Aldeia julho 2014 32 pags

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Editorial Prezados leitores e irmãos de fé, nesse momento em que o país vive intensa dor por um vexame de proporções incomensuráveis e de repercussão mundial, qual seja, a derrota de nossa Seleção Brasileira por 7 x 1 para a fortíssima Seleção Alemã, cabível e necessário, mesmo tomados por sentimentos intensos, invocar a devida racionalidade para tecer considerações e análises importantes sobre o contexto geral da questão, traçando um paralelo com repetitivos fatos de nosso cotidiano e com um caso emblemático de nossa história. Ganhar ou perder faz parte do jogo, no caso específico em análise perder seria algo natural, mas perder de forma tão vexatória que macula e fere de forma aguda o sentimento de uma Nação de Brasileiros trabalhadores, humildes, honestos e tão sofridos que vêem no futebol, e principalmente na seleção Brasileira um de seus poucos e grandes orgulhos, chega a ser inconcebível. Trata-se de um fato muito doloroso, com todo respeito, queiram muitos ou não, pois clara e incontestavelmente o mencionado fato fere uma referência destacável do brasileiro como um todo, fere um diferencial verde e amarelo reconhecido mundialmente e que é motivo de alegria interior para massa brasileira. Salienta-se que tal trágica derrota nos faz refletir acerca de pontos gerais da vida como um todo, digo, da vida nos mais diversos setores que a compõem, e, por conseguinte, nos faz verificar o quanto uma decisão mal tomada, mal pensada, mal articulada, pode trazer seríssimos prejuízos e acentuados danos a uma pessoa, e dependendo do caso a uma nação. Tal crítico evento nos faz refletir o quanto a falta de

real estratégia e a falta de atenção para com a inteligência e a capacidade alheia pode nos trazer conseqüências gravíssimas. Igualmente, tal catastrófico episódio nos reporta ao passado, ao ano de 1950, ano do qual tínhamos verdadeiramente uma seleção de craques, o magistral elenco que perdeu naquela ocasião a final da Copa do Mundo de Futebol honrosamente por 2 x 1 para o Uruguai, no estádio do Maracanã na cidade do Rio de Janeiro, e que infelizmente e injustamente teve seus grandes jogadores atormentados e devastados moralmente até os últimos dias de sua vida. Indago-me: O que foi o “Maracanazo” perto do ocorrido no Estádio do Mineirão em 08/07/2014? Certamente, a final de 1950 pensando com a devida altivez e sensatez, realmente, não foi uma vergonha, foi evidentemente muito sofrido para o Brasil, porém, um espetáculo desenvolvido com dignidade! Percebemos então, o quanto o ser humano tomado por raiva desmedida e sem efetuar a devida reflexão sobre seus atos e pelo conjunto total da situação ou dos mais distintos casos postos a sua frente, e ainda conduzido terrivelmente por um mídia sensacionalista e muitas vezes inconseqüente, pode tornar caótica a vida de outros seres humanos do bem. Vale a reflexão do quão relevante é peneirar as informações que chegam aos nossos ouvidos, e retirarmos delas os frutos que forem bons, afastarmos de nós e de outras pessoas o que for de negativo e sequer passar adiante o que verdadeiro não for. Por conclusivo, fica a lição de que não somos senhores da razão, devemos saber respeitar as opiniões contrárias, defender o direito de liberdade de ex-

pressão, devemos valorizar a nossa história, nossos antepassados e os nossos ídolos, zelar pelo nosso alicerce e pelas nossas raízes, aprender com erros e nos agigantarmos nas adversidades, não devemos julgar o próximo com maior rigor do que julgaríamos nós mesmos, devemos trabalhar intensamente para afastar de nosso meio as injustiças, devemos pensar, refletir e analisar muito bem as questões que temos a responsabilidade de resolver, pois um ato impensado, uma medida de puro extremismo, um ato sem respeito à capacidade e a inteligência alheia pode nos trazer prejuízos irreparáveis e, igualmente, pode gerar injustos danos ao nosso próximo. Cresçamos a cada dia pelos nossos méritos, busquemos com vigor a vitória com respeito ao adversário sem vê-lo como um inimigo, trabalhemos com assiduidade pela evolução constante, sempre zelando pela ética, equilíbrio e pela Justiça! Brasil, Pátria Amada, Eu Te Amo!!! Que Oxalá ilumine o caminho de todos nós! Salve a Umbanda, que é amor e caridade, Salve Zambi! Alexandros Barros Xenoktistakis TE EXPEDIEN els B. Xenoktistakis g n E r: radini to e Dir Daniel Co kis : e rt A e d Direção enoktista ngels B. X rgo / Redator: E res: Adriano Cama o Colaborad ares e in L o ld a n Ro akis Barros s Xenoktist Alexandro rídica: Alexandros Ju 182.106 Assessoria – OAB/SP caboclos.com.br is k a st ti k o iade Xen rnal@alde jo : to ta n co

PREVISÃO BARALHO CIGANO Cartas: Jardim - Âncora - Pássaros Amor - Período de muita paz no campo afetivo seja com relação à pessoa amada, ou a relacionamentos de amizade. Amor próprio será muito importante. Estar em equilíbrio, palavras dóceis, amáveis e conselhos bons serão muito importantes nesse período. Cuidado apenas com sentimentos de posse com relação à pessoa amada. Profissional e Financeiro - Excelente período de renovações na parte de negócios e para quem tem comércios será um bom período. No ambiente do trabalho, seja cordial e amoroso com as pessoas ao seu redor, pratique a gratidão, pois esse é o verdadeiro caminho de aberturas e prosperidade. Momento de começar algo novo sim, investimentos novos, projetos novos e até período para adquirir

algo que você já vem planejando no campo material. Mês de sorte. Saúde - Um período bom para tratamentos de forma geral seja ele com relação à parte psicológica, física ou até espiritual. Cuide de seus pensamentos, pratique boas ações, cuide de suas palavras. Período delicado para as pessoas que tem problemas na parte respiratória. Consultas de Taro e Baralho Cigano- online ou presencial. Agende agora mesmo! Carolina Amorim Taróloga e Terapeuta holística Fone: 11- 23694241 ou 984096944. ou pelo blog: www.esoterismoestreladooriente.blogspot.com.



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Ano 4 número 37

Falando de Umbanda

por Ronaldo Linares

A Copa do Brasil...sil...sil Não poderia haver um momento mais propício para se falar de CIVISMO (dedicação ao interesse público) e PATRIOTISMO (amor à pátria). Nem todo brasileiro é a favor da copa ou de que o Brasil seja campeão alegando as trapaças, desvios de verbas, etc. para que os estádios ficassem prontos e tudo mais que diz respeito às negociações entre Brasil e FIFA. Outros acreditam que independente de tudo

o Brasil deve ganhar a Copa. Enfim, esse não é nosso foco. Nossa preocupação é com o Brasil! A abolição do regime militar foi uma grande conquista brasileira e nenhum brasileiro questiona isso, mas, não pode ser bom o outro extremo, ou seja, a falta de patriotismo. Na década de 70 nas escolas públicas era regra reunir todos os alunos no pátio, uma sala era eleita para hastear a bandeira e todos cantavam o Hino Nacional.

Na grade de aulas havia a de música e os alunos aprendiam a cantar os hinos: “Nacional”, “à Pátria”, à Bandeira”, “aos Expedicionários”, à Independência”. Os feriados cívicos eram comemorados de acordo com as datas e os estudantes tinham que participar. Na época era uma imposição e lá iam as crianças se lamentando para as mães que ficavam com pena dos ‘pobrezinhos’. Os alunos sabiam todas as letras dos hinos e a que se referiam cada feriado, inclusive os católicos. Hoje não há obrigação das crianças saberem rezar orações católicas quando não o são e isso foi um grande passo, mas, e quanto aos hinos? Chatice? Bobagem? Dispensável? Então façamos uma pequena e rápida reflexão: Você acha certo numa manifestação (qualquer que seja o motivo) as pessoas pisarem, cuspirem ou queimarem a Bandeira Brasileira? Você acha correto um adolescente não saber cantar o Hino Nacional? Você se sente seguro com a total desvalorização das Polícias Militar e Civil, sendo destratados e ridicularizados diante das câmeras de TV todos os dias? Você acha correto um aluno maltratar, ofender e bater num professor dentro da sala porque não gostou de ter sido chamado à atenção? Chegamos a ponto de fazerem piadas com os feriados e eis uma:


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Ano 4 número 37 “A professora perguntou ao aluno: - Joãozinho (sempre o Joãozinho) quem é Tiradentes? - Um feriado professora!”

consciente, responsável e ativa. Que tal começarmos? Vamos lembrar das principais datas cívicas brasileiras? 21 de abril:-

Não deixa de ser engraçado, mas é preocupante e até mesmo triste. Não poderemos jamais voltar a um regime ditatorial, porém, ser patriota, amar a própria Pátria e orgulhar-se dela é indispensável para que possamos tomá-la a pulso novamente. Muitas coisas acontecem atualmente que não agrada a maioria dos brasileiros: saúde, segurança, educação, política. Além da educação familiar, a educação escolar é uma grande oportunidade para transformar crianças em homens e mulheres de caráter. Respeito, companheirismo, comprometimento e empenho são desenvolvidos ao longo da vida e de acordo com a forma que se vive. O exemplo dos pais é muito importante, mas, as pesquisas sobre a histórica do país, as conquistas, as lutas, ainda que não tenham sido exatamente como é contada (já está longe o tempo que tudo era filtrado). Hoje os alunos podem questionar e refletir sem que isso tire o brilho das conquistas e exalte o caráter daqueles que deixaram o exemplo do inconformismo e da vontade de mudar o que achavam errado. Podemos ser patriotas e exercer a cidadania sem excesso de sentimentalismos ou ufanismos, mas sim de forma

15 de novembro:-

Marechal Deodoro da Fonseca e os demais republicanos proclamaram a República no Brasil em 1889 obrigando a família imperial exilar-se na Europa; Joaquim José da Silva Xavier - Tiradentes . Recebeu a patente de Alferes (oficial abaixo de Tenente) foi atuante na Inconfidência Mineira que culminou com a Proclamação da Independência. Foi condenado morto e esquartejado para servir de exemplo;

19 de novembro:-

07 de setembro:Após quatro dias de Proclamação da República a Bandeira Brasileira foi apresentada à nação. A todos meu caloroso abraço.

Em 1822 Dom Pedro I, às margens do Ipiranga, proclamou a Independência do Brasil de Portugal. Foi o próprio D. Pedro quem fez a música do Hino à Independência e a letra é de Evaristo Ferreira da Veiga;

Pai Ronaldo Antônio Linares, presidente da Federação Umbandista do Grande ABC é responsável pelo Santuário Nacional da Umbanda. www.santuariodaumbanda.com.br federacaoabc@terra.com.br www.facebook.com/ santuariodaumbanda.fugabc


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Ervas na Aldeia por Adriano Camargo

“O CONHECIMENTO SOBRE AS ERVAS DEVE RESPEITAR AS TRADIÇÕES.” Salve sagrados irmãozinhos em Mamãe Natureza... “O conhecimento sobre as ervas deve respeitar as tradições.” Essa afirmação seria muito precisa se soubéssemos corretamente o que são as tradições... Cada região, cada cultura religiosa tem a sua tradição e somos bombardeados o tempo todo com a tradição dos outros. Isso mesmo, sempre terá alguém disposto a desqualificar o seu trabalho em nome de uma tradição que nem sempre o próprio desqualificador sabe explicar. Não há conhecimento errado, há sim o que te faz bem, o que é feito para o bem comum, para a evolução de todos nós, e aquilo que é criado a partir de mentes férteis que, sem base, precisam se justificar numa pantomima de dogmas e preceitos. Abaixo, um trecho do livro Rituais com Ervas – banhos, defumações e benzimentos – de nossa autoria, que fala sobre as ervas específicas para melhorar o magnetismo feminino, o masculino e a harmonia conjugal. Magnetismo feminino (rituais para mulheres): São ervas que proporcionam um ajuste magnético que traz essa energia específica fazendo com que a mulher sinta-se mais feminina, mais desejada (por si mesma), e consequentemente mais atraente, pois seu magnetismo feminino está acentuado. Podemos aqui citar a Rosa Vermelha (rubra), a Artemísia, a Malva Rosa, o Patchouly, o Macaçá e a Verbena. Magnetismo masculino (rituais para homens): O mesmo ajuste magnético proporcional aos homens, trazendo essa energia masculina, acentuando a vitalidade, a auto-estima, a confiança, e a racionalidade. Algumas além de aparecerem como ervas masculinas, aparecem também como atratoras de prosperidade, pois condensam essa energia e por ressonância atrativa, possibilitam um melhor desempenho nesse campo. Cria condições favoráveis aos homens para que sua energia vital seja percebida.

Podem ser usadas não apenas para o campo afetivo, mas, por exemplo, numa disputa de vaga de emprego, onde uma vibração de confiança possa ser percebida pelo entrevistador; ou numa competição esportiva, onde o espírito de disputa entre os concorrentes traga a necessidade de foco. Nessas situações seu uso pode privilegiar ambos os sexos. Aqui citamos o Louro, o Carapiá, as folhas do Cafeeiro (café), as folhas do Romanzeiro (romã), as folhas da Goiabeira (goiaba), e o Pau Tenente. Amor e harmonia conjugal: Ajustam o campo vibratório humano tornando-o permeável, magnético e perceptível. Para os solteiros é uma boa opção quando o objetivo é a simples harmonia e não a intensificação da vibração como nas masculinas e femininas. Facilitam o entrosamento vibratório entre casais já estabelecidos, ou que pelo menos tenham algum tipo de contato. É importante que ambos tomem o banho com o preparo. Não precisa ser na mesma hora, mas dentro do mesmo dia de ação, para uma melhor vibração conjunta. Aqui cabe um aparte sobre os processos magísticos e ritualísticos que envolvem amor, atração, paixão e por que não dizer as amarrações propostas por mentes férteis no campo dos rituais que se sentem no direito de manipular as energias alheias sob sua vontade e desejo. Não é disso que tratamos aqui, nesses rituais. Procuramos desenvolver recursos para que você cause em si uma transformação íntima, energética e vibratória, espiritual mesmo, capaz de te colocar em melhores condições a serem oferecidas ao futuro companheiro (a). Quem se serve do poder das ervas, dos elementos da natureza, magias, religião e outros recursos espirituais para manipular a vontade alheia, está escrevendo sua própria sentença punitiva, e este fatalmente terá um desagradável encontro com os mecanismos da lei que tratarão de esgotá-lo de seus desejos desequilibrados cutucando a ferro e fogo os meandros de sua consciência. Ao ignorante até se permite a atenuante do desconhecimento de causa, mas isso não pode se aplicar a

quem conhece o poder transformador da magia. Buscar algo de bom para si não é vergonha ou desrespeito nenhum, desde que não interfira no livre arbítrio de ninguém. Na pratica, tudo lhe é possível, mas nem tudo lhe é direito. Vejo muitas lojas especializadas e sites na internet oferecendo algumas receitas de rituais de amor com o apelo chamativo de infalíveis. Oferecer trabalhos para encurtar ou anular o caminho da transformação sem passar por ela é loucura. Tudo traz um ensinamento e se a pessoa, de repente, tiver que passar por uma situação indesejável, aprendendo a lição, torna o processo mais leve e mais rápido. Buscar a atração pessoal sem um preparo é pedir para atrair o inadequado. É importante ter consciência de que esses rituais facilitam de dentro para fora, e não o contrário. A própria ciência concorda, de forma velada é claro, com a magia ritualística. A atração é simplesmente uma lei natural do Universo. A metafísica e a lei da física quântica convergem na idéia de que energia atrai energia e vibração atrai vibração, assim para atrair uma qualidade num resultado de magia, o ritual precisa ser efetuado com a mesma sintonia. Não canso de dizer isso - não manipulamos com os rituais, e sim transformamos, em nós mesmos, em nosso meio, para ai sim, causarmos uma transformação natural à nossa volta e em outras pessoas. Acredito que tudo o que melhora o ser nos aspectos da vida – corpo, mente e espírito – é válido. Buscar o melhor não deve ser motivo de vergonha ou medo. As ervas que recomendo para essa necessidade são a Macela, a Hortelã, o Alecrim, o Tomilho, a Malva Rosa, a Graviola, a Rosa Vermelha, o Boldo, o Cravo da índia, a Casca de Romã (fruto), a Verbena, o Jasmim em flor, as flores de Calêndula, as flores de Hibisco. Adriano Camargo / Erveiro da Jurema adriano@ervasdajurema.com.br www.erveiro.com.br


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Umbanda Legal por Valéria Siqueira

A JORNADA Ela era uma pessoa comum, não fosse pelo fato de que, dentro de seu peito, gritava uma vontade imensa de mudar o mundo. Criada numa religião avessa a tudo que fosse relacionado à espiritualidade, acreditava apenas e tão somente na existência do corpo; não existia o além vida e, lá no fundo, ela se entristecia por isso. Se encontrar um espírita corra, era a orientação; eles são do “diabo”. Não tenha contato, não aceite presentes, evite-os. Pensava consigo mesma o quanto poético seria se existisse uma alma, algo que sobrevivesse à morte do corpo carnal, mas sua crença lhe ensinava que não... se algum espírito curava, era porque o “diabo” persiste em se transformar num anjo de luz; se alguém fosse bom, não era o bastante para que alcançasse o “paraíso”, para isso ele teria que pertencer à única religião reconhecida por Deus...a sua. Mesmo assim ela seguia, com a biblía na mão, alertando as pessoas sobre a proximidade do fim do mundo, onde, quem não fosse convertido à sua crença, seria morto, sem importar se ele foi bom ou não. Os questionamentos pululavam em seu íntimo: - Como assim, as pessoas boas não vão para o paraíso, perguntava para seus irmãos de fé. - Irmã, a pior pessoa daqui de dentro, é melhor do que a melhor pessoa lá “de fora”. - E a Madre Tereza de Calcutá, por exemplo? Pensava com seus botões: A mim me parece que ela pratica exatamente o que Jesus ensinou – amar o próximo, mas ela não se atreveria a dividir esse pensamento com nenhum de seus irmãos de fé, pois eles não aceitariam. Absurdo? Sim, mas sua religião a tinha ensinado a obedecer, sem questionar, pois essa era a vontade de Deus... Um belo dia ela chegou à conclusão que não seguiria religião alguma; praticaria o bem, como sempre fez, e algum dia prestaria contas de seus atos, e ponto final. Sem negar que sua religião a havia tornado o que ela era, uma pessoa de bem, que procurava ser motivo de orgulho para o Pai Criador, pois como todas as religiões também pregavam o bem, sua natureza curiosa e

PARTE I

sedenta de conhecimentos a levou a tomar essa decisão; por melhor que fosse a antiga religião, se tornou “pequena” para ela. Sua opinião à respeito das religiões espiritualistas continuava a mesma: os espíritos que se apresentavam no Kardecismo eram demônios; Umbanda então, nem se fala, Orixás e guias não passavam de “anjos caídos”, disputando, de igual pra igual com Deus, vejam vocês, alma por alma humana. Porém, tendo esse pensamento, ela jamais entrou em um terreiro de Umbanda para pedir o que quer que fosse, ao contrário de muitos que falam mal da Umbanda mas correm lá quando estão em apuros... Até que um dia, ao retomar um relacionamento de anos atrás, com um Umbandista, ela resolveu pesquisar o que essas religiões pregavam, no que elas acreditavam...a partir daquele dia, ela nunca mais foi a mesma, começava ali sua jornada rumo à evolução. Sempre que um espírito tentava se aproximar dela, um muro os separava; esse muro tinha nome: ignorância, medo, a sensação de pecado, ah o pecado, afinal, conforme haviam lhe ensinado, quase tudo era pecado, o mundo pertencia ao temido Diabo. Certa vez, veio ter com ela um Preto-Velho, e quando ele chegou ela passou a orar em silêncio, pedindo que aquele “ser diabólico” fosse embora...Apesar de orar em silêncio, ele disse a ela que tinha vindo pra falar, e que só iria embora quando dissesse tudo o que tinha pra dizer...ao final, ela pensou consigo mesma:

essa que ela nem acreditava existir. O sábio espírito, com uma frase, a colocou em seu devido lugar: - Quem ela pensava que era? Somente ela conhecia a Deus? Somente sua religião limitada e seus limitados ensinamentos levavam a Deus? Tudo isso passou pela sua cabeça, e ela se curvou ao fato que nada sabia, e que provavelmente nunca iria saber, mas ao mesmo tempo abriu-se pra ela um novo mundo, o mundo espiritual. Mas apesar das lições, as dúvidas persistiam: - Será uma provação? Esses espíritos estariam usando de artimanhas para me conquistar? E se eles forem de fato “espíritos diabólicos”, serei perdoada por ter contato com eles? O que minha família e amigos da antiga religião pensariam disso? Deixariam de falar comigo, recusariam meus presentes, me excluiriam de suas vidas..O que fazer? E, apesar das dúvidas, ela seguiu sua vida, ora conversando com os guias que se apresentavam, ora se arrependendo e pedindo perdão a Deus, afinal de contas, era por amor... Havia uma luta dentro dela, uma parte condenava aquilo tudo, porque era pecado, e a outra parte se sentia atraída por esse novo mundo que, ao passo que se descortinava diante de seus olhos, se mostrava cada vez mais interessante. Mas daí, a pisar no terreiro, era outra história...que continua na próxima matéria.

- Bem que me ensinaram que o “Diabo” lê pensamentos. Até que ela decidiu ir a um centro Kardecista. Primeiro dia, três passistas em volta, ela começa a falar:

Por Mãe Valéria Siqueira

- Meu namorado é dessa tal de Umbanda, mas não quero saber disso, atabaques, espíritos ruins, não quero isso pra minha vida. Nesse momento, a médium sentada à sua frente diz: - Pára de tentar engessar o pé dos outros...o seu pé é que está quebrado... Naquele momento, aquelas palavras ecoaram não nos seus ouvidos apenas, mas sim na sua alma, alma

Terreiro de Umbanda Pai Oxóssi, Caboclo 7 Flechas e Mestre Zé Pilintra

Críticas e sugestões: t.u.paioxossi@hotmail.com



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Artigo Ronaldo Antonio Linares Diamantino Fernandes Trindade

NANÃ BURUQUÊ – MINHA MÃE PANTANEIRA Segundo Pierre Verger, Nanã Buruquê é uma divindade muito antiga e é cultuada em uma vasta área africana. É conhecida também pelos nomes de Nanã Buruku, Nanã Bukuu, Nanã Brukung ou ainda Brukung. Em uma região chamada Ashanti, o termo Nanã é utilizado para as pessoas idosas e respeitáveis e significa mãe. Cita ainda a existência de diversas divindades como o nome inicial de Nanã ou Nenê. Essas divindades recebem o nome de Inie e desempenham o papel de deus supremo. Em todos esses templos há um assento sagrado salpicado de vermelho, em forma de Trono Ashanti, reservado à sacerdotisa de Inie, no qual só ela pode tocar. Todos os iniciados ligados ao templo têm grandes bengalas salpicadas de pó vermelho e, em torno do pescoço usam trancinhas (cordinhas trançadas) sustentando uma conta achatada de cor verde. Várias são as lendas sobre Nanã Buruquê. Verger faz referência a uma pesquisa datada de 1934, redigida por J. C. Guiness. Essa pesquisa foi feita na região do Adélé, por intermédio de um informante

do Kotokoli (região do Norte do Togo). Na fronteira dos países Haussa e Zaberima (Djerma) há um rio chamado Kwara (Níger) que deu seu nome a uma cidade situada às suas margens. Em uma gruta, no fundo do rio, vivia outrora um grande ídolo chamado Brukung e com ele viviam sua mulher, seu filho e um homem chamado Langa, que era criado de Brukung. Viviam todos juntos na gruta. Na cidade de Kwara vivia um homem chamado Kondo, um homem bom que era conhecido, mesmo nos locais mais distantes, pelo nome de Kondo Kwara. Tinha o costume de todos os dias colocar oferendas de galos e de pito (beberagem) e algumas vezes um carneiro nas margens do rio aonde Langa vinha pegá los e os levava para a gruta debaixo d’água. Um dia, porém, um grupo de pescadores haussa veio da Nigéria para pescar no rio Kwara. Roubaram as oferendas e Kondo ficou tão contrariado que foi para Gbafolo, na região Kotokoli, e instalou se com sua família em Dkipileu, a seis, ou sete milhas dali. Brukung, por sua vez, foi viver em uma gruta na floresta próxima de Dkipileu, Kondo soube disso e recomeçou a colocar suas oferendas. Langa reapare-

ceu também, trazendo assentos que fizera na gruta de Kwara. Mais tarde Kondo reencontrou Brukung. Porém, pouco tempo depois, uma invasão Ashanti obrigou Brukung e os seus a refugiarem se em Shiari. Nanã Buruquê é conhecida no Novo Mundo, tanto no Brasil como em Cuba, como a mãe de Obaluaiê. É considerada como a mais antiga das divindades das águas. Sua atuação se faz sentir sobre as águas dos lagos e da lama dos pântanos. Sendo considerado o mais velho Orixá feminino do panteão africano, Nanã Buruquê facilmente encontrou similitude na avó de Jesus e a mãe de Maria, a mais antiga santidade do hagiológio católico. O negro africano escravizado era obrigado a aceitar a cultura e a religião imposta pelo branco dominante. Ora, a avó de Jesus, que era Deus segundo lhe explicavam os padres católicos, só poderia ser comparada à velha Nanã, afinal não cabia a Nanã a função de zelar pelo final de suas vidas? Os cristãos, em geral, e a Igreja Católica Apostólica Romana, em particular, fazem apenas referências vagas quanto aos antecessores de Sant’ana. A his-


tória sagrada parece se deter apenas nos acontecimentos relativos a São Joaquim e Sant’ana, pouco ou nada revelando sobre as origens que permanecem envoltas em uma névoa de mistério. Nanã é saudada como Salubá Nanã que quer dizer Pantaneira (em alusão aos pântanos de Nanã). É a mais velha das senhoras da água e, consequentemente, a mais experiente e amorosa dos Orixás é, ao mesmo tempo, ponderada e intransigente. É também muito ciosa e possessiva, qualidade esta que transmite aos seus filhos de fé. É confundida muitas vezes com o próprio Obaluaiê que, segundo algumas lendas africanas, seria seu filho. Na verdade, ela é a soma maior de conhecimentos e de experiência que um ser divino ou mortal possa conhecer, o que faz do Orixá algo todo especial. Por exemplo, acredita se que a soma de tantos conhecimentos adicionados ao cansaço do corpo físico facilita a transição ou a transposição da ponte que existe entre a vida e a morte. Se imaginássemos esta ponte como existindo fisicamente, teríamos de um lado do rio, a figura de Nanã. A paisagem do lado de cá seria uma paisagem de desolação, das plantas velhas e murchas, mas a paisagem do outro lado, dessa mesma ponte, ou seja, Obaluaiê seria o frio e a escuridão total. Nanã, como todas as iabás ou mães d’água, é tam-

bém considerada o Orixá das chuvas, não de um estado de chuva como, por exemplo, Inhaçã (Senhora das Tempestades), mas sim o Orixá de uma forma mais ampla e geral e, curiosamente é muito raro a realização da obrigação à Nanã sem a presença da chuva. Nanã é também considerada a deusa da lama visto que como a sua obrigação é dada em um rio que morre no mar, quase sempre suas margens estão enlameadas pelas variações das marés. Assim, o seus elementos são os pântanos e as lagoas. O seu domínio é a morte e a vida. Na Umbanda, o único instrumento de culto destinado ao Orixá Naná, é a guia feita com contas de porcelana roxa, intercaladas com cristal de miçangão branco. No Candomblé, o principal instrumento de culto é o ebiri que deriva da bruxuleante figura da vassoura mágica. A princípio, este instrumento era apenas uma vassoura feita com talos da folha do dendezeiro e que simbolizava a varredura dos restos dos mortos. Nanã é a mais velha dos Orixás femininos. Talvez por isso seja a mais amorosa e também a mais egoísta. Os filhos de Nanã são muito possessivos e tendem a cercar seus amigos. São exclusivistas e não admitem dividir suas ideias. Dedicam-se sem reservas a seus amigos e parentes, porém, procuram sempre criar barreiras para que

eles encontrem novas amizades e novos caminhos. São rabugentos e costumam guardar no seu intimo tudo aquilo que lhe fazem. O filho de Nanã jamais esquece o que lhe fazem, mesmo que depois lhe peçam desculpas. Eles sempre comentam e tocam no assunto quando há oportunidade. Gostam de estar rodeados de amigos; porém, não abrem mão de sua presença, fazendo questão de que seja notada e comentada. Vestem-se muito bem e possuem um pouco a intransigência de Ogum. São resmungões e acham dificuldade em tudo que precisam fazer, esperando sempre que os outros façam ou resolvam seus problemas. Por serem demasiadamente possessivos, não admitem que seus filhos e familiares mais próximos tomem decisões sozinhos ou que seus companheiros saiam sós. Salubá Nanã Buruquê! Ronaldo Antonio Linares Presidente da Federação Umbandista do Grande ABC Diamantino Fernandes Trindade Doutor em Educação pela PUC-SP Sacerdote da Cabana de Pai Benguela


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Artigo Por Prof.Rhose de Souza

CIGANA ESMERALDA Cigana esmeralda é a mestra da 4º casa astroógica, a casa de câncer para a astrologia convencional, e a roda para a astrologia cigana. A 4º casa astrológica está relacionada às origens e a família, e esta mestra e a sua protetora. Segue a história desta grande mestra que muitos a recebem em seus trabalhos espirituais, e que pedem a sua intervenção e auxílio nas suas dificuldades, por esta mestra ser a protetora da fartura. Protetora da fartura de alimentos é feiticeira de comida para vários tipos de objetivos. Esmeralda é natural de Évora, em Portugal. Viajou por toda Europa, aprendendo pratos e aperfeiçoando suas magias. As magias de Esmeralda são duradouras e quando chega geralmente tem banquetes, por sua vez é ela mesma quem faz. É exímia usuária de tachos (panelas de cobre) e facas, com as quais destrincha, corta e cozinha. Para ela é indispensável a colher de pau e a faca aflautada com bainha, que carrega em sua bolsa para caso de necessidade. É festeira, risonha, matrona, mandona e não aceita NÃO como resposta, grande doceira da magia cigana, e por ser muito boa no que fazia já tinha desde cedo uma clientela abastada, sua ligação com a alquimia de preparar alimentos foi causa de muita alegria e, por despertar muita inveja, foi também um dissabor em sua vida. Esmeralda levava uma vida cigana romá autêntica, viajando, apurando sabores, trabalhando muito. Não foi feliz no amor, porque a obrigação com as pessoas vinha em primeiro lugar. Ficou viúva cedo, e embora seu marido tivesse sido muito bom homem, Esmeralda se adaptou sem ele. Após uma longa temporada na Europa Esmeralda

decide voltar para Évora e quando chega descobre que o Reino de Portugal decide colocar em vigor algumas leis que coibiriam os ciganos de viverem no País. Apesar de Esmeralda ser uma filha do Vento e das Estrelas, ela amava Évora que para os ciganos é um lugar encantado. Esmeralda era uma phuri daj e devido às perseguições que faziam contra os ciganos, aconselhou a todos a saírem em direção a Catalunha, na Espanha. Neste tempo o trabalho já ficava escasso e ela vivia praticamente na miséria, contando com a bondade de alguns clientes antigos e abastados, mas quando o Reino começou a ter mais rigidez nas perseguições, as pessoas não queriam ir contra as leis impostas pelo reino e ficaram com medo de ajudar os Ciganos que ficaram em Évora. Assim vivia Esmeralda sob o Sol e a Luz da Lua, e houve dias que ela foi alimentada pelos próprios soldados do reino, por pena, mas, Esmeralda havia resolvido ficar até o final, ela considerava Évora a sua terra, a terra prometida, veio dali e retornaria ao mundo espiritual também daqueles ares. Demorou 45 dias passando fome para que Esmeralda deixasse o corpo, na hora em que aconteceu o céu azul foi invadido por uma leve brisa, e logo começou uma chuva fina e prateada no meio do dia. Romá que estava na Catalunha ficou sabendo pelas lâminas o que havia acontecido. Não foi por teimosia ou pirraça, recebi esta ordem de Dieula, para ficar e mostrar para Évora que os ciganos fazem parte de Portugal, assim como Portugal faz parte dos Ciganos. Anos depois quando os Ciganos puderam voltar para Évora, começaram a evocar Esmeralda para ajudar na fartura dos alimentos, sempre atendidos, fizeram-na a Marpuri (Sacerdotisa) protetora da fartura de alimentos e feiticeira da Comida.

MAGIA DE CIGANA ESMERALDA PARA PROSPERIDADE E FARTURA Faça um Pote para que não falte nada em sua casa. Uma bomboneira pequena e coloque dentro um pouco de cada um destes grãos e sementes. Ervilha, lentilha, Arroz com casca, Amendoim, Grão-de-bico e trigo em grão. Coloque por cima três moedas atuais com o valor variado para cima, e um quartzo-citrino no meio delas. Deixe energizando por três dias na luz da Lua Crescente, e peça aos grãos que apresentem sua força mágica, para que nada falte ao seu lar. Ponha em um móvel em lugar alto, como se fosse um bibelô. Assim fazendo esteja certo de que nunca faltarão alimentos no seu lar. Lachi Bari (Boa Sorte) Esta entidade cigana é muito conhecida, quando chega ao mundo bem incorporada, chega sempre alegre e sorrindo, costuma sempre se vestir de verde esmeralda e sua saia tem um bolso na frente onde guarda o seu baralho. Todos os médiuns da cigana esmeralda têm uma boa visão para as cartas e sempre são excelentes ORACULISTAS. A Cigana Esmeralda, como muita gente sabe… foi aquela cigana que habitava Paris na época medieval onde defendeu um corcunda da maldade da igreja e do povo que na época que o ridicularizava devido a sua aparência física. Filmes já foram montados e livros escritos sobre a história do Corcunda de Notre Dame e a Cigana Esmeralda. Latchi Bar Escola de Baralho Cigano Carmem Romani Sunacai Prof.Rhose de Souza www.carmemromani.com carmemromanisunacai.blogspot.com Rua.Tuiuti,2667 Tatuapé-SP


Ano 4 nĂşmero 37 fone:2292-8296

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Ano 4 número 37

Amor ao Próximo

Por Alfa & Ômega

ASSOCIAÇÃO ESPÍRITA ALFA E ÔMEGA EM AÇÃO Esse é o segundo ano que a Aldeia de Caboclos nos proporciona a oportunidade de ajudar ainda mais famílias carentes na região de São Mateus, por intermédio dos alimentos arrecadados na 10ª Procissão de Xangô da Aldeia de Caboclos. Tivemos um trabalho árduo desde a separação, e montagem das cestas básicas até o dia 28/06 entrega das cestas. Todo o trabalho que tivemos não se compara a ótima sensação de dever cumprido no momento da entrega das cestas. Ver o sorriso das crianças que vieram buscar as cestas com seus pais, o olhar de agradecimento desses pais de família que por diversos motivos, inclusive de saúde, não têm condições de sustentar seus lares é algo que nos motiva a continuar nessa caminhada de entrega, caridade, dedicação e amor ao próximo. Desde 1996, ano em que a Associação Espírita Alfa e Ômega foi fundada pelo José Edson Rodrigues (Edinho) e Rejane Martins de Oliveira Rodrigues (Babi), com objetivo de realizar atendimentos espirituais tendo por base os ensinamentos da doutrina espírita Umbandista, transmitindo os valores da caridade entre seus associados e visitantes, temos conseguido ajudar mais e mais famílias carentes. Sempre visamos à desmistificação do espiritismo como forma de arrecadar somente ganhos financeiros e ao longo de anos trabalhando em prol do próximo tem conseguido levar essa ideia adiante, baseando-se sempre no princípio do amor e respeito ao próximo. Nossa casa tem crescido consideravelmente e graças ao nosso Pai temos conseguido não só ajudar as pessoas que necessitam de auxílio, como também tem transformado a vida de muitas pessoas.

Além dos trabalhos espirituais que realizamos nos atendimentos e nas palestras, temos alguns projetos voltados para as crianças carentes da nossa sociedade, tais como: Capoeira: Esse projeto visa levar até as crianças (5 até 15 anos) o senso de disciplina, respeito, sendo também uma forma de mostrar a cultura de nosso país. Acontece semanalmente as terças e quintas-feiras no período das 19h às 21h, sendo totalmente gratuito, mas com a exigência da criança estar matriculada numa escola pública. No ato do cadastro, o qual realizamos a cada semestre solicitamos a apresentação do boletim escolar, a fim de comprovar a frequência nas aulas, pois mais importante do que a criança praticar um esporte é a criança estudar, visto que os estudos são imprescindíveis para a formação da cidadania e a busca de um futuro melhor. Adoção de crianças carentes no período natalino: Sempre em dezembro de todo ano realizamos uma festa, onde os médiuns da comunidade, os associados e todos que frequentam nossa associação tem a oportunidade de apadrinhar uma criança carente, presenteando-as com roupa, calçados, brinquedos aqueles que muitas vezes não sabem o que é a magia do Natal, transformando esse dia num sonho realizado. Para que esse dia aconteça, fazemos o cadastro de em média 600 crianças durante o mês de outubro. Nesse cadastro o responsável deve trazer a carteira de vacinação atualizada e comprovante de assiduidade escolar. No dia da entrega realizamos um almoço para as crianças e familiares. Doação de cestas básicas: Para efetivação do cadastro de famílias que necessitam receber as cestas bá-

sicas, realizamos todas as segundas-feiras das 9h às 12hs o recolhimento de informações pessoais (trazer RG e comprovante de endereço atualizado), com base nessas informações, trimestralmente realizamos uma visita pessoalmente na casa dessas famílias, a fim de verificar se realmente tais pessoas necessitam receber as cestas, passando pela aprovação do responsável da visita, essas famílias recebem uma cesta por mês durante três meses. Esses cadastros ficam armazenados para consultas posteriores e havendo necessidade maior essas famílias têm a oportunidade de receber novamente as cestas. Todos os meses são beneficiadas 50 famílias que recebem o benefício por um trimestre. Esses trabalhos sociais realizados em nossa comunidade não vinculam caridade à religião, atendemos e auxiliamos todas as pessoas, independentes de sua raça, cor e opção religiosa. Caso as pessoas que receberam o auxilio material queiram conhecer nossa casa e participar de nossos trabalhos espirituais, deixamos sempre nossas portas abertas. Nosso objetivo maior é levar a todas as pessoas o princípio fundamental da Umbanda: paz, amor, respeito ao próximo, caridade e evolução espiritual. Pretendemos mostrar que nossa religião é tão importante quanto às outras, que seu foco, diferente do que muitas pessoas pensam, não é fazer amarrações ou magias maléficas para o próximo e sim, contribuir positivamente, por intermédio das energias de nossos guias espirituais e todos os Orixás para a evolução espiritual de cada ser humano. Diante disso, queremos agradecer a Aldeia de Caboclos pela confiança em nosso trabalho e por nos dar essa maravilhosa oportunidade de auxiliar mais pes-


soas. Esperamos que a cada ano possamos firmar essa união e multiplicar o resultado nos próximos anos. Deixamos uma mensagem a todos os UMBANDISTAS: Ser Umbandista é uma luta árdua contra o preconceito que sofremos através dos meios de comunicação e também de outras religiões que pecam no sentido de julgar o nosso trabalho baseando-se em suas crenças, sem ao menos conhecer qual a verdadeira missão da Umbanda. Em nosso conceito não acreditamos que exista religiões ruins, mas sim pessoas de índoles duvidosas, logo não importa qual a religião que essa pessoa frequente, pois o bem e o mal estão dentro do coração e da mente de cada um. Vamos concentrar nossa energia, nossa força e nossa disposição para fazer a diferença, para ajudar a quem necessita, vamos praticar a caridade e amar uns aos outros como a si mesmos, pois somente com AMOR venceremos as muitas barreiras que enfrentamos nessa caminhada de muita luta. Axé a todos e que nosso Pai Oxalá abençoe de maneira grandiosa cada um de vocês. Muito Obrigada e até a próxima! Vamos levar a bandeira da nossa Religião a todos os lugares, com amor, respeito, solidariedade e humildade!!! ASSOCIAÇÃO ESPÍRITA ALFA E ÔMEGA DIRIGENTE ESPIRITUAL: REJANE MARTINS OLIVEIRA RODRIGUES SITE: www.associacaoalfaeomega.org E-MAIL: ass.alfa.omega20@gmail.com Facebook: http://www.facebook.com/alfa.eomega.56




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Ano 4 número 37

Artigo A empresária Renata Abreu, aos 32 nos, comprova ser uma empreendedora nata, que toma iniciativa e assume responsabilidades diante de situações com as quais a sociedade se depara. Sua marca está presente em cada pedacinho dos 27 mil metros quadrados do Centro de Tradições Nordestinas, o CTN, também conhecido por Rádio Atual, empreendimento que nasceu há 23 anos pelas mãos do pai dela, o ex-deputado federal e radiodifusor José de Abreu, incomodado com o precoceito que havia em São Paulo contra os nordestinos. Renata cresceu vendo o empenho da família em transformar a Rádio Atual numa emissora totalmente voltada para a música nordestina. Tanto que bastaram três meses no ar para figurar entre as líderes de audiência em São Paulo. Ainda adolescente, Renata Abreu tomou a dianteira numa das ações de maior visibilidade do CTN: a campanha SOS Nordeste. Quando poucos acreditavam na mobilização, ela e a família mostraram que a determinação é capaz, mesmo, de mover montanhas. Arrecadaram mais de 700 toneladas de alimentos e gêneros de primeira necessidade. A jovem fez questão de ir pessoalmente ao Nordeste entregar as doações. Fez o mesmo no SOS Enchente, conseguindo quase uma tonelada de mercadorias para os desabrigados da bucólica São Luiz do Paraitinga (SP). Renata está sempre criando mecanismos sociais em prol dos necessitados, dos desassistidos, lutando pelo enfrentamento do racismo e do preconceito social. Ao assumir a presidência do CTN, há oito anos, seu lado empreendedor se tornou mais forte. Hoje, com a marca Renata Abreu, o Centro de Tradições Nordestinas tornou-se o maior complexo artístico, cultural, social e de alimentação de São Paulo, atraindo mais de 100 mil visitantes por mês. São inúmeros projetos sociais com as comunidades da Zona Norte e de outras áreas de São Paulo e Região Metropolitana, além de shows artísticos gratuito, incentivando o surgimento de novos talentos e dando

RENATA ABREU - LEVANDO O CTN E AS CAUSAS SOCIAS COM MUITA COMPETÊNCIA E GARRA ADIANTE oportunidade de diversão para todas as pessoas. O que mais deseja Renata Abreu? Ela mesmo responde: “Quero que o CTN seja nacionalmente conhecido como um centro de referência de inclusão social, onde se criam mecanismos e iniciativas capazes de ajudar sempre quem necessita e transformar a vida dessas pessoas. Quero que o CTN sirva de exemplo para outros CTNs Brasil afora”. Do trabalho e empenho de Renata Abreu surgiram: • Distribuição de brinquedos às crianças das comunidades de São Paulo; • Reforço Escolar, em conjunto com o Vila Criar, atendendo a mais de 1.000 crianças; • Instalação de Brinquedoteca no CTN; • Distribuição de cestas básicas a famílias de baixa renda; • Entrega de mais de 5.000 ovos de Páscoa às crianças das comunidades de São Paulo; • Alfabetização de adultos, atendendo a mais de 1.000 pessoas em São Paulo;

• Dia da Beleza, no Dia das Mães, para mais de 5.000 mães frequentadoras do CTN e entorno; • Transformou o CTN num dos mais eficientes e eficazes centro de doação de roupas e cobertores das campanhas estaduais de agasalhos; • Abriu cursos de capacitação profissional, formando turmas de pedreiros, eletricistas, cabeleireiros e manicure; • Criou a Feira do Artesanato no CTN, como forma de ajudar no reforço do orçamento doméstico de artesãos nordestinos radicados em São Paulo; • Promoveu o maior casamento comunitário de São Paulo; • Lidera grupos de voluntários que distribui marmita a moradores de rua; • Implantou o Domingo da Cidadania Social, com serviços de 2ª via de documentos e assistência jurídica e trabalhista; • Homenageou pessoalmente a 10 mil mulheres no Dia das Mães.



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MAGNITUDE A U O T N E S E R P E FORAL EVENTO RE D R U T O IS R G T A N M S E O T M S E E UMBANDA E D A D A M EGRA E SE A T A IN S S E S , E C S DA NO E QUANTO CR O A IC T S Á T N A MA F A NAÇÃO D IN L A S S E A HARMONIZ

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Ano 4 número 37 O tradicional e tão aguardado evento reverenciando o nosso Grande Orixá XANGÔ ocorreu com grande êxito, no dia 08/06/2014, no Ginásio do Clube Escola Mooca na cidade de São Paulo-SP, regado a uma incomensurável alegria e uma antológica vibração ultrapositiva. Esta marcante festividade teve como seus organizadores a Escola de Curimba e Arte Umbandista Aldeia de Caboclos e o Templo Amor e Caridade Caboclo Pena Verde, sendo seu idealizador nosso prezado, queridíssimo e atuante irmão umbandista Engels B. Xenoktistakis (Engels de Xangô). O evento contou com uma valiosa e emocionante mostra de cultura afro-brasileira, e tratou-se, igualmente, de uma inesquecível procissão que alcançou a expressiva e engrandecedora marca de cerca 3.000 (três mil) pessoas, sendo estas da cidade de São Paulo, da Grande São Paulo, de cidades do Interior do Estado e dos Estados do Paraná e do Rio de Janeiro. Todos os presentes irmanados em uma só fé tiveram o prazer de juntos louvarem de forma memorável e vibrante o Orixá Xangô – Rei da Justiça! O público presente vibrou e se empolgou com as apresentações de Curimba feitas realizadas ao longo do evento, platéia esta que reproduziu com radiante emoção os cânticos aos Orixás durante todo evento,

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Eventos realmente, uma mostra de integração, alegria e troca de reluzentes fluídos entre todos os presentes. A Escola de Curimba Aldeia de Caboclos mais uma vez contagiou a todos com empolgantes apresentações, belíssimas coreografias, através de envolventes pontos que foram cantados por todo ginásio. A Aldeia de Caboclos agradece imensamente a todos os familiares, queridos amigos e alunos, aos dirigentes espirituais, as autoridades religiosas e civis, ao incrível público presente, aos fundamentais colaboradores e a Espiritualidade como um todo por conjuntamente terem coroado de êxito mais este edição deste crucial e iluminado evento!!! OS ALIMENTOS ARRECADADOS BENEFICIARAM INSTITUIÇÕES FILANTRÓPICAS DA CIDADE DE SÃO PAULO

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Eventos O objetivo de louvar a espiritualidade maior em nome de Xangô acompanhado de uma grande confraternização entre irmãos de fé foi alcançado com muita alegria, amizade, determinação, trabalho firme, leveza de espírito e amor à causa, Graças a Zambi! A continuidade com grande êxito deste magnífico evento, notoriamente, trata-se de uma vitória e um marco da religião Umbandista, abarcando, também, os Cultos Afros na cidade de São Paulo e espalhando seu brilho e vigor para outras cidades e Estados, pois demonstra a força de nossa fé, reflete a beleza de nossa cultura e expõe a todos a magnitude da nossa amada Umbanda.

Meu Saravá! Pai Engels de Xangô

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Eventos

Tarde de Autógrafos - Pai Silvio Mattos da APEU Livro: Casos Reais Acontecidos na Umbanda

Evento: Encontro de Chefes de Terreiro 2014 Organização: Associação Paulista de Umbanda

Data: 14 de junho de 2014 Local: Loja Aruanda Rua dos Trilhos, 1564, Mooca, São Paulo-SP.

Data: 25/ 05/ 2014 Local: Sede da Associação Paulista de Umbanda, situada na Rua Eng. Guilherme Cristiano Frender, 512, Aricanduva, São Paulo-SP.

Evento: 5ª Festa de Ogum e homenagem a São Jorge Organização: Afecab (Associação Federativa da Cultura e Cultos Afro-Brasileiros) de São Bernardo do Campo

Evento:Tributo aos Grandes Líderes da Umbanda e Candomblé - 2014 Realização: O.R.N.A.V.E -Organização Nacional de Valorização à Espiritualidade

Data: 18/05/2014 Local: Ginásio do Baetão, Av. Ítalo Setti, 901, São Bernardo do Campo-SP.

Data: 31/05/2014 Local: Clube Arouca, situado na Rua Vila de Arouca, 306-A, Tremembé, São Paulo - SP.



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Eventos

Evento: Prêmio Melhores do Ano 2013 Organização: Web Rádio Batuqueiros da Luz e o Instituto Cultural Umbandista da Cidade de Tiradentes Data: 4 de maio de 2014 Local:Teatro da Escola Dom Pedro II, em São Miguel Paulista,São Paulo-SP

Evento: 43º Festa Vamos Saravá Ogum Organização: URUZOGSP - União Regional Umbandista da Zona Oeste da Grande São Paulo Data: 18/05/2014 Local: Ginásio Professor José Liberatti, Presidente Altino, Osasco-SP

Evento: 57ª Festa em Louvor a Santa Rita de Cássia Data: 22/05/2014 Local :Tenda Espírita de Umbanda Santa Rita de Cássia Rua Edgard Amorim Amaral, 18, São Paulo-SP. Fundada em 23/04/1957 Com 57 anos de atividade a Tenda Santa Rita de Cássia tornou-se uma referência para a Comunidade Umbandista.



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