CADERNO ESPECIAL Brasília, 30 de abril de 2016 bsbcapital.com.br
O verbo se desfez carne Marcos Vinas Era uma tarde calada e de clima indeciso. Havia o incenso, mas não mirra. Havia choro. Canetas à postos. Postos estavam os poetas. Havia lirismo, havia saudade, havia o pinho. O pinho Seis cordas. O pinho. Seis alças. O adeus, o riso, os balões, as palmas, a lágrima só. Inumado em versos, mas jamais cansado, o poeta recosta sua pena. Pena, pinho, verbo e pó. um poeta nunca jaz só. O poeta é seus versos, seus acordes. Recita o tom, grita palavras até que acordes. Outono de 2016.
Valeu, Elicio!