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Director: Luís Miguel Ferraz | Mensal | Ano XVIII | Edição 198 | Dezembro de 2013
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P. 3 | No salão da igreja
P. 7 | Património Mundial da Humanidade há 30 anos
Passagem de ano é na Golpilheira
Mosteiro da batalha celebra classificação da unesco
P. 4 | Campanha do comércio
O Natal na Batalha tem mais brilho P. 11 | Negociação com a EPAL
Município poupa 2,5 milhões na água
Foi no dia 9 de Dezembro de 1983 que a UNESCO atribuiu ao Mosteiro da Batalha a classificação de Património Mundial da Humanidade. No dia 14 de Dezembro, com obras de 2 milhões em curso, a data foi assinalada numa sessão comemorativa presidida pelo secretário de Estado da Cultura, Jorge Barreto Xavier. Mas a celebração continuará por 2014...
P. 17 | Mensagem do Bispo
A Alegria do Natal em Família P. 26 | Sugestão de visita
Grutas da Moeda em S. Mamede P. 27 | Iluminações de caracóis LMFerraz
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Feliz Natal e Óptimo Ano Novo
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Jornal da Golpilheira
. abertura .
Dezembro de 2013
.VozdeVós.
.editorial.
Repórteres: Mariana Agostinho Monteiro e Daniela Azevedo Monteiro
Dezembro, frio, chuva, neve, trenó, luzes, brilho, pai-natal, Natal, prendas!!! Luís Miguel Ferraz Director
Desafio de Santo Natal Chegados a mais um Natal, eis-nos no tempo da paz, do amor, da solidariedade. O tempo que deveria ser de todos os tempos. O problema é ser só quando o homem quer, como dizem alguns. Porque Deus quer sempre. E não nasce só em Dezembro, mas em cada dia em que O fazemos vivo no coração, na relação com os outros, com o mundo e connosco próprios. Mais vivo, sobretudo, quando partilhamos o amor que nos oferece com aqueles que nos são mais indiferentes ou de quem não gostamos. Esse é que é o grande desafio do Natal, muito mais difícil de conseguir do que a gestão do magro orçamento de que dispomos para nos atulharmos de prendas uns aos outros por esta altura. Aos nossos leitores, assinantes e amigos, desejamos “esse” Santo Natal, aquele que nos torna mais homens, porque mais próximos dos outros... e do Deus que se fez um de nós, que vem sempre ao nosso encontro, mesmo quando andamos a fugir d’Ele.
O “Voz de Vós” lembrou-se de tudo isto e muito mais. Principalmente, que ao lado de todos os nossos sapatinhos temos um sapatão que se chama “crise”… Então, saímos à rua e fomos observar como é que as pessoas da nossa terra “sentem” o frio e quais são as suas esperanças de Natal: 1. Acha que este Outono/Inverno tem sido particularmente frio? 2. Pelos efeitos da crise económica que vivemos, acha que os portugueses ficam mais expostos ao frio por terem menos condições de agasalho ou aquecimento? 3. Ainda acredita na magia do Natal? 4. Qual era o melhor presente que gostaria de receber neste Natal?
Ana Paula Ribeiro, 44 anos Golpilheira, feirante 1. Sim. 2. Sim. 3. Não. 4. Muita saúde e paz para todo o mundo.
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Desejamos aos nossos Clientes e Associados um Feliz Natal e Próspero Ano Novo de 2014
Madalena Pereira, 54 anos Golpilheira, doméstica 1. Um bocadinho. 2. Sim, algumas pessoas. 3. Acredito mais em Jesus e não tanto no pai-natal. 4. Saúde, paz e amor.
Maria do Carmo, 31 anos Golpilheira, auxiliar 1. Tem sido. 2. Talvez. 3. O Natal para mim é um tempo de consumismo. 4. Uma viagem ao Brasil.
Estela Borges, 34 anos Burinhosa, animadora 1. Um bocadinho. 2. Sem dúvida. 3. Eu não. 4. Saúde.
Daniel Monteiro, 11 anos Golpilheira, estudante 1. Sim. 2. Não. 3. Não. 4. Uma PS3.
Jornal da Golpilheira
. destaque . . divulgação
Dezembro de 2013
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31 Dezembro 2013 • A partir das 20h00
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Jornal da Golpilheira
. natal .
Dezembro de 2013 pub
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IRMANDADE DA SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DA BATALHA Desejamos aos utentes, familiares, funcionários e voluntários, e a todos os irmãos e amigos da Santa Casa da Batalha uma quadra de Natal e um Ano Novo abençoados pelo Menino da Misericórdia!
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Irmandade Santa Casa da Misericórdia da Batalha Rua da Misericórdia • 2440-119 Batalha Tel./Fax: 244 766 366 • secretaria-scmb@sapo.pt Centro Comunitário da Misericórdia da Batalha Rua Comendador Joaquim Sales S. Carreira, 42 Tel. 244 768 390 | Tlm. 961 446 271 Centro Hospitalar Nossa Senhora da Conceição Rua Principal, 26 I Brancas I 2440-090 Batalha T. 244 769 430 | F. 244 769 439 LIVRARIA E PAPELARIA
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Natal na Batalha tem mais brilho de presépios e de árvores de Natal. Tendo como slogan “O Natal na Batalha tem mais brilho”, o grupo dinamizador desta iniciativa pretende fazer com que a união de esforços se traduza num factor de atracção de potenciais compradores e de um aumento de vendas. Inserido também no programa, realizou-se no dia 15 de Dezembro um passeio de BTT solidário, organizado pela associação Batalha Bikers, cujos proveitos reverterão a favor de famílias carenciadas.
Tal como adiantámos na última edição, a vila da Batalha volta ter mais brilho durante esta quadra natalícia, com um programa diversificado de acções, programas e ofertas, até ao próximo dia 6 de Janeiro. A iniciativa é dos comerciantes da vila que, com o apoio do Município e de diversas instituições, pretendem atrair ao comércio tradicional maior movimento de público, à semelhança do que tem acontecido nos últimos anos. Para além das tradicionais iluminações natalícias, que este ano se estendem a novos pontos da vila, o programa compreende diversas acções de animação de rua, momentos musicais, actividades para crianças, passeios de charrete e póneis, actividades desportivas, sessões de cinema infantil no auditório municipal, grandes promoções comerciais e exibições
Sessões de cinema infantil No âmbito deste programa, salientamos as sessões gratuitas de cinema infantil para toda a família, nos domingos de Dezembro e 5 de Janeiro, às 14h30, no auditório municipal da Batalha. A iniciativa oferece aos mais novos a oportunidade de verem
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filmes como “Monstros em Paris”, “Monstros – Universidade”, “Gru O Maldisposto 2” e “Zé Colmeia”. Hip Hop Também o movimento Fitness Batalha, que inclui as turmas de dança de várias associações do concelho, entre as quais o Centro Recreativo da Golpilheira, vai proporcionar alguns momentos de animação. No dia 15 houve já várias animações de rua, como foi o caso da dança surpresa (conhecida como “flash mob”) na praça D. João I, que surpreendeu e animou os muitos presentes naquele espaço. Para além de outras surpresas, no domingo 21, no mesmo local, decorrerá uma grande aula de “zumba” aberta à população. Todos são convidados a dançar e a divertir-se…
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Jornal da Golpilheira
. entrevista . natal .
Dezembro de 2013
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Exposição de trabalhos e instalação tradicional
Célia Capitão
Presépios no Mosteiro
Associação de Pais das Escolas da Batalha
LMF
Festa de Natal animada Está patente na capelamor da igreja do Mosteiro da Batalha um grande presépio tradicional, criado por iniciativa da Paróquia da Batalha e do Mosteiro, com a
colaboração dos Bombeiros Voluntários do Concelho e de vários particulares que cederam as figuras tradicionais. A instalação contou com a criação artística da
pintora Irene Gomes e da professora Vera Oliveira. No mesmo local poderá ser apreciada a mais uma exposição de presépios elaborados por várias institui-
Presépio / Árvore de Natal Menino Jesus / Pai-natal No meu tempo de criança, destas quatro expressões, apenas duas existiam: Presépio e Menino Jesus. Para me basear nesta afirmação, consultei o meu dicionário, de finais dos anos 60 princípios dos anos 70 do século XX. Ainda me lembro bem de colocar o sapatinho na lareira para receber o presente, na noite de Natal. Tenho consciência de que, por motivos comerciais, são necessárias inovações. Então, foram introduzidos os neologismos, para serem mais atractivos. Só que estes, também por nossa culpa, trituraram as tradições do presépio e do Menino Jesus. E o mais grave é que a mensagem de Natal deixou de passar aos filhos, substituída por prendas, muitas das vezes antes do tempo, e que escravizam cada vez mais as nossas crianças. Vamos parar e pensar um pouco. Não é necessário andar a correr tanto atrás daquilo que nos amarra. Libertemo-nos... Texto e fotos: MCR
Presépio da igreja da Golpilheira
Presépio da igreja de S. Bento
Presépio do Restaurante do CRG
ções da comunidade, sendo possível a observação de diversas interpretações deste símbolo cristão universal do Natal. A mostra estará ali até ao dia 6 de Janeiro.
A Associação de Pais e Encarregados de Educação do Agrupamento de Escolas da Batalha realizou no passado dia 15 de Dezembro, no pavilhão multiusos da vila, mais uma edição da sua festa de Natal. A iniciativa voltou a reunir naquele espaço algumas centenas de crianças, pais e professores, numa animada tarde de espectáculos musicais, dança, teatro de marionetas, magia, fogo de artifício, para além das habituais surpresas oferecidas aos alunos.
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. cultura . educação .
Jornal da Golpilheira Dezembro de 2013
Agrupamento de Escolas da Batalha
“Exemplo de cultura na região”
O Museu da Comunidade Concelhia da Batalha (MCCB) apresentou no passado dia 28 de Novembro, a sua nova aposta cultural: um boletim semestral, onde se publicam artigos científicos nas várias áreas da investigação histórica e cultural. Na sessão de apresentação da primeira edição, o historiador Saul António Gomes, coordenador científico da publicação, fez questão de referir que “este é um exemplo de boas práticas culturais que a autarquia da Batalha dá aos municípios vizinhos”. Lamentando não existirem mais revistas do género na região, onde se possam publicar artigos de investigadores sobre o património e a cultura local, o historiador afirmou que o Boletim do MCCB “era absolutamente necessário e não há outro com estas características”, referindo-se à leveza da sua leitura e ao arranjo gráfico apelativo, que o tornam acessível ao leitor interessado mas não especialista nestes assuntos. Desejando que chegue a esse público mais vasto, inclusivamente através da internet, Saul Gomes sublinhou que “este é um instrumento pedagógico que dá mais peso à Batalha como centro de identidade nacional”. “É mais uma pedra na abóbada sempre em construção do Mosteiro”, concluiu. LMF
A hora do conto na biblioteca
“O macaco do rabo cortado” A Biblioteca Municipal José Travaços Santos, na Batalha, acolhe no dia 21 de Dezembro mais uma sessão de “A Hora do Conto”, com a dramatização da história tradicional “O macaco do rabo cortado”, da autoria de António Torrado. Com início às 16h00, esta é uma oportunidade para crianças e pais fruírem de um momento histórico-infantil, de forma a reforçar a cumplicidade familiar. Decorrerá, depois, uma oficina temática alusiva ao conto. As inscrições são gratuitas e devem ser efectuadas através do email biblioteca@cm-batalha.pt ou do telefone 244 769 871.
Exposição na galeria municipal
“Caderno Viário” de Elói Gonçalves De 28 de Dezembro a 12 de Janeiro de 2014, a Galeria Mouzinho de Albuquerque acolhe a exposição de trabalhos gráficos “Caderno Viário”, do estudante de arquitectura Elói Gonçalves. A inauguração será pelas 14h00, com a presença do artista. A exposição é de entrada gratuita, podendo ser visitada nos dias 28 e 29 de Dezembro, 4, 5, 11 e 12 de Janeiro, entre as 10h00 e as 18h00.
Os aluno do 12.º ano presentes na sessão
mas também dos docentes, pessoal não docente, pais e autarquia”. Prova desse empenho da comunidade escolar da Batalha foi a estreia que se revelou nesta cerimónia, com a interpretação de duas peças musicais pelo novo grupo coral do Agrupamento. Passou-se, então, à entrega dos diplomas aos cerca de 80 alunos finalistas, pelas mãos dos antigos directores de turma. No final, foram chamados ao palco os me-
lhores alunos do 12.º ano do ensino profissional e dos cursos científico-humanísticos, respectivamente, Rui Gonçalves e Mariana Vieira. Ambos receberam um cheque de 250 euros, o primeiro oferecido pelo Agrupamento de Escolas da Batalha e o segundo pela Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Batalha, entregue pessoalmente por António Pires, gerente da instituião. Segundo Jorge Pereira, subdirector do Agrupamen-
to, que enviou ao Jornal da Golpilheira estas informações sobre a sessão, “os prémios de mérito, que distinguem os melhores alunos de cada turma e o melhor aluno de cada ano, serão entregues no próximo mês de Março, no chamado Dia do Agrupamento, durante as Jornadas Culturais do Agrupamento de Escolas da Batalha”.
Director do Jornal da Golpilheira venceu
Prémio Villa Portela 2013 para estudo sobre Fátima O trabalho vencedor do prémio “Villa Portela” de 2013 vai ser apresentado no próximo dia 17 de Dezembro, às 18h00, na livraria Arquivo, em Leiria. Trata-se da “Leitura histórico-teológica do impacto das aparições de Fátima, a partir do semanário «O Mensageiro» de Leiria – Um estudo sobre os anos 1917-1927”, da autoria de Luís Miguel Ferraz, secretário do Gabinete de Informação e Comunicação da Diocese de Leiria-Fátima e jornalista do semanário
diocesano Presente LeiriaFátima, que é também director do nosso Jornal da Golpilheira. Este trabalho teve por base a dissertação de mestrado que autor apresentou na Faculdade de Teologia da Universidade Católica Portuguesa, em Lisboa, em Abril deste ano. Na mesma sessão será apresentada a obra já editado do estudo vencedor da primeira edição deste prémio (2011): “Leiria: A evolução do espaço urbano da cidade moderna (1926-
1974)”, de Joel da Costa Correia. Este é um prémio bienal que visa “contribuir para o desenvolvimento da investigação em História Local e Património do distrito de Leiria e do concelho de Ourém, que representam um património da mais elevada importância para a cultura nacional”. Instituído pelo engenheiro Ricardo Charters d’Azevedo, promovido pela ADLEI – Associação para o Desenvolvimento de Leiria, o prémio conta
DR
Município apresentou novo Boletim do Museu
O Agrupamento de Escolas da Batalha realizou, no passado dia 13 de Dezembro, a cerimónia de entrega de diplomas aos alunos que terminaram o 12.º ano, premiando também o melhor aluno do ensino profissional e o melhor aluno dos cursos científico-humanísticos. Na abertura da sessão, o director do Agrupamento, Luís Novais, destacou “os excelentes resultados obtidos pelos alunos, nomeadamente no acesso ao ensino superior, uma vez que cerca de 90% dos alunos que se candidataram conseguiram entrar na primeira opção”. Realçou ainda o lugar obtido pelo agrupamento nos rankings dos exames nacionais do 12.º ano, “que colocaram a escola da Batalha como a segunda melhor escola pública do distrito de Leiria e como a melhor escola, incluindo as privadas, dos concelhos limítrofes” (Porto de Mós, Leiria, Marinha Grande, Pombal e Ourém). Terminou com uma palavra de gratidão “por todo o empenho dos alunos,
DR
LMF
Entrega de diplomas ao 12.º ano
com as parceiras da Câmara Municipal de Leiria, do Instituto Politécnico de Leiria e da Gradiva Publicações. O nome deste galardão é o da casa que o engenheiro Roberto Charters d’Azevedo (bisavô do promotor) mandou construir em Leiria no ano de 1894, “inspirado na arquitectura dos chalés suíços de meados do século XIX”, situada em frente aos Paços do Concelho de Leiria e junto ao tribunal. Cristina Agostinho
Jornal da Golpilheira
. cultura .
Dezembro de 2013
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Património Mundial da Humanidade há 30 anos
Mosteiro da Batalha celebra classificação da UNESCO espaço e noutro confinantes com o Mosteiro, em fase final de conclusão. Rui Gouveia, arquitecto da Câmara da Batalha, apresentou as principais intervenções efectuadas, visando essencialmente melhorar as condições de circulação pedonal e de fruição dos espaços turísticos. “Era uma melhoria reclamada pela autarquia e pela população local há muitos anos”, lembrou o arquitecto, considerando que esta era uma zona nobre de passagem do turismo e que não tinha quaisquer condições de circulação nem cuidado estético. Um novo piso, o arranjo dos canteiros arbóreos e uma instalação luminosa renovada são as componentes mais visíveis desta intervenção. LMFerraz
Foi no dia 9 de Dezembro de 1983 que a UNESCO atribuiu ao Mosteiro da Batalha a classificação de Património Mundial da Humanidade. Na tarde do passado sábado, dia 14 de Dezembro, a data foi assinalada numa sessão comemorativa presidida pelo secretário de Estado da Cultura, Jorge Barreto Xavier, onde marcaram presença os presidentes dos municípios da Batalha, de Alcobaça e de Tomar, o director do Mosteiro, o director-geral do Património Cultural, o presidente da Entidade Regional de Turismo do Centro, alguns deputados e diversos convidados, entre cerca de uma centena de pessoas. O director do Mosteiro começou por sublinhar a importância que tem esta efeméride para a promoção do monumento, símbolo de toda uma nação e expressão da arte europeia e do génio criativo da humanidade. Por isso, ela irá continuar a ser festejada com um extenso rol de iniciativas, durante o próximo ano. “Procurámos, em colaboração com a Câmara e diversos outros parceiros, um programa que fosse variado e de qualidade, de âmbito internacional”, afirmou Joaquim Ruivo, para quem uma das prioridades é “aproximar e envolver as novas gerações na promoção do património”. A primeira dessas iniciativas será já a 19 de Janeiro, pelas 16h00, no Museu da Comunidade Concelhia da Batalha, com o lançamento da publicação “Como do Velho se fez Novo: o Estado Novo e a nova malha urbana e viária do Mosteiro da Batalha”, da autoria de Cláudio Oliveira. Das restantes falaremos a seu tempo, adiantando já que Abril trará ao Mosteiro uma conferência e uma exposição internacionais, a 10 de Maio teremos um concerto com Rodrigo Leão, em Julho e Agosto decorrerá um projecto teatral, e de 18 a 20 de Setembro realizar-se-á o I Congresso Inter-
Secretário de Estado da Cultura defendeu identidade cultural
nacional “Empresas – Um código emblemático europeu (13501550)”. Mosteiro em rede Pedro Machado, presidente do Turismo do Centro, aproveitou a ocasião para apontar a preocupação desta entidade em promover uma estratégia “coerente e sustentável” de promoção turística do património. Nesse sentido, “é fundamental trabalhar em rede para aumentar a atractividade da região e potenciar a permanência de quem a visita, através de um produto turístico consolidado que até agora não existia”. Referia-se à recente reestruturação das entidades regionais de turismo, que veio agrupar no Centro o património mundial da UNESCO na Batalha, em Tomar, em Alcobaça e, mais recentemente, em Coimbra. Uma estratégia de rede que deverá “também gerar valor comercial, mediante o envolvimento das empresas e do comércio no mesmo desígnio”, afirmou este responsável. Também para o presidente do
Município da Batalha essa é uma evidência, alargada até a Lisboa, como tem acontecido com a Rede de Mosteiros Património da Humanidade, que inclui os Jerónimos. Segundo Paulo Batista Santos, o Mosteiro da Batalha é exemplo dessa função neste concelho, constituindo ele mesmo “um conjunto de centralidades para a região, raiz da sua existência e pólo central do seu desenvolvimento e expressão nacional e internacional”. O autarca considerou que “este é um dia feliz para todos os batalhenses” e agradeceu ao secretário de Estado o investimento que está a ser feito, na ordem dos dois milhões de euros, para recuperação do monumento e arranjo da praça Infante D. Henrique, junto às Capelas Imperfeitas. Mas não deixou de enviar um recado ao Governo: “É urgente encontrar soluções para a diminuição do trânsito automóvel junto ao monumento, sobretudo de veículos pesados, nomeadamente para a variante A19, cujos custos afastam os potenciais utilizadores”.
Cultura é determinante Jorge Xavier não deu resposta, mas prometeu que o assunto do tráfego automóvel no IC2 será estudado e serão apresentadas soluções a negociar futuramente com a autarquia. O secretário de Estado centrou a sua intervenção na defesa da cultura como “questão absolutamente determinante, prioritária e sempre presente no quotidiano”. Afirmando que a região Centro tem sido a de “menor capacidade para atrair turistas” a nível nacional, o governante defendeu que o desenvolvimento das redes de património cultural poderão ser uma via determinante para esse objectivo. E isso só resulta, considerou, “quando se afasta a preocupação sobre quem manda e se concentram esforços na cooperação”. E também quando há “articulação com as economias locais” no mesmo sentido. Um largo renovado Já rua, no largo Infante D. Henrique, os presentes foram convidados a apreciar a remodelação da paisagem urbana naquele
Exposição de um “milagre” Dali, a comitiva seguiu para a Capela do Fundador, onde foi inaugurada a exposição “Milagre – Elogio aos Painéis de Nuno Gonçalves”, da autoria de J. Rosa G. Ali estará patente nos próximos meses esta mostra, baseada nos famosos “Painéis de S. Vicente”, que vários especialistas consideram terem sido originalmente elaborados para aplicação numa das paredes deste mesmo espaço. Para além de um mural interpretativo desta famosa obra, estão representados individualmente cada um dos 60 rostos desta conhecida e enigmática obra prima da pintura medieval portuguesa, actualmente exposta no Museu Nacional de Arte Antiga, em Lisboa. Para quem não teve oportunidade de viver esta intensa tarde cultural, uma visita a esta exposição, bem como a participação nos eventos reservados para 2014, poderão ainda ser uma forma de comemorar estes 30 anos da classificação deste nosso Património Mundial da Humanidade. Luís Miguel Ferraz
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. sociedade .
Jornal da Golpilheira Dezembro de 2013
Tradições do campo
Apanha da azeitona
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Atletas, dirigentes e familiares em convívio MCR
Até aos anos 50, 60 e 70 do século passado, a seguir à vindima, era na apanha da azeitona que se ocupavam mais braços. Na nossa terra, havia vários lagares de azeite, que foram desaparecendo com o arranque das oliveiras e plantação de vinha. O trabalho da apanha era totalmente manual, acompanhado pelo varejamento da azeitona, cujos frutos caíam para os panos e outros para o chão, donde eram recolhidos. Procedia-se depois à sua limpeza e transporte para os lagares, para ser retirado o seu precioso líquido. Neste momento, na nossa aldeia não existe qualquer lagar de azeite. No entanto, há cerca de dez ou quinze anos para cá, começaram a plantar-se novos olivais, cujas plantas não atingem o porte das antigas, mas produzem bastantes azeitonas. Fomos constatar este facto no olival do António da Rosa, no Casal de Mil Homens. Com as novas técnicas e oliveiras mais pequenas, que facilitam a sua apanha, já não é necessário o varejamento da azeitona, uma vez que este trabalho é substituído por uma máquina que faz este serviço, e bem. O que é necessário é muito pessoal a mudar os panos e a encher os sacos, tal é o rendimento da dita máquina. Depois deste trabalho, e como este ano há muita azeitona, tem de se marcar o dia e a hora no lagar onde vai ser extraído o azeite. Voltam a verificar-se estas rotinas do campo, que são sempre tradições interessantes de se manter. | MCR
Festa de Natal dos Veteranos Realizou-se no dia 15 de Dezembro, no salão de festas do Centro Recreativo a festa de Natal da secção de veteranos de futebol 11 da colectividade. Marcaram presença a maior parte dos atletas, assim como as suas famílias. Conviveram neste espaço mais de cem pessoas. Tudo foi pensado ao pormenor. À entrada do salão, estava colocado um insuflável que fez as delícias das crianças, assim como uma mesa com gomas para os petizes. Para os mais graúdos, uma mesa com os respectivos aperitivos. As pessoas foram-se acomodando nas mesas, iniciando o almoço pelas entradas. A seguir, foi servido caldo verde, que estada muito apeti-
toso. Depois desta sopa, cada qual foi servir-se do segundo, que podia ser carne ou bacalhau. A comida confeccionada pelo Restaurante Etnográfico do CRG estava muito boa. Para terminar, serviram-se os doces, tão do agrado dos presentes. Como se tratou da festa de Natal, não faltaram as prendas para os filhos dos veteranos. Todos foram contemplados, dos mais novos aos mais velhos. Mas foram aqueles que mais apreciaram os presentes. Também para todos os veteranos houve uma prenda (uma garrafa de vinho), assim como para as respectivas esposas (uma rosa). Neste almoço convívio, para além dos veteranos e famílias, estiveram presentes o presidente do CRG,
Belarmino Almeida, o presidente da Junta de Freguesia da Golpilheira, Carlos Santos, e o vereador da Câmara Municipal da Batalha Carlos Henriques. Todos fizeram uma pequena intervenção, coincidente no essencial: estes convívios são muito importantes para fortalecer os laços de amizade entre todos; cada uma das entidades a que cada um pertence tentam cumprir com as funções que lhes estão confiadas. No final, a direcção dos Veteranos desejou a todos um Feliz Natal. Manuel Carreira Rito
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Jornal da Golpilheira
. entrevista desporto .
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Dezembro de 2013
Equipas do CRG Futebol 7 • Benjamins “A” • 1º. Torneio Distrital
30-11 – Batalha – 8/Golpilheira – 1 07-12 – Andorinhas – 4/Golpilheira – 0 14-12 – Golpilheira – 2/Portomosense – 7 Próximos Jogos 21-12 – 11h00 – (S. Catarina da Serra) – União da Serra/Golpilheira
Futebol 11 • Veteranos
30-11 – Golpilheira – 1/Vitória de Guimarães – 6 Próximos Jogos 11-01 – (Rio Maior) – Rio Maior/Golpilheira 25-01 – (Batalha) – Golpilheira/Nelas
MCR
Futebol veterano do CRG
Guimarães ficou mais próximo No encontro realizado no passado dia 30 de Novembro, no campo da Maceirinha, sabíamos muito bem que íamos ter pela frente uma equipa constituída por atletas que militaram naquele grande clube. Foi uma equipa com bastantes rotinas, onde se destacavam os nomes de Laureta, Quim Berto, Tozé, entre outros. No entanto, os nossos atletas não de deixaram intimidar. Depois dos cumprimentos habituais e da troca de lembranças, deu-se início ao desafio, apitado por uma equipa renovada, dirigida por Carlos Rodrigues. Após o apito inicial, verificámos que nos esperava muito trabalho. O campo parecia que estava inclinado e os golos começaram a surgir na nossa baliza, apesar da grande
exibição do nosso guardaredes Rui Fernandes. Este caudal de futebol ofensivo foi contrariado com a obtenção dum excelente golo, por intermédio de Miguel Monteiro. Foi um encontro disputado com bastante civismo, sem problemas e bem dirigido. No final, o resultado foi-nos desfavorável por 6-1, mas com a consolação de termos defrontado alguns ídolos do futebol nacional. Depois do banho, dirigimo-nos ao Restaurante Etnográfico do CRG. Aqui nos esperava o jantar, como sempre, bem servido. Foi altura de conversarmos e de nos conhecermos um pouco melhor. Claro que se falou muito de futebol e do bairrismo que cada um tem pelo seu clube. Foi com apreço que pudemos cons-
tatar que os homens que vieram de Guimarães são pessoas como nós, simples e conversadoras. Tive o privilégio de, após o jantar, dirigir algumas palavras aos nossos convidados. Realcei o espírito que norteia os veteranos. Há que construir durante o jogo as condições para que tenhamos um jantar e convívio agradáveis. Toda esta tarde e noite serviram para criar novos amigos e dar uma boa imagem da nossa Golpilheira. Terra pobre, de gente pobre, mas hospitaleira como ninguém. Finda esta pequena consideração, foi entregue uma lembrança pelo nosso director, Virgílio Carreira, a um dos responsáveis pela equipa do Vitória de Guimarães, o atleta Laureta. Nesta altura, revelaram-nos um dado
Futsal Infantis
curioso: estiveram com uma certa renitência em aceitar o nosso convite, pois não conheciam esta pequena aldeia e o seu futebol humilde, mas depois de alguma hesitação lá se decidiram. Afinal, ficaram contentes com a visita e confessaram-se surpreendidos pela maneira como os tínhamos recebido, prometendo igual tratamento quando formos a Guimarães, a 8 de Março de 2014. No final, realçámos alguns aspectos da nossa associação, convidando-os a visitar a sede. Ficaram muito agradados com as mesmas, bem como com todas as actividades aqui desenvolvidas. É desta forma que se ganham novos amigos. Saudações dos veteranos da Golpilheira e um feliz Natal para todos. Manuel Carreira Rito
01-12 – Golpilheira – 4/Telheiro – 4 07-12 – Arnal – 1/Golpilheira – 5 Próximos Jogos 22-12 – 16h00 - (Casal Marra) – Amarense/Golpilheira 05-01 – 11h30 – (Golpilheira) – Golpilheira/Pocariça 12-01 – 15h00 – (Quinta do Sobrado) – Q. Sobrado/Golpilheira 19-01 – 11h30 – (Golpilheira) – Golpilheira/Martingança 26-01 – 17h00 – (Telheiro) – Telheiro/Golpilheira
Futsal – Iniciados
30-11 – Golpilheira – 2/Quinta do Sobrado – 4 14-12 – Arnal – 2/Golpilheira – 1 (Taça Distrital) Próximos Jogos 21-12 – 16h00 – (Golpilheira) – Golpilheira/Serro Ventoso 04-01 – 17h00 – (Mira de Aire) – Mirense/Golpilheira 11-01 – 16h00 – (Golpilheira) – Golpilheira/Juncalense 18-01 – 16h00 – (Golpilheira) – Golpilheira/D. Fuas
Futsal Juniores Femininos • Torneio de abertura 07-12 – Golpilheira – 8/Mirense - 0 08-12 – Portomosense – 0/Golpilheira – 6 14-12 – Ribafria – 3/Golpilheira – 8
Futsal Seniores Femininos • Campeonato Nacional
08-12 – Portugal – 2/Golpilheira - 0 (Treino com a Selecção Nacional) Próximos Jogos 28-12 – 18h30 – (Golpilheira) – Golpilheira/Quinta dos Lombos 04-01 – 19h00 – (Louriçal) – Louriçal/Golpilheira 11-01 – 18h30 – (Golpilheira) – Golpilheira/Benfica 25-01 – 17h00 – (Paderne) – Padernense/Golpilheira
CRG no primeiro campeonato de futsal feminino sénior
Bons resultados na primeira volta Organizado pela primeira vez esta época, pela Federação Portuguesa de Futebol, o campeonato nacional de futsal feminino, com duas séries de oito equipas, conta com a participação da equipa do CR Golpilheira, inserida na Zona Sul. Com a primeira volta cumpri-
da, ou seja, sete jogos disputados, amealhámos dezasseis pontos e encontramo-nos em segundo lugar neste grupo. Obtivemos cinco vitórias, um empate e uma derrota, marcámos 27 golos e sofremos nove. Não há dúvida de que é um excelente resultado, fruto do trabalho das nossas atletas, superior-
mente dirigidas pela treinadora Teresa Jordão. Passam ao apuramento de campeão as quatro primeiras equipas de cada série. Estamos a trilhar o caminho certo. No entanto, não há que facilitar, uma vez que ainda faltam mais sete jornadas. Neste momento,
o campeonato está parado, uma vez que a selecção nacional está a preparar-se para participar no campeonato do mundo de futsal, em Espanha. Nas atletas da selecção está incluída a nossa Liliana Salema (Licas). Felicidades e boa prestação. MCR
Atletismo e caminhada
1.ª Prova São Silvestre da Batalha O Atlético Clube da Batalha realiza, no domingo 28 de Dezembro, a primeira edição da Prova São Silvestre da Batalha, com início às 17h00, na rua Nossa Senhora do Caminho. A prova principal terá uma extensão de 10 quilómetros, sendo oferecido em alternativa um percurso de caminhada, com cerca de 5 quilómetros. Informações e inscrições pelo email atleticoclubebatalha@ live.com.pt. pub
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Jornal da Golpilheira
. história .
Dezembro de 2013
Descoberta com 166 milhões de anos A paisagem deste lugar, que é hoje a Serra de Aire e Candeeiros, era, há cerca de 170-166 milhões de anos (Jurássico Médio), uma planura litoral, pejada de zonas inundadas por lençóis de água, com um a dois metros de espessura. Nessa altura, a Europa ainda se encontrava ligada ao continente norte-americano e, entre a Ibéria e a Terra Nova, no Canadá, penetrava um mar pouco profundo de águas tépidas e límpidas, propícias à formação de recifes de coral. O clima era quente e húmido e a vegetação exuberante. Este tipo de testemunho geológico/paleontológico está deste modo atestado nesta zona, pela pedreira da Ladeira em São Bento – Porto de Mós, onde podemos encontrar cerca de 2 mil metros quadrados de um antigo fundo marinho/ praia, com inúmeras es-
pécies de estrelas do mar, crustáceos, peixes, ouriços do mar, lírios do mar, sulcos feitos por animais marinhos e as próprias ondas do mar fossilizadas (ripple marks). Neste contexto de biodiversidade paleontológica, passeavam-se nestas margens dum mar jurássico tropical a subtropical, dinossáurios, como aqueles que têm sido encontrados no concelho de Porto de Mós e até aquele que foi identificado no concelho da Batalha, que vem provar que a Europa ainda se encontrava ligada ao continente norteamericano, ficando assim marcado num dos muitos estratos do Maciço Calcário Estremenho. É, pois, no fundo das lagunas litorais que se depositavam constantemente lamas de calcário, onde facilmente ficavam impressos estes testemunhos paleontológicos a que chamamos
icnofósseis. Na sequência da evolução geológica regional, esta área afundava-se constantemente, permitindo a invasão das águas marinhas e a continuidade da sedimentação. Muito mais tarde houve deformação destes estratos, do que resultou a elevação da serra de Aire e Candeeiros, ao mesmo tempo que se afundava a Bacia Terciária do Tejo. Neste contexto, é muito importante este sítio geológico, pela sua dimensão, raridade, beleza e acima de tudo pela sua geodiversidade (ou diversidade geológica), que é a variedade (a diversidade) de elementos e de processos geológicos, sob qualquer forma, a qualquer escala e a qualquer nível de integração, existentes no planeta Terra (do grego gê Terra + do latim diversitate - diversidade). O conceito de geodiver-
DR
Praia jurássica em S. Bento, Porto de Mós
O geólogo mostra a sua descoberta
sidade é um conceito integrador fundamental, que engloba todos os materiais
e fenómenos geológicos que dão corpo ao Planeta e o modificam (a sua estrutu-
ra e a sua superfície) e que, em conjugação com a biodiversidade, define a essência material da Terra e o modo como ela se transforma e evolui. Esta jazida geológica/ paleontológica já estava referenciada há algum tempo, mas só agora, é que é divulgada porque, por um lado a câmara municipal tem nos seus planos um Geoparque e, por outro, porque está a ser objecto de estudo por parte de vários investigadores, no âmbito de uma tese de doutoramento, com a colaboração da Universidade de Bristol – Reino Unido. Na sua sessão do passado dia 29 de Novembro, a Assembleia Municipal de Porto de Mós aprovou por unanimidade uma recomendação para se classificar o sitio em causa como GeoMonumento. António José Menezes Teixeira
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Jornal da Golpilheira
entrevista . . .sociedade
Dezembro de 2013
Município concluiu renegociação com a EPAL
Batalha poupa 2,5 milhões na água O Município da Batalha chegou a acordo no início deste mês com a EPAL – Empresa Portuguesa das Águas Livres, para a redução dos volumes mínimos previstos no contrato de abastecimento de água ao Concelho, passando dos actualmente contratados 333.047 metros cúbicos anuais – e que ascenderia a 438.245 m3 em 2028 – para cerca de 250.000 m3, um valor constante ao longo do contrato e mais ajustado às suas necessidades actuais e futuras. Segundo nota da autarquia, “este acordo de revisão de consumos mínimos e que salvaguarda as necessidades do sistema
de abastecimento da EPAL em São Mamede, traduz-se numa poupança muito significativa de 125.000 m3 por ano (em média) e durante os próximos 25 anos, o que representa uma redução de despesa de cerca de 2,5 milhões de euros no período do contrato”. Para o presidente, Paulo Batista Santos, “este é um acordo muito relevante para o equilíbrio orçamental da Câmara da Batalha e representa um primeiro passo na estratégia que definimos para o ajustamento das rendas mais pesadas hoje suportados pela autarquia”. No entender do autarca, “foram negociações difíceis, mas
tivemos da parte da EPAL uma administração muito profissional e competente, pelo que ambas as partes ficam a ganhar com o acordo agora estabelecido”. Registe-se que a EPAL é responsável pelo abastecimento de água na freguesia de São Mamede, nos termos de contrato celebrado com Município da Batalha em Março de 2003, tendo à data por base um conjunto de pressupostos de crescimento populacional e industrial que não se verificaram, razão pela qual determinavam o pagamento de consumos bastante acima das necessidades reais do Município.
Negociação da gestão e tarifas do tratamento de resíduos
Batalha acusa “impreparação” do Governo O Município da Batalha denunciou no final do passado mês de Novembro o que considerou ser “a forma impreparada e altiva como o novo ministério do Ambiente e Energia está a conduzir o processo de privatização da Empresa Geral de Fomento (EGF), ao não envolver todos os parceiros no processo para a revisão das bases das concessões multi-municipais e municipais relacionadas com os resíduos urbanos, nomeadamente no que respeita ao modo de fixação dos tarifários aos utilizadores finais”. Para o presidente do Município, Paulo Batista Santos, “é incompreensível” não ter sido dado conhecimento a esta au-
tarquia da reunião efectuada no dia 27 de Novembro, na sede da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), em Coimbra, para analisar com o Governo o processo de privatização do sector dos resíduos. Até porque a Câmara da Batalha integra os órgãos sociais e accionistas da empresa Valorlis, responsável pela valorização e tratamento dos resíduos sólidos urbanos (RSU) da área dos concelhos de Batalha, Leiria, Marinha Grande, Ourém, Pombal e Porto de Mós. Assim, o autarca comunicou o seu descontentamento por escrito ao recém-eleito presidente da ANMP, referindo que “mesmo presumindo que a iniciativa
tem a sua génese no Governo, é totalmente inaceitável que se discuta a fixação de objectivos de serviço público no âmbito do processo de privatização do sector dos resíduos, sem a presença ou audição de todos os intervenientes no processo”, lamentando que “a ANMP patrocine esta forma de actuação que não dignifica o respeito pelo poder local democrático e, sobretudo, pelas populações que representamos”. Ao ministro Jorge Moreira da Silva, que tutela o Ambiente e a Energia e que lidera o processo de privatização da EGF, o presidente da Batalha expressou que “deve ser uma obrigação do Governo assegurar que o processo seja
sustentado e bem encaminhado, com a intervenção de todos os interessados”. Só apostando nesta forma de trabalho, defende Paulo Batista, é que “se concretiza a satisfação das obrigações de serviço público, a qualidade do serviço prestado e a sustentabilidade tarifária que devem constituir-se como pilares fundamentais de toda a operação de privatização”. Com esta tomada de posição, o Município da Batalha tornou público que “não prescindirá de ser ouvido neste importante processo e na discussão de fixação dos objectivos de serviço que, supostamente, constarão no diploma legal que consagrará as futuras bases de concessão”.
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“Mérito Regional” na IV Gala da Inclusão do IPL
Município da Batalha premiado pelas acessibilidades O Município da Batalha foi distinguido com o troféu “Mérito Regional”, na IV Gala da Inclusão do Instituto Politécnico de Leiria, com reconhecimento unânime do júri pelo papel que a autarquia tem realizado em prol da inclusão e da acessibilidade, através de diversos projectos relacionados com o turismo e com o acesso à cultura e ao conhecimento. O Eco-Parque Sensorial da Pia do Urso, localizado em São Mamede, o Museu da Comunidade Concelhia da Batalha (eleito o Melhor Museu Português de 2012 e vencedor do Prémio Kenneth Hudson no Fórum Europeu dos Museus de 2013) e ainda a implementação do PLIP – Projecto de Leitura Inclusiva Partilhada (kits onde são disponibilizados diversos formatos de leitura da mesma obra), bem como um acervo acessível constituído por mais de 200 registos em braille e em áudio pela Biblioteca Municipal José Travaços Santos, associada da UNESCO, são alguns dos projectos concretizados neste domínio. Paulo Batista Santos, presidente da Câmara da Batalha, considerou a atribuição deste prémio uma enorme honra para a autarquia, num domínio de intervenção que, no seu entender, se revela de grande importância. A iniciativa, que decorreu no passado dia 7 de Dezembro, contou com o alto patrocínio da Presidência da República Portuguesa. pub
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Mensagem de D. António Marto para o Natal de 2013
A Alegria do Natal em Família
Com Jesus Cristo renasce a alegria O Natal de Jesus não é uma lenda edificante ou apenas uma piedosa tradição, nem simplesmente mais uma festa do calendário a convidar ao consumismo. O Natal autêntico é uma história verdadeira e verificável, cujo conteúdo e alcance profundo e universal só se descobre à luz da fé. O Natal põe no centro da nossa contemplação o rosto de um Deus de ternura que se fez homem para nos abraçar na sua amizade, para nos envolver na sua luz, para partilhar as nossa alegrias e tristezas, para reconfortar e tratar as diversas chagas da vida,
para cuidar dos feridos e aquecer os corações distanciados pela indiferença, para abater todos os muros que dividem, para oferecer a verdadeira paz. O sonho de Deus é fazer da humanidade uma única família. Eis a beleza e a alegria do Natal em palavras do Papa Francisco: “A alegria do Evangelho enche o coração e a vida inteira dos que se encontram com Jesus. Quantos se deixam salvar por Ele são libertados do pecado, da tristeza, do vazio interior, do isolamento. Com Jesus Cristo renasce, sem cessar, a alegria”. Pensamos que a encarnação de Jesus é um facto apenas do passado que não nos toca pessoalmente? Ofereçamos-Lhe a nossa carne, o nosso coração, a nossa pessoa para comunicar a sua ternura ao mundo de hoje! A ternura e a alegria do Natal em família Outra característica do Natal é a dimensão familiar tão ternamente apresentada pelo profeta Malaquias: “Ele (o Messias) háde trazer o coração dos pais a seus filhos e o coração dos filhos a seus pais”. Este aspecto é traduzido visualmente no belo ícone da Sagrada Família de Nazaré em que sobressai a figura de Maria com o menino ao colo.
O Papa Francisco sublinha com vigor esta ternura: “Sempre que olhamos para Maria, voltamos a acreditar na força revolucionária da ternura e do afecto”. Neste ano pastoral dedicado à família devemos prestar especial atenção a este aspecto para renovar e reforçar a alegria e a beleza dos laços familiares à luz do Natal. Cito de novo o Papa Francisco: “Na base do sentimento de alegria profunda está a presença de Deus na família, está a seu amor acolhedor, misericordioso, respeitador de todos... Só Deus é capaz de criar a harmonia das diferenças. Se falta o amor de Deus, também a família perde a harmonia, prevalecem os individualismos e extingue-se a alegria”. Deixamos Deus entrar na nossa família? Vamos viver um Natal diferente em família? A alegria solidária do Natal Não há Natal sem fraternidade e solidariedade a nível comunitário e social. O Filho de Deus nasce para todos: n’Ele todos somos irmãos. Convida-nos à alegria solidária. À cultura do descartável e da exclusão, Ele opõe a cultura do encontro e da inclusão; face à globalização da indiferença propõe a globalização da solidariedade. “Há mais
alegria em dar do que em receber”(Act 20, 35), disse Jesus. A celebração do Natal de Cristo terá de se traduzir em atitudes, gestos e acções de partilha e de solidariedade com as pessoas e as famílias mais necessitadas sobretudo nestes tempos de crise. Já nos propusemos fazer algo neste sentido? A Cáritas portuguesa, como nos anos anteriores, lançou a operação “10 milhões de estrelas”. Com esta campanha propõe que até ao Natal se acenda em cada lar uma vela em nome da justiça, da solidariedade e da paz. Cada vela custa um euro. As verbas reverterão em 65% a favor das famílias e pessoas em situação de carência socioeconómica através da Cáritas Diocesana e, em 35%, para ajudar as vítimas do conflito na Síria. Apelo à participação generosa de todos nesta iniciativa tão necessária e útil. Faço votos de que a luz do Natal seja a estrela que revela o caminho do amor, do encontro, da partilha, da unidade e da paz nos corações, em cada família e na sociedade! A todos os diocesanos desejo Santo e Fraterno Natal e Feliz Ano de 2014! Leiria, 13 de Dezembro de 2013 † António Marto pub
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. solidariedade .
Jornal da Golpilheira Dezembro de 2013
Carta do P. João, do Brasil
“Agradecer fica bem” Olá a todos os meus conterrâneos! Durante os últimos três meses, fiquei sozinho na paróquia e li todos os jornais da nossa querida Golpilheira, sempre muito ricos e bem apresentados. Parabéns a quem faz esse trabalho, que é difícil, mas vale a pena. Nós aqui também estamos a organizar a pastoral da comunicação, que vai ser um trabalho muito grande. Deve sair o site próprio, regional, com todos os sectores e todas as paróquias. O nosso sector é Imirim, que tem 6 paróquias. Para a nossa paróquia já está a funcionar o Facebook. Vamos tentar colocar todas as paróquia da Arquidiocese em rede. Quando tudo estiver pronto, vai ser muito gratificante trabalhar unidos, com as diversas pastorais interligadas. Quanto ao nosso último jornal, registo alguns elementos que me chamaram mais à atenção: “O ‘não feriado’ de Todos os Santos”… Santos sim, feriados não.... e como fica a nossa devoção particular e comunitária aos santos?; curiosidades e mistérios no Mosteiro de Santa Maria da
Vitória; o Orçamento é bom e o olhar social também; quanto ao Francisco Frazão, parabéns, ele merece, é bem conhecido e dos nossos
tempos; Semana Cultural na Golpilheira... parabéns gente amiga e boa da nossa querida Golpilheira; espectáculo a 100 metros...
Carta das famílias da Bahia aos amigos da Golpilheira É com muita alegria que nós, que fazemos parte da equipa solidária da paróquia de São João Batista de Jaguarari – Bahia, vos saudamos. Queremos agradecer a todos vocês pela colaboração dada com muito carinho às nossas crianças e famílias, pois com a vossa colaboração distribuímos as cestas básicas e tirámos estas famílias da FOME e de DOENÇAS. As famílias agradecem, mas também nós queremos em nome delas agradecer a vocês. Também queremos agradecer ao nosso querido e irmão padre João Monteiro da Felícia, que veio para o nosso meio nos trazer alegria e tirar as famílias da miséria, juntamente com a contribuição de vocês. Se não fosse esse nosso irmão a nos ajudar, como estariam essas famílias? Ainda precisando de ajuda de todos. Junto ao agradecimento vai também a nossa oração por todos vocês e que Deus nosso Pai e Criador lhes dê tudo em dobro. O padre João neste 2.º semestre nos ajudou com a quantia de 2.672,60 reais (cerca de 850 euros). Agradecemos não só pelo dinheiro e pela ajuda que vocês todos nos dão, mas pela caridade que fazem com este povo tão carente de nossa cidade que precisa muito de ajudas solidárias como estas. Temos a certeza de que a vossa generosidade vai ainda continuar. Pedimos a Nossa Senhora de Fátima que proteja todos vocês. Não vos esquecemos. Atenciosamente, a equipa da caridade de Jaguarari
muito original; campeonato nacional de futsal sénior feminino, parabéns às nossas atletas; festas da catequese da Golpilheira e da comunidade cristã… que todas as famílias se comprometam seriamente na formação das crianças, elas são a nossa continuação; Dia do bolinho muito criativo... eu quero voltar a ser criança; as nossas uvas, a nossa economia, a saúde e o “Pão para as crianças do P. João”… eu sei que nem sempre tenho comunicado e, como dizemos nós, quem não aparece, esquece!... mas agradeço de coração todas as ofertas que foram chegando e certamente vão continuar a chegar, pois a caridade não pode parar; a página da espiritualidade está bem, a página da poesia também, é assim que vão aparecendo novos valores; vi, rezei e quero apresentar os pêsames à família do grande amigo, chamado para Deus, o Manuel de Almeida Rito... quando crianças, brincámos juntos... Deus lhe conceda a felicidade e a paz e à família seja concedida a serenidade, a confiança e a fé na vida eterna; a última página está muito boa.
Pão para as crianças do padre João Campanha de solidariedade O padre João Monteiro da Felícia, missionário da Consolata natural da Golpilheira, está em missão no Brasil, onde oferece o seu amor a Jesus Cristo no serviço aos mais desfavorecidos. Aqueles que, ainda antes da fé, precisam de pão para a boca. Desde 2006, o Jornal da Golpilheira tem uma campanha permanente. Neste momento, é para as 3 casas de acolhimento a crianças e jovens com Sida na sua paróquia, em S. Paulo.
Desde 2006, já enviámos um total de 9.387 euros! Este mês recebemos 70 euros: - M. Olinda Carvalho Pereira - 20 euros - Luís Miguel Ferraz - 50 euros
Colabore! Seja solidário... Contacte:
• CRG - R. Baçairo, 856 - 2440-234 GOLPILHEIRA • Pe. José Gonçalves (Pároco da Batalha) • António Monteiro Rosa (Casal Mil Homens)
...e poupe nos impostos!
Os Missionários passam recibo da sua oferta, que poderá deduzir no IRS. Basta que junte ao donativo o seu nome, morada e o n.º de contribuinte.
Quero agradecer a coragem e a constância em manterem vivo o nosso jornal. Muito obrigado por manterem a minha campanha. Aproveito para mandar as cartinhas de agradecimento das comunidades que foram agraciadas com as ofertas que foram chegando ao longo do ano. Quero desejar um Santo Natal a todos, ao padre José, à minha família, aos colabo-
radores da minha campanha e a todos os conterrâneos. Uma passagem de ano cheia de felicidade e prosperidade e que 2014 seja ainda melhor do que 2013. À minha comunidade de origem, Golpilheira, e à minha paróquia, a minha bênção sacerdotal e missionária. Deus esteja com todos vocês! Do amigo missionário no Brasil, P. João Monteiro da Felícia
Na campanha do início deste mês
Bancos Alimentares recolheram 2.767 toneladas Os Bancos Alimentares Contra a Fome recolheram, no fim-de-semana de 30 de Novembro e 1 de Dezembro, 2.767 toneladas de géneros alimentares em 1.895 superfícies comerciais por todo o País. Serão distribuídas por 2.280 instituições
de solidariedade social, que os entregarão a cerca de 418 mil pessoas com carências alimentares comprovadas. Na zona do Banco Alimentar de Leiria-Fátima, foram angariadas 94 toneladas, que serão entregues a 5.460 pessoas, através de 58 IPSS seleccionadas. Estes números nacionais
ultrapassam os da campanha de Maio deste ano, mas são ligeiramente inferiores aos de Novembro do ano passado. E não incorporam ainda os da campanha “Ajuda Vale”, nem os da campanha online, que vêm adquirindo um peso cada vez maior nas contribuições dos particulares.
Segundo a Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares Contra a Fome, o processo é “auditado por uma empresa externa”, tanto na recolha como nos processos de distribuição. “Queremos agradecer vivamente a todos os doadores, voluntários e empresas que apoiaram esta cam-
panha, que quiseram mais uma vez dizer ‘presente’ e demonstrar que com um pequeno gesto podem fazer a diferença”, afirma a Federação. E reforça: “Congratulamo-nos por continuar a mobilizar tantos portugueses, mantendo estes elevados níveis de participação numa campanha de soli-
dariedade que se realiza já pela 44.ª vez consecutiva, e por merecer a confiança dos dadores para poder ajudar aqueles que mais precisam, naturalmente em função das condições económicas, que não podemos ignorar”. Os interessados em ajudar poderão sempre fazê-lo em www.bancoalimentar.pt
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Na Batalha
Centro Comercial Ponte Nova Tel. 244 767 497
Há 38 anos na Vila da Batalha...
SAPATARIA VALA Deseja a todos os clientes e amigos Santo Natal e Próspero Ano 2014
Boas festas de Natal e Ano Novo para todos!
Praça D. João I, 7B - 2440-901 BATALHA • Tlfs. 244 765 439 / 964 573 624
Jornal da Golpilheira
. solidariedade .
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Dezembro de 2013
Cáritas Diocesana integra operação de Natal
“10 milhões de estrelas - um gesto pela paz” Está em curso até à noite de Natal a operação “10 Milhões de estrelas – um gesto pela paz”, da Cáritas Internacional, a que a Cáritas Diocesana de Leiria-Fátima se associou uma vez mais. O início da campanha na Diocese foi dado no passado dia 24 de Novembro, com uma festa solidária que juntou meia centena de pessoas no Mercado de Sant’Ana. Recordamos que a proposta é que se acenda uma pequenina chama na janela de cada casa na noite de Natal, como sinal de Jesus e a sua mensagem de amor, justiça e paz são o centro desta celebração cristã. Este gesto serve ainda como “denúncia da opulência de milhões de luzes que se acendem, mas que não iluminam nem aquecem os corações”, refere a Cáritas Portuguesa, adiantando que “a venda da vela é também um meio de angariar recursos que possam ajudar os mais pobres”.
reverterão em 65% a favor das famílias e pessoas em situação de carência socioeconómica, através das Cáritas Diocesanas, e em 35% para a causa internacional das vítimas do conflito na Síria. Na diocese de Leiria-Fátima, as velas podem ser adquiridas na sede da Cáritas Diocesana, no Seminário, na Gráfica de Leiria, nas lojas do Santuário de Fátima e em vários pontos de distribuição por todas as paróquias. Para sensibilizar para estas causas, a Cáritas Portuguesa e as Cáritas Diocesanas desenvolvem durante todo o Advento diversas manifestações públicas, designadamente, de natureza religiosa, cívica, cultural e artística, para além de promoverem uma ampla presença nos meios de comunicação social. Este ano, a Cáritas tem como objectivo vender mais de 500 mil velas, cujas verbas
História da campanha Esta operação teve a sua origem em Annecy (França) em 1984, durante o tempo do Advento. Em 1991, alastrou-se a toda a França e passou a desenrolar-se no período do Natal. É no ano de 2002 que a iniciativa inicia o seu percurso pelo mundo. Primeiro na Europa, quando cerca de 60 Cáritas promovem acções conjuntas para a iluminação de diversos espaços públicos. No ano seguinte,
chega ao resto do mundo, como mega operação a favor da paz e da solidariedade. É também em 2003 que Portugal adere pela primeira vez, com várias Cáritas Diocesanas a responderem positivamente ao apelo da Cáritas Portuguesa, entre as quais a de Leiria-Fátima, para implementarem esta operação no nosso país. O principal propósito é, desde sempre, a consciencialização de toda a população para a importância dos valores da justiça, da solidariedade e da paz. Por outro lado, contrariando uma visão meramente consumista, pretende-se relembrar o verdadeiro sentido do Natal: a alegria do nascimento do Deus Menino, o Príncipe da Paz. “Só juntos e partilhando gestos concretos teremos capacidade para derrubar muros diários de violência, injustiça e exclusão”, lembra o sítio www. caritas.pt.
.poesia. Assim é Natal
(A propósito do maior presépio do mundo, em S. Paio de Oleiros, Espinho) É Natal É vitória É história É Natal! Fiquei surpreso Ao olhar Um trabalho rico E feliz fico De visita tão maravilhosa. O mundo inteiro Adora o Natal, Mas um Natal assim É lindo e não tem fim. Quando se vê um trabalho puro E para chegar a este ponto é duro, Mas com fé, esperança e amor Nasce a força e a dedicação. Por um País e não só É o sentir no coração A natureza e a beleza Dado num sonho a Portugal E dar valor ao verdadeiro Natal! José António Carreira Santos 09-12-2012
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Deseja a todos festas felizes!
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Deseja a todos os clientes e amigos festas felizes! Lg. da Misericórdia - 2440-119 BATALHA • Tel. 244 765 678
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Jornal da Golpilheira
. temas .
Dezembro de 2013
. museu de todos.
Ana Moderno e Emilie Baptista Equipa do Museu da Comunidade Concelhia da Batalha
. vinha .
. combatentes . Coluna da responsabilidade do Núcleo da Batalha da Liga dos Combatentes
Peça do mês – São Pedro (Século XVI) Nascer e viver à sombra do Mosteiro criou na Batalha laços de forte dependência social da Igreja. Foi sob a orientação da Ordem Dominicana, responsável pelo convento, que a comunidade batalhense deu os seus primeiros passos. As comunidades religiosas eram estruturas poderosas, com capacidade para gerir a sociedade e partilhavam com a coroa tarefas fundamentais de organização, educação e saúde. Na Batalha, como em Alcobaça, os religiosos foram os verdadeiros dirigentes da comunidade. As cerimónias e festas religiosas e as imagens representativas dos mistérios da fé e dos Santos de devoção mais venerados eram o meio de doutrinação mais utilizado. Por esse motivo, a imaginária popular desta época possui ainda a singeleza e o carácter naturalista que lhe permite ser compreendida pelas populações a que se destina. Ao nível da assistência e da saúde, tanto a Igreja como a população desempenharam um papel fundamental. Em 1427, os batalhenses mais destacados associaram-se para dar lugar à instituição da Confraria do Hospital de Santa Maria da Vitória da Batalha. Trata-se da mais antiga amostra conhecida de associativismo e solidariedade local e os seus propósitos, em benefício da comunidade, ficaram inscritos no “Livro do Compromisso”. A peça que apresentamos neste mês é a escultura do apóstolo S. Pedro, identificado através dos seus atributos: a chave (na mão direita) e o missal (na mão esquerda). Atribuída à escola de Filipe Odart, a peça já integrou uma exposição sobre o Maneirismo Português no Museu Machado Castro, em Coimbra. Pedro era natural da Galileia e pescador em Cafarnaum. Acompanhou Jesus em toda a sua vida pública até à agonia no Monte das Oliveiras. Após a prisão de Jesus, terá negado três vezes a Cristo, negação que fora profetizada por Jesus. Depois da paixão e morte de Jesus, permanece em Jerusalém e acaba por ser preso por ordem de Herodes, sendo depois libertado por um anjo. Tornou-se no primeiro bispo de Roma. Mais tarde, no tempo de Nero, terá sido preso e crucificado de cabeça para baixo, acabando por falecer. Iconograficamente, este Santo é representado como um homem robusto e maduro, com barbas fortes e curtas, calvície ou tonsura (tipos de corte de cabelo). Aparece vestido de Apóstolo ou de Papa. Os seus atributos são diversos: chave (dos céus, que Jesus lhe terá confiado); a barca (alusiva à sua primeira profissão) ou peixe (lembrado como o “pescador de homens”); o galo sobre a coluna (lembra o facto de ter renegado Jesus Cristo: “Antes que o galo cante, me negarás três vezes”); as cadeias (alusão à prisão); a cruz invertida (alusiva ao seu martírio) e ainda a cruz de três ramos, própria dos Papas. Assista a uma das nossas visitas guiadas, no primeiro domingo de cada mês, às 11h30, e venha conhecer de perto esta e outras peças que compõem a exposição deste Museu de todos. Fontes: Catálogo do MCCB, 2011; TAVARES, Jorge Campos: Dicionário de Santos, Asa Editores, 2001
José Jordão Cruz Engenheiro Técnico Agrário (Insc. 0755 O.E.T)
Castas tintas aptas à produção de vinho na Península de Setúbal
Enumeramos neste artigo as castas de uvas tintas que se adaptam à zona demarcada da Península de Setúbal. É claro que todas as casta podem sobreviver em todos os lugares do mundo, não garantem é todas as qualidades que esperamos de determinado clima, solo, etc. São elas: Alfrocheiro, Alicante Bouschet, Alvarelhão, Alvarelhão-Ceitão, Amaral, Amor-Não-Me-Deixes, Amostrinha, Aragonez (Tinta Roriz), Aramon, Arjunção, Baga, Barca, Barreto, Bastardo, Bastardo-Tinto, Bonvedro, Borraçal, Bragão, Branjo, Cabernet-Franc, CabernetSauvignon, Caladoc, Calrão, Camarate, Carignan, Carrega-Burros, Carrega-Tinto, Casculho, Castelã, Castelão (Periquita), Castelino, Casteloa, Cidadelhe, Cidreiro, Cinsaut, Concieira, Coração-de-Galo, Cornifesto, Corropio, Corvo, Doçal, Doce, Donzelinho-Tinto, Engomada, EsganaCão-Tinto, Espadeiro, Espadeiro-Mole, Farinheira, Ferral, Galego, Gamay, Gonçalo-Pires, Gorda, Gouveio-Preto, Graciosa, Grand-Noir, Grangeal, Grenache, Grossa, Jaen, Labrusco, Lourela, Malandra, Malvarisco, Malvasia-Preta, Manteúdo-Preto, Mário-Feld, Marufo, Melhorio, Melra, Merlot, Molar, Mondet, Monvedro, Moreto, Moscatel-Galego-Tinto, Mourisco, Mourisco-de-Semente, Mourisco-deTrevões, Negra-Mole, Nevoeira, Padeiro, Parreira-Matias, Patorra, Pau-Ferro, Pedral, Pêro-Pinhão, Petit-Bouschet, PetitVerdot, Pexem, Pical, Pilongo, Pinot-Noir, Português Azul, Preto-Cardana, PretoMartinho, Rabo-de-Anho, Rabo-de-Lobo, Rabo-de-Ovelha-Tinto, Ramisco, Ramisco-Tinto, Ricoca, Rodo, Roseira, Rufete, Saborinho, Santareno, São-Saul, Sevilhão, Sousão, Syrah, Tannat, Teinturier, Tinta, Tinta-Aguiar, Tinta-Aurélio, Tinta-Barroca, Tinta-Bastardinha, Tinta-Caiada, Tinta-Carvalha, Tinta-Fontes, TintaFrancisca, Tinta-Lameira, Tinta-Lisboa, Tinta-Martins, Tinta-Mesquita, Tinta-Miúda, Tinta-Negra, Tinta-Penajoia, TintaPereira, Tinta-Pomar, Tinta-Porto-Santo, Tinta-Tabuaço, Tintinha, Tinto- Cão, Tinto-Sem-Nome, Touriga-Fêmea, Touriga-Franca, Touriga-Nacional, Transâncora, Trincadeira (Tinta Amarela), Valdosa, Varejoa, VerdelhoTinto, Verdial-Tinto, Vinhão, Xara, Zé-do-Telheiro e Zinfandel. Realçamos a famosa casta da Península de Setúbal que está na origem do também famoso vinho Periquita, o Castelão.
Quadra natalícia de 2013 “Com mais um Natal à porta, não sabemos até que ponto é que conseguiremos vivê-lo na sua plenitude e esquecermos a maldita crise que nos afecta, pelo menos desde 2008 e que, pelos vistos, ainda nem sequer atingiu o seu auge”. A citação com que hoje começamos este nosso artigo natalício não é mais nem menos do que a transcrição do 1.º parágrafo do nosso artigo de Dezembro de 2012. Apesar de, então, assim termos começado, se bem se lembram, logo nos desviámos noutro sentido, falando do Natal e suas origens, do Menino Jesus, da árvore de Natal, do presépio, do pai-natal… Enfim, falámos um pouco de tudo quanto, nesta quadra, é normal falar-se e observar-se. Mas, voltando ao parágrafo transcrito, constatamos, infelizmente, que a nossa previsão tinha razão de ser, pois a crise está agora pior de que há um ano e, segundo o Orçamento de Estado recentemente aprovado na Assembleia da República, 2014 irá ser um ano ainda pior do que os anteriores para os portugueses… mas não para todos, claro! Segundo notícias que nos vão chegando, o restrito grupo de ricos do nosso país aumentou o seu número, ao mesmo tempo que aqueles que já eram ricos o estão cada vez mais. Isto, em flagrante contraste com o facto do incomensurável número de pobres estar a aumentar todos os dias. Aliás, a classe média desaparece a olhos vistos da nossa sociedade, passando a classe pobre, enquanto que os que já eram pobres, e que ainda não estão na miséria, para aqui caminham a passos largos! Ora, perante um panorama tão sombrio da nossa sociedade actual, que ânimo é que nos resta, pelo menos àqueles que ainda têm alguma consciência social, para festejar condignamente o Natal, mesmo que ainda vão dispondo de meios para isso? Pois é, caros leitores, não será fácil, mas temos que fazer das “tripas coração” e irmos em frente. Afinal, quando é que a plebe lusitana, que é, a cada dia que passa, no que estão de novo a transformar a maioria dos portugueses, viveu bem? Basta conhecermos um pouco a nossa história, já de quase 900 anos, para confirmarmos que sempre fomos oprimidos, explorados, vilipendiados, injustiçados pelas classes dominantes. Apesar de toda essa opressão, sempre conseguimos resistir, ao menos o suficiente, para irmos sobrevivendo ao longo de tantos séculos e cremos que ainda não será desta que nos conseguirão derrotar e fazer-nos desistir de lutar e viver com um mínimo de dignidade. A nossa resistência não tem tido limites e é essa mesma resistência que, mais uma vez, nos fará festejar o Natal com as nossas famílias e amigos, em paz e harmonia, se não da forma que mais gostaríamos e merecíamos, pelo menos com dignidade e de cara levantada. E, não nos esqueçamos, à nossa volta haverá ainda quem esteja pior e se, pessoalmente, não tivermos qualquer forma de os ajudarmos, ao menos façamo-lo através de uma sentida prece. Caros leitores, temos consciência de que a nossa “redacção” deste Dezembro de 2013 muito pouco se adequa à quadra natalícia. Tal se deve a termos muita dificuldade em olhar com indiferença para tanta injustiça social que está a recair sobre milhões de compatriotas nossos que, sendo os menos culpados pela crise que se abateu sobre nós, paradoxalmente, são as suas principais vítimas! No mínimo, esta é uma situação revoltante. Mas vamos então tentar fazer jus à quadra que atravessamos e finalizar de forma mais optimista. Assim, na sequência de informações já dadas no artigo anterior, confirmamos que está a ter uma adesão muito significativa, por parte dos nossos associados, o convívio-festa de Natal, a realizar em 14 do corrente, entre os 6 núcleos do Centro Oeste, de que fazemos parte. Também está a exceder largamente as nossas expectativas, o número de inscritos para irmos até Braga, apreciar o presépio vivo de Priscos, com cerca de 600 figurantes, em 29 de Dezembro. Por último, vai mesmo concretizar-se a ida ao Politeama, no dia 21, ver a Grande Revista à Portuguesa, antecedida por uma passeio pela zona de Belém, incluindo os Jerónimos, o Monumento aos Combatentes caídos pela Pátria em África e outros teatros de operações e ainda uma visita ao Forte do Bom Sucesso, onde almoçaremos, em regime de piquenique, porque a vida está muito difícil… BOAS FESTAS PARA TODOS!
Jornal da Golpilheira
. temas .
Dezembro de 2013
. mãos namassa.
. saúde .
. economia .
Ana Maria Henriques Enfermeira
Cristina Agostinho Docente Ens. Superior
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Sofia Ferraz
Tronco de Natal
Portugal voltou a criar emprego
Tipos de tratamentos
Em “modo de Natal”, esta é uma notícia que nos contenta a todos, mas é certamente para alguns a melhor prenda de Natal esperada. Numa altura em que o emprego na zona Euro estabilizou pelo segundo trimestre consecutivo, Portugal criou novamente mais postos de trabalho. Portugal conseguiu, aliás, liderar na subida do emprego na análise em cadeia. O País não criava emprego em dois trimestres seguidos desde 2008. No segundo trimestre deste ano, a economia portuguesa surpreendeu, ao criar emprego pela primeira vez em oito trimestres. Agora, no terceiro trimestre, a criação de emprego voltou a acontecer. O emprego subiu 1,2% entre Julho e Setembro deste ano, face ao trimestre anterior, o que compara com uma evolução positiva de 0,8% no segundo trimestre, face aos três meses anteriores, de acordo com os dados divulgados esta sexta-feira, 13 de Dezembro, pelo gabinete de estatísticas europeu Eurostat. No início do ano, a queda neste indicador tinha sido superior a 2%. Segundo a mesma fonte, havia, no terceiro trimestre, 4.554.000 pessoas empregadas em Portugal. No segundo trimestre, o número não conseguia superar os 4.500.000 empregados. O último trimestre em que Portugal tinha criado emprego, além do segundo e terceiro trimestres deste ano, foi o que compreende os últimos três meses de 2010 (0,2%). Contudo, é necessário recuar até ao início de 2008, ainda antes da falência do gigante banco norte-americano Lehman Brothers, para encontrar dois trimestres consecutivos em que Portugal constituiu, de forma líquida, novos postos de trabalho. Na comparação em cadeia, Portugal foi o país da União Europeia com taxa de crescimento de emprego mais elevada. Também porque foi um dos países que, nos últimos anos, mais postos de trabalho destruiu, na sequência da crise em que o País mergulhou e das medidas de austeridade implementadas para a combater, que tiveram um efeito destrutivo no mercado de trabalho. Depois de Portugal, o avanço mais significativo foi o da Irlanda, de 1,1%, também ela alvo de um pedido de resgate financeiro. E ao que parece podemos acender a esperança para o próximo ano. As perspectivas do Banco de Portugal para o País, no que diz respeito ao emprego, são ainda positivas. A destruição de emprego deverá ser ainda uma realidade na globalidade do ano de 2013 mas, para os próximos dois anos, já se prevê uma criação líquida de postos de trabalho.
Quer seja um comprimido, ou uma sessão com um terapeuta, diferentes doenças requerem diferentes tratamentos e o doente é um elo fundamental neste tratamento. Ao longo deste ano, a frase mais usada foi: seguir a prescrição do médico! O cumprimento desta premissa faz toda a diferença. Por exemplo, a pílula contraceptiva tem 99% de eficácia, se for tomada todos os dias à mesma hora. Os comprimidos para aumentar o apetite devem ser tomados meia hora antes da refeição e outros só devem ser tomados após a refeição. Para quem toma muitos comprimidos por dia, ter um plano visível e/ou os comprimidos já separados em compartimentos evita erros e esquecimentos, que podem comprometer o tratamento. Outro assunto muito transversal aos vários tipos e tratamentos abordados é a individualidade do tratamento. Assim, o que foi útil para tratar o meu vizinho pode não ser adequado para mim, ou mesmo prejudicial. Não deve ser tomada medicação, mesmo umas “simples” gotas, que não foi prescrita/aconselhada pelo médico/ farmacêutico. O ponto de partida para a maioria dos tratamentos com outros profissionais deverá ser o médico de família e é este que encaminhará para o local adequado. Expor as queixas, dúvidas e angústias leva o médico a pedir a colaboração de outros profissionais de saúde e optimizar o tratamento/acompanhamento, por exemplo nos cuidados paliativos. Muito importante também é não ficar com dúvidas em relação ao tratamento. Esclarecer com o médico que prescreve, com o farmacêutico que fornece, com a bula (instruções do medicamento em papel), ou mesmo pedir ajuda ao filho, mas nunca tomar nada a pensar: “deve ser assim”, “não deve fazer mal se fizer desta maneira”. Uma lista actualizada e pormenorizada de toda a medicação ajuda a esclarecer dúvidas sempre que tiver numa consulta. As muitas doenças diagnosticadas e o acompanhamento por muitos médicos diferentes pode causar confusão na hora de tomar os comprimidos/inaladores/gotas. Por isso, deve ser reforçada a ideia da lista completa de medicamentos, incluindo até as pomadas. Assim, todos os médicos vêm todas as doenças e medicamentos.
Fonte: www.jornaldenegocios.pt
Ingredientes: Massa 3 ovos 150 gr de açúcar 50 gr de farinha 50 gr de maisena 10 gr de açúcar baunilhado 1 colher de chá de fermento 20 gr de manteiga Creme de chocolate 1 ovo 90 gr de manteiga 50 gr de açúcar 50 gr de chocolate de culinária 1 colher de chá de café Creme de natas 125 ml de natas para bater bem frias 50 gr de açúcar em pó Preparação: Comece por fazer o bolo. Bata as gemas com os açúcares. Quando a mistura começar a ficar esbranquiçada acrescente o fermento, as farinhas e 1 colher de sopa de água. Bata as claras em castelo. Misture as claras à massa e incorpore bem. Coloque a massa num tabuleiro rectangular previamente untado e forrado com papel vegetal e deixe cozinhar cerca de 10 minutos em forno previamente aquecido a 180ºC. Entretanto faça o creme de chocolate. Bata o ovo com o açúcar e a manteiga. Derreta o chocolate com o café e junte-a ao creme de ovo e manteiga. Misture bem e guarde no frigorífico. Prepare também o creme de natas, batendo as natas até ficarem bem firmes. Adicione depois o açúcar, mexa bem e guarde no frigorífico. Misture o creme de chocolate ao creme de natas. Quando o bolo estiver pronto desenforme-o sobre um pano lavado e deixe arrefecer um pouco. Recheie então com metade do creme e enrole-o cuidadosamente. Deixe arrefecer completamente no pano. Depois de frio corte os dois topos do bolo para formar o tronco de Natal. Passe o bolo para o prato de servir e coloque uma das pontas sobre o bolo, e a outra ponta de lado. Cubra com o restante creme e leve ao frigorífico para endurecer um pouco. Com a ajuda de um garfo, simule os veios do tronco no creme de chocolate e decore a gosto. Boas Festas e Próspero ano 2014!
CLÍNICA DENTÁRIA E OSTEOPÁTICA DA BATALHA Direcção Clínica: Dr.ª ANA FREITAS • Psicoterapia e Hipnose Clinica • Medicina Dentária Geral • Psicologia de Crianças e Adolescentes • Osteopatia • Aulas de Preparação para o Parto • Terapia da Fala • Acunpuntura Médica, Estética e Tratamento da Dor
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Desejamos a todos festas muito felizes!
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Jornal da Golpilheira
. sugestões de leitura .
. livros.
Dezembro de 2013
. espiritualidade . Paulus Editora . O espírito do Natal Papa Francisco
Este livro, totalmente ilustrado com iluminuras, apresenta uma série de homilias e reflexões do Papa Francisco (enquanto cardeal de Buenos Aires) sobre o significado, a importância e o espírito do Natal.
Tiago Alexandre A. Moita
Uma recolha apurada das principais obras (pinturas) de artistas portugueses de diferentes épocas e estilos que tenham como tema o Natal (visitação, nascimento, apresentação, reis magos etc.).Livro colorido, com um comentário históricoteológico de cada obra.
Vamos à missa - Jogo de memória
O jogo de memória Vamos à missa faz parte de um projecto da Paulus Editora que procura ensinar às crianças o verdadeiro significado da Eucaristia, favorecendo assim uma participação mais alegre e espontânea seja na missa, seja na catequese. Divirta-se com as crianças à medida que elas desenvolvem a inteligência, aprendem o significado da liturgia e tomam o gosto por ela. Como jogar? O modo de jogar é muito simples e pedagógico. Ao mesmo tempo que a criança se diverte, os pais e os catequistas podem descrever as imagens que representam partes da celebração eucarística, explicando o significado dos símbolos, ambientes e momentos. São dois conjuntos de 16 cartas. Pode-se jogar com os dois conjuntos ao mesmo tempo, procurando encontrar os pares idênticos, ou com um conjunto apenas, procurando as imagens diferentes mas que formam um par, ou seja, representam o mesmo momento da missa, expressam o mesmo conteúdo. Estas cartas têm uma cor em comum. Se os jogadores forem mais velhos, pode-se complicar o jogo, juntando os dois conjuntos, mas pedindo que encontrem as quatro cartas com mesma cor. As cartas são inicialmente viradas para baixo e espalhadas sobre uma mesa. Os jogadores, cada um na sua vez, viram duas cartas. Se são iguais, formam um “par” e são recolhidas pelo jogador. Se não formam o par, são viradas novamente na mesa e a vez passa para o jogador seguinte. Vence quem encontrar mais “pares”.
O livro de actividades de Natal Ann Wright
Este álbum contém diversas actividades para as crianças, juntamente com sua família ou colegas, prepararem bem o Natal. Totalmente ilustrado e interactivo, apresenta a história do nascimento de Jesus e uma actualização da festa através de divertidas actividades.
Clara Campos Leonor Noronha Coisas de Ler
Para o Gui, a Madalena e o Joca o Natal é a época mais aguardada do ano. As decorações nas ruas, o ritual de montar a árvore e o presépio, a ceia com a família e os presentes fazem com que os seus olhos ganhem um brilho especial. Contudo, vão descobrir que nem todas as crianças têm a mesma sorte que eles e acabam por perceber que a verdadeira felicidade do Natal está em ser solidário e em fazer feliz os que menos têm. Preço especial de Natal, através do email site@ coisasdeler.pt: 4 euros.
Maria Helena em comunhão com os santos Agenda 2014 Guerra & Paz
“Maria Helena em comunhão com os santos” é mais do que uma agenda. É a companhia diária que o levará a enfrentar este novo ano com a ajuda do santo protector de cada dia, através das suas palavras de esperança, coragem e fé. Conheça os santos a que sempre recorri para encontrar força e vencer os desafios. Sei que em comunhão com os santos, 2014 será um ano de sucesso, amor e luz na sua vida! – a autora.
Quando Ele nos abre as escrituras domingo após domingo Uma Leitura Bíblica do Leccionário – Ano A D. António Couto
O presente livro oferece uma viagem e uma visita guiada pelos textos bíblicos dos domingos, solenidades e festas ao longo do Ano A. É a estrada bela, e é andando nela que se encontra repouso para a vida (Jr 6,16). Encontramos lume e sentido, para voltar à estrada dos dois de Emaús, a quem já ardia o coração (Lc 24,32). É a estrada que desce de Jerusalém para Gaza. A estrada é no deserto (Act 8,26). É a estrada de Damasco, em que podemos sempre cair de nós abaixo e ouvir chamar o nosso nome de uma forma nova e diferente (Act 9,4; 22,7; 26,14). É a estrada que se abre à nossa frente, sempre que ouvimos Jesus dizer: «Segue-Me!» ou «Vai»!
A Comuna Judaica de Leiria das origens à expulsão
Evangelii Gaudium - A Alegria do Evangelho
Primeira Exortação Apostólica do Papa Francisco Por ocasião do final do Ano da Fé, o Papa Francisco publica a sua primeira Exortação Apostólica que traz as recomendações emersas no Sínodo dos Bispos sobre a Nova Evangelização (Outubro de 2012), convida os fiéis cristãos a uma nova etapa evangelizadora marcada pela alegria e pelo compromisso e indica caminhos para a marcha da Igreja nos próximos anos. Nos seus cinco capítulos, aborda os temas da transformação missionária da Igreja, a crise do compromisso comunitário, o anúncio do Evangelho, a dimensão social da evangelização e a evangelização com Espírito.
O terceiro gémeo
O sabor do paraíso
Um dia de cada vez
A cientista Jeannie Ferrami, especialista em gémeos e nos componentes genéticos da agressão, faz uma descoberta espantosa: recorrendo a um banco de dados do FBI, descobre dois homens que parecem ser gémeos verdadeiros – Steve, estudante de direito, e Dennis, assassino condenado. No entanto, nasceram em dias diferentes, de mães distintas, em hospitais separados por centenas de quilómetros. Que segredo terá ela desvendado? Poderá confiar no seu chefe e mentor, ou terá de pôr a sua vida nas mãos de Steve Logan, o gémeo por quem se apaixona, apesar de ele estar envolto em intriga e suspeita? Uma coisa é certa: não há nada que faça certas pessoas deixar de conspirar na sombra…
Reconstruído a partir das páginas que compunham a obscura publicação das memórias de Erik Erlichson, em Iídiche, sobre a Segunda Guerra Mundial, a sua condição de judeu e prisões sucessivas em campos de trabalhos e campos de morte, nazis e soviéticos, “O Sabor do Paraíso” é um retrato duro, comovente e mordaz da luta pela sobrevivência. São praticamente inexistentes os documentos que tão bem e pormenorizadamente retratam o dia a dia nos gulags estalinistas, assim como a sua extensão geográfica (quase alcançando os EUA) e a brutalidade que se impunha sobre a União Soviética do pós-guerra.
Danielle Steel celebra a família em todas as linhas do seu romance: a história de três casais muito distintos que se debatem e sobrevivem, que amam, riem e aprendem a levar a vida… Coco nasceu numa lendária família de Hollywood, mas desistiu do curso de Direito e trocou as luzes da fama por uma vida simples, ganha a passear cães.Conhece Leslie, um actor galante que anda a fugir de uma ex-namorada psicótica. Os seus mundos não podiam ser mais diferentes; a atracção não podia ser mais imediata. Com espírito e inteligência, explora-se o amor nas suas diversas facetas, convidando-nos a mergulhar na vida de três casais pouco comuns, mas maravilhosamente reais. Engraçado, sensual e inteligente, este é um romance comovente, provocador e impossível de pousar.
Ken Follett Bertrand Editora
O Natal do Gui
. livro em destaque.
O mistério do Natal na pintura portuguesa
Icek Erlichson Bertrand Editora
Danielle Steel Bertrand Editora
Saul António Gomes Cátedra de Estudos Sefarditas “Alberto Benveniste” Este livro apresenta a história daquela que foi uma das mais prósperas comunidades judaicas do Portugal medieval. Neste estudo histórico e documental são reproduzidos e/ou referenciados 210 documentos. O autor, depois de proceder à avaliação da tradição histório-gráfica acerca da memória judaica e cristã-nova leiriense, passa à contextualização da fixação dos primeiros judeus nesta antiga vila estremenha, por finais do século XII e princípios de Duzentos, e avalia pormenorizadamente as particularidades económicas, sociais e culturais da comuna israelita local em cujo seio, na década de 1490, funcionou a tipografia da família Ortas, oficina impressora do célebre Almanaque Perpétuo de Abraão Zacuto. Estabelece-se, de seguida, para os séculos XIII a XVI, a presença e a sobrevivência do povo hebraico em Leiria e em toda a sua região.
Lisboa – A Cidade Vista de Fora, 1933-1974 Neill Lochery Editorial Presença
Esta é uma obra que se debruça sobre as histórias dos estrangeiros que marcaram presença na cidade durante o período do Estado Novo. Reis e rainhas exilados, espiões, diplomatas, líderes mundiais e chefes de Estado, refugiados, estrelas de Hollywood e outras celebridades da época oferecem-nos uma perspectiva diferente e única do clima vivido em Lisboa durante quatro décadas, e da importância assumida pela capital em alguns momentos-chave da história europeia no século XX. Para quem considera que o contributo de Lisboa para o mundo terminou com o final da era dos Descobrimentos portugueses, esta obra torna-se uma leitura essencial, curiosa e surpreendente.
Jornal da Golpilheira
. sugestões de leitura e música .
. música.
Dezembro de 2013
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Produtora Primetime Come With the Wind Liony
História da Misericórdia de Alcobaça
- Esboço histórico desta Misericórdia desde a sua fundação até à actualidade Francisco Baptista Zagalo Textiverso A principal fonte de informação histórica relativa à Misericórdia de Alcobaça, assim como às demais instituições de Santas Casas noutros lugares do antigo couto alcobacense, é, ainda hoje, a monografia publicada, em 1918, por Francisco Baptista d’Almeida Pereira Zagalo. Publicação póstuma à qual se deu o título criterioso de “Historia da Misericordia de Alcobaça. Esboço historico desta Misericordia desde a sua fundação até á actualidade”, é obra de um erudito, de formação médica e não historiográfica, mas dotado de inteligência superior, que ainda se mantém o trabalho mais amplo e coerente sobre a história da Misericórdia de Alcobaça. Trata-se de uma monografia muito válida, pela informação criteriosa que o seu autor nela compaginou, num português esmerado e elegante, revelando informação documental de primeira ordem originária do arquivo da própria instituição retratada. Uma monografia, ainda, em que ao exame e reprodução de informação documental, numa linha historiográfica erudita e tardo-positivista, se associa, de quando em vez, o juízo crítico do médico e do cidadão que foi. A celebração, no corrente ano de 2013, dos 450 anos conhecidos da Santa Casa da Misericórdia de Alcobaça, veio catalisar, quase um século depois, a sua nova apresentação a Alcobaça, a Portugal e ao Mundo. Porque, pela sua qualidade e pelo seu conteúdo e exposição, ela é exemplo para a época actual e de incentivo para que, mesmo nos piores momentos, se procurem encontrar os melhores propósitos de acção e as energias para os alcançar. Esta reedição em fac-símile é, assim, de elementar justiça, para que este tesouro seja novamente divulgado, para recordar Francisco Baptista Zagalo, para a memória de Alcobaça e para honra da Santa Casa da Misericórdia.
O diário “perdido” da viagem de José Cornide por Espanha e Portugal em 1772 Mário Rui Simões Rodrigues CEPAE
A presente obra tem como objectivo principal dar a conhecer o diário da viagem de José Cornide, por Espanha e Portugal, em 1772, que se pensava estar perdido. Ao ser publicado pelo Centro do Património da Estremadura (CEPAE), na nova colecção “Estremadura: Estudos e Documentos”, para se adequar ao seu público particularmente interessado na Alta Estremadura, decidiuse publicar aqui o excerto da passagem de José Cornide pelos actuais concelhos de Pombal, Leiria, Marinha Grande, Batalha, Porto de Mós, Alcobaça, Caldas da Rainha e Óbidos. Inicialmente, pretendia-se apenas dar notícia à comunidade historiográfica espanhola da existência, em Portugal, de um manuscrito de José Cornide desconhecido em Espanha. Mas, tendo o CEPAE como preocupação editorial interessar na leitura públicos diversificados, não necessariamente especializados nas investigações históricoarqueológicas, em vez de uma análise codicológica puramente técnica, dedicada exclusivamente a historiadores, preferiu-se uma abordagem mais ampla e acessível a todos, que permitirá conhecer o iluminista galego José Cornide, as características essenciais do seu diário e a realidade das viagens na época em que nos visitou pela primeira vez, em 1772.
Santa Catarina da Serra – Estudo Histórico e Documental Vasco Jorge Rosa da Silva Joaquim Neves Vicente Junta de Freguesia SCS
Esta obra foi apresentada no 8.º Festival Cultural e Gastronómico “O Chícharo da Serra”, que decorreu entre 21 e 25 de Novembro. No seu prefácio pode ler-se: “Integrado no projecto da Junta de Freguesia de Santa Catarina da Serra de reaver, valorizar e disponibilizar ao público, em geral, e aos santacatarinenses, em particular, o máximo de memória histórica possível e o máximo de património documental existente sobre a freguesia de Santa Catarina da Serra, de modo a preservar a memória colectiva da comunidade, num tempo de profundas mudanças societais e de perniciosos esquecimentos das nossas origens, deliberou a Junta de Freguesia, no mandato de 2009-2013, sob a presidência de Joaquim Pinheiro, contactar os autores deste Estudo Histórico e Documental para dar cumprimento a tão ambicionado Projecto. O desafio era enorme em trabalho e maior ainda em responsabilidade. O repto foi aceite de bom grado, porque ambos os autores são da terra e ambos se reviram na relevância de deixar à geração actual e às gerações vindouras a narrativa dos tempos e das vidas que já lá vão e, sobretudo, reviram-se na importância de fixar documentalmente os tempos das origens e os tempos dos desenvolvimentos em quase cinco séculos de existência da comunidade de Santa Catarina da Serra”. Esta paróquia foi fundada em monte miradouro que veio a tomar o nome de Santa Catarina da Serra, no longínquo ano de 1549, quatro anos apenas após a criação da Diocese de Leiria. D. Brás de Barros, primeiro bispo da nova diocese, libertava assim os moradores dos trinta fogos serranos da árdua canseira de terem de deslocar-se à igreja paroquial de S. Martinho, em Leiria, para o cumprimento do preceito dominical e usufruto dos sacramentos. Em 1586, a paróquia conheceu uma ampliação substantiva, com a integração de alguns lugares pertencentes ao termo de Ourém. A freguesia civil haveria de continuar dividida entre os dois termos (Leiria e Ourém) até à divisão administrativa liberal. Data de 1903-1906 a construção da bela igreja matriz, com planta de Ernesto Korrodi. Em 1911, a freguesia conheceu momentos conturbados, com a confiscação dos bens móveis e imóveis da sua igreja e das capelas por parte do Estado. Estes são apenas alguns dos muitos factos de que dá notícia profusa e sempre bem documentada o presente estudo, que articula em 19 capítulos a bela narrativa histórica da freguesia e da paróquia. Joaquim Neves Vicente
Chen Liony é uma artista israelita, com uma carreira internacional sólida. O seu primeiro álbum “Windows”, produzido por um dos mais reconhecidos produtores musicais israelitas, Eldad Tzitrin, do qual foi autora e compositora, fez furor em Israel, tendo sido apelidada pela imprensa como “uma das mais extraordinárias presenças em palco da actualidade, com uma capacidade vocal extraordinária e inspiradora.” Ao chegar a Portugal, Liony conhece acidentalmente João Pedro Pais, que imediatamente se deslumbrou pela voz da artista israelita, levando-a numa “viagem alucinante” pela indústria musical portuguesa, apresentando-a a nomes como Ala dos Namorados, Jorge Palma, Mário Barreiros, Xutos e Pontapés, entre inúmeros agentes e produtores musicais. Apaixonada por Portugal, Liony decide gravar aqui o seu segundo álbum “Come With The Wind”, que agora apresenta e no qual podemos encontrar um tema cantado em português, da autoria de Luís Borges (5 Para a Meia Noite), em dueto com Jorge Palma. A cantora e compositora israelita assina a co-produção musical deste álbum com o produtor português Sérgio Costa (Vitorino, JP Simões, etc.). A produção executiva ficou a cargo do produtor João Serra Fernandes. Numa simbiose perfeita entre temas cantados em hebraico e inglês, cada apresentação é uma viagem que quebra qualquer preconceito entre a música do Médio Oriente e o Ocidente. Carismática, Liony apresenta-nos uma sonoridade forte, fascinante e contagiante que promete encantar Portugal.
Times Of Trouble Simon Blue
Depois de duas bandas no espaço de quatro anos e pouco, o ano de 1993 assinalou a sua estreia em televisão. Em 1995, resolve mudar-se para Lisboa, decidido a construir uma carreira musical e nesse mesmo ano, é escolhido para o concurso Selecção Nacional da RTP, Festival da Canção, Gala da Bola, o programa Parabéns de Herman José, entre outros. No mesmo ano regressa a Portimão e retoma os “ArteKazeira”, reorganizada e com novos elementos, onde permanece por cinco anos. Em 1996 com o impulso de um grande amigo, Mike Nolan, a banda transforma-se e surgem os “Avalon”, onde tem oportunidade de mostrar o seu talento além fronteiras. Em pouco tempo os convites para espectáculos começaram a surgir em grande número. Ainda nesse ano, com os Avalon, viaja até à Alemanha, onde faz a abertura de um concerto de Gloria Gaynor, na Ópera de Frankfurt. Em 1999 surgiu o convite de um dos maiores comediantes irlandeses da actualidade, Brendan o’Carrol, para que Simon Blue e a sua banda integrassem o elenco de uma das suas melhores comédias, Mrs Brown, onde pela primeira vez experimenta o teatro musical e até 2003, ano em que os Avalon chegam ao fim do seu percurso, não houve um ano sem uma tour na Irlanda com este grupo. Começa então a sua carreira a solo, com espectáculos vários na Irlanda e na Alemanha. Em 2007 inicia um novo projecto a solo com o produtor/músico Tuniko Goulart. Da fusão de duas influências musicais tão distintas resulta a combinação perfeita, mas a agenda sobrecarregada e a exigência colocada em cada detalhe por ambos, vai sucessivamente adiando o fim da produção deste CD de originais, que vê a luz do dia em Junho de 2013.
Tatuagem Israel Grando
Israel Grando nasceu em Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brasil, em 4 de Junho de 1991, e é um jovem músico, cantor e compositor brasileiro. Desenvolveu desde muito cedo o gosto pela música, paixão partilhada pelos pais. Conviveu sempre com diferentes géneros musicais e, inevitavelmente, as suas influências são a fusão de vários estilos, desde a Bossa Nova, Jazz, Pop e Soul Music. Aos onze anos de idade mudou-se com os pais para Portugal, onde prosseguiu os seus estudos em guitarra acústica e piano, no conservatório. Aos 17 anos já trabalhava como músico (piano e voz), tocando em bares interpretando grandes clássicos, destacando-se pelo seu timbre singular. Aos 19 anos muda-se com os seus pais para a cidade de Braga para ingressar no curso de Arqueologia na Universidade do Minho, cidade onde decide paralelamente cumprir o sonho de gravar o seu primeiro CD. Israel Grando apresenta agora o seu primeiro álbum “Tatuagem”, em que traz maioritariamente temas da sua autoria numa parceria com o reconhecido produtor musical Giovani Goulart e que em Janeiro estará disponível no mercado nacional. “Somente um Olhar”, “Meu Amor” e “Navegar, Partir”, são os temas escolhidos para a promoção deste álbum em Portugal e no Brasil, país natal deste jovem músico onde a imprensa e o público o começam a distinguir.
Depois do Silêncio Tabanka Djaz
Após onze anos sem gravar, eis chegado o regresso do grupo guineense mais carismático e amado em todo o mundo, os Tabanka Djaz, com o CD “Depois do Silêncio”, cujo lançamento decorreu a 27 de Novembro em Luanda. Oriundos da Guiné Bissau, formaram-se em 1988 e em menos de um ano a sua visibilidade nacional e internacional foi tal, que após uma tour nos EUA resolvem gravar o seu primeiro álbum com o nome do grupo, editado em Janeiro de 1990. Estava assim traçado o percurso de um grupo de sucesso, agora com 25 anos de vida. Entre tours por Angola, Moçambique, Senegal, França, Luxemburgo, Holanda, EUA, Cabo-Verde, etc., os Tabanka Djaz editam “Indimigo” em 1993 e “Sperança” em 1996, que os consagra em definitivo ao atingir 40 mil exemplares vendidos, recebendo da Associação Fonográfica Portuguesa os discos de Prata, Ouro e Platina. Em 1997, ainda com este trabalho, o grupo é nomeado para o Ngwomo África, o equivalente aos Grammys no Continente Africano. Em 1999, a convite de Martinho da Vila, participam no projecto «Lusofonia» e consolidam o seu estatuto, em especial a nível de embaixadores do Gumbé, um ritmo musical oriundo de Bissau. Em 2002 editam “Sintimento”, mas em 2008 entram em 11 anos de silêncio, após a perda de alguns elementos. Daí o nome deste “Depois do Silêncio”, a celebrar os 25 anos de carreira e em resposta aos inúmeros pedidos dos seus fãs. Actualmente, a formação base é composta por quatro elementos: o cantor e guitarrista Mikas Cabral, o baixista Juvenal Cabral e os teclistas Jânio Barbosa e Mimito Lopes. Ao vivo, juntam-se o baterista Cau Paris, o percussionista Kabum e os sopros Lars Arens no trombone, João Capinha no sax e Cláudio Silva no trompete.
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Jornal da Golpilheira
. memorial . história .
Dezembro de 2013
Manuel Carreira Rito
O nosso pai Foi no sábado, dia 23 de Novembro deste ano. Estava a preparar-me para fechar o Campo das Barrocas. Tinha estado a conversar com o meu irmão Luís. Este, estava a planear ir à pesca, uma actividade de lazer de que gosta muito. Foi-se embora. Passados poucos minutos, voltou para trás e veio dar-me a triste notícia, nestes moldes: “eu já não vou à pesca e tu não vais fazer aquilo que previas”. Com um ar muito emocionado, disse-me: “O nosso pai faleceu”. Aguentei bem a notícia, talvez por estar mentalizado que, mais dia menos dia, isto iria acontecer. Confortei-o, na medida do possível, fazendo-me forte, mas o coração por dentro também chorava. Sem dúvida que foi um dia muito triste, que jamais vou esquecer. Fazendo uma retrospectiva da vida com o nosso pai, esta foi recheada de muito trabalho, muitas canseiras e muitos esforços. Depois de ter vivido, após o casamento, durante seis anos em casa dos pais, conseguiu construir a nossa pequena habitação. O dinheiro não chegou e trabalho também não havia. Não teve outro remédio senão emigrar para França, em 1964, onde esteve até 1972. Quando emigrou, deixou à guarda da minha mãe três filhos, Manuel de sete anos, Adelino de cinco anos e Luís de um ano. A mais nova, Cristina, veio a nascer em 1972. Em França, sempre para a mesma entidade patronal, com muito esforço granjeou dinheiro para nos dar o primeiro brinquedo de Natal e melhores condições de vida. Não posso também esquecer o papel que a minha mãe teve na nossa educação, durante o período que o meu pai esteve em França. Teve a difícil missão de fazer de mãe e pai. Não foi fácil, mas felizmente conseguiu-o. Muito mais havia para contar. Para nós, o nosso pai, assim como a nossa mãe, são uma referência. Durante os dez anos que o nosso pai esteve doente e, à medida que a doença se ia agravando, tudo fizemos para lhe proporcionar a melhor qualidade de vida. Quer em casa quer nos hospitais, estivemos sempre presentes. À medida que se adivinhava o desfecho final, a nossa presença foi ainda reforçada. Ele partiu. Foi um bom pai. Nós também não fomos maus filhos. Neste momento, estamos de consciência tranquila, pois tudo fizemos para minimizar o seu sofrimento. Resta-nos agradecer a todas as entidades e pessoas que se empenharam no bem estar do nosso pai. Descanse em Paz.
Manuel, Adelino, Luís e Cristina Rito
Agradecimento
Jorge João Santos Silva 22-02-1966 17-12-1993
Já lá vão 20 anos… Deus leva-nos o que mais amamos, quando menos esperamos. A culpa é da vida, que tem início, meio e fim. A nossa culpa é apenas de amar e sentir tanto no perder de alguém. Mas o tempo é o remédio e nele conquistamos consolo e com ele pensamos nos bons momentos. E no fim apenas a saudade e uma certeza: “Não importa onde estejas, estarás sempre em nossos corações”. A família
.visita cultural. Curiosidades e Mistérios no
Mosteiro de Santa Maria da Vitória (VI)
Na Capela do Fundador, de que tenho vindo a falar, está neste momento a exposição “Milagre –Elogio dos Painéis de Nuno Gonçalves”, de J. Rosa G., integrada nas comemorações dos 30 anos da classificação do Mosteiro como Património da Humanidade. E os maravilhosos Painéis, denominados de S. Vicente e atribuídos ao pintor quatrocentista Nuno Gonçalves, estariam destinados exactamente à Capela do Fundador, se o pintor e poeta José de Almada Negreiros, nascido há cento e vinte anos que se completaram em Abril último, estava certo quando defendia essa ideia. O grande artista, que viria falecer em 1970, pensava que os Painéis seriam colocados na parede norte, à nossa direita quando entramos na Capela. Ora, neste espantoso panteão, além dos túmulos que já referi, estão na parede oeste os de D. Afonso V e de sua mulher, D. Isabel de Coimbra, assim designada por ser filha do Duque de Coimbra, o Infante D. Pedro, que foi regente do Reino na menoridade do sobrinho e genro D. Afonso V. No seu frontal estão os brasões de D. Afonso V e de D. Isabel, este a precisar de recomposição, pois tem elementos que não fazem sentido, e no rebordo superior a estranha divisa de D. Afonso V, mais ou menos indecifrável, talvez querendo dizer “Ceuta não voltará jamais”, que significará que a cidade de Ceuta, que conquistámos em 1415 na lógica da Reconquista Cristã, não cairá nunca mais na mão dos infiéis. Ao lado, o túmulo do Príncipe Perfeito, o notável soberano que foi D. João II, filho de D. Afonso V e de D. Isabel. Com uma política favorável aos interesses populares, embora centralizadora do Poder Real, criou grandes inimizades na nobreza, ou melhor: num dos seus sectores, que lhe acarretaram grandes dissabores e talvez lhe tivessem abreviado a morte. Foi um grande impulsionador dos Descobrimentos e perspicaz defensor dos direitos de Portugal, sobretudo em relação a Espanha. Tendo morrido em Alvor, no Algarve, esteve o seu corpo incorrupto cerca de quatro anos na Sé de Silves, sendo em 1499 trasladado para a Batalha e aqui ficou numa tumba de madeira, de que suponho ainda existirem restos no Mosteiro, colocada em armação de madeira também, subindo-se sete de-
graus até à tumba. O corpo manteve-se intacto até à terceira invasão francesa em 1810/1811, altura em que sofreu a sanha das invasores que tão terrível memória deixaram entre nós. Recolhido depois pelos dominicanos, voltou à sua tumba que durante séculos o guardara, só dali passando em 1901 para o túmulo de pedra na Capela do Fundador, aliás como sucedeu a seus pais, D. Afonso V e D. Isabel de Coimbra, e a seu filho, o Príncipe D. Afonso, que morreu aos 16 anos na queda dum cavalo nas proximidades de Santarém, os três albergados em tumbas provisórias na Casa do Capítulo. Quis o povo santificar a memória deste Rei, correndo na época que, possivelmente por o corpo não se ter degradado, ele atingira esse patamar só reservado àqueles cujas muitas e boas obras e grande devoção justificam. A crença continuou no próprio Convento da Batalha onde, conta Frei Luís de Sousa, na sua “História de São Domingos”, no 1.º volume, constava que não se gastava a cera das velas que se acendiam, por altura das missas celebradas na capela onde se encontrava o corpo, Capela da Senhora do Pranto ou da Piedade, onde hoje está a tumba do Senhor Morto. A própria terra da sepultura na Sé de Silves, já antes constava que era utilizada como mezinha na cura de variadas doenças. No frontal do túmulo estão o seu símbolo, o pelicano a dar comida aos filhotes tirando a carne do próprio peito, e o camaroeiro da Rainha D. Leonor que
não está ali sepultada mas no Convento da Madre de Deus, em Lisboa. No rebordo superior, a bela divisa real “Pro Lege Pro Grege”, que quer dizer “Pela Lei Pela Grei”, ou seja, “Pela Lei e pelo Povo”. Ao lado, o túmulo do Príncipe D. Afonso que já referi. No arco vazio que se segue e que serviu de armário durante séculos estiveram guardadas armas e pegas das armaduras de D. João I e de D. João II, presentemente no Museu Militar em Lisboa e que o pintor Domingos Sequeira, de visita à Batalha em 1808, reproduziu em expressivos desenhos. A gravura que se reproduz foi elaborada por James Murphy, arquitecto e viajante inglês que esteve na Batalha nos finais do século XVIII. Rematando a Capela do Fundador, Murphy desenhou, o mais próximo possível da realidade porque já não existia na altura da visita do inglês, destruída, como fora, pelo terramoto de 1755, a cúpula em forma de pirâmide a que sucedeu o terraço que hoje ali vemos. Até ao mês que vem se Deus quiser. José Travaços Santos Obras de apoio “Memória Histórica sobre as Obras do Real Mosteiro de Santa Maria da Vitória chamada vulgarmente da Batalha”, de D. Frei Francisco de S. Luís (Cardeal Saraiva); 1827; “História de S. Domingos” de Frei Luís de Sousa, Vol. I, cap. 629-706, ed. de 1977 (Lello - Porto); “Álbum de Desenho de Domingos António de Sequeira”, Museu Nacional de Arte Antiga; “Apontamentos para a História da Batalha” de J.T.S., Vol. 1.º; “Vésperas Batalhinas” do Professor Doutor Saul António Gomes (Magno - 1997).
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Agência Funerária Santos & Matias, L.da SERVIÇOS
FÚNEBRES
Brancas (Residência e Armazém) – 244 765764 Batalha (Escritório) - 244 768685 fune_santosematias@sapo.pt • 96 702 7733
Obituário
Informamos que a publicação dos agradecimentos por ocasião de falecimento é gratuita para naturais e residentes na Golpilheira. Publicaremos apenas quando nos for pedido pelos familiares ou agências funerárias.
Jornal da Golpilheira
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. a fechar .
Dezembro de 2013
Bombeiros Voluntários da Batalha G.N.R. Batalha Junta de Freguesia Golpilheira Câmara Municipal Batalha Extensão de Saúde da Golpilheira Centro de Saúde da Batalha Centro Hospitalar N. S. C. - Brancas Hospital de Santo André Farmácia Padrão – Golpilheira Farmácia Padrão (Batalha) Farmácia Ferraz (Batalha) Escola Primária da Golpilheira Jardim-de-Infância da Golpilheira Agrupamento Escolas Batalha Segurança Social (Geral) Conservatória R. C. P. C. Batalha Finanças da Batalha Misericórdia da Batalha Correios (CTT) - Batalha Posto de Turismo da Batalha Biblioteca Municipal Batalha Cinema/Auditório Municipal Museu Comunidade Concelhia Batalha Mosteiro de Santa Maria da Vitória EDP - Avarias (24 horas) Águas do Lena (Piquete: 939 080 820) Rodoviária – Agência Batalha Táxis da Batalha Rádio Batalha Centro Recreativo da Golpilheira
244 768 500 244 769 120 244 767 018 244 769 110 244 766 836 244 769 920 244 769 430 244 817 000 244 767 856 244 765 449 244 765 124 244 766 744 244 767 178 244 769 290 808 266 266 244 764 120 244 765 167 244 766 366 244 769 101 244 765 180 244 769 871 244 769 870 244 769 878 244 765 497 800 506 506 244 764 080 244 765 505 244 765 410 244 769 720 244 768 568
Cá estamos em mais um fim de ano...
.poesia.
Ah diz?... Em que ano?!...
. fotos do mês. MCRito E mais um talento...
Círio Caminho, a descontar pecados em cada passo, em busca do santo mas há pecados
Registo ICS . 120 146 / Depósito Legal . 104.295/96 Contribuinte . 501 101 829 Director . Luís Miguel Ferraz (CP 5023) Director-adjunto . Manuel Carreira Rito (TE-395) Composição . Paginação . Luís Miguel Ferraz Colaboradores . Ana Maria Henriques, António Ferraz (assinaturas), Carolina Carvalho (secretária), Catarina Bagagem, Célia Capitão, Cremilde Monteiro, Cristina Agostinho, Filomena Meneses (assinaturas), Joaquim Santos, José António Santos, José Jordão Cruz, José Travaços Santos, Marco Ferraz (publicidade), Pedro Jerónimo, Rui Gouveia, Sofia Ferraz. Propriedade/Editor . Centro Recreativo da Golpilheira (Instituição Utilidade Pública - D.R. 239/92 de 16/10) Presidente: Belarmino Videira dos Santos Almeida Sede . Estrada do Baçairo, 856 - 2440-234 Golpilheira Tel. 965022333 / 244 768 568 . Fax 244 766 710 Composição. Est. do Vale, 100 - 2440-232 Golpilheira Impressão . Empresa Diário do Minho, Lda . Tel. 253303170 Tiragem desta edição . 1700 exemplares Sítio: www.jornaldagolpilheira.pt Blog: www.jgolpilheira.blogspot.pt Facebook: www.facebook.com/jgolpilheira Twitter: www.twitter.com/jgolpilheira Email: geral@jornaldagolpilheira.pt
Pois é...
Diz que para o ano é que vai ser bom...
Fim de ano
da minha devoção,
Ficha Técnica
Pois é... cá estamos.
sem remissão e não encontro a ermida, ardendo o círio em vão. Caminho. Só a penitência, nem sempre voluntária, vem dar sentido à peregrinação. José Travaços Santos
Nos últimos meses, temos divulgado aqui alguns talentos. Pois também esta referência é merecida. Se há alguém que gosta de cantar cá na nossa terra, essa pessoa é a Amélia, mais conhecida por “Melita”. Não há festa, convívio ou simples encontro onde haja um microfone, que ela não fique com vontade de ir mostrar a sua alegria. No coro da igreja, é presença assídua. E até à porta de sua casa faz concertos de horas e horas e horas... mesmo que não tenha público. E até já tem um CD! Ou vários!... Sozinha, com um equipamento rudimentar, gravou umas cassetes e, com ajuda de alguns amigos, passou-se a sua voz para suporte de disco, nalguns temas acompanhada pelo tambor ou pandeireta que ela própria toca. Tem fados, música religiosa, canções populares e até cantos infantis. Quem quiser comprar, para a ajudar a comprar mais umas cassetes, basta pedir-lhe, que ainda tem alguns CD, dos cerca de 60 que foram gravados. Ninguém a julga pela qualidade, porque o importante é o que vai dentro da sua alma simples e honesta. A música é, afinal, um dos poucos escapes que a vida lhe permite ter para exprimir e difundir o que sente. Parabéns Melita! Luís Miguel Ferraz
Recordar é viver …
Assinatura anual
Portugal: 8 euros • Europa: 12 euros • Resto Mundo: 15 euros
Nome ________________________________________ Rua __________________________________________ _______________________________ Nº ___________ Localidade ____________________________________ CP _ _ _ _ - _ _ _ ______________________________ Tel. _________________ Data Nasc. ___ / ___ / _____ Email: ________________________________________ Entregar ou enviar para: Centro Recreativo Est. Baçairo, 856 • 2440-234 GOLPILHEIRA
A foto deste mês integra grande parte da nossa freguesia, em 1991. É o Coro Infantil e Juvenil da Golpilheira, dirigido por Mário Costa. A maior parte deles, hoje, já têm mais de trinta anos. Observem como eram há 22 anos...
MCR
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. pelo concelho .
Jornal da Golpilheira Dezembro de 2013
Sugestão de visita | Grutas da Moeda em S. Mamede
O que vai ver Para além dos sempre fascinantes cenários do interior da gruta, das suas galerias, estalagmites, estalactites e outras esculturas naturais, é ainda possível passar um dia em actividades culturais, oficinas
grutas e o Maciço Calcário Estremenho. E no final, se ainda sobrar tempo, pode ir fazer uma caminhada pela rústica Pia do Urso ou outras magníficas paisagens locais, ou dar um “saltinho” a Fátima, que está ali a dois quilómetros.
DR
Às vezes pensamos em “dar uma volta” e não sabemos onde ir sem fazer grandes deslocações ou gastar muito dinheiro. Com a chegada das férias do Natal e os miúdos sempre à procura de “aventuras”, acabamos por não saber bem o que lhes propor para não passarem os dias enterrados no sofá em frente à televisão, com o computador no colo, ou o telemóvel na mão. Para ajudar a resolver esse assunto, este mês apresentamos esta sugestão de visita. Quantos de nós ainda nunca foram, ou já não vão há anos, às Grutas da Moeda, bem dentro do nosso Concelho, na freguesia de S. Mamede? Aí está uma boa proposta para miúdos e graúdos.
e exposições, proporcionadas pelo Centro de Interpretação Científico-Ambiental, inaugurado em 2009. Aí os visitantes podem encontrar respostas às múltiplas questões relacionadas com as ciências da Terra, interagindo com equipamentos e exposições que facilitam o entendimento dos fenómenos geológicos e ambientais do Maciço Calcário Estremenho. Num dos espaços, revelam-se as diversas caracte-
rísticas e aplicações da rocha calcária, bem como a arte de trabalhar a pedra, a observação de fósseis e outros materiais pedagógicos que ajudam à compreensão do espaço e da sua riqueza natural. Numa outra sala, está a exposição de uma colecção de minerais do País e do mundo, propriedade do geólogo batalhense António José Teixeira, podendo ainda ser aí vista uma apresentação multimédia sobre a génese destas
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Especial de Natal Esta é uma visita ainda mais aprazível na época natalícia, em que há descontos e promoções para as famílias, sendo grátis a entrada a crianças dos 6 aos 12 anos. E estão disponíveis diversos jogos e actividades lúdicas e pedagógicas para os mais pequenos. O complexo das Grutas tem ainda uma loja com o famoso licor “Abafadinho da Moeda”, artesanato português diverso, cerâmica Bordalo Pinheiro, artigos religiosos, bijutarias, brinquedos e muitas mais sugestões para as prendas deste Natal. É que também a loja oferece descontos até 10% nesta altura. Luís Miguel Ferraz
Um pouco de história… As Grutas da Moeda foram descobertas em 1971, por dois caçadores que perseguiam uma raposa que se terá refugiado num algar existente no meio do bosque. Movidos pela curiosidade, entraram e percorrendo o seu interior aperceberam-se da sua beleza natural, com galerias repletas de inúmeras formações calcárias. Durante vários meses, o local foi sendo explorado pelos dois homens, permitindo a descoberta de várias galerias que se viriam a revelar de interesse científico e turístico e que hoje fazem parte da área visitável da gruta. Posteriormente, uma equipa de geólogos e espeleólogos confirmou o seu interesse científico, havendo desde esta fase e até aos dias de hoje, uma profunda preocupação na preservação rigorosa da gruta e de toda a área envolvente. A cada uma das salas e galerias foram atribuídas denominações, sugerindo diferentes imagens: Lago da Felicidade, Sala do Presépio, Pastor, Cascata, Cúpula Vermelha, Marítima, Capela Imperfeita, Abóbada Vermelha e Fonte das Lágrimas. A extensão visitável da Gruta é de 350 metros e a sua profundidade é de 45 m abaixo da cota de entrada. A temperatura ronda os 18.º C, mantendo-se constante todo o ano. Fonte: www.grutasdamoeda.com
Jornal da Golpilheira
. pelo concelho .
Dezembro de 2013
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Reguengo do Fetal | Iluminações de caracóis dão prémios Rancho pode renascer Entretanto, outro projecto cultural está a mover a comunidade. O outrora famoso Rancho Folclórico da Casa Povo do Reguengo do Fetal poderá estar prestes a renascer. Para tal foi já feita um reunião entre possíveis interessados em colaborar na sua reactivação, no dia 1 de Novembro, podendo estar para breve alguma novidade a este respeito.
DR
Sendo já um ex libris daquela freguesia, a famosa festa em honra de Nossa Senhora do Fetal atrai centenas de pessoas de todo o País e tem vindo, de ano para ano, a apostar numa campanha promocional muito ligada à tradição das procissões nocturnas pelas ruas iluminadas a candeias de azeite feitas com cascas de caracóis. Para motivar a beleza, criatividade e inovação das pessoas e entidades locais na construção das suas iluminações, a Junta de Freguesia do Reguengo do Fetal instituiu um prémio, cujos vencedores foram anunciados no passado dia 27 de Outubro. A entrega prémios deste Concurso de Iluminações de Caracóis 2013 teve lugar na igreja paroquial, pelas mãos do presidente da Junta, Horácio Sousa, e do pároco, padre Nuno Gil. O primeiro prémio, no valor de 250 euros, foi para
Vencedor do 1.º prémio
Alexandre Menezes Santos. O segundo, no valor de 200 euros, foi para a casa Biscoitos e Cavacas. O terceiro, de 150 euros, foi para o Centro Paroquial de Assistência – Escolinha O Trevo. Foi ainda atribuído o prémio “Inovação”, no valor de 150
euros, à instalação “O Moinho Rodava em 2012”, bem como menções honrosas, no valor de 100 euros cada, aos seguintes “iluminadores”: Os Moleiros, Escola Básica 1.º Ciclo da Freguesia, Laurinda Rodrigues/ Maria Gabriela/ Elizabete Lopes,
António Neto Nascimento, Maria do Fetal Gonçalves Gaio, José Carreira dos Santos, Alexandre Conceição/ Patrícia Conceição, Manuel Gomes Moniz, Grupo de Jovens da Catequese e Vasco Carvalho.
Freguesia de belas paisagens naturais Esta freguesia nossa vizinha tem diversos encantos naturais que podemos sempre visitar e apreciar. São exemplo disso locais como a Pia da Ovelha, o Buraco Roto, o Malhadouro, o Cabeço dos Moinhos, o Cabeço da Maúnça, o Lugar da Pena, a Escarpa de Falha, entre outros. Relacionados com as características geológicas desta terra, a freguesia tem
apostado na organização e acolhimento de diversas modalidades desportivas de natureza, que estão agora muito na “moda”, como sejam o BTT, a escalada, o montanhismo ou os percursos pedestres, com os percursos do Buraco Roto e da Mata do Cerejal a serem especialmente concorridos. No caso de uma visita nestas férias de Natal, não deixe de passar pelo património muito rico da paróquia: Igreja de Nossa Senhora dos Remédios, Ermida de Nossa Senhora do Fétal, Capelinha da Memória, Capela de São Mateus, Via-Sacra e Cruzeiro dos Combatentes da Grande Guerra. Luís Miguel Ferraz
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Jornal da Golpilheira Dezembro de 2013
Foto: Rui Gouveia
Foto: LMFerraz
A Junta e a Assembleia de Freguesia da Golpilheira desejam a todos um Santo e Feliz Natal e um 2014 cheio de prosperidade...
Junta de Freguesia da Batalha Nesta quadra de alegria, paz e amor, desejamos a todos festas muito felizes!
Venha desfrutar das belezas naturais e artĂsticas da Freguesia da Batalha!