Jornal Sindirepa-RS

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Sindicato da Indústria de Reparação de Veículos e Acessórios no Estado do Rio Grande do Sul - Ano 9 - Julho/Agosto 2011

Fórum do Sindirepa-RS debate inspeção veicular dia 1º de setembro Páginas 4 e 5 ○

Feira ○

Oficina do Futuro movimenta estande do Sindirepa-RS durante Autoparts 2011 Página 7

Mobilização

Câmara dos Fabricantes: encontros fortalecem união No estande reparadores tiveram a oportunidade de conhecer modernos equipamentos

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2 - Informativo - Julho/Agosto 2011 E x p e d i e n t e

P a l a v r a

do P r e s i d e n t e

A inspeção veicular precisa abranger a segurança além do quesito ambiental Rua Marcelo Gama, 99 CEP 90540-040 - Porto Alegre/RS Fone/Fax (51) 3342.6063 e-mail: sindirepa-rs@sindirepa-rs.com.br www.sindirepa-rs.com.br Diretoria Presidente Enio Guido Raupp Vice-Presidente Adolf Erwin Gerhard Goldberg Diretor Secretário Paulo Gilmar Boff Diretores Tesoureiros Benito Guilherme Franche Luiz Roberto Meister Diretor Procurador Alexandre Ruga Diretores Suplentes Luis Carlos Goldberg Neri Paulo Tramontina e Tarso Ughini Zanatta Conselho Fiscal Benony Alves dos Santos Donilia Fernandez Raupp e Roberto Maidana Feijó Membros Suplentes Antonio Lários Padilha José Fernando Rodrigues Garcia Delegados Representantes Titulares Enio Guido Raupp Adolf Erwin Gerhard Goldberg Suplentes Neri Paulo Tramontina Tarso Ughini Zanatta -----------------------------------Jornalista Responsável Teresa Maria Schembri (MTB 6240/25/91RS) Editoração Eletrônica Gabinete de Comunicação Integrada Impressão Gráfica Relâmpago Tiragem 10.000 exemplares

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á uma expectativa muito grande em relação à implantação da inspeção veicular. Instituído pelo Código de Trânsito Brasileiro em 2002 e definido pelo Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente), em 2009, sua aplicação só saiu do papel no Rio de Janeiro e em São Paulo. No Rio Grande do Sul, o governo estadual mostra intenção de implantar a vistoria ainda este ano, mas precisa resolver ajustes políticos. A qualidade do ar das cidades e a manutenção dos níveis de poluição dentro de parâmetros aceitáveis é uma questão de saúde.E nós, que somos responsáveis pela reparação e manutenção dos veículos, acompanhamos com interesse o andamento do assunto. Primeiro, porque precisamos nos preparar em tempo hábil para atender nossos clientes nos itens

que forem requisitados na inspeção; segundo, porque precisamos saber como estaremos inseridos no processo; terceiro, porque acreditamos que esta inspeção poderia ser mais abrangente, atendendo outro quesito de tanta ou mais importância do que o status ambiental: falamos na verificação das condições de segurança da frota que circula por nossas estradas. Os números dos acidentes de trânsito no Brasil são elevadíssimos e a quantidade de mortes e de sequelas é equiparada a de muitos locais de perene conflito armado. E nosso segmento tem o compromisso de buscar diminuir essas tragédias. Como entidade atuante que somos, consideramos importante realizar um debate sobre o tema inspeção veicular, que será realizado no dia 1º de setembro no auditório do Senai RS (Av. Assis Brasil, 4567). Queremos

contribuir para que a implantação deste serviço, a qual todos consideram uma necessidade, não seja apenas mais uma arrecadação. Convido a todos a participarem, pois teremos a presença de representantes dos organismos envolvidos. A informação é uma ferramenta importante para nós na atualidade, tanto quanto uma chave de fenda. Enio Guido Raupp, Presidente do Sindirepa-RS


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Meio Ambiente

Blitz Ambiental faz prévia do que vem por aí

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e olho na implantação da inspeção veicular que promete chegar em breve, a Unidos promove blitzes ambientais em parceria com a Sman (Secretaria Municipal do Meio Ambiente) e EPTC (Empresa Pública de transporte e Circulação) gratuitamente nas praças de Porto alegre. Já foram realizadas oito edições, a maior parte delas no Parcão. Em cada ação são vistoriados 40 automóveis (cada avaliação leva por volta de 20 minutos) e, como explica o diretor da empresa Alexandre Ruga, cerca de 20% seriam considerados reprovados, se a vistoria oficial já estivesse implementada. "Nosso trabalho, nascido de uma estratégia de marketing, além de reforçar nossa marca, acaba sendo um benefício para os proprietários dos veículos, bem como ao meio ambiente", diz. O surpreendente, como revela Ruga é que entre a cota dos reprovados, a maioria deles tem menos de dez anos. “Isso mostra que realmente é necessário que haja este serviço funcionando.” Se em uma faixa mais recente de idade, apresentam um alto percentual fora das condições padrões estabelecidas, o mesmo trabalho realizado em veículos mais antigos aumentaria ainda mais a lista de não aptos. “O problema maior é sempre a falta de manutenção.” Abaixo de cinco anos, muitos não trocam os filtros de óleo e de ar, o que faz a vida útil da

ção. É uma medida prevista no Código Brasileiro de Trânsito que visa avaliar a emissão de poluentes de automóveis e motos. Busca estimular seus proprietários a fazerem a manutenção adequada e manter as emissões de seus veículos dentro dos padrões recomendados pelo Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA).

Inspeção visual

vela ficar reduzida. Isso implica em descuido também com freios, direção, suspensão e pneus. “Se para o meio ambiente os carros já não estão ok, no quesito segurança, o qual tem peso de importância igual ou superior, a situação é mais delicada”, avalia Ruga. “Os pontos em que estão em jogo a segurança do veículo, precisam sempre estar em dia. É o que garante uma trajetória correta em uma curva, por exemplo. É por isso que a inspeção tem de avançar, mas deve englobar o quesito segurança também.” A próxima ação deve acontecer neste mês de agosto.

"Será em agosto também o fórum de debates promovido pelo SindirepaRS. Este evento será importante, pois irá convidar especialistas e dirigentes dos órgãos que estão ligados ao tema para esclarecer e trocar ideias. É preciso levar ao conhecimento do público este assunto. Infelizmente ainda são poucas as oficinas equipadas para desempenhar a verificação dos itens exigidos de acordo com a legislação", aponta Ruga. O conceito de inspeção veicular ambiental surgiu quando as pesquisas apontaram um aumento da frota o que levaria também ao aumento da polui-

A inspeção visual verifica se o motor está regulado, se há emissão visível de fumaça, vazamentos aparentes e/ou alteração no sistema de escapamento. Constatada alguma irregularidade, o veículo é rejeitado, não passando pelo segundo procedimento. O proprietário recebe um laudo indicando as irregularidades encontradas, devendo procurar uma oficina de sua confiança para efetuar a manutenção. O prazo para retorno com carro regulado é de 30 dias. Após o teste visual, o veículo vai para a medição automatizada, controlada por computador. É feita a medição do nível de ruído, o nível de emissão de monóxido de carbono e de hidrocarbonetos, a diluição (percentual de CO e Co2) e a velocidade angular do motor (rotação em marcha lenta). Em caso de não aprovação, é feito um laudo que aponta as prováveis causas da reprovação. O prazo para retorno é também 30 dias. Os veículos aprovados recebem um certificado e um selo para ser colado no vidro dianteiro.

Gestão

IQA acessível através de parceria com o Sindirepa-RS O IQA (Instituto da Qualidade Automotiva) é um organismo de certificação neutro, sem fins lucrativos, criado e dirigido pela Anfavea, Sindipeças, Sindirepa e outras entidades afins para ser uma extensão do INMETRO no segmento. Sua atuação está ligada à evolução da qualidade no setor automotivo, nos últimos 15 anos, quando este se viu obrigado pela necessidade urgente de melhoria da qualidade, não só dos produtos, mas igualmente dos processos para poder ser competitivo. O papel do IQA tem contribuído de forma fundamental. O trabalho do IQA se estende também ao segmento reparador, ao auxiliar na gestão do próprio negócio, a fim de garantir as melhores práticas do mercado, explica o gerente de novos negócios Alexandre Xavier. "Nossa competência é oferecer este serviço de

certificação e ajuda na gestão, que são as melhores práticas que se diferenciam no mercado, servindo, inclusive, como ferramenta de marketing."E este trabalho se expressa pela melhoria geral da atividade, que se estabelece de forma contínua.

Exigência de certificação Xavier cita ainda que cresce cada vez mais a tendência de solicitação em licitações públicas certificações de seus fornecedores. "Isso será cada vez mais obrigatório e não apenas desejável. E as empresas que perceberem isso estarão à frente." A ISO/TS 16949 é de principal interesse para as oficinas mecânicas. Não existe o reparo adequado se não houver gestão adequada. O atendimento estruturado de modo certo para não perder o cliente. "A certifi-

cação precisa ser 'vendida' como uma ferramenta importante." O Programa de Certificação de Marca de Conformidade (iniciado em 1995) visa tornar compulsória no país a certificação de itens automotivos ligados, principalmente, à segurança, um ganho importante para o consumidor, 15 anos - O IQA (Instituto da Qualidade Automotiva) foi inaugurado em maio de 1995 com a missão inicial de certificar produtos automotivos quanto à conformidade com base em normas nacionais. Resultado de um trabalho em conjunto entre a indústria, governo e trabalhadores, o IQA começou a atuar junto ao governo quanto à obrigatoriedade de certificação dos itens de segurança e, posteriormente, ampliou seu leque de atividades, atuan-

do em certificação de produtos e serviços automotivos, homologação de componentes e veículos, publicações e treinamentos. O IQA em parceria com SindirepaRS pretende oferecer aos seus associados todos os benefícios do instituto em condições especiais. "São benefícios relacionados aos interesses das oficinas", destaca ele.


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Meio Ambiente

Dos 27 estados, dez preveem adotar inspeção veicular Dez estados deverão adotar a inspeção de veículos, como já acontece no estado do Rio de Janeiro e na cidade de São Paulo. A elaboração das propostas foi determinada aos estados pelo Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente, órgão ligado ao MMA (Ministério do Meio Ambiente). O prazo para apresentação das propostas baseados em PCPV (Planos de Controle de Poluição Veicular) foi em 30 de junho, mas houve baixa adesão e falta de dados sobre quando e como o processo será iniciado. O estado que optou pela inspeção tem que implantar o programa até o dia 25 de abril de 2012. No entanto, muitos dos estados que pretendem adotar a vistoria dizem que farão isso provavelmente após esse prazo. A inspeção veicular consiste em medir a emissão de poluentes pelos veículos e verificar se os níveis estão dentro de padrões definidos como aceitáveis. Carros, motos e caminhões podem passar pelos testes. De forma geral, os planos apresentados pelos estados também preveem exames anuais e atrelam os testes ao licenciamento dos veículos nos Detrans. As taxas ainda não foram definidas. No Rio de Janeiro e no município de São Paulo, a inspeção é anual e vale para toda a frota. Nos dois casos, a aprovação no teste é uma condição para licenciar o veículo no Departamento Estadual de Trânsito (Detran). A taxa no Rio de Janeiro é de R$ 90,30 e, na capital paulista, de R$ 61,98. O que diz o PCPV Goiás prevê adotar a inspeção veicular em 2012 para todos os veículos da capital, Goiânia, e das cidades da região metropolitana que possuem mais de 20 mil veículos. Espírito Santo prevê um programa de inspeção e manutenção de veículos em uso, mas ainda não há data para a implantação. Numa primeira etapa, a inspeção seria adotada para veículos movidos a diesel, veículos oficiais e táxis da região

Inspeção vai medir a emissão de poluentes e verificar se os níveis estão dentro de padrões aceitáveis metropolitana da Grande Vitória fabricados entre 1995 e 2010. Passados três anos da primeira fase, o programa de inspeção deverá ser ampliado para os outros municípios e para o restante da frota. O estado não deve ter tempo hábil para fazer a inspeção segundo o prazo do Conama, em abril de 2012. Mato Grosso do Sul prevê a inspeção veicular. O cronograma estabelece que, a partir de abril de 2012, a inspeção seja realizada em Campo Grande em todos os tipos de veículos. Em janeiro de 2013, em Dourados e Três Lagoas e, em janeiro de 2014, passaria a valer em todos os municípios. A inspeção seria anual e estaria vinculada ao licenciamento do veículo. Em Minas Gerais, onde existe a segunda maior a frota do país, a inspeção veicular deve ser implantada. No entanto, isso ainda depende de aprovação de uma lei e de regulamentação. Caso aprovada, a inspeção deverá ser implantada em Belo Horizonte, Contagem e Betim para veículos a diesel de todas as marcas e modelos. A Paraíba entregou o plano dentro do prazo previsto e que está revisando alguns pontos. Paraná pretende implantar a inspeção anual para veículos a diesel licenciados entre 1970 e 2011 na re-

gião metropolitana de Curitiba, a partir de 2013. Há um cronograma para incorporar gradativamente outras regiões e outros tipos de veículos até 2018. O Rio Grande do Sul prevê a inspeção, a partir de dezembro de 2011, para veículos da região metropolitana de Porto Alegre fabricados entre 1997 e 2010. Outros grupos de veículos e regiões do estado serão incorporados ao programa de inspeção a partir de dezembro de 2012. São Paulo a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) elaborou um PCPV que prevê a inspeção veicular. Sergipe prevê implantação de programa de inspeção veicular até dezembro de 2013, mas isso dependerá de haver dados sobre a qualidade do ar, de estruturação de bancos de dados sobre a frota (tipo de veículos e de combustíveis utilizados), análise econômica e análise de emissões. Tocantins todos os veículos em uso passarão pela inspeção anualmente, com exceção de veículos concebidos unicamente para aplicações militares, agrícolas, de competição, tratores, máquinas de terraplenagem e pavimentação e outros de aplicação ou de concepção especial. Cada governo tem a liberdade de definir as regras de inspeção e quais veículos passa-

rão por testes. Para evitar que os programas se transformassem em instrumentos "caça-níqueis", o Conama determinou que os planos de controle de poluição devam ser embasados por estudos técnicos sobre qualidade do ar, fontes de emissões de poluentes (que podem ser desde veículos, indústrias até aterros sanitários) e características da frota (tipos de veículos, idade, tipo de combustíveis mais utilizados, regiões de concentrações de veículos etc.). Além disso, outros seis estados apresentaram um plano, mas não identificaram necessidade de implantar a inspeção veicular no momento: Acre, Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão e Piauí. Os estados poderiam realizar o inventário de emissões e concluir que não havia necessidade de adotar essa medida. Em alguns casos, no entanto, o estado optou por não realizar a inspeção veicular por não ter dados suficientes para embasar essa decisão. Na Bahia, existe apenas uma rede para monitorar a qualidade do ar e as emissões de poluentes. O PCPV prevê a implantação de nove estações fixas de monitoramento da qualidade do ar e de uma estação móvel dentro de seis meses. No Ceará, o governo informou que os da-

dos de qualidade do ar disponíveis são insuficientes e não representam todo o estado. Sabe-se que o número de veículos no estado cresceu 169% entre 2000 e 2010. No Maranhão, o monitoramento só abrange a capital. O plano apresentado recomenda a elaboração de um inventário de fontes de emissão para obter dados precisos sobre a qualidade do ar no estado e a expansão da rede de monitoramento para as principais cidades do interior. No Acre, o PCPV diz que foi feito apenas um inventário de emissões e faltam outras fontes para identificar a origem dos poluentes. Alagoas informou que o plano não aponta uma necessidade iminente de implantação de inspeção veicular. Sete estados e o Distrito Federal ainda não elaboraram ou finalizaram o Plano de Controle da Poluição Veicular: Mato Grosso, Pará, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima e Santa Catarina. O Rio Grande do Norte, o governo informou que um plano foi elaborado pelo Detran e publicado em 2009, mas o estudo foi suspenso. Pernambuco elaborou uma versão preliminar do plano e o governo estuda medidas para reduzir o impacto das emissões veiculares. Em Mato Grosso informou que há a previsão de implantar a inspeção veicular para monitorar emissão de poluentes e de ruídos dentro de cinco anos, começando por Cuiabá, e pela região metropolitana. Santa Catarina tem o PCPV deve ser implantado neste ano. O Pará ainda não concluiu o estudo. Rondônia ainda não formulou o plano. No Distrito Federal, o prazo para a apresentação do PCPV vai até novembro deste ano. Isto porque o DF já possui uma versão anterior do plano e agora deve revisá-lo. A meta é ter 25% da frota inspecionada em 2012. Ainda falta definir quais veículos deverão passar por inspeção e os locais onde seriam instaladas as unidades de inspeção veicular. Sobre a situação do Amapá e do Amazonas não há informações. (com informações do portal G1)


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Programa do Fórum Inspeção Veicular 1º Painel - Como funciona a inspeção em São Paulo - cases sobre projeto implantação desenvolvimento e situação atual - relato de experiências de como foi criado e organizado o projeto. 2º Painel - situação no Rio Grande do Sul - como está a situação atual para sua implementação, seguindo até o exemplo de São Paulo, como isso pode ajudar. Quando: dia 1º de Setembro no auditorio da Fatec (Senai-RS). Mais informações pelo fone (51) 3342-6063 ou através do e-mail: cursos@sindirepa-rs.com.br.

Antonio Fiola - presidente do Sindirepa-SP “O Sindirepa-RS, através do seu I Fórum Debates, dá um importante passo na direção da implantação da Inspeção Veicular de Emissões Estado do Rio Grande do Sul. É uma excelente oportunidade para que autoridades e sociedade civil discutam as questões relacionadas a essa inspeção ambiental, esclareçam dúvidas e montem uma agen-

da positiva para a sua implantação. A experiência vivida pela cidade de São Paulo, o tipo de controle exercido e, principalmente, os benefícios medidos e percebidos na qualidade do ar da capital paulista nos deixam bastante otimistas e confiantes em ajudar outras cidades e estados a seguirem caminho parecido. Por outro lado, o evento é também, uma convocação à participação da reposição automotiva nacional e local face à importância da inspeção para os seus negócios. Na cidade de São Paulo, notadamente em 2010, as oficinas mecânicas tiveram seus pátios lotados de veículos a serem reparados. Portanto, é um movimento que impulsiona os negócios, mas que também exige uma grande responsabilidade na execução da reparação com qualidade e que satisfaça a todas as exigências do consumidor. Espero poder con-

tribuir com esta importante iniciativa do Sindirepa-RS que permitirá a exposição do tema junto à opinião pública da cidade de Porto Alegre.”

Antônio Carlos Bento - VicePresidente do Sindipeças e coordenador do GMA Sindirepa-SP “Quero parabenizar o Sindirepa-RS pela excelente iniciativa de realizar um fórum para promover o debate sobre a ins-

peção ambiental veicular no RS. É a melhor forma de poder explicar como funciona a medida e mostrar para a sociedade a sua importância na questão de saúde pública. Só com eventos como esse que é possível levar informação e mostrar os benefícios da medida. É com satisfação que participo desse encontro para poder contar como o processo foi feito em São Paulo, as dificuldades que encontramos e também falar sobre o Programa de Seleção de Oficinas para Atendimento Pré e Pós-Inspeção Ambiental Veicular em Veículos/Motocicletas do Ciclo Otto e Ciclo Diesel, criado pelo Sindirepa-SP, e que conta com o apoio da Secretaria do Verde e Meio Ambiente da Prefeitura de São Paulo e possui mais de 300 oficinas credenciadas que são referência, além de ter se tornado uma prestação de serviço amplamente divulgada pela imprensa.”

Alessandro Barcellos, Diretor Presidente do Detran/RS Importante e necessária a iniciativa do Sindirepa-RS de promover um seminário reunindo os setores envolvidos com a implantação da inspeção veicular. Conhecer a experiência de outros Estados e países, bem como discutir os prós e contras das sistemáticas adotadas, será fundamental para aprimorarmos o modelo a ser implantado no Estado.


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Encontros

União obtida pela Câmara dos Fabricantes ajuda a manter a cadeia automotiva atualizada Na confraternização da Câmara dos Fabricantes ocorrida dia 27 de junho, na sede do Sindirepa-RS, o clima era de expectativa para a Autoparts 2011, que aconteceria em 6 a 9 de julho, uma vez que uma feira é um evento que requer muito envolvimento. A noite foi especial também porque recebeu a visita surpresa, de Jackson Regis Silva, da Tenneco, que atualmente é gerente regional para os estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo. O executivo Renê Zanini, ao dar as boasvindas, anunciou os preparativos para o 3º Baile da Reparação Automotiva, que será dia 19 de novembro no Clube Teresópolis, lembrando que o desafio é fazer a edição melhor que as anteriores. A cozinha estava sob o cuidadoso comando do presidente Enio Raupp. O patrocínio foi da Pellegrino Distribuidora. Luciano Leal Saldanha, seu representante, destacou que a reunião da câmara de fabricantes e distribuidores é importante, e que no momento o foco era a organização do ciclo de Dicas & Novidades preparado para a Autoparts 2011. "É uma forma de mantermos todas as amarras da cadeia automotiva unidas. Embora sejamos concorrentes, a troca de ideias contribui positivamente para todos. Esta reunião feita pelo Sindirepa-RS conseguiu unir fabricantes e distribuidores que têm um canal direto para se comunicar

com o reparador, que é o nosso cliente, e conhecer suas necessidades." O jantar também contou com a visita de Wanderlei Varga e sua filha Jéssica, da Taxisul. A empresa prepara a terceira geração para que assuma sua direção. Jéssica, que cursa Administração, já trabalha junto com o pai e o avô, e apesar do contraste natural de gerações, ela já traz novos conceitos de trabalho. Jackson afirmou que é sempre um prazer visitar o Sindirepa-RS, o qual considera sua segunda casa. "A amizade entre os distribuidores e o sindicato é um fato e se reflete num trabalho melhor para todos, pois o grupo é coeso. Todos os dias ocorrem lançamentos no setor, por isso, essa abertura ajuda a difundir e atualizar a cadeia automotiva."

Encontros refletem a excelente relação do Sindicato com os Distribuidores do Setor Automotivo

Enio Raupp, presidente do Sindirepa-RS, pilotou a churrasqueira da entidade, na assistência o tesoureiro Benito Franche Confraternização realizada em junho antecipava a participação do Sindirepa-RS e a Oficina do Futuro na Autoparts 2011

Wanderlei Varga e sua filha Jéssica, da Taxisul, participaram do jantar Jackson Regis Silva foi a surpresa da noite


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Feira

A Oficina do Futuro divulga conceitos de qualidade na Autoparts 2011 Os preparativos para a Autoparts 2011 iniciaram ao final da edição anterior, conta o presidente da Comissão Organizadora, Osmar Gottschefsky. “Discutimos desde formato, horário de abertura e fechamento, atrativos, formação de caravanas e divulgação. A feira é uma estrutura complexa, mas vale a pena de ser realizada", revelou. Um evento como a Autoparts reúne não apenas o fabricante e o público, mas igualmente distribuidores, representantes e técnicos. "É um canal no qual as pessoas que trabalham no segmento automotivo podem ver reunido no mesmo lugar tudo o que está acontecendo.” Mais de 15 mil visitantes conferiram de perto as inúmeras novidades levadas por mais de 100 expositores da edição 2011 da Autoparts realizada de 6 a 9 de julho em Caxias do Sul. Surpreendente, porém, foi a repercussão obtida com um projeto desenvolvido pelo Sindirepa-RS com apoio total da Fiergs e Senai. Foi a primeira iniciativa do gênero no Brasil e, certamente, exemplo a ser seguido por outros eventos do setor automotivo brasileiro, é a opinião de Cássio Dresch, diretor comercial da diretriz feiras e eventos , organizadora da feira. A Oficina do Futuro apresentou mais do que modernos equipamentos necessários para tornar as oficinas aptas a atenderem as novas demandas do mercado: ela focou na mudança da mentalidade e da visão que os reparadores devem ter do mercado. "Precisamos divulgar as informações enviadas pela indústria e este evento é muito indicado. Fábricantes e distribuidores divulgam na feira os seus lançamentos para o mercado", disse Gottschefsky. Ele lembrou ainda que com a constante evolução da tecnologia embarcada nos veículos, há sempre a necessidade de atualização. "A Oficina do Futuro mostrou, como se fosse uma clinica médica de ponta, equipamentos e profissionais capacitados. A Oficina do Futuro é uma realidade que precisa ser incorporada pelo nosso segmento o quanto antes", afirma o presidente do Sindirepa-RS, Enio

Guido Raupp. Nova postura O diretor regional do Senai RS, José Zortéa, visitou a oficina do futuro e ficou entusiasmado com o conceito apresentado. "Essa visão moderna apresentada aqui para a reparação de veículos é fundamental para sobrevivência das empresas.” Segundo ele, a ideia de mostrar a Oficina do Futuro para os visitantes e para o segmento é indispensável para aprimoramento no mercado. "Tudo o que for visto aqui vai ser divulgado com força, é assim que começa a implementação. No fundo, devemos ter uma nova postura. Não mostra exatamente o que fazer, mas como fazer, como tratar o cliente e como tratar o ser humano. A oficina em si não muda, mudam as atitudes, é o que faz a diferença." Zortéa frisou que hoje se fala muito em qualidade, mas isso que depende apenas da atitude das pessoas. Para isso, coloca-se atenção no conceito e se deve fazer certo já na primeira vez. Apenas se tiver competência vai produzir com qualidade. "Quero parabenizar o Enio e todos aqueles que trabalharam para montar a oficina conceito, um exemplo de dedicação, que beneficia todos. O que se quer promover aqui é a indústria à disposição do coletivo. Salve o Senai-RS por sua parceria de trabalho com o Sindirepa-RS. Foi extraordinário mostrar esta tendência." Hoje não é apenas a qualidade profissional que conta, entra também o respeito pelo meio ambiente. "É se valer da natureza e pensar nos que vierem depois de nós. Quanto ao trabalho em equipe, a gente pode trabalhar com quem pensa diferente, e contribua para resolver o problema através do uso de disciplinas transversais." A parceria permanente do Senai RS com o Sindirepa-RS tem por missão apoiar a empresa brasileira, razão de montar um estande como o que foi feito. O Senai RS faz acompanhamento profissional e forma cidadãos através de conhecimento técnico. "Parabéns pela marcante pre-

Feira contou com a participação de 100 expositores sença na Autoparts 2011. Cada vez mais o Sindipera-RS transmite confiança e certeza de grande trabalho. Assim foi o projeto 'Oficina do futuro' que vem se preocupar principalmente com a competitividade do reparador independente no mercado que tanto se transforma",

afirma J.A Santos, o Santão, que aproveitou a Autoparts para se despedir da Cabovel e partir para um novo desafio. Mobilização De acordo com Dresh, "notável por sua capacidade de

mobilização, o Sindirepa-RS, tornou-se responsável direto pela organização das dezenas de caravanas que trouxeram profissionais da reparação e da reposição automotiva de todo o Rio Grande do Sul para o evento. Mais uma vez revelou-se fundamental para a implementação do elemento central desta edição, qual seja, a Oficina do Futuro". "Agora", afirma o representante da Diretriz feiras e eventos, "todas as nossas energias já estão voltadas para o período de 11 a 14 de setembro de 2013 quando, novamente, em Porto Alegre estaremos apresentando o resultado do trabalho de toda uma coletividade". O diretor comercial finalizou: "A Autoparts foi uma vitrine, antecipando tendências e, ao mesmo tempo, guiando as empresas para que se adaptem e continuem crescendo".



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