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Director: Luís Miguel Ferraz | Mensal | Ano XIX | Edição 212 | Fevereiro de 2015
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P. 10 | Carnaval da Batalha deu 2.º prémio à Golpilheira
Fotos: LMFerraz
Uma festa de cor e imaginação > P. 3 | Ordem da Visitação
P. 5 | Mensagem do Bispo diocesano para a Quaresma
Crismandos Um percurso da Golpilheira para sair da na clausura indiferença
P. 12 | Golpilheira no Nacional Futsal Feminino
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. abertura . história .
Jornal da Golpilheira
.história.
.editorial.
Luís Miguel Ferraz Director
Fevereiro de 2015
O que se cultivou ao longo dos séculos na Golpilheira e na região? Brusca transição
Da euforia à clausura, a capa desta edição transporta-nos para os extremos que se tocam entre a Terça-Feira de Carnaval e a Quarta-Feira de Cinzas. Da cor, da gargalhada, do excêntrico e ridículo... à interioridade, à seriedade, ao dogma e verdade. Num dia trazemos para a rua os diabos e as máscaras do que não somos, no outro somos convidados a entrar em nós mesmos e a reconhecer o pó de que somos feitos. Esta brusca transição do calendário lembra-nos como é fugaz o tempo e como, num minuto, o certo pode tornar-se incerto, o amor pode ser negado pelo ódio, a vida pode desvanecer em morte. O fluir lento da Quaresma pode sugerir-nos, então, a realidade mais crua, a travessia do deserto, o cinzento de muitas das horas que nos enchem os dias. Faz sentido? Mais uma vez, é a brusca transição que nos traz a resposta. Porque, se vivermos intensamente cada momento,
reconhecendo fragilidades e procurando a verdade dentro de nós e na relação com o(s) outro(s), o triste pode alegar-se, a solidão pode converter-se em abraço, a morte pode gerar vida. Sim, essa brusca transição da noite gélida do sepulcro para a glória vitoriosa e invencível da Páscoa. Os católicos celebram agora a preparação para esses dias. Mas não é só deles este ritmo, porque até o vaivém da natureza se mede pelo “tudo se transforma”. E essa é das evidências que mais causa dor à nossa vida pessoal e comunitária: depois da saúde vem a doença, depois do sorriso vem o choro, depois do esbanjamento vem a austeridade. A Páscoa é a alegria de acreditar que o inverso também é verdade. Se soubermos viver bem cada momento. Sobretudo, os momentos mais difíceis. Também isso se vê na capa desta edição. Basta reparar no que há de comum em ambas as fotografias. Gente e sorrisos. divulgação/apoio
ras de compras e vendas, A integração na testamentos, aprazamenUnião Europeia, que tos e aforamentos de pronunca foi referendada, priedades rústicas, o que como devia ter sido, pelo se cultivava nas terras do Povo Português, trouxe vale do Lena e nas suas consequências gravíssiimediações. Assim, esta mas à nossa AGRICULmeia dúzia de referências, TURA e às nossas Pesentre inúmeras, sugerincas, pela aceitação, sem do aos prezados leitores critério, sem análise e o entretenimento da sua sem discussão, das redescoberta no material gras europeias, que mais que o historiador generopareciam encaminhar-se samente nos faculta: no sentido da destruição Em 27 de Janeiro de da nossa economia e de 1303, testamento do Cóuma quase total depennego Domingos Moniz, dência da importação de da Sé de Coimbra, em que produtos que podíamos se referem, na sua Quincultivar no nosso territóta de Alpentende (Golrio continental e explorar Arado puxado por junta de bois (Século XVpilheira) – como disse, no nosso vasto território XVI). Museu Lapidar do Castelo de Tomar. Alpentende foi também marítimo, que a Espanha, (Em “História de Portugal”, nome antigo do rio Lena deselegantemente, tem direcção do Professor José Mattoso.) –, “vinhas e terras de tentado encurtar, como se vê agora no que respeita aos por cá duas culturas essenciais, pão”. A vinha torna a ser nomeailhéus das Desertas e das Sel- que o eram de todo o Mediter- da, na Várzea de Alpentende, em vagens da Região Autónoma da râneo: a do vinho e a do azeite, 16 de Janeiro de 1337, na venda pelo que a vinha e os olivais co- que João Anes Alho e mulher faMadeira. Mas o tema do presente apon- bririam a maior parte das terras zem ao Mosteiro de Santa Clara tamento não é esse que, contu- cultiváveis. O pinhal manso, os de Coimbra. E, de novo, em 17 de do, nos deveria preocupar seria- carvalhais, os sobrais, os azi- Agosto de 1361, num emprazamente e ser motivo de indagação nhais, os soutos (a castanha era mento respeitante a uma herdade rigorosa, mas tão-somente o das importante para a alimentação na Albergaria do Furadouro. Para além da Golpilheira, enculturas que, desde tempos ime- humana, desempenhando o papel moriais, eram habituais nas po- que só a partir dos fins do século contram-se noutras obras do Propulações que ocupavam a nossa XVI ou já do século XVII veio a fessor Saul Gomes informações região e, particularmente, a fre- caber à batata, chegada cá anos preciosas sobre as culturas regiodepois do achamento das Améri- nais, como estas, que reproduzo guesia da Golpilheira. Tem a Golpilheira a dita de al- cas), os ervedais, várias frutas, o a terminar o apontamento deste bergar, no que é hoje o seu termo, trigo, eram espécies que tinham mês de Fevereiro, vindas a lume a estação arqueológica romana também acentuada importância no 1.º volume das “Fontes Históricas e Artísticas do Mosteiro e da onde se situava Collippo, que foi na economia desta região. Terminada a ocupação romana Vila da Batalha”: Venda, em 1 de primeiramente túrdula, já depois de ter albergado povos mais re- pelo século V e a dos povos que se Maio de 1423, de uma propriedamotos, com certeza do paleolítico lhe seguiram, germânicos e mou- de nas Piedosas, Alcanadas, com e do neolítico. O topónimo Colli- ros, tudo indica que o panorama oliveiras, zambujeiros (oliveiras ppo, como já aqui referi, e ser- rural se manteve, como o com- bravas), carvalhos, cerejeiras e vindo-me da lição do etimólogo prova a documentação medieval outras. Ou esta venda, em 20 de Professor Batalha Gouveia, será portuguesa, que a investigação Outubro de 1417, de uma courela de origem túrdula, cujo idioma é incansável do notável historiador nas proximidades do Mosteiro de aparentado com outros idiomas Professor Doutor Saul António Santa Maria da Vitória, de vinha da Ásia Menor, donde os túrdu- Gomes nos tem posto à disposi- e pinhal, ou, ainda, da compra de los, como os próprios lusitanos, ção, nas largas dezenas de obras parte de um pinhal na Vila Facaia, efectuada em 1 de Maio de 1446. que vem publicando. teriam vindo. Até para o mês que vem, se No livro “Golpilheira MedieOs romanos que fizeram em Collippo sede de um dos seus val – Documentos Históricos”, Deus quiser. José Travaços Santos importantes municípios, tinham dá-nos a conhecer, nas escritu-
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Fevereiro de 2015
Convento da Ordem da Visitação
Também na Golpilheira
LMF
Crismandos da Golpilheira na clausura
Conversa animada As consagradas falaram dos seus tempos de juventude e de descoberta vocacional, o que para algumas delas aconteceu já em idade avançada, mas sempre com a mesma coragem de quem quer estar atento e dizer sim aos apelos de Deus. A coragem de deixar tudo e a fidelidade de uma vida dedicada à oração e à contemplação foram duas características que impressionaram os visitantes. Por exemplo a irmã Rita, de 43 anos, que era uma jovem não praticante até aos 21 anos e se converteu no 2.º ano do curso de Filosofia, decidindo depois radicalizar a sua opção de entrega a Deus. “Somos livres, apesar de ser uma vida dura e de sacrifício, mas o amor de Deus supera tudo e o sacrifício maior é sair à rua”, diz. O mesmo diz uma postulante, que entrou apenas há 4 meses, com 77 anos, viúva há 8 e com
os filhos já crescidos. Mas foi a alegria dos sorrisos “atrás das grades” o que mais sensibilizou os jovens, que ficaram muito bem impressionados com o ambiente familiar e informal com que decorreu o encontro. “Não fazíamos ideia de que as irmãs eram tão bem dispostas e simpáticas e que falavam tão à-vontade sobre todos os assuntos”, comentavam alguns no final. Ficaram também a saber que são as irmãs que fazem os trabalhos domésticos regulares. Mas a maioria são muito idosas, com dificuldade de locomoção e mesmo acamadas, pelo que é difícil darem conta de todas as tarefas da casa. Assim, tiveram de contratar alguns serviços externos, como o apoio domiciliário para as refeições e duas pessoas para cuidados de enfermagem às doentes. Como só podem contar com as suas parcas reformas e
LMF
Um grupo de crismandos do centro catequético da Golpilheira visitou, no domingo 8 de Fevereiro, o convento da Ordem da Visitação, na Faniqueira. A iniciativa inseriu-se no programa de formação deste grupo, constituído por cerca de 25 jovens, a maioria do 10.º ano, mas outros mais velhos, e também alguns adultos que frequentam o mesmo curso “Da fé à prática cristã”. No âmbito do Ano da Vida Consagrada, a visita teve como objectivo conhecer melhor a realidade da vocação religiosa e o dia-a-dia deste convento de clausura em particular, situado tão perto da freguesia da Golpilheira. Isto porque os crismandos tinham também tomado a decisão de entregar o fruto da sua renúncia quaresmal a esta comunidade, que luta com algumas dificuldades financeiras. E a maioria nunca tinha entrado num convento. O grupo esteve cerca de uma hora e meia à conversa com dez irmãs da comunidade, que tem ainda mais quatro acamadas. Já foram 46 noutros tempos. Algumas são aqui de perto e uma é mesmo da Golpilheira, a irmã Maria Pia Cruz, que foi da Cividade para o convento aos 20 anos e está às portas dos 80.
alguns donativos, “o orçamento tem de ser muito bem gerido para chegar para tudo e alguns meses fica muito apertado”, confessa a superiora, irmã Maria de Lurdes, de 82 anos e há 59 no convento, após uma experiência missionária de 10 anos em África. Mas a conversa estendeu-se à vida de oração intensa que levam, ao facto de só verem televisão duas horas por semana, e até houve tempo para umas notas de humor e para uma canção em francês, por uma irmã que andou vários anos por terras gaulesas. No fundo, “ficámos a conhecer melhor estas ‘vizinhas’ e acho que iremos voltar cá”, asseguravam alguns.
Apresentação à comunidade Os catequisandos irão entregar a sua inscrição para o Crisma no domingo 1 de Março, na Missa da comunidade. E vão aproveitar para partilhar com todos as suas impressões desta visita, convidando os seus conterrâneos a juntarem-se a eles na oferta da renúncia quaresmal para esta comunidade paroquial da Ordem da Visitação. Luís Miguel Ferraz
Rancho da Golpilheira organizou
MCR
III Festival de Sopas Organizado pelo rancho folclórico “As Lavadeiras do Vale do Lena” do Centro Recreativo da Golpilheira, decorreu no dia 21 de fevereiro, no salão de festas da nossa colectividade, a 3.ª edição do Festival de Sopas. Várias propostas, com diversos ingredientes e sabores, foram apreciadas por
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mais de 150 visitantes. Como sobremesa, não faltaram os doces caseiros, assim como filhós e café da avó. Foi mais uma iniciativa, que para além de proporcionar a divulgação da gastronomia, tem também como objectivo a angariação de fundos para o nosso rancho folclórico. | MCR
Onda de assaltos atinge igrejas Têm ocorrido nas últimas semanas alguns assaltos a igrejas em diversas paróquias da diocese de Leiria-Fátima. Por norma, apenas as caixas de esmolas são atacadas, não havendo registo de outro tipo de furto. O prejuízo maior é sempre a destruição causada nos equipamentos, portas e armários arrombados. Foi o que aconteceu na Golpilheira, no dia 5 de Fevereiro. Arrombaram uma caixa de esmolas que teria pouco valor, já que é esvaziada regularmente, danificaram um armário que só tinha livros, e vasculharam a sacristia, onde também não existe qualquer dinheiro, aparentemente a única coisa que procuravam. O único objecto desaparecido foi uma pequena mesa de mistura da aparelhagem de som, que obrigou a Comissão da Igreja a gastar 150 euros numa nova. Alertadas as autoridades, a GNR da Batalha tomou conta da ocorrência e a Polícia Judiciária veio também fazer investigações no local.
Diocese recomenda O vigário geral, padre Jorge Guarda, recomenda “a vigilância possível e as medidas de informação e precaução que se julguem convenientes”. Um dos cuidados é a instalação de sistemas de segurança, outro é o regular esvaziamento das caixas, para que não tenham grandes valores, uma prática que é relatada como frequente por todas as paróquias que foram alvo destas acções criminosas. O vigário geral recomenda, ainda, que “estes casos sejam sempre denunciados às autoridades de segurança e também seja enviada informação para os serviços diocesanos”, para que sejam devidamente registados e ponderada alguma actuação mais adequada à prevenção e diminuição de consequências para pessoas e bens da Igreja. Foi o que fez a Comissão da Igreja da Golpilheira. LMF
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. eclesial .
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Jornal da Golpilheira Fevereiro de 2015
Já está disponível o guião para o retiro popular proposto por D. António Marto a todos os diocesanos nesta Quaresma de 2015. Continuando a temática deste segundo ano do biénio dedicado à pastoral familiar, tem como título “Dom e missão da família”. A proposta de retiro popular quaresmal surge como ajuda para alimentar a espiritualidade das famílias, condição essencial para desempenharem com coragem e fidelidade a sua missão, sob a forma de encontros para a leitura orante da palavra de Deus (lectio divina). “A escuta, meditação e acolhimento da Palavra revitaliza o nosso coração e torna-nos mais capazes de acolher o dom da família e de realizarmos a missão que lhe compete no Mundo e na Igreja”, escreve o Bispo diocesano na introdução. Nessa linha, aponta dois grandes objectivos: “redescobrir e reconhecer como e quanto é bom, belo e feliz formar uma família segundo o desígnio de Deus; e como e quanto isto é precioso e indispensável para a vida das pessoas, da sociedade e da Igreja e para o futuro da humanidade”. São seis os temas que integram este pequeno livro, para um itinerário pelas diversas dimensões da missão familiar: a fecundidade e cuidado dos filhos, a sua preparação para a vida no mundo, a vivência eclesial, a formação na fé, a transmissão dos valores e a educação nos afectos. Como habitual, esta proposta dirige-se a todos os que queiram fazer este caminho de reflexão e oração, mas em especial aos que acompanham mais de perto a vida da comunidade cristã, cuja formação e vida espiritual precisa de alimento permanente. Mas, dado o tema, também às famílias, mesmo as menos praticantes, pois poderá ser uma ajuda para o seu crescimento e fortalecimento, até do ponto de vista humano e social. Qualquer pessoa poderá formar um grupo, seja na própria família, seja com alguns amigos ou entre membros de um coro, catequistas, ministros da comunhão, etc. Sugere-se que, em cada paróquia, haja um ou dois encontros de todos os grupos em assembleia, “para se conhecerem, viverem juntos um momento de oração e comunhão, conviverem e partilharem as experiências”. O guião poderá ser procurado junto do pároco ou na loja da Gráfica de Leiria (junto à Sé). Está também disponível na internet, em www.leiria-fatima.pt.
Escuteiros celebraram o Dia de BP Cumprindo um hábito de muitos anos, a Região de Leiria do Corpo Nacional de Escutas (CNE) assinalou em festa o Dia de BP, aniversário natalício (158.º) de Baden-Powell, no passado dia 22 de Fevereiro. Cerca de 1400 escuteiros marcaram presença, entre os quais, cerca de duas dezenas do Agrupamento 194 Batalha, onde estão alguns adolescentes e jovens da Golpilheira. A paróquia da Maceira foi o local escolhido para a festa, com o Agrupamento local a assumir a parceira na organização, num ano em que comemora o 30.º aniversário da sua fundação. Ainda quanto a aniversários, este é um ano especial para o CNE Regional de Leiria, a comemorar os 90 anos da sua instituição. O dia começou com a Missa presidida pelo Bispo diocesano, às 10h00. D. António Marto deu o mote para a actividade, sublinhando a importân-
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“Dom e missão da família”
Festa foi na Maceira
Pavilhão cheio no encerramento
cia do amor na família e da comunicação alegre entre todos, como expressão da amizade que deve unir os cristãos. E houve família neste Dia de BP, pois cerca de duas centenas de pais participaram em actividades específicas, como um fórum sobre “Família e Educação” e um jogo pelas ruas da freguesia. Em jogos andaram também os escuteiros, num misto de formação e divertimento, culminando, ao final da tarde, na celebração de encerramento. Aí, além dos prémios para os vencedores, um deles para a Batalha, houve música e
palavras de exaltação do espírito escutista. O chefe e o assistente regionais, respectivamente, Pedro Ascenso e padre José Henrique, sublinharam o modo dinâmico e participado como decorreu o dia, com a colaboração de cada um dos agrupamentos e respectivos membros, bem como de diversas instituições locais, como a paróquia, a junta de freguesia e a Filarmónica da Maceira, que animou musicalmente alguns momentos. Sublinharam ainda que este era apenas o início das comemorações dos 90 anos do CNE da Região de Leiria,
havendo ao longo do ano algumas iniciativas a que todos são convidados, sendo a mais próxima a Peregrinação Diocesana, no fim-de-semana de 21 e 22 de Março. Presente em Leiria esteve o Chefe Nacional do CNE, Norberto Correia, que lembrou o outro nome deste desta efeméride, o Dia do Pensamento, “dia de pensar nos outros escuteiros, de gostar mais dos colegas e companheiros que abraçam a mesma causa de fazer deste um mundo melhor”. Luís Miguel Ferraz
Vieram também à Golpilheira
Escuteiros cantaram Janeiras Durante todo o mês passado, os escuteiros do Agrupamento 194 Batalha andaram pelas várias terras do Concelho a cantar as Janeiras. Além de ser uma forma de angariação de fundos para as suas actividades, esta iniciativa visou um contacto mais próximo do escutismo com as populações e também preservar uma tradição que vem de
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Guião para o Retiro Popular
A cantar no bar do CRG
há longas décadas na nossa região. Divididos em vários grupos, um deles passou
também pela freguesia da Golpilheira, no passado dia 31 de Janeiro. A Lena Pimparel aproveitou para tirar
a foto, quando cantavam no Centro Recreativo da Golpilheira.
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Jornal da Golpilheira
. entrevista . eclesial .
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Mensagem do Bispo diocesano para a Quaresma 2015
Um percurso para sair da indiferença
O mal-estar da nossa cultura: a globalização da indiferença O Papa Francisco advertenos de um perigo no contexto actual em que vivemos: “Quando a vida interior se fecha nos seus próprios interesses, já não há espaço para os outros, já não entram os pobres, já não se escuta a voz de Deus, já não se goza a doce alegria do seu amor, já não palpita o entusiasmo por fazer o bem. Os crentes também correm este risco real e permanente” (EG 2). Estamos perante a globalização da indiferença, que é um mal-estar da nossa cultura e se reflecte em vários âmbitos: indiferença para com Deus e o próximo, indiferença dentro da própria família, na comunidade cristã e na sociedade. Este contexto urge os cristãos a cuidar da formação do coração, a viver pois a Quaresma como um percurso de renovação do coração.
Cuidar da vida interior Em primeiro lugar, somos chamados a rever o que nos atrai e move a partir de dentro: não em função do que é permitido ou proibido, mas do amor misericordioso de Deus que quer tocar o nosso coração. Deus Pai nunca Se esquece de nós nem tão-pouco é indiferente ao mundo, mas ama-o até ao ponto de entregar o seu Filho pela salvação de cada homem.“Ele não nos olha com indiferença; pelo contrário, tem a peito cada um de nós, conhece-nos pelo nome, cuida de nós e vai à nossa procura, quando O deixamos. Interessa-Se por cada um de nós; o seu amor impedeLhe de ficar indiferente perante aquilo que nos acontece”. Quando descobrimos e contemplamos este amor que Deus tem para connosco, não podemos ficar indiferentes. Sentimos o desejo de nos aproximarmos d’Ele: esta é a conversão do coração ao mistério maravilhoso do seu amor, para se tornar um coração dócil, contemplativo, compassivo e misericordioso. A Quaresma é um tempo propício para cada um cuidar da sua relação com Deus, da própria vida espiritual: “Voltai a mim de
todo o coração” (Joel 2, 12), diz o Senhor. Um cristão que não se alimenta com a Palavra de Deus, os sacramentos, a oração e não vive a caridade para com o próximo, esmorece, torna-se estéril e de coração fechado. O retiro popular a partir da Palavra de Deus e à maneira de exercícios espirituais na vida corrente ajudará a fortalecer os nossos corações. Deixemos que Jesus fale ao coração e o cure do egoísmo e da indiferença. Aprendamos a rezar o Evangelho, ou melhor, a rezar a vida com o Evangelho e vice-versa. Interroguemo-nos: dou espaço e tempo a Deus na minha vida de cada dia? Deixo que Ele forme o meu coração?
Cuidar da vida da comunidade cristã O povo de Deus tem necessidade de renovação para não se tornar indiferente e viver fechado em si mesmo. Neste sentido, o Papa Francisco exprime o desejo profundo de que “as nossas paróquias e as nossas comunidades em particular se tornem ilhas de misericórdia no meio do mar da indiferença”. Como será belo que a celebração da Eucaristia durante a Quaresma e os momentos de reunião e reflexão em grupo ajudem a sentir que todos somos membros de um só corpo em Cristo e que “neste corpo não tem lugar aquela indiferença que parece apoderar-se tantas vezes do nosso coração”.
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É com o coração cheio de alegria e de esperança que vamos entrar no tempo litúrgico da Quaresma. Somos chamados a vivê-la como um tempo forte de graça e de renovação pessoal e comunitária para podermos celebrar em cheio a grande festa da Ressurreição do Senhor Jesus. De que modo e com que atitudes e sentimentos queremos viver esta Quaresma de 2015?
A atitude de indiferença resulta, antes de mais, da dureza do coração, de um coração fechado em si mesmo, no seu próprio mundo de auto-suficiência, de egoísmo e orgulho, que não se abre aos outros e prescinde deles. É preciso despertar o mundo adormecido na globalização da indiferença que se vai impondo na sociedade como paradigma da compreensão das relações entre as pessoas. É este o apelo do Santo Padre na sua bela mensagem quaresmal “Fortalecei os vossos corações” (Tiago 5, 8), que nos serve de inspiração.
Também a força da oração comunitária nos ajudará a crescer em comunhão e a ter um coração universal. Para isso, o Papa Francisco convida-nos a uma renovação da oração eclesial, propondo a iniciativa “24 horas para o Senhor” a celebrar em toda a Igreja nos dias 13 e 14 de Março. Peço que cada comunidade responda a este convite do Papa, organizando da melhor forma tal iniciativa, sobretudo a nível paroquial. Também ao nível de proximidade, “a Quaresma é um tempo propício para mostrar este interesse pelo outro com um sinal, ainda que pequeno mas concreto, da nossa participação na mesma humanidade”. Na perspectiva da comunhão eclesial, a renúncia quaresmal deste ano será destinada: um terço para as crianças da GuinéBissau apoiadas pelos centros de recuperação nutricional da Cáritas guineense (cerca de 60 mil por ano), e dois terços para ajudar a construção do Centro Pastoral Diocesano no edifício do nosso seminário. Ouso pedir a todos os diocesanos a melhor generosidade porque se trata de levar auxílio a crianças carenciadas e de edificar um Centro Pastoral ao serviço de todos e de toda a diocese.
Cuidar da vida em família Estamos a viver o segundo ano do biénio pastoral dedicado à “beleza e alegria de viver em família”. Não poderíamos esquecer o cuidado pela qualidade es-
piritual da vida familiar à luz do evangelho (notícia boa e bela) da família. Precisamos de estar atentos, para que o perigo da indiferença não atinja também a família. É grande a tentação de transformar a casa da família em pensão ou residencial onde se tem cama, mesa, roupa lavada, repouso e conforto; ou viver todos juntos sob o mesmo tecto, mas indiferentes, não unidos em comunhão. Convido cada família a fazer um exame de consciência sobre quais os riscos e sinais de indiferença no seu ambiente familiar e o que melhorar na presença, na atenção e nas relações de uns com os outros. E ainda: como tornar a minha família aberta aos de fora e solidária com os necessitados. Será bom envidar os esforços necessários para fazer o retiro popular em família, mesmo adaptando-o porventura aos mais novos. Dentro do nosso itinerário quaresmal, convido todas as famílias e todos os diocesanos para a peregrinação diocesana a Fátima, no domingo 22 de Março, sob o tema “Com Maria, fortalecer as famílias e apoiar a sua missão”. Termino esta mensagem com os votos do Santo Padre: “Caros irmãos e irmãs, nesta Quaresma desejo rezar convosco a Cristo: ‘Fazei o nosso coração semelhante ao Vosso’ (súplica das ladainhas do Sagrado Coração de Jesus). Teremos assim um coração forte e misericordioso, vigilante e generoso, que não se deixa fechar em si mesmo e não cai na vertigem da globalização da indiferença”. Nossa Senhora de Fátima nos acompanhe com a sua intercessão! † António Marto, Bispo de Leiria-Fátima pub
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Jornal da Golpilheira Fevereiro de 2015
Rosas do Lena em festa
O rancho folclórico Rosas do Lena, da Rebolaria vai estar em festa no próximo mês de Março, em que assinala o 52.º aniversário da sua fundação e o 15.º da criação do Museu Etnográfico da Alta Estremadura, junto à sua sede. Assim, a 21 de Março será a inauguração da exposição “O Museu desceu à Vila”, na Galeria Municipal de Mouzinho de Albuquerque, na praça com o mesmo nome, na Batalha. Ficará patente até ao dia 5 de Abril. No dia 28 de Março, às 21h30, na sede do Rosas do Lena, decorrerá o 16.º Encontro Nacional de Cantadores e de Tocadores de Instrumentos Tradicionais. No dia seguinte, às 15h00, será o encontro dos grupos que entoam os Cânticos da Quaresma, no patim Sul do Mosteiro, junto à porta lateral. Todos conhecemos a importância deste agrupamento para a inventariação e preservação das tradições etnográficas e folclóricas do nossa concelho e de toda a região da Alta Estremadura. Há mais de meio século que é um verdadeiro embaixador da cultura portuguesa, também em mais de uma dezena de países estrangeiros, com qualidade reconhecida por diversos prémios e galardões nacionais e internacionais. Foi, aliás, o “padrinho” do rancho “As Lavadeiras do Vale do Lena” do Centro Recreativo da Golpilheira, tendo sido uma preciosa ajuda para a sua fundação. Merece, por isso, os nossos parabéns e uma visita naqueles dias festivos, tanto à exposição como ao serão tradicional e à tarde de cânticos quaresmais. LMF
Música no Mosteiro
Recital de Órgão A igreja do Mosteiro de Santa Maria da Vitória vai receber um Recital de Órgão por Rute Martins, no dia 13 de Março, às 19h30. Actuará, ainda, o Coro Juvenil do Orfeão de Leiria, num espectáculo com entrada livre.
Golpilheirense brilha em Angola
Odete Fontes cozinha na TV A golpilheirense Odete Fontes, emigrante em Angola, teve um especial momento de fama este mês, ao ser convidada pela TV Zimbro para o seu programa “Sexto Sentido”, com vasta audiência nos PALOP. No seu bar foi gravado um programa de entrevista e na cozinha um outro com uma rubrica de culinária em que apresentou os seus dotes em petiscos típicos portugueses, como moelas fritas com molho de cebolada, camarão frito e a célebre “Francesinha”. A informação foi vei-
DR
52 anos do Rancho e 15 do Museu
Gravação na cozinha de Odete
culada pelo seu filho Carlos no facebook e, na conversa que aí mantivemos, revelou que o convite surgiu pelo facto de o marido de Odete ser figura pública em Benguela, como empresário e dirigente desportivo. Quanto aos programas, o primeiro vai
passar no dia 2 de Março, Dia da Mulher Angolana e o de culinária num dos dias seguintes, ainda por confirmar. A TV Zimbo é a primeira e única emissora privada de Angola, em canal aberto. Foi fundada em 2008 e é já referência no
cenário da comunicação social dos países de língua portuguesa e do mundo. Afirma-se como “a voz e a imagem de um povo que tem muito a expressar e a conquistar, feita por angolanos para angolanos”.
Recuperação da Escola António Cândido da Encarnação
Orçamento Participativo já tem destino Uma das medidas do anterior orçamento municipal era a consignação de 30 mil euros para um projecto indicado pelos cidadãos no âmbito do Orçamento Participativo. As propostas foram sendo apresentadas e escrutinadas, até se indicarem as 10 “finalistas”, colocadas à votação ao longo do mês de Janeiro deste ano. Com
692 votos, de um total de 1244, a proposta vencedora foi a requalificação da Escola António Cândido da Encarnação, concretamente, pela substituição de toda a caixilharia de madeira. Esta antiga escola primária da Batalha data do início do século XX e é um edifício de memória com grande carga afectiva para
os batalhenses, mantendo ainda a traça original e o revestimento em cantaria e alvenaria em pedra calcária. Tem o nome do benemérito que o ofereceu ao Município para esta finalidade e, nos últimos anos, tem estado ao serviço do movimento associativo do Concelho. Recordamos que o Orçamento Participativo fun-
ciona há vários anos na Batalha, embora apenas este ano na forma de votação de projectos concretos. É um instrumento que pretende promover a participação dos cidadãos nas decisões de âmbito local e tem tido uma participação significativa, pelo que se repetirá no próximo ano, adianta Paulo Batista, presidente do Município.
Nova edição já está a votos | “Heróis da Fruta” nas escolas cia de todo o País. São canções apresentadas em formato vídeo, nos quais as crianças pretendem partilhar com os adultos as importantes lições que aprenderam na 1.ª etapa deste projecto, sobre o papel da alimentação saudável na prevenção da obesidade infantil, doença que em Portugal afecta uma em cada três crianças. Todos os adultos são convidados a participar solidariamente naquela que é já, segundo Mário Silva, presidente da APCOI, “a maior iniciativa gratuita Agência Zero Fotografia
Já está a decorrer a fase de votação da 4.ª edição do projecto “Heróis da Fruta - Lanche Escolar Saudável”, promovido pela APCOI – Associação Portuguesa Contra a Obesidade Infantil, que tem como objectivo aumentar o consumo diário de fruta fresca em idade escolar, tendo em conta que 73,5% das crianças portuguesas ainda não ingere fruta na quantidade recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Os 378 “Hinos da Fruta” podem ser vistos no site www.heroisdafruta.com, desenvolvidos por alunos dos 2 aos 12 anos, do 1.º ciclo e jardins-de-infân-
de educação para a saúde a nível nacional e que desde 2011 melhorou os hábitos alimentares de 183.395 crianças através de um modelo pedagógico de sucesso comprovado, como demonstram os resultados do impacto da última edição: 42,6% das
crianças que participaram aumentaram o seu consumo diário de fruta, em apenas 12 semanas”. As votação decorrem até ao final do dia 10 de Março e irá apurar os 60 hinos finalistas, correspondentes aos 3 mais votados dos 18 distritos continentais e das 2 regiões autónomas dos Açores e da Madeira. Posteriormente, um júri de músicos nacionais de referência escolherá os três vencedores e mais um entre os não finalistas. As quatro escolas vencedo-
ras vão receber a apresentação da peça de teatro interactiva “Super Festa dos Heróis da Fruta” para celebrar a importância da fruta na alimentação diária das crianças. Mas também quem votar poderá ganhar prémios. O passatempo vai oferecer 1250 bilhetes para parques aquáticos, zoológicos, museus, cinemas, aquários, centros Ciência Viva, parques de diversões, etc. Basta votar até 10 de Março em www. heroisdafruta.com. A iniciativa conta com dezenas de parceiros institucionais, entre os quais o Jornal da Golpilheira para a divulgação local.
Jornal da Golpilheira
. sociedade .
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Obras na margem do Lena continuam Tal como noticiámos na última edição, está em curso o projecto de valorização ambiental da margem nascente do rio Lena, com a construção de um parque ecológico a acompanhar a variante que ligará a rua da Ponte Nova à avenida dos Descobrimentos. Ficará, assim, mais fácil o trânsito a quem de desloca da Golpilheira para Porto de Mós ou Fátima, ou mesmo para a zona das escolas, já não necessitando de atravessar o centro da Vila para esse efeito. Integrando este projecto, também um espaço desocupado na margem esquerda do Lena, na Célula B, junto à referida avenida, foi transformado em parque de estacionamento alcatroado e marcado para 60 lugares. Esta intervenção foi já concluída e o parque está aberto à utilização, sendo uma mais-valia para quem quer evitar as novas zonas pagas de estacionamento, sobretudo, para moradores e trabalhadores locais, já que é de utilização gratuita e está numa zona muito próxima do centro da Vila.
DR
Novo estacionamento gratuito
Sobre esta nova oferta de lugares gratuitos, o presidente da Câmara Municipal, Paulo Batista Santos, refere que “vem colmatar uma necessidade premente, atendendo à recente adopção de sistemas pagos nas principais zonas”, uma opção que justifica com a necessidade de “garantir melhores condições de estacionamento aos turistas e aos milhares de visitantes que a Vila recebe anualmente”. Entretanto, as obras continu-
am, esperando-se para breve o novo parque ecológico que será também um espaço para actividades de lazer, recreio e desporto. Estão previstos, nesse sentido, novos equipamentos colectivos especialmente direccionados para a infância e a juventude, como sejam estruturas para desportos radicais, um circuito de manutenção, parque infantil e pistas de mini-golfe. LMF
Município estuda eventuais alterações
Menos IMI para famílias numerosas Depois de ter fixado a taxa do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) na taxa mínima de 0,3% para este ano, a Câmara Municipal da Batalha está agora a estudar uma possibilidade de redução deste imposto para famílias com filhos. Esta foi uma medida recentemente introduzida pelo Governo, determinando que “mediante deliberação da Assembleia Municipal, os municípios podem fixar uma redução na taxa do IMI de cada ano, atendendo ao número de dependentes que compõem o agregado familiar”. Isto no caso de imóveis destinados à habitação própria e permanente e que coincidam com o domicílio fiscal do proprietário. Assim, a proposta será apresentada à aprovação da Assembleia Municipal, indicando um corte de 10% no IMI para as famílias com um dependente, de 15% para as que tenham dois e de 20% para as com três ou mais filhos. “O executivo foi unânime a decidir aplicar a medida sem quaisquer limitações aos agregados familiares que tenham um rendimento médio mensal per capita não superior ao valor do Indexante de Apoios Sociais (419,22 euros), refere a nota da autarquia. Quanto às restantes, a aplicação ficará “dependente da avaliação do impacto fiscal no orçamental municipal, um passo obrigatório a realizar no âmbito da nova Lei das Finanças Locais”. Estas alterações correspondem a uma “estratégia municipal de redução da carga fiscal sobre as empresas e famílias locais, designadamente dos agregados familiares com rendimentos mais baixos”, refere o presidente Paulo Batista Santos, adianatando ainda como objectivo “apoiar as famílias com filhos e estimular a natalidade no Município da Batalha”. pub
Município divulga resultados
Mais receita fiscal indica recuperação económica O Município da Batalha divulgou este mês alguns números relativos à execução orçamental, a rondar os 95% da receita prevista de 11,3 milhões de euros, valor superior em 3% face ao do ano de 2013. Em comunicado, refere que é uma “excelente performance orçamental”, dado que a Lei de Finanças Locais estabelece como regra orçamental uma taxa de 85%, um resultado que atribui ao crescimento da execução da receita dos impostos directos e indirectos, tendo o Imposto Municipal sobre Transmissão Onerosas de Imóveis (IMT) acrescido 80,3% e a receita de alvarás, licenças e autorizações 43,9% face ao previsto. Estes valores “indiciam uma ligeira recuperação do sector imobiliário e da construção”, conclui a autarquia. E permitiram arrecadar um montante superior a 2,6 milhões de euros em impostos directos, sendo os mais expressivos o Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), o Imposto Único de Circulação (IUC)
e a Derrama. A par destes, registou-se também “um crescimento superior a 10% nos montantes oriundos de projectos de parceria com a administração central, com destaque para o Programa Estágios Qualificação Emprego e o Programa Generalização Alimentação (1.º CEB), bem como “uma boa execução dos diversos programas e dos fundos europeus”. O presidente da Câmara, Paulo Batista Santos, comenta que “em 2014 desenvolvemos novos e importantes projectos, na sua maioria orientados para a dinamização da economia e do emprego, como nas áreas sociais, mas sem perder de vista o necessário equilíbrio orçamental da Câmara”. E este ano pretende “reforçar o investimento na economia, na educação, no apoio às famílias e nas demais áreas de intervenção municipal, procurando aproveitar os novos fundos europeus e gerindo com o maior rigor os recursos financeiros”.
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. sociedade . cultura .
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. museu de todos.
Circuito Jovem da Associação de Xadrez de Leiria
A Batalha em datas
A Academia de Xadrez da Torre (AXT) foi criada em Outubro de 2014 no Centro Recreativo e Desportivo da Torre (CRDT) e pretende iniciar jovens e adultos na prática deste jogo de tabuleiro. “A curto prazo, pretendemos constituir uma equipa de competição com perfil para participar em torneios federados de xadrez”, referem os seus mentores, que já este ano estão a participar no campeonato distrital absoluto por equipas, representando o CRDT e o concelho da Batalha. Os formadores envolvidos no projecto são Sérgio Gomes e Francisco Gonçalves. Uma das provas em que estão a participar é o Circuito Jovem de Xadrez de Leiria, organizado pela Associação de Xadrez de Leiria, visando a preparação, treino e convívio dos jovens xadrezistas do Distrito. Como tal, integram este circuito os clubes com formação. A AXT participou já na etapa da Benedita, no dia 8 de Fevereiro, com 70 jovens representando o CRDT, CCD Corvos Do Lis, Associação Peão Cavalgante, Sport Operário Marinhense,
Em sete séculos que se estendem desde a primeira menção dos nomes daquelas que são hoje as actuais freguesias do Concelho até à decisão de construir o Museu da Comunidade Concelhia da Batalha (MCCB), registaram-se importantes marcos e episódios históricos. No Museu, reunimos os principais acontecimentos que resultam de uma selecção realizada por um grupo de representantes da comunidade. O acontecimento eleito para dar início a esta viagem cronológica diz respeito à primeira referência do topónimo “Reguengo”, datada de 1279 e que figura nos documentos régios do Mosteiro de Alcobaça. Em 1291, é a Golpilheira que aparece mencionada num documento do Cabido da Sé de Coimbra. São Mamede surge num livro do Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra, datado de 1399. Anos antes, em 1388, o rei D. João I doava o Mosteiro de Santa Maria da Vitória aos Frades Dominicanos, conforme registo da Chancelaria que lhe é atribuído. Um ano mais tarde, o mesmo monarca instituiu a Feria Franca de Santa Maria. Em 1427, fundava-se a Confraria do Hospital de Santa Maria da Vitória, de acordo com o Livro do Compromisso da Irmandade de Santa Casa da Misericórdia da Batalha. No decorrer destes Tempos de Glória, o venturoso rei D. Manuel I eleva a Batalha a Vila, em 1500, instituindo uma lei de interdição de caça de pombos no Mosteiro, em 1521. Antes, em 1512, criavam-se as paróquias do Reguengo do Fetal e da Batalha, e em 1539 o Mosteiro era elevado a Casa de Estudos Gerais da Ordem de São Domingos, com a chegada de Dom-Frei Bartolomeu dos Mártires. Em 1714, fundava-se a Santa Casa da Misericórdia, conforme registo na Chancelaria de D. João V. Um alvará do mesmo monarca proíbe, em 1721, a destruição de edifícios e monumentos com valor arqueológico. Segue-se um período de destruição e esquecimento, marcado pelo terramoto de 1755, que abala o Mosteiro e a Vila. De 1808 a 1811, as Invasões Napoleónicas também deixam fortes rastos de demolição no monumento e em toda a região. A expulsão dos frades dominicanos do convento, em 1834, condena o monumento a uma época de abono. Menos negativo é o acontecimento de 1791, que dita o Registo da Batalha na Carta Geográfica da Região, através dos oficiais de infantaria. O ano de 1840 anuncia um período de recuperação, com a actividade de restauro do Mosteiro orientada por Luís Mouzinho de Albuquerque. Também o poder económico local ganha um novo impulso, com o início da exploração de carvão nas Minas das Alcanadas e do Chão Preto. Mais tarde, o ano de 1898 ficaria anotado como determinante para a história da Batalha, sendo então restaurado definitivamente o Concelho. No ano da instauração da I República Portuguesa, em 1910, o Mosteiro é declarado Monumento Nacional, de acordo com o Diário do Governo datado de Junho desse ano e recebe, dos anos 20 aos anos 50 do século XX, diversas intervenções, nomeadamente, na Sala do Capítulo, com a integração do Túmulo do Soldado Desconhecido, do Lampadário da Pátria e do Cristo das Trincheiras. Em 1965, a Vila antiga da Batalha é alvo de várias destruições e de uma nova e bastante discutida organização urbanística. Em 1983, a UNESCO declara o Mosteiro como Património Mundial da Humanidade. No ano 2000, celebraram-se os 500 anos de elevação da Batalha a Vila, com várias cerimónias testemunhadas pelo então Presidente da República, Jorge Sampaio. Três anos depois, o Município aprova a construção de um Museu, tendo celebrado um Contrato de Comodato com a Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Batalha. E hoje, em 2015, o MCCB continua a contribuir para a salvaguarda da história e do património concelhios, através da sua exposição e das iniciativas que dinamiza.
Academia de Xadrez da Torre
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Ana Moderno e Emilie Baptista Equipa do Museu da Comunidade Concelhia da Batalha
No torneio da Benedita
Agrupamento de Escolas Conde de Ourém e Auren Chess. Pela Torre, participaram Ariana Oliveira, Bernardo Graça, Joana Soares, João Afonso Gil, João Gonçalves, Joel Jesus, José Gonçalves, Margarida Gil, Maria Gomes, Miguel Gonçalves, Sara Silva, Simão Meneses e Sofia Gomes. É de realçar a excelente participação geral da equipa, com 33,5 pontos, “superando claramente os objectivos iniciais”, com o 3.º lugar da classificação geral feminina e a melhor feminina sub-10 da atleta Sofia Gomes. Os torneios são disputados por jovens filiados ou não, abrangen-
do os escalões de sub-8 a sub-16, sendo a próxima etapa realizada na Torre, no dia 15 de Março. Seguese o Rio Seco a 26 de Abril, Leiria a 23 de Maio, Louriçal a 14 de Junho e Ourém a 4 de Julho. O xadrez é um jogo fantástico, com milhares de anos, praticado por milhões de pessoas em todo o mundo e normalmente associado à inteligência, pois está comprovado que quem pratica xadrez desenvolve a sua capacidade de cálculo matemático, coordenação espacial, raciocínio lógico, capacidade de memória, além de facilitar e promover a integração social, entre outros.
No Reguengo do Fetal
Homenagem aos combatentes Vai realizar-se no Reguengo do Fetal, no dia 1 de Março, uma homenagem aos combatentes das guerras do Ultramar e 1.ª Guerra Mundial. O programa começa com Missa, às 11h30, na igreja paroquial, seguindo-se o almoço no restaurante Pérola do Fetal. Durante a tarde serão lembrados
os momentos mais sensíveis vividos por cada um. A organização convida todos os ex-combatentes e seus familiares a juntarem-se a este evento, mesmo os familiares dos que tombaram no campo de batalha ou faleceram já posteriormente. Pretende-se que seja um momen-
to de relembrar com carinho e saudade os que já partiram e de confraternização entre os que estão vivos, para que a sua memória histórica se perpetue e enriqueça o conhecimento dos filhos e netos, dando-se início ao “Memorial” destas duas guerras. Info: 916997845 / 917823696.
Recomendação ao Governo
Parlamento defende o Mosteiro Foi publicada em Diário da República de 29 de Janeiro deste ano a Resolução da Assembleia da República n.º 07/2015, que recomenda ao Governo a concretização de medidas que minimizem os impactos ambientais do ruído gerado pelo tráfego de veículos sobre o Mosteiro da Batalha. Segundo nota da autarquia, “trata-se de um passo importante
na procura de soluções para minimizar um problema ambiental e estrutural que afecta gravemente este Monumento Nacional inscrito na lista do Património Mundial da UNESCO. O presidente da Câmara da Batalha, Paulo Batista Santos, considera que “esta resolução é um contributo extraordinário da Assembleia da República e
de todos os Grupos Parlamentares, na defesa do Monumento e, estamos certos, terá as devidas consequências junto das entidades envolvidas quer ao nível da infraestrutura rodoviária, por via da EP — Estradas de Portugal, concessionária da Rede Rodoviária Nacional, quer na componente de gestão do próximo ciclo de fundos comunitários (Portugal 2020)”.
Jornal da Golpilheira
. sociedade . entrevista desporto .
Fevereiro de 2015
Casal do Relvas
Concerto de rock e DJ A equipa de veteranos Barrigudos Futebol Clube vai promover na Sociedade Recreativa Relvense, no dia 27 de Fevereiro, às 22h00, um noite dedicada ao rock e à música de dança. O concerto terá como protagonistas os Guesswhat, banda de ‘covers’ que está de regresso aos palcos após alguns meses de pausa. A noite continuará com o DJ Peter Sanchez.
30.º Aniversário
Centro Infantil Moinho de Vento Foi há 30 anos que foi fundado o Centro Infantil Moinho de Vento, da Associação de Propaganda e Defesa da Região da Batalha. Para assinalar a efeméride, haverá festa no próximo dia 1 de Março, com uma caminhada, a partir das 10h00, seguida de almoço e tarde de animação e convívio. O convite é extensível a todos os antigos alunos, colaboradores ou membros dos órgãos da associação. Inscrições para 244 765 681, 917 998 543 ou moinhodevento@apdrb.com.
No Freixial
Festival Gastronómico do Feijão No dia 1 de Março, pelas 12h30, realiza-se o IV Festival Gastronómico do Feijão promovido pelo Rancho Folclórico do Freixial, freguesia do Arrabal. Decorrerá no espaço do auditório da associação e a festa continuará pela tarde com o Museu Etnográfico do Freixial de portas abertas e um baile no auditório do rancho. Além da promoção da gastronomia e do convívio, a iniciativa visa a angariação de fundos para o rancho, contando com a contribuição dos seus elementos e amigos na confecção dos pratos.
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Veteranos do CRG
A visita do Vilanovense A equipa de Veteranos do CRG recebeu, no passado dia 21 de Fevereiro, a congénere do Vilanovense. Tratou-se da retribuição da visita efectuada no dia 8 de Novembro do ano passado a Vila Nova de São Pedro, onde fomos muito bem recebidos. A preparação para a 3.ª parte realizou-se, como é hábito, no campo municipal da Batalha. O tempo estava bom, pois não chovia, apenas soprava uma pequena brisa do Norte. Depois da bola começar a rolar, os atletas começaram a esquecer o frio, dada a dinâmica imprimida por todos os intervenientes. O encontro foi bem disputado, com correcção, fazendo inveja a muitos jogos oficiais. A primeira parte terminou empatada a zero. No segundo tempo, conseguimos controlar mais o jogo, devido ao grande número de substituições que foram feitas. A equipa do Vilanovense começou a defender muito em cima do meio-campo. Esta estratégia resultou até uma determinada altura, uma vez que os nossos
atacantes foram apanhados muitas vezes em fora-de-jogo. No entanto, após uma bola metida em profundidade, Cesário dominou e seguiu isolado para a baliza, inaugurando o marcador com alguma felicidade. A equipa visitante tentou ir à procura do empate, desguarnecendo ainda mais a sua defesa. A nossa equipa aproveitou bem esta situação e Daniel, numa excelente jogada, marcou o segundo golo para o CRG. O Vilanovense não desistiu e criou algumas situações de perigo, nomeadamente no seguimento de cantos. No entanto, a nossa defesa estava inspirada, superiormente liderada pelo guardião Rui. Perto do final, a equipa adversária beneficiou de uma grande penalidade, mas o seu marcador atirou ao poste. Poucos minutos depois, o árbitro, com trabalho acertado, acabou a partida. A nossa vitória foi merecida, embora o resultado mais justo tivesse sido uma vitória pela margem mínima. Cumprimentos entre todos e, depois do banho tomado,
preparação da barriga para a 3,ª parte. O nosso “aguadeiro” Barroca lá estava, como sempre, à nossa espera, para tragarmos umas ‘minis’, acompanhadas com deliciosas azeitonas. O jantar, como é apanágio, realizouse no Restaurante Etnográfico do CRG. Foram algumas horas à mesa, ora comendo e bebendo, ora conversando em amena cavaqueira, criando novas amizades. A ementa foi excelente, bem confeccionada e servida, agradando a todos os presentes. No final, efectuou-se a tradicional entrega de lembranças, altura em que os responsáveis das duas equipas enalteceram a sã camaradagem que existiu desde o campo da Batalha até ao final do jantar. Apesar da hora tardia, ainda houve tempo para visitar as nossas instalações e conhecer um pouco da história do CRG. Aos nossos amigos do Vilanovense, um até breve. MCR
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Zelamos pela sua segurança
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. reportagem .
Jornal da Golpilheira Fevereiro de 2015
Carnaval da Batalha 2015
Uma festa de cor e imaginação Dezenas de grupos, centenas de foliões, milhares de visitantes. Mas um Carnaval da Batalha cumprido, sem estrelas “importadas”, mas com as estrelas “caseiras” a darem bem conta do recado para uma tarde muito animada e cheia de cor e imaginação. Uns pingos ainda ameaçaram a festa, mas foi chuva de pouca dura e o ambiente não esfriou. A única consequência foi ter-se encurtado o percurso previsto, atalhando na rotunda da igreja matriz, sem ir ao largo 14 de Agosto de 1385. Assim, saiu da zona desportiva pela rua D. Filipa de Lencastre, voltando ali pela rua Infante D. Fernando. Os números dos participantes no corso são os indicados pela organização como inscritos. Foram 12 os centros de ATL a desfilar, com cerca de 500 crianças a encantar com as suas fantasias: deuses gregos (1.º CEB e Centro Escolar da Batalha), Simpsons (Quinta do Sobrado e Golpilheira), Mickey e Minnie (Casais dos Ledos), Toy Story (Reguengo do Fetal e Torre), Saco de Pipocas (Rebolaria), Rock Stars (Brancas e Faniqueira), Flinstones (Centro Escolar de São Mamede). A eles juntaram-se outros 500 de outras escolas: 95 vestidos de Carochinha e João Ratão da Escolinha O Trevo do Reguengo do Fetal; 60 ilustrando a história do Capuchinho Vermelho do Jardim Infantil Mouzinho de Albuquerque; 300 palhaços do Colégio de São Mamede; e 100 frutas do infantário Moinho de Vento. E 15 foram as colectividades a apresentar os seus grupos e carros alegóricos, num total de 320
O carro vencedor
Bandeira do CRG hasteada ao 2.º prémio de grupos
participantes: AR Batalhense – Sócrates na Prisão de Évora; ACD Rio Seco – Celebração do Amor e mitologia dos cupidos; CCR Quinta do Sobrado e Palmeiros – Angry Birds; Rancho Rosas do Lena – Baianas do Lena e danças das saias; SR Relvense – Piratas; UCR Santo Antão – Actividades desportivas; Capa das Glórias Patinagem Artística – Filme UP Altamente; CR Rebolaria – Sócrates na Prisão de Évora; Fundo Social Trabalhadores CMB – Ressuscitar dos gigantones e cabeçudos; Artes Sem Fim - Associação Artemniscata – Reciclagem de Artes Plásticas; Agrupamento 194 Escuteiros – Desenhos Animados; ACD Casal de São Mamede – Ovelha Choné; CSCR Brancas – Agricultura biológica; Bombeiros da Batalha – Os senhores da Troika; CR Golpilheira – Banho Público. O mais importante foi a festa e todos receberam um prémio do Município pela sua participação. Mas, como habitual, houve também prémios para sublinhar
os três melhores carros e grupos das associações. Assim, na categoria carros alegóricos: 1.º – AR Batalhense; 2.º – CCR Quinta do Sobrado e Palmeiros; 3.º – ACD Rio Seco. Na categoria grupo: 1.º – SR Relvense; 2.º – CR Golpilheira; 3.º – Rancho Rosas do Lena. As fotos podem ser vistas nas galerias do sítio www.jornaldagolpilheira.pt. Texto e fotos Luís Miguel Ferraz
Grupo do CRG em acção
O grupo vencedor
ATL da Golpilheira
Jornal da Golpilheira
. página infantil .
Fevereiro de 2015
Olá a todos !!! É carnaval e nada parece mal! Carnaval é fantasia e muita alegria! Foi assim que vivemos esta quadra! Fantasiados de vários personagens que escolhemos, cada dia da semana foi diferente e muito divertido! Bom carnaval para todos!
Jardim-de-Infância da Golpilheira
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. desporto .
Jornal da Golpilheira Fevereiro de 2015
Equipas do CRG Futebol 11 • Veteranos
07-02 – Mirense – 3/Golpilheira – 2 21-02 – Golpilheira – 2/Vilanovense – 0 Próximos Jogos 07-03 (Pousos) – GRAP/Golpilheira 21-03 (Caneças) – Caneças/Golpilheira
FUTSAL Campeonato Distrital de Infantis
31-01 – Pocariça – 0/Golpilheira – 4 08-02 – Golpilheira – 0/Amarense – 4 22-02 – Barreiros – 2/Golpilheira – 7 Próximos Jogos (Calendário ainda não definido)
Campeonato Distrital Iniciados Masculinos – Série B 31-01 – Atlético Clube de Leiria – 4/Golpilheira – 2 07-02 – Núcleo Sport. de Leiria – 8/Golpilheira – 0 21-02 – Juncalense – 2/Golpilheira – 1
Campeonato Distrital Iniciados Masculinos – Grupo B 28-02, 16h00 (Golpilheira) – Golpilheira/Serro Ventoso 07-03, 16h00 (Pederneira) – Pederneirense/Golpilheira 15-03, 15h30 (Mendiga) – Mendiga/Golpilheira 21-03, 16h00 (Golpilheira) – Golpilheira/Q. Sobrado e Palmeiros
Campeonato Distrital Juvenis Masculinos - 1.ª Fase- B 31-01 – Golpilheira – 3/Pederneirense – 3 14-02 – Juncalense – 4/Golpilheira – 2 21-02 – Golpilheira – 5/Mirense – 2 Próximos Jogos 01-03, 15h00 (Maceira Lis) – Arnal/Golpilheira
Torneio Distrital Sub/15
MCR
01-02 – Golpilheira – 3/Louriçal – 1 14-02 – Núcleo Sport. Pombal – 8/Golpilheira – 1 22-02 – Centro D. Fátima – 2/Golpilheira – 2 Próximos Jogos 07-03, 15h00 (Louriçal) – Louriçal/Golpilheira 22-03, 11h00 (Golpilheira) – Golpilheira/Núcleo Sport. Pombal
Campeonato Distrital de Juniores Femininos 08-02 – Golpilheira – 9/Louriçal – 0 21-02 – Ribeira do Sirol – 1/Golpilheira – 5 Próximos Jogos 01-03, 16h00 – Golpilheira/Acad. Caranguejeira 07-03, 17h00 – Núcleo Sport. Pombal/Golpilheira Final da Taça Distrital 14-03, 18h30 (Pousos) Golpilheira/Acad. Caranguejeira
Futsal Seniores Femininos • Campeonato Nacional Primeira Fase – Zona Sul 31-01 – Golpilheira – 1/Leões de Porto Salvo – 2 07-02 – Benfica – 2/Golpilheira – 3 15-02 – C.D. Juventude S. Pedro/Barcelos – 2/Golpilheira - 4 Segunda Fase – Apuramento de Campeão 28-02, 16h00 (Carcavelos) – Quinta Lombos/Golpilheira 08-03, 16h00 (Golpilheira) – Golpilheira/Novasemente 15-03, 16h00 (Golpilheira) – Golpilheira/Rest. Avintes 22-03, 15h00 (Lisboa) – Benfica/Golpilheira
Campeonato Nacional de Futsal Feminino
3.º lugar no apuramento garante participação na fase final Golpilheira – 1 Leões de Porto Salvo – 2 Encontro disputado no Pavilhão da Golpilheira, no dia 31 de Janeiro. Foi o penúltimo jogo deste apuramento e o último jogado em casa. Nesta época, a nossa equipa tem conseguido melhores desempenhos fora de portas, aliás, tal como aconteceu na época passada. Estiveram frente a frente duas equipas já apuradas para a fase final. A Golpilheira até nem começou mal, no entanto, a equipa forasteira começou a equilibrá-lo. Após algumas oportunidades de golo desperdiçadas, Irina conseguiu abrir o activo. A equipa dos Leões conseguiu organizar-se e foi à procura do empate. Veio a consegui-lo ainda antes do intervalo. No segundo tempo, o domínio do jogo foi repartido. No entanto, a felicidade desta vez bafejou os Leões de Porto Salvo, com a obtenção do segundo golo. Ainda fomos à procura do empate, mas não conseguimos. Por tudo o que se passou nas quatro linhas seria merecido. Benfica – 2 Golpilheira – 3 Jogo disputado no dia 7 de Fevereiro, na Luz. Foi um encontro bem disputado e, ao contrário do que aconteceu na primeira volta, em que o Benfica dominou, neste foi a nossa vez. Até aos seis minutos de jogo, desperdiçámos duas
flagrantes oportunidades de golo. Passado pouco tempo, após uma excelente abertura de Carolina Silva, Jéssica Fernandes parou de peito e, à meia volta, não com muita força, mas colocado, marcou o nosso primeiro golo. Natural reacção do Benfica que, com alguma felicidade, chega ao empate. Ficaram moralizadas e, passados poucos minutos, obtêm o segundo golo. A nossa equipa reorganizou-se e, numa excelente jogada, Carolina Silva coloca justiça no resultado, obtendo o nosso segundo golo. Até final da primeira parte, desfrutámos de mais três chances para fazer funcionar o marcador. Logo na primeira jogada do segundo tempo, o Benfica podia ter desfeito a igualdade. Mas, a partir daí, mandou a Golpilheira. O Benfica até final do encontro apenas criou mais uma oportunidade de golo. De tanto insistirmos, após um roubo de bola, Rita Eusébio desferiu um potente remate de fora da área, bem colocado, que colocou justiça no marcador. Até final do jogo, foram nossas as oportunidades para dilatar o marcador. Pelo menos mais quatro. O Benfica bem tentou chegar à igualdade. Mas nem com a guarda-redes volante isto aconteceu. Excelente resultado, para moralizar as nossas tropas para a fase final que começa já no dia 28 deste mês,
com a Quinta dos Lombos, no pavilhão de Carcavelos. Balanço da primeira fase Realizámos, tal como as outras 8 equipas, 14 jogos: 10 vitórias e 4 derrotas. Ganhámos todos os encontros fora (7) e apenas 3 em casa (aqui, 4 derrotas). Ficámos em 3.º lugar nesta Fase de Apuramento, com 30 pontos, 37 golos marcados e 23 sofridos. Nesta fase, na época passada, ficámos em segundo lugar na série, com 9 vitórias, 3 empates e duas derrotas, somando 30 pontos. Marcámos 46 golos e sofremos 20. Numa análise superficial, verificamos que a pontuação das duas épocas foi igual. No entanto, esta época marcámos menos golos e sofremos mais. Agora vamos continuar a trabalhar, para jogo a jogo, conseguirmos os nossos objectivos. Força “Golpilhas”. Taça de Portugal Juv. São Pedro/Barcelos – 2 Golpilheira – 4 Este encontro era referente aos oitavos de final desta competição. Apesar do nosso adversário ser um clube dos distritais, a nossa equipa encarou este jogo com um grande grau de dificuldade. Este desafio realizou-se no Pavilhão do Hóquei de Barcelos, no passado dia 15. O piso era de cimento, ao qual a nossa equipa não está habituada. Após o apito inicial, verificou-se que o ob-
jectivo da equipa da casa era defender com tudo e explorar o contra-ataque. Com esta estratégia, o mais difícil foi a obtenção do primeiro golo. Viemos a consegui-lo, por intermédio de Carolina Silva. Com a obtenção deste golo, ficou um pouco mais facilitada a nossa tarefa. Passados alguns minutos, na sequência de um livre, treinado muitas vezes, Jéssica Pedreiras obteve o segundo golo. Já perto do intervalo, Rita Eusébio colocou o resultado em 3-0 a nosso favor. No segundo tempo, logo a abrir, na sequência também de um livre, Raquel obteve o quarto golo. Após a marcação deste golo, a nossa equipa abrandou o ritmo. Esta situação foi aproveitada para obterem dois golos. A nossa vitória nunca esteve em causa, como parece pelo resultado, pois o marcador podia ter sido bem mais dilatado, se a nossa equipa tivesse sido mais eficiente na finalização. Apesar da distância, acompanharam a nossa equipa alguns adeptos, que bem se fizeram ouvir nas bancadas. Com esta eliminatória realizada, passaram aos quartos de final as seguintes equipas: Golpilheira, Benfica, Leões de Porto Salvo, Nova Semente, Nova Morada, Ourentã, Quinta dos Lombos e Sporting. Manuel Carreira Rito
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Jornal da Golpilheira
. desporto .
Fevereiro de 2015
Associativismo desportivo
Em Fátima a 8 de Março
4.ª Corrida e Caminhada da Paz
Atlético Clube da Batalha
O Grupo de Atletismo de Fátima (GAF) e a Liberty Seguros vão promover, no dia 8 de Março, a 4.ª edição da Corrida e Caminhada da Paz, iniciativa que envolve como parceiros diversos atletas internacionais e ainda instituições como a Câmara Municipal de Ourém, a Junta de Freguesia de Fátima e o Santuário de Fátima. O objectivo desta iniciativa solidária é promover a prática desportiva, aproximar atletas e instituições à comunidade local, além de potenciar a entreajuda e solidariedade promovendo o espírito da paz. Como missão solidária, o valor das inscrições reverterá para instituições de solidariedade locais e do GAF. A partida será dada às 10h30, no Estádio Municipal de Fátima, e terá uma distância de 13 km para a corrida e de 6,5 km para a caminhada, com passagem pela Capelinha das Aparições. Info: www.gaf.org.pt
DR
O Atlético Clube da Batalha (ACB) é uma jovem associação sem fins lucrativos batalhense, fundada em Dezembro 2012, com o objectivo de promover a prática do atletismo e suas variantes. “Surgiu pela vontade de um grupo de praticantes de atletismo da Batalha e tem dado especial atenção à componente da formação desportiva de jovens”, explica em entrevista ao Jornal da Golpilheira o seu presidente, Casimiro Gomes. Ele próprio apresenta um palmarés recheado, tendo sido o primeiro recordista nacional treinado por Carlos Carmino, ao vencer em 1990, no Estádio Nacional do Jamor, a prova de salto em altura do escalão de infantis (13 anos), com 1,61 metro. Viria depois a bater o recorde nacional do atleta completo e do salto em altura em sala, conseguiu vários títulos de campeão nacional e foi internacional em 1995 em Salamanca, no Encontro Espanha - Portugal e Argélia para juvenis, na prova de 800 metros. O ACB está, pois, em boas mãos (e bons pés). O seu presidente adianta como principais objectivos desenvolver o atletismo na zona Batalha nas camadas jovens e também os escalões maiores, tendo como
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lema “mais importante do que formar campeões no Atletismo é formar campeões na vida”. E tem tido uma boa adesão dos cidadãos batalhenses à prática do atletismo, como provam os 25 atletas federados na Associação Distrital de Atletismo de Leiria/ Federação Portuguesa de Atletismo, sendo 23 nos escalões de formação.
Benjamins A e B, no dia 14 de Março, o 3.º Cross Nocturno da Batalha, a 25 de Abril, e a 3.ª S. Silvestre da Batalha, provavelmente a 26 de Dezembro. “Para um clube tão jovem, o ACB tem tido uma grande dinâmica, numa vila como a Batalha, que tem uma oferta de prática desportiva muito grande, incluindo o Centro Recreativo da Golpilheira”, refere Carlos Carmino, treinador e director técnico da Associação Distrital de Atletismo de Leiria, sublinhando que “participam regularmente nas competições do calendário
Muita actividade O clube tem organizado diversas provas na Batalha com participação e muitos atletas, como foi o caso de duas edições do Cross Nocturno e outras duas da corrida e caminhada de São Silvestre e do recente 1.º Corta-Mato da Vila da Batalha e Campeonato Distrital Curto da ADAL, realizado a 22 de Fevereiro. A agenda está o 1.º Convívio para
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Treinos Os atletas do ACB treinam na mini-pista da zona desportiva da Batalha, nos seguintes horários: terçasfeiras, das 18h30 às 20h30; quartas-feiras, das 17h30 às 19h30; sextas-feiras, das 18h30 às 20h30. Os benjamins, dos 7 aos 11 anos de idade, treinam nos mesmos dias, mas apenas uma hora, das 18h30 às 19h30. Escusado será dizer que todos os que desejem praticar atletismo são bem-vindos à associação. LMF
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competitivo da ADAL”.
Campeonatos de Portugal em Pista Coberta
Daniela vice-campeã nacional A marchadora internacional Daniela Cardoso, que entrevistámos na última edição, conseguiu mais um brilhante resultado no passado dia 14 de Fevereiro, ao sagrar-se vice-campeã nacional de absolutos, em pista coberta. No seu currículo desportivo, para além dos 16 títulos de campeã nacional (5 como universitária), constavam já duas medalhas de bronze destes campeonatos, nos dois anos anteriores. Daniela percorreu os 3.000 metros marcha em 12:59.15 minutos, superando pela 3.ª vez esta época o seu recorde distrital, que no final da época passada era de 13:24.09. Bons progressos para Daniela, nesta fase da época, havendo ainda muito que treinar para conseguir superar os seus recordes pessoais e distritais de 10.000 metros marcha e, em especial, nos 20 km marcha. HP
Campeonato Nacional de Masters
Carmino campeão nacional Mais um título de campeão nacional para o somatório do Leiria Marcha Atlética e para o atleta Carlos Carmino! Aconteceu na 2.ª jornada do Campeonato Nacional de Masters, em pista coberta, realizada na tarde do dia 7 de Fevereiro, na prova de 3.000 metros marcha. Carmino concluiu em 16:32.72 minutos, sendo o 6.º classificado da geral e campeão nacional na faixa etária M55. Este é já o 4.º título de campeão nacional, após iguais vitórias em 2013 e 2014 e o ano passado nos 5.000 metros marcha ao ar livre. Venham mais para enriquecer uma história de um clube jovem, mas que se destaca pela qualidade. Na manhã do dia seguinte, Rui Andrade conseguiu o 29.º lugar em Masters no Campeonato Distrital de Corta-Mato Longo (cerca de 8 km), organizado pela Associação Distrital de Atletismo de Leiria e pelo Município de Pombal, nos terrenos anexos à pista de aeromodelismo do Casalinho. Em juvenis masculinos, numa distância aproximada de 5 km, Nísio Henriques, na sua estreia com as cores do Leiria Marcha Atlética, terminou na 8.ª posição. HP
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Jornal da Golpilheira
. temas .
Fevereiro de 2015
. o frente a frente comunicacional .
. vinha .
. combatentes . Coluna da responsabilidade do Núcleo da Batalha da Liga dos Combatentes
Programa “Liga Solidária”
José Jordão Cruz Engenheiro Téc. Agrário (Insc. 0755 O.E.T) Andreia Rodrigues Mestre em Marketing Relacional
A mediação de conflitos – Mediação Resolutiva A mediação resolutiva é uma forma de resolução alternativa de conflitos, realizada por entidades públicas ou privadas, através da qual duas ou mais partes em conflito procuram voluntariamente alcançar um acordo com a assistência de um mediador de conflitos. Como ferramenta extrajudicial de resolução de conflitos, apresenta diversas características, pelo que é uma técnica que se adapta com imensa facilidade a todo o tipo de conflitos, tais como: confidencialidade, informalidade, flexibilidade, rapidez, simplicidade, baixo custo, conservação e continuidade das relações, criatividade, originalidade, cooperação, voluntariedade, intervenção de um terceiro no processo e criação de estratégias ganha-ganha. Os seus objectivos focam-se em resolver o conflito existente, levar as partes a encontrarem soluções que permitam chegar a um acordo, auxiliar os intervenientes no processo para que estabeleçam um plano para o futuro, estimular e permitir que as relações continuem, levar à criação de satisfação e de alívio, estabelecer uma relação, proceder à utilização de uma comunicação honesta, manter a objectividade e escutar e orientar as partes, de forma a auxiliálas na obtenção de uma solução. Torna-se igualmente importante referir os seus princípios, pois estes são considerados a essência e o pilar da mediação. Note-se que muitos destes resultam das suas características, sendo estas importantes para que a mediação tenha eficácia prática e realize o fim a que se destina. A mediação possui como princípios éticos: voluntariedade, neutralidade, igualdade, confidencialidade, flexibilidade, imparcialidade, legalidade, honestidade, cooperação, profissionalismo, boa-fé, paz social, autonomia, independência, competência e responsabilidade. Por fim, as suas vantagens vão ao encontro das suas características. Estas são: flexibilidade, rapidez, simplicidade, conservação e continuidade das relações, criatividade, originalidade, cooperação, informalidade, confidencialidade, baixo-custo, estratégias ganha-ganha, voluntariedade e intervenção de um terceiro no processo. Em suma: A mediação resolutiva consiste na intervenção de um terceiro no conflito, para auxiliar os mediados a chegarem a um acordo mutuamente satisfatório para ambos. Na próxima edição será possível ver a Mediação de Conflitos – Mediação Preventiva.
Casta de uvas Tamarez
Casta de uvas brancas, bem conhecida na região da Batalha, cultivada no Alentejo com o nome de Trincadeira das Pratas e também nas regiões vinícolas de Lisboa e Beiras, não sabemos se noutras regiões do País. É uma casta do cedo (precoce), seja no abrolhamento, seja na maturação. Não conhecemos nenhum vinho produzido só com esta casta (monovarietal). Antigamente, não se faziam vinhos com só uma casta (monocasta). Na mesma parcela de vinha encontravam se várias castas. Conhecemos bem esta casta, pois existia na nossa vinha, plantada pelos nossos avós maternos, na Rebolaria. Antes de haver a enxertia em bancada, no sistema ómega, os bacelos bravos eram plantados no local definitivo, e no ano seguinte fazia se a enxertia no local. Os melhores enxertadores eram muito procurados, pois dizia-se que eram homens de sorte, as percentagens de pegamento da enxertia eram quase 100 %. Actualmente, ainda se fazem enxertias no local definitivo. Nesta campanha 2014/2015 e a próxima esta prática irá aumentar, devido à falta de material enxertado (Enxertos prontos) em Portugal e nos países como a França, Espanha e Itália, devido a problemas climáticos, não permitindo a produção de estacaria (porta enxertos) em quantidade suficiente, como em anos mais chuvosos. Houve zonas de França e Espanha em que a seca foi muito acentuada. Por isso, espanhóis, italianos e franceses também compraram algum desse material em Portugal. Voltando à casta Tamarez, dá cachos médios e medianamente compactos, com bagos arredondados e verdes amarelados. É mais uma casta portuguesa que deve ser recuperada pelos serviços de investigação agrária, pois não tem havido, nem temos conhecimento de que o agricultor a solicite. Mas, do conhecimento empírico que temos dela, pensamos que deve ser melhorada geneticamente, isto é, ser recuperada, pois com certeza que seria uma mais-valia para o património vitícola de Portugal.
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Neste artigo iremos abordar um tema de cariz intrinsecamente humanitário e que, pelo menos, não será indiferente aos combatentes nem ao conjunto dos sócios da Liga: trata-se do programa “Liga Solidária”. Como é do conhecimento dos nossos associados, designadamente através da revista trimestral “Combatente” que todos recebem, a Liga, também na sua vertente de IPSS, desenvolve, desde a sua génese, uma obra social cada vez de maior vulto, de apoio aos combatentes nacionais. Dois exemplos: a construção de lares (para já, um no Porto em fase de acabamentos e outro em Extremoz, com as obras a decorrer em bom ritmo), e a instalação de Centros de Apoio Médico, Psicológico e Social (os célebres CAMPS), já sete, 6 instalados em pontos estratégicos do continente e o sétimo na Ilha Terceira. No concreto, os lares destinam-se a apoiar os combatentes de todo o País que, na velhice, eventualmente, não tenham famílias que os apoiem nem meios de sobrevivência próprios, enquanto os CAMPS se destinam a prestar assistência, primariamente a combatentes com patologias do foro mental, de que o chamado stress pós-traumático – vulgo stress de guerra – é o principal exemplo. Mas é claro que nos CAMPS são atendidas também outras patologias e até casos de carências extremas de meios socioeconómicos de sobrevivência, estes em parceria com os Núcleos que, na medida das suas possibilidades, ajudam quanto podem. É evidente que estas vertentes solidárias da Liga e dos Núcleos só se tornam necessárias porque, infelizmente, o País não dispõe das estruturas nem outros meios para fazer face às múltiplas carências de que sofre grande parte da nossa população, na qual se inclui a maioria dos combatentes que, em nosso entender, para além de terem servido de “carne para canhão”, quando o poder político o quis e impôs, logo depois foram esquecidos e até vilipendiados, praticamente até aos nossos dias. Entretanto, para fazer face aos vultosos meios que estes auxílios consomem, donde vêm as verbas necessárias? – Prioritariamente das quotizações dos associados, de donativos e doações de gente anónima e generosa, do voluntarismo de centenas de pessoas espalhadas pelo País, onde se incluem muitos técnicos dos CAMPS, e ainda de uma subvenção atribuída pelo Estado à Liga – relembramos que esta depende, para todos os efeitos, do Ministério da Defesa Nacional – subvenção que tem vindo a diminuir nos últimos anos, em contra-ciclo com o aumento quase exponencial das despesas a que urge fazer face, sob pena de se deixar ruir uma obra, hoje por hoje, indispensável à sobrevivência de milhares de combatentes e famílias. Ora, mesmo perante este panorama menos positivo, é preciso não desanimar e procurar encontrar outras formas de financiamento que permitam manter de pé, não só aquilo que já existe, mas ainda tentar ir um pouco mais além. E, neste aspecto, há um pormenor em que qualquer nosso associado ou cidadão comum pode ajudar sem que, paradoxalmente, tal lhes custe o que quer que seja… a não ser pôr uma cruzita e uns números numa folha de papel!... Ah! Já começam a lembrar-se, não é verdade?... Pois é, caros leitores, basta que quando, nos próximos tempos – Fevereiro, Março, Abril –, preencherem os documentos do IRS, não se esqueçam de colocar um “X” no Quadro 9, que se encontra no verso do Anexo H (Benefícios Fiscais e Deduções), Campo 901 e o NIPC (Número de Identificação de Pessoa Colectiva), neste caso da Liga dos Combatentes (500 816 905). Vejam o exemplo:
E para quem ainda possa ter dúvidas, relembramos e transcrevemos a redacção que interessa, da Lei 16/2001, que regula este procedimento: “O contribuinte… pode fazer uma consignação fiscal… (de 0,5%) a favor de uma pessoa colectiva de utilidade pública de fins de beneficência ou de assistência ou humanitários ou de uma instituição particular de solidariedade social, que indicará na sua declaração de rendimentos”. Recordemos que a Liga de Combatentes é equiparada a uma IPSS, conforme Despacho de 16/09/2005, do Secretário de Estado da Segurança Social. Obrigado e Saudações!
Jornal da Golpilheira
. temas .
Fevereiro de 2015
. saúde .
Ana Maria Henriques Enfermeira
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. solidariedade . Pão para as crianças do padre João
Medicina geral e familiar
O centro de saúde deve ser a primeira instituição a recorrer. Entre outros profissionais que conhecem profundamente a comunidade e as suas famílias, os médicos de família (especialistas em medicina geral e familiar) acompanham os utentes inscritos no centro de saúde e estão presentes em todas as etapas da vida. Estes acompanham a gravidez, a infância, até ao seguimento de doenças crónicas, alterações próprias do envelhecimento ou mesmo cuidados no fim de vida. Para definir esta especialidade foram utilizadas definições e informações acedidas em alguns documentos. Os médicos de família são responsáveis pela prestação de cuidados abrangentes, integrados e continuados a todos os indivíduos que os procuram. Prestam cuidados a indivíduos no contexto das suas famílias, comunidades e culturas, respeitando sempre a sua autonomia. Na tomada de decisão quanto aos cuidados adequados, o médico de família integra factores físicos, psicológicos, sociais, culturais e existenciais, recorrendo aos conhecimentos e à confiança gerados pelos contactos médicoutente repetidos. Este especialista desempenha o seu papel profissional promovendo a saúde, prevenindo a doença e prestando cuidados médicos de acompanhamento, curativos e paliativos. O especialista em medicina geral e familiar desenvolve uma abordagem centrada na pessoa, família e comunidade, de modo a utilizar eficientemente os recursos de saúde através da coordenação de cuidados, do trabalho de outros profissionais e de outras especialidades, assumindo sempre que necessário um papel de advocacia pelo utente. Este gere simultaneamente problemas de saúde agudos e crónicos e lida com os problemas nas suas dimensões físicas, psicológica, social, cultural e existencial. Para o médico de família poder realizar todas estas funções, é importante dispor de todas as informações. Assim, o utente também é responsável pela prestação de cuidados de saúde adequados, num fornecimento de história da doença verdadeiro e com todos os detalhes possíveis, entrega de exames efectuados, esclarecimento de dúvidas, respeito e seguimento das prescrições e conselhos do médico, etc. Uma outra responsabilidade é a utilização de forma adequada e racionada dos serviços, de modo a não ocupar vagas de outros que podem precisar mais. Na transmissão de informação entre médicos também recai alguma responsabilidade no utente, pois os serviços que não partilham dados informáticos dependem do utente como transporte de informação escrita. Estudos internacionais indicam que os sistemas de saúde baseados em cuidados primários efectivos, com médicos de família altamente treinados a trabalhar na comunidade, prestam cuidados com maior eficácia, tanto em termos de custos como em termos clínicos, em comparação com os sistemas com uma fraca orientação para os cuidados primários. Para este bom funcionamento é essencial que o papel complexo e essencial dos médicos de família seja totalmente compreendido pela comunidade médica, bem como por todos os outros intervenientes na saúde da comunidade.
Campanha de solidariedade
O padre João Monteiro da Felícia, missionário da Consolata natural da Golpilheira, está em missão no Brasil, onde oferece o seu amor a Jesus Cristo no serviço aos mais desfavorecidos. Aqueles que, ainda antes da fé, precisam de pão para a boca. Desde 2006, o Jornal da Golpilheira tem uma campanha permanente. Quem desejar telefonar ao padre João, o número é o 00 55 074 36192696. Este mês de Janeiro recebemos: - Vítor Martins - 150 euros • Total deste ano: 250 euros.
Colabore! Seja solidário... Contacte:
Consciencialização do Autismo
Dia Azul na Batalha
• CRG - R. Baçairo, 856 • 2440-234 GOLPILHEIRA • Pe. José Gonçalves (Pároco da Batalha) • António Mont. Rosa (Casal Mil Homens)
...e poupe nos impostos!
Os Missionários passam recibo, que poderá deduzir no IRS. Basta que junte o seu nome, morada e o n.º de contribuinte.
O Jardim da Isabel irá comemorar, na quinta-feira 2 de Abril, o Dia Mundial da Consciencialização do Autismo, problema do desenvolvimento infantil, também conhecido como Dia Azul. O objectivo é “dar a conhecer crianças que vêem o mundo de forma diferente, mas que, se as ajudarmos, podem ter uma vida de sucesso”. Pretende-se chegar ao maior número de pessoas no concelho da Batalha, contando já com a parceria do Atlético Clube Batalha para a organização da I Corrida e Caminhada do Dia Azul, com início às 20h30, junto ao posto de turismo. Também a Câmara Municipal da Batalha irá apoiar a iniciativa, iluminando um edifício público com a cor azul durante essa noite. E diversos outros parceiros estão a ser contactados para “vestirmos o concelho de azul” neste dia. Para colaborar nesta acção, poderá optar por várias iniciativas: vestir de azul, divulgar o cartaz do Dia Azul, com um logótipo especial para as lojas aderentes, pendurar balões azuis à porta dos estabelecimentos, decorar a montra de azul, colocar uma faixa azul numa zona exterior visível, iluminar o seu estabelecimento com luzes azuis ou filtradas de azul... O Jornal da Golpilheira apoia esta acção pela respectiva divulgação. pub
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Jornal da Golpilheira
. sugestões de leitura .
Fevereiro de 2015
Paulus Editora . Espiritualidade .
Via-Sacra para Crentes e Não-Crentes José Luís Nunes Martins Paulo Pereira da Silva Seguindo as 14 estações clássicas, esta é uma Via-Sacra simples e original. Para cada uma das estações os autores prepararam duas reflexões: uma para crentes e outra para não crentes. José Luís Nunes Martins e Paulo Pereira da Silva apresentam-nos assim um olhar diferenciado sobre o caminho da cruz feito por Cristo. Com esta obra pretende-se lançar um desafio para que cada leitor dialogue consigo mesmo, num percurso interior onde se busque e se encontre. Um caminho profundo, pessoal e íntimo em busca do sentido do Amor. Todas as estações são ilustradas pelas cativantes fotografias de Francisco Gomes.
Um Gorila no Deserto – Da Namíbia ao Ruanda José Botelho de Amaral José Sanchez de Brito Guerra e Paz | Predicado
Os quatro viajantes que encontramos neste livro contam o que com eles se passou na Namíbia e no Ruanda. Dois países africanos aparentemente sem qualquer elo comum, mas que têm lugares incríveis e inesquecíveis, alguns deles pouco escolhidos e não muito frequentados, mas aliciantes e repletos de belezas, assim como de surpresas. O grupo de amigos que tinha visitado o Quénia e a Tanzânia e que, sem o desejar, se viu envolvido numa teia perigosa (Leo, que tinha um particular fascínio pelos leopardos; Ellie, que adorava elefantes; Doggy, sempre na expectativa de conseguir encontrar uma matilha de cães selvagens; e DikDik, que muito simpatizava com estes frágeis antílopes), constata que será muito difícil, como desejavam, voltar a ser «simplesmente turistas» no continente que tanto os entusiasma e move. Tornam a viver situações fora do comum e dão testemunho de diversos factos indesmentíveis, acompanhado a narrativa com registos fotográficos.
Introdução ao Evangelho segundo Marcos
Sonhos, certezas e martírios
António Couto
Este livro apresenta poemas inspirados na fé e na vida consagrada. Uma excelente forma de meditar e rezar o ano da vida consagrada. Rasgar novos horizontes, mergulhar nas profundidades das nossas vidas e afazeres, ousar ir ao cerne e às entrelinhas das questões e das motivações que nos são mais vitais, superar resquícios de matérias intocáveis, quebrar silêncios… mas fazê-lo com humor, clareza e mestria, desde o amor. Com rima e ritmo, umas vezes em clave de sol, noutras na de fá, sem esconder dificuldades, crises, paixões, dúvidas e traições ao Evangelho e ao(s) Outro(s).
Dando seguimento à colecção escrita pelo biblista D. António Couto, este livro pode ser útil para quem quiser, de forma sucinta, ter um guia que ajude a compreender o Evangelho segundo Marcos. Pode ser também útil para ajudar a situar os textos deste Evangelho que vão ser objecto de escuta qualificada ao longo do ano litúrgico B.
Amar Não É Pecado Flávio Capuleto Guerra e Paz|Clube do Livro SIC Uma pergunta abala os alicerces do Vaticano: os padres podem ou não podem casar? Há congregações em luta. Cada uma escolhe as suas armas, nem sempre as mais honestas. O inspector português Luís Borges e a ardente simbologista Valéria Del Bosque têm nas mãos um argumento de choque, um manuscrito que vai ser um terramoto na Santa Sé. Contra bispos, cardeais e a máfia russa, de Roma a Moscovo, passando por Paris, Jerusalém e Damasco, Luís e Valéria vivem aventuras cheias de perigos e pecados, todos mortais. Entre prostitutas e criminosos, Luís e Valéria estão à beira de encontrar o verdadeiro Jesus Cristo. Se o manuscrito que descobriram for verdadeiro, então, definitivamente, AMAR NÃO É PECADO. Nem mesmo na Santa Sé. Depois do êxito de Inferno no Vaticano, Amar não É Pecado é o romance em que Flávio Capuleto vai até à mais recôndita intimidade de Jesus, o Deus que se fez Homem. Um escândalo? Não, não é, porque Amar não É Pecado. Se Jesus amou, porque não podem os padres amar?
Felizardo Maria da Cruz
História de uma conversão - A quaresma com Santo Agostinho Waldemar Turek Partindo das Confissões de Santo Agostinho, o autor propõe um caminho quaresmal de conversão para todos os cristãos. A exemplo do grande santo, cada um de nós é convidado hoje a fazer o seu percurso de oração, penitência e conversão, para melhor nos prepararmos para a Páscoa do Senhor.
O mundo é uma coisa estranha, afinal
Pais à Beira de Um Ataque de Nervos
Jean D’Ormesson Guerra e Paz Editores
Jorge Rio Cardoso Guerra e Paz Editores
O que é a vida, de onde vem? Como funciona o Universo? Por que razão há qualquer coisa em vez de nada? De matemáticos a filósofos gregos, de Einstein à teoria dos quanta, passando por Newton e Darwin, já lá vão três mil anos desde que os homens começaram a tentar responder a estas perguntas. A História evoluiu mais rapidamente nos últimos séculos. A ciência, a técnica, os números conquistaram o planeta. A razão levou a melhor, tomámos o lugar dos deuses nos destinos do mundo. Onde estamos hoje? Deus deve ser relegado para o museu das glórias bizarras e das grandes potências vencidas? Sernos-á permitido esperar encontrar o que quer que seja para lá da morte? Com palavras simples e luminosas, com rigor e entusiasmo contagiante, Jean d’Ormesson, uma das mais conceituadas vozes da Academia Francesa, aborda de forma desassombrada todas estas questões e oferece-nos o maior romance de todos os tempos: conta-nos a fabulosa história do Universo e dos homens.
Jorge Rio Cardoso, autor do bestseller O Método Ser Bom Aluno, percorreu o país para falar com os pais portugueses e conhecer de perto os problemas dos seus filhos. Agora, apresenta as soluções. Sim, é possível fazer do seu filho um bom aluno — não existem casos perdidos! As respostas às dúvidas e situações do quotidiano paisfilhos, numa linguagem simples e objectiva, estão aqui. Saiba: qual a origem das más classificaçõe�s do seu filho e como transformálas em boas notas; como acabar com a falta de concentração e estimular a criatividade; de que forma lidar com a agressividade do seu filho e melhorar o relacionamento interpessoal; quais são as razões para embirrar com certas disciplinas e de que maneira isso pode ser resolvido; como impor regras e disciplinar o seu filho sem repressão; como gerir o acesso às tecnologias e fazer disso um trunfo; de que forma tornar o seu filho mais autónomo e responsável; como ultrapassar conflitos com colegas e professores... e muito mais!
Esta História não é para adultos
Círio
Patrícia Ervilha Artelogy
José Travaços Santos Folheto Edições
“Esta História Não é para Adultos” é um livro sobre famílias. O título é provocante, mas, sim, pode e deve ser lido pelos netos e pelos avós, pelos pais, pelos tios, pelos sobrinho, pelos amigos. Procura mostrar a família no sentido mais alargado do termo. A família de hoje. Em última análise é também um livro sobre a busca da felicidade. A felicidade nas pequenas coisas e no outro. A obra foi apresentada no passado dia 21, no Arquivo Distrital de Leiria. O psicólogo João Lázaro fez a apresentação e esclareceu: “é um livro-guia de assuntos e situações para os adultos falarem às e com as crianças”. É o primeiro livro desta autora, nascida em Leiria em 1974, e espera-se que os outros se sigam...
Mais um livro dado à estampa por historiador e escritor José Travaços Santos, nosso distinto colaborador. “Círio” é uma colecção de poemas em que se lê, nas entrelinhas, o louvor à Língua Portuguesa e a mágoa pela “auto-colonização” que permite a “invasão maciça dos termos e vocábulos ingleses e aceitando, com poucas e pouco visíveis e audíveis reacções, não obstante a qualidade de que estas se revestem, um acordo ortográfico que completa a destruição do que é o seu principal património, raiz da sua identidade e alicerce da sua originalidade de expressão”. É também uma homenagem a diversos homens, sobretudo da nossa região, a quem o autor reconhece distintos méritos culturais e humanos. A obra será apresentada no dia 28 de Fevereiro, às 21h30, na sede do Rancho Rosas do Lena.
Dançar à Chuva - Biografias de Esperança
Ombela
Daniela Costa Biografias por encomenda
Ilust. Rachel Caiano Caminho | Leya
Este não é um livro para suscitar pena. Não é um livro de pessoas diferentes, nem de casos tristes que aconteceram “aos outros”. No seu dia-a-dia, a Daniela escreve histórias que lhe são encomendadas e que ficam no foro particular. No entanto, depara-se com pessoas que lhe contam histórias com uma carga tão grande de esperança e que transmitem tanta força que achou que as devia contar e divulgar ao público em geral. São 14 histórias de gente que preferiu dar a volta e ver o “copo meio cheio”. Porque, de facto, em qualquer situação e circunstância, é possível beber do cálice da abundância. As marés podem levar-nos tudo, menos a esperança. Não podemos anular uma tempestade, mas podemos sempre escolher dançar à chuva, em vez de esperarmos contrariados que ela passe. Estas são histórias de vida de pessoas felizes! Quanto de nós têm a coragem de o ser? E de o dizer?
Nesta estória infantil, Ondjaki aborda o mito da origem das chuvas. A estória da deusa Ombela («chuva» em umbundo), a que aprendeu a fazer chover usando as suas lágrimas. Ondjaki nasceu em Luanda, em 1977. Prosador e poeta, é membro da União dos Escritores Angolanos. Está traduzido para francês, espanhol, italiano, alemão, inglês e outras. Venceu os prémios Sagrada Esperança (Angola 2004), António Paulouro (Portugal 2005), Grande Prémio do Conto APE (Portugal 2007) Grinzane Young Writer (Etiópia 2008), FNLIJ (Brasil 2010 e 2013), Jabuti (Brasil, 2010 e 2014), Caxinde (Angola 2011), Bissaya Barreto (Portugal 2012) e o Prémio José Saramago (Portugal 2013). Rachel Caiano nasceu em 1977 no Brasil. Artista Plástica e ilustradora, com formação em artes de palco, tem vindo a desenvolver projetos nas áreas de edição de objectos de autor, pintura cenografia e ilustração.
– A origem das chuvas Ondjaki
Jornal da Golpilheira
. entrevista . história .
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Fevereiro de 2015
. história .
Miguel Portela Investigador
Aljubarrota nos alvores do século XVI (Breves apontamentos)
No ano de 2014 iniciaram-se as comemorações dos 500 anos correspondentes à atribuição pelo rei D. Manuel I, a 1 de Outubro de 1514, das cartas de foral aos concelhos do couto de Alcobaça, onde se incluía Aljubarrota. Tratou-se de um momento determinante para uma vasta região onde a abadia cisterciense de Alcobaça exercia um papel fulcral no quadro agrário, económico, social e religioso. Nos inícios de 1500, em Abril, mais especificamente, Antão Gomes, criado do Marquês de Vila Real, foi nomeado Juiz das Sisas de Aljubarrota e seu termo, substituindo no cargo Diogo Gil, que havia renunciado a 1 de Janeiro desse ano (TT - Chancelaria de D. Manuel I, liv. 12, fl. 27v.). Justamente a 21 de Janeiro de 1502 seria entregue a João de Sousa, clérigo de missa, morador em Évora de Alcobaça, a administração em sua vida de duas capelas – uma estabelecida em Aljubarrota e a outra em Maiorga –, uma vez que o anterior administrador, João de Coz, havia vendido os bens das mesmas sem ter cumprido as ordens do seu falecido instituidor (Idem., liv. 6, fl. 18). A 8 de Fevereiro do referido ano, Vasco Rodrigues seria, a pedido dos tabeliães dessa vila, nomeado Contador dos Feitos de Aljubarrota, onde residia (Idem., liv. 2, fl. 6v.). Todavia, sabemos que foi feita mercê do ofício de Escrivão das Sisas de Aljubarrota, em Agosto de 1504, a Álvaro Dias de Nabais, que já era Escrivão dos Feitos dela, como o havia sido Diogo Moniz, entretanto falecido (Idem., liv. 23, fl. 39v.). Nesse mesmo ano, aos 17 dias de Setembro, os Juízes do Concelho e homens-bons da vila de Aljubarrota foram notificados da concessão da mercê de tabelião, com as respectivas rendas e direitos, a Rui Dias, por falecimento de seu pai, Diogo Gomes, foram notificados, (Idem., liv. 23, fl. 28v.). Os habitantes desta região, nos inícios de quinhentos, lamentavam-se da falta de cuidados médicos, sendo que, a pedido dos concelhos da Pedreneira, Aljubar-
rota, Évora de Alcobaça e Turquel, foi passada licença, a 25 de Setembro de 1504, para que o Mestre João Pardo, castelhano, morador na Pedreneira, pudesse praticar a ciência da física em todo esse território, alegando-se que muita gente perdia a vida por não ter meios de obter cuidados de saúde. Só após o dito castelhano ter sido examinado pelo Físico-mor, Mestre António de Lucena, lhe foi passada a dita licença (Idem., liv. 23, fl. 29). A 2 de Junho de 1506, Lançarote Correia, filho de Jorge Correia, caçador, foi nomeado Escrivão das Sisas de Aljubarrota, sucedendo assim a Álvaro Dias de Nabais, que havia falecido nesse dito ano (Idem. Liv. 44, fl. 101v.). Justamente, um criado do Abade de Alcobaça, de nome Afonso Pais, seria nomeado Tabelião Especial da vila de Aljubarrota e Geral em todos os outros lugares do couto, conforme o havia sido Diogo Martins, falecido entretanto, de acordo com um documento datado de 27 de Junho de 1506 (Idem., liv. 44, fl. 13v.). Sabemos, ainda, que a 23 de Setembro de 1510 uma capela da Igreja de Santa Maria de Aljubarrota era administrada por Nicolau Fernandes, morador em Alcobaça, Escudeiro e Meirinho da Comarca e Correição da Estremadura. Este tinha o encargo de mandar rezar 150 missas anualmente, sendo que a dita capela havia ficado vaga por falecimento de João de Sousa, clérigo (Idem., liv. 3, fl. 40v.).
Pormenor da torre do relógio em Aljubarrota, em 1847 e 1885, de acordo com a revista O Panorama, n.º 22, de 6 de Fevereiro de 1847 (esquerda); e revista Occidente, n.º 242, ano 8, VIII volume, de 11 de Setembro de 1885 (direita).
A 24 de Agosto de 1518 foi nomeado um novo Tabelião do Público e Judicial de Aljubarrota: João de Caria, dito O Moço, cujo ofício havia sido praticado por seu pai, João de Caria, que havia renunciado ao cargo (Idem., liv. 44, fl. 83). Em nome do CardealInfante, comendatário do Mosteiro de Alcobaça, foi tomada posse da vila de Aljubarrota, com suas rendas, jurisdições e direitos para a dita casa monástica, a 20 de Abril de 1519 (TT - Corpo Cronológico, Parte II, mç. 81, n.º 103). No ano de 1520, a 16 de Fevereiro, D. Manuel I fazia mercê do ofício de Recebedor das Sisas da vila e termo de Aljubarrota a Pêro Aires, morador nessa dita vila (TT - Chancelaria de D. Manuel I, liv. 35, fl. 137). Compreendia a vila de Aljubarrota, em 1527, 163 vizinhos, fazendo parte integrante deste território: as aldeias de Chãos e Cumeeira, onde nesse ano moravam 15 vizinhos; Ataíja de Cima, com 10; Carvalhal, com 13; e Chiqueda, com 7 vizinhos; perfazendo um total de 208 fogos (pouco mais de 700 moradores – Archivo Historico Portuguez, Braancamp Freire, Povoação da Estremadura no XVI Século, p. 248). Sabemos que a 14 de Julho
de 1527 Vasco Pina era vigário de Aljubarrota, conforme se atesta numa verba que este recebera do Alcaide-mor e Provedor do Mosteiro de Alcobaça para suas despesas (TT - Corpo Cronológico, Parte II, mç. 142, n.º 52). Desta época, e símbolo da reforma dos forais manuelinos, é o pelourinho, que, segundo a Revista, Occidente, n.º 484, ano 15, XV volume, de 1 de junho de 1892, fora descrito da seguinte forma: “Este pelourinho nada offerece de particular, constando de uma columna assente sobre tres degraus em volta circular, e remattada por um capitel, cujo estado de ruina, gasto pelo tempo, torna difficil classificar parecendo ser gothico. Outro tanto acontece com o que se vê por sobre o capitel, que por gasto do tempo, não póde reconhecer o que é.” Nos dias de hoje, e de acordo com a Portaria n.º 45 de 7 de Janeiro de 2014, podemos atestar a recente criação de uma zona de protecção na sua envolvente. Citamos um excerto da respectiva Portaria, revelador da importância desse facto: “A Igreja de Nossa Senhora dos Prazeres encontra-se classificada como imóvel de interesse público (IIP), conforme Decreto n.º 42 255, publicado no Diário do Governo, I Série, n.º 105,
O pelourinho de Aljubarrota em 1847, 1885 e 1892 de acordo com a revista O Panorama, n.º 22, de 6 de Fevereiro de 1847 (esquerda); revista, Occidente, n.º 242, ano 8, VIII volume, de 11 de Setembro de 1885 (centro); e revista Occidente, n.º 484, ano 15, XV volume, de 1 de Junho de 1892 (direita).
de 8 de maio 1959. A Janela manuelina integrada num prédio na Rua Direita encontra-se classificada como imóvel de interesse público (IIP), conforme Decreto n.º 47 508, publicado no Diário do Governo, I Série, n.º 20, de 24 de Janeiro de 1967. O Pelourinho de Aljubarrota encontra-se classificado como imóvel de interesse público (IIP), conforme Decreto n.º 23 122, publicado no Diário do Governo, I Série, n.º 231, de 11 de Outubro de 1933. Os imóveis situam -se em grande proximidade, contribuindo para definir a zona antiga de Aljubarrota. A Igreja de Nossa Senhora dos Prazeres, de recuada fundação (presumivelmente trecentista), constitui o mais antigo templo da vila e um dos mais importantes marcos medievais deste território. A janela manuelina e o pelourinho, igualmente datável do reinado de D. Manuel, e cuja relação é assim reforçada pela origem coeva, constituem, juntamente com o templo referido, o núcleo patrimonial fundamental deste centro histórico, unindo as vertentes religiosa, administrativa e civil. Assim, o presente diploma define uma zona especial de protecção (ZEP) que tem em consideração o enquadramento dos imóveis, e os nexos históricos, urbanísticos e de proximidade entre estes, e a existência de outros elementos arquitectónicos com valor patrimonial na malha urbana envolvente. A sua fixação visa salvaguardar os imóveis classificados no seu contexto urbanístico fundamental, assegurando a manutenção dos pontos de vista que constituem a bacia visual na qual se integram.” Numa época em que a história assume cada vez mais um papel relevante na dinâmica cultural, social, económica e turística, esta região tende a afirmar-se como empreendedora na vanguarda da preservação do seu património histórico. É caso para se dizer: Ars longa, vita brevis (A arte é eterna, a vida é breve).
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Jornal da Golpilheira
. literatura . obituário .
Fevereiro de 2015
Festa do centenário de Júlia Monteiro da Silva
.poesia.
Júlia Monteiro da Silva nasceu a 24 de Janeiro de 1915, residente em Vila Saleme, Batalha, viúva de António de Sousa Jordão e mãe de António e Eduardo da Silva Jordão. O seu centenário foi devidamente assinalado em festa, no restaurante Mestre Afonso, na Batalha, com os filhos e outros familiares. Continuou a festa no Lar Verde Pinho (Pocariça) com a família, amigos e os utentes e colaboradores, onde foi servido um lanche acompanhado de música ao vivo.
.desenhos que falam.
A saudade Naquele dia que estive contigo Senti-te triste Mas não me disseste o que sentias! Fui-te escutando e ouvindo E imaginei que vivias sem alegria. A alegria por vezes era espinhosa Triste e cansado de trabalhar Por vezes, a companhia era o cão Sentias a solidão no teu lar.
Texto e ilustração: Susana Jordão
A 31 de Dezembro o sol brilhava Eu estava trémula, não sabia qual o sentido, Vieram-nos dar uma notícia triste e dolorosa Que, ao meu irmão algo tinha acontecido. Para a família foi muito doloroso Este silêncio ficara tão sombrio Foram lágrimas e desespero Naquela hora que ele partiu. No olhar triste e sereno Perdeu mesmo o tino, Sem saber a sua sorte Nem o seu destino.
oma invertida
Foi final e triste partida Para nós nem parece verdade Ficarás gravado no nosso coração Com eterna saudade.
R
mA
“Todos os caminhos vão dar a Ro .” Fugimos a sete pés. Fugimos mesmo quando lemos a pensar que não temos para quem olhar. Escondemo-nos dos sentimentos que nos transformam em matéria, da única fórmula que nos distingue. Gritamos gestualmente enquanto rodopiamos limitadamente livres. Desconhecemos que este caminho que pisamos nos leva involuntariamente para a cidade gloriosa. Sem forma nem tacto, atinge-nos e arrepia. Atalhos sinuosos ou auto-estradas sem portagem, conduzem-nos fatidicamente para um estado gravitacional disfarçado de justificação calorosa, que nos desprende do que julgamos tornar-nos frágeis. Mas a fragilidade romana perdura no tempo e continua a atrair multidões curiosas que se apaixonam por ruínas intactas.
mA
“Ro e Pavia não se fizeram num dia.” Espaços e pedaços. Cheios e vazios. Resultados de lutas com adversários variáveis. Ganhámos a imunidade atribuída pela liberdade de escolha. Agora usamos e abusamos de um direito desvalorizado. Afastamos tecnologicamente o que conquistámos através de incansáveis corações de gerações. Agarramo-nos ao longe que nos venda os olhos ao próximo. Ansiamos
resultados sem esgotar as soluções. Caminhamos sabendo, conscientemente, para onde vamos e corremos atrás da lebre sem nunca nos cruzarmos com a verde audácia. Não entendemos que somos inimigos da corrida. Não conta a velocidade com que esgotamos o tempo se não vivemos cada posto. A meta não existe, vai, felizmente, construindo a sua existência.
Cremilde Monteiro
.obituário. Agradecimento
mA
“Em Ro sê romano.” O que queremos é a beleza da secular construção romana. Lutar pelas fundações estáveis com uma persistência consciente. Fazer crescer os pilares esculpindo colunas vagarosa e demoradamente, desfrutando de todos os detalhes. Encimá-los com capitéis sólidos e robustos que sustentem arquitraves flutuantes. Afastarmo-nos periodicamente e, de um longe exterior, solidificar o perto interior, retocando e reconstruindo. Tocando e verbalizando cada gesto de activa contemplação.
mA
“Quem tem boca vai a Ro .” Pontuar cada ritual estereotipado com novelos desenrolados e pontas na mão. Descrever e escrever para quem fica.
mA, todos os dias.
Armando Gomes de Carvalho
N. 31-08-1945 F. 21-02-2015 Sua esposa Maria de Lurdes Carreira Serra Gomes de Carvalho, filha Paula C. Serra G. Carvalho Barraca e restantes familiares, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida agradecer todas as manifestações de carinho nesta altura de profunda dor e sentimento de perda, bem como agradecer a todos os que acompanharam o seu querido familiar até à última morada, esperando agora que descanse em paz. A todos, muito obrigado.
Ro
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Agência Funerária Santos & Matias, L.da SERVIÇOS
FÚNEBRES
Brancas (Residência e Armazém) – 244 765764 Batalha (Escritório) - 244 768685 fune_santosematias@sapo.pt • 96 702 7733
Obituário
Informamos que a publicação dos agradecimentos por ocasião de falecimento é gratuita para naturais e residentes na Golpilheira. Publicaremos apenas quando nos for pedido pelos familiares ou agências funerárias.
Jornal da Golpilheira
. a fechar .
Fevereiro de 2015
Bombeiros Voluntários da Batalha G.N.R. Batalha Junta de Freguesia Golpilheira Câmara Municipal Batalha Extensão de Saúde da Golpilheira Centro de Saúde da Batalha Centro Hospitalar N. S. C. - Brancas Hospital de Santo André Farmácia Padrão – Golpilheira Farmácia Padrão (Batalha) Farmácia Ferraz (Batalha) Escola Primária da Golpilheira Jardim-de-Infância da Golpilheira Agrupamento Escolas Batalha Segurança Social (Geral) Conservatória R. C. P. C. Batalha Finanças da Batalha Misericórdia da Batalha Correios (CTT) - Batalha Posto de Turismo da Batalha Biblioteca Municipal Batalha Cinema/Auditório Municipal Museu Comunidade Concelhia Batalha Mosteiro de Santa Maria da Vitória EDP - Avarias (24 horas) Águas do Lena (Piquete: 939 080 820) Rodoviária – Agência Batalha Táxis da Batalha Rádio Batalha Centro Recreativo da Golpilheira
244 768 500 244 769 120 244 767 018 244 769 110 244 766 836 244 769 920 244 769 430 244 817 000 244 767 856 244 765 449 244 765 124 244 766 744 244 767 178 244 769 290 808 266 266 244 764 120 244 765 167 244 766 366 244 769 101 244 765 180 244 769 871 244 769 870 244 769 878 244 765 497 800 506 506 244 764 080 244 765 505 244 765 410 244 769 720 244 768 568
Estou com uma sede daquelas! Ora avia aí uma ‘mine’ e aponta no caderno, que depois pago-te...
‘Pera lá... já tens aqui um calote jeitoso! Não me consegues pagar o que deves e ainda tens a lata de pedir fiado ou vez?! Primeiro, paga a dívida... depois bebes!
Ó pá... vou-me ver grego para resolver esse teu problema...
Grego Rostos de um Carnaval...
.fotos do mês. LMFerraz
Ficha Técnica
Registo ICS . 120 146 / Depósito Legal . 104.295/96 Contribuinte . 501 101 829 Director . Luís Miguel Ferraz (CP 5023) Director-adjunto . Manuel Carreira Rito (TE-395) Composição . Paginação . Luís Miguel Ferraz Colaboradores . Ana Maria Henriques, António Ferraz (assinaturas), Carolina Carvalho (secretária), Catarina Bagagem, Célia Capitão, Cremilde Monteiro, Cristina Agostinho, Filomena Meneses (assinaturas), Joaquim Santos, José António Santos, José Jordão Cruz, José Travaços Santos, Marco Ferraz (publicidade), Rui Gouveia, Sofia Ferraz. Propriedade/Editor . Centro Recreativo da Golpilheira (Instituição Utilidade Pública - D.R. 239/92 de 16/10) Presidente: Belarmino Videira dos Santos Almeida Sede . Estrada do Baçairo, 856 - 2440-234 Golpilheira Tel. 965022333 / 910 280 820 . Fax 244 766 710 Composição. Est. do Vale, 100 - 2440-232 Golpilheira Impressão . Empresa Diário do Minho, Lda . Tel. 253303170 Tiragem desta edição . 15ß00 exemplares Sítio: www.jornaldagolpilheira.pt Blog: www.jgolpilheira.blogspot.pt Facebook: www.facebook.com/jgolpilheira Twitter: www.twitter.com/jgolpilheira Email: geral@jornaldagolpilheira.pt
Recordar é viver …
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Esta foi mais uma presença da nossa colectividade no desfile de Carnaval organizado pela Câmara Municipal da Batalha. Foi no início do século XXI e o euro foi o tema. Muita animação entre todos os foliões. | MCR
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Jornal da Golpilheira Fevereiro de 2015
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