5 minute read

Dignidade feminina

Next Article
Evento é vento!

Evento é vento!

Rubin Slobodticov pastor, colaborador de OJB

Menina, moça e mulher: no dia 08 de março, ela é mais lembrada. Seu dia internacional começou pela luta de melhores condições de trabalho na Rússia, em desfavor à Primeira Guerra Mundial. O Dia assinala o afã de igualdade salarial, de inibição de violência contra elas ao lado da discriminação em combate ao machismo e valorização de suas vidas.

Advertisement

Todo crédito deva ser atribuído à mulher-mãe na educação de seus filhos, em casa, sem menosprezar as que precisam trabalhar fora por necessidades obvias. Aliás, deve ser incessante a luta pela valorização e igualdade delas na sociedade contemporânea haja visto que muitas tem jornada dupla de trabalho. Daí, a importância da inclusão do seu Dia Internacional no calendário escolar, inclusive. É aqui que os alunos podem aprender sobre o respeito à mãe que têm em suas casas e não permitir que haja violência doméstica contra elas.

Nem sempre, mulheres dignas convivem com pessoas sensatas. Observe-se a citação à Abigail quanto ao convívio marital: “Era o nome deste homem Nabal, e o nome de sua mulher Abigail; e era a mulher de bom entendimento e formosa; porém o homem era duro, e maligno nas obras, e era da casa de Calebe” (I Sm 25.3).

O livro poético “Cantares de Salomão” descreve em prosa romântica o procedimento de jovens dignas de hon-

Dia Internacional da Mulher

Dia Oito de Março, é de grande comemoração!

Idealizadas em verso e prosa as mulheres estão

Afirmando o valor que têm com a emancipação.

Internacionalmente são neste dia homenageadas;

Na luta sempre estão alcançando as vitórias.

Talentosas, competentes, elas são determinadas

E trazem na bagagem grande conjunto de glórias.

Rapidamente ajudam quando são solicitadas, ra; observem-se: “Conjuro-vos, ó filhas de Jerusalém, pelas gazelas e cervas do campo, que não acordeis nem desperteis o meu amor, até que queira... Eis que és formosa, meu amor, eis que és formosa; os teus olhos são como os das pombas entre as tuas tranças; o teu cabelo é como o rebanho de cabras que pastam no monte de Gileade. Os teus dentes são como o rebanho das ovelhas tosquiadas, que sobem do lavadouro, e das quais todas produzem gêmeos, e nenhuma há estéril entre elas. Os teus lábios são como um fio de escarlate, e o teu falar é agradável; a tua fronte é qual um pedaço de romã entre os teus cabelos. O teu pescoço é como a torre de Davi, edificada para pendurar armas; mil escudos pendem dela, todos broquéis de poderosos” (2.7; 4.1-4). E, esse poema de amor a enaltecer uma mulher, prossegue (vale continuar sua leitura).

Outras mulheres já eram destacadas em suas profissões e em alta estima, como foi Débora, uma profetisa e a quarta juíza de Israel como narra a história no livro de Juízes, capítulos 4 e 5. Aliada à Baraque liderou a nação israelita a lutar contra o domínio de Canaã, e isso por volta do Sec. XII A.C. E. não faltariam outras mulheres como Ana, a mãe do que viria a ser o sacerdote Samuel. Ela era estéril e conviveu em um ambiente de competitividade opressora. Mas, apesar de ser amada por seu marido, se sentia triste, humilhada e às raias da anorexia (I Samuel 1.8). Entretanto, fiel no casamento e em constante oração, conseguiu ge-

Não aderem ao fútil; não se apegam a vanglórias.

Assim agem as cristãs, sensatas, disciplinadas.

Com santidade e amor, destacam-se na História

Irradiando o brilho de Cristo, pois são iluminadas.

O que fazem emolduram suas ricas trajetórias.

Nas orações são fervorosas, fiéis, sempre dedicadas.

As suas obras são perenes, primorosas, meritórias,

Lidando em suas igrejas, com suas vidas consagradas.

Dia especial é este, de merecida homenagem.

As mulheres são exemplos de fibra, garra e coragem!

Mães, filhas, sobrinhas, tias, avós e cunhadas.

Umas, são doces irmãs; outras, esposas queridas.

Levantem-se todos os homens e com vozes inflamadas

Honrem todas as mulheres que estão em suas vidas!

E façam que todas elas sejam sempre respeitadas,

Reinando com seus direitos, firmes e fortalecidas. n rar, educar e dedicar seu filho para o sacerdócio divino.

A Bíblia, uma coleção de 66 livros, não esconde a vida das pessoas. Em especial destaque às mulheres também alude a maus exemplos, como é reconhecida a mulher de Ló (Gênesis 19. 8), Dalila (Juízes 16) e Jezabel (I Reis 16.30-31). Cada qual, com língua felina tentou desconstruir a própria família e perverter e conduzir a sociedade a comportamentos éticos e morais e religiosos reprovados para a nação israelita.

A dignidade feminina foi extraordinária na mulher chamada Maria, a mãe de Jesus. Seu amor a Deus fez seu marido receber uma revelação extraordinária e segui-la, na certeza de que o filho que carregava era o Filho Unigênito de Deus. Maria, mulher de crença que deve ser imitada como mãe e mulher que acompanhou os passos do filho até a crucificação. Mulher digna não despreza sua condição de mãe, mesmo em face de dificuldades como fez Maria ao dizer: “A minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito se alegra em Deus meu Salvador; porque atentou na baixeza de sua serva; pois eis que desde agora todas as gerações me chamarão bem-aventurada” (Lc 1.46-48).

Desde os tempos mais antigos, a mulher sempre teve sua dignidade reconhecida. Contemporaneamente, a mulher deve se reconhecer como tal. n

Jeferson Cristianini pastor, colaborador de OJB

Dia desses, almoçando com meu filho, eu tive que ensiná-lo a não falar com a boca cheia. Alguém, em algum momento da nossa vida, também nos ensinou essa regra básica, quando estamos sentados à mesa. Jesus, nosso Senhor, nos ensinou de forma clara e direta que a “boca fala do que o coração está cheio”, mas também censurou os líderes religiosos que “honravam com os lábios, mas o seu coração estava longe de Deus” (cf. Lucas 6.45/ Mateus 15.8).

Jesus nos ensina que os nossos lábios põem para fora o que temos depositado no nosso coração, mas como o ser humano pecador é habilidoso na arte do engano e da dissimulação, por vezes nós cantamos e honramos a Deus com nossos lábios, mesmo não sendo uma expressão de louvor sincero e genuíno que agrada a Deus. Até podemos enganar as pessoas com os nossos lábios, mas não o Senhor Deus, que sonda nosso coração. Para Jesus, os lábios externam a natureza de nosso interior, ou seja, se nosso coração é bom, nossos lábios falarão coisas boas, e o oposto é verdade também (cf. Mateus 12.33 e 34). A espiritualida- de cristã, nos ensina que devemos louvar a Deus, e que nosso “sacrifício de louvor, que é o fruto de lábios que confessam o seu nome” (Hebreus 13.15). Se seu coração é bom, no sentido de ser dominado e cuidado pelo Senhor, seu louvor será sincero e puro, e não hipócrita e dissimulado como os dos religiosos. Cuide de sua espiritualidade e seu louvor será aceito e recebido pelo Senhor como aroma suave, como fruto de lábios de um coração que treme e teme a Deus.

Os verdadeiros adoradores, que adoram o Pai em Espírito e em verdade, regam suas vidas e seus momentos de devoção a Deus com porções bíblicas e com hinos de louvor a Deus, ao passo que suas bocas sempre estão cheias de louvores ao Senhor, sempre estão agradecendo a Deus pelas Suas maravilhas, e assim estão com a boca cheia (cf. João 4.19-30). O que diferencia o verdadeiro adorador do falso adorador, não é se a boca está cheia de louvores a Deus ou não, mas sim a qualidade das motivações e a natureza do coração de quem está cantando a Deus. Jesus, repreendendo os religiosos de Sua época, que se achavam perfeitos e acima de qualquer suspeita, disse: “em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens” (Mateus

This article is from: