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Para produtor colhedora CH950 assegura maior produtividade no canavial

Em maio de 2020, luciano segura foi um dos pioneiros na utilização da CH950

JOACIR GONÇALVES COM COLABORAÇÃO DE JOSIAS MESSIAS

“Uma virada de chave para o nosso negócio ” . É desta forma que o fornecedor de cana, Luciano Segura, define a importância da máquina CH950 para a manutenção da sua produtividade. Com um canavial de 1.600 hectares e uma prestação de serviços equivalente a 700 mil tone− ladas de cana, ele conta com uma frota de 10 colhedoras, sendo 5 CH950; 5 CH570; mais 16 tratores de transbordo.

A relação de Luciano com a tradi− cional marca fabricante de máquinas e equipamentos agrícolas, John Deere, data de 1998, quando o produtor, na época dedicado ao cultivo de algodão, tinha uma colhedora desta fibra, utili− zada na confecção de tecidos. “Fui o primeiro produtor rural a adquirir um trator John Deere, aqui na região de São José do Rio Preto ” ,se recorda Se− gura, lembrando que naquela época já contava com 5 colhedoras da marca, que haviam sido importadas dos Esta− dos Unidos (EUA). “Foi daí que pas− samos a admirar e gostar da qualidade John Deere ” , disse.

Agora dedicado ao setor bioener− gético, Luciano Segura encara os de− safios da produção da cana−de− açúcar. “Nesse segmento o maior de− safio sem dúvida, são as condições cli− máticas. Nos últimos dois anos, nós da região de Votuporanga, passamos por uma dificuldade muito grande ” , se re− ferindo a crise hídrica dos dois últi− mos períodos, que provocou quebra na produção.

“O canavial tinha uma produção média de 80 toneladas por hectare. E nessa fase passamos a produzir entre 45 e 50 toneladas. Mas aí veio a colhedo− ra de duas linhas CH 950, que chegou no momento certo, porque com ela passamos a ter uma produtividade al− ta. É a única ferramenta que eu en− xergo, com a qual a gente consegue sobreviver no setor de prestação de serviço: a CH950” , destaca.

Antes da primeira aquisição, o produtor trabalhava com colhedoras de uma linha, a 3520 e a CH570. “Mas a diferença em relação a CH950 é muito grande, seja na eco− nomia de funcionário, de diesel por tonelada, no pisoteio, ela encaixa perfeita nas duas linhas (espaçamen− to normal de 1,50m)” .

Pioneiro na utilização

Em 2020 o produtor foi um dos pioneiros na adoção da CH950. “Eu recebi um convite da concessionária da fábrica para usar uma 950 para aju− dar a desenvolver os trabalhos. Essa máquina foi lançada na Agrishow em 2019, com projeto para ser comercia− lizada em 2020. Mas em virtude da pandemia, naquele ano nem a Agris− how existiu. Então, a John Deere es− colheu 5 produtores no Brasil, e eu fui um deles, para desenvolver esse traba− lho, para identificar possíveis melho− rias. Recebi essa máquina em maio de 2020 e ela apresentou excelente de− sempenho e resultado. Em 2021 co− meçou a ser comercializada ” , recorda Luciano.

“Então eu acabei comprando essa máquina que estava em teste, e hoje já estou com 5 CH950. No futuro pre− tendo ter uma frota com 100% de CH950. Pretendo trocar todas as co− lhedoras de uma linha por de duas li− nhas ” , informa Segura.

Com relação às melhorias que ajudaram a implementar no período de experimento, Luciano assegura que foram poucas. reajuste e nos discos de corte de base, que também fizemos um ajuste. Nos demais componentes nada havia a ser feito. É uma máquina potente, e as melhorias sugeridas foram bem pe− quenas e a fábrica acabou adotando como padrão ” , afirmou.

De acordo com o produtor, a CH950 permitiu uma melhoria na rentabilidade que garantiu a sustenta− bilidade do negócio. “Ela veio para so− mar num momento de crise, devido à baixa produtividade. Para mim, quem está nessa atividade, consegue sobrevi− ver com uma máquina com essa tec− nologia. Eu recomendo e indico. Pela produtividade, desempenho e baixo custo. Uma virada de chave para o nosso negócio ” , finaliza Segura.

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