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CARTAS

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Fernando Pinto Sobre a crônica “a independência do Brasil que a mídia esqueceu”, de Fernando Pinto, publicada na edição 216 (11 a 17 de julho), acrescentaria que, em Taguatinga, o Professor Leão, de saudosa memória, costumava declamar, nesta época do ano, o poema “Ode ao Dois de Julho”, de

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Pelai

Política

Q

uestionado se seriam verdadeiras as especulações de que o ex-vice-governador Tadeu Filippelli (PMDB) estaria pensando em se candidatar à sucessão de Rodrigo Rollemberg (PSB), um assessor do peemedebista foi adiante: “já estamos em campanha”, respondeu. Ao lado um petista não perdeu tempo: “queremos a vice”. Nada mais foi dito nem lhes foi perguntado...

Castro Alves. Ele o fazia no Teatro da Praça, no Sesc e no auditório da ACIT. O Professor André Ferreira, aposentado, também mencionava o 2 de Julho nas reuniões da Academia Taguatinguense de Letras. Os professores das escolas públicas nem sabem disso, como também não sabem que a coroação de Dom

GDF pode atrasar salários em agosto O clima de terror contra os servidores do Governo de Brasília continua. Fechadas as contas, a área econômica informou ao governador Rodrigo Rollemberg que houve uma queda de 35% na expectativa da arrecadação de impostos no primeiro semestre. Com isso, o dinheiro em caixa pode não ser suficiente para pagar a folha salarial do governo em agosto.

Herança de Roriz Cansados de apontar o ex-governador Agnelo Queiroz (PT) como culpado por todas as mazelas financeiras do governo, os especialistas de Rollemberg recuaram um pouco mais no tempo. Verificaram que foi Joaquim Roriz (foto) o responsável por uma lei que isenta os proprietários de carros com mais de dez anos de uso do pagamento do Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) no DF.

Arrocho na fiscalização Pelas contas da equipe de Rollemberg, nada menos de 72% da frota de 1,2 milhão de veículos que circula pelas ruas do DF têm mais de dez anos de fabricação e, portanto, estão isentos do IPVA. E dos 28% restantes obrigados a pagar o tributo, cerca de 40% ainda não recolheram nem a primeira parcela. Daí, a ordem de arrochar a fiscalização já a partir do primeiro dia de agosto.

Pedro I foi em 12 de outubro de 1822, no mesmo dia do descobrimento da América por Cristóvão Colombo. As heroínas Maria Phelipa, Joana Angélica e Maria Quitéria não são citadas na internet nem na TV Globo. Nem o Toninho Malvadeza respeitou o nome 2 de Julho, ao trocá-lo para Aeroporto de Salvador (BA). Que País é

este? nEmanuel Lima – Taguatinga/DF, via e-mail Governo conturbado Rollemberg, nunca te falaram que política é a arte de unir e não de governar sozinho! nIsmail Abdul Hak, via Facebook Não sei o que é pior, se um poder executivo


Política

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Coisas da Bahia

GDF em contradição

Otávio Mangabeira, quando governou a Bahia, sempre dizia: “pense em um absurdo e encontrarás precedentes na Bahia”. Para provar que o ex-governador tinha razão, o atual ocupante do cargo, o petista Rui Costa, encheu de elogios um grupo de policiais militares de Salvador que executou 12 pessoas em um bairro da capital.

O GDF tem desrespeitado desde o início deste ano a emenda à Lei Orgânica aprovada em 2014 pela Câmara Legislativa determinando que o GDF destine 10% do orçamento da publicidade aos veículos alternativos de comunicação comunitária. “É importantíssimo que o governo honre o percentual, já que essas mídias são de extrema importância para a população. Temos que nos unir para defender o segmento das mídias alternativas”, disse a deputada distrital Luzia de Paula (PEN), autora da proposta.

PMs artilheiros Seguindo o exemplo de Lula, o grande líder do PT, Rui Costa chegou a fazer uma analogia do desempenho dos PMs com o futebol: “a PM, assim como o ataque de um time, é formado por artilheiros”. E encheu de elogios os policiais matadores, alegando que os 12 jovens fuzilados eram bandidos.

Cachorro, não! Uma semana depois, outro PM bom de mira matou um cachorro a tiros. De pronto, o governador pediu sua expulsão dos quadros da corporação.

Ainda na Bahia No estádio da Fonte Nova, onde o Bahia manda seus jogos pela Série B do Campeonato Brasileiro, o ingresso mais barato custa R$ 15. Mas, para estacionar o carro do lado de fora, o torcedor tem que desembolsar R$ 25. No Barradão, estádio do Vitória, o ingresso mais barato custa R$ 10. O estacionamento R$ 20. Ou seja, em Salvador, os craques de futebol valem menos do que os flanelinhas.

incompetente e inoperante, ou uma Câmara legislativa que mais parece um bando de animais selvagens brigando pela carniça, por cargos e empresas para poderem, em nome da democracia, roubar o dinheiro público, para pagar dívidas de campanha. Não me digam que fulano escapa, porque não escapa. Os que não pedem cargos porque

Polícia de nível superior A Câmara dos Deputados aprovou, quinta-feira (16), por unanimidade, o PL 8078-2014 que assegura a exigência de nível superior para os cargos de carreira da Polícia Civil do DF, uma reivindicação dos servidores desde 1996. Apesar de exigido o nível superior para o ingresso na PCDF, não há distinção entre funcionários públicos de nível médio e superior. Ou seja, legalmente, os cargos de nível superior continuaram como carreira de nível médio. A conquista é semelhante à da Polícia Federal, que conseguiu reconhecer o nível superior de seus profissionais por meio da Medida Provisória 650 de 2014.

são oposição, no mínimo são omissos. Deputado é pra legislar. Se quiser ser executivo, que se candidate ao Executivo. nMarcos Abílio, via facebook É só nas próximas eleições não votar nessa corja que está aí nRobinho Moreira, via facebook

Já era de se esperar ou de desesperar. nDidimo Oliveira, via facebook Rombo é esse desgoverno. nMaurício Exenberger, via facebook Câmara de achacadores! nGesley Martins, via facebook

José Maurício dos Santos (*)

Os desafios de Rollemberg

A

pós um difícil primeiro semestre, o governador Rodrigo Rollemberg corre contra o tempo para apagar os focos de incêndios que insistem em se manter acesos à sua frente. Não pela seca do clima nesta época do ano em Brasília, mas por uma desidratada aprovação de sua gestão, tanto nas ruas, quanto na Câmara Legislativa. A saída de Hélio Doyle da Casa Civil não foi suficiente para se reaproximar o PDT do Buriti, após a baixa da presidente da Câmara, Celina Leão. O primeiro governo de terceira via no DF, que sofre com a segmentação do eleitorado entre petistas e rorizistas, Rollemberg analisa os melhores caminhos para seguir em busca de apoio. Aliás, na atual conjuntura, toda ajuda é bem-vinda. O problema são os “juros”, que em época de crise são altíssimos. A desgastada relação com os servidores e sindicatos resultou na frustrada tentativa de obter apoio da categoria, que acusa o governo de querer colocar na conta dos trabalhadores o fato de não conseguir tirar o caixa do vermelho, em virtude da onerosa folha de pagamento. O PSB local também não acompanhou a ascensão de Rollemberg. Enquanto PMDB supera 25 mil e DEM, PSDB, PP e PT 15 mil, o PSB tem hoje menos de 6 mil filiados. Já o maior aliado, o PDT, tem o dobro. Realidade que teve reflexo direto nas urnas. O PSB não elegeu nenhum parlamentar no DF. De um partido com viés de esquerda e detentor de um eleitorado jovem, o governador terá que lidar com temas delicados no início do segundo semestre. Num momento de aproximação com a Igreja, com o legislativo e de resgate econômico e social, Rollemberg tem sobre sua mesa mais de 50 projetos de lei para serem sancionados ou vetados.Dentre eles: o Estatuto da Família, que exclui os homossexuais; a proibição do aplicativo Uber, em meio à falta de fiscalização dos taxistas; uma LDO com 149 emendas elevando a estimativa de gastos; e o projeto que regulamenta as manifestações populares. Como cada escolha é uma renúncia, Rollemberg deve buscar o ponto de equilíbrio sem esquecer que já teve o dobro de vetos derrubados do que seu antecessor, Agnelo Queiroz, como apontam os dados oficiais do próprio Governo de Brasília. (*) Consultor Político ABCOP e diretor da Tracker Consultoria e Assessoria


o kujuba

Política

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4 n Brasília, 18 a 24 de julho 2015 - redacao.bsbcapital@gmail.com

Rollemberg e seu calvário Lá no nosso Nordeste tem um brocardo que diz assim: “o mesmo corisco não cai duas vezes no lugar”. A esperança dos brasilienses na implantação de um novo governo no Distrito Federal está se esvaindo. Rollemberg recebeu do governo anterior uma herança maldita, como gosta de dizer o pessoal do PT. Não conseguiu montar uma equipe eficiente, preferindo governar com um secretariado medíocre e, com rara exceção de algum nome com experiência, vai governando na base do improviso. Os mais eficientes no governo dizem que Rollemberg não tem aptidão para o cargo, deixando a família e os amigos da família nomear e administrar a capital da República. O Governo de Brasília padece, hoje, da falta de planejamento. Não elegeu nenhuma prioridade como marca, não tem base de sustentação política, e, já se comenta pela cidade que, nesse trilhar, conseguirá ser pior do que o Agnelo antes de completar o primeiro ano de gestão. Tudo no governo Rollemberg é improviso. O que mais preocupa o cidadão é a falta de gestão na Saúde e na Segurança públicas. Deverá, em breve, sair na televisão imagens de toneladas de remédios sendo incinerados pelo vencimento dos produtos. Existe uma tal “SUAG/SS”, chefiada pelo amigo do amigo da família, que é um caos. Chamem a “Madame Limpadora” urgente! Lá só se preocupam com Limpeza e Segurança. Enquanto isso, o governador anda atrás dos petistas, a quem tanto combateu, para marcar audiência com a “Pata Manca” do planalto, a fim de pedir mais recursos para sua administração. O governador precisa é cobrar mais eficiência dos seus secretários, e deixar de governar com amigos e amigos da família. Tem que divulgar o que será feito na sua gestão e parar de acusar petistas de incompetentes. Isso todo mundo sabe, inclusive as pedras do planalto central. O governador tem que sair das cordas e ir para o meio do ringue, senão o seu calvário será longo e o da população também. Calce as luvas, governador.

vice-governador Renato Santana (PSD/ foto) se reuniu com representantes do UBER. Para ele, o governador Rodrigo Rollemberg (PSB) está inclinado a vetar o projeto que proíbe o uso do aplicativo no DF. O vice está querendo ser simpático ou colocar os taxistas contra o governador? O Kujuba já havia alertado ao governador para vetar esse projeto, pois não é de interesse da população, mas, sim, da turma do Manoelzinho. Ora, Renato Santana! Vade de Retro!.

Bitoque No petrolão, Marcos Valério, não! Após a decisão dos ministros do Supremo Tribunal Federal deferindo os mandados de busca e apreensão em diversos endereços de parlamentares com fórum privilegiado, e atribuindo-se ao dedo do Palácio do Planalto, que quer jogar a crise do Executivo no colo do Legislativo, a situação tende a ficar mais difícil para a “Pata Manca”. Sentindo que a chapa está esquentando e o azeite se aproxima do ponto de ebulição, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ/foto), parte para o ataque. Outro que está caminhando ao destino da chapa e do azeite é o presidente do Congresso Nacional, Renan Calheiros (PMDB-AL). Após a quebra do sigilo fiscal, bancário e telefônico do deputado Aníbal Gomes (PMDBCE), as coisas tendem a piorar. É sabido lá pela Volta da Jurema na capital Cearense que o deputado Aníbal, conhecido pela alcunha de “Rodo”, não é flor que se cheire. As digitais do deputado estão espalhadas por todos os lados. O que mais incomoda Renan Calheiros é ter levado um passa-moleque do Aníbal e ter ficado com a culpa do mal feito. O que esses parlamentares não sabem é que os investigadores do Ministério Público e da Policia Federal são bem treinados nesse tipo de ação. Para chegar ao centro, eles primeiro investigam a periferia. Daí para a frente é mamão com açúcar. Existe outro personagem já sem mandato que em breve deve receber o voucher para o Hotel do Sérgio Moro. Essa figura que habita, há muito, as páginas dos jornais de Brasília, não perde por esperar. Não é Dr. Roxo? Receber a grana e não repartir é um crime jamais perdoado. Está lá na Cartilha.


Informe

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Temporada de liquidações no JK Shopping

stá aberta a Coolcat Mochila temporada de Logo Square liquidações no R$139,90 JK Shopping, em Taguatinga. Os descontos podem chegar a até 70% em todas as lojas. É uma excelente oportunidade para quem quiser renovar o guarda-roupas ou mesmo redecorar a casa. Para os lojistas, é o momento de queimar os estoques para a chegada de novas coleções e já se planejar para as vendas de Melina fim de ano. Calça Flare São mais de cem R$115,00 lojas divididas em vários segmentos que atendem a todos os gostos e estilos, uma boa pedida para comprar mais e gastar menos. Entre as marcas com preços em promoção estão Riachuelo, M. Officer, Mercatto, Couro Fino, Cool Cat, Aventure, Clube Melissa, Wembley, Sol Sandálias, Morana, Deny Sport, Contém 1g, Farol, Elegance, Polo Collection, e várias outras. “Os lojistas do JK encerraram o primeiro semestre em grande estilo e agora se preparam para entrar na segunda metade do ano a todo vapor. Sem contar que muitos Clube Melissa consumidores gastam melissa trippy mais nesse período de R$84,00

Morana brinco R$49,00 Aventure vestido curto estampado R$39,90 férias. E a ordem para os clientes é pechinchar antes de fechar as compras. Esperamos que o período de liquidações aqueça ainda mais as vendas, com um chamariz a mais para o público”, ressalta o superintendente do JK Shopping, Sidney Pereira. Estabelecido entre Taguatinga e Ceilândia, na QNM 34, na avenida Hélio Prates, o JK Shopping se tornou a principal opção de lazer para as férias de quem não vai viajar nas férias do meio de ano nas duas cidades. Num único lugar é possível fazer compras em ambiente seguro e ainda desfrutar de boa comida e agradáveis momentos de diversão com a família.

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Política

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Consultório

Cláudio Sampaio (*)

Limites da autonomia profissional

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o Brasil, existem alguns regimes de contratação profissional, entre eles o celetista, o estatutário (servidores públicos) e o de prestação de serviços, em acepção autônoma, sem vínculo de emprego. Para evitar fraudes, a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) prevê, em seu artigo 3º, que, independentemente de nomenclaturas, o obreiro terá acesso a 13º salário, horas-extras, FGTS, férias, entre outros direitos, quando demonstrar, em juízo, que atuou de forma habitual e subordinada, recebendo salários e com exigência de sua presença pessoal. A “autonomia” é um requisito central para que a relação não seja regida pela CLT, o que tem dado margem a incessantes debates entre juízes, advogados e doutrinadores, em razão da subjetividade e da amplitude do mencionado conceito. Do ponto de vista semântico, a autonomia pressupõe a existência de independência administrativa e técnica, o que é compatível até certo ponto com a dinâmica da iniciativa privada, porquanto, sabidamente, a exitosa prestação autônoma de qualquer serviço, para empresas ou pessoas físicas, depende de logística, qualidade e organização na busca de resultados. Desta forma, se a autonomia não se coaduna com as vetustas práticas de imposição de poder, tampouco pode ser usada como desculpa para a anarquia, o desrespeito e a falta de compromisso nas empreitadas profissionais. É certo que o contratante de autônomos não deve impor situações de modo ditatorial, sem alinhá-las previamente com o prestador de serviços, mas, por outro lado, isso não exime o profissional de, uma vez aceitando-as, observar a ética e o comprometimento no trato interpessoal, não se esquivando de prestar contas e ser pontual em relação às atividades sob sua responsabilidade. Ademais, quando há, em um mesmo ambiente ou contexto, vários prestadores de serviços, acentua-se a necessidade estratégica de organizar os aspectos temporais, técnicos e físicos relativos às atividades propostas, para evitar falhas e o caos decorrente da sobreposição, ou da falta, de profissionais em determinada missão. Nesse passo, a autonomia não dá espaço ao abandono dos princípios da boa-fé, da eficiência e da moralidade, os quais permeiam o ordenamento jurídico pátrio, a partir da Constituição Federal, com destaque às exigências do Código Civil e da Lei nº 8.078/90. Percebe-se, assim, que apesar de o profissional autônomo ter maior independência, entre outros benefícios atinentes ao empreendedorismo, não está acima das leis, contratos e regulamentos, sendo imprescindível professar uma conduta correta e responsável, com foco na satisfação dos seus clientes civis e do público consumidor.

(*) Advogado, sócio-fundador da Sampaio Pinto Advogados e presidente da Abrami/DF.

Projeto de lei da distrital Sandra Faraj proíbe a doutrinação política e religiosa nas escolas do DF

Professores do DF são censurados Gustavo Goes

Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina”. A frase, eternizada por Cora Coralina, ícone da literatura brasileira, é desconhecida ou ignorada pela maioria dos deputados distritais da Câmara Legislativa do Distrito Federal. A indiferença à escritora é refletida no Projeto de Lei nº 001/2015, da deputada Sandra Faraj (SD), anexado a um projeto similar de Rodrigo Delmasso (PTN), que proíbe a doutrinação política ou religiosa nas salas de aula, censura a liberdade de ensinar e fere a Constituição brasileira. O projeto ainda aguarda a sanção de Rollemberg. “Escola Sem Partido” foi o tema mais polêmico do primeiro semestre na Câmara Legislativa e foi rebatizado pe-

los professores como “Lei da Mordaça”. Durante a ditadura militar o ensino político era uma das principais preocupações do regime, no qual os professores eram proibidos de falar em comunismo e União Soviética, entre outros temas, e o currículo do primeiro e segundo graus tinha como obrigatória uma disciplina chamada Educação Moral e Cívica. Para o Sindicato dos Professores no Distrito Federal (Sinpro-DF), o modelo “Escola Sem Partido” criminaliza e tira a autonomia dos educadores, além de ser um retrocesso na legislação brasileira, porque elimina a concepção paulo-freiriana de transmissão do conhecimento. “A Constituição garante ao professor o direito de ensinar. Sancionar um projeto de lei como esse é ignorar teorias como a do evolucionismo, de Charles

Darwin”, disse Cláudio Antunes, diretor de imprensa do Sinpro. Federal- O projeto de lei não é exclusividade do parlamento local. Na Câmara dos Deputados tramitam projetos semelhantes de autoria dos tucanos Izalci Lucas (PSDB-DF) e Rogério Marinho (PSDB-RN), que inspiraram Sandra Faraj. Entretanto, além de ferir a Constituição, o PL 1.411/2015, de Rogério Marinho, criminaliza o magistério e prevê detenção de três meses a um ano e o pagamento de uma multa. O estudante também é colocado como vítima dos professores, já que o projeto altera o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) para que seja incluído o direito de “adotar posicionamentos ideológicos de forma espontânea, livre de assédio de terceiros”.


Cidades

7 n Brasília, 18 a 24 de julho 2015 - redacao.bsbcapital@gmail.com

Desfecho histórico

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assinatura do histórico acor- gurando a continuação das perícias e do nuclear entre o Irã e o gru- monitoramentos, conforme as regulapo de países do P5+1 (Reino mentações e tratados internacionais, Unido, Franca, Rússia, China, desaparecerão as possíveis preocupaEUA mais Alemanha), assinado na ter- ções sobre a natureza do programa ça-feira (14), em Viena, na Áustria, foi nuclear iraniano, que é exclusivamente comemorado em Brasília. Ao saber da pacífica”, afirmou Ghanezadeh. O embaixador asseverou que o Irã decisão que encerra mais de duas décadas de sanções econômicas contra seu jamais procurou a defensiva nuclear. país, o embaixador iraniano no Brasil, “Acreditamos que a defensiva nucleMohammad Ali Ghanezadeh, disse que ar que assegura a destruição mútua o Irã jamais teve intenção de beneficiar é uma loucura. Fomos impedidos de ter acesso a o urânio para a essa tecnoloconstrução de gia. Nossos armas atômicientistas se cas. empenharam Pelo acore agora nós tedo, o Conselho mos tecnologia de Segurança própria. Por das Nações isso, essa ciênUnidas (ONU) cia se transdeve adotar formou em resolução que um assunto anule resolude dignidade e ções anterioorgulho naciores. Com isso, nal”. Segundo o Irã poderá Ghanezadeh, o retomar as expovo iraniano portações de insiste em usugás e petróleo furir de suas e voltar a opeconquistas, rar o sistema que custaram financeiro inmuito. ternacional. “Alguns de E o país fica nossos cienliberado para tistas foram ter acesso a assassinados mais de US$ pelo regime 100 bilhões Mohammad Ali Ghanezadeh: programa sionista de Isem ativos connuclear iraniano tem fins pacíficos rael. Nunca o gelados. Em programa nucompensação, clear iraniano a redução das atividades nucleares iranianas fica teve dimensão militar. Por outro lado, sujeita a verificações permanentes da existem países que não permitiram Agência Internacional de Energia Atô- monitoramento internacional, mas mica (AIEA) pelos próximos 25 anos. com toda a força tentaram fazer com Mas isto não deve ocorrer antes de que as negociações não resultassem em acordo”. 2016. Para o embaixador, o acordo com “O nosso programa nuclear tem fins pacíficos. Isso foi provado pelos múlti- as seis potências foi uma vitória da diplos monitoramentos feitos nos últimos plomacia iraniana, com ampla autorianos pela AIEA – Agência Internacional zação do governo, e que durante mais de Energia Atômica – nos 17 centros de 20 meses de negociação demonsnucleares iranianos. Temos certeza de trou que o Irã não quer mais do que é que, com um acordo abrangente, asse- do seu direito.

Irã comemora acordo nuclear


Cidades 8/9 n Brasília, 18 a 24 de julho 2015 - redacao.bsbcapital@gmail.com

Sob medida para Empresas baianas substituem cooperativa do DF por preço 25% menor. Há suspeita de inexequibilidade no contrato. LN Distribuidora tem como procurador um ex-candidato a distrital pelo PSB Gabriel Pontes

N

a quarta-feira (15), o Governo de Brasília assinou três contratos para a prestação de serviço de locação de veículos, máquinas e equipamentos. A licitação foi dividida em cinco lotes que somam R$ 60.313.326,06. Os outros dois lotes foram contratados no dia 17 de junho. As empresas vencedoras da concorrência serão responsáveis por pequenas manutenções de vias públicas e limpezas de grandes áreas, para as quais o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) não possui equipamentos adequados, a exemplo da remoção de entulho. Os lotes 01, 02 e 03 foram vencidos pela empresa LN Distribuidora e Comércio LTDA. Somados, os contratos chegam a R$ 30.770.094,79. Já para executar os serviços dos lotes 03 e 04 foi contratada a empresa WLSP Logística e Construção, ao custo de R$ 29.452.227,84. As duas empresas, com sede na Bahia, substituíram a Cooperativa de Caminhões do DF (Coopercam). A cooperativa tem cerca de oito mil cooperados e, para executar os serviços, contava com 593 funcionários, entre motoristas, operadores e administrativo.

O gerente-administrativo da Coopercam, Marcelo Almeida, afirma que o governo deve cerca de R$ 20 milhões à cooperativa, referentes a contratos anteriores. “Tem caminhoneiro que está com o caminhão prestes a ser recolhido porque não consegue pagar a prestação”, conta Almeida. “Quando Rollemberg assumiu, pediu para parcelarmos a dívida em trinta vezes, mas nós não aceitamos. Depois fizemos um acordo para que o governo pagasse de duas em duas parcelas até que a dívida fosse quitada. Porém, só recebemos duas dessas faturas”. O contrato entre o Governo de Brasília e as empresas que executarão o serviço de aluguel de veículos tem 25% de desconto sobre o valor do compromisso anterior, com a cooperativa. O preço inicial era de R$ 81 milhões e foi firmado em R$ 60 milhões. Representantes da Coopercam, que executou o serviço de 1999 a 2014, afirmam ser impossível executar o serviço com o orçamento final do contrato (R$ 60 milhões). Além das vencedoras LN Distribuidora e WLSP Logística, participaram da concorrência a própria Coopercam e a Podium Distribuidora – também com sede em Salva-

divulgação/ bahia vitrine

Lázaro Nunes, da LN Distribuidora, ao lado da esposa Caroline Xavier, sócia da Podium

dor. As três empresas baianas costumam entrar juntas em concorrências deste tipo, como já aconteceu em Salvador e na subprefeitura de Vila Maria e Vila Guilherme, na cidade de São Paulo. Lázaro Nunes, proprietário da LN Distribuidora, é marido de Caroline Xavier da Cruz, sócia-administradora da Podium Distribuidora. O procurador legal da empresa de Lázaro Nunes em Brasília é o ex-candidato a deputado distrital pelo PSB, Henrique Oliveira. Ele

fez campanha com o governador Rodrigo Rollemberg (veja foto acima). O chefe de gabinete de Rollemberg e responsável pela agenda diária do governador, Rômulo Neves, afirma que Henrique Oliveira “não está no governo, não foi eleito e que precisa trabalhar”. Diz ainda que o governador conhece o procurador da LN Distribuidora, mas “não teve contato com o candidato após as eleições”. O Brasília Capital procurou Henrique Oliveira, mas


a aditivos

Fernando Pinto (*)

Fotos: Reprodução

Henrique Oliveira fez campanha com Rollemberg em 2014. Ele é o procurador da LN Distribuidora, conforme facsimile acima.

seu telefone estava desligado nas três tentativas de contato. A proximidade das três empresas não para na relação entre Lázaro Nunes e Caroline Xavier. A Podium e a WLSP funcionam em lojas vizinhas, em Salvador. A primeira está alocada, de acordo com a Receita Federal, no bairro Liberdade, número 33, loja 3, andar térreo. Já a WLSP atende no mesmo endereço, mas na loja 2. Levantamento feito pelo Brasília Capital mostrou que há alguns indícios de inexequi-

bilidade nos contratos firmados junto à LN Distribuidora. Os lotes 01 e 02 do edital exigem que a empresa contratada apresente, em quinze dias, 181 veículos, com placa vermelha e de Brasília para a execução do serviço. A LN levou do dia 10 de junho ao dia 13 de julho para apresentar apenas 146 veículos, com o agravante de que alguns não cumprem a Lei 4396/2009, que tornou obrigatório o emplacamento no Distrito Federal dos veículos prestadores de serviço ao GDF.

Resposta - A Secretaria de Gestão Administrativa e Desburocratização (SEGAD), responsável pela licitação, explicou que o contrato da Coopercam vigorava há 72 meses, prazo máximo permitido pelo artigo 57 da Lei 8.666/93. Por isso, não poderia ser prorrogado. Segundo a Segad, em nota ao Brasília Capital, a Lei 4.396/2009, regulamentada pelo decreto 31.638/2010, as empresas têm 60 dias após a assinatura do contrato para emplacar os veículos no DF. E as vencedoras dos certames foram notificadas desta obrigação. E considerou “irrelevante” o fato de Henrique Oliveira ser o procurador de uma das empresas no DF, uma vez que a LN sagrou-se vencedora por apresentar o melhor preço. A nota da Segad informa, ainda, que todos os veículos, máquinas e equipamentos requeridos pela Administração foram entregues pela empresa vencedora dos lotes 01 e 02, com exceção de um veículo que estava com pendência mecânica. Ela foi notificada, conforme prevê o contrato. “Informo, ainda, que a preocupação inicial da Administração era constatar que os veículos e equipamentos possuíam condições de trafegar e prestar o serviço sem oferecer riscos à população e que a análise documental será efetuada em curto prazo por parte da Administração”, encerra a nota da Segad. Até o fechamento desta edição, nenhuma das empresas citadas respondeu aos questionamentos da reportagem.

Porque a poesia é necessária Justificando o axioma de que “a poesia é necessária”, basta ler os versos ou ouvir o samba-canção Mutirão de Amor do cantor Zeca Pagodinho, o filósofo suburbano carioca que já nos brindou anteriormente com o “deixa a vida me levar...” Quanto ao conteúdo da mensagem poética mencionada acima, sem dúvida alguma que chega em momento oportuno, para atenuar o nosso desencanto diante de tanta violência, de tantas ações de tarados contra crianças e de tantos atos de corrupção e antipatriotismo de políticos num país “iluminado ao sol do novo mundo”, como o Brasil. Essa constatação, que se repete com indesejável frequência, dá vontade, às vezes, de nos mudar, em favor dos nossos netos, para usufruir o padrão de vida social e moral de outros lugares, como Nova Zelândia, Suécia, Noruega, Canadá e (quem sabe?) talvez até apelar para a alternativa surrealista, indo embora para a Pasárgada, de Manuel Bandeira, ou para o asteróide B 612, onde habita o Pequeno Príncipe, de Antoine de Saint Exupéry. Eis a sugestiva letra desse sucesso da MPB (*), que divido em três parágrafos bastante sugestivos: “Cada um de nós deve saber se impor / E até lutar em prol do bem-estar geral / Afastar da mente todo malpensar / Saber se respeitar / Se unir pra se encontrar... Por isso, vim propor / Um mutirão de amor / Pra que as barreiras se desfaçam na poeira / E seja o fim / O fim do mal pela raiz / Nascendo o bem que eu sempre quis / É o que convém pra gente ser feliz... Cantar sempre que for possível / Não ligar para os malvados / Perdoar os pecados / Saber que nem tudo está perdido / Se manter respeitado / Pra poder ser amado!” É isso, amigos leitores! Vamos aceitar a proposta e concretizar o sugerido mutirão, unindo-nos para nos encontrar e nos tornarmos suficientemente fortes para transpor (e vencer) as barreiras. E por falar em poesia, a alma de Castro Alves deve estar sofrendo no Oriente Eterno, devido ao fechamento de inúmeras livrarias no Rio de Janeiro, incluindo a Eldorado, e aqui em Brasília -, justamente ele que exaltou a ação dos escribas literários: “Oh! Bendito o que semeia / Livros, livros à mão cheia / E manda o povo pensar / O livro caindo na alma / É germe que faz a palma / É chuva que faz o mar!” (*) Versos de Zeca Pagodinho e Jorge Aragão.

(*) Fernando Pinto é jornalista e escritor


Cidades

10 n Brasília, 18 a 24 de julho 2015 - redacao.bsbcapital@gmail.com

ÁGUAS CLARAS

DISTRITO FEDERAL

Chuva de desrespeito

Empresários pedem desburocratização na construção civil

Chove molecagem, inconsequência e desrespeito na parada de ônibus próxima ao edifício Top Life, na Avenida Castanheiras. Passageiros contam que, no horário de pico, por volta das 18h, moradores do condomínio estão jogando objetos em direção ao ponto de ônibus. Osana Maria conta que na última semana atiraram laranja, ovo e até um frasco de pimenta. “Por sorte eles não acertaram ninguém, mas está todo mundo com medo”, afirma a empregada doméstica. A direção do condomínio ficou sabendo do problema por intermédio da reportagem do Brasília Capital e promete tomar providências imediatas para identificar os infratores.

Taguatinga Quando, finalmente, o Governo de Brasília tentou se antecipar às expectativas da população e implantar o sentido único nas avenidas Comercial e Samdu, a iniciativa não deu certo. A mudança estava prevista para começar no sábado (18), mas foi adiada até que a Samdu seja recapeada. Agora, o jeito é esperar, já que o recapeamento de vias de Taguatinga sempre foi um problema. O adiamento foi comemorado pelos comerciantes, que temem prejuízos com o sentido devido à possível redução do fluxo de veículos e de pedestres.

Empresários da construção civil do Distrito Federal reuniram-se com o governador Rodrigo Rollemberg na terça-feira (14) e pediram mais agilidade e menos burocracia do Executivo na liberação de alvarás e habite-se de imóveis em Brasília. No encontro, no Palácio do Buriti, os construtores se queixaram de problemas na aprovação de relatórios de impacto de trânsito e lamentaram a insegurança jurídica trazida por alterações legislativas e administrativas nos últimos anos, que estariam dificultando novos investimentos. Rollemberg disse que o enfrentamento dos problemas é uma das prioridades do governo e se comprometeu a encaminhar as sugestões às áreas responsáveis para análise. Participaram da reunião representantes da Associação de Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi), do Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon), do Clube de Engenharia de Brasília, e da Secretaria de Gestão do Território e Habitação, a deputada distrital Liliane Roriz (PRTB), e os secretários de Infraestrutura e Serviços Públicos, Julio Peres, e de Relações Institucionais e Sociais, Marcos Dantas.

SIA

55 anos de progresso

Guerra contra o isopor Assim como Nova York (EUA) e outras grandes cidades mundiais, Águas Claras declara guerra às embalagens, pratos e copos de isopor. Na cidade americana, desde o dia 1º de julho, está proibido vender, oferecer ou possuir qualquer produto feito de isopor. Empresas e comerciantes têm seis meses para se adaptar. Depois desse prazo, serão multados. A Associação dos Amigos e Moradores da cidade (Amaac) está fazendo uma parceria com a cooperativa Recicleavida, de Ceilândia, a única cooperativa do DF que tem uma máquina de reciclagem de isopor. A ideia é criar pontos de coleta de isopor e encaminhar o material para reciclagem. “Assim estaremos ajudando na preservação do meio ambiente e ajudando na geração de renda de muitas famílias”, afirma o presidente da Amaac, Ruben Costa.

O Setor de Indústria e Abastecimento (SIA) comemorou 55 anos na terça-feira (14). Considerada a maior área produtiva de Brasília, o SIA acolhe as principais empresas de construção civil e de engenharia, movimentando, de acordo com o presidente da associação comercial local, Carlos Kobayashi, mais de R$ 20 milhões por mês. “O setor foi reconhecido como polo industrial com o maior Produto Interno Bruto (PIB) de Brasília. Por isso, temos motivos para comemorar.”


Informe

11 n Brasília, 18 a 24 de julho 2015 - redacao.bsbcapital@gmail.com

Promoção o ano todo Se você costuma comprar roupas de criança e não conhece a Pontinha de Estoque, não sabe o que está perdendo. A loja possui três unidades – duas em Águas Claras e uma em Vicente Pires – e é famosa por ter os melhores preços da cidade em roupas para crianças de 0 a 10 anos. A Pontinha de Estoque vende peças de várias marcas para deixar os baixinhos sempre bem vestidos e, claro, com muito conforto. Para esta semana os irmãos e diretores da Pontinha de Estoque Matheus e André Savite prepararam uma seleção especial de ofertas para o lançamento da terceira loja da rede, situada na Avenida Pau Brasil lote 06, loja 03, próxima à estação Águas Claras de Metrô e das franquias, vizinha ao Mundo Verde e à Subway. Vale a pena conhecer as novas instalações da Pontinha e aproveitar as promoções. A outra unidade de Águas Claras fica próxima à estação Arniqueiras, na Rua das Pitangueiras lote 10, loja 9. E já é referência em preço justo. Assim como a loja de Vicente Pires, na Rua 5 lote 101/1 loja 2. Confira as ofertas:

Serviço Pontinha de Estoque Telefone: (61) 3522-8149 ou 3879-8513 Endereços: Rua das Pitangueiras lote 10, loja 09 (Águas Claras); Avenida Pau Brasil lote 06 loja 03 (Águas Claras); Rua 5 lote 101/1 loja 02 (Vicente pires).


Geral

O que está sendo estabelecido é que o PMDB quer ser, digamos assim, cabeça de chapa em 2018” Michel Temer, vice-presidente da República, durante o evento de lançamento da plataforma digital da Fundação Ulysses Guimarães, na quarta-feira (15).

12 n Brasília, 18 a 24 de julho 2015 - redacao.bsbcapital@gmail.com

Lava Jato causa rebuliço em Brasília

Falsa médica abandona plantão em Pronto Socorro é descoberta

A nova fase da Operação Lava Jato, batizada de “Politeia”, deflagrada na terça-feira (14), esquentou o debate político no Congresso Nacional. A ação cumpriu mandado em seis estados e vasculhou a casa do ex-presidente da República, Fernando Collor de Mello (PTB-AL), citado pelo doleiro e delator Alberto Yousseff como um dos integrantes do esquema. No total, foram cumpridos 53 mandados de busca e apreensão nesta nova fase. Em meio a carros de luxo e outros adereços apreendidos nas casas dos políticos, o procurador chefe da força-tarefa da operação, Deltan Dallagnol, afirmou que as investigações devem durar mais dois anos. Além de Collor, os senadores Ciro Nogueira (PP-PI) e Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE), o deputados Eduardo da Fonte (PP-PE) e o conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia, Mário Negromonte, foram investigados pela Polícia Federal. A semana também foi marcada pela acusação mais grave feita ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), na qual o consultor Julio Camargo o acusou, em depoimento à Justiça Federal, de ter cobrado propina de US$ 5 milhões. O parlamentar interpretou o episódio como uma articulação do Palácio do Planalto para envolvê-lo no esquema, o que motivou a declarar oficialmente um opositor do governo.

G1 – 14.7– Uma mulher que atendia como médica no Pronto-Atendimento do município de Alumínio (SP) é investigada por usar o nome e o registro profissional de outra pessoa. As suspeitas começaram depois que Cibele Lemos, como era identificada, foi embora de um plantão na unidade de saúde no sábado (11) sem dar justificativa. De acordo com o diretor do pronto-atendimento, Rafael Leles, a prefeitura consultou o Conselho Regional de Medicina para tomar uma atitude administrativa devido à falta no plantão. Segundo Leles, a mulher cobria as folgas dos plantonistas fixos. Ela trabalhou durante 45 dias no PA de Alumínio e não houve nenhum registro de erro médico nos dez plantões em que trabalhou.

Menina de 7 anos resiste a 18 dias perdida na selva

Romário preside a CPI do Futebol

BBC Brasil – 14.7 – Uma menina de 7 anos, que desapareceu na selva no norte da Colômbia, foi encontrada viva após 18 dias. Jessica Patricia Arias desapareceu no parque nacional Tayrona enquanto colhia cocos com seus pais, informou a agência de notícias Reuters. Centenas de agentes participaram das buscas por ar e terra. Ela foi encontrada desnutrida e desidratada em uma cabana abandonada após uma ligação anônima. Segundo Albeis Fuentes, uma autoridade local, os ferimentos nos pés da menina indicam que ela tenha caminhado uma longa distância.

Uol – 14.7 – O senador Romário (PSB-RJ) foi eleito por aclamação, na terça-feira (14), presidente da CPI do Futebol, que investigará denúncias de irregularidades na Confederação Brasileira de Futebol (CBF). O ex-jogador havia manifestado intenção de ser o relator da Comissão Parlamentar de Inquérito, mas a função caberá ao senador Romero Jucá (PMDB-RR). “Acabamos de abrir os trabalhos da CPI do Futebol. Com ela, espero que possamos repaginar, modernizar e moralizar o que vem acontecendo no nosso futebol”, postou Romário nas redes sociais.

MARCELO RAMOS

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O REPÓRTER DO POVÃO

Programa O Povo e o Poder de segunda a sábado das 8h às 10h

Rádio Bandeirantes - AM 1.410 Ligue e participe: 3351-1410 / 3351-1610 www.opovoeopoder.com.br


Internacional

13 n Brasília, 18 a 24 de julho 2015 - redacao.bsbcapital@gmail.com

Invenções gregas Cristovam Buarque (*)

H

á duas semanas, na Grécia, a Humanidade iniciou um longo processo plebiscitário para escolher qual ‘conceito de progresso’ e ‘estilo de vida’ desejamos para o futuro. Com a vitória do “não”, o povo grego optou por continuar as negociações financeiras sem submeter-se à austeridade fiscal imposta pelo sistema bancário internacional, para reduzir a renda e pagar a dívida contraída ao longo de décadas. O governo grego usou o plebiscito para adquirir apoio popular e força para pressionar os bancos em uma negociação mais favorável, aceitando pagar parte da dívida, não sua integralidade. E foi este o caminho escolhido por mais de 61% da população. Assim, a Grécia aceitou uma ‘austeridade

negociada’, em vez de submissa. Do contrário, o país se submeteria à pressão dos bancos para permanecer no bloco do euro. Outro caminho seria realizar uma “austeridade soberana” por meio de inflação em sua moeda nacional, provavelmente o Dracma. Pelo pacote do FMI e dos bancos europeus, a Grécia diminuirá a quantidade de dinheiro estável que seus cidadãos levarão para fazer as compras no mercado. Com o Dracma, o grego reduziria a quantidade de bens que levaria para casa, adquiridos com a moeda desvalorizada. Os eleitores usaram o plebiscito como forma de pressionar os bancos, mas continuam com a ilusão de voltarem ao passado do esbanjamento, recebendo mais recursos da Europa. Mas a realidade vai forçar a continuação do longo plebiscito global sobre o “conceito de progresso”. E qualquer alternativa a ser tomada passa-

rá pelo fim do esbanjamento de consumo, que caracterizou a Europa dos últimos anos, e do qual a Grécia é um caso mais notório, por seus problemas financeiros atuais. Esgotou-se a chance de financiar o progresso consumista, por obra da dívida financeira dos empréstimos, da dívida social e ética de concentração da renda e da dívida ecológica. Na Grécia, há 2.500 anos, teve início a base científica e filosófica que permitiu a marcha da Humanidade em direção ao atual conceito de progresso, com base no endividamento sem limites para promover um crescimento econômico capaz de atender à voracidade da demanda por bens de consumo supérfluos. Agora, mesmo sem a consciência do fato, inicia-se ali o debate político global sobre um novo tipo de progresso, sem as ilusões de um consumo supérfluo ilimitado para todos por meio do en-

dividamento descontrolado das pessoas e dos governos. Não há como voltar ao passado de esbanjamento. O paraíso não está no “não”, nem no “sim” das negociações financeiras, mas na redefinição do paraíso. O verdadeiro plebiscito não é sobre como caminhar em direção ao progresso, mas como definir progresso. Não é entre pagar mais ou pagar menos, mas como progredir no presente sem dívida com o futuro. Mesmo limitado aos aspectos financeiros, com o plebiscito as ideias de reorientação do progresso (invenção grega) saíram dos debates teóricos das academias (invenção grega) e chegaram à praça-política (outra invenção grega), na busca de uma nova utopia (mais uma invenção grega).

(*) Professor Emérito da UnB e senador pelo PDT-DF.

Ah, esses gregos gastadores! Mario Pontes (*)

S

ó o esquecimento dos fatos históricos parece explicar a aceitação, bastante ampla, da alegação dos senhores da Europa de que os gregos são gastadores irresponsáveis, e por isso devem pagar caro pelos seus excessos. Quem visitou a Grécia em tempos recentes – não digo no mês passado – guarda de seu povo uma imagem de sobriedade. Nas ruas, muitas lambretas e poucos carros. Nos lugares visitados pelo turista comum (não aquelas ilhas procuradas pelos frequentadores de cassinos, por exemplo), nada que sugira estímulo ao desperdício, ao consumismo desenfreado. E quem via Atenas de algum local duzentos, trezentos metros acima do nível do mar, surpreendia-se com a quantidade de pequenos painéis solares nos tetos das casas e edifícios residenciais.

Aquele que já leu, com atenção, a história da Grécia, não escrita sob a égide de alguma ideologia dominante, sabe que desde o início da era cristã os gregos estiveram rebaixados à condição de pano de chão de uma longa sequência de conquistadores – romanos, godos, normandos, búlgaros, venezianos e finalmente turcos – que além de oprimir esmeraram-se no saque. Em 1821, com poucas armas na mão, os gregos levantaram-se contra o domínio turco. No início, só receberam apoio de pequenos grupos de voluntários estrangeiros, entre os quais contavam jornalistas e poetas impulsionados pelos ideais do romantismo. Quando já haviam praticamente derrotado os ocupantes, ao preço de muito sangue, algumas potências européias resolveram ajudá-los... A Inglaterra, em particular, cobrou caro pela sua ajuda. Impediu a criação de uma república e impôs aos gregos

um rei importado da Baviera, depois outro da Dinamarca... A república só seria criada em 1924, para dar lugar, cerca de dez anos mais tarde, a um novo reinado. Cujo titular no início da década de 1940 tratou de escafeder-se no momento em que o país era invadido pelos exércitos de Hitler e o povo pegava suas espingardas para enfrentá-los. Vencidos os alemães, os gregos logo tiveram de lutar contra um levante comunista, cujos cordões eram manejados de fora, pois o objetivo, que ninguém ignorava, era transformar o país num satélite da Rússia stalinista, à semelhança do que já acontecera com as vizinhas Albânia, Bulgária, Iugoslávia. A contrapartida foi um longo e sombrio ciclo de ditaduras militares. Só em 1977 o país voltaria a eleições. E durante decênios os gregos confiaram seu governo aos socialistas, que apesar das dificuldades econômicas, conseguiram alguns êxitos significati-

vos no combate à miséria, à desigualdade e ao subdesenvolvimento. Criou-se então a União Européia, que apesar dos bons propósitos dos seus fundadores, acabaria por cair sob a tutela do FMI, o controle dos grandes bancos e, por fim, da desconfortável supremacia alemã. Contra a prevalência do implacável liberalismo econômico na União Européia, os gregos tiveram mais uma vez de erguer a cabeça e dizer não. É certo que, em determinados momentos, seus dirigentes cederam às imposições do FMI e dos bancos, sempre dispostos a promover a sangria dos mais fracos. Para justificar seu incontrolável apetite, colam na cara dos gregos a pecha de gastadores irresponsáveis. O que, descontados os Onassis de sempre, eles nunca foram.

(*)Jornalista, escritor e tradutor. Ex-editor do Jornal do Brasil


Geral

14 n Brasília, 18 a 24 de julho 2015 - redacao.bsbcapital@gmail.com

José Matos

Epidemia de mal amadas

H

á uma verdadeira epidemia de pessoas mal amadas no Brasil que se manifesta na forma de mau humor, intolerância, violência, discriminação e desrespeito de toda ordem. “Os ignorantes perderam a modéstia”, diria o ex-ministro Nelson Jobim. Sim. Sentir-se mal amado (a) ou ser mal amado (a) também é um tipo de ignorância. É amado (a) quem ama. Aprende-se a amar,

amando, exercitando o amor. A graça não é de graça. Pessoas mal amadas são infantis, egoístas, infelizes e de pouca inteligência, principalmente, no campo dos sentimentos. Acham que merecem ser procuradas, paparicadas e amadas, daí a pouca inteligência explicitada, porque ninguém tem obrigação de gostar do outro gratuitamente. Gosta se quiser e até quando quiser.

A atitude constante de mau humor e de agressividade agrava o isolamento e o afastamento dos demais e, para justificar-se, o mal amado (a) adota rótulos de menosprezo pelos semelhantes em que estão incutidos o despeito, a inveja e a discriminação. São defesas usadas para sentir-se importante e superior. O casamento ou namoro com pessoas de nível social inferior é um recurso que usam para ter alguém que possam humilhar e, assim,

descarregar suas frustrações. Não pode o louco curar-se da loucura se não aceitar que o é. Da mesma maneira vale para estes deficientes do afeto. Somente o interesse respeitoso e solidário pelos semelhantes pode levá-los à compreensão de que amar é um aprendizado e quando se ama recebe-se amor de volta. Com o Mestre Confúcio aprendemos: 1 - Seja natural. 2 - Não vá para os extremos. 3 - Ame!

Sobre a polêmica do “detox”

S

empre que escrevo para os leitores deste Brasília Capital, digo que devemos ter um estilo de vida saudável. E isso implica em hábitos alimentares saudáveis associados à prática regular de exercícios físicos. Hoje, vamos um pouco além, pois um estilo de vida saudável pede uma mente sã, sem maus pensamentos, e um espírito leve. Precisamos, ainda, praticar ações sustentáveis e ter uma postura ecológica, além de evitar contato com substâncias que nos intoxicam, como cigarros e bebidas alcoólicas. Muitos colegas se pronunciaram nas redes sociais sobre a matéria exposta no programa do Fantástico no

último domingo (12), falando sobre a ineficácia de uma dieta “detox”. Bom, eu acredito que se seguirmos todos os itens que destaquei logo acima estaremos no padrão “detox”. Mas, seguindo a linha que um profissional que admiro muito evidenciou, o importante é não fazer “intox”. Ou seja, não se intoxicar! Gostaria de esclarecer duas coisas: primeiro, o que significa a palavra dieta. Trata-se de um padrão alimentar. Portanto, todos nós temos uma dieta, seja ela saudável ou não. Infelizmente, houve, com o tempo, um entendimento leigo errôneo sobre o significado dessa palavra, e todos acham que dieta é algo restritivo e engessado. A segunda é que

Caroline Romeiro

Sáude e Nutrição sim, existem evidências científicas (antigas, inclusive, que encontramos até

em livros usados na minha graduação, no início deste século) que mostram o papel que alguns nutrientes têm no processo que o fígado faz, naturalmente, de detoxificação. Entendemos esse processo como uma limpeza do organismo. E assim como o fígado, os intestinos e os rins também nos auxiliam a limpar o nosso corpo. Para fechar, quero compartilhar o que penso sobre a matéria de domingo. Nem vilão, nem salvação! Suco verde pode apenas fazer parte de um contexto de alimentação saudável, ou melhor, de um estilo de vida saudável. Quando o “mundo” vai entender que, neste campo, não existe milagre?


Lazer

P.H. Almeida E por falar de amor, sem dor “Nunca fugi do amor, confesso. Fiz dele a sorte do meu azar. Duvido dos amores fáceis, dos que se ostentam em capa de revistas, dos que não caem em tropeços e seguem em linha reta sem ter que nunca contornar. É antigo, eu sei. Mas, eu sempre sangrei amor. E me curei só para recomeçar.” (Do texto “Sou antigo demais para não ser amor”, P.H. Almeida)

Quero Alguém Que Me Namore Quero alguém que me namore. Que me faça companhia, ainda que na correria das horas. Ainda que não haja o pedido. Alguém que me pergunte como e que me diga os porquês. Que me receba e que se divida comigo. Quero que me inspire, mas que saiba quando eu preciso respirar. Que tenha paciência, mas que me queira com urgência, que me apresse, mas que saiba me esperar. Quero alguém na mesa de refeição sem hora marcada. Que surja no almoço ou, nos cafés das manhãs, dentre as minhas torradas. Alguém que me descubra e que me cubra. Que me abrace. Que me encaixe. Que aceite os meus riscos. E que troque massagens, que não tire vantagens, que me ganhe como um amigo. Que não me deixe só, que afrouxe os nós e que manuseie o meu sorriso. Eu sei, a gente quer alguém que nos ame. Mas amor não pode ser apenas razão, tem que ser consequência. Quero alguém que me namore, fazendo amor comigo. Para adquirir o livro deste colunista, acesse: http://www.phalmeida.com.br/shop/

15 n Brasília, 18 a 24 de julho 2015 - redacao.bsbcapital@gmail.com

M i cr o c o n t o Por Luís Gabriel Sousa

Levantei cedo. Sem avisar nada, tomei café com minha esposa normalmente, despedi-me e, antes de ir para o trabalho, passei no novo lar de minha filha. Lá, ela descansava há exato um ano. Parei em pé em frente ao leito, relembrando a curta vida que tivemos juntos; quando, de cabeça baixa, recebi o abraço de minha esposa. Ela resolveu

fazer a mesma coisa que eu. Ao completar um ano, geralmente as pessoas comemoram. Nós não; nós choramos. (Baseado no leitor anônimo).” Gostou do microconto? Então mande sua história, ela pode ser a próxima micronarrativa aqui da coluna. (facebook.com/ JornalBrasíliaCapital, e-mail: redacao.bsbcapital@gmail.com).

Programação Domingo 19/7 Show -Campeonato Brasiliense de Bete, com Dj Lúcio Balla às 9h. Estádio Mané Garrincha. Entrada gratuita. Classificação livre. (61) 8430-1305. -Festa Julina, às 20h. Paróquia São Miguel Arcanjo – Riacho Fundo I. Entrada gratuita. Classificação livre. (61) 3399-5175. -Rockaipira, com Quadrilha Junina Rockers, às 22h. Cine Brasília (106/107 Sul. Entrada gratuita. Classificação livre. -Faremas Hip Hop, com Djs e shows de Rap, às 10h. Skate Parque – Quadra 300, Recanto das Emas. Classificação: 14 anos. Teatro -Sem Censura, Com Sérgio Mallandro, às 19h. Teatro dos Bancários (314/315 Sul). Ingressos R$ 80 (inteira) R$ 40 (meia). Classificação: 14 anos. (61) 3262 9090. -TV Escracho, a comédia, às 21h. Teatro Brasília Shopping. Ingressos R$ 40 (inteira) R$ 20 (meia). Classificação: 14 anos. (61) 2109-2122. -O bicho não é papão, com o Grupo Depois das Cinco, às 15h. JK Shopping, QNM 34 Avenida Hélio Prates. Entrada gratuita. Classificação livre. (61) 3246-8601. - O lançador de foguetes, o espetáculo (RS), às 12h. Feira da Torre de TV - Eixo Monumental. Classificação livre. Entrada gratuita. -O pássaro do Sol, o espetáculo (BA), às 17h. Teatro Sesc Garagem (913 Sul). Classificação livre. Entrada gratuita. - Um sonho diferente, o espetáculo, às 16h. Shopping Pátio Brasil. Classificação livre. Entrada gratuita. (61) 2107-7400. -Autobiografia Autorizada, com Paulo Betti, às 20h. CCBB. Ingressos R$ 10 (inteira) R$ 5 (meia). Classificação 12 anos. (61) 3108-7600. Exposições - A magia de Miró, de Joan Miró, das 10h às 19h. Caixa Cultural, SBS Quadra 4. Entrada gratuita. Classificação livre. (61) 3206-9448. - Vértice, da série Coleções. Das 12h às 18h. Museu Nacional dos Correios – SCS Quadra 4, Edifício Apolo. Classificação livre. Entrada gratuita. (61) 3213-5076. -Brinquedos à Mão, coleção Sáula Chequer, das 9h às 21h. Caixa

Cultural Brasília – SBS Quadra 4. Classificação livre. Entrada gratuita. (61) 3206-9448. -Arte em Pauta, de Antônia Célia. De 12h às 22h. Shopping Liberty Mall -SCN. Classificação livre. (61) 3328 8915. - Carametade, de Roger Rgner. Sesc Ceilândia - QNN 27 Ceilândia Norte. (61) 9302-1213. Sexta-feira 24/7 Teatro -Irmãos de Sangue, o espetáculo, às 20h. Caixa Cultural - SBS Quadra 4. Ingressos R$ 20 (inteira) R$ 10 (meia). Classificação 14 anos. (61) 3206-9448. -Miguilim, o espetáculo, às 21h. Espaço Semente - Gama. Ingressos R$ 30 (Inteira) R$ 15 (meia). Classificação Livre. (61) 33853439. -Antes da chuva, o espetáculo (RJ), às 20h. Teatro Sesc Garagem (913 Sul). Classificação livre. Entrada gratuita. Sábado 25/7 Show -Segue o som, com Vanessa da Mata, às 21h. Centro de Convenções Ulysses Guimarães. Ingressos de R$ 70 a R$ 300. Classificação 14 anos. -Topless, te vejo na praia às 15h. Orla do Lago Norte. Ingressos R$ 90 masculino e R$ 70 feminino. -Arraiá Bocadim de tudo, às 12h. Parque da Cidade Sarah Kubitschek. Entrada gratuita. Classificação livre. (61) 8136-3035. - Festa Rádio 90, às 22h. Arena Futebol Clube - Setor de Clubes Sul. Trecho 3. Ingressos R$ 20. Classificação 18 anos. -Lobão, às 22h. Espaço Cultural Brasília. Shopping Iguatemi. Ingressos de R$ 50 a R$ 240. Classificação 18 anos. (61) 92384959. Teatro - Cirque Amar, às 18h. Estacionamento do Mané Garrincha. (85)9910-7900. - Como passar em concurso público, o espetáculo, às 21h. Teatro Maristão (615 Sul). Ingressos R$ 50 (inteira) R$ 25 (Meia). Classificação: 12 anos. (61) 9351 1369. -Pocahontas, contação, às 16h. Shopping Pátio Brasil. Classificação livre. Entrada gratuita. (61) 2107-7400.



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