Agenda Encontros da ARERGS
Minasparts / Techmoto
22 e 23 de março – Caxias do Sul (RS) 21 e 22 de junho – Rio do Sul (SC) 13 e 14 de setembro – Porto Alegre (RS) 15 e 16 de novembro – Canela (RS)
21 a 24 de agosto – Belo Horizonte (MG)
Autoparts/Motoparts 11 a 14 de setembro – Porto Alegre (RS) Guia Automotivo
IV Fórum da Indústria Automobilística 1º de abril – São Paulo (SP)
Automec 16 a 20 de abril – São Paulo (SP) Divulgação
Congresso e Exposição Internacionais de Tecnologia da Mobilidade 7 a 9 de outubro – São Paulo (SP) Alexandre Rezende/FolhaPress
Nordeste Motor Show 25 a 28 de abril – Olinda (PE) Diário de Pernambuco
Salão Duas Rodas 8 a 13 de outubro – São Paulo (SP)
Fenatran 28 de outubro a 1º de novembro – São Paulo (SP)
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Estabilidade: melhoram os negócios no mercado automotivo
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Centros de Desmonte de Veículos informatizados até março
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ASDAP elege diretoria e traça planos para 2013
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Indústria ........................................................................ 10 Gestão .......................................................................... 12 Comércio .......................................................................... 23 Tecnologia ....................................................................... 24
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Fale conosco: (51) 3059-8034 (de segunda a sexta-feira, das 9h às 12h e das 14h às 16h30. E-mail: redacao@asdap.org. Visite o nosso site e veja a nossa edição em versão eletrônica (www.asdp.org)
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As matérias assinadas da edição são de inteira responsabilidade de seus autores. Proibida a reprodução total ou parcial dos textos sem autorização do veículo ou autor. O conteúdo dos anúncios é de inteira responsabilidade das empresas ou criadores que os publicam.
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Editor: Claudio Fontoura Reportagem: Rosangela Groff Planejamento Gráfico: Carlos Rema Revisão: Gustavo Cruz Capa: Felipe Onzi Fotografia: André Kotoman Tiragem: 10 mil exemplares Circulação e Distribuição: Gratuita e circula nos Estados de Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
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A Revista ASDAP é editada pela empresa Esporte Motor.
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Conselho Editorial Celso Zimmermann, Henrique Steffen, José Alquati e Thiago Alves
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Associação Sul-Brasileira dos Distribuidores de Auto Peças (ASDAP) Endereço: Rua Domingos Martins nº 360, sala 403, Centro - Canoas/RS Site: www.asdap.org E-mails: atendimento@asdap.org executivo@asdap.org Telefone: (51) 3059-8034
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Índice
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Conselheiros Celso Zimmermann (zimmermann@asdap.org) Fernando Bohrer (recove@asdap.org)
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Marcelo Zambonin - Diretor Financeiro (financeiro@asdap.org)
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Flávio Telmo - Diretor Administrativo (administrativo@asdap.org)
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Rogério Mendes Colla - Vice-Presidente (vicepresidencia@asdap.org)
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Henrique Steffen - Presidente (presidencia@asdap.org)
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Diretoria Executiva
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Expediente
Pela internet comercial@asdap.org ou através do telefone (51) 9178-6084.
Foto/Divulgação/Asdap
ASDAP fecha 2012 com festividades e novos planos de gestão
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diretoria da ASDAP, reeleita em 10 de dezembro de 2012, comemorou os dez anos da associação em um jantar que reuniu 119 pessoas no Dado Bier, em Porto Alegre, em novembro passado. A chapa escolhida manteve os mesmos nomes da gestão anterior: presidente Henri-
que Steffen, vice-presidente Rogério Mendes Colla, diretor administrativo Flávio Telmo e diretor financeiro Marcelo Zambonin. A votação ocorreu em reunião extraordinária, com a participação de 15 associados. Também foram mantidos os conselheiros Celso Zimmermann e Fernando Bohrer. Para os próximos dois anos, os dirigentes darão continuidade aos proje-
6 - Revista Asdap l Janeiro/Fevereiro 2013 l Ano 1 l Número 2
tos já existentes buscando a participação cada vez mais atuante do associado, assim como a divulgação dos trabalhos desenvolvidos pela entidade. Segundo o presidente da ASDAP, Henrique Steffen, uma das metas para 2013-2014 é promover a qualificação dentro das empresas. “Já temos uma comissão mobilizada nesse sentido, que deverá se envolver com o assunto
ENTIDADE e fazer um trabalho para que profissionais de cada área tenham acesso ao desenvolvimento técnico”, adianta. Os grupos criados para atender às demandas da associação também estão focados nos empresários do interior do Estado, divididos por regiões, para estabelecer uma via de comunicação efetiva com essas áreas. “Estamos pensando também em um modelo de reunião mensal para atrair as empresas estabelecidas em locais mais distantes da capital. Sem esquecer os associados de Porto Alegre e região metropolitana”, enfatiza Steffen. O presidente também ressalta a aproximação com sindicatos, como o Sindirepa e o Sincopeças, e a participação em feiras automotivas, como é o caso da Autoparts, para ampliar a abrangência e ações junto ao segmento. “Temos uma comissão que rege todos os eventos de autopeças no Rio Grande do Sul, da qual a Asdap faz parte”, indica. ”A força e a representatividade deverão ser resultados significativos destas atuações, assim como os laços mais estreitos com órgãos governamentais e regulamentadores que devem ser firmados dentro das propostas da associação”, reitera Steffen. O executivo salienta também a importância das ferramentas de relacionamento da entidade com os seus associados, como é o caso da Revista ASDAP, que teve o seu lançamento no jantar de final de ano, e que recebeu a aprovação de diversos nomes e marcas do segmento. Outro produto da categoria é o site recentemente lançado (www.asdap.org), que deverá ser aprimorado ainda mais para ser um veículo de trocas de informação e de apoio ao setor de autopeças.
Rute Arcari Fotografias
União e força para mobilizar a categoria De acordo com Steffen, os dez anos da ASDAP foram marcados também pela apresentação de sua história em um breve resumo exibido na festa da associação por Thiago Alves, da Action Result. O ex-presidente da ASDAP Ricardo Krolikowski falou de sua trajetória como fundador e dirigente, assim como Steffen também discursou sobre a sua gestão nos últimos dois anos. União foi mais uma vez a palavra-chave da tribuna, a qual é considerada pelo presidente reeleito um fator determinante para trazer o crescimento à entidade e fortalecê-la ainda mais. “Força política, não só de classe, mas que faça parte de toda a cadeia representativa do Estado”, frisou Steffen. Para ele, é essencial listar a incidência de empregos diretos, volume de impostos pagos e outros benefícios que o segmento traz para a sociedade e para o governo. “Devemos juntar lideranças, brigar por nossos interesses e fazer com que es-
Steffen citou a importância da proximidade com setores do governo sa mobilização seja vista pelos olhos dos governantes”, frisa. Conforme Steffen, embora as empresas cada vez mais estejam envolvidas com a agilidade e a rapidez na administração dos negócios e utilizando tecnologias que levam os profissionais a individualidade e autonomia de diversos compromissos, o contato pessoal ainda é determinante nas decisões e acertos entre grupos e segmentos. “É como a nossa conta no banco. Embora, praticamente, façamos todas as transações pela internet, ainda precisamos ter uma conversa mais de perto com o nosso gerente quando necessitamos de um aconselhamento ou de uma facilidade nos pacotes financeiros”, exemplifica. “Assim também deve ser o trabalho da associação, buscando a atualização profissional, os benefícios das estruturas tecnológicas de trabalho e de acesso às informações, mas também chegar mais perto dos que participam ou influenciam este grande grupo”, finaliza.
Revista Asdap l Janeiro/Fevereiro 2013 l Ano 1 l Número 2 - 7
ENTIDADE
Participação significativa marcou comemoração Fotos Rute Arcari Fotografias
Quase todos os 125 convidados da associação estiveram presentes ao evento da ASDAP, que, segundo o presidente, alcançou um sucesso tão grande que foi cobrado pelos participantes e já tem data marcada para a próxima realização: dia 22 de novembro de 2013. Entre os associados estavam Auto Pratense, Bodipasa, Climer, Filipinas, Foguete, Giros Peças, Guido Zimmermann, Jumbo, Meridional, MGA, Motorfort, Orbid, Pégasus, Ramos e Copini, Recomáquinas, Recove, Remot, RKL, Soccol Barbieri, Tecnipeças, Teknodiesel e Toli. Empresas de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Santa Catarina prestigiaram a comemoração. Nomes como Válvulas 3B, Centrinel, Continental, Corven, Fremax, KS, Mahle, Master
Evento que festejou os dez anos da entidade reuniu associados e fabricantes
Presença feminina foi destaque com a participação das esposas dos convidados 8 - Revista Asdap l Janeiro/Fevereiro 2013 l Ano 1 l Número 2
Power, Tecab, Sintermetal, Fras-le, Sampel, Contact Sul e Osram abrilhantaram a noite de aniversário, que teve também em peso a presença feminina através da participação de esposas e filhas dos convidados. Dirigentes e representantes de entidades e da imprensa fizeram parte das centenas de pessoas que dividiram as conquistas da associação, como Gerson Nunes, presidente do Sincopeças; Enio Guido Raupp, presidente do Sindirepa; Ana Paula Vargas, executiva da Agad (Associação Gaúcha de Atacadistas e Distribuidores); Márcia Mensch, do Correio Mecânico; Eduardo Seger, da Oficina Brasil, e Claudio Fontoura, da Esporte Motor.
INDÚSTRIA Divulgação GM
Novo motor SPE/4 1.0 e 1.4, que equipa o recém-lançado Onix, e cabeçotes serão produzidos no complexo industrial
Fábrica da GM em Joinville será inaugurada no primeiro trimestre
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General Motors do Brasil deverá inaugurar no primeiro trimestre de 2013 o complexo industrial de Joinville, em Santa Catarina, que será responsável pela fabricação de motores, em especial o novo SPE/4 1.0 e 1.4, e cabeçotes para os veículos da marca, como o Onix recentemente lançado. Há três meses, a fábrica produz cabeçotes para a Argentina e, em dezembro passado, já começou a fabricação dos motores. A GM investiu R$ 1 bilhão na construção da unidade industrial que incorpora um conjunto de sistemas pioneiros nas áreas de eficiência energética e proteção ao meio ambiente, credenciando-se à certificação global do
LEED (Leadership in Energy and Environmental Design), emitida pelo US GBC (United States Green Building Council), a mais importante organização global na avaliação de edifícios sustentáveis. As iniciativas, que farão dela uma fábrica sustentável, incluem o primeiro sistema de geração de energia fotovoltaica da indústria automotiva brasileira. A unidade será a primeira do Brasil a ter 100% dos resíduos industriais reciclados (“landfill free”), além de incorporar o tratamento de efluentes e esgotos por meio de jardins filtrantes e reciclagem da água industrial através de osmose reversa. Conforme o vice-presidente da GM do Brasil, Marcos Munhoz, estes investimentos consolidam a importância do
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Brasil no cenário automotivo internacional como centro produtor determinado a superar desafios estruturais para ser competitivo. Segundo Munhoz, a cidade de Joinville foi escolhida para receber o complexo industrial por ser um polo metal mecânico e por uma questão de logística, já que fica próxima à indústria de Gravataí e à Argentina. A GM do Brasil completa 88 anos de atividades no país no dia 26 de janeiro oferecendo uma linha de 20 modelos diferentes. Munhoz aposta em um ano de crescimento para o mercado automotivo brasileiro e estima índices para a GM: crescimento de 4% a 6% e um faturamento de R$ 10 bilhões. “Nos próximos 12 anos queremos atingir a casa dos R$ 140 bilhões”,
INDÚSTRIA
Jardins filtrantes
Munhoz: crescimento no mercado automotivo adiantou. Em 2012, a GM faturou R$ 5 bilhões, conforme o executivo. Gravataí atinge produção Em dezembro passado, o Complexo Industrial Automotivo de Gravataí (RS) atingiu a marca de 2 milhões de carros produzidos na fábrica. Um número de grande importância para a montadora que chegou à produção em dois anos, superando o primeiro milhão de unidades fabricadas nos primeiros quatro anos de funcionamento da unidade. O Onix foi o modelo que atingiu a marca histórica na esteira da linha de montagem da unidade gaúcha. Para a General Motors do Brasil, o ano que passou foi um período de destaque para a marca, que lançou sete veículos e atualizou mais cinco. “O investimento foi alto e também corremos muitos riscos. Mas essa estratégia para 'chacoalhar' o mercado deu certo e a marca acabou sendo a mais discutida no mundo todo”, enfatiza Munhoz. A fábrica de Joinville também poderá produzir as transmissões dos veículos da General Motors do Brasil. Segundo a assessoria de imprensa da montadora, este projeto ainda aguarda as decisões da GM. A fábrica de transmissões deveria atender prioritariamente as exportações para a Europa. Quanto à possibilidade da instalação de outra unidade industrial no Brasil, a GMB se pronunciou que as informações a respeito farão parte da divulgação do novo plano de investimentos da marca, ainda sem data prevista.
Este sistema é considerado altamente sustentável no tratamento de esgotos por meio de jardins filtrantes, já que não utiliza produtos químicos, tem baixo consumo de energia, remove 90% dos poluentes, tem uma reduzida geração de resíduos sólidos, tem paisagismo integrado ao ambiente e usa vegetação adaptada ao local. O sistema ocupará uma área de 3.500 metros quadrados, gerará uma expressiva economia de energia elétrica - se comparado a uma instalação convencional de 124 MWh/ano - e deixará de gerar 3,6 toneladas de CO2 anuais, além de o custo de implementação ser 40% menor que um convencional do mesmo porte.
Osmose reversa A tecnologia de tratamento produz uma água de excelente qualidade, muitas vezes superior à água de origem, que permite aplicação industrial irrestrita, com baixa salinidade, condutividade e isenta de microorganismos. Permitirá o reuso de até 22.000 metros cúbicos por ano, evitando o consumo de água potável suficiente para abastecer o equivalente ao consumo de 80 casas populares. Portanto, será possível fornecer 100% do consumo de água não potável da fábrica de motores através do sistema. A água tratada com elevado teor de pureza será utilizada para fins não potáveis, como processo industrial, sanitários, jardinagem e lavagem de pisos.
Fotos Divulgação GM
Unidade será a primeira do Brasil a ter 100% dos resíduos reciclados
Revista Asdap l Janeiro/Fevereiro 2013 l Ano 1 l Número 2 - 11
GESTÃO
Cloud Computing, solução versátil e prática para arquivar documentos A Cloud Computing, tecnologia de “Nuvem”, como é conhecida popularmente, está revolucionando a forma de arquivamento de documentos, não só por não precisarmos nos preocupar com o espaço, mas principalmente por podermos acessá-los de qualquer local. Do texto à imagem, passando por arquivos de músicas e banco de dados específicos, essa ferramenta ganha cada vez mais adeptos, colocando em evidência a sua versatilidade e praticidade. De acordo com Vanessa Becker dos Santos, a sócia-diretora de tecnologia e SEO na Organic Agency (OA), de Caxias do Sul (RS), as primeiras empresas que iniciaram a corrida pelo serviço de Cloud Computing foram Amazon, Google, IBM e Microsoft. "A forma mais fácil para entender seu funcionamento é pensar no sistema de e-mail do Google, o Gmail, por ele estar armazenado numa ‘nuvem’, pode ser acessado a qualquer hora e lugar, bastando para isso uma conexão com a internet", explica Vanessa.
Por outro lado, a solução não exige a instalação de um software de computador, já que ele roda em servidores virtualizados, espalhados em data centers nos mais diversos países. Conforme a desenvolvedora web, a maior vantagem do sistema é a sua utilização sem necessitar de instalação de qualquer software no computador. “Ainda podemos acessar os dados de qualquer máquina”, completa. Vanessa salienta as características da “nuvem”, que facilitam o seu uso, como a infraestrutura que é bem mais enxuta do que as ferramentas padrão de armazenamento e que promove a sustentabilidade e a preservação ambiental. “Acabamos consumindo menos energia, espaço físico e refrigeração, sendo racionalizado o uso dos recursos naturais”, especifica. A especialista em arquitetura de informações digitais chama a atenção para outra facilidade da “nuvem”. “Para desfrutar dessa solução
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não há necessidade da compra de licenças para utilização dos softwares, inclusive no compartilhamento corporativo, tornando mais acessíveis as informações para seus colaboradores”, indica. Para as empresas, a contratação do serviço de Cloud Computing é interessante em diversas situações. Uma delas é quando as empresas lidam com aumentos sazonais de demanda dos recursos de TI e precisam implementar projetos de forma rápida. No caso de companhias iniciantes e de pequeno porte, que não têm recursos financeiros e equipe para manter a estrutura de tecnologia, a “nuvem” é um recurso vantajoso. Em junho de 2012, a Associação Brasileira de ebusiness elaborou e aplicou uma série de perguntas às empresas de todo o Brasil para traçar o panorama sobre o uso da “nuvem” nas companhias de pequeno, médio e grande porte. O questionário foi respondido por gerentes e diretores de TI, sendo que, na sua maioria, é composto pelo setor da indústria. O resultado mostrou que mais da metade (56%) dos entrevistados já aderiram à Cloud Computing. Entre as aplicações que costumam ser dirigidas à “nuvem” definidas pelas pesquisas foram citados e-mails, nota fiscal eletrônica, sistema de Recursos Humanos, controle de estoque, entre outros. A pesquisa ainda apontou que as empresas que ainda não adotaram a “nuvem” não o fizeram justificando que seus equipamentos ainda não se depreciaram para justificar tal mudança. Apenas 8% consideram o custo da tecnologia como uma barreira na adoção deste sistema.
ESPECIAL
Estabilidade permeia o setor de distribuição na previsão para 2013 Arquivo Pessoal
Fatores internos da empresa, como organização, saúde financeira, mix de produtos, peso de seus custos fixos, lucratividade das vendas, competência na gestão, são determinantes para fazer com que algumas empresas cresçam mais ou menos que outras. Para Bischoff, empresas dependem mais dos elementos microrregionais O cenário para o setor de distribuição de autopeças deverá ser de um ano estável, semelhante ao de 2012, na análise do economista Alfredo Bischoff. “Creio que não haverá coisas surpreendentes no próximo ano. A economia deverá progredir um pouco. Em 2012 o setor cresceu a taxas pequenas. Logicamente algumas empresas mais outras menos e algumas até perderam espaço. Deverá ocorrer algo semelhante em 2013”, aponta Bischoff, autor de “Preço de venda e custos na empresa comercial”, lançado em 2012 e premiado com o Troféu Cultura Econômica - Jornal do Comér14 - Revista Asdap l Janeiro/Fevereiro 2013 l Ano 1 l Número 2
cio/Badesul como o melhor livro do ano em gestão de custos. Se a economia crescer bastante ou entrar em recessão profunda, praticamente todos serão atingidos, na opinião do especialista. Agora, com a economia mais ou menos estabilizada e com um crescimento próximo a zero, as empresas ficam mais à mercê de fatores microrregionais e internos do que de aspectos macroeconômicos. Bischoff explica esses fatores microrregionais. A idade das frotas de veículos é diferente nas diversas regiões do país ou nas microrregiões do Estado, como Caxias, Passo Fundo e Pelotas. Tam-
ESPECIAL bém a pujança das economias dessas microrregiões é diversa. Em umas há mais investimento em renovação de frota, em outras, menos. Em algumas a frota é mais antiga, necessitando de mais reposição de peças. Em outras a frota é mais nova, não ocorrendo tantas substituições de produtos. “É importante que as empresas trabalhem com essas estatísticas para poderem se situar melhor nos seus mercados locais”, especifica. Já os fatores internos Bischoff destaca que são inerentes à própria empresa, como organização, saúde financeira, mix de produtos, peso de seus custos fixos, lucratividade das vendas, competência na gestão. “Na prática, isso vai ser determinante para fazer com que algumas empresas cresçam mais ou menos que outras”, considera. Melhorar a qualidade da gestão dos negócios, com base em informações gerenciais (informações confiáveis, geradas em tempo hábil e adequadas ao tipo de decisão a tomar), é uma iniciativa acertada. Como as vendas estão crescendo a taxas pequenas e como os preços não estão sendo reajustados a taxas compatíveis com o crescimento dos custos, a tendência natural é de haver uma degradação nos resultados das empresas, conforme o economista. “Um número que eu tenho como importante a acompanhar é a evolução da margem de contribuição do negócio (vendas menos todos os custos variáveis) comparativamente ao total das suas despesas fixas (aquelas que não têm proporcionalidade ou relação com as vendas). Em muitas empresas do setor pode estar havendo um crescimento maior das despesas fixas do que da margem nos últimos anos. Isso não é sentido em um primeiro momento, mas vai degradando os resultados até afetar a liquidez e a solvência do negócio”, justifica. Para Bischoff, é possível se preparar para estes riscos. “Uma gestão competente tem que ter as duas categorias bem identificadas, ameaças e oportunidades, para poder proteger-se das primeiras e aproveitar da melhor forma as segundas”, encerra.
Sindipeças/Abipeças faz projeções e investe na capacitação O desempenho da indústria brasileira de autopeças, segundo a assessoria de imprensa do Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças) e a Associação Brasileira da Indústria de Autopeças (Abipeças), demonstrou um faturamento nominal em 2012 de R$ 87,84 bilhões e projeta para 2013 um montante de R$ 91,08 bilhões. A participação nesse faturamento considerando o segmento de reposição foi de 15,1% em 2012 e as entidades preveem para este ano uma projeção praticamente igual à do ano passado, de 15,2%. As montadoras abocanharam 69,8% do mercado e devem atingir 70,8% em 2013. A exportação deve regredir neste ano (7,9%) em relação a 2012, que foi de 8,8%. Conforme a assessoria de imprensa das entidades, existe ainda muito a ser resolvido nas regulamentações do Inovar-Auto e do Sin-
dipeças, que aguardam definições do governo. O sindicato que representa em torno de 500 fabricantes de autopeças tem trabalhado na área de capacitação. Para 2013, já está programada especialização em manufatura enxuta. A pós-graduação Lato Sensu em Engenharia de Produção com Ênfase em Lean Manufacturing, com início em abril de 2013, é a terceira edição do curso, ministrado pela Universidade Federal de Santa Catarina. Terá 18 meses de duração, com aulas presenciais e por videoconferência, sempre na sede do Sindipeças, em São Paulo. O novo regime automotivo (Inovar-Auto), que entra em vigor neste ano, estimula a inovação tecnológica para o fortalecimento da cadeia de produção automotiva no Brasil. Isso faz com que a capacitação da mão de obra do setor de autopeças, em todos os níveis, seja ainda mais necessária, de acordo com o Sindipeças.
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Divulgação Anfavea
ESPECIAL
Anfavea: mercado interno deverá se expandir 4,5% em 2013 O mercado interno brasileiro encerra 2012 com 3,81 milhões de veículos comercializados (dezembro estimado) e expansão de 4,9% sobre o resultado de 3,63 milhões de unidades vendidas em 2011. Trata-se do 9° ano de crescimento consecutivo do mercado doméstico, série iniciada em 2004 (1,58 milhão de unidades comercializadas). Os veículos importados participam atualmente com 21% do total do mercado brasileiro. De acordo com o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Cledorvino Belini, as exportações de veículos tiveram nova queda, encerrando 2012 (dezembro estimado) com 435 mil unidades exportadas - distante, portanto, do melhor resultado de exportações, alcançado em 2005 (724 mil unidades enviadas ao exterior). Com o recuo das exportações, a produção da indústria automobilística brasileira fechou o ano com queda de 1,5% em relação ao resultado de 2011 (3,40 milhões de veículos produzidos). Para 2013, as expectativas da Anfavea são de crescimento do mercado interno de 3,5% a 4,5% sobre 2012, podendo chegar a 3,98 milhões de veículos, em razão da dinâmica do consumo e das perspectivas de um melhor quadro para a economia do país. “As exportações ainda devem apresentar queda. Todavia, a produção, animada pela expansão do mercado interno, deve voltar a ser positiva: alcançar 3,51 milhões de unidades, com expansão de 4,5%”, aposta Belini.
Belini destaca o programa Inovar-Auto como estímulo à produção até 2017 Segundo o dirigente, o mercado brasileiro cresce em todas as faixas de consumidores, desde a base até o vértice da pirâmide social. Há o ingresso de novos consumidores, que compram os carros de entrada, por conta da mudança de classe social. “O consumo no Brasil está bastante democratizado, tanto pelo aumento da renda nacional quanto pela oferta de crédito. Essa tendência de crescimento em todas as faixas deverá continuar com migração de consumidores de um tipo de veículo para outro e o ingresso de novos consumidores. Hoje, no país, já são ofertados cerca de 1.200 modelos e versões de veículos leves, número que deverá crescer nos próximos anos”, considera Belini. O presidente da Anfavea também destaca o programa Inovar-Auto como estímulo à produção da indústria automotiva para o período 2013-2017. “É em torno desse programa que a indús-
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tria deve se conduzir nos próximos quatro anos. O Inovar-Auto é um instrumento de política industrial que coloca a indústria automobilística brasileira em um novo ciclo tecnológico, de desenvolvimento de produção e sustentabilidade”, afirma. Conforme Belini, o novo regime automotivo permitirá o planejamento da indústria a longo prazo, objetivando preparar o setor para as demandas do mercado em termos de produção, produtos e processos, inovação e tecnologia automotiva. “Com um mercado interno projetado entre 5 milhões e 6 milhões de veículos anuais nos próximos anos e um mercado internacional cada vez mais globalizado e competitivo, a indústria automobilística brasileira busca o adensamento de sua cadeia produtiva com inovação e incorporação de tecnologias, mais competitividade e atração de novos investimentos no país”, ressalta.
ESPECIAL Para ele, o novo regime automotivo é um balizamento para o futuro, ao mesmo tempo em que estabelece um amplo arco de desafios para os fabricantes de veículos, exigindo investimentos e metas em nacionalização, inovação, engenharia automotiva, em valor agregado de produto e em eficiência energética dos veículos, visando à valorização da produção “made in Brazil”. O Brasil consolida-se como o quarto maior mercado automotivo mundial, atrás de China, Estados Unidos e Japão, podendo no futuro vir a ocupar o terceiro posto. “Se somos o 4° maior mercado do mundo, é legítimo ao Brasil aspirar a ser também um dos maiores produtores automotivos mundiais, inclusive capacitar-se como centro global de desenvolvimento de produtos”, salienta. De acordo com Belini, há um grande volume de investimentos previsto para os próximos anos, destinado a aumento da capacidade de produção, novos produtos, inovação e engenharia. São aportes estimados em R$ 60 bilhões para o período 2012-2017. “Esse relevante mercado terá cada vez mais produtos em ampla gama, competitivos e com permanente inovação tecnológica; as exportações deverão ser retomadas e o Brasil poderá consolidar-se entre os principais produtores automotivos, em termos globais”, analisa o executivo. “Ou seja, existem fundadas razões para acreditarmos em novo período de crescimento da indústria automobilística brasileira - mercado interno, exportações e produção. Porém, é necessário que a competitividade dos produtos brasileiros alcance e siga padrão internacional”, encerra Belini.
Fras-le está otimista em relação ao consumo nacional e internacional Magrão Scalco
Ragazzon: marca cresceu 17% em 2012, sem contabilizar a Freios Controil
“É possível enfrentar as oscilações de mercado, crescer e projetar índices maiores de comercialização e fortalecimento da marca.”
O diretor comercial da Fras-le, Rogério Luiz Ragazzon, vê 2013 com um “otimismo moderado”, considerando os indicadores econômicos do país que mostram fatores de reaquecimento de mercado. “As economias brasileira e mundial estão sinalizando uma recuperação. Acreditamos num índice de crescimento de 5% a 6% para 2013”, analisa Ragazzon. À frente de uma grande indústria da área automotiva, ele apresenta diversos números da empresa que mostram que é possível enfrentar as oscilações de mercado, crescer e projetar índices maiores de comercialização e fortalecimento da marca. Há 58 anos fabricando materiais de fricção, a Fras-le é uma empresa madura que cresce todos os anos, investe muito em tecnologia e ampliação de
Revista Asdap l Janeiro/Fevereiro 2013 l Ano 1 l Número 2 - 17
ESPECIAL capacidade produtiva. “Em relação a 2012, crescemos no mercado doméstico de reposição na ordem de 6% em comparação a 2011”, afirma. “Na exportação, os números foram generosos, com crescimento na casa de 30%”, indica Ragazzon, considerando a aquisição da Freios Controil em janeiro de 2012. Sem contabilizar a empresa adquirida, o crescimento foi de 17%, acrescenta. A Fras-le exporta 45% da sua produção, que é distribuída para 84 países. A indústria de lonas tem unidades no exterior estabelecidas nos Estados Unidos e na China. Possui centros de distribuição na Argentina e na Alemanha e escritórios comerciais no Chile, México, EUA, África do Sul, Dubai e Europa. No Brasil, são 12 escritórios regio-
nais nas principais cidades do país, que reúnem 24 profissionais, entre consultores comerciais e técnicos. As unidades realizam atendimento aos distribuidores, suporte à área técnica de frotas, palestras, treinamentos para oficinas e mecânicos. Também executa a manutenção de frota na casa de 1.000 atendimentos por mês. “São ações corriqueiras que nos habilitam a dizer que temos a liderança no mercado nacional em relação comercial e de suporte”, frisa Ragazzon. O diretor comercial salienta que 3% da receita da Fras-le são investidos em pesquisa e desenvolvimento de produto, em função da diversidade automotiva do mercado brasileiro, o que exige a projeção de novos itens a cada ano. Ragazzon cita o excelente relaciona-
mento com a rede composta pelos principais distribuidores de autopeças em todo o país, evidenciado no feedback de cada empresa e na análise de campo para constatar as necessidades dos usuários. São em torno de 300 distribuidores, considerando linha leve, pesada, ferroviária, entre outros segmentos de mercado. Para esse ano, o diretor da Fras-le espera a resposta à expectativa de crescimento da economia brasileira, sem as oscilações que ocorreram em 2012. “Para a indústria nunca é bom se trabalhar com 'soluço'. Melhor é o crescimento constante e sustentável”, reitera. Ragazzon aproveitou a entrevista para desejar a todos os integrantes da cadeia de clientes e distribuidores um excelente 2013.
Motopeças aposta no crescimento no setor Divulgação Siverst
A perspectiva para o segmento de motopeças é boa, segundo o diretor comercial da Siverst Indústria e Comércio de Motopeças Ltda, Luis Otoni Schneider Machado. "O crescimento está se consolidando no mercado de distribuição de peças, apesar de 2012 ter sido caracterizado por uma freada no crescimento do setor. Mesmo assim, ainda há uma perspectiva muito positiva para 2013", avalia Machado. A consideração do empresário é baseada numa análise dos últimos dez anos, com a indicação de um crescimento acentuado. "As motocicletas representam hoje 26% da frota de veículos nacional. É importante ressaltar que em 2001 essa porcentagem não ultrapassava os 14%", destaca. "Variáveis importantes contribuem positivamente para o cenário futuro e a taxa de juros é uma delas. Percebese certa insegurança para 2013 em função da elevação do câmbio no ano de 2012, o que prevê necessidade de reali-
Machado cita que as motocicletas são hoje 26% da frota de veículos nacional
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ESPECIAL Ferramentas de controle e acompanhamento de tributos ganham consideração cada vez maior na gestão das empresas, impondo um ajustamento do mercado
nhamentos de preços", aponta Machado. De acordo com ele, as ferramentas de controle e acompanhamento de tributos, como SPED fiscal e contábil, nota fiscal eletrônica e substituição tributária, ganham consideração cada vez maior na gestão das empresas, impondo um ajustamento do mercado. "Além disso, a pesada carga tributária continua exigindo das empresas uma gestão muito apurada dos negócios para manter as operações lucrativas", reforça. Machado salienta que tanto o setor de motopeças quanto outros segmentos da indústria brasileira têm sofrido com o peso do pacote tributário sem retornos diretos. "O mercado demanda redução nesse pacote, já que a infraestrutura do Brasil é cara e não corresponde aos impostos pagos. O que não
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é novidade para os brasileiros quando se fala em investimentos em educação, segurança, rodovias, energia, portos, encargos com folha de pagamento, entre diversos outros impostos que pesam no bolso dos cidadãos e empresários brasileiros", complementa. Para atender o mercado, a Siverst atuará com investimentos nas áreas de logística, sistemas de informação e reestruturação da área comercial, mantendo o foco no cliente e reforçando a gestão profissionalizada da empresa, conforme o diretor comercial. Segundo Machado, a segurança dos motociclistas também é tema que merece atenção do poder público. "Investimentos em educação, principalmente na base da sociedade, como as escolas, seria uma iniciativa muito bem-vinda", estabelece.
COMÉRCIO
Centros de Desmonte de Veículos: sistema informatizado ficará pronto em março Para coibir o comércio ilegal de autopeças provenientes do roubo de veículos, o Departamento de Trânsito do Rio Grande do Sul (Detran/RS) passou a controlar a venda desses produtos. No ano passado, foram credenciados os Centros de Desmonte de Veículo, os CDVs, que serão as únicas empresas autorizadas a comprar e comercializar peças usadas para reposição. Quem perdeu o prazo não tem mais possibilidade de regularizar a situação das empresas que atuam como desmanches, comércio de peças usadas ou reciclagem de sucatas. Segundo o diretor técnico do Detran/RS, Ildo Mario Szinvelski, o departamento realizou vários encontros com empresários do setor, inclusive em cidades do interior do Estado, como Passo Fundo, Santa Maria, Caxias do Sul e Pelotas. “Fizemos os cadastramentos das empresas para fins de credenciamento das suas atividades e recebemos documentos de 366 empresas”, enumera Szinvelski. De acordo com ele, 311 empresas estão em dia com a documentação. As empresas irregulares não receberam alvarás para funcionamento e deverão ser fechadas, informou o diretor técnico. “Realizamos reuniões técnicas para discutir o assunto com o Sincopeças, a Fenabrave, entre outras entidades, e ouvir a opinião do setor”, afirma Szinvelski. Para ele, os CDVs trarão mais segurança para a sociedade, confiabilidade para o consumidor e tranquilidade para o comerciante, além da questão ambiental. “São montanhas e montanhas de ferros-velhos prejudicando o meio am-
Arquivo Detran/RS
Veículos passarão por um processo de descontaminação nos CDVs Revista Asdap l Janeiro/Fevereiro 2013 l Ano 1 l Número 2 - 21
COMÉRCIO
Responsável pelas peças É importante saber que o proprietário do veículo é responsável pelas peças trocadas, por ocasião de consertos. Sendo assim, as oficinas não poderão permanecer com as peças retiradas em conserto. Elas deverão ser entregues ou vendidas a um CDV pelo próprio proprietário ou por um terceiro, através de autorização específica. Este terceiro pode
Os itens que não tiverem reaproveitamento serão reciclados biente”, enfatiza. Nos centros de desmontes os veículos passarão por um processo de descontaminação antes da retirada das peças, encaminhando para reciclagem as que não puderem ser reaproveitadas. Através do projeto-piloto, o Detran terá um sistema informatizado para controle das peças. “Será um grande almoxarifado virtual, onde cada item deverá ter os dados de procedência. Acreditamos que isso será um grande inibidor do crime”, considera Szinvelski. Até o final de fevereiro será concluído o desenvolvimento do programa, que está sendo definido pela Procergs. Em março, ocorre o primeiro módulo da implantação dos CDVs com o lançamento do cadastro de peças. Também ocorre a estruturação física e funcional do programa, com a contratação de técnicos, engenheiros e outros profissionais que deverão fiscalizar essas empresas e fazer o gerenciamento das informações no sistema on-line. O segundo módulo é direcionado à emissão de nota fiscal das peças usadas. “Todo esse processo irá assegurar a existência legal das microempresas do ramo”, reforça Szinvelski,
que adianta a possibilidade de outros encontros com sindicatos e associações do segmento para análise do sistema. A concretização dos CDVs faz parte do Plano de Modernização do Detran/RS, lançado no final do ano passado, no Palácio Piratini, pelo presidente do Detran/RS, Alessandro Barcellos, dentro das diretrizes propostas pela ONU para a Década de Ação pela Segurança no Trânsito.
ser o mecânico que realizou o conserto. A autorização estará disponível em breve no site do Detran/RS. Para comprar, vender ou entregar peças usadas será necessário comprovar ser proprietário de veículo da mesma marca/modelo, ou de veículo cujas peças sejam compatíveis. Em qualquer dos casos, o CDV emitirá e entregará uma nota fiscal. Por isso, é importante que a autorização
Próximo passo é a estruturação física e funcional, com contratação de técnicos e engenheiros que irão gerenciar as informações das empresas
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seja concedida somente a oficina e pessoa de confiança, que se comprometa a entregar ao proprietário a nota fiscal recebida do CDV. As exigências atendem à legislação vigente (artigo 330 do Código de Trânsito Brasileiro, Lei Estadual 12745/2007, Decreto Estadual 47663/2010 e Portaria Detran/RS nº 505/2011).
COMÉRCIO
Justiça libera empresas de colocar preço em mercadorias importadas Já são pelo menos 11 liminares concedidas pela Justiça, nos estados de Santa Catarina e Espírito Santo, liberando empresas de obrigações impostas pelo Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária) em novembro passado, por meio de regulamentação da Resolução 13, que determina a cobrança de alíquota única de 4% nas operações com mercadorias importadas ou conteúdo importado acima de 40%, questão que causa impacto em diversos setores, entre eles o mercado de autopeças. As liminares permitem que algumas empresas fiquem liberadas da obrigação de colocar o preço das mercadorias importadas nas notas fiscais, no caso de operações interestaduais. No caso da Dudalina, de Blumenau, a empresa catarinense também conseguiu ficar livre de apresentar informações extras sobre produtos que chegam do exterior, o que antes era exigido por meio da Ficha de Conteúdo Importado (FCI). As empresas que conseguiram as liminares judiciais justificam as ações sob a alegação de que a nova norma, que passou a valer em 1º de janeiro passado e exigiu que o preço dos importados produtos fique exposto nas notas ○
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fiscais e a FCI seja enviada ao Fisco, pode levar à perda de contrato e, em alguns casos, ao fechamento das empresas. A fiscalização, até 30 de abril, deverá apenas orientar as empresas, sem aplicação de multas, e o prazo para envio da Ficha de Conteúdo foi prorrogado, passando a ser obrigatória a entrega a partir de 1º de maio, conforme o Ajuste Sinief nº 27, do Confaz, publicado no final de dezembro. O imbróglio levou empresas de vários estados brasileiros a buscar amparo na Justiça desde dezembro. Na decisão que liberou a Dudalina de apresentar a FCI, o juiz Edson Marcos de Mendonça, da Vara da Fazenda Pública de Blumenau, impede o Fisco de autuar a empresa em razão da ficha ou do preço do bem importado na nota fiscal. "(...) A informação do custo da importação certamente despertará no comprador a busca pelo melhor custo benefício", destacou em sua decisão o magistrado. Representando a Dudalina, o advogado Dante Aguiar Arend, do escritório Hess de Souza, Arend & Associados, garante que colocar o preço do bem importado não auxilia na fiscalização, além de ferir a liberdade de ex○
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pressão. “Essa divulgação não é essencial para a implementação da alíquota de 4%”, concluiu Arend. Os demais pedidos para a concessão das liminares seguem a mesma lógica. O grupo M Cassab, do Espírito Santo, por exemplo, alegou violação do sigilo fiscal e do princípio da livre concorrência, conseguindo, posteriormente, liminar que lhe garante o direito de não colocar na nota fiscal o preço da mercadoria importada, por meio de mandado de segurança preventivo concedida no Tribunal de Justiça do Estado pelo desembargador Carlos Roberto Mignone. No âmbito político, uma ação direta de inconstitucionalidade (Adin) foi proposta pela Assembleia Legislativa do Espírito Santo contra a resolução. Enquanto a Secretaria da Fazenda do Espírito Santo informou que levará para debate o assunto na próxima reunião do Confaz, a Procuradoria-Geral do Estado de Santa Catarina defendeu a legalidade da Resolução 13 e os ajustes realizados pelo Confaz, conforme informou Osni Alves, chefe da Procuradoria Fiscal. Novos desdobramentos da questão são aguardados para os próximos dias em questão que interessa a toda a cadeia produtiva. ○
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TECNOLOGIA
Carro elétrico ainda é inviável no Brasil Para um futuro a longo prazo, a utilização em grande escala do veículo elétrico (VE) poderá ser verdadeiramente a saída para previsões de especialistas que visualizam o esgotamento das fontes de petróleo no mundo todo. De qualquer maneira, ainda é possível que sejam descobertas no meio desse caminho outras alternativas de combustíveis que não agridam tanto o meio ambiente e que, na sua extração ou produção, também preservem os recursos naturais. No momento atual, o desenvolvimento do VE anda a passos largos para conquistar os nichos de consumo mundiais. O Brasil, porém, ainda engatinha no segmento e tem muito a investir para poder utilizar essa tecnologia de zero emissão de gases. Um estudo da Maksen, empresa de consultoria global com escritórios na Europa, África e América Latina, em parceria com o Insper e com o Lisbon MBA, instituições de ensino e pesquisa nacionais, revela que o mercado brasileiro para o veículo elétrico é insignificante, o que torna a sua produção, em pequena escala, extremamente cara. Segundo o levantamento da Maksen, seriam necessários, pelo menos, R$ 3,5 bilhões em investimentos apenas para aquisição de carros. A pesquisa analisou quatro das principais motivações que poderiam justificar a produção de carros elétricos no país - ambiental, mercado, matriz energética e liderança tecnológica - e concluiu que apenas a última, ainda que com considerações, poderia justificar a entrada do Brasil na corrida global de implantação dessa tecnologia.
No aspecto ambiental, o Brasil não tem motivação para optar pelo VE, segundo os dados do levantamento. Apesar de ser a sexta potência econômica, o país ocupa o 105º lugar no nível de emissão de CO2 per capita. O mercado também não estimula a introdução dessa nova tecnologia. Mesmo com a previsão de redução de custos na produção de motores dos VE, a análise da Maksen mostra que o valor absoluto dos motores será ainda entre 2 a
3 vezes superior ao dos veículos a gasolina, em 2020. “Muito se tem falado sobre investimentos e implementação do modelo de carro elétrico, porém não há clareza sobre qual a tecnologia que seria utilizada. Temos carros híbridos, híbridos plug-in e várias tecnologias de puramente elétricos. Isso, certamente, prejudica a escala de produção, o que, por conse-
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quência, impacta no custo e na propensão ao consumo”, alerta Sérgio do Monte Lee, Head da Maksen no Brasil. A baixa utilização do VE ao redor do globo comprova essa tese. No mundo, apenas 0,3% das frotas são de carros elétricos ou híbridos. Nos Estados Unidos, 250 milhões de carros são a gasolina e apenas 57 mil elétricos; na
França 32 milhões são a combustão, enquanto somente 15 mil são elétricos. No Brasil, existem apenas cerca de 100 carros elétricos e 64 milhões a combustão. Mesmo sem impostos, o VE é mais caro, o que é um grande obstáculo à adoção do modelo. A pesquisa mostrou que aproximadamente 65% dos consumidores que consideram a aquisição de um VE apenas o farão se ele tiver o preço igual ou inferior ao já utilizado. Atualmente, a diferença de preço entre um veículo elétrico e um flex,
Imagens/Divulgação
Spark utiliza bateria de íons de lítio com 20 kWh e faz a recarga de 80% da capacidade em 20 minutos de gamas semelhantes, é de R$ 12 mil. Esta diferença é muito elevada, tendo em conta que apenas 5% dos colaboradores que ponderam adquirir um VE é que estão dispostos a pagar uma diferença de mais de R$ 5 mil pelo mesmo. Sob o ponto de vista da matriz energética, o veículo elétrico faz pouco sentido também. “Considerando que o Brasil não depende da importação de petróleo e vem construindo novas refinarias para disponibilizar cada vez mais combustível para o país, é inconsistente pensar em substituir o modelo atual no curto prazo”, analisa Lee. Liderar a corrida pela próxima tecnologia automóvel seria o único motivo que justificaria o Brasil entrar nesse mercado nos dias de hoje, de acordo com o estudo da Maksen. O Brasil, com o etanol, já deu provas que pode sair na frente, sendo líder mundial na produção de veículos de combustível flex e, além disso, possui um amplo mercado consumidor. Segundo o executivo, a alternativa de curto prazo para a evolução da tecnologia do setor de automóveis, indústria que tem grande peso no Brasil, seria a introdução do carro híbrido elétrico, que não requer infraestrutura adicional para o seu funcionamento e tem a tecnologia mais madura, com cases de sucesso em outros países.
Uma fagulha para conquistar um grande mercado Diversas marcas globais renovam seus projetos de veículos movidos a eletricidade, evoluindo dos carros híbridos, com motores a combustão e elétrico, para projetos totalmente "puros". Um exemplo dos últimos lançamentos, ocorrido no final do ano passado, foi o Spark, nome que pode ser traduzido como Centelha ou Fagulha e que é o menor Chevrolet produzido nos Estados Unidos. O minicarro, no conceito norte-americano, com 3,67 metros de comprimento, foi lançado como veículo de produção normal, para venda nos estados de Califórnia e Oregon. Ao contrário do Volt, um sedã robusto, com motor híbrido, que depois de 60 quilômetros rodados na eletricidade passa a utilizar a gasolina do tanque, o Spark EV é puramente elétrico, com bateria de íons de lítio de 20 kWh.
O Spark utiliza algumas tecnologias do Volt, como a travagem regenerativa, que capta a energia que seria perdida durante a frenagem e a transforma em carga para a rodagem do veículo. Outro item tecnológico é o condicionamento térmico líquido, que maximiza a performance do carro em condições climáticas extremas. Isso garante o melhor desempenho da bateria e garante sua longevidade. E, quem pensa que carro 100% elétrico não tem potência, se engana totalmente. O motor do Spark possui 130 HP e leva o automóvel de zero a 100 km/h em menos de 8 segundos. A General Motors garante que o Spark é o primeiro carro elétrico em mercado norte-americano que tem a possibilidade de recarga de até 80% de sua capacidade em 20 minutos utilizando uma rede de 240 volts.
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André Kotoman
SERVIÇOS
Foto: Hector Landaeta
Sprintec é a primeira empresa do Bosch Diagnostics Prime Group Divulgação Bosch
Empresa tem padrão Diamante, o mais alto na venda de produtos
Proprietário da assistência técnica recebe placa de credenciamento no programa A Sprintec Comércio e Assistência Técnica, de Porto Alegre (RS), é a primeira empresa a integrar o Bosch Diagnostics Prime Group, um novo programa de negócios voltado às representações comerciais de equipamentos de teste, que tem como objetivo incentivar o crescimento sustentável da comercialização. Um único local agrega treinamentos, assistência técnica e pós-venda de equipamentos de teste. “Esse é um passo importante para a especialização dos profissionais do setor e para uma rotina de trabalho mais facilitada”, analisa o gerente de vendas de equipamentos de testes da Bosch, Clécio Sanches. Para o proprietário da Sprintec, Luiz Rogério Vinhola, o projeto vem ao encontro das necessidades de mercado. “Os equipamentos de diagnóstico têm que ter pós-venda: depois da entrega dar um assessoramento junto ao cliente para garantir o seu investimento”, comenta o empresário. Ele destaca a necessidade da atualização do mecânico na utilização do produto. “A complexidade de diagnóstico com sistema eletrônico que avança rapidamente em relação às informações relativas a cada veículo novo exige do profissional o aprimoramento dos conhecimentos específicos. Assim, a Sprintec se propõe a vender e ensinar o cliente a utilizar o equipamento”, descreve Vinhola. Parceira comercial da Bosch há 11 anos, a Sprintec agora é credenciada como representante Diamante, padrão
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mais alto na venda de produtos, segundo o proprietário da empresa. A Bosch criou o Clube do Vendedor Bosch, um grupo de relacionamento que oferece vantagens, premiações e oportunidade de desenvolvimento de competências técnicas aos vendedores que trabalham nas lojas integrantes do Programa InterAção. Os outros níveis são Ouro e Prata. “A Bosch tem o maior portfólio de diagnóstico e pode atender praticamente toda a frota de veículos do mercado”, relaciona Vinhola. Segundo ele, os clientes da assistência técnica vão desde oficinas até autocenters, passando por frotistas e concessionários. O preço dos equipamentos variam entre R$ 9 mil e R$ 15 mil, se adequando à necessidade de cada operação. O Diagnostics Prime Group otimiza e estrutura serviços prestados por representantes comerciais de equipamentos de teste. Como parte do projeto, a Bosch disponibiliza para a empresa todo o referencial da comunicação. O programa engloba benefícios e recompensas diferenciadas por categoria, campanhas de incentivo e ações de geração de demanda. Os parceiros também ganham benefícios comerciais para viabilizarem suas atividades de forma mais competitiva. Há planos para que essa iniciativa alcance outras regiões do país. “A proposta é formar parceiros de negócios que conheçam e confiem em nos-
sa marca”, afirma o gerente de vendas de equipamentos de testes da Bosch. Para se tornar um parceiro de negócios é necessário ter uma equipe de vendas e assistência técnica estruturada, escritório com showroom e sala de treinamento equipada com recursos de áudio e vídeo. Os parceiros passam por uma avaliação, antes de serem nomeados, e também contam com acompanhamento e auditoria de forma periódica. “A vantagem para os clientes desses parceiros é que eles terão acesso, com mais comodidade, aos equipamentos de teste e também aos serviços como treinamentos e assistência técnica com garantia e qualidade. Eles terão a certeza de que a Bosch estará ainda mais perto deles, por meio dos nossos parceiros de negócios”, avalia Sanches.
Sobre o Grupo Bosch Em 2011, o Grupo Bosch, composto pela Robert Bosch GmbH e suas mais de 350 subsidiárias e empresas regionais presentes em mais de 60 países, investiu cerca de 4,2 bilhões de euros em pesquisa e desenvolvimento e solicitou registro de cerca de 4.100 patentes em todo o mundo. Incluindo os representantes de vendas e serviços, a Bosch está presente em aproximadamente 150 países, em uma rede mundial de desenvolvimento, produção e distribuição. No Brasil, a companhia atua desde 1954 e, em 2011, registrou um faturamento líquido de R$ 4,8 bilhões com a oferta de produtos e serviços automotivos para montadoras e para o mercado de reposição, ferramentas elétricas, sistemas de segurança, termotecnologia, máquinas de embalagem e máquinas industriais.
Divulgação Schulz
PANORAMA
Schulz amplia linha automotiva para veículos pesados A Schulz Automotiva fechou o ano com chave de ouro, realizando a primeira ampliação da sua linha de produtos para a manutenção de veículos pesados. Os frotistas e motoristas autônomos contam agora com versões de um ou dois cilindros para os sistemas de freios dos principais caminhões e ônibus de Agrale, Ford, Iveco, Mercedes-Benz, Scania, Volare, Volkswagen e Volvo. “Com esse novo investimento, estamos consolidando a nossa presença na reposição automotiva e retribuindo a confiança dos clientes, que apostaram no projeto desde o primeiro momento. Mas estamos apenas no começo. Ao longo de 2013, vamos diversificar a nossa atuação e
SKF é premiada em projeto submarino de óleo e gás
Peças deverão suprir demanda de frotistas e motoristas avançar muito mais”, promete o gerente de desenvolvimento da Schulz, Renato Schmitt. A fabricante de autopeças sediada em Joinville (SC) gera seus produtos conforme as mais rígidas normas de qualidade, o que resulta em itens com garantia de um ano e assistência técnica nacional. Antes de entrar em produção, cada aplicação enfrenta exigentes testes de laboratório e avaliações em cidades e estradas de todo o Brasil.
Corven disponibiliza catálogo eletrônico Focada na informatização de dados e na agilidade no acesso das consultas aos produtos, a Corven, fábrica de amortecedores com 43 anos de mercado, pertencente ao Grupo Iraola, colocou à disposição seu catálogo eletrônico, onde apresenta aos usuários itens com informações atualizadas. O endereço para conferir é http://www.baixecatalogo.com.br 28 - Revista Asdap l Janeiro/Fevereiro 2013 l Ano 1 l Número 2
A SKF foi reconhecida por ajudar a melhorar o desempenho do sistema de compressão a gás do submarino Åsgard, da Statoil e da Aker Solutions, com o prêmio Innovation Awards, concedido durante a realização da feira Offshore North Sea (ONS) de 2012, realizada na Noruega. A companhia sueca foi premiada por meio dos rolamentos magnéticos S2M, que contribuíram com o bom desempenho do projeto naval. O sistema de compressão desse projeto engloba uma grande estrutura submarina composta por dois compressores, bombas, depuradores e resfriadores, estruturados para prolongar a vida útil de exploração dos gases e melhorar as taxas de recuperação, principalmente quando há queda da pressão do gás natural e consequente dificuldade para envio de gás para a superfície. A alta confiabilidade dos rolamentos magnéticos se deve à sua operação sem atrito. Além desta vantagem, esse rolamento não utiliza lubrificação, possui baixa manutenção, vida útil prolongada e capacidade de manutenção remota, mesmo em águas profundas. Instalados em uma profundidade que pode variar de 200 a 300 metros, os compressores estão em um local profundo demais para mergulhadores e só podem ser acessados por veículos submarinos controlados à distância (ROVs).
Equipe da Tuper fica entre vencedores do Mitsubishi Cup 2012 A equipe da Tuper formada pelo piloto e engenheiro mecânico Henry Grosskopf e pelo navegador Gunnar Dums ficou com terceiro lugar na temporada Mitsubishi Cup 2012 categoria Pajero ER Master, garantindo a mesma posição conquistada no ano anterior. Em 2010, a dupla foi campeã na categoria Pajero Light.
Divulgação Tuper
Ten-Up oferece retentores para o mercado brasileiro
Com sede em São Bento do Sul (SC), a Tuper possui 8 unidades de negócios que atuam em importantes segmentos, como automotivo, mineração, construção civil, sucroenergético, óleo e gás. A fabricante atende o mercado de reposição com a unidade de escapamentos e catalisadores.
A Ten-Up, com 55 anos de mercado na Argentina, oferece agora ao Brasil retentores para linha leve e utilitários, nacionais e importados, em um conjunto de mais de 800 itens entre flanges, hastes de válvula e todo tipo de retentores em borrachas nitrílicas, poliacrílicas, viton e silicone. Os produtos são lubrificados com Molykote e as matérias-primas utilizadas na fabricação das peças também contém Molykote na formulação. O Molykote diminui o atrito em até 41% e reduz a temperatura resultante do atrito em até 25 graus. Os retentores da Ten-Up possuem três anos de garantia. Mais informações no site www.retentorestenup.com.br. Divulgação MicroAir
MicronAir lança portfólio de peças originais das montadoras A micronAir, especializada em filtros originais de ar de cabine de veículos, anuncia o lançamento do Catálogo 2013, com todo o portfólio da marca que pertence ao Grupo Freudenberg. A publicação está disponível em um revendedor da micronAir. Na publicação, além de dados técnicos de todos os modelos
de peças, os interessados encontram informações sobre a correta troca do produto e os seus benefícios para a saúde das pessoas à medida que impede a entrada de microrganismos no interior dos veículos. As informações são do responsável pelo aftermarket da marca no Brasil, Luciano Ponzio. “O catálogo auxilia
Modelos têm dados técnicos para troca os profissionais da reposição a identificarem os produtos adequados para os veículos de todas as montadoras, além das aplicações em veículos pesados”, completa.