2407 Jornal da Golpilheira Julho 2014

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P. 7 | 45 anos do Centro Recreativo da Golpilheira

Uma festa

“sempre a rolar” E ainda a destacar: P. 4 e 5 | Festival de Folclore dos 25 anos do rancho As Lavadeiras do Vale do Lena P. 6 | Musical “Welcome to the 80’s” no encerramento da Escola de Música e Dança P. 11 e 12 | Homenagem a Mouzinho e o “Espaço do Cidadão” que vem para a Batalha P. 15 | Final do Torneio de Futsal Município da Batalha P. 18 | P. João fala dos pobres no Brasil e pede ajuda

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. abertura . história .

.editorial.

Luís Miguel Ferraz Director

Euforias, guerra e paz

Passada a euforia do futebol, chega a euforia das festas e das férias, como bálsamo que alivia o peso dos dias e nos carrega baterias de entusiasmo, alegria e renovada esperança. Ou então não, que muitos há que não vão em “futebóis”, têm poucos motivos para festejar, ou não gozam desse privilégio que é ter um trabalho do qual possam descansar. Ainda assim, só o sol mais brilhante no horizonte é já motivo para andarmos com o semblante mais sorridente, ou, pelo menos, com a disposição mais virada para o bom humor. Enquanto isso, lá longe, caem aviões e bombas, a dilacerar vidas e a deixar órfãos e viúvos com a eterna pergunta do “porquê” sem resposta. Estatelados no sofá, entre dois golos de cerveja, lá vamos comentando que “isto é uma miséria”, que “não há justiça no mundo”, que “era matá-los todos”. Os maus, entenda-se. Porque os bons, como nós, esses estão em festa e bebem cerveja, em vez de disparar tiros. Só que, entre o preto e o branco, há carradas de cinzentos. Entre o bom e o mau, há paletes de “mais ou menos”. Entre os “lá longe” e o nosso sofá, a distância é, por vezes, mais curta do que a que vai até à televisão. E dentro de nós pode haver também um pouco de “eles”. Pode parecer sombria esta reflexão, para a época. Mas… que tal o desafio de, antes de irmos para a festa, pararmos em casa do vizinho para fazer as pazes? Quando o Papa nos pede oração pela paz, é isso que nos pede, antes de mais nada. divulgação

Jornal da Golpilheira Julho de 2014

.história. A Golpilheira tem na sua freguesia um tesouro da arqueologia portuguesa – Collippo (II) Na década de 50 do século findo fui ver, na vertente sudoeste do pequeno morro ou outeiro onde se situa o Picoto (daí o topónimo Picoto: pequeno pico, pequeno monte), uma gruta artificial de captação de água, forrada de tijolo, que me disseram ser romana e de que guardei um pedaço que mais tarde serviu para o confirmar. No Picoto teve a família Freitas Sampaio, da pequena nobreza da região, já a viver na área da Batalha desde pelo menos o século XVII, o seu solar com capela anexa, cujos vestígios ainda são visíveis na povoação. Num livro do tombo da Confraria do Hospital de Nossa Senhora da Vitória, da nossa vila, lá se faz referência naquele século a um prazo (propriedade aprazada ou aforada) de Bernardo Freitas Sampaio, nas Cancelas. Desta família há pelo menos dois jazigos, de calcário artisticamente lavrado, no cemitério da Batalha,

Mosaico do hipocampo (porque reproduz um hipocampo, ou cavalomarinho) que está no Museu Professor Leite de Vasconcellos, nos Jerónimos, em Lisboa, e que tem uma réplica no Museu da Comunidade Concelhia da Batalha, um dos muitos mosaicos coliponenses destruídos ou espalhados por museus e possivelmente por colecções particulares.

ambos do século XIX. Ora, segundo me informou o meu prezado amigo Manuel Carreira Rito, director-adjunto desde apreciado jornal, outras grutas há no citado morro e com elas está relacionada uma das lendas, tão divulgadas no nosso povo, das mouras encantadas. Conforme lhe contava a sua avó, D. Aurora Almeida, nascida na Golpilheira no ano de 1874, por ali aparecia a secar ao sol roupa duma brancura imaculada, lavada pelas tais mouras que se escondiam nas grutas, tudo desaparecendo quando as pessoas se aproximavam. Estas lendas têm muito a ver com a relação amor/ódio entre cristãos e muçulmanos que conviviam na Península Ibérica, relação de mais de sete séculos, pois se manteve para além da reconquista do território que hoje é Portugal. As populações mouras eram constituídas não só por berberes (povo do Norte da África) e árabes, mas também por sírios, egípcios e outras povos do Norte da África e do Próximo Oriente. Convertidos ou não ao cristianismo depois da reconquista, por cá ficaram e em parte considerável acabaram por se misturar no fundo peninsular. As mouras, duma grande beleza, trigueirinhas, de olhos negros hipnóticos e de cabelos de azeviche, facilmente cativavam os nossos antepassados. Mas estes amores quantas

tragédias não teriam provocado! Até pelo menos ao reinado de D. Manuel I, bem entrado o século XVI, músicos e bailarinos mouros animavam as festas da corte e participavam eles próprios, e mais tarde as suas figurações, nas procissões do Corpo de Deus. Na nossa região, não são visíveis ruínas das construções desses povos, como acontece com as dos romanos e de que Collippo é um exemplo, mas há influências marcantes, embora tantas vezes despercebidas, que se mantêm nas nossas construções rurais, na agricultura e em várias das suas alfaias, em monumentos (os pórticos das Capelas Imperfeitas e da Igreja Matriz da Batalha são prova disso), em inúmeros dos nossos costumes e na Língua Portuguesa, pois são centenas os vocábulos que recebemos do Árabe. E, evidentemente, as lendas que recordam, talvez numa manifestação a que a saudade não parece estranha, essa ligação que nada pode apagar. Collippo e os seus arrabaldes e as suas casas de lavradores (vilas rústicas) ocupavam grande parte da actual freguesia da Golpilheira, como é o caso das grutas do Picoto. Porém, o correr do tempo, cerca de mil e quinhentos anos, se foi no século quinto da era cristã que Collippo foi ocupada e depois destruída pe-

los invasores bárbaros, não é favorável à conservação das coisas. E muito menos o é o ser humano quando não tem formação que o leve a entender a importância para o conhecimento, não só do passado como do povo que somos, que se pode adquirir, ou que pelo menos se tenta adquirir, na investigação arqueológica. Vestígios da presença romana estão, inclusivamente, nos topónimos como Golpilheira, que terá origem na palavra latina “vulpes” (raposa) ou vulpecula (diminutivo de raposa), Cividade, que provém de “civitas” (cidade), ou Bico Sachos, que terá a sua origem em “vicus” (aldeia, lugar, quinta) “sacer” (sagrado). A curta distância das fronteiras da freguesia da Golpilheira, como no Crasto/Boiças/Rebolaria, Taliscas, Casal Couveiro, Casal de Santa Joana, Casal do Rei, um pouco por todo o lado, é evidente a presença romana, tudo irradiando de Collippo, espaços que, se houvesse uma política efectiva de salvaguarda e de estudo da nossa arqueologia, ainda nos trariam surpresas e com certeza contribuiriam para esclarecer dúvidas e aclarar uma época de repercussões ainda no nosso tempo. José Travaços Santos


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Golpilheira e S. Bento

Festas

na nossa terra Estão a chegar as duas festas que marcam o verão na nossa comunidade cristã. A primeira é no centro da freguesia, junto à velha igreja do Senhor Bom Jesus dos Aflitos, em honra deste nosso antigo padroeiro, nos dias 2, 3 e 4 de Agosto. É organizada pelos quarentões nascidos em 1974, naturais e residentes na freguesia. Publicamos ao lado o cartaz. A segunda é na igreja de S. Bento, em honra de Nossa Senhora da Esperança, nos dias 30 e 31 de Agosto e 1 de Setembro. A comissão de Festas é composta apenas pelas mulheres que costumam ser voluntárias nos serviços destes festejos anuais. Publicaremos o cartaz na nossa próxima edição.

. actualidade .

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Jornal da Golpilheira

. cultura .

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Rancho Lavadeiras do Vale do Lena do CRG

25.º Festival de Folclore da Golpilheira As Lavadeiras do Vale do Lena

Este rancho do Centro Recreativo da Golpilheira, foi fundado a 12 de Julho de 1989. Está sedeado no lugar e freguesia da Golpilheira, concelho da Batalha e distrito de Leiria e representa o folclore da Alta Estremadura. Golpilheira foi em tempos um lugar vocacionado para a agricultura. Nas margens do rio Lena cultivava-se milho, hortas, vinho, azeite e legumes. As danças e cantares foram recolhidos de pessoas na última década do século XIX. Eram as que se “bailhavam” a céu aberto, nas alpendoradas e de portas a dentro – nas eiras, nas descamisadas, nos terreiros, pelos Santos Populares, nos serões dos enxovais, nos serões dos casamentos, nas adiafas da vindima e da azeitona e na “casa da brincadeira”. Os trajes de trabalho, domingueiro ou de cerimónia eram os que se usavam a rigor na segunda metade do século XIX. As alfaias, ferramentas e pertences correspondentes a cada actividade estão re-

Fotos de: Gonçalo Fernando e Rafael Almeida

Realizou-se no dia 12 de Julho o festival de folclore de comemoração do 25.º aniversário do rancho folclórico “As Lavadeiras do Vale do Lena”, do CR Golpilheira. Foi no longínquo dia 12 de Julho de 1989 que o nosso rancho, digno representante do folclore da região da Alta Estremadura, iniciou a sua longa caminhada de 25 anos. Estiveram presentes, além do rancho organizador, os seguintes grupos: Rancho Folclórico Arvorense – Vila do Conde (Douro Litoral); Rancho Folclórico e Recreativo de Candoso – S. Martinho, Guimarães (Baixo Minho); e Rancho Folclórico de S. Miguel de Carregueiros – Tomar (Templários). O primeiro encontro entre os elementos de todos os ranchos foi no farto jantar servido pelo Restaurante Etnográfico do CRG, com direito a bolo de aniversário. 25 não se comemoram todos os dias e por isso o jantar foi especial. Depois de saciados, chegou a altura de trajar e preparar a actuação no festival. Após a primeira passagem pelo tabuado de todos os grupos participantes, onde ficou o estandarte de cada um deles, deu-se início à distribuição de lembranças, como é apanágio nestes encontros. Para a entrega das mesmas foram convidados a Câmara Municipal da Batalha, representada pelo vice-presidente Carlos Henriques, a Junta de Freguesia da Golpilheira, representada pela secretária Fátima Sousa, o Centro Recreativo, representado pelo presidente Belarmino Almeida, bem como os representantes da Federação Portuguesa de Folclore, os conselheiros técnicos da Associação de Folclore da Alta Estremadura, José Travaços Santos e Joaquim Ruivo, e o representante da Associação de Folclore da Alta Estremadura, Carlos Cunha. Depois da entrega das lembranças, todos os convidados emitiram algumas palavras. Foi comum a todos a importância do nosso rancho folclórico para preservação dos nossos usos e costumes, em particular, e do folclore português, em geral. A actual direcção das Lavadeiras do Vale do Lena, presidida por Manuel Rito Ferraz, aproveitou esta data para homenagear os fundadores do nosso rancho: Vítor Grosso, Francisco Monteiro e Manuel Pereira Monteiro. O primeiro esteve presente, mas o segundo e o terceiro, por estares emigrados, foram representados pelos seus filhos, Nuno Monteiro e Liliana Monteiro, respectivamente. Mário Pires, acordeonista do nosso grupo durante mais de 20 anos e que, por motivos de saúde, teve de abandonar esta função, também foi homenageado. Foi com enorme emoção que recebeu esta singela homenagem e também quis oferecer uma lembrança ao nosso rancho. Por tudo quanto fez em prol do nosso rancho, este está-lhe eternamente grato. Também Manuel Carreira Rito, normalmente apresentador dos festivais de folclore, recebeu uma lembrança. Estas lembranças estenderam-se também aos representantes dos ranchos folclóricos do concelho, que foram nossos padrinhos, o Rosas do Lena, da Rebolaria, e o Rancho Folclórico do Penedo, da Quinta do Sobrado. A demonstração de folclore de cada um dos convidados foi excelente. Cada um à sua maneira, dignificaram o folclore, usos e costumas de cada uma das regiões que integram. Foi bom registar na maioria deles forte presença de muitos jovens, o que para já garante a continuidade dos mesmos. Esta presença prova que a nossa juventude também gosta de folclore. Abaixo transcrevemos o historial de cada um dos grupos folclóricos presentes.

presentados no malhador, na ciranda, na vindimeira, no lagareiro, no abegão, na jantareira, na lavadeira e no par de noivos pobres. Os instrumentos usados na tocata são os tradicionais na região. Este rancho é sócio efectivo da Federação do Folclore Português desde Janeiro de 1996. É sócio fundador da Associação Folclórica da Região de Leiria – Alta Estremadura e filiado no INATEL. Durante estes anos de existência já teve

Momento protocolar

mais de 900 actuações, de Norte a Sul do País, tendo participado, também, em alguns festivais internacionais, nomeadamente, em Espanha, por duas vezes,

França e Roménia, onde mostrou toda a beleza de trajes, danças e cantares, preservando e divulgando a nossa cultura e tradição.

Ensaios às sextas-feiras | Convite para o rancho É sabido que o nosso rancho tem passado nos últimos anos algumas dificuldades, devido à falta, principalmente, de dançarinos. Os apelos constantes da direcção não têm surtido o efeito necessário. Têm sido com algumas dificuldades resolvidas pontualmente, pelo que o rancho continua a funcionar. As vozes críticas de algumas pessoas fazem-se ouvir. Ora, para estas que falam e, normalmente, mal, está na hora de colocarem os seus talentos ao serviço das Lavadeiras do Vale do Lena. Venham aos ensaios, pois podem ser úteis, ora a dançar, a tocar, a cantar ou até na parte técnica, para uma evolução maior do rancho folclórico. Sempre ouvi dizer que as pessoas medem-se por aquilo que fazem e não por aquilo que dizem. Na minha opinião, é útil continuar a manter o rancho, mesmo com dificuldades, do que fazer uma paragem.

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Pela experiência que tenho, se o grupo parar, nunca mais recomeça. Vejam, por exemplo, o que aconteceu há alguns anos com o Rancho Folclórico da Casa do Povo do Reguengo do Fetal e, mais recentemente, com o Rancho Folclórico Rosas da Primavera, do Vale do Horto. Ambos continuam inactivos, desperdiçando assim muitos anos dum árduo trabalho, que neste momento não tem continuidade. Pessoalmente, gostava muito que voltassem ao activo, para bem da conservação das nossas tradições, usos e costumes. Se mais exemplos não houvesse, meditem nestes dois. Não podemos deixar o nosso rancho folclórico ir abaixo, para continuarmos a preservar a memória daqueles elementos que colaboraram no mesmo e já não se encontram entre nós. Manuel Carreira Rito


Jornal da Golpilheira

. entrevista . cultura .

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Estagiários no Jornal da Golpilheira

A fotografar o Concelho

Folclórico e Recreativo de Candoso

Este rancho foi fundado a 3 de Março de 1992, por iniciativa da direcção desta associação. O motivo principal da fundação foi resolver uma carência a nível cultural naquela freguesia, pois tinha existido um rancho folclórico que se tinha extinguido havia mais de 40 anos. A sede social é na freguesia de Árvore, concelho de Vila do Conde. O ensaiador inicial foi Fernando Teixeira da Silva. As suas danças e cantares, na maior parte, são recolhas originais desta freguesia. Os trajes que usam são de senhora rica, de ir à romaria, de lavradeira, de ir à Missa, de trabalho, de linho, de meia senhorinha e pertencem ao Douro Litoral, outrora Terras da Maia. Dançam viras, malhões, chulas, fandangos e outras. A tocata é composta por acordeão, viola, cavaquinhos, ferrinhos, bombo, pandeiro e reco-reco. Este rancho é composto por cerca de 45 elementos. Desde a sua fundação, tem percorrido o País de Norte a Sul, deslocouse também a França em Julho de 2004, concretamente, à localidade de Sens e, em Abril de 2007, a Andorra, ambas, a convite de comunidades portuguesas. Árvore é uma freguesia essencialmente agrícola. No entanto, o comércio, a indústria e a confecção são as actividades predominantes. A agro-pecuária, com a criação de gado e produção de leite é a principal base da agricultura. O comércio desta freguesia é de carácter geral. Árvore possui uma bela praia e situa-se na margem esquerda do rio Ave.

Este rancho iniciou a sua actividade no final do ano de 1994, a partir de algumas iniciativas promovidas pela associação de pais da escola local. A vontade de colaborar, promovendo e dinamizando a tradição local, os usos e costumes da região, foram a motivação do aparecimento deste grupo, inicialmente dinamizado pelos pais, alunos e professores. A participação graciosa nas diversas iniciativas da freguesia contribuiu para expansão deste rancho, granjeando a simpatia e a adesão de mais participantes. As diversas actuações em festas e romarias, o intercâmbio com outras associações e a edição anual do festival folclórico têm contribuído para manter vivas as tradições, recriando a arte popular da região do Baixo Minho, através das suas danças, cantares e da sua etnografia. No ano de 2002, o rancho constituiu-se em associação, com estatutos próprios, dando continuidade ao projecto inicial de que muito se orgulha. O instrumental é característico da região: concertinas, cavaquinhos, viola braguesa, violão, tambor, ferrinhos, reque-reque, cana de matraquilhos, castanholas e pinhas. As danças: viras, chulas e malhões. O trajar é típico da região do Minho: trajes de campo e domingueiro, de fidalgo e de noivos. É membro efectivo da Federação do Folclore Português e sócio do INATEL de Braga e da Associação de Folclore e Etnografia de Guimarães.

Rancho de S. Miguel de Carregueiros Com o objectivo de ocupar a mocidade da nossa terra numa actividade cultural, resolveu o Centro Recreativo e Cultural da Freguesia de Carregueiros criar o Rancho Folclórico de S. Miguel. A sua primeira actuação aconteceu em 27 de Julho de 1980. Como se pretendia enveredar por um caminho sério, o grupo, sob orientação da Federação do Folclore Português, procedeu a imensas recolhas por toda a

região de músicas, cantares, danças, trajes, usos, costumes, gastronomia, utensílios, ferramentas, etc., das quais resultaram um vasto espólio que acabou por dar origem ao seu Museu Etnográfico, inaugurado a 8 de Maio de 1982. Como reconhecimento por este trabalho, decidiu a Federação do Folclore Português tornar o rancho seu membro efectivo de pleno direito, a 27 de Agosto de 1982. O grupo está integrado na região dos Templários e honra-se de representar hoje, com justa legitimidade, o folclore e etnografia da zona onde está inserido – o Norte do Ribatejo. Esta é uma zona de transição, sendo o seu folclore bastante marcado pelas Beiras, devido sobretudo às migrações de trabalhadores rurais, pelo que nas suas danças de roda está bem patente essa influência, embora o povo da nossa região acabasse por lhe dar o seu cunho pessoal. Os trajes reportam-se aos finais do século XIX e princípios do século XX, identificando-se com os usos e costumes da época, sendo trajes de trabalho, domingueiros, meia senhora, romaria, de ir à feira e de ver a Deus. Ao longo da sua existência, tem participado em inúmeras festas e romarias, do Norte ao Sul do País e ilhas dos Açores. Tem participado em festivais de folclore nacionais e internacionais, em Espanha, França e Suiça.

Fotos de: Gonçalo Fernando e Rafael Almeida

Rancho do Centro S. C. R. Arvorense

Em seguimento da notícia da edição anterior, informamos que terminou o estágio de fotografia, acompanhado pelo nosso Jornal, do Gonçalo Fernando e do Rafael Almeida, alunos do 9.º anos do Curso de Operador de Fotografia e que estudam no Agrupamento de Escolas da Batalha. Foi um trabalho interessante, do qual resultou uma boa e útil colecção de fotos. Focalizado principalmente na nossa freguesia, não deixou também de se estender a todo o concelho da Batalha. Para além dos pontos de interesse da freguesia da Golpilheira, incluindo paisagens e o nosso fértil rio Lena, conseguimos um excelente arquivo de fotografias do nosso querido Mosteiro da Batalha, assim como dos outros monumentos da vila. Conseguimos também fotografar todas as escolas, igrejas e capelas do concelho. Infelizmente, encontrámos muitas igrejas fechadas, impossibilitando tirar fotografias ao seu interior. Quanto às escolas, verificámos também que estavam muitas delas encerradas, mas cuidadas no seu exterior. Os alunos foram responsáveis, cumpridores de horários, mostrando muito interesse pelo trabalho que fizeram e muita destreza no trabalho com as novas tecnologias. Tiveram um bom aproveitamento. MCR

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. reportagem .

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MCR

Encerramento do ano lectivo do CRG

Musical “Welcome to the 80’s” foi um verdadeiro espectáculo

Organização Rosas do Lena

IX Festibatalha popular

Decorreu no passado dia 27 de Junho, no salão do Centro Recreativo, a festa de encerramento do ano lectivo da Escola de Música e Dança do CRG, e ainda da turma de ginástica. Este ano, optou-se por

um formato diferente, num musical que evocou os anos 80. O “Welcome to the 80’s” foi brilhante, com a entrega total de alunos, professores e ginastas, com muito público a assistir e que não arredou pé até final. Parece que esta-

vam todos hipnotizados com a beleza do espectáculo que estavam a presenciar. No final, houve entrega de lembranças a todos os participantes e um ramo de flores aos professores. Foram desejadas a todos boas

férias e um “até ao início do próximo ano lectivo”. Estão de parabéns os professores, alunos e ginastas, que nos proporcionaram um serão simplesmente fabuloso. Manuel Carreira Rito

Fotos: LMF

Organizada pelo rancho folclórico Rosas do Lena, da Rebolaria, decorreu no passado dia 13 de Julho, na praça D. João I e no largo do Condestável, na vila da Batalha, mais uma edição do Festibatalha. Para além da etnografia, folclore e marchas populares, estiveram também presentes o artesanato, nomeadamente, a olaria e a latoaria. Estiveram ainda alguns postos de venda de artigos da natureza das regiões que os ranchos folclóricos representaram, em diversas barraquinhas. Participaram nesta Festibatalha os ranchos Rosas do Lena (Rebolaria, Batalha) e Luz dos Candeeiros (Arrimal, Porto de Mós), ambos representando a Alta Estremadura, o Rancho Regional de Argoncilhe (Santa Maria da Feira – Douro) e o Grupo Académico de Danças Ribatejanas (Santarém – Ribatejo). Estes grupos proporcionaram um excelente momento de folclore, presenciado por muito público. Seguiu-se um “bailarico” e, à noite, houve desfile de marchas populares. Foi uma verdadeira festa popular. MCR

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. reportagem .

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45.º aniversário do Centro Recreativo da Golpilheira

Uma festa “sempre a rolar” Decorreram nos dias 19, 20 e 21 de Julho as comemorações de mais um aniversário da nossa associação. Foram três dias de festa bem passados e que trouxeram à nossa aldeia bastantes visitantes e podemos dizer que foi sempre a rolar bem. Logo a abrir, no sábado, uma aula de Zumba ao ar livre, dirigida pela enérgica Liliana Ramos, pôs algumas dezenas de ginastas em alta rotação, misturando avós, filhos e netos. Depois, a Banda Kontacto deu conta da animação da noite. No domingo, foi o espectáculo das “Rodas de Aço”, corrida de carros de rolamentos em três rampas. Bateu-se o recorde de inscrições e de público que, como sempre,

delirou com a destreza das pequenas máquinas rolantes. Acompanhou todas as rampas a caravana com muita imperial, água e outras bebidas. À noite, Elsa e Marina deram música e alegria ao arraial. Na segunda -feira, a animação do Foka Energie trouxe também muita juventude. Nos três dias, funcionou a quermesse, o bar e o café da avó, como sempre, muito concorridos. No salão de festas, funcionou o tradicional restaurante, com o excelente frango assado, entrecosto, febras, tirinhas, morcela e chouriço. Os pratos foram acompanhados com muita salada, batatas fritas, arroz, bebidas e o bom vinho da região. Manuel Carreira Rito

Restaurante à pinha

Fotos: LMFerraz

“Rodas de Aço” é o ex libris destas festas

Banda Kontacto

Aula de Zumba a abrir

Elsa e Marina

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CONSTRUÇÕES


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. cultura .

Jornal da Golpilheira Julho de 2014

Município e cavalaria honraram o herói Joaquim Mouzinho de Albuquerque

“A grande homenagem está por se fazer...” Mouzinho foi destacado por todos os oradores como inteligente, corajoso, audaz, aventureiro, destemido e com um sentido de Estado incomparável. Depois duma missão na Índia, foi destacado para Moçambique, a fim de controlar a rebelião dos Vátuas, comandados pelo imperador Gungunhana. Com poucos, mas valentes guerreiros e sob a sua batuta, num desproporcional número de tropas, consegue prendê-lo, em Dezembro de 1895. Depois disso, continuou a mostrar a sua inteligência táctica nas artes da guerra e sua abnegada coragem, como foi exemplo a batalha de Macontene, em 1897. De regresso ao Continente, talvez desmotivado pelos cargos que lhe foram confiados e pelo rumo que o nosso País estava a tomar, não conseguiu resistir e co-

locou termo à vida. No topo nascente da praça Mouzinho de Albuquerque encontra-se um pequeno monumento com o seu busto, onde foram prestadas as devidas homenagens. O presidente da Câmara da Batalha, Paulo Batista, frisou que a grande homenagem está por se fazer. É seu objectivo, em colaboração com entidades competentes, trasladar para o Mosteiro de Santa Maria da Vitória, na Batalha, os restos mortais do grande e inesquecível Joaquim Mouzinho de Albuquerque. Para além desta homenagem, está em mente deste edil a construção de um verdadeiro monumento à imagem do nosso herói. MCR/LMF Fotos: MCRito

Decorreu no passado dia 21 de Julho mais uma homenagem a Joaquim Mouzinho de Albuquerque, habitual nesta data evocativa da grande vitória que teve na batalha de Macontene, em Moçambique, onde foi morto Maguiguana, um dos principais lideres militares dos Vátuas. Grande batalhense nascido na Quinta da Várzea, no século XIX, este homem de inegável bravura é o Patrono da Arma de Cavalaria, que ali se fez representar em grande número por todas as suas unidades do exército e da GNR. A cerimónia foi presidida pelo director honorário da Arma de Cavalaria, tenente-general Mourato Caldeira, tendo contado com a presença do presidente da Câmara da Batalha, Paulo Batista dos Santos, e muitos batalhenses e turistas. pub

Zelamos pela sua segurança


Jornal da Golpilheira

. cultura .

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Em busca da inclusão

Próxima visita do mês

Museu da Batalha

Novos olhares no Mosteiro da Batalha Serviço Educativo do Mosteiro da Batalha, com coordenação de Célia Sousa (CRID) e Rita Quina. Igualmente em preparação está “um guião pictográfico, com vista à inclusão de visitantes com outro tipo de necessidades, e um guião de visita em linguagem gestual para incluir no site do monumento”. O lançamento deste material está previsto para Setembro, no âmbito das Jornadas Europeias do Património.

Gonçalo Fernando

As pessoas cegas que visitarem o Mosteiro de Santa Maria da Vitória já têm ao seu dispor informação geral em braille sobre a história do monumento. A novidade foi anunciada este mês por Joaquim Ruivo, director do Mosteiro da Batalha, informando ainda que “está igualmente a ser testado um guião de visita em braille, com imagens e plantas em relevo, para permitir ao visitante cego a percepção do espaço de visita, com referência a algumas particularidades históricas e arquitectónicas”.

A equipa do Museu da Comunidade Concelhia da Batalha convida a uma visita personalizada pelo espaço deste Museu premiado nacional e internacionalmente, situado no coração da bonita vila da Batalha e próximo do Mosteiro de Santa Maria da Vitória. A visita é dirigida a todos os interessados em aprofundar os conhecimentos sobre a Batalha e região envolvente, num percurso que revela uma história com mais de 200 milhões de anos. A iniciativa proporciona ainda uma abordagem acerca dos recursos de acessibilidade disponíveis. Info: www.museubatalha.com

Este projecto de promoção da inclusão resulta de uma parceria entre o Centro

Ocupação de tempos livres

Biblioteca Activa na Batalha

de Recursos para a Inclusão Digital (ESECS/Instituto Politécnico de Leiria) e o

A Biblioteca Municipal José Travaços Santos, na Batalha, está a promover um programa de ocupação de férias para crianças e jovens dos 10 aos 15 anos, entre os dias 15 de Julho a 29 de Agosto. As inscrições são gratuitas e limitadas a 20 participantes, compreendendo seguro de acidentes pessoais. O almoço e os lanches são da responsabilidade dos participantes. As actividades decorrem entre as 09h30 e as 12h00 e entre as 14h00 e as 17h30. Inscrições através do telefone 244 769 871 ou para biblioteca@cm-batalha.pt.

Jornadas europeias de 26 a 28 de Setembro

Património, sempre uma descoberta mentos, novos olhares e novas interpretações; de igual modo, suscita uma reflexão sobre o enorme potencial do Património, construído ou imaterial e a sua importância determinante para um desenvolvimento harmonioso e equilibrado da sociedade. As Jornadas Europeias do Património são uma ini-

ciativa anual do Conselho da Europa e da União Europeia, envolvendo cerca de 50 países, tendo como objectivo a sensibilização dos cidadãos para a importância da protecção do Património. Em cada país é promovido, anualmente, um programa de actividades a nível nacional, cujo acesso, na sua grande maioria, é gratuito.

Nestes dias, procure visitar o nosso património, nomeadamente, o Mosteiro de Santa Maria da Vitória e o Museu da Comunidade Concelhia da Batalha, onde haverá, com certeza, programas variados, oficinas temáticas, visitas guiadas, jogos e muito mais…

MCCB

Terão lugar nos dias 26, 27 e 28 de Setembro as Jornadas Europeias do Património 2014, este ano subordinadas ao tema Património, sempre uma descoberta. Com este tema pretende-se chamar a atenção para a permanente novidade que o Património Cultural encerra, sempre actualizado através de novos conheci-

Na Batalha e em Porto de Mós

Comemorações em S. Jorge e na Batalha

Batalha de Aljubarrota há 629 anos A Batalha de Aljubarrota festeja mais um ano de história, com as comemorações alusivas à data que marcou um dos dias mais importantes para Portugal – 14 de Agosto de 1385. Este dia vai ser lembrado, como habitual, com cerimónia no campo militar de S. Jorge, às 11h00, Missa campal, às 17h00, seguida de deposição de flores no monumento de Nuno Álvares Pereira e alocução sobre a efeméride. Durante a tarde, entre as 15h00 e as 17h00, haverá animação desenvolvida por um grupo de arqueiros (de arco medieval) que fa-

rão uma visita guiada pelo campo a todos os visitantes. Aqui será explicado, ao vivo, tudo o que aconteceu naquele dia para que Castela fosse derrotada. Durante a explicação da estratégia traçada por Nuno Álvares Pereira e todo o contributo dado para que Portugal saísse vencedor, serão contados pequenos episódios e curiosidades acerca das tropas. A l ex a n d r e Pa t r í c i o Gouveia, presidente da Fundação Batalha Aljubarrota refere que “este dia é sempre um momento de grande honra para nós, é um momento em que mostramos

ou relembramos um pouco da nossa história. É importante perceber, em especial os mais novos, que temos uma história de feitos e que deve ser conhecida”. De lembrar que, a vitória portuguesa em Aljubarrota permitiu a preparação daquela que seria a época mais brilhante da história nacional – a época dos Descobrimentos – que, de outra forma, não teria ocorrido. A Batalha de Aljubarrota proporcionou definitivamente a consolidação da identidade nacional, que até então se encontrava apenas em formação, e permitiu às ge-

Minas da Bezerra

rações futuras portuguesas a possibilidade de se afirmarem como nação livre e independente. Livro de Saul Gomes Ainda neste dia, será lançada a 2.ª edição do livro “A Batalha Real”, do historiador e catedrático Saul Gomes, uma reedição revista, aumentada e traduzida em língua inglesa, correspondendo às diversas solicitações de turistas no pedido de informação mais detalhada sobre factos da Batalha. A sessão terá lugar nas Capelas Imperfeitas, no Mosteiro da Batalha.

Jornadas Internacionais “Memórias do Carvão” A Batalha e Porto de Mós recebem, entre 11 e 13 de Setembro, as Jornadas Internacionais “Memórias do Carvão”, promovidas pelo CEHFCi da Universidade de Évora, pelo Instituto de História Contemporânea (Universidade Nova de Lisboa), pelos municípios de Batalha e Porto de Mós, em colaboração com o Museu Nacional de História Natural e da Ciência. A escolha deste território para a realização do encontro prende-se com a memória da exploração de minas de carvão, sobretudo na primeira metade do século XX nesta região. As jornadas contarão com conferencistas de reconhecido nome a nível mundial, como Rowan Julie Brown, do National Mining Museum Scotland, e Miguel Alvarez Areces, economista e presidente da Asociación de Arqueología Industrial (INCUNA). Estes e outros oradores versarão sobre um leque diversificado de perspectivas – ciência, indústria, história, economia e antropologia/sociologia –, ancoradas na exploração e utilização dos carvões. Info: memoriasdocarvao.wordpress.com


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Jornal da Golpilheira

. sociedade .

Julho de 2014

Estudo revela fortes impactos do ruído no Mosteiro da Batalha

Portagens na A-19 voltam “ao barulho” este deveria ser considerado um “local sensível de recolha”, dadas as características do monumento, o que obrigaria a reduzir em 10 decibéis o valor regulamentar. Perante estes resultados, as portagens na A19 voltaram “ao barulho”. A Câmara Municipal da Batalha, que encomendou o estudo, está a preparar um dossier a entregar ao Governo com propostas de solução que passam pela modulação das portagens naquela via, com descontos e reduções no valor das portagens às viaturas pesadas, bem como

passagem de veículos pesados no IC2”, Paulo Batista Santos, presidente da autarquia, considera que “a A19 não cumpre o objectivo” para que foi feita, tendo sido “gastos milhões de euros numa alternativa rodoviária que, afinal, não assegura a preservação do monumento”. “A Batalha não reclama um tratamento de excepção no pagamento de portagens na A19, apenas reclama a aplicação nesta via, por razões ambientais e de preservação do Mosteiro, do regime de modulação do

LMF

Um estudo realizado em Abril deste ano pelo Instituto de Soldadura e Qualidade (ISQ) veio demonstrar que o ruído ambiente no Mosteiro da Batalha regista valores muito acima dos permitidos pela lei, sendo atribuídos integralmente ao trânsito na Estrada Nacional localizada em frente ao monumento. Medidos em espaços abertos no interior do Mosteiro, registaram-se 72 decibéis no período diúrno, quando o máximo legal seriam 65, e 62 no período nocturno, sendo o limite legal 55. Acresce ainda que

uma intervenção preventiva no IC2/EN1, na zona frontal ao Mosteiro. Convicto de que “este

monumento Património Mundial da Humanidade está a degradar-se a olhos vistos em consequência da

valor das taxas de portagem previsto na lei, em benefício, sobretudo, dos veículos pesados de mercadorias”, adianta o autarca. Tal regime de descontos está previsto na lei portuguesa e em diversas directivas europeias, que estabelecem os princípios a que deve obedecer a fixação dos valores das portagens a cobrar a veículos de mercadorias pela utilização das infra-estruturas rodoviárias e permite a modulação das taxas de portagem para combater danos ambientais.

Secção de S. Mamede do Bombeiros da Batalha

Hasta pública de 4 lotes municipais O Município da Batalha vai proceder à venda em hasta pública de 4 lotes de terreno para construção urbana, já com projecto de arquitectura aprovado, localizados no largo 14 de Agosto de 1385, no centro da vila da Batalha. A venda tem lugar no dia 11 de Agosto, na sala de sessões do Município e a entrega das propostas ocorre até ao dia 5 de Agosto. Os lotes, que apresentam configurações distintas, compreendem tipologias de construção de T3 a T4, com áreas que vão dos 304 m2 a 557 m2. Estão integrados na Área de Reabilitação Urbana da vila, o que permite o acesso a um conjunto de incentivos fiscais e apoios ao arrendamento, por parte do Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana. O regulamento de venda encontra-se disponível para consulta no portal www.cm-batalha.pt. Sessão de esclarecimento sobre os benefícios fiscais da Área de Reabilitação Urbana da Batalha A este propósito, o Município vai promover, no dia 4 de Agosto, no auditório da Caixa de Crédito Agrícola, uma sessão de esclarecimento sobre esta venda, que considera ser “uma excelente oportunidade de investimento numa zona requalificada e em expansão, gozando de excelente centralidade”. O ponto central da sessão será a referência aos benefícios fiscais da ARU – Área de Reabilitação Urbana da Batalha, onde se integram. Contará para tal com a participação de Mário Januário, reputado especialista em direito predial com diversas obras publicadas sobre a matéria.

A população presente foi ainda informada acerca da importância da “passagem de dados” via telefone e as dificuldades das entidades de prestação de auxilio em compreender a situação concreta para poderem prestar um auxilio o mais rápido e eficiente possível.

dentes domésticos (feridas, queimaduras, etc.). Estes temas, desenvolvidos sobre uma forte componente prática, tiveram sobretudo o objectivo de desmistificar conceitos e de ensinar as pessoas para uma actuação consciente em situações de emergência.

Bombeiros realizaram simulacro

Os diversos participantes ofereceram alimentos, com o objectivo final de realização de um cabaz oferecido a uma família carenciada da comunidade. Esta iniciativa pretende apenas dotar as pessoas de consciência que situações de emergência são muito complexas e que colocam a prova as emoções de cada um. Foi unânime a opinião de que mais acções de formação são essenciais, assim como a sua actualização, pois situações de emergência são imprevisíveis e devemos estar cientes das nossas capacidades, para além dos nossos conhecimentos. Jorge Novo, vice-presidente da direcção dos BVB

Resgate no Mosteiro da Batalha No passado dia 26 de Julho, houve vítimas a resgatar nos terraços do Mosteiro de Santa Maria da Vitória. Mas tudo não passou de uma operação de teste, planeada pela equipa de “Grande Ângulo – Resgate e Salvamento” dos Bombeiros Voluntários da Batalha, em colaboração com a direcção do Mosteiro. O simulacro serviu para

treinar as capacidades operacionais deste grupo de socorro, para além de certificar que a abertura daqueles terraços à visita do público é feita após garantidas as necessárias condições de segurança. Na prática, foi feito o resgate de uma vítima em maca, por meio de auto-escada, na zona das Capelas Imperfeitas.

João Pragosa

Terrenos para construção no centro da Batalha

No passado mês de Junho, os Bombeiros Voluntários da Batalha, na secção de São Mamede, desenvolveram um plano de formação junto da sua população, em parceria com a Junta de Freguesia e o Grupo de Jovens de São Mamede. Em três sessões e locais distintos da freguesia, desenvolveram-se temas como a prevenção e actuação perante o fogo, principalmente em habitações. O tema da saúde foi igualmente destacado e desenvolvidos temas como abordagem e avaliação da vítima, activação dos meios de socorro, entre outros temas específicos, como AVC, febre e convulsão, enfarte do miocárdio, inci-

DR

Formação sobre emergências


Jornal da Golpilheira

entrevista . . .sociedade

Julho de 2014

“Espaço do Cidadão” chega à Câmara Municipal O Município da Batalha aderiu à Rede Nacional de Espaços do Cidadão, um projecto-piloto em acordo com a Agência para a Modernização Administrativa (AMA), que consiste num balcão com vários serviços públicos. Um deles, por exemplo, é a revalidação da carta da condução, mudança de morada ou pedido de segundas vias, serviços hoje apenas disponíveis nas delegações do IMT - Instituto da Mobilidade e dos Transportes. Também diversos serviços dependentes da Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT), como o registo de contrato de trabalhadores estrangeiros ou a apresentação de queixas e denúncias sobre as condições do trabalho, poderão passar a ser entregues na Câmara Municipal da Batalha no Balcão do Espaço do Cidadão. Os funcionários públicos terão igualmente acesso nesta plataforma à ADSE Directa e a vários serviços no âmbito da Caixa Geral de Aposentações (CGA). O portal do cidadão, para efeitos da realiza-

DR

Batalha recebe serviços públicos

ção do pedido de certidões de Registo Civil, Predial e Comercial, bem como o pedido de alteração de morada do Cartão do Cidadão, junta-se ao leque de novos serviços disponíveis. Direcção-geral do Consumidor (acesso à rede de apoio ao consumidor endividado), Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), Inspecção-geral das Acti-

vidades Culturais (registo da propriedade intelectual) e alguns serviços complementares já hoje assegurados pelos serviços do Instituto da Segurança Social (ISS), estão entre os vários recursos que ficarão muito brevemente disponíveis aos cidadãos da Batalha. “Este acordo irá permitir servir melhor o cidadão batalhense, proporcio-

nando-lhe um modelo de atendimento mais rápido e mais próximo, bem como um alargado conjunto de serviços que hoje não existem na Batalha”, refere o presidente da autarquia, Paulo Batista Santos, sublinhando que “os Espaços do Cidadão apresentam indubitável interesse municipal pelos benefícios que podem trazer aos munícipes em termos de desburocratização e poupança de tempo útil, constituindo por isso, uma forma de potenciar o desenvolvimento do Concelho”. O protocolo, aprovado por unanimidade pelo executivo municipal, define que caberá a Câmara gerir o serviço de atendimento, bem como disponibilizar alguns dos seus actuais colaboradores para formação nesta nova resposta tecnológica. Em termos financeiros, os montantes devidos pelo atendimento serão repartidos em 65% para o Município e 35% para a AMA. Quanto a prazos, a autarquia prevê que o balcão possa entrar em funcionamento até ao final de Outubro deste ano.

Novo contrato aprovado

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Município reforça apoios

Fundo de 30 mil euros para emergência social A Câmara Municipal da Batalha aprovou a criação de um Fundo de Emergência Social destinado a apoiar as famílias em situação de grave carência económica, em complemento de outras medidas já existentes, prevendo afectar nesta nova resposta social o valor estimado de 30 mil euros. “É uma medida inovadora e que promove a inclusão de cidadãos que se encontrem em situação de especial vulnerabilidade, proporcionando-lhes ou facilitando-lhes o acesso aos recursos, bens e serviços, de modo a incrementar a melhoria da qualidade de vida e contribuir para a igualdade de oportunidades e para a coesão social”, afirma Paulo Batista Santos, presidente da autarquia. O projecto será desenvolvido em parceria as entidades competentes da administração central e instituições particulares de solidariedade social, sob coordenação da vereadora Cíntia Silva e da equipa da Rede Social do Município da Batalha, com acompanhamento pelo Provedor Municipal, Francisco Frazão.

Câmara define pacote de obras

Mais de 1 milhão para freguesias Num investimento superior a um milhão de euros, o Município da Batalha definiu um pacote de obras nas quatro freguesias, sobretudo na rede viária, execução de passeios pedonais e intervenções nas redes de águas pluviais e saneamento. Quanto às estradas, apontam-se os troços da estrada do Vale de Ourém (São Mamede), a rua do Ribeirinho e a ligação entre a Cela e as Brancas (Batalha), a rua da Canoeira (Golpilheira) e a ligação entre Alcanadas e Alqueidão da Serra (Reguengo do Fetal). Prevê-se a execução dos trabalhos nos próximos meses e, segundo Paulo Batista Santos, presidente da Câmara, “são obras indispensáveis e há muito reclamadas pelas populações, concretizando algumas prioridades de investimento acertadas em franco diálogo e colaboração com as juntas de freguesia”.

Concessão de águas renegociada

Reestruturação da rede não afecta o concelho

Tendo em consideração os resultados constantes da “Auditoria de Seguimento à Regulação de PPP no Sector das Águas – (Sistema em Baixa)”, realizada pelo Tribunal de Contas, o Município da Batalha procedeu à renegociação do “Aditamento ao Contrato de Concessão”, um processo aprovado por unanimidade pela Assembleia Municipal de 27 de Junho. O novo documento contratual procurou “salvaguardar o interesse público e a partilha dos benefícios”, refere nota da autarquia, referindo que “os riscos de procura, financeiros e operacionais não fazem parte dos critérios da eventual reposição do equilíbrio econó-

No período de férias, vem sempre à baila o assunto do encerramento de escolas pelo País, medida justificada pelo Ministério da Educação e Ciência (MEC) por considerar melhor para os alunos serem integrados em escolas com “recursos que oferecem melhores condições para o sucesso escolar” e que dá seguimento a um programa de reordenamento escolar iniciado há alguns anos. Este ano, a Direcção de Serviços da Região Centro previa o encerramento da EB1 e Jardim-de-Infância da Rebolaria, na freguesia da Batalha, mas a Câmara Municipal da Batalha apresentou argumentação a justificar a incapacidade do Centro Escolar da Batalha para colher aqueles alunos, bem como as boas condições que a aquela escola tem para funcionar. O pedido foi acolhido e assim não haverá qualquer encerramento na rede escolar do concelho da Batalha no próximo ano lectivo. Em comunicado, a autarquia refere que “nos termos da Carta Educativa do Concelho da Batalha, apenas pretendemos proceder a novo reordenamento da rede escolar concelhia em simultâneo com a construção do novo Centro Escolar do Reguengo do Fetal, cuja candidatura já foi entregue na Direcção-Geral dos Estabelecimentos Escolares.

mico e financeiro da concessão, a favor da concessionária, constituindo factores de risco do negócio e, por essa razão, da responsabilidade da concessionária”. Em comunicado o Município adianta que os critérios para o reajustamento do equilíbrio financeiro são “entre outros, a ampliação ou redução dos serviços ou do perímetro territorial da concessão, a alteração significativa das normas ou legislação em vigor que conduza à exigência de alteração do nível de serviço ou dos procedimentos para efeitos da sua prestação, o acréscimo ou diminuição dos encargos suportados pela concessionária decorrentes de factos que não poderiam ter sido

previstos à data da proposta, como, por exemplo, alterações das condições de fornecimento de água pela EPAL (valor revisto em baixa no final de 2013 e que agora terá que ser considerado em benefício do Município da Batalha)”. As alteração ao contrato prevêem, ainda, a partilha de ganhos de eficiência, os quais serão avaliados pela designada “Comissão de Acompanhamento” e partilhados na proporção de 50% para cada uma das partes. O designado “Modelo Financeiro Revisto” e o respectivo tarifário encontramse na fase final de elaboração, procurando traduzir uma Taxa Interna de Rentabilidade (TIR) abaixo da-

quela que foi definida para o “caso base” e ajustada às actuais condições de mercado. Segundo o presidente da Câmara, Paulo Batista Santos, “este tem sido um processo difícil e exigente, mas decisivo para a sustentabilidade da concessão e, sobretudo, corresponde ao objectivo que sempre defendemos da necessidade de reequilibrar os riscos entre o Município e a concessionária, em linha com as sugestões expressas pelo Tribunal de Contas”. O autarca refere ainda que “o acordo alcançado e que agora iremos remeter para a Entidade Reguladora (ERSAR) só foi possível pela disponibilidade e boa colaboração da concessionária”.

Escola da Rebolaria não fecha


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. cultura . coleccionável / concurso .

Jornal da Golpilheira

Livro

a pa r t i r d a

I n s ta l a ç ã o

pat e n t e n o

Mosteiro

da

B ata l h a (D e z .2013/O u t .2014)

POR

J. Rosa G.

Pág. 6

Para o

I D E N T I D A D E S E c o d o s P a i n é i s d e N u n o G o n ç a lv e s n o Portugal Contemporâneo

Apoios

Julho de 2014

Miguel / Filósofo

Henrique / Juiz

Frederico / Futebolista

Paulo / Químico

Gonçalo / Geólogo

Gustavo / Marinheiro

Tiago / Fiscalista

Tomé / Médico

Duarte / Taxista

Leonardo / Informático

Temos obras de arte de conceituados autores portugueses para oferecer

...mais de 1500 euros em prémios!

I Concurso Cultural “Identidades” - 2014 1. Tema e objecto O tema do concurso é “Identidades no Portugal Contemporâneo”, a desenvolver numa leitura literária ou plástica do que é, hoje, ser português. Embora de desenvolvimento livre, deverá conter obrigatoriamente alguma referência à história, património ou cultura do concelho da Batalha, mesmo que esse não seja o objecto principal. 2. Promotores O concurso “Identidades” é promovido pelo Jornal da Golpilheira, com o apoio do Centro Português de Serigrafia, da Câmara Municipal da Batalha e do Mosteiro de Santa Maria da Vitória. 3. Objectivos 3.1. O primeiro objectivo do concurso é promover a criatividade e a reflexão artística à volta do tema da identidade nacional. 3.2. Em segundo lugar, visa acompanhar e desenvolver o projecto conceptual “Identidades - Eco dos Painéis de Nuno Gonçalves no Portugal Contemporâneo”, desenvolvido por J. Rosa G. em exclusivo para o Jornal da Golpilheira, na sequência da instalação “Milagre – Elogio

aos Painéis de Nuno Gonçalves”, patente na Capela do Fundador do Mosteiro da Batalha entre Dezembro de 2013 e Outubro de 2014. 3.3. Finalmente, pretende assinalar os 30 anos da classificação do Mosteiro de Santa Maria da Vitória como Património Mundial da Humanidade, pela UNESCO, em 9 de Dezembro de 1983. 4. Modalidades 4.1. Os trabalhos poderão ser apresentados em prosa, poesia, pintura, desenho, escultura, fotografia, filme, ou qualquer outra arte gráfica ou plástica. 4.2. Os trabalhos deverão ser originais e inéditos, ainda que não tenham sido realizados especificamente para este concurso. 4.3. Não há limitação de idades, de número de trabalhos ou modalidades para cada candidato. 5. Apresentação de trabalhos 5.1. O prazo de apresentação de trabalhos decorre entre 1 de Maio e 31 de Agosto de 2014. 5.2. Os trabalhos deverão ser entregues por correio: Concurso “Identidades” – Centro Recreativo da Golpilheira – Est. Baçairo, 856 –

2440-234 Golpilheira. 5.3. Em caso de grande volume (ex: escultura ou quadro), poderá ser entregue em mão no mesmo endereço, desde que não o seja pelo autor que posteriormente vier a ser identificado. 5.4. Permite-se, ainda, o envio em formato digital dos trabalhos que possam ser assim remetidos, para geral@jornaldagolpilheira.pt, a partir de um endereço de email cujo autor não seja identificável. 5.5. Todos os trabalhos deverão ser identificados sob pseudónimo e acompanhados de um envelope fechado, contendo no exterior o nome da obra e o pseudónimo e, no interior, o nome, morada, telefone, email e fotografia do autor. No caso de envio por email, o mesmo envelope deverá ser enviado por correio, apenas com identificação exterior da obra e do pseudónimo. 6. Avaliação e prémios 6.1. Os trabalhos serão avaliados por um júri de cinco pessoas, presidido pelo convidado José Travaços Santos e com um representante de cada uma das entidades: Jornal da Golpilheira, Centro Português de Serigra-

fia, Câmara da Batalha e Mosteiro de Santa Maria da Vitória. 6.2. A atribuição dos prémios será decidida por maioria de votos, reservando-se ao júri o direito de os não atribuir, se a qualidade dos trabalhos assim o justificar. 7. Prémios 7.1. Os prémios são constituídos por cinco serigrafias e gravuras dos conceituados artistas portugueses Laura Cesana, Silva Palmeira, Cruzeiro Seixas, Miguel Barbosa e Domingos Mateus, num valor total global de aproximadamente 1.500 euros. 7.2. O Jornal da Golpilheira oferecerá uma assinatura anual aos autores dos 15 melhores trabalhos seleccionados pelo júri. 7.3. Poderão vir a ser considerados outros prémios para uma categoria infantil ou juvenil, caso haja participação que o justifique. 8. Divulgação dos premiados 8.1. A divulgação dos premiados será feita na edição de Outubro do Jornal da Golpilheira, salvo por absoluta impossibilidade de avaliação pelo júri, indicando-se nova data nessa edição. 8.2. A entrega dos prémios será feita

em sessão pública, com exposição dos trabalhos premiados e outros a seleccionar pelo júri, em data e local a anunciar no mesmo acto de publicação de premiados. 9. Propriedade dos trabalhos 9.1. A propriedade dos trabalhos a concurso ficará para o Jornal da Golpilheira, que se reserva o direito de os publicar, difundir e expor publicamente, embora sempre com identificação do seu autor. 9.2. Ainda assim, os autores serão livres, após divulgação dos premiados, de publicar ou usar os seus trabalhos para qualquer fim que desejem. 10. Termo 10.1. Os casos omissos e as dúvidas de interpretação deste regulamento serão resolvidas pelo júri, sem possibilidade de recurso pelos concorrentes, também em relação aos prémios atribuídos. 10.2. A candidatura ao concurso pressupõe a aceitação de todos os pontos deste regulamento.


Jornal da Golpilheira

. divulgação / cultura .

Julho de 2014

Festas municipais de Agosto trazem música, desporto, cultura e muita animação à vila da Batalha > pub

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Mais uma vez, o município da Batalha prepara-se para uma grande temporada festiva, à volta do seu feriado municipal de 15 de Agosto. Música, desporto, teatro, animação e momentos culturais recheiam um programa comemorativo que inclui zona de diversões, tasquinhas de petiscos e a VII Mostra das Actividades Económicas, com exposição de viaturas e produtos regionais. 9 de Agosto – Sábado O “pré-arranque” é dado, como sempre, pela etnografia, logo no dia 9, com a XXIX Gala Internacional de Folclore organizada pelo rancho Rosas do Lena, da Rebolaria. A chegada dos grupos participantes está prevista para as 18h00, sendo recebidos no salão nobre da Câmara Municipal pelo presidente da autarquia. Pelas 19h00 será o jantar nas instalações do rancho anfitrião e, às 21h00, concentrar-se-ão no largo do Condestável, junto à estátua equestre de S. Nuno Álvares Pereira, onde decorrerá o espectáculo. Para além do Rosas do Lena, para este ano estão convidados a subir ao estrado quatro grupos nacionais e três estrangeiros: Cantadeiras do Vale do Neiva (Minho); Rancho Folclórico Amigos do Montenegro (Algarve); Grupo Folclórico ERA (Uzice, Sérvia); Ronda Típica da Meada (Minho); Grupo de Dança Jungwoo de Seul (Coreia do Sul); Grupo Folclórico CP Univ Coimbra (Beira Litoral) e Grupo de Dança Crystall (Kazan, Rússia). Os dias de festa continuarão de 14 a 17: 14 de Agosto – Feriado Municipal 12h00 • Cerimónias civis e militares – Mosteiro da Batalha 15h00 • Sessão solene – Capelas Imperfeitas, com a presença da secretária de Estado dos Assuntos Parlamentares e da Igualdade, Teresa Morais; Lançamento do livro “A Batalha Real”, edição da Fundação Batalha de Aljubarrota, da autoria de Saul António Gomes; Atribuição de Medalhas de Mérito Municipal 19h30 • Espectáculo de Teatro “A Abóbada não caiu, a abóbada não cairá” – Mosteiro da Batalha, com a participação especial dos actores Fernando Luís, Ana Bustorff e Tobias Monteiro. Espectáculo inédito, integrado no âmbito dos 30 anos de classificação do Mosteiro da Batalha como Património Mundial da Humanidade pela UNESCO, baseado num texto de António Patrício e com produção Kind of Black Box. 22h00 • Concerto com a Fadista ANA MOURA 00h00 • Dj ZABZ e BuZZ N´BASS 15 de Agosto – Feriado Nacional 09h30 • VII Prova de Atletismo “Batalha Jovem” 10h00 • Grande Prémio de Atletismo Mestre de Avis 10h00 • Actividades desportivas – concentração na praça Mouzinho de Albuquerque 19h30 • Espectáculo de Teatro “A Abóbada não caiu, a abóbada não cairá” – Mosteiro da Batalha 19h30 • Torneio de Futebol de 11 Inter-freguesias “São Nuno de Santa Maria” – Campo de Futebol 22h00 • Concerto com OQUESTRADA 00h00 • Dj RUI SANTORO 16 de Agosto – Sábado 15h00-19h00 • Sunset – Largo Infante D. Henrique 19h30 • Espectáculo de Teatro “A Abóbada não caiu, a abóbada não cairá” – Mosteiro da Batalha 19h30 • Final do Torneio de Futebol de 11 Inter-freguesias “São Nuno de Santa Maria” – Campo de Futebol 22h00 • Concerto com BERG, vencedor do “Factor X” 00h00 • Dj NUNO FERNANDEZ e MIGUEL CHAGAS

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17 de Agosto – Domingo 11h30 • Assinatura de protocolo de colaboração entre o Município da Batalha e a Câmara de Comércio e Indústria Franco-Portuguesa (CCIFP) – Auditório Municipal 12h00 • Apresentação da Associação da Diáspora Batalhense, com a presença do secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Almeida Cesário 13h00 • Convívio Anual dos Emigrantes do Concelho da Batalha 15h00 • VI Torneio Aberto de Xadrez – Praça Mouzinho de Albuquerque 15h00 • Vacada – Recinto das Festas 19h30 • Espectáculo de Teatro “A Abóbada não caiu, a abóbada não cairá” – Mosteiro da Batalha 22h00 • Concerto com OS AZEITONAS 00h00• Espectáculo Piromusical pela Pirotecnia Batalhense


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. desporto .

Jornal da Golpilheira Julho de 2014

Próxima época desportiva Está para breve o início dos treinos para a próxima época. A primeira equipa a começar é a actual campeã nacional de futsal feminino. O primeiro treino será no próximo dia 18 de Agosto. O jogo de apresentação está previsto para o último fim-de-semana de Agosto, com uma equipa a designar. O primeiro jogo oficial é no dia 6 de Setembro, a final da Supertaça de Futsal Sénior Feminino, contra a equipa do Benfica, vencedor da Taça de Portugal na época passada. Este encontro vai ter lugar no pavilhão do Entroncamento. O campeonato nacional de 2014/2015 começa no dia 20 de Setembro. Até este momento ainda não saiu o calendário de jogos. Para a próxima época mantêm-se a treinadora, Teresa Jordão, as colaboradoras, massagista, fisioterapeuta e directores, assim como todo o plantel, que já renovou, ou vai renovar até ao início dos treinos. Vamos ter mais duas atletas: Inês Cruz (ex-Ouriense), mas que já representou o nosso clube há alguns anos atrás, e Raquel Amarante (ex-Louriçal). A toda esta equipa, o Jornal da Golpilheira deseja muitos êxitos.

Campeonato do Mundo de Futsal Universitário Decorreu em Antequera, Málaga (Espanha), o 14.º Campeonato do Mundo Universitário de Futsal, entre os dias 12 e 20 de Julho. Nesta selecção, estiveram presentes três atleta da nossa equipa, Campeã Nacional de Futsal Feminino. Foram elas: Ana Carolina Sérvolo (Zu), Carolina Costa (Carol) e Jéssica Pedreiras (Jess). A nossa selecção teve uma boa prestação: na primeira fase, ganharam dois jogos e perderam um; na meia-final, foram batidas pela actual campeã do mundo, o Brasil.

Torneio de futebol solidário JSD O 1.º Torneio de Futebol Solidário JSD Batalha, decorreu no dia 26 de Julho, no campo sintético do complexo desportivo da vila. O objectivo deste torneio de futebol de 7 foi angariar alimentos essenciais para a loja social da Batalha, ajudando assim as famílias do concelho com mais necessidades. Por isso, o preço de inscrição era de 2 alimentos por jogador. Participaram oito equipas, uma das quais com o nome da Golpilheira.

Torneiro inter-freguesias Vai realizar-se durante as festas de Agosto, na Batalha, o tradicional Torneio Inter-Freguesias do Concelho (Golpilheira, Batalha, Reguengo do Fetal e S. Mamede). A equipa de veteranos, normalmente, representa a nossa freguesia. Este torneio terá lugar nos dias 15 e 16 de Agosto, com jogos às 19h00 e 21h00. Até este momento ainda não foi efectuado o sorteio.

Teresa Jordão trouxe o troféu Mais de 650 apaixonados pelo futsal marcaram presença, nos dias 27 e 28 de Junho, na 3.ª edição da Gala dos Melhores do Ano, organizada pelo Unidos ao Futsal, com o apoio da Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis. A iniciativa ocupou todo o dia, começando com o 1.º Clinic Internacional, que teve como prelectores Mon Barreiro, coordenador geral dos espanhóis do Santiago Futsal, Tiago Polido, treinador dos italianos do Asti Calcio A5, e Jorge Braz, seleccionador nacional.

A tarde foi dedicada aos jogos “All Star” nacionais, no pavilhão Dr. Salvador Machado, onde participaram várias atletas da Golpi-

lheira, na equipa do Sul do sector feminino, que venceu por 5-4 a equipa do Norte, com golos de Inês Fernandes, Sara Ferreira (2), Rita

Martins e Jéssica Pedreiras. Na gala, também a Golpilheira esteve em destaque, com Teresa Jordão a receber o troféu de treinadora do ano no sector feminino. Estava também nomeada a atleta Ana Carolina (Zu) para melhor jogadora revelação, mas o troféu foi para Sara Ferreira, do Benfica, cuja colega de equipa Inês Fernandes foi eleita a melhor jogadora do ano. Fez lembrar o prémio de melhor jogador do mundial entregue a Messi, cuja equipa perdeu a final… LMF

Reunião de fim de época

Veteranos apresentam contas Realizou-se no passado dia 16 do corrente mês de Julho, no Centro Recreativo, uma reunião para apresentação de contas por parte da direcção cessante e eleição de novo elenco directivo. No que diz respeito às contas, até 31 de Dezembro de 2013, apresentadas na última Assembleia Geral, foram detectadas algumas divergências, por incluírem amortizações da colectividade que são distribuídas pelas secções e que podem induzir em erro quem não

euros. - Subsídio da Câmara da Batalha não contabilizado na conta dos Veteranos: 780,00 euros. - Metade do resultado das Tasquinhas da FIABA: 1.203,85 euros. - Saldo correcto em 3112-2013: 721,35 euros. Foram então apresentadas as contas pela direcção dos Veteranos até esta data e que são as seguintes: Recebimentos durante a época 2013/2014 – 12.057,83 euros; Despesas da época 2013/2014 – 7.951,85 eu-

está habituado a ler saldos contabilísticos, para além de outras receitas que não foram devidamente incluídas. A clarificação foi feita por Manuel Carreira Rito e não deixaram dúvidas a ninguém: - Saldo contabilístico apresentado no apuramento de resultados : -2.607,85 euros. - Deduzir o valor das amortizações do exercício: 845,35 euros. - Deduzir donativo contabilizado indevidamente noutra secção: 500,00

ros; Saldo para a época 2014/2015 – 4.105,98 euros. Quanto à direcção, esta ainda não foi eleita, pois não apareceram voluntários. No entanto, está a elaborar-se um regulamento, no qual consta uma alínea para se evitar este impasse e que certamente vai resultar. Assim que houver novidades sobre a direcção para a época 2014/2015, nós informaremos, assim como o calendário de jogos. MCR

Torneio de Grandes Penalidades Organizado pelo Centro Recreativo dos Pinheiros, com fins de beneficência, realizou-se no campo sintético da Batalha, na tarde do passado dia 19, um torneio inovador: cada equipa era composta por quatro elementos, um guarda-redes e três marcadores de penalidades. As equipas foram divididas por séries e a eliminar. O Centro Recreativo da Golpilheira esteve presente com duas equipas, compostas por atletas dos

Veteranos, uma delas em representação oficial desta equipa. Eram eles Cesário Santos, Paulo Rito, Lelito e Chalana, na dos Veteranos, e Quim Té, Helder Monteiro, Vítor Cruz e João Lelo, na outra equipa. A equipa em representação dos Veteranos conseguiu atingir os quartos de final. Para começar, não está muito mal, no entanto, devem treinar mais, para no futuro conseguirem melhores resultados. MCR

MCR

No próximo mês de Setembro, vão iniciar-se os treinos para as diversas equipas do CR Golpilheira. Poderão efectuar desde já a inscrição no bar da colectividade. Para o Futebol 7: Benjamins – atletas nascidos no ano de 2004 e anteriores. Para o Futsal: Infantis – Atletas nascidos em 2003, 2004 e 2005; Iniciados – Atletas nascidos nos anos de 2001 e 2002; Juvenis Masculinos – Atletas nascidos nos anos de 1999 e 2000; Juniores Femininos – Atletas nascidas no ano de 2002 e anteriores; Seniores Femininos – Atletas nascidas nos anos de 1995 e anteriores.

3.ª Gala dos Melhores do Ano em Futsal

DR

Treinos de captação para o CRG

Veteranos...

... e os outros


Jornal da Golpilheira

. desporto .

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XI Torneio de Futsal Município da Batalha

Casal do Relvas venceu final com a Demó por 6-4

2.º Demó

Fotos: MCR

Esta final, no dia 5 de Julho, assim como todos os outros jogos deste torneio, foram disputados no Pavilhão Municipal da Batalha. As equipas do Relvense e da Demó apuraram-se para a final, depois de passarem à segunda fase em primeiro e segundo lugar na série A e B respectivamente. Na meia-final, eliminaram as equipas de São Mamede e do Amarense. Esta final foi a reedição do torneio do ano passado, ganho pela equipa da Demó, no desempate nas grandes penalidades. Para este jogo, a Demó estava impossibilitada de utilizar dois atletas muito influentes na equipa, ambos expulsos no jogo da meia-final, por razões diferentes. Por seu lado, o Relvense apenas apresentava uma baixa, por lesão também de um jogador bastante influente na equipa. Foi um encontro bastante equilibrado, de princípio ao fim e foi ganho pelo Relvense mercê de pequenos detalhes. Presenciado por muito público, que vibrou e puxou pelas duas equipas, sendo a sua

1.º Relvense

manifestação mais ruidosa, quando da marcação dos golos. Final arbitrada por Hélder Correia e Bruno Pinto, do Núcleo de Árbitros de Porto de Mós. Previa-se um jogo muito tático, uma vez que as duas equipas se conhecem muito bem. No entanto, com o passar dos minutos, ambas as equipas tornaram-se mais atrevidas. Começou melhor o Relvense, que abriu o activo por Emanuel Cabral. O

Despedida da Golpilheira CR Golpilheira – 4 / AR Batalhense – 5 A nossa equipa também participou neste torneio. No seu último jogo da primeira fase, no dia 24 de Junho, apenas a vitória interessava, para podermos passar à segunda fase. O jogo até não começou mal, uma vez que, numa boa jogada, Eduardo Rito abriu o activo. No entanto, a ARB reagiu bem, mercê dalguns jogadores matreiros que tem e, ainda antes do intervalo, deu a volta ao resultado, com a obtenção de dois golos. No reatamento, entrámos novamente muito bem e em pouco tempo fomos nós a dar a volta ao resultado, para 3-2, com dois excelentes golos de Xico. Este também era um jogo decisivo para a equipa adversária, pelas mesmas razões. Assim, foram à procura da vitória e em pouco tempo marcaram três golos. A partir daqui, a nossa tarefa era mais difícil. Mas não baixámos os braços e Eduardo Rito, uma vez mais, já perto do final, numa jogada de insistência, reduziu para 4-5. No entanto, este golo não evitou a derrota. No início do torneio, o nosso objectivo era passar à segunda fase. Não conseguimos, mas saímos de cabeça erguida, uma vez que os nossos atletas foram disciplinados e portaram-se com valentia. Estamos a estudar a hipótese de inscrever uma equipa de futsal sénior masculino para a época 2014/2015, para disputar o Campeonato Distrital da Primeira Divisão. Caso esta situação se concretize, a maior parte dos atletas que participaram no Torneio do Município fará parte da mesma, cuja vontade já foi manifestada por eles. Na próxima edição, daremos mais notícias.

jogo era de parada e resposta e, ainda antes do intervalo, a Demó, com justiça, chegou à igualdade, depois duma excelente triangulação, resultado com que fomos para intervalo. No reatamento do jogo, o Relvense colocou-se novamente em vantagem, com um golo do irrequieto Xavi. A Demó, apesar desta contrariedade, não perdeu a cabeça e os seus jogadores empenharam-se muito bem na procura do segundo golo. Este veio a acontecer na marcação dum livre directo de dez metros, por intermédio do seu capitão João Gonçalves. No livre que originou este golo foi expulso um jogador do Casal do Relvas, por comportamento incorrecto para com a equipa de arbitragem. O jogo estava escaldante. Ambas as equipas queriam vencer e tinham até ao momento mostrado argumentos para o fazer. Matreco, depois duma assistência brilhante de BA (guarda-redes do Relvense), marcou um excelente golo de cabeça. Emoção a rodos. A Demó, uma vez mais, não baixou os braços. Depois duma excelente jogada, conseguiram a obtenção do seu terceiro golo, pelo seu atleta 13, colocando o jogo novamente empatado. Estávamos muito perto do final do tempo regulamentar e o resultado não se alterou. Seguiram-se mais dez minutos de prolongamento, divididos em duas partes de

cinco. Pelo desenrolar do jogo até aqui, depreendiase que seria o Relvense uma vez mais a desfazer a igualdade. Foi o que aconteceu. Na sequência dum livre à entrada da área, Emanuel Cabral bateu bem a bola que tabelou num jogador contrário e traiu o guardaredes. Quatro a três a favor do Relvense, mas o prolongamento ainda não tinha acabado. Por esta altura, o Casal do Relvas tentava ter posse de bola o mais tempo possível. No entanto, os atletas da Demó faziam uma pressão constante, na tentativa de roubar o esférico. Numa destas insistências, foi cometida uma falta por um jogador do Relvense. Mais um livre directo de dez metros a favor da Demó, já que o Relvense tinha cometido mais de cinco faltas. João Gonçalves, mais uma vez chamado a converter este livre, não perdoou, apesar dos esforços infrutíferos de BA. Fomos para a segunda parte do prolongamento com o resultado numa igualdade a quatro golos. Os atletas de ambas as equipas estavam no limite das suas forças. Talvez um pouco melhor os do Casal do Relvas, mercê da juventude da maioria deles. Mas não esqueçamos que do outro lado estava uma equipa muito experiente, suportada por um grande guarda-redes. Nesta altura, apareceu uma vez mais o habilidoso Xavi,

que marcou o quinto golo para o Relvense. A Demó queria levar o jogo para as penalidades, já que confia muito no seu guarda-redes. Mas para que este cenário fosse possível era indispensável empatar o jogo. Utilizou o guarda-redes volante com esse objectivo, mas não conseguiu. Esteve perto, mas o remate bateu com estrondo no poste. Quem não marca sofre: foi novamente Xavi que marcou o sexto golo para o Relvense, sentenciando o jogo. Chapéu de belo efeito, aproveitando bem o adiantamento da equipa da Demó. Grande final. A equipa de arbitragem não este mal. Uma falha ali outra acolá, mas sem influência no resultado. Vencedor justo.

Boa organização A decisão de realizar o torneio no pavilhão da Batalha foi uma ideia feliz, em vários aspectos. Choveu em muitos dos dias, o que impossibilitaria a sua realização no desportivo do Casal do Relvas. Menos lesões nos atletas, maior assistência e com maior comodidade, mais consumo no bar, originando mais receitas para a associação organizadora. Parabéns ao Núcleo de Árbitros de Porto de Mós, cuja colaboração foi indispensável para o sucesso deste torneio. Parabéns aos responsáveis pela organização deste evento, Sociedade Recreativa Relvense, com o apoio da Câmara Municipal e Junta da Batalha. Manuel Carreira Rito

Classificação por séries

(Indicamos o lugar, o nome da equipa e os respectivos pontos) SÉRIE “A”: 1.º - SR Relvense - 19; 2.º - AR Batalhense - 14; 3.º - ACDRC São Mamede - 13; 4.º - ARC Alcaidaria - 11; 5.º - CR Golpilheira 10; 6.º - CCR Quinta do Sobrado - 9; 7.º - SR Jardoeira - 3; 8.º - AT Shotokan K. Batalha - 0. SÉRIE “B”: 1.º - AR Amarense - 18; 2.º - CR Rebolaria - 12; 3.º - CRJI Demó - 12; 4.º - CR Pinheiros - 10; 5.º - ACR Calvaria de Baixo - 6; 6.º - CRD Torre - 4; 7.º - CR Alcanadas – 0.

Classificação final, taças e medalhas

Após o final do jogo, foram entregues os prémios colectivos e individuais. Às equipas até ao terceiro lugar, foram distribuídas medalhas para os atletas, técnicos e directores. A classificação ficou assim distribuída: 1.º - Relvense; 2.º - Demó; 3.º - Amarense; 4.º - São Mamede; 5.º - Rebolaria; 6.º - Batalhense; 7.º - Pinheiros; 8.º - Alcaidaria; 9.º - Golpilheira; 10.º - Quinta Sobrado e Palmeiros; 11.º - Calvaria de Baixo; 12.º - Jardoeira; 13.º - Alcanadas; 14.º - Torre; 15.º - S. K. Batalha

Outros troféus

Taça Disciplina – Jardoeira Melhor Jogador – Ricardo Rodrigues (Matreco) – Relvense Melhor Treinador – Fernando Aguiar – Relvense Melhor Jogador da Final – Xavi – Relvense Equipa Vencedora da Série “A” – Relvense Equipa Vencedora da Série “B” – Amarense Melhor Guarda-Redes da Série “A” – Relvense Melhor Guarda-Redes da Série “B” – Amarense Melhor Marcador Série “A” – Ricardo Rodrigues (Matreco) – Relvense Melhor Marcador da Série “B” – João Gonçalves – Demó


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Jornal da Golpilheira

. eclesial . sociedade .

Julho de 2014

Família Paulista celebra padroeiro A igreja de São Paulo, em Lisboa, recebeu no dia 23 de Junho a celebração da solenidade de São Paulo Apóstolo, no ano de comemoração do centenário da fundação da Sociedade São Paulo e início da Família Paulista. D. Francisco Senra Coelho, bispo auxiliar de Braga, presidiu à celebração que contou com a presença de muitos membros das congregações que compõem a Família Paulista em Portugal, bem como de muitos familiares e amigos. O padre José Carlos Nunes, superior regional dos paulistas, agradeceu a presença e a amizade de D. Francisco pelos paulistas, enaltecendo o facto de o novo bispo auxiliar de Braga ter celebrado a sua primeira Missa como bispo nesta ocasião. Na homilia, D. Francisco sublinhou o forte carácter do Beato Alberione, fundador da Família Paulista. “O carisma gera sempre serviço de missão à sociedade”, referiu, acrescentando que “o Beato Alberione foi lenda por ter a mesma paixão que S. Paulo: a de levar a Boa Nova a todas as pessoas”. O bispo defendeu que “da caridade correctamente vivida nasce um homem novo”, deixando o desafio a que os paulistas saibam “amar com o amor com que somos amados”. Após a Eucaristia, teve lugar um concerto de homenagem a São Paulo pelo Coro do Carmo de Beja, dirigido pelo padre António Cartageno. Foram interpretados cânticos e hinos do Apóstolo Paulo de autoria de Joahannes Paul Abrahamowicz, Paolo Lanzoni e António Cartageno. Os dois últimos temas tiveram a participação do Coro da Catedral Lisboa, que foi o responsável pela animação da Missa, orientado pelo maestro Luís Filipe Fernandes. Apesar deste ter sido o evento público de maior divulgação, as comemorações do centenário da fundação da Sociedade São Paulo vão continuar. No dia 20 de Agosto, data do centésimo aniversário da fundação, os paulistas portugueses estarão em Itália numa peregrinação que visita Roma e Alba, onde nasceu esta congregação. Em Outubro, celebra-se a memória litúrgica do beato Timóteo Giaccardo, primeiro sacerdote paulista. As comemorações encerram a 26 de Novembro, dia em que é celebrada a memória litúrgica do fundador da Sociedade São Paulo e da Família Paulista, o beato Tiago Alberione.

Inauguração em S. Mamede

Monumento evocativo ao padre Albino Vai ser inaugurado no dia 15 de Agosto, às 18h00, em Vale de Barreiras, São Mamede, um monumento evocativo do padre Albino Carreira. A iniciativa partiu da população daquela localidade, de onde este sacerdote era natural, que reuniu contributos para a construção de um busto de homenagem e promoveu a sua inauguração no dia em que o homenageado festejaria os 50 anos de ordenação sacerdotal. Recordando o padre Albino Albino da Luz Carreira nasceu em São Mamede,

LMF

Centenário da fundação da Sociedade São Paulo

concelho da Batalha, a 6 de junho de 1938. Entrou para o Seminário Diocesano de Leiria em 1951 e foi ordenado sacerdote no dia 15 de Agosto de 1964. Foi coadju-

tor no Souto da Carpalhosa e nos Pousos, professor em diversas escolas e director espiritual do Seminário, director da pastoral das vocações, capelão das prisões

de Leiria, assistente da Cáritas Diocesana, da pastoral dos ciganos e diversos movimentos e obras eclesiais. Muito do seu tempo foi dedicado ao atendimento a pessoas e famílias que o procuravam e nele encontravam alívio e conselho para a resolução dos seus problemas e sofrimentos, o que o tornou muito querido por centenas de pessoas, também na Golpilheira. Era pároco de Minde desde 2004, onde uma doença súbita o acometeu no dia de Natal de 2013, vindo a falecer na manhã de 31 de Dezembro, no hospital de Abrantes.

Creche e jardim no Reguengo do Fetal

“O Trevo” alarga oferta além paróquia A funcionar desde 1955, a creche e jardim-de-infância “O Trevo”, da paróquia do Reguengo do Fetal, tem apostado nos últimos anos na melhoria das suas instalações e no reforço da equipa técnica. Neste momento, a capacidade da creche é de 35 crianças (dos 3 meses aos 3 anos) e a do jardim é de 75 (dos 3 aos 6 anos), sendo uma das maiores pre-

ocupações a vivência em “ambiente familiar” e onde a diversão e a alegria sejam uma constante. Em complemento, a mensalidade inclui a oferta de atividades como expressão motora, expressão musical, inglês, visitas de estudo, idas ao teatro, passeios à praia, etc., “para que as crianças tenham experiências diversificadas e cresçam

saudáveis a todos os níveis”, refere Carla Henriques, diretora técnica do Centro Paroquial de Assistência do Reguengo do Fetal. Isto para além do “acolhimento individualizado a crianças com necessidades educativas especiais, em parceria com equipas de intervenção precoce e terapia da fala”. Uma dessas ofertas é a do transporte das crianças

num autocarro da instituição, que no próximo ano lectivo pretende estender o serviço além das fronteiras da paróquia. “Irá depender da procura que tivermos das localidades próximas”, esclarece Carla Henriques, apelando aos interessados a inscrição atempada, o mais tardar até ao início do ano lectivo. Para os paroquianos, ao longo de todo o ano.

Espanha e França intensifica-se no fim-de-semana de 2 e 3 de Agosto, sobretudo em Vilar Formoso, Vila Verde da Raia e Valença, onde estarão presentes alguns parceiros, como a Autoridade Nacional de Segurança

Rodoviária (ANSR), a GNR e diversos órgão de comunicação social. Durante as duas primeiras semanas de Agosto, continuará a campanha em Portugal, durante o dia em locais de forte presença de

emigrantes, e durante a noite à saída de várias discotecas. Na zona centro, passará entre os dias 7 a 14, havendo uma noite de festa marcada para a discoteca Palace Kiay, em Pombal, no dia 10. LMF

Campanha de Segurança Rodoviária 2014

“Sécur’été” já está na estrada A Cap Magellan, principal associação de jovens luso-descendentes de França, organiza pelo 12.º ano consecutivo a campanha de segurança rodoviária intitulada “Sécur’été”, a que o Jornal da Golpilheira se associa há vários anos. Esta é uma campanha que se dirige aos residentes em França que se deslocam de carro a Portugal durante as férias de Verão. Decorre em três países – França, Espanha e Portugal – e tem como principal objectivo a redução do número de acidentes durante os trajectos longos e depois das saídas nocturnas. Para além de sensibilizar

para os perigos das viagens longas (fadiga, excesso de velocidade, etc.) e para as precauções a ter (preparação do veículo, parar de 2 em 2 horas para descansar, etc.), são prestadas informações aos automobilistas sobre os códigos da estrada dos países atravessados (velocidades autorizadas, álcool, coletes reflectores, etc.) e, ainda, são alertados os jovens para os perigos da condução sob efeito do consumo de álcool e/ou de drogas. A campanha foi apresentada no passado dia 4 de Julho, no Consulado Geral de Portugal em Paris, com a presença de José Carlos

Malato, que apadrinha a iniciativa há três anos. À noite, na discoteca La Costa, arrancou oficialmente, com o primeiro contacto com os lusófonos, luso-descendentes e outros franco-portugueses, sensibilizando-os para os objectivos da campanha, nomeadamente, o perigo do consumo de álcool, e a distribuição do “Guia do Verão 2014”. De 25 de Julho a 4 de Agosto, vários voluntários e membros da equipa da Cap Magellan desenvolverão acções de sensibilização junto dos automobilistas em várias estações de serviço e nas fronteiras. A presença nas fronteiras entre Portugal,


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. infantil .

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Jardim-de-Infância da Golpilheira Adeus!

Chegou a hora de nos despedirmos por este ano. Alguns de nós, os finalistas, já não voltaremos, pois vamos para o 1.º ano da escola. Mas novos amigos chegarão para se juntarem aos que ficam! Deixamo-vos com as fotos da nossa festa de final de ano, com os nossos pais, educadoras, auxiliares e muitos amigos! Até Setembro!!!

Houve canções

Houve danças Houve coreografia das mães

Fotos: LMF

Houve lanche partilhado

Houve diploma aos finalistas pub

Associação Portuguesa de Famílias Numerosas

Mensagem para o Dia dos Avós Durante os meus primeiros vinte anos, ainda no século passado, no seio de uma família numerosa onde a minha mãe reinava, na confusão da casa e das crianças (o que por vezes só conseguia porque “o pai está a chegar”), a minha individualidade seriamente ameaçada por ser “um dos” filhos ou irmãos encontrava refúgio, protecção e estímulo em casa dos avós onde, tirando os dias de festa, íamos um de cada vez consoante as idades, horários escolares e preferências ocasionais. Nesses dias eu era “a” neta, boazinha e bonitinha: em criança tinha direito às bonecas todas só para mim, mais crescida ia comprar uma ou duas revistas de banda desenhada, e já adolescente podia ver televisão (dois canais, a preto e branco) depois de jantar. Não havia computadores, ipads, iphones, mas as recordações desses

momentos felizes estão gravadas na minha memória, no canal Avós, com uma nitidez tal que consigo revê-las em alta definição. Durante os vinte e tal anos seguintes foi a minha vez de pôr ordem na confusão da minha (mais pequena) família numerosa, com a diferença das avós dos meus filhos ainda trabalharem... Mas eles já tinham televisão a cores e com 4 canais, e, assim que foi possível, um computador. Há dez anos que sou avó. Os meus netos convivem diariamente com Smart TV (só comandos são 3, quanto mais os canais...), computadores, ipads, iphones e outras coisas que eu só vagamente sei como se chamam ou para que servem mas, por enquanto, ainda não há um “gadget” que os vá buscar à escola, lhes faça o lanche que preferem, os leve à ginástica, os em-

purre no baloiço do jardim, fique com o do meio que está com febre, jogue às cartas nos fins de semana no campo ou os aconchegue na cama quando acordam com o silêncio da noite, os leve às procissões na Páscoa ou ao cinema ver a 3.ª sequela dum desenho animado de sucesso, os deixe levar o carrinho do supermercado mesmo que demorem o triplo no percurso, ou faça pela milésima vez o puzzle que o mais novo adora... Mesmo que um dia a minha memória deixe de funcionar espero que nas deles permaneça, em alta definição, um canal Avó com as conversas, os jogos, as brincadeiras, as cantigas, as orações e outras recordações desses momentos que vamos gravando diariamente sem dar por isso. Maria João Granate Lisboa, 26 de Julho de 2014


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Jornal da Golpilheira

. temas .

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Padre João pede ajuda

Brasileiros estão pobres e sem fé

Coluna da responsabilidade do Núcleo da Batalha da Liga dos Combatentes

Não há duas sem três…

poderosos têm milhões, mas não repartem com a grande maioria, onde há milhares de crianças a morrer à fome. Também a religiosidade do povo está em baixa. Sabem que já há comunidades que não sabem ler em público? Os cristãos não sabem responder à Missa. A catequese é um desastre. Os pais não frequentam, especialmente os homens, e as crianças imitam os pais-homens. Muitas crianças sem baptismo e sem sacramentos. Muitos casais separados e muitíssimos juntos. As vocações estão chegando da África. Os padres ficam contentes com 30 pessoas na igreja. Quando cheguei aqui, não encontrei a igreja como eu a deixei, não. A primeira Missa de manhã celebrei com 3 pessoas. Aos domingos, na Missa da catequese, nem 30 crianças. Comecei imediatamente o meu

. solidariedade. Pão para as crianças do padre João Campanha de solidariedade

O padre João Monteiro da Felícia, missionário da Consolata natural da Golpilheira, está em missão no Brasil, onde oferece o seu amor a Jesus Cristo no serviço aos mais desfavorecidos. Aqueles que, ainda antes da fé, precisam de pão para a boca. Desde 2006, o Jornal da Golpilheira tem uma campanha permanente. Neste momento, está de regresso à paróquia de Jaguarari, onde precisa de distribuir mensalmente cestas básicas de alimentos para ajudar famílias a sobreviver. Quem desejar telefonar ao padre João, o número é o 00 55 074 36192696.

Desde 2006, já enviámos um total de 10.447 euros! Este mês recebemos: Vítor Martins - 150 euros

Colabore! Seja solidário... Contacte:

• CRG - R. Baçairo, 856 - 2440-234 GOLPILHEIRA • Pe. José Gonçalves (Pároco da Batalha) • António Monteiro Rosa (Casal Mil Homens)

...e poupe nos impostos!

Os Missionários passam recibo, que poderá deduzir no IRS. Basta que junte o seu nome, morada e o n.º de contribuinte.

DR

DR

Saudações muito amigas para todos os amigos e conterrâneos! Vou falar-vos do sítio onde estou, de onde mando também umas fotos. Jaguarari é uma cidade pequena, mas está bem localizada geograficamente. Ela está perto do rodoviária que de Feira de Santana vai para o Norte, passando por Juazeiro e Petrolina. A estada é boa. Mas quando saímos da estrada principal... é terra batida e barro que, quando chove, o carro não passa. Se eu for celebrar Missa e não dá para passar, tenho de voltar e ficar feliz de igual modo como todos os habitantes destas paragens! Depois da derrota da selecção brasileira no campeonato do mundo, ficou mais visível a degradação desta sociedade, a pobreza, a falta de cultura sólida, os valores morais e éticos, o desinteresse pelo futuro. Até agora, queriam ser futebolísticos… mas a coisa agora esfriou. Médicos são importados de Cuba. O mercado está na mão dos chineses. Por agora, ainda fica a música do forró, mas quando esta for vendida a outros países, não fica mais nada. O povo está de cabeça baixa. A pobreza aumenta. O governo distribui uns biliões que saem do minério, mas também está tudo nas mãos dos muitos ricos e dos estrangeiros. O cobre aqui na nossa região vai para o Canadá, por exemplo. É grande a injustiça de um país onde governos e

. combatentes .

trabalho pastoral e social. Agora já tenho 30 de manhã. Na Missa das 10h00 ainda não consegui motivar catequistas e crianças. Não tem quem toque e às vezes nem quem cante. Umas consolações já tive: a Missa dos domingos à noite já está cheia. A festa do Corpo de Deus teve muita gente e a festa do Padroeiro foi excelente. Há muito tempo que não se via tanta gente. Todos ficaram muito contentes. O bispo estava admirado em ver tanta gente. Estou a trabalhar e digo sempre a todos: plantando, dá. Comecei também a parte que mais cativa as pessoas, a caridade. No meu primeiro mandato, cheguei a distribuir 25 cestas básicas. Agora, a partir de Agosto, começo com 7. É o que dá com o valor do dinheiro que está chegando às minhas mãos. Se a campanha “Pão para as crianças do Padre João” render mais, poderei aumentar… Que bom seria duplicar as famílias que ajudo a matar a fome às crianças! Agradeço do fundo do coração todos os que têm ajudado, em especial, o generoso senhor Vítor Martins! Deus abençoe a todos, pois “a fé sem obras é morta”. Um abraço aos meus familiares e amigos, P. João da Felícia, Missionário no semi-árido caatinga, Brasil.

Num dos últimos dias do pretérito mês de Junho, cruzámo-nos na Batalha com um dos nossos associados. Parámos, cumprimentámo-nos, trocámos mais umas palavras, até que nos surpreende com esta interrogação: “Então, quando é que nos conta o tal sonho?”… Completamente a “leste” do alcance da questão, devemos ter olhado para o nosso interlocutor com semblante a condizer, o que o levou a formular outra pergunta: “Então, no seu último artigo não dizia que nos ia contar um sonho que teve sobre políticos?”… Só aí “voltámos à terra” e, após mais alguns ditos, cada qual foi à sua vida. Para nós, o encontro até foi bom, pois as duas perguntas que nos foram colocadas acabaram por ser a solução para a dúvida sobre o tema do artigo a escrever este mês: iríamos contar-vos o tal sonho que tivemos há tempos, sobre a nossa classe política. Vamos a isso! Pois calculem que sonhámos que os nossos políticos, com destaque para os parlamentares, tinham criado novas leis, acabando com os conflitos de interesses na AR, isto é, quem é deputado e enquanto tal só pode exercer essa função; que os senhores deputados tinham legislado que, em termos de regalias sociais, passavam a ter exactamente as mesmas que a comunidade em geral; que, tanto eles como os restantes políticos em funções governamentais deixavam de ter direito a subsídio de deslocação e de transporte das suas residências para a AR ou ministérios; que só se podiam deslocar por conta do erário público em missões comprovadamente oficiais… E sonhámos muitas outras coisas semelhantes, o cúmulo das quais que os senhores deputados até tinham retirado a si próprios a imunidade parlamentar, porque tinham deixado de se considerar, perante a lei, acima dos restantes cidadãos! Oram digam lá se isto não foi um verdadeiro sonho cor-de-rosa!... De um autêntico maluquinho, é claro!... Porque, com a idade e experiência de vida que já temos, como seria possível ainda acreditarmos em tais UTUPIAS???!!! Quando o “sonhador” acordou e caiu na “real”, lembrou-se que o sonho deveria ter tido origem em algo que leu na net, no sítio do Dr. Paulo Morais, que muitos portugueses conhecerão da TV, onde aparece de vez em quando, na condição de vice-presidente da ONG (Organização Não Governamental) Transparência Internacional em Portugal (TIP). Porque ainda temos espaço, com a devida vénia, transcrevemos apenas umas coisitas que escreveu recentemente sobre o Orçamento de Estado para 2014: “A CASA DA DEMOCRACIA = Assembleia da República Os maiores grupos económicos portugueses dominam o Parlamento através de dezenas de parlamentares a quem garantem salários e consultadorias. Estes deputados colocam-se na posição ambígua que decorre duma dupla representação: do povo que os elegeu e das empresas que lhes pagam. (…) Mas, mesmo assim, no debate sobre regime de incompatibilidades que há dias teve lugar no Parlamento, os deputados que transformaram a Assembleia, a casa da democracia, num escritório de negócios e favores, nem se dignaram a aparecer para se justificarem. Para restaurar alguma higiene democrática, exige-se que os deputados promíscuos se decidam: abandonem os cargos que ocupam em empresas que recebem benesses do Estado ou saiam do Parlamento cuja dignidade arruínam. Se o não fizerem de modo próprio, nem forem censurados pelos seus pares, terá chegado a hora de pedir uma investigação, a toda a Assembleia, pelo crime de tráfico de influências. Paulo Morais, Professor universitário”. E, caros leitores, por este tipo de prosa, quem não conheça bem o Dr. Paulo Morais talvez seja levado a pensar que ele é do PCP, BE, Verdes… ou até do PS. Pois não é de nenhum destes Partidos!… É, sim, do PSD!... Ou seja, continua a haver gente séria em todos os Partidos e, tão importante como isso, há pessoas destas que não têm problemas em, quando é preciso, chamar os “bois pelos nomes”, o que nos leva a pensar que ainda há esperança para Portugal e para os portugueses. E agora vamos desfrutar do Verão que, finalmente, parece estar para ficar.


Jornal da Golpilheira

. temas .

Julho de 2014

. saúde .

Centro Hospitalar de Nossa Senhora da Conceição

Exames auxiliares de diagnóstico

Quando um doente se dirige ao consultório do médico, o encadeamento de uma consulta não varia muito. Inicia-se com uma descrição das queixas, onde são feitas várias perguntas, e esta descrição dirige o pensamento do médico para algumas doenças possíveis. Depois, se for adequado, segue-se o exame físico, onde o médico faz uma observação mais específica da parte do corpo que apresenta as queixas, ou ligado a estas. Antes de o médico decidir qual a doença e qual o tratamento adequado, pode ser necessária a prescrição de exames auxiliares de diagnóstico. Estes servem para ver algo inacessível com o exame objectivo e que é fundamental para o diagnóstico. Existem várias possibilidades e não serão todas aqui abordadas, mas estes exames podem ser genericamente divididos em exames de imagem, exames de sangue e de outros produtos biológicos. Nos exames de imagem, o mais simples e mais conhecido é a radiografia. Ao realizar uma radiografia, ficam visíveis outras partes do corpo, como os ossos, os pulmões, os intestinos, etc., e serve para ver alguma alteração nestes órgãos. Outros exames, como a tomografia computadorizada e a ressonância magnética, também são usados com os mesmos fins, mas com outras especificidades e com indicações muito mais específicas. Para alguns destes exames é necessário jejum e são, geralmente, contra-indicados para as grávidas. A exposição à radiação é elevada, dependendo do exame, mas não perigosa para a vida humana. No entanto, nenhum exame destes deve ser realizado sem indicação específica e só quando estritamente necessário. Existem outros exames mais específicos para alguns órgãos, que se baseiam na administração de contraste para ver as veias, os intestinos ou mesmo o útero. A maioria destes exames é realizada no hospital ou clínicas de diagnóstico e requer marcação prévia. Quanto aos exames de sangue, apesar de existirem diversos, todos são realizados da mesma maneira: retirando sangue através de uma agulha e seringa. Para algumas análises também pode ser necessário o jejum. A recolha de sangue para análise também é realizada em hospitais e clínicas e pode requerer marcação. Podem ser também recolhidos outros produtos biológicos, como urina, fezes, expectoração, etc. São analisados para procurar alterações ou mesmos bactérias que podem estar na origem de infecções. Existem ainda outros exames mais invasivos, onde são colocadas pequenas câmaras de filmar de fibra óptica dentro de órgãos, como os intestinos e pulmão, de modo a ver as paredes internas destes órgãos. Para estes exames é essencial uma boa preparação, por isso a informação é essencial. De modo a realizar estes exames de forma correcta e poder auxiliar o médico na tomada de decisão, devem ser sempre cumpridas as indicações para preparar o exame e depois garantir que o resultado deste chega ao conhecimento do médico.

Organizada pelo voluntariado deste centro hospitalar da Misericórdia da Batalha, decorreu no passado dia 29 de Junho a tradicional sardinhada, tão característica por altura dos santos populares. E foi num dia apropriado, pois comemorou-se o S. Pedro. Estiveram presentes, para além dos doentes, muitos dos seus familiares. Foi uma tarde muito animada, diferente das outras e que proporcionou um são convívio entre todos. Escusado será dizer que a sardinha assada foi rainha, mas não faltaram, para além dos doces e filhós, as bebidas onde se destacou o vinho da região e o café da avó. Para terminar, presenciámos um desfile de marchas populares, com letra e música originais, proporcionando momentos hilariantes. Com grande alegria, até as cadeiras de

MCR

Sardinhada no hospital das Brancas

rodas conseguiram acompanhar o passo das marchas, assim como o transporte dos arcos. Foi mais uma iniciativa para ajudar a viver com muita alegria quem,

por vezes, se sente só. Bem hajam por esta iniciativa. Os nossos doentes merecem todo o nosso carinho. Manuel Carreira Rito

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. vinha .

José Jordão Cruz Engenheiro Técnico Agrário (Insc. 0755 O.E.T)

CENTRO HOSPITALAR NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO

Preto Martinho

DR

Ana Maria Henriques Enfermeira

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Esta é uma casta portuguesa muito conhecida em tempos passados, na nossa região de Leiria, que se expandiu por todo o Oeste de Portugal. É uma casta quase desaparecida, não temos base de trabalho para falarmos mais dela. Sabemos que os seus cachos são de tamanho médio, compactos, com bagos de cor muito escura. Dizem os enólogos que os seus vinhos são caracterizados pelos seus aromas jovens e florais, macios, bem estruturados na boca, apresentando geralmente acidez moderada e grau alcoólico médio. Não conhecemos outros nomes ou sinonímia.

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Centro Hospitalar Nossa Senhora da Conceição Rua Principal, 26 I Brancas I 2440-090 Batalha T. 244 769 430 | F. 244 769 439


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Jornal da Golpilheira

. sugestões de leitura .

Julho de 2014

. Espiritualidade .

Paulus Editora

Diário de Viagem – Costa do Marfim Vademecum para religiosas

Palavras que permanecem

Renascer - Do medo à confiança

Este livro apresenta sucintamente diversas questões relacionadas com a vida consagrada feminina, especificando qual o sentido da vida consagrada e dos votos religiosos, a partir da Sagrada Escritura, da tradição e do Concílio Vaticano II. Num estilo simples e claro, directo e linear, termina com uma série de recomendações práticas, cheias de sabedoria humana e cristã, características do autor, cardeal chileno que é o prefeito emérito da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos.

Este livro recolhe as homilias mais significativas de D. Joaquim Gonçalves, bispo de Vila Real. Falecido inesperadamente em Dezembro de 2013, esta antologia foi continuada pelo seu irmão, visto que a sua publicação era um dos desejos manifestados poucos meses antes da morte. É uma homenagem póstuma, que procura prolongar na história a imagem e o pensamento deste grande bispo.

Este pequeno livro de mensagens apresenta os “devaneios de uma alma caprichosa”, como gosta de caracterizar a autora. Numa maneira intimista e poética, apresenta um auto-retrato de conversão, onde se mostra como Deus faz renascer, manifesta a vontade de nos fazermos ao largo, de irmos mais longe na confiança e na certeza de que só há coragem onde há medo e que nada nos perturbará.

Card. Jorge Medina Estévez

D. Joaquim Gonçalves

Raquel Dias

5 livros para colorir Esta é uma belíssima colecção infantil composta por 5 livrinhos para colorir, em que cada volume conta ainda uma interessante história. É uma forma de aprender brincando, ideal para a catequese ou para as famílias. São eles: - A vida de Jesus: Jesus é nosso amigo. Ele ama-nos e quer que também O amemos. Mas como podemos amar alguém que não conhecemos? Descobre aqui um pouco mais sobre quem é Jesus. - São Francisco de Assis: São Francisco de Assis foi um santo que viveu há muito tempo em Itália. Sabes o que ele fez? Vem descobrir! - Santo Rosário de Fátima: Quando apareceu aos pastorinhos de Fátima, Nossa Senhora disse: “Rezem o terço todos os dias”. Este livrinho vai ajudar-te a rezares o terço como os pastorinhos e assim deixares Nossa Senhora muito contente. - Os dez mandamentos: Na catequese, já ouviste falar dos Dez Mandamentos. Foram dados por Deus a Moisés, para que o povo vivesse melhor, seguindo a Sua vontade. Vamos recordar quais são? - São João Paulo II – O amigo das crianças: João Paulo II foi um Papa extraordinário. Sabias que ele era um grande amigo das crianças? Neste livro, enquanto brincas e rezas, vais descobrir muitas coisas sobre este santo Papa.

Francisco, o Argentino - O papa

Consolata Editora

íntimo contado pelos seus próximos Arnaud Bédat

Esta obra surge na sequência de uma experiência vivida em Marandallah, onde os Missionários da Consolata têm uma missão e onde o desenho foi uma ponte de encontro com o outro. Segundo os autores, “nunca se passaria tanto tempo a conversar com uma pessoa desconhecida do interior remoto da Costa do Marfim se não fosse pelo desenho; este é, definitivamente, um novo modo de relação com as pessoas, de as conhecermos melhor e nos sentirmos próximos”. Desta experiência resultou um livro belíssimo de ilustrações, relatos e testemunhos, uma verdadeira obra de arte, com comentários em Português e Francês. A obra que retrata a vida e os habitantes de Marandallah pode ser adquirida na loja Missões Consolata. em Fátima, na livraria Pó dos Livros, ou através do email artrelfatima@consolata.pt.

Guerra e Paz Editores Este livro é diferente de todos os outros: pela primeira vez, o Papa Francisco é contado pelos que o conhecem melhor e há mais tempo. Família, amigos e namorada de infância abrem o livro das recordações. O jornalista de investigação Arnaud Bédat entrevistou as pessoas mais próximas de Jorge Mario Bergoglio, que revelam a vida do homem que em 2013 se tornou o papa do povo, uma das personalidades mais queridas e influentes do mundo. Como se transformou no homem que arrasta e maravilha multidões? Qual foi o seu caminho? Quem são os que fizeram e fazem parte da sua vida? Queria mesmo ser papa? Vai revolucionar a Igreja Católica? Aqui vai encontrar as respostas e ver que, como diz a sua irmã, “o melhor que tem Francisco é continuar a ser Jorge”.

A Coroa do Doge

Dar luta ao cancro

Mário Linhares Ketta Cabral Linhares

Sir Steve Stevenson Ilust. Stefano Turconi

Carla Jesus

Planeta Júnior

É a doença das incertezas. Não se sabe exactamente por que aparece, nunca se sabe exactamente se desapareceu de vez. Talvez seja das doenças mais democráticas – não escolhe idade ou género, ricos ou pobres. Todos conhecem alguém com cancro, seja na família, entre os amigos ou colegas de trabalho. Chega quase sempre de repente e, nesse mesmo instante, tira o chão debaixo dos pés – de quem o sofre na pele e de quem está à volta. O cancro mata muitas pessoas, sim, mas há outras que lhe sobrevivem ou, no mínimo, lhe dão luta. Este é o relato de 20 pessoas que o combateram com todas as forças que tinham e, ainda, com aquelas que desconheciam ter. Choraram, sofreram mas também sorriram a cada vitória. Coube-lhes a bênção, a sorte ou a felicidade de o ultrapassar, de vencer uma ou várias batalhas desta guerra. Um livro sobre determinação, amor e esperança.

Acaba de chegar o sétimo volume de uma colecção de grande qualidade, repleta de humor e aventuras, que se já tornou num caso sério de sucesso entre o público jovem. A miúda detective que adora resolver mistérios já se tornou na heroína dos pequenos leitores mais curiosos e apaixonados por enigmas. Agatha, extraordinária aspirante a detective de invulgar faro detectivesco, viaja por todo o mundo, juntamente com o desajeitado primo Larry, com o fiel mordomo e com o gato Watson. Desta vez, os dois primos estão na esteira da antiga coroa de ouro, usada pelos Doges quando Veneza estava no auge do seu esplendor. Alguém a roubou durante os festejos do famoso Carnaval. Por entre máscaras, nobres arruinados e perseguições, sairão os Mistery também vitoriosos da sua primeira aventura italiana?

Oficina do Livro

A exploração de ferro na região de Penela, Figueiró dos Vinhos e Tomar nos séculos XVI e XVII Miguel Portela

Numa edição do autor, este livro resulta de uma conferência proferida no Centro de Estudos de História Local e Regional Salvador Dias Arnaut, no dia 27 de Abril de 2013. O engenheiro Miguel Portela, conceituado investigador com diversos estudos publicados, sobretudo, sobre a nossa região, apresenta aqui um preciso contributo para se perceber a importância que as Ferrarias da Foz de Alge e da Machuca tiveram, no século XVII, para o desenvolvimento industrial desta região e do País. Um papel centrado nas figuras de Francisco Dufour e seu filho Pedro, que muito impulsionaram o arranque das Reais Ferrarias de Tomar e Figueiró dos Vinhos e, até, o início da exploração de cobre no Algarve.

O Reino das Casuarinas José Luís Mendonça Caminho De seguida, fechou os olhos por vinte longos minutos, tocou com a bengala dele no meio das costas e arrancou duas asas cor de vidro. A bengala de kituta (porque os anjos parece não se servirem de bengala) tocou na reentrância das minhas omoplatas, onde o Kangrima enraizou as duas asas. Uma calada dor me formigou a carne nessa operação a sangue-frio. Eram asas transparentes, cristalinas. Tinham aquela textura diáfana das asas das cigarras que faziam sinfonia com o vento entre as copas das casuarinas da floresta da Ilha de Luanda. As mentes dos súbditos do Reino das Casuarinas eram cascas vazias de cigarras coladas nos troncos das árvores coníferas. Por vezes, um fiozinho de vento da memória penetrava essas cascas e a reminiscência de um canto ecoava no seu bojo. Cada um morava no seu próprio exílio interior.


Jornal da Golpilheira

. sugestões. entrevista de leitura .

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Julho de 2014

A Excelência no Desporto

Daniela Sofia G. Matos

Cenários Psicanalíticos do Trauma Richard Raubolt

Envelhecimento, saúde e doença

Jogo nas Crianças Autistas

Não Nasci da Minha Mãe

Coisas de Ler

Coisas de Ler

Coisas de Ler

O processo de envelhecimento comporta riscos de aumento da vulnerabilidade e doença. O contexto social é pobre e a rede social de apoio é fraca ou inexistente. A mudança das estruturas familiares cria novos desafios para a prestação de cuidados aos idosos. Emergem lares, centros de dia e apoio domiciliário, com listas de espera e exigências de qualidade que muitas não têm. Serão adequados para utentes que serão cada vez mais diferenciados e exigentes? A evolução será para serviços inovadores que possam responder a “idosos jovens” apostados na prevenção e a “idosos muito velhos” carentes de apoios permanentes. A mudança de uma atitude condescendente e passiva face ao envelhecimento é crucial, criando espaço para a participação social e o envelhecimento activo e saudável.

Esta obra espelha uma bem estruturada estratégia de entender, por um lado, o modo como as crianças e jovens com autismo vivem o seu quotidiano e, por outro, a forma como os educadores naturais (famílias) e profissionais (em especial os docentes) podem agir para a optimização do seu potencial de desenvolvimento e de aprendizagem. Ana Saldanha mostra que são mais comuns as características das crianças com autismo do que as diferenças, recorrendo ao psicólogo espanhol Ángel Rivière, considerado internacionalmente como um dos mais prestigiados estudiosos do autismo. O fenómeno lúdico é pormenorizadamente abordado, na sua importância para o desenvolvimento infantil e como contributo estratégico para a intervenção pedagógica junto de crianças com necessidades educacionais especiais.

«Diana vinha do caos: ordens e desordens sucediam-se em conjunção aleatória. A tantos, inesperados e incongruentes estímulos reagia pela dispersão da atenção e a fuga desorientada – síndroma de perturbação da atenção e hiperactividade, assim a “ciência” da descrição o classifica. O seu corpo – que mente quase não existia (apenas um espírito primevo de vivência emocional e resposta motora) – era pára-choques e martelo-pilão: pisava, batia, marchava aos encontrões. A analista, pela sua presença entendedora, forneceu-lhe a única relação verdadeiramente terapêutica – a que permite a retoma do desenvolvimento suspenso, via a relação analítica nova, desenvolutiva e sanígena: que ilumina o destino das escolhas. Ser psicanalista é ser gente empenhada no outro; não, que parece ser.» - António Coimbra de Matos, in prefácio.

Coisas de Ler

Vestido para a morte

O Bruxo

Planeta Editora

ASA

Para Sir Philip com Amor - Série Bridgerton 5

O terceiro livro escrito pela grande senhora do Crime aí está. As aparências não só enganam, também podem matar... A esperança do Commissario Guido Brunetti de escapar do calor sufocante de Veneza em Agosto e de desfrutar de umas férias em família nas montanhas é gorada quando uma descoberta macabra é feita num campo em Marghera. Um corpo está tão espancado, que o rosto é irreconhecível. A vítima parece ser uma prostituta transsexual. O comissário começa as buscas de alguém que possa identificar o cadáver, mas depara-se com um muro de silêncio. Então recebe um telefonema prometendo informações, a condição é que se encontre com o interlocutor numa ponte na cidade, a meio da noite. Apesar do perigo, Brunetti continua determinado a descobrir a verdade e quando a desvenda depara-se com uma realidade assustadora.

Alcatraz: Apesar de o seu aliado Dr. John Dee ter sido declarado utlaga, Maquiavel e Billy the Kid vão seguir os planos dos Anciães de soltar os monstros de Alcatraz na cidade de São Francisco, desencadeando o final da corrida dos humani. Danu Talis: O Reino das Sombras em que Scatty, Joana d’Arc, SaintGermain, Palamedes e Shakespeare entraram é muito mais perigoso do que jamais podiam ter imaginado. Foram convocados para viajar no tempo ao passado e destruir a ilha de Danu Talis, conhecida nos mitos humani como a cidade perdida da Atlântida. São Francisco: O fim está a chegar. Josh Newman não vai ficar com a irmã Sophie, nem com o Alquimista Nicholas Flamel, mas vai lutar ao lado de Dee e da misteriosa Virginia Dare. A não ser que Sophie encontre o seu gémeo antes de a batalha começar, tudo está perdido - para sempre.

António M. Fonseca (coord.)

Coisas de Ler

Coisas de Ler

Com este livro, os seus leitores seguramente ficarão com informação mais clara sobre o que já sabemos sobre a excelência humana, sobre o que pensamos que sabíamos, e sobre o muito que ainda precisamos de saber. Neste quadro, podemos concluir afirmando que o primeiro e grande passo está dado com a presente publicação, certamente uma ferramenta útil e relevante para estudantes, psicólogos, decisores políticos, dirigentes e investigadores no domínio da psicologia aplicada ao desporto e das ciências do desporto em geral. Estamos certos, porque vivamente o esperamos, que este livro se assumirá como um forte estímulo não só para novos projectos e ideias, mas também para o desbravar, em Portugal, de um novo “território” e domínio de estudo e investigação: a psicologia da excelência humana.

Richard Raubolt, conceituado psicanalista norte-americano, apresenta neste livro uma íntima e profunda interpretação pessoal da turbulência emocional encontrada no processo de cura do trauma, uma cura que é igualmente física e emocional. Tanto o leitor em geral como o terapeuta profissional são convidados a entrar na sala de consulta de um mestre clínico para testemunhar o cenário psicanalítico do trauma, onde a dor dramática, o medo e o desespero são vividos lado a lado com coragem, honestidade e resiliência. Num estilo poderoso e livre do jargão psicológico, os leitores são encorajados a criar as suas próprias interpretações. É um livro de vivências e não de passos reciclados de “como-fazer” nem de respostas inspiradoras e simplistas a dilemas humanos bem reais, que encontramos na vida quotidiana.

A Conquistadora – O meu reino por um beijo

A Cidade das Cinzas - Caçadores de Sombras 2

Três Segundos

Cassandra Clare

Anders Roslund Börge Hellström

Planeta Editora (Booket)

Planeta Editora (Booket)

Planeta Editora (Booket)

Ele é Conn, das Cem Batalhas, o rei guerreiro que forjou uma nação numa terra de clãs isolados. Na qualidade de rei supremo da Irlanda, dirige o lendário Fianna, o seu grupo de guerreiros de elite. Mas o misterioso assassínio de vários dos melhores homens de Conn ameaça o trono. Conn parte sozinho em busca de um inimigo aparentemente invencível, sem saber que vai ter de enfrentar uma mulher de olhos verde-esmeralda e cabelos cor de labaredas… Empunhando a espada “Vingança”, Gelina Ó Monaghan jura derrotar o homem que considera responsável pela ruína da sua família. Nunca imaginou que ele pudesse vencê-la em combate… e ao mesmo tempo conquistar o seu coração. A sua paixão proibida transforma-se numa guerra de espadas e beijos, promessas e traições – e a rendição será apenas um início…

Clary Fray só queria que a sua vida voltasse ao normal. Mas o que é normal quando se é um Caçador de Sombras? A mãe em estado de coma induzido por artes mágicas, e de repente começa a ver lobisomens, vampiros e fadas? A única hipótese que Clary tem de ajudar a mãe é pedir ajuda ao pai, o diabólico e louco Valentine. Quando o segundo dos Instrumentos Mortais é roubado, o principal suspeito é Jace, que a jovem descobriu recentemente ser seu irmão. Ela não acredita que ele possa estar disposto a abandonar tudo o que acredita e aliar-se ao diabólico pai… mas as aparências podem iludir. Há mil anos, o anjo Raziel misturou o seu sangue com o dos seres humanos, criando uma raça de Caçadores de Sombras que coexistem com a finalidade de nos proteger de demónios que são invisíveis para os olhos humanos.

Piet Hoffman vive duas vidas, uma com a mulher que ama e dois filhos – de que não quer abdicar – e outra secreta, onde coloca tudo em perigo. Ele é o melhor informador da polícia sueca, mas só um homem sabe da sua existência. Agora tem de enfrentar a missão mais difícil da vida – infiltrar-se na mais terrível prisão de alta segurança da Suécia. O detective Ewert Grens está encarregue da investigação de um assassínio relacionado com droga. Inconsciente da verdadeira identidade de Hoffmann, acredita que está na pista de um perigoso psicopata, mas sente que lhe escondem informação vital sobre o caso. Hoffmann possui gravações que implicam alguns dos mais proeminentes políticos da Suécia numa conspiração altamente corrupta, mas estes encontraram em Ewert Grens a arma perfeita para o eliminar.

Teresa Medeiros

Ana Saldanha

Donna Leon

Filipa Costa Pereira

Michael Scott

Será que amanhã ainda me amas? Ana Paula Figueira Ilust. Sónia Oliveira

Este é o primeiro livro de uma colecção de quatro, dirigidos especialmente ao segmento 7 a 10 anos, sobre os temas divórcio, violência doméstica, luto e vivência com pais com doenças mentais. Desenvolvida na óptica da criança, com a chancela da Fundação Prodignitate, é seu objectivo familiarizar a criança com estes problemas, procurando desdramatizá-los e mostrar caminhos de solução, de forma a evitar o mais possível as perturbações inerentes. No fundo é valorizar a vertente pedagógica, em prol da inclusão, da coesão social e do desenvolvimento da criança. O divórcio ou a separação dos pais costuma gerar nas crianças um sentimento de angústia, sendo poucas as situações em que prevalece o alívio. Este livro descreve a forma como uma criança reage perante essa situação.

Julia Quinn ASA

Sir Phillip sabia que Eloise Bridgerton tinha já 28 anos e era uma solteirona. Por isso pediu a sua mão em casamento, pensando que estaria desesperada por casar e não seria exigente ou caprichosa. Só que… estava enganado. Tudo menos modesta e recatada, ele percebe que… o que mais deseja é beijá-la. Quando recebeu tão inesperada proposta, Eloise ficou perplexa, pois nem se conheciam. Mas o seu coração levou-a a entrar numa carruagem alugada, rumo àquele que pensa poder ser o homem dos seus sonhos. Só que… estava enganada. Embora ele seja atraente, é também um rude e temperamental bruto, o oposto dos gentis cavalheiros que a cortejam em Londres. Mas quando ele sorri… e quando a beija… o resto do mundo evapora-se. Será que este pesadelo de homem é, afinal, o homem dos seus sonhos?


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Jornal da Golpilheira

. do leitor . poesia . obituário .

Julho de 2014

Parabéns a nós, porque somos uma geração que completa meio século de vida. Vida essa vivida num mundo em constantes mudanças, as quais temos tido a capacidade de nos adaptarmos. Somos de facto a geração da mudança. Mudança de século, do milénio, do regime, da moeda, de hábitos e costumes vindos de gerações remotas, passando pelo aparecimento das novas tecnologias, às quais nos

adaptámos. Somos a geração que na sua juventude, a maior parte de nós, ganhava para os pais, para ajudar a família, agora ganhamos para os filhos. Conclusão, nunca ganhamos para nós. Contudo somos felizes, e apesar de estarmos a atravessar uma grande crise económica, a qual estamos a conseguir contornar, vencendo obstáculos, ultrapassando barreiras e aju-

.poesia. O mundo está revoltado O povo é quem sofre, Por uma simples razão: Não há dinheiro nem cofre Que mantenha esta situação. Revoltado está o mundo, Deixou de ter ilusões, Cada vez mais no fundo Só gerando muitas confusões. A vida sem solução, Por todos os meios tristeza, Todos ralham e com muita razão É o que na vida temos certeza. Sem luz sem dinheiro não há paz, Falta o melhor na mesa. O mundo já não é capaz, Vai perdendo toda a riqueza. O tempo já sem tempo Corre sem esperança de nada, O vento vai atrás do vento, A vida jamais será organizada. Desabafos na vida são tantos, Que metem sempre aflição, Mas quantos e quantos Já não encontram nenhuma razão. O mundo está revoltado Por tanta esperteza, Não há ninguém ao nosso lado É essa a enorme tristeza. O mundo está louco E ninguém o vê, De tão revoltado está rouco E pergunto: porquê? O sofrer no mundo Faz parte da vida E em parte no fundo É esta a missão cumprida. Só encontro um motivo para razão: A guerra é feita de humildade, Porque no mundo não há união, Mas sim verdadeira falsidade. José António Carreira Santos

dando a definir caminhos para os nossos filhos, para que possam singrar na sociedade e na sua vida profissional. E eis aqui chegados, só nos resta sermos felizes!... No dia 19 de Julho, estivemos juntos, os nascidos e residentes na Golpilheira, num jantar muito animado no restaurante Burro Velho, na Batalha. Um brinde aos cinquentões! Idalina Almeida da Silva

.obituário.

DR

“Cinquentões” em convívio

Informamos que a publicação dos agradecimentos por ocasião de falecimento é gratuita para naturais e residentes na Golpilheira. Publicaremos apenas quando nos for pedido pelos familiares ou agências funerárias. Agradecimento

Agradecimento

Manuel Ferreira Monteiro

Abílio Pinheiro Nazário

N. 13-04-1941 • F. 26-06-2014 Cividade

N. 08-04-1940 • F. 16-07-2014 Casal da Fonte Velha

Sua esposa, Maria Rosário F. Fernandes Monteiro, filhos Maria Helena, Horácio, Hélder e Sílvia Fernandes Monteiro, netos e restantes familiares, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida agradecer todas as manifestações de carinho. Agradecem ainda a todas as pessoas que se dignaram estar presentes naquele que foi o último adeus, ou que de outra forma lhe prestaram homenagem. A todos, muito obrigado. “Anjos na terra: pessoas como nós que nasceram para nos amparar, ajudar e inspirar. Ao melhor marido e pai que poderíamos ter tido” - a família recorda-o com saudade.

Agradecimento

Sua esposa, Alzira Cunha Filipe do Rosário, filhos Vítor e Maria Edite Filipe Nazário, netos e restantes familiares, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida agradecer todas as manifestações de carinho. Agradecem ainda a todas as pessoas que se dignaram estar presentes naquele que foi o último adeus, ou que de outra forma lhe prestaram homenagem. A todos, muito obrigado. “Aqueles que passam por nós, não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós”.

Agradecimento

Joaquim da Silva Pereira Calé

Inácia de Sousa Carreira

N. 06-05-1946 • F. 28-06-2014 Golfeiros – Batalha

Suas irmãs, cunhados, sobrinhos e restantes familiares, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida, agradecer todas as manifestações de carinho. Agradecem ainda a todas as pessoas que se dignaram estar presentes naquele que foi o último adeus, ou que de outra forma lhe prestaram homenagem. A todos, muito obrigado. “A morte não existe quando permanecemos vivos no coração daqueles que amamos”

N. 10-05-1938 • F. 24-07-2014 Golpilheira

Seus filhos Maria da Graça e Pedro António Carreira Alves, netos e restantes familiares, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida agradecer todas as manifestações de carinho, nesta altura de profunda dor e sentimento de perda, bem como agradecer a todos os que acompanharam a sua querida familiar até à última morada, esperando agora que descanse em Paz. A todos, muito obrigado. “Aqueles que amamos nunca morrem, apenas partem antes de nós”.

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Jornal da Golpilheira

. a fechar .

Julho de 2014

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Ficha Técnica

Registo ICS . 120 146 / Depósito Legal . 104.295/96 Contribuinte . 501 101 829 Director . Luís Miguel Ferraz (CP 5023) Director-adjunto . Manuel Carreira Rito (TE-395) Composição . Paginação . Luís Miguel Ferraz Colaboradores . Ana Maria Henriques, António Ferraz (assinaturas), Carolina Carvalho (secretária), Catarina Bagagem, Célia Capitão, Cremilde Monteiro, Cristina Agostinho, Filomena Meneses (assinaturas), Joaquim Santos, José António Santos, José Jordão Cruz, José Travaços Santos, Marco Ferraz (publicidade), Pedro Jerónimo, Rui Gouveia, Sofia Ferraz. Propriedade/Editor . Centro Recreativo da Golpilheira (Instituição Utilidade Pública - D.R. 239/92 de 16/10) Presidente: Belarmino Videira dos Santos Almeida Sede . Estrada do Baçairo, 856 - 2440-234 Golpilheira Tel. 965022333 / 910 280 820 . Fax 244 766 710 Composição. Est. do Vale, 100 - 2440-232 Golpilheira Impressão . Empresa Diário do Minho, Lda . Tel. 253303170 Tiragem desta edição . 1500 exemplares Sítio: www.jornaldagolpilheira.pt Blog: www.jgolpilheira.blogspot.pt Facebook: www.facebook.com/jgolpilheira Twitter: www.twitter.com/jgolpilheira Email: geral@jornaldagolpilheira.pt

Afinal, a selecção de Portugal fez uma excelente figura no mundial de futebol!

‘Tá bem que foi eliminada logo no arranque, mas foi pela Alemanha, que foi a campeã do mundo! E perder por 4-0 foi muito bom, bem melhor do que os 7-1 que o Brasil levou na pá!

Mundial’ito . piada.

Isso é tipo prémio de consolação?... É como o Messi ter recebido o troféu de melhor jogador da “Copa”, apesar de não ter sido o que marcou mais golos, de ter andado por lá a arrastar-se e de ter perdido a final...

.fotos do mês. LMFerraz

Método alentejano…. Um alentejano do monte vai observar um engenheiro que está a trabalhar na construção de uma estrada ali nos arredores de Mértola, para os lados da Mina. O técnico está a fazer medições do terreno com um teodolito. - Botardeee! - botou faladura, apoiando-se no cajado Vomecê é que veio fazer essa estrada? - Sim. Nós temos a mais alta tecnologia para construção de estradas e estamos aqui para dar uma mãozinha prós alentejanos, pra ver se isto vai prá frente! - E pra que tá usando essa coisa aí, mais parece uma panela com buracos? - Estou a medir terreno. - responde o engenheiro. - Ó ca porra... e vomecê precisa dessa coisa pra fazer uma estradita? - Sim, é necessário. Por quê? O senhor não entenderia... Mas este aparelho é dos mais simples, vocês aqui nunca usaram? - Homem! Agente nã precisa dessa moenga. Quando a gente quer fazer uma estrada, soltamos um burro e vamos atrás dele. Por onde ele passar, é o caminho mais fácil pra fazer a estrada... - Muito inteligente esse método - diz o engenheiro a gozar. Então e como é que fazem se não tiverem um burro? - Bom, quando é assim, atão a gente chama um enginhero.

...dos meses, das semanas e de muitos dias! Todas as fotos... Muitas vezes, perguntam-nos onde podem ver as fotos dos eventos que são relatados no jornal: festas, convívios, desporto, iniciativas culturais, etc.,etc. Pois bem... elas podem ser vistas nas galerias que publicamos na internet. Através da página www.jornaldagolpilheira. pt, o leitor pode clicar na ligação “Galerias Fotográficas”, que remete para as nossas fotografias na página do Google+. Se for nosso seguidor no Google+ (está lá essa opção), poderá receber um email a avisar sempre que é colocado aí um novo álbum. As fotos podem ser vistas e descarregadas nesse local. Outro modo rápido de acesso é no seu telemóvel (smartphone). Basta instalar uma aplicação que leia “QR Code” e apontar a câmara fotográfica para o quadrado de código que publicamos sempre no canto superior esquerdo da 1.ª página do jornal: é dirigido imediatamente para a nossa galeria do Google+. Tudo simples...

Recordar é viver …

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Orquestra Ligeira do Centro Recreativo da Golpilheira. Compunham esta orquestra muitos alunos da Escola de Música da nossa associação. Dirigida pelo maestro Miguel Alves, esta actuação foi no dia 18-03-2001, nas Capelas Imperfeitas do esplendoroso Mosteiro da Batalha. Uma orquestra que deixou muitas saudades... MCR

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Jornal da Golpilheira Julho de 2014

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Licença de Exploração Industrial N.º 50/2010 SEDE: TRV. DO AREEIRO, 225 • ZONA IND. JARDOEIRA • 2440-373BATALHA FILIAL: CASAL DE MIL HOMENS • 2440-231 GOLPILHEIRA TELS: 244 768 766 • 917 504 646


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