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Brasília, 23 a 29 abril de 2016 - Ano VI - 256
O Brasília Capital presenteia seus leitores com uma homenagem à capital da República no seu 56º aniversário. Veja o que Rodrigo Rollemberg, Celina Leão e Renato Rainha dizem sobre a cidade.
Pelaí
Sinpro
Marcela, a bela, recatada e do lar esposa de Temer PÁGINAS 2 e 3
Professores debatem racismo e LGBT Fobias PÁGINAS 7
Lula Marques/ Agência PT
A revolução das rosas
H
á exatos 32 anos, em 25 de abril de 1974, ocorria em Portugal a Revolução dos Cravos, resultado de um movimento social que depôs o regime ditatorial do Estado Novo, que vigorou desde 1933. Na segunda-feira, 25 de abril de 2016, o Senado brasileiro define a comissão especial que apreciará a admissibilidade encaminhada pela Câmara dos Deputados para afastar a presidente da República. Uma semana antes, na terça-feira (19), cerca de mil brasilienses foram
ao Palácio do Planalto hipotecar apoio a Dilma Rousseff, a primeira mulher a chefiar a Nação. E podem ter iniciado, ali, a Revolução das Rosas, embora tudo leva a crer que os dias de Dilma no poder estejam contados. Uma das motivações do ato foi se solidarizarem à presidente contra o voto do deputado Jair Bolsonaro, que, ao se declarar favorável ao impeachment, citou o coronel Brilhante Ustra, que torturou Dilma no DOI-CODI durante a ditadura militar (19641984). Em Portugal o movimento foi liderado
por capitães das Forças Armadas. No Brasil, os primeiros movimentos populares desta quadra histórica surgiram em 2013, culminando com os pedidos de impeachment. Em Roma, os Cravos têm o nome de Flor de Júpiter, por apresentar características do deus de mesmo nome na mitologia romana (Zeus, na Grega). Têm um aroma peculiar e delicado. Já a rosa, conhecida como a Rainha das Flores, tem perfumes variados conforme suas cores, sendo a vermelha, presenteada a Dilma, a mais forte. /PÁGINAS 4 e 6