Jornal Cruzeiro Outubro 2013

Page 1

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA SANTA ROSA• Outubro de 2013

4 3 Entrevista Embrapa cria Núcleo Avançado na região 6

Correio Rural

Ano 3 • Edição 41

Dia da criança, dia da esperança 8 Ecologia

Programa Alfa encerra atividades do ano

Fábio Scalco fala da produção de orgânicos na região

11 Hortigranjeiros Jorge Lunardi defende feira em edição anual

Reserve o seu exemplar do jornal Cruzeiro no Supermercado Knebel pelo fone 3511-2153


2

SANTA ROSA • Outubro de 2013

Geral

Dia da Criança. Dia da esperança. Joice Amaral

Neste fim de semana ocorreram vários eventos festejando o dia da criança. Foram entidades beneficentes desdobrando-se em proporcionar um dia diferente para as crianças, grupos de amigos organizando festividades, professores engajados, empresários dedicados com distribuição de brinquedos doados pelo comércio, cachorro quente e brincadeiras. De quinta-feira até sábado houve diversas comemorações e muita criança feliz. Mas, depois deste dia, para a maioria destas crianças, todos os outros dias voltarão a ser o que sempre foram: uma eterna desilusão. Algumas delas nem sabem de suas desilusões, e continuarão rindo felizes, pois é de sua natureza. Mas o tempo é implacável, os dias passam e as necessidades vão se fazendo presente. Aí é que começam as desilusões. Onde estavam as autoridades no dia da criança? O governo onde estava? Certamente participaram de alguma festividade mostrando um sorriso simpático. Mas também, certamente, irão cerrar o cenho se lhes perguntaram porque o país ocupa o penúltimo lugar em valorização de professores. E um país que não valoriza seus professores saberá criar um país que dê futuro e esperança para suas crianças? Uma coisa está intimamente ligada à outra. As duas tratam de futuro. O professor que educa, e a criança que, educada, desbrava o mundo. Ou o professor que não consegue educar - que é o caso - e a criança que, não sendo educada,

nada consegue desbravar. O dia da esperança é também um dia de tristeza se observarmos tudo aquilo que estas crianças não terão. E elas não terão porque lhes está sendo roubado. É a verba que não chega porque foi desviada. É a obra irresponsável que gastou milhões de reais só para fazer propaganda política, e que não atende os anseios da população. São as desculpas espúrias e sem vergonha dos eleitos, tentando justificar o injustificável, e a falta de coragem para olhar os problemas mais profundos e dar-lhes uma solução, ou pelo menos, encaminhar uma proposta. As crianças continuarão felizes, até as necessidades lhes acossar a vida. Parabéns à todas as entidades, grupos de amigos, professores e empresas que dedicaram parte de seu tempo para estender um pouco de cidadania ao nosso futuro.

Criança trabalhando em fabricação de carvão

Alexandre Luis Thiele dos Santos Advogado. Especialista em Direito Civil Lato Sensu OAB/RS 71.791 Sócio de Squarcieri & Thiele Advogados Associados alexandre@st.adv.br

COMPRAS PELA INTERNET: Você conhece os seus direitos? As compras on line viraram uma febre, dada as facilidades de se achar na internet quase tudo o que se procura e, também, pela comodidade de receber o produto adquirido em casa, muitas vezes, com um preço bem abaixo do mercado local. À parte as questões de segurança sites e fornecedores confiáveis, com quem se tem acesso no pós-compra - a maioria das controvérsias se dá em razão de pagamento e defeitos do produto. Neste andejo, o Código de Defesa do Consumidor (CDC) protege o internauta de eventuais abusos de mercado, para compras realizadas em lojas on line - lembrando que negócios entre particulares, na internet, se aplicam as regras do Código Civil. Primeiramente, insta frisar que, segundo o CDC, o internauta tem o direito de saber previamente e de maneira clara as condições da contratação (art. 46, CDC), de modo que a página do site deve trazer tais elementos em procedimento anterior ao fechamento da compra. Ao consumidor é possível, ainda, em caso de arrependimento, desistir do negócio no prazo de até 7 (sete) dias contados do fechamento da compra ou do recebimento do produto, aplicando-se a regra para compras efetuadas fora do estabelecimento comercial (no presente caso, pela internet) - art. 49, CDC. Em caso de desistência, seja pelo fato de o produto vir com defeito ou não agradar ao consumidor (já que para uma melhor análise, deve ter o produto em mãos), o valor pago por este, inclusive o frete (que deve ser coberto pelo fornecedor) deve ser devolvido imediatamente, e com correção monetária (§ único).

Já no tocante à garantia, deve-se lembrar que aquela dada pelo fornecedor, em prazo mais longo, prevalece, devendo ser respeitada de acordo com o contrato (ex.: garantia de 1 ano para defeitos de fabricação). No entanto, a legislação prevê um prazo mínimo para que o consumidor reclame pelos defeitos, nos casos em que a garantia contratual não seja maior. O prazo de garantia é de 30 (trinta) dias para produtos não duráveis (cosméticos, por exemplo); e de 90 (noventa) dias para produtos duráveis (ex.: eletroeletrônicos). Esse prazo começa a contar da data da entrega do produto, portanto, não descarte o comprovante de recebimento dos correios ou da transportadora antes deste prazo (ele servirá de prova da data de contagem da garantia). Atenta-se, ainda, que, se o consumidor reclamar pelos defeitos dentro deste prazo, ele fica suspenso. Daí a importância de se fazer a reclamação de forma expressa e comprovada, mediante correspondência com aviso de recebimento ou e-mail com resposta expressa do fornecedor. Portanto, havendo defeito no produto, não espere passar o prazo de garantia legal para reclamar comprovadamente. Sobrevindo resposta do fornecedor, guarde o AR da correspondência ou imprima/salve a reposta do e-mail (esta é sua prova de que o fornecedor recebeu sua reclamação e, portanto, suspendeu o prazo de prescrição para você discutir as questões referentes ao produto). Importante lembrar que nos casos de desistência ou de pagamento antecipado sem envio do produto ao consumidor, o

dinheiro deve ser imediatamente devolvido com correção a partir da data em que desembolsado o valor. Caso a empresa não devolva, caracteriza-se enriquecimento sem causa do fornecedor, além de cobrança indevida e, nestes casos, pode ser judicialmente condenado à devolução dos valores corrigidos e em dobro (art. 42, § único). No que tange à cobrança, ainda, deve constar do instrumento (página da internet - compras com cartão de crédito -, boleto de cobrança) todos os dados do fornecedor, como nome e endereço completos, CPF/CNPJ, sob pena de o instrumento não ser exigível contra o consumidor, pois este não tem como adivinhar o credor, devendo, até mesmo, desconfiar de cobranças não qualificadas. No mais, gize-se que todo e qualquer dano/prejuízo ocasionado ao consumidor por fato do produto é passível de reparação, sobretudo, danos morais (estes devidos, inclusive, em casos de cobranças indevidas com registro do nome do consumidor nos cadastros de restrição de crédito). Nestes casos podem ser responsabilizados o fornecedor e o fabricante, tendo o consumidor o prazo de 5 (cinco) anos para ingressar com a demanda de reparação, contados da data de conhecimento do dano. Em casos de reclamação de tais compras, os veículos adequados à busca dos direitos são a agência do PROCON local (em Santa Rosa, anexo à Prefeitura Municipal), o Juizado Especial Cível da Comarca da cidade e, para os casos em que necessária perícia técnica do produto, o Juizado Comum Ordinário do Foro da Justiça Estadual local.


3

Entrevista

SANTA ROSA • Outubro de 2013

Embrapa cria Núcleo Avançado na região “O Centro de Pesquisa Agropecuária de Clima Temperado é uma Unidade da Embrapa, com larga história de pesquisas para a região de clima temperado brasileira. Desde a metade deste século, pesquisadores das mais diversas áreas vêm gerando tecnologias para a região Sul do País. Desenvolve atividades nas áreas de recursos naturais, meio ambiente, grãos, fruticultura, oleráceas, sistemas de pecuária com ênfase para gado de leite e agricultura de base familiar”. Alberi Noronha, Analista da Emprapa Clima Temperado e coordenador do Núcleo Avançado de Pesquisa e Transferência de Tecnologia da Embrapa juntamente com a Fepagro em Santa Rosa, falou ao Cruzeiro sobre as atividades da sua unidade da Embrapa na região e da retomada de atividades conjuntas entre as várias instituições com demanda agrícola e os produtores na busca de alternativas de cultivares, metodologia e tecnologia. O Núcleo deverá atender as regiões das

Missões, Fronteira Noroeste e Noroeste Colonial. A relação da Embrapa com Santa Rosa e municípios da região vem de longa data. Em 1997 foi assinado um termo de cooperação com o desenvolvimento de ações da Embrapa em toda a região, e em 2009 a Associação dos Municípios retomou este vínculo tendo em vista a diversidade de criações e cultivos da região, solicitando maior presença da Embrapa com a disponibilização de sua tecnologia, conhecimento e assistência técnica. Nesta mobilização juntaram-se outras entidades tais com universidades, Fepagro, Emater, associação dos sindicatos e cooperativas de agricultura familiar, todas voltadas para o mesmo fim que é o desenvolvimento tecnológico e o crescimento das atividades vocacionais de toda região. Com a união de todas estas entidades várias agendas foram sendo criadas, e já no segundo ano houve aporte financeiro de recursos de emendas parlamentares permitindo que se trouxesse um conjunto de tecnologias que já estão disponíveis nos municípios e em várias

Alberi Noronha (segundo da esquerda para a direita) junto com técnicos da Embrapa e Emater

instituições de ensino como o Setrem e a Universidade Federal da Fronteira Sul. O Núcleo Avançado de Pesquisa e Transferência de Tecnologia da Embrapa, depois da remobilização de 2009 tem estado então bem mais presente e atuante, aprofundando sua relação com as instituições e ampliando a difusão de conhecimentos através de seminários e cursos de capacitação. Outra finalidade do Núcleo, que é um centro articulador de ações voltadas ao desenvolvimento regional, é trazer unidades da Embrapa cujas atividades coincidam com perfil agrícola local para trazerem soluções pontuais e específicas. O perfil regional é de

uma cultura agrícola muito diversificada que vai desde a fruticultura tropical da barranca do Rio Uruguai, a produção de cana de açúcar na região das Missões, a produção de grãos, sendo Santa Rosa o berço da cultura da soja no país e a produção de leite, cuja bacia leiteira é a mais importante do estado. A contribuição que a Embrapa deve dar envolve entre outras coisas o desenvolvimento tecnológico e a difusão de novos cultivos ou estratégias para produção, agregação de valor e redução de insumos. É interessante colocar que a região está tentando diminuir a dependência de insumos, fertilizantes, agrotóxicos e outros produtos de síntese

química, e está caminhando em direção à produção em bases ecológicas. Neste ponto a preocupação das entidades apoiadoras como a Embrapa deve ser intensa, com apoio, aporte tecnológico e estratégias para o desenvolvimento da atividade. A unidade da Embrapa Clima Temperado tem uma estação experimental que trabalha exclusivamente com agricultura familiar e agroecologia com produção de frutas e hortaliças e acredito que esta seja um dos cultivos que esta região pode empreender. Esta retomada de atividade da Embrapa busca uma reconstrução da forma como a Embrapa vai se relacionar com os produtores

locais e os profissionais da área. A idéia é entender a situação local através do olhar de quem aqui trabalha, e então definir as ações prioritárias, identificando os espaços e as oportunidades que existem. Num primeiro momento colocaremos à disposição de toda a região as inovações tecnológicas que as unidades da Embrapa já têm disponível, superando as dificuldades que impedem que estas tecnologias alcancem o produtor final, ou aquele mais longínquo. Temos os exemplos de cultivares de frutas, hortaliças e forrageiras que, após lançadas, demoram muito tempo até chegar ao produtor para quem estes cultivares foram criados. Um dos projetos é encurtar este tempo, fazendo com que os novos cultivares e as tecnologias mais avançadas sejam usadas e aplicadas o mais rápido possível. No hortigranjeiro deste ano, por exemplo, temos três tipos de batata-doce que já estão sendo cultivados e que foram lançadas a pouco tempo pela Embrapa. Os agricultores plantaram e a Emater e os municípios já compraram destes agricultores. Este é o ponto fundamental.


4

Educação

SANTA ROSA • Outubro de 2013

Dia da criança. Dia da esperança. No último dia 12 festejou-se o dia da criança. Para muitas delas o abraço e os parabéns veio de pessoas que elas não conhecem, como também os presentes. Na Abefra, entidade que reúne inúmeras crianças no turno inverso ao escolar e que distribui diariamente cerca de cento e vinte almoços ao valor de um real, alguns empresários fizeram a festa da criançada. A Cadile’s distribuiu calçados e brinquedos.

A Cia do Sono e a Infonet reuniram doações de várias empresas, além das suas, e foram. pessoalmente entregá-los aos pequeninos. Era comovente ver o brilho no olhar daquelas crianças que apertavam-se na fila à espera de seu brinquedo. Pegar dinheiro do seu bolso para dar presentes para uma criança é mais do que um ato de abnegação. É um ato de respeito e consideração com a vida.

Representantes da Cadile’s na Abefra

Voluntários da Abefra

Mas algumas pessoas fizeram mais, como o pessoal da Cadile´s, da Cia do Sono, da Infonet e do grupo Nossa Senhora das Graças. Eles dedicaram também parte do seu tempo e compartilharam sua alegria com aquelas crianças. Isto é um ato de construção de afeto, de cidadania e de esperança. O Cruzeiro faz questão de nominar as empresas e as pessoas que participaram destes eventos, no intuito de incentivar outras empresas. Que sigam o exemplo, e

Representantes da Cia do Sono na Abefra

que as ações de interação com as classes mais necessitadas se intensifiquem e multipliquem. O grupo Nossa Senhora das Graças organizou a festa das crianças na paróquia Sagrado Coração de Jesus. Este grupo tem a coordenação do Divino e sempre está envolvido em ações sociais, buscando incentivar as classes menos favorecidas. Parabéns a todos os que dedicaram parte de seu tempo na construção de um novo dia.

Cecilia, presidente da Abefra


5

Geral

SANTA ROSA • Outubro de 2013

O PROPÓSITO QUE CURA O MUNDO Olá, estimado leitor! Fazendo uma breve retrospectiva dos últimos anos, vemos que o mundo mudou, e esta mudança continua num ritmo ascendente. Isto é uma consequência natural do progresso. Evolução gera mais evolução. Assim, aparentemente, estamos cada vez melhor. Certo? Bem, olhando sob o aspecto material do progresso, parece que sim. Mas e o aspecto psicológico, como que anda? Basta ouvirmos alguns poucos noticiários para percebermos que o progresso não está conduzindo a melhoramentos no aspecto psicológico. Pelo contrário, parece que quanto mais evoluímos materialmente, mais sofremos emocionalmente. Para compreendermos melhor o que está acontecendo, é preciso olhar estas situações

sob um novo enfoque. Criamos cada vez mais novidades e eventos, para que eles nos tragam mais conforto, segurança, e consequentemente, mais felicidade. No entanto, quando buscamos a felicidade em objetos, situações ou pessoas, estamos delegando o nosso poder de sermos felizes a eles. O que significa que nos tornamos reféns de algo que está fora de nós, algo externo. E não percebemos que o preço que pagamos por colocarmos o poder de interferir em nosso estado de espírito a algo externo é alto demais. O custo que pagamos é nossa própria felicidade. Nada do mundo inteiro pode trazer a verdadeira felicidade. O mundo pode até trazer um pouco de alegria, mas ela não durará. Isto porque o foco de onde vem a felicidade está mal direcionado. Nada

mente. Este compartilhar se faz através da nossa benção ao mundo. Esta é a forma do Criador estender seu Amor a todos, visto que só existe um Amor, que a todos abrange.

externo pode preencher uma condição interna. Quando buscamos fora algo que está em nós, não podemos encontrá-lo, pois não procuramos onde realmente está. A verdadeira felicidade é um estado mental, uma condição de espírito. É um dom de Deus, que Ele estendeu a seus filhos. Jamais pode ser perdida, mas pode ser ocultada. Cada vez que

valorizamos algo externo, estamos buscando fora, e com isso afirmamos a nós mesmos que existe uma falta dentro de nós. Este senso de falta é que esconde a verdadeira felicidade, que Deus compartilha conosco, da nossa consciência. Uma das características da felicidade é a de que para ela se manter, é preciso compartilhá-la. Isto reflete a lei do Céu

que diz: para ter, é preciso dar. Agora, o mundo pode ser visto sob um novo olhar. Ao invés de mendigar nele por alegria, podemos compartilhar da nossa própria felicidade com ele. Porém, convém lembrar: só podemos dar o que temos. Por isso, buscar o Amor de Deus em nosso coração e compartilhá-lo com o mundo é a única forma de mantê-lo em nossa

E assim, o mundo se transforma de um lugar amedrontador em uma feliz sala de aula, onde podemos reaprender a ser feliz. Não só nós ganhamos com esta prática, mas o mundo todo se torna mais feliz. Compartilhar continuamente deste propósito, trás a felicidade constante. “Eu te abençoo no Amor de Deus”. Que esta seja a nossa oração para com nossos irmãos; pois dita de todo coração, ela transforma o pesar em Amor. Querido leitor, eu te abençôo no Amor de Deus. Aprendiz feliz.

NOVA ERA de surpresa, mas ainda tem tempo de acordarem as consciências e A nova era é esperada mudar a si mesmo, essa por muitos, mas nem todos sabem o que vem é a grande transformação do universo. nessa nova era. Muitos assumiram O reajuste das enercompromisso com o unigias é feito adequando nossos pedidos a DEUS, verso, mas não o estão com nossa aceitação. cumprindo e o tempo Para aqueles que não se esta esgotando. preocuparam o reajuste Felizes aqueles que amam a si mesmo e seus vem da mesma forma, familiares e com isso e muitos serão pegos Arceli Wolanin

podem amar o todo. Nunca se acham maiores que os outros, somos às vezes piores, não deixem seus egos falarem mais alto que sua essência. A luz tem pressa mas a escuridão também, vamos ser a Luz, estar na luz e ser sempre a própria luz. Abraço nos corações de vocês levando esta luz.


6

Especial de Educação

SANTA ROSA • Outubro de 2013

Programa ALFA faz encerramento das atividades no ano. O Programa ALFA é uma experiência concreta rumo à integração social que é conquistada através da alfabetização de jovens e adultos do meio rural. O programa assiste a 12 regiões, a região das Missões é uma delas, coordenada por Elizabete Moraes Dorneles que nos fala sobre o programa em sua região. “O programa abrange diversos setores da vida do aluno. Com a alfabetização eles se emancipam, podendo ler as placas de sinalização, bulas de remédios e localizar-se

na cidade. Segundo muitos relatos os alunos se queixam da insegurança sentida por dependerem da boa vontade e seriedade de quem lhes dá informações. No programa eles recebem oficinas que lhes proporcionam uma alternativa de renda e cada turma escolhe qual oficina que mais lhe interessa. Cada curso tem a duração de seis meses, e a cada dois anos o programa ALFA é levado para outra comunidade para que assim um maior número de comunidades tenha acesso.

Elizabete Moraes, coordenadora do Progrma Alfa

É muito emocionante este trabalho, as professoras muitas vezes nos relatam situações de aguda emoção ao verem alunos de até 80 anos resgatando o brilho no olhar pela conquista de uma tarefa, uma vez que a maioria de nossos alunos adultos não tiveram a chance de dar continuidade a sua vida escolar devido a necessidade de trabalharem para sobrevivência da família. Poucos cursaram até a 4ª série. Neste sábado dia 12 de outubro, reunimos todas as turmas do ALFA da minha região que abrange as

cidades de Bossoroca, Garruchos, Santo Antônio, São Luiz, São Miguel e Santa Rosa, para comemorar a finalização de mais um curso. Durante a manhã desenvolvemos a confraternização dos grupos da região das Missões com apresentações de cada grupo, brincadeiras, almoço e à tarde fizemos uma visita às reduções jesuíticas. Agradecemos a todas as professoras pelo belíssimo empenho da sua missão e a esta turma de alunos amigos que aprendem e nos ensinam a cada curso.”


7

Especial

SANTA ROSA • Outubro de 2013

FEMA realiza dia da cidadania na Abefra Ações de Cidadania, realizados pela Fundação Educacional Machado de Assis, é um elo entre a Instituição e a comunidade, observa-se que desde cedo os alunos das primeiras séries até seus universitários comungam do mesmo sentimento, interagindo com a comunidade como se observou no dia da Cidadania no salão da Associação Beneficente São Francisco de Assis (ABEFRA). O evento beneficiou pessoas das comunidades da Vila Aparecida e da Vila Bomba, do Bairro Cruzeiro,

com a realização de testes de glicemia, aferição de pressão arterial e com a oferta de serviços e orientações jurídicas totalmente gratuitos. Além disso, a Instituição levou para a população música, dança, capoeira, brincadeiras infantis, lanche, sorteio de brindes e a divulgação do edital que irá selecionar seis integrantes que serão contemplados com bolsas integrais para os Cursos Técnicos da FEMA. Marina dos Santos participou do Dia da Cidadania e dá seu depoi-

Marina com sua neta Joane

mento. “Quero agradecer a todas estas pessoas que estão trazendo tanta alegria para as nossas crianças com brincadeiras e música. Estava vendo as crianças olhando encantadas a apresentação de capoeira, isso é bom para elas sentirem que também podem. Ouvi um menino falar assim “eu também vou tocar gaita, eu tenho quase o tamanho desse guri”. O que os olhos vêem o coração sente né? Isso é bom para esta gurizada

Teve sorteio no dia da cidadania

que vão sair daqui desejando fazer o que viram em vez de ficar na rua aprendendo o que não presta. Eu mesma já medi minha pressão, medi minha glicose e agora vou levar a minha netinha para fazer a pintura no rosto. Desde hoje pela manhã ela espera ansiosa a hora de vir para cá. Quero agradecer a FEMA pelo carinho de trazer todas estas coisas boas, pelos presentes, os comes, os refrigerantes e principalmente a atenção e a simpatia de todos que fizeram esta festa.”

Alunos da FEMA, tocando e cantando


8

Ecologia/Educação

SANTA ROSA • Outubro de 2013

A produção de orgânicos em Santa Rosa Fábio Luiz Scalco, técnico da Emater municipal de Santa Rosa fala sobre o cultivo de produtos orgânicos em Santa Rosa, as dificuldades que o setor enfrenta e as ações que a Emater e os produtores estão tomando para fortalecer esta atividade.

Cruzeiro - Qual o motivo da baixa produção de orgânicos na nossa região? Fábio - Em primeiro lugar faltam técnicos com conhecimento para dar suporte para os produtores. A própria Emater não tem gente suficiente para que esta produção aconteça. A produção orgânica exige, nos dois ou três primeiros anos, acompanhamento semanal na propriedade do agricultor com acompanhamento técnico com conhecimento de causa profundo. É possível produzir organicamente, com sucesso, em pequenas áreas, mas quando a produção se der em áreas maiores, com maiores volumes de produção começam a acontecer os problemas. Cruzeiro - Que tipos de Problemas Fábio - Fungos e outras pragas. Ainda temos poucas informações sobre os produtos para o controle destas pragas e doenças. A produção de orgânicos também exige maior uso de mão de obra e os custos são maiores, por isso o produtor tem ra-

zão quando pensa em vender sua produção orgânica por preços superiores aos produtos com cultivo tradicional, mas existe uma fatia muito estreita da população que está disposta a pagar mais caro para consumir um produto de maior qualidade, e este é um fator limitante a este tipo de produção. Desestimula o produtor. Temos o exemplo de produtores dentro do nosso mercado público que produzem organicamente e que vendem pelo mesmo preço dos não orgânicos, pois do contrário não conseguirá vender. Ainda não temos uma cultura de consumo de orgânicos em nossa região. Sobre a produção orgânica, estamos hoje como estávamos em relação à produção de hortigranjeiros a mais de trinta anos. É o começo de um despertar. Cruzeiro - E quanto a questão política de incentivo para a produção orgânica Fábio - Crédito tem a vontade com juros baixos. O programa Mais Alimentos oferece crédito de até

Fábio Luiz Scalco

dez mil reais a um por cento, e a partir daí com juros de dois por cento, mas não tem atraído o produtor. Alguns produtores têm baixa capacidade de endividamento e ficam receosos de criar uma dívida para cujo mercado ainda não há certeza do retorno financeiro. Quando, a trinta anos atrás, começamos a trabalhar com hortigranjeiros en-

frentamos as mesmas questões, como o alto custo das sementes, dos insumos e dos investimentos com irrigação. Para superar esta barreira e tentar adiantar o processo, organizamos um grupo de dezessete produtores interessados na produção orgânica, a maioria faz parte do mercado, para alavancar esta atividade. Faremos uma visita

a uma produção de orgânicos em escala, economicamente viável. Como são produtores que vivem da olericultura (cultivo de culturas folhosas, raízes, bulbos, tubérculos, frutos diversos e partes comestíveis de plantas) a situação financeira é frágil, o que exige muito cuidado ao se optar por novos investimentos. Não podemos fazer experiências correndo o risco, por exemplo, de se perder mil pés de tomates, com um custo de oito a dez mil reais. Isto seria um prejuízo financeiro quase irrecuperável para nosso produtores. Em vista disto, estamos direcionando somente parte de sua produção para o cultivo orgânico, de modo a não afetar seus recursos, com a ideia de aumentar gradualmente o cultivo à medida em que dominamos as técnicas. Para se chegar na produção em escala é necessário ter amplos recursos técnicos e conhecimento de causa.

cando suas ações na região. Quais as mudanças que isto trará para estas atividades? Fábio - A Embrapa é um órgão pesquisador, e sua presença na região aproxima a pesquisa da produção. Isto é importantíssimo. Também seria muito importante se tivéssemos um laboratório de fitossanidade à disposição que nos desse respostas rápidas. O laboratório disponível fica em Pelotas. Quando necessitamos da análise de uma planta ou fruto doente, temos que enviá-lo via sedex que demora de dois a três dias. O fruto já chegará deteriorado, prejudicando a análise, e a resposta, às vezes, não chega a tempo de evitar o prejuízo. Na falta da análise procuramos resolver os problemas na base da tentativa, experimentando produtos que talvez não controlem a praga e não resolva o problema. Ressalto que, para a produção olerícola é de suma importância um laboratório Cruzeiro - A Em- de fitossanidade na brapa está solidifi- região.


9

Geral

SANTA ROSA • Outubro de 2013

Entre os animais domesticados pelo Homem, o porco é o mais inteligente do planeta. Alegres, espertos, curiosos, independentes e muito inteligentes. Uma publicação no site oficial do canal Animal Planet, da Discovery, colocou os porcos no topo da lista de animais mais inteligentes do mundo. As pesquisas comprovam que as habilidades do porco chegam a superar as dos cachorros e gatos. Eles entendem como funciona um espelho, por exemplo. Numa experiência realizada há

alguns anos, alguns porcos foram treinados para movimentar um cursor com os focinhos, numa tela de vídeo, e a diferençar imagens que já tinham visto, de outras que estavam vendo pela primeira vez. Eles foram mais bem sucedidos do que chimpanzés, também estudos sobre seu comportamento revelaram que os porcos têm capacidade de aprender e sua inteligência é comparada a de uma criança de três

anos. Diferentemente do que se faz com cachorros, é impossível enganar um porco com petiscos por muito tempo. Eles são independentes e gostam de resolver problemas sozinhos. Eles adoram estar limpos e seguros. Ao contrário da fama, os porcos não são animais sujos. Eles adoram correr na grama e estar perto das pessoas e dos outros animais, mas são geralmente jogados em chiquei-

ros para viver em cima de seus próprios excrementos ou jogados em galpões industriais com milhares de outros. A imagem de porcos sujos é o que temos em mente porque é assim, infelizmente, que os tratamos. Eles sabem o que está acontecendo e dão valor à vida. Em julho de 2012, um grupo de cientistas especializados em estudos da consciência publicou um documento afirmando que os animais

têm consciência e prezam por sua vida. Philip Low, pesquisador da Universidade Stanford, no Canadá, e outros 25 neurocientistas de todo o mundo concluíram que as estruturas cerebrais que pro-

duzem a consciência nos humanos também existem nos animais. “As áreas do cérebro que nos distinguem dos animais não são as que produzem a consciência”, diz Low.


10

Geral

SANTA ROSA • Outubro de 2013

Você costuma fazer compras pela internet? Cuidado. As vendas pela internet têm aumentado ano a ano. No primeiro semestre de 2013 os valores atingiram R$ 12,7 bilhões, tendo um acréscimo de 24% em relação ao mesmo período de 2012. Isso significa que a confiança neste tipo de transação vem aumentando e o brasileiro está disposto a comprar produtos mesmo sem tê-los visto pessoalmente. Da mesma forma que aumentam as vendas também aumentam os golpes, e o Procon, além de outras sites disponibilizam uma série de informações para que os usuários evitem as fraudes. Apesar de tudo isso, ainda há outras coisas a serem consideradas. Alguns meses atrás adquiri, pelo sistema de pontuação da minha conta bancária, uma parafusadeira Master

Home. O valor era baixo para o que ela oferecia, e fiquei desconfiado. Não da empresa que a vendia e nem de que eu pudesse comprar e não receber. Desconfiei do produto em si, com um valor tão menor que outros da mesma categoria. Certamente, pensava comigo, o produto é frágil. É do tipo “use e jogue fora”. Mas arrisquei, a oferta era tentadora, uma parafusadeira/furadeira, com uma maleta cheia de ponteiras, alicate e chave de fenda. Eu desconfiava da oferta, mas olhava para aquela maleta e me sentia um guri diante de um brinquedo novo. Parecia que eu seria capaz de resolver qualquer problema dentro de casa com aquela super maleta e sua enorme quantidade de peças.

Comprei a tal parafusadeira. Quando chegou carreguei a bateria e fiquei namorando aquela maleta, encantado. Depois de carregada a bateria, guardei a parafusadeira. Nãoo havia nenhum parafuso para apertar naquele momento. Passados alguns meses precisei fazer uns reparos e saí de parafusadeira em punho, imbatível. A bateria continuava carregada. Parafusei, desparafusei, troquei de ponteira e continuei (brincando) trabalhando. Terminei o serviço e guardei a maleta. Passado mais algum tempo precisei da parafusadeira novamente. Estava sem carga. Mas como, se eu havia carregado antes de guardá-la da última vez que usei? Deixei-a carregando um tempo. Continuou sem carga. Resolvi

olhar com mais atenção e vi que o carregador não estava funcionando. Fiquei perplexo. Praticamente não tinha usado aquela ferramenta e o carregador já não funcionava. Levei o carregador (a fonte) para conserto. Foi difícil achar alguém que aceitasse mexer na fonte, pois era lacrada. Com a fonte consertada deixei a bateria carregando e algum tempo depois fui testar a parafusadeira. Cadê a carga? A bateria não carregou nada. Conclusão: a bateria também tinha pifado. Fui então para a internet procurar bateria, e aí a minha surpresa. Já havia uma reclamação idêntica à minha em um site de reclamações. Fui lendo o relato do outro infeliz proprietário de uma parafusadeira igual à minha

e fui me vendo naquela situação. O cidadão queria comprar peças de reposição para sua parafusadeira e a loja (site) que havia vendido lhe sugeria comprar em outras lojas pois eles não vendiam peças de reposição para aquela marca, a loja só se responsabilizava pelo equipamento enquanto estivesse dentro do prazo de garantia. Mas comprar onde? Não há, no Brasil, assistência técnica para a marca e também não havia quem vendesse peças de reposição. Fiquei olhando para aquele trambolho – agora era assim que aquela maleta parecia – me sentindo um idiota. Como é possível vender alguma coisa que não tenha conserto? Como é que o governo permite? E que cara de pau dessas lojas. O barato sai caro, não

tenha dúvida. A regra é imortal. Pesquisei o site do Procon. Está lá uma reclamação da loja, justamente sobre a falta de peças de reposição, não sei de qual marca, nem de qual produto. Então você, se não quiser ficar indignado, com um desagradável sentimento de impotência, verifique também, além da confiabilidade do site em que você vai comprar, se os produtos em que você está interessado tem conserto. Do contrário, já sabe, é do tipo “use e jogue fora”. Luiz Antonio Teló

concretização de uma política pública que sem a presença de entidades organizadoras como a Cresol não che-

garia a região. A família Cresol se sente muito feliz em poder contribuir com a realização deste sonho.

Para saber sobre seus direitos nas compras feitas pela internet leia a coluna do Dr. Alexandre Thiele na página 02.

Cresol já entregou 235 habitações rurais em 2013 A família Cresol viveu um momento histórico no dia 27 de setembro, sexta-feira. Na oportunidade foi realizada a solenidade de entrega de 208 unidades habitacionais construídas ou reformadas por intermédio da Cresol. So-

madas as 27 entregues em Santa Rosa no mês de agosto, totalizam 235. Os recursos de R$ 4.924.531,49 provenientes do Programa Nacional de Habitação Rural são liberados pela Caixa e subsidiados em até 96% pelo Governo

Federal. As famílias beneficiadas na sexta-feira são dos municípios de Santo Cristo (123), Alecrim (50), Porto Vera Cruz (24) e Tucunduva (11). Até o momento, a Cresol tem possibili-

tado que 820 famílias construíssem ou reformassem sua moradia num repasse de R$12.392.204,70 de subsídio. Segundo o diretor da Cresol em Santa Rosa, Airton Rodrigues da Silva esse trabalho viabiliza a


11

Geral

SANTA ROSA • Outubro de 2013

Encontro Estadual de Hortigranjeiros, anual ou de dois em dois anos? Jorge João Lunardi Presidente do 13º Hortigranjeiros Recém finalizado a 30ª edição deste evento já solidificado em Santa Rosa, com reflexo na região, no estado e até em outros países, vem à tona, novamente, o desejo de pessoas, instituições e lideranças para que este encontro não seja mais anual e sim, passe a ser bianual, devido, basicamente a dificuldades financeiras para efetivar o mesmo, já que outros

importantes eventos distintos concorrem com busca de recursos para patrocínios. Ora, este desejo e esta conversa já tinha aparecido na administração anterior do Prefeito Alcides Vicini, onde com meia dúzia de lideranças fomos até o seu gabinete e conseguimos dissuadi-lo desta intenção e com isto passaram-se mais de seis outros Encontros Estaduais de Hortigranjeiros, sem problemas de realização. O mesmo aconteceu no governo

de Orlando Desconsi onde a conversa voltou a ser defendida, mas foi abortada e deram-se seqüência a mais dois eventos, sem problema algum. Acredito, por ter tido a honra de participar da organização de muitos hortigranjeiros, como Presidente do 13º, Vice-Presidente da 16º, além de tantas outras funções de coordenação de comissões e de ter participado, ativamente de comissões coordenadas por outros(as) amigos, de que, se esta atitude for confirmada, apenas estarão as instituições e lideranças atuais e modernas, a demonstrar sua incapacidade e desinteresse em dar continuidade a um evento anual que: 1 - Tem credibilidade e simpatia de todos os envolvidos no evento. 2 - Tem poder de organização comunitária, de voluntariado e de pessoas empregadas. 3 - Tem 30 edições continuadas e de sucesso. 4 - Tornou-se uma multifeira que se inova permanentemente, e ela precisa continuar desta forma, pois só pavilhão de hortigranjeiros, de flores não sustenta um evento grandioso.

5 - Talvez, seja a única deste porte, no Brasil, que tem entrada franca e gratuita. 6 - Com raras, exceções, a cada final de encontro o saldo financeiro é positivo, e há efetividade, senão vejam o resultado positivo deste último 30º Encontro no posicionamento do Presidente Vânio e de suas comissões. 7 - É um evento rápido de cinco dias, com venda total de espaços, com formato e custo barato para a indústria, comércio, serviços, agricultura e que, preenche todo o parque de Exposições, disponibilizando de tudo um pouco aos visitantes, seja lazer, negócios, conhecimentos, técnicas, trocas de experiências, cidadania... 8 - É um evento que tem estratégia de ser feito, metodologia e organização já consagrada e presidência que troca em todos os eventos, dando liberdade de novo direcionamento, e poder de criatividade, de reformulação e inovação. 9 - É um evento de 100 mil pessoas, R$ 10 milhões de vendas, 500 expositores. Isto não é pouco! Agora se for feito de dois em dois anos, as comissões deverão trabalhar dois anos, pois o trabalho organizacional vai ser

de feira a feira e não vai parar neste intervalo, para fazer apenas um evento. 10 - Exige, sim busca de patrocínios para complementar quase metade das receitas, mas afinal para que estão aí os governos instalados e os políticos eleitos pela região? A região não dispõe de assessores e cargos de confiança de tudo que é esfera governamental e política, e que estão em abundância, articulando, “por aí dando sopa”? Não estão aí os funcionários da Emater, da Prefeitura e os próprios agricultores, além das instituições que participam e fazem o evento? 11 - Principalmente, os Ministérios precisam devolver um pouco do que o governo retira da sociedade em impostos, senão este dinheiro poderá ir cada vez mais para o desvio, senão vejam o que esta a ser divulgado na corrupção estatal repetitiva de nosso país. Será que estes Ministérios, empresas, bancos, cansaram de investir em quem é “sua galinha dos ovos de ouro”? Não acredito. 12 - Será que a Emater, a Prefeitura, a APRHOROSA cansaram de trabalhar na organização do Hortigranjeiros? É preciso dizer que o trabalho dos empregados da

Emater, da prefeitura não é apenas voluntário, mas essencialmente, é trabalho da função do emprego, pois grande parte do tempo gasto na organização do evento faz parte do horário normal de trabalho que é remunerado. E o trabalho do agricultor organizado ou não na APRORHOSA volta para si mesmo, pois aumenta a sua renda e acontece a valorização do seu próprio esforço. 13 - Estará o tão badalado empreendedorismo da região a demonstrar dificuldade e cansaço para continuar a articular forças e recursos para manter um evento de sucesso anual? 14 - Ou, será que o Encontro Estadual de Hortigranjeiros cresceu tanto, que já está criando dificuldades e ciúmes em outros eventos/feiras? Por isto, e talvez, por outros motivos mais consistentes que você, meu caro eleitor, estiver formulando neste momento, entendo, de que aquilo que está dando certo em favor da sociedade, tem que continuar anual, mesmo que as pessoas, as instituições, os poderes, as lideranças precisem trabalhar mais e sobretudo, inovar mais, pois isto está sendo feito, ininterruptamente a 30 anos.

Publicação para concessão de licença de operação Silvana de Moraes Schneider ME, situado à Rua Estrela Guia 146, Residencial Esplanada, neste município, torna público que requereu à Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Saneamento – Departamento de Meio Ambiente, a Licença de Operação para a atividade de fabricação de vestuário, no mês de outubro de 2013.


Geral

SANTA ROSA • Outubro de 2013


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.