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CA Seguros | CA Consult | CA Gest Director: Luís Miguel Ferraz | Mensal | Ano XVIII | Edição 197 | Novembro de 2013
P. 5, 6 e 7 | Reportagem da 20.ª Semana Cultural
Foi bonito. Podíamos ser mais...
R. Inf. D. Fernando, 2 • 2440-901 BATALHA Tel. 244 769 270 • Fax 244 769 279
P. 3 | Município da Batalha
• Orçamento de 9,6 milhões de euros aposta no social e no emprego • Francisco Frazão é provedor municipal • 30 mil euros para projecto do cidadão P. 12 e 13 | Escola do 1.º ciclo ilustra “Dia do Bolinho”
• Tradição: as origens... e o futuro P. 24 | Mais uma campanha em preparação
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Jornal da Golpilheira
. abertura .
Novembro de 2013
.VozdeVós. Por Mariana e Ângela Monteiro Depois de uma longa ausência, retomamos esta rubrica no nosso Jornal.
O “não feriado” de Todos os Santos Luís Miguel Ferraz Director
Futuro Começa a cheirar à preparação do próximo ano. Apresentam-se orçamentos, anunciam-se novidades, preparam-se planos. A palavra futuro aparece várias vezes nesta edição. Também as palavras cidadania, acção, qualidade, excelência, família, festa, celebração, passagem e Natal. Nascimento, portanto. Atitudes positivas, de que bem precisamos para encarar o futuro de que se fala. Olhamos também ao passado recente, ao que se fez bem e ao que poderia ter-se feito melhor. Porque é fundamental olhar para trás, em ordem a preparar o passo em frente. Quando nem tudo corre bem, precisamos de encontrar motivos e perspectivar soluções. Quando o cinzento nos atraiçoa a esperança, precisamos de sonhar com dias de Primavera. Quando desaba o céu, precisamos de encontrar novos abrigos para o temporal. A atitude não pode ser desanimar, sobretudo em tempos difíceis. Porque desanimar é morrer e os tempos de agora são de Advento, isto é, de preparação para a vida. Esperamos oferecerlhe nesta edição alguns motivos para acreditar e para ver no futuro um horizonte mais soalheiro. Porque o Inverno há-de passar.
Há tradições que tendem forçosamente a alterar-se. A festa de Todos os Santos, com o tradicional cortejo de crianças a “pedir o bolinho” é uma das mais significativas da caridade e partilha cristãs. Este ano, pela primeira vez, no calendário português foi retirado o feriado, impossibilitando assim de manter a tradição exactamente igual. O “Voz de Vós” saiu à rua e foi ver como aderiram a ela os mais novos e tentar perceber se a retirada do feriado atinge a nossa pegada cultural… 1. Este ano, foste pedir o bolinho? Na Golpilheira ou noutra terra? 2. Deram-te muitas coisas... bolos, dinheiro, rebuçados? 3. Foste sozinho ou com algum grupo? 4. Quando foste pedir o bolinho, no próprio dia (1) ou no domingo seguinte? Daniela Monteiro, 11 anos Golpilheira 1. Sim, foi na Golpilheira. 2. Dinheiro e rebuçados. 3. Um grupo de 8. 4. Fui no Domingo. Renato Silva, 10 anos Golpilheira/Alcogulhe - Não fui João Miguel Pinto, 15 anos S. Bento - Não fui. Miguel Santos, 13 anos estrada da raposeira. 1. Sim, na Golpilheira. 2. Bolos, doces e 0 euros... 3. Primeiro fui com a minha irmã (10 anos) e depois fui com a minha prima (15 anos) 4. No Domingo. Mariana Silva, 11 anos Golpilheira 1. Sim fui, na Golpilheira. 2. Rebuçados. 3. Com um grupo. 4. No Domingo. Micaela Gomes, 8 anos Faniqueira 1. Sim fui, na Faniqueira. 2. Sim, deram-me um pouco de tudo, mas o que me deram mais foram rebuçados e gomas deliciosas. 3. Fui com o meu primo. 4. No Domingo.
.visita cultural.
Curiosidades e Mistérios no Mosteiro de Santa Maria da Vitória (V) Gostava que a visita ao nosso Mosteiro fosse agradável ao leitor e que servisse para lhe despertar a curiosidade e o interesse pelo monumento que tanto nos diz a todos nós, portugueses. É esta a principal intenção destes breves artigos que, evidentemente, têm de ser breves, resumidos o mais possível, tantas são as coisas, quase todas espantosas, para ver, explorar e contar no esplêndido edifício que D. João I mandou construir, tarefa gloriosa, e muitas vezes dolorosa, duma plêiade de mestres e artistas nacionais e estrangeiros de que se destacam Afonso Domingues, Huguet, Mateus Fernandes e Boitaca (Boytac). Este último, embora não tendo dirigido a obra, nela deixou trabalhos apreciáveis e bem assim na linda Igreja Matriz (Igreja de Santa Cruz), cujo pórtico é de traça sua e está assinalado nas pilastras, melhor diria: nas ombreiras, com a sua “assinatura” – um “b” gótico. Já lá foi ver, caro leitor? Voltemos à magnífica Capela do Fundador. Como disse, no meio está o túmulo do fundador do Mosteiro (por isso o nome da capela), D. João I, e de sua mulher, D. Filipa de Lencastre. O túmulo está assente em oito leões, no seu rebordo superior, por entre folhagens, estão esculpidas as divisas (palavra ou frase que expressa o modo de pensar ou de sentir duma pessoa ou duma organização, o seu credo e, tantas vezes, o seu projecto de vida) de ambos: “POR BEM” e “IL ME PLET” (plait), que quererá dizer: “agrada-me”. Agrada-me o quê? Possivelmente fazer ou praticar o bem. Nas divisas dos nossos príncipes de Avis, há-de o leitor reparar que várias vezes aparece a palavra “bem”, o bem que orientava os propósitos da Ínclita Geração e quase todas eram escritas em francês, língua que também se usava na corte inglesa, donde provinha D. Filipa de Lencastre e que ela falava fluentemente. Mas vamos ver as que estão gravadas nos túmulos dos Infantes, filhos de D. João I e de D. Filipa. No de D. Fernando, o chamado Infante Santo, lá está a sua divisa: “LE BIEN ME PLET” (plait), o que quer dizer “agrada-me praticar o bem”. Mestre que foi da Ordem de Avis, na frontal do túmulo vê-se a cruz distintiva dessa Ordem militar. No do Infante D. João e de sua mulher D. Isabel de Barcelos, no rebordo a divisa “J’AI BIEN RESÕ”, talvez a significar “estou certo”, na DR
.editorial.
Túmulo do Infante D. Henrique, encimado pela estátua jacente do Infante. No rebordo a sua divisa e na frontal, da esquerda para a direita, os escudos da Ordem de Cristo, da Ordem da Jarreteira (ordem honorífica inglesa criada por Eduardo III, bisavô do Infante) e o seu, os três escudos entre folhas e frutos da azinheira. | Fotografia publicada na “Iconografia Henriquina”, do Prof. Reis Santos, editada em 1960.
frontal os escudos de ambos (só sobre os escudos há tanta coisa a referir que não caberia numa dezena de páginas; nalguns, nos restauros ao longo dos séculos, foram cometidos erros que se espera venham a ser emendados em futuras intervenções). Como mestre da Ordem de Santiago, o respectivo escudo. No do Infante D. Henrique, o mentor e impulsionador dos Descobrimentos, a quem se deve sobretudo o cumprimento da Missão de Portugal no século XV, no rebordo a divisa “TALANT DE BIEN FAIRE” (“vocação do bem”), na frontal o símbolo da Ordem de Cristo, de que ele foi administrador, e o seu escudo. No de D. Pedro, regente do Reino na menoridade do sobrinho e genro D. Afonso V, e uma das maiores figuras do século XV, e de sua mulher D. Isabel de Urgel, a divisa “DESIR” (possivelmente a querer significar “desejo saber mais, conhecer mais, ser mais”). Nos túmulos dos Infantes D. João, D. Henrique e D. Pedro, aparecem esculpidos troncos, ramagens e frutos, respectivamente, do medronheiro, da azinheira e do carvalho cerquinho, tudo árvores bem representativas da flora regional e nacional que, com oliveiras, sobrei-
ros, laranjeiras e mais algumas que foram moldura natural do Mosteiro, deviam ser as preferidas para a arborização da nossa Vila e da maior parte da vilas e cidades portuguesas. É curioso referir que a madeira dos sobreiros e azinheiras era empregada na construção de caravelas e naus, conforme diz o almirante Rogério de Oliveira: “...Os navios portugueses eram os únicos no mundo em que se usava o sobro e o azinho no cavername, por serem madeiras resistentes à água, abundantes no País e oferecerem peças curvas naturais. Por vezes, mas raramente, também se empregava o carvalho e o castanho, madeiras menos resistentes nas águas temperadas…”. Outro motivo, e bem forte, para utilizarmos abundantemente estas árvores na arborização das nossas povoações. Mas, tenho de ficar por aqui. Até ao mês que vem, se Deus quiser. José Travaços Santos Obras de apoio - Além das referidas nos números anteriores, também “Naus, caravelas e galeões”, editada por Quetzal Editores (Lisboa, 1993), donde reproduzi o texto do almirante Rogério de Oliveira.
Jornal da Golpilheira
. destaque . . actualidade
Novembro de 2013
Município aposta no social e no emprego lítica instituída de racionalização dos recursos financeiros, humanos e logísticos”, o actual executivo pretende orientar os recursos para as componentes social, económica e do emprego, dotando as funções sociais 77,3% do orçamento, as funções económicas com 7,5% e as funções gerais com 15,2%. No entender de Paulo Batista Santos, presidente da Câmara Municipal da Batalha, “o orçamento e plano agora aprovados traduzem a realidade, evidenciando também uma forte ambição do Município em preparar o próximo quadro comunitário com a inscrição de vários projectos novos centrados no apoio à economia”. O desenvolvimento do portal do empreendedor “Batalha Investe+”, o designado Projecto Termal das Brancas, ou ainda a conclusão dos planos de pormenor das zonas industriais da Jardoeira (Batalha) e São Mamede, são apostas que valorizam a criação de emprego e promovem o investimento privado.
Foi aprovado, com seis votos a favor e uma abstenção, o orçamento e o plano plurianual de investimentos do Município da Batalha para 2014, num valor total que ascende a 9,65 milhões de euros, sendo 7,7 milhões correspondentes a despesa corrente e 1,9 milhões a despesa de capital. Segundo nota da autarquia, “as grandes opções do plano para 2014 concretizam linhas orientadoras que potenciam o desenvolvimento local, assegurando a evolução da qualidade de vida dos cidadãos do concelho da Batalha, através da execução de políticas públicas inovadoras e de uma aplicação rigorosa de recursos, e apostando nos seguintes eixos estratégicos: qualificar as pessoas e o território; desenvolver e incentivar as empresas, o empreendedorismo e a criação de emprego; e reforçar a coesão social do Concelho, tendo em vista aproximar as pessoas e melhorar a sua qualidade de vida”. Assumindo prosseguir “a po-
Para o autarca, o documento preconiza ainda “uma estratégia de governação que obriga o Município a ser eficiente e selectivo nos investimentos, atendendo à conjuntura que o País, as autarquias e a economia atravessam”, tendo ainda como condicionante os encargos elevados com despesas correntes fixas, como sejam a recolha e tratamento de resíduos sólidos urbanos e o saneamento básico. Ainda assim, a área social vai continuar a merecer do Município da Batalha para 2014 forte atenção, com o intuito de “minorar os reflexos sentidos pela grande generalidade das famílias face ao contexto económico e social adverso, sendo mantidos os programas de apoio às famílias carenciadas, aos estudantes e à população sénior”. A par destes programas, vai iniciar-se um programa intitulado “Mobilidade Sénior”, que consistirá na criação de diversos transportes gratuitos, assegurados pelo Município aos mais idosos, desig-
nadamente, para as farmácias, os centros de saúde e outros locais de necessidade para esta população. Para Paulo Batista, “é fundamental que o Município da Batalha mantenha para as questões sociais forte cometimento, servindo a Autarquia como um baluarte de segurança para com a população fragilizada socialmente”. A este nível, o edil destaca a criação da figura do provedor municipal, “que servirá, precisamente, para auxiliar o Município na identificação e resolução das situações socialmente mais desfavorecidas”. Este tipo de acção é possível, refere o presidente, “graças ao facto de o Município da Batalha se encontrar perfeitamente equilibrado em termos de gestão”, como é exemplo o recente indicador publicado de esta autarquia ser a terceira a nível nacional com menor número de funcionários por habitante. Luís Miguel Ferraz
Câmara reserva 30 mil euros para projectos dos munícipes Partindo das experiências positivas de anos anteriores, o actual executivo da Batalha continuou a iniciativa “orçamento participativo”, convidando os cidadãos a pronunciarem-se sobre o modelo de gestão a imprimir pela autarquia, designadamente, quanto às áreas prioritárias de governação, obras, projectos e actividades a executar. Assim, para além de um questionário que poderia ser respondido na página da autarquia na internet, organizou uma sessão aberta a toda a população, no passado dia 12 de Novembro, sob o lema “Preparar o Futuro”. O presidente do Município, Paulo Batista Santos, começou por apresentar as principais linhas da sua política, centradas na qualificação das pessoas e recursos municipais, na promoção do emprego e da coesão social e na consolidação do ordenamento do território. Ladeado pelos seus vereadores, o autarca anunciou, então, que o orçamento iria contemplar uma verba de 30 mil euros para “investir em projectos e ideias propostos directamente pelos munícipes”.
LMF
“Preparar o Futuro” com participação
O presidente em diálogo com os cidadãos
Isto, para “sublinhar a importância que damos à auscultação dos cidadãos e para reforçar a abertura e o sentido de participação que o executivo municipal preconiza quanto ao modelo de governação”. Nesta sessão, em que participaram cerca de 70 pessoas, foram partilhadas algumas dessas ideias. Os presentes revelaram preocupações em áreas tão diversas como a regulação do trânsito e a qualidade das vias, a necessidade de um lar para a terceira idade, a importância do apoio social às famílias e pessoas mais carenciadas, a aposta na educação, no turismo, na indústria, no ambiente, na segurança, na cultura, no desporto, na juventude, no voluntariado e em diversas
outras áreas de actuação, até à melhor comunicação de eventos e projectos junto da população. Ideias não faltaram, num interessante diálogo que envolveu os restantes vereadores, consoante os respectivos pelouros, passando em revista as principais alíneas que constarão no orçamento de 2014. “Concurso” aberto na internet No final, o presidente referiu que “esta aposta na relação com os munícipes não acaba aqui, mas é um princípio que é assumido em permanência pelo executivo” e garantiu que estará “sempre disponível para ouvir as opiniões de todos, embora com a determinação de levar por diante o que considerar ser
o mais correcto, mesmo quando se trate de decisões difíceis de tomar e que possam não agradar a todos”. Certo é que “os 30 mil euros para um projecto apresentado pelos cidadãos são mesmo para aplicar”, reforçou o autarca. Para tal, continua disponível na página da internet ou na própria câmara o questionário para acolher as propostas dos munícipes. A autarquia escolherá os três projectos finais, que serão postos à votação no site do município, no final deste ano. O que recolher maior número de votos online será concretizado, “desde que, naturalmente, se enquadre nas competências municipais legalmente atribuídas”. LMF
Novidade na autarquia
Francisco Frazão nomeado provedor municipal
LMF
Batalha aprova orçamento de 9,6 milhões de euros para 2014
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Para “reforçar a participação cívica nas decisões do Município”, o presidente da Câmara da Batalha, Paulo Batista Santos, anunciou a meados deste mês a criação da figura do provedor municipal, como forma de “promover a articulação entre o poder público local e sociedade civil”. A escolha recaiu sobre Francisco Frazão Ferreira, conhecido localmente como “Chico do Centro”, responsável pela Conferência São Vicente Paulo da Paróquia da Batalha, há muito ligado à área da solidariedade, antigo autarca e reconhecido, de forma unânime, como uma pessoa que se interessa pela comunidade. Para presidente da edilidade, pretende-se que este colaborador venha ajudar ao “contacto directo e pessoal por parte dos munícipes, à defesa dos seus direitos e interesses perante os órgãos e serviços municipais, e à prossecução dos objectivos em matéria social”. Mediante o regulamento já aprovado em reunião de Câmara, “a actividade do provedor municipal visa garantir, numa lógica de estreito relacionamento com o executivo, a intermediação privilegiada entre os munícipes e os órgãos locais de governo”. Uma acção que deverá ser relevante, sobretudo, “na defesa dos interesses dos cidadãos em situação de maior vulnerabilidade social”.
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Jornal da Golpilheira
. sociedade .
Novembro de 2013
Artesanato e gastronomia
FAG - Marinha Grande O Parque Municipal de Exposições da Marinha Grande é palco da realização da 24.ª FAG – Feira Nacional de Artesanato e Gastronomia da Marinha Grande, que decorre de 29 de Novembro a 8 de Dezembro. Trata-se de uma iniciativa organizada pela Associação Social Cultural e Desportiva de Casal Galego, que conta com o apoio da Câmara Municipal da Marinha Grande. A FAG tem como objectivo divulgar o artesanato, gastronomia, folclore, etnografia e música popular portuguesa, ocupando dois pavilhões cobertos com 6.000 m2, com parqueamento gratuito. A vertente de animação é, novamente, uma forte aposta da organização, que tem um cartaz variado de espectáculos. Info: www.cm-mgrande.pt
Fim-de-semana de 30/11 a 1/12
Banco Alimentar
O Banco Alimentar Contra a Fome de Leiria-Fátima vai participar na 22.ª campanha nacional de recolha de alimentos, a decorrer no fim de semana de 30 de Novembro e 1 de Dezembro, contando com mais de 1.500 voluntários distribuídos por cerca de 70 supermercados nos concelhos de Leiria, Batalha, Porto de Mós, Marinha Grande, Ourém, Pombal, Meirinhas, Ansião, Avelar, Figueiró dos Vinhos e Pedrógão Grande. A campanha é coordenada pela Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares e, nesta região, os alimentos recolhidos serão incluídos no plano de distribuição mensal a 59 instituições de solidariedade social, que trabalham diariamente com pessoas carenciadas.
Concurso ambiental da SimLis
“O videoclip + fixe”
A SimLis desafia todos os alunos do 2.º e 3.º ciclo das escolas dos concelhos de Batalha, Leiria, Marinha Grande, Ourém e Porto de Mós) a participarem no concurso “o videoclip + fixe”, gravando um vídeo que tenha por base a música “O cano é que paga”. Esta é a campanha que tem como objectivos informar e alertar para as consequências da colocação de resíduos nos esgotos, alertar para os prejuízos e quebras de serviço causados por entupimentos e obstruções, sensibilizar para a adopção de boas práticas. Podem participar grupos com 15 elementos no máximo. Mais informações estão disponíveis na página do facebook “ocanoequepaga”. As inscrições decorrem até 14 de dezembro e a entrega dos trabalhos até 25 de fevereiro de 2014. Os vídeos serão colocados no facebook até 21 de março e vencerá o que obtiver mais “gostos” , sendo anunciado no dia 22 de março, Dia Mundial da Água.
Transparência e boa gestão
Câmara da Batalha entre as melhores Transparência e integridade autárquica O Município da Batalha ocupa a terceira posição a nível nacional no que toca à transparência e à integridade, segundo um estudo comparativo entre as 308 autarquias dos País realizado pela TIAC – Transparência e Integridade, Associação Cívica. A associação, que apresentou no dia 30 de Outubro o “ranking” nacional dos municípios quanto aos princípios da transparência e da integridade, levou em linha de conta 76 indicadores, agrupados em sete áreas, mediante a análise da quantidade e qualidade da informação disponibilizada nos sites dos municípios portugueses. Os indicadores referem-se à informação sobre a organização, composição social e funcionamento do município, planos e relatórios, impostos, taxas, tarifas, preços e regulamentos, relação com a sociedade, contratação pública, transparência económico-financeira e transparência na área do urbanismo. Para Paulo Batista Santos, presidente da Câmara Municipal da Batalha, “a divulgação deste estudo reveste-se da máxima importância no plano nacional e corrobora todo o trabalho que o Município tem efectuado ao nível da transparência das suas decisões e da governação”. O autarca dá como exemplo desta estratégia “as diversas
iniciativas que a Câmara da Batalha tem em curso para auscultação dos munícipes sobre áreas de grande importância, como o turismo, a acção social ou a concretização do orçamento participativo junto de toda a população”. Embora o resultado deste estudo se refira ao trabalho feito em mandatos anteriores, sob a presidência de António Lucas, o actual presidente salienta que vai procurar reforçar estes pontos, com iniciativas como “o orçamento participativo aberto aos cidadãos e a recente criação da figura do Provedor Municipal”. Menos funcionários “per capita” O Jornal de Negócios online publicou, a 14 de Novembro, uma análise aos dados facultados pelo Governo sobre o número de trabalhadores em cada município, em que a Batalha aparece, em mais este indicador, como uma das autarquias mais “saudáveis” a nível nacional. O trabalho de Bruno Simões é acompanhado por uma infografia de Rui Santos e revela que “a média de funcionários por município caiu, no final do terceiro trimestre do corrente ano, para 393, uma descida assinalável face à média de 2010 (440)”. Os números têm vindo a cair desde 2010
e, em Setembro deste ano, havia 121.001 trabalhadores nas câmaras, numa média 17,5 trabalhadores por cada mil habitantes. São 185 os municípios que têm um rácio de funcionários por mil habitantes inferior à média, mas poucos como a Batalha, que tem apenas 5 funcionário municipais por cada mil habitantes. É o segundo a nível nacional, tendo acima apenas Esposende, no distrito de Braga, com 4,5 por mil. Muito longe, claro, do último lugar, Mourão, no Alentejo, com um rácio de 67,5 trabalhadores camarários por cada mil habitantes. É claro que estes valores não podem ser analisados sem cruzar diversas variáveis, como o pessoal não docente que cada município aceitou do Ministério da Educação, o numero de trabalhadores integrados das empresas municipais extintas, ou os serviços municipalizados que foram ou não concessionados a privados, como sejam a recolha de lixos ou o fornecimento de água. Ainda assim, não deixa de ser sintomática a posição cimeira que a Batalha atinge sempre neste tipo de estudos. Se não pode ser directamente tirada a conclusão de que se trata de uma gestão autárquica excelente, uma coisa parece certa: sem uma gestão excelente, os valores não seriam estes. Luís Miguel Ferraz
Águas do Lena distinguida pela ERSAR
Água pública “exemplar” na Batalha A Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos (ERSAR), o Laboratório Nacional de Engenharia Civil e a Associação Portuguesa de Engenharia Sanitária e Ambiental, entre outros organismos, com o intuito de evidenciar as entidades prestadoras de serviços de abastecimento público de água, distinguiram recentemente a empresa Águas do Lena, pela qualidade exemplar da água para consumo humano disponibilizada no concelho da Batalha.
A atribuição do selo de qualidade à empresa Águas do Lena significa que no último ano de avaliação, a concessionária assegurou aos seus clientes uma qualidade excepcional da água, mediante a superação de diversos critérios previstos no regulamento, confirmando-se, assim, que os utilizadores da rede pública concelhia podem ter plena confiança na qualidade da água. De acordo com Paulo Batista Santos, presidente da Câmara da Batalha, “esta
distinção assume grande importância e vem atestar, no seguimento das análises realizadas frequentemente, que a qualidade da água da rede pública tem qualidade elevada”. O autarca destaca também o trabalho meritório da empresa Águas do Lena e de todos os seus recursos, que “através do seu trabalho e forte dedicação, contribuíram para a conquista desta importante menção”.
Para fidelizar turistas na região
Projecto “Histórias do Centro” avança Será apresentado no próximo dia 28 de Novembro, às 16h00, no Castelo de Leiria, o projecto turístico “Histórias do Centro”, que integra o Parque dos Monges, o Museu do Vinho e o Museu Raul da Bernarda, localizados em Alcobaça, o Centro de Interpretação da Batalha de Aljubarrota, em São Jorge, o Museu Comunidade Concelhia da Batalha e o Castelo de Leiria. O projecto, que mereceu o patrocínio do Turismo do Centro, pretende “promover a cultura local e nacional, por forma a po-
tenciar aos visitantes desta região o acesso a vários equipamentos de referência, alguns deles premiados internacionalmente, potenciando o incremento de visitas por parte de turistas e visitantes e, através desta estratégia, contribuir para o aumento do número de dias de permanência na região”. Na prática, os interessados poderão adquirir um conjunto de seis bilhetes em qualquer dos equipamentos aderentes, pelo valor de 12 euros, o que significa um ganho considerável. A apresentação formal de “Histórias do
Centro” vai decorrer no Castelo de Leiria a hoteleiros, agências de viagens, operadores turísticos e a agentes do sector do turismo, contando com a presença dos autarcas e do presidente do Turismo do Centro, Pedro Machado. Esta parceria envolve autarquias e agentes privados e pretende contribuir para a redução da sazonalidade, assumindo-se como uma mais-valia turística para a região, tendo em vista ainda associar-se a unidades hoteleiras e restaurantes da região.
>> Foto-reportagem em www.jornaldagolpilheira.pt
Jornal da Golpilheira
. entrevista . reportagem semana cultural .
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20.ª Semana Cultural da Golpilheira
Foi bonito. Mas podíamos ser mais...
Fraca adesão no primeiro dia
Colóquio sobre Saúde A abertura, no dia 8, foi com um colóquio sobre o tema da saúde, promovido pela Policlínica da Batalha e pela fisiatra Verónica Neves, também atleta da nossa equipa de Futsal Sénior Feminino. Pela Policlínica da Batalha intervieram Paulo Almeida, médico osteopata, e Francisco Fernandes, que nos falou sobre as técnicas da medicina chinesa. Estas duas especialidades pertencem à área da medicina alternativa, que se tem desenvolvido muito nos últimos anos, resolvendo, quer uma quer outra, algumas situações que a medicina tradicional por vezes não resolve. A fisiatra Verónica Neves falou-nos um pouco da sua especialidade, que consiste num trabalho de observação do paciente, detecção
presente muita gente, que teve oportunidade de saborear as castanhas, febras, tirinhas, sardinhas, bolos,
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Almoço oferecido aos idosos
filhós, etc., acompanhados com a boa água pé, vinho e café da avó, entre outras bebidas. A animação deste serão esteve a cargo do rancho folclórico “As Lavadeiras do Vale do Lena”, do Centro Recreativo da Golpilheira. Almoço +60 No dia 10, reuniram-se no salão de festas da associação os nossos queridos idosos, para o tradicional almoço de convívio. A pouco e pouco, foram ocupando as mesas, começando com as conversas para matar saudades, pois alguns apenas se revêem neste dia. Estiveram presentes mais de uma centena de idosos. Durante
Arraial muito animado em Bico Sachos
o almoço actuou o rancho folclórico “As Lavadeiras do Vale do Lena”, um grupo muito querido destas gentes, ao qual brindaram com fortes aplausos. O almoço foi do agrado de todos, comprovado pelas suas caras sorridentes. Antes de terminar este convívio, foi distribuída uma lembrança a cada um dos presentes. No final, o presidente da colectividade, Belarmino Almeida, agradeceu a presença de todos e apelou a que frequentassem com mais assiduidade as nossas instalações. Agradeceu ainda a todas as pessoas que confeccionaram o almoço, como àquelas que o
MCR
Arraial em Bico Sachos A noite de sábado 9 foi reservada ao arraial popular de S. Martinho, que este ano teve lugar em Bico Sachos. As gentes deste lugar mobilizaram-se e conseguiram organizar uma excelente festa. Jovens e menos jovens deram as mãos e conseguiram que este serão fosse um sucesso. Esteve
MCR
do seu problema e o seu tratamento, em grande parte com base na massagem. Também efectua trabalho de prevenção, prevenindo situações que no futuro possam ser graves. Foi pena terem marcado presença pouco mais de uma dezena de pessoas.
Esta 20.ª edição da Semana Cultural da Golpilheira foi organizada em moldes diferentes das anteriores. Em vez de uma semana seguida, realizou-se em dois fins-de-semana consecutivos, nos dias 8 a 10 e 15 a 17 de Novembro. O objectivo da direcção foi o de tentar a participação do maior número de pessoas possível. A ideia não foi má, apenas os resultados não foram os melhores. É pena que os golpilheirenses, em particular, e os habitantes das zonas limítrofes, em geral, não saibam desfrutar dos diversos eventos deste evento. O programa tinha por base parte dos temas das edições anteriores, com algumas adaptações.
GNR veio sensibilizar para a segurança
serviram, assim como aos elementos da GNR, que vieram prestar informações muito úteis, como abaixo desenvolveremos. Seguidamente interveio o presidente da Junta de Freguesia da Golpilheira, Carlos Santos, que salientou a importância destes eventos e a preocupação que esta casa e também a Junta têm pelos mais idosos. Por fim, António Lucas, expresidente do Município da Batalha e actual presidente da Assembleia Municipal, uma tradicional presença neste almoço, realçou a importância destes encontros. Relembrou que, enquanto presidente do Município, uma das suas grandes preocupações foi a área social. Conseguiu suavizar algumas carências de muitos idosos. Desejou a todos o melhor, especialmente com muita saúde e que para o ano nos possamos encontrar.
Conselhos da GNR Uma presença importante, como acima referimos, foi a do primeiro sargento Avelino, comandante do Posto da GNR da Batalha, e da cabo Gina Sousa, a fim de darem alguns conselhos aos presentes. Estas indicações foram acompanhadas por projecções, alertando com maior incidência para a prevenção da criminalidade. Dada a sua importância, resumimos algumas para os leitores que não estiveram presentes: segurança da casa - é preferível proteger-se do roubo a deixar-se roubar e, ao sair da sua casa para férias, ou apenas por pouco tempo, não se esqueça de pormenores como dar uma aparência de ocupação à sua residência, não dizer a estranhos que vai de férias, fechar bem as portas e Continua >>>
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. reportagem semana cultural .
Jornal da Golpilheira Novembro de 2013
Cinema encheu o salão
ouve algumas paragens pontuais para serem esclarecidos alguns presentes. No final, estes agentes percorreram as mesas, entregando panfletos com informação importante a todos.
Dia da Freguesia É o segundo ano que se
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e muitos petiscos variados, como castanhas, caldo verde, feijoada, filhós, café da avó, doces, e bebidas variadas. Funcionou ainda uma feirinha de produtos regionais e alimentares. Estiveram representadas nesta tarde de convívio as várias forças vivas da freguesia, cada uma com a sua tasquinha: Junta de Freguesia, Centro Recreativo e Veteranos do CRG, comissões das igrejas da Golpilheira e de S. Bento, Jardim-deInfância e Escola do 1.º Ciclo. Também animou esta tarde de convívio o rancho folclórico “As Lavadeiras do Vale do Lena”, havendo ainda um espaço com insufláveis gigantes para os mais pequenos. Tudo estava pronto às 17h00, quando começou a Missa de Defuntos, seguida de procissão de velas em romagem ao cemitério. Manuel Carreira Rito
Cenário de festa a encerrar
LMF
... e também na da escola
organiza esta iniciativa. O domingo 17 foi o “Dia da Freguesia”. A concentração para um passeio pedestre juntou várias dezenas de pessoas, pelas 11h00. Depois de umas voltas a pé pela região, a fome apertava e a solução estava no largo da Junta: um almoço seguido de tarde de convívio, com porco no espeto
Moda Golpilheira No dia 16, foi o também habitual desfile de moda, a cargo de Fátima Cruz Criações (ver página seguinte).
Filme infantil Uma sessão já habitual destas semanas é a do cinema para as crianças, à qual os adultos não faltam. Foi no dia 15, com o filme “Gru, o maldisposto 2”. A sala encheu e a animação foi total desde o princípio ao
Caminhada abriu Dia da Freguesia
Animação na barraca dos mais pequenos
fim. À saída, foi oferecida a cada criança uma saqueta de pipocas.
LMF
LMF
mortos em acidentes de viação apresenta uma taxa de álcool no sangue ilegal (superior a 0,5g/l). O álcool reduz o campo visual. O álcool em excesso pode causar fadiga. Seja um condutor consciente. Atenção! A mistura de álcool com alguns medicamentos aumenta o risco de acidente. Não viaje com quem não respeita os limites. Com álcool, nem pensar! O consumo de álcool aumenta o risco de sofrer um acidente mortal. Durante esta palestra,
LMF
LMF
janelas, não deixar acumular a correspondência na caixa do correio; burlas - não se deixe enganar, nomeadamente, não entregue dinheiro a desconhecidos, não confie em estranhos; na rua - evite trazer consigo grandes somas de dinheiro e objectos de valor e, em caso de ter de levar dinheiro, distribua-o por diversos sítios, evite andar sozinho depois de escurecer, especialmente em locais isolados e pouco iluminados, tenha o máximo de cuidado em locais com muita gente ou entre multidões; em caso de ser assaltado - não ofereça resistência, para não ser ferido; tente reter na memória a fisionomia do agressor, a estatura, tom de voz, penteado, calçado, cor da pele, etc. A maior parte dos furtos são facilitados pela própria vítima. Tenha sempre presente que “a ocasião faz o ladrão”. A sua casa, o seu recheio e os seus pertences são parte da sua vida, proteja-os. A segurança começa em si. Inclua na sua agenda telefónica contactos úteis, como a do Posto da GNR da sua área de residência, dos bombeiros, dos serviços de emergência médica, de modo a contactá-los rapidamente em qualquer situação de urgência. Falou-se também em segurança rodoviária. Se beber não conduza, pois o álcool é um factor de risco. Sabia que um em cada três
LMF
>>> continuação
É bonito as comissões assim juntinhas...
Jornal da Golpilheira
>> Foto-reportagem em www.jornaldagolpilheira.pt
. reportagem semana cultural .
Novembro de 2013
Mais um desfile na Semana Cultural
Moda Golpilheira 2013
Como tem sido hábito desde as primeiras edições da Semana Cultural, uma das noites é reservada à passagem de moda. A estilista golpilheirense Fátima Cruz tem assegurado o evento nos últimos anos e cumpriu, mais uma vez, a tarefa de mostrar as suas propostas para esta estação. “As tendências para o Outono/ Inverno são minimalistas,
centradas no jogo do preto e branco e com grande apetência para as peles e tecidos sintéticos”, começou por relevar a autora da colecção. A voz jovem e promissora da cantora Inês Nogueira foi a convidada para abrir a noite, com algumas músicas quentes a acompanhar a primeira entrada das modelos pela passarela. E por cinco vezes as nove meninas desfilaram beleza e elegância, em cinco diferentes coordenados: sportswear, casual, citadino, noite e cerimónia. Só foi pena não haver mais público a usufruir des-
te bonito serão, ficando-se a assistência por cerca de uma centena de pessoas. “Notamos que as pessoas andam sem alegria, desanimadas e sem incentivo, o que é pena, pois com esta apatia será mais difícil darmos a volta a esta crise”, referiu Fátima Cruz ao Jornal da Golpilheira, apontando esse como o principal motivo para uma adesão um pouco inferior à dos anos anteriores. Nem os 150 euros de prémios em roupa nas suas lojas sorteados pelos presente foram motivadores. “Mas talvez a falha também seja na divul-
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gação que fizemos”, adianta a estilista, apostada em dar o exemplo de espírito positivo: “temos de andar para a frente, esforçar-nos e trabalhar mais e melhor”. Por isso, desistir não está nos seus horizontes. “Não desanimamos, queremos continuar a mostrar o nosso trabalho e vamos ter de reinventar o formato ou a forma de cativar as pessoas, pois queremos inverter esta tendência já no próximo ano”, afirmam os empresários Fátima e Vítor Cruz, em jeito de promessa. Texto e fotos: LMFerraz
A cantora Inês Nogueira e a estilista Fátima Cruz
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Jornal da Golpilheira
. cultura .
Novembro de 2013
Golpilheira também lá esteve
Museu da Comunidade Concelhia da Batalha
MCCB apresenta novo boletim O Museu da Comunidade Concelhia da Batalha vai avançar com um novo produto cultural no nosso concelho. Trata-se de um boletim, com periodicidade semestral, onde se pretende publicar artigos científicos nas várias áreas da instigação histórica e cultural. O número 1 da publicação vai ser apresentado na sala de sessões da Câmara Municipal da Batalha, no próximo dia 28 de Novembro, às 21h00. O momento contará com a presença do professor doutor Saul Gomes, coordenador científico do boletim.
Música, canto, poesia, dança e teatro a 100 metros de profundidade e na paisagem exótica de umas grutas não é todos os dias que se pode ver. A organização deste excelente evento cultural esteve a cargo da Junta de Freguesia de Mira de Aire, de Carlos Meneses e de um grupo de amigos das zonas de Pataias, Batalha e Porto de Mós. Neste grupo estava incluída a nossa conterrânea Helena Pimparel, colaboradora da Rádio Batalha. Claro que também foi imprescindível a disponibilidade da administração das Grutas de Mira de Aire, personificada no senhor Carlos Alberto, o homem que conhece centímetro a centímetro esta dádiva da Natureza, classificada como uma das Sete Maravilhas Naturais de Portugal. Esta iniciativa teve como catalisadora uma outra, organizada pelo mesmo grupo, na antiga igreja de Mira de Aire. A bola de neve começou aí e caiu com muita suavidade naquela noite brilhante, tendo como palco a paisagem idílica e única das Grutas de Mira de Aire.
MCR
Espectáculo a 100 metros de profundidade
Actuação de Linda
O espectáculo começou ainda “cá em cima”, a cargo do jovem Hugo Sampaio, que tocou, cantou e encantou todos os presentes. As músicas foram variadas, algumas da sua autoria e outras do reportório popular português. Aqui se começou a criar o ambiente para o serão. Descemos ao interior da gruta, com mais de duzentas pessoas, que deram por bem empregue o seu tempo neste espectáculo que durou mais de três horas, mas que não se revelou cansativo. Foi no dia 1 de Novembro que tudo isto aconteceu. Tive a felicidade de estar presente. Fui apre-
ciando um a um o desempenho de todos os intervenientes neste serão. Cada um à sua maneira, interpretaram e criaram uma perfeita empatia com o público, que retribuía com muitos aplausos. Naquele local, respirou-se cultura. As horas passaram sem nos apercebermos, tal a qualidade daquilo que vimos e ouvimos. A maior parte dos artistas eram amadores, mas também estiveram presentes alguns profissionais. Todos eles se entregaram de alma e coração àquilo que fizeram e todos foram excelentes. Cumpre-me o dever de indicar todos os intervenientes neste espectáculo, em
cada uma das áreas, alguns deles vinda da Golpilheira: Poesia – José Castro, Filipa Ferreira, Ana Malhado, Sérgio Bento, Luísa, Fernando Barroso e Manuela Barroso, José Ascenso Mota, Agnelo, José Antunes, Rui Pina e Helena Pina, Gustavo Morais, Lúcia Morais, António Mendes Ferreira e Helena Pimparel. Canto Lírico – António Alves, Patrícia Pescadinha e Marta. Concertina e harmónio – Linda e Telmo. Acordeão – Rafaela Melão e Micaela Melão. Fado – Carlos Vicente, Artur José, Agnelo e Helena Baptista. Violino – Catarina Ferreira. Teatro – Gracinda Rito. Grupos Musicais – Grupo 3 C’s, Grupo de Música Popular “O Penedo”, Duo Camilo e Sandra e Duo Telmo e Gracinda. Encerrou este espectáculo a popular cantora Linda, natural aqui de Mira de Aire. O programa estava muito bem elaborado, alternando a música com o canto, a poesia com o teatro, declamações e fado. Não há palavras para descrever o que ali se passou. Simplesmente fabuloso. Manuel Carreira Rito
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Jornal da Golpilheira
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. entrevista . sociedade . cultura .
Novembro de 2013
EAPN e Câmara da Batalha organizaram oficina
Galeria Mouzinho de Albuquerque
Decorreu na Câmara da Batalha, no dia 14 de novembro, uma oficina sobre o tema “[Re]pensar práticas e estratégias de cidadania ativa”. O evento surgiu no contexto do Ano Europeu dos Cidadãos (2013) e foi organizado pelo Núcleo Regional do Centro da EAPN Portugal - Rede Europeia Anti-Pobreza, que engloba os núcleos distritais de Castelo Branco, Coimbra, Guarda, Leiria, Santarém e Viseu. Com a parceria do Município da Batalha, foi uma jornada de âmbito regional e visou “a apresentação de experiências relacionadas com práticas de cidadania na região centro do País e a promoção de momentos de debate e partilha entre os diferentes agentes locais”.
Liliana Ribeiro
Cidadania activa em debate
Painel de participantes
Depois da abertura, pelo vice-presidente do Município da Batalha, Carlos Henriques, o primeiro interveniente foi Fernando Francisco, do Centro de Informação Europe Direct da Alta Estremadura, falando sobre a importância da cidadania europeia e de todos nós termos consciência do que ela implica em termos de direitos e deveres. No painel de partilhas,
estiveram Raul Testa e Ricardo Figueiredo, coordenadores da projecto “Speak Social” da Associação Fazer Avançar, Jorge Cardinali, membro do Conselho Consultivo da EAPN de Leiria que participou no 12.º Encontro Europeu de Pessoas em Situação de Pobreza, Josélia Neves, do programa “IPL + Inclusivo”, Célia Caseiro e Ana Marques, do projecto “Namorar com Fair
“Estimulação da linguagem e fala no bebé e criança” tiva e terá a duração de 3 horas, visando “elucidar o conceito de comunicação, fala e linguagem, conhecer os estilos comunicacionais, o papel dos interlocutores e a sua implicação no desenvolvimento da linguagem, junto deste público tão específico”. Pretende-se ainda que os formandos ganhem com-
petências quanto à aplicação de estratégias de estimulação comunicacional e linguística e na detecção de sinais de alerta e de alterações no desenvolvimento normal da fala e da linguagem. As inscrições são gratuitas e devem ser efectuadas para biblioteca@cm-batalha.pt ou 244769871.
Debate com o psicólogo António Frazão
Dificuldades de aprendizagem A Biblioteca Municipal José Travaços Santos, na Batalha, acolhe no dia 7 de Dezembro, às 15h00, uma sessão de informação subordinada ao tema “Dificuldades de Aprendizagem ou de ‘Ensinagem’? – O Papel dos Pais”, com o conhecido psicólogo de Leiria António Frazão. Os pais e encarregados de educação são, muitas vezes, confrontados com
dificuldades no apoio aos educandos em idade escolar, especialmente no ensino primário. Pretende-se, com esta actividade, perceber qual a melhor maneira de estimular a criança para o caminho do sucesso, tanto no campo pessoal, como social e escolar. Para tal, esta sessão contará com este reputado especialista, doutorado em Psicologia Clínica e da Saúde,
Está patente até 30 de Novembro (10h0012h30 e 14h30-18h00), na Galeria Mouzinho de Albuquerque, na Batalha, a exposição “Rencontre Mystérieuse”, de Emma Henriot. “Baseiase numa colectânea de obras com um incrível logogrifo, onde os enigmáticos traços, tons e ritmos nos transportam até uma nova, misteriosa e abstracta perspectiva estética da arte”, afirma a artista. Nascida em 1960, Emma Henriot vive e trabalha em Lyon. Autodidacta, em 2011 decide mostrar a sua arte, encontrando-se o seu trabalho representado em diversas colecções públicas e privadas. divulgação
Oficina na Biblioteca Municipal
No dia 30 de Novembro, às 15h00, a Clínica Contigo leva à Biblioteca Municipal José Travaços Santos, na Batalha, uma oficina intitulada “Estimulação da linguagem e fala no bebé e criança”. A iniciativa é dirigida a encarregados de educação, educadores de infância e auxiliares de acção educa-
Play” do Instituto Português do Desporto e Juventude, e Azzurra Rinaldi, do Serviço Voluntariado Europeu na associação Adamastor. A sala de sessões esteve completamente lotada com os cerca de 70 participantes, entre os quais bastantes jovens do ensino secundário e superior, que ficaram, com certeza, com horizontes mais alargados sobre os modos e variados meios ao seu
dispor para fazer algo para uma sociedade mais humana, mais justa e mais activa. No final, Tiago Ribeiro, investigador do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, fez um resumo das várias apresentações, sublinhando os principais tópicos de cada projecto e deixando uma nota de esperança para uma sociedade mais inclusiva e interventiva na construção do seu destino. O entusiasmo e paixão dos oradores nos seus vários campos de acção, bem como a presença e o interesse com um numeroso grupo de jovens participou no evento, são apenas dois exemplos de factores em que essa confiança no futuro poderá assentar. LMF
Exposição de Emma Henriot
pela Universidade Aberta, e anteriormente mestrado em Educação Especial, pela Faculdade de Motricidade Humana da Universidade Técnica de Lisboa. O orador foi docente do ensino superior durante vários anos no ISLA, em Leiria, e no Instituto Superior Miguel Torga. As inscrições são gratuitas, através dos seguintes contactos: biblioteca@cmbatalha.pt ou 244769871.
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. desporto .
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Jornal da Golpilheira Novembro de 2013
Campeonato Nacional de Futsal Sénior Feminino
Equipas do CRG
Ourentã – 1 Golpilheira – 4 O encontro disputado no dia 26 de Outubro foi mais um desafio abordado com algum grau de dificuldade, aliás como devem ser encarados todos os jogos, para evitar dissabores imprevistos. Em cada um destes desafios estão em disputa três pontos, que são o que mais nos interessa, para nos classificarmos entre as quatros primeiras equipas desta série, a fim de nos classificarmos para a fase final, que é o nosso objectivo principal objectivo. O jogo até começou muito bem para as nossas cores, uma vez que Irina inaugurou o marcador logo no início do jogo. A equipa da casa tentou responder a esta desvantagem. No entanto, a nossa equipa é que dominava. Na sequência dum canto, Tita marcou um excelente golo, aumentando assim a marcador para dois a zero a nosso favor. Criámos ainda várias oportunidades de golo, que as nossas atletas não conseguiram concretizar. No único deslize das nossas jogadoras, na sequência dum livre, a equipa da casa reduziu para 1-2. Fomos para intervalo com este resultado, que apenas pecava por escasso. No segundo tempo, a nossa equipa tinha de ir à procura de mais golos, a fim
23-11 – Golpilheira – 4/Alcobaça B – 2 Próximos Jogos 30-11 – 09h30 – (Batalha) – U.D. Batalha/Golpilheira 07-12 – 11h00 – (Pedreiras) – Andorinhas/Golpilheira 14-12 – 11h00 – (Barrocas) – Golpilheira/Portomosense 21-12 – 11h00 – (Santa Catarina da Serra) – União Serra/Golpilheira
Futebol 11 • Veteranos
26-10 – Beneditense – 2/Golpilheira – 3 09-11 – Nelas – 2/Golpilheira – 1 Próximos Jogos 30-11 – (Maceirinha) – Golpilheira/Victória de Guimarães 11-01 – (Rio Maior) – Rio Maior/Golpilheira
Futsal Infantis
03-11 – Golpilheira – 0/Amarense – 9 09-11 – Pocariça – 1/Golpilheira – 5 17-11 – Golpilheira – 0/Quinta do Sobrado – 16 23-11 – Martingança – 0/Golpilheira – 15 Próximos Jogos 01-12 – 11h30 – (Golpilheira) – Golpilheira/Telheiro 07-12 – 17h00 – (Maceira Lis) – Arnal/Golpilheira 22-12 – 16h00 – (Casal Marra) – Amarense/Golpilheira 05-01 – 11h30 – (Golpilheira) – Golpilheira/Pocariça
MCR
Continua a luta, jogo a jogo
Futebol 7 • Benjamins “A” • 1º. Torneio Distrital
A união é marca do grupo
de evitar alguma surpresa. E não tardou o terceiro golo, marcado novamente por Irina, num excelente golpe de cabeça, fazendo um chapéu à guarda-redes contrária. Não retirámos o pé do acelerador e foi com alguma normalidade que marcámos o quarto golo, por Licas. Mais um triunfo à procura dos nossos objectivos. Estrelas de Feijó – 2 Golpilheira – 2 O jogo disputado no dia 9 de Novembro, era uma deslocação que se adivinhava difícil. No entanto, devido à valia da nossa equipa, perspectivava-se mais uma vitória. Tal não veio a acontecer, devido a alguns momentos de desconcentração. Entrámos muito bem, com Zu a inaugurar o marcador. O jogo directo da equipa da casa criavanos alguns problemas. Mas, contrariando este sistema de jogo, Zu marcou o nosso segundo golo. Perante este resultado, adivinhava-se um jogo mais ou menos fácil. Tal não aconteceu, porque a reacção da equipa do Feijó foi eficaz, marcando o seu pri-
meiro golo numa jogada rápida e empatando a partida, passados alguns minutos, na sequência dum canto. O intervalo chegou para alguns conselhos indispensáveis por parte da nossa treinadora. A segunda parte foi totalmente dominada pela nossa equipa, que apenas pecou na finalização. Por tudo o que fizemos, merecíamos trazer do Feijó os três pontos. Força Golpilhas! Apoio dos adeptos é fundamental Como podemos observar, temos neste momento seis equipas a competir em
diversos escalões. Seria interessante que estas equipas fossem mais apoiadas por todos. Quatro equipas jogam no Pavilhão Desportivo da Golpilheira, cujos horários dos jogos podem consultar nesta página do nosso Jornal. Podem ainda consultar nos cafés da nossa aldeia e obter essa informação. Para além desta quatro equipas, temos uma de Futebol de 7, que joga no Campo da Barrocas, e a equipa de Veteranos, que joga normalmente no Campo Relvado da Batalha. Todas estas equipas disputam provas distritais, excepto a de Futsal Sénior Feminino, que disputa o Campeonato Nacional de Futsal. Os jogos em casa são todos no Pavilhão Desportivo da Golpilheira, pelo que apelamos ao vosso apoio. Manuel Carreira Rito
Atleta do CRG na selecção nacional Depois de ter sido convocada para um estágio, que incluía a realização de dois jogos com a selecção de Espanha, nos Açores, Liliana Salema (Licas), atleta sénior de futsal do nosso clube, está nesta altura em Rio Maior, a prepararse para representar Portugal no Campeonato do Mundo de Futsal, a realizar no próximo mês de Dezembro, em Espanha. É para nós um grande orgulho ter uma atleta que conseguiu o seu objectivo, mercê de muito trabalho e dedicação ao longo de muitos anos. Parabéns Licas. Desejamos boa sorte para ti e para a selecção portuguesa.
Futsal – Iniciados
27-10 – Serro Ventoso – 5/Golpilheira – 3 02-11 – Golpilheira – 2/Mirense – 1 17-11 – Juncalense – 2/Golpilheira – 1 24-11 – Dom Fuas – 0/Golpilheira – 6 Próximos Jogos 30-11 – 16h00 – (Golpilheira) – Golpilheira/Quinta do Sobrado 21-12 – 16h00 – (Golpilheira) – Golpilheira/Serro Ventoso 05-01 – 17h00 – (Mira de Aire) – Mirense/Golpilheira
IV Torneio de Veteranos Vila Batalha
Ténis na Batalha
O Complexo de Ténis da Batalha vai acolher, de 29 de Novembro a 1 de Dezembro, o IV Torneio de Veteranos Vila Batalha, prova de nível B nos escalões +35 +45 e +55 masculinos e femininos. As inscrições podem ser feitas por email (udbtenis@ gmail) ou telefone (244766612), podendo ser consultadas mais informações no Facebook (tenis-batalha).
Futsal Juniores Femininos • Torneio de abertura
10-11 – Mirense – 0/Golpilheira – 4 17-11 – Golpilheira – 6/Portomosense – 0 24-11 – Golpilheira – 3/Ribafria – 0 Próximos Jogos 01-12 – 15h00 – (Porto de Mós) – Portomosense/Golpilheira 08-12 – 16h00 – (Golpilheira) – Golpilheira/Mirense 14-12 – 19h30 – (Ribafria) – Ribafria/Golpilheira
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Futsal Seniores Femininos • Campeonato Nacional
26-10 – Ourentã – 1/Golpilheira – 4 09-11 – Estrelas do Feijó – 2/Golpilheira – 2 23-11 – Golpilheira – 7/Fátima – 1 Próximos Jogos 21-12 – 18h30 – (Golpilheira) – Golpilheira/Quinta dos Lombos 04-01 – 19h00 – (Louriçal) – Louriçal/Golpilheira 11-01 – 18h30 – (Golpilheira) – Golpilheira/Benfica
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Jornal da Golpilheira
. entrevista . religião .
Novembro de 2013
Apresentação do 1.º Ano
O ano escutista no Agrupamento de Escuteiros da Batalha começou no domingo 20 de Outubro. A primeira actividade foi um jogo pela vila, em que os pais também participaram com duas patrulhas e… ganharam! O primeiro acampamento também já aconteceu. Com o nome “Acamigos”, esta actividade serviu para captação de novos membros, pelo que os actuais Caminheiros convidaram alguns amigos a participar. Este primeiro contacto com a experiência escutista parece ter sido contagiante, já que quase todos estão a ponderar seriamente integrar o grupo. O programa deste ano, em que se comemora o 50.º aniversário da oficialização do agrupamento, promete muita acção. E, como o tema da diocese para este ano é a família, também os pais vão ser envolvidos. Brevemente daremos mais pormenores sobre o programa comemorativo e a história do agrupamento.
LMF
Festas da Catequese da Golpilheira
Em ano de comemorações dos 50.º aniversário
No domingo 10 de Novembro, a celebração eucarística da Golpilheira contou com a animação especial dos meninos e meninas do 1.º ano da catequese. Foi a sua Festa de Apresentação à comunidade, numa altura em que começam a sua caminhada de descoberta do amigo especial que é Jesus. Estavam muito felizes e prometeram que irão estar muito atentos para aprenderem muito sobre a fé e também que irão participar cada vez mais na vida cristã, para serem mais amigos de Jesus.
Festa da Luz
Campanhas para o Advento
LMF
Festa das Bem-Aventuranças No domingo seguinte, dia 24, foi o 8.º ano a fazer a sua Festa das Bem-Aventuranças. Embora seja uma celebração prevista para o 7.º ano, não se realizou no ano passado, pois foi incluída na Festa da Fé que se realizou a nível diocesano. Assim, este ano foi recuperada, com a entrega a cada um dos diplomas que atestam o compromisso de viverem mais de acordo com a lei das BemAventuranças de Jesus.
Comunidade cristã da Golpilheira
Reflectir a família e rezar a Maria
Momento da procissão
No domingo 27 de Outubro, cerca de duas centenas de pessoas da comunidade cristã da Golpilheira acederam ao convite para uma tarde de reflexão sobre a família, de oração mariana e de convívio. Pelas 15h00, a igreja estava composta por pessoas que quiseram conhecer ou
Escuteiros abrem actividades
Catequese diocesana apresenta DR
Na quinta-feira, dia 21 de Novembro, foi a vez do 3.º ano da catequese realizar a Festa da Luz, que está incluída no seu catecismo para este ano. A celebração foi na igreja da Golpilheira, com a participação dos pais, padrinhos e de muitas pessoas da comunidade. Os meninos, com as suas velas de Baptismo acesas, manifestaram a sua fé, renovando assim os votos proferidos no Baptismo.
LMF
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voltar a ouvir a conferência sobre a família que foi proferida no dia 6 desse mês, na Sé de Leiria, na assembleia diocesana que marcou o início do ano pastoral. O orador foi o doutor Juan Ambrosio, da Universidade Católica Portuguesa, que falou sobre o tema “Eu quero ser para ti – pistas para um
itinerário”. A conferência foi projectada num ecrã gigante e todos puderam ouvir aquele especialista falar da sua experiência conjugal, do valor da família e de como o Matrimónio cristão faz elevar esse valor a níveis mais altos, pela presença de Cristo na união dos esposos. Uma hora depois, junta-
ram-se mais algumas pessoas e as crianças da catequese para a oração do terço, assinalando o final do mês do Rosário. Depois, fez-se a habitual procissão com as oferendas, como é hábito antigo da nossa comunidade, até à igreja do Senhor Bom Jesus dos Aflitos. O cortejo terminou junto ao salão da igreja, onde decorreu o leilão das ofertas e continuou o convívio, com petiscos variados à disposição de todos. A Comissão da Igreja da Golpilheira manifestou a sua alegria pelo modo como decorreu esta actividade, uma das mais participadas do género dos últimos tempos. Para isso contribuiu também o tempo agradável que se fez sentir nessa tarde soalheira de Outono, que levou o convívio a prolongarse noite dentro. LMF
“A beleza e a alegria de viver o Natal em família” O Serviço Diocesano de Catequese (SDC) de LeiriaFátima elaborou duas propostas de caminhada para o próximo Advento, que começa no domingo 1 de Dezembro. Uma é destinada à infância e outra à adolescência, ambas baseadas no tema da carta pastoral “A beleza e a alegria de viver em família” e pensadas para serem vividas essencialmente no espaço familiar. A campanha da infância implica a construção de um presépio, em que as figuras da Sagrada Família se cruzam com as da própria família de cada criança, valorizando a vivência e a oração no lar. A dinâmica será apresentada e explicada nas catequeses: a cada semana, a criança recorta o postal respectivo, completa a tarefa e, em família, reza uma oração. No final das quatro semanas, com os quatro postais preenchidos, colados e coloridos, ficará com um presépio para estar presente na mesa da noite ou dia de Natal, na refeição familiar. Para a adolescência, além da construção do presépio em casa, a proposta “implica o diálogo com os pais, o reconhecer da capacidade de cada adolescente de contribuir para construção da família, e o reconhecer dos valores que se aprendem e vivem em família”, adianta o padre José Henrique Pedrosa, director do SDC. O modo de proceder será também apresentado na catequese e, igualmente, o momento culminante será a refeição da noite ou dia de Natal: no momento em que colocam a imagem do Menino Jesus no presépio, os adolescentes são convidados a rezar, com a família, a oração proposta pelo Bispo diocesano para este ano pastoral. Estes materiais poderão ser adaptados pelos catequistas ou pelas famílias, de acordo com a sua capacidade e criatividade, inclusive, para utilização em celebrações comunitárias. Estão disponíveis no portal da Diocese, em www.leiria-fatima.pt, ou no sítio do SDC, em catequeseleiria.blogspot.pt. “Arvorezinha do Advento” Para além destas, está também disponível a campanha “Arvorezinha do Advento”, preparada pelas Obras Missionárias Pontifícias para a primeira infância (até ao 3.º ano de catequese), onde se propõe para cada dia um valor importante na preparação para o nascimento de Jesus. Os materiais para a concretizar, como sejam os “mealheiros missionários”, o “presépio/calendário do Advento”, ou a celebração da “infância missionária” na Epifania, poderão ser pedidos no Seminário de Leiria, ou pelos contactos 244823760, 926031382 e animissionarialeiria@gmail.com.
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. tradições . escola do 1.º ciclo .
>> Foto-reportagens em www.jornaldagolpilheira.pt
Jornal da Golpilheira Novembro de 2013
Dia de Todos os Santos ou Dia do Bolinho?
As origens, as tradições… e o futuro
No domingo, cumpriu-se a tradição
O Dia do Bolinho nas escolas da Golpilheira Este ano, o ferido civil foi abolido, com a promessa de voltar daqui a cinco anos, o que não é muito certo que aconteça. Mas o dia continua a ser de solenidade religiosa. Nas escolas da nossa freguesia tentou-se, tanto quanto possível, manter a tradição no próprio dia 1 de novembro. Assim, na Escola do Primeiro Ciclo (Escola do Paço), adequaram a sua planificação de trabalho às actividades do Dia do Bolinho e reviveram passo a passo todos os pormenores desta festividade. E foi lindo. Começaram o dia por conhecer as origens da tradição de pedir o bolinho e entender a importância de mantermos vivas as tradições. Em conjunto com as animadoras, algumas mães e a colaboração da Associação de Pais, fizeram bolinhos. Uma qua-
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usual nos últimos anos ver grupos de crianças de saca na mão a pedir o bolinho no dia 1, já que era também um dia feriado.
Amassadeiras e teatro
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ria pobre, ainda mais pobre ficou. Como a data do terramoto coincidiu com uma data com significado religioso, de forma espontânea, no dia em que se cumpria o primeiro aniversário, a população aproveitou a para desencadear, por toda a cidade, um peditório, com a intenção de manter uma tradição que lembrasse os seus mortos. As pessoas percorriam a cidade, batiam às portas e pediam que lhes fosse dada qualquer esmola, mesmo que fosse pão. E as pessoas pediam: “Pão, por Deus!”. Noutras zonas do País, foram surgindo variações na forma e no nome da comemoração. Nas décadas de 60 e 70 do século XX, a data passou a ser comemorada mais de forma lúdica e havia regras básicas, que eram escrupulosamente cumpridas: só podiam pedir as crianças até aos 10 anos de idade e as crianças só podiam andar na rua a pedir até ao meio-dia. A partir dos anos 80, a tradição foi gradualmente desaparecendo e, actualmente, raras são as localidades onde se pratica. A Golpilheira é uma das que a manteve, sendo
MCR
Como se manteve e veiculou esta tradição religiosa e cultural? A 1 de Novembro comemorase o dia de Todos os Santos. Em Portugal, as pessoas vão ao cemitério cuidar das sepulturas dos seus entes queridos, com flores, que por tradição nesta altura do ano são crisântemos, já que no dia seguinte, a 2 de novembro, se comemora o Dia dos Fiéis Defuntos. Porém, na maioria das aldeias portuguesas, o dia de Todos os Santos é sinónimo de bolos dos Santos, castanhas e água-pé. Apesar das tradições populares em Portugal tenderem a sofrer transformações, no dia de Todos os Santos as crianças saem à rua e juntam-se em pequenos grupos para pedir o “Pão por Deus” ou “O bolinho” de porta em porta, recitando versos: “Ó tia, dá bolinho?”. Recebem como oferenda pão, broas, bolos, frutos secos, rebuçado e outros doces que colocam dentro dos seus sacos de pano. Em algumas povoações da zona Centro e Estremadura, como o caso da nossa freguesia da Golpilheira, chama-se a este dia o “Dia do Bolinho”. Os bolinhos típicos são especialmente confeccionados para este dia, sendo à base de farinha e erva-doce, canela, mel, batatadoce, abóbora e frutos secos, como passas e nozes. História Esta tradição já era registada no século XV. Tem origem no ritual pagão do culto dos mortos, com raízes milenares e ressurgiu após o terramoto que destruiu Lisboa a 1 de Novembro de 1755, no qual morreram milhares de pessoas e a população da cidade, na sua maio-
Os alunos a pedir bolinho
se perfeita aula de culinária, onde os processos e ingredientes foram explicados em pormenor. A aula só foi interrompida por uma súbita aparição teatral da “Gertrudes”, uma ajudante de cozinha que vinha de muito, muito longe, para fazer bolos nas escolas, mas estava meio atarantada… Ainda antes de almoço, receberam a visita dos meninos e meninas do Jardim de Infância, que andavam a pedir bolinho. Depois do almoço, foram as crianças do primeiro ciclo a sair em cortejo com as suas saquinhas de pano, decoradas nas actividades de animação e expressão, e foram também eles “pedir o bolinho” pelos estabelecimentos comerciais da freguesia, terminando na visita ao Jardim de Infância.
No final, fizeram bonitos desenhos sobre estas experiências, que partilham connosco nestas duas páginas. O futuro da tradição Espontaneamente, por “passa palavra”, ou pelas redes sociais, no domingo imediatamente a seguir também se celebrou o dia de Todos os Santos e o dia do Bolinho na Golpilheira. Assim, logo depois da missa dominical, as crianças organizaram-se em grupos e foram “pedir o bolinho” pela povoação. Por seu lado, também as famílias, os amigos e os vizinhos juntaram-se em almoçaradas, provaram bolos, broas, água-pé e licores, mas principalmente mantiveram viva a tradição de convívio e partilha. Cristina Agostinho
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. tradições . escola do 1.º ciclo .
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. religião .
Jornal da Golpilheira Novembro de 2013
Papa Francisco convoca Sínodo dos Bispos para 2014/2015 O Papa Francisco convocou um Sínodo dos Bispos para debater “os desafios pastorais da família no contexto da evangelização”. Decorrerá em duas assembleias gerais: uma extraordinária, de 5 a 19 de Outubro de 2014, para estudar o estado actual da questão; outra ordinária, em 2015, para procurar linhas de acção para a pastoral da pessoa e da família em toda a Igreja. Antes disso, foi já apresentado e enviado às conferências episcopais do mundo inteiro um documento preparatório, com questões que deverão ser estudadas e respondidas até ao nível paroquial. “Hoje perfilam-se problemáticas até há poucos anos inéditas, desde a difusão dos casais de facto, que não acedem ao matrimónio e às vezes excluem esta própria ideia, até às uniões entre pessoas do mesmo sexo, às quais não raramente é permitida a adopção de filhos”, começa por referir o documento preparatório, apresentado em seis línguas, incluindo o português. Numa primeira parte, o texto sublinha a importância da família como “núcleo vital da sociedade e da comunidade eclesial” e apresenta algumas das situações com que se debate actualmente, desde os “casais de facto” e as “uniões entre pessoas do mesmo sexo” até uma vasta diversidade de problemáticas que marcam as várias culturas e sociedades contemporâneas, como a de muitos adolescentes e jovens, “nascidos de matrimónios irregulares”, poderem “nunca ver os seus pais aproximar-se dos sacramentos”. São temas que exigem a
DR
“Os desafios pastorais da família”
“atenção pastoral da Igreja” e uma reflexão dos Bispos, “tanto necessária e urgente quanto indispensável, como expressão de caridade dos Pastores em relação a quantos lhes são confiados e a toda a família humana”. O documento aponta, depois, as “referências essenciais” da Bíblia e do Magistério da Igreja sobre a família, partindo da “criação do homem e da mulher, ambos criados à imagem e semelhança de Deus”, passando pelos ensinamentos de Cristo sobre o matrimónio, até aos documentos fundamentais como a “Familiaris consortio”, a “Gaudium et spes”, a “Humanae vitae” ou o Catecismo da Igreja Católica. 39 perguntas para “todos” Depois de quatro páginas de reflexão, surgem quatro páginas de perguntas. São 39 as questões que “permitem às Igrejas particulares participar activamente na preparação do Sínodo”. Embora seja habitual a inclusão de um questionário nestes documentos preparatórios, a insistência em que seja levado até às bases
paroquiais traz alguma novidade ao procedimento, o que tem gerado uma atenção especial por parte dos meios de comunicação social a este assunto. Novidade será também o tipo de questões formuladas, divididas em dez grandes grupos: “a difusão da Sagrada Escritura e do Magistério da Igreja a propósito da família”, “o matrimónio segundo a lei natural”, “a pastoral da família no contexto da evangelização”, “a pastoral para enfrentar algumas situações matrimoniais difíceis”, “as uniões de pessoas do mesmo sexo”, “a educação dos filhos no contexto das situações de matrimónios irregulares”, “a abertura dos esposos à vida”, “a relação entre a família e a pessoa” e “outros desafios e propostas”. Nalguns casos, os assuntos e a linguagem serão de difícil percepção pela maioria dos fiéis, como é exemplo “o conhecimento real dos ensinamentos da Bíblia” e dos “documentos do Magistério sobre o valor da família”, ou “que lugar ocupa o conceito de lei natural na cultura civil, quer nos
planos institucional, educativo e académico, quer a nível popular” e “que visões da antropologia estão subjacentes a este debate sobre o fundamento natural da família”. Mas noutros poderá haver, de facto, uma participação efectiva das comunidades de base para levar ao Sínodo o “estado da situação” e as reais preocupações das pessoas do nosso tempo, na sua diversidade geográfica e cultural. Questões como “conseguiu-se propor estilos de oração em família capazes de resistir à complexidade da vida e da cultural contemporânea” ou “que atenção pastoral a Igreja mostrou para sustentar o caminho dos casais em formação e dos casais em crise” poderão ser de mais fácil resposta. O debate mais intenso será, no entanto, o que abre a discussão sobre “como promover uma mentalidade mais aberta à natalidade”, ou como trabalhar pastoralmente as “situações matrimoniais difíceis”, sejam as “uniões livres de facto”, os “separados e divorciados recasados” ou as “uniões de
pessoas do mesmo sexo”, bem como o problema da “educação dos filhos no contexto das situações de matrimónios irregulares”. Pergunta-se, por exemplo, “como vivem os baptizados a sua irregularidade” e se se sentem “marginalizados e vivem com sofrimento a impossibilidade de receber os sacramentos”, mas também se a simplificação do processo de “declaração de nulidade do vínculo matrimonial poderia oferecer uma contribuição positiva real para a solução das problemáticas das pessoas interessadas”. Encarando sem receios essas questões, todos os cristãos são chamados a
manifestar a sua opinião e a darem um contributo válido para uma resposta que se espera na linha do que o Papa Francisco tem defendido frequentemente: uma Igreja mais acolhedora, mais humana e mais próxima das “periferias existenciais”. Mesmo nas questões em que não pode mudar a doutrina de Deus, de que é depositária e guardiã, a Igreja apresenta este Sínodo como uma luz de esperança para uma prática mais conforme ao mandamento maior do amor, que faz dela o sinal da salvação que o mesmo Deus oferece a cada pessoa e a toda a humanidade. Luís Miguel Ferraz
Bispo de Leiria-Fátima já deu instruções de trabalho Por todo o mundo, as conferências episcopais estão a definir métodos para permitir a participação alargadas dos fiéis nesta “consulta” ao Povo de Deus. D. António Marto, Bispo de Leiria-Fátima, deu já algumas orientações práticas para o estudo e resposta às questões deste documento preparatório para o Sínodo dos Bispos. O texto foi inicialmente enviado aos nove vigários da vara, com a sugestão de que o façam chegar “aos demais padres e eventualmente aos casais envolvidos na pastoral familiar”. Na missiva enviada pelo vigário geral, padre Jorge Guarda, pede-se “o melhor empenho na promoção da reflexão no âmbito da sua vigararia, envolvendo os padres e também casais, e recolhendo as respostas às perguntas”. Mas o documento é disponibilizado a todos os interessados em dar o seu contributo e pronunciar-se sobre ele, estando disponível no portal da diocese na internet, em www.leiria-fatima.pt. Dados os prazos apertados, para se poder enviar o contributo no tempo pedido, as resposta devem ser enviadas até 15 de dezembro para o Departamento da Pastoral Familiar (DPF), para o email pastoralfamiliarleiria@gmail.com. Caberá, depois, ao diretor do DPF, padre José Augusto Rodrigues, “fazer a síntese final da Diocese, até final de dezembro, a fim de o Senhor Bispo dele tomar conhecimento, o enriquecer com o seu contributo e o remeter à Conferência Episcopal Portuguesa”, esclarece o vigário geral.
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. religião .
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Celebração de Cristo Rei e encerramento do Ano da Fé
Diocese tem novo diácono
giante”. Dando como exemplo a vocação do Fábio, que “germinou no ambiente da fé simples dos seus pais e avós” e que amadureceu nos seminários e comunidades por onde passou, o Pastor frisou que “é precisa a coragem e a força da fé para tomar esta opção de entrega total ao Senhor para o serviço do seu povo”.
LMF
O domingo de Cristo Rei, a fechar este ano litúrgico, no passado dia 24 de Novembro, foi de “particular alegria e júbilo para a nossa Igreja diocesana”. Assim o considerou D. António Marto, Bispo de Leiria-Fátima, na celebração a que presidiu na Catedral, onde esta solenidade foi “enriquecida pela conclusão do Ano da Fé e pela graça de uma ordenação diaconal”. Cerca de seis centenas de fiéis enchiam a Sé, entre eles várias dezenas de padres, numa manifestação de gratidão a Deus pelo dom que foi este Ano da Fé para toda a Igreja e, também, pelo novo diácono, o jovem Fábio Bernardino, depois de cerca de dois anos sem qualquer ordenação nesta diocese. Partindo do Evangelho do dia, o Bispo diocesano começou por sublinhar, na sua homilia, a importância de “contemplar a cena da cruz para entrarmos no mistério da revelação de Deus e no coração da fé”. Considerando que o “bom ladrão é o nosso catequista”, D. António frisou que a beleza da fé cristã reside na “experiência de um amor recebido” e na sua comunicação como “experiência de graça, misericórdia, beleza e alegria que transforma os corações, a vida e o mundo”. Daí a importância do Ano da Fé que nesta data se concluía. Embora sem pretender “fazer um balanço”, o Pastor recordou algumas iniciativas mais significativas para a formação e vida espiritual dos fiéis e desejou que “se possam prolongar no tempo os seus efeitos positivos, visto que a fé é um caminho que
D. António recebe o novo diácono
continua toda a vida”. Nesse sentido, lançou algumas perguntas, em jeito de desafio, sobre o modo como vivemos a fé, se é “experiência gozosa do encontro com Cristo”, se é vivida com confiança “como uma graça, com alegria, com empenho” ou se é “um fardo, uma fé rotineira e bafienta, sem sentido”. E também sobre o modo como é partilhada na comunidade cristã, como tem pedido o Papa Francisco: “Irradio o testemunho duma fé que dá luz e calor no mundo em que vivo? Conseguimos ver nas periferias existenciais a necessidade de fé, de amor e de misericórdia?”. Família, berço da vocação Apontando ao tema pastoral para este ano, o Bispo referiu, depois, que “o primeiro âmbito a ser iluminado é a família como berço da fé e do amor”. Sendo a família “o património mais belo e valioso” da humanidade, como
têm defendido vários Papas, o segredo da sua valorização reside na “presença de Jesus na família”. D. António apelou, então, às famílias presentes: “vivei e guardai a alegria e a beleza da fé que tornará fecundo e belo o vosso amor!”. E deixou-lhes, também algumas perguntas: “Como vai a vossa fé em família? Jesus está verdadeiramente presente e reina no meio da vossa família? Cultivais os laços do amor familiar segundo o evangelho?” A última referência foi para o novo diácono, que considerou “uma carícia do amor de Deus, neste ano da fé, pela nossa Igreja diocesana que está a atravessar um momento árido de vocações ao sacerdócio”. A esse propósito, o Bispo de Leiria-Fátima lembrou que “as vocações são dom de Deus mas precisam de um terreno propício para desabrocharem e florescerem: as famílias e comunidades de fé viva, alegre, orante e conta-
Diaconia é serviço Ao Fábio dirigiu, por fim, algumas palavras de estímulo e confiança, referindo que “a ordenação de diácono imprime em ti o selo, a marca indelével do serviço à comunidade cristã em comunhão com o bispo e o presbitério” e que “o primeiro serviço a prestar é ao dom da fé que actua pela caridade: ser servidor do dom da fé aos irmãos através da Palavra, do testemunho de fé viva, do serviço humilde da caridade, que levem ao encontro com o Senhor”. “Este serviço é belo, é um bem para todos!” concluiu D. António, voltando a deixar à assembleia o desafio à meditação: “Sentimos o problema da falta de vocações como nosso? Rezamos pelo dom das vocações nas nossas comunidades? Apoiamos e estimulamos os que manifestam os gérmenes da vocação?” A calorosa salva de palmas que irrompeu pela Sé, no final da Missa, foi de alegria e parabéns pela resposta do Fábio. Espera-se que seja, também, sinal da aceitação do repto do Bispo diocesano à resposta de cada uma das pessoas e das famílias desta Igreja particular de Leiria-Fátima. Luís Miguel Ferraz
Na Batalha será a 7 de Fevereiro
Bispo preside a encontros sobre o “amor conjugal” Estão já agendados os encontros vicariais para o corrente ano pastoral, sob o lema “Amor conjugal, dom e vocação”. D. António Marto, Bispo de Leiria-Fátima, irá presidir aos encontros em cada uma das nove vigararias, contando este ano com a colaboração do Departamento de Pastoral Familiar para o desenvolvimento do corrente tema pastoral. O objectivo será “anunciar e testemunhar o sentido cristão da afectividade, do amor e da família, apresentar o matrimónio como dom e vocação, incentivar a preparação para o sacramento e a espiritualidade conjugal e familiar”, como se adiantava na Carta Pastoral. Na Batalha será a 7 de Fevereiro de 2014. A organização terá a participação local, com momentos de oração, de escuta da Palavra de Deus, de reflexão sobre o tema da família, de partilha de testemunhos por casais, de diálogo e de convívio. Tendo em conta a temática, são destinatários preferenciais os casais e os jovens, embora a participação seja aberta a toda a comunidade vicarial.
Festa da Apresentação de Nossa Senhora
Renovação de votos no Mosteiro da Visitação
As irmãs do Mosteiro da Visitação de Santa Maria, na Faniqueira, Batalha, celebraram no passado dia 21 de novembro a renovação dos seus votos de castidade, obediência e pobreza. Este é um momento que se repete anualmente nesta data, dia da Apresentação de Nossa Senhora, em que cada religiosa de vida contemplativa é convidada a entregar solenemente ao sacerdote, no ofertório da Eucaristia, a renovação dos compromissos que fez pessoalmente aquando da sua profissão religiosa. Esta celebração, sempre aberta à participação da comunidade, “é uma fonte de grande significado para a nossa comunidade e que nos faz cada ano mais felizes e agradecidas a Deus, por nos chamar para seu serviço e da Santa Igreja, nossa Mãe”, referem as irmãs da Visitação. As religiosas do Mosteiro da Visitação pedem ainda “a todos os leitores o favor de nos ajudarem a agradecer a Deus o facto de nos ter chamado e mantido ao seu serviço”. pub
CONSTRUÇÕES
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. temas .
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. opinião .
. vinha .
Cinquenta anos de emigração A maior parte dos que aqui chegaram nos anos 60 do século passado, cheios de frio, fome e… ainda mais ao abandono, vivem hoje uma vida simples e, a maior parte, desafogada e digna. De vez em quando, secretamente e só com os amigos, desabafam e, enfim, relatam todas as peripécias que sofreram naqueles já longínquos anos de miséria, abandono e… medo da ditadura, mas que mesmo assim deixaram o país da sua nascença. A maior parte felizmente ia à Missa todos os domingos, a maioria em todo o caso eram obrigados pelo medo. A Igreja de França era muitíssimo diferente religiosamente, tendo efectivamente servido de exemplo para a calamidade emigrante portuguesa, que, enfim, dava seguimento no positivo à sua aprendizagem religiosa nas suas aldeias. A transformação mental e religiosa, mesmo que mais de 80% dos nossos compatriotas não tivessem ido à escola nas regiões de onde eram naturais, foi deveras importante. Depois, com o andar dos anos, com o trabalho nas empresas, sobretudo nos trabalhos públicos e na construção civil, os portugueses foram entretanto pioneiros na construção metro e R.E.R em Paris e arredores, que, segundo alguns sociólogos, mais de 80% da sua construção se deve à comunidade portuguesa. Era, efectivamente, o período dito de ouro, ou dos ditos “30 gloriosos”, como dizem os nossos amigos franceses, sobretudo economistas e sociólogos. A certeza era que nos anos 1960-70 não havia desemprego em França, sobretudo na região parisiense, e muitos de nós para ganharmos o máximo para enviar às nossas famílias em Portugal, chegámos a ter dois patrões ao mesmo tempo!... A vontade de se “desenrascarem” para pagarem as dívidas deixadas nas suas terras fazia do descanso algo secundário. Não havia telefone, nem portátil, nem sequer se enviavam cartas às famílias, porque nunca tinham ido à escola! Não existiam nas suas terras, simplesmente. Para paliar estes simples segredos emigratórios, alguns de nós, privilegiados porque tivemos a sorte de aprendermos a ler e escrever, é que escrevíamos os segredos dos nossos companheiros e amigos nas notícias que eles entendiam comunicar às suas mulheres, filhos e familiares! Foi assim. Esquecer, nunca! José Batista de Matos Fontenay-sous-Bois, 27 de Outubro de 2013 pub
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Casta Perrum
Esta é uma casta branca que se julga originária de Portugal, embora autores refiram que em Espanha tem o nome de Perruno de Espanha e também seja conhecida como Araújo na Andaluzia. Em Portugal, cultiva-se na zona de Borba (Alentejo) na sua maior extensão, e no Algarve. Esta casta nunca foi enxertada pela Quintal Vitis, por não haver interessados em a adquirir. A percentagem de área cultivada em Portugal é inferior a 0,1 % , portanto muito insignificante. O clone certificado é o 128 JBP É uma casta cuja sua produção é muito irregular, embora muito resistente a doenças e pragas. Como não conhecemos o seu vinho, dizem os enólogos que são de cor cítrica, com aromas frutados, prolongados e finos. O seu sabor é acidículo, com ligeiro frutado e encorpado e harmonioso. Outras castas da mesma categoria: Alvarelhão, Azal, Bastardo, Borraçal, Camarate, Espadeiro, Loureiro/Loureira, Malvasía Volcánica, Marufo, Moscatel de Alejandría, Moscatel-Graúdo-Branco, Moscatel Grano Menudo, MoscatelGalego-Branco, Negra-Mole, Palomino Fino, Malvasia-Rei, Parellada, Pedro Ximénez, Sercial, Trajadura, Treixadura, Trincadeira-das-Pratas, Verdelho, Vinhão, Xarello, Zalema.
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. combatentes . Coluna da responsabilidade do Núcleo da Batalha da Liga dos Combatentes
…na continuação das anteriores Afinal, para este artigo de Novembro, decidimos dar alguma continuidade ao que escrevemos em Outubro… Embora, no que se refere a questões políticas, pretendamos ser tão breves e ligeiros quanto nos for possível. É por este tema que começamos, referindo que aceitámos o convite da nossa Autarquia para estarmos representados na tomada de posse dos novos autarcas do nosso Concelho, cerimónia que decorreu no auditório municipal, em 14 de Outubro. Francamente, gostámos do que vimos, porque o anfiteatro estava cheio, mas gostámos ainda mais do que ouvimos ao novo presidente da nossa Edilidade. Tínhamos alguma curiosidade em escutarmos o seu discurso e a ideia com que ficámos foi que foi proferida uma peça oratória bastante realista e sóbria, relativamente ao estado geral do Concelho e àquilo que o senhor presidente se propõe levar a cabo durante o seu mandato, atendendo também às limitações orçamentais que irá enfrentar, devido à crise que atravessamos e ainda mais aos avultados cortes que o actual Governo vem impondo às autarquias. Posteriormente, através da leitura dos jornais, tomámos conhecimento de que o presidente não se irá limitar a governar apenas com os quatro vereadores eleitos pelo seu partido, tendo também atribuído pelouros aos dois vereadores da oposição. Gostámos da decisão, em especial por se ter revestido dum significativo positivismo, tanto em termos políticos, quanto democráticos. Resta-nos desejar as maiores felicidades a todos os edis no desempenho dos seus cargos. E agora, passemos a assuntos que são mais familiares aos combatentes, em geral, e a todos os nossos associados, em particular. No artigo anterior, informávamos sobre os eventos que, em concreto, iríamos realizar em Novembro. No momento em que escrevemos este artigo (31 de Outubro), ainda nenhum foi levado a cabo, mas quando os leitores lerem estas notícias já todos terão sido concretizados. Na altura, também prometemos que no artigo seguinte (este), falaríamos do que ainda iremos fazer em Dezembro e é o que passamos a relatar. Assim, no dia 14, temos a nossa já célebre festa-convívio de Natal, em conjunto com os Núcleos de Alcobaça, Leiria, Marinha Grande, Peniche e Rio Maior. Este ano, a organização é da responsabilidade do Núcleo de Leiria e o evento irá decorrer nos Pousos, concretamente, na sua na igreja (cerimónia religiosa) e no Centro Paroquial (repasto e convívio). Mas executaremos, pelo menos, ainda outro evento em Dezembro. Trata-se de uma excursão, a realizarmos no dia 29, a Braga e Priscos (freguesia deste concelho), com o principal objectivo de irmos apreciar o famoso “Presépio Vivo de Priscos”, ao que parece um dos maiores e mais bem conseguidos da Europa, pois conta com cerca de 600 figurantes! E, quanto a eventos de lazer, pensávamos acabar o ano com este, mas entretanto têm-nos chegado ecos de alguns associados, estranhando não irmos ver a revista do Filipe La Féria ao Politeama, ainda por cima, ao que parece, um dos seus melhores trabalhos. De facto, com a nossa ida ao Casino do Estoril, para apreciarmos o Fernando Pereira, pensávamos dar por encerradas as realizações deste tipo. Todavia, com esta reivindicação dos sócios, provavelmente ainda teremos de rever a nossa posição… Para todos, saúde da melhor!
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. temas . solidariedade .
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. saúde .
. economia .
Cristina Agostinho Docente Ens. Superior
Regime Excepcional de Regularização de Dívidas
Os contribuintes, particulares ou empresas, que tenham dívidas à Segurança Social e à Autoridade Tributária e Aduaneira (Fisco), se regularizarem as suas dívidas até 20 de Dezembro, podem beneficiar da isenção do pagamento de juros de mora, juros compensatórios, custas de processo de contra-ordenação e ainda verem as coimas serem reduzidas em cerca de 90%. Estas medidas fazem parte do Regime Excepcional de Regularização de Dívidas (RERD), cujo diploma foi publicado no dia 31 de Outubro em Diário da República e já se encontra em vigor. O objectivo deste diploma é claro: combater a evasão fiscal, dar uma oportunidade aos contribuintes de regularizarem as suas dívidas e, desta forma, aumentar as receitas para os cofres do Estado. Desde que entrou em vigor, a 1 de Novembro, a adesão dos contribuintes portugueses a este regime tem sido positiva. Segundo dados divulgados pela imprensa, nos primeiros 10 dias o Fisco conseguiu recuperar 143 milhões de euros e a Segurança Social 40 milhões de euros. Estão abrangidas por este regime dívidas que estejam em atraso e cujo pagamento (total ou parcial) seja feito entre os dias 1 de Novembro e 20 de Dezembro deste ano. Além disso, para beneficiarem das isenções previstas neste regime, as dívidas têm de apresentar um prazo legal de pagamento que tenha terminado até ao dia 31 de Agosto de 2013. Quem saldar a dívida integralmente dentro do prazo fica isento: do pagamento de juros compensatórios associados à dívida (à taxa actual de 4% ao ano); do pagamento de juros de mora associados à dívida (à taxa actual de 6,112% ao ano) e do pagamento de taxa de justiça e de custas do processo de execução fiscal. Além destas condições, os contribuintes que paguem a sua dívida na totalidade dentro do prazo já referido beneficiam ainda de uma redução das coimas aplicadas. Contudo, os contribuintes que façam o pagamento parcial do capital em dívida beneficiam de forma proporcional ao montante saldado. Fica ainda a informação adicional de que, para aderir a este regime, não necessita de apresentar qualquer requerimento. Basta que salde a dívida dentro do prazo previsto no diploma. Para mais detalhes sobre como poderá fazer o pagamento das dívidas em atraso, poderá consultar o guia disponibilizado pela Segurança Social, ou o documento disponibilizado pela Autoridade Tributária e Aduaneira, no portal das Finanças. Os interessados poderão também consultar decreto-lei nº 151A/2013, que regulamenta este regime.
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. solidariedade . Pão para as crianças do padre João
Ana Maria Henriques Enfermeira
Outras terapias
Campanha de solidariedade
Existem muitas outras terapias importantes no acompanhamento/ reabilitação de algumas doenças, como a nutrição, a psicologia, a terapia da fala e a terapia ocupacional. A nutrição é um ramo da saúde que lida com os alimentos e promove a sua correcta ingestão. Estes técnicos definem um plano alimentar adequado a cada pessoa e possuem técnicas para facilitar o seu cumprimento. São muito solicitados para a perda de peso, mas em ambientes hospitalares ou mesmo em lares têm um papel importante na adequação da alimentação fornecida pela instituição, tendo em conta a situação clínica e os gostos pessoais do doente. Uma outra face muito visível destes profissionais é a definição dos menus dos refeitórios das escolas. A psicologia estuda o comportamento e os pensamentos do homem. Tem várias vertentes. Uma delas é a psicologia clínica, que avalia, diagnostica e intervém nas doenças mentais, alterações comportamentais, cognitivas e emocionais, elaborando planos de tratamento. Existem ainda muitos outros campos de acção para esta profissão: numa escola, o psicólogo pode detectar e encaminhar problemas dos alunos e, numa empresa, pode melhorar a organização e o desempenho do seu conjunto. A terapia da fala actua na prevenção, avaliação e tratamento das perturbações da comunicação, integrando a expressão da linguagem oral e escrita, como também outras formas de comunicação não verbal. O terapeuta da fala é o profissional responsável pela saúde da comunicação entre pessoas e perturbações relacionadas na fala, linguagem, audição, visão, aprendizagem, músculos da boca, respiração, deglutição e voz. Assim, acompanha situações em que algum componente da comunicação (oral, escrita e não verbal) precisa de intervenção. Em idades jovens, estes técnicos podem acompanhar crianças com gaguez e dislexia. Nas idades mais adultas, são fundamentais na recuperação de um doente que tenha sofrido um AVC com sequelas na face, ajudando na linguagem e nos músculos da deglutição (que são usados para engolir). A terapia ocupacional trabalha com actividades humanas, planeia e organiza o dia-a-dia, possibilitando melhor qualidade de vida. As suas intervenções baseiam-se na realização de actividades como escovar os dentes, levar alimentos à boca, conduzir ou liderar uma empresa, promovendo, tratando e recuperando pessoas ou grupos de pessoas que apresentam qualquer alteração na realização destas actividades de auto-cuidado ou interacção social, melhorando o desempenho funcional e reduzindo desvantagens. As doenças psiquiátricas podem ser muito limitadoras funcionalmente e estes terapeutas devolvem estratégias para lidar com o dia a dia. Após uma mudança repentina do estado de saúde, como a necessidade de uma cadeira de rodas, estes técnicos fornecem estratégias e ideias para manter a maior independência possível. No sistema de saúde português, existem muitos técnicos de saúde com um campo de actuação muito específico e capazes de tratar, acompanhar e resolver muitos problemas de saúde. O encaminhamento pode/deve ser feito pelo médico de família. Por isso, descrever o problemas minuciosamente facilita em muito o seu tratamento.
O padre João Monteiro da Felícia, missionário da Consolata natural da Golpilheira, está em missão no Brasil, onde oferece o seu amor a Jesus Cristo no serviço aos mais desfavorecidos. Aqueles que, ainda antes da fé, precisam de pão para a boca. Desde 2006, o Jornal da Golpilheira tem uma campanha permanente. Neste momento, é para as 3 casas de acolhimento a crianças e jovens com Sida na sua paróquia, em S. Paulo.
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Os Missionários passam recibo da sua oferta, que poderá deduzir no IRS. Basta que junte ao donativo o seu nome, morada e o n.º de contribuinte.
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CLÍNICA DENTÁRIA E OSTEOPÁTICA DA BATALHA Direcção Clínica: Dr.ª ANA FREITAS • Medicina Dentária Geral • Psicoterapia e Hipnose Clinica • Osteopatia • Psicologia de Crianças e Adolescentes • Terapia da Fala • Aulas de Preparação para o Parto • Acunpuntura Médica, Estética e Tratamento da Dor Acordos: SSCGD, SAMS, Multicare, Advance Care, Associados do Montepio, WDA e outros
Contactos: 911 089 187 • 964 108 979 R. dos Bombeiros Voluntários, Loja D - BATALHA
Consultas de Segunda-Feira a Sábado
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Jornal da Golpilheira Novembro de 2013
Adelino Bastos
Licença de Exploração Industrial N.º 50/2010 SEDE: TRV. DO AREEIRO, 225 • ZONA IND. JARDOEIRA • 2440-373BATALHA FILIAL: CASAL DE MIL HOMENS • 2440-231 GOLPILHEIRA TELS: 244 768 766 • 917 504 646
• Oficina de reparações gerais • Testes computorizados a motores • Serviços de ar condicionado
Jornal da Golpilheira
. infantil .
Novembro de 2013
Olá a todos!
Neste mês de Novembro, como podem ver, trabalhámos muito, aprendemos bastante e divertimonos imenso! Apanhámos folhinhas de Outono, que estavam cheias de sono a dormirem no chão, e transformámo-las em bonitos animais e outras coisas mais! Fizemos, pedimos e comemos o bolinho, que estava delicioso; realizámos o magusto no recreio da escola; fomos apanhar azeitona que depois retalhámos; fomos conhecer e fazer ginástica no novo pavilhão gimnodesportivo… enfim… temos trabalhado a valer! Mas a notícia mais importante é que a nossa tartaruga Joana tem uma casa nova! Graças aos senhores Zé Silva, Quim Paul e ao avô Manuel, que vieram ao Jardim colocar um lago, a nossa amiga Joana já pode nadar e crescer mais à vontade! Obrigados pela ajuda! Também queremos agradecer a outros amigos que nos têm ajudado nas nossas experiências e actividades: às avós Maria e Luísa, que vieram amassar o nosso bolinho; à mãe Paula que ofereceu umas bacias grandes para o amassar; à dona Manuela e ao senhor João da pastelaria que o cozeram; às senhoras da cozinha do Centro Recreativo que cozeram a nossa batata doce e à dona Filomena do bar que tem sempre coisas que nós precisamos; aos nossos vizinhos dona Maria e senhor Fernando que nos deram e deixaram apanhar azeitona, e ainda à Isabel Valério que abriu o pavilhão especialmente para nós. A todos o nosso muito obrigado e bem hajam!
Jardim-de-Infância da Golpilheira
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Jornal da Golpilheira
. sugestões de leitura .
Novembro de 2013
. espiritualidade . Paulus Editora .
As crianças da Europa Falam ao Papa Francisco CCEE (Org.)
Esta publicação contém desenhos e mensagens para o Papa Francisco enviados por crianças que vivem nas periferias das cidades europeias, pertencentes a cada um dos 38 membros do Conselho das Conferências Episcopais da Europa (CCEE). Com este livro, oferecido ao Santo Padre a 4 de Setembro de 2013 e por ele assinado ao vivo na primeira página com uma bênção para as crianças europeias, quis-se prestar homenagem ao Papa Francisco com uma saudação dos mais pequeninos do nosso continente europeu, que agora tanto necessita de uma mensagem positiva e cheia de esperança, especialmente neste tempo de crise que arrasta consigo muitas dificuldades e desafios. Por cada livro vendido, 1 euro reverte para o Instituto de Apoio à Criança (IAC).
Diário da Alma João XXIII
O tempo ao sabor da Fé
Este livro apresenta uma compilação de textos do Papa João XXIII, que será canonizado pelo Papa Francisco no próximo mês de Abril. Estes escritos espelham a alma de João XXIII, mesmo naquilo que por detrás do sorriso e por vezes da brincadeira inocente ele conservou mais ciosamente secreto: a sua oração, a sua alma. Este volume contém notas, propósitos, meditações feitas por ocasião de vários retiros e exercícios espirituais, desde 1895, quando tinha apenas catorze anos, até 1962, poucos meses antes da sua morte, com oitenta e um anos.
D. Nuno Brás
Advento e Natal Bento XVI
Esta obra apresenta diversos artigos escritos semanalmente na Voz da Verdade por D. Nuno Brás, bispo auxiliar de Lisboa. Nas suas palavras, “ter de escrever todas as semanas convida-me a estar mais atento ao que se passa à minha volta, na Igreja e no mundo. […] Estes textos são fruto da procura pessoal de olhar o tempo que passa com a visão da fé cristã e com o seu sabor”.
Este livro condensa num único volume as catequeses e homilias do Papa Bento XVI referentes ao Advento e Natal. Escrito de uma forma dinâmica e atraente, é um óptimo contributo para vivermos melhor este período central do Ano Litúrgico e da Fé Cristã.
- Dia-a-dia com Padre Pio - Dia-a-dia com Santa Teresinha Nestór Saporiti (org.)
Esta colecção apresenta, para cada autor, uma reflexão para cada dia do ano, a fim de auxiliar o leitor a aproximar-se do pensamento dos diversos santos e ao mesmo tempo meditar sobre questões fundamentais da vida. Nestes dois volumes, o Padre Pio e Santa Teresinha do Menino Jesus.
Orar com os 5 dedos Papa Francisco
Este livro apresenta o método de oração proposto pelo Papa Francisco a partir dos 5 dedos. Um pequeno opúsculo, mas uma grande ajuda para quem quer rezar de forma simples, bela e sincera. Profusamente ilustrado com fotografias do próprio Papa Francisco.
. livro em destaque. William Charters – um oficial inglês em Leiria no século XIX Colecção “Estremadura– espaços e memórias” – II Série CEPAE Esta é uma sugestão regional, cultural e científica. Um pleno que poderá significar uma boa opção de prenda natalícia para quem goste de saber mais sobre os valores e a história da terra que habita. Saul António Gomes, director cientifico da colecção, refere que esta nova série editada pelo CEPAE – Centro do Património da Alta Estremadura “dá continuidade a um projecto de divulgação e de valorização do património cultural estremenho, em particular aquele que respeita às áreas geográficas dos municípios que constituem o distrito de Leiria ou integram, na sua centralidade, a diocese de Leiria-Fátima. Um espaço espreitando o oceano Atlântico, onde a “terra se acaba e o mar começa”, como o sentiu Afonso Lopes Vieira, entre serras calcárias e areais cobertos de verde pinho, no qual se encontram, de uma forma singular, os mais privilegiados testemunhos monumentais da História de Portugal”. Depois de 12 volumes da primeira série, a segunda vai já com 6 títulos publicados: “As destruições provocadas pelas Invasões Francesas em Leiria”, de Ricardo Charters d’Azevedo; “Monges e Camponeses – O Domínio Cisterciense de Alcobaça nos séculos XVIII e XIX”, de António Valério Maduro; “A morte do Barão de Porto de Mós”, de Ricardo Charters d’Azevedo; “Pombal Medieval e Quinhentista”, de Saul António Gomes; “Batalha - Viagem a um Mosteiro desaparecido com James Murphy e William Beckford”, de Pedro Redol; “50 Coisas de Escrita Vária Alcobacense”, de António Maduro e Rui Rasquilho.
Ricardo Charters d’Azevedo Textiverso Surpreendentemente, existem poucos livros recentes que apresentem a vivência, em pequenas cidades, de famílias durante o século XIX, em Portugal. Com a acumulação de conhecimentos que o autor foi obtendo com outras intervenções em livros e colóquios, não só devido à consulta de fontes primárias, mas aos livros que foi obtendo e consultando, foi possível uma primeira abordagem à cidade de Leiria. Uma deslocação a Berwick-upon-Tweed, no Reino Unido, permitiu-lhe compreender um pouco melhor as origens do seu tetravô, William Charters. E a descoberta da pedra tumular que regista o local de enterramento dos pais deste, bem como das suas irmãs, assim como do testamento de seu pai, Robert Charters, completaram o que faltava saber para encetar um ensaio mais abrangente. Este livro é, pois, uma incursão monumental na vida e hábitos de uma cidade pequena da província na centúria de Oitocentos que deixa entrever toda a dinâmica de uma região e a sua capacidade para sobrepujar de forma resiliente as contrariedades sobrevindas em períodos sucessivos. Trata-se de um mergulho no passado de Leiria que interessará aos amantes e curiosos da história local, uma vez que consegue dar conta de quem vivia em cada uma das casas no centro histórico da cidade. Interessará igualmente aos curiosos e investigadores das invasões franceses, pois não só apresenta os movimentos das tropas nesta cidade, como documenta os apoios que o Parlamento inglês forneceu à recuperação económica do distrito, transcrevendo pela primeira vez o relatório da sua aplicação. Passa também pela história da “zanga real” e de outros movimentos de tropas às ordens dos dois irmãos desavindos, D. Miguel e D. Pedro, que várias vezes tiveram Leiria como palco. Num outro registo, este livro apresenta-nos Leiria durante todo o século XIX, mostrando “quem era quem” e como se divertiam os leirienses, ou simplesmente como viviam. Assunto fulcral é o que se desenvolve à volta do oficial inglês William Charters, que se fixou em Leiria no início do século XIX e de quem se apresentam os seus antepassados no Reino Unido, de par com a explicação da origem do seu apelido. O livro termina com um capítulo sobre a casa de uma das suas filhas e uma análise de como vivia uma família abastada no burgo leiriense em finais do século XIX.
Porquê receber o sacramento do Crisma? Jorge Medina Estevez
Este livro apresenta uma reflexão sobre as razões pelas quais devemos receber o sacramento do Crisma, ou confirmação, através de um rápido percurso histórico e bíblico. Apresenta ainda questões pertinentes sobre os padrinhos e o ritual.
Jornal da Golpilheira
. sugestões de leitura .
Novembro de 2013
O Tempo das Nossas Vidas
A Persistência da Memória
Margarida Lucas e Miguel Portela
Daniel Oliveira Oficina do Livro
Considerando a importância e a urgência em salvaguardar aspectos da cultura e da memória da região, o grupo “Jograis e Trovadores”, de Figueiró dos Vinhos, iniciou em 2007 um ciclo dedicado a musicais concebidos para provocarem a reflexão sobre a identidade cultural, histórica e geográfica do País e da região. Ao mesmo tempo, os textos destas três peças propõem uma reflexão sobre as actuais condições e vivências da região e a urgência em projectar o futuro, colocando à consideração a importância dos recursos naturais e a mais-valia da vertente sociocultural, que outras épocas exploraram e desenvolveram. Esta obra perpetua esse trabalho, com textos, imagens e músicas que contribuem para que o tempo das nossas vidas e das vidas futuras não se perca… para sempre.
Este é o primeiro romance do conhecido autor e animador televisivo Daniel Oliveira, numa história com emoções à flor da pele. Camila está em conflito permanente com a sua consciência. Dotada de uma aptidão rara, a que a medicina designa por síndrome de memória superior, tem a capacidade de se recordar ao pormenor de todos os acontecimentos da sua vida, mesmo aqueles que desejaria esquecer. Nesta teia de emoções, onde se misturam passado e presente, amor e perda, culpa e prazer, Camila busca a liberdade que a memória não lhe concede, sobrevivendo entre relações extremas e perversas. Um segredo inconfessável e a frágil fronteira entre sonho e realidade atravessam este romance desconcertante sobre a intimidade de uma mulher perseguida pelas sombras da sua própria história.
Memórias do Meu Cantinho
(Hortas – Golpilheira)
Maria da Piedade S. V. Sousa Depois da pesquisa de alguns anos e rebuscando no seu álbum de memórias, Maria da Piedade Silva Vieira de Sousa, professora aposentada natural das Hortas, apresenta uma interessantíssima obra sobre a Golpilheira. Tendo como eixo a evocação da sua família, entra na caracterização geográfica, histórica e sociológica da freguesia, com capítulos sobre a vida na aldeia, a alimentação, os trabalhos agrícolas, os usos e costumes dos antepassados, algumas das figuras ilustres e típicas, o património e edifícios públicos, os transportes, as catástrofes naturais e epidemias, as crenças e a religiosidade, os ditados e canções populares, e muitas outras temáticas. São mais de 200 páginas profusamente ilustradas com mais de uma centena de fotografias. Sem dúvida, mais um bom contributo para sabermos mais sobre nós e os nossos antepassados. À venda no Centro Recreativo.
Toda a China (Vol. I) António Graça de Abreu Guerra & Paz
Esta obra é o resultado das peregrinações do autor pelo velho e actual Império do Meio. Após seis anos em Pequim e Xangai, entre 1977 e 1983, continuou a viajar pelo mundo chinês, da Manchúria às fronteiras com o Laos, da Mongólia Interior a Taiwan, de Macau ao Tibete. Todas as 23 províncias, 5 regiões autónomas, 4 municípios centrais e 2 regiões administrativas especiais foram visitadas ao longo de 36 anos de jornadas neste país tão grande como toda a Europa. Neste primeiro volume, apresenta uma imersão nesse complexo mundo chinês, na sua história, património cultural, transformações sociais e políticas, na vida quotidiana de centenas de milhões de cidadãos tão diferentes de nós mas com um mesmo coração a bater ao compasso de um mesmo tempo. O segundo volume será publicado em 2014.
Padeira de Aljubarrota
Maria João Lopo de Carvalho Oficina do Livro Muitas histórias correram sobre a humilde mulher que, em 1385, numa aldeia perto de Alcobaça, pôs a sua extrema força e valentia ao serviço da causa nacional, ajudando assim a assegurar a independência do reino, então seriamente ameaçada por Castela. É nos seus lendários feitos e peripécias, contados e acrescentados ao longo dos tempos, que se baseia este romance, onde as intrigas da corte e os tímidos passos da rainha-infanta D. Beatriz de Portugal se cruzam com os caminhos da prodigiosa padeira de Aljubarrota, Brites de Almeida, símbolo máximo da resiliência e bravura de todo um povo. Um romance que tocará, com certeza, muitos lugares, nomes e momentos culturais que nos são bem próximos.
A Vida de Jesus
Texto: Raul Correia Ilust.: Carlos Alberto Santos Guerra & Paz | Clube Livro SIC Jesus nasceu em Belém e foi criado em Nazaré. Daí ao calvário de Jerusalém, este livro segue cada passo desse homem que, com o escândalo do seu exemplo, mudou a história da humanidade. Numa linguagem clara e simples, o autor desta obra conta todos os episódios da vida do Nazareno. Vamos vê-lo transformar a água em vinho, vamos vê-lo multiplicar cinco pequeninos pães e dois peixes para alimentar uma multidão sedenta e faminta, vamos vê-lo caminhar sobre as águas. Para uns, esses são episódios reais, verdadeiros milagres, que atestam a divindade de Jesus. Para outros, aqueles episódios simbolizam a vontade de mudança, a sede e fome de justiça, a crença na superação de nós próprios, que subjaz à humanidade que somos. Será para todos uma leitura empolgante.
João dos Santos: A Saúde Mental Infantil Em Portugal – Uma Revolução de Futuro Maria Eugénia C. Branco Coisas de Ler
Licenciada em Filosofia e Teologia, mestre e doutora em Educação, esta especialista apresenta aqui João dos Santos, autor de um ensino pioneiro consubstanciado numa obra notável que introduziu em Portugal a Saúde Mental Infantil moderna. Fazendo além do mais depender a sua eficácia e aperfeiçoamento constantes não só da articulação dinâmica com a Educação, a Escola, a Sociedade e a Cultura, como da criação de uma espantosa obra fundacional de instituições e serviços, motivando para isso colaboradores, que formava e dirigia, e que em trabalho de equipa se dedicavam à defesa da maternidade e da primeira infância, da adolescência e da deficiência.
O Meu Médico de Família
Pedro Lopes Guerra & Paz | Clube Livro SIC Este é o guia de saúde feito a pensar em si e na sua família. Criado e desenvolvido para todos, é um livro obrigatório para ter em casa, seja para ajudar a resolver problemas de saúde, seja para consulta dos interessados em prevenir e saber mais. Aqui encontrará resposta para as questões mais comuns sobre cada uma das doenças: O que é? Quais são as causas e os factores de risco? Quais são os principais sintomas? Como é feito o diagnóstico? Como se trata? Quais são as complicações? Como posso prevenir? O que posso fazer? O que devo evitar? Tudo isto com imagens explicativas, listas com sinais de alarme, conselhos úteis, testemunhos reais e referências para sítios de internet, sociedades científicas e associações de doentes.
Nascidos Digitais, Novas Linguagens, Lazer e Dependências Margarida Matos e Mafalda Ferreira (Coord.) Coisas de Ler
Esta obra destina-se a pais, educadores, professores, psicólogos e terapeutas educacionais e profissionais com formação de educação para a saúde. Aconselha à competência e prudência no uso das Novas Tecnologias de Informação e Comunicação (NTIC), pois o seu abuso pode provocar comportamentos de dependência, com consequências potencialmente graves em termos da saúde física, mental e social. Pode constituir-se num comportamento de dependência tal como os jogos de azar, capazes de alterar a identidade pessoal e social dos seus consumidores com o prejuízo da sua vida pessoal, familiar, social e profissional. Aparece até associado a uma alimentação pouco saudável e muito energética e a um estilo de vida sedentário, factores facilmente associáveis ao excesso de peso. A aposta desta obra é potenciar os ganhos e limitar os problemas.
F. - Portugal é uma figura de mulher Pedro Arroja Guerra & Paz
Economista, cidadão, avô, o autor combina o saber profissional e a experiência de vida para falar às gerações que, em breve, terão de continuar Portugal. Em que identidade se podem vir a reconhecer os nossos filhos e os nossos netos? A que tradição podem ir buscar inspiração e soluções para afirmarem Portugal como uma comunidade forte, com uma cultura distinta e uma economia próspera? Este livro é um diálogo íntimo entre o autor e a sua neta, uma obra essencial para todos os que se inquietam com o futuro de Portugal, com a nossa cultura, a nossa democracia, a nossa religião, a nossa economia, a preservação da nossa maneira de ser. Um livro para transmitir a tradição, de avós a netos.
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Emigrei: Chove música nas minhas mãos - Será que os pássaros também ficam tristes? Texto: Maria João Saraiva Música: Miguel Sá Pessoa Pintura: SUS Coisas de Ler
Música, pintura e texto numa obra a três mãos, três artes que entoam a mesma realidade: as vivências de quem emigra, de quem tem um sentimento de “não pertença”. O texto desdobra-se em onze cenas, onze poemas em que se escuta um eu. Este eu põe em cena o drama de quem fica só, de quem se arranca de lugar e de vida e se expõe a forças que desconhece. A sua fala é a da solidão e da saudade, a da estranheza radical, que o leva a verse a si mesmo como um outro, um desconhecido, numa melancolia da identidade. O título esclarece de que experiência se trata: a experiência da emigração. Os poemas são propostos com um complemento precioso, o da música. Música e poemas: o seu casamento é, desde sempre, indissolúvel. Mas aqui é proposta uma convergência com acentuada autonomia.
50 Segredos Politicamente Incorrectos do Amor Pedro Marta Santos Guerra & Paz
Este livro, combinando os resultados de investigações de reputados biólogos, sociólogos, neurologistas, psicólogos evolucionistas, historiadores e até economistas, demonstra que o amor é a melhor opção para combater a ausência de compaixão, a falta de empatia. No fim haverá leitores escandalizados, leitores sem fôlego, mas também leitores em êxtase. Que o relativismo moral é o maior inimigo da nova «geração perdida». Que a infidelidade contribui para melhorar a economia. E que a austeridade é como o mau sexo: não tinha de ser assim e aconteceu por razões erradas.
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Jornal da Golpilheira
. culinária . poesia . obituário .
Novembro de 2013
. mãos namassa.
. poesia .
Quantos são os velhinhos à deriva O sol já vai alto, Já nasceu novo dia E o velhinho em sobressalto Triste e com pouca alegria.
Retalhos da vida Deslumbra o vosso olhar Liberta-se o desespero e a ansiedade A partilha da união ajuda a confiar Como o amor das famílias em cada lar.
Cada vez mais desiludido, Porque se sente abandonado Vai caminhando perdido Sem ter ninguém a seu lado.
Vários de nós… temos preconceitos É o normal da própria vida A idade faz andar passo lento O cansaço e um retalho sem saída.
Sofia Ferraz
Batata-doce gratinada no forno Ingredientes 1 kg de batata-doce 300 gr Cogumelos 4 dentes alho 100 gr de bacon aos cubos 2 colheres de ervas aromáticas (salsa, tomilho e orégãos, tudo picado) 1 dl de azeite 100 gr de queijo ralado Sal e pimenta qb Preparação Lave a batata-doce e dê-lhe uma pré-cozedura em água e sal abundantes. Aqueça o azeite e refogue os dentes de alho descascados e picados, acrescente o bacon e os cogumelos lavados e secos. Tempere de sal e pimenta e acrescente as ervas aromáticas. Retire do lume. Descasque as batatas e corte-as às rodelas. Num prato de ir ao forno alterne, em camadas, as batatas com o preparado dos cogumelos. Polvilhe com o queijo ralado e leve ao forno pré-aquecido a 220º durante 20 minutos. Bom apetite!
. obituário . Agradecimento
Manuel de Almeida Rito N. 18-02-1931 F. 23-11-2013
Seus filhos Manuel, Adelino, Luís e Ana Cristina Almeida Rito, netos e restantes familiares, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida agradecer todas as manifestações de carinho. Agradecem ainda a todas as pessoas que se dignaram estar presentes naquele que foi o último adeus, ou que de outra forma lhe prestaram homenagem. A todos, muito obrigados.
Há muita ansiedade na solidão, Porque falta um pedaço de carinho São exemplos de ingratidão Sentida por quem esta sozinho.
Nem sempre é acertado O objectivo é a consciência encontrada, Ilusões, ou dúvidas precipitadas Vivendo no silêncio de cada madrugada.
O ser velhinho é tão triste, É uma vida vivida na solidão Quantas vezes não resiste À ansiedade vivida no coração.
Não deixem uma pessoa idosa de lado Lembrem-se o que nos pode surgir... Ajudem a apagar a solidão e o desespero O carinho e o doce olhar vai persistir. Num corrupio do vento A vida já está amadurecida Lágrimas entre flores floridas Orgulhos e fraquezas escondidas.
Mas se não o fizeres vais pagar, Ignora enquanto puderes a tua situação O que hoje não se semear Vai-te na moral tocar no coração.
Cristo Negro
de Santa Cruz de Coimbra*
Todos colaboram nesta causa inesquecível Reflectindo a esperança da vossa vida Partilhar a dor e o amor faz acalmar As amarguras devem ser esquecidas. Fixando no vosso olhar Sentados e sorrindo animadas A lágrima é um tranquilizante A música alegra os corações E é suave a vossa balada. Cremilde Monteiro
Pequena xácara de Portugal por resgatar (No 1.º de Dezembro de 2013)
A esperança para que não morra recorreu à fantasia de Dom Sebastião morto, enterrado, que há-de voltar num dia, num dia de nevoeiro cerrado.
Cristo negro das marcas dos tempos, crestado de velas e pinturas, pátina de séculos que antes de esconder revela no corpo chagado dos tormentos o sofrimento que apela à vida eterna, redimida. Tanta paixão num só corpo torturado, tanta esperança de salvação na dor de Deus crucificado! Que sopro divino despertou desmedido o génio e guiou a mão do escultor ignorado? José Travaços Santos
É este o grito de ansiedade, De ter que caminhar neste caminho A dor é sinal da avançada idade E cada vez mais sozinho. Falam todos os dias no jornal, Morreu um velhinho Há tantos dias afinal! Sem ninguém morreu sozinho. Abandonado não me mete confusão, São centenas de velhinhos Morrem na mais profunda solidão Depois choram os coitadinhos. É uma escola sem lição, Que está na moda de muita gente É valor triste que não existe no coração Cuidado com o futuro e qual será a semente. José António Carreira Santos
* Impressionante imagem de Cristo crucificado que esta hoje no Museu Machado de Castro, em Coimbra.
2.ª das canções finais
Melhor seria dizer que Dom Sebastião não voltava, mas então a esperança morria e o sonho acabava. Se não for a fantasia dum rei morto, enterrado, que há-de voltar num dia, num dia de nevoeiro cerrado, Portugal por resgatar nunca será resgatado e será ele o rei morto, para sempre enterrado. José Travaços Santos
O meu mundo Agora mede-se em passos. Aventura é virar a esquina, tentar descobrir o que acontece no outro lado da rua. Não dou um passo para nada. Subir um degrau é cansaço, ir à rua vizinha é maçada. Grilhetas que os anos impõem. Ensaio para os fatais sete palmos finais. José Travaços Santos
Ao mestre Em cada letra um degrau da escada fina da memória. Em cada passo a vitória e um suspiro em cada esquina. E o mestre cruza as palavras como os dedos ante o rosto. Cheira a versos de desgosto, ouve-se um ai de cansaço. Em cada salto um tropeço, mas cada ensaio um abraço; como a saudar os finais com notas de recomeço. Luís Miguel Ferraz
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Agência Funerária Santos & Matias, L.da SERVIÇOS
FÚNEBRES
Brancas (Residência e Armazém) – 244 765764 Batalha (Escritório) - 244 768685 fune_santosematias@sapo.pt • 96 702 7733
Obituário
Informamos que a publicação dos agradecimentos por ocasião de falecimento é gratuita para naturais e residentes na Golpilheira. Publicaremos apenas quando nos for pedido pelos familiares ou agências funerárias.
Jornal da Golpilheira
. a fechar .
Novembro de 2013
Bombeiros Voluntários da Batalha G.N.R. Batalha Junta de Freguesia Golpilheira Câmara Municipal Batalha Extensão de Saúde da Golpilheira Centro de Saúde da Batalha Centro Hospitalar N. S. C. - Brancas Hospital de Santo André Farmácia Padrão – Golpilheira Farmácia Padrão (Batalha) Farmácia Ferraz (Batalha) Escola Primária da Golpilheira Jardim-de-Infância da Golpilheira Agrupamento Escolas Batalha Segurança Social (Geral) Conservatória R. C. P. C. Batalha Finanças da Batalha Misericórdia da Batalha Correios (CTT) - Batalha Posto de Turismo da Batalha Biblioteca Municipal Batalha Cinema/Auditório Municipal Museu Comunidade Concelhia Batalha Mosteiro de Santa Maria da Vitória EDP - Avarias (24 horas) Águas do Lena (Piquete: 939 080 820) Rodoviária – Agência Batalha Táxis da Batalha Rádio Batalha Centro Recreativo da Golpilheira
244 768 500 244 769 120 244 767 018 244 769 110 244 766 836 244 769 920 244 769 430 244 817 000 244 767 856 244 765 449 244 765 124 244 766 744 244 767 178 244 769 290 808 266 266 244 764 120 244 765 167 244 766 366 244 769 101 244 765 180 244 769 871 244 769 870 244 769 878 244 765 497 800 506 506 244 764 080 244 765 505 244 765 410 244 769 720 244 768 568
Parece que vai haver passagem de ano cá na Golpilheira... assim sempre vamos poder sair de casa sem precisar de ir para longe!
Então mas isso da passagem de ano... não vai haver em todo o mundo?!...
Ó burro! Claro que sim! Mas estou a falar da festa, pá! Vamos ter festa de passagem de ano! Ó espreita aí na última página...
Passagem . fotos do mês. MCRito
Ficha Técnica
Registo ICS . 120 146 / Depósito Legal . 104.295/96 Contribuinte . 501 101 829 Director . Luís Miguel Ferraz (CP 5023) Director-adjunto . Manuel Carreira Rito (TE-395) Composição . Paginação . Luís Miguel Ferraz Colaboradores . Ana Maria Henriques, António Ferraz (assinaturas), Carolina Carvalho (secretária), Catarina Bagagem, Célia Capitão, Cremilde Monteiro, Cristina Agostinho, Filomena Meneses (assinaturas), Joaquim Santos, José António Santos, José Jordão Cruz, José Travaços Santos, Marco Ferraz (publicidade), Pedro Jerónimo, Rui Gouveia, Sofia Ferraz. Propriedade/Editor . Centro Recreativo da Golpilheira (Instituição Utilidade Pública - D.R. 239/92 de 16/10) Presidente: Belarmino Videira dos Santos Almeida Sede . Estrada do Baçairo, 856 - 2440-234 Golpilheira Tel. 965022333 / 244 768 568 . Fax 244 766 710 Composição. Est. do Vale, 100 - 2440-232 Golpilheira Impressão . Empresa Diário do Minho, Lda . Tel. 253303170 Tiragem desta edição . 1500 exemplares Sítio: www.jornaldagolpilheira.pt Blog: www.jgolpilheira.blogspot.pt Facebook: www.facebook.com/jgolpilheira Twitter: www.twitter.com/jgolpilheira Email: geral@jornaldagolpilheira.pt
Duo II e outros talentos...
Continuando a saga da última edição, cá trazemos mais valores escondidos da nossa terra, mãe muitos de talentos. Mais um “duo maravilha” de que não suspeitávamos: desta vez, Gracinda & Telmo. Também a Lena dá azo à sua veia artística, na leitura da poesia. Curiosamente, foi preciso descer às profundezas da terra, nas Grutas de Mira de Aire, para os encontrarmos. Fica desde já a sugestão de se revelarem também à superfície: que tal numa das festas da nossa colectividade? Seria bem jeitoso ir à procura destes e doutros artistas cá da terra para as nossas festas... ;)
Recordar é viver …
Assinatura anual
Portugal: 8 euros • Europa: 12 euros • Resto Mundo: 15 euros
Nome ________________________________________ Rua __________________________________________ _______________________________ Nº ___________ Localidade ____________________________________ CP _ _ _ _ - _ _ _ ______________________________ Tel. _________________ Data Nasc. ___ / ___ / _____ Email: ________________________________________ Entregar ou enviar para: Centro Recreativo Est. Baçairo, 856 • 2440-234 GOLPILHEIRA
A foto deste mês refere-se a uma actuação da primeira Orquestra Ligeira e Coral do Centro Recreativo da Golpilheira, dirigida pelo nosso conterrâneo Arnaldo Monteiro, que também ensinava aos seus elementos canto, música e instrumentos. Esta actuação foi na praça Mouzinho de Albuquerque, na Batalha, e aconteceu há mais de 25 anos. MCR
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. sociedade . divulgação .
Jornal da Golpilheira Novembro de 2013
Mais uma campanha em preparação
Compras de Natal é na Batalha Animações de rua, um almoço solidário oferecido às pessoas mais carenciadas, um passeio de BTT, outro de “Vespas” e ainda outro de bicicletas antigas, oferta de presentes às crianças, um carrossel e diversas actividades para crianças, uma exposição de trabalhos realizados pelas crianças das escolas e infantários, iluminações variadas, descontos e promoções em quase todas as lojas. Estas são apenas algumas das iniciativas que marcam mais uma edição do programa “O Natal na Batalha tem mais brilho”, iniciativa que nasceu nos últimos anos a partir da iniciativa dos comerciantes e outros empresários da vila da Batalha, que se uniram
1.º Passeio BTT Inserido neste programa, o grupo Batalha Bikers vai este ano realizar o 1.º Passeio BTT “O Natal na Batalha tem mais brilho”, no dia 15 de Dezembro, das 08h00 às 13h00, com concentração marcada em frente à Câmara Municipal. Para além de dar visibilidade à iniciativa e ser mais um evento do cartaz, este passeio tem um objectivo solidário, pedindo-se aos participantes que tragam roupa ou alimentos para distribuir pelas crianças de famílias em maiores dificuldades. A inscrição custa 5 euros e inclui seguro, camisola, lanche, banho e sandes de porco no espeto. Luís Miguel Ferraz
para a organização de um projecto promocional comum. Contando com o apoio da Câmara Municipal, a iniciativa visa dar um brilho especial a esta quadra e, como é óbvio, atrair os consumidores e o turismo. Para além do factor positivo de gerar união entre lojistas, é também um motivo acrescido para os habitantes do concelho e zonas limítrofes apoiarem o comércio tradicional dos seus conterrâneos. Esta é também uma causa solidária, tendo em conta que são eles que vão mantendo, alguns a muito custo, algum dinamismo empresarial e, mesmo, a criação de preciosos postos de trabalho. Por isso, compras de Natal... é na Batalha.
Em reconhecimento pela “excelência” dos 16 anos como presidente do Município da Batalha
PASSAGEM DE ANO
Cerca de 350 amigos em jantar de homenagem a António Lucas
NO SALÃO DA IGREJA DA
GOLPILHEIRA
Vamos fazer a festa juntos! Compre o seu bilhete em: - Bar do Centro Recreativo - Café e Supermercado S. Bento - J. C. Ferraz Seguros
LMF
ar Jant usical ão M ç a m eira cio Ani u g o F rtifí a e d Fogo ampanhe s! sa Ch rpre u s ...e
Preço: 12 € pessoa (6 € 7-14 anos ; grátis <6 anos) Inclui: Jantar, doces, petiscos, café da avó e champanhe Foto: LMF
Organização: Comissões da Igreja da Golpilheira e de S. Bento (Não deixe de vir por motivos económicos: fale com as comissões)
A comissão organizadora, constituída por “um grupo de amigos do até agora presidente da Câmara Municipal da Batalha”, anunciou a iniciativa como um jantar de homenagem, “em admiração pelo Homem e reconhecimento ao Autarca”. No dia 23 de Novembro, esses amigos de António Lucas lotaram o restaurante Aldeia Turística de Santo Antão, e foram apenas cerca de 350 dos muitos que manifestaram desejo de vir e deixaram para tarde a compra dos bilhetes já esgotados. O ex-presidente do Município entrou na sala com a esposa, ao som do Hino da Batalha, visivelmente comovido e feliz por mais esta manifestação de carinho da população, onde não faltaram pessoas das mais diversas idades, actividades, condições sociais e,
mesmo, quadrantes políticos. No momento dos discursos, limitados à comissão e a um representante de cada uma das quatro freguesias, não faltaram elogios à transparência, isenção, competência e dedicação do homem que esteve à frente dos destinos do Concelho nos últimos 16 anos. Obrigado a abandonar a presidência nas últimas eleições, por imposição da nova lei de limitação de mandatos, António Lucas deixa uma Câmara considerada exemplar a vários níveis, com lugares cimeiros em diversos indicadores de qualidade entre os 308 municípios nacionais. No momento da resposta, António Lucas agradeceu a homenagem, mas distribuiu os méritos pelas várias equipas que o ajudaram, a começar pela família
“que foi um apoio permanente e fundamental”, passando pelos vereadores, deputados municipais e funcionários da autarquia “que tornaram possível a concretização de um trabalho de qualidade”, até cada um dos cidadãos “que contribuíram com as suas empresas, as suas associações e o seu trabalho para um Concelho melhor”. Não sendo momento de “despedidas”, pois o actual presidente da Assembleia Municipal da Batalha já mostrou que está disponível para continuar a trabalhar pela sua terra, esta festa foi sobretudo o que estava previsto: um jantar de amigos. E um gesto de gratidão a quem deu o exemplo de que tanto precisa o nosso País neste momento: dedicação à causa pública e excelência na função que ocupou. LMF