2408 Jornal da Golpilheira Agosto 2014

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P. 3 | Cartaz

Caixa da Batalha

Director: Luís Miguel Ferraz | Mensal | Ano XVIII | Edição 206 | Agosto de 2014

R. Inf. D. Fernando, 2 • 2440-901 BATALHA Tel. 244 769 270 • Fax 244 769 279

P. 6, 7, 8, 9, 20 •

Festas da

Batalha P. 4 | Reportagem Senhor Bom Jesus dos Aflitos

comunidade LMFerraz

em festa

P. 2 | Igrejas da Golpilheira

P.11| Vale de Barreiras, S. Mamede

P. 12| Bolsas de estudo da Câmara

Valores do património Busto do padre Albino Confira o calendário histórico da freguesia na sua terra natal escolar de 2014/2015

Gala de Folclore • Concertos musicais • Dia do Município • Medalhas de Mérito • Protocolo empresarial • Comissão da Diáspora • Convívio emigrantes • Atletismo e futebol • Teatro no Mosteiro • ••• • •

P. 15 | Futsal feminino dia 9/11

Golpilheira disputa Supertaça com Benfica

soP. 10 | Temos originais de conceituados artistas portugueses para oferecer r u c n o C

divulgação

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A Junta de Freguesia de S. Mamede

associa-se à homenagem pública prestada ao padre Albino Carreira e saúda os distinguidos com Medalhas de Mérito no Dia do Município da Batalha.


. abertura . história .

Luís Miguel Ferraz Director

Jornal da Golpilheira Agosto de 2014

.editorial.

.história. Outros valores do património histórico da freguesia da Golpilheira (I)

Festas com a História

Os naturais da freguesia da Golpilheira, repito, podem e devem orgulhar-se de ter no seu território pelo menos três valores da maior importância do património, não só regional como nacional: Collippo, a que me referi nos dois últimos apontamentos, a ermida de S. Bento da Cividade e a ermida do Senhor dos Aflitos. Mas esta “posse” cria-lhes grandes responsabilidades, porque lhes cabe defender tais valores e pressionar, quem de direito e de poder, para os preservar e os aproveitar para fins de investigação arqueológica e histórica, também para fins turísticos que podem ser preciosos auxiliares da economia local, ou, como é o caso dos dois templos, para plena utilização como espaços sagrados destinados, que eram e são, às práticas religiosas. É impossível falar hoje sobre a Golpilheira sem repetirmos o que averiguou e nos transmitiu o notável historiador professor doutor Saul António Gomes, que é já na sua idade bastante jovem um dos maiores historiadores portugueses, homem de imensa cultura, de extrema honestidade e brilhante inteligência, a quem devemos quase todo o conhecimento, fundamentado e expurgado de coisas menos certas, sobre esta nossa vasta e tão pouco amada região da Alta Estremadura, onde a Historia de Portugal deixou marcas profundas, das mais expressivas da nossa vida como nação. Mas, ora servindo-me do que nos ensina, sobretudo neste seu valioso livro “Golpilheira Medieval – Documentos Históricos”, que a Câmara

Fazer festa é uma característica das sociedades tão velha como elas. Isto é, tão velha como a história. Tal como o é a manifestação da religiosidade. Os vestígios de humanidade antiga que vão sendo descobertos confirmam a cada passo esta realidade, que parece por si só evidente. Na sua relação com os outros e com a divindade, o homem desenhou rituais, cantos, danças e expressões plásticas diversas para exprimir a sua alegria, para agradecer a vida e o amor, para partilhar com os semelhantes as emoções que descobriu serem comuns. Ao longo dos séculos, as próprias festas se tornaram história, passando a fazer parte das rotinas e tradições culturais que definem a identidade e especificidade cultural de cada povo. Frequentemente se usam expressões como “milenar”, “secular”, tradicional” ou “antiga” para classificar a festa que se vai repetindo, a cada novo ciclo de vida anual, com mais ou menos respeito pelo legado dos antepassados. E nela se inserem e motivam os mais jovens, para que também eles sejam continuadores do mesmo testemunho celebrativo. É, por isso, digno e bom festejar. Seja em honra de um Santo padroeiro, seja em memória de um herói ou de uma epopeia colectiva, festejar é juntar-se em comunidade para viver e partilhar os mesmo valores, a mesma felicidade, o mesmo “ser um”. A nossa região está cheia de exemplos destes. No caso das festas da Batalha, é o “dois em um”, pois a festa é histórica e nela, por outro lado, é a própria História que se celebra. É este conjunto de emoções e de traços identitários que queremos partilhar com o leitor nesta edição. Como uma seiva que nos une no melhor de nós. Como um patriotismo que vai além da pátria e nos entra pela alma adentro. Como uma religião que salta fora dos altares e se despeja num banho de humanidade que a todos mergulha na mesma onda de vida, de paz e de amor.

Recorte do passado

Igreja da Golpilheira Do jornal Região de Leiria de 25.11.1972, publicamos este interessante artigo, gentilmente enviado pelo nosso colaborador Travaços Santos: «O sr. José Travaços Santos, nas suas interessantes e educativas Crónicas publicadas neste Jornal “Num mundo e num tempo como os nossos”, falou sob a rubrica “Uma igreja quatrocentista”, referindo-se à Igreja da Golpilheira, pedindo e reclamando que seja olhada com o carinho e o direito que a sua longevidade e arte merece. Como golpilheirense, que me prezo de ser, louvo e agradeço o interesse que tem dedicado a essa Ermida, não só no agora publicado como de outras vezes. “O Couseiro”, na segunda edição, refere-se a ela nestes termos: – “A Ermida da Golpilheira tinha duas Capelas de missas, uma instituída por Diogo Frade e a outra pertencente a António Gomes, Escrivão que foi da Chancelaria do Reino e que mandou construir a Ermida”. Não menciona a data da sua construção mas deve ser coeva com a do Mosteiro da Batalha. Pelo

menos é o que se infere da sua traça e das personalidades a que se refere “O Couseiro”. No lugarejo da Cevidade, subúrbios da Golpilheira, havia, nos primórdios do século XII, uma pequena Capela votada a S. Leonardo, que se não sabe se foi demolida ou se será uma outra, no mesmo lugarejo, dedicada a São Bento. A sua arquitectura foi talvez modificada pela “inteligência” de novos mentores que a aumentaram sem respeitarem a sua antiga traça, isto, claro está, na hipótese de ser a mesma, o que as pessoas antigas dizem ser. Seja como for, compete aos investigadores averiguar os factos. Mais coisas ainda havia a dizer destas e de outras relíquias que a fobia ou o materialismo de tantos têm destruído. Ainda não há muito tempo uma pessoa, no intuito de arranjar mais uns metros de terreno, quis demolir a votiva capelinha de Nossa Senhora do Caminho, situada nesta vila, e se não fosse a reacção que surgiu nãos sei o que se sucederia. Ao sr. Travaços Santos, em nome dos naturais da Golpilheira, mais uma vez agradeço o seu devotado interesse pelo que tem feito. Bem haja, pois! José Pereira Grosso»

LMF

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Municipal da Batalha e, muito especialmente, o “Jornal da Golpilheira”, sobretudo através da preciosa e infatigável acção do seu director, Dr. Luís Miguel Ferraz, apadrinharam, ora doutras fontes, como é o caso de “O Couseiro”, curiosa obra que esteve desde o século XVII, em que foi escrito, até ao século XIX, à espera de ser impresso, que nos informa sobre o património religioso e sobre a história da diocese de Leiria, passo a artigos de jornal, pela sua simplicidade e leveza talvez mais acessíveis ao leitor, cada vez mais habituado aos audiovisuais e cada vez menos aos livros, algumas dessas informações que fazem parte do tesouro que é a memória colectiva. Através do professor Saul Gomes vim a ter conhecimento, já lá vai uma boa soma de anos, dum documento de Dezembro de 2011, de que o historiador publica um excerto no livro sobre a Golpilheira, em que na carta de composição estabelecida entre os Cónegos do Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra e os Clérigos Porcionários de Leiria, são mencionadas as ermidas de S. Leonardo da Cividade e a de S. Sebastião de Palácio Randufo. Antes de mais, convêm esclarecer que ermidas são estas. A de São Leonardo da Cividade estava onde agora está a de São Bento da Cividade, o que quer dizer que o templo, no decorrer dos séculos, mudou de orago. São Leonardo era muito venerado na Idade Média. Teria nascido na França e vivido no século VI, sendo o fundador do Convento de Noblac, perto de Limoges. Era padroeiro dos prisioneiros, dos doidos furiosos, dos ferreiros e dos serralheiros e das mulheres em trabalho de parto. Por sua vez, São Bento nasceu na Itália no ano de 480 e foi o fundador do Convento Beneditino de Monte Cassino (aquele convento ocupado por tropas

alemãs durante a 2.ª Guerra Mundial e que foi bombardeado pelos Aliados até ficar uma ruína). A ermida de São Sebastião, que veio a ser completamente destruída, situava-se no Monte de São Sebastião do Freixo, onde se ergueu a povoação de Collippo que recebeu o nome de Palácio Randufo após a ocupação pelos bárbaros e expulsão dos romanos. Aquele histórico espaço, primeiro pagão nos tempos dos túrdulos e dos romanos, veio a ser cristianizado, com certeza, quando os visigodos se converteram ao Cristianismo. A ermida de S. Leonardo, erguida antes de 1211, é um dos primeiros templos da nossa região que se continua na actual Capela de São Bento, sendo possível que mesmo antes da Nacionalidade já fosse local consagrado às práticas cristãs. A Capela de São Bento, totalmente modificada ao longo dos anos, já nada ou pouco mostrará do templo a que sucedeu. Segundo “O Couseiro”, “no lugar da Cividade outra (ermida) da invocação de São Bento, com a confraria também antiga, mas já reformada e fabricada por devotos; tem sacristia e um alpendre, a porta principal, que se fez no ano de 1582; a imagem do Santo é de vulto; tem um sino pequeno. Nesta ermida está situada uma confraria de defuntos da Albergaria do Furadouro, a qual tinha compromisso e obrigações como a da Torre (de Magueixa), e ainda se conserva o tombo, em pergaminho (isto no século XVII), o qual foi feito no ano de 1513; foi também visitada no ano de 1542 e sempre o foi, e é, pelo prelado e seus visitadores; a casa desta albergaria está antes de se chegar ao ribeiro que se chama de São Bento”. Continuarei no próximo número, se Deus quiser. José Travaços Santos


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Golpilheira e S. Bento

Festas na nossa terra Nesta edição, voltamos a referir as duas festas que marcam o Verão na nossa comunidade cristã. A primeira já decorreu, junto à velha igreja do Senhor Bom Jesus dos Aflitos, em honra deste nosso antigo padroeiro, nos dias 2, 3 e 4 de Agosto. Foi organizada pelos quarentões nascidos em 1974, naturais e residentes na freguesia. Publicamos a reportagem na página seguinte. A segunda é na igreja de S. Bento, em honra de Nossa Senhora da Esperança, nos dias 30 e 31 de Agosto e 1 de Setembro. A comissão de Festas é composta apenas pelas mulheres que costumam ser voluntárias nos serviços destes festejos anuais. Publicamos aqui o respectivo cartaz.

. actualidade .

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. reportagem .

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Senhor Bom Jesus dos Aflitos

Comunidade em festa

Fotos: LMF

Decorreu nos dias 2 a 4 de Agosto a festa da comunidade cristã da Golpilheira, em honra do Senhor Bom Jesus dos Aflitos. A preparação dos festejos começou com muita antecedência, mas foi na semana anterior que se intensificou. O salão da igreja era o local de encontro semanal da Comissão de Festas, os nascidos em 1974, assim como de outros voluntários, para a construção de flores e outros enfeites. O mastro, com a nossa Bandeira Nacional, foi erguido uns domingos antes da festa. Mas foi a partir de quarta-feira 30 de Julho que os trabalhos começaram a envolver mais pessoal. Neste dia, depois do lançamento de foguetes pelas cinco da manhã, juntou-se o pessoal a fim de irem cortar murta para os cordões tradicionais. À noite, com a presença habitual de muita gente, começou a elaborar-se o cordão, que se prolongou também na noite de quinta-feira. No final de cada serão, não faltaram as filhós, café da avó e “café da cepa”. Também na quinta-feira, colocaram-se os arcos na estrada principal, para depois se estender o cordão na sexta-feira. Muitas dezenas de pessoas trabalharam no arranjo deste arraial, bares, restaurante, palco, quermesse, jogos tradicionais e outros locais de apoio à festa. O recinto do café da avó foi brilhantemente decorado pelo nosso conterrâneo Vítor Grosso, ajudado pelo Salvador. A iluminação esteve a cargo do Paulo Vieira, com a colaboração de outros electricistas. Nos três dias de festas, foram muitos os que colaboraram em todos os serviços. No entanto, foi o restaurante que envolveu mais pessoas, que desempenharam o seu papel com valentia e generosidade. A animação musical esteve a cargo de três grupos que divertiram as pessoas presentes: Banda Rytmos, Banda Fusão e Grupo Dualband. No entanto, o ponto alto destas festividades foi no domingo, com a celebração solene ao Padroeiro. Finalmente, a nossa igreja estava cheia, onde se notava a presença de famílias inteiras e também muitos emigrantes. Houve também lugar à realização da procissão, percorrendo o trajecto tradicional e na qual se incorporou a maioria dos presentes na Missa. Nalgumas casas por onde a procissão passou viam-se nas janelas e muros as colchas multicolores, a condizer com a solenidade que estava a decorrer. A procissão foi acompanhada pela banda “Clássicos de

Banda Rytmos

Pataias”. Não faltaram também os foguetes e o lançamento de papelinhos prateados no final da procissão. Ainda neste domingo à tarde, actuou o rancho folclórico “As Lavadeiras do Vale do Lena”, do Centro Recreativo da Golpilheira, que proporcionou aos presentes momentos muito felizes e que estes muito aplaudiram. Também neste domingo à tarde, efectuou-se a tradicional e comovente cerimónia da descida da bandeira da igreja de Nossa Senhora de Fátima para a igreja do Senhor Bom Jesus dos Aflitos. É um momento participado por todos os festeiros, em jeito de homenagem ao padroeiro, acompanhado pela filarmónica que executa algumas peças religiosas em ambas as igrejas. Na segunda-feira, realizou-se a corrida de frangos e quebra de panelas. E, por volta das 23h30, realizou-se a habitual passagem do testemunho, ou seja, o “agarrar da bandeira” pela nova Comissão de Festas, responsável pelos festejos de 2015. Não foi preciso esperar muito para que os nascidos no ano de 1975 subissem ao palco e assumissem o compromisso de continuar esta tradição dos últimos anos de serem os “quarentões” a organizar os festejos. Não são muitos, pois, talvez devido à revolução, a “produção” daquele ano foi baixa. A sua porta voz aproveitou a ocasião para pedir desde já a colaboração de todos, porque sem essa ajuda não é possível fazer uma festa desta dimensão com o brilhantismo que se espera. Por volta da meia-noite, realizou-se a hilariante corrida de cântaros, para gáudio de centenas de pessoas, que aplaudiram com entusiasmo todos os concorrentes. A terminar, durante largos minutos, os olhos não se tiraram do céu a ver um bonito espectáculo de fogo de artifício. Nos três dias, foi emitida publicidade de todos os patrocinadores dos festejos. Para além dos bares, restaurante e café da avó, funcionaram também a quermesse, jogos tradicionais e de diversão. A Comissão de Festas agradece a todas as pessoas que de alguma forma ajudaram, incluindo os patrocinadores, para que estes festejos fossem um êxito. Fica aqui uma pequena amostra das centenas de fotografias de reportagem. Poderão ver tudo nas nossas galerias fotográficas, a partir da página www.jornaldagolpilheira.pt. Manuel Carreira Rito

Banda Fusão

A preparação já é festa: aqui, a elaboração do cordão de murta

Noite de arraial

A célebre corrida de cântaros

Os quarentões deste ano formaram a comissão

Grupo Dualband


Jornal da Golpilheira

. entrevista . . associativismo

Agosto de 2014

Entrevista a José Pereira de Almeida

Conversa do passado com conteúdo do presente Decorria o ano de 1976. Andava eu no ensino nocturno, na emblemática Escola Comercial e Industrial de Leiria “Domingos Sequeira”, no segundo ano do Curso Complementar de Contabilidade. Na disciplina de Português, o professor mandou-nos fazer um trabalho que consistia numa entrevista sobre um problema social. Eu escolhi o seguinte tema: “Problemas de Aldeia – Esboço real de um sonho antigo”. Aquele ano, mais concretamente o dia 17 de Maio de 1976, não pode estar dissociado da nossa colectividade. Foi nesse dia o lançamento da primeira pedra desta grande obra que é o Centro Recreativo da Golpilheira. Ao vasculhar os meus livros e cadernos daquele tempo, encontrei este trabalho, que penso que é actual e interessante. Passo a transcrever: Há muito tempo que a minha terra anda a viver de ilusões. O povo está empenhado na construção da sede de um Centro Recreativo, mas até este momento todas as tentativas saíram frustradas. Para me inteirar do que se está a passar, entrevistei o presidente desta colectividade, José Pereira de Almeida. Donde proveio a ideia da construção do Centro e há quanto tempo? A ideia da construção do Centro proveio da necessidade de

criar instalações com condições para reuniões, espectáculos, festas, cinema, salas de jogos, salas para consultas médicas, sessões de esclarecimento religioso, político, cultural, etc. Esta ambição já é antiga. Foi há mais de dez anos que foi lançado o primeiro embrião. Qual a razão do impasse verificado até aos nossos dias? A razão do impasse reside na falta de elementos com maturidade suficiente para se abalançarem ao empreendimento. Que apoios prevêem ter? Há grande parte da mão-deobra e materiais oferecidos pela vontade popular, graças ao seu bairrismo e colaboração. Por enquanto, não pensamos dirigir-nos a qualquer fundo de apoio nacional, com o fim de obter algumas verbas.

A população tem contribuído de modo positivo para que este empreendimento seja realizado? Da melhor maneira e depositam toda a confiança nas várias equipas de trabalho em actividade. Quais as maiores dificuldades que se têm deparado às direcções desta colectividade? Falta de tempo disponível, para planear todas as fases que necessariamente têm de ser estudadas. No campo económico, como é normal nestas situações, as dificuldades também abundam. No entanto, estamos todos optimistas e esperamos ultrapassar todos estes problemas em curto espaço de tempo. No próximo domingo, dia 17 de Maio, será dado um passo em frente, pois será colocada a primeira pedra da nossa futura sede.

O que é que prevê para a construção acelerada da obra? É necessário que não haja desânimo e que todo o povo se una e se empenhe ininterruptamente nos trabalhos. Depois do lançamento da primeira pedra, está planeado um cortejo de oferendas, com o fim de angariar fundos para este empreendimento. Tente resumir quais os benefícios para a terra com a construção deste Centro? Ficaremos com instalações condignas para a prática de todas as actividades sociais, culturais e recreativas: Assistência médica – Temos uma imperiosa necessidade da visita assídua de um médico à nossa localidade. Prevê-se a construção de uma sala adequada ao desempenho desta actividade. Reuniões – A sala no primeiro andar servirá para um local de debate de problemas que afectam a nossa terra, a nível social, económico, religiosos, etc. Esta sala servirá também para a realização de festas, banquetes, convívios, etc. Cinema, Teatro e Grupo Coral – Será através destas instalações que a nossa terra poderá ver filmes. O teatro, a música, a canção podem ser objecto de estudo e prática. Haverá alguns lesados no aspecto comercial? Não, pelo contrário. Acho que não irá afectar os cafés e tabernas vizinhas. Quando se começarão a colher alguns frutos deste grandioso empreendimento? É uma previsão um tanto ou quanto difícil, pois está condicionada a certos factores, mas espero que dentro em breve tudo esteja a funcionar. Manuel Carreira Rito

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Álbum de recordações Decorria o já longínquo ano de 1976. A euforia na Golpilheira era grande. O início dum grande objectivo do nosso povo estava quase a concretizar-se. Para espelhar esta alegria e euforia, passo a transcrever a acta n.º 33 do Livro da Direcção: “Aos dezassete dias do mês de Maio de mil novecentos e setenta e seis, reunia a direcção do Centro Recreativo da Golpilheira. Dia histórico nos anais da construção da Sede do C. R. da Golpilheira. Logo de madrugada, grande caravana de pessoas de bem da nossa terra, saíram com as suas máquinas, para carregar os materiais que vários tractoristas e camionistas ofereceram. À chegada, foram recebidos pelo nosso Povo, grandemente representado e pelo Prior da freguesia (Batalha), padre Luís Inácio João, que presidiu à cerimónia da bênção e lançamento da primeira pedra. Proferiu na altura oportunas palavras alusivas ao acto. Proferiu também palavras alusivas, em nome da direcção, o tesoureiro Arnaldo Carreira Monteiro. A direcção não pode deixar de apreciar, em reunião especial, neste dia, a magnífica campanha de solidariedade, pelo bem comum, hoje vivido na nossa Terra. Por nada mais haver a deliberar, foi encerrada a sessão, da qual se lavrou a presente acta que leva o número trinta e três.” E foi assim que se começou a escrever a história brilhante da nossa grande associação. Nós, hoje, temos obrigação de continuar a fazer com que a nossa colectividade cresça ainda mais. Os dias que correm não são fáceis, mas com um pequeno esforço de cada um de nós tudo é possível. Não devemos baixar os braços, quando as críticas por vezes injustas nos fazem desanimar. Estas situações devem encorajar-nos ainda mais, para continuarmos a dar melhores condições aos nossos filhos e aos nossos netos. Mesmo quando as pessoas que não merecem a colectividade que têm tentam denegrir o trabalho daqueles que voluntariamente trabalham, devemos continuar, não com palavras, mas com as obras que fazemos. Quando se ama uma terra, não há nada que nos faça desanimar. Força e ânimo para aqueles e aquelas que continuam a remar contra a maré, mas com um objectivo bem definido: dar melhores condições aos nossos jovens e idosos, para perpetuar a memória daqueles que iniciaram esta grande colectividade e que infelizmente já não estão entre nós. MCR pub

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. reportagem .

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Foto-reportagem das Festas da Batalha

OqueStrada

5 - O dia 15 abriu com desporto: atletismo, caminhada e uma aula aberta de Sh`Bam. A já mítica prova Mestre de Avis foi o centro das atenções. 6 - Ainda no desporto, mais uma edição do Torneio de Futebol 11 Inter-freguesias “São Nuno de Santa Maria”, na zona desportiva da vila. 7 - A noite foi dos OqueStrada, banda que com o trabalho “Tasca Beat” obteve sucesso imediato no top de vendas nacionais e que permaneceu mais de 20 semanas no top 30 português. Na Batalha mostraram o porquê desse sucesso, com um concerto memorável e excelência musical. 8 - A terceira noite foi de Berg, vencedor do programa televisivo “Factor X”. Uma voz poderosa, uma presença super-simpática e cativante, a revelarem a humildade de um grande artista, que não se cansou de agradecer o carinho do público e a sua alegria pela conquista do sonho de uma vida. 9 - Assinatura do protocolo da Câmara Municipal da Batalha com a Câmara de Comércio e Indústria Franco-Portuguesa e a apresentação da Comissão da Diáspora Batalhense. 10 - Os Azeitonas fecharam o cartaz a chavede-ouro, com um concerto divertido e contagiante. Para além de grandes músicas, muitas delas nos topos das audiências nacionais, a banda mostrou como é capaz de fazer uma verdadeira festa, levando o público a participar activamente. 11 - Um último capítulo fica reservado aos “ambientes”. A feira de produtos da região, o mercado, a zona de diversões, as noites animadas por DJ, as tasquinhas de comes-e-bebes, o espectáculo pirotécnico e musical de encerramento… e alguns rostos da alegria destes dias. Luís Miguel Ferraz / MCR

Ana Moura

Berg

Azeitonas

Gala Internacional de Folclore

LMF

Fotos: LMFerraz

Mais do que as palavras, sobretudo quando se trata de festas, falam as imagens. Por isso, o Jornal da Golpilheira publicou as suas foto-resportagens das festas da Batalha na internet (ver em www. jornaldagolpilheira.pt ou facebook/jgolpilheira). Nesta edição, publicamos textos diversos sobre o que se passou por aqueles dias 9 e 14 a 17 de Agosto, mas aqui fica um resumo, conforme poderá ser consultado nas onze pastas de fotografias online. 1 - 29.ª Gala de Folclore da Batalha, organizada pelo rancho folclórico Rosas do Lena. Foi o “pré-arranque” das festas. 2 - As cerimónias civis e militares na capela do fundador, na manhã do dia 14, e, à tarde, a sessão solene do Dia do Município. Momentos de “oficiais” dos festejos, com o louvor e memória aos heróis do 14 de Agosto de 1385, em especial D. João I e o Santo Condestável. Houve também homenagem a batalhenses ilustres e a apresentação de uma nova edição do livro Batalha Real, do historiador Saul António Gomes. 3 - A apresentação teatral “A abóbada não caiu, a abóbada não cairá!”, com encenação do batalhense Tobias Monteiro e com Fernando Luís e Ana Bustorff a encabeçar um vasto e riquíssimo leque de actores nacionais e internacionais. Uma produção magnífica que esgotou nos quatro dias de apresentação e deixou a todos encantados, divertidos e emocionados. 4 - Ana Moura abriu os concertos da noite. Um serão que encheu o recinto de gente e de boa música, com uma soberba interpretação da conceituada fadista. Uma noite maravilhosa à volta do “Desfado”.

Cenário fantástico

Realizou-se no serão do passado dia 9 de Agosto, integrada nas Festas da Batalha, no largo do Condestável, a XXIX Gala Internacional de Folclore da Batalha, organizada pelo rancho folclórico Rosas do Lena, da Rebolaria (Alta Estremadura), com o apoio da Câmara Municipal da Batalha, Junta de Freguesia da Batalha e outras entidades. Estiveram presentes, para além do rancho anfitrião, os seguintes grupos: Cantadeiras do Vale do Neiva (Minho), Grupo Folclórico Amigos do Montenegro (Algarve), Grupo Folclórico ERA (Uzice – Sérvia), Ronda Típica da Meadela (Minho), Grupo de Dança Jungwoo

de Seul (Coreia do Sul), Grupo Folclórico Casa do Pessoal da Universidade de Coimbra (Beiras) e Grupo de Dança Crystall (Kazan – Rússia). Num cenário muito bem decorado, a lembrar as festas da Santíssima Trindade, assistimos a um excelente espectáculo. Os ranchos nacionais representaram muito bem as regiões onde estão inseridos. Não há dúvida de que estes grupos são autênticos presépios vivos, que continuam a conservar a muito custo, mas com grande bairrismo, os usos, costumes e tradições dos nossos antepassados. Trajados a rigor, cada com trajo diferente, representaram as diversas personagens, normalmente rurais, de finais do


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. reportagem .

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Sessão solene no Dia do Município

Da glória do passado ao desígnio social do presente

Fotos: LMFerraz

O dia em torno do qual gira todo o programa das Festas da Batalha é o do feriado municipal de 14 de Agosto, em que se comemora a Batalha Real de Aljubarrota, o princípio de toda a história que viria a ser o futuro desta povoação e deste multi-centenário concelho. É nesse dia que se realiza a sessão solene das festividades, este ano nas Capelas Imperfeitas e com a presença da secretária de Estado dos Assuntos Parlamentares e da Igualdade, Teresa Morais. Depois de um momento musical, por João Pedro Fonseca e Ilda Coelho, professores do Orfeão de Leiria que viriam a actuar por diversas vezes durante a tarde, o primeiro ponto da sessão foi a apresentação da segunda edição, pela Fundação Batalha de Aljubarrota (FBA), do livro “A Batalha Real”, de Saul António Gomes. Coube a Alexandre Patrício Gouveia, presidente da FBA, introduzir essa apresentação, começando por lamentar que “nos últimos 40 anos tanto se tenha degradado a zona onde decorreu a Batalha de Aljubarrota”, onde “grande parte dos artigos arqueológicos estão por desvendar”. Sublinhando a necessidade de “arranjos paisagísticos que possibilitem aos visitantes

passar por locais o mais parecidos possível com o local onde há mais de seiscentos anos foi o campo de batalha”, este responsável defendeu a “vertente didáctica” que explique “o quanto foi difícil ganhar aquela batalha” e a importância do “período de oiro da nossa história em que se confirmou para sempre a independência nacional”, bem como ajude a “tirar ilações para os dias de hoje, tendo em memória tão valentes guerreiros”. Daí a aposta na edição de obras como esta. Falando deste seu livro, o historiador Saul Gomes centrou a sua intervenção “naquilo que nos une, 629 anos depois, passado, presente e futuro”. Como então “os nossos bravos guerreiros garantiram no campo de batalha a independência de Portugal”, também hoje esse desígnio se mantém, pois “este é um mosteiro em construção”. O livro toma como um dos assuntos centrais o nome da batalha. “A primeira geração que combateu designou-a por Batalha Real”, lembrou o autor, esclarecendo que “para os castelhanos foi chamada de Batalha de Portugal e apenas em finais do século XVII é que começou a designar-se por Batalha de Aljubarrota ou Batalha Real de

Homenagem ao fundador

da Batalha século XIX e princípio do século XX. Era importante que as entidades oficiais deste país, mormente a Secretaria de Estado da Cultura, olhasse mais de frente para estes grandes embaixadores da cultura nacional e lhes atribuíssem alguns apoios. Quanto aos grupos que vieram da Europa e da Ásia, também à sua maneira apresentaram, a espaços, o folclore de cada um daqueles continentes. Muitas centenas de pessoas a assistir, que brindaram os grupos com muitos aplausos. MCR

O presidente Paulo Batista Santos aponta “as pessoas” como prioridade do Município

Aljubarrota”. O nome decorria da noção que D. João I e D. Nuno Álvares Pereira tiveram da verdadeira dinâmica desta batalha. Por isso, depois dela, “planearam a construção deste magistral monumento, legando-nos um testamento em pedra, um projecto muito arrojado para a época; nunca se tinha construído um monumento tão belo como este, um monumento irrepetível”. Seguiu-se o discurso oficial do presidente do Município, que começou precisamente por sublinhar o exemplo de Aljubarrota de como “nos tempos mais difíceis podemos ser capazes de vencer, se privilegiarmos o talento, valorizarmos o colectivo e prosperarmos na acção”. Assumindo o desejo de promover “hoje, uma nova acção catalizadora de desenvolvimento”, Paulo Batista Santos referiu que a autarquia procura uma “nova visão sobre o território”, em iniciativas como a criação de uma área de reabilitação urbana ou a conclusão do PDM que estava em processo de revisão há 12 anos, apontando como prioridades dessa acção o

Os cenários das galas Foi intenção do Rancho Folclórico Rosas do Lena, ao criar, em meados dos anos oitenta, e na sequência dos seus Encontros Nacionais de Música Popular Portuguesa, as Galas Internacionais de Folclore da Batalha, dotar o concelho da Batalha e a região da Alta Estremadura com um festival de referência, em que se mostrasse o folclore do nosso país e do mundo, a par das tradições que revelam a identidade da comunidade batalhense e da mais alargada comunidade alto-estremenha, que tem em Leiria a sua capital histórica. Assim, ao espectáculo da música, das cantigas, das danças e dos trajos, que é uma

emprego e o reforço da economia local. “A nossa prioridade são as pessoas e não as infra-estruturas”, defendeu o autarca, elencando uma série de iniciativas que têm sido propostas na acção social do Município, como o acolhimento dos serviços da Segurança Social, a abertura prevista para Outubro de um Espaço do Cidadão, a dinamização de acolhimento aos imigrantes, a criação de um fundo social para os mais desfavorecidos ou a concretização de projectos surgidos no âmbito do orçamento participativo. Nessa linha, deixou um apelo à cidadania activa de todos os munícipes, “para que todos participem cada vez mais na vida pública”. Coube a Teresa Morais fechar a sessão solene. A secretária de Estado dos Assuntos Parlamentares e da Igualdade começou por dizer que conhece muito bem a região, pois é daqui natural, e que gosta de estar próxima das pessoas, junto das autarquias e das populações. “Esta visita faz-me sentir em casa”, referiu, centrando depois o seu discurso no seu campo de

manifestação pública de artes e dos costumes populares, juntou-se o espectáculo dos cenários, todos temáticos e com o propósito de dar a conhecer tudo o mais que respeita à criatividade do povo, ou que simplesmente faz parte da sua história particular. Nesta XXIX Gala, o motivo incide nas “ofertas”, tabuleiros de madeira artisticamente enfeitados com flores de papel, contendo, assentes em toalhas de linho bordadas, os grandes bolos de ferradura, cada um pesando cerca de três quilos, destinados à paróquia, na festividade maior e mais característica da comunidade batalhense, a várias vezes centenária Festa da Santíssima Trindade. Tratando-se duma sentida manifestação

acção política, nos assuntos sociais e na gestão das verbas para o seu apoio. “Num tempo tão difícil como este, prevenir e criar estruturas de apoio e acolhimento às vítimas de violência doméstica é uma prioridade, uma causa civilizacional”, concretizou, lembrando também que é mais importante a acção dos municípios na atenção às populações carenciadas e na promoção da competitividade e do emprego, “do que nos metros de betão que inaugurem”. Concluiu com uma história pessoal de quando, em criança, visitou pela primeira vez este Mosteiro da Batalha: “Fiquei extasiada, admirada com a sua imponência. Naquela altura, comprei como recordação uma moldura em gesso com a figura deste belíssimo monumento, onde coloquei uma fotografia da minha mãe”. Com essa referência considerou que “este é um lugar mais para contemplar do que para falar, é um magnífico monumento, rendilhado de pedras preciosas, dos mais belos que o País tem”. Manuel Carreira Rito | LMF

de fé, é uma manifestação da arte e sensibilidade populares, que se tem mantido ao longo dos séculos. O Rancho Folclórico Rosas do Lena, empenhado na investigação e na salvaguarda do todos os aspectos distintos da nossa cultura, expressão da nossa identidade, tem-se dedicado particularmente à divulgação deste, pelas suas raízes seculares, a sua originalidade e encanto e pela sua espiritualidade. O cenário foi da autoria de Manuel Gregório Vicente Moreira, elaborado com a colaboração dos seus companheiros do Rosas do Lena. José Travaços Santos


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. reportagem . sociedade .

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Jornal da Golpilheira Agosto de 2014

Assinatura de protocolo com a CCIFP

Nova associação apresenta-se

Comitiva protocolar

mos juntar o Sena ao Lena com este protocolo”. Carlos Vinha informou que a CCIFP está disponível para facilitar a integração das empresas que pretendam trabalhar em França e lembrou que ali há uma comunidade de dois milhões de portugueses, e no mundo entre seis a sete milhões. “A área da construção civil é aquela onde há mais possibilidade das empresas entrarem, sobretudo no Verão”, considerou, apontando os emigrantes portugueses como daqueles que “melhor sabem transmitir o amor à Pátria”. Com esta

nova parceira, espera “continuar a celebrar vitórias” e criar mais empregos em Portugal e em França, sobretudo de jovens formados que aprendem muito facilmente a língua. O presidente da autarquia realçou o mérito desses portugueses que trabalham no estrangeiro e apontou o “estímulo fantástico” que é o seu exemplo. “Temos consciência de que o município não se esgota na Batalha, mas sim onde estiver um batalhense”, afirmou Paulo Batista, empenhado em criar uma quinta freguesia concelhia, a “Freguesia da

Diáspora”, com a qual quer “organizar uma rede de contactos dos emigrantes, promover iniciativas entre os batalhenses e estabelecer ligações com outras comunidades de outros países”. Defendendo que esta é uma região com “rede viária fantástica e grande potencial económico e social”, faltando apenas algumas infra-estruturas para fixar os visitantes, pediu aos responsáveis da CCIFP que “incluam o nosso concelho na mira do vosso talento e sabedoria”. Manuel Carreira Rito

O que quer dizer diáspora? Dispersão. Deslocamento de grandes massas populacionais para outros lugares. Semear ou espalhar sementes. Esta apresentação da Comissão da Diáspora Batalhense, na mesma sessão do dia 17 de Agosto, esteve a cargo do comendador José Batista de Matos, ilustre batalhense das Alcanadas, há muitos anos emigrante em França. É um lutador nato, na defesa dos portugueses naquele país. Está à frente de uma associação, há 23 anos, que junta em França, anualmente, muitos emigrantes, na sua maioria da região da Batalha. Nestes encontros, costuma estar sempre representada a Câmara Municipal da Batalha, a maior parte das vezes pelo seu presidente. Também costumam estar presentes os presidentes das juntas de freguesia do Concelho. E sobre a nova associação, anunciada no último encontro de emigrantes, em Paris, no dia 25 de Março de 2014, nada melhor do que deixar as palavras de Baptista de Matos: “com a criação da Comissão da Diáspora Batalhense queremos continuar esta missão séria e de respeito. José Cesário, um amigo de longa data, é um homem conhecedor dos emigrantes em todo o mundo. É meu objectivo obter todas as direcções dos emigrantes da região da Batalha, espalhados por todo o mundo. Todos nós iremos dar dignidade à Nação Portuguesa”. Terminou esta sessão o secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, começando por dizer que acredita nos desafios do desenvolvimento económico e tem respeito pelas pessoas com convicções. Lembrou que só nos Estados Unidos da América há cerca de um 1,4 milhões de pessoas de origem portuguesa, o que muito nos valoriza. Entre os anos de 1880-1920, emigraram para o Brasil cerca de um milhão de portugueses. Entre as décadas de 50-70, só para França emigraram 900 mil. O seu desejo é dar a todos “uma injecção de optimismo”: “Nós acreditamos no futuro do nosso País. Mas só dando todos as mãos, os de cá e os de lá, conseguiremos vencer”. Segundo José Cesário, “esta associação vai ter um papel fundamental, vai estar organizada de modo a ajudar a resolver os problemas”. Regista-se com apreço a convicção com que José Cesário falou dos emigrantes. Espera-se que continue a defendê-los dessa forma entusiasmada. MCR

Convívio anual dos emigrantes do concelho da Batalha Decorreu no dia 17 de Agosto, no restaurante Aldeia de Santo Antão, mais um habitual convívio de emigrantes da Batalha, promovido pelo Município. Juntando à mesa algumas centenas de pessoas, foi uma tarde bem passada, onde não faltou a boa comida e boa bebida, e ainda a oferta de lembranças e a animação musical, com música tão do agrado dos nossos emigrantes. Foi uma tarde onde se mataram muitas saudades. Este dia já deixou água na boca, mas, se Deus quiser, para o ano se repetirá. MCR

MCR

Teve lugar, no passado dia 17 de Agosto, na Câmara Municipal da Batalha, a assinatura de um protocolo de cooperação do Município com a Câmara de Comércio e Indústria FrancoPortuguesa (CCIFP), numa sessão que começou com uma apresentação sobre o Mosteiro da Batalha, terceiro monumento mais visitado de Portugal, e a confirmação da abertura dos seus terraços à visita do público para muito breve. Estiveram presentes Carlos Vinha Pereira e Valdemar Francisco, em representação da CCIFP, Ana Barraca, em representação da Assembleia Municipal da Batalha, Paulo Batista Santos, presidente da Câmara Municipal, José Batista de Matos, comendador batalhense, e José Cesário, secretário de Estado das Comunidades Portuguesas. O vereador Carlos Agostinho apresentou as vantagens recíprocas deste protocolo, que visa “selar laços de ligação de empresas da Batalha com empresas francesas e motivar parcerias que venham lançar empresas portuguesas em França e vice-versa”. E lembrou alguns dados sobre o nosso concelho: neste momento temos 752 jovens a frequentar o ensino superior, 111 jovens em escolas técnicoprofissionais, nas áreas da metalomecânica, faianças, moldes, etc., 276 pequenas e médias empresas industriais e de transformação. Apontando como exemplo de empreendedorismo a recente criação da Área de Reabilitação Urbana, com 135 hectares na área envolvente do Mosteiro da Batalha, o autarca referiu que “tenho a certeza de que va-

DR

Batalha mais perto de França

Comissão da Diáspora Batalhense

O baile popular “à portuguesa”

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. reportagem . cultura .

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Agosto de 2014

A lenda da Abóbada recriada no Mosteiro da Batalha

Uma história de mestres e do seu amor pelas pedras e nelas representado

Fotos: LMFerraz

No Dia do Município, 14 de Agosto, fomos ao teatro. “A abóbada não caiu, a Abóbada não cairá!” apresentou-se no cenário inusitado do Mosteiro, nos quatro dias das festas da Batalha. Cá fora, pelas 19h30, o encenador Tobias Monteiro anunciava às filas de espera a lotação esgotada, o que viria a ter de repetir, aliás, em todas as sessões. Foi este batalhense (actor que se tornou conhecido pela participação em séries televisivas como “Cenas do Casamento” ou “Lua Vermelha”, entre muitas outras) que fez também a adaptação e conclusão do texto inacabado “A Paixão de Mestre Afonso Domingues”, de António Patrício, . Também inacabadas, como todas as histórias de amor, as Capelas Imperfeitas acolheram o início da peça, com cerca de 200 pessoas em semi-círculo a rodar à volta do desenrolar da trama. Violante, amor

antigo de Mestre Afonso Domingues, regressa de longa ausência para testemunhar um feito que, sendo lenda (escrita na “História de S. Domingos” de Frei Luís de Sousa, em 1623, e imortalizada por Alexandre Herculano nas “Lendas e Narrativas”, em 1851), é das mais belas histórias que se geraram das pedras deste Mosteiro. Já cego, Afonso Domingues sofre por não a ver, mas talvez mais por não ver o amor maior que são as rendas que esculpiu naquelas paredes. A visita do rei D. João I – num coche dos modernos, cheio de cavalos como o seu símbolo de marca – é o epicentro das movimentações dos frades, dos operários, da população e, neste caso, do público, conduzido a acompanhá-lo aos claustros de D. Afonso V. Aí surge mestre Huguet, reduzido nesta farsa a um excêntrico e egocêntrico arquitecto estrangeiro, incapaz de resolver o problema da abóbada

Tobias Monteiro dá indicações ao público

Quadro da cena final

desenhada por Afonso Domingues, cuja fama não suporta. (A verdade histórica é que foi mesmo Huguet que a levantou.) A abóbada acabará por voltar a cair nesse dia, enquanto decorre a divertida cena de preparação do suposto Auto dos Reis a que o rei deveria assistir. Huguet dá em maluco e D. João pede ao cego e velho mestre

português que volte a comandar as obras. Renitente, Afonso Domingues acaba por aceitar e faz o voto de jejuar durante três dias e três noites sob a célebre abóbada da Sala do Capítulo, agrilhoado a uma pedra, garantindo a sua confiança na estabilidade da obra. A última cena é um primor de interpretação, com todo o público a juntar-se ao

voto do Mestre sob o mesmo tecto, acompanhando os diálogos por auriculares previamente distribuídos, num ambiente intimista e sereno, próprio dos momentos mais dramáticos. Os amores de Afonso Domingues a Deus, à pátria e ao seu Mosteiro acompanham o seu último suspiro, num sonho final em que Violante se mistura na sua mente com as pe-

dras rendadas que acariciou como aos seios da sua amada. Num final épico e intenso, a conclusão de uma vida na frase que o imortalizou na lenda: “A abóbada não caiu, a abóbada não cairá!”. Apetece respirar fundo, de alma cheia e lavada. E este será apenas um exemplo das muitas emoções que Mosteiro acumulou ao longo de séculos e poderão ser ainda trazidas ao público actual pelo exercício artístico. Neste caso, retirada com mestria por Tobias Monteiro e uma vasta equipa de técnicos e outros profissionais da arte teatral. Os mais visíveis são os actores, um elenco de luxo encabeçado por Fernando Luís e Ana Bustorff, com Inês Nogueira, João Bandeira, João Craveiro, Margarida Gonçalves e Paulo Duarte Ribeiro, as participações de Bárbara Soares, Frédéric da Cruz, Hugo Inácio, Rita Soares e Sofia Neves do grupo local Leirena, e ainda de Ciro Cesarano e Fabio Gorgolini, dois actores internacionais do Teatro Pícaro (França e Itália). A produção foi do Mosteiro da Batalha e da Kind of Black Box, com o apoio da Caixa Agrícola da Batalha e de diversas outras empresas e instituições locais. Luís Miguel Ferraz

Calorosos aplausos ao elenco pub

CONSTRUÇÕES


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. cultura . coleccionável / concurso .

Jornal da Golpilheira Agosto de 2014

Esta cronologia será publicada em 4 páginas deste coleccionável. No final, poderá uni-las num único painel de tamanho A3.

Apoios Para o POR

J. Rosa G.

Livro

a pa r t i r d a

I n s ta l a ç ã o

pat e n t e n o

Mosteiro

da

B ata l h a (D e z .2013/O u t .2014)

I D E N T I D A D E S E c o d o s P a i n é i s d e N u n o G o n ç a lv e s n o Portugal Contemporâneo

Pág. 7

Temos obras de arte de conceituados autores portugueses para oferecer

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I Concurso Cultural “Identidades” - 2014 1. Tema e objecto O tema do concurso é “Identidades no Portugal Contemporâneo”, a desenvolver numa leitura literária ou plástica do que é, hoje, ser português. Embora de desenvolvimento livre, deverá conter obrigatoriamente alguma referência à história, património ou cultura do concelho da Batalha, mesmo que esse não seja o objecto principal. 2. Promotores O concurso “Identidades” é promovido pelo Jornal da Golpilheira, com o apoio do Centro Português de Serigrafia, da Câmara Municipal da Batalha e do Mosteiro de Santa Maria da Vitória. 3. Objectivos 3.1. O primeiro objectivo do concurso é promover a criatividade e a reflexão artística à volta do tema da identidade nacional. 3.2. Em segundo lugar, visa acompanhar e desenvolver o projecto conceptual “Identidades - Eco dos Painéis de Nuno Gonçalves no Portugal Contemporâneo”, desenvolvido por J. Rosa G. em exclusivo para o Jornal da Golpilheira, na sequência da instalação “Milagre – Elogio

aos Painéis de Nuno Gonçalves”, patente na Capela do Fundador do Mosteiro da Batalha entre Dezembro de 2013 e Outubro de 2014. 3.3. Finalmente, pretende assinalar os 30 anos da classificação do Mosteiro de Santa Maria da Vitória como Património Mundial da Humanidade, pela UNESCO, em 9 de Dezembro de 1983. 4. Modalidades 4.1. Os trabalhos poderão ser apresentados em prosa, poesia, pintura, desenho, escultura, fotografia, filme, ou qualquer outra arte gráfica ou plástica. 4.2. Os trabalhos deverão ser originais e inéditos, ainda que não tenham sido realizados especificamente para este concurso. 4.3. Não há limitação de idades, de número de trabalhos ou modalidades para cada candidato. 5. Apresentação de trabalhos 5.1. O prazo de apresentação de trabalhos decorre entre 1 de Maio e 31 de Agosto de 2014. 5.2. Os trabalhos deverão ser entregues por correio: Concurso “Identidades” – Centro Recreativo da Golpilheira – Est. Baçairo, 856 –

2440-234 Golpilheira. 5.3. Em caso de grande volume (ex: escultura ou quadro), poderá ser entregue em mão no mesmo endereço, desde que não o seja pelo autor que posteriormente vier a ser identificado. 5.4. Permite-se, ainda, o envio em formato digital dos trabalhos que possam ser assim remetidos, para geral@jornaldagolpilheira.pt, a partir de um endereço de email cujo autor não seja identificável. 5.5. Todos os trabalhos deverão ser identificados sob pseudónimo e acompanhados de um envelope fechado, contendo no exterior o nome da obra e o pseudónimo e, no interior, o nome, morada, telefone, email e fotografia do autor. No caso de envio por email, o mesmo envelope deverá ser enviado por correio, apenas com identificação exterior da obra e do pseudónimo. 6. Avaliação e prémios 6.1. Os trabalhos serão avaliados por um júri de cinco pessoas, presidido pelo convidado José Travaços Santos e com um representante de cada uma das entidades: Jornal da Golpilheira, Centro Português de Serigra-

fia, Câmara da Batalha e Mosteiro de Santa Maria da Vitória. 6.2. A atribuição dos prémios será decidida por maioria de votos, reservando-se ao júri o direito de os não atribuir, se a qualidade dos trabalhos assim o justificar. 7. Prémios 7.1. Os prémios são constituídos por cinco serigrafias e gravuras dos conceituados artistas portugueses Laura Cesana, Silva Palmeira, Cruzeiro Seixas, Miguel Barbosa e Domingos Mateus, num valor total global de aproximadamente 1.500 euros. 7.2. O Jornal da Golpilheira oferecerá uma assinatura anual aos autores dos 15 melhores trabalhos seleccionados pelo júri. 7.3. Poderão vir a ser considerados outros prémios para uma categoria infantil ou juvenil, caso haja participação que o justifique. 8. Divulgação dos premiados 8.1. A divulgação dos premiados será feita na edição de Outubro do Jornal da Golpilheira, salvo por absoluta impossibilidade de avaliação pelo júri, indicando-se nova data nessa edição. 8.2. A entrega dos prémios será feita

em sessão pública, com exposição dos trabalhos premiados e outros a seleccionar pelo júri, em data e local a anunciar no mesmo acto de publicação de premiados. 9. Propriedade dos trabalhos 9.1. A propriedade dos trabalhos a concurso ficará para o Jornal da Golpilheira, que se reserva o direito de os publicar, difundir e expor publicamente, embora sempre com identificação do seu autor. 9.2. Ainda assim, os autores serão livres, após divulgação dos premiados, de publicar ou usar os seus trabalhos para qualquer fim que desejem. 10. Termo 10.1. Os casos omissos e as dúvidas de interpretação deste regulamento serão resolvidas pelo júri, sem possibilidade de recurso pelos concorrentes, também em relação aos prémios atribuídos. 10.2. A candidatura ao concurso pressupõe a aceitação de todos os pontos deste regulamento.


Jornal da Golpilheira

. sociedade / eclesial .

LMF

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Em Vale de Barreiras, S. Mamede

Busto do padre Albino na sua terra natal

Adelino Bastos

Licença de Exploração Industrial N.º 50/2010 SEDE: TRV. DO AREEIRO, 225 • ZONA IND. JARDOEIRA • 2440-373BATALHA FILIAL: CASAL DE MIL HOMENS • 2440-231 GOLPILHEIRA TELS: 244 768 766 • 917 504 646

Vale de Barreiras tem, desde o passado dia 15 de Agosto, um novo monumento. Trata-se de um busto do padre Albino Carreira, natural desta localidade da paróquia de S. Mamede, inaugurado no dia em que o sacerdote faria 50 anos de ordenação. A iniciativa partiu da comissão da igreja local e contou com a adesão da paróquia e da junta de freguesia de S. Mamede, da Câmara Municipal da Batalha, e de muitos fiéis seus conterrâneos e de toda a parte da diocese de Leiria-Fátima, onde o padre Albino era muito estimado. Muitas dezenas desses amigos marcaram presença nesta ocasião – também da Golpilheira por lá vimos algumas pessoas –, em mais uma manifestação de saudade e carinho pelo “padre da bondade e do sorriso”, como ali foi por diversas vezes apelidado. A simpatia, afabilidade e disponibilidade para ouvir e ajudar a todos, especialmente os mais desprotegidos da sociedade, foram as qualidade que mais foram sublinhadas pelos vários intervenientes, como o familiar Vitalino Carreira ou o presidente da Junta local, Marco Vieira. “Tinha o tempo todo do mundo para ouvir e atender toda a gente que o procurava”, lembrou o pároco, padre João Carlos Rodrigues, confessando que a frase que muitas vezes lhe ouviu “vocação acertada, felicidade assegurada” assentava como uma luva no padre Albino. E “tinha a dimensão de um homem de

grande saber que o partilhou com humildade pelos outros”, afirmou Paulo Batista Santos, presidente do Município da Batalha, destacando a acção “notável” em prol dos mais desfavorecidos deste “cidadão exemplar da Batalha, que terá sempre um lugar no nosso coração”. Também o vigário geral, padre Jorge Guarda, que presidiu à bênção do monumento, o colou à imagem de Jesus Cristo, que “viveu como quem serve”, numa entrega total a Deus, “não subindo na hierarquia social, mas ao lado dos irmãos, com coração aberto e disponível”. Citando o testamento espiritual que deixou, “todo o bem que fiz pelos pobres e humildes foi obra do Altíssimo; eu apenas fui um servo inútil, pois só fiz o que devia fazer”. E, com palavras do mesmo texto do padre Albino, o vigário deixou o “recado” aos seus conterrâneos: “Que surjam novos sacerdotes, particularmente na Diocese e na minha terra, que façam mais e melhor do que eu fiz!”. Um voto que “nos desafia a todos a sermos seus continuadores e que será a melhor forma de perpetuar a sua memória”, concluiu o padre Jorge. “Um sorriso não custa nada e rende muito” é a frase que muito repetia e que fica agora perpetuada como inscrição neste busto em sua memória. A mesma frase ilustrava uma pequena vela oferecida, no final, a todas as famílias presentes. Luís Miguel Ferraz pub

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Jornal da Golpilheira

. sociedade .

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Bolsas de estudo municipais para alunos carenciados

O Município da Batalha vai disponibilizar bolsas de estudo aos alunos carenciados do ensino superior para o ano lectivo de 2014-2015, decorrendo o período de apresentação das candidaturas de 1 de Setembro a 15 de Outubro. O requerimento e outras informações poderão ser acedidos na página www.cm-batalha.pt.

Calendário Escolar 2014/2015 Publicado através do Despacho nº 8651/2014, de 3 de Julho Educação pré-escolar Início Entre 11 e 15 de Setembro de 2014 Termo 3 de Julho de 2015 Interrupções das actividades (5 dias úteis, seguidos ou interpolados) 1.º Entre 17 de Dezembro de 2014 e 2 de Janeiro de 2015 2.º De 16 a 18 de Fevereiro de 2015 3.º Entre 23 de Março e 6 de Abril de 2015 Ensinos Básico e Secundário 1.º Período Início Entre 11 e 15 de Setembro de 2014 Termo 16 de dezembro de 2014 2.º Período Início 5 de Janeiro de 2015 Termo 20 de Março de 2015 3.º Período Início 7 de Abril de 2015 5 de Junho de 2015 para os 9.º, 11.º e 12.º anos Entre 5 e 12 de Junho de 2015 para o 6.º ano Termo 12 de Junho de 2015 para os 1.º, 2.º, 3.º, 4.º, 5.º, 7.º, 8.º e 10.º anos 8 de Julho de 2015 para os alunos dos 4.º e 6.º anos que venham a ter acompanhamento extraordinário Interrupções 1.º De 17 de Dezembro de 2014 a 2 de Janeiro de 2015 2.º De 16 a 18 de Fevereiro de 2015 3.º De 23 de Março a 6 de Abril de 2015 Ensino Especial 1.º Período Início Entre 1 e 3 de Setembro de 2014 Termo 31 de Dezembro de 2014 2.º Período Início 7 de Janeiro de 2015 Termo 12 de Junho de 2015 Interrupções 1.º De 18 a 26 de Dezembro de 2014 2.º De 16 a 18 de Fevereiro de 2015 3.º De 6 a 10 de Abril de 2015

Sociedade Ponto Verde apresenta dados

Mais de 80% dos batalhenses fazem reciclagem de resíduos O Município da Batalha apresenta a segunda maior taxa de lares separadores do distrito de Leiria, de acordo com dados da Sociedade Ponto Verde tornados públicos no âmbito da realização da campanha “Missão Reciclar”. Nesta acção, foram entregues no Concelho 397 conjuntos de ecobags, constituídos por três sacos das cores dos ecopontos para a separação selectiva de embalagens. Segundo os resultados dos questionários efectuados no concelho da Batalha, 81,6% de inquiridos afirma fazer regularmente reciclagem de embalagens usadas, procedendo ao correcto depósito nos ecopontos. Apenas 18,4% dos inquiridos afirmou não separar ainda os resíduos, apontando como causa “o excessivo trabalho implicado em tal tarefa”. Estes resultados evidenciam que “a consciência ambiental e a importância atribuída à reciclagem se assume como fundamental pelas famílias do Concelho da Batalha”, afirma Paulo Batista Santos, presidente da autarquia, que se confessa orgulhoso com os seus munícipes e satisfeito pelo “investimento que vem sendo realizado na componente da sensibilização ambiental, especialmente junto das camadas mais jovens”.

Município da Batalha nomeia vereadora Cíntia Silva

Conselheira Local para a Igualdade Cíntia Silva, Vereadora do Município da Batalha com os pelouros da Cultura, Acção Social e Solidariedade, foi nomeada Conselheira Local para a Igualdade. A decisão, aprovada pelo executivo municipal por unanimidade, visa o reforço do papel do Município da Batalha na promoção da igualdade de género e no desenvolvimento de estratégias de combate à violência doméstica e outras formas de discriminação. As atribuições confiadas a Cíntia Silva no exercício

DR

Candidaturas de 1 de Setembro a 15 de Outubro

desta função relacionamse com a implementação de práticas promotoras da igualdade e o acompanha-

mento e dinamização de políticas para a cidadania e combate à violência doméstica.

No entender de Paulo Batista Santos, presidente da autarquia, “esta nomeação evidencia a importância que o Município atribuiu à causa da igualdade, sendo esta uma matéria de grande relevo”. O autarca defende ainda que “a valorização desta temática, consubstanciada nas políticas públicas de âmbito local, deve merecer por parte das autarquias forte empenho, devendo esse esforço estar direccionado numa óptica de cooperação entre a administração central e o poder local”.

Sessão de esclarecimento a propósito da venda de lotes

Benefícios fiscais para edificação urbana O Município da Batalha promoveu, no dia 4 de Agosto, no auditório da Caixa Agrícola, uma sessão de esclarecimento sobre os benefícios fiscais previstos para a área de reabilitação urbana (ARU) da vila, a propósito da venda em hasta pública de quatro lotes para construção, no largo 14 de Agosto de 1385. Para além do presidente da autarquia, Paulo Batista Santos, e do vereador Carlos Agostinho, esteve presente Mário Januário, reputado especialista

em direito predial. A criação da ARU na zona envolvente do Mosteiro da Batalha, num total de 135 hectares, visa construção, recuperação e conservação, ou seja, a reabilitação urbana. As obras a levar a efeito nesta área têm determinados benefícios fiscais, tais como isenção de IMI durante cinco a dez anos, redução do IRS, mais-valias, IMT, assim como a redução do IVA de 23% para 6%. Estas obras enquadram-se no quadro Comunitário 20/20.

Mário Januário começou por afirmar que concorda com o conceito e âmbito dos benefícios fiscais, “pois, bem aproveitados, beneficiam muito a economia”. Surgindo numa altura de constantes aumentos de impostos, “esta só pode ser considerada como uma medida excepcional”, disse. O âmbito dos benefícios fiscais pode ser através de isenções, deduções de taxas, dedução da matéria tributável e da colecta, bem como de amortizações e reintegrações

aceleradas, como estímulo ao investimento. “A Lei das Finanças Locais deve ser muito bem aproveita pelos municípios, que às vezes andam distraídos”, considerou. Sobre a venda em hasta pública de quatro lotes para construção, localizados no largo 14 de Agosto de 1385, na Batalha, foram dados alguns esclarecimento, nomeadamente, dos respectivos benefícios fiscais, uma vez que esta zona se enquadra também na ARU. Manuel Carreira Rito

Deputados do PSD fazem recomendação ao Governo

É urgente proteger o Mosteiro do IC2 O grupo parlamentar do PSD apresentou recentemente ao Governo um projecto de resolução em que recomenda que a empresa de capitais públicos EP - Estradas de Portugal, concessionária da rede rodoviária nacional, diligencie os maiores esforços no sentido de finalizar os projectos para minimizar os impactos ambientais do ruído, trepidação e gases poluentes gerados no Mosteiro da Batalha pelo excesso de tráfego no troço do IC2. No documento, os par-

lamentares apontam especificamente a necessidade da redução da faixa de rodagem e a implementação de uma cortina arbórea de protecção ao monumento, sublinhando também a necessidade de que no próximo ciclo de fundos comunitários (Portugal 20/20) sejam consignados instrumentos de apoio aos Monumentos e Sítios Património da Humanidade. Os deputados subscritores deste texto apontam ainda como fundamental para o futuro a implementação

de medidas prioritárias de valorização, salvaguarda e preservação do património nacional. A questão foi suscitada pela Câmara Municipal da Batalha há muitos anos e tem vindo a ganhar cada vez mais insistência, nomeadamente, na sequência da recente divulgação de estudo técnico que confirma os impactos ambientais do trânsito rodoviário na estrutura do Mosteiro da Batalha e cujo resultado motivou várias diligências por parte da autarquia junto do Governo

e também da Assembleia da República. Para o presidente da Câmara, Paulo Batista Santos, “esta iniciativa parlamentar assume a maior importância, porque irá conferir a oportunidade do tema ser discutido na Assembleia da República e, confirmandose a aprovação desta resolução, como esperamos, pela primeira vez, haverá uma recomendação legal ao Governo para o cumprimento de medidas de protecção ambiental ao Mosteiro”.


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Jornal da Golpilheira

. entrevista . cultura .

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Rancho da Golpilheira participou

Actuação da Golpilheira

tes. Foram produzidos vários discursos, começando pelo responsável do grupo anfitrião. Seguiu-se um responsável da região folclórica dos Templários, a presidente da Junta de Freguesia, a presidente do Centro Recreativo e Cultural da Freguesia de Carregueiros, onde o rancho está inserido, e a presidente da Câmara Municipal de Tomar. É fácil constatar que aqui não há presidentes, mas sim “presidentas”, pois todas estas entidades são dirigidas por mulheres. É caso para afirmar que aqui

mandam as mulheres, e dizem que bem. E para “abençoar” estes discursos, falou o pároco da freguesia, há mais de quarenta anos, motivo pelo qual participou em todos os festivais realizados até esta data. Todos os intervenientes realçaram a importância dos ranchos folclóricos na recolha, preservação e divulgação dos usos e costumes dos nossos antepassados. A alegria que reina dentro destes grupos e também a presença de muita juventude dão garantias da

continuidade. Para rematar, o pároco Leopoldo Gonçalves socorreu-se desta frase de Baden Powel, fundador dos Escuteiros: “A única coisa que vale a pena é levar um pouco de felicidade aos outros”. Seguiu-se o jantar convívio, para aconchegar os estômagos, uma vez que havia algumas tarefas exigentes a realizar. Saciados e bem dispostos, chegou a altura de todos se trajarem, para um pequeno desfile, desde a capela até ao palco. Sem muita demora, iniciou-se o festival. Todos os grupos, em representação de cada uma das regiões etno-folclóricas onde estão inseridos, desempenharam bem o seu papel, sempre muito aplaudidos pelo numeroso público. Foi um bom espectáculo de folclore e com boa organização. Parabéns ao Rancho Folclórico de S. Miguel de Carregueiros por mais este evento. MCR

MCCB

Realizou-se no dia 26 de Julho, em Carregueiros – Tomar, o XXXIV Festival de Folclore organizado pelo Rancho Folclórico S. Miguel de Carregueiros (Templários), em que participou o nosso rancho “As Lavadeiras do Vale do Lena” do Centro Recreativo da Golpilheira (Alta Estremadura), o Rancho Folclórico de Castelo de Paiva (Douro Litoral), o Rancho Folclórico do Centro Beira Mondego de Santo Varão (Baixo Mondego) e Rancho Folclórico “Os Camponeses” de Malpique (Templários). Chegados a Carregueiros, encontrámos muito calor e um tempo abafado. A simpatia dos guias foi o mote para uma tarde e noite bem passadas. Depois de algumas informações indispensáveis nestes encontros, seguimos para a sede da Junta de Freguesia, onde decorreu a sessão boas vindas e a entrega de lembranças a todos os ranchos participan-

MCR

Festival de Folclore de Carregueiros

Minas da Bezerra

Na Batalha e em Porto de Mós

Jornadas Internacionais “Memórias do Carvão” A Batalha e Porto de Mós recebem, entre 11 e 13 de Setembro, as Jornadas Internacionais “Memórias do Carvão”, promovidas pelo CEHFCi da Universidade de Évora, pelo Instituto de História Contemporânea (Universidade Nova de Lisboa), pelos municípios de Batalha e Porto de Mós, em colaboração com o Museu Nacional de História Natural e da Ciência. A escolha deste território para a realização do encontro prende-se com a memória da exploração de minas de carvão, sobretudo na primeira metade do século XX nesta região. As jornadas contarão com conferencistas de reconhecido nome a nível mundial, como Rowan Julie Brown, do National Mining Museum Scotland, e Miguel Alvarez Areces, economista e presidente da Asociación de Arqueología Industrial (INCUNA). Estes e outros oradores versarão sobre um leque diversificado de perspectivas – ciência, indústria, história, economia e antropologia/sociologia –, ancoradas na exploração e utilização dos carvões. Info: memoriasdocarvao.wordpress.com

Colóquio internacional no Mosteiro

“Empresas – Devises – Badges” Com o tema “Empresas – Devises – Badges: Um código emblemático europeu (1350-1550), o Mosteiro de Santa Maria da Vitória vai acolher um colóquio internacional, promovido em parceira com a Universidade Nova de Lisboa, a Universidade de Poitiers, o CEPAE

e diversas outras entidades. A decorrer nos próximos dias 18 a 20 de Setembro, a iniciativa insere-se no programa comemorativo dos 30 anos de classificação do Mosteiro pela UNESCO como Património Mundial da Humanidade. Contanto com repu-

tados especialistas nacionais e de todo o mundo, o programa inclui temáticas como formação e difusão das empresas, empresas e espaço sagrado, a empresa ao serviço do príncipe, empresas da Casa Real portuguesa, outros usos das empresas, ou sobrevivências

54.º aniversário do Centro Recreativo das empresas. Estão ainda previstas visitas guiadas ao monumento e ao convento de Cristo, em Tomar. Info: www.empresasdevisesbadges.com e no Mosteiro (geral@mbatalha. dgpc.pt / 244765497) ou no CEPAE (cepae@sapo.pt /244766199).

Património, sempre uma descoberta mentos, novos olhares e novas interpretações; de igual modo, suscita uma reflexão sobre o enorme potencial do Património, construído ou imaterial e a sua importância determinante para um desenvolvimento harmonioso e equilibrado da sociedade. As Jornadas Europeias do Património são uma ini-

ciativa anual do Conselho da Europa e da União Europeia, envolvendo cerca de 50 países, tendo como objectivo a sensibilização dos cidadãos para a importância da protecção do Património. Em cada país é promovido, anualmente, um programa de actividades a nível nacional, cujo acesso, na sua grande maioria, é gratuito.

O Centro Recreativo da Rebolaria assinala o 54.º Aniversário com festa nos dias 30, 31 de Agosto e 1 de Setembro. O programa é variado e compreende, entre outras actividades, a realização de um passeio de motorizadas antigas, no dia 31, com a concentração marcada para as 09h00 na sede da associação. Informações através do email cr-rebolaria@iol.pt.

Em Pinhel

Jornadas europeias de 26 a 28 de Setembro Terão lugar nos dias 26, 27 e 28 de Setembro as Jornadas Europeias do Património 2014, este ano subordinadas ao tema Património, sempre uma descoberta. Com este tema pretende-se chamar a atenção para a permanente novidade que o Património Cultural encerra, sempre actualizado através de novos conheci-

Festa da Rebolaria

Nestes dias, procure visitar o nosso património, nomeadamente, o Mosteiro de Santa Maria da Vitória e o Museu da Comunidade Concelhia da Batalha, onde haverá, com certeza, programas variados, oficinas temáticas, visitas guiadas, jogos e muito mais…

Museu de José Manuel Soares A 25 de Agosto, na cidade de Pinhel, foi inaugurado o Museu de José Manuel Soares, que contem o grosso da obra deste pintor, um dos nossos maiores pintores de temas históricos. Chegou a viver em Leiria, onde teve uma galeria. Foi ele que ilustrou a capa do disco com o Hino à Batalha. Vários dos seus temas respeitavam ao nosso Mosteiro e à Igreja Matriz. A capa do 1.º volume dos “Apontamentos para a História da Batalha” reproduz o pórtico da Matriz, da sua autoria. JTS


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. desporto .

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Nas festas da Batalha

“Batalha Jovem” e “Mestre de Avis”

Atletismo nas festas da Batalha

Fotos: MCRito

Integrado nas Festas da Batalha, teve lugar no passado dia 15 a VII Prova de Atletismo Batalha Jovem e o Grande Prémio Mestre de Avis. Ambas as provas foram muito participadas, resultado da projecção e importância que têm granjeado. O primeiro lugar em seniores masculinos foi disputado até ao fim, decidido apenas nos últimos duzentos metros. Nas galerias fotográficas do Jornal da Golpilheira (www.jornaldagolpilheira.pt) poderá ver-se a chegada à meta de muitos atletas, bem como a constituição dos pódios, durante a entrega de troféus e medalhas. MCR

Ginástica no final

Integrado no programa das Festas da Batalha, decorreu nos dias 15 e 16 de Agosto, no campo sintético, o VI Torneio de Futebol Inter-Freguesias “São Nuno de Santa Maria”, com a participação das freguesias da Golpilheira, Batalha, Reguengo do Fetal e São Mamede. No primeiro dia, defrontaram-se as freguesias de Golpilheira e Reguengo do Fetal, com vitória justa da Golpilheira por três bolas a uma, apurando-se com este resultado para a final. No segundo encontro, a Batalha e São Mamede empataram a um golo no tempo regulamentar. O desempate foi feito, como estipula o regulamento, recorrendo à marcação de grandes penalidades. Foi mais feliz o São Mamede, que se apurou assim para a final. No dia 16, defrontaram-se para o terceiro e quarto lugar as equipas do Reguengo Fetal e da Bata-

MCR

VI Torneio de Futebol Inter-Freguesias

Equipa da Golpilheira

lha. Apesar de ter marcado primeiro, a Batalha veio a baquear na meta final, proporcionando ao Reguengo do Fetal dar a volta ao resultado, vencendo por dois a um. Golpilheira na final Na final, encontraram-se a Golpilheira e São Mamede. O jogo não começou bem para a Golpilheira, uma vez que, logo nos primeiros minutos, o São Mamede abriu o activo.

A Golpilheira reagiu, mas desperdiçou uma excelente oportunidade de empatar, ao falhar uma grande penalidade. Os jogadores acusaram este falhanço e psicologicamente foram um pouco abaixo. E, como se diz na gíria, quem não marca sofre: ainda antes do intervalo, o São Mamede marcou o segundo golo. Na segunda parte, entrámos bem, mas o golo não surgiu e a equipa foise desmotivando cada vez

pub

Zelamos pela sua segurança

mais. Disto se aproveitou o São Mamede, que marcou mais três golos. Vitória justa, talvez por números exagerados. Por aquilo que fez, a Golpilheira merecia um ou dois golos. Foi um torneio onde imperou a correcção, pois outra coisa não era de esperar, pois existem grandes amizades entre jogadores de todas as freguesias. As equipas de arbitragem, dum modo geral, estiveram bem. Manuel Carreira Rito


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. desporto .

Agosto de 2014

Início da época da campeã nacional de futsal feminino

Golpilheira na Supertaça com Benfica nacionalização” resulta de um convite daquela equipa profissional e representa um novo desafio que esperamos venha a ser muito bem sucedido para a nossa atleta. Mas há também reforços, com a entrada de duas novas atletas. Raquel Amarante vem do ACRD Louriçal, onde foi sempre uma jogadora de referência e um pilar na equipa, vindo reforçar a Golpilheira com as suas capacidades físicas e técnicas. Inês Cruz é um regresso, pois iniciou a sua formação na equipa de juniores do CRG e jogou também nas seniores. Entretanto, foi fazer uma experiência no futebol 11 do Atlético Clube

Ouriense, onde se sagrou bi-campeã nacional e vencedora da Taça de Portugal. A todas elas desejamos a melhor sorte do mundo. No entanto, para se ter sorte, é preciso procurá-la, com base em muito trabalho. A apresentação da nossa equipa é no pavilhão da Golpilheira, no próximo dia 31 de Agosto, às 17h00, com o Sporting Clube de Canidelo. Supertaça O primeiro teste oficial é no dia 6 de Setembro, no pavilhão do Entroncamento, às 15h00. Neste jogo está em disputa a Supertaça Nacional e vão estar frente a frente o campeão nacional

(CR Golpilheira) e o vencedor da Taça, o SL Benfica. Os simpatizantes e apoiantes do nosso clube que queiram ir apoiar a nossa equipa, poderão solicitar os bilhetes de ingresso, na sede da colectividade. Estes bilhetes são gratuitos, mas indispensáveis para entrar no pavilhão. Os interessados em ir no autocarro que está a organizar-se poderão inscrever-se também aí Vamos todos apoiar as “Golpilhas”, para que consigam trazer mais um troféu para a nossa colectividade. A união faz a força! MCR

MCR

equipa e acompanhantes. Infelizmente não conseguimos o nosso objectivo, mas estamos de braços abertos para o receber em qualquer altura. No entanto, tivemos a visita do Fernando, atleta desse restaurante, acompanhado pela sua esposa, filhas e sogra. Estavam com pressa

para passar pela Bairrada, mas o Joaquim Cardoso convenceu-os a almoçar no nosso restaurante. Foram momentos agradáveis, que guardamos com saudade. Esperamos que esta família também tenha gostado da nossa hospitalidade. MCR

BTT nocturno na Batalha ruas da histórica vila da Batalha, sem nunca perder de vista o majestoso Mosteiro de Santa Maria da Vitoria, uma das 7 Maravilhas de Portugal. Aproximadamente 70% do percurso é em piso urbano entre alcatrão, calçada e laje. O restante é feito por caminhos de terra

Futsal Seniores Femininos • Campeonato Nacional

06-09, 15h00 (Entroncamento) – Golpilheira/Benfica (Supertaça) Equipas do campeonato nacional – 1ª. Fase – Zona Sul: CR Golpilheira Arneiros ACRD Louriçal ND Amigos Vidais Futsal Leões de Porto Salvo Clube de Ourentã Quinta dos Lombos Resul SL Benfica Na primeira fase, apuram-se as quatro primeiras equipas para a disputa do Campeão Nacional e as outras quatro jogam para a disputa da manutenção. Jogos 20-09 (Caldas da Rainha) – Vidais/Golpilheira 27-09 (Golpilheira) – Golpilheira/Louriçal 04-10 (Arneiros) – Arneiros/Golpilheira 11-10 (Golpilheira) – Golpilheira/Ourentã

Paulo Carvalho trouxe a taça

ARB Urban Night MTB 2014 A Associação Recreativa Batalhense vai organizar a 3.ª edição da “ARB Urban Night MTB”, prova de resistência nocturna em BTT, no próximo dia 20 de Setembro, com início às 20h30. A corrida será em circuito fechado, de cerca de 5 quilómetros, percorrendo as

06-09 (Nelas) – Torneio dos Vinhos 04-10 (Batalha) – Golpilheira / Jolas – Figueiró dos Vinhos

No próximo mês de Setembro, vão iniciar-se os treinos para as diversas equipas do CR Golpilheira. Poderão efectuar desde já a inscrição no bar da colectividade. Para o Futebol 7: Benjamins – atletas nascidos no ano de 2004 e anteriores. Para o Futsal: Infantis – Atletas nascidos em 2003, 2004 e 2005; Iniciados – Atletas nascidos nos anos de 2001 e 2002; Juvenis Masculinos – Atletas nascidos nos anos de 1999 e 2000; Juniores Femininos – Atletas nascidas no ano de 2002 e anteriores; Seniores Femininos – Atletas nascidas nos anos de 1995 e anteriores.

Chegou o troféu conquistado na Suiça rante do CRG muitos atletas veteranos que se deslocaram à Suiça. Foi um jantar que serviu para reviver os momentos inesquecíveis naquele país de acolhimentos dos nossos emigrantes. O jantar foi bem servido e durou algumas horas, já que as peripécias eram muitas. Neste jantar, ficou mais ou menos agendado um almoço com o senhor Manuel, proprietário do restaurante Vale do Ave, em Genebra. Foi este ilustre emigrante que acolheu e apoiou de forma inesperada, mas com muita dedicação, a nossa

Futebol 11 • Veteranos

Treinos de captação para o CRG

Veteranos convivem com emigrantes

Finalmente, chegou ao Centro Recreativo Golpilheira, depois de recuperada, a Taça Fair Play, brilhantemente conquistada pelos nossos veteranos, aquando da deslocação à Suíça, nos dias 8, 9 e 10 de Junho. Foi seu transportador o Paulo Carvalho, um dos elementos que colaborou com a organização da deslocação da nossa equipa. Estiveram presentes também na sede da nossa colectividade o Mário Guerra e o Hélio. Aproveitando a sua vinda de férias, conseguimos reunir com eles no Restau-

Equipas do CRG

batida existentes ou criados para o efeito na periferia da vila. Todos os atletas receberão lembranças alusivas ao evento. Os vencedores recebem ainda troféus para todas as categorias e para a geral masculina e feminina, havendo ainda prémio

surpresa para a equipa com mais atletas. A entrega de prémios está prevista para as 00h45 dessa noite. Podem inscrever- se maiores de 16 anos, sendo a participação limitada a 300 atletas. Mais informação em www.arbatalhense.com.

DR

A equipa de futsal feminino do CR Golpilheira iniciou os trabalhos com vista à preparação da época 2014/2015 no dia 18 de Agosto. A equipa continua a ser liderada pela treinadora Teresa Jordão, auxiliada pela treinadoraadjunta Susana Vila Nova. A direcção mantém-se, com Belarmino Almeida e Nuno Monteiro. Quanto ao plantel, há a registar a saída de Ana Carolina Sérvolo (Zu), que rumou ao Poio Pescamar Futbol - Sala, da primeira divisão de Espanha. Foi uma das melhores marcadoras e uma verdadeira revelação na época passada. Esta “inter-

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Alcobaça vence em Juniores

Circuito de Ciclismo da Silveira Gonçalo Carvalho, corredor do Alcobaça Clube de Ciclismo/Crédito Agrícola, venceu o 28.º Circuito de Ciclismo da Silveira, no passado dia 18 de Agosto, com a média de 37,818 km/h. A formação alcobacense, orientada por Páris Silva, partiu para esta contenda determinada a ganhar e nas primeiras voltas deixou que os principais adversários se adiantassem e se desgastassem. Atacou depois e impôs-se nas últimas voltas com os corredores do ACC a atacarem a toda a força. No pódio predominou o azul e amarelo e além do 1.º lugar de Gonçalo Carvalho destacou-se também David Carvalho, que ocupou o 3.º lugar da tabela classificativa. Quanto aos restantes atletas, Emmanuel Rodrigues ficou na 6.ª posição, Adérito Estrela ficou em 12.º lugar, Alexandre Pinto em 14.º, João Geraldes em 17.º e o golpilheirense Tiago Vieira em 19.º lugar. Com todos os seus atletas colocados nos 20 primeiros classificados, foi sem surpresa que o ACC subiu ao pódio para receber a taça correspondente ao 1.º lugar na classificação por equipas.


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Jornal da Golpilheira

. temas .

Agosto de 2014

. opinião .

. vinha .

O Hino Nacional

Tenho verificado, em muitas sessões solenes e espectáculos desportivos, que nem todos sabem “A Portuguesa”. Para que possam aprendê-la ou lê-la, abaixo transcrevemos o nosso querido Hino Nacional: Heróis do mar, nobre povo, Nação valente, imortal, Levantai hoje do novo O esplendor de Portugal! Entre as brumas da memória, Ó Pátria sente-se a voz Dos teus egrégios avós, Que há-de guiar-te à vitória! Às armas, às armas! Sobre a terra, sobre o mar. Às armas, às armas! Pela Pátria lutar. Contra os canhões marchar, Marchar! Para não se esquecerem nem ficarem envergonhados, andem sempre acompanhados com esta edição do Jornal da Golpilheira. MCR

. solidariedade.

Pão para as crianças do padre João Campanha de solidariedade

O padre João Monteiro da Felícia, missionário da Consolata natural da Golpilheira, está em missão no Brasil, onde oferece o seu amor a Jesus Cristo no serviço aos mais desfavorecidos. Aqueles que, ainda antes da fé, precisam de pão para a boca. Desde 2006, o Jornal da Golpilheira tem uma campanha permanente. Neste momento, está de regresso à paróquia de Jaguarari, onde precisa de distribuir mensalmente cestas básicas de alimentos para ajudar famílias a sobreviver. Quem desejar telefonar ao padre João, o número é o 00 55 074 36192696.

José Jordão Cruz Engenheiro Técnico Agrário (Insc. 0755 O.E.T)

Casta Carignan

Esta casta de uvas tintas Carignan, pensa-se que seja originária de Espanha, onde pode ser chamada de Cariñena (em Aragón) ou Mazuelo (Rioja), apesar de ser uma casta tinta mais plantada em França, com cerca de 100 mil hectares (já teve quase o dobro, quase 212 mil hectares até 1968, mas muitos vinhedos foram arrancados). Tanto na França, como na Espanha, é mais utilizada em cortes do que na elaboração de vinhos varietais. É uma casta com uma vasta área de cultivo na região francesa de Languedoc-Roussillon. Esta casta dá-se muito bem em planície, dando altíssimas produções. No entanto, devido à sua alta produção, a qualidade das uvas baixa muito. Se for cultivada em encostas, produz menos, mas a qualidade supera. No Sul de França, onde foi muito cultivada, devido à baixa qualidade dos seus vinhos, deixou praticamente de ser cultivada No “velho mundo”, ainda é plantada na Itália (Lombardia, Sardenha), Portugal (Ribatejo) e na Grécia. No “novo mundo”, cultiva-se na Argentina, na Califórnia e, sobretudo, no Chile. Os seus cachos têm um amadurecimento tardio, gosta de regiões ensolaradas e tem a pele bem espessa. Dizem os enólogos que “os seus vinhos são bem carregados em cor, teor alcoólico relativamente alto, boa acidez, uma carga tânica moderada e aromas de frutas escuras, ameixas, pimenta e um descritor no mínimo curioso, que é o aroma de tinta, que pode estar presente em vinhos com forte extracção de fenóis das cascas (macerações longas ou técnicas violentas de extracção)”.

Desde 2006, já enviámos 10.597 euros! Este mês recebemos: - Vítor Martins - 150 euros

Colabore! Seja solidário... Contacte:

• CRG - R. Baçairo, 856 2440-234 GOLPILHEIRA • Pe. José Gonçalves (Pároco da Batalha) • António Mont. Rosa (Casal Mil Homens)

...e poupe nos impostos!

Os Missionários passam recibo, que poderá deduzir no IRS. Basta que junte o seu nome, morada e o n.º de contribuinte.

Gostas de cantar? Sabes tocar um instrumento?

Queres usar esses dons para louvar deus?

Junta-te a nós, no grupo coral da Golpilheira! Telefona para o 965 022 333 ou manda email para LMFerraz@iol.pt

. combatentes . Coluna da responsabilidade do Núcleo da Batalha da Liga dos Combatentes

A Grande Guerra: 28 de Julho de 1914 a 11 de Novembro de 1918

Comemora-se este ano o 100.º aniversário do início daquela que ficou conhecida pela “Grande Guerra”, décadas depois designada como a 1.ª Guerra Mundial, para a distinguir do novo conflito que se desenrolou entre 1939 e 1945, catalogado como a II Guerra Mundial. Como sabemos, a história da Europa é um manancial de conflitos quase permanentes entre os seus diversos países e Portugal é um bom exemplo disso, especialmente pelos que manteve com a nossa vizinha Espanha. Quando, em 1870, se deu a unificação da Itália, mas em particular a da Alemanha no ano seguinte, estes dois países passaram a constituir mais duas potências europeias e se, quanto à Itália, eram mais as aparências do que a realidade, no que se refere à Alemanha passou mesmo a ser uma das mais poderosas do mundo e, ao nível europeu, não tardou em querer disputar a hegemonia à França e em especial à Inglaterra, à época ainda o maior império mundial. E as ambições alemãs não tinham limite, pois apesar de, territorialmente, na Europa, apenas a Rússia a ultrapassar, desde a unificação, nunca escondeu o seu desejo de se continuar a expandir, primariamente em África (e nós muito sofremos com isso, pois os seus olhos viram-se designadamente para Angola e Moçambique), mas sem também enjeitar a hipótese de expansão na própria Europa, fossem quais fossem os territórios que pudesse usurpar. O pretexto que dará origem à mais sangrenta guerra até aí ocorrida na Europa e no mundo acabará por surgir em Sarajevo, em 28 de Junho de 1914, quando o nacionalista sérvio-bósnio Gravilo Princip matou a tiro o arquiduque Francisco Fernando, herdeiro do trono Austro-Húngaro, quando este visitava a Bósnia-Herzegovina, que havia sido anexada por Viena em 1908. Encorajada pela Alemanha, de quem era aliada, a monarquia austrohúngara lançou um ultimato à Sérvia para restabelecer a sua autoridade na região e, perante esta situação, a Rússia, que era aliada da Sérvia, mobiliza-se para proteger este seu aliado e procurar intimidar os austrohúngaros. Estas manobras acentuam o belicismo na Alemanha e em França, que também se mobilizam em simultâneo, em nome da protecção dos respectivos aliados. A 28 de Julho de 1914, exactamente um mês depois do assassinato do arquiduque Francisco Fernando, a Áustria-Hungria declara guerra à Sérvia e assim eclode um conflito militar que irá assumir proporções indescritíveis, pela sua duração (mais de 4 anos), pelo número de vítimas civis e militares e pelas convulsões que originou no continente mais “civilizado” do mundo, onde muitas fronteiras foram redesenhadas, dando, inclusive, origem ao aparecimento de vários novos países. Provavelmente, no início deste conflito, nenhum dos países beligerantes foi capaz de imaginar as proporções catastróficas de tal guerra, em particular pelo seu longo tempo de duração; tal como também ninguém terá sido capaz de prever a carnificina que a luta das trincheiras iria provocar. Infelizmente para nós, portugueses, também acabámos por nos envolver nesta cruenta guerra, desde o início (1914) em Angola e Moçambique onde, como acima aflorámos, os alemães cobiçavam estes dois territórios e, a partir de 1917, também em França, onde, como está devidamente documentado, no dia 9 de Abril de 1918, na Flandres e mais concretamente na batalha do Lys, teremos sofrido, depois de Alcácer Quibir, a maior derrota militar da nossa história de mais de 870 anos. Sobre este tremendo conflito e suas consequências muito mais se poderia dizer e talvez ainda voltemos ao tema. Por hoje, queremos apenas relembrar que, no âmbito das centenárias comemorações do seu início, irão ocorrer tantas cerimónias no nosso país, quantas as localidades onde haja monumentos em honra dos nossos soldados que ali combateram. Designadamente na Batalha, na Sala do Capítulo, símbolo maior nacional de tal efeméride, bem como em Reguengo do Fetal e São Mamede, que proximamente pormenorizaremos. Continuação de boas férias a todos os batalhenses.


Jornal da Golpilheira

. temas .

Agosto de 2014

Taxa de utilização até Maio rondava os 65%

. saúde .

Nos primeiros cinco meses do ano, houve 173.259 pessoas que receberam cheques-dentista ao abrigo do Programa Nacional de Promoção da Saúde Oral. A taxa de execução do programa ronda nesta altura do ano, os 65%, mas varia entre os 24% dos jovens que já completaram 15 anos e os 85% dos utentes com VIH/SIDA. O grupo maior de utentes do programa é o das crianças e jovens escolarizados, com 7, 10 e 13 anos, existindo já nesta categoria 123.026 beneficiados. O Programa Nacional de Promoção da Saúde Oral abrange crianças até aos 15 anos completos que frequentam as escolas públicas ou Instituições Particulares de Solidariedade Social, grávidas seguidas no Serviço Nacional de Saúde, idosos que recebem o complemento solidário e portadores de VIH/SIDA. Há 3305 médicos dentistas a colaborar com o programa que chega a 5597

Serviço de internamento

Todos os hospitais, mas também outros centros, têm serviço de internamento. Estes são espaços físicos no hospital equipados para receber e fornecer os cuidados necessários durante algum tempo a doentes. Os serviços de internamento são organizados por especialidades, mas varia entre hospitais. Os internamentos podem ser programados, por exemplo, para realizar uma cirurgia já marcada, ou de urgência, quando após uma ida ao serviço de urgência é decidido internar o doente. Pode parecer difícil, mas estando em causa a saúde, é melhor aceitar. Para um serviço de internamento é sempre necessário levar o cartão de cidadão, com número do Serviço Nacional de Saúde e, caso se aplique, o cartão de um outro sub-sistema de saúde. Se o hospital for privado, é necessário o cartão do seguro de saúde. Não serão necessárias grandes quantias de dinheiro nem outros documentos. O médico pode pedir alguns exames já efectuados, que serão necessários, mas é fundamental uma lista detalhada com toda a medicação diária, com as doses, horas e nome e marca dos medicamentos todos. Também poderá ser importante alguns medicamentos que deixou de tomar recentemente, medicamentos de ervanárias e outros tratamentos de saúde que frequenta. No serviço de internamento existe acesso a casas de banho, com alguns produtos de higiene disponíveis, mas será sempre melhor ser acompanhado por uma pequena mala com os produtos preferidos e com os essenciais de casa de banho. Sobre o vestuário, pode vestir a sua roupa, normalmente pijamas, mas estes também serão fornecidos pelo hospital e, em algumas situações, serão os mais adequados. Roupa interior, chinelos e algum outro item não referido que é considerado essencial são importantes para levar. Serão servidas as refeições principais, pequeno almoço, almoço e jantar, além de pequenos lanches. Água e alguma outra bebida não alcoólica pode ser trazida por

familiares. Mais comida, fruta, etc. pode também ser fornecida por familiares, tendo em atenção aos gostos e condição de saúde do doente. No serviço de internamento trabalham médicos, enfermeiros, assistentes operacionais e outros profissionais de saúde que têm por missão restabelecer o seu estado de saúde e poder dar alta, isto é, deixar ir para casa, o mais rápido e da melhor maneira possível. Todos estão disponíveis para ajudar, esclarecer, fornecer medicamentos, executar exames, executar procedimentos, tratar e dar conselhos sobre a melhor maneira de evitar nova doença. Uma outra parte importante são as visitas: devem ser sempre respeitados os horários e número de visitas em vigor no serviço. Durante as visitas, é importante respeitar o doente e os que estão no mesmo quarto, mantendo a discrição e volume baixo de conversas. As visitas podem ser restringidas, se for esse o desejo do doente, ou alargadas, se tiver autorização dos responsáveis do serviço. A alta pode também ser programada e é essencial esclarecer todas as dúvidas possíveis, a medicação e os novos horários. Deve ser sempre acompanhado por um relatório escrito, a nota de alta, com uma descrição do sucedido durante o internamento, com os exames efectuados, a medicação administrada e o seguimento aconselhado. Uma cópia desta nota de alta deve ser entregue ao médico de família. Para uma estadia curta e bem sucedida, devem ser respeitadas as regras do serviço, cumprir com os tratamentos recomendados e seguir os conselhos, de modo a não ser necessário outro internamento.

Direcção Clínica: Dr.ª ANA FREITAS • Medicina Dentária Geral • Psicoterapia e Hipnose Clinica • Osteopatia • Psicologia de Crianças e Adolescentes • Terapia da Fala • Aulas de Preparação para o Parto • Acunpuntura Médica, Estética e Tratamento da Dor Acordos: SSCGD, SAMS, Multicare, Advance Care, Associados do Montepio, WDA e outros

Contactos: 911 089 187 • 964 108 979 R. dos Bombeiros Voluntários, Loja D - BATALHA

Consultas de Segunda-Feira a Sábado

clínicas e consultórios de medicina dentária de todo o País, sendo que a adesão dos profissionais ao programa é voluntária. A utilização dos cheques-dentista está orientada para a prestação de cuidados preventivos e curativos mediante diagnóstico prévio efectuado pelo médico dentista. Desde o início do programa já foram realizados mais de 6,5 milhões de tratamentos em quase 1,9 milhões de utentes. O bastonário da Ordem dos Médicos Dentistas, Orlando Monteiro da Silva, sublinha que “os dados mostram que 60% das intervenções efectuadas correspondem a procedimentos preventivos, como a aplicação de selantes de fissuras, (protectores das

fissuras dos dentes contra a cárie dentária) ou seja, está a ser gradualmente atingido um dos principais objectivos do Programa que é a prevenção e detecção precoce de doenças da cavidade oral. A incidência das cáries, a doença mais comum em todo o mundo, diminuiu consideravelmente nas crianças, o principal alvo deste programa. A longo prazo, os ganhos ainda vão ser maiores porque, pela primeira vez, estamos a alertar de forma massiva as gerações mais novas para a importância da saúde oral na saúde em geral”. O sucesso do programa com resultados comprovados na saúde oral dos beneficiários leva Orlando Monteiro da Silva a defender “que na actual situação económica que o País enfrenta deve ser ponderado o alargamento do programa a grupos risco adicionais, como os diabéticos, com o imprescindível aumento da dotação orçamental”. Ordem dos Médicos Dentistas divulgação

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CLÍNICA DENTÁRIA E OSTEOPÁTICA DA BATALHA

DR

Mais de 173 mil pessoas usaram o cheque-destista

DR

Ana Maria Henriques Enfermeira

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Jornal da Golpilheira

. do leitor . poesia . obituário .

Agosto de 2014

.curiosidade. 10 mandamentos para desportistas

.obituário. Agradecimento

O desportivismo antes, durante e após o jogo determina o decoro desportivo entre os jogadores e a multidão. Os desportistas, sejam homens ou mulheres, comprometem-se:

Matilde Inácia Monteiro

N. 29-02-1932 • F. 13-08-2014

N. 19-10-1912 • F. 09-08-2014

Seus filhos Maria Madalena e Rui Acácio Filipe da Silva Bagagem, netos e restantes familiares, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, como era seu desejo, vêm agradecer todas as manifestações de carinho nesta altura de profunda dor e sentimento de perda, bem como agradecer a todos os que acompanharam a sua querida familiar até à última morada esperando agora que descanse em paz. A todos, muito obrigado. “Dizemos adeus a quem amamos, mas sem nunca a tirarmos dos nossos corações”.

Seus filhos Maria Matilde, Maria Lúcia, Maria Olinda, Manuel e Maria Fernanda Monteiro Carvalho, netos, bisnetos e restantes familiares, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como era seu desejo, vêm reconhecidamente agradecer todo o carinho nesta altura de profunda dor e sentimento de perda. Agradecem ainda a todos os que acompanharam a sua querida familiar até à última morada, esperando agora que descanse em paz. A todos, muito obrigado. “Foi chegada a hora de passares a porta da Eternidade. Nela entraste serena e confiante. Foste um exemplo de coragem e fé para todos nós. Ficam as memórias e os ensinamentos. Continuas viva nos nossos corações e abraçada pela fé que todos temos no nosso Deus Misericordioso e Salvador.”

Homenagem ao padre Albino

Valor de uma missão

Agradecimento

Foi muito triste o Natal, Impossível de esquecer Foi um fim de ano fatal E a notícia má de receber.

Maria Fernanda Vieira Monteiro

Escrever é sentir saudade É triste perder este amigo Foi um enorme valor de amizade Na dor da caminhada estou consigo.

.poesia. Pai é anjo a serviço do céu na vida dos filhos, sem direito a descanso na missão; luta, noite e dia, orando, provendo, protegendo, depois fica de plantão incentivando, socorrendo carências, amando, perdoando; na correria, vai aonde você não vai, substitui ausências, deixa na sombra do exemplo a saudade do pai. Ivone Boechat

Agradecimento

Maria Palmira de Jesus Filipe

1 – A jogar com decoro e com um espírito de prazer, ao mesmo tempo que dão o seu melhor para atingir um bom resultado. 2 – A cumprirem rigorosamente todas as regras do jogo. 3 – A dar ouvidos às instruções dos treinadores. 4 – A respeitar as decisões dos árbitros e a aceitar as suas decisões, que possam parecer correctas, com um bom espírito. 5 – A comportar-se com modéstia na vitória. 6 – A comportar-se de forma adequada e digna na derrota. 7 – A reconhecer o facto de que a forma como o desportista, seja homem ou mulher, se comporta, reflecte-se na equipa e afecta o comportamento dos apoiantes da equipa. 8 – A evitar qualquer envolvimento pessoal físico nos acontecimentos dentro do campo, durante o jogo. 9 – A evitar, sempre, as discussões com os árbitros, treinador, outros jogadores ou com a multidão. 10 – A evitar, sempre, ter um comportamento ordinário ou violento.

Pai

Informamos que a publicação dos agradecimentos por ocasião de falecimento é gratuita para naturais e residentes na Golpilheira. Publicaremos apenas quando nos for pedido pelos familiares ou agências funerárias.

Doçura Doçura, linda doçura Sorri naqueles dias de amargura Fragilidade ou talentos de doçura É encontrada na verdadeira ternura. Doçura, andas pela vida fora Doçura andas triste desiludida Acompanha a desculpa do perdão Em cada olhar na nossa vida. Doçura, linda doçura Conheces o sofrer do coração? Andas distraída e confusa Doçura, não sabes qual a razão. Doçura, que lindo nome tens O sol nasce com um sorriso perfumado As estrelas fazem brilhar com doce olhar Doçura, o carinho do amor é alcançado. Cremilde Monteiro

N. 14-08-1937 • F. 20-08-2014 Faleceu no dia 20 de Agosto de 2014 Maria Fernanda Vieira Monteiro, com 77 anos, residente na Cividade, Golpilheira. Era esposa de Mário Monteiro Costa (Sr. Mário), mãe de Isabel Maria Monteiro Costa e de Mário Fernando Vieira Costa e avó de Beatriz Rodrigues Costa. Foi sepultada na campa de seus pais, no dia 21 de Agosto. A sua vida fica marcada pela dedicação à família durante 55 anos, como esposa, mãe e avó. Pertenceu durante longo tempo ao Coro Litúrgico da Golpilheira, foi Zeladora da Capela de S. Bento e também dos Associados do Sagrado Coração de Jesus, desde 1992, dando continuidade ao seu pai, José Monteiro (Alfaiate). Foi ainda angariadora de donativos para a Propagação da Fé, entregando ao Seminário o que se recolhia anualmente. Nós, sua família, agradecemos de todo o coração a presença ou outra forma de homenagem manifestadas na sua despedida tranquila e muito rica em carinho e amizade. Obrigada MÃE por nos teres “coroado”desta forma! Que Deus a acolha no seu amor de Pai! A família

Homem bom e sempre presente São as palavras de louvor De quem com sinceridade sente Pela sua dádiva de amor. Infelizmente, já nada lhe é preciso Apenas o valor moral de uma oração Recordo com saudade o seu sorriso Que permanece no nosso coração. Padre Albino, grande companheiro e irmão, Escrevo com respeito e sinceridade As palavras amigas de saudade Que eternamente entre nós viverão. As palavras que sempre transmitiu Deixaram um lugar vazio E quem no corpo e na alma sentiu Seu coração, sente para sempre o frio. António José Carreira Santos 15-08-2014

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Agência Funerária Santos & Matias, L.da SERVIÇOS

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Jornal da Golpilheira

. a fechar .

Agosto de 2014

Bombeiros Voluntários da Batalha G.N.R. Batalha Junta de Freguesia Golpilheira Câmara Municipal Batalha Extensão de Saúde da Golpilheira Centro de Saúde da Batalha Centro Hospitalar N. S. C. - Brancas Hospital de Santo André Farmácia Padrão – Golpilheira Farmácia Padrão (Batalha) Farmácia Ferraz (Batalha) Escola Primária da Golpilheira Jardim-de-Infância da Golpilheira Agrupamento Escolas Batalha Segurança Social (Geral) Conservatória R. C. P. C. Batalha Finanças da Batalha Misericórdia da Batalha Correios (CTT) - Batalha Posto de Turismo da Batalha Biblioteca Municipal Batalha Cinema/Auditório Municipal Museu Comunidade Concelhia Batalha Mosteiro de Santa Maria da Vitória EDP - Avarias (24 horas) Águas do Lena (Piquete: 939 080 820) Rodoviária – Agência Batalha Táxis da Batalha Rádio Batalha Centro Recreativo da Golpilheira

244 768 500 244 769 120 244 767 018 244 769 110 244 766 836 244 769 920 244 769 430 244 817 000 244 767 856 244 765 449 244 765 124 244 766 744 244 767 178 244 769 290 808 266 266 244 764 120 244 765 167 244 766 366 244 769 101 244 765 180 244 769 871 244 769 870 244 769 878 244 765 497 800 506 506 244 764 080 244 765 505 244 765 410 244 769 720 244 768 568

Percebeste aquela ideia das Finanças de criarem um imposto por teres telemóvel ou tablet?!...

Então... os telemóveis podem guardar e tocar músicas e vídeos; portanto, tens de pagar taxa pelos direitos de autor e pelo usufruto de bens culturais e outras tretas do género!...

É pá... vou já avisar a ‘Mélita do ti Florêncio! Com as músicas que ela sabe de cor e canta lá no pátio... tá bem lixada!

Fisco musical .fotos do mês. LMFerraz

Ficha Técnica

Registo ICS . 120 146 / Depósito Legal . 104.295/96 Contribuinte . 501 101 829 Director . Luís Miguel Ferraz (CP 5023) Director-adjunto . Manuel Carreira Rito (TE-395) Composição . Paginação . Luís Miguel Ferraz Colaboradores . Ana Maria Henriques, António Ferraz (assinaturas), Carolina Carvalho (secretária), Catarina Bagagem, Célia Capitão, Cremilde Monteiro, Cristina Agostinho, Filomena Meneses (assinaturas), Joaquim Santos, José António Santos, José Jordão Cruz, José Travaços Santos, Marco Ferraz (publicidade), Pedro Jerónimo, Rui Gouveia, Sofia Ferraz. Propriedade/Editor . Centro Recreativo da Golpilheira (Instituição Utilidade Pública - D.R. 239/92 de 16/10) Presidente: Belarmino Videira dos Santos Almeida Sede . Estrada do Baçairo, 856 - 2440-234 Golpilheira Tel. 965022333 / 910 280 820 . Fax 244 766 710 Composição. Est. do Vale, 100 - 2440-232 Golpilheira Impressão . Empresa Diário do Minho, Lda . Tel. 253303170 Tiragem desta edição . 1500 exemplares Sítio: www.jornaldagolpilheira.pt Blog: www.jgolpilheira.blogspot.pt Facebook: www.facebook.com/jgolpilheira Twitter: www.twitter.com/jgolpilheira Email: geral@jornaldagolpilheira.pt

Repor calorias...

Em tempo de festas, são tantos os candidatos à foto do mês, que nem saberíamos por onde começar. Assim, para não cometermos injustiças quanto ao maior cromo, não vamos por aí. Quem quiser pode ir ver todos, nas galerias fotográficas da nossa página www.jornaldagolpilheira.pt (acesso rápido a partir do “QR Code” publicado no canto superior esquerdo da 1.ª página). A foto do mês vai, então, para o grupo de ginástica geriátrica do CRG, que teve um almoço de convívio com a sua monitora, no restaurante da colectividade, no passado dia 31 de Julho. A julgar pelo que vimos nalguns pratos e copos, houve quem conseguisse repor todas as calorias que gastou durante o ano inteiro!...

Recordar é viver …

Assinatura anual

Portugal: 10 euros • Europa: 15 euros • Resto Mundo: 20 euros

Nome ________________________________________ Rua __________________________________________ _______________________________ Nº ___________ Localidade ____________________________________ CP _ _ _ _ - _ _ _ ______________________________ Tel. _________________ Data Nasc. ___ / ___ / _____ Email: ________________________________________ Entregar ou enviar para: Centro Recreativo Est. Baçairo, 856 • 2440-234 GOLPILHEIRA

Estávamos em meados dos anos oitenta. O atletismo estava no seu auge. Esta foto foi tirada no final de mais um Grande Prémio de Atletismo organizado pelo CR Golpilheira. Veja se consegue reconhecê-los! MCR

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. sociedade .

Jornal da Golpilheira Agosto de 2014

Na sessão solene do Dia do Município

Medalhas de Mérito Municipal, Cultural e Desportivo A autarquia quis marcar o Dia do Município (ver notícia na página 6) com a entrega de algumas medalhas a pessoas “que se notabilizaram pelos seus méritos pessoais ou feitos cívicos, com claros e inequívocos benefícios para o Município da Batalha e suas gentes”, como determina o respectivo regulamento. Assim:

Benildo Silva Filipe recebeu a Medalha de Mérito Municipal - Grau Prata Trata-se de um empresário natural e residente em S. Mamede, “conhecido, respeitado e acarinhado por todos pela sua integridade, pelo seu trato afável e pelo seu espírito de solidariedade com que tem pautado o seu percurso de vida”. O seu espírito empreendedor está na origem da abertura das Grutas da Moeda ao público, em 1974. Persiste ainda hoje a sua determinação em tornar as Grutas da Moeda num dos grandes pólos de atracão turística do concelho da Batalha e da região centro, contando actualmente com cerca de 150 mil visitantes por ano. Além disso, fez parte dos órgãos sociais da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Batalha (1988-1999) e do Centro Social e Cultural da Paróquia de S. Mamede (1989-2007).

Samuel Remédios recebeu a Medalha de Cultura e Mérito Desportivo - Grau Prata Atleta natural e residente na freguesia de S. Mamede, tem-se destacado a nível nacional no atletismo, que lhe valeu a permanência no Centro de Alto Rendimento, no Jamor, por 3 anos seguidos. Acumulou já títulos como Campeão Nacional de Triatlo Técnico e Campeão Nacional Juvenil nos 110 metros barreiras (2009), Campeão Nacional Júnior em Decatlo (2010), Campeão Nacional Júnior Pista Coberta em 60 metros barreiras, Campeão Nacional Júnior Ar Livre em Decatlo e vencedor da Taça FPA de Provas Combinadas (2011 e 2012), Campeão Nacional de Salto em Comprimento sub-23 em Pista Coberta e Campeão de Portugal do Heptatlo em sub-23 (2013) e Campeão Nacional de heptatlo (2014), com o actual recorde nacional de sub-23.

António Luís das Neves Rosa recebeu a Medalha de Mérito Municipal - Grau Prata Ligado à fundação do Centro Paroquial de Assistência do Reguengo do Fetal, “manteve sempre viva a memória e vontade daquele que foi o principal impulsionador desta obra, o padre José Vieira de Oliveira, ajudando a aumentar a capacidade em todas as respostas sociais, aumentar o edificado, melhorando todos os sectores desde os laborais aos residenciais e aumentar a qualidade dos serviços prestados”. Nomeadamente, um jardim-escola novo, uma cozinha nova equipada de raiz e a reabilitação de um piso devoluto e embargado durante 20 anos. Em voluntariado, é tesoureiro, mas sobretudo “gestor, técnico de contas, estafeta, administrativo, colega, amigo, filho, irmão e neto de todos os que se habituaram a encontrar nele respostas para os seus anseios”.

Júlio Ribeiro Órfão recebeu a Medalha de Cultura e Mérito Desportivo - Grau Prata Natural de S. Mamede, tem um percurso de vida maioritariamente ligado ao exercício de funções públicas no concelho da Batalha, como vereador da autarquia (1986-1997), representante da Secretaria e Estado da Cultura na Comissão Regional de Turismo (1993-95), 15 anos nos órgãos sociais da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Batalha e 12 anos na Irmandade da Santa Casa da Misericórdia da Batalha. É também empenhado na defesa e divulgação das tradições culturais do Concelho, especialmente da sua musicar popular, integrando desde 2002 a Associação Cultural “Sons do Lena” e o grupo Gaitilena. Mas é sobretudo conhecido pela função de director do Mosteiro de Santa Maria da Vitória, que desempenhou entre 1992 e 2011.

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ia de Són


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