Advogado vai recorrer a “todas as instâncias”
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Ódio e medo
Pelaí - Página 3
Ano VI - 285
Distribuição gratuita
Senador petista diz que, ao invés de rombo, há mais de R$ 54 bilhões no caixa
STJ mantém Celina fora da presidência da Câmara
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Paulo Paim aponta superávit na Previdência
Brasília, 12 a 18 de novembro 2016
Vitória do republicano Donald Trump na eleição presidencial dos EUA, após uma campanha de intolerância contra minorias, provoca temor e desesperança entre latinos. Filhos de imigrantes contam ao Brasília Capital sobre esses sentimentos / Páginas 11 e 12
Crise Hídrica
Água: quem mais gasta menos paga arquivo pessoal
Sofrimento e abandono na chácara Monjolo GDF derruba barracos, não presta assistência e famílias voltam ao mesmo lugar Página 10
Europa curte cachaça feita em Alexânia Página 10
Irrigação de lavouras de soja, trigo e milho consumiu 1,3 trilhão de litros d’água na safra 2014/15 no Distrito Federal. Grande parte do que o agronegócio utiliza dos recursos hídricos é retirada de rios, córregos, nascentes e poços sem nenhum controle. Até criação de búfalo, incompatível com o clima do Cerrado, é apontada como agravante para o problema. O ambientalista Eugênio Giovenardi aponta “evidências de que o perfil da produção agropecuária brasiliense não condiz com o potencial hídrico”. Segundo ele, “o critério básico da ecologia da produção é o equilíbrio entre a oferta de bens naturais e o uso deles”. A Adasa evita comentar. Chico Sant’Anna - páginas 8 e 9
Brasilia Capital n Opinião n 2 n Brasília, 12 a 18 de novembro de 2016 - bsbcapital.com.br
E
e d i tor i a l
x p e d i e n t e
Diretor de Redação Orlando Pontes ojpontes@gmail.com Diretor Comercial Júlio Pontes comercial.bsbcapital@gmail.com Pedro Fernandes (61) 98406-7869 Diretor-Executivo Daniel Olival danielolival7@gmail.com (61) 99139-3991 Diretor de Arte Gabriel Pontes redação.bsbcapital@gmail.com Impressão Gráfica Jornal Brasília Agora Tiragem 10.000 exemplares Distribuição Plano Piloto (sede dos poderes Legislativo e Executivo, empresas estatais e privadas), Cruzeiro, Sudoeste, Octogonal, Taguatinga, Ceilândia, Samambaia, Riacho Fundo, Vicente Pires, Águas Claras, Sobradinho, SIA, Núcleo Bandeirante, Candangolândia, Lago Oeste, Colorado/Taquari, Gama, Santa Maria, Alexânia / Olhos D’Água (GO), Abadiânia (GO), Águas lindas (GO), Valparaíso (GO), Jardim Ingá (GO), Luziânia (GO), Itajubá (MG), Piranguinho (MG), Piranguçu (MG), Wenceslau Braz (MG), Delfim Moreira (MG), Marmelópolis (MG), Pedralva (MG), São José do Alegre, Brazópolis (MG), Maria da Fé (MG) e Pouso Alegre (MG). SRTVS Quadra 701, Ed. Centro Multiempresarial, Sala 251 - Brasília - DF - CEP: 70340-000 Tel: (61) 3961-7550 - bsbcapital50@gmail.com www.bsbcapital.com.br - www.brasiliacapital.net.br
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Cobrança injusta
A
produtividade do agronegócio no Distrito Federal, que deveria ser apenas motivo de enaltecimento, tem um lado preocupante e que causa prejuízos a toda população: o alto consumo de água. Quase três milhões de moradores são estimulados a consumir menos, e já se preparam para enfrentar o anunciado racionamento neste final de ano. Para forçar a redução do consumo, a Adasa autorizou a Caesb a majorar as contas de quem gastar acima de determinada quantidade de água durante o mês. Mas, como reagirão essas pessoas quando souberem, por meio da reportagem do colunista Chico Sant’Anna, publicada nas páginas 8 e 9 da presente edição deste Brasília Capital, que não há controle nenhum no uso de água na zona rural? O ambientalista Eugênio Giovenardi é taxativo ao dizer que o uso da água pelo agronegócio vai muito além do potencial hídrico do DF. Como exemplos ele cita a criação de búfalos em áreas diferentes de seu habitat tradicional e o quanto de água é necessário para o cultivo de um quilo de alface: 240 litros. Ele apresenta cálculos em que para ca-
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Plano de saúde da PM É muito dinheiro enquanto, a Saúde está se deteriorando e pedindo socorro nAdalberto Reis, via Facebook O toma-lá-dá-cá entre Rollemberg e a Câmara O nome já é repugnante. “Toma-lá-dá-cá” é coisa de bandido. Deputados distritais não foram eleitos para fazer negociatas, mas para
legislar em benefício da sociedade. nAdalberto Reis, via Facebook Falta homem no mercado Poxa, pensei que faltasse um homem no mercado de trabalho. Estou atrás de emprego… Enfim, perdi meu tempo. Afinal, o problema é de quem esta atrás de homem, e não meu. Nem
O
questionamento que fica é se o agronegócio, em que a produção, em sua maior parte, é vendida fora daqui, traz mais benefícios à população do que a água na torneira
da quilo de frango gasta-se mais de 4 mil litros. No caso dos grãos, o consumo é medido em trilhões de litros. O ambientalista ressalta que tudo isso é retirado de córregos, rios, nascentes e poços sem nenhum custo para os produtores. Aqui cabe a intrigante interrogação: é justo que quase 3 milhões de pessoas enfrentem até racionamento enquanto o agronegócio lida com números tão
superlativos? Mesmo que pagassem pelo uso, seria aceitável? Este é mais um problema para os governantes brasilienses resolverem. A situação atual mostra que todos os moradores estão sendo penalizados pela falta d’água e terão de pagar taxa extra pelo consumo. O questionamento que fica é se o agronegócio, em que a produção, em sua maior parte, é vendida fora daqui, traz mais benefícios à população do que a água na torneira. E, ainda, até que ponto todos têm de se sacrificar para favorecer a iniciativa privada de grandes corporações multinacionais. A Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento (Adasa) evita dar informações sobre o assunto. Até para que a população saiba a extensão de algo simples, de acordo com o ambientalista Giovernardi: só existe uma fonte irregular - a chuva. Não há meio termo quando de trata de água. E aumentar o preço não leva ao que se espera: abastecimento democrático e igualitário. Assim, em vez de incentivar por meio de isenções fiscais e tributárias quem devasta o meio ambiente, caberia ao Poder Público – isto sim – reflorestar cada metro quadrado do Distrito Federal.
a r t a s
sabia que existia “mercado de homens” em pleno século 21. Torpe e anacrônico. nFlávio Godoy, via site, sobre matéria do portal Brasília Capital mostrando reclamação de mulheres goianas quanto à “falta de homens no mercado”. Rombo da Previdência Ao senador Paulo Paim: Vossa Excelência cobrou do antigo governo os desvios
de bilhões destinados à Previdência Social? É possível que tenham usado parte desses recursos no Mensalão e para a reeleição de sua “Presidenta”? nEnzo Roberto Ramires, via site Justiça para Thiago Como podemos nos sentir com uns despreparados desses que fazem a segurança da população? Vocês
não têm poder de justiça, apenas são autoridades. Isto não lhes permite fazer covardia com ninguém. Sejam homens para assumir o que fizeram. Coloquem-se no lugar dos pais ao menos um minuto. Quero ver vocês torrarem a consciência. O maior castigo para vocês, seus covardes, é a tortura do desprezo. nMaria Inês Silva Almeida, via site
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N
este domingo (13) das 9h às 12h, acontece a primeira etapa do mutirão de plantio da Virada do Cerrado, na quadra 206 da Asa Norte. A proposta é estimular o envolvimento comunitário no processo de reflorestamento. A coordenação do evento é de Helena Maltez.
Mario Filho / jornal sol nascente
Celina não volta Afastada desde 23 de agosto da presidência da Câmara Legislativa, Celina Leão (PPS) teve seu pedido de retornar ao cargo negado pelo STJ. A decisão foi anunciada sexta-feira (11), pelo desembargador Antônio Saldanha Palheiro, da 5ª Turma. Investigada pela Operação Drácon, que apura um suposto esquema de cobrança de propinas no Parlamento local, a distrital vai recorrer.
Esquadrão da Morte A Polícia Federal deflagrou na sexta-feira (11) a segunda fase da Operação Sexto Mandamento (Não Matarás), que desarticulou um grupo de extermínio formado por PMs de Goiás. Eles agiam a mando de fazendeiros e empresários. Pelo menos 100 pessoas foram executadas.
Deficientes terceirizados Empresas com mais de 100 empregados e contratos de terceirização de serviços com o GDF terão que reservar pelo menos 5% das vagas para portadores de deficiência. É o que prevê projeto da deputada Liliane Roriz (PTB).
Solidariedade Convalescendo de uma cirurgia no endométrio, Telma Rufino (sem partido) recebeu 21 colegas parlamentares para almoço, terça-feira, 8, em sua casa no setor Arniqueiras. O encontro serviu para demonstrar que, quando se trata de solidariedade, as questões partidárias ficam em segundo plano. Robério Negreiros (PSDB) e Liliane Roriz (PTB) foram as únicas ausências.
São Sebastião O deputado Lira (PHS) destinou R$ 7 milhões em emendas parlamentares para obras em São Sebastião. Carimbou R$ 280 mil para a revitalização do Centro de Convivência do Idoso e R$ 720 mil para a iluminação da BR 463 até o Trevo da Morte (cruzamento com a BR 251, na saída para Unaí-MG), que beneficiará todo o DF.
Orlando Pontes segura nas mãos, junto com o deputado Cláudio Abrantes, a “Moção de Louvor” ao jornal
Brasília Capital homenageado O Brasília Capital recebeu diploma da Câmara Legislativa durante as comemorações do Dia dos Jornais Comunitários. A sessão comemorativa foi proposta pelo deputado
Cláudio Abrantes (Rede). A comenda entregue ao diretor de Redação, Orlando Pontes (foto), foi assinada pelo presidente da Casa, Juarezão (PSB).
Mídia alternativa é democracia Presente à solenidade, o subsecretário de Movimentos Sociais do GDF, Acilino Ribeiro, afirmou que “quem defende a democracia é a mídia alternativa”. Para
Cláudio Abrantes, “valorizar os veículos comunitários é fundamental para informar corretamente todos os segmentos da sociedade”.
orlando pontes
Poetas e Seresteiros O cantor Josemir Barbosa (foto) lançará, em dezembro, o CD “Os Poetas e os Seresteiros”. Fiel ao estilo que consagrou artistas como Nelson Gonçalves, Orlando Silva e Ataulfo Alves, Josemir, aos 78 anos, mostra a vitalidade de sua voz às terças e quartas-feiras, a partir das 19h, no restaurante do Hotel Bristol (Setor Hoteleiro Sul). Vale conferir.
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arquivo pessoal
Repercussão Disto eu já sabia sobre o desvio de finalidade previdenciária. Neste governo só tem artista de filme de terror. nGraça Melo, via Facebook “Eu já sabia!” nRose Ribeiro, via Facebook É verdade. Governos passados, inclusive os militares, fizeram tudo isso. E agora, como é que se resolve essa situação sem a reforma? Seria num toque de mágica? nAtaide de Oliveira, via Facebook “Vergonha nacional”. nGervazio G. Santos, via Facebook Fernando Scheregathy (dir.), funcionário público, e Chiquinho Cabeleireiro (esq.), de São Sebastião, gostaram muito de ler a reportagem desmontando o argumento do governo para aprovar as mudanças
Esse governo é o mais mentiroso e o mais desacreditado que o Brasil já teve o azar de ter. Não se sabe o que vai ser amanhã cedo. nInez Gomes, via Facebook “Quem vai acreditar numa conversa dessa!? O cara está delirando!” nElan Falcão, via Facebook Para falar a verdade, eu nunca acreditei nesse tal rombo. Para mim tudo isso é mentira. nJosé Leônidas, via Facebook “Essa lengalenga recorrente a respeito do tão propalado déficit da Previdência não casa. O que sempre defendi e ninguém topa fazer é uma rigorosa e independente devassa nas contas, botando a nu o que entra e detalhando o que sai...” nJosé Maria de Andrade Córdova, via Facebook
Leitores indignados Valdeci Rodrigues
A
manchete da edição 284 do Brasília Capital sobre os desvios de recursos da Seguridade Social para pagar outras despesas do governo provocou grande repercussão nas ruas, nos pontos de distribuição do jornal e, principalmente, nas redes sociais. Durante toda a semana, centenas manifestaram indignação com “a invenção do governo”.
As reações foram praticamente unânimes na crença de que a responsabilidade é do governo. De um simples “eu já sabia!” à acusação de “roubo”, os leitores demonstraram que o assunto é de amplo interesse para os brasileiros. Os ânimos devem ficar ainda mais acirrados quando a Reforma da Previdência chegar ao Congresso Nacional. A expectativa é de que isto aconteça nos próximos dias. Entre várias modificações, está a aposentadoria por idade a partir dos 65 anos, tanto para homens quanto para mulheres.
Nós, os trouxas, é claro!! Eles é que nos vão!! (pagar a conta) nMarcelina Maria, via Facebook “Inacreditável! ! É muita lama.” nMarisa Micussi, via Facebook O grande problema da Previdência é a má gestão e as fraudes que não são devidamente combatidas, além da intervenção de alguns políticos. Acabaram com a Inspetoria Geral da Previdência que combatia brilhantemente as fraudes e jogaram a atribui-
ção para a Auditoria da Previdência, que não conseguiu ou não teve interesse em dar continuidade ao belo trabalho de combate do Cel. João Ignácio. nIradir Virgínia Carvalho, via Facebook
ram que todos ficam ricos se tiver pelo menos 5 que não se metem a ganhar às custas do povo. Engraçado: falta dinheiro para o básico, mas eles gastam fortunas. Nisso também está nossa imprensa. Mercenários! nRosane Correa, via Facebook
É isso. Falta vigilância. Já repara-
Quem está quebrado é o contribuin-
te. Ninguém (nem jornais) fala nisso. O que está quebrando é o alto salário dos servidores públicos em geral, começando pelo Judiciário, com vencimento até 60 mil por mês. Hoje só tem uma solução: demitir esses servidores antigos e contratar novos por concurso com salários compatíveis. nAlves José, via Facebook
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Paim aponta sobra no caixa da Previdência Senador afirma que há superávit de mais de R$ 54 bilhões no caixa
A
o contrário de um rombo de R$ 180 bilhões na Previdência Social para 2017, como alardeia o governo, o senador Paulo Paim (PT-RS) afirma que a situação é inversa: há superávit de mais de R$ 54 bilhões no caixa. Ele cita a opinião defendida por várias centrais sindicais que também não veem as contas previdenciárias no vermelho. Para melhorar a situação financeira na Seguridade Social, Paim listou as recomendações dos sindicalistas. Elas vão desde a revisão ou fim das desonerações das contribuições previdenciárias sobre a folha de pagamento de empresas e revisão das isenções previdenciárias para entidades filantrópicas até a recriação do Ministério da Previdência Social.
“Ameaças” – Paim argumenta que nos 30 anos em que está no Congresso Nacional nunca viu “tanto ataque aos direitos dos trabalhadores”. Entre as alterações que o governo pretende aprovar na Reforma da Previdência, há aposentadoria por idade aos 65 anos para homens e para mulheres. “E aumenta a contribuição de 11% para 14%. São medidas inaceitáveis”, afirma. Na quinta-feira (10), o senador esteve na Câmara Legislativa do DF para participar de audiência pública sobre a reforma, a convite do deputado distrital Chico Vigilante (PT). “O momento é de sérias ameaças aos direitos dos trabalhadores e aposentados do País. Temos que lembrar que só escutamos o governo falar em cortes, sem se preocupar com a valorização e direitos da classe trabalhadora”, diz Vigilante. Auditoria Cidadã – A Auditoria Cidadã da Dívida é uma entidade que confronta o governo para divulgar números que atestariam a saúde financeira do sistema. “A Previdência não existe isoladamente. Quando foi criado esse conjunto de políticas sociais, também foram apontados os recursos que iriam financiá-lo”, argumenta a coordenadora da Auditoria Cidadã, Maria Lúcia Fattorelli. Auditora fiscal, Fattorelli argumenta que o Ministério da Previdência foi desmontado e que os recursos que seriam para a Seguridade Social – saúde, previdência e assistência social – são desviados pelo governo para outras áreas. Ela frisa que deveria estar sendo discutido no momento como melhorar a vida dos aposentados e ampliação da rede de atendimento médico. (VR)
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O
corpo de Ariadne Wojcik, 25 anos, foi encontrado na quarta, 9, por policiais militares na Chapada dos Guimarães. Ariadne fez um desabafo em sua página no Facebook relatando um relacionamento abusivo e não consensual com um professor de direito da Universidade de Brasília (UnB), onde estudou. Esse assédio teria começado quando ela estagiou em seu escritório. Logo depois da postagem ela desapareceu. A polícia local investiga o caso, inclusive a possibilidade de suicídio.
Entorno
Taguatinga
Goianos vendem na Europa
Para matar saudades de 40 anos
Gustavo Goes Uma comitiva de 32 empresários de Goiás retorna da Europa no sábado (12), após uma viagem de 13 dias em busca de negócios na Holanda, na Áustria e na França. A comitiva foi montada pelo governador, Marconi Perillo (PSDB), que formulou rodadas de negócios, traslados, apoio logístico e institucional. Exportadores de vários segmentos – carne, leite, softwares, açúcar orgânico, alimentos, borracha e cachaça – percorreram Amsterdam, Viena e Paris em busca de parceiros comerciais. O empresário Galeno Furtado participou de rodadas de negociações para exportar cachaça e tem perspectiva de expandir os negócios já a partir de 2017. Galeno produz a bebida em Alexânia, a 80 quilômetros de Brasília, às margens da BR-060. O alambique Cambéba engarrafa 20 mil litros de cachaça por mês e exporta
Galeno produz a Cambéba em Alexânia e exporta 95% da produção à Europa e aos EUA 95% da sua produção para países europeus e para os EUA. O preço de uma garrafa varia de R$ 70 a R$ 320. Ambiente – A sede do alambique ainda conta com um espaço gourmet para os consumidores. Para quem quer apenas experimentar a especialidade da ca-
sa, existe um autêntico boteco, onde os clientes são atendidos no balcão. Mas, se o objetivo é um passeio turístico, a Cambéba dispõe de restaurante com pratos da alta gastronomia que podem ser apreciados diante da paisagem maravilhosa do vale de vegetação nativa do Cerrado e onde parte da cana da fazenda é plantada.
distrito federal
Trio de irmãos cegos transforma calçada em palco Henrique Kotnick Em meio ao barulho de buzinas, dos motores dos carros, do andar apressado no centro de Brasília, os sons do acordeom, triângulo e zabumba… A inspiração, que não passa despercebida, vem do movimento harmonioso e disciplinado de três forrozeiros de primeira, animados e incansáveis. O público, vez por outra, aplaude ou can-
tarola junto. Nem parece que estão em uma calçada entre um shopping e a rodoviária do Plano Piloto. Os músicos são irmãos e cegos. Eles fazem o trajeto de Sobradinho II, onde moram, para o centro da capital para mostrar o som do grupo “Milagre do forró” e entendem que é a fé que os levou tão longe. O show, que não tem parada, rende até R$ 200 por dia. Os irmãos Cordeiro (Marcelo, Ludivan e
Romário) fazem do trio forrozeiro a razão da vida, compromisso de todos os dias. De manhã até a noite. Acompanhados pelo pai, vivem com o pé na estrada. Chegaram a Brasília em 2004. “A gente começou a tocar em lata de óleo. Até que uma senhora doou a sanfona e então aprendi a tocar sozinho, falei para ela que foi dom de Deus”, diz Marcelo Cordeiro que celebra o “dom divino”.
Cem amigos que não se veem há pelo menos 40 anos vão se encontrar no dia 26 de novembro. A festa será no bar Badulak, na CNF 1 (Taguatinga), a partir das 13h. O encontro foi organizado pelo representante comercial Lauro Cecílio, que nunca saiu de Taguatinga, e pelo advogado Rui Correa, que mora em Itabuna (BA). Os dois criaram um grupo no WhatsApp para conversar. Mas, aos poucos, foram adicionando pessoas, chegando a mais de 100. Para não ficarem apenas no mundo virtual, resolveram marcar uma data em que todos comparecerão. “Será um momento para recontar histórias, ouvir músicas, dançar e ‘jogar conversa fora’, como fazíamos nos tempos de juventude”, diz Lauro. Segundo ele, “o ambiente não poderia ser outro que não um bar. Há 40 anos, o normal era nos reunirmos em barzinhos e nas casas de amigos”, lembra. Nos anos 1970 e 1980, os locais mais frequentados por eles eram o Sesc, na Avenida Comercial Norte, e nas residências espalhadas pelos setores QNA, QND, QNE e QNF. Forasteiros – O reencontro animou muita gente que já deixou o DF. Confirmaram presença “forasteiros” que estão Bahia, em São Paulo e em Minas. Para garantir a segurança e o conforto, os organizadores montarão tendas e pedirão à Polícia Militar a interdição da CNF 1 a partir das 12h do dia 26. (GG)
ENTENDA O QUE A CÂMARA LEGISLATIVA TEM A VER COM A SUA CIDADE.
Uma cidade sem parques é uma cidade sem vida. No DF, muitos surgiram por interferência da Câmara Legislativa. E hoje recebem a visita de milhares de pessoas. Foi a Câmara que criou o Parque Olhos-d’Água, na Asa Norte; o Taguaparque, em Taguatinga; o Três Meninas, em Samambaia; o Vivencial, no Riacho Fundo; e o Ezechias Heringer, no Guará. A preservação ambiental em espaços urbanos proporcionada pelos nossos parques também serve para incentivar a prática de uma vida ainda mais saudável, proporcionando qualidade de vida para todos que os frequentam.
0800 941 8787 www.cl.df.gov.br
Brasilia Capital n Política n 8 n Brasília, 12 a 18 de novembro de 2016 - bsbcapital.com.br Tony Winston / Agência Brasília
Acompanhe também na internet o blog Brasília, por Chico Sant’Anna, em https://chicosantanna.wordpress.com Contatos: blogdochicosantanna@gmail.com
Por Chico Sant’Anna
Agronegócio agrava crise hídrica no DF A
timidez de São Pedro em fazer chover em Brasília, numa época tradicionalmente marcada por pancadas intensas, certamente levará ao racionamento do abastecimento d’água no Distrito Federal. Muito se analisa o consumo urbano, o desperdício na lavagem de carros, calçadas, no não reaproveitamento d’água. Mas a área rural também tem uma grande dose de responsabilidade pela crise hídrica pela qual passamos. O perfil do nosso agronegócio não condiz com o potencial hídrico do DF, alerta o ambientalista Eugênio Giovenardi. Aqui se cria até búfalos, animais cujo habitat tradicional está mais afeito ao Pantanal ou à Ilha do Marajó, onde há água em abundância. Detalhe: esses negócios contam com apoio oficial do governo. “Há evidências de que o perfil da produção agropecuária brasiliense não condiz com o potencial hídrico. O critério básico da ecologia da produção é o equilíbrio entre a oferta de bens naturais e o uso deles, de maneira que a regeneração dos ecossistemas do bioma permita o reúso. Se um produto que tira do solo l.000 litros de água e repõe 10, logo se formará a base do deserto”, salienta o ambientalista. O tema parece ser tabu no GDF. Procuradas, a Secretaria de Meio Ambiente e a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento (Adasa) preferiram não emitir opinião. Remeteram o tema para a Secretaria de Agricultura. Como se coubesse a esta pasta
gerir o consumo de água ou a preservação de nascentes. Não se trata apenas de a lavoura e a pecuária contribuírem para retirar a vegetação nativa do Cerrado, dando lugar ao plantio e à criação de animais. A questão é se um território tão pequeno como o do DF e com carências de recursos hídricos deve potencializar em demasia o agronegócio. Pegada hídrica - Entre 1994 e 2005, a área plantada no DF aumentou 49,2% (de 84 mil hectares para 125.313ha). A zona rural produtiva abrange 69% das terras do quadrilátero. Comparativamente às demais unidades federativas, o DF tem o quinto maior PIB agrícola do Brasil (mais de R$ 300 milhões). Para esta performance, é necessário um grande consumo d’água. Os cultivos de soja, milho, trigo, feijão e sorgo se destacam. A produção de frangos, hortaliças e frutas (pimentão, morango e goiaba) também está em evidência. O indicador da quantidade de água utilizada para produzir determinado produto é chamado tecnicamente de pegada hídrica. Para calculá-la, são considerados os usos diretos e indiretos durante toda a cadeia produtiva. Quem olha para uma inocente folha de alface, não sabe que para se produzir um quilo da hortaliça são consumidos 240 litros d’água. Um quilo de tomate absorve 200 litros. O tradicional franguinho é outro beberrão. Para cada quilo se gasta 4.325 litros d’água.
Irrigação de grãos bebe 1,3 trilhão de litros A pegada hídrica para se produzir um quilo de soja é de 2.210 litros d’água. Já para o trigo, 1.300 litros. O milho requer um pouco menos: 900 litros. A produção candanga de grãos em 2014/2015 foi de 882,7 mil toneladas. A Capital se notabiliza pela produção de soja, trigo e milho. Se considerarmos um consumo médio de 1.470 litros por quilo para a produção desses três grãos, temos um consumo d’água inimaginável: cerca de 1,3 trilhão de litros d’água, grande parte retirada sem qualquer controle dos rios, córregos, nascentes e poços. E o pior: sem nenhum custo para os produtores. A Adasa não informou quanto se gasta na produção agrícola do DF,
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Produção de grãos e a criação de búfalos estão entre os causadores dos problemas hídricos que podem levar ao racionamento de água no DF
mas a Agência Nacional de Águas de grãos, que requer uma lâmina (ANA) assegura que a irrigação é, máxima aproximada de 450mm/cidisparado, a maior usuária de água clo de cultivo”, explica. Para Leal, o setor agrícola canno Brasil. De cada cem litros d’água consumidos, 72 correspondem à dango, em especial grãos e hortaliagricultura irrigada, 11 à produção ças, possui rotinas produtivas baanimal e 1 às demais atividades ru- seadas na disponibilidade hídrica rais. Ou seja, de cada cem litros, 84 que possibilitou o estabelecimento da produção, no caso de grãos, em são consumidos pelo agronegócio. três safras anuais - de O secretário de sequeiro, que corresAgricultura, José Gabriel Jabur / Agência Brasília ponde aos plantios Guilherme Leal, das chuvas, safrinha e afirma que a ativia safra irrigada. Mas, dade agropecuána estiagem, como ria está plenamena atual, a conversa é te adaptada ao outra. “As condições meio do DF e que que ora se apresennão há motivos tam infligem grande para preocupação alteração principalno período chumente na condução voso. “O balanço dos cultivos de safrientre necessidade nha e irrigado. Porém, hídrica das cultuantes de se questionar ras e a disponibia adequação da prolidade de água no período chuvoso ainda é favorável, dução agropecuária às condições pois a lâmina média total precipita- de disponibilidade hídrica, deve-se da no quadrilátero, que na última discutir as estratégias de produção safra ficou abaixo dos 1.000mm, possíveis de serem implementadas ainda é suficiente para a produção nas atuais circunstâncias”.
Monocultura é antiecológica Na produção de grãos, o DF tem as melhores taxas de produtividade do Brasil. O desempenho do trigo irrigado, por exemplo, é de 5,7 toneladas por hectare, ultrapassando o Rio Grande do Sul, tradicional produtor, que colhe 1,8 tonelada por hectare. Essa produção, quase toda exportada, é defendida pelo presidente da Federação da Agricultura e Pecuária (Fape-DF), deputado distrital Joe Valle (PDT). Mas, para o ambientalista Eugênio Giovernardi, seria mais adequado substituir os grãos pela produção de frutas, a partir do plantio de árvores de diferentes espécies, e de ervas medici-
nais. “Isso permitiria a coexistência da produção agrícola com o uso parcimonioso d’água”. Giovernardi explica que monoculturas (a soja e o milho) são antiecológicas. “Elas desertificam a terra e atraem doenças que exigem corretivos, agrotóxicos”. Ele aponta a preservação das fontes hídricas como freio à ampliação das fronteiras agrícolas e pecuárias, favorecendo o reflorestamento dos ecossistemas do DF. E propõe intercalar corredores vegetais em áreas de produção de grãos e criação de animais para captar águas das chuvas e favorecer a recarga dos aquíferos.
“Loucura exótica” no Cerrado Joe Valle reconhece que a produção para garantir o uso sustentável da água de alimentos implica em interferên- na agricultura, como o revezamento. cia ambiental. Mas ressalta: “Podemos “Os irrigantes se organizam e estabeletrabalhar métodos de irrigação total- cem turnos de retirada de água, a fim de mente diferenciados, que consumirão eliminar o rebaixamento do nível nos menor quantidade de água, reciclando seus cursos, pois o efeito negativo da o máximo possível”. irrigação sobre os maTanto a Secretaria de Gabriel Jabur / Agência Brasília 2 nanciais é a alta taxa Agricultura (Seagri) de retirada de água ou quanto a Fape-DF não vazão aduzida”. veem problemas no Valle critica a perfil agropecuário competição entre cido DF. Nem mesmo dade e campo. “O proa criação de búfalos, dutor, quando está concentrada em Ceiproduzindo grãos, lândia e Brazlândia. está usando a água O que é considerado para produzir alimen“loucura exótica” pelo tos, enquanto o uso ambientalista Eugênio urbano transforma a Giovernardi é publiágua limpa em água cizado com ufanismo suja”. pelo GDF. São menos Giovernardi diz de mil cabeças, mas os informes oficiais que o uso descontrolado da água na fazem questão de frisar que “a produ- agricultura é nocivo. “Só temos uma ção local ultrapassa as do Piauí, Sergipe fonte segura, mas irregular de água que e Roraima”. é a chuva. Temos de reflorestar cada A Seagri garante adotar medidas metro quadrado do DF.”
Brasilia Capital n Cidades n 10 n Brasília, 12 a 18 de novembro de 2016 - bsbcapital.com.br
Abandono oficial Famílias carentes estão há 60 dias sem cesta básica prometidas pelo Governo de Brasília
arquivo pessoal
Da Redação
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amílias de baixa renda, muitas em estado de vulnerabilidade social, invadem áreas irregulares e lá ficam até serem retiradas. Quando veem suas casas sendo demolidas por agentes do governo, recebem promessas de auxílio do próprio Estado. A “ajuda” do Governo de Brasília vai de Inscrição em programas habitacionais, cestas básicas mensais à participação em programas sociais, como o auxílio vulnerabilidade, o Bolsa Família e o DF Sem Miséria (nos mesmos moldes do amparo federal). A realidade é diferente. Renata Cristina, mãe de três filhos e que morou por onze anos na Chácara Monjolo, no Recanto das Emas, foi uma das chefes de família atingidas pelas falsas promessas dos governantes. A dona de casa conta que, apesar de ter consciência de que ocupava uma área irregular, conseguia ter dignidade, um teto e comida na mesa. “Tenho vivido de ‘bicos’. Por isso, precisava escolher entre pagar aluguel ou comprar comida”, conta emocionada. Precariedade - A derrubada no setor onde Renata morava foi dia 13 de setembro. Dois meses depois, nenhum auxílio prometido pelo GDF chegou. A precariaedade das mais de 130 famílias que ocupavam a Chácara Monjolo mobilizou moradores e comerciantes da região. Um mercado local montou cestas com vegetais e levou
Muitas pessoas em estado de vulnerabilidade social invadem áreas irregulares, à espera de ajuda, mesmo sabendo que serão despejadas
para as famílias amenizarem a fome. “Nós mostramos para o governo que é possível ajudar as pessoas. Só basta querer”, afirmou a líder comunitária Antônia Almeida. O tempo de espera para receber a primeira cesta básica de “emergência” chega a 90 dias. Nos programas habitacionais, mais dificuldades. “Para alterar qualquer informação do cadastro na Secretaria de Habitação (Sedhab) é preciso marcar um horário. Ou seja, se eu mudar de telefone, preciso informá-los pessoalmente. É assim para endereço também. Se eu não tenho casa, como faço para informar meu endereço”, questiona. Renata conta que, segundo a Secretaria, ela já foi convocada
duas vezes para receber uma casa, mas não foi encontrada pelas equipes. “É um absurdo”, protesta. Lona - Muitas famílias continuam morando no mesmo lugar onde seus barracos foram derrubados, agora em habitações ainda mais improvisadas, com lona. “A Agefis (Agência de Fiscalização) derruba, e as pessoas que não têm para onde ir montam seus barracos de novo”, afirma o morador José Gomes. Segundo moradores – a maioria em situação de vulnerabilidade social –, o único auxílio que realmente chega é o Bolsa Família (até R$ 176) e a caridade da comunidade local e de religiosos.
Burocracia governamental O DF Sem Miséria, por exemplo, não está sendo pago desde outubro e o governo afirma que aguarda disponibilidade orçamentária para fazer os pagamentos. A Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos reconhece que há falhas na distribuição de cestas básicas e de outros auxílios. Informou que fez uma força-tarefa para entregar 79 cestas básicas emergenciais para as famílias que ocupavam a Chácara Monjolo, na sexta-feira (11).
um problema. De acordo com a secretaria, é preciso fazer licitação para comprar os alimentos.
Grilagem - Nos assentamentos, existem os que se beneficiam da miséria alheia e agem de má-fé com relação aos terrenos. Em maio deste ano, 22 suspeitos de grilagem de terras em áreas do Núcleo Rural foram presos pela Polícia Civil. A líder comunitária Antônia Almeida diz que isso reforça a necessidade da intervenção governamental. Grilagem de terras é crime e pode dar cinco anos de prisão, além do pagaMá-fé - Aumento na demanda mento de multa de até 100 salápor cestas básicas criou mais rios mínimos.
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Trump: a vitória do medo
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bilionário republicano Donald Trump, 70, derrotou a democrata Hillary Clinton, 69, e se elegeu, na quarta-feira (9), presidente dos EUA para os próximos quatro anos. O resultado contrariou pesquisas e expectativas no mundo todo. Trump alcançou 276 delegados, seis a mais que os 270 necessários para vencer no Colégio Eleitoral americano. O Partido Republicano, além de eleger o presidente, obteve maioria na Câmara e no Senado. A vitória do candidato que marcou sua campanha por um discurso ultraconservador impactou imediatamente a bolsa de valores de Tóquio, que estava operando no horário em que foi anunciado o resultado, e repercutiu na Europa, onde as bolsas abriram em forte queda. Ao final do mesmo dia a situação foi se normalizando, mas a moeda mexicana teve perda significativa, ultrapassando a barreira dos 20 pesos por dólar, maior queda desde a Crise da Tequila, em 1994. A insegurança cresceu diante da possibilidade de construção de um muro na fronteira com os EUA, prometido por Trump. Em vários estados americanos, o medo da deportação levou milhares de pessoas às ruas. O Brasília Capital colheu dois depoimentos emocionantes dos estudantes Leslie Rodrigues e Joe Vital, que também enviaram imagens das manifestações que participaram sob o mote “Fora Trump”.
Site da imigração canadense sai do ar BSB Capital – 9.11 - O site de informações sobre imigração canadense saiu do ar devido ao grande tráfego provocado por consultas, que foi causado pela vitória de Donald Trump para presidente dos EUA.Segundo o Telegraph, as buscas pelo termo “imigração” cresceram à medida que a vitória de Trump foi se aproximando.
“Brasil está preparado”
Ódio esmaga a esperança “Nos dias 9 e 10 de novembro, durante o intervalo para o almoço, tivemos uma hora para mostrar os nossos sentimentos e gritar “Fora Trump”. As pessoas reunidas choravam a cada discurso. Muitas começaram a se abraçar e chorar mais e mais. É um momento muito difícil para homossexuais, imigrantes, mulheres, pessoas de cor. Para todos. Muitos, entre os quais me incluo, falam que não se sentem seguros na faculdade. É muito difícil me sentir segura, especialmente quando vejo alguém com um boné da campanha do Trump. Algumas dessas pessoas, em tom de ameaça, me aconselharam a voltar para o meu país. Elas não reconhecem que este é o meu país também. É muito difícil ficar sem esperança do futuro, porque não tenho certeza de que continuaremos a ter esperança com tanto ódio no meu país”. nLeslie Rodriguez, estudante da St. Olaf College em Northfield, Minnesota, filha de migrantes mexicanos
Pedido de clemência à polícia “Na quinta-feira (10), ocorreu uma manifestação contra o resultado da eleição. Obviamente muitos estão bravos e não consideram Donald Trump como o novo presidente. Eles ocuparam a rua Interstate 94, uma das mais usadas no estado, e, sentados no chão, gritavam para a policia não tomar atitudes extremas contra eles. Felizmente, a polícia agiu com tranqüilidade”. nJoe Vital, estudante da Universidade de Minnesota (EUA), americano
Estadão –9.11 - O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, comentou há pouco, por meio de nota, o resultado da eleição de Donald Trump para a Presidência dos Estados Unidos e assegurou que o Brasil está preparado para lidar com volatilidades de mercado que decorram desse processo.
‘Os Simpsons’ El País – 9.11 - É o episódio da 11ª temporada de Os Simpsons. Foi ao ar em 2000. É ambientado em um futuro que, 16 anos atrás, nos parecia quase de ficção científica: Lisa é eleita presidenta dos Estados Unidos e recebe de Trump um país quebrado.Lisa diz “herdamos um grande rombo orçamentário do presidente Trump”. Esse episódio foi relembrado ao longo da campanha, mas só se confirmou que era realmente profético quando foram divulgados os resultados das eleições.
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Trump não é ameaça para o Brasil
Francisco Almeida (*) Especial para o Brasília Capital
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onald Trump é eleito o novo presidente dos Estados Unidos. Embora esta tenha sido a notícia mais veiculada em jornais nacionais e internacionais após a apuração dos resultados, pouco se sabe sobre os planos do mais novo chefe de Estado americano para o seu país e para o mundo. Durante 17 meses, o empresário e apresentador de televisão deixou a mídia mundial extasiada com seu humor ácido, prepotência, aversão à “política tradicional” e sua proposta de governo, no mínimo, fora de série. Por mais da metade de sua campanha, Trump foi visto como uma piada, um aventureiro em terras desconhecidas sem chance alguma de chegar à Casa Branca. Ele, no entanto, chegou. Trump é um exemplar da política norte-americana nunca antes visto na História dos EUA – muito provavelmente porque ele mesmo não se identifique como um político. Sua campanha foi inteiramente centrada na busca pela ‘América’ de outrora, que, segundo ele, gerava empregos, privilegiava o doméstico ao internacional e se impunha perante os demais países. Trump
é a voz do cidadão americano descontente com a economia e que se sente excluído do escopo de atuação dos democratas. Após o choque inicial da eleição do magnata, resta saber quais serão as principais medidas a serem adotadas a partir de 17 de janeiro – data em que tomará posse. A política externa dos EUA deve ser alterada de maneira substancial, principalmente com relação a países do Oriente Médio e demais localidades alvo de ingerências externas dos Estados Unidos. No tocante ao Brasil, todavia, as relações devem permanecer estáveis. O presidente Michel Temer afirmou, em um discurso proferido na manhã de quarta-feira (9), que as relações institucionais entre Brasil e Estados Unidos manter-se-ão firmes. Temer não crê que Trump vá desconsiderar as relações político-econômicas entre EUA e Brasil; ao contrário, o presidente está confiante de que o novo chefe de Estado dos EUA respeitará as instituições democráticas do país e permanecerá como um parceiro estratégico do Brasil. De modo geral, a América Latina (com exceção de alguns países) e o Brasil não figuram na agenda de prioridades dos EUA com a mesma intensidade que tiveram durante o governo Reagan. Diferentemente de países como México e Colômbia, que são sobremaneira dependentes da política externa dos EUA, o Brasil é autônomo em suas relações internacionais – característica que faz parte da política externa do País desde meados dos anos 1900. O Brasil preconiza um universalismo seletivo em suas relações com outros Estados, adotando um
ponto de vista estratégico e pragmático quanto à a escolha de seus parceiros diplomáticos. Os Estados Unidos são apenas um dos diversos países que fazem parte do leque de parcerias preferenciais com o Brasil. Desde a eleição de Lula, houve uma grande mudança na relação entre ambos os países – principalmente porque Lula era contrário ao foco apenas nos EUA, defendendo a ampliação de parceiros na América Latina e países africanos, por exemplo. Considerada a hipótese de estabilidade das relações, é possível, no entanto, que Trump altere o equilíbrio político-econômico com o Brasil em outros aspectos. Há a probabilidade, por exemplo, de que o novo presidente adote regras mais rígidas quanto à importação de produtos, principalmente agrícolas. Caso tal política seja realmente avalizada, o Brasil pode sair em desvantagem – tendo de recorrer, no pior dos casos, à Organização Mundial do Comércio (OMC). Alterações no fluxo de capitais globais também podem gerar efeitos negativos no País. Mas estes devem ser amenos, em virtude da reserva cambial existente. Em suma: o Brasil não se encontra “ameaçado” pelas novas políticas externas a serem implementadas por Trump. Por ora, o novo presidente deve focar nas mudanças domésticas e análise de tratados com maior impacto aos EUA – NAFTA, TPP e TTIP, por exemplo.
(*) Consultor de Relações Governamentais da Barral M Jorge Consultores Associados
Brics lança incubadora para empregadores internacionais Gazeta Russa (7.11) - O primeiro programa da Universidade em Rede do Brics – grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – começará a funcionar em 2017. Por meio da rede, os estudantes das 50 universidades afiliadas poderão transitar entre as instituições participantes até a graduação, recebendo ao final do curso dois diplomas. “Isso envolve uma rede de cooperação nos programas de mestrado e doutorado, assim como possíveis projetos científicos conjuntos. O Brics está lançando sua própria incubadora de treinamento de pessoal, e os cinco países que integram o grupo estão agora criando o maior espaço educacional do mundo”, diz a vice-reitora de mobilidade acadêmica da Universidade da Amizade dos Povos, Larissa Efremova, ao falar da incubadora para empregadores internacionais. A Rede Universitária do Brics está sendo criada seguindo um padrão de projetos similares já operativos nas universidades da CEI (Comunidade dos Estados Independentes) e da Organização para Cooperação de Xangai (China). O principal elemento da plataforma é o incremento da mobilidade dos programas acadêmicos das instituições afiliadas. “Cada país oferecerá seus programas competitivos mais populares, e há áreas de treinamento que já foram aprovadas: recursos aquáticos, recursos para economia de energia, treinamento de especialistas no campo econômico e de tecnologia da informação”, completa. Da Rússia, as universidades mais bem rankeadas estão no projeto, como a Universidade Estatal de Moscou (Lomonossov), a Universidade da Amizade dos Povos, a Escola Superior de Economia, a Universidade Federal dos Urais, a Universidade Politécnica de Tomsk, entre outras.
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Abra seus caminhos
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ocê está atravessando ou atravessou momentos difíceis? Pensou em azar, “olho gordo” de alguém ou macumba? Parou pra pensar, em algum momento, nos seus pensamentos, palavras e ações atuais ou passadas? Se tivesse refletido sobre você mesmo, poderia ter achado as causas dos seus problemas. “O homem é o lobo do próprio homem”. Seus lobos são suas atitudes nocivas, pensamentos de derrota e maldade, e suas conversas negativas. Ao agir assim você fica dentro do alcance
das leis de atração que agirão imediatamente ou no futuro para lhe educar. Momentos difíceis são mensagens para que você acorde e aja. Nesses momentos você trata mal os amigos? A família? Aumenta a desonestidade? A bebida? Então, perderá os amigos, a família, a liberdade e a saúde. Fechará mais ainda seus caminhos. Não caia na tentação do fácil, nas oportunidades criminosas oferecidas por falsos amigos. Aceitando-as, cairá num ciclo do qual, talvez, não conseguirá mais sair. Crise é desafio para você ousar, mu-
dar, melhorar, progredir! É momento de pensar no bem do outro e não só no seu. “Faça ao outro aquilo que gostaria de receber”, ensinou Jesus. Não entre na onda de acreditar em azar ou ser vítima do destino. Não existe azar. Existem leis de atração que agem sobre todos. É claro que existem pessoas que desde cedo atravessam uma vida com muitas dificuldades. Mas, mesmo para estas, a mensagem é a mesma: Mude pra melhor o que pode ser mudado, e aceite com disposição o que não pode ser mudado, sem se vi-
timizar e sem cair no coitadismo. Se já está no caminho do bem, continue. E acredite que as leis de atração, em algum momento, entrarão em ação lhe beneficiando. Se você confiar, notará que pessoas importantes apareceram na sua vida para lhe beneficiar. Seja grato. Seja solidário. Viva com disposição, e o seu campo magnético positivo abrirá seus caminhos num processo irreversível. “Sorte não existe. Sorte é quando preparação encontra a oportunidade. Você encontra na vida pessoas, lugares e situações necessários à sua evolução”.
menos de 2 gramas por dia, o equivalente a 5 gramas de sal de cozinha por dia, ou uma colher de chá, . O problema é que, com o aumento exponencial do consumo de produtos alimentícios ultraprocessados, o consumo do sódio cresceu na mesma proporção. O sódio é usado pela indústria para aumentar o tempo de conservação de um produto e realçar o sabor de alimentos. Até em alimentos de sabor doce podemos ter quan-
tidades excessivas de sódio. Os embutidos, enlatados e temperos prontos, como caldos de carne, frango e legumes em cubinhos, são os campeões em sódio. É preciso olhar, além do teor de sódio na tabela nutricional, a lista de ingredientes para identificar os aditivos químicos associados a ele usados pela indústria. Quanto menos processados os alimentos, melhor. E menor o teor de sódio. Fica a dica!
Brasil quer reduzir consumo de sódio
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Ministério da Saúde vem desenvolvendo diversas ações para a redução do consumo de sódio. O objetivo é controlar as doenças crônicas não transmissíveis, especialmente a hipertensão arterial, na população brasileira. A estratégia nacional contempla ações voltadas a reduzir o conteúdo de sódio em produtos processados e ultraprocessados, além de veicular a informação
nutricional obrigatória nos alimentos e produtos industrializados, campeões em teor de sódio. Muita gente não entende o que é e para que serve o sódio. Trata-se de um mineral presente nos alimentos e também no sal de cozinha, ingrediente culinário muito utilizado no preparo das refeições. O sódio é essencial para a nossa saúde. Porém, em quantidades bem menores do que temos consumido. A recomendação é de
MARCELO RAMOS O REPÓRTER DO POVÃO
Programa O Povo e o Poder das 8h às 10h de segunda a sábado Notícias, Esportes e Músicas
Rádio JK - AM 1.410
Ligue e participe: 3351-1410 / 3351-1610 www.opovoeopoder.com.br www.marceloramosopovoeopoder.blogspot.com
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Como fazer uma boa redação?
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ma das perguntas que mais respondo no meu cotidiano profissional é: “professor, como posso fazer uma boa redação?” Redigir é, para muitos, um trauma, que necessariamente deve ser superado por aquele que almeja postos melhores em nossa sociedade. E existem recursos para isso! Neste artigo, listarei os dois principais. O primeiro é a leitura! Mas não desejo falar dessa prática com o romantismo e saudosismo adotado por muitos. Quero te fazer uma pergunta: como você quer produzir um texto escrito, se você nunca vê um texto escrito? Isso é lógico: para aprender a dirigir, você pre-
cisou ver alguém dirigindo; para aprender a cozinhar, você precisou ver alguém cozinhando. Para aprender a escrever, veja alguém escrevendo! A fim de alcançar esse objetivo, faça a leitura de textos que apresentem o estilo que você deseja obter. Aos que precisam fazer redações para vestibulares ou concursos públicos, recomendo a leitura de textos cultos e contemporâneos, como jornais. Neles, você encontrará a linguagem desejada hodiernamente. A leitura de clássicos literários é recomendada para a aquisição de conhecimento, mas não para a aquisição de estilo. O português do século XIX, por exemplo, é bem diferente do português culto atual.
O segundo é a reescritura de textos. As dificuldades de escrita de cada pessoa são individuais. Todo texto feito deve ser reescrito, para que se perceba a melhor forma de expressão das ideias. Garanto que, qualquer pessoa, ao reescrever o próprio texto, encontrará melhores formas de transmitir a mesma informação. A minha sugestão: sempre que você escrever um texto, submeta-o a uma correção (profissional ou não; um amigo por ser seu “corretor”, mesmo que ele não seja um especialista). Com as considerações feitas pelo corretor, teça a sua reescritura. Esse é o exercício que verdadeiramente aprimora a sua escrita. Conheço pessoas que leem invetera-
francês ganhou disparado, sobrepujando até mesmo o “Noturno”, do polonês Fréderic Chopin. Para atenuar a frustração de um desafinado assumido (eu), e que é absolutamente apaixonado por música – seja erudita, sacra ou, principalmente, MPB (Música Popular Brasileira), acredito que os gens de meu pai, em compensação, se refletem em minha netinha Bárbara, hoje com 11 anos de idade, mas que desde muito cedo revelou seu talento musical, a exemplo da feliz temporada quando estudou piano com a saudosa professora Rosária, mestra conhecidíssima em Brasília.
Com uma voz afinadíssima, enriquecida por um timbre peculiar, a Babá (como a chamamos, carinhosamente, aqui em casa) não só gosta de cantar, mas também se acompanha ao piano ou ao violão, nas canções que ela mesma compõe (música e letra) com uma facilidade incrível, o que me fez lembrar de gênios precoces, como Amadeus Mozart e Ludwig Van Beethoven, que começaram a produzir peças musicais desde a infância, assombrando plateias de todo o mundo. Por citar Beethoven, fiquei também assombrado, de boca aberta, quando surpreendi recentemente
damente, mas que não conseguem redigir bons textos. Por quê? Por que não “lapidam” suas palavras. Redigir bem é um trabalho de aperfeiçoamento constante. Esses pilares da boa redação não foram criados por mim, mas por Othon Moacir Garcia, autor de “Comunicação em Prosa Moderna”, obra referência para produção e análise textual. E, em minha prática profissional, percebo o quanto esse filólogo foi assertivo nesse conceito. Vamos estendê-lo à nossa prática redacional? Elias Santana Professor de Língua Portuguesa e Mestre em Linguística pela Universidade de Brasília
Ouvindo Beethoven...
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om base na Lei da Hereditariedade, do cientista austríaco Gregor Mendel, considerado o “pai” da genética, segundo a qual os genitores transmitem seus talentos aos descendentes, certemente não herdei os dotes de meu pai, que era excelente violinista e gostava de interpretar a melódica “Claire de Lune” (o Luar), de Claude Debussy, aliás uma das minhas tantas músicas preferidas e que me arranca lágrimas de emoção. Por mera coincidência, numa competição internacional sobre as dez composições clássicas mais bonitas do mundo, o compositor
minha netinha ouvindo, embevecida, a Quinta Sinfonia do gênio nascido em Bonn, na Alemanha, que perdeu a audição aos 26 anos, mas, milagrosamente, continuou compondo maravilhas para os milhões de fãs que têm ouvidos de ouvir. A propósito, guardem este nome de uma autêntica artista: Bárbara Saito Sampaio Pinto. Posso garantir que não se trata de opinião de um vovô-coruja. O futuro confirmará!
(*) Fernando Pinto é jornalista e escritor
Brasilia Capital n Geral n 15 n Brasília, 12 a 18 de novembro de 2016 - bsbcapital.com.br
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Luis Gabriel Souza
Para, tempo, para!
Elle Paul Verhoeven Michèle é a executiva-chefe de uma empresa de videogames, na qual administra do mesmo jeito que administra sua vida amorosa e sentimental: com mão de ferro, organizando tudo de maneira precisa e ordenada. Sua rotina é quebrada quando ela é atacada por um desconhecido, dentro de sua própria casa. No entanto, ela decide não deixar que isso a abale. O problema é que o agressor misterioso ainda não desistiu dela. Gênero: Suspense.
Elis / Hugo Prata A história da cantora Elis Regina, desde sua chegada ao Rio de Janeiro, com 19 anos, até sua morte trágica e precoce. Apesar de todas as dificuldades, o sucesso vem fulminante e a vida de
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Elis ganha projeção nacional e internacional. Jovem de origem humilde se torna uma das maiores artistas da música e é considerada até hoje a maior cantora do Brasil. Gênero: Festival.
Eu pegava a calculadora e fazia as contas de quantos anos eu teria em 2010, 2015, 2016... Planejava coisas mirabolantes, sonhava inúmeras outras como se estivesse num período muito distante. Cá estou num dos anos calculados, e o tempo passou como um sopro. Continuo planejando, sonhando, mas sem ter a metade do que quis concretizado; a metade do tempo restante pra fazer; e a metade da esperança na humanidade. Ah, tempo, para só um pouquinho pra facilitar as coisas, para?! L
r o g r a m a ç ã o
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Shows nViola de Ouro – In Concert. Sábado (19), às 21h, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, com Renato Teixeira e Almir Sater. Ingressos: R$ 120 a R$ 200. Pontos de venda: bilheteria digital. Informações: (61) 984090198. nFernando e Sorocaba. Sexta-feira (18), às 22h, na Bamboa. Ingressos: R$ 60 a R$ 160. Pontos de venda: www.bilheteriadigital.com. nGuns N’Roses. Domingo (20), às 10h, no Estádio Nacional Mané Garrincha. Ingressos: R$ 210 a R$ 600. Pontos de venda:
www.eventim.com.br e na Central de Ingressos do Brasília Shopping. Informações: 4003-6860. Teatro nDilma Du Cheff. Sábado (19), às 22h, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães. Ingressos: R$ 60 (meia). Pontos de venda: www.bilheteriadigital.com. nWhindersson Nunes em Brasília. Domingo (20), às 18h, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães. Ingressos: R$ 45 (meia). Pontos de venda: Central de Ingressos do Brasília Shopping e no site www.ingresso.com. Informações: (61) 30346560.
Destrua Este Diário Keri Smith Keri Smith, ilustradora e artista canadense, inventou um tipo diferente de diário, que exige do usuário uma interação mais lúdica e inusitada. Com a proposta de estimular a criatividade e questionar convenções sobre a forma como lidamos com os objetos, Destrua este diário nos convida a rasgar páginas, rabiscar, pintar fora das linhas, manchar e até mesmo levar o livro para o banho.
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