Jornal Brasília Capital 559

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Escola de Ceilândia é finalista de concurso em São Paulo

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Pagina 7 Ano XII - número 559

Brasília, 26 de março a 1º de abril de 2022

JANE DE ARAÚJO/AGÊNCIA SENADO

Izalci: “Vou acabar com o Iges” Pré-candidato ao Buriti pela federação PSDB-Cidadania, senador (foto) aponta irregularidades no Instituto e na Secretaria de Saúde. “Tivemos sete secretários de Saúde em três anos. Isto mostra que o GDF não tem uma política para o setor”. Página 5

Reguffe dá primeiro passo rumo ao Buriti Senador troca o Podemos pelo União Brasil e articula chapa com Joe Vale de vice e Paula Belmonte para o Senado

Moradores do Lago e do Park Way não querem escolas em casas Tema vira polêmica na votação da Luos na CLDF Pelaí – Páginas 2 e 3

Pelaí – Páginas 2 e 3

Saudade da gasolina a R$ 2,50

Uma ótima casa internacional em Brasília

Pagina 9

Dedé Roriz – Página 12

Jamie Oliver Kitchen


Brasília Capital n Política/ Pelaí n 2 n Brasília, 26 de março a 1º de abril de 2022 - bsbcapital.com.br

Ex pedien te

Inusitado – Um almoço inusitado ocorreu na quartafeira (23) no restaurante do chef Lulinha, no Setor de Clubes Norte. Sentaram-se em mesas vizinhas o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, e um dos algozes do governo ao qual ele serve: o ministro do STF, Alexandre Moraes (foto).

Diretor de Redação

Orlando Pontes ojpontes@gmail.com MARCELO CAMARGO/AGÊNCIA BRASIL

Diretor Comercial

Júlio Pontes comercial.bsbcapital@gmail.com Pedro Fernandes (61) 98406-7869 Diagramação / Arte final

Giza Dairell Diretor de Arte

Gabriel Pontes redação.bsbcapital@gmail.com

Tiragem 10.000 exemplares. Distribuição: Plano Piloto (sede dos poderes Legislativo e Executivo, empresas estatais e privadas), Cruzeiro, Sudoeste, Octogonal, Taguatinga, Ceilândia, Samambaia, Riacho Fundo, Vicente Pires, Águas Claras, Sobradinho, SIA, Núcleo Bandeirante, Candangolândia, Lago Oeste, Colorado/ Taquari, Gama, Santa Maria, Alexânia / Olhos D’Água (GO), Abadiânia (GO), Águas lindas (GO), Valparaíso (GO), Jardim Ingá (GO), Luziânia (GO), Itajubá (MG), Piranguinho (MG), Piranguçu (MG), Wenceslau Braz (MG), Delfim Moreira (MG), Marmelópolis (MG), Pedralva (MG), São José do Alegre, Brazópolis (MG), Maria da Fé (MG) e Pouso Alegre (MG).

Os entraves da Luos

REPRODUÇÃO/TV WEB CLDF

Pela segunda semana consecutiva, a Câmara Legislativa adiou a votação da Lei do Uso e Ocupação do Solo (Luos), prevista para entrar em pauta na quarta-feira (23). Agora, a apreciação está prevista para ocorrer ao longo desta semana. A dificuldade tem sido encontrar consenso sobre as mais de 150 emendas propostas pelos deputados distritais ao projeto original encaminhado pelo GDF. JABUTIS – A bancada de oposição tem olhado “com lupa” a proposta, para evitar aprovar “jabutis” indesejados. Comunidades de várias localidades do DF também estão atentas. Moradores dos Lagos Sul e Norte e do Park Way, por exemplo, se mobilizam contra iniciativa do deputado Eduardo Pedrosa (União Brasil/foto) de legalizar a instalação de escolas particulares em casas daqueles setores residenciais.

RISCO – Entendem que isto representaria “um grande risco” para alunos e moradores. Alegam que os lotes residenciais não foram projetados para atender a infraestrutura básica que uma instituição de ensino requer – redes de energia elétrica, esgotamento sanitário, estacio-

namentos, vias de acesso etc. SOSSEGO – Além disso, os moradores dizem que terão seu sossego desrespeitado, sem possibilidade de fazer cessar as interferências prejudiciais, inclusive, à saúde dos habitantes dessas regiões.

Nota de esclarecimento do Sinep-DF C-8 LOTE 27 SALA 4B TAGUATINGA/DF - CEP 72010-080 TEL: (61) 3961-7550 BSBCAPITAL50@GMAIL.COM WWW.BSBCAPITAL.COM.BR

Os textos assinados são de responsabilidade dos autores

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A presidente do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino Particulares (Sinep-DF), Ana Elisa Dumont, enviou a seguinte nota de esclarecimento ao Brasília Capital: “As escolas privadas localizadas em áreas residenciais oferecem um serviço de suma importância para a população do Distrito Federal. Normalmente, são escolas menores, que trabalham com crianças

pequenas. Elas surgiram da demanda da comunidade local, tendo em vista que o governo não consegue suprir a quantidade de vagas necessárias para a faixa etária que atendem. “Vale dizer que as escolas em áreas residenciais, além de desempenharem um papel social, geram empregos e impostos. A defesa que faço não é para abertura de escolas residenciais, mas sim pela

permanência e viabilidade de continuarem prestando o serviço que já prestam ao DF. “Estamos falando de escolas que possuem 10, 15, 20 anos estabelecidas em um mesmo local, e que hoje, com a LUOS, estão impedidas de continuarem ou mesmo de que seus herdeiros realizem a sucessão na gestão da instituição ou que elas possam ter investidores ou terceiros interessados”.


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Reguffe quer Joe de vice e Belmonte no Senado

Esperança AGÊNCIA SENADO

Depois de anunciar, na quarta-feira (23), que sairá do Podemos para ingressar no União Brasil, o senador José Antônio Reguffe marcou para a quarta-feira (30) o evento de filiação à nova legenda. CACIQUES – E espera contar com a presença dos principais caciques nacionais do União. Entre eles, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado; o presidente do partido, Luciano Bivar; o vice, Antônio Rueda; e o secretário-geral, ex-prefeito de Salvador e pré-candidato a governador da Bahia, ACM Neto. COLIGAÇÃO – Mas Reguffe não está pensando apenas na festa. Ele já organiza a coligação com a qual pretende disputar o Governo do Distrito Federal e monta a composição da chapa. A meta é ter como aliados, entre outros, o próprio Podemos, o PDT, o PSC e o Cidadania. SENADORA – Na articulação de Reguf-

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Reginaldo Veras sai do PDT O deputado distrital Reginaldo Veras entregou sexta-feira (25) a carta de desfiliação ao PDT, pelo qual se elegeu duas vezes consecutivas para a Câmara Legislativa. Veras pretende se candidatar à Câmara Federal.

fe, a deputada Paula Belmonte trocaria o Cidadania pelo Podemos para ser candidata ao Senado. O PDT ficaria com a vice, que seria ocupada pelo ex-presidente da Câmara Legislativa, Joe Valle. O Cidadania teria como “puxador de votos” para a Câmara Federal o ex-governador Cristovam Buarque. O PSC ajudaria na nominata para a Câmara Legislativa.

RECURSOS – O objetivo do senador ao escolher o União Brasil foi garantir que não terá obrigação de montar palanque para nenhum presidenciável no DF, obter o máximo de recursos do Fundo Eleitoral e garantir um bom tempo na propaganda eleitoral na televisão – o que se ampliaria a partir da aliança com as demais legendas.

Paulo Octavio segue com Ibaneis O ex-vice-governador Paulo Octavio, presidente local do PSD, viu como natural a ida de Reguffe para o União Brasil na condição de pré-candidato ao GDF. Mas reiterou que seu partido seguirá apoiando a reeleição do governador Ibaneis Rocha (MDB). FECHADO – “Há poucos dias, eu e o presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, nos reunimos com o senador. Mas não poderíamos garantir a legenda para ele concorrer ao GDF porque estamos fechados com o governador Ibaneis”, disse PO. HERDEIRO – Pré-candidato ao Senado, PO admite que tem incentivado o filho André Octavio a se

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O senador Izalci Lucas (PSDB) lembra que seu partido já federalizou com o Cidadania. E aposta: “Eu e Reguffe vamos caminhar juntos”. Pela vontade do tucano, isto ocorrerá com o colega concorrendo à reeleição e ele disputando o GDF.

Democracia Cristã lança Lucas Salles ao Buriti

O Democracia Cristã (DC) lançará, na quarta-feira (30), a pré-candidatura do professor universitário Lucas Salles ao Palácio do Buriti. A vice será a professora pastora Suelene Balduino. Salles entra na disputa com a proposta de “fazer a diferença e inovar a política no DF. VICE DE NOVO – Suelene é pedagoga concursada da Secretaria de Educação e atua há mais de 20 anos no ensino fundamental. Em 2018 ela concorreu como vice do então candidato à Presidência da República, Cabo Daciolo. DIVULGAÇÃO

candidatar a uma vaga de deputado distrital. “Seria o caminho natural do neto do fundador de Brasília, o ex-presidente Juscelino Kubstchek”, avalia. Segundo ele, sua esposa e mãe de André, Anna Christina, tem sido sondada para vice de Ibaneis.


Brasília Capital n Opinião 4 n Brasília, 26 de março a 1º de abril de 2022 - bsbcapital.com.br

Mudança do eixo Júlio Miragaya (*) AGÊNCIA BRASIL

Durante séculos, os principais Estados do planeta se situavam no continente asiático, assim como lá também ocorreram os mais notáveis feitos da humanidade. Mesmo os “europeus” impérios Helenístico e Romano, não exerceram hegemonia no mundo, pois havia Estados na China, Índia e Pérsia que com eles rivalizavam, além do que, a parte mais civilizada e próspera desses impérios abrangia sua porção asiática. A hegemonia europeia começou a se esboçar a partir do século XVI, com as grandes navegações, e se firmou após o século XIX, com a consolidação do sistema capitalista, a formação dos grandes impérios coloniais europeus e a ascensão dos EUA. A hegemonia ocidental perdurou nos

últimos 200 anos, mas hoje se vê desafiada pelo “renascimento” das potências asiáticas. As abstenções da China, Índia e Paquistão em relação às sanções à Rússia propostas pelos EUA e União Europeia sinalizam a formação de um novo eixo geopolítico que desafia o predomínio ocidental. Trata-se de quatro potências nucleares, com quase ¼ da superfície do planeta, 42% de sua população e que são hoje, pelo critério de PPC (Paridade do Poder de Compra), o 1º, 3º, 6º e 20º PIB do mundo. E são países com profundas diferenças com o “Ocidente”: a China, que viveu o Século da humilhação” entre a Guerra do Ópio (1839/42) e a Revolução Chinesa de 1949; a Rússia, que sofreu várias invasões (todas rechaçadas) pelas potências europeias; e a Índia e o Paquistão, cujos povos foram espoliados pelo Império Britânico por 150 anos. Mas há ressentimentos e conflitos envolvendo esses quatro países: a China, no ‘século da humilhação”, perdeu para o Império Russo 3,3 mi-

lhões km² (Mongólia, Manchúria Exterior, Tuva e parte do Turquestão Chinês) e tem problemas de fronteira com a Índia (Arunachal Pradesh e Aksai Chin). Já a Índia tem grave conflito com o Paquistão em torno da posse da Cachemira e há perseguição à minoria islâmica na Índia e à minoria hinduísta no Paquistão. Mas tais conflitos vêm se atenuando nos últimos anos e hoje os quatro países integram a Organização para Cooperação de Shanghai, que busca a cooperação econômica e militar, englobando o Irã e os países da Ásia Central, não por coincidência, todos participantes da “Nova Rota da Seda”. E, para desatino do Ocidente, a este grupo devem se somar outros países emergentes e igualmente vítimas das potências ocidentais, como Indonésia, Vietnam e Turquia, para não citar países da África e da América Latina.

Matarazzo, complexo imobiliário de ultra luxo em São Paulo. Compreende torres corporativas e de apartamentos de luxo, um shopping com 70 lojas de marcas estrangeiras inéditas no Brasil e o hotel Rosewood, de seis estrelas, com diária de R$ 7.500. No bar do hotel, uma garrafa de whisky The Macallan não sai por menos de R$ 13.000, e o petisco de “caviar com blinis e chantilly de vodka”, com 120 gramas, custa módicos R$ 4.600. E lembrar que grande parte deste seleto público são os que gozam de isenção de tributação sobre a renda oriunda de lucros e dividendos. Detalhe: o “parque dos ricaços” foi construído onde antes havia a Maternidade Condessa Matarazzo (onde foram realizados mais de 700 mil partos) e o Hospital Matarazzo, que tinha um sugestivo slogan; “A saúde dos ricos para os pobres”. Abertos em 1904, ambos foram fechados em 1993.

A burguesia fede! A frase de Cazuza poucas vezes caiu tão bem quando se observa a inauguração da Cidade

(*) Doutor em Desenvolvimento Econômico Sustentável, ex-presidente da Codeplan e do Conselho Federal de Economia

Mineração no Brasil – Uma história de espoliações II J. B. Pontes (*) DIVULGAÇÃO

Os minérios são estratégicos, por serem necessários à produção de carros, celulares, computadores, baterias... Enfim, para todos os bens de que uma sociedade moderna precisa para viver. A mineração é, portanto, o elo inicial de uma cadeia de produções industriais que agregam valor, gerando empregos, renda e riqueza para uma sociedade, o que contribui para o desenvolvimento socioeconômico de uma nação. Por isso, a grandiosidade das reservas e a riqueza de minérios estratégicos de Carajás são uma preciosidade pouco conhecida dos brasileiros. E poderiam ter ensejado um projeto de desenvolvimento industrial, econômico e social do Brasil. No entanto, a opção dos nossos governan-

tes foi pela exportação in natura, como commodities de baixo valor agregado, que vão gerar muitos empregos, renda e riqueza nos países importadores. Antes de iniciar a exportação, o governo brasileiro chegou a formular um programa de fomento à verticalização do minério (o “Grande Carajás”, de 1980), indo do minério ao aço e abrindo um vasto leque de outros segmentos produtivos. Nada de positivo que nele se previa foi realizado e tudo de negativo que se temia ocorreu. A Companhia Vale do Rio Doce (hoje Vale), lucrativa antes da privatização, era a mais valiosa estatal do Brasil. A maior mineradora do País e uma das maiores exportadoras de minério do mundo, em especial de ferro, manganês, cobre, níquel e ouro. Detinha ela as maiores jazidas do mundo, situadas no Quadrilátero Ferrífero de Minas Gerais e na Província Mineral da Serra dos Carajás, no Pará. Quando privatizada, em 1997, no governo Fernando Henrique Cardoso,

as reservas minerais da Vale eram calculadas em mais de R$ 100 bilhões. E ela foi leiloada por R$ 3,4 bilhões. Um crime de lesa-pátria! Desde a descoberta, as jazidas da Serra dos Carajás despertaram a cobiça das grandes multinacionais, que desejavam torná-las estratégicas para os seus países. E, de fato, desde o início da exploração, em 1984, os minérios de Carajás foram destinados à exportação, inicialmente para o Japão e hoje para a China, que importa 60% da produção de suas minas, agora lavrando, transportando e vendendo minério. A Vale passou a ser um enclave estrangeiro no coração do Brasil. No silêncio, as imensas jazidas do complexo Serra dos Carajás vão sendo com voracidade exportadas, especialmente para a China, a preços aviltantes. A produção de minério de ferro pela Vale em Carajás alcançou, em 2021, 230 milhões de toneladas. Para 2022, a Vale estima produzir até 335 milhões de toneladas de minério de ferro.

Cada trem transportador para o porto de São Luiz/MA tem 600 vagões e 7 quilômetros de extensão. O maior do mundo. Supera os rivais australianos. Transportaram, em 2021, cerca de 230 milhões de toneladas com destino principal para a China. Estima-se que, em quatro décadas, nada mais restará desses depósitos. As reservas são lavradas e transportadas com uma avidez suspeita, como se o explorador (a Vale) temesse que os brasileiros despertem do sono indolente que os acomete e descubram que estão cedendo um patrimônio insubstituível (minério não tem duas safras), sem fazerem o menor esforço para dar-lhe melhor aproveitamento econômico e social. E o povo do Pará, assim como ocorreu com o do Amapá, continuará tão decepcionado e pobre como antes. (*) Geólogo, advogado e escritor (Principal fonte de pesquisa: artigos do jornalista e psicólogo Lúcio Flávio Pinto, no site amazôniareal.com.br)


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Izalci promete acabar com o Iges-DF Senador diz que Ibaneis “caiu de paraquedas no Buriti e é despreparado para governar o DF” JOSÉ SILVA JR Pré-candidato pela Federação PSDB/Cidadania ao Governo do Distrito Federal, o senador Izalci Lucas (PSDB) garante que, se for eleito em outubro, extinguirá “imediatamente” o Iges e “criaria uma fundação pública nos moldes da extinta Fundação Hospitalar do Distrito Federal”. O parlamentar justificou a preten-

são devido às denúncias envolvendo agentes públicos ligados ao Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF) e às seguidas trocas de secretário de Saúde: “São sete secretários em três anos. Isto mostra a total falta de uma política de saúde pública do GDF”. Sobre Educação, diz que hoje “nem chega perto” da oferecida em sua época. “Resgatar a qualidade das escolas dos anos 1980 é o meu desafio”, disse. Izalci foi o entrevistado, segunda-feira (21), do programa Brasília Capital Notícias – Eleições 2022, parceria do jornal Brasília Capital com a TV Comunitária (canal 12 da Net) e o blog do Chico Sant’Anna. O programa é conduzido pelos jornalistas Orlando Pontes e Chico Sant’Anna.

WILLIAM SANT'ANA

Izalci afirma que Governo do Distrito Federal não tem uma política pública de saúde

“Ibaneis caiu de paraquedas no Buriti” Durante os 30 minutos da entrevista, o tucano manteve a estratégia de críticas ao atual governador, que, segundo ele, “caiu de paraquedas no Buriti e é despreparado para governar o DF”. “Qual é o projeto do governador Ibaneis? Essas obras que estão aí em andamento são dos governos Roriz e Arruda. Não dá para uma pessoa cair de paraquedas para governar uma cidade sem conhecer”. Perguntado sobre seu próprio plano de governo, caso se eleja governador, Izalci falou de grandes temas. Destacou o transporte público, que, segundo ele, carece de projeto de mobilidade urbana,

definindo prioridades junto com a população. “No meu governo não será um edital feito pelas empresas. Garanto”. O tucano disse ser inoportuna a votação da Lei de Uso e Ocupação do Solo (Luos), que está em tramitação final na Câmara Legislativa. “A apreciação do assunto em ano eleitoral é, no mínimo, suspeita. Deveria ser proibido votar a Luos em período eleitoral”, avalia. Citou, ainda, as 100 mil famílias, aproximadamente, cadastradas para receber cestas básicas do governo. “Leva-se quase um ano para conseguir. É um absurdo”. E falou do êxodo das indústrias do

DF para o estado de Goiás. “Há mais de sete anos, fui autor de uma lei no Congresso Nacional que permite ao DF conceder o mesmo incentivo fiscal do restante das unidades da federação do Centro-Oeste. Mas ninguém fez nada até hoje. E as empresas continuam saindo daqui para outros estados em busca desses incentivos”. Segundo o senador, “estão acabando com Brasília”. ”Estou há 20 anos na vida pública. Como secretário de Ciência e Tecnologia do governo Arruda, lançamos o Parque Capital Digital. O atual governo passou esse projeto para Terracap, e lá ele emperrou”, exemplifica.

Aliança com Leila e Reguffe Para a campanha deste ano, Izalci ainda acredita na união dos três senadores do DF contra o governador Ibaneis Rocha (MDB), mesmo com a possibilidade de José Antônio Regufe (União Brasil) e Leila do Vôlei (Cidadania) também saírem candidatos ao Buriti. “Estamos conversando. Tem grande chance de caminharmos juntos”. E Izalci mantém mistério sobre seu vice. “Virá de um terceiro partido. Estamos conversando com muitos atores. Pode ser uma mulher”, sinaliza.


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Saúde, Ceilândia! Maior cidade do DF completa 51 anos ainda com muitas carências de serviços essenciais para a população Ceilândia, a maior cidade do Distrito Federal, chega aos 51 anos de uma história de muita luta. O que eu desejo para a cidade nesse aniversário é mais justiça social, a começar de maior oferta de assistência à saúde. Ceilândia foi a segunda cidade com mais casos diagnosticados de covid-19 no DF: 68.303 até o dia 23 de março, enquanto o Plano Piloto teve 79.910 casos. Mas é no número de óbitos que se vê a iniquidade: no Plano Piloto, 831 pacientes foram a óbito. Em Ceilândia 1.751 – mais do que o dobro. Segundo a Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios de 2018, na Asa Sul, 77,9% dos moradores tinham plano de saúde. A média subia na Asa Norte para 79,4% e chegava a

88,2% no Noroeste. Em Ceilândia, a parcela da população com plano de saúde era de 18,6%, sendo que 10,6% deles eram planos empresariais. E, com a pandemia, veio o desemprego. Descontando o Hospital São Francisco, que é particular, ficou na conta das equipes das unidades públicas de saúde, especialmente do Hospital Regional, o cuidado de tanta gente. Em 2018, o desemprego atingia 10,1% da população economicamente ativa de Ceilândia. No auge da pandemia, em dezembro de 2020, chegou a 21,5%. E fechou 2021 em 20,1%. Por aí já se pode inferir que houve uma queda na quantidade de famílias com plano de saúde. A situação de boa parte das famílias em Ceilândia tem sido tensa nos últimos meses. Mas o povo da cidade segue firme, enfrentando as dificuldades, como fez desde o início, quando os moradores das vilas do IAPI, Tenório, Esperança, Bernardo Sayão e Morro do Querosene foram desembarcadas em caminhões no descampado com lotes marcados por estacas e barbantes – sem asfalto, sem

água encanada, sem luz e nuvens de poeira vermelha que subiam a todo instante, com o trânsito dos caminhões. Daqueles 18 mil lotes, a cidade cresceu e prosperou para mais de 135 mil residências de lutadores, para os quais a pandemia foi mais um capítulo numa narrativa de muitas histórias de superação. E o HRC é uma parte vital na história de muita gente ali – mais da metade da população local é nascida no DF. Seria de esperar que, hoje em dia, a gente visse mais as histórias positivas das realizações e conquistas dos ceilandenses do que as notícias que vemos na imprensa, sobre a falta de assistência à saúde, violência urbana, transporte público caótico e falta de saneamento em algumas áreas. É vital ampliar o HRC, transformar o galpão que batizaram de Hospital da Cidade do Sol em um hospital de verdade e de portas abertas à população, complementar as equipes de Saúde da Família nas UBS e retomar os programas de acompanhamento e prevenção que essas equipes hoje en-

Dr. Gutemberg Fialho Médico e advogado Presidente da Federação Nacional dos Médicos e do Sindicato dos Médicos do Distrito Federal

contram dificuldades para realizar. Ceilândia tem um potencial imenso a ser realizado e a oferta de assistência à saúde de boa qualidade é um elemento essencial para que esse potencial se realize. Ao povo de Ceilândia eu desejo saúde, conforto pelas perdas ocorridas na pandemia e um futuro próspero, com paz e justiça social.

** Este é um artigo de opinião. A visão do autor não necessariamente expressa a linha editorial do jornal Brasília Capital

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I N FOR M E

Professores aprovam calendário de lutas e mobilização nas escolas A categoria do magistério público do Distrito Federal realizou assembleia geral no estacionamento da Funarte nesta quinta-feira (24). Mais uma vez, a participação de professores e professoras orientadores (as) educacionais foi expressiva: além da presença na assembleia, educadores(as) debateram a pauta de reivindicações e as lutas do próximo período nas assembleias regionais que aconteceram ao longo do mês de março. A Secretaria de Assuntos Jurídicos do Sinpro-DF informou que o sindicato entrou na Justiça contestando a quebra de isonomia contida na Lei Complementar 191/22. A ação reivindica que o congelamento dos anuênios seja revogado para o conjunto das categorias, não apenas para servidores (as) da Saúde e da Segurança, já contemplados pela lei. A comissão de negociação relatou sua reunião com o governador Ibaneis Rocha, no dia 21/3. A diretoria do Sinpro avalia que o encontro foi muito importante para estabelecer o diálogo acerca da pauta de reivindicações, da qual o governador tem conhe-

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Assembleia Geral de professores (as) e orientadores educacionais do DF é expressiva

cimento desde quando ainda era candidato. A reunião só foi possível pela força demonstrada pela mobilização – em especial, a expressiva participação da categoria na primeira assembleia do ano, nas assembleias regionais e na paralisação do dia 22 de fevereiro. Ao governador, a comissão destacou a importância do cumprimento da meta 17 do PDE (Plano Distrital de Educação), que

versa sobre a isonomia salarial entre as carreiras de ensino superior do GDF. Para alcançá-la, será necessário adotar algumas estratégias, como a incorporação da Gaped. O GDF providenciará um estudo de impacto dessa proposta. O governo afirmou à diretoria do Sinpro que atenderá a dois pleitos importantes: a ampliação da abrangência do GDF Saúde para nacional, sem aumento de mensalida-

de; e a manutenção do pagamento do valor referente ao auxílio-saúde – com projeto a ser enviado à Câmara Legislativa. Ibaneis também se comprometeu com a manutenção das reuniões de negociação. A próxima já está agendada para a semana que vem. Esta é uma vitória importante, que só foi possível graças à mobilização da categoria. Encaminhamentos – É fundamental fortalecer a agenda de lutas e ampliar a mobilização nos locais de trabalho. Isso exercerá uma importante pressão sobre o governo, interferindo positivamente nos rumos das conversas na mesa de negociação. Para dar sequência às lutas de 2022, a assembleia geral aprovou um calendário que inclui intensificar as visitas às escolas, em todas as regionais, para aprofundar os debates e envolver mais e mais professores(as) e orientadores(as) educacionais. Ao final desse processo, está prevista nova assembleia geral para 27 de abril, podendo ser antecipada.

Escola de Ceilândia é finalista de concurso em São Paulo A professora Celiana Mota Rodrigues Soares, do CEF 16 de Ceilândia, é uma das três finalistas do Prêmio Professor Transformador, promovido pelo Instituto Significare com a Bett Brasil. Os vencedores de cada categoria serão anunciados durante a Bett Brasil 2022, que ocorre de 10 a 13 de maio em São Paulo, no Transamerica Expo Center. Foram mais de 900 projetos inscritos e 350 selecionados. Na segunda classificação, ficaram apenas 12 projetos de todo o Brasil, sendo 3 finalistas em cada categoria da premiação (ensinos fundamental, infantil e médio). Segundo a representante do Distrito Federal, seu objetivo é incentivar a leitura de textos, poesias e músicas, e suscitar debates sobre democracia, cidadania, direitos humanos, relações étnico-raciais, equidade de gênero e cultura de paz na escola. “Cansei de ver o CEF 16 nas páginas policiais ou em TVs sensacionalistas. Valorizar a educação e o melhor dos nossos estudantes é a missão mais poderosa que uma professora pode oferecer numa escola de periferia. Eu amo

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minhas foram fazer uma roda de conversa com 45 alunos. Três alunas ficaram tão empolgadas que pediram outras rodas de conversa, porque foi muito bom!”, conta Celiana. A segunda edição do projeto contou com a participação de 100 estudantes. Com a pandemia, as rodas de conversa migraram para o ambiente virtual, e outros professores também participaram. “Foi quando eu tive o apoio da escola e dos meus colegas, que perceberam como é legal fazer esses bate-papos”. Nessas rodas de conversa os estudantes despertam para a realidade do racismo estruProfessora Celiana Rodrigues é finalista do tural, aprendem a identificar um relacionamento Prêmio Professor Transformador 2022 abusivo, pois não acham mais que é corriqueiro. ser professora e meu sonho é que o CEF 16 de Ceilândia seja referência de positividade e superação”, diz a professora, com os olhos brilhando. PENSAR NO EMOCIONAL – O Projeto Desiderata nasceu da necessidade de pensar no emocional dos alunos. Começou despretensioso, no primeiro semestre de 2019. “Três amigas

PROJETO TRANSFORMADOR – Para este ano, está nos planos da professora Celiana fazer o Desiderata multidisciplinar e o Desiderata comunidade, convidando os pais a participar das rodas de conversa. “Foram minhas colegas que me incentivaram a fazer a inscrição nesse concurso, eu nem acredito que sou finalista”, conta Celiana.

A professora conta como cada aluno responde de forma diferente aos estímulos críticos do projeto: “Um aluno disse que não estava bem, e eu disse a ele para extravasar de alguma forma. Ele começou a escrever poesias. Nossa! Eu me emociono só de lembrar. Esse aluno me disse que quando começou a escrever poesia, saiu da depressão. Aí eu lembro da carinha deles me contando isso, e me emociono muito. Trabalhamos com vidas, eles são pessoinhas que precisam de quem os pegue pelas mãos para ajudar”. E a professora Celiana conclui: “O projeto não é transformador só para os alunos. Eu mudei muito. Ao cuidar desse projeto, eu me transformei, e hoje sou outra pessoa”.

Este é um artigo de opinião. A visão do autor não necessariamente expressa a linha editorial do jornal Brasília Capital


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VIA

Satélites

Feira do Livro – A 36ª Feira do Livro de Brasília foi apresentada segundafeira (21) na Câmara Legislativa. A FeLiB-2022 acontecerá de 27 de maio a 5 de junho, no Complexo Cultural da República. O público poderá participar de forma presencial e online. Haverá apresentações itinerantes, em diversos pontos do DF, de escritores e artistas interagindo com o público, chamando a atenção para a importância da leitura.

Ibaneis muda agenda em Taguatinga Governador adia visita ao Taguacenter, onde assinaria 15 ordens de serviço, devido a suspeita de que seria alvo de manifestação de moradores Orlando Pontes O governador Ibaneis Rocha (MDB) cancelou, quarta-feira (23) de última hora, uma visita ao Taguacenter, onde assinaria um pacote de 15 ordens de serviço para execução de obras em Taguatinga. Entre elas, a atualização do projeto Drenar e a revitalização da avenida Hélio Prates. O administrador

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GDF inaugura obras novas enquanto moradores convivem com velhos problemas

regional, Bispo Renato Andrade garantiu que o lançamento das obras foi adiado a pedido dele, para os ajustes nos projetos. Embora a assessoria do governador diga que o problema foi técnico, extraoficialmente o adiamento se deu devido a uma manifestação que estaria sendo preparada por comerciantes e moradores insatisfeitos com as intervenções do GDF no trânsito e nas áreas de estacionamento da Hélio Prates. Em suas redes sociais, Bispo Renato publicou um card com o carimbo “adiado” sobre o convite que distribuíra na véspera. Pré-candidato a deputado distrital, ele havia escrito: “me honre com a sua presença e de pelo menos mais um convidado. Esse é um ato político muito importante rumo à nossa vitória”. O restante da agenda do governador em Taguatinga foi manti-

AGÊNCIA BRASÍLIA

Ibaneis visita Taguatinga, mas evita encontro com moradores e comerciantes do Taguacenter

do. Ele foi ao Centro Educacional da QNJ 36; visitou o Hospital Veterinário, no Parque do Parque Cortado; esteve com o presidente Associação Comercial e Industrial

de Taguatinga (Acit), Justo Magalhães; e supervisionou às obras do túnel no centro da cidade. Ibaneis almoçou numa casa de festas em Vicente Pires.

Morador reclama de descaso Enquanto o governador e o administrador participam de eventos políticos de lançamento de obras em ano eleitoral, o morador da QND 12, Jones Ramos, reclama do descaso do GDF. Ele conta que há quatro anos solicitou à Novacap reparos da rede de águas pluviais em frente à sua casa. Desde então, entre idas e vindas, nada mudou. “Em 2018, solicitamos que a Novacap averiguasse a rede pluvial, pois a água estava retornando pelo bueiro em frete à casa 26. A primeira vistoria foi feita em março 2019 e constataram que o problema estaria ocorrendo em razão da existência de raízes de uma árvore na calçada da casa 18, que obs-

trui a passagem da água pela galeria, quando em grande volume”, conta. No entanto, segundo Ramos, mesmo com o diagnóstico, os funcionários da Novacap continuam a ir ao local apenas para confirmar o que já haviam dito, mas não solucionam o problema. “Com as chuvas dos últimos meses, a força da água transborda, a tampa levanta, a garagem e o portão de pedestre não podem ser utilizados por conta da enxurrada e do “chafariz”, além da infiltração na calçada, que arranca o asfalto, causando danos materiais”, relata. “Desde novembro de 2021, motivado com o recorrente episódio em

minha residência, tenho entrado em contato com a Ouvidoria, para saber a situação do caso, mas infelizmente não obtenho resposta, diz o morador, apresentando as Ordens de Serviço nº 16139/2018 e 227919/2021, as quais originaram o Processo SEI Nº 00112.00033081/2018-21. A assessoria da Novacap informou que, conforme informações do processo, os serviços foram executados no local em 25 de fevereiro e 10 de dezembro de 2019. E, se o problema persiste, deve ser feita nova demanda. Jones Ramos insiste que, apesar de feita a vistoria, o problema persiste. “Eles simplesmente encerram o processo”, reclama.


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Saudade do tempo da gasolina a R$ 2,50 Quem não se lembra do tempo em que o brasileiro tinha a mesa farta; pagava R$ 2,50 pelo litro da gasolina; convivia com uma inflação de 0,8% ao mês; observava a geração de emprego em alta constante (de 2003 a 2015 foram gerados mais de 22 milhões de postos formais de trabalho); vivia num país democrático, de respeito e tolerância entre todos, sem falar de outros fatores que faziam do Brasil um país respeitado no exterior e feliz para se viver? Tudo isso faz parte de um passado recente, mas que foi praticamente pulverizado por uma política privatista, intolerante, antissocial e inconsequente praticada pelo atual governo federal. O que temos como saldo em pouco mais de três anos de governo de Jair Bolsonaro é a disparada dos preços e uma grande falta de perspectiva para a população brasileira e para o mercado exterior, que não

vê o país como um bom lugar para se investir. Se os preços estão nas alturas, a culpa é de Bolsonaro! Em janeiro de 2019, o litro da gasolina era vendido por R$ 4,26 em grande parte do Brasil. Pouco mais de três anos depois, já pagamos R$ 7,68, de acordo com levantamento da Agência Nacional de Petróleo (ANP). O litro do diesel foi de R$ 3,437 para 5,814 – alta de 69,1%. O botijão de gás de 13 kg saltou de R$ 69,26 para R$ 102,42 (47,8%). Nesse período, a inflação medida pelo IPCA (IBGE) ficou em 21,86%. Ou seja, os aumentos da gasolina superam quase 2,6 vezes a já elevada inflação oficial. Outro ponto que infelizmente explodiu os valores foi o dos alimentos. Em um ano de pandemia (março de 2020 a fevereiro de 2021), a inflação sentida pelas famílias brasileiras mais pobres foi de 6,75%. Essa taxa representa o dobro do impac-

AGÊNCIA BRASÍLIA

Aumento na gasolina ultrapassa os 60%, quase 2,6 vezes a inflação oficial

to para as famílias mais ricas, de 3,43% no período, segundo dados

do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) de inflação por faixa de renda. A disparada no preço dos alimentos impacta mais os mais pobres, cujas famílias gastam cerca de 25% do orçamento com alimentos em domicílio, enquanto os mais ricos gastam menos de 10% nessa categoria. O número de desempregados é outro fator que tem desesperado os brasileiros. Segundo economistas, o desemprego continuará em alta, seguindo ao redor dos 13%, mantendo a triste média de 15 milhões de desempregados. O índice é desesperador para a expectativa de crescimento econômico e retrata a realidade vivida hoje no Brasil. Sem emprego, aumenta-se a fome, a pobreza, a carestia e a desigualdade social. Aí bate aquela saudade do tempo em que o brasileiro tinha mesa farta e gasolina a R$ 2,50!

Por onde a gente olha, tem obras do GDF. Túnel de Taguatinga

E o GDF criou programas sociais para ajudar quem precisa. Cartão Gás

Prato Cheio

Cartão Creche

Cestas verdes

Cartão Material Escolar

DF Social

140 mil beneficiados

420 mil famílias

4.500 crianças

240 mil cestas entregues

96 mil alunos atendidos

40 mil famílias atendidas

Acompanhe as ações do GDF.


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Brasília

Acompanhe também na Internet o blog Brasília, por Chico Sant’Anna, em https://chicosantanna.wordpress.com Contatos: blogdochicosantanna@gmail.com

Por Chico Sant’Anna

Metrô: esse trem que não avança A propaganda do Governo do Distrito Federal nesse período pré-eleitoral fala da existência de mais de mil obras oficiais em execução. Uma tentativa de construir uma imagem de Ibaneis Rocha semelhante à Joaquim Roriz e de José Roberto Arruda. Adversários afirmam estar o GDF contabilizando até reforma de lavatório. Certo, contudo, é que grandes obras estruturantes, como o metrô e o VLT, não avançaram nos últimos quatro anos. Promessas de campanha do então candidato Ibaneis ficaram no papel e o metrô não avançou um milímetro sequer. Considerado tronco principal da mobilidade urbana no DF, o metrô, para ter concluída a sua linha básica, precisa chegar à Expansão de Samambaia, ao Setor O (Ceilândia) e à Asa Norte. São poucos, porém estruturantes quilômetros, que precisam ser concluí-

dos para que haja uma potencialização máxima da mobilidade sobre trilhos, se reduza os engarrafamentos e que os passageiros tenham mais conforto. A estação do Setor O, por exemplo, possibilitaria integração de passageiros provenientes de Águas Lindas de Goiás. Em Samambaia, o projeto prevê 3,671 Km de duas linhas paralelas, duas novas estações (nas quadras 111 e 117) e a construção de três viadutos (dois rodoviários e um metroviário). Com a ampliação do metrô na cidade, o governo estima atender 10 mil pessoas a mais por dia e retirar de circulação, em especial da EPNB, que liga Samambaia ao Plano Piloto, de 3 a 4 mil veículos/dia. E ainda ampliaria a rentabilidade da Companhia do Metrô, que hoje transporta de 120 mil usuários/dia. Antes da pandemia, a demanda era de 180 mil usuários/dia.

DIVULGAÇÃO

Obras estruturantes do metrô e VLT não avançaram

Dinheiro não falta – Mas o projeto se arrasta há vários governos e parece que a sina vai se repetir no atual. E não

foi por falta de dinheiro. Desde 2009 (gestão Arruda), o governo federal alocou verbas para o metrô e para o VLT. Em setembro de 2018, o governo Rollemberg chegou a lançar um edital de R$ 123 milhões para a obra. O Tribunal de Contas embargou o edital e o liberou só no ano passado. Em dezembro de 2021, a Secretaria de Mobilidade voltou a falar na retomada das obras, porém o custo pulara para R$ 505 milhões. Mesmo assim, garante o GDF, há recursos federais suficientes. Próximo de terminar, a atual gestão fala novamente em lançar outro edital até julho. A obra levaria pelo menos três anos de execução. Até lá, os avanços na mobilidade urbana serão semelhantes ao trânsito da capital: lento e cheio de engarrafamentos. E as empresas de ônibus agradecem. Ainda mais com subsídios anuais da ordem de R$ 1 bilhão.

Pesquisa da discórdia A poucos dias de se fechar a janela de mudanças partidárias, a TV Record publicou uma pesquisa feita por telefone pela Real Time Big Data nos dias 18 e 19 de março. Mais do que os resultados – na versão estimulada - referentes aos principais concorrentes ao GDF (Ibaneis (MDB), 27%; Reguffe (Podemos), 16%; Flávia Arruda (PL), 15%; Izalci Lucas (PSDB), 5%, Leila Barros (Sem partido), 3% e Rosilene Corrêa (PT), 1%), causou estranheza a não testagem de outros pré-candidatos ao Buriti. Em nenhum dos cinco cenários para o GDF propostos pela Big Data constava os nomes do pré-candidato Raphael Parente (PSB) e Geraldo Magela (PT), que têm pontuado em outras pesquisas. Magela divulgou nota onde diz ter ocorrido desinformação

ou mal-entendido por parte dos organizadores da pesquisa. E ressaltou que essa é a segunda vez que a emissora omite o nome dele. Izalci estranhou a pesquisa. Para sua assessoria, a divulgação dela nesse momento tem por objetivo influir na dança das cadeiras das filiações partidárias. SENADO – A mesma coisa se repetiu na pesquisa para o Senado. Os cenários propostos pela empresa não representam a realidade eleitoral do DF. Registrada no TSE sob o número DF01036/2022, a pesquisa, curiosamente, propõe aos entrevistados nomes de pessoas que não têm domicílio eleitoral no Distrito Federal e que já declararam que serão candidatas em outra unidade da federação. É o caso

da ex-senadora Heloisa Helena (Rede-AL), pré-candidata no Rio de Janeiro. A deputada federal Erika Kokai (PT), que tem aparecido em segundo lugar em outras pesquisas, não foi citada em nenhum dos quatro cenários montados pela Real Time Big Data. “É um absurdo omitir nomes que estão colocados para a sociedade. Uma pesquisa que não apresenta todos os prováveis candidatos não é confiável”, sentenciou. O mesmo aconteceu com o advogado Paulo Roque (Novo), que tem sua pré-candidatura formalizada. “Causa-me estranheza um instituto desconsiderar uma pré-candidatura publicamente colocada quando da montagem de seus questionários”, disse ele, que vai avaliar iniciativas jurídicas para que isso não se repita.


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NUTRIÇÃO

Caroline Romeiro Você sabe a diferença entre light e diet? Ambos são ultraprocessados e devemos evitar ao máximo o consumo deles, priorizando alimentos de verdade, in natura Muitas pessoas acreditam que os produtos light e diet distribuídos nas prateleiras dos supermercados são mais saudáveis. Mas isso nem sempre é verdade.

O termo light (leve) se refere a um produto que tem a redução, quando comparado com o produto original, de pelo menos 25% de qualquer nutriente presente na sua

ESPÍRITA

José Matos Após a morte - Notícias do Além II 70% dos desencarnados vagam, temporariamente, em nosso meio sem saber que já habitam o mundo dos “mortos” (Conclusão do texto publicado na edição 554) – O Mestre Chico Xavier ensinou: após a morte, 70% das pessoas vagam, temporariamente, em nosso meio sem saber que já habitam o mundo dos “mortos”. Por que isto acontece? Porque a mente cria os objetos que ele imagina, sem saber que sua criação é

TV Comunitária lIGADA EM BRASÍLIA

cópia dos objetos que possuíram, e não os originais. Um espírito esclarecedor, tentando conscientizar outro que estava inconsciente do seu estado espiritual, ouviu dele: mas eu tenho meu relógio! E o esclarecedor perguntou-lhe: Você já notou que o ponteiro deste relógio não sai do lugar? Sim, respon-

composição (sódio, gordura, carboidrato, açúcar, entre outros). Uma informação interessante é que o seu valor calórico não necessariamente precisa ser reduzido. O que pode ser preocupante é o fato de que a indústria pode fazer uma redução de açúcar, por exemplo, estampar no rótulo “Light”, e, ao mesmo tempo, aumentar a quantidade de gordura ou outro componente, como aditivos químicos e adoçantes, com o intuito de manter as características físico-químicas e sensoriais daquele produto. Essa troca, nem sempre é vantajosa do ponto de vista nutricional. Agora você entendeu a preocupação? Outra questão associada aos alimentos lights é que o marketing deles sempre se refere a uma vida saudável, o que dá a entender para a população que de fato são vantajosos. Mas a diferença entre os produtos diet e light está na redução do composto ou nutriente. Eu disse an-

teriormente que o light tem que ter uma redução mínima de 25%. Já um produto para ser considerado diet precisa ter a retirada total daquele ingrediente/nutriente em questão. Ou seja, redução de 100%. Outra forma que as indústrias se refere ao diet, especialmente em bebidas que tradicionalmente são ricas em açúcar, é “zero”. Esses produtos geralmente são direcionados a um público específico, que realmente não pode consumir algum nutriente ou ingrediente presente na fórmula original. A semelhança entre alimentos diet e light? Ambos são considerados ultraprocessados. E desse grupo devemos evitar ao máximo o consumo. A regra de ouro, portanto, é priorizar alimentos de verdade, ou seja, in natura, ou minimamente processados.

deu. Mas eu vou levá-lo para consertar. Meu amigo, falou o esclarecedor, esse teu relógio não tem conserto porque é criação da tua mente. Assim acontece com muitos militares que continuam vendo-se uniformizados e com cópias de suas armas que eles pensam serem as originais. Você já sonhou com “mortos” dizendo que não morreram? Este é um sonho muito comum. Acontece quando ignoram seu estado de espírito e continuam a mesma vida, em casa, frequentando o trabalho, a escola, os mesmos ambientes e aborrecidos com os amigos e familiares que parecem ignorá-los. Os espíritos podem se comunicar por meio de sonhos, quando, pelo sono, saímos do corpo e podemos contatá-los. Vejamos: o que significa sonhar com pessoas que morreram e se apresentam numa atitude de tristeza? Estão sofrendo por culpas que carregam ou pre-

ocupadas com coisas erradas que você anda fazendo e pode prejudicar-se. Por que sonhamos com almas pedindo missas? Porque são católicos, estão sofrendo, e sabem ou imaginam que missas ajudam. Você já ouviu falar em “encostos”? São espíritos, vagantes que ficam próximos dos encarnados e, com o tempo, passam as mesmas sensações que sentiam: dores, saudade, tristeza, vícios, fome insaciável, fraqueza etc. Se não houver intervenção espiritual para afastá-los, podem provocar doenças. É muito comum pessoas que perdem entes queridos e não se conformam, atraí-los. É o que chamamos de obsessão de encarnados sobre desencarnados. É preciso confiança nos desígnios divinos e orações pelos “mortos”.

(*) Presidente do Conselho Regional de Nutricionistas 1ª Região Instagram: @carolromeiro_nutricionista

Professor e palestrante

CANAL 12 NA NET WWW.TVCOMUNITARIADF.COM @TVComDF

TV Comunitária de Brasília DF


Brasília Capital n Gastronomia n 12 n Brasília, 26 de março a 1º de abril de 2022 - bsbcapital.com.br

Gastronomia Bastidores dos restaurantes

Dedé Roriz

JAMIE OLIVER KITCHEN

$ - BARATO $$ - MÉDIO $$$ - ALTO $$$$ - CARÍSSIMO

Empresário e radialista divulgando a boa gastronomia e eventos de Brasília Instagram: @dederoriz Fotos: divulgação

BASTIDORES DOS RESTAURANTES

Uma casa internacional em Brasília Marca conhecida internacionalmente, o restaurante Jamie Oliver Kitchen, que em Brasília fica no shopping Venâncio, é uma idealização do chef inglês Jamie Oliver para a capital brasileira. Com o menu dedicado ao jantar, as criações chamam a atenção de quem gosta de saborear um bom prato. De entrada, destacamos a tostada de pão de polenta com creme de queijo; o tataki de filé com maionese de wasabi, alho crocante, gergelim e molho ponzu; e o taco de frango com abacate, salsa de tomate e molho de iogurte. Entre os pratos principais, o cliente pode escolher o risoto

CLASSIFICAÇÃO

de cogumelos com gema de ovo confitada e tempurá de shimeji; o flat iron grelhado acompanhado de abacaxi glaceado, purê de couve-flor com sementes de romã e arroz oriental. Já na sobremesa, as opões são: brownie épico com caramelo salgado, pipoca caramelizada, sorvete de baunilha, semifredo de açaí com limão, e banana e praliné de avelã. MAIS INFORMAÇÕES: Jamie Oliver Kitchen Reservas: (61) 3710-3939 Instagram: @jamieoliverkitchenbr

China Station Sudoeste O China Station se consolidou como um dos restaurantes com uma das melhores comidas chinesas do Distrito Federal. A casa, que funciona na Quadra 100 do Sudoeste, oferece cardápio de boa qualidade a preços acessíveis e bem servidos. As opções vão desde o tradicional frango xadrez até o camarão empanado, com uma grande variedade de pratos, como a carne com batata e lombo ao molho curry. A casa é comandada pelos irmãos Sandro e Elismar, na cozinha com o Jaime e Adriel o atendimento fica por conta da Jane.

MAIS INFORMAÇÕES: China Station Sudoeste Quadra 100 Instagram: @wokbychinastation Pedidos: 3344-8001


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