Jornal da Aldeia edição 45, ano 5

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Editorial Prezados irmãos de fé e caros leitores, estamos no mês de maio, mês de reverências mais intensas as nossas amadas Mamães.

Mãe, guerreira, defensora e propagadora de uma causa sem fim, o amor à família e a um mundo melhor!

É claríssimo e notório que as Dádivas de Deus ao Universo, as Mães, devem ser aclamadas, profundamente respeitadas e amadas intensa e verdadeiramente a todo instante.

Mãe, nascente de bons sentimentos e de fluídos curadores!

Mãe, ente adorado, a figura que emana luz, carinho e amor da forma mais real, intensa e incondicional tanto aos filhos gerados como aos filhos tidos como seus por afinidade.

Mãe, disseminadora dos ensinamentos do bem, postos ao mundo de maneira sem igual por nosso senhor Jesus Cristo!

Mãe, sustentáculo da família, esteio e segurança para todos os momentos. Mãe, fonte de bondade, solidariedade e compreensão.

Mãe, raiz da compaixão e do perdão!

E viva as nossas amadas e preciosas Mamães sagradas do Universo! Deus as abençoe, e lhes proporcione saúde sempre, as ilumine e lhes estenda o caminho da longevidade e felicidade, florescendo o amor mais intenso a cada dia, e com a incondicionalidade que lhes é inerente, frise-se, desde que

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geraram seus tão adorados e desejados frutos. Que Oxalá ilumine o caminho de todos nós! Salve a Umbanda, que é amor e caridade, Salve Zambi! Alexandros Barros Xenoktistakis TE EXPEDIEN els B. Xenoktistakis g n E r: l Coradini Direto rte: Danie tistakis A e d o ã ç Dire enok ngels B. X rgo / Redator: E res: Adriano Cama o d ra Colabo inares e Ronaldo L Xenoktistakis Barros s Alexandro rídica: Alexandros Ju 6 a 0 P 182.1 Assessori r kis – OAB/Siadecaboclos.com.b Xenoktista e ld a l@ a rn contato: jo

tel.: (11) 2796.4374 Nextel: 94785-5874 9 9736.2970 - Vivo 94726-7609 - Vivo

PREVISÃO BARALHO CIGANO Cartas: Pássaros – Jardim - Crianças Amor - Período ótimo para renovar o relacionamento. Pureza nos sentimentos, coração tranquilo e liberdade a dois. Momento ideal para deixar algumas atitudes infantis no relacionamento de lado e amadurecer. Sua liberdade é importante dentro do relacionamento, mas cuidado sempre para não ferir a pessoa amada. Seja amoroso se quiser amor, seja carinhoso se quiser carinho, evite cobranças. Profissional e Financeiro - Novas oportunidades no lado profissional podem surgir nesse momento. Convites para novos trabalhos e parcerias podem trazer mais estabilidade para seu lado financeiro. Recomece sempre acreditando em seu potencial. Agora é hora de organizar seu planejamento, colocar organização em sua agenda para colher bons frutos futuramente. Financeiramente, cuidado com gastos movidos pela carência. Saúde - Momento de cuidar da parte respiratória. Exercícios como yoga, meditação, e até mesmo uma boa caminhada, podem ajudar a você equilibrar corpo, mente e espírito. TEMPLO DE UMBANDA ESTRELA DO ORIENTE CAROL AMORIM CONSULTA DE TARO E BARALHO CIGANO- ONLINE OU PRESENCIAL fones: 11 23694241 ou 999226794 ou whatsapp 947393263 Atendimento com hora marcada e totalmente personalizado.



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Foto: Divulgação

Umbanda Legal Escrito por: Valéria Siqueira

OPTCHÁ! ARRIBA POVO CIGANO! Alegria é uma das palavras que traduz fielmente o povo cigano. Não há como não se alegrar ao ver o colorido de suas roupas, de seus lenços e adereços. Com os ciganos de Umbanda não é diferente; alegria é sua marca registrada. A profusão de cores não pode faltar numa gira cigana. “Mas quem são os ciganos? Quem são esses espíritos que se incorporaram à Umbanda para trabalhar? Como eles trabalham? Pra que tanta cor, tanto “luxo”? Eles não são humildes? A Umbanda não prega a humildade”? Queridos, primeiramente vamos deixar de lado a hipocrisia que assombra muitos terreiros de Umbanda e também a mentalidade de muitos irmãos de fé... É marca registrada do povo cigano o colorido de suas roupas, as saias com muitos tecidos, os instrumentos musicais, os lenços que cobrem a cabeça das ciganas casadas. Agora eu pergunto: qual o problema dos ciganos tra-

zerem para os terreiros algo que faz parte de sua tradição e que é bonito? Os ciganos são místicos por excelência, se apresentam e trabalham de maneira peculiar à sua linha, com as características de seu povo. Outro dia uma irmã, conversando comigo, lamentava que no terreiro do qual ela faz parte não trabalha com os ciganos porque os dirigentes não os conhecem...e seus olhos se encheram de lágrimas, pois ama os ciganos. Chorei junto com ela, pois sei o quanto eles são protetores, amorosos e bondosos. Se a Umbanda pratica a caridade, e eles se apresentaram como trabalhadores junto a nós, o que mais eles fariam? Os ciganos trabalham na caridade, como qualquer verdadeiro guia de Umbanda. Ter uma roupa bonita pra trabalhar com seus guias

ciganos faz de alguém mais ou menos humilde? Ora, raciocinar não é pecado. A beleza afronta a humildade por acaso? O único problema nisso tudo é causado pelos seres humanos; achar que sua cigana precisa de um baralho de ouro, fazer uma roupa com o intuito de chamar a atenção, extrapolar os limites do bom senso, isso sim é afrontar a humildade! Geralmente, as giras ciganas são as mais apreciadas. Infelizmente porque as pessoas acham que os ciganos só servem para ver o futuro. Sabem o que “minha” cigana pensa sobre isso? “Saiba viver o presente e construa seu próprio futuro”. Os oráculos usados pelos ciganos nada mais são do que ferramentas para nos direcionar para os caminhos onde as possibilidades de êxito são maiores. Os médiuns que os usam para questões banais não respeitam os ciganos que carregam.


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Ano 5 número 45 Relegar um guia espiritual a determinado arquétipo aquém do que ele merece é negar a ele o direito de trabalhar para evoluir. Sabe aqueles consulentes que param na frente do guia e cruzam os braços esperando que os guias “adivinhem” sua vida? Eles não estão procurando ajuda, apenas querem que alguém diga o que eles querem ouvir...isso não é caridade, isso não é Umbanda. Os ciganos não têm a obrigação de “adivinhar” absolutamente nada. Este é um equívoco que existe em relação aos ciganos. Infelizmente muitos não enxergam a grandiosidade desse povo. Perdem tempo com bobagens, ao invés de compartilhar bons momentos ao lado desses guias encantadores, vindos de todos os cantos do mundo, e que como todos os outros querem apenas a oportunidade de trabalhar. Um povo com uma bagagem imensa, construída com sangue, suor e lágrimas, sendo perseguidos, expulsos e discriminados por vários lugares por onde passaram. Um povo que é filho do vento, da lua, do sol, das estrelas, da natureza. Um povo que tem o céu estrelado como teto, e a Mãe Terra sob seus pés. Um povo que não tem medo do trabalho, e se recusa

a ter qualquer patrão que não seja seu próprio livre-arbítrio. Um povo que não pertence a uma nação, mas sim ao mundo. Amados Ciganos da luz! Obrigada por me ensinar que a dor é inevitável, mas o sofrimento é opcional. Obrigada por me mostrar que podemos ser felizes com pouco, desde que possamos fazer o que nossa alma anseia; que não importa o tamanho do problema, ele nunca deve ser maior que o sorriso em nossos lábios. Que nossa casa não é medida em metros quadrados, nossa casa é a Mãe Terra. Que a vida é muito mais do que nascer, crescer, trabalhar, pagar contas, envelhecer, adoecer e morrer. Que é muito melhor ser livre do que ser rico. Que ninguém deveria ser julgado pela aparência ou pelas roupas que veste. Que a humildade está no coração. Que cada cultura deve ser respeitada exatamente como é. Que não adianta parar de dançar e cantar, pois o que tiver que ser, será... Obrigada pela alegria, pela dança, pela esperança.

Trouxe para a minha vida prosperidade em todos os sentidos. Abriu as portas do nosso terreiro e de nossos corações para novas experiências. Novos Mestres, novos caminhos, me mostrando ainda mais a infinita luz do nosso Criador. Aos guardiões Exu e Pomba-Gira ciganos, agradeço pela proteção, cuidado e pela certeza de nunca estar sozinha. Às crianças ciganas, grata pela certeza de que, aconteça o que acontecer, a caravana, assim como tudo, sempre passa... Que nossas dores, dúvidas e angústias sejam consumidas na sua fogueira; que nossos caminhos sejam abertos na sua força de vontade; que nossas esperanças de renovem na sua garra; que a alegria de viver esteja em nossos corações, e que a liberdade de nos apegar no que bem entendermos seja a nossa bandeira.

Por Mãe Valéria Siqueira

Obrigada pelos conselhos, pela força, pelas lições. Sinto-me honrada por ter a oportunidade de conhecê-los como realmente são. A minha querida Cigana Carmelita, faltam palavras para expressar a grandeza do meu amor e da minha gratidão.

Terreiro de Umbanda Pai Oxóssi, Caboclo 7 Flechas e Mestre Zé Pilintra

Críticas e sugestões: t.u.paioxossi@hotmail.com


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Calendário Datas e Eventos

24 de Maio

45º FESTA DE PRE T

O VELHOS

Data: 24/05/20 15 Horário: 13:0 0 hs Local: Centro Cu ltural Teatro ADAMAS TOR- Guarulhos Endereço: Av. M onteiro Lobato nº 74 Centro Guarulho s - SP Realizador: UM UG - União Mun icipal Umbandista de Guarulhos Informação:240 5-1908 Traje: Branco

12 de Julho PROJETO: "ESTE SAMBA É PRA VOCÊ"

Data: 12/07/2015 às 15:00 hs Local: Aldeia X Endereço:Rua Juvenal Parada, nº 35, Mooca, São Paulo - SP Entrada: Mulheres: R$10,00 / Homens R$15,00 Realizador: Celso da Aldeia Informações: Facebook/estesambaepravoce.com.br

19 de Julho

3º FESTIVAL DE CURIMBA E DANÇA DA W EB RÁDIO BATUQUEIRO S DA LUZ Data: 19 de Ju

lho Local: Salão Kaikan Endereço: R ua Monte d as Gameleira Vila Ré, São s, nº 374, Paulo – SP. Realizador: Web Rádio Batuqueiro Informação da Luz :96027-37 09

21 de Junho

11º HOMENAGEM, LOUVAÇÃO E PROCISSÃO AO ORIXÁ XANGÔ Horário: 12:00 hs Local: Parque da Mooca Endereço: Rua Taquari, nº 635 Mooca, São Paulo - SP Traje: Branco Realizador: Engels de Xangô da Aldeia Informações: 94785-5874 – 94726-7609

25 de Julho 1º PREMIO MILTON FERNANDES Data: 25 de Julho Horário: 18:00 hs Local: Clube Atlético Juventus Endereço: Rua Comendador Roberto Ugolini, 20 Mooca, São Paulo - SP Realizador: Escola de Curimba Nilton Fernandes Informação: 97616-2890 – 2721-3015


Artigo Escrito por Diamantino Fernandes Trindade

DALA PAES LEME E O FAMOSO QUADRO DE YEMANJÁ De acordo com o escritor José Beniste a imagem de Yemanjá usada pela Umbanda, da mulher pairando sobre as ondas, foi criada na década de 50 como uma forma da Dra. Dalla Paes Leme ser homenageada pelo marido. Ela era magra e tinha traços indígenas, por isso o quadro que foi pintado a óleo, era de uma mulher morena de cabelos longos e negros. Este quadro percorria casas e terreiros, dentre os quais o de Benjamin Figueiredo, da Tenda do Caboclo Mirim e a casa de Alziro Zarur que na época era ligado ao espiritismo. Este mesmo quadro foi que deu inicio às giras de fim de ano promovidas pela Umbanda nas praias cariocas e cultuada no dia 02 de Fevereiro pelo Candomblé. Outra versão diz que a Dra. Dalla Paes Leme teve a visão de Yemanjá e que um artista teria feito a pintura. Tudo isto teria acontecido em 1955 e, a partir desse quadro surgiram inúmeras imagens de Yemanjá presentes no imaginário dos umbandistas. Na edição 62, de janeiro de 1956, do Jornal de Umbanda, aparece a seguinte legenda referente ao quadro: Este quadro, que está percorrendo os Estados, está à disposição dos Presidentes e Chefes de Terreiros dos Centros, Tendas, Terreiros, Cabanas etc. Aqueles que queiram receber a visita do Quadro de Yemanjá da Bahia, ou adquirir gravuras do respectivo quadro, dirijam-se a D. DALLA – Rua Visconde de Rio Branco, 38 (centro) – Rio – Tel. 22-2689 – Livraria Freitas Bastos – Largo da Carioca – Bazar Santa Sofia – Rua Santa Sofia, 2 – Tijuca e em diversos Centros e Tendas. O Jornal de Umbanda, número 78, de abril de 1958, registrou a presença do quadro de Yemanjá em Niterói: Desde o dia 25 de janeiro, quando tiveram início as festividades de 6o aniversário de fundação da

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Foto: Divulgação

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Ano 5 número 45 Tenda Espírita Tujupiara, que se encontra na cidade de Niterói o belo quadro de Yemanjá, para lá levado em procissão marítima pelos componentes do Centro Espírita São Thiago de Circular da Penha. No dia 21 de fevereiro a Tenda Tujupiara fez levar em bela procissão, à noite, sob as luzes de milhares de velas, com enorme acompanhamento o referido quadro para o Centro São Sebastião, sito à Travessa Filgueiras, no bairro do Fonseca, e que obedece à direção material do irmão Custódio, seu presidente e que tem como Babá a irmã Maria de Oliveira. Ofe-

receram os componentes deste conceituado terreiro uma magnífica manifestação à chegada do quadro e a todos que acompanhavam a procissão. Foi aí, igualmente homenageada a Comissão de Divulgação do Quadro de Yemanjá, na pessoa da Dra. Dalla Paes Leme, que, junto com os demais membros , acompanhou a procissão até aquele local. No dia 1o de março o Centro São Sebastião conduziu o quadro de Yemanjá para a Casa de Caridade Nossa Senhora da Glória – Terreiro do Caboclo Tupinambá – à Rua Álvaro Neves, 121, também no Fonseca, em bela ro-

maria que reuniu mais de uma centena de filhos de fé, apesar do temporal que caiu na ocasião. A Dra. Dalla Paes Leme presidia a COMISSÃO DE DIVULGAÇÃO DA IMAGEM DE YEMANJÁ. Era uma umbandista fervorosa, filha de Yemanjá, muita ativa nos eventos umbandistas. Apresentamos uma matéria do número 82 do Jornal de Umbanda, de agosto de 1958, relativa à homenagem à Rádio Guanabara e ao jornalista Átila Nunes.

Homenagem a um radialista Realizou-se domingo, dia 10, singular homenagem à “Rádio Guanabara” e ao radialista Átila Nunes. Prestou-a a “COMISSÃO DE DIVULGAÇÃO DA IMAGEM DE YEMANJÁ”.

terior do Brasil. Fez questão de mostrar, numa demonstração autêntica de sinceridade umbandista, a gratidão da “Comissão de Divulgação da Imagem de Yemanjá” ao homenageado.

Na ocasião, fazendo surpresa ao homenageado, a Dra. Dalla Paes leme, presidente daquela comissão, ocupou o microfone e fez uma saudação à Rádio Guanabara e ao Sr. Átila Nunes. Enalteceu a colaboração do conhecido locutor à divulgação da Imagem de Yemanjá, ressaltando as suas qualidades de umbandista e homem publico e salientando, com propriedade, a sua cooperação na obra daquela comissão de confraternização entre todos os terreiros e centros do Distrito Federal e do In-

Terminando a sua alocução, a Dra. Paes Leme, em nome da “Comissão de Divulgação da Imagem de Yemanjá”, ofereceu ao Sr. Átila Nunes a primeira imagem que veio a publico. Trata-se da imagem esculpida com grande arte e que representa a verdadeira Yemanjá. Atila Nunes, dirigindo-se a todos os presentes agradeceu aos presentes a homenagem e, grandemente emocionado pela subtileza da deferência com que lhe distinguia a “Comissão de Yemanjá”, enalteceu o grande trabalho de fraterni-

dade que vem realizando sob o signo de Yemanjá e sob a presidência da Dra. Dalla Paes Leme, cujas prendas de grande umbandista e espírito de luta de confraternização entre os meios de Umbanda, salientou com entusiasmo, concitando à todos os umbandistas a formarem sob a bandeira da fraternidade desfraldada pela “Comissão”. Estiveram presentes à homenagem, vários centros e terreiros, bem como numerosos umbandistas. Encerramos com um belo poema da Dra. Dalla Paes Leme à Yemanjá, publicado no número 75 do Jornal de Umbanda, de dezembro de 1957.

Yemanjá Dalla Paes Leme (Agosto de 1954) A tarde ia descendo E, contra as areias da praia arrebentando, E os pescadores, cansados, As suas redes pesadas recolhendo; Despreocupados, uns iam cantando... Nisto, uma onda que, ao longo, em segredo, Aos poucos vinha se formando, Foi-se avolumando, avolumando... E, contra as areias da parais arrebentando, Causou aos pescadores grande medo. E, quando, enfim, desceu E em espumas se perdeu... Misteriosamente, Encantadoramente, Uma linda mulher apareceu. Uma estranha mulher! Calma, serena, Que serenamente parou: – Olhos verdes, cabelos acastanhados, Não era branca, nem cabocla, nem morena;

Tinha o semblante para, lívido, mestiço, Com muito de quebrante e muito de feitiço Não sorria. Não falou. Os pescadores, pasmados, Entreolharam-se, Interrogaram-se tanto... tanto... Depois... unidos pelo espanto, Foram-se chegando... Se chegando... Nisto, outra onda que ao longe se formou, Rapidamente foi-se avolumando, avolumando... E, bem á frente dos surpresos pescadores, Contra as areias da praia, desceu E em espumas se perdeu... Ninguém... Somente o chão coalhado de flores... No ar, uma suavidade, Uma alacridade, Um halo de amor e piedade...

A tarde ia descendo E os pescadores, cansados, Maravilhados, Suas redes repletas recolhendo. No Céu brilhava a primeira estrela; Nuvens misteriosas Disputaram a graça de envolvê-la... E o ar ficou cheio de amor... E o mar ficou cheio de rosas... E o chão ficou cheio de flores... Esta matéria é um capítulo do livro “História da Umbanda no Brasil” – Volume três, que será lançado no segundo semestre pela Editora do Conhecimento. Diamantino Fernandes Trindade Doutor em Educação pela PUC-SP Sacerdote da Cabana de Pai Benguela


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Falando de Umbanda Escrito por: Pai Ronaldo Linares

SALVE OS PRETOS-VELHOS Nada melhor para homenagear a data dos pretos-velhos que o poema escrito por Pai Ronaldo Linares em 1964.

Prece-poema a Pai Benedito de Aruanda Meu bondoso Preto-Velho! Aqui estou de joelhos, agradecido contrito, aguardando sua bênção. Quantas vezes, com a alma ferida, com o coração irado, com a mente entorpecida pela dor da injustiça eu clamava por vingança, e Tu, oculto lá no fundo do meu “eu”, com bondade compassiva me sussurravas ESPERANÇA! Quantas vezes desejei romper com a humanidade, enfrentar o mal com maldade, olho por olho, dente por dente, e Tu escondido em minha mente, me dizia simplesmente: “Sei que fere o coração a maldade e a traição, mas, responder com ofensas, não lhe trará a solução. Pára, pensa, medita e ofereça-lhe o perdão. Eu também sofri bastante, eu também fui humilhado, eu também me revoltei, eu também fui injustiçado”. Das savanas africanas, moço, forte, livre, num instante transformado em escravo acorrentado,

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Ano 5 número 45 nenhuma oportunidade eu tive. Uma revolta crescente me envolvia intensamente, por que algo me dizia, que nunca mais eu veria minha Aruanda de então: não ouviria a passarada, o bramir dos elefantes, o rugido do leão. Minha raça de gigantes que tanto orgulho tivera, jazia despedaçada, nua, fria, acorrentada num infecto porão. Um ódio intenso o meu peito atormentava: Por que Oiá não mandava uma grande tempestade? Por que Xangô com seus raios não partia aquela nave amaldiçoada, não matava aquela gente, que tão cruel sem mostrara? Até minha mãe pobrezinha, tão frágil, já tão velhinha, por maldade acorrentada. E Iemanjá, onde estava que nossa desgraça não via? Que nossa dor não sentia? O seu peito não sangrava? Seus ouvidos não ouviam a súplica que eu lhe fazia? Se Iemanjá ordenasse, o mar se abriria; as ondas nos envolveriam; ao meu povo ela daria a desejada esperança, e aos que nos escravizavam, a necessária vingança. Porém, nada aconteceu. Minha mãe não resistiu e morreu. Seu corpo, ao mar foi lançado. O meu povo amedrontado, no mercado foi vendido, uns pra cá outros pra lá e, como gado, com ferro em brasa marcado. Onde é que estava Ogum que aquela gente não vencia? Onde estavam as suas armas, as suas lanças de guerra? Porém, nada acontecia, e a toda parte que olhava, somente uma coisa via... Terra. Terra que sempre exigia mais, de nossos corpos suados, de nossos corpos cansados. Era a senzala, era o tronco, o gato de sete rabos que nos arrancava o couro, era a lida, era a colheita (que para nos era estafa, para o senhor era o ouro). Quantas vezes, depois que o sol se escondia lá no fundo da senzala, com os mais velhos aprendia que o nosso destino no fim, não seria sempre assim. Quantas vezes me disseram que ZAMBI olhava por mim. Bem me lembro uma manhã que o rancor era grande, vi sair da casa grande, a filha do meu patrão. Ingênua, desprotegida... Meu pensamento voou: “Eis a hora da vingança, vou matar essa criança, vou vingar minha gente e se por isso morrer vou morrer contente”. E a pequena caminhava alegre, despreocupada. Vinha em minha direção. Como a fera aguarda a caça, eu esperava ansioso. Minha hora era chegada. Eu trazia as mãos suadas, nesse momento odioso, meu coração disparava. Vi o tronco; vi meu povo sofrendo, apodrecendo, morrendo e...

Mais nada vi então. Correndo como um possesso agarrei-a por um braço e levantei-a do chão.

ontem, bem pouca coisa restou, até que um dia chegou e... Benedito acabou!

Porém, para minha surpresa, mal eu ergui a menina, uma serpente ferina, como se fora o próprio vento, fere o espaço errando por minha causa; o seu bote foi tão fatal, que ali parado eu ficara, olhando para a serpente, que sumia no matagal.

Mas, do outro lado da morte, eu encontrei nova vida, mais longa, muito mais forte, mas de amor e de perdão. Os sofrimentos de outrora já não importam agora, porque nada foi em vão...

Depois, com a criança nos braços, olhei meus punhos de aço que a deveriam matar... Olhei seus olhinhos que insistiam em me fitar. Fez-me um gesto de carinho. Eu estava emocionado, não sabia o que falar. Não sabia o que pensar. Meus pensamentos estavam numa grande confusão, vi a corrente, o tronco, as minhas mãos que vingavam, vi o chicote, a serpente errando o bote... Senti um aperto no coração. As mãos calejadas pelo machado, pela enxada, minhas mãos não matariam, não haveria vingança, pois meu Deus não permitiria que morresse essa criança.

Assim, o tempo passou. Do rapaz forte de

Fomos mártires nesta vida, desta Umbanda tão querida, religião do coração, da paz, do amor, do perdão”. Pai Ronaldo Antônio Linares, presidente da Federação Umbandista do Grande ABC é responsável pelo Santuário Nacional da Umbanda. www.santuariodaumbanda.com.br federacaoabc@terra.com.br www.facebook.com/ santuariodaumbanda.fugabc





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58º festa de Ogum –Vale do Orixás – Juquitiba Organização União de Tendas de Umbanda e Candomblé do Brasil e Associação Paulista de Umbanda

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18º Encontro de Dirigentes Espirituais Organização T.U.C Cacique Pena Vermelha e o Projeto Filhos do Cacique

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44º Festa Vamos Saravá Ogum Aconteceu no dia 26 de Abril em Osasco-SP Realizador: União Regional Umbandista da Zona Oeste da Grande São Paulo


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18º Festa de Ogum pela FOUCESP

24º Festa de Ogum em Diadema pela FUCABRAD




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Aconteceu 26 Abril festa de ogum e Homenagem ao Pai Rubens Saraceni pela A.U.E.E.S.P.


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Feijoada de Ogum beneficente, no Clube Atlético Indiano, organizada pela entidade Mata Virgem, responsável por um importante projeto social voltado para crianças e adolescentes

3o Caminhada de Ogum Fucesp


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O Vereador Quito Formiga comparece as festividades em Homenagem a Ogum

Associação Paulista de Umbanda e União de Tendas De Umbanda e Candomblé Do Brasil

Conferencia Odus conferência sobre a Tradição Africana do culto de Ifá

FOUCESP

APEU - Associação de Pesquisas Espirituais Ubatuba

Templo Escola Casa de Lei

AUEESP



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Artigo

Escrito por: Valéria Siqueira

DOAR É UM GESTO DE AMOR Sem dúvida a maior caridade na Umbanda é a espiritual. Através da incorporação o médium se torna um instrumento, para que o espírito se manifeste para a caridade. Mas existem pessoas carentes em todos os sentidos, inclusive no campo material. E nesse ponto, independentemente dos motivos que possam tê-los levado a passar por esse tipo de dificuldade, penso que não devemos virar as costas para essas pessoas. Não ter dinheiro para pagar as contas que nós mesmos fizemos, para ter um celular último modelo ou até mesmo para comer uma pizza é uma coisa...não ter o que comer na mesa é outra bem diferente. E as pessoas que não tem o privilégio de ter um bom emprego e mesmo assim têm que pagar aluguel, água, luz, gás, alimentar e vestir seus filhos, etc., necessitam da bondade alheia para não passar fome. Um terreiro de Umbanda, assim como qualquer outra instituição religiosa, tem condições de abraçar essa causa e amenizar a necessidade de muitos irmãos que passam por esse tipo de dificuldade. Pensando nisso é que em diversos eventos o ingresso é apenas um quilo de alimento não perecível. Assim, aliamos a caridade material à espiritual, e

conseguimos fazer um importante trabalho social. Seria perfeito se as pessoas abraçassem esse tipo de causa e colaborassem para que fosse não apenas um ato de caridade, mas também de bondade para com o próximo. Mas infelizmente não é o que acontece...não é nas religiões que falta consciência, mas sim nos seres humanos. Talvez muitos de vocês não acreditem, mas existem pessoas que “doam” coisas imprestáveis para instituições de caridade, não por bondade, mas porque não tem onde jogar fora...e pasmem, é mais comum do que se imagina. Doar um quilo de sal, porque é mais barato, não é caridade. Doar o que você tem vencido na despensa não é caridade. Doar coisas quebradas ou rasgadas não é caridade. Caridade é doar com amor, com carinho, com cuidado. É abençoar o que se está doando para que o outro receba e se sinta amparado. Caridade é fazer pelo outro o que gostaria que fizessem a você. Não precisa lavar a roupa que vai doar? Não precisa doar alimentos que você mesmo comeria? Porquê? Porque “cavalo dado não se olha os dentes”? E se fosse você do outro lado? Se você vivesse da

caridade alheia? Se alguém te desse comida vencida para dar ao seu filho comer? Você se sentiria bem? Sentiria que alguém se preocupa? Acreditaria na bondade humana? Ninguém é obrigado a fazer nada, concordo plenamente. Mas se vocês forem a um evento desses, que tem o objetivo de ajudar aos que necessitam, façam seu melhor. Faça o que estiver ao seu alcance, leve algo que não irá fazer falta, mas que seja útil a quem receber. Doe algo que você gostaria de receber se precisasse. Abençoe a doação. Deseje de todo o seu coração que aquele alimento seja imantado com boas energias e ofereça com amor. Não são os grandes milagres que movem o mundo, são as pequenas gentilezas que tornam a vida das pessoas melhor. Caridade não é dar o que não te serve, é compartilhar o que você tem, Axé.

Por Mãe Valéria Siqueira

Terreiro de Umbanda Pai Oxóssi, Caboclo 7 Flechas e Mestre Zé Pilintra

Críticas e sugestões: t.u.paioxossi@hotmail.com



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Ervas na Aldeia Escrito por: Adriano Camargo

ERVA É PODER, ERVA É FORÇA, É PODER REALIZADOR, ERVA É CURA! Salve sagrado leitor, irmãozinhos e irmãzinhas em Mãe Natureza!

tro de forças, ou chacra coronário. Mas por outros motivos energéticos, que devem se estudados caso a caso.

O conhecimento sobre as ervas não pode ser restrito a uma religião, ou a um meio acadêmico. Está na natureza, como parte integrante da criação Divina e é o elemento que mais se aproxima da natureza material humana.

É comum ouvir que filhos de determinados Orixás não podem usar ervas de outro Orixá na cabeça, até com risco de morte. Os especialistas em Orixá que digam isso em suas publicações e sejam ouvidos por quem está ligado a essa energia. Mesmo em minhas práticas religiosas, tenho visto muitas pessoas usar todo tipo de erva na cabeça e continuar com seu juízo perfeito, sem risco nenhum. Muitos dos acúmulos energéticos negativos, que são o motivo da limpeza espiritual com ervas, localizam-se exatamente no chacra coronal, na coroa mediúnica, no alto da cabeça. Porque então não deveríamos colocar ervas lá, no foco da atuação?

Carrega a força dos quatro elementos primordiais, terra – água – fogo e ar. E devidamente ativado, transfere para o ambiente ou o organismo humano, a energia contida em si. Erva é poder, erva é força, é poder realizador, erva é cura. A água é concentradora da energia do elemento vegetal. A energia aquática carrega a força vegetal, fazendo com que ela seja absorvida mais facilmente pelo nosso organismo espiritual. Não esqueça que nosso corpo humano é formado por pelo menos 75% de água. Através de um banho de ervas, nosso fator aquático humano, em contato com o fator aquático carregado de energia vegetal, se funde, formando assim, energeticamente falando, um elemento mais leve e fácil de ser absorvido pelo nosso organismo espiritual. É o veiculo que o espírito vegetal encontra para se unir a nós. Sempre me perguntam se devemos tomar banho de ervas na cabeça. Na verdade, esse assunto é o mais polêmico de todos, porque envolve conceitos religiosos tradicionais, e sobre eles, eu não opino. O que digo é, se você não está ligado a alguma doutrina que lhe impõe isso, não se preocupe. Existem ervas, como veremos mais adiante, que devemos realmente evitar colocar na cabeça, em nosso cen-

Preparar os banhos não requer muita prática. Requer muito amor e bom senso. O banho pode ser preparado quente ou frio, depende do tipo de erva a ser utilizada. Se for usar apenas ervas ou flores frescas, pode colocá-las, depois de lavadas em água corrente, em uma bacia ou panela com água fria e deixar por umas duas horas. Esse processo chama-se maceração. Você pode também, nesse processo, amassar as ervas com as mãos, dentro da bacia com água e depois deixá-las descansar por uma hora, coberta com um pano branco. Ë muito positivo também, nesse caso, acender uma vela branca ao lado do preparo, e na reza evocatória pedir que ilumine e envolva o preparo com as energias do fogo vivo.

Essa prática é muito positiva, pois enquanto você amassa as ervas com as mãos, pode fazer a reza ativadora, e ali, pode ter certeza, o banho já começará agir no seu campo astral. Mentalize a aura vegetal envolvendo suas mãos, absorvendo a partir da palma delas, todo o negativismo, as formas pensamento, os miasmas astrais do seu espírito. Se as ervas forem secas, mesmo que sejam folhas, flores, raízes ou cascas, simplesmente coloque água para ferver em uma panela e quando atingir a fervura, coloque as ervas já separadas dentro da água, deixe ferver por um minuto e desligue. Tampe e deixe amornar. Você pode unir os dois processos, fazendo a fervura com as ervas secas e depois de amornar, fazer a maceração com esse preparo e as ervas frescas. Depois disso, deixe o preparo descansar e coe antes de usar. Podemos coar o banho porque já concentramos na água aquilo que precisamos da erva, seu organismo espiritual energético. Os banhos são administrados após o banho normal. Coloque o preparo pronto em uma panela, bacia, balde, etc e complete com água quente do próprio chuveiro. Não é necessário tomar o banho frio, exceto em alguns casos muito específicos, a partir de solicitação e acompanhamento religioso. Ao terminar seu banho higiênico, levante a panela acima de sua cabeça e faça essa oração: Senhor Deus, meu amado Pai Criador, Amada Mãe Terra, Amada Mãe Água, Sagradas Forças Vegetais,


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Ano 5 número 45 peço de coração que abençoem esse banho. Que ele seja verdadeira força viva em minha vida, em meu campo energético, proporcionando saúde espiritual e física, limpeza astral, e que todas as formas de vida atuando negativamente em minha vida sejam alcançadas por ele e assim tenham também em sua vida os efeitos positivos dessas ervas. Assim seja e assim será. Ao terminar de jogar esse preparo sobre o corpo, respire profundamente umas três vezes e mentalize círculos coloridos à sua volta, descendo pelo seu corpo em espirais nas seguintes cores: verde, azul, violeta, branco e rosa. Deixe alguns instantes assim, com o banho em seu corpo, sem enxaguar e sem enxugar também. Deixe seu espírito vibrar junto com a erva. Sinta a energia viva envolvendo seu corpo físico e espiritual e penetrando nos corpos internos e nos órgãos, muitas vezes doentes e debilitados. Preferencialmente tome os banhos antes de dormir, exceto os energéticos e estimulantes, que devem, preferencialmente, ser tomados pela manhã. Em relação à quantidade, a proporção é sempre um bom punhado para cada meio litro de água. Não usamos medida exata, primeiramente por não se tratar de preparo fitoterapêutico, e também porque a melhor medida para seu uso é sua própria mão em concha. Os banhos não são apenas para nosso corpo, nosso

organismo espiritual humano. Podem e devem ser usados também para nossas casas, locais de trabalho e casas de trabalho espiritual. Preparamos o banho para casa da mesma forma descrita e passamos no chão com um pano branco, de preferência novo ou destinado apenas para esse fim. É interessante também passar esse preparo em paredes que possam receber liquido (cuidado para não manchar a pintura), e principalmente nos batentes das portas e janelas. O uso das essências prontas – à base de água ou álcool - no banho não têm contra indicação, porém não devem ser as únicas fontes de energia vegetal no banho, o único elemento. As essências têm grande valor aromaterápico, causando pelo seu odor agradável, verdadeira fusão dos elementos vivos das ervas. Vemos o uso prático das essências nos banhos de cheiro, principalmente para casa. O resíduo de ervas usado para o preparo dos banhos, deve ser devolvido à natureza. Ou à terra do jardim ou a um rio. Como parte e continuidade da magia, essa prática deve acompanhar a intenção de o elemento natural, água ou terra, receber e diluir todo e qualquer resíduo negativo em que a prática de magia esteja envolvida. Pode devolvê-la ao jardim de sua própria casa, ou um vaso, por exemplo, ou mesmo numa praça, ao pé de uma árvore. Se jogada num rio, tomar o cuidado

para não jogar saco plástico ou outro material sintético, mas somente os resíduos vegetais; regra que também se aplica a resíduo de velas, porque nada mais são do que parafina, elemento petroquímico. Não precisamos poluir ainda mais a natureza. Pra finalizar, vamos a algumas receitinhas de banhos: Banho para descarrego energético Arruda, Guiné, Picão Preto, Dandá da Costa, Eucalipto, Jurema Preta, Angico

Banho para limpeza energética leve Folhas de Pitanga, Abacateiro, Arruda, Eucalipto, Aroeira, Barba de Velho, Folhas de Carambola

Banho para equilíbrio energético e fortalecimento espiritual Calêndula, Sálvia, Alecrim, Alfazema, Camomila, Hortelã e Folhas de Pitanga É isso, muitíssimo obrigado! Sucesso, saúde e muito poder natural a todos! Adriano Camargo / Erveiro da Jurema adriano@ervasdajurema.com.br www.facebook.com\adrianoerveiro www.facebook.com\erveiro www.erveiro.com.br


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Eventos

X FESTA EM HOMENAGEM A OXÓSSI PELA FENUG No dia 19 de Abril, foi realizada pela FENUG - Federação Núcleo Umbandista de Guarulhos, a X FESTA EM HOMENAGEM A OXÓSSI. Realizada todos os anos, a festa é uma homenagem de Louvor ao Patrono da federação, Oxóssi, na qual é realizada uma grande gira com os terreiros filiados a federação e

convidados, um momento de comunhão e partilha. Frutas são ofertadas, abençoadas por Oxóssi e seus caboclos, e partilhadas por todos os presentes como símbolo de comunhão e fraternidade. Nos últimos 2 anos a festa vem sendo realizada ao ar livre em plena harmonia com as forças dos nossos Orixás


http://umbandaeucurto.com/


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Eventos

2º Festival de Curimba e Danças - Umbanda Jovem Foi realizado no dia 17 de Maio de 2015 o 2º. Festival de Curimbas e danças organizado pelo Grupo Umbanda Jovem, tendo este sido realizado na Quadra da Escola de Samba Unidos do Peruche, Bairro do Limão, na zona norte de São Paulo. Evento este que contou com um público de aproximadamente 300 pessoas. Agradecemos a todos que ajudaram a construir este evento, todas a Curimbas concorrentes, atrações, jurados, visitantes e toda a equipe de trabalho do grupo Umbanda Jovem, que não mediram esforços para que fosse possível a realização do evento. Concorreram os seguintes grupos: Grupo Nostalgia da Umbanda, Grupo Emoriô, Curimba Clauber Dias, Grupo Ojuobâ, Grupo Geração de Luz e Grupo Raízes de Iansã, onde todos de uma forma brilhante louvaram nossos guias e Orixás.

Resultado Final: 1o.Emoriô 2o.Clauber Dias 3o.Nostalgia da Umbanda 4o.Ojuobá 5o.Geração de Luz 6o. Raízes de Iansã Curimba solo 1º Grupo Emoriô 2º. Curimba Clauber Dias 3º. Grupo Nostalgia da Umbanda Todos os grupos foram premiados, sendo que o 3º. colocado, Grupo Nostalgia da umbanda, está classificado para o evento 3º. Festival da Rádio Batuqueiros da Luz a ser realizado em Julho de 2015 em São Paulo, 2º. Colocado Curimba Clauber Dias foi indicado para o Festival do Pai Genildo de Oxóssi a ser realizado em 2015 em São Paulo e, o 1º. Colocado

Grupo Emoriô foi indicado para o 6º. Festival Aldeia de Caboclos 2015 e também indicado a participar do atabaque de Ouro 2016 a ser realizado na cidade do Rio de Janeiro. Contamos ainda com as respectivas Participações Especiais: Escola de Curimba e Arte Umbandista Aldeia de Caboclos; Curimba Filhos da Umbanda; Curimba Vinha de Luz; Curimba Caminhantes de Oxalá; Grupo Samba Certo; Parabéns a Todos os Participantes! Acreditamos que estamos no caminho certo, na ajuda da divulgação da nossa querida Umbanda aqui fica o nosso muito Obrigado a todos! Grupo Umbanda Jovem


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Eventos

47º Homenagem ao Orixá Oxóssi e ao Caboclo Arranca- Toco Dia 12 de Abril de 2015 foi um domingo muito iluminado, harmonioso e com muitas pessoas queridas, onde tivemos a honra de realizar a 47ª Homenagem ao Orixá Oxóssi e ao Caboclo Arranca Toco, no Clube Escola Mooca, situado na Taquari, nº 635, Mooca, São Paulo-SP. O Primado do Brasil e sua diretoria agradecem a presença de todas as tendas, amigos e irmãos que estiveram ao nosso lado para compartilhar esse momento de fé. Hoje, são raros os amigos que nos dão coragem e força para que possamos lutar em favor da nossa

Umbanda. Pessoas que estão sempre presentes e que não nos deixam desanimar, e que principalmente, nos ajudam a manter nosso caminho sempre iluminado. Tivemos a sorte de encontrar esses amigos, e por isso somos muito gratos. Que o futuro permita que vocês alcancem todos os seus sonhos. Muita paz e amor é o nosso sincero desejo para com as suas casas. Jamais esqueceremos o que fizeram pelo nosso evento, e todas as boas vibrações que recebemos nesse dia especial. Nossa amizade é um verdadeiro privilégio!

Mais uma vez nosso muito obrigado! Contamos com todos para o próximo ano, e um forte abraço! Que a bênção de nosso Pai Oxóssi proporcione prosperidade, equilíbrio e paz. Maria Aparecida Primado do Brasil primado@primado.com.br http://www.primado.com.br Rua Herval,1415 Belenzinho– São Paulo – SP Fones (11) 2693 4399 e 2796 8466


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Eventos

UM ENCONTRO COM A UMBANDA NA PRAIA Uma noite especial, um encontro com a Umbanda na praia. À frente, Ogum Beira-mar conduziu nossa celebração. Com o coração cantamos e dançamos alegres com a espiritualidade que nos acolheu. A beira mar vivemos a simplicidade dos céus. Como nossa vida, ora nublada, ora estrelada compartilhamos na alegria o bem estar que a Umbanda nos oferece. Entre irmãos na fé e de coração saboreamos o dom da vida que com todas as suas fragilidades é fortaleza quando há sinceridade no agir. Gratidão pelo dom da Umbanda que nos foi concedido. O encontro aconteceu dia 25 de abril numa praia do litoral de Ubatuba – SP. Pela primeira vez realizamos um culto de louvação aos Orixás e linhas de trabalho sem a incorporação. Cada filho expressou do seu jeito aquele momento sagrado. Alguns dançaram, outros cantavam dirigindo seus olhares para a fogueira, para as estrelas ou para o mar. As energias dançavam ao nosso redor convidando-nos a sermos partes da natu-

reza que nos abrigava. Tudo muito alegre, leve e livre. O diálogo era através da curimba, louvando, rezando e agradecendo. A cada arrepio provocado por vibrações, a consciência da disciplina em atender o que nos foi orientado. Não houve incorporações e nem por isso deixamos de aprender. Sem oferendas e nem por isso deixamos de ter o encontro com nossos Orixás, afinal, nós éramos a própria oferenda. Realizamos um rito de quatro horas com três intervalos, respeitando o limite físico de cada um e oportunizando a todos a participarem. O material de culto usado, apenas 6 velas, nada mais. Não precisamos de excessivos gastos, as energias dos Orixás são gratuitas e estão ao nosso dispor. Basta apenas nosso sincero sentimento para sintonizá-las. Cada filho levou frutas que durante os intervalos serviu para nos alimentarmos. Momentos de partilha, de alegria e união. Terminamos a celebração com saudades. Lembranças que cada um carregará em seu íntimo. Nesse en-

contro de amor experimentamos nossas essências, nossas limitações, nossos medos e nossos desejos. Retornamos revigorados com clara noção do caminho a seguir e do que corrigir, porém com a certeza de que estaremos sempre no caminho da Umbanda se nosso agir for verdadeiro. Obrigada Umbanda, obrigada Sr Ogum Beira-mar regente de nossa casa. Obrigada por nos ensinar que no caminho há pedras, espinhos e buracos. Passaremos por eles sim, com coragem sem pegar atalhos, pois somos teus filhos e por teus caminhos sempre alcançaremos as vitórias. Saravá Ogum. Saravá Umbanda Templo de Umbanda Caboclo Pena Branca – Taubaté SP.

Mãe Márcia Moreira Endereço Rua Cinco n. 158 – bairro Marlene Miranda – Taubaté –sp www.caboclopenabranca.com.br 12 9 9118-5000


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Amor ao Próximo Por:

Babá Maria Silvia E por mais um ano os médiuns do Templo de Umbanda e Orações Caboclo Peri e Baiano Zé dos Cocos realizaram no dia 25 de Abril a distribuição da Feijoada de Ogum para os nossos irmãos de rua que sobrevivem embaixo do Viaduto Bresser. Neste ano distribuímos 190 marmitas onde cada uma acompanhava uma fruta e um refrigerante. Não existe nada mais gratificante que ver o sorriso estampado, a gratidão, o reencontro de pessoas, o respeito entre eles mesmos e até com os próximos e além disso a interação feita por todos nós independente do modo que estavam vestidos e arrumados. Uma lembrança que sempre vou carregar comigo é o de ter reencontrado um morador de rua que ano passado me contou um pouco da sua história de vida e o porque estava na rua, e através das suas lágrimas me pediu ajuda para sair da rua e ser uma nova pessoa. Ao me deparar com aquela situação citei pala-

FAZER O BEM SEM OLHAR A QUEM

vras de encorajamento principalmente para voltar ao lar de sua família e procurar tratamento para combater o álcool e as drogas.

lhe dei a um ano atrás.

Esse ano ao me deparar com o mesmo morador fui

Gestos de gratidão, agradecimento, abraços, troca

surpreendida por ver como o mesmo estava muda-

de energias me fazem ter a certeza que eu e meus mé-

do, exalando um novo semblante e o mesmo contou

diuns estamos no caminho certo, sem distinguir nin-

sobre as mudanças que transcenderam em sua vida,

guém, afinal somos todos filhos do nosso pai maior

que voltou para o seio de sua família mas devido uma

que é nosso Pai Oxalá.

confusão voltou a morar na rua, porém, tinha abandonado as drogas e bebia moderadamente e mais uma vez me abraçou e agradeceu pelas palavras que

Agradeço a todos meus médiuns e colaboradores pela dedicação, carinho, amor e a fé de todos para a realização dessa missão. Que Senhor Ogum sempre

esteja presente na caminhada de cada um de vocês e lembrem-se sempre que damos ou recebemos um abraço nos unimos cada vez mais no amor, na fé e principalmente na caridade. Que Oxalá e Ogum abençoe a todos! Babá Maria Silvia Templo de Umbanda e Orações Caboclo Peri é Baiano Zé dos Cocos


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