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Ano 9 número 77 Prezados irmãos de fé e caros leitores, um novo ano se inicia e primeiramente agradecemos a Deus ial oportunidade de vivê-lo, de ser guirmos crescendo, estudando, traito balhando, evoluindo, compartilhando d E conhecimentos, emoções, sentimentos, promovendo o bem e aprendendo a cada vez mais, com maior ênfase e enorme satisfação, ficarmos felizes e vibrarmos intensamente com a felicidade do nosso próximo, com as conquistas e vitórias daqueles que nos são caros e daqueles que tanto amamos. Agradecemos, igualmente, a toda Espiritualidade por todo suporte, amparo, força e luz na nova etapa de nossa incessante caminhada, e por estar durante toda nossa trajetória nos auxiliando, protegendo e iluminando. Um novo ciclo se abre e a prazerosa missão de não medirmos esforços para promovermos a compreensão, o respeito, a solidariedade e a cordialidade entre as pessoas segue firme e se amplia. Que neste novo ano a reflexão e a serenidade estejam sempre presentes em nossas tomadas de decisão, buscando fazer valer o bom e o justo. Que diante de controvérsias e divergências, que a nossa primeira opção de resolução seja pelo caminho amigável e não pelo conflito, seja pelo consenso e não pelo litígio.
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Que os nossos políticos se pautem pela ética, competência e compromisso, que haja verdadeira e efetiva punição para aqueles que se valem de cargos e funções públicas para lesar o povo e a pátria, havendo o consequente ressarcimento aos cofres públicos e a sociedade. Que se inicie um verdadeiro e eficaz trabalho de mudança na forma de governo a propiciar um país mais seguro, mais digno, de melhores oportunidades e mais próspero a todos! Que “Governo” e “Religião” não se misturem, de maneira alguma, pois, um governante e sua equipe, devem cabal, cristalina e notoriamente governar para a sua nação, governar para todos, indistintamente, sem privilégios a esse ou aquele núcleo. Que a liberdade religiosa em nosso país, igualmente assegurada pela Constituição da República Federativa do Brasil, em seu inciso VI do artigo 5º, seja efetivamente respeitada e garantida. Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: (...) VI - e inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cul-
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tos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias; Que a Paz e a Compreensão reinem realmente entre as religiões e os povos, e que os líderes religiosos cumpram com honradez e solidez a sua missão de promover o bem, o respeito e a concórdia entre seus seguidores, e de seus seguidores para com todas as pessoas de diferentes crenças. Que dias melhores venham para o nosso Amado Brasil, e que os nossos governantes e os líderes das potências mundiais tomem verdadeiras ações breves, eficazes e contundentes em prol do nosso magnífico Planeta Terra! Desejamos um ano de 2019 repleto Saúde, Paz, Amor e Grande Prosperidade a todos! Que Oxalá ilumine o caminho de todos nós! Salve a Umbanda, que é Amor e Caridade, Salve Zambi! Alexandros Barros Xenoktistakis e Equipe Aldeia de Caboclos EXPEDIENTE istakis els B. Xenokt Diretor: Eng e: Daniel Coradini Art Direção de ktistakis gels B. Xeno amargo / En r: to a Red C o n a ri res: Ad Colaborado e s are Ronaldo Lin noktistakis Xe s ro d n s Barros xa le A : Alexandro a ic d rí Ju a ri Assesso 182.106 m.br s – OAB/SP Xenoktistaki l@aldeiadecaboclos.co a rn jo contato:
11 2796-4374 / 11 94785-5874 / 94726-7609 www.aldeiadecaboclos.com.br aldeiadecaboclos@gmail.com
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PRECISAMOS FALAR SOBRE INTOLERÂNCIA RELIGIOSA NO BRASIL Um levantamento do Ministério dos Direitos Humanos, realizado de janeiro de 2015 a junho de 2017 revelou que a cada 15 horas uma pessoa é vítima de intolerância religiosa no Brasil. Os estados com mais casos registrados são Minas Gerais e São Paulo. Já em 2018 a imprensa divulgou que o número de denúncias aumentou. Isso sem contarmos com as centenas de agressões verbais do tipo “macumbeiro”, “trabalhador de Satanás” que o povo que veste branco costuma ouvir pelas
ruas e quase nunca denuncia este tipo de agressão. Em plenos 2019, 12 anos após o Dia Nacional de Combate a Intolerância Religiosa ser instituído, precisamos refletir sobre esta lamentável estatística. RELEMBRANDO A HISTÓRIA Precisamos relembrar que no dia 21 de janeiro de 2000 a Iyalorixá Mãe Gilda, do terreiro Axé Abassá de Ogum na Bahia, morreu vítima de um infarto. Poucos dias antes de sua morte, a Sacerdotisa foi agredida depois de ter sido acusada de charlatanismo e ter sua casa e pessoas de sua comunidade violentamente agredidas por intolerância religiosa. A Igreja Universal do Reino de Deus publicou uma matéria com a foto da Iyalorixá com uma tarja nos olhos com o título “macumbeiros charlatões lesam o bolso e a vida de clientes”. A repercussão da matéria publicada em uma tiragem de 1.372.000
exemplares pela Igreja Universal levou a ataques e agressões a Mãe Gilda e seu terreiro, que não resistiu e infartou pouco tempo depois. O terreiro ganhou a ação movida contra a Igreja Universal para recebeu 1 milhão de reais de indenização, apesar de no final do processo ter recebido apenas R$ 140 mil. No ano de 2007 foi sancionada a Lei nº 11.635 em 27 de dezembro, instituindo o dia 21 de janeiro como o Dia Nacional de Combate a Intolerância Religiosa. SERÁ QUE ESTAMOS RETROCEDENDO? Desde a época do Brasil colônia, os negros traficados para o Brasil eram perseguidos em sua fé, tendo início assim o sincretismo religioso, sendo este um artifício de sobrevivência da cultura e fé dos negros escravizados, entre os brancos colonizadores. O surgimento da Umbanda em 1908 no Rio de Janeiro
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Ano 9 número 77 com a incorporação do Caboclo das Sete Encruzilhadas através do Pai Zélio de Moraes, veio como instrumento de busca de “inclusão e aceitação” a todos os espíritos que por ventura fossem hostilizados e não aceitos pelo Espiritismo tradicional de Kardec. Poderíamos dizer, de certa forma, que o surgimento da Umbanda de Zélio já seria, por si só, um ato de convite a tolerância e aceitação de todos, sem distinção. Entretanto, entre os anos de 1920 e 1930 muitas casas chamadas de “macumbas” no Rio de Janeiro, foram atacadas pela polícia e terreiros foram fechados. A perseguição policial aos praticantes de religiões de matrizes africanas levaram a prisões, fechamento de tendas e a necessidade de “disfarce” por parte dos praticantes por uma questão de sobrevivência. A Declaração Universal de Direitos Humanos criada pelo ONU – Organização das Nações Unidas, em 10 de dezembro de 1948, prevê em seu artigo primeiro que “todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotadas de razão e consciência e devem agir em relação umas às outras com espírito de fraternidade.” Em plenos anos de 2019, depois de mais de setenta
anos da Declaração Universal de Direitos Humanos, vemos um Terreiro de Candomblé na Bahia Ilê Axé Ojisé Olodumare ser assaltado durante uma gira, tendo o Pai de Santo Babà Rychelmy Esutobi agredido e até os Orixás incorporados não foram poupados pelos marginais, sendo revistados com xingamentos à religião. Onde será que vamos parar?
bre nossas práticas de amor e caridade e denunciando quando for preciso. Vale lembrar que o serviço do Governo Federal para receber denúncias de intolerâncias de qualquer gênero, inclusive intolerância religiosa, continuam ativos. Denuncie através do portal http://www.disque100.gov. br/ ou pelo telefone Disque 100.
FAÇAMOS A NOSSA PARTE
Saravá Nossa Umbanda!
Todos nós, praticantes de religiões de matrizes africanas, precisamos fazer a nossa parte. Em primeiro lugar dando exemplo de amor e tolerância, acolhendo sem distinção, todos àqueles que nos procuram em busca de um consolo. Mas, não podemos fechar os olhos para o que está acontecendo com nossos irmãos de fé e precisamos ser atuantes esclarecendo a população so-
Babalaô Ronaldo Linares Santuário: 4338-0261 / 4338-3484 Escritório SANU: 4232-4085 Escritório FUG “ABC”: 4238-5042 www.santuariodaumbanda.com.br federacaoabc@terra.com.br
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APENAS UMA HISTÓRIA Ela nasceu numa família cuja religião era mentalista. O Deus que lhe apresentaram era sisudo, olhava para os seus filhos como que esperando um erro, pequeno que fosse, para condená-los. Ela acreditava cegamente nesse Deus, e aprendeu a temê-lo. Temia desagradá-lo. Aos que faziam isso, era reservado o lago de enxofre, o sofrimento eterno. O que os dirigentes diziam era lei, ainda que eles mesmos cometessem muitos erros. Mas eles podiam, afinal, eram porta-vozes de Deus. Quando as pessoas eram da assistência, era muito bem tratados; quando passavam a fazer parte da organização, descobriam que o prometido “paraíso” não era bem assim... Quando alguém errava, era condenado por todos, inclusive pela própria família – os primeiros a virar-lhe as costas. Afinal, era assim que a “palavra de Deus” ordenava. Espíritas? Não deviam nem chegar perto. Não deviam ter amizade nem receber presentes de qualquer pessoas que tivesse qualquer contato com espiritismo, pois não eram de Deus. O tempo passou, e enquanto ele passava ela fez algo também proibido – ela começou a pensar. Ela viu pessoas que faziam o bem, como Chico Xavier e Madre Teresa de Calcutá, e se perguntava: - Se eles amam o próximo, como Jesus ensinou, porque vão para o inferno e não para o paraíso? A resposta do dirigente foi taxativa: - A pior pessoa de dentro é melhor que a melhor
pessoa de fora... Como aceitar essa resposta? O que ela via eram pessoas fazendo o que Jesus ensinou, pois ele veio ensinar o amor. Quando ele disse: “onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali estarei”, ele não se referiu a nenhuma religião. Um dia, ela tomou coragem de conhecer a doutrina espírita. Mesmo achando que estava cometendo um pecado, ela fez. Porque sua alma já não se contentava com o que ouvia. Não fazia sentido um Deus punidor, acusador. Não fazia sentido julgar e condenar os irmãos pelos seus erros, afinal, quem poderia atirar a primeira pedra? E ela seguiu em frente. Aceitou finalmente a existência do espírito, e compreendeu que as sucessivas encarnações trazem experiências que nos moldam. Vivenciando a dualidade, e escolhendo entre vários caminhos, vamos nos desenvolvendo entre os vários sentidos da vida, e nos tornando mais conscientes acerca das leis que regem nossas vidas e nossa evolução. E ela mudou. Seu olhar para o mundo mudou. Ela descobriu que Deus não mudou e nem mudará, Ele É o que É, simplesmente. O que mudou foi a forma dela se relacionar com Ele. Deus já não estava mais do lado de fora, Ele estava em tudo. Ele era tudo. E ela se libertou. Conheceu os Orixás. Se apaixonou. Se entregou. Se tornou sacerdotisa, se tornou “mãe”
de muitos. E finalmente encontrou seu lugar no mundo. E seguiu seu caminho. Se desfez dos velhos dogmas, e ainda hoje se desfaz dos que ainda sobraram. Não tem mais medo, porque sente que Deus é amor, não se cansa de amar, e não se permite superar nesse quesito. Mais do que sonhar com um mundo melhor, arregaçou as mangas e foi à luta. E tem sua recompensa, toda vez que alguém vai ao seu terreiro agradecer. Descobriu que Deus fala pela boca dos seus filhos. Que Ele age através dos seus filhos, para que sejamos fraternos e entendamos que precisamos uns dos outros e nunca estamos sós. E por isso ela é feliz. E tudo que ela quer é distribuir amor, benção e esperança a todos que dela precisarem. E ela deseja que todos expandam suas consciências, joguem fora o que já não serve mais e amem, amem e amem, assim como faz nosso Criador, Axé!!!
Terreiro de Umbanda Pai Oxóssi, Caboclo 7 Flechas e Mestre Zé Pilintra
Críticas e sugestões: t.u.paioxossi@hotmail.com Fone: (011) 96375-7587
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Umbanda e a Tecnologia a Serviço do Bem Salve sagrados irmãozinhos e irmãzinhas em Jurema. Salve Umbanda. Saravá. E com muito prazer que tenho assinado essa coluna no Jornal Aldeia de Caboclos, onde de forma simples o objetiva procuro dividir, multiplicando o conhecimento sobre as ervas, elementos naturais e a nossa amada religião de Umbanda. Quero levantar um caloroso parabéns ao irmãozinho Engels e toda a família Aldeia por essa brilhante iniciativa que resultou nesse trabalho consistente e vital para a religião. Formar pessoas não quer dizer apenas criar cursos e mais cursos e enchê-los de pessoas para justificar seus valores, é também levar informação digna de ser lida. Temos vários veículos interessantes na nossa religião e sempre destaco o Jornal Aldeia de Caboclos pela competência e isenção, fatores indispensáveis para que sejam naturalmente aceitos e tenham permanência na vida dos leitores. Conheço meus irmãos que tem essas iniciativas, e conheço seus propósitos, e se não fosse assim, não colocaria meu nome junto aos deles nessa empreitada. Sucesso, saúde e muitos anos de vida para o Jornal da Aldeia!
Não canso de usar essa mesma frase e aqui ela cabe sob medida: As palavras encantam, mas os exemplos arrastam! Falando sobre exemplos, é sempre bom lembrar que ninguém tem méritos em apenas criticar o trabalho alheio. Aqueles que se dedicam a isso, principalmente dentro dos seus terreiros devem lembrar que estão dando exemplos aos seus filhos e, se agora criticam os terreiros por onde passaram, e desonram as escolas de onde saíram, deveriam ter aprendido alem das práticas de terreiro também boas maneiras, ética e educação. Saibam que amanhã serão eles os alvos de sua própria semeadura. Renovar é preciso e constante em nossas vidas. Não há nada de novo em religião já a alguns milhares de anos e se não fossem as renovações, com certeza não estaríamos por aqui. Somos seres com capacidade de renovação, adaptação e ajuste conforme a circunstancia. Devemos seguir as leis vigentes e as regras de sociabilidade para que continuemos crescendo. É preciso que o ensino na Umbanda seja constante, que as coisas boas da religião sejam declaradas, senão estaremos condenados ao ostracismo de sempre. ( de ostra mesmo, fechado em si mesmo e isolado) Muitas vezes somos criticados por mostrar o que
fazemos, e por abrir, na forma de cursos o conhecimento sobre a religião. Tenho a grata oportunidade de dar curso de ervas numa plataforma virtual de ensino a distância, onde alunos de várias partes do Brasil e do mundo (Portugal, Espanha, EUA, Japão) puderam participar, o que não aconteceria se fosse de forma presencial, ou se simplesmente a gente dissesse para eles que aprendam com seus guias e que ninguém pode te ensinar nada pois isso não é da Umbanda, essa coisa de ensinar não é da Umbanda e que pior ainda é pela internet que (só falta isso...) é coisa do diabo, etc... Não vivemos mais nessa época e se quisermos ser uma religião forte, que as novidades tecnológicas funcionem a nosso favor. Há de se filtrar muita coisa que é postada nos sites na internet, porque quando temos s disponibilidade e a velocidade da informação como temos agora, é obvio que de tudo vãos encontrar. Use o bom senso, siga seu princípio racional. Assim como um banho de ervas deve ser um processo agradável, pois e não for causará num primeiro impacto e principalmente para alguém que está iniciando na religião, uma verdadeira desmotivação. A pergunta será a mesma: pra eu ser um religioso
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Ano 9 número 77 de umbanda preciso realmente passar por isso? Somos cada vez mais críticos e assim é que devemos ser. Quanto mais estudamos e conhecemos a nossa religião menos ficaremos nas mãos daqueles que pretendem apenas colocar seu ego e vaidade a serviço de si próprios. Questione seu dirigente com respeito, e se ele ou ela tentar impedir que você estude, questione-o mais uma vez. Sempre com respeito, pois isso não tem a ver com medo, mas com educação, questione os por quês de não estudar e aprender sobre aquilo que você tem com filosofia de vida para você e sua família. Alias questione a si próprio se o seu dirigente inspira em você medo ou respeito natural, será muito saudável para ambos saber essa diferença. Devo apenas ser chamado de macumbeiro, adorador do demo ou outras coisinhas básicas do gênero e ficar quieto pois, resignação e humildade fazem parte da nossa vida religiosa, ou posso sim aprender mais sobre aquilo que escolhi para mim como poder transformador e colocar a minha religião em palavras do coração baseadas num conceito racional e equilibrado para que assim, quem sabe, pessoas a nossa volta passem a nos respeitar cada vez mais, pois sabem que em cada um de nós há sabedoria suficiente para defendermos nosso ponto de vista e a religião que levamos no peito? Pense nisso!
Não há pessoas iguais e não há terreiros iguais em normas e procedimentos, pois são feitos em cima de pessoas e conceitos pessoais. O que podemos ter em comum é o propósito de estudo, entendimento e liberdade com bom senso. Se o Caboclo que se manifesta no terreiro que eu freqüento fuma charuto e o seu fuma cachimbo, pouco importa, os dois estão corretos, pois se serviram do entendimento que nós dois damos à mesma coisa. O que realmente importa é que os dois venham fazer o bem, sem olhar a quem, sem rejeitar ninguém, e encontrem em cada médium um ser humano livre e capaz de oferecer sua capacidade mediúnica sem medo, com conhecimentos, habilidade e atitudes equilibradas para que o bem possa fluir em plenitude. Quem ganha é o consulente, somos nós, é a Umbanda, é a humanidade e o planeta. Sucesso, saúde e muita alegria a todos! Cor energética: verde cristalino Orixás principais: Oxalá e Oxóssi Adriano Camargo Erveiro da Jurema Sacerdote de Umbanda, autor do livro Rituais com Ervas, banhos defumações e benzimentos. adriano@ervasdajurema.com.br www.oerveiro.com.br
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Exu e o Diabo Em 1843 surgia a primeira tradução da bíblia cristã em iorubá, feita por Samuel Ajayi Crowther, nigeriano, ex-escravo, bispo da Igreja Anglicana e ferrenho defensor do combate às trevas. Samuel, fascinado pela ideia de assimilação entre as entidades iorubás e os personagens bíblicos, cometeu o erro que marcaria para sempre a história das religiões africanas: Associou Exu ao Diabo. Essa oficialização tomou proporções absurdas e, nos tempos atuais, tornou-se argumento para atrair fiéis e mascarar o preconceito. Satanás é caracterizado como vilão dos céus e de toda bondade, responsável pela incitação do pecado e da luxúria desmedida; é o rei do inferno. Seu coração, vazio de qualquer sentimento positivo, deseja a corrupção daqueles que considera inferiores e dignos de punição pela simples existência importuna. Orgulhoso, o Diabo jamais se curvaria e serviria a prole humana.
Exu é descrito, em várias de suas lendas, como impiedoso, cruel, de temperamento difícil e trapaceiro, entretanto essas características apenas foram fabricadas para amedrontar os descrentes e as tribos rivais daqueles que o cultuam. Enquanto Orixá, sua verdadeira natureza é robusta, intolerante com injustiças e protetora dos homens; um legítimo defensor daqueles que tem pouco ou nenhum poder. Em 313, Constantino, imperador romano, publicou o Edito de Milão, no qual era assegurado o fim das perseguições contra os cristãos e, em 391, o Cristianismo transformou-se na religião oficial do Império Romano e iniciou seu processo de expansão. Caso invertêssemos a moeda e fossem os espíritos ancestrais africanos no lugar dos seguidores de Cristo, não há dúvidas que nos dias de hoje veríamos terreiros a cada esquina e uma ou duas igrejas bem escondidas. A colonização trouxe o inferno à África em nome de
Deus, arrancou a vida e a escravizou, regozijou-se no mar de lágrimas dos negros já moribundos e sem terras para onde voltar, banalizou as crenças divergentes apenas pelo prazer de sentir-se superior. Aqueles que orgulhosamente alegavam erradicar o mal foram a personificação perfeita de Satanás. O Guia Espiritual Exu e o próprio Orixá continuam a acompanhar seus filhos, mesmo que ambos sejam rejeitados, insultados ou ignorados, pois o que os move é o amor profundo por seus frágeis companheiros encarnados que ainda buscam redenção
Alan Barbieri Sacerdote Umbandista do Templo Escola Casa de Lei Alan Barbieri Contato: (11) 2385-4592 barbieri.empresa@gmail.com
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O AXÉ DE PAI OXÓSSI Na África, Oxóssi era cultuado na Nação Keto, praticamente dizimada há séculos atrás, pelas tropas do então rei do Daomé; desta forma, seu culto acabou por ser esquecido.
um veículo físico, e o aprendizado é indispensável em nossas vidas. Seja na fase infantil, juvenil, adulta ou na velhice, todos os dias aprendemos algo, mesmo sem perceber.
Naquela época, muitos filhos consagrados a Oxóssi foram vendidos como escravos para o Brasil e outros países, sendo que por aqui seu culto continua a ser muito forte, sendo um dos Orixás mais conhecidos.
Se a verdade liberta, o conhecimento expande, sejam consciências ou horizontes.
No Candomblé, Oxóssi é a divindade da caça, que vive nas florestas, aparecendo em algumas lendas como irmão de Ogum e Exu. Isto porque esses três Orixás são considerados na cultura africana como guerreiros e caçadores. Por lá, antigamente, cabia aos caçadores encontrar um bom lugar para estabelecer uma aldeia, sendo o primeiro habitante do lugar, conferindo a Oxóssi o título de “Rei de Keto”, “Dono da Terra”. Tanto que é na Bahia Oxóssi é sincretizado com São Jorge guerreiro. E São Sebastião também foi um soldado romano. Orixá de muitas qualidades, Pai Oxóssi, na Umbanda, ocupa o polo masculino do Trono do Conhecimento. Seu Axé, que se propaga através da essência vegetal, nos impele a buscar o aprendizado e, com ele, a expansão da consciência. Todos nós somos nada mais do que consciência em
E não basta conhecer...é preciso saber aplicar com sabedoria tudo o que sabemos. Talvez o que mais atrase a evolução da Umbanda são aqueles que propagam ensinamentos equivocados sobre nossa religião, e creiam – são muitos... O aprendizado que acumulamos durante as sucessivas encarnações moldou o que somos hoje; o que nosso cérebro físico esquece, permanece na memória da nossa alma e se traduz muitas vezes em forma de intuição, por exemplo. Quanto mais estudamos um Orixá, mais nos aproximamos dos seus mistérios, e mais recebemos seu Axé. Não entendo como tantos umbandistas acham desnecessário estudar. Como é possível cultuar forças que não se conhece? Como se limitar a conhecer nomes e lendas? Pai Oxóssi também está ligado à fartura e prosperidade. Fartura em todos os sentidos, pois seu fator expansor atua em todas as áreas. Tal qual como suas flechas, o conhecimento bem direcionado é imprescindível à nossa evolução.
Em uma das lendas, o grande senhor Oxóssi, caçador de uma flecha só, livrou a tribo de uma maldição. E o conhecimento acerca das leis que regem nossa existência no plano material nos liberta das garras da ignorância... Não é à toa que os caboclos de Umbanda, sob a regência de Pai Oxóssi, são também doutrinadores. E na espiritualidade ele é caçador sim, mas de almas...as almas perdidas são doutrinadas e direcionadas no caminho da evolução por Pai Oxóssi e seus trabalhadores. Na Umbanda temos caboclos de Oxalá, Iemanjá, Ogum, Xangô, etc, e todos eles têm a regência de Oxóssi, pois é dele a coordenação do mistério caboclo. Que todas as qualidades deste grande Orixá nos direcionem sempre ao conhecimento que fará de cada um de nós seres mais sábios, conscientes e livres, Axé!
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EXU LUCERO MUNDO NO CULTO DE PALO Diamantino Fernandes Trindade & Láreserá Palo ou Las Reglas de Congo é culto, de origem Bantu, desenvolvido em Cuba pelos escravos oriundos da região do Congo. Outros nomes associados aos vários ramos desta religião incluem: Palo Monte, Palo Mayombe, Brillumba e Kimbisa. A vertente sincrética do culto é chamada de Palo Cristiano. O Palo Mayombe disseminou-se para a outros países da América central. A palavra palo é uma referência à utilização de paus para confecção de altares e confecção de imagens. Outra versão, mais próxima da religião, aponta a equivalência entre as palavras palo e árvore, sendo as árvores os locais onde habitam os espíritos, segundo alguns cultos africanos. Os adeptos do Palo são conhecidos como paleros ou nganguleros. A admissão ao culto é precedida de uma cerimônia de iniciação. A estrutura hierárquica segue o modelo familiar, o que é particularmente importante, porque, durante o período da escravidão, as famílias nucleares foram separadas, e as linhagens rompidas. No universo Bantu, Deus é conhecido como Nzambi. Os espíritos cultuados no Palo são denominados de mpungos. Cada mpungo administra um determinado aspecto ou domínio da vida e da natureza. O mais importante mpungo do Panteão de Palo é Nkuyu (Significa luz do mundo; uma referência à sua sabedoria em guiar nossas decisões), também conhecido como Lucero Mundo. Ele é o senhor das encruzilhadas, o deserto, o equilíbrio e a orientação. Ele é o dono de todas as estradas e portas e é fundamental para todas as práticas espirituais em Palo. Sem a sua permissão, o poder espiritual não pode fluir neste mundo. Consequentemente, ele é propiciado primeiro em cada cerimônia espiritual. (Percebe-se aqui a sua equivalência ao Exu cultuado na Umbanda e nos Cultos Afro-Brasileiros) Sua função é guiar e encontrar o equilíbrio de todas as energias que existem no universo e servir como orientador do povo. A respeito de Lucero Mundo, o palero e antropólogo Nicholaj de Mattos Frisvold tece as seguintes considerações: (FRISVOLD, Nicholaj de Mattos. Palo Mayombe: o jardim de sangue e ossos. São Paulo: Penumbra, 2018, p. 91).
Lucero é um nkisi essencial em Palo Mayombe. Alguns pensam, devido ao seu nome, Lucero, portador da luz, que ele é uma invenção. Mas não é. Na verdade, seu nome cubano revela mais precisamente sua função original, como o espírito que suscita comunicação entre os véus dos mundos. No nome Lucero, também é revelada uma crença africana e europeia de que faíscas de luz na noite representam, ou realmente são, espíritos cruzando a terra e o ar. O fenômeno de luzes cintilantes em torno do topo das árvores, tomando a forma de lampejos de luz que descem até suas copas, estão ligados especialmente a pinheiros e bambus. Estas fagulhas de luz são Nkuyu e a legião dos mortos que o seguem. Nkuyu é um espírito andejo que reside na floresta; a selva e a copa das árvores são seu domínio. Este é o princípio por trás de Nkuyu Nfinda, denotando a cintilante chegado do espírito sobre a terra, a fenda entre os mundos visível e invisível. Nkuyu traz consigo uma variedade de significados, dependendo do contexto, podendo significar “a alma de um falecido”, “uma sombra”, “um espectro” e um “fantasma”. Lucero Mundo é um defensor tenaz e destrói seus inimigos, fechando todas as oportunidades em suas vidas. Os pedidos espirituais a Lucero Mundo devem ser feitos acompanhados de oferendas. Suas cores são vermelho e preto e seu número ritualístico é o 21. O sacrifício animal é usado para propiciar Lucero Mundo, além de Chamba (rum apimentado) e charutos. Suas oferendas são geralmente deixadas no deserto. Frisvold levanta alguns véus do mistério que envolve Lucero Mundo de maneira bastante poética: (FRISVOLD, Nicholaj de Mattos. Palo Mayombe: o jardim de sangue e ossos. São Paulo: Penumbra, 2018, p. 91). Para Lucero, são sagradas as faíscas da forja do ferreiro, assim como as libélulas e os vagalumes. Todo fósforo que acende vida é ele, o enxofre é ele. Ele é lucifera, a pura experiência da matéria sensual e, portanto, não é exatamente ele, mas ela – e ingressa aqui o elemento mercurial que torna tão viável esta conclusão a respeito do sincretismo com Eleggua e Eshu, ainda que errôneos. Lucero é o enxofre que abre a boca e profere orá-
culos. É os fumos sulfurosos nas montanhas délficas que concedem augúrios e imagens para a natureza. É as legiões de espíritos andejos que caminham pelo topo das árvores e trazem hordas de espíritos atrás de si. Este é Lucero, um espírito do vento que traz os seres do outro lado para falarem e se manifestarem.
Lucero Mundo Arte de Julián "el nfumbe" González Lucero Mundo é às vezes sincretizado com o Orixá Eleguá da Santeria, Eshu do Lucumi e Exu dos ritos brasileiros. Os adeptos do Palo costumam fazer pedidos para todas as finalidades. Por vezes, ele é sincretizado com São Pedro, outras, com São Norberto, mas os estudiosos mais eruditos, Frisvold, apontam como mais correta a associação à Anima Sola del Purgatorio, assim justificando a escolha: (FRISVOLD, Nicholaj de Mattos. Palo Mayombe: o jardim de sangue e ossos. São Paulo: Penumbra, 2018, p. 91). Anima Sola ou Anima solas, as almas solitárias no purgatório, correspondem a Nkuyu. Ou, mais corretamente, Kikuyu, por serem legiões de almas errantes
Ano 9 número 77 errante, ele atravessa todos os caminhos e qualquer estrada. Entender Lucero com base em seu reflexo como santo fornece um interessante fundamento espiritual que torna A Divina Comédia de Dante uma espécie de testamento do mundo de Nkuyu.
Anima Sola http://losorisha101.blogspot.com que estão no entre mundo. As chamas purificadoras do purgatório exprimem a natureza ardente de Lucero e harmonizam-se com Nkuyu como um espírito errante que se manifesta nas faíscas de luz espiritual ao redor dos topos das árvores. Sendo dessa natureza
Na página http://reconstruindoexu.blogspot.com encontramos: Lucero Mundo apresenta-se sob 21 formas diferentes: Lucero Aprueba Fuerza: o senhor das ferrovias. Lucero Busca Buya: o responsável pelas delegacias. Lucero Casco Duro: o que vive nas lagoas. Lucero Catilemba: o que trabalha junto a Kobayende (Omulu). Lucero Endaya: o senhor das profundezas. Lucero Jaguey Grande: o que vive nas montanhas. Lucero Kabanquiriryó: o que vive nas trevas. Lucero Kunambembe: o senhor do bem e do mal. Lucero Madrugá: o que vive perto da Lua. Lucero Monte Oscuro: o que vive nos trilhos. Lucero Mundo Nuevo: o que vive nas prisões. Lucero Patasueño: o que vive nas encruzilhadas. Lucero Pitilanga: o que vive na praia. Lucero Prima: o senhor do crepúsculo. Lucero Rompe Monte: o que vive no teto das casas. Lucero Sabicunanguasa: o que vive na beira do rio. Lucero Siete Puerta: o que vive na escuridão. Lucero Talatarde: senhor das doenças que vive nos hospitais. Lucero Tronco Malva: o que vive nas quatro esquinas. Lucero Vence Guerra: o que vive nos problemas.
página 15 Lucero Vira Mundo: o que vive nas portas dos cemitérios. O assentamento de Exu Lucero Mundo é denominado de prenda. Os traçados riscados com giz, quando não iguais, muito semelhantes aos pontos riscados de Umbanda, são chamadas de firmas. Eis a firma de Lucero Kalunga:
Firma de Lucero Kalunga
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FEITICEIROS E FEITIÇARIA NO SEGUNDO IMPÉRIO DO BRASIL Sinopse: A feitiçaria brasileira, “precursora” da macumba, é o tema principal deste livro e assunto dos mais palpitantes para os adeptos dos cultos afro-brasileiros e outros segmentos religiosos. A feitiçaria brasileira é, em parte, uma herança da colonização portuguesa no Brasil, bem como dos negros que aqui chegaram escravizados e algumas das práticas místicas dos índios. Nesta obra, o pesquisador Diamantino Fernandes Trindade mostra a convergência entre a feitiçaria, a macumba e a bruxaria. Faz o resgate de matérias, artigos e reportagens de diversos periódicos cariocas e de outros estados sobre a feitiçaria durante o Segundo Império brasileiro e sua “transição” para a macumba nas primeiras décadas do século vinte. Antes dos temas relativos à feitiçaria, macumba e
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24 de Março
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Domingo, 24 de Março de 2019 às 15:00 Teatro Santo Agostinho – Rua Apeninos, 118 Liberdade, São Paulo - SP Maiores Informações: (11) 94018-2999
3 de Fevereiro
bruxaria, ele apresenta alguns artigos que fornecem subsídios para o entendimento das matérias históricas resgatadas, como o Calundu, o Candomblé Colonial, e Pai João de Camargo, de Sorocaba, médium excepcional, que foi retratado no filme Cafundó, com Lázaro Ramos em seu papel. Destaque especial para o célebre feiticeiro da corte brasileira, Juca Rosa, sua prisão, o processo e a condenação que fizeram correr rios de tintas nos jornais cariocas. Destaca também as famosas perseguições policiais contra os terreiros dos feiticeiros, macumbeiros e bruxos. Uma rica galeria de imagens encerra esta obra. O livro pode ser adquirido no site http://edconhecimento.com.br
9 de Fevereiro
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16 de Junho
15º Procissão, Homenagem e gô Louvação para Xan ho às 13h Domingo, 16 de Jun 5 – Rua Taquari, 63 Clube Escola Mooca SP – lo Mooca, São Pau ento não perecível Entrada: 1kg de alim 74 es: (11) 2796-43 Maiores Informaçõ (11) 94726-7609
Churrasco com samba e diversão!
Sabádo, 09 de fevereiro de 2019 às 17:30 Av. Visconde de Nova Gran ada, 2379 Jd. Cipava, Osasco, SP Entrada: R$15,00 | Crianças até 06 anos não pagam | Crianças de 07 à 10 anos pagam meia entrada Maiores Informações: (11) 94900-1944
bro de Setem
fevereiro o, 17 de Doming bé, 322 im Rua Gua o Paulo – SP 441 Sã ) 2601-1 Mooca, ções: (11 a rm fo In Maiores 3-1413 38 (11) 98
15 de Novembro
10º Semana da Umbanda e do Umbandista na 15 ci dade de São Paulo a b m i r u C Quin ta, 15 de Novembro às 13h rs val de Clube Escola Mooca – Rua Taquari, 635 10º Festio de Liberdade! Moo ca, São Paulo – SP t i Entrada: 1kg de alimento Um Gr não perecível s 13hrs embro à 0 Set ntus, 69 o, 16 de Doming ntus – Rua Juve ve Ju e P b S Clu 374 lo – São Pau es: (11) 2796-4 Mooca, çõ a rm fo In Maiores 6-7609 72 (11) 94
Maiores Informações: (11) 2796-4374 (11) 94726-7609
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A Caridade no dia a dia
Todas as pessoas durante a sua jornada terrena, são colocadas em situações desafiadoras. Ao vermos estas situações de fora, é muito fácil criticar atitudes de quem as está enfrentando, ou até mesmo ridicularizar, falar que isso não é nada, que as nossas provações são bem mais desafiadoras do que as dos outros. Isso é um erro, não tenha dúvidas que o plano espiritual sempre provém o remédio conforme a doença, ou seja, cada situação foi escolhida sob medida para que cada um possa se elevar e evoluir como pessoa e como espírito, resgatar dívidas do passado e seguir em frente em sua evolução espiritual. Todos nós estamos neste plano por um motivo, permanecer inerte ao sofrimento alheio não apenas “não ajuda”, mas nos atrapalha em nossa jornada. Existem muitas casas de caridade, projetos e ONGS que não precisam "apenas de dinheiro", mas precisam de amor, ou um pouco do nosso tempo. Além disso, apenas ao andar pelas ruas e reparar nos outros, podemos ajudar diversas pessoas em suas jornadas e somar um pouco em nossa própria evolução.
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Fundado em: 18-01-1975
Trabalhos Espirituais aos Sรกbados as 19:00 hrs Endereรงo: Rua Viela Espinard nยบ 17 Picanรงo- Guarulhos cabocloseteflexaebaianoseveria@gmail.com Contato:94726-7609
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