Jornal Brasília Capital 561

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Rita Andrade – Página 3

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É dever do Congresso derrubar veto à Lei Paulo Gustavo Ano XII - número 561

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Brasília, 9 a 15 de abril de 2022

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PSol quer união com Lula já no 1º turno Pré-candidata ao GDF. Keka Bagno (foto) defende aliança da oposição em torno do petista já no primeiro turno para derrotar o presidente Jair Bolsonaro. “Estamos vivendo o pior cenário da política desde a redemocratização do País”, disse ela em entrevista ao programa Brasília Capital Notícias, parceria do Brasília Capital com a TV Comunitária e o blog do Chico Sant’Anna. Página 6

PT adia para maio decisão do nome ao Buriti

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Agência prepara campanha de Flávia Arruda ao GDF

Enquanto discute acordos na federação com o PCdoB e o

Pelaí – Páginas 2 e 3

PV para montar palanques de sustentação à candidatura presidencial de Lula nos estados, PT adia para maio decisão do nome que lançará ao Buriti. Geraldo Magela e Rosilene Corrêa (fotos ao lado) estão no páreo. Pelaí – Páginas 2 e 3

Escola do Riacho Fundo rumo ao lixo zero Página 9

Insaciáveis: Cartolas do Fla querem mais dinheiro do BRB

Chico Sant’Anna – Página 10


Brasília Capital n Política/ Pelaí n 2 n Brasília, 9 a 15 de abril de 2022 - bsbcapital.com.br

Ex pedien te

Ato falho – A agência de publicidade que está produzindo a campanha da deputada Flávia Arruda (PL) criou peças com o número 22. Ou seja, candidata ao governo. Se fosse para o Senado, teria três dígitos (222, por exemplo). Assim, pode não ter sido um “ato falho” do marido dela, José Roberto Arruda, dizer que será “mais fácil para a Flávia, como governadora, fazer obras no Gama”. Isto ocorreu durante um evento da pré-candidata a distrital Maria Antônia, no dia 30 de março.

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PT só terá definição em maio Só deve ocorrer em maio o Encontro do PT que definirá o pré-candidato do partido ao GDF. Após a direção nacional tornar sem efeito a decisão do Diretório Regional de apontar Rosilene Corrêa como o nome da legenda ao Buriti, o campo majoritário

tentou marcar nova reunião para domingo (10). Mais uma vez não houve consenso. LULA – Assim, a própria Rosilene e o ex-deputado Geraldo Magela continuam trabalhando para tentar garantir o apoio da militância.

TCU condena presidente da Fibra por contas irregulares A Primeira Câmara do Tribunal de Contas da União (TCU) condenou, quarta-feira (5), o presidente da Federação das Indústrias do DF (Fibra), Jamal Jorge Bittar, e o ex-superintendente local do Sesi e do Senai, Albano Esteves de Oliveira, por irregularidades na prestação de contas do Departamento Regional do Sesi-DF

relativa ao exercício de 2016. Os dois vão pagar, individualmente, multa de R$ 30 mil. Albano Esteves foi considerado “réu revel” pelo relator do processo, ministro Weder de Oliveira, por não apresentar defesa às acusações que pesam contra ele. Jamal Bittar apresentou justificativas, mas elas não foram acatadas pela Corte.

Depois disso, o escolhido precisará ser homologado pela federação, que inclui o PCdoB e o PV. Este já confirmou o distrital Leandro Grass como pré-candidato à sucessão de Ibaneis Rocha (MDB). No PT a ordem é priorizar a eleição de Lula presidente.

RAPHAEL CARMONA /FECOMERCIO DF


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Diego Barbosa Campos, novo desembargador do TRE-DF DIVULGAÇÃO

O advogado Diego Barbosa Campos, de 39 anos, nascido em Brasília, será empossado no dia 20 deste mês como desembargador substituto do TRE-DF na vaga ocupada nos últimos dois anos por Francisco José de Campos Amaral. A nomeação foi publicada no dia 1º no Diário Oficial da União. Ele atuará como um dos magistrados que julgará a legalidade de atos ligados às eleições deste ano. Campos é formado em Direito pela UnB, fez mestrado de Direito Processual Civil na Universidade de São Paulo e é sócio do escritório

É dever do Congresso derrubar veto à Lei Paulo Gustavo

Figueiredo e Velloso Advogados Associados. Ele é professor de Direito Processual Civil na UnB.

Rita Andrade (*)

Desconto em folha

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A ex-secretária de Turismo do GDF, Vanessa Mendonça, se desincompatibilizou do cargo no dia 1º de abril para concorrer a uma das 24 cadeiras da Câmara Legislativa. Filiada ao MDB, mesmo partido do governador Ibaneis Rocha, Vanessa responde a vários processos trabalhistas na Justiça. O último contracheque dela da Setur (veja fac-simile) teve um desconto de R$ 3.932,50 referente à rubrica “verbas judiciais”. A ex-secretária respondeu ao Brasília Capital: “Tive uma empresa que ficou com alguns débitos que estão sendo pagos mensalmente, conforme acordo”.

Mobilização contra venda da Praça do DI O movimento “A praça é nossa! É do povo! É de todos” ganhou força após a manifestação realizada sábado (2) por moradores de Taguatinga contra a venda de um terreno de 800m² na Praça do DI. A área pertencia aos Correios e foi vendida para uma empresa

do proprietário de uma rede de postos de combustíveis. A mobilização dos moradores recebeu o apoio das deputadas petistas Arlete Sampaio (distrital) e Erika Kokay (federal) e da professora Fátima Sousa (PSol), que foi candidata a governadora em 2018.

Nas andanças que fazemos conversando com mulheres que sustentam suas casas e suas famílias e que são trabalhadoras do setor cultural, me deparei com muitas delas passando por grandes dificuldades financeiras, sem saber como pagar suas contas, como vão comer. Não conseguem mais sustentar seus lares com seu fazer artístico. São famílias desamparadas, grupos desfeitos, espaços que se fecharam, pesquisas e projetos que foram severamente afetados pela pandemia. São milhares de desempregadas e desempregados no setor. Ressalto que o setor cultural foi o primeiro a fechar no período de lockdown e que até o momento encontra muita dificuldade em retornar à normalidade. Tratado como PIB Criativo e apontado por muitos como um dos grandes vetores de crescimento da economia mundial pós-pandemia, no Brasil esse segmento representa hoje quase 3% do PIB, gera 6,6 milhões de empregos e possui mais de 140 mil de empresas, segundo a União Brasileira de Compositores (UBC). Portanto, quando se inviabiliza um projeto cultural, impacta-se uma cadeia de produção grande e complexa e se contribui para o empobrecimento de muitas pessoas. Importante lembrar que o setor já vinha sofrendo com a criminalização de políticas públicas como a Lei Rouanet e outras voltadas para a cultura. O investimento em desmontar a indústria do audiovisual vem sendo exaustivamente aplicado como projeto de governo desde o golpista Michel Temer e foi intensificado no atual governo.

O mesmo projeto que vem sendo aplicado aos outros segmentos culminou na extinção do Ministério da Cultura e na criação da Secretaria Especial da Cultura, que teve à frente assombrosos representantes, como Roberto Alvim, Regina Duarte e Mário Frias, todos empenhados em atender a um desgoverno fundamentalista e que é visivelmente inimigo do setor cultural. Por isso não nos espantamos quando o Ministério da Economia, do Turismo e o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos se manifestam contra a Lei Paulo Gustavo, que prevê R$ 3,8 bilhõees para a retomada do setor cultural e que estabelece grupos historicamente desfavorecidos (mulheres, negros, LGBTQIA+, indigenas e deficientes, entre outros) como prioritários na aplicacão do recurso. Tudo absolutamente previsível vindo de uma governo machista, racista, misógino, lgtb fóbico e que investe em propagar a intolerância. Esse veto só reforça o que já sabemos: o desgoverno do inominável odeia a cultura brasileira e pouco se importa com a trabalhadora e o trabalhador desse setor. Pouco se importa com a produção cultural. A questão é que eles combinaram de nos matar, mas nós combinamos de ficar vivos e agora esperamos que o Congresso Nacional seja mais inteligente e derrube esse veto. Porque investir em desmontar o setor cultural é investir contra a própria Nação. Abaixo o veto contra à Lei Paulo Gustavo, já! (*) Representante da sociedade civil no Conselho de Cultura do DF e no Conselho Nacional de Política Cultural. Presidente do Conselho de Curadores da Fundação Brasileira de Teatro


Brasília Capital n Opinião 4 n Brasília, 9 a 15 de abril de 2022 - bsbcapital.com.br

Opção pelos ricos Júlio Miragaya (*) AGÊNCIA BRASIL

Três anos após assumir o papado em 1958, João XXIII convocou o Concílio Vaticano II, o 21º Concílio Ecumênico da Igreja Católica, realizado em quatro sessões, começando em 1962 e encerrado em 1965, já com Paulo VI como chefe da Igreja. Na eterna disputa entre clérigos progressistas e conservadores, o destaque do Concílio foi a iniciativa entre os progressistas de afirmar uma maior inclinação social da Igreja, notadamente por parte do clero latino-americano, que, na II Conferência Geral do Episcopado Latino-americano, em 1968, em Medellín, na Colômbia, deliberou pela “Opção preferencial pelos pobres”. Naquele período, a América Latina ingressava num ciclo de

ditaduras militares inaugurado pelo golpe de 1964, no Brasil, seguido por golpes na Bolívia, Uruguai, Chile e Argentina. Era uma reação à mobilização dos povos do continente, embalados pelo sucesso da Revolução Cubana de 1958/59. Foi um período em que a Igreja progressista desenvolveu a “Teologia da Libertação” e sofreu uma brutal perseguição por parte dos militares. Após as derrotas das ditaduras latino-americanas, ocorreu, também, a derrota do clero progressista. Primeiro, sob o papado conservador de Paulo VI e, pincipalmente, sob os papados reacionários de João Paulo II e Bento XVI. Na Conferência de Medellin havia um grande fosso entre o discurso do Papa e o dos bispos. Enquanto estes diziam que “o Episcopado não pode ficar indiferente ante as tremendas injustiças sociais no continente, que mantém a maioria do povo numa dolorosa pobreza” e que “a paz, primeiramente, é obra

da justiça e exige a instauração de uma ordem justa...”, Paulo VI alertava, na abertura do evento, para a “tática do marxismo ateu de provocar a violência e a rebelião sistemática e de gerar o ódio de classe”. Hoje, após meio século, o que se vê, não obstante a eleição do progressista Francisco, é uma Igreja Católica amorfa e tímida, omissa na condenação de um sistema econômico que promove um brutal processo de concentração da renda e da riqueza, com a consequente explosão da pobreza e da miséria em todo o planeta, e, em particular, em nosso continente. Trata-se de uma Igreja pressionada pelo discurso ultrarreacionário da maioria das igrejas evangélicas, que pregam cada vez mais descaradamente a teologia da “falsa prosperidade” e que se vê presa ao velho discurso direcionado às vítimas da exploração de que “todo o sofrimento dos pobres na terra será recompensado com a vida eterna no paraíso, ao lado de Deus”.

Marx tinha claro o significado da religião nas sociedades humanas – e de sua posição especial na superestrutura ao lado das dimensões política, jurídica, social e cultural - de conformar o homem e embaraçar a sua consciência, de ocultar a exploração e a opressão humana. O fato é que num mundo nunca antes tão desigual, com um punhado de famílias bilionárias detendo riqueza maior que a metade da humanidade (4 bilhões de seres humanos), as igrejas, assim como dirigentes políticos, muitos inclusive que se intitulam de esquerda, socialistas e social-democratas, todos, por ação ou, ao não fazer o necessário combate, por omissão, realizam a opção preferencial pelos ricos. Parece que creem que há um Deus que salvará suas almas. (*) Doutor em Desenvolvimento Econômico Sustentável, ex-presidente da Codeplan e do Conselho Federal de Economia

Militares tentam distorcer a realidade histórica J. B. Pontes (*) DIVULGAÇÃO

Os militares procuram, a qualquer custo, alterar a realidade dos fatos históricos relacionados ao período da ditadura militar, que perdurou por longos 20 anos. A recente nota alusiva ao 31 de março foi de envergonhar o Brasil. E deveria envergonhar a eles também. Ao contrário do que querem nos fazer acreditar, a ditadura militar foi um “período sombrio”, que enlameou a nossa história. Durante a ditadura, não tendo argumentos sólidos para calar as vozes

dissidentes, os militares adotaram a violência, a tortura, a perseguição e o assassinato, especialmente contra os jovens que sonhavam e lutavam por uma sociedade mais justa, igualitária e solidária. Entrincheirados em ministérios, estatais e em mais de 7 mil cargos comissionados, os milicos nunca estiveram, ilusoriamente, tão convictos da sua superioridade intelectual e moral. Mas só eles acham isso... Aproveitam-se deste momento político, quando um governo de extrema-direita, comandado por um insano, ou melhor, por uma família hipócrita e mentirosa, lhes dá respaldo, para tentar relacionar o período da ditadura militar com

democracia e liberdade, numa insensatez absurda. Em verdade, as investigações históricas já registraram o caráter ditatorial, violento, autoritário e criminoso que caracterizou aquele triste período. Lutar para que ele jamais se repita é dever de todo cidadão consciente. A índole omissa do povo brasileiro, associada à covardia das autoridades civis constituídas, impediu que a verdade fosse estabelecida, com a imposição de punições aos militares sabidamente envolvidos com práticas delituosas, a exemplo do que ocorreu no Chile e na Argentina. Isso permitiu que o período ditatorial fosse superado, com a devolu-

ção tutelada do poder aos civis, sem que nenhum militar fosse punido. No Estado Democrático de Direito, o papel das Forças Armadas é precipuamente a defesa da Pátria contra eventuais agressões externas e a garantia da lei e da ordem, de forma a possibilitar a segurança que a sociedade civil necessita para viver em harmonia. Mas eles, sem nenhum amparo na Constituição Federal, sonham serem tutores da sociedade civil. Enquanto eles não forem obrigados a entender que isso é inaceitável, não passaremos de uma “república de bananas”. (*) Geólogo, advogado e escritor


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GDF quer transformar Lar dos Velhinhos em manicômio A título de promover “inclusão” e aumentar a oferta de vagas, o Governo do Distrito Federal decidiu que devem se converter em manicômios e clínicas o Lar dos Velhinhos Maria Madalena, do Núcleo Bandeirante, o Bezerra de Menezes e o São José, de Sobradinho, e as demais instituições que abrigam pessoas idosas em situação de vulnerabilidade no DF. Com a exigência, essas instituições, que mantêm convênio com o GDF, podem fechar. O Lar dos Velhinhos do Bandeirante abriga 92 pessoas idosas, das quais apenas nove têm capacidade de autonomia. As demais dependem dos cuidados providos pelos 91 funcionários da instituição. As unidades de Sobradinho abrigam 125 idosos. Das 249 vagas para acolhimento de idosos em situação de vulnerabilidade oferecidas pela Secretaria de Desenvolvimento Social (SEDES), 217 estão nessas três instituições, que são as maiores do DF. O edital no 6/2022 da SEDES propõe o aumento do número atual de vagas para 330. No entanto, exige que as instituições passem a acolher pessoas idosas com doenças psiquiátricas, dependentes químicas e portadoras de doenças infectocontagiosas. Contraditoriamente, o edital lembra que o artigo 19 do Decreto Federal no 9.921/2019 determina que

pessoas que tenham doenças que exijam assistência médica permanente ou assistência de enfermagem intensiva cuja falta possa agravar ou pôr em risco a sua vida ou vidas de terceiros não podem ser acolhidas no Serviço de Acolhimento Institucional de idosos. Por óbvio, situações envolvendo surtos psiquiátricos, crises violentas de dependentes químicos e a circulação de doenças infectocontagiosas podem trazer risco à saúde e à vida dos idosos abrigados nessas instituições. E, tanto no que se refere às questões psiquiátrica e de dependência química quanto no caso das doenças infectocontagiosas, as exigências para o acolhimento dos pacientes são diferentes daquelas exigidas às instituições de longa permanência de idosos e determinadas por normas específicas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Fundado há 42 anos por Jorge Cauhy, o Lar dos Velhinhos Maria Madalena é uma organização da sociedade civil que não tem lucro e realiza bazares e atividades, além de recorrer a doações para manter a prestação dos serviços que o Estado tem a obrigação de oferecer aos idosos em situação de vulnerabilidade. Os repasses do GDF não são suficientes –

mal cobrem o gasto com pessoal – e, mesmo com o reajuste proposto no edital da SEDES, não seriam suficientes para fazer a adequação da infraestrutura e contratação de pessoal especializado para os atendimentos estendidos a pacientes com outras necessidades de atenção à saúde. Aliás, o GDF nem garante aos idosos nessas instituições o acesso à assistência à saúde. Em resposta a questionamentos da imprensa, a SEDES afirmou que, se as três casas fecharem, nenhuma pessoa idosa vai ficar desassistida e que qualquer instituição inscrita no Conselho de Assistência Social pode se candidatar à prestação do serviço no lugar delas. Só não se diz quais seriam essas instituições, porque não existem. Com o edital da SEDES, o GDF procura transferir para as instituições conveniadas a obrigação que é do Estado, de solucionar os problemas de falta de estrutura, com mão de obra especializada, para o atendimento a pessoas idosas em situação de vulnerabilidade agravada por doença infectocontagiosa ou psiquiátrica e com dependência química. A suposta intenção de inclusão do GDF gera exclusão e desassistência a mais de duas centenas de pessoas idosas em situação de vulnerabi-

Dr. Gutemberg Fialho Médico e advogado Presidente da Federação Nacional dos Médicos e do Sindicato dos Médicos do Distrito Federal

lidade que hoje têm um acolhimento de qualidade. O convênio atual vence em junho. Ainda há tempo de reavaliar e voltar atrás para que essas pessoas idosas não fiquem sem abrigo e mais de 200 profissionais que lhes prestam atendimento diário, como se fossem família, percam seus empregos.

** Este é um artigo de opinião. A visão do autor não necessariamente expressa a linha editorial do jornal Brasília Capital

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Entrevista / Keka Bagno X

DESAFIO É VENCER O MACHISMO O maior desafio da pré-candidata do PSol ao Governo do Distrito Federal não é “só” convencer o eleitor a votar nela. Mas, sim, fazer a população brasiliense acreditar em sua candidatura, vítima de um machismo impregnado na política do País de um modo geral. O que fundamenta a sua tese é que, mesmo com mais de dez anos de militância política – incluindo uma candidatura a vice-governadora nas eleições passadas –, Keka ainda ouve perguntas do tipo “sua candidatura é para valer?” ou “você está pronta, pois é muito jovem?”. A ex-moradora do Setor Leste do Gama reclama que as mesmas indagações não são dirigidas a outros pré-candidatos tão jovens quanto ela, como Rafael Parente (PSB) e Leandro Grass (PV), que têm praticamente a sua idade (ela está com 33 anos). “Por que eu não estou pronta? Atuo na ponta há mais de dez anos. Conheço os territórios. Fui candidata em 2018 a vice-governadora. O que de fato me falta? A gente (as mulheres) incomoda. Isso é machismo. Não vejo perguntando isso para nenhum homem. Ninguém fala que eles são jovens”, compara.

JUVENTUDE, CULTURA E ESPORTE SERÃO PRIORIDADES Diferentemente de Izalci Lucas (PSDB), que, no

Candidata do PSol quer união com Lula já no 1º turno José Silva Jr

A

candidata do Psol ao Palácio do Buriti, Keka Bagno, defende a união dos partidos de esquerda contra o atual presidente da República já no primeiro turno. “Esta-

mos vivendo o pior cenário da política desde a redemocratização. É fundamental derrotar o bolsonarismo, mas sem esquecer nossos princípios. É fundamental dialogar com a maior oposição a Bolsonaro, que é o ex-presidente Lula”. Keka também elogia a federação entre seu partido e a Rede Sustentabilidade e concorda com o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que declarou apoio à pré-candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva ao Planalto.

programa anterior disse que sua primeira decisão no campo da Saúde seria acabar com o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (Iges-DF), a candidata defende um fortalecimento das unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e Básica de Saúde (UBSs). Além disso, retomaria um programa que foi e é

carro-chefe nos cases de sucesso do PSol, o Saúde da Família, lançado durante o governo de Cristovam Buarque pela então secretária de Saúde Maria José da Conceição, a Maninha. “Vamos retomar o Saúde da Família em nosso governo”, disse ela, para depois se corrigir: “Na verdade, nunca foi extinto”.

Para Keka, fortalecendo esse atendimento descentralizado, o governo atenderá mais pessoas carentes que não conseguem se deslocar até o hospital. “Tem de ser fortalecido, nas UPAs e UBSs, que atendem as cidades. Para a pessoa se deslocar ao Hospital de Base gasta R$ 20 de passagem. Como que uma pessoa

de baixa renda consegue ir hoje ao HBB, que é de referência, gastando 20 reais?”, questiona. “Não podemos pensar na saúde em processo de adoecimento. Mas em processo sistêmico, preventivo”, acrescentou. Caso eleita, terá outras prioridades além da Saúde Pública. A juventude vai merecer uma atenção especial. “Vamos implantar o programa Primeiro Emprego, com cursos de profissionalização e valorização da cultura. Cultura é vida. Esporte é vida. Isso vai resultar na emancipação dos jovens”, aposta.

À QUEIMA-ROUPA Keka do PSol – como faz questão de frisar como seu nome de guerra – foi a entrevistada, terça-feira (5) do programa Brasília Capital Notícias – Eleições 2022, parceria do jornal Brasília Capital com a TV Comunitária (canal 12 da Net) e o blog do Chico Sant’Anna, conduzido pelos jornalistas Paulo Miranda e Orlando Pontes. A sabatina de 30 minutos pode ser vista pelo canal da TV Comunitária no YouTube. Com fisionomia de uma jovem, mas a segurança na fala de uma mulher experiente, Keka Bagno não se furtou em responder às perguntas à queima-roupa sobre suas propostas para o DF caso eleita.

Use o QR-Code: Para assistir à integra da entrevista


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Brasília comemora 62 anos com muita cultura DIVULGAÇÃO

Programação do aniversário inclui palestras educativas, exibição de filmes, shows. Tudo de graça Para celebrar o aniversário de 62 anos de Brasília, no dia 21, a Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF irá promover o Sorria Brasília, um evento com programações culturais em locais públicos durante todo o mês. Confira a agenda! EIXO CULTURAL IBERO-AMERICANO – Brasília foi eleita a Capital das Culturas Ibero-Americanas 2022 pela União de Cidades Capitais Ibero-americanas (UCCI). Por isso, a antiga Funarte foi renomeada como Eixo Cultural Ibero-Americano. Buscando aproximar os moradores da capital à cultura brasiliense, o espaço vai ter uma agenda cheia de atrações durante o mês de abril. Nos dias 16 e 17 vai acontecer o

Além das visitas guiadas, MAB terá palestras socioambientais e oficinas culturais

Piquenique, com muita música, arte e lazer, e nos dias 21, 22, 23 e 24 o espaço será ocupado pela Feira Colaborativa, na qual os expositores poderão vender, ao ar livre, produtos

como bijuterias, quadros, perfumes, livros e bonecas de pano, entre outros. Haverá apresentações musicais e de entretenimento, como 7naroda, dia 21, e o Mágico Tio André, dia 23.

Concha Acústica Próximo ao MAB, está localizada a Concha Acústica, um espaço para espetáculos ao ar livre. Em 2022, o palco a céu aberto receberá grandes nomes da música brasiliense e produções cinematográficas. Todos as apresentações serão abertas ao público. Nos dias 14,15, 17, 22, 23, 24, 28 de abril e 1º de maio, a Concha Acústica receberá um cinema ao ar livre com diversos filmes que fizeram sucesso. Entre eles, “Falcão Negro em perigo” (2002), “Superman, o filme” (1978) e “Godzila Vs. King Kong” (2021). No dia 16, o local receberá a

banda Jah Live. No dia do aniversário de Brasília, um grande nome da cena musical brasileira e conterrâneo da capital: Digão do Raimundos irá fazer um show para comemorar os 62 anos da cidade. Nos dias 29 e 30, a programação fica por conta dos grupos Saiabamba e Coisa Nossa. PURORITMO ECO-VISÃO – Em sua 20º edição, o projeto Puroritmo Eco-Visão fará parte das celebrações do aniversário de Brasília. O evento será organizado no Cine Brasília. Nos dias 15, 16 e 17, o público poderá ter a Experiência Sensorial

Dome Mapping: uma imersão com projeção mapeada de Brasília, as águas da cidade e do cerrado. A projeção dura 8 minutos. Também serão exibidos filmes socioambientais, a partir do dia 8, como “O sol por testemunha” (1950), dia 8; “Alemanha ano zero” (1948), dia 9, e “A morada da sexta felicidade” (1958), dia 10. A parte gastronômica fica por conta da Central do Cerrado, com um menu repleto de ingredientes deste bioma. A música será comandada pelos DJs Chicco Aquino, dioa 15; Tamara Maravilha, dia 16; e Umiranda, dia 17.

Memorial dos Povos Indígenas O Brasil tem uma diversidade muito grande de povos indígenas, desde Monte Caburaí até Arroio Chuí. Para celebrar essa pluralidade cultural, em 1987 foi construído na capital o Memorial dos Povos Indígenas. Durante o mês de abril, o museu vai ser ocupado por quatro exposições de artistas indígenas, até 4 de maio: ‘Retratos Invisíveis’, ‘Ymboré é vida’, ‘Futurismo indígena’ e ‘Antropofagia reversa é positiva’. Nos dias 21, 22, 23 e 24 acontecerá a Feira Colaborativa, com exposição e venda de artesanatos, joias indígenas, itens de decoração e roupas. Entre as atrações musicais estarão Gilberto Cruz, dia 21; Ian Wapichana, dia 22, Kessia Daline (23) e Ybá. Sanenawa (24). ]O Memorial também terá visitas guiadas de terça a domingo, palestras e oficinas sobre os povos indígenas brasileiros, como Arte, Tecnologia e o índio; Diversidade Cultural Indígena; Educação indígena; Comunidades indígenas brasileiras através do tempo: mudanças e permanências; Introdução à fotografia e Indígenas no mercado de trabalho.

Museu de Arte de Brasília – MAB Com vista para o Lago Paranoá, o Museu de Arte Brasília (MAB) foi reinaugurado no aniversário da cidade no ano passado. E, este ano, traz muitas novidades para o público! Além das visitas guiadas pelo acervo do Museu, a programação conta com palestras socioambientais e oficinas na área cultural, como História da Arte no Brasil, Arte e Tecnologia e Introdução ao DJ. Outra atividade no MAB são as Feiras Colaborativas, nos dias 8, 9, 10, 15, 16, 17, 22, 23, 24, 29 e 30 de abril e 1º de maio. Cada uma delas ganhará um tema (artesanato, literatura, moda e gastronomia) e terá 10 estandes com expositores de cada tema.


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Faltam professores e orientadores. Sobra violência A reação do Governo do Distrito Federal aos casos de violência ocorridos nas escolas nos últimos meses foi o lançamento de edital de licitação para contratar empresa de vigilância armada. Entretanto, o grave problema que assombra a população do DF tem como um dos principais fatores o déficit de professores e orientadores educacionais. Segundo dados da própria Secretaria de Educação, faltam ao menos 5 mil professores efetivos nas escolas públicas do DF. Com isso, depois de dois anos de ensino remoto, muitos estudantes se depararam com a falta de professores na volta às aulas presenciais. No Centro de Ensino Fundamental 214 Sul, na Asa Sul, que atende estudantes do 6º ao 9º ano (de 10 a 15 anos), há carência de professores de Matemática, Português e Inglês. O déficit é de 11 docentes. E o reflexo desse problema recai sobre, em média, 200 estudantes. A 44 quilômetros dali, na Escola Classe Vila Buritis, no Setor Águas Quentes do Recanto das Emas, 12 professores efetivos dão conta de 34 turmas, sendo duas delas especiais. “Esses são apenas alguns exemplos

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da realidade vivida pela comunidade escolar. Estamos diante de um cenário com 26 mil novos alunos, vindos de dois anos de ensino remoto. São salas de aula com até 47 estudantes e um número de professores deficitário. Com isso, mesmo diante do esforço sobre-humano dos professores e das professoras, a equação sala superlotada/falta de professores gera uma exclusão de alunos do processo pedagógico. Principalmente em escolas com crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social, que, em muitos casos, também são vítimas de carência e violência familiar. Esses estudantes têm necessidade de

se inserir na vida escolar, mesmo que seja pelo uso da violência”, explica a diretora do Sinpro-DF Luciana Custódio. O cenário imposto às salas de aula se amplia para todo espaço escolar, diante da carência, também, de orientadores educacionais. Pela modulação atual, um pedagogo-orientador educacional é responsável por atender 680 estudantes. “Não ter orientadores e orientadoras educacionais nas escolas, ou mesmo ter um número muito pequeno desses profissionais, é negar acolhimento a estudantes, professoras e professores, pais, mães e responsáveis, impondo às escolas conflitos

de convivência que refletem diretamente no desempenho de estudantes e no desestímulo de professores e professoras”, afirma a diretora do Sinpro-DF Meg Guimarães. Concursos – De acordo com a SEEDF, o concurso para a carreira Magistério e Assistência à Educação da rede pública do DF deve sair em abril deste ano. A autorização para o certame foi publicada no Diário Oficial do dia 7 de fevereiro. Entretanto, o número de vagas anunciado está longe de corresponder à necessidade da rede. Para professor de Educação Básica 40 horas, o GDF disponibiliza apenas 776 vagas imediatas, mais 3.104 para cadastro de reserva. No caso de orientadores educacionais, são só 20 vagas imediatas e 80 para cadastro de reserva.

Este é um artigo de opinião. A visão do autor não necessariamente expressa a linha editorial do jornal Brasília Capital

Escola do Riacho Fundo rumo ao lixo zero Junte 220 quilos de lixo de sua escola ao longo de duas semanas. Toda semana, separe tudo entre orgânicos, recicláveis e dejeto. Calcule o peso de cada tipo de descarte, obtenha o percentual e compare com os resultados da outra semana. Este processo se chama gravimetria, foi realizado pelo Serviço de Limpeza Urbana (SLU) do DF de 13 a 24 de setembro no Centro Educacional Agrourbano Ipê, no Riacho Fundo II, como parte do projeto piloto de educação ambiental, em parceria com a Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA). Iniciou em 2019, com o treinamento de servidores do SLU no Japão, sobre gestão de lixo sólido, para aplicarem em terras candangas. O CED Agrourbano Ipê foi escolhido por ser pioneiro em trabalhos com educação ambiental e sustentabilidade. A proposta foi implementada em 2020, mas paralisou devido a pandemia e à suspensão das aulas presen-

ciais. Com o retorno destas, o projeto foi retomado em setembro. Desde então, a escola atua na conscientização da comunidade para reduzir o lixo. Foram implantados minhocários e sistema de compostagem. “Podemos dizer que estamos conseguindo processar todo o resíduo orgânico gerado na escola”, conta o professor de Ciências e Biologia da SEEDF, Leonardo Teruyuki Hatano. Ele está empolgado com os resultados: “O projeto Lixo Zero será uma ferramenta pedagógica incrível para a escola. Eu que sou da Biologia, posso trabalhar muitos conteúdos, assim como os professores de outras disciplinas...”. Hatano explica que a JICA forneceu equipamentos para implementação e financiará o projeto. “A meta é processar todo o resíduo orgânico na escola, transformar em adubo para nossas plantas - são muitas, pois temos agrofloresta,

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Escola pública do Riacho Fundo II é modelo em educação ambiental e sustentabilidade

horta agroecológica, plantas medicinais, plantas alimentícias não-convencionais (PANCS), etc”. Os resíduos recicláveis serão separados, armazenados na estação de recicláveis e, após uma boa quantidade reunida, destinados a uma cooperativa de reciclagem. Outro objetivo é realizar atividades e sen-

sibilizar a comunidade escolar. “A meta é reduzir para no máximo 10% de material a ser descartado como rejeito”. Atualmente está em 16,1%. O projeto ocorrerá durante todo o ano, até a metade de 2023. A ideia é ampliar para outras escolas públicas do DF.


Brasília Capital n Cidades n 10 n Brasília, 9 a 15 de abril de 2022 - bsbcapital.com.br

Brasília

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Por Chico Sant’Anna

Cartolas insatisfeitos com parceria Nação BRB-Fla O casamento do Flamengo com o BRB está em crise. Os R$ 32 milhões pagos pelo banco ao clube da Gávea, que para muitos brasilienses é uma soma despropositada, é considerada pouco por dirigentes cariocas. O tema veio à tona na eleição para o Conselho Fiscal do Flamengo em tom de denúncia referente a uma suposta falta de transparência por parte do Banco de Brasília. Sérgio Bessa, que não se reelegeu, em março, à presidência do Conselho, denunciou que o BRB não informa claramente os números dos resultados financeiros da parceria. O caso foi noticiado pelo jornal O Dia e em portais especializados em notícias do rubro-negro. Entre eles, o Ser Flamengo e Coluna do Fla. Se o desempenho em campo do time do Flamengo vem decaindo desde

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Não é só em campo que as coisas estão complicadas para o Flamango

2020, quando ganhou o Campeonato Carioca e o Brasileirão – acaba de perder o Carioca para o Fluminense –, o contrato com o BRB também tem sido alvo de queixas no Ninho do Urubu. Lucros devem ser divididos

O contrato BRB-Flamengo prevê um aporte fixo de R$ 32 milhões por ano, mais uma parte variável, uma bonificação, profit sharing, caso o lucro anual do projeto ultrapasse R$ 64 milhões. Nesse caso, os lucros são divididos igua-

Parceria vai além do cartão de crédito O banco informa que a parceria Nação BRB FLA vai além do cartão de crédito ofertado aos torcedores: “Lançado em julho de 2020, o banco digital tem mais de 2,9 milhões de correntistas e está presente em 5.094 municípios brasileiros, em todas as regiões e em 39 países de todos os continentes. “O banco digital oferece aos seus clientes portfólio completo de produtos e serviços, com destaque para seis diferentes tipos de cartões de crédito, se-

guros e uma plataforma de investimento exclusiva, fruto de parceria com a Genial Investimentos, que disponibiliza mais de 280 opções diferentes de investimento e home broker (serviço on-line de corretagem de ações) dedicado”. RENOVAÇÃO DO CONTRATO – Em agosto de 2021, o BRB informava que a Nação BRB Fla já possuía uma carteira de crédito de R$ 18,7 bilhões. O contrato deve ser renovado a partir do ano que vem e pode até

mesmo resultar na criação de uma nova empresa. O BRB não quis comentar objetivamente o burburinho, nem afirmar que está satisfeito com a parceria. Instada duas vezes sobre essas perguntas, a assessoria silenciou. “Desde o início da parceria, foi criada uma estrutura de governança composta por representantes do BRB e do Flamengo. Cabe ao comitê gestor o acompanhamento e cumprimento do plano de negócios”, limitou-se a informar.

litariamente, meio a meio. É nessa bonificação que Bessa cobra transparência. “O contrato com o BRB é claro. O Flamengo recebe R$ 32 milhões por ano, tem uma operação de cartão de crédito no qual o clube é sócio da operação, e se ela der um determinado lucro, metade será dividido com o Flamengo”, afirma Sergio Bessa. Mas ele questiona: “Qual é o resultado da operação de cartão de crédito com o BRB dentro do Flamengo? Não sei. Isso está em que conta contábil? Não sei. Nós não sabemos. Isso não é divulgado para ninguém. Cabe destacar que é o banco que passa os dados do ‘Nação BRB Fla’”. Além desses valores ao time de futebol, o BRB paga R$ 2,5 milhões ao basquete do Flamengo.

RAPIDINHAS DA POLÍTICA • Quem vai botar ordem na federação PSDB/Cidadania, o senador Izalci Lucas ou a deputada Paula Belmonte? • Joe Vale não saiu do PDT, ao qual Leila Barros se filiou. Será vice de Leila numa chapa puro sangue? Tentará o Senado ou Câmara (Federal ou Distrital) ou continuará na Calunga? • Se sair candidato ao GDF, Paulo Roque (Novo) tira votos de Ibaneis. Se sair para o Senado, tira votos de Flávia Arruda. • Candidatos na centro-direita podem favorecer as candidaturas de oposição ao GDF e ao Senado. Desde que a esquerda tenha a clarividência de se unir...


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NUTRIÇÃO

Caroline Romeiro Dia Mundial da Saúde Descasque mais e desembale menos. Assim você promove saúde para você, para sua família e produz menos lixo, o que ajudará a saúde do nosso planeta! No dia 7 de abril comemoramos o Dia Mundial da Saúde. Este ano, o tema proposto pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para ser debatido na data é “Nosso planeta, nossa saúde”. A OMS entende que a crise cli-

mática tem impacto direto na produção de alimentos, e a alimentação, como sabemos, é a base para que tenhamos uma boa saúde. Estima-se que, em 2050, o planeta tenha quase 10 bilhões de pessoas. E a alimentação planetária

ESPÍRITA

José Matos Leis de atração e de opostos Você atrai o que odeia. Então, ame para atrair o que ama. Desaparecidas as queixas e desenvolvida a gratidão, a infelicidade desaparecerá Mestre Emanuel ensinou: A Terra é escola, hospital e prisão. Mas é, acima de tudo, uma escola, porque quem se educa se liberta e se cura. Já cataloguei 14 tipos de sofredores que procuram ajuda e, consciente ou inconscientemente, não querem resolver seus problemas. Procuram terapeutas, Centros de

TV Comunitária lIGADA EM BRASÍLIA

Umbanda, amigos, igrejas caça-níqueis etc. Na verdade, buscam ajuda apenas para dar-se satisfação. Quando você notar que elas têm queixas repetidas, faça-as vê-las sua parte de responsabilidade nos problemas. Normalmente, se aborrecem e não voltam mais. Enquanto acharem que o problema está nos outros,

precisará ser mais sustentável para que consigamos alimentar a todos, acabando de vez com a fome em determinadas áreas. Existe uma proposta de que se reduzirmos o consumo de carnes de modo geral, em relação ao que

têm a quem culpar, e por isso sentem um certo alívio na miséria e nas queixas, que se tornam vícios. Tudo tem explicação e razão de ser, ensinou Irmã Dulce! “Viver é enfrentar problemas. O modo como você os enfrenta é que faz a diferença!”: Não comparação, ao invés de inveja; gratidão ao invés de vaidade; superação ao invés de frustração. Conhecimento de si, seus erros e mazelas, ao invés de mágoa. Conhecimento e compreensão do outro, ao invés de antipatia. Disposição, ao invés de desânimo. Conhecimento das Leis de Deus, ao invés de ateísmo. Conhecimento do sentido da vida, ao invés de suicídio. Aperfeiçoamento e crescimento, ao invés de tédio e desânimo de viver. Desaparecidas as queixas e desenvolvida a gratidão, a infelicidade desaparecerá. Ela existe com quei-

consumimos atualmente, e tivermos uma alimentação baseada em vegetais, além de ser mais saudável e sustentável para o planeta, também será uma forma de garantir alimento na mesa de todos. Você já ouviu essa teoria? Acreditando ou não, fato é que devemos fazer a nossa parte mantendo hábitos que vão ao encontro à proteção do meio ambiente e a sustentabilidade do nosso planeta. Se você não sabe por onde começar, vou te dar uma dica: comece pela sua alimentação! Descasque mais e desembale menos. Assim você promove saúde para você, para sua família e produz menos lixo, o que ajudará a saúde do nosso planeta! (*) Presidente do Conselho Regional de Nutricionistas 1a Região Instagram: @carolromeiro_nutricionista

xas e ingratidão. Segundo a Lei dos Opostos Negativos, você atrai também o que odeia. Então, ame para atrair o que ama! A expressão corporal, o sorriso, os olhos e o olhar, o timbre de voz, e as reações nas provocações ou dificuldades, mostram quem é cada pessoa. Aprenda com Jesus: sejam simples como as pombas, mas prudentes como as serpentes. A felicidade é, talvez, a única dádiva que você pode ofertar sem tê-la, ensinou Emmanuel. Você não precisa estar feliz para doar um prato de comida, uma garrafa de água, uma visita a um doente, uma informação, um telefonema de ânimo e apoio. Fazendo os outros felizes, você muda a roda do carma a seu favor.

Professor e palestrante

CANAL 12 NA NET WWW.TVCOMUNITARIADF.COM @TVComDF

TV Comunitária de Brasília DF


Brasília Capital n Gastronomia n 12 n Brasília, 9 a 15 de abril de 2022 - bsbcapital.com.br

Gastronomia

CLASSIFICAÇÃO $ - BARATO $$ - MÉDIO $$$ - ALTO $$$$ - CARÍSSIMO

Bastidores dos restaurantes

SCOA PECIAL PÁ

Dedé Roriz

Empresário e radialista divulgando a boa gastronomia e eventos de Brasília Instagram: @dederoriz Fotos: divulgação

ES

DOLCE CACAO

CHIC CHEF BRASILIA

O requinte do verdadeiro ovo artesanal

Empadões em formato de ovo

A Dolce Cacao lançou uma linha especial de Páscoa com o requinte do verdadeiro ovo artesanal gourmet para agradar os paladares mais exigentes. A loja, que vem encantando os clientes com seus cafés especiais, aproveitou o sucesso dos chocolates Callebaut e fez cardápio de Páscoa semelhante. Entre os ovos disponíveis estão os de pistache, kinder Bueno, nutella crocante, ovo fini e o ovo diet. Uma explosão de sabores. Os empresários Andrew Simek, Valéria Sales e Raul Canal adotaram preços a partir de R$ 85 (coelhinhos dos ovos de ouro) até R$ 145 (pistache e kinder bueno com 460 gramas).

A empresária Andréa Roriz sabe que a Páscoa vai muito além do ovo de chocolate. Para completar a simbologia religiosa da data e propiciar ainda mais a reunião da família no conforto de casa, ela lançou empadões de frango, de camarão e de palmito em formato dos ovos de Páscoa. Cada unidade serve até três pessoas e custa a partir de R$ 62 (frango e palmito) a R$ 107 (camarão).

MAIS INFORMAÇÕES: Instagram: @dolcecacaobr Lojas físicas: 405 Sul e Aeroporto

MAIS INFORMAÇÕES Instagram: @chic.chef.brasília Encomendas: 61-99585-9161 Loja física QI 29 – Lago Sul Aceita encomendas e faz entregas

Túnel de Taguatinga: o futuro passa por aqui. A OBRA MAIS ESPERADA DOS ÚLTIMOS ANOS ESTÁ 70% CONCLUÍDA. Em breve, cerca de 1,8 milhão de moradores do DF que circulam pelo local vão ganhar um trânsito bem mais tranquilo, livre de engarrafamentos. Mesmo durante a pandemia, a obra do Túnel de Taguatinga não parou um momento sequer. Pouco a pouco, estamos construindo um DF melhor para todos.


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