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Distribuição gratuita Ano IV - Nº 185 n Brasília, 29 de novenbro a 5 de dezembro de 2014
entrevista
LIRA
Distrital eleito quer defender as minorias Representante de São Sebastiã integrará bloco que priorizará a periferia do DF. Páginas 5 a 7
Reguffe contraria PDT e ataca governo por acabar com superávit primário
Agnelo Queiroz (PT) tenta última cartada para não entregar o cargo deixando o GDF endividado para seu sucessor e a imagem de mau gestor. Mas sua bancada não conseguiu quórum sufuciente para aprovar o Fundo Especial da Dívida Ativa - Fedat.
Rodrigo Rollemberg (PSB) mobilizou sua futura base aliada para retirar o quórum da sessão de quarta-feira (26) na Câmara Legislativa. Ele teme que o GDF se torne inadimplente a partir de 2016 por infringir a Lei de Responsabilidade (LRF) em 2015.
Pelaí - Páginas 2 e 3
Jogatina liberada e legalizada em Brasília Empresa oferece eventos em que é possível viver a emoção das casas de apostas sem o risco de perder dinheiro. Páginas 8
Pelé dribla infecção e escapa da UTI Aos 74 anos, rei do futebol passa por hemodiálise, supera infecção abdominal e já está num quarto do Albert Einstein. Página 11
Fundo ameaça saúde do BRB Professor-doutor da Universidade de Brasília (UnB), Flávio Basílio, alerta que a proposta de vender títulos da dívida do DF para pagar servidores e fornecedores “defasaria o caixa do Banco de Brasília ”. CLDF não votou Pelaí - Páginas 2 e 3 e Página 4
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2 n Brasília, 29 de novembro a 5 de dezembro de 2014 - redacao.bsbcapital@gmail.com
x p e d i e n t e
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CARTAS
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Papai Noel Apóio a iniciativa do Papai Noel dos Correios. Quem quiser fazer o bem nesse Natal, é só comparecer a um posto de adoção, escolher as cartas e realizar o desejo dessas crianças, que, na maioria das vezes, pedem coisas simples e que muitos podem dar. É importante que essa notícia seja veiculada na imprensa, como
Pelai
Política
Agnelo aposta no Fedat O governador Agnelo Queiroz (PT) joga todas as suas fichas na aprovação, esta semana, do Fundo Especial da Dívida Ativa (Fedat). Na quarta-feira (26), almoçou com nove deputados aliados para pedir prioridade à proposta. Mas, à tarde, não houve quórum para a votação, que abriria a possibilidade de arrecadação de até R$ 7 bilhões pelo GDF – cerca de R$ 2 bi ainda neste ano. O dinheiro ajudaria a colocar as contas do governo em ordem.
Rollemberg acorda cedo O líder do bloco PT/PRB, Chico Vigilante, vê o dedo do governador eleito, Rodrigo Rollemberg (PSB), na articulação contra o Fedat. “Ele até acordou mais cedo para telefonar para aliados pedindo que não apoiassem a medida”. Com apenas 12 deputados em plenário, a votação não aconteceu.
Base em formação A cada dia, a divisão na Câmara Legislativa fica mais clara entre a base de apoio a um governo que está no apagar das luzes e de outra em formação. Os pedetistas Joe Valle e Celina Leão estavam entre os distritais que saíram do plenário para retirar o quórum.
Em troca dos superpoderes
A
contece neste fim de semana, no Rio de Janeiro, o Segundo Seminário Internacional Socioeducativo do Sistemal. Serão debatidos temas como Diversidade, Violência e Direitos Humanos, e discutida privação e restrição da liberdade de jovens em cumprimento de medidas socioeducativas. Nossa colaboradora Eliete Bezerra contará todos os detalhes do evento na próxima edição do Brasília Capital.
fez o Brasília Capital, porque a esperança de um mundo melhor está nesses pequenos gestos de olhar o próximo em uma época tão propícia para esse sentimento de solidariedade. nJaqueline Silva – Águas Claras Esporte A final da Copa do Brasil foi um presente para Minas Gerais, que há
Olair Francisco (PT do B) e Benedito Domingos (PP) também foram “tomar um café”. Os dois usam o Fedat como moeda de troca para forçar os governistas a desengavetar os projetos que dão superpoderes aos distritais e dificultam a abertura de investigações contra eles. Porém, o presidente da Casa, Wasny de Roure (PT), disse que isto só ocorrerá se passarem por cima do seu cadáver.
À espera de Nemer e Abrantes Como faltou apenas um voto para atingir o quórum mínimo, os governistas torcem pelo retorno de Cláudio Abrantes (PT), que estava viajando, e de Roney Nemer (PMDB), em licença médica. Eleito deputado federal, o peemedebista pode não ser diplomado por ter sido condenado em segunda instância devido a envolvimento no escândalo da Caixa de Pandora. Perderia a vaga para o suplente Alírio Neto (PEN).
dois anos vem dominando o futebol brasileiro. O Brasil precisava acabar com a velha dominação do eixo Rio-São Paulo-Rio Grande do Sul. Que venha um ciclo de prevalência baiana, paranaense ou pernambucana no futebol nacional. Parabéns, Galo, campeão da Copa do Brasil. Parabéns Cruzeiro, campeão brasileiro! nJairo Medeiros – Taguatinga
Política Qualquer proposta que reduza as regalias dos políticos brasileiros tem o meu total apoio. Segundo a matéria publicada na edição 184 do Brasília Capital, “Superpoderes dos distritais”, Luiz Estevão, Demóstenes Torres, Eurídes Brito, Roberto Jefferson e José Dirceu não
Política
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Governança das RA do DF O deputado Joe Valle (PDT) promoveu, sexta-feira (28), na Câmara Legislativa, o seminário Gestão e Governança das Regiões Administrativas do DF. O evento foi norteado por três eixos: Planejamento Estratégico Participativo, Participação Social e Gestão das Regiões Administrativas. As lideranças presentes cobraram mais transparência na escolha dos administradores e na definição das prioridades do governo para cada cidade.
A favor da meta de superávit... Contrariando a orientação do seu partido, o deputado José Antonio Reguffe (PDT) criticou a decisão do governo de acabar com a meta de superávit fiscal. O senador eleito ainda anunciou voto contrário ao projeto. “Essa medida é similar a uma pessoa, em sua casa, chegar no fim do mês gastando mais que recebe e não ver isso como problema”.
... e da população Para o prlamentar, um governo não pode gastar mais do que arrecada. “A Lei de Responsabilidade Fiscal é uma conquista do contribuinte e ninguém deveria brincar com isso”. Quanto a ter, mais uma vez, contrariado a orientação do PDT, Reguffe foi contundente: “eu tenho lado. Meu lado não é partido, não é governo. Meu lado é o lado da população e do contribuinte. Eu sei quem eu represento com meu voto aqui”.
seriam cassados, caso a medida proposta pelos nossos deputados distritais estivesse em vigor nacionalmente. O que, convenhamos, é um absurdo. Como é um absurdo também a falta de respeito de políticos com a população, ao tentarem aprovar esse projeto. Se a fama de todos eles é de total descredibilidade, por que não
Redes de proteção É inconstitucional a lei distrital 4.631/11, que estabelecia a obrigatoriedade da colocação de redes de proteção nas varandas, sacadas e janelas de cada unidade autônoma pelos construtores de prédios residenciais no DF. A decisão é do Tribunal de Justiça do DF e foi comemorada pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil – Sinduscon. Os empreendedores que descumprissem a lei estavam sujeitos a multa de R$ 2 mil por unidade autônoma.
trabalham para que isso mude? Tentar aprovar uma proposta dessas é atestar que não existe honestidade nesse meio. nAugusto Pereira – Vicente Pires Taguacenter Realmente, o acúmulo de lixo no Taguacenter está afastando os clientes, como foi dito na reportagem da última edição do
Brasília Capital. Na última vez que fui lá, o mau cheiro estava insuportável. Eu, que passeava pelo setor semanalmente, não vou lá há mais duas semanas. Este é mais uma prova do descaso desse governo com Taguatinga. Por isso ele teve a resposta que merecia nas urnas. nHelena Magalhães Taguatinga
Crônica Fernando Pinto (*)
Chuva de Bênçãos
O
leitor que me perdoe esta demonstração explícita de um pecado chamado Vaidade, mas não pude resistir á tentação de registrar aqui a sequência de dádivas que recebi no transcurso de 18 horas, das 6 da manhã à meia-noite, do último 20 de novembro, data em que completei 89 anos de vida, ainda lúcido e com a memória funcionando legal. Mais do que isso: tentando ser útil e fazer o Bem, sem olhar a quem. Como disse, tudo começou bem cedinho, quando acordei com um beijo de minha mulher Lêda Maria, companheira e Anjo da Guarda há 41 anos, que me ofertou com “um presentinho”, que na verdade foi um presentão: um lindo par de mocassins brancos de pelica, um dos meus fracos em assunto de vestuário. Quase em seguida, minha filha Fernanda e seu marido Marcus, um genro amigo, me tiraram da cama com o parabéns pra você, complementado por um carinhoso abraço e lembranças embrulhadas em papel colorido. Não demorou muito e recebi a ligação de meu filho Cláudio, misto de poeta e advogado bem-sucedido, que me borrifou com palavras de amor. Daí em diante, o telefone não parou de tilintar: daqui de Brasília, da querida filhota Paulinha (que traria à noite meus netos Manoelzinho e Gabi) e do Gilson Rebello, colega e amigão. Do Rio, de meus amados filhos Cecília, Daniel e Fernando; de Joinville, o Carlinhos, somando sete. Também do Rio de Janeiro, ligaram os netos Danielzinho, Juliana e Ana Paula. Ainda pela manhã, o desfile de parabéns telefônicos de amigos, incluindo dos 10 advogados do escritório de meu filho, da secretária Lana e do motorista Pereira, o que me deixou bastante emocionado. Nem bem concluí a soneca após o almoço, recebo as visitas de dois escritores acadêmicos: meu guru literário Adirson Vasconcelos e Innocêncio Viégas, o melhor cronista de Brasília. Este último me presenteou com uma linda crônica, rebocada a uma garrafa de vinho estrangeiro finíssimo, esquecendo-se que o meu favorito continua sendo o garrafão Sangue de Boi, genuinamente nacional. Como se tantas coisas boas não bastassem, a Lêdinha (como todos a chamam, carinhosamente) preparou um jantar familiar majestoso, com destaque de um bacalhau para nenhum lusitano botar defeito. E para acrescentar à minha felicidade, além dos netos Caio e Letícia, duas menininhas de nove e cinco anos, Bárbara e Maria Luíza, duas netinhas com Luz própria de Anjos, iluminaram este feliz 89º Aniversário, que se transformou numa Chuva de Bênçãos!
(*) Fernando Pinto é jornalista e escritor
Política 4/5 n Brasília, 29 de novembro a 5 de dezembro de 2014 - redacao.bsbcapital@gmail.com
Fundo de Agnelo afundaria o BRB Economista da UnB vê risco para a saúde financeira da insntituição caso a Câmara Legislativa aprove proposta do GDF. Rollemberg orienta aliados a não dar quórum Gabriel Pontes Por falta de quórum, a Câmara Legislativa não aprovou na quarta-feira (26) o projeto de lei que institui o Fundo Especial da Dívida Ativa (Fedat). Os deputados chegaram a discursar, mas apenas 12 permaneceram em plenário, um a menos do mínimo necessário votação. A atitude acirrou ainda mais os ânimos entre os aliados do atual governador, Agnelo Queiroz (PT) e o seu futuro sucessor, Rodrigo Rollemberg (PSB). A proposta prevê que uma empresa seja contratada, por licitação, para gerenciar a venda dos títulos da dívida do Distrito Federal. O dinheiro obtido com a venda dos títulos passaria a integrar o Fedat, que também receberia os pagamentos da dívida ativa, que depois seria usado para comprar novamente os títulos no futuro. Todo o processo precisaria estar concluído em um mês. Para isso, o Banco de Brasília (BRB) entraria como financiador de quem quisesse adquirir títulos junto ao governo. A dívida do DF é estimada em R$ 15 bilhões, mas os R$ 2 bilhões que seriam lançados no mercado são con-
siderados de “maior liquidez”, isto é, têm maior probabilidade de pagamento. O maior risco da proposta, caso aprovada, seria para o BRB. “Envolver um banco público neste tipo de operação é um crime de responsabilidade fiscal. Pode falir o BRB. Não se pode permitir que ele seja usado para este fim”, afirmou o professor-doutor em economia da Universidade de Brasília (UnB), Flávio Basílio. Na análise do professordoutor, a manobra feriria a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e poderia trazer problemas para o DF buscar recursos com o governo federal posteriormente. “De acordo com a LRF, este tipo de manobra não pode ser executada no último ano de mandato, principalmente quando o governador está sendo trocado. Antecipar a receita do próximo ano só é permitido em início de mandato. Até mesmo se Agnelo continuasse no poder, caberia contestação quanto ao período em que está solicitando a operação de crédito”, afirmou. LRF - O Palácio do Buriti afirmou que a venda de títulos não é uma operação de crédito e que a dúvida sobre a
Wasny tentará por a matéria em votação até 4ª feira
“Envolver um banco público neste tipo de operação é um crime de responsabilidade fiscal. Pode falir o BRB” Flávio Basílio Professor-doutor da UnB (foto)
LRF já foi superada. Já a coordenadoria de transição do governador Rodrigo Rollemberg afirma que “o governo está tentando uma operação de crédito para reduzir a receita futura, comprometendo o patrimônio da cidade”. A falta de quórum verificada na semana que passou não desanimou a base aliada de Agnelo Queiroz (leia Pelaí, nas páginas 2 e 3). O tema segue na pauta da Câmara Legislativa para as próximas sessões e o presidente Wasny de Roure (PT) a colocará em apreciação tão logo perceba clima favorável à votação. Caso a matéria não seja
aprovada até quarta-feira (3), o prazo fica ainda mais apertado para que o governo consiga concluir a operação antes do fim do ano. O déficit orçamentário do GDF foi estimado, em outubro, pela equipe de transição de Rollemberg, em R$ 2,1 bilhões. Mas
um relatório do Tribunal de Contas (TCDF) apontou um rombo de R$ 3,1 bilhões nas contas até agosto. O TCDF encaminhou um alerta para o governador sobre a despesa com funcionários do executivo, que pode chegar até 49% e já está em 46%.
Duelo Judicial A equipe de Rollemberg poderá entrar com uma ação judicial contra a proposta do GDF alegando inconstitucionalidade do texto, caso ele seja aprovado. “Não é necessariamente a equipe, mas se ele for realmente ilegal, existem instituições que estarão atentas à Constituição e ao cumprimento da lei”, afirmou a coordenadora-executiva da transição, Leany Lemos.
Política
5 n Brasília, 29 de novembro a 5 de dezembro de 2014 - redacao.bsbcapital@gmail.com
Entrevista//Lira
Um defensor das minorias de Brasília Foto: Gabriel Pontes
L
ira. é ássim que o deputado distrital eleito pelo PHS, Ivonildo Antônio Lira de Medeiros da Silva, 52 anos, gosta de ser chamado. Ele concorreu pela terceira vez à Câmara Legislativa e chegará à Casa, em 2015, como representante de São Sebastião, onde obteve mais de 90% dos 11.463 votos que lhe asseguraram o mandato. Formado em Jornalismo, Lira construiu sua trajetória política defendendo a fixação da antiga Agrovila, a criação de pólos industriais - que deram origem ao programa Pró-DF - e a valorização dos movimentos culturais. Liderou o Movimento dos Inquilinos de São Sebastião e foi presidente da Associação Industrial e Empresarial da cidade. “Eu fui eleito não para defender os ricos. Fui eleito para defender as minorias”, garante Lira, que na terça-feira (25 visitou a sede do Brasília Capital.
BC - O senhor obteve o primeiro mandato de deputado distrital após três tentativas anteriores. E chega à Câmara Legislativa como o representante de São Sebastião e com o cacife de ser um dos criadores do Pró-DF, um programa de incentivo às empresas e de geração de empregos. Como tudo isto aconteceu? Lira – Quando eu cheguei à Agrovila São Sebastião, há 28 anos, existia um projeto do governo de construir a barragem de São Bartolomeu, que iria inundar toda aquela região. Fui o jovem da época que contestou. Fui para as ruas exigindo que não fizessem a barragem e, no lugar dela, deixassem o povoado da agrovila. Queríamos que fosse criada a cidade de São Sebastião. Brigamos por isso durante muito tempo e só conseguimos a vitória em 1993 com a criação da RA-XIV, a Região Administrativa de São Sebastião. Logo em seguida, comecei o movimento pela criação do pólo industrial da cidade, que levou muitos anos. No dia de aprovar esse projeto, na Câmara Legislativa, os deputados me informaram que não tinha como ter um pólo industrial numa cidade que não tinha empresários para que pudessem justificar a criação de um pólo industrial. Eu disse a eles: “É porque vocês não estão vendo o futuro”. BC - E eles aprovaram o projeto? Lira - Depois de muitas idas e vindas, em uma conversa eu sugeri para os deputados o José Ornellas era líder do governo à época - para que, em vez de pólo industrial, levassem esse projeto para todo o Distrito Federal, para que todas as cidades-satélites tivessem um setor industrial. Foi aí que foram aprovadas as Área de Desenvolvimento Econômico, as ADE’s, que são os espaços físicos. O Pró-DF é o programa de incentivo fiscal das empresas que se instalaram nas ADE’s. BC – Aquilo foi uma revolução, porque a Terracap passou a vender terrenos a preços subsidiados, em torno de 10% do valor de mercado e com prazo de 60 meses para pagar... Lira – Eu me orgulho de ter contribuído com a geração de emprego e ter beneficiado os empresários com essa nossa luta do pólo industrial de São Sebastião.
Política 6/7 n Brasília, 29 de novembro a 5 de dezembro de 2014 - redacao.bsbcapital@gmail.com
Entrevista//
Fotos: gabriel pontes
BC – Desde então, o senhor foi candidato três vezes a distrital... Lira – Exatamente. Em 2006 tive 3.175 votos, pelo Prona. Em 2010, pelo PHS, pulei para 7.206. Faltaram 12 votos para eu assumir no lugar da deputada Luzia de Paula (PEN), que foi a primeira suplente do Alírio Neto (PEN). E em 2014, com o aprendizado das duas campanhas anteriores, cheguei ao meu objetivo. BC – São Sebastião é uma cidade que tem tradição de sempre eleger um representante. O atual vice-governador, Tadeu Filipelli (PMDB), foi administrador da cidade e teve muito voto lá. Depois foi o Gilson Araújo e por último o Rogério Ulisses. Lira – É verdade. Começou com o Gilson Araújo, que apresentou um projeto de fixação da agrovila. A princípio eu aplaudi, mas depois que descobri que era só para reconhecer como um bairro do Paranoá, achei que não servia para nós. BC – O que o deputado Lira vai fazer de diferente em relação aos três anteriores? Lira – Primeiramente, tentarei honrar a cidade que me elegeu. Nos últimos anos, a população tem se envergonhado com as notícias. Quero tirar a cidade das páginas policiais e colocá-la na de cultura, educação, economia e agricultura. Se faz isso com projeto, idéias e ouvindo a população. BC – O senhor estará na base de apoio de governo Rollemberg? Lira – Sim. Não adianta eu ir para a oposição e aqueles projetos que eu vejo como de interesse de São Sebastião e de todo o DF fiquem engavetados. Acredito que essa parceria com o governo me dará mais condições de fazer mais pelas pessoas e por Brasília. BC – Na campanha, o gover-
nador eleito afirmou que não faria loteamento de cargos no governo dele. Mas a tradição de Brasília mostra que um deputado apóia em troca da indicação de administradores ou secretários. Como vai ser essa relação? Lira – O governador não governa sozinho. Ele precisa de aliados. Não só do primeiro escalão como do segundo e do terceiro. Até agora não pedi cargos, mas acredito que ele vai me ouvir e me contemplar com alguma coisa. BC - Uma preocupação do governador, hoje, é a questão orçamentária. Fala-se em um déficit de R$ 3 bilhões... Lira – Até agora, o que se entende é que existe um déficit alto. O Rodrigo Rollemberg está muito preocupado como vai administrar Brasília a partir do próximo ano sem tantos recursos. Uma das coisas que queríamos ver é que ele vai enxugar a máquina, mas acredito que, mesmo enxugando a máquina, poderíamos fazer essa parceria com ele. BC –E quanto ao compromisso de fazer eleições diretas para administradores regionais? Lira – Não vejo como fazer eleição direta sem mexer na Constituição Federal. Para ter eleição direta para administradores tem que criar Câmara de Vereadores em cada Região Adminsitrativa. BC – Como o senhor acha que vai ficar esse impasse dele com a sociedade? Afinal, foi um dos pontos fortes da campanha do Rollemberg a proposta de eleições para administrador. O senhor acha que ele vai conceder isso imediatamente ou vai existir uma fase transição? Lira – Eu discordo que esse projeto na Câmara seja aprovado agora. Está no fim de um mandato. Torço para que essa discussão fique para a próxima legislatura, em respeito a quem vai chegar, por-
A atual legislatura teve a oportunidade de fazer e não fez. Não pode ser feito no apagar das luzes”.
Lira um processo contra ele. No meu caso, tenho a consciência limpa. BC – O que o senhor acha que pode ser feito para alavancar um pouco mais a cultura brasiliense? Lira – Tenho percebido, ao longo do tempo, que Brasília é uma cidade sitiada. Não se pode fazer muitas coisa nas esquinas das ruas e nas praças. Tudo precisa de autorização de vários órgãos. Às vezes, para fazer uma pequena manifestação. Isso, de certa forma, inibe. Quando falo manifestação, é manifestação cultural, de cultura popular, que nasce no seio da sociedade de maneira espontânea. Na minha opinião é o que falta a Brasília. Essa burocracia acaba inibindo grupos folclóricos e de dança.
que a atual legislatura teve a oportunidade de fazer e não fez. Não pode ser feito no apagar das luzes. BC – E quanto a essa proposta de blindagem dos parlamentares? Se o senhor já tivesse o poder do voto, seria a favor ou contra? Lira – Foi feita essa pergunta para mim em outra ocasião e eu falei sem entender direito o conteúdo do projeto. Agora, conhecendo o projeto, diria que sou contra essa blindagem, porque o parlamentar que é eleito com o voto da população tem a obrigação de trabalhar direito. Se ele está fazendo tudo direito, não tem o que temer, mesmo que alguém venha a encaminhar
BC – Muitos desses grupos se organizam em busca de subsídios oficiais. Por exemplo, as escolas de samba cobram patrocínio do BRB, do GDF. Essas manifestações espontâneas a que o senhor se refere também dependem de recursos públicos? Lira – Essas manifestações espontâneas não precisam de muitos recursos, ou quase nada, para sobreviver. Há muitos anos, eu criei a festa do Rei Clichá, em homenagens aos indígenas que viveram no Planalto Central. Quando começamos a fazer os ensaios em praças públicas, até mesmo para demonstrar nossa arte e cultura, logo vinha a Administração proibir, dizendo que precisávamos de autorização da PM. Já a PM transferia para outro órgão. Ou seja, você não conseguia sair dali. Isso que tem que ser mudado pelos governantes e diferenciar a cultura popular dos grandes shows eventos, geralmente superfaturados. Pagam R$ 500 mil para um cantor de fora e apenas R$ 3 mil para um de Brasília. As rádios têm que ser revistas também. Para tocar uma música de um cantor de Brasília, ou tem que ser amigo do dono da
Nós temos a ideia de trabalhar pelas pessoas que estão na periferia, que são, de fato, as mais carentes”.
rádio, ou ter um patrocínio gigantesco. Eu quero mudar isso. Quero fazer com que, pelo menos 10% da programação seja destinadas a artistas da capital. Se não for viável das rádios comerciais, pelo menos das culturais, públicas e comunitárias. BC – Aí seria uma briga, já que as emissoras querem tirar até a Voz do Brasil. LI – Eu sou a favor da manutenção da Voz do Brasil. É um programa cultural e informativo. Eu fui eleito deputado distrital não para defender os ricos. Fui eleito para defender as minorias. Nesse rol entram as questões das rádios comunitárias e dos jornais alternativos. Dou total apoio aos jornais comunitários, que são os que mais
Os governantes têm que diferenciar a cultura popular dos grandes shows e eventos, geralmente superfaturados”.
conseguem entrar nas comunidades e casas a custo zero. Vou fazer o possível para tentar ajudá-los. BC – Esse discurso de governar para as minorias não é novo. É o que mais a gente escuta quando as pessoas estão tentando se eleger. Mas parece que, depois de eleitas, acabam sendo sufocadas pelo sistema. O senhor teria, além do seu apoio individual, como articular uma frente ou um bloco dentro da Câmara que compartilhe desse objetivo? Lira – Logo depois da eleição, a primeira coisa que me preocupei foi em formar um bloco. Procurei parlamentares que tivessem a mesma linha de pensamento que eu. BC – Quem são eles? LI – Há um entendimento entre nós para só anunciar o nascimento desse bloco oficialmente. BC – São quantos? Lira – Somos seis deputados, entre reeleitos e recém-eleitos. Nós temos a ideia de trabalhar pelas pessoas que estão na periferia, que são, de fato, as mais carentes.
Especial
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Cassino em Brasília Empresa oferece eventos com jogatina liberada, gratuita e legalizada no DF Da Redação
P
ara aventurar a sorte nos cassinos, brasilienses enfrentam até 16 horas de vôo até Las Vegas, nos Estados Unidos, a capital mundial dos jogos de azar. Mas podem não precisar mais encarar essa maratona. Chegou na cidade a Cassinera, empresa especializada em promover eventos onde o foco principal é o ambiente de apostas. O dinheiro é fictício, mas o empresário André Schuartz garante que isso não atrapalha a emoção dos cassinos. “Tem até mais graça o dinheiro não ser real, porque você não fica nervoso enquanto joga”, afirma. A idéia surgiu quando André ainda trabalhava nos Estados Unidos como croupier – profissional responsável pelas bancas de apostas. Para trazer os jogos ao Brasil, houve adaptações. A principal delas foi o uso de dinheiro fictício, as chamadas Cassineras. O que não impede os
convidados de ganharem prêmios. Ao final da jogatina é feito um leilão, e quem tem mais Cassineras pode arrematar os brindes e levá-los para casa. André conta que o mais difícil no Brasil foi arrumar mão de obra especializada. “Hoje temos um cur-
so de croupier para treinar nossos profissionais para fazerem nossos clientes se sentirem realmente em Las Vegas”, afirma. A Cassinera foi apresentada aos brasilienses na segunda-feira (24), no restaurante Oliver, no Brasília
Golf Club. A capital é a quarta cidade brasileira a receber a empresa, que já está em São Paulo, Florianópolis e Rio de Janeiro, com os serviços do cassino volante. Mas, mesmo em pouco tempo, a Cassinera já conquistou fãs e clientes. Foi o caso do empresário Luiz Monteiro, que conheceu e já pretende usar os jogos em seus próximos eventos. “A idéia estimula a competição, o raciocínio e nos aproxima das pessoas. É ótimo jogar sem perder nada, tendo a possibilidade apenas de ganhar”, afirmou Luiz, enquanto apostava suas fichas na Roleta. Até o diretor comercial do Brasília Capital, Júlio Pontes, entrou no jogo. Júlio escolheu o Black Jack e aproveitou para trocar ideias e testar a sorte. “Agora me resta apostar no amor, porque no jogo...”, brincou. Quem se interessar em montar um cassino em seu evento pode entrar em contato com a Cassinera pelo site www.cassinera.com e também pelo telefone (61) 3533-6505.
Jomar, o persistente Mario Pontes RIO – Muitos anos atrás, a convite do escritor maranhense Josué Montello, fui a São Luís, e lá conheci Jomar Moraes. À frente do SIOGE (Imprensa Oficial do Estado), ele se esforçava teimosamente para recuperar a memória literária da antiga província, trazer de volta, às vezes em edições fac-similares, livros, jornais, arquivos, peças importantes para a história da antiga Província do Maranhão e, em alguns casos, a do país. Tempos depois, veio uma reviravolta política e Jomar perdeu o cargo. A título de consolação ganhou o direito de frequentar um curso anual
divulgação
sobre aspectos da história brasileira, ministrado pela Escola Superior de Guerra. Jomar não tinha um amigo no Rio com quem pudesse encontrar-se, conversar de vez em quando. Então lembrou-se de mim. Ligou-me, e para encurtar a história, nos seguintes meses de sua presença na cidade, recebio todos os domingos no meu apartamento em Botafogo, para almoçar e conversar sobre o assunto que mais nos interessava: a vida dos livros. Jomar não voltou ao cargo antigo. Mas, como membro da Academia Maranhense de Letras, lá está ele novamente envolvido com velhos jornais, extensos documentários, cuidadosas reedições de obras
criadas por antigos autores locais. Como é o caso do célebre romance O Mulato, do maranhense Aluísio Azevedo, obra inaugural do naturalismo no Brasil, que desde seu aparecimento em São Luís, no ano de 1881, tem sido reeditado, aqui e ali, com muitos erros e mesmo adulterações, agora eliminados. Nem toda teimosia deve ser admirada. Mas teimosos com o perfil de Jomar Moraes só merecem aplausos. Quantos títulos valiosos para a história e a literatura brasileira continuariam encarcerados no limbo do esquecimento, não fosse a sempre desperta obstinação de sujeitos como ele!
Cidades
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NÚCLEO BANDEIRANTE
ÁGUAS CLARAS
Mato toma conta do parque
Cadê o asfalto que estava aqui?
vicente pires Carreta da Mulher chega à cidade As mulheres de Vicente Pires que precisarem fazer exames de mamografia, ecografia e papanicolau terão atendimento facilitado com a presença da Carreta da Mulher, até o próximo dia 5. A unidade está estacionada ao lado da Administração Regional. O atendimento é das 8h às 17h.
Às vésperas do segundo turno das eleições, por volta do dia 21 de outubro, a Administração do Núcleo Bandeirante destruiu o velho calçamento dos becos das quadras 111 e 131 da Avenida Central com a promessa de fazer um novo. Um mês depois, nada foi feito. A denúncia é da moradora Mairce Muller, moradora do bloco 131. “Essa piscina de barro (foto) é ao lado do portão da minha
Quem passa pelo Parque de Águas Claras em período de chuva tem o prazer de conviver com árvores floridas, pássaros cantando e um ambiente agradável. Mas nem tudo são flores. O mato está tomando conta do parque. Na divisa com a residência do governador, por exemplo, a placa que indica a área de segurança está praticamente coberta pela vegetação. Segundo o Ibram, a periodicidade da manutenção do parque, com relação à roçagem, é mensal. Porém, não é feita pelo Ibram, e sim pela Novacap. Assim que o Instituto detecta a necessidade, faz a solicitação mensal do serviço à empresa. Em novembro, a solicitação já foi feita. O órgão afirma ainda que vem reiterando-a semanalmente e aguarda que ela seja atendida.
garagem”, afirma. A administração do Núcleo Bandeirante reconheceu o problema e afirmou que está cuidando para resolvê-lo o quanto antes. A licitação com a empresa que começou a obra foi suspensa e será aberta nova concorrência. Por este motivo ainda não se tem informações sobre o preço e o prazo para a finalização da reforma.
TAGUATINGA
Árvores abaixo O internauta Lauro Teixeira da Silva flagrou a derrubada de mais de dez árvores em Taguatinga na última semana. “As pessoas não aprendem e não preservam as árvores”, afirmou. As árvores ficavam entre as QNDs 38 e 52. Em nota, a Administração de Taguatinga informou que a poda foi feita com o apoio e autorização da Novacap. E também que algumas árvores foram cortadas devido à presença de cupim e por estarem comprometidas com rachaduras. “Ressaltamos que essas árvores devem brotar novamente”, finalizou.
Geral
11 n Brasília, 29 de novembro a 5 de dezembro de 2014 - redacao.bsbcapital@gmail.com
Pelé dribla a UTI Rei do futebol é internado no Albert Einstein com infecção urinária, passa por hemodiálise e já está no apartamento, sem previsão de alta Da Redação
O
ex-jogador Pelé (Edson Arantes do Nascimento/ foto), 74 anos, foi internado na segunda-feira (24) com infecção abdominal e precisou ser levado à Unidade de Terapia Intensiva (UTI) dois dias depois. Ele melhorou na sexta-feira (28), mas deve continuar internado no Hospital Albert Einstein, em São Pau-
bactéria e evitar uma infecção generalizada. Pelé é considerado o maior jogador de todos os tempos. Autor de 1.284 gols na carreira, teve atuação brilhante pelo Santos, onde se sagrou-se bicampeão da Libertadores e do Mundial, em 1962 e 1963. Pela Seleção Brasileira, foi tricampeão mundial em 1958, com apenas 17 anos, e em 1962 e 1970, como destaque dos times.
lo, por mais alguns dias. Segundo a assessoria da unidade de saúde, o rei do futebol, como tratamento de suporte renal, foi submetido, na quinta-feira (27) a uma hemodiálise. O problema dele foi agravado quando o ex-atleta não respondeu bem aos antibióticos do tratamento e teve que passar por uma intervenção cirúrgica. A hemodiálise consiste em filtrar o sangue para combater a
ESPORTE
Copa Verde é do Brasília Justiça Desportiva mantém conquista histórica do Colorado brasiliense, que em 2015 vai disputar a Copa Sul-Americana
Da Redação, com Agência Brasília
O título do principal torneio de futebol das regiões Norte e Centro-Oeste de 2014 permanece no Distrito Federal. Em julgamento na quinta-feira (27) no pleno do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), o Brasília foi confirmado campeão da Copa Verde. O título da competição veio após a final nos pênaltis diante do Paysandu, do Pará, no Mané Garrincha, diante de 51.701 espectadores. A partida terminou em 2 x 1, no tempo normal, e 7 x 6, nas penalidades. O feito histórico teve inspiração da nova arena brasiliense. “Sempre motiva mais jogar em um estádio como o Mané. Os jogadores estavam inspi-
rados naquela final e com o estádio lotado ficou ainda mais fantástico”, diz Régis Carvalho, gerente de futebol do Colorado. Sul-Americana 2015 – Com a classificação para a competição internacional, algo inédito para um clube candango, o Brasília poderá disputar uma vaga na Libertadores de América, concedida ao campeão da Sul Americana. A conquista da equipe candanga foi questionada na Justiça pelo clube paraense devido a supostos problemas na regularização de atletas do Brasília. Porém, a própria Confederação Brasileira de Futebol (CBF) admitiu ter cometido um erro na publicação dos contratos dos atletas. A decisão de quinta-feira é a última instância na esfera esportiva.
A festa dos evangélicos O Dia do Evangélico será comemorado no domingo, 30 de novembro. Este ano, as celebrações começaram na quinta-feira (27) e relembraram a história da religião, resgatando fatos como o dia do primeiro culto promovido em Brasília, em 30 de novembro de 1956, celebrado por sete Pastores no Marco Zero, ao Lado do Memorial JK. O objetivo é mostrar como o segmento está inserido em vários ramos da sociedade do Distrito Federal, por meio dos trabalhos desenvolvidos pelas Igrejas e seus parceiros. Nesta edição, a organização optou por promover um evento menos festivo, sem as tradicionais bandas gospel, mas com muita animação e louvor. No dia 27, uma sessão solene em homenagem aos evangélicos foi realizada na Câmara Legislativa. No sábado (29), o ponto de encontro é o próprio Marco Zero, onde acontecerá um Ato Profético com a presença do Bispo Robson Rodovalho, da Igreja Sara Nossa Terra. São esperadas 10 mil pessoas, de acordo com a organização. O último dia de festa será nas próprias Igrejas, no domingo (30).
Programação:
27/11
19:00 - Sessão Solene na CLDF
29/11
10:00 - Ato Profético. Local: Marco Zero- Eixo Monumental Memorial JK
30/11
Celebre conosco na Igreja mais perto de sua casa ou em sua congregação. Com transmissão ao vivo de vídeo que será disponível pela FENASP
Geral
12 n Brasília, 29 de novembro a 5 de dezembro de 2014 - redacao.bsbcapital@gmail.com
‘Jovem do test-drive’ que roubou óculos é presa no Paraná
Viagem tranqüila e divertida no voo da premonição
G1 – 26.11
G1 – 26.11
A jovem suspeita de roubar óculos de grau no valor de R$ 736, em Curitiba, foi presa terça-feira (25) em São João do Ivaí, no norte do Paraná. Fabiana Sporh Godk, de 28 anos, que é bacharel em direito, era considerada foragida da polícia pelo crime. Em 2013, ela foi acusada de ter furtado um carro de uma concessionária na capital do estado durante um test-drive e responde em liberdade. A jovem já tem uma condenação por porte ilegal de arma.
Passageiros que desembarcaram em Brasília na manhã de quarta-feira (26) no “voo da premonição”, com origem em São Paulo, disseram que o avião estava mais vazio do que o habitual, mas que a viagem foi “divertida” e “bem-humorada”. O vidente paulista Jucelino Nóbrega da Luz tornou público que teve uma premonição, em julho de 2005, de que um avião da TAM que partiria do aeroporto de Congonhas com destino a Brasília, às 8h30 de quarta-feira, se chocaria contra um edifício, após mudar a rota devido a uma pane. Ele chegou a registrar a previsão em um cartório no centro de São Paulo.
Alteração da LDO é adiada para terça-feira Correioweb – 26.11
“Existe um quarto regimento nesta Casa, que se sobrepõe aos três outros regimentos, que é o regimento Renan Calheiros. Ele adapta à sua conveniência, ao seu tempo, de acordo com o que ele acha que deve ser feito” Deputado Mendonça Filho (PE), líder do DEM na Câmara, criticando o presidente do Congresso, Renan Calheiros (PMDB-AL), após deixar a mesa do plenário.
Diante da falta de quórum para a abertura dos trabalhos no Congresso Nacional, a mesa adiou a sessão de quarta-feira (26) para terça-feira (3), às 12h. Com isso, a votação do polêmico projeto de lei 36, que altera Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), também foi adiada porque não havia o mínimo de deputados e
senadores presentes. Apesar da falta de coesão na base aliada, que, mesmo sendo maioria em peso no Congresso, não conseguiu o quórum mínimo, o senador Romero Jucá (PMDB-RR), relator do projeto que altera a LDO, demonstrou otimismo com a aprovação da medida na próxima semana.
Capoeira é Patrimônio Cultural da Humanidade Agência Brasil - 26.11 Dança, luta, símbolo de resistência e uma das manifestações culturais mais conhecidas do Brasil, a roda de capoeira recebeu quarta-feira (26) o título de Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade da
Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Após votação durante a 9ª Sessão do Comitê Intergovernamental para a Salvaguarda do Patrimônio Imaterial, em Paris, a roda de capoeira ganhou oficialmente o título.
MARCELO RAMOS
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O REPÓRTER DO POVÃO
Programa O Povo e o Poder de segunda a sábado das 8h às 10h
Rádio Bandeirantes - AM 1.410 Ligue e participe: 3351-1410 / 3351-1610 www.opovoeopoder.com.br
Morre aos 85 anos, o intérprete de Chaves Portal R7 – 28.11 Roberto Bolaños, intérprete de Chaves, morreu na sexta-feira (28), aos 85 anos. Ele morreu em casa e a causa da morte ainda não foi divulgada. Roberto criou os seriados Chaves e Chapolin, populares no Brasil na década de 90. No começo deste mês, em sua última aparição, em foto no Instagram da filha Paulina, o ator estava bem debilitado com um tubo de oxigênio. Em maio, se isolou em Cancún com a mulher Florinda Meza, que interpretou Dona Florinda em Chaves.
Geral
13 n Brasília, 29 de novembro a 5 de dezembro de 2014 - redacao.bsbcapital@gmail.com
José Matos
Brasil – Crise espiritual
O
s brasileiros deveriam, em todos os níveis, discutir as razões da crise de valores que estamos atravessando. Independentemente das falhas de estrutura, fiscalização e controle governamentais, há uma crise espiritual denotando falha grave na educação dos filhos. Sem a crença na continuidade da vida, há uma visão e uma conduta apenas materiais. Com a visão espiritual, acredita-se que
viemos para a Terra em missão. Neste caso, educa-se os filhos para serem colaboradores da construção do país, cada um com suas capacidades. O símbolo da cruz, com sua haste vertical indicando Lei de Progresso, e a horizontal simbolizando Lei de Solidariedade, deveria ser apresentado e comentado desde cedo com os filhos. Deste entendimento surge naturalmente a noção de
honestidade, responsabilidade, consciência e alegria pelo dever bem cumprido. Com a visão material, resta apenas a frustração no final da vida. Acumula-se riquezas que vão ficar. E então, que satisfação íntima resulta disso tudo? O Mestre Chico Xavier, no final da vida, afirmava que era feliz, que via mais beleza numa folha de planta do que numa poesia do famoso poeta inglês. E o que dizer de Gandhi? Recusando-se assumir o poder e dividindo-o entre um Indu e um Muçulmano? E Mandela? Sai da
Além dos alimentos...
E
sta semana saiu uma matéria na TV falando sobre a proibição do uso de bisfenol A (BPA) nas mamadeiras e bicos no Brasil a partir de novembro de 2015, precaução tomada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), já que os estudos indicam risco de câncer e alterações hormonais nas crianças (e em adultos também). Nos EUA já não existem mamadeiras com BPA há alguns anos, e esta é uma tendência mundial. O Instituto Nacional de
Metrologia (Inmetro) se pronunciou falando que só terão análises para verificação da norma a partir da data prevista. O que me chamou a atenção foi que até a Associação Brasileira de Fabricantes de Brinquedos (Abrinq) disse que há três anos o BPA já começou a ser excluído da fabricação de alguns itens, mas por iniciativa da própria indústria. Bom, há alguns meses escrevi sobre o que é o bisfenol e os produtos onde o encontramos, especialmente em materiais de plástico, muito usados
Caroline Romeiro
Sáude e Nutrição no dia a dia para armazenar alimentos. Quando os produtos são submetidos ao calor, principalmente em um meio que tenha gordura, o BPA pode ser transferido para o alimento.
cadeia após 22 anos e nomeia um general branco para comandar as Forças Armadas Sul Africanas? Exemplos de grandeza e generosidade daqueles que se guiam por um ideal espiritual, dos que sabem que a vida continua e que é preciso voltar para prestar contas a quem os enviou. Não surgimos do nada. Fomos enviados “como ovelhas no meio de lobos”, como ensinou Jesus. E que é preciso a “simplicidade das pombas com a prudência das serpentes”, juntamente com dia presente: “a cada dia basta o seu trabalho”.
Imaginem o aquecimento das mamadeiras com leite, um alimento que naturalmente tem um teor de gordura considerável. Lembrando que o BPA é um disruptor metabólico, e que principalmente as crianças têm maior dificuldade para limpar o organismo dessa substância tóxica! Um perigo, sem dúvida. Mesmo que de forma lenta (em minha opinião), estamos vendo a mudança acontecer. E mesmo que demore a chegar essa exigência para os brinquedos, foi bom saber que alguns fabricantes estão se antecipando e mostrando preocupação com seu público-alvo, as crianças.
Lazer
14 n Brasília, 29 de novembro a 5 de dezembro de 2014 - redacao.bsbcapital@gmail.com
ENTRETENIMENTO tirinhas
O investigador que tinha fama de nunca deixar um caso sem solução pergunta: - Acharam alguma coisa? - Não. - Nem uma pista? - Não. - Nem um fio de cabelo? - Nenhum. - Ótimo! Vão lá e prendam o careca! O Joãozinho pergunta ao pai como ele e
Cruzadas
Piada
sua irmã nasceram. - Ah! Eu encontrei você dentro de um repolho e sua irmã dentro de um pé de alface! Na mesma noite, Joãozinho passa pelo quarto dos pais e flaga os dois fazendo sexo. Dá uma piscadinha para o pai e diz: - Aí, velhão! Cuidando da horta, hein! Um sujeito está trabalhando pesado no departamento de água e esgoto da
Respostas cidade, quebrando asfalto. Ele olha pro lado e vê um cara deitadão numa rede, numa varanda fresquinha, na maior folga. O trabalhador olha pro relógio: três da tarde. Ele se lembra que é uma bela terça-feira. Indignado diz: - Você sabia que a preguiça é um dos sete pecados capitais? E o outro sem nem se mexer lhe responde: - A inveja e a ira também.
Lazer
15 n Brasília, 29 de novembro a 5 de dezembro de 2014 - redacao.bsbcapital@gmail.com
cinema
Caçada Mortal / Scott Frank
Programação Domingo (30/11) - Extra Chique Outlet – Edição Natal, com João Filho, às 18h, no Pontão do Lago Sul – SHIS QI 10. Entrada gratuita e classificação livre - Agamamou, com Leo Goulart & Salve Jorge, Tyayro Pimenta, Daniel Black, New Chicks on The Block, Pedro Cezar (Jambalaia) e DJ Isadora Fonseca, às 16h, na Ilha das Tribos – SHTN Trecho 2. Ingresso R$ 80 (inteira) e R$ 40 (meia) - Nessa Mesa de Bar, com Fabiana Karla, às 21h, no Teatro Brasil 21 Cultural – SHS Quadra 6. Ingresso R$ 70 (inteira) e R$ 35 (meia). Classificação 12 anos - Perdoa-me por me Traíres, às 20h, no Teatro Plínio Marcos – Eixo Monumental. Ingresso R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia). Classificação 16 anos Quinta-feira (4/12) - Frangx Fritx, às 21h, no Teatro Plínio Marcos – Eixo Monumental. Ingresso R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia). Classificação 14 anos - Desbunde, às 21h, no Teatro Dulcina – CONIC. Ingresso R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia). Classificação 18 anos
Matt Scudder é ex-policial em Nova York e agora trabalha como investigador privado, muitas vezes agindo fora da lei. Com certa relutância, ele aceita ajudar um traficante de heroína que está atrás do homem que sequestrou e matou sua esposa. Não demora muito para que Matt descubra que o procurado já havia cometido este tipo de crime.
LITERATURA
A Casa Redonda / Louise Erdrich Num domingo em 1988, Joe Curtis, um menino de 13 anos, descobre que sua mãe foi vítima de um crime brutal na reserva indígena em que vivem, em Dakota do Norte. Ele fica traumatizado após o ataque e, com medo, se refugia em seu quarto, onde se recusa a falar sobre o que aconteceu. Joe se coloca então em busca de pistas que os levem até o criminoso, esperando, assim, retomar sua antiga vida. A Casa Redonda é um romance sensível e ao mesmo tempo uma história de mistério e arrependimento, que coloca Louise Erdrich entre as grandes narradoras da literatura norte-americana atual.
Sexta-feira (5/12) - Sexta da Confraternização, com Borges & Fernando, MC Markinho e DJ’s Lucio Balla e Gustavo Sales, às 21h, no Deck Lounge – SCES Trecho 1. Ingresso feminino R$ 10 e masculino R$ 20, até 23h30; feminino R$ 20 e masculino R$ 30, após 23h30. Classificação 18 anos - Baile da Favorita, com Ludmilla, MC Marcinho, MC Sapão e DJ Tartaruga, às 22h, no Estádio Nacional Mané Garrincha – Eixo Monumental. Ingresso feminino R$ 80 e masculino R$ 90. - Guilherme & Santiago e Danilo Bottrel, às 22h, na Villa Mix – Vila Planalto, SHTN Trecho 2 (ao lado do Espaço da Corte). Ingresso Frente Palco feminino R$ 40 e masculino R$ 60; Camarote feminino R$ 70 e masculino R$ 100. Classificação 18 anos - Whiten Fast, com DJ’s Dabox, Marcus Santz, Fellipe Brayan, Allan Blue e 2Speakers, às 22h, na ASBAC – SCES Trecho 2. Ingresso Silver feminino R$ 20 e masculino R$ 30; Gold masculino R$ 70 e feminino R$ 50. Classificação 18 anos - Music On, com DJ’s Tristan, Avalon, Killerwatts e Gamaika, às 23h, na Granja do Torto. Ingresso R$ 40. Classificação 18 anos Sábado (6/12) - Melanina, com Funkeando, Akua Naru, Typá, Léo Justi e DJ A, às 23h, no Clube ASCADE – SCES Trecho 2. Ingresso R$ 40 - Confraternização Universitário do UniCEUB, com Henrique & Davi e DJ’s Kaster e Lucio Balla, às 22h, no Minas Tênis Clube – SCEN Trecho 3. Ingresso feminino R$ 20 e masculino R$ 30. Classificação 18 anos - Rita Lee – Mora ao Lado, às 21h30, no Auditório Master – Eixo Monumental. Ingresso Poltrona VIP R$ 90; Poltrona Especial R$ 80; Poltrona Lateral R$ 85 e Poltrona Superior R$ 50. Classificação 14 anos - Tudo por Ela, com Júlio Rocha, às 21h, no Teatro Brasil 21 Cultural – SHS Quadra 6. Ingresso R$ 80 (inteira) e R$ 40 (meia). Classificação 12 anos
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