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CA Seguros | CA Consult | CA Gest Director: Luís Miguel Ferraz | Mensal | Ano XVI | Edição 178 | Abril de 2012
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P. 3 | Obra avança dentro do prazo
PAVILHÃO JÁ SE VÊ
Depois de alguns meses de preparação das fundações, eis que o pavilhão desportivo da Golpilheira já se vê! A obra prossegue dentro do prazo, assegura o Município, sendo de esperar a sua conclusão para o final deste ano.
P. 5 | Futsal Feminino Sénior do CRG
LMFerraz
Campeonato e Taça distritais vieram para a Golpilheira
P. 2 | “Um dia com os media”
P. 7 | Nascidos em 1977 organizaram
Diga o que significa para si o Jornal
Motorizadas “resistiram” em S. Bento
P. 2 | 12 e 13 de Maio
P. 11 | Fotos e Poesia nos 500 anos
P. 3 | Confirma-se a nossa “previsão”
P. 13 | Dia de Páscoa na Golpilheira
Batalha fica com as 4 freguesias
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. abertura . actualidade .
Jornal da Golpilheira Abril de 2012
.editorial.
Luís Miguel Ferraz Director
Dia Mundial da Liberdade de Imprensa
“Um dia com os media”
Diga o que significa para si o Jornal da Golpilheira! O dia 3 de Maio foi declarado Dia Mundial da Liberdade de Imprensa pela Decisão 48/ 432, de 20 de Dezembro de 1993, aprovada pela Assembleia-Geral das Nações Unidas. Foi escolhido o dia 3 de Maio por se tratar da data do aniversário da Declaração de Windhoek. Esta declaração foi aprovada durante um seminário organizado pela UNESCO sobre a “Promoção da Independência e do Pluralismo da Imprensa Africana”, que se realizou em Windhoek, Namíbia, de 29 de Abril a 3 de Maio de 1991. A Declaração considera a liberdade, a independência e o pluralismo dos media como princípios essenciais para a democracia e os direitos humanos. É costume serem programadas algumas iniciativas, a nível mundial, para comemorar esta data. Neste ano, destaca-se a proposta nacional “Um dia com os Media”, que pretende mobilizar todo o tipo de instituições e pessoas interessadas, para que, à volta desse dia e do tema que lhe dá o mote, tomem as iniciativas que entendam mais adequadas e motivadoras para reflectir sobre a questão “que significado têm os media na nossa vida e como poderiam tornar-se mais significativos?”. O desafio é lançado a todo o tipo de instituições: bibliotecas, meios de comunicação, escolas, instituições do ensino superior, grupos de alunos, centros de investigação e formação, associações, universidades de seniores, movimentos, igrejas, autarquias, entre outros. Num tempo em que as tecnologias e plataformas digitais permitem, como nunca, que os cidadãos se exprimam no espaço público, faz sentido que o olhar crítico e participativo relativamente aos media seja, ele próprio, um exercício de liberdade, num espírito positivo de contribuir para a melhoria dos media que temos. Mais informações sobre a iniciativa podem ser consultadas no sítio www.literaciamediatica.pt/umdiacomosmedia. Dê-nos a sua resposta! O Jornal da Golpilheira aderiu a este movimento, lançando um desafio aos seus leitores: escrevam a vossa resposta a esta pergunta: “que significa para si o Jornal da Golpilheira e como poderiam tornar-se mais significativo?”. Pode colocar a sua resposta escrita na nossa caixa de correio no bar do Centro Recreativo, enviar para o email geral@jornaldagolpilheira.com, ou numa mensagem em www.facebook.com/jgolpilheira. Pode ser uma mensagem assinada ou anónima. Na próxima edição, publicaremos as respostas...
Almoço de Convívio
Nascidos em 1947 Vai realizar-se, no dia 22 de Julho, no salão de festas do Centro Recreativo, um almoço de convívio dos jovens nascidos no ano de 1947, naturais ou residentes na Golpilheira. Para estar presente é necessário telefonar para um dos seguintes organizadores: Joaquim Verde – 966648255 José Grosso – 936206413 Armindo Monteiro – 911199704 Guilhermina Monteiro – 912279740 e 244765731
QUOTAS e ASSINATURAS
Caro Sócio do Centro Recreativo ou Assinante do Jornal da Golpilheira Lembre-se que poderá pagar as suas quotas ou assinaturas em qualquer altura, ao balcão do CRG.
Ajude a sua Associação!
Jornal da Golpilheira
. actualidade .
Abril de 2012
Obra avança dentro do prazo
Pavilhão já se vê! As obras do pavilhão desportivo da Golpilheira decorrem a bom ritmo e “estão a avançar dentro do prazo”, assegura Carlos Henriques, vereador da Câmara Municipal da Batalha, dona da empreitada. Isto apesar da aparente demora com a preparação do terreno e das fundações, os trabalho menos visíveis, mas que são fundamentais para a qualidade de todo o edifício futuro. De facto, depois alguns meses decorridos desde o início da obra, em Agosto do ano passado, já há paredes no ar, a estrutura principal de ferro está montada e parte do vigamento de madeira do telhado foi colocada na última semana de Abril. Tivemos oportunidade de acompanhar a chegada do carregamento das vigas principais, no passado dia 23 de Abril, uma operação que não é muito frequente ver por estas bandas. Proveniente de Espanha, o “monstro” que transportou estas traves gigantes viajou durante cerca de quatro horas e veio encontrar o
principal ponto de resistência nos apertados acessos da nossa freguesia. As manobras mais complicadas obrigaram o veículo de 37 metros a galgar alguns passeios e a exigir o arrancamento de alguns sinais de trânsito, o que causou um “pequeno engarrafamento” na Golpilheira, mas a carga acabou por chegar ao seu destino. É provável que algumas situações semelhantes venham a ocorrer entretanto, mas o importante é que o edifício vá crescendo… Para já, podemos dizer que “o pavilhão já se vê”, para contentamento dos muitos atletas do concelho da Batalha que aguardam por esta importante infraestrutura desportiva, em especial, como é óbvio, os da nossa colectividade. Se o prazo estabelecido de 480 dias for cumprido, teremos inauguração lá para o final deste ano.
Foto no dia 27 de Abril
Texto e fotos: Luís Miguel Ferraz O descarregamento das placas
A última manobra do camião
Limites das freguesias e do concelho poderão ser revistos
Batalha mantém as 4 freguesias Confirmou-se a indicação que o Jornal da Golpilheira deu em primeira mãom, na edição passada: a Lei n.º 44/ XII foi aprovada com as alterações propostas pelo grupo de deputados do PSD eleitos por Leiria, que incluem a passagem de 3 para 4 do número mínimo de freguesias no mesmo concelho para não ser obrigatória a sua fusão. Assim, a Batalha não vai precisar de agregar ou extinguir nenhuma das suas juntas de freguesia. Como referiu o deputado batalhense Paulo Batista na última sessão da Assembleia Municipal, esta proposta visou “a discriminação positiva das freguesias em espaço rural, procurando assegurar a
presença e actividade de proximidade da administração local junto das populações que mais precisam e, invariavelmente, são afectadas negativamente pelos processos de reorganização dos diferentes serviços públicos”. Ao mesmo tempo, conseguiu-se, assim, “minimizar os impactos das alterações em municípios de menor densidade populacional, cuja actual divisão territorial se considera globalmente coerente e compatível com os objectivos da reforma administrativa”. Na mesma sessão da Assembleia, Carlos Santos, presidente da Junta da Golpilheira, afirmou o seu “contentamento pelo facto de não
precisarmos de mexer na divisão autárquica concelhia”, até porque se previa que “a Golpilheira viesse a ser sacrificada com a perda de mais um importante serviço às populações”. Basta recordar que ainda em Setembro passado tínhamos ficado sem Extensão de Saúde. O presidente do Município, António Lucas, considerou também ser muito positivo o concelho da Batalha ter ficado “isento” das reduções impostas pela nova lei, mas adiantou que deverá ser aproveitada esta ocasião para “uma revisão da divisão territorial entre as freguesias” dentro do concelho batalhense e, mesmo, nas suas
fronteiras com outros concelhos. “Há casos evidentes de uma divisão territorial mal feita, por exemplo, com aldeias atravessadas por uma estrada em que, de um lado é um concelho e, do outro, é outro concelho”, apontou o presidente ao nosso Jornal, exemplificando também com algumas “pontas dispersas que não nos pertencem, mas cujos serviços de abastecimento de água e luz ou de tratamento de resíduos e efluentes é feita por nós”. E vice-versa. Na última edição, tínhamos já apontado para a importância de se fazer essa análise territorial, dando como exemplo concreto o caso do Casal de Mil Homens, na nossa fre-
guesia, que tem algumas casas no concelho de Leiria, umas na freguesia da Azóia e outras na da Barreira. Segundo António Lucas, “esse pocesso deveria começar por ouvir as pessoas nestes casos concretos e ajustar os limites ao que seja mais benéfico para os moradores e para a gestão equilibrada das estruturas públicas”. LMF
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Jornal da Golpilheira
. artes .
Abril de 2012
Escolas de Música e Dança do CRG
Mostra de talentos
>> Foto-reportagem em www.jgolpilheira.blogspot.pt No passado dia 20 de Abril, os alunos das escolas de Música e Dança do CRG voltaram a subir ao palco para mais uma edição da habitual mostra do trabalho efectuado durante o segundo período escolar. Mais uma vez, mostraram os seus talentos, sempre em crescendo, a conquistar aplausos de um salão completamente cheios pelos pais e outros familiares e amigos dos artistas. Ficam as fotos da sessão. Fotos: LMF / Jorge Monteiro / Belarmino Videira
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Abril de 2012
Futsal Sénior Feminino do CRG
Equipas do CRG
Campeonato e Taça distritais vieram para a Golpilheira
FUTSAL Seniores Femininos – Final da Taça Distrital 31-03 - CR Golpilheira – 7 / Academia - 3
>> Foto-reportagem em www.jgolpilheira.blogspot.pt
Depois de já ter garantido a vitória no campeonato distrital, como noticiámos na última edição, a equipa de futsal feminino sénior do Centro Recreativo da Golpilheira garantiu também, no passado dia 31 de Março, a conquista da Taça Distrital.
– Taça Nacional
14-04 - CR Golpilheira – 4 / GR Vilaverdense – 2 21-04 – Guarda Unida – 0 / CR Golpilheira – 8 22-04 - CR Golpilheira – 10 / A Unidos Estação – 0 24-04 - CR Golpilheira – 5 / Núcleo Sportinguista Leiria – 1 Próximos jogos – Taça Nacional 28-04, 16h00 (Belmonte) C Benfica Belmonte / CR Golpilheira 01-05, 19h00 (Figueira Foz) GR Vilaverdense / CR Golpilheira 12-05, 17h30 (Batalha) – CR Golpilheira / Guarda Unida 13-05, 17h00 (S. Pedro Sul) - A Unidos Estação / CR Golpilheira 19-05, 16h00 (Leiria) - Núcleo Sportinguista Leiria / CR Golpilheira 26-05, 16h00 (Batalha) - CR Golpilheira / C Benfica Belmonte
Juniores Femininos – Campeonato Distrital 15-04 – CR Golpilheira – 3 / Academia - 4 22-04 – Ribafria – 3 / CR Golpilheira - 5
FUTEBOL Benjamins A – 3.º Torneio Distrital - Série C
LMFerraz
Golpilheira – 7 A. Caranguejeira – 3 A final disputou-se no pavilhão da Martingança, num jogo em que a nossa equipa não entrou muito bem, sendo surpreendida pela equipa adversária com dois golos logo no início. As nossas atletas não desanimaram e foram à procura do prejuízo. A rotatividade das atletas gerou um jogo bastante rápido e os golos acabaram por surgir com naturalidade. Na segunda parte, a Academia quebrou fisicamente e as nossas atle-
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14-04 – GR Amigos Paz - 7 / CR Golpilheira – 0 21-04 – CR Golpilheira – 0 / SCL Marrazes B - 6 Próximos jogos 05-05, 11h00 (Pilado) SDR Pilado e Escoura / CR Golpilheira 12-05, 11h00 (Barrocas) CR Golpilheira / GDRC Unidos 19-05, 11h00 (Sta. Eufémia) UD Leiria B / CR Golpilheira
Mais uma para a nossa sala de troféus
tas aproveitaram para partir para a vitória, que nunca esteve em causa. Por aquilo que fizeram, foi uma vitória justa, estando as nossas atletas, treina-
dora e directores de parabéns. Uma palavra também de apreço para os sócios e simpatizantes do CR Golpilheira, que compareceram em grande número,
apoiando incondicionalmente a nossa equipa. Manuel Carreira Rito
Infantis Sub-13 – Distrital – Grupo B – Série C 31-03 – UD Batalha – 4 / CR Golpilheira - 0 21-04 – CR Golpilheira - 10 / UD Bárrio - 1
Ao sagrar-se campeã distrital de futsal, a nossa equipa é por mérito próprio uma das que neste momento está a disputar a Taça Nacional de Futsal. Em Portugal Continental, as equipas estão divididas em três séries de seis. A nossa série é a B, em que marcam presença também: CB de Belmonte, Guarda Unida, NS Leiria, Unidos da Estação e Vilaverdense. O calendário é apertado, com muitos jogos em pouco tempo, tendo já decorrido quatro jornadas, que abaixo descrevemos brevemente. Quanto aos que ainda faltam e que esperamos venham a ser de vitórias até à grande final, os nossos leitores podem consultar no quadro ao lado as respectivas datas. E não esqueçam que nunca é demais o apoio do público e as nossas atletas merecem esse carinho dos adeptos golpilheirenses. Basta ver pelos resultados que têm somado. 1ª. Jornada CR Golpilheira – 4 / Vilaverdense – 2 Iniciámos da melhor forma esta primeira fase, sobre um ad-
versário de muito valor. O jogo disputou-se no passado dia 14 de Abril, no Pavilhão da Batalha. É uma equipa que a nossa treinadora conhece bem, pelo que montou uma estratégia para ser bem sucedida. A equipa de Vilaverde até começou melhor do que nós. No entanto, a partir dos cinco minutos, começámos a tomar conta do jogo. O nosso domínio acabou por dar os seus frutos, através da marcação do primeiro golo, por Pisco. Continuámos a pressionar e Irina, pouco depois, obteve o dois a zero. A perder por dois golos, competia à equipa adversária procurar reduzir a desvantagem, o que conseguiu perto do final da primeira parte, apesar do domínio constante da Golpilheira. Partimos para a segunda parte a vencer pela diferença mínima de 2-1. Fomos à procura de mais golos, e Pisko bisou, marcando o nosso terceiro golo. Estávamos diante duma equipa que não baixava os braços e, com alguma felicidade, conseguiu marcar o seu segundo golo. Estava reposta a diferença de um golo. Era necessário mar-
car mais, uma vez que ainda falta o jogo da segunda volta e a diferença de golos poderá ser muito importante. De tanta insistência, a nossa equipa conseguiu marcar o quarto golo, através duma cabeçada de Jéssica Pedreiras. Vitória justa, apoiada por muito público. 2ª. Jornada Guarda Unida – 0 / CR Golpilheira – 8 No jogo que marcou a estreia da equipa da Guarda nesta competição, a nossa equipa revelou-se bastante superior. Não assistimos ao decorrer do jogo, mas, pelos relatos obtidos e pelo resultado que a Golpilheira arrecadou, é evidente a toada atacante que as nossas atletas impuseram à partida, garantindo uma confortável vitória por 0-8. 3ª. Jornada CR Golpilheira – 10 / U. Estação – 0 O encontro disputado no dia 22 de Abril, no Pavilhão da Batalha, cifrou-se em mais uma vitória robusta, que começou a ser construída logo na primeira jogada, com o primeiro golo de Sandrita.
Começámos a jogar num ritmo muito forte, não dando possibilidades à equipa adversária de reagir. Desta forma, os golos surgiam uns atrás dos outros, chegando ao intervalo a vencer por oito zero. Sandrita marcou mais um golo, Irina 2, Pisco 2, Licas e Rita Eusébio um cada. O segundo tempo foi jogado com menos velocidade, até porque as nossas atletas tinham disputado um jogo no dia anterior. Mesmo assim, marcaram mais dois golos, por Jéssica e Pisco. Vitória sem contestação. 4ª. Jornada CR Golpilheira – 5 / NS Leiria - 1 O desafio disputado no passado dia 25 deste mês, no Pavilhão da Batalha, era com uma equipa que a nossa treinadora bem conhece, já que disputa o nosso campeonato distrital. Com as aspirações que a nossa equipa tem, era mais um jogo para vencer. Fomos a primeira equipa a marcar, por Irina, com um belo remate. Marcar golos é importante, mas evitar que se sofram, não é menos. Na sequência de um livre, obtivemos o segundo
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... e estamos na Taça Nacional !
Taça Distrital foi entregue por Jorge Braz, seleccionador nacional de futsal
golo, resultado com que fomos para o intervalo. Na segunda parte o domínio do jogo continuou a pertencer-nos, mas a equipa adversária, num rápido contra-ataque, marcou o seu golo de honra. Este golo não afectou as nossas atletas, que continuaram à procura de mais golos. E tivemos a compensação, uma vez que antes do apito final marcámos mais três golos, por Sandrita, Irina e Jéssica. MCR
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. sociedade .
Abril de 2012
Batalha “insiste” numa rotunda No passado dia 23 de Abril, o presidente do Município da Batalha enviou uma comunicação escrita à empresa Estradas de Portugal, voltando a insistir na “necessidade imperiosa” de se resolver o problema do acesso ao IC2 para as viaturas que entram da antiga EN 356 (sentido Batalha/Leiria). Segundo o autarca, "a construção de uma rotunda" seria a solução mais indicada. O motivo para esta insistência prende-se com o facto de nesse mesmo dia ter ocorrido mais um aparatoso acidente naquele local, de que resultaram elevados prejuízos materiais e um ferido grave a lamentar. Na comunicação endereçada à Estradas de Portugal, António Lucas escreve que "reclamamos há vários anos pela resolução do grave problema do entroncamento, com base na perigosidade do mesmo, tendo em consideração a necessidade de cruzamento das duas faixas de rodagem, para as viaturas entrarem no IC 2, no sentido Batalha/Leiria. Desde há longos anos que temos vindo a sugerir aos diversos directores de estradas e à própria EP, a construção de uma rotunda no local em questão. Trata-se de um investimento relativamente barato e que tornaria o entroncamento seguro".
Obras no centro da Batalha
Autocarros voltam ao largo Na sequência da execução das obras de requalificação da via de acesso ao centro histórico da vila da Batalha, entre a Igreja Matriz e a Adega Cooperativa (rotunda das Cancelas), a paragem de autocarros voltou para o largo 14 de Agosto, no mesmo local em que estava antes das obras. Assim, os autocarros voltaram a efectuar o percurso realizado anteriormente, ou seja, rotunda de Trujillo – rotunda da Misericórdia – rua Luís da Silva Mouzinho de Albuquerque – largo 14 de Agosto, saindo em direcção à rotunda de Trujillo.
Inaugurado primeiro lanço do IC9
Nova via aberta para a Nazaré Já abriu ao trânsito o lanço de 17 quilómetros do IC9 que estabelece a ligação entre a Nazaré, Alcobaça e a Estrada Nacional 1, a nascente de Aljubarrota. Segundo a Estradas de Portugal, a construção dos restantes lanços (EN1 / Fátima / Ourém), numa extensão total de 40 quilómetros, estará concluída até ao final do corrente mês de Abril. Estes lanços serão abertos ao tráfego logo que obtidas todas as licenças e autorizações necessárias, o que se prevê que ocorra na primeira quinzena de Maio, ficando concluída a rede de 110 quilómetros que integra a subconcessão do Litoral Oeste. A conclusão do IC9 permitirá a ligação, sem portagem, entre a EN242 (Nazaré) e o IC3 (Tomar) que se traduz na redução do percurso em cerca de 34 km de extensão e em cerca de 20 minutos. Beneficiará directamente as acessibilidades aos concelhos da Nazaré, Alcobaça, Batalha, Porto Mós, Leiria, Ourém e Tomar.
Victor Limousines convida para o dia 20 de Maio
Encontro de Motorizadas na Batalha Depois do sucesso que foi o I Encontro de Clássicos da Batalha, em Setembro passado, a empresa Victor Limousines quer trazer agora à vila heróica uma invasão de veículos de duas rodas. O I Encontro de Motorizadas na Vila da Batalha vai acontecer no dia 20 de Maio de 2012, domingo, com concentração marcada no parque de estacionamento da Danceteria Luna, em Santo Antão, junto ao IC2, a partir das 09h00, para inscrições e um café matinal. Pela 10h30, Sachs, Zundapp, Famel, Vespa, Casal, Floret… e todas as outras preciosidades do género ligarão os motores para um passeio de 40 kms pela região, com duas visitas “surpresa” prometidas. No regresso ao mesmo parque,
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Mais um acidente no acesso ao IC2
Quer uma foto igual a esta?
será servido o almoço de sopa da pedra e porco no espeto e boas bebidas. De referir que serão premiadas as 4 motorizadas mais antigas com oferta de um relógio a cada um dos seus condutores e o dono da mais velhinha terá ainda direito a um almoço no restaurante A Negra, na
Golpilheira. Durante a tarde, e a continuar pela noite dentro, a entrada na danceteria será livre, pelo que a animação estará garantida. Os presentes poderão ainda levar para casa uma recordação e serão convidados a fazer pose para uma fotografia aérea do conjunto do parque ou tirar
fotografias individuais com as suas motorizadas junto a uma grandiosa limousine. Tudo isto pelo preço de 5 euros, para inscrições até 15 de Maio, ou 8 euros no próprio dia. Contacto: geral@vic torlimousines.net ou 934 090 386. LMF
Escola Secundária da Batalha associa-se
Corrida Solidária dos Médicos do Mundo A “CorridaSolidária” é um projecto da organização Médicos do Mundo (MdM) especialmente concebido para escolas, mas qualquer pessoa ou empresa que deseje organizar, em parceria com esta entidade, corridas, marchas e caminhadas, poderá fazê-lo. Este ano realiza-se a 3.º edição, junto de escolas de Norte a Sul do País. Ao todo, serão realizadas 222 corridas, promovidas por 474 escolas e envolvendo quase 80 mil alunos. No distrito de Leiria, serão realizadas 10 corridas, em 32 estabelecimentos de ensino e com a participação
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de 4.500 alunos. Uma delas será na Escola Básica e Secundária da Batalha, no próximo dia 8 de Maio, levando cerca de 400 alunos a percorrer as ruas da vila. Ajuda a crianças e idosos O mote desta iniciativa recai na “Parceria Global para o Desenvolvimento, Envelhecimento Activo e Solidariedade entre Gerações”. Ao mesmo tempo, pretende-se incentivar as crianças e a comunidade educativa para a educação para o desenvolvimento. Nesta edição, 25% dos fundos angariados reverterão a favor dos jovens de
S. Tomé e Príncipe e serão aplicados em acções de saúde sexual e reprodutiva a mais de 10 mil jovens entre os 11 e os 24 anos, com o objectivo de reduzir a gravidez na adolescência, aumentando a informação, o acesso e o uso voluntário de meios de planeamento familiar. Os restantes 75% serão dedicados à população idosa de Portugal, no sentido de continuar a promover o envelhecimento activo, capacitando os idosos para uma maior integração, autonomia e independência. A MdM assenta no direito fundamental de todos os seres humanos terem
acesso a cuidados de saúde, independentemente da sua nacionalidade, religião, ideologia ou raça. Presente em Portugal desde 1999, conta com mais de 200 voluntários activos. O seu lema é “Lutamos contra todas as doenças, até mesmo a injustiça”, na convicção de que o seu trabalho ajuda a minorar o sofrimento das pessoas provocado por guerras, conflitos étnicos, catástrofes naturais, doenças, exclusão social, pobreza, violação dos direitos humanos e degradação da qualidade do meio ambiente. Info: www.medicosdomundo.pt
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>> Foto-reportagem em www.jgolpilheira.blogspot.pt
Nascidos em 1977 organizaram Numa tarde soalheira, a prova deste ano teve recorde de participações, com 30 motas em competição e 35 condutores, já que alguns se organizaram em equipas de dois. A elevada participação e as várias dezenas de pessoas que apareceram para apreciar as peripécias dos pilotos surpreenderam a própria organização, que não podia estar mais satisfeita com o resultado.
No início, até parecia uma corrida a sério...
Alguns “malhanços” marcaram a normalidade da corrida, sendo ocasiões propícias a arrancar umas gargalhadas dos colegas e da assistência. O único motivo de preocupação foi a queda mais aparatosa de um dos “motorizadeiros”, que motivou a sua ida ao hospital, mas felizmente as mazelas ficaram apenas pelo susto e o acidentado voltou a tempo de beber mais umas minis ao final da tarde. Quanto a prémios, houve taças para os primeiros três classificados, que aguentaram as duas horas e deram mais voltas ao percurso. Em primeiro lugar classificou-se a Casal 5 da equipa Filipe Vieira e Nuno Leal, ambos da Golpilheira, em 2.º lugar ficou a Casal Boss de Bruno Vicente, das Torrinhas, e em 3.º a Zundapp 3 de Rafael Ferreira, da Cumeira.
Ambiente de festa
Mas, como é habitual, a principal atracção da festa é o convívio entre os participantes e o público, não faltando as típicas cenas cómicas de alguns mais dados a festas do que a competições. A bem da verdade, mais de metade dos concorrentes andavam mais interessados na localização dos bares do que nos tempos da prova. O resultado foi… uma tarde muito bem passada (fotos dos ‘cromos’ na p. 19). Luís Miguel Ferraz
Rui Nazário
Rui Nazário
A Comissão de Festas de S. Bento 2012, os nascidos em 1977, organizou a 3.º Prova de Resistência 2 Horas em Motorizadas, no dia 22 de Abril. Este ano, o percurso foi alargado, partindo de S. Bento pela estrada das Hortas em direcção ao vale do Furadouro, seguindo para a zona Norte do Casal de Mil Homens e regressando pela rampa da urbanização nova de S. Bento.
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Motorizadas “resistiram”
Vencedores: Bruno (2.º), Nuno (1.º), Rafael (3.º) e Filipe (1.º)
Na festa dos seus 50 anos de idade
“Zé Bate-chapas” expõe veículos restaurados “Não é todos os dias que se faz 50 anos e quis juntar os familiares e amigos para celebrar esta data especial da minha vida”, afirmou José Luís Almeida Monteiro, mais conhecido por “Zé Bate-chapas”, no passado dia 21 de Abril, numa festa onde juntou mais de uma centena de convidados. Filho de Manuel Matos Monteiro, da Cividade, e de Maria da Graça Almeida, da
Azóia, foi naquela freguesia que nasceu José Luís Monteiro, mas regressou à Golpilheira, mais concretamente, ao Casal de Mil Homens, em virtude do seu casamento com Maria Rosa Grosso da Silva, ali residente, com quem tem três filhos: o Diogo, o Ricardo e o Simão. Aprendeu a profissão de bate-chapas aos 15 anos e, aos 29, partiu para a Suiça, onde se especializou em
José Luís junto às suas “obras de arte”
pintura automóvel e no restauro de veículos antigos, sobretudo americanos. Em 1999 regressou a Portugal, abrindo uma oficina no Casal de Mil Homens, onde continuou a desenvolver o seu passatempo preferido: o restauro de antiguidades. “É um trabalho que me dá muito prazer, embora seja exigente e meticuloso, pois a maioria vem em muito mau estado e é preciso repor grande parte da chaparia, fazer a pintura à mão e cuidar todos os pormenores para fique igual ao que eram em novas”, refere este artista golpilheirense. Foi daí que partiu a ideia para a decoração da sua oficina nesta festa: uma exposição com 10 motorizadas e 6 bicicletas recuperadas por si nos últimos anos, a maioria trazidas propositadamente pelos respectivos proprie-
Festa com uma decoração muito especial
tários, pois já circulam como novas por aí. Embora também recupere automóveis, o espaço limitou-se aos veículos de duas rodas, alguns deles verdadeiras relíquias históricas. “As pessoas dão muito valor a estas peças do passado, que são de facto obras de arte, mas é um serviço que exige algum investimento, pois tem muito trabalho manual, uma vez que a maioria das peças já não se encontram”, confessa
José Luís. Como exemplo, mostrou-nos a lanterna típica das bicicletas do início do século, alimentadas a gás acetileno. Num compartimento colocava-se uma pedra de carboneto de cálcio, noutro a água que gotejava sobre a pedra para produzir o gás. Esta substância orgânica, gasosa, incolor e muito perigosa, dava origem a chamas vivas, que alumiavam a câmara da lanterna. Um mecanismo que, para além
de uma interessante peça de engenharia mecânica, era também um bonito ornamento do veículo. “O resultado final é um orgulho para mim e justifica todo o trabalho que dá”, afirma o bate-chapas, que só tem pena de “não dar para viver exclusivamente destes trabalhos, apesar de haver bastante procura”, pelo que executa também trabalhos comerciais de chaparia automóvel. Texto e fotos: LMF
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Abril de 2012
Rio Seco nos 500 anos do Reguengo do Fetal
Dinossauros na Batalha “O Mundo dos Dinossauros”, a maior exposição da Europa dedicada a este tema, organizada pela empresa Between Planets, está na Exposalão, na Batalha, até ao dia 3 de Junho. A mostra, de grande valor científico e pedagógico, aborda os conceitos fundamentais da evolução do animal no planeta Terra ao longo de centenas de milhões de anos, apresentados de uma forma lúdica e didáctica. Será uma oportunidade para os visitantes poderem ver bem de perto os grandes répteis do “Parque Jurássico”, como os temíveis Velociraptors, Oviraptor e T-Rex, ou outros mais simpáticos e enormes, como o Braquiossauro, para além da enorme riqueza paleontológica existente actualmente e dos seus principais achados. A exposição estará aberta de semana, das 10h00 às 18h00, e aos fins-de-semana, das 10h00 às 20h00. Info: www.omundodosdinossauros.com
Pintura na Batalha
“Do Clássico ao Contemporâneo” De 18 a 27 de Maio, a Galeria Mouzinho de Albuquerque acolhe a exposição de pintura "Do Clássico ao Contemporâneo", da autoria de Armando Lopes Ramos. O artista, que se define como autodidacta, iniciou-se no mundo artístico por via da frequência de um curso de desenho e pintura que o projectou para as lides da pintura. É a partir de 2005 que passa a entender (e a viver) a criação artística de uma forma incessante, cuja materialização e busca por novos conceitos e criações artísticas não mais cessou. A exposição pode ser visitada diariamente das 14h30 às 18h30.
Fotografia em Alcobaça
“Quotidiano” de Nelson Fernandes Inaugurada no passado dia 14, estará patente até 19 de Maio, na Galeria do Atelier19, em Alcobaça, a exposição de fotografia “Quotidiano”, de Nelson Fernandes. Poderá ser visitada das 09h30 às 13h00 e das 14h30 às 19h30, excepto aos domingos. pub
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Na Exposalão até Junho
A Associação Cultural e Desportiva do Rio Seco realizou um Torneio de Xadrez e Simultânea, no dia 14 de Abril, integrado nas comemorações dos 500 Anos da Paróquia/Freguesia de Reguengo do Fetal. A actividade envolveu cerca de 15 participantes, entre crianças, jovens e adultos. Durante uma tarde, perante o árbitro atento, Sr. Carlos Dias, todos exibiram as suas competências na modalidade e o convívio entre todos foi salutar. Na simultânea, o árbitro jogou contra todos, tendo criado momentos de verdadeira adrenalina contida. Em 1.º lugar ficou Bruno Pires, 2.º José Bastos e 3.º Sérgio Gomes, dois jovens e um adulto. A Associação desenvolve esta modalidade há três anos, semanalmente, sendo os dinamizadores o professor
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Torneio de Xadrez e Simultânea
Batalha acolhe 1.º Encontro Temático da CIMPL
“Dinamização e Vitalização Social e Cultural do Espaço Público Urbano” A Comunidade Intermunicipal do Pinhal Litoral (CIMPL) vai organizar, no próximo dia 2 de Maio, o primeiro encontro temático subordinado à vitalização social e cultural do espaço público urbano, realizado no âmbito da “Rede Urbana do Pinhal Litoral”, uma rede constituída pelos municípios de Pombal, Leiria, Marinha Grande, Batalha e Porto de Mós. A ter lugar no Hotel Villa Batalha, este primeiro encontro visa “mobilizar e articular iniciativas regionais no Pinhal Litoral
e promover a discussão em torno de domínios estruturantes para a região, introduzindo conhecimento e experiência externos que possam ser inspiradores de processos de melhoria para a região e para as actividades que acolhe”. Para tal, anuncia-se “uma tarde enriquecedora”, com a participação de várias entidades de relevo numa discussão aberta e informal estruturada em torno de três domínios de relevância para a região: dinamização cultural, promoção de modos de vida saudável e dinamização social.
Entre outras, estão previstas as seguintes intervenções: “A recriação da história – novas tendências de um produto de sucesso”, por Mário Costa (Companhia de Teatro VIV’ARTE); “O Projecto Seres – requalificação de um espaço industrial a baixo custo”, por Nicola Henriques (Projecto Seres); “Maratona do Centro – A Maratona das Maravilhas”, por Alexandre José Caseiro (Associação de Ciclismo Airbike); “Reocupar a rua – o movimento global Massa Crítica”, por Mário J. Alves (Movimento Mas-
sa Crítica); “Feiras no Palácio das Artes do Porto”, por um representante do Projecto Feiras Francas do Porto; “As hortas comunitárias em ambiente urbano”, por Sofia Coutinho (Quinta Sementes d´Estrela). No final do dia, os participantes serão convidados a integrar em conjunto uma caminhada de descoberta da vila da Batalha e, posteriormente, a saborear diversos produtos típicos da região. A entrada é livre, sujeita a inscrição prévia em www.cimpl.pt.
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. cultura .
Abril de 2012
Gastronomia, artesanato e animação
A ampla gama sonora de Xarnege deriva de mais de uma dezena de instrumentos que utiliza nos seus concertos, muitos deles de fabrico próprio, já que um dos músicos é investigador de folclore no seu país. Um dos sons mais atractivos é produzido pela Sanfona, “um instrumento que passou da Corte Francesa aos mendigos”, segundo conta Xarnege. Durante a temporada de 2007/08, Xarnege converteu-se num dos grupos mais interessantes do Novo Folk do sul da Europa e o seu enfoque inovador nas raízes musicais comuns a ambas as culturas, tem surpreen-
FIABA no final de Maio
Formados em Lisboa em 1999, partiram da ideia de criar música tendo como inspiração várias culturas do mundo e cedo cresceram, tornando-se num dos mais activos e originais projectos da música portuguesa. Com uma grande formação entre os 7 e os 10 elementos trabalha-
e vendo a sua música a entrar nas rotas de vendas de vários países. Entram em 2011 com o seu quinto album, “Ruído do Silêncio”, mostrando que finalmente se sentem confortáveis e realizados com o som único que criaram. Com músicas de Vasco Ribeiro Casais e letras assinadas por Joana Negrão a par com mais alguns temas de tra-
Xarnege
…ou Charnegue, é uma palavra gascoa, com a qual se denominam os povos fronteiriços entre o País Basco e a Gasconha; um território, encruzilhada, em que as duas culturas têm sabido conviver, manter espaços próprios e criar formas de expressão diferenciadas a partir de uma mesma origem. E como elas, a proposta musical do grupo Xarnege é mestiça, um projecto de colaboração entre músicos de ambos os lados da fronteira – bascos e gascões – para criar uma música livre e contemporânea, a partir da tradição destes povos e dos abundantes elementos comuns de ambas as culturas. A música de Xarnege é tradicional: branles, gavotas, jauzis, segidas, polkas, rondeus, mutchikoak ou valsas. Música rica em timbres arcaicos, harmonizados e interpretados ao modo basco e gascão, embora com um mesmo espírito.
dido e cativado o público nacional e internacional. Info: www.xarnege.com
sua força expressiva, intemporal, continua a fascinar e a impulsionar o trabalho da banda que, em palco, mostra tudo o que sabe com o ritmo e a boa disposição habitual da música daquele país. O ano de 2009 foi extremamente preenchido para este virtuoso grupo, com apresentações em diversos festivais pelo mundo fora e digressões nos USA, Canadá, Israel, Austrália e por toda a Europa, culminando com a conquista do Prémio “Best Young Traditional Act” atribuído pelos Ireland Music Awards em Agosto de 2009. Já em 2003 tinham recebido o prémio “Novos Valores” da Revista IRISH MUSIC. Com o novo e importante álbum lançado em Fevereiro de 2010 “Ceol & Cuimhne” (Música & Memória), o 5.º da sua carreira, Téada passou a colaborar com uma série de convidados, cantores e bailarinos, em apresentações dinâmicas e contagiantes das tradições culturais irlandesas em palcos de todo o mundo. Com uma exuberante orquestração, Téada – que significa “Cordas” em irlandês – revela-nos a vibrante música tradicional da Irlanda habilmente retocada nos seus meandros estruturais, enquanto
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Dazkarieh
dição oral portuguesa, o seu single “Tempo Chão” foi escolhido para banda sonora da novela da TVI “Remédio Santo”. Em 2012, nada mais se espera do que o sucesso, com uma agenda cheia de espectáculos, um dos quais será na FIABA da Batalha. Info: www.dazkarieh.com.
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ram durante 5 anos, conseguindo um estatuto de banda de culto, esgotando salas um pouco por todo o País. Em 2003, muda a formação e a banda torna-se mais ambiciosa, tocando mais estilos musicais, ampliando os instrumentos usados e gravando um segundo álbum discográfico em que surgem pela primeira vez as canções em português. Em 2004, nova mudança do grupo, apenas com quatro elementos, e a busca de um som de banda mais coeso, na exploração e transformação de temas tradicionais portugueses. Assiste-se, com esta formação, a uma experimentação sem limites que acabou por conduzir ao som inconfundível do grupo hoje em dia. Daqui à internacionalização do projecto, foi um passo, sobretudo a partir de 2007, com inúmeros concertos por todo o mundo e a presença nos mais conceituados festivais nacionais e estrangeiros,
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Ainda não foi divulgado o cartaz final da FIABA, que vai decorrer nos próximos dias 24 a 27 de Maio, mas o prato forte é já conhecido: variadas tasquinhas de gastronomia tradicional, da responsabilidade das associações do concelho (uma delas será o CR Golpilheira!), montras de divulgação de diversas instituições públicas da região e cerca de seis dezenas de bancas de artesanato de todo o País, com muitos dos artesãos a trabalhar ao vivo. Não faltará também um recheado programa de animação no recinto, com jogos e animações para todas as idades e, qual sobremesa, boas propostas musicais. Foram já adiantados alguns dos grupos que estarão presentes no palco, pelo que aproveitamos para abrir o apetite aos leitores, com uma pequena apresentação dos que se adivinha serem os mais saborosos.
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Téada
Considerada uma das mais talentosas bandas do panorama musical irlandês, Téada estabeleceu-se firmemente na cena internacional da música do mundo como um dos principais expoentes da música tradicional irlandesa. A
preserva a energia intemporal das “reels”, “jigs”, “hornpipes” e outras menos conhecidas melodias do seu repertório. Info: www.teada.com
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. infantil .
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Jornal da Golpilheira Abril de 2012
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. cultura . sociedade .
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Concursos de Fotografia e Poesia
Junta da Batalha entrega prémios A Junta de Freguesia da Batalha entregou, no passado dia 21 de Abril, no decorrer da Festa da Juventude, os prémios dos concursos de fotografia e poesia, no âmbito das comemorações 500 anos da freguesia. No caso da poesia, foram entregues 11 trabalhos, analisados por um júri composto por Fátima Gaspar, do Agrupamento de Escolas da Batalha, Rui Cunha, do Município da Batalha, e Ivone Neves e Germano Pragosa, da Freguesia da Batalha. A pontuação teve em conta os critérios de temática, criatividade, originalidade, estrutura externa, estrutura interna, correcção linguística e regras do concurso, tendo sido premiados os seguintes: 1.º - "A Vila da Batalha", de Nuno Filipe Sá da Silva Custódio (publicado ao lado); 2.º - "Batalha!", de Ana Cristina Flores da Sildivulgação
va; 3.º - "Minha Batalha", de Augusto Sesimbra. Na vertente de fotografia, o júri foi composto por António Sequeira, profissional de fotografia, Rui Cunha, do Município da Batalha, Rosa Abraúl e Germano Pragosa, da Freguesa da Batalha. Concorreram 19 pessoas, com 48 fotografias na categoria de "Património" (1.º - "Reflexos da história" de Rui Gouveia; 2.º - " Fé" de Francisco Mendes; 3.º "Vou na Boutaca" de António Pedrosa), 37 fotografias na categoria "Gente" (1.º - "Quando for grande, vou ser a preto e branco…" de António Pedrosa; 2.º - "Os nossos dias" de Rui Gouveia; 3.º - "Dá-me a honra desta dança?" de António Pedrosa.) e 46 fotografias na categoria "Momentânea" (1.º - "Curiosa, eu...?" de Rui Gouveia; 2.º "Obras de
1.º prémio “Gente” - António Pedrosa
arte" de Francisco Mendes; 3.º "Liberdade" de Eduarda Pragosa). Publicamos nesta página os três 1.ºs prémios. Os três primeiros em poesia e em cada categoria de fotografia receberam prémios de 100, 75 e 50 euros, respectivamente. Todos os participantes receberam um diploma e prémio de participação. LMF
A vila da Batalha
1.º prémio “Momentânea” - Rui Gouveia
A vila da Batalha tem grandes encantos, mas nem todos conhecem os seus recantos! Vila de grandes histórias, lendas e tradições que deram origem a grandes construções. O seu Mosteiro de viva grandeza foi construído com suor e muita beleza. Edificio histórico e patrimonial é uma das 7 maravilhas de Portugal. A seu lado, a estátua equestre de Dom Nuno de Santa Maria, mostra um homem de coragem, bravura e valentia. Muitos turistas vêm conhecer tão linda terra que me viu nascer. Em seu redor, grandes vinhas e pastos verdejantes são o orgulho dos seus habitantes. Como todas as localidades, as festas são tradição. 1.º prémio “Património” - Rui Gouveia Na nossa vila, participa toda a população. Festas de enorme beleza, com grande arraial, A Festa da Juventude decorreu no dia 21 de Abril, como a da Santíssima Trindade organizada pela Associação de Pais do Agrupamenou o Desfile de Carnaval. to de Escolas da Batalha, no âmbito dos 500 anos da As suas festas, no mês de Agosto, Freguesia, contando com animação dos “House Gang enchem a vila de emigrantes que aproveitam para conviver Deejays”, Miguel Chagas e Paulo Granada. com outros viajantes. O pavilhão multiusos encheu com jovens de todas A sua gastronomia as idades, para contentamento da organização, que cheia de ricos sabores acusa apenas o “excesso de zelo” da GNR, ao obrigar deixa água na boca ao encerramento da festa às 02h30, quando estava no a todos os provadores.
Festa da Juventude foi em Abril
Nuno Filipe Sá da Silva Custódio, 6.° F Escola Básica e Secundária da Batalha 1.º prémio Poesia
pico da animação. A queixa de um morador terá motivado a actuação da polícia, mas a APAEB lamenta que não haja tolerância em ocasiões como esta, em que há “alguma vida nocturna” na vila.
Passeio dos pensionistas da Batalha
No âmbito da comemoração dos 500 da freguesia, a Junta da Batalha vai organizar, no próximo dia 19 de Maio, o habitual passeio para os mais velhos. Com destino a Guimarães, Capital Europeia da Cultura 2012, com almoço marcado na Penha. A excursão passará ainda por Ovar, onde será o lanche. Inscrições na sede da Junta, até ao dia 14 de Maio.
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. sociedade . diversas .
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Televisão analógica apagou-se A transição para a TDT ficou concluída no passado dia 26 de Abril, com o desligamento dos últimos emissores e retransmissores analógicos de televisão. A partir de agora, as emissões televisivas são feitas em sinal digital, num processo que teve início em Maio do ano passado, com o switch-off analógico no concelho de Alenquer, o primeiro em Portugal a fazer a migração para a TDT. Assim, todos os aparelhos que mantinham uma sintonia analógica têm agora no ecrã uma mensagem que refere o fim das emissões analógicas e a necessidade de saber qual o equipamento adequado para continuar a ver televisão de forma gratuita, através da linha de apoio de chamada grátis, 800 200 838, do site tdt.telecom.pt ou de um instalador de televisão. O sinal digital de televisão cobre todo o País desde Dezembro de 2010 e é distribuído numa frequência única no canal 56, que transmite gratuitamente os canais de sinal aberto: RTP1, RTP2, SIC e TVI. Para migrar para a TDT, as pessoas devem verificar que tipo de cobertura têm na sua morada, terrestre ou satélite, para adquirirem o aparelho adequado à respectiva cobertura. O sinal digital tem melhor qualidade, ao nível da imagem e do som, e oferece mais serviços, como o guia de programação electrónica, garantindo ainda que pela primeira vez todo o território nacional tem acesso às emissões dos 4 canais de televisão de sinal aberto, algo que não acontecia com o sinal analógico que não permitia que aqueles 4 canais chegassem a todo o País. Ainda assim, são várias as queixas que se têm feito ouvir pelas populações, umas por não receberem o sinal em condições razoáveis, outras por não terem dinheiro para adquirir os equipamentos. Se for esse o seu caso, ou se não se preparou atempadamente e ficou sem acesso a estes 4 canais de televisão, deve ligar para a referida linha de apoio e inteirar-se da melhor forma de proceder para começar a ver televisão digital.
Poupar e ajudar, ao mesmo tempo
3ª edição do “Cartão Solidário” A 3ª edição do Cartão Solidário, que se iniciou este mês de Abril, vai apoiar projectos de cinco instituições nacionais de apoio a crianças e idosos com necessidades especiais, abrangendo as áreas da saúde, educação, pobreza e exclusão social. As instituições apoiadas serão: Crescer Ser, Terra dos Sonhos, Sorriso Solidário, APAV e Coração Amarelo. Com uma fórmula única, o Cartão Solidário ajuda os cidadãos a pouparem nas suas compras e a contribuírem, em simultâneo, para angariar fundos para várias causas. Sempre que o titular apresenta o seu cartão na rede de marcas aderentes, usufrui de um desconto imediato e gera um donativo para as instituições beneficiárias, que é entregue pelas mais de 50 marcas solidárias que se associaram a este projecto. Ao aderir ao Cartão Solidário, o titular recebe ainda um conjunto de vales, de valor total superior a 700 euros, uma oferta de boasvindas de algumas das marcas associadas. Esta é uma iniciativa da Sorriso Solidário – Associação de Apoio a Causas Sociais, Culturais e Ambientais, com o objectivo de apoiar projectos sociais, de forma contínua e sustentável. Nas duas primeiras edições, conseguiu angariar mais de 225.000 euros, que apoiaram oito instituições de solidariedade social: Acreditar, APAV, Humanitas, Liga Portuguesa Contra a Sida, Fundação do Gil, Novo Futuro, Raríssimas e Associação Sol. Com uma anuidade de 10 euros, é possível aderir em www.cartaosolidario.pt, através da linha 707210100 ou adquirindo o “Kit Cartão Solidário” nas estações de serviço Repsol, nos quiosques Wink e na Ticketline.
Turismo no Dia Internacional de Monumentos e Sítios
“Leiria-Fátima” defende identidade A Entidade Regional do Turismo de Leiria-Fátima (ERTLF) promoveu no dia 18 de Abril o colóquio “Do Património Mundial ao Património Local: proteger e gerir a mudança”, no âmbito das comemorações do Dia Internacional de Monumentos e Sítios 2012. O evento pretendeu “sensibilizar para a valorização e preservação do património enquanto factor de relevante interesse turístico”, apresentando temas como “A Protecção do Património local – o caso de Leiria”, “Património e Turis-
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Cobertura digital em pleno
Colóquio no Turismo
mo” e “A Rota dos Monumentos Património Mundial”, por Pedro Ferreira, Acácio de Sousa e Pedro Redol, respectivamente. Segundo nota da ER-
TLF, esta foi “uma brilhante palestra de história e de arte portuguesas, em que foram abordadas questões relativas ao património histórico e cultural do Turismo
de Leiria-Fátima, em matéria de conservação, gestão e promoção”. E a conclusão “é clara e evidente”, refere esta entidade: “Leiria-Fátima é um destino de excelência, cujo bens patrimoniais, enquanto legados e testemunhos identitários de elevado valor, devem ser preservados e dinamizados para continuar a gerar novos afectos junto de todos os visitantes que procuram não só um ‘turismo fotográfico’, como também, um turismo de conhecimento e experiências”.
Eleitos os novos corpos sociais
CEPAE aposta na divulgação No passado dia 19 de Março foram eleitos os novos corpos sociais do CEPAE Centro de Património da Estremadura. Joaquim Ruivo mantém-se como presidente da direcção desta associação, tendo entrado dois novos elementos, Ana Saraiva Neves e Sérgio Barroso para os cargos de secretário e vogal da direcção, respectivamente. Eduardo Oliveira mantém o cargo de tesoureiro e Gonçalo Cardoso assume a vice-presidência. A direcção recentemente eleita, consciente dos “condicionalismos que a crise económica implica”, sublinhou “a urgência
da revalorização cultural e patrimonial da região, procurando o apoio das forças vivas, na medida em que o CEPAE é uma associação vocacionada para congregar interesses comuns, fomentar projectos trans-concelhios e promover a cultura e o património da região numa perspectiva mais abrangente”. Assim, além da continuação de projectos já em marcha, pretende que o novo mandato “desenvolva as áreas da comunicação e divulgação, bem como a formação e voluntariado”. Fundada em Dezembro de 1993, o CEPAE é uma associação privada, sem fins lucrativos, que surgiu da ne-
cessidade de serem reunidos esforços para uma eficaz preservação do Património Cultural e Ambiental do distrito de Leiria e do concelho de Ourém. Reconhecido como Pessoa Colectiva de Utilidade Pública por Despacho de 25 de Fevereiro de 2000, a massa associativa do CEPAE é constituída por diversas entidades, municípios e individualidades da região. Desde a sua fundação, tem realizado diversas actividades visando a sensibilização junto dos jovens e população em geral quanto às questões patrimoniais. Destacam-se, através de parcerias com as câmaras
municipais associadas e outras instituições nacionais, a organização de jornadas, palestras, edições, exposições temporárias, animações, concursos escolares, entre muitas outras actividades de grande alcance e sucesso. A inventariação do património cultural e ambiental da região da Estremadura, levantamentos bibliográficos, respectiva informatização e sua divulgação através da edição de CD-ROMs para consulta nos terminais da sede do CEPAE, na Batalha, e postos locais (bibliotecas públicas, sedes de associações, postos de turismo, etc.) é uma das outras facetas desta associação.
Parlamento Europeu acolhe congresso e lança concurso
Atenção aos jovens agricultores O Parlamento Europeu vai acolher, ainda este ano, o primeiro Congresso Europeu de Jovens Agricultores realizado na União Europeia a 27, numa iniciativa dos eurodeputados do PPE, Nuno Melo e Esther Herranz García, em colaboração com a Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) e a Asociación Agrária de Jóvenes Agricultores (ASAJA).
Também pela primeira vez, será organizado o "Prémio para os Melhores Jovens Agricultores", com o objectivo de escolher os 20 melhores projectos realizados em cada país por jovens agricultores. Todos eles serão apresentados em Bruxelas, durante o congresso, sendo então escolhidos para levar a concurso os cinco de cada país que sejam considerados mais sustentáveis e
inovadores. Posteriormente, serão escolhidos apenas os cinco melhores da Europa, que, entre outras coisas, terão possibilidade de se deslocar a países extra-comunitários para apresentar os seus projectos e partilhar experiências fora do nosso espaço comum. Esta será a maior iniciativa europeia com jovens agricultores de que há memória, e procura promover
o empreendedorismo na agricultura nacional e na União Europeia a 27, sendo de relevância política, visto acontecer em plena reforma da PAC (política agrícola comum). As inscrições podem ser feitas em www.cap.pt e os vencedores, no caso português, serão anunciados no dia 7 de Junho, na próxima Feira Nacional da Agricultura, em Santarém.
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. eclesial .
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Opinião
A nossa Páscoa é sempre a festa da vida!
No domingo de Páscoa
LMFerraz
Grupo de acólitos apresentou-se
No passado domingo de Páscoa, a celebração da Eucaristia na Golpilheira foi especialmente enriquecida com a apresentação de um grupo de acólitos, aqueles que “ajudam à Missa”, como costuma dizer-se. Depois de algumas sessões de preparação nas semanas anteriores, este grupo de cerca de uma dezena de voluntários começou agora
a prestar regularmente este serviço na nossa comunidade cristã. A sua formação vai continuar com regularidade no futuro, estando sempre aberto o convite a outros que desejem integrar este grupo. O que é um acólito? A palavra acólito vem do verbo acolitar, que sig-
nifica acompanhar no caminho. Dado que se pode acompanhar alguém indo à frente, ao lado ou atrás de outras pessoas, acólito é aquele ou aquela que, na celebração da liturgia, precede, vai ao lado ou segue outras pessoas, para as servir e ajudar. Em primeiro lugar, acompanha e serve o presidente da celebração da
missa, que tanto pode ser o bispo como o presbítero; em segundo lugar acompanha e serve o diácono, o ministro extraordinário da comunhão, ou outras pessoas que precisam de ser ajudadas durante a celebração. Noutras celebrações, acompanha e serve as pessoas responsáveis por essas mesmas celebrações. Info: www.acolitos.liturgia.pt
Encontro nacional “Fátima Jovem 2012”
Jovens com “novos olhares” A peregrinação nacional ‘Fátima Jovem 2012’, que vai decorrer este ano nos dias 5 e 6 de Maio, conta com uma nova forma de participação, através das fotografias dos presentes. “Não se trata de um concurso de fotografia, mas sim de uma forma de participação especial, levando os jovens a fixar o olhar noutras reali-
dades e pormenores de beleza”, refere o padre Eduardo Novo, director do Departamento Nacional da Pastoral Juvenil, em comunicado à Agência Ecclesia. A proposta foi apresentada em Fátima, durante um encontro com responsáveis dos secretariados nacionais da Igreja Católica para o acompanhamento dos jo-
vens e intitula-se “novos olhares”. Trata-se de um convite a cada participante para fotografar os vários momentos e dinâmicas propostas; o limite máximo de envio são 15 fotografias. O “Fátima Jovem 2012” vai ter como temática central “Alegrai-vos sempre no Senhor”. D. Lídio Leandro, vogal da Comissão Episco-
pal Laicado e Família que acompanha a Pastoral Juvenil, deixou “uma palavra de ânimo e de força” aos participantes, adiantando que a última assembleia dos bispos católicos aludiu à necessidade de “formação mais especializada de animadores jovens em cada comunidade”.
Estamos a viver o tempo pascal, um tempo forte de oração, de conversão, fruto do esforço feito ao longo de mais uma caminhada quaresmal. Nos tempos em que era criança, ainda me lembro dos meus pais e de muitíssimas pessoas da minha aldeia a viverem este tempo, mais concretamente na Semana Santa, momentos de tristeza e até de luto. Era com muito amor e devoção que, desta maneira, partilhavam a dor, o sofrimento, a paixão do Senhor no Calvário. Sinto ainda aquele tempo, aquele esforço que os nossos pais tiveram e faziam ao longo do caminho quaresmal, mas o cristão é aquele, que neste início do século XXI, vive já o tempo da Páscoa, que se prepara para viver com mais intensidade este tempo de festa. Aqueles que se libertam de tudo o que os impede de se aproximarem de Jesus e esforçaram no tempo da Quaresma (no tempo de oração, de revisão, de reflexão e de testes), preparam-se agora para viver com mais juventude e alegria o encontro amoroso com Jesus Cristo ressuscitado. Assim é a Páscoa. E Páscoa é tempo de alegria, de festa. É afinal, a festa maior dos cristãos. A Páscoa é, por excelência, a festa do homem novo e do universo inteiro. A Páscoa é festa da vitória, é festa da salvação, da libertação do pecado e da morte. Se fizermos caminho, e ele faz-se andando, a Páscoa é a passagem da morte à vida, da tristeza à alegria, da dúvida à certeza. É certo que o nosso Deus foi flagelado, coroado de espinhos, pendurado num madeiro até morrer, mas depois de três dias ressuscitou! Eis o mistério da nossa Fé. A Páscoa é também para nós cristãos dos tempos modernos, a festa da unidade. Como já brilha o sol, a Páscoa é a festa da primavera de Deus, do homem novo, da vida nova, do mundo novo. Nos tempos que correm, há todos os dias novidades, concretamente no campo das novas tecnologias. Para nós cristãos, a Páscoa é a festa da novidade. Saibamos caminhar diariamente em novidade de vida e com Cristo ressuscitado. O tempo da Páscoa é um tempo que nos conduz à vida nova, é um tempo que nos proporciona bons momentos de reflexão, de interiorização da mensagem do mandamento novo. É um tempo primaveril na fé, na esperança, na caridade, na alegria. É um tempo de gratidão, de pureza e também de luta. Digo que a Páscoa é um tempo de luta, na medida em que nós, aqui na Associação Mãos Unidas P. Damião, procuramos lutar contra a fome e a pobreza em Portugal e no mundo mais pobre, bem como contra as doenças mais endémicas, contribuindo para que o Cristo ressuscite nos corações de todo o ser humano, independente da raça, da cor e da região. Cristo é o Filho de Deus vivo, presente em todos os homens, sem excepção. Através do nosso trabalho na Associação Mãos Unidas, das nossas acções e campanhas, Jesus Cristo quer continuar a estar connosco e de um modo especial para sempre na nossa vida. Mário Nogueira, director AMUPD (www.maos-unidas.pt) pub
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Jornal da Golpilheira
. temas .
Abril de 2012
. vinha .
. combatentes .
. saúde .
Coluna da responsabilidade do Núcleo da Batalha da Liga dos Combatentes
Ana Maria Henriques Enfermeira
Casta Sauvignon Blanc A casta de uvas Sauvignon é originária da região de Bordéus, que fica a sudoeste de França e que muitos emigrantes portugueses, até da nossa região, conhecem muito bem, na viagem que fazem para Paris, pois é o itinerário muito utilizado quando nos deslocamos de carro. É hoje plantada em muitas das regiões vinícolas mundiais, desde os produtores do velho mundo, até aos do novo mundo. Designa-se de produtores do velho mundo os países europeus produtores de vinhos há mais de 2500 anos, e ao novo mundo as restantes regiões produtores de vinho mais recentes, nomeadamente, os países da América Latina, Argentina, Chile, Brasil, etc. A casta Sauvignon Blanc produz vinhos monovarietais, isto é, vinhos produzidos só com uma casta, atrevidos e frescos. Esta casta é também muito utilizada em vinhos de sobremesa. Como todas as castas, dependendo do clima e do solo, o sabor pode variar de um vegetal agressivo a um tropical adocicado. Juntamente com os vinhos da casta Riesling, os vinhos monovarietais Sauvignon Blanc foram dos primeiros vinhos serem engarrafados com o tipo de vedação ‘screwcap’ em quantidades comerciais, especialmente pelos produtores da Nova Zelândia. Embora seja uma casta de uvas que não multiplicamos em grandes quantidades, tem vindo a ser utilizada, paulatinamente, nos nossos clientes. O aroma dos vinhos desta casta é, a seguir ao Chardonnay, um dos mais apreciados a nível mundial. Como diz o povo, paladares não se discutem, mas colhe grande consenso entre investigadores, enólogos e técnicos de campo. Claro que a mistura de castas e a sua introdução em regiões bastante diferentes dão diferentes sabores. E um vinho de uma determinada casta, estagiando em barricas de madeira, por exemplo, dará certamente aromas diferentes. Por isso, o consumidor, por sua vez, vai evoluindo no paladar, ao longo do tempo, aumentando a complexidade do seu gostos.
A pobreza envergonhada ou a “culpa” de ser pobre
Hoje, com um desemprego real de um milhão de portugueses e que, tudo leva a crer, irá continuar a subir pelo menos até finais de 2013, as diferenças sociais aumentaram exponencialmente, sendo os mais ricos cada vez mais ricos e os pobres cada vez em maior número e mais pobres. Esta nova e dramática realidade está ainda a causar um novo e perverso efeito: dezenas de milhares desses desempregados são maioritariamente casais, mais ou menos jovens e quase todos já com filhos que, com uma vida estruturada se vêem, repentinamente, cair num abismo do qual nem sequer sabem se vão conseguir sair. O último recurso que lhes resta, e só Deus saberá com que relutância e vergonha, serão os pais, quando estes ainda são vivos, embora pessoas no mínimo já sexagenárias e maioritariamente reformadas e que, fruto do trabalho de uma vida, pensavam ir ter uma velhice mais ou menos descansada. Provavelmente, cerca de um quarto desta população idosa é constituída por Combatentes que, com a ajuda que se sentem compelidos a prestar aos seus filhos e netos acabam, eles próprios, por enfrentar dificuldades acrescidas e inesperadas, e que os lançam num mar de dúvidas, em especial quanto ao futuro destes seus entes queridos. Pelo menos as autarquias locais (a nossa é um bom exemplo disso) e as IPSS (Liga dos Combatentes incluída) e afins têm perfeita consciência deste novo e triste fenómeno e daí virem a reforçar, sistematicamente, os mecanismos de apoio a esta repentina e imensa multidão de pobres, tentando evitar que estes venham a cair na indigência. Só que também se sabe que muitas destas mais recentes vítimas da pobreza, exactamente porque nela caíram sem que tal nunca lhes tenha passado pela cabeça, sentem vergonha deste seu novo “estatuto”, como se dele fossem culpados! Caros concidadãos, não têm que sentir vergonha, porque a culpa não é vossa! Poderíamos dizer que a culpa é da crise mundial. Todavia, esta foi provocada por homens a quem os eleitores deram os seus votos para os governarem bem, mas a maioria destes, acima de quaisquer outros valores, mercê do seu egoísmo e ganância sem limites, só se têm preocupado em se governarem a eles próprios! Estes governantes, sim, deviam ter vergonha na cara, juntamente com alguns indivíduos que nos rodeiam e que vão enriquecendo cada vez mais com esta crise, sem se preocuparem com quem vive a seu lado na maior das penúrias. Portanto, concidadãos em geral e combatentes em particular, se estão nesta situação ou conhecem alguém que o esteja, lembrem-se que a vergonha não mata a fome a ninguém! Recorram às várias entidades concelhias que estão à vossa espera para vos tentarem ajudar, incluindo o Núcleo da Batalha da Liga dos Combatentes que, se não o puder fazer directamente, vos encaminhará para quem tem vocação e meios mínimos para isso.
Doenças respiratórias As doenças respiratórias foram colocadas como a terceira causa de morte no nosso país, mas a sua posição é controversa. Dentro destas doenças estão maioritariamente incluídas asma, DPOC e infecções. A asma é uma doença crónica, que sofre variações ao longo da vida do doente e que pode causar um grande impacto na vida diária. É caracterizada por uma constrição das vias aéreas, causando uma sensação de falta de ar, que varia em gravidade e intensidade. Um ataque de asma pode ser causado por diversos factores, sendo frequentes as alergias primaveris, fumo do tabaco, esforço físico ou ansiedade intensa. É controlada ao longo da vida com observação dos factores desencadeantes e/ou medicação. A DPOC é uma doença diagnosticada mais tardiamente e quase exclusivamente associada a história de hábitos tabágicos. É uma doença muito grave, que causa obstrução das vias aéreas por produção excessiva de muco. É uma doença pulmonar crónica, que agrava com a idade e as suas limitações inerentes são graves e também progressivas. O doente queixa-se de cansaço a pequenos esforços e de sensação de falta de ar, pode deixar de conseguir caminhar 100 metros sem descansar, até deixar de conseguir tomar banho sozinho. A alteração dos estilos de vida é o tratamento inicial, sendo complementado com vários tipos de medicação e com possibilidade de necessitar de oxigénio em casa algumas horas por dia. As infecções são características de algumas épocas do ano, mais frequentes e graves em idades extremas (crianças e idosos) e estão associadas à presença de outra doença crónica de base e aos estilos de vida. As infecções brônquicas, pneumonias, broncopneumonias, gripes, etc., são tudo infecções nos pulmões ou nas vias aéreas de acesso a eles. Nem todas requerem o tratamento com antibiótico, mas todas carecem de vigilância e prevenção. A manutenção de um bom estado geral capacita o nosso corpo da maioria das defesas necessárias, mas as vacinas são a nossa maior arma, principalmente nas populações de risco (doentes crónicos, crianças, idosos, profissionais de risco). Assim, a prevenção é o melhor tratamento da maioria das doenças respiratórias. Mudar estilos de vida (deixar de fumar, evitar ambientes poluídos, praticar exercício físico), consultar regularmente o médico de família e estar informado sobre estas doenças são alguns possíveis conselhos.
DR
José Jordão Cruz | Eng. Téc. Agrário
Jornal da Golpilheira
. saúde .
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Hospital das Brancas tem nova valência
Nova Unidade de Imagiologia rindo que “temos equipamentos modernos e de topo para abranger quase toda a área da radiologia, o que nos permite dar uma resposta célere às populações, com diagnósticos perfeitos e fidedignos”. Também o presidente do Município da Batalha, António Lucas, se mostrou satisfeito pela “concretização de um projecto que foi difícil, mas que nos permite olhar o futuro com mais esperança, por termos na área do nosso concelho um equipamento de alta qualidade como é este”. Um serviço que, segundo o autarca, é uma mais valia local e “também para as populações vizinhas, que podem usufruir da proximidade desta infra-estrutura”. Luís Miguel Ferraz DR
Já estava em funcionamento desde Janeiro, mas foi oficialmente apresentada no passado dia 11 de Abril, a nova unidade de Imagiologia do Centro Hospitalar de Nossa Senhora da Conceição (CHNSC), nas Brancas. Carlos Agostinho, provedor da Santa Casa da Misericórdia da Batalha, entidade proprietária do CHNSC, afirmou na ocasião o seu contentamento por mais esta “aposta ganha pela instituição, na senda de uma oferta alargada de serviços de saúde”. Para a rendibilidade do equipamento, o provedor sublinhou ter já conseguido garantir alguns acordos com o Serviço Nacional de Saúde, através da Administração Regional de Saúde do Centro, bem como com alguns sectores bancários e de seguros. “Só é pena não conseguirmos contratualizar com a ADSE, que insiste em não querer aproveitar um equipamento de alta qualidade como este, apesar dos nossos pedidos insistentes nesse sentido”, lamenta este responsável. E a qualidade foi precisamente o destaque dado pelo director clínico desta unidade, Nuno Pinto Leite, refe-
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Jornal da Golpilheira
. sugestões de leitura e video .
. livros .
Abril de 2012
. DVD . O Céu de Corinto São Paulo e a caridade Paulus
Lídia é uma criança que vive com a avó e tem uma loja de tintas no mercado de Corinto. Mas um dia, ela descobre que os meninos e meninas da sua idade são muito maus para o Quim, porque o pai dele é publicano. Mesmo assim, a Lídia e o Quim ficam amigos, ainda que ninguém da cidade queira ser amigo de um publicano. Como São Paulo precisa de tinta para escrever as suas cartas, o seu encontro com a Lídia e com o Quim no mercado é inevitável. E a partir daí toda esta situação de injustiça contra o Quim e o seu pai muda de figura! É então que São Paulo demonstra, verdadeiramente, a força e o amor que há em cada cristão! O Céu de Corinto é um desenho animado de 30 minutos – dobrado em português – muito divertido e interessante que conta a história de São Paulo no momento da sua chegada à grande cidade de Corinto, capital da província romana de Acaia. A sua presença naquele lugar vai mudar a vida de todos aqueles com quem ele se encontra e aos quais dá a conhecer Jesus Cristo e a Sua Boa Nova. Dirigido sobretudo às crianças, é ideal para a catequese e para os grupos de jovens, na faixa etária dos 6 aos 16 anos de idade.
As coisas que te caem dos olhos Gabriele Picco Contraponto
Ennio é um jovem tímido que tem um interesse muito especial: lágrimas, misteriosas gotas de água salgada que contêm sonhos, lembranças, medos… Quando vê uma, fotografa-a e inventa uma história. Contudo, o próprio Ennio não chora, nunca. Aprendeu a enterrar a dor, a ocultar os sentimentos e, com eles, o seu segredo mais inconfessável. Fugindo do passado, parte para Nova Iorque onde encontra o diário de uma rapariga japonesa: Kazuko. Deslumbrado pelos fabulosos desenhos que encontra naquelas páginas, Ennio parte numa busca incessante para devolver o livro à dona. Durante este périplo, a sua história entrecruza-se com a de outras personagens tão excêntricas quanto cativantes. Uma fábula enternecedora com pequenas ilustrações do autor. A capa é uma escultura de sua autoria.
Mulheres Inteligentes, Relações Saudáveis Augusto Cury Pergaminho
Aqui se apresenta uma análise sobre as mulheres: as emoções, os medos, os anseios e desejos. Augusto Cury identifica catorze tipos de mulheres (as analíticas, as contemplativas, as impulsivas, as dependentes, as autoritárias…), realçando os aspectos positivos e negativos de cada um. Explica, depois, que cada mulher tem o poder de se transformar, deixando de lado a culpa e a auto-punição e recuperando a auto-estima e a saúde emocional. Aborda ainda temas muito presentes no universo feminino, como o ciúme, o medo da perda, o excesso de trabalho e os padrões irreais de beleza a que as mulheres são expostas na sociedade. É um desafio a leitoras e leitores, pois os homens também têm tudo a ganhar se reflectirem sobre os seus relacionamentos para, em conjunto, construírem uma história de amor feliz e duradoura.
Domingo Dia da Ressurreição Isabel Maria Alçada Cardoso Paulus
Este livro tem como objectivo sublinhar a importância da santificação do Domingo na vida do cristão, a partir de alguns textos da literatura cristã anteriores ao Édito de Constantino de 313. Revisita um tempo muito semelhante ao nosso, onde os cristãos, porque não podiam viver sem o Domingo, mudaram o mundo antigo. No prefácio, D. Manuel Clemente afirma que este estudo “é a demonstração sólida de como o ‘facto’ cristão – essencialmente a Páscoa de Jesus Cristo – se tornou básico e axial para um tempo novo. Precisamente o tempo que – de Jerusalém a Roma e depois ao mundo – determinou para tantos a convivência geral de uma humanidade mais próxima”. Celebrado no “dia a seguir ao sábado”, o Domingo concentra e difunde a vida que agora nos toca e define como “cristãos”, com tudo o que daí resulta de civilização e cultura.
O Relógio Biológico aos 30 e Tal Kasey Edwards Pergaminho
Depois de “Farta de tudo aos 30 & tal”, onde Kasey Edwards relata a sua história de ter perdido completamente a vontade de trabalhar – nunca mais, a autora traz-nos agora “O Relógio Biológico aos 30 e Tal”. “Será que quero ser mãe?”… A resposta a esta pergunta sempre foi adiada por Kasey e só quando foi confrontada com o fantasma da infertilidade é que começou a pensar nesta hipótese. “O Relógio Biológico aos 30 e Tal” é um livro para todas as mulheres (e para os homens com problemas de infertilidade), que pode ajudar a resolver a questão de ser mãe, ao invés de deixar as pressões da sociedade tomarem a decisão por si. Vai fazer rir, chorar e reflectir sobre as alegrias e tristezas da maternidade.
A escolha da família Jean Laffitte Paulus
A escolha da família evoca, em primeiro lugar, a decisão que um homem e uma mulher tomam juntos de dar ao seu amor a forma plena do casamento com vista a fundar um lar. O amor é sempre uma boa notícia, ele dá-se e recebe-se; os cristãos reconhecem também o amor como um dom de Deus e um chamamento. A escolha da família recorda também a eleição divina, primeiro na obra da Criação (homem e mulher Ele os criou), depois no apelo particular que Deus dirige a muitos: o casamento é uma vocação para o amor e para o dom da vida. Num estilo de entrevista, conduzida pelos jornalistas Pierre e Véronic Sanchez, o actual secretário do Conselho Pontifício para a Família fala sobre diversos temas pertinentes para a família hoje como o noivado, a relação entre o amor divino e o amor humano, a fidelidade e a liberdade, a escola do amor, etc. Dirigido a todos os cristãos, especialmente oportuno dada a preparação do Encontro Mundial das Famílias a ser realizado em Milão.
O Fabrico do Papel em Figueiró dos Vinhos no Séc. XVII Miguel Portela Edição do autor
Esta é mais uma investigação pioneira para a história do Distrito e da região, elaborada por este autor de Figueiró dos Vinhos, que tem feito várias publicações sobre o seu trabalho nos domínios histórico e cultural. Do seu conteúdo, destaca-se que Figueiró conheceu e fez fabrico de papel de modo artesanal e tradicional, já desde o século XVII. As condições naturais, como a abundância de azenhas e de moinhos tradicionais, já existiam. Mas o que impulsionou mais essa actividade foi a vinda de um grande número de estrangeiros, requisitados para trabalhar na Real Fábrica das Ferrarias da Foz de Alge, que aplicaram as técnicas que já conheciam nesse fabrico. Esta seria uma novidade “industrial”, que aqui fica registada para a história industrial da região e do País, para fazer parte da indústria do papel em Portugal.
Palavras de Luz
Magia Branca
Rosemary Altea, uma das mestres espirituais de maior renome dos nossos dias, ensina como se pode alcançar a felicidade, acedendo às mensagens de esperança e aos conselhos que estes seres de luz têm para dar! Palavras de Luz, um best-seller internacional com milhões de exemplares vendidos em todo o mundo, apresenta 52 passos (um para cada semana do ano) para descobrir como comunicar com os anjos, desenvolver os poderes espirituais e viver a vida com a harmonia e o bem-estar que o Céu deseja. A autora afirma que desde muito jovem é capaz de escutar as vozes dos mortos e de sentir a sua presença. A família sempre reprimiu o seu dom, e só após uma profunda crise emocional, do abandono do marido e de ter ficado sozinha com a filha, é que se dedicou à descoberta e ao desenvolvimento das suas capacidades mediúnicas.
A magia é descrita como a «ciência, religião dos magos, e, também, um conjunto de práticas fundadas na crença de forças sobrenaturais inerentes à natureza e visando dominar e atrair essas forças. Pode ser negra ou branca, ou seja para o mal e para o bem respectivamente. A magia branca é a invocação de curas e iluminação divina, afirmações positivas, decretos, orações e rezas, que invocam o poder da luz divina para elevar as energias. É a magia divina que está livre de egoísmo, poder, ambição, lucro e só visa fazer o bem. Este tipo de magia está directamente ligada à prática da limpeza espiritual, da abertura de novos caminhos e do desmanche de feitiços de magia negra.
Rosemary Altea Pergaminho
Éric Pier Sperandio Pergaminho
Jornal da Golpilheira
. história .
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Sobre a história da paróquia / freguesia
O quingentésimo aniversário da paróquia da Batalha A já anunciada comemoração deste evento vem suscitar memórias concernentes e decalcadas da História da Igreja, a modo de rebuscar as ancestrais raízes criadas na madrugada dos tempos cristãos, talvez a partir da Era Visigótica. Cujos resquícios perduraram até ao nascimento da nossa paróquia e que viria a herdar o timbre próprio das “paroquiae”, ou fossem os primitivos núcleos de fiéis, conhecidos por “filii ecclesiae”, termo este que derivou para “filigreses” e depois fregueses, acabando deste modo circunscrito às freguesias. E foi quando El-Rei D. Manuel, exercendo o papel de “O Venturoso” com saber e bonomia, alçou o burgo batalhense a Vila, ao conceder-lhe no ano de 1500 um promissor Foral, ainda que menosprezado o epíteto que os seus antecessores usavam, chamando-lhe “O Nosso Mosteiro de Santa Maria da Vitória”. Tal incremento da categoria urbana viria também a despertar a cidadania latente dos moradores do pequeno povoado batalhense que tinha nascido em redor do grandioso mosteiro e então teriam acordado para a independência, enfastiados com o pesado domínio fradesco dos dominicanos e das suas exigências, resolveram fazer valer os seus direitos de vizinhança e também paroquiais. Por não haver ainda bispado, valeu-lhes a já centenária hegemonia dos Frades Crúzios de Coimbra, cabendo tal missão ao seu Prior-Mor, o Bispo da Guarda, D. Pedro Vaz Gavião, que alterou a divisão paroquial do termo de Leiria, com a erecção das freguesias da Batalha, Reguengo e Monte Real, conforme despacho de 14 de Setembro do ano de 1512, data esta que agora dignamente se pretende comemorar. Este privilégio não lhe daria total independência, por falta de igreja própria. Ainda que sendo uma juvenil instituição, não se vergaria à tutela fradesca da Igreja de Santa Maria-a-Velha, antes preferindo acomodar-se à sombra da Confraria de Nossa Senhora da Vitória, utilizando a sua já quási centenária capela para exercer o cerimonial religioso devido ao novo orago, a Exaltação da Santa Cruz. Mas sendo esta uma admissível suposição, justifica-se, pois tais indícios de usufruto perduraram ao mesmo local dito “Mouraria” até o rei D. Manuel o aproveitar, na sequência da exuberância que tinha atingido o seu reinado, não hesitando em ali erigir a Igreja Paroquial na Batalha, onde ficaria até hoje. Tal entidade manteve-se pelos séculos fora, mas o edifício da sua Matriz viria a sossobrar, com alguns malefícios do terramoto de 1755, acontecendo-lhe mais tarde a profanação pela soldadesca das invasões francesas, talvez a servir de cavalariça, e cujas consequências a devem ter deixado molestada, ou pelo menos com utilização precária. No entanto, o seu carácter religioso e
paroquial manteve-se incólume, mas a degradação do edifício continuaria a progredir até se consumar o seu estado de pré-ruína, propício ao abandono. Tão lamentável desaire viria a coincidir com a vitória da revolução liberal, cujos sectários traziam nova legislação desfavorável às instituições religiosas, e seria, logo que consumada a convenção de Évora Monte com a derrota de D. Miguel, que os apaniguados de D. Pedro IV iniciaram outro regime e nova legislação. E foi o novo ministro da justiça, António Augusto de Aguiar, que logo apresentou ao Conselho de Estado uma proposta para a extinção das ordens religiosas, mas que não seria de princípio aceite nem aprovada tal violência, para a seguir, e a modo de ditador, D. Pedro, ainda que Regente do Reino, decidir executá-la e com veemência tal que foi o próprio que por sua mão redigiu o projecto. Ficava consumada a extinção dos conventos, a par de outras decisões, por decreto de 31 de Maio de 1834, sendo dos primeiros atingidos o de São Domingos da Batalha, ficando abandonado, bem como a sua igreja monumental. Tão iníquo decreto de um Rei traía a secular doação do seu antecessor D. João I e vinha encontrar a Matriz da Batalha, obra de outro Rei, em extrema decomposição e perigo de derrocada, pelo que o pároco de
então, com o acordo do povo, diligenciaram para ser transferida a sede paroquial para a abandonada Igreja do Mosteiro de Santa Maria da Vitória. Já presidia ao Reino a jovem rainha D. Maria II, à qual chegaria a petição dos batalhenses e que desejaria mostrar boas maneiras na sua estreia governativa, que logo mandou redigir o seguinte despacho: “Sua Majestade Fidelíssima A Rainha, tendo na devida consideração os ponderosos motivos que o Governador do Bispado de Leiria levou à Sua presença, pedindo em nome da Camara Municipal da Villa da Batalha e do Parocho da mesma, que a sua Parochia seja transferida para a Igreja do extincto Convento de S. Domingos da referida Villa; e conformando-se a mesma Augusta Senhora com a vontade daquele Povo, tão bem fundada em razões tão justas: Manda pela Secretaria de Estado dos Negocios da Fazenda que o Tribunal do Thezouro Publico expresse as convenientes ordens a quem competir, para que se faça entrega do referido Templo ao Parocho da mencionada Villa, afim de se effectuar a graça que supplicão. Paço das Necessidades em 27 de Novembro de 1834”. O pároco referido na petição à Rainha era o Rev.º João Câncio Ferreira, que fora coadjutor desde 1808, passando a pároco em 1834, talvez apoiado pelos liberais e como tal com uma carreira e experiência susceptíveis
de acompanhar a revolução. Veio a falecer em 1837, tendo um fim triste, pois seria vítima de raiva, conforme uma tradição que assim perdurou. Este relato será apenas um arremedo da gloriosa história da freguesia da Batalha e que agora se deve preparar para dois aniversários, ainda que desfasados. No entanto, tais acontecimentos parecem ter sido programados como irmanação, mas, salvo o devido respeito, titubeando a realidade de um processo inequívoco e que entretanto deve ser deslindado, atendendo várias opiniões que venham a apurar uma solução correcta para garantia do êxito de tal evento. Há uma hipótese que se permite sugerir, fundamentada na apreciação das teses promulgadas por Mousinho da Silveira e, muito concretamente, em 25 de Abril de 1835, com legislação que perdurou até aos dias de hoje. Foi uma reforma administrativa que, entre outras disposições, instituiu os distritos, ainda que poupando os velhos concelhos, mas estabelecendo a confusão nas paróquias então existentes, pois estas ficaram a coexistir adentro dos mesmos limites, com as juntas de freguesia para funções administrativas. Esta dualidade de intenção a nível da freguesia que se tem de respeitar, mas não comemorar, por sem dúvida terem diferentes nascimentos, com datas e éticas desiguais, o que foi esquecido, talvez de modo imprevisto, por pessoas entusiasmadas, mas não bem esclarecidas. Com este escrito não se pretende contundir seja quem for, mas apenas apontar uma verdade histórica que revela uma confusão que se torna precária e que ainda pode ter emenda. Como tal, entende-se que os batalhenses se deveriam ter harmonizado para dignamente e sem dúvidas participarem nas cerimónias: a instituição mais antiga, que é a Paróquia da Batalha, deve o seu presbitério encimado pelo pároco no lugar que lhe pertence vir a comemorar o inequívoco quingentésimo aniversário paroquial no próximo dia 14 de Setembro de 2012; outra data, também memorável, deveria a Junta de Freguesia da Batalha, por sua vez, com o seu presidente e o devido civismo da população, ter comemorado no dia 25 do mês de Abril, o seu centésimo septuagésimo sétimo aniversário. Termino, parafraseando Vasco Pulito Valente, que escreveu recentemente no jornal Público: “Para não me acusarem de antiquário, não tenciono entrar na história das muitas tentativas de reforma administrativa que se fizeram em Portugal desde o começo do liberalismo. Basta dizer que a última que ficou (pelo menos na essência) foi a de 1834-1835 e que depois nenhuma durou mais de um ano”. Um Batalhense
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Jornal da Golpilheira
. temas . solidariedade . obituário .
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. mãos namassa
Sofia Ferraz
Açorda de Marisco rápida Ingredientes 500 gr de pão 350 gr de mistura de marisco a gosto (camarão, berbigão, mexilhão, delicias do mar...) 3 Dentes de alho 3 Ovos 2 Colheres (sopa) de creme de marisco 1 dl de azeite 3 dl de água morna Salsa, coentros, sal e pimenta q.b. Preparação Corta-se o pão em pedaços e coloca-se a demolhar em água fria. Leva-se ao lume o azeite com o dente de alho até alourar o alho. De seguida mistura-se o creme de marisco com os 3dl de água morna e verte-se para dentro do tacho. Adiciona-se o marisco e deixa-se cozinhar durante 10 minutos. Escorre-se o pão e junta-se no tacho. Mexe-se bem até ficar cremoso. Se necessário pode juntar água. Tempera-se a gosto com o sal, pimenta, salsa e coentros. Por fim coloca-se os ovos e mexe-se bem. Sirva de imediato. Nota: para o marisco não esmagar pode retira-se antes de colocar o pão e voltar a por no tacho no fim. Bom Apetite!
. conto .
Confissões de um mendigo Quando nasci, tive enxoval todo azul e o quarto decorado com figura de heróis favoritos da época. Parecia um conto de fadas. Toalhas, fraldas, lençóis e fronhas tinham monograma com as iniciais do meu nome. Após a gestação, acompanhada pelos melhores médicos, cheguei amparado e mimado pela família inteira. Mesmo inconsciente do tamanho da festa, fui crescendo, dominando o espaço, invadindo o território dos outros. Eu era o centro de tudo. Ao perceber a importância que me davam, muito superior à necessária, comecei a fazer todo tipo de chantagem para ter mais, lucrar mais. Cada erro meu era motivo de briga na família, porque a maioria ficava do meu lado, inclusive, meus pais. Quem ousasse me criticar ou dar um conselho, era riscado do mapa. Na adolescência, já com o vigor de um corpo jovem, saudável e bonito, abusei do excesso de mordomias. Não fiz por menos, queria tudo, não me contentava com nada e a plateia batia
palmas e se contorcia para fazer minhas vontades, cada vez mais extravagantes. Bem jovem ainda, comecei a beber, nas festas da família, fui mergulhando no álcool com o incentivo da turma de amigos. Em casa, nenhuma resistência, levavam tudo na brincadeira. Como eu não percebia o perigo, fui seguindo no mesmo ritmo. Fracassei nos estudos e perdi a vontade de estudar. Perdi o ano, saí da escola e nem por isto recebi qualquer tipo de orientação, nenhuma advertência, nada. Todos tinham medo de me aborrecer. A idade foi aumentando, as forças, diminuindo e não conseguia emprego. As doses de bebida foram se multiplicando. Comecei a beber durante o dia e, quando não me davam dinheiro suficiente, furtava de qualquer pessoa dentro de casa, aí sim, fui aborrecendo um por um. Perdi o direito de viver com minha família e, numa das voltas, embriagado, sujo, encontrei a porta fechada. Dormi na rua a primeira noite e não me atrevi a tentar novamente o acesso à minha casa, continuei
Agradecimento
Aniversário
Luís Bento Monteiro N. 06-06-1935 F. 14-04-1992
20 anos de muita saudade Morrer não é desaparecer, é estar ausente e sempre presente no coração daqueles que nunca o esquecem. Foi celebrada Missa em sua memória.
Pão para as crianças do padre João Campanha de solidariedade O padre João Monteiro da Felícia, missionário da Consolata natural da Golpilheira, está há alguns anos no Brasil, onde oferece o seu amor a Jesus Cristo, no serviço aos mais desfavorecidos. Aqueles que, ainda antes da fé, precisam de pão para a boca. O Jornal da Golpilheira tem em curso uma campanha para a oferta de uma “cesta de alimentos”, no valor de 10 euros, que é a ajuda que o padre João tenta entregar todos os meses às famílias com crianças a passar fome. Desde Janeiro de 2006, enviámos o total de 5070 euros = 507 cestas... Este mês recebemos 60 euros: - Vítor Martins - 60 euros (6 cestas)
Colabore! Seja solidário... Contacte:
• CRG - R. Baçairo, 856 - 2440-234 GOLPILHEIRA • Pe. José Gonçalves (Pároco da Batalha) • António Monteiro Rosa (Casal Mil Homens)
...e poupe nos impostos!
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na rua. Hoje, não me sinto com forças para reagir. Sou a pessoa mais fraca do mundo, mais sozinha, mais triste. Vivo procurando pães velhos e migalhas de comida na porta de bares e restaurantes. Não sei por onde andam meus pais, com vergonha de mim, mudaram-se
Agradecimento
da cidade. Talvez, encontre algum parente, mas eles fingem que não me vêem, com vergonha. Ninguém chega perto de mim para dar-me a mão, porque seria muito trabalhoso cuidar de uma criança que se perdeu na cortina e no filó azul da educação mal orientada. Ivone Boechat (Brasil)
. obituário .
Manuel Marto Silva Bagagem
Rui António Vitorino Frazão
N. 21-06-1929 • F. 16-04-2012
N.18-07-1981 • F. 23-04-2012
Cova do Picoto – Golpilheira Sua esposa, filhas, netos e restantes familiares, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida agradecer todas as manifestações de carinho. Agradecem ainda a todas as pessoas que se dignaram estar presentes naquele que foi o último adeus, ou que de outra forma lhe prestaram homenagem. A todos, muito obrigado.
Natural e residente na Jardoeira Sua esposa, pais, irmão e restante família, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como era seu desejo, vêm por este meio agradecer de forma especial a todas as pessoas de suas relações e amizade que neste momento de dor e tristeza manifestaram o seu pesar. A todos, o nosso muito obrigado.
Tratou: Agência Funerária Santos & Matias, Lda – Batalha
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Agência Funerária Santos & Matias, L.da SERVIÇOS
FÚNEBRES
Brancas (Residência e Armazém) – ' 244 765764 Batalha (Escritório) - ' 244 768685 fune_santosematias@sapo.pt • 96 702 7733
Jornal da Golpilheira
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. diversas . lazer .
Abril de 2012
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E o Cunha não resistiu a despejar uma grade sozinho!
Muita...ou pouca...“resistência”?
Fotos na 3.ª Prova de Resistência 2 Horas em Motorizadas, em S. Bento, no dia 22 de Abril. Ver notícia na página 7.
Assinatura anual PT : 8 euros Europa: 12 euros Resto Mundo: 15 euros
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Soluções do Sudoku 29
Ninguém resistiu à boa disposição
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Tel. _____________ Email: _________________________ Data Nasc. ___ / ___ / _____ Entregar ou enviar para: Centro Recreativo - Est. Baçairo, 856 - 2440-234 GOLPILHEIRA
Sudoku 29 (Dificuldade: média)
Telefona para o 965 022 333 ou manda um email para Lmferraz@iol.pt
Não sei como há motas que resistem...
Outros não resistiram ao cansaço
. passatempo .
Junta-te a nós, no grupo coral da comunidade da Golpilheira!
O Armando não resistiu a emitir uns gases
LMF
QUERES USAR ESSES DONS PARA LOUVAR DEUS?
Alguns não resistiram ao reboque
RN
GOSTAS DE CANTAR?
SABES TOCAR UM INSTRUMENTO?
. fotos do mês. LMFerraz / Rui Nazário
RN
Registo ICS . 120 146 / Depósito Legal . 104.295/96 Contribuinte . 501 101 829 Director . Luís Miguel Ferraz (CP 5023) Dir.-adjunto . Manuel Carreira Rito (TE-395) Composição . Paginação . Luís Miguel Ferraz Clube de Jornalismo do CRG . Ana Rito, Anabela Lopes, André Rosa, Ângela Susano, Carlos Meneses, Catarina Bagagem, Cristina Agostinho, David Lucas, Joana Valério, Nuno Rosa, Sofia Ferraz, Vanessa Silva. Outros colaboradores . Ana Maria Henriques, António Ferraz (assinaturas), Carina Pereira, Carlos Santos, Carolina Carvalho (secretária), Célia Capitão, Cremilde Monteiro, Filomena Meneses (assinaturas), Joaquim Santos, José António Santos, José Jordão Cruz, José Travaços Santos, Marco Ferraz (publicidade), Pedro Jerónimo, Rui Gouveia. Propriedade/Editor . Centro Recreativo da Golpilheira (Instituição Utilidade Pública - D.R. 239/92 de 16/10) Presidente: Belarmino Videira dos Santos Almeida Sede . Estrada do Baçairo, 856 - 2440-234 Golpilheira Tel. 965022333 / 244 768 568 . Fax 244 766 710 Composição. Est. do Vale, 100 - 2440-232 Golpilheira Impressão . Empresa Diário do Minho, Lda . Tel. 253303170 Tiragem desta edição . 1500 exemplares Sítio: www.jornaldagolpilheira.com Blog: www.jgolpilheira.blogspot.pt Facebook: www.facebook.com/jgolpilheira Twitter: www.twitter.com/jgolpilheira Email: geral@jornaldagolpilheira.com
Bolas! Já a deitei para o lixo!... Mas ainda bem que “Tirei Dali a Televisão”, é da maneira que não perco “Tempo Distraído com Taradices” e aproveito para “Trabalho, Desporto e Taberna” com os amigos!
Não é nada. Também me aconteceu... quer dizer “Televisão Digital Terrestre” e significa que tens de comprar um aparelho para aquilo dar outra vez.
TDT
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Ficha Técnica
Acabo de ficar sem televisão em casa. Tinha lá uma mensagem no ecrã a dizer TDT... deve ser: “Televisão Destrambelhada de Todo”!
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Bombeiros Voluntários da Batalha G.N.R. Batalha Junta de Freguesia Golpilheira Câmara Municipal Batalha Extensão de Saúde da Golpilheira Centro de Saúde da Batalha Centro Hospitalar N. S. C. - Brancas Hospital de Santo André Farmácia Padrão – Golpilheira Farmácia Padrão (Batalha) Farmácia Ferraz (Batalha) Escola Primária da Golpilheira Jardim-de-Infância da Golpilheira Agrupamento Escolas Batalha Segurança Social (Geral) Conservatória R. C. P. C. Batalha Finanças da Batalha Misericórdia da Batalha Correios (CTT) - Batalha Posto de Turismo da Batalha Biblioteca Municipal Batalha Cinema/Auditório Municipal Museu Comunidade Concelhia Batalha Mosteiro de Santa Maria da Vitória EDP - Avarias (24 horas) Águas do Lena (Piquete: 939 080 820) Rodoviária – Agência Batalha Táxis da Batalha Rádio Batalha Centro Recreativo da Golpilheira
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Jornal da Golpilheira Abril de 2012 Procura a casa dos seus sonhos? Quer reduzir a prestação do empréstimo?
A Solução na Habitação...
Pç. Município, Lt.5-r/c D. 2440-107 BATALHA Tel. 244766202 / 912230888 SOCIEDADE DE MEDIAÇÃO IMOBILIÁRIA, LDA. Licença AMI n.º 7416
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