1301 Jornal da Golpilheira Janeiro 2013

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CA Seguros | CA Consult | CA Gest Director: Luís Miguel Ferraz | Mensal | Ano XVII | Edição 187 | Janeiro de 2013

P. 2 | Editorial

As árvores não morreram de pé P. 3 | Escolas e pais fazem coro de denúncias. DREC ignora. Empresa promete resolver. Ministério penaliza. Dúvida persiste.

DR

Serviço das cantinas escolares deixa alunos mal alimentados

P. 6 | Convívio dos antigos elementos

Jantar da ex-Orquestra Ligeira P. 8 | Grupo de jovens apresentou

P. 4 e 5 | Entrevista a José Travaços Santos

Presépio vivo na Golpilheira

Batalhense ou golpilheirense. Português. Simples e culto. Afável, mas frontal. Sem “canudos”, carrega o saber vasto conquistado a pulso. Recebeu em Dezembro o Óscar Mundial do Folclore, aos 81 anos de uma vida dedicada à etnografia e à cultura desta região e do País. Não seria preciso este prémio para justificar uma entrevista. Mas, por vezes, é preciso uma ocasião especial para lembrar uma realidade óbvia, ou um dever antigo. Vimos a oportunidade. Eis a entrevista a um Homem.

uma vida ao serviço da cultura e da sociedade

P. 9 | Comerciantes da Batalha unidos

Feira de Stocks de Inverno

Rui Gouveia

P. 10 e 11 | Revista: contamos-lhe como foi...

A vida da Golpilheira em 2012

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Jornal da Golpilheira

. abertura .

Janeiro de 2013

LMF

As árvores não morreram de pé

Uma das chaminés que veio abaixo na Golpilheira

mas contando mais anos do que os 90 do saudoso talento de Palmira. As palmeiras ter-se-ão aguentado, agarradas ao solo pelas famosas raízes que furam fundo. Mas muitas foram as árvores que fizeram ruir a verdade da sua fama teatral. Raízes expostas ou partidas pelo meio, sozinhas num canteiro de avenida ou às centenas no interior de um frondoso pinhal ou jardim botânico, pequenas ou grandes, novas ou velhas, milhares foram as árvores que, desta vez, não morreram de pé. O vento falou mais forte nesta peça. Quem diz árvores, diz telhados e barracões, postes e fios, chaminés e portões, muros e vedações. Nem tudo o vento levou – permitam o novo jogo de palavras com as artes performativas, desta feita, em referência ao filme ainda mais antigo (1939) de Victor Fleming. Mas o facto é que este Portugal não está habituado a sopros a mais de 120 kms/h – dizem os especialistas que assim foi – e muita coisa voou. O cenário final foi o de um teatro abandonado,

Uma das árvores que tombou na Batalha

onde só as imagens da destruição permaneceram em palco. Foi assim de Norte a Sul do País, mas foi na nossa zona Centro que os estragos se revelaram mais pesados. Para além das centenas de árvores tombadas, das muitas telhas sumidas, de uma ou outra casa a céu aberto, foram as redes de electricidade e de comunicações que mais sofreram o rombo e, delas dependentes nalguns locais, as redes de abastecimento de água secaram. Dez dias depois, já todos vimos em fotos e vídeos o mesmo que observáramos ao vivo, naquela manhã de sábado. Já todos lemos em jornais os muitos relatos dos danos e prejuízos causados. Já todos percebemos o que teremos de refazer, replantar e reconstruir. Por isso, não fazemos deste assunto notícia, mas tema de editorial, embora em formato noticioso e ilustrado. Fica arrumado neste cantinho, para que permaneça mais como memória do que passou do que como novidade que já não é.

Ana Moderno

Luís Miguel Ferraz Director

A frase “de pé, de pé, como as árvores” foi celebrizada pela fabulosa actriz Palmira Bastos em 1966, na peça “As Árvores Morrem de Pé”, gravada ao vivo e transmitida pela televisão do tempo do preto-e-branco, naquela que terá sido uma das suas melhores representações de sempre, quando contava já 90 anos de idade. Contrastando com o vigor das palavras, acompanhadas pelo bater sólido da bengala no palco, a figura frágil da actriz fazia levantar plateias em aplausos vigorosos. Na madrugada e manhã do passado dia 19 de Janeiro, vigorosos foram os ventos e as chuvas, frágeis foram as construções humanas e sólido foi o bater de enormes e vetustas árvores, algu-

Miguel Chagas

.editorial.

Na Golpilheira, também sofremos consequências. Também aqui houve árvores deitadas, meia dúzia de chaminés esfumadas, alguns ripados destelhados. A maioria de nós esteve “apenas” dois dias sem luz e não chegou a ter falta de água, mas houve alguns lares da freguesia que ficaram sem energia e sem o líquido mais precioso durante toda a semana seguinte. Também esta edição do Jornal da Golpilheira sofreu o adiamento de uma semana, graças ao descanso forçado nesse fim-de-semana de escuridão. Ainda assim, comparando com as cenas vistas em terras vizinhas, nem nos podemos queixar muito. Seja como for, que a memória sirva para maiores cautelas futuras, se tal nos for possível. Porque as forças da natureza, ainda que previstas, são de uma capacidade demolidora imprevisível. Felizmente, também, passada a tormenta, não houve vítimas humanas a lamentar. Do mal, o menos. Ficámos todos de pé… e não como as árvores.

Alguns pináculos do Mosteiro também cederam divulgação

Para as crianças da freguesia

Festa de Natal no CRG

LMF

Realizou-se no passado dia 21 de Dezembro, no salão de festa da colectividade, a tradicional festa de Natal oferecida pelo Centro Recreativo da Golpilheira a todas as crianças da freguesia. Na animação participaram os alunos da Escolas de Música e Dança da associação. Foram exibidas

várias peças musicais, que prenderam a atenção dos numerosos presentes, embora fosse conveniente que houvesse mais silêncio. As peças de dança, de diversos escalões, tiveram também um grande êxito sendo muito aplaudidas. Todos estes jovens não aparecem em palco por acaso. Há muito trabalho de

bastidores efectuado pelos diversos professores que os ensinam. É uma das festas que reúne sempre algumas centenas de pessoas, entre adultos, jovens e crianças. No final, não faltou a distribuição de lembranças a todas as crianças, assim como aos professores. Manuel Carreira Rito

>> Foto-reportagem em www.jgolpilheira.blogspot.pt


Jornal da Golpilheira

. actualidade .

Janeiro de 2013

Escolas e pais fazem coro de denúncias. DREC ignora. Empresa promete resolver. Ministério penaliza. Dúvida persiste.

Serviço das cantinas escolares deixa alunos mal alimentados

DR

A denúncia surgiu em bloco e de várias fontes. As refeições servidas aos alunos em diversas escolas da região são mal confeccionadas, com alimentos de má qualidade e em quantidade insuficiente. O problema não é de agora, tendo motivado diversas denúncias nos últimos anos, mas o agravar da situação motivou uma exposição conjunta dos Milhares de alunos são servidos por esta empresa em todo o País agrupamentos de escolas e das escolas não agrupadas dos concelhos da Batalha, de Leiria, da Marinha Grande e de Porto de Mós, festa-se disponível para “ajudar na …e chega ao Parlamento cujos refeitórios estão concessio- resolução da situação, visando acauO deputado do PSD Paulo Banados à empresa Gertal, relatando telar e assegurar o superior interesse tista Santos, natural da Batalha e situações de grave incumprimento das crianças”. membro da mesma associação de do caderno de encargos contratado pais, fez questão de levar o problecom a Direcção Regional de Educa- Assunto ganha dimensão… ma ao parlamento, numa pergunta ção do Centro (DREC). O assunto foi destacado em di- dirigida ao Ministro da Educação e Entre eles está o Agrupamento versos meios de comunicação nacio- Ciência, Nuno Crato. de Escolas da Batalha, o que levou nais e regionais e ganhou especial Lembrando que a questão já tia respectiva Associação de Pais e dimensão através das redes sociais. nha sido alvo de uma exposição conEncarregados de Educação (APEENa página do Facebook da APE- junta dirigida à DREC por parte das AEB) a associar-se ao coro de quei- EAEB, o presidente da Assembleia direcções das escolas e dos protestos xas e a enviar à direcção da DREC Geral, Nuno Monteiro, é ainda mais das associações de pais, o deputado uma carta a exigir “uma resolução contundente e lamenta que “empre- reiterou as críticas de “regular esrápida e eficaz dos problemas que se sas destas continuam a ganhar con- cassez de comida fornecida, fraca têm registado”. cursos para fornecer serviços neste qualidade dos produtos alimentares, Segundo esta associação, “esta país”, lembrando que “esta empresa falta de condições de higiene no maconvicção é alicerçada em várias teve exactamente o mesmo com- nuseamento dos alimentos e númedenúncias de pais e encarregados portamento há dois anos atrás”, em ro insuficiente de recursos humanos de educação de insuficiências no que chegou a transportar “alimentos afectos pela empresa Gertal para o serviço de refeições, quer ao nível nas viaturas dos funcionários, sem serviço de refeitório” e acusa-a de da qualidade, quantidade e diver- qualquer controle sanitário”. Este que “cumprir cadernos de encargos, sidade dos alimentos, quer também responsável refere ainda que “foi cumprir com o pessoal estipulado e ao nível do número reduzido de esta mesma empresa que reuniu há resolver os problemas por ela própria pessoal da empresa afecto ao forne- dois anos com a associação de pais, criados não é consigo”. Daí as perguntas sobre se o Gocimento das refeições, situações que reconhecendo que tinham alguns em muito têm contribuído para a problemas, mas que se comprome- verno “tem conhecimento da situcrescente degradação das condições tiam a resolver”, queixando-se de ação”, “por que razão a exposição de funcionamento dos refeitórios”. que o “concurso que não lhes era fa- conjunta dos aludidos agrupamenDão-se exemplos concretos como vorável e que carecia de pagamentos tos dirigida à DREC em Outubro de 2012 não obteve qualquer resposta” “a apresentação de intragáveis ham- em dia” por parte do Estado. búrgueres de soja ou o fornecimento “Se não estavam satisfeitos e “que medidas pondera o Governo de lombos de salmão que não eram com o contrato, porque voltaram implementar ao nível da monitorilombos”. a concorrer? Será que o resultado zação do serviço da empresa Gertal” A APEEAEB foi ainda mais lon- do negócio passa por vigarices e ex- quanto ao cumprimento do conge e abriu o rol de queixas às “falhas ploração dos mais fracos? Será que tratado para o serviço de refeições no domínio da limpeza e desinfecção a Gertal não sabe fazer contas, ou escolares”. das instalações e cozinha de apoio”, outros interesses falam mais alto?”. acusando a Gertal de ser “reinci- São perguntas que deixa em aberto Empresa promete resolver dente nestas práticas” de “apenas no Facebook da associação. Foi também no Facebook que procurar o lucro fácil”, bem como a Na mesma mensagem, Nuno encontrámos uma actualização do DREC de ter “pleno conhecimento Monteiro aponta também o dedo assunto pela APEEAEB, dando condestas situações” e ser “negligente” à DREC por “ter conhecimento de ta de que “a Gertal já reuniu com a ao ignorar o problema. Pedindo uma tudo isto e nada fazer” e, em decla- direcção do Agrupamento de Es“intervenção rápida e enérgica” por rações ao Jornal da Golpilheira, es- colas da Batalha, reconhecendo os parte do Ministério da Educação, a tranha o facto de ter havido “vários problemas que têm sido identificaassociação lamenta que estes factos contactos com a DREC e ninguém dos” e que “segundo nos foi transfaçam com que os alunos “se vão se dignar responder, nem à escola, mitido, a Gertal comprometeu-se a afastando dos refeitórios” e mani- nem aos pais”. resolver tudo de imediato”.

Os responsáveis da associação comentam: “ver para crer…”. Isto, tendo em conta o historial de queixas, promessas de solução e continuidade dos problemas, conforme testemunham os pais e a própria direcção da escola. Ministério promete penalizar Entretanto, “o Ministério da Educação vai penalizar o consórcio que serve refeições escolares em quatro concelhos do distrito”, adianta o Diário de Leiria, na sua edição de 24 de Janeiro. Segundo este jornal, a tutela terá declarado que “no cumprimento do contrato estabelecido, estão a decorrer os trâmites normais com vista à aplicação de penalizações no que se refere ao incumprimento de rácios de pessoal e quantidades (capitações) de alimentos servidos”. A mesma publicação adianta que a DREC terá feito uma reunião com a Gertal em Outubro passado, onde foi entregue “um dossier com o levantamento de todas as reclamações provenientes das escolas com refeitório concessionado da região centro” e que a empresa “tomou conhecimento das referidas reclamações e comprometeu-se a analisar os documentos com vista à sua correcção”. Os alunos em primeiro lugar Para lá de toda a polémica, espera-se que o resultado seja mesmo a solução definitiva das falhas denunciadas. Os envolvidos no processo parecem não confiar nas promessas da empresa concessionária, enquanto esta se escuda nos preços baixos e falta de pagamento atempado do estabelecido no contrato. A DREC e o Governo, por sua vez, já não podem invocar o desconhecimento da situação para deixar que o problema se mantenha. Às escolas em causa e, sobretudo, aos pais, interessa que rapidamente sejam garantidas as refeições em qualidade e quantidade indispensáveis aos alunos. Porque, apesar de todas as crises e austeridades, mal estaremos quando forem as nossas crianças a pagar a factura com uma alimentação desequilibrada. Esperamos trazer boas notícias já na próxima edição. Luís Miguel Ferraz

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Associação de Pais avança com iniciativa

Equitação para os alunos

A Associação de Pais da Batalha tem no seu plano de actividades uma parceira com a Quinta dos Lagos, para que os alunos tenham a actividade extra-curricular de equitação. Depois de alguns meses de preparação, estão reunidas as condições para avançar com essa iniciativa, estando em curso os contactos com os alunos que se inscreveram, prevendo-se o início da mesma ainda neste mês de Janeiro. Dependendo dos inscritos, poderão ser formadas várias turmas. Recordamos que será disponibilizado transporte entre a escola-sede e o centro hípico, sendo o preço da mensalidade de 25 euros por aluno, ou 35 para os não sócios. As deslocações de outras escolas poderão ser equacionadas, caso o número de alunos interessados o justifique. As inscrições deverão ser confirmadas directamente no centro hípico ou para centrohipico.quintadoslagos@gmail.com. Também o pagamento será feito nesse local. Segundo a APEEAEB, pretende-se que esta iniciativa “contribua para o enriquecimento da oferta de actividades no concelho da Batalha”.

Mandarim A Associação de Pais comunicou também que todos os interessados na aprendizagem de Mandarim devem fazer-lhe chegar a intenção de inscrição, para que se possa formar a primeira turma. Segundo a associação, há já “várias pessoas que nos informam que estão interessados, mas sem formalizarem a intenção, torna-se difícil iniciar esta atividade”. As inscrições po dem ser feitas através do Facebook ou pelo e-mail apais.batalha@gmail. com.


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Jornal da Golpilheira

. entrevista .

Janeiro de 2013

Entrevista a José Travaços Santos

Uma vida ao serviço da cultura e da sociedade

Introdução: Luís Miguel Ferraz Entrevista: Joaquim Santos Fotos. Rui Gouveia

também. Depois, fui para o Externato D. Dinis, que tinha como director o monsenhor António Borges, um óptimo professor de história que me deixou saudades. Foi meu professor de português o padre Dr. José Almeida, outro mestre excelente, com um conhecimento extraordinário. Em 1949, a minha família foi para Lisboa e lá frequentei o colégio Olisiponense, onde fiz o 7.º ano, o máximo da altura. Depois desse ano, ia-se para a universidade, mas eu não quis seguir. Comecei a trabalhar dali a pouco tempo, até porque nessa altura o meu pai, que tinha sido notário na Batalha, já se encontrava reformado e quase cego. O meu primeiro trabalho foi como estagiário na Gulbenkian, nas bibliotecas itinerantes, quando tinha 21 anos de idade.

Rui Gouveia

Tal como prometemos no mês passado, apresentamos nesta edição uma entrevista ao batalhense José António Gomes Pereira Travaços de Mendonça Santos. Ou, podemos dizê-lo, ao golpilheirense José Travaços Santos, nome abreviado que usa, já que também a nossa freguesia, tal como todo o concelho, toda a região estremenha e todo o país, beneficiou em muito da sua actividade histórica, etnográfica e social. A sua figura dispensa apresentações. Trato afável e cordial, disponibilidade sem reservas, simpatia natural, sabedoria feita de leituras, de investigação e, sobretudo, de vida dedicada às causas do povo e da cultura das nossas populações, este homem de 81 anos é conhecido e respeitado, tanto pela gente mais humilde das aldeias, como pelos mais ilustres letrados da nossa praça. E com todos estabelece discurso fácil e partilha saber, seja numa simples conversa com um analfabeto, seja numa mesa de debate com historiadores ou académicos. No dia 1 de Dezembro passado, foi galardoado pela União Internacional das Federações dos Grupos de Folclore com um Óscar Mundial de Folclore. Um prémio mais que merecido, dissemos desde logo. De facto, uma das suas mais visíveis contribuições foi ao serviço da etnografia e do folclore regionais, sobretudo, no Rancho Folclórico Rosas do Lena e na riquíssima história que este ano comemora os 50 anos de actividade. Mas não apenas aí. Também o rancho “As Lavadeiras do Vale do Lena”, do Centro Recreativo da Golpilheira, beneficiou do seu saber, experiência e “apadrinhamento”, desde a sua fundação até ao trabalho continuado de pesquisa e recriação etnográfica que tem feito. E muitos outras pessoas e instituições têm tido o privilégio de contar com a sua colaboração, como é o caso do próprio Jornal da Golpilheira. Não seria preciso este prémio para justificar uma entrevista. Mas, por vezes, é preciso uma ocasião especial para lembrar uma realidade óbvia, ou um dever antigo. Ainda bem que essa ocasião surgiu em bom tempo. O trabalho que aqui apresentamos é apenas um excerto da grande entrevista realizada pelo jornalista Joaquim Santos, director do Notícias de Colmeias, a quem agradecemos a parceria e a amizade. O nosso obrigado também ao fotógrafo batalhense Rui Gouveia, outro nosso ilustre colaborador, autor das fotos da capa e destas páginas.

Natural da Batalha, que memórias guarda do seu tempo de menino? Nasci à beira do mosteiro, numa casa que já foi demolida, sensivelmente onde está actualmente a estátua do Condestável. Uma das muitas memórias que tenho é a vista que tinha: abria a janela do quarto dos meus pais e dos meus avós e eis o monumento que marcou a minha vida. Este mosteiro exerceu em todos os que pertencem à minha geração uma acção formativa, uma sensibilidade para a compreensão e valorização da história de Portugal. As memórias são muitas. Algumas pessoas nasceram dentro do mosteiro, naquele claustro de D. Afonso V, que foi ocupado depois da expulsão das Ordens Religiosas. No meu tempo, passaram a localizar-se ali os Correios, a repartição de Finanças, a casa do chefe dos Correios e de um guarda que lá vivia. A Batalha sofreu ao longo dos séculos um conjunto de transformações consideráveis, especialmente nestas últimas 5 ou 6 décadas… Sem dúvida. A antiga vila da Batalha foi praticamente eliminada, ficou reduzida a menos de metade. Já de si era uma terra muito pequenina, mas nos anos 60 foi arrasada. Não é que não precisasse de obras, mas o que fizeram foi deitar abaixo. Depois, implantaram uma estrada de grande circulação mesmo em frente do mosteiro. Foi um erro, porque a estrada deve-

ria ter sido feita fora da zona do monumento, para lá da Ponte da Boitaca, uma ponte que está meio escondida, embora a Câmara lá tenha feito obras. Na vila da Batalha existiam casas que eram representativas da nossa arquitectura, de outros tempos, como o século XIX. Foi tudo deitado abaixo, o que foi pena. Além disso, acho que deveria haver uma intimidade maior entre a população e o mosteiro. Aquele mosteiro é também a sede da paróquia da Batalha, embora tenha a sua igreja paroquial, mas ali funcionou desde a expulsão das Ordens Religiosas, logo no fim de 1834, em que o pároco da Batalha estava autorizado pela rainha D. Maria II a passar a paróquia para o mosteiro. A igreja paroquial estava quase em ruínas. Portanto, devia existir uma ligação mais íntima entre a vila e o mosteiro, fazendo muita falta as antigas casas que constituíam um aglomerado nas proximidades do monumento. Aquela ideia de pôr o mosteiro num descampado, acho errada. As casas serviam como ponto de avaliação e aumentavam o seu espaço monumental, parecia muito maior. A Batalha passou para a traseira do monumento e a fachada principal, assim como parte do Sul, deixaram de ter casas. Havia uma relação com a vila e o mosteiro que foi pena ter-se acabado. Essa intervenção trouxe a destruição de muitos valores, históricos e arquitectónicos. Por

exemplo, o chafariz, uma obra que vinha do século XIX, mas que tinha a particularidade e a ligação de ter sido feita da mesma pedra do mosteiro. Era um chafariz gótico muito interessante que poderia ter continuado no mesmo sítio. Outro erro foi a construção daquela floresta de plátanos. Um dos problemas é o das suas raízes, que procuram água de forma constante e chegaram a penetrar quase tudo, até mesmo nas retretes do mosteiro. Voltando à sua vida de infância, como recorda os tempos de escola? De 1937 a 1941 andei na escola primária da Batalha, onde fiz a minha quarta classe. Entretanto, vim para Leiria para o liceu, mas nunca fui um grande aluno nem muito estudioso. Eu gostava de ler aquilo que me interessava e não o que me obrigavam. Recordo, por exemplo, quando me obrigaram a dividir as orações na primeira estrofe dos Lusíadas, passei a odiar o Camões e a sua obra. Andar à procura do verbo e do sujeito nas estrofes era muito complicado e sem gosto. Ganhei um ódio aos Lusíadas, superado mais tarde pelo encantamento. Entretanto adoeci com uma pleurisia mal tratada, quando andava no quarto ano do liceu. Andei seis meses mal tratado, diziam que era uma febre intestinal, chegaram a referir que era um problema no coração… Isso fez-me perder aquele ano escolar e o seguinte

Já estava a ligar-se à cultura? Sim, mas esta actividade surgiu por um mero acaso. O meu pai estava com algumas dificuldades económicas e havia um primo que estava na Gulbenkian e arranjou essa colocação. Andei na área de Lisboa, mas entretanto teria de ir com a biblioteca itinerante para o Norte do País. Eu não quis. O meu trabalho estava destinado para as prisões, onde fui técnico de orientação escolar e social. Saiu da Batalha, mas a vila esteve sempre presente na sua vida? Sim, vivi 16 anos fora, mas o meu sentimento estava sempre na vila que me viu nascer. Tive de ir à luta profissional, começando por trabalhar na Cadeia Central de Lisboa e acabando na prisão escola, em Leiria. Nessa altura, o folclore e as tradições populares já mexiam consigo? Sim, as tradições interessaramme sempre. Eu até já tinha sido alertado para várias coisas que se faziam pela Batalha. Era hábito tirar fotografias para registar alguns costumes. Quando eu tinha 15 anos, o meu pai deu-me uma máquina fotográfica, uma seis por seis. Resultou em fotografias a preto e branco magníficas, algumas das quais já tenho publicado. Tirava a pessoas que iam trajadas, um carro de bois, ia fotografando tudo. Não tinha ainda a noção de que isso se ia perder em breve, mas parece que havia qualquer coisa que me falava para registar tudo.


Jornal da Golpilheira

. entrevista .

Uma ligação que teve desde as suas origens foi ao Rancho Rosas do Lena... Em 1963, há 50 anos, quando começou o Rancho Rosas do Lena, o mestre António Pereira Marques, o grande impulsionador do grupo, e o engenheiro Adriano Luís Monteiro, o primeiro presidente, convidaram-me para participar. Eu tinha 32 anos. A partir daqui começa a minha entrega ao folclore e às tradições populares. Começámos a fazer prospecção, pois o grupo não tinha nada, nem trajes, nem reportório musical… surgiu como uma marcha, com uma farda apenas, que nem era um traje típico. Comecei a aperceberme de que tínhamos uma riqueza imensa na Estremadura, a região a que pertencemos, apesar da alteração que fizeram em 1936 por decreto de Lisboa, sem auscultar o povo. Digo muitas vezes: numa noite deitei-me na Estremadura, mas na manhã seguinte acordei na Beira Litoral. Nós nunca fomos beirões, não temos nada a ver com isso. Fui fazendo a investigação terra a terra e verifiquei que existem diferenças enormes com as regiões vizinhas, como os trajes, as modas, os cantares. Existiam coisas totalmente esquecidas e noutras existia grande confusão, sendo trabalhosa a sua reconstituição. Muitas dessas modas nem sequer estavam escritas? Não estavam escritas, existiam apenas na memória do povo. Na nossa região nem havia nada publicado, até que surgiu o António Oleiro, que fez uma extraordinária pesquisa das músicas e das suas letras, resultando no Cancioneiro de Leiria. O nosso mestre Marques, que era um arquivo de memória, ajudou-o na realização desse cancioneiro. Foi ele que nos ensinou muitas modas, cantares e músicas regionais. Tocava gaita-de-beiços e qualquer coisa de harmónio. Ele precisava de mim, porque eu é que tinha carro, pelo que me convidava para o acompanhar nas suas investigações, o que me deixava feliz. Comecei a anotar tudo, mais tarde fazia até gravações com um gravador de fita que existia no Centro Recreativo da Rebolaria, depois em cassete e, actualmente, já salvaguardadas em CD. Andámos pelos concelhos de Porto de Mós, da Batalha e de Leiria. Fomos descobrindo muita coisa, um manancial de património. Fizemos levantamentos de músicas, jogos, brinquedos, instrumentos musicais, muitas tradições, incluindo a arquitectura rural. Tirei centenas de fotografias às casas. Havia coisas curiosas, como as chaminés, que nos mostravam a condição social das pessoas. Uma

grande chaminé significava que ali vivia uma pessoa com certas posses, até à casa sem chaminé que, por norma, era de uma pessoa mais pobre. A chaminé e as varandas eram a forma de afirmação da posição social dos cidadãos. Fui anotando, fotografando, recolhendo, sempre com a ajuda do mestre Marques. Encontrámos coisas fabulosas. Lembro-me, por exemplo, do jogo do milhafre, que só encontrei semelhante em Serpa, com o jogo do milhano. Hoje estaria perdido. Era um jogo de pastores copiado da vida animal, em que a mãe defende os filhos. Outra coisa que me impressionou imenso nas minhas investigações foi o cancioneiro religioso. Descobri que, na Quaresma, a Paixão do Senhor era extremamente sentida pela nossa gente, havendo uma imensidade de cânticos que havia necessidade de preservar. O peditório para as almas, as cinco chagas, as doze excelências, os versos da paixão… comecei a descobrir isso tudo. Na altura, também pertencia ao conselho consultivo do mosteiro. Propus ao Sérgio de Andrade, o grande director do mosteiro do final dos anos 70 e princípios dos anos 80, que se fizesse um encontro anual com gente que entoasse cânticos da Quaresma. Desta forma se conseguiu recuperar muita coisa e fez com que o povo se interessasse pelas suas raízes, porque muitas vezes as pessoas deixavam certas tradições acabar, porque julgavam que aquilo não tinha muito interesse, ou até porque eram troçados por aqueles que já tinham perdido o respeito pela cultura popular e estavam feitos às coisas burguesas. Já naquele tempo se fazia troça daquilo que era do povo, um disparate, porque se estava a perder um tesouro imenso. Acha que juventude portuguesa dos nossos dias vê o folclore como uma coisa antiga? Eu diria mais do que isso, vê o folclore como uma coisa saloia. Os países do Leste e o Brasil vivem intensamente o seu folclore. Por exemplo, o Carnaval o que é? É o folclore pop brasileiro. Mas nos países do Leste, o folclore ficou académico, não representando uma região, mas antes todo o país. Vi vários grupos da Ucrânia, incluindo da Crimeia, constatando que são praticamente a mesma coisa. Ou seja, dançam as características de um todo, do país, não regionalizando ou defendendo directamente as características regionais. Mas o povo participa activamente, com assistências de milhares e milhares de pessoas.

Que outras descobertas foi fazendo nessa investigação das tradições? Por exemplo, na medicina popular. Aqueles actos correspondem a curas. Se uma pessoa está com cobrão, não vale a pena ir ao médico para levar penicilina ou antibióticos, que dão cabo da saúde às pessoas. Cura-se com azeite. Mas há outras curas extraordinárias. Assisti há uns anos à cura de uma hérnia num bebé com 4 ou 5 meses. Na noite de São João, durante as doze badaladas que se ouviam ainda no mosteiro, as pessoas junto do rio Lena abriram um vimeiro, três Marias de um lado e um João do outro, passavam a criança em número ímpar de vezes, três a cinco, dizendo: “toma lá Maria, toma lá João, toma lá o menino doente, dá-o cá são”. Depois, ligaram o arbusto com a fralda da criancinha. Se o arbusto reverdecia, a criança curava-se; se não reverdecia, tinha de voltar a fazer-se o mesmo no ano seguinte. Naquelas coisas, até pode haver sugestão, mas numa criança de meses, isso não se aplica. O certo é que a criança curava-se, com coisa que não era um acto físico, mas sim espiritual. Há coisas extremamente interessantes, a cultura popular merecia uma investigação grande. Mesmo assim, tivemos investigadores que abordaram temáticas destas, como o professor Leite Vasconcelos, Jorge Veiga de Oliveira e, hoje, o José Alberto Sardinha, grande mestre. Eu comparo-o ao Saul Gomes, cada um no seu campo. O Saul na história e o José Alberto na investigação etnográfica. Ele tem várias obras, uma das quais muito especial, que se chama “As Tradições Musicais da Estremadura”. Falando de historiadores, o José Travaços, embora não tenha formação superior, é consultado por investigadores da Batalha e do mosteiro, como é o caso de Saul Gomes… Já fui consultado por muitos historiadores e curiosos que queriam procurar conhecer a nossa região e o mosteiro. Desde garoto que quis saber tudo sobre o mosteiro e fui partilhando com quem me procurou, dando os dados que tenho, alguns muito simplistas. Falta-nos documentação, que sumiu com as invasões francesas e com a expulsão dos Dominicanos. Fui descobrindo coisas que mais tarde os historiadores vieram confirmar. Actualmente, o Saul Gomes percorre os arquivos e tem conseguido encontrar muita documentação que nos esclarece aos poucos. Como viveu a entrega deste Óscar Mundial do Folclore? Eu sinto que não o mereço. Não é uma falsa modéstia, sinto

Rui Gouveia

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mesmo. Porque há outros valores no País. Fomos três em Portugal a receber esta distinção: eu, o inspector Lopes Pires e Manuel de Oliveira Martins, este último a título póstumo. Quando me comunicaram, já estava decidido e resolvi aceitar, acima de tudo, porque projecta a nossa região. Mas eu tenho uma idade em que estas coisas nos dizem pouco. Quando somos mais novos, desejamos prémios e outros reconhecimentos que nos ajudam a lançar. Obviamente que me sinto feliz, porque ao longo destes 50 anos procurei sempre encontrar tudo o que era distintivo do povo português, todos os aspectos originais portugueses, tentei defendê-los e caracterizá-los. O nosso património é uma riqueza espantosa. Considera que o Estado reconhece esse trabalho, feito voluntariamente por tantos grupos folclóricos por todo o país? O Estado tem muito a fazer neste âmbito. Para já, deveria considerar o folclore como cultura. A Secretaria de Estado da Cultura não liga muito à realidade do folclore português como património. Já escrevi imensas vezes para chamar a atenção para este aspecto. Hoje, temos na nossa região muitos grupos de qualidade, que tiveram a preocupação de pesquisar. Mas, infelizmente, também existem alguns grupos que não têm o mínimo de qualidade e que tam-

bém prejudicaram essa imagem. A música popular é muito simples, é um “sol e dó”. Quando apareceram os instrumentos mais sofisticados, como o acordeão, a música foi destruída em grande parte. Por isso é que existe actualmente um movimento para o retorno aos instrumentos mais simples, como os harmónios e as concertinas, e mais atrás ainda para os instrumentos de cordas e as flautas e a gaitasde-foles, típicas da nossa região estremenha. Sendo o folclore uma cultura distintiva, há que preservá-lo. Porque a riqueza do mundo faz-se pelas coisas diferentes e não pelo que é igual. Se fôssemos construir as cidades todas iguais, ninguém as ia visitar. Não valeria a pena conhecer uma cidade igual à nossa. O que tem interesse é a riqueza cultural e espiritual de um povo, numa diversidade das suas culturas. Acho que o Estado Português tem de entender isto. Não falo na subsídio-dependência. Com apoios públicos, as pessoas não fazem nada. Até agradeço que, no seu princípio, o rancho não tivesse sido apoiado pelo Estado. Sabe porquê? Obrigou todos os seus elementos a trabalharem para erguer aquela obra, um património como o museu, a casa da cultura, a sua sede… Mas o Estado deveria reconhecer o folclore como verdadeira cultura do povo português, de interesse nacional.


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Jornal da Golpilheira

. sociedade .

Janeiro de 2013

Convívio dos antigos elementos

Festa dupla na família Rito

Bodas de Prata e renovação do Baptismo

mos todas as pessoas que fizeram parte da OLG e que não foram contactadas para este evento, a entrarem em contacto com o CRG e deixarem o seu nome para o efeito. O jantar foi envolto de reencontros, conversas, troca de contactos e muitas recordações dos bons velhos tempos da OLG.

tanto deram e fizeram por ela. Um bem-haja a todos! Ficou combinado que para o ano será um jantar mais acolhedor, numa sala de restaurante só para nós. Está prometido pelo Sr.Jose dos Matos, D. Alice e Carlos Santos que para o ano haverá filmes e fotografias. CB

Golpilheirenses nascidos em 1980 No passado dia 5 de Janeiro de 2013, os golpilheirenses nascidos em 1980 juntaram-se para um jantar de convívio em Leiria. Das 15 pessoas que constituíam a lista, apenas 2 faltaram.

No jantar, contando com as respectivas famílias, estiveram presentes 27 pessoas. A lista foi criada a partir do grupo da catequese, visto que, naquela altura, ainda se frequentavam as duas escolas primárias da freguesia e o que juntava o grupo na sua totalidade eram os dias de catequese. Ainda assim, no decorrer do jantar, no recordar de tantas histórias já vividas, demos conta de que faltavam ainda três pessoas na lista. E talvez mais, pois há possibilidade de haver gol-

Adriano Silva e Maria Matilde Carvalho Gonçalves, com a participação dos filhos e filhas, noras e genros e os 9 netos, bem como muitos outros familiares e amigos. Depois da celebração, seguiu-se um jantar de confraternização num restaurante da região, onde os noivos de há 50 anos fizeram a festa com os seus convidados.

DR

Bodas de Ouro Matrimoniais O casal Adriano Monteiro da Silva e Maria Matilde Monteiro de Carvalho, residente do Paço, celebrou, no passado dia 5 de Janeiro, as suas bodas de ouro. A data foi assinalada com uma Missa de acção de graças na igreja da Golpilheira, presidida pelo pároco, padre José Ferreira

Ficou também a promessa de que no próximo jantar haverá partilha de fotografias, filmes e música tocada por quem ainda continua a viver do mundo da música. Desejamos que este jantar seja o primeiro de muitos convívios dos antigos músicos da OLG, pois merecem todo o carinho da nossa colectividade, dado que

Jantar de convívio em Leiria

DR

“A vida une as pessoas certas, no momento certo. Que este continue a ser o nosso destino! Amar, viver e começar cada dia juntos!...”. Foi esta a frase que Isabel e Paulo Rito escolheram para dedicar aos familiares e amigos que convidaram para as suas Bodas de Prata de Matrimónio, no passado dia 27 de Dezembro. A festa começou com a Missa, na igreja da Golpilheira, em acção de graças por estes 25 anos de vida em comum. Para os dias que correm, é de enaltecer o amor que os une, como ficou bem demonstrado neste dia. A celebração foi concelebrada por dois sacerdotes amigos do casal, o padre Mário Verdasca, que foi colega do Paulo no serviço militar e que tinha presidido também ao casamento, e o padre Moisés, que acompanhou desde muito novo o Emanuel, o filho adoptivo do casal. Durante a Missa, realizou-se a tradicional troca de alianças, com a presença dos padrinhos. Também com a presença dos padrinhos, João (primo) e Anabela (tia), esta celebração incluiu a renovação do Baptismo do Emanuel. Não foi baptizado de novo, mas sim, renovou as promessas de baptismo no seio da sua actual família. Foram dois momentos inesquecíveis nesta festa dupla, que muito sensibilizaram este casal e o seu filho e que foram extensivos a todos os presentes. Depois, seguiu-se um jantar no salão de festas da igreja de São Bento, farto e muito bem servido e que a todos agradou. Para animar, não faltou o karaoke, pelo André e pela Vanessa. Houve muitos corajosos a cantar, homens e mulheres, e também muitos pares a dançar. Desejamos a esta família muita saúde e felicidades. Manuel Carreira Rito

No passado dia 21 de Dezembro de 2012, no Restaurante Etnográfico do Centro Recreativo Golpilheira (CRG), decorreu o 1.º jantar convívio dos antigos elementos da Orquestra Ligeira da Golpilheira (OLG). José dos Matos foi quem teve a iniciativa deste convívio, ele que foi presidente da direcção da Escola de Música do CRG durante vários anos. A lista começou a partir das pessoas que estão nas fotografias espalhadas pelo corredor do CRG. Depois, foi criada uma página no Facebook para o efeito, que fez com que a lista aumentasse consideravelmente e estreitou contactos rápidos e eficazes. O balanço foi positivo, com 28 pessoas presentes no jantar de uma lista de 76. Ainda assim, sabemos que a lista não está terminada, como tal, convida-

LMFerraz

DR

Jantar da ex-Orquestra Ligeira

pilheirenses nascidos em 1980 que não frequentaram, nem as nossas escolas, nem a catequese. Se for o caso, desde já pedimos desculpa e convidamo-los a integrar a nossa lista. Outro factor especial deste jantar foi o facto de convidarmos a nossa catequista, que nos acompanhou durante os nove anos de catequese, a Luísa Moreira, que aceitou este convite com muito agrado. E para nós foi muito especial a sua presença, porque no fundo o facto de termos

tido a sorte de mantermos sempre a mesma catequista fez-nos criar um certo sentido de pertença a este grupo. Há 17 anos que terminámos a catequese e ao longo destes anos temos sempre mantido a nossa amizade, comprovando este sentido de pertença, que a nossa catequista nos proporcionou! Obrigado. Para os nascidos em 1980, o início de ano de 2013 teve um sabor mais especial. Esperamos terminar da mesma forma! CB


Jornal da Golpilheira

. sociedade . cultura .

Janeiro de 2013

Revista “Evasões” destaca

Biblioteca da Batalha

Centro de BTT da Batalha é uma das 100 melhores ideias do país primeira infra-estrutura do género em Portugal homologada pela UVP/Federação Portuguesa de Ciclismo, dispondo de mais de 250 quilómetros de trilhos sinalizados, divididos em quatro níveis de dificuldade e associando mais de 25 parceiros, entre hotéis, restaurantes e lojas de bicicletas. Escreve a “Evasões”, a propósito desta classificação, que “há muito que os amantes do todo-o-terreno ansiavam por uma infraestrutura assim”.

DR

Na sua edição de Janeiro de 2013, a revista “Evasões”, uma das principais publicações nacionais das áreas do turismo, viagens e lazer, procedeu ao levantamento das 100 melhores ideias sobre turismo colocadas em prática em Portugal. Para a direcção da revista, o Centro de BTT da Batalha – Pia do Urso é uma das que faz parte desse lote na área do lazer e no sector específico do ciclismo, um sector que está em crescimento e cujas novas

tendências têm levado ao aparecimento de conceitos inovadores.

Registe-se que o Centro de BTT da Batalha, inaugurado em Março de 2012, é a

Assembleia Municipal da Batalha aprova por unanimidade

Moção pela segurança no IC2 Os deputados municipais da Batalha aprovaram por unanimidade uma moção apresentada pela bancada do PSD na última Assembleia Municipal, intitulada “Pela segurança rodoviária no IC2 e pela protecção do Mosteiro da Batalha”. O documento, que foi remetido a diversas entidades, entre as quais o Ministro da Economia e Emprego, o Secretário de Estado

dos Transportes e Obras Públicas, o Presidente das Estradas de Portugal e o Presidente da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária, reitera ao Governo que reavalie o sistema de pagamento de portagens na A19 (Variante da Batalha), estudado a possibilidade da introdução de um sistema de descontos, capaz de incentivar a circulação de mais viaturas, especialmente de pesados, nesta via.

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Para os deputados subscritores da moção, constata-se que a A19, aberta ao tráfego a 20 de Novembro de 2011 e cuja justificação de construção residiu na melhoria significativa das condições ambientais junto ao Mosteiro de Santa Maria da Vitória, não cumpre presentemente essa função, dado que o sistema de portagem adoptado desincentiva largamente a utilização desta alternativa rodoviária.

A moção explicita, ainda, a urgência na realização de obras e a implementação de medidas de segurança no IC2, entre a localidade da Amieira e o cruzamento da Jardoeira, atendendo à elevada sinistralidade que o troço em causa representa, assegurando a colocação de separadores centrais entre as faixas de rodagem e a construção de uma rotunda de segurança no cruzamento da Jardoeira.

Projecto de Leitura Inclusiva Partilhada Teve lugar no passado dia 4 de Janeiro, no auditório municipal da Batalha, a apresentação do Projecto de Leitura Inclusiva Partilhada (PLIP). Trata-se da disponibilização de um “kit” composto por mais de uma dezena de formatos de leitura acessível (braille, língua gestual, teatralização, escrita simplificada, entre outros) da obra “Uma questão de azul escuro”, da autoria da escritora Margarida Fonseca Santos. Refira-se que a construção deste “kit”, o segundo que passa a estar disponível na Batalha, envolveu o trabalho da Biblioteca Municipal e da Rede de Bibliotecas Escolares, bem como de docentes e alunos do Agrupamento de Escolas, entre outros organismos.

Campanha em Janeiro e Fevereiro

Piscinas da Batalha em “promoção”

Com vista à angariação de novos utentes, as piscinas municipais da Batalha estão a oferecer, nos meses de Janeiro e Fevereiro de 2013, uma campanha promocional de descontos. Destinada ao regime de utilização livre, esta campanha está a oferecer as primeiras cinco utilizações, o que representa uma poupança superior a 10 euros. Para os interessados em aproveitar esta oportunidade para a prática saudável da natação, informamos os horários da utilização livre da piscina: - Segundas-feiras: das 13h00 às 18h00 e das 20h00 às 22h00 - Terças e quintas-feiras: das 08h00 às 12h00, das 13h00 às 17h00 e das 20h00 às 22h00 - Quartas e sextas-feiras: das 10h00 às 12h00, das 13h00 às 17h00 e das 20h00 às 22h00 - Sábados: das 16h00 às 20h00 Mais informações podem ser pedidas para 244 766 033 ou piscinabatalha@iol.pt. pub

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Jornal da Golpilheira

. eclesial .

Janeiro de 2013

Grupo de jovens apresentou

Festa do Senhor Bom Jesus dos Aflitos 2012 • Contas Finais

Presépio vivo na Golpilheira

Entradas / Recebimentos

Sub-Total

Arraial Restaurante Café da Avó Bar da Árvore Bar do Caracol Quermesse Jogos de Arraial Rifas Rifas S. Romão

Sub-Total

Outros eventos Saldo Baile de Carnaval Saldo Porco no Espeto e venda gf. vinho Vendas diversas Oferta dos festeiros para baile de Carnaval

Sub-Total

Total de Receitas

236,00 € 659,40 € 685,00 € 805,00 € 275,00 € 150,00 € 340,00 € 230,00 € 500,00 € 200,00 € 79,90 € 178,14 € 3.150,00 € 7.488,44 €

12.350,00 € 2.342,00 € 1.617,00 € 1.634,05 € 1.698,02 € 291,08 € 2.450,00 € 157,50 €

LMF

Donativos Festeiros Casal Benzedor Festeiros Casa do Mato e Cividade Festeiros Golpilheira e Bico Sacho Festeiros Casal de Mil Homens e Salgueiral Andor Emilia Oliveira e M.ª Rosário Reis Andor Mariana Meneses Andor Cova Do Picoto Andor Carvalhal Bandeira de Elvira Patricio Donativos anónimos Caixa de esmolas Ofertório do Domingo da Festa Patrocínios

A igreja da Golpilheira encheu-se, ao final da tarde do passado dia 23 de Dezembro, para uma celebração muito particular e inédita. Por iniciativa do grupos de jovens criado a partir do grupo de crismados no ano passado, com a animadora Marta Frazão, foi apresenta-

22.539,65 €

107,92 € 1.391,05 € 463,45 € 270,00 € 2.232,42 €

32.260,51 €

da a representação do quadro bíblico do nascimento de Jesus, envolvendo mais duas dezenas de figurantes. Este presépio ao vivo contou com a colaboração de algumas crianças da catequese e pretendeu assinalar de uma forma visualmente apelativa o quadro

bíblico que se celebra na quadra do Natal. As leituras da Bíblia foram o centro da mensagem, o jogo de luzes e o guardaroupa fizeram o cenário à volta da manjedoura do Menino, o desempenho dos figurantes ajudou a criar o ambiente de intimidade e

os cânticos natalícios foram o convite à participação de todos os presentes. No final, o mesmo grupo tinha preparado no adro da igreja uma mesa com doces e bebidas, à volta da qual as cerca de 200 pessoas conviveram até à noite. LMF

Saídas / Pagamentos

Sub-Total

286,00 € 125,00 € 20,12 € 5,00 €

436,12 €

Arraial Materiais e ferramentas Eletricidade Seguros e licencas Jogos, prémios e animação Fogo de artifício e licenças de fogo

368,74 € 300,51 € 418,06 € 83,89 € 1.800,00 €

Animação Musical Filarmónica Bombeiros Da Batalha Banda Kayenne Banda Selexção Zé Café & Guida Produções 2000

500,00 € 1.100,00 € 1.200,00 € 450,00 € 300,00 €

Restaurante e Bares Frangos e carnes Mercearia, pão e diversos Vinhos e bebidas Gás e carvão

2.748,85 € 1.559,18 € 3.577,32 € 557,00 €

Sub-Total

Sub-Total

Sub-Total

Convivio de Encerramento Total de Despesas

Quadro Resumo

Entradas / Recebimentos Saídas / Pagamentos Saldo

2.971,20 €

Comemoração de data histórica

3.550,00 €

Procissão do Santíssimo

MCR

Divulgação e Impressões Rifas Cartazes de Programa Livro de Cheques Fotocópias

8.442,35 €

500,00 €

15.899,67 € 32.260,51 € 15.899,67 € 16.360,84 €

Como é tradição no último domingo de cada ano, realizou-se na Golpilheira um tempo de adoração ao Santíssimo Sacramento, desde o final da Missa da

Comissão de Festas agradece Na altura da apresentação das contas da festa em honra do Senhor Bom Jesus dos Aflitos de 2012, a Comissão de Festas, constituída pelos nascidos e residentes na freguesia do ano de 1972, aproveita para fazer al-

guns esclarecimentos e agradecimentos. As receitas indicadas no quadro são apenas de valores em dinheiro. Há a considerar ainda os donativos como a decoração da igreja e pagamento do serviço

manhã até meio da tarde, terminando com a procissão. Trata-se da comemoração anual da presença da Reserva Eucarística na igreja da Golpilheira, isto é, da

religioso, materiais para o arraial, produtos alimentares, bens para a quermesse, serviços não cobrados, etc. Agradecemos a todos os que colaboraram para a boa organização da festa e de outros eventos realizados e para o bom resultado apurado. Desde as pessoas

autorização para a presença permanente de hóstias consagradas no sacrário. Com a participação de muitos fiéis, esta procissão percorreu algumas ruas da

e empresas que apoiaram com donativos e patrocínios em dinheiro ou em produtos, até cada um dos voluntários que ajudou na recolha de fundos, na preparação e limpeza do arraial, nas celebrações religiosas e nos vários serviços durante os festejos. Agradecemos, por fim, a to-

Golpilheira. Também é bom registar que os habitantes colocam nas janelas de suas casas as tradicionais colchas de várias cores. Manuel Carreira Rito

das as pessoas que vieram participar nas várias acções realizadas, sobretudo na festa do Senhor Bom Jesus dos Aflitos e contribuíram dessa forma para o sucesso espiritual e material da mesma. A todos, estamos muito obrigados! A Comissão


Jornal da Golpilheira

. economia .

Janeiro de 2013

Comerciantes da Batalha unidos

Remodelação de serviços

Novo horário da farmácia da Golpilheira

Feira de Stocks de Inverno à semelhança do já fizeram no Verão, com sucesso comprovado e satisfação dos muitos clientes e visitantes. Esta nova edição decorrerá no pavilhão multiusos, nos dias 1, 2 e 3 de fevereiro, contando com a apresentação de uma vasta panóplia de artigos, desde a moda, calçado, lingerie e têxtil-lar até aos acessórios, ourivesaria, electrodomésticos, entre muitos outros. Quanto aos clientes, trata-se de uma excelente oportunidade para adquirirem produtos de qualidade a preços que vão chegar até aos 70% de desconto. Como é também habitual nestes eventos, haverá também um programa de animação, sobretudo, para a pequenada, com insufláveis, um atelier de pinturas, etc.

Depois de várias experiências de organização conjunta de iniciativas de promoção do comércio no centro da vila, bem podemos dizer que “Comerciantes da Batalha” já começa a soar a nome de marca ou de associação. Até a sigla ficaria bem: COMBAT. Fora de brincadeiras (embora a ideia de se formar uma associação até seja uma questão séria a ponderar pelos interessados), aí está mais uma iniciativa a anunciar-se. Depois das experiências de organização conjunta da animação natalícia, que juntou cerca de 80 empresários e motivou o apoio do município e outras instituições públicas, os comerciantes da Batalha vão organizar uma Feira de Stocks de Inverno,

O serviço de farmácia da Golpilheira, cujo nome técnico é ambulância de medicamentos, prestado pela Farmácia Moreira Padrão, sofreu algumas alterações de horários no início deste ano. Assim, para que os utentes saibam quando poderão deslocar-se àquele espaço, nas proximidades da desactivada extensão de saúde da freguesia, passamos a indicá-los: - De segunda a sexta-feira, das 09h30 às 13h00 e das 15h00h às 19h30. - Aos sábados, das 09h00 às 13h00. - Encerra aos domingos. Segundo a directora técnica da farmácia, Margarida Padrão, “o novo horário foi elaborado de forma a não prejudicar a qualidade do serviço prestado e a garantir um atendimento que respeitasse a disponibilidade dos utentes”. Recorda-se, ainda, que a sede da mesma farmácia, na vila da Batalha, disponibiliza um horário de atendimento mais alargado, todos os dias, das 09h00 às 20h00, excepto aos domingos, em que está também encerrada. Nas semanas em que está de serviço, o horário estende-se, nos dias úteis, até às 23h00h, e aos sábados e domingos funciona entre as 09h00 e as 22h00. Os interessados poderão solicitar nestes espaços de atendimento um calendário de bolso com toda a informação de horários e turnos de serviço alargado.

Novo ano, vida nova

Empresa golpilheirense apresenta

Dr. Why chega a Leiria

DR

Café S. Bento remodelado O ano de 2013 entrou com uma “cara lavada” no Café S. Bento, nesta localidade da freguesia da Golpilheira. Assumindo a gerência, Isabel e Paulo Rito fizeram obras de fundo no edifício, desde a fachada, com novas zonas de acesso e permitindo maior entrada de luz no interior, até à decoração e disposição do mobiliário. Ganhou novo visual a zona de atendimento e criou-se uma zona de conforto no espaço de mesas, onde se destaca a zona de

conforto oferecida por um grande banco acolchoado a acompanhar toda a parede interna. Procurando novas soluções de acolhimento ao

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cliente, estreia-se também um canto especialmente dedicado aos mais pequenos, com decoração infantil, mesas de actividade e alguns jogos, que lhes permitirá

usufruir do seu próprio ambiente dentro do café. Também ao nível do serviço se procurou introduzir algumas novidades, como a venda de queijadas conventuais de Alcobaça, pão com leitão e com chouriço e outras doçarias e petiscos. Em ano de dificuldades, esta foi “uma aposta em encarar o futuro de forma positiva e dar um tom de esperança também aos clientes”, sublinham os proprietários do Café S. Bento.

Criado em Itália, com grande sucesso desde o ano 2000, o jogo Dr. Why está no nosso país desde Fevereiro de 2012. Trata-se de um jogo de perguntas e respostas (do tipo “quiz”) jogado ao vivo, próprio para todas as idades. Agora chegou também ao distrito de Leiria, com representação exclusiva da empresa golpilheirense “A karaoke & HappyHappy”. A primeira apresentação será nas Meirinhas, na próxima sexta-feira, dia 1 de Fevereiro, às 22h00. Quem estiver curioso e quiser testar o seu conhecimento e perspicácia, está convidado a uma visita. “É um bom passatempo familiar e permite muitas horas de entretenimento”, garantem os responsáveis desta empresa de animação, André Rosa e Vanessa Silva. pub

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. revista .

Jornal da Golpilheira Janeiro de 2013

Contamos-lhe como foi... a vida da Golpilheira em 2012 Janeiro O ano de 2012 foi marcado por uma grande comemoração, os 500 anos da criação da paróquia da Batalha, que actualmente engloba as duas freguesias da Batalha e da Golpilheira. Na edição de Janeiro destacámos o assunto e anunciámos o programa da efeméride, que iria estender-se até Setembro, mês do aniversário. Anunciava-se também a agenda do Carnaval na freguesia e na vila da Batalha, falava-se do evento “Preparados para o Futuro?!”, do Agrupamento de Escolas da Batalha e de diversos outros assuntos da actualidade. Este jornal oferecia ainda aos leitores um artigo inédito do historiador Saul António Gomes, sobre a lápide quatrocentista de Pedro Eanes, que se encontra no centro da igreja do Senhor Bom Jesus dos Aflitos, o imóvel mais antigo do nosso património.

Fevereiro Em Fevereiro anunciámos a programação de outro grande aniversário, desta vez da paróquia do Reguengo do Fetal, que em Junho desse ano comemorava também os 500 anos da sua fundação. Mas nesta altura começava a falar-se no programa de reorganização da administração autárquica que iria levar à extinção de centenas de freguesias por todo o País. A primeira formulação da proposta de lei iria obrigar o concelho da Batalha a perder uma das suas freguesias, sendo a Golpilheira e a Batalha as que se adivinhavam na linha da fusão. Para além da grande reportagem de Carnaval, destacávamos como tema de fundo a emigração que começava também a marcar a actualidade e anunciávamos mais um passeio TT da Golpilheira e a abertura do Centro BTT da Batalha.

Março

Maio

O sucesso do 10.º Passeio TT “Anjos sobre Rodas” foi mesmo o destaque da edição de Março. Também boa notícia era que a nova proposta que iria subir à votação na Assembleia da República sobre a reorganização das autarquias deixava de fora os municípios com quatro freguesias ou menos, o que deixava sem alterações as juntas do nosso concelho. Neste mês, vieram falar à Batalha os ilustres Marta Crawford, sobre sexualidade, e Marcelo Rebelo de Sousa, sobre educação. Os dinossauros estavam a chegar à Exposalão e o novo centro de interpretação fora inaugurado no Mosteiro. O futsal feminino chegava à Taça Nacional e o Jornal da Golpilheira tinha chegado com reportagem de França, de mais um encontro de emigrantes. Novo artigo de Saul Gomes falava da relação da vila batalhense com as madeiras do pinhal de Leiria.

Dar sangue é uma iniciativa solidária que se realiza duas vezes por ano na nossa colectividade. Mas, neste mês de Maio, mês do coração, decidimos destacar o assunto e apresentar alguns pormenores sobre a realidade dos bancos de sangue no nosso país, cuja diminuição de reservas estava já a causar algum alarme. Outros títulos em destaque falavam da oferta de cacifos à escola pela Associação de Pais, da FIABA e das festas paroquias da Santíssima Trindade que se aproximavam, da chegada a todas as casas durante esse ano dos contadores de energia inteligentes (que afinal não chegaram), do III Torneio da Amizade dos veteranos de futebol de 11 da nossa colectividade e da campanha que o futsal feminino estava a realizar em mais uma presença na disputa pela Taça Nacional da modalidade.

Junho

Abril Em Abril, uma grande foto dava conta de que já se via o novo pavilhão municipal em construção na Golpilheira. Também com foto, a notícia da conquista de mais um campeonato e uma Taça Distrital pela equipa de Futsal Feminino Sénior do CRG. Confirmavase que o concelho da Batalha iria ficar com as quatro freguesias, apresentava-se a reportagem de mais uma prova de resistência em motorizadas organizada em S. Bento e o anúncio das tasquinhas do rancho folclórico “As Lavadeiras do Vale do Lena” para o mês seguinte. Novidade era o novo grupo de acólitos ao serviço das celebrações na comunidade da Golpilheira, apresentada publicamente no domingo de Páscoa. E havia também notícia de actividades dos 500 anos da paróquia da Batalha.

Em Junho chegaram as férias grandes para os meninos e meninas das nossas escolas e demos conta da festa de fim de ano que se realizou, com destaque para os finalistas do 4.º ano. Outra grande reportagem era sobre o desporto do CRG, com o rescaldo do III Torneio da Amizade organizado pelos veteranos de futebol do CRG, o jantar dos campeões de 97/98, o futsal feminino entre as 4 melhores equipas do País, o encerramento da época de todas as equipas e o 5.º Grande Prémio de Ciclismo Município da Batalha que passou pela nossa freguesia. E ainda a reportagem da FIABA e da Santíssima Trindade e das iniciativas de convívio organizadas pelas comissões de festas da Golpilheira e de S. Bento. Anunciavase a festa dos 43 anos da nossa colectividade.

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Jornal da Golpilheira

. revista .

Janeiro de 2013

Setembro

Julho Os carros de rolamentos “Rodas de Aço” são imagem de marca das festas do CRG e fizeram capa da edição de Julho, a servir de chamada para a reportagem do seu 43,º aniversário, com a apresentação dos ranchos que participaram em mais um festival de folclore e outros pormenores das festividades. Festas era o que não iria faltar no mês seguinte, tudo com os respectivos cartazes: o Senhor Bom Jesus dos Aflitos na Golpilheira, a Senhora da Esperança em S. Bento e as de Agosto da Batalha, a trazerem Pedro Abrunhosa, Suzana, Mickael e Tony Carreira, para além de mais uma Gala Internacional de Folclore. O Manifesto “Um Filho Vale Um” anunciava-se como causa pública contra a discriminação das famílias com filhos, a que o Jornal da Golpilheira se associou nesta edição.

Agosto

Novembro

Também preocupante foi o nosso destaque da edição de Setembro, sobre o regresso às aulas, com a escola do Paço a abrir pela primeira vez com apenas duas salas de aulas preenchidas pelos 45 alunos nos quatro primeiros anos de escolaridade, o número mais baixo de sempre. Compensava o subida de 9 alunos no jardim-de-infância, com um total de 39 crianças entre os 3 e os 5 anos de idade. Falámos ainda do rescaldo dos 500 anos das paróquias da Batalha e do Reguengo do Fetal, visitámos as vindimas na freguesia, fomos conhecer melhor os bombeiros do concelho e os planos da nova direcção da Associação de Pais do Agrupamento de Escolas da Batalha e divulgámos o ciclo de conferências a promover pelo Museu da Comunidade Concelhia.

Em grande destaque, como não podia deixar de ser, a 19.ª Semana Cultural da Golpilheira foi alvo de grande reportagem em Novembro, com uma passagem por cada um dos dias, uns mais concorridos do que outros, mas todos a suscitar a reflexão sobre a necessidade de maior envolvimento de toda a população nesta iniciativa. O tema do Natal já brilhava, entre cartazes a anunciar festas e a divulgação da iniciativa dos comerciantes para atrair à vila a clientela da época. O futsal feminino do CRG conquistava mais uma Supertaça Distrital e José Travaços dos Santos conquistava o Óscar Mundial do Folclore, uma distinção de mérito pela sua vida e carreira ao serviço da cultura e etnografia da nossa região e do País em geral.

Dezembro

Outubro

Todas estas festas mereceram o respectivo destaque em Agosto, remetendo para as foto-reportagens na edição online, que regularmente publicamos no nosso blog. Uma referência especial foi dada à despedida do nosso conterrâneo padre João da Felícia, missionário da Consolata no Brasil, depois uma temporada passada na sua terra natal. Anunciava-se, ainda, a preparação de novo ano lectivo das escolas de música e dança do CRG e o grande encerramento das comemorações dos 500 anos da paróquia da Batalha. Mas o grande destaque deste mês foi para um assunto triste, o grande incêndio que consumiu parte dos armazéns da empresa Viplás, no Casal de Mil Homens. Felizmente não houve vítimas e os bombeiros evitaram o pior, mas ainda assim foi um cenário negro nos céus da freguesia.

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Em Outubro publicámos o cartaz de mais uma Semana Cultural da Golpilheira, com nove dias de múltiplas iniciativas para vários gostos e idades. Quisemos conhecer mais de perto o trabalho da Loja Social da Batalha, três anos depois de ter iniciado a sua acção em prol das famílias mais carenciadas do concelho. Fomos ver como correu a grande manifestação religiosa e cultural da festa em honra de Nossa Senhora do Fetal e da sua carismática procissão iluminada a cascas de caracóis. A propósito do 16.º aniversário do Jornal da Golpilheira, falámos sobre a cultura local e a crise dos media, entrámos no debate sobre o associativismo em tempo de crise e reflectimos sobre as (con)(tra)dições da festa de Todos-os-Santos que virou noite de bruxas. Arrancavam algumas competições desportivas, como o futsal feminino.

Mais um prémio chegava em Dezembro, com a nomeação do Museu da Comunidade Concelhia da Batalha como o melhor do ano, distinção atribuída pela Associação Portuguesa de Museologia. Não podíamos deixar de colocar em grande destaque a imagem do magistrado romano encontrado nas ruínas de Collippo, em território da Golpilheira, a peça que mora no coração deste distinto museu. As reportagens das festas de Natal marcaram também esta edição, bem como a austeridade que marcava o orçamento municipal para 2013, com influência mais acentuada no corte aos investimentos. A mensagem do Bispo de Leiria-Fátima, D. António Marto, falava de “manter acesa a esperança” e coroava um jornal com especial sabor natalício, desde as festas às tradições que ainda vão marcando a quadra. pub

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. desporto .

Jornal da Golpilheira Janeiro de 2013

Futebol 7 • Benjamins “A”

2º. Torneio Distrital de Benjamins “A” 19-01 – Unidos (Casal dos Claros) / Golpilheira (adiado) 26-01 – Golpilheira – 4 / Maceirinha – 3 Próximos Jogos 02-02, 09h30 (Nazaré) – Nazarenos / Golpilheira 16-02, 11h00 (Barrocas) – Golpilheira / Fantástico Crescer 23-02, 11h00 (Garcia) – Garcia “B” / Golpilheira

Futebol 11 • Iniciados Masculinos – Distrital 1.ª Divisão 23-12 – Batalha – 3 / Golpilheira – 0 06-01 – Golpilheira – 1 / Maceirinha – 2 13-01 – E. Sporting M. Grande – 4 / Golpilheira – 0 27-01 – Golpilheira – 0 / GRAP Pousos – 2 Próximos Jogos 03-02, 10h30 (Marinha Grande) – Marinhense “B” / Golpilheira 17-02, 10h30 (Batalha) – Golpilheira / Lisboa e Marinha “B”

Futebol 11 • Veteranos

12-01 – Beneditense – 4 / Golpilheira – 1 26-01– Golpilheira – 4 / Tocha – 5 Próximos Jogos 02-02 (Alcobaça) – Alcobaça / Golpilheira 09-02 (S. Martinho do Porto) – Concha Azul / Golpilheira 23-02 (Tocha) – Tocha / Golpilheira

Futsal Juniores Femininos • Torneio de Abertura – Série B 22-12 – Golpilheira – 0 / Louriçal – 3

Campeonato Distrital de Juniores Femininos

11-01 – Louriçal – 2 / Golpilheira – 3 19-01 – Golpilheira – 2 / Portomosense – 3 27-01 – Golpilheira – 4 / Ribafria – 2 Próximos Jogos 02-02, 18h00 (Pombal) – N. Sporting Pombal / Golpilheira 17-02, 15h00 (Batalha) – Golpilheira / Mirense 22-02, 21h30 (Meirinhas) – Ilha / Golpilheira

Futsal Seniores Femininos • Campeonato Distrital– Honra 22-12 – Ilha – 1 / Golpilheira – 12 29-12 – GARECUS – 0 / Golpilheira – 4 12-01 – Golpilheira – 4 / Louriçal – 0 16-01 – Golpilheira – 5 / A. Caranguejeira – 0 (Taça Distrital) 26-01 – N. Sporting Leiria – 0 / Golpilheira – 3 Próximos Jogos 02-02, 19h00 (Batalha) – Golpilheira / Pocariça 09-02, 19h30 (Leiria) – N. Sporting Leiria / Golpilheira (Taça) 16-02, 21h30 (Porto de Mós) – Portomosense / Golpilheira 23-02, 20h30 (Batalha) – Golpilheira / Academia Caranguejeira

Futsal Júnior Feminino

Preparar o futuro Esta secção desportiva, dirigida e dinamizada pela treinadora Teresa Jordão, tem vindo a dar os seus frutos, época após época. Para alimentar uma equipa de seniores, torna-se indispensável um trabalho de base, que proporcione às nossas jovens a progressão nesta modalidade. Apesar das poucas condições de treino, os resultados são bastante positivos. Esperamos que com a inauguração do pavilhão municipal na freguesia da Golpilheira, que as condições de trabalho melhorem bastante. Até este momento, a nossa equipa disputou o torneio de abertura, chegando à final, perdendo-a para o Louriçal. No campeonato, disputámos dois jogos, ganhando o primeiro e perdendo o segundo. | MCR

MCR

Equipas do CRG

Futsal Sénior Feminino

Continuamos imbatíveis!

A equipa de Futsal Sénior Feminino do CRG continua imbatível até este momento, liderando o campeonato com nove pontos de vantagem sobre o segundo classificado, que tem um jogo a menos. Em onze jogos disputados, leva 57 golos marcados e apenas dois sofridos. Teresa Jordão tem uma equipa muito bem organizada, com um misto de experiência e outro de juventude, suportada por duas excelentes guarda-redes.

Veteranos de Futebol 11

A participar na terceira época após a sua fundação, está esta equipa a criar cada vez mais amizades por este Portugal além. Saber receber e ser recebido é o lema deste grupo, que em muito tem prestigiado a nossa colectividade, a nossa freguesia e o nosso concelho, apesar da sua curta existência. A primeira e a segunda parte dos jogos, segundo o espírito dos “veteranos”, são as que menos importam. É na terceira parte (o jantar) que há possibilidade de se conversar, trocarmos experiências, apresentando muitas vezes ideias para melhorar este movimento e esta mística. Manuel Carreira Rito

MCR

Jogos com 3 partes...

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No último encontro disputado, no passado dia 26 de Janeiro, em casa do Núcleo Sporting de Leiria, estava frente ao segundo classificado da época passada e ganhou por 0-3. Começou melhor a Golpilheira, já que nos primeiros minutos obteve o primeiro golo, através dum excelente remate de Rita. A partir daqui, cabia à equipa da casa tentar a igualdade. No entanto, esbarraram na organização defensiva da nossa equipa,

que controlava a posse de bola com rápidas transições ofensivas, causando bastante perigo na baliza contrária. Fomos para o intervalo a vencer por 1-0. No segundo tempo, a nossa pressão acentuou-se, cortada aqui e ali por alguns contra-ataques do Núcleo. Penso que o segredo desta vitória esteve na rotatividade das nossas atletas, que foi desgastando a equipa adversária. Quanto mais tempo decorria no segundo tempo, mais o nosso

domínio se acentuava. Não foi de admirar que obtivéssemos o segundo e terceiro golos por intermédio de Licas. O primeiro numa excelente tabela e o segundo num toque subtil. Já na Taça Distrital, estamos nas meias-finais, dado que eliminámos a equipa do Louriçal por 5-0. Devido ao desempenho desta equipa, mereciam que mais sócios e simpatizantes do CR Golpilheira a apoiassem... MCR


Jornal da Golpilheira

. desporto . cultura .

Janeiro de 2013

3 Horas de Resistência Urbana BTT da Batalha Realizou-se no sábado, dia 3 de Novembro de 2012, pelas 21h00, a prova de 3 Horas de Resistência Urbana BTT da Vila da Batalha. Foi uma prova muito disputada, por mais de duas centenas de participantes, debaixo de condições atmosféricas adversas, tendo como grande vencedor o concorrente n.º 113 – Ismael Graça, seguido de Ricardo Oliveira Monteiro, com o n.º 9, representando a Gin Light Club. Em terceiro lugar ficou o concorrente n.º123, Oriol Morata, da Prototype.

. museu de todos.

Ana Moderno e Emilie Baptista | Equipa do Museu da Comunidade Concelhia da Batalha

O Melhor Museu de Portugal é o MCCB A entrada em 2013 trouxe consigo o ainda bem recente prémio de Melhor Museu Português 2012, como foi noticiado em destaque na última edição do Jornal da Golpilheira. Foi uma distinção atribuída pela Associação Portuguesa de Museologia (APOM), que reconheceu no MCCB um projecto museológico de excelência que em muito contribui para a valorização do nosso concelho e da região. O mediatismo deste galardão incrementou a afluência do público ao Museu. A vontade de querer conhecer o “Melhor de 2012” tem trazido até esta instituição e à vila da Batalha visitantes de vários pontos do País. Em época baixa de turismo, estas visitas são cruciais para o desenvolvimento cultural, social e até económico do nosso concelho. É, por assim dizer, também esta uma função dos museus que nos apraz constatar. Ser o melhor de todos os museus do território continental e ilhas só foi possível graças ao facto de termos trabalhado com alguns dos melhores especialistas nesta

matéria do nosso país. Destacamos, da lista de personalidades que connosco trabalharam, Ana Mercedes Stoffel, António Viana e Josélia Neves. Para além destes, o Museu contou com uma vasta e prestigiada equipa formada por investigadores em áreas como a geologia, a paleontologia, a arqueologia, a história e a arte, a biologia, o ensino ou a etnologia. Ter um museu evolutivo, rigoroso na mensagem, amável na comunicação e acessível a todos, deveu-se em muito às diversas parcerias feitas com instituições museológicas, de ensino, centros documentais e de restauro, autarquias, associações e tantas outras. Não cabem neste espaço todos os nomes de pessoas que colaboraram em áreas como arquitectura, engenharia, multimédia, ilustração, comunicação, fotografia, restauro, segurança, limpeza, transporte, entre outras áreas que figuram nas várias fichas técnicas que constam no nosso Museu e que podem ser consultadas. De enfatizar ainda os

empréstimos e as doações de peças a título particular, que contribuíram para o enriquecimento do nosso acervo, bem como, e não menos importante, a colaboração prestada pela Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Batalha na venda do imóvel ao Município. Neste Museu, a palavra “comunidade” tem um duplo sentido. A representa-

ção, por um lado, das gentes de todo o concelho da Batalha e, por outro, a diversidade das equipas envolvidas no projecto. É desta forma que o Município da Batalha e o MCCB vêm expressar os sinceros e sentidos agradecimentos por toda a dedicação e empenho na criação deste Museu, que é, cada vez mais, de todos.

Espólio oferecido: urna romana

Como forma de assinalar a distinção atribuída pela Associação Portuguesa de Museologia, o Museu da Comunidade Concelhia da Batalha desvendou, no passado dia 6 de Janeiro, a sua mais recente incorporação de espólio. Trata-se de uma urna, um exemplar único e magnífico do período romano, oferecida pelo médico leiriense Cândido Ferreira.

DR

FOTOREPORTAGEM Por Rui Gouveia

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Prémio Fórum Europeu dos Museus

MCCB finalista para melhor da Europa

O MCCB e o Museu Machado de Castro, de Coimbra, integram a lista de finalistas ao Prémio Museu Europeu do Ano 2013, um galardão promovido pelo

Fórum Europeu dos Museus, considerado um dos grandes concursos da Europa, que recebeu este ano 40 candidaturas de 20 países. Depois de eleito o me-

lhor Museu Português e ser finalista dos prémios do Turismo de Portugal, em 2012, o MCCB vê agora o seu projecto integrar a reduzida lista de museus finalistas a

este cobiçado prémio. O resultado será conhecido a 18 de Maio, em cerimónia a realizar na Bélgica, no conceituado museu “Gallo-Romeins”.

Jornada para profissionais do turismo e hoteleiros

Museu divulga património da Batalha

divulgação

O MCCB organiza, no próximo dia 2 de Fevereiro, uma jornada de trabalho destinada a profissionais da área do turismo e agentes hoteleiros, com o intuito de dar a conhecer a região e os equipamentos turísticos e culturais concelhios. Com um total de 50 técnicos, de Norte a Sul do País, esta actividade tem início às 10h00, com uma visita guiada ao MCCB,

seguindo-se uma passagem pela Ponte da Boutaca, monumento neogótico de interesse público, que pertenceu à antiga Estrada Real entre Lisboa e Porto. Ali ao pé, os guias visitarão o edifício da primeira posição portuguesa da Batalha de Aljubarrota, equipamento gerido pelo Centro de Interpretação da Batalha de Aljubarrota. À tarde reserva aos participantes uma visita

diferente ao Mosteiro da Batalha, classificado pela UNESCO como Património da Humanidade. Sob a orientação do historiador Jorge Estrela, os guias serão convidados a descobrir grafitis com mais de 500 anos... Segue-se uma ida a dois templos de grande interesse histórico-cultural na vila, apresentados pelo ilustre historiador batalhense José Travaços Santos.

Primeiro, a igreja matriz de Exaltação à Santa Cruz, monumento nacional que ainda conserva o pórtico manuelino, da autoria do Mestre Boytac. Depois, a igreja da Misericórdia da Batalha, imóvel de interesse público de estilo Barroco Joanino. No final da jornada, serão dados a conhecer aos participantes alguns dos produtos típicos da região.


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Jornal da Golpilheira

. temas . solidariedade .

Janeiro de 2013

. combatentes .

Ossário e IRS Escrevemos esta “crónica” no dia 1 de 2013 e as nossas primeiras palavras são para formularmos três votos a todos os Golpilheirenses, naturalmente, com destaque para os camaradas combatentes e suas famílias: 1.º, que tenham vivido um feliz e harmonioso Natal; 2.º, que a noite de transição de 2012 para 2013 a tenham passado de uma forma tão farta e alegre quanto desejavam; e 3.º, que este novo ano, pelo menos, não seja pior do que o que agora findou, ainda que as perspectivas actuais não augurem esse desiderato à maioria dos portugueses. Posto este intróito, iremos agora abordar dois temas, um que diz respeito quase exclusivamente aos combatentes da Golpilheira e o outro a todos nós, em geral. O primeiro tem a ver com a construção do Ossário dos Combatentes no Cemitério da Freguesia. Já em tempos abordámos este assunto, informando que pretendíamos avançar com a sua construção, mas, por vicissitudes várias, tal ainda não foi possível. O maior obstáculo tem, naturalmente, sido a falta de verbas para o efeito, tendo daqui também derivado a necessidade de reformularmos todo o projecto inicial, numa tentativa de reduzirmos os custos. E a verdade é que, com a prestimosa participação e colaboração das autarquias envolvidas – Câmara Municipal da Batalha e Junta de Freguesia da Golpilheira – chegámos a uma solução que nos parece bastante boa e em que, certamente, as verbas a despendermos irão ser significativamente reduzidas. E apesar de ainda não sabermos onde iremos angariar todo o financiamento necessário, deixamos aqui uma promessa de que só algum obstáculo de todo intransponível evitará que neste ano de 2013 o ossário fique concluído. O segundo tema que queremos abordar, de certo modo, é também uma repetição. Precisamente no 1.º artigo de 2012, falámo-vos na LIGA SOLIDÁRIA, ou seja, numa forma de, sem quaisquer custos para nós, podermos ajudar aqueles nossos camaradas que, por razões de saúde ou socioeconómicas, estão a viver em condições quase indigentes e vão precisando cada vez mais da nossa solidariedade, já que os poderes públicos instituídos, a quem devia caber toda a responsabilidade dum apoio digno aos mais desfavorecidos da nossa sociedade, cada vez o restringem mais, ao ponto de, agora, a pretexto da crise, praticamente o terem reduzido à caridosa “sopa dos pobres”. Pois bem, ainda se lembram deste quadro?

Exactamente! Trata-se do quadro 9 do impresso do IRS que a maioria de nós terá de preencher e entregar nas Finanças até Março. Basta-nos colocar a cruz (X) no segundo quadrado e o NIF (n.º de contribuinte) da nossa liga (500 816 905), como se indica, e 0,5% do imposto que iria para os cofres do Estado, neste caso, irá para a Liga Solidária. E, repetimos, esta acção não tem custos, pois estes 0,5% são retirados do imposto total que o Estado nos liquida, e não do que a cada um de nós será devolvido, caso tenhamos direito à restituição de qualquer montante do imposto que nos é cobrado. Companheiros, vamos a isso? Então, nada de esquecimentos! Um bom ano de 2013 para todos! BEM HAJAM!

MCR

Coluna da responsabilidade do Núcleo da Batalha da Liga dos Combatentes

Prova de todo-o-terreno pela solidariedade

O Francisco pode sorrir um pouco mais O Francisco Nogueira, filho de Susélia Barros e Pedro Nogueira, da Boieira, Juncal, é um menino de três anos que, devido a negligência médica, sofre de paralisia cerebral. São doenças que carecem de cuidados e tratamentos permanentes, medicamentos e utensílios para minorar o seu sofrimento. O pai do menino colaborou alguns anos nas equipas de futsal do Centro Cultural e Recreativo da Quinta do Sobrado e Palmeiros (CCRQSP). Foi através desta ligação que um grupo de actuais atletas e directores desta colectividade (Wilson Pinheiro, Tiago Neves “Moita”, Nuno Vieira e Paulo Bento) tomaram em mãos uma feliz iniciativa, com vista à angariação de fundos para ajudar os pais desta criança. A principal necessidade

era a aquisição duma cadeira de rodas para dar mais conforto e comodidade à criança. Se bem o pensaram, melhor o fizeram. Viram na organização dum passeio de todo-o-terreno o evento ideal para atingir os seus objectivos. Rodearamse de mais voluntários e da estrutura directiva do CCRQSP, que foi o grande suporte para este evento, elaboraram o trajecto do mesmo, divulgação e outros contactos com os potenciais participantes. A direcção da colectividade tratou de toda a papelada da legalização do TT e outros trabalhos de bastidores, importantes para que tudo corresse bem. Depois de todo este trabalho, o TT foi para o terreno no passado dia 12 de Janeiro. O desafio ganhou dimensão nas redes sociais

. Carta do Brasil . Olá a todos!

Quando chegou o nosso lindo jornal de Dezembro, como de costume, li tudo de fio a pavio. Bonito: o nosso magistrado está no melhor museu do país. E esta é uma edição cheia de Feliz Natal, que na Batalha este ano teve mais brilho. Vi a festa de Natal na Azóia e também as da nossa terra, com muitas fotos. Parabéns pelo jardim-deinfância... a nossa criançada, no futuro, terá o timão na mão. Parabéns à Biblioteca da Batalha mais acessível. Também eu vou usar mais. E o jantar da Orquestra Ligeira da Golpilheira! Não sabia que existiu essa orquestra… Enfim, todas as outras páginas cheias de coisas boas, como a notícia de que Ourém quer vir para Leiria, o que é bom negócio. E também os nossos mortos, no obituário, que fazem parte do que nós somos hoje. Rezo sempre por eles. Espero que todos os meus irmãos e irmãs golpilheirenses, batalhenses, familiares, amigos e colaboradores tenham passado um feliz Natal e uma passagem de ano em Paz com a família e amigos. Um abraço amigo, deste missionário, no Brasil, São Paulo, anunciando a Boa Nova de Jesus em vosso nome. P. João Monteiro da Felícia

e a resposta foi massiva, com 93 jipes e 56 motos a juntarem-se na vila da Batalha. Apesar de neste dia ter chovido muito, os organizadores sentem-se satisfeitos com o seu resultado. Para além do pequeno almoço e reforço, todos os participantes e as pessoas que quisessem, mediante o pagamento duma verba simbólica, podiam participar no almoço. Não duvido que este evento tivesse dado muito trabalho aos organizadores, voluntários e outros colaboradores. Penso que no final daquele dia, toda a massa humana que trabalhou se sentiu muito feliz, uma vez que o dever estava cumprido. Entrega de donativo Fo i n u m a s i m p l e s cerimónia que, na noite do dia 26 de Janeiro, foi

entregue pelos organizadores aos pais do Francisco o fruto das receitas do TT e do almoço, no valor total de 4.270,29 euros. Este valor vai ser aplicado em prol do possível bem estar do Francisco. A cadeira de rodas já estava lá. Estiveram presentes os atletas da equipa sénior da Quinta do Sobrado, directores, colaboradores e muita população. A angariação desta verba só foi possível, também, pelo apoio de algumas entidades oficiais, empresas, anónimos e outras pessoas individualmente, tais como:Caixa Agrícola de Porto de Mós, Câmara Municipal da Batalha, Bombeiros Voluntários da Batalha, Intermarché da Comeira, Cesário Batista Santos, Lda., padarias Toneca, Serrazina e Coelho, os assadores dos porcos,

Pão para as crianças do padre João Campanha de solidariedade O padre João Monteiro da Felícia, missionário da Consolata natural da Golpilheira, está em missão no Brasil, onde oferece o seu amor a Jesus Cristo no serviço aos mais desfavorecidos. Aqueles que, ainda antes da fé, precisam de pão para a boca. Desde 2006, o Jornal da Golpilheira tem uma campanha permanente para ajuda ao seu trabalho. Neste momento, será para as três casas de acolhimento a crianças e jovens com Sida na sua paróquia, em S. Paulo. Desde 2006, já enviámos um total de Este mês recebemos 440 euros:

7.777 euros!

- Vitor Martins - 300 euros (Dez. 2012 e Jan. 2013) - Francisco Freitas - 120 euros - Maria Olinda C. Pereira - 20 euros

Colabore! Seja solidário... Contacte:

• CRG - R. Baçairo, 856 - 2440-234 GOLPILHEIRA • Pe. José Gonçalves (Pároco da Batalha) • António Monteiro Rosa (Casal Mil Homens)

...e poupe nos impostos!

Os Missionários passam recibo da sua oferta, que poderá deduzir no IRS. Basta que junte ao donativo o seu nome, morada e o n.º de contribuinte.


Jornal da Golpilheira

. temas .

Janeiro de 2013 dentro do possível, a sua qualidade de vida. Segundo informação da mãe, o menino tem tido alguma evolução, nomeadamente, no olhar, no segurar melhor a cabeça, mais mexido e mais atento. O menino anda na fisioterapia e, através da APVV, frequenta a piscina. Há que destacar o papel do CCRQSP nesta maravilhosa iniciativa. É importante relembrar que as associações não servem apenas para beber uns copos, jogar às cartas e ver televisão. São muito mais do que isso, conforme prova esta iniciativa. Agradecemos ao Pedro Cerejo, um grande colaborador desta colectividade, os elementos que nos deu para esta reportagem. Manuel Carreira Rito

. vinha .

José Jordão Cruz | Engenheiro Téc. Agrário

Casta Fonte Cal Sendo esta casta de uvas brancas muito pouco utilizada em Portugal, é cultivada nas regiões das Beiras, com predominância na zona de Pinhel. Tem boa produção, não é exigente e adapta-se bem a quaisquer condições climáticas, que pode muito bem ser utilizada noutras regiões. A nossa empresa Quintal Vitis não a tem enxertado, por não haver encomendas. Não sabemos qual a razão de os enólogos não a recomendarem, já que são eles que dizem: “nos vinhos produzidos a partir desta casta dominam os aromas florais e frutados, a boa acidez e um sabor agradável e bem estruturado. Todavia, a casta Fonte Cal é mais utilizada como casta de corte, especialmente, com a casta Arinto. É uma casta que está sendo recuperada na região com crescente sucesso”. Sobre esta casta não diremos mais, por falta de mais conhecimento.

. saúde .

Ana Maria Henriques Enfermeira

Exames grátis para alunos da Batalha

Tipos de tratamentos

Para as dores de cabeça, existem comprimidos, para a falta de ar, as bombinhas, para as queimaduras, existem cremes, para o nariz entupido, gotas. Muitas formas de tratamentos estão disponíveis, mas os cuidados a ter são sempre importantes. Ao longo deste ano, irei abordar os vários tipos de tratamentos, enumerados de seguida. Comprimidos são, provavelmente, o tratamento mais prescrito e mais administrado no mundo. São simples, fáceis e acessíveis, mas só são eficazes quando tomados da maneira correcta e sem outras intercorrências. A par dos comprimidos, os cremes, pomadas e loções também fazem parte do nosso quotidiano. Por vezes, estes têm ingredientes escondidos e importantes precauções são muitas vezes esquecidas. A medicação transdérmica (os selos) é cada vez mais utilizada e capaz de substituir algumas formas convenientemente. As pessoas com doenças respiratórias conhecem bem a medicação inalada. Chega directamente aos pulmões e serve para controlar diariamente doenças ou para aliviar crises. A sua toma em excesso pode ser grave e a sua administração requer técnica e outros cuidados. Quando o alvo é outro órgão, algumas formas terapêuticas, como as gotas, supositórios ou sprays são mais eficazes. Gotas nasais, auriculares e oftalmológicas são frequentemente utilizadas, existindo um abuso destes tratamentos pela sua facilidade de acesso. A terapia endovenosa é quase exclusiva do meio hospitalar, mas muita medicação pode ser administrada via intramuscular num centro de saúde. Antibióticos e analgésicos são um excelente exemplo. A fisioterapia é um tipo de tratamento muito diferente, em que os profissionais desta área mobilizam partes do corpo, usando alguns mecanismos (máquinas, quente, frio...) para diminuir a dor, recuperar mobilidade ou até evitar degradação do estado de saúde. Em doenças graves, há necessidade de tratamentos extremos, como a quimioterapia e a radioterapia. Agressivas e debilitantes, são a esperança e a salvação de muitos doentes. Em casos terminais, em que o objectivo deixou de ser tratar, mas sim proporcionar conforto, os cuidados paliativos são o alívio de muitas dores. Cada vez mais casais recorrem à fertilização assistida e, nesta terapêutica, existe um mundo de possibilidades. Vários tratamentos diferentes e inovadores surgem por todo o mundo, alguns serão os tratamentos diários do futuro. Esta evolução é lenta e morosa, pois o desenvolvimento de novas terapêuticas implica diferentes fases e vários testes, até que o novo tratamento chegue ao público em geral.

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Programa VOA – Ver e Ouvir para Aprender

Consultas de Segunda-Feira a Sábado

Tal como adiantámos na última edição, na notícia sobre o orçamento municipal aprovado para 2013, uma das propostas que irá avançar este ano, no âmbito da acção social, será o programa VOA – Ver e Ouvir para Aprender. Segundo a autarquia, a medida pretende “reduzir o insucesso escolar derivado de problemas visuais e auditivos e melhorar a qualidade de vida das crianças que, em condições normais e devido à actual conjuntura económica, não têm acesso a consultas de especialidade nem a correcções visuais ou auditivas”. Com efeito, a existência de um défice sensorial da visão, independentemente da sua natureza, constitui uma “barreira” à aprendizagem, tornando-se fundamental remediar e eliminar os problemas de visão susceptíveis de afectar o sucesso pedagógico dos alunos. O mesmo se passa com o défice auditivo, que prejudica a aquisição do conhecimento nas crianças, podendo ter implicações ao nível da integração escolar e do desenvolvimento infantil. Registe-se que, actualmente, apenas os hospitais podem financiar apoios para a visão e para a audição, sendo que, na região de Leiria, o acesso à consulta da especialidade pode demorar entre 2 a 3 anos e o pedido posterior para aquisição dos apoios mais alguns meses. Todo este período de tempo é, claramente, prejudicial, tanto mais que quando se trata de crianças em idade escolar, cujo desenvolvimento e aprendizagem pode depender inevitavelmente do uso de óculos ou aparelhos auditivos. Numa primeira fase, o programa fará o rastreio visual e auditivo a todas as crianças da rede pública do 1.º CEB, sem qualquer discriminação entre as que têm mais ou as que têm menos posses. Numa segunda fase, entrará no projecto a parceria da Caixa de Crédito Agrícola da Batalha, que comparticipará na totalidade os custos com as consultas da especialidade e a aquisição de óculos, lentes ou próteses auditivas, para todas as crianças carenciadas do Concelho. Este apoio será concedido após a análise da situação social do respectivo agregado familiar. Para António Lucas, presidente da Câmara Municipal da Batalha, “esta é uma resposta inovadora na Batalha, com uma vertente social muito acentuada, ao abranger, especialmente, as crianças carenciadas e que de outra forma não conseguiriam, em tempo útil, ver resolvidos os problemas de saúde associados à visão ou à audição”. Registe-se ainda que, no domínio social, o Município da Batalha vai implementar, também em 2013, uma rede de transportes concelhia dirigida à população idosa, garantindo a acessibilidade à saúde familiar e a equipamentos de utilização colectiva (piscinas e equipamentos sociais), numa relação de complementaridade com outros programas de ocupação da população sénior, abrangendo as IPSS concelhias e os Bombeiros Voluntários da Batalha. pub

de Franclim Sousa

Aberto das 9h00 às 13h00 e das 15h00 às 19h30 Telefone 244 768 256 | Telemóvel 917 861 577

Olhos nos olhos com os idosos Casa de Repouso

Alvará n.º 17-LR 2006

Nelson Rino (máquina), a animação de Zé Café e Guida, a Banda do Penedo e a Banda Proxes. Para além destes colaboradores, houve outros com várias ofertas, nomeadamente, com os porcos para a refeição. Resta-nos sublinhar que também o Centro Recreativo da Golpilheira apoiou esta iniciativa, através da ajuda na logística e nos trâmites burocráticos da prova. Os pais agradecem do fundo do coração a todos aqueles que colaboraram e tornaram possível esta iniciativa. Estavam mesmo muito emocionados e a Susélia deixou escapar uma lágrima no canto do olho. Espera-se que o donativo venha ajudar o Francisco a melhorar,

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Rua do Carreirinho, 66 CASAL DOS CLAROS 2400-765 AMOR - Leiria • bengaladouro.atspace.com • bengaladouro@gmail.com • 244813071 • 962079196


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Jornal da Golpilheira

. livros .

Janeiro de 2013

. dvd . Esta é a nossa fé Paulus Editora Ano da Fé 2012-2013 O projecto deste DVD nasceu como resposta criativa e multimedial ao convite feito pelo Papa Bento XVI no âmbito do Ano da Fé e das indicações pastorais emanadas pela Congregação para a Doutrina da Fé. Neste sentido, segundo o carisma paulista da editora, através da elaboração de conteúdos com o auxílio e aconselhamento do Instituto Diocesano da Formação Cristã, pretendeu-se tornar este DVD um bom subsídio de divulgação dos conteúdos do Catecismo da Igreja Católica, que serão úteis, não só durante o Ano da Fé, mas também para o tempo futuro. Os conteúdos são destinados aos cristãos católicos em geral, com um foco especial na juventude. Trata-se de um documentário que ajudará sobretudo párocos, religiosos, catequistas e agentes da pastoral, no exercício da sua evangelização e missão. Dividido em 4 partes, segue o esquema do Catecismo da Igreja Católica e do YOUCAT: I Tema - Em que acreditamos; II Tema - Como celebramos os mistérios cristãos?; III Tema - Como Vivemos?; IV Tema - Como Rezamos?. Cada tema terá a duração de aproximadamente 20 minutos, incluindo a exposição dos conteúdos essenciais sobre a Fé, através da entrevista a peritos: teólogos, padres, formadores e catequistas, juntamente com as suas próprias partilhas de experiência de vida cristã.

Golpilheira Medieval

Pintura de Isabel Nunes D. Carlos Moreira Azevedo Paulus Editora Este livrinho, ao estilo devocional de bolso, apresenta o políptico de Isabel Nunes que expressa em imagens o Credo, ou Símbolo dos Apóstolos, comentado por D. Carlos Azevedo. Pela primeira vez, na arte portuguesa, se ousou traduzir em pintura a profissão de fé da comunidade cristã. Esta preciosidade é ainda complementada com uma profunda e atenta meditação de D. Carlos Azevedo, tornando esta obra um pequeno tratado de fé e arte. O presente livro é um verdadeiro tesouro que nos ajuda a reflectir sobre o essencial da nossa fé, especialmente neste Ano da Fé. Como diz D. Carlos, “mais do que em descrições de puro verbalismo, crer pode comunicar-se em imagens, capazes de expressar o drama de existência humana”.

Metamorfose à Beira do Céu Mathias Malzieu Bertrand Editora

de Saul Gomes

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CENTRO R

O Credo em imagens

!

da Golpilheira

Na tradição das melhores fábulas literárias, Mathias Malzieu conta-nos a história maravilhosa de um homem que quis ousar matar a morte e beijar os céus. Uma reflexão única sobre o poder da vida e do amor. O sonho do jovem Tom «Hematoma» Cloudman era voar e, por isso, fez carreira como acrobata de números de alto risco, para se sentir mais próximo do céu. Diagnosticado com uma doença incurável, um dia conhece uma fascinante criatura, metade mulher e metade ave, que lhe propõe um estranho pacto: “Posso transformar-te em pássaro e curar-te da tua doença, mas terás de assumir as consequências desta metamorfose”. Tom sempre quis voar, mas estará pronto para este passo irreversível rumo ao desconhecido?

A palavra para os homens

- Textos temáticos P. João Resina Rodrigues Paulus Editora Esta obra reúne textos da autoria do falecido padre João Resina, produzidos de 2001 até à sua partida para o Pai, no início de 2010, e ainda não publicados nos dois volumes A Palavra no Tempo (o 1.º em 1995 e o 2.º em 2006). Procura ser um contributo para, com a palavra do padre João, “levar Jesus àqueles que não acreditam n’Ele”. Os textos estão divididos em quatro grandes capítulos: “Pobres e desvalidos”; “Catequese dos adultos”; “Oração”; e “Atenção constante ao mundo”. Os temas são variados e percorrem todo o olhar da teologia sobre a vida, desde os conceitos da fé até às manifestações religiosas mais típicas da Igreja e, sobretudo, à presença e acção dos cristãos no mundo concreto em que vivem.

Todas as palavras de Amor Ana Casaca Guerra & Paz

Clube do livro SIC Numa viagem em busca de si mesma, Alice escreve a primeira de muitas cartas a um grande amor. Não imagina que, na morada para onde envia as cartas, vive António, um homem que nunca viu. O homem recebe a primeira carta e as palavras daquela mulher que também não conhece, confrontam-no com aquilo de que sempre fugira. Alice é uma mulher divorciada à procura do seu próprio rumo. António é um padre que, nunca ousou trilhar o caminho do amor. Todas as Palavras de Amor é um romance que começa com a surpresa de um engano. Depois, em páginas de uma escrita fulgurante, aprendemos que um engano talvez seja a melhor forma de modificar duas vidas para sempre.

In principio erat Verbum – No princípio era a Palavra Antologia poética de padres de Portugal do início do século XXI No princípio era uma ideia: reunir em livro os padres/poetas portugueses do início deste século. Ainda sem saber se seriam muitos ou poucos, o padre Davide Gonçalves, atual pároco dos Pousos, na diocese de Leiria-Fátima, iniciou os contactos. “Foi possível localizar alguns, e outros terão certamente ficado de fora, mas o sonho congregou a simpatia e a empatia dos colegas”, conta o padre Davide, que assumiu a coordenação da antologia. No total, são 15 autores, um deles bispo. É de destacar, ainda, o desejo solidário e de partilha. Os mil exemplares foram distribuídos pelas Cáritas diocesanas a nível nacional, onde os interessados poderão adquirir a obra a um preço indicativo de 5 euros.

Regina e Marcelo – Um dueto de amor Ana María Cabrera Oficina do Livro

Buenos Aires, 1899. Com um ramo de rosas vermelhas e brancas começa uma grande história de amor. Ela é Regina Pacini, uma jovem soprano portuguesa; ele é Marcelo T. de Alvear, aristocrata argentino, amante do bel canto. Desde a primeira vez em que a ouve cantar, Marcelo fica enfeitiçado pela sua voz e acaba por conquistar o seu coração. O casamento causou escândalo na sociedade de Buenos Aires, que não concebia que um dos seus solteiros mais cobiçados se casasse com uma artista estrangeira. Mas eles persistiram e viveram um intenso amor, embora permeado de momento amargos. Quando Marcelo Alvear assume a presidência da nação em 1922, Regina torna-se a primeira-dama da Argentina.

A Igreja Face ao Fenómeno Migratório

M. Beatriz Rocha-Trindade Eugénia Costa Quaresma O Planeta da Escrita Este livro assinala os 50 anos da Obra Católica Portuguesa de Migrações. Não é uma narrativa exaustiva da história, mas uma síntese do nascimento e evolução da OCPM. Nas mais de 200 páginas, recordam-se as missões, capelanias e outros tipos de presenças instituídas pela Igreja Católica com o objectivo de acompanhar os emigrantes portugueses pelo mundo, desde as comissões episcopais deste sector até à formação dos secretariados diocesanos. Os anexos contêm documentos como o mapa dos emigrantes portugueses no início do século XXI, as tabelas da assistência religiosa à diáspora lusa, as taxas de evolução da imigração entre 1980 e 2010 e os cartazes referentes ao Dia Mundial do Migrante e à Semana Nacional das Migrações.

Na Cama com um Highlander

Escritos de Manuel Moleiro

Este é o primeiro livro de uma trilogia protagonizada por dois irmãos que arriscam tudo para salvar o seu clã e o seu legado – e entregar o seu coração ao amor. Ewan, o mais velho dos irmãos McCabe, é um guerreiro decidido a destruir o inimigo, até que uma tentação de olhos azuis e cabelo negro se atravessa no seu caminho. Mairin pode muito bem ser a salvação para o clã de Ewan, mas, para um homem que tem sede de vingança, as questões do coração são um território desconhecido. Mairin desconfia do amor, mas, ao ser salva por Ewan, será obrigada a casar com ele. A paixão de ambos surge entre enredos de sensualidade e preparativos para a guerra, numa luta que envolve o amor e a sede de vingança.

Este livro reúne todos os trabalhos publicados por Manuel Fernandes (ou Manuel Moleiro) no mensário Jornal das Cortes (Leiria), desde o n.º 1, de 5 de Dezembro de 1987, até praticamente à actualidade, constituindo a sua edição uma forma de assinalar os 25 anos do periódico. Particularmente discreto, simples e tolerante, Manuel Moleiro não procurou a notoriedade pública apesar do seu talento para as letras e, especialmente, para os versos. Eram, com efeito, bem significativas a sua perspicácia e a veia nata para os versos, que compunha de forma fluente e versátil, como se fosse fácil. Os seus românticos contos de Natal, as suas quadras poéticas, os seus versos e as suas crónicas são de um encantamento melodioso que nos apazigua a alma, repletos de conselhos morais, de fé e de afectos.

Maya Banks Bertrand Editora

Manuel Oliveira Fernandes Jornal das Cortes


Jornal da Golpilheira Janeiro de 2013

Olá a todos! O Natal já passou, mas queremos dar-vos conta de um projecto de acção social que decorreu na nossa escola e que nos deixou particularmente felizes, felicidade essa que queremos partilhar convosco. Em tempo de crise e porque a solidariedade é um dos valores que procuramos desenvolver nas nossas crianças, este tipo de acções revela-se gratificante para ambas as partes: quem dá e quem recebe. Com a colaboração de todas as crianças e respectivas famílias, procedemos à recolha de brinquedos e jogos e construímos a nossa “Caixa de brinquedos solidários”. Ficou cheia num instante, não só de brinquedos, mas também de muito amor e alegria. Foi entregue à Loja Social da Batalha, tendo os brinquedos sido distribuídos por crianças carenciadas do nosso concelho. Posteriormente, uma nossa e vossa amiga, Catarina Bagagem, também educadora que colabora com a Loja Social e que participou na distribuição dos brinquedos, veio contar-nos o quão satisfeitas ficaram as crianças que os receberam. Estava assim cumprido o nosso objectivo!!! Ajudar não custa nada! Bem hajam e o nosso obrigado a todas as famílias pela vossa colaboração. As educadoras, Dora Felizardo e Efigénia Cunha

. página infantil .

Jardim-de-Infância da Golpilheira

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Jornal da Golpilheira

. culinária . poesia . obituário .

Janeiro de 2013

. mãos namassa.

Sofia Ferraz

Bolo de Maçã Rápido Ingredientes 1 chávena chá de açúcar 3 ovos inteiros 1 chávena chá farinha 1 colher sopa fermento em pó ½ chávena chá de margarina derretida ½ chávena chá de Leite 2 maçãs sem casca, fatiada Açúcar e canela para polvilhar Preparação Misture bem o açúcar com os ovos inteiros. Junte a farinha e o fermento. Junte a margarina derretida, o leite e misture bem. Unte uma forma média com margarina e polvilhe por cima com açúcar. Cubra o fundo com as maçãs fatiadas. Despejar a massa por cima das maçãs. Levar a forno médio até cozer. Quando estiver cozido polvilhar com duas colheres de sopa de açúcar e canela previamente misturados. Bom Apetite!

Mantenha o civismo

Famílias desesperadas

Momento de respeito, É Dia de Todos os Santos A saudade pode estar no peito Ou em qualquer dos cantos. É Dia de Finados, Dos nossos entes queridos Que deverão ser recordados E nunca esquecidos. Moram num jardim florido, Flores e mais flores De tanto coração ferido Saudades são eternas dores. Saudades de se ter perdido, Pedaços de um grande amor De alguém que nos foi querido Momento de oferecer uma flor. Numa saudade que resta da vida, Cada defunto deve ser recordado A missão nunca está cumprida Num dia tão reservado. Com uma flor e uma oração, Num sentimento de vida reservada É esta a homenagem feita do coração Que ao longo dos anos foi respeitada. Dedico o meu perdão, Com muita humildade Rezo uma oração E choro eterna saudade. Finados de 2012 - José António C. Santos

Janeiro, ao começar o ano Tens um pouco de invernia Quando o sol te aquece A muitos povos dás a tua alegria. Povo que passais frio e fome O desespero chega a fazer loucura Martírios são as entranhas da vida O vazio de muitas famílias é amargura. Janeiro tem tantas preocupações Nem sabes se vais resistir Janeiro, diz aos governantes do mundo Que a verdade é que o povo quer ouvir. Povos de todo o mundo Fatigados de tanto prometerem Discórdias e discriminações Assim nunca se entendem... O que pretendem fazer para colherem? Crianças a morrerem à fome Catástrofes, guerras e incompreensões Os governantes dizem que estão indecisos! Porquê, não conhecem o sofrer do coração? Sejam pobres, remediados ou ricos A amargura faz sofrer, Nesta grande inquietação Todos temos que combater. Povo que trabalha e luta Num desespero, ilusão e amargura, Jovens que caminhais no abismo, Desorientados, com esperança na aventura. Cremilde Monteiro

. poesia .

Natal Acende as velas da árvore da sua vida para aquecer a família neste Natal! Pendure os presentes bem amarrados, faça uma promessa a você mesmo de se livrar dos passados. Faça um pisca-pisca dos seus olhos, não dê tanta importância a coisas passageiras, a vida é um festival... segue em frente, prepara a ponteira da árvore para indicar novo caminho, afinal tudo é festa em tempo de Natal. Ivone Boechat (Brasil)

Agradecimento

Destino Sinto que vais ao longe no rugido do leão e na travagem da estrada negro sobre o negro nada sobre nada. Sinto que sempre foste as linhas da minha mão sumidas e desligadas um sentido sem sentido passos fora das pegadas. Quero olhar-te nos olhos e nas ondas deste vento que já não me dá guarida e na voz do teu eco calado tirar morte desta vida. Luís Miguel Ferraz

. obituário . Joaquim de Jesus Tomás N. 01-06-1926 F. 17-12-2012

Quem não se lembra da Deolinda?!

Sua esposa, enteados e restantes familiares, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida, agradecer todas as manifestações de carinho. Agradecem ainda a todas as pessoas que se dignaram estar presentes naquele que foi o último adeus, ou que de outra forma lhe prestaram homenagem. A todos, muito obrigados.

A nossa terra ficou mais pobre… Querida amiga, Deixaste este mundo há um ano e em nós tudo mudou. Semanas antes de partires, dizias-me que quando partisses eu ia sentir muito a tua falta, mas que eu era muito forte e que ia ultrapassar. Ainda dizias: “esteja onde estiver, nunca te perderei de vista, continuarei a ser uma amiga e irei proteger-te”. Há um ano que não fazes fisicamente parte da minha vida e não encontro nada nem ninguém para compor este grande vazio. Tu me ensinaste o que era carinho, ternura, amor e dedicação e preparasteme para a vida. Foste a pessoa que me marcou até hoje. Oiço a tua voz, os teus passos, Sinto a tua presença Vou ver, não és tu. É como se estivéssemos no Outono Tudo triste e escuro É assim que sinto, tudo nu. O melhor da vida não tem preço Os amigos são mesmo A família que escolhemos. Consciente de que ias partir O sofrimento que a vida nos impõe Por tudo o que fizeste por nós Filhos, marido e não só… O nosso agradecimento. Da tua eterna amiga, Lurdes

Agradecimento

Maria do Rosário Ribeiro Ferreira N. 13-02-1953 F. 24-12-2012

Seu marido Manuel Lopes, filhos Anabela e Ricardo Lopes e restantes familiares, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida agradecer todas as manifestações de carinho, nesta altura de profunda dor e sentimento de perda, bem como agradecer a todos os que acompanharam a sua querida familiar até à última morada, esperando agora que descanse em paz. A todos, muito obrigados.

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Jornal da Golpilheira

. a fechar .

Janeiro de 2013

Agradecimento de Boas-Festas O Jornal da Golpilheira agradece a todas as entidades, empresas e pessoas que nos fizeram chegar os seus votos de boas-festas, por correio normal ou electrónico. Para todos, extensivo a todos os respectivos responsáveis e colaboradores, fica o nosso voto de que ano 2013 seja marcado mais pelos sucessos do que pelas eventuais sombras da crise. Pedindo desculpa por alguma omissão não deliberada, aqui fica a lista: Agrupamento de Escolas da Batalha; AIC – Associação de Imprensa de Inspiração Cristã; Alfaloc; Amen Portugal; Américo Oliveira; AMO Portugal – Associação Mãos à Obra Portugal; António José Gonçalves; APCMC – Associação Portuguesa dos Comerciantes de Materiais de Construção; APFN – Associação Portuguesa de Famílias Numerosas; ARQCOOP - Cooperativa para a Inserção Profissional em Arquitectura; Assembleia Municipal da Batalha; Associação Coral Calçada Romana; Banema – Madeiras e Derivados; Benedita Santiago Neves; C&C Consultores de Comunicação; Caixa Geral de Depósitos – Batalha; Caixifer; CasaMuseu João Soares; CECHAP – Centro de Estudos de Cultura, História, Artes e Património; Centro de Interpretação da Batalha de Aljubarrota; Centro Hospitalar Nossa Senhora da Conceição; Centrozero; CEPAE – Centro de Património da Estremadura; CETIES – Centro Tecnológico das Instalações e dos Equipamentos de Saúde; Cinza Prata; Clínica Veterinária da Batalha; Codiprof; Comando Distrital de Operações de Socorro de Leiria; Comissão Politica Concelhia da Batalha do CDS; Comunidade Cristo de Betânea; Conectar - Ideias para famílias; Contaline – Serviços de Contabilidade; Departamento Nacional da Pastoral Juvenil; Designarte; Diário do Minho; Diocese de Leiria-Fátima; Direcção Geral do Património Cultural; Dj Kika Lewis; [DP]Soluções; EAPN – Rede Europeia Anti-Pobreza / Portugal; Entidade Regional do Turismo de Leiria-Fátima ; Euroindy; EU-Steel; Eventos del Motor ; ExpoSalão; Federação Distrital de Leiria da Juventude Socialista; Folheto Edições & Design; Força Aérea Portuguesa; Fórum & Cidadania; Fundação Ajuda à Igreja que Sofre; Funerária Santos & Matias; Futuro Livre; Gabinete de Desenvolvimento Social do Município da Batalha; Gabinete de Inserção Profissional de Ourém; GCI; Grupo da Imaculada; Grupo Hotéis Afonso V; Grupo Planeta; Grupo V; Helen Doron Portugal; Home Instead Senior Care; Horácio Moita Francisco; Human Cycle; Ibercad; Insignare; Instituto Europeu de Ciências da Cultura Padre Manuel Antunes; InterMediar; J.C.Ferraz Mediação de Seguros; Jornal O Interior; Jornal Região de Rio Maior; Jornal Vilacondense; José António Ferreira; Junta de Freguesia de S. Mamede; Junta de Freguesia do Reguengo do Fetal; Lenageste; Leonore Gomes; Lina Quitério; Luciano Jesus; Madalena Monge; Maria da Luz Moreira; Marinha Portuguesa; Mbit; Media Glam & Events; MediaMonitor; Médicos do Mundo; Melhor Escritório; Midlandcom; Mondo Portugal; Município da Batalha; Município da Marinha Grande; Município de Porto de Mós; Museu da Comunidade Concelhia da Batalha; Museu de Arte Sacra e Etnologia de Fátima; NERLEI - Associação Empresarial da Região de Leiria; Nutrifit; Oikos – Cooperação e Desenvolvimento; Open Comunicación – Open News; P. Américo Ferreira; P. Armindo Janeiro; P. João Monteiro Felícia; P. Miguel Neto; P. Nuno Rosário Fernandes; P. Nuno Serras Pereira; Partido Os Verdes; Passos e Compassos; Paulo Batista Santos; Paulus Editora; Peakit; Pedro Aguiar Pinto; PMConsultores; Possibilidades Infinitas; Primis; Prink Mem Martins; Projecto.Detalhe; Projectos Globais de Media; Publicenso; Rancho Folclórico Rosas do Lena; Reitoria do Santuário de Fátima; Representação da Comissão Europeia em Portugal; Revista Ideias e Desafios; Ricópia; Rilop; RodoCargo; Serafim Marques; Sistema4; Tertúlia da Cor; Turismo de Lisboa e Vale do Tejo – Delegação de Tomar; Turismo de Portugal; Turistrela; UAU; União das Associações dos Antigos Alunos dos Seminários Portugueses; Unifato; Universidade Católica Portuguesa; Valkiria’s; WeLink; YUDU Media; Zerozero.pt. Agradecemos ainda, de forma muito especial, aos anunciantes que escolheram a nossa edição de Natal para os seus votos de boas-festas aos clientes e amigos e a todos os que nos acompanharam noutras edições e permitiram o financiamento deste projecto durante o ano de 2012, bem como a todos os assinantes e leitores que permaneceram fiéis a este seu Jornal. Para todos, muitas felicidades pessoais e profissionais em 2013!

A EQUIPA DO JORNAL DA GOLPILHEIRA

Enche aí um traçadinho e avia-me uma sandes de presunto para fazer lastro!

E desde já te aviso que vou pedir factura com número de contribuinte e morada fiscal, que o meu contabilista não aceita aqueles gatafunhos que tu rabiscas nos papéis de embrulhar o colorau!

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Ah é?! Também desde já te aviso que vais arrotar com os duodécimos dos copos que te vais esquecer de pagar até ao fim do ano!...

Fiscalidades...

. foto do mês. MCRito Cheias no vale do Lena

Já há muito que não víamos as “vageiras” inundadas durante um período tão extenso. É bom ver o rio com um grande caudal, pois é sinal de que os nascentes dos poços rebentam, o que permite criar reservas para o Verão. A paisagem fica diferente e até as aves de arribação a tornam mais estranha. Como sabemos, para além da chuva, também o vento dos últimos dias trouxe grandes estragos. Alguns telhados das casas e armazéns foram destruídos e muitas árvores arrancadas e partidas. Enfim, são as forças da natureza. Ninguém subestime a força do vento, da água e do fogo. MCR

Bombeiros Voluntários da Batalha G.N.R. Batalha Junta de Freguesia Golpilheira Câmara Municipal Batalha Extensão de Saúde da Golpilheira Centro de Saúde da Batalha Centro Hospitalar N. S. C. - Brancas Hospital de Santo André Farmácia Padrão – Golpilheira Farmácia Padrão (Batalha) Farmácia Ferraz (Batalha) Escola Primária da Golpilheira Jardim-de-Infância da Golpilheira Agrupamento Escolas Batalha Segurança Social (Geral) Conservatória R. C. P. C. Batalha Finanças da Batalha Misericórdia da Batalha Correios (CTT) - Batalha Posto de Turismo da Batalha Biblioteca Municipal Batalha Cinema/Auditório Municipal Museu Comunidade Concelhia Batalha Mosteiro de Santa Maria da Vitória EDP - Avarias (24 horas) Águas do Lena (Piquete: 939 080 820) Rodoviária – Agência Batalha Táxis da Batalha Rádio Batalha Centro Recreativo da Golpilheira

244 768 500 244 769 120 244 767 018 244 769 110 244 766 836 244 769 920 244 769 430 244 817 000 244 767 856 244 765 449 244 765 124 244 766 744 244 767 178 244 769 290 808 266 266 244 764 120 244 765 167 244 766 366 244 769 101 244 765 180 244 769 871 244 769 870 244 769 878 244 765 497 800 506 506 244 764 080 244 765 505 244 765 410 244 769 720 244 768 568

Nome _____________________________________________

Ficha Técnica Registo ICS . 120 146 / Depósito Legal . 104.295/96 Contribuinte . 501 101 829 Director . Luís Miguel Ferraz (CP 5023) Director-adjunto . Manuel Carreira Rito (TE-395) Composição . Paginação . Luís Miguel Ferraz Colaboradores . Ana Maria Henriques, António Ferraz (assinaturas), Carina Pereira, Carolina Carvalho (secretária), Catarina Bagagem, Célia Capitão, Cremilde Monteiro, Filomena Meneses (assinaturas), Joaquim Santos, José António Santos, José Jordão Cruz, José Travaços Santos, Marco Ferraz (publicidade), Pedro Jerónimo, Rui Gouveia, Sofia Ferraz. Propriedade/Editor . Centro Recreativo da Golpilheira (Instituição Utilidade Pública - D.R. 239/92 de 16/10) Presidente: Belarmino Videira dos Santos Almeida Sede . Estrada do Baçairo, 856 - 2440-234 Golpilheira Tel. 965022333 / 244 768 568 . Fax 244 766 710 Composição. Est. do Vale, 100 - 2440-232 Golpilheira Impressão . Empresa Diário do Minho, Lda . Tel. 253303170 Tiragem desta edição . 1500 exemplares Sítio: www.jornaldagolpilheira.pt Blog: www.jgolpilheira.blogspot.pt Facebook: www.facebook.com/jgolpilheira Twitter: www.twitter.com/jgolpilheira Email: geral@jornaldagolpilheira.pt

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Figura ilustrativa

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