Moradores querem acesso ao Parque de Águas Claras
Chico Sant’Anna - página 11 e Editorial
Página 8
Buriti aposta em Agaciel Maia para vaga de Celina Leão
População debate venda direta de lotes em São Sebastião
PELAÍ - Página 3
Ano VI - 284
Toma-lá-dá-cá
Brasília, 5 a 11 de novembro 2016
Página 8
Mesmo sem uma maioria fixa na Câmara Legislativa, GDF aprova matérias de seu interesse. O Brasília Capital mostra que deputados discursam contra e votam a favor em troca de benesses, como cargos e contratos com o Executivo / Páginas 4 e 5
Rombo da Previdência é invenção do governo Obras como a construção de Brasília, a Ponte Rio-Niterói e a Transamazônica estariam na origem do déficit da Previdência. Ao longo de décadas, sucessivos governos comprometeram a aposentadoria dos trabalhadores e “inventaram” a quebradeira da Seguridade Social. Denúncia é da Associação Nacional dos Auditores da Receita Federal. Michel Temer quer enviar ao Congresso, ainda este ano, projeto de reforma do sistema. Aposentados vão pagar o pato. Páginas 6 e 7
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PM toma fatia do dinheiro da Polícia Civil
Brasilia Capital n Opinião n 2 n Brasília, 5 a 11 de novembro de 2016 - bsbcapital.com.br
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e d i t o r i a l
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Esta conta não é do segurado
s segurados estão sendo chamados a pagar uma conta que não é deles. O governo prepara para começar aprovar, no Congresso Nacional, ainda neste ano, a Proposta de Emenda à Constituição com a reforma da Previdência Social. A alegação é de que as contas não fecham e que, brevemente, o sistema estará totalmente falido. A Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Anfip), a Confederação dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), entre outras entidades, economistas e parlamentares contestam a versão oficial. Enquanto o governo e seus aliados falam em déficit nas contas previdenciárias de mais de R$ 180 bilhões em 2017, a Anfip apresenta números para dizer o oposto: que há superávit na Previdência Social, sim.
Até que os interesses pessoais os separem Quando a conveniência acaba, acaba! nJosé Matos, via Facebook.
com a Desvinculação de Recursos da União (DRU), a seguridade social perdeu 30% do dinheiro destinado à seguridade social. Outro exemplo é o de que só em renúncia previdenciária haverá, no total, perda de aproximadamente R$ 70 bilhões. A associação lembra até de grandes obras do passado, como a Transamazônica, a Ponte Rio-Niterói e a construção de Brasília. Somente com os “desvios” para esses empreendimentos nos anos 1960, de acordo com o presidente da Anfip, Vilson Romero, os valores chegam a R$ 400 bilhões. “Que rombo é este?”, pergunta, em tom de ironia, a respeito do prejuízo anunciado pelo governo como motivo para a reforma da Previdência Social. O que inclui, entre outras medidas, a aposentadoria por idade mínima de 65 anos para homens e mulheres.
Mais dinheiro para a PM Uma tabela atribuída ao gabinete do deputado distrital Agaciel Maia (PR) provoca ainda mais desavenças entre as polícias do DF. Os números mostram que os recursos destinados à Polícia Militar são muito maiores do que as verbas que foram e irão para a Polícia Civil no período de 2003 a 2017. Os dados aumentam a insatisfação na Polícia Civil, mesmo tendo as verbas multiplicadas de R$ 615,66 milhões
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A barca da direita Que Deus nos livre dessa enfadada galera do mal. nOsmar Correia, via Facebook.
E que o Poder Executivo gastou dinheiro da Seguridade Social noutras áreas, sendo, portanto, o grande responsável pela situação. A associação garante que esta reforma é totalmente desnecessária porque basta a gestão correta dos recursos previdenciários para que nenhum segurado tenha de bancar alterações que não são de sua responsabilidade. A Contag e outras entidades encomendaram estudo em que se chega à mesma conclusão. Pelo que apresentam – no grupo há economistas e parlamentares, como o senador Paulo Paim (PT-RS) –, não existe necessidade de reforma alguma. A Anfip sustenta a tese de que a Previdência Social faz parte da seguridade social, de onde o governo retirou recursos para outras áreas, defasando as contas do sistema. De acordo com a Anfip, apenas
Aqui, se não tiver um candidato novo contra a velha política, o voto será nulo. Pois esses aí são, todos, farinha do mesmo saco. nRomério Soares Batista, via Facebook. Adeus, Thiago! Agora eu me pergunto: será que foi ele ou foram outros que o lesionaram?
para R$ 1,79 bilhão. A PM leva mais dinheiro do Fundo Constitucional – os valores subiram de R$ 597,9 milhões para R$ 3,02 bilhões. O Corpo de Bombeiros recebia R$ 288,63 em 2003 e terá no próximo ano R$ 1,27 bilhão. De acordo com a coluna Brasília, de Chico Sant’Anna (página 11 desta edição), a Civil reclama porque havia igualdade entre as polícias. Em 2003, de cada R$ 10 do Fundo, ela recebia R$ 4, mesmo valor que ia para a PM. O
Corpo de Bombeiros ficava com R$ 2. Para 2017, neste exemplo, a PM ficará com R$ 5, a Civil com R$ 3 e o Corpo de Bombeiros com os mesmos R$ 2. Nem precisaria dizer que dados como estes aumentarão o confronto entre as duas corporações, já tradicionalmente marcadas pela rivalidade. Pior é que nesta “briga da maré contra o rochedo”, a população fica com o marisco, apanhando de todos os lados sem saber por quê.
a r t a s
nCristiano Ribeiro, via Facebook Desde que uma pessoa é detida pela polícia, independente de estar ou não drogada, como tem sido o argumento, essa pessoa tem por lei sua integridade resguardada por esses agentes públicos, e pelo visto não foi bem assim. Que a lei
seja cumprida nos mínimos detalhes. Chega! nOsmar Correia, via Facebook. Agnelo e Filippelli inelegíveis Três votos a favor deles? Quem são esses três desembargadores que não concordaram? Por que entender eu tenho certeza
que entendem. nCarolina Fonseca, via Facebook. Multas mais caras E para onde está indo tanto dinheiro arrecadado com as multas? Pois os nossos asfaltos e sinalizações estão péssimos. nAdalberto Reis, via Facebook.
Brasilia Capital n Política n 3 n Brasília, 5 a 11 de novembro de 2016 - bsbcapital.com.br
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Câmara autorizou o GDF a pegar até R$ 600 milhões emprestados do Banco do Brasil. R$ 370 milhões serão para o custeio de obras em contrapartida a empréstimos anteriores ou investimentos da União. Entre as contrapartidas está a expansão do Metrô (aquisição de 10 trens); urbanização do
setores Arniqueiras e Pôr do Sol; implantação do BRT Sul e Oeste; esgotamento sanitário de Águas Lindas (GO), e implantação do abastecimento de água de Corumbá IV. R$ 230 milhões serão para infraestrutura urbana e social e em desenvolvimento institucional para melhorar os serviços públicos.
Dênio Simões / Agência Brasília
Enquanto o grupo da presidente afastada Celina Leão (PPS) fortalece o nome de Sandra Faraj (SD), os governistas ainda patinam entre Agaciel Maia (PR), Joe Valle (PDT) e Israel Batista (PV) como candidatos à presidência da Casa a partir de 2017. Mas Agaciel é o franco favorito. Joe e Israel, que pertencem ao mesmo bloco, precisam decidir qual dos dois ficará com a vice.
Desunião O grupo que atualmente comanda a Mesa só tem condições de eleger a nova diretoria se houver pulverização dos votos entre os aliados do governador Rodrigo Rollemberg (PSB).
Esquerda, volver! O sucesso de Marcelo Freixo (PSol), mesmo com a derrota na disputa pela Prefeitura do Rio de Janeiro, animou a esquerda brasiliense. PDT, Rede, PSol e PT já se articulam para lançar um nome de consenso ao GDF em 2018. Até mesmo uma composição com o PSB de Rollemberg não está descartada.
Ouvidos de mercador Antes do retorno dos deputados Júlio César (PRB), Raimundo Ribeiro (PPS) e Bispo Renato (PR) aos seus cargos na Mesa Diretora, o PT impetrou mandado de segurança contra a decisão que suspendeu os processos de cassação dos mandatos dos envolvidos na Operação Drácon. Á época, mesmo com parecer da Procuradoria da Câmara Legislativa favorável ao prosseguimento das representações, a Mesa composta por Juarezão (PSB), Rodrigo Delmasso (PTN) e Lira (PHS) preferiu suspender o andamento dos processos...
Tumulto Na quarta-feira (2), o Partido da Causa Operária (PCO) divulgou nota denunciando que o PSol e o PCB teriam se unido à revista Veja e à Rede Globo contra o candidato da Igreja Universal à Prefeitura do Rio, Marcelo Crivella (PRB). Na opinião dos operários, o PCB é “centrista” por não ter denunciado o “golpe” contra Dilma e ter criticado a falta de capacidade estratégica do PT à frente do governo. O PT foi absolvido das críticas.
Entusiasmo com Alckmin Mas alguém precisa avisar ao pessoal do “campo progressista” que Rollemberg anda muito entusiasmado com a candidatura do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), ao Planalto.
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Corrida presidencial
Falta liga Já o potencial presidenciável pedetista, Ciro Gomes (CE), tem preferência por uma aliança com o Solidariedade, o PPS e o PTB, além do PT. Em Brasília, essa frente teria, portanto, Augusto Carvalho, Cristovam Buarque, Celina Leão, Alírio Neto, Liliane Roriz, Agnelo Queiroz e outros tantos. Será que dá liga?
No comando da reforma
Holofote
O deputado Izalci Lucas (PSDB-DF / foto) foi eleito presidente da comissão que vai analisar a medida provisória para reformar o ensino médio. A oposição teve calafrios com a escolha. A favor da chamada “escola sem partido” e membro da bancada evangélica, o tucano é voto certo do governo para aprovar a proposta.
Izalci quer aproveitar a comissão como palanque. Afinal, ela merecerá ampla cobertura da mídia. “O governo petista sabia que a situação era grave, mas optou por empurrá-la com a barriga”, afirmou. Vale lembrar que Izalci é o criador do chamado cheque-educação...
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O toma-lá-dá-cá entre Rollemberg e a Câmara silvio Abdon / cldf
Orlando Pontes (*)
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a Câmara Legislativa, discurso não precisa, necessariamente, combinar com o voto do parlamentar. Desde o início do governo, são inúmeros os exemplos de matérias de interesse do Palácio do Buriti aprovadas com a ajuda de deputados que, num primeiro momento, as criticaram. Foi assim com o uso de mais de R$ 1 bilhão do Iprev (Instituto de Previdência dos Servidores), para pagar salários do funcionalismo; com o refinanciamento de impostos atrasados para empresas com perdão de 99% das multas e dos juros; com a venda de uma área do Parque do Guará que pode render R$ 400 milhões aos cofres do GDF; e, na última semana, com a autorização para que o governo tome R$ 600 milhões emprestados junto ao Banco do Brasil para execução de obras de infraestrutura. Do PAS às OSs - A lista pode ser acrescida da aprovação da isenção da taxa de inscrição no Programa de Avaliação Seriada (PAS) da UnB para alunos de escolas públicas cuja renda per capita familiar não ultrapasse um salário mínimo e meio; do pagamento de bolsas de estudo integral em creches particulares para crianças de 4 e 5 anos que não conseguirem matrícula na rede oficial; a regularização do
Wasny diz que “maioria tem cargos na administração, que acabam norteando os parlamentares”
direito de greve dos servidores; e o acordo que possibilitará ao GDF usar Organizações Sociais (OSs) para contratar mão de obra para as UPAs (Unidades de Pronto Atendimento). Críticas e cargos - Todas essas proposições, além de
outras de menor importância, foram alvos de ataques que beiravam à indignação de parlamentares que, paradoxalmente, acabaram votando a favor do governo. Entre os mais contundentes “adversários verbais” do Palácio do Buriti está a presidente afastada da Casa, Ce-
lina Leão (PPS). Mas não se pode ignorar a postura crítica da bancada do PT – que se diz oposição – formada por Chico Vigilante, Wasny de Roure e Ricardo Valle. “Votamos a favor de matérias que são boas para Brasília”, garante o líder da legenda, Wasny de Roure.
Discursos duros e votos mansos “O governo recebe muitos ataques, mas sempre acaba aprovando as matérias de seu interesse”, afirma Lira (PHS). Ele afastou-se do Buriti após trabalhar para aprovar a CPI da Saúde e perder o controle da Administração de São Sebastião, seu reduto eleitoral. Mas se recompôs com Rollemberg e indicou o atual administrador Rodrigo Silva, funcionário de carreira do Banco de Brasília (BRB). Já Reginaldo Veras (PDT), que integra a base de apoio do Buriti e garante não ter nenhum cargo na estrutura do Executivo, estranha que colegas façam esse tipo de composição e ainda se achem no direito de atacar o governador. Um aliado do Buriti, que pede para não ser identificado, cita Celina Leão: “Ela é uma guerreira, uma grande parlamentar. Tem lutado para reassumir a presidência da Casa, mas é um equívoco querer atribuir ao GDF o problema que enfrenta com as investigações da Operação Drácon. No entanto, se esta é a sua convicção, ela deveria abrir mão dos cargos onde empregou seus aliados no Detran, na administração de Sobradinho, na Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedest) e na Defensoria Pública”.
(*) Colaborou Valdeci Rodrigues
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“Deputados são membros da equipe” Renato Araújo / Agência Brasília
O secretário de Assuntos Legislativos José Flávio de Oliveira, responsável pela interlocução do governo com os distritais, não discute o “suposto toma-lá-dá-cá”. Ele garante que seu papel é mostrar a importância dos projetos do Executivo para o Distrito Federal e convencer os parlamentares a votar a favor deles. Como estratégia, a cada proposta ele desloca técnicos da área para tirar as dúvidas dos deputados, inclusive com as assessorias dos gabinetes. “E a Câmara não nos tem faltado, graças a Deus”, diz. José Flávio entende que os deputados da base “são membros da equipe do go-
verno”. Por isso, para ele, é natural participarem da formação da equipe. Quanto aos petistas, segundo o secretário, contam com uma assessoria técnica “muito competente”. Por isso, a cada matéria são distribuídas cópias dos projetos para análise antes de chegarem aos deputados. “Eles são sensíveis às coisas importantes para Brasília, e acabam votando com a gente”, confirma. Base de 14 - Independentemente do que esteja em pauta, o Palácio do Buriti conta com 14 votos na Câmara Legislativa. É o próprio secretário parlamentar quem faz a lista: Agaciel Maia (PR), Chi-
co Leite e Cláudio Abrantes (Rede), Juarezão ((PSB), Júlio César (PRB), Joe Valle e Reginaldo Veras (PDT), Robério Negreiros (PMDB), Rodrigo Delmasso (PTN), Sandra Faraj (SD), Lira (PHS), Israel Batista (PV), Luzia de Paula (PPS) e Telma Rufino (sem partido). “A maioria dos deputados tem estruturas, cargos na administração, e essas relações acabam norteando os parlamentares”, diz Wasny, que desaprova o troca-troca. Da mesma forma, ele não considera saudável as tratativas com o PMDB, que muitas vezes se alia ao governo para garantir os negócios das empresas de famílias dos deputados com o Estado. (OP)
José Flávio afirma que “a Câmara não tem nos faltado, graças a Deus”
Brasilia Capital n Política n 6 n Brasília, 5 a 11 de novembro de 2016 - bsbcapital.com.br
Gastos que explicam Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal desaprova reforma na Previdência Social Valdeci Rodrigues
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governo tira recursos da Seguridade Social para bancar outras despesas. Esta prática faz, inclusive, entidades como a Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Anfip) e a Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais (Contag) duvidarem de que haverá o anunciado rombo de mais de R$ 180 bilhões na Previdência Social no próximo ano. Existem economistas e parlamentares que, igualmente, fazem coro contra a reforma que o governo pretende implementar no sistema previdenciário exatamente pelo mesmo motivo. “A Anfip tem revelado que, entendida como uma das ações da Seguridade Social, a Previdência não tem rombo. Ao mesmo tempo, se recuperarmos a história, verificaremos que desde o surgimento deste sistema no Brasil, em 1923, os valores foram sendo acumulados, gerando elevados déficits nos fundos dos antigos institutos. Isto possibilitou, na década de 1960, a realização de grandes obras, como a construção de Brasília, a Ponte Rio-Niterói e a Transamazônica. Em valor estimado, o desvio foi superior a R$ 400 bilhões”, afirma o presidente da associação, Vilson Romero, ao Brasília Capital. Dívida ativa - De acordo com Romero, o governo revela que há uma dívida ativa previdenciária de mais de R$ 374 bilhões (em 12/2015). E por
aí seguem os descalabros, da mesma forma que o governo segue retirando dinheiro destinado às aposentadorias para beneficiar setores diversos (micros e pequenas empresas, agroexportador, filantropia etc). Só em 2016, no próprio orçamento da União, há previsão de renúncias previdenciárias da ordem de quase R$ 70 bilhões. “Ao mesmo tempo, o governo utiliza o instrumento da DRU (Desvinculação das Receitas da União) para contingenciar e destinar a outros programas (pagamento dos juros e amortização da dívida pública, por exemplo) e reservar 30% dos recursos das contribuições sociais para o orçamento da Seguridade Social. Com a recente PEC aprovada sobre este assunto, estima-se desvios da ordem de R$ 120 bilhões em 12 meses. Que rombo é este?”, questiona. A Confederação dos Trabalhadores Rurais (Contag) também fez um estudo e o divulgou em forma de cartilha no mês passado, na Comissão de Direitos Humanos do Senado. De acordo com a confederação, os dados são da Anfip, do Ipea, do Dieese, do IBGE e da Receita Federal. O presidente da comissão, senador Paulo Paim (PT-RS), afirmou que “a Previdência não precisa de reforma, tendo em vista que o superávit está mais do que comprovado”. Aplicação – A Anfip entende que a segunda “operação de subtração de receitas da Seguridade Social” é desconsiderar recursos gerados com aplicações financeiras de diversos órgãos do sistema, como autarquias e fundações. A associação cita o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), que recebe dinheiro extra em suas aplicações no BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e outras instituições. “Somente em 2015, essa subtração chegou a R$ 14 bilhões do FAT”, sustenta a Anfip.
Vilson Romero: o dinheiro da Previdência foi usado para financiar grandes obras, como a construção de Brasília, a Transamazônica e a Ponte Rio-Niteroi
Manobra para criar prejuízo Outra manobra do governo, assegura a Anfip, é que há o acréscimo de receitas e despesas dos regimes previdenciários de servidores e de militares, sem necessidade, já que eles têm regimes próprios. O motivo é que, assim, o governo soma “as respectivas despesas, que são muito superiores. E, então, pode apresentar um déficit que não existiria”. Detalhando, a associação lembra que “o regime dos servidores tem natureza contributiva. A ele são devidas contribuições dos ativos, aposentados
e pensionistas. E a contribuição patronal corresponde, para fins de cálculo de resultado, ao dobro da contribuição dos ativos, exclusivamente. Mesmo assim, não é possível exigir que as receitas superem todas as despesas desses regimes. Mas, para a Seguridade Social, o regime previdenciário é exclusivamente o Regime Geral de Previdência Social”. Interrogação – Depois de citar esses exemplos, a Anfip indaga: “Como concluir por déficit se contabilizamos regimes não contributivos e que não são regidos por exigências de equilíbrio financeiro e atuarial? Na prática, como não há receitas, acrescentamos apenas as despesas”. E conclui: “Quando
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“rombo” Marcelo Camargo / Agência Brasil
o governo soma despesas de três regimes diferenciados, torna-se impossível fechar as contas. Nem mesmo se cortarmos drasticamente os direitos previdenciários dos trabalhadores ou se reduzirmos as despesas com a saúde ou a assistência social, seria possível economizar o suficiente para financiar as despesas de aposentadorias de servidores e militares”. No estudo divulgado pela Anfip há uma série de tabelas com números que, no entendimento da associação, confirma a tese que defende. Já o senador Paulo Paim diz que a “falácia” (enganação) do déficit da Previdência Social é apenas “pretexto para tirar os direitos dos trabalhadores e aposentados”.
Critério fere a Constituição O professor de Economia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) Eduardo Fagnani, coordenador do Centro de Estudos Sindicais e do Trabalho (Cesit), também é categórico ao afirmar que não existe déficit na Previdência Social. Ele afirma que tanto o Poder Executivo quanto o Poder Legislativo não consideram a Previdência como parte da Seguridade Social, o que está estabelecido na Constituição. “Desde 1989, o Ministério da Previdência e Assistência Social (MPAS) adota critério contábil segundo o qual a sustentação financeira da Previdência depende exclusivamente das receitas próprias do setor (empregados e empregadores)”, afirma. “A parcela que cabe ao governo no sistema tripartite não é considerada. Essa lacuna leva, inexoravelmente ao “déficit” do Regime Geral de Previdência Social (Urbano e Rural)”, acentua. Contrariedade - “As contribuições sociais pagas pelas empresas sobre a folha de salários, o faturamento e lucro, e as contribuições pagas pelos trabalhadores sobre seus rendimentos do trabalho integram esse rol exclusivo de fontes do Orçamento da Seguridade Social”, acrescenta Eduardo Fagnani. Seu argumento principal é o de que os “detentores da riqueza” estão contrariados porque 10% do gasto público federal em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) passou a ser vinculados à Seguridade Social constitucionalmente.
Professores fazem assembleia na quinta (10) Sinpro também convoca categoria para o Dia Nacional de Greve, na sexta Professores e orientadores educacionais se reunirão em assembleia geral para discutir e deliberar sobre os próximos passos da luta sindical. Ela será realizada na quinta-feira (10), às 9h30, na Praça do Buriti, organizada pelo Sinpro-DF (Sindicato dos Professores no Distrito Federal). O quadro colocado para a educação e educadores, tanto em nível local quanto nacional, é extremamente grave e desfavorável, exigindo da categoria uma postura corajosa para que direitos não sejam retirados e que avanços não sejam impedidos. No dia seguinte acontece o Dia Nacional de Greve, convocado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT). Vale lembrar que a participação dos professores e orientadores educacionais nessa grande mobilização nacional foi deliberada pela assembleia do último dia 22 de setembro. De acordo com a CUT, as medidas já anunciadas pelo governo e as iniciativas recentemente aprovadas ou em curso no Congresso Nacional – como a PEC 55, no Senado – apontam numa única direção: retirar direitos da classe trabalhadora, arrochar salários, privatizar empresas e serviços públicos, diminuir drasticamente os investimentos em serviços públicos essenciais, como educação e saúde, e fazer a reforma da Previdência. Portanto, as palavras de ordem que orientam o Dia Nacional de Greve em 11 de novembro são: • Não à PEC 55 (ex-PEC 241) e ao PL 257; • Não à reforma da Previdência; • Não à MP do Ensino Médio; • Não à terceirização, à prevalência do negociado sobre o legislado e à flexibilização do contrato de trabalho; • Não ao descaso e ataques do GDF, que visam retirar direitos já adquiridos dos trabalhadores e impedir avanços, a exemplo do não cumprimento da Lei do Plano de Carreira, do não pagamento do reajuste dos servidores, do reajuste do auxílio-alimentação, da pecúnia da licença-prêmio dos aposentados, além da questão da jornada ampliada para a rede pública, entre outros pontos. Os professores já provaram estarem unidos para o enfrentamento e vão à luta por nenhum direito a menos! Participe!
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oradores do Gama vão às ruas para protestar contra o fechamento da emergência infantil do Hospital Regional do Gama. O ato será na terça-feira (8), às 10h, na frente da unidade de pronto atendimento do HRG. A interrupção do atendimento pediátrico por falta de médicos foi anunciada há dois meses pelo Governo de Brasília. Havia 12 pediatras no HRG, mas quatro estavam afastados.
São Sebastião
Águas Claras
Lira promove audiência pública para a venda direta de lotes
fotos:divulgação
A Câmara Legislativa realizará na terça-feira (8), às 19h, audiência pública para debater a venda direta dos lotes comerciais da cidade de São Sebastião. A reunião será no auditório do Instituto Federal de Brasília (IFB), Campus São Sebastião. A iniciativa é do deputado distrital Lira (PHS/foto), que apresentou indicação ao GDF para promover a regularização fundiária e a concessão das escrituras aos proprietários dos
entorno
Olhos d’Água curte 40 horas de música A cidade de Olhos d’Água, no município de Alexânia (GO), a 90 Km do DF, recebe neste fim de semana a 1ª Mostra Brasileira de Arte Autoral. O evento começou na quinta-feira (3) e vai até domingo (6). Entre as atrações estão previstas 40 horas de música, além de shows de audiovisual, dança, rodas de conversa, circo e teatro, com artistas do DF, de Goiás, São Paulo e Ceará. A entrada é franca e a classificação é livre.
imóveis residenciais e comerciais daquela região administrativa. O deputado defende a regularização dos imóveis comerciais para oferecer segurança jurídica aos empresários, além de assegurar emprego e renda. “O comércio foi o setor que mais se destacou na cidade, com 37,17% dos empregados (16.929 pessoas), segundo a Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios – PDAD 2016, da Codeplan”, ressalta Lira.
Taguatinga
Acit propõe comércio solidário O presidente da Associação Comercial e Industrial de Taguatinga (Acit), Justo Magalhães, propõe uma nova lógica de consumo para o atual momento de crise. Ele tenta convencer os associados a fazer as compras de fim de ano nas lojas do comércio local, em vez de procurar as grandes marcas multinacionais. Com isso, ele acredita que se criará uma corrente de fortalecimento das pequenas empresas, fazendo com que o dinheiro circule entre pessoas mais próximas. “Comprem da vizinha que vende por catálogo ou pela internet, do artesão, da amiga que tem uma loja no bairro, do pasteleiro que faz os doces artesanais, ou do rapaz que tem uma banca no mercado”, indica Magalhães. Pelo WhatsApp ele tem recebido muitos elogios. Resta esperar o resultado na prática...
Seminário debate malefícios das drogas O poder destruidor dos entorpecentes vai ser debatido na quinta-feira (10) durante o Segundo Seminário de Segurança Pública de Taguatinga. O psiquiatra Ulisses de Castro é o encarregado de mediar a primeira parte
do debate promovido pelo Conselho Comunitário de Segurança (Conseg). O encontro será no auditório da administração regional sob o tema “Drogas e suas consequências – Um pacto pela vida”.
Parque fechado gera reclamações Há um ano, por determinação do Instituto Brasília Ambiental (Ibram), está proibida a entrada de veículos no Parque de Águas Claras. Mas a comunidade continua pressionando para liberação do acesso, pelo menos, para condutores idosos, gestantes e deficientes físicos. Sem contar que os frequentadores reclamam das más condições daquela unidade de preservação, que necessita de uma limpeza com poda de árvores e capina do mato alto. O governador Rodrigo Rollemberg, que gosta da prática de exercícios físicos matinais, poderia agendar uma caminhada no Parque de Águas Claras. Vale uma paradinha para tomar água de coco e verificar que as lanchonetes também precisam de uma boa guaribada...
Metrô terá painéis digitais O sistema metroviário lançou na terça-feira (1º) licitação para compra de painéis digitais que informarão o horário dos trens. Na primeira etapa serão 14 equipamentos distribuídos nas estações com maior número de embarques e desembarques. Os painéis comçarão a funcionar no início de 2017. Em um segundo momento, todas as áreas de operação, manutenção e gestão terão acesso aos painéis. Com isso, será possível administrar e rastrear incidentes, aprimorar o trabalho em equipes e monitorar atrasos.
Mais de 100 mil pessoas já foram beneficiadas com a entrega de escrituras e moradias novas.
Entrega de moradias do programa Habita Brasília
Regularização de lotes com entrega de escrituras
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34 mil escrituras previstas para 2017 Estamos trabalhando cada vez mais firme para resolver a questão da legalização de lotes e para garantir um patrimônio de verdade a cada cidadão. Desde 2015, já foram entregues 18.700 escrituras para a população de baixa renda. Agora, além de ter a segurança de estar com o seu imóvel dentro da lei, o morador pode até mesmo pedir um empréstimo para fazer uma reforma. E, no eixo Morar Bem do programa Habita Brasília, a fila finalmente está andando para valer. Já foram entregues 10 mil moradias e investidos mais de R$ 100 milhões em infraestrutura nas regiões atendidas. São ações como essas que trazem mais dignidade e respeito para as famílias de nossa cidade.
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Militares vetam os soropositivos fotos: divulgação
Roberto Marques
A
legislação brasileira possui leis que condenam qualquer forma de preconceito aos portadores do vírus HIV. No entanto, as Forças Armadas exigem o exame que detecta o vírus. O resultado positivo impede o ingresso de soropositivos na carreira militar. O argumento está envolto em um discurso delicado, pois a ciência já comprovou que uma pessoa portadora de HIV pode não desenvolver Aids durante toda a vida, se tomar os cuidados indicados, gratuitamente disponibilizadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Aptidão - Para ingressar na carreira militar é preciso passar por um rigoroso teste de aptidão física. Os candidatos são submetidos a vários exames médicos que possam comprovar sua saúde física dentro dos parâmetros militares, e mesmo aprovados, não podem exercer o cargo se o exame de HIV for positivo. Essa prática, embora alvo de críticas, não é proibida. Há militares que contraíram o vírus depois de ingressar nas Forças Armadas, e não foram exonerados, de acordo com a Ouvidoria do Exército Brasileiro. O assessor técnico do Ministério da Defesa, Alexandre Gonzaga, explicou que, por lei, as Forças Armadas têm autonomia para decidir não aceitar candidatos que apresentarem algum tipo de debilitação que os impeça de exercer seus cargos.
Para ingressar na carreira militar, os candidatos fazem exames médicos para comprovar sua saúde física e não podem exercer o cargo se for detectado o vírus HIV
De acordo com a Força Aérea Brasileira, é feita uma avaliação admissional rigorosa apresentada no edital do concurso. “Caso o candidato seja reprovado nessa avaliação, não pode exercer o cargo”, segundo informação da assessoria. No edital do concurso para ingresso na carreira militar, está claramente informado que os candidatos serão submetidos a vários testes e ao exame de HIV. Inaptos - Segundo o contra-almirante Flávio Augusto Viana Rocha, o exame que detecta o HIV é cobrado porque todo cargo de ingresso na Marinha passa pelo mesmo sistema rigoroso de aptidão física estabelecido no edital pela Lei n° 12.704. Mas, independentemente da função que ocupariam, os portadores do vírus
são considerados inaptos e não podem integrar a Força. A Ouvidoria do Exército admitiu que há vários oficiais portadores do HIV, visto que contraíram o vírus no período em que já representavam o Exército. Se confirmada a informação nesses casos, os funcionários são direcionados a cargos que não necessitem de exigências físicas. Ainda segundo a Ouvidoria, a prática que cobra o exame que detecta o HIV é adotada para o bem-estar do candidato, não sendo uma medida discriminatória. “Os novos candidatos que entram na corporação são treinados para o combate e não devem portar nenhuma doença que comprometa sua disposição física”, ressaltou a Ouvidoria.
Proibição na empresa privada Diferente das Forças Armadas, as empresas privadas e outras instituições públicas estão proibidas de pedir o exame de HIV aos aspirantes a vagas de trabalho. Essa regra está contida na Lei nº 11.199/2002, que considera discriminação aos portadores do HIV e das pessoas com Aids a exigência de exames de detecção do vírus em inscrições de concurso ou seleção para ingressar no serviço público e privado. Alcídio Nogueira, 49, tem HIV e não esconde a doença. “Eu tenho Aids há dois anos e já trabalhei mesmo nessa situação. Nunca sofri preconceitos que me impedissem de arrumar trabalho, graças a Deus. Mas sei que nem todos têm essa sorte.” Regra- A advogada Renata Salomão Gonsalves, 32, considera o assunto controverso. “Via de regra, as pessoas não podem sofrer preconceito por portar o vírus, ou qualquer outra doença. Além disso, não pode ser preterida uma contratação sob essa alegação”. Segundo a especialista, antigamente havia muitos casos de demissões porque não existiam leis específicas para soropositivos e o acesso a medicamentos era muito limitado. Ainda de acordo com a advogada, em referência aos concursos militares, a exigência do exame de HIV não é uma proibição porque, em casos de concursos, há leis próprias que não têm especificidades. Risco - “No geral, a administração pública precisa comprovar a incompatibilidade de candidatos para cargos aspirados. No caso, se há vaga para motoristas de transportes públicos, por exemplo, não pode haver contratação de pessoas cegas, por questões óbvias”. De acordo com Renata Salomão, as Forças Armadas deveriam justificar o porquê da não contratação de um portador do HIV para funções que não necessitem de desgastes físicos que coloquem seu tratamento em risco. Mesmo assim, não existe uma lei que obrigue a efetivação de contratações nesses casos.
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Por Chico Sant’Anna
Civil contra Militar Em 2017, a União deverá R$ 12,8 bilhões para o DF, a título de Fundo Constitucional. O FCDF deveria ser chamado de fundo da discórdia. Criado para custear despesas de Segurança, Educação e Saúde da capital federal, setores da Segurança querem exclusividade no seu uso. Não bastasse a discórdia sobre o uso dessas ver-
bas em Saúde e Educação, dentre os segmentos da Segurança Pública também é grande a briga por quem consome a maior fatia. E quem alimenta a cizânia agora – quem diria? –, é o gabinete do distrital Agaciel Maia (PR), nome que Rollemberg estaria apoiando para suceder Celina Leão (PPS) na presidência da Câmara Legislativa a partir do próximo ano.
Tabela da discórdia Tabela atribuída ao gabinete de Agaciel (fac-simile ao lado), e que circula pelos zaps de policiais civis, busca demonstrar que a Civil está ficando com menos recursos. Entre 2003 e 2017, segundo a tabela, a Polícia Civil, embora tenha multiplicado quase que por três os gastos bancados pelo FCDF (de R$ 615,667 milhões para R$ 1,797 bilhão), teria tido sua fatia reduzida, em termos proporcionais, de 41% para 30%. No mesmo período, a PM teria, em termos nominais – ou seja, volume de dinheiro –,mais do que quintuplicado: de R$ 597,9 milhões para R$ 3,022 bilhões. A fatia dos militares teria passado de 39,8% para 50% do Fundo. Em relação ao Corpo de Bombeiros, o salto teria sido de R$ 288,630 milhões, para R$ 1,279 bi. Proporcionalmente, quase não mudou. Em
Teto, agora, no Senado Rodrigo Rollemberg deve abrir o olho para a PEC do Teto. Ela irá afetar as combalidas finanças do DF por via de dois canais: o Fundo Constitucional - FCDF, que será igualmente congelado e subirá tendo por teto a variação da inflação, e os repasses de Educação e Saúde, aos quais o DF, como os demais municípios e estados, tem direito. O governador deveria, com urgência, se reunir com os senadores candangos e sensibilizá-los para que apresentem emendas excepcionando os repasses, pelo menos do FCDF. Dois deles faziam parte da mesma chapa e o terceiro é seu suplente. Não deve ser uma conversa difícil.
Ruído de Comunicação
2003 consumia 19,21% do FCDF e no ano que vem serão 20,98%. Traduzindo esses números, o que a Civil reclama é que, em 2003, de cada dez reais do FCDF, ela ficava com R$ 4, a PM, com outros R$ 4, e os Bombeiros, com R$ 2. Agora, seriam R$ 5 para a PM, R$ 3 para a Civil e os mesmos R$ 2 para os bombeiros. A análise tem combustível
para incendiar ainda mais a digladiação entre as corporações. O problema dos cálculos feitos pela equipe de Agaciel é que ele não leva em conta o tamanho das corporações. A Civil conta, atualmente, com cerca de, 4,6 mil membros, enquanto que os efetivos da PM e dos CBDF são de, respectivamente, 14.300 e 6.000 pessoas.
Mais um assessor deixa o gabinete do senador Cristovam Buarque (PPS). Da tradicional equipe de técnicos – muitos oriundos da UnB, – praticamente não sobrou nenhum. Agora, quem está de malas prontas é o jornalista Joaquim São Pedro, conhecedor dos meandros do Senado como poucos. Atuou na liderança do PMDB, do PSB e trabalhou com parlamentares de diferentes matizes: Paulo Hartung, Ricardo Ferraço, Casa Grande e Rodrigo Rollemberg. Cristovam revive no Senado um problema sério de interlocução com a sociedade. Quando governador, foram vários os profissionais que atuaram na Comunicação do GDF. Agora, na trajetória senatorial, já são, pelo menos, sete os jornalistas que passaram pelo seu gabinete. Todos profissionais com larga experiência no metiê. A permanente troca de comunicador parece demonstrar a insatisfação de Cristovam com a imagem que faz chegar à sociedade.
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Enem foi adiado para 3.178 alunos no DF divulgação
Portal Brasília Capital – 1.11 - O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) foi adiado para 3 mil 178 estudantes do DF. No total, 191,4 mil farão provas dias 3 e 4 de dezembro por causa da ocupação de 304 escolas em todo o País, cinco delas no Distrito Federal. Onde não houve mudança de data, o Enem será aplicado dias 5 e 6, próximo final de semana. Entre os locais que estavam ocupados, em protesto contra o teto nos gastos públicos e a reforma no ensino médio, o Centro Educacional 01 de Planaltina é o que tem o maior número de inscritos no Enem: 828 estudantes. O restante faria a prova no CEM 304 de Samambaia, no CEM Taguatinga Norte, que fica na QNC, e nos campus de Samambaia e Riacho Fundo l do Instituto Federal de Brasília (IFB).
Novembro Azul alerta sobre o câncer de próstata Agência Brasil – 31.10 - A edição deste ano da campanha Novembro Azul vai ampliar sua abordagem com o mote “De novembro a novembro azul – movimento permanente pela saúde integral do homem”, a ação vai orientar sobre o câncer de próstata e também alertar os homens sobre a importância de cuidar da saúde. A doença é o segundo tipo de câncer mais comum entre homens, com mais de 13 mil mortes anuais.
Réus não poderão assumir a Presidência Correio Braziliense – 03.11 - A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) votou, na quinta-feira (3), a favor de que políticos réus na Justiça não possam ocupar cargos na linha sucessória – formada pelo presidente da República, seu vice, o presidente da Câmara, do Senado e do STF,
nessa ordem – e assim poderem dirigir o Palácio do Planalto ainda que interinamente. A decisão ameaça o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), denunciado no caso Mônica Veloso, e que não é réu porque o tribunal ainda não julgou se recebe a acusação do Ministério Público.
PSB terá de indenizar família de piloto morto Portal Estadão - 03.11 - O juiz Samuel Batista de Sá, da 45ª Vara do Trabalho de São Paulo, determinou que o PSB e os donos da aeronave que se acidentou com o então candidato à Presidência pelo partido, Eduardo Campos (morto em 2014) paguem R$
560 mil por danos morais à viúva e os dois filhos do ex-piloto do avião Marcos Martins que morreu no acidente, além de indenização mensal de R$ 18,6 mil aos familiares de Martins pelo período até que ele completasse 74 anos. Cabe recurso.
Brics, uma tragédia não confirmada Gazeta Russa - Muitas pessoas querem ver o Brics – bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – fracassar. Os líderes ocidentais, sobretudo Estados Unidos e Reino Unido, são os primeiros, mas não os únicos. Todos os anos, à medida que a cúpula se aproxima, as previsões negativas se intensificam na imprensa. Durante os preparativos para a recente reunião em Goa, na Índia, o tom foi semelhante, com o agravante das rusgas Índia-China acerca do terrorismo no Paquistão. Mais uma vez, porém, a previsão não vingou. Pelo contrário, alguns países fecharam acordos importantes. Com as economias ocidentais à beira do precipício, os Brics oferecem uma alternativa estável. Segundo relatório do Centro sobre Interesses Globais, dos EUA, “apesar das desacelerações econômicas, estes são, de longe, os países mais poderosos fora do núcleo desenvolvido. (…). Suas economias têm escala. Eles têm capital intelectual e influência em suas regiões. Em termos de política externa, são o contrapeso para um mundo unipolar executado em grande parte por Washington, Londres e Bruxelas”. Sem o Brics, a economia mundial vivenciará 1929 novamente – naquele ano, a quebra da Bolsa de Valores de Nova York provocou a maior crise do sistema capitalista até hoje.
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Dr. Inácio Ferreira fala aos médiuns
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r. Inácio Ferreira, ex-diretor do Sanatório Espírita de Uberaba (MG), no livro “Egos em Conflito”, vem, mais uma vez, esclarecer os médiuns. “Se os médiuns estudassem e refletissem mais, poderiam ser mais eficientes colaboradores, pois, na grande maioria das vezes, não encontramos em suas mentes eco para as nossas ideias. “A conexão entre o cérebro de um espírito transmissor e um médium é limitada, pois, quase sempre, o transmissor não se depara
com “acolhida” necessária. Quantas inteligências lustrosas, convidadas a se expandirem ao infinito, preferem continuar se contendo na camisa-de-força dos preconceitos e do fanatismo? “Os centros espíritas estão repletos de quem quer se iniciar na mediunidade pela Lei do Menor Esforço. Para o médium, o maior desafio é justamente saber o que fazer de suas faculdades. Antes de cogitar de desenvolvimento mediúnico, todo candidato a médium deveria definir-se quanto ao rumo de suas intenções.
“Muitos médiuns estão se perdendo sem consciência do desastre em que incorrem – infelizmente, aceitaram o destaque, o holofote, a fama. O pior é que estampam uma humildade que, definitivamente, ainda não têm! “Perigosamente, afastaram-se de toda e qualquer tarefa de caridade que pudesse continuar a imunizá-los contra o personalismo. Mediunidade e ego não combinam! O exercício da mediunidade deve colocar o médium em permanente contato com os sofredores. “Muitos perdem a simplicida-
de e passam a tratar os outros com grosseria, desenvolvendo desmedido gosto pelo dinheiro, aplauso e bajulação. Ser médium não é ser alguém diferenciado. Quem aspire a ser médium deve buscar, em primeiro lugar, o Reino de Deus e a sua justiça. O aprendizado do amor para a vida eterna em que toda conquista realmente se alicerça. “Mais do que ser intérprete do pensamento de espíritos, deve o médium fazer-se pronto para intermediar o pensamento divino no meio em que ele for chamado a viver”.
O que as bactérias do seu intestino podem fazer por você?
T
emos mais de um trilhão de bactérias no nosso organismo, e boa parte delas está no nosso intestino, especialmente na porção do cólon. Nos últimos anos, muitas publicações cientificas mostraram os benefícios que esses micro-organismos podem nos proporcionar, como seus hospedeiros, desde que nós os alimen-
temos de maneira adequada. As bactérias intestinais se alimentam dos resíduos dos nossos alimentos. Dietas hiperlipídicas, especialmente ricas em gorduras saturadas e ômega 6 (pro-inflamatório), ricas em açúcares e adoçantes artificiais e emulsificantes diminuem a diversidade e o número de bactérias saudáveis, trazendo
MARCELO RAMOS O REPÓRTER DO POVÃO
Programa O Povo e o Poder das 8h às 10h de segunda a sábado Notícias, Esportes e Músicas
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um quadro chamado de disbiose. Esse padrão alimentar tem se tornado comum entre nós, e caracteriza a dieta moderna ocidental obesogênica. Isso porque, ao alterar nossa microbiota intestinal, aumentamos o risco de desenvolver obesidade e as doenças metabólicas associadas a ela, como o diabetes tipo 2. E o que aumenta a diversidade e
quantidade das bactérias benéficas para o ser humano? Fibras prebióticas presentes em hortaliças e frutas, além dos compostos bioativos. Esses compostos são usados como fontes de energia após fermentação pelas nossas bactérias colônicas. Conseguimos ter mais saciedade quando fermentamos essa fibra e, dessa forma, existe maior controle da fome e saciedade.
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Papo final sobre o hífen
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amos hoje liquidar a fatura do Novo Acordo Ortográfico? Então, vamos juntos! O último tópico sobre o hífen! Quando um prefixo é terminado em consoante, e a palavra seguinte é iniciada por consoante idêntica, usa-se hífen. É o que se vê em “inter-regional” e em “sub-bibliotecário” (seria estranho, por exemplo, ver, em uma única palavra, duas letras “b” juntas). Já quando o prefixo encerra-se em consoante, e a palavra seguinte inicia-se com consoante diferente, retira-se o hífen. Como exemplo temos “intermunicipal” e “hipermercado”. Há uma exceção:
quando se emprega o prefixo –sub seguido de uma palavra iniciada com R. É o que se vê em “sub-raça” (as consoantes são diferentes, mas o hífen é obrigatório). Faça comigo um exercício: retire o hífen de “sub-raça”, una as duas palavras e leia o resultado. Conseguiram agora entender o motivo da exceção? Se ainda não entendeu, fale comigo pelo meu Facebook (Elias Santana). Vou te mandar um áudio de esclarecimento! Já quando o prefixo se finda em consoante, e a palavra seguinte é iniciada em vogal, retira-se o hífen. É o que se vê em “superinteressante” e em “hiperativo”. Também
há uma exceção: Se o prefixo for terminado com consoantes nasais (-m ou –n), o hífen será mantido. É o que se vê em “pan-americano” e “circum-ambiente”. Por fim, existe uma lista de prefixos que sempre vão exigir a presença de hífen. São eles “ex, sem, além, aquém, recém, pós, pré, pró e vice”. Portanto, nada mudou em “ex-marido”, “vice-presidente”, “pré-escola” e “sem-terra”, por exemplo. Cabe ressaltar que tudo o que expus sobre o hífen aqui no Brasília Capital diz respeito aos casos em que há prefixos com palavras. É a circunstância linguística de maior atuação do novo acordo da
língua portuguesa! Há mais o que dizer sobre o hífen (quando não se tem prefixo, mas duas palavras de fato). Mas esse será um assunto para artigos posteriores. Vocês desejam que eu fale sobre isso? Se sim, entrem em contato com a nossa redação! Se for da vontade de boa parte dos nossos leitores, volto a falar do hífen! Na semana que vem, falaremos mais sobre o nosso fascinante idioma! Até lá!
mio Nobel de Literatura-2017. Como jurisprudência para defender a minha tese da candidatura póstuma, lembro que o diplomata Vinicius de Moraes foi cassado em 1968 pela ditadura militar de sua função de cônsul concursado pelo Itamaraty, mas seria promovido a embaixador post mortem em 2010. Quanto à sua qualificação de poeta autêntico (provavelmente um dos maiores deste país de grandes poetas), basta dizer que ele deixou um acervo de mais de 300 poemas imortais, por sinal, traduzidos para várias línguas e reconhecidos em muitos países do mundo civilizado. Para se ter uma
ideia do merecimento de um Prêmio Nobel de Literatura para Vinicius, basta citar esta estrofe: “A felicidade é como a gota / de orvalho numa pétala de flor. / Brilha tranquila / depois de leve oscila / E cai como uma lágrima de amor. / Tristeza não tem fim. / Felicidade sim!...”. E acrescente-se o veredicto de Carlos Drummond de Andrade: “Vinicius de Moraes foi o único de nós que viveu a vida de poeta!”.
Elias Santana Professor de Língua Portuguesa e Mestre em Linguística pela Universidade de Brasília
A hora e a vez de Vinicius
S
omente 15 dias depois de ter sido anunciado como o feliz ganhador do Prêmio Nobel de Literatura, o cantor norte-americano Bob Dylan declarou publicamente que compareceria no próximo dia 10 de dezembro à Academia Sueca para receber seu diploma, além da medalha de ouro com a efígie de Alfred Nobel e a quantia de oito milhões de coroas suecas (1 milhão e 260 mil dólares). Até então, o cantor permanecera em total silêncio, o que estava preocupando os responsáveis pela Fundação Nobel, até porque já houve o precedente de uma recusa do filósofo
francês Jean-Paul Sartre, premiado em 1964. A verdade é que não há o que contestar sobre o valor da poesia de Bob Dylan, não tanto pela tão comemorada música, mas, sobretudo, pelas letras de suas canções. Até mesmo o presidente Barack Obama afirmou que Dylan é um de seus poetas favoritos. Méritos à parte, mesmo ciente de que a Academia de Estocolmo não inclui lauréis póstumos (a não ser que abra uma exceção – e por que não?), com base na força editorial do Brasília Capital, me atrevo a lançar aqui o nome do poeta Vinicius de Moraes ao próximo Prê-
(*) Fernando Pinto é jornalista e escritor
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C
M
i n em a divulgação
O Plano de Maggie Rebecca Miller
Meu corpo, minhas regras
A jovem Maggie tenta viver por conta própria na cidade que nunca dorme: Nova Iorque. A moça deseja ter um filho, criando-o por conta própria, mas se envolve romanticamente com John, um homem casado. As coisas podem se complicar, e todo o equilíbrio dos planos de Maggie pode cair por terra. Gênero: comédia.
Sob Pressão Andrucha Waddington Em um dia bastante tenso, com um cenário típico de guerra, os médicos de um hospital público, acostumados com uma dura realidade, vão ter que enfrentar mais uma tensa decisão quando três pacientes em estado grave precisam de socorro ao mesmo tempo. Com poucos recursos, eles precisam atender a todos e lidar com as pressões sociais daquela situação. Gênero: Festival
i c r o c o n t o
Luis Gabriel Souza
Michelle e Obama / Richard Tanne Em uma tarde de 1989, em Chicago, Barack Obama, então estudante de direito da Universidade de Havard, consegue enfim se aproximar de uma prestigiada advogada do escritório onde estagia. Seu nome é Michelle Robinson e, sob sua ótica, o encontro não passa de uma inofensiva reunião de trabalho. Os
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assuntos burocráticos, no entanto, dão lugar a um sorvete e uma parada no Instituto de Arte de Chicago. O retrato de juventude de pessoas que combinaram idealismo e amor e a casualidade de uma tarde fundamental não apenas para Michelle e Barack, mas para os Estados Unidos. Gênero: drama
Eu só desabafei pro irmão a quantidade de ofensas sexuais que recebi após sair na rua com um vestido curto. Ele, calmo como sempre, disse que era exaltação da minha beleza. Claro que discordei. Não saí pra receber elogio, saí por obrigação e com a roupa que me refrescasse; saí por que era necessário; meu vestido não era oferecimento, era vestimenta; meu corpo não era exposição, era meu corpo; minha beleza não era mostruário, era meu eu; meu direito não é público e disponível, é apenas meu. Ele chorou, sentiu por mim, mas nada pôde fazer, nem eu. Lamentamos juntos, lutamos diariamente juntos. (Baseado na leitora Jéssica Pimentel Curitiba/PR).
L
r o g r a m a ç ã o
i v r o s
divulgação
Shows nMaria Gadu (foto) e Céu em Brasília – Quinta- feira (10), às 21h30 no NET Live Brasília. Ingressos: R$ 100 a R$ 400. Vendas: www.eventim.com. br, Central de Ingressos do Brasília Shopping e bilheteria do NET Live Brasília. Informações: (61) 3306-2030 / 40036860. nAna Vitória – Sábado (12), às 19h, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães. Ingressos: R$ 40 (meia). Pontos de venda: Central de Ingressos do Brasília Shopping e www. ingresso.com. Informações: (61) 3034-6560.
local. Teatro nSonhos de Shakespeare – Sextas, sábados e domingos às 20h no Teatro Goldoni até 4 de dezembro. Ingressos: R$ 20. Pontos de venda: no local.
nGuilherme Arantes in Concert – Terça-feira (15), às 20h, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães. Ingressos: R$ 60 a R$ 140. Pontos de venda: Lojas Cia Toy, Belini Pães e Gastronomia e pelo site www.naoperco.com.br. Informações: (61) 4101-1121 / 4101-1230.
nTrigo! Em Brasília – Domingo (13), às 17h no Teatro Unip. Ingressos: R$ 50 (meia). Pontos de venda: www.naoperco.com, lojas Cia. Toy e Belini Pães e Gastronomia. nEspetáculo Pentes – Sábado (12), às 21h e domingo (13), às 20h, no Teatro Sesc Garagem (913 sul). Ingressos: R$ 15 (meia). Pontos de venda: no
Exposição nExposição Corpus Lux & Matéria Prima – De segunda a sexta-feira, das 10h às 22h, e aos domingos e feriados, das 10h às 20h, na Fnac Brasília do ParkShopping. Entrada franca. Informações: (61) 2105-2000. nMostra Extraordinária – De segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, e aos sábados e domingos, das 10h às 18h, na galeria do Athos Bulcão (anexo do Teatro Nacional) até 18 de novembro. Entrada franca. Informações: (61) 98560-3020.
Tarântula Bob Dylan Escrito em 1966, “Tarântula” visa captar as preocupações de Bob Dylan em um momento crucial para o seu desenvolvimento artístico. Os poemas e prosas nesta coleção refletem as preocupações que as pessoas encontram na música mais seminal de Dylan - um sentimento de protesto, a ludicidade verbal e espontaneidade, e uma crença na legitimidade artística.
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