Revista Asdap Ed. 13 Nov_Dez 2014

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ÍNDICE

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Asdap reúne associados em jantar de relacionamento 14 Sucesso profissional em sintonia com a vida pessoal

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Setor de reparação mantém a estabilidade

29 Inmetro analisa consulta pública para portaria definitiva

32 Fim da burocracia e reforço na fiscalização 38 A cidade do automóvel na Alemanha 4 - Revista da Asdap l Novembro/Dezembro2014 l Ano 3 l Número 13

Diretoria Executiva Henrique Steffen Presidente (presidencia@asdap.org) Rogério Mendes Colla Vice-Presidente (vicepresidencia@asdap.org) Flávio Telmo Diretor Administrativo (administrativo@asdap.org) Marcelo Zambonin Diretor Financeiro (financeiro@asdap.org) Conselheiros Celso Zimmermann (zimmermann@asdap.org) Fernando Bohrer (recove@asdap.org) Associação Sulbrasileira dos Distribuidores de Auto Peças (ASDAP) Rua Domingos Martins nº 360, sala 403, Centro - Canoas/RS Site: www.asdap.org E-mails: revista@asdap.org Telefone: (51) 3059-8034 Conselho Editorial Celso Zimmermann, Henrique Steffen, José Alquati e Thiago Alves

A Revista ASDAP é editada pela empresa Esporte Motor. Editor: Claudio Fontoura Editor Reportagem: Rosangela Groff e Regina Oliveira Planejamento Gráfico e Diagramação: Carlos Rema Revisão: Gustavo Cruz Tiragem: 10 mil exemplares Impressão: Gráfica e Editora Palotti Circulação e Distribuição: Gratuita e circula nos Estados de Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. As matérias assinadas da edição são de inteira responsabilidade de seus autores. Proibida a reprodução total ou parcial dos textos sem autorização do veículo ou autor. O conteúdo dos anúncios é de inteira responsabilidade das empresas ou criadores que os publicam.



Asdap

reĂşne associados em jantar de relacionamento



ENTIDADE

A

penúltima sexta-feira de novembro (21) foi a data escolhida pela Associação Sulbrasileira dos Distribuidores de Autopeças (Asdap) para reunir seus associados e parceiros em evento anual comemorativo. Em sua terceira edição, o jantar de relacionamento da Asdap, que reuniu 155 convidados, teve por objetivo, além da confraternização, comemorar os aspectos positivos conquistados pelo segmento de autopeças no decorrer de 2014. Empolgados, alguns empresários do segmento fizeram questão de expor suas impressões acerca da Asdap e seu canal de comunicação com a categoria. Élio Barbieri, da Socool Barbieri Distribuidora de Autopeças, classificou o jantar como agradável e uma excelente iniciativa da Associação. Para o empresário, os integrantes do quadro associativo da Associação não são concorrentes, e sim colegas de atividade. Sobre a revista confeccionada pela instituição para seus associados, o empresário da Soccol Barbieri considera que, no momento em que cumpre o que se propõem a fazer, ela se torna cada vez mais imprescindível para as empresas do setor. A Revista Asdap divulga informações e notícias de interesse comum do setor de autopeças. Com relação a impressões e perspectivas para 2015, o empresário se mostra otimista. “Existe sempre, dentro do espírito empresarial, a expectativa de que o desemprenho seja melhor no ano que está por vir em relação ao anterior. Desejo e estou esperançoso de que 2015 seja um ano de crescimento sustentável para toda a categoria”, fina-

Élio Barbieri, da Socool Barbieri Distribuidora de Autopeças

lizou Barbieri. Já na opinião de Nelson D’Almeida, da Centrinel Autopeças Ltda, que participou das duas edições anteriores do jantar, o formato utilizado até o momento para o evento de confraternização da categoria é excelente. Quanto à revista, o empresário avalia que divulga bem a categoria e seus interesses na região, mas poderia também circular por outras regiões e

estados. Discorrendo sobre previsões para o próximo ano, no entanto, o empresário se mostrou um tanto receoso. “Estamos muito apreensivos com o que pode acontecer em 2015. Acho que vai ser um ano bastante complicado”, concluiu. “O evento anual cumpre bem sua proposta de integrar a categoria”, definiu o representante da Filipinas Distribuidora de Peças para Motores, Luis Alberto Costa. Acerca da Revista Asdap, o empresário considera que contribui com conteúdo significativo e esclarecedor para as empresas do setor. “Acho que a gente não pode fazer muitos planos. Mas é claro que sempre nos empenhamos na busca por crescimento”, declarou. Para Costa, se sua empresa se mantiver em 2015 nos patamares que apresentou este ano, já será considerado satisfatório. A Filipinas completará uma década de atividades no ramo automotivo em 2015.

Luis Alberto Costa, de Filipinas Distribuidora de Peças para Motores

Nelson D’Almeida, da Centrinel Autopeças Ltda

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Fotos: Rodrigo Lorandi

Quebrando paradigmas “Estou achando ótimo. Considero bem interessante quebrar o paradigma de não reunir empresas de um mesmo setor”, definiu Umberto Morschbacher, empresário da Audiocar Distribuidora, da cidade de Cachoeirinha, no RS. Sobre a revista, o empresário vê como um meio de comunicação de suma importância, que consegue agregar mecanismos e necessidades do setor. “A revista está com matérias interessantes, só precisa fazer com que o público-alvo tenha mais acesso e leia. No entanto, acho que ela ainda tem um caminho a percorrer em termos de aperfeiçoamento, em que o maior desafio é, de fato, a abrangência”, explica Morschbacher. Para o ano que vem o empresário da Audiocar tem como meta se manter em três segmentos distintos de clientes, tais como concessionárias, lojas e instaladores de autosom, e empresas montadoras de áudio para festas automotivas. “Sobre este último público, por ser diferenciado, requer capacitação e motivação do pessoal de vendas a fim de que possam interagir de maneira apropriada e consequentemente eficaz”, resume.

Umberto Morschbacher, de Audiocar Distribuidora

Diretoria faz um brinde para comemorar conquistas em 2014

Pensando acerca de desempenho para 2015, o empresário entende que o cenário, sob os aspectos político e econômico, não deixa o setor em uma situação muito confortável. “Acessório automotivo não é uma necessidade, é um conforto, um agrado que o cliente se permite.Teremos que ter cautela, mas sem deixar de acreditar em perspectivas”, concluiu. A Audiocar Distribuidora está inserida no Programa Gaúcho da Qualidade e Produtividade (PGQP). Morschbacher acredita que as ferramentas fornecidas pelo programa possibilitarão uma boa gestão, o que será imprescindível para o próximo ano. Participante pela primeira vez do evento promovido pela Asdap, Rogério Augusto Vieira, representante da Plastiron Parachoques, se sentiu acolhido na ocasião. Com respeito a revista, considera que trás uma boa quantidade de conteúdo de extrema relevância, e traduz bem os interesses do da categoria. “Nós estamos anunciando deste o início deste ano. Esperamos nos tornar mais conhecidos na região, e que novos negócios sejam fechados a partir disso. Nesse sentido, também, a revista é muito importante”, completou. Para 2015, o representante da Plastiron vislumbra expansão no mercado automotivo. “Há muitos carros que foram adquiridos com incentivo do

Rogério Augusto Vieira, da Plastiron Parachoques

governo. Destes, a maioria já foi pago e a tendência não é concertar, e sim comprar novos, por inúmeras razões”, concluiu o empresário da cidade de Itu, interior do estado de São Paulo. “Sinceramente, eu considerava o mercado meio disperso, o que remetia para a necessidade de um ponto

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Jornalista especializado na cobertura de lançamento da indústria automobilística Cesar Bersolin (D), apresentador da Rede Pampa e colaborador da Revista da Asdap, na companhia de sua esposa e presidente Steffen

de apoio, uma iniciativa exatamente como este evento instituído pela Associação”, afirmou Felipe Andreolla, supervisor de Educação e Tecnologia do Senai. O representante do Senai ainda ressaltou que se trata de um momento importante para encontrar os amigos, uma festa de família, e que por isso vale a pena participar todos os anos. Andreolla vê a Revista Asdap como esclarecedora para o setor. “Considerando o momento atual que vive o segmento automotivo, a revista tem se mostrado de extrema importância. Ela

alimenta meu plano estratégico de gestão. Na minha opinião, ela deve manter essa linha”, afirmou. O supervisor de Educação e Tecnologia do Senai avalia 2014 como um ano excelente para a instituição, em que foram inauguradas três montadoras com as quais firmaram parcerias importantes. Para o ano que vem estima crescimento do setor, com foco na qualidade e uma interrupção brusca em quantidade. “É um evento ótimo para confraternizar com os distribuidores regionais, e seu formato é excelente. Foi positivo

para nós, e com certeza iremos participar novamente no ano que vem”, comentou o representante Odone Gibk, da Apric Resolit e Urba Brozol. Participante do jantar de relacionamento da Asdap, pela primeira vez, Gibk avalia que a revista agiliza a divulgação de lançamentos dos produtos. “Minha expectativa para 2015 é positiva. Esperamos crescimento natural do mercado, considerando que as indústrias estão desenvolvendo novos produtos e apostando na economia do país”, finalizou o representante. Para Nauraci de Almeida, empresário da CR Almeida, o evento anual promovido pela Asdap está bem formatado. Já sobre a Revista, Almeida entende que deveria ser mais abrangente. Para realizar esse feito, ele acredita que seria necessário ampliar a tiragem e dinamizar a distribuição a fim de expandir o público na região sul.

Nauraci de Almeida, da empresa CR Almeida

Felipe Andreolla, supervisor de Educação e Tecnologia do Senai

Odone Gibk, da Aplic Resolit e Urba Brozol

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ENTIDADE

“A probabilidade para o setor automotivo em 2015 é de crescimento. Em termos de economia, o momento atual se constitui em um divisor de águas, e quem conseguir passar por esse período se manterá no mercado ano que vem”, definiu. Marcelo Pires, da Viemar Indústria Automotiva Ltda, vê o jantar da Associação representativa do setor como uma ação de suma importância para a indústria automotiva. Pires observa que o evento oportuniza integração e atualização dos assuntos de interesse comum da categoria. “Queremos também estar cada vez mais presentes na Asdap. Quanto a revista, procuramos sempre colaborar, e acreditamos que no próximo ano será da mesma forma.” Na opinião do representante da Viemar, o próximo ano será positivo para o setor automotivo, especialmente para as empresas focadas no

Marcelo Pires, da Viemar Indústria Automotiva Ltda

Um show de mágica, realizado de mesa em mesa, encantou os participantes

Palavras do presidente Em seu segundo mandato à frente da Asdap – cada mandato possui duração de dois anos –, o presidente da instituição, Henrique Steffen, por sua vez, se declarou satisfeito com o resultado final de um trabalho que teve início ainda no primeiro semestre do ano. “Trabalhamos muito para que tudo desse certo. Me chamou a atenção em especial o índice de aprovação das esposas e namoradas dos convidados, considerando o grau de exigência do público feminino”, observou o dirigente. Segundo declara o presidente da Asdap, a instituição já possui bem definido o formato que seguirá desenvolvendo. “Já temos objetivo e foco para o próximo ano. O planejamento prevê reuniões mensais e um painel anual, que reúne outros setores, tais como concessionárias de automóveis, setor agrícola, imprensa, fabricantes de autopeças e associados”, enfatizou. A Feira de Autopeças,

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cujas edições acontecem a cada dois anos, é outro evento previsto no planejamento de ações da Asdap para 2015. “Em anos anteriores da feira, a presença da Asdap ocorria apenas como participante. A partir da próxima edição, no ano que vem, nossa participação acontecerá como apoiadores oficiais do evento. Nosso principal objetivo é aproximar o associado cada vez mais da Associação”, finalizou o presidente. Sobre os planos da Associação para a Revista Asdap, segundo Steffen, haverá ações no sentido de padronizá-la. Sob esse aspecto, o dirigente prevê a realização de uma pesquisa de campo a fim de mensurar a efetiva abrangência do veículo. “Precisamos saber, aonde realmente ela está chegando e aonde ela poderá chegar”, completou. Ainda no tocante à comunicação, a Asdap analisa outros projetos, também com possibilidade de implantação em 2015.



“Trajetória saudável

no trabalho é aquela que coloca em equilíbrio a empresa e a família”

Sucesso profissional em sintonia com a vida pessoal

No dia 10 de novembro, a Asdap realizou um encontro com seus associados para abordar o tema “Coaching”. Originária do inglês medieval (coche) e do atual vocábulo coach, que significa carruagem, a palavra sempre deu a noção de “levar ou transportar” e traz consigo a ideia de apoiar as pessoas para saírem de um estado atual e alcançarem um estado desejado, segundo Márcio de Oliveira, Master Coach em PNL e diretor da Companhia de Vida, que foi o palestrante do evento. Segundo Oliveira, coaching é uma metodologia que presta apoio às pessoas para seu crescimento e para o alcance de suas metas, num processo pelo

qual o profissional coach e o cliente, denominado coachee, formem uma parceria, dentro de uma relação interativa que fomenta a autoconsciência e a responsabilidade do cliente. Ele direcionou a discussão na entidade para uma espécie de “provocação” sobre a necessidade da qualidade de vida na rotina dos empreendedores. “Com a vida agitada e falta de tempo, duas características muito comumente associadas ao perfil de grande parte dos trabalhadores do mundo atual são, de um lado, a dedicação profissional, com reuniões, busca por resultados, reconhecimento, promoção. De outro, a vida pessoal, cuidar da família, arrumar

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a casa, acompanhar o desenvolvimento dos filhos e lembrar de pagar todas as contas. Administrar o tempo parece simples, mas, com tantas responsabilidades, muitas vezes o trabalho acaba em casa ou os problemas do lar são resolvidos no ambiente corporativo”, relaciona. Oliveira afirma que o homem moderno está cada vez mais ligado à vida profissional, e as empresas realmente exigem essa dedicação. Para alcançar sucesso na carreira, é fundamental abraçar os objetivos da empresa e trabalhar o tempo que for necessário para resolver problemas ou buscar melhorias. No entanto, para que tudo ocorra de maneira saudável é necessário que os dois


COACHING

lados da vida estejam sincronizados. “Para mim, não há como separar por completo a vida pessoal da profissional já que estamos ligados a elas o tempo todo. Se imaginarmos que as organizações são estruturas cuja base é formada por indivíduos, com pensamento, sentimentos e vontade, podemos inferir que a separação da vida pessoal e profissional não se dará como um ato de girar um botão que as transforma instantaneamente hora profissionais, hora indivíduos”, estabelece. “Porém, é necessário que o profissional tenha em mente que vivemos num mundo moderno, dinâmico e com transformações constantes e rápidas. Esse dinamismo exige que desempenhemos diversos papéis em diferentes espaços”, complementa. De acordo com o palestrante, o grande problema é realmente perceber quando há uma sintonia entre o profissional e o pessoal, e em que momento é necessário ter mais dedicação com um ou com outro. Apesar de manter os dois lados em equilíbrio, algumas vezes é preciso cancelar um jantar com a família para terminar um projeto, por exemplo, ou adiar um relatório simples para cuidar do filho pequeno que está doente. No entanto, há como saber qual é a hora certa para essas escolhas? “As situações aceitáveis são aquelas que abalam completamente a estrutura física e emocional de uma pessoa, como, doença pessoal e familiar, falecimentos ou perdas patrimoniais. As prejudiciais são aquelas que fazem o profissional se esquecer das suas responsabilidades, funções e tarefas, tornando o ambiente de trabalho um espaço para resolver suas questões pessoais, como problemas conjugais e afetivos, usar o telefone da empresa sem a concordância e de forma excessiva ou faltar e chegar constantemente atrasado por causa de pendências pessoais”, considera. Para Oliveira, além de prejudicar sua imagem na empresa, o profissional que costuma levar problemas de casa para o trabalho pode ter o rendimento comprometido. Embora algumas vezes seja difícil deixar um conflito de lado e focar apenas no trabalho, é importante que em situações menos relevantes o profissional procure resolver cada coisa em

seu momento adequado. Um profissional com problemas pessoais pode contornar essa situação sem deixar uma imagem negativa na empresa, para isso basta tomar as atitudes corretas e mostrar comprometimento, apesar das dificuldades. A imagem que demonstra na organização terá grande influência no seu futuro dentro da empresa. Em casa, a solução deve ser semelhante, pois apesar de haver maior flexibilidade, muitas vezes, a ausência com os filhos ou companheiro pode resultar em problemas de relacionamento. Portanto, é fundamental tomar cuidado com as coisas que combina ou se propõe a fazer. “E nessa constante disputa entre o profissional e o pessoal, podemos entender que um não funciona sem o outro

e, por isso, os interesses devem caminhar sempre juntos, para que não haja conflito em nenhum dos lados. Estar realizado não significa apenas ser bem remunerado, ou viver para cuidar da família, significa encontrar um ponto de equilíbrio, onde conseguimos ponderar nossas atitudes e realizar os compromissos de forma saudável, sem que ninguém seja prejudicado e todos saiam ganhando”, estabelece Oliveira. “Por isso, a oportunidade de viver em harmonia pode vir da permissão em dividir com um profissional seus propósitos e tomar consciência de tudo que é importante em sua vida e carreira. Um processo de coaching tem e pode trazer, hoje, para o profissional bons resultados em uma vida com muito mais equilíbrio para a busca do seu sucesso”, conclui. Fotos Carlos Rema

Palestra para os associados estabeleceu um questionamento sobre a exigência da qualidade de vida na rotina



ENTREVISTA

Experiência de sobra no comando das vendas

Nelson Bastos, 47 anos, divide a responsabilidade de comandar as estratégias de negócios da Zen, com o desafio constante de propor novos produtos, desenvolver novos clientes e avaliar o potencial de mercados ainda não explorados pela fabricante. Desde janeiro deste ano atuando na empresa como diretor global de vendas e marketing, Bastos comanda toda a área comercial para o OEM e aftermarket, tanto para o Brasil quanto para a exportação. Antes de ingressar na Zen, o administrador trabalhou em empresas como 3M, Bosch e PST Electronics, sempre na área automotiva. Ao todo, já acumula mais de 25 anos de experiência no setor automotivo. Casado e pai de dois filhos, o executivo é graduado em Administração de Empresas e Economia, ambos os cursos pela PUC, em Campinas. Também é pós-graduado em Marketing pela Escola Superior de Propaganda e Marketing, em São Paulo, e possui uma especialização em Estratégia Competitiva, obtida na Universidade Central da Flórida, nos Estados Unidos. Recentemente, realizou MBA em Gestão Empresarial pela

“Os projetos que realmente me chamam a atenção são os de leitura de cenários e estabelecimento das estratégias de comercialização” Fundação Getúlio Vargas e completou em março de 2010 seu mestrado em Administração de Empresas pela Business School of Ohio University, EUA. “Vários são os assuntos que envolvem o dia a dia de uma área comercial numa empresa global como a Zen, mas os projetos que realmente me chamam a atenção e com os quais tenho maior familiaridade para trabalhar são os pro-

jetos de leitura de cenários e estabelecimento das estratégias de vendas da empresa. Sou especializado em projetos de crescimento da receita e lucro a médio e longo prazos de forma consistente. Isso é o que faço de melhor”, ressalta Bastos. Fabricante independente Segundo ele, a Zen é a maior fabricante independente de impulsores de partida do mundo e produz anualmente cerca de 10 milhões de peças de mais de 1.600 diferentes modelos. A empresa é fornecedora de equipamento original, é líder absoluta no segmento na América do Sul, e fornece ainda para sistemistas nos Estados Unidos, Europa, Ásia e África. “A empresa vem investindo constantemente no desenvolvimento de polias de alternador com sistema roda livre, na extensão de suas linhas de tensionadores, mancais de alternador, motor de partida, planetárias e em componentes conformados a frio, como dog ring para diferencial e rodas de pulso para sistemas ABS”, explica. Bastos afirma que outros investimen-

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ENTREVISTA

tos pesados da marca estão diretamente ligados à inovação. “A empresa investe fortemente em P&D de novas tecnologias para criar produtos cada vez mais exclusivos e de qualidade superior à do mercado. A Zen hoje possui 14 patentes devidamente reconhecidas”, esclarece. “A Zen também está constantemente preocupada com o desenvolvimento de pessoas e responsabilidade social, tendo recebido os oito selos sociais das metas do milênio da ONU”, complementa. Em relação a novos produtos, Bastos informa que a empresa está investindo pesadamente para se manter líder no lançamento de produtos. “Até o final deste ano, teremos introduzido no mercado mais de 130 novos itens das linhas atuais”, adianta. Porém, o grande lançamento previsto para os próximos meses será a Polia OAD, com tecnologia exclusiva e patenteada pela empresa. De acordo com Bastos, este produto foi uma das finalistas do Innovation Award at Automechanika de Frankfurt em 2014, prêmio que reconhece os melhores pro-

jetos de inovação apresentados na feira. “Um júri de renomados especialistas escolheram os finalistas e premiados com base em critérios de inovação, funcionalidade, benefícios para o consumidor, relevância para o mercado, segurança, qualidade e contribuição para proteção do meio-ambiente”, ressalta. A nova polia de alternador possui componentes internos que adiciona a atenuação de vibrações às funções de torque e roda livre na polia do alternador. “Essa solução permite às montadoras implementar estratégias para melhorar a eficiência energética do motor, como a diminuição da rotação (RPM) em marcha lenta, garantindo economia de combustível e redução de emissões de poluentes”, considera. O produto possui a tecnologia Z-VIB e já tem patente requerida nos Estados Unidos, primeiro mercado para onde a polia será exportada. “Em seguida sua venda será estendida aos demais mercados, incluído o mercado nacional, e como é um componente que se encai-

Fotos: Divulgação/Zen

Zen lançará mais de 130 produtos até o final do ano

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xa nas exigências cada vez mais recorrentes por economia de combustível, o produto tem enorme potencial para atender o mercado original no futuro”, descreve Bastos. O administrador fala da importância da marca no mercado mundial. “A Zen é uma empresa catarinense e de peso no mercado automotivo. Possui clientes de classe mundial como Bosch, Valeo, Ford, GM, Magneti Marelli e Mercedes-Benz. Em torno de 47% do faturamento vai para clientes de equipamento original (OEM) e outros 53% para o mercado de reposição (aftermarket) no Brasil e no mundo”, enumera. “As exportações representam cerca de 50% do nosso faturamento. Esse raro equilíbrio entre os mercados, permite a empresa atenuar efeitos de variação de câmbio ou de crises em mercados específicos e permitiu a Zen se tornar uma empresa com indiscutível solidez financeira, garantindo os investimentos necessários para o seu crescimento”, enfatiza. A Zen exporta diretamente para 60 países e, indiretamente, para mais de 100. A empresa possui escritórios estrategicamente localizados na América do Sul, América do Norte, Europa e Ásia. O impulsor de partida e as polias de roda livre produzidos no Brasil são exportados para os diversos mercados, tanto para clientes de equipamento original como reposição. “Do total exportado, 43% são direcionados aos clientes de equipamento original, o que atesta o reconhecimento à qualidade dos produtos, competitividade de custos e ao prestígio da marca Zen também fora do Brasil”, encerra. A Metalúrgica Zen atua desde 1960 no segmento de autopeças e motopeças e no desenvolvimento de projetos especiais. É fornecedor para o mercado original, montadoras e de reposição. Mantém um rigoroso processo de qualidade, certificado pelas normas ISO 9001, ISO-TS 16949 e ISO 14001. Possui distribuidores exclusivos no mercado de reposição em todo o território brasileiro e no exterior, representantes para sua linha mecânica (no Brasil) e escritórios nos EUA, na Alemanha e China.



Para o setor de reparação, o que gera demanda é a frota circulante, que vem crescendo nos últimos anos. O número de veículos no Brasil passa de 50 milhões. O setor de reposição é responsável pelos serviços de manutenção de 80% dessa frota.

Setor de

reparação mantém a estabilidade

O Sindirepa Nacional, Associação das Entidades Oficiais de Reparação de Veículos no Brasil, identifica o aumento das vendas de seminovos neste ano como um fator positivo para a reparação de veículos. Conforme a entidade, o setor de reposição se mantém estável porque se movimenta de acor-

do com a frota circulante, que ultrapassou 40 milhões de unidades, entre automóveis, comerciais leves, ônibus e caminhões. “Somando motocicletas, que teve um aumento vertiginoso de 2006 para cá, dobrando de tamanho, o número de veículos em circulação no país passa de 50 milhões. O



MERCADO

setor de reposição é responsável pelos serviços de manutenção de 80% dessa frota”, especifica Antonio Fiola, presidente do Sindirepa Nacional e do Sindirepa-SP, integrante do IQA e membro do Grupo de Manutenção Automotiva (GMA). Ele acha que, para o setor de reparação de veículos, o que gera demanda é a frota circulante que vem crescendo nos últimos anos. Conforme ele, 2014 foi um ano um pouco atípico em função de vários eventos, como Copa do Mundo e eleições que afetaram o movimento nas oficinas. “Os lançamentos devem continuar. Faz parte da evolução da indústria automobilística”, aposta. Quanto à percepção para o próximo ano para o comércio e reparação, o dirigente tem uma expectativa de que será ano melhor do que 2014, voltando ao ritmo de crescimento dos anos anteriores. Para o presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana, o segmento automotivo vem passando por quedas nas vendas mesmo com a redução do IPI, com o resultado do aumento dos juros, da redução do financiamento e também pelo aumento da inadimplência. “As concessionárias enviam para os bancos e financeiras os cadastros de financiamento (vendas) e os bancos devolvem mais de 50% dos cadastros por falta

Divulgação/Sindirepa-SP

Conforme Fiola, 2014 foi ano atípico em função de vários eventos. Para ele, 2015 será melhor, voltando ao ritmo de crescimento de anos anteriores.

de crédito dos interessados”, complementa Piana. “Todavia, as montadoras programam lançamentos, redução de preços, promoções especiais com juros reduzidos para incentivar o conBanco de Imagens

Piana diz que o varejo de autopeças não cresceu como os outros segmentos 22 - Revista da Asdap l Novembro/Dezembro2014 l Ano 3 l Número 13

sumidor. Devemos ter uma pequena queda nas vendas em 2015”, prevê. Segundo Piana, o setor de reposição - também chamado de mercado independente, o varejo de autopeças - não tem se beneficiado e não cresceu como os demais segmentos, apesar do grande volume de veículos vendidos nestes últimos dez anos. “Os veículos melhoraram de qualidade, o prazo de garantia dos carros foi aumentado, chegando, em alguns casos, a até cinco anos. As rodovias melhoraram, diminuindo o consumo de peças de reposição”, cita. “A facilidade em comprar um veículo novo, cujas prestações ficaram muito baixas, estimula o carro novo. O veículo usado é mais adquirido pela classe média, mas as classes C e D, que não fazem manutenção adequada, adquirem peças usadas, inclusive em desmanches clandestinos, motivados pelo alto volume de roubos destinados ao desmanche, que ajudam a diminuir as vendas do varejo”, afirma o executivo. Piana ainda diz que o outro fator preponderante é o crescimento nos preços das peças novas. “Motivadas pela substituição tributária, que, pela ganância dos governos estaduais, colocam margens inadequadas ou absurdas que inibem a troca”, protesta. Em relação ao próximo ano, Piana é


Divulgação

pessimista. “Não vemos melhoria para o ano de 2015, a não ser que a carga de impostos, MVA, substituição tributária seja alterada onde poderá motivar o consumo”, complementa. O Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças) analisa que o percentual de participação da reposição no faturamento total deverá crescer em 2015 de 16,3% para 16,7%, mas o faturamento real cai 5,5%. Ou seja, não há crescimento nem na reposição, segundo o Sindicato. “Em 2014, nosso setor vai amargar queda real de faturamento da ordem de 12%, com vendas da ordem de R$ 75,4 bilhões. Essa trajetória declinante mostra a queda na produção das montadoras no Brasil e também as dificuldades econômicas que está enfrentando a Argentina, o principal destino das exportações de autopeças. Os investimentos também caem, para US$ 750 milhões, queda de mais de 60% sobre o que foi investido em 2013. O ano de 2015 será semelhante a 2014. Esperamos algum movimento de recuperação apenas em 2016”, aponta o presidente Paulo Butori. Divulgação

Butori afirma que o próximo ano será semelhante a este e espera alguma recuperação em 2016

Desempenho da indústria é de crescimento A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) tem divulgado dados da indústria automobilística que demonstram as oscilações no mercado, passando por quedas, ligeiro crescimento e produção pequena. Em outubro, 306,9 mil unidades foram comercializadas, o que representa crescimento de 3,6% frente a 296,3 mil de setembro. Já no comparativo com outubro do ano passado, as vendas foram inferiores em 7,1%, com 330,2 mil veículos naquele mês. No acumulado a queda foi de 8,9%, com 2,83 milhões de unidades este ano e 3,11 milhões em 2013. Luiz Moan Yabiku Junior, presidente da Anfavea, acredita que os resultados deste mês reforçam o viés de retomada de crescimento no segundo semestre deste ano. “O desempenho de julho a outubro comprova que teremos um segundo semestre melhor que o primeiro. Ainda há alguma imprevisibilidade, mas no sentido positivo, quanto aos próximos dois meses, por razões como a oferta de crédito, sazonalidade, elevação do IPI e motivação gerada pelo Salão do Automóvel. Mas o fato é que o viés é de otimismo”, considera Yabiku. A produção acompanhou o resul-

Yabiku acredita nos resultados atuais da indústria, com um crescimento de 3,6% que reforça o viés de retomada de desenvolvimento no segundo semestre

tado do licenciamento em outubro: este foi o segundo melhor mês do ano com 293,3 mil veículos, o que significa baixa de 2,5% no comparativo com setembro, quando a indústria automobilística registrou o recorde do ano ao produzir 300,8 mil unidades. Na análise com outubro do ano passado, a produção encolheu 9% – foram 322,5 mil unidades naquele período. Na soma dos dez meses já transcorridos neste ano, a produção mostrou declínio de 16% quando confrontados 2,68 milhões de unidades deste ano com 3,19 milhões de 2013. A Anfavea produziu um estudo que mostra a tendência do mercado brasileiro de autoveículos para um horizonte de 20 anos. Com o título “2034 – Uma Visão do Futuro”, o trabalho traça a tendência de crescimento da população, PIB, PIB per capita, taxa de motorização, frota e licenciamento em cenários otimista, básico e pessimista. Uma das premissas mostra que a população brasileira vai saltar dos atuais 201 milhões de habitantes para 226 milhões em 2034, um crescimen-

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MERCADO

to médio de 0,5% ao ano. Em paralelo, ao considerar um aumento médio de 3% ao ano, o PIB brasileiro passará de US 2,243 trilhões em 2013 para US$ 4,036 trilhões em 2034. Tais indicadores resultam em uma elevação do PIB per capita de US$ 11,2 mil em 2013 para US$ 17,9 mil em 2034. Ao considerar este aumento do PIB per capita e a tendência mundial de evolução da taxa de motorização – em cálculo feito pela Anfavea –, o estudo aponta que esta taxa no Brasil sairá de 5,1 habitantes por veículo em 2013 e chegará em 2,4 daqui 20 anos. Isto significa que a frota circulante, segundo o estudo, crescerá 140%, ou seja, atingirá 95,2 milhões de autoveículos – em 2013 a frota era de 39,7 milhões. O trabalho mostra também que para atingir estes resultados, o licenciamento em 2034 chegará ao patamar de 7,4 milhões de unidades comercializadas por ano – um crescimento médio de 3,7% ao ano no período. Para o presidente da Anfavea, o estudo é mais uma prova do potencial brasileiro. “Uma das maiores riquezas do Brasil é o seu mercado interno. Somos um País com dimensões continentais e com uma população que cresce tanto em número quanto em renda. Não tenho dúvidas de que estes são alguns dados que chamam a atenção de grandes empresas, que atraem tantos investimentos para o Brasil e que nos dão a certeza de que o futuro é promissor”, especifica Yabiku.

Banco de Imagens

Estado foi o segundo maior volume de veículos financiados no Brasil

37 mil veículos financiados no Rio Grande do Sul No Rio Grande do Sul, o financiamento de veículos somou 37.106 unidades em outubro, entre automóveis leves, motocicletas e pesados. O volume representa uma alta de 2,3%, em relação a setembro, e uma queda de 9,6% na comparação anual. No acumulado do ano, o estado financiou 332.807 veículos novos e usados. O levantamento é da integradora de mercado financeiro Cetip, que opera o maior banco de dados privado de informações sobre financiamentos de veículos do país, o Sistema Nacional de Gravames (SNG). Os automóveis leves novos e usados representaram 86% do total de veículos financiados no mês de outubro e somaram 32.052 unidades comercializadas por meio de crédito. Além disso, foram financiados 2.743 motos e 2.103 pesados. No RS, foram realizados 122.866 financiamentos em outubro, uma alta de 2,9%, em relação a setembro, e queda de 4%, na comparação anual. O estado se manteve com o segundo maior volume de financiamento de veículos de todo o País. No acumulado do ano, foram fi-

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nanciados 1.085.259 veículos, entre novos e usados, um recuo de 5,9% sobre o mesmo período de 2013. No Brasil, os veículos financiados somaram 579.100 unidades em outubro, entre automóveis leves, motocicletas, pesados e outros, apresentando uma alta de 2,6% frente ao mês anterior e uma queda de 3% em relação a outubro de 2013. Desse total, 281.416 foram de veículos novos e 297.684 foram de usados. Segundo Marcos Fermanian, presidente da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo), “ainda estamos com a média diária muito abaixo do esperado. Havíamos projetado um número de 5.500 motos comercializadas por dia no varejo em outubro e esse índice não foi alcançado. Para os dois últimos meses de 2014, esperamos que o acordo firmado entre Caixa Econômica Federal, Banco Pan e Fenabrave surta efeito no mercado para que possamos alcançar nossas projeções, que são de 5.700 para novembro e 6.400 para dezembro”, avalia.



Cintos de segurança com airbag

Elétrico mais veloz do mundo

Buscando novas formas de aumentar a segurança nos veículos, a Ford está investindo em cintos infláveis para os passageiros do banco traseiro dos automóveis. O objetivo é segurar com mais força os passageiros que viajam atrás para evitar lesões na cabeça e no pescoço causadas pelo deslocamento lateral em caso de colisão. Os cintos infláveis vão estar disponíveis nos novos modelos do Ford Fusion. Fotos: Divulgação

Considerada a Capital Mundial do Automóvel, a cidade de Detroit, nos Estados Unidos, tem o retorno da empresa Detroit Electric apresentando o protótipo do automóvel SP01. De estilo coupé, o carro é um esportivo com carroceria em fibra de carbono e equipado com um motor elétrico de 278 cv de potência, capaz de atingir a velocidade final de 250 km/h e acelerar de 0 a 100 km/h em apenas 3,7 segundos.

Baixando o preço dos carros híbridos Com a redução dos 35% de impostos cobrados sobre os automóveis híbridos, a Toyota baixou o preço do modelo híbrido Prius para 111 mil reais. A marca japonesa também estuda a viabilidade de montar o Prius no Brasil, em sua fábrica de São Bernardo do Campo, SP. Presente no mercado dos híbridos há 17 anos (foi lançado no Japão em 1997), o Toyota Prius possui dois tipos de motorização, um motor 1.8 a gasolina de 99 cv de potência que trabalha em sintonia com um sistema elétrico, onde, juntos, desenvolvem 134 cv. 26 - Revista da Asdap l Novembro/Dezembro2014 l Ano 3 l Número 13


Fotos: Divulgação

Um Porsche que faz 33 km/l Criado para ser o esportivo mais potente da história da Porsche, o modelo 918 híbrido consegue 887 cv de potência e acelera de 0 a 100 km/h em apenas 2,6 segundos. Graças ao sistema híbrido que reúne um motor V8 gasolina e outro propulsor elétrico, o Porsche 918 consegue médias de consumo de até 33 quilômetros com um litro de combustível. Seu preço está na faixa de 3,6 milhões de reais.

Do Play Station para as ruas A japonesa Toyota se inspirou nos jogos do Play Station para criar seu carro conceito FT-1. Desenvolvido pelo centro de design da Toyota nos Estados Unidos, o FT-1 é um carro de corrida vestido para andar nas ruas. Destaque para o design com linhas altamente esportivas e grande preocupação com a aerodinâmica.

Carro feito de bambu, pedra e couro de peixe Um automóvel feito com bambu, pedra e couro de peixe. Esse é o Peugeot Natural desenvolvido pela Peugeot do Brasil para mostrar a utilização de materiais recicláveis. Com uma redução de 40 quilos na comparação com seu irmão 208 tradicional, o Peugeot 208 Natural utiliza placas de fibra de carbono nas caixas de rodas e o revestimento isolante térmico do teto é feito com lâminas de mármore. Há ainda o couro do peixe pirarucu nos bancos, além do uso de couro de salmão no revestimento do volante.

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Um novo conceito Carros elétricos Uma parceria entre a montadora Renault e a hidrelétrica Itaipu do Paraná vai permitir a montagem, no Brasil, de 32 unidades do automóvel elétrico Renault Twizy. Os carros serão utilizados para os deslocamentos internos dentro do complexo localizado ao lado das Cataratas do Iguaçu. O Twizy é um carro pequeno, para duas pessoas, pesando 450 quilos e medindo pouco mais de 2 metros de comprimento. Seu motor gera 20 cv de potência, atingindo velocidades de até 80 km/h.

Utilizando carroceria feita em fibra de carbono, com enormes rodas de 21 polegadas destacadas do carro e movido por dois pequenos motores elétricos, o Audi Urban é um novo conceito de carro urbano. Com espaço para duas pessoas (conceito de 1+1 lugares) e apostando no conceito ultraleve, o modelo é especial para áreas urbanas congestionadas. O Audi Urban Concept combina elementos de carro de corrida, veículo de lazer e automóvel urbano num novo e radical conceito.

Carro movido a célula de hidrogênio Mostrado no recente Salão do Automóvel do Brasil e com previsão de ganhar as ruas japonesas no próximo ano, o Toyota FCV é um sedan movido a célula de hidrogênio com preço estimado em 68 mil dólares, algo em torno de 150 mil reais. O hidrogênio é considerado uma das alternativas de combustível mais promissoras pela sua capacidade de ser produzido com uma variedade de fontes de energias primárias, como a solar e eólica. Quando comprimido, o hidrogênio apresenta densidade de energia mais elevada do que as baterias. Com autonomia de aproximadamente 700 quilômetros, o Toyota FCV emite apenas vapor d’água produzido pela reação entre hidrogênio e oxigênio.


CERTIFICAÇÃO

Inmetro analisa

consulta pública para portaria definitiva

O Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) realizou recentemente uma consulta pública a respeito do texto final da portaria 372/2014, que tem como objeto a postergação do último prazo para a comercialização de peças não certificadas, como previsto na Portaria 301/2011. Durante 30 dias, todas as partes interessadas e a sociedade participaram do levantamento, enviando críticas e sugestões. Após a consolidação das contribuições, a previsão é de que o Inmetro publicará portaria definitiva com os novos prazos de adequação, mas ainda sem data acertada. A certificação é compulsória e deveria ter começado em julho deste ano para a venda no varejo de alguns itens, entre eles, baterias, amortecedores, buzinas, lâmpadas e itens de motor. No entanto, o Inmetro decidiu postergar o prazo, atendendo ao pleito de sindicatos de todo o país. A expectativa é de que a prorrogação do prazo para venda de produtos com selo do Inme-

tro permita aos comerciantes adequar seus estoques, evitando prejuízos ao segmento. Procurado pela revista Asdap, o Inmetro esclareceu que, após a disponibilização da consulta pública, fará a análise das contribuições de todas as partes interessadas para publicar, nos próximos dias, portaria definitiva com os novos prazos de adequação do varejo ao Programa de Certificação Compulsória de Componentes Automotivos, após identificar dificuldades no cumprimento em seu monitoramento de mercado. A portaria contempla sete componentes automotivos: amortecedores da suspensão, bombas elétricas de combustível para motores do ciclo otto, buzinas ou equipamentos similares utilizados em veículos rodoviários automotores, pistões de liga leve de alumínio, pinos e anéis de trava (retenção), anéis de pistão, bronzinas, e lâmpadas para veículos automotivos, destinados ao mercado de reposição. Vale citar que vidros de segurança de para-brisas (temperado e laminado), baterias chumbo-ácido, pneus e

rodas automotivas já são produtos regulamentados. O presidente do Sincopeças-RS, Gerson Nunes Lopes, confirma que esse processo de elaboração da portaria definitiva para postergação de prazo dos requisitos de avaliação da conformidade para componentes automotivos é decorrente de ações do Sincopeças gaúcho e de outros sindicatos de todo o país. “O Inmetro, diante das nossas reivindicações, entendeu que deveria ser feita uma consulta pública para adequar melhor o sistema de certificação”, afirma. “Divulgamos para o Brasil essa consulta, nos manifestando por uma prorrogação para que os lojistas não perdessem com as novas regulamentações”, enfatiza. “Sabemos que houve posições contrárias, mas também pedidos de até cinco anos como prazo de adequação”, cita Lopes. O dirigente do Sincopeças-RS aposta que a nova portaria saia com prorrogações de prazos, ainda neste ano. “Para o comércio, só o que pedimos é tempo para que todas as informações cheguem a todos os cantos do estado

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Divulgação/Cris Moreira

Gerson considera que dois anos são suficientes para a conformidade nos estoques

do Rio Grande do Sul. Mas consideramos que dois anos devem ser suficientes para a aplicação da conformidade nos estoques”, salienta Lopes. “O importante é que agora somos ouvidos, consultados, resultado de uma mobilização com outras entidades, como a Asdap, em busca do mesmo propósito. Estamos todos empenhados, atuando em conjunto, com sindicatos do comércio, e teremos também a participação no processo de regulamentação de outros produtos. Assim, sugerimos aos nossos colegas do RS que procurem o Sincopeças-RS com suas dúvidas e reivindicação para trabalharmos juntos”, reforçou.

“A certificação é um movimento do bem” De acordo com o empresário Marco Antônio Vieira Machado, diretor da Tecnipeças, distribuidora de itens elétricos, o setor estava muito pressionado por peças de má qualidade vindas de outros países, como a China, e conseguiu um mecanismo de certificação para criar uma barreira a esses produtos e provocar uma qualidade maior nos componentes nacionais. “Por tabela, essas peças têm um custo maior, e com essa certificação fazemos com que o produto nacional sobreviva. Ganha a sociedade e ganha o empresário, já que este está sujeito às exigências como Código do Consumidor, garantia aplicada, segurança da peça, etc.”, estabelece Machado. “A certificação é um movimento do bem para aumentar a qualidade das peças, e ganha toda a cadeia automotiva”, reitera. Segundo Machado, na economia, o importador se equipara ao fabricante para fins de tributação e responsabilidades. “O fabricante teve prazo de 18 meses e o comércio do mercado independente teve 36 meses para comercializar as peças não certificadas. No entanto, esses 36 meses poderiam não ser suficientes para a venda dos componentes. O fabricante tem mais capacidade de comercializar seus produtos, pois se vale de ferramentas como promoções e

consegue fazer essa transferência de estoque para a rede atacadista, distribuidores, lojistas. O comércio depende de uma demanda natural e, às vezes, ela não vem no tempo necessário”, alega Machado. Ele descreve outro problema enfrentado pelos empresários. “Os nossos estoques são tributados na fonte pelo regime da substituição tributária. O lojista compra uma peça do fabricante e

tem prazo para vendê-la. Se não vender nesse prazo, essa peça, que já foi tributada, está proibida de ser comercializada, gerando um prejuízo para o comerciante”, exemplifica. “É preciso o acerto contábil desses produtos”, frisa Machado. Segundo ele, “o sindicato buscou uma prorrogação para o comerciante desovar o produto e ter um folego a mais para vender a peça, evitando perdas financeiras”. Divulgação

Para Machado, lojistas agora têm mecanismo de proteção

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Portaria isenta alguns componentes O selo do Inmetro será obrigatório para autopeças destinadas a veículos fabricados ou importados, a partir de 1º de janeiro de 2000. Todas deverão conter o selo do Inmetro indicado na embalagem e na gravação das peças. A portaria nº 301/2011 isenta alguns componentes automotivos: - Destinados às linhas de montagem de veículos automotores; - Não precisam do selo itens aplicados em recall; - Veículos com produção descontinuada até 31 de dezembro de 1999; - Peças destinadas exclusivamente a veículos que possuam re-

lação potência/peso (RPP) maior que 140, calculado como RPP= (Pn/m)*1000kg/kW, sendo – Pn a potência em quilowatts (kW) e ― m a massa em quilogramas (kg); - Itens dirigidos exclusivamente a veículos com peso menor ou igual a 3,5 toneladas e potência maior que 195 kW ou 265 HP ou cv e com peso menor a 3,5 toneladas (veículos semileves que inclui picapes) e preço mínimo de venda de R$ 250 mil. Também não precisam do selo Inmetro veículos que sejam importados como parte de um conjunto montado, como:

- Amortecedores de suspensão, somente aqueles que forem fornecidos previamente montados no eixo e os destinados a outras partes do veículo (que não seja a suspensão); - Bombas elétricas de combustível, somente aquelas montadas no tanque de combustível; - Pistões, pinos, anéis trava, anéis de pistão e bronzinas, somente as montadas em motores completos ou parcialmente montados (constituídos, pelo menos, por bloco do motor, árvores de manivelas e por todos os pistões, pinos, anéis travas, anéis de pistão e bronzinas) ou destinados, exclusivamente, a compressores de ar.

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ESOCIAL

Fim da burocracia e reforço na fiscalização

O eSocial, sistema digital das obrigações trabalhistas, previdenciárias, tributárias e fiscais, exige uma atenção aprofundada da empresa e deve ser uma das prioridades do RH, devido à complexidade do Sistema Público de Escrituração Digital (Sped). O eSocial é um amplo projeto do Sped. Criado para unificar e integrar o envio de dados sobre qualquer forma de trabalho, o sistema promete diminuir a burocracia e facilitar a fiscalização. Ao mesmo tempo, torna mais clara a presença da mão de obra no que se refere a custos de produção. Um layout técnico que possui 45 tipos de arquivos, compostos por mais de 2 mil campos. Esse é o caminho a se percorrer dentro da ferramenta que estabelece um marco na relação entre empregadores e empregados. Um dos grandes desafios é fazer com que a operação esteja em conformidade com a nova regulamentação. Uma migração

sem atropelos para o sistema pode ser feita tendo certos cuidados, como um cadastro bem alimentado e revisado, uma postura da empresa contra acordos informais (todos os pagamentos devem ser dentro da lei), assim como o respeito às normas de segurança e medicina do trabalho. Acompanhando esses passos, a tecnologia deve estar aplicada à transmissão das informações com eficiência. Todo esse trabalho demanda capacitação dos profissionais de Recursos Humanos, que deverão estar aptos a cadastrar e validar informações que devem ser transmitidas com precisão e dentro dos prazos para que a empresa não sofra penalidades conforme a regulação. Diversos departamentos da empresa estarão envolvidos no processo de coleta de informações. Além do RH, setores de compra e venda, produção, financeiro e tecnologia da informação devem estar sincronizados na busca e integração dos dados.

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Entre as atividades afetadas estão cadastramento de trabalhadores, questões trabalhistas, como admissão, demissão, afastamento, aviso prévio, férias, comunicação de acidente de trabalho mudança de salário, obrigações de medicina do trabalho, folha de pagamento, ações judiciais, retenções de contribuições previdenciárias, imposto de renda retido na fonte e FGTS, entre outros. Nove obrigações feitas mensalmente e anualmente pelas empresas para diversos órgãos (como o Caged, a Rais, a Dirf e a Gfip) serão substituídas por um único envio, diretamente para o sistema do eSocial em ambiente digital. O projeto envolve a Receita Federal, o Ministério do Trabalho e Emprego, o Ministério da Previdência Social, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e a Caixa Econômica Federal. O Ministério do Planejamento também é parte do projeto, com a função de equalizar os interesses de todas as esferas envolvidas.


Informações a serem coletadas

O eSocial coleta informações e as armazena no Ambiente Nacional do eSocial, possibilitando aos órgãos participantes do projeto a efetiva utilização. As informações podem ser classificadas em três tipos:

Eventos Iniciais São eventos que identificam o empregador/contribuinte, contendo dados básicos de sua classificação fiscal e estrutura administrativa. É o primeiro evento a ser transmitido ao eSocial. Também compõe os eventos iniciais o evento de cadastramento inicial dos vínculos. Esse evento deve ser informado após terem sido transmitidos os eventos de tabelas do empregador.

Eventos de Tabelas São eventos que montam as tabelas do empregador, responsáveis por uma série de informações que irão validar os eventos não periódicos e periódicos. Buscando melhor otimização na geração dos arquivos, bem como no armazenamento das informações no ambiente nacional do eSocial, informações que podem ser utilizadas em mais de um arquivo do eSocial ou que se repetem em diversas partes do leiaute serão armazenadas em tabelas. Considerando que grande parte dos eventos se utiliza de informações constantes nos eventos de tabelas, é obrigatório transmiti-los antes dos eventos periódicos e não periódicos. A título de orientação, é prudente transmiti-los logo após o envio do evento de Informações do Empregador. A manutenção correta dessas tabelas é fundamental para a recepção dos eventos do empregador e cálculo corretos das bases de cálculo e dos valores devidos. A administração do período de validade das informações é muito importante. O empregador deve observar o pe-

ríodo de vigência das informações. Quando da primeira informação dos itens que compõem a tabela, devem ser preenchidos os campos com a data de início da validade. A informação da data final deve ser enviada apenas no momento em que ocorrer a desativação do item.

Eventos não periódicos É um fato jurídico trabalhista entre empregador e trabalhador que não tem uma data pré-fixada para ocorrer. Vai depender dos acontecimentos na relação trabalhista na vida da empresa e do trabalhador, como contratação, afastamentos, demissões, entre outros. Estes fatos influenciam na concessão de direitos e no cumprimento de deveres trabalhistas, previdenciários e fiscais, como, por exemplo, a admissão de um empregado, alteração de salário, exposição do trabalhador a agentes nocivos, desligamento, etc. Após confirmada a sua ocorrência, estes fatos/eventos passam a ter prazo específico de transmissão ao eSocial.

Eventos periódicos São os eventos que têm periodicidade previamente definida para sua ocorrência. Seu prazo de transmissão é até o dia 07 do mês seguinte, antecipando o vencimento para o dia útil imediatamente anterior em caso de não haver expediente bancário, com exceção do evento de espetáculo desportivo. São compostos por informações de folha de pagamento, de apuração de outros fatos geradores de contribuições previdenciárias e de retenção do imposto sobre a renda retido na fonte sobre pagamentos feitos pelo próprio contribuinte. Também estão previstas as informações de retenção das contribuições sociais incidentes sobre pagamentos efetuados às pessoas jurídicas.



RETROVISOR

Kombi, uma parceira de todas as horas

A Kombi, que teve a produção encerrada há um ano, deixa muitas histórias entre os seus proprietários e um mercado fiel que garante que o veículo foi “pau para toda a obra” em cada empreitada que enfrentou. Em dezembro do ano passado ela saiu de linha em alto estilo, com a fabricação de 1.200 unidades da série especial Last Edition (a última edição) da Kombi, um dos modelos de maior sucesso da Volkswagen e que deu a marca uma das maiores longevidades da indústria automobilística mundial: 56 anos ininterruptos de produção no Brasil. A trajetória internacional da Kombi brasileira se iniciou com as exportações da Volkswagen do Brasil nos anos 70 para mais de 100 países. Os principais mercados externos da Kombi foram Argélia, Argentina, Chile, Peru, México, Nigéria, Venezuela e Uruguai. A campanha publicitária da Volks sobre o fim da produção do modelo

destacou o carinho que fez parte da relação entre o veículo e o seu dono, das pessoas que escolheram a Kombi como parte de suas vidas, que deixa lembranças inesquecíveis de experiências com a perua. Segundo Marcelo Olival, gerente executivo de Vendas e Marketing de Comerciais Leves da Volkswagen do Brasil, a Kombi tem um enorme carisma. “Muita gente tem uma boa história com o modelo, seja como veículo da família, do trabalho ou que o levava para a escola”, afirma. “A Kombi fez diferença na vida de muita gente e vai deixar saudade”, comenta Carlos Leite, gerente de Produto e Marketing de Comerciais Leves. E as histórias sempre serão contadas de muitas formas, com a personalidade impressa de muitos motoristas e de passageiros também, como é a de “Seu” Nenê, que levou a Kombi “para ver a seleção brasileira jogar mundo afora”; do australiano Jason Rehm,

que viaja pelo mundo com a mulher e o filho em um modelo vermelho; de Noel Villas Bôas, filho do sertanista Orlando Villas Bôas, que rodou o Brasil em uma Kombi; e de Miriam Maia, que nasceu dentro de uma delas. Um dos pontos fortes em sua comercialização sempre foi a fácil adaptação para os mais diversos tipos de uso: a Kombi foi usada como ambulância, viatura policial, veículo do Corpo de Bombeiros, veículo de lazer, escritório volante, biblioteca circulante, carro funerário, lanchonete e até carro de reportagem de televisão e rádio, entre muitas outras versões. Nos últimos anos, apesar da concorrência de vans maiores lançadas no mercado brasileiro, a Kombi continuou merecendo a preferência de muitos consumidores. Desde setembro de 1957 até julho de 2013, foram produzidas 1.551.140 unidades do modelo na fábrica de São Bernardo do Campo (SP).

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RETROVISOR

Longo caminho de conquistas A Kombi foi idealizada pelo holandês Ben Pon na década de 1940, que projetou a combinação do confiável conjunto mecânico do Volkswagen Sedan em um veículo de carga leve. Lançada na Alemanha em 1950, o modelo se destacou pela versatilidade, sendo adotado tanto para transporte urbano de carga como para levar passageiros. Seu motor era o quatro cilindros 1.2 com refrigeração a ar e 25 cv. Ao lado do Fusca, a Kombi marcou o início das atividades da Volkswagen no Brasil, há 60 anos. Sua montagem começou no ano de 1953, em um galpão no bairro do Ipiranga, em São Paulo. A partir de 2 de setembro de 1957, o modelo passou a ser efetivamente produzido no País, na fábrica Anchieta, em São Bernardo do Campo (SP). A KomDivulgação/Volkswagem

bi foi o primeiro veículo fabricado pela Volkswagen do Brasil, antes mesmo do Fusca – e o primeiro feito pela empresa fora da Alemanha. O nome Kombi é uma abreviação, adotada no Brasil, para o termo em alemão Kombinationsfahrzeug, que em português significa “veículo combinado” ou “combinação do espaço para carga e passeio”. Na Alemanha o modelo recebeu o nome VW Bus T1 (Transporter Número 1). A versão brasileira trouxe em seu lançamento o mesmo motor de quatro cilindros contrapostos (“boxer”) de 1.200 cm³ refrigerado a ar, mas com potência de 30 cv. Com estrutura leve, do tipo monobloco, e carroceria em forma de “caixa”, a Kombi oferecia amplo espaço interno abrigado e capacidade para transportar uma tonelada de carga. Ao mesmo tempo, era um veículo muito fácil de manobrar. Resistente, econômico e de mecânica simples, foi amplamente aceito no mercado nacional. Além das versões com janelas traseiras de vidro ou furgão, a Kombi também foi fabricada como pick-up, com cabine simples ou cabine dupla. Menos de quatro anos após seu lançamento no

Brasil, foi introduzido no mercado nacional o modelo de seis portas, nas versões luxo e standard, com transmissão sincronizada e índice de nacionalização de 95%. A versão pick-up surgiu em 1967, já com motor de 1.500 cm³ (potência bruta de 52 cv) e sistema elétrico de 12 volts. Em 1975, a Kombi passou por uma reestilização e também teve a cilindrada do motor ampliada para 1.600 cm³. A potência bruta era de 58 cv. Três anos mais tarde, esse motor 1.6l ganhou dupla carburação, o que aumentou sua potência bruta para 65 cv. A opção com motor 1.6 a diesel surgiu em 1981. Com quatro cilindros em linha e refrigerado a água, esse motor desenvolvia potência de 60 cv e era oferecido para as carro-

Last Edition teve acabamento interno de luxo e design que remeteram às versões fabricadas no Brasil, durante 56 anos, assim como pintura em azul que deu um toque de nostalgia à van


cerias furgão e pick-up – a opção cabine dupla também foi introduzida naquele mesmo ano.

Movida a etanol Em 1982 foi introduzida a versão movida a etanol do motor 1.6. Com taxa de compressão de 10:1 e novo coletor de admissão, entre outras modificações, o motor desenvolvia potência de 56 cv. No ano seguinte, a Kombi ganhou painel e volante novos, além da alavanca do freio de mão, que sai do assoalho e passa para debaixo do painel. As versões a diesel e cabine dupla incorporaram novidades e itens de conforto como cintos de segurança de três pontos, bancos dianteiros com encosto de cabeça e temporizador para o limpador do para-brisa, entre outros.

A Kombi foi o primeiro utilitário nacional equipado com catalisadores, em 1992. Naquele ano também foi introduzido o sistema de servo-freio a vácuo, incluindo discos na dianteira e válvulas moduladoras de pressão para as rodas traseiras. Em 1997 chegou a Kombi Carat, que apresentava soluções como teto mais alto (recurso que passou a ser adotado em toda a linha), porta lateral corrediça e a ausência da parede divisória atrás do banco dianteiro. A potência do motor 1.6 era de 52 cv. No fim de 2005, a Kombi se tornou flexível, recebendo o motor quatro-cilindros 1.4 Total Flex da família EA111, capaz de rodar com gasolina, etanol ou qualquer mistura dos dois combustíveis. Com arrefecimento a líquido, o modelo se tornou até 34% mais potente e cerca de 30% mais econômico do que o antecessor, refrigerado a ar.

A Last Edition teve acabamento interno de luxo e elementos de design que remeteram às inúmeras versões do veículo fabricadas no Brasil. As unidades foram numeradas e tinham placa de identificação. O modelo trouxe um motor 1.4 flex, que desenvolve potência de 78 cv com gasolina e 80 cv com etanol, sempre a 4.800 rpm. O câmbio, manual de quatro marchas. A pintura era azul, com teto, colunas e para-choques brancos, dando um toque de nostalgia à van. Uma faixa decorativa, também branca, circundou todo o veículo logo abaixo da linha de cintura. As rodas e as calotas também foram pintadas de branco. Os vidros eram escurecidos e o vigia traseiro levava desembaçador elétrico. As setas dianteiras possuíam lentes de cristal branco. Nas laterais, os adesivos que identificaram a série especial “56 anos – Kombi Last Edition”.


A Cidade

U

do automóvel na Alemanha

ma das maiores atrações no mundo para quem gosta de carros, a Autostadt – em alemão, “cidade do automóvel”– fica ao lado da fábrica da Volkswagen em Wolfsburg, na Alemanha. Criada para mostrar ao público todas as fases da produção de um automóvel e as operações do Grupo Volkswagen, a Autostadt foi inaugurada em junho de 2000 e, desde então, está em contínua expansão e desenvolvimento. Fruto do trabalho de mais de 400 arquitetos, a Autostadt conta hoje com oito pavilhões dedicados às marcas do Grupo Volkswagen. Audi, Porsche, Lamborghini, Seat e Skoda têm prédios próprios e a marca de luxo Bugatti está na Premium Clubhouse. A Volkswagen conta com

dois pavilhões, um dedicado aos automóveis e utilitários esportivos e outro aos veículos comerciais da marca. Uma parcela considerável dos quase 2 milhões de visitantes que comparecem anualmente à Autostadt, além de conhecer suas atrações, tem um propósito muito pessoal. Vão retirar os carros que compraram, recém-saídos das linhas de montagem da fábrica de Wolfsburg. Duas torres circulares envidraçadas, com 48 metros de altura, servem de estacionamento para os veículos a serem entregues a compradores de vários países da Europa que, em vez de receberem seus automóveis nas concessionárias, optam por retirá-los na Autostadt. Os prédios são ligados à fábrica por um túnel de 700 metros de extensão, por onde os carros são transportados em plataformas. Nas torres, os veículos

passam para elevadores que os colocam em lugares predeterminados, entre 24 e 48 horas antes do momento da entrega. São 800 vagas dispostas em “prateleiras” circulares. Quando o proprietário se identifica no centro de atendimento, um elevador traz automaticamente o veículo até o piso térreo. Em todo o processo, o carro não roda um único metro e é entregue ao dono com o velocímetro totalmente zerado. Quem vai buscar o carro na Autostadt recebe ingressos gratuitos, vales para refeições e entradas para diversas atrações. Mas qualquer visitante pode conhecer as torres por dentro, em uma visita realizada em um elevador panorâmico que leva também ao terraço de observação no topo, de onde é possível ver toda a Autostadt e a fábrica de Wolfsburg.



PELO MUNDO

ZeitHaus:

os veículos através dos tempos Um fantástico museu, a ZeitHaus (em alemão, “Casa do Tempo”), abriga uma mostra com os veículos que marcaram a história do automóvel, exibidos em instalações que o ambientam na época e circunstâncias de sua fabricação. Uma exibição especial, “Ícones do Design”, transporta os visitantes ao longo da história do design automotivo, dos primeiros automóveis, ainda semelhantes às carroças e às carruagens, aos perfis aerodinâmicos do final do século 20. A mostra inclui veículos com estilo influenciado pela Art Nouveau, dos anos 1930, assim como exemplos da influência da moda sobre os automóveis, o desenvolvimento visando à funcionalidade e carros que se tornaram símbolos de épocas e comportamentos diversos. Em outra área, os visitantes mais entusiasmados pela mecânica e tecnologia vão encontrar a mostra Motor Icons, que reúne 12 motores que marcaram a história do automóvel, lado a lado com os carros em que foram

lançados. A variedade dos motores expostos vai de versões com apenas um a até 18 cilindros, além de motores rotativos. Há motores a diesel, a gasolina (de dois ou quatro tempos), em linha, em “V”, boxers e radiais. Configurações mais exóticas, em H, U, W, Y e X também estão expostas ou são mostradas em painéis ilustrados. Os visitantes também podem conhecer mais sobre a evolução tecnológica dos motores, como o funcionamento dos compressores mecânicos ou a turbina e a história da alimentação de combustível, desde os carburadores mais simples, do final do século 19, aos sistemas eletrônicos de injeção e gerenciamento dos carros atuais.

Sustentabilidade e área para crianças Outras atrações da Autostadt incluem o KonzernWelt (mundo do Grupo), onde os valores do Grupo Volkswagen – segurança, responsabilidade social, atenção com o meio ambiente e qualidade – são vivenciados por meio de

exposições e atividades interativas. A exposição Level Green (mundo verde) traz 26 estações focadas na sustentabilidade e seus reflexos na sociedade, economia e estética. No CarDesign Studio, os visitantes podem conhecer todas as etapas do desenvolvimento de um modelo e até utilizar computadores com uma interface especial para criar seus próprios veículos a partir de elementos usados em modelos reais. Os desenhos podem ser encontrados posteriormente e baixados na internet. A Autostadt integra também as crianças e oferece uma área especial para convívio familiar, oMobiVersum, plena de oportunidades de diversão, exploração e descoberta. Há desafios, entre eles conduzir diferentes tipos de veículos, como triciclos em que todas as rodas viram em direções diferentes e carros com lagartas em vez de rodas, guiados por pedais. Dois personagens “extraterrestres”, Roli e Stella, mostram, em um cinema 3D, fatos e fenômenos de nossa vida diária e, como não poderia faltar, há uma autoescola em que as crianças a partir de 5 anos de idade podem aprender noções de direção e segurança em simuladores ou minicarros, passando por um teste para receber uma carteira infantil de habilitação.

Divulgação

Na Autostadt, clientes que vêm de vários países retiram os carros que compraram, recém-saídos das linhas de montagem da fábrica de Wolfsburg em duas torres circulares envidraçadas, com 48 metros de altura. 40 - Revista da Asdap l Novembro/Dezembro2014 l Ano 3 l Número 13


Uma ‘saída’ especial A mais nova atração da Autostadt denomina-se Ausfahrt, palavra que, em alemão, significa “saída”. A Ausfahrt faz parte do caminho percorrido pelos clientes que retiram pessoalmente seus novos veículos Volkswagen junto à fábrica. Com 15.000 metros quadrados, a nova atração é focada na densidade urbana. Dando continuidade à topografia e à paisagem da Autostadt, a “Ausfahrt” se integra harmoniosamente ao ambiente do parque e da lagoa que a circundam. Um “circuito de honra”, com 315 metros, proporciona aos visitantes da Autostadt um local para treinar rebocando um trailer ou experimentar outros itens, inclusive sistemas de reconhecimento de sinais de trânsito ou Start-Stop (desligamento e partida automáticos do motor quando o carro para) ou assistente de saída em subidas. Quarenta e cinco

Casa do Tempo: mostra de veículos que marcaram a história do automóvel grandes espaços estão disponíveis no local onde, orientados por uma equipe de especialistas, os motoristas podem experimentar o sistema de estacionamento automático ou aprender a operar as estações de recarga para carros elétricos. Os clientes que comparecem à Autostadt para retirar seus automóveis novos podem dirigi-los, nos primeiros metros, na área de treinamento da “Ausfahrt”, tirar suas dúvidas e configurar corretamente os sistemas do carro com

a ajuda de especialistas antes de voltar às suas casas com segurança. Os visitantes que não forem retirar um carro novo também poderão experimentar os novos sistemas na área da “Ausfahrt”, usando veículos fornecidos pela Autostadt. Também é possível testar sua habilidade off road na trilha All-Terrain (todo-terreno) ou conferir seus tempos de reação em situações de condução potencialmente perigosas na pista de treinamento de segurança.


COMPETIÇÃO

SUBARU, tradição de desempenho nas pistas Com experiência em ralis internacionais e na tradicional corrida 24 Horas de Nürburgring, na Alemanha, a marca japonesa Subaru foca sua produção em carros de alto desempenho e elevada dirigibilidade. Os apaixonados por velocidade encontram também nos carros de passeio da marca, como o Subaru WRX STI, último lançamento da montadora, a adrenalina de um verdadeiro esportivo. O modelo sintetiza o know-how e a inovação da marca que estende para o mercado consumidor essa emoção, através de produtos desenvolvidos pela equipe da divisão de alta performance, a Subaru Tecnica Internacional (STI). A aparência impactante do Subaru WRX STI é uma característica herdada dos modelos da marca que, por três vezes, conquistaram o Campeonato Mundial de Rali (WRC – World Rally Championship). Muito além da aparência, o WRX STI traz um motor também nascido nas provas de rali, o Boxer Turbo 2,5 litros, com potência máxima de 305 cv, que, aliado ao sistema de tração integral Subaru All Wheel Drive (SAWD), proporciona uma dirigibilidade única para o segmento dos sedans esportivos. Com injeção direta de combustível (DIT), o motor teve o desempenho e a robustez amplamente testados nas competições automobilísticas. A condução foi aprimorada pelo novo chassi, com maior rigidez, suspensões mais firmes e direção ainda mais rápida. Uma novidade do modelo é o Active Torque Vectoring (Vetoreamento Ativo do Torque), que se associa a um pacote tecnológico de comprovada eficácia, que inclui também o diferencial multimodos controlado pelo condutor (DCCD), controle dinâmico do veículo e sistema de freios Brembo de alta performance com

Divulgação/Subaru

Carro sintetiza o know-how e a inovação da marca que se estende para o mercado ABS Super-Sport. O modelo incorpora, em um nível ainda mais alto, o conceito “Força pura sob controle”. Durante o período de desenvolvimento, a marca refinou ainda mais a dirigibilidade do WRX STI, testando-o em várias condições de uso. Como nas gerações anteriores do modelo, os testes incluíram provas em altíssima velocidade no circuito de Nürburgring, conhecido por suas árduas condições. Com isso, a Subaru elevou o desempenho da carroceria, chassi e outras áreas do veículo até seus limites, e os integrou em uma mesma unidade. Isto aumentou o desempenho geral do carro, resultando no ápice da performance esportiva, disponibilizando alta potência nas pontas dos dedos do motorista. Outra referência às corridas está no design de interior, com a tela do display multifuncional que mostra a pressão do turbocompressor do motor Boxer. O grande aerofólio na parte traseira externa tem importante função aerodinâmica, gerando uma elevada força vertical sobre

o eixo traseiro quando o carro se desloca em alta velocidade. O trabalho para enrijecer tanto a carroceria como a suspensão melhorou a velocidade de resposta da direção e, simultaneamente, elevou os limites de desempenho nas curvas. Além disso, os sistemas Active Torque Vectoring (vetoreamento ativo do torque) e Multi-mode Vehicle Dynamics Control (VDC - controle multimodal da dinâmica do veículo) contribuem para uma condução mais agradável. A tecnologia Multi-mode Vehicle Dynamics Control permite ao motorista do WRX STI intervir no funcionamento do controle de estabilidade, selecionando entre três tipos de programação disponíveis. O Subaru WRX STI também conta com o Diferencial Central com Controle do Nível de Bloqueio. Com esse dispositivo, o condutor do veículo pode selecionar a proporção da distribuição do torque entre as rodas dianteiras e traseiras, possibilitando o maior nível de aderência, nos mais variados tipos de terrenos.


Exclusividade do WRX STI, o sistema de freios Brembo Performance utiliza discos Super Sport ventilados, com 13 polegadas de diâmetro na dianteira e 12,4 polegadas na traseira. O acionamento das pastilhas de freio é realizado por pinças de quatro cilindros, na dianteira, e por outras, de dois cilindros, nas rodas traseiras, ambas produzidas pela Brembo. O Subaru WRX STI participa da equipe de rally cross da marca nas competições. O interior do carro tem uma gaiola de multiponto, fabricada em aço T45, soldada no lugar. O carro também tem a adição de uma célula de combustível. O radiador vai para a parte traseira do carro para protegê-lo contra impactos e detritos. O ar de arrefecimento para o radiador entra por dutos de fibra de car-

Veículos de rally cross são capazes de produzir mais de 580 cv bono personalizados sobre as partes de trás do carro. Sob o capô está um 2.0 litros, quatro cilindros, turbo e intercooler motor Boxer. Os carros de rally cross são capazes de produzir mais de 580 cv e um impressionante torque. Apresentam controle de lançamento, um sistema anti-lag turbo e um travão de mão hidráulico. A caixa de câmbio permite que os pilotos da

equipe façam mudanças sem pressionar a embreagem. O exterior do carro tem a adição de uma placa de deslizamento de alumínio, uma tomada de ar de fibra de carbono montado no teto (para ajudar no resfriamento da cabine) e uma asa traseira vertical com fenda maior, o que melhora muito a força para baixo na parte de trás do carro, mesmo quando este desliza lateralmente.


Divulgação

Periscópio

GM elege Zen entre os melhores fornecedores mundiais A Zen, fabricante independente de impulsores de partida, foi reconhecida pela General Motors do Brasil como um dos fornecedores de melhor qualidade em 2014. Essa foi a terceira edição do GM Supplier Quality Excellence Award, premiação global criada para destacar as empresas com excelência em qualidade. A premiação é realizada também na Europa, América do Norte e Ásia. O prêmio é um reconhecimento

Heinzelmann recebeu o prêmio da montadora

ao fornecedor que teve avaliação excelente e zero defeito em seus produtos nos últimos 12 meses, seguindo as rigorosas métricas de qualidade da General Motors, o QSB (Quality

MARCO HISTÓRICO

Magneti Marelli ultrapassa mil códigos de amortecedores Cofap A Magneti Marelli, fornecedor de tecnologia para a indústria automotiva, e fabricante dos amortecedores Cofap que atendem os segmentos de equipamento original e de reposição independente, com os lançamentos realizados em outubro, ultrapassou o marco histórico de 1.000 códigos de amortecedores Cofap para suspensão automotiva ativos em catálogo, além de chegar a 100 novos códigos lançados em 2014. Os lançamentos realizados este ano têm aplicações para diversas montadoras: 40 novos códigos para as montadoras tradicionais, Fiat, Ford, GM e VW, com praticamente 100% de cobertura; 17 novos códigos para as marcas francesas Citroën, Peugeot e Renault, com cobertura de frota de 98%; 12 novos códigos para a Mitsubishi, com 96% da frota coberta e lançamentos para os veículos ASX e L-200 Triton, com suspensão SDS - Sport Dynamic Suspension, veículos nos quais os amortecedores Cofap são Equipamento Original; 14 novos códigos para Honda, Hyundai, Jac e Kia; e 17 novos códigos para outras marcas como Agrale, Chrysler, Mercedes-Benz, além de aplicações para carretas.

System Basic). Os critérios de avaliação deste ano foram pontualidade na entrega, cumprimento dos contratos e fidelidade às especificações originais dos produtos e/ou serviços. O evento ocorreu dia 19 de novembro no auditório de manufatura da montadora em São Caetano do Sul (SP) e premiou os melhores fornecedores da GM no país. O presidente da Zen, Gilberto Heinzelmann, esteve na solenidade para receber a premiação ao lado de executivos da montadora como Jaime Ardila, presidente da GM América do Sul, Santiago Chamorro, presidente da GM Brasil, e Orlando Cicerone, diretor de qualidade da GM América do Sul.

Castrol lança site A Castrol Magnatec lançou em novembro a versão brasileira do hotsite Escola de Proteção, um canal que apresenta dicas e conteúdos exclusivos sobre proteção e manutenção de motores e carros. Ao acessar o site www.castrolmagnatec.com.br, o usuário é convidado a aprender e testar seus conhecimentos sobre como proteger o seu carro nos desafios diários, oferecendo segurança para o motorista e sua família. O conteúdo aborda desde dicas cotidianas, como um check list para a manutenção do veículo, até questões mais técnicas, como as vantagens de usar óleos sintéticos na proteção do motor. Um dos principais destaques do site, no entanto, é a plataforma exclusiva de treinamento que testa e reforça os conhecimentos dos usuários sobre as melhores práticas para garantir uma maior vida útil do automóvel.


Divulgação/Ampri

Periscópio

Cequent lança produtos para temporada de verão A Cequent acaba de apresentar novos produtos para a época de férias e traz itens como bagageiro gradeado, organizador de porta-malas, cinta com catraca retrátil automática, racks de bike e de teto. Os acessórios que não podem faltar nas viagens de final de ano e verão e que tornam mais práticos esses momentos podem ser conhecidos no site da empresa: www.cequentgroup.com.br. Divulgação/Cequent

Bagageiro é opção para ampliar espaço no carro

Encontro promoveu aproximação entre vendedores e representantes

Ampri realiza convenção e investe em mídia Foi realizada em novembro a Convenção de Vendas da Ampri, com o tema “Novo tempo de Ampri!”. O encontro promoveu a aproximação da equipe de vendas com representantes e as novas parcerias construídas junto aos clientes. “Estamos todos trabalhando muito para cada vez mais oferecer ao mercado excelência, agilidade no atendimento, e simpatia através de relacionamentos duradouros”, explica Jane de Castro, coordenadora de Marketing. Desde outubro, numa campanha que se estende até dezembro, a Ampri instalou outdoors na rodovia Airton Senna, em São Paulo, divulgando a linha de bombas de direção hidráulica e de caixas de direção. Segundo Jane, a previsão é de implantar esse tipo de mídia em outros estados.


Periscópio Divulgação/FTP Industrial

Bridgestone lança concurso visando à direção segura A Bridgestone lançou o concurso de vídeo “Pense Antes de Dirigir”. Com o tema direção segura, a ação tem o intuito de incentivar motoristas, jovens e crianças a adquirirem posturas e atitudes responsáveis no trânsito. Os melhores vídeos serão premiados com Ipads. O “Pense antes de dirigir” é uma iniciativa global desenvolvida pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA) em parceria com a Bridgestone. A ação é baseada em cinco parâmetros: cinto de segurança, cadeirinha infantil, ajuste do encosto da cabeça no banco do veículo, pressão dos pneus e “se beber, não dirija”. Para participar, os interessados devem enviar um vídeo de 25 a 55 segundos de duração. Os três mais criativos nas categorias Kids (dos sete aos 12 anos e 11 meses de idade), Teens (dos 13 aos 17 anos e 11 meses de idade). Motoristas (acima de 18 anos) ganharão um tablet da Apple. As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas até o dia 20 de março de 2015 pelo site http://bridgestonenotransito.com.br/inscrevase.php.

FPT lança motor para caminhões de médio porte A FPT Industrial lança o motor N45, oferta mais recente para o mercado de caminhões de médio porte e que passa a equipar o novo Iveco Tector Economy 15 toneladas. Esse motor é a última versão da família NEF da FPT que destaca a tecnologia SCR-Only, garantindo a conformidade do motor ao atender a legislação da Proconve P-7. Com um aumento da cilindrada de 3,9 litros do atual NEF 4 para 4,5 litros, o novo motor é capaz de produzir potência de 206 cv, um torque de 720 Nm e ainda melhorar o consumo de combustível em 7% (quando comparado com o motor da geração anterior). O motor N45 está equipado com um sistema de injeção common rail de segunda geração com 1.600 bar e um novo turbocompressor com um

N45 atinge potência de 206 cv e torque de 720Nm rotor em alumínio forjado e usinado. “Trabalhamos próximos aos usuários finais, a fim de compreendermos suas necessidades relacionadas aos veículos com 15 a 17 toneladas de PBT (Peso Bruto Total). Dessa forma, desenvolvemos uma curva de torque mais plana e ampla, projetada para aperfeiçoar as capacidades de manobra do veículo em velocidades baixas e oferecer um desempenho melhor em terrenos acidentados”, explica Alexandre Xavier, diretor de Engenharia da FPT Industrial na América Latina.


www.asdap.org



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