2406 Jornal da Golpilheira Junho 2014

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Campeã

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P. 6 | História da Freguesia

Collippo é tesouro

Director: Luís Miguel Ferraz | Mensal | Ano XVIII | Edição 204 | Junho de 2014

Nacional de Futsal Feminino

P. 7 | Folclore na Golpilheira

Rancho festeja 25 anos com festival P. 8 | Museu da Batalha

Prémio Acesso Cultura 2014 P. 10 e 11 | Educação

Escolas da Batalha em destaque e Feira dos ATL P. 12 | Parlamento aprecia

Limpeza para prevenir incêndios P. 13| Reportagens festivas

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r e t s Popáginas nas

! s i a r t cen E ainda... P. 2 | Chave-de-ouro

Vitória ao Benfica na festa do título P. 3 | Entrevista à treinadora

“O ‘segredo’ foi o trabalho, a dedicação e o espírito de equipa” P. 4 | As obreiras e os obreiros

Para mim, ser campeã(o) nacional é...

P. 14| Fim da comemoração

P. 5 | Resumos dos últimos jogos

Escuteiros 50 anos

História de 4 vitórias

P. 20e21| Veteranos na Suiça

...e mais desporto

LMFerraz

P. 32| Cartaz da festa

CRG faz 45 anos

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Chave-de-ouro na festa do título

“Golpilhas” são campeãs nacionais! Entre o público, encontravamse representantes de algumas entidades oficiais: o presidente da Junta de Freguesia da Golpilheira, Carlos Santos, o presidente da Câmara Municipal da Batalha, Paulo Baptista Santos, o vice-presidente da Câmara, Carlos Henriques, e o vereador Carlos Agostinho, o presidente da Associação de Futebol de Leiria (AFL), Júlio Vieira, e o representante da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) para a área do Futsal, Pedro Dias. A festa foi programada ao pormenor e começou ainda antes do início da partida. No interior do Pavilhão, na vidraça do lado nascente, foi colocada uma foto de cada elemento da equipa, técnicos

LMF

O Centro Recreativo da Golpilheira acaba de entrar para a história do desporto em Portugal, ao sagrar-se o primeiro vencedor do Campeonato Nacional de Futsal Feminino, prova criada este ano pela Federação Portuguesa de Futebol. A proeza foi garantida a uma jornada do fim do campeonato, no dia 14 de Junho, frente à equipa do Louriçal, que venceram por 0-4. Na última jornada, frente ao Benfica, o primeiro lugar foi reforçado com mais uma vitória, no pavilhão da Golpilheira, por 4-1, desfazendo qualquer dúvida sobre a equipa mais forte na competição. As “Golpilhas” – nome atribuído às atletas pelos fãs – garantiram um total de 33 pontos em 14 jogos, com 10 vitórias, 3 empates e apenas uma derrota, 40 golos marcados e 26 sofridos. Deixaram o segundo classificado, FC Vermoim, a seis pontos de distância, os Restauradores de Avintes a sete e o Benfica a onze. É obra! A vitória em casa sobre o Benfica foi a chave-de-ouro para este final de época das campeãs nacionais pela Golpilheira. O pavilhão esgotou a sua lotação, com muita gente em pé e outros a ver no exterior, através da grande fachada de vidro desta bela infra-estrutura municipal, inaugurada esta época e que teve aqui também uma “estreia” em grande, como sede da primeira campeã nacional da história do campeonato português de futsal feminino.

e dirigentes. As atletas juniores também participaram, transportando uma grande tarja com a homenagem à equipa e disfarçadas com a máscara do rosto de cada uma das atletas e elementos do campeão nacional. Mas foi no final da partida com o Benfica que os festejos explodiram, com a entrega das faixas de campeão e medalhas individuais, tanto da FPF como do Município da Batalha, um ramo de flores e, sobretudo, a tão cobiçada taça. De salientar, o desportivismo da equipa do Benfica e de todos os seus responsáveis, que fizeram uma ala para receber a entrada das nossas campeãs, um gesto que registámos e muito agradecemos.

Todos os representes das entidades referidas usaram da palavra, para sublinhar a brilhante prestação da equipa da Golpilheira. O presidente da Junta da Golpilheira manifestou o seu orgulho porque é a freguesia que está também de parabéns e frisou a construção deste pavilhão, que teve grande influência nesta conquista, já que proporcionou melhores condições de trabalho e mais proximidade com o público. O presidente da AFL apontou também a honra em ter sido uma equipa da distrital de Leiria a vencer a primeira edição deste campeonato e destacou emocionado o papel da treinadora Teresa Jordão em prol do futsal e do desporto em geral, merecedora de

A equipa com os representantes das entidades oficiais

Pnaos psátgienars

s! centrai

reconhecimento a nível nacional. E o representante da FPF referiu a competitividade deste campeonato e deu os parabéns às justas vencedoras e a todos os que trabalharam para este desfecho, que muito dignificou o futsal nacional. Por fim, o presidente do Município da Batalha não poupou elogios à equipa do CRG, considerando que este feito leva mais longe também o nome de todo o concelho e, de cachecol ao pescoço, gritou “hoje somos todos Golpilheira!”. E a apoteose chegou, ao entregar à capitã de equipa, Licas, a Taça de Campeão Nacional de Futsal época 2013/2014. Foi a festa total e nem faltaram as bombas de papeis coloridos! A festa continuou pela tarde e noite dentro, com comes e bebes e convívio entre atletas e adeptos. Uma palavra final para os agradecimentos: ao público e simpatizantes, que estiveram sempre connosco; a todas as pessoas anónimas que colaboraram com esta secção do nosso Centro Recreativo, sem o trabalho dos quais era mais difícil este êxito; aos nossos patrocinadores, que nos ajudaram a custear algumas despesas durante esta desgastante época; à nossa conterrânea Isabel Valério, responsável pela guarda e manutenção do Pavilhão da Golpilheira, sempre disponível para colaborar com a nossa equipa; e às entidades oficiais que nos apoiam e que acreditam em nós e no nosso trabalho. Manuel Carreira Rito | LMFerraz

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Voto de louvor

Pelos excelentes resultados obtidos, exemplo de desportivismo e o espírito competitivo da equipa de futsal feminino do Centro Recreativo da Golpilheira

...apoia o t r o p s e d o ! o h l e c n o no C

O desporto local voltou a brilhar nos grandes palcos do campeonato nacional de futsal feminino, prestigiando o nosso Concelho e todos os batalhenses. A equipa de futsal feminino do Centro Recreativo da Golpilheira, a duas jornadas do fim do Campeonato Nacional Feminino de Futsal, está na liderança e reúne todas as condições para sagrar-se como a primeira equipa a vencer a prova recém-criada pela Federação Portuguesa de Futsal. As jogadoras, a equipa técnica e dirigentes do Centro Recreativo da Golpilheira estão de parabéns pela extraordinária época desportiva e, independente dos resultados das duas próximas e derradeiras jornadas, merecem o nosso reconhecimento pelos sucessos obtidos, que muito dignifica o desporto local e motivo de orgulho para os adeptos e batalhenses em geral. Acresce que o Município da Batalha não podia ficar indiferente ao exemplo de determinação, de empenho e de êxito que é, sobretudo para as novas gerações, o desempenho das atletas do futsal, sua treinadora, Teresa Jordão, e directores do Centro Recreativo da Golpilheira, e que constitui, hoje, no domínio desportivo, um dos mais destacados elementos de promoção da afirmação da Golpilheira no contexto nacional. Assim, o Município da Batalha aprova um Voto de Louvor pelo sucesso das atletas da equipa de futsal feminino do Centro Recreativo da Golpilheira, reconhecendo e enaltecendo o mérito e a qualidade da sua participação no Campeonato Nacional Feminino de Futsal, de elevadíssimo nível competitivo onde pontificam alguns dos maiores clubes nacionais. Paços do Concelho, 13 de Junho de 2014 O Presidente da Câmara Municipal da Batalha Paulo Jorge Frazão Batista dos Santos


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Entrevista a Teresa Jordão, treinadora campeã nacional

“O ‘segredo’ foi o trabalho, o esforço e a dedicação do grupo e a grande união e espírito de equipa”

Andaste anos a pedir à Federação Portuguesa de Futebol que criasse um Campeonato Nacional de Futsal Feminino… tinhas alguma “secreta” intuição de que poderias ser a primeira campeã da competição? Não. A única intuição que tinha era a de ser uma das 8 melhores equipas a nível nacional, pelo facto de manter a base da equipa há alguns anos. Quando iniciou o campeonato, era essa a tua ambição ou tinhas objectivos mais modestos? O principal objectivo era o de passar à segunda fase e depois tentar fazer o melhor possível. Após o apuramento para a fase final, qual era a equipa que consideravas favorita à vitória e porquê? Sempre achei que os candidatos seriam o Vermoim, o Benfica e os Restauradores Avintenses. Mas a principal favorita à vitória seria a equipa dos Restauradores Avin-

E como foi a relação entre equipas nesta competição? Há rivalidades entre clubes, do género das que conhecemos no futebol nacional? A relação entre equipas é boa e a prova disso é a de disponibilizarmos as gravações dos jogos umas às outras. Há a rivalidade normal e saudável que acontece durante os 40 minutos de jogo. Devo dizer também que, no fim de semana em que nos sagrámos campeãs, todas as outras equipas nos felicitaram por esse feito.

LMF

O Futsal Sénior Feminino começou na nossa colectividade na longínqua época de 1995/1996. Teresa Jordão está ao serviço da nossa associação há mais de 13 anos, primeiro como atleta e depois como treinadora. Teve um papel muito importante nesta conquista. Para além destas duas tarefas, tem sido grande conselheira para muitas atletas, professora, educadora, encarregada de educação, etc. O “sacerdócio” que tem feito ao serviço do CRG merece que nos curvemos perante todo o trabalho desta mulher. Tem abdicado de muitas coisas na sua vida para se dedicar de alma e coração ao seu projecto no nosso clube. O futsal, a todos os níveis, deve estar muito grato à Teresa Jordão. O respeito que todos e todas lhe têm é fruto da sua inquestionável liderança e dedicação. Além disso, é professora no Instituto Educativo do Juncal e ainda tem tempo para acompanhar no acordeão o rancho folclórico da sua terra natal, “As Salineiras de Lavos”. Um exemplo a seguir. Já publicámos outras entrevistas que nos concedeu ao longo da época, mas esta, na hora da consagração como treinadora campeã nacional, era inevitável. Entrevista de Luís Miguel Ferraz

Teresa Jordão segura a Taça com os pais

tenses, por ter um plantel mais homogéneo e equilibrado e com uma mistura de jogadoras experientes e jovens promessas do nosso futsal, ou seja, uma equipa bem organizada nas diversas fases do jogo. Qual foi o momento em que pensaste “nós podemos mesmo ganhar isto”? Tive dois momentos. O primeiro, à segunda jornada, nos Restauradores Avintenses, em que vencemos por 2 a 1. No final do jogo, no balneário, dei os parabéns às minhas jogadoras e perguntei-lhes se com aquele resultado já acreditavam que podiam ser campeãs nacionais. O segundo, mais perto do final do campeonato, foi no Vermoim, quando vencemos por 4 a 2 e onde associámos ao resultado uma grande exibição. E houve algum momento em que deixaste de acreditar que seria possível? Não. Senti sempre o grupo unido e com vontade de trabalhar, e, quando assim é, tudo se torna mais fácil. Qual foi o jogo mais difícil para a equipa da Golpilheira? Como nesta fase apenas perdemos com o Restauradores Avintenses, até poderia dizer que foi esse, mas quem acompanhou todos os jogos constatou que todos tiveram o seu grau de dificuldade. Por isso, não houve o mais difícil, foram todos, à sua maneira, complicados.

A esperança transformou-se em realidade no Louriçal. O que sentiste ao ouvir o apito final desse jogo e saber que a tua equipa era mesmo a campeã nacional? É um sentimento único, indescritível e de muita felicidade. Qual foi o “segredo” deste sucesso? É habitual eu dizer às minhas jogadoras que o único sítio onde o sucesso vem antes do trabalho é no dicionário. Por isso, o “segredo” foi o trabalho, o esforço e a dedicação do grupo e, a ajudar a isto, a grande união e espírito de equipa. Achas que termos o pavilhão na Golpilheira terá contribuído para o desempenho da equipa? Para o desempenho da equipa, em termos de treino e trabalho, talvez não, mas no que diz respeito ao jogo sim, porque os apoiantes, os adeptos e os simpatizantes

da Golpilheira compareceram em maior número. Já que estou a falar do pavilhão, quero deixar uma palavra de agradecimento à Isabel – “senhora do pavilhão”, como lhe chamamos – pelo facto de as condições de higiene serem as melhores, o que permitiu que as minhas jogadoras não tivessem alergias, infecções e outros problemas de saúde que as impedissem de estarem presentes no treinos. Uma pergunta da praxe: como é o “ambiente de balneário” desta equipa, a relação entre as atletas, técnicos e dirigentes? O ambiente de balneário é fantástico e a relação de todo o grupo de trabalho também. Há sempre algumas “coisas” em que nem todos concordamos, mas facilmente se ultrapassam. Se assim não fosse, dificilmente teríamos vencido o primeiro campeonato nacional.

Depois desta consagração, não pensas fazer carreira num clube de outra dimensão e que te ofereça outras “contrapartidas”? Só se for fora do País (risos)! E, para isso, tem que compensar muito a nível financeiro. O dinheiro não é tudo e eu já mantenho este grupo há alguns anos. Para além do futsal, tenho uma relação de amizade muito forte com as atletas e com as suas famílias. Não significa que, se me aparecerem outras propostas, não possa pensar, até porque, às vezes, os grupos de trabalho precisam de ter renovações, quer a nível das jogadoras quer da equipa técnica. Partindo do princípio que continuarás com a Golpilheira, teremos equipa na próxima época para defender o título? Temos sim. A forma de trabalhar vai ser sempre a mesma. Temos consciência das dificuldades, mas iremos trabalhar para as vencer, jogo a jogo. Uma palavra final para caracterizares os adeptos da Golpilheira… São fantásticos. Aproveito para lhes agradecer, pois são eles que, muitas vezes, nos transmitem ainda mais força durante os jogos.

3.ª Gala Unidos ao Futsal

Treinadora e atletas da Golpilheira nomeadas Este é o terceiro ano em que se realiza a gala que celebra o futsal nacional, organizada pela Unidos Ao Futsal. Terá lugar no próximo dia 28 de Junho, em Oliveira de Azeméis. A nossa treinadora de futsal feminino Teresa Jordão e a sua atleta Ana Carolina (Zu) foram nomeadas para o prémio de Melhor Treinadora e Jogadora Revelação do ano 2014, respectivamente. Em cada uma destas categorias, estão incluídos mais três treinadores e outras tantas atletas. Desejamos as maiores felicidades a ambas, para que estes prémios lhes sejam atribuídos e entregues. Por muitas razões, elas merecem este prémio, mas se dúvidas houvesse, elas fazem parte da equipa Campeã Nacional e ambas contribuíram decisivamente, cada qual na sua missão, para esta brilhante conquista. No dia 28 de Junho, lá estaremos para vos apoiar. | MCR


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As obreiras e os obreiros

Para mim, ser campeã(o) nacional é... Para a história ficam as obreiras e os obreiros desta epopeia do Futsal Feminino. Para além das atletas, técnicos e dirigentes, uma nota para Telma Santos, campeã nacional de Badmington pela 12.ª vez e atleta olímpica (Londres, 2012), uma amiga especial que acompanha sempre a equipa e é responsável pela filmagem de jogos, fotografias e divulgação nas redes sociais. Pedimos a cada um deles que completasse a frase “Para mim, ser campeão é…” Joana Lara - Guarda-Redes …ser recompensada por todo o esforço e dedicação ao trabalho de uma equipa unida com a ambição de conquistar um objectivo colectivo.

Liliana Salema (Licas) - Universal …uma felicidade tremenda, que resultou de uma vontade colectiva de fazer mais e melhor.

Rita Eusébio - Pivot …não ter limites, é o auge da existência e a realização de um sonho.

Carolina Costa - Fixo/Ala …partilhar a alegria e o orgulho de vestir de azul e amarelo. Irina Araújo - Fixo …ultrapassar os nossos limites, acreditar sempre na vitória.

Verónica - Guarda Redes e Massagista ...acordar com a sensação de missão cumprida e sentir orgulho em partilhar esta alegria com as pessoas que fazem parte desta verdadeira equipa.

Carolina Silva - Fixo/Ala …a concretização de um sonho.

Maria Jerónimo - Ala …uma sensação que não se consegue explicar, só sentir mesmo. Susana Vila Nova Treinadora de Guarda-redes …sentir num minuto a euforia do sucesso e no minuto seguinte pensar no trabalho que é preciso fazer para continuar a ganhar.

Fotos: LMFerraz

Ana Carolina (Zu) - Fixo/Ala …ver reconhecido todo o esforço, trabalho e dedicação dispensados desde o início da época por parte de todos os que fizeram parte desta conquista, desde direcção, equipa técnica, jogadoras, adeptos e todos os outros que, de alguma forma contribuíram para o nosso sucesso. Jéssica Pedreiras (Jess) - Ala …algo que não se explica, sente-se.

Jéssica (Jeca) - Ala …é o reconhecimento de todo o esforço, trabalho e dedicação de todos, é sem dúvida um sonho tornado realidade.

Telma Santos - Comunicação

…disfrutar da coragem de ter assumido o risco de sonhar.

Nuno Monteiro - Director-adjunto …um sonho realizado.

Belarmino Almeida - Director …dedicação e persistência com amor, carinho e paixão. Enfim, é o que nos sai do coração.

r e t s o Pas páginas n

s! i a r t n e c

Patrícia Rino (Tita) - Ala/Pivot … a concretização de um sonho.


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Junho de 2014

Resumos dos últimos jogos... Vermoim – 2 Golpilheira – 4 O encontro disputado no dia 31 de Maio era crucial para o sonho se realizar. Nesta jornada éramos líderes isolados, com três pontos de avanço do nosso adversário. A derrota era o que interessava evitar, pois em igualdade pontual com o Vermoim, seria esta equipa campeã. Estávamos diante de uma das melhores equipas a nível nacional, que tínhamos defrontado algumas vezes para a Taça Nacional e nunca conseguimos vencer. Este era o momento da verdade. No seguimento do trabalho sério, disciplinado e exigente, a nossa treinadora, Teresa Jordão, gizou uma estratégia para este jogo. Entrámos muito fortes e apenas com dois minutos jogados já vencíamos por 2-0. O primeiro golo foi apontado por Carolina Silva, que surgiu de rompante, antecipando-se a várias adversárias. O segundo golo foi apontado por Licas, na sequência dum livre, com estudo em laboratório em que participaram várias jogadoras a confundirem as adversárias. Licas, bem servida, executou um remate potente que não deu qualquer hipótese à guardaredes contrária. Com estes golos, a equipa do Vermoim foi abaixo, assim como o seu público, sempre presente em grande número. O controlo do jogo foi nosso e quem tinha de ir à procura do prejuízo era o Vermoim. Ao tentar marcar, a equipa da casa sofria contra-ataques venenosos da nossa equipa. E foi num lance desses que Rita Eusébio marcou o nosso terceiro golo, surgindo muito oportuna ao segundo poste. Este resultado davanos tranquilidade. No entanto, ainda antes do intervalo, o Vermoim conseguiu reduzir para 1-3. No segundo tempo,

competia ao Vermoim atacar, para tentar um resultado positivo. Conseguiram reduzir para 2-3. No lance de reposição de bola, marcámos o nosso quarto golo, por Tita, que diante da guarda-redes não perdoou. Este golo deixou de rastos a equipa da casa. Esta jogava mais com o coração do que com a cabeça, facilitando a tarefa da nossa equipa. Até final, controlámos o jogo, já que o resultado assim o permitia. Após o apito final, grande alegria em toda a equipa, assim como nos apoiantes que se deslocaram a Vermoim. Naquele momento, todos sentimos que o caminho para a conquista do Campeonato Nacional estava mais perto. Para este objectivo, faltavam-nos ainda seis pontos. Golpilheira – 3 Mogege – 1 Este encontro foi disputado no dia 7 de Junho, no Pavilhão da Golpilheira. Era a primeira de duas finais que tínhamos de vencer. O jogo tinha de ser de paciência, pois do lado contrário também estava uma excelente equipa. Não podemos deixar de relembrar que fomos eliminados por esta equipa, em jogo disputado no Pavilhão da Batalha, para a Taça de Portugal, por 5-1. No entanto, conseguimos empatar em Mogege 3-3 para o Campeonato Nacional. As equipas já se conheciam e tinham ambas consciência do seu valor. Na primeira parte, o jogo foi bastante equilibrado. Criámos algumas oportunidades de golo, mas não conseguimos marcar. Chegámos ao intervalo com o marcador em branco. No segundo tempo, com novas indicações de Teresa Jordão, reentrámos melhor no encontro e Zu abriu o activo. Continuámos à procura do

segundo golo, mas acabou por ser o Mogege a empatar. A nossa persistência continuava, mas o golo não surgia. A cerca de cinco minutos do final do jogo, Teresa Jordão colocou a guarda-redes volante, Jéssica Pedreiras. Em boa hora o fez, pois devido à nossa insistência, foi esta jogadora que marcou o nosso segundo golo, com um excelente remate, que deixou a guarda-redes pregada ao chão. Faltava pouco para terminar. Apesar da nossa vantagem, Teresa Jordão optou por continuar com a guarda-redes volante, para conseguirmos mais posse de bola. Faltava o golo da tranquilidade, para descanso de todos nós. A nossa equipa trabalha muito e merecia este golo. Zu fez-nos a vontade, desferindo uma potente “bica”, que só parou no fundo da baliza. Foi a loucura total. O título estava à distância duma vitória. Louriçal – 0 Golpilheira – 4 O desafio disputado no dia 14, no Louriçal, era uma autêntica final. O Louriçal, equipa da mesma distrital de Leiria, causa-nos sempre grandes dificuldades. Avisadas, as nossas atletas começaram o jogo com cautelas. A paciência era a palavra de ordem, pois o primeiro golo surgiria mais minuto menos minuto. O tempo ia passando e o nulo persistia. O nervosismo começava a apoderar-se das nossas atletas e a ansiedade no nosso público. O domínio do jogo era evidente, mas era importante marcar um golo antes do intervalo. E marcámos. Mais uma vez num livre, Licas aproveitou o seu potente remate para obter um excelente golo e desbravar o caminho para a vitória. Na segunda parte, mais soltas e desinibidas, as nossas atletas conseguiram

marcar mais três golos. Irina, com excelente remate, marcou o segundo. Já com a equipa contrária a jogar com a guarda-redes volante, a nossa guarda-redes efectuou uma defesa e de imediato chutou para a baliza adversária, marcando um golo de belo efeito. Fechou a contagem a nossa jovem jogadora Maria, mercê da sua persistência. Até final, foi controlar o jogo, pois a missão já estava cumprida. Apito final. Loucura total. Jogadoras, treinadora, directores, público em geral, onde se destacaram as atletas juniores, foram fazer a festa no recinto do jogo. Foi emocionante ver as jogadoras a comemorarem e depois dirigirem-se aos seus familiares. Teresa Jordão não se conteve e veio muito emocionada abraçar os seus pais, que estavam na bancada. Era um feito histórico para uma equipa duma pequena aldeia, mas que trabalhou no duro para conseguir este prémio. A festa continuou fora do Pavilhão do Louriçal e a caravana dirigiu-se a Leiria, onde as rotundas foram o ponto de atracção. Até houve banho. De Leiria viemos para a Batalha, onde não é difícil encontrar mais rotundas. Por fim, foi a volta triunfal à nossa freguesia, parando no Centro Recreativo da Golpilheira. O jantar foi na sardinhada organizada pela Comissão de Festas do Senhor Bom Jesus dos Aflitos de 2014, que estava a decorrer nessa noite. Depois, foi assistir ao primeiro jogo do Campeonato do Mundo de Futebol, na sede da nossa associação. A festa durou até às tantas, pois o caso não era para menos. Parabéns a todos os que acreditaram. Também para os que não acreditavam, motivaramnos para que o nosso esforço

fosse maior. O Centro Recreativo da Golpilheira e a nossa freguesia estão muito orgulhosos pelo feito desta nossa equipa. Golpilheira – 4 Benfica – 1 O resultado do encontro disputado no Pavilhão da Golpilheira, no dia 21, já não tinha qualquer influência na brilhante conquista conseguida na semana anterior, mas havia que jogar para a vitória como habitualmente. Após o apito inicial do árbitro, constatouse que o Benfica não estava ali para facilitar, até porque matematicamente ainda podia sonhar com o 2.º lugar. A bola começava a ser bem tratada por ambas as equipas, mas era evidente uma Golpilheira mais alegre do que o Benfica. As jogadoras da Golpilheira, impulsionadas pelo nosso público, começaram a causar grandes problemas na baliza contrária, que a guarda-redes ia resolvendo. As nossas atletas transpareciam mais confiança e adivinhava-se o golo a qualquer momento. Num excelente roubo de bola e um passe magistral, isolando Licas, esta não perdoou na cara da guarda-redes. Estava assim aberto o caminho para a vitória. Não tirámos o pé do acelerador. Competia, no entanto, à equipa forasteira a procura do empate. Não o conseguiu, mercê de excelentes intervenções da nossa guarda-redes, Joana Lara.

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No segundo tempo, o Benfica entrou mais forte. Beneficiando duma excelente jogada, iniciada e concluída por Rita Martins, chegou ao empate. Este golo espicaçou as nossas atletas, que embalaram definitivamente para a conquista dos três pontos. Irina Araújo desfez a igualdade, com um excelente remate, muito bem colocado. O Benfica não virava a cara à luta e criava algumas oportunidades que a nossa guardaredes, Verónica, resolveu com valentia. Nem a táctica do guarda-redes volante valeu ao Benfica. Culminando uma excelente jogada, Licas marcou, de ângulo difícil, um excelente golo, fruto dum chapéu de aba larga à guarda-redes do Benfica. Este foi daqueles dias em que “ninguém pára a Golpilheira”, como costuma cantar a claque. E foi assim: Carolina Costa, aproveitou o adiantamento da equipa contrária, correu com a bola desde a nossa área e, com um excelente remate, fechou a contagem. Apito final. Com a arbitragem, nada digno de registo. O Benfica, pela sua entrega, valorizou muito a nossa vitória. Com muito público, na sua maioria apoiantes da Golpilheira, contribuíram decisivamente para a festa. Chegava ao fim a caminhada do sucesso desta época. Longa caminhada para chegar ao título. Manuel Carreira Rito

Não havia necessidade... Tivemos conhecimento pela direcção da nossa colectividade que tinha sido multada pela FPF em mais de 100 euros, devido ao “comportamento” do público no Louriçal. Referem-se à “invasão” de campo, após o apito final do árbitro. Foi uma reacção espontânea dos familiares e amigos das atletas, irem abraçá-las com muita alegria pela conquista do campeonato que ali estava assegurada. Não causou problemas a ninguém, muito menos à equipa de arbitragem. Não havia necessidade deste “excesso de zelo” dos árbitros, sendo mais do que compreensível aquela manifestação de alegria e festa quando a partida já estava terminada…

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.editorial.

Luís Miguel Ferraz Director

Pequenos

Um pequeno museu de um pequeno concelho dá cartas a nível nacional e europeu, mesmo sendo de um pequeno país. Mais um prémio, desta vez centrado na preocupação com a acessibilidade a pessoas com deficiência, vem distinguir o Museu da Comunidade Concelhia da Batalha, a concurso com grandes museus, teatros e espaços culturais portugueses. Mais um motivo para os parabéns a quem o idealizou, concretizou e dinamiza. Uma pequena colectividade da mais pequena freguesia desse mesmo pequeno concelho acaba de se sagrar campeã nacional de futsal feminino, com boa folga de pontos em relação a equipas de topo. Com ela, elevou o nome da Golpilheira por todo o País, até naqueles meios de comunicação que ignoram a maior parte do território português. Um pequeno jornal dessa pequena freguesia, pertencente à mesma pequena colectividade, agiganta-se e apresenta 32 páginas, metade delas a cores, para celebrar estas e outras pequenas histórias de grandes vitórias que vão acontecendo no nosso pequeno concelho, em áreas tão diversas como o folclore, o património, a educação, o ambiente, o desporto, as festas sociais, o escutismo, o voluntariado, o associativismo, a vida religiosa, e por aí fora. Tudo isto para dizer, neste pequeno editorial, que a pequenez não desculpa fracassos ou falta de ambição. E que a grandeza nem sequer está nas vitórias, mas no esforço diário e constante para lá chegar. Enquanto dermos o melhor de nós, seremos sempre grandes, até nas derrotas. E não estou a falar do Mundial de Futebol. Falo de vida. Boa leitura!

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.história. A Golpilheira tem na sua freguesia um tesouro da arqueologia portuguesa – Collippo (I) Quantas vezes o leitor não terá ouvido falar da “cidade” romana que existiu no monte de S. Sebastião do Freixo e quantas não terá lido referências a seu respeito? Ora, a “cidade” romana foi antes, muito antes, espaço habitado por povos mais antigos, com certeza desde o paleolítico (período da Idade da Pedra em que os homens usavam pedras toscamente preparadas – pedra lascada – para servirem de rudimentares armas e ferramentas), o que vai para dezenas de milhares de anos. E, imediatamente antes dos romanos, vivendo ali durante séculos, um povo de que ainda se sabe pouco, conhecido por Túrdulo, talvez aparentado com os lusitanos e que terá vindo da Ásia Menor, o território que em grande parte constitui hoje a Turquia e fica sensivelmente à mesma latitude de Portugal, entre os 36º e os 42º de latitude Norte. Foram os túrdulos que deram o nome à povoação, conforme pensa o etimólogo professor Batalha Gouveia que, a meu pedido, deu a seguinte explicação: “A observação do topónimo túrdulo Collippo permitiu-me detectar nele os hititas (os hititas viviam na Ásia Menor e eram muito próximos dos túrdulos, senão étnica mas culturalmente) Kul e Uppa… a palavra hitita Kuluppa envolvia a acepção de «enviada ardente» ou «brilhante». Estamos perante um dos muitos epítetos outorgados ao planeta Vénus que, na fase da sua conjugação inferior paira sobre as nossas cabeças como se fosse um fogacho suspenso do céu…”. E assim a velha povoação túrdula-

DR

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Fotografia dum forno coliponense de cerâmica (infelizmente destruído), tirada pelo engenheiro Adriano Luís Monteiro, por altura das escavações dos anos 60.

romana consagrada a Vénus (Apontamentos para História da Batalha, vols. l e 2). Porém, entre nós continua a conhecer-se muito pouco dos povos que antecederam os romanos no nosso canto da Península Ibérica e o que se conhece chegou-nos quase só de autores romanos que dificilmente deixavam de ter a perspectiva de conquistadores e colonizadores. É por isso que se reveste de particular importância a prospecção e a escavação, em profundidade, das estações arqueológicas de diversas épocas, como a de S. Sebastião do Freixo, a fim de se tentar desvendar quem eram os povos e os homens que viveram cá desde tempos imemoriais e que grau de parentesco terão connosco. Há muitos anos, na década de 40 do século passa-

do, fui “acampar” na quinta de S. Sebastião do Freixo com um grupo de amigos. Andávamos pelos 15/16 anos. Sem licença de ninguém para montarmos o “acampamento”, apareceunos ali um homem dos seus 70 anos, que em tom mais de bonomia do que de ira, nos advertiu pelo atrevimento. Pedidas as desculpas, prontamente aceites pelo responsável ou vigilante da quinta, de que tenho pena não ter guardado o nome, mas que, creio, seria dos Andreus, logo se estabeleceu um diálogo muito interessante, de que ainda hoje recordo curiosas passagens como aquela em que referiu que na sua meninice, aí pelos anos 80 do século XIX, aquilo ali era “uma estrumeira de cantarias” que se estendia até considerável distância do ponto onde estávamos.

Nenhuma expressão dará melhor ideia da extensão do campo arqueológico de S. Sebastião do Freixo, o que diversos estudos de conceituados arqueólogos confirmam, nomeadamente, o relatório das prospecções e escavações feitas em 1963, 1964 e 1966 pelos professores doutores Bairrão Oleiro e Jorge Alarcão, a “Epigrafia Romana Coliponense” do saudoso Bispo e notável arqueólogo D. Domingos de Pinho Brandão, uma entrevista concedida ao “Século Ilustrado” em Fevereiro de 1977 pelo distinto historiador cónego Dr. Luciano Coelho Cristino, infelizmente incompleta por a revista ter sido extinta ainda naquele mês, e “A ocupação Romana da Região de Leiria”, trabalho exaustivo e rigoroso do professor doutor João Pedro Bernardes sobre a maior parte da Alta Estremadura, e a ilustram os muitos achados dispersos por colecções particulares e por museus (Museus do Castelo de Leiria e do Seminário Diocesano, Museu Dr. Francisco Tavares Proença Júnior em Castelo Branco, Museu Professor Doutor Leite de Vasconcelos nos Jerónimos em Lisboa, Museu da Comunidade Concelhia da Batalha…) e inclusivamente integrados nas estruturas dos Castelos de Leiria e de Porto de Mós. Que pena, como já sugeriu o professor doutor Saul António Gomes, não estar tudo reunido num só museu, evidentemente no concelho a que pertence a estação arqueológica! Continuo, se Deus quiser, no próximo numero. José Travaços Santos

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. actualidade .

Junho de 2014

Assembleia Geral do CRG

Escola de Música e Dança do CRG

Musical “Welcome to the 80’s”

Direcção reconduzida tória para estas assembleias é feita através da informações nos locais públicos da freguesia e divulgação no Jornal da Golpilheira. Dada a fraca mobilização, o sócio Manuel Rito sugeriu que nas próximas assembleia os sócios com quotas em dia fossem convocados por carta. Para o primeiro ponto de agenda, o responsável pela empresa que executa a contabilidade, também sócio, Manuel Filipe, apresentou as contas. Em primeiro lugar, em comparação com os valores de 2012, registou-se um decréscimo de 6,98% nas vendas. No que refere às receitas dos eventos, estas cresceram 17,83%. Quanto aos subsídios e donativos, estes decresceram 35,78%. O resul-

Realizou-se no passado dia 6 de Junho a Assembleia Geral do CRG, para apreciação e votação do relatório da direcção, contas do exercício de 2013 e parecer do conselho fiscal, e para eleição dos novos corpos gerentes para o próximo biénio. Marcada para as 21h30, teve início uma hora depois, como determinam os Estatutos, por não estarem presentes a maioria dos sócios. Infelizmente, cada vez são menos os sócios presentes nestas reuniões, tão importantes para o futuro da nossa associação. Apesar da pujança da nossa colectividade, suportada pelas inúmeras actividades culturais, desportivas e recreativas, os sócios estão cada vez mais a alhear-se dela. A convoca-

tado líquido do exercício de 2013 foi de 30.747,83 euros negativos. Neste resultado estão incluídas as amortizações, no valor de 32.097,97 euros. Todas as contas foram esmiuçadas por secções e foram esclarecidas todas as dúvidas apresentadas. Depois de lido o parecer do conselho fiscal, os documentos foram aprovados por unanimidade. Quanto às eleições, não havendo qualquer lista, foi proposta a recondução dos actuais corpos gerentes por mais um mandato, o que foi votado favoravelmente por unanimidade. No final, o sócio Pedro Meneses, presidente da Mesa da Assembleia Geral desde o início da nossa associação, pediu que o liber-

Digressão do rancho da Golpilheira

MCR

Festival em Árvore O rancho folclórico “As Lavadeiras do Vale do Lena” do Centro Recreativo da Golpilheira participou, no dia 7 de Junho, no XVI Festival de Folclore do Rancho Infantil e Juvenil “O Fruto”, em Árvore, Vila do Conde, integrado nas comemorações do XXXIX aniversário do Centro Social Cultural e Recreativo Arvorense. Participaram neste festival, para além do nosso e do grupo organizador, o Rancho Folclórico Infantil e Juvenil de Friestas, Valença do Minho, o Rancho Folclórico de Ardegães, Nogueira da Maia, e o Grupo Folclórico Infantil de Valadares, Vila Nova de Gaia. O programa cumpriu-se, conforme orientação da organização. Todos os grupos tiveram um bom desempenho, representado cada um à sua maneira a sua região etno-folclórica. Ficou bem patente que os jovens aderem ao folclore, como aderem a outras iniciativas. É preciso saber cativá-los e alertá-los para a importância de preservarmos os usos e costumes

do nosso querido Portugal. Podem tirar-nos muitas coisas, aliás, como fizeram até agora. Mas dificilmente nos tirarão a nossa identidade, uma vez que os usos e costumes estão no povo e o povo nunca morrerá. É pena que as entidades oficiais tenham tão pouco respeito por aqueles que são uns verdadeiros embaixadores do nosso país, quer no estrangeiro quer em Portugal. Somos autênticos “presépios vivos”, que calcorreiam Portugal de Norte a Sul, ilhas e praticamente todo o mundo. É com o esforço dos teimosos, dirigentes dos grupos folclóricos, que é possível dar continuidade ao trabalho de recolha e conservação dos nossos

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usos e costumes. Em simbiose com estes ranchos folclóricos estão os ensaiadores, os dançarinos, os músicos e os tocadores de instrumentos artesanais e tradicionais. O folclore é uma riqueza que ninguém deve ignorar. Por isso, daqui lanço um apelo: acarinhem os vossos e nossos ranchos folclóricos e os jovens que comparecem cada vez mais, pois eles são o garante do futuro do folclore. Por último, que as entidades oficiais olhem olhos nos olhos para estas autênticas escolas de cultura. A Secretaria de Estado da Cultura devia fazer muito mais em prol do folclore. Portugal não é só Lisboa. MCR

tassem deste cargo, por motivos pessoais. Todos compreenderam e aceitaram este pedido. O sócio Manuel Carreira Rito sugeriu um voto de louvor pelo trabalho desenvolvido por este sócio benemérito durante mais de quatro décadas, que foi aprovado por unanimidade, tendo o presidente da direcção, Belarmino Almeida, sublinhado em nome de todos os sócios o grande contributo que Pedro Meneses legou ao nosso clube nestes anos e irá continuar a dar. Foi ainda discutida a possibilidade de alteração dos estatutos para incluir nos objectivos da associação a actividade de restauração, tendo ficado decidido fazerse uma consulta jurídica sobre o assunto.

A habitual audição de fim de ano lectivo da Escola de Música e Dança do Centro Recreativo da Golpilheira, em que participam todos os alunos das turmas de música, hip-hop e ginástica, vai ter um figurino especial este ano. Com a promessa de boas surpresas, o espectáculo será apresentado em forma de musical, com o título “Welcome to the 80’s”, no próximo dia 27 de Junho, a partir das 21h30. A não perder…

Rolamentos, música e animação

Festa dos 45 anos do Centro O Centro Recreativo da Golpilheira vai comemorar o 45.º aniversário em festa, nos próximos dias 19 a 21 de Julho. Haverá Zumba, muita música e animação, boa comida e bebida e a tradicional corrida de carros de rolamentos “Rodas de Aço”. Veja o cartaz na última página. Uma semana antes, no sábado 12, decorre o festival do 25.º aniversário do rancho. Ver cartaz abaixo.


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. cultura .

Jornal da Golpilheira Junho de 2014

. museu de todos. Ana Moderno e Emilie Baptista Equipa do Museu da Comunidade Concelhia da Batalha

DR

O carvão tem, na região da Batalha, uma longa história. Quando, em 1856, foram concebidos os direitos de exploração das minas de Alcanadas e Chão Preto a George Croft, negociante de origem inglesa, admitia-se que estas poderiam garantir uma exploração regular por mais de 500 anos. Em 1919, foi constituída a Sociedade Mineira do Lena, Lda., que agrupou, entre 1921 e 1923, a maioria das concessões e constituiu o “Couto Mineiro do Lena”. Mas foi a empresa inglesa The Match and Tobacco Timber Suplly, Co., que iniciou o mais auspicioso período de vida do Couto Mineiro. A linha de caminhode-ferro, até então de serviço apenas da empresa, foi aberta ao público em 1927, tendo sido prolongada até às minas da Bezerra, servindo a vila da Batalha e as minas de Alcanadas e de Porto de Mós. Tendo em vista a rentabilização dos carvões por queima à boca da mina, a Match lançou a construção de uma central eléctrica, que entrou em pleno funcionamento em 1932 e forneceu energia à Batalha e aos concelhos vizinhos, através da sua rede privativa, até meados de 1955. A perda de negócios da referida empresa ditou o seu encerramento e a criação da Empresa Mineira do Lena, SARL, em 1931, que, até à 2.ª Guerra Mundial, enfrentou grandes dificuldades económicas. A lavra intensificou-se durante a 2.ª Guerra Mundial, para garantir o pleno funcionamento da Central Eléctrica de Porto de Mós, mas o progressivo esgotamento do carvão e a venda, em 1948, da central e da rede de alta tensão, levaram ao definitivo

encerramento das minas no início dos anos 50. A peça que apresentamos no presente número é um gasómetro, propriedade de António do Rosário Batista, antigo mineiro, objecto fundamental na exploração do minério, utilizado no interior da mina. O gasómetro, que permitia a iluminação e a realização dos trabalhos, utilizava um composto de pedras de carbureto, com cal e carbono que, em contacto com a água, produzia gás inflamável em presença do oxigénio. Uma vez introduzidas as pedras no depósito inferior, este era fechado, enroscando-se o depósito de água na parte superior. A equipa do MCCB, em conjunto com a comunidade e com um especialista em arqueologia industrial, encontra-se a desenvolver um trabalho de investigação participada sobre a actividade mineira nesta região. O trabalho consiste na recolha de documentação, objectos e a realização de entrevistas aos que ainda mantêm viva esta memória. Do resultado da investigação prevê-se a concretização de uma exposição a realizar no Museu, pelo que daqui lançamos um apelo a todos aqueles que, possuindo documentos, objectos, fotografias e outras informações sobre as minas possam contactar o MCCB e contribuir, assim, para um maior conhecimento acerca desta realidade que marcou o concelho da Batalha e a região. Ainda sobre a importância desta matéria para a nossa região, realizam-se entre os dias 11 e 13 de Setembro as Jornadas Internacionais “Memórias do Carvão” na Batalha e em Porto de Mós, numa organização do Centro de Estudos de História e Filosofia da Universidade de Évora, Instituto de História Contemporânea (Universidade Nova de Lisboa) e dos Municípios da Batalha e Porto de Mós. As jornadas contarão com a participação de conferencistas de reconhecida craveira, como Rowan Julie Brown, do National Mining Museum Scotland, e Miguel Alvarez Areces, economista e presidente da Asociación de Arqueología Industrial (INCUNA). Para os munícipes da Batalha, a participação neste encontro é gratuita. Informações e programa do evento através do endereço memoriasdocarvao.wordpress. com. Fontes: Catálogo do MCCB, 2011

DR

Peça do mês – Gasómetro do Couto Mineiro do Lena

Na entrega de prémios

Museu da Comunidade Concelhia da Batalha

Vencedor do Prémio Acesso Cultura 2014 Depois de ser eleito o Melhor Museu Português do Ano pela Associação Portuguesa de Museologia em 2012 e de vencer o prémio internacional Kenneth Hudson do Fórum Europeu dos Museus em 2013, o Museu da Comunidade Concelhia da Batalha (MCCB) acaba de arrecadar mais uma distinção, desta feita, o Prémio Acesso Cultura 2014, na sua primeira edição. A entrega deste prémio teve lugar no dia 18 de Junho, pelas mãos da jornalista e escritora Laurinda Alves, numa sessão no Museu de Electricidade, em Lisboa. Os membros do júri foram José Vale, museólogo e presidente da Assembleia Geral da Acesso Cultura, Ana Brito, arquitecta do Instituto Nacional de Reabilitação, e Mickaella Dantas, bailarina. Segundo eles, o MCCB “apresenta um conjunto de preocupações com a acessibilidade, nas suas diversas componentes, que poderemos qualificar de excelente e mesmo de referência no panorama museológico nacional, sobretudo pelo seu carácter extraordinariamente abrangente”. Destacando áreas como o acesso físico, a adequação espacial e museográfica, a ergonomia, o conforto, a segurança, a autonomia e a estratégia multi-comunicacional, “a acessibilidade é abordada como uma neces-

sidade de primeira grandeza e pensada numa perspectiva de continuidade”, refere o júri, concretizando que “esta postura é concretizada pela disponibilização de um significativo leque de recursos especiais direccionados para pessoas com baixa mobilidade, com baixa visão ou cegas, surdas ou com deficiência intelectual, crianças e visitantes estrangeiros”. O presidente da Câmara Municipal da Batalha, Paulo Batista Santos, afirmou na ocasião que este prémio “vem enfatizar, uma vez mais, todo o trabalho construído no MCCB em prol das acessibilidades e na prioridade em promover um espaço de todos e para todos”. E não tem dúvidas de que é “um dos equipamentos culturais do País cuja marca da acessibilidade o torna uma referência, num processo que nunca estará concluído e que deve estar em permanente actualização”. De que prémio se trata? Antes de mais, apresentemos a Acesso Cultura: trata-se de uma associação sem fins lucrativos criada há um ano por 17 profissionais da cultura que já trabalhavam há uma década no GAM – Grupo para a Acessibilidade nos Museus. Hoje são 49 associados e prosseguem o mesmo objectivo de “colocar no centro da reflexão as questões de acessibilidade –

física, social e intelectual”, já não só de museus e seus profissionais, mas de outros espaços culturais, como teatros, orquestras, etc. Nessa linha, criaram este ano o Prémio Acesso Cultura, que visa “distinguir, divulgar e promover entidades (privadas, públicas, cooperativas, associações e outras) e projectos que se diferenciam pelo desenvolvimento de políticas exemplares e de boas práticas na promoção da melhoria das condições de acesso aos espaços culturais e à oferta cultural” A esta edição concorreram 34 candidatos, dos quais foram ainda premiados com menções honrosas o Teatro Nacional D. Maria II e o Grupo Crinabel Teatro. Mais informações no sítio acessocultura.org. LMF


Jornal da Golpilheira

. cultura .

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Centro de Interpretação do Mosteiro da Batalha Inaugurado em Março de 2012, o Centro de Interpretação do Mosteiro da Batalha, instalado na antiga adega dos frades dominicanos e que custou mais de 700 mil euros, “apresenta graves e inexplicáveis deficiências”, aponta um documento apresentado ao secretário de Estado da Cultura pelos deputados de Leiria na Assembleia da República eleitos pelo PSD. Dirigindo-se a Jorge Barreto Xavier, o grupo defende “a reabertura urgente” e “em boas condições de utilização” daquele espaço, adiantando que “esta questão tem suscitado a maior apreensão por parte do presidente da Câmara Municipal da Batalha e gera a maior estranheza junto dos milha-

LMF

Deputados pedem reabertura

No dia da inauguração

res de visitantes que estão impedidos de contactar com aquele equipamento, embora divulgado como elemento da visita cobrada”. Os signatários, Feliciano Barreiras Duarte, Fernando Marques, Maria da

Conceição Pereira, Pedro Pimpão, Laura Esperança e Valter Ribeiro, apontam a importância do Mosteiro no contexto do património mundial e da oferta turística nacional, sendo “o terceiro monumento mais visita-

do do País”, bem como a celebração dos 30 anos de classificação pela UNESCO como Património Mundial da Humanidade, para sublinhar a urgência de uma decisão da tutela. Recorda-se, a esse propósito, que o referido Centro de Interpretação “está integrado no circuito de visita do Mosteiro e pretende proporcionar um novo olhar sobre o monumento, possibilitando aos visitantes uma melhor compreensão dos seus espaços, da sua evolução construtiva e da sua contextualização histórica e simbólica”, sendo uma das mais-valias “a projecção em 3D das fases da construção do Mosteiro ao longo dos séculos”. Mas que não funciona. LMF

Representação na Batalha

DR

Reconstituição da visita de William Beckford ao Mosteiro O Mosteiro de Santa Maria da Vitória está a reviver a vinda do aristocrata William Beckford, através de uma reconstituição histórica que envolve um vasto elenco de actores, numa parceria com “O Nariz “ – teatro de grupo e a Câmara Municipal da Batalha. Após o terramoto de 1755 e as invasões francesas no início de oitocentos, Portugal recebeu visitantes estrangeiros ilustres. Na bagagem traziam sangue nobre e muita curiosidade em conhecer o misticismo português. As destruições causadas nas obras monumentais pelos referidos acontecimentos eram também forte motivo de atracção por parte destes visitantes. O Mosteiro da Batalha foi descrito e desenhado por muitos destes visitantes. Beckford foi um deles e, acolhido pelos hospitaleiros frades dominicanos em 1974, ficou fascinado com o monumento.

Folclore, bailarico e marchas

Festibatalha volta à vila heróica O rancho folclórico Rosas do Lena, da Rebolaria, vai realizar a 9.ª edição da Festibatalha, no domingo, dia 13 de Julho, na praça de D. João I e no largo do Condestável, na vila da Batalha. Esta é uma iniciativa que junta a etnografia, o folclore, as marchas populares e o bailarico, num dia sempre recheado de animação à volta da cultura tradicional portuguesa. O programa será o seguinte: 12h30 – Almoço na sede do rancho, na Rebolaria 15h30 – Início da Mostra/Venda de Produtos Regionais, com animação musical pelas tocatas folclóricas 17h30 – Início do Festival Nacional de Folclore com o rancho anfitrião e os convidados rancho folclórico “Luz dos Candeeiros”, do Arrimal (Porto de Mos), Rancho Regional de Argoncilhe (Santa Maria da Feira – Douro) e Grupo Académico de Danças Ribatejanas (Santarém – Ribatejo). 19h30 – Bailarico 21h30 – Marchas Populares O rancho Rosas do Lena convida toda a população do concelho e quem mais apreciar a boa etnografia e tradições regionais a juntar-se a esta Festibatalha.

Exposição de pintura

“Mergulhar nas Cores” Está patente de 19 de Junho a 6 de Julho, na galeria Mouzinho de Albuquerque, a exposição de pintura “Mergulhar nas Cores”, que reúne trabalhos da autoria de Margarida Sequeira e Julija Kvaraciejute. Pode ser visitada diariamente das 10h00 às 18h00.

Com duas apresentações já realizadas no passado fimde-semana de 21 e 22 de Junho, a iniciativa repetese no sábado 5 de Julho, às 21h30, e no domingo 6 de Julho, às 18h30. A lotação é limitada a 120 pessoas por sessão, a um preço de 7 euros por pessoa. Reservas para 244765497 ou 917839147

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Jornal da Golpilheira

. educação .

Junho de 2014

Jornal acompanha estagiários de Fotografia O Jornal da Golpilheira está a acompanhar o estágio de dois alunos da turma F do 9.º ano do Curso de Educação e Formação do Agrupamento de Escolas da Batalha, o Gonçalo Fernandes e o Rafael Almeida. A frequência do Curso de Operador de Fotografia tem equivalência ao 9.º ano e este estágio visa o aperfeiçoamento das técnicas fotográficas, registo fotográfico do exterior e estúdio, interacção com cenários, procura de paisagens, monumentos e seus pormenores que possam ser divulgado nas fotografias, etc. Já efectuámos algum trabalho no terreno: fotografaram as zonas mais emblemáticas da freguesia da Golpilheira, o majestoso Mosteiro da Batalha, e neste momento estamos a fotografar outras construções de interesse nas outras freguesias, nomeadamente, as igrejas do Concelho, para depois elaborarmos um trabalho sobre estes monumentos. Temos projectados outros trabalhos que irão enriquecer o currículo destes dois estagiários. Este estágio iniciou-se no dia 2 de Junho e termina no dia 14 de Julho próximo. Tem a duração de seis semanas, num total de 210 horas. MCR

Empreendedorismo nas Escolas da CIMRL

Projecto “Still Here” foi vencedor O concurso “Empreendedorismo nas Escolas”, promovido pela Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria, premiou, no dia 5 de Junho, o projecto “Still Here”, apresentado pelas alunas Sofia Cabral, Ana Rita Reis e André Rodrigues, da Escola Profissional e Artística da Marinha Grande, sob a orientação da professora Diana Oliveira. A ideia é um dispositivo wireless colocado na cadeirinha de bebé e uma pulseira no pulso do condutor, para avisar os mais distraídos de que há uma criança dentro da viatura. Entre os nove projectos a concurso, ficou em em 2.º lugar o projecto “BIO-FLOW System”, de produção alimentar no sistema de aquaponia (aquacultura através da criação de peixes) com hidroponia (cultivo de plantas sobre a água), dos alunos Luís Freitas, Saulo Antunes e Helder Couto, coordenados pela professora Alzira Ferreira, da CEARTE de Cabaços, em Alvaiázere.

DR

Alunos da Batalha

Concorrentes do Agrupamento da Batalha

Em 3.º lugar classificou-se o projecto de criação da loja online “EndoLeiri”, com produtos típicos da Região de Leiria, ideia dos alunos Alberto Câmara, Paulo Mendes e Mónica Raimundo, da ETP Sicó, de Avelar, com a prof. Andreia Mineiro. O projeto de instalação de um “hostel low cost” em Castanheira de Pêra, denominado “O Serrano Castanheirense”, recebeu uma menção honrosa. A qualidade e originalidade das ideias de negócio apresentadas pelos alunos das escolas do 3.º ciclo do ensino básico e do ensino secundário e profissional

da região de Leiria dificultaram a tarefa do júri, representado por elementos da CCDRC, IEFP, ILP, Gesentrepreneur e OPEN, que teve como critérios de avaliação o grau de inovação da ideia, a exequibilidade, o impacto para o território e a estruturação e desenvolvimento da ideia. O projecto de Empreendedorismo de Base Local nas escolas foi criado com o objectivo de desenvolver uma estratégia integrada para a promoção do espírito empreendedor dos mais jovens na região de Leiria, através de um conjunto de acções que pretendem fomentar o em-

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Zelamos pela sua segurança

preendedorismo e apoiar novas ideias e é co-financiado pelo FEDER, no âmbito do Programa Operacional Regional do Centro. Toalha de praia sem água vence no Agrupamento da Batalha A fase concelhia do concurso na Batalha decorreu no dia 27 e apurou como vencedoras as alunas Carolina Carreira, Daniela Capitão e Beatriz Sequeira. O seu projecto “Nappe” apresentava uma toalha de praia com design inovador e personalizado e a novidade de ser à prova de água e de areia.


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entrevista . .. educação

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DR

Rapper XL ajudou à animação

“O sonho azul de uma caneta”

X Feira dos ATL

Decorreu no dia 8 de Junho, na praça Mouzinho de Albuquerque, a décima edição da feira organizada pelos Centros de Actividades de Tempos Livres (ATL) do concelho da Batalha, onde os meninos mostram os trabalhos efectuados durante o ano e apresentam as suas músicas, danças e coreografias em palco. Lá

estiveram também, em alto nível, as meninas e meninos da Golpilheira. Para além das tendas de exposição das obras de arte dos mais novos e das tasquinhas de bebidas e petiscos, muitos jogos e actividades encheram o espaço de cor e alegria, com centenas de miúdos e graúdos a aproveitar o excelente clima

desta tarde. O palco foi também dos mais pequenos, a demonstrarem as habilidades aprendidas com os docentes e animadoras das AEC de Inglês, Actividades LúdicoExpressivas e Desporto. Esta Feira dos ATL foi ainda marcada pela actuação do Rapper XL, escritor e músico leirienses que

mostrou, para além da habilidade com as palavras, ter muitos fãs entre as nossas crianças e adolescentes. Por isso, teve a sorte de contar com a colaboração deles em palco, a dançarem e cantarem alguns dos seus temas mais conhecidos, alguns já verdadeiros sucessos a nível nacional.

EB1 da Torre ganhou por equipas

II Festival Xadrezarte

DR

Mais de 170 alunos do 1.º ciclo, vindos de 23 estabelecimentos de ensino, participaram no I Torneio Escolar de Xadrez, na praça Rodrigues Lobo, em Leiria, no passado dia 7 de Junho, organização da associação Corvos do Lis. Destacamos a vitória, por equipas, da EB1 da Torre, freguesia do Reguengo do Fetal e do concelho da Batalha, que participou iniciativa com 14 alunos, sendo a 3.ª com maior representação, depois do Jardim Escola João de Deus (20 alunos) e da EB1 da Barosa (17 alunos). Acompanhados pela professora Paula Pereira e o formador Sérgio Gomes, foram eles Ariana Oliveira, Carlota Gomes, Joana Soares, João Afonso Gil, Joel Jesus, Lara Jordão Sousa, Margarida Gil, Maria Carreira, Maria Gomes, Rodrigo Duarte, Rodrigo Ferreira, Sara Silva, Simão Pereira e Sofia Gomes. Distinguiram-se a atleta Sofia Gomes (sub-8), que conquistou o 1.º lugar da classificação feminina e o 2.º da classificação geral, e o atleta Joel Jesus (sub-10),

Um grupo de alunos do 6.º ano do Apoio ao Estudo a Português do Agrupamento de Escolas da Batalha foi distinguido, pelo segundo ano consecutivo, no concurso “Uma Aventura... Literária 2014”. Dos cerca de 10 mil trabalhos apresentados por escolas de todo o País à categoria de Texto Original, a Batalha conseguiu ir ao pódio do 3.º lugar. Os autores da proeza são David Santos, David Sokolowski, Diana Grácio, Érica Domingues, Frederico Oliveira, Maria do Rosário Gonçalves, Martim Santos, Rafael Nogueira, Rafael Aguiar, Renato Graça e Verónica Santos. A sua história, intitulada “O sonho azul de uma caneta”, conta como uma caneta abandonada encontra mãos amigas que a acarinham e a companhia de alguém que a vai ajudar a escrever um grande romance”. Vai poder ser lida por milhares de leitores, pois uma das garantias do prémio é vir a ser integrada num livro da colecção “Uma Aventura”, adianta o Agrupamento.

Dia de festa no Rio Seco

I Torneio Escolar de Xadrez

DR

LMF

Prémio para alunos da Batalha

que conseguiu o 3.º lugar da classificação geral. Mas todos estão de parabéns, como refere Sérgio Gomes, apontando esta vitória da Escola da Torre como “um feito absolutamente notável, já que há menos de um ano que se iniciou este projecto de introduzir o xadrez como ferramenta pedagógica no processo de ensino desta escola”. A proposta estendeu-se a todos os alunos do 1.º ciclo do ensino básico, apresentando a prática do xadrez como “modalidade desportiva potenciadora do

desenvolvimento de múltiplas qualidades intelectuais, além de facilitar e promover a integração social”. Quanto a este torneio, “mais do que uma mera competição, foi sobretudo um grande evento pedagógico, comprovando que o xadrez é uma modalidade que, ao mesmo tempo que capta o interesse das crianças, desperta nelas o sentido da perseverança e revela-lhe o prazer que podem tirar da mobilização de todas as suas capacidades e aptidões”, refere a organização no seu Facebook.

O II Festival Xadrezarte, realizado no dia 7 de Junho, organizado pela Xadrezarte e pela Associação Cultural e Desportiva do Rio Seco, visou o convívio entre os jovens xadrezistas do Rio Seco, do Centro Educativo de Miranda do Corvo e do Ginásio do Louriçal. O evento contou com o apoio da Câmara Municipal da Batalha, da Junta de Freguesia de Reguengo do Fetal e de LD Taças e Troféus. A actividade teve dois momentos relevantes: uma manhã cultural e de contacto com a natureza e uma tarde desportiva. A concentração teve lugar na sede do Rio Seco

para uma partida em caravana até às Grutas da Moeda. Excelente momento marcado pela interacção dos jovens com a guia numa extraordinária “aula” de história e geologia. Seguiuse a visita ao parque sensorial da Pia do Urso, onde já tínhamos reserva das mesas para o almoço. A visita surpresa da chuva fez accionar o plano B, não sem antes visitar o parque inolvidável. Partimos então rumo à sede do Rio Seco, onde nos foi servido farto manjar pelas boas gentes locais. Após a diversão em matraquilhos e futebol, chegou a hora do torneio de xadrez, disputado em 5 rondas.

Destacou-se Filipe Carraco (Ginásio Louriçal), mas vencedores foram todos os que se divertiram. Por equipas, venceu o Ginásio do Louriçal, seguido do Rio Seco e do Centro Educativo de Miranda do corvo. Chegava ao fim um dia cheio. Adivinhava-se que a pequenada se iria deitar exausta, mas pensando no belo dia que tiveram. Os adultos estavam certos de terem contribuído para proporcionar uma bela jornada de convívio, onde se constroem amizades, se plantam raízes e se formam os homens do amanhã. Cuidar dos nossos jovens é preparar o futuro. Carlos Dias


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. autarquia .

Jornal da Golpilheira Junho de 2014

Plano Operacional Municipal para 2014

Reestruturação do setor dos resíduos urbanos

Câmara da Batalha defende alterações no processo de privatização da EGF

Batalha contra incêndios

Em carta de resposta ao ministro do Ambiente, do Ordenamento do Território e Energia, Jorge Moreira da Silva, relativa ao projecto de diploma que concretiza as alterações nos estatutos da sociedade gestora do sistema multimunicipal no sector dos resíduos (Valorlis), o presidente da Câmara da Batalha, Paulo Batista Santos, expressou a sua discordância com a proposta do Governo em prorrogar até 31 de Dezembro de 2034 (actualmente até ao ano de 2021) a concessão da exploração e gestão deste sistema, integrado pelos municípios da Batalha, Leiria, Marinha Grande, Ourém, Pombal e Porto de Mós. Para o autarca, “a concessão deste serviço público por mais 13 anos, a exercer em regime exclusivo por uma entidade privada exige uma partilha de responsabilidades e de benefícios (ao nível da estabilidade futura do tarifário), aspectos centrais que não vislumbramos devidamente salvaguardados no projecto de diploma remetido ou em outro documento relativo à privatização da EGF”. A alternativa para o autarca, com o objectivo do aumento da eficiência dos sistemas de gestão de resíduos com redução dos custos associados, com impacto no tarifário futuro, passa pelo prévio acordo entre os sistemas municipais de recolha e transporte de resíduos sólidos urbanos e o correspondente sistema multimunicipal. Esta medida cautelar, justifica-se, no entendimento de Paulo Batista Santos, “porque a exploração e gestão do tratamento dos resíduos sólidos urbanos gerados na área destes municípios consubstancia um serviço público essencial, cujo objectivo fundamental é contribuir para o saneamento público e para o bem-estar das populações”.

A Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios (CMDFCI) da Batalha aprovou, no passado dia 4 de Junho, o Plano Operacional Municipal (POM) para o ano de 2014. Trata-se do documento que define anualmente as acções de vigilância, detecção, fiscalização, intervenção, combate, rescaldo e vigilância pós-incêndio, preparado em conjunto pelo executivo e técnicos da autarquia, bombeiros, GNR, Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas e um representante da Assembleia Municipal.

Comentando o POM, o presidente da Câmara, Paulo Batista Santos, considerou que “é determinante para o êxito das operações de prevenção e combate dos incêndios florestais, uma vez que dá orientações precisas sobre o modo de actuar em diferentes situações, facilitando a articulação dos meios e das entidades envolvidas na defesa da floresta contra incêndios, no sentido de prevenir eventuais incêndios florestais e, no caso de alguma ocorrência deste tipo, dar resposta rápida e adequada que minimize as perturbações socioe-

Limpeza para protecção contra incêndios

Plano da Batalha analisado na Assembleia da República

Já neste mês de Junho

MCR

Câmara paga salários e férias sem cortes Uma nota do Município da Batalha adianta que “vai ser pago o subsídio de férias em simultâneo com o vencimento de Junho a todos os colaboradores, sem os cortes previstos na Lei do Orçamento do Estado para 2014, em cumprimento da decisão do Tribunal Constitucional, e visto que dispõe de fundos disponíveis para esse efeito”. Depois, daquele tribunal ter considerado inconstitucionais os cortes dos salários dos funcionários públicos acima dos 675 euros e determinado a sua reposição a partir deste mês, a autarquia assume esse compromisso como “um direito dos nossos funcionários, que iremos assegurar escrupulosamente, como temos feito com os nossos fornecedores, pagando a tempo e horas”. O presidente da Câmara, Paulo Batista Santos, esclarece que é “um encargo não previsto”, mas “face à gestão criteriosa dos recursos disponíveis, esta medida será aplicada ao conjunto dos cerca de 190 colaboradores do grupo autárquico da Batalha e não terá especial impacto nos rácios financeiros ou nos limites legais impostos pela Lei dos Compromissos e Pagamentos em Atraso”. A Câmara adianta ainda que “irão manter-se os cortes de 5% previstos na lei para os eleitos locais e os membros do gabinete de apoio pessoal do presidente e vereadores da câmara.

conómicas e ambientais que daí podem resultar”. Na reunião de trabalho, foi destacado o papel importante do GIPS de Alcaria no levantamento de situações de risco e respectiva fiscalização, bem como “o elevado sentido de missão que os Bombeiros Voluntários da Batalha têm demonstrado na prevenção e combate aos incêndios florestais e o modo exemplar como actuam em todas as situações para que são solicitados.

Plano foi apresentado ao secretário de Estado no dia 27 de Abril

Conforme já anteriormente noticiámos, o Município da Batalha está a desenvolver um projecto pioneiro a nível nacional, com a intervenção do Grupo de Intervenção de Protecção e Socorro (GIPS) da GNR de Alcaria, tendo em vista o cumprimento da legislação em vigor e o reforço das acções de fiscalização dos espaços rurais para a prevenção de incêndios florestais. Assim, todo o território foi fiscalizado, tendo sido percorridos 2.282 km em 37

patrulhas que envolveram 124 militares. Foram identificadas 953 infracções, seguindo dados avançados pela GNR. Na recente visita do secretário de Estado da Administração Interna à Batalha, por ocasião do aniversário dos Bombeiros Voluntários, esta acção foi-lhe apresentada e por ele muito apreciada. Agora a autarquia adiantou que, por proposta sua e “porque os dados recolhidos permitem constatar que a implementação deste

projecto se traduz numa elevada optimização dos recursos humanos e materiais para a protecção da floresta, o modelo vai ser analisado pela Comissão Parlamentar de Agricultura e Mar da Assembleia da República. Segundo Paulo Batista Santos, presidente da Câmara, “o potencial deste projecto é enorme, atendendo ao facto de existirem cerca de 700 militares integrados no GIPS em Portugal, desde que desenvolvido em estreita articulação com as diversas entidades com competências ao nível da execução de acções de prevenção e de intervenção”. O mesmo plano já foi, entretanto, implementado nos concelhos de Porto de Mós, Alcanena, Leiria, Alcobaça e Caldas da Rainha, estando previsto avançar em Ourém e Mação.

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Junho de 2014

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Gastronomia, artesanato, mundo rural, música, carrocéis, motas e bicicletas… LMF

Integradas também na FIABA, realizaram-se duas iniciativas no dia 1 de Junho: a FIABA BTT, organização dos Batalha Biker’s, e o 1º. Passeio de Motorizadas Antigas, organizado pelos Bombeiros Voluntários da Batalha. Participaram neste passeio mais de duzentas motorizadas e estiveram ainda em exposição alguns exemplares raros e bem restaurados, no quartel dos Bombeiros e no recinto da feira. Passaram por esta iniciativa anual do Município da Batalha muitos milhares de pessoas, que petiscaram nas tasquinhas de todas as colectividades. A nossa esteve, como é habitual, muito concorrida e os resultados foram bons. Quatro dias muito cansativos, mas valeu a pena. O tempo nos dois primeiros dias não ajudou, mas nos dois últimos não podia estar melhor. Manuel Carreira Rito

Parque de diversões

MCR

das associações do concelho marcam presença com os seus petiscos tradicionais. A do CRG esteve a cargo da equipa de Veteranos de Futebol, em colaboração com a direcção do clube e com a ajuda imprescindível de alguns voluntários. Além dos expositores e vendedores de artesanato e das tendas das forças vivas e entidades públicas da região, também os produtos agrícolas e tradicionais da região marcaram presença nesta edição, na Mostra do Mundo Rural. A animação musical, cultural e recreativa foi excelente durante todos os dias deste grande evento. A nossa associação também esteve presente com as classes de Ginástica e o rancho folclórico “As Lavadeiras do Vale do Lena”, do CRG. Novidade no recinto deste ano foi um parque de diversões, com carrosséis, carros de choque e outras atracções dignas de uma feira.

Decorreu de 29 de Maio a 1 de Junho a 24.ª edição da FIABA – Feira do Artesanato e Gastronomia da Batalha, cuja inauguração contou com a presença do secretário de Estado da Administração Local, António Leitão Amaro, do presidente do Município da Batalha, Paulo Batista Santos, dos presidentes das juntas de freguesia do Concelho e representante de diversas entidades da região. Fizeram a visita a cada um dos stands e, no final, numa breve cerimónia de abertura, sublinharam a importância destes eventos para a promoção da economia local e vitalidade das associações, bem como para o convívio entre a população. Nesse momento foram também assinados os protocolos de apoio municipal às associações, entre as quais a colectividade da Golpilheira. Como é habitual, a maioria

SkyDoi prontos a partir para a FIABA BTT

MCR

FIABA ao melhor nível

Passeio de motorizadas

Andor da Golpilheira levou o1.º prémio É a maior festa da paróquia da Batalha e aquela que reúne todas as suas comunidades, em honra da Santíssima Trindade. Foi no passado fim-de-semana de 14 e 15 de Junho, com a participação de muitas centenas de fiéis logo no sábado, dia em que se recolhem as várias dezenas de ofertas e andores com os bolos “de ferradura” e o pão, tradicionais desta festividade. Um primeiro cortejo conduziu as oferendas para a igreja do Mosteiro de Santa Maria da Vitória, onde foi celebrada Missa por intenção dos mordomos e na qual se faz a bênção do pão. A maior concentração registou-se na Missa dominical, que incluiu uma procissão com o Santíssimo Sacramento pelas ruas da vila, acompanhada pela Filarmónica de Avelar. No final da celebração, seguiuse o grandioso cortejo que constitui o momento mais tradicional e apreciado pelos populares e turistas que visitam a Batalha por esta ocasião. A célebre passagem pelo “Carvalho do Outeiro” é um dos motivos para a fama deste percurso, sendo o local onde se atiram sobre a multidão os pequenos pães “bentos” que, segundo oráculos

LMFerraz

Paróquia da Batalha festejou a Santíssima Trindade

Andor vencedor do 1.º prémio

antigos, são uma preciosa arma contra a traça das roupas e outras pragas que possam afectar bens e até produtos alimentares. Reza a lenda que tal se deve à promessa dos frades dominicanos, há muitos séculos, de realizar estas festas em agradecimento a Deus por ter protegido os seus celeiros de uma

moléstia que atacou a região e semeou a fome entre a população. Tradição é também a existência de um “imperador”, que assume o encargo de organizar todo o evento, acompanhando a romaria devidamente coroado e trajado de capa e ceptro. Este ano, foi Edite Machado Pragosa a imperatriz.

Golpilheira bem representada É também usual serem premiadas as ofertas mais bem decoradas, escolhidas logo no sábado por um júri constituído por diversas entidades religiosas e civis. Assim, este ano, o primeiro prémio veio para a Golpilheira, para o andor de Maria Luísa Silva. O segundo prémio

foi para o nosso colaborador José Travaços Santos, da Batalha, o terceiro para Isabel Costa, da Quinta do Sobrado, o quarto para Carlos Patrocínio, da Jardoeira, e o quinto para Francisco Ferreira, do Casal do Quinta. A festa teve também arraial com quermesse e restauração, na tarde de domingo, com animação pelos ranchos folclóricos “As Lavadeiras do Vale do Lena”, do Centro Recreativo da Golpilheira, e “Salineiras de Lavos”, da Figueira da Foz, onde é acordeonista a Teresa Jordão, treinadora de futsal da nossa colectividade. À noite, o arraial foi animado pelo grupo musical “Mundo Novo”. Como se vê, a nossa comunidade esteve representada a vários níveis, também através de muitos voluntários que ajudaram na quermesse, na venda de bolos e nos bares e restaurante. Isto, claro, para além de irem na procissão dois andores, da Golpilheira e de S. Bento, e as bandeiras dos padroeiros das respectivas igrejas, como tem sido hábito nos últimos anos. Luís Miguel Ferraz


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Jornal da Golpilheira Junho de 2014

Junta Regional comemorou

DR

Divertidos carros de madeira rolaram pela rampa junto à Quinta do Escuteiro em provas de perícia e de velocidade, previamente avaliados na sua condição técnica e estética. A competição, no passado dia 10 de Junho, foi, no entanto, apenas um dos argumentos para a Junta Regional de Leiria assinalar um dia dedicado àquele seu espaço, na Quinta do Sobrado, juntando cerca 150 escuteiros e outros familiares e amigos em salutar convívio. O espaço da Quinta do

Oração e convívio

Mês de Maria em S. Bento No passado domingo 8 Junho, realizou-se o encerramento de mês de Maria na capela S. Bento. Como habitual, compareceram várias pessoas com algumas oferendas e duas vigílias de bolos foram também oferecidas como promessas. O pároco da Batalha, padre José Ferreira, esteve presente, sendo o orientador da oração do Terço e devida procissão com andor de Nossa Senhora da Esperança. No final, houve o convívio de partilha e venda das ofertas e vários petiscos, como chouriças, sardinhas e carapaus assados, acompanhados do pão, broa e vinho da terra. Em nome de todos, agradecemos, em particular, à Comissão de Festas de 2014, a presença e colaboração prestada neste mês de Maria, Nossa Senhora. Isabel Costa

Escuteiro esteve aberto ao público em geral, com serviço de bar e petiscos a funcionar, numa parceria com

a colectividade local. A intenção era “partilhar os valores escutistas, cativar crianças e jovens

e desenvolver a sua habilidade manual e o espírito de grupo”, refere o chefe regional, Pedro Ascenso, considerando que “o balanço deste dia dedicado à família escutista da Região de Leiria foi muito positivo”. Portanto, “esta é uma aposta para voltar a repetirse anualmente”, garante o chefe regional, convicto de que “o número de participantes irá aumentar com a regularidade desta proposta nos próximos anos”. LMF

Encerramento das comemorações

LMFerraz

Foi a 16 de Junho de 1964 que se oficializou o Agrupamento 194 do CNE , na paróquia da Batalha. Ao longo do ano, várias iniciativas assinalaram o cinquentenário, como encontros e convívios, momentos de oração, acampamentos e outras actividades, envolvendo actuais e antigos escuteiros, bem como os pais, amigos e a comunidade em geral. No fim-de-semana de 13 a 15 de Junho, foram também várias as propostas para marcar o encerramento do ano comemorativo. A principal foi a exposição sobre o percurso histórico e as memórias do agrupamento, na galeria Mouzinho de Albuquerque, no centro da vila. Fotografias, documentos, roupas e equipamentos pessoais, materiais de acampamento e muitas outras “memórias” foram sendo recolhidas nos últimos meses e ali revelavam

Sardinhada de S. António Para assinalar a festa de S. António, a comissão de festas do Senhor Bom Jesus dos Aflitos de 2014, constituída pelos nascidos em 1974, organizou uma sardinhada na noite de 14 de Junho. Bons petiscos não faltaram e motivos para a festa também não, coincidindo com o dia em que a equipa de futsal do CRG garantiu o primeiro lugar no campeonato nacional de futsal feminino. A noite esteve, portanto, muito animada e esgotouse o stock das sardinhas, garantindo mais algumas verbas para a organização da festa que irá decorrer no primeiro fim-de-semana de Agosto.

Sai Nuno Gil, entra Clemente Dotti

LMFerraz

Novo pároco do Reguengo Fetal

Exposição

LMFerraz

50 anos dos Escuteiros da Batalha

Comissão de festas da Golpilheira

O Bispo de Leiria-Fátima, D. António Marto, tornou públicas este mês diversas nomeações para serviços e paróquias da Diocese, uma das quais relativa à paróquia do Reguengo do Fetal. Assim, o padre Nuno Gil deixa de ser o pároco e é nomeado vice-chanceler da Cúria e vigário paroquial de Leiria e da Cruz da Areia. Vai para o seu lugar o padre Clemente Dotti, que era até agora capelão do Hospital de Santo André.

LMFerraz

Dia da Quinta do Escuteiro

Largada de balões no final

como mudaram os tempos, mas não mudou a intensidade, a alegria e amizade que deixa marcas indeléveis em todos quantos passam por esta experiência. “Escuteiro uma vez, escuteiro toda a vida”, reza o lema, e comprovou-se pela presença

de muitos que vieram matar saudades dos bons velhos tempos de CNE. Também de memórias e muita animação foi o Fogo Conselho aberto ao público, na praça com o mesmo nome, na sexta-feira dia 13, com muitos actuais e anti-

gos escuteiros batalhenses e seus familiares e amigos a partilharem conversas, histórias antigas e novas e muitos dos cânticos “de guerra” e encenações lúdicas que são intemporais. No domingo, a marcar o encerramento da exposição e do fim-de-semana comemorativo, para além do activo envolvimento do 194 Batalha na festa paroquial da Santíssima Trindade, o grupo voltou à praça Mouzinho de Albuquerque para algumas coreografias e uma largada de balões, a simbolizar a sua aposta em lançar para o futuro esta rica história que já acumulou. LMF


Jornal da Golpilheira

. especial futsal feminino .

Junho de 2014

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Os patrocinadores da equipa de futsal feminino do CRG associados a esta edição


Foto: LMFerraz

época de 2013/2014

de Futsal Feminino

Campeão Nacional

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. cultura / concurso .

Jornal da Golpilheira Junho de 2014

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I Concurso Cultural “Identidades” - 2014 1. Tema e objecto

O tema do concurso é “Identidades no Portugal Contemporâneo”, a desenvolver numa leitura literária ou plástica do que é, hoje, ser português. Embora de desenvolvimento livre, deverá conter obrigatoriamente alguma referência à história, património ou cultura do concelho da Batalha, mesmo que esse não seja o objecto principal.

2. Promotores

O concurso “Identidades” é promovido pelo Jornal da Golpilheira, com o apoio do Centro Português de Serigrafia, da Câmara Municipal da Batalha e do Mosteiro de Santa Maria da Vitória.

3. Objectivos

3.1. O primeiro objectivo do concurso é promover a criatividade e a reflexão artística à volta do tema da identidade nacional. 3.2. Em segundo lugar, visa acompanhar e desenvolver o projecto conceptual “Identidades - Eco dos Painéis de Nuno Gonçalves no Portugal Contemporâneo”, desenvolvido por J. Rosa G. em exclusivo para o Jornal da Golpilheira, na sequência da instalação “Milagre – Elogio aos Painéis

de Nuno Gonçalves”, patente na Capela do Fundador do Mosteiro da Batalha entre Dezembro de 2013 e Outubro de 2014. 3.3. Finalmente, pretende assinalar os 30 anos da classificação do Mosteiro de Santa Maria da Vitória como Património Mundial da Humanidade, pela UNESCO, em 9 de Dezembro de 1983.

4. Modalidades

4.1. Os trabalhos poderão ser apresentados em prosa, poesia, pintura, desenho, escultura, fotografia, filme, ou qualquer outra arte gráfica ou plástica. 4.2. Os trabalhos deverão ser originais e inéditos, ainda que não tenham sido realizados especificamente para este concurso. 4.3. Não há limitação de idades, de número de trabalhos ou modalidades para cada candidato.

5. Apresentação de trabalhos

5.1. O prazo de apresentação de trabalhos decorre entre 1 de Maio e 31 de Agosto de 2014. 5.2. Os trabalhos deverão ser entregues por correio: Concurso “Identidades” – Centro Recreativo da Golpilheira – Est. Baçairo, 856 – 2440-234 Golpilheira.

5.3. Em caso de grande volume (ex: escultura ou quadro), poderá ser entregue em mão no mesmo endereço, desde que não o seja pelo autor que posteriormente vier a ser identificado. 5.4. Permite-se, ainda, o envio em formato digital dos trabalhos que possam ser assim remetidos, para geral@jornaldagolpilheira.pt, a partir de um endereço de email cujo autor não seja identificável. 5.5. Todos os trabalhos deverão ser identificados sob pseudónimo e acompanhados de um envelope fechado, contendo no exterior o nome da obra e o pseudónimo e, no interior, o nome, morada, telefone, email e fotografia do autor. No caso de envio por email, o mesmo envelope deverá ser enviado por correio, apenas com identificação exterior da obra e do pseudónimo.

6. Avaliação e prémios

6.1. Os trabalhos serão avaliados por um júri de cinco pessoas, presidido pelo convidado José Travaços Santos e com um representante de cada uma das entidades: Jornal da Golpilheira,

Centro Português de Serigrafia, Câmara da Batalha e Mosteiro de Santa Maria da Vitória. 6.2. A atribuição dos prémios será decidida por maioria de votos, reservando-se ao júri o direito de os não atribuir, se a qualidade dos trabalhos assim o justificar.

7. Prémios

7.1. Os prémios são constituídos por cinco serigrafias e gravuras dos conceituados artistas portugueses Laura Cesana, Silva Palmeira, Cruzeiro Seixas, Miguel Barbosa e Domingos Mateus, num valor total global de aproximadamente 1.500 euros. 7.2. O Jornal da Golpilheira oferecerá uma assinatura anual aos autores dos 15 melhores trabalhos seleccionados pelo júri. 7.3. Poderão vir a ser considerados outros prémios para uma categoria infantil ou juvenil, caso haja participação que o justifique.

8. Divulgação dos premiados

8.1. A divulgação dos premiados será feita na edição de Outubro do Jornal da Golpilheira, salvo por absoluta impossibilidade de avaliação pelo júri, indicando-se nova data nessa edição.

8.2. A entrega dos prémios será feita em sessão pública, com exposição dos trabalhos premiados e outros a seleccionar pelo júri, em data e local a anunciar no mesmo acto de publicação de premiados.

9. Propriedade dos trabalhos

9.1. A propriedade dos trabalhos a concurso ficará para o Jornal da Golpilheira, que se reserva o direito de os publicar, difundir e expor publicamente, embora sempre com identificação do seu autor. 9.2. Ainda assim, os autores serão livres, após divulgação dos premiados, de publicar ou usar os seus trabalhos para qualquer fim que desejem.

10. Termo

10.1. Os casos omissos e as dúvidas de interpretação deste regulamento serão resolvidas pelo júri, sem possibilidade de recurso pelos concorrentes, também em relação aos prémios atribuídos. 10.2. A candidatura ao concurso pressupõe a aceitação de todos os pontos deste regulamento.

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Jornal da Golpilheira Junho de 2014

Futebol 11 • Veteranos

14-06 – V Torneio Amizade C. R. Golpilheira – 1/GRAP – Pousos – 0 (5-6 Grandes Penalidades) C.R. Golpilheira – 0/Mirense – 1 – (3-4 nas Grandes Penalidades) GRAP-Pousos – 0/Mirense – 1 Vencedor do Torneio – Mirense

XI Torneio de Futsal “Município da Batalha”

03-06 – S.R. Jardoeira – 1/ C. R. Golpilheira – 3 05-06 – C. R. Golpilheira – 1/S.R. Relvense – 6 10-06 – C.C.R. Quinta Sobrado e Palmeiros – 3/C.R. Golpilheira – 3 12-06 – C.R. Golpilheira – 9/A.T.S. Karaté da Batalha – 0 17-06 – A.C-D.R.C. São Mamede – 1/C.R. Golpilheira – 3 19-06 – C.R. Golpilheira – 1/A.C.R. de Alcaidaria – 4 24-06 – A.R. Batalhense/C.R. Golpilheira

Futsal Seniores Femininos • Campeonato Nacional 31-05 – Vermoim – 2/Golpilheira – 4 07-06 – Golpilheira – 3/Mogege – 1 14-06 – Louriçal – 0/Golpilheira – 4 21-06 – Golpilheira – 4/Benfica – 1

Veteranos de Futebol 11

V Torneio da Amizade do CRG Realizou-se no passado dia 14 de Junho, no parque de jogos da Batalha, a 5.ª edição do Torneio da Amizade, organizado pelos Veteranos do CRG. Para além da equipa anfitriã, estiveram presentes o GRAP dos Pousos e a UR Mirense, de Mira de Aire. O torneio decorreu muito bem. Ninguém se lesionou e não houve qualquer caso negativo com a arbitragem. Criaram-se todas as condições para que a terceira parte fosse um sucesso. Os aperitivos começaram logo ali, nas imedia-

MCR

Equipas do CRG

ções do campo. A amizade e o convívio foram a nota dominante.

Desportivamente, ganhou a equipa que veio de Mira de Aire. A arbitragem

foi correcta, apesar de alguns auxiliares não ajudarem muito. Mas como é hábito, a terceira parte foi quase toda do domínio da nossa equipa. Aproveitamos bem o factor “casa”. Antes de terminar a festa, foram entregues algumas lembranças, assim como os troféus às três equipas. Escusado será dizer que os prémios eram todos iguais, já que, para trabalho igual, ordenado igual. Ficamos a aguardar ansiosamente o próximo torneio. MCR

Festa desportiva e de (re)encontros com amigos

Escolas de Futebol 7

Encontro distrital de benjamins Realizou-se no passado dia 1 deJunho, no Estádio Municipal de Leiria, o encontro distrital de escolas de futebol, em que participaram a maioria das equipas inscritas neste escalão na Associação de Futebol de Leiria. Cada equipa disputou três jogos, com a duração de vinte minutos cada. Foi oferecido pela AFL a cada atleta um pequeno lanche volante, medalhas de participação e uma camisola. Foi uma tarde agradável que os atletas jamais esquecerão. No final, efectuou-se a habitual volta ao estádio, onde receberam palmas do muito público presente. A nossa equipa desfilou com as bandeiras de Portugal, do Município da Batalha e do Centro Recreativo da Golpilheira.

Treinos de captação para os diversos escalões de futsal e futebol 7 do CRG No início do próximo mês de Setembro, vão iniciarse os treinos para as diversas equipas do CR Golpilheira. No entanto, poderão efectuar desde já a inscrição dos vossos filhos no bar da colectividade. Para o Futebol 7: Benjamins – atletas nascidos no ano de 2004 e anteriores. Para o Futsal: Infantis – Atletas nascidos em 2003, 2004 e 2005; Iniciados – Atletas nascidos nos anos de 2001 e 2002; Juvenis Masculinos – Atletas nascidos nos anos de 1999 e 2000; Juniores Femininos – Atletas nascidas no ano de 2002 e anteriores; Seniores Femininos – Atletas nascidas nos anos de 1995 e anteriores.

No passado dia 7 de Junho, a equipa de futebol de Veteranos do CRG deslocou-se à Suiça, a convite da Casa do Benfica de Genebra, com a finalidade de participar no Tornei de Futebol 11 organizado por esta instituição. A comitiva dos veteranos fez-se representar por um total de 25 elementos, incluindo o presidente do Município da Batalha, Paulo Batista Santos, e o vereador Carlos Monteiro, que faz parte da equipa. Na nossa estadia, é de salientar a excelente e calorosa recepção da comunidade portuguesa residente em Genebra e outras localidades, em que alguns deles fizeram várias dezenas de quilómetros só para poderem passar a tarde connosco e para conviver e atenuar um pouco as saudades das suas terras e das suas gentes. Queremos agradecer a todos por nos terem acolhido de forma tão amiga, com um agradecimento especial aos nossos amigos Paulo Carvalho, Valdemar, os irmãos Guerra, Hélio, Pedro, Idalécio e tantos outros que não podemos mencionar todos. Nesta nossa aventura por terras helvéticas, temos a recordar a parte desportiva, que foi o princi-

DR

MCR

Digressão dos Veteranos à Suiça

pal motivo da deslocação, em que tivemos uma prestação em geral positiva no torneio, realizado no dia 8. Fizemos seis jogos, com a duração de 20 minutos cada, em que conseguimos vencer o primeiro e depois… perdemos os restantes. Mas criámos bastantes dificuldades aos nossos adversários, sobretudo depois de termos angariado um reforço para a equipa, o senhor presidente da Câmara (veio a custo zero, após difíceis negociações, pois estava livre para assinar por outro clube). Como estávamos a jogar fora, não conseguíamos dialogar com as equipes de arbitragem… Apesar destes resultados, nem tudo foi mau, pois conseguimos qualificarmonos no 13.º lugar entre 18 participantes no torneio, o que foi bom. E conseguimos

trazer para a nossa fantástica colectividade o troféu de “fair play”, que era o mais ambicionado por todos os participantes e que muito nos orgulha. Mas o prémio mais importante e que fica na nossa lembrança é o dos amigos que lá reencontrámos e os amigos novos que lá fizemos e que jamais iremos esquecer. Um abraço especial aos novos amigos do Vale do Ave. Quanto ao resto, visitámos algumas instituições, foi-nos servido um óptimo jantar na casa do Benfica de Genebra no dia 7, em que fomos recebidos pelo cônsul português naquela cidade, e no dia 9 foi-nos oferecido um excelente almoço em casa do nosso conterrâneo Armindo Guerra. De regresso à nossa terra, que é o melhor lugar do mundo, trazíamos na bagagem a boa

disposição e o sentimento do dever cumprido, não tanto em termos desportivos, mas muito mais por ajudarmos os nossos conterrâneos a superar a saudade que eles lá longe carregam todos os dias na espera ansiosa pelo regresso. Para finalizar, um agradecimento à direcção da secção de Veteranos do CRG (Rui Fernandes, Zezinho, Hélder Monteiro, Virgílio e Zeca) e a todos os que colaboraram para que esta nossa viagem fosse uma realidade. Não poderíamos também esquecer a colaboração do Município da Batalha, na pessoa do seu presidente e restante comitiva, que foi de uma disponibilidade fantástica. Joaquim Vieira


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Junho de 2014

Encerramento da época desportiva do CRG

Equipas em festa todos os atletas, treinadores, massagistas, directores e familiares de todas as outras equipas, o clube está grato por todo o esforço desenvolvido, tanto nesta época como em outras anteriores. O CRG deve olhar para todas as equipas da mesma forma, quando ganham ou quando perdem. Temos de ser todos solidários, uma vez que todos se esforçam com um único objectivo: projectar a nossa associação o mais longe possível. O importante é que todos trabalhem com seriedade e disciplina, desde as camadas mais jovens até aos veteranos. Para os mais novos, um alerta. Apesar de não sabermos tudo, tentamos transmitir-vos da melhor forma aquilo que sabemos. Não só a jogar à bola, mas também a disciplina que é preciso ter. Cultivar a amizade entre todos, para depois construirmos uma equipa na verdadeira acepção da palavra. Cada ano que passa, sentimos que as crianças estão cada vez mais irrequietas, desobedientes, autoritárias, mas o mais grave é serem respondonas e mal educadas. Para mim, que lidei esta época com uma equipa, com treinos bissemanais e jogos ao fim de semana, esta época foi uma verdadeira decepção. Não pelos resultados desportivos, que nestas idades não estão ou não devem estar em primeiro plano, mas sim pelo seu mau comportamento. Nesta minha intervenção, faço um apelo aos pais: passem mais tempo com os vossos filhos. Conversem com eles. Não

Grande Prémio Município Batalha

Batalha acolhe etapa da Taça de Portugal lhes ofereçam tudo o que vos pedem, muitas vezes fora de tempo, apenas para elas não vos chatearem. A vida não pode ser feita só de facilidades, mas sim de conquista, pouco a pouco, com os pés bem assentes no chão. Neste momento, apenas as nossas equipas de Futsal Sénior Feminino e Veteranos de Futebol de 11 não acabaram os seus compromissos. (…) A nossa associação está neste momento representada no XI Torneio Município da Batalha em Futsal. Esta equipa é composta por atletas que, na sua maioria, começaram a dar os primeiros passos no mítico Campo das Barrocas. Este torneio está a disputar-se no Pavilhão da Batalha. Depois, são as merecidas férias. Tempo para reorganizar as secções, assim como a composição das futuras equipas para a época 2014/2015. Em princípio, teremos mais uma equipa de Futsal Masculino, no escalão de Juvenis. Quanto à equipa de Benjamins, tudo vamos fazer para que continue. Digo-vos que não vai ser fácil. Dos 12 atletas desta época, que agora termina, 6 passam de escalão. Estes, se assim o entenderem, podem prestar provas, no início da próxima época,

Golpilheira participa no torneio concelhio uma equipa muito jovem, mas que está a dar conta do recado. Estamos inseridos na série A, com mais outras sete equipas. À segunda fase passam apenas quatro. Falta um jogo e, para a nossa equipa seguir em frente, é necessário ganhá-lo. Não vai ser fácil, mas acreditamos que vão conseguir. Na próxima edição, daremos mais notícias. MCR

DR

Futsal Município da Batalha Está a decorrer até 5 de Julho a XI edição do Torneio de Futsal Município da Batalha, no pavilhão desportivo da vila. Nesta edição organizada pela Sociedade Recreativa Relvense e pela Câmara Municipal, com o apoio da Junta de Freguesia da Batalha, participam 15 equipas de atletas nascidos ou residentes no concelho. O CR Golpilheira está a participar com

Ciclismo passou pela Golpilheira

No dia 10 de Junho, a Associação de Ciclismo de Santarém, com o apoio do Município da Batalha, trouxe até nós mais uma edição – a sétima – do Grande Prémio de Ciclismo “Município da Batalha”. O percurso da prova iniciou-se e terminou no pavilhão multiusos da vila, tendo o trajecto englobado passagens por Arrufeira, Faniqueira, Santo Antão, Golpilheira, Rebolaria, Estrada do Crasto e Ponte Nova.

MCR

Realizou-se no passado dia 7 de Junho, no Restaurante Etnográfico do Centro Recreativo da Golpilheira, o jantar de encerramento da época desportiva de 2013/2014 das equipas de futebol e futsal do CRG. Estiveram presentes a maior parte dos atletas, treinadores, directores, colaboradores e familiares. Foi um encontro onde reinou a boa disposição e a amizade. No final, como um dos responsáveis pela equipa de benjamins de Futebol 7, que este ano nos deu muito trabalho, elaborei um pequeno texto que li e que passo a transcrever: Em primeiro lugar, quero agradecer a vossa presença neste convívio, que muito honra a colectividade, que comemorou, no passado dia 5 de Março, 45 anos de existência, embora na prática já tenha mais de 50 anos de funcionamento. Não posso deixar de realçar que a nossa equipa de Futsal Sénior Feminino, após a vitória de hoje, está apenas a três pontos ou seja uma vitória, de conseguir um feito inédito: a conquista do Campeonato Nacional. Para que esta vitória aconteça já no próximo sábado, no Louriçal, precisamos do apoio de todos vós aqui presentes e de todos aqueles que o possam fazer. A todos os atletas, treinadora, massagista, directores e outros colaboradores desta equipa, o CR Golpilheira agradece a forma como defenderam e defendem as cores da nossa associação. Também para todas e

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na equipa de Futsal Infantis. Vamos tentar recrutar na nossa freguesia e zonas limítrofes mais atletas para os Benjamins, pelo que também contamos com a vossa ajuda, uma vez que temos apenas 6 atletas, que transitaram da época que agora acaba. Senão conseguirmos, também estes seis podem prestar provas para a equipa de Futsal Infantis. Antes do início dos treinos para a próxima época, faremos uma reunião com os responsáveis de cada uma das equipas, onde se resolverão todas estas situações. Apelo aqui aos atletas e seus pais, especialmente os mais jovens, que não se comprometam com outras equipas. Tem acontecido em épocas anteriores, pais que levam os filhos para outros clubes e nem sequer têm uma palavra com os nossos responsáveis, que os acompanharam na sua evolução desportiva e não só, durante vários anos. É uma falta de respeito para quem trabalha há vários anos, a troco de nada. Apenas queríamos que nos informassem. Para sinalizar esta época desportiva, vamos entregar a todos os atletas algumas fotografias para o álbum de recordações. MCR

Trial Bike

No dia 29 de Junho, a partir das 14h30, a praça Mouzinho de Albuquerque, na Batalha, recebe uma prova de Trial Bike a contar para a Taça de Portugal da modalidade. Organizada pela Federação Portuguesa de Ciclismo, o Trial Bike é uma das disciplinas do ciclismo mais espectaculares, que reúne grande número de participantes, envolvendo a superação de diversos obstáculos. O espectáculo promete e o cenário, mesmo junto ao Mosteiro, não poderia ser melhor.

BAC organizou

FESTAND - Festa do Andebol Junto à estátua equestre de S. Nuno Álvaro Pereira, às 09h30 do dia 10 de Junho, começou mais uma edição do FESTAND, uma verdadeira festa do andebol organizada pelo BAC – Batalha Andebol Clube. Aí decorreu um jogo de andebol adaptado entre as equipas do BAC e do Cister. O programa prosseguiu à tarde, no Pavilhão Desportivo da Batalha, com a realização da final do Torneio “Primavera” da Associação de Andebol de Leiria.

Associação Recreativa Batalhense

ARB Urban Night MTB A Associação Recreativa Batalhense vai organizar a 3.ª edição do ARB Urban Night MTB, ou seja, uma prova urbana de resistência nocturna em BTT. Será no dia 20 de Setembro, com início às 20h30 e terá a duração de 3 horas. Este evento será realizado num circuito fechado, percorrendo as ruas da histórica vila da Batalha, sem nunca perder de vista o majestoso Mosteiro de Santa Maria da Vitoria, uma das “7 Maravilhas de Portugal”. Todos os atletas receberão lembranças alusivas ao evento. Os vencedores recebem ainda troféus para todas as categorias e para a geral masculina e feminina. Mais informação e inscrições em www.arbatalhense.com


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Jornal da Golpilheira

. temas .

Junho de 2014

. solidariedade.

. vinha .

Pão para as crianças do padre João José Jordão Cruz Engenheiro Técnico Agrário (Insc. 0755 O.E.T)

Campanha de solidariedade Este mês não recebemos donativos...

Casta Marufo

Colabore! Seja solidário... Contacte:

• CRG - R. Baçairo, 856 - 2440-234 GOLPILHEIRA • Pe. José Gonçalves (Pároco da Batalha) • António Monteiro Rosa (Casal Mil Homens)

...e poupe nos impostos!

Os Missionários passam recibo da sua oferta, que poderá deduzir no IRS. Basta que junte ao donativo o seu nome, morada e o n.º de contribuinte.

Olá a todos! Pelo nosso jornal, tenho estado ao corrente das novidades, muitas informações que me fazem muito bem e muitas fotos para matar saudades. Também os meus queridos amigos que já repousam em Deus: Luís Pereira Alves e o João Carreira Henriques. Pêsames às famílias e as minhas orações. O nosso jornal está muitíssimo bom, cada vez está mais bonito e mais informativo e até formativo. O jornal forma a opinião. Coragem! E obrigado pela divulgação da campanha pela minha missão. Precisamos de ajuda para muita coisa: temos de trocar o telhado da igreja (uns 13 mil euros), arranjar a casa paroquial que está muito velha e sem manutenção (uns 2.000 euros), fazer um poço para termos água para irrigar o jardim e a limpeza em geral (uns 2.000 euros), e ajudar sempre as crianças carentes e em situação de risco moral e sem estudar, pois faltam cadernos e tudo o resto. O Brasil tem muito dinheiro, mas está na mão dos grandes senhores. Gastaram milhões para o Mundial e receberão muitos milhões, mas para onde vão... para o bolso dos grandes. Os pequenos ainda têm que pagar para assistir aos jogos! Fizemos aqui um mês de Maio muito bonito, com a coroação de Nossa Senhora muito sentida pelo povo presente na celebração. Agora iniciámos o mês de Junho e vários acontecimentos religiosos se juntam: trezena de Santo António, novena de São João Baptista, festejos de S. Pedro e S. Paulo, o mês do Sagrado Coração de Jesus, o dia do Corpo de Deus, o tríduo do Espírito Santo e muito mais. O povo fica super envolvido em tudo e graças a Deus tudo está andando bem. Na paróquia somos cinco missionários, quatro padres, um de cada nacionalidade, e um seminarista que vai ser ordenado ao longo do ano de 2014. As pastorais, os movimentos, etc., posso dizer que a pastoral em geral está andando muito bem. Estou a trabalhar muito nas programações da paróquia. No Instituto Missionário da Consolata também temos o ano do fundador. Na Igreja, com o Papa Francisco e a evangelização a todo o vapor, é a instalação do Reino de Deus aqui e agora. Trabalho não falta e boa disposição também não. Estamos andando, graças a Deus e às ofertas que me chegam regularmente. Será que posso ter mais colaboradores para as minhas obras? São pequenas sementes que dão uma grande sementeira. Deixo saudações carinhosas a todos da Golpilheira e Batalha, ao padre José, à minha família, aos amigos e uma oração especial para os colaboradores da minha missão. Muito obrigado a todos e fiquem com Deus e com o Coração de Jesus. Vosso amigo e irmão missionário no Brasil, P. João Monteiro da Felícia

DR

Carta do Brsail

Esta casta de uvas tintas, autóctone de Portugal, teve muita importância no passado no fabrico de grandes marcas de vinho rosado. As regiões de maior expansão no passado recente, há cerca de 100 anos, são as zonas da Beira Interior e Trás-os-Montes. Dá uns grandes cachos, medianamente compactos e compridos, e o bago é ligeiramente achatado, médio, de cor azul negro. É uma planta de elevado vigor vegetativo, sendo as suas folhas escuras, grandes e arredondadas. Tem uma maturação tardia, o pintor é em época média, floração e abrolhamento. Dá-se bem em zonas rústicas como sejam a zona de Pinhel, Figueira de Castelo Rodrigo, Alto Trás-osMontes e Castelo Branco. A sua rusticidade é completa, até no modo de condução da poda, pois adapta se a qualquer tipo de poda, e tem boa afinidade com qualquer portaenxerto. O vinho de qualidade provém de terrenos xistosos e graníticos, assim como o clima deve ser ameno, o que, nos tempos que correm, com as alterações climatéricas de baixas temperaturas no Inverno e altíssimas no Verão, é um problema para a videira, como também para outros seres vivos. “Produz um vinho tinto de grande interesse, desde que no seu ambiente e em anos favoráveis. De cor pouco carregada, de rosado até rubi, macio e agradável na boca, com aroma floral, de sabor frutado, a groselhas e caramelo de café (toffee) com persistência, mas com envelhecimento menos favorável” (L. Ribeiro, Cooperativa de Pinhel, comunicação verbal, 2006). É curioso que esta casta é conhecida como Abrunhal em Pinhel, Falso Mourisco ou Mourisco Tinto no Douro e Uva Rei em Trás-os-Montes. Mas está em desuso, visto o seu vinho ser de fraca coloração, apesar de produzir vinhos tintos menos carregados. Não conhecemos viveiristas que enxertem e apenas pequenos agricultores que a vão mantendo. Dizem os enólogos que “esta casta bem explorada pode dar tipos de vinho similares aos de Borgonha no vale do Reno”. Penso que os serviços competentes devem recuperar esta casta, que se encontra em extinção, pois, segundo alguns enólogos, bem trabalhada pode surpreender-nos com vinhos de eleição. Sendo uma casta sem selecção, deve o Estado recuperá-la, pois temos em Valpaços, planalto mirandês, Douro e Távora Varosa (Beira Interior ) vinhas de qualidade DOC.

. combatentes . Coluna da responsabilidade do Núcleo da Batalha da Liga dos Combatentes

Arrependimentos

Pelo menos de quando em vez, arrependemo-nos de algo que dissemos ou fizemos. Quando tal acontece, por norma, o arrependimento advém-nos da circunstância de essas palavras ou actos terem atingido ou prejudicado terceiros. E então pedimos desculpa… Acresce que há uma expressão, não sei se de origem portuguesa ou assimilada, que reza assim: “as desculpas não se pedem; evitam-se”. Pois é, caros leitores, hoje estamos numa dessas situações, em que sentimos que vos devemos um pedido de desculpas. E porquê? – Porque, como não há regra sem excepção, no nosso último artigo, a pretexto das comemorações do 40.º aniversário do “25 de Abril” e das eleições para o parlamento europeu, que estavam à porta, avançámos um pouco política adentro, acabando, aliás, a instigar os batalhenses a nelas irem votar. É, em especial deste último pormenor, que provém o nosso arrependimento! Na verdade, quando exortámos os cidadãos a irem votar, tínhamos a esperança de que, finalmente, os nossos políticos iriam fazer uma campanha limpa, esclarecendo-nos sobre a importância da nossa integração na comunidade europeia; sobre a importância do parlamento europeu; do papel que os deputados neste iriam desempenhar em nossa defesa, etc., etc. Pura ilusão, ingenuidade, burrice nossas! Com efeito, mais uma vez, quase todos os nossos políticos foram iguais a si próprios, porque, ao invés de nos terem esclarecido sobre tudo quanto diz respeito à UE, passaram o tempo a bombardear-nos com mais do mesmo: insultos constantes uns aos outros, inclusive de âmbito pessoal, ávidos de caçarem mais uns votitos, fosse à esquerda, ao centro ou à direita! Ou seja, os nossos políticos continuam a tratar os cidadãos como autênticos atrasados mentais, estúpidos, broncos e analfabetos, como se nos últimos 40 anos nada tivéssemos aprendido e daí poderem continuar a manipular-nos, como sempre têm feito! É claro que tiveram a resposta que mereciam: a maior percentagem de abstenção, votos brancos e nulos de que há memória! Mesmo assim, e infelizmente para os portugueses, duvidamos que os nossos políticos tenham aprendido alguma coisa com estes catastróficos resultados eleitorais e o mais certo é irem continuar a trilhar o caminho de sempre, em que a última coisa que os preocupará é o bem-estar do nosso povo. Em palavras e promessas, será isso que lhes continuaremos a ouvir. Mas, na prática, continuarão a fazer o contrário. Quem nos dera que estivéssemos enganados! Enfim, temos andado a matutar nestas práticas políticas, tão diferentes de outras, em alguns países por esse mundo fora, designadamente nos escandinavos, onde, de facto e como regra, se pode dizer que a generalidade dos políticos têm honra e orgulho em servir o seu país e o seu povo, quase todos eles ficando a perder monetariamente quando vão exercer cargos públicos, relativamente ao que auferiam anteriormente. Terá sido por andarmos com estas ideias “malucas” na cabeça, que uma noite destas tivemos um sonho incrível! Talvez vo-lo contemos numa próxima ocasião… Por hoje, apenas desejar o melhor para a comunidade batalhense.


Jornal da Golpilheira

. temas .

Junho de 2014

. saúde .

Hospital da Misericórdia da Batalha

Consultas de enfermagem

Os enfermeiros trabalham em várias áreas possíveis e, entre internamento e serviço de urgências, muitos trabalham nas consultas, quer hospitalares quer no centro de saúde. Num centro de saúde existem enfermeiros disponíveis para a vacinação, para realizar pensos, para fazer consultas e para muitas outras actividades. As consultas de enfermagem no centro de saúde consistem numa avaliação inicial dos parâmetros do utente. Antes de uma consulta de vigilância infantil, o enfermeiro pesa e mede a criança, realiza ensinos relativos à idade da criança e esclarece quaisquer dúvidas que os pais possam ter. Antes de uma consulta de hipertensão arterial, o enfermeiro avalia a tensão e, antes de uma consulta de diabetes, avalia a glicemia. Estas consultas são uma excelente oportunidade para expor as dúvidas e os receios que o utente tenha em relação à sua doença. Outra consulta muito importante é a da grávida, onde são também avaliados parâmetros vitais, o peso e avaliado o estado geral da grávida, esclarecendo todas as dúvidas. Nas visitas domiciliárias, os utentes são integrados na sua comunidade e numa visita para realizar um penso podem ser realizados ensinos sobre o domicílio, para que as feridas não voltem a acontecer ou cicatrizem mais rapidamente. Também existem outras visitas domiciliárias em que o objectivo é avaliar o bem estar de um doente, avaliando também a sua situação e pedir a colaboração do médico quando necessário. Todos estes serviços variam de centro para centro e, por isso, devem ser consultados os horários e as consultas existentes no centro de saúde de referência. Preferencialmente, todas as consultas de enfermagem devem ser marcadas anteriormente com a enfermeira responsável. No hospital existem algumas consultas mais específicas realizadas por enfermeiros. Também isto depende do hospital de referência e pode variar muito de hospital para hospital, quer nas consultas disponíveis quer nos profissionais que as realizam. Por exemplo, os enfermeiros são responsáveis por consultas de vigilância do pé diabético, onde é realizada uma observação muito detalhada, tratamento de eventuais feridas e realizados ensinos sobre tratamentos e modos de prevenir o aparecimento de novas feridas. Como também acontece no centro de saúde, antes das consultas médicas, são avaliados os parâmetros vitais (tensão arterial, pulso, etc.) numa consulta de enfermagem, sendo esta também uma oportunidade para esclarecer dúvidas. Estas consultas são sempre geridas no hospital e normalmente seguem-se a um internamento e a algumas situações de doença específicas, como doentes diabéticos, ostomizados e oncológicos, entre outros. Os enfermeiros são responsáveis por muitas actividades e consultas, quer no centro de saúde quer no hospital. Como em qualquer marcação, os horários das consultas devem ser respeitados e os ensinamentos cumpridos.

Colheita de Sangue 29 de Junho 09h00 - 13h00 Salão Paroquial da Batalha

Realizou-se no passado dia 10 de Junho, nas imediações da praia do Vale Furado, o convívio dos voluntários do Centro Hospitalar de Nossa Senhora da Conceição, da Santa Casa da Misericórdia da Batalha. Logo de manhã, os participantes fizeram uma caminhada, preparando assim o físico para o petisco. Tendo como pano de fundo o mar, as coisas foram-se compondo para o almoço partilhado. O carvão começa a aquecer o apetite para as febras e sardinhas assadas. Ao ar livre, a mesa estava repleta de iguarias, que desafiavam o apetite dos mais renitentes. Pouco a pouco as barriguitas iam ficando aconchegadas. As bebidas também não faltaram. Os doces e os digestivos completaram o resto. Foi um dia bem passado, num ambiente bastante acolhedor. Ainda houve tempo para os mais dorminhocos colocarem o sono em dia. Se Deus quiser, para o ano há mais. MCR

MCR

Voluntários do CHNSC em convívio

pub

LMF

Ana Maria Henriques Enfermeira

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Empresárias da Golpilheira

Abriu a Clínica Viva Cristina Agostinho e Carina Pereira são o rosto da nova Clínica Viva, na Quinta do Taborda, em Leiria. O espaço abriu portas, oficialmente, no passado dia 8 de Maio, acolhendo os clientes com recepção de festa. Mas as duas empresárias, uma residente e outra nascida na Golpilheira, querem que esse seja o ambiente de todos os dias: “Saúde, estética e terapias diversas surgem como propostas para um mesmo objectivo, o bem-estar global da pessoa, que é aquilo que queremos oferecer aos nossos clientes”, afirmam. Para tal, além dos tratamentos estéticos e das massagens e tratamentos de bem-estar, mantêm várias parcerias com especialistas de osteopatia, naturopatia, acupunctura e terapia da fala, etc., bem como de cirurgia estética e reconstrutiva, tratamentos de pós-operatório. Como serviço complementar, disponibilizam enfermagem e fisioterapia ao domicílio.

CLÍNICA DENTÁRIA E OSTEOPÁTICA DA BATALHA Direcção Clínica: Dr.ª ANA FREITAS • Medicina Dentária Geral • Psicoterapia e Hipnose Clinica • Osteopatia • Psicologia de Crianças e Adolescentes • Terapia da Fala • Aulas de Preparação para o Parto • Acunpuntura Médica, Estética e Tratamento da Dor Acordos: SSCGD, SAMS, Multicare, Advance Care, Associados do Montepio, WDA e outros

Contactos: 911 089 187 • 964 108 979 R. dos Bombeiros Voluntários, Loja D - BATALHA

Consultas de Segunda-Feira a Sábado


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Jornal da Golpilheira

. institucional .

Junho de 2014

Centro Recreativo da Golpilheira

Nota

Relatório da Direcção e Contas de 2013

1 – Introdução No dia cinco do mês de Março do ano de mil novecentos e sessenta e nove, um conjunto de pessoas residentes na Golpilheira decidiram fundar o Centro Recreativo da Golpilheira, tornando-se seus associados. Aos vinte dias dos mês de Agosto de mil novecentos e oitenta, por escritura pública lavrada no Cartório Notarial da Batalha, a associação consignou os estatutos pelos quais se veio a reger, através de uma alteração aprovada pela Assembleia Geral, conforme a acta número treze do dia dezoito de Janeiro de mil novecentos e oitenta. Aos trinta dias do mês de Setembro do ano de mil novecentos e noventa e dois, por despacho do Sr. Primeiro Ministro, expresso no Diário da República número duzentos e trinta e nove do dia dezasseis de Outubro de mil novecentos e noventa e dois, a associação foi declarada de utilidade pública. Aos vinte e dois dias do mês de Julho de mil novecentos e noventa e oito, a Associação do Centro Recreativo da Golpilheira registou-se na Conservatória do Registo Comercial da Batalha como Instituição de Utilidade Pública. Na mesma data procedeu ao registo dos seus fins sociais, composição dos órgãos de gestão e de representação. O Centro Recreativo da Golpilheira tem como finalidade a promoção do bem-estar das suas populações, nos seus múltiplos aspectos, em especial na protecção social da saúde, da velhice e da invalidez dos habitantes com residência permanente na freguesia da Golpilheira e lugares limítrofes, integração social e comunitária de todos os indivíduos, promoção cultural, desportiva e recreativa, desenvolver esforços com vista ao equilíbrio ambiental e paisagístico da região, promover a formação profissional de qualificação, reconversão, aperfeiçoamento ou especialização com vista ao aumento da qualidade de vida dos trabalhadores e a sua realização profissional e humana, promover a investigação, divulgação e preservação dos elementos históricos e sócio - culturais referentes à Golpilheira e zonas limítrofes.

2 – Actividades Sócio-Culturais e Desportivas Ao longo do exercício de 2013, o Centro Recreativo da Golpilheira, conjuntamente com a colaboração dos seus associados, desempenhou diversas actividades de carácter sócio-cultural e desportivas. Todas as secções inerentes ao Centro Recreativo da Golpilheira participaram de bom grado nas actividades, sendo de destacar as seguintes: Aniversário do Clube Tasquinhas/Fiaba Semana Cultural T.T. – Todo Terreno O Centro Recreativo da Golpilheira é composto pelas seguintes secções: Bar Futebol 11 Futsal Veteranos Escola Música Jornal Rancho Folclórico

Restaurante Escolas de Futebol Direcção Escritório Merecem especial realce os projectos em curso no CRG, que trarão à nossa colectividade um grande acréscimo no seu dinamismo e também assim um acréscimo no seu já riquíssimo património humano, cultural, social e até financeiro. Somente o bom empenho de alguns associados e membros dos órgãos sociais contribuiu para satisfazer compromissos e colmatar necessidades que foram surgindo. Antes de iniciar a exposição de resultados deste relatório, seguem algumas considerações que não se podem descurar, para melhor compreensão do que expomos. Os gastos e rendimentos foram repartidos (conforme mapas em anexo) em função dos rendimentos próprios de cada uma das secções; As amortizações estão processadas segundo o método das quotas constantes à taxa mínima; O inventário encontra-se valorizado ao custo de aquisição.

3 – Actividades Financeiras 3.1 - Resultados Líquidos do Exercício Análise dos Resultados por Secção: Centros de Custo

Bar Futebol 11 Futsal Veteranos Escola Música Jornal Rancho Folclórico Festa Aniversário Semana Cultural Sociedade Inserção Tasquinhas Escolas de Futebol T.T. Carnaval Direcção/Escritório Imposto s/ Rendimento TOTAL

RLE (€)

-6.559,83 € 159,52 € 4.693,69 € -2.607,85 € 2.902,10 € 1.427,39 € -2.257,54 € 5.960,05 € 1.092,09 € -17.933,50 € 2.409,78 € -3.307,23 € 2.769,07 € 430,00 € -19.925,57 € 0,00 € -30.747,83 €

3.2 - Rendimentos e Ganhos Em termos de rendimentos, o Centro Recreativo da Golpilheira gerou um total de 392.549,41 €, oriundos das actividades desenvolvidas ao longo do ano de 2013 em todas as secções. A repartição do tipo de rendimentos obtidos encontra-se conforme os pontos seguintes, sendo que é feito sempre o comparativo com o período homólogo de 2012. a) Vendas Jornal Bar Restaurante Receitas Tabaco Total

2013 2012 16.387,42 17.574,59 53.401,83 57.604,83 227.556,99 244.308,24 0,00 174,55 297.346,24 319.662,21

Em relação ao exercício anterior, registase um decréscimo de 6,98 % nas vendas, diminuição verificado em todas as secções. b) Outros Rendimentos e Ganhos - Rendimentos Suplementares Serviços Sociais Aluguer Equipamentos Outros Total

2013 65,12 297,50 1.570,66 1.933,28

2012 46,08 13.000,00 811,40 13.857,48

Estes rendimentos ascendem a 1.933,28 €, sendo na sua larga maioria respeitantes a estorno de seguros. - Descontos de Pronto Pagamento Obtidos Bar Jornal Veteranos Festa de Aniversário Direcção Total

2013 3,48 0,00 1,52 0,00 0,00 5,00

2012 16,02 30,29 0,20 67,99 0,02 114,52

- Rendimentos e Ganhos em Investimentos não Financeiros Alienações (Terreno) Correcções exerc. ant. Subsídios investimento Rappel Quotas Receitas Eventos Diferença de impostos Total

2013 550,00 7,85 1.799,44 0,00 4.667,38 62.650,48 0,03 69.675,15

2012 0,00 0,00 2.250,04 79,51 2.247,45 54.551,91 0,49 59.128,91

Relativamente a estes rendimentos, destacam-se as receitas obtidas de eventos efectuados durante ambos os anos. - Donativos Junta Freg. Golp. Câm. M. Batalha Junta Freg. Batalha Junta Freg. Reg. Fetal Junta Freg. S. Mamede Fed. Port. Futebol Ent. Privadas Total

2013 650,00 17.814,92 0,00 200,00 100,00 0,00 4.818,10 23.583,02

2012 350,00 27.840,00 0,00 0,00 0,00 1.863,60 6.666,43 36.720,03

Estes donativos dizem respeito às diversas secções do Centro Recreativo da Golpilheira pelo que, em anexo, é possível verificar a sua discriminação. Na sua totalidade, os donativos revelam um decréscimo de 35,78 %, ao montante auferido em 2012. Tal deve-se essencialmente ao decréscimo significativo da Câmara Municipal da Batalha. 3.3 - Gastos e Perdas Por sua vez, o Centro Recreativo da Golpilheira incorreu em ligeiramente inferiores ao verificado no exercício anterior no desenvolvimento de todas as suas actividades nas suas variadas secções. a) Custo das Mercadorias Vendidas e Matérias Consumidas O custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas apresentou um valor ligeiramente inferior ao verificado no exercício anterior. Este gasto representa 37,24 % do total dos gastos da Associação. b) Fornecimentos e Serviços Externos 2013 2012 6.549,10 6.094,05 Subcontratos Serviços Especializados Trabalhos Especializados 7.325,00 5.588,40 334,81 650,00 Public. e Propaganda 0,00 206,00 Vigilância e Segurança 4.411,70 2.660,00 Honorários 4.228,66 5.751,60 Conserv. e Reparação 861,50 1.622,61 Serviços Bancários Materiais 636,58 648,46 Ferramentas e Utensílios 1.009,63 1.268,07 Material de Escritório 0,00 0,00 Livros e Doc. Técnica 1.236,08 2.313,87 Artigos para Oferta Outros 840,75 835,20 Jornais/Revistas/Imp. 0,00 0,00 Fardamentos Energia e Fluídos 17.610,40 2.185,76 Electricidade 382,46 520,49 Combustíveis 652,07 322,54 Água Desloc., Estadas e Transp. 1.261,00 5.401,31 Deslocações e Estadas Serviços Diversos 858,00 1.924,20 Rendas e Alugueres 4.692,37 5.123,90 Comunicação 2.855,86 3.133,44 Seguros 0,00 0,00 Contencioso e Notariado Limp., Higiene e Conforto 2.396,54 3.220,18 6.427,59 3.764,94 Outros Fornecimentos Total 64.570,10 53.235,02

Nesta rubrica assistimos a um acréscimo deste tipo de gastos de 6,64 % face a 2012, manifestando-se mais significativamente, ao nível de trabalhos especializados e de electricidade.

c) Gastos com o Pessoal   2013 Remunerações do Pessoal 66.792,82 Vencimentos 5.574,63 Subsidio Férias 5.574,63 Subsidio Natal 0,00 Férias não gozadas 0,00 Ajudas de Custo 13.647,34 Prémios 6.405,00 Subsidio Refeição Comp. Ut. Viat. Própria 3.085,92 0,00 Rescisão Contrato 18.396,10 Enc. s/ Remunerações 1.581,68 Seguros AT, DP e Outros 560,00 Outros Gastos c/ Pessoal 121.618,12 Total

2012 68.384,76 5.746,81 5.746,81 0,00 0,00 19.848,26 2.344,96 2.916,46 0,00 20.580,12 1.569,36 375,00 127.512,54

Estes gastos registaram um decréscimo de 4,62 %, derivado à rotatividade de pessoal. Os Gastos com o Pessoal representam 28,73% do total de gastos registado em 2013. d) Gastos de Depreciação e de Amortização 2013 32.097,97

2012 33.185,34

No exercício de 2013, a empresa incorreu em gastos com amortizações dos activos fixos no montante de 32.097,97 €, o que face a 2012 representa um decréscimo de 3,28 %. e) Outros Gastos e Perdas   Impostos Imp. s/ Valor Acres.o Imposto Selo Taxas Outros Correcções Rel. Ex. Ant. Donativos Quotizações Ofertas e A. Inventários Insuf. Estim. p/ Impostos Outros não especificados Outras Entidades Total

2013

2012

29,43 32,00 312,34

0,00 0,00 428,92

353,21 176,79 0,00 0,00 1.384,25 435,54 0,00 0,00 0,02 0,00 2.230,00 2.870,33 41.044,69 51.053,52 45.012,17 54.536,18

f) Gastos e Perdas de Financiamento 2013 1.987,70 21,07 2.008,77

Juros suportados Outros juros Total

2012 3.542,26 24,68 3.566,94

Na globalidade, o Centro Recreativo da Golpilheira apresenta gastos no total de 423.297,24 € e rendimentos na soma de 392.549,41 €, pelo que no final de 2013, o resultado líquido apurado regista o valor negativo de 30.747,83 €.

4 – Activo, Passivo e Fundo Social Seguidamente apresentamos mapas que permitem apreciar a evolução dos investimentos realizados ao longo do exercício de 2013, bem como a discriminação dos mesmos. Evolução dos Investimentos 2010/2011: 2012 Activos Fixos Tangíveis Terrenos e Recursos Naturais Edifícios e Outras Construções Equipamento Básico Equipamento de Transporte Equipamento Administrativo Outros Activos Fixos Tangíveis Amortizações Activo Fixo Tangível Activos Intangíveis Projectos de Desenvolvimento Amortizações Activo Fixo Intangível Investimentos Financeiros Participações Capital - Outros Métodos Total de Activo Não Corrente

86.790,84 797.552,35 117.552,69 46.222,95 87.911,29 101.680,08 -628.900,32

2013

Variação

86.790,84 0,00 797.552,35 0,00 117.552,69 0,00 35.000,00 -11.222,95 88.106,29 195,00 101.680,08 0,00 -649.775,34 -20.875,02

25.210,00 25.210,00 -25.210,00 -25.210,00

0,00 0,00

249,40 249,40 0,00 609.059,28 577.156,31 -31.902,97

Durante o exercício de 2013, tal como nos anteriores, o Centro Recreativo da Golpilheira investiu, contudo em menor dimensão que habitualmente. Tendo sempre como objectivo melhorar o seu funcionamento e ganhar mais prestígio junto dos seus actuais e futuros associados.

A Direcção do Centro Recreativo da Golpilheira agradece a todas as pessoas que, pela sua dedicação, donativos ou qualquer outra forma, contribuíram para o bom resultado das actividades desenvolvidas durante o ano de 2013. Lembramos em especial os membros directivos das várias secções, os seus colaboradores, participantes nas actividades e patrocinadores, bem como a todos os sócios que marcaram presença nas nossas actividades e aos amigos em geral. A Direcção Evolução do Activo Corrente: 2012 4.681,45 22.500,30 1.766,42 2.435,40 1.282,91 13.118,99 3.773,07 49.558,54

Inventários Clientes Estado e Outros Entes Públicos Outras Contas a Receber Diferimentos (Seguros) Caixa Depósitos Bancários Total

2013 Variação 5.535,20 853,75 12.502,50 -9.997,80 1.293,07 -473,35 14,18 -2.421,22 1.771,82 488,91 12.679,23 -439,76 2.608,32 -1.164,75 36.404,32 -13.154,22

Relativamente às rubricas que compõem o activo corrente, nomeadamente as dívidas de terceiros e caixa e equivalentes, verificase um significativo decréscimo de 26,54 % face a 2012. Tal deve-se essencialmente à diminuição bastante acentuada nos Clientes. Evolução do Passivo: Financiamento Obtidos Fornecedores Estado Outros Entes Públicos Outras Contas a Pagar Diferimentos (Subsídios Investimento) Total

2012 2013 Variação 189.121,01 171.025,74 -18.095,27 42.326,15 52.311,15 9.985,00 8.002,13 7.733,97 -268,16 130.583,06 126.451,57 -4.131,49 9.699,12 7.899,68 -1.799,44 379.731,47 365.422,11 -14.309,36

Como se constata pelo quadro acima, registou-se uma diminuição do passivo de 3,77 % comparativamente com o exercício de 2012, que se verifica essencialmente ao nível dos Financiamentos Obtidos junto de Instituições Bancárias. No que toca à rubrica de Outras contas a pagar, é importante referir que é composta, na sua maioria, por valores que alguns Associados e membros dos Órgãos Sociais têm colocado à disposição do centro, como empréstimos particulares, de modo a fazer face a compromissos bancários e necessidades de tesouraria.

5 – Evolução Previsível da Associação A título de conclusão, espera-se que perseverem no incremento dos diversos departamentos que compõe a Associação de forma particular. Esta evidencia potencialidades de crescimento mas este só é possível com a colaboração de todos os seus associados.

6 – Plano de Actividades Quanto ao desenvolvimento do Plano de Actividades para o próximo mandato, o mesmo será apresentado separadamente pela Direcção da Associação.

7 – Proposta de Aplicação dos Resultados Apesar do bom desempenho da associação, esta gerou um prejuízo contabilístico, ou seja, incorreu em gastos superiores aos rendimentos obtidos. Desde modo, a direcção do Centro Recreativo da Golpilheira propõe deixar ficar o Resultado Apurado no exercício de 2012, no montante negativo de 30.747,83 € (trinta mil, setecentos e quarenta e sete euros e oitenta e três cêntimos) na conta de “Resultados Transitados”. Golpilheira, 6 de Junho de 2014 A Direcção


Jornal da Golpilheira

. institucional .

Junho de 2014 Balanço Analítico

Demonstração de Resultados Geral

Rubricas

2013

2012

ACTIVO

Activo não corrente

Activos fixos tangíveis Participações Financeiras - outros métodos

RENDIMENTOS E GASTOS

576.906,91

608.809,88

249,40

249,40

577.156,31

609.059,28

5.535,20

4.681,45

12.502,50

22.500,30

1.293,07

1.766,42

14,18

2.435,40

1.771,82

1.282,91

15.287,55

16.892,06

36.404,32

49.558,54

613.560,63

658.617,82

Activo corrente Inventários Clientes Estado e outros entes públicos Outras contas a receber Diferimentos Caixa e depósitos bancários   Total do ACTIVO FUNDO SOCIAL PRÓPRIO Fundo Próprio

Vendas de Mercadorias Prestação de Serviços Vendas e serviços prestados (Volume de Negócios) Subsídios à exploração

2013

2012

297.346,24

319.662,21

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0,00

297.346,24

319.662,21

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ESTATUTO EDITORIAL

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O Jornal da Golpilheira é um órgão de comunicação social local, de periodicidade mensal, que visa oferecer informação, formação e divertimento aos seus leitores, em especial, à população da freguesia da Golpilheira.

Ganhos/perdas imputados de subsidiárias, associadas e empreendimentos conjuntos Variação nos inventários da produção

0,00

Trabalhos para a própria entidade Custos das mercadorias vendidas e das matérias consumidas Fornecimentos e serviços externos Gastos com o pessoal

-157.616,34 -170.694,94 -64.570,10

-53.235,02

-121.618,12 -127.512,54

Imparidade de inventários (perdas/reversões)

394.410,73

394.410,73

Outras reservas

102.184,14

102.184,14

Resultados Transitados

-217.708,52

-205.307,44

-30.747,83

-12.401,08

248.138,52

278.886,35

Resultado liquido do exercício Total do Fundo Social PASSIVO Passivo não corrente

Provisões (aumentos/reduções) Imparidade de investimentos não depreciáveis/amortizações (perdas/reversões) Aumentos/reduções de justo valor Outros rendimentos e ganhos

95.196,50

111.096,59

Outros gastos e perdas

-45.385,94

-54.989,78

3.352,24

24.326,52

-32.097,97

-33.185,34

-28.745,73

-8.858,82

6,67

0,00

-2.008,77

-3.542,26

-30.747,83

-12.401,08

0,00

0,00

-30.747,83

-12.401,08

Resultado antes de depreciações, gastos de financiamentos e impostos

Financiamentos Obtidos

167.602,44

176.611,27

Outras contas a pagar

105.196,51

105.790,44

Gastos/reversões de depreciação e de amortização

272.798,95

282.401,71

Imparidade de investimentos depreciáveis/amortizáveis (perdas/reversões)

52.311,15

42.326,15

Passivo Corrente Fornecedores Estado e outros entes públicos

7.733,97

8.002,13

Financiamentos Obtidos

3.423,30

12.509,74

Outras Contas a Pagar

21.255,06

24.792,62

7.899,68

9.699,12

92.623,16

97.329,76

Total do Passivo

365.422,11

379.731,47

Total do Fundo Social e Passivo

613.560,63

658.617,82

Diferimentos

Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) Juros e rendimentos similares obtidos Juros e gastos similares suportados Resultado antes de impostos Imposto sobre o rendimento do período Resultado líquido do período

Relatório e Parecer do Conselho Fiscal Exmos. Senhores Associados: De acordo com os estatutos e demais legislação aplicável, o conselho fiscal, apresenta o seu relatório e o parecer sobre o relatório da Direcção, balanço e demais documentos de prestação de contas do Centro Recreativo da Golpilheira, referentes ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2013. Examinamos as demonstrações financeiras do Centro Recreativo da Golpilheira as quais compreendem o Balanço em 31/12/2013, (que evidencia um total de 613.560,63 €uros e um total de Fundo Social de 248.138,52 €uros), as demonstrações dos resultados por naturezas e os correspondentes anexos. É da responsabilidade da Direcção a preparação das demonstrações financeiras que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira da Associação, o resultado das suas operações, bem como a adopção de políticas e critérios contabilísticos adequados e a manutenção de um sistema contabilístico de controlo interno apropriado. É da responsabilidade do Conselho Fiscal, expressar uma opinião baseada no exame daquelas demonstrações financeiras. O exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as regras estatuárias, as quais exigem que o mesmo seja planeado e executado com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável e se as demonstra-

ções financeiras estão isentas de distorções materialmente relevantes. Para tanto o referido exame inclui: a) A verificação, numa base de amostragem do suporte das quantias e divulgações constantes das demonstrações financeiras e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pela Direcção utilizadas na sua preparação; b) A apreciação sobre se são adequadas as políticas contabilísticas adoptadas e a sua divulgação, tendo em conta as circunstâncias; c) A verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade; e d) A apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras. O nosso exame abrangeu também a verificação da concordância da informação financeira constante do relatório de gestão e da Direcção, com as demonstrações financeiras. Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa opinião. OPINIÃO: Em nossa opinião as referidas demonstrações financeiras apresentam de forma verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes a posição financeiras do Centro Recreativo da Golpilheira em 31/12/2013, o resultado das suas ope-

O Jornal da Golpilheira é autónomo face aos poderes políticos, confessionais ou outros, orientando a sua conduta no espírito da liberdade de informação, de pensamento e de expressão. Não obstante, assume pautar-se pelos princípios de inspiração cristã. O Jornal da Golpilheira, consciente da importância do passado para a leitura do presente, aposta na recolha e investigação das raízes e vivências desta freguesia e constitui ele mesmo um legado às gerações futuras, como repositório dos seus elementos históricos, culturais, etnográficos e sociais em geral.

Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões)

Fundo Social Resultados Aplicados

25

rações no exercício findo naquela data, em conformidade com o Sistema de Normalização Contabilístico (S.N.C.). PARECER: 1. No âmbito das competências legal e estatutariamente conferidas, acompanhamos a gestão da Associação, tendo procedido às verificações dos livros, registos e documentos e à conformidade da sua escrituração com o S.N.C. e com observação dos requisitos legais. 2. A Direcção, os serviços administrativos, e nomeadamente os de apoio à contabilidade prestaram-nos todos os esclarecimentos que solicitamos. 3. O balanço, a demonstração de resultados por naturezas e o respectivo anexo, assim como o relatório de gestão estão elaborados de acordo com a lei vigente, reflectindo com exactidão, não só a situação da Associação como também os resultados do exercício. 4. Em conclusão somos do parecer que: a) Sejam aprovados o relatório de gestão e da Direcção, o balanço, a demonstração de resultados por naturezas, e o respectivo anexo referentes ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2013. b) Seja aprovada a proposta da Direcção para aplicação dos resultados. Golpilheira, 6 de Junho de 2014 O Conselho Fiscal

O Jornal da Golpilheira, comprometido na realidade presente como forma de preparar seriamente o futuro, assume-se como tribuna e voz dos anseios das populações, tendendo ao progresso das suas condições de vida, num desenvolvimento integrado de todas as suas forças vivas. Procurando a selecção criteriosa da informação, defende uma linha editorial positiva e construtiva, tendo sempre presente a salvaguarda do interesse colectivo. Não descurando o profissionalismo do trabalho apresentado, promoverá a real participação das gentes da terra na elaboração dos seus conteúdos, incluindo as pessoas mais simples, como expressão da riqueza e diversidade do seu viver, pensar e sentir. O Jornal da Golpilheira compromete-se a respeitar os princípios deontológicos da imprensa e a ética profissional, de modo a não poder prosseguir apenas fins comerciais, nem abusar da boa fé dos leitores, encobrindo ou deturpando a informação.

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Jornal da Golpilheira

. sugestões de leitura .

Junho de 2014

. Espiritualidade .

Paulus Editora

Nós por aí Evangelizar em diálogo

D. Francisco Senra Coelho

O recém-nomeado Bispo Auxiliar de Braga reúne num livro as reflexões escritas na rubrica «Diálogo com o padre», da revista Família Cristã. Naquele espaço mensal de partilha, em forma de pergunta e resposta, Senra Coelho realizou durante cinco anos uma verdadeira “evangelização em diálogo”, falando de temas como a família, a fé, a Igreja, a sociedade, os valores e o testemunho cristão. No prefácio, D. Jorge Ortiga diz que “falar de valores e contravalores, de família e educação, de fé e testemunho de Igreja, tradição, Bíblia e espiritualidade, torna-se uma amostra que convida à leitura pausada, à reflexão esmerada e, talvez seja oportuno referilo, a um exame de consciência para, posteriormente, se situar numa atitude de diálogo com os outros”. Neste livro, é disso que se trata, “numa linguagem clara, incisiva e interpelativa”.

Gaudete in Domino e Evangelii Nuntiandi (Alegrai-vos no Senhor e Anunciar o Evangelho)

Papa Paulo VI

Na preparação para a beatificação do Papa Paulo VI, a PAULUS Editora reedita num único volume as duas últimas exortações apostólicas de Paulo VI. Publicados em 1975, estes documentos marcaram a Igreja pós-conciliar e servem de referência essencial para compreender e aprofundar a recente exortação do Papa Francisco, Evangelii gaudium. Num só volume, o leitor encontra as duas célebres exortações apostólicas de Sua Santidade o Papa Paulo VI, Gaudete in Domino, sobre a verdadeira e profunda alegria que deve marcar a vida de todos os cristãos, e Evangelii Nuntiandi, sobre a missão e dever que os cristãos têm de anunciar o Evangelho a todos os homens. Paulo VI será beatificado a 19 de Outubro. Foi Papa entre 1936 e 1978, período durante o qual conduziu os trabalhos do Concílio Vaticano II, convocado e iniciado pelo seu predecessor João XXIII.

Os Papas do século XX

D. Manuel Clemente (3.ª edição, revista e ampliada) Neste livro, o Patriarca de Lisboa apresenta uma pequena biografia de cada um dos Papas do século XX – LEÃO XIII, PIO X, BENTO XV, PIO XI, PIO XII, JOÃO XXIII, PAULO VI, JOÃO PAULO I e JOÃO PAULO II –, bem como os seus contributos mais importantes para a Igreja e para a sociedade.

ASA

Diário de uma viagem ao outro lado do mundo. Um livro que nos fala de viagens, experiências de vida, auto-conhecimento e gastronomia. Uma aventura pelo Oriente, com uma mochila às costas e ao sabor do acaso. A Vera e o Diogo estavam juntos há oito meses quando decidiram partir para o outro lado do mundo. Após uma primeira novela juntos, embarcaram na primeira grande aventura a dois e viajaram quase quatro meses: Tailândia, Cambodja, Filipinas, Malásia, Vietname e Austrália. Houve coisas que correram bem, outras nem por isso. Descobriram uma das praias mais bonitas do mundo, dormiram num hotel de prostitutas, nadaram com um tubarão-baleia e quase se perderam no meio do mar. Apanharam sustos de morte e fizeram amizades para sempre. Nesta viagem, conheceram-se um ao outro, verdadeiramente, nos bons e nos maus momentos, esperando que a vida nunca os separe.

Em 1929, Nova Iorque é uma cidade vibrante mas cruel para com os mais fracos. O número de órfãos a viver nas ruas multiplica-se. Demasiado visíveis, estas crianças são um incómodo para o qual é encontrada uma solução radical. Em comboios que partem rumo ao interior dos Estados Unidos, os órfãos são amontoados e oferecidos a quem os quiser receber, os seus destinos entregues a desconhecidos, as suas vidas à mercê do acaso. Vivian teve em tempos um lar e uma família. Após o incêndio que matou os seus pais e a deixou só no mundo, ela passa a ser apenas mais uma entre as centenas de crianças forçadas a embarcar no “Comboio dos Órfãos”. Décadas depois, Molly Ayer, uma jovem sucessivamente rejeitada em famílias de acolhimento, cruza-se com Vivian e juntas vão descobrir um passado semelhante e uma via de salvação. Este é um relato épico centrado numa realidade da história americana há muito esquecida…

Padroeiros da Europa

No Céu Não há Limões

Papa Bento XVI

Sandro William Junqueira

A partir das profundas catequeses do Papa Bento XVI e do inspirador ícone de P. Ferenc Janka, somos convidados a conhecer os seis santos padroeiros da Europa (São Bento, São Cirilo, São Metódio, Santa Teresa, Santa Catarina e Santa Brígida), homens e mulheres que marcaram a Igreja e a sociedade e que servem de modelo para cada cristão hoje.

Caminho “No Céu Não há Limões” descreve um mundo em guerra entre o Norte rico e o Sul pobre, em que os pobres do Sul tentam por todos os meios ter acesso ao bem-estar do Norte, e os do Norte usam de todos os meios para conservar a sua riqueza só para si. Sandro William Junqueira não apresenta soluções, mas à medida que o livro se aproxima do final uma personagem se destaca – o padre –, procurando uma saída. Será esta uma saída? O autor não dá a resposta. A resposta fica com cada um de nós, porque este é o nosso mundo.

Livro + CD com 20 músicas

Jacques Philippe

O autor deste livro, conhecido sacerdote francês, ensina o caminho de uma oração transformante. Encara a oração como um problema de fé viva, que leva a produzir frutos na prática e na actividade das três virtudes teologais! Trata da oração como forma de encontro com Deus: a presença de Deus: onde e como? E apresenta conselhos práticos para uma oração viva, sempre renovada, nunca repetitiva.

Christina Baker Kline

Oficina do Livro

1 /3 Oração Jovem

Aprender a rezar para aprender a amar

O Comboio dos Órfãos

Vera Kolodzig e Diogo Amaral

Meditações de Thereza Ameal Músicas de Fogo Posto

Este livro/CD foi apresentado nos claustros da igreja da Graça, no dia 22 de maio. Num estilo inovador e original, os 20 mistérios do Rosário são apresentados em música – pelo grupo Fogo Posto (Diana Castro, João Maria Ameal e Luís Roquette) – e meditação – por Thereza Ameal. Para ler e ouvir em qualquer momento de oração e meditação, pessoal ou em grupo, nas 80 páginas do livro irá encontrar 20 meditações, uma explicação de como rezar o terço e ainda as letras das 20 músicas do CD. O livro está dividido pelos 4 grupos de mistérios (Mistérios da Alegria, da Luz, da Dor da Glória), cada um com os 5 mistérios que o compõem. A cada música do CD corresponde uma meditação. Thereza Ameal revela que a sua ideia com este trabalho “foi fazer uma coisa para gente nova, que ajudasse a rezar o Terço”, embora possa ser ouvido fora desse contexto de oração. João Maria, um dos elementos da banda e filho da autora, defende que o Terço hoje pode ainda ser uma oração “apetecível” aos jovens. Neste trabalho apresenta esta oração num estilo bastante jovem e muito variado, que vai do rock ao fado.

Manel, o Menino que Gostava de Comboios

Tânia Ribas de Oliveira Ilust.: Martina Matos Oficina do Livro

O Manel quer ir à Estação de Santa Apolónia ver os comboios de que tanto gosta. A Sara e a avó fazem-lhe a vontade. Já na estação, o menino conhece um maquinista muito simpático, que lhe faz um convite especial. O Manel não cabe em si de contente!

Estou nua, e agora? Francisco Salgueiro Oficina do Livro Quantas vezes acordamos com vontade de mudar de vida? Deixar para trás os mesmos lugares, as mesmas pessoas, a relação que não vai a lado nenhum? Alex, uma nova-iorquina, vive uma vida perfeita: acabou o curso e tem um emprego garantido. Está prestes a cumprir os sonhos que desenharam para ela. Mas um desgosto de amor leva-a a viajar pelo mundo. Precisa de se conhecer melhor e ultrapassar os seus medos. Da Tailândia ao Brasil, da Austrália a Marrocos, faz Couchsurfing dormindo em colchões, beliches, camas limpas, camas sujas, parques públicos – até em minha casa, em Lisboa. Nudismo, algum sexo, ilhas paradisíacas, jantares românticos, protestos de rua, festivais no deserto, um encontro com Nelson Mandela, mulheres que disparam bolas de ping-pong das suas zonas íntimas – tudo isto faz parte desta história real passada nos sete continentes, ao longo de um ano, que representa tudo aquilo que gostaríamos de fazer.


Jornal da Golpilheira

. sugestões. entrevista de leitura .

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Junho de 2014

As Minhas Gémeas: Crónica de Uma Gravidez Inesquecível Ana Marques

Guerra e Paz | Clube do Livro SIC O sonho chegou a parecer um pesadelo. Ana Marques, com carreira de sucesso na televisão, ia ser mãe de duas gémeas. Uma nuvem de felicidade tomara conta da sua vida. E, no entanto, como uma agulha, devagar e insidiosamente, as más notícias começaram a chegar. Pés inchadíssimos primeiro, uma tensão arterial descontrolada a seguir, uma entrada de urgência na maternidade. A nuvem de felicidade ficou negra. Uma doença, a préeclâmpsia, punha em risco a mãe e punha em risco os bebés. Começou a luta entre a vida e a morte. As Minhas Gémeas é o livro dramático mais divertido que algum dia já leu. Ana Marques conta os seus 33 dias de gravidez de alto risco com superior sentido de humor. Ri-se da sua própria desgraça. Faz-nos rir com as suas dores. O prefácio é assiando por Lisa Ferreira Vicente, ginecologista e obstetra na Maternidade Alfredo da Costa

A Enfermeira Saturada Saturnina Gallardo Guerra e Paz Editores Senhora Enfermeira, o soro tem ar e vai-me matar. Senhora Enfermeira, eu é que sei em que veia me deve picar. Senhora Enfermeira, está aqui para me ajudar e eu é que tenho de trabalhar? Sim, tens a certeza de que mais facilmente verás um ministro da Saúde aumentar-te o ordenado do que um só penso que tenha o tamanho certo. Mais depressa te dão um cacifo do que um lugar no quadro. Trabalhas de pijama e sentes-te um DJ no turno da noite. A tua mãe confia mais no senhor que inventou o Actimel do que em ti. Tens pesadelos com campainhas a tocar. Já viste mais frasquinhos de urina em papelote do que médicos com letra legível. E o teu sonho é ter um paciente que acredite que sabes mesmo o que estás a fazer. Sim, este livro é para ti. Bem-vindo ao mundo da Enfermeira Saturada, onde o delírio se mistura com o humor, às vezes negro, mas sempre muito refinado. O mundo onde o dia-a-dia do hospital supera sempre a ficção.

O Amor Não é Isto

Retratos de Camões

Guerra e Paz

Guerra e Paz Editores

Há um dia em que temos a certeza de que o que sentimos é amor. Mas, até chegar aí, entre desilusões e paixões, muito há acontecer. O novo romance de Cláudio Ramos, surpreendente na sua simplicidade, autêntico e contemporâneo, contalhe a história de Joana e António. Mas também de Carla, Tiago, Paulo e Ricardo. E de Berta. São personagens de Cláudio Ramos, mas podiam ser os seus vizinhos, ou mesmo os seus melhores amigos. Em «O Amor Não é Isto», Cláudio Ramos mostra-se ao leitor tal como é, sem esconder o cariz autobiográfico deste livro. Com o ritmo actual e citadino de Lisboa, que contrabalança com uma vida mais pacata do Alentejo, o apresentador do “Queridas Manhãs” (SIC) põe o leitor frente a frente com personagens e episódios que conhece da sua própria vida. Difícil será não se identificar com as muitas situações retratadas ao longo desta história.

Este foi o último livro de Vasco Graça Moura, sobre a iconografia camoniana, agora editado postumamente. É um pequeno livro, encadernado, com ilustrações a cores, que inclui retratos contemporâneos de Camões da autoria de Júlio Pomar, José de Guimarães, João Cutileiro e José Aurélio, a par dos retratos clássicos. «O que esta pequenina edição pretende ser é tudo o que Vasco Graça Moura queria que o livro fosse e a que ele me deu o seu acordo», explica Manuel S. Fonseca, administrador da Guerra e Paz. Ao longo deste seu livro, o autor faz um estudo histórico dos retratos de Camões, identificando os que terão sido feitos em vida do poeta e os que, posteriormente, deram substância à imagem que hoje temos dele. Quais foram os primeiros retratos dele? Como nos chegaram? Que autenticidade lhes podemos atribuir? Estas 88 páginas de um ensaio muito bem documentado e argumentado podem ajudar à resposta.

Cláudio Ramos

Vasco Graça Moura

A Maçonaria e a participação de Portugal na I Guerra Mundial

Pedro Brandão e António Chaves Fidalgo Casa das letras No ano em que se comemora o centenário do início da Primeira Guerra Mundial, esta é uma reflexão sobre um conflito que contou com a participação dos portugueses e mudou para sempre a vida da humanidade. Desapareceram impérios, redefiniram-se fronteiras, a ciência e a tecnologia foram colocadas de forma sistematizada ao serviço da capacidade destruidora dos instrumentos de guerra e várias nações, líderes do desenvolvimento industrial e cultural do mundo. Entre Julho de 1914 e Novembro de 1918, os portugueses participaram em três frentes de combate: Angola, Moçambique e Flandres. Portugal tinha recentemente implantado a república e a vida social, económica e política do país evidenciava uma forte e natural instabilidade. Por detrás desta nossa participação encontram-se algumas relações causais entre a maçonaria e as decisões de diferentes governos republicanos que originaram o envolvimento de Portugal na Grande Guerra.

Cristiano Ronaldo, A Ascensão de um Vencedor Michael Part Gailivro Cristiano Ronaldo nasceu no Funchal, a 5 de fevereiro de 1985. Começou a sua carreira no Clube Desportivo Nacional e, em 1997, transferiu-se para o Sporting Clube de Portugal. Assina um contrato milionário pelo Manchester United, na época de 2002/2003. Em 2004, Luiz Felipe Scolari convoca-o para o Euro, onde se destacou como uma das mais jovens estrelas do futebol europeu. Desde essa altura que é titular indiscutível da Selecção Portuguesa. Em 2007 foi considerado o «melhor jogador» e o «melhor jovem futebolista» da Primeira Liga Inglesa, títulos atribuídos pela Associação Profissional de Jogadores de Inglaterra. Em 2008, consagrou-se mundialmente com a conquista de diversos títulos individuais e colectivos: a Bota de Ouro, a Bola de Ouro, o FIFA World Player of the Year e o World Soccer Award, entre outros. Em 2009, transferiu-se para o seu clube de sonho, o Real Madrid. Este livro conta detalhadamente toda essa história. apoio/divulgação

Percy Jackson e o último Olimpiano Unidos pelo Crime Uma casa no campo Elizabeth Adler Quinta Essência Depois de se divorciar de James, um marido infiel, Caroline Evans deixou Singapura e estabeleceu-se com a filha de 15 anos, Issy, na aldeia de Upper Amberley, nas Cotswolds (sul de Inglaterra), onde logo ganha a simpatia dos locais. Enquanto lida com a angústia adolescente de Issy, Caroline começa a trabalhar como chef num pequeno restaurante. Até considera envolver-se com um homem mais jovem, mas James aparece de repente na aldeia. O posterior desaparecimento de James e um homicídio em Singapura representam uma ameaça à estabilidade recém-adquirida de Caroline. A admirável capacidade da heroína para refazer a sua vida e reconstruir o seu relacionamento com a filha irá ter eco em muitos leitores.

Agatha Christie ASA

Tommy e Tuppence estão casados há seis anos, continuam apaixonados um pelo outro e têm uma vida tranquila. Mas tanta perfeição provoca em Tuppence um tédio de morte. E até mesmo o pacato Tommy admite ter saudades das aventuras detetivescas do passado. Por isso, quando um velho amigo lhes faz uma proposta invulgar, eles aceitam de imediato. A missão é aparentemente simples. Contudo, a realidade vai superar os mais loucos devaneios do jovem casal. E quando pensam já ter corrido todos os riscos, a maior das surpresas ainda está para vir… “Unidos Pelo Crime” (“Partners in Crime”) foi originalmente publicado em 1929 na Grã-Bretanha, tendo sido editado no mesmo ano nos Estados Unidos. Foi adaptado para televisão em 1983.

Rick Riordan Casa das Letras

Os mestiços passaram o ano inteiro a preparar para a batalha contra os Titãs, sabendo que a vitória é pouco provável. O exército de Cronos está mais forte do que nunca, e a cada novo deus ou mestiço que é recrutado, o poder de Cronos aumenta cada vez mais. Enquanto os Olimpianos lutam para travar o monstro Tifão, Cronos avança em direcção à cidade de Nova Iorque, onde o Monte Olimpo quase não tem vigilância. Cabe agora a Percy Jackson e ao seu exército de jovens semideuses travarem o Senhor do Tempo. Neste muito aguardado quinto e último livro da série bestseller «Percy Jackson e os Heróis do Olimpo», a profecia envolve o dia do 16.º aniversário de Percy. E, enquanto luta por travar o fim da civilização ocidental nas ruas de Manhattan, Percy enfrenta a terrível sensação de que, na realidade, está a lutar contra o seu próprio destino.

O Jornalismo Leiriense e a Grande Guerra Joaquim Alves dos Santos Textiverso Este livro resultou de uma investigação para tese de mestrado do autor na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. O presente estudo constitui uma breve reflexão sobre a história da Grande Guerra de 1914-1918 e o acompanhamento integral, a nível jornalístico, por alguns repórteres estrangeiros e portugueses. Apresenta também algumas personalidades leirienses que estiveram no palco daquele conflito mundial e mostra como a imprensa local foi divulgando os acontecimentos. Procede-se ainda a uma abordagem da história de Leiria do início século XX, do processo de restauração da Diocese e do papel que o padre José Ferreira de Lacerda teve em todos estes processos, sobretudo como capelão militar e director do jornal leiriense O Mensageiro.


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Jornal da Golpilheira

. culinária . poesia . férias .

Junho de 2014

. mãos namassa.

Entrecosto com Laranja Ingredientes Sofia Ferraz Preparação

1,5 kg de entrecosto 2 laranjas 2 dl de vinho branco Sal, pimenta, colorau e manteiga q.b.

.poesia.

Corte o entrecosto às tiras e tempere-as com sal, pimenta e colorau. Coloque-as num tabuleiro e regue com o sumo das laranjas e o vinho branco. Disponha de umas nozinhas de manteiga por cima da carne e leve ao forno, a 200º, durante aproximadamente 40 minutos. Vá virando e, se necessário, regue com um pouco de vinho misturado com água. Acompanhe com migas! Bom apetite!

O Verão que é tão desejado

Por onde andas, companheiro, já estou irritado; Eu sei que não mandas, Mostras um rosto envergonhado. A quem trabalha o ano inteiro O verão é tão desejado, Mesmo com pouco dinheiro Há sempre algo guardado. O tempo vai enganador E o povo desesperado Tem falta de um pouco de calor Quer mostrar o bronzeado. O Verão faz-nos sentir a natureza, Caminhar, sorrir e saltar, Ir ao encontro de tanta beleza Por aí escondida a nos esperar. Nasce o sol de manhã cedo, No tempo o chilrear dos passarinhos; Tanto lugar solitário em segredo E escondidos tantos ninhos. Tanta sombra para nos brindar, Com uma boa refeição; Vamos caminhar e delas saborear, Não esquecendo a companhia do garrafão. O Verão é tão desejado E para quem pode dá prazer; Lamento muitos não terem ordenado, Por vezes nem chega para comer. Em cada dia uma esperança Nos faz sentir pedaços de Verão; Relembro quando eu era criança Na colónia aquele naco de pão. Tudo foi apenas tempo Que os anos foram levando, Queimando o rosto com o vento E o cabelo branqueando. A vida é cheia de ilusões Que o coração vai gravando, O resto são boas e más recordações De lágrimas que no rosto vão rolando. Sou eu pedaço de ti, Que ao acordar olho pela janela E de um rosto que também sorri Sinto saudade de coisa tão bela. José António Carreira Santos

Há escolhas…

Ocupação dos alunos nas férias Chegaram as “férias grandes”, quase dois meses em que as crianças, adolescentes e jovens ficam com o tempo livre para actividades diferentes do estudo. Infelizmente, os pais não recebem igual período de descanso e ficam, muitas vezes, com a dor de cabeça acrescida de resolver o problema de onde os deixar e o que lhes dar a fazer para que não passem dias inteiros colados à televisão, computador ou jogos digitais. Os ATL, a funcionar até fim de Julho e a abrir nos primeiros dias de Setembro, resolvem parte do problema, sobretudo para os mais pequenos. Os avós são uma das melhores alternativas, mas nem todas as famílias têm a sorte de ter os avós por perto, ou com tempo e condições para “brincar” com os netos. No caso dos alunos mais avançados, há algumas oportunidades de trabalhos sazonais, em que aproveitam para ganhar alguns trocos para as suas despesas. Mas há também outras alternativas para apoio aos pais nessa tarefa, algumas grátis, outras que implicam pagamento, disponibilizadas por diversas instituições ou empresas de formação e animação. Deixamos aqui o resumo de algumas dessas ofertas, cuja informação foi enviada ao Jornal da Golpilheira, sendo certo que muitas mais há por aí… Museu da batalha Julho traz de volta as férias ao Museu da Comunidade Concelhia Batalhense (MCCB), com diversas actividades de diversão, aprendizagem, conhecimento e partilha. Nas tardes de

1 a 4 de Julho, as iniciativas são dirigidas às crianças dos 6 aos 9 anos e, na semana seguinte, de 8 a 11 de Julho, às dos 10 aos 12 anos. Incluem-se visitas temáticas à primeira posição do Centro de Interpretação da Batalha de Aljubarrota, à Biblioteca Municipal José Travaços Santos, ao fabuloso Mosteiro de Santa Maria da Vitória, à Quinta do Barroco e ao Centro Comunitário da Santa Casa da Misericórdia, entre outros locais. A criatividade também tem lugar, com oficinas de expressão plástica e de expressão dramática, cidadania, história, sustentabilidade, ambiente e inclusão. Inscrições para 244769878 ou geral@museubatalha.com.

pedagógicas (visitas, oficinas, jogos, passeios, piscina, insufláveis, etc.). Inscrições para 913321067, 913605308 ou we.study.geral@gmail.com.

CIBA De 30 de Junho a 4 de Julho, o CIBA vai receber todas as crianças que queiram passar uns dias animados e cheios de actividades para a 5.ª edição dos Ateliers de Verão. Durante estes dias, todos os inscritos vão poder descobrir novas aventuras, pois vão estar disponíveis oficinas, jogos ao ar livre, visitas a outros espaços culturais, passeios, e outras novidades, tudo sempre cheio de muita diversão. Estas oficinas destinam-se a crianças dos 7 aos 12 anos e carecem de inscrição para 244480062 ou serviço. educativo@fundacao-aljubarrota.pt. O preço é de 20 euros por um dia ou 75 por uma semana, incluindo sempre o almoço.

Santuário de Fátima Está aberto o período de inscrição para participação nas Oficinas Musicais Criativas, iniciativa do Santuário de Fátima destinada a crianças entre os 10 e os 13 anos, que se realiza em duas edições, de 13 a 16 de Julho e de 3 a 6 de Agosto, limitada a 15 crianças por edição. Aqui promovem-se diversas actividades onde as crianças podem aprender e, ao mesmo tempo, divertir-se, num contexto cristão e espiritualmente enriquecedor. Decorrem no Centro Pastoral de Paulo VI, no Recinto do Santuário e nos Valinhos. A participação tem um custo de 30 euros por participante, incluindo refeições, alojamento e seguro. Inscrições para 249539600 ou omc@fatima.pt.

Derivada e Primitiva O centro de estudos Derivada e Primitiva, na Batalha, apresenta um variado programa para as férias de Verão, incluindo surf, praia, piscina, visitas de estudo, ciências divertidas, equitação, escalada, rapell, etc. Informações e inscrições para 244047827.

IPJD A Direcção Regional do Centro do Instituto Português da Juventude e do Desporto tem abertas as inscrições para jovens dos 10 aos 17 anos que queiram ocupar os seus tempos livres em actividades de campos de férias, em áreas como desporto, ambiente, saúde, cultura e actividades lúdicas. Há duas modalidades – residenciais e não residenciais – a decorrer em todas as regiões do país, de 16 de Junho a 5 de Setembro. A inscrição deve fazerse na internet (www.juventude.gov. pt), até cinco dias antes da realização do campo escolhido, com um custo a variar entre os 4,5 e os 15 euros. LMF

We.Study O centro de estudos e explicações We.Study, em S. Mamede, está a organizar oficinas de Verão que incluem apoio escolar (revisão de matérias, fichas de trabalho, preparação do próximo ano), mini-cursos (viola, línguas, informática, teatro, desenho e pintura, jardinagem, fotografia e artes ciativas) e, claro, actividades ludico-

Corvos do Lis Estão abertas as inscrições para as Férias Pedagógicas de Verão “Corvos do Lis”, organizadas por esta associação leiriense para crianças dos 5 e os 12 anos. Têm oferta entre 16 de Junho e 21 de Setembro, de segunda a sexta-feira, entre as 08h00 e as 19h00, na escola sede Dr. Correia Mateus, por um preços de 12 euros por dia ou 45 euros por semana. Inscrições para corvoslis@gmail.com.

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Jornal da Golpilheira

. entrevista . página infantil .

Junho de 2014

Olá a todos!

Mais um mês de muitos trabalhinhos e já estamos quase no final do ano lectivo. No mês passado, mostrámos muitos desenhos do dia da mãe. Desta vez, mostramos algumas fotos desse dia espectacular! Queremos também partilhar convosco uma experiência muito boa que vivemos no dia 29 de Maio, Dia da Espiga! Fizemos uma festa para os avós, dado que eles são pessoas muito importantes nas nossas vidas. Assim, no salão do Centro Recreativo, cantámos e dançámos para eles e, depois, em conjunto, construímos o raminho da espiga, com tudo a que tinha direito. No fim, houve um lanche com bolinhos feitos pelas mães e café da avó. Foi uma tarde divertida e bem passada entre avós, bisavós, netos e bisnetos! A todos os nossos agradecimentos e um grande bem-haja!

O Dia da Mãe

Jardim-de-Infância da Golpilheira

Dia dos avós Ser Avó e Avô é sentir felicidade! É conhecer um amor doce, profundo, É viver de carinho e ansiedade, É resumir nos netos o seu mundo. Ser Avó e avô, é voltar a ser criança, É fazer tudo pelos netos amados… É povoar a vida de esperança, É reviver todo o seu passado. É dar o coração, miminhos e amor É ser confidente nos meus segredos. É ajudar-me a crescer, E a proteger-me dos meus medos! Parabéns, Avós! Dedicados pelos netos na Festa dos Avós

Uma bisavó

Canção dos beijinhos

Dança do raminho

Três gerações

Confecção do ramo da espiga

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Jornal da Golpilheira

. entrevista . apoio .

Junho de 2014

Entrevista a António Manuel Ribeiro – UHF Vai ser cabeça de cartaz na festa de A-do-Barbas, Maceira, e fez questão de marcar presença na apresentação oficial do cartaz, no passado dia 3 de Maio. Afável e bom conversador, o músico e escritor português António Manuel Ribeiro, vocalista e mentor do grupo UHF, é um dos nomes que mais tem contribuído para a divulgação do pop/rock nacional e também para a defesa da cultura portuguesa, em CD e livros que edita e leva pelo mundo fora. Recordamos com agrado a sua visita à Golpilheira, na Semana Cultural de 2010, em que foi nosso convidado para um serão de conversa à volta da música e dos livros como expressão do ser português. Para além de se ter disponibilizado de imediato para vir gratuitamente a uma pequena freguesia, o que nem todos os “famosos” fazem de ânimo leve, não se fez rogado em tocar ao vivo vários temas do seu reportório e revelou uma simplicidade que só os grandes sabem ter. Foi uma noite que ficará na memória dos que tiveram o prazer de nela participar, também pela sagacidade e palavras ponderadas do convidado sobre a vida e a cultura no nosso país e na sociedade em que vivemos. Desta vez, em A-do-Barbas, voltou a cruzar-se com a nossa terra, ao ser entrevistado pela golpilheirense Lena Ribeiro, que se confessou “sua fã desde os primeiros anos”. É essa entrevista que partilhamos com os nossos leitores. Qual a entrevista que mais o marcou? Não sei… durante todos estes 35 anos de carreira, houve entrevistas muito tristes, outras muito divertidas, e por isso não sei qual a que mais me marcou. Qual a questão que gostaria que lhe colocasse? (Risos) Escolha. O que não gosta que lhe perguntem? Não há muitas restrições, posso é não responder.

DR

“Os concertos são todos diferentes e em todos damos o melhor”

Porque é que, quando se fala em UHF, associamos logo o nome de António Ribeiro? Porque fui o fundador e sou o único que cá está e nunca desistiu. Os UHF nasceram em 1978. Tiveram algum apadrinhamento, ou foi por iniciativa própria? Até 1998 foram 20 anos... Durante esses 20 anos, fartei-me de bater a tantas portas, até que me aborreci e criei a minha própria editora (AM.RA Discos). Apesar de, no 1.º ano ter feito alguns disparates, já era tempo de fazer alguma coisa por mim e pela música. Mas durante esses anos tiveram várias produtoras a acreditar no vosso projecto. O que diz aos novos talentos que encontra? Se alguém chegar ao pé de mim e disser que quer sobreviver da música, posso mandá-lo embora. Mas se me disser que quer vencer, aí ajudo-o. Como fez a passagem da escala de letras e desenhos para uma escala de traços e números, ou seja, da arquitectura para a música? O meu pai queria que eu fosse arquitecto, porque eu era muito bom a desenho e a matemática. Então, fui, mas a física e a química não queriam nada comigo. E converteu-se um artista multifacetado: construiu guitarras, fundou rádios (na altura ainda piratas), escreve livros e publica crónicas em jornais, é músico…

como consegue gerir tudo isso? Qualquer momento na vida é importante e bom para escrever. Felizmente que agora há o iPhone e escrevo ou gravo esteja onde estiver… por exemplo, há dias, foi no avião. Onde guarda todas as recordações ligadas a si? Uma das guitarras que construí tem o meu irmão, outra tem a minha filha, temos um museu com muitos troféus e muitas lembranças, muitas memórias… Já fomos convidados para expor, mas o facto é que são muitas coisas e de muito valor pessoal e é muito complicado. Tem músicas usadas em novelas, adoptadas por partidos ou por clubes… como se sente ao ver a sua musica ser aplicada em áreas tão diversas? Sentimos que valeu a pena termos seguido estes caminhos, temos qualidade e capacidade de entrar em vários campos e é muito bom. Neste momento, estou a escrever um livro infantil, porque a esperança da vida está nos mais novos. E o que pensa da pirataria? É negativa ou positiva para a divulgação das músicas? Para mim, a pirataria é uma batalha perdida e nem vale a pena falar muito disso, atendendo à evolução dos novos meios. É bom usá-los… por exemplo, temos músicas nossas em vinil que já estavam esquecidas e que conseguimos negociar.

Isso ajuda a valorizar o nosso trabalho, a vender, não só no mercado interno, mas para todo o mundo, através da internet. Mas a pirataria

nunca é positiva, nem faz parte dos direitos, nem de nenhum código.

recebidos e correu tão bem, que não nos queriam deixar sair do palco.

Precisa de silêncio e concentração antes de entrar em palco? Não sou intimista, gosto de partilhar o momento como os meus colegas, mas não gosto de muita confusão. Deve ser um momento de pausa, porque a seguir vamos ter uns momentos de entrega total para o público que está à nossa espera.

Como se dá a transformação de um homem tão sereno e ponderado na fera de palco que vemos nas actuações? É essa entrega total naquilo que faço.

E pensa em quê? Não penso, ou penso o menos possível, não tenho “pré-conceitos”. Os concertos são todos diferentes e em todos damos o melhor, são sempre surpreendentes. Lembro-me de que aqui em A-do-Barbas já vínhamos de longe, mas fomos tão bem

Como está a vossa agenda? Bem, muito bem.

Que gosta de dizer aos seus fãs? (Sorri) As pessoas são diferentes e pensam de maneiras diferentes…

Os projectos em português são para continuar? Sempre. Entrevista de Lena Ribeiro

divulgação / apoio


Jornal da Golpilheira

. a fechar .

Junho de 2014

Bombeiros Voluntários da Batalha G.N.R. Batalha Junta de Freguesia Golpilheira Câmara Municipal Batalha Extensão de Saúde da Golpilheira Centro de Saúde da Batalha Centro Hospitalar N. S. C. - Brancas Hospital de Santo André Farmácia Padrão – Golpilheira Farmácia Padrão (Batalha) Farmácia Ferraz (Batalha) Escola Primária da Golpilheira Jardim-de-Infância da Golpilheira Agrupamento Escolas Batalha Segurança Social (Geral) Conservatória R. C. P. C. Batalha Finanças da Batalha Misericórdia da Batalha Correios (CTT) - Batalha Posto de Turismo da Batalha Biblioteca Municipal Batalha Cinema/Auditório Municipal Museu Comunidade Concelhia Batalha Mosteiro de Santa Maria da Vitória EDP - Avarias (24 horas) Águas do Lena (Piquete: 939 080 820) Rodoviária – Agência Batalha Táxis da Batalha Rádio Batalha Centro Recreativo da Golpilheira

244 768 500 244 769 120 244 767 018 244 769 110 244 766 836 244 769 920 244 769 430 244 817 000 244 767 856 244 765 449 244 765 124 244 766 744 244 767 178 244 769 290 808 266 266 244 764 120 244 765 167 244 766 366 244 769 101 244 765 180 244 769 871 244 769 870 244 769 878 244 765 497 800 506 506 244 764 080 244 765 505 244 765 410 244 769 720 244 768 568

campeãs! cam peãs!

campeãs!

s! campeã campeãs! campe ãs!

campeãs! eãs! camp

campeãs!

campeãs! campeãs! campeãs! campeãs! campeãs! s! ã e p cam ! s c ampeã campeã s! campeãs!

Bolas... mas estas gajas estão em todo o lado?!...

Campeonas apoio/divulgação

. fotos do mês. LMFerraz

Ficha Técnica

Registo ICS . 120 146 / Depósito Legal . 104.295/96 Contribuinte . 501 101 829 Director . Luís Miguel Ferraz (CP 5023) Director-adjunto . Manuel Carreira Rito (TE-395) Composição . Paginação . Luís Miguel Ferraz Colaboradores . Ana Maria Henriques, António Ferraz (assinaturas), Carolina Carvalho (secretária), Catarina Bagagem, Célia Capitão, Cremilde Monteiro, Cristina Agostinho, Filomena Meneses (assinaturas), Joaquim Santos, José António Santos, José Jordão Cruz, José Travaços Santos, Marco Ferraz (publicidade), Pedro Jerónimo, Rui Gouveia, Sofia Ferraz. Propriedade/Editor . Centro Recreativo da Golpilheira (Instituição Utilidade Pública - D.R. 239/92 de 16/10) Presidente: Belarmino Videira dos Santos Almeida Sede . Estrada do Baçairo, 856 - 2440-234 Golpilheira Tel. 965022333 / 910 280 820 . Fax 244 766 710 Composição. Est. do Vale, 100 - 2440-232 Golpilheira Impressão . Empresa Diário do Minho, Lda . Tel. 253303170 Tiragem desta edição . 1500 exemplares Sítio: www.jornaldagolpilheira.pt Blog: www.jgolpilheira.blogspot.pt Facebook: www.facebook.com/jgolpilheira Twitter: www.twitter.com/jgolpilheira Email: geral@jornaldagolpilheira.pt

Descubra as semelhanças... Estas duas fotos foram tiradas com menos de 24 horas de diferença. Uma é a treinadora de futsal do Centro Recreativo da Golpilheira, em festa na noite de sábado 14 de Junho, após a vitória sobre o Louriçal, em que se consagrou campeã nacional de futsal feminino desta época, no primeiro ano em que o campeonato nacional da modalidade se realiza. Outra é a acordeonista e apresentadora do rancho folclórico “Salineiras de Lavos”, da Figueira da Foz, em actuação nas festas da Santíssima Trindade, na Batalha, na tarde de domingo 15 de Junho. Descobre alguma semelhança?...

Recordar é viver …

Assinatura anual

Portugal: 10 euros • Europa: 15 euros • Resto Mundo: 20 euros

Nome ________________________________________ Rua __________________________________________ _______________________________ Nº ___________ Localidade ____________________________________ CP _ _ _ _ - _ _ _ ______________________________ Tel. _________________ Data Nasc. ___ / ___ / _____ Email: ________________________________________ Entregar ou enviar para: Centro Recreativo Est. Baçairo, 856 • 2440-234 GOLPILHEIRA

Com o futsal feminino em alta, fomos ao álbum de fotografias da nossa colectividade, onde encontrámos esta foto, já com mais de uma década. Parece mentira. Restam aqui três sobreviventes da presente equipa: a actual treinadora Teresa Jordão, então como atleta, a Licas, que é agora capitã de equipa, e o Nuno Monteiro, dirigente. MCR

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. divulgação .

Jornal da Golpilheira Junho de 2014

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