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Director: Luís Miguel Ferraz | Mensal | Ano XVI | Edição 182 | Agosto de 2012
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P. 2 | Arranque a 17/09
P. 3 | Armazém de plásticos ficou destruído
Escolas de Música e Dança do CRG preparam novo ano
Incêndio industrial na golpilheira
P. 21 | “Agradeço e louvo”
Padre João da Felícia despede-se dos conterrâneos a 9 de Setembro
O fogo deflagrou por volta do meio-dia de 25 de Agosto e foi dado como extinto cerca das 13h00. Apesar de se lamentarem os avultados danos para a empresa lesada, chegou a temer-se que as consequências fossem bem piores. Foi uma hora de verdadeiro pânico, no Casal de Mil Homens.
LMFerraz
P. 24 | 14 a 16 de Setembro
Comemorações dos 500 anos da paróquia e freguesia da Batalha
o t o 6 páginas m e g F a t r 3 festas o p e R para
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Jornal da Golpilheira
. abertura . crg .
Agosto de 2012
.editorial.
Luís Miguel Ferraz Director
Centro Recreativo Golpilheira
Escolas de Música e Dança Rescaldos
No rescaldo das festas, dedicamos grande parte desta edição a mostrar aos leitores e a deixar para a História uma selecção de imagens da nossa foto-reportagem das três festividades deste mês de Agosto, a festa principal da freguesia, em honra do Senhor Bom Jesus dos Aflitos, a festa do concelho da Batalha e a festa de S. Bento, também na freguesia da Golpilheira, em honra de Nossa Senhora da Esperança. Como é óbvio, pela limitação de espaço das páginas de um jornal, é apenas uma pequena amostra de tudo o que se passou. Graças às novas tecnologias, os nossos leitores poderão apreciar muitas mais imagens na internet, em www.jgolpilheira.blogspot.pt. Esta edição, no entanto, abre com um rescaldo infeliz. Uma tragédia que podia ter sido pior, mas que, ainda assim, causou avultados prejuízos a uma empresa da nossa terra. Esperamos que possa, rapidamente, restabelecer o seu normal funcionamento e que este desaire não traga consequências para a sua capacidade de produção e, sobretudo, para a manutenção dos postos de trabalho de todos os funcionários.
O ano lectivo 2012-2013 das Escolas de Música e Dança do Centro Recreativo da Golpilheira vai começar no próximo dia 17 de Setembro. Os horários da Música serão combinados com os respectivos professores, numa reunião a agendar entretanto. Também para os pais dos alunos da Escola de Dança haverá uma reunião no sábado, dia 15 de Setembro, às 15h00. Mas os horários estão já definidos: Nível 1 – Terças-feiras, 18h00 Nível 2 – Terças-feiras, 19h00 Nível 3 – Quintas-feiras, 18h00 Nível 4 – Segundas-feiras (David) e Quartas-feiras (Liliana), 18h15 Nível 5 – Segundas-feiras (David) e Quartas-feiras (Liliana), 19h15 Nível 6 – Sextas-feiras, 19h30 (Joka) e 20h30 (David) Ginástica: Segundas-feiras (David) e Quartas-feiras (Liliana), 20h15
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Jornal da Golpilheira
>> Foto-reportagem em www.jgolpilheira.blogspot.pt
. reportagem . sociedade .
Agosto de 2012
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Armazém da Viplás ficou destruído
Incêndio industrial na
Uma enorme coluna de fumo negro rasgou o céu azul da Golpilheira, na tarde de sábado 25 de Agosto de 2012, por volta do meio dia. A origem foi rapidamente identificada num dos pavilhões da empresa Viplás, no Casal de Mil Homens. A proximidade de outras indústrias e de algumas casas de habitação gerou algum temor na população local, mas o trabalho dos bombeiros foi eficaz na circunscrição do incêndio e na extinção das chamas. “O incêndio foi comunicado às 12h09 e foi dado como extinto às 13h00”, afirmou na ocasião o comandante Carlos Guerra, do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Leiria, adiantando não ser pos-
sível indicar no imediato uma causa concreta para a sua origem. Segundo a mesma fonte, no local estiveram 30 veículos e 96 bombeiros de nove corporações: Batalha e secção de S. Mamede, Maceira, Leiria (voluntários e municipais), Juncal, Ortigosa, Marinha Grande e Porto de Mós. Com a ajuda de um veículo da vizinha Eco Collippo e de outras máquinas de empresas da freguesia, a rápida e numerosa resposta dos bombeiros garantiu que o fogo ficasse confinado à empresa vitimada com este desaire. Ainda assim, um dos pavilhões ficou completamente destruído e dois contíguos sofreram avultados danos. A parte mais afectada con-
tinha, sobretudo, algumas centenas de caixas de plástico ali fabricadas, destinadas ao mercado de frutas e legumes. A matéria-prima e o grosso da maquinaria de laboração estavam em armazéns menos atingidos, mas dada a exposição às altas temperaturas e à água bombeada, precisarão de posterior verificação para aferir os verdadeiros prejuízos causados. O presidente do Município da Batalha, António Lucas, acompanhou as operações no local e, em declarações à imprensa, lamentou o incidente que “afectou uma importante empresa desta freguesia, onde trabalham cerca de duas dezenas de pessoas”. O autarca afirmou que “o fundamen-
tal neste momento é criar condições para que se possa retomar rapidamente a laboração normal, até porque tem muito trabalho encomendado”, e confidenciou que o proprietário já lhe tinha afirmado a sua “in-
tenção e motivação” de recuperar o mais rapidamente possível as estruturas danificadas. Tanto o comandante Carlos Guerra como o presidente António Lucas sublinharam, ainda, o facto
de “felizmente não se ter registado qualquer ferido, seja dentro da fábrica, seja entre o corpo de bombeiros”.
Pavilhão da Casa do Povo do Reguengo do Fetal. Sobre a data dos jogos, daremos informação na próxima edição. No entanto, o primeiro jogo da Equipa Sénior é a Super Taça, a realizar no final do próximo mês de Setembro, com a equipa da
Academia da Caranguejeira, em Pavilhão a indicar pela AFL. A todas as equipas que representam a nossa associação, desejamos os melhores êxitos desportivos. Manuel Carreira Rito
Texto e fotos: Luís Miguel Ferraz
Equipas do Centro Recreativo
Época desportiva em preparação Está prestes a iniciarse a nova época desportiva 2012-2013. No que diz respeito ao futebol de formação, este ano vamos ter duas equipas. Uma de Escolas e outra de Iniciados. A equipa de Escolas vai treinar e jogar no Campo das Barrocas.
A equipa de Iniciados vai treinar e jogar no Campo Sintético da Câmara Municipal da Batalha. Os treinos iniciar-se-ão no princípio do mês de Setembro e o calendário de jogos dependerá do sorteio ainda a realizar na Associação de Futebol de Leiria, que informaremos
na próxima edição do nosso Jornal. Na próxima sexta-feira, dia 31 de Agosto, haverá uma reunião com os pais dos atletas, pelas 21h30, na sede da colectividade, a fim de se tratarem assuntos relacionados com o início da época. Quanto ao Futsal, va-
mos ter as equipas de Juniores e Seniores Femininos. Os treinos também irão iniciarse no princípio do próximo mês de Setembro. Os jogos oficiais das duas equipas realizam-se no Pavilhão da Batalha, assim como os treinos das Seniores. As juniores, em princípio, irão treinar no
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Jornal da Golpilheira
. cultura .
Agosto de 2012
FOTOREPORTAGEM Por Rui Gouveia
Concerto no Mosteiro a 1 de Setembro
DR
Quinteto Akuanduba na Batalha
Mosteiro da Batalha recebeu Estágio Internacional de Orquestra
No âmbito da iniciativa “Concertos em Rede”, da Rede de Mosteiros Portugueses Património da Humanidade, as Capelas Imperfeitas do Mosteiro da Batalha vão acolher, no dia 1 de Setembro, sábado, pelas 18h00, um concerto pelo Quinteto Akuanduba, do Orfeão de Leiria - Conservatório de Artes. A entrada é gratuita. Formado por quatro professoras e um ex-aluno do OL CA, o Quinteto Akuanduba apresenta e dá a conhecer neste concerto a qualidade do ensino deste conservatório. Catarina Fortunato no piano, Ilda Coelho na guitarra baixo e guitarra clássica, Ivan Silvestre no saxofone alto, Margarida Neves na flauta transversal, melódica e pequena percussão, e Sónia Leitão na guitarra semiacústica e guitarra clássica, tocam obras de Astor Piazzolla, como “Libertango”, “Oblivion” e “Milonga del angel”.
O concerto decorreu no passado dia 29 de Julho, nas Capelas Imperfeitas do Mosteiro de Santa Maria da Vitoria, inserido no 9.º Estágio Internacional de Orquestra da Região de Leiria/Fátima, sob a direcção artística do maestro Jean-Sébastien Béreau.
A 23 de Setembro na Batalha
Nas Capelas Imperfeitas do Mosteiro
A praça Mouzinho de Albuquerque volta a acolher mais uma edição do Mercado do Século XIX, a realizar a 23 de Setembro, domingo, das 15h00 às 18h30. Com a colaboração de sete ranchos folclóricos da região, esta iniciativa já conquistou o seu público e traduzse, em todas as edições, num enorme sucesso. São muitos os motivos para assistir à reconstituição de um mercado típico do tempo dos nossos avós e bisavós, sendo possível adquirir produtos tradicionais e tomar contacto com algumas profissões da época. A entrada é gratuita.
As Capelas Imperfeitas do Mosteiro da Batalha acolhem, no dia 8 de Setembro, sábado, às 21h00, um concerto de Fado com a participação de Cristina Maria, que atravessa um momento muito interessante na sua carreira. Esta iniciativa, que conta com o apoio do Município da Batalha, insere-se numa homenagem que a artista e um grupo de antigos alunos vai realizar ao saudoso Mestre Alfredo Ribeiro. Na mesma intenção, ainda antes do concerto, às 17h00, será inaugurada uma peça escultórica da autoria da fadista, junto ao Pelourinho da Batalha.
DR
Mercado do Século XIX
A passar pelo auditório da Batalha
Escultura e Fado de Cristina Maria
DR
Nos meses de Setembro e Outubro, “O Nariz” – Teatro de Grupo, de Leiria, vai organizar a XVII edição do ACASO – Festival de Teatro. Como tem sido hábito nos últimos anos, algumas das sessões vão passar pelo auditório municipal da Batalha. A primeira será a peça de abertura, a 19 de Setembro, às 21h30, com o grupo de teatro “Palmilha Dentada” a apresentar “A Farsa de Inês Pereira”. Em Outubro, as sessões de teatro voltam à Batalha, com o grupo “O Nariz” a levar ao palco “O homem que via passar as estrelas”, no dia 10 às 21h30, e “Panza De La Mancha”, no dia 24 às 21h30.
LMF / arquivo
XVII ACASO – Festival de Teatro
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Jornal da Golpilheira
. cultura .
Agosto de 2012
Jornadas Europeias do Património 2012
CEPAE promove curso livre na Batalha
“O Futuro da Memória”
DR
O Barroco, pelas suas características emotivas, de opulência, de magnificência e de teatralidade, rapidamente se afirmou no panorama cultural do Antigo Regime, pois servia, quer os interesses dos Estados absolutistas, quer o propósito da Igreja Católica, em ordem à doutrinação dos crentes num período de plena consolidação do protestantismo. A data limite para a inscrição é 20 de Setembro, existindo número limitado a 30 vagas. Inscrições online, em http://goo.gl/Qv0T5 Info: 244766199 (10h00-13h00) ou mail@cepae.pt
“Da Investigação à Comunicação nos Monumentos”
Colóquio/atelier no Mosteiro
DR
Realizam-se nos próximos dias 28, 29 e 30 de Setembro, as Jornadas Europeias do Património, uma iniciativa anual do Conselho da Europa e da União Europeia, envolvendo cerca de 50 países, que tem por objectivo a sensibilização dos cidadãos para a importância da salvaguarda do património. Neste sentido, cada país elabora, anualmente, um programa de actividades a nível nacional, acessível gratuitamente ao público, na sua grande maioria. A Direcção-Geral do Património Cultural, entidade responsável pela coordenação do evento a nível nacional propõe, para as Jornadas Europeias do Património de 2012, o tema “O Futuro da Memória”, com o qual pretende promover a aproximação do público ao património cultural, no seu sentido mais amplo, realçando a sua importância enquanto memória e documento da história e do desenvolvimento das sociedades e também o seu papel para a construção do futuro. Também o Mosteiro da Batalha irá integrar o programa da iniciativa, pelo que será de esperar actividades gratuitas nestes dias, como tem sido habitual, tanto para os alunos das escolas como para o público em geral. Até ao fecho desta edição o programa não estava ainda disponível, pelo que os interessados deverão procurar informação em www.mosteirobatalha.pt. DR
“A Arte Barroca – o ser e o parecer ou essência e ilusão” O CEPAE – Centro de Património da Estremadura irá promover na Batalha um curso livre, com o título “A Arte Barroca – o ser e o parecer ou essência e ilusão”. O curso está organizado em cinco sessões, a decorrer nas instalações da Junta de Freguesia da Batalha, todas as terças-feiras, de 25 de Setembro a 23 de Outubro, entre as 19h15 e as 20h45. Sónia Vazão, licenciada em História, na variante de História da Arte, irá ser a formadora deste curso, que se encontra aberto a todos os que se interessam por este tema, independentemente da sua formação profissional.
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Vai decorrer no Mosteiro de Santa Maria da Vitória, nos dias 13 e 14 de Outubro, um colóquio/ atelier sobre a Capela dos Sousas deste Mosteiro, com o mote “Da Investigação à Comunicação nos Monumentos”. Com organização conjunta do Mosteiro, do Museu da Comunidade Concelhia da Batalha e do CEPAE – Centro do Património da Estremadura, a iniciativa terá coordenação científica do historiador Saul António Gomes. O Mosteiro da Batalha consagrou-se, em grande medida, como panteão régio, de D. João I a D. João II. Esta realidade levou a que quase se esquecesse ter sido esta também a última morada não apenas dos frades pregadores que o habitaram em vida, mas ainda de uma aristocracia de corte. O testemunho mais notável de um tão interessante aspecto da história portuguesa é a Capela dos Sousas, cujo património, hoje disperso, cobre um arco temporal de três séculos (XV a XVII).
Apesar de mal conhecida do público, a história desta capela foi já objecto de estudo por diversos especialistas dos domínios da genealogia, da heráldica e da história da arte, que apresentarão os respectivos contributos num primeiro dia de colóquio. O segundo dia será dedicado a exercitar competências e a aplicar estratégias comunicativas (visuais e textuais), com o objectivo de apresentar propostas de materiais interpretativos para a Capela dos Sousas. Deseja-se, assim, implicar os participantes na transmissão de conhecimento, dando-lhes um papel activo no resgate memorial deste importante património. Este colóquio/atelier encontra-se aberto a todos, podendo interessar, em particular, a gestores e técnicos de património e museus, membros de associações culturais e de património, autarcas, estudantes e professores de história, história da arte, museologia e museografia, entre outros.
Nos fins-de-semana de Agosto
Museu “faz de” Posto de Turismo O Posto de Turismo da Batalha, tal como os de Leiria e Fátima, tem estado encerrado nos fins-de-semana e feriados deste mês de Agosto. A medida partiu da Entidade Regional de Turismo Leiria-Fátima, justificada pelas “dificuldades financeiras” que atravessa a instituição. Assim, para suprir a ausência de um local para atendimento aos muitos turistas que visitam a Batalha nesta época, o Município anunciou que o Museu da Comunidade Concelhia (MCCB) está a assumir essa valência nos dias de encerramento do Posto de Turismo. Recorde-se que o MCCB é um projecto “inserido na linha da nova museologia e da sócio-museologia”, pelo que esta é mais uma forma de cumprir o seu objectivo de “valorizar a identidade e a história do concelho da Batalha”, assumindo-se como “um centro de cultura vivo, reunindo as funções de investigação, conservação e valorização de um património cultural, representando o modo de vida das gentes locais”. Sendo um local onde os visitantes são convidados a descobrir a história, as curiosidades e as sugestões sobre o que há para visitar e explorar nesta região, a função fica bem atribuída. O horário de funcionamento do Museu é, quarta-feira a domingo, das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00. pub
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Jornal da Golpilheira
. economia .
Agosto de 2012
Lojas de Leiria com etiqueta de qualidade As empresas “Espaço Libris”, da qual um dos gerentes é o golpilheirense Marco Ferraz, e “Móveis Feliciano”, ambas de Leiria, vão ser distinguidas pela Associação Portuguesa de Comércio Mobiliário com a Etiqueta de Qualidade durante a XI Gala Prémio Mobis. Segundo nota da organização, “a Etiqueta de Qualidade identifica os melhores espaços comerciais de mobiliário e decoração no país e dá a garantia ao consumidor final de que realiza compras num local que cumpre os requisitos indispensáveis para ser considerado de qualidade”. O gala irá decorrer no Casino da Figueira da Foz, a 26 de Outubro, uma iniciativa promovida pela revista “Mobiliário em Notícia” que há mais de uma década distingue, todos os anos, as melhores marcas de mobiliário, decoração e artigos para a casa no país, funcionando como “um reconhecimento do mérito e um estímulo à inovação e à descoberta de talentos”. Na presente edição “são esperados cerca de 300 convidados, entre os quais se encontram as principais personalidades e empresas do sector, assim como altas individualidades do mundo político, empresarial e associativo”, refere a organização. No mesmo evento será lançado o livro “Prémio Mobis 10 anos”, uma obra de referência em todo o país, que inclui as marcas e entidades que mais se destacaram nesta década no sector da decoração e do mobiliário em Portugal. As empresas batalhenses Crismóvel, Exposalão e Moverel estão entre as entidades seleccionadas para figurar nesta obra O sector da decoração e do mobiliário português está em crescimento no mercado internacional – só o mobiliário exporta anualmente cerca de 900 milhões de euros – onde é cada vez mais reconhecido pela sua qualidade e design, e o Prémio Mobis tem acompanhado este percurso. Em Janeiro deste ano, distinguiu marcas portuguesas e compradores estrangeiros, na Embaixada de Portugal em Paris. Já em 2006, havia realizado uma grandiosa gala em Madrid, com o mesmo objectivo.
Feira de Stocks na Batalha
>> Foto-reportagem em www.jgolpilheira.blogspot.pt
União de comerciantes foi sucesso Um grupo de comerciantes da Batalha uniu esforços para organizar a I Feira de Stocks da Batalha, que decorreu nos dias 4 e 5 de Agosto, na praça central da Célula B. O principal objectivo era “escoar algum stock e dinamizar o comércio local numa época em que a crise diminuiu as vendas”, referia a organização. E a verdade é que foram muitos os consumidores que aproveitaram os descontos oferecidos, alguns até aos 70%, em produtos tão variados como vestuário, calçado, acessórios, artigos de beleza, papelaria, decoração e até serviços de cafetaria e restauração, cabeleireiro e estética, lavandaria, ortopedia, informática e viagens, etc.
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XI Gala Prémio Mobis
Aspecto geral da praça
Com o bónus da animação de rua e de actividades para as crianças, o ambiente que se instalou na praça durante os dois dias foi muito interessante, até pelo convívio que proporcionou entre os próprios empresários que participaram na iniciativa. E, quanto a resultados, os co-
merciantes que entrevistámos na ocasião, muitos dos quais naturais da Golpilheira, foram unânimes em reconhecer que a ideia tinha sido um sucesso e que superou as expectativas, não só pelo número de visitantes, mas também pelo volume de vendas registado.
É um claro exemplo de como é importante ser criativo e não baixar os braços em momentos de maior dificuldade para o negócio. E também de que é verdadeiro o ditado “a união faz a força”. LMF
Deputado Paulo Batista pede mais à Estradas de Portugal
EP negoceia redução de 48 milhões A Estradas de Portugal (EP) anunciou, no passado dia 21 de Agosto, a renegociação da subconcessão da Litoral Oeste com a AELO, consistindo no regresso à responsabilidade directa da EP da operação e manutenção da Circular Oriente de Leiria, da Via de Penetração de Leiria, do IC9 entre Alburitel e Tomar e da EN242 – Variante da Nazaré. Segundo a EP, esta decisão “representa uma poupança a preços correntes estimada em cerca de 48 milhões de Euros, ao longo da vida da subconcessão” e irá permitir “reduzir o seu endividamento futuro em montante semelhante ao da redução alcançada, o que corresponde a uma poupança em Valor Actu-
alizado Líquido de 24 milhões de euros”. Antes dos referidos lanços regressarem à jurisdição da EP e passarem a ser “mantidos através das suas estruturas operacionais descentralizadas”, os termos deste acordo “serão submetidos a todas as entidades reguladoras, fiscalizadoras e financiadoras”. No mesmo comunicado, refere-se ainda que “a EP prossegue os esforços de redução dos encargos com outras parcerias contratadas, de modo a assegurar a sua sustentabilidade financeira a prazo, nos termos dos objectivos delineados pelo Governo”.
Paulo Batista defende reforço No dia que este acordo foi anunciado, o deputado Paulo Batista Santos, natural da Batalha, reconheceu “o maior mérito à EP pelos esforços já empreendidos na redução dos encargos com as várias parcerias contratadas”, mas recordou que este acordo significa uma poupança de apenas 3,5% dos encargos totais previstos para a EP, que rodam os 695 milhões de euros. Nesse sentido, questionou o Ministro da Economia e do Emprego se “no quadro das negociações realizadas e numa óptica de reforço da sustentabilidade financeira da parceria, foi ponderada a possibilidade de regresso à esfera da EP de ou-
tros lanços do IC 9, pelas suas características rodoviárias de complementaridade da rede de auto-estradas e sem cobrança de portagem aos utentes”. Na mesma comunicação, o deputado social-democrata defendeu “num contexto de maior utilização pelos utentes e de optimização do investimento público realizado, a possibilidade da construção de ramal de acesso no IC 9/EN 356, no lanço Batalha/Fátima (na zona de Perulheira - São Mamede), que permita um acesso mais fácil e directo ao nó de Fátima da A1, porquanto actualmente aquela via não dispõe qualquer ligação directa à principal auto-estrada de ligação Norte-Sul”.
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Provas de atletismo nas festas da Batalha
Rui Gouveia
Nas juniores, as duas primeiras posições couberam às atletas da Casa do Benfica de Abrantes, Alexandra Rosa e Susana Rosa, por esta ordem, sendo Vanessa Simões, da Odimaq Alumínios a 3.ª classificada. Nos juniores, Vasco Rosa, do GA Fátima, foi o melhor, seguido de João Pais e Luís Albino, ambos da Casa do Benfica de Abrantes. Participaram ainda neste Grande Prémio os juvenis masculinos, com o triunfo a pertencer a Ivo Madureira, do Clube de Atletismo de Óbidos, com David Ribeiro, da CB Abrantes, a ser 2.º e Pedro Serra (Individual) a terminar no 3.º posto. Na classificação colectiva do Grande Prémio Mes-
tre de Aviz, a vitória coube à Juventude Unida de Fornos, com 20 pontos, no 2.º lugar ficou o Boavista do Pico – Açores, com 50, e na 3.ª posição classificou-se o Grupo de Atletismo de Fátima, ao somar 73 pontos. Concluíram esta competição de estrada 303 atletas, mais 17 que no ano passado, confirmando uma tendência de crescimento que se vem mantendo desde há alguns anos. “Batalha Jovem” Mas a manhã atlética começou com a 5.ª Prova de Atletismo “Batalha Jovem”, que tem vindo a ter uma adesão cada vez maior, e onde destacamos a participação de alguns jovens
alunos do Agrupamento de Escolas da Batalha, sob a responsabilidade do Prof. Paulo Bernardo. Na primeira prova, destinada aos benjamins, os vencedores foram Carolina Santos (CA Óbidos) e Tiago Manso (GA Caranguejeira). Os segundos lugares pertenceram a Leonor Reis (CAOB) e a José Silva (CBA) e os 3.ºs classificados foram Ana Batista (CBA) e André Roberto (JV). Na segunda prova, para os infantis, foram declarados vencedores Sara Duarte (UD Várzea) e Tobias Ferreira (Individual). Na 2.ª posição chegaram Carolina Serra (Individual) e Paulo Martinho (CBA), com os 3.ºs a serem Rita Camponês e Ruben Silva, ambos do Grupo de Atletismo da Caranguejeira. Em iniciados, saíram vencedores Mariana Silva (CBA) e Fábio Ferreira (Individual), tendo chegado no 2.º posto Tatiana Santos (CBA) e Bernardo Pereira (GAC), com a 3.ª posição a pertencer a Sara Bagarem (AE Batalha) e a Bruno Pereira (CR Amieirinhense). Nas juvenis, as três primeiras posições foram ocupadas por Diana Pina (CA Óbidos), Joana Santos (JV) e Tatiana Silva (CB Abrantes). Considerando o somatório dos atletas que participaram em ambas as provas, “Mestre de Aviz” e “Batalha Jovem”, registou-se um acréscimo de 25 presenças em comparação com a soma do ano passado. Carlos Carmino, DTR da ADAL
CMBatalha
Integrado nas Festas da Vila da Batalha, realizou-se na manhã do feriado de 15 de Agosto o Grande Prémio Mestre de Aviz, este ano com um percurso de 6.300 metros. Como tem sido habitual, ligou o local da Batalha de Aljubarrota, a 14 de Agosto de 1385, ao Mosteiro de Santa Maria da Vitória. Neste ano olímpico, marcou presença uma das portuguesas que mais se destacou em Londres’2012, Clarisse Cruz (11.ª na final dos 3.000 metros obstáculos). Oportunidade para o Município da Batalha, entidade organizadora, homenagear a prestigiada corredora internacional, na pessoa do presidente, António Lucas. Esta atleta, que representa o Sporting Clube de Portugal, foi a vencedora. Nas senhoras, o pódio ficou completo com Carla Machado, da União Desportiva da Várzea e Cátia Teixeira da ACDR Senhora do Desterro. A melhor leiriense foi Carina Matias, do Clube de Atletismo da Barreira, na 4.ª posição. Nos homens o vencedor foi Hermano Ferreira, do Grupo Desportivo da Conforlimpa. O 2.º lugar foi para António Silva, da Juventude Unida dos Fornos, seguido de Filipe Rosa, do Grupo de Atletismo de Fátima. O melhor classificado dos clubes federados na Associação Distrital de Atletismo de Leiria foi Bruno Rodrigues, da Juventude Vidigalense, que ocupou o 10.º posto.
Rui Gouveia
Mestre de Aviz e Batalha Jovem
Na Pia do Urso - S. Mamede
Centro de BTT da Batalha com 700 utilizadores em Julho Inaugurado em Março passado, o Centro de BTT da Batalha – Pia do Urso regista uma procura crescente pelos praticantes do ciclismo de todo-o-terreno de todo o País. Segundo comunicado da autarquia, “os números referentes à utilização desta infra-estrutura desportiva e turística são muito animadores e, só no passado mês de Julho, o Centro de BTT e a respectiva rede de trilhos foram utilizados por cerca de 700 pessoas”. É um facto que o BTT turístico e de lazer é uma actividade que regista um numero crescente de praticantes, já que representa uma prática desportiva saudável, acessível e que pode ser realizada individualmente, em família, ou entre grupos de amigos. Ao mesmo tempo, é realizada ao ar livre e possibilita o desfrutar de belas paisagens naturais e a descoberta de locais mais afastados dos circuitos mais convencionais. É essa a mais-valia apresentada pela rede de trilhos cicláveis da Pia do Urso, que estão devidamente sinalizados para esta modalidade, num total de 265 Km, divididos em quatro níveis de dificuldade. Uma rede de percursos de qualidade reconhecida a nível nacional, com inúmeros carreiros, caminhos rurais, zonas técnicas, sempre nas paisagens de grande beleza – algumas das quais protegidas ambientalmente – que caracterizam o território da Estremadura. E, para além destas excelentes condições naturais, o Centro de BTT da Batalha oferece ainda um edifício de apoio, dotado de balneários, instalações sanitárias, área informativa e uma zona para lavagens e pequenas reparações das bicicletas. Recorde-se que este é o primeiro Centro de BTT do País homologado pela UVP/Federação Portuguesa de Ciclismo, contando já com uma extensa rede de parceiros locais, como hotéis, restaurantes e lojas de bicicletas, que oferecem condições especiais aos utilizadores deste Centro de BTT. pub
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Jornal da Golpilheira
. cultura .
Agosto de 2012
Discurso proferido no Campo Militar de S. Jorge (Parte 1/3)
Reflexão sobre Portugal: no dia 14 de Agosto de 2012 Dirijo -me a esta ilustre assembleia por amável convite e deferência do Senhor Dr. Alexandre Patrício Gouveia. Convite que agradeço e espero honrar, não porque me assista especial competência científica ou génio criativo literário, mas tão somente pelo elevado significado da data histórica que, uma vez mais, aqui se comemora na comunhão e no reconhecimento de um Portugal marcado, desde muito cedo, no seu percurso secular, por uma profunda e complexa consciência histórica de unidade nacional. Foi-me pedido uma intervenção breve e alusiva ao significado histórico da data que se comemora uma vez mais: o dia 14 de Agosto de 1385. Hesitei, também, em aceitar a incumbência porque, em boa verdade, nada poderei acrescentar de novo, de descoberta, ao que todos os presentes conhecem, no essencial, acerca dos acontecimentos bélicos que decorreram neste planalto de S. Jorge há 627 anos atrás. Une-nos, neste momento de encontro com a memória pátria, o reconhecimento de que a comemoração de um acontecimento histórico maior nos anais de Portugal, o da “maravilhosa vitória” da tarde de 14 de Agosto de 1385, continua a ter sentido 627 anos após a sua decorrência. Um sentido que, há alguns anos atrás, se revelaria contraditório e até duvidoso, quando pareciam mais certas as alterações políticas internacionais que faziam da Europa um espaço sem fronteiras diluidor das nacionalidades e crescentemente unificado no seu modelo civilizacional. Pura miragem, como sabemos. Os acontecimentos políticos ocidentais dos últimos anos, que contam com guerras intestinas fratricidas e mesmo genocídios, demonstram que a questão dos
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Saul António Gomes
Reconstituição da Batalha Real no campo de S. Jorge
nacionalismos étnicos permanece resiliente e latente. Só assim se co desconfianças que parecem reinar entre a maioria dos Estados europeus e a ausência, entre as elites governantes, de uma visão e de uma consciência verdadeiramente esclarecidas que relativizem a bipolaridade Norte-Sul, países ricos verso países pobres, Atlântico Norte por oposição à Europa do Sul ou do Mediterrâneo. Se há alguma coisa que ressalta, no ciclo histórico que se vive actualmente, é o reconhecimento de que a Europa, apesar de todos os esforços, permanece um mosaico de nações e de nacionalismos dinâmicos e também conflituantes. Uma Europa que tem sido reedificada politicamente mais de fora para dentro do que do lado de dentro de cada Estado para o universo exterior que a todos respeita. O historiador está vinculado ao dever da verdade e é importante recordar essa obrigação neste momento. Os tempos que vivemos neste Portugal nove vezes centenário, marcados por uma crise económica com impacto profundo na sociedade, estão a obrigar a maioria da população a reencontrar-se com a escala real do viver português. Uma escala de horizontes bem modestos, que obriga à mudança das lógicas de consumo e da cultura do trabalho por parte de todos os cidadãos. Os recursos
públicos nacionais são escassos e dispendiosos, como sempre parecem ter sido, todos sabemos isso, obrigando a aumentos de impostos asfixiantes e quase insuportáveis. Os portugueses, sobretudo as novas gerações, em grande parte caracterizadas por altos níveis de formação intelectual, e das quais se esperaria a renovação do tecido demográfico e dos destinos culturais, educacionais e científicos de Portugal, vêem-se confrontados com a ausência de horizontes e de oportunidades de sucesso, aniquilados pelo desemprego, restandolhes a emigração como porta de futuro imediato. Há 627 anos atrás, neste chão que pisamos, D. João I, com 28 anos de idade, e D. Nuno Álvares Pereira, com 25, lideraram a mais definitiva batalha da história do reino de Portugal. O exército português contava com numerosa presença de soldados e cavaleiros nessa faixa etária. A maioria desses jovens combatentes portugueses mostrou-se profundamente motivada e crente num reino que sentiam legitimamente como seu e de cujo futuro queriam fazer parte integrante. Pergunto-me se, 627 anos depois, os jovens de hoje, nessa mesma faixa etária, podem encarar com a mesma motivação e confiança o seu futuro de portugueses. Os desafios do presente, natural-
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mente, têm um contexto muito distinto do de há 627 anos atrás. Todavia, parece-me útil sublinhar que há uma enorme permanência na questão essencial desse ontem e deste agora: a construção do Portugal de amanhã e do lugar que têm as actuais e novas gerações nesse futuro. Há 627 anos, jovens portugueses definiram o futuro de um Portugal que se abalançaria num processo de expansão e descobertas marítimas. Descobriram o Atlântico e o Índico, foram ainda além da Taprobana, edificaram um Império, enxertaram no chão que alcançavam a língua e a cultura pátrias, deram futuro ao Portugal que era o seu. Quinhentos anos depois, a sua herança subsiste, comemoramo-la, e reconheceremos o quanto devemos a essas gerações que nos legaram, num processo histórico não isento de falhas e de críticas, que devemos reconhecer mas de nada adianta julgar, um espaço que se vai revelando, especialmente no presente, o chão do futuro das gerações de agora. Emigram os jovens para os países mais ricos da Comunidade Europeia, reduzida que parece estar a “fórmula” espanhola, neste domínio, embarcando muitos para as nações que os portugueses de antanho colonizaram e edificaram, muitos outros, ainda, para países do distante Oriente ou, ainda, da América do Norte. Por outro lado, os tempos de crise que atravessamos parecem pôr em causa a confiança que os portugueses podem depositar nas suas instituições e nos seus governantes. O elo de confiança do povo português num futuro próspero e risonho parece ter-se fragilizado de modo extremo. Pode a reflexão histórica ajudar a compreender este fenómeno social geral de desânimo, de descrença, de ausência de visão desse futuro que se desejaria mais apetecível ao usufruto dos direitos da cidadania plena? Muitos
historiadores insistiram, nos seus escritos, que a história tem uma conotação de mestra, não só da vida, como das opções políticas que condicionam e enformam os povos. Aprende-se com os erros do passado, diz o nosso povo, na sua sabedoria secular, entregando à História a responsabilidade de compreender esse passado nos seus insucessos e nos seus ganhos. Quero saudar, pois, todos quantos, tendo saído de Lisboa, cidade que aqui trago à colação como símbolo da capital de Portugal, e de uma capital tantas vezes distante desse seu país real, se deslocaram, neste dia, a este lugar da memória história portuguesa para se irmanarem num mesmo espírito de evocação e de comemoração do significado histórico que lhe está inerente. Esta saída de Lisboa, da “capital”, serve para o ritual do encontro com o país autêntico, aquele por onde se dispersam os troféus maiores e mais eloquentes da herança e do património que dão singularidade a Portugal e lhe conferem a sua dimensão identitária, única e irrepetível. Possa a vossa vinda a este lugar servir, assim, para melhor se compreender este Portugal, e o ser-se português, que é a âncora das nossas vidas e identidade enquanto povo. E possam, também, as minhas palavras, que não trazem, como disse, descobertas novas acerca do acontecimento militar quer aqui sucedeu nessa distante tarde de 14 de Agosto de 1385, ajudar a uma nova reflexão a pretexto desse acontecimento, em ordem a renovarmos a compreensão da História de Portugal enquanto dimensão memorial essencial ao vencimento das angústias dos tempos presentes, para construirmos esse porvir ridente que cumpriria entoar sempre nos versos de A Portuguesa e que, por brevidade de protocolos, ficam quase sempre omitidos. (Continua na próxima edição)
Jornal da Golpilheira
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Vaticano mais unido a Fátima É um motivo de “grande alegria” para a diocese de LeiriaFátima e, em particular, para o Santuário de Fátima. Com data de 19 de Junho de 2012, o Decreto “Leiriensis-Fatimensis”, emitido pela Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, concedeu à Igreja da Santíssima Trindade o título de “basílica menor”. O anúncio foi feito pelo Bispo diocesano, D. António Marto, em conferência de imprensa, no domingo 12 de Agosto, nas vésperas de mais uma Peregrinação do Migrante e do Refugiado a este Santuário. No mesmo decreto, o prefeito desta congregação pontifícia, cardeal D. Antonius Cañizares Llove-
ra, indica o dia 13 de Novembro como a data da Festa da Basílica da Santíssima Trindade. Na carta enviada ao Vaticano com o pedido de concessão deste título, a 22 de Fevereiro de 2011, D. António Marto destacava que este era um pedido, não só da Diocese, mas de muitos fiéis. “Tendo-nos chegado da parte de muitos fiéis de Portugal e do estrangeiro o pedido de que esta igreja seja elevada à categoria de basílica, venho junto de Vossa Eminência ser portador e intérprete deste desejo, testemunhando que o referido templo se reveste de particular importância para a Igreja em Portugal e para muitos cristãos de todo o mundo”, escreveu o Bispo.
Tal como então considerava, D. António Marto afirma neste momento a sua convicção de que este será “mais um estímulo a intensificar o vínculo dos peregrinos pela cátedra de São Pedro” e que a nova basílica continuará a ser, como tem sido desde a data da dedicação, no ano de 2007, “lugar de recolhimento espiritual para inúmeros peregrinos que diariamente ali se deslocam”. Como se lê no editorial da publicação “Fátima Luz e Paz” de 13 de Agosto, também o reitor do Santuário, padre Carlos Cabecinhas, afirma que “a atribuição deste título situa-se no contexto da celebração do Centenário das Aparições, já a decorrer” e con-
DR
Basílica da Santíssima Trindade
A nova basílica, no recinto do Santuário de Fátima
sidera que “põe em evidência sobretudo o vínculo de especial comunhão com o Papa (…), uma dimensão importante da mensagem de Fátima”. Segundo o reitor, este é mais um sinal do “carinho que o Papa nutre por Fátima” e, para além de ser um motivo de grande alegria, “também nos responsabi-
liza, pois a Basílica da Santíssima Trindade passa a ser para nós uma recordação constante desta comunhão com o Santo Padre, que a atribuição deste título supõe, e um convite a intensificarmos a oração por ele”. Luís Miguel Ferraz
divulgação / apoio
o t o m e g F 6 páginas! a t r o p e R 10
Jornal da Golpilheira Agosto de 2012
Nas próximas seis páginas vamos falar das festas da Golpilheira, da Batalha e de S. Bento, pela ordem da sua realização. Mas, mais do que as palavras, vamos dar espaço às imagens. É uma selecção muito limitada das centenas de fotografias que temos. Por isso, os interessados poderão visitar o nosso blog, em www.jgolpilheira.blogspot.pt, onde estão muitas, muitas mais!...
LMF
Fanfarra dos Bombeiros da Batalha
Elaboração do cordão de murta
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Rancho “As Lavadeiras do Vale do Lena”
tima noite. Os serões foram sempre animados, com a actuação de “Banda Kayene”, “Zé Café e Guida” e “Banda Selexção”, respectivamente. Passaram ainda pelo palco, o rancho “As Lavadeiras do Vale do Lena”, do Centro Recreativo da Golpilheira, e o grupo de Ginástica Geriátrica da colectividade, que proporcionaram uma tarde domingueira muito animada e atlética à assistência. No último dia, a bandeira foi passada à Comissão do próximo ano, contituída pelos respectivos “quarentões”, nascidos em 1973.
Iluminação do arraial
LMF
MCR
Como já é apanágio deste evento, o restaurante funcionou a todo o vapor, o bar e o café da avó estiveram sempre ocupados e a quermesse e outros jogos não tiveram falta de movimento. Este ano, a Comissão apresentou uma novidade que foi também um sucesso, uma tasca com esplanada onde se serviram petiscos como caracóis e caranguejos. Nestas festas têm especial relevo os jogos tradicionais, como a corrida de frangos e a quebra de panelas, e a sempre muito animada corrida de cântaros, na úl-
MCR
A comunidade da Golpilheira festejou o seu padroeiro, Senhor Bom Jesus dos Aflitos, nos dias 28, 29 e 30 de Julho. Três dias de convívio, alegria e celebração, com a responsabilidade da comissão a ser assumida pelos nascidos em 1972. Tudo esteve ao melhor nível, desde a preparação à realização dos festejos, que receberam muitas centenas de pessoas nos vários dias de arraial, mas também na Missa e na procissão solene, que contou com a animação musical da Fanfarra dos Bombeiros Voluntários da Batalha.
Ginástica da 3.ª idade fez sucesso
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Festas da Golpilheira
Bailes animados
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. foto-reportagem .
MCR
Bonito ambiente de festa
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Esplanada dos petiscos foi inovação com bastante sucesso
Nem só os homens se aventuram à quebra de panelas
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MCR
Bicicletas a postos para a corrida de frangos
Comissão de Festas transporta a bandeira
Corrida de cântaros mantém tradição
LMF
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Andor do Padroeiro
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Na entrega da bandeira, a Comissão de Festas agradeceu a colaboração de todos
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Jornal da Golpilheira
. foto-reportagem .
Folclore
Concelho, que ocupou o largo Cónego Simões Inácio, e alguns jogos e animações de rua, sobretudo nos dias 14 e 15. No primeiro, Dia do Município, o destaque foi para as cerimónias protocolares no Mosteiro, ao final da manhã, e o sempre muito concorrido encontro de emigrantes, ao final da tarde. No segundo, feriado municipal, o rei foi o atletismo com a realização das provas “Mestre de Avis” e Batalha Jovem” (ver pag. 7). Ainda no âmbito destas festas, voltou a organizar-se o “Torneio de Futebol São Nuno de Santa Maria”, que colocou frente a frente as equipas representantes das quatro freguesias do Concelho. A vencedora deste este ano foi a equipa do Reguengo do Fetal, ficando São Mamede em 2.º lugar, a Batalha em 3.º e a Golpilheira, vencedora do ano passado, em último. Fotos: Rui Gouveia
Rui Gouveia
Suzana
(Samara – Rússia). Uma noite de beleza e variedade etnográfica, apreciada por alguns milhares de pessoas que encheram o Largo do Condestável, junto à estátua equestre de São Nuno Álvares Pereira, tendo o Mosteiro de Santa Maria da Vitória como cenário. O cartaz das noites seguintes trouxe ao interior do antigo campo de futebol quatro artista do panorama nacional. Embora com alguma diferença de bilheteira, o público correspondeu, apesar da anunciada lotação de 15 mil pessoas ter ficado por esgotar. Os números oficiais adiantados pelo Município revelam que estiveram presentes 2750 espectadores no concerto de Mickael Carreira, 4000 no de Pedro Abrunhosa & Comité Caviar, 500 no de Suzana e 8500 no de Tony Carreira. Mas outras iniciativas marcaram estes festejos de Agosto, como V Mostra de Actividades Económicas do
Mickael Carreira
Rui Gouveia
Rui Gouveia
As Festas da Batalha deste ano, nos dias 11 a 15 de Agosto, voltaram a atrair à Vila Heróica vários milhares de pessoas. Ao contrário do que tem acontecido nos últimos anos, as entradas nos serões musicais foram pagas, uma medida anunciada pelo Município como forma de permitir a continuidade das festas em tempo de austeridade. De entrada gratuita foi apenas a primeira noite, reservada à XXVII Gala Internacional de Folclore da Batalha, organizada pelo rancho Rosas do Lena e que, este ano, contou com os convidados Grupo de Música e Danças “Tradiciones” (Venezuela), Rancho Folclórico de Silvares (Fundão – Beira Baixa), Grupo Folclórico “Utauta” (Lituânia), Rancho Regional das Lavradeiras de Carreço (Viana do Castelo – Alto Minho), Grupo Folclórico “Atabara” (Tenerife – Espanha) e Grupo “Cossacos do Volga”
Mickael Carreira
Rui Gouveia
Festas da Batalha
Suzana
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Rui Gouveia
Folclore
Rui Gouveia
Rui Gouveia
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Folclore
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. foto-reportagem .
Rui Gouveia
Tony Carreira
Tony Carreira
Tony Carreira
Tony Carreira
Rui Gouveia
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Tony Carreira
Tony Carreira
Pedro Abrunhosa
Rui Gouveia
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Pedro Abrunhosa
Rui Gouveia
Rui Gouveia
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Pedro Abrunhosa
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Tony Carreira
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MCR
avó esteve sempre lotado e a quermesse esgotou as rifas. No recinto, não faltaram os pares da dança, com animação, respectivamente, de “100 X€TA”, “FV Music” e “Zé Café e Guida”. O arraial contou ainda com a actuação do rancho “As Lavadeiras do Vale do Lena”, do Centro Recreativo da Golpilheira”, na tarde de domingo.
Pe. João presidiu à Missa da festa
MCR
A Missa e procissão solene pelas ruas do lugar teve bastante participação, este ano com a presença especial do padre João da Felícia, nosso conterrâneo missionário no Brasil, que já não estava connosco desde 2008. A animação coube à fanfarra “Os amigos da Maceira”. O restaurante não teve mãos a medir, o bar e a tasca da caipirinha funcionaram em permanência, o café da
Momento da Missa
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Nossa Senhora da Esperança foi mais uma vez lembrada com as festas em sua honra, em S. Bento, nos passados dias 18 a 20 de Agosto. A comissão foi constituída pelos naturais e residentes na freguesia da Golpilheira nascidos em 1977, que deram bem conta do recado, com um bonito arraial e um programa que mereceu a visita de várias centenas de pessoas durante estes dias.
Imagem da Padroeira
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Festas de S. Bento
Andores da procissão
Comissão agradece
MCR
Fanfarra “Os Amigos da Maceira”
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A Comissão de Festas de S. Bento 2012, constituída pelos nascidos em 1977, reconhece que a festa foi um sucesso e superou todas as nossas expectativas. Mas esse sucesso foi alcançado com colaboração de muitos. Agradecemos a todos os que colaboraram nos preparativos, aos que durante os três dias de festa trabalharam para que tudo corresse bem, aos patrocinadores e a todos aqueles que de qualquer outra forma colaboraram. Agradecemos também a todos os que ao longo dos três dias estiveram presentes. Agradecemos ainda a presença do nosso pároco, padre José Gonçalves, assim como do padre João da Felícia. Aproveitámos para dar o nosso contributo para a campanha do Jornal da Golpilheira, “Pão para as crianças do padre João”, oferecendo com muita alegria a quantia de 100 euros da Comissão de Festas, a que se juntaram 50 euros da Comissão da Igreja de S. Bento. A Comissão de Festas de S. Bento 2012 entregou a bandeira aos nascidos em 1993, aos quais desejamos o maior sucesso para a festa do próximo ano. Comissão de Festas de S. Bento 2012
Andores da procissão
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Bailes animados
Jovens aprendem a arte de partir panelas
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Bailes animados
Insuflável foi inovação de sucesso
Tasca das caipirinhas esteve em alta
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Ambiente festivo
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No “café da avó” reina sempre a boa disposição...
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Na entrega da bandeira, a Comissão de Festas agradeceu a colaboração de todos
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. museu de todos.
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Coluna da responsabilidade do Núcleo da Batalha da Liga dos Combatentes
Ana Moderno e Emilie Baptista Equipa do Museu da Comunidade Concelhia da Batalha
DR
José Jordão Cruz Eng. Técnico Agrícola
O Homo Erectus e as primeiras comunidades da Batalha A história do ser humano tem mais de quatro milhões de anos. O Paleolítico, época a partir da qual os primeiros hominídeos começaram a produzir instrumentos, é o período mais longo da sua evolução. O Homo Erectus faz parte de uma longa cadeia de evolução, entre o Australopithecus e o Homo Sapiens actual. Apareceu há cerca de 2,5 milhões de anos, na África Oriental. Tinha já uma postura mais vertical e a sua caixa craniana aumentara significativamente. Estas condições físicas, psico-motoras e culturais permitiramlhe iniciar a expansão pelo planeta. Calcula-se que, evoluindo para as outras subespécies, tenha chegado à Europa há cerca de 1 milhão de anos e, mais tarde, à Península Ibérica e… à Batalha. A capacidade de utilizar os elementos da natureza em seu redor para facilitar as suas tarefas diárias marcou o início da superioridade do ser humano sobre os restantes animais. Mas foi necessário um longo percurso, marcado por sucessivas descobertas, conquistas e realizações, de que as amostras da indústria lítica são o principal testemunho. O Museu da Comunidade Concelhia da Batalha exibe uma reconstituição, em tamanho natural, de um dos primeiros habitantes deste território, durante o Paleolítico Inferior. Colocado estrategicamente sobre um conjunto de pedras roladas, o Homo Erectus direccionase, neste espaço, para a cultura material produzida pelas primeiras comunidades da Batalha, há cerca de 300.000 e 200.000 anos. Nas vitrinas dedicada às comunidades de caçadoresrecolectores, os visitantes podem identificar algumas das ferramentas encontradas nas escavações da Jardoeira e do Casal do Azemel. Bifaces, unifaces, machados, bigornas – todos em pedra lascada – são alguns dos utensílios utilizados pelos nossos antepassados no seu dia-a-dia, na caça dos grandes mamíferos, ou na construção dos acampamentos sazonais onde viviam. Fonte: Catálogo do MCCB
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As populações e o poder autárquico
Com estamos em época estival, tempo para algum lazer, mudamos de tema. Mensalmente cá estamos a escrever acerca da vinha, como o caro leitor e conterrâneo sabe. Como o país está endividado, fruto de muitos erros, nomeadamente do cidadão eleitor, onde me incluo, e como está na ordem do dia a redução de despesas, é de reflectirmos todos, sem excepção, porque os eleitores em relação ao poder local, e não só, são corresponsáveis. É verdade que vivíamos todos anestesiados com a forma como os nossos políticos faziam política. Incluo-me neles também, até porque estive envolvido directamente em eleições locais, quer para o Município da Batalha, quer para a Junta de Freguesia da Azóia. As campanhas eram sempre baseadas em promessas, …“fazer uma piscina, arranjar uma estrada para a nossa casa, mas sem o eleitor dar uma palmo de terra”, …o individualismo que nos caracteriza como povo vem sempre ao de cima. E, vai daí, comprávamos o voto, só votávamos neste candidato se nos fizesse as vontades. Entrávamos neste ciclo vicioso e os políticos, na ânsia do poder, lá prometiam e até faziam a vontade, endividando-se, senão não recebiam o voto na próxima campanha. Por exemplo, quem conhece o país vê o número de vilas bem bonitas que existiam e passaram a cidades, aldeias a passarem a vilas, pequenos bairros a Juntas de Freguesia. Tudo por exigência das populações, tudo sem critério. E os políticos alinhavam. Sintra, se passasse a Vila, não ficaria descaracterizada? E não está descaracterizada a bela Vila Nova de Ourém, que agora só se chama Ourém, porque passou a cidade? Eu acho… por isso, eu era apoiante da regionalização e agora sou frontalmente contra, mas fica para outra ocasião este tema. Agora, como vai ser? Como é imperioso reduzir o número de freguesias, até de municípios, como vai reagir o povo, habituado à chantagem? Eu sei que o termo é forte, mas temos de ser frontais. Não podemos continuar a gerir os bens públicos baseados no engano, tem de haver racionalidade, não vejo por exemplo a justificação agora, que estamos nesta situação, de haver Juntas de Freguesia na sede de Concelho, como haver minúsculas freguesias, sem eleitores praticamente, embora haja casos em que se justifique. Como vão reagir as populações para as junções de municípios ou freguesias? Se como povo somos individualistas, queremos todos ter o nosso quintal, mesmo que nos custe “os olhos da cara” e está a custar os erros destes 30 ano de democracia, que sou fervorosamente a favor dela, mas é hora de cerrarmos fileiras e sermos exigentes connosco e com os que nos governam, independentemente do governo do momento. Se houver racionalidade, poder-se-á distribuir melhor o pouco que há. Sabemos que há partidos que alimentam a manutenção deste estado de coisas, movimentando as pessoas para a não redução de freguesias e municípios, o que é pena. É claro que a promessa destes governantes de acabar com as gorduras do Estado não estão ser cumpridas. E é bom que o exemplo venha de cima, para não serem sempre os pequenos a pagar… Boas férias!
As guerras esquecidas - 1 Quando falamos na 1.ª Grande Guerra de 1914-1918, logo lhe associamos a nossa presença em França, através do Corpo Expedicionário Português (CEP), composto por cerca de 55.000 militares, o qual para ali marchou a partir de Janeiro de 1917. Como igualmente sabemos, o facto mais marcante da nossa desastrosa participação neste conflito foi a – para nós – trágica batalha de La Lys, ocorrida em 9 de Abril de 1918, cuja efeméride, uma vez por ano e sensivelmente nesta data, comemoramos na nossa vila. Mas a nossa participação na 1.ª Grande Guerra não se confinou ao teatro de operações na Europa. Com efeito, praticamente desde o início do conflito que estávamos envolvidos noutras frentes de combate contra os alemães, concretamente, no Sul de Angola e Norte de Moçambique, os quais pretendiam apoderar-se destas duas colónias. Recordemos que apenas 44 anos antes (1871) se verificara a unificação dos vários estados alemães sob uma só bandeira, mas o seu poderio militar era já tremendo, causando forte apreensão, até às duas maiores potências europeias da época – França e Grã-Bretanha –, ambas também grandes colonizadoras em África. Um pouco com o objectivo de aplacar os ímpetos belicistas alemães, a comunidade internacional (Conferência de Berlim, 1884-1885) permitiu-lhes a ocupação de vários territórios africanos. Assim, no Sudoeste, fundaram a colónia alemã da Damaralândia (hoje Namíbia), que confinava com o Sul de Angola, enquanto no lado oposto do continente africano criaram a designada África Alemã Oriental, na fronteira Norte de Moçambique, ocupando territórios que hoje correspondem sensivelmente aos estados africanos da Tanzânia, Burundi e Ruanda. Acresce que as áreas ocupadas pelos alemães não tinham grandes potencialidades económicas, bastando lembrar que mais de dois terços do território da Namíbia são compostos pelos 2.º e 3.º maiores desertos de África, respectivamente, o Kalahari, com 580.000 km2 (5.º maior do mundo), e Namibe, com 310.000 km2 (9.º maior do mundo), enquanto, na outra costa, o Burundi, por exemplo, ainda hoje é o país mais pobre de África, se não do mundo. Em contrapartida, os seus vizinhos portugueses possuíam dois imensos e ricos territórios (Angola e Moçambique), mas estavam cada vez mais incapazes de os defender. Com efeito, ao fim da 1.ª década do século XX, o império português continuava em declínio, que o derrube da monarquia e a implantação da república acentuaram, para além de terem criado animosidade e desconfiança entre quase todos os países europeus, que por essa altura eram ainda monarquias. Mesmo os nossos eternos aliados ingleses pouco ou nada faziam para nos defender, quer na Península Ibérica, fechando os olhos às pretensões da monarquia espanhola (Afonso XIII) de nos anexar, quer em África, onde os nossos territórios também eram objecto da sua disfarçada cobiça. Basta lembrarmo-nos do episódio do célebre “Mapa Cor-de-Rosa”, que incluía toda a imensa faixa de território entre Angola e Moçambique, que Portugal reivindicava como direito histórico e que em 1890 deu origem ao ultimato inglês, do qual saímos humilhados e confinados a Angola e Moçambique. Guiné-Bissau, pela sua pequenez, tipologia geográfica e insalubridade, não mereceria a cobiça de ninguém. Por limitação de espaço, continuaremos este artigo no próximo número deste Jornal.
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Ana Maria Henriques Enfermeira
Doenças infecciosas e parasitárias
Ao longo dos tempos, as doenças evoluem, assim como os cuidados de higiene e alimentares. Deste modo, os casos de doenças parasitárias são menores, mas, mesmo assim, estão presentes. A amebíase, a malária, a leishmaniose, as ténias, entre muitos outros, são as infecções parasitárias mais frequentes. São doenças características de outros países, mas, por causa das alterações climatéricas, pode estar iminente uma alteração no padrão de distribuição das doenças. A principal via de transmissão da maioria destas doenças é nos alimentos e na água. Existem alguns cuidados essenciais no consumo de água, como a utilização exclusiva de água com qualidade comprovada para consumo e, sempre que isto não for possível, deve-se ferver a água em conjunto com outros tratamentos. Em viagem para países em vias de desenvolvimento, nunca deve ser consumida água sem ser engarrafada, e nenhuma das outras bebidas deve conter gelo, pois a água do gelo pode não ser potável. Os alimentos devem ser lavados com água de qualidade e as carnes devem ser consumidas bem cozinhadas, a carne de porco crua pode transmitir parasitas indesejáveis. Alguns dos sinais mais evidentes de uma infecção são as diarreias (de formas variáveis), mas antes de tomar medicação para a parar informe-se no seu médico de família ou na Saúde 24, pois esta pode não ser a melhor solução. As doenças infecciosas são um grave problema da nossa sociedade e um reflexo das más condições habitacionais, de comportamentos sexuais não protegidos e do consumo de substâncias ilícitas. O HIV é um dos vírus de que mais se fala e estuda e, apesar de agora ser tratado como uma infecção e doença crónica, continua a ser muito debilitante, limitadora e dispendiosa para todos. Esta infecção torna o organismo mais fraco, sem defesas e susceptível de ser infectado por outras doenças. A tuberculose é uma delas e esta é uma doença infecciosa muito grave, pouco falada e com tendências crescentes na nossa sociedade, devido a condições de habitação precárias, emigração e SIDA (manifestação da infecção por HIV). Manter um estilo de vida saudável, com uma alimentação cuidada e nutritiva, fortalece o organismo nas defesas contra estas infecções. As condições de habitação também são muito importantes e os que vivem em condições mais degradadas devem ser mais acompanhados e vigiados. Um sinal transversal a muitas destas doenças é a perda de peso rápida e não intencional; neste caso, deve ser consultado um médico. Em tempos antigos, as doenças infecciosas e parasitárias eram as mais frequentes, mas com as alterações climáticas e as dificuldades sociais, estas doenças estão de novo presentes nos nossos hospitais. Cuidados com a água, alimentação, condições habitacionais e relações sexuais protegidas podem prevenir o seu aparecimento.
Há avós que são um farol, um abrigo, uma referência. Acompanham-nos pela vida fora. Pelos laços que atam, pelas palavras, gestos e valores que evocam, estão sempre presentes ainda que estejam distantes ou ausentes. São avós que enchem o coração aos netos, que os seguram à família e lhes mostram que, aconteça o que acontecer, estão lá. Porque esses avós nunca partem, nunca deixam de existir, tornam-se imortais na vida dos netos. São porto de abrigo e um íman agregador da família. E os netos, não serão eles, uma ponte para a Eternidade? O nascimento de um neto pode ter o condão de despertar um sentimento de arrebatamento, êxtase e paixão, como há muito os avós não sentiam. É como se vivessem de novo a paixão adolescente, com as emoções à flor da pele, com o desejo ardente de estar sempre ao lado, a acompanhar cada instante, a participar em todos os rituais que envolvem o benjamim da família. Não querem perder o primeiro banho, a primeira papa, os primeiros passos, a primeira ida à praia, o primeiro sucesso no bacio… Antes os avós eram assim? Reagiam com tanto entusiasmo? Demonstravam as emoções e os afectos com tanta facilidade? Alguns certamente que sim, mas as demonstrações de afecto não eram tão efusivas, particularmente por parte dos homens, que eram ensinados a conter os sentimentos e a relegar as crianças para a esfera feminina. Hoje já não estranhamos quando vemos uma avó a brincar com uma neta no parque infantil, ou um avô a jogar à bola com os netos. A dimensão afectiva e lú-
dica são características das novas relações entre avós e netos. Em vez de austeros e distantes, temos avós companheiros e cúmplices, que alinham em brincadeiras e se esforçam por agradar aos netos. Quando se é avó ou avô, tem-se a oportunidade de recuar aos tempos de infância e à altura em que nasceram os filhos, diz-se. Por vezes, procura-se dar aos netos o que não se conseguiu dar aos filhos – seja tempo, dedicação ou carinho, seja todo o tipo de presentes (desde brinquedos às mensalidades do colégio, ou, mais tarde, as propinas da universidade). Muitos avós dão um apoio crucial os filhos e envolvemse activamente na vida dos netos, ajudando nas tarefas diárias e na partilha das despesas. Mas nunca, como agora, houve tantos avós para tão poucos netos – devido ao aumento da longevidade e à diminuição do número de nascimentos. As palavras de alguns entrevistados: “A minha experiência como avó é maravilhosa. Ainda não sei descrever, porque é um deslumbramento tão grande, que ainda não consegui encontrar as palavras.” Lídia Jorge “Se há um antes e um depois de ser mãe, também há um antes e depois de ser avó! Já não me imagino a viver sem as minhas netas!” Isabel Stilwell “A coisa mais maravilhosa da minha vida foi ter sido avó. Nós apaixonamo-nos pelos netos.” Isabel Alçada “Ser avô foi um espanto! Foi um sentimento maravilhoso! Foi muito, muito bom!” Júlio Machado Vaz “Os netos estão muito presentes na minha vida.
DR
Avós para sempre
no a vida sem ela.” Bárbara Guimarães “Para nós, os avós são figuras imortais; são velhos, já nasceram velhos e perduram velhos.” Nuno Markl
Desde que nasceram os primeiros, ficam em nossa casa até aos três anos.” Daniel Sampaio “Recordo tudo da minha avó e dos meus padrinhos. Um dia, uma semana, um mês não seria tempo suficiente para descrever tudo.” José Luís Peixoto “A minha avó é o meu passado, o meu presente e o meu futuro. Não equacio-
Texto adaptado do livro “Avós Precisam-se – A importância dos laços entre avós e netos”, de Gabriela Oliveira (Arteplural, 2012). Fornecido pela autora à APFN.
Lisboa, 25 de Julho de 2012 APFN - Associação Portuguesa de Famílias Numerosas pub
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Consultas de Segunda-Feira a Sábado
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Jornal da Golpilheira
. sugestões de leitura .
Agosto de 2012
O Quadro de Pocoyo – Vogais – Números
Pocoyo pinta Zinkia Planeta Júnior
Zinkia Planeta Júnior
Nesta colecção de livros/quadro de cartão, a divertida personagem de Pocoyo vai aprender brincando com os seus amigos Pato, Elly, Soninho e Valentina. Pocoyo e os amigos divertem-se a aprender e brincam a desenhar no quadro. Queres aprender com eles? No livro “Vogais”, os pequenos leitores, a partir dos três anos, podem aprender as cinco vogais, escrevendo com giz de cores e apagando nas suas páginas, numa brincadeira sem fim! No livro “Números”, podem aprender os números de 1 a 10, da mesma forma. São dois livros ideais para uma época pré-escolar, onde os mais novos poderão aprender e/ou reforçar os conceitos dos números e das letras de uma maneira divertida. As divertidas cenas com o Pocoyo e os seus amigos transformarão a aprendizagem num jogo e ajudarão as crianças a aumentar a confiança em si próprias e nas suas próprias capacidades. A brincar, as crianças aumentam a confiança na própria aprendizagem e adquirem o primeiro contacto com as letras e os números, com um dos seus heróis favoritos como protagonista... O livro ideal para os miúdos brincarem às escolinhas!
A Senda Obscura Ǻsa Larson Planeta
Está escuro no Norte da Suécia e uma tempestade de neve fustiga o lago gelado de Torneträsk. Procurando abrigo do frio mortal, um pescador encontra o cadáver de uma jovem numa cabana. A vítima é Inna Wattrang, uma executiva da empresa mineira Kallis Mining. Anna-Maria Mella, a inspectora da polícia encarregada do caso, precisa da ajuda de um especialista em leis, e conhece o melhor: Rebecka Martinsson. Juntas iniciam uma investigação em duas frentes que parece revelar uma sinistra relação entre o ambiente que rodeia a vítima e o dono da empresa. Åsa Larsson é uma das autoras de romance policial mais reconhecidas do mundo e queridas em vários países e apresenta mais uma vez um relato arrepiante que deixa a descoberto a fragilidade da alma humana.
Adele – Alguém como nós Chas Newkey-Burden Oficina do Livro | Leya
Adele Laurie Blue Adkins nasceu em 1988 em Londres. Aos quatro anos apaixonou-se pela música. Dezoito anos depois, o mundo apaixonou-se por ela. Quando era adolescente, Adele trabalhava no café da sua tia, ouvia no rádio os hits das bandas mais famosas e compunha as suas próprias músicas. Anos mais tarde, depois de frequentar a conceituada escola de música BRIT School, decidiu mostrar-se ao mundo através do MySpace. A indústria discográfica descobriu-a e lançou-a para a fama. Nascia uma estrela. Conquistou o Reino Unido e depois o resto do mundo rendeu-se a esta rapariga verdadeiramente talentosa e inspiradora. O jornal The Guardian considerou-a a pessoa mais poderosa da indústria musical britânica, mas, ainda assim, Adele continua a ser… alguém como nós.
Um livro de colorir para crianças a partir dos três anos com um dos seus heróis favoritos como protagonista, em muitas situações novas e divertidas. Mais de 50 ilustrações para as crianças colorirem. Cada ilustração tem um modelo a cores para que as crianças tenham um exemplo da ilustração que irão colorir. Ao procurar o modelo, a criança exercita a sua atenção e pode aprender os números. A brincar, as crianças aumentam a confiança na sua aprendizagem e adquirem o primeiro contacto com as canetas, lápis e aguarelas. Pocoyo continua a ser uma das licenças internacionais de maior êxito e uma das personagens mais reconhecidas pelos mais pequenos (as suas aventuras estão na televisão).
A Menina que Deus Despertou
Linda Barrick e John Perry Lua de Papel | Leya Um trágico acidente. Um pedido de ajuda. A resposta de Deus. Um grave acidente foi notícia de abertura de todos os telejornais no dia 5 de Novembro de 2006. Jen, de 15 anos, estudante de nota máxima a todas as disciplinas, atleta de eleição, ficou em coma profundo. Deram-lhe um dia de vida. Mas passado um mês ela despertou. Não se lembrava do seu apelido, não somava dois mais dois. Mas recordava passagens inteiras da Bíblia, falava com Deus – e Deus respondia-lhe. E cantava com a voz de um anjo. Cânticos de louvor a Deus, pois tinha sido salva – por um milagre. “O Milagre de Jen” – título original – é uma história profundamente real. É uma história sobre o poder da fé, narrada por uma mãe que nunca desistiu.
Roubo nas Cataratas do Niágara Colecção Agatha Mistery Sir Steve Stevenson Planeta Júnior
A espada do rei da Escócia
Colecção Agatha Mistery Sir Steve Stevenson Planeta Júnior
Agatha, extraordinária aspirante a detective de invulgar faro detectivesco, viaja por todo o mundo, juntamente com o desajeitado primo Larry, com o fiel mordomo e com o gato Watson, tendo como objectivo resolver os mais intrincados mistérios. Num hotel situado nas cataratas do Niágara, alguém cometeu um crime: Ratmusqué, o ladrão mais procurado do Canadá, esvaziou o cofre de uma famosa cantora de ópera, desaparecendo no nada com um tesouro de valor incalculável em jóias. Só os primos Mistery, numa perseguição que os levará às densas florestas habitadas por alces e ursos-pardos, poderão batê-lo e superá-lo em astúcia!
Agatha, extraordinária aspirante a detective de invulgar faro detectivesco, viaja por todo o mundo, juntamente com o desajeitado primo Larry, com o fiel mordomo e com o gato Watson, tendo como objectivo resolver os mais intrincados mistérios. No castelo de Dunnottar está guardada a espada de Robert Bruce, o lendário rei da Escócia. Esta preciosidade foi mostrada pela primeira vez ao público numa exposição, mas no dia da inauguração um misterioso sono atacou todos os presentes, que, ao acordarem, verificaram que a espada havia desaparecido! No meio de lendas antigas e fantasmas despeitados, os primos Mistery estão decididos a resolver este caso…
Teu Para Sempre
Destino: Frankfurt
W. Bruce Cameron ASA | Leya
O corajoso e meigo Toby persegue um sonho: amar e ser amado. O mundo dos afectos parece estar-lhe vedado mas ele não desiste. Serão necessárias várias reencarnações mas o seu destino está escrito há muito. E um dia, ele conseguirá mesmo a resposta para a grande questão: qual é o sentido da vida? Toby é um cachorro doce e sedento de amor. Após uma curta e trágica vida de cão vadio, ele fica surpreendido ao perceber que lhe foi dada uma nova oportunidade: o nosso herói nasceu de novo e tem um mundo de possibilidades pela frente. Teu Para Sempre relembra-nos o que é essencial nas nossas vidas: o amor e a amizade, os momentos de felicidade e partilha, sonhos que acalentamos e as memórias que guardamos no coração.
Agatha Christie ASA | Leya
Durante uma escala no aeroporto de Frankfurt, o diplomata Sir Stafford Nye conhece uma misteriosa mulher que lhe confessa correr perigo de vida. Todavia, este não será o único encontro entre ambos. Já em Londres, os seus caminhos parecem cruzar-se constantemente e, de todas as vezes, a mulher tem uma identidade diferente. Sir Nye percebe então que se envolveu involuntariamente numa rede de espionagem internacional. Num mundo onde ninguém confia em ninguém e nada é o que parece, Sir Nye tem pela frente um inimigo poderoso... e invisível! “Destino: Frankfurt” (Passanger to Frankfurt) foi originalmente publicado em 1970 na Grã-Bretanha, tendo sido editado no mesmo ano nos Estados Unidos.
Regras da Traição Christopher Reich Bertrand Editora
Em 1980, um B-52 norteamericano despenha-se numas montanhas na fronteira entre o Paquistão e o Afeganistão. Quase trinta anos mais tarde, e percorrendo lugares por todo o mundo, uma verdade terrível será revelada. Jonathan Ransom regressa na qualidade de médico engenhoso que se vê lançado num mundo obscuro de agentes duplos e triplos onde não se pode confiar em absolutamente ninguém. Para se manter vivo, Ransom tem de desvendar o mistério que envolve a sua mulher – uma espia enigmática e letal que segue as suas próprias regras – e descobrir a quem ela é realmente leal. Um romance magistral que faz jus à reputação de Christopher Reich de ser um dos mais admirados escritores de thrillers de espionagem da actualidade.
O Diário da Minha Melhor Amiga Jill Abramson ASA | Leya
Jill Abramson, directora editorial do jornal The New York Times, viu a sua vida mudar drasticamente com a morte do seu cão, Buddy, seguida de um dramático acidente e uma depressão. Mas o marido, os filhos e os amigos sabiam algo que ela teimava em negar: o seu amor pelos animais seria a forma mais rápida e feliz de ultrapassar aquela fase negra da sua vida. E não podiam estar mais certos. Neste terno e comovente relato, Jill partilha os momentos mais intensos e reveladores dessa relação que lhe permitiu voltar a ter fé no futuro e alegria de viver.
Jornal da Golpilheira
. sugestões de leitura .
Agosto de 2012
Raptada – O Jardim Químico 1
Quem Sofre São as Crianças
O Highlander Indomável
O Guerreiro Highlander
Graças à ciência moderna, todos os recém-nascidos são bombas-relógio genéticas – os homens só vivem até aos vinte e cinco anos e as mulheres até aos vinte. Neste cenário desolador, as raparigas são raptadas e forçadas a casamentos polígamos para que a raça humana não desapareça. Levada pelos Colectores para se casar à força, Rhine Ellery, uma rapariga de dezasseis anos entra num mundo de riqueza e privilégio. Apesar do amor genuíno do marido Linden e da amizade relativa das suas irmãs-esposas, Rhine só pensa numa coisa: fugir, encontrar o irmão gémeo e voltar para casa. Com a ajuda de um criado, Gabriel, pelo qual se sente perigosamente atraída, Rhine tenta fugir no limitado tempo que lhe resta.
A tranquilidade da noite veneziana é perturbada quando um bando de homens armados força a entrada no apartamento do Dottor Gustavo Pedrolli, fracturando-lhe o crânio e levando o bebé de dezoito meses. Quando o Commissario Guido Brunetti, arrancado da cama pela notícia, chega ao hospital para investigar, ninguém sabe o porquê de tão violenta agressão ao eminente pediatra. Mas Brunetti em breve começa a descortinar uma história de infertilidade e desespero, e um submundo onde os bebés podem ser comprados com dinheiro, entre um esquema fraudulento com farmácias e médicos da cidade. O conhecimento pode ser tão destrutivo como a ganância, certas informações acerca de um vizinho podem levar a todos os tipos de corrupção e a diversas formas de dor.
Rory MacLeod, um poderoso chefe Highlander, só pensa em defender o seu clã e vingar-se dos MacDonald, apesar de o dever lhe impor o noivado com Isabel MacDonald, que tenciona repudiar. Porém, o guerreiro não estava à espera de uma mulher atraente, que lhe desperta uma paixão selvagem. Abençoada com uma beleza incomparável, Isabel MacDonald tenciona, por todos os meios, incluindo a sedução, descobrir o segredo mais bem guardado do marido, ao mesmo tempo que Rory lhe desperta os desejos mais profundos e as fantasias mais doces. Isabel encontrou a felicidade com que sempre sonhou nos braços do homem que tem de trair e descobre que a paixão pode ser mais perigosa do que a vingança.
Caitrina não tenciona trocar o pai e os irmãos por um marido, ainda por cima um dos odiados Campbell, mas a força rude e sensual de Jamie, e um beijo escaldante, ameaçam estilhaçar-lhe a resistência. Quando o seu mundo idílico se desfaz, a única esperança de salvar o seu clã reside nos braços de Jamie Campbell, o inimigo que ela responsabiliza pela sua ruína. Conseguirão as tréguas precárias, nascidas na escuridão aveludada das suas noites de paixão, forjar um amor tão forte quanto a espada que governa as Terras Altas?
Lauren Destefano Planeta
Já a minha avó sabia Erin Bried Guerra & Paz
A nossa vida é uma correria, não temos tempo para nada e a crise faz com que a nossa carteira fique levezinha. Mas e se, olhando para o passado e ouvindo as nossas extraordinárias avós, pudéssemos encontrar soluções práticas, simples e eficazes para tornar a nossa vida muito mais fácil? Este livro recupera a sabedoria preciosa e os ensinamentos valiosos das nossas queridas avós. Aqui encontra mais de 100 dicas sobre cozinha, limpeza, jardinagem, lazer e tantos outros temas da vida quotidiana, como: planear a ementa semanal; usar vinagre para limpar quase tudo; remover a maior parte das nódoas; perfumar a casa sem velas; conseguir uma boa noite de sono; fazer compras sem crédito; iniciar um pé-de-meia; ou lidar com um problema no seu bairro.
Donna Leon Planeta
Monica McCarthy Planeta
Monica McCarthy Booket | Planeta Editora
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O Estranho Caso Ford
Maldito Karma
Quando uma das alunas da sua mulher Paola o vai visitar, com um estranho interesse sobre a possibilidade de se investigar o perdão concedido ao seu avô por um crime cometido muitos anos antes, o Commissario Brunetti dá pouca importância ao assunto. No entanto, sente-se intrigado e atraído pela inteligência e seriedade moral da rapariga. Quando ela aparece morta, esfaqueada até se ter esvaído em sangue, Claudia Leonardo deixa de ser apenas uma aluna de Paola e passa a ser um caso de Brunetti... Enquanto investiga a vida da jovem, descobre que o único elo familiar que possui é uma idosa senhora austríaca, que foi amante do avô. Quando esta também aparece morta o caso torna-se um beco sem saída e surgem estranhas ligações aos Nazis e ao roubo de jóias italianas durante a II Guerra Mundial.
A apresentadora de televisão Kim Lange encontra-se no melhor momento da sua carreira, quando sofre um acidente e morre, esmagada pelo urinol de uma estação espacial russa. No Além, Kim dá-se conta de que, ao longo da sua vida, se limitou a acumular mau Karma: enganou o marido, descurou a sua filha e amargurou a vida de todos os que a rodeavam. Descobre então o seu castigo: está num formigueiro, tem duas antenas e seis patas… é uma formiga! Além disso, o marido anda a afogar as mágoas da sua perda com outra. Só lhe resta, por isso, uma saída: acumular bom Karma, para ascender na escala da reencarnação e voltar a ser humana. Mas o caminho, neste hilariante romance, é duro e está pejado de contratempos.
Donna Leon Booket | Planeta Editora
David Safier Booket | Planeta Editora
Lições de Perda, Lições de Vida
Ídolos – Sonho e Televisão
Rock In Rio Lisboa: Eu Fui
Ser Bom Aluno, ‘bora Lá?
Já Então a Raposa Era o Caçador
A Dr.ª Michele Reiss oferece conforto e aconselhamento aos leitores que enfrentam os desafios trazidos pelas doenças graves ou pelo luto. Com exemplos da vida real, de pessoas que tiveram de lidar com o cancro e outras enfermidades, este é um livro sobre a esperança e a arte de saber amar e viver bem, apesar de todas as vicissitudes. “Lições de Perda, Lições de Vida” relembra-nos a todos que o tempo é precioso e que deveríamos viver as nossas vidas de forma plena, generosa e cheia de alegria. Até porque, mais cedo ou mais tarde, todos nós, independentemente da cultura, do credo ou da condição sócio-económica que tenhamos, iremos enfrentar desafios impostos pela doença ou pela morte de alguém que amamos.
A importância da música e da voz é assim tão grande? Quais são os critérios do júri e do programa? Os cromos existem mesmo? Porque é que os jurados são assim? Qual o verdadeiro papel dos apresentadores? Quais os segredos que levaram os concorrentes mais fortes até ao fim? Qual a importância das emoções e das histórias dos candidatos? O que são audiências? O telespectador tem a palavra final? Pedro Boucherie Mendes, jurado nas edições de 2009 e de 2010, as de maior êxito até agora em Portugal, conta-lhe tudo: os segredos dos bastidores, as verdadeiras histórias da competição, o que as imagens não revelam. E mostra-lhe como no Ídolos e na televisão, ir do zero ao infinito, chegar e vencer, implica muito mais do que aquilo que se vê.
A organização do Rock In Rio, a editora Guerra & Paz e o Clube do Livro SIC lançaram um desafio a todos os fãs do maior festival de música e entretenimento do mundo: partilhar os momentos e as fotografias mais marcantes das edições anteriores do festival Rock In Rio Lisboa. Este livro é o resultado final desse passatempo, que dá a conhecer a história do maior evento de música e entretenimento do mundo, os segredos, o nascimento e o crescimento, as incríveis histórias dos artistas, as inesquecíveis vivências do público. Uma viagem que junta aventuras partilhadas por anónimos e por caras bem conhecidas, como Ana Rita Clara, Vanessa Oliveira, Carolina Patrocínio, Raquel Strada, Ricardo Carriço, Ricardo Pereira ou DJ Vibe.
Numa linguagem directa e fácil de entender pelos jovens, este livro explica como é possível viver uma vida social activa e adquirir, simultaneamente, bons resultados nos estudos. O livro parte do princípio de que os principais problemas nos resultados escolares são problemas de método, os quais, desde que resolvidos, permitem aos alunos obter resultados e atingir os seus objectivos de estudo sem pôr em causa a sociabilização própria da adolescência e juventude. Entre muitas outras coisas o aluno aprenderá a: organizar o estudo; comportar-se na escola; evitar os erros frequentes; preparar as avaliações. Um livro imprescindível para adolescentes, jovens e pais preocupados com o aproveitamento escolar dos filhos.
Roménia, últimos dias do regime de Ceausescu: amigos que se fizeram traidores, outros que desapareceram, provavelmente assassinados; ex-directores tornam-se professores, fiéis de armazém tornam-se directores. Numa atmosfera onde o medo e o horror são omnipresentes, a professora Adina, a operária fabril Clara e o médico Paul tentam sobreviver. Mesmo depois da queda do regime, a ameaça não se dissipa. A raposa continuou a ser o caçador.
Michele Reiss Guerra & Paz
Pedro Boucherie Mendes Guerra & Paz / Clube Livro SIC
Vários Guerra & Paz / Clube Livro SIC
Jorge Rio Cardoso Guerra & Paz | Clube Livro SIC
Herta Müller D. Quixote | Leya
A autora estará em Lisboa, de 10 a 14 de Setembro, para promover este livro, que chega às livrarias no próximo dia 9. Uma obra de leitura obrigatória, da autora que foi Prémio Nobel da Literatura em 2009.
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Jornal da Golpilheira
. diversas . poesia . obituário .
Agosto de 2012
. mãos namassa
. poesia . Tira estreita
Couve-flor gratinada Sofia Ferraz
Ingredientes 1 Couve-flor média, 2 c. sopa de manteiga, 2 c. sopa de farinha de trigo, 1 chávena de leite, ½ chávena de natas, 150g de bacon em cubos Sal, pimenta e noz-moscada qb.
Preparação Lave bem a couve-flor, e separe-a em pedaços médios. Cozaa em água e sal mas retire-a da água ainda rija. Coloque-a sobre papel absorvente para ficar bem seca. Num tacho derreta a manteiga. Retire do lume misture em a farinha até formar uma pasta, deite, lentamente e mexendo sempre, o leite. Leve novamente ao lume até engrossar. Retire do lume, misture as natas e tempere a gosto com os condimentos. Num recipiente de ir ao forno, coloque a couveflor, por cima o bacon e regue com o molho branco. Leve ao forno, pré-aquecido a 200ºc até ficar dourado. Sirva a acompanhar carne grelhada ou fritada. Sugestão: Antes de colocar a gratinar polvilhe com queijo ralado e pão ralado. Bom Apetite!
Pensar o amor
Ponho as redes ao mar
Na tira estreita Quando olho para o mar da vida que me dás Algo fico a pensar, como o espaço O sol penetra no meu olhar apertado do meu ser Com essa coragem quero navegar. entrelaço palavras como quem faz Vou remando! Vou remando ondas de espuma apanhando peixes do fundo, de um querer Vou vendo o mar libertar-se sempre Em várias partes do mundo. das espadas que me impedem Minhas mãos estão asperas de ter ver. É de tanto navegar, Solto cordas Quando vejo o mar enraivecido solto amarras O pôr-do-sol fá-lo acalmar. solto ais na noite fria e cada vez Quando olho para o Céu mais preso a ti Algo perturba o pensar como um soldado O coração bate mais forte em vigia De tanta hora navegar. solto ao vento o teu cabelo Deslumbram-se as gaivotas que só em sonhos O navio está mesmo a chegar. sentia. As redes chegam à praia E a tira estreita Com a fadiga quero descansar. da vida Cremilde Monteiro deste não-ser que vivemos solta-se em longos tormentos, em largos laços, em rios de choros e lamentos, em espaços que já não temos. E é nas ondas desse sonho, na espuma do pesadelo que ainda vejo os teus olhos, que sorrio ao teu perfume, que afago numa ilusão o vento do teu cabelo. Luís Miguel Ferraz
Convívio dos nascidos em 1955
Pensar o amor dos teus puros olhos E ser neles a clara luz da madrugada Romper pelo raiar do sol de uma chuvada De estrelas coloridas sempre aos molhos… Vencer o coração chamar saudade À casta pura e doce sede vossa Matar esta loucura haja piedade!... Quem sabe amar não sabe a dor que é nossa E anda assim o mundo em devaneio Fazendo acreditar que é na vida Que a alma nasce e morre anda perdida… Mas hoje acorda o sonho por inteiro Rebenta a tempestade a trovoada E nasça cada qual nesta alvorada… Miguel Portela
. obituário . Agradecimento
Artur Manuel Cipriano Fino Natural de Pedreiras – Porto de Mós Residente em Quinta da Fonte Velha N. 09–07–1958 • F. 27–07–2012 Sua esposa, filhos, pai, irmãos e restantes familiares, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida agradecer todas as manifestações de carinho e apoio nesta altura de profunda dor e sentimento de perda. Agradecem ainda a todos os que acompanharam o seu querido familiar até à última morada. Por tudo e a todos, muito obrigados. Que descanse em paz!
Agradecimento
LMFerraz
Maria da Conceição Gonçalves Cordeiro Fernandes
A turma dos nascidos em 1955, naturais ou residentes na freguesia da Golpilheira organizou um encontro de convívio no passado dia 22 de Julho. O dia começou com a participação na Missa dominical, com a “foto de família” a ser tirada no final, à porta da igreja. Segui-se uma visita ao cemitério, em memória dos que já faleceram. Por fim, o almoço no Restaurante Etnográfico do Centro Recreativo da Golpilheira e a tarde de convívio para pôr a conversa em dia.
Natural de Cortes - Leiria Residente em Bico Sachos N. 01-06-1957 • F. 04-08-2012 Seu marido Armando Vieira Fernandes, filhos Nuno Ricardo, Marco António e Maria Eduarda Fernandes e restantes familiares, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida agradecer todas as manifestações de carinho e apoio nesta altura de profunda dor e sentimento de perda. Agradecem ainda a todos os que acompanharam a sua querida familiar até à última morada. Por tudo e a todos, muito obrigados. Que descanse em paz!
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Jornal da Golpilheira
. a fechar .
Agosto de 2012
Bombeiros Voluntários da Batalha 244 768 500 G.N.R. Batalha 244 769 120 Junta de Freguesia Golpilheira 244 767 018 Câmara Municipal Batalha 244 769 110 Extensão de Saúde da Golpilheira 244 766 836 Centro de Saúde da Batalha 244 769 920 Centro Hospitalar N. S. C. - Brancas 244 769 430 Hospital de Santo André 244 817 000 Farmácia Padrão – Golpilheira 244 767 856 Farmácia Padrão (Batalha) 244 765 449 Farmácia Ferraz (Batalha) 244 765 124 Escola Primária da Golpilheira 244 766 744 Jardim-de-Infância da Golpilheira 244 767 178 Agrupamento Escolas Batalha 244 769 290 Segurança Social (Geral) 808 266 266 Conservatória R. C. P. C. Batalha 244 764 120 Finanças da Batalha 244 765 167 Misericórdia da Batalha 244 766 366 Correios (CTT) - Batalha 244 769 101 Posto de Turismo da Batalha 244 765 180 Biblioteca Municipal Batalha 244 769 871 Cinema/Auditório Municipal 244 769 870 Museu Comunidade Concelhia Batalha 244 769 878 Mosteiro de Santa Maria da Vitória 244 765 497 EDP - Avarias (24 horas) 800 506 506 Águas do Lena (Piquete: 939 080 820) 244 764 080 Rodoviária – Agência Batalha 244 765 505 Táxis da Batalha 244 765 410 Rádio Batalha 244 769 720 Centro Recreativo da Golpilheira 244 768 568
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Tu?! Como é que aceitaram um azeiteiro como tu?!
Apresentei o melhor segredo de todos: disse que sabia o segredo para sairmos da crise!..
... além disso, cumpri todos os requisitos: bebo demais, fumo como uma chaminé, sou ignorante como uma porta, falo mal e porcamente e prometi que estou disposto a “aviar” todas as gajas lá da casa...
Casa dos Segredos
. foto do mês. LMFerraz Ipópe
Quem mais animou o público da festa do Senhor dos Aflitos, quem foi? Quem estava nesta altura no palco a pôr toda a gente a dançar e a fazer exercício, quem era? Pois eram... as senhoras da ginástica geriátrica do CRG! Elas até podem não saber o que quer dizer hip-hop, mas lá que o dançam, dançam!
Ficha Técnica Registo ICS . 120 146 / Depósito Legal . 104.295/96 Contribuinte . 501 101 829 Director . Luís Miguel Ferraz (CP 5023) Director-adjunto . Manuel Carreira Rito (TE-395) Composição . Paginação . Luís Miguel Ferraz Clube de Jornalismo do CRG . Ana Rito, Anabela Lopes, André Rosa, Ângela Susano, Carlos Meneses, Catarina Bagagem, Cristina Agostinho, David Lucas, Joana Valério, Nuno Rosa, Sofia Ferraz, Vanessa Silva. Outros colaboradores . Ana Maria Henriques, António Ferraz (assinaturas), Carina Pereira, Carlos Santos, Carolina Carvalho (secretária), Célia Capitão, Cremilde Monteiro, Filomena Meneses (assinaturas), Joaquim Santos, José António Santos, José Jordão Cruz, José Travaços Santos, Marco Ferraz (publicidade), Pedro Jerónimo, Rui Gouveia. Propriedade/Editor . Centro Recreativo da Golpilheira (Instituição Utilidade Pública - D.R. 239/92 de 16/10) Presidente: Belarmino Videira dos Santos Almeida Sede . Estrada do Baçairo, 856 - 2440-234 Golpilheira Tel. 965022333 / 244 768 568 . Fax 244 766 710 Composição. Est. do Vale, 100 - 2440-232 Golpilheira Impressão . Empresa Diário do Minho, Lda . Tel. 253303170 Tiragem desta edição . 1500 exemplares Sítio: www.jornaldagolpilheira.pt Blog: www.jgolpilheira.blogspot.pt Facebook: www.facebook.com/jgolpilheira Twitter: www.twitter.com/jgolpilheira Email: geral@jornaldagolpilheira.pt
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Junta-te a nós, no grupo coral da comunidade da Golpilheira! Telefona para o 965 022 333 ou manda um email para Lmferraz@iol.pt
Nome _____________________________________________
. carta do P. João . Agradeço e louvo Lê-se num livro antigo, mas sempre actual, chamado A Imitação de Cristo: “Quando o sacerdote celebra dá honra a Deus, alegria aos Anjos, edificação à Igreja, ajuda aos vivos, paz aos mortos e faz que ele mesmo participe de todos os bens de Deus”. Foi o que nós celebrámos em São Bento, na Missa de festa da comunidade ali reunida. Gostei muito de ter estado com todos vocês. É uma honra para mim fazer parte também desta comunidade. Podem crer que me sinto feliz quando estou convosco. É um momento especial, ainda que breve, passar aí e celebrar a Missa. Dá-me muita alegria. Os ambientes estavam decorados com bom gosto, o salão do café e o salão dos alAssinatura anual PT : 8 euros Europa: 12 euros Resto Mundo: 15 euros
Rua _______________________________________________ Nº ___________ Localidade _______________________________________________________________ Código Postal __ __ __ __ - __ __ __
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Tel. _____________ Email: _________________________ Data Nasc. ___ / ___ / _____ Entregar ou enviar para: Centro Recreativo - Est. Baçairo, 856 - 2440-234 GOLPILHEIRA
moços e a comida saborosa, a igreja, as ruas e os andores. Os cânticos da Missa bem cantados com a orientação do mestre Luís Miguel Ferraz e o Mário Costa. Os tocadores animaram a celebração com alegria e vida. Foi gratificante caminhar na procissão, muito bem orientada pelo nosso pároco, o padre José, que eu estimo e admiro muito. O tema apresentado no Evangelho de São João é duma radicalidade a toda a prova sobre a nossa fé na Eucaristia. A Senhora da Esperança nas bodas de Canaã, que eu escolhi, é sugestivo, simples e meditativo. O mestre-sala teve uma esperança em Maria capaz de arrancar de Jesus o milagre. Não aprofundei muito, mas deixei uma proposta para meditação: Quanto tempo gasto com o meu corpo? Quanto tempo gasto com a minha alma? Tinha eu intenção de deixar para meditação algo muito importante e profundo: Qual a minha devoção a nossa Senhora da Esperança? Cada um certamente continuou a própria reflexão. Gostei de tudo. Quero agradecer o acolhimento
Pão para as crianças do padre João Campanha de solidariedade O padre João Monteiro da Felícia, missionário da Consolata natural da Golpilheira, está em missão no Brasil, onde oferece o seu amor a Jesus Cristo no serviço aos mais desfavorecidos. Aqueles que, ainda antes da fé, precisam de pão para a boca. Desde 2006, o Jornal da Golpilheira tem uma campanha permanente para ajuda ao seu trabalho. Neste momento, será para as três casas de acolhimento a crianças e jovens com Sida na sua paróquia, em S. Paulo. Desde 2006, já enviámos um total de 5330 euros. Este mês recebemos: - Vítor Martins - 100 euros - Comissão de Festas de S. Bento - 100 euros - Comissão da Igreja de S. Bento - 50 euros
Colabore! Seja solidário... Contacte:
• CRG - R. Baçairo, 856 - 2440-234 GOLPILHEIRA • Pe. José Gonçalves (Pároco da Batalha) • António Monteiro Rosa (Casal Mil Homens)
...e poupe nos impostos!
Os Missionários passam recibo da sua oferta, que poderá deduzir no IRS. Basta que junte ao donativo o seu nome, morada e o n.º de contribuinte.
que me fizeram. Um profundo agradecimento por tudo o que me doaram para as minhas crianças com sida. Fico grato para sempre. Desejo uma continuação das festas sempre em clima de paz. Virei ainda celebrar a Missa no dia 9 de Setembro, na Golpilheira e na Batalha, para me despedir da comunidade paroquial que eu amo de verdade. Partirei para o Brasil no dia 16 de Setembro.
Deste amigo, primo, irmão, missionário, em vosso nome no Brasil entre os mais pobres, os portadores de sida, Deus vos proteja e Nossa Senhora da Esperança vos acolha e conforte com o seu carinho maternal. P. João Monteiro da Felícia Nota: Nas missas do dia 9 de Setembro na Golpilheira e na Batalha, a que o P. João vai presidir, será feito um peditório para a sua missão no Brasil.
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. efeméride .
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Comemorações oficiais de 14 a 16 de Setembro
Na nossa edição de Janeiro deste ano, demos amplo destaque à comemoração dos 500 anos da criação da paróquia da Batalha, a 14 de Setembro de 1512, por D. Pedro Gavião, Bispo da Guarda e Prior-Mor de Santa Cruz de Coimbra. Com o orago de Santa Cruz, esta era uma divisão territorial de administração autónoma, tanto religiosa como civil. A reforma de Mouzinho da Silveira, em 1835, viria a separar esses dois “poderes”, deixando às paróquias o âmbito meramente religioso e criando as Juntas de Freguesia como entidades administrativas. Essa separação veio posteriormente a fazer com que os territórios, em muitos casos, deixassem de ser coincidentes. É o que se passa na Batalha actualmente, com a paróquia a incluir o espaço territorial de duas freguesias civis: a Batalha e a Golpilheira. Embora sejam, portanto, duas entidades distintas, podemos dizer que a sua matriz fundadora remonta à mesma data, sobre a qual passam agora os 500 anos. E, na hora de celebrar, ambas se uniram num mesmo programa comemorativo que incluiu diversos eventos, civis e religiosos. Recordamos alguns de que fomos falando, como os concursos de
LMFerraz
Batalha celebra 500 anos da fundação da paróquia
Bispo de Leiria-Fátima preside à Missa de 16 de Setembro
poesia e fotografia lançados em Fevereiro, um festival de sopas em Março, uma festa jovem e Abril, o passeio de pensionistas e a participação institucional na XXII FIABA em Maio, a festa paroquial da Santíssima Trindade e uma concentração de bicicletas antigas em Junho, um sarau desportivo em Julho, e o espectáculo “Sons Jovens” em Agosto. Encerramento oficial das comemorações No fim-de-semana de 14 a 16 de Setembro, será o grande encerramento deste vasto programa. No dia 14, às 12h00, será a abertura do fim-de-
semana das comemorações oficiais, com salva de 21 tiros e toque de todos os sinos da igreja matriz e das igrejas da paróquia. À noite, pelas 20h00, convida-se a população a concentrar-se junto à sede da Junta, para um passeio pedestre histórico pela vila, terminando às 21h00, na praça Mouzinho de Albuquerque, num convívio aberto a todos, com animação musical de Virgílio Pereira e Manuel Ribeiro e degustação de porco no espeto. No dia 15, às 15h30, na sala de sessões da Junta de Freguesia, será feito o lançamento da obra “Junta da Batalha – Paróquia e Freguesia nos Séculos XIX e XX”, da autoria de Maria da Luz Moreira e de José Travaços dos Santos, seguindo-se uma conferência alusiva a esta importante data, pelo historiador Saul António Gomes. Nesta sessão, serão ainda distinguidas as associações da freguesia, pelo trabalho efectuado em prol do desenvolvimento humano, social, cultural e desportivo da Batalha. À noite, pelas 21h00, na praça Mouzinho de Albuquerque, haverá concerto de fado com artistas amadores da região, dirigidos por Joaquim Rocha. No dia 16, às 11h00, na igreja do Mosteiro de
Santa Maria da Vitória, será celebrada Missa em honra da Exaltação da Santa Cruz, orago paroquial, presidida pelo Bispo de Leiria-Fátima, D. António Marto. A celebração contará com animação litúrgica de um grupo composto por elementos dos corais de toda a paróquia, que executarão um solene
Te Deum no momento de acção de graças. Após a Eucaristia, às 12h30, será descerrada uma placa comemorativa da efeméride dos 500 anos da paróquia e freguesia da Batalha. A festa continuará com uma tarde musical, a partir das 16h00, com actuação
dos ranchos folclóricos da freguesias da Batalha e Golpilheira e dos grupos O Penedo, Gaitilena e Sons do Lena. Por fim, às 21h00, haverá baile com animação do duo Zé Café e Guida, a fechar com fogo de artifício. Luís Miguel Ferraz
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