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Distribuição gratuita Ano V - 240 Brasília, 23 de dezembro 2015 a 1 de janeiro de 2016
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Exclusivo
Alckimin vai para o PSB O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, vai trocar o PSDB pelo PSB para concorrer a presidente em 2018. Entre seus prováveis vices estão o governador do DF, Rodrigo Rollemberg, e o presidente nacional da legenda, Beto Almeida. Pelaí - Páginas 2 e 3
Como melhor amigo do Lobo Mau, você seria o guardião dos seus segredos? Faça o teste. Páginas 8 e 9
Léo Santana é a atração do Revèllion Cantor vai se apresentar na boate Bamboa
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Arimateia agita o fim de ano em Taguá Maior torneio de Futsal a céu aberto da América Latina será decidido dia 3. Página 10
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2 n Brasília, 23 de de dezembro de 2015 a 1 de janeiro de 2016 redacao.bsbcapital@gmail.com
x p e d i e n t e
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CARTAS
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Comemoração de PMs O comando-geral da PM se pronunciou sobre o assunto e disse que “não teve nada demais na comemoração dos militares”. Muito sensato por parte do comando da PM! Legal a comemoração dos coroas. Sucesso rapaziada! nJota Silva Juvilson, via Facebook
Pelai
Política
C
divulgação/ psdb
Alckmin no PSB O tucanato paulista está prestes a perder seus dois principais caciques. O governador Geraldo Alckmin (foto) vai assinar a ficha de filiação ao PSB em janeiro e o senador José Serra pode transformar em casamento, também no início de 2016, seu antigo namoro com o PMDB.
Tiro na asa
hegou ao fim no domingo (20) a história do Balaio Café (201 Norte). Afogada em dívidas por ter infrigido de mais de R$ 50 mil por ter infringido a Lei do Silêncio, a proprietária Juliana Andrade não teve outra alternativa. Quarenta pessoas ficaram desempregadas e os artistas de Brasília perderam mais um local de trabalho.
Serra tem repensado o projeto de concorrer ao Planalto em 2018 desde que se envolveu na polêmica discussão com a ministra da Agricultura, Katia Abreu, a quem chamou de “namoradeira” e recebeu de volta uma taça de vinho no peito. O episódio na casa do senador Eunício de Oliveira (PMDB-CE) foi um tiro na asa do ainda tucano em pleno voo.
Essa galera mandou muito bem. Ser policial não quer dizer apenas manter as regras e deveres. Não é somente correr atrás de bandidos ou arriscar a vida para defender a sociedade. E sim, descontrair e mostrar à sociedade que o coração de cada um funciona exatamente como o coração de qualquer cidadão comum. Sem falar nos clássicos da mú-
sica norteamericana nas pistas de dança das baladas dos anos 80. Parabéns a todos! A dança também é cultura da cidadania. Por isso, sorria, se alegre, cante, encante, toque e dance. nCarlos Nascimento, via Facebook
Cadeira cativa Já Alckmin está decidido: para disputar a sucessão presidencial não terá espaço no PSDB, cujo candidato será, novamente, o senador Aécio Neves (MG). Entre os socialistas históricos, o governador Rodrigo Rollemberg e o presidente nacioinal Beto Almeida são os cotados para compor a chapa como vice.
Opinião Tenho em mãos o Brasília
Capital de 19 a 25 de dezembro, onde leio na página 12 uma nota intitulada “Lula culpa colonização portuguesa por atraso na educação”. Mais uma vez o ex-presidente declara besteiras na mídia. Na época da colonização os portugueses enviaram professores jesuítas para cá como Manoel da Nóbrega e José de Anchieta.
Política
3 n Brasília, 23 de de dezembro de 2015 a 1 de janeiro de 2016 redacao.bsbcapital@gmail.com
O trem da história
divulgação
Logo após o voto do ministro Luiz Fachin, no dia 16 de dezembro, favorável ao impeachment da presidente Dilma Rousseff, o presidente da poderosa Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaff, se apressou a convocar a imprensa para declarar apoio a Michel Temer. Chegou a gritar com alguns assessores que tentaram demovê-lo da ideia: “não perder o trem da história”.
Fernando Pinto (*)
Confissão de um vira-casaca
Se arrependimento matasse... Às vésperas do Natal, bateu o arrependimento. Os mesmos aliados ouviram Skaff admitir que se precipitou. Ele entende que sua imagem ficou colada ao enfraquecimento de Michel Temer pelo racha no PMDB, principalmente pelo desgaste do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e uma recuperação lenta, mas aparentemente consistente, de Dilma Rousseff.
allan gabriel
Terracap cidadã Quarenta mil mudas de espécies da flora do Cerrado serão plantadas em todo o Distrito Federal. A iniciativa faz parte do projeto Terracap Cidadã, a partir de um convênio da estatal com o Jardim Botânico. O projeto foi lançado na quarta-feira (23), no Parque Ecológico e Vivencial do Varjão, onde serão recuperados 60 mil metros quadrados de áreas degradadas às margens do Ribeirão do Torto.
Conscientização
O plantio das 40 mil mudas se soma a diversos outros procedimentos de compensação ambiental pela Terracap por atividades que causam danos à natureza. “Para cada árvore derrubada nos plantamos trinta mudas”, diz o presidente da empresa, Alexandre Navarro (foto). Serão plantadas multas de Ipês amarelos, roxos, rosas e brancos, Oitis, Paus Pombos, Mulungús, Paineiras e Angicos.
O chefe da Assessoria de Comunicação da Terracap, William Martins, explicou que para a ação no Varjão, em parceria com a administração regional, foram mobilizadas crianças da comunidade. O objetivo é conscientizá-las sobre importância da preservação do meio ambiente para a melhor qualidade de vida de todos.
Estes mestres religiosos fundaram várias escolas aqui, até escreveram uma gramática em guarani. Com a vinda da Família Real em 1808, Dom João VI inaugurou a Escola de Medicina na Bahia, que virou uma referência internacional até os dias de hoje. As faculdades de Direito, tanto em Recife como em São Paulo, vieram
VI havia dito a seu filho: “Pedro, se o Brasil se separar, antes seja para ti, que me há de respeitar, do que para um desses aventureiros”. Infelizmente os aventureiros tomaram o Congresso Nacional de assalto para fazerem todo tipo de corrupção, uma vergonha para o Planeta Terra. nEmanuel Lima, Taguatinga, via e-mail
Compensação ambiental
logo depois. De 1922 para cá várias universidades foram construídas, mas o ex-presidente Lula não quis estudar nelas - talvez por não confiar no que é ensinado ali. Os atrasos na educação brasileira são justificados pela incompetência de nossos políticos. Antes de deixar o Brasil em 1821, Dom João
Não tanto com a mesma paixão de meu filho Cláudio, mas também já fui torcedor do Mengão, a ponto de viajar pendurado nos estribos dos bondes lotados que saíam do Tabuleiro da Baiana, no Largo da Carioca, e se arrastavam nos trilhos até o longínquo bairro da Gávea, onde se localizava o campo do rubro-negro, à época separado da Lagoa Rodrigo de Freitas apenas por um muro. Na década de 1940, o Maracanã não existia e o maior estádio do Rio Janeiro era do Vasco da Gama, na colina de São Januário. Relembrando, acho que valeu essa preferência pelo rubro-negro na fase de minha adolescência, até porque vi os shows divinos de jogadores geniais como Leônidas, Domingos da Guia, Perácio e Zizinho, mais conhecido como Mestre Ziza, conjunto de craques que jogavam no mesmo time -, coisa excepcional, hoje, mesmo na Seleção Brasileira. Na verdade, me tornei um vira-casaca porque residia na Rua da Passagem, situada quase ao lado do bonito estádio do Botafogo, em cujo gramado participei de treinos no infanto-juvenil como ágil meia-esquerda e ganhei carteirinha de sócio-atleta. Para completar minha integração, conheci de perto três jogadores fora-de-série: Nilton Santos (a Enciclopédia do Futebol), Heleno (o craque-galã que tinha o apelido de Gilda) e, principalmente, o gênio de pernas tortas chamado Garrincha, que ganhou sozinho a Copa do Mundo de 1962, no Chile, sem Pelé. De repente, quando me dei conta, já tinha me tornado um tranquilo botafoguense, aliás, característica da torcida alvinegra. No meu currículo futebolístico faço questão de ressaltar: fui testemunha na histórica tarde em que o então desconhecido Garrincha exibiu sua arte no primeiro teste no campo do Bota e deu aquele espetacular drible em Newton Santos, deixando-o caído de bunda no chão. Como telespectador assíduo que acompanha o Brasileirão, claro que sofri com o rebaixamento do Botafogo para a série B. Em compensação, bati palmas pelo recente retorno do Glorioso à série A. Só fiquei frustrado porque, até agora, a atriz Maitê Proença não cumpriu a promessa de que apareceria na tevê inteiramente nua, para comemorar a volta do nosso Fogão à elite do futebol nacional. Botafoguense apaixonada, Maitê é dona de um corpo escultural, mesmo aos 57 aninhos de idade cronológica, aliás, coisa rara!
(*) Fernando Pinto é jornalista e escritor
o kujuba
Política
E você entendeu? “Jamais auparavant dans l’histoire de ce pays,nous avons vu tant de escrocs; dejá dit et continue de dire um certain corrompus”!.
4 n Brasília, 23 de de dezembro de 2015 a 1 de janeiro de 2016 redacao.bsbcapital@gmail.com
Os desatinos de 2015 Que no Ano Novo Deus – que não é brasileiro – volte por aqui, acenda uma luz e nos conforte divulgação
2015 está indo embora e não nos deixa nenhuma saudade. Acompanhamos durante 2014 uma campanha política dura, onde três candidatos poderiam, em tese, vencer as eleições. Marina Silva (Rede, ex-PSB), embalada pela morte do Eduardo Campos, não aguentou as primeiras luzes dos holofotes da Globo e derreteu-se que nem uma barra de gelo. O senador Aécio Neves (PSDBMG/foto), tido como uma liderança nova, quase chegou lá. Perdeu-se nas montanhas de Minas Gerais e virou um zumbi em matéria de liderança. A vencedora e atual presidenta, Dilma Rousseff (PT), pregou a mentira e continua a mentir sobre sua capacidade de gerir qualquer coisa. É um embuste só. Agora mesmo vem pregando novo embuste dizendo que “é hora do seu governo aprender com os próprios erros. Seriam erros de concordância ou de português mesmo? Nada que ela formule tem chance de dar certo. Erra 3 em 3 propostas formuladas. A presidência da Câmara dos Deputados virou um tatame onde bandidos disputam a tapas e cabeçadas o que ainda sobrou daquela Casa do povo presidida por elemento – Eduardo Cunha (PMDB-RJ) – encalacrado em tudo que é maracutaia divulgada pela imprensa. Todos os dias há emoções novas por lá. O presidente do Senado Federal e do Congresso Nacional, Renan Calheiros (PMDB-AL) teve seus sigilos fiscal, telefônico e patrimonial quebrados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e pousa de bom moço, como se a guilhotina não o esperasse. Parece até Gugadim.
O vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB-SP), de quem se esperava algo nobre, foi atropelado pela missiva escrita por um puxa-saco de plantão, encaminhada à presidenta autista, que nem deu bola para o documento medíocre. Resolveu vazar – dizem que foi vazada muito antes da entrega. O ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva se esconde para depor na Polícia Federal e joga a culpa pela nomeação dos larápios da Petrobras no já condenado José Dirceu. Ser condenado pelo judiciário até vai; mas pelo homem que costurou sua ida para o Palácio do Planalto já é um pouco demais. Em matéria de desatino o Judiciário não fica nada a dever. É um espetáculo grotesco atrás do outro. Para terminar, vem agora o “novo” Chefe da Casa Civil, tido como um cidadão afável, cometer
grosserias com o vice-presidente da República, Michel Temer. Aliás, o Jaques Wagner superou o Renan Calheiros, pudico e casto em matéria de mau caratice. Quando se esperava que o arsenal de bobagens do governo Dilma houvesse chegado ao fim, nos enganamos. Ela continua a pregar no deserto e, pior, acha que vai enganar alguém com esse discurso de bêbado para delegado. O “novo” ministro da Fazenda, com essa cara de bezerro desmamado, não tem nenhuma credibilidade para leva adiante qualquer reforma dentro do Congresso Nacional, até pelo fato de que essas Casas estão totalmente fragilizadas pelos acontecimentos políticos e policiais do momento. Que no Ano Novo que se aproxima, Deus, que não é brasileiro, volte por aqui e acenda uma luz e nos conforte.
Política
6 n Brasília, 23 de de dezembro de 2015 a 1 de janeiro de 2016 redacao.bsbcapital@gmail.com
Tecnólogos em Gestão Ambiental são credenciados pelo Crea-DF
O
Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia – CREADF acatou o pedido da deputada distrital Telma Rufino (sem partido) para aceitar, na relação dos profissionais credenciados pelo Conselho, os tecnólogos em Gestão Ambiental. O anúncio foi feito na manhã de quinta-feira (17), durante reunião da parlamentar com o Conselheiro do CREA. O reconhecimento da carreira no hall de profissões certificadas pela autarquia tem como base jurisprudência referente a autorização para o credenciamento concedida a graduados de uma universidade do Rio Grande do Sul. A parlamentar justificou a importância do registro no sentido de atender a cerca de 10 mil profissionais graduados na área no DF. “Trabalho pela regularização das terras do DF e entendo que meio ambiente e desenvolvimento podem e devem andar de mãos dadas. Precisamos do trabalho dos ambientalistas para a proteção do meio ambiente na nossa cidade”, afirmou. Também participaram do evento o representante dos cursos de gestão ambiental no DF, Marcus Vinícius, o professor Bernardo Verano, o presidente da Associação Brasiliense dos Gestores Ambientais do DF e Entorno, Elmar Magalhães, e o representante da Associação dos Profissionais de Engenharia Ambiental do DF, Gustavo Lima. A deputada Telma Rufino também ressaltou que a proposta auxiliará no processo de regularização fundiária do DF, tendo em vista que irá reforçar o número de profissionais atuantes na liberação dos licenciamentos ambientais, imprescindíveis ao processo.
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Tecnólogos em Gestão Ambiental se reuniram com a deputada Telma Rufino para agradecer seu credenciamento junto ao Crea
Restauração da Estação do Cipó
Bertolucci (de terno), presidente da Oscip Centro-Oeste Vida Verde, coordena a restauração da Ferrovia Estação do Cipó, em Sacramento
A Oscip Centro-Oeste Vida Verde, presidida pelo jornalista e ambientalista João Carlos Bertolucci (foto), vai coordenar a restauração da antiga ferrovia Estação do Cipó, em Sacramento, no Triângulo Mineiro. O trabalho terá início em fevereiro de 2016 e tem o objetivo de recuperar uma das mais importantes estações ferroviárias de Minas Gerais. Com sua experiência na área ambiental e no resgate do patrimônio artístico, Bertolucci irá conduzir todo o processo de restauração arquitetônica e ambiental da estação. Serão restaurados seis edifícios em ruínas, construídos em 1888 e 1889. O projeto de recuperação contará com a colaboração da renomada arquiteta e urbanista Ana Mazeto e do restaurador e designer de interiores Carlos Bertolucci.
Política
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Manter a democracia é tarefa imprescindível
A
s democracias conduzem regularmente eleições livres e justas, e as sociedades democráticas devem se empenhar nos valores da tolerância, da cooperação e do compromisso. As democracias devem reconhecer que chegar a um consenso requer compromisso. Nas palavras de Mahatma Gandhi, “a intolerância é, em si, uma forma de violência e um obstáculo ao desenvolvimento do verdadeiro espírito democrático”. É o que, infelizmente, vemos hoje no Brasil – uma democracia ainda jovem. Alguns pregam sem pudores o impeachment, instituto reservado para circunstâncias extremas – um instrumento criado para proteger a democracia. Por isso, ele não pode jamais ser utilizado para ameaçá-la ou
Da Redação com Agência CLDF
O
s deputados distritais voltaram ao trabalho na quarta-feira (23) para discutir o projeto de lei n° 826/2015, do Executivo, que prorroga até 2019 várias isenções fiscais. Após longa negociação, o plenário da Casa aprovou a redação final por unanimidade. Ficou decidido que o IPVA continua zerado no caso de veículos novos até o final de 2016.
enfraquecê-la – como querem alguns agora -, sob pena de incomensurável retrocesso político e institucional. Esses que se apresentam como paladinos dos princípios republicanos e pregam o impeachment são os mesmos que não aceitaram a derrota eleitoral pela quarta vez, fazendo uma aposta na agenda do “quanto pior melhor”. Isso criou sérios entraves para o país, sobretudo à luz da instabilidade, do ambiente hostil e da prevalência de uma agenda extremamente retrógrada. Houve, sem dúvidas, pedaladas fiscais em governos anteriores, assim como tivemos inflação. O país passou por diversas crises ao longo dos últimos 30 anos. Umas maiores, outras menores. Mas seguiu em frente, sem que esses fatores fossem utilizados como desculpa para a abertura de
um processo de impeachment contra qualquer presidente legitimado nas urnas. Pedalada fiscal não é crime. Vale lembrar que as tais pedaladas fiscais não se configuram desvio de dinheiro para o bolso de ninguém. Elas são recursos dos governos para ajustar o dinheiro público aos gastos necessários. Se houver o impeachment e um governo PMDB/PSDB se colocar no Palácio do Planalto, o arrocho e todas as políticas de austeridade irão piorar em muito a vida de todos, principalmente do trabalhador, porque a proposta econômica desse agrupamento partidário é suprimir avanços trabalhistas, reduzir a presença do Estado nas políticas públicas, erradicar direitos conquistados, reformar a previdência de forma que o trabalhador perca o direito à aposentadoria, entre outros. Tudo isso para dire-
Dilma tem o apoio do Sinpro: está em jogo a Democracia e o Estado de Direito
cionar os recursos públicos ao chamado “ajuste fiscal”. É inegável que vivemos uma crise, mas acreditamos que a melhor forma de enfrentá-la é com o aprofundamento da democracia e da transparência, com respeito irrestrito à legalidade. O Sindicato dos Professores no Distrito Federal (Sinpro)
silvio abdon/ cldf
Recesso interrompido Distritais garantem IPVA zero para carros novos
A alíquota de 3,5% a ser paga pelos consumidores sobre o valor do veículo zero foi corrigida para 4%, a ser paga nos três anos posteriores à compra. Para os veículos usados,
permanece a alíquota de 3,5% ao ano. De acordo com o projeto, foram aprovadas isenções de impostos na compra de veículos que beneficiam taxistas e portadores de
sempre esteve na construção de um país democrático. E isso traz para a nossa categoria uma responsabilidade a mais, que é a de esclarecer, diuturnamente, o que é um golpe de estado e a quem ele serve. Afinal, o que está em jogo agora são a democracia, o Estado de Direito e a República. Nada menos.
Celina Leão (PDT) convocou os distritais para discutirem as isenções fiscais
deficiências. As isenções de IPTU sobre imóveis de templos religiosos, da UnB e da Terracap também foram mantidas. O projeto segue para sanção do governador Rodrigo
Rollemberg. Após a votação da quarta-feira (23) os deputados voltaram ao recesso parlamentar e só trabalham novamente no dia 1º de fevereiro de 2015.
Cidade
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O melhor amigo Zilta Marinho
V
ivemos hoje, além da crise econômica e política, uma crise moral. Todos os dias alguém é preso, se descobre mais corrupção e outras coisas não aceitáveis pela sociedade. Pessoas que deveriam zelar pelas regras estabelecidas não só não as cumprem como buscam atrapalhar as investigações. Parece que a ética – o ramo da ciência que estuda os atos dos indivíduos, não como feitos, mas julgados por seus valores morais, pois a moral é o seu objeto de estudo – está fora de moda. Práxis por sua vez significa ação. No sentido filosófico, segundo o marxismo, “é o conjunto de atividades humanas tendentes a criar as condições indispensáveis à existência da sociedade e, particularmente, à atividade material, à produção; prática”. Os conjuntos de regras que orientam as práticas são estabelecidos pela sociedade para nortear o comportamento de seus cidadãos. Todas as pessoas são consideradas responsáveis por seus atos segundo as regras estabelecidas. Todos são também livres para escolher. Segundo especialistas, há três motivos básicos que levam uma pessoa a fazer uma escolha: uma ordem, o costume ou o capricho. Uma pesquisa divulgada em 2004 pela revista “Sciense” revelou que o cérebro humano enfrenta um conflito permanente entre seu centro de emoção, que procura a satisfação imediata, e a zona da razão, que privilegia os objetivos em longo prazo. Os pesquisadores destacam que “raramente agimos apenas por impulso” e “que temos diferentes sistemas neurológicos que entram em
ação para resolver diversos tipos de problemas, e nosso comportamento é ditado pela competição ou colaboração entre eles”. Para nortear o comportamento existem as leis, os Códigos de Ética das empresas, a educação. Entretanto vemos pessoas que negociam cargos ou novo emprego no concorrente, usando informações da empresa onde trabalham ou mesmo de outros cidadãos. A corrupção, o desvio de conduta, tira dinheiro da saúde, da educação, prejudica o desenvolvimento econô-
mico e social. É possível corrigir isso, pois sociedades mudam. E a moral junto com elas, progredindo ou não. Independentemente de estar sendo controlado ou supervisionado, o indivíduo deve agir corretamente considerando-se às convenções estabelecidas. O ideal que se busca é uma conduta ética. Não é fácil. A avaliação moral é a atribuição do valor em relação a atos ou produtos humanos. Isso pressupõe três elementos: o valor atribuído, o que está sendo avaliado e o sujeito que avalia.
Então, façamos o seguinte teste: Como melhor amigo do Lobo Mau, você seria o guardião de seus segredos? -Cara, isso é errado. E o Código de Ética…? -Eu sei, mas não sou a palmatória do mundo. Não vou ralar a vida inteira para receber uma merreca de aposentadoria no fim da vida. Tenho que viver agora. E, depois, essa informação era muito quente… “Dane-se”! -Mas isso vai prejudicar a empresa, nós, você mesmo… -Ninguém vai saber. Você é meu melhor amigo e o único que está sabendo. Tô falando porque preciso conversar com alguém. Acho que é muita adrenalina… Te procurei porque confio em você. Tô confiando… Você vai guardar segredo, não vai? (MARQUE A ALTERNATIVA QUE REPRESENTARIA SUA RESPOSTA) a.( ) Ok, vou. Afinal amigo é pra essas coisas. b.( ) Ok, vou. Mas o que eu ganho com isso? c.( ) Só dessa vez. Não vi e não ouvi nada. Não quero saber detalhes e nunca mais me conta nada disso. Se no final te pegarem e você disser que eu sei, vou negar até a morte. Não me envolve. d.( ) Falô, cara, deixa comigo. (depois de respondê-lo faz uma denúncia anônima). e.( ) Cara, não dá. Vou te dar um tempo pra contar. Se você não fizer isso, vou fazer um registro de incidente. Sinto muito, não vou segurar a onda… – OK, cada cabeça uma sentença…
Cidade
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go do lobo mau O melhor é andar na linha Veja o que disse o advogado carioca Gilberto Almeida (foto), especialista no estudo das relações de conformidade dos fatos, decisões e ocorrências com as regras vigentes, sobre as consequências jurídicas das alternativas apresentadas: Se você marcou a alternativa a, está entrando no terreno pantanoso da Responsabilidade Civil, em que a omissão voluntária pode gerar responsabilidade por indenização de prejuízos, de acordo com o artigo 186 do novo Código Civil. Pior ainda: você pode incorrer na figura da omissão penalmente relevante, que imputa a autoria de crime, nos termos do artigo 13, parágrafo 2o, do Código Penal, bem como ser enquadrado como partícipe ou como conivente, de acordo com o artigo 29 também do Código Penal. Isto, fora a Responsabilização Trabalhista (possibilidade de dispensa por justa causa), Profissional (por violação de dever), ou funcional (como, por exemplo, a prevista pelo decreto 4.553, que trata da administração de sigilo na Administração Federal). Se a alternativa marcada foi a b, o ingrediente de uma vantagem pretendida em troca da manutenção do silêncio pode configurar estelionato, previsto no famoso artigo 171 do Código Penal, na medida em que a vantagem de um seja a contrapartida do prejuízo da vítima, e que a omissão caracterize meio fraudulento. Se c foi a opção, o crime de falso testemunho (artigo 342 do Código Penal) se encaixa como uma luva para quem mente em Juízo quando chamado a depor como testemunha. Já a informação de uma situação irregular, como no caso da opção d, tem, obviamente, algumas implicações positivas, por isso tantas instituições estimulam canais em que se assegura o anonimato das denúncias. Entretanto, é preciso tomar cuidado com a forma de instituir e de administrar esta questão, porque, de um lado, a Constituição Federal diz expressamente (artigo 5o., IV) que é “vedado o anonimato”, querendo significar que
o anonimato abusivo não é permitido, e, de outro lado, o Código Penal reprime a denunciação caluniosa (artigo 339), e calúnia, injúria ou difamação (artigos 138 a 141), enquanto o Código Civil prevê indenização para esses casos (artigo 953). Dentre as duas últimas opções do virtual exercício de múltipla escolha, a e vem a ser a mais acertada, pois não adota a atitude de omissão e, ao contrário, assume postura de denunciar o fato. Dar a chance para que alguém confesse a conduta irregular que cometeu realmente pode ser um bom caminho, mas é preciso estar atento à duração dessa oportunidade concedida, pois quem opta por não denunciar imediatamente corre o risco de contribuir para algum prejuízo para a vítima enquanto a irregularidade não é trazida à tona. Como se vê, os valores estão entrelaçados. Por isso é que, tão importante quanto elaborar boas regras, é aplicar essas regras de forma ponderada, instruída caso a caso com os devidos elementos. Uma sociedade justa ajuda a construir a justiça social. Mas, independentemente de sua resposta, caro leitor, vale lembrar aqui que houve uma importante inovação legislativa com a publicação da Lei 12.846/2013, a Lei Anticorrupção. O Dr. Gustavo Penna destaca que essa lei prevê benefícios quando existirem mecanismos e procedimentos internos de integridade, auditoria e incentivo à denúncia de irregularidades e a aplicação efetiva de códigos de ética e conduta das empresas, sejam públicas ou privadas. Essa lei foi regulada pelo decreto 8.420/2013. (Z.M)
E agora, enquanto cidadão de uma sociedade que precisa se reinventar, rever suas regas e valores, o que você pretende fazer? a.( ) Continuar amigo do Lobo Mau b.( ) Viver sua vida sem se preocupar com o resto c.( ) Lutar por uma sociedade mais justa.
Cidades
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taguatinga
Ceilândia gabriel pontes
O Brasília Capital também agradece ao Arimatéia por todo serviço prestado por Taguatinga e pelo esporte local
Arimatéia: a festa do esporte A 36ª edição do Torneio Arimatéia, realizado em uma arena montada no Taguaparque, vai até o dia 3 de janeiro e está agitando o final de ano em Taguatinga, como de costume. O torneio é a maior competição de futsal a céu aberto da América Latina e começou com uma brincadeira de infância. José Arimateia, responsável pela organização, conta que o torneio é um orgulho para cidade e que 100 mil pes-
soas devem passar pela arena nos vários dias de competição. Jogadores da seleção brasileira, ícones do futsal de Brasília, cidadãos de todas as cidades do Distrito Federal e as belas Arimatetes compõem o caldeirão de emoções do torneio. Assista aos jogos, reveja os amigos e participe de uma das maiores festas de Taguatinga. As partidas acontecem diariamente das 9h às 21h.
distrito federal zilta marinho
Francês nas férias Tá de bobeira em janeiro? Não vai viajar? Então aproveite a oportunidade e faça um curso de francês. A Aliança Francesa está oferecendo cursos básicos com turmas pela manhã e à noite, em janeiro e fevereiro de 2016, nas suas unidades na Asa Sul e no Sudoeste. Aproveite!
Bombeiros lançam livro para comemorar 50 anos O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) lançou na terça-feira (22), no Cine Brasília, o livro ‘Bravos Herois’, comemorando os 50 anos da corporação no DF. Também foram entregues prêmios aos jornalistas que mais colaboraram com o CBMDF no ano de 2015. No livro são contadas histórias do trabalho dos Bombeiros, com fotos e relatos dos profissionais.
A Secretaria de Saúde e a administração regional reiniciaram a reforma do Centro de Saúde 11 de Ceilândia. A previsão de entrega da obra, que estava parada desde setembro do ano passado, é para março de 20016. O reinício do trabalho, no dia 17 de dezembro, contou com a presença do secretário de Saúde, Fábio Gondim. A unidade oferece atendimento à população nas especialidades de pediatria, clínica médica, ginecologia e odontologia. Também possui um Centro de Especialidades Odontológicas, o CEO.
Águas Claras
Noroeste não é o vilão Quando chove, os moradores da Asa Norte entram em alerta. Tesourinhas alagadas, lojas submersas e carros levados pela enxurrada. Um estudo da UnB de 2014, comprova que essas ocorrências não têm conexão com as obras do Setor Noroeste. O Sinduscon-DF considera que o problema está na falta de infraestrutura. A Defesa Civil diz que existiam duas bacias de detenção que não comportam o volume da águas pluviais na
Retomadas a reforma do Centro de Saúde 11
região, mas há quatro reservatórios em pleno funcionamento confirmados pela Terracap e pela Adasa. Para reduzir os alagamentos, devam ser feitas limpezas profundas e manutenções freqüentes em bocas de lobo e nas redes de águas pluviais. A população tem papel fundamental no sentido de mostrar onde está o problema. Então pessoal, vamos ajudar não jogando lixo na rua e avisando quando perceberem algum problema!
Boina Costelaria tem novo endereço A partir de janeiro, a Boina Costelaria estará atendendo num ambiente super caprichado, muito confortável e com amplo estacionamento. O novo espaço fica na QS 5, após a Caesb, em Águas Claras. Telefone: 3797-4155. Vale conferir!
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G O V E R N O
Terracap, uma empresa pública que transforma os recursos obtidos com a venda de lotes em obras e ações para promover o desenvolvimento econômico, o bem-estar e a qualidade de vida de toda a população do Distrito Federal. Terreno da Terracap é garantido, é seguro, é tranquilo e, se você quiser, é todo seu.
G O V E R N O
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Geral
12 n Brasília, 23 de de dezembro de 2015 a 1 de janeiro de 2016 redacao.bsbcapital@gmail.com
Noites de 73 Mario Pontes
divulgação
RIO – Em 1973 houve uma noite inesquecível para gráficos, diagramadores, revisores, repórteres, redatores e editores do bom e velho Jornal do Brasil. Desde cedo as agências traziam notícias sobre a deposição do presidente chileno Salvador Allende e sua morte no palácio La Moneda. Mas às 11 da noite a primeira página do jornal ainda estava por fechar, pois todas as manchetes escritas até aquele momento tinham sido vetadas pelos dois frios censores presentes na redação. O editor Alberto Dines e o secretário de redação Carlos Lemos decidiram, então, publicar a página sem nenhum título, algo inédito na história do jornalismo contemporâneo. O público logo percebeu o que havia acontecido. O jornal aumentou a tiragem e vendeu milhares de exemplares a mais. No dia seguinte Dines e Lemos chamaram-me para uma reunião (eu era, na época, redator do Departamento de Pesquisas) e anunciaram: “Sábado publicaremos um tablóide com no mínimo doze páginas, intítulado Tudo sobre Allende. Queremos que seja feito por você. Ok? Então vamos planejá-lo”. Logo acertamos que o caderno se constituiria de: a) Resumida história do Chile desde sua independência; b) Perfil biográfico de Allende, como cidadão e
cortes pedidos. Eram dezenas. Eu os lia criticamente, selecionava os conteúdos, estabelecia relações entre fatos, e assim escrevia a série de relatos que acabaram por ocupar as doze páginas de Tudo sobre Allende. Não necessito lembrar que o suplemento foi um sucesso de público. E que nós dois, Mauro e eu, não cobramos qualquer incentivo extraordinário para aceitar aquela tarefa e levá-la razoavelmente a cabo. Com Dines e Lemos aprendíamos – e muito! – a gostar de nossa profissão, a dar-lhe o devido valor. E isso foi tudo. Na saída para três dias de descanso ganhei um caloroso abraço de Carlos Lemos. E agora, passados mais de quarenta anos daquele episódio, sinto-me profundamente comovido ao ler a notícia de sua morte.
político; c) Nas páginas restantes, matérias que relatariam, cronologicamente, as várias crises econômicas e políticas que haviam culminado no golpe de Pinochet. – Designamos o Mauro para ajudá-lo. – Tratava-se de um jovem recém-admitido no Arquivo da Pesquisa, secção de coleta, classificação e arquivamento de recortes de matérias publicadas por órgãos de imprensa do Brasil e do estrangeiro (o
jornal ainda não tinha computador). – Ele lhe dará os materiais de que necessitar... Sim, não nos esquecemos. Ligue pra casa, avise que nos próximos dias dormirá na redação. Mandaremos lá um motorista para ele lhe trazer um colchão de solteiro, roupas, objetos de uso pessoal. Sua comida será feita na cantina. Durante três dias e três noites, com pouquíssimas horas para o descanso, Mauro me trouxe os re-
MARCELO RAMOS
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O REPÓRTER DO POVÃO
Programa O Povo e o Poder de segunda a sábado das 8h às 10h
Rádio Bandeirantes - AM 1.410 Ligue e participe: 3351-1410 / 3351-1610 www.opovoeopoder.com.br
NOTA DA REDAÇÃO – Não foi tudo. Por discrição, o autor da crônica não contou a finalíssima do episódio. Ei-la: três dias depois, ao voltar para a Rredação, encontrou um envelope em cima de sua mesa. Abriu-o. Continha um cartão, e nele estava escrito: “Enquanto existirem jornalistas como você o Jornalismo não se acabará. a ) Carlos Lemos.”
Geral
13 n Brasília, 23 de de dezembro de 2015 a 1 de janeiro de 2016 redacao.bsbcapital@gmail.com
As pechinchas dos Sebos Materiais usados com até 40% de desconto são a opção para pais e estudantes fugirem dos altos preços das livrarias
Consultório
Cláudio Sampaio (*)
divulgação
Gabriel Pontes
Direitos das pessoas com deficiência
O
s pais já estão comprando os materiais escolares para 2016. E, em tempos de vacas magras, como os atuais, a economia é o que mais atrai na hora de trocar as livrarias tradicionais pelos sebos. A diferença de preço entre um livro novo e usado chega a 40%. O movimento nos sebos deve aumentar cerca de 60% no período das férias, vendendo até 20% mais que no mesmo período do ano passado, de acordo com a Federação do Comércio do DF. A gramática Aprender e Praticar, do autor Mauro Ferreira, por exemplo, chega a custar R$ 175, se for comprada nova. O mesmo livro usado sai por R$ 100 em um sebo da Asa Norte. E ainda pode ser mais barato se o estudante levar o material que tiver usado para trocar por outros livros. O comerciante Edson Viana conta que sem-
pre recorre ao sebo para comprar os livros da filha. “Não vejo porque não usar um livro só pelo fato de ele estar usado. A maioria está bem conservada. O que importa é o conteúdo, além da economia”, afirma. Concurseiros - O concurseiro Ismael Lima protesta contra o preconceito para com os livros usados. “Muitas vezes encontro nos sebos livros que não existem mais nas livrarias.
Saiba mais Há várias explicações para o porquê de os sebos serem chamados assim. Uma delas é que antes da energia elétrica as pessoas liam à luz de velas. Estas eram feitas de gordura que escorria sobre os livros, deixando-os sebentos, gordurosos. Outra, porém, diz que os jovens de antigamente, loucos por aprender, não se desgrudavam dos livros e os mantinham sempre embaixo do braço, fazendo com que eles ficassem sujos, ensebados.
São relíquias vendidas a preços irrisórios. É bobo este preconceito contra os sebos”, afirma. A empresária Cida Caldas, dona de um sebo, lembra que ainda tem a questão ecológica. “Comprar um livro usado para o seu filho é importante para educá-lo para a necessidade da preservação da natureza e da reutilização dos materiais. E ainda gera uma economia para os pais”, defende.
SERVIÇO Sebos de Brasília Livraria Saber Ler Sebo Livros QSB 11 – Taguatinga: 3563-1097 Achei Livros Novos e Usados CLN 707 Bloco C Loja 11 - Asa Norte: 3272-4647 Sebovirthual Livraria CLN 201 Bloco B Loja 25 - Asa Norte: 3326-0113 Livraria e Café Sebinho CLN 406 Bloco C Loja 72 - Asa Norte: 3447-4444
No dia 7 de julho de 2015, entrou em vigor o Estatuto da Pessoa com Deficiência. A norma abord, entre outros, os direitos à acessibilidade, ao tratamento igualitário, à saúde, ao trabalho, à educação inclusiva, ao transporte adaptado, à cultura e à prioridade em programas habitacionais. Todavia, ainda existe um abismo entre a modernidade legislativa e a observância efetiva desses fundamentais direitos, bastando observar a ausência de sinais sonoros, pisos táteis e outros meios de acessibilidade na maioria dos passeios públicos e ambientes de grande circulação. Quanto ao transporte público, a situação é lamentável, não se mostrando digno e confortável sequer para os cidadãos sem qualquer dificuldade de locomoção. No que tange à saúde pública, as pessoas com deficiência são frequentemente alijadas de tratamentos visando à reabilitação, ficando, ainda, por meses ou até anos, sem sequer ter acesso a aparelhos auditivos, órteses e próteses imprescindíveis para sua digna convivência em sociedade. Na questão do trabalho, apesar de a Lei nº 8.213/91, em seu artigo 93, prever cotas destinadas à inclusão de pessoas com deficiência, o efeito prático ainda é tímido, diante da inércia governamental na promoção massiva de formação profissional para esse segmento, pouco adiantando garantir vagas quando não há qualificação adequada. Por fim, cabe uma crítica veemente à forma açodada que a educação inclusiva tem sido implementada, desacompanhada da preparação de professores, sem estruturas escolares para tanto e sem respeitar as peculiaridades de cada deficiência (auditiva, visual, física ou intelectual), que exige profissionais adicionais e recursos específicos para que esses alunos sejam, de fato, tratados da melhor forma, se sintam integrados e desenvolvam suas potencialidades. A verdade é que só teremos justiça social para as pessoas com deficiência quando elas conhecerem seus direitos e passarem a denunciar com frequência, para o Ministério Público e para outras entidades protetivas, as respectivas violações e omissões perpetradas por particulares ou pelo próprio Estado. (*) Advogado e consultor jurídico, ex-membro da Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência da OAB/DF.
Lazer
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José Matos
O profeta Bezerra de Menezes Neste século, todas as máscaras cairão. A afirmação foi feita por Bezerra de Menezes, no início do ano 2000. Antes, já havia garantido que nosso país passaria por uma limpeza contínua, demorada e radical. O tempo tem mostrado que o “médico dos pobres”, acertou. Bezerra também alertanos sobre o mal que a onda de pessimismo está causando ao país. O atual momento deve ser visto com otimismo. Nunca tínhamos visto um período em que a Polícia
Federal, a Procuradoria Geral da República e o Judiciário agissem com tanta eficiência e liberdade. Ricos são presos, dinheiro público desviado é devolvido, e o povo conscientizando-se de que é responsável pela qualidade dos políticos. Agora, o passo mais importante: aA conduta responsável e honesta de cada um. Se as manifestações contra a corrupção fossem feitas somente por pessoas honestas como deveriam ser -, não teríamos nem 10% dos presentes.
Assistimos estarrecidos, diariamente, em nossos jornais escritos, falados e televisionados sobre comerciantes que compram cargas roubadas, donos de postos de gasolina que adulteram as bombas, industriais de leite que põem formol para conserválo, donos de supermercados e padarias que remarcam as datas de validade dos produtos, médicos, enfermeiros e auxiliares de serviços que furtam os mais diversos produtos nos hospitais e empresários que esbravejam
contra a carga tributária, mas que sonegam 50% dela. Toda prática desonesta provoca em seus autores, ao longo do tempo, as mais diversas doenças. Boa parte dos desonestos está aos domingos nas igrejas assistindo as pregações sem acreditar no que escutam. “De que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro e perder sua alma?”, perguntou Jesus. É justificando os atos errados e culpando os outros que se desperdiça a vida.
Açúcar ou adoçante? Há muitos anos já se sabe que o excesso de açúcar, especialmente o adicionado a bebidas e preparações, tornando esses alimentos mais doces, tem sido considerado uma das principais causas da epidemia de obesidade no mundo. A indústria de alimentos encontrou, então, uma alternativa ao uso do açúcar, que foi por muito tempo usado de forma indiscriminada. Chegava, inclusive, a ser bastante recomendado por médicos e nutricionistas. Estamos falando dos adoçantes artificiais. Recentemente, muitos estudos
têm mostrado que os adoçantes artificiais, ao invés de resolver o problema relacionado à obesidade, contribuíram para aumentar o problema, pois continuam estimulando a liberação de insulina, por se ligarem aos receptores de sabor doce que temos no corpo. Além disso, estudos ainda mais recentes mostram que esses adoçantes contribuem para a disbiose intestinal, que é quando ocorre um desequilíbrio das bactérias intestinais, promovendo maior perfil inflamatório para o organismo. Moral da história: a
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Saúde e Nutrição dúvida hoje é se devemos voltar a usar açúcar ou continuamos a usar adoçante.
Atualmente, a solução para quem faz questão de adoçar bebidas, por exemplo, é usar adoçante à base de polióis. Os polióis são carboidratos de digestão lenta, derivados de fontes de açúcar naturalmente encontrados nas plantas. Os mais conhecidos são o xilitol, eritritol, maltitol e sorbitol. Os estudos têm mostrado que o uso deles é seguro, apresentam baixo índice glicêmico e podem ser usados por diabéticos, mas em quantidades exageradas apresentam efeitos laxativos. Por isso, não é recomendado para quem apresenta quadro de diarreia.
lazer
15 n Brasília, 23 de de dezembro de 2015 a 1 de janeiro de 2016 redacao.bsbcapital@gmail.com
Festa pra todos os gostos
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ão será por falta de boas opções que o brasiliense deixará de fechar 2015 com chave de ouro, dando as boas vindas ao Ano Novo. De Taguatinga ao Lago Sul, do Núcleo Bandeirante à Asa Norte, passando pelo Park Way, são inúmeras alternativas para quem quiser passar o rèvellion numa balada ao lado da família ou dos amigos. Para quem não puder viajar para mais longe, existem passeios interessantes próximos a Brasília, como a bela Pirenópolis, que fica a 130 Km da capital. O Brasília Capital fez um levantamento de 28 eventos que acontecerão na virada do ano em todo o Distrito Federal, além do Réveillon das Flores, que acontece em Pirenópolis. Mesmo com muitas atrações musicais, no geral, os produtores preferiram investir na temática da festa do que em artistas de fora. O único local a importar atrações foi a festa “Réveillon Gold”, na Bamboa, no Setor de Múltiplas Atividades Sul trecho 3, que trouxe o cantor de axé Léo Santana. O produtor cultural Glauber Amorim, que está à frente do “Réveillon Privilégio”, defende o investimento em atrações locais em detrimento de outros estados. “É importante prestigiarmos nossas bandas, pois temos muitos músicos de qualidade e que precisam mostrar o seu trabalho e o seu talento. A Privilégio busca um equilíbrio entre a temática e as atrações”, disse. A falta de artistas famosos é compensada pela mistura de ritmos presentes nas diversas festas da virada do ano no DF. Bandas e DJ’s de diversos segmentos estão escalados para animar a noite. O sertanejo é o principal gênero, seguido da música eletrôni-
Léo Santana será a única atração “importada” e vai agitar a Bamboa
ca e do pagode. Entretanto, rockeiros e reggeiros também poderão curtir suas músicas em eventos de menor estrutura física e menos badalados. O principal ponto de encontro, como de praxe, é a orla do Lago Paranoá – a praia dos brasilienses. A limitação geográfica é combustível para os produtores culturais, que investem em decorações para trazer o clima de litoral para a chegada de 2016. Porém, as festas nesta parte nobre da cidade são mais caras do que nas demais localidades. Destinos nacionais - Quem não quiser passar a virada de ano na capital, o leque de opções também é muito amplo. Os principais eventos nacionais acontecem no Nordeste e os preços variam entre R$ 420 e R$ 13 mil, de acordo com os serviços oferecidos. Em Fortaleza, quem agita a Pool Party, ou festa na piscina, é o cantor Bell Marques, ex-Chiclete com Banana, que vai gravar seu DVD no Marina Park Hotel. As comemorações se esten-
derão por quatro dias, assim como em Porto Seguro, onde, mais uma vez, Bell Marques estará presente, além de Ivete Sangalo, Saulo, Tomate, Aviões do Forró e Pablo. A praia de Jacarecica, em Maceió, é um dos destinos favoritos para quem procura passar o révellion longe de casa. Saulo Fernandes, Wesley Safadão e Capital Inicial foram os escolhidos para comandar os preparativos de 2016 na capital alagoana. Eventos - Réveillon Platinum, com Na Gandaia, Teus Santos, Só Pra Xamegar e Rubinho Rocha, das 22h às 6h, na Hípica Hall – Setor Hípico Sul (ao lado da Sociedade Hípica Brasileira). Ingresso Área Premium feminino R$ 50 e masculino R$ 60; Área Gold feminino R$ 120 e masculino R$ 150; Mesas Gold R$ 700 e Mesas Platinum R$ 1.500. Classificação 18 anos. Mais informações: 3542-1584. Réveillon Poizé Premium 2016, com Samba Beat, Luiz Paulo & Alexandre e
Thalles & Novais, às 22h, no Poizé Beira Lago – SCES Trecho 2. Ingresso feminino R$ 100, masculino R$ 150. Mesas R$ .1000. Mais informações: 3223-9207. Réveillon Privilégio 2016, com Rick & Rangel, Balalaica, Di Propósito, Grupo Se Joga e Dj Kacá, às 22h, na Orla do Clube da Engenharia – SCES Trecho 2. Ingresso Arena Vip feminino R$ 60 e masculino R$ 70; mesas R$ 450 e Lounges a consultar. Informações: 3026-0699. Réveillon AABB, com Coisa Nossa, Thiago Nascimento e DJ Alexandre, às 22h, no Salão Social – SCES Trecho 2. Ingressos: sócio R$ 150; não sócio R$ 180. Mais informações (61) 3223-0078. Réveillon Aloha, com Alma Djem, Camafeu, Acadêmicos da Asa Norte e Daniel Duran, às 22h, no Aloha Day Club – Orla da Concha Acústica. Ingresso frente palco feminino R$ 90 e masculino R$ 110; camarote open bar R$ 120; mesa open bar (4 pessoas) R$ 500. Classificação 16 anos. Informações (61) 3342-2232. Réveillon Gold, com Léo Santana, Bonni & Belluco, Willian & Marlon, Mistura Perfeita e Thiago Nascimento, às 22h, na Bamboa – SMAS Trecho 3. Ingresso Área Premium feminino R$ 80 e masculino R$ 100; Área Gold feminino R$ 140 e masculino R$ 180; Mesas Gold para 4 lugares R$ 850 e para 6 lugares R$ 1.300. Réveillon Nossa Praia 2016, das 22h às 6h, no Pontão do Lago Sul. Ingresso camarote feminino R$ 160 e masculino R$ 180; Lake Lounge feminino R$ 220 e masculino R$ 260. Classificação 18 anos, Réveillon da Sorte no Cota Mil, com Angel The Band, às 22h, no Iate Clube – SCES Trecho 2. Ingresso associado R$ 250 e não associado R$ 350. Classificação 18 anos.
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