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Director: Luís Miguel Ferraz | Mensal | Ano XVII | Edição 193 | Julho de 2013
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P. 3 | Inaugurado o novo “Pavilhão Desportivo Municipal – Golpilheira”
“É de todos e cabe a todos preservá-lo”
O final da tarde de sábado 13 de Julho ficará para a história da Golpilheira como o momento em que um sonho de décadas se cumpriu: a inauguração do pavilhão desportivo. “É um dos mais bonitos e bem equipados da região Centro”, disse Pedro Saraiva, gestor do Mais Centro. “Está ao serviço de todos e cabe a todos utilizá-lo e preservá-lo, completou António Lucas, presidente do Município da Batalha.
LMFerraz
P. 2 e 5 | Cartaz
Festa na Golpilheira nos dias 3 a 5
P. 13 | Cartaz
P. 2 e 7 | Cartaz
Festa da Batalha nos dias 10 a 15
Festa em S. Bento nos dias 17 a 19
P. 11 | Entrevista à treinadora, Teresa Jordão
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Jornal da Golpilheira
. abertura .
Julho de 2013
Luís Miguel Ferraz Director
Festas Entrámos em “modo festa” no passado dia 13, com a celebração do 44.º aniversário do Centro Recreativo da Golpilheira, a que se juntou a verdadeira festa que foi a inauguração do novo pavilhão municipal, construído na nossa freguesia. (Ver pág. 3 e 4). E bem podemos dizer que estaremos em festa permanente até meados de Agosto. Logo no primeiro fim-de-semana, dias 3 a 5, será a comunidade cristã da Golpilheira a honrar o padroeiro mais antigo da sua igreja velha, o Senhor Bom Jesus dos Aflitos. O arraial abre às 15h00 de sábado, com bares, petiscos, quermesse, jogos populares e o restaurante que servirá jantares nas três noites e o almoço de domingo. Grupos convidados serão LF Music (3), Vergílio Pereira, Fernando Moreira e Manuel Monteiro (4) e Aparipasso (5). Novidade deste ano, uma tenda a “bombar” pela noite dentro, com DJ convidados (3) e o DJ Miguel Chagas (4). Actua ainda o rancho “As Lavadeiras do Vale do Lena”, na tarde de domingo. A missa dominical começa às 12h00, seguida de procissão com a Fanfarra dos Bombeiros da Batalha, havendo nova celebração na segunda-feira, às 18h30, por intenção dos festeiros. Organizam os nascidos em 1973. (Ver cartaz na pág. 5). No fim de semana seguinte, começam as festas da Batalha, a decorrer até ao dia 15. (Ver pág. 13). E, de 17 a 19, decorrem as festas em honra de Nossa Senhora da Esperança, em S. Bento, também cá na freguesia. “Banda Rytmos” (17), “Made in Portugal” (18) e “Zé Café e Guida” (19) serão os grupos em palco. Restaurante, Café da Avó, Bar Caipirinha e Quermesse serão os atractivos do arraial, que terá ainda jogos tradicionais e animação variada. A Missa de domingo será às 12h00, seguida de procissão, e na segundafeira celebra-se pelos festeiros, às 18h00. Organizam os nascidos em 1993. (Ver cartaz na pág. 7).
Cuidados de saúde com desconto para sócios
CRG e Policlínica Dom Nuno celebram parceria institucional O Centro Recreativo da Golpilheira e a Policlínica Dom Nuno celebraram no final deste mês uma parceria de colaboração que visa a prestação de cuidados médicos aos sócios com descontos em relação à sua tabela em vigor. Esta é uma clínica com várias especialidades médicas e que conta com vários anos de experiência. Mais recentemente, reforçou o seu quadro clínico com médicos especialistas em medicina desportiva, garantindo uma
maior confiança e competência nos serviços médicos prestados para a área do desporto. Para além disso, tem também à disposição dos seus clientes e parceiros os serviços de osteopatia e reabilitação física, entre muitas outras especialidades médicas. Com a celebração desta parceria, a Policlínica pretende propor, não só aos departamentos desportivos, mas também a todos os sócios, funcionários e directores, uma parceria institucional
que permita a todos os que têm alguma ligação com o clube, sem excepção, terem cuidados de saúde com vantagens do ponto de vista financeiro. Deste modo, todos os atletas poderão efectuar o seu exame médico desportivo e poderão ainda usufruir de descontos em consultas de medicina dentária, consultas e tratamentos de osteopatia e reabilitação física, assim como de outras especialidades disponíveis na Policlínica. Os descontos serão
também aplicados a todos os beneficiários (sócios, atletas e funcionários), bastando que façam prova da sua situação profissional ou de filiação. Dada a proximidade geográfica da clínica, este acordo facilitará o acesso a todos os cuidados de saúde propostos, com a garantia da qualidade e competência do serviço. Peça informações no Centro Recreativo da Golpilheira. Carolina Carvalho, secretária do CRG
Curiosidades e mistérios no Mosteiro de Santa Maria da Vitória (I) O Mosteiro, se diz muito a todos os portugueses pelo seu significado histórico – segundo o poeta Dr. Afonso Lopes Vieira é o monumento em que mais Pátria há –, pela sua natureza espiritual – templo dedicado à Santíssima Virgem e durante quatro séculos e meio Casa da Ordem Dominicana –, pela sua beleza inexcedível e pela sua grandiosidade que fizeram dele um dos valores principais do património da humanidade, diz ainda mais ao povo da paróquia da Batalha, em que se insere a freguesia civil da Golpilheira. Esta paróquia recebeu durante todos os séculos da presença dominicana indelével influência religiosa que moldou também o seu carácter e, com a saída dos frades em 1834, se perdeu esta influencia, veio a ganhar para sua Matriz o sumptuoso templo gótico. Naquele ano, já a igreja paroquial, da invocação da Santa Cruz (a que o povo chamava de Paroquial de D. Manuel I, por ter sido este soberano que a mandou construir), estava arruinada e incapaz de servir o culto, conforme a petição que o pároco e os paroquianos enviaram à Rainha D. Maria II, que prontamente a atendeu. Quantos naturais da paróquia batalhense aí foram baptizados? Quantos aí casaram e receberam outros sacramentos? Quantos aí participaram nas multisseculares festas em honra da Santíssima Trindade? Quantos “imperadores” da festividade, vários da Golpilheira, aí receberam a honra de ser coroados? Monumento a todos nós profundamente ligado, é necessário conhecê-lo melhor para melhor
DR
.editorial.
o amar (e fazer parte dos seus defensores), vê-lo pormenorizadamente e tentar entender tudo aquilo que os homens que o idealizaram e ergueram nos quiseram transmitir. Logo o pórtico principal contém tanta informação e apresentada com tal arte que podemos passar ali dias a apreciá-lo, sempre sob o mesmo encantamento. Pórtico da glória de Cristo, é Ele a figura central por cima da porta, rodeado pelo quatro Evangelistas, S. Lucas, S. João, S. Mateus e S. Marcos, cada um com os respectivos símbolos: o touro ala-
do, a águia, o menino ou o homem e o leão. E mais acima, é figurado coroando a Virgem, no remate dos belíssimos arcos ogivais. À sua volta, arcanjos, anjos músicos, Profetas, Reis (de Israel) os Santos e as Virgens, aqueles de maior devoção por altura da obra monumental. Os anjos músicos, na segunda arquivolta a contar da porta, mostram-nos uma preciosa colecção de instrumentos do século XV, que seriam habituais nas Cortes trecentistas e quatrocentistas, alguns dos quais, senão todos, tendo passado ao uso popular.
Na arquivolta do nosso lado esquerdo quando estamos voltados para a entrada, vemos a viola de mão (violão), esta já resultante de restauro do século XIX, o saltério que se pendurava ao pescoço e se tangia com uma pena normalmente de pato, o órgão portativo que se tocava marcando um espécie de teclas com a mão direita enquanto se dava ao fole com a mão esquerda, a viola de arco (rabeca), outro saltério e outro órgão portativo, isto debaixo para cima. Ora, olhando para a direita, e de cima para baixo, o pandeiro com soalhas (estas seriam de bronze), outra viola de arco, a pandora (instrumento de cordas), outro órgão portativo, a cítola, que se crê poder ser a antepassada da guitarra, e a charamela, instrumento de sopro. É curioso referir que há anos recebi a inesperada visita do musicólogo brasileiro, professor Abel Santos, que viera ao nosso Mosteiro para ver o instrumento que ele considerava o antepassado da viola de cocho, uma invulgar viola de cinco cordas que se usa no Mato Grosso e que aquele distinto musicólogo tangia de forma soberba e eu tive o prazer de escutar na minha casa. Creio que a aposta dele seria na tal pandora do nosso pórtico, mas nunca mais soube se a conclusão foi essa ou outra. Dele tive, então, a amável oferta do disco “Mavotsinin – Alma Pantaneira em Viola-deCocho”, com diversas fotografias deste estranho instrumento e estudos seus e doutros sobre o seu aparecimento e o seu uso no interior brasileiro. José Travaços Santos
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Julho de 2013
Novo Pavilhão Desportivo Municipal – Golpilheira
Como é...
Palavras “É um dos equipamentos mais bonitos e bem equipados da região Centro”, diria depois Pedro Saraiva, perante as cerca de três centenas de pessoas que enchiam por completo as bancadas e o espaço pedonal circundante. “È um orgulho participar na abertura de um equipamento de excelência, onde se vê em concreto uma aplicação criteriosa e equilibrada dos fundos que disponibilizamos”, afirmou o gestor do Mais Centro, elogiando os “grandes autarcas” que servem a Batalha e deixando aos presentes o desafio de que “o usem para ganhar qualidade de vida pela prática desportiva, inspirada pela luz abundante que aqui entra”. Antes disso, já o presidente da Junta de Freguesia da Golpilheira, a quem coube a missão de cicerone, tinha sublinhado a beleza do pavilhão e a boa concepção e execução da obra, desde o projecto e a escolha de materiais até à funcionalidade e orgânica do edi-
LMFerraz
“É de todos e cabe a todos preservá-lo” O final da tarde de sábado 13 de Julho ficará para a história da Golpilheira como o momento em que um sonho de décadas se cumpriu. Pelas mãos de António Lucas e Carlos Henriques, respectivamente, presidente e vereador da Câmara Municipal da Batalha, e de Pedro Saraiva e Isabel Damasceno, respectivamente, gestor e vogal-executiva do Mais Centro – Programa Operacional Regional do Centro gerido pela CCDRC - Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, era retirada a bandeira nacional que tapava a placa inaugural do mais recente equipamento desportivo do concelho. Ostenta como nome oficial “Pavilhão Desportivo Municipal – Golpilheira”.
Momento inaugural histórico
fício. “Está na Golpilheira, que já merecia receber um equipamento desportivo concelhio há muitos anos, mas é de todos os batalhenses das quatro freguesia, que aqui serão sempre bem-vindos”, referiu. Não vale a pena voltar à história longa desta infra-estrutura, que começou por ser promessa de piscina e acabou em polidesportivo, depois de passar por ser ringue e de estar desenhado noutros projectos. Na última edição já a recordámos e nos 16 anos do nosso jornal está bem documentada, sobretudo, em relação às burocracias que chegaram a fazer duvidar muita gente de que alguma vez existiria. Mas existe e está cá, paredes meias com a colectividade. “É municipal, está ao serviço de todos e cabe a todos utilizá-lo e cuidar da sua preservação”, afirmou António Lucas. O autarca quis enfatizar a importância de “sermos fiscais uns dos outros” e denunciar aqueles que maltratam o património público, pois “é o dinheiro de todos nós que está aqui”. Na mente teria, com certeza, o que tem acontecido noutros locais do concelho, em que o vandalismo é mais rápido do que os primeiros utilizadores. E, por falar em dinheiro e em boa gestão dos fundos comunitários,
“todas as facturas relativas a este pavilhão já estão pagas”, rematou o presidente. Este pavilhão vem, assim, proporcionar às diversas associações desportivas do concelho “melhores e renovadas condições para a prática de treinos e de competição, descongestionando o pavilhão gimnodesportivo da Batalha, estimando-se que semanalmente utilizem o novo equipamento cerca de 500 atletas”, considerou ainda o presidente. Acção Na mesma linha de apoio à actividade desportiva, António Lucas apresentou ainda como novidade, que chegou também ao pavilhão e às piscinas da vila, a presença de um desfibrilhador, equipamento que pode salvar vidas em caso de insuficiência cardiorespiratória. E há seis funcionários destes espaços preparados para os usar, depois da formação recebida por técnicos do INEM, como Rui Cunha e Gracinda Rito muito bem exemplificaram “ao vivo”. Depois, foi a vez de usar o pavilhão para a sua finalidade. O BAC – Batalha Andebol Clube, a Associação Tigre Shotokan Karatedo Batalha e o Futsal Feminino do
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Centro Recreativo da Golpilheira entre, à vez, em campo, para uma demonstração das respectivas modalidades desportivas. “Está aprovado”, “é muito fixe”, “o chão é porreiro” ou “vai ser espectacular jogar aqui” foram alguns dos comentários que fomos ouvindo da boca dos atletas e dirigentes. Pelo meio, uma demonstração da Escola de Dança do CRG serviu para animar a festa. Luís Miguel Ferraz
Localizado junto ao Jardim-deInfância, o pavilhão tem uma área de implantação de 2.100 m2 e dois pisos. O moderno equipamento desportivo dispõe de cerca de 200 lugares sentados, diversas salas multi-funções, gabinete médico, sala de fisioterapia e balneários. Dotado de linhas modernas e funcionais, destacam-se neste imóvel painéis de grandes dimensões em vidro, com ganhos ao nível da iluminação natural projectada para o interior, bem como na eficiência energética. Tem também equipamentos de topo no tratamento do ar e no apoio técnico aos atletas e desportistas. Destaque também para o tipo de piso, designado por “sport court”, reconhecido pelas principais organizações desportivas internacionais, aprovado e certificado para a prática de competição desportiva e treinos, com marcações específicas para as modalidades do futsal, do andebol e do basquetebol. Financiado pelo QREN – FEDER em 85%, no âmbito do Mais Centro – Programa Operacional Regional do Centro, o novo pavilhão significou um investimento total de 1.320.172,40 de euros.
Pequena nota sobre o pavilhão Para os que não sabem, há vários anos, numa campanha eleitoral, foi prometida à freguesia da Golpilheira uma piscina descoberta, semelhante àquela que foi construída no Reguengo do Fetal, junto ao campo de futebol. Os anos passaram e os verões começaram a ficar mais frios. Entretanto, alguém se lembrou de que era mais viável substituir as piscinas por outra obra de mais utilidade. Como as piscinas estavam prometidas, houve necessidade de consultar a população sobre a substituição das piscinas descobertas por um pavilhão desportivo. O presidente da Câmara, António Lucas, tomou em mãos a resolução deste problema. Depois de reuniões na Junta de Freguesia da Golpilheira e no CRG, a população chegou à conclusão de que a melhor infra-estrutura seria o pavilhão. Todo este processo demorou anos. Criaram-se muitas desconfianças. Muitos não acreditavam, outros sempre duvidaram de que esta obra fosse construída. No entanto, havia outros, e eram em grande maioria, na qual me incluo, que sempre acreditaram nesta obra. Para os primeiros, todas as dúvidas foram dissipadas no passado dia 13 de Julho. A obra está cá, quer queiram, quer não. Está na Golpilheira e os seus habitantes muito contribuíram para isso. MCR pub
CONSTRUÇÕES
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Jornal da Golpilheira Julho de 2013
44.º aniversário do Centro Recreativo
Festa modesta mas animada dos pela malfadada crise, os patrocínios foram quase nulos e os donativos também diminuíram. No entanto, o restaurante, os bares, a quermesse e o café da avó funcionaram bem. Espero que para o ano esta festa se continue a realizar e que os associados desta associação, em particular, e os Golpilheirenses, em geral, participem mais.
embora com menos trabalho, já que não houve necessidade de montar o palco, que foi substituído por uma galera. A animação esteve de acordo com a modéstia dos festejos, já que a contenção de custos é enorme. No sábado à noite, antes do conjunto actuar, Liliana Ramos ministrou uma excelente aula de “zumba”, com a participação de muitos e bons alunos. Condiciona-
LMFerraz
Decorreram com muita animação, nos passados dias 13, 14 e 15 de Julho, os festejos do 44.º aniversário do Centro Recreativo da Golpilheira. Este ano, a direcção da colectividade optou por não integrar nestes festejos o Festival de Folclore organizado pelo rancho folclórico “As Lavadeiras do Vale do Lena”, que se irá realizar mais tarde. O arraial foi preparado com a ajuda dos “mesmos”,
Momento “zumba”
Como já é hábito, este evento atrai à Golpilheira muito público. Foram descidas três rampas, cada qual com a sua especificidade. Aparecem sempre carros de rolamentos inovadores, o que é de enaltecer. Não ouve incidentes de maior. Um despiste ali, outro acolá, mas que não deram que fazer à ambulância de serviço. Foi mais um espectáculo, revelando-se cada vez mais uma mais-valia destes festejos organizados pelo CRG. Estava muito calor, mas também não faltou a caravana com bebidas para matar a sede a todos que se dirigiram lá. Manuel Carreira Rito Rolamentos “multi-passageiro”
Encerramento do ano lectivo
Música e dança do CRG em festa Decorreu no passado dia 28 de Junho, no Centro Recreativo da Golpilheira, a festa de encerramento do ano lectivo da Escola de Música e Dança do CRG. Apesar de ser período de férias para muitos, estiveram presentes a maioria dos alunos. A plateia estava recheada de público, nomeadamente, familiares dos alunos, o que demonstra o seu interesse pela aprendizagem dos seus filhos. Os professores também se empenharam com muito afinco para que o espectáculo corresse bem. E correu. Os presentes deram por bem empregue o tempo em que aplaudiram este espectáculo. No final, houve distribuição de lembranças a todos os participantes, para
mais tarde recordar. Antes de regressarmos a nossas casas, a professora Liliana Ramos ministrou uma excelente aula de “zumba”, que teve uma enorme adesão da assistência. Lutar pelas nossas escolas As aulas do próximo ano lectivo iniciar-se-ão no próximo mês de Setembro. Não esqueçamos o valor que têm estas actividades que vão sendo garantidas a muito custo pela colectividade. Graças a esse esforço, podemos garantir às nossas crianças a oportunidade de aprenderem música e dança e de ocuparem saudavelmente os tempos livres. E também aos adultos, que têm aqui um espaço para o exercício físico e a dança, que é possível manter graças
MCR
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Rodas d’Aço 2013
Momento final
à presença dos professores da escola. Muitos não teriam hipótese de o fazer, se tivessem de se deslocar para a Batalha ou para Leiria. Assim, devemos saber
aproveitar esta mais-valia. Só com a existência de alunos isso será possível. E notamos que eles têm diminuído, sobretudo na música, nos últimos anos. Se não
houver um número suficiente, será impossível garantir o pagamento aos professores. Sabemos que só quando não temos as coisas é que sabemos dar valor e que é mais
fácil dizer que ninguém faz nada do que participar nas actividades quando as há. Por isso… inscrevam-se e inscrevam os vossos filhos. MCR | LMF
Jornal da Golpilheira
entrevista . . .sociedade
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Assembleia-geral do CRG Realizou-se no passado dia 5 de Julho mais uma assembleia-geral do Centro Recreativo da Golpilheira. O primeiro ponto de agenda era a análise e votação do Relatório da Direcção, Contas do Exercício de 2012 e Parecer do Conselho Fiscal. O segundo era a eleição dos novos corpos gerentes para o próximo biénio. Iniciada a sessão, a Mesa da Assembleia informou que este segundo ponto da ordem de trabalhos estava indicado incorrectamente. A razão era simples: a eleição da actual direcção foi no final de 2011, estando em funções até final de 2013. Depois deste esclarecimento, que foi aceite pelos presentes, o responsável pela execução da contabilidade colocou à disposição de todos a documentação com as contas especificadas do ano de 2012: Balanço Analítico, Demonstração de Resultados Geral, Demonstração de Resultados Descriminada, Demonstrações de Resultados por Secções,
Eventos e Donativos. Depois de lidos estes documentos, foram esclarecidas algumas dúvidas que surgiram a alguns associados. Numa análise muito breve, apesar da tão persistente crise, há alguns factores positivos a realçar. A diminuição do passivo corrente (financiamentos obtidos) é um deles. Baixou cerca de 40.000 euros. Em contrapartida, as vendas do bar e restaurante baixaram cerca de 20.000 euros. Após as dúvidas esclarecidas, foi lido o Parecer do Conselho Fiscal. Estava, assim, tudo preparado para se proceder à votação. O presidente da Assembleia Geral colocou o ponto um à votação, que foi aprovado por unanimidade. Seguiu-se o momento de discutir outros assuntos de interesse para a colectividade. Houve várias intervenções, que se basearam na manifesta falta de interesse dos sócios por estas reuniões fundamentais. Referiuse que não é justo estarem
Reflexão... Já não é a primeira vez que me debruço sobre este tema. Estávamos no início dos anos sessenta quando um grupo de homens entusiastas decidiu constituir o Centro Recreativo da Golpilheira. O catalisador foi a televisão, que possibilitava aos seus associados, mediante o pagamento de cinco escudos por mês, usufruir desta inovação. Os anos foram passando e a força dos sócios foi crescendo. Apesar do interregno no início dos anos setenta, esta surgiu ainda com mais força com Abril de 1974. Nesta altura, o entusiasmo era cada vez maior e a necessidade de se iniciar a construção duma sede própria era irreversível. Depois da oferta do terreno, areia, pedra e brita para a mesma, surgiu a mobilização total da população. Em Maio de 1976, depois da Missa, e perante grande parte da população, era benzida a “primeira pedra” da nossa sede. A grande maioria dos materiais e mão de obra, até à primeira placa, foram oferecidos. No entanto, via-se que o povo estava a esmorecer. No início dos anos oitenta, uma nova direcção colocou mãos à obra, mandando levantar as paredes e colocando a cobertura. Estava dado mais um passo importante. A pouco e pouco, caminhava-se para a execução total da obra. No entanto, esta apenas viria a ficar completa em meados dos anos noventa. Esta casa é fruto do trabalho de muito sócios e não sócios. Saibamos respeitar a memória daqueles que já partiram e tanto trabalharam para nos deixarem as condições que hoje temos. Não temos o direito de apenas ocupar o espaço e usufruirmos dele. Temos também o dever de colaborar nos destinos da associação, nomeadamente, nas suas actividades. Para um futuro melhor dos nossos filhos e netos, vamos dar um pouco mais de nós a favor da nossa população.
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presentes numa Assembleia Geral desta importância apenas 11 associados. Não se percebe este divórcio entre os sócios e esta casa cultural, que ao longo dos anos tem contribuído para o desenvolvimento da nossa terra. Manuel Carreira Rito
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A meia dúzia do costume
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. sociedade .
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Assunto chegou à Assembleia da República
A empresa Asibel Construções S.A. foi notícia, recentemente, pelas piores razões. É mais uma que se junta à lista das muitas que têm sucumbido à crise e que apresentou no início deste mês um pedido de insolvência. Em causa então cerca de 180 postos de trabalho, o que não pode deixar de ser motivo de preocupação para o concelho da Batalha. Dado esse grande peso social, o deputado batalhense Paulo Batista Santos, coordenador do grupo parlamentar do PSD, realizou um conjunto de diligências no sentido de apurar o quadro económico e laboral da empresa e a possibilidade de sucesso do plano de recuperação apresentado com o pedido de insolvência. Apostando em “esgotar todas as possibilidades de recuperação da empresa e a manutenção dos postos de trabalho”, levou o assunto ao Parlamento, deixando um pedido de esclarecimento ao Governo e apelando “ao envolvimento das entidades públicas com responsabilidade no controlo do cumprimento das leis laborais e ao nível da protecção do emprego”.
Central de Compras do Pinhal Litoral
Câmaras compram juntas A CIMPL – Comunidade Intermunicipal do Pinhal Litoral acaba de ver publicado o regulamento orgânico da Central de Compras do Pinhal Litoral (CC-CIMPL), com o objectivo de disponibilizar aos municípios um conjunto de bens e serviços a preços mais competitivos, bem como facilitar e agilizar todos os procedimentos relativos aos concursos públicos. A decisão de criar uma central regional de compras foi aprovada na última assembleia intermunicipal, com a adesão das câmaras municipais da Batalha, de Leiria, de Pombal e de Porto de Mós, deixando em aberto a possibilidade de aderirem outras entidades com participação pública maioritária. Estas entidades têm agora a oportunidade de beneficiar dos serviços da Central de Compras, designadamente, o recurso aos acordos-quadro ou às negociações electrónicas. “Este é um passo extremamente importante no sentido do contributo para o equilíbrio financeiro dos municípios e para a sua modernização”, refere a CIMPL em comunicado, adiantando que “é precisamente com esse propósito que ainda no decorrer do presente mês será publicado o primeiro concurso público que dará origem ao 1.º acordo-quadro da CC-CIMPL”, relativo aos combustíveis rodoviários. A comunidade refere ainda que avançará “ainda no mês de Julho com a primeira negociação centralizada de papel, onde se prevêem reduções de preços superiores a 10%”. Outros negócios deverão seguir-se até final do ano, “sendo de esperar uma cobertura de despesa superior a 12 milhões de euros nos diversos acordos-quadro”.
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Asibel no rol das empresas em dificuldades
Centro Comunitário da Misericórdia renovado
“O principal são pessoas” A Santa Casa da Misericórdia da Batalha (SCMB) inaugurou, no passado dia 28 de Junho, as novas instalações do seu Centro Comunitário, numa sessão “simples e centrada na participação dos próprios utentes”, como sublinhou na ocasião o provedor, o golpilheirense Carlos Monteiro. Depois da bênção pelo pároco da Batalha, padre José Gonçalves, as breves intervenções das entidades presentes sublinharam isso mesmo. O provedor lembrou o esforço que a instituição fez para, “em época de poucos recursos, avançar com estas obras, que são justificadas apenas pela vontade de oferecer condições dignas de higiene e segurança às pessoas que usufruem desta infra-estrutura”. A directora da Segurança Social de Leiria, Maria do Céu Mendes, enfatizou também a preocupação primordial da entidade que dirige no sentido de “oferecer às pessoas as respostas que solicitam e tentar minimizar os seus problemas de pobreza, doença ou falta de bens essenciais”. Nessa linha se
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compreende a parceria estabelecida com a SCMB, “uma das instituições que trabalha diariamente no apoio concreto aos que mais precisam”, nomeadamente, através da oferta de alguns equipamentos para este Centro Comunitário. “A colaboração é mútua”, afirmou Maria do Céu Mendes, dando como exemplo a imediata resposta da Misericórdia da Batalha quando solicitada para a instalação local de uma Cantina Social. “Neste concelho, a preocupação com cada pessoa em concreto é uma realidade que o próprio Município encarna exemplarmente”, referiu a ainda a directora da Segurança Social de Leiria. “Isto é para vocês hoje, para nós amanhã e para os nossos filhos a seguir”, lembrou no final o presidente da autarquia, António Lucas. “Os cidadãos são o mais importante e só por eles se justifica o investimento das instituições”, considerou o autarca, manifestando o seu contentamento por ver no seu concelho “uma casa alegre, arejada e ampla ao serviços dos mais idosos e
desprotegidos da sociedade”. Um serviço cuja resposta depende, não apenas de boas instalações, mas também de “bons funcionários e colaboradores, a segunda peça fundamental deste puzzle”, concluiu. Numa prova de que eram mesmo os utentes o centro da festa, as cerca de trinta pessoas que usufruem actualmente deste espaço participaram na sessão e foram os primeiros convidados do lanche que se seguiu. Capacidade duplicada A principal beneficiação desta intervenção no edifício, num custo total a rondar os 150 mil euros, foi a colocação de um servido de elevador entre os dois pisos existentes. “Só esta alteração, com a eliminação de outras barreiras arquitectónicas, vai permitir-nos acolher o dobro das pessoas, numa capacidade total de 60 utentes”, refere Carlos Monteiro. Para além disso, “a garantia de melhores condições de higiene e segurança, tal como a aquisição de novos equipamentos e ajudas técnicas,
alargam as possibilidades de oferta de actividades que as pessoas aqui podem desenvolver”, adianta o provedor da SCMB. Nessa linha, a actual direcção está a preparar a diversificação de valências, juntando à musicoterapia já existente outras propostas, como a psicoterapia, a psicomotricidade, a fisioterapia e “outras terapêuticas ocupacionais que estimulem a mobilidade e a autonomia dos idosos, contribuindo também para retardar problemas mentais”. Actualmente, este Centro Comunitário acolhe cerca de 30 pessoas, às quais presta serviços de transporte domiciliário e médico, refeições, higiene pessoal e de roupa, entre outros. A funcionar entre as 09h00 e as 16h30, o centro é um local onde “convivem, realizam trabalhos manuais, lêem, jogam, fazem exercício e rezam, sublinha o provedor: “Fazem questão, por sua própria iniciativa, de rezar diariamente o Terço”. Luís Miguel Ferraz
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Junta de Freguesia avança com projecto Já todos ouvimos falar na recolha de tampas de garrafas de plástico com fins solidários, pois é um material de elevado valor económico para a reciclagem e reutilização industrial. Partindo dessa potencialidade de angariação de fundos e de uma preocupação ambiental, Carlos Santos, presidente da Junta de Freguesia da Golpilheira, lan-
çou uma campanha para a recolha destas “tampinhas”, revertendo o resultado para obras sociais na Freguesia. “São várias as fábricas de plástico que, na nossa freguesia, já estão habilitadas a fazer reciclar as tampas e devolver à produção de novos produtos o plástico aproveitado”, refere Carlos Santos, anunciando que irá entretanto divulgar junto
da população “algumas dicas sobre como fazer uma correcta selecção das tampinhas, até porque, no caso das tampas de iogurte e produtos de limpeza, terão que ser passadas por água para não conterem restos de produto”. A campanha já está a decorrer, sendo a recolha feita na Junta de Freguesia e, em breve, noutros locais
públicos da Golpilheira. A Junta refere em comunicado que “existem estudos sobre a média de uma família de 3 pessoas poder recolher até 1,5kg de tampinhas por mês, apenas a partir do seu consumo doméstico”. Considerando que habitam na Freguesia cerca de 450 famílias, o potencial é considerável. “Pede-se, portanto, que os golpilhei-
DR
“Tampinhas” ajudam a Freguesia
renses adiram em massa à ideia e possam contribuir para o desenvolvimento da sua terra, transmitindo a
ideia aos familiares, inclusive aos mais idosos”, termina o presidente.
divulgação
Coluna da Junta de Freguesia
Balanço do mandato marcado pelo pagamento do edifício da Junta
A pedido de diversas entidades, nomeadamente, da Assembleia de Freguesia, temos o gosto de informar que, no passado trimestre, concretizámos a liquidação completa das dívidas relacionadas com a construção do edifício da Junta de Freguesia. Os leitores mais atentos deverão estar lembrados que o prazo dessa liquidação era de cinco anos. Acabou por ser feita em três anos e meio, reduzindo desta forma a carga com juros e outras despesas relacionadas. Isto foi possível graças à poupança que se fez, ao não desperdiçar os fundos próprios com actividades sem interesse ou até em obras supérfluas. Quisemos durante os últimos anos manter as infra-estruturas existentes em estado razoável de conservação e limpeza. Tentámos também que o civismo dos residentes tivesse lugar de destaque na nossa comunidade, salvo alguns exemplos menos bons, como por exemplo de diversos tractoristas que durante a lavra ou fresagem insistem em não salvaguardar as bermas e a limpeza dos arruamentos. Ou dos passeadores de cães domésticos que não levam o saquinho consigo para retirar o “serviço” dos animais dos passeios. Esperamos que estes possam reflectir… Outras lutas revelaram-se infrutíferas, como a de tentar manter a Extensão de Saúde em funcionamento. A Junta e a Câmara tudo fizeram para isso, mas não foi possível. Esperamos continuar a lutar por esta causa, que achamos legítima, e poderemos sempre encontrar alternativas sociais à ocupação daquele espaço. Por fim, considerando que me abstenho de fazer qualquer intervenção neste jornal até ao 29 de Setembro, pelas razões que já são públicas, não poderia deixar de agradecer a todos os que colaboraram connosco nos últimos 8 anos, a todos os membros da Assembleia de Freguesia, ao seu presidente Joaquim Cruz, à Câmara Municipal, em especial, ao seu presidente António Lucas e aos vereadores Cíntia Silva e Carlos Henriques, mas sobretudo à nossa comunidade da Golpilheira, que nos momentos certos soube sugerir e apoiar, para que o nosso trabalho tivesse sido mais fácil. Obrigado a todos. Carlos Alberto Monteiro dos Santos, Presidente da Junta
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Jornal da Golpilheira
. sociedade . política .
Julho de 2013
“Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses 2011-2012”
Eleições autárquicas 2013
Foi recentemente publicado o “Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses 2011-2012”, um extenso trabalho editado pela Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas, da autoria de João Baptista Carvalho, Maria José Fernandes, Pedro Camões e Susana Jorge. Para além de diversas análises e perspectivas financeiras avaliadas, o anuário identifica os diversos valores da gestão, endividamento e situação orçamental da totalidade das 308 autarquias do País, divididos pela sua dimensão, área e número de habitantes. Após a análise dos resultados, o Município da Batalha volta a aparecer bem cotado no cômputo geral dos indicadores avaliados, sendo de destacar os seguintes itens: - Gastos com pessoal: 16,2% das despesas totais, o que coloca a Batalha no 10.º lugar da tabela geral; - Menor volume de despesas realizadas com pessoal: em 2011, a Batalha ocupava a 32.ª posição, com uma despesa de 1.916.881 de euros; em 2012, ocupa o 31.º lugar, com uma despesa de 1.675.603 de euros; - Menor volume de juros e encargos financeiros: 30.º lugar, com 49.264 euros; - Menor volume de amortizações de empréstimos: 19.º lugar, com 191.161 euros; - Menor diferença positiva entre o grau de execução de receitas liquidadas e o grau de execução de despesa comprometida: 8.º lugar, com uma diferença de 0,8% na execução; - Menor passivo exigível (dívida): 41.ª posição, com uma dívida total de 3.585.000 de euros; - Menor endividamento líquido: 25.º lugar, com 2.116.000 de euros; - Menor índice de endividamento líquido em relação às receitas do ano anterior: 29.º lugar, com 30,3%. Em nota enviada à imprensa, a Câmara da Batalha refere ainda que o prazo médio de pagamentos, no último mês de Junho, foi de 14 dias. O estudo completo pode ser consultado no sítio www.calameo.com.
PS apresenta candidato à Câmara da Batalha Em comunicado enviado à imprensa, a Comissão Política Concelhia da Batalha do Partido Socialista já apresentou o seu candidato à Câmara Municipal da Batalha nas próximas eleições de 29 de Setembro de 2013. Trata-se de Carlos Repolho, batalhense de 44 anos, que foi presidente da Concelhia do PS da Batalha em 2009/2010 e membro do Concelho Municipal da Juventude em 2008. Formado em engenharia agropecuária, Carlos Repolho, exerce actividades de formador e coordenador de acções de formação, perito avaliador da lista oficial do Tribunal da Relação de Coimbra, perito avaliador permanente das Finanças da Batalha, entre outras. O PS da Batalha apresenta este candidato como sendo “uma personalidade que se identifica com as linhas orientadoras do PS de combate pelo emprego e pelo apoio e valorização dos cidadãos mais vulneráveis da sociedade” e garante que está “determinado a concretizar as estratégias delineadas para uma candidatura de sucesso à Câmara Municipal da Batalha, que passam pela prioridade à criação de emprego e pelo apoio social aos cidadãos que hoje, fruto das políticas
Batalha entre os municípios com melhor saúde financeira
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deste Governo do PSD, estão a ser deixados para trás, mais isolados e sem meios de subsistência”. Na mesma nota, assinada pelo golpilheirense Telmo Ferreira, presidente da Concelhia do PS, afirma-se que “na Câmara Municipal da Batalha pugnará por fazer uma política ao contrário deste governo que apenas tem destruído a economia, empregos e fez aumentar a pobreza”, através de “iniciativas que criem emprego e uma nova geração de políticas sociais que auxiliem os mais pobres e desprotegidos”. Entretanto, não foram ainda anunciados outros candidatos desta lista, nomeadamente, para os restantes membros do exe cutivo municipal, para as assembleias de freguesia ou para a Assembleia Municipal. PSD apresenta lista completa e faz festa na Batalha A Concelhia do PSD da Batalha promoveu, no passado dia 22 de Julho, no pavilhão multiusos da Batalha, uma festa de apresentação dos seus candidatos a todos os órgão autárquicos que estarão em eleição no próximo dia 29 de Setembro. O batalhense Paulo Baptista, deputado no Parlamento encabeça a candidatura à Câmara Municipal,
como já tinha sido anunciado há algum tempo e demos conta em edição passada deste Jornal. Para completar o restante executivo, surgem os nomes do golpilheirense Carlos Agostinho Monteiro, actual director do Departamento de Administração Geral do Município e provedor da Santa Casa da Misericórdia da Batalha, Cíntia Silva e Carlos Henriques, actuais vereadores do município, e ainda André Loureiro, Vanda Carreira e Aline Vieira. Anunciada foi também a aceitação de António Lucas, actual presidente da Câmara, como cabeça de lista à Assembleia Municipal da Batalha. “Aceitei por confiar nos nomes que integram estas listas, algumas das quais já colaboradoras de equipas que dirigi, e por saber que são os melhores que este concelho tem para o difícil trabalho autárquico em prol do desenvolvimento do concelho”, afirmou na ocasião. Para as Assembleias de Freguesia, surgem as recandidaturas de Carlos Santos na Golpilheira e Germano Pragosa na Batalha e as novidades de Horácio Sousa no Reguengo do Fetal e Marco Vieira em São Mamede. Na referida festa, todos eles usaram da palavra para enaltecer o trabalho que as equipas do PSD têm realizados nos últimos mandatos,
com Paulo Batista a reconhecer a “fasquia alta” deixada por António Lucas, mas afirmando o seu “orgulho em assumir o desafio de continuar o trabalho muito bem feito até agora e de melhorar ainda mais as condições de vida da população de todo o concelho”. Como prioridade, o candidato do PSD à Câmara apontou “a criação de condições para o desenvolvimento económico, a instalação e desenvolvimento das empresas e a consequente promoção do emprego”, o que espera conseguir “no diálogo com os parceiros empresariais e na facilitação da sua actividade”. Paulo Batista apontou como outra das suas preocupações “a defesa dos mais desfavorecidos, das crianças e dos idosos, para quem tenham melhores condições de vida e equipamentos de qualidade aos seu serviço”. Outros partidos não divulgaram ainda os candidatos Não eram conhecidos ainda, no momento do fecho desta edição, quaisquer outros candidatos aos diversos órgãos autárquicos concelhios. O CDS-PP já anunciou a intenção de apresentar uma lista própria às eleições, mas não foram ainda divulgados hipotéticos nomes. Esperamos na próxima edição ter já mais novidades para apresentar.
Mais um acidente no IC2 comunicado ao Governo de Franclim Sousa
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Município da Batalha volta reclamar obras O presidente da Câmara da Batalha, António Lucas, voltou a escrever ao secretário de Estado das Obras Públicas, Transportes e Comunicações e à empresa Estradas de Portugal, em virtude de mais um acidente grave, com um ferido encarcerado, ocorrido a meados de Julho
no IC2, no cruzamento da Jardoeira, local onde têm existido diversos acidentes, alguns deles com vítimas mortais. Com diversas comunicações escritas já endereçadas a diversos titulares governamentais e organismos responsáveis pela circulação rodoviária, o
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Município da Batalha volta a reiterar grande preocupação com o cruzamento em questão e, num âmbito mais alargado, com o perigo na circulação entre a localidade da Amieira e este cruzamento. Recorde-se que o Município da Batalha defende a construção de um
separador central entre as localidades da Amieira e da Jardoeira, terminando numa rotunda neste cruzamento com a estrada da Maceira. A autarquia informa em comunicado que o secretário de Estado já informou que “tal obra seria equacionada para 2014”.
Jornal da Golpilheira
. entrevista . cultura .
Julho de 2013
Concerto no Mosteiro
Dia 27 de Julho, às 18h00, no Mosteiro
Batalha acolhe Estágio de Orquestra da Região de Leiria/Fátima
Três centenas para ouvir Mário Laginha Depois de ter encerrado em 2011 o Ciclo de Jazz da Batalha, num concerto que registou mais de 350 pessoas no auditório municipal, o Trio Mário Laginha voltou à Batalha no passado dia 13 de Julho, por intermédio da Direcção-Geral do Património Cultural e da direcção do Mosteiro de Santa Maria da Vitória. Desta vez, foram as Capelas Imperfeitas a acolher esta magnífica formação musical, que tem registado enorme sucesso em Portugal e no estrangeiro. Com sala lotada, Mário Laginha no piano, Bernardo Moreira no contrabaixo e Alexandre Frazão na bateria, deliciaram o público presente, evidenciando enorme cumplicidade musical, num alinhamento eclético, mas acessível. Ao longo de quase 80 minutos, os três virtuosos músicos executaram temas consagrados da música clássica, com algumas variações de grande expressividade rítmica. Deste trio, o seu
mentor, Mário Laginha, diz serem “músicos em que o acto de tocar tem sempre de ser um acto de prazer e, se possível mais, muito mais que isso, um momento de felicidade”. Com efeito, para o público presente foi notório o
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gosto pela experimentação e pelo arriscar que Laginha e companhia evidenciam. Este trio está unido por fortíssimos laços de amizade e uma enorme cumplicidade musical, que se tem desenvolvido e manifestado nas mais diversas formações
As Capelas Imperfeitas do Mosteiro de Santa Maria da Vitória vão ser o palco de mais um concerto integrado no X Estágio de Orquestra do Orfeão de Leiria. Será no próximo sábado, dia 27 de Julho, às 18h00, e espera-se uma tarde de grande qualidade musical, já que será a apresentação do resultado de formação ministrada a alunos de direcção de orquestra envolvidos no programa de estágio realizado pelo Orfeão de Leiria, de 15 a 28 de Julho. Ao sucesso desta actividade não é alheio o facto de o estágio de orquestra ser conduzido pelo maestro JeanSébastien Béreau, antigo professor do Conservatório Nacional Superior de Música de Paris (CNSM) e responsável pelas três orquestras do CNSM de Paris e pelas classes de Orquestra e Direcção de Orquestra. Muito jovem, foi nomeado director do Conservatório e Orquestra Sinfónica de Metz, assumindo depois a direcção do Conservatório e Orquestra de Rouen e, mais tarde, a direcção do Conservatório Nacional de Estrasburgo e do Choral Strasbourgeoise. A sua carreira dividiu-se entre o ensino e a direcção de orquestras. Foi assistente de Leonard Bernstein e de Pierre Boulez. Nos Estados Unidos foi-lhe atribuído o Prémio de Composição da W. and N. Copley Foundation. Actualmente é responsável por duas classes de Direcção de Orquestra no Conservatório Nacional de Região de Dijon e de Lille. Esta é mais uma oportunidade para os batalhenses e outros visitantes apreciarem a excelência deste maestro e da formação que ministra aos mais jovens talentos. A entrada é gratuita.
e nos mais variados contextos. Foi o que se constatou, novamente, neste magnífico espaço de reflexão e de cultura, único, existente na Batalha. Texto e foto: Rui Borges Cunha
Animação de Verão O Município da Batalha já nos habituou a algumas surpresas de animação nos serões de Verão. Uma dessas agradáveis iniciativas aconteceu na praça Mouzinho de Albuquerque, no passado dia 13 de Julho, com a conceituada banda D’Callaos, de Barcelona. Foi uma noite em que mais de 200 pessoas puderam apreciar uma proposta de “novo flamenco”, em que a encantadora actuação de “La Canija”, a talentosa vocalista da banda, se associou ao virtuosismo dos instrumentos. A noite quente foi o ambiente perfeito para a frescura da música que ofereceram, tendo como cenário de fundo a majestade iluminada do Mosteiro de Santa Maria da Vitória. Texto e foto: Luís Miguel Ferraz
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Grande concerto de D’Callaos
Programa da SIC
“Portugal em Festa” vem ao Bodo de Pombal O programa “Portugal em Festa”, transmitido aos domingos à tarde pela SIC, vai estar este ano nas festas do Bodo de Pombal. Prometendo “música, animação e humor”, a transmissão em directo será já no próximo domingo, dia 28 de Julho, a partir das 14h00. Este programa televisivo é apresentado por Rita Ferro Rodrigues, José Figueiras, Fernando Rocha e Raquel Strada e pretende ser um espaço de “alegria, risadas e muita música” em que “a cultura portuguesa, a gastronomia e as tradições estarão presentes durante toda a emissão”.
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Jornal da Golpilheira
. sociedade .
Julho de 2013
Campanha Rodoviária “Sécur’été 2013”
Acções previstas
Tal como referimos na última edição, a Cap Magellan, associação de jovens luso-descendentes de França, está a organizar pelo 11.º ano uma campanha de segurança rodoviária intitulada “Sécur’été”, que conta com o apoio do Jornal da Golpilheira. O lançamento foi no passado dia 5 de Julho, numa conferência de imprensa no Consulado Geral de Portugal em Paris, com a presença consul Pedro Lourtie e do apresentador José Carlos Malato, que apadrinha a iniciativa pelo segundo ano consecutivo. Este anunciou que divulgaria a campanha e o tema da segurança rodoviária em vários programas da RTP e que estaria de novo presente em algumas das acções de terreno em Portugal. À noite, a festa inaugural foi na discoteca Costa do Sol, na cidade parisiense, onde cerca de uma quinzena de voluntários da Cap Magellan começou as suas acções de sensibilização, nomeadamente, sobre o consumo de álcool por parte dos condutores. À chegada de cada grupo de jovens, era designado um como “capitão da noite” – o condutor – e era-lhe
DR
Pela segurança dos emigrantes em viagem
colocada uma pulseira, para ser submetido ao teste de álcool à saída. Aos “bons condutores” eram distribuídos sacos com presentes e o Guia do Verão 2013 editado pela associação. Recordamos que esta é uma campanha que se dirige aos portugueses e luso-descendentes residentes em França que se deslocam de carro a Portugal durante as férias de Verão. Decorre em três países – França, Espanha e Portugal – e tem como principal objectivo a redução do número de acidentes durante os trajectos longos e depois das saídas nocturnas. Procura-se sensibilizar o público para os perigos das viagens longas (fadiga, excesso de veloci-
dade, etc.) e para as precauções a ter (preparação do veículo, parar de 2 em 2 horas para descansar, etc.), bem como para os perigos da condução sob efeito do consumo de álcool e/ou de drogas, nomeadamente, após as saídas nocturnas. Ao mesmo tempo, os voluntários prestam informações aos automobilistas sobre os códigos da estrada dos países atravessados (velocidades autorizadas, álcool, coletes reflectores, etc.). A caminho de Portugal Durante o caminho entre França e Portugal, vários voluntários e membros da equipa da Cap Magellan desenvolverão acções de sensibilização junto dos auto-
mobilistas em várias estações de serviço e nas fronteiras. Trata-se de pessoas benévolas que fazem o caminho de carro para Portugal, mas também membros da associação “Chama de Estrasburgo”. Em França, os fins de semana de 27 e 28 de Julho e 3 e 4 de Agosto são anunciados como “negros” em termos de tráfego rodoviário com destino ao Sul do país, nomeadamente, à fronteira com a Espanha. As acções de prevenção vão concentrar-se nas fronteiras nesses fins-de-semana, das 09h00 às 17h00: nos dias 27 e 28 de Julho em Vilar Formoso e nos dias 3 e 4 de Agosto em Vila Verde da Raia e em Valença. O dia 28 de Julho será especial na fronteira de Vilar Formoso, contando com a presença, pelas 11h00, do secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Cesário, do adjunto do secretário de Estado da Juventude, Paulo Marcolino, e a cobertura mediática de vários órgãos de comunicação social . Luís Miguel Ferraz
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Durante as duas primeiras semanas de Agosto, a Cap Magellan continuará a sua campanha, durante o dia, em locais de forte presença de emigrantes portugueses, e durante a noite à saída de várias discotecas. As principais datas são as seguintes: - De 29/07 a 3/08: acção no norte do País: Guarda, Braga, Fafe, Guimarães, Porto, Viana do castelo, Chaves, Régua, Bragança; - De 7 a 20/08: acções no centro do país: Aveiro, Figueira da Foz, Coimbra, Pombal, Leiria, Fátima, Nazaré, Peniche, Lisboa, Castelo branco; - 8/08: discoteca República, Castelo Branco; - 11/08: discoteca Lagar’s, Braga; - 12/08: discoteca Biblioteca Bar, Chaves; - 13/08: discotecas Palace Kiay, Pombal, e Platz, Chaves; - 16/08: discoteca The Club, Fafe, e nas Festas de Barrenta. Está ainda prevista a participação nos programas “Verão Total” e “Há Volta”, da RTP, apresentados por José Carlos Malato. Por último, é de referir que, pela primeira vez, todas as acções da campanha “Sécur’été 2013”, serão coordenadas com a polícia portuguesa, sendo a presença nas fronteiras incluída na operação “Boas-Vindas” da GNR.
Jornal da Golpilheira
. entrevista desporto .
Julho de 2013
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Entrevista a Teresa Jordão, treinadora das equipas de futsal feminino do CRG
“O 1.º campeonato nacional vai ter Golpilheira”
Entrevistas, texto e fotos: Manuel Carreira Rito Teresa Jordão é natural da Figueira da Foz, tem 39 anos e é professora de Fisico-química. Mas poucos na Golpilheira sabem isso, tal como não deverão saber que é acordeonista num rancho folclórico da sua terra natal. O que todos sabemos é foi uma grande atleta de futsal no Centro Recreativo da Golpilheira e que veio a tornar-se na treinadora de sucesso das duas equipas, sénior e júnior, da nossa colectividade. O seu percurso levou-a se receber diversos prémios e distinções,
nomeadamente, do Município da Batalha e da Associação de Futebol de Leiria, e sobretudo a ser considerada uma referência na modalidade a nível nacional. Com a equipa sénior do CRG, já conquistou 5 campeonatos distritais, 7 taças distritais, 5 supertaças e 5 presenças na Taça Nacional, uma delas até à final, que só perdeu para o gigante Benfica (que até é o clube do seu coração). Com a equipa júnior, sagrou-se campeã distrital por 7 vezes e venceu 4 taças distritais. Este ano esteve também na Taça Nacional e, apesar de não ter conseguido passar à fase final, a vitória no campeonato distrital garantiu a presença no primeiro campeonato nacional da futsal feminino que vai ser lançando na próxima época. Para sabermos o seu balanço desta época e perspectivas da próxima, estivemos à conversa com ela. No início da época 2012-2013, quais eram os teus objectivos à frente das equipas de juniores e seniores de futsal feminino do CR Golpilheira? Ganhar todas as provas a nível distrital, principalmente, o campeonato distrital da divisão de honra, e classificarmo-nos para o campeonato nacional da próxima época. Felizmente, para além do campeonato distrital, conquistámos a taça
e a supertaça distrital, conseguindo também o apuramento para o campeonato nacional, o primeiro a realizar no nosso país, na próxima época. Todas estas conquistas foram com a equipa sénior. No que diz respeito à equipa júnior, o objectivo era conseguir a melhor classificação possível, dado a equipa ser muito jovem e com pouca experiência competitiva. Classificámo-nos em segundo lugar no campeonato, atrás do Louriçal. De realçar que fomos a única equipa que conseguiu vencer a campeã. Na época de 2011-2012, embora em moldes diferentes de apuramento, conseguimos estar na fase final da taça nacional. O que faltou este ano para o conseguirmos? Uma das razões foi alguma falta de experiência em termos competitivos. Ganhámos todos os jogos a nível distrital e na primeira fase da taça nacional. Na segunda fase, apenas perdemos com a Quinta dos Lombos. Tivemos um pouco de azar na série em que fomos enquadrados, cujo primeiro classificado dava acesso à final. Nesta série estava também incluída a equipa da Quinta dos Lombos, que acabou por conquistar essa taça. Na próxima época vamos disputar, pela primeira vez, o campeonato nacional. Uma pergunta que se impõe: vais continuar à frente das duas equipas do CRG?
Sim. A minha continuidade ficou decidida na semana seguinte ao terminar a nossa participação na taça nacional. Este campeonato nacional vai ter outras exigências. Quais são os teus objectivos para este campeonato? O objectivo na primeira fase é ficar até ao 4.º lugar na nossa série, que é a Sul, porque os quatro primeiros classificados das duas séries vão disputar entre si o título de campeão nacional. Quanto ao plantel para a próxima época, penso que já estás a trabalhar nele. Vai haver algumas saídas e entradas? As saídas vão ser três, a Ana, a Vanessa e a Rita Ascenso. Neste momento há apenas uma entrada garantida, o regresso da Rita Eusébio também já está confirmado. E a grande esperança que a Carolina comece a treinar, para voltar aos bons velhos tempos. Na tua perspectiva, a equipa ficou mais forte? A equipa ficou mais forte, porque consegui um espírito de grupo muito mais unido. Para a próxima época, vamos treinar e jogar no pavilhão da Golpilheira, inaugurado há dias. Esperas ter melhores condições de trabalho? Sim, tenho essa esperança, embora eu na Batalha também tivesse
boas condições de trabalho para a equipa sénior, já que com a júnior tinha de ir treinar ao Reguengo do Fetal. Mas vai ser diferente. O pavilhão fica perto da nossa sede, o que permite uma maior aproximação do público. Estás confiante nesse maior apoio dos adeptos? Sim, espero que muito mais gente nos venha apoiar, uma vez que as nossas equipas merecem. Já sabes quando se inicia o campeonato nacional? Como vão ser os trabalhos de preparação da equipa? O início do campeonato será a 28 de Setembro de 2013, mas o sorteio ainda não foi efectuado. Os trabalhos de preparação da equipa têm o seu início previsto para o dia 22 ou 23 de Agosto. O início dos trabalhos com a equipa de juniores será na primeira quinzena de Setembro. Uma palavra de balanço… Realço que fizemos uma época fantástica, em termos de competição e espírito de grupo. De todos os jogos disputados, apenas perdemos com o vencedor da taça nacional, a Quinta dos Lombos. Quero agradecer às minhas atletas o trabalho, o empenho, a atitude, a dignidade e a entrega que demonstraram em toda a época.
Entrevista a Belarmino Almeida, presidente da direcção do CRG e director do Futsal Feminino
Campeonato nacional pede mais verbas, mais dirigentes e mais público
Belarmino Videira é o actual presidente do Centro Recreativo da Golpilheira e, desde há muitos anos, também o director da secção de Futsal Feminino da colectividade. Foi nesta qualidade que lhe fizemos algumas perguntas sobre esta época desportiva.
Qual o balanço que fazes da época de 2012/2013 que terminou há pouco? O balanço é bastante positivo, tanto na equipa sénior, como na equipa júnior. Nas seniores, conquistámos os três troféus em disputa na fase distrital (campeonato, taça e supertaça). Na competição nacional, ficámos pela segunda fase, perdendo apenas com a equipa que venceu a Taça Nacional (Quinta dos Lombos). Foram estes os únicos jogos (2) que perdemos em toda a época. No entanto, conseguimos um objectivo, que foi a classificação para o primeiro Campeonato Nacional de Futsal Sénior Feminino. A equipa júnior, devido à sua grande juventude, é uma equipa em construção, mas que mostra já o seu valor. Esta equipa classificou-se em segundo lugar no campeonato distrital.
Para a próxima época, disputaremos o Campeonato Nacional. Até onde pensas que a equipa pode chegar? Este campeonato vai ser dividido em duas séries de 8 equipas cada (Centro Norte e Centro Sul). Pela situação geográfica, vamos estar incluídos na série Centro Sul. O objectivo é ficar entre os quatro primeiros da série, para podermos disputar o título de campeão. Este campeonato vai trazer muito mais custos. Onde pensas angariar os valores necessários para essas despesas? Estamos a trabalhar na angariação de alguns patrocínios, que nos ofereçam algum apoio financeiro e material. Contamos ainda com o apoio da Câmara da Batalha e da Junta da Golpilheira, como têm feito até esta data. A primeira fase do campeonato nacional vai
ter 14 jogos. A deslocação mais longa é a Paderne (Algarve) e a mais perto é a Fátima. Com a construção do pavilhão desportivo na Golpilheira, pensas que esta infra- estrutura vai facilitar os trabalhos das nossas equipas? Tenho a certeza que sim, tanto nos treinos, como nos jogos. Vamos tentar cativar mais público para as equipas. Como andámos sempre com a “casa às costas”, é altura de termos algum benefício com o pavilhão ao pé de casa. Tanto quanto me apercebo, a estrutura directiva da secção de Futsal Feminino é muito curta. Dado os novos desafios, não pensas recrutar mais elementos? A minha ideia, antes de começar o campeonato, é trabalhar para angariar mais directores e
colaboradores, para que possamos ter uma boa organização e para que nada falte às equipas da casa, como às equipas visitantes, tanto nos jogos, como noutros eventos. Para terminar, tens alguma mensagem para os simpatizantes do futsal? Antes do começo do campeonato, vamos tentar organizar um torneio e, no fim-de-semana antes, fazer a apresentação da equipa. Vamos procurar que estes jogos sejam a uma hora razoável, para que o nosso público possa comparecer em número elevado. Também nos jogos do nacional, vamos procurar que os horários possibilitem às equipas que nos visitam, assim como aos seus adeptos, usufruírem das nossas instalações, nomeadamente, do nosso Restaurante Etnográfico.
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Rosas do Lena Organiza
O Torneio de Futebol Inter-Freguesias “São Nuno de Santa Maria”, às 19h00 de sábado, dia 10 de Agosto, marca a abertura das Festas da Batalha 2013. Nessa noite, o palco será para o folclore, na praça D. João I, bem junto à estátua equestre do Santo Condestável (ver notícia ao lado). No mesmo espaço decorrerá, no domingo, dia 11, a reconstituição do Mercado do Século XIX, com a venda de artigos e petiscos tradicionais e a animação dos grupos folclóricos da região e do Te-Ato. Arranca, assim, mais uma edição destes conceituados festejos promovidos anualmente pelo Município da Batalha. Depois de uma experiência com bilheteiras pagas, no ano passado, a primeira nota de novidade é o regresso à tradição das entradas gratuitas. O recinto dos concertos é que permanecerá o mesmo que estreou no ano passado, o antigo campo de futebol da Vila, mas também este já melhorado, sobretudo, na zona de comes-e-bebes. Para além de ter sido cimentado, apresenta novas estruturas de apoio às tasquinhas e melhores condições de circulação e esplanada. É para aí que se viram as atenções logo na segunda-feira, dia 12, com uma noite dedicada às bandas do Concelho. “Saída de Emergência”, “End Land”, “Second Hand Speech” e “O Penedo” irão suceder-se no palco, neste Dia Internacional da Juventude, com a noite a continuar animada pelo DJ Nuno Carreira. No dia 13, no mesmo local, a banda “Cicklone” abrirá a noite, a fechar com o DJ Mister M, a partir das 00h00.
O rancho Rosas do Lena vai organizar a sua 28.º Gala Internacional de Folclore, integrada nas festas de Agosto do Município da Batalha. Será no dia 10, a partir das 21h30, junto ao Mosteiro. Terá os seguintes participantes: Rancho Folclórico Rosas do Lena (Alta Estremadura), Grupo Folclórico da Jordânia (Ásia), Grupo Etnográfico da Areosa (Minho), Grupo de Danças Indianas (Ásia), Grupo Típico “O Cancioneiro de Águeda” (Beira Litoral), Ballet Folclórico de Danças das Caraíbas (Ilha do Martinica – América do Sul). Como é já apanágio destas galas, espera-se um espectáculo folclórico de alto nível, um dos mais conceituados do País.
Dia do Município
Na quarta-feira, dia 14, celebra-se o Feriado Municipal da Batalha. Pelas 12h00, decorrerão cerimónias civis e militares na Capela do Fundador do Mosteiro e, às 15h30, será inaugurada na galeria Mouzinho de Albuquerque a exposição fotográfica “A Batalha”, de Luís Azevedo (patente até dia 31), enquanto o grupo Gaitilena andará em animação pelas ruas. A sessão solene do Dia do Município começará pelas 16h00, com uma intervenção pelo historiador Saul António Gomes, a entrega dos prémios do concurso “Empreender Turismo” e a atribuição das medalhas de mérito municipais, para além dos discursos alusivos à efeméride. Um momento importante será, de seguida, o descerramento de uma placa na biblioteca municipal, que passará a chamar-se “Biblioteca José Travaços Santos”. Ficará, assim, perpetuado o nome de um ilustre batalhense que muito deu e continua a dar de si pela defesa, dignificação, conhecimento e cultura deste concelho e também da Pátria, em geral. Segue-se o tradicional encontro anual de emigrantes batalhenses, no pavilhão multiusos, com animação de rua a decorrer pela Fanfarra dos Bombeiros Voluntários da Batalha. À noite, um grande concerto está prometido para o campo de futebol António Gomes Vieira, com o grupo Quinta do Bill. E a festa continuará pela madrugada com os DJ Miguel Chagas e Paulo Granada.
Encerramento
No último dia, 15 de Agosto, começa bem cedo a actividade, com o passeio pedestre “Mestre de Avis” a sair da zona desportiva pelas 09h30, altura em que estará também a partir mais uma edição da VI Prova de Atletismo “Batalha Jovem” e da Prova de Atletismo “Mestre de Avis”. À tarde haverá jogos tradicionais e o V Torneio Aberto de Xadrez, na praça Mouzinho de Albuquerque. Às 18h00, desfilarão os cabeçudos e, uma hora depois, a final do torneio de futebol que abriu o cartaz. Resta o último serão, reservado para os grandiosos GNR, e a sessão final de fogo de artifício, às 00h00, para rematar estes seis dias de festa. Como habitual, decorrerá durante o certame, na praça Padre Inácio, a IV Mostra de Actividades Económicas. LMF
28.ª Gala de Folclore
LMFerraz
Festas voltam a ser grátis
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Na gala do ano passado pub
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Fotos: MCR
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Alcácer
Portimonense
Golpilheira
A 3.ª parte
Torneio de Veteranos de Alcácer do Sal
Desporto e muito convívio em campo A equipa do CRG participou no XII Torneio de Veteranos de Alcácer do Sal, realizado no dia 22 de Junho, no estádio municipal daquela cidade. A partida foi cedo, uma vez que o primeiro jogo era às 09h15. Passamos a descrever como foram os jogos. Alcácer do Sal FC – 1 CR Golpilheira – 1 (3-4 após grandes penalidades) Este jogo foi bem disputado, com muita entrega e respeito dos atletas de ambas as equipas. A Golpilheira entrou mais forte, com Bruno a abrir o activo. No entanto, na segunda parte, o Alcácer do Sal foi à procura do empate, vindo a consegui-lo. Já muito perto do final, Miguel Monteiro teve oportunidade de desfazer a igualdade, mas a bola embateu com estrondo na trave. Nas grandes penalidades, vencemos por 4-3, mercê duma grande defesa do nosso guarda-redes, Rui Fernandes. Alcácer do Sal FC – 0 Portimonense SC – 2 Este encontro também foi disputado com muito respeito e cordialidade. Após o apito inicial, a equipa de Portimão começou
de imediato a procurar o golo. A equipa da casa retardou-o até onde pode. Num lance um pouco confuso na área do Alcácer, Bebé, de calcanhar, inaugurou o marcador. A equipa da casa reagiu bem, mas o Portimonense estava muito bem organizado. E foi esta equipa, mais uma vez por Bebé, a marcar o segundo golo, resultado com que foram para o intervalo. Na segunda parte, o Alcácer equilibrou melhor a partida, acertando com as marcações, mas não se registando mais qualquer golo. Portimonense SC – 1 CR Golpilheira – 1 Este era o último jogo do torneio. Em primeiro lugar, tivemos oportunidade deste jogo ser apitado pelo árbitro internacional João Ferreira, auxiliado pelos fiscais de linha do jogo anterior. Qualquer uma das equipas podia vencê-lo. O empate ou a vitória servia ao Portimonense, mas à Golpilheira apenas a vitória interessava. Tínhamos observado o Portimonense contra o Alcácer. É uma excelente equipa, formada por ex-atletas das várias camadas jovens, assim como dos seniores. Jogam limpo e também deixam jogar, sem maldade e com lealdade. As indicações do
nosso treinador foram as de tentar contrariar o jogo deles, não se perdendo em grandes correrias atacantes, até porque estava muito calor. O jogo foi muito repartido, com boas trocas de bola por ambas as equipas. A primeira parte terminou com um nulo. Os golos viriam a surgir no segundo tempo. A toada da partida não se alterou muito e previa-se que o jogo teria poucos golos, dada a forma determinada das duas equipas. No entanto, no seguimento de uma boa jogada de ataque, o inevitável Bebé marcou um excelente golo de cabeça. A Golpilheira não baixou os braços e foi à procura do resultado que lhe proporcionasse a conquista do torneio. No seguimento dum canto, a bola foi aliviada para a entrada da área, onde apareceu Quim Té, que desferiu um grande pontapé, de pé esquerdo, levando a bola a entrar junto ao poste. Grande explosão de alegria do marcador, assim como de toda a equipa. E não era para menos. Não é todos os dias que se marca um golo ao Portimonense. Este golo motivounos ainda mais e fomos à procura da vitória. Numa bola metida em profundidade para a nossa área, Rui procurou segurá-la. No entanto,
a astúcia do atacante do Portimonense levou João Ferreira a marcar grande penalidade. Bebé, o marcador de serviço, foi encarregado de converter o castigo máximo. No entanto, Rui Fernandes opôsse com valentia e efectuou uma grande defesa, sendo saudado por todos os colegas por mais esta proeza. Pouco tempo depois terminou o jogo, após o qual todos os jogadores se cumprimentaram, como é apanágio dos veteranos. Almoço de convívio e entrega de troféus Este almoço decorreu nas instalações da Escola Secundária de Alcácer do Sal. Como é normal nestes almoços, o convívio é abundante. Há oportunidade das pessoas conversarem, trocando experiências relativas à equipa a que cada um pertence. Trocam-se contactos para possíveis encontros futuros. Foi o que aconteceu connosco. O Alcácer já faz parte da nossa agenda. Depois do diálogo travado entre o nosso director e atleta Rui Fernandes e o também atleta e director Sena, do Portimonense, ficou no ar a possibilidade de nos encontrarmos logo que possível. Com certeza, em breve iremos falar desse encontro.
Seguiu- se a entrega dos prémios. Para além das taça dos primeiro, segundo e terceiro lugar (Portimonense, Golpilheira e Alcácer do Sal, respectivamente), foram distribuídos dois troféu, melhor guarda-redes e melhor marcador, ambos do Portimonense. Foi mais um dia de excelente convívio, onde travámos novas amizades e cimentámos outras. De realçar a forma como fomos recebidos e tratados pelo Alcácer do Sal. A todos os que tornaram possível este encontro, em nome dos veteranos do Centro Recreativo da Golpilheira, o nosso muito obrigado. Depois deste convívio, fomos visitar a zona do Castelo de Alcácer, onde se observa uma paisagem lindíssima. Ainda houve tempo para visitar a PIMEL – XXIII Feira do Turismo e das Actividades Económicas, onde refrescámos a garganta na tasquinha dos Veteranos locais. Também pudemos observar o “Encierro dos novilhos para a garraiada”. Não pudemos ficar por mais tempo, uma vez que tínhamos de vir ajudar na nossa tasquinha da FIABA. Fizeram-se as últimas despedidas, com a promessa de voltarmos um dia. A viagem foi calma e sem qualquer percalço. Manuel Carreira Rito
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X Torneio de Futsal Município da Batalha
Demó volta a vencer
AR Batalhense – 2 CR Golpilheira – 2 (4-2 nas penalidades) O primeiro jogo para os quartos de final foi com a equipa da AR Batalhense, classificada em segundo lugar na série A. Foi um jogo muito equilibrado. Apesar da nossa equipa ser muito jovem, bateu-se muito bem, contra uma equipa composta por atletas federados nesta modalidade. Começámos muito bem o jogo e obtivemos o nosso primeiro golo numa jogada rápida. No entanto, a equipa da ARB viria a obter dois golos, ainda na primeira parte, um dos quais na transformação dum livre de dez metros. Fomos para intervalo a perder pela margem mínima. No segundo tempo, procurámos incessantemente o golo do empate. O jogo foi emotivo, com boas oportunidades em ambas as balizas. No entanto, os guarda-redes estiveram à altura dos acontecimentos. Muito perto do final do jogo, na cobrança
dum livre descaído para o lado esquerdo, empatámos o jogo. Prémio justo para os nossos atletas, que tanto trabalharam para o alcançar. O resulto não foi alterado até ao final do jogo. Seguiu-se um prolongamento de duas partes de cinco minutos cada. Aqui não se registou qualquer golo, pelo que se seguiu a marcação de grandes penalidades. Esta é uma altura difícil para quem defende e para quem marca. Os nervos apoderam-se dos jogadores e a baliza fica mais pequena. É preciso sorte para se vencer. E foi esta sorte que não tivemos. Transformámos as duas primeiras, mas a terceira foi ao poste e a quarta foi para fora. Foi mais feliz a ARB, que transformou todas as penalidades em golo e passou às meias-finais do torneio. CR Golpilheira – 2 AC Lapa Furada – 1 Restava-nos disputar um lugar entre o 5.º e 8.º, num jogo com a AC Lapa Furada. Foi um encontro também disputado com muita entrega por parte das duas equipas. Reconhecemos que a equipa da Lapa Furada foi mais forte do que a nossa. No entanto, os postes e o nosso guarda-redes ajudaram-nos a vencer. Segundo o regulamento, cruzando os resultados do outro jogo realizado entre outras duas equipas para esta fase, o CRG classificouse em 6.º. Podemos dizer
que a nossa participação ultrapassou as expectativas. Para o próximo ano, esperamos estar presentes, para ver se conseguimos trazer o torneio do ano de 2015 para o pavilhão desportivo da Golpilheira. Apuramento do 3.º e 4.º AR Batalhense – 4 AR Alcaidaria – 6 Este encontro antecedeu a final e, sob um calor intenso, foi muito aberto, como se percebe pelo número de golos obtidos por cada equipa. Começou melhor a Alcaidaria, obtendo dois golos de rajada. No entanto, a ARB não baixou os braços e ainda antes do intervalo conseguiu dar a cambalhota do marcador, num 3-2. Após o reatamento, a Alcaidaria empatou, mas foi por pouco tempo, pois a ARB marcaria o seu quarto golo, colocando-se na posição de vencedora. O encontro caminhava para o final quando a Alcaidaria se revelou mais forte e marcou mais três golos, resolvendo desta forma o jogo.
Equipa da Golpilheira
Fotos: MCR
Chegou ao fim mais uma edição do torneio de futsal promovido pelo Município da Batalha, entre as equipas das associações concelhias. No seguimento do que temos noticiado, a turma do CRG conseguiu chegar à segunda fase, com o terceiro lugar na série B, após os dois últimos jogos, com os resultados de CRG – 5 / Quinta do Sobrado – 2, no dia 25 de Junho, e Relvense – 3 / CRG – 2, no dia 1 de Julho.
Final do torneio CRI Demó – 0 SR Relvense – 0 (4-3 nas penalidades) Este encontro foi muito táctico, muito pensado, com pouca velocidade e revelando grande receio de parte a parte, pois os atletas sabiam que o mais pequeno deslize podia decidir o jogo. Ambas as equipas queriam vencer, mas as defesas superaram
IV Torneio “Júlio Viegas”
Decorreu no passado dia 30 de Junho, com a participação da nossa equipa de benjamins, o IV Torneio de Futebol “Júlio Viegas”, no campo de sintético municipal de Porto de Mós. A nossa equipa efectuou 5 jogos de 20 minutos, 2 de manhã e três de tarde. O mais difícil de suportar foi o calor tórrido que se fez sentir. Foi um excelente dia de convívio, acompanhado por dois lanches e um almoço. De realçar que este torneio teve também um cariz social, onde os atletas, pais e directores foram convidados a levar alguns bens de primeira necessidade, para serem distribuídos por famílias carenciadas. No final, com as várias equipas perfiladas em campo, foram distribuídos troféus às equipas vencedores e medalhas a todos os atletas, treinadores e directores participantes. Manuel Carreira Rito
MCR
Benjamins do CRG foram a Porto de Mós
Equipa da Golpilheira
Equipa vencedora: Demó
sempre os ataques. O Casal do Relvas foi mais perigoso na primeira parte, mas encontrou na baliza contrária um guarda-redes intransponível. No segundo tempo, a equipa da Demó conseguiu criar mais perigo, mas o Relvense defendeu-se também muito bem. Com todas estas condicionantes, não foi de estranhar, que o tempo regulamentar chegasse, com o jogo empatado a zero.
A final tinha de ser decidida. Jogou-se o prolongamento de dez minutos e também aqui não houve qualquer golo. As grandes penalidades eram o passo seguinte. Foi mais feliz a equipa da Demó, que conseguiu converter 4 penalidades e o Relvense apenas 3. A vitória nas penalidades assentou como se esperava no grande desempenho do seu guardaredes, que defendeu duas,
enquanto o guarda-redes do Relvense apenas uma. Por isso e pelo seu desempenho em todo o torneio, o guardaredes da Demó foi considerado, com justiça, o melhor atleta do torneio. Honra para os vencedores e respeito para os vencidos. Devido ao regulamento, para o próximo ano o XI Torneio será no Casal do Relvas. Manuel Carreira Rito
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. institucional .
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Centro Recreativo da Golpilheira Relatório e Contas de 2012
1 – Introdução No dia cinco do mês de Março do ano de mil novecentos e sessenta e nove, um conjunto de pessoas residentes na Golpilheira decidiram fundar o Centro Recreativo da Golpilheira, tornando-se seus associados. Aos vinte dias dos mês de Agosto de mil novecentos e oitenta, por escritura pública lavrada no Cartório Notarial da Batalha, a associação consignou os estatutos pelos quais se veio a reger, através de uma alteração aprovada pela Assembleia Geral, conforme a acta número treze do dia dezoito de Janeiro de mil novecentos e oitenta. Aos trinta dias do mês de Setembro do ano de mil novecentos e noventa e dois, por despacho do Sr. Primeiro Ministro, expresso no Diário da República número duzentos e trinta e nove do dia dezasseis de Outubro de mil novecentos e noventa e dois, a associação foi declarada de utilidade pública. Aos vinte e dois dias do mês de Julho de mil novecentos e noventa e oito, a Associação do Centro Recreativo da Golpilheira registou-se na Conservatória do Registo Comercial da Batalha como Instituição de Utilidade Pública. Na mesma data procedeu ao registo dos seus fins sociais, composição dos órgãos de gestão e de representação. O Centro Recreativo da Golpilheira tem como finalidade a promoção do bem-estar das suas populações, nos seus múltiplos aspectos, em especial na protecção social da saúde, da velhice e da invalidez dos habitantes com residência permanente na freguesia da Golpilheira e lugares limítrofes, integração social e comunitária de todos os indivíduos, promoção cultural, desportiva e recreativa, desenvolver esforços com vista ao equilíbrio ambiental e paisagístico da região, promover a formação profissional de qualificação, reconversão, aperfeiçoamento ou especialização com vista ao aumento da qualidade de vida dos trabalhadores e a sua realização profissional e humana, promover a investigação, divulgação e preservação dos elementos históricos e sócio - culturais referentes à Golpilheira e zonas limítrofes.
2 – Actividades Sócio-Culturais e Desportivas Ao longo do exercício de 2012, o Centro Recreativo da Golpilheira, conjuntamente com a colaboração dos seus associados, desempenhou diversas atividades de carácter sócio - cultural e desportivas. Todas as secções inerentes ao Centro Recreativo da Golpilheira participaram de bom grado nas actividades, sendo de destacar as seguintes: Aniversário do Clube Tasquinhas/Fiaba Semana Cultural T.T. – Todo Terreno O Centro Recreativo da Golpilheira é composto pelas seguintes secções: Bar Futebol 11 Futsal Veteranos Escola Música Jornal Rancho Folclórico
Sociedade Inserção (Restaurante) Escolas de Futebol Direcção Escritório Merecem especial realce os projectos em curso no CRG, que trarão à nossa coletividade um grande acréscimo no seu dinamismo e também assim um acréscimo no seu já riquíssimo património humano, cultural, social e até financeiro. Somente o bom empenho de alguns associados e membros dos órgãos sociais contribuiu para satisfazer compromissos e colmatar necessidades que foram surgindo. Antes de iniciar a exposição de resultados deste relatório, seguem algumas considerações que não se podem descurar, para melhor compreensão do que expomos. Os gastos e rendimentos foram repartidos (conforme mapas em anexo) em função dos rendimentos próprios de cada uma das secções; As amortizações estão processadas segundo o método das quotas constantes à taxa mínima; O inventário encontra-se valorizado ao custo de aquisição.
3 – Actividades Financeiras 3.1 - Resultados Líquidos do Exercício Análise dos Resultados por Secção: Centros de Custo
RLE (€)
Bar Futebol 11 Futsal Veteranos Escola Música Jornal Rancho Folclórico Festa Aniversário Semana Cultural Sociedade Inserção Tasquinhas Escolas de Futebol T.T. Carnaval Direcção/Escritório Imposto s/ Rendimento TOTAL
6.821,70 183,89 -4.556,20 -1.026,84 -71,36 -1.140,91 -590,86 5.943,27 1.418,06 2.971,34 2.679,84 -1.478,48 2.906,86 218,08 -13.036,07 0,00 -12.401,08
3.2 - Rendimentos e Ganhos Em termos de rendimentos, o Centro Recreativo da Golpilheira gerou um total de 430.758,80 €, oriundos das atividades desenvolvidas ao longo do ano de 2012 em todas as secções. A repartição do tipo de rendimentos obtidos encontra-se conforme os pontos seguintes, sendo que é feito sempre o comparativo com o período homólogo de 2011. a) Vendas Jornal Bar Restaurante Receitas Tabaco Total
2012 2011 17.574,59 17.114,69 57.604,83 72.270,38 244.308,24 249.176,33 174,55 1.073,95 319.662,21 339.635,35
Em relação ao exercício anterior, registase um decréscimo de 5,93 % nas vendas, diminuição verificado em todas as secções, excetuando o Jornal. b) Outros Rendimentos e Ganhos - Rendimentos Suplementares Serviços Sociais Aluguer Equipamentos Outros Total
2012 46,08 13.000,00 1.538,68 14.584,76
2011 15.679,68 0,00 6.646,10 22.325,78
Estes rendimentos ascendem a 14.584,76 €, sendo na sua larga maioria respeitantes à cedência de Salas ATL. - Descontos de Pronto Pagamento Obtidos Bar Jornal Veteranos Festa de Aniversário Direcção Total
2012 117,40 0,00 0,00 0,00 0,00 117,40
2011 16,02 30.29 0,20 67,99 0,02 114,52
- Rendimentos e Ganhos em Investimentos não Financeiros Alienações (Terreno) Correcções exerc. ant. Subsídios investimento Rappel Quotas Receitas Eventos Diferença de impostos Total
2012 0,00 0,00 2.250,04 79,51 2.247,45 54.551,91 45,49 59.128,91
2011 0,00 150,00 2.224,11 280,61 1.565,75 51.818,78 0,04 56.039,25
Relativamente a estes rendimentos, destacam-se as receitas obtidas de eventos efetuados durante ambos os anos. - Donativos Junta Freg. Golp. Câm. M. Batalha Junta Freg. Batalha Junta Freg. Reg. Fetal Junta Freg. S. Mamede Fed. Port. Futebol Ent. Privadas Total
2012 350,00 27.840,00 1.835,00 300,00 100,00 1.863,60 6.666,43 37.220,03
2011 300,00 14.170,42 100,00 591,46 0,00 0,00 7.297,50 24.194,38
Estes donativos dizem respeito às diversas secções do Centro Recreativo da Golpilheira pelo que, em anexo, é possível verificar a sua discriminação. Na sua totalidade, os donativos revelam um acréscimo de 53,84 %, ao montante auferido em 2011. Tal deve-se essencialmente ao aumento significativo da Câmara Municipal da Batalha. 3.3 - Gastos e Perdas Por sua vez, o Centro Recreativo da Golpilheira incorreu em gastos superiores ao verificado no exercício anterior no desenvolvimento de todas as suas atividades nas suas variadas secções. a) Custo das Mercadorias Vendidas e Matérias Consumidas O custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas apresentou um valor ligeiramente superior ao verificado no exercício anterior. Este gasto representa 38,52 % do total dos gastos da Associação. b) Fornecimentos e Serviços Externos Subcontratos Serviços Especializados Trabalhos Especializados Public. e Propaganda Vigilância e Segurança Honorários Conserv. e Reparação Serviços Bancários Materiais Ferramentas e Utensílios Material de Escritório Livros e Doc. Técnica Artigos para Oferta Outros Jornais/Revistas/Imp. Fardamentos Energia e Fluídos Electricidade Combustíveis Água Desloc., Estadas e Transp. Deslocações e Estadas Serviços Diversos Rendas e Alugueres Comunicação Seguros Contencioso e Notariado Limp., Higiene e Conforto Outros Fornecimentos Total
2012 6.094,05 5.588,40 650,00 206,00 2.660,00 5.751,60 1.622,61 648,46 1.268,07 0,00 2.313,87 835,20 0,00 2.185,76 520,49 322,54 5.401,31 1.924,20 5.123,90 3.133,44 0,00 3.220,18 3.764,94 53.235,02
2011 6.425,27 5.426,54 588,92 226,00 1.167,09 9.330,48 904,91 3.533,45 3.099,89 29,64 927,15 673,02 1.695,30 14.314,78 6.920,66 833,75 4.740,96 1.141,71 5.161,65 1.277,25 295,59 4.178,35 7.019,95 79.912,31
Nesta rubrica assistimos a um decréscimo deste tipo de gastos de 33,38 % face a 2011, manifestando-se mais significativamente, ao nível da electricidade e dos combustíveis.
c) Gastos com o Pessoal 2012 Remunerações do Pessoal Vencimentos 68.384,76 Subsidio Férias 5.746,81 Subsidio Natal 5.746,81 Férias não gozadas 0,00 Ajudas de Custo 0,00 Prémios 19.848,26 Subsidio Refeição 2.344,96 Comp. Ut. Viat. Própria 2.916,46 Rescisão Contrato 0,00 Enc. s/ Remunerações 20.580,12 Seguros AT, DP e Outros 1.569,36 Outros Gastos c/ Pessoal 375,00 Total 127.512,54
2011 67.577,16 6.428,64 5.613,64 1.236,30 1.202,89 15.108,99 3.109,78 2.523,50 582,12 19.093,00 1.712,19 525,00 124.713,21
Estes gastos registaram um acréscimo de 2,24 %, derivado à rotatividade de pessoal. Os Gastos com o Pessoal representam 28,77% do total de gastos registado em 2012. d) Gastos de Depreciação e de Amortização 2012 33.185,34
2011 34.966,68
No exercício de 2012, a empresa incorreu em gastos com amortizações dos ativos fixos no montante de 33.185,34€, o que face a 2011 representa um decréscimo de 5,09 %. e) Outros Gastos e Perdas 2012 2011 Impostos Imp. s/ Valor Acres.o 0,00 0,02 Imposto Selo 0,00 1.828,76 Taxas 428,92 633,53 Outros Correcções Rel. Ex. Ant. 176,79 407,71 Donativos 0,00 450,00 Quotizações 435,54 1.296,59 Ofertas e A. Inventários 0,00 0,00 Insuf. Estim. p/ Impostos 0,00 379,59 Outros não especificados 2.870,33 111,03 Outras Entidades 51.053,52 47.320,33 Total 54.965,10 52.427,56
f) Gastos e Perdas de Financiamento 2012 3.542,26 24,68 3.566,94
Juros suportados Outros juros Total
2011 30.363,47 0,00 30.363,47
Na globalidade, o Centro Recreativo da Golpilheira apresenta gastos no total de 443.159,88 € e rendimentos na soma de 430.758,80 €, pelo que no final de 2012, o resultado líquido apurado regista o valor negativo de 12.401,08 €.
4 – Activo, Passivo e Fundo Social Seguidamente apresentamos mapas que permitem apreciar a evolução dos investimentos realizados ao longo do exercício de 2012, bem como a discriminação dos mesmos. Evolução dos Investimentos 2010/2011: 2011 Activos Fixos Tangíveis Terrenos e Recursos Naturais Edifícios e Outras Construções Equipamento Básico Equipamento de Transporte Equipamento Administrativo Outros Activos Fixos Tangíveis Amortizações Activo Fixo Tangível Activos Intangíveis Projectos de Desenvolvimento Amortizações Activo Fixo Intangível Investimentos Financeiros Participações Capital - Outros Métodos Total de Activo Não Corrente
2012
Variação
86.790,84 797.552,35 117.552,69 46.222,95 83.465,31 101.680,08 -595.714,98 25.210,00 -25.210,00
86.790,84 0,00 797.552,35 0,00 117.552,69 0,00 46.222,95 0,00 87.911,29 4.445,98 101.680,08 0,00 -628.900,32 -33.185,34 25.210,00 0,00 -25.210,00 0,00
249,40 249,40 0,00 637.798,64 609.059,28 -28.739,36
Durante o exercício de 2012, tal como nos anteriores, o Centro Recreativo da Golpilheira investiu, contudo em menor dimensão que habitualmente. Tendo sempre como objetivo melhorar o seu funcionamento e ganhar mais prestígio junto dos seus atuais e futuros associados.
Nota A Direcção do Centro Recreativo da Golpilheira agradece a todas as pessoas que, pela sua dedicação, donativos ou qualquer outra forma, contribuíram para o bom resultado das actividades desenvolvidas durante o ano de 2012. Lembramos em especial os membros directivos das várias secções, os seus colaboradores, participantes nas actividades e patrocinadores, bem como a todos os sócios que marcaram presença nas nossas actividades e a todos os amigos em geral. A Direcção
Evolução do Activo Corrente: 2011 6.612,19 40.132,53 743,77 2.482,10 1.445,11 17.548,05 13.743,05 82.706,80
Inventários Clientes Estado e Outros Entes Públicos Outras Contas a Receber Diferimentos (Seguros) Caixa Depósitos Bancários Total
2012 Variação 4.681,45 -1.930,74 22.500,30 -17.632,23 1.766,42 1.022,65 2.435,40 -46,70 1.282,91 -162,20 13.118,99 -4.429,06 3.773,07 -9.969,98 49.558,54 -33.148,26
Relativamente às rubricas que compõem o ativo corrente, nomeadamente as dívidas de terceiros e caixa e equivalentes, verifica-se um significativo decréscimo de 40,08 % face a 2011. Tal deve-se essencialmente à diminuição bastante acentuada nos Clientes. Evolução do Passivo: Financiamento Obtidos Fornecedores Estado Outros Entes Públicos Outras Contas a Pagar Diferimentos (Subsídios Investimento) Total
2011 2012 Variação 230.324,92 189.121,01 -41.203,91 39.562,82 42.326,15 2.763,33 13.003,16 8.002,13 -5.001,03 134.377,95 130.583,06 -3.794,89 11.949,16 9.699,12 -2.250,04 429.218,01 379.731,47 -49.486,54
Como se constata pelo quadro acima, registou-se uma diminuição do passivo de 11,53 % comparativamente com o exercício de 2011, que se verifica essencialmente ao nível dos Financiamentos Obtidos junto de Instituições Bancárias. No que toca à rubrica de Outras contas a pagar, é importante referir que é composta, na sua maioria, por valores que alguns Associados e membros dos Órgãos Sociais têm colocado à disposição do centro, como empréstimos particulares, de modo a fazer face a compromissos bancários e necessidades de tesouraria.
5 – Evolução Previsível da Associação A título de conclusão, espera-se que perseverem no incremento dos diversos departamentos que compõe a Associação de forma particular. Esta evidencia potencialidades de crescimento mas este só é possível com a colaboração de todos os seus associados.
6 – Plano de Actividades Quanto ao desenvolvimento do Plano de Atividades para o próximo mandato, o mesmo será apresentado separadamente pela Direção da Associação.
7 – Proposta de Aplicação dos Resultados Apesar do bom desempenho da associação, esta gerou um prejuízo contabilístico, ou seja, incorreu em gastos superiores aos rendimentos obtidos. Desde modo, a direcção do Centro Recreativo da Golpilheira propõe deixar ficar o Resultado Apurado no exercício de 2012, no montante negativo de 12.401,08 € (doze mil, quatrocentos e um euros e oito cêntimos) na conta de “Resultados Transitados”. Golpilheira, 5 de Julho de 2013 A Direcção
Jornal da Golpilheira
. institucional .
Julho de 2013 Balanço Analítico
Demonstração de Resultados Geral
Rubricas
2012
2011
ACTIVO
Activo não corrente Activos fixos tangíveis
RENDIMENTOS E GASTOS
608.809,88
637.549,24
0,00
0,00
249,40
249,40
609.059,28
637.798,64
Activos Intangíveis Participações Financeiras - outros métodos Activo corrente Inventários
4.681,45
6.612,19
22.500,30
40.132,53
Estado e outros entes públicos
1.766,42
743,77
Outras contas a receber
2.435,40
2.482,10
Clientes
Diferimentos Caixa e depósitos bancários Total do ACTIVO
1.282,91
1.445,11
16.892,06
31.291,10
49.558,54
82.706,80
658.617,82
720.505,44
FUNDO SOCIAL PRÓPRIO
Vendas de Mercadorias Prestação de Serviços Vendas e serviços prestados (Volume de Negócios) Subsídios à exploração
2012
2011
319.662,21
339.635,35
0,00
0,00
319.662,21
339.635,35
0,00
276,60
Ganhos/perdas imputados de subsidiárias, associadas e empreendimentos conjuntos Variação nos inventários da produção
0,00
0,00
Trabalhos para a própria entidade Custos das mercadorias vendidas e das matérias consumidas Fornecimentos e serviços externos Gastos com o pessoal
-170.694,94 -156.629,77 -53.235,02
-79.912,31
-127.512,54 -124.713,21
Provisões (aumentos/reduções)
Capital 394.410,73
394.410,73
Outras reservas
102.184,14
102.184,14
Imparidade de investimentos não depreciáveis/amortizações (perdas/reversões)
Resultados Transitados
-205.307,44
-164.474,41
Aumentos/reduções de justo valor
-12.401,08
-40.833,03
278.886,35
291.287,43
Financiamentos Obtidos
176.611,27
215.583,78
Outras contas a pagar
105.790,44
105.782,44
282.401,71
321.366,22
42.326,15
39.562,82
Resultado liquido do exercício Total do Fundo Social PASSIVO Passivo não corrente
Passivo Corrente Fornecedores Estado e outros entes públicos
8.002,13
13.003,16
Financiamentos Obtidos
12.509,74
14.741,14
Outras Contas a Pagar
24.792,62
28.595,51
9.699,12
11.949,16
97.329,76
107.851,79
Total do Passivo
379.731,47
429.218,01
Total do Fundo Social e Passivo
658.617,82
720.505,44
Diferimentos
Outros rendimentos e ganhos
111.096,59
100.847,51
Outros gastos e perdas
-54.989,78
-67.828,71
24.326,52
11.675,46
-33.185,34
-34.966,68
-8.858,82
-23.291,22
0,00
0,00
-3.542,26
-14.962,32
-12.401,08
-38.253,54
0,00
-2.579,49
-12.401,08
-40.833,03
Resultado antes de depreciações, gastos de financiamentos e impostos Gastos/reversões de depreciação e de amortização Imparidade de investimentos depreciáveis/amortizáveis (perdas/reversões) Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) Juros e rendimentos similares obtidos Juros e gastos similares suportados Resultado antes de impostos Imposto sobre o rendimento do período Resultado líquido do período
Relatório e Parecer do Conselho Fiscal Exmos. Senhores Associados: De acordo com os estatutos e demais legislação aplicável, o conselho fiscal, apresenta o seu relatório e o parecer sobre o relatório da Direcção, balanço e demais documentos de prestação de contas do Centro Recreativo da Golpilheira, referentes ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2012. Examinamos as demonstrações financeiras do Centro Recreativo da Golpilheira as quais compreendem o Balanço em 31/12/2012, (que evidencia um total de 658.617,82 €uros e um total de Fundo Social de 278.886,35 €uros), as demonstrações dos resultados por naturezas e os correspondentes anexos. É da responsabilidade da Direção a preparação das demonstrações financeiras que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira da Associação, o resultado das suas operações, bem como a adoção de políticas e critérios contabilísticos adequados e a manutenção de um sistema contabilístico de controlo interno apropriado. É da responsabilidade do Conselho Fiscal, expressar uma opinião baseada no exame daquelas demonstrações financeiras. O exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as regras estatuárias, as quais exigem que o mesmo seja planeado e executado com o objetivo de obter um grau de segurança aceitável e se as demonstra-
ções financeiras estão isentas de distorções materialmente relevantes. Para tanto o referido exame inclui: A verificação, numa base de amostragem do suporte das quantias e divulgações constantes das demonstrações financeiras e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pela Direção utilizadas na sua preparação; A apreciação sobre se são adequadas as políticas contabilísticas adoptadas e a sua divulgação, tendo em conta as circunstâncias; A verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade; e A apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras. O nosso exame abrangeu também a verificação da concordância da informação financeira constante do relatório de gestão e da Direção, com as demonstrações financeiras. Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa opinião. OPINIÃO: Em nossa opinião as referidas demonstrações financeiras apresentam de forma verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes a posição financeiras do Centro Recreativo da Golpilheira em 31/12/2012, o resultado das suas ope-
ESTATUTO EDITORIAL O Jornal da Golpilheira é um órgão de comunicação social local, de periodicidade mensal, que visa oferecer informação, formação e divertimento aos seus leitores, em especial, à população da freguesia da Golpilheira. O Jornal da Golpilheira é autónomo face aos poderes políticos, confessionais ou outros, orientando a sua conduta no espírito da liberdade de informação, de pensamento e de expressão. Não obstante, assume pautar-se pelos princípios de inspiração cristã. O Jornal da Golpilheira, consciente da importância do passado para a leitura do presente, tem na recolha e investigação das raízes e vivências desta freguesia uma das mais vincadas linhas da sua orientação temática, constituindo ele próprio um legado às gerações futuras, proporcionando-lhes uma leitura acessível sobre os seus elementos históricos, culturais, etnográficos e sociais em geral.
Imparidade de inventários (perdas/reversões) Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões)
Fundo Social Resultados Aplicados
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rações no exercício findo naquela data, em conformidade com o Sistema de Normalização Contabilístico (S.N.C.). PARECER: No âmbito das competências legal e estatutariamente conferidas, acompanhamos a gestão da Associação, tendo procedido às verificações dos livros, registos e documentos e à conformidade da sua escrituração com o S.N.C. e com observação dos requisitos legais. A Direção, os serviços administrativos, e nomeadamente os de apoio à contabilidade prestaram-nos todos os esclarecimentos que solicitamos. O balanço, a demonstração de resultados por naturezas e o respectivo anexo, assim como o relatório de gestão estão elaborados de acordo com a lei vigente, reflectindo com exactidão, não só a situação da Associação como também os resultados do exercício. Em conclusão somos do parecer que: Sejam aprovados o relatório de gestão e da Direcção, o balanço, a demonstração de resultados por naturezas, e o respectivo anexo referentes ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2012. Seja aprovada a proposta da Direcção para aplicação dos resultados. Golpilheira, 5 de Julho de 2013 O Conselho Fiscal
O Jornal da Golpilheira, comprometido na realidade presente como forma de preparar seriamente o futuro, assume-se como tribuna da voz e eco dos anseios das populações, tendendo ao progresso das suas condições de vida, num desenvolvimento integrado de todas as suas forças vivas. Procurando a selecção criteriosa da informação, defende uma linha editorial positiva e construtiva, tendo sempre presente a salvaguarda do interesse colectivo. Não descurando o profissionalismo do trabalho apresentado, promoverá a real participação das gentes da terra na elaboração dos seus conteúdos, incluindo as pessoas mais simples, como expressão da riqueza e diversidade do seu viver, pensar e sentir. O Jornal da Golpilheira compromete-se a respeitar os princípios deontológicos da imprensa e a ética profissional, de modo a não poder prosseguir apenas fins comerciais, nem abusar da boa fé dos leitores, encobrindo ou deturpando a informação.
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Jornal da Golpilheira
. temas .
Julho de 2013
. museu de todos.
Ana Moderno e Emilie Baptista Equipa do Museu da Comunidade Concelhia da Batalha
. vinha .
. combatentes . Coluna da responsabilidade do Núcleo da Batalha da Liga dos Combatentes
Peça do mês
Sonho dos Magos. Fragmento de vitral do Mosteiro da Batalha Vencida a Batalha Real, notabilizada por Batalha de Aljubarrota, uma promessa real viria a ser cumprida. D. João I mandara construir uma igreja monumental, caso vencesse a batalha que decidiria o futuro de Portugal. Com a vitória conquistada, estavam dadas as instruções para a construção de um monumento que viria a ser um verdadeiro estaleiro de artistas e um marco fundamental da arte gótica em Portugal. O local escolhido para a sua construção teria de possuir as condições ideais: água em abundância, pedreiras próximas e de qualidade e, também, madeira. Um vale próximo do campo da Batalha Real – a Batalha de hoje – foi o local eleito, por reunir os requisitos necessários à concretização de tal obra magistral. Entre os séculos XV e XVI, o Mosteiro de Santa Maria da Vitória envolveu várias gerações de reis que marcaram, com o seu estilo e preferências estéticas, as diversas fases de construção. Estava instalada uma oficina de pesquisa e formação de arquitectos, escultores e vitralistas. Criatividade, desenvolvimento e poder eram as palavras de ordem na construção de um monumento que influenciou diversos templos em Portugal continental, nas ilhas e mesmo na Europa. A arquitectura gótica que caracteriza o monumento expressase na elegância das suas naves, nos arcos apontados, ou em ogiva, e na riqueza dos rendilhados que se exibem nas portadas, capitéis e contornos. A igreja mede 88 metros de comprimento, por 40 de largura e 29 de altura na nave central. No interior desta construção, ninguém fica indiferente à luz que trespassa os coloridos vitrais que relatam episódios da Bíblia. Entre os séculos XV e XVI, o Mosteiro foi o principal centro do País de criação de vitral. Muitos vitralistas deslocaram-se do monumento para outros pontos do País, satisfazendo diversas encomendas, muitas delas do próprio rei. Num empréstimo vindo do Mosteiro, o vitral que ilustra o “Sonho dos Magos” pinta com luz o Museu da Comunidade Concelhia da Batalha. Os pequenos pedaços de vidro elegantemente encaixados em calhas de chumbo completam um puzzle de cores magníficas. Este fragmento é oriundo da nave lateral Norte da igreja do Mosteiro e data de 14401480. Ilustra a área dedicada à construção do Mosteiro, complementando outras formas de arte oriundas do monumento, como a escultura e a cantaria. Nesta área do Museu, os visitantes podem ainda tomar contacto com as diversas fases de construção do monumento através de maquetas e de um pequeno filme em três dimensões. Aqui fica mais um motivo de interesse para uma visita ao Museu da Comunidade Concelhia da Batalha. Fontes: Catálogo do MCCB, 2011
1 - “Patriotas”…
José Jordão Cruz Engenheiro Téc. Agrário
Casta Ramisco
Esta casta de uvas tintas tem uma forma de cultivo muito peculiar e especialmente trabalhosa, pelo que é cada vez mais rara. São plantadas directamente no terreno, sem enxertia, logo, sem porta-enxertos (pé-franco). Escolhem-se as varas mais bem conformadas e plantam-se. Claro que todas as castas podem ser plantadas desta forma, mas podem acarretar vários problemas, nomeadamente, a longevidade da planta, doenças, etc. Cultivada sobretudo na região da Estremadura (Colares), onde os terrenos são de areia, junto ao mar, e grandes aglomerados populacionais, esta casta origina vinhos com um teor alcoólico relativamente baixo, acidez elevada e taninos intensos. Segundo os enólogos, “os cachos são médios a pequenos e amadurecem tarde, lá para Outubro”. O vinho resultante “tem pouco grau, à volta de 11; no entanto, dá para envelhecer em garrafa, ficando suave e aromático”.
Porque o artigo de Junho transmitia alguma carga negativa, terminámo-lo aventando a possibilidade de o próximo (este) vir a ser mais optimista. Só que, por vezes, isso não é fácil, em particular quando, à nossa volta, pouco vemos de positivo, não só de cariz material, mas em especial em valores morais, que deveriam ser perenes na consciência dos portugueses. Infelizmente. nem sempre isto acontece e damos como exemplo um episódio que terá ocorrido em Abril, aquando da visita do nosso primeiro-ministro a Moçambique. Segundo ecos que nos chegaram, este nosso máximo governante decidiu prestar homenagem aos moçambicanos mortos, enquanto nossos adversários na guerra que com eles travámos por mais de 10 anos, na então designada província portuguesa de Moçambique. Obviamente que, de modo algum, condenamos o simbolismo e a cortesia deste gesto! Bem pelo contrário! O que condenamos é o facto, se real, bastante grave, do senhor primeiroministro se ter “esquecido” de fazer o mesmo com os nossos combatentes que tombaram durante aquele conflito, muitos dos quais ficaram para sempre sepultados no cemitério de Maputo e noutros daquele país! Independentemente do senhor primeiro-ministro não ter sido militar e de, como parecem indiciar várias decisões do seu governo, neste também não se vislumbrar quem, verdadeiramente, tenha alguma empatia pela “tropa”, todavia isto jamais poderá servir de atenuante para, no desempenho das suas funções institucionais, em representação de Portugal, e para mais no estrangeiro, menosprezar, desta forma, os portugueses que perderam a vida numa guerra que, justa ou injusta, eles foram obrigados a ir combater, em nome de ideais pátrios, que outros políticos governantes, antecessores destes, lhes impuseram. Sendo assim, esta foi mais uma humilhação feita aos combatentes, neste caso, por mais um político e governante português, que é “só” o responsável máximo pela governação do nosso país! Será que os políticos, em geral, e os governantes, em particular, ainda sabem o significado das palavras “Pátria” e “patriotismo”? – Com exemplos destes, temos as nossas dúvidas!
2 - …mas nem tudo é mau!
Em 10 de Junho, os Combatentes da Batalha voltaram a estar presentes no desfile do “Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas”, cujas comemorações decorreram em Elvas. Habitualmente, a direcção central da Liga convida os núcleos mais próximos a fazerem-se representar no desfile por um certo número de combatentes. Pelos vistos, alguns daqueles não terão conseguido “responder à chamada” e a direcção, sabendo que o Núcleo da Batalha estava a organizar uma excursão de dois dias para aquelas bandas, pediu no dia 6 a nossa colaboração! E não é que, em apenas dois dias, conseguimos “mobilizar” 12 combatentes, o que constituiu o maior contingente de um só núcleo no desfile! Combatentes que, como não tínhamos qualquer dúvida, desfilaram garbosamente, sob os mais fortes aplausos da imensa multidão presente!... E no final ainda foram cumprimentados, um a um, pelo senhor Presidente da República, que se deslocou propositadamente ao local onde se concentraram, após desfilarem! A vida não é, nem tem sido fácil para a generalidade dos portugueses, incluindo os combatentes! No caso destes, poucos são os que não se têm sentido abandonados e menosprezados. Têm tentado espoliá-los, não só de valores materiais, mas também morais. Há algo, porém, que só lhes tirarão com a vida: a sua dignidade de cidadãos e soldados; o orgulho de terem combatido pela Pátria, qualquer que fosse o preço a pagar e sem nada pedirem em troca!
3 - … e na Fiaba também foi bom!
Pela segunda vez consecutiva, voltámos a estar presentes na Fiaba com o nosso stand institucional. O nosso obrigado à autarquia por nos ter cedido o espaço e também o nosso muito obrigado aos mais de 300 visitantes que por ali passaram e que foram a melhor recompensa para o nosso esforço. Esperamos poder repetir em 2014. (…afinal, este artigo acabou por não ser tão negativo quanto o seu começo indiciava!)
Jornal da Golpilheira
. saúde . solidariedade .
Julho de 2013
. saúde .
Ana Maria Henriques Enfermeira
Gotas, supositórios e spray Nos órgãos de fácil acesso, como olhos, nariz, ouvidos e boca, a terapêutica pode ser muito direccionada e utilizar vias de administração directas no local da doença. Os medicamentos utilizados directamente no local alvo podem diminuir as dosagens, efectivar a sua absorção e diminuir os efeitos gerais. Nos olhos podemos colocar uma variedade de medicação. Desde simples soro fisiológico para aliviar olhos secos, ou pó, até antibióticos e cortisona. A aplicação destas gotas é simples, podendo ser o próprio a fazer ou com ajuda de um familiar, mas a facilidade não deve indicar facilitismo. Quando alguns medicamentos são administrados sem ser confirmada a doença, podem surgir complicações mais graves ainda. Os problemas oftalmológicos são muito variados e a medicação também, portanto, uma consulta com o médico de família ou oftalmologista é essencial para começar qualquer tipo de tratamento. No nariz, todos nos lembramos das maravilhas que fazem aqueles “desentupidores” que são um grande aliado no Inverno. No entanto, esta medicação deve
ser usada com moderação, nunca excedendo a dosagem recomendada na caixa. O nariz pode ficar “habituado” e deixa de produzir o muco essencial, levando a uma diminuição das defesas naturais do nosso nariz. Para o tratamento de problemas na boca ou garganta, usamos muitos tipos de elixir, spray ou pastilhas. O uso de elixir pode ser feito por rotina, normalmente diluído, ou para tratamento. Nunca o uso de elixir deve substituir a escovagem dos dentes. Spray e pastilhas não devem exceder a dose recomendada e, se um problema simples não resolver, é aconselhável procurar ajuda de um médico. Nos ouvidos, podemos aplicar gotas que ajudam na libertação do cerúmen. Estas gotas devem ser usadas
com moderação e vigilância, pois a cera é produzida pelo ouvido como medida de protecção do nosso organismo, pelo que não deve ser retirada constantemente. Também pode ser administrada medicação para o tratamento de otites, que deve ser sempre prescrita pelo médico de família. No ânus, pode ser introduzida medicação para absorção sistémica, como é o caso de paracetamol, tão comum nas crianças, mas também pode ser usado para tratar problemas locais, como a obstipação. Como em toda a medicação, deve ser sempre prescrita e acompanhada pelo médico de família. Em lesões musculares ou articulares, o spray de alívio de dor imediata pode ser essencial, mas nunca
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esquecer que a dor é um mecanismo de defesa do corpo e que, diminuindo-a, podemos correr o risco de agravar a lesão. Uma forma eficaz de direccionar e adaptar a medicação ao local afectado é através da administração de gotas, spray ou supositório. De fácil acesso, tem ainda a vantagem de não ser preciso engolir comprimidos, que pode ser complicado em alguns casos. É importante relembrar que, mesmo sendo de administração local, todos estes medicamentos têm uma pequena absorção sistémica e podem ter alguns efeitos indesejados. Assim, refira sempre ao seu médico de família toda a medicação que está a fazer, mesmo… aquelas gotas!
apoio/divulgação
Pão para as crianças do padre João Campanha de solidariedade O padre João Monteiro da Felícia, missionário da Consolata natural da Golpilheira, está em missão no Brasil, onde oferece o seu amor a Jesus Cristo no serviço aos mais desfavorecidos. Aqueles que, ainda antes da fé, precisam de pão para a boca. Desde 2006, o Jornal da Golpilheira tem uma campanha permanente para ajuda ao seu trabalho. Neste momento, será para as três casas de acolhimento a crianças e jovens com Sida na sua paróquia, em S. Paulo.
Desde 2006, já enviámos um total de 8.997 euros! Este mês recebemos 150 euros: - Vitor Martins - 150 euros - António Rosa - 20 euros
Colabore! Seja solidário... Contacte:
• CRG - R. Baçairo, 856 - 2440-234 GOLPILHEIRA • Pe. José Gonçalves (Pároco da Batalha) • António Monteiro Rosa (Casal Mil Homens)
...e poupe nos impostos!
Os Missionários passam recibo da sua oferta, que poderá deduzir no IRS. Basta que junte ao donativo o seu nome, morada e o n.º de contribuinte.
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Filipa Silva CLÍNICA DENTÁRIA E OSTEOPÁTICA DA BATALHA Direcção Clínica: Dr.ª ANA FREITAS • Medicina Dentária Geral • Psicoterapia e Hipnose Clinica • Osteopatia • Psicologia de Crianças e Adolescentes • Terapia da Fala • Aulas de Preparação para o Parto • Acunpuntura Médica, Estética e Tratamento da Dor Acordos: SSCGD, SAMS, Multicare, Advance Care, Associados do Montepio, WDA e outros
Contactos: 911 089 187 • 964 108 979 R. dos Bombeiros Voluntários, Loja D - BATALHA
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Jornal da Golpilheira
. livros .
Julho de 2013
. espiritualidade . Paulus Editora . D. Manuel Clemente – Patriarca da Lisboa José Carlos Nunes, Ricardo Perna e Sílvia Júlio
A Paulus Editora lançou este mês “D. Manuel Clemente – Patriarca da Lisboa”, uma obra que apresenta uma biografia do recém-eleito Patriarca de Lisboa e um elenco dos principais desafios que o aguardam na condução do patriarcado, bem como uma selecção de pensamentos sobre os temas mais pertinentes para a Igreja e a sociedade actual. Escrito por três experientes jornalistas da revista Família Cristã, este livro ajuda a conhecer melhor esta figura reconhecida tanto no meio eclesial quanto no meio cultural, social e político. O livro relata diversos episódios da vida de D. Manuel que foram fundamentais para a construção da sua identidade e para a edificação do grande sacerdote e bispo que é hoje. Detalhes que moldam uma vida e nos fazem simpatizar ainda mais com o menino Manel, de Torres Vedras, que retorna a Lisboa depois de já várias passagens pela capital. A relação com a família e com os amigos, as raízes da sua vocação e das suas paixões – por Cristo, pela Igreja, pela conhecimento, pela História, pelo escutismo e muitas outras – são apresentadas de uma forma simples e intimista. “Sorrir é também um verbo muitas vezes conjugado por todos os que conhecem D. Manuel Clemente – tal como a boa disposição. Gostava de pregar partidas às empregadas da família. Enquanto elas almoçavam escondia-se debaixo da mesa para brincar. Ia aos armários da cozinha tirar as tampas das panelas e dos tachos e fazia orquestras com a irmã mais nova, Maria Sofia”, pode ler-se na obra. Num segundo momento, o livro apresenta um pequeno glossário com o pensamento de D. Manuel sobre alguns dos temas mais prementes da Igreja e da sociedade actual, como Igreja, Alegria, Ateísmo, Celibato, Crise Social, Solidariedade, entre muitos outros. Por fim, o livro identifica os sete principais desafios que esperam D. Manuel Clemente na condução do patriarcado de Lisboa: catequese e os sacramentos de iniciação cristã; acção social; reorganização da diocese; secularização na diocese; uma voz forte na sociedade civil; formação do clero; falar aos jovens.
Lumen Fidei - A Luz da Fé Papa Francisco
A primeira encíclica do Papa Francisco convida-nos a refletir sobre o precioso dom da Fé. Segundo o próprio Pontíce, «estas considerações sobre a fé – em continuidade com tudo o que o magistério da Igreja pronunciou acerca desta virtude teologal – pretendem juntar-se a tudo aquilo que Bento XVI escreveu nas cartas encíclicas sobre a caridade e a esperança».
A Fé do Povo
D. Manuel Clemente Neste livro, o autor, actual Patriarca de Lisboa, ajuda-nos a compreender em profundidade o significado da religiosidade popular e das suas diferentes manifestações. Está dividido em duas partes: «Compreender a religiosidade popular» e «Religiosidade popular: desafios e contributos para a fé cristã». É uma reedição do livro publicado no ano de 2002.
Porquê batizar o meu filho? Cardeal Jorge Medina Estevez
Este livro apresenta uma reflexão sobre as razões pelas quais devemos baptizar as crianças, através de um rápido percurso histórico e bíblico. Apresenta ainda questões pertinentes sobre os padrinhos.
Angola – O nascimento de uma nação
Maria do Carmo Piçarra Jorge António Guerra & Paz Este é um contributo para olhar como o cinema fixou o nascimento de uma nação, Angola. Esse olhar, que não podia fechar-se às visões do colonialismo português, fazse panorâmica integradora de múltiplos pontos de vista: o da propaganda do Estado Novo; o da ficção portuguesa feita em Angola; o dos filmes sobre o progresso económico; o da Diamang; e, finalmente, o dos filmes científicos e etnográficos. No próximo volume desta obra, fixa-se o olhar corte-de-navalha nascido da militância, na luta pela independência, e de afirmação da identidade angolana.
Paulo Caetano
Trata-te de um livro de ensaios sobre temas variados como a fé, a família, a esperança, a vida, a festa, a alegria. Reflexões que conduzem a um diálogo aberto e iluminador com o leitor.
Deus é Amor
Maria Stella Salvador
A vocação do líder empresarial
Há muitos anos, a autora publicou uma série de livros intitulada “Deus é amor”. O presente volume completa a colecção, sendo o n.º 6. No estilo devocional característico da autora, aborda agora temas relacionados com o amor para com Deus e para com o próximo. Deseja oferecer uma luz às almas sedentas de Deus.
Este livro apresenta uma série de reflexões direccionadas aos líderes empresariais. O objectivo é convocar estes homens e mulheres de negócios a comprometerem-se com o mundo económico e financeiro contemporâneo à luz dos princípios da dignidade humana e do bem comum.
Conselho Pont. Justiça e Paz
Miriam Assor Livros d’Hoje
Jorge Jesus não desiste. Recusou o convite para treinar no Dragão e mantém-se na Luz com a mesma filosofia de jogo ofensivo e do futebol-espectáculo, conquistando o apoio incondicional do presidente Luís Filipe Vieira e de muitos benfiquistas. O comandante dos encarnados prepara as tropas para ganhar títulos na época 2013/2014. Testemunhos de: António Sala, António Vitorino de Almeida, Domingos Amaral, João Botelho, João Gobern, José Cid, Júlio Machado Vaz, Maya, Nucha, Rui Águas, Rui Pereira.
Quem é Jesus? Carlo Maria Martini
Da secção “Catequese e pastoral” e da colecção “Sacramentos” da editora Paulus, este livro apresenta diversos pequenos “contos” sobre Jesus! Breves e, por isso, muito eficazes, pela sua simplicidade acerca de Jesus, que não é um problema dogmático mas um problema existencial do dia-a-dia da nossa vida. O livro recomenda-se também pelo discipulado que pode suscitar, cujo horizonte é a Igreja: ser Igreja numa missão que se recebe de Deus.
Camas Politicamente Incorrectas da Sexualidade Contemporânea Sete Minutos Lara Morgado Guerra & Paz
O Desassossego do Pensamento
Jorge Jesus
DVD
Paulo de Tarso - A última viagem Com realização de Pablo Moreno e tendo como protagonista Jacobo Muñoz, este DVD apresenta a vida do Apóstolo São Paulo. Faz uma narrativa do processo de conversão e missão do Apóstolo, culminando na sua prisão e martírio em Roma. Classificado para maiores de 12 anos, tem a duração de 100 minutos, mais 40 minutos de extras.
Raul, médico conceituado de uma clínica de fertilidade, descobre um cromossoma peculiar que aparece sete minutos depois da fecundação. A descoberta vai conduzi-lo a uma dimensão espiritual desconhecida. Raul começa a ouvir vozes de almas que ainda não nasceram. E, contra tudo o que seria de esperar, a mensagem urgente que estes seres lhe comunicam é a de que… não querem nascer! Uma revelação que vai mudar por completo a sua existência e a de toda a Humanidade. Sete Minutos, um romance em que pais, mães e filhos ganham uma nova luz. Não somos nós que não queremos filhos, são os filhos que se recusam a nascer. Nascer pode ser assustador… ou talvez não.
Eugénia de Vasconcellos Guerra & Paz Em que camas andamos a deitar-nos? Eugénia de Vasconcellos deita-nos em quatro camas politicamente incorrectas. Deitamo-nos numa cama de casal, é certo, mas uma cama de casal é para quantos? Quantas vezes nos deitamos a pensar que somos dois e descobrimos que afinal somos três? E se formos quatro? E se uma cama de dois não for sempre a mais feliz das camas? Deitamo-nos em quatro camas. Numas há escândalo, noutras frustrações, em muitas há pecado e culpa. Agora, digam: se uma cama não for uma cama de religião, arte e emoções, se para a cama não levarmos pensamento e os cinco sentidos, poderá essa cama ser uma cama de desejo? A cama em que nos deitamos é antiquíssima. Este é o livro que vai deitá-lo numa cama de bom sexo, colchão e lençóis novíssimos.
Jornal da Golpilheira Julho de 2013
Olá a todos! Eis-nos chegados ao fim de mais um ano lectivo! Um ano de trabalho produtivo para todos os intervenientes no processo educativo das nossas crianças. Foram momentos de partilha, conhecimento, brincadeira, evolução, alegrias e angústias. Mas sabe bem chegar ao fim com o sentimento do dever cumprido e este é um sentimento para o qual todos vós contribuíram. A todos queremos agradecer, sabendo que podemos continuar a contar convosco. Às crianças que partiram, ingressando no 1.º ciclo, desejamos as maiores felicidades e os maiores sucessos, sentindo já as saudades que nos deixam. Aos que no próximo ano nos continuam a acompanhar, em Setembro cá vos esperamos. A todos desejamos umas excelentes férias! As educadoras Dora e Lúcia
. infantil .
Jardim-de-Infância da Golpilheira
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Jornal da Golpilheira
. poesia . obituário . opinião .
Julho de 2013
. poesia . . opinião . Vaidade sem nobreza Letras para quê!? Em nada faz mudar Nem sequer as lê É apenas mais um desabafar. Vaidade sem humildade, É a minha análise feita Onde anda a sinceridade Que tanta gente rejeita? Sem qualquer nobreza, Não vale a pena vaidade E é muito grande a tristeza Cada vez mais falta a lealdade. Tudo tem um fim, Até o mau feitio Penso cá para mim É pedaço muito doentio. A verdade é inconveniente Para o mundo autoritário São pobres de mente O dia é reservado no calendário. Que não haja preguiça, A razão é de quem a tem Esperamos por essa justiça Que não olha a quem. Sem esperar chega a hora, A ela não vale a pena fugir Ela chegará sem aviso e demora A hora é certa de partir. José António Carreira Santos
A crença, amplamente difundida pelos media, de que existe um elevado número de crianças disponíveis para adopção capaz de ser reduzido caso a lei da coadopção e da adopção por casais homossexuais seja aprovada em Portugal assenta numa falsa lógica, que necessita ser esclarecida. Em primeiro lugar, é importante esclarecer que nem todas as crianças institucionalizadas podem ser dadas para adopção, uma vez que existem requisitos muito específicos relativamente ao projecto de vida: adopção1. Como referido no Código Civil Português, apenas podem ser consideradas para adopção as crianças institucionalizadas que não disponham de laços afectivos com a família biológica. Compreendemos facilmente que retirar uma criança da família biológica e privá-la dos laços com os seus progenitores constitui um acto de grande importância na sua vida. As crianças que possuem família biológica e que foram introduzidas em instituições de acolhimento, como forma de as retirar 1 Requisitos da Adopção: http:// www4.seg-social.pt/documents/10152/14984/adocao
Não é necessário os homossexuais adoptarem crianças para estas serem retiradas de instituições de acolhimento de situações de risco, beneficiam de apoio que visa, não só a sua segurança pessoal e preparação para a vida adulta, como idealmente a sua futura reintrodução na família natural (desde que os riscos identificados inicialmente tenham sido reduzidos ou eliminados) e só subsidiariamente (na impossibilidade da primeira solução) a sua entrega para adopção. Em segundo lugar, é importante conhecer a realidade que caracteriza as instituições de acolhimento, no que concerne ao número de crianças institucionalizadas e ao número de pedidos para adopção. Assim, das 8.938 crianças institucionalizadas no final de 2011, apenas 538 crianças se encontravam disponíveis para adopção. Em 2012, o número de crianças disponíveis para adopção correspondia a 511 crianças2, do conjunto de 8.557 crianças institucionalizadas no final do ano. Ao considerarmos o número de candidaturas para adopção, existia no final de 2011 um registo de 2.150 candidaturas, das quais 475 diziam respeito a candidaturas singulares 2 Dados gentilmente cedidos pelo Instituto da Segurança Social.
e 1675 correspondiam a candidaturas conjuntas. No final de 2012, esse número ascendia a 1899 candidaturas, das quais 391 diziam respeito a candidaturas singulares e 1508 correspondiam a candidaturas conjuntas. Tendo em conta, apenas, o número de candidaturas conjuntas (pai e mãe) e o número de crianças disponíveis para adopção, verificamos a existência de cerca de três candidaturas conjuntas por cada criança disponível para adopção. Esta análise permite-nos, deste modo, observar que o número de pedidos para adopção é muito superior ao número de crianças disponíveis para esse efeito. E casais heterossexuais interessados em adoptar crianças é o que não falta em Portugal. Em terceiro lugar, contrariamente ao que se tem difundido pelos media, a co-adopção, naquela que é a sua definição jurídica, não permite retirar uma única criança de instituições de acolhimento. Em termos conceptuais, a co-adopção consiste em reconhecer direitos parentais ao companheiro(a) do pai/mãe biológico que se encontra vivo (pois estando vivos ambos os pais biológicos, a co-adopção não
é possível, salvo raras excepções). Deste modo, a co-adopção implica a existência de laços de afectividade com um dos pais biológicos, o que não acontece com a adopção, que pressupõe que apenas as crianças que não disponham de laços de afectividade com os membros da família biológica (pais e outros parentes) possam ser entregues. Concluindo, a crença de que “em Portugal existe um número elevado de crianças para adopção, que podia ser reduzido caso a lei da co-adopção e da adopção de crianças por casais homossexuais fosse aprovada” assenta numa falsa lógica, bem como em dados distorcidos. Este argumento, muito utilizado pelos movimentos homossexuais, serve o propósito de comover os mais sensíveis e desviar a atenção da opinião pública de dados importantes que caracterizam a realidade portuguesa no que respeita ao processo de adopção. Júlia Marçal, Psicóloga Social e Organizacional, Mestre em Comportamento Organizacional e Consultora de Recursos Humanos.
Pela dedicação ao associativismo
. obituário .
Golpilheirenses homenageados em associação de Londres
Agradecimento
João Pereira Rodrigues N. 18-10-1968 F. 28- 06 – 2013 Natural de Golpilheira Residia em Garruchas
DR
Sua esposa Fátima Rodrigues, filha Carolina Rodrigues, mãe, irmãos e restantes familiares, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida agradecer todas as manifestações de carinho e apoio nesta altura de profunda dor e sentimento de perda. Agradecem ainda a todos os que acompanharam o seu querido familiar até à última morada. Por tudo e a todos, muito obrigados. Que Descanse em Paz. Momento da homenagem
O casal Ramiro António e Maria Lucília Videira foi homenageado, no sábado dia 13 de Julho, no Clube Português “A Família”, em Londres. Trata-se de uma associação de emigrantes portugueses naquela cidade inglesa, da qual estes dois naturais da Golpilheira são sócios desde 1986 e faziam parte da direcção. O momento foi assinalado pela oferta de uma salva de agradecimento, pelas mãos do presidente da associação, Augusto Nunes, pela dedicação que tiveram ao longo de tantos anos à causa associativa e à cultura portuguesa em “terras de Sua Majestade”. Muitos outros amigos e membros do clube desejaram-lhes as maiores felicidades no seu regresso a Portugal, decisão que tomaram recentemente, depois de tantos anos emigrados no Reino Unido. Em nome dos seus conterrâneos golpilheirenses, associamo-nos a essa justa homenagem e dizemos-lhes “bemvindos” de novo à sua terra natal!
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Obituário
Informamos que a publicação dos agradecimentos por ocasião de falecimento é gratuita para naturais e residentes na Golpilheira. Publicaremos apenas quando nos for pedido pelos familiares ou agências funerárias.
Agência Funerária Santos & Matias, L.da SERVIÇOS
FÚNEBRES
Brancas (Residência e Armazém) – 244 765764 Batalha (Escritório) - 244 768685 fune_santosematias@sapo.pt • 96 702 7733
Jornal da Golpilheira
. a fechar .
Julho de 2013
Bombeiros Voluntários da Batalha G.N.R. Batalha Junta de Freguesia Golpilheira Câmara Municipal Batalha Extensão de Saúde da Golpilheira Centro de Saúde da Batalha Centro Hospitalar N. S. C. - Brancas Hospital de Santo André Farmácia Padrão – Golpilheira Farmácia Padrão (Batalha) Farmácia Ferraz (Batalha) Escola Primária da Golpilheira Jardim-de-Infância da Golpilheira Agrupamento Escolas Batalha Segurança Social (Geral) Conservatória R. C. P. C. Batalha Finanças da Batalha Misericórdia da Batalha Correios (CTT) - Batalha Posto de Turismo da Batalha Biblioteca Municipal Batalha Cinema/Auditório Municipal Museu Comunidade Concelhia Batalha Mosteiro de Santa Maria da Vitória EDP - Avarias (24 horas) Águas do Lena (Piquete: 939 080 820) Rodoviária – Agência Batalha Táxis da Batalha Rádio Batalha Centro Recreativo da Golpilheira
244 768 500 244 769 120 244 767 018 244 769 110 244 766 836 244 769 920 244 769 430 244 817 000 244 767 856 244 765 449 244 765 124 244 766 744 244 767 178 244 769 290 808 266 266 244 764 120 244 765 167 244 766 366 244 769 101 244 765 180 244 769 871 244 769 870 244 769 878 244 765 497 800 506 506 244 764 080 244 765 505 244 765 410 244 769 720 244 768 568
Ora cá estamos nós na época das festas! No espaço de um mês, de meio de Julho a meio de Agosto, três festas cá na freguesia! Ah gente festeira, esta!...
Também já te calavas com isso. ‘Tás sempre a dizer a mesma coisa, pá! Até a po** da piada te está a sair repetida aqui no cartoon!...
‘Tá bem, não digo mais nada. Mas olha que os nossos netos e bisnetos, daqui a muitos anos, quando forem folhear as colecções do Jornal, até vão ficar passados com tanta festa que os malucos dos avós deles faziam! Vais ver...
F3sta . foto do mês. LMFerraz
Ficha Técnica Registo ICS . 120 146 / Depósito Legal . 104.295/96 Contribuinte . 501 101 829 Director . Luís Miguel Ferraz (CP 5023) Director-adjunto . Manuel Carreira Rito (TE-395) Composição . Paginação . Luís Miguel Ferraz Colaboradores . Ana Maria Henriques, António Ferraz (assinaturas), Carolina Carvalho (secretária), Catarina Bagagem, Célia Capitão, Cremilde Monteiro, Cristina Agostinho, Filomena Meneses (assinaturas), Joaquim Santos, José António Santos, José Jordão Cruz, José Travaços Santos, Marco Ferraz (publicidade), Pedro Jerónimo, Rui Gouveia, Sofia Ferraz. Propriedade/Editor . Centro Recreativo da Golpilheira (Instituição Utilidade Pública - D.R. 239/92 de 16/10) Presidente: Belarmino Videira dos Santos Almeida Sede . Estrada do Baçairo, 856 - 2440-234 Golpilheira Tel. 965022333 / 244 768 568 . Fax 244 766 710 Composição. Est. do Vale, 100 - 2440-232 Golpilheira Impressão . Empresa Diário do Minho, Lda . Tel. 253303170 Tiragem desta edição . 1500 exemplares Sítio: www.jornaldagolpilheira.pt Blog: www.jgolpilheira.blogspot.pt Facebook: www.facebook.com/jgolpilheira Twitter: www.twitter.com/jgolpilheira Email: geral@jornaldagolpilheira.pt
Escondidos. Ninguém os vê durante a festa, mas eles estão lá mais tempo do que a maioria de nós. E é graças a eles que aparecem nas
nossas meses aqueles frangos saborosos. Estão sempre a queixar-se de que nunca aparecem nas fotos. Pois bem, eles cá estão, na secção dos cromos. Para a próxima, não se queixem...
Recordar é viver …
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O teatro é uma tradição na nossa terra. Recordo-me muito bem, nos anos sessenta, serem levadas à cena peças de teatro com três actos
e mais. Esta fotografia é mais recente, de finais dos anos noventa. No entanto, não é menos importante para estes e outros actores pensarem
em fazer renascer o teatro na nossa colectividade… MCR
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Jornal da Golpilheira Julho de 2013
Marca golpilheirense JUTINA lança concurso de moda “Se tens bom look e gostas de moda, então inscreve-te e torna-se o novo rosto da Jutina na nova temporada de Outono/Inverno 2013/2014 e ganha prémios”. É este o desafio que a empresa de desenho e confecção de roupas da marca Jutina está a lançar nas redes sociais e na imprensa local. Segundo João Ricardo, um dos gerentes da empresa familiar sedeada na Golpilheira, a ideia é “encontrar novos rostos masculino e feminino para a apresentação da nova colecção, procurando ao mesmo tempo potenciar e apoiar os talentos locais que possam estar escondidos nesta área da promoção de vestuário”. Para além de se tornarem a imagem de marca da empresa, os escolhidos irão ainda ganhar “a experiência de uma sessão fotográfica profissional no maravilhoso Hotel Villa Batalha e ainda dois vales de 100 euros em compras nas lojas Jutina. Esta iniciativa conta, ainda, com as parcerias da Ourivesaria Domus, Clarisse cabeleireiros e Ester Marina Consultora Mary Kay. Os interessados em concorrer deverão ter idades entre os 16 e os 27 anos e contactar os promotores do concurso até ao próximo dia 20 de Agosto. Mais informações e inscrições estão disponíveis em www.jutina.pt.