Brasília, 3 a 9 de setembro de 2022Ano XII - número 582 www.bsbcapital.com.br GRATUITADISTRIBUIÇÃO Funcionários da CEB pressionam Ibaneis Preterido pelo União Brasil de concorrer ao GDF, senador deverá apoiar qualquer candidato que passar para o 2º turno contra Ibaneis. Vingança é um prato que se come frio. Caderno Eleições - Página 10 Pra onde vai Reguffe? Com quase 203 mil votos nas eleições passadas, o candidato a deputado federal decidiu tomar para si as principais reivindicações da cidade. Caderno Eleições – Página 5 Mayara Rocha pode ser ouvida pela Justiça Advogado Marivaldo Pereira impetra ação para que ex-secretária de Desenvolvimento Social dê explicações sobre a fila no Cras. Página 3 Paulo Roque, o candidato porÁguas Claras A guerra no clã pelo espólio político dePáginasRoriz8e9Página13120 dias sem chuva no DF AGÊNCIA SENADO DIVULGAÇÃO GERALDO CÉSAR MOREIRA REPRODUÇÃO REDES SOCIAIS
Brasília Capital 9 de setembro de 2022 - bsbcapital.com.br
INFORME
Carlos Fernando Médico, Vice-presidente do Sindicato dos Médicos do Distrito Federal
É outra prática que só serve para ma quiar a deficiência da gestão da saúde: as emergências ficam mais vazias, porque os pacientes estão no meio da rua, batendo nas portas de duas, três, cinco uni dades de saúde diferentes, ou a caminho do Entorno, onde veem outros pacientes brasilienses conseguir atendimento.
A segunda situação foi a recorrente falta de resposta da direção do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde, o IGES
O que ocorre atualmente é que o aten dimento é negado e os pacientes são obri gados a peregrinar de porta em porta até encontrar socorro em algum lugar – mas nem a informação de para onde devem ir eles recebem do GDF.
Emergências de portas fechadas e pacientes na rua Moradores do DF estão goianasmédicoatendimentoprocurandoemcidadesdoEntorno
** Este é um artigo de opinião. A visão do autor não necessariamente expressa a linha editorial do jornal Brasília Capital O que vemos hoje é um governo que busca esconder a situação caótica e os desmandos na gestão da saúde pública do DF – ao custo de medidas administrativas que deixam pacientes na rua, profissionais acuados e de ten tativas de calar denúncias. Mas não vamos nos calar: nem pacientes nem profissionais de saúde.
DF, às queixas apresentadas pela repor tagem. As repostas do IGES têm sido assim, desde que ficou mais próximo o período eleitoral: ou dizem que o prontu ário do paciente é sigiloso (ainda que a questão não diga respeito ao prontuário – que de fato, é sigiloso) ou desmentem a denúncia, ainda que as imagens e depoi mentos mostrados as confirmem.
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A terceira questão mostrada, mas não criticada na reportagem, é a do uso da “bandeira vermelha” para restringir o acesso dos pacientes aos serviços de saúde. É uma prática administrativa que precisa ser revista, no mínimo dando-se aos pacientes alternativas para obter a assistência que buscam.
E, como profissionais da saúde e cidadãos, nossa esperança é um dia termos um governo que chegue ao fim do mandato orgulhoso de mostrar o funcionamento do sistema público de saúde. A vergonha não é o SUS, com qualquer deficiência que tenha, mas a má atuação de governantes e gestores na gestão da saúde pública.
Por último, a tentativa de calar a im prensa. É uma atitude que não serve à preservação da privacidade dos pacientes e servidores da saúde. É, na verdade, um meio de censura, para que o caos na saú de não pese negativamente na hora que cada cidadão brasiliense tiver seu encon tro com a urna, em 2 de outubro próximo.
É só dar uma olhadinha no Google e a gente vê que, em 2020, o governador do DF quis barrar moradores de Goiás nas unidades de saúde do DF. No en tanto, o SUS é um sistema universal. Barrar pacientes, sejam eles de onde forem, é inconstitucional. Além disso, esse movimento de brasilienses buscarem atendimento nas cidades do Entorno e até na capital goiana, tornou-se rotina. É mais um fato que atesta a incompetência do GDF na gestão da saúde.
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A primeira foi a situação da paciente moradora de Ceilândia encaminhada de uma Unidade Básica de Saúde para uma UPA, onde foi dito que não teria atendimen to. Depois de uma peregrinação por outras unidades de saúde, ele só conseguiu aten dimento no Novo Gama, em Goiás.
Carlos Fernando (*) Esta semana, um noticiário de TV ma tutino mostrou uma reportagem sobre a falta de atendimento aos pacientes que procuram Unidades de Pronto Atendimento (UPA) no Distrito Federal. Várias coisas chamaram a atenção nessa reportagem.
n Opinião n 2 n Brasília, 3 a
Expediente Diretor de Redação Orlando Pontes ojpontes@gmail.com Diretor Comercial Júlio Pontes comercial.bsbcapital@gmail.com
A ação popular questiona a le galidade da medida e deve ser de cidida logo após a oitiva das par tes e das testemunhas.
Ação de Marivaldo Pereira obriga GDF a publicar cronograma de atendimento no CRAS Maria Félix Fontelle
“Elas enfrentam o frio, a fome, a sede e o risco de serem assalta das. E quando as portas dos cen tros de atendimento são abertas, pela manhã, a maioria volta para casa sem conseguir a senha e sem perspectiva de atendimento”, ex plica Marivaldo Pereira. Ainda segundo o advogado, “tudo indica que a mudança do modelo de atendimento teve como única finalidade esconder o tama nho da fila, que já ultrapassava os 270 mil, conforme os dados da própria Secretaria de Desenvolvi mento Social.
Mais de 400 pessoas se ins creveram para assistir, em ju lhoe em agosto, às palestras “Carolina Maria de Jesus em seu quartode despejo: tensões sociais na literatura dos anos 60” e “Poesia enegritude em Conceição Evaristo”, proferi das, respectivamente, pelos professores Danglei de Castro Pereira e Paulo Petronilio Cor reia, ambos do Poslit/UnB.
Incompetência
“O tamanho da fila é um atesta do da incompetência e da falta de sensibilidade do governador com a população mais pobre”, avalia Marivaldo. A saída encontrada pelo GDF foi ampliar o sofrimento da população, ao adotar o modelo de atendimento mediante a distri buição de senhas e apagar os da dos daqueles que tentaram agen dar atendimento pelo telefone.
Advogado pede que Justiça ouça Mayara Rocha
Café literaturacom e sociedade
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RENATO ARAÚJO / AGÊNCIA BRASÍLIA
Primeira-dama Mayara Noronha foi secretária da Sedes quando o atendimento foi alterado
As palestras e os minicursos do projeto Café com Literatura e Sociedade, transmitidos pela Academia Taguatinguense de Letras (ATL), sob a coordena ção do professor de História e acadêmico João Pedro Pereira Rocha (foto), têm atraído pro fessores, estudantes e pesqui sadores do ensino superior e da educação básica. A partir deste ano, o projeto, criado em 2020, passou a con tar com o suporte do Fundo de Apoio à Cultura (FAC/DF), da Secretaria de Cultura e Econo mia Criativa, e com a parceria do Programa de Pós-Graduação em Literatura da Universidade de Brasília (Poslit/UnB).
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O advogado Marivaldo Pereira pe diu que a Justiça tome o depoimento da primeira-dama Mayara Noronha Rocha na ação em que tenta obrigar o GDF a publicar um cronograma de atendimento das 270 mil famílias que aguardam atendimento na fila dos Centros de Referência e Assistên cia Social (Cras). A ação solicita o re torno do agendamento prévio para esteSegundoatendimento.Marivaldo Pereira, “seria importante ouvir a primei ra-dama, pois ela era secretária de Desenvolvimento Social quando o modelo de atendimento foi alte rado e espalhou o caos por todo o DistritoMilharesFederal”.de pessoas foram obrigadas a correr para a fila em busca de atendimento. Pessoas em grave situação de vulnerabili dade social passam noites nas fi las dos CRAS em várias cidades do DF, para tentar obter uma senha.
As agencias de checagem mostram que, em 2010, Lula havia triplicado o orça mento da Educação em relação ao último ano da gestão Fernando Henrique Cardoso.
Brasília Capital n Opinião 4 n Brasília, 3 a 9 de setembro de 2022 - bsbcapital.com.br INFORME
Os presidenciáveis e a educação
AGÊNCIA BRASIL AGÊNCIA BRASIL AGÊNCIA BRASIL AGÊNCIA BRASIL
JairBolsonaroBolsonaro (PL), que apare ce com 32% das intenções de voto na pesquisa Ipec, não foi questio nado no debate da Band sobre o te ma, mas também não fez questão de encaixar a educação pública em suas respostas em as suntos transversais. Na entrevista no JN, questionado so bre os escândalos no MEC, disse que escolhia seus ministros a partir de “cri térios técnicos”. As agências de checa gem mostram que a declaração é falsa. “Além de membros da sua gestão terem sido escolhidos por critérios políticos, nem todos eram formados ou tinham ex periência na área de atuação da pasta que comandaram”, apresenta a agência de checagem Aos Fatos. Como exemplo, a agência traz o caso de Eduardo Pazuello (PL-RJ), “que co mandou o ministério da Saúde de maio de 2020 a março de 2021, era general do Exército e atuava na área logística”. No governo Bolsonaro, o comando do MEC passou por cinco ministros. O primeiro, Ricardo Vélez Rodríguez, caiu após ser flagrado pedindo que escolas filmas sem, sem autorização prévia, professo res, alunos e funcionários cantando o hino nacional, e que fosse lida uma carta de sua autoria, finalizada com o slogan de campanha de Bolsonaro. O segundo ocupante da pasta, Abraham Weintraub, saiu praticamente foragido do Brasil após insultar ministros do STF. O terceiro, Carlos Alberto Deco telli, teve passagem relâmpago, pois in ventou título de doutor em seu currículo Lattes. O quarto, Milton Ribeiro, é citado no caso de corrupção que liberava verbas do FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvi mento da Educação) por meio de propi nas, juntamente com os pastores Arilton Moura e Gilmar Santos. O pagamento era feito até com barras de ouro. Sobre os recorrentes casos de corrupção no MEC, Bolsonaro disse: “as pessoas se revelam quando chegam”.
Lula Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que lidera o ranking com 44% das intenções de voto, segundo a pesquisa Ipec, di vulgada na segunda (29), disse que “não existe nenhuma ex periência de país que ficou rico sem investir na educação”, e que “a educação foi abandonada no Brasil”. Durante entrevista ao JN, ele afirmou que “tem orgulho de, na história do Brasil, ser o presidente que mais fez universidades, que mais fez escolas técnicas”, o que é confirmado pelas agências de checagem. Disse que, quan do iniciou seu governo, havia 3,5 milhões de estudantes universitários. No final do mandato, o número foi para 8 milhões. O crescimento realmente foi realizado, mas só atingiu a mar ca dos 8 milhões no último ano de governo da Este é um artigo de opinião. A visão do autor não necessariamente expressa a linha editorial do jornal Brasília Capital Simone Tebet Candidata do MDB, a senadora Simone Tebet está em quarto na cor rida eleitoral, com 3% das intenções no Ipec. Ex vice -governadora de Mato Grosso do Sul, ela não disse a verdade sobre o Ideb (exame de avaliação do ensino) na entrevista ao JN. Segundo Tebet, "o Ideb de Mato Grosso do Sul para o ensino médio, se não for o primeiro, ou o segundo, é o terceiro". O Fato ou Fake, da Globo, mostra que Mato Grosso do Sul está na 9ª posição entre os estados brasileiros na avaliação do ensino médio. Se considerada somente a rede estadual, MS aparece na 7ª posição.
Ciro Gomes Ciro Gomes (PDT) é o tercei ro nas Registroupesquisas.7%das intenções de voto no Ipec. Ele tam bém fez falas falsas quando o assunto foi educação. Na Band, disse que o “Ceará tem hoje a melhor educação pública do Brasil” e que tem orgulho de fazer parte disso. Entretan to, segundo as agências de checagem, da dos do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) de 2019, mostram que o Ceará possui o melhor Ideb apenas entre alunos do nono ano. Ciro também afirmou que o Ceará tem “79 das 100 melhores escolas públicas do Brasil”. A verdade é que o dado é referente apenas aos anos iniciais do ensino funda mental. Outra inverdade de Ciro foi quanto ao ensino integral: “60 de cada 100 alunos do ensino médio do Ceará já estão em tem po integral”, disse o candidato. De acordo com as agências de checagem, apenas 33,2% dos estudantes de ensino médio do Ceará matriculados na rede pública estu dam em tempo integral. Como proposta para a educação, Ciro diz que é necessário “transformar a educação pública brasileira em uma das dez melhores, em 15 anos”. Ele propõe mudar o padrão pe dagógico e reforçar o financiamento para o setor. Não houve pergunta sobre educação pública para Ciro na entrevista ao JN.
Simone Tebet ainda disse que saiu do governo de Mato Grosso do Sul “ga rantindo os melhores salários de profes sores do Brasil”. No estado, o salário de professores é o terceiro maior do Brasil. “Faça educação de qualidade para sal var o povo brasileiro”, disse a candidata durante a entrevista no JN. Não houve pergunta sobre educação pública para ela no debate da Band. presidenta Dilma Rousseff (PT), em 2015. No debate da Band, Lula disse que é “lamentável” que o MEC não tenha dispo nibilizado dados sobre o número exato de crianças com déficit no aprendizado, após o início da pandemia da covid-19. “Existiram dois tipos de estudantes durante a pande mia: aquele que teve acesso a tablete e com putador, e continuou estudando; e os mais pobres, que não conseguiram acompanhar, ficaram sem ir pra aula”. Para mudar o cenário imposto à edu cação pública, Lula disse que, se eleito, no primeiro momento, convocará reunião com governadores e prefeitos das capitais para fazer um pacto e estabelecer “uma verdadeira guerra contra o atraso educacional”, gerado, segundo ele, pela pandemia e “pelo corte de dinheiro que houve na educação”. Lula afirmou que quintuplicou o orçamento da Educação.
Vanessa Galassi Desde o início da campanha eleito ral, em 16 de agosto, dois importan tes eventos foram realizados em rede nacional de televisão com candidatos (as) à presidência da República: as en trevistas realizadas pelo Jornal Nacio nal (Rede Globo), de 22 a 26 de agosto, e o debate promovido pela TV Bandei rantes, no domingo (28). Em ambos, a educação esteve na pauta e foi alvo de promessas. Confira como os quatro candidatos que lideram o ranking das intenções de voto abordaram o tema da educação pública até agora.
“Estou disposto a lutar por essa cidade. É direito do ci dadão ter de volta seus impostos em forma de saúde, segu rança, educação e transporte. Serei o deputado defensor do cidadão que carrega o DF nas costas”, promete Roque.
Vale do Silício
“Hoje, de cada dez vagas ocupadas com oportunidade de tra balho, oito são do setor privado e apenas duas do setor público”, afirma. “É preciso investir em startups e no jovem empreende dor”, completa.
Com quase 203 mil votos nas eleições passadas, o candidato a deputado federal decidiu tomar para si as principais reivindicações da cidade
Educação Paulo Roque avalia que essa pode ser a vocação de grande parte do DF. Para isso, a educação deve voltar-se para a formação de jovens empreendedores via um ensi no médio que o capacite a produzir. “Uma primeira for mação no ensino médio gera empregabilidade e renda ao jovem que, desde cedo, passa a ter uma profissão”.
Na capital do país, Roque desenvolveu características que carrega consigo: autonomia, liderança, veracidade, garra, persistência e resiliência. “Tenho uma vontade imensa de fazer muito por Brasília; de ajudar a desenvolver, criar empregos, diminuir a violência, melhorar a saú de, a educação, adotar o ensino integral, creches para crianças. Enfim, devolver tudo que o DF me concedeu como jornalista, advogado, professor e homem público”; Privilégios e mordomias Se eleito deputado federal, Paulo Roque pretende apresentar Projetos de Lei que façam a diferença. Um deles, com esboço já redigido pelo candidato, acabaria com privilégios dos parlamentares.
“Não faz sentido ver um deputado ter qua renta assessores, motorista à sua dis posição, sendo que temos 50% dos brasileiros sem saneamento bási co e 30% ganhando até um salário -mínimo mensal”. Segurança “Quero fortalecer e valorizar as instituições de segurança no Brasil. Vou defender a regula mentação da instalação de blo queadores de celulares em presí dios, que são fundamentais para impedir o crime organizado, ge rando mais proteção à população. Saúde “A busca da eficiência no serviço público só pode ser feita com gestão e o envolvimento de servidores con cursados, que devem ser valorizados”.
Paulo Roque, candidato a deputado federal pelo Par tido Novo, foi um dos primeiros moradores do Distrito Federal a acreditar que Águas Claras poderia se tornar uma das regiões administrativas mais importante da ca pital federal. E não estava errado. Segundo Roque, Águas Claras é composta por cida dãos formadores de opinião que sabem e lutam pelo que querem. Para ele, é inadmissível o descaso com que a cidade é tratada, principalmente, por ser um relevante centro de arrecadação de impostos e de influência do DF.
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Valores Em Brasília, Paulo Roque criou raízes e edificou sua vida. Honestidade, família, empatia, solidariedade e gratidão são valores inegociáveis. Para ele, um homem público precisa ter a ética acima de tudo. A família, por sua vez, tem que ser regida por valores que a sedimentem e a protejam. Empa tia, solidariedade e gratidão vêm da prática cristã e são va lores básicos para aqueles que desejam um mundo melhor.
Mulheres “Firmo meu compromisso com a proteção das mulheres contra todo tipo de abuso e violência. Vou lutar pela dignidade feminina no mercado de trabalho e empreendedorismo”.
O candidato reúne humildade, competência e transparência para melhorar a qualidade de vida da população do DF
Um dos objetivos de Paulo Roque é transformar o DF no “Vale do Silício do empreendedorismo”. Segundo ele, o DF preci sa deixar de ser a unidade da Federação voltada para concursos públicos e se tornar geradora de emprego e renda.
Águas Claras vai de RoquePaulo
(*) Doutor em Desenvolvimento Econômico Sustentável, ex-presidente da Codeplan e do Conselho Federal de Economia AGÊNCIA BRASIL
Começando pelo aumento do Auxílio Brasil de 400 para 600 reais. Num cenário em que dezenas de milhões de brasileiros passam fome, claro que se trata de uma me dida que deve ser aprovada. E assim votou a esquerda no Congresso. Mas a motivação de Bolsonaro é apenas eleitoral, pois pode ria ter adotado a medida antes e garantido sua validade para o próximo ano. Mas ele não a incluiu na Lei de Diretrizes Orçamen tárias (LDO) de 2023. Na mesma linha, im plantou o vale gás, vale taxista e vale cami nhoneiro com prazo até as eleições.
J. B. Pontes (*)
Já a liberação de bilhões de reais para o “Orçamento Secreto”, controlado pe los deputados e senadores do “Centrão”, implicou na redução de gastos em várias áreas, como a de C&T, Saúde e Previdência. Contudo, o mais escandaloso foi seu veto ao aumento do repasse federal destinado à alimentação escolar a estados e municí pios, congelado desde 2019, que reserva pífios R$ 0,53 para cada criança da pré-es cola e R$ 0,36 para cada aluno do ensino fundamental. No cardápio ideal de Bolso naro para crianças e adolescentes, certa mente consta pés de galinha. Do mesmo modo, a redução do preço da gasolina busca atrair o voto de setores da classe média aporofóbica. Só que a queda de preço se deu com a redução de impostos, especialmente do ICMS. Isto é, às custas da receita dos estados, com reflexos na capacidade de gastos destes na edu cação e na saúde. Em suma, faz gracejo à classe média tirando dos mais pobres. Só que esses não bebem gasolina, bebem lei te, que em 2022 já aumentou 79,8%. A situação dos trabalhadores e dos mais pobres é dramática. A perversa com binação: (a) alta taxa de desemprego e pre carização das relações de trabalho com (b) queda do rendimento médio do trabalho e (c) escalada inflacionária resultou no enor me aumento do endividamento das famí lias. O percentual de famílias endividadas saltou de 40% em 2015 para os atuais 77%. E, num cenário em que as taxas de juros são as maiores dos últimos anos, quase 30% se tornaram inadimplentes, contra 12% há sete anos. Neste 7 de setembro, os bolsonaristas voltam a falar em liberdade, o que, pa ra eles, é a liberdade para fazer do Brasil a “casa da mãe Joana”. Para a turma do agronegócio, desmatar, botar fogo nas ma tas, invadir terras indígenas e espalhar ve neno nas plantações. Para os empresários gananciosos, tirar o sangue dos trabalha dores, explorar o trabalho infantil e até o trabalho escravo. Para bandidos e salafrá rios travestidos de religiosos, explorar a fé do povo. Para militares oportunistas, aces sar as “boquinhas” amealhando remune rações acima de 100 mil reais mensais. Mas o povo brasileiro não perdeu a esperança de dias melhores, em que ossos, pelanca, cabeças de peixe e pés de galinha eram apenas matéria-prima para ração animal.
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Estamos nos aproximando das eleições de 2 de ou tubro, quando cer ca de 150 milhões de brasileiros elege rão o futuro presi dente da República, 28 governadores de estados e do DF, 27 senadores, 513 de putados federais e centenas de deputa dos estaduais e distritais. É uma eleição muito importante para o País, afundado em crise política, econômica e, notada mente, moral.
A corrupção, nunca atingiu níveis tão alarmantes. R$ 53,4 bilhões dos co fres públicos foram distribuídos, por critério político, para parlamentares no escândalo do orçamento secreto.
Ossos e pés de galinha: a fome no Brasil
O Fundo Eleitoral alcançou astronô micos R$ 4,9 bilhões, aos quais se deve somar R$ 1,2 bilhão do Fundo Partidá rio. E ainda adicionar a compensação fiscal a ser concedida às emissoras de TV e rádio, relativa ao “horário eleitoral gra tuito” (que na realidade todos pagamos), que este ano alcançará um corte de mais de R$ 1 bilhão nas receitas do governo federal. Assim, estará nas mãos de políti cos corruptos um montante de recursos públicos que, seguramente, será por eles usado para a compra de votos.
(*) Geólogo, advogado e escritor (**) Partidos que integram o Centrão: PL, PP, Solidariedade, PTB, União Brasil, PSD, MDB, PROS, PSC, Avante e Patriota
Eleição: Momento de mudanças Após negar a existência da fome no Brasil, despre zando o drama que assola 33 milhões de brasileiros, Bolsona ro, em mais um sur to de cisoriosdeclarou“sincericídio”,aempresápaulistas:“Épreternoçãodasituação de cada setor da sociedade, pois não tem filé mignon para todoOmundo”.autodeclarado “tigrão” mais uma vez se apresentou perante a classe dominante como “tchutchuca”, garantindo que lá está para preservar os privilégios dos mais ricos. Filé mignon é para a burguesia e para a clas se média alta. Para o povo, restam os ossos, pelanca, cabeças de peixe e pés de galinha. Rejeitado por mais de 70% do eleitorado de baixa renda, que consideram seu gover no ruim ou péssimo, Bolsonaro apela ao vale tudo eleitoral para reduzir a desvanta gem para Lula nas intenções de voto apon Júlio Miragaya (*) tadas por todas as pesquisas. Numa tenta tiva desesperada, com o apoio do grande empresariado e a cumplicidade do Con gresso Nacional, atropela nossa combalida Constituição e faz uso, em escala oceânica, do orçamento público para praticar o mais descarado estelionato eleitoral.
DIVULGAÇÃO
O eleitor deve estar atento na escolha de seus candidatos. Ao votar, é preciso pensar no futuro do Brasil, não contri buindo para a eleição de políticos venais, interesseiros, aproveitadores, carreiris tas, vendidos, negociantes, enganadores. É necessário valorizar os interesses cole tivos e Jamaissociais.trocar o voto por vanta gens pessoais de qualquer natureza. Se vendermos nosso voto, estaremos entregando a gestão dos interesses co letivos nas mãos de políticos corrup tos, que não terão qualquer compro misso com ninguém. Previsível que o desempenho desses parlamentares se restrinja a negociações ilícitas, volta das à obtenção de todas as vantagens possíveis e inimagináveis buscando a perpetuação no poder. Com todas essas previsíveis dificul dades para avançarmos na consolida ção de uma nação mais igualitária, justa e solidária, essa eleição nos dará a possi bilidade de mudanças deste cenário. E é importante reafirmar que a redução do poder do Centrão é o que de mais impor tante existe no momento, deixando de votar em candidatos vinculados aos par tidos que o integram (**).
A aplicação desses recursos, que de veriam ir para educação, saúde, sane amento e proteção ambiental é feita sem critério técnico e planejamento, apenas para angariar apoios políticos para partidos do Centrão. Além disso, os integrantes do Cen trão, pela fraqueza do desgoverno Bol sonaro, ainda indicaram apadrinhados para instituições públicas, em especial as aquinhoadas com bons orçamentos, a exemplo do FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação) e outras.
A Lei de Cotas (Lei 12.711/2012), sancionada pelo Congresso Nacio nal, completou dez anos na segun da-feira (29). É uma norma que precisa ser lembrada, destacada e ter sua continuidade estimula da por todos nós. Trata-se de um grande avanço em nosso país em relação à inclusão social.
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Foi por meio dessa iniciativa que conseguimos mudar o cenário social do País, ao fazer com que camadas so ciais mais baixas passassem a exercer o direito à educação em nível superior. Conforme o texto da lei, institui
Federal Os 10 anos da Lei
grande avanço para a inclusão
Cotas
A Lei de Cotas reserva vagas para estudantes de es colas públicas de baixa renda em universidades e institutos federais. Foi por meio des sa ação afirmativa que passamos a ver filhos de famílias de trabalhado res que lidam até hoje com a enxada levantando diploma de doutor.
no
Um social Brasil.
Chegou a hora de ampliá-la DIVULGAÇÃO
(*) Deputado de
Chico Vigilante (*)
ções federais de educação superior, vinculadas ao Ministério da Educa ção, instituições federais de ensino técnico em nível superior e institui ções de ensino técnico em nível médio são obrigadas a reservar, no mínimo, 50% de suas vagas para estudantes que tenham cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas. Além disso, em cada categoria de renda, há vagas reservadas para pretos, pardos, indígenas e pessoas com deficiência. O problema é que a legislação fala em revisão da Lei ao longo de dez anos, caso este período seja conside rado suficiente. Ou seja, agora. Ora, sabemos que não foi sufi ciente e que é preciso mais. Está cla ro para nós o quanto o Brasil precisa dessa legislação, sobretudo devido ao fato de termos passado por vários retrocessos nos últimos anos, cujo resultado foi um grande aumento da pobreza, do número de erradicação escolar e da imensa desigualdade social que aí está. É por isso que temos de discutir tanto a atual conjuntura brasileira e reforçar a necessidade de retomada das políticas públicas que ajudem a reduzir as nossas desigualdades. E a Lei de Cotas é um belo exemplo des sas políticas de inclusão. Políticas que tanto precisamos e queremos ter de volta a partir de 2023.
Francisca Rocha Ao privatizar a CEB Distribuição, no final de 2020, o governador Ibaneis Ro cha (MDB) garantiu que os funcionários concursados da empresa seriam rema nejados para outras áreas do GDF. Po rém, a quatro meses de encerrar o atual mandato, o candidato à reeleição ainda não cumpriu a promessa e 51 trabalha dores já foram demitidos. O pessoal da CEB tem documentos e vídeo de Ibaneis assumindo o compro misso. Passados alguns meses, algu mas autoridades do governo constru íram uma proposta que contemplava a promessa. Mas um dos mentores do projeto foi para outro órgão.
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A expectativa era de que o Buriti enviasse à Câmara Legislativa um projeto assegurando os empregos dos trabalhadores. O Sindicato dos Urbanitários (STIU), que representa a categoria, sequer conseguiu uma audiência com Ibaneis, apesar dos reiterados pedidos encaminhados.
Funcionários da CEB cobram Ibaneis
LUZ NO FIM DO TÚNEL – Uma luz surgiu quando os deputados Agaciel Maia (PL) e Rafael Prudente (MDB) apresen taram o projeto de lei nº 2.803/2022, que foi aprovado na CLDF. Ele permite o aproveitamento, em órgãos da admi nistração direta, indireta e empresas públicas, de funcionários da antiga CEB Distribuição migrados para a Neo energia após a privatização da estatal. O governador vetou, mas a CLDF derrubou o veto no dia 9 de agosto. No mesmo mês, dia 22, esta repór ter perguntou ao governador se ele iria vetar o PL 2.803/2022 e perder os votos desses trabalhadores. Ele respondeu: "Não vou deixar passar. Voto não é tudo". Os funcionários da CEB que agora correm o risco de serem demitidos são concursados e projetaram sua vida até a aposentadoria, devido a estabilidade. Agora, já em idade avançada, esperam ser absorvidos em outras áreas do GDF para cumprir o tempo de serviço necessário. Recentemente, num en contro casual com trabalhadores da CEB, Ibaneis sugeriu que fizessem ou tro concurso para o serviço público. Saiba+
Diva Araújo Cinco candidatos se apresentam nas urnas des te ano como herdeiros do espólio político do ex-go vernador Joaquim Roriz, falecido em 2018: Joaquim Neto (PL - foto), os sobri nhos Paulo (PTB - foto) e Dedé (Agir 36 - foto), Tadeu Filippelli (MDB - foto) e sua ex-nora, Ericka (PTB - foto). To dos buscam uma cadeira de deputado distrital. No dia 2 de outubro sabere mos quantos votos a tchurma somará e qual deles ficará com o cetro. A disputa pelo legado ultrapassa a tentativa de conquista do eleitorado do velho cacique e chega ao ponto de cada um tentar provar que é mais Roriz que o outro. Em postagem nas redes sociais, Dedé afirma que, além de sobrinho do ex-governador, é o único nascido e criado no DF. Paulo, filho de Zequinha (ex -prefeito de Luziânia-GO, irmão de Joaquim), se vale de cargos que ocupou no governo como secretá rio do Entorno. Mesma linha de Tadeu, que foi secretário de Obras e, embora não carregue o nome de Roriz, traz na bagagem o título de per tencente à família porque foi casado com Célia Er vilha, sobrinha de Dona Weslian, sogra de Ericka Filippelli (PTB). Joaquim Neto, filho da ex-de putada Jaqueline, além do peso do nome do avô, se socorre da avó, Weslian. A ex-primeira-dama não se cansa de tentar transferir-lhe o bastão. Em abril, ela gravou um ví deo reafirmando: “Quem tem san gue Roriz é o neto Joaquim”. guerra no clã pelo espólio político de Roriz
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VOLUNTÁRIO ETERNO – Candidata pelo Republicanos, Damares Alves (foto) procura voluntários para sua campanha. Chamada de “eterna ministra” pela sua militância, a ex-titular da Pasta da Mulher, Família e Direitos Humanos disputa com sua ex-colega de Esplanada dos Ministérios Flávia Arruda (PL) a liderança das pesquisas para o Senado. Vale lembrar: o Republicanos receberá R$ 240 milhões do Fundo Eleitoral, inclusive para arrebanhar “voluntários”.
FOTOS: DIVULGAÇÃO P R O F . R E G I N A L D PO O F G O D MAIS DE 46 MMILHÕES AIS DE 46 MILHÕES PARA A PEDUCAÇÃO ARA A EDUCAÇÃO M a i s d e 4 0 0 e s c o l a s c o n t e m p l a d a s e m t o d a s a s R e g i õ e s A d m i n i s t r a t i v a s . O b r a s d e i n f r a e s t r u t u r a e i n v e s t i m e n t o e m p r o j e t o s p e d a g ó g i c o s MAIS DE 30 MMILHÕES AIS DE 30 MILHÕES PARA A PSAÚDE ARA A SAÚDE V i a P r o g r a m a d e D e s c e n t r a l i z a ç ã o P r o g r e s s i v a d e A ç õ e s d e S a ú d e ( P D P A S ) p a r a r e p a r o s e m i n s t a l a ç õ e s f í s i c a s , c o m p r a d e i n s u m o s e d e m e d i c a m e n t o s . REGINALDO VERAS (61) 99987 2993 VERAS VERAS 4343 4343 DEPUTADO DFEDERAL EPUTADO FEDERAL VERAS BSB BR CNPJ 47 300 144/0001 27 PROFESSOR REGINALDO VERAS FEDERAÇÃO BRASIL DA ESPERANÇA PT PV PCDOB JORNAL BRASÍLIA CAPITAL 16 598 599/0001 47 VALOR INDIVIDUAL DA PUBLICAÇÃO 2 000
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PROTOCOLO REGUFFE – Para isto, cada um deve se comprometer com o que ele chama de “protocolo Reguffe”. Entre outras exigências, abrir mão de verbas indenizatórias, carro ofi cial, aposentadoria parlamentar, vo tar contra qualquer aumento de im posto, reduzir a verba de gabinete e o número de assessores e encaminhar recursos de emendas parlamentares exclusivamente para a Saúde, a Segu rança e a Educação.
DUELO INDIRETO – Ibaneis que se pre pare para o duelo indireto com o adversário que conseguiu tirar de campo antes mesmo de o jogo co meçar. Afinal, onde quer que esteja o atual governador, é do lado con trário que estará Reguffe. E qual candidato a suceder Ibaneis abrirá mão dos votos de Reguffe?
Entre outras vantagens, como, por exemplo, promessas de espaços numa eventual nova gestão Ibaneis, o presidente do UB se tornou pri meiro suplente na chapa de Dama
Paco Brito: preterido do sonho de ser vice de novo Manoel Arruda negou legenda a Reguffe
PULE DE DEZ – Agora, com a campanha em curso, a sensação de Ibaneis é de correr sozinho na raia. Para os apre ciadores do turfe, ele seria “pule de dez”. Porém, em política, muito mais do que em corrida de cavalos, não existe a lógica de ganhar o páreo an tes de cruzar a linha de chegada. E o jogo eleitoral só acaba após a apura ção dos votos nas urnas.
MANOBRA OUSADA – Mas, sem dúvida, a jogada mais ousada de Ibaneis foi o acordo com o presidente regional do União Brasil, Manoel Arruda. Após seguidas reuniões, inclusive na resi dência do governador, no Lago Sul, o líder do UB negou legenda para José Reguffe se candidatar a governador.
Ibaneis: manobras para ganhar por W.O. Reguffe: vingança é um prato se come frio
Flávia Arruda continuou como candidata ao Senado
res Alves (Republicanos) ao Senado. Advogado, assim como Ibaneis, Arruda só não conseguiu conven cer Reguffe a ser candidato a depu tado federal, mesmo diante da ofer ta de uma bolada de R$ 3,1 milhão do Fundo Eleitoral para o senador gastar na campanha.
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Pra onde vai Reguffe?
Celina Leão: vice que agrada a Ciro Nogueira
FALTA ALGUÉM – Quem olha para o ce nário eleitoral do DF fica com a sen sação de que está faltando um perso nagem: Reguffe. O senador, hoje sem partido, pontuou em toda a pré-cam panha como segundo colocado e era apontado como o único capaz de der rotar Ibaneis no segundo turno. Apeado da disputa majoritá ria, resta a Reguffe emprestar seu apoio, entre outros, a aliados como Daniel Radar, Pedro Ivo, Jonathan Couto e Rebeca Gusmão, que ten tam ingressar na Câmara Legislati va; e Samantha Meyer, candidata a deputada federal.
PRATO QUE SE COME FRIO – Reguffe difi cilmente se posicionará a favor de um dos concorrentes ao GDF no primeiro turno. Mas, vingança é um prato que se come frio. E tudo leva a crer que o senador arregaçará as mangas no se gundo turno para eleger qualquer um que venha a enfrentar Ibaneis. No entanto, a exemplo do que tem feito com os candidatos pro porcionais, o senador deverá impor condições. Como estará sem man dato, poderá dedicar-se a contribuir com a possível futura gestão, im plantando suas ideias na Saúde e na transparência dos gastos públicos.
Senador faz campanha para aliados que adotam seu protocolo político e se prepara para apoiar qualquer um que passe para o segundo turno contra Ibaneis Orlando Pontes Os resultados das pesquisas eleito rais para o Governo do Distrito Federal apontam para uma possível vitória de Ibaneis Rocha (MDB) ainda no primeiro turno. Isto pode sinalizar que as mano bras do atual governador para “ganhar a reeleição por W.O.” foram exitosas. Ibaneis conseguiu demover a deputada Flávia Arruda (PL) e o marido dela, o ex-governador José Roberto Arruda (PL), de disputarem sua sucessão. Também escanteou o atual vice, Paco Brito (Avante), para abrir espaço para a deputada Celina Leâo (PP), outra possível adversária. De quebra, ele ainda fez um mimo a um de seus maiores alia dos, o presidente da Câmara dos De putados, Círo Nogueira (PI), um dos caciques do PP. Já Paco Brito, prete rido do sonho de ser vice de novo, teve de se contentar com uma vaga para concorrer a deputado distrital.
Reginaldo Veras, um fiscal da educação
Distrital que destinou R$ 47 milhões para o PDAF agora é candidato a deputado federal
Deputada dis trital em primeiro mandato e candida ta a federal, a cien tista política Júlia Lucy (União Brasilfoto), formada pela UnB, é uma liberal convicta. Em defe sa do emprego e da livre iniciativa, ela chegou a ser a única parlamentar da Câ mara Legislativa a se posicionar contra o isolamento social decre tado pelo GDF e recomendado pe las autoridades sanitárias. Mineira de Patos de Minas, criada em Ceilândia e no Areal – também morou no Guará –, foi mãe solo de Luísa aos 17 anos. Servidora pública desde os 18 anos, atualmente compõe o qua dro do Conselho Nacional de Jus tiça (CNJ). Defensora da mulher, das crianças dos pets e dos idosos, votou favorável à implementação das CPIs da Saúde e da Pandemia na CLDF. Em três anos e meio de manda to, implementou a política de Plane jamento coautoraReprodutivo;Familiarfoidoproje
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to que regulamentou a educação domiciliar; destinou recursos para todas as regiões do DF, com foco em educação, saúde e se gurança; foi autora da nova Lei dos Puxadinhos da Asa Sul; arti culou o fim da bitributação dos insumos servidos pelos bares e restaurantes; e implementou o projeto Salões EmPENHAdos, para fortalecer o enfrentamento à violência doméstica.
Após dois mandatos de deputa do distrital, Reginaldo Veras (PV - foto ) concorre agora a uma das oito vagas do DF na Câmara Fe deral. Mas suas prioridades não mudarão: continuará defendendo a educação pública de qualidade, por meio da destinação de emen das parlamentares, e a fiscaliza ção das ações do governo. Como deputado federal, Veras dedicará especial atenção aos investimen tos ligados ao Fundo Nacional da Educação (FNDE) e ao Ministério da Educação (MEC). Em 2014, quando lançou a pri meira candidatura para deputado distrital, o professor da rede públi ca de ensino era desconhecido no meio político. Na área acadêmica, no entanto, já possuía uma longa trajetória e, com o apoio e a con fiança de alunos e de colegas de trabalho, foi eleito para a Câmara Legislativa, onde chegou com a pro posta de fazer “muito com pouco”. Nesses oito anos no Parlamen to local, ganhou respeito e admi ração. Com a ajuda dos colegas, realizou uma revolução silencio sa nas escolas públicas do DF a partir do envio de recursos para as unidades de ensino via PDAF (Programa de Descentralização Administrativa e Financeira). Centenas de escolas foram trans formadas com os R$ 47 milhões investidos a partir das emendas de sua autoria.
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Deputada rechaça rótulos
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Júlia Lucy com foco no eleitorado masculino mostrou sua beleza
Júlia Lucy: “uma deelasendocontinuarpodedeputada,estandomulher,quemgostaser”
socialisolamentoo Saiba+
suas eleitoras próteses de glúteo gratuitamente pelo SUS. Dotes – Em recente peça publi citária, a distrital Julia Lucy (UB), que tenta uma vaga de deputada federal, também usou de criati vidade, com foco no eleitorado masculino, na qual ela posa com um maiô, mostrando sua beleza.
[...] “O fato de ter que me expli car sobre uma postagem comum, que diversas mulheres também postam diariamente, evidencia que expectativas foram frustradas, sobretudo a de que a minha vida deveria ser resumida a uma carrei ra política tradicional”. A nota de Júlia Lucy diz, ainda, que “experiência similar está sen do vivida pela primeira-ministra da Finlândia, que precisou se justificar em relação a ter dançado numa festa privada. Pasmem: primeira-ministra não pode dançar, e deputada não po de tirar foto de biquíni! Lamentavel mente, mulheres na política sempre precisam se justificar, por simples mente ocuparem esses cargos”.
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O erotismo na política não é novidade. Interna cionalmente, o símbolo máximo desse padrão eleitoral ocorreu na Itália, na década de 1980, quan do a atriz pornô Ilona Staller, a Cicciolina, se lan çou, com seios de fora, ao parlamento. Inaugurava -se ali o que os cientistas políticos denominaram de pornopolítica. Ciccioli na se elegeu, mas a estra tégia eleitoral de mostrar as curvas femininas é de eficiência duvidosa. A cantora MC Bandida, que vende suas imagens em sites eróticos adultos, tenta, pela terceira vez, uma vaga de parlamentar. Sua abundante e reveladora pro paganda em frente ao Congresso Nacional não deu resultado em 2014 (237 votos) e 2018 (120 votos) para distrital. Agora, na platafor ma de campanha, ela promete a A peça publicitária publicada na semana passada já não é mais visível no perfil de Júlia Lucy no Instagram. Em nota, sem informar se retirou ou não a propaganda das redes, a distri tal afirma não ter permitido que a po lítica a “Nãomasculinizasse.aceitonenhum rótulo. Por isso, ao longo do mandato, conciliei postagens sobre política e vida pes soal, exatamente para mostrar que
Política sensual
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“Viúva” do senador José Antônio Reguffe (sem partido) – de quem tentou ser vice e cuja candidatura ao GDF foi abortada pelo União Bra sil –, Júlia Lucy defendeu, na CLDF, facilidades para o porte de armas, condenou o isolamento social e che gou a convocar seu eleitorado para happy hour nos momentos mais críticos da covid-19. Foi dela o úni co voto contrário à lei que introdu zia medidas de proteção aos moto ristas de aplicativo. A distrital apresentou projeto flexibilizando de uma só vez seis leis ambientais locais. Por último, a exemplo do que fez com a proibi ção dos canudinhos descartáveis, tenta, agora, flexibilizar a proibi ção de distribuição de sacos de lixo nosNamercados.campanha para federal, Lucy promete incentivos fiscais para os do nos de pet, tornando as despesas com os totós e mimis dedutíveis do Impos to de Renda. Vai na linha do presiden te Jair Bolsonaro (PL), que zerou as alíquotas do imposto de importação de jet-skis, balões e dirigíveis. Em 24 de fevereiro deste ano, o direito de voto das mulheres completou 90 anos. A conquista foi consagrada por meio do decreto 21.076/32, do presidente Getúlio Vargas. Desde então, aos poucos, as mulheres vêm conquistando seu espaço na política, votando e sendo votadas. Historicamente, importantes quadros foram revelados, trazendo fortes contribuições para o Brasil. Contra
“Seu amigo já tem federal? Agora tem: Júlia Lucy”. uma mulher, estando deputada, pode continuar sendo quem ela gosta de ser”.
O texto que acompanha a foto diz:
GERALDO CÉSAR MOREIRA
– Manter a limpeza dos am bientes, evitando acúmulo de pó e reduzindo a presença de áca ros e fungos, para minimizar o surgimento de crises alérgicas. – Dar especial atenção às crianças e aos idosos, monito rando a hidratação e as doenças respiratórias.–Reduzir ou suspender, se possível, as atividades físicas entre as 10h e 17h.
Cuidados com a saúde
O Distrito Federal chega a qua se 120 dias sem chuva. Pelo menos até o início de setembro, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a estiagem continua. A pre visão para este final de semana é temperatura máxima de até 30ºC e mínima de 14ºC, e umidade relativa do ar mínima de 20% e máxima de 70%, com poucas nuvens no sábado e dia claro no domingo. O clima seco afeta a saúde. Um dos principais problemas é o surgimento de doenças respiratórias. O meio am biente também sofre. Com o ar seco e a vegetação ressecada, aumenta o risco de incêndios no Cerrado, bioma onde o DF está localizado. De acordo com o Programa Quei madas, do Instituto Nacional de Pes quisas Espaciais (Inpe), foram detec tados 27.913 focos de incêndios até o dia 30 de agosto, neste bioma.
Pós-graduação nas áreas de Tecnologia, Gestão e Educação
– Umedecer periodicamente as narinas e os olhos com soro fisiológico.–Utilizar hidratantes labiais e cremes corporais. – Utilizar umidificador, bal des ou bacias com água ou pa nos molhados para elevar a umidade do ar em casa.
A principal causa de incêndios florestais é a negligência do ser hu mano, segundo os especialistas. A recomendação é de que, ao identificar qualquer foco de incên dio, o Corpo de Bombeiros deve ser acionado pelo número 193.
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120 dias sem chuva no DF
– Dar preferência a refeições leves.–Usar roupas leves, chapéu ou –boné.Ficar atento à previsão do tempo e, em caso de Alerta de Baixa Umidade, intensificar os cuidados.
A nutricionista Caroline Ro meiro recomenda que as mu lheres ingiram 2,7 litros d’água por dia. Para homens, a suges tão é de 3,7 litros. Confira as orientações da Defesa Civil: – Manter uma boa hidrata ção (água, sucos naturais, água de coco). Portar, sempre que possível, uma garrafa para re posição de líquidos.
“Fui bem ousada para participar desse edital, uma vez que estava expresso que era para professores docentes de ensino superior. Mas, como convidam autores para divulgar um trabalho científico das diversas áreas do conhecimento, voltado para o público infan to-juvenil, aproveitei que estava pesquisando este peixinho, que é tão desconhecido em Brasília, e resolvi participar”, conta Regina Célia, que já escreveu nove livros infantis.
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“Pirá-Brasília – O Peixinho de estimação”, de Regina Célia Melo, foi selecionado no edital de 2019, o último antes da pandemia
A escolha do nome Estraladabão para o selo infanto-juvenil é uma ho menagem ao pesquisador, escritor e dramaturgo Ângelo Machado, profes sor emérito da UFMG. No livro Estra ladabão-tão-tão, o trovão, Machado escreve a história de uma menina que vê o tempo fechar e se assusta com os trovões que tomam o céu. A mãe da garota aproveita a ocasião para ex plicar a ela os fenômenos naturais. Ao compreender racionalmente o evento, a menina acaba perdendo o medo. Saiba+
Este é um artigo de opinião. A visão do autor não necessariamente expressa a linha editorial do jornal Brasília Capital O livro “Pirá-Brasília – O peixinho de es timação”, da professora aposentada da rede pública de ensino do Distrito Federal Regina Célia Melo é um dos selecionados pela Edi tora UFMG para publicação. Foi o último edi tal da editora em 2019, antes da pandemia. A obra está representada no selo Estrala dabão, que reúne livros de divulgação científica para o público infanto-juvenil. “Pirá-Brasília – O peixinho de estimação” se enquadra na neces sidade de criação de uma vertente focada nos jovens na faixa etária de 11 a 16 anos de idade.
Editora UFMG publica livro de professora do DF INFORME
As obras são enquadradas em duas propostas: Coleção Uma pergunta, várias respostas, livros que apresentam olhares de especialistas de diferentes áreas do conhe cimento sobre uma mesma questão; e Obras avulsas, onde os autores podem apresentar seus livros de divulgação científica com lin guagem informativa e/ou de ficção.
“Ame, e tudo o que você fizer estará certo”. Aprenda com Osho: “Ame: o primeiro passo em direção ao amor é: esteja aqui e agora porque o amor só é possível no presente”. O segundo passo é libertar-se dos sentimentos negativos, porque mui tas pessoas amam, mas seu amor está contaminado por sentimentos como ciúme, possessividade, medo. O ter ceiro é: compartilhe. O amor é uma fragrância a ser compartilhada, irra diada. O quarto é: seja um nada. So mente quando você está vazio de vo cê, há amor. “Quando você está cheio de ego não é possível amar”.
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Mestre Emmanuel ensinou: “A Ter ra é hospital, escola e prisão. É hospital porque somos doentes da alma. É pri são porque estamos presos ao corpo e ao passado, mas é, acima de tudo, esco la porque se nos educarmos, nos cura mos e nos Inveja,libertamos.ciúme,preguiça, pessimis mo, miserabilidade, desconfiança, medo, mágoa, ódio, agressividade, egoísmo, orgulho, vaidade e tristeza são doenças da alma. Reconheça a ciência ou não. Somos criados para amar, permutar, crescer e tornarmo -nos auxiliares do Criador. E ninguém doente chega ao Criador. A vaidade, doença da alma, cura -se com gratidão. Mágoa, com auto conhecimento – você também erra e tem defeitos. Inveja, cura-se com não comparação – sem comparação não há inveja. Tristeza cura-se com gratidão e transformação das cha tices da vida em lições. Frustração, cura-se com a confiança que você es tá aqui de acordo com uma progra mação. Você não nasceu por acaso; nasceu por uma causa. Nem tudo que você busca é o me lhor para você. Paixão e saudade doen tias, cura-se com a não alimentação da ideia, com a mudança do pensamento. quando vier; com o descarte de tudo o que lembra. Preguiça cura-se com tra tamento médico e atividade física. Pessimismo, com autoconfian ça. Por que você não pode confiar em você? Irritação cura-se com re flexão: em que te ajuda viver irrita do? Há acontecimentos desagradá veis cuja lembrança passa se você não alimentar, não remoer, não se queixa. Se você alimentá-los, atrai rá, pela Lei de Atração, outros que nãoAprendaaconteceriam.comSanto
NUTRIÇÃO
ESPÍRITA
País voltou para o mapa mundial da fome, e a saída mais rápida passa pelos candidatos que elegeremos no dia 2 de outubro Caroline Romeiro Eleições e a segurança alimentar no Brasil Uma das grandes pautas da no Brasil na atualidade
é a Segurança Alimentar e Nu tricional (SAN), definida como a realização do direito de todo ci dadão ao acesso regular e perma nente a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, sem comprometer o acesso a outras necessidades essenciais.
“Quando você está cheio de ego não é possível amar”, ensinou Osho Professor e palestrante José Matos Cure a sua alma
Nutrição
(*) Presidente do Conselho Regional de Nutricionistas 1a Região Instagram: @carolromeiro_nutricionista
O cumprimento da segurança alimentar e nutricional tem como base práticas alimentares promo toras de saúde, que respeitem a diversidade cultural e que sejam social, econômica e ambiental mente sustentáveis. No Brasil, nos anos de 2019 a 2021, três em cada dez brasileiros estavam em situação de insegu rança alimentar, e 15,4 milhões de pessoas estavam em situação de insegurança grave, ou seja, em situação de fome. E o que isso tem a ver com as eleições? A alimentação suficiente e de qualidade precisa fazer parte das propostas dos candidatos, pois esse é um problema que impede que outras questões sociais sejam resolvidas.Aalimentação é pilar para a saú de, e os determinantes sociais são fundamentais para garantia da saú de que perpassa a alimentação de qualidade.Essaquestão precisa ser discuti da. Não podemos fechar os olhos pa ra o que está acontecendo no Brasil: Nós voltamos para o mapa mundial da fome, e precisamos sair dele o mais rápido possível. E isto passará pelo nome dos can didatos que elegeremos no próximo dia 2 de outubro.
Agostinho:
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