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CA Seguros | CA Consult | CA Gest Director: Luís Miguel Ferraz | Mensal | Ano XVII | Edição 195 | Setembro de 2013
Nós perguntámos... ...os candidatos responderam Apenas duas candidaturas se apresentam à Assembleia de Freguesia da Golpilheira, pelo PSD e PS (ordem no boletim de voto, que é também a ordem das fotos ao lado). Para levar aos leitores as ideias e projectos de cada uma, fizemos aos dois cabeças de lista quatro perguntas. À Câmara e à Assembleia Municipal da Batalha, apresentam-se quatro candidaturas, por CDU, PSD, PS e CDS-PP (ordem no boletim de voto). Também a cada um dos candidatos à presidência da Câmara fizemos quatro perguntas. Veja o que eles responderam e confira as listas completas de candidatos que os respectivos partidos nos enviaram.
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P. 2 a 5 | Eleições Autárquicas 2013 | Junta da Golpilheira e Município da Batalha
Continuamos a fazer contas ao número de alunos na Freguesia. Este ano: +1
P. 6 e 7 | Regresso às aulas nas nossas escolas
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para animais
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Jornal da Golpilheira
. abertura . especial autárquicas 2013 .
Setembro de 2013
.editorial.
Luís Miguel Ferraz Director
Vote. Mesmo! Leia o código com um programa QR Code no seu telemóvel para ver o vídeo de que falamos neste editorial
Aos candidatos Convido-vos a verem este vídeo, sobre o que significa ser verdadeiro líder: http://youtu.be/t3DDjeVeJu4. Não haverá impossíveis, se adoptarem este espírito: ser o primeiro a arregaçar as mangas e a sair para a chuva das contrariedades, ser o motivador da união de todos para uma meta comum, ser o mais humilde e pequeno dos servidores da população. E, no final, responder com um sorriso, mesmo se a única paga que se recebe forem os sorrisos e os abraços dos companheiros de estrada. A crise que atravessamos no caminho actual precisa disto para ser ultrapassada: liderança determinada, união de esforços e, sobretudo, (muita) humildade. Aos eleitores Todos sabemos que a vida não corre como queríamos e que o mundo está longe de ser perfeito (mesmo à nossa porta). Todos sabemos que nem sempre os governantes são os melhores, que alguns são apanhados em corrupções e vigarices, que certas decisões que tomam são incompreensíveis e nos sufocam a sobrevivência. Ainda assim, nada pode desculpar a nossa demissão de fazermos o que nos compete. E compete-nos participar nessa causa comum, sempre e de muitos modos. Um deles é votar, escolhendo quem consideramos ser mais capaz para a função. Ou, nem que seja, em branco, para dizermos que nenhum dos candidatos nos serve. Não ir votar é não cumprir um dever. No fundo, é ser como aqueles a quem acusamos de serem incompetentes. E é (também) uma falta de humildade.
Eleições autáquicas 2013
As Listas
Candidatos à Assembleia de Freguesia da Golpilheira PSD – Partido Social Democrata Carlos Santos José Santos Silva Fátima Sousa Joaquim Cruz Marta Caetano Frazão Paulo Rito Cristina Agostinho André Sousa Filipa Valério da Silva Rui Acácio Bagagem Horácio Monteiro Eduarda Fernandes Bruno Monteiro Catarina Bagagem Manuel Silva Ferreira Maria Isabel Carreira Joaquim Rosário Monteiro António Quinta Matos
PS – Partido Socialista
José Carlos Reis Ferraz Joaquim Monteiro Filipe Vieira Sofia Isabel Monteiro Ferraz José Lucas Ferreira Joaquim Manuel Bento Monteiro Inês da Silva Vieira Carlos Miguel Alves Soares Nuno Manuel da Costa Santos Susana Maria Alves Soares Carlos Manuel Patrício Ferreira Joaquim Moreira Ferreira Sandra Isabel Soares Alves
Candidatos à Câmara Municipal da Batalha CDU - Coligação Democrática Unitária - Não nos enviaram as listas, apesar de múltiplas insistências.
PSD – Partido Social Democrata Paulo Jorge Frazão Batista dos Santos Carlos Agostinho Costa Monteiro Cíntia Manuela da Silva Carlos Alberto de Oliveira Henriques
André da Costa Loureiro Vanda Patrícia Fino Carreira Aline de Jesus Santos Vieira Suplentes: João Pedro Caixeiro Costa Rei Fernando Joaquim Figueiredo Ferreira Maria João Rafael Mendes Mara Sofia Rito Santos Jorge Manuel Jesus Neto Manuel Silva Marques Maria Cecília da Silva Calé Gaspar
PS – Partido Socialista Carlos Emanuel Oliveira Repolho Cristiana Sofia Faustino Moreira Hugo Filipe da Silva Damásio Claudina da Costa Zeferino Marco António da Silva Melo Cláudia de Almeida Santos Célia Delfina de Oliveira Melo Ferreira
CDS-PP – Centro Democrático Social - Partido Popular Nuno Ricardo Silva Barraca Daniel Gomes Tomás Elisabete Maria Machado Soares Lília Jesus Oliveira Gabriel Marques Vieira da Silva Paulo Pereira Gregório Célia Cristina Monteiro Santos
Candidatos à Assembleia Municipal da Batalha CDU - Coligação Democrática Unitária - Não nos enviaram as listas, apesar de múltiplas insistências.
PSD – Partido Social Democrata António José Martins Sousa Lucas Ana Cristina Duarte Caleira Barraca Silvestre Pereira Carvalhana José Tiago Ferreira Couto Duarte Graça Maria Henriques Pereira Nuno Miguel Costa Monteiro Luís Miguel Ribeiro Ferraz Elisabete de Jesus Moita António Carlos Costa Jordão Carlos Soares de Sousa Carina Filipa Sousa Tomás Cristóvão Mira Ribeiro Rogério Paulo Baptista da Silva Raquel Maria Cunha Ferreira
Júlio da Silva Rodrigues Eduardo Alexandre M. Prior de Almeida Rita dos Anjos Ataíde Rosa José Augusto Patrício Ferreira António dos Reis Ferreira Cecília Maria de Oliveira Gomes Cesário Rodrigues dos Santos Fernando José Moreira da Silva Ribeiro Isabel Maria Monteiro Costa Nuno Miguel Silva Santos Manuel Carreira de Almeida Rito Eva Franco Carreira Pedro Jorge Santos Dias Jorge Manuel Silva Covaneiro Paula Maria Simões Vieira Carlos António Pereira Frazão Manuel Carreira Machado Ana Rita Pereira Monteiro Flávio Silva de Almeida Paulo Filipe Pereira Henriques Ana Maria Morais Carvalho
João André Almeida de Sousa João Brito Cerejo Pinheiro Sandra Filipa de Almeida Pires Nelson Valinho Ribeiro César Pires Prior Rita Sofia Rosa Cunha Telmo Jorge Santos Dias
PS – Partido Socialista António Joaquim Soares Zeferino Leonor Ferreira Faustino Rui Manuel Henriques de Oliveira Rodrigues Cristiana Sofia Faustino Moreira José Lucas Ferreira Susana Maria Alves Soares Telmo Alexandre Henriques Ferreira Sofia Isabel Monteiro Ferraz Manuel Grosso Valério Claudina da Costa Zeferino Telmo de Almeida Santos
Inês da Silva Vieira Francisco de Sousa Caiado Paula Cristiana Baptista Vieira Joaquim Aguiar Marcelino Célia Delfina de Oliveira Melo Ferreira Luís António Matias Ceiça Maria Leonor de Sousa Pinheiro Silvino Damásio Ferreira Nélia Ricardo Serra Semedo Cid Repolho António de Sousa Simões
CDS-PP – Centro Democrático Social - Partido Popular Marina Valente Vieira Herculano Carvalho dos Reis Joaquim Pinheiro Tojeiro Marisa Vieira Silva Diogo Francisco Pedro Santos
Jornal da Golpilheira
. destaque . especial autárquicas 2013 .
Setembro de 2013
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Eleições: Assembleia de Freguesia da Golpilheira Apenas duas candidaturas se apresentam à Assembleia de Freguesia da Golpilheira, pelo PSD e PS (aparecerão no boletim de voto por esta ordem). Para levar aos leitores as ideias e projectos de cada uma, fizemos aos respectivos cabeças de lista quatro perguntas, dando a ambos o mesmo espaço de resposta (3.700 caracteres) e respeitando a forma de escrita usada. Pedimos ainda as listas de candidatos, que publicamos na página 2 com todos os nomes (e apenas os nomes) que nos enviaram. Perguntas:
Foto de campanha
pessoas e as suas tradições. As festas locais são sem dúvida o ponto alto da nossa comunidade e um turista ficaria surpreendido ao verificar a dinâmica das nossas gentes. Também o Centro Recreativo, pilar fundamental da cultura da Freguesia, seria uma visita a fazer: o seu Restaurante Etnográfico é hoje uma referência, quer no serviço em sala, quer na preparação de refeições para diversas escolas do Concelho. E a paisagem rural. Em tempos em que o abandono da agricultura é habitual pelo País, na Golpilheira ainda temos a coragem para amanhar as terras e tirar delas o melhor possível.
PSD – Partido Social Democrata Carlos Alberto Santos 1. Queremos continuar um projecto que começou há 8 anos, porque os golpilheirenses sabem que nos mandatos anteriores não se esgotaram os melhoramentos que queremos implementar na Freguesia. Sem menosprezar o que temos feito na manutenção e no embelezamento dos espaços públicos, que em nossa opinião tem sido bem concretizada. De certo, apontaremos estes próximos 4 anos para a área social. Faremos tudo o que estiver ao nosso alcance para motivar uma instituição a promover um espaço de convívio para os mais velhos. Seria bom que fosse uma instituição com competência na área da saúde, para reabrir a extensão de saúde na prestação de serviços complementares e de renovação de receitas médicas. Enfim, continuaremos a usar a experiência adquirida no melhoramento dos caminhos, na revitalização do cemitério e na execução de todas as propostas válidas que nos chegam das pessoas, sempre em estreita colaboração e relacionamento de excelência com a Câmara Municipal. 2. Apresentava-lhe uma Golpilheira que é diferente de todas as outras freguesias vizinhas. Recomendava que se informasse da rica historia das localidades da freguesia, desde o Collippo até ao Casal de Mil Homens, passando pela Cividade e Cova do Picoto. Essencial seria visitar o património edificado, a capela da Golpilheira (de 1480), a capela de São bento (ermida primitiva de 1211), o promontório do Colipo e outros locais. Mas também recomendaria conhecer as
3. a) Falta reactivar o serviço de saúde na freguesia, para colmatar a injustiça do encerramento do posto médico, que a Câmara e a Junta tudo fizeram para que não acontecesse. É preciso motivar uma instituição ligada à área da saúde para ocupar aquele espaço e servir a população. (Custo = 0,00 euros - A Junta de Freguesia pagaria água, luz, etc.). b) Falta um centro de dia para os que estão sozinhos. No passado, promovemos três reuniões para montar uma sala de convívio no piso inferior da Junta. No entanto, não se juntaram interessados suficientes para o efeito. O Centro de Dia teria de ser gerido por uma Instituição de Solidariedade Social, cabendo à Junta promover a sua instalação e colaborar pontualmente com despesas de funcionamento. c) Falta ainda uma ligação da Freguesia ao rio Lena, seja no formato eco-via, seja em parque de merendas. Penso ainda ser possível, em concertação com os proprietários, criar um espaço à beira-rio que possa ser utilizado por todos. Criava-se uma área de diversão infantil/juvenil, um parque de desportos de natureza e um espaço de convívio e merendas. (Custo = 15.000 euros). 4. Seremos o que sempre fomos. A nossa base de trabalho é a seriedade, virada para a resolução dos problemas das pessoas. Sabemos que, nos últimos 8 anos, nem todos foram resolvidos, mas temos a certeza de que tudo fizemos para os resolver. Por vezes, estar ao serviço de uma autarquia com fracos recursos exige de nós um esforço acrescido, quase sempre sacrificando a vida pessoal, familiar e até profissional. Mas se há algo que me deixa tranquilo e sobre o qual durmo descansado é o sentimento do dever cumprido, ou não esteja eu a fazer o melhor que sei pela minha terra.
Foto de campanha
1. Se um golpilheirense lhe perguntar porque deseja ser presidente de Junta, o que responde? 2. Se um turista lhe pedisse para descrever resumidamente o estado actual da freguesia da Golpilheira, o que diria? 3. Se a “Troika” lhe solicitasse um relatório sobre o que falta na Golpilheira e quanto dinheiro precisaria, quais as três prioridades que apontaria? 4. Se ganhar as eleições, quais os valores humanos e éticos que vai considerar inalienáveis na conduta do seu executivo de freguesia?
PS – Partido Socialista José Carlos Reis Ferraz 1. Decidi assumir uma vez mais este desafio, com a ambição de proporcionar uma melhoria das condições de vida e bem estar à população da nossa freguesia. Conscientes das limitações impostas a uma Junta de Freguesia como a nossa, conseguimos reunir uma equipa sem qualquer ambição política, jovem, dinâmica e empenhada, que tudo fará para concretizar as propostas que identificámos como prioritárias e que vão, de certo, ao encontro das necessidades e anseios dos Golpilheirenses. Pretendemos desta forma alterar o rumo actual de manifesta passividade. 2. Diria que é uma freguesia bem situada, bonita, com gente simpática e empreendedora, sempre disponível a participar e a dar o seu contributo. Por todos estes atributos, este pode ser um local de eleição para qualquer família viver ou para uma empresa se instalar. É uma freguesia que necessita de criar condições para uma maior instalação de empresas e melhorar as condições de vida e habitabilidade aos seus conterrâneos, designadamente, fornecendo saneamento básico e valetas a todos os munícipes. Necessita também de criar um espaço de convívio que dignifique os seus idosos e assegurar a existência de serviços básicos de saúde para a sua população. Diria que temos uma freguesia que, embora fora dos roteiros turísticos convencionais, possui uma história ímpar na região. O seu património arquitectónico e cultural remonta à época pré-romana e estende-se até aos dias de hoje. Apesar de pouco explorado, algum do património referente à antiga civilização de Collippo,
que nestas terras se fixou, está exposto no Museu da Comunidade Concelhia da Batalha. Na freguesia, poderá encontrar outro património arquitectónico de relevo, designadamente, as capelas do Senhor dos Aflitos e de S. Bento. Convidaria esse turista a visitar-nos em breve, para poder desfrutar de toda a beleza do nosso rio Lena e do nosso património arquitectónico, efectuando um dos percursos pedonais que iremos criar, de modo a integrar a freguesia da Golpilheira nos roteiros turísticos da região. Convidá-lo-ia também a conhecer o edifício da Junta e a conhecer os trabalhos dos artistas e artesãos da nossa terra e, assim, conhecer um pouco mais a cultura e a grandeza das nossas gentes. 3. Temos todos perfeita consciência do actual momento difícil que vivemos. Por este motivo, o único investimento que achamos necessário implementar e para o qual necessitaríamos, de certo, do apoio da troika,a prende-se com a conclusão do saneamento e valetas em alguns pontos da freguesia, situação que merece toda a nossa atenção. Para as restantes propostas, mais do que dinheiro, precisamos de união de esforços e muita vontade para trabalhar. Não são necessárias mais obras, temos sim de adaptar e dar aproveitamento às infraestruturas já existentes. A Junta de Freguesia, por si só, pouco pode fazer, como todos sabemos. No entanto, orgulho-me de concorrer com uma equipa muito motivada e com muita vontade. Todos os elementos vivem na Golpilheira, conhecemos por isso muito bem as necessidades e prioridades da freguesia. Acreditamos que é possível fazer mais pela Golpilheira e estamos dispostos a encetar todas as diligências, seja com a Câmara Municipal da Batalha, a Misericórdia, o Centro Recreativo da Golpilheira ou outras entidades e instituições que se revelem necessárias para a concretização das nossas propostas. As nossas prioridades são: - Reabertura de serviços de saúde na Extensão de Saúde; - Criação de um centro de dia para convívio da nossa população mais idosa; - Promover a conclusão do saneamento e valetas em toda a freguesia. 4. Os valores que me servem de referência no dia-a-dia: rigor, dedicação, respeito e humildade.
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Jornal da Golpilheira
. especial autárquicas 2013 .
Setembro de 2013
Eleições: Câmara e Assembleia Municipal da Batalha Quatro candidaturas se apresentam à Câmara e à Assembleia Municipal da Batalha, por CDU, PSD, PS e CDS-PP (aparecerão por esta ordem no boletim de voto). Para levar aos leitores as ideias e projectos de cada uma, fizemos aos candidatos à presidência da Câmara quatro perguntas, dando a todos o mesmo espaço de resposta (3.700 caracteres, que nem todos usaram) e respeitando a forma de escrita usada. Pedimos ainda as respectivas fotos (que nem todos enviaram, apesar de múltiplas insistências) e as listas de candidatos à Câmara e à Assembleia Municipal, que publicamos na página 2 com todos os nomes (e apenas os nomes) que nos enviaram.
Foto de campanha
Foto de arquivo do Jornal da Golpilheira
gente, é um igualmente um Concelho que sabe ser solidário com aqueles que mais precisam, com exemplos notáveis de voluntarismo social e de dinamismo ao nível das associações recreativas e desportivas, como é o caso do Centro Recreativo da Golpilheira.
CDU - Coligação Democrática
PSD – Partido Social Democrata
Unitária
Paulo Jorge Batista dos Santos
Maria Manuela Ribeiro
1. Porque acredito que estou melhor preparado para continuar um legado de grande importância que é servir a nossa terra e construir as bases para um futuro melhor, mais justo e sobretudo mais solidário. É público que tenho um enorme orgulho no trabalho realizado nos últimos anos pela equipa de autarcas liderados por António Lucas. Pretendo assegurar a continuidade de muitos projetos públicos de qualidade hoje disponíveis para a população, como o recente pavilhão municipal da Golpilheira, bem como tenho a ambição de liderar um novo projeto responsável e consequente em defesa de um Concelho atrativo, próspero, seguro, inclusivo e sustentável. E, finalmente, porque pretendo concretizar esse objetivo no Concelho onde nasci e sempre vivi, com a minha família e os meus dois filhos.
1. O projecto da CDU, na qual se integra a minha candidatura, assenta no trabalho que ao longo de mais de trinta anos desenvolveu nas autarquias por todo o país. Onde a gestão rigorosa é pautada por critérios de interesse público. Em que marcam presença uma inegável atenção aos direitos dos trabalhadores, à defesa do aparelho produtivo e dos postos de trabalho, onde o rigor posto na gestão urbana, na valorização do espaço público e do ambiente e às questões da cultura e do desporto. Onde os níveis na prestação de serviços básicos são superiores, assim uma vincada linha de acção política de igualdade e justiça social. Ora, por considerar que o concelho da Batalha está muito longe de corresponder às minhas aspirações como habitante deste concelho, decidi aceitar o convite do meu partido para encabeçar a lista da CDU à Câmara da Batalha. 2. Depende da língua em que me fosse colocada a questão. 3. Quando a Troika entrou no nosso país e impôs o Pacto de Agressão aos trabalhadores e ao povo fui contra esse pacto por considerar que devem ser os portugueses a resolver os seus próprios problemas. O mesmo acontece com o concelho da Batalha, não falaria com a Troika e resolveria com a população da Batalha os problema que nos dizem respeito. 4. Trabalhar com Honestidade e Competência na defesa dos interesses do concelho.
2. Que é uma terra onde que vale a pena viver, conhecer e sentir. Um Concelho com orgulho na sua história e tradições, que nos últimos anos conheceu um forte progresso e tem um enorme potencial. Que é uma terra de empreendedores, de gente com iniciativa, que não desiste e luta pelo seu futuro. É também um Concelho de gente simples e trabalhadora, mas ao mesmo tempo somos uma terra aberta à modernidade e capaz de realizar projetos inovadores e de referência nacional, como o Eco Parque Sensorial da Pia do Urso ou o Museu da Comunidade Concelhia da Batalha que foi considerado o melhor Museu Nacional e Museu do Ano ao nível Europeu. E, mesmo num tempo bastante exi-
3. A candidatura que lidero assume como clara prioridade as políticas focalizadas nas pessoas, ao invés das infraestruturas. A nossa visão estratégica para a Batalha assenta em três eixos principais: 1) Qualificar – as pessoas e o território; 2) Desenvolver – incentivando as empresas, o empreendedorismo e a criação de emprego; e 3) Reforçar a Coesão Social do Concelho – numa opção de aproximar as pessoas e melhorar a qualidade de vida em todo o Concelho. Pretendemos que o Município continue a liderar projetos públicos em matéria de apoio social, na educação, no desporto, na promoção do ambiente e ao nível da dinamização da economia e do mercado de trabalho, sobretudo para os jovens. Particularmente nas áreas da saúde e do apoio aos mais idosos, pretendemos reforçar as respostas públicas na freguesia da Golpilheira, naturalmente em estreita colaboração com as entidades responsáveis. 4. Honestidade, humildade e o respeito pela dignidade da pessoa humana – fundamento que alicerça a minha firme convicção de que a Autarquia deve estar ao serviço das pessoas e não as pessoas ao serviço da Autarquia. Preconizo um executivo que seja dialogante, aberto à pluralidade de opiniões e à sociedade civil. Valorizo um executivo municipal com valores e princípios claros, adepto da criatividade e da imaginação, aberto à inovação e à mudança. Defendo um executivo que, apostando na eficácia, valorize o humanismo, bem como os princípios da justiça e da solidariedade. Por fim, não sendo propriamente um valor ético ou moral, existe um princípio que todos teremos de ter presente ao nível da ação do futuro executivo: o princípio da credibilidade da governação pública e do equilíbrio das contas da autarquia. Ou seja, ter boas contas na Câmara e pagar a tempo e horas. Este é um património de responsabilidade que, se for eleito presidente da Câmara Municipal da Batalha, como espero, jamais abdicarei.
Jornal da Golpilheira
. entrevista . especial autárquicas 2013 .
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PERGUNTAS: 1. Se um munícipe batalhense lhe perguntar porque deseja ser presidente de Câmara, o que responde? 2. Se um turista lhe pedisse para descrever resumidamente o estado actual do concelho da Batalha, o que diria? 3. Se a “Troika” lhe solicitasse um relatório sobre o que falta na Batalha e quanto dinheiro precisaria, quais as três prioridades que apontaria? 4. Se ganhar as eleições, quais os valores humanos e éticos que vai considerar inalienáveis na conduta do seu executivo municipal?
PS – Partido Socialista Carlos Emanuel Oliveira Repolho 1. O concelho da Batalha precisa de um projeto inovador, percursor do desenvolvimento, onde as pessoas são os principais atores. Neste momento, sinto que posso contribuir com as minhas competências, experiência e independência para o desenvolvimento do meu concelho. A minha motivação para servir exclusivamente a Batalha e os batalhenses é o meu motor de trabalho. O concelho precisa de um líder forte e isento, sem qualquer interesse partidário que defenda os batalhenses das políticas de austeridade que foram e o continuarão a ser implementadas por este governo central e incompetente. É tempo de pensar mais nas pessoas e nos problemas que estão a passar. Pretendo ser o presidente de todos os batalhenses, comigo não haverá munícipes de primeira e munícipes de segunda. Os batalhenses podem contar comigo, para que todos juntos possamos passar este momento de grande dificuldade com mais união e solidariedade. 2. A Batalha é um concelho que tem uma bonita sala de visitas que é a vila, munida de belas rotundas ajardinadas, flores por todo o lado, muito limpa e muito agradável de se estar. Se pretender sair da vila, e se não conhecer a zona, tenha muito cuidado já que os passeios quase que não existem, as valetas são profundas, as estradas estreitas sem marcação e degradadas, sendo um perigo para a sua circulação tal como de todas as pessoas que cá moram!! Não estranhe se encontrar algumas localidades um pouco mais sujas; sem eco-
3. a) Ambiente: A Batalha ainda não está coberta pelo saneamento na sua totalidade. Os custos suportados pelo município na recolha e tratamento dos resíduos sólidos urbanos e do saneamento são enormes. Se nada for feito estes custos vão refletir-se na fatura dos munícipes. São necessários investimentos na rede de saneamento, construções de estações de tratamentos, centros de compostagens e recolha seletiva de resíduos sólidos urbanos. b) Educação e formação: O investimento nesta área tem sido negligenciado, mesmo com a existência de fundos comunitário para o efeito. Os autarcas preferem outros tipos de obras, com visibilidade imediata. Mais competências significa mais produtividade, mais emprego, mais participação e menos isolamento. Um bom plano de formação e educação nas áreas profissionais, cívicas, habilitações e nas novas tecnologias faria a diferença. Bem sei que alguns políticos não pensam desta forma, são mais defensores da velha máxima de “em terra de cegos quem tem olho é rei”. c) Reforço da ação social principalmente aos mais desfavorecidos: O aumento de desempregados, aumento brutal de impostos e corte das pensões estão a agravar as situações financeiras de muitas famílias. Essas situações por vezes chegam ao limite como por exemplo as depressões, separações, alcoolismo e droga. Não podemos deixar chegar a esse ponto. 4. Na conduta do meu executivo municipal os valores inalienáveis são: Espírito de Servir; Excelência; Integridade; Responsabilidade; Rigor. Vamo-nos reger pelos seguintes princípios: Respeito e proteção dos direitos humanos; Respeito pelos direitos dos trabalhadores; Luta contra a corrupção; Erradicação de todas as formas de exploração; Erradicação de todas as práticas discriminatórias; Responsabilidade na defesa e proteção do meio ambiente; Contribuição para o desenvolvimento sustentável.
Foto de campanha
Foto de campanha
pontos; com contentores do lixo cheios e a transbordar; contentores do lixo que simultaneamente são os locais dos avisos necrológicos afixados, porque não existem locais próprios para essas comunicações. No fundo existem grandes assimetrias entre a vila e restante concelho, em relação ao ambiente, à qualidade de vida dos munícipes e à igualdades de oportunidades das pessoas.
CDS-PP – Centro Democrático Social - Partido Popular Nuno Ricardo Silva Barraca 1. Desejo ser presidente da Câmara da Batalha pela oportunidade de proporcionar uma nova abordagem que consiste na proximidade das estruturas autárquicas a todos os Batalhenses, isto é, fazê-los sentir que a Câmara existe em prol dos seus munícipes. O meu objectivo em conjunto com uma equipe nova, dinâmica e coesa é estar ao dispor da Batalha, sem quaisquer interesses em fazer carreira política. Faremos o que estiver ao nosso alcance para melhorar a qualidade de vida no concelho. 2. Diria que, na generalidade, e num contexto de análise nacional, se encontra acima da média em várias vertentes, embora muito se tenha de fazer para que possa continuar a crescer de forma sustentada e a permitir um maior desenvolvimento na qualidade de vida dos seus munícipes. Verificamos, por exemplo, do ponto de vista turístico, com excepção do mosteiro, o concelho continua muito esquecido. Existe falta de divulgação em canais próprios que potencie muito do nosso património. Temos todas as condições para potenciar o enquadramento de todas as nossas freguesias através de um roteiro turístico municipal. Todas as freguesias têm atractivos que temos de valorizar. Temos de conseguir transformar a Batalha, de um destino turístico de passagem, numa real potência turística a nível nacional, capitalizando a nosso favor, o turismo religioso do nosso concelho vizinho. 3. Dificilmente a troika colocaria uma pergunta desse tipo. O único objectivo da
troika é garantir que Portugal honre os compromissos que assumiu com os seus credores e não definir prioridades de desenvolvimento municipal. No entanto, se a pergunta existisse, as três prioridades seriam: Desenvolvimento do Turismo; Potenciar a criação de Emprego; Investimento em infraestruturas para a Terceira Idade. Estaríamos perante um cenário de necessidade de muitas dezenas de milhões de euros, mas seriam certamente três eixos fundamentais. Estes investimentos teriam, no médio prazo, um retorno muito positivo inclusive em receitas municipais que permitiriam executar outros investimentos também necessários, como é o caso, por exemplo, das infraestruturas em saneamento básico a todo o concelho, que se mantém por acabar há vários anos. 4. Em primeiro lugar, o rigor e transparência. Os meus únicos interesses serão os do concelho. Muito do desinteresse das pessoas na política passa pela imagem e postura de muitos políticos no exercício das suas funções, que não dignificam o voto de confiança que lhes foi dado quando são eleitos. Teremos também de ser transparentes nas acções e decisões, devemos partilhar as decisões estratégicas da Câmara Municipal, isto é, os munícipes deverão saber porque se decidiu de uma forma e não de outra. Em segundo lugar, a humildade e simplicidade. Independentemente da função e o mediatismo que a mesma possa trazer, não deixarei de ser um munícipe como outro qualquer. O reconhecimento de qualquer pessoa passa sempre pelo que ela de bom faz e não pela função que desempenha. Sou apenas o Nuno Barraca, um cidadão que pretende fazer mais e melhor por uma Batalha mais UNIDA.
6
. educação .
>> Foto-reportagem em www.jornaldagolpilheira.pt
Jornal da Golpilheira Setembro de 2013
Continuamos a fazer contas ao número de alunos na freguesia. Este ano: +1.
O regresso às aulas nas escolas da Golpilheira
1.º e 2.º anos
3.º e 4.º anos
No passado dia 16 de setembro, a azáfama regressou às salas e recreios de todas as escolas em funcionamento do concelho da Batalha, bem como aos acessos e estacionamentos usados pelos pais para deixar os seus rebentos junto aos respectivos estabelecimentos de ensino. Temos acompanhado o regresso às aulas na nossa freguesia nos últimos anos, com a constatação de que o número de alunos tem vindo gradualmente a diminuir. No ano passado, a Escola do 1.º Ciclo do Ensino Básico da Golpilheira registou o menor número de alunos de sempre e abriu, pela primeira vez na sua história, com apenas duas turmas. Este ano, tem mais dois, mas mantém-se o cenário das duas turmas. Continuamos a actualizar os números de relação com outros anos (ver quadro “números/ano”). Em 1999, a escola primária tinha 67 alunos e o jardim de infância, porque só podia haver uma turma, tinha 25 meninos (entre os 3 e os 5 anos de idade na data da entrada), num total de 92 crianças. Em 2005, quando já tinham aberto duas turmas no pré-escolar, estavam inscritas 108 crianças: 46 no jardim-de-infância e 62 nas duas escolas que funcionavam na freguesia, a da Golpilheira e a de Bico Sachos. Nesta última, estavam já apenas 7 alunos, pelo que, no ano seguinte, encerrou definitivamente. Em 2006, mesmo com todos os alunos do 1.º ciclo juntos no Paço, o número apenas subiu uma unidade, e o jardim-de-infância desceu drasticamente para 35, registandose um total de 98 crianças. De então para cá, os números variaram um pouco e, desde 2009, andaram sempre abaixo da centena. O ano mais “pobre” dessa primeira década foi 2010, com 77 alunos no total, sendo 46 no 1.º ciclo e 31 no jardim-de-infância. Em 2011, tivemos 54 alunos na escola do Paço e apenas 30 na pré-primária, num total de 84 crianças. O ano passado, mantevese esse número total, graças a mais 9 no jardim, os mesmos que teve a menos a primária. Esta descida fez com que já não fossem suficientes para termos mais do que duas turmas, pela primeira vez na história desta escola do 1.º Ciclo, com 19 meninos e 26 meninas, num total
Jornal da Golpilheira Setembro de 2013
Números - 2013 / 14 Ano
Masc.
Fem.
Total
1.º ano
11
4
15
2.º ano
3
5
8
3.º ano
7
10
17
4.º ano
2
5
7
Total 1.º ciclo
23
24
47
Pré-escolar
22
16
38
Total geral
45
40
85
Distribuição/salas - 2013 / 14 Escola do 1º ciclo Professor Ano Masc. Fem. Total Sala José António Feixeira Manuel Ribeiro
1.º
11
4
15
2.º
3
5
8
3.º
7
10
17
4.º
2
5
7
23 24
Jardim-de-Infância Educadora
Masc. Fem.
Sala
?
9
9
18
Dora Felizardo
13
7
20
Números/ano Ano
Total alunos 1.º CEB. Jardim
1999
67
25
92
2001
61
20
81
2005
62
46
108
2006
63
35
98
2007
60
40
100
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de 45 alunos. O Jardim-de-Infância da Golpilheira abriu com 39 crianças dos três aos cinco anos de idade, 22 meninos e 17 meninas. Este ano, não se regista grande variação. Há mais dois alunos no 1.º Ciclo, passando a 47, e menos um no jardim infantil, com 38, pelo que o total apenas aumenta uma unidade, para 85. Para aferir quantas meninas e quantos meninos em cada ano e em cada sala, consultar os quadros anexos. As aulas começaram com normalidade, como aconteceu, em geral, por todo o Concelho. Única excepção cá na freguesia foi a falta de educadora na sala 1 do jardimde-infância, cuja solução se esperava para os primeiros dias após o arranque das aulas. Texto e fotos Luís Miguel Ferraz
Sala 1
Sala 2
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. educação .
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. educação . sociedade .
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Jornal da Golpilheira Setembro de 2013
Golpilheira e S. Bento
Candidaturas até 15/10
Município oferece bolsas de estudo
É uma espécie de “adiafa” das festas de Verão, que já se tornou uma tradição por cá. É sobretudo uma forma de agradecer a todos os que colaboraram na organização e nos serviços destas festas em honra dos Padroeiros das nossas igrejas, promovendo um convívio entre todos, à volta da mesa. Foi o que aconteceu, na tarde do passado domingo 15 de Setembro, no salão da igreja da Golpilheira, com a participação de algumas dezenas de pessoas que ajudaram a comissão de festas, os nascidos em 1973, ao bom sucesso dos festejos em honra do Senhor Bom Jesus dos Aflitos. A tarde foi animada, com o porco no espeto a cumprir a função de alimentar o corpo, enquanto a conversa e as memórias dos dias da festa iam alimentando o espírito. Foi também o que aconteceu, na noite de sábado 21 de Setembro, no salão da igreja de S. Bento, onde cerca de uma centena de
Inscrições abertas para a 3.ª edição do projecto
“Heróis da Fruta”
Na Golpilheira
Em S. Bento
Agrupamento de escolas da Batalha
Escola de Verão preparou alunos para o sucesso em Matemática e Físico-Química
DR
Estãos abertas as inscrições para a 3.ª edição da iniciativa nacional, promovida pela APCOI – Associação Portuguesa Contra a Obesidade Infantil, com um programa motivacional de educação para a saúde, motivando as crianças até aos 10 anos a ingerir diariamente mais fruta no lanche escolar. Depois do sucesso das edições anteriores, que envolveram no total 63.348 alunos de 3.435 turmas de 1332 jardinsde-infância e escolas básicas do 1.º ciclo, o projecto “Heróis da Fruta – Lanche Escolar Saudável” regressa às escolas no novo ano lectivo para combater a obesidade infantil e restantes doenças associadas. A participação é aberta a todas as turmas de 1.º ciclo do ensino básico e jardins-deinfância, públicos ou privados, de todo o País, incluindo as regiões autónomas da Madeira e dos Açores, sendo apenas necessária uma inscrição gratuita através do endereço www. heroisdafruta.com, até 11 de Outubro de 2013. O programa motivacional arranca na semana seguinte, de 14 a 18 de Outubro, na qual se assinala o dia mundial da alimentação.
colaboradores da festa em honra de Nossa Senhora da Esperança partilharam um belo jantar com a comissão de festas, os nascidos em 1993. Foi, igualmente, ocasião de partilha, de animadas conversas e de fechar um ciclo de quase um ano de trabalho para que as festas fossem um sucesso. Lembramos que já estão constituídas as comissões de festas para o próximo ano: na Golpilheira, como já começa a ser tradição, serão os quarentões, nascidos em 1974 (já marcaram a festa para os dias 2 a 4 de Agosto); em S. Bento, será o grupo que normalmente está “escondido” na cozinha e que, desta vez, irá saltar para a ribalta. Aos que completam o seu trabalho, deixamos os parabéns pelo sucesso das nossas festas de Agosto passado. Aos que vêm agora, os votos de que corra tudo bem e a alegria se repita no próximo ano.
LMFerraz
O Município da Batalha informa todos os interessados que o período de apresentação das candidaturas/renovações ao concurso para atribuição de bolsas de estudo decorre até 15 de Outubro. O formulário de candidatura e o regulamento municipal de atribuição de bolsas de estudo encontram-se disponíveis no site da Câmara, em www.cm-batalha.pt. Info: 244769110 ou redesocial@cm-batalha.pt.
LMFerraz
Festeiros em convívio
“Recordámos o que tínhamos esquecido nas férias” foi uma das expressões mais ouvidas aos alunos do Agrupamento de Escolas da Batalha que participaram na segunda edição da iniciativa “Escola de Verão”, que decorreu em Setembro, antes do início das aulas. Este projecto, que surgiu com a finalidade de colmatar lacunas identificadas ao longo do ano lectivo e, ao mesmo tempo, motivar os alunos para o estudo da Matemática e de Físico-Química, permitiu desenvolver nos alunos capacidade de índole diversa, nomeadamente, a concentração, a autonomia, a decisão, a
Aprender a praticar
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preservação e a exercitação de raciocínio lógico. Simultaneamente, a actividade possibilitou experimentar estas ciências num ambiente aberto e informal, que torna a aprendizagem mais fácil e atractiva. Na opinião dos professores e dos alunos participantes, esta 2.ª edição foi mais uma experiência gratificante, considerando o empenho constatado pelos docentes e as palavras dos alunos, tais como “estivemos a relembrar a matéria dada no ano passado de uma forma menos formal e mais dinâmica” ou “se voltássemos atrás no tempo, voltava a inscrever-me”.
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Jornal da Golpilheira
. entrevista . cultura .
Setembro de 2013
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Cruzeiro Seixas expõe na Batalha
Curso livre em Fátima
“A galeria Mouzinho de Albuquerque é pequena, à escala humilde do concelho da Batalha, mas pode orgulhar-se de já ter recebido artistas como Júlio Pomar, Júlio Resende, Vieira da Silva e, agora, Cruzeiro Seixas, um nome de topo da pintura surrealista portuguesa e, mesmo, internacional.” Assim sintetizou o presidente da Câmara da Batalha, António Lucas, a importância da inauguração de mais uma magnífica exposição na galeria municipal, no passado dia 7 de Setembro. Maria João Fernandes, membro da Associação Internacional de Críticos de Arte, concretizava que “as pinturas e desenhos do artista e poeta Artur Cruzeiro Seixas formam, segundo afirmam vários dos maiores historiadores de arte, o maior, mais coerente e mais significativo conjunto de expressão surrealista em Portugal”. Esta mostra, com o título “O Horizonte dos Sonhos”, revela “um universo muito particular e também o imaginário contemporâneo, os sonhos e os fantasmas de toda uma civilização, a relação permanente de consciente e inconsciente, de luz e do que a luz oculta, num jogo em que o sol e a lua, o masculino e o feminino, o céu e terra se tornam metáforas do intemporal diálogo entre a razão e a imaginação, entre o real e o irreal, entre a lucidez sonhadora e o sonho lúcido”. Mas, “melhor do que a crítica, é a poesia que poderá explicar melhor estes quadros, a mais apta para abarcar todos os conteúdos que estão para além daquilo que o próprio autor possa imaginar”, concluiu esta especialista. A importância de Cruzeiro Seixas no panorama artístico português foi ainda sublinhada por João Prates, director do Centro Português de Serigrafia, que edita
O Museu de Arte Sacra e Etnologia, dos Missionários da Consolata em Fátima, irá promover de 8 de Outubro a 26 de Novembro o curso livre “Arte e Iconografia Cristã”, organizado em oito sessões, às terças-feiras, das 18h30 às 20h00. Através de uma viagem pelos mais importantes momentos da História da Arte, os conteúdos estruturam-se em ordem ao entendimento da relação umbilical que a História demonstra ter sempre existido entre Arte e Cristianismo. Será orientador Marco Daniel Duarte, doutorado em História da Arte pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, que tem desenvolvido os seus estudos no âmbito do saber da iconografia e da iconologia, áreas sobremodo ligadas à arte sacra antiga e contemporânea. Este curso encontra-se aberto a todos os que se interessam por esta área, independentemente da sua formação profissional. A data limite de inscrição é 3 de Outubro, estando limitado a 30 vagas. Informações: 249539470, museuartesacra@consolata. pt ou masefatima.blogspot.com
Arte e Iconografia Cristã
LMFerraz
“O Horizonte dos Sonhos”
Cruzeiro Seixas fala da sua obra
a obra do artista e colaborou com o Município da Batalha nesta mostra: “É uma honra voltar a expor neste espaço e de trazer até à Batalha uma parte do trabalho deste jovem de 93 anos sempre em actividade, com o qual trabalhamos há quase três décadas”. Também a directora da Direcção Regional de Cultura do Centro, Celeste Amaro, quis marcar presença nesta ocasião, por considerar que “é obra como a de Cruzeiro Seixas que nos leva a gostar de arte contemporânea”, atribuindo ao artista a “capacidade de nos fazer sonhar, uma coisa de que precisamos muito nos actuais tempos de crise, para podermos acreditar que no futuro estaremos melhor”. Artista presente A presença mais destacada foi, sem dúvida, a do próprio autor da exposição, que começou por apontar uma outra obra de arte, “que supera todas as obras, o magnífico
Mosteiro, cuja cor muda a cada instante com a mudança da luz”. Feliz por ter os seus trabalhos “expostos junto a esta maravilha”, Cruzeiro Seixas partilhou com as cerca de duas dezenas de pessoas presentes a sua interpretação do surrealismo como “uma das portas mais extraordinárias que foram dadas à humanidade para aceder à beleza do real e ao imprevisto do sonho”, lamentando que não haja muitos mais exemplos em Portugal de quem aproveite a importância dos génios seus contemporâneos. “Nunca tive dinheiro, nem emprego, nem atelier, tenho as minhas obras espalhadas em parte incerta, como filhos que saem de cada do pai”, confessou, usando um tom humorístico para mostra essa simplicidade de coração e desprendimento à fama: “Sou tão velho que, quando olho as minhas obras, algumas nem me parecem ter sido feitas por mim… ao ponto de achar que algumas até
são boas”. Menos desprendido é o seu amor à arte e ao País, que sente estar “em respiração ofegante” e cuja cura vê através da poesia, seja a das cores e dos objectos, seja a das palavras e dos versos, como os vários, de vários autores, que recitou de cor para ilustrar o que pensa quando se exprime em telas, serigrafias, instalações, ou nas letras de um poema. Ainda melhor do que tudo isto é entrar na galeria e ver essas expressões com os próprios olhos. “Não olhem para mim, mas para os meus quadros, porque eles é que são o meu rosto”, confidenciava ao Jornal da Golpilheira, no final da inauguração. Portanto, caro leitor, tem ainda oportunidade de o conhecer, na Galeria Mouzinho de Albuquerque, até ao dia 29 deste mês. Luís Miguel Ferraz
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CONSTRUÇÕES
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Jornal da Golpilheira
. cultura .
Setembro de 2013
Museu da Comunidade Concelhia da Batalha No âmbito das comemorações do Dia Mundial do Turismo, este ano subordinado ao tema “Turismo e Água: proteger o nosso futuro comum”, definindo pela Organização Mundial do Turismo, a equipa do Museu da Comunidade Concelhia da Batalha (MCCB) vai promover uma “Montra de Sabores da Terra”. O convite à degustação dos genuínos sabores da Batalha decorrerá nos dias 27 e 28 de Setembro, das 15h00 às 18h00, com o espaço de recepção do Museu transformado numa vitrina com a selecção do que de melhor se produz no Concelho. Enchidos, vinhos, mel, azeite, compotas, entre outros produtos de extrema qualidade, poderão ser provados e adquiridos pelos visitantes do MCCB, numa iniciativa que conta com a colaboração dos comerciantes e produtores locais e tem como objectivo contribuir para a difusão de texturas e sabores ricos em tradição. Será mais um desafio aos sentidos num museu que prima pelas experiências sensoriais.
Seis entidades unidas em rota turística
“Histórias do Centro” = 1 bilhete O objectivo é ajudar a dinamizar a cultura da região de Leiria e potenciar o interesse cultural dos seus habitantes. O projecto chama-se “Histórias do Centro” é junta seis entidades de Alcobaça, Batalha, Porto de Mós e Leiria, numa proposta de visita em rota: Parque Monges, Museu do Vinho, Museu Raul da Bernarda, Centro de Interpretação da Batalha de Aljubarrota, Museu Comunidade Concelhia da Batalha e Castelo de Leiria. Para tal, basta adquirir o caderno de seis bilhetes num daqueles locais por 12 euros, valor inferior à compra individual de cada entrada. “Histórias do Centro” pretende alargar o conceito a outras entidades que pretendam integrar o projecto, tendo como interesse futuro “fomentar a organização de eventos, projectos e programas culturais; incrementar circuitos patrimoniais e turísticos; partilhar o conhecimento e recursos na área da programação, gestão e comunicação; estabelecer intercâmbios na divulgação cultural, educativa e turística”.
TE-ATO (Grupo-Teatro de Leiria)
Poesia e teatro infantil O Te-Ato – Grupo Tetaro de Leiria continua na senda de oferecer “um teatro para a cidade e um teatro na cidade”, como é seu lema. Com produção regular na sua sede, sala Jaime Salazar Sampaio, junto ao Arquivo Distrital, destaca-se actualmente a “Toada Poetica”, um recital em que “informalmente se fala e escuta poesia”, em que “os espectadores poderão dizer de si pela palavra poética” e em que “há sempre uma taça de vinho para oferecer”. A próxima sessão será a 11 de Outubro e poderá incluir os poemas de quem o desejar, mediante o envio prévio para teatroleiria@ gmail.com, até ao final deste mês de Setembro. Com sessões ainda a decorrer nos dias 27 e 28 deste mês, às 22h00, surge uma proposta de teatro para a infância – “Partidas + Oficina de Expressão Dramática – para maiores de 3 anos. “Imagine que dois sujeitos, como outros quaisquer, se cruzam no mesmo local de partida e com um objectivo comum: encontrar um táxi. Mas como não passa nenhum táxi por ali resolvem começar a pregar partidas um ao outro. Zangam-se e reconciliam-se porque sabem que a amizade é uma coisa que não pode ser partida.” Assim se descreve a peça que antecede a oficina. Com concepção e encenação de João Lázaro e Miguel Sarreira e interpretação de João Lázaro e Ana Ervilha. Informações em: 962904385 ou www.te-ato.com.
Joaquim Ruivo
Montra de Sabores da Terra
Uma sala nobre e ricamente recheada
Orquestra XXI em concerto no Mosteiro da Batalha
A “selecção nacional” da música As Capelas Imperfeitas do Mosteiro de Santa Maria da Vitória foram o palco, no passado dia 6 de Agosto, ao final da tarde, de um concerto magistral pela Orquestra XXI. Fundada no presente ano, é um projecto que reúne cerca de 50 jovens músicos portugueses residentes no estrangeiro, com o duplo objectivo de manter uma forte ligação entre estes jovens e o seu país de origem e de proporcionar momentos musicais de excelência ao público. Constituída por músicos que reúnem um percurso artístico de topo, encontramos com facilidade jovens que integram, profissionalmente, orquestras em Londres, Paris, Berlim, Zurique, São Petersburgo, Madrid e Amesterdão. Ainda com uma história recente,
esta orquestra, que granjeia enorme sucesso nos locais onde actua, faz com que os seus executantes se reúnam em Portugal para trabalhar, sendo que, de acordo com os seus responsáveis, pretendem de futuro apresentar uma média de três programas por ano. Mais do que um concerto de grande qualidade musical e artística, a Batalha e as mais de três centenas de pessoas presentes no concerto (com a selecção nacional de futebol a jogar à mesma hora), constataram que, também no domínio da música, podemos (e devemos) ter orgulho nos nossos jovens. Com efeito, os músicos que se apresentaram nesta primeira digressão em Portugal evidenciam uma qualidade profissional de topo, reconhecida, de resto, nos países e nas
suas orquestras de acolhimento, com uma perspectiva de reconhecimento internacional que o nosso país dificilmente lhes concederá. São, por isso, músicos e embaixadores de Portugal. São a “selecção nacional” da música. Dado o âmbito e os propósitos que presidiram à criação deste projecto, a Orquestra XXI foi distinguida com o primeiro prémio no concurso de empreendedorismo social “Ideias de Origem Portuguesa”, da Fundação Calouste Gulbenkian, no âmbito da iniciativa FAZ, realizada em parceria com a Cotec Portugal, contando com o Alto Patrocínio da Presidência da República. Rui Borges Cunha
Espectáculos no Mosteiro e no auditório municipal
Teatro “ao Acaso” volta à Batalha O festival de teatro “Acaso”, organizado pelo grupo “O Nariz” entre os dias 12 de Setembro e 1 de Novembro, vai passar, como habitual em anteriores edições, pela vila da Batalha, onde trará quatro espectáculos de grande qualidade. O primeiro deles foi a 20 de Setembro, nas Capelas Imperfeitas, numa parceria com o Mosteiro de Santa Maria da Vitória, onde foi apresentada a peça “Panza de La Mancha”. Esta representação, pelo grupo “O Nariz”, contou com dramaturgia e encenação de Pedro Oliveira,
com interpretações de David Ramy e Pedro Oliveira. No dia 25 de Setembro, às 14h30, o festival abre-se às escolas da Batalha, com entradas gratuitas no auditório municipal para ver será palco para o Teatro Extremo apresentar “Salamaleque – Uma história das Arábias”, num trabalho que cruza o ideário do conto popular e que procura a valorização deste género literário. Um dos espectáculos mais sonantes deste 18.º Festival de Teatro tem lugar no dia 9 de Outubro, quartafeira, às 21h30, também no auditó-
rio municipal com entrada gratuita. A conceituada companhia Palmilha Dentada apresentará a peça “O Gene do Corvo”. No último espectáculo, também gratuito no auditório municipal, com o apoio da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Batalha, o conhecido actor Filipe Crawford, na companhia de Rui Paulo, apresentará o seu mais recente trabalho “Monstros S.A.”. Para aceder a toda a programação, concentrada em Leiria e a passar também por Alvados, consulte “facebook. com/onariz.teatro”.
Jornal da Golpilheira
. entrevista . cultura .
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31.ª digressão ao estrangeiro
DR
O rancho folclórico Rosas do Lena, da Rebolaria, realizou a sua 31.ª digressão ao estrangeiro, de 29 de Agosto a 8 de Setembro, com uma participação em dois festivais internacionais de folclore na Rússia, ambos com a chancela do CIOFF. Esteve primeiro na República Udmurt, 1200 quilómetros a leste de Moscovo, actuando em diversos espectáculos na respectiva capital, Izhevsk, e em povoações dos arredores. Tratou-se do I Festival Internacional de Folclore Buranovo. Voltando à capital da Federação Russa, participou no 8.º Festival Internacional de Moscovo. Europa, Ásia e África fizeram-se representar neste festival, considerado um dos principais da Europa. Acompanhou o grupo a vereadora Cíntia Silva, da Câmara da Batalha, entidade que apoiou a deslocação. Em Moscovo, o grupo teve a visita do chefe adjunto da missão da Embaixada de Portugal, Rui Carvalho Barceiro, “que teve a amabilidade de guiar uma visita dos componentes ao metropolitano da cidade”, conta Nelson Grosso, do Rosas do Lena. Sempre recebido com extrema deferência por parte da organização, “a imagem que o agrupamento batalhense transmitiu do nosso folclore e do nosso País foi muito elogiada, merecendo os maiores aplausos dos milhares de espectadores de ambos os festivais”.
MCR
Rosas do Lena na Rússia
A pancadaria era “normal” nos mercados antigos...
Mercado do século XIX a minutos do Outono
Praça cheia em tarde de Verão O Outono começou no dia 22 de Setembro, às 21h44, dizem os especialistas. Certo é que nessa tarde ainda foi Verão, muito Verão, como o foi nos melhores dias de praia deste ano. Ainda assim, não foi a beira-mar o destino escolhido por algumas centenas de pessoas que encheram a praça Mouzinho de Albuquerque, em mais uma edição do Mercado do Século XIX. Só figu-
rantes eram uns 300, entre membros dos sete ranchos folclóricos convidados e elementos do Te-Ato que por ali circularam a recriar o ambiente popular característico destes mercados, com figuras-tipo como o oleiro, o tira-dentes, a bordadeira, o latoeiro, o louco, as leitoras da sina, entre outros. Mais uma vez, cumpriu- se o objectivo de “manter vivas as tradi-
ções da cultura popular”, dando ainda ao público a oportunidade de adquirir produtos típicos existentes na região e habitualmente comercializados nos mercados rurais da época, tais como a sardinha assada, a broa e o pão cozidos a lenha, frutas e hortaliças diversas, vinho de pipo, pevides, tremoços, doçaria tradicional, etc. LMF
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. festas .
Jornal da Golpilheira Setembro de 2013
Em honra de Nossa Senhora do Fetal No primeiro domingo de Outubro, dia 6, irá decorrer no Reguengo do Fetal a tradicional festa em honra de Nossa Senhora do Fetal. Pelas 11h00, inicia-se a procissão na igreja matriz, embelezada pelas tradicionais ofertas com bolos de perna, palmas e as famosas “cavacas do Reguengo”. Às 11h30 será celebrada a Eucaristia, no Santuário da Senhora do Fetal. Mas este dia é apenas o culminar dos festejos. Mantendo-se a tradição, na sexta-feira da semana anterior, dia 27 de Setembro, ocorre a primeira procissão nocturna, que parte da igreja matriz em direcção ao Santuário de Nossa Senhora do Fetal, a uns 800 metros de distância, regressando depois já com o andor da imagem mariana que é venerada naquele santuário. No sábado da semana seguinte, dia
5, volta a acontecer nova procissão, levando-se a imagem da Virgem de regresso ao seu santuário. Ambas as procissões ocorrem cerca das 21h00 e serão iluminadas por milhares de cascas de caracóis alimentadas a azeite, colocadas ao longo do percurso e em locais afastados, produzindo um espectáculo visual que atrai anualmente muitas centenas de pessoas a estes festejos. As luminárias são cuidadosamente preparadas pela população e dispostas em imaginativos desenhos, que formam imagens, palavras e motivos diversos de ornamentação. Também de salientar é um animado arraial que oferece música, gastronomia e espaço de convívio aos locais e visitantes, no largo da Fonte, bem no centro da freguesia.
A paróquia e os caracóis Esta ancestral paróquia, que comemorou em 2012 os 500 anos da sua fundação, é predominantemente rural e, até há bem pouco tempo, a quase totalidade da sua população dedicava-se à agricultura. Produzia-se, sobretudo, vinho, cereais e azeite. Esse mesmo azeite que, para além dos normais fins alimentares, era também utilizado nas candeias, como combustível para iluminação. Reza a história oral local que, à semelhança das candeias, eram utilizadas como recipiente as cascas de caracóis, adaptadas com um pequeno pavio. Assim nasceram estas originais iluminações festivas, que tanta fama dão à festa. A sua origem remonta aos séculos passados, mas foi na última década que, “fruto de muito trabalho, da colabora-
LMFerraz
Tradicional “festa dos caracóis”
Em 2012
ção das diversas entidades e muitos particulares”, tem crescido em quantidade e qualidade. Concurso de fotografia Vai ser inaugurada, às 20h00 do dia 27 de Setembro, uma exposição de fotografias da festa do ano passado. Estará patente na “Casa Nova”, em frente à igreja matriz. A este propósito, a Junta de Freguesia do Reguengo do Fetal,
com o apoio da paróquia e do Município da Batalha, lança este ano o I Concurso de Fotografia “Festa dos Caracóis”. O convite é feito às muitas pessoas que aproveitam para fotografar aquele belo cenário nocturno, em ambas as noites de procissões, para que apresentem os seus melhores trabalhos a concurso, até ao dia 22 de Outubro. O regulamento está disponível em www.freguesia-reguengodofetal.pt.
Junta de Freguesia organizou passeio e festa
LMFerraz
Batalha comemorou 501 anos Depois do grande ano comemorativo dos 500 anos da paróquia da Batalha, em 2012, a que a Junta Freguesia se associou por derivar desta ancestral divisão administrativa, este ano voltou a haver festa de aniversário.
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Os 501 anos da Batalha foram assinalados no passado dia 14 de Setembro, com um passeio pedestre histórico nocturno, pelo centro da Vila Heróica, culminando na praça Mouzinho de Albuquerque. Aí se juntaram algumas centenas
de batalhenses, à volta do petisco de porco no espeto e ao som da música do duo Zé Café e Guida. Foi uma noite de convívio e animação, com o belo Mosteiro de Santa Maria da Vitória a servir de cenário.
Jornal da Golpilheira
. cultura . desporto .
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Ano lectivo 2013-2014 no CRG
Escola de Música e Dança As aulas da Escola de Música e Dança do Centro Recreativo da Golpilheira já iniciaram. No entanto, estão ainda abertas as inscrições para qualquer das turmas, no Centro Recreativo ou pelos contactos: crgolpilheira@sapo.pt, 244768568 e 916310931. Dança As aulas de Fitness vão manter-se às segundas (com o professor David Brás) e quartas-feiras (com a professora Liliana Ramos), sempre das 20h15 às 21h15. Para uma aula por semana, a mensalidade será de 7,5 euros e para duas aulas por semana será de 15 euros. As aulas de Hip-Hop mantêm os horários do ano
lectivo anterior: Nível I Quintas-feiras - 18h00; Nível II - Terças-feiras - 18h00; Nível III - Terças-feiras 19h00; Nível IV - Segundas e quartas-feiras - 18h15; Nível V - Segundas e quartas-feiras - 19h15; Nível VI - Sextas-feiras - 19h30 às 21h00. Também as mensalidades irão manter-se: Inscrição anual - 2,5 euros; Seguro anual (obrigatório) - 8,50 euros; aulas 1 vez por semana - 12,5 euros por mês; aulas 2 vezes por semana - 20 euros por mês. Música Também a música já iniciou, sendo os horários combinados com os professores em cada caso.
As mensalidades serão as seguintes: Formação musical sem instrumento (1 hora por semana) - 20 euros por mês; Formação com instrumento (1 hora de teoria e 1/2 hora de instrumento individual) - 35 euros. 5 de Outubro: Oficina de “Música em Movimento” Esta formação, destinada a crianças dos 3 aos 6 anos, poderá voltar este ano lectivo, caso haja mais de 6 crianças inscritas. Para tal, haverá uma oficina de promoção e contacto com esta actividade, no próximo dia 5 de Outubro, sábado, às 10h00, no CRG. Caso se avance, as aulas serão de 1 hora por semana, a 15 euros por mês.
“As Lavadeiras do Vale do Lena”
Festival de folclore
O rancho folclórico “As Lavadeiras do Vale do Lena”, do Centro Recreativo da Golpilheira, vai organizar o seu XXIV Festival de Folclore, no próximo dia 5 de Outubro, a partir das 21h30, na sede da colectividade
Para este evento foram convidados os seguintes agrupamento: Rancho Folclórico de Vinhó (Gouveia – Serra da Estrela), Rancho Folclórico da Freguesia de Fráguas (Rio Maior – Ribatejo) e Rancho Folclórico de Penacova (Mondego).
Será, sem dúvida, uma noite animada de boas apresentações etnográficas, onde não faltarão as filhós, o café da avó, o serviço de taberna e uma recheada quermesse. Ver cartaz na última página.
Espectáculo nas grutas de Mira de Aire
Golpilheirenses artistas No dia 1 de Novembro, às 21h00, as grutas de Mira de Aire vão acolher uma noite cultural, com música, poesia, cantigas, teatro e “outras coisas mais”. Com organização do gestor das grutas, da Junta de Mira de Aire e do organizador de eventos Carlos Menezes, a entrada será gratuita, mas
exige pontualidade porque o elevador estará fora de serviço enquanto decorrer o evento. Segundo informações cedidas por Lena Pimparel, conhecida colaboradora da Rádio Batalha natural da Golpilheira, que vai apresentar o espectáculo, estão presentes mais alguns con-
terrâneos nossos, como é o caso do Telmo Filipe a tocar concertina e da Gracinda Rito a fazer teatro. São apenas alguns motivos extra para participar numa noite que promete ser inesquecível, num ambiente natural único no mundo, uma das sete maravilhas naturais de Portugal. pub
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Jornal da Golpilheira Setembro de 2013
Equipas do CRG
DR
Quanto às outras equipas, já iniciaram os trabalhos as de futsal júnior feminino (treinos no Pavilhão da Golpilheira, às quartas e sextas-feiras, a partir das 18h30), benjamins de futebol 7 (treinos no Campo das Barrocas às segundas e quintas-feiras, a partir das 19h00, com inscrições ainda abertas para nascidos em 2003, 2004 e 2005, de ambos os sexos) e iniciados masculinos de futebol (treinos no Campo Municipal da Batalha, às terças e sextas-feiras, a partir das 18h30). Falta iniciar os treinos a equipa de infantis de futsal, que serão no Pavilhão da Golpilheira, às segundas e quartas-feiras, às 18h15, com arranque para breve. As inscrições estão abertas para nascidos em 2001 e 2002, de ambos os sexos. Para além das inscrições referidas, todas as equipas estão abertas à participação das crianças e jovens que queiram praticar desporto. Não hesitem em contactar o CRG (244768568 ou 919929927). MCR
O Tiago em plena prova
Veteranos do CRG – Época 2013/2014
Está aberta a temporada Golpilheira – 0 Alqueidão da Serra – 1 A equipa de veteranos do Centro Recreativo da Golpilheira iniciou a época 2013/2014, no passado dia 21 de Setembro, no campo sintético municipal da Batalha, num jogo com a equipa de veteranos do Alqueidão da Serra. É sempre um jogo muito especial para ambas as equipas, já que se trata, respectivamente, do afilhado e do padrinho, nestas andanças pelos veteranos. O jogo de futebol não foi mais do que a preparação para um serão agradável, no CRG. O desafio decorreu com enorme desportivismo, apanágio destes encontros de veteranos. O resultado não é o mais importante. O que mais ficou em realce neste dia foi a amizade entre os elementos das duas equipas, que aliás se identificam, uma vez que temos muitos pontos em comum. Datam dos finais dos anos setenta, altura em que ainda muito jovens, quando nos encontrámos pela primeira vez no campo pelado do Centro
MCR
Início de época
Jantar de amigos
Paroquial da Batalha. Já com o banho tomado, dirigimo-nos para o Restaurante Etnográfico do CRG, onde nos esperava um belo jantar, composto por bacalhau assado com batatas a murro. Muito se conversou, comeu e bebeu, ordeiramente. Foram umas horas de boa disposição, passadas à mesa, pois o conteúdo estava lá. No final, Rui Fernandes, director dos veteranos da
Golpilheira, teceu algumas considerações que vinham a talho de foice e entregou uma lembrança aos nossos amigos do Alqueidão da Serra. De salientar que o Rui Fernandes também faz parte da equipa do Alqueidão, já que defendeu em tempos as cores daquela prestigiada colectividade. Rebelo, director dos veteranos do Alqueidão da Serra, realçou que este en-
contro já fazia falta às duas equipas, dada a grande afinidade entre ambas. Ficou a promessa dum próximo encontro, tão breve quanto possível. Manuel Carreira Rito Próximos Jogos 12-10 (Batalha) – Golpilheira/Rio Maior 26-10 (Benedita) – Benedita/Golpilheira
Ciclismo
A nossa terra, ao longo dos tempos, tem dado atletas em diversas modalidades, com maior incidência no atletismo, futebol e futsal. Não são todos obrigados a gostar destas modalidades, pelo que, de vez em quando, outros golpilheirenses enveredam por outras. Neste caso, é no ciclismo. Tiago Vieira, ao serviço do Alcobaça Clube de Ciclismo, iniciou os treinos e competição apenas esta época. Já participou em diversas provas, a mais sonante delas, a Volta a Portugal de Cadetes, cuja equipa se classificou em 4.º lugar. É um desporto muito exigente e arriscado, pelo que desejamos a maior sorte ao Tiago e à sua equipa. MCR divulgação
“ARB Urban Night MTB 2013”
Três horas de resistência em BTT Pelo segundo ano consecutivo, a Associação Recreativa da Batalha (ARB) disse adeus ao Verão, no dia 21 de Setembro, com a “ARB Urban Night MTB”, uma prova nocturna de três horas de resistência em BTT. Esta é uma iniciativa do departamento de BTT da ARB e conta com o apoio da Câmara Municipal da Batalha, bem como de outras entidades e empresas locais. Tal como na edição anterior, o percurso teve uma extensão de aproximadamente cinco quilómetros em caminhos urbanos, com algumas passagens em pequenos troços de terra batida, o que, aliado aos degraus das escadarias em redor do Mosteiro da Batalha, às rampas construídas para o evento, bem como outros obstáculos presentes no percurso, confere a esta prova uma exigência técnica bastante acima do normal. A organização atribuiu prémios
Rui Gouveia
Tiago Vieira pedala em Alcobaça
À partida
monetários aos três primeiros da classificação geral Masculina e Feminina, no valor de 500 euros. O evento terminou com um jantar convívio, onde os participantes e os seus acompanhantes
desfrutaram da boa comida e som de grandes músicas. Mais informações em www.arbatalhense.com.
>> Foto-reportagens em www.jornaldagolpilheira.pt
Jornal da Golpilheira
. desporto .
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Setembro de 2013
VI Gala do Futebol Distrital da AFL
Golpilheira tem melhor atleta e melhor treinadora do distrito
A equipa retribuiu o apoio do presidente da Câmara com uma faixa das campeãs
Futsal feminino do CRG apresenta-se aos adeptos Os campeonatos ainda não começaram, mas os treinos já levam algum tempo, nomeadamente, na equipa de futsal sénior feminino. A apresentação realizouse no dia 22 de Setembro, no pavilhão desportivo da Golpilheira, às 17h30, tendo por adversária a equipa dos Vidais. Antes do início do encontro, decorreu a cerimónia de entrega das medalhas e faixas de Campeão Distrital da Divisão de Honra da Associação de Futebol de Leiria na época de 2012/2013. Para distribuição destas lembranças estiveram presentes o presidente da Câmara Municipal da Batalha, António Lucas, o vereador Carlos Henriques, o presidente da Junta de Freguesia da Golpilheira, Carlos Santos, e o presidente do CR Golpilheira, Belarmino Almeida. Feita esta acção protocolar, houve algumas palavras das entidades presentes, que deram os parabéns a todas as atletas e outros colaboradores no sucesso da equipa. CR Golpilheira – 7 NDA Vidais – 3 Este jogo teve o objectivo de comemorar a celebração do título e também de server de apresentação
oficial da equipa aos adeptos, nas preparação para o primeiro embate no campeonato nacional da modalidade. Apesar de terem participado no jogo de apresentação da equipa da Pocariça, no dia anterior, aliás com um excelente desempenho das nossas atletas, esta partida não deixou de ser um bom teste. Começámos o jogo muito bem e, passados três minutos, já vencíamos por 2-0, com golos de Licas e Irina. Após esta entrada de rompante, o jogo passou por um período mais lento, aproveitado pela equipa dos Vidais, que reduziu o marcador para 2-1, resultado com o qual se chegou ao intervalo. No segundo tempo, a nossa equipa entrou decidida em marcar mais golos. E estes foram surgindo, o 3-1 por Licas e o 4-1 por Ana Carolina. Os Vidais, uma equipa que sempre nos criou dificuldades, reduziu para 4-2. No entanto, as nossas jogadoras estavam endiabradas e Jess e Zu fizeram o 5 e o 6-2. Na sequência dum livre, os Vidais reduziram para 6-3. No entanto, ainda antes do final do encontro, Licas colocou o resultado em 7-3, obtendo o seu terceiro golo.
Campeonato nacional Como é do conhecimento geral, a nossa equipa vai esta época disputar o campeonato nacional da modalidade, que se organiza pela primeira vez. Apelamos a todos os adeptos e golpilheirenses em geral a comparecerem no Pavilhão Desportivo da Golpilheira, para apoiarem a nossa equipa. Pela primeira vez, vamos jogar em casa! Manuel Carreira Rito
Primeiros jogos: 28-09, 17h00 (Carcavelos) – Q. Lombos / Golpilheira 05-10, 18h30 (Golpilheira) – Golpilheira / Louriçal 12-10, 16h00 (Lisboa) – Benfica / Golpilheira 19-10, 18h30 (Golpilheira) – Golpilheira / Padernense 26-10 , 19h00 (Ourenta) – Ourenta / Golpilheira.
Entrevista à treinadora Teresa Jordão Qual o balanço que fazes do jogo? Foi um jogo um pouco lento, motivado talvez pelo encontro de ontem na Pocariça. No entanto, fizemos um excelente início da primeira e da segunda partes. Temos de prolongar esta actuação por mais minutos. Deu para rodar todas as jogadoras, efectuando alguma correcções, com vista a melhorar o rendimento da equipa no futuro.
O Campeonato Nacional está à porta. O primeiro jogo é já no próximo sábado, na Quinta dos Lombos, neste momento uma das melhores equipas a nível nacional. O que esperas deste jogo? Em primeiro lugar, espero muitas dificuldades. Estamos perante o actual campeão da Taça Nacional, equipa muito difícil e ainda por cima no seu reduto, apoiada pelo seu público. No entanto, tenho a minha estratégia para contrariar os objectivos desta equipa.
MCR
Jogamos – finalmente – “em casa”
MCR
MCR
Decorreu no passado dia 20 de Setembro, no Teatro José Lúcio da Silva, em Leiria, a VI Gala do Futebol Distrital, organizada pela Associação de Futebol de Leiria (AFL). O nome do CR Golpilheira foi, uma vez mais, elevado bem alto, através dos feitos da nossa equipa de futsal sénior feminino e da sua treinadora, na época de 2012/2013: conquista da taça, da super-taça e do campeonato distrital da divisão de honra, foram todos os troféus em disputa conquistados brilhantemente pela nossa equipa. Para esta gala, tínhamos duas atletas nomeadas para melhor jogadora da época 2012/2013, Liliana Salema (Licas) e Irina Araújo. Por votação dos treinadores de futsal, venceu a Licas. Para melhor treinador de futsal feminino, estavam nomeados Teresa Jordão, Susana e Pedro Silva. Também por votação dos treinadores, Teresa Jordão, do CRG, foi eleita a melhor treinadora da época 2012/2013, pela sexta vez consecutiva.
As duas equipas da Golpilheira
2.º Torneio de Futsal Feminino da Batalha
Golpilheira nos dois primeiros Organizado pelo Fundo Social dos Trabalhadores da Câmara Municipal da Batalha (FSTCMB), com a colaboração do Núcleo de Árbitros de Porto de Mós, decorreu entre os dias 6 e 14 de Setembro, no pavilhão gimnodesportivo da Batalha, o 2.º 2.º Torneio de Futsal Feminino da Batalha. Estiveram presentes as seguintes equipas: FSTCMB, AD Caranguejeira, Sunset House – Alcobaça, Priores – Cortes, CR Golpilheira A e CR Golpilheira B. As nossas equipas tiveram um comportamento exemplar, vencendo ambas os dois jogos da primeira fase sem sofrer qualquer golo. Com estes resultados, disputaram o primeiro e segundo lugares, numa final muito disputada, na qual qualquer uma das equipas podia ter vencido. Venceu a equipa A por 2-1, com golos de Irina e Ana Carolina, pela equipa A, e Jeca, pela equipa B. Resultados das finais: Alcobaça – 2 / FSTCMB – 1 Caranguejeira – 6 / Priores – Cortes – 4 (ap. prolong.) Golpilheira A – 2 / Golpilheira B - 1 A classificação final foi a seguinte: 1.º Golpilheira A 2.º Golpilheira B 3.º Caranguejeira 4.º Priores-Cortes 5.º Sunset House – Alcobaça 6.º Fundo Social T.C.M. Batalha As nossas equipas receberam ainda os troféus de melhor guarda-redes e melhor marcadora. Manuel Carreira Rito
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. economia .
Jornal da Golpilheira Setembro de 2013
CIMPL ajuda empreendedores A CIMPL – Comunidade Intermunicipal do Pinhal Litoral está a implementar um projecto de empreendedorismo para a região de Leiria, no qual serão desenvolvidas sessões de criatividade e capacitação destinadas a todos aqueles que tenham uma ideia de negócio ou pretendam aprofundar competências para o desenvolvimento do seu negócio ou empresa. A iniciativa está a decorrer desde o passado dia 2 de Setembro nos municípios que integram a CIMPL – Batalha, Leiria, Marinha Grande, Pombal e Porto de Mós, uma vez por semana, incluindo uma sessão de criatividade de 4 horas e um ciclo de 5 sessões de capacitação temáticas com a duração de 8 horas. A CIMPL pretende, assim, ajudar os pequenos e médios empresários da região a “arriscar, fortalecer e planear os seus negócios”, oferecendo ainda a possibilidade de “um atendimento individualizado destinado a concretizar as ideias mais criativas”. Mais info: www.cimpl.pt e www.open.pt.
NERLEI convida a Lisboa
Convenção empresarial A AIP, em conjunto com um vasto leque de associações empresariais nas quais se inclui a NERLEI – Associação Empresarial da Região de Leiria, vai organizar no próximo dia 9 de Outubro uma convenção empresarial que vai reunir centenas de empresários para analisar e propor soluções para os problemas que afectam a sua competitividade. Este encontro foi organizado para constituir uma iniciativa de empresários para empresários, privilegiando oradores representativos de PME inovadoras e exportadoras, com experiência de gestão e resultados reconhecidos. Paulo Pereira da Silva (RENOVA), José Luís Simões (Transportes Luís Simões), José Manuel Fernandes (FREZITE) e Âmandio Santos (DEROVO) são alguns dos empresários que irão apresentar as suas experiências, explicando as soluções que encontraram para o sucesso das suas experiências. “Nesta fase de relançamento do crescimento de que o País tanto necessita, as empresas querem dizer que não fogem às suas responsabilidades enquanto criadoras de riqueza, exportações e emprego”, refere uma nota da NERLEI, adiantando que “a convenção empresarial vai debater temas como a inovação, a internacionalização, qualidade de gestão, custos de produção, acesso ao financiamento e dinamização do mercado interno”.
Dados divulgados pelo IEFP
Batalha tem a 3.ª menor taxa de desemprego do País ro concelho, a nível nacional, com a menor taxa de desemprego (8,1%), correspondendo este valor a 632 desempregados. Para António Lucas, presidente da Câmara Batalha, estes dados “evidenciam o enorme dinamismo do tecido empresarial concelhio, que soube antever, com grande mérito, o momento económico adverso que o País atravessa”. Se-
Foram divulgados no final de Agosto, no endereço do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), os últimos dados sobre o desemprego em Portugal, referentes ao mês de Julho. Apesar de se constatar, em termos distritais, um ligeiro aumento do número de inscritos nos Centros de Emprego, a Batalha aparece mencionada como o tercei-
gundo autarca, “os empresários do concelho da Batalha têm sabido resistir, com grande astúcia e espírito empreendedor, à estagnação da economia portuguesa, tendo a aposta na internacionalização, numa boa parte dos casos, sido a mais correcta”. Ainda que esta taxa seja reduzida, em termos médios nacionais, o presidente considera que “o flagelo do desemprego merece do
Município da Batalha uma atenção especial, atendendo às repercussões que apresenta”, pelo que continua empenhado “em estreita articulação com o Centro de Emprego de Leiria, em encontrar soluções para uma redução ainda maior do número de desempregados e para a sua rápida colocação no mercado de trabalho”.
Micro-hídrica no Moinho do Papel
Rio Lis produz energia eléctrica No passado dia 18 de Setembro, foi inaugurada a Micro Hídrica do Lis (MHL), que tem como objectivo tornar o Moinho do Papel auto-sustentável em termos energéticos, aproveitando a água disponível que passa no moinho para a produção de energia eléctrica. A MHL tem também carácter pedagógico de permitir comparar os meios utilizados antigamente na moagem de cereais e produção de papel, com as tecnologias actuais para produção de energia eléctrica, utilizando ambas o mesmo recurso, a água. A MHL apresentará uma produção estimada
DR
Projecto para a região de Leiria
equivalente ao consumo anual de 10 habitações familiares, com um consumo
médio anual de cerca de 1500 kWh, evitando-se assim a emissão de aproxima-
damente 3400 kg/ano de dióxido de carbono (CO2) com a combustão de outros recursos fósseis. Este equipamento surge no âmbito do projecto “Territórios Rurais Sustentáveis”, promovido e executado pela ADAE – Associação de Desenvolvimento da Alta Estremadura, em pareceria com outras associações de desenvolvimento local e a Câmara Municipal de Leiria, com a pretensão de demonstrar a viabilidade técnica e económica do uso das tecnologias ligadas às energias renováveis e à eficiência energética.
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Jornal da Golpilheira
. eclesial .
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“Reservai na vossa agenda a disponibilidade para participar”
LMFerraz
Tal como tem sido hábito, no primeiro domingo de Outubro, este ano no dia 6, uma assembleia diocesana assinala o início do ano pastoral. A realizar na Sé de Leiria, terá como núcleo a apresentação da Carta Pastoral que define o tema e as orientações comuns a esta Igreja particular, visando ainda “celebrar o Dia da Igreja Diocesana em comunhão visível”. Embora aberta a todos os fiéis, a convocatória é feita, em especial, às pessoas mais envolvidas na pastoral diocesana e das comunidades, tais como “padres, superiores ou representantes das comunidades religiosas masculinas e femininas, direcções dos institutos seculares,
novas comunidades, movimentos, associações e obras, membros dos serviços e organismos diocesanos, do Conselho Pastoral Diocesano e dos conselhos pastorais paroquiais, catequistas, ministros da comunhão e outros”. Adiantando o tema que marcará o ano 2013-2014 (e todo o próximo biénio), já anunciado em anteriores intervenções, D. António Marto refere que “continuamos a viver com entusiasmo o Ano da Fé e, na Igreja diocesana, vamos entrar num biénio pastoral dedicado à família como “comunidade de fé, de amor e de vida”. E a sua saudação nesta mensagem de convite à assembleia é já um resumo programático: “Damos graças pelos dons da fé e da família em que cada um de nós nasceu e cresceu e pela beleza e alegria que é viver unidos pelos laços do sangue e do amor abençoado pelo Senhor no
sacramento do Matrimónio”. A assembleia começará pelas 15h30, com um momento musical, seguindo-se a apresentação da Carta Pastoral e do programa do novo ano. Pelas 16h40, os presentes terão oportunidade de ouvir uma conferência de Juan Ambrosio, professor da Universidade Católica, sobre o amor conjugal, dom e vocação: “Eu quero ser para ti – pistas para um itinerário”. O encontro termina com a Eucaristia, às 18h00. “Um evento como este testemunha a nossa união no amor de Cristo, exprime e reforça a comum pertença à mesma e grande família espiritual, promove a comunhão eclesial e imprime nos nossos corações maior sentido de co-responsabilidade na missão comum”, escreve o Bispo diocesano, concluindo com um apelo directo à participação dos agentes
DR
D. António Marto convoca assembleia diocesana
Juan Ambrósio
pastorais: “Reservai, pois, na vossa agenda a disponibilidade para participar, não marcando qualquer outra actividade, informai e motivai os vossos colaboradores para vos acompanharem”. Luís Miguel Ferraz
Dia nacional de recolha de assinaturas a 6 de outubro
Diocese unida à campanha em defesa da vida No domingo 6 de outubro, decorrerá o dia nacional de recolha de assinaturas para a petição “Um de nós”. Nesse contexto, o vigário geral da diocese de Leiria-Fátima, padre Jorge Guarda, enviou a todos os sacerdotes, religiosos e leigos um comunicado em que pede a máxima colaboração de todos nesta campanha, que visa pedir à Comissão Europeia que não financie actividades que levem à destruição de bebés na sua fase de vida inicial ou vida embrionária. Junto com a missiva, enviamse alguns documentos da campanha, “de acordo com o senhor Bispo”, e refere-se que “embora se dirijam especialmente aos párocos, o seu conteúdo vale para todos os responsáveis de comunidades, associações ou grupos; a todos é pedido que informem as pessoas sobre a iniciativa e organizem a recolha de assinaturas como entenderem mais oportuno”. Aos párocos é pedido um especial envolvimento, nomeadamente, através da leitura de um aviso em que se dá a conhecer a campanha e se recomenda que todos os cristãos a assinem e ajudem a fazer chegar mais longe esta mensagem.
moção de sistemas abortivos dentro e fora do espaço comunitário”.
Igreja apostada na defesa da vida O Papa Francisco referiu-se a esta acção, no último dia 12 de Maio: “Tenho o gosto de recordar a recolha de assinaturas que está a ser realizada em muitas paróquias, a fim de apoiar a iniciativa europeia ‘Um de Nós’, para garantir a protecção legal do embrião, tutelando todos os seres humanos a partir do primeiro momento da sua existência”. Já o Papa Bento XVI tinha desejado “sucesso à iniciativa designada ‘Um de nós’, para que a Europa seja sempre lugar onde cada ser humano seja respeitado na sua dignidade”. Também a Conferência Episcopal Portuguesa pediu já que “esta iniciativa da sociedade civil em nome da promoção e defesa da
vida mereça a maior atenção das comunidades nacionais”. No dia 5 de Outubro, em Lisboa, a partir das 15h00, vai decorrer “uma caminhada pela vida” e, no dia seguinte, será feita uma recolha de assinaturas por todo o território nacional. O porta-voz da CEP, padre Manuel Morujão, declarou à agência Ecclesia a sua convicção de que “as paróquias irão colaborar, para além de muitas outras pessoas da sociedade civil, para que se encontre um número mais do que suficiente, para um resultado claro que manifeste a vontade do povo português pela promoção e defesa da vida”. O secretário da CEP destacou ainda a importância da campanha para a União Europeia contrariar a “pro-
A campanha “Um de nós” A protecção da dignidade de todos os seres humanos, desde a concepção, foi o móbil que levou à união de associações dos 27 países europeus nesta petição dirigida à Comissão Europeia. A petição tem o nome de “Um de Nós”, porque através dela se pretende afirmar a dignidade única de todos os homens desde a sua concepção até à morte natural, ou seja, a dignidade de cada um de nós. Nesta iniciativa desafia-se a Comissão Europeia a preparar leis que impeçam a destruição de embriões, quer em processos de experiência científica quer em processos industriais, e leis que não financiem programas sociais que promovam a prática do aborto em países em vias de desenvolvimento. Para que seja reconhecida pela Comissão Europeia, a petição tem de recolher pelo menos um milhão de assinaturas nos 27 estados membros da União Europeia, meta já atingida. Mas é de toda a conveniência que se ultrapasse
claramente esta fasquia mínima, mostrando inequívoca vontade de defender a vida. A Portugal é pedido um mínimo de 16.500 assinaturas, mas o objectivo é atingir as 100 mil, a fim de assegurar uma afirmação consistente de apreço pela vida humana na sociedade portuguesa. O prazo de recolha decorre até 15 de Outubro. As assinaturas recolhidas devem ser enviadas directamente para a Federação Portuguesa pela Vida, Rua Artilharia Um, 48 - 3.º Dto., 1070-013 LISBOA. Outros contactos poderão ser usados: 216 072 072, 910 871 873 ou f.p.p.vida@gmail.com. Durante o dia 6 de Outubro funcionará, através destes contactos, um piquete de ajuda para esclarecer dúvidas sobre o preenchimento dos impressos e prestar todas as informações necessárias. Mas não precisa de esperar pelo dia 6, assine já hoje a petição e afirme a defesa da dignidade de cada um de nós! A iniciativa pode ser apoiada através de assinatura online ou em papel. Saiba mais em www.umdenos.org. Luís Miguel Ferraz
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Jornal da Golpilheira
. temas .
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. opinião .
. vinha .
A obrigação de votar Caros conterrâneos e leitores, nunca é demais lembrar que votar é um acto cívico e também um direito que nós todos temos, para podermos participar na vida colectiva do nosso país. Sabemos também que o nosso pessoal político (mas também noutros países) não tem sabido gerar expectativas positivas, de modo a podermos acreditar que vale a pena discutir ideias, em vez de futebol, praia e demais banalidades. Todos os dias ouvimos em lugares públicos, cafés, etc., dizer muito mal dos políticos. Dizemos nós que na maioria das vezes as críticas são acertadas. Realmente, os nossos políticos desbarataram gratuitamente a sua imagem e será que lhes está a sair caro? Certamente não, mas ao País sim. A desordem nas contas públicas foi a cereja em cima do bolo para pedirmos ajuda externa, por culpa dos nossos políticos… Assim, quando a maioria das pessoas que ouvimos na rua a desabafar e muito zangada contra os políticos, têm razão. Mas, se perguntarmos qual o contributo dessas pessoas para exigir responsabilidades, apenas dizem que não querem saber de política, não votam, não se manifestam, em suma, lavam as mãos como Pilatos. Claro que os políticos são o espelho de nós mesmos, pois discutir política, com sentido da responsabilidade, da crítica, da participação construtiva é, em nosso entender, o cerne da questão. Sem a nossa a participação, como povo livre, os políticos sentem-se também livres para serem pouco escrupulosos em gerir os dinheiros públicos. Sabemos também que a maioria dos nossos políticos são uma casta que vem de geração em geração, com todos os inconvenientes ou vícios que isso acarreta, nomeadamente, não terem a experiência real do quotidiano. Vão muito jovens para os governos, nomeiam os amigos também sem experiência para lugares de grande responsabilidade na administração pública. São também estas razões que têm contribuído para o seu descrédito. Outra razão fundamental para isto acontecer são as promessas fáceis que o povo gosta de ouvir, para votar em A, B ou C. Nestes 40 anos de democracia, muitas outras coisas contribuíram, com certeza. Mesmo agora passados estes anos, os políticos continuam a dar tiro nos próprios pés. Veja-se a limitação de mandatos autárquicos, proibindo a eleição para mais de 3 mandatos consecutivos do mesmo presidente de Câmara ou Junta. Pois, todos os portugueses estavam convencidos de que teriam de fazer um interregno na mesma a Câmara ou Freguesia, não se podendo a candidatar a mais nenhuma. Qual não é a nossa surpresa, ao sabermos que se candidatam a outras câmaras vizinhas esses mesmos presidentes. Veja-se ligeireza com que tudo isto acontece. Aqui, também o povo tem razão para ser céptico. No entanto, continuamos a pensar que, participando activamente no acto eleitoral, no próximo dia 29 de Setembro, para as eleições municipais, é também uma das formas de mostrarmos que estamos atentos, exigindo seriedade nos actos de gestão do nosso Portugal. José Jordão Cruz
José Jordão Cruz Engenheiro Téc. Agrário
Casta Carménère Carménère é uma casta de uva que não temos em Portugal, pois não há vinhas-mães para podermos fazer a respectiva multiplicação e enxertia. A casta Carménère foi uma das mais amplamente cultivadas em inícios do século XIX no Médoc e no Grave (Bordéus, França), de onde é originária. Na década de 1860, as videiras europeias desta variedade foram dizimadas pela filoxera, que é um insecto diminuto que afecta as folhas e a raiz, sugando a seiva das plantas. As cepas foram substituídas por outras castas menos sensíveis, como a Merlot. Actualmente, é exclusiva do Chile. De facto, quando se julgava extinta, o ampelógrafo francês JeanMichel Boursiquot redescobriu-a em 1994, no Chile, ao notar que algumas cepas de Merlot demoravam a maturar. Os resultados de estudos realizados concluíram que se tratava na realidade da antiga variedade de Bordeaux Carménère, cultivada inadvertidamente, misturada com pés de Merlot. Levada por engano aos vales vinícolas chilenos, a Carménère adaptou-se ao clima agradável e aos solos férteis, obtendo êxito ao ponto de ser considerada pelos enólogos como sendo uma das uvas mais importantes do Chile, pela sua alta performance e sabor excepcional. É no Vale do Colchagua que existem as maiores plantações, mantendo-se a casta restrita ao Chile, devido à fragilidade da cepa, que só sobrevive ali graças ao bom clima e solo, mas sobretudo ao isolamento físico e geográfico criado por barreiras naturais como o oceano Pacífico, o deserto do Atacama, a cordilheira dos Andes e as águas frias provenientes do pólo Sul, que protegem essa região de pragas. Ao que nos dizem os enólogos, é usada para a produção de vinhos tintos intensos e, ocasionalmente, para lotes, como acontece com a casta Petit Verdot. Os seus cachos variam entre os tamanhos pequeno e médio e as cores tendem ao preto azulado. Os especialistas afirmam ainda que os vinhos produzidos a partir desta casta possuem cor vermelha lilás, bastante profunda, aromas de frutas vermelhas e especiarias com notas vegetais que se vão suavizando, à medida em que a uva amadurece na própria planta. Os taninos são mais amigáveis e suaves do que os do Cabernet Sauvignon. Notas vegetais tornam-no, porém, menos elegante que um Merlot. Faz um vinho de corpo médio, fácil de beber e que deve beber-se jovem, quando apresenta sabor persistente que tente ao gosto de framboesa madura.
. combatentes . Coluna da responsabilidade do Núcleo da Batalha da Liga dos Combatentes
O Mosteiro, a Batalha, S. Jorge, Aljubarrota… Hoje, por razões que abaixo explicaremos, apetece-nos fugir um pouco dos temas habituais e abordar uma questão que, dizendo respeito a todos os batalhenses, em particular, mas até a todo o País, em geral, não deixa de constituir um certo enigma e até revestir-se de alguma confusão, pelo menos para nós, os autores deste artigo. Pelo menos até há cerca de 40 anos, ensinava-se nas escolas primárias que o Mosteiro da Batalha fora mandado construir por D. João I, para comemorar a vitória militar sobre os exércitos castelhanos, na batalha de Aljubarrota, travada a 14 de Agosto de 1385. Naturalmente que toda a miudagem de então, especialmente a que não residisse na Batalha, associava Aljubarrota à Batalha, como locais no mínimo bem próximos um do outro. Com o decorrer dos anos, se a descoberta de, afinal, os combates se terem travado em S. Jorge e não em Aljubarrota e, ainda por cima, nenhuma destas localidades estar inserida no município da Batalha, não tem feito pensar a maioria dos portugueses, que considerarão isso pormenores sem importância, há, todavia, alguns para quem o assunto mereceria explicação racional e a contento. E se a questão do Mosteiro ter sido construído a alguma distância do local onde ocorreu a batalha (S. Jorge) se explica facilmente, pela preferência dada a um local mais apropriado, por ser mais plano e ainda por beneficiar da passagem do rio Lena ali ao lado, visto a água ser imprescindível, quer para a obra, quer para os milhares de artífices nela envolvidos, já a questão de se dar à batalha real o nome de “batalha de Aljubarrota”, continua a gerar confusão em muitos espíritos. Lemos em tempos, já não recordamos de que autor, que o nome de “batalha de Aljubarrota” se deve a um cronista francês da época, que ao tomar conhecimento da batalha e do seu desfecho, se apressou a deslocar-se à região, para colher e divulgar todos os pormenores da dita. O local mais próximo onde o cronista terá encontrado alojamento foi em Aljubarrota, que seria já nesse tempo a localidade de maior relevância na região e, à falta de outras referências toponímicas, terá dado o nome da povoação à batalha, nome que se tem mantido até aos nossos dias e que, dado o seu enraizamento no conhecimento de toda a gente, provavelmente assim irá continuar “ad eternum”. Não excluímos a hipótese de haver outras explicações para o facto, mas nós não as conhecemos (um dia destes, ainda abordaremos um ilustre batalhense, o nosso muito conceituado e admirado Sr. José Travassos dos Santos, particularmente versado nestes temas, para nos confirmar se aquela versão é a correcta ou existe outra mais consentânea com a realidade). E agora será tempo de explicarmos o porquê da abordagem deste tema. Como sabemos, em 14 de Agosto pretérito comemorou-se o 628.º aniversário da “batalha de Aljubarrota”, com as cerimónias adequadas à efeméride, até pela circunstância de aquele ser também o dia feriado do município batalhense. Entretanto, logo no fim-de-semana anterior, milhares de escuteiros recriaram, no campo militar de S. Jorge, o desenrolar da batalha, o que achamos normal. Mas já nos surpreendeu um pouco mais termos igualmente lido que centenas de figurantes fizeram o mesmo em Aljubarrota!... Claro que Aljubarrota, além de, impropriamente (no nosso entendimento), dar o nome à batalha que se travou em S. Jorge, ufana-se, com o todo mérito, aliás, do célebre episódio da sua famosa padeira. Mas daí a recrearem a batalha real, quando, além do mais, o mesmo estava a ser feito no local próprio, a poucos quilómetros de distância!… E foi, caros leitores, a partir deste pormenor que decidimos abordar o tema. Muita saúde para todos.
Jornal da Golpilheira
. temas.
Setembro de 2013
. saúde .
Ana Maria Henriques Enfermeira
Cuidados paliativos Os cuidados paliativos são um tipo de cuidados prestados àqueles que não têm perspectivas de cura da sua doença, mas a quem ainda podem ser prestados cuidados de saúde, com o objectivo de manter ao máximo a sua qualidade de vida e diminuir o sofrimento. Para a Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos, estes definem-se como uma resposta activa
aos problemas decorrentes da doença prolongada, incurável e progressiva, na tentativa de prevenir o sofrimento que ela gera e de proporcionar a máxima qualidade de vida possível a estes doentes e suas famílias. São cuidados de saúde activos, rigorosos, que combinam ciência e humanismo. Os cuidados paliativos têm uma grande ligação ao doentes com cancro terminal. A populações alvo destes cuidados são os doentes oncológicos, mas não só. Várias outras doenças graves, crónicas e progressivas são muito incapacitantes, logo, estes doentes obtêm grande benefício em serem acompanhamentos por estes prestadores de cuidados. Doenças respiratórias, cardíacas, infecções crónicas ou ainda demências são alguns exemplos de causas de referenciação para os cuidados paliativos. Um facto importante é a visão do doente integrado na sua família, sobre quem os cuidados paliativos tam-
bém actuam. Coordenar as estadias em casa sempre que possível, agendar internamentos para descanso de familiares, programar o internamento quando necessário e gerir as dúvidas, receios e mesmo problemas psicológicos da família são também funções desta equipa. A equipa multidisciplinar que oferece estes cuidados pode ser constituída por médicos, enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais, nutricionistas, fisioterapeutas, auxiliares de acção médica, etc. Quando o tratamento já não é o objectivo, a manutenção de uma alimentação correcta, auxílio nos cuidados de higiene, uma caminhada ou uma simples conversa pode melhorar o dia de alguém que precisa desta atenção. Vigiar a formação de feridas, administrar medicamentos para as dores, para descansar melhor ou ainda para manter a doença mais estável são funções muito importantes destas equipas. As equipas de cuidados
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paliativos formadas pelo País têm características muito diferentes. Existem serviços de internamento integrados em hospitais, equipas integradas em centros de saúde, outras ainda que fazem visitas domiciliárias e algumas que ajudam em consultas especializadas, como o alívio da dor. A já referida associação dispõe de uma lista com as várias organizações locais que devem ser contactadas sempre que necessário. O encaminhamento para estes cuidados deve ser feito pelo médico do doente, ou restante equipa de saúde que o está a acompanhar. Em casos terminais, em que o objectivo deixou de ser tratar, mas sim proporcionar conforto, os cuidados paliativos são o alívio de muitas dores. É um recurso ainda em desenvolvimento no nosso país, mas está disponível e deve ser utilizado, porque é um acompanhamento que pode melhorar o fim da vida destes doentes.
Pão para as crianças do padre João
Desde 1996 já reciclaram perto de 1500 toneladas
AMI relança campanha de reciclagem de radiografias
Campanha de solidariedade O padre João Monteiro da Felícia, missionário da Consolata natural da Golpilheira, está em missão no Brasil, onde oferece o seu amor a Jesus Cristo no serviço aos mais desfavorecidos. Aqueles que, ainda antes da fé, precisam de pão para a boca. Desde 2006, o Jornal da Golpilheira tem uma campanha permanente para ajuda ao seu trabalho. Neste momento, será para as três casas de acolhimento a crianças e jovens com Sida na sua paróquia, em S. Paulo.
A AMI está a promover mais uma Campanha de Reciclagem de Radiografias, até ao dia 8 de Outubro, convidando todos a entregarem nas farmácias do País as radiografias com mais de cinco anos ou sem valor de diagnóstico. As radiografias serão posteriormente recicladas, evitando-se assim o seu envio para o lixo. A venda da prata extraída permitirá à AMI gerar financiamento para fazer face ao constante aumento dos pedidos de apoio social. Há 17 anos que este projecto permite angariar fundos equivalentes ao financiamento de um centro social da AMI para apoio aos mais desfavorecidos. No ano passado, foi possível duplicar este valor, graças à entrega de radiografias por parte de hospitais e centros de saúde de todo o País. Este ano, a AMI volta a apostar neste projecto como uma das suas fontes de angariação estratégicas, demonstrando que, independentemente das dificuldades financeiras de cada um, todos podem contribuir sem custo.
Desde 2006, já enviámos um total de 9.147 euros! Este mês recebemos 150 euros: - Vitor Martins - 150 euros
Colabore! Seja solidário... Contacte:
• CRG - R. Baçairo, 856 - 2440-234 GOLPILHEIRA • Pe. José Gonçalves (Pároco da Batalha) • António Monteiro Rosa (Casal Mil Homens)
...e poupe nos impostos!
Os Missionários passam recibo da sua oferta, que poderá deduzir no IRS. Basta que junte ao donativo o seu nome, morada e o n.º de contribuinte.
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CLÍNICA DENTÁRIA E OSTEOPÁTICA DA BATALHA Direcção Clínica: Dr.ª ANA FREITAS • Medicina Dentária Geral • Psicoterapia e Hipnose Clinica • Osteopatia • Psicologia de Crianças e Adolescentes • Terapia da Fala • Aulas de Preparação para o Parto • Acunpuntura Médica, Estética e Tratamento da Dor Acordos: SSCGD, SAMS, Multicare, Advance Care, Associados do Montepio, WDA e outros
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Jornal da Golpilheira
. livros .
Setembro de 2013
. espiritualidade . Paulus Editora .
YOUCAT - Agenda 2014
Pe. Norbert Fink (org.) A PAULUS Editora apresenta YOUCAT Agenda 2014. Uma agenda em formato de bolso que te acompanhará durante o ano de 2014 em sintonia com a Igreja. Através desta agenda poderás compreender melhor as festas da Igreja e ganharás ânimo para participar nelas!
Santa Hildegarda de Bingen Cardeal Angelo Amato
Um livro simples e objectivo que apresenta a vida e os principais ensinamentos desta santa, declarada doutora da Igreja pelo Papa Bento XVI em Outubro de 2012. É apenas a quarta mulher a receber este título em toda a história da Igreja. Hildegarda (1098-1179) foi monja beneditina no período central da Idade Média, autêntica mestra de teologia e profunda estudiosa das ciências naturais e da música.
Diretório para o ministério e a vida dos presbíteros Congregação para o Clero
A presente versão actualizada deste directório é um documento de edificação e santificação dos sacerdotes, um auxílio para os formadores de seminário e os candidatos ao ministério ordenado. Responde às principais interrogações de ordem doutrinal, disciplinar e pastoral apresentadas aos sacerdotes pelo desafio da nova evangelização.
A vida de Ana Catarina Emmerich
Concidadãos dos Santos e membros da família de Deus
Este livro apresenta a vida da vidente Ana Catarina Emmerich. É um precioso contributo para os leitores da colecção de visões sobre a vida de Jesus compreenderem melhor quem foi esta beata, personagem privilegiada na vivência e no testemunho da fé.
Esta obra começa por percorrer a história da eclesiologia, desde o primeiro manual De Ecclesia (início do século XIV) até aos nossos dias, tendo em conta as obras mais importantes e incluindo escritos de autores espirituais e documentos do magistério eclesiástico. Tem especial interesse o estudo do magistério pós-conciliar, visto que, de momento, não está habitualmente presente na reflexão teológica contemporânea sobre este tema. Depois da perspectiva histórica, propõe uma reflexão sistemática: questões metodológicas, a santidade da Igreja, o pecado na Igreja, a acção santificadora da Igreja. Da análise desta obra surge o que poderíamos chamar de o rosto da Igreja, que é um espaço teológico em que a acção de Deus e dos cristãos se reflecte. Nesse rosto são lidas a Reforma e a história de toda a Igreja, incluída a recente exortação conciliar sobre o chamamento universal à santidade e à necessidade de um testemunho vivido na diversidade da experiência cristã. Nele pesam ainda os traços do escândalo e do preconceito, bem como os vários elementos que têm configurado e ainda configuram o rosto da Igreja na história.
Livro em destaque
Miguel de Salis Amaral
“A vocação do líder empresarial”
Pela actualidade e pertinência do tema, destacamos nesta edição o livro “A vocação do líder empresarial”, apresentado pela Comissão Nacional Justiça e Paz e pela Paulus Editora. O prefácio do cardeal Peter Turkson, presidente do Conselho Pontifício Justiça e Paz no Vaticano, explica o que poderá encontrar na obra: “Esta reflexão oferece aos líderes empresariais, aos membros das suas instituições e aos diversos interessados (stakeholders) um conjunto de princípios práticos que os podem guiar no seu serviço do bem comum. Entre estes princípios, recordamos o de satisfazer as necessidades do mundo com bens que sejam verdadeiramente bons e sirvam verdadeiramente, sem esquecer, num espírito de solidariedade, as necessidades dos pobres e dos vulneráveis; o princípio de organizar o trabalho no interior das empresas de modos que respeitem a dignidade humana; o princípio da subsidiariedade, que promove o espírito de iniciativa e aumenta a competência dos empregados, que são consequentemente considerados como ‘coempreendedores’; e, finalmente, o princípio da criação sustentável de riqueza e sua justa distribuição entre os diversos interessados”. Este documento pretende ser “um apoio educativo que fala da ‘vocação’ dos homens e mulheres de negócios que actuam num vasto leque de instituições empresariais: cooperativas, corporações multinacionais, negócios familiares, negócios sociais, colaborações com/ sem fins lucrativos, etc., e dos desafios e oportunidades que o mundo dos negócios lhes oferece no contexto de intensas comunicações tecnológicas, práticas financeiras de curto prazo, e mudanças culturais profundas”, acrescenta o cardeal. Ideal para empregadores e empregados, a obra poderá ser encontrada nas livrarias Paulus e outras de livro religioso.
Acreditar, Rezar, Amar
Maria Helena Guerra & Paz | Clube Livro SIC “Este livro reúne, pela primeira vez, as orações que me têm acompanhado e me têm ajudado a vencer os obstáculos em todos os momentos. Porque ajudar os que me rodeiam me fortalece, aqui descobrirá as orações que me inspiraram ao longo da minha vida mas também as que criei especialmente para este livro, para si. Seleccionei-as para lhe trazerem esperança, fé e coragem quando mais precisar delas. Mais do que um livro de orações, este é um guia para ter consigo todos os dias, onde ensino a vencer desafios e ser bem-sucedido no amor, na saúde e no dinheiro, entre outras áreas tão importantes do nosso dia-a-dia. Acredite no poder da oração e deixe que o amor ilumine a sua vida! (…) Sabe porquê? Porque você merece!” – A autora.
O ABC da Política Portuguesa João Pombeiro Oficina do Livro
Perceber a política nem sempre é fácil. E a linguagem dos políticos também não ajuda. Por exemplo: o que quer dizer «animal feroz» segundo a política portuguesa? E qual a verdadeira definição de «bolo-rei», de «cherne», de «coiso», de «irrevogável»...? O que significam, ao certo, «Coreia do Norte», «Cristo», «D. Constança», «estilo Rambo», «incubadora», «má moeda», «ministrobebé»...? Como devemos entender dizeres enigmáticos como «novo homem português», «oásis», «onda laranja», «Rato Mickey», «rodagem», «tanga», «táxi» e «truca-truca»...? E quem falou em «bombeiro da aflição alheia»? Ou mesmo em «Sissi de Sintra»? Neste ABC da nossa gíria política, encontra mais de 500 palavras e expressões, devidamente contextualizadas, que adquiriram novos significados e subtilezas ao longo de 40 anos de democracia em Portugal – desde Soares e Cunhal a Passos Coelho, Portas e Seguro.
O Mosteiro de Santa Clara de Figueiró dos Vinhos – Apontamentos para o seu Estudo Miguel Portela
O já nosso conhecido poeta, escritor e historiador Miguel Portela acaba de editar mais um contributo para o conhecimento desta região, nomeadamente, da História do período de maior riqueza artística da Estremadura portuguesa e da vila de Figueiró dos Vinhos, em particular. O principal objectivo deste estudo é dar a conhecer alguns aspectos relevantes da história do Mosteiro de Santa Clara de Figueiró dos Vinhos, com particular incidência sobre o seu passado artístico, valorizando a acção do escultor Leandro da Silva que, em meados do século XVII, contratualizou com os Condes de Figueiró a execução do retábulo para a capela-mor da igreja deste mosteiro feminino. Oferece também alguns considerandos para caracterizar Figueiró nessa época, dando especial ênfase à fundação deste mosteiro e à figura incontornável de D. Ana de Vasconcelos e Meneses, Condessa de Figueiró, na história desta casa monástica. Elucida, igualmente, as relações familiares do citado escultor com indivíduos ligados às artes, nomeadamente, à pintura e à escultura, que residiram nesta vila e aqui desenvolveram actividade artística. Tendo sido este um edifício do período moderno de grande riqueza histórica para a vila e para a região, foi porém destruído na segunda metade do séc. XIX, pelo que o estudo das suas obras de arte, quer arquitectonicamente, quer de outra índole, ajudará a compreender e a valorizar a importância da História e do património ainda existente na região.
Jornal da Golpilheira
. livros e leitura .
Setembro de 2013
Novas tecnologias ao serviço da leitura
16.º aniversário do Órgão da Catedral de Leiria
Biblioteca da Batalha empresta tablets A Biblioteca Municipal José Travaços Santos, na Batalha, que integra a rede de bibliotecas associadas da UNESCO, deu início ao empréstimo de tablets aos seus utilizadores. A iniciativa decorre da aprovação do projecto “E-leituras – Ler, Ouvir e Saber” pela Fundação Calouste Gulbenkian, que tem como objectivo fomentar o gosto pela leitura através de novos suportes informáticos. O projecto consistiu, também, na criação de um livro electrónico, alusivo às lendas e tradições do concelho da Batalha, em que participaram cerca de 70 idosos das IPSS concelhias. A esta
publicação vão somar-se outras brevemente, sempre que o Município edite uma nova obra, criando, desta forma, um fundo local de obras electrónicas.
Com a concretização do projecto E-leituras, os 10 tablets adquiridos passam a disponibilizar na Batalha e em São Mamede diversos jornais e revistas, destacan-
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do-se o Expresso, as revistas Exame e a Visão, o Região e o Jornal de Leiria, bem como 40 livros electrónicos. Com a implementação do projecto E-Leituras na Batalha, passa a ser também possível, a partir da leitura de códigos QR com telemóveis de terceira geração ou através de tablets impressos em cartazes, obter de forma rápida sinopses das principais novidades literárias, com o intuito de estimular a leitura, especialmente no público juvenil. Registe-se que a implementação do projecto contou com a colaboração do Centro de Competência Entre Mar e Serra, da Batalha.
Concerto por Francisco Gomes Um recital pelo organista Francisco Gomes marcará o 16.º aniversário do grande órgão Heintz da Catedral de Leiria, no próximo dia 4 de outubro, às 21h30. Foi nesta mesma data, em 1997, que se inaugurou este instrumento, precioso contributo para enriquecimento da animação musical da liturgia. Como tem sido habitual ao longo dos últimos anos, a Sé de Leiria assinala a efeméride com um concerto comemorativo, sendo este ano convidado o organista Francisco Gomes, do Porto, finalista da licenciatura em Música na Universidade de Aveiro. O programa incluirá obras de Buxtehude, Bach e Gigout, assim distribuídas: - Prelúdio em Sol menor, BuxWV 149 | D. Buxtheude (1637-1707) - Coral “Num Komm der Heiden Heiland”, BWV 659 | J. S. Bach (1685-1750) - Prelúdio e Fuga em Dó menor, BWV 546 | J. S. Bach - Coral “An Wasserflüssen Babylon”, BWV 653 | J. S. Bach - Grand Choer Dialogué | Eugéne Gigout (1844-1925) A Sé de Leiria convida todos os interessados em participar neste momento festivo, com entradas gratuitas, e informa que, após o concerto, haverá uma visita ao interior do órgão para quem o desejar.
divulgação
Prefácio do Bispo de Coimbra, o batalhense D. Virgílio Antunes
Nova biografia da Irmã Lúcia
“Um caminho sob o olhar de Maria” é o título do novo livro que apresenta a primeira biografia completa da Irmã Lúcia. A obra, da autoria do Carmelo de Coimbra, mostra como se desenrolou a vida daquela que viu, falou e privou, de muito perto, com a Senhora mais brilhante que o sol, e revela vários aspectos e acontecimentos da sua vida, desconhecidos até ao presente, documentados pelos seus escritos pessoais, tendo como base aquilo que ela própria narrou da sua vida. Conta, ainda, com uma fotobiografia que acompanha o desenrolar dos capítulos que narram a sua vida.
O prefácio é da autoria de D. Virgílio Antunes, Bispo de Coimbra natural de S. Mamede, Batalha, que se refere à Irmã Lúcia como “a criança abençoada e escolhida para difundir no mundo a mensagem de paz e salvação de Deus. Enquanto religiosa carmelita, é conhecida como pessoa privilegiada na dedicação a Deus e no serviço à Sua Igreja, em quem o povo deposita uma enorme confiança, ancorada no facto de ter sido a confidente de Nossa Senhora”. A obra pretende ser uma ajuda à sua causa da beatificação, numa altura em que se conclui a fase diocesana do processo, um aprofundamento da Mensagem de Fátima tal como a entendeu e a viveu a vidente e, ainda, dar a conhecer ao grande público quem foi verdadeiramente esta mulher, cuja vida é hoje conhecida e admirada em todo o mundo. “A leitura da biografia permitenos ter uma perspectiva mais abrangente da personalidade da Irmã Lúcia, pois é fruto de um conhecimento relacional, de um convívio quotidiano, de escritos e testemunhos que espelham a profundidade de uma alma.” – refere D. Virgílio Antunes. O lançamento tem já duas sessões agendadas: 5 de Outubro em Coimbra, no Memorial da Irmã Lúcia, às 16h00h, pelo padre Luciano Cristino e com a presença do Bispo de Coimbra; 12 de Outubro no Santuário de Fátima, com os mesmos intervenientes e ainda a presença do cardeal Tarcísio Bertone. O livro estará à venda nas livrarias a partir do dia 7 de Outubro.
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Jornal da Golpilheira
. poesia . obituário . cultura .
Setembro de 2013
Saber Superar O sofrer por vezes Faz perder a esperança Mas… escuta e pensa no silêncio No que deseja a fé dá a confiança. Nos problemas da vida Faz bem acalmar como o mar Na brisa da madrugada O sol gosta de nos iluminar. O tempo vai passando No barco o mestre é que nos guia Recebendo a harmonia do vento Vai sorrindo e escutando a nossa alegria. Em cada momento da vida A coragem ajuda algo a libertar, O que lhes digo vá reflectindo Os amigos e o trabalho Tenha esperanças de reencontrar. Fortificante será o amanhã Esperança encontrará A coragem faz vencer Se forte e sorri, O que deseja alcançará. Cremilde Monteiro
. obituário . Agradecimento
Maria Filomena Gomes Monteiro
11-03-1942 03-09-2013 Casal de Mil Homens - Golpilheira Seu marido, filhos e restante família, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como era seu desejo, vêm por este meio agradecer de forma especial a todas as pessoas de suas relações e amizade que neste momento de dor e tristeza manifestaram o seu pesar. A todos, o nosso muito obrigado.
Curiosidades e Mistérios no Mosteiro de Santa Maria da Vitória (III) Depois de termos apreciado alguns pormenores do pórtico principal, quer agora, o leitor, acompanhar-me ao interior do Mosteiro? Logo à entrada da grande igreja conventual, vemos uma campa rasa de tampa artisticamente lavrada. Trata-se da campa do único mestre sepultado no monumento, honra grande que dá bem conta do apreço em que este mestre, Mateus Fernandes, era tido pelos nossos Reis. Mateus Fernandes teria nascido na Covilhã e veio a falecer na Batalha, em 10 de Abril de 1515, depois de aqui ter dirigido as obras durante 25 anos (1490-1515). Na sepultura estão outros dos seus familiares, nomeadamente a sua mulher, Isabel Guilherme, que se crê filha de mestre Guilherme que teria vindo da Alemanha ou da Flandres. Este mestre Guilherme é nomeado em 21 de Outubro de 1477, mas está à frente da obra por pouco tempo. Mateus Fernandes tudo indica que foi o criador e o iniciador do estilo Manuelino que introduziu primeiramente como ornato dos arcos góticos do claustro real ou claustro de D. João I. Continuo-o depois no magnífico portal das Capelas Imperfeitas e só a descrição deste portal dá para vários destes apontamentos. Foi ele, também, que construiu o pelourinho da nossa Vila, pelos primeiros anos do século XVI (como o leitor sabe, a Batalha foi elevada a Vila por el-Rei D.Manuel I em 18 de Março de 1500, tendo na véspera o soberano delimitado o seu termo ou território que passava a administrar). Os pelourinhos eram o símbolo da autonomia e da justiça dos conce-
DR
. poesia .
Nervuras do canto nordeste do claustro real. À nossa esquerda as de Afonso Domingues, à nossa direita as de Huguet.
lhos. O nosso foi destruído nos anos 60 do século XIX, mas em 2000 foi reconstituído, por honrosa iniciativa da nossa Câmara Municipal, na quase totalidade pelo saudoso mestre Alfredo Neto Ribeiro, descendente duma notável família de canteiros batalhenses. Alfredo Ribeiro, que foi dedicado professor da nossa Escola de Artes e Ofícios, nela formou uma série de escultores e, muito particularmente, escultoras que hoje brilham nesta difícil Arte. O nosso mestre quatrocentista/quinhentista foi igualmente o autor da planta geral da igreja matriz da nossa paróquia, Igreja da Santa Cruz, mas também conhecida pela Paroquial de D. Manuel, dado ter sido este Rei que a mandou construir em 1514. O pórtico da igreja é porém da autoria de Boytac, mestre cuja nacionalidade não se sabe bem qual era, mas que se fixou na Batalha, aqui
tendo casado com uma filha de Mateus Fernandes, Isabel Henriques, e embora, como mestre das obras do Reino, andasse por todo o País e tivesse estado a trabalhar nas praças portuguesas de Marrocos, na nossa Vila morreu e foi sepultado na Igreja de Santa Maria-a-Velha, que existiu no terreiro hoje denominado do Infante D. Henrique e que a insensibilidade e a incultura dos homens destruíram no século XX. Algumas pedras desta igreja e uma laje de sepultura de Boytac (Boitaca) estão hoje expostas no Museu da Comunidade Concelhia da Batalha. Na igreja conventual pode o leitor observar uma coisa interessante e significativa, se olhar atentamente para as abóbadas das naves: verá as nervuras, que são veios salientes que dos cantos vão até aos fechos das abóbadas, mais ornamentais do que estruturais, e irá reparar que as das duas naves
laterais são diferentes das da nave central, o que quer dizer que houve ali mão de dois mestres. As das naves laterais são arredondadas e foram feitas no tempo de Afonso Domingues, as da nave central são esquinadas e foram feitas no tempo de Huguet, mestre que logo em 1402 sucede a Afonso Domingues e hoje se sabe que era catalão. Também ele foi sepultado na Igreja de Santa Maria-a-Velha e vítima do mesmo vandalismo que desrespeitou e destruiu ossadas e túmulos. Irá encontrar mais nervuras arredondadas (de Afonso Domingues) nas quatro capelas absidais e nos lanços sul e leste do claustro real, e esquinadas (as de Huguet) na capela mor da igreja, no transepto (nave que cruza as outras e fica entre as naves referidas e as capelas absidais, ou seja, as que estão à cabeça da igreja), na Capela do Fundador, nos lanços oeste e norte do claustro real e na Casa do Capítulo. E isto quer dizer que quem acabou a celebrada e grandiosa abóbada foi, na realidade, mestre Huguet. As da sacristia também são de Afonso Domingues. Até para o mês que vem, se Deus quiser. José Travaços Santos Obras que me guiaram: - “Vésperas Batalhinas” do Prof. Doutor Saul António Gomes; - “Santa Maria da Vitória – Batalha” do Dr. Sérgio Guimarães de Andrade; - “Monumentos de Portugal – Mosteiro da Batalha” e “Monumentos de Portugal – Batalha – II) do Prof. Doutor Vergílio Correia; - “O portal de Santa Maria da Vitoria – Batalha” do Prof. Doutor Jean-Marie Guillouet.
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Agência Funerária Santos & Matias, L.da SERVIÇOS
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Brancas (Residência e Armazém) – 244 765764 Batalha (Escritório) - 244 768685 fune_santosematias@sapo.pt • 96 702 7733
Obituário
Informamos que a publicação dos agradecimentos por ocasião de falecimento é gratuita para naturais e residentes na Golpilheira. Publicaremos apenas quando nos for pedido pelos familiares ou agências funerárias.
Jornal da Golpilheira
. a fechar .
Setembro de 2013
Bombeiros Voluntários da Batalha G.N.R. Batalha Junta de Freguesia Golpilheira Câmara Municipal Batalha Extensão de Saúde da Golpilheira Centro de Saúde da Batalha Centro Hospitalar N. S. C. - Brancas Hospital de Santo André Farmácia Padrão – Golpilheira Farmácia Padrão (Batalha) Farmácia Ferraz (Batalha) Escola Primária da Golpilheira Jardim-de-Infância da Golpilheira Agrupamento Escolas Batalha Segurança Social (Geral) Conservatória R. C. P. C. Batalha Finanças da Batalha Misericórdia da Batalha Correios (CTT) - Batalha Posto de Turismo da Batalha Biblioteca Municipal Batalha Cinema/Auditório Municipal Museu Comunidade Concelhia Batalha Mosteiro de Santa Maria da Vitória EDP - Avarias (24 horas) Águas do Lena (Piquete: 939 080 820) Rodoviária – Agência Batalha Táxis da Batalha Rádio Batalha Centro Recreativo da Golpilheira
244 768 500 244 769 120 244 767 018 244 769 110 244 766 836 244 769 920 244 769 430 244 817 000 244 767 856 244 765 449 244 765 124 244 766 744 244 767 178 244 769 290 808 266 266 244 764 120 244 765 167 244 766 366 244 769 101 244 765 180 244 769 871 244 769 870 244 769 878 244 765 497 800 506 506 244 764 080 244 765 505 244 765 410 244 769 720 244 768 568
Bem... regressou o campeonato da bola, regressou o Outono, regressou a Troika, regressaram os garotos à escola...
...acho que também devíamos assinalar nós um regresso qualquer!...
Parece-me bem!... Que tal regressares aos pagamentos dos calotes que tens aqui na tasca?
Não se pode falar contigo!... És pior do que a Troika mil vezes!!!
Regresso . foto do mês. LMFerraz
Ficha Técnica
Registo ICS . 120 146 / Depósito Legal . 104.295/96 Contribuinte . 501 101 829 Director . Luís Miguel Ferraz (CP 5023) Director-adjunto . Manuel Carreira Rito (TE-395) Composição . Paginação . Luís Miguel Ferraz Colaboradores . Ana Maria Henriques, António Ferraz (assinaturas), Carolina Carvalho (secretária), Catarina Bagagem, Célia Capitão, Cremilde Monteiro, Cristina Agostinho, Filomena Meneses (assinaturas), Joaquim Santos, José António Santos, José Jordão Cruz, José Travaços Santos, Marco Ferraz (publicidade), Pedro Jerónimo, Rui Gouveia, Sofia Ferraz. Propriedade/Editor . Centro Recreativo da Golpilheira (Instituição Utilidade Pública - D.R. 239/92 de 16/10) Presidente: Belarmino Videira dos Santos Almeida Sede . Estrada do Baçairo, 856 - 2440-234 Golpilheira Tel. 965022333 / 244 768 568 . Fax 244 766 710 Composição. Est. do Vale, 100 - 2440-232 Golpilheira Impressão . Empresa Diário do Minho, Lda . Tel. 253303170 Tiragem desta edição . 1500 exemplares Sítio: www.jornaldagolpilheira.pt Blog: www.jgolpilheira.blogspot.pt Facebook: www.facebook.com/jgolpilheira Twitter: www.twitter.com/jgolpilheira Email: geral@jornaldagolpilheira.pt
Adivinha. Quem adivinhar o que foi isto... ganha um prémio! Aceitamos respostas em facebook.com/jgolpilheira. Paga o Zé Carlos!...
Recordar é viver …
Assinatura anual
Portugal: 8 euros • Europa: 12 euros • Resto Mundo: 15 euros
Nome ________________________________________ Rua __________________________________________ _______________________________ Nº ___________ Localidade ____________________________________ CP _ _ _ _ - _ _ _ ______________________________ Tel. _________________ Data Nasc. ___ / ___ / _____ Email: ________________________________________ Entregar ou enviar para: Centro Recreativo Est. Baçairo, 856 • 2440-234 GOLPILHEIRA
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Pára-quedistas na Golpilheira era uma tradição até há cerca de 20 anos atrás. Estes homens de Tancos caíam dos céus… seguros pela pára quedas, para gáudio de muitos assistentes. Outros tempos… MCR
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Jornal da Golpilheira Setembro de 2013
Junta de Freguesia da Batalha Por ocasião dos festejos dos 501 anos da Freguesia/Paróquia da Batalha saudamos todos os munícipes e paroquianos!
Venha desfrutar das belezas naturais e artísticas da Freguesia da Batalha!
• Oficina de reparações gerais • Testes computorizados a motores • Serviços de ar condicionado
Adelino Bastos
Licença de Exploração Industrial N.º 50/2010 SEDE: TRV. DO AREEIRO, 225 • ZONA IND. JARDOEIRA • 2440-373BATALHA FILIAL: CASAL DE MIL HOMENS • 2440-231 GOLPILHEIRA TELS: 244 768 766 • 917 504 646