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Usina de etanol de milho do Mato Grosso do Sul está pronta para operar

Unidade terá produção estimada de 400 milhões de litros do biocombustível por ano

A primeira indústria de etanol de milho de Mato Grosso do Sul entrou em operação no dia 11 de abril, em Dourados. A licença de operação que possibilitou o início das atividades foi entregue ao vice−presidente da Inpa− sa Agroindustrial, Rafael Ranzolin, no final de março, por JaimeVerruck, ti− tular da Semagro (Secretaria de Esta− do de Meio Ambiente, Desenvolvi− mento Econômico, Produção e Agri− cultura Familiar), pelo diretor−presi− dente do Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), André Borges.

A produção da primeira fase será de aproximadamente 400 milhões de litros de etanol ano, para um proces− samento de 1 milhão de toneladas de milho. Na segunda fase – cujas insta− lações devem estar prontas em julho –o volume da produção deve dobrar, alcançando 800 milhões de litros de etanol, processando 2 milhões tonela− das de milho.

Também serão expandidas as pro− duções de DDGS, chegando a 260 mil toneladas e 27 mil toneladas de óleo de milho e 452 mil mw/ano de ener− gia elétrica. O investimento previsto é de R$ 2 bilhões, sendo R$ 100 mi− lhões oriundos de recursos do FCO (Fundo Constitucional de Financia− mento do Centro−Oeste).

Na segunda etapa deverão ser agregados ao complexo industrial de Dourados, três novos negócios. O pri− meiro deles é uma fábrica de refino de óleo com capacidade inicial de 210 mil toneladas ao ano, a partir do óleo bruto produzido em Dourados e, também, das demais plantas do grupo, com capacidade de expansão.

O segundo negócio será uma usi− na fotovoltaica com geração de 13 mil mw/ano de energia elétrica, por meio de 11.500 placas solares, ocupando uma área de 10 ha.Também está con− templada, o 3º polo Inpasa de presta− ção de serviços com posto de com− bustíveis, restaurantes, lanchonetes, farmácias, lojas de conveniências, ser− viços mecânicos dentre outros.

“A planta de Dourados vem para contribuir e transformar o Mato Grosso do Sul, em especial a cidade de Dourados, em um grande pólo de biocombustíveis e de bioeletricidade ” , afirmou Ranzolin.

A nova unidade em Dourados já emprega cerca de 400 profissionais di− retos e, de maneira indireta, envolven− do diversas cadeias produtivas e o ra− mo de suprimentos que abastece a in− dústria, abarca mais de 8 mil famílias

Inpasa Brasil dobrará capacidade de produção da unidade de Nova Mutum

A Inpasa Brasil está prestes a ini− ciar a obra de ampliação da unidade de Nova Mutum que deverá dobrar a ca− pacidade de produção até o primeiro semestre de 2023. Ao todo, serão in− vestidos cerca de R$1 bi, gerando mais de 1500 empregos diretos e cerca de 3 mil indiretos.A construção deverá co− meçar em maio, após a liberação dos órgãos ambientais competentes.

Atualmente, a indústria processa 1 milhão de toneladas de milho ao ano, capacidade que será duplicada em 2023. Com a ampliação, a unidade passará a produzir 900 milhões de li− tros de etanol hidratado ao ano, 480 mil toneladas de DDGS e 48 milhões litros de óleo de milho.

A expansão impacta diretamente o recolhimento de ICMS para o gover− no estadual que também cresce de R$122,7 milhões para R$245,6 mi− lhões, mais de 50%.

Além da produção de etanol, DDGS, óleo de milho e energia elé− trica renovável, a unidade também conta com um polo de prestação de serviços diversos, tais como, posto de combustível, restaurante, lanchone− te, farmácia, lojas de conveniência, serviços mecânicos e outros, geran− do um total de 260 empregos dire− tos e indiretos.

Para o vice−presidente da Inpasa, Rafael Ranzolin, o investimento na cidade demonstra a confiança no gru− po no desenvolvimento de toda ca− deira do milho. “Agradecemos ao município e ao estado pelo apoio na industrialização, esse é um passo mui− to importante e os frutos já podem ser vistos

Jaime Verruck, titular da Semagro; Rafael Ranzolin, vice-presidente da Inpasa Agroindustrial e André Borges, diretor-presidente do Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul)

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