Página 5 Camila e João: mãe não teve direito
Justiça aprova licença-maternidade de 120 dias para mães por adoção / Páginas 8 e 9
psicólogos denunciam colegas à Agência Uniceub Ano VI - 271
Brasília, 6 a 12 de agosto de 2016
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mau alfaiate / Colunista Chico Sant´Anna revela que, só agora, Rollemberg se dá conta de que a costura partidária da sua candidatura foi equivocada. PSD do vice Renato Santana não é confiável e Celina Leão o fez refém da CLDF. Página 10
Senador melancia Para votar pelo impeachment, Hélio José (PMDB-DF) exigiu a SPU. E falou grosso: “Eu ponho quem eu quiser aqui. A melancia que eu quiser aqui eu vou botar”. Mas pode parar no Conselho de Ética e perder o mandato. Páginas 2 e 3
lei do silêncio / Projeto deve ser votado dia 30 na CLDF. Empresários reclamam do rigor e da arbitrariedade da fiscalização Página 11
FERVURA NA CAESB / Requerimento com 25 mil assinaturas pode dar início à primeira CPI de iniciativa popular do DF Página 4
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cpi da saúde esbarra no silêncio de marco júnior
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edito r i a l
x p e d i e n t e
Da gambiarra à melancia Diretor de Redação Orlando Pontes ojpontes@gmail.com Diretor Comercial Júlio Pontes comercial.bsbcapital@gmail.com Diretor-Executivo Daniel Ollival danielolival7@gmail.com Cel: 61-9139-3991 Diretor de Arte Gabriel Pontes redação.bsbcapital@gmail.com Impressão Gráfica Jornal Brasília Agora Tiragem 20.000 exemplares Distribuição Plano Piloto (sede dos poderes Legislativo e Executivo, empresas estatais e privadas), Cruzeiro, Sudoeste, Octogonal, Taguatinga, Ceilândia, Samambaia, Riacho Fundo, Vicente Pires, Águas Claras, Sobradinho, SIA, Núcleo Bandeirante, Candangolândia, Lago Oeste, Colorado/Taquari, Gama, Santa Maria, Alexânia / Olhos D’Água (GO), Abadiânia (GO), Águas lindas (GO), Valparaíso (GO), Jardim Ingá (GO), Luziânia (GO), Itajubá (MG), Piranguinho (MG), Piranguçu (MG), Wenceslau Braz (MG), Delfim Moreira (MG), Marmelópolis (MG), Pedralva (MG), São José do Alegre, Brazópolis (MG), Maria da Fé (MG) e Pouso Alegre (MG).
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O
senador Hélio José (PMDB-DF) meteu-se numa enrascada. É mais um caso típico de político que, em ocasião supostamente particular, comporta-se, pensa e fala – é o que se conclui ao ouvir a exposição do parlamentar – sobre como cuidar da administração pública. Aí teve imagem reforçada no folclore político ao afirmar que pode nomear até uma melancia para cargos destinados a pessoas escolhidas por ele. Reforçada porque não é a primeira vez que Hélio José tem comportamento repreensível, embora apenas confirme o batido toma-lá-dá-cá. No governo de Cristovam Buarque no DF (1995-1999), ele, como diretor da Companhia Energética de Brasília (CEB), foi demitido por fazer uma ligação clandestina em sua casa em Vicente Pires para uma festa de batizado que tinha como convidados o governador e o então presidenciável Luiz Inácio Lula da Silva. A gambiarra, que jocosamente virou até apelido do hoje senador, foi para viabilizar festa de batizado dos filhos do deputado distrital Chico Vigilante (PT), na época, deputado federal. Além de Cristovam e Lula, todo o primeiro escalão do GDF estava lá. Desde então, o senador passou a ser chamado de “Hélio Gambiarra”. Sua afirmação sobre a melancia
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Empresa de táxi adota mesmo estilo de Uber “Os taxistas podem fazer de tudo, mas enquanto não melhorarem seus serviços e abaixarem seus preços, a tendência é ninguém requerer mais táxi.” nRenato Campos via facebook. “Quem quer se locomover de graça compra um carro
ou vai de ônibus, pois nem quem tem carro sai de casa com menos de 15 reais de combustível. E querem andar por 10 reais, 8 reais?! Estão de sacanagem, né?.” nEduardo Junior via Facebook “Olha aí, sabendo aproveitar a oportunidade e esse taxista fica fazendo show.” nPaulo Gontijo via Facebook
expõe, de forma inconteste, como ele raciocina. Leva a entender melhor ainda por que fez ligação clandestina de energia elétrica para a festa em sua casa em meados da década de 1990. A ideia de que todos os políticos são iguais não pode ser usada para a defesa de Hélio José. O Brasil passa por um momento histórico de combate à corrupção na administração pública. A Operação Lava Jato expôs com toda a crueza como o dinheiro público é roubado. Nunca é demais lembrar que esses recursos saem do bolso dos cidadãos na forma de imposto. Inclusive como tributos indiretos, embutidos nos preços de tudo que é consumido, algo que a maioria da população desconhece, infelizmente. Aliás, nem a palavra roubo é utilizada. Pela letra fria da lei, seria furto. Utiliza-se o verbo “desviar” no caso de apropriação do dinheiro de todos os brasileiros. É uma palavra branda demais para qualificar um tipo de crime que faz como vítimas mais de 200 milhões de brasileiros. E onde a afirmação do senador Hélio José entra nessa história? Faz rir, sim. Mas não deveria, de jeito de nenhum. O ridículo é apenas um detalhe. Por trás de dizeres deste naipe está mais uma vez exposta a forma de pensar da maioria de nossos políticos. É exatamente esse tipo de raciocínio que leva um parlamentar ou ocu-
pante de cargo público a ver no bem de todos os brasileiros uma chance para usufruir do dinheiro público. Se Hélio José já era ridicularizado pela gambiarra no governo de Cristovam Buarque, agora o riso é provocado pela história da melancia. Mas graça não há. Lamentavelmente, o senador do PMDB é agora apenas mais um parlamentar do Congresso Nacional a ajudar na generalização do que também se faz no Legislativo: o loteamento de cargos na administração pública. O termo “loteamento” indica que as pessoas escolhidas para ocupar tais funções devem obrigações apenas a quem as indica. Aos cidadãos pagadores de impostos cabe somente arcar com uma das maiores cargas tributárias do planeta. A enrascada de Hélio José, na verdade, é uma gota d’água no oceano, diante do que prejudica todos os brasileiros. Simboliza, de novo, que o dinheiro arrecadado com impostos não tem a destinação que deveria. Não é pouca coisa. Centenas de pessoas morrem diariamente por causa da falta de segurança, saúde, educação, infraestrutura. Depois de rir da história da melancia, pense nisso leitor: ridículo, ao pé da letra, não é. A atitude do senador somente reforça a falta de compromisso dos políticos com o bem-estar de todos os brasileiros.
a r t a s
Metrô/DF voltará a funcionar nas Olimpíadas “E o restante do tempo, preocupação zero com os usuários, Rodrigo Rollemberg? Agora é só maquiagem? E após os eventos, como fica a população que está sofrendo horrores com esta situação insustentável com um transporte ineficiente e péssimo que temos?” nSarah Rocha via facebook.
Mercado de TI quer saber se Temer apoia lobistas “Robertinho, como é conhecido na Esplanada, é um empresário esfomeado, que passa por cima de todos. Saiu rico da TCI, e a deixou em Recuperação Judicial devendo mais de R$ 200 milhões! Se não bastasse ter acabado com o mercado de BPO,
agora quer espremer os empresários de TI. Se acha o dono de todos os lugares pela proximidade com os políticos.” nPaulo via site.
“Quando era a Dilma prostituindo o país, os bancos... Ninguém queria saber de nada” nJúlio Cézar via facebook.
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Isso aqui é nosso. Isso aqui eu ponho quem eu quiser aqui. A melancia que eu quiser aqui eu vou botar”, diz em um dos áudios. Em outro trecho, diz ainda que quem não “estiver com ele” pode “cair fora”.
Efeito colateral Rollemberg decide criar mais uma Secretaria: a das Cidades. A pasta será entregue ao bombeiro e suplente de distrital Roosevelt Vilela (PSB/foto). Ele vai coordenar as administrações regionais, tarefa que o vice Renato Santana (PSD) desempenhou. Efeito colateral dos grampos?
Voto melancia O rompante do senador Hélio José (PMDB-DF), gravado na terça-feira (2) batendo na mesa e vociferando que, se quiser, nomeia “até uma melancia” para a Superintendência da Secretaria de Patrimônio da União (SPU), vinculada ao Ministério do Planejamento, tem tudo a ver com seu voto no plenário para afastar definitivamente Dilma Rousseff da Presidência da República.
Janela para a realidade Há um ano tentando obter o Habite-se de uma casa na QL 26 do Lago Sul, o morador diz estar prestes a publicar na imprensa sua saga em busca do documento. Revelaria detalhes das exigências apresentadas pelos fiscais. É de arrepiar ver Brasília por essa“janela para a realidade” da burocracia do governo local. Em tempo: a Central de Aprovação de projetos (CAP) é subordinada à Segeth.
Máquina de dinheiro Ao negar o pedido de habeas-corpus do ex-senador Gim Argello (PTB), preso desde abril em Curitiba, o juiz Sérgio Moro revelou a alguns dos procuradores responsáveis pela Operação Lava Jato que um detalhe foi fundamental em sua decisão: no escritório do político, no Lago Sul, a Polícia Federal apreendeu uma máquina de contar dinheiro. Um dos procuradores teria escutado a seguinte frase do magistrado: “quem tem uma máquina dessas é porque conta muito dinheiro. E com freqüência”.
Assim, o senador terá que escolher entre nomear uma melancia para a SPU ou tentar preservar seu mandato. E se optar pela segunda alternativa, pode receber o mesmo revide da turma pró-impeachment.
Território petista
Troca-troca Circula no Buriti a especulação de que o secretário da Articulação Política, Igor Tokarski, será deslocado para a Secretaria de Gestão do Território e Habitação (Segeth), desabrigando Thiago Andrade. O temor é de que os projetos que começam a ser destravados retornem à estaca zà estaca zero.
Sinuca de bico
Moeda de troca À imprensa, Hélio José se declara indeciso. Entretanto, após ser recebido pelo presidente Michel Temer (PMDB), no início da interinidade, passou a negociar espaços no governo com o chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha. A SPU é uma das moedas de troca pelo seu apoio ao impeachment.
Resistência Mas o parlamentar não contava com a resistência dos servidores da SPU ao seu apadrinhado Francisco Nilo Gonsalves Júnior, que seria dono de uma imobiliária particular – o que é incompatível para um gestor do órgão, que administra as terras da União. Em nota, Hélio José nega isto. A rebelião, no entendimento do senador, seria liderada pela superintendente substituta, Valéria Caetano. Porém, ao tentar impor sua vontade, o senador foi gravado. Agora está numa enrascada.
Decoro parlamentar Embora peçam para não ter seus nomes citados, alguns senadores avaliam que Hélio José pode ser enquadrado por quebra de decoro parlamentar. O PCdoB, aliado de Dilma, ao qual é filiado o segundo suplente de Rollemberg, o servidor público Luís Cláudio da Costa Avelar (foto), já avisou que pode entrar com um processo contra Hélio José no Conselho de Ética da Casa.
A SPU é território de petistas do DF desde o primeiro governo Lula. Começou com o exdeputado Geraldo Magela. Em 2013, a ex-presidente da Câmara Legislativa Lúcia Carvalho (PT) foi exonerada do órgão, acusada de participar de fraude. A Polícia Federal, aponta Lúcia e o diretor de prospecção e formatação de novos empreendimentos da Terracap, José Humberto Matias de Paula, como falsificadores de documentos para demarcar terras em Vicente Pires. Lucros foram estimados R$ 300 milhões. Na gestão Dilma, cogitou-se os nomes dos ex-administradores regionais Dirsomar Chaves (Vicente Pires) e Antônio Sabino (Cruzeiro e Taguatinga). Os são filiados ao PT.
Superando Marli Hélio José roubou o estrelato da presidente do SindSaúde, Marli Rodrigues. Na semana, a acareação dela com o vicegovernador Renato Santana (PSD), na Câmara Legislativa, seria o assunto principal da política. Lugar que foi ocupado pelo senador peemedebista.
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CPI põe água na fervura da Caesb Com 25 mil assinaturas, essa deverá ser a primeira investigação parlamentar por iniciativa popular
U
ma comissão de servidores da Companhia de Saneamento do Distrito Federal (Caesb) entregou quarta-feira (3), na Câmara Legislativa, pedido de criação de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar indícios de corrupção na gestão da empresa. Segundo Alexandre Pimenta, da diretoria de comunicação do Sindicato de Trabalhadores na Indústria da Purificação e Distribuição de Água e em Serviços de Esgotos do DF (Sindágua), mais de 25 mil brasilienses assinaram o requerimento. Se correto, o número pode resultar na primeira CPI de iniciativa popular do DF, com amparo na Lei nº 5.608/2016. A presidente da Casa, Celina Leão (PPS), lembrou que os servidores da Caesb estão em greve há quase três meses e acusou o governo de “falta de vontade” para construir uma solução. “É frustrante perceber a incapacidade de diálogo do GDF com o servidor”, afirmou. Chico Vigilante (PT) criticou a “falta de habilidade” do governo na negociação. “A conta de água subiu 16% em 2015, e quase 11% este ano”, apontou. Ele lembrou que a Caesb não se subordina à Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Segundo servidores da companhia, existe nepotismo no órgão, onde o presidente Maurício Luduvice é primo de Rollemberg. Abaixo-assinado – O Brasília Capital teve acesso ao requerimento do Sindágua em defesa da CPI. A Caesb informou, por meio da Assessoria de Imprensa, não ter qualquer preocupação com CPI ou qualquer outro tipo de investigação, porque age dentro da legalidade e das normas previstas da companhia. O Sindágua aponta conflito de interesses entre a Caesb e a MKMBr Engenharia Ambiental. De acordo com o sindicato, o nome é forma-
divulgação
Servidores da Caesb estáo em greve há quase três meses Empresa diz que movimento é político e exige reposição de dias parados
do pelas iniciais dos sócios Luduvice, Klaus Dieter e Marcelo Antônio Teixeira Pinto, respectivamente, presidente, assessor de Projetos Especiais e diretor Financeiro e Comercial da companhia. A Caesb nega que ela ou o GDF tenham negócios com a MKMBr. O Sindágua também cita a relação de sociedade na COET - Centro-Oeste Equipamentos e Processo de Tratamento Ltda. (SAUBER), cujos sócios são os mesmos da MKMBr, e os donos da Colmar Engenharia e Empreendimentos, Lauro Taira e José Mário de Castro Junior. O sindicato garante que a Colmar também presta serviços à Caesb, e tem contratos com diversos aditivos. De acordo com a Caesb, estão sendo feitas confusões de má-fé: “A COET não presta serviço para a Caesb. Nenhum empregado da Caesb tem sociedade com a Colmar. Ela tinha três contratos com a Caesb, assina-
dos na gestão anterior. Ela pediu rescisão de dois contratos. A Caesb não concordou com a forma adotada pela empresa e aplicou duas multas por descumprimento de cláusulas contratuais, nos valores de R$ 401 mil e de R$ 260 mil, cujo processo administrativo está em andamento. Um terceiro contrato, recebeu aditivo de prazo, por ser vantajoso para a Caesb, e termina em dezembro deste ano”. Outra denúncia é a terceirização, de R$ 24 milhões, para fiscalização de obras de saneamento com a Concremat, envolvida em corrupção e na morte de duas pessoas na ciclovia do Rio de Janeiro, em abril. A Caesb nega a terceirização e esclarece que a Concremat venceu licitação para apoiar a fiscalização mais rigorosa sobre os recursos públicos de obras da Companhia, com financiamentos do BID, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e GDF. “A empresa
não tem qualquer impedimento de participar de licitações nem de assinar contrato. Impedi-la de participar de licitação, ou de assinar contrato, seria uma ilegalidade”. Ainda segundo o Sindágua, a Controladoria-Geral do DF constatou que o contrato nº 8420/2013, de R$ 45 milhões/ano, firmado com a Brasília Empresa de Segurança Ltda., foi feito com graves irregularidades. A Caesb explicou que prestou todos os esclarecimentos à Controladoria, que aprovou as contas de 2013 em relatório enviado ao TCDF. Greve política – Para a Caesb, a greve dos trabalhadores da empresa passou a ser política e deixou de ser por reivindicação salarial. “Tanto, que depois de 80 dias o sindicato não aceita a compensação dos dias parados. A Caesb exige a reposição dos dias parados. Caso contrário, quem vai pagar a conta é o contribuinte”.
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CPI mergulha no silêncio Ex-subsecretário de Logística da Saúde usa o direito de permanecer calado Cláudio Caxito
O
ex-subsecretário de Logística e Infraestrutura da Secretaria da Saúde, Marco Antônio da Ferreira da Silveira Júnior, foi o depoente da sexta reunião extraordinária da CPI que apura irregularidades na SES. Ele participou, juntamente com o jornalista Caio Barbieri, ex-chefe de Comunicação da Secretaria de Esporte e Lazer, de uma conversa gravada pela presidente do SindSaúde, Marli Rodrigues, na qual especulou-se sobre cobrança de propinas no GDF. O áudio foi vazado por Marli para a imprensa.
Marco Júnior é o autor do organograma manuscrito, apresentado por Marli, em seu depoimento na CPI da Saúde, no qual estaria detalhado um esquema de propina dentro da Secretaria de Saúde. Mas afirmou que o desenho apenas mapeia a origem das nomeações de cada servidor, nada tendo a ver com supostas irregularidades cometidas na Pasta. O ex-subsecretário disse que, na conversa com Marli e Barbieri, fez ilações a respeito das denúncias apresentadas nas gravações (feitas, segundo ele, sem seu conhecimento, depois que deixou cargo na SES), que foi informado por meio de blogs e da imprensa, de notícias
de máfias que seriam de conhecimento dos deputados distritais. Na condição de testemunha, o depoente exerceu o direito de não responder às perguntas dos componentes da CPI, amparado por habeas-corpus expedido pelo desembargador Mário-Zam Belmiro Rosa, do Tribunal de Justiça do DF. “Prestei depoimento à autoridade policial, em outra instância, e vou ficar em silêncio”. Quando questionado pelos integrantes da CPI, limitava-se a dizer: “Excelência, eu me reservo o direito de permanecer em silêncio”. No próximo dia 15 de agosto haverá acareação entre Marli e Renato Santana, a fim de que sejam esclarecidas
dúvidas sobre suas declarações à CPI. Santana pode exercer o direito de não comparecer, já que apenas pode ser convidado e não convocado. Pela ordem, os próximos convocados serão: Caio Barbieri (17/8), Marcelo Nóbrega (19/8), Marco Júnior (24/8) e Ricardo Cardoso, ex-diretor do Fundo de Saúde do DF (25/8), sempre às 10h. O presidente da CPI, Wellington Luiz (PMDB), afirmou que Marli e Renato Santana mentiram em alguns aspectos de seus depoimentos na reunião anterior (3 de agosto), mas que isso não diminui a relevância das declarações apresentadas. “Mentir perante os parlamentares é vergonhoso”, declarou.
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U
ma prática contrária ao Código de Ética dos Psicólogos pode interferir no resultado de testes para registro e porte de armas no Brasil. De acordo com o que denunciam profissionais, cursinhos têm oferecido um guia para aprovação na avaliação que define a aptidão para portar armas. Segundo a mestre em avaliação psicológica e profissional credenciada pela Polícia Federal, Elza Lobos, essa oferta precisa ser denunciada. “Alguns profissionais da psicologia se disponibilizam a ensinar como fazer o teste, e isso vai contra o Código de Ética. Quando alguém percebe que isso está acontecendo, pode fazer denúncia ao Conselho (de Psicologia)”. A reportagem da Agência de Notícias UniCEUB encontrou links que levam a cursinhos como esse. Elza Lobos que explica que a preparação do concorrente pode ocasionar a alteração do resultado do teste, que pode não ser fidedigno. “O meu telefone toca todo dia pelo menos cinco vezes com alguém me pedindo para ensinar a fazer o teste. O que eu faço é chamar a pessoa aqui e explicar que não é assim”. Elza Lobos que esclarece que os cursos preparatórios são voltados para a aprovação do candidato nos exames de concentração, atenção, memória e raciocínio. “Ensinar a fazer um teste de personalidade é muito complicado. O que acontece nesses cursos é o psicólogo ensinar como se sair melhor nos testes de atenção e concentração, que são mais objetivos”. Sobre as possíveis consequências da prática, a psicóloga alerta que aumentou o número de pessoas consideradas aptas para portar uma arma. “A gente percebe, nos últimos anos, um resultado de pessoas aptas ao porte de arma muito maior do que antes. E isso pode, sim, ter a ver com a ocorrência desses cursos”. Segundo edital de 2014 da Polícia Federal, por exemplo, a avaliação psicológica consiste de uma bateria de exames, entre os quais estão: capacidade de concentração e atenção, capacidade de memória e tipos de raciocínio. Além disso,
Curso para decoreba Psicólogos denunciam cursinhos que oferecem um guia para aprovação na prova que define aptidão para porte de armas Por Bruna Maury divulgação
são julgadas características de personalidade como: controle emocional, relacionamento interpessoal, extroversão, altruísmo, assertividade, disciplina, ordem, dinamismo, persistência, entre outras. Segundo o item 13.3.1, a avaliação psicológica poderá julgar também características como “agressividade inadequada, instabilidade emocional
exacerbada, impulsividade inadequada e ansiedade exacerbada”. O assessor para grande eventos do Ministério da Defesa, general Luís Felipe Linhares, aponta para o perigo de uma avaliação psicológica falha. “A gente vê no mundo pessoas que estão dispondo de armas e que não têm condições de estarem com essas armas e o risco que isso
pode vir a trazer para a segurança das pessoas. A imperfeição ou a má realização desses exames pode criar riscos”. Para ele, a fiscalização eficiente é a melhor forma de prevenção. “Não podemos partir do princípio de que ela é falha, temos é que fiscalizar o sistema para que seja bem feita e possa trazer os resultados positivos que a gente espera.” Punições previstas - O coordenador da Comissão Consultiva de Avaliação Psicológica do Conselho Federal de Psicologia, João Carlos Alchieri, afirma que existe a possibilidade de denunciar a existência de guias para avaliação psicológica. “Sendo investigado um psicólogo, é aberto um processo que resulta numa sentença no Conselho Regional de cada estado”. Segundo a Comissão de Ética do CRP-DF, uma denúncia contra um psicólogo pode ser feita de duas formas: o denunciante protocola a queixa – chamada de “representação” – contra o profissional ou apenas comunica a suposta falta ética à Comissão de Orientação e Fiscalização do CRP DF. O setor da Comissão de Ética do CRP DF recebe as denúncias formais, ou seja, as representações, que podem, ou não, se tornar Processos Éticos. Em 2016, foram formalizadas junto à Comissão de Ética três representações contra psicólogos, relacionadas a um suposto treinamento de candidatos para avaliação psicológica em concurso público. O profissional que ministrar cursos para avaliação psicológica pode chegar a perder o direito de exercer a profissão, segundo a fiscal do Conselho Regional de Psicologia do Distrito Federal, Soraya Nô Seara. “A fiscalização, após levantamento da denúncia recebida e constatação do fato, encaminhará uma representação à Comissão de Ética, que notificará o psicólogo”. Somente após a notificação, tem início o processo que será julgado conforme o Código de Ética de Processamento Disciplinar. “A penalidade estará de acordo com o Código de Ética do Psicólogo, conforme Artigo 21, podendo chegar a uma cassação do exercício profissional”.
Brasilia Capital n Cidade n 7 n Brasília, 6 a 12 de agosto de 2016 - bsbcapital.com.br
Sem luz no começo do túnel Promessa do administrador de Taguatinga, Ricardo Lustosa, de iniciar obra em setembro não será cumprida Maria Gabbriela Veras
E
ntrevistado pelo Brasília Capital em junho, mês do aniversário de Taguatinga, o administrador regional Ricardo Lustosa garantiu que as obras do túnel que ligará a Avenida Elmo Serejo à EPTG começariam em setembro. Entretanto, a menos de um mês do prazo estabelecido por Lustosa, dois consórcios brigam na Justiça para executar o projeto, o que impede o início da construção no prazo previsto. O túnel diminuirá consideravelmente o fluxo de veículos no centro de Taguatinga. A obra foi orçada em R$ 199 milhões, obtidos a partir de financiamento que o GDF fez com a União. No entanto, se não começar até dezembro, esses recursos, já liberados, deverão ser devolvidos. Lustosa foi procurado na quinta-feira (4) pelo Brasília Capital e afirmou que essas questões jurídicas realmente existem, mas o Governo de Brasília está trabalhando para que todos os prazos estabelecidos sejam cumpridos. “As obras de intervenção na área já estão em fase final de estudo. Foi montado um grupo de trabalho, coordenado pela Sinesp (Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos), para a organização e aplicação destas medidas”, explicou.
Entenda o caso - Em 2013 foi aberta a concorrência para a contratação de empresas que seriam responsáveis pela execução da obra. A primeira fase foi a pré-qualificação. Em agosto do ano passado, os envelopes de preços foram abertos. A disputa é entre o Consórcio Novo Túnel, composto pelas empresas Trier Engenharia, EPC Projetos, WVG Construções e Infraestrutura e Geosonda; e o Consórcio Taguatinga, formado pela Odebrecht e Serveng-Civilsan, que entraram na Justiça e obtiveram liminar para suspender o processo. Segundo o subsecretário de Acompanhamento e Fiscalização de Obras da Sinesp, Fernando Chagas, as obras estão suspensas até a decisão judicial. “Apesar de o processo estar na 3ª Vara da Fazenda, o planejamento, estratégias de mobilização e a elaboração de projetos já estão sendo feitos. Estamos encaminhando tudo o que nos é permitido para que, quando esta decisão for anunciada, não percamos tempo”, afirma Chagas.
olimpíadas Renato Araújo / Agência Brasília
A recomendação de chegar 4h antes do início do evento não funcionou e as filas deram voltas ao redor do estádio
Rollemberg e os puxadinhos Se por pouco a Seleção Brasileira não foi derrotada em sua estreia no futebol masculino dnas Olmpíadas, o gosto amargo de um revés foi sentido pela população durante a hora do rush. O evento realizado para 69.389 torcedores no Mané Garrincha na quinta-feira (4) foi suficiente para dar um nó no trânsito em todo o DF. A desorganização dentro e fora do estádio também foi motivo para reclamações. A impaciência com o evento começou bem antes dos erros na troca de passes dos jogadores brasileiros. Logo na entrada, as filas tomavam conta dos arredores do Mané Garrincha. Segundo os torcedores, alguns portões do local estavam fechados. Ao entrar, a reclamação era de que faltavam alimentos nas lanchone-
te, que foram reabastecidas com lentidão. Na saída, mais fila. Desta vez, para o ônibus que conduzia os torcedores até a rodoviária do Plano Piloto. O término do jogo coincidiu com o final de expediente de quem trabalha em Brasília e o resultado foi uma enorme frota de veículos nas ruas. O ponto mais crítico na mobilidade urbana da capital federal foi o Parque da Cidade. Os estacionamentos foram utilizados pelos torcedores, que não poderiam transitar pelo Eixo Monumental. As saídas pelo Eixinho Sul e Estrada Parque Indústrias Gráficas (EPIG) também ficaram sobrecarregadas com o intenso fluxo de motoristas querendo fugir do caos em que se encontrava o Parque da Cidade.
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Acolhidos Desde 27 de julho, mães adotantes têm o mesmo tempo de licença maternidade das mães biológicas
teve uma liminar no Tribunal Regional Federal (TRF) equiparando seu direito ao das mães genitoras. A decisão teve por base a luta de outra mãe, a pernambucana Mônica Correia de Araújo, que, pleiteando os mesmos direitos, havia obtido sucesso, embora preliminar, com a mesma tese de que a criança tem direito à atenção da mãe, independentemente de ter sido gerada por Zilta Marinho ela ou não. O caso de Mônica foi a base para uma decisão do ministro do Supreianca Tinoco vive em mo Tribunal Federal (STF), Luiz RoBrasília e tinha um filho berto Barroso que, com um olhar de 5 anos quando deci- sob o ponto de vista da criança e não diu adotar uma criança. da mãe, alterou o artigo 210 da lei Apaixonou-se por uma 8.112, Assim, servidoras públicas, menina de 7 que a acolheu como mães por adoção, terão direito aos mãe. Com o processo em andamen- 120 dias de licença-maternidade e to e a guarda provisória, entrou prorrogações cabíveis, independencom o pedido de licença maternida- temente da idade da criança. Na análise, o STF entendeu que de. No entanto, aquilo que seria um caminho natural, precisou da inter- “as crianças adotadas constituem grupo vulnerável e fragilizado. venção da Justiça. Funcionária da Agência Nacional Demandam esforço adicional da de Energia Elétrica (ANEEL), Bianca família para sua adaptação, para obteve apenas 45 dias de licença, como a criação de laços de afeto e para a superação de prevê a lei 8.112, que traumas. Impossidispõe sobre o regibilidade de se lhes me jurídico dos serconferir proteção vidores públicos civis inferior àquela disda União, autarquias pensada aos filhos e fundações públicas biológicos, que se federais. Essa lei deencontram em termina que as mães condição menos adotantes têm direito Adotar significa gravosa. Violação a licença maternidado princípio da de por períodos difese tornar proporcionalidarentes em função da responsável por, de como vedação à idade das crianças. não importando proteção deficienInconformada, rete”. correu a instâncias a maneira como A partir dessa superiores pedindo a mulher se interpretação, conrevisão desse prazo. tornou mãe” cluiu que “os prazos No final de maio, ob-
B
João (6) e Camila (5) em foto de recente viagem de férias ao sul, se divertindo com os pais Karina Berardo e Hugo Teles
da licença adotante não podem ser inferiores aos prazos da licença gestante, o mesmo valendo para as respectivas prorrogações. Em relação à licença adotante, não é possível fixar prazos diversos em função da idade da criança adotada”. Tal decisão ocorreu no dia 27 de julho último e foi considerada de repercussão geral. Isso implica dizer que todos os outros
tribunais seguem essa decisão. Opinião - Segundo a advogada Karina Berardo, mãe por adoção de duas crianças e voluntária na ONG Aconchego, a decisão do STF é um avanço, pois coloca em foco a criança e não a mãe. E é também um reconhecimento do direito de afiliação. Ela destaca que “adotar significa se tornar
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pelo amor Foto: acervo da família
mulher decidir abandonar a criança logo após o nascimento, requereu a licença-maternidade. Norberto, que é o pai biológico, teve o pedido negado pela Previdência Social, mas a Justiça reconheceu o direito da criança e concedeu-lhe a licença-maternidade com a respectiva remuneração.
responsável por, não importando a maneira como a mulher se tornou mãe”. Ela lembra ainda que, no caso da licença paternidade, por ser mais recente, não há diferença quanto ao tempo da licença em função da idade da criança acolhida. Reforçando esse direito da criança, o agricultor do Rio Grande do Sul, Norberto Lino Ribas, após sua
Situação complexa - Existem hoje mais de 40 mil crianças e adolescentes vivendo em situação de abrigo, segundo o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), e muitas pessoas na espera para adotar uma delas. O processo é longo, já que é preciso estar bem ciente das responsabilidades que implicam tal escolha. Vêm mudando as preferências relacionadas a cor, gênero e idade das crianças, bem como os tipos de pessoas que optam por acolhê-las. O conceito de família aqui é amplo, baseado na ideia de “alguém que esteja disponível para amar e cuidar”, destaca Karina, que reforça: “toda mulher para ser mãe tem que adotar, se tornar responsável, não importa se ela gerou ou não; é o exercício da maternidade que faz a diferença”. Recentemente o casal de artistas Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank adotou uma menina no Malawi, na África. Eles a conheceram quando faziam um trabalho naquele país. Foram criticados e elogiados. Karina lembra que, “independentemente de onde esteja a criança, ela pode ser escolhida e também escolher, já que é ouvida”. No caso do Brasil, cada criança pode escolher se quer ser adotada ou não e se concorda com o acolhimento daquela pessoa ou casal que a quer como filho (a). A escolha precisa ser recíproca, o acolhimento deve ser como filho (a) e como pais.
A situação no Distrito Federal Cuidar e acolher exigem amor. Por isso, o processo prevê várias etapas, incluindo um curso no qual diversas situações como preconceitos de todos os tipos, aceitação por parte de outros membros das famílias dos adotantes, as responsabilidades implícitas nessa escolha, até que o Estado encontre uma família. De acordo com a legislação em vigor as crianças e adolescentes não deveriam ficar em situação de abrigo por um período superior a dois anos. A cada seis meses é realizada uma audiência concentrada. Esse tipo de audiência foi regulamentado pelo CNJ para definir e avaliar a situação das crianças. Todos os representantes dos órgãos da Vara da Infância e da Juventude (VIJ-DF), reunidos, vão aos abrigos avaliar, simultaneamente, os casos, verificando a situação escolar, médica e emocional das crianças e adolescentes e se há famílias que podem recebê-los, se têm parentes ou se os genitores podem mantê-los ou não, se estão inclusos no cadastro para adoção, dentre outras questões . No DF, essas audiências concentradas foram suspensas. O juiz Renato Rodovalho Scussel, da VIJ-DF afirma que “embora o Poder Judiciário da União esteja, de fato, tendo de lidar com o relevante corte orçamentário imposto neste ano, a suspensão temporária das audiências concentradas nas entidades de aco-
lhimento infantojuvenil do DF se deve também a problemas com o déficit de servidores”. Além disso, “a VIJ-DF está colocando em prática um legítimo processo de revisão e aperfeiçoamento dos procedimentos relativos a esse tipo de audiência, a fim de trazer mais efetividade e celeridade às ações e decisões a favor dos acolhidos”. A mudança não causará qualquer prejuízo à análise da situação de cada um dos casos. Hoje os movimentos organizados, além da adoção, estimulam o apadrinhamento afetivo de crianças e adolescentes tidos como inadotáveis ou que não querem ser adotados, mas que precisam ser inseridos na sociedade como um todo. Nesses casos, os menores são consultados se desejam participar do programa que não prevê adoção e sim uma aproximação com o mundo externo ao abrigo. Essa aproximação pode se dar por interesses comuns entre as partes como o esporte, a música, as artes e outros ofícios. A luta não é nova e já passou por várias fases desde a roda dos enjeitados até a aceitação das diferenças e o exercício, individual e coletivo, de se despir dos preconceitos. A Justiça e as equipes de abrigos e de ONGs, como a Aconchego, continuam trabalhando juntos. O objetivo é que adultos, crianças e adolescentes possam se encontrar, acolhidos pelo amor.
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Por Chico Sant’Anna
Candangos na Desnacionalização do Pré-Sal
#GDFRepensando? Depois que esta coluna trouxe com exclusividade as consequências das obras na Saída Norte, o GDF resolveu dar explicações à sociedade. Agora, o DER-DF já admite rever o projeto para incluir calçadas para pedestres e ciclovias. Mas o movimento #RepensePon-
taNorte continua com fé em que o Ministério Público vai impor mudanças mais radicais e racionais ao projeto. Enquanto isso o estrago ambiental já corre solto. A nascente Ibiraci, recuperada ao longo de sete anos pela comunidade, já foi aterrada, sem canalização. Roberto Max Lucich
O
valor estimado das reservas do pré-sal brasileiro é de 10 trilhões de dólares. Capaz de transformar o Brasil no terceiro maior produtor do mundo. É lá que a Petrobras vem obtendo recordes atrás de recordes na produção de petróleo. Em maio, com apenas 52 poços operando nas Bacias de Santos e Campos, a empresa superou a marca de 1 milhão de barris/dia de petróleo e gás natural. O pré-sal já responde sozinho por 40% da produção no País, hoje estimada em 2,9 milhões de barris/dia. Na Câmara dos Deputados, projeto do senador José Serra (PSDB-SP) quer acabar com a garantia de que a Petrobras participe com pelo menos 30% em todas as explorações do pré-sal, como determina a lei atual. Aprovado tal projeto, multinacionais poderão explorar sozinhas o petróleo e o gás. Isso significa menos empregos para brasileiros e menores repasses para os fundos sociais de Educação e Ciência e Tecnologia, inclusive para os do Distrito Federal, informam economistas. A bancada brasiliense federal parece não dar muita importância ao que representa o pré-sal para o Brasil e os benefícios sociais que ele propicia. Com exceção da deputada Erika Kokai (PT), os demais sete deputados votaram a favor de que esse projeto de Serra seja votado na Casa em regime de urgência. Pelo visto, Alberto Fraga (DEM), Augusto Carvalho (SD), Izalci (PSDB), Laerte Bessa (PR), Rogério Rosso (PSD), Ronaldo Fonseca (PROS) e Rôney Nemer (PP) querem que a abertura do pré-sal às multinacionais seja rapidamente materializada. As petroleiras estrangeiras agradecem tanto empenho candango.
Sob a Lua Minguante Dizem os esotéricos que agosto, sob o domínio da Lua Minguante, é favorável ao encerramento de ciclos e abre os caminhos para descartar desgastes. Talvez, seja essa a energia que inspirou o governador Rodrigo Rollemberg (PSB) a romper com seus aliados de início de governo, em especial a presidente da Câmara Legislativa, Celina Leão (PPS), e o seu ex-líder de governo, o ex-tucano e hoje correligionário de Celina, Raimundo Ribeiro. Tardiamente, Rollemberg está se dando conta de que a costura partidária da sua candidatura foi equivocada. O governador percebe agora que o PSD não é confiável, pelo menos não em gravações, e que ter apoiado a leoa para dirigir à Câ-
mara o deixou refém. Até mesmo os senadores Cristovam (PPS) e Reguffe (sem partido), que avalizaram a candidatura Rollemberg, já estão distantes. Lavam as mãos. Cristovam monta assim seu palanque no DF para tentar o Planalto em 2018. Tudo isso foi alvo de alertas ainda antes das eleições, mas Rodrigo, de olho gordo nos segundos que o PSD aportaria à sua propaganda eleitoral, ignorou a todos. O que foi sua base de apoio até agora, virá bloco da oposição. A força da máquina política do Buriti pretende apoiar Agaciel Maia (PR) contra Celina e seus aliados. Resta saber se até 2018, Agaciel, que sonha voos altos, não fará o mesmo que a atual presidente faz.
Rede – só na escuta É sabido que a Lua altera as marés. Nessa história de gravações secretas e divulgação em redes sociais, a bancada da Rede está que nem siri em maré baixa: quietinha. Chico Leite, Cláudio Abrantes e Luzia de Paula emudeceram, talvez até pra não serem gravados.
Oposição, pero no mucho Na nova arquitetura política, Rollemberg espera contar com o apoio do PT na CLDF. Os três distritais já deixaram claro que são oposição ao GDF. Mas, como ressaltou Chico Vigilante, “com liberdade e autonomia para analisar e defender o que for de interesse da população. O que disser respeito à melhoria das condições de vida da população do DF contará com voto favorável.”
Frankenstein no Entorno Frankenstein deve estar dando consultoria política no Entorno do DF. Em Luziânia, Eládio Carneiro (PMDB), suplente do senador Ronaldo Caiado (DEM), negocia com Didi Viana do PT uma dobradinha pra enfrentar os tucanos de Marconi Perillo. A chapa teria as bênçãos do ex-vice-governador do DF, Tadeu Filippelli (PMDB). Em Águas Lindas, o PT está construindo dobradinha com o PMDB, tendo Ênio Tatico (PMDB-GO) na cabeça. Ele é o filho do ex-deputado José Tatico, condenado pelo STF por apropriação indébita previdenciária e sonegação de contribuição previdenciária.
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Silêncio de quem não consente
After party da discórdia Moradores de Águas Claras reclamam das confusões que acontecem nos finais de semana na rua de uma lanchonete 24 horas
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Gustavo Goes
Maria Gabbriela Veras
á um ano e três meses tramitando na Câmara Legislativa do DF, o projeto de lei nº 445/2015, que altera a Lei do Silêncio, deve ser votado no dia 30 de agosto. A proposta do deputado Ricardo Vale (PT), que recebeu três emendas durante o prazo regimental, prevê o limite de 75 decibéis de dia e 70 à noite. Mas o projeto não é visto como a única solução para os problemas de bares e restaurantes pelas associações e sindicatos do setor. O problema maior, segundo empresários, seria a fiscalização arbitrária, seletiva e sem transparência do Ibram e da Agefis. Quando o limite de 55 decibéis foi estabelecido, o problema de notificações e multas em bares não se tornou mais exclusividade de casas que recebiam música ao vivo. Um simples “parabéns pra você” cantado por uma mesa se tornou crime e poluição sonora. Junto com as infrações, vieram as polêmicas fiscalizações. Sem saber o porquê ou como haviam feito a medição, estabelecimentos passaram a colecionar cobranças do Ibram. Segundo a empresária Flávia Attuch, 38 anos, proprietária do Pinella, na 408 Norte, a fiscalização é muito mais forte em bares e restaurantes do que em eventos itinerantes. Mesmo há três anos com um isolamento acústico, o estabelecimento já recebeu três multas e acumula R$ 29 mil em débitos com o Ibram. “A Lei do Silêncio só funciona para estabelecimentos comerciais. Escuto o barulho de todos os eventos realizados na UnB e, como
After party é um termo muito utilizado pelos jovens. Em tradução livre significa: “Depois da festa”. O termo faz referência à ação de fazer uma festa depois da festa principal. É um “puxadinho das comemorações”. Só que essa prática incomoda muita gente em Águas Claras. Várias reclamações e vídeos que flagram momentos de confusão e de muito barulho circulam pelas redes sociais denunciando a desordem na Rua 37 Norte da cidade. Os moradores se queixam de som automotivo em alto volume, gritos, brigas e até de fogos de artifício disparados durante a madrugada. Moradores relatam que o fim da paz começa às quintas-feiras, dia da semana em que a maioria dos jovens começa a sair para curtir a noite. Gritaria no drive-thru da rede de fast food e buzinas são as principais reclamações dos moradores, que pedem que a Lei do Silêncio saia do papel e seja cumprida. O estudante Daniel Vieira, vizinho da lanchonete, relata que as queixas já se tornaram comuns e que hoje não se importa mais de acordar algumas vezes durante a madrugada. “O pessoal sai da balada e passa aqui para lanchar. Muitos ligam o som do carro e ficam gritando na rua. Às vezes rola até briga”, relata. Segundo ele, na maioria das vezes os moradores ligam para a Polícia Militar, que normalmente demora e só chega depois que os jovens já foram embora. Quem mais sofre com o tumulto são os trabalhadores do fast food. Eles têm de lidar com os jovens, muitas vezes alcoolizados. Não raro, precisam interromper o atendimento da clientela e barrar a entrada de bebidas alcoólicas, o causa protestos e outras situações constrangedoras.
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Balaio Café foi fechado depois de acumular R$ 30 mil em multas a fiscalização não costuma atuar no mesmo dia em que foi feita a reclamação, eles nunca são lesados. É preciso discernir os lugares que produzem música ao vivo até as 22h dos que fazem isso toda a madrugada”, disse. O presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes do Distrito Federal (Abrasel), Rodrigo Freire Aragão, afirmou que a poluição sonora em bares e restaurantes não está nem entre os 10 principais reclamações de barulho e, mesmo assim, sofre as piores sanções. “É uma perseguição que os bares enfrentam. No Eixinho, por exemplo, o barulho chega a 72 decibéis. Enquanto isso, bares são multados ao emitirem 58 decibéis. Isso tem que ser revisto”, disse. Câmara Legislativa - O Sindicato dos Hotéis, Bares e Restaurante do Distrito Federal está fazendo uma força-tarefa com os deputados para a aprovação do PL 445/2015, na CLDF, afirmando que o desgaste é muito grande no setor. “Eles precisam avisar aos donos de bares que estão fazendo uma operação de fiscalização para todos terem ciência das infrações que estão cometendo.”
O projeto é visto com bons olhos pela Abrasel, que também está em contato com os distritais, inclusive os da bancada evangélica, principal opositora ao PL. “Em vez de Lei do Silêncio, tem que se instituir a Lei do Bom Senso”, disse Rodrigo Aragão. Balaio - Já se passaram oito meses desde que o Balaio Café, na 201 Norte, símbolo de resistência e a casa dos movimentos culturais do DF, foi fechado. Reduto de músicos, intelectuais e amantes da música brasileira, o estabelecimento acumulou R$ 30 mil em multas e inúmeras notificações de órgãos fiscalizadores de barulho. Desde então, Juliana de Andrade, 36 anos, proprietária do antigo Balaio, passou a prestar consultorias sobre direitos constitucionais, com enfoque na legislação cultural e da cidade, para arcar com as dívidas herdadas quando lojista. Juliana é integrante do movimento Quem desligou o som?, que luta em prol de apresentações musicais por todo o DF, sobretudo, no centro de Brasília, onde o número de intervenções às apresentações é maior.
O que a Lei diz? – A Lei Distrital 4.092 de 2008 proíbe perturbar o sossego alheio fazendo barulho acima dos limites estabelecidos. A Lei regulamenta o controle da poluição sonora e os limites máximos de intensidade da emissão de sons e ruídos. O caso da Rua 37 Norte de Águas Claras se enquadraria no artigo IV da lei. “IV – todo ruído não enquadrável em atos ou atividades sujeitas a regime especifico no âmbito do presente dispositivo legal, produzido em lugar público ou privado, diretamente por alguém ou por intermédio de outrem que, pela duração, repetição ou intensidade do ruído, seja suscetível de atentar contra a tranquilidade da vizinhança ou a saúde pública”. A pessoa física que for pega em flagrante perturbando a ordem social terá que pagar multas que consistem em quatro segmentos: infrações leves, infrações graves, infrações muito graves e infrações gravíssimas, que variam de R$ 200 a R$ 20.000.
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julgar pela frequência do noticiário, a praga da pedofilia continua se alastrando que nem erva daninha, principalmente no solo fértil da religião cristã, com maior assiduidade na Igreja Católica Apostólica Romana; extensiva com menor frequência aos pastores evangélicos. Na primeira, incluem-se, hierarquicamente, de padres a Arcebispos e até mesmo Cardeais, estes últimos considerados príncipes do Vaticano –, que estão sendo expulsos de suas Arquidioceses pelo Papa Francisco, que não perdoa os sacerdotes tarados. E, diga-se de passagem, representa uma benéfica exceção à regra na história do catolicismo. O que há séculos vigorava oficialmente como tentativa de “encobrir o sol com peneira”, graças às atuais ações enquadradas no lava-jato religioso protagonizado pelo
Fernando Pinto (*)
Crime hediondo e castigo Papa argentino, volta e meia a imprensa internacional deixa a descoberto essas práticas jocosas nas áreas eclesiásticas, a exemplo da recente expulsão de um dos mais influentes membros da Igreja Católica da França, o Cardeal Phillippe Barbarin, que vinha acobertando há anos os padrecos franceses e ele próprio praticando a pedofilia ostensiva, impunemente.
Também no Brasil, o Arcebispo da Paraíba, Dom Aldo Di Cilio Pagoto, foi punido ao ser acusado de proteger casos de padres pedófilos expulsos de outras dioceses, inclusive de manter relações homossexuais na sede de sua arquidiocese, transformando-a em bordel. Mas, o quadro mais chocante veio a público aqui em Brasília, no último domingo (31/7), relatando
A
vida cotidiana é repleta de inúmeras obrigações. Algumas delas são prazerosas. Outras, nem tanto. De qualquer forma, todos precisamos de uma boa dose de um prazer genuíno para sermos equilibrados e felizes. Prazer genuíno é aquele que não é ligado a nenhuma obrigação. Uma atividade a qual desfrutamos da nossa vontade desde o momento da escolha até a sua execução, e que depois dela nos sentimos extremamente nutridos. Precisamos de uma atividade assim pelo menos uma vez por semana. Tudo isso nos leva ao conceito de Hobby, uma palavra inglesa que utilizamos no português com o significado de passatempo ou uma atividade que é praticada por prazer nos tempos livres. Ele sempre leva a uma sensação de relaxamento do praticante. Todos nós precisamos buscar
Fernanda Sampaio (*)
Hobby: a busca do prazer genuíno para ser feliz um hobby para a nossa vida. Ele pode variar muito de pessoa para pessoa. Como exemplos, temos: os esportes, o artesanato, a culinária, os estudos específicos, a fotografia, as viagens, as saídas a determinados lugares, a dança, as conversas, dentre muitas outras possibilidades.
Para descobrir o seu hobby, busque aquela atividade que o faz feliz e não a associe a uma obrigação, com tempo e formas definidas. Um hobby sempre deve representar a possibilidade de liberdade e criatividade. Não deve também ser realizado em período integral, se não quiser que ele dei-
a prisão de um pastor evangélico que vinha mantendo relações sexuais com a filha, desde quando ela tinha 7 anos, e continuava aos 14, com a agravante de transmitir o vírus HIV. Aqui pra nós, que punição merece tal monstrengo? Cadeia, com banho de sol, equivale a prêmio. Na falta da penalidade de morte no Código Penal Brasileiro e diante do desinteresse de nossos legisladores, a alternativa seria promover um plebiscito para que o povo aprove a proposta de Emenda Constitucional, criando uma Lei justa e perfeita: capar os pedófilos, cortando os seus testículos a sangue frio, a fim de que não retransmitam suas taras aos descendentes.
(*) Fernando Pinto é jornalista e escritor
xe de ser classificado como um hobby. Caso queira transformar um hobby em trabalho, não há problema. É sempre muito bom ter como um trabalho uma atividade que nos proporcione prazer. É sabido que, na vida, quanto mais associamos obrigação a prazer, mais chance teremos de sermos felizes e realizados. Contudo, o que falamos no dia de hoje é a importância de termos na vida prazeres genuínos. Esses são descritos pela não obrigação. Caso classifique seu trabalho como um hobby, busque outro meio de satisfação genuína. Aquele com o qual poderá descansar sempre e se recarregar para dar continuidade às atividades corriqueiras da vida, das quais não podemos fugir.
(*) Psicóloga, psicodramatista, terapeuta sexual, palestrante, especialista em Brainspotting e EMDR.
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empre que você estiver fragilizado poderá abrir uma porta para o desânimo, a má-vontade, a revolta e o posterior fracasso espiritual. As causas são semelhantes, independentemente da religião ou tradição espiritual: decepção amorosa, carência afetiva, dificuldades financeiras, sonhos de grandeza (ambição, vaidade), frustrações, etc. É nos momentos de fragilidade que ideias negativas surgem e se fortalecem, se o atingido não despertar e voltar ao caminho com mais clareza do ideal praticado e maior consciência. Se há problemas no casamento, a ideia poderá ser para trocar de esposa/marido ou abandonar a família. Se há dificuldades financei-
Fracassando espiritualmente ras, a ideia de ganho fácil virá. Se há inconformismo com a prática espiritual exercida, virá a ideia de troca por outra prática, que, embora inútil ou reconhecidamente enganadora ou ainda apenas fenomênica, recompense-o com su-
cesso, dinheiro ou visibilidade. A tentação de Jesus no deserto após 40 dias de fome, solidão e carência simboliza os momentos de fragilidade que todos os buscadores e praticantes atravessarão. Jesus comporta-se com determi-
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tema deste ano da Semana Mundial de Amamentação é “Aleitamento materno: presente saudável, futuro sustentável”. A Rede Internacional em Defesa do Direito de Amamentar – IBFAN Brasil destaca 17 motivos para garantir a saúde e a sustentabilidade do planeta por meio do aleitamento. Vamos falar sobre alguns deles? O aleitamento é uma forma natural e de baixo custo de alimentar bebês e crianças. O leite materno fornece nutrientes de alta qualidade e energia de forma adequada, o que ajuda a prevenir
MARCELO RAMOS O REPÓRTER DO POVÃO
Programa O Povo e o Poder de segunda a sábado das 8h às 10h
Rádio Bandeirantes - AM 1.410 Ligue e participe: 3351-1410 / 3351-1610 www.opovoeopoder.com.br
Caroline Romeiro
Semana Mundial de Amamentação a fome, a desnutrição e até mesmo a obesidade. Além disso, existem evidências fortes de que o aleitamento contribui de forma signi-
ficativa para o desenvolvimento mental, cognitivo e para o controle emocional na infância. No quesito sustentabilidade do
nação e, por isso, a fragilidade desaparece. E os anjos, símbolo dos amigos verdadeiros e equilibrados, surgem para alimentá-lo com esclarecimentos mais aprofundados, que o fortalecem na compreensão e, consequentemente, na fé. Neste caso, mais um grau, ou degrau, é conquistado. Na maior parte das tradições espirituais a escada compõe-se de sete degraus, subdivididos cada um em mais 7, totalizando 49 degraus ou graus. Pense! Quanto maior o desânimo, a revolta e o desespero, maior sua fragilidade e maior a necessidade de sabedoria, oração e caridade com o próximo, que o fortalecerão. “Viver é enfrentar problemas. O modo como você os enfrenta é que faz a diferença”.
Planeta, o aleitamento implica em menos consumo de energia quando comparado às indústrias de fórmulas infantis, além de ajudar na redução do consumo de água e gás nos domicílios. Também implica em menor desperdício, pois a produção industrial de fórmulas infantis e sua distribuição estão ligados a lixos e poluentes nos oceanos. Por isso, a amamentação é vista como uma prática ecológica. O apoio à prática do aleitamento é fundamental para que a mulher se sinta confortável, o que leva bem-estar para ela e para o bebê. Apoie e proteja a amamentação você também!
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Thomas BF
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r u z a d a s
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e s p o s t a s
Francisco Ansiliero no Pátio Brasil Na programação de agosto do projeto Seja Você o Chef, o Pátio Brasil levará, na semana do Dia dos Pais, o renomado chef Francisco Ansiliero, da rede Dom Francisco. Ele estará no shopping na quarta-feira (10), a partir das 19h, no espaço Gourmet (terceiro piso) para ensinar a 20 alunos do dia como se prepara o penne à moda Vêneta. Qualquer pessoa interessada em aprender mais sobre o mundo gastronômico pode se inscrever, mas as vagas são limitadas. Inscrições pelo telefone (61) 2107-7404, ou pessoalmente, no balcão de informações do shopping. O penne à moda Vêneta leva salame tipo italiano, manjericão, cebola, alho, ervilha, vagem, queijo parmesão e tomates. O molho é uma delícia.
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Filho nosso O marido chega preocupado em casa e diz para a mulher: - Tenho um problema no serviço! Ela responde: - Não diga tenho, diga temos um problema porque seus problemas são meus também! Ele prossegue... - Pois bem, nossa secretária vai ter um filho nosso...
Fabio Mira
Serviço Dia: toda quarta-feira Horário: 19h Local: piso 3 do Pátio Brasil Receita do dia 10/8: penne à moda Vêneta Chef: Francisco Ansiliero, do Dom Francisco Vagas: 20 pessoas por aula
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i c r o c o n t o
Por Luís Gabriel Sousa
Felicidade
Pitadas ao vivo no Pão de Açúcar O “Pitadas ao Vivo”, com chefs renomados ensinando culinária ao vivo, fazendo as melhores receitas que saem mensalmente na Revista Pitadas volta a movimentar a loja do Pão de Açúcar de Águas Claras. A programação é uma forma de integrar os clientes com os funcionários e criar uma esfera de interação entre chefs e convidados. A revista do mês traz receita de petiscos de camarão com queijo coalho e molho. As aulas serão na sexta-feira (5) e no sábado (6) em cinco horários: 11h30, 13h30, 15h30, 17h30, 19h30. O Pão de Açúcar de Águas Claras fica na Quadra 206, Praça Tuim.
i a d a s
Eu me candidatei à vaga e fui aprovada. Um e-mail do diplomata, uma decisão a tomar e um amor ao meu lado. “Amor, vamos pra África?”, perguntei. “Só se for agora”, Luciano, respondeu. Nos organizamos e fomos embora. Se eu senti medo? Até parece, com um marido desses, não tem medo que tome conta de mim. Já são 3 anos de África, aprendizados diários e um amor que me acompanha a cada segundo! Aqui encontramos a felicidade achada nas horinhas de descuidos, que Guimarães Rosa tanto disse e eu ficava procurando! Dá um pulinho aqui, quem sabe você também não acha a sua! (Baseado na leitora Lia Oliveira – São Tomé e Príncipe/África).
Gostou do microconto? Então mande sua história, ela pode ser a próxima micronarrativa aqui da coluna. (facebook.com/JornalBrasíliaCapital, e-mail: redacao.bsbcapital@gmail.com).
Sogra infernal A garota chega para mãe, reclamando do ceticismo do namorado. - Mãe, o Pedro diz que não acredita em inferno! A mãe responde: - Case-se com ele minha filha e deixe o resto comigo! Enquanto isso na rodovia... O guarda pede para que um carro em alta velocidade pare. O guarda questiona: - O senhor está ficando doido? Como anda em uma rodovia nesta velocidade? Está muito rápido... Onde pensa que está indo? - Ô Seu Guarda, desculpa, mas é que eu esqueci meu celular na casa da minha namorada e eu estou voltando lá para ir buscar. - Cara, por que não me disse isso antes? Corre, voa!
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i l me s divulgação
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Uma Força Para o Bem Daniel Goleman Conexão Escobar Brad Furman O agente federal Robert Mazur conseguiu se infiltrar no maior cartel de drogas colombiano usando a identidade de Bob Musella, um empresário especializado em lavagem de dinheiro. Mazur tornase amigo de Roberto, homem de confiança de Pablo Escobar, e inicia seu grande plano. A verdadeira história da batalha de um homem contra o maior cartel de drogas do mundo. Gênero: suspense.
Perfeita é a Mãe / Jon Lucas e Scott Moore Uma mulher, com uma vida aparentemente perfeita: bom casamento, filhos exemplares e um ótimo emprego. E com tantas obrigações, ela acaba ficando estressada além do
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ponto. Cansada desse estado, ela se une a duas outras mulheres que passam pelos mesmos problemas que ela para sair em uma jornada de libertação. Gênero: comédia.
O colecionador de lágrimas Augusto Cury
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Shows Israel Novaes (foto) e Jeferson Moraes. Sexta-feira (12), às 22h30, no Villa Mix Brasília. Ingressos: R$ 30 a R$ 80. Pontos de venda: no local ou pelo (61) 99991-9002. Federal Music. Sábado (13), às 15h, na pista de Aeromodelismo de Brasília. Ingressos: R$ 80 a R$ 165. Pontos de venda: whatsapp: (61) 99673-7272. Informações: (61) 981229442. Luau do Iate com Titãs. Sábado (19), às 21h, no Iate Clube. Ingressos: R$ 50 a R$ 120. Pon-
Ao longo de décadas, o Dalai Lama viajou pelo mundo e conheceu pessoas dos mais diversos países e culturas. Nesses encontros, se deparou com os mesmos problemas: um sistema que permitiu aos ricos distanciaremse da multidão de pobres, um enorme desrespeito pelo meio ambiente e governos paralisados. Dalai Lama nos apresenta a sua visão para um futuro melhor.
tos de venda: bilheteria digital ou na tesouraria do clube. Informações: (61) 3329-8700. Exposições Transborda Brasília 2016. Até 21 de agosto, de terça-feira a domingo, das 9h às 21h, na Galeria Vitrine da Caixa Cultural Brasília. Informações: (61) 98116-4833. Teatro Frida Y Diego. Sábado (13), às 19h30 e domingo (14), às 19h, no Teatro UNIP. Ingressos: R$ 50 (meia). Pontos de venda: Lojas bilheteria digital.
Um professor especialista em nazismo e II Guerra Mundial começa a ter insônia e pesadelos. Em um ponto de desatino, diz que os alunos são parceiros de Hitler. Sua intenção é provocar a sensibilidade e a curiosidade de seus alunos. É criticado e processado quando um complô nazista parece persegui-lo.
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