Jornal Brasília Capital 286

Mario Pontes - Página 15

Este é o número de servidores do GDF desviados de suas funções, inclusive da Saúde, Segurança e Educação

847 mil vão às urnas eleger diretores de 667 escolas públicas PELAÍ - Página 3

Ano VI - 286

Brasília, 19 a 25 de novembro 2016

Distribuição gratuita

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Rosemberg Cariry ensina a amar e entender o sertão

Página 4

fora do páreo / Se as eleições fossem hoje, Filippelli, Agnelo, Bessa e Roriz não poderiam concorrer. Estão em dívida com a Justiça Eleitoral Chico Sant’Anna - página 11

Projeto de lei pretende impedir que professores deem qualquer opinião a respeito de temas como sexualidade, religião e política. A justificativa é de que esses assuntos dizem respeito apenas ao ambiente familiar

Mordaça na escola Páginas 8, 9 e 10

Brasilia Capital n Opinião n 2 n Brasília, 19 a 25 de novembro de 2016 - bsbcapital.com.br

E

e d i t o r i a l

x p e d i e n t e

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Liberdade e amor sem retrocesso

O

rdem e Progresso, da bandeira nacional, usado pelo governo Michel Temer, sugestiona grande diferença com a antecessora Dilma Rousseff. E sinalizaria a saída da desordem e das crises política e econômica. Seguindo o que seria novo rumo, o senador governista Magno Malta (PR-ES) apresentou projeto de lei para criar a Escola Sem Partido, apelidado por professores de Lei da Mordaça.

A finalidade é, simplesmente, barrar, nos ensinos fundamental e médio, a discussão sobre sexualidade, religião e política, por exemplo. Tais assuntos só seriam tratados em casa, com pai, mãe, família. Assim, evitar-se-ia a “incabível” influência da opinião dos mestres nessas questões.

Para os que são contra a limitação, trata-se de uma tentativa da direita de voltar a tempos passados, em que reinavam seus pontos de vista. Seria um retrocesso, aproveitando o momento delicado vivido pela sociedade brasileira, que abre brecha para iniciativas mais conservadoras.

Até o final do século XIX e início do século XX, a educação no mundo ocidental era norteada pelas regras da Igreja Católica

C

Água: Quem mais gasta menos paga Excelente a matéria da “insustentabilidade” da água para suprir o agronegócio.

Parabéns à equipe pelo merecido destaque na CLDF. Acho o Claudio Abranches, até que se prove o contrário, um dos poucos a se salvar naquele antro. nSergio Henriques, via site

Supersalários Nem o governo federal e nem o Congresso Nacional querem ajudar o país a sair da crise cortandoo excesso de em seus salários ! nAdalberto Reis, via Facebook Reservatório do Descoberto continua baixando Essa barragem está furada.

Tem vazamento nela. Três

Apostólica Romana. Havia nas escolas o hábito – permitido pelos pais – de castigar os alunos por qualquer falta. Em defesa desses espancamentos, os educadores religiosos afirmavam que “quando o sangue sai, o conhecimento entra”.

Essa lógica perversa começou a ser quebrada com o surgimento de métodos dignificadores e humanos criados pelo pedagogo suíço Henrich Pestalozzi (17461827). Pioneiro na educação infantil, Pestalozzi fundamentou sua teoria no amor e na compreensão das necessidades da criança, entendendo que seu nível intelectual e de consciência é infinitamente diverso daquele que já atingiu outro patamar de desenvolvimento emocional e mental.

Quarenta e três anos após a morte de Pestalozzi, nascia na Itália a médica e educadora Maria Montessori (1870-1952). Ela criou escolas infantis propondo métodos eficientes de educação para as novas gerações. Na tese de Montessori, é necessário educar o recém-nascido pela criação de hábitos saudáveis – hora de amamentar, de dormir, de evacuar. E assim criou a metodologia correta para uma educação adequada.

Ainda no século XIX o croa-

ta radicado na Austrália Rudolf Steiner (1861-1925) desenvolveu uma técnica de educação estruturada no amor à criança. E revolucionou o século XX ao mostrar que não é importante somente transmitir informações, que são necessárias, mas também facultar o surgimento de hábitos que somente o amor consegue insculpir no cerne do ser. Para Steiner, educar é a harmonia entre arrancar do íntimo o conhecimento e condicionar os hábitos edificantes.

No Brasil, ao longo do século XX, o educador Paulo Freire (1921-1997) e o antropólogo Darcy Ribeiro (1922-1997) – para citar apenas dois especialistas – martelaram na tecla da necessidade de o Estado investir maciçamente em educação. Darcy chegou a alertar, nos anos 1980, que se o Brasil não passasse a construir escolas, vinte anos depois não conseguiria ter prisões suficientes para prender os delinquentes. Estava certo.

Em pleno século XXI, a sensação que se tem é de que o Brasil caminha para trás. A escola pode perder uma de suas mais importantes funções: debater e entender o que a realidade coloca em cada esquina do País.

a r t a s

dias de chuva e ela continua baixando! A Caesb passa décadas sem investir na captação de água das chuvas e nós é que temos que arcar com a incompetência deles? nCristina Lúcia, via Facebook Pra encher esse reservatório furado, só um dilúvio conseguirá.

Karla Silva, via Facebook

Tem que descobrir onde está o buraco. Não faz sentido! nEdgar Mesquita, via Facebook Unificação das polícias Se for para dar mais segurança, ótimo. Mas se for pra população continuar sem segurança, aí é caso a pensar.

Só vai ser ruim quando entrarem de greve todo

mundo junto! nEliete Rocha, via Facebook Acho viável, como em outros países. nLeandro Romano Dias Protestos contra a PEC que limita os gastos Limitar os gastos públicos não é uma coisa boa? nWell Alencar, via Facebook

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O

restaurante Piantella, na 202 sul, tradicional ponto de encontro de políticos, será reinaugurado em dezembro, após dois meses fechado.

Ricardo Amaral e Omar Peres vão comandar a casa, cujo último proprietário foi o advogado Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay. O menu de alta gastronomia e os funcionários serão mantidos.

Comunidade escolar vai às urnas na quarta-feira

arquivo pessoal

Pro-DF

Professores, servidores, pais e alunos das 667 escolas públicas do DF vão às urnas na quartafeira (23) para eleger os diretores e os vices para o triênio (2017-2020. São 350 mil alunos acima de 13 anos com direito a voto, além de 470 mil pais, 23 mil professores e 4 mil servidores.

Professor que assume direção de escola recebe gratificação mensal de R$ 800.

Interferência política Em muitos estabelecimentos ocorreu consenso, mas em outros houve registro de mais de uma chapa. No Centro de Ensino Especial (CEE) 1, na Asa Sul, quatro chapas disputam o voto a voto. Os ânimos acirrados fizeram surgir denúncias de uso de material do colégio para divulgar uma candidatura e de interferência política de um deputado distrital.

Fiel da balança divulgação

Os três deputados do PT decidiram fechar questão em torno de um único nome à presidência da Câmara Legislativa.

Em troca, exigirão uma das secretarias da Mesa Diretora. A vaga petista será para Ricardo Valle (foto).

Julgamento adiado O Tribunal Regional Eleitoral do DF adiou para 1º de dezembro o julgamento da ação movida pelo PSDB contra o deputado distrital Raimundo Ribeiro por infidelidade partidária.

Em maio, ele saiu do partido e se filiou ao PPS. Os advogados do PSDB entendem, com base em uma causa pétrea da Constituição, que o mandato pertence à legenda e, por isso, deve ser cumprido pelo primeiro suplente, Virgílio Neto.

O relator do caso é o desembargador Everardo Gueiros. Em fevereiro, Ribeiro aproveitou a brecha aberta pela Emenda Constitucional número 91 para mudar de partido.

Pé na estrada O ex-vice-governador Tadeu Filippelli (PMDB) não está nem aí para o risco de iser considerado inelegível pelo TRE. Continua com agenda intensa, buscando apoios para sua candidatura a governador em 2018. Na quarta-feira (16), jantou no Casero de Águas Claras com o restauranter Rubinho (foto). Adorou a casa. Prometeu voltar.

Celina reafirma inocência A presidente afastada da Câmara Legislativa, Celina Leão (PPS), levou aos integrantes da CPI da Saúde, na quinta-feira (17), cópias do inquérito da Operação Drácon – que apura suposto esquema de corrupção na Casa – e de todas as conversas gravadas por Marli Rodrigues, presidente do SindSaúde. E ainda autorizou a CPI a quebrar seus sigilos telefônico, bancário e fiscal.

Negreiros desdenha Robério Negreiros (PMDB) fez pouco caso da iniciativa de Celina. Alegou que a CPI não pode, oficialmente, tomar conhecimento de documentos resguardados por segredo de Justiça. Porém, estava mais preocupado em cobrar a presença do relator Lira (PHS), que precisou se ausentar, e não pôde participar da votação da prorrogação da CPI, que, sem quorum, ficou para segunda-feira (21).

Bolsonaro no PRB Potencial presidenciável da extrema direita em 2018, o deputado Jair Bolsonaro (RJ) negocia filiação ao PRB, após se desligar do PSC. Seu ingresso na nova legenda depende de aprovação do líder da Igreja Universal, Edir Macedo, que já manifestou preferência pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB). Vai ter briga!

Caminham para um final feliz as negociações do GDF com o setor produtivo para retomada do Programa de Apoio ao Empreendimento Produtivo. Na quarta-feira (16), representantes do Buriti se reuniram com a Associação Comercial e Industrial de Águas Claras e alinhavaram as regras para o cumprimento das metas, por mais cinco anos, pelas empresas beneficiadas com lotes. Desde o governo Agnelo o Pro-DF sofreu várias alterações, com o aumento das exigências para a participação de 3,7 mil. Dentre elas, a quitação de débitos e a criação de empregos. Em agosto, o GDF apresentou um modelo de gestão rejeitado pelo empresariado.

Nova rodada de negociação ocorrerá esta semana.

Poligonal Taguatinga e Águas Claras estão em pé de guerra pelas áreas das QS 1 a 11, o Pistão Sul, que, historicamente, pertence a Taguatinga. Vários empresários reivindicam transferi-la para Águas Claras, onde o metro quadrado é mais valorizado em torno de 20%. Os taguatinguenses não admitem perder a disputa.

Expansionista Além do Pistão Sul, Águas Claras também quer abocanhar as quadras 3, 4 e 5 do Park Way...

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Desvios de função Servidores de áreas como Educação, Segurança e Saúde são requisitados para funções burocráticas e agravam crise no atendimento à população Gustavo Goes

D

os 114 mil servidores concursados do Governo de Brasília, 4.381 estão desviados de função, o que representa 3,8 % do total. Entre estes, policiais civis, médicos, professores e outros profissionais cujas áreas passam por dificuldades e falta de pessoal para atender as demandas da população.

Esses servidores estão fora de suas atividades por terem sido requisitados para outros órgãos ou simplesmente por estarem ocupando cargos comissionados em funções de caráter provisório. Muitos deveriam atuar nas áreas de saúde, educação e segurança pública, onde, paradoxalmente, existe uma grande carência de mão de obra.

Entre comissionados e pessoal de carreira, o Governo de Brasília tem 136 mil funcionários, segundo relatório da Secretaria de Orçamento, Planejamento e Gestão publicado no dia 19 de outubro no Diário Oficial do Distrito Federal.

Entrave – As negociações com os servidores são o principal entrave da gestão de Rodrigo Rollemberg (PSB). O Buriti alega falta de dinheiro e um gasto com pessoal de 77% da arrecadação do governo para o pagamento do funcionalismo.

Por sua vez, as 32 categorias de servidores cobram o cumprimento dos acordos firmados em 2013, ainda na gestão

4.381

DER

39 3

este o total de servidores do GDF requisitados para funções fora de sua área de atuação

Polícia Militar

Detran

423 144 Polícia Civil

25 14 Secretaria de Educação

44 34 Bombeiros

246 129 Secretaria de Saúde

178 48 Cedidos para o GDF

do petista Agnelo Queiroz.

Com um quadro de aproximadamente 15 mil servidores, a Polícia Militar tem 567 oficiais e praças cedidos a outros órgãos. Nada menos de 180 deles estão lotados fora da estrutura do GDF. A Polícia Ci-

vil tem um quadro de 5 mil servidores, dos quais 78 estão desviados de função, sendo 34 fora do GDF. Entre os órgãos de segurança pública, o Corpo de Bombeiros é o que possui, proporcionalmente, o maior número de

96 142 Para fora do GDF

funcionários cedidos. Do quadro de 5,7 mil servidores, 226 atuam longe de suas funções.

Saúde – Maior gargalo da gestão Rollemberg, a Saúde tem 238 funcionários atuando fora de suas funções. Apenas para órgãos fora da estrutura do

GDF estão cedidos 142. A conta fica ainda mais robusta quando se considera o número de 2.036 cargos comissionados na Secretaria de Saúde, que tem 34,2 mil servidores em seu quadro.

A Secretaria de Educação possui quase 40 mil funcionários e é a pasta com o maior número. Deles, 375 servidores atuam fora do ambiente acadêmico, sendo que 129 sequer integram a estrutura do GDF. Atualmente, a Secretaria tem 553 cargos comissionados em sua folha de pagamento.

Administrações – É das 31 administrações regionais que vem parte da demanda por 277 funcionários requisitados. Só em Samambaia são 30 servidores de outras áreas. Em seguida, estão as regionais de Brazlândia (25) e Ceilândia (21).

Corporativismo – A força das corporações da segurança pública pode ser medida pela representação nas bancadas de deputados distritais federais.

Na Câmara Legislativa estão os policiais civis Wellington Luiz (PMDB) e Cláudio Abrantes (Rede). Para a Câmara federal foram eleitos o ex-delegado Laerte Bessa (PR) e o coronel PM Alberto Fraga (DEM). O bombeiro Roosevelt Vilela (PSB) é o primeiro suplente de Joe Valle (PDT) e é o administrador regional da Candangolândia, Núcleo Bandeirante e Park Way, onde estão lotados vários de seus colegas de farda.

TODOS CONTRA O AEDES AEGYPTI. NÃO PODEMOS DEIXAR O MOSQUITO NASCER. NA GUERRA CONTRA O MOSQUITO QUE TRANSMITE DENGUE, CHIKUNGUNYA E ZIKA, VOCÊ JÁ SABE O QUE FAZER.

Tampe os tonéis e caixas d’água

Mantenha as calhas sempre limpas

Deixe garrafas sempre viradas

Mantenha a lixeira bem fechada

Ligue 160 www.saude.df.gov.br

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Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Distrito Federal (Fecomércio) realizou na sexta-feira (18), no Minas Hall, a primeira edição de outorga da Comenda da Ordem do Mérito Comercial. O governador Rodrigo Rollemberg, o senador Eunício de Oliveira, os deputados federais Rôney Nemer, Izalci Lucas e Rogério Rosso e o empresário Paulo Octávio estavam entre as 80 personalidades agraciadas.

ÁGUAS CLARAS

Minibalão, megaconfusão reprodução facebook

A má sinalização e um balão quase imperceptível aos condutores têm provocado vários acidentes e muita confusão no trânsito na Rua das Paineiras. Sem a orientação adequada, motoristas fazem manobras perigosas. No final da última semana, dois carros e uma motocicleta colidiram (foto), causando longo engarrafamento. Uma moradora, que enviou as fotos, diz que as batidas são comuns. “A sinalização é escassa e o minibalão confunde ainda mais na hora de decidir de quem é a preferência”, escreveu.

A comunidade já cobrou soluções dos órgãos de governo. A Administração de Águas Claras afirmou que encaminhou ofício ao Departamento de Trânsito para verificar possíveis melhorias no local. O Detran informou que uma das rotatórias da rua foi fechada com barreiras para evitar acidentes, mas que não poderia fazer o

Hemocentro impede doações de homossexuais Gabriel Dias

Acidentes são comuns na Rua das Paineiras: comunidade cobra solução ao Detran

mesmo com a segunda, para não prejudicar a circulação dos veículos e o acesso dos moradores ao comércio local. A Engenharia de Trânsito do De-

tran informou que fará um estudo para verificar a viabilidade de intervenções na sinalização, inclusive com quebra-molas, caso necessário.

Brasília

Juventudes Espíritas fazem confraternização Quinhentos jovens de 13 a 21 anos se reunem sábado (19) e domingo (20) para a Confraternização de Juventudes Espíritas do DF (COJEDF). O evento, organizado pela Federação Espírita, acontece desde 1974 e este ano será na Escola de Aperfeiçoamento dos Profissionais da Educação (Eape) e envolve 200 trabalhadores voluntários. O tema da COJEDF 2016 será “Jesus: Caminho, Verdade e Vida”. Nos dois dias os jovens participarão de atividades de reflexão, confraternização e vivência evangélica. A ideia é que os participantes pensem em Jesus como guia e modelo e sobre as experiências de transformação e renovação dos discípulos e demais pessoas que estiveram com o Cristo. O evento também pretende fazer com que os participantes se conheçam, criem laços e troquem experiências. Foi pensado para proporcionar aos jovens oportunidades educativas no contexto da Doutrina Espírita. As atividades envolvem discussões em grupo, trabalhos de equipe, gincana, apresentações artísticas e produções coletivas.

Para saber mais, basta acessar: fedf.org.br.

hsasfxdtswfs dhciudahiuhsd A Câmara Legislativa homenageou, na sexta-feira (18), o Dia Nacional da Consciência Negra. A sessão solene foi proposta pelo deputado Lira (PHS) e também celebrou o Dia da Umbanda. Durante a celebração foi entregue o I Prêmio Religare a autoridades negras que atuam no combate à intolerância religiosa. A solenidade reuniu representantes diplomáticos de 38 países africanos, entre outras autoridades.

O Hemocentro do Distrito Federal não aceita doações de sangue feitas por pessoas que se declarem homossexuais. A proibição não é explícita, mas o que, efetivamente, ocorre na triagem, segundo informam pessoas que passaram pelo processo e profissionais daquela unidade de saúde.

O estudante Matheus Pereira conta que quando foi fazer uma doação que ajudaria a mãe de uma amiga foi impedido devido à orientação sexual. “O que posso dizer é que me senti humilhado, um lixo, porque estava ali por vontade própria para ajudar outra pessoa”, afirma.

Guilherme Borges, também estudante, conta que já doou sangue duas vezes e só conseguiu fazê-lo porque não revelou a orientação sexual. “Alguns héteros não se previnem.

Quem recebe a doação não sabe se o sangue veio de homem, mulher, gay ou lésbica. Apenas quer se salvar”.

O médico Rodolfo Duarte, da Fundação Hemocentro, afirma que o órgão só pode fazer o que a lei determina. “Não há discriminação nesses atos, pois o local segue o que é determinado pela Anvisa. A regra trata sobre “experiências sexuais de risco”, e não exatamente sobre homossexuais.

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divulgação

Indignados, professores aposentados lotaram o auditório do Sinpro

Professores aposentados preparam novas ações para receber a pecúnia das licenças-prêmio

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rofessores e orientadores educacionais aposentados nos anos de 2015 e 2016 se reuniram na manhã da última quarta-feira (16), no auditório do Sinpro (Sindicato dos Professores no Distrito Federal). O objetivo do encontro foi traçar novas estratégias para que o Governo do Distrito Federal pague as licenças-prêmio em pecúnia, um direito da categoria assegurado em lei.

De acordo com a diretora da Secretaria de Assuntos dos Aposentados, DelzairAmancio, a reunião se deu pela necessidade da redefinição de um calendário e de estratégias de luta que consigam fazer com que o GDF cumpra a Lei n° 840/2011 e pague, ainda este ano, as licenças-prêmio não usufruídas em pecúnia para os aposentados. Delzair ressaltou que o governo “tem dificuldade em cumprir leis e tem demonstrado, reiteradamente, total desrespeito para com os aposentados”.

“Precisamos continuar denunciando o governador RodrigoRollemberg (PSB), exigindo que ele pague o passivo trabalhista a esses profissionais, que estão sendo lesados duas vezes: quando estavam em sala de aula e não puderam usufruir da licençaprêmio; e agora, aposentados, quando não recebem as respectivas pecúnias. Não vamos desistir.

Continuaremos na luta, pressionando, até que todos e todas recebam o que lhes é de direito”, destacou a diretora Silvia Canabrava.

A diretora Marilange Vianna sintetizou o encontro.

“O sentimento de todos os presentes a esta reunião era um só: estamos indignados e sabemos que sem luta não há conquistas. Vamos continuar as nossas mobilizações até que Rollemberg faça a coisa certa e respeite os direitos da categoria”.

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Projeto impede debates sobre temas morais, se

Professores a reprodução facebook

Valdeci Rodrigues e Zilta Marinho

P

rofessores e oposicionistas levantam-se contra projeto de lei do senador Magno Malta (PR-ES) para inclusão do programa Escola Sem Partido na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB). Eles entendem que a proposta do parlamentar significa, na verdade, uma mordaça nos professores, impedindo-os de promover o debate de opiniões e ideias em sala de aula.

Em resumo, o senador acredita que somente assim os profissionais do ensino ficariam impedidos, por lei, de aproveitar-se da “condição privilegiada” que têm na vida de seus alunos para difundirem valores morais, sexuais, religiosos, políticos ou partidários, por exemplo. A proibição do que não pode fazer o professor deverá ser escrito em cartazes expostos nas salas de aula dos ensinos fundamental e médio.

Conservadorismo – O doutor em comunicação pela Universidade do Texas (EUA) e mestre em comunicação pela Universidade de Brasília (UnB) Sérgio Euclides Braga Leal de Souza, professor há 30 anos, afirma que a proposta extrapola os limites escolares. Ele entende-a como parte de um movimento conservador para reconquistar o terreno perdido nos últimos anos, tanto no Brasil como em outras partes do mundo.

Sérgio Euclides Braga acentua que quem está reagindo não tem poder para barrar a história nem impedir os avanços. “Penso que essa onda conservadora, que tem suas especificidades no Brasil, mas que é um fenômeno mundial, se deve às mudanças estruturais, até de paradigmas civilizacionais, que o mundo vem observando nos últimos trinta anos”, diz o professor. Ele ainda enxerga nesse tipo proposta um retorno ao passado, a uma época em que a situação não se mostrava tão conturbada e opaca.

Família - O senador Magno Malta, pastor evangélico, defende-se: “Quem educa é a família”. Ele repete ainda que “educação é obrigação de pai e mãe”. Sobre as reações ao projeto de sua autoria, o parlamentar responde que “alguns professores querem ser educadores”.

O Sindicato dos Professores no Distrito Federal (Sinpro-DF) dá outro nome à proposta: Lei da Mordaça.

O Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) vai na mesma linha, denominando o projeto de lei de “Escola com Mordaça”. A questão provoca reações radicais. A deputada distrital evangélica Sandra Faraj (SD), pediu, em julho deste ano, “providências legais cabíveis” contra um professor do ensino médio de Ceilândia. Ele passou trabalho aos alunos abordando questões que envolvem a sexualidade, como homofobia, e “integração entre gêneros”.

Fátima Bezerra (dir.) diz que proposta é inconstitucional.

Alexandre Galvão afirma que projeto quer limitar a liberdade em todo o País e que é falsa a ideia de educação sem ideologia

Engessamento pedagógico Cléber Ribeiro, da diretoria colegiada do Sinpro-DF, argumenta que a finalidade do projeto de lei é, simplesmente, “engessar” todo o processo pedagógico. Já o secretário-geral da Andes, Alexandre Galvão, vê contornos mais amplos na proposta: impor limites à liberdade no País, tendo como base exatamente os ensinos fundamental e médio.

Nas palavras de Cléber Ribeiro, a finalidade é “engessar o direito de cátedra, uma vez que o projeto tenta

estabelecer limites à ação pedagógica.

No conjunto do que está sendo posto, se percebe a limitação”. Ele deposita suas esperanças no Supremo Tribunal Federal (STF), argumentando que membros da corte consideram que o projeto viola a Constituição Federal.

Mesmo já mirando o STF, Ribeiro acredita que o Legislativo não aprovará o projeto de lei.

Estado laico - Alexandre Galvão sustenta que é falsa a ideia de uma educação sem ideologia, que o projeto reduz a política a uma questão partidária e, portanto, “precisa ser derrubado”. O diretor-geral da Andes vem na contramão da justificativa para o projeto de lei. Ele responde que a escola precisa, sim, discutir moral, sexualidade, políti-

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exuais, religiosos, políticos ou partidários em sala de aula

amordaçados Divulgação

ca e tudo que é importante na vida das crianças, jovens e cidadãos adultos.

Em síntese, sublinha que o Estado é laico e que os estabelecimentos públicos de ensino estão alinhados com a Constituição.

Sinpro e Andes já estão engajados para impedir a aprovação do projeto no Congresso. Igualmente estão trabalhando para mobilizar a sociedade para combater o que chamam de “agenda conservadora”. O texto da proposta tramita no Senado e foi debatido na Comissão de Educação, Cultura e Esporte na quarta-feira (16), por iniciativa da vice-presidente do colegiado, senadora Fátima Bezerra (PT-RN). Ela faz parte do grupo de parlamentares que desejam impedir a aprovação do projeto de lei.

Intolerantes e sem argumentos A senadora Fátima Bezerra (PT-RN) foi à tribuna para fazer um relato da audiência pública na Comissão de Educação, Cultura e Esporte na quarta-feira (16). Ela chama os apoiadores do projeto de lei de intolerantes e sem argumentos. E contou sobre sua satisfação: todos os debatedores que foram à audiência rejeitaram a proposta por unanimidade.

Fátima Bezerra afirma que o programa Escola Sem Partido é inconstitucional, reduz a liberdade de expressão dos professores e impede que o ambiente educacional apresente “a vida como ela é”. Para a senadora, “a escola não pode estar dissociada do contexto onde ela está inserida e, portanto, ela não pode se omitir do debate, seja no que diz respeito às questões de gênero, de orientação sexual, de religião, de raça e de etnia”.

Falsidade - A subprocuradora-geral da República Deborah Duprat concorda com a senadora e chama o discurso da neutralidade da educação de falso. Ela ressalta que “somos todos seres inseridos nos nossos espaços sociais e nunca

haverá uma ideia ou valor neutro, pois já traz em si a percepção de algo valioso sendo, portanto, objeto de defesa”.

Em síntese, acentua que o projeto de lei impede o pluralismo das ideias nas escolas e a liberdade dos educadores, além de ferir a Constituição. Inclusive lembra que tanto o Ministério Público quanto a Advocacia-Geral da União já manifestaram-se pela inconstitucionalidade da proposta.

As senadoras Regina Sousa (PT-PI) e Gleisi Hoffmann (PT-PR) dizem que o texto revela o avanço de valores conservadores e ameaça direitos sociais conquistados pela sociedade brasileira. “Escola sem Partido não é apenas para não se buscar consciência, mas para formar mão de obra para o mercado, para que as pessoas trabalhem e produzam sem incomodar o status quo”, diz Gleisi Hoffmann.

Neutralização - A intenção do projeto de reduzir conquistas e impedir a liberdade de discussão nas escolas também é apontada pelos representantes da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas

(Ubes), Camila Lanes, e da União Nacional dos Estudantes (UNE), Iago Montalvão. “O projeto é parte de uma ofensiva para impor uma formação acrítica, tecnicista e não emancipatória”, afirma Iago Montalvão.

A opinião é compartilhada por Cléo Manhas, representante da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, para quem o movimento Escola sem Partido visa combater conquistas sociais como a igualdade de gênero, a liberdade religiosa e os direitos de homossexuais.

Ameaça - Já na avaliação de Fernando de Araújo Penna, professor da Faculdade de Educação da Universidade Federal Fluminense (UFF), o programa é uma ameaça à educação democrática, na medida em que tenta reduzir o trabalho dos professores a uma relação de consumo. “O professor é visto como um mero prestador de serviço”, observa, mostrando ainda que os defensores do programa divulgam, nas redes sociais, mensagens com conteúdo ofensivo a professores e estudantes.

Na presidência do debate, na Comissão de Educação, na audiência de quarta-feira (16), Fátima Bezerra lamentou que o advogado Miguel Nagib, um dos propositores do programa Escola sem Partido, tenha recusado o convite para participar do debate promovido pelo colegiado.

Apoiadores do projeto fizeram manifestação no plenário da comissão e foram retirados do local.

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Senador Magno Malta e apoiadores do projeto Escola Sem Partido criam site. Ideia é defender a proposta e criar regras para professores

Be-a-bá para os mestres Divulgação

M

agno Malta (PR-ES) e os apoiadores do projeto de lei criaram o site “Escola Sem Partido”, para defender da proposta. O senador – é o que ele próprio informa em seu Facebook – argumenta que “defende a neutralidade política, ideológica e religiosa do Estado; o pluralismo de ideias no ambiente acadêmico; a liberdade de aprender e de ensinar; a liberdade de consciência e de crença; o reconhecimento da vulnerabilidade do educando como parte mais fraca na relação de aprendizado; a educação e informação do estudante quanto aos direitos compreendidos em sua liberdade de consciência e de crença; e o direito dos pais a que seus filhos recebam a educação religiosa e moral que esteja de acordo com as suas próprias convicções”.

Segundo ele, “o projeto estabelece que o poder público não se imiscuirá na opção sexual dos alunos nem permitirá qualquer prática capaz de comprometer, precipitar ou direcionar o natural amadurecimento e desenvolvimento de sua personalidade, em harmonia com a respectiva identidade biológica de sexo, sendo vedada, especialmente, a aplicação da teoria ou ideologia de gênero” Cartazes – “Cartazes deverão ser afixados nas escolas com determinações aos professores para que não promovam seus próprios interesses e ideologias, de forma a não constranger ou prejudicar alunos em razão de suas convicções políticas”

Magno Malta defende a neutralidade política, ideológica e religiosa do Estado

À la Tio Sam O próprio site ainda informa que esses “deveres” já existem, assegurados pela Constituição, e são copiados da Convenção Americana sobre Direitos Humanos. “Isto significa que os professores já são obrigados a respeitá-los – embora muitos não o façam – sob pena de ofender:”... E aí são citados artigos da Constituição que garantem os direitos.

“Portanto, o único objetivo do programa Escola Sem Partido é informar e conscientizar os estudantes sobre os direitos que correspondem àqueles deveres, a fim de que eles mesmos possam exercer a defesa desses direitos, já que dentro das salas de aula ninguém mais poderá fazer isso por eles”, informa o site. A página na internet apresenta ainda a íntegra do projeto de lei.

“Também deve ficar explícita a proibição de propaganda político-partidária em sala de aula e a incitação a manifestações. O projeto ainda prevê que o professor − ao tratar de questões políticas, socioculturais e econômicas − apresentará aos alunos, de forma justa, as principais versões, teorias, opiniões e perspectivas concorrentes a respeito”.

Informações - No site Programa Escola Sem Partido há, na primeira página, informação sobre o que deve ser escrito nos cartazes: 1 – O professor não se aproveitará da audiência cativa dos alunos para promover os seus próprios interesses, opiniões, concepções ou preferências ideológicas, religiosas, morais, políticas e partidárias; 2 – O professor não favorecerá nem prejudicará os alunos em razão de suas convicções políticas, ideológicas, morais ou religiosas, ou da falta delas; 3 – O professor não fará propaganda político-partidária em sala de aula nem incitará seus alunos a participar de manifestações, atos públicos e passeatas; 4 – Ao tratar de questões políticas, sócioculturais e econômicas, o professor apresentará aos alunos, de forma justa – isto é, com a mesma profundidade e seriedade −, as principais versões, teorias, opiniões e perspectivas concorrentes a respeito; 5 – O professor respeitará o direito dos pais a que seus filhos recebam a educação moral que esteja de acordo com suas próprias convicções; 6 – O professor não permitirá que os direitos assegurados nos itens anteriores sejam violados pela ação de terceiros, dentro da sala de aula.

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Acompanhe também na internet o blog Brasília, por Chico Sant’Anna, em https://chicosantanna.wordpress.com Contatos: blogdochicosantanna@gmail.com

Por Chico Sant’Anna

Agnelo, Filippelli, Roriz são devedores da Bessa JustiçaeEleitoral Importantes políticos de Brasília estão em débito com a Justiça Eleitoral. Seriam inelegíveis se as eleições fossem hoje. Eles não pagaram multas decorrentes de irregularidades eleitorais. Na relação de devedores estão nomes como Agnelo Queiroz (PT), Tadeu Filippelli (PMDB), Joaquim Roriz e sua esposa Weslian (ambos sem partido) e seu neto Dedé Roriz (PRTB). Até o ex-distrital Benício Tavares (PTB), cassado em 2011, aparece como inadimplente.

O mais novo levantamento do TRE-DF indica que 37 políticos de quatorze partidos não quitaram suas multas.

Os valores não são revelados, só os nomes e quantidade de processos de cada um. Também estão na lista nomes como o Guarda Jânio (PDT), o ex-administrador da Candangolândia, Hermeto Neto, que quando multado era do PMDB; Dr. Michel, então no PP, hoje conselheiro do Tribunal de Contas do DF; Rejane Pitanga e Geralda Godinho, ambas do PT, e Laerte Bessa (PR), dentre outros.

Individualmente,

Agnelo Queiroz

Joaquim Roriz

Agnelo é o que responde a mais processos: são seis. Roriz tem cinco.

Com duas multas não pagas estão o ex-secretário de Saúde Rafael Barbosa (PT), Tadeu Filippelli, Dr. Michel, Laerte Bessa e Alcimar Alves de Faria, candidato a deputado federal pelo

Tadeu Filippelli

Qual é o maior partido do Distrito Federal?

PMDB e PT, que sempre monopolizaram a disputa local. Errou quem apostou nessas opções.

O maior partido do DF, segundo os dados de outubro de 2016, é o PSDB. São 27.900 tucanos com carteirinha. O PMDB, que até outubro de 2015 era a maior agremiação, caiu para segundo lugar, com 25.539 filiados. Do outro lado da tabela, o Partido da Causa Operária, com 38 filiados, e o Partido da Mulher Brasileira, com 19 membros, são os menores. Ao todo, existem 35 partidos legalmente em funcionamento na capital federal.

Na lista dos maiores partidos, aparecem ainda, o Democratas, que mesmo envolvido no escândalo da Caixa de Pandora é a terceira maior agremiação, com 18.584 filiados, seguido pelo PSC e pelo PP, com respectivamente 14.102 e 13.942 filiados.

Esquerda O PT é o sexto, do mesmo tamanho, praticamente, de um ano atrás (13.890 filiados). A Lava Jato e o desempenho do governo Agnelo parecem que não afetaram os quadros partidários. PDT e PR despontam em seguida, com 12.458 e 11.357 membros, respectivamente.

O PSB do governador Rollemberg é o 11º, com 5.322 filiados, 40 a menos do que há um ano.

O Psol, que em 2010 teve seu candidato a governador como o terceiro mais votado, cresceu 1,25%: conta com 2.917 filiados. É o 15º maior partido. A cisão verificada no PSTU, que fez surgir o bloco dissidente Mais, parece não ter afetado o volume de filiados no DF. De 2015 para 2016, apenas três pessoas deixaram formalmente o partido, 29º colocado.

Laerte Bessa

PDT, Geralda Godinho e Jaqueline da Silva (PPL).

O PT, com cinco políticos listados, é a agremiação que mais tem inadimplentes junto ao TRE-DF: são cinco filiados ou ex-filiados. O PMDB e o PRTB, de Luiz Estevão, possuem quatro nomes, cada. O PPL

Os maiores partidos do DF

e PPS aparecem em terceiro, com três lançamentos, cada um. Com dois estão o PSDB, PHS, PR, PT do B, PDT e PP. O PSB, o PTB e o PV possuem, cada um deles, um filiado que disputou a eleição em 2014 e está em débito com a Justiça Eleitoral.

Sobe e desce Quem mais cresceu foi o Solidariedade, do deputado federal Augusto Carvalho e da distrital Sandra Faraj. Pulou de 290 para 5.815 filiados. 62% estão no triângulo Taguatinga/ Ceilândia/Samambaia, informa o blog Política DF em números. Dos 35 partidos existentes no DF, 15 reduziram seus quadros. Rede (- 2,65%), PMN (- 1,39%) e PEN (-1,36%), PHS (-1,18%), PT do B (-1,13%), são os destaques de queda.

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Bate-boca Supremo divulgação

Brasília Capital – 16.11 - Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski protagonizaram na quarta-feira (16) um bate-boca durante sessão da Corte. A discussão começou quando Lewandowski afirmou que Mendes já havia votado em um processo sobre contribuição previdenciária que estava em julgamento e disse que o pedido de vista era “um pouco inusitado”.

A presidente Cármen Lúcia tentou apaziguar os ânimos, mas Mendes citou a condução do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, presidido no Senado por Lewandowski. Já Lewandowski disse que o colega “falta com o decoro”. Confira: Mendes: Vossa Excelência já fez coisa mais heterodoxa.

Lewandowski: Graças a Deus não sigo o exemplo de Vossa Exce-

Lewandowski e Gilmar Mendes trocaram acusações durante sessão da mais alta Corte de Justiça do País, mas continuaram se tratando como “excelência”

lência em matéria de heterodoxia.

Faço disso um ponto de honra.

Mendes: Basta ver o que Vossa Excelência fez no Senado.

Lewandowski: No Senado?

Basta ver o que Vossa Excelência faz diariamente nos jornais. Uma atitude, absolutamente, a meu ver, incompatível.

Mendes: Basta, inclusive, para

reparar os absurdos que Vossa Excelência faz.

Lewandowski: Vossa Excelência retire o que disse. Vossa Excelência está faltando com o decoro não é de hoje. Eu repilo qualquer […] Vossa Excelência, por favor, me esqueça.

Mendes. Não retiro.

Após a discussão a sessão continuou normalmente.

Protesto, bombas e confronto UOL – 16.11 - O ato que reuniu milhares de servidores públicos do Estado do Rio de Janeiro contra o pacote de medidas de austeridade apresentado pelo governo, em discussão na Assembleia Legislativa do Rio, teve confronto entre dois grupos de manifestantes, derrubada de uma grade e repressão policial, com bombas de efeito moral e de gás lacrimogêneo, na quartafeira (16).

A manifestação aconteceu diante do Palácio Tiradentes, sede do Legislativo estadual. O prédio foi cercado por grades e protegido por policiais militares. Os manifestantes derrubaram a grade e a PM jogou spray de pimenta e bombas de efeito moral para dispersar a multidão. Apesar da confusão, a discussão em plenário teve início no começo da tarde.

O dia que Cabral descobriu Bangu

As estripulias de Garotinho Vladimir Platonow Agência Brasil

Portal Brasília Capital – 17.11 – O ex-governador do Rio de Janeiro e atual secretário de Governo da Prefeitura de Campos dos Goytacazes Anthony Garotinho foi preso na quarta-feira (16) por suspeita de compra de votos nas eleições municipais de 2016. Alegando problemas cardíacos, o político foi levado para o Hospital Municipal Souza Aguiar e tentou, sem sucesso, ser transferido para um hospital particular. Na noite de quinta-feira (17), ao ser levado para o Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, na Zona Oeste do Rio, Garotinho deu um show de horrores, recusando-se a entrar na ambulância. A cena foi registrada em três vídeos amadores que viralizaram na internet. Em dois deles, o ex-governador aparece chutando os policiais federais e os médicos. Ao lado, gritando, estava sua filha, a deputada estadual Clarissa Garotinho (PR). Clarissa protagonizou outra cena inusitada quando discutiu com um médico.

Chilique: Garotinho esperneia ao ser colocado na ambulância

Correio Braziliense - 18.11 - A Polícia Federal prendeu o exgovernador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral (PMDB), acusado de liderar um esquema que desviou R$ 224 milhões a partir de obras bancadas com recursos da União. Ele foi detido por ordens dos juízes Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal d o Rio, e Sérgio Moro, da 13ª Vara de Curitiba. Em seu despacho, Moro afirmou que não era possível, diante da crise financeira no Rio, manter os suspeitos livres.

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Livro para mudar sua vida

O

s religiosos perdem muito ao estudarem apenas livros de suas próprias religiões. Existem autores universalistas que, se estudados, enriqueceriam e abririam as cabeças de muitos buscadores. Na diversidade você descobriria que a fonte da verdade é única.

O primeiro deles é o filósofo italiano Pietro Ubaldi. Com ele você aprenderá a analisar uma obra. Sugiro dois livros: “Cristo” e “Evangelho e Evolução”. O segundo é Huberto Rhoden, pensador brasileiro, professor de re-

ligiões comparadas e colega de Einstein na Universidade de Princeton. Conheça dele, pelo menos, “Assim Dizia o Mestre”.

O terceiro é o professor Carlos Pastorino. Ninguém interpretou o Evangelho de Cristo com mais profundidade do que ele. Sua magistral obra “Sabedoria do Evangelho”, em 8 volumes, você só conseguirá de amigos para tirar cópia. Os livros não são mais editados.

O quarto autor é Allan Kardec. Dele, conheça a obra “O Céu e o Inferno”, livro de entrevistas com espíritos so-

Método BLW para introdução alimentar

P

ara as mamães que estão com bebês com menos de seis meses e se preparando para o momento da introdução de alimentos sólidos, este assunto será muito interessante. De acordo com a literatura da área e pela recomendação do Ministério da Saúde e da Organização Mundial da Saúde, o aleitamento materno exclusivo deve acontecer até os seis meses de vida. Após esse período, normalmente os bebês já estão preparados para receber alimentos que exigem

mastigação. As habilidades conquistadas nessa fase, como se sentar sem apoio, levar objetos à boca com as mãos e demonstrar interesse no que os adultos comem, são formas de verificar se a criança já está pronta para esse momento.

Em geral, a introdução da alimentação complementar começa com alimentos na forma pastosa (papas ou purês) e, gradativamente, aumenta-se a consistência até chegar à alimentação da família. Um “novo” método tem sido muito estimulado, estudado e discutido.

MARCELO RAMOS O REPÓRTER DO POVÃO

Programa O Povo e o Poder das 8h às 10h de segunda a sábado Notícias, Esportes e Músicas

Rádio JK - AM 1.410

Ligue e participe: 3351-1410 / 3351-1610 www.opovoeopoder.com.br www.marceloramosopovoeopoder.blogspot.com

bre sua vida após a morte. O quinto é André Luis, por meio de Chico Xavier.

Em seus 17 livros você descobrirá as qualidades desejáveis de um discípulo (você hoje), e a postura e sabedoria dos Mestres (você amanhã).

O sexto é o filósofo indiano Osho.

Alia o conhecimento e a sabedoria unindo religião, psicologia, meditação e filosofia dos grandes mestres. Entre a sua vasta obra, os livros “Antes que Você Morra”, para quem tem interesse em autoconhecimento, “Vá com Calma”, para os iniciantes, “A Semente de Mostarda”, em dois volumes. Em

Osho você encontrará a importância das conclusões de cada capítulo, para quem é ou deseja ser palestrante.

O sétimo é o psicólogo indiano J. Krishnamurti. Você perceberá que ele repete muito, mas sempre acrescentando. Dele, pelo menos, “O Verdadeiro Objetivo da Vida”.

Para terminar, o Yogue indiano Yogananda, com seu livro “Autobiografia de um Yogue”. Ali, todo o desenvolvimento por que passou e os ensinamentos dos grandes mestres que o antecederam: Babají, Lahri e Yuksteswar.

O BLW, do inglês, Baby-led weaning. É um método pelo qual a criança escolhe os alimentos que vai levar à boca de acordo com seu interesse. Nesse método, os pais deixam as crianças participarem do momento da refeição junto com a família, e lhe oferecem os alimentos bem cozidos e cortados em pedaços de tamanho que a criança consiga segurar e levar a boca.

Há muitos anos esse método tem sido praticado. Talvez por instinto, muitas famílias já façam isso. Mas a questão é que agora esse método tem nome, e tem sido estudado como uma boa forma de introdução alimentar. O método BLW

teve o nome criado pela britânica Gill Rapley, autora do livro Baby-led Weaning: Helping Your Baby to Love Good Food (Desmame Guiado pelo Bebê: Ajudando seu Filho a Amar Boa Comida).

Independentemente da forma de introdução alimentar, o mais importante é fazer o processo sempre com o acompanhamento de um adulto. Além disso, é preciso paciência para entender que tudo ali é novo para o bebê. Oferecer alimentos naturais e saudáveis garante a saúde da criança!

Para maiores esclarecimentos, um nutricionista com experiência no assunto poderá ajudar.

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Você entende o Hino Nacional?

H

ouve, nesta semana, a celebração de um grandioso evento para a história do Brasil: a proclamação da República. Nessa ocasião, é normal que executem o nosso hino. E como o brasileiro se emociona ao cantar ou ouvir a composição de Joaquim Osório Duque Estrada! E nos eventos esportivos? A voz do povo ecoa em estádios e ginásios! Mas, eis que pergunto: será que todos os Brasileiros entendem o que diz o Hino Nacional? Trata-se de uma composição parnasiana, cheia de inversões e preciosismos. Vamos analisar algumas partes!

Logo nos versos iniciais, há uma sínquise (forte inversão dos termos da oração) que merece destaque. Em

ordem direta, o início do hino seria “as margens plácidas do Ipiranga ouviram o brado retumbante de um povo heroico”. E é assim mesmo! Quem “ouviram” foram “as margens plácidas do Ipiranga”! O autor quis dizer que as pessoas que estavam às margens do rio foram as ouvintes do grito que declarou a nossa independência!

Esse recurso chama-se metonímia, pois, para não falar das pessoas, usou-se uma referência ligada a elas – no caso, o lugar onde estavam. Mas os hipérbatos é que conferem majestade ao hino!

Outro trecho lindo diz respeito à exaltação de nossa bandeira (lábaro, flâmula). O autor deseja que ela, estrelada, seja símbolo de amor eterno!

E que o verde e amarelo transmita a

seguinte mensagem: paz no futuro, e glória no passado. Nossa bandeira, portanto, expressa amor, paz e glória!

O hino nacional também deu origem ao bordão das manifestações de 2014: “o Gigante acordou”! Dizer que o Brasil é um “impávido colosso” é afirmar que ele é um gigante grande, forte, destemido, intrépido, corajoso!

Recentemente, em uma visita a Macaé-RJ, vi, em um muro, uma pichação que usava o tema criado pouco antes da Copa: “o gigante acordou e está colando figurinhas”. Triste verdade; onde foi que perdemos toda a nossa impavidez?

Por isso, amo analisar nossa língua! Alguns versos, quando compreendidos, levam-nos a profundas reflexões. O nosso hino nos deseja he-

roísmo, liberdade, amor, paz, glória, coragem; no entanto, não é honrado tentar alcançar todas essas virtudes por meios escusos. Assim como também não podemos esmorecer diante dos problemas. Para se alcançar o certo, é preciso fazer o certo.

Na próxima vez em que você ouvir o hino, lembre-se de tudo isso. Não abra a sua boca em vão. Não gaste sua voz e emoção a troco de nada. Deixe seu coração entender cada palavra pronunciada. Use esse entendimento como inspiração para as suas atitudes!

refletidos nos vitrais coloridos da bela Catedral, seguidos dos estrondos provocados pelas faíscas na certa atraídas pelos pára-raios da Esplanada dos Ministérios, assustando até mesmo os dois anjinhos pendurados ao lado do anjo grandalhão. E em ritmo rebolado de samba baiano, Dona Zorilda dava pulinhos de puro cagaço a cada pipoco, enquanto eu ficava petrificado de medo, já que não sei sambar.

No final, entre mortos e feridos, todos nós escapamos. E na viagem de volta, ouvi esta singela confissão de minha querida sogra: “No começo da trovoada, quase morri apavorada.

Porém perdi o medo, depois que senti Jesus segurando a minha mão!” – o

que, obviamente, não foi o meu caso.

Elias Santana Professor de Língua Portuguesa e Mestre em Linguística pela Universidade de Brasília

Jesus, seminu sob a chuva... (*)

D

e longe avistei na abóboda da Catedral de Brasília as duas mãos superpostas, em gesto genuflexo, como se estivessem pedindo perdão por algum delito catalogado na lista dos Sete Pecados Capitais, o que provavelmente foi excesso de imaginação de minha parte, considerando que o genial Oscar Niemeyer era ateu convicto e confesso.

Mas essa cogitação com certeza não fazia parte dos pensamentos de minha sogrinha Zorilda, recém-chegada da Bahia, sentada ao meu lado no velho Escort, com os olhos azul-anil furando o pára-brisa de meu carro na direção do horizon-

te anoitecendo antes da hora por causa dos cumulus nimbus, tipos de nuvens negras que na linguagem da aviação chama-se “CB” ou “túmulo de aviador”.

Felizmente, chegamos ao estacionamento da Catedral um minuto antes da overture do dilúvio orquestrado pelos relâmpagos e trovões.

Cabreiramente, fiquei distante do enorme anjo pendurado por fios de metal, em absoluto respeito à lei da gravidade, enquanto minha sogra, que é filha de Maria, iniciava de joelhos suas fervorosas preces nas proximidades de Jesus Cristo crucificado numa cruz de madeira envernizada, sob a chuva das goteiras.

Aí começou a sequência dos raios

(*1) Em conversa recente no bar do Hotel Bristol, onde fomos assistir ao show do seresteiro Josemir Barbosa, Orlando Pontes relembrou, rebocada por uma bela gargalhada, de uma crônica que escrevi em 1998 no Jornal da Comunidade, isso há 18 anos – o que me deixou bastante feliz. Como homenagem ao OP, inseri acima a referida crônica, resumida na base do ipsis literis, para alegrar o enorme coração desse Jornalista e Poeta brasiliense. (*) Fernando Pinto é jornalista e escritor

Brasilia Capital n Geral n 15 n Brasília, 19 a 25 de novembro de 2016 - bsbcapital.com.br

M

Para amar e entender o sertão divulgação

Mario Pontes (*)

R

osemberg Cariry é um cineasta brasileiro tão conhecido aqui quanto lá fora. Já criou muitos curtas e mais de uma dúzia de longas-metragens, alguns premiados em festivais brasileiros e internacionais. Mas interesse nenhum foi capaz, até agora, de afastá-lo do seu claro e primordial interesse pela história e os problemas sociais do país, em particular os do Nordeste, com predominância pelos do Ceará, onde nasceu, continua a viver e praticar sua arte cada vez mais refinada.

No entanto, por admirável que seja como cineasta, não se deve esquecer que Rosemberg é também um poeta. E como o espaço me obriga, assinalo, resumidamente, que ser poeta não o identifica com um certo tipo de intelectual que se gruda como lagarta em alguma teoria, imobiliza-se no sofá do conhecimento e manda tudo mais passear. Trata-se, ao contrário, de um humanista no sentido largo e perene do termo: um desses que trabalham para tirar o indivíduo da sombra e mostrá-lo por inteiro.

Tudo isso já podia ser notado no desempenho do Cariry dos anos jovens, das décadas de 1960-70, quando participava de movimentos

Rosemberg: interesse pela história e problemas sociais do País

juvenis, escrevia livros de poesia e já se aprontava para tornar-se o artista que não pode ser definido só pelo cultivo de uma arte, um gênero literário. Agora as várias facetas de sua personalidade criadora estão bem à vista nas 610 páginas do livro Corisco e Dadá, publicado este ano, em Fortaleza, pela Editora Interarte.

Apesar do subtítulo enganosamente modesto – “Apontamentos sobre o filme” – Corisco e Dadá é muito

mais do que uma reunião de notas, curtos ou extensos textos sobre este ou aquele filme de Rosemberg Cariry.

Para começar, o volume contém – item raro - a integra do roteiro do filme que lhe dá título, ilustrada com fotos – de estúdio e de campo – de atores, atrizes e técnicos em atividade. E uma extensa coleta de reportagens, entrevistas, resenhas e artigos sobre o filme. Mas o volume é formado também por um bom número de tex-

tos ensaísticos, nos quais são estudadas as circunstâncias históricas e analisados os aspectos sociológicos do fenômeno exposto pelo filme – o cangaço nordestino.

Todo esse volumoso e diversificado material foi reunido, avaliado e funcionalmente inserido no livro conforme a orientação de Sylvie Debs. Trata-se de uma cientista social francesa, muito ligada ao Ceará e a Rosemberg Cariry em particular. Os anos de Debs no Brasil resultaram na criação e publicação – aqui e na Europa - de um volume de ensaios sobre problemas históricos- sociais do país, com a avaliação do papel e do peso dos respectivos intérpretes.

Com seu mais de meio milhar de páginas, dezenas de documentos e fotografias, Corisco e Dadá é um banquete intelectual para você e aquele desconhecido de olho na vitrine da livraria; uma feliz oportunidade de testemunhar o casamento da arte cinematográfica com o Nordeste, seu valor no entendimento e enfrentamento dos fatos, enigmas e mitos ligados ao nascimento e desenvolvimento de sua História.

(*) Mario Pontes, editor do antigo suplemento literário do Jornal do Brasil, é autor de uma dúzia de livros e tradutor de muitos outros sobre literatura, história e filosofia

i c r o c o n t o

Luis Gabriel Souza

Quanto tempo dura a vida?

Eu fazia um monte de coisa quando criança e ainda sobrava tempo pra descansar.

Uma hora parecia durar uma semana; uma semana, um mês; um ano, uma vida. Tudo era lento, o tempo era de-gus-tado. Não sei quando me transportaram pros dias de hoje, na vida adulta. Aqui, um ano passa voando e meus dias são tão intensos que quando percebo já são 6h, olho de novo pro relógio e são 20h. Eu não sei ainda qual a velocidade do relógio por aqui, só sei que tô com medo de não descobrir. Afinal, não sei quanto tempo dura a vida.

L

i v r o s

Contos dos irmãos Grimm Irmãos Grimm Todo mundo conhece Branca de Neve, Bela Adormecida, Chapeuzinho Vermelho e A Gata Borralheira, entre outras histórias dos irmãos Grimm. Mas nem todos sabem da origem e do profundo significado cultural dessas narrativas populares. Talvez seja esse o maior mérito desta edição de ‘Contos dos irmãos Grimm’, que traz 53 histórias acompanhadas de belas ilustrações de Arthur Rackham.

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