201501 Jornal da Golpilheira Janeiro 2015

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Director: Luís Miguel Ferraz | Mensal | Ano XIX | Edição 211 | Janeiro de 2015

R. Inf. D. Fernando, 2 • 2440-901 BATALHA Tel. 244 769 270 • Fax 244 769 279

P. 3 | Passagem de ano com duas centenas de pessoas

LMFerraz

DR

Golpilheira recebeu 2015 em festa

P. 10 | Encontro vicarial na Batalha com o Bispo diocesano

Na família, a fé é ensinada “nos pequenos nadas da vida quotidiana”

Sabe que há uma campeã nacional a treinar nas ruas da Golpilheira?

LMFerraz

P. 15 | Daniela Cardoso

P. 5 | Batalha recebe 1,5 milhões de euros do FEDER

Nova estrada vai servir golpilheirenses e libertar trânsito do centro da Vila. Ganha-se ainda um novo parque de lazer.

Página 12 | 12 meses

revista do ano

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. abertura . história .

Janeiro de 2015

.história.

.editorial.

Luís Miguel Ferraz Director

Jornal da Golpilheira

O rio que nos corre aos pés - 3

Os anjos de Charlie

Após os assassínios dos jornalistas do Charlie Hebdo, correu uma onde mundial de solidariedade, com o lema “Je Suis Charlie” (eu sou Charlie). Na capa da página do Jornal da Golpilheira no Facebook, colocámos uma imagem de união a essa campanha. Depois, começou a onda de “interpretações” do significava para cada um ser Charlie. Na verdade, pode significar muitas coisas, algumas contraditórias. No nosso caso, significa que somos contra o terrorismo, contra a morte de alguém por punição seja do que for, contra o acto cobarde de assassinar em nome de Deus ou da religião (porque só a loucura assumida em nome próprio o poderia justificar), contra o ataque violento aos supostos abusos da liberdade de expressão (para isso existem tribunais). São “demónios” que recusamos sem reservas. Mas nesta história não há “anjos”, ainda que empunhando cartazes de Charlie. Porque a luta pela tolerância e a paz faz-se sobretudo no combate diário aos nossos egoísmos e preconceitos, o que muitos esqueceram logo no dia seguinte. Porque a liberdade de expressão não é uma lei absoluta e acima de todas as outras. Porque, se a coragem é um valor, o bom-senso também o deve ser. Porque o maior mandamento não é o “não matar”, mas sim o “amar a Deus e ao próximo”.

corrente imediata (próximo) Viu o leitor como o nosso a esta vila da Batalha obserrio Lena teve noutros tempos varam algumas pessoas que outros nomes como Alpenestavam pescando a cana que tende ou Alpententes, Leireas águas se mexeram e tremena ou Heirena (não consegui ram como a terra e passando apurar qual deles seria), Rio o Terremoto (pode escreverda Batalha, Rio de Porto de se terremoto ou terramoto) Mós, Rio do Alcaide de Porto ficaram no seu costumado de Mós, neste caso quando curso e outros afirmam que o rio se mostrava bravio nas retrocederam (...). suas enchentes de Inver“(...) Entre o lugar da no, conforme diz o pároco Canoeira, que fica num batalhense de 1758. outeiro desta freguesia, o É agora curioso referir rio Lena junto a ele, ao pé o que se passou com o rio O secular açude junto à Ponte Nova, à saída da Vila na estrada para a Golpilheira e a Rebolaria. O açude ficava dentro da cerca que pertencia ao do outeiro esta um pousio e alguns dos seus afluentes Convento Dominicano da Batalha. ou juncal que abriu a terra por altura do terramoto de várias bocas da largura de Lisboa que quase devastou palmo que levantavam águas turvas e o nosso País pelo dia de Todos os San- ruínas que teve. “Nesta vila as casas de sobrado (de mal cheirosas as quais estão quase unitos de 1755. A descrição vem no volume IV de “O Terremoto do l.º de Novembro l.º andar ou dois pisos) todas padece- das. Junto a um regato que chamam o de 1755 em Portugal e Estudo Demo- ram suas ruínas de fendas nas paredes, Furadoiro, limite desta freguesia, entre gráfico”, por Francisco Luís Pereira de umas mais outras menos, e só caíram uns junqueiros, à parte Sul, abriu a terra duas moradias que por velhas não ti- várias fendas de largura quase de palmo Sousa. E diz: “O Terremoto do primeiro de No- nham moradores, as casas térreas não que lançavam água e areia, estão quase vembro de 1755 nesta vila (Batalha), tiveram ruína e da mesma sorte as dos unidas. Por baixo do lugar da Faniqueira, teve princípio às nove horas e meia, mais lugares desta freguesia, excepto o lugar desta freguesia, na parte nascente, junminutos ou menos minutos e durou 7 das Brancas de Cima, que fica na parte to ao rio Lena, numa terra do capitão ou 8 minutos, e outros afirmam durou Sul, se alagaram duas moradias, casas Dr. Manuel Pereira Belo desta vila, se um 4.º de hora, e pelas onze horas para velhas de sobrado, e parte de outras, as abriram várias fendas no chão que neo meio dia repetiu com menos força e quais quase todas tiveram suas ruínas, de las cabia o pé de um homem calçado e comprido, pelas quais saiu água branca durou 4 ou 5 minutos tudo na manhã sobrado e térreas. (…) “(...) O rio Lena (por lapso no citado como leite e correu pela mais terra sem do dito dia. “Assenta-se que teve seu princípio documento vem Lis em vez de Lena) que fétido, e estão unidas. (...)” Segundo o que se apurou, o terramodo Poente para o Nascente e pela parte tem o seu nascimento em uns olhos de água por cima da Ribeira de Porto de Mós desto atingiu o elevado grau de VIII. Sul fez maior estrago nesta vila e lugares da freguesia, assim se vê, em destra nas te bispado (Bispado de Leiria) e passa sua José Travaços Santos DR

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Agradecimento de Boas-Festas O Jornal da Golpilheira agradece a todas as entidades, empresas e pessoas que nos fizeram chegar os seus votos de boas-festas, por correio normal ou electrónico. Para todos, extensivo aos respectivos responsáveis e colaboradores, fica o nosso voto de que ano 2015 seja marcado pelo sucesso. Pedindo desculpa por alguma omissão não deliberada, aqui fica a lista: [dp]Soluções; 2wPM; A Beltrónica Telecom; Académico de Leiria; Agirstore; Agrupamento de Escolas da Batalha; Aleteia; Alfaloc; Alpha - Vigararia da Marinha Grande; AMO Portugal – Associação Mãos à Obra Portugal; Andreiauto; APCMC; APFN – Associação Portuguesa de Famílias Numerosas; APS Consultores; Areagest - Serviços de Gestão; ARQCOOP - Cooperativa para a Inserção Profissional em Arquitectura; Artemrede; Assembleia Municipal da Batalha; Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Concelho da Batalha; Associação Juvenil Amigos do Cáster; Benecar; Bertrand Editora; Caixa Geral de Depósitos; Caixifer; Cap Magellan; Cáritas Diocesana de Leiria-Fátima; Casa-Museu - Centro Cultural João Soares; CECHAP – Centro de Estudos de Cultura, História, Artes e Património; Centro Hospitalar de Nossa Senhora da Conceição; Centro Social e Cultural da Paróquia de São Mamede; CEPAE - Centro de Património da Estremadura; CIMRL - Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria; Cinza Prata; CitizenGO; Click To Pray; CMGomes; Comando Distrital de Operações de Socorro de Leiria; Creative Minds; Crédito Agrícola da Batalha; CTT – Correios de Portugal; Dados - Soluções de Impressão & Consultadoria Informática; Diário de Leiria; Diogo Santos; EAPN Portugal / Rede Europeia Anti-Pobreza - Núcleo Distrital de Leiria; EliteDigital; Eventos del Motor; Federação Distrital de Leiria do Partido Socialista; Fernando Custódio Borges e família; Fiscalpreve; Folheto Edições; Foto.com; Fundação AIS – Ajuda à Igreja que Sofre; Funerária Santos & Matias; Gabinete de Informação e Comunicação da Diocese de Leiria-Fátima; Good News Comunicação; Goodlife; Graça Pereira; Grupo Lizauto; Grupo Medioeste – Jornal das Caldas; Guerra & Paz Editora; Home Instead Senior Care; Hotel Mestre Afonso Domingues; IAT - Imobiliária; IberoCoreData; idealista.pt; Infovitae; Inovtel; Instituto Europeu de Ciências da Cultura Padre Manuel Antunes; Instituto IPFEL; InvoiceXpress; Ivone Boechat; Jardim Botânico; JC Ferraz - Mediação de Seguros; José Eduardo Henriques; José Jordão Cruz; José Travaços Santos; José Valentim; Junta de Freguesia do Reguengo do Fetal; Let’sTalkGroup; Lina Quitério; Logitravel; Loja dos Telhados; Luís Pinto; Mago; Marinha; Mbit; Mediamonitor; Megatv; Midlandcom; Miguel Portela; milagres.pt; Missionários da Consolata; Mondo Portugal; MOREBusiness; Mosteiro de Santa Maria da Vitória - Batalha; MSC Cruzeiros; Município da Batalha; Município de Alvaiázere; Município de Leiria; Museu da Comunidade Concelhia da Batalha; Musical Entertainment – Fernando Pereira; NERLEI - Associação Empresarial da Região de Leiria; Nordictur; Novo Mercadinho de Leiria; Nuno Serras Pereira; O Povo – Blog; Observatório da Língua Portuguesa; Oeste Digital – Portal; Oeste Global Portal; Oikos; Pais em Rede - Núcleo do Fundão; Partido Os Verdes; Paulo Jorge Frazão Batista dos Santos; Paulus Editora; Paulus Editora; Planeo; Planeta Editora; Pneus 32 ; Possibilidades Infinitas; Pporto.pt; Primis; Publicenso; Quintalvitis; ReleR; Relógio; REP – Recuperados de Plástico; RKESA; SAMP; Santa Casa da Misericórdia da Batalha; SCORPIO; SegurodeSi; Serviços de Informação, Documentação e Internet da Universidade Lusíada de Lisboa; Signa Design; Só Barroso; Sons Vadios; Suma; Teamvision; Teatro José Lúcio da Silva; Textiverso Editora; Triatlo AASM; Turnaround Consulting; UASP – União das Associações de Antigos Alunos dos Seminários Portugueses; UAU; Universidade Católica Portuguesa; Valkiria’s; VF comunicação; WERK; WildCreations; XPLICA+; XXL Refill Leiria; Zenit. Agradecemos ainda, de forma muito especial, aos anunciantes que escolheram a nossa edição de Natal para os seus votos de boas-festas aos clientes e amigos e a todos os que nos acompanharam noutras edições e permitiram o financiamento deste projecto durante o ano de 2014, bem como a todos os assinantes e leitores que permaneceram fiéis a este seu Jornal. Para todos, muitas felicidades pessoais e profissionais em 2015! • A EQUIPA DO JORNAL DA GOLPILHEIRA


Jornal da Golpilheira

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. sociedade .

DR

Janeiro de 2015

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Rancho da Golpilheira

III Festival de Sopas

LMF

Passagem de ano com duas centenas de pessoas

Golpilheira recebeu 2015 em festa Pelo segundo ano consecutivo, a Comissão da Igreja da Golpilheira lançou mãos à obra para organizar uma passagem de ano que pudesse juntar as pessoas da freguesia e outras que quisessem celebrar esta noite especial em clima de festa e convívio. Como vários elementos estavam ausentes, convidou-se um grupo de apoio para preparar a festa, que logo aceitou o desafio, o Grupo FA(X) – Famílias Amigas em Cristo. Dado o imenso trabalho de uma organização deste tipo, quando envolve uma refeição, resolveu-se também contratar um serviço externo, que foi resolvido com uma parceira com o Restaurante Etnográfico da Golpilheira. Por esse motivo, o preço foi superior ao do ano anterior, mas ainda assim muito abaixo dos praticados em qualquer restaurante nesta noite. A resposta também foi ligeiramente inferior a 2013, mas foram quase 200

pessoas a não hesitaram na compra do bilhete, a quem agradecemos a ajuda e a companhia. Receberam em troca uma noite muito animada, sobretudo pelo calor humano e boa disposição que iludiu a noite fria. Pelas 20h00, começou a ser servida boa e farta comida, com aperitivos, entradas, sopa de peixe e caldo verde, bacalhau à Ti Júlia e lombo no forno. E era já quase meia-noite quando se abriu a mesa recheada de sobremesas, algumas oferecidas voluntariamente por alguns dos presentes, a quem a organização também muito agradece. E aos zero minutos de 2015, todos reunidos à volta da fogueira gigante, abriramse as garrafas de champanhe e soltaram-se os foguetes pelo ar, num belo fogo-de-artifício gentilmente oferecido pela empresa golpilheirense Brincafestas, para quem vai mais um agradecimento especial. Ainda em maré de gratidão, uma palavra para

Grupo FA(X) “Famílias Amigas em Cristo”, cuja sigla é “FA(X)”, é um grupo de pessoas, sobretudo casais, que se reúne regularmente para debater temas relacionados com a fé, a vida cristã e o dia a dia familiar. Além disso, rezam em conjunto e, claro, convivem e cimentam a amizade que os fez juntar-se para esta partilha de ideias e de experiências. O grupo foi formado há três anos, para fazer em conjunto o Retiro Popular que o Bispo de Leiria-Fátima tem proposto anulamente à Diocese. Desde então, além destes guiões, tem continuado a reunir-se para debater assuntos de interesse comum e partilhar preocupações e alegrias que ajudem todos a crescer na fé e no compromisso cristão na sociedade.

o DJ Belarmino Videira, que se ofereceu para passar música durante a noite, até às 04h00 da madrugada, quando os últimos resistentes se renderam ao cansaço.

Contas feitas... Tal como no ano passado, foi geral o contentamento das pessoas com o jantar e, sobretudo, com o ambiente. Há sempre coisas a melhorar, mas todos compreendem que não se pode ambicionar muito luxo, quando se procura manter um preço acessível a todos. Por falar em preços, vamos fazer as contas. As receitas foram de 3.940,40 euros, sendo 3.846 da venda de bilhetes e 94,40 da receita do bar nocturno e algumas ofertas particulares. As despesas foram de 3.099,25 euros, repartidas entre 2.655,00 de pagamento ao restaurante e 444,25 de gastos diversos. Há a considerar que não se consumiu tudo o que está incluído nestas despesas, como gás, bebidas finas, produtos para a cozinha, etc., que ficarão ainda para próximos eventos. Assim, o lucro contabilístico do evento é de 841,15 euros, mas o saldo real foi maior. Como anunciado, o dinheiro angariado reverterá para as obras que entretanto deverão arrancar na igreja da Golpilheira. A todos os participantes e a quem contribuiu para a festa, a comissão organizadora deixa um voto de gratidão e de um ano 2015 com a mesma alegria com que começou. LMF

O rancho folclórico “As Lavadeiras do Vale do Lena”, do Centro Recreativo da Golpilheira, vai organizar o seu III Festival de Sopas, na sede da colectividade, no sábado 21 de fevereiro, a partir das 19h30. Haverá também sobremesas, filhós e café da avó.

Com as colectividades e escolas

Carnaval da Batalha no domingo 15 No domingo 15 de Fevereiro, com início às 15h00, junto ao pavilhão multiusos, arranca mais uma edição do Desfile de Carnaval da Batalha. A organização é da autarquia, que conta receber na vila mais de 10 mil visitantes, mas os principais actores da animação serão as cerca de duas dezenas de associações e também as várias centenas de alunos de escolas e ATL do Concelho. Para este ano, segundo fonte da autarquia, vai manter-se a instalação de uma tenda coberta e bancadas, tendo como objectivo garantir melhores condições para o público. Mantêm-se também os prémios para os três melhores grupos e para os três melhores carros alegóricos. A novidade estará no trajecto, que deverá estender-se à praça 14 de Agosto, numa volta maior pelo centro da Vila Heróica. Para evitar condicionamentos no trânsito e no estacionamento, será bom chegar com antecedência, já que haverá vias cortadas à circulação a partir das 14h45. pub

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Jornal da Golpilheira Janeiro de 2015

. autarquia . Coluna da Junta de Freguesia

Convocação para o Dia da Defesa Nacional Com o fim do serviço militar obrigatório, há uns anos atrás, o Estado português implementou uma série de eventos que visam captar cidadãos para a causa militar, com o intuito de dotar as forças armadas de um efectivo operacional suficiente e profissionalizado. Um desses eventos é a apresentação anual de todos os jovens que atinjam 18 anos no Dia da Defesa Nacional. Para a Freguesia da Golpilheira, o local de apresentação é a base aérea n.º 5, em Monte real, e os convocados para este ano são: N.º Militar 201916 14732116 2010516 8159516 13033116 7349416 9900716 8631416 6090616 13255916 36116 9948116 12906816 11275416 10193216 15663816 3045516 12246516 3424816 6689716 1528116 2337116

Data 06-07-2015 06-07-2015 07-07-2015 06-07-2015 06-07-2015 07-07-2015 06-07-2015 07-07-2015 07-07-2015 06-07-2015 07-07-2015 06-07-2015 07-07-2015 07-07-2015 06-07-2015 06-07-2015 06-07-2015 07-07-2015 07-07-2015 07-07-2015 06-07-2015 06-07-2015

Lembramos que o Dia da Defesa Nacional visa sensibilizar os jovens para a temática da defesa nacional e divulgar o papel das Forças Armadas, a quem incumbe a defesa militar da República. A comparência neste dia é um dever militar que abrange todos os cidadãos portugueses de 18 anos de idade e é cumprido nos Centros de Divulgação de Defesa Nacional, sedeados em unidades militares dos três ramos das Forças Armadas. A falta não justificada implica a aplicação de uma coima entre os 249,40 e os 1247 euros, a inibição para o exercício de funções públicas e a fixação de novo prazo para o dever de comparência. Cada cidadão participa em apenas um Dia da Defesa Nacional, que tem a duração das 09h30 às 17h00. Os grupos serão recebidos e acompanhados por jovens oficiais, os quais lhes irão dar a oportunidade de conhecer, entre outros assuntos, o seguinte: as razões por que existe o Dia da Defesa Nacional; o significado da Defesa Nacional; o que é ser cidadão; o actual modelo de Serviço Militar; como ingressar nas Forças Armadas; o que é possível ser e fazer nas Forças Armadas. Os cidadãos terão ainda a oportunidade de assistir às cerimónias do içar e arriar da Bandeira Nacional, visitar a Unidade Militar onde está sedeado o Centro de Divulgação da Defesa Nacional, ficando a conhecer as suas principais actividades, meios e equipamentos militares, e ainda colaborar com o Ministério da Defesa Nacional, através de preenchimento de um inquérito sociológico, manifestando a sua opinião relativamente ao Dia da Defesa Nacional e às Forças Armadas. Qualquer dúvida pode ser esclarecida na Junta de Freguesia ou na Câmara Municipal. Carlos Santos, presidente da Junta da Golpilheira

Realizou-se no dia 19 de Dezembro, no salão de festas da colectividade, a tradicional festa de Natal oferecida pelo Centro Recreativo da Golpilheira a todas as crianças

da freguesia. Na animação participaram os alunos da Escolas de Música e Dança da associação, muito aplaudidos pelo numeroso público. No final, não faltou a distribuição

de lembranças a todas as crianças, assim como aos professores. Veja a foto-reportagem aqui: http://goo.gl/UXsjjX.

Fotos: LMF

Nome Adriana Filipa Carvalho Dos Santos Adriana Monteiro Patrício Ferreira Ana Jéssica Rito Caseiro Bruno Miguel Mendes Monteiro Carlos Manuel Ferreira Vieira Eduardo Monteiro Costa Pinheiro Inês Henriques Barbeiro Jéssica Melissa Monteiro Marques Joana Isabel Lucas Brogueira Joana Matos Santos João Francisco Vieira Matos João Xavier Ferreira Da Silva Laura Margarida Pinheiro Bernardes Miguel Ângelo De Jesus Marques Patrícia Alexandra Costa Pereira Pedro Miguel Carvalho Da Silva Pedro Miguel Carvalho Rente Rafael Da Silva Fernandes Rafael Fernandes Ribeiro Ricardo Dos Santos Ramalhete Sabina Isabel Soares Patrício Tiago Vieira Caetano

Festa de Natal do CRG

Orçamento participativo com mais de 170 propostas

Vote no melhor projecto para a Batalha Já são conhecidos os 10 projectos finalistas do Orçamento Participativo da Batalha, sendo possível aos munícipes durante o mês de Janeiro votar na proposta mais meritória para o Concelho. A votação pode ser feita na página www.cm-batalha.pt, no facebook da autarquia, ou pessoalmente na Câmara. Depois de um processo de selecção e análise pelo executivo, as propostas submetidas ao Município

compreendem diversas áreas de intervenção, divididas por três grandes rubricas: obras municipais e ordenamento do território, cultura e turismo, e apoio à actividade empresarial. O âmbito das propostas é bastante diverso, passando pelo reforço da iluminação pública nalgumas zonas ao reforço da sinalização das zonas empresariais e das empresas localizadas nessas áreas ou à reabertura do auditório muni-

cipal para a projecção de cinema. A autarquia recebeu neste processo 174 propostas, sendo os munícipes da freguesia da Batalha os que mais participam, com 76 ideias. Da Golpilheira vieram 11 propostas, do Reguengo do Fetal 12 e de São Mamede 35, sendo os restantes 40 projectos de âmbito concelhio. Para o Orçamento Participativo estão reservados 30 mil euros, verba que

deverá repetir-se em 2015 e que “demonstra o empenho que o executivo coloca neste processo de consulta aos munícipes, que se espera venha a crescer e a ganhar cada vez mais representatividade”, defende o presidente, Paulo Batista dos Santos. O autarca apela, nesse sentido, ao voto de todos numa das 10 propostas finalistas.

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Jornal da Golpilheira

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Janeiro de 2015

Batalha recebe 1,5 milhões de euros do FEDER

Nova via liberta centro da Vila

LMF

O Município da Batalha já outorgou com a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento da Região Centro os contratos de financiamento para três projectos de ordenamento de território e valorização ambiental da margem nascente do rio Lena: “Parque ecológico e parque de estacionamento periférico de apoio intermodal ao centro histórico da Vila”, “Eixo circular ao rio Lena e parque de autocarros para apoio do centro histórico turístico da vila da Batalha” e “Requalificação paisagística da zona envolvente ao campo de futebol sintético”. Os três projectos irão

receber uma comparticipação de 85% do FEDER, num total a rondar os 1,5 milhões de euros, e “vão traduzir-se, no domínio do planeamento estratégico a médio prazo para a Batalha, em benefícios consideráveis, assentes em políticas de ordenamento com critérios bem definidos e sustentados ao nível da coesão e da mobilidade”, adianta a autarquia. O presidente, Paulo Batista Santos, assegura que estes contratos de financiamento “vão traduzir-se em dinâmicas inovadoras para a Batalha, para os seus munícipes e para todos aqueles que nos visitam, estando a autarquia empenhada

em contribuir para a valorização ambiental, promovendo em complemento os valores da biodiversidade, da continuidade espacial e da valorização dos espaços verdes e de lazer”. Como exemplo desta lógica, o município destaca a construção de um novo parque urbano, na margem nascente do rio Lena, onde o projecto prevê a criação de um novo parque verde, com zonas pedonais, pistas de ciclismo, um circuito de manutenção e um jardim para os mais pequenos. “São intervenções que beneficiarão, em larga medida, o território concelhio e as suas gentes, contribuindo para a qualidade de

Já se nota o traçado na margem superior

vida das populações e para a fixação de população”, refere Paulo Santos. É também uma boa notícia, sobretudo para a população da Golpilheira, Rebolaria, Casal do Alho e todos os que se dirigem de norte para sul da Vila (por exemplo, rumo à Estrada de Fátima ou a Porto de Mós), pois a nova via que surgirá do lado nascente do rio Lena irá permitir essa ligação ser ter de se atravessar a zona urbana batalhense, como até agora tinha de acontecer. A obra já decorre a bom ritmo.

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Visitas a monumentos em 2014

Batalha é 2.º mosteiro mais visitado do País A Direcção-Geral do Património Cultural (DGPC) apresentou este mês os números relativos a visitas em 2014 aos monumentos, palácios e museus que estão sob a sua gestão. No total, foram mais de 3,5 milhões de visitas, representando uma subida de mais de 100 mil visitantes relativamente ao ano anterior. Os turistas nacionais registaram um aumento na percentagem global, representando 1.1546.205 dos bilhetes vendidos. Numa nota à imprensa, a DGPC sublinha “os expressivos aumentos do número total de visitantes registados no Mosteiro dos Jerónimos e no Mosteiro da Batalha, no Palácio Nacional de Mafra, no Museu Nacional de Arte Antiga e no Museu Nacional de Arqueologia, entre outros”. Na verdade, o Mosteiro da Batalha foi o segundo mosteiro nacional mais visitado, com 300.565 visitas, apenas superado pelo Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa, com 807.845. No total de todos os monumentos nacionais, o Mosteiro da Batalha fica em terceiro lugar, já que a Torre de Belém recebeu 530.903 visitas, apesar de esta ter baixado ligeiramente os seus valores relativamente a 2013. Já o Mosteiro da Batalha teve um acréscimo de 16.867 entradas, em relação a 2013. O recorde do nosso mosteiro continua, no entanto, nas 407 mil pessoas que vieram à Batalha em 1998, ano da realização da Expo’98. Mais numerosos foram, também, os 336.249 visitantes em 2007, ano da eleição das “7 maravilhas de Portugal”. O Município da Batalha comentou positivamente estes valores, referindo que “os dados agora conhecidos são uma excelente notícia para a Batalha, para o turismo e economia locais, e sobretudo um forte estímulo para continuarmos a valorizar e projectar para o mundo este extraordinário ex-libris da história e arte nacionais”. Atribuindo parte deste sucesso ao “bom trabalho que o director do monumento e toda a sua equipa vêm desenvolvendo em prol da promoção e da organização de eventos de qualidade no monumento”, o presidente da Câmara, Paulo Santos, sublinha o programa comemorativo dos 30 anos de classificação como Património Mundial da Humanidade pela UNESCO, em parceria com o Município e com o Turismo do Centro, que “contribuiu para uma forte promoção a nível nacional e mesmo internacional do monumento”. pub

CONSTRUÇÕES


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. sociedade .

Jornal da Golpilheira Janeiro de 2015

A funcionar na Câmara da Batalha

MCR

Com uma média de 10 atendimentos por cada dia útil, o Espaço do Cidadão, a funcionar na Câmara da Batalha há quatro meses, já recebeu cerca de meia centena de utentes, cerca de metade dos quais em assuntos relacionados com o Instituto da Mobilidade e dos Transportes. É “uma assinalável procura deste serviço em termos locais”, adianta a autarquia, sublinhando a boa aposta nesta parceria com a Secretaria de Estado para a Modernização Administrativa para a descentralização de serviços ao cidadão. A Rede Nacional de Espaços do Cidadão permite a disponibilização de vários serviços públicos, como a revalidação da carta da condução, mudança de morada, pedidos de segundas vias, registo de contratos de trabalhadores estrangeiros, apresentação de queixas e denúncias sobre as condições do trabalho, pedidos de certidões de Registo Civil, Predial e Comercial, bem como alterações da morada do Cartão do Cidadão. Outros serviços estão em perspectiva, como os da Via Verde e outros organismos públicos. Para o presidente da autarquia, Paulo Batista Santos, a resposta das pessoas a esta oferta “confirma que o caminho da descentralização é uma aposta ganha na Batalha, porque é aquela que melhor serve os cidadãos, sendo meritória uma nota de agradecimento para os colaboradores do Município na implementação e no sucesso deste importante projecto”.

Autarquia reforça quadro de pessoal em 2015

Câmara pode contratar 27 funcionários A Câmara Municipal da Batalha pretende aumentar, no próximo ano, até ao limite de 27 novos postos de trabalho, dos quais 7 são técnicos superiores e os restantes na categoria de assistentes operacionais em diversas áreas funcionais, o que corresponderá a um acréscimo das despesas com o pessoal em cerca de 235 mil euros, face à estimativa de fecho em 2014. O anúncio é justificado pela autarquia como resposta à necessidade de melhorar a “eficácia dos serviços municipais, privilegiando áreas estratégicas de intervenção como o ambiente, a eficiência energética ou a componente da requalificação urbana”, suprindo ainda “áreas deficitárias ao nível de recursos humanos, como sejam de apoio à jardinagem, serviços de pintura, motoristas e electricistas”. Este aumento do quadro do pessoal só é possível porque “as contas estão equilibradas” e o nível dessa despesa não chega aos “35% da média da receita corrente líquida cobrada nos últimos três exercícios”, conforme determina a lei. Só 55 autarquias das 308 do País estão nestas condições, havendo mesmo 85 que serão obrigadas a cortar nas despesas com o pessoal. A previsão do efectivo total do município da Batalha para 2015 fica em 101 pessoas, ficando ainda assim “no grupo dos 30 municípios portugueses que apresentam menor peso de despesas com pessoal nas despesas totais (cerca de 20,7%)”, refere nota da Câmara. O presidente, Paulo Santos, aponta ainda como facto positivo desta medida “o aumento efectivo de emprego e o estímulo que isso representa para a economia local”. Foi na mesma linha de actuação que a autarquia da Batalha aderiu ao PEPAL - Programa de Estágios Profissionais na Administração Local, destinados a “fomentar o empreendedorismo e propiciar uma experiência profissional e formativa em contexto real de trabalho, familiarizando os jovens com as regras e práticas da administração local”.

MCR

Espaço do Cidadão atende 10 por dia

Jantar foi no CCRQSP

Apoio ao associativismo

Câmara distribui 300 mil euros Decorreu no passado dia 16 de Janeiro, na sede no Centro Cultural e Recreativo da Quinta do Sobrado e Palmeiros, a cerimónia de assinatura dos protocolos de apoio da Câmara Municipal às associações do Concelho, com a presença do secretário de Estado do Desporto e Juventude, Emídio Guerreiro, do presidente do Município, Paulo Batista e toda a vereação. Estiveram ainda presentes os presidentes das juntas de freguesia, assim como vários representantes das associações concelhias. O momento de boas vindas foi efectuado pelo grupo “O Penedo”, interpretando músicas populares tão ao agrado de todos. Depois seguiu-se a apresentação do portal da internet “Mova – Movimento Associativo do Concelho da Batalha”, pelo vereador André Loureiro, onde podem encontrar-se formas de interacção e parcerias entre as diversas associações. Entre outras funcionalidades, passará a gerir a apresentação exclusivamente online das candidaturas ao programa de apoio financeiro do Município ao associativismo, ou a consulta de uma bolsa de recursos logísticos das colectividades. Na sua intervenção, Paulo Batista agradeceu o envolvimento de todos os que trabalham em prol da comunidade. Estes completam no terreno o trabalho do poder municipal. “Como vosso

parceiro, o Município da Batalha não pode deixar de apoiar o associativismo com tanta força no nosso concelho, numa verba que este ano ronda os 300 mil euros”, referiu. Na verdade, foram 114.668 euros para investimento, 41.150 euros para actividades regulares e desporto não-federado, e 125.680 euros para desporto federado, num total de 281.498 euros. O secretário de Estado começou por dizer que é adepto de ir ao terreno, que traz sempre uma mensagem de alegria e que acredita no nosso país e nas suas gentes. “Ninguém resolve nada sozinho, mas em conjunto conseguimos resolver”, afirmou Emídio Guerreiro, referindo que o movimento associativo é determinante para resgatar o País e que “nem sempre há um verdadeiro reconhecimento público pelo trabalho desenvolvido pelas associações”. Estas, por sua vez, “que devem fazer uma boa gestão dos seus recursos e não ficar fechadas em si próprias, colaborando com outras colectividades vizinhas”, centrando-se os dirigentes associativos em “projectos valorizados, inovadores e eficazes”. Seguiu-se a assinatura simbólica dos protocolos com três associações, ficando os restantes para depois do jantar que foi servido na ocasião pela associação anfitriã. No final, houve ainda

um momento de animação, pelo humorista Jorge Serafim, que a todos deixou com boa disposição. Município e associativismo O associativismo regista bastante expressão no Concelho, existindo 40 associações em actividade, num universo de 15 mil habitantes. O Município da Batalha tem dedicado às associações bastante atenção, quer no âmbito financeiro quer na componente logística, “considerando que o trabalho e a actividade concretizada por intermédio desses agentes se assume como essencial ao desenvolvimento cultural, desportivo, social, humanitário e recreativo”. Nesta linha, o Município assume integralmente o pagamento de um seguro de acidentes pessoais a todos os dirigentes associativos, por considerar que “o trabalho desenvolvido por estes elementos em prol da comunidade deve estar devidamente salvaguardado”. Registase ainda o reconhecimento, em 2012, através da atribuição do prémio de mérito “Comunicação Associativa”, atribuído pela Confederação Portuguesa das Colectividades de Cultura, Recreio e Desporto ao Município da Batalha. Para tal contribuiu, por exemplo, a edição do Guia do Associativismo do Concelho da Batalha, apresentando a meados do ano passado. MCR


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. educação .

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Janeiro de 2015

ERASMUS+ do Agrupamento de Escolas A candidatura do Agrupamento de Escolas da Batalha ao programa Erasmus+ KA2 – Ensino Escolar, na categoria de “Escolas Coordenadoras”, foi considerada a melhor a nível nacional, tendo obtido um total de 99,5 pontos em 100 possíveis. O projecto ‘eTwinning’, intitulado “MORE – Mobile Resources on Education: let’s learn each other”, é composto por quatro escolas parceiras dos seguintes países: Portugal (escola coordenadora), Itália, França e Eslovénia. O “MORE” visa formar professores e alunos nas áreas da robótica, dos micro-controladores e da programação para tecnologias móveis. Neste momento, estão a ser produzidos objectos de aprendizagens (Apps) para a área da matemática e das ciências, que serão testados pela escola da Eslovénia, que tem alunos do 1.º e do 2.º ciclo. Ao longo de dois anos, os alunos envolvidos no projecto,

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Batalha com melhor projecto nacional

em particular os do curso profissional de Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos (Informática), terão ainda oportunidade de visitar as escolas parceiras e de, nesses contactos, desenvolver um trabalho conjunto relacionado com o conhecimento das componentes cultural e histórica dos países/ regiões envolvidos. Este projecto promove a aprendizagem entre pares, a par-

tilha de práticas lectivas entre professores e o aperfeiçoamento dos conhecimentos técnicos e científicos dos professores e dos alunos. O projecto apresenta ainda como mais-valias a preparação dos alunos para o mercado global e para a aprendizagem ao longo da vida, bem como a consciencialização para a importância das 8 competências-chave definidas pela Comissão Europeia e a im-

portância que as mesmas têm no respectivo desenvolvimento profissional e pessoal. Pretendese, desta forma, que os alunos se sintam cidadãos da Europa e do Mundo e nada melhor que proporcionar-lhes o contacto com professores e alunos de outros países, de modo a que desenvolvam e melhorem as suas competências na vertente técnica mas também na componente social e cultural.

Batalha integra projecto-piloto

Avança descentralização na Educação Em nota enviada à comunicação social, o Município da Batalha informa que “vai integrar o grupo de municípios que estão a trabalhar com o Ministério da Educação tendo em vista a descentralização de competências na área da Educação, com vista a um reforço da autonomia do projecto educativo do Agrupamento de Escolas da Batalha e no objectivo estratégico de promoção da qualidade da aprendizagem das crianças e dos jovens”. Sendo “um processo ainda em aberto, sem decisões finais e partilhado desde a primeira hora com os principais órgãos do Agrupamento de Escolas da Batalha e representantes da comunidade educativa”, pretendese ter como prioridade o maior envolvimento dessa comunidade e o desempenho escolar dos alunos. Nele é também envolvida a Rede de Escolas de Excelência (ESCXEL), um projecto

nacional liderado pelo professor David Justino e pela equipa da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. A Câmara assegura que a descentralização de competências é assegurada com a autonomia das escolas e as competências próprias dos órgãos do agrupamento de escolas, preconizando “o aprofundamento progressivo da autonomia e a maior flexibilização organizacional da escola, salvaguardando assim a gestão pedagógica e curricular do agrupamento”. Será, portanto, “um processo gradual” e “promotor da eficiência dos recursos educativos”, de modo a garantir “uma resposta mais eficaz na gestão das infraestruturas escolares, tendo em conta as potencialidades dos serviços municipais, sobremaneira ao nível da conservação, manutenção e apetrechamento dos

edifícios e equipamentos afectos à Educação”. O contrato administrativo de delegação de competências “não abrange qualquer intervenção municipal ao nível da gestão de professores, tal como não prevê ajustamentos de recursos humanos, ou sequer consigna no modelo financeiro proposto valores para indemnizações no âmbito de eventuais rescisões por mútuo acordo”. Assim, “apenas se admite a possibilidade de transferência para a gestão municipal do pessoal não docente, que inclui maioritariamente os assistentes técnicos e assistentes operacionais, mantendo estes colaboradores as mesmas condições laborais do serviço de origem”, garante a autarquia. Para o presidente do executivo, Paulo Batista Santos, “este processo é uma oportunidade para a melhoria da qualidade do serviço educativo no Concelho

e enquadra-se nos objectivos de qualificar a Educação que sempre preconizámos para a Batalha”. Em termos financeiros, o Ministério da Educação deverá assegurar integralmente as transferências inerentes ao funcionamento da Escola Básica e Secundária da Batalha, bem como outras transferências correntes inerentes à Educação no Concelho ao nível dos transportes escolares, no complemento de apoio à família, refeições do 1.º ciclo, encargo com limpeza, actividades de enriquecimento curricular, entre outras despesas já hoje cofinanciadas pelo Estado. A concretização desta acção decorrerá ao longo do ano de 2015, de acordo com os períodos lectivos, “para promover a estabilidade na Escola”, bem como em permanente diálogo social com os trabalhadores e com a comunidade local.

Bolsas de estudo do Município da Batalha

20 mil euros para estudantes carenciados

O Município da Batalha vai disponibilizar 20 mil euros em bolsas de estudo aos alunos carenciados do Concelho matriculados no ensino superior, no ano lectivo de 2014-2015. O montante em causa respeita a renovações e a atribuição de novas bolsas, após o período de apresentação das candidaturas que decorreu até Outubro passado. Beneficiam deste apoio cerca de 50 estudantes universitários, que passam a receber mensalmente um importante auxílio financeiro para a prossecução dos estudos. Comparativamente ao ano anterior, a autarquia fez crescer em cerca de 30% o apoio em bolsas de estudo, uma medida que “reflecte o forte empenho em contribuirmos para uma população mais qualificada e mais capaz de enfrentar o exigente mercado laboral dos nossos dias, sem que as dificuldades financeiras das famílias impeçam tal desiderato”, refere o presidente, Paulo Batista Santos. Aos beneficiários destas bolsas será pedida em contrapartida a prestação de trabalho comunitário no período das férias escolares, seja em programas da própria Câmara, seja em iniciativas de associações ou outras instituições concelhias. Numa reunião ocorrida em Dezembro, foram apresentados aos bolseiros alguns desses projectos, bem como partilhadas as dificuldades e os percursos académicos dos estudantes beneficiários.


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Jornal da Golpilheira

. sociedade . cultura .

Janeiro de 2015

Centenário do mestre António Pereira Marques

No auditório municipal

Aula aberta de dança da Bballet

Fotos: LMF

A Escola de Dança Bballet promoveu uma aula aberta, na manhã de sábado 24 de Janeiro, no auditório da Câmara Municipal da Batalha. Durante a manhã, os alunos, dos mais pequenos aos mais velhos, passaram pelo palco e mostraram com alegria e determinação o que tinham aprendido nas suas aulas, maravilhando o público presente. Foi possível ver as várias vertentes da dança que a Escola dinamiza, desde a dança clássica, à criativa e à contemporânea. Segundo os responsáveis da Bballet, “estas iniciativas são importantes, uma vez que possibilitam dar a conhecer aos familiares e amigos o trabalho desenvolvido pelos bailarinos e a sua evolução, dando também aos alunos a oportunidade de verem o seu esforço e dedicação reconhecidos de forma calorosa pelas pessoas de que mais gostam”. A Escola de Dança Bballet está a funcionar na Batalha, nas instalações da APDRB, fruto de uma parceria com esta associação. Os interessados em conhecer ou inscrever-se poderão contactar para 915433432 ou escolabballet@gmail.com.

Catequese da Golpilheira

Festa da Palavra

Os meninos do 4.º ano da catequese da Golpilheira fizeram a sua Festa da Palavra na missa da comunidade, no passado dia 21 de Dezembro. Cantaram, rezaram e receberam dos seus padrinhos, com muita felicidade a sua Bíblia pessoal. A partir de agora, sabem que têm ali o livro mais importante de todos para aprenderem a viver e a serem felizes.

O rancho folclórico Rosas do Lena vai promover, no próximo dia 31 de Janeiro, a comemoração do centenário do nascimento do mestre António Pereira Marques. O programa contempla, às 16h30, uma romagem à sua campa, no cemitério da Batalha, e às 17h30 a Missa na igreja de Santo António, na Rebolaria. Pelas 18h30, será inaugurada uma exposição na sede do rancho, seguindo-se uma sessão de homenagem à memória do notável mestre folclorista. António Pereira Marques Júnior nasceu em 31 de Janeiro de 1915 no Alqueidão das Cortes, freguesia das Cortes e concelho de Leiria, residiu, na maior parte da sua vida, nos Forneiros, freguesia e concelho da Batalha, onde casou com Maria Alexandre Vieira, de quem teve seis filhos, e faleceu em 16 de Janeiro de 2001, estando sepultado no cemitério da Batalha. Cerca de 1926, com onze anos, veio para o concelho da Batalha, para a Torre da Magueixa, na freguesia do Reguengo do Fetal, para pastorear um rebanho, mantendo-se nessa função até a proximidade do Serviço Militar, que cumpriu em Lisboa. Aí sobretudo e, duma maneira geral, na Serra de Aire, que calcorreava com frequência, e mais tarde na freguesia da Batalha, foise apercebendo e aprendendo o vasto cancioneiro regional e memorizando os costumes e as tradições ainda vivas nas populações

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Rosas do Lena celebra fundador

locais. Quando um grupo de jovens da Rebolaria criou uma marcha, no princípio de 1963, e querendo-a transformar num grupo folclórico, recorreu a ele, pelo que pelo Verão desse ano já a simples marcha ganhava a forma dum agrupamento folclórico. Em poucos anos introduziu e ensinou o cancioneiro da região, adquiriu os trajos e estruturou a associação que haveria de manter-se até ao nosso tempo e atingir o prestígio que hoje a caracteriza. Tudo isto numa época em que eram poucos, senão inexistentes, os subsídios e irrelevantes os incentivos quer oficiais quer da comunidade. As recolhas, que completavam os ensinamentos dos Mestre Marques, feitas, sobretudo, em longa prospecção na zona serrana do concelho da Batalha e dos concelhos vizinhos, a

aquisição dos trajos e outras despesas obrigatórias, faziam-se à custa da minguada algibeira do Mestre Marques e de alguns dos seus colaboradores. Na primeira fase do grupo, teve o apoio do engenheiro Adriano Luís Meneses de Sousa Monteiro e de José Travaços Mendonça Santos, que o haviam de acompanhar ao longo dos anos. Mestre Marques presidiu, durante vários mandatos, à direcção do grupo e, quando se retirou, foi proclamado seu presidente honorário. Durante largo período, foi o seu ensaiador, mantendo-se, até à sua morte, como conselheiro e orientador dos ensaiadores seus substitutos. Mas a sua acção não se limitou ao Rosas do Lena, tendo apoiado e orientado a formação doutros grupos congéneres na Alta Estremadura, aos quais proporcionou generosa-

mente os seus conhecimentos. Durante as recolhas do etnomusicólogo António Oleiro, foi um dos seus informadores, voltando a sê-lo do etnomusicólogo Dr. José Alberto Sardinha durante os anos da notável investigação que este grande etnomusicólogo, o maior de Portugal dos nossos dias, fez para o seu livro magistral “Tradições Musicais da Estremadura”. Homem inteligente e com uma graça sempre na ponta da língua, tratando afectuosamente toda a gente e sempre pronto a partilhar os seus conhecimentos, deixou uma memória que continua a ser reverenciada, recorrendose frequentemente, quando surge alguma dúvida, aos seus ensinamentos. Além de dançar primorosamente as modas regionais até uma idade avançada, ficou inesquecível a crónica que o dramaturgo Miguel Franco escreveu no “Região de Leiria” quando o viu bailar o fandango estremenho, tocava gaita de beiço, tendo mesmo uma das actuações do Rosas do Lena, num prestigioso festival na Beira Alta, sido acompanhada exclusivamente por ele, um pouco de harmónio e, como ninguém, a castanhola de cana e outros instrumentos de percussão. A Câmara Municipal da Batalha agraciou-o com a medalha de mérito municipal, grau bronze, e atribuiu o seu nome à rua em que está a sua casa, no lugar dos Forneiros.

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. entrevista . sociedade . cultura .

Janeiro de 2015

Município da Batalha contesta decisão

Peditório anual no concelho da Batalha

Anulada classificação da Várzea Em Diário da República foi publicada no final do ano passado a revogação da classificação da casa da Quinta da Várzea e da capela anexa, da invocação de São Gonçalo, dois imóveis do concelho da Batalha que são propriedade do Seminário Diocesano de Leiria. A decisão surge por proposta do Conselho Nacional de Cultura, da Direcção Geral do Património Cultural. A história dos edifícios tem vários séculos e daria para encher livros, desde os tempos remotos em que a quinta pertenceu aos dominicanos do Mosteiro, passando pela sua aquisição pelo grande restaurador do Mosteiro, Luís da Silva Mouzinho de Albuquerque, em 1837, cujo neto ali viria a nascer, o herói de Macontene Joaquim Mouzinho de Albuquerque. Já a história desta “clas-

sificação”, embora também longa e cheia de peripécias, pode resumir-se rapidamente. Em 1985, o Ministério da Cultura classificou-os de “interesse público”. Mas o despacho “desapareceu” e nunca chegou a ser publicado em Diário da República, ao contrário deste de revogação do “não existente”. Confuso? Em termos práticos, muito simples: classificados ou não, os imóveis nunca foram “tidos nem achados” pelas entidades públicas e caíram no abandono. Chegaram a ser preservados pelo proprietário, mas o desuso e o vandalismo de que foram alvo tornou inviável financeiramente evitar o estado de ruína a que chegaram. Em reacção a este despacho de “desclassificação”, o Município da Batalha dirigiu uma comunicação à Directora Regional de Cultura do Centro, Ce-

leste Amaro, contestando a decisão e defendendo a casa e capela da Várzea como “espaços de memória que devem merecer da parte da tutela a devida classificação patrimonial”. Lembra essa nota que a casa é um dos poucos solares que resta em toda a região Centro do País e, “não obstante não se saber com exactidão a data de construção do edifício, é um dos exemplares dos séculos XVII ou XVIII que, apesar de ter sofrido algumas alterações parciais, mantém as linhas arquitectónicas essenciais”. Já a capela de São Gonçalo, “que também integra o edificado da referida quinta, integra-se na arquitectura de uma época que rondará, segundo alguns historiadores, os séculos XVII/XVIII” e cuja traça rústica “apresenta uma inegável elegância bem representativa dos séculos atrás mencionados”.

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Paulo Batista Santos, presidente da autarquia enfatiza que esta medida “merece total discordância do Município” e que o motivo assentar no desaparecimento do processo original “não abona na credibilidade desta decisão nem se afigura uma boa prática quando está em causa um assunto sério como a classificação do património nacional”. Na mesma linha, defende que “o edificado em causa deve merecer da parte do proprietário, mas também da tutela, atenção redobrada, atendendo à dimensão simbólica mas também patrimonial que a quinta, a casa e a capela ainda representam para a região e para o País”. Apesar desta reacção, é provável que este tenha sido o capítulo final de um livro há muito fechado (e perdido). LMF

Liga Portuguesa contra o Cancro O Grupo de Apoio Comunitário da Batalha, dá conhecimento à população e a todos os voluntários da Liga Portuguesa Contra o Cancro, que o resultado global do concelho foi superior aos anos anteriores, graças ao esforço dos voluntários que colaboraram nesta causa, obtendo-se o total de 7.254,28 euros, conforme os seguintes valores por freguesia: Batalha – 4.867,35 euros; Golpilheira – 501,16 euros; Reguengo do Fetal – 468,40 euros; São Mamede – 1.417,37 euros. O nosso bem-hajam. Grupo de Apoio Comunitário da Batalha

39.º aniversário e Carnaval no CCRQSP

Quinta do Sobrado em festa O Centro Cultural e Recreativo da Quinta do Sobrado e Palmeiros irá festejar o seu 39.º aniversário nos próximos dias 6 a 8 de Fevereiro. O programa começa com música de Foka Energie na sexta-feira, apresenta o DJ AC na “power night” de sábado e termina com um almoço de convívio no domingo. O convite é extensivo a toda a região que queira associar-se aos festejos desta dinâmica colectividade batalhense. Entretanto, o CCRQSP está a preparar festejos de Carnaval em grande para a noite de segundafeira, dia 16 de fevereiro, com artistas já confirmados como MC Fubu, Lady Van e Nuno Fernandez. A festa promete ser ainda mais animado do que em anos anteriores, neste que é já um dos carnavais de referência na região. pub

Zelamos pela sua segurança


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>> Foto-reportagens em www.jornaldagolpilheira.pt

. eclesial .

Jornal da Golpilheira Janeiro de 2015

Família em debate no encontro vicarial da Batalha com o Bispo diocesano

Fé ensinada “nos pequenos nadas da vida quotidiana” a propósito do que ouviu.

LMF

“Valeu a pena termos ignorado o frio da noite para partilharmos este momento com outras famílias e recordarmos em conjunto a importância da nossa responsabilidade como educadores na fé”, comentava o casal Lina e Carlos, dois dos cerca de 200 participantes neste encontro vicarial realizado na Batalha, no dia 23 de Janeiro. Constatámos com alegria várias dezenas de pessoas, sobretudo casais, idas da Golpilheira. O tema era “Família e transmissão da fé” e sobre ele falou Carla Henriques, directora técnica do Centro Paroquial de Assistência do Reguengo do Fetal e catequista, mas sobretudo mãe. Foi nessa categoria que centrou a sua apresentação, testemunhando com procura na sua família aproveitar todas as oportunidades para “falar de Jesus” e para fazer oração. “Foi um testemunho muito interessante, em tom alegre, vivo e prático, de uma família que mostra sem medos que acredita no sacramento do Matrimónio e quer educar os filhos na fé”, diz o casal Cristina e José Carlos, à saída. Outro casal, Graça e Adelino, completa: “Gostámos em especial daquela expressão «transmitir a fé nos pequenos nadas da vida quotidiana» e dos exemplos centrados na vivência dos afectos, no carinho, no saber dizer «amo-te», «admiro-te», «obrigado», «desculpa», «preciso de ti» e na importância de dar exemplo”. Carla Henriques tinha sublinhado que “transmitimos a fé aos nossos filhos principal-

Carta da Catequese

Vista de metade da sala

mente com o testemunho da nossa vida cristã, com a nossa palavra e afectos”, mas também que não basta isso, que “o centro desta educação na fé tem de ser o Evangelho e uma experiência prática de Deus no dia-a-dia”. E concluía que “não é uma tarefa fácil, mas desistir não pode ser opção”, devendo aproveitar-se todos os meios ao alcance para uma aproximação aos filhos. “A família tem um modo específico de evangelizar, feito não de grandes discursos ou lições teóricas, mas mediante o amor, a simplicidade e o testemunho diário, e isso é mais eficaz do que qualquer catequese”, rematou. As conclusões da reflexão vicarial, apresentadas antes desta intervenção, tinham ido nessa mesma linha. As famílias têm grande dificuldade, perante tantas condicionantes da vida actual, de serem transmissoras da fé e dos valores, mas a maioria delas continua a defender que é

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À procura de Jesus

O grupo à saída da catequese

fundamental continuar a lutar para desempenhar essa missão e descobrir formas práticas de o fazer, sobretudo, pelo exemplo da vida diária.

Família, catequese e EMRC A oradora também é catequista e falou da sua experiência e da importância do acompanhamento dos pais para que a catequese dê frutos, sem se limitarem a delegar nela as suas responsabilidades educativas. Mas o assunto foi mais desenvolvido pelo segundo orador convidado, Moisés Lobo, catequista e professor de Educação Moral Religiosa Católica (EMRC). Explicou a diferença entre os dois âmbitos da educação cristã: a catequese como “lugar de construção e crescimento da fé na comunidade crente e da sua relação com Deus”; a EMRC como “construção crítica dos valores éticos e religiosos da sociedade à luz do catolicismo, uma

formação que poderá ser feita até por crentes de outras religiões ou não crentes”. E mostrou os pontos de contacto, “ambas promovidas pela Igreja, com Jesus Cristo como centro do discurso e uma proposta de mudança de vida e de construção da civilização do amor”. Durante o debate que se seguiu, alguém perguntava se também na escola era importante a presença da família. “Embora seja mais difícil de concretizar, é fundamental que as famílias acompanhem as matérias dadas e dêem testemunho de vida, se querem que os conteúdos transmitidos na EMRC façam algum sentido e informe a vida dos filhos”, considerou o professor. “Às vezes pensamos que quem vai à catequese já não precisa de se inscrever na EMRC, mas fomos esclarecidos que são complementares e percebemos a importância de ambos”, partilha o casal Clorinda e Quim Manuel,

Caros paroquianos, Há mais de dois mil anos, Deus usou uma estrela para anunciar ao mundo que o seu Filho havia nascido. Essa estrela guiou os Magos e pastores até Ele. Nós não temos o poder de comandar as estrelas, mas queríamos lembrar-vos de que também nós devemos procurar Jesus. Não nos referimos ao bebé Filho de Maria, referimo-nos ao Jesus vivo, aquele que se encontra nas pessoas simples e humildes, que

tantas vezes precisam da nossa ajuda. Jesus mostra-se-nos todos os dias nos mais fracos, nos pobres, naqueles que anseiam por um gesto de compaixão, de carinho, do nosso amor… Mas nós não O vemos e continuamos à procura, ou então já nem procuramos mais, entregando-nos ao desanimo e à descrença. Mas Jesus está vivo e nasce todos os dias no coração de cada um de nós! Juntemo-nos nesta busca e neste encontro com Jesus e preparemos também nós os presen-

A confiança alegre na missão O primeiro momento da noite fora a oração e a meditação da Palavra de Deus. O Bispo diocesano colocara a tónica na importância da família como início e centro de tudo o que é cada pessoa, a sociedade e a própria Igreja, berço de vida e de todas as virtudes cristãs e sociais, “não fora do mundo, mas como alma, amor, calor e vida do mundo”. Na conclusão do encontro, D. António Marto frisou a necessidade de acreditarmos e testemunharmos com alegria, esperança e entusiasmo o valor da família. “Vale mais o testemunho de uma família do que qualquer discurso do Bispo”, repetiu, sublinhando é esse o espaço privilegiado para o ensinamento e transmissão dos valores culturais, éticos, sociais, espirituais e religiosos, “missão de que não pode demitir-se nunca”. A Festa das Famílias, a 17 de Maio, na Marinha Grande será momento para celebrar essa alegria e testemunho, como referiu o padre Sérgio Henriques, na apresentação que fez do evento. No final, “sentimos que o encontro foi uma partilha de experiências que nos unem a todos, mas sobretudo uma lufada de confiança no futuro e um novo alento para continuarmos a nossa missão”, considerou o casal Cristina e Licínio, entre um café e uma filhós, no momento de convívio que encerrou a noite. Luís Miguel Ferraz

tes para Ele, oferecendo-Lhe a nossa oração, em vez do incenso entregue pelos Magos, o nosso amor em substituição da mirra e a nossa liberdade em lugar do ouro. Não nos esqueçamos nunca de que Jesus disse que aquilo que fizermos ao mais pequenos dos nossos irmãos é a Ele que o fazemos! Desejamos a todos um Bom Ano, repleto de encontros com Jesus e da Graça de Deus! Dos alunos do 8.º ano


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. eclesial .

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Stella Kriger já faleceu A comunidade no final da celebração

Celebrações decorrem na igreja matriz

Liturgia Ortodoxa na Batalha No domingo 18 de Janeiro, a igreja matriz da Batalha recebeu a primeira celebração da Divina Liturgia Ortodoxa, em que participaram cerca de quatro dezenas de pessoas, sobretudo imigrantes dos países de leste radicados nesta região. Para o próximo dia 1 de Fevereiro, às 10h00, está marcada uma segunda celebração desta comunidade, cujo culto deverá tornar-se regular na Batalha, na igreja matriz da paróquia católica. Tudo começou com um pedido do arquimandrita (título equivalente ao monsenhor dos padres católicos) Philip Jagnisz, vigário para Portugal e Galiza do Arcebispado Ortodoxo de Espanha e Portugal, do Patriarcado Ecuménico de Constantinopla. Dirigindo-se ao Bispo de LeiriaFátima, pedia autorização para “prestar assistência religiosa à comunidade de fiéis imigrantes ortodoxos na região de Leiria e da Batalha, nomeadamente, através da celebração da Sagrada Liturgia”. D. António Marto respondeu, no início do passado mês de Dezembro, disponibilizando “o uso da igreja matriz ou de outros espaços da paróquia da Batalha” e delegando no pároco, padre José Ferreira Gonçalves, a definição das condições desse serviço, “sem prejuízo das actividades da comunidade católica”. O pároco da Batalha confessa que “é com alegria e espírito de bom acolhimento que recebemos estas celebrações, pois são uma ajuda concreta para a vida espiritual de muitos cristãos da Igreja Ortodoxa que residem aqui e nas redondezas”. O padre José Gonçalves refere ainda que

está a acompanhar o processo de integração do responsável pelo culto, padre Juvenary, “que vive actualmente no Porto, mas está a procurar um espaço para residência na paróquia da Batalha, para acompanhar mais de perto a comunidade ortodoxa”. Nessa altura, as celebrações deverão passar a ter um calendário regular.

Um passo de unidade Esta celebração ocorreu, sintomaticamente, no início da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos, em que todos os fiéis das várias Igrejas cristãs são convidados a rezar por esta intenção e a dar passos concretos rumo à aproximação mútua. Na sua resposta, o Bispo diocesano tinha já sublinhado que “é com alegria e esperança que acolhemos a vossa comunidades e colaboramos com a Igreja Ortodoxa”. Despedindo-se com a expressão “unidos na mesma fé e no amor de Cristo”, D. António Marto assegurava que “como V. Rev.ª, também eu rezo para que se apresse a unidade plena da única Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo”. A Igreja Ortodoxa de Constantinopla é uma das quinze Igrejas Ortodoxas Autocéfalas (autónomas). O seu patriarca tem uma primazia de honra sobre toda a Ortodoxia, com poder decisório em caso de impasse. Segundo a tradição, a Igreja de Constantinopla remonta ao tempo dos Apóstolos, fundada por Santo André, irmão de S. Pedro, e durante o primeiro milénio era considerada a segunda em importância, depois de Roma. Foi em 1054 que se deu o grande cisma entre ocidente e oriente, a

separação entre a Igreja de Roma e a de Constantinopla, com a consequente excomunhão mútua entre o Papa e o Patriarca. Foi já no século XX que o Papa Paulo VI e o Patriarca Atenágoras I retiraram esta mútua excomunhão, dando um passo decisivo para a re-união entre cristãos católicos e ortodoxos. Recentemente, em 30 de novembro de 2014, o Papa Francisco e o Patriarca Bartolomeu I, da Igreja Ortodoxa, assinaram em Istambul (Turquia) uma declaração conjunta. Nela exprimem a sua firme resolução de “intensificar os seus esforços para promover a plena unidade de todos os cristãos, e sobretudo entre católicos e ortodoxos”. O diálogo teológico, a promoção da resolução dos conflitos e da reconciliação, a compaixão nos sofrimentos e a oração são as linhas de atuação privilegiadas neste esforço ecuménico. Tal como existem entre nós comunidades ortodoxas, há também grandes comunidades católicas de rito oriental, com celebrações litúrgicas semelhantes às dos ortodoxos. Assim, alguns dos imigrantes de Leste são católicos e têm também acompanhamento na sua língua por parte de padres seus conterrâneos. Na diocese de Leiria-Fátima existe uma comunidade greco-católica, constituída principalmente por imigrantes ucranianos, cujos capelães são os padres Sílvio Litvinczuk e Vladyslav Tymchyk. Tem a sua sede em Fátima e celebra a Sagrada Liturgia semanalmente, ao domingo, em Fátima, na capela bizantina da Domus Pacis, e em Leiria, na igreja do Espírito Santo. Luís Miguel Ferraz

Papa Francisco telefonou a uma doente em Leiria A notícia adiantada pelo jornal diocesano Presente Leiria-Fátima correu mundo, desde a imprensa escrita às rádios, televisões e internet. Eram sensivelmente 15h00 de segunda-feira, dia 12 de Janeiro, quando tocou o telefone de Stella Maris Kriger, internada no Hospital de Santo André, em Leiria, com prognóstico grave por cancro da mama. Do outro lado, uma voz identificava-se como sendo o Papa Francisco. O mesmo que tinha já deixado uma mensagem de voz às 08h40 desse dia, quando ela não pôde atender. A Diocese conseguiria do Vaticano, na sexta-feira, a confirmação desse telefonema. E toda a história foi sendo esclarecida nos dias seguintes pelo mesmo jornal, revelando-se “incrivelmente simples”. Três amigas da doente quiseram que ela realizasse o enorme desejo de falar com o Papa antes de falecer. Pesquisaram o número do Vaticano na internet e enviaram um fax com cinco linhas: “Boa tarde, Sua Santidade Papa Francisco, somos portuguesas, da cidade de Leiria, a 20 km do Santuário de Fátima, e chamamo-nos Sandra, Odília e Isabel. Temos uma amiga argentina, chamada Stella, que é vítima de um cancro terminal e tem pouco tempo de vida. Ela é muito dedicada e crente em Deus e tem um forte desejo de falar com Sua Santidade. Se for possível, deixamos o seu número de telefone (…). Muito obrigadas”. O resultado já se sabe qual foi. Quem atendeu o telefonema foi Ramiro Morgado, marido de Stella, que ficou em lágrimas e não conseguiu dizer nada. Passou o telefone à esposa e ela teve a mesma reacção, chorando “obrigados” enquanto ouvia o Santo Padre dizer-lhe que rezava por ela e a abençoava. Nem recorda bem as palavras, como confidenciou ao jornalista Joaquim Santos, do Presente, o único com quem aceitou falar do assunto, no Hospital de Alcobaça, para onde tinha sido transferida no dia seguinte. Nessa conversa, com grande paz de espírito, apesar do evidente sofrimento, disse que não queria protagonismos e que já podia morrer feliz. A última mensagem foi o seu lema de vida: “amar, perdoar, agradecer e aceitar”.

Falecimento No dia 20 de Janeiro, pelas 03h30, faleceu. O funeral realizouse no Santuário dos Milagres, no dia seguinte, seguindo o corpo para cremação, na Figueira da Foz. Stella Kriger tinha 61 anos, era natural da Argentina e residia nos Andrinos, Pousos, há 17 anos, quando imigrou à procura de melhores condições de vida, com o marido, natural de Leiria. Era massagista terapeuta e granjeou imensos amigos, dada a dedicação sem limites a ajudar os outros. “Era uma pessoa genuinamente boa e, sem qualquer dúvida, merecedora deste gesto de carinho do Papa”, garantem as “amigas do fax”, também surpreendidas pelo gesto de Francisco. Um gesto de proximidade, carinho e simplicidade que motivou o comentário de milhares de pessoas nas redes sociais. Tantas quantas as que quiseram, também, assinalar a notícia do falecimento com o desejo de “paz à sua alma e que descanse em Deus”, voto a que nos associamos. | LMF


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. revista do ano .

Jornal da Golpilheira Janeiro de 2015

Contamos-lhe... a vida da Golpilheira em 2014 Janeiro No primeiro mês, tínhamos vários assuntos a destacar. Trabalhámos a capa em forma de painel, pois esse era um deles: a instalação de J. Rosa G. sobre os Painéis de São Vicente no Mosteiro da Batalha, no âmbito das comemorações dos 30 anos de classificação deste monumento pela UNESCO como Património Mundial da Humanidade. Fazíamos ainda eco da festa de passagem de ano na Golpilheira e da vitória do futsal feminino do CRG sobre o Benfica, equipa invicta até essa altura. E a revista do ano 2013, claro.

Abril Um “especial escutismo” lembrava em Abril os 50 anos do Agrupamento 194 Batalha, com muitas notas da história e das comemorações em curso. Avançava este mês uma acção de fiscalização da limpeza de terrenos, celebravam-se os 36 anos dos Bombeiros Voluntários e preparava-se a Semana Santa e celebrações pascais, após mais uma Peregrinação Diocesana efectuada. A dança do CRG levou dois grupos ao pódio do Hip Hop Scholl Fitness e Rodrigo Leão tinha concerto marcado para o Mosteiro.

Julho Em Julho chegavam as festas, com o 45.º aniversário do CRG a abrir o programa, onde se destacava a sempre animada corrida de carros de rolamentos. O rancho folclórico tinha feito o seu festival de aniversário, a dança e música preparara um musical para o encerramento do ano lectivo, na Batalha fizera-se mais uma homenagem a Mouzinho de Albuquerque e anunciava-se a abertura de um “Espaço do Cidadão”. O nosso padre João da Felícia falava da sua missão e apelava à ajuda dos seus conterrâneos.

Outubro Mais um grande evento ocorreu na freguesia em Outubro. Cerca de 150 antigos elementos do Coro Infantil e Juvenil da Golpilheira voltaram a juntarse para recordar os bons velhos tempos de cantorias. Voltaram a encher a igreja com as suas vozes e passaram o dia em convívio, juntando a isso uma homenagem ao antigo maestro Mário Costa, que entrevistámos. Neste mês, veio um ministro à Batalha inaugurar o “Espaço do Cidadão” e apresentámos Telma Monteiro, olímpica de badmínton de “coração golpilheirense”.

Fevereiro A edição de Fevereiro ostentava o n.º 200 e aproveitámos para dar aos leitores uma prenda: um trabalho exclusivo para o Jornal da Golpilheira por J. Rosa G. sobre os Painéis de S. Vicente, em forma de “livro”, a ser editada em “páginas” ao longo de todo o ano. Neste mês demos ainda conta de uma sessão sobre o novo código da estrada organizada pelo Jornal e a Escola de Condução Maceira e mostrámos a visita do ministro Mota Soares para inaugurar a nova Junta de Acção Social e a ampliação do lar do Reguengo.

Maio Em Maio, publicávamos a grande reportagem do 36.º aniversário da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Batalha, com entrevistas ao presidente e ao comandante. Houve eleições europeias, com o PPE a vencer na Europa, o PS em Portugal e a coligação PSD/ CDS a manter-se maioritária no distrito de Leiria, e no concelho e freguesias da Batalha, incluindo a Golpilheira. Mas com mais de 50%, só a abstenção. A Golpilheira estava isolada no comando do 1.º Campeonato Nacional de Futsal Feminino.

Agosto Mais festas em Agosto, a começar pelo Senhor Bom Jesus dos Aflitos, na Golpilheira. Com outra dimensão, as festas de Agosto, à volta do Dia do Município, com Gala de Folclore, sessões solenes, medalhas de mérito, desporto, teatro e a animação musical de Ana Moura, Berg, OqueStrada e Azeitonas. Em S. Mamede inaugurava-se um busto ao padre Albino Carreira e já era conhecido o calendário escolar para 2014-2015, quando estava marcado o confronto Golpilheira/Benfica na Supertaça de Futsal Feminino.

Novembro As tradições do Bolinho e de Todos os Santos mereceram capa em Novembro, graças às iniciativas das escolas da freguesia, que assinalaram estes dias a preceito. Apresentavase o orçamento camarário de 10,3 milhões de euros para 2015, com notas de “rigor” e “crescimento inteligente”. Anunciava-se ainda a reactivação do edifício da Extensão de Saúde da Golpilheira patente nas Grandes Opções do Plano e, com o Natal à porta, anunciava-se a campanha comercial e de animação que “mais brilho” traz à Batalha.

Março O sucesso do 12.º Passeio TT “Anjos sobre Rodas” enchia a primeira página de Março. Ainda ligado ao trabalho que estávamos a publicar sobre os Painéis de S. Vicente, lançávamos um concurso cultural sobre o tema da identidade nacional, com obras de arte no valor de mais de 1.500 euros em prémios. Iria até final do ano, mas não recebeu a resposta pretendida e relançado para 2015. Falávamos ainda do problema da água pública, dos escuteiros, das escolas, dos emigrantes, do estacionamento e muita outra actualidade.

Junho Junho foi uma edição especial de 32 páginas com 16 a cores e direito a um póster gigante na centrais: o Centro Recreativo da Golpilheira sagrava-se Campeão Nacional de Futsal Feminino, naquela que foi a primeira edição de sempre desta prova. Um feito histórico que ficará para sempre associado ao nome da nossa terra. Mas havias mais assuntos, como as reportagens à FIABA e à festa da Santíssima Trindade, o encerramentos das comemorações dos 50 dos escuteiros da Batalha e a ida dos Veteranos do CRG à Suíça.

Setembro Ainda festas em Setembro, com a reportagem de S. Bento e da sua Nossa Senhora da Esperança. Mas o grande tema neste mês era o regresso às aulas, com o director do Agrupamento de Escolas da Batalha a apelar à colaboração de todos para garantir o sucesso do ensino. Nas escolas da Golpilheira entravam mais cinco crianças do que no ano anterior, mas os números continuavam muito abaixo dos de há uma década. O Benfica levou-nos a Supertaça, mas o nosso IMI descia para o mínimo de 0,30% e o deles não...

Dezembro Mas Natal é em Dezembro e a nossa edição vinha cheia dele: festas, convívios e “reflexões no contexto de um nascimento”. Mas muitas outras coisas aconteciam: anunciava-se a festa de passagem de ano na Golpilheira, o Dia da Misericórdia da batalha, uma nova Fundação do Crédito Agrícola, um projecto da Câmara para tirar o trânsito do Mosteiro, a ida do Cristo das Trincheiras deste Mosteiro para o Santuário de Fátima, mais um prémio para o Museu Concelhio e um padre leiriense considerado “Justo entre as Nações”.


Jornal da Golpilheira

. página infantil .

Janeiro de 2015

Olá a todos e Bom Ano!! Cá estamos de novo com os nossos trabalhinhos e atividades! Neste mês de Janeiro, apesar do frio e da chuva, temo-nos divertido imenso: Comemorámos o Dia de Reis e fomos em cortejo visitar o presépio da nossa terra. Fizemos experiências com água e pintámos com gelo que colorimos. Construímos bonecos de neve, aprendemos como se forma a chuva e muitas outras coisas acerca do inverno. Também aprendemos um poema de uma canção nova: Faz frio, chegou o Inverno, Faz frio e logo vai chover. É tempo de usar casaco, Luvas, gorro e botas, Para me aquecer! Faz frio, não posso ir p´ra rua, Faz frio e não posso ir brincar. Vou ter de ficar em casa, Juntinho à lareira P´ra me aconchegar! Até à próxima… Bom Inverno!

Jardim-de-Infância da Golpilheira

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. desporto .

Jornal da Golpilheira Janeiro de 2015

Equipas do CRG Futebol 11 • Veteranos

17-01 – Golpilheira – 0/Caneças – 2 Próximos Jogos 07-02 (Mira de Aire) – Mirense/Golpilheira 21-02 (Batalha) – Golpilheira/Vilanovense

FUTSAL Campeonato Distrital de Infantis

11-01 – Golpilheira – 2/Telheiro – 4 18-01 – GRAP- Pousos – 1/Golpilheira - 13 Próximos Jogos 31-01, 15h00 (Pocariça) – Pocariça/Golpilheira 08-02, 15h30 (Golpilheira) – Golpilheira/Amarense 22-02, 11h00 (Barreiros) – Barreiros/Golpilheira

Campeonato Distrital Iniciados Masculinos – Série B 21-12 – Telheiro – 1/Golpilheira – 3 10-01 – Golpilheira – 3/Quinta do Sobrado – 1 18-01 – Amarense “B” – 1/Golpilheira – 4 Próximos Jogos 31-01, 15h00 (Marrazes) – Atlético C. Leiria/Golpilheira 07-02, 16h00 (Golpilheira) – Golpilheira/Núcleo Sporting Leiria

Campeonato Distrital Juvenis Masculinos - 1.ª Fase- B 21-12 – Pederneirense – 4/Golpilheira – 2 27-12 – Golpilheira – 2/Juncalense – 2 03-01 – Mirense – 1/Golpilheira - 2 10-01 – Golpilheira – 2/Arnal – 2 Próximos Jogos 31-01, 18h30 (Golpilheira) – Golpilheira/Pederneirense 14-02, 17h00 (Juncal) – Juncalense/Golpilheira 21-02, 16h00 (Golpilheira) – Golpilheira/Mirense 01-03, 15h00 (Maceira Lis) – Arnal/Golpilheira

Campeonato Distrital de Juniores Femininos

21-12 – Golpilheira – 4/Núcleo Sporting Pombal – 0 11-01 – Golpilheira – 9/Ilha – 1 17-01 – Vieirense – 0/Golpilheira – 6 Próximos Jogos 08-02, 17h30 (Golpilheira) – Golpilheira/Louriçal 21-02, 17h00 (Pousos) – Ribeira do Sirol/Golpilheira 01-03, 16h00 (Golpilheira) – Golpilheira/Caranguejeira 07-03, 17h00 (Pombal) – Núcleo Sporting Pombal/Golpilheira

Futsal Seniores Femininos • Campeonato Nacional Primeira Fase – Zona Sul 20-12 – Louriçal – 1/Golpilheira – 3 03-01 – Golpilheira – 2/Arneiros – 1 10-01 – Ourenta – 2/Golpilheira – 3 17-01 – Vidais – 1/Golpilheira - 5 (Taça) 24-01 – Golpilheira – 2/Quinta dos Lombos – 4 Próximos Jogos 31-01, 16h00 (Golpilheira) – Golpilheira/Leões de Porto Salvo 07-02, 16h00 (Pavilhão 2) – Benfica/Golpilheira

Torneio Distrital Sub/15

Núcleo Sportinguista de Leiria/Golpilheira Centro de Estudos de Fátima/Golpilheira

Equipa de Futsal Infantis do Centro Recreativo da Golpilheira

LMF

A disputar o Campeonato Distrital de Infantis

Futsal sénior feminino

No apuramento de Campeão Nacional e no oitavos da Taça de Portugal A equipa de futsal feminino sénior do CRG já garantiu a passagem ao apuramento de campeão, apesar de ainda faltarem dois jogos para completar a primeira fase (Leões de Porto Salvo em casa e Benfica fora). Os últimos quatro jogos não foram fáceis, como mostram os resultados indicados na coluna ao lado. Vencemos o primeiro pela diferença de dois golos, outros dois pela diferença de um, tendo perdido o último. Ourenta – 2 Golpilheira – 3 A partida com a Ourentã foi disputada no dia 10 de Janeiro, no pavilhão de Cantanhede. Estivemos perante uma equipa que, na primeira volta, nos venceu em casa, com muita felicidade, mas o certo é que venceu. A nossa treinadora, Teresa Jordão, deve ter aconselhado bem as nossas atletas para a importância deste jogo, já que com a vitória o nosso primeiro objectivo estava garantido. Iniciámos muito bem o jogo a controlar e, com uma boa desmarcação, Raquel, após passe de Carolina Silva, marcou um excelente golo. Continuámos à procura do segundo golo, vindo a consegui-lo na sequência dum livre, por Jéssica Pedreiras,

após passe de Irina. Antes do intervalo, a equipa da casa reduziu para 1-2, na marcação duma grande penalidade. No segundo tempo, a equipa adversária bem tentou o golo do empate, mas a nossa equipa, efectuando muito bem as marcações, não deixou. Num rápido contra ataque, Inês fez passar a bola por cima duma adversária com um pormenor técnico excepcional, dominou e à saída da guarda-redes rematou, apesar de só na recarga ter conseguido o golo, que colocou maior tranquilidade na equipa. No entanto, a equipa visitada, já perto do fim, viria a reduzir para 2-3. Até final, foi controlar o jogo, para conseguir mais uma vitória. E foi o que aconteceu. Golpilheira – 2 Quinta dos Lombos – 4 No jogo disputado no dia 24 de Janeiro, no pavilhão da Golpilheira, defrontámos a segunda classificada. Apesar de a nossa equipa já se encontrar apurada para a fase de apuramento, tratava-se de defender o nosso prestígio. Na primeira volta, tínhamos ido vencer a Carcavelos, por uns claros 2-0. Sabemos que esta é uma das três melhores equipas

da nossa série. Para se ganhar, não se podem cometer os erros que cometemos neste dia. Primeiro golo da Quinta dos Lombos, livre desnecessário à entrada da nossa área. Reagimos bem e, na sequência dum canto, empatámos. Quando se previa que o domínio nos passasse a pertencer, oferecemos infantilmente o segundo golo. Apesar destas vicissitudes, ainda tivemos a arte de elaborar uma boa jogada, com finalização de Inês Cruz. Uma coisa conseguimos: depois de estarmos a perder por duas vezes, por duas vezes empatamos a partida. Esperava-se uma segunda parte com maior domínio da nossa equipa. Não foi isso que aconteceu. Mais um novo-brinde e a Quinta dos Lombos desfaz a igualdade. Hoje não era dia das “Golpilhas”. Num contra ataque feliz, a equipa dos Lombos marca o quarto golo e mata o jogo. Teresa Jordão ainda colocou a Jéssica Fernandes como guardaredes volante. Criou uma ou duas oportunidades,

mas até final do jogo não houve mais golos. Vitória justa da Quinta dos Lombos. Uma nota digna de registo: a jogarmos com a guarda-redes volante, a atleta Niki, da Quinta dos Lombos, roubou a bola a Irina, do CRG, que ficou no chão a contorcer-se com dores. Niki podia ter ido para a baliza e marcar golo, mas, num gesto de enorme desportivismo, atirou de imediato a bola para fora, para a adversária ser socorrida. Pena não ser sempre este o espírito. Taça de Portugal Quanto à Taça de Portugal, nos dezasseis avos de final, eliminámos a equipa dos Vidais, no pavilhão das Caldas da Rainha, por 5-1. A primeira parte foi muito equilibrada e fomos para o intervalo com a vantagem de 1-0. No segundo tempo, veio ao de cima a maior capacidade da nossa equipa, marcando mais quatro golos e sofrendo apenas um. Agora esperamos pelo sorteio, para saber o adversário que nos cabe. |MCR divulgação / apoio


Jornal da Golpilheira

. desporto .

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Daniela Cardoso, do Leiria Marcha Atlética Clube

nal do escalão de sub-23 foi obtido no Campeonato Nacional de Marcha em Estrada realizado na vila da Batalha, em 2011, com a presença de vários atletas internacionais, alguns deles olímpicos. Quais os campeonatos internacionais em que participou e como correram? Participei em dois Campeonatos da Europa de sub23, em 2011 e 2013, pois é uma prova que se realiza de dois em dois anos. Na primeira participação consegui a 16.ª posição e, na segunda vez, fui a 11.ª classificada.

DR

Sabia que há uma atleta com quase duas dezenas de títulos de campeã nacional e diversas participações internacionais a treinar pelas ruas da Golpilheira? Apresentamos-lhe Daniela Cardoso, 23 anos de idade, natural de Pombal. Representa actualmente o Leiria Marcha Atlética Clube, fundado em 27-122012, que conseguiu logo na 1.ª época (2012-13) ter esta jovem no Campeonato da Europa de Sub-23. É detentora de seis recordes distritais, dos quais destacamos os 3.000 metros em pista coberta, com 13m12s04cs, alcançados no passado dia 17 de Janeiro, no Expocentro, em Pombal, e os 20 km marcha, com 1h37m57s, conseguidos no Grande Prémio Internacional de Marcha da Corunha, a 31

de Maio de 2014. Ao ar livre, detém ainda o recorde distrital em sub-23 em 20 km, com 1h40m41s, o

Treinador Carlos Carmino O treinador de Daniela Cardoso, desde que ela começou a praticar atletismo em juvenil de 1.º ano, com 16 anos, pela ADCR do Bairro dos Anjos, é Carlos Carmino. Técnico nacional de marcha da Federação Portuguesa de Atletismo, desde Janeiro de 2008, e Director Técnico Regional da Associação Distrital de Atletismo de Leiria desde 1998, é um treinador de referência a nível nacional e já o conhecemos de algumas iniciativas em que participou na Golpilheira. O próprio Carlos Carmino foi quem nos apresentou esta atleta e faz questão de referir outros valores regionais do atletismo que tem treinado e levado a competições de nível internacional. É o caso de vários marchadores internacionais da associação do Bairro dos Anjos, como José Silva (Campeonato do Mundo de Juvenis), a batalhense Raquel Carvalho (Taça da Europa e Campeonato da Europa em juniores), Gonçalo Fonseca (Taça do Mundo) e a primeira marchadora internacional do distrito de Leiria, Sandra Monteiro, em 1996, no Campeonato do Mundo de Juniores em Sydney (Austrália). Outro talento para o qual faz planeamento, mas treinado por António Gonçalves, é Bruno Pedro, do Grupo de Amigos de Casais do Vento (Alvaiázere), que foi internacional juvenil no Campeonato do Mundo em 2010, participou como júnior na Taça da Europa em 2011 e na Taça do Mundo em 2012.

de 5.000 m (pista) com 23m19s72cs, e em absolutos o de 10.000 metros (pista), com 48m00s85cs. Há quanto tempo pratica atletismo e em que disciplinas? Pratico atletismo há sete anos e a minha disciplina é a marcha atlética. Que clubes já representou? Já representei quatro clubes. O primeiro foi o Bairro dos Anjos, depois o Atlético Clube de Vermoil e o Núcleo do Desporto Amador de Pombal. Agora estou no Leiria Marcha Atlética Clube. Quantos títulos de campeã nacional já conquistou? Ao todo tenho 16 títulos de campeã nacional, nos escalões júnior e sub-23, sendo 5 de Campeã Nacional Universitária, em representação do Instituto Politécnico de Leiria. Também já alcancei, por duas vezes, o 3.º lugar em Campeonatos de Portugal em pista coberta. Um desses títulos de campeã nacio-

Quais os objectivos desportivos para 2015? Em 2015, espero melhorar a minha marca aos 20 km marcha e poder qualificarme para as Universíadas, no mês de Julho. E em termos de carreira desportiva, que ambiciona? O meu principal objectivo, para já, é integrar a selecção nacional absoluta. O que faz além do atletismo e que carreira profissional gostava de seguir? Neste momento sou aluna do Mestrado em Desporto da Escola Superior de Desporto de Rio Maior. No futuro, gostaria de estar ligada à preparação de atletas, exercendo funções num centro de alto rendimento, ou de estágios. Uma última pergunta: soubemos que tem treinado por algumas estradas da Golpilheira... é um local aprazível para o treino? Sim, é um local com pouco trânsito e com a extensão suficiente para fazer alguns treinos. E a zona onde corro é muito agradável também como paisagem.

JG

Campeã nacional treina pelas ruas da Golpilheira

Directores trocam galhardetes

Veteranos do CRG Golpilheira – 0 / Caneças - 2 Os veteranos do CRG receberam no passado dia 17 de Janeiro os seus congéneres de Caneças. A primeira e segunda partes tiveram como palco o campo da Batalha, numa tarde e noite gélidas, acompanhadas de muita chuva, o que não abalou a vontade dos intervenientes em se prepararem para a terceira parte. Jogo bem disputado, entre duas equipas com bons executantes e que em nada ficam a dever aos mais novos. A primeira parte terminou com o resultado a zero, fruto do bom desempenho dos defesas e dos guarda-redes. Previa-se uma segunda parte também equilibrada, mas as substituições em ambas as equipas motivaram um Caneças melhor organizado e a controlar o jogo. Foi com alguma naturalidade que chegaram ao primeiro golo, apesar da excelente defesa de Rui Fernandes, que não conseguiu parar a recarga. A perder pela margem mínima, também não nos acanhámos e fomos à procura do empate. O jogo ficou mais aberto, proporcionando oportunidades de golo em ambas as balizas. No entanto, foi mais feliz a equipa forasteira, que chegou ao segundo golo, aliás um golo de belo efeito. A nossa equipa não esmoreceu. Fomos à procura do golo de honra. Tivemos uma grande penalidade a nosso favor, mas Rui Coelho permitiu uma grande defesa ao guarda-redes contrário. Estava escrito que nem assim marcaríamos golo. Segundos antes do apito final, Rui Coelho, isolado, teve hipótese de marcar, mas a bola foi para os lados do Hotel. Neste jogo, nem o Coelho nos salvou. O que nos salvou, depois do jogo, foram as minis que o Barroca tão bem sabe temperar. Uma reclamação: desta vez faltaram os torresmos. Quanto à terceira parte, é o costume. Sentados à mesa do restaurante do CRG, batemo-nos bem com a equipa de Caneças, mas aqui não perdemos. Foi um serão de convívio, onde criámos muitas amizades. A refeição estava uma delícia, assim como todas as bebidas. Esta é mais uma equipa que se enquadra bem no espírito de “Ser Veterano”. Até ao próximo 21 de Março, em Caneças. MCR

Atlético Clube da Batalha

Corta-Mato Vila da Batalha O Atlético Clube da Batalha vai organizar, no próximo dia 22 de Fevereiro, o 1.º Corta-Mato da Vila da Batalha, junto à ponte da Boutaca. A prova será integrada no campeonato distrital de corta-mato da Associação Distrital de Atletismo de Leiria.


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. solidariedade . campanhas .

Jornal da Golpilheira Janeiro de 2015

Carta do P. João da Felícia

“Sécur’été 2015”

Saudações a todo o bom povo da Golpilheira e Batalha e para quem admira o trabalho missionário feito no Brasil. O Jornal Caros amigos, chegaram os jornais de Novembro e Dezembro, que li todinhos de relâmpago. Muito bom receber notícias daí. O Bolinho e o São Martinho, óptimas tradições para conservar a nossa identidade portuguesa que infelizmente não é muito forte. Basta dizer que no nosso conceito, o que vem de fora é sempre o melhor... enriquecemos os outros e nós ficamos sempre mais pobres. Oxalá que essa mentalidade já tenha desaparecido, para bem da nação e do nosso povo português. O nosso querido rio Lena, onde tomei muitas vezes banho, lá para os lados da Bajeira, e regava a horta no pedaço de terra que cultivávamos. Era en-

tão fartura de tudo. Agora nem sei mais localizar onde em criança trabalhava e me divertia. Tudo mudou! As lembranças ficam e fazem parte da minha história de golpilheirense. A Sé de Leiria é monumento nacional. Parabéns leirienses, também por esse facto fico feliz. E outras notícias... 10,3 milhões para a Batalha, espero que seja em benefício de todos; mais saúde na Golpilheira, merece; Memórias do carvão... passei por ali muitas vezes e as Brancas é um lugar gostoso; Bom para os bombeiros, bom para a população, fora e coragem!; Descargas ilegais... isso não.... estamos matado a natureza, ou seja a nós próprios; Linda a folha da festa da criançada; Futsal com o Benfica foi ruim.... mas vai chegar tempo melhor, coragem! Campanha Também gostei do “Pão para as crianças do P. João”! Agradeço de co-

Pão para as crianças do padre João Campanha de solidariedade

O padre João Monteiro da Felícia, missionário da Consolata natural da Golpilheira, está em missão no Brasil, onde oferece o seu amor a Jesus Cristo no serviço aos mais desfavorecidos. Aqueles que, ainda antes da fé, precisam de pão para a boca. Desde 2006, o Jornal da Golpilheira tem uma campanha permanente. Quem desejar telefonar ao padre João, o número é o 00 55 074 36192696. Este mês de Janeiro recebemos: - Vítor Martins - 150 euros - M. Carmo Ligeiro Lucas Engrácio - 50 euros • Total deste ano: 200 euros.

Colabore! Seja solidário... Contacte:

• CRG - R. Baçairo, 856 • 2440-234 GOLPILHEIRA • Pe. José Gonçalves (Pároco da Batalha) • António Mont. Rosa (Casal Mil Homens)

...e poupe nos impostos!

Os Missionários passam recibo, que poderá deduzir no IRS. Basta que junte o seu nome, morada e o n.º de contribuinte.

ração. Não parem, pois é das gotas que surgem os rios. Consegui fazer algumas crianças (bebés) mais felizes e também 7 famílias. Entretanto, mandarei as fotos e uma cartinha de agradecimento. Em 2015 espero ter mais possibilidades e chegar a mais bebés e salvar alguns mais. Agradeço de coração todas as ofertas que ainda estão a caminho. Uma saudação especial a todos os colaboradores, amigos e gente de fé com obras. Em vosso nome, eu vou fazendo a minha parte. Missão Somos 4 missionários: um do Kénia, um do Congo, um da Etiópia e um de Portugal, uma equipa internacional, todos estrangeiros. Parece até algo estranho, pois um Brasil tão grande e não tem missionários para evangelizar o seu povo. Esta é a triste realidade. Também no Brasil as vocações estão diminuindo muito. Os lugares de missão dura, como Jaguarari, são abandonados e quase ninguém quer vir para cá. Para se encontrarem vocações na actual situação está cada vez mais difícil. Alguns brasileiros saíram a evangelizar em outros continentes, mas aqui ficou abandonado. Na minha paróquia tenho agora 75 comunidades, umas com capela para a oração, outras a capela é apenas uma árvore grande, onde celebramos e fazemos a formação, etc. As estradas são todas de terra batida. Quando chove, devemos ficar em casa, pois o carro não passa. A paróquia foi agora dividida em duas e a outra nova paróquia que entregamos ao bispo ficou com mais de 40. A nova paróquia tem apenas um padre diocesano. As situações são alarmantes e vamos fazendo o que dá. Temos muito

trabalho pastoral de formação, de missas, de encontros, etc., tudo o que uma paróquia tem de ter para ser activa e continuar evangelizando. O nosso povo é muito bom. Em alguns lugares falta, além do asfalto, água potável, apenas tem a das chuvas quando vem... esgoto organizado, luz e outras coisas que hoje são normais em países modernos. Fazemos também alguns poços (furos), mas nem sempre se encontra o precioso líquido e, às vezes, é salgada a água que se encontra a 80 ou mais metros. O custo também é elevado, custa até 10 mil reais (3.500 euros), mas depois é precisa a energia, a bomba, os canos e a mão de obra. É muito caro para a nossa realidade. Nós fizemos um aqui no nosso quintal, mas não deu nada. Tudo perdido. Fomos até 80 metros e nada... Neste momento estamos aqui com uns 50 jovens para o Festival Consolata, moços e moças, se sair uma vocação já é muito. As comunidades estão ficando obsoletas, velhas e fechadas, pois não surgem jovens que doem as suas energias para a Igreja. A fé tornou-se um campo de batalha, pois muitíssimas seitas disputam o espaço para fazerem algum dinheiro e não trabalharem. Para 2015, estamos a pensar em dar uma grande injecção de vitamina, ou melhor, todas as vitaminas, para que haja uma cura radical. Será que vamos ser capazes? Escrevo-vos isto para remodelarem a mentalidade que se pode ter do Brasil pela televisão. O Brasil são muitos “brasís”. Tem também muito aspectos positivos, de vos falarei noutra ocasião. Um abraço amigo, P. João da Felícia, missionário na Bahia, Brasil

DR

Notícias da Missão no Brasil

Propostas para 2015

Cap Magellan prepara campanha de segurança rodoviária Na passada edição apresentámos um breve balanço da campanha rodoviária “Sécur’été 2014” da associação Cap Magellan, da qual o Jornal da Golpilheira é parceiro na divulgação há vários anos. Trata-se de uma campanha que acontece nos meses de Verão, especialmente direccionada aos emigrantes que viajam de automóvel para as suas férias em Portugal, procurando sensibilizar para os perigos da longa viagem e também da condução sob o efeito do álcool. Para 2015, na sua 13.ª edição, a associação afirma querer ser mais ambiciosa e tentar novas parcerias e mais acções no terreno. Assim, tencionam desenvolver as parcerias com: - os medias, designadamente com a TV (realização de uma mini-série com conselhos sobre segurança rodoviária antes de partir para férias; realização de uma reportagem com jornalistas a acompanharem um família que parte de França, por exemplo); - entidades ligadas às bebidas alcoólicas, dando mais enfoque às consequências do álcool ao volante; - empresas de aluguer de automóveis, tendo em conta que são cada vez mais numerosos os que optam por ir a Portugal de avião e alugar carro durante as férias, contribuindo de qualquer forma para o aumento do tráfego rodoviário durante os meses de Verão e necessitando de informação actualizada sobre o código da estrada português, por exemplo; - cadeias de hotéis presentes nas áreas de serviço das auto-estradas, no sentido de incentivar os automobilistas a parar durante a viagem para descansar; - associações/grupos de jovens, iniciando um trabalho conjunto logo no início do ano, no sentido de envolver mais jovens na campanha e de os fazer participar mais activamente na elaboração dos materiais; - municípios das regiões onde há uma numerosa população emigrante, no sentido de desenvolver acções locais conjuntas; - entidades luxemburguesas, belgas ou suíças, tendo em conta o número de residentes de nacionalidade portuguesa que vão de carro até Portugal nos meses de Julho e Agosto, atravessando a França. Se for possível angariar financiamento suficiente, poderiam ainda organizar acções mais longas, por exemplo: presença durante um fim-de-semana numa área de serviço de grande afluência, com animações e jogos didácticos, bem como acções específicas aquando do regresso de férias durante a segunda quinzena de Agosto.


Jornal da Golpilheira

. temas . empresas .

Janeiro de 2015

. história .

Empresa batalhense renova imagem

2wpm comemora 20 anos A empresa batalhense 2wpm, fundada em 1995 com o nome de PLI, apresenta-se este ano com imagem renovada, acompanhada pelo lançamento de um novo sítio em www.2wpm.pt. “Quando ainda dominava a disquete e não se falava de software de gestão em Windows, focámo-nos no mercado empresarial, procurando oferecer soluções diferenciadoras às empresas”, refere o director comercial Luís Frazão. A comemorar os 20 anos de fundação, o empresário afirma que “esta é uma forma de agradecer a confiança que os clientes depositaram em nós ao longo destes anos e desejar que a possamos continuar a merecer e reforçar”. Nos últimos anos, a 2wpm apostou na especialização de competências, nomeadamente, em soluções empresariais de software de gestão e na área da saúde, acompanhando várias clínicas e unidades hospitalares. Actuando por todo o País e também em Angola e Moçambique, a aposta continua a ser “a actualização e excelência de soluções, para ajudar os clientes a enfrentar as mudanças tecnológicas que diariamente vêm alterar o paradigma da informática nas organizações”, considera Luís Frazão. Para tal, “é necessário antecipar a realidade de um futuro em constante movimento e caminhar com os nossos clientes e parceiros na direcção certa”, afirma o gestor. Ao mesmo tempo, “assentar sempre o negócio em valores sólidos como a inovação, a competência, o rigor e o sentido de responsabilidade”. Essa é a única “ambição” para 2015 e para o futuro.

O pinhal de Leiria: um tesouro no coração de Portugal

Considerado por muitos como o verdadeiro e mais sublime tesouro da região centro do nosso país, o pinhal de Leiria é, sem margem para dúvidas, a maior das riquezas deste território: atravessou séculos, viu crescer gerações de estremenhos e garantiu o sustento a tantos dos habitantes da região. Com os olhos postos na imprensa nacional, colhemos na revista “O Occidente”, na edição de 21 de Fevereiro de 1881, do seu quarto ano, número 78, uma curiosa descrição do pinhal de Leiria elaborada por C. A. de Sousa Pimentel. Pela sua importância enquanto fonte documental de uma época nos seus mais diferentes aspectos, transcrevêmo-la na íntegra, cabendo ao leitor desfrutar desta descrição de uma região que não quis passar incógnita no século XIX, ao afirmar-se possuidora de uma riqueza tão valiosa como a do pinhal de Leiria. “O pinhal nacional de Leiria demora 12 kilometros a oeste da cidade d’este nome e occupa o littoral desde a foz do rio Liz até ao valle de Madeiros. Tem 18 kilometros de comprimento, e 7 na maior largura; mede a sua area perto de 12:000 hectares, dos quaes ainda falta arborisar uns 1:000 hectares de dunas. Pela sua vastidão e pelo valor dos bons arvoredos que n’elle se criam, é o pinhal de Leiria a matta mais importante do paiz. A essencia florestal que o povoa quasi exclussivamente, é o pinheiro bravo ou maritimo, que é indígena de Portugal e ali vegeta admiravelmente, dando madeiras de excellente qualidade. Tambem abunda em medronheiros, carrasqueiros, folhados, samougueiros e outras plantas arbustivas, que crescem espontanes e adquirem grande porte, formando algumas verdadeiros

bosques. Pela grandesa das suas arvores, vigor da vegetação, accidentado do terreno, offerece esta matta paizagens muito pittorescas, como é, entre muitas outras, a que o Occidente representa hoje em gravura. Não há ainda muito annos, encontravam-se no pinhal de Leiria bastantes lobos e javalis, mas agora desappareceram de todo estes anomaes perigiosos, por falta de grandes brenhas onde se coutem. São consideraveis as utilidades que directa e indirectamente proveem d’este dilatado massiço de pinheiros. A grande fabrica de vidros da Marinha Grande deve ao pinhal de Leiria a sua existencia, porque só este lhe pode fornecer uns 30:000 esterios de lenha necessarios á sua laboração. O mesmo succede com a Real Fabrica de Resinagem, que extrahe dos pinheiros toda a materia prima dos seus productos. A Marinha Grande, a Vieira, Garcia, Gravide, Moita, Tataias e muitas outras povoações que circumdam o

Fábrica de Vidros da Marinha Grande, in O Occidente, 13.º Ano, n.º 403 de 1 de Março de 1890

pinhal, tiram d’elle grande proveito; alem dos trabalhos florestaes que occupam muitos braços e gados, nos mezes em que escasseam os trabalhos agricolas, os povos vão ali buscar gratuitamente lenhas meudas, mattos, estrumes, vegetaes, etc. Todos os annos saem do pinhal muitos milhares de carradas de caruma (folhagem secca de pinheiros) para adubo das terras, que são muito arenosas e fraqueiras e não produziriam se assim não fossem fertilisadas. Se o pinhal de Leiria desapparecesse, ficaria em seu logar mais uma extensa charneca improductiva e as povoações visinhas teriam de viver pobremente ou de estabelecer-se em outros

pontos, tão dependente está o seu be, estar da conservação d’esta rica matta. Sendo tão evidentes as grandes vantagens que o paiz tira do pinhal de Leiria e havendo no nosso littoral tantas dunas e terrenos adequados á vegetação dos pinheiros, onde seria util a creação de grandes florestas resionas, causa surpreza que algum dos nossos governantes não tenha encetado com efficacia tão proficua empreza, que tendo de ser morosa, não exigiria de prompto grandes capitaes. A noticia que attribui a D. Diniz a fundação do pinhal de Leiria é hoje tida por inexacta; porque, segundo investigações mais rigorosas, a primitiva sementeira é obra de D. Sancho I.” O pinhal de Leiria viria a adquirir, ao longo dos séculos, uma manifesta importância no desenvolvimento do tecido sócio-económico da região – foi um dos principais factores que concorreram para o progresso da indústria da construção naval, vidreira, metalúrgica e florestal, entre tantas outras. Mais do que repensar, compreender, partilhar e divulgar o pinhal de Leiria, é essencial que caminhemos todos no sentido da reflexão sobre o imenso potencial económico, social e cultural que a elevação a Património Mundial poderia conquistar para uma região que se quer afirmar como agente de um Portugal empreendedor e competitivo.

Pinhal de Leiria in O Occidente, 4.º Ano, n.º 78 de 21-02-1881

Empresa da Golpilheira apresenta novidades

Andreiauto moderniza-se

A empresa golpilheirense Andreiauto, Lda., oficina multimarcas de pesados, iniciou o ano com o anúncio de algumas melhorias a nível de espaços e serviços. Uma das novidades é uma área para lavagem automatica de veicúlos pesados e furgões.

DR

Miguel Portela Investigador

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Suma e Município da Batalha

Sensibilização ambiental A empresa Suma e o Município da Batalha promoveram durante este mês a uma acção de sensibilização ambiental que percorreu as escolas de 1.º ciclo do Concelho. Nas sessões, de cerca de uma hora, foram apresentadas projecções e distribuídos materiais que procuram dar resposta à questão: “até quando está disposto a tolerar que outros sujem o que também é seu?”.


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Jornal da Golpilheira

. temas .

Janeiro de 2015

. o frente a frente comunicacional .

Andreia Rodrigues Mestre em Marketing Relacional

A mediação de conflitos Enquadramento geral

Tem um conflito? Não sabe como o resolver? Não quer perder tempo nos tribunais? Quer prevenir um conflito? Mediação de conflitos é a solução! Nos dias que correm e face à evolução social e económica, surgiram novos tipos de resolução de litígios* como uma alternativa aos tribunais. Existem assim novas formas de intervenção que contam com a actuação de um terceiro elemento imparcial e neutro, o mediador. Esta acção designa-se por Resolução Alternativa de Litígios utilizada para prevenir, gerir e resolver os conflitos existentes. Estas novas soluções são constituídas pela negociação, conciliação, arbitragem e mediação. Assim, actualmente a resolução de litígios é concretizada através de dois meios: os adversariais, pelos tribunais, e os não adversariais, pelas novas formas de resolução de litígios. Estas novas formas de resolução de conflitos permitem a criação de negociação entre os mediados e constituem uma alternativa ao sistema clássico, por possibilitarem a renovação das relações existentes entre as partes e se ressalvarem os seus interesses. Focam-se, ainda, na ideia de auto composição do conflito** e no uso de uma comunicação eficaz. Destacando a mediação, esta tem incidência em diversos campos, com vista à resolução do conflito (mediação resolutiva) e à sua prevenção (mediação preventiva) para que estes não surjam. A prática da mediação deseja, assim, criar estratégias win-win (ganha-ganha), com o objectivo final de o relacionamento entre as partes envolvidas no processo ser melhorado, levando à diminuição dos conflitos e à satisfação destas.

A mediação em Portugal Portugal pratica os seguintes tipos de mediação: - Mediação Familiar pretende resolver conflitos que surjam nas relações familiares, como por exemplo, a responsabilidade parental, o divórcio e a divisão de bens. - Mediação Laboral pretende resolver conflitos que ocorram no local de trabalho, como por exemplo as questões ligadas às promoções, à rescisão do contrato, à marcação de férias e à mudança de local de trabalho. - Mediação Penal tem como objectivos minimizar a criminalidade e o impacto dos crimes na sociedade, resolver problemas e/ou conflitos existentes, desde que as partes estejam em boas condições psicológicas e não afecte o reencontro entre ambas. Na próxima edição visualizaremos a Mediação de Conflitos – Mediação Resolutiva. *Litígios são conflitos; **Auto composição do conflito significa que as partes podem controlar o processo de decisão.

. economia .

Cristina Agostinho Mestre em Gestão Empresarial e Empresária de Estética e Saúde

A Reforma da Fiscalidade Verde: princípios e incidência fiscal

Em Economia, estudam-se as funções económicas e sociais do Estado, de forma a compreender que a sua intervenção tenha como objectivos garantir a eficiência, a equidade e a estabilidade. É em particular nesta questão da eficiência que se enquadra a chamada “Fiscalidade Verde” e que a sua reforma seja um meio de “internalizar as externalidades negativas”. O que quer isto dizer? Externalidades são os efeitos colaterais de uma decisão sobre aqueles que não participam dela, quando há consequências para terceiros que não são tomadas em conta. Geralmente, refere-se à produção ou consumo de bens ou serviços que não estão directamente envolvidos com a actividade. Será uma externalidade negativa, se gera custos para os outros agentes (poluição atmosférica, dos recursos hídricos, sonora, sinistralidade rodoviária, etc.), ou será uma externalidade positiva, quando os demais agentes acabam por beneficiar (tecnologia, investigação, investimentos em infra-estruturas, etc.). Ao Estado cabe criar ou estimular a instalação de actividades que constituam externalidades positivas, através da concessão de benefícios fiscais ou subsídios, e impedir ou inibir a geração de externalidades negativas, aplicando taxas e sanções. Nesse sentido, salienta-se que a importância de reformas no sistema fiscal que garantam simultaneamente o equilíbrio das contas públicas e o crescimento sustentável tem sido reiterada pela União Europeia (UE) e que, nesta linha, o Governo decidiu a revisão da fiscalidade ambiental e energética, bem como promover um novo enquadramento fiscal e para-fiscal. Assim, a Reforma da Fiscalidade Verde deverá contribuir para a eco-inovação e a eficiência na utilização de recursos, a redução da dependência energética do exterior e a indução de padrões de produção e de consumo mais sustentáveis. Em termos práticos, seguem alguns exemplos de mecanismos da Reforma da Fiscalidade: IRC: alargamento a todos os sectores de actividade da possibilidade de constituir provisões para reparação de danos de carácter ambiental; são reduzidas as taxas de tributação autónoma para as viaturas ligeiras de passageiros (híbridas, GPL e GPN); taxa de depreciação máxima de 8% para equipamentos de energia eólica; alteração nos limites aceites para depreciação de viaturas (eléctricas, híbridas, GPL e GPN). IVA: dedução na aquisição de viaturas de turismo (eléctricas, híbridas, GPL e GPN) e 50% nas respectivas despesas; serviço de reparações de velocípedes com taxa reduzida e eliminação da taxa de isenção no serviço de remoção de lixo. Imposto sobre Veículos (ISV): aumentam em média 3%, sendo aplicável em função do tipo de veículo, isenções relacionadas com o nível de emissão de CO2; é reintroduzido o incentivo ao abate fiscal de automóveis ligeiros. Impostos Especiais de Consumo (IEC): acréscimo da tributação dos produtos energéticos e petrolíferos, aplicado directamente no preço dos combustíveis. Património: coeficiente de qualidade e conforto relativo à utilização de técnicas ambientais de vida; novas isenções e alargamento do prazo de isenção do IMI. Benefícios fiscais: medidas de apoio ao transporte rodoviário de passageiros e de mercadorias; majoração nas despesas de frotas de velocípedes, nos sistemas de “bike-sharing” e “car-sharing” e incentivos à actividade silvícola. Outras: contribuição sobre os sacos de plástico leve.

. combatentes . Coluna da responsabilidade do Núcleo da Batalha da Liga dos Combatentes

2015, ano de mudanças políticas – quais? Com maior ou menor consenso, é comum aceitar-se que tudo quanto qualquer ser humano diz, faz ou escreve tem sempre uma determinada carga política. Portanto, não sendo o principal objectivo dos nossos artigos regê-los por conteúdos intrinsecamente políticos, aceitamos que, de forma mais ou menos óbvia, essa conotação nos possa ser atribuída, tanto mais que, até, uma ou outra vez, já o fizemos de maneira explícita. E este artigo consubstanciará mais um desses momentos, porque em 2015 iremos ter eleições legislativas, logo irá ser um ano intenso em termos políticos, com cada um dos vários partidos a querer convencer-nos de que é melhor do que os outros, normalmente fazendo-nos promessas que eles próprios sabem, de antemão, que não conseguirão cumprir. Contudo, os aparelhos partidários também sabem, por quarenta anos de experiência, que nós, a maioria dos eleitores, temos demonstrado ter a memória curta e estamos sempre predispostos a acreditar em novas promessas, esquecendo-nos que, das que anteriormente nos fizeram, poucas ou nenhumas foram cumpridas. Entretanto, com este seu pouco ético procedimento, os partidos, cada vez mais fechados sobre si próprios, parece que ainda se não aperceberam de que, quer eles quer a generalidade dos seus responsáveis, estão cada vez mais desacreditados no nosso país, devido a todos os dias nos chegarem notícias de fraudes, de prepotências ou incompetências, de decisões antidemocráticas, de corrupção aos mais diversos níveis da sociedade, quase sempre com os políticos como protagonistas. E a esporádica condenação de um ou outro político não é suficientemente dissuasora para evitar que a maioria continue a achar que, face a risco tão pouco provável, valerá a pena continuar a trilhar caminhos menos rectilíneos… Não queremos afirmar que não haja, entre os políticos, gente honesta que queira servir dignamente a causa pública. Mas a verdade é que parecem ser cada vez em menor número, ou pelo menos já pouca capacidade têm de fazerem ouvir as suas vozes, quase sempre estas a acabarem abafadas e trituradas pelas engrenagens partidárias. Infelizmente e como também sabemos, estas anormalidades não são exclusivas do nosso país, pois o mesmo se passa um pouco pelo mundo além, conforme ecos que diariamente nos chegam, parecendo que os políticos apenas preferem copiar os maus exemplos uns dos outros! Porque será?... No início da década de 1990, começou a ser exibido o filme americano “The Hunt for Red October” (Caça ao Outubro Vermelho), em que, a certo momento, um dos actores que desempenha o papel de um político faz, cinicamente, esta afirmação lapidar: “Sou político, logo, um intrujão e mentiroso, que quando não beijo criancinhas estou a roubar-lhes o chupa-chupa”. Mais do que uma metáfora, esta frase será uma sátira que pretende retratar o conjunto dos políticos universais. Ora, independentemente do exagero do exemplo dado, a expressão não deixa de ter um fundo de verdade, face à forma como, no caso concreto de Portugal, temos sido “governados” nas últimas quatro décadas – e não valerá a pena recuarmos mais no tempo, porque é há 40 anos que é suposto vivermos em democracia; democracia cada vez mais em perigo e posta em causa por quem tem a maior responsabilidade e o dever de melhor a defender: toda a classe política! Enfim, face a tantas vicissitudes que os ditos políticos nos têm feito passar, parece restar-nos a esperança de que, finalmente, os mesmos sejam subitamente tocados por uma epifania que, ao menos uma vez na vida, os leve a ficarem mudos e envergonhados, cada vez que, nas eleições legislativas que se avizinham, abrirem a boca para nos mentirem… (Sim, sim, caros leitores, temos consciência de que estamos a pedir um milagre, num tempo em que estes já se esgotaram, ou estarão pela hora da morte…) Terminamos com uma informação: em 6, 7 e 8 de Fevereiro vamos fazer mais uma excursão a Trás-os-Montes. Ponto alto: um dia passado na Feira do Fumeiro de Vinhais! Ainda temos algumas vagas no autocarro. Se houver alguém interessado, contacte-nos. Feliz 2015 para todos os batalhenses, em geral, e para os nossos associados, em particular!


Jornal da Golpilheira

. temas .

Janeiro de 2015

.desenhos que falam.

. saúde .

Texto e ilustração: Susana Jordão

Ana Maria Henriques Enfermeira

“Band aid” 2015 Logo após a fugaz travessia nocturna do túnel de festa, onde nos passaram um filme retrospectivo de fragmentos de vida, esperançosos e crentes, alcançamos o lado oposto e somos instantaneamente bombardeados por opiniões subsequentes a acontecimentos reprováveis. Desarmados e ainda no verde rescaldo do que ainda acreditamos vir a ser, permitimos a livre entrada dos cabecilhas de arma carregada, que desalmadamente nos perfuram as telas brancas onde pensámos pintar sonhos. Solidarizamo-nos com os oautros, próximos e

desconhecidos, com os quais inconscientemente nos identificamos, não pelo propósito, mas pelo sentido. Pintamo-nos de negro e soltamos uma frase mundialmente coesa. Gritos e manifestos de união, tão bem suportados e orientados por quem, conscientemente adormecido, gere o mundo na direcção mais opressiva. Culpa nossa que aceitamos veemente esta necessidade de mão firme, sem questionar a necessidade de contrariar a possibilidade de uma anarquia temerosa. Caminhamos

retraídos pelo medo momentâneo do mal instantâneo, sem nos apercebermos que somos perma-

. vinha .

José Jordão Cruz Engenheiro Téc. Agrário (Insc. 0755 O.E.T)

Casta Moreto

Esta casta de uvas tintas é originária de Portugal, uma casta autóctone “conhecida há pelo menos 200 anos”, segundo os estudiosos. Tem-se cultivado ainda no Alentejo, nas regiões de Amareleja, mais concretamente na vila de Granja, no Redondo e Reguengos. Ultimamente, não tem havido muita procura, só em casos muito esporádicos.

nentemente perseguidos pelo mal despercebido.

Permitimos uma vida indiscreta onde o condicionamento da liberdade de expressão não está apenas embrulhado em jornais ilustrativos com planos de segurança falhados. Os opressores são os que questionam criminalmente e os que, de forma silenciosa, incutem na nossa própria educação um formato padronizado do que lhes convém sermos. O que dizemos e o que fazemos é já estereótipo e modelo formatado do que arbitrariamente nomeamos de cultura, cuja creditação é por nós vendida como identidade do que julgamos ser.

Mas já foi muito importante aqui nesta zonas, e até noutras do Alentejo, quando o mesmo começou a despertar para a vitivinicultura. Mas há casos de agricultores que ainda a procuram. Os seus cachos são de tamanho médio, assim como os bagos arredondados, sendo uma casta bastante produtiva, amadurecendo mais tarde, complicando as vindimas, visto ser um vinho de lote e, por isso, a sua maturação não se ajusta às restantes castas utilizadas no Alentejo. Dizem os enólogos que “os seus vinhos são de pouca cor, mas fazendo bons lotes com a Trincadeira, Aragonez e Tinta Caiada”.

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E temos um ano que começa com uma bomba catastrófica sobre a qual colocamos apenas um penso rápido vestido de luto, psicologicamente tranquilizador, fracassadamente eficaz. Descobrimos precocemente que somos todos pequeninos Charlie’s cravados de balas invisíveis, remando no sentido castrador para onde somos fielmente conduzidos.

Conhecemos quem nos perfura, mas não despoletamos uma desmedida caça ao homem, porque talvez os cartazes oferecendo recompensas sejam pura e simplesmente um espelho de nós.

Especialidades médicas

Como foi referido exaustivamente durante o último ano, a porta de entrada para o Serviço Nacional de Saúde é idealmente no Centro de Saúde / Unidade de Saúde Familiar. É aqui que um médico especialista em medicina geral e familiar acompanha o doente e, se necessário, encaminha para uma outra especialidade. É importante, assim, para todos os doentes, ter conhecimentos sobre as especialidades que existem e quais as áreas abrangentes de cada uma. Todos os médicos têm uma formação base equivalente, tendo algumas variações em relação ao local de ensino e, depois desta formação base, todos têm um ano comum, onde são identificados como interno do ano comum. Ao longo deste ano, o interno vai adquirir conhecimentos mais práticos de algumas especialidades, existindo áreas obrigatórias, como medicina interna, pediatria, ginecologia e obstetrícia, cirurgia e medicina geral e familiar, além de tempo para escolhas individuais. Depois deste ano, o médico ingressa como interno de uma especialidade à sua escolha e, quando cumprir o tempo da sua formação, será especialista dessa área. As especialidades existentes variam consoante o país e com a evolução da medicina. Durante este ano, serão abordadas algumas especialidades médicas com referência às suas áreas de intervenção, técnicas de diagnóstico e terapêutica efectuadas, entre outros pormenores importantes. Não será possível abordar todas as especialidades e esta selecção não evidencia de modo algum as mais importantes, porque todas as especialidades são úteis para o objectivo comum que é a saúde da população. Serão abordadas as especialidades de medicina geral e familiar, medicina interna, cardiologia, pneumologia, gastroenterologia, nefrologia, urologia, ginecologia e obstetrícia, anestesiologia e saúde pública, deixando para mais tarde muitas outras igualmente importantes. Alguns serviços hospitalares funcionam com médicos de diferentes especialidades que convergiram para a mesma área de prestação de cuidados, como é o caso das unidades de cuidados intensivos em que trabalham diferentes especialista com formação específica nesta área. Algumas doenças precisam de acompanhamento por diferentes especialistas e mesmo de reuniões de decisão clínica onde várias especialidades diferentes trocam ideias e conhecimentos para decidir qual o melhor tratamento a seguir. Todos os médicos partilham conhecimentos do início da sua formação, mas com a progressão da sua formação os conhecimentos vão sendo aprofundados numa especialidade. pub

CLÍNICA DENTÁRIA E OSTEOPÁTICA DA BATALHA Direcção Clínica: Dr.ª ANA FREITAS • Medicina Dentária Geral • Psicoterapia e Hipnose Clinica • Osteopatia • Psicologia de Crianças e Adolescentes • Terapia da Fala • Aulas de Preparação para o Parto • Acunpuntura Médica, Estética e Tratamento da Dor Acordos: SSCGD, SAMS, Multicare, Advance Care, Associados do Montepio, WDA e outros

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Jornal da Golpilheira

. sugestões de leitura .

Janeiro de 2015

Paulus Editora . Espiritualidade .

Ambição Lurdes Feio

Guerra e Paz Editores

A essência da Vida consagrada

António Couto, David S. Barbosa, Alexandre F. Duarte, Maria da G. Magalhães, José J. de Farias, Maria da Conceição Vieira, Saturino Gomes, Darlei Zanon

O Ano da Vida Consagrada, convocado pelo Papa Francisco, continua a marcar as publicações da PAULUS Editora. A Essência da Vida Consagrada é como que que um mapa do ADN da vida consagrada, mostrando os seus elementos essenciais de uma maneira sucinta mas muito profunda. Ao longo dos oito capítulos é apresentado tudo o que todos os consagrados devem recordar a cada dia, aquilo que os motiva, anima, enche de “alegria, paixão e esperança”. Apresenta também tudo aquilo que a Igreja de Cristo, todo o povo de Deus, deve reconhecer nos seus consagrados, um estilo de vida que, como afirmou o Papa João Paulo II na “Vita consecrata” e reforçou o Papa Francisco na sua carta apostólica, «é dom feito à Igreja: nasce na Igreja, cresce na Igreja, está totalmente orientado para a Igreja». Um itinerário que leva o leitor desde as origens bíblicas até ao presente. Uma oportunidade para religiosos e religiosas recordarem a sua vocação, mas também para todos os que queiram conhecer melhor a história e a importância da vida consagrada na Igreja e no mundo.

Manual da catequista perfeita - 10 mandamentos que nem Moisés conhecia Diego Goso

Ser catequista não é uma missão que se possa inventar de um dia para o outro. Exige conhecimento da doutrina, capacidade em a explicar, empatia com os outros para não transformar o encontro da catequese numa hora de aulas do começo até ao fim. Não há ninguém que nasça catequista, ainda que todos, com um mínimo de humildade e de alguma boa vontade, possam vir a sê-lo num breve espaço de tempo, se se deixarem guiar pelo próprio pároco ou pelo responsável pela catequese. Refere o autor que «O melhor modo de assistir as famílias é com catequistas preparadas, convictas, com fidelidade ao Evangelho e criativas na comunicação.» Mas porquê um livro dedicado “às catequistas”? Será que não há também homens neste serviço? O autor responde: «Não levem a mal e considerem este hábito como um gesto de consideração em relação às suas muito mais numerosas colegas. E depois podem sempre encolher os ombros e dizer que para eles um livro do género não serve...» Um livro bem-humorado que promete animar todos aqueles que se dedicam à catequese.

Pensamentos para oferecer - Envelhecimento ativo José Carlos Bermejo

Estas páginas são uma proposta de vida saudável. São dez temas simples sobre os quais, além da reflexão de introdução, o leitor encontrará algumas frases célebres que lhe poderão despertar o gosto pela reflexão. Diz o autor que na «origem deste livro nasce simplesmente do desejo de oferecer uma leitura aos anciãos. Uma leitura que possa ser interessante para eles, quer psicológica quer espiritualmente, uma leitura que lhes faça bem à mente e ao coração.» O sonho de José Carlos Bermejo, é que este livro possa estar nas mãos de um neto oferecendo-o ao seu avô ou avó, ou de um filho fazendo o mesmo aos seus pais. «Mais ainda: sonho-o nas mãos de um jovem que o lê em voz alta sentado, sem pressas, ao lado de uma pessoa idosa, porque esta não o pode fazer, devido a limitações visuais ou a qualquer outra limitação, pequena ou grande.» A edição deste livro, que quer ser sobretudo uma prenda para os anciãos, oferece algumas indicações para a reflexão individual ou em grupo que podem ser interessantes para fazer do envelhecimento uma oportunidade.

Francisco Mortágua tinha finalmente conseguido: era ministro. Depois de um percurso nas juventudes partidárias, aquele que acreditava estar predestinado a grandes coisas no panorama político português sabia que uma das suas mais preciosas aliadas – e que facilmente poderia tornarse inimiga – era a comunicação social. O ministro queria marcar a diferença, ser um político sério, e precisava de cair nas boas graças dos jornalistas para rentabilizar esse trabalho. Mas Francisco tinha uma enorme desvantagem: era um sedutor inveterado. Quando se envolve com Marta Santiago, jornalista de um dos maiores jornais diários nacionais, está longe de imaginar que os escrúpulos dela e a sua verticalidade moral são exactamente o oposto de tudo e todos os que o rodeiam. Num jogo de poderes, com a facção da oposição a tirar da manga a carta da chantagem, a esposa traída cada vez mais ressentida, os colegas de governo a transpirarem inveja e o esquema vicioso das obras públicas a prosseguir apesar da sua acção, a ambição do ministro poderá não ser maior do que a sede de vingança daqueles que vai derrotando, um a um, para chegar onde tanto quer. Entre o calor da cama e as luvas passadas debaixo da secretária, nada será simples e limpo no país onde grassa a impunidade, a chantagem e a coacção. O ministro Francisco Mortágua, mais ingénuo do que à primeira vista pareceria, vai ser confrontado com a verdadeira face da alta política e descobrir do que é capaz esse enorme monstro chamado corrupção.

Shark Tank

Michael Parrish Dudell Self - Desenvolvimento Pessoal Editora Baseado em “O Lago dos Tubarões”, sucesso televisivo da ABC, este livro repleto de conselhos práticos e com notas introdutórias dos próprios Tubarões é um recurso precioso para quem pensa criar uma empresa ou para quem quer expandir o seu negócio. Com inúmeras dicas de orientação no mundo confuso do empreendedorismo, o livro mistura palavras de sabedoria com histórias motivadoras retiradas do programa. Da primeira à última página, o leitor aprenderá a: Determinar se será compatível com a vida de proprietário de pequena empresa; Moldar uma ideia exequível e criar um modelo negocial em torno dela; Planear o lançamento; Gerir uma empresa sem ficar falido (ou sem ficar fisicamente esgotado); Criar um plano de crescimento que ajude a lidar com o sucesso e a potenciá-lo; Apresentar uma ideia ou plano negocial como um profissional. Respondendo à curiosidade dos fãs acerca de participantes passados no concurso, os leitores encontrarão também cerca de dez caixas «Que é feito deles?» em que ficarão a saber o que aconteceu a alguns dos participantes mais populares que tentaram a sorte diante dos Tubarões, descobrindo o que aprenderam no processo.

Aquele Instante de Felicidade Federico Moccia

Por trás das Grades

– A história real de Maude Julien Maude Julien

O Rei

Guerra & Paz |Clube do Livro SIC

Durante séculos, Wrath esteve de costas voltadas para as obrigações do trono. Mas agora, com a ajuda da sua amada companheira, resolve finalmente assumir o manto e o trono do pai. No entanto, o peso da coroa sobre a sua cabeça é brutal. Enquanto a guerra com a Sociedade dos Minguantes prossegue sem dar tréguas e a ameaça do Bando de Bastardos parece finalmente ter atingido o alvo, Wrath é forçado a fazer uma escolha que coloca tudo – e todos – em risco. Beth Randall julgou que estava consciente dos problemas que poderiam surgir quando acasalou com o último vampiro puro-sangue do planeta: nunca seria uma tarefa fácil! Mas quando decide que quer ter um filho, percebe que não estava preparada para a reacção de Wrath – ou para a distância que essa decisão criaria entre eles. Vencerá o verdadeiro amor… ou a linhagem real ficará comprometida?

Esta é a história de Maude. Aos 3 anos, o pai fez dela prisioneira. Fechou-a num casarão isolado, proibiu-lhe o contacto com outras pessoas, forçando-a a provas paranóicas: ficar fechada numa cave sem luz e cheia de ratos para comunicar com os mortos, tomar banho na água suja do banho dele, levantar-se às quatro da manhã para ir correr sozinha no bosque da casa, ingerir litros de bebidas alcoólicas para fazer exercícios de precisão a seguir. O pai tinha uma ideia monstruosa: que ela fosse um super ser humano, capaz de salvar a humanidade. Foi forçada, durante quinze anos, a um plano de abusos e tortura, com a cumplicidade da mãe. Dir-se-ia que a pequena Maude devia ter enlouquecido. Mas “Por trás das Grades” é o testemunho comovente de uma menina sobrevivente, que é hoje mulher, mãe e terapeuta.

J. R. Ward Casa das Letras

Bertrand Editora

O Nabo Gigante - Contos Populares Texto: António Mota Ilust.: Catarina C. Marques ASA Era uma vez um velho, muito velhinho, magro e baixinho, que semeou nabos na sua horta. Quando o sol começa a aquecer a terra, um dos nabos cresce, cresce… e assim começa esta história tradicional, recontada por António Mota neste livro recomendado pelo Plano Nacional de Leitura – 2.º ano de escolaridade - leitura orientada. O autor nasceu em Vilarelho, concelho de Baião, em 1957. Cedo concluiu o curso do Magistério Primário e aos 18 anos era já professor do Ensino Básico. Em 1979 publicou o seu primeiro livro, intitulado “A Aldeia das Flores”, e não mais parou de escrever, tendo-se dedicado essencialmente à literatura infanto-juvenil. É neste âmbito, aliás, que é um dos mais lidos e premiados, com mais de 70 obras publicadas.

E Tu? Rabiscas? Nikalas Catlow Gailivro Este álbum de desenhos, com mais de 200 figuras, do consagrado ilustrador e desenhador Nikalas Catlow, a criança pode manifestar toda a sua criatividade. Cada página tem um desenho incompleto que a criança pode concluir de acordo com as orientações escritas. O desenho é a primeira escrita da criança. O desenho como possibilidade de brincar, o desenho como possibilidade de falar, marca o desenvolvimento da infância, porém, em cada estágio, o desenho assume um carácter próprio. Ao completar estes desenhos, a criança faz um exercício de movimentos no papel no qual “rabisca” com a intenção de representar qualquer coisa: o espaço a que está confinado, o controlo, o domínio das mãos e do objecto usado para desenhar - são as garatujas. Mais em www.gailivro.pt

Nicco está a passar por um mau bocado. Desde a morte do pai que tem de cuidar da família, que parece ter perdido o norte. A mãe mergulhou numa depressão profunda, uma das irmãs troca de namorado como quem troca de camisa e a outra, com um filho de três anos, reatou com um namorado intratável. Tem de manter dois empregos: um no quiosque da família e outro numa agência imobiliária, e faz todos os possíveis para arranjar tempo para estar com a namorada, que adora. Ou fazia… porque, praticamente sem qualquer explicação, a namorada deixa-o. Desconsolado, Nicco procura o apoio do seu melhor amigo, o estouvado Ciccio, que tem sempre, pelo menos, duas namoradas e mais uma série de namoricos em andamento. Um dia, por completo acaso, conhecem duas jovens americanas, de férias em Roma. Para Ciccio, é mais um desafio de sedução, e para Nicco a maneira perfeita de esquecer a namorada e todos os seus problemas. Mas o que começa como um leve namorico de férias ameaça vir a ser um verdadeiro caso de amor…


Jornal da Golpilheira

. sugestões. entrevista de leitura .

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Novidade

divulgação/apoio

Tertúlia Literária Batalha Gosta de ler? Gosta de conversar sobre o que lê, partilhar prosas e poemas, discutir ideias à volta de um tema literário? São muitos os grupos que se formam com esse objectivo e a Batalha já tem um. Apresentou-se no facebook e chama-se Tertúlia Literária Batalha, contando já com mais de 100 “amigos” no perfil. “Visa desenvolver uma actividade cultural, na Batalha, com a participação de amigos e de todos os interessados, baseada na leitura e discussão de obras literárias”, informa. O objectivo é “estimular a leitura e a troca de opiniões sobre as obras escolhidas”. Mas a actividade não vai limitar-se ao espaço virtual, já que o grupo irá promover encontros mensais, em locais a definir pelos participantes, para “leitura e troca de impressões sobre uma obra literária, previamente escolhida pelo grupo”. O primeiro será no dia 27 de Fevereiro e terá como obra de referência “História de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar”, de Luís Sepúlveda. Estes encontros terão carácter informal e “poderão ser enriquecidos com outras actividades culturais que os tertulianos se predisponham a apresentar (música, dança, poesia...). Os interessados poderão consultar www.facebook.com/tertulialiterariabatalha ou o email tertuliamosjuntos@gmail.com.

Mas Nunca Te Esqueças de Sorrir Fernando Aguzzoli Guerra & Paz Ao ver a avó que o criou enfrentar o triste dia-a-dia de um doente de Alzheimer, Fernando Aguzzoli decidiu largar tudo que tinha – emprego, carreira, estudos – para tentar amenizar o sofrimento com muito amor e riso. Ao cuidar da divertida, bondosa e, claro, agora sempre esquecida vovó Nilva, o jovem neto aprenderá uma lição de vida que doença nenhuma poderá apagar. Além do comovente testemunho do neto, o leitor poderá rever-se nas situações que Fernando viveu com a avó e encontrar respostas para muitas perguntas sobre a doença – não só através dos exemplos reais, como também pelos pareceres de 25 profissionais, incluindo psicólogos, psiquiatras, neurologistas, geriatras e até advogados e arquitectos. Este é um livro que fala da relação entre uma avó e um neto, uma relação de amor incondicional que, no final da vida, vence todos os obstáculos, mesmo aqueles que vêm para devastar o que temos de melhor, as nossas memórias. É uma história real que já emocionou milhares de leitores no Brasil e que vai fazer os portugueses rirem e chorarem – e nunca mais se esquecerem dela. LMF

divulgação/apoio

Armindo Vieira apresentou livro

“Pedreiras – A sua história e outras histórias” Louca por Compras espera um bebé Sophie Kinsella Quinta Essência Becky Bloom (agora Brandon) está mais feliz do que nunca. O seu casamento corre muito bem. Luke, o marido, encontra-se prestes a fechar o negócio mais importante da sua carreira, um negócio que irá tornálos milionários. Becky é “personal shopper” numa loja elegante, acabada de abrir em Londres e, mais importante, está grávida! Tudo deve ser perfeito para o nascimento do bebé. A nova família precisa de encontrar um lar adequado e a seguir tem de lidar com todas as possíveis necessidades do futuro bebé. Mas Becky não desanima. No fundo, as compras ajudam-na a superar os enjoos matinais. E como se não bastasse, para enfrentar da forma mais responsável esta fase delicada de sua vida, a futura mãe não pode deixar de ter a Dr.ª Venetia Carter: é a ginecologista/obstetra das estrelas, a mais popular do momento. Quando tudo isso finalmente acontece e tudo parece controlado, começam os problemas. Os negócios de Luke estão a correr mal, a loja onde Becky trabalha não consegue ter sucesso e, acima de tudo, a extraordinária Venetia Carter não passa de uma ex-namorada do seu marido... e as coisas complicam-se.

Decorreu no salão paroquial das Pedreiras, na tarde de 20 de Dezembro de 2014, o lançamento do livro “Pedreiras – A sua história e outras histórias”, de Armindo Vieira, editado pela junta de freguesia local e produzido pela Textiverso. O evento inseriu-se na comemoração do 90.º aniversário da criação desta paróquia e freguesia do concelho de Porto de Mós e, para além do autor e de António Alves na apresentação da obra, contou com a presença do presidente da Câmara Municipal, João Salgueiro, do presidente da Junta de Freguesia, Rogério Vieira, do pároco, padre Sérgio Fernandes, e do representante da editora e moderador, Carlos Fernandes. Armindo Vieira é jornalista da imprensa regional há longos anos e tinha já publicado em 2007 a “Pequena Monografia das Pedreiras – Contributos para uma história”. Neste novo registo escreve sobre o nascimento e crescimento da sua terra, a pedra como fonte de desenvolvimento local, os canteiros e a indústria do barro, os trabalhos agrícolas, os edifícios públicos religiosos e civis, as devoções populares, as pessoas que se destacaram, as associações, instituições, etc. Inclui ainda uma parte mais etnográfica, com histórias de vida, descrição das famílias mais numerosas e ainda poemas e partituras de hinos das Pedreiras. Esses hinos foram mesmo cantados na sessão por um grupo de senhoras, recebendo os aplausos de uma sala cheia, tal como Adelaide Alpearça ao recitar versos do livro e o dueto Rúben (violino) e Ana Isabel (violoncelo), que animaram a tarde. Nas intervenções da mesa, sublinha-se a unanimidade nas palavras de apreço pelo livro e pelo trabalho de recolha de Armindo Vieira, “um exemplo de empenho pela terra e pela sua história”.


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Jornal da Golpilheira

. culinária . poesia . obituário .

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Sofia Ferraz

Bolo fofo de maçã

Ingredientes • Para o bolo 300 gr de farinha 2 colheres de chá de fermento em pó 1 colher de chá de canela em pó 1/4 colher de chá de sal 250 g de queijo mascarpone (à temperatura ambiente) 125 g de manteiga amolecida 200 gr de açúcar 1/2 colher de chá de extracto de baunilha ou 1 pacote pequeno de açúcar baunilhado 3 ovos 60 ml de leite • Para o recheio e cobertura 4 maçãs grandes 100 gr de açúcar branco 100 gr de açúcar amarelo 4 colheres de sopa de farinha 2 colheres de chá de canela Sumo de ½ limão Preparação Ligue o forno a 180º e forre com papel vegetal, devidamente untado com manteiga e polvilhado com farinha, um tabuleiro, preferencialmente quadrado. Numa tigela bata a manteiga com o queijo mascarpone, de seguida adicione o açúcar e o extracto de baunilha e bata até obter um creme fofo. Junte os ovos, um a um, batendo entre cada adição. Para terminar, envolva a farinha, que previamente misturou com a canela e o fermento, alternando com o leite. Reserve. Descasque as maçãs, corte-as em fatias finas e regue com o sumo do limão. Numa tigela misture os restantes ingrediente. Adicione às maçãs a mistura dos ingredientes deixando apenas cerca de 2 colheres de sopa. Na forma coloque metade da massa do bolo, de seguida metade do recheio de maçãs, a restante massa e as restantes maçãs. Salpique com as 2 colheres da mistura de açúcares, farinha e canela que reservou. Leve ao forno a cozer durante cerca de 35 minutos. Bom apetite!

Agradecimento

.poesia.

. mãos namassa.

Natal, simplesmente Natal A humanidade amanheceu diferente? Alguém sonhou que estava mais temente? Os surdos espirituais juntaram-se aos cegos sociais para fazer estrondosa manifestação em prol do amor? Ah! Então hoje é Natal; quem desejou o mal, não deseja mais, quem abandonou, foi buscar filhos e pais, aquele que odiou se blindou do mal, está neste momento, sem nenhuma dor moral, acaba de prometer a si mesmo e aos demais, que ao invés de ostentação, vai dobrar os joelhos, promover acção, daqui p’ra frente, seguir os conselhos e cuidar da fé, receber, definitivamente, Jesus no coração.

Maria de Jesus Henriques N. 30-12-1929 F. 24-12-2014

Seus filhos Maria de Jesus, Manuel, José Carlos, António Silvino, Mário, Luís Fernando e Armindo Henriques Guerra, netos e restantes familiares, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida agradecer todo o carinho e apoio, nesta altura de profunda dor e sentimento de perda, bem como agradecer a todos os que acompanharam a sua querida familiar até à última morada, esperando agora que descanse em paz. A todos, muito obrigado. Aqueles que amamos não morrem, apenas partem antes de nós

Agradecimento

Ivone Boechat

.obituário.

Manuel do Rosário Monteiro N. 08-01-1956 F. 31-12-2014

Agradecimento

Alzira de Jesus Videira N. 18-04-1921 F. 02-01-2015

Sua filha, genro, netos, bisnetos e restante família, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como era seu desejo, vêm por este meio agradecer de forma especial ao Dr. Miguel, Grupo Coral da Golpilheira e a todas as pessoas de suas relações e amizade que se associaram às cerimónias fúnebres e que, neste momento de dor e de despedida, manifestaram o seu pesar. A todos, o nosso muito obrigado!

Seus filhos Andreia Catarina e Jorge Manuel Pereira Monteiro, genro e restantes familiares, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, como era seu desejo, vêm agradecer todas as manifestações de carinho e apoio nesta altura de profunda dor e sentimento de perda, bem como agradecer a todos os que acompanharam o seu querido familiar até à última morada, esperando agora que descanse em paz. A todos, muito obrigado. Partiste cedo demais mas ficarás para sempre nos nossos corações e nas nossas lembranças.

Agradecimento

Maria Vitória de Oliveira

Agradecimento

João de Jesus Monteiro

“João da Felícia” N. 24-09-1927 F. 23-01-2015 Sua esposa, filhos, netos e restante família, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como era seu desejo, vêm por este meio agradecer de forma especial a todas as pessoas de suas relações e amizade que neste momento de dor e tristeza manifestaram o seu pesar. A todos, o nosso muito obrigado.

N. 12-02-1933 F. 07-01-2015 Torre – Reguengo do Fetal Seus filhos Manuel, Maria Lúcia, Maria Blandina, Guilhermina, Maria Margarida, António, José, Eugénia, Joaquim e Luís Oliveira Menezes, netos e restantes familiares, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida agradecer todo o carinho e apoio bem como agradecer a todos os que acompanharam a sua querida familiar até à última morada, esperando agora que descanse em paz. A todos, muito obrigado. Não existe uma verdadeira partida para aqueles que permanecem eternamente nas nossas lembranças e nos nossos corações.

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Agência Funerária Santos & Matias, L.da SERVIÇOS

FÚNEBRES

Brancas (Residência e Armazém) –  244 765764 Batalha (Escritório) -  244 768685 fune_santosematias@sapo.pt • 96 702 7733

Obituário

Informamos que a publicação dos agradecimentos por ocasião de falecimento é gratuita para naturais e residentes na Golpilheira. Publicaremos apenas quando nos for pedido pelos familiares ou agências funerárias.


Jornal da Golpilheira

. a fechar .

Janeiro de 2015

Bombeiros Voluntários da Batalha G.N.R. Batalha Junta de Freguesia Golpilheira Câmara Municipal Batalha Extensão de Saúde da Golpilheira Centro de Saúde da Batalha Centro Hospitalar N. S. C. - Brancas Hospital de Santo André Farmácia Padrão – Golpilheira Farmácia Padrão (Batalha) Farmácia Ferraz (Batalha) Escola Primária da Golpilheira Jardim-de-Infância da Golpilheira Agrupamento Escolas Batalha Segurança Social (Geral) Conservatória R. C. P. C. Batalha Finanças da Batalha Misericórdia da Batalha Correios (CTT) - Batalha Posto de Turismo da Batalha Biblioteca Municipal Batalha Cinema/Auditório Municipal Museu Comunidade Concelhia Batalha Mosteiro de Santa Maria da Vitória EDP - Avarias (24 horas) Águas do Lena (Piquete: 939 080 820) Rodoviária – Agência Batalha Táxis da Batalha Rádio Batalha Centro Recreativo da Golpilheira

244 768 500 244 769 120 244 767 018 244 769 110 244 766 836 244 769 920 244 769 430 244 817 000 244 767 856 244 765 449 244 765 124 244 766 744 244 767 178 244 769 290 808 266 266 244 764 120 244 765 167 244 766 366 244 769 101 244 765 180 244 769 871 244 769 870 244 769 878 244 765 497 800 506 506 244 764 080 244 765 505 244 765 410 244 769 720 244 768 568

Eu sou Charlie! Eu sou irreverente e não tenho medo de nada! Eu dou a cara por aquilo em que acredito! Eu estou disposto a morrer pelas causas da humanidade!

.fotos do mês. LMF

Nome ________________________________________ Rua __________________________________________ _______________________________ Nº ___________ Localidade ____________________________________ CP _ _ _ _ - _ _ _ ______________________________ Tel. _________________ Data Nasc. ___ / ___ / _____ Email: ________________________________________ Entregar ou enviar para: Centro Recreativo Est. Baçairo, 856 • 2440-234 GOLPILHEIRA

1. Já sabe o que é bom...

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Esta bebé ainda não fez um ano e já sabe o que é bom. Mal o jornal chega no correio, devora-o por completo. Um exemplo para os nossos melhores leitores

2. Não mexe...

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Registo ICS . 120 146 / Depósito Legal . 104.295/96 Contribuinte . 501 101 829 Director . Luís Miguel Ferraz (CP 5023) Director-adjunto . Manuel Carreira Rito (TE-395) Composição . Paginação . Luís Miguel Ferraz Colaboradores . Ana Maria Henriques, António Ferraz (assinaturas), Carolina Carvalho (secretária), Catarina Bagagem, Célia Capitão, Cremilde Monteiro, Cristina Agostinho, Filomena Meneses (assinaturas), Joaquim Santos, José António Santos, José Jordão Cruz, José Travaços Santos, Marco Ferraz (publicidade), Rui Gouveia, Sofia Ferraz. Propriedade/Editor . Centro Recreativo da Golpilheira (Instituição Utilidade Pública - D.R. 239/92 de 16/10) Presidente: Belarmino Videira dos Santos Almeida Sede . Estrada do Baçairo, 856 - 2440-234 Golpilheira Tel. 965022333 / 910 280 820 . Fax 244 766 710 Composição. Est. do Vale, 100 - 2440-232 Golpilheira Impressão . Empresa Diário do Minho, Lda . Tel. 253303170 Tiragem desta edição . 1500 exemplares Sítio: www.jornaldagolpilheira.pt Blog: www.jgolpilheira.blogspot.pt Facebook: www.facebook.com/jgolpilheira Twitter: www.twitter.com/jgolpilheira Email: geral@jornaldagolpilheira.pt

Assinatura anual

Ah! Humm... Agora não me dá jeito, tenho de ir ali fazer uma coisa urgente...

Charlie

Ficha Técnica

Portugal: 10 euros • Europa: 15 euros • Resto Mundo: 20 euros

Olha... vem ali o teu vizinho, esse bêbado que bate na mulher e nos filhos e que tu dizes que viste a assaltar a loja do Chico a semana passada... Aproveita essa coragem e confronta-o com essas verdades!

A SIC veio à Batalha fazer o seu “Portugal em festa” e encheu a praça Mouzinho de Albuquerque. Música, dança, movimento... mas nada perturbou o homem estátua, que uma das figuras em destaque no programa. O guerreiro implacável é um dos ex-libris da Vila, conhecido pelo nome de guerra “Catoia”.

Recordar é viver … Estávamos na segunda metade dos anos 1970. Ainda se vêem os pilares em ferro da actual sede da nossa associação. Esta foto representa uma prova de atletismo, com a participação de muitos jovens golpilheirenses da altura. Também a assistência era numerosa, donde se destaca, pela sua envergadura, o nosso amigo José Filipe e a sua “gadelheira”. Após esta prova, surgiram várias equipas de atletismo de diversos escalões no CR Golpilheira, femininas e masculinas, que muitas alegrias nos deram. Prova disso são os inúmeros troféus expostos na nossa sala criada para o efeito. Observem bem a performance destes atletas... MCR

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. pub. divulgação .

Jornal da Golpilheira Janeiro de 2015

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