Jornal Aldeia de Caboclos junho 2013 36 pags

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Editorial Prezados leitores e irmãos de fé, é com imenso

origens, e cada vez mais explicitando a fé nos

Nação Umbandista trabalhe em conjunto,

prazer que saudamos e agradecemos a todos que

orixás e a importância de hastear a bandeira

prestigie-se mutuamente, sinta-se feliz com as

estiveram presentes e abrilhantaram a 9ª Pro-

branca por onde passa.

realizações de seus pares, esteja unida verda-

cissão, Louvação e Homenagem ao Orixá Xangô, no dia 30/05/2013 no Clube Escola Mooca.

Um objetivo maior se estabelece seqüencialmente ao analisarmos a relevância desta tradi-

Podermos compartilhar de mais um antológico

cional, agregadora e marcante Procissão, qual

dia para nossa adorada Umbanda, nos fortalece,

seja: que a união é elemento fundamental para

nos anima e nos enche de fé para seguirmos fir-

a acentuada valorização e real fortalecimento da

mes, vibrantes e atuantes em nossa caminhada.

Umbanda. Pois, unidos efetivamente poderemos

Após vivenciarmos, confraternizarmos e nos energizarmos neste grandioso evento, saímos

deiramente em prol da nossa Umbanda! Que Oxalá ilumine o caminho de todos nós! Salve a Umbanda, que é amor e caridade, Salve Zambi!

Alexandros Barros Xenoktistakis

fazer parte de uma realidade de grande respeito e sólido alicerce na sociedade em que vivemos.

certos de que a nossa religião que exterioriza

Para tanto saibamos implementar as sábias

alegria, harmonia, paz, respeito à natureza e

palavras de Henry Ford, grande empreendedor

acima de tudo amor ao próximo, segue crescen-

mundial do setor automobilístico: “Unir-se é

do e sua nação caminha a largos passos apren-

um bom começo, manter a união é um progresso

dendo a se orgulhar e a valorizar suas raízes e

e trabalhar em conjunto é a vitória”.

TE EXPEDIEN els B. Xenoktistakis g n E oradini Diretor: : Daniel C akis e rt A e d o Direçã enoktist ngels B. X rgo / Redator: E res: Adriano Cama o d Colabora ares e in Ronaldo L Xenoktistakis s s Barros ro d n Alexa Alexandro : a ic d rí Ju P 182.106 Assessoria r kis – OAB/Siadecaboclos.com.b a st ti k o n e X e ld a l@ rna contato: jo

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É um método de integração das estruturas físicas humanas ao eixo vertical, ou centro de gravidade da terra. É feito através da manipulação de diferentes camadas do corpo até a profundidade de sistema ósseo. Alonga, alinha e reorganiza a pisada no chão distribuindo o peso e dinamizando a consciência corporal. Amplia a percepção de si e de como estabelecemos padrões de relacionamento com o meio ambiente físico e ou extrafísico. Elimina o stress causado por vícios posturais, de pensamentos e atitudes que desperdiçam nossa energia vital. Dinamiza todos os processos de autocura. (observe a imagem do lado esquerdo). Paulo Carlos da Silva Psicólogo CRP 0667582 (11)97316-7008 (certificação Brasil, EUAA e Europa) rolfing@globomail.com www.rolfing.com.br

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ao seu redor e tudo fluirá ainda melhor. Financeiramente ainda período de altos e baixos, mas idéias novas poderão surgir abrindo assim novos caminhos. Saúde - Entrada de uma criança na família, ou para quem pensa em uma gestação, período ideal para esse sonho, cuide também um pouco do seu estado emocional, procure sorrir mais, ser mais positivo e vibrar melhor para você mesmo. FAÇA AGORA MESMO SUA CONSULTA DE TARÔ OU BARALHO CIGANO Carolina Amorim Taróloga e Terapeuta holística Fone: 11- 23694241 ou 984096944. Agende agora mesmo sua consulta. http://esoterismoestreladooriente.blogspot.com.br


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Umbanda Legal

LIBERDADE, AINDA QUE TARDIA Gostaria, neste mês, de fazer com vocês uma reflexão sobre a liberdade; qual a melhor ocasião, senão aquela em que saudamos os pretos-velhos e os ciganos? Quem poderia representar melhor a liberdade do que eles?

mas nunca a nossa alma. Nos ensinam que a dor não endurece o coração, que o mal pode se transformar em bem, que podemos ser coloridos na pele, mas os espíritos não têm cor...

Quanto mais eu conheço pessoas novas, seja dentro do terreiro ou fora dele, constato com tristeza o quanto nós, seres humanos, somos presos...presos a conceitos, a preconceitos, a ensinamentos que podam, que prendem, que limitam, que impedem o nosso crescimento emocional, intelectual, espiritual e material.

Ensinam a humildade daqueles que não precisam provar nada a ninguém; não são imponentes como os exus e caboclos, não dançam, não bradam, não chamam a atenção, mas sábio é aquele que com eles deseja aprender, e que não perde a oportunidade de desfrutar de seus ensinamentos quando eles estão em terra. A maneira com que uma pessoa trata um preto-velho mostra bem que tipo de ser humano ela é.

Mas porque nos deixamos levar pela opinião alheia? Porque alguns de nós deixa de fazer o que a própria alma pede, com medo do que os outros vão falar? Eu já conheci pessoas ótimas, que se sentem atraídas pelos ensinamentos das religiões espiritualistas, mas não têm coragem de conhecê-las porque a família é contra, por exemplo. Eu aprendi a não criticar nenhuma religião, mesmo porque é algo absolutamente pessoal, cada um tem o direito de acreditar no que bem entender, mas será que professar uma religião dá a alguém o direito de interferir no livre-arbítrio do outro? Livre-arbítrio é liberdade. Liberdade de ser, pensar e agir conforme nossas próprias escolhas, e na minha modesta opinião o maior inimigo do livre-arbítrio é a hipocrisia. A hipocrisia de esconder os próprios erros e defeitos embaixo do tapete, pra poder apontar os erros e defeitos dos outros; de julgar um Umbandista sem conhecer, mas acatar com unhas e dentes o que um líder espiritual diz, como se fosse a verdade absoluta. Acredito que um dos maiores desafios da Umbanda, desde que foi criada, é combater a hipocrisia, pois ela veio exatamente para que os espíritos que mais sofreram preconceito tivessem a oportunidade de se manifestar, mas principalmente de nos ensinar. Os pretos-velhos nos ensinam que podem prender nosso corpo,

E o que dizer dos ciganos? Como definir um povo que canta, dança e festeja, mesmo sabendo que amanhã ou depois terá que começar tudo de novo em outro lugar? Um povo que tem o sol, a lua e as estrelas como teto, e a Mãe Terra como morada? Cigano é liberdade, é alegria, é força e coragem, é entusiasmo. Ah, e que fique bem claro que os ciganos trabalham na caridade, como todas as outras linhas de Umbanda; muito mais do que “adivinhar” o futuro, os ciganos estão aqui para nos ajudar a construir o futuro que queremos pra nós. Como? Ora, e não é isso mesmo que eles fazem? Ao invés de se acomodar, eles vão à luta e, sem perder a liberdade, vivem da maneira que escolheram. Assim sendo, gostaria de pedir a estas duas linhas tão especiais, que inspirem em todos, Umbandistas ou não, a coragem de se libertar de tudo o que nos impede de evoluir, em todos os sentidos. Que abram nossos olhos para as verdades do espírito, para que sejamos seres humanos melhores; que nos ensinem o respeito à natureza, para que possamos fazer do nosso planeta um lugar melhor pra se viver; o respeito ao livre arbítrio do outro, para que possamos ser respeitados; a humildade de sabermos que somos ape-

nas uma gota nesse oceano que é a vida, mas que somos únicos e insubstituíveis perante Aquele que nos criou. Que nos tragam a alegria, a paz de espírito, a coragem de tentar e o discernimento de fazer boas escolhas; que, como eles, tenhamos sempre um sorriso no rosto, amor no coração e fé na vida, em Deus e em nós mesmos. Que nós possamos ver as coisas pelos olhos desses guias tão iluminados, e entender o que está por trás de cada história. Assim são eles, apesar de nossos erros, estão aqui por nós; continuam acreditando mesmo quando desistimos, não se apegam a picuinhas, a coisas pequenas, não veem maldade em tudo, não exigem mais do que podemos dar, e na liberdade de quem já aprendeu as lições da vida na carne e agora trilham o caminho da vida espiritual, vêm nos terreiros de Umbanda para ajudar a quem precisa, a quem os busca, seja quem for. Como diz minha amada cigana Carmelita: “filha, a caravana sempre passa”; assim é a vida. Com dificuldades sim, com provações, com desafios, com erros, mas também com acertos, com bênçãos, com alegrias, com vitórias. Nas estradas da vida, quisera eu caminhar com a serenidade dos pretos-velhos, e com a alegria dos ciganos. Trilhar meu caminho com a certeza de que eles estão a meu lado, e por mais fria que seja minha dor, sempre haverá uma fogueira cigana pra me aquecer, ou uma risada brejeira a me amparar...e quantos mistérios esconde essa risada, né, Vó? Viva a liberdade, Axé. Por Mãe Valéria Siqueira Terreiro de Umbanda Pai Oxóssi, Caboclo 7 Flechas e Mestre Zé Pilintra

Críticas e sugestões: t.u.paioxossi@hotmail.com


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Falando

de

Umbanda por Pai Ronaldo Linares

A Umbanda, o Brasil e o Santuário Nacional da Umbanda” Parte 6 Olá amigos vamos continuar essa gostosa lembrança da história do SANTUÁRIO NACIONAL DA UMBANDA, sua missão, finalidade e seu propósito. Então... vamos à parte 6: Terminei a PARTE 5, falando da inauguração SANTUÁRIO ECOLÓGICO DA SERRA DO MAR SANTUÁRIO NACIONAL DA UMBANDA. Hoje, como prometido, vamos começar a falar do dia à dia n0 SANU. As fotos deixaram bem claro que a estrutura de apoio que tínhamos lá era igual a zero! Nada mais do que isso (veja o box ao lado direito). Portanto, era fácil perceber a quantidade de trabalho que tínhamos pela frente... Quão difícil seria e quanto isso nos custaria financeiramente. Porém, naquele momento, nada parecia ser tão grandioso, difícil e custoso que não poderíamos vencer. Nenhuma pedra naquela imensa pedreira seria tão grande e pesada que não pudéssemos remover com nossa fé e vontade de trabalhar. Bom, era hora de arregaçar as mangas e começar a t-r-a-b-a-l-h-a-r, literalmente. Eu tinha 46 anos e canalizei todas as forças do meu corpo e toda energia da minha alma para aquele espaço que eu já não enxergava mais como estava, mas sim como ficaria. Nessa época eu passava os dias trabalhando no escritório da FEDERAÇÃO UMBANDISTA DO GRANDE “ABC”. Tínhamos vários cursos em andamento e as turmas eram as terças e quintas-feiras. Mudei meu escritório para o SANU e passava todos os dias lá. A Babá Dirce se dispôs a encarar essa luta e também arregaçou suas mangas. Contra-

tamos pessoal para o trabalho pesado. Estipulamos um valor na portaria que era de onde tiraríamos o necessário para as obras do local fazendo, para isso, uma Assembleia Geral, quando os filiados decidiram o valor a ser cobrado. No início eu ficava na portaria e quando um filiado chegava, me abraçava, conversava e pedia se poderia entrar sem pagar, só daquela vez... E assim foi indo... entravam mais pessoas sem pagar do que pagantes. Até que um dia a Babá Dirce me tirou dali. - “Pai Ronaldo, vá fazer outra coisa. Tem muito trabalho para fazer. Eu fico aqui porque se ninguém pagar a portaria, teremos que despedir os funcionários.” Tentei argumentar, mas ela estava irredutível. Acabei me deixando vencer e fui cuidar dos funcionários. Ali, naquele portão destruído, a Babá colocou uma cadeira, um guarda-sol e passou dias, meses e anos sob sol e chuva, frio e calor fazendo seu trabalho. Aos poucos a frequencia foi aumentando e conseguimos melhorar a portaria, os sanitários, fizemos um local de apoio com uma pequena cozinha e um banheiro privativo. Não tinha nada perto, então, quem cozinhava para todos (nós e funcionários) era a Babá Dirce. Eu ia para a portaria e ela para cozinha e só voltava depois de lavar toda louça. É... não foi

fácil mesmo! Nem para mim, nem para ela. As coisas foram acontecendo. Vocês podem imaginar que tivemos problemas de todo tipo: marginais que estavam acostumados a usar o local para uso de drogas começaram a assaltar os usuários; bandidos que tentavam invadir local; falta de verbas, etc... Os anos foram passando e o SANU foi tomando a forma que imaginávamos. Construímos uma portaria decente; reformamos a casa do caseiro; já havia uma significativa mudança na vegetação; a frequencia já era maior aos finais de semana, porém, durante a semana eram poucas pessoas que utilizavam o local. Toda a receita da F.U.G.”ABC” que era gerada das mensalidades de filiados, dos cursos de sacerdócios, da portaria do SANU era integralmente utilizada no próprio SANU. É por isso que digo, com muito orgulho, que a recuperação da antiga Pedreira Montanhão, sua transformação no SANTUÁRIO ECOLÓGICO DA SERRA DO MAR - SANTUÁRIO NACIONAL DA UMBANDA foi feita exclusivamente pela família umbandista. As áreas foram sendo preparadas para os usuários e aos que se interessavam foram oferecidas as área de uso exclusivo. Para ter o direito de utilizar a área, o Templo deveria ser filiado da F.U.G.”ABC”, estar com a documentação em dia e se comprometer a reflores-


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tar a área da Tenda, sem desmatar ou tirar qualquer vegetação que estivesse à sua volta. Em pouco tempo o visual do Vale foi mudando. Passado algum tempo, quando já tínhamos uma receita mínima garantida, contratamos uma pessoa que fazia carros alegóricos para Escolas de Samba e começamos a confeccionar as imagens dos Orixás aqui mesmo no SANU. Vocês podem imaginar que tivemos todo tipo de problema, desde as despesas que (como sempre) surgem no meio do processo, até com o próprio contratado que, (como algumas pessoas que trabalham por conta própria) não levam muito a sério seu trabalho e faltam, desperdiçam material, pegam trabalhos paralelos, mas, no dia de receber, estão lá, mesmo que não tenham trabalhado. Porém, com todos os problemas, eu não o dispensava porque seu trabalho era bom e as imagens ficaram lindas, com feições quase humanas (vejam Abaluaiê, o Caboclo Gira-mundo e Xangô).

A Casinha dos Pretos Velhos é o monumento mais charmoso do SANU. Pai Benedito e Mãe Maria recebem os usuários, ouvem seus pedidos e zelam por sua saúde e paz interior.

Abaluaiê

Sua cor é o preto Seu fetiche é o xaxará A flor que plantamos é a cinerária

Xangô

Santa Sara Kali

Sua cor é o marrom Seu fetiche é o machado de dois gumes A flor que plantamos é a bromélia gigante

Ogum

representa os ciganos e zela pelas mulheres grávidas ou com dificuldades para engravidar.

Seu Zé Pilintra

Sua cor é o vermelho Seu fetiche é a espada A flor que plantamos é o

Conhecido como advogado dos pobres, se manifesta na linha dos baianos e zela pelos necessitados e discriminados.

cravo vermelho

Yemanjá

Sua cor é azul Seu fetiche é a adaga curva

Acho que já falei demais hoje, vamos deixar um pouco de história para o próximo capítulo de A UMBANDA, O BRASIL E O SANTUÁRIO NACIONAL DA UMBANDA.

Mamãe Oxum

Sua cor é azul claro Seu fetiche é o podão (espada curta e curva) e o espelho A flor que plantamos é a palma

Inhaçã

Sua cor é amarelo Seu fetiche é o eruexim A flor que plantamos é a espada de Santa Bárbara

PORTARIA - totalmente destruída

Cosme e Damião

Sua cor é rosa Seu fetiche são doces e brinquedos A flor que plantamos é a maria sem-vergonha INSTALAÇÕES SANITÁRIAS

Essa pessoa trabalhou conosco durante um bom tempo, até que a quantidade de problemas era maior que o trabalho que ele entregava, então, contratamos outra pessoa que terminou esse trabalho com muito profissionalismo. Assim que construíamos um monumento, imediatamente plantávamos as flores com as cores correspondentes a cada Orixá. No início não queríamos cercar com grades, mas, fomos obrigados a isso porque alguns irmãos insistiam em acender suas velas encostadas na alvenaria, o que além de queimar a vegetação, queimava também, o próprio monumento. Mesmo assim, ao colocar as grades, também tivemos oo cuidado de pintá-las com as cores dos Orixás. O segundo passo foi colocar os seus adereços e sua figura como é vista no Candomblé. Com prazer e orgulho, ano a ano fomos inaugurando as Praças dos Orixás:

Oxosse

Sua cor é o verde Seu fetiche é o arco e flecha A flor que plantamos é a monstera

Nanã

Sua cor é o roxo Seu fetiche é o ebiri A flor que plantamos é quaresmeira roxa

CASA DO CASEIRO

Oxalá

Foi nossa primeira imagem Essa imagem foi colocada para a inauguração e já estava lá olhando por todos quando os primeiros usuários começaram a utilizar o SANU.

ESPAÇO PARA OS TRABALHOS.


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Foto: Divulgação

Artigo

por Prof. Rose De Souza

OS CIGANOS NA LINHA DO ORIENTE As Falanges destas Legiões estão incumbidas de ensinar aos habitantes da Terra, coisas para eles desconhecidas. São grandes Mestres do Ocultismo. O Povo do Oriente fala pouco e, quando o faz, o seu linguajar é bastante correto. Não gostam de dar consultas. Raramente usa o termo “chefia de cabeça” e sempre demonstram muita sabedoria e amplos conhecimentos filosóficos e esotéricos. Na Umbanda, são chamados de Mestres da Linha do Oriente (egípcios, tibetanos, chineses, gauleses, japoneses, ciganos, mongóis, etc.). Normalmente atuam de forma discreta, intuindo seus médiuns para que entendam o que está se passando. São importantíssimos na transmissão de mensagens de entidades ou espíritos de nível hierárquico superior, devido à linha de desenvolvimento mental da qual participam. Também atuam na destruição de magias, libertando o espírito, estimulam no médium o caminho da evolução espiritual através dos estudos, da meditação, do conhecimento das leis divinas, do amor, da verdade, da ciência, da arte, o caminho da ascensão espiritual, fazendo-o eliminar da sua vida tudo o que é negativo, incentivando-os a fazer a renovação interior. Xangô sincretizado com São João Batista, é o patrono da linha do oriente, na qual se manifestam espíritos mestres em ciência ocultas, astrologia, quiromancia, numerologia, cartomancia. Por este motivo, a linha dos ciganos vem trabalhar nesta energia, nesta irradiação divina.

Linha do Oriente é uma parte da herança da Umbanda brasileira. Ela é composta por inúmeras entidades, classificadas em sete falanges de origem oriental. Apesar disso, muitos espíritos desta Linha podem apresentar-se como caboclos ou pretos velhos. O Caboclo Timbirí (caboclo japonês) e Pai Jacó (Jacob do Oriente, um preto velho bastante versado na Cabala Hebraica), são os casos mais conhecidos. Hoje em dia, ganha força o culto dos Caboclos, entidades que trabalha com as forças espirituais divinas de origem indiana. Mas nem todos os espíritos são orientais no sentido comum da palavra. Esta Linha procurou abrigar as mais diversas entidades, que a princípio não se encaixavam na matriz formadora do brasileiro (índios, europeus, africanos e ciganos). A Linha do Oriente ficou muito popular a partir de 1950 a 1960, quando as tradições budistas e hindus se firmaram entre o povo brasileiro. Os imigrantes chineses e japoneses, sobretudo, passaram a freqüentar a Umbanda e trouxeram seus ancestrais e costumes. Antes destas datas, também era comum nesta Linha a presença dos queridos espíritos ciganos, que possuem origem oriental. Mas tamanha foi a simpatia do povo umbandista por estas entidades, que os espíritos criaram uma “Linha” independente de trabalho, com sua própria hierarquia, magia e ensinamentos. Hoje a influência do Povo Cigano cresce cada vez mais.

Oração para o Povo do Oriente Salve ó Bandeira Branca, Salve São João Batista, Salve estrela de David, e seus seis lados, Mestre Jesus, Buda, Santa Maria Madalena, Santa Sara Kali, São Lázaro, arcanjos, serafins, querubins, anjos protetores nos auxiliem neste momento, nesta corrente de luz, rogai ao Arquiteto do universo, a Alá, em nosso favor e, levai nossos pedidos para que eles sejam aceitos. São Miguel, São Rafael, São Gabriel, Baltazar, Melchior, Gaspar, Reis do oriente, venham nos ajudar forças egípcias, chinesas, indianas, árabes, ciganos, beduínos, videntes, profetas, magia de ponto, de pó, astrologia, pura manifestação das almas batizadas em águas sagradas. Salve o Povo do Oriente! Salve os quatro cantos do mundo! Guerreiros, reis, príncipes, Santos e Santas do bem, doutores de branco, doutores da lei, mandamentos sagrados, sangue, suor, vitória de homens coroados. Baptista é quem nos comanda, fonte de pura energia, pirâmides preciosas, rosas brancas no deserto, luz em nossas vidas, amparo de almas, linha branca bendita. ESCOLA DE BARALHO CIGANO CARMEM ROMANI SUNACAI PROF. ROSE DE SOUZA


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Ervas na Aldeia por Adriano Camargo

O QUE NOS INSPIRA. Salve sagrados irmãozinhos e irmãzinhas nas ervas! Salve filhos e filhas de Mamãe Natureza, buscadores e conhecedores da sua própria natureza, humana por excelência! Existem pessoas que sonham, e que vivem sonhando... Existem pessoas que realizam, e nem se dão conta do que realizam... Existem pessoas que sonham, realizam e tem a maior satisfação em realizar, para si, para o próximo, para a humanidade! É muito bom, bom mesmo, saber que pessoas estão se transformando para o bem, a partir do conhecimento. E se for o conhecimento que temos a oportunidade de dividir por aqui, nessas matérias, melhor ainda, pois alimentam nossa satisfação, e dão energia para continuarmos. Muitos acreditam que precisam ser humildes a ponto de não reconhecerem seu próprio trabalho, pois isso seria EGOísmo... será mesmo? Acredito que quem não reconhece seu próprio trabalho é porque não reconhece o trabalho alheio também, ou acredita que sempre o externo, o que é dos outros é muito melhor. Falam que as marchas de outras religiões são sempre mais cheias dos que as nossas procissões e eventos, mas nunca se fazem presentes para perceber a energia, a empolgação, o brilho nos olhos dos irmãozinhos que estão ali, que vieram simplesmente para louvar seus Orixás; ou aqueles que muitas vezes estão ali virando a noite para que as coisas aconteçam, para que os sonhos se tornem realidade. É muito gratificante saber que alguém se tornou uma pessoa melhor depois que te conheceu, ou que conheceu seu trabalho. E isso não quer dizer sobre o que você é ou acha de si mesmo, mas sobre como a pessoa começou a

se sentir, sobre si mesma, depois disso. Tenha certeza que essas pessoas compartilharão das suas atitudes com outros, a partir de si, formando assim uma grande corrente do bem. Incentivar as pessoas a melhorar é tudo! Não existem pessoas que não querem se desenvolver, mediúnica, psicológica, social, econômica, ou humanamente. Existem sim, pessoas que ainda não foram tocadas em espírito pela forma mais correta. Aquela forma que faz os olhos brilharem, a pele arrepiar e a mente se encher de luz com a certeza de que é possível. E não foi assim que se sentiram os apóstolos de Cristo (os verdadeiros) ao ouvirem suas ideias e depois propaga-las ao mundo? E os irmãos que abraçaram as ideias de Pai Zélio e do Sagrado Caboclo das Sete Encruzilhadas e sob sua determinação abrir tendas de Umbanda para a prática do amor e da caridade? Mestre inspiradores! Que fazem pensar, sorrir, chorar, amar, odiar, sentir enfim e nunca mais te deixam voltar a ser o que era! Vejo muita gente se orgulhando de não ter mestres. Arrogantes que acreditam que o conhecimento é natural nelas. Esquecem que na infância, adolescência, somos movidos pelos ídolos, que determinam tendências, moda, comportamento. As novelas ditam regras subjetivas, que vemos o tempo todo modificando o mundo para que fique igualmente abstrato. Eu tenho muitos mestres, muitos inspiradores, mentores que nem sabem que eu existo e que um dia mudaram minha vida e continuam mudando-a. Escrevo inspirado pelos mestres do astral, mas também influenciado pelos sagrados espíritos que Deus, Nosso Pai Criador permite que estejam aqui na terra, encarna-

dos para nos inspirar através dos seus livros, cursos, etc. E seria muita arrogância eu dizer que TUDO é meu, tudo é obra minha e inspirada por mim. Vejo o trabalho com as ervas uma extensão do trabalho de muitos outros mestres, os reconheço e respeito seu trabalho e dedicação. Sou umbandista com muito orgulho e não canso de dizer que Pai Rubens Saraceni me manteve umbandista, com todo seu trabalho na Umbanda, pois quando eu larguei tudo e me tornei abstrato porque não encontrava respostas, voltando para a religião pela dor, depois de anos de busca, foi seu trabalho que encontrei e que me deu um norte, um caminho a seguir. Tenho muito orgulho em ser seu filho e discípulo e ser um propagador desse trabalho, que se um dia me transformou, sei que através de mim também transforma outras pessoas. São dezenas, talvez centenas de mestres que gostaria de citar aqui, mas o espaço não permite. Mas quem é sabe que é, e sabe onde e porque está. Então, sintam-se honrados também com essas palavras e tenham a minha eterna gratidão. Agradeço aos editores do Jornal Aldeia de Caboclos e peço desculpas por te alongado tanto essa matéria, saibam que essas linhas também são para vocês e para todos os veículos que permitem que eu escreva minhas matérias. Pensem nisso, pense em quem os inspira. Pra não passar em branco, vamos falar de pelo menos uma erva muito usada na nossa amada Umbanda. Gratidão a todos, sucesso, saúde e muita inspiração! Adriano Camargo Erveiro www.erveiro.com.br adriano@ervasdajurema.com.br


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SAMAMBAIAS

Samambaia de Barranco – Dicranopteris pectinata (Willd.) Underw. Samambaia do Brejo, de Caboclo – Blechnum brasiliense Desv. Renda Francesa, davália - Rumohra adiantiformis (G. Forst.) Ching Renda Portuguesa – Davallia fejeensis Hook. Xaxim Samambaiaçu, feto – Dicksonia sellowiana Hook. Paulistinha, rabo de gato – Nephrolepis pectinata (Willd.) Schott Samambaia amarela, caboclo – Nephrolepis multiflora (Roxb.) F.M. Samambaia americana – Nephrolepis exaltata (L.) Schott. Metro – Nephrolepis cordifolia (L.) C. Presl É praticamente obrigatório citar as samambaias quando falamos do uso ritualístico de ervas. Uma enorme variedade de samambaias é encontrada na flora brasileira, e todas tem uso garantido nos banhos e defumações. Independente do tipo, essa poderosa erva energizadora, pode ser encontrada espontânea ou cultivada em vasos e xaxins, esse ultimo também de origem em um desses exemplares. Gradativamente os xaxins originais, feitos de samambaiaçu, foram sendo substituídos pela fibra de coco e outros elementos, pois se encontra perto da extinção. Usadas nos clássicos banhos e amacis, as samambaias enfeitam os terreiros e os iniciados em dias de coroação, iniciação e os demais ritos de passagem. A chamada samambaia de caboclo respeita a condição re-

gional. Podemos encontrar dezenas, talvez centenas de tipos dessa erva chamadas assim e associada ao mistério caboclo na Umbanda. Uma função poderosa para essa erva nos terreiros, é através do uso dos seus ramos e folhas, energizar os altares, imagens e elementos de assentamentos. Separa-se as folhas de samambaia em um cesto ou bacia, associa-se pétalas de rosas brancas e consagra-se esse preparo à Pai Criador, Mãe Natureza, Poderes e Forças Naturais, os Sagrados Pais e Mães Orixás, o Sagrado Mistério Vegetal, e deixa iluminado por sete velas verdes até queimarem pela metade, acrescenta-se o pó de pemba e espalha-se essas folhas em todo o congá (altar), deixando-as por pelo menos um dia inteiro. É comum os guias espirituais fazem esse procedimento durante uma gira de Umbanda, dispensando o tempo das velas queimando, e acrescentando outros elementos do seu trabalho e do seu “axé” às folhas. É importante para o sacerdote que conheça o procedimento, e mais importante ainda é que ouça seus guias espirituais para que possa usar a criatividade de oferecer os elementos necessários para que eles, através da mediunidade, possam realizar no terreiro o que é preciso, seja para descarga, para proteção, energização, força, etc. Forrar o chão ou uma esteira com folhas de samambaia, tanto para a preparação de médiuns como para rituais de cura espiritual, é pratica de muito beneficio energético. Podemos usar a samambaia para todas as vibrações de Orixá, mas é predominante a força viva de Oxossi, Ogum e Iansã.

Templo de Umbanda

Caboclo Pena Roxa Agenda de Cursos Cursos Certificados

Magia Divina das Sete Pedras Sagradas Inicio: 10/08/2013 - 18:00hs - duração 4 meses Técnicas de Benzimento - Único encontro- 23/06 - 15:00hs Pomba Gira e Exu Mirim -Único encontro-07/07-15:00hs Sacerdócio de umbanda - formando turmas para 2014 Agenda de atividades: Cons. Mãe Egunitá e Ciganos - 29/06 - 18:00hs - c/convite Noite da pizza com bingo - 06/07 - 18:00hs Terças: desenv. mediúnico -Quartas: atend. Curas - Sextas: consulta espiritual

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HOMENAGEM A PAI JOSÉ VALDIVINO Um grito de Liberdade

Nessa edição vamos homenagear nosso querido Pai José Valdivino, uns dos dirigentes mais importantes para musicalidade Umbandista, destacando que seus pontos seguem fazendo parte das engiras de inúmeros terreiros.

Pai José Valdivino recebeu mais de 500 pontos cantados, dedicando toda sua força e seu axé para Umbanda. Fui Aluno Formado pela da Escola de Curimba Umbanda e Ecologia há aproximadamente de 18 anos atrás, e tenho muito alegria por ter passado por esta escola, local onde recebi grandes ensinamentos que tiveram enorme importância em minha vida. Hoje estou dando continuidade às lições recebidas, sigo passando adiante o conhecimento obtido e dando oportunidade de aprendizado a todos que visitam e que de algum modo integram a nossa Escola de Curimba e Arte Umbandista Aldeia de Caboclos, escola esta que há 14 anos vem apresentando e disseminando com amor, comprometimento e aplicação as raízes da nossa Umbanda. Muito Obrigado Pai Jose Valdivino! Essa é mais uma de nossas singelas homenagens à sua memória e linda história. Pai Engels de Xangô

Um pouco sobre este grande Mestre Umbandista Pai José Valdivino (1935 a 2010) nasceu nos arredores da cidade mineira de Governador Valadares aos 29 de março de 1935. Teve uma infância humilde e difícil devido aos poucos recursos da região. Com grandes dons espirituais entrou para os terreiros antes de completar 10 anos de idade levado por sua mãe. Inteligente e sagaz, aos 22 anos já era muito conhecido em seu torrão natal, possuindo o apelido de “Zé do Santo” devido ao trabalho espiritual que desenvolvia com os seus guias. Devido às poucas chances materiais que a terra natal lhe oferecia foi tentar a vida em Belo Horizonte, e logo em seguida dirigiu-se para São Paulo.

Chegando em São Paulo tornou-se pintor residencial, e durante alguns anos foi a profissão que exerceu antes de dedicar-se integralmente a fundação da UMBANDA DA NATUREZA. Pai José Valdivino exerceu ainda por muitos anos a função de Diretor de uma das maiores federações do Brasil, a União de Tendas de Umbanda e Candomblé do Brasil. Pai Valdivino também gravou um CD com pontos cantados cujas letras e melodias vieram diretamente dos mensageiros espirituais. CD este que é muito repetido em todos os terreiros. Em alguns festivais que a Umbanda realizou ganhou muitos troféus dirigindo a Curimba do seu terreiro. Sendo um Homem a frente de seu tempo deixou a função de diretor da União para dedicar-se a fundação e direção da ESCOLA DE CURIMBA UMBANDA E ECOLOGIA, pois visualizou que a Umbanda precisava preparar melhor os seus Curimbeiros, visto que estes exercem uma função chave nos terreiros de Umbanda. A Escola de Curimba Umbanda e Ecologia fundada há 25 anos foi uma das pioneiras em São Paulo e no Brasil. Pai Valdivino ainda dedicou-se por vários anos a ministrar aulas para Zeladores de santo, função esta que deixou por motivos de saúde. Com toda certeza Pai José Valdivino foi e sempre será um grande expoente da Curimba Umbandista!


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Decanos

“PAI DEMÉTRIO” No próximo dia 19/06/2013 iria completar 78 anos de idade, mais a maior parte de sua vida foi dedicada a uma causa, ou a uma missão que lhe foi dada pelo nosso pai Oxalá e suas entidades espirituais. Estamos falando de um dos grandes baluartes da nossa querida Umbanda, Pai Dimitri Augusto Domingues mais conhecido como pai Demétrio. Ele foi o primeiro coordenador geral do Superior Órgão de Umbanda do Estado de São Paulo. Junto com grandes batalhadores também ajudou a fundar varias federações, e foi o fundador da sua própria federação, a Associação Paulista de Umbanda, e de seu templo de Umbanda Mãe Iemanjá, templo este que completou no dia 13/05/2013 55 anos de portas abertas. Esse grande mestre foi um dos fundadores da imagem de mãe Iemanjá em Praia Grande, um fato marcante na história da Umbanda. Um dos maiores decanos da nossa Umbanda, junto com outros decanos que já não fazem parte do nosso plano, mas que com certeza estão nos auxiliando em nossa jornada aqui na terra. Pai Demetrio deixou em sua trajetória o legado de amor, carinho e dedicação aos seus sucessores e a nossa querida Umbanda. Saravá à Umbanda! Pai Edson dos anjos - Presidente da Associação Paulista de Umbanda e Dirigente da Casa Iemanjá

Pai Edson dos Anjos



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9ª HOMENAGEM, LOUVAÇÃO E PROCISSÃO AO ORIXÁ XANGÔ

O tradicional e tão aguardado evento reverenciando o nosso Grande Orixá XANGÔ ocorreu com grande êxito, no dia 30/05/2013, no Clube Escola Mooca na cidade de São Paulo-SP, regado a uma incomensurável alegria e uma antológica vibração ultrapositiva. Este destacado grande evento teve como seus organizadores o Templo de Umbanda Amor e Caridade Caboclo Pena Verde e a Escola de Curimba e Arte Umbandista Aldeia de Caboclos, sendo seu idealizador nosso estimado, querido e sempre atuante irmão umbandista Engels B. Xenoktistakis (Engels de Xangô). O evento contou com uma valiosa e emocionante mostra de cultura afro-brasileira tratou-se, igual-

mente, de uma inesquecível procissão que novamente, com muita luta, garra e exemplar trabalho conjunto, alcançou a expressiva e engrandecedora marca de cerca 2.200 pessoas, mantendo o alto nível, a contagiante vibração e o maravilhoso número de participando da última edição. Todos os presentes irmanados em uma incrível sinergia tiveram o prazer de juntos louvarem, com a que fé é própria desta linda nação, o Orixá Xangô – Rei da Justiça! O público presente vibrou com as apresentações de Curimba feitas realizadas ao longo do evento, platéia esta que reproduziu com radiante emoção os cânticos aos Orixás durante todo evento, real-

mente, uma mostra de integração, alegria e sinergia entre todos os presentes. Ressaltamos a presença do nosso Quito Formiga responsável pelo grande feito de instituir o dia da Umbanda e do Umbandista na cidade de São Paulo, e aprovou o projeto de lei que torna a umbanda patrimônio cultural e imaterial da cidade de São Paulo sendo. Igualmente, destacamos a presença do Vereador Police Neto. A Escola de Curimba Aldeia de Caboclos mais uma vez contagiou a todos com empolgantes apresentações, belíssimas coreografias, através de envolventes pontos que foram cantados por todo ginásio.


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ms e e e a m i s toqu belís e, as eram um t n e ualm que d os, ig ntações m a c e Desta tes apres e evento: n d polga l ao gran a i c espe uz r de L Luz a deia L a b ente ta Al de s m s i i e a r r d h u P n n C a ba Vi bo do Umb Curim ba Quilom a e Arte b Curim de Curim aná a l / Par o a b i s Esc t i boclo - Cur ol de Ca Ìbà Òjísè onchitas irass G C o o p l – c u bo Gr ana ba Ca a Cig Danç de Curim la Esco U . A.P.E

A mesa que conduziu os trabalhos do tradicional evento foi composta pelas seguintes autoridades: Ogan Juvenal - Coordenador geral da União de Tendas de Umbanda e Candomblé do Brasil Dr. Basílio - Diretor Jurídico da União de Tendas de Umbanda e Candomblé do Brasil Pai Cláudio – União regional Umbandista da zona Oeste Mãe Tereza T.U Pai Xangô e Vovó Luiza Mãe Nair T.U Cacique Xingu Sandra Santos A.U.E.E.S.P Pai Silvio - Sacerdote da A.P.E. U Mãe Jacira T.U Caboclas de Iansã Pai Milton Aguirre - Decano da nossa Umbanda Reinaldo E Kátia Tupinambá - Federação filhos do Tupinambá - Soucesp Pai Varela - Presidente do Superior Órgão de Umbanda do Estado de São Paulo Quito Formiga - Instituiu o dia Municipal da Umbanda na cidade de São Paulo (15 de novembro) Vereador Police Neto Câmara Mun. de São Paulo Pai Ortiz Belo - MPU


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Adriano Camargo - Erveiro da Jurema, Sacerdote, Escritor e colunista do Jornal Aldeia de Caboclos Maria Aparecida Naléssio - Primado do Brasil Drª. Juliana Ogawa - Advogada Membro Da Comissão de Direito da Liberdade Religiosa Da OAB/SP Mãe Alessandra Mãe Conceição Florindo - Conchitas Pai Alexandre Cumino – Diretor do Jornal Umbanda Sagrada - Colégio Pena branca Pai Flávio de Iansã – Diretor do Jornal Agaxéta Armando – Diretor do Jornal Umbanda Brasil Divulgação Rádio Toques de Aruanda Web Rádio Voz de Aruanda Rádio Raízes de Umbanda Rádio Vinha de Luz Fan Page Minha Fé é o que me Guia Fan Page Umbanda Eu Curto Blog Espaço do Ogan Todos os jornais e revistas ligados de alguma maneira a Umbanda

ÇÕES S BENEFICIARAM INSTITUI DO DA CA RE AR S TO EN IM OS AL DE SÃO PAULO FILANTRÓPICAS DA CIDADE idade maior em nome O objetivo de louvar a espiritual a grande confraternide Xangô acompanhado de um ançado com muita alezação entre irmãos de fé foi alc trabalho firme, leveza gria, amizade, determinação, ças a Zambi! de espírito e amor à causa, Gra deste evento, notoriaA continuidade da realização e um marco da remente, trata-se de uma vitória , também, os Cultos ligião Umbandista, abarcando e espalhando seu briAfros na cidade de São Paulo s e Estados, pois delho e vigor para outras cidade

ete a beleza de nossa monstra a força de nossa fé, refl tude da nossa amada cultura e expõe a todos a magni Umbanda. oclo Pena Verde em O Templo Amor e Caridade Cab ba de Arte Umbanconjunto com a Escola de Curim cem imensamente a dista Aldeia de Caboclos, agrade presença de todos! vem! Um forte abraço até o ano que ecilê!!! Sarava Meu Pai Xangô, Kaô Cab


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Agenda

15 1º Encontro Kids de Umbanda e Candomblé 16 Arraia 2013 da Tupã Óca Caboclo 7 Pedreiras 22 23 Homenagem ao Bento do Portão 30 4º Encontro de Curimbas da FOUCESP 21 Noite do Flashback 27 1° Festival de Curimba Batuqueiros da Luz 28 9° Atabaque de Ouro 25 Festa Cigana da família Valenzuela

de junho 2013 Local: Casa de Show Expresso Brasil – Av.Aricanduva n°11500

Dia de Festa no Orum

de junho Local : templo de Umbanda Ogum Iara - Rua dos Crisântemos, 337, Vila São Jose - Diadema

de junho Local: Tupã Oca Caboclo 7 Pedreiras Rua Altair, 08, Tatuapé, São Paulo

Feijoada Beneficente - Templo de Umbanda São Sebastião Caboclo Sete Flechas da Jurema de junho Local: S.A.C. I - Sociedade Amigos Colaboradores do Imirim Rua Miguel Roque, 90, Imirim, São Paulo

de junho Local: Cemitério de Santo Amaro Rua Carlos Gomes, 322, São Paulo. Inf (11) 2241-8808 – Pai Varella

de julho Local: C.E. U Jambeiro Av. José Pinheiro Borges, 60, Guaianases, São Paulo

de julho Local: Clube da Comunidade de São Lucas Rua Professor Euricles Vilela, 74, São Paulo

de julho Local: E.E Dom Pedro I Rua Américo Gomes da Costa, 59, Vila America, São Paulo

de agosto Local: Casa de Show Rio Sampa Rodovia Presidente Dutra, Km 177, Nova Iguaçu - RJ


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Amor ao Próximo

TRABALHO SOCIAL COM O POVO INDÍGENA O Templo de Umbanda Caboclo Juremeiro, sobre a Direção da Diretora Espiritual, Senhora VERONICA DE VASCONCELOS PEREIRA DE OLIVEIRA, juntamente com o Senhor vice-presidente OSMAR PEREIRA DE OLIVEIRA e seus afiliados, realiza todos os anos O NATAL INDÍGINA nas aldeias localizadas em Itanhaém, Peruíbe e Santos. As aldeias contempladas com esse trabalho social do nosso templo são: aldeia PIAÇAGUERA, aldeia NHAMADU-MIRIM, aldeia TANGARA. Esperamos com ajuda de mais voluntários poder ampliar nosso trabalho em todas as aldeias da baixada santista, contamos com ajuda e participação de patrocinadores, especialmente com o suporte de Pai Varela que nós fornece as doações arrecadadas nas festas do senhor Tiriri e Bento do Portão. Igualmente, contamos com o apoio de voluntários de outros terreiros que também nos ajudam com roupas, calçados, e brinquedos em perfeito estado de uso a serem distribuídos aos nossos índios Brasileiros. Pedimos aos amigos que nós ajudem a continuar com esse trabalho fazendo sua doação, e para maiores esclarecimentos estamos à disposição de todos e agradecemos desde já sua ajuda nessa causa muito importante para o nosso povo indigna. Comunicamos ainda que para melhor atendê-los nossa sede está situada na Rua dos Falcões, 110, Jardim Ottawa, Guarulhos-SP, Os nossos contatos são os seguintes: Fones: 11- 49624631 – 11- 24821604 -11 - 987626019. Agradecemos desde já vossa colaboração para a divulgação deste nosso trabalho que é realizado com muito carinho, amor e dedicação. Levamos ao conhecimento a quem possa interessar em nós ajudar, que a entidade ora mencionada é uma entidade civil de caráter filantrópico, caritativo e sem fins lucrativos. Sem mais, os meus sinceros agradecimentos pela atenção dispensada por todos.

Atenciosamente Mãe Verônica caboclo.juremeiro@hotmail.com veronicvasconcelos@hotmail.com


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Eventos

TEMPLO DE UMBANDA FILHOS DE ARUANDA REALIZA CERIMÔNIA DE CASAMENTO O Templo de Umbanda Filhos de Aruanda, localizado na cidade de Jacareí, Vale do Paraíba, realizou no dia 11 de maio de 2013, a cerimônia de casamento de Anderson Silva Pereira e Monique Marques. A cerimônia foi realizada pelos sacerdotes Adriano Ribeiro, Thayza Ribeiro e João Otávio. Diante de seus convidados, padrinhos, amigos e os filhos da corrente, os noivos estavam exaltando ale-

gria e grande nervosismo o que é comum a todos os

juntos, lembrando que acima de todas as dificulda-

casais, no momento mais importante da vida deles.

des em nossas vidas, jamais poderemos esquecer

Após as belas palavras dos sacerdotes e as bên-

do verdadeiro amor o qual os uniu.

çãos dos Orixás, os noivos receberam os cumpri-

Parabéns aos noivos, aos sacerdotes e a todos os pre-

mentos dos presentes, e depois foram desfrutar da

sentes nesta linda cerimônia, são os votos da Escola

linda festa a eles oferecida.

de Curimba Caboclo Girassol, da Escola de Curimba

Que Pai Oxalá e todos os Orixás ilumine seus caminhos nesta nova jornada o qual percorreram

Aldeia de Caboclos e de toda a família Umbandista. Matéria: Roncali Fotos: Adriano


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Pra Sempre na Memória

HISTÓRIA DA FESTA DE IEMANJÁ História da Festa cidade de Praia Grande – SP A festa de Iemanjá em Praia Grande nasceu 1969, quando o então prefeito Dorivaldo Loria Júnior e o presidente do Conselho Municipal de Turismo, José Moura, em conjunto com várias Federações, idealizaram sua realização nas praias da Cidade, pois o Município, recém-emancipado (19/01/1967), oferecia muito espaço, 22,5 km de

orla, e a aceitação e colaboração das autoridades e da população.

cascata e espelho d’água, dando a sensação de que Iemanjá está sobre o mar.

Estátua de Iemanjá -Construída há mais de 30 anos, e a Estátua de Iemanjá é um marco histórico de Praia Grande. Localizada na Praia Mirim, tem 8 metros de altura. A imagem fica sobre dois espelhos d’água: um junto à areia e outro suspenso, na altura do calçadão da orla. Em sua base há uma

Há espaço protegido para a colocação de velas. O sistema de iluminação, com luminárias submersas na lâmina de água, tem foco direcionado à estátua. O espaço é ladeado por 16 coqueiros que representam os orixás (deuses) da Umbanda.

Imagem..:: Festa Iemanjá 1979 - Fonte..:: Guia Praia Grande

Foto de: Carlos Alberto Biju



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Artigo

por Pai Ronaldo Linares

DIA DE IEMANJÁ, QUAL É MESMO A DATA A FEDERAÇÃO UMBANDISTA DO GRANDE “ABC” - hoje a maior organização federativa de Umbanda do Brasil - tem recebido enorme quantidade de e-mails e telefonemas dos irmãos umbandistas que estão atônitos com a notícia que pegou a todos de surpresa, tentando saber qual é a data e em que local serão realizados os festejos à Iemanjá no Estado de Sã Paulo. Alguns, bastante revoltados, insistem em que seja mantida a tradição e respeitados local e data onde sempre foram realizados em nosso Estado, a saber: Praia Grande (desde 1.950) e há 24 anos, também em Mongaguá. A notícia de que a data seria mudada também surpreendeu a mim, pois não tinha conhecimento da lei em curso na Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo que tinha por objetivo a mudança de data ou local das festividades, somente me inteirando do assunto quando já era fato consumado (momento em que recebi um envelope postado em 18 de março de 2013 com um bonito folder de divulgação do trabalho da nossa irmã de fé e Deputada Leci Brandão. Na capa desse folder uma foto do andor de Iemanjá e o texto: “PROCISSÃO DE IEMANJÁ - GUARUJÁ 2.012”. Na terceira folha o informe: “DIA DE IEMANJÁ AGORA É OFICIAL, seguido da explicação: “NO DIA 12 DE SETEMBRO DE 2012 FOI APRO-

VADO O PROJETO DE LEI 1154/2011 QUE INSTITUIU O ‘DIA DE IEMANJÁ’, COMEMORADO ANUALMENTE EM 02 DE FEVEREIRO SEGUNDO O CALENDÁRIO OFICIAL DO ESTADO DE SÃO PAULO”. Desconheço o motivo dessa data para o Estado de São Paulo, pois, como é do conhecimento da imensa família umbandista, desde 1.950 os festejos à Iemanjá são realizados no dia 08 de dezembro na Baixada Santista e litoral sul, principalmente no município de Praia Grande e já há 24 anos, no município de Mongaguá (inclusive fazendo parte do calendário turístico de ambos os municípios) lembrando que essas comemorações já trouxeram mais de 100.000 umbandistas à Praia Grande na década de 70, ocupando 27km de praia. Tudo teve início em 1950 na chamada Praia das Vacas (divisa dos municípios de São Vicente e Praia Grande) quando o famoso Pai Jaú (Euclides Barbosa – ex-artilheiro do Corinthians) organizou a PROCISSÃO DO ENCONTRO, quando um andor conduzindo uma imagem de Iemanjá vinha em procissão desde o Forte até encontrar a outra imagem (de Nossa Senhora da Conceição), que vinha das imediações da Ponte Pênsil. Ao se encontrarem a beira do Canal acontecia a festividade. Aconteceu dessa forma por 13 anos, até 1963 quando, após a Revolução de 1964, pela proximidade do Forte esse espaço passou a ser considerado como “Área Militar de Segurança Nacional”. Desta forma a festividade passou a ser realizada na Praia Grande, em frente à atual Av. Costa e Silva.

Passados 6 anos Pai Jaú cedia seu espaço à FEDERAÇÃO UMBANDISTA DO GRANDE “ABC”, com a condição de que eu (Pai Ronaldo) continuasse com a Procissão, todavia, como já estávamos dentro da cidade, a “1ª Procissão do Encontro” deveria partir do Jardim (em frente a Prefeitura). Em média 10 quarteirões de praia. Nesse evento compareceram milhares de umbandistas causando um grande congestionamento na Av. Costa e Silva, estendendo-se até a Rodovia, Ponte Pênsil e São Vicente chegando até a divisa do município de Santos. No ano seguinte o Comandante da Polícia Rodoviária, ao comparecer na reunião preparatória para o grande evento que acontecia na Secretaria de Turismo de Praia Grande, perguntou aos presentes quem era Pai Ronaldo. Demétrio Domingues apontou para mim. Levantei imediatamente e, surpreso, ouvi do Comandante: - “Pai Ronaldo parabéns! Foi a melhor procissão à Iemanjá já realizada até esta data mas, pelo amor de Deus, nunca mais faça isso. O congestionamento chegou a Santos e durou mais de quatro horas.” A partir daí, infelizmente, não fizemos mais a procissão, mas, a festividade prosseguiu por vários anos somente na areia da praia. Durante a administração de Dorivaldo Loria Jr (o “Dozinho”) foi proibida a realização da festividade na extensão da praia ficando então restrita às adjacências da imagem de Iemanjá e ao Terminal Turístico (também chamado ‘farofódromo’, ou seja, turismo de baixa renda). Ao perceber a impossibilidade de conseguir espaço para os filiados da FUG”ABC”,


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após três anos de agruras, transferi a festividade para o município seguinte, onde a administração do Prefeito Jacob Koukdjain nos recebeu de braços abertos e onde hoje ocupamos 2.200m de praia apenas com a FEDERAÇÃO UMBANDISTA DO GRANDE “ABC”. Conseguimos incluir a festividade que coincide com o aniversário da cidade no calendário turístico de Mongaguá, que aliás, é a data turística mais importante da cidade, porque há 24 anos estamos instalados. Em reconhecimento à cidade doamos (há 4 anos) um monumento com 10m de altura: a linda imagem de Iemanjá que está situada no Bairro Agenor de Campos, junto a plataforma de pesca. Como vimos, há 63 anos que a comemoração à Iemanjá é realizada no Estado de São Paulo em 08 de

dezembro e não 02 de fevereiro, como foi aprovada pela Assembléia Legislativa. Essa data só é festejada em Salvador - na Bahia - onde praticamente não existe a Umbanda, somente o Candomblé de diferentes cultos de nação. Nem mesmo no Rio de Janeiro essa festividade acontece em 02 de fevereiro, mas sim na passagem do ano, ou seja, de 31 de dezembro para o dia 01 de janeiro. Em 2012 os festejos de Iemanjá promovidos por Madureira e os lojistas do mercado, aconteceu em 29 de dezembro. Finalizando, em 25 de maio passado informei aos 2.245 filiados à FUG”ABC” que, a despeito da nova lei, nós prosseguiremos realizando os festejos em Mongaguá, onde já reservamos espaço. Lembrando ainda que no Estado de São Paulo a predominância é

de umbandistas sendo menor o número de candomblecistas e que, tanto na praia quanto no SANTUÁRIO NACIONAL DA UMBANDA, o mês de dezembro tem sempre as primeiras três semanas dedicadas à Iemanjá, tanto para candomblecistas como para umbandistas. Parabenizo nossa irmã em Oxalá pelo brilhante trabalho em prol da causa afro-brasileira, mas, sinto-me no dever de informar que a data tradicional em São Paulo será mantida. Este ano estaremos festejando Iemanjá na noite de 07 para 08 de dezembro em Praia Grande e em Mongaguá. Assim, espero ter esclarecido nossos irmãos em Oxalá, desejando a todos uma ótima FESTA À IEMANJÁ!

LANÇAMENTO CD & DVD “LUZ” - PAI ÉLCIO

No dia 08/06/2013, na tradicional casa de velas Santa Rita, ocorreu o Lançamento exclusivo no Brasil do CD e DVD LUZ, obra esta que já é sucesso em Portugal! Pai Élcio recebeu a todos com o carinho, simpatia e alegria de sempre, contando um pouco da sua honrada, guerreira e exemplar história na Umbanda. Realmente, tratou de mais um grande dia na vida deste grande Decano, pois através da obra em destaque, o querido mestre divulga, canta e enobrece a nossa tão adorada Umbanda! Desejamos todo sucesso neste grande lançamento!


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Amigos & Parceiros Casa de Pai Benedito

Mãe Valéria – T. Pai Oxossi Caboclo 7 Flechas

Pai Ronaldo - C.E Guerreiro Chapanã e Pai Catica

Loja Aruanda-Móoca

Pai Cássio – Fucabrad

Pai Ronaldo Linares- FUGABC

Pai Silvio – A.P.E.U

Allan Barbieri- Radio toques de Aruanda

Raul Casa Oxalá

Babá Tânia – T.U Baiano Zé dos Cocos

Pai João Batista – T.U Ubiratá

Pai Elcio de Oxalá

Professora Rose

Sandro Matos – Radio Raízes de Umbanda

Tatiana Loja Maria Bonita e Martin Pescador



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mês o m nha Últi a p am de c

ROUPA BOA A GENTE DOA


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T.U OGUM MEGÊ CABOCLO FLEXEIRO E BAIANO ZÉ DO COQUINHO

Sessões às sextas-feiras, a partir das 20:00 horas. Orientação espiritual do Babalorixá Luciano ty Ogun.

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