Jornal Brasília Capital 294

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Começa racionamento d’água no DF Página 6

Câmara barra aumento das passagens. GDF vai à Justiça Brasília, 14 a 20 de janeiro 2017

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TONINHO TAVARES AGÊNCIA BRASÍLIA

Ano VI - 294

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Vidas Secas:

Em rota de colisão com Renato Santana, restarão ao governador poucas opções em 2018 para não entregar o poder ao ex-aliado que virou inimigo: tentar a reeleição ou ficar no cargo até o último dia, sem disputar o pleito Pelaí - Pág. 3 e Editorial - Pág. 2

Uma cidade com medo do amanhã Chico Sant’Anna - Págs. 8 e 9


Brasilia Capital n Opinião n 2 n Brasília, 14 a 20 de janeiro de 2017 - bsbcapital.com.br

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E D I T O R I A L

x p e d i e n t e

Pior para o marisco Diretor de Redação Orlando Pontes ojpontes@gmail.com Diretor Comercial Júlio Pontes comercial.bsbcapital@gmail.com Pedro Fernandes (61) 98406-7869 Diretor-Executivo Daniel Olival danielolival7@gmail.com (61) 99139-3991 Diretor de Arte Gabriel Pontes redação.bsbcapital@gmail.com Impressão Gráfica Jornal Brasília Agora Tiragem 10.000 exemplares Distribuição Plano Piloto (sede dos poderes Legislativo e Executivo, empresas estatais e privadas), Cruzeiro, Sudoeste, Octogonal, Taguatinga, Ceilândia, Samambaia, Riacho Fundo, Vicente Pires, Águas Claras, Sobradinho, SIA, Núcleo Bandeirante, Candangolândia, Lago Oeste, Colorado/Taquari, Gama, Santa Maria, Alexânia / Olhos D’Água (GO), Abadiânia (GO), Águas lindas (GO), Valparaíso (GO), Jardim Ingá (GO), Luziânia (GO), Itajubá (MG), Piranguinho (MG), Piranguçu (MG), Wenceslau Braz (MG), Delfim Moreira (MG), Marmelópolis (MG), Pedralva (MG), São José do Alegre, Brazópolis (MG), Maria da Fé (MG) e Pouso Alegre (MG). SRTVS Quadra 701, Ed. Centro Multiempresarial, Sala 251 - Brasília - DF - CEP: 70340-000 Tel: (61) 3961-7550 - bsbcapital50@gmail.com www.bsbcapital.com.br - www.brasiliacapital.net.br

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situação política do governador Rodrigo Rollemberg (PSB) está complicada. O chefe do Executivo enfrenta uma difícil relação com a Câmara Legislativa, registra baixíssimos índices de aprovação nas pesquisas e ainda entrou em linha de colisão com o vice-governador Renato Santana (PSD). O confronto entre os dois deixa Rollemberg com apenas duas alternativa: concorrer à reeleição no próximo ano ou não participar da disputa. O motivo é simples: como deixar um substituto inimigo por nove meses, tempo exigido para a desincompatibilização do cargo? Aliados alertam o governador para o possível estrago que o vice poderia fazer na imagem do seu antecessor. O escancaramento da administração pública dificilmente deixaria um político em boa situação perante os eleitores. O nível de desentendimento entre Rollemberg e Santana não deixa outra saída para o governador a não ser ficar no cargo até o fim do mandato. O quadro atual é: se for disputar cargo eletivo no próximo ano, Rollemberg só poderá concorrer ao Buriti novamente. O episódio da derrubada do aumento das passagens de ônibus e de metrô mostrou que ele

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Prêmio Puskas Nem a física explica esse golaço! nFernando Asnis Schuchumann, via Facebook, em referência ao gol de falta marcado por Mohd Faiz Subri, superando o brasileiro Marlone, e conquistando, segunda-feira (9), o prêmio de gol mais bonito do ano pela Fifa.

Greve de garis Esse é o retrato de um governo perdido e incapaz de executar a gestão pública. nAdalberto Reis, via Facebook, sobre a greve de garis no DF. Professor premiado sente-se desvalorizado O retrato fiel da educação. O próprio professor se

também não tem boa relação com o segundo na hierarquia do poder, o presidente da Câmara Legislativa, Joe Valle (PDT). Sem falar na quantidade de problemas administrativos que enfrenta no cargo e que lhe causam enormes desgastes políticos. O jornalista Renato Riella, em artigo no Brasília Capital da semana passada, questionou: “Como o governador fará quando tiver alguns dias de férias ou uma viagem internacional, ou mesmo um problema de saúde?”. Antes da pergunta, Riella constatou que “agora, na prática, Rollemberg não tem mais vice-governador pra nada”. Apenas com a interrogação e a constatação, o jornalista já expõe, com extrema crueza, mas aferrado à realidade, um retrato político-administrativo do governador. Um mínimo de sintonia entre um prefeito, um governador ou um presidente da República com seus respectivos vices é o que esperam os eleitores. Aliás ― nunca é demais lembrar ―, eles são eleitos juntos, numa mesma chapa, exatamente para que trabalhem em equipe, de tal forma que um possa substituir o outro sem problemas para as administrações municipal, estadual ou federal. Este é o princípio que justifica a existência de um vice. Ter na figura do vice um inimigo

ferrenho, como se verifica no Distrito Federal, revela que algo de muito errado está acontecendo. E pode ter sua gênese no sistema político-partidário do País. A fragmentação partidária exige que um candidato a cargo majoritário escolha para vice alguém de outra legenda, para turbinar sua candidatura e, principalmente, o tempo no horário eleitoral gratuito no rádio e na TV durante as campanhas eleitorais. Isso já gera a ambição do vice em ocupar o lugar do titular. Mesmo fazendo considerações como estas, há uma interrogação, da parte dos eleitores e da população: se os dois dizem trabalhar em favor da sociedade, por que, então, chegam a um nível de desentendimento? Afinal, nesta briga da maré contra o rochedo, quem sofre é o marisco. No caso, a população do Distrito Federal. Por mais que tenham respostas afiadas ― algo que os políticos costumam sempre ter ―, os dois não têm como fugir de uma constatação universal: interesses comuns unem os desiguais. A partir deste raciocínio, podemos concluir que motivos diversos afastam Rollemberg de Renato Santana. Se o empenho pelos moradores do DF fosse tão forte da parte de cada um, nenhum deles fragilizaria ainda mais a administração da Capital da República.

a r t a s

sente desvalorizado! É verdade! Nossos guerreiros, fundamentais mestres da educação, são realmente desvalorizados, não têm o merecido respeito e prestígio por parte do governo hipócrita que enche a boca para dizer que educação é muito importante, quando, na realidade, seus atos dizem o contrário! Lamento infinitamente, pois o

instrumento de mudança, desenvolvimento e progresso de uma nação, a nobilíssima, extraordinária Educação, é, na verdade, relegada ao segundo plano. nLeonardo Rios, via Facebook, a respeito do capixaba Wemerson da Silva Nogueira, de 26 anos, que está entre os finalistas do “Nobel da Educação”.

Criança baleada no trânsito Esse cidadão fez o exame psicológico para entrar na Polícia Civil e foi aprovado. Agora, eu pergunto: exonera/expulsa este louco ou o psicólogo que o aprovou para o quadro da PC? nRonaldo Alves, via Facebook, sobre tiros disparados pelo policial civil Silvio Moreira Rosa, que atingiu no peito um garoto de seis anos.


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mandato do presidente da Fecomércio, Adelmir Santana, só acaba em 2018. Mas já circula um dossiê de 450 páginas elencando supostas irregularidades

em sua gestão de 15 anos. Adelmir disse ao Brasília Capital que está preparado para desconstruir uma a uma as acusações. E acionar seus algozes na Justiça...

Relação difícil A terceira “Pesquisa entre os Poderes”, realizada pela Tracker Consultoria e Assessoria nos últimos dois anos, apontou uma queda de 16,5% da avaliação ótima/boa do governo Rollemberg pelos distritais. Dezenove dos 24 deputados responderam ao questionário. De 2015 para 2016, o percentual dos parlamentares que deram essa nota caiu de 26% para 21%.

Regular O conceito “regular” para a relação GDF-CLDF disparou de 12,5% em julho de 2015 para 37% em dezembro do mesmo ano. Esse patamar se manteve na última pesquisa de 2016. Já os parlamentares que disseram ser ruim ou péssima a relação com o Buriti subiu de 37% em dezembro de 2015 para 42% no último mês do ano seguinte.

Mal pra saúde Um aluguel milionário é o pomo da discórdia entre dois poderosos brasilienses. A transferência de uma importante agência pública federal do SIA para a Asa Norte vem provocando uma briga que pode expor as vísceras de pelo menos um deles. O Ministério da Saúde adverte: brigar em público causa prejuízos a todos...

Pirotecnias Engana-se quem pensa que o deputado Rogério Rosso (PSD) está pra valer na corrida pela vaga de Rodrigo Maia (DEM-RJ). Suas pirotecnias na disputa pela presidência da Câmara – entre outras, pedalar 230 Km até Trindade (GO) e fazer pronunciamento de mais de 30 minutos, ao vivo, por uma rede social – fazem parte da estratégia de se fortalecer para as eleições de 2018.

Chapa Rosso quer mesmo é concorrer ao Senado. Vai utilizar o tempo de TV de seu partido como moeda de troca para montar uma coligação em que assegure bons espaços nas disputas proporcionais (deputados federais e distritais). Tentará eleger sua mulher, Karina, o vicegovernador Renato Santana, e o secretário de Desenvolvimento Econômico, Arthur Bernardes.

Encurralado O acirramento dos atritos com o vice Renato Santana (PSD) reduz a apenas duas as opções de Rodrigo Rollemberg (PSB) para as eleições de 2018: ou tenta a reeleição ou se afasta da disputa.

Confiança Analistas políticos ouvidos pelo Brasília Capital avaliam que o governador não terá segurança para se desincompatibilizar para concorrer a outro cargo deixando o vice no poder durante nove meses. Por uma única razão: Rollemberg não confia mais em Santana.

Lealdade O sentimento de Rollemberg ficou evidente numa entrevista ao jornal Destak. “A gente espera que ele dê continuidade às políticas do governador e tenha lealdade”, respondeu, ao falar de suas expectativas em relação ao vice. Questionado se o considera leal, devolveu: “pergunta a ele”.

Sucessão Enquanto a cúpula do Buriti continua em rota de colisão, o debate sobre a sucessão de Rollemberg ganha corpo. Na quartafeira (11), o presidente do Sindivarejista, Edson de Castro, computava 110 nomes de empresários que integrarão um grupo que debaterá os problemas do DF. A primeira reunião acontece em fevereiro.

Perfil A discussão aberta pela manchete da edição 293 do Brasília Capital também ocupou empresários que não atuam em entidades corporativas. Para eles, o candidato ideal para a cadeira de Rollemberg deve ser uma pessoa experiente, de reputação ilibada, sem passado político e, grande conhecedora da área de saúde de Brasília. Leia-se: um médico.

DAQUI NÃO SAIO... Há 16 anos na presidência da Fecomércio, Adelmir Santana tem duas ambições: permanecer no cargo ou assumir a Confederação Nacional do Comércio. ... NINGUÉM ME TIRA Para isto, porém, precisará desalojar o vitalício Antônio de Oliveira Santos, que está no cargo há “apenas” 36 anos. FILA PARADA De olho na vaga de Adelmir, o presidente do Sindivarejista, Edson de Castro, pleiteia ao menos a vice da Fecomércio a partir de 2018. A cadeira hoje é do ex-ministro Miguel Setembrino Emeri de Carvalho. PARA FURADA DE PREGO... O deputado Chico Vigilante já superou o impeachment de Dilma Rousseff, em 2016, e o vexame de Agnelo Queiroz, em 2014, que, no exercício do mandato, sequer disputou o segundo turno para governador. ... CHÁ DE ARAME FARPADO O distrital garante que o PT terá candidato próprio a presidente da República em 2018. No DF, lançará nomes ao Buriti, ao Senado e às Câmaras Federal e Distrital. É como diz o ditado: pra curar furada de prego, remédio é chá de arame farpado. Mas é bom ter cuidado com o tétano... MICHELZINHO Na terça-feira (10), um hospital particular de Brasília teve a rotina alterada. Levado ao pediatra pela mãe, Marcela, Michelzinho - filho do presidente Temer – teve até escolta presidencial. Após os exames, os médicos liberaram o herdeiro de 7 anos, que tem R$ 2 mi em imóveis. Um assessor da primeira-dama pagou R$ 500 pelo atendimento. A família não tem convênio.


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Preços nas mãos da Justiça Anulação do aumento das passagens de ônibus e do metrô levará o embate para o Judiciário RENATO ARAÚJO AGÊNCIA BRASÍLIA

“Outras formas de arrecadação”

Gustavo Goes

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Câmara Legislativa do Distrito Federal derrubou o decreto do governador Rodrigo Rollemberg (PSB) que aumentou os preços das passagens de ônibus e metrô no dia 2 deste ano. Foram 18 votos a zero contra o reajuste. Houve seis ausências na sessão extraordinária de quinta-feira (12), interrompendo o recesso dos parlamentares. Houve votos da própria base governista, um mês depois de o governo não conseguir eleger o presidente da CLDF. O GDF recorrerá à Justiça para anular a decisão do Legislativo e manter o reajuste de até 25%. A volta dos preços antigos está na dependência de a decisão ser publicada no Diário Oficial do DF. Quando isso ocorrer, a tarifa antiga, imediatamente, entrará em vigor. Sexta-feira (13) os valores continuavam com o aumento. Nas linhas circulares e alimentadoras do BRT, o valor de R$ 2,50 voltará a custar R$ 2,25; em linhas metropolitanas, o preço cobrado será R$ 3, e não mais R$ 3,50; e, no restante das linhas e metrô, o preço vai cair de R$ 4 para R$ 5. Continuará assim, se o governo não obtiver sucesso na ação que será julgada pelo Judiciário. Recurso - O governador Rollemberg reagiu logo depois da votação na quinta-feira. “No nosso entendimento, é uma medida ilegal, abusiva, completamente desconectada da realidade financeira do Distrito Federal e do Brasil”, disse.

Longas filas no embarque e o excesso de passageiros nos ônibus são uma realidade que revolta todos os usuários O recurso à Justiça será elaborado pela Procuradoria-Geral do DF e não tem data para ser apresentado. “Aliás, a Câmara Legislativa tem se destacado por tomar medidas que criam despesas sem apontar receita. É essa irresponsabilidade fiscal que contribuiu para que Brasília esteja vivendo a maior crise

econômica da sua história”, acrescentou Rollemberg. A nova tabela foi anunciada no último dia útil de 2016, sob a justificativa de que esta é a única saída do governo para manter o sistema de transporte público funcionando. Segundo o GDF, o reajuste deve cobrir as gratuidades oferecidas a es-

tudantes, idosos e deficientes. O Buriti informa que subsidia 50% dos custos do sistema. O aumento entrou em vigor no primeiro dia útil. Com as férias escolares, festas de fim de ano etc., não houve grandes manifestações de usuários. Mas na CLDF a reação contrária dos parlamentares foi imediata.

Unanimidade contra o reajuste Votaram a favor do projeto de decreto legislativo, portanto pela suspensão do aumento, os deputados Bispo Renato (PR), Celina Leão (PPS), Chico Leite (Rede), Chico Vigilante (PT), Cláudio Abrantes (Rede), Joe Valle (PDT), Juarezão (PSB), Júlio César (PRB), Liliane Roriz (PTB), Lira (PHS), Prof. Israel Batista (PV), Prof. Reginaldo Veras (PDT), Rafael Prudente (PMDB), Raimundo Ribeiro (PPS), Ricardo Vale (PT), Sandra Faraj (SD), Wasny de Roure

(PT) e Wellington Luiz (PMDB). Não compareceram à sessão os deputados Agaciel Maia (PR), Cristiano Araújo (PSD), Luzia de Paula (PSB), Robério Negreiros (PSDB), Rodrigo Delmasso (Podemos) e Telma Rufino (Pros). Diálogo - O presidente da Casa, Joe Valle (PDT), destacou o relatório elaborado pelo Grupo de Trabalho (GT) formado por parlamentares e técnicos da CLDF, que se posicionou

contrário à decisão do GDF. A pedido de Joe, o GT trabalhou desde o dia 5 de janeiro para analisar o aumento das passagens. Com a votação do projeto, o presidente declarou encerrada a convocação extraordinária da Câmara, retomando o recesso parlamentar. O deputado Cláudio Abrantes, coordenador do grupo, atribuiu a nova derrota do governo à falta de diálogo com os parlamentares e, sobretudo, com a população.

Cláudio Abrantes tem o mesmo entendimento dos outros 17 colegas que aprovaram o decreto – o de que existem outras formas de se arrecadar dinheiro sem onerar a população. “Essa é uma temática muita dura e impopular para o Executivo. O GDF quis seguir o caminho mais fácil, penalizando a população. Há outras formas de se arrecadar”, disse. Assim como Abrantes, o deputado Wasny de Roure (PT) afirmou ser ilegal a revisão de tarifa sem a consulta ao Conselho de Transportes do DF, extinto por Rollemberg em 2015 sob a alegação de economia de recursos. Mobilidade - De Roure também alertou para o parecer da Procuradoria Geral do DF, que recomendou a cobrança da “tarifa usuário”, em detrimento da “tarifa técnica”. Também foi levantada a possibilidade da destinação do ISS cobrado pelo Uber para subsidiar o transporte público. O deputado Professor Israel (PV) considera que o custo alto na mobilidade urbana no Distrito Federal vai impactar diretamente na educação pública. Para subsidiar os transportes coletivos, sugere a captação de recursos oriundos de multas de trânsito pelo Detran e classificou a falta de transparência do órgão como uma “caixa-preta”.


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TCDF suspende novo modelo de Escolas Parque

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Tribunal de Contas do Distrito Federal suspendeu cautelarmente a extinção do novo modelo das Escolas Parque. A decisão, tomada na última semana, atende a um pedido de medida liminar feito em Representação subscrita pelo Conselho Distrital de Promoção e Defesa dos Direitos da Pessoa Humana e pela deputada federal Érika Kokay (PT-DF), endossa-

da pelo Ministério Público de Contas do DF. Com a decisão, o TCDF determinou que a Secretaria de Educação suspenda cautelarmente a extinção do modelo das Escolas Parque e preste os esclarecimentos necessários. A Diretoria Colegiada do Sinpro é contra todo e qualquer projeto que seja implantado de forma impositiva, totalitária e sem o devido debate com os maiores interessados, que são os estudantes, pais e a comunidade

REPRODUÇÃO FLICKR

Crianças no pátio na 308 Sul. Proposta contraria o projeto original do educador Anísio Teixeira

escolar. O projeto Educação em Tempo Integral, proposto pela SEE, vai totalmente contra o projeto original de Escola Parque proposto pelo educador Anísio Teixeira. Concretizado, o projeto da SEE deixaria de contemplar os 70% dos estudantes das escolas públicas que ho-

je têm acesso a uma Escola Parque. Hoje, 43 escolas são atendidas nas cinco Escolas Parque, e a meta da Secretaria, respeitando o novo modelo, é de apenas 17 escolas atendidas a partir de 2017. Além de promover um processo de exclusão dos estudantes,

o projeto excluiria também uma comunidade escolar inteira, a exemplo do Varjão. No novo modelo, a região administrativa não seria atendida, já que a Escola Classe do Varjão, que tem uma situação de vulnerabilidade, não teria acesso a uma Escola Parque.


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Água será racionada no DF O primeiro racionamento da história da capital do país, que começará nesta segunda, está definido TONY WINSTON/ AGÊNCIA BRASÍLIA

Cláudio Caxito

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em os investimentos necessários nos 15 últimos anos e sem chuvas em volume suficiente em dezembro e janeiro, a crise hídrica chega ao auge no Distrito Federal e não tem previsão para acabar. O esperado e tão anunciado, mas nada bem-vindo racionamento de água começa nesta segunda-feira (16) nas cidades abastecidas pela Barragem do Descoberto, onde vivem 1,8 milhão de pessoas (61,5% dos moradores do DF). Sexta-feira (13), o volume na Bacia do Descoberto estava em apenas 18,85%. Os primeiros brasilienses a sentirem o impacto serão os moradores de Ceilândia, Recanto das Emas e Riacho Fundo II. Segundo a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico (Adasa) e a Companhia de Saneamento Ambiental (Caesb), a medida servirá para assegurar capacidade hídrica para o próximo período de seca. Previsão - O primeiro racionamento da história do DF ocorrerá num ciclo de seis dias: um dia sem abastecimento (a partir das 8h), dois dias para religar e estabilizar o sistema e três de situação normalizada. As áreas afetadas são Águas Claras, Candangolândia, Ceilândia, Gama, Guará, Núcleo Bandeirante, Park Way, Recanto das Emas, Riacho Fundo I, Riacho Fundo II, Santa Maria, Samambaia, Taguatinga e Vicente Pires. Já as regiões abastecidas pelo reservatório de Santa Maria terão a pressão da água reduzida a partir de 30 de janeiro. O reservatório está em torno de 40%, o dobro da marca que leva ao racionamento. A crise hídrica já era prevista devido ao aumento da população, sobretudo em áreas que não estavam preparadas para isso, como as invasões de terras públicas. Constatação - Em 2010, o Tribunal de Contas (TCDF) realizou auditoria e concluiu: “No Distrito Federal a quantidade de água demandada alcançou a disponibilidade hídrica dos mananciais utilizados para o abastecimento público e o DF corre o risco de desabastecimento caso alternativas não sejam implementadas em curto e médio prazo. Essa situação decorre da ausência de investimentos públicos tempestivos na expansão do sistema”.

Nível de água Barragem do Descoberto, que abastece 1,8 milhão de pessoas, vem caindo desde o final de 2016

Esperança no Bananal e em Corumbá IV Em novembro, o GDF deu início à primeira grande obra para melhorar o abastecimento no DF em 16 anos: a represa do Bananal, que custará cerca de R$ 20 milhões e deve ficar pronta em um ano. O Bananal levará água ao moradores do Plano Piloto, do Cruzeiro e do Lago Norte — 170 mil ao todo. A bacia desafogará o reservatório de Santa Maria, responsável pelo abastecimento dessas três regiões administrativas. Além do subsistema do Bananal, outra obra é a construção do sistema de captação e distribuição de água na barragem de Corumbá IV, próximo a Luziânia (GO), com investimentos do DF, de Goiás e do governo federal. A água captada servirá a brasilienses e goianos. A execução está por conta da parceria entre a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) e a Saneamento de Goiás (Saneago). Verbas - No entanto, a obra iniciada em 2008 está parada porque o Ministério das Cidades suspendeu, em novembro do ano passado, o repasse de verbas federais por recomendação do Ministério

Público Federal (MPF) na Operação Decantação, que investiga ilícitos em contratos e licitações da Saneago. O prejuízo pode alcançar R$ 6 milhões, segundo estimativa da União. Com o agravamento da crise hídrica, o governador Rodrigo Rollemberg, e o vice-governador de Goiás, José Eliton, pediram apoio do ministro da Transparência, Fiscalização e Controladoria-Geral da União, Torquato Lorena Jardim, quarta-feira (11), na sede da pasta. Eles buscam uma solução para que os trabalhos — que avançam no lado do DF — sejam retomados em Goiás. O Ministério da Transparência participou da operação, que é conjunta com o MPF e a Polícia Federal, e por isso foi acionada pelos governadores. O reservatório de Corumbá IV deverá abastecer, em 2018, 1,3 milhão de pessoas em residências do DF e de Goiás. Para o DF, a construção custa R$ 275 milhões e conta com financiamento da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil. (Veja no portal www.bsbcapital.com.br como será o primeiro ciclo do racionamento)



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RONEI ALVES SILVA

Por Chico Sant’Anna

Uma cidade com medo do amanhã

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de janeiro marca o fim do Lixão da Estrutural, considerado o maior da América do Sul. A Estrutural não mais receberá resíduos sólidos, e toda a coleta do Distrito Federal será destinada ao aterro sanitário de Samambaia. O fechamento do lixão é comemorado por ambientalistas, mas preocupa lideranças comunitárias da Estrutural. A interrupção dos descarregamentos pode representar mais do que o fim do lixão: pode ser também a falência da cidade. O lixão nasceu há quase 50 anos. Deu guarida a uma pequena vila de catadores, que na década de 80 enfrentou a Polícia Militar do governo Cristovam e, depois, com Roriz, conseguiu a fixação. Hoje, com uma população de 40 mil pessoas, a Estrutural detém os mais baixos indicadores socioeconômicos do DF. Vive essencialmente da sucata. Segundo a Pesquisa da Codeplan, a renda familiar é a mais baixa da capital: em 2015 era de R$ 2.004,00, equivalentes, à época, a 2,54 salários mínimos. Um ganho per capita pouco superior a meio salário mínimo (0,66 SM). O desemprego, em 2015, era de 9,6%, e, dos que trabalhavam, apenas 52% tinham carteira assinada e benefícios previdenciários.

Lixo que sustenta Com a interrupção do fornecimento da principal matéria-prima, todo esse quadro socioeconômico tende a se agravar. Não apenas para os 2,7 mil catadores e centenas de carroceiros, que garimpam as riquezas jogadas fora pelo brasiliense e fazem o transporte miúdo. Estudos da Associação Comercial da Estrutural indicam que a renda que circula na cidade, em seu comércio, é essencialmente proveniente da sucata. A Estrutural abriga hoje a segunda maior empresa brasileira de reciclagem. Na cidade, tudo que é rejeitado por outros moradores vira dinheiro: garrafas pet, latinhas de alumínio, sucatas metálicas. Já existiam até projetos de se criar ali o maior centro de captação de vidro do Centro-Oeste. Segundo a Codeplan, a maioria dos trabalhadores tem baixa qualificação profissional. A poucos quilômetros do Ministério da Educação, o nível escolar da população é baixíssimo: 45% não terminaram o ensino fundamental e diploma de ensino médio só é portado por 16,60% dos moradores. Pelo perfil dos moradores, são pequenas as chances de realocação dessa mão de obra. O medo é que o desemprego campeie e, atrás dele, a violência, como roubos e assaltos.

ALEXANDRE BEDRAN


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R$ 4 mi por mês O trabalho dos catadores é severo e chega a ser desumano em vários momentos. Trabalham dez, doze horas por dia, sob sol escaldante ou chuva. Não existe feriado. Mas o retorno parece ser atraente. Segundo o presidente da Associação das Micro e Pequenas Empresas da Estrutural, Alexandre Bedran, cada um desses catadores consegue fazer cerca de R$ 1.500 mensais. Alguns, quando dão sorte e se dedicam mais tempo, chegam a R$ 3 mil. Em média, injetam na economia local mais de R$ 4 milhões mensais, sem computar os negócios realizados pelas empresas recicladoras e depósitos de ferro-velho.

Coleta seletiva IVALDO CAVALCANTE

A renda familiar mais baixa do DFl poderá ficar ainda menor com o fim deste ganha-pão. Existem 2,7 mil pessoas ligadas diretamente à atividade de “garimpar” sucatas para vender. Há famílias que obtêm renda de R$ 1,5 mil por mês. Esses indivíduos já protestam contra o fim do famoso lixão

O DF produz 2,8 mil toneladas de lixo cotidianamente. Metade é material orgânico, que pode virar fertilizante. Da outra metade, composta por resíduos sólidos, 700 toneladas são passíveis de reaproveitamento. No final das contas, se bem gerido, apenas 700 toneladas não são passíveis de reaproveitamento e deveriam ir para o aterro. Entretanto, o DF não conta com coleta seletiva e nem foram construídos os centros de prévia triagem. Assim, tudo irá para Samambaia como “lixo indefinido”. Essa medida, além de prejudicar os catadores, fará com que o novo aterro tenha sua vida útil reduzida dos 25 anos projetados para apenas nove anos, a um custo anual de cerca de R$ 17 milhões, informa Ronei Silva, do Movimento Nacional dos Catadores. O projeto do GDF previa a construção de 12 galpões de triagem,

onde o lixo inicialmente depositado seria triado pelos catadores. Eles não mais atuariam no lixão. Haveria mais qualidade de vida e proteção social a esses trabalhadores. Nenhum galpão foi feito. O GDF oferece agora como compensação uma bolsa de R$ 300 mensais, durante um ano, a um grupo de 900 catadores. Ou seja, para a terça parte dos que lá trabalham. O governo Agnelo também cogitou essa bolsa, mas para 2.054 profissionais.

Compensação “Com o fechamento do lixão, encerra-se um ciclo de quase 50 anos de prestação de serviços, sofrimentos, mutilações, doenças e mortes. E inicia-se um novo ciclo de lutas por respeito, dignidade e reconhecimento perante a sociedade. Sociedade essa que sempre excluiu e ignorou a classe de catadores”, resume o líder comunitário Paulo Batista, o Paulão da Estrutural. A comunidade da Estrutural está unida. O Conselho Comunitário tenta uma conversa com Rodrigo Rollemberg há um ano, sem resposta. Eles querem que a cidade seja compensada pelo fato de estar perdendo seu ganha-pão. Querem que o GDF preveja nos orçamentos futuros verba para a construção de creche, delegacia de polícia e posto policial. Querem ainda que enquanto os centros de triagens não sejam construídos, que o Lixão da Estrutural funcione como estação de transbordo. Ali o lixo seria selecionado e só o que não tivesse reaproveitamento seria encaminhado para Samambaia. Para tanto, já foram ao Ministério Público e planejam pressionar o governador.


Brasilia Capital n Cidades n 10 n Brasília, 14 a 20 de janeiro de 2017 - bsbcapital.com.br

ESPAÇO PARA OS PETS - Segundo a Administração de Águas Claras, as praças da cidade irão receber espaços para acomodar animais de estimação em seus momentos de lazer. No total, serão oito locais contemplados. Os espaços terão áreas cercadas por alambrados - para que os cães e gatos possam ficar soltos - pergolados, bancos e postes de xixi. A administração ainda informou que o projeto já está em andamento e que o prazo de entrega é de 90 dias.

TAGUATINGA

DISTRITO FEDERAL

Cresspom vence no Arimateia em duas categorias

GDF lança licitação para ciclovia na EPTG

DIVULGAÇÃO

A 37ª edição do Torneio Arimateia de Futsal consagrou o Clube Recreativo Esportivo Subtenentes Sargentos PMDF (Cresspom) como o maior vencedor da disputa, com títulos em duas categorias: Feminino e Adulto. Os troféus foram conquistados na disputa de pênaltis, após empates no tempo normal. O torneio levou mais de 70 mil pessoas ao Taguaparque e terminou no domingo (8), Na categoria Master, a partir de 40 anos de idade, o Japão da Construção ficou com o título. O Super Frango levantou a taça na categoria Veterano, a partir de 35 anos. Ainda conquistaram troféus os Meninos da Vila (Sub-13), Ajax (Sub-17) e Etitec (Sub20). Durante 21 dias, a competição ratificou sua marca

A licitação para ciclovias na Estrada Parque Taguatinga (EPTG) está prevista para 2 de fevereiro, segundo o Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF). O projeto começa na DF-085 e se estende até a Estrada Parque, Indústria e Abastecimento (EPIA) e a Estrada Parque Contorno (EPCT).

Brasília, campo de tecnologia

Clube Recreativo Esportivo Subtenentes Sargentos PMDF. Equipe masculina teve companhia do time feminino

de “maior do Centro-Oeste” levando 5 mil pessoas às finais. O Torneio Arimateia de

futebol de salão começou no dia 18 de dezembro e contou com 82 equipes do Distrito

Federal, além de estados vizinhos, como Goiás e Minas Gerais.

ÁGUAS CLARAS

DISTRITO FEDERAL

Ciclofaixa na Castanheiras

Socorro difícil para afogados

Karina Berardo No início de dezembro, uma mulher e a filha morreram afogadas no Rio São

O governador Rodrigo Rollemberg criou oficialmente, terça-feira (10), o Biotic – Parque Tecnológico, com capacidade para cerca de 1,2 mil empresas, entre a Granja do Torto e o Parque Nacional de Brasília. A expectativa é da criação de mais de 25 mil empregos diretos no local.

Bartolomeu, em São Sebastião. A fatalidade reacendeu o debate sobre acidentes que causam afogamentos nesta época do ano, quando há mais calor e chuvas no Distrito Federal. A dificuldade de fiscalização da malha hidrográfica é apontada como um problema ainda sem solução.

O sargento Joelson Silva, do Corpo de Bombeiros, do 17º Grupamento em São Sebastião, trabalha há mais de 10 anos na corporação e diz que em dezembro aumentam os casos de afogamento. Ele afirma que o calor é um atrativo para os banhos, mas que as chuvas da época deixam os rios mais peri-

gosos. “Nessa época é muito comum acontecerem as trombas d’água. Além disso, a ocupação das áreas sem controle aumenta a sujeira dos rios, o que dificulta nos casos de afogamento”, esclarece o militar. (Leia matéria completa no portal www.bsbcapital.com.br)

O Projeto Mobilidade Ativa está a todo vapor em Águas Claras. A cidade está recebendo mais uma parte do ciclo de rodagem de bicicletas, iniciado em 2016 na Avenida das Araucárias. Agora, as mudanças de sinalizações que indicam o limite da ciclofaixa estão sendo feitas na Avenida Castanheiras.


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Costela de bater continência Ex-tenente comanda a Boina Costelaria, em Águas Claras, e põe água na boca de toda a clientela DIVULGAÇÃO

Valdeci Rodrigues

Crise - Com orgulho, Nereu Santos conta que, mesmo na crise atual, resolveu dar mais um passo adiante. A decisão de ampliar o restaurante foi compartilhada com a sócia, obviamente, em reflexões feitas durante conversas do casal. “Quando o País sair desta situação, já estaremos preparados”, disse à mulher. Ana Paula ressalvou que “gente que tinha mais poder de fogo do que nós, fechou”. Foi alusão ao número de empresários que faliram na atual crise. Nereu fica mais satisfeito ainda ao contar que, mesmo no novo local, bem maior, já houve filas de clientes nos finais de semana. “Especialmente na semana de pagamento”, salienta.

JÚLIO PONTES

Curitiba – O início do comércio teve o incentivo dos amigos em torno de churrasqueiras caseiras. Diante da excelência de seus churrascos, sempre ouvia a pergunta: “Por que você não faz para vender?”. Ele já assava costelas em Curitiba e, nas reuniões em casa, todos percebiam sua satisfação diante das brasas. As mesmas reações o comerciante percebia entre os colegas de farda do Exército, onde era tenente. Daí veio o nome do restaurante, referência à boina da corporação. Outros dois filhos dele, de outro casamento, Caio Fernando e Louise, não moram em Brasília. Hoje ele recebe de volta o reconhecimento dos fregueses, num negócio que também foi afetado pela crise em que vive o País. O que não o abate. Em janeiro de 2016, Nereu Santos mudou o estabelecimento de endereço. Num espaço mais amplo e de grande visibilidade, há 102 mesas, quase o dobro do que havia onde começou o negócio. “São 408 pessoas sentadas”, contabiliza.

DIVULGAÇÃO

É raríssimo encontrar bons profissionais entre pessoas que não gostam muito do que fazem, em qualquer ramo de atividade. Esta afirmação explica quase totalmente o sucesso da Boina Costelaria, em Águas Claras. O paranaense Nereu Santos adora seu ofício: assar na brasa, por seis horas seguidas, as costelas bovinas que serve em seu restaurante. E tendo por perto sua esposa e sócia, Ana Paula Silva, e dois filhos do casal, Isabelle Vitória e João Gabriel. Nereu não se cansa de falar sobre costelas, a churrasqueira de nove metros do restaurante, brasa e tudo que envolve churrasco. Desde 2008, ele começou a ter como um negócio o que antes era feito apenas por lazer e divertimento. Durante quatro anos, ele mesmo assava costelas com o auxílio de Ana Paula.

Nereu Ramos e Ana Paula. A união do casal em torno do que ele mais gosta de fazer envolve também os dois filhos

Paciência é um dos principais ingredientes “Sempre gostei de assar costela”, frisa Nereu Santos. Entre vários detalhes, ele fala que numa “peça” há quatro sabores. Paladares realçados com a simplicidade da forma de assar. “Só é preciso ter paciência”, sublinha. E coloca a própria mão entre a brasa e as peças para verificar a temperatura. “Estou há oito anos (no comércio)”, orgulha-se. E emenda: “Muita gente sabe fazer, mas não tem o tempo e a paciência que a costela exige”. O técnico em meio ambiente

Rogério Marinho, disse que tanto ele quanto a esposa, a agrônoma Gláucia Marinho, concordam com as avaliações de Nereu: “Está aprovado”. ‘Não como mais porque preciso emagrecer”, ressalvou. Ofício – O próprio Nereu treina os churrasqueiros. Há dois para cuidar das costelas. Um deles, Diones da Costa Fernandes, está há um ano no ofício. Mas antes de conhecer a arte do patrão, trabalhava há sete anos em churrasqueiras.

Nereu também adora falar sobre o que chama de “harmonia” do ambiente. “Concreto polido, telha de cerâmica à vista, mesas de madeira maciça. Ideal para comer a costela”, detalha. E repete que não cobra taxa de serviço de 10%. Endereço - Avenida Areal, 498, perto do Pistão Sul, (Taguatinga). Funciona de segunda à sexta-feira das 11h30 às 14h30. Sábados, domingos e feriados, até 15h30. Reservas pelo telefone: (61)3797-4155.


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JORNALISTAS LIVRES / REPRODUÇÃO

Menos juros, mais crédito Agência Brasil (12.1) - O anúncio de que a inflação de 2016 se manteve abaixo do teto da meta – o IPCA fechou o ano passado com variação acumulada de 6,29% – e da redução, pelo Banco Central, da taxa Selic, de 13,75% para 13% ao ano, causou certo alívio para os consumidores, que têm reclamado nos últimos meses da alta dos preços e da dificuldade de acesso ao crédito. No entanto, os reflexos das medidas econômicas no dia a dia das pessoas ainda devem levar um tempo para aparecer, segundo especialistas.

Toma-lá, dá-cá Estadão (12.1) - Quinto maior partido da Câmara, com 40 deputados, o PR anunciou oficialmente, na quinta-feira (12), que apoiará a reeleição do deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) à presidência da Casa. A disputa está marcada para 2 de fevereiro. Em troca, a legenda ganhou o direito de indicar na chapa de Maia um deputado para a 1ª secretaria, setor responsável por gerir o Orçamento da Casa.

Valeu, Bernardinho! Gazeta Esportiva (11.1) – Técnico mais vitorioso do voleibol masculino brasileiro, Bernardinho se despediu da seleção na quarta-feira (11) e Renan Dal Zotto, ponteiro da Geração de Prata de 1984, assumiu como novo treinador. Bernardinho assumiu o cargo em 2001. Sob seu comando os brasileiros conquistaram duas medalhas de ouro olímpicas (Atenas 2004 e Rio 2016), duas pratas (Pequim 2008 e Londres 2012), três mundiais (2002, 2006 e 2010), além de oito Ligas Mundiais (2001, 2003, 2004, 2005, 2006, 2007, 2009 e 2010).

Com gritos de “golpista”, manifestantes ficam no caminho do presidente

Temer vaiado em Portugal Correio do Brasil (10.1) - Com cartazes escritos “Fora Temer” e gritos de “golpista”, o presidente Michel Temer foi vaiado em Lisboa, na terça-feira (10). O protesto foi realizado por manifestantes do Coletivo Andorinha e da Frente Democrática Brasileira de Lisboa quando Temer se deslocava do hotel para o velório do ex-presidente português Mário Soares. A imprensa brasileira criticou o presidente, que preferiu viajar à Europa a visitar Manaus (AM) e Boa Vista (RR), onde quase 100 presos foram massacrados em presídios.

Piso salarial de professor é de R$ 2.298,80 Agência Brasil (12.1) - Menos da metade dos municípios e 17 estados, além do Distrito Federal, declararam conseguir pagar em 2016 ao menos o mínimo estabelecido em lei aos professores de escolas públicas da educação básica de suas respectivas redes de ensino. Os dados são de um levantamento feito pelo Ministério da Educação (MEC). Em 2017, todos os entes terão de arcar com um valor ainda maior. O novo piso foi anunciado na quinta-feira (12) e o salário dos professores passa a ter que ser de pelo menos R$ 2.298,80 para 40 horas semanais, o que representa um reajuste de 7,64% em relação aos R$ 2.135,64 do ano passado.

Trump bate-boca com jornalista Veja.com (11.1) – Durante sua primeira entrevista coletiva, nesta quarta-feira (11) em Nova York, o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, não permitiu que o jornalista Jim Acosta, da emissora CNN, fizesse sua pergunta e ainda o mandou calar a boca. Trump acusou a emissora de persegui-lo e de publicar notícias falsas a seu respeito. A rede divulgou um relatório de inteligência indicando que a Rússia teria materiais comprometedores contra Trump, que tomará posse no dia 20 de janeiro. Posteriormente, em outro momento da coletiva, o jornalista da rede tomou a palavra e, gritando, disse que sua emissora estava sendo atacada e exigiu seu direito de resposta. Trump mandou-o se comportar.

Império contra-ataca Gazeta Russa (11.1) - Cinco senadores republicanos e cinco democratas americanos (John McCain, Lindsey Graham, Marco Rubio, Ben Sasse e Rob Portman; e Ben Cardin, Robert Menendez, Jeanne Shaheen, Amy Klobuchar e Richard Durbin) apresentaram na terça-feira (11) um projeto da lei que prevê a aplicação de sanções “de segundo nível” contra a Rússia. Intitulado “Countering Russian Hostilities Act of 2017”, o projeto foi apresentado um dia antes da data de confirmação do novo secretário de Estado, Rex Tillerson, no próprio Senado. Tillerson trabalhou por muitos anos com o governo de Vladimir Putin, quando foi CEO da Exxon Mobil. O documento deverá ainda ser aprovado por ambas as casas do Congresso e assinado pelo presidente Donald Trump após sua posse, dia 20 de janeiro. Trump admitiu pela primeira vez na quarta-feira que a Rússia pode estar por trás do ataque hacker na eleição americana. O projeto imporá sanções aos que se envolverem com os setores de defesa ou inteligência russos, o que poderia afetar empresas internacionais que fazem negócios com a Rússia. Ele também transforma em lei sanções que o presidente Barack Obama impôs via ordem executiva no final do mês passado. O documento prevê punições a pessoas e empresas que investirem mais de US$ 20 milhões ou venderem “bens, serviços, tecnologias ou informações que beneficiem a produção de matérias-primas na Rússia” de US$ 5 milhões por ano. Além disso, inclui sanções de exportação, proíbe receber empréstimos das instituições financeiras americanas e internacionais, restringe trabalho em nome do governo dos EUA, restringe as transações em moeda estrangeira e a compra e venda de imóveis nos EUA. E autoriza o gasto de US$ 100 milhões em medidas contrapropaganda russa.


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Seja auxiliar do Criador

O

Mestre Osho, no livro “Alegria, a felicidade que vem de dentro”, faz-nos ver a nossa responsabilidade na miséria do mundo. Diz ele: “Você é o problema, e a menos que se resolva, tudo o que fizer tornará as coisas mais complicadas. Primeiro, coloque sua própria casa em ordem”. Sim, existem problemas, aflição, pobreza, violência, loucuras. Isso é verdade, mas os problemas surgem da alma individual. O caos global nada mais é do que um fenômeno com-

binado: todos nós despejamos nossos caos nele. O mundo nada mais é que um relacionamento. Hitler não nasceu do nada: nós o criamos. A guerra não vem do nada: nós a criamos. Ela é o nosso pus que sai, é o nosso caos que ecoa. A cada década uma grande guerra é necessária para descarregar a humanidade de sua neurose. Você é o problema do mundo. Assim, não evite a realidade de seu mundo interior; este é o primeiro ponto. Como você está agora, não pode perceber a raiz de um problema, mas apenas o sintoma. Primeiro, descubra

dentro de você onde está a raiz e tente mudar essa raiz. No caso da pobreza, ela não é a raiz. A raiz é a ganância. A pobreza é o resultado. No caso da guerra, a raiz é a agressividade individual. A guerra é a soma da agressividade individual. Comece de onde você está. Você é parte deste mundo miserável, e ao mudar a si mesmo estará mudando o mundo, tornando-se automaticamente um auxiliar do Criador. Se você ficou ciente de que o mundo necessita de uma grande mudança, então você é o mundo mais próximo de si mesmo. Co-

mece daí. Viva em alegria, mesmo entre os aflitos; em paz, mesmo entre os perturbados; em amor, mesmo entre os que odeiam. Quando você se tornar repleto de luz você só poderá dar luz; não importa se é amigo ou inimigo. A vida é um jogo; jogue-o lindamente; esqueça de tudo sobre ganhar e perder. Viemos de mãos vazias e partiremos de mãos vazias. Seja você mesmo, e parta sem olhar para trás, sem se apegar às coisas. Viva no presente, amorosamente, em amizade, cuide... e então, o mundo será totalmente diferente”.

vemos muitas vezes não é favorável a certas mudanças; eu sei disso. Aí é que entra um profissional fundamental nesse processo: o nutricionista. Os nutricionistas não vão dar fórmulas milagrosas, mas sim estratégias sustentáveis, alternativas interessantes, receitas de preparações saborosas e saudáveis. Os nutricionistas irão dar ferra-

mentas para que você consiga alterar esse padrão atual que não está satisfatório. Quem te dará dieta milagrosa é a mídia ou aqueles que não são profissionais da área, por pura falta de conhecimento profundo do que é necessário para a mudança, e não o nutricionista! Se você se preocupa com sua saúde e bem-estar, procure um nutricionista e comece a sua mudança.

Por que as dietas falham? uem nunca fez uma dieta temporária para o próximo verão ou para entrar num vestido de festa? Especialmente as dietas intituladas “da moda”, que prometem perda de peso rápida e fácil, são as campeãs nesse sentido. E por que essas dietas milagrosas não estão salvando nosso planeta

da obesidade e doenças associadas a ela? Alguém já se perguntou sobre isso? Certamente, muitos sim, como eu... mas a maioria das pessoas, infelizmente, ainda busca as dietas que se dizem milagrosas. O que precisamos ter é um padrão alimentar diferente do que temos hoje, se queremos alguma mudança significativa. O ambiente em que vi-

MARCELO RAMOS O REPÓRTER DO POVÃO

Programa O Povo e o Poder das 8h às 10h de segunda a sábado Notícias, Esportes e Músicas

Rádio JK - AM 1.410

Ligue e participe: 3351-1410 / 3351-1610 www.opovoeopoder.com.br www.marceloramosopovoeopoder.blogspot.com


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Para eu? Para mim?

É

incrível como a língua portuguesa é capaz de gerar discussões acaloradas. Mais impressionante ainda é como os erros de português costumam atrair a atenção do povo. Quando alguém me mostra um texto ou uma fala errada, com intenção jocosa, automaticamente me lembro daquele versículo bíblico que diz “por que olhas a palha que está no olho do teu irmão e não vês a trave que está no teu?” (Mt. 7:3). O português apresenta dificuldades, e quem as domina deveria, com amor, ensinar, e não fazer disso instrumento de ironia. Sobre isso, nada tão polêmico quanto o uso de “para eu” ou “para

mim”. Vamos entender como devemos usar as duas formas. Ex.: Ele trouxe uma roupa para mim. Segundo a frase acima, ele trouxe algo (“uma roupa”, objeto direto) para alguém (“para mim”, objeto indireto). Perceba que o pronome “mim” foi empregado apenas para expressar que o que foi trazido tinha como receptor a primeira pessoa do discurso. Mas e se essa primeira pessoa, na mesma oração, tiver de praticar outra ação verbal? Veja o exemplo a seguir: Ex.: Ele trouxe uma roupa para mim usar durante a festa.* Agora, “mim” não é apenas quem recebe o que foi trazido, mas também quem vai ter de executar o ato de usar.

Logo, “mim” está na oração “tentando” ser sujeito do verbo “usar”. Mas a norma padrão diz que “mim” não pode ser sujeito, uma vez que a língua é dotada dos pronomes pessoais do caso reto para executar tal função. Por isso, o correto seria “ele trouxe uma roupa para eu usar durante a festa”. Mas, agora, vejam o seguinte exemplo: Ex.: É deselegante para mim usar essa roupa durante a festa. Agora, “para mim” não está empregado a fim de expressar que a primeira pessoa praticará o ato de usar. “Para mim” agora quer dizer “na minha opinião”. Essa estrutura também é conhecida como dativo de opinião e, nesse caso, o certo mesmo é “para

mim”, mesmo que logo após exista um verbo no infinitivo. Em outras palavras, a depender do contexto, usa-se sim “mim” antes de verbo! Depois disso, peço, por gentileza, que você pense um pouco mais antes de sair gritando “Você é índio? Mim não conjuga verbo!”– uma grande indelicadeza com seu interlocutor e com os indígenas. Agora, você é proprietário do correto conhecimento. Sua missão, a partir de agora, é ensinar quem ainda desconhece. Espalhe a palavra!

Elias Santana Professor de Língua Portuguesa e Mestre em Linguística pela Universidade de Brasília

Relembrando Iemanjá, Iara e Botos Encantados

D

orival Caymmi tinha toda razão ao afirmar em sua marcante canção: “O mar, quando quebra na praia, é bonito, é

bonito!...” Constatei esse encanto visual nas recentes férias na Bahia, conforme relatei na crônica anterior, rabiscada aqui neste cantinho de página. Mas, além da beleza marinha, também é gostoso de se ouvir o marulho (não confundir com barulho) das ondas rolando na areia branca, principalmente nos finais de tarde na hora em que “o sol vai morrendo lá pro fim do mundo, pra noite chegar!..” É mais empolgante, ainda, se alguém acredita em Iemanjá, da qual

o próprio Caymmi era devoto, tal qual minha mulher. Lêdinha, também baiana, é súdita da Rainha do Mar, que tem seu palácio instalado num cantinho do litoral de Salvador, no bairro do Rio Vermelho, onde erigiram uma capela em seu louvor. Mas não se trata de um reinado sem coroa, até porque o povo soteropolitano comemora festivamente o 2 de Fevereiro como o Dia de Iemanjá, decretado pelo governo local como feriado santificado. De minha parte, no que diz respeito aos oceanos e sua respectiva Rainha, muito embora os respeite – até porque tenho navegado por mares revoltos e enfrentado temíveis tempestades tipo furacão –, em matéria

de surrealismo, sou súdito confesso de outra majestade feminina de cabelos longos e olhos verdes, conhecida como Iara. Ela é a Rainha do Tapajós, o rio de águas azuis, em cujas margens (eu-menino) caminhei inúmeras vezes de mãos dadas com o meu pai, que me ensinou que o vento imita o som de violino Stradivarius, quando sopra na superfície das ondas azuladas. Para complementar, segundo versão oficial na cidade de Santarém, é nas praias de areia imaculadamente branca do Tapajós que costumam aparecer nas noites de lua cheia os Botos Encantados, disfarçados de bailarinos, com a intenção marota de conquistar o coração virgem das

bonitas Cunhantãs (*). E quando elas engravidam, incautamente, com seus namorados de carne e osso, não há problema em casa. Simplesmente confessam, candidamente: - “Papai, o Boto Encantado me fez mal!” Feliz da vida, o papaizinho acredita piamente, da mesma forma como o povo ribeirinho faz fé. E em vez de criança bastarda, o recém-nascido passa a ser tratado como filho de um príncipe do reino de Iara. (*) Sinônimo de moças ou cabrochas, em tupi-guarani. (*) Fernando Pinto é jornalista e escritor


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C

L

i n e m a

i v r o s

Depois do despertar Gustavo Tanaka Beleza Oculta David Frankel

Após uma tragédia pessoal, Howard entra em depressão e passa a escrever cartas para a Morte, o Tempo e o Amor – algo que preocupa seus amigos. Mas o que parece impossível, se torna realidade quando essas três partes do universo decidem responder. Morte, Tempo e Amor vão tentar ensinar o valor da vida para o protagonista. Gênero: Drama /Comédia.

Mistério da Costa Chaneil // Bruno Dumont

Em 1910, misteriosos desaparecimentos deixam em polvorosa a região Baía de Slack. A infame dupla de detetive, Machin e Malfoy, chega para investigar. Eles logo conhecem a família Brufort, cujo

pai, um pescador local, tem dificuldade de controlar a impetuosa Ma Loute. Do outro lado da Baía, fica a mansão Van Peteghem, onde uma degenerada família burguesa vem passar o verão. Logo, mais confusão

P

e mistério cairão sobre as duas famílias, quando Ma Loute e o jovem Billie Van Peteghem iniciam um romance. Uma amalucada comédia burlesca do diretor Bruno Dumont. Gênero: Drama.

r o g r a m a ç ã o

Shows nCana Mimosa. Sexta-feira (20), às 22h, no Outro Calaf, Setor Bancário Sul. Ingressos: R$ 20. Pontos de venda: online pelo site www.eventick. com.br/carnamimosa-vol-1 ou na hora e local do evento. Informações: (61) 3322-9581.

nharia. Ingressos: R$ 30 a R$ 70. Pontos de venda: www.bilheteriadigital.com.br. Informações: (61) 3032-4750. Teatro nAlice no País das Maravilhas. Até o dia 29 de janeiro, às 16h, no Teatro Brasília Shopping. Ingressos: R$ 50 (inteira). Informações: (61) 30248834.

nVanessa da Mata (foto)– Delicadeza. Sexta-feira (20), às 23h, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães. Ingressos: R$ 60 a R$ 200. Pontos de venda: bilheteria digital. Informações: (61) 3342- 2232. nGeorge Henrique & Rodrigo. Sexta-feira (20), às 22h, na Bamboa.

“Os aplicativos para celular ganham cada vez mais espaço. Não são poucos os namoros e casamentos iniciados a partir dessa tecnologia. Nos Estados Unidos, um terço das pessoas que se casaram nos últimos anos encontrou seu par em aplicativos, que vão além do simples match: criam uma intimidade cheia de informações antes do primeiro beijo! A transformação radical na dinâmica do comportamento humano causada pela revolução tecnológica é quase imperceptível em nosso plano consciente e representa o início de uma nova era na história dos relacionamentos. Tinderellas: o amor na era digital, de Lígia Baruch de Figueiredo e Rosane Mantilla de Souza, traz um imprescindível registro da evolução dos relacionamentos amorosos”. – Regina Navarro Lins, psicanalista e autora.

Ingressos: R$ 40 a R$ 60. Pontos de venda: bilheteria da Bamboa e no site www.bilheteriadigital.com. In-

formações: (61) 3334-4450. nEnsaio do Tchan. Sábado (21), às 21h, na Orla do Clube de Enge-

Exposição nUma vida dedicada à arte. Até o dia 28 de janeiro, das 8h às 20h, na Galeria de Arte do Templo da Boa Vontade. Entrada franca. Informações: (61) 3114-1070.


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