201505 Jornal da Golpilheira Maio 2015

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Director: Luís Miguel Ferraz | Mensal | Ano XIX | Edição 215 | Maio de 2015

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P. 3 | Gosta do concelho onde vive?

©Google Maps

Cerca de 88% dos batalhenses estão satisfeitos P. 2 | Exposição no Museu

100 anos de Carvão nas Minas da Batalha P. 4 | Projecto GIPS/GNR

Operação de prevenção de fogos florestais P. 5 | 28 de Maio a 18 de Junho

Festival “Música em Leiria” passa na Batalha P. 6 | Intercâmbio juvenil

Estudantes “geminados” de Trujillo na Batalha

P. 8 | Paróquia da Batalha

Programa da festa da Santíssima Trindade P. 9 | Golpilheira representada

Diocese promoveu G’anda Festa das Famílias! P. 13 | Misericórdia da Batalha

I Encontro de Saúde e Bem-Estar e Jornada “A Caminho da Reabilitação

P. 20 | XXV Feira de Artesanato e Gastronomia da Batalha

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. abertura . história .

Luís Miguel Ferraz Director

Sorria!

Um estudo que publicamos nesta edição revela que os batalhenses estão satisfeitos com o concelho em que vivem. Se Portugal é um jardim à beira-mar plantado, este parece ser nele um cantinho do céu. Não será o reino da Dinamarca, até porque – tantas vezes – o rei vai nu. Ainda assim, é sempre bom respirar uma lufada de maresia fresca de optimismo – para mais, nestes primeiros dias de calor intenso – quando o normal é o macambúzio lamento de que isto está tudo pelas horas da morte e a qualquer momento o céu nos vai cair na cabeça. Esse era, aliás, o único e eterno medo da aldeia de Astérix, esse outro único reduto de felicidade, independência e liberdade numa Gália ocupada pelo invasor romano. Mas nunca caiu, nem a aldeia, nem o céu. Sabemos que nem tudo o que luz é ouro e em terra de cegos quem tem um olho é rei – a satisfação é sempre uma coisa relativa, quando nos situamos num contexto nacional de sufoco e crises diversas. Ainda assim, aproveitemos estes raios de sol para mostrar algum contentamento pelo que temos de bom. Vamos lá a sorrir um bocadinho...

Maio de 2015

.história.

Monsenhor Joaquim Carreira e o seu exemplo de humanismo cristão Não obstante a extraordinária importância do Prémio, de nível mundial, que é o concedido pelo Museu do Holocausto em Jerusalém e designado por “Justo entre as Nações”, e o alto significado humanitário dos actos praticados por Monsenhor Dr. Joaquim Carreira, natural da nossa região, nascido na bonita e tradicionalmente solidária aldeia dos Soutos, na freguesia da Caranguejeira, o eco do acontecimento foi tristemente pouco escutado no nosso País. Para os leitores ficarem com uma ideia da acção do heróico sacerdote que, durante os anos trágicos da 2.ª Guerra Mundial e da ocupação da Itália pelas tropas hitlerianas, era o Reitor do Pontifício Colégio Português de Roma, e entenderem a razão da atribuição do Prémio, também já concedido a outros três portugueses, Cônsul Dr. Aristides de Sousa Mendes, Embaixador Dr. Carlos Sampaio Garrido e José Brito Mendes, transcrevo, resumindo, o testemunho de um refugiado italiano, Dr. Cavaletti, que haveria de ser chefe dos Serviços de Imprensa do Ministério dos Negócios Estrangeiros de Itália após a libertação, reproduzido na reportagem do jornalista Dutra Faria, então correspondente da imprensa em Roma, intitulada “Socialistas e Judeus, Diplomatas e Militares perseguidos pelos Nazis e pelos fascistas republicanos, encontram refugio em Roma, no Colégio Português. Depois de referir que todas as manhãs tinham de esconder, nos quartos dos sacerdotes que viviam no Colégio, as malas com as roupas dos refugiados, e doutras peripécias e aflições, sempre temendo a invasão da instituição pela terrível Gestapo (polícia política alemã no tempo da ditadura nazi), diz o Dr. Cavaletti: “(...) E um dia veio em que os alemães blodivulgação/apoio

quearam os dois extremos da rua (em que estava o Colégio), começando logo a passar rusga em todas as casas à procura de Judeus. “No Colégio por detrás dos vidros, os refugiados espreitavam... Na rua, cenas de violência e desespero, gritos e lágrimas (...). “E casa após casa a busca prossegue, lenta, minuciosa, implacável. Os soldados a pouco e pouco aproximam-se do n.º 12 – do número do Colégio. Chega o momento... Acompanhados pelo Rev. Dr. Carreira, os refugiados sobem ao terraço. Ali, porém, deparam com algumas pessoas que não conhecem, que nunca viram. Espiões ao serviço dos alemães? Mas por onde entraram? E de parte a parte há um movimento de desconfiança... Em seguida tudo se esclarece. Aquela porta que devia servir para que uns saíssem às escondidas, serviu, afinal, para que outros refugiados entrassem no

Colégio. Judeus que vieram das casas vizinhas... Em baixo, na rua, há coronhas que golpeiam uma porta. Será já o n.º12? As pessoas entreolham-se, estremecem. Depois vem lá de baixo um roncar de motores; camionetas que arrancam... Os alemães partem, levando presos alguns judeus. Os refugiados baixam do terraço. Voltam a espreitar por detrás dos vidros. “Na rua, ninguém. Só o cadáver (duma senhora judia) – e à volta uma grande mancha de sangue que alastra. E abre-se, a medo, uma janela. E outra. E outra. Homens piedosos descem; cobrem, com um lençol, o cadáver. No Colégio, entretanto, o Rev. Dr. Carreira dá ordem para que outros quartos sejam preparados sem demora. E ainda nem sequer perguntou o nome dos seus novos hóspedes... “Verificado o perigo que existia em utilizar para uma fuga a porta do terraço, havia, porém, que descobrir agora outra saída. E descobriu-se: um buraco que fizemos no tecto do Colégio. Fugiríamos assim para os telhados e os padres imediatamente procurariam tapar com tijolos aquela passagem. Se acaso os alemães lhes dessem tempo para tanto (...)”. Todos os relatos e testemunhos sobre Monsenhor Dr. Joaquim Carreira, a que tive acesso, são impressionantes e dão inequivocamente fé de uma das grandes figuras da Humanidade, exemplo sublime do humanitarismo cristão e de um sacerdócio vivido segundo os princípios evangélicos. Lamento profundamente o silencio que em grande parte rodeou a atribuição do galardão israelita. Silêncio que, afinal, é um dos sinais da ausência de valores que cada vez afecta mais o nosso País. E o Ocidente.

José Travaços Santos

Exposição no Museu

100 anos de Carvão Minas da Batalha 1854-1954 O Museu da Comunidade Concelhia da Batalha vai acolher uma exposição temporária intitulada “100 anos de Carvão Minas da Batalha 1854-1954”, a inaugurar no próximo dia 1 de Junho, segundafeira, às 18h30. José Brandão, comissário da exposição, refere: “As pesquisas de ferro e de carvão no termo do concelho da Batalha enquadram-se nos desígnios de progresso dos governos da Regeneração, em meados do século XIX. Contudo, pode dizer-se que as minas de carvão de Alcanadas e Chão Preto só emergem no contexto da economia de guerra (1917-18), quando o embargo à importação dos carvões estrangeiros e os elevados preços atingidos lhes abrem as portas. Integradas no Couto Mineiro do Lena, em 1923, marcaram de forma indelével o percurso económico e industrial do concelho, ofereceram trabalho (duro, perigoso e mal pago), trazendo ventos de modernidade, com a abertura ao serviço público do seu caminho-de-ferro mineiro e mudando hábitos com o advento da electricidade”. Os interessados poderão recordar e acompa-

DR

.editorial.

Jornal da Golpilheira

nhar esse percurso histórico, a sua influência na sociedade e na economia locais durante aqueles 100 anos e observar muitos dos artefactos, ferramentas e documentos que subsistiram ao tempo para nos mostrarem esse pedaço de vida dos nossos antepassados recentes.


Jornal da Golpilheira

. sociedade .

Maio de 2015

Gosta do concelho onde vive?

Sessão de apresentação

Exportadores para a CPLP

88% dos batalhenses estão satisfeitos

PDM em análise A sondagem procurou ainda conhecer a avaliação pelos eleitores do resultado geral da discussão pública do novo PDM

a reabilitação urbana. O ambiente continua como uma área de aposta para o futuro para cerca de 7% da amostra consultada.

MCR

Uma sondagem realizada pelo IPOM – Instituto de Pesquisa de Opinião e Mercado para a Câmara Municipal da Batalha, numa amostra de 499 entrevistas, revela que uma larga maioria dos batalhenses estão satisfeitos (68,35%) ou muito satisfeitos (20%) com o concelho onde vivem. Comparando com concelhos vizinhos, 47,9% acham que se vive melhor na Batalha, 31,7% que é igual, 3,3% que se vive pior e 17,2% não responderam. Quanto aos aspectos mais positivos, 34,9% apontam a qualidade de vida, 13,2% a saúde, 12,6% o ambiente e 12% a segurança. Menos peso teve o emprego (8,6%, o ensino (4,8%), as acessibilidades (3,4%) e o desenvolvimento económico (2%), enquanto 8,4% não sabe ou não responde. No mesmo estudo, 71,1% dos entrevistados manifestam optimismo – e 6% muito – em relação ao futuro da Batalha, contra apenas 14% – e 1,8% muito – pessimistas. Para além de procurar saber como é que os eleitores se sentem em relação ao futuro do concelho, o estudo teve ainda como objectivo identificar quais os projectos municipais que os eleitores consideram mais importantes para o desenvolvimento do concelho. Os batalhenses priorizam o apoio à terceira idade (33,5%) e a educação (24,2%), seguindo-se a instalação da Loja do Cidadão na Batalha (13,8%) e a melhoria do estado das ruas (9,0%). Com menos interesse vêem mais jardins e zonas verdes (6,1%), o reforço do saneamento básico (5,6%) e os eventos culturais e desportivos (5,1%).

Pelourinho e igreja matriz, dois símbolos territoriais

– Plano Director Municipal. Cerca de 70% não respondeu ou não conhece, o que revela que a maioria dos entrevistados tem dúvidas sobre o documento que, em termos de ordenamento, determina a classificação e qualificação do solo, articulando-se com as orientações dos instrumentos de gestão territorial nacional e regional. Dos que têm opinião, 10,4% acham suficiente, 7,2% bom, 6% mau e 5,6% medíocre. Os mesmos 70% não sabem se a revisão do PDM vai contribuir para que o Concelho esteja melhor daqui a dez anos. Mas 13,8% acham que vai estar melhor, 8,2% na mesma e 7,4% pior. Quanto às áreas de intervenção que devem constar no futuro PDM, já responderam mais de 74% dos consultados, atribuindo primazia às áreas da educação (17,8%), turismo (16,4%), agricultura (15%) e demais actividades económicas (10,4%). A cultura foi referenciada por 8,2% dos batalhenses e igual valor para

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Educação e cultura A sondagem também avaliou o reforço de competências da Câmara Municipal das áreas da educação e formação, matéria recentemente decidida pelos órgãos municipais, registando que a grande maioria dos batalhenses consideram importante (50,3%) ou muito importante (35,3%) um maior envolvimento da autarquia no ensino e formação dos jovens, o que é irrelevante para 3,2% e nada relevante para 2,8% dos inquiridos. As duas últimas perguntas eram relativas à comunicação de eventos culturais do Município: 7% acham que é muito boa, 41,5% boa, 35,9% suficiente, 6,2% medíocre e 4,6% má. Os cartazes (27,7%) e os jornais (26,9%) são os meios onde mais pessoas vêm a informação das iniciativas municipais, seguindose o sítio da Câmara (17,6%), o correio (14%) e o email (6,4%). Presidente comenta Na nota de divulgação destes dados, o presidente da Câmara Municipal, Paulo Batista Santos, comenta que “o estudo

confirma as nossas expectativas de que o concelho da Batalha é um território com futuro e um local de referência ao nível da qualidade de vida dos cidadãos”. E acrescenta que “este trabalho também reforça o sentido das opções estratégicas que o Município tem em desenvolvimento, designadamente em áreas como a educação, o apoio aos idosos, o desenvolvimento das actividades económicas ou a promoção do emprego jovem”. Sobre o reforço de competências da Autarquia ao nível da gestão educativa do concelho, o edil recorda que este “é um projecto de parceria com o Agrupamento Escolas da Batalha, implementado com o objectivo de melhorar as condições de ensino e reforçar a qualidade das aprendizagens dos nossos jovens”. Paulo Santos reconhece ainda que “o projecto de revisão do PDM da Batalha é um processo excessivamente técnico e ainda não compreendido pela generalidade dos batalhenses, pelo que a Câmara irá ponderar a criação de uma Comissão Consultiva do PDM, que integre técnicos e personalidades locais, no sentido de assegurar um maior envolvimento dos cidadãos nas decisões sobre o ordenamento do território”. LMF

Ficha técnica • Entidade: IPOM – Instituto de Pesquisa de Opinião e Mercado, Lda. • Cliente: Câmara Municipal da Batalha • Universo: indivíduos de ambos os sexos, com idades compreendidas entre os 18 e 85 anos, recenseados e eleitores no concelho da Batalha. A amostra é representativa do universo e é constituída por 499 entrevistas, que se encontram distribuídas da seguinte forma: Sexo – masculino 235 (47,1 %) e feminino 264 (52,9%); Idade – 18-29 anos 58 (11,6%), 30-49 anos 181 (36,3%); 50 ou mais anos 260 (52,1%); Distribuição geográfica – Freguesia da Batalha 258 (51,7%), Freguesia do Reguengo do Fetal 70 (14,0%), Freguesia de São Mamede 123 (24,6%), Freguesia da Golpilheira 48 (9,6%). • O erro de amostragem, para um nível de confiança de 95,5%, é de +/- 4,4 pontos percentuais. A selecção dos lares foi realizada de forma aleatória, a partir de listas telefónicas. A selecção do elemento amostral (cidadão recenseado e eleitor nas freguesias que integram o concelho da Batalha) foi feita de forma aleatória, recorrendo ao método do último aniversário. A recolha da informação foi efectuada através do método de entrevista telefónica e foi utilizado um questionário estruturado. A taxa de resposta foi de 70,38%. A recolha da informação decorreu no dia 15 de Maio das 18h30 às 22h00, no dia 16 de Maio das 14h30 às 20h00 e no dia 18 de Maio das 18h30 às 22h00 horas e foi realizada por 7 entrevistadores, supervisionados de forma directa por um coordenador, através do sistema CATI.

Numa parceria da UE-CPLP – União de Exportadores da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa com a Câmara Municipal da Batalha, decorre no próximo dia 8 de Junho, às 18h15, no auditório municipal, uma sessão de apresentação desta associação aos empresários. A UE-CPLP é uma estrutura associada e reconhecida pela Confederação Empresarial da CPLP (CE-CPLP), de implementação de incentivos à exportação, internacionalização e promoção de negócios com selo de qualidade e segurança, reguladora de boas parcerias entre organizações de países membros e observadores da CPLP.

Reguengo do Fetal

“Buraco Roto” vai ser estudado Foi assinado um protocolo com o Município da Batalha e a Liga para a Protecção da Natureza, no sentido da conhecida gruta necrópole “Buraco Roto”, na freguesia do Reguengo do Fetal e em pleno maciço calcário estremenho, vir a ser estudada por especialistas em espeleologia. Os trabalhos de prospecção estão a decorrer, compreendendo o estudo e a inventariação ao longo de 10 meses das galerias subterrâneas desta cavidade. O projecto conta com a designação de “Espeleologia no Reguengo do Fetal” e reveste-se, para a Batalha e para a freguesia local, em particular, de grande importância, tendo em vista aprofundar os conhecimentos geológicos e hidráulicos do “Buraco Roto”, bem como a sua extensão e novas galerias. pub

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. sociedade .

Jornal da Golpilheira Maio de 2015

Projecto GIPS/GNR Teve lugar no passado dia 9 de Maio, na freguesia do Reguengo do Fetal, uma operação demonstrativa do projecto de prevenção florestal do corpo do Grupo de Intervenção de Protecção e Socorro (GIPS) da Guarda Nacional Republicana (GNR). Esta iniciativa teve em vista a preparação da época de incêndios que se avizinha e prestar alguns esclarecimentos quanto ao projecto de fiscalização elaborado pela Base da Reserva de Alcaria do GIPS, implementado em vários concelhos dos distritos de Leiria e Santarém (Alcobaça, Batalha, Bombarral, Caldas da Rainha, Leiria, Nazaré, Porto de Mós, Ourém e Alcanena). Este encontro foi apoiado pela Câmara Municipal da Batalha e pela Junta de Freguesia do Reguengo do Fetal, contando com a presença de João Almeida, secretário de Estado da Administração Interna, Paulo Batista Santos, presidente do Município, Vasco Cunha, deputado e presidente da Comissão Parla-

MCR

Operação de prevenção de fogos florestais na Batalha

Sargento Rui Teixeira apresenta o projecto no terreno

mentar da Agricultura e Mar, assim como outros deputados da Assembleia da República eleitos pelo círculo de Leiria. Estiveram também os presidentes das juntas do Concelho, representantes dos diversos municípios onde esta intervenção está a ser realizada e alguns comandantes dos Bombeiros de diversas corporações, bem como diversos órgãos de comunicação social, entre os quais

o Jornal da Golpilheira. A sessão de boas-vindas teve lugar na sede da Junta de Freguesia do Reguengo do Fetal, onde o comandante do GIPS de Alcaria, sargento Rui Teixeira, começou por informar que já foram fiscalizados os concelhos de Alcanena, Batalha, Leiria, Alcobaça e Nazaré, nos quais foram detectadas 2.585 infracções, e percorridos 10.455 kms por 79

patrulhas, que envolveram 245 militares em 811 horas de empenho. Está previsto fiscalizar, até 30 de Junho, os concelhos de Ourém, Caldas da Rainha, Porto de Mós e Bombarral, num total de 78 freguesias. Depois, deslocámo-nos a um local urbano, no centro daquela freguesia, onde está muito material combustível que ainda não foi tratado. No local, foram efectuadas algumas intervenções pelas entidades presentes, onde foi comum a sensibilização dos proprietários para manterem os seus terrenos limpos, atenuando assim o risco de incêndio e a sua propagação. Todos foram unânimes em enaltecer o trabalho efectuado pelas patrulhas do GIPS, cujos resultados estão à vista, uma vez que os incêndios diminuíram drasticamente nos concelhos onde intervieram. Durante o almoço, foi realçada a necessidade de haver uma boa articulação entre todas as entidades envolvidas na prevenção e ataque a incêndios. Foi des-

tacada a necessidade de efectuar ainda mais prevenção, investindo em mais meios para o fazer, comprometendo ainda mais os proprietários, pois o investimento feito na prevenção pode poupar muitos milhões de euros no combate aos incêndios. É muito mais rentável investir na prevenção, do que investir na cura. O sargento Rui Teixeira apontou algumas lacunas que encontrou no terreno e que ultrapassadas podiam produzir mais eficácia. Falou nas “ferramentas que não estão à disposição e podiam ser entregues, caso houvesse vontade para isso”. Houve alguém que não gostou de ouvir este lamento, dito em tom de voz sentida e educada. As verdades são para ser ditas, doa a quem doer. Quando a moral nos diz que estamos a defender o nosso ideal e o nosso carácter, a razão está sempre do nosso lado. Os trabalhos de exemplificação desta campanha continuaram durante a tarde. Manuel Carreira Rito

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Jornal da Golpilheira

. entrevista . cultura .

Maio de 2015

Entre 29 de Maio e 18 de Junho

Exposição fotográfica

DR

Festival “Música em Leiria” Leiria, Batalha, Marinha Grande e Castanheira de Pera vão encher-se de melodias entre os dias 29 de Maio e 18 de Junho, em mais uma edição do Festival “Música em Leiria”, um evento que promete animar a região com vários espectáculos de música e dança. Com um novo director artístico, o maestro António Vassalo Lourenço, o festival apresenta nesta 33.ª edição a novidade de um programa infantil dirigido a famílias. Organizado pelo Orfeão de Leiria Conservatório de Artes, o Festival “Música em Leiria” de 2015 assenta na ideia de “cruzamentos” e visa uma pedagogia “de reflexão e de alargamento do conhecimento individual”, além da fruição do próprio espectáculo”. Para tal, refere o director, “promove uma atitude inclusiva no que respeita à observação das diversas tipologias musicais”, num “diálogo efectivo entre diferentes áreas e géneros musicais, alguns deles aparentemente inconciliáveis, esbatendo fronteiras que apenas teoricamente são estanques, bem como desenvolve soluções inovadoras na apresentação das propostas

Orquestra Filarmonia das Beiras vai estar na Batalha

musicais, conferindo-lhes uma leitura de inequívoca contemporaneidade”. Todos os espectáculos, excepto os infantis, serão às 21h30. A abertura, no dia 29 de Maio, no Teatro José Lúcio da Silva, em Leiria, junta Maria João & Mário Laginha, acompanhados pela Orquestra Filarmonia das Beiras e o Coro do Orfeão de Leiria. A 31 de Maio, às 15h00, é a vez do CineTeatro da Praça da Notabilidade, em Castanheira de Pera, receber a grande novidade do cartaz deste ano: o espectáculo infantil de música e dança “Como é que eu vim aqui parar?”, interpretado por alunos e professores das Escolas de Música e de Dança do Orfeão de Leiria. A mesma performance repetirá

às 11h00 de 14 de Junho, na Casa da Cultura – Teatro Stephens, na Marinha Grande. A 3 de Junho, no Teatro Miguel Franco, em Leiria, decorre o espectáculo de Cellostatus & Beatriz Nunes, um ensemble de violoncelos e voz de Beatriz Nunes (vocalista dos “Madredeus”). O bailado “Casa do Rio”, pela Companhia de Dança de Almada, anima o palco do Teatro José Lúcio da Silva no dia 5 de Junho. A música do Quarteto de Cordas de Matosinhos, com Horácio Ferreira (clarinete), chega a 10 de Junho à igreja de São Francisco, em Leiria. A 12 de Junho, os Claustros do Convento de Santo Agostinho, em Leiria, recebem a Orquestra de Jazz da Universidade de Aveiro

numa audição comentada. Depois, chega a vez da Batalha. No sábado 13 de Junho, a igreja do Mosteiro da Batalha receberá uma Gala Lírica com o tenor Carlos Guilherme e a soprano Isabel Alcobia, com a Orquestra Filarmonia das Beiras. Já nas Capelas Imperfeitas, no dia 16 de Junho, acontece o concerto pela Camerata de Sopros Silva Dionísio, sob a direcção de Alberto Roque. O Festival “Música em Leiria” termina a 18 de Junho, com um recital de piano solo por Pedro Burmester. Os bilhetes estão à venda no Teatro José Lúcio da Silva, no Orfeão de Leiria e online, em www. teatrojlsilva.pt e www.musicaemleiria.com.

Convidados 20 escritores

Contos sobre o Mosteiro da Batalha O Mosteiro da Batalha convidou 20 autores nacionais para escreverem contos originais inspirados naquele monumento Património da Humanidade, que serão posteriormente reunidos numa obra a lançar no final de 2015. Os autores que integram esta iniciativa serão: Afonso Cruz, Ana Cristina Silva, Andreia Monteiro, António Manuel Venda, Cláudia Cle-

mente, Cristina Carvalho, Elsa Margarida Rodrigues, Fausta Cardoso Pereira, Fernando José Rodrigues, Inês Botelho, Inês Fonseca Santos, João Eduardo Ferreira, João Paulo Silva, Luís Mourão, Paulo Assim, Paulo Kellerman, Paulo Moreiras, Raquel Ochoa, Sara Monteiro e Sílvia Alves. A lista de convidados procura reflectir a maior abrangência e multipli-

cidade literária possível, reunindo autores de diversas gerações e geografias mas, principalmente, com percursos e perspectivas literárias diversificadas e marcantes. Esta iniciativa, que pretende proporcionar aos envolvidos uma oportunidade única de estabelecer um diálogo criativo entre a dimensão históricopatrimonial e os desafios inerentes à criação artís-

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tica contemporânea, terá início no fim-de-semana de 6 e 7 de Junho com visitas à cerca conventual, aos terraços e uma visita nocturna, proporcionando aos convidados diferentes dimensões e ambiências do mosteiro, para que possam usufruir do ‘espírito do lugar’ e serem inspirados, de algum modo, por ele.

Mosteiro da Batalha em França Uma exposição fotográfica alusiva ao Mosteiro da Batalha esteve patente, entre 15 e 24 de Maio, no Espace Jéliote, em Olloron Sainte-Marie, Pau (Bordéus), no âmbito da Semana da Europa. Realizada no contexto da celebração do “Mosteiro da Batalha - 30 anos Património da Humanidade”, a mostra resulta da colaboração entre o Mosteiro, a Associação France-Portugal e a Câmara Municipal da Batalha, com apoio do Turismo do Centro. Na inauguração, entre as entidades locais, marcaram presença o secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Cesário, a Cônsul em Bordéus, Ana Rocha, o presidente da Câmara Municipal da Batalha, Paulo Batista Santos, a vereadora da Cultura, Cíntia Silva, e o director do Mosteiro, Joaquim Ruivo. A exposição concretiza o convite efectuado a vários fotógrafos da região de Leiria para passarem um dia a fotografar o mosteiro. Oito fotógrafos aderiram ao projecto – João Carreira, Jorge Ricardo, Nuno Trindade, Joaquim Dâmaso, José Luís Jorge, Paulo Cunha, Rui Gouveia e Sofia Mota –, tendo sido seleccionadas 24 fotografias. Segundo nota do Mosteiro da Batalha, o projecto visa “dar a conhecer algum do trabalho de fotógrafos da região” e “potenciar a divulgação e conhecimento internacional do património português, com o apoio das comunidades portuguesas em França e das respectivas associações culturais”. Está prevista a rodagem da exposição noutras cidades francesas, nomeadamente em Paris.

Com a Escola de Santa Catarina da Serra

Dia da Criança no Mosteiro

Às 21h00 do dia 1 de Junho, o Mosteiro da Batalha irá fazer a apresentação de uma actividade pedagógica que envolve vários momentos didácticos, com apontamentos de teatro, sombras chinesas, fantoches e, no final, um concerto de gamelão (instrumento típico do Bali) pelo grupo de música Bateria. O pretexto para a vinda destas crianças será um novo chá que os frades dominicanos inventaram na sua botica e que vão apresentar ao Rei D. João I e à sua esposa, D. Filipa de Lencastre, que vieram de propósito para provar a nova infusão de ervas. A actividade, coordenada pelo Serviço Educativo do Mosteiro, destina-se a pais e alunos do 4.º ano da Escola de Santa Catarina da Serra e é realizada com a participação de funcionários do Mosteiro e alunos estagiários.

Reguengo do Fetal

Rancho folclórico convida O Rancho Folclórico da Casa do Povo do Reguengo do Fetal está a convidar todos os que queriam fazer parte do grupo a juntarem-se ao projecto. Podem responder todos os maiores de 6 anos de idade, sejam dançarinos, músicos para a tocata ou apenas figurantes. Os ensaios são às sextas-feiras, às 21h30, na sala da cooperativa da Casa do Povo.


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. educação .

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Jornal da Golpilheira Maio de 2015

Colégio de S. Mamede “Desafios” do IPLeiria O Colégio de S. Mamede envolveu os alunos do 6.º ano no concurso “Desafios”, promovido pela Escola Superior de Educação e Ciências Sociais (ESECS) do IPLeiria, que visa o desenvolvimento de capacidades matemáticas. A aluna Camila Pereira será a representante do Colégio na fase final do concurso. Dia da Mãe No âmbito da comemoração do Dia da Mãe, os alunos do 1.º Ciclo receberam no dia 27 de Abril a Instituição de Solidariedade Social “Os Malmequeres”, que apresentou um teatro de sombras chinesas e colaborou na criação de uma prenda para as mães. Já os utentes do jardim-de-infância tiveram a visita das suas mães, no dia 30 de Abril, às quais ofereceram uma moldura com a sua fotografia, uma flor e um cartão com um poema, e ainda um pequeno lanche. Em troca, as mães foram convidadas a escrever um testemunho num coração elaborado pelos mais pequenos.

CSM

Agricultores do pré-escolar Uma horta pedagógica foi inaugurada pelas crianças do jardim-de-infância, com a ajuda de uma avó e um pai, no âmbito do projecto “Quando for grande quero ser…”. Nesse dia a profissão em destaque foi a de agricultor e os pequenitos puderam aprender a plantar alfaces, cebolas, tomates, pepinos, espinafres, couves e feijões. Agora, “temos que regar as plantas todos os dias para não secarem”, dizem os novos agricultores, que visitaram também uma horta nas imediações da escola.

Alunos do 9.º ano

“Motivar para o futuro” Dinamizada pelo professor Alexandre Almeida e moderada pelo aluno Renato Cordeiro, a palestra “Motivar para o futuro” serviu para sensibilizar os alunos do 9.º ano para o valor do empreendedorismo como “solução para nos demarcarmos de uma sociedade cada vez mais competitiva”. Os alunos demonstraram entusiasmo e perceberam que é necessário “reagir” e não “ficar indiferente ao que se passa à nossa volta”.

Intercâmbio Juvenil Batalha-Trujillo

Estudantes “geminados” na Batalha Para continuar a manter viva a geminação entre Batalha e Trujillo, realizou-se entre os dias 4 e 10 de maio um intercâmbio juvenil, ao abrigo do programa ERASMUS. Participaram neste encontro cerca de 50 estudantes, do Curso de Turismo do Agrupamento de Escolas da Batalha e dos institutos Turgalium e Francisco Orellana, de Trujillo. Esta acção visou, entre outros fins, promover o reconhecimento de competências académicas e do saber, em diferentes contextos, criando parcerias estratégicas entre instituições de ensino dos dois países ibéricos e reforçando o papel dos jovens e a importância da criação de emprego, associada ao empreendedorismo. As boas-vindas decor-

MCR

Notícias escolares

Sessão de acolhimento

reram na sala de sessões do Município da Batalha, cujo presidente, Paulo Batista, acompanhado por alguns dos seus vereadores e do director do Agrupamento de Escolas da Batalha, agradeceu a participação de alunos e professores envolvidos, referindo que esperava que “esta experiência os valorizasse” e que “aproveitassem bem o tempo”. Realçou alguns

grandes temas: Educação para Todos; Empregabilidade Jovem; Internacionalização Comercial; e Participação Política. Não há dúvida de que, na conjuntura actual, se tratou de uma excelente iniciativa e que, a partir desta experiência, os jovens participantes poderão ver o seu futuro mais risonho. Manuel Carreira Rito

pontos do programa, bastante preenchido, como a oportunidade de visitar empresas, monumentos, escolas, nomeadamente o IPL de Leiria, Parque das Nações, FIL, Centro Champalimaud, etc. Num dos dias deste intercâmbio, realizou-se o Conselho Municipal da Juventude, no salão nobre do Município, onde se destacou a discussão de quatro

“Bênção das Pastas” em Aveiro Realizou-se no passado dia 10 de Maio a “Bênção das Pastas” dos alunos finalistas da Universidade de Aveiro e dos vários institutos superiores desta cidade. Nesta cerimónia, estava incluída a golpilheirense Dalila Pereira, fervorosa dinamizadora da claque que acompanha as equipas de Futsal do CR Golpilheira. Na Missa campal presidida pelo bispo de Aveiro, D. António Moiteiro Ramos, para além das largas centenas de finalistas, estiveram presentes milhares de familiares e amigos destes. Foi distri-

buído a cada finalista um guião da celebração, donde retirei a seguinte oração a São Francisco: “Ó Mestre, fazei que eu procure mais consolar, que ser consolado; compreender, que ser compreendido; Amar, que ser amado. Pois é dando que se recebe, é perdoando que se é perdoado e é morrendo que se vive para a vida eterna”. O senhor Bispo transmitiu a todos que podiam contribuir com o seu saber, adquirido ao longo destes últimos anos, para construírem um mundo melhor, mais justo, mais fraterno e

com mais amor. Afirmou ainda que estava perante alguns dos futuros homens e mulheres que iriam ocupar altos cargos no nosso Portugal. Disse para utilizarem os seus talentos, no sentido de tornar o nosso país melhor. No final, os representantes de cada um dos cursos apresentaram os seus símbolos, transmitindo uma mensagem e terminando com o “grito de guerra”. À Dalila Pereira, uma jovem irreverente, desejamos o maior sucesso na sua vida profissional, assim tenha oportunidade

de conseguir um trabalho, onde possa aplicar os conhecimentos de Química, que teve oportunidade de aprender na Universidade de Aveiro. Parabéns! MCR

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Jornal da Golpilheira

. economia . sociedade .

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Maio de 2015

Certificado de Excelência 2015 do Tripadvisor

Dois prémios Bosch Car Service

Empresário golpilheirense fez festa

O restaurante Burro Velho, do empresário golpilheirense Bruno Monteiro, foi distinguido como um dos melhores pelos viajantes que publicaram avaliações no maior site de viagens do mundo, o TripAdvisor. O prémio foi criado há cinco anos para comemorar a excelência no setor de turismo e hotelaria e é concedido somente aos estabelecimentos que recebem avaliações excelentes naquele sítio. O TripAdvisor usa um algoritmo próprio para determinar os ganhadores do Certificado de Excelência, tendo em conta a qualidade, a quantidade e a atualidade das avaliações e opiniões publicadas pelos viajantes num período de doze meses. Também são considerados factores como há quanto tempo os estabelecimentos estão no sítio e a posição no seu índice de popularidade. Para receber o Certificado de Excelência, o estabelecimento deve manter uma pontuação geral mínima de quatro círculos (no total de cinco) e um número mínimo de avaliações nos últimos 12 meses. “Ganhar o Certificado de Excelência do TripAdvisor é uma verdadeira fonte de orgulho para toda a equipa do Burro Velho”, refere Bruno Monteiro, remetendo os agradecimentos “a todos os nossos clientes que fizeram a avaliação naquele sítio”. A esse propósito, o gerente refere que “não existe selo de aprovação maior do que ser reconhecido pelos clientes e este é um voto de confiança extraordinário no nosso estabelecimento e no nosso longo compromisso com a excelência”. Sobre o prémio, o presidente do TripAdvisor for Business, Marc Charron, considera que “ao destacar os estabelecimentos que se concentram em fornecer o melhor serviço aos clientes, eleva os padrões do setor ao redor do mundo”. Ao mesmo tempo, este prémio “também oferece aos estabelecimentos grandes e pequenos a oportunidade de brilhar e de sair na frente dos concorrentes”.

Decorreu no passado dia 16 de Abril, no Centro de Congressos do Freeport, em Alcochete, o III Congresso Bosch Car Service, que reuniu as oficinas desta rede nacional. No evento foram entregues os Prémios Distinção 2014 a algumas das oficinas que se destacaram, entre as quais a empresa Auto Jordão, Lda., sediada em Porto de Mós, que trouxe dois galardões: Melhor Bosch Car Service Nacional e Melhor Índice de Qualidade Nacional. Para Fernando Jordão, sócio gerente da empresa, residente na Batalha, “estes prémios representam todo o empenho, dedicação e profissionalismo da equipa Auto Jordão, juntamente com todos os seus clientes, fornecedores e parceiros”. Confessando “orgulho e gratidão” ao receber os dois prémios pessoalmente no congresso, o empresário sublinha que “o objectivo agora será ainda mais forte, de continuar a oferecer serviços de qualidade e excelência a todos os clientes”. A Auto Jordão é uma empresa que actua na área da reparação e manutenção automóvel desde 1996 e, devido ao seu “elevado sentido empreendedor”, foi convidada em 2004 a integrar a rede Bosch Car Service, um dos conceitos mais completos de manutenção e reparação automóvel multi-marca. Desde então, tem intensificado a sua capacidade tecnológica e de recursos humanos, de modo a satisfazer a crescente exigência dos seus clientes. Presta, actualmente, serviços de revisão automóvel sem perder a garantia de origem, diagnóstico computorizado automóvel, análise e manutenção pré-inspecção, e todo o tipo de reparações mecânicas, eléctricas e electrónicas.

A empresa Caixifer – Serralharia e Caixilharia de Alumínios, Lda., do empresário Carlos Matias, residente na Golpilheira, comemorou no passado dia 2 de Maio os 25 anos da sua fundação. Para assinalar a data em festa, reuniram-se na sua sede, em Aljubarrota, os colaboradores e muitos clientes, fornecedores e amigos, num almoço de confraternização. Além da oportunidade de conhecerem melhor as instalações, foi uma ocasião de convívio entre todos e de recordar alguns dos momentos que marcaram a sua relação com a empresa neste quarto de século. “Uma história com altos e baixos, mas que podemos considerar, até agora, marcada pelo sucesso”, refere o gerente, agradecendo na ocasião a todos os que para isso contribuíram e desejando que “venham mais 25, com saúde, força e alguma sorte”. A empresa fundada em 1990 no concelho de Alcobaça teve um crescimento sustentado, sobretudo, “na qualidade e fiabilidade do serviço prestado”, refere Carlos Matias, lembrando a mudança de um pavilhão na Lameira para as actuais instalações em Aljubarrota, em 1995, com apenas dois funcionários. Chegou a ter 10, mas são actualmente uma dezena de colaboradores, o que mostra a oscilação sentida com a quebra do sector da construção. Mas a Caixifer soube “dar a volta”, apostando essencialmente na reabilitação urbana e na oferta de produtos de melhoria do conforto e da eficiência energética das habitações. Também a exportação, que representa hoje cerca de 10% da produção, foi um caminho procurado, especialmente nos mercados de França e Angola. Tudo isso fez com que a facturação no último ano tenha rondado os 700 mil euros, cerca de 40% dos quais na área das obras públicas. A actual aposta é a qualificação dos seus profissionais e a consolidação de “um trabalho de qualidade, que responda com eficácia às solicitações do mercado”.

Câmara apoia em 60 mil euros

No Teatro José Lúcio da Silva

Estrada da Zambujeira

Gala ajuda famílias

Garfield ao vivo em Portugal

A Câmara Municipal da Batalha outorgou a atribuição de 60 mil euros à Junta de Freguesia de Reguengo do Fetal, para comparticipação em diversos melhoramentos na Estrada da Zambujeira (Alcanadas), até ao limite do Concelho, junto ao campo de futebol de Alqueidão da Serra. O protocolo destina o valor do auxílio aos trabalhos de pavimentação, criação e requalificação da drenagem de águas residuais pluviais e ainda a limpeza de caixas e aquedutos existentes na via em causa. O protocolo estipula ainda o apoio técnico e administrativo do Município na execução dos trabalhos, designadamente, na elaboração do caderno de encargos, programa de concurso, acesso à plataforma das compras públicas, fiscalização e acompanhamento da garantia da empreitada.

A Colina do Castelo – Associação de Solidariedade Social de Leiria organiza, no próximo 6 de Junho, às 21h30, a III Gala Solidária para recolha de apoios para as famílias que acompanha, mais de 70 neste momento. Para este evento, que reunirá no palco do Teatro José Lúcio da Silva patinagem, música e dança, a Colina espera ter casa cheia, de forma a poder apoiar efectivamente as famílias que acompanha com as verbas recolhidas no espectáculo. A Orquestra de Jazz de Leiria será protagonista de uma actuação dirigida pelo maestro César Cardoso, com as vozes de Inês Bernardo, Pedro Santos e Liliana Fartaria, a que se juntarão o Centro Convívio e Recreio do Telheiro e o Industrial Desportivo Vieirense na patinagem, o Projecto Música D’Alma e a exclusiva Banda da Colina.

Pela primeira vez ao vivo em Portugal, Garfield, o gato mais preguiçoso e guloso do planeta, vai trocar o sofá e as lasanhas, pelo exercício físico e por alimentos mais saudáveis, para incentivar miúdos e graúdos a seguir o seu bom exemplo. A mudança de hábitos surge no âmbito da participação especial que o gato laranja mais famoso do mundo fará na “Corrida da Criança”, a convite da APCOI – Associação Portuguesa Contra a Obesidade Infantil, que realiza esta iniciativa no dia 21 de Junho, às 10h00, nos Jardins do Casino Estoril. O dia será de festa neste local, com muitas animações para os mais pequenos e suas famílias. A APCOI quer usar a ajuda de uma das personagens mais conhecidas da banda desenhada, da televisão e do cinema para lançar o importante alerta de que “a saúde das crianças deve ser uma prioridade”.

“Burro Velho” recebeu prémio

“Auto Jordão” é a melhor

Caixifer comemorou 25 anos

Contra a obesidade infantil


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. eclesial .

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Catequizandos do 10.º ano promoveram

A paróquia da Batalha vai celebrar a sua tradicional festa em honra da Santíssima Trindade, nos dias 30 e 31 de Maio. Como tem sido hábito, haverá a representação da igreja de cada comunidade, com a respectiva bandeira e um andor, fruto das ofertas das famílias locais. O programa será o seguinte: Sábado 30 de Maio 16h00 – Saudação pela Banda Filarmónica Avelarense 18h00 – Chegada das ofertas dos mordomos, andores e bandeiras 19h00 – Bênção do pão, das ofertas e dos andores 19h45 – Missa vespertina 21h00 – Serão com animação de Zé Café e Guida Domingo 31 de Maio 11h00 – Missa da Festa 12h15 – Procissão do Santíssimo Sacramento 12h45 - Tradicional procissão das ofertas 16h00 – Concerto pela Filarmónica 18h33 – Grupo popular “O Penedo”, da Quinta do Sobrado 19h00 – Distribuição do pão 20h45 – Festival de folclore, com Rancho Rosas do Lena (Rebolaria), Rancho folclórico Casa do Minho em Lisboa, Escola de Concertinas do Rosas do Lena. No final, entrega dos prémios às ofertas classificadas. 22h30 – Serão musical com Sons do Tempo, da Covilhã. Segunda-feira 1 de Junho 20h00 – Missa por intenção dos mordomos na igreja matriz.

Celebração do Mês de Maria

Dia 10 de Junho

Carta do Convento

A 10 de Junho vai realizar-se a Peregrinação Nacional da Crianças a Fátima. O tema será “Rezai, rezai muito”, palavras do convite de Nossa Senhora aos Pastorinhos, na aparição de Agosto. Neste ano, quinto ciclo de preparação do centenário das Aparições de Fátima, o grande tema da peregrinação centra-se na aparição de Nossa Senhora em Agosto, nos Valinhos, em que ela insiste: “rezai, rezai muito e fazei sacrifícios… porque vão muitas almas para o inferno por não haver quem se sacrifique e peça por elas”. Nestas palavras da Senhora, intuímos a necessidade e a força da intercessão daqueles que, solidários pela salvação dos seus irmãos, rezam e se sacrificam por eles. Sublinha-se, assim, o mistério da intercessão junto de Deus a favor de outros, algo que as crianças poderão perceber a partir da sua experiência com os pais: quantas vezes dizem à mãe para pedir ao pai uma coisa que querem que ele faça, e vice-versa?...

Foi com muita alegria que recebemos no nosso locutório do Mosteiro a visita de um grupo de jovens da catequese da Golpilheira que estavam em preparação para receberem o sacramento do Crisma. Iniciámos uma conversa, em que partilhámos as nossas vidas e como foi o despontar da nossa vocação e o seu desenvolvimento. Foi um intercâmbio de experiências muito interessante. Esse grupo de jovens quis também partilhar algo material e

Mês de Maria em S. Bento

Peregrinação das Crianças a Fátima

Agradecimento e oração

LMF

Oração e convívio

LMF

Na igreja de S. Bento, realizou-se uma oração mariana nas tardes dos domingos de Maio. No dia 7 de Junho será o encerramento, com oração, procissão, leilão de oferendas e convívio no final.

Os alunos do 10.º ano, crismados no passado dia 26 de Abril, promoveram uma celebração mariana, na igreja da Golpilheira, no passado domingo 24 de Maio. Aproveitando o facto de estarmos no Mês de Maria e na continuidade da sessão que tiveram nessa manhã sobre Nossa Senhora, prepararam alguns textos e uma dinâmica sobre o modo como Maria nos apresenta o seu filho Jesus e nos apresenta a Ele, como mediadora junto de Deus, nos momentos bons e difíceis da vida. À medida que se ia aprofundando o tema, a partir do texto evangélico das Bodas de Caná, um puzzle ia sendo construído para transformar o rosto de Maria no rosto de Jesus. Além deles, algumas dezenas de familiares, amigos e outras pessoas vieram à celebração e participaram, depois, no cortejo, no leilão de oferendas e no lanche de carapaus que se seguiu. Tendo muitos manifestado o interesse da iniciativa, está ser ponderada a sua repetição para começar em festa o início do próximo ano catequético, em princípio, no segundo domingo de Outubro.

Isabel Costa

Festa da Santíssima Trindade

MCR

Paróquia da Batalha

assim privaram-se do que tinham para nos dar a nós, ao mesmo tempo que pediram às pessoas da Golpilheira que nos ajudassem em algo. Por isso, agradecemos a generosidade de todas as pessoas

que deram o seu contributo. Garantimos a nossa oração por todos e pedimos que também rezem por nós. Irmãs da Visitação, Faniqueira

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Maio de 2015

. entrevista . eclesial .

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Golpilheira bem representada Ao raiar do sol, na manhã domingueira de 17 de maio, a Marinha Grande começa a registar um movimento fora do usual. Convergindo para o Parque da Cerca, centenas de viaturas parecem procurar o destino das praias, natural para o calor que já se adivinhava para este dia. Mas não, o estacionamento faz-se mesmo ali, esgotando rapidamente nas redondezas do parque. Era a grande Festa das Famílias, organizada pela diocese de Leiria-Fátima como culminar de dois anos dedicados a este tema pastoral. Multidão de adolescentes à procura da família A maioria dos madrugadores são adolescentes, entre os 14 e os 16 anos, frequentadores do 7.º ao 10.º ano de catequese. Vindos de 40 das 75 paróquias da Diocese, são ao todo cerca de 1.270 os que participam no ENDIAD – Encontro Diocesano de Adolescentes, em 159 grupo e acompanhados por 250 catequistas e animadores. A Golpilheira esteve bem representada, com cerca de 70 de adolescentes do nosso centro de catequese, em 2 grupos do 7.º ano, 2 grupos do 8.º ano, 3 grupos do 9.º ano e 1 grupo do 10.º ano. O tema “G’anda Família” diz o principal do que se vai passar. Pelas 10h00, é o Bispo diocesano, D. António Marto, quem dá as boas-vindas a todos: “É uma alegria ver-vos aqui”. Como o dia soalheiro, o sorriso do Pastor aponta o ambiente de festa que deseja para esta jornada e sublinha que “a alegria e a beleza da família” é um valor humano, mas também cristão, que é preciso celebrar. Porque, “apesar das notícias destacarem os maus exemplos, a maioria das crianças, jovens e adultos das nossas famílias são bons e belos, como

Fotos: LMFerraz

G’anda Festa das Famílias!

Quatro grupos do 8.º e 9.º anos da Golpilheira

prova a vossa presença numerosa neste parque”. Uma cena no palco, pelo TASE – Teatro de Animação de Santa Eufémia, dá o mote para a actividade. Jesus, pelos seus 12 anos, foi em peregrinação ao templo de Jerusalém com a família. Na confusão das multidões, perdeu-se por lá e só ao fim de três dias os pais O encontraram. Estava à conversa com os doutores da lei, a aprender e a surpreendê-los com a sua sabedoria. Como Jesus, também estes adolescentes iriam “perder-se” entre a multidão, à procura da família, ou melhor, dos problemas e dificuldades, dos valores e riquezas, das respostas a dar para a construção de famílias felizes. Pelo parque, dez “doutores da lei” – campos de jogos temáticos – estavam à sua espera, organizados pelas nove vigararias e pelo Departamento Diocesano de Pastoral Familiar. Em cada um, o convite à experiência e à descoberta de saber, para responder à questão “o que vivi e aprendi”.

Grupo do 10.º ano da Golpilheira

Mas Jesus encontrou a família e voltou com ela para casa, em Nazaré, continuando o seu crescimento em “estatura, sabedoria e graça”. Também aqui, o almoço foi o momento de encontro e convívio com a família, com muitos pais e irmãos a juntarem-se à festa. Mais uma vez, foi bom ver por lá algumas dezenas de famílias da Golpilheira. A tarde seria para um jogo de pistas pela cidade vidreira, à procura de respostas sobre como crescer em todas as vertentes da vida humana e espiritual, como Jesus. Multidão de famílias à procura de Deus Não foram só os adolescentes que madrugaram. Desde os primeiros raios do sol escaldante, crianças, pais, avós foram enchendo o coração da Marinha Grande. Talvez pelo calor, não foram mais de duas dezenas os que optaram pelo passeio de bicicleta, enquanto uma centena assistia ao filme “Um sonho

possível”, no fresquinho do Teatro Stephens. Muitos mais eram os que aproveitavam, no mesmo edifício, para a visita gratuita ao Museu do Vidro, ou passeavam pelos jardins da cidade. Com o aproximar do meiodia, a tarefa comum foi encontrar uma sombra onde estender a manta, que o clima não estava convidativo a aproveitar as mesas no centro do parque. Depois, enquanto os mais novos “cresciam em estatura, sabedoria e graça” no jogo da tarde, foi a vez dos restantes irem aos “doutores da lei” espalhados pelo parque, testar os seus conhecimentos e vivências familiares. Missa foi ponto alto Até que chegou o ponto alto do dia, a celebração eucarística, onde se terá registado a maior multidão, calculada em cerca de 4.000 pessoas. “Todos nós somos a festa, vós é que fizestes a festa”, repetiu o Bispo diocesano na homilia, com emocionada alegria. E também Jesus, cuja ascensão

Um dos grupos do 7.º ano da Golpilheira

ao céu era relatada no Evangelho deste domingo: “Ele não fica separado de nós, permanece no seu amor, na sua Palavra, acompanha-nos no caminho, levantanos quando caímos, está também como convidado de honra nesta festa!”. Durante o dia, todos procuraram respostas para a felicidade da vida em família. D. António Marto resumiu a solução: “O amor é o segredo; se falta o amor, falta a alegria, falta a festa. E Jesus é a fonte inesgotável do amor que alimenta o nosso viver humano”. Nessa linha, “a família mais bela é a que sabe comunicar a beleza e a riqueza do amor de Cristo no quotidiano, no concreto da vida”. E porque não há “famílias perfeitas”, temos todos o “imperativo de cuidar delas”, pois isso é “cuidar do futuro”, tal como é imperativo “testemunhar e levar a todos o Evangelho da família feliz”. Na celebração participaram e renovaram os seus votos os casais, religiosos e padres que celebram este ano as bodas de 25, 50, 60 ou 75 anos de casamento, consagração ou ordenação sacerdotal, e que durante essa tarde tinham estado num encontro de partilha de experiências e de convívio. A eles, o Bispo diocesano agradeceu o testemunho de fidelidade à vocação, sublinhando a importância desse exemplo para os mais novos se abrirem sem medo ao chamamento de Deus, cada um conforme a sua vocação, pois “é belo constituir família, é belo ser padre, é belo ser irmã ou irmão consagrado”. E como em qualquer festa, não faltou o bolo. Mais precisamente, 50 quilos de pão-de-ló oferecidos por padarias e pastelarias de toda a Diocese, que serviram para uma despedida doce daquele final de tarde quente. Luís Miguel Ferraz pub


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. página infantil .

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Jardim-de-Infância da Golpilheira Olá a todos !!! Este mês foi o mês da Mãe! Como gostamos muito das nossas mães, aqui ficam alguns dos trabalhinhos e actividades que realizámos em sua homenagem. Até à próxima!


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. desporto .

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Equipas do CRG

FUTSAL Campeonato Distrital de Infantis - Grupo B

10-05 – Golpilheira – 6/Pocariça – 3 Campeonato Distrital de Infantis – Grupo – B – 2ª. Fase 16-05 – Casa Benfica Caldas da Rainha - 6/Golpilheira – 4 23-05 – Golpilheira/Dino Clube (vitória da Golpilheira por falta de comparência da equipa adversária) Próximos Jogos 30-05 – 15h30 (Caldas da Rainha) – Catarinense/Golpilheira

Taça Nacional de Juniores Femininos

10-05 – Golpilheira – 3/Indefectíveis – 1 17-05 – Leões Porto Salvo - 3/Golpilheira – 0 24-05 – Benfica – 5/Golpilheira – 0 Próximos Jogos 31-05 – 17h30 – (Moita) – Indefectíveis/Golpilheira 07-06 – 18h00 – (Golpilheira) – Golpilheira/Leões Porto Salvo 14-06 – 18h00 – Golpilheira/Benfica

Futsal Seniores Femininos • Campeonato Nacional

09-05 – Novasemente – 3/Golpilheira – 1 16-05 – Restauradores de Avintes - 4/Golpilheira – 2 23-05 – Golpilheira – 1/Benfica – 5 Próximos Jogos 31-05 – 16h00 – (Viana do Castelo) – Santa Luzia/Golpilheira 06-06 – 18h00 – (Golpilheira) – Golpilheira/Vermoim 13-06 – 18h00 – (Porto Salvo) – Leões de Porto Salvo/Golpilheira

Campeonato Distrital Feminino

Xadrez no Reguengo do Fetal A Associação de Xadrez de Leiria, a Academia de Xadrez da Torre, e a Academia de Xadrez da Casa do Povo do Reguengo do Fetal, vão organizar um Campeonato Distrital Feminino, no próximo dia 14 de Junho, com início às 10h00, na Casa do Povo do Reguengo do Fetal, com apoio da junta de freguesia local. Todas as jogadoras estão convidadas a participar nesta “festa feminina do xadrez leiriense”.

8.º aniversário

Torneio no Relvinha Park O pavilhão desportivo RelvinhaPark, em Santo Antão, vai comemorar o seu 8.º Aniversário e, à semelhança de anos anteriores, vai realizar um torneio entre equipas e clientes habituais daquele espaço. Será nos dias 27 a 30 de Maio. Este ano apresenta-se a novidade de um torneio intercalar, entre alunos do 1.º ao 4.º ano de escolaridade, a realizar entre as 16h00 e as 19h30, entre as meias finais e a final do torneio oficial. Vão participar várias escolas da região, entre as quais duas equipas da Escola Primária da Golpilheira, uma do 2.º ano e outra do 4.º ano. Todos são convidados a assistir aos jogos e a participar na festa da final, pelas 19h30 do dia 30 de Maio.

Com o Nelas

MCR

09-05 – Golpilheira – 2/Nelas – 3 16-05 – Golpilheira - 3/Monte Real – 3 Próximos Jogos 13-06 (Batalha) – Torneio Amizade – Golpilheira, Tó Mané-Braga e Alcácer do Sal

MCR

Futebol 11 • Veteranos

Com o Monte Real

Veteranos do CRG em acção

Golpilheira-2 / Nelas-3 Este jogo teve lugar no dia 9 de Maio, no campo da Batalha. Foi a retribuição da equipa de Nelas à nossa deslocação no dia 6 de Setembro do ano passado. Este encontro foi disputado com muita correcção, por duas equipas que trataram muito bem a bola. Começou melhor a Golpilheira, que obteve o seu primeiro golo, por Calhau, depois de uma boa triangulação. Após a obtenção deste golo, a nossa equipa adormeceu. Tirou partido desta apatia a equipa adversária, que aproveitou para dar a volta ao resultado, obtendo três golos. Só a partir deste resultado desfavorável é que a nossa equipa acordou e foi à procura de mais golos. Depois de algumas oportunidades desperdiçadas, já muito perto do final, Daniel e Bruno, a meias, marcaram o nosso segundo golo. Já não havia tempo para mais, uma vez que passados poucos minutos o árbitro deu por concluído o encontro, com o resultado a favor do Nelas, por três bolas a duas. Os habituais cumprimentos, merecido e temperado banho, seguido dumas minis como é da praxe, trazidas pelo nosso “aguadeiro” Barroca. Seguiu-se o jantar no Restaurante Etnográfico do CRG. Entradas e sopa quentinha foram o mote para o bacalhau assado com batatas a murro, que estava uma delícia. Também não faltaram as sobremesas, café e digestivos. Para despedida, como é normal, entrega de

uma lembrança à equipa do Nelas e desejo de boa viagem de regresso. Foi feito o convite para visitarem as nossas instalações, que todos admiraram e nos deram os parabéns. Não faltou a ida a casa do nosso veterano Vítor Cruz, beber vinho do Porto caseiro, intercalado aqui e ali por uns aperitivos. Apenas um desejo ao nosso amigo Vítor Cruz: que o vinho do Porto não acabe nos teus pipos... Golpilheira-3 / M.Real-3 Este encontro realizouse no passado dia 16 de Maio, no campo da Batalha. Esta visita da equipa de Monte Real inseriu-se no nosso calendário de jogos época 2014/2015 e foi a retribuição da nossa ida a Monte Real, no passado dia 18 de Outubro. Num fim de tarde de muito calor, este condicionou bastante a velocidade de jogo. Durante os primeiros minutos verificou-se um estudo mútuo das equipas. Passado este período, começaram a verificar-se algumas situações de perigo em ambas as balizas. Foi mais feliz a equipa visitante, que aproveitou muito bem uma falha da nossa defesa e, sem grande dificuldade, obteve o primeiro golo. Em desvantagem, fomos à procura do golo do empate. No entanto, apesar de algumas oportunidades criadas, não conseguimos concretizar nenhuma. A equipa forasteira controlava e fazia circular mais a bola, através de passes certos. Numa jogada inofensiva, e após ter passado um “ciclone” pelo nosso central,

derrubando-o, o avançado do Monte Real não teve dificuldade em marcar o segundo golo. Nesta altura, o resultado era injusto para a nossa equipa, que até não estava a fazer um mau jogo. Com este resultado desfavorável, chegámos ao intervalo. Fruto de algumas alterações em ambas as equipas, fomos para a segundo parte com o objectivo de dar a volta ao resultado. Começámos a empurrar o Monte Real para o seu meio-campo, não lhe dando grandes hipóteses de contra-atacar. A defender muito em cima da sua área, a equipa adversária colocava-se a jeito de sofrer alguns golos. Começaram a surgir algumas faltas. Numa delas, Miguel Monteiro, com uma execução irrepreensível, obteve um excelente golo. A moral das nossas “tropas” elevou-se ainda mais e a obtenção do empate estava muito próximo. Numa excelente jogada pelo lado direito, conduzida por Carlos Agostinho, já dentro da área, tirou um adversário do caminho e, de pé esquerdo, marcou um golo de bandeira. No entanto, o futebol por vezes é feito de imprevistos. Estávamos em condições de virar o resultado, uma vez que o mais difícil tinha sido feito. No entanto, na sequência de um livre marcado para a zona de grande penalidade e, depois de algumas hesitações da nossa defesa, a equipa do Monte Real desfez a igualdade. Estávamos muito perto do final do encontro. A nossa equipa não baixou

os braços e foi à procura de pelo menos o empate. Após uma situação de pressão, Tiago Faustino roubou a bola a um adversário e bem fora da área, disferiu um potente remate em arco, marcando um golo espectacular. Estava assim reposta a justiça no marcador. Passados poucos minutos, acabou o jogo. Cumprimentos habituais, merecido banho e uma minis para matar a sede e fazer a cama para o jantar. Este foi servido no Restaurante Etnográfico do CR Golpilheira. Sentados à mesa, já refeitos do desgaste, foram-se comendo as entradas, acompanhadas com pão e broa caseiras e regadas com bom vinho da região e outras bebidas frescas. Depois foi servida uma excelente sopa de legumes. Os pequenos intervalos eram aproveitados para diálogos entre os jogadores de ambas as equipas. Depois, foi servida carne de porco à alentejana, que estava deliciosa. Para terminar a refeição, serviram-se os doces, fruta, café e digestivos. Como é usual nestes convívios, a equipa que joga em casa entrega uma lembrança à equipa visitante. Manuel Rito, em representação dos Veteranos da Golpilheira, entregou-a a Carlos Macedo, dos Veteranos de Monte Real. Ambos tiveram oportunidade de tecer algumas palavras e foi comum que se tratou de um excelente convívio, onde se criaram novas amizades e cimentaram outras. É este o grande espírito dos Veteranos. MCR


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. desporto . saúde .

Maio de 2015

Misericórdia da Batalha organiza

Quinta Vale do Lena - Azóia

Concurso hípico e canino

I Encontro de Saúde e Bem-Estar da Batalha, com jornadas “A Caminho da Reabilitação”, a 20 e 21 de Junho

No próximo dia 13 de Junho, decorrerá um concurso hípico na Quinta Vale do Lena, escola de equitação e quinta pedagógica situada na Azóia. A manhã, a partir das 09h30, será de provas de gincana e de obstáculos (30 cm, 50 cm e 80 cm). À tarde, haverá concurso canino às 14h30 e novas provas de obstáculos (90 cm, 1 m e 1,10 m), a partir das 15h30. O evento é aberta ao público, funcionado no local um serviço de bar com comes e bebes, sardinhada de Santo António e porco no espeto. divulgação/apoio

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divulgação/apoio

Futsal Sénior Feminino

Este ano não dá...

Golpilheira – 1 Benfica – 5 Este desafio realizou-se no dia 23 de Maio, no pavilhão da Golpilheira. A fazer um campeonato muito abaixo das expectativas, a nossa equipa mostrou algumas fragilidades, que se acentuaram ainda mais no segundo tempo. Plantel curto, jogadoras lesionadas e castigadas, são factores que contribuem para esse fraco desempenho. No entanto, uma coisa não perdemos, nem perderemos: o título de Campeãs Nacionais, conquistado brilhantemente na época passada. Começou melhor a equipa do Benfica, que não chegou mais cedo ao golo, graças à nossa guardiã, Joana Lara, que efectuou um punhado de grandes defesas. Adivinhavase a abertura do marcador, o que veio a acontecer. Reagimos, mas era o Benfica que mandava no jogo. Por volta dos 15 minutos de jogo, a equipa adversária chegou ao segundo golo. Mesmo assim, a nossa equipa não baixou os braços e, dentro das suas limitações, conseguiu reagir. Na conversão de um livre, bem estudado, Jess marcou o nosso golo, cerca dos 16 minutos. Com este resultado, chegámos ao intervalo. A nossa equipa entrou mais concentrada no segundo tempo e teve algumas oportunidades para empatar. Infelizmente não conseguiu e foi o Benfica que até final marcou mais três golos. MCR


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Jornal da Golpilheira

. temas .

Maio de 2015

. o frente a frente comunicacional .

Andreia Rodrigues Mestre em Marketing Relacional

Conclusão O marketing relacional e a mediação de conflitos centram-se nas pessoas e nas suas emoções, sendo ambas determinantes para a construção e manutenção de relações que se pretende que sejam duradouras e benéficas. Por este motivo, é importante ter em conta o ambiente em que as relações são realizadas, o tempo que se investe na criação dessas relações e a disponibilidade de cada interveniente. Além disso, tanto o marketing relacional como a mediação de conflitos pressupõem uma inter-relação e interdependência dos intervenientes, que nos permite apontar para o paradigma do nós, como resposta à sociedade actual, que se pretende mais consciente das suas responsabilidades, dos seus direitos e deveres e mais responsável na sua actuação, intervenção e escolhas. Explica-se, pois, esta realidade a partir da vontade de cada pessoa para uma acção consciente, integrando o passado, atendendo ao presente, para perspectivar o futuro. Assente, por isso, numa vontade individual pretende-se proceder à construção colectiva pensada na óptica do bem comum e das gerações futuras.

Agradecimentos

Agradeço a todos vós por me terem seguido ao longo de 8 meses. Espero que este tema tenha sido útil e que vos tenha ajudado. Obrigada também ao director do Jornal, Luís Miguel Ferraz, por esta oportunidade. Gostava também de referir que esta rubrica faz parte da minha tese de Mestrado em Marketing Relacional, tendo esta ganho relevância e notoriedade a partir do momento em que foi apresentada publicamente em diversos eventos e publicada em diversos jornais da região, assim como na conhecida Revista Marketeer. Além disso, “O frente a frente comunicacional” teve o apoio da doutora Filomena Carvalho, especialista em mediação de conflitos e professora na Escola Superior de Tecnologia e Gestão, do Instituto Politécnico de Leiria. Um bem-haja a todos.

. economia .

. combatentes . Coluna da responsabilidade do Núcleo da Batalha da Liga dos Combatentes

Cristina Agostinho Mestre em Gestão Empresarial e Empresária de Estética e Saúde

Evolução do PIB pode trazer “surpresa positiva”

“O Equilíbrio de Nash” À data de fecho deste jornal, uma notícia se impõe. Um dos maiores contributos para a economia contemporânea não poderia deixar de ser relembrado uma vez mais. Morreu John Nash, grande matemático do século XX, que ficou conhecido pela originalidade de raciocínio, por enfrentar problemas que os outros não se atreviam a tentar resolver e procurando perceber como é que as pessoas, governos e empresas cooperam e competem. Nash tinha 86 anos, frequentou a Universidade de Princeton, nos Estados Unidos, onde fez o seu doutoramento em Matemática, ainda não tinha 21. Foi nessa época que começou a desenvolver a “Teoria dos Jogos”, uma das suas principais contribuições na área da matemática, que se dedica à análise dos processos de tomada de decisão. O “Equilíbro de Nash”, como ficou também conhecida a sua teoria, elevou-o ao reconhecimento mundial e garantiu-lhe o prémio Nobel da Economia em 1994, em conjunto com John Harsanyi e Reinhard Selten. Segundo Nash, a competição entre dois oponentes pode também ser influenciada pela cooperação entre eles. Por exemplo, dois concorrentes podem, individualmente, conseguir os seus objectivos máximos, se cooperarem ou com o outro, ou não ganhar nada, caso se neguem a cooperar. Assim, a vitória ou a derrota de uma competição encontra o seu equilíbrio com as derrotas e as vitórias dos outros participantes. Esta estratégia de Dinâmica de Mercado veio sobrepor-se à teoria de Equilíbrio de Mercado de Adam Smith (séc. XVIII) e ainda hoje está omnipresente na economia, em todas as ciências sociais e é também aplicada frequentemente noutros campos, como a biologia evolutiva. O que ressalta na sua vida, entretanto, não é só a sua genialidade, mas o grande martírio que foi a mesma, a sua doença: a esquizofrenia. Ele tinha alucinações e ilusões que o levavam a imaginar conspirações internacionais e a acreditar ser capaz de impedir um grande problema mundial. Fosse a sua imaginação, ou o que fosse que o atormentasse dentro do seu quadro de quase loucura, o que importa é que ele superou a dificuldade. Em todos os momentos, inclusive nas maiores e piores crises, a sua esposa Alícia esteve sempre com ele. Depois de anos de internamento e de terapias de choque sem resultado, Nash acabou recuperado quando decidiu, por si, não ficar doente, não atender aos jogos e ordens dos personagens invisíveis que o atormentavam. Graças ao apoio de Alicia, ele aprendeu a controlar as suas alucinações e retornou à docência e à pesquisa nos anos 90. Esta batalha foi retratada no filme “Uma Mente Brilhante”, protagonizado por Russel Crowe e que ganhou quatro Óscares em 2012. Neste sábado, 23 de Maio de 2015, John Nash e sua esposa Alícia morreram juntos, num acidente de viação em Nova Jersey. “Sempre acreditei nos números, nas equações e na lógica que levassem a uma razão. Porém, com o passar do tempo, pergunto: O que é realmente a lógica? Quem decide a razão? Esta questão levou-me à física, à metafisica, ao delírio e ao retrocesso e eu estive sempre diante da maior descoberta da minha carreira, a descoberta da minha vida: É somente nas misteriosas equações do amor que podem ser encontradas quaisquer razões lógicas. Só estou aqui esta noite por tua causa. Tu és a razão de eu existir. Tu és todas as minhas razões” (John Nash, Estocolmo, 1994.

(continuação)

Processos sobre “stress” pós-traumático / “stress” de guerra No artigo anterior, fizemos uma abordagem genérica sobre esta doença, que afecta dezenas de milhares de excombatentes das “guerras do ultramar”, e terminámos com a promessa de que voltaríamos ao assunto, agora para também relatarmos um caso real ocorrido com um nosso sócio combatente. Como antes dissemos, em Portugal não foi criada, pelos poderes públicos, qualquer estrutura de saúde mental específica e directamente vocacionada para atender ao stress pós-traumático de guerra, apesar da insistente luta travada nesse sentido pela Liga dos Combatentes e mais uma ou outra associação de ex-combatentes. E foi graças aos titânicos esforços da Liga, com o realce para as suas últimas direcções, de há doze anos a esta parte, presididas pelo general Joaquim Chito Rodrigues, que começaram a ser criadas algumas estruturas (hoje já 6 no continente e 1 na Ilha Terceira), capazes de dar resposta adequada, quer a estas patologias quer a outras, bem como às questões sociais possíveis. A centena de núcleos existentes no território nacional estão todos adstritos a essas estruturas (Centros de Apoio Médico, Psicológico e Social) e, no que mais em particular nos interessa, o Núcleo da Batalha depende de Coimbra, onde há cinco anos foi criado o centro n.º 4 (CAMPS-4). No decorrer destes cinco anos, encaminhámos (e transportámos) para Coimbra, entre combatentes e algumas esposas, cerca de 30 elementos, maioritariamente com problemas de stress de guerra, entre os quais um, cujo historial merecerá ser referido, por o termos acompanhado de perto. Segundo a família, este combatente começou a sofrer de distúrbios psíquicos pouco depois de ter terminado a sua comissão de serviço no Ultramar, mas, como era normal então, foi-se deixando arrastar o problema, até que há cerca de 20 anos o médico de família o quis encaminhar para a psiquiatria. Ora, esta especialidade médica, com relevo nos meios rurais, ainda hoje continua a ser associada a gente doida, pelo que só cinco anos depois ele foi a uma primeira consulta psiquiátrica. À força de medicação, o paciente terá melhorado alguma coisa, mas não o suficiente para continuar a trabalhar, pelo que acabou reformado por invalidez, situação a que a esposa entretanto também foi forçada, para tomar conta do marido. Paralelamente, a esposa foi-se “mexendo” e em 2004 foi aberto um pro-

cesso nas instâncias competentes, no sentido da doença do combatente ser considerada como adquirida em serviço, na esperança de a este vir a ser atribuída uma pensão que ajudasse a minorar a situação socioeconómica do casal (só com um filho, à época já emigrado), face às pequenas pensões de reforma de ambos. Escrevemos no artigo anterior que estes processos podem demorar até 14 anos a serem resolvidos. O pior de tudo é quando acabam indeferidos e são precisos dez anos para os técnicos assim decidirem. Este processo teve uma primeira decisão favorável ainda em 2004. Porém, a instância seguinte, em 2005, teve parecer diferente. Em 2010 voltou a ser dada razão ao requerente; para, em finais de 2014, ser o processo mais uma vez indeferido. E agora praticamente em termos definitivos, pois quando enviaram este despacho à esposa (o combatente já está internado num lar, incapaz de tomar qualquer decisão), deram-lhe apenas dez dias para poder recorrer… A senhora, uma pessoa simples, naturalmente com dificuldades de interpretação de leis, despachos e quejandos, nem terá reparado no curto prazo que lhes era dado para eventual recurso, tendo apenas discernimento para telefonar para Coimbra (onde também ela é acompanhada) a expor dúvidas. O CAMPS-4 pediu que lhe fosse enviado o processo, o que a senhora fez, mas neste interim o prazo esgotou-se irremediavelmente. Posto isto, será caso para inquirirmos sobre quem, ao menos, indemniza esta família de todas as despesas feitas, em particular com deslocações a Coimbra, Lisboa, hospitais e centros de saúde regionais, etc., tanto mais que ele deixou de poder conduzir já há 7 ou 8 anos e a cônjuge não tem carta. Para agravar a situação, a esposa deixou de ter condições físicas para tomar conta do marido e a solução foi interná-lo num lar. Só que o montante das reformas do casal nem chega a dois terços do custo do lar, sendo o filho a suportar mais de 500 euros mensais, pois a Segurança Social entende que ele tem um bom ordenado no estrangeiro, que até lhe permite ir pagando um apartamento cá (onde a mãe vive)… E é assim, caros leitores, que os combatentes (tal como infelizmente outros velhos e não só) são tratados neste nosso belo país, dito jardim à beira-mar plantado. O melhor para todos!


Jornal da Golpilheira

. temas .

Maio de 2015

. saúde .

. suspiros .

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Por Luísa M. Monteiro

Não me lembro de zaragatas nem de mortes, com catorze anos

Ana Maria Henriques Enfermeira

Pneumologia

A pneumologia é a área da medicina referente às doenças respiratórias, que trata das vias respiratórias até ao pulmão. Esta é uma especialidade hospitalar que exerce a sua função no serviço de internamento, no serviço de urgências, nas consultas externas e na realização de alguns exames auxiliares de diagnóstico e procedimentos terapêuticos. Existem outras actividades possíveis, disponíveis em alguns hospitais. No serviço de internamento, o médico acompanha a evolução dos doentes e prescreve o tratamento adequado para doentes com agudizações (crises) de asma ou Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC), pneumonias, tuberculose ou outras infecções e doenças, inclusive neoplasias. Aqui são realizados exames e procedimentos terapêuticos, além de administração de medicação para que a recuperação do doente seja a melhor possível. No serviço de urgência, esta especialidade é chamada para avaliar e orientar doentes com alterações respiratórias, como infecções respiratórias ou agravamento de doenças crónicas. Aqui o pneumologista pode decidir entre efectuar um tratamento rápido, seguir o doente em consultas externas ou internar no serviço de internamento. Assim, algumas doenças devem ser acompanhadas em consultas externas. Após a saída do internamento, a maioria dos doentes precisam de ser reavaliados passado algum tempo e essa reavaliação é também realizada pelos mesmos especialistas nas consultas externas. O especialista em pneumologia é o responsável pela execução de alguns exames de diagnóstico, como a broncofibroscopia (para ver directamente o interior do pulmão). Com este exame também é possível retirar uma amostra e fazer o diagnóstico pelas células retiradas. Alguns tratamentos também podem ser efectuados e administrados por pneumologistas. Alguns hospitais do País oferecem um hospital de dia para a pneumologia, que é um local onde os doentes são acompanhados por um médico especialista na administração de medicamentos. Aqui os doentes também podem recorrer para algum esclarecimento ou intercorrência com o seu tratamento. Além disso, alguns doentes fazem tratamentos no domicílio e é aqui que podem recorrer para esclarecer alguma dúvida ou mostrar resultados da terapêutica. Alguns centros ainda oferecem um serviço de reabilitação para problemas respiratórios, com programas adequados às capacidades de cada doente e com objectivos de manter ou aumentar a capacidade respiratória de cada doente.

um adolescente de catorze anos é espancado até à morte, pensa-se que por grupo de adolescentes como ele, pouco mais velhos talvez, e escondido na arrecadação de um prédio, num quinto andar que ninguém viu – um adolescente que tinha pedido para ir à festa e que acabou morto lembro-me da minha infância e juventude, das zangas que não houve entre nós sim, não me lembro de haver zangas entre nós, que passávamos o tempo na rua, – a casa servia-nos para dormir e ver nas tardes a heidi e o marco na televisão, nessa altura não teríamos catorze anos, andaríamos pela infância com catorze anos lembro-me de uma paixoneta que se transformou numa grande paixão, lembro-me de alguns choros pelo caminho, lembro-me de umas saídas, mas não me lembro de zaragatas, lembro-me contudo de um estalo injusto, defendido por uma menina minha amiga, que correu no meu encalço não me lembro de zaragatas, com catorze anos, não me lembro de mortes, lembro-me de vida e de festas, de escondidinhos talvez, de algumas lágrimas, mas não de zaragatas profundas nem de mortes quando li a notícia do rapaz que sai com os amigos para ir a uma festa e vem morto, a minha própria juventude quase me cai aos pés, como se nada disto fosse possível, porque eu já tinha tido a minha juventude e nada disto lhe fora possível, houve quando muito um estalo, injusto, que não esqueço. agora ir com os amigos e vir morto, isso não é deste mundo, é de um outro.

.desenhos que falam.

Texto e ilustração: Susana Jordão

Aplicativo 1976 Barulho. Ouvimos barulho no meio de um silêncio cravado de vermelho sombrio. Disparam tiros simultâneos ao aparecimento de uma morena radiofónica, enquanto transformam individualidade em multidão. (Grândola, vila morena) Pela celebração, recordamos o cheiro comum e reencontramos adultos, de olhos grandes e dois pares de asas

alongadas, que nos recolhem. (Terra da fraternidade) Confiantes na ordem do povo, desmaiamos em garantias finitas, prolongando o desconhecimento de lugares comuns, ultrapassando-os mentalmente vendados. (O povo é quem mais ordena / Dentro de ti, ó cidade) Dobramos ângulos retos de olhos postos na virtualidade conhecida, atropelando

a proximidade real em vias de extinção. (Em cada esquina um amigo) Alargamos direitos extrapolados, rabiscados sobre papel pardo engelhado, confundível e descartável. Mentalizamos o conceito de luta e praticamos ambiguidade por influência, com resultados teóricos positivos por conveniente interpretação. Valorizamos a diferença, julgando ser a úni-

ca forma de sobrevivência. (Em cada rosto igualdade) Recostamos os leitos financiados por contratos sem termo e soldados porteiros particulares. (À sombra duma azinheira) Aleatoriamente distribuímos horas ansiando o sexto dia. Corremos enquanto recuamos, tentando infindavelmente alcançar descontos anuais. (Que já não sabia a idade) Celebramos feitos que não presenciamos, mas que estudamos sem decorar. Simbolizamos um dia de descanso que tanto lhes custou a ganhar. Sobrevoamos e muitas vezes fugimos, aproveitando um conveniente prolongamento pela proximidade do ponto alto semanal. Sem reflexão, tomamos 1976 e as suas atualizações como garantias vitalícias. (Jurei ter por companheira) A vontade é inconstante. O direito não existe sem dever. (Grândola, a tua vontade) O “Obrigado” deles é, eternamente, a nossa luta.

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Jornal da Golpilheira

. sugestões de leitura .

Maio de 2015

Paulus Editora . Espiritualidade .

Francisco, O Grande Reformador Grupos de Jesus

Ideias fundamentais

José António Pagola

Movimento de Cursilhos de Cristandade

O principal objectivo dos Grupos de Jesus é caminhar juntos, num processo de conversão, seja individualmente ou enquanto grupo, para Jesus, aprofundando, de forma simples, o essencial do Evangelho. Juntos, queremos percorrer o caminho que nos leva a conhecer Jesus e enraizar verdadeiramente a nossa vida na sua pessoa, na sua mensagem e no seu projecto para a construção de um mundo mais humano. Estes grupos nascem da convicção de que Jesus responde ainda hoje às perguntas, aos problemas, aos anseios e às necessidades mais profundas do ser humano.

Ser Igreja, ser na Igreja José Miguel Barata Pereira

Fruto de um exaustivo trabalho de quase sete anos, este livro vai em busca das origens do Movimento de Cursilhos de Cristandade (MCC), enfrentando novos desafios, sendo vanguarda de novos tempos, mantendo método e carisma e, simultaneamente, dando corpo à mudança, enfim, incentiva cada um a encaixar a “Alegria do Evangelho” na sua vida. Porém, não é uma “bíblia” e deve ser lido tendo em conta os setenta anos de história do Movimento, a História da Igreja e o contexto histórico actual. Com prefácio de D. Francisco Senra Coelho.

«O trabalho que agora apresentamos procura reflectir sobre os diferentes estados de vida na Igreja em perspectiva vocacional. Para o fazer parte, necessariamente do entendimento da Igreja como comunhão do Povo de Deus, chamada a reflectir e a oferecer a comunhão do próprio Deus aos homens, na qual cada um encontra o seu lugar participado, a sua identidade e missão.» – O autor, reitor do Seminário dos Olivais, em Lisboa.

O Regime Antienvelhecimento

Sonhos de Uma Rapariga Quase Normal

A História de Lupita

Dr. Luís Romariz Guerra e Paz Editores

Rita Redshoes Guerra e Paz|Clube do Livro SIC

E se o tempo andasse mesmo para trás? Depois de mais de uma década a acompanhar pacientes nas suas consultas de medicina “antiaging”, o Dr. Luís Romariz, pioneiro da especialidade em Portugal, põe a saúde dos leitores à frente de tudo: desfaz mitos médicos e verdades absolutas, apresenta soluções cientificamente comprovadas e dá aos portugueses as ferramentas para ganharem, literalmente, anos de vida. «Ninguém morre porque tem 99 anos. As pessoas adoecem e ficam incapacitadas, e morrem porque têm doenças degenerativas. Todos conhecemos casos de pessoas que vivem uma vida desregrada e parecem muitíssimo mais velhas do que são. Escrevi este livro para que tenha em casa um guia anti-envelhecimento e faça escolhas verdadeiramente informadas. Em três grandes pilares – nutrição, modulação hormonal e exercício físico – abordo as causas do envelhecimento e a sua caracterização, apresentando uma descrição dos instrumentos terapêuticos à sua disposição e mostrando-lhe como pode usá-los.» - O autor

O mundo descobriu-a com “Dream On Girl”, a sua primeira afirmação a solo na colectânea “Novos Talentos – FNAC 2007”. Entretanto multiplicou-se em projectos, um dos quais com David Fonseca, e publicou três discos a solos: “Golden Era” (2008), “Lights & Darks” (2010) e este ano “Life Is A Second Of Love”. Rita Redshoes sonha. Pode sonhar com Obama ou Maria Callas, com Passos Coelho ou António Costa, pode sonhar com uma orquestra de animais, uma chuva de balas, uma valente chapada. Rita sonha e lembra-se de tudo. Para cada sonho fez uma ilustração. 40 ilustrações, 40 sonhos: era destes sonhos que queríamos ser feitos. “Nem queria acreditar: estava grávida, com uma barriga avantajada e era Verão. Estava na antiga casa dos meus pais a conversar com a minha mãe, o meu irmão e a prima Mafalda. «É que não faço ideia como é que fiquei tão grávida de repente!»”, de um sonho de Rita Redshoes. O livro traz a oferta do download de um música inédita, criada por Rita Redshoes para dormir e sonhar.

CD

Feliz porque Acreditaste

Cânticos Marianos Maria Amélia Costa Colectânea de cânticos marianos da Ir. Maria Amélia Costa. Os cânticos ajudam a conhecer e imitar Maria para melhor seguir e amar Jesus. São cânticos com uma sonoridade popcristão, indicado sobretudo para festas, encontros e Missas com jovens.

Laura Esquivel ASA | Leya Lupita é uma mulher fora de série. Forte. Ardente. Inesquecível. Numa sociedade obcecada com as aparências, o dinheiro e o poder, ela é uma heroína improvável. Uma lutadora que protege os mais fracos e injustiçados. Lupita é também uma mulher com um passado doloroso. Frágil. Romântica. Devastada. Que vive com memórias agridoces de um tempo que, sabe, não voltará. Na sua busca por amor, ela dá por si no lugar errado à hora errada. Bastarão apenas uns segundos para mudar a sua vida. Ao testemunhar um assassinato, Lupita passa a ser uma mulher marcada. Mas a revolta que nasce dentro de si é mais forte do que o medo que sente. A vítima, Arturo, era o único homem em que acreditava incondicionalmente. A sua morte leva-a a tomar uma decisão extrema: lutar até ao limite das suas forças e fazer justiça… por Arturo, por si própria e por todos aqueles que não têm voz. A escritora mexicana Laura Esquivel, autora do clássico contemporâneo Como Água para Chocolate, está de volta com uma parábola mágica sobre afectos, coragem e redenção.

Austen Ivereigh Vogais – 20|20 Editora Com prefácio de Aura Miguel, este é um trabalho detalhado e aprofundado que explora a intersecção da fé com a política, focando-se na tensão entre a visão inovadora do Papa Francisco para a Igreja e os obstáculos que enfrenta numa instituição ainda marcadamente definida pelo seu passado conservador. Apresenta a história de Jorge Bergoglio, detalhando como e por que razões a Igreja o escolheu como seu líder. Com base em informação de fontes privilegiadas, anos de estudo sobre a Igreja e variadíssimas entrevistas feitas na Argentina, cruza o cerne do papado com a infância de Jorge Bergoglio, a formação jesuíta e os dramáticos eventos durante o Peronismo e o governo militar na Argentina da década de 1970. Revela ainda de que forma estas experiências moldaram as suas crenças e o inspiraram a defender uma «Igreja para os Pobres». O autor estará em Portugal de 8 a 10 de Junho e marcará presença na Feira do Livro de Lisboa.

Santo António António Eça de Queiroz Guerra e Paz Editores Santo António cheira à folia de Lisboa e lembra sardinhas na brasa em Junho. Santo António é brincalhão e apadrinha matrimónios alfacinhas com um sorriso matreiro. A lenda dos seus milagres conquista devotos há mais de nove séculos, um pouco por todo o mundo. Com uma história que passa entre gerações envolta em mitos e imprecisões, a vida deste homem é revelada pela mão de António Eça de Queiroz com a reedição de Santo António. Padroeiro de Lisboa e de Pádua, o primeiro Franciscano português foi um homem culto, generoso e totalmente dedicado às causas humanas. A biografia de Fernando Martim de Bulhões e Taveira Azevedo, nascido por volta de 1195, em Lisboa, e tornado na lenda que lhe confere santidade em Pádua, Itália, regressa às livrarias a 20 de Maio. Na biografia daquele a que o Papa Leão XIII chamou «santo de todo o mundo», o leitor vai conhecer a vida e a obra do primeiro franciscano português: um homem culto, generoso e totalmente dedicado às causas humanas.

Isabel do Carmo: a Luta também cura Diálogo com José Jorge Letria Guerra e Paz Editores Este é um livro em carne viva. Isabel do Carmo fala a José Jorge Letria da sua experiência revolucionária, das lutas clandestinas que viveu antes do 25 de Abril, da clandestinidade que escolheu para prosseguir a sua opção de luta armada para a imposição de um modelo radical de sociedade comunista. Este é, em discurso directo, o livro de uma mulher que, saída da prisão, reconstruiu a sua carreira médica, sem nunca desistir, nem se render. Isabel do Carmo nasceu no Barreiro e se há uma palavra que lhe defina o perfil é a palavra «resistência». Lutou contra a ditadura, escolhendo um caminho de resistência activa, revolucionária e armada. Prosseguiu esse seu ideário de luta armada depois do 25 de Abril, o que levaria à sua prisão pelo regime democrático. Doutorada pela Faculdade de Medicina de Lisboa, Isabel do Carmo é médica endocrinologista e especialista em obesidade e comportamento alimentar.

Viagens de Chapéu

– As Invenções e Indecisões de Dona Amélia Longor

Susana Cardoso Ferreira Ilust.: Susa Monteiro Oficina do Livro | Leya “Foi assim. A Ema (uma miúda brilhante) e o Baltazar (um puto meio totó) andavam entretidos na sua vidinha quando lhes aconteceu uma coisa inacreditável e foram os dois parar a um sítio longínquo onde conheceram uma pessoa estranhíssima. Pronto!” - A suposta sinopse é simples e não diz nada, porque “se alguém quiser saber mais, lê o livro”. O certo é que a irreverência continua no livro todo, um livro diferente na apresentação, na narrativa, nas ilustrações, no modo de prender o leitor. Mais? Duas cartolas voadoras, dois manequins suspeitos, dois raptos no mesmo dia. Ah! E um Prémio Maria Rosa Colaço 2014, na modalidade infanto-juvenil. Chega? Pois... o melhor mesmo é ler, como diz a Ema ao Baltazar, chateado por não ter espaço na badana.

Dicionário das Palavras Sonhadoras António Mota ASA | Leya É numa viagem de comboio que António Mota encontra a inspiração para este pequeno/grande dicionário, recheado de palavras que fazem voar a imaginação. Depois de muito procurar e guardar, pensar e escolher, dá por concluído o trabalho. Mas o teu… não! É a tua vez de descobrires as tuas próprias palavras sonhadoras! António Mota é actualmente um dos autores mais lidos e premiados da literatura infantojuvenil portuguesa. A sua vasta obra foi, em grande parte, seleccionada pelo Plano Nacional de Leitura. Nasceu em Baião em 1957 e aos 18 anos era já professor do ensino básico. Em 1979 publicou o seu primeiro livro, intitulado A Aldeia das Flores, e não mais parou de escrever, tendo-se dedicado essencialmente à literatura infanto-juvenil. É neste âmbito, aliás, que tem actualmente mais de 70 obras publicadas.


Jornal da Golpilheira

. entrevista . sugestões de leitura . história .

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.história.

Nossa Senhora de Fátima - História das Aparições José Carvalho Prime Books Num País e num Mundo marcados por crises, amarguras, perseguições e guerras, três simples crianças portuguesas foram escolhidas para anunciar uma Mensagem de Paz e de Esperança. Este livro mostra, através de texto e imagens, a incrível e verdadeira história dos três Pastorinhos de Fátima, que presenciaram seis aparições da “Senhora do Céu” e que culminou no Milagre do Sol, visto por milhares de pessoas na época e que ainda hoje, volvidos sensivelmente 100 anos, continua a mobilizar muitos milhões de crentes dos quatro cantos da Terra, que se dirigem pessoalmente ou apenas em oração para Portugal. “Revela e recorda-nos a maravilhosa história de Amor de Nossa Senhora pelo nosso País. Sem esquecer o essencial da Mensagem de Fátima: a reza diária do terço, conversão e penitência!” – Cardeal D. José Saraiva Martins.

A Máquina não Gosta de Gatos Mário Santos Guerra e Paz Editores Nascido numa geração pós 25 de Abril, Ricardo S. é um consultor que trabalha numa multinacional de tecnologias de informação. Insatisfeito com a vida profissional e pessoal, viciado nas salas de “chat” e nas redes sociais, na droga, no consumismo desenfreado, nos “speed datings”, no trabalho em excesso, vê-se preso numa vida “high-tech”, onde tudo é reciclável e efémero: os empregos, os casamentos, as relações, as amizades, as ideologias, os cursos superiores, os bens materiais. Toma consciência de que não está a viver a sua própria vida. Vai transformar-se num dissidente. Quer purificar-se de toda a contaminação cultural e tecnológica. Quer recuperar o tempo perdido e encontrar-se a si próprio. Mas ele sabe que a liberdade tem um preço. E o preço é sempre elevado.

Miguel Portela Investigador Figueiró dos Vinhos conheceu e praticou o fabrico de papel no século XVII, com a vinda de um grande número de estrangeiros, que, ao serem requisitados para trabalhar nas Reais Ferrarias da Foz de Alge e Machuca, aplicaram as suas técnicas nesse fabrico. É através da iniciativa particular de Francisco Dufour e às suas custas que Figueiró dos Vinhos vê surgir um conjunto de pequenas indústrias que marcam uma nova era no panorama industrial da região e de Portugal, devido ao impacto que causaram, a curto e a longo prazo, com o recrutamento de diversos mestres portugueses e estrangeiros. A 17 de junho de 1663, foi passado alvará a Francisco Dufour para que ele pudesse: «fazer a sua custa hums engenhos de agoas para benefisiar aso folhas despada e todas as armas e orsadeiras e huma ofesina pera fazer toda a sorte de papel», por um período de seis anos (PORTELA, Miguel, O Fabrico de Papel em Figueiró dos Vinhos no séc. XVII, Edição de Autor, Figueiró dos Vinhos, 2012). Todavia, o fabrico de papel já se fazia em Figueiró dos Vinhos, mais concretamente no lugar da Água d’Alta, pelas mãos de João Silveiro, sem, no entanto, ser conhecido, até à presente data, qualquer alvará ou licença concedido para o efeito. O fabrico de papel foi alcançado às custas do investimento privado dos superintendentes Francisco Dufour e seu filho Pedro Dufour, que conseguiram nas imediações de Figueiró dos Vinhos, aproveitar a vinda de mestres franceses e recrutar algumas famílias da região que já produziam papel nestas regiões. A 7 de agosto de 1670, em Figueiró dos Vinhos, no Engenho de Papel, a «obrigasão que fez Pedro Curado seu irmão Antonio filhos de Pedro Curado» foi contratada com Pedro Dufour. Pedro Curado e o seu irmão António Curado viviam na Ponte de S. Simão, «termo da villa da aguda», hoje pertencente ao concelho de Figueiró dos Vinhos (doc. 1). Por «Pedro Curado foi dito ao dito Pedro Dufour que elle avia quatro annos que asistia no engenho do papel e tinha ja eiperiensia da forma em que se obrava o dito papel e por quanto não fora obriguado ao dito emgenho elle se obriguava de prezente como de feito logo se obregou e seu irmão Antonio de oje em diante ambos asistirem no dito emgenho por tempo de dous annos que comesaram a correr de oje em diante trabalharem ambos nelle e fazer todo o serviso pertensente a fabriquo do papel». Quer isto dizer que Pedro Curado já trabalhava no dito Engenho de Papel desde o ano de 1666, e que trabalharia com o seu irmão António Curado pelo período de dois anos a contar da data do contrato de obrigação, ou seja, de 7 de

Os Curados e o fabrico de papel em Figueiró dos Vinhos no século XVII agosto de 1670 em diante, conjuntamente com o mestre do papel. Os ditos irmãos obrigavam-se a «fazer todo o serviso pertensente a fabriquo do papel e se sugeitarem a fazer toudo o que pello mestre do papel que he Sarramim (?) lhe for mandado e elle Pedro Dufour com tal obriguasam de que em quoanto asistirem assistirem ambos no dito emgenho de fiquarem livres do serviso da guerra e de gozarem os prevelegios comsentidos por Sua Magestade as pessoas obriguadas ao dito emgenho na forma do alvara de Sua Magestade». Pedro Dufour obrigava-se a «paguara todos os mezes pera elle de seu sustento vistir e calsar cada hum mes de tres mil e duzentos e sinquoenta reis pagos todos os mezes». Ficamos a saber, através desta obrigação, da existência de um mestre do papel de nome Sarramim (?), «franses mestre do papel», sobre o qual não se conseguiu até à data obter mais informação. A 7 de dezembro de 1683, numa «escritora de dinheiro dado arezam de juro que tomou Pedro Corado do emjenho do papel as religiozas desta villa», Pedro Curado aparece como sendo «homem solteiro morador no engenho que foi do papel donde se chama aroteia limite desta dita villa» (Arquivo Distrital de Leiria (A.D.L.), Livro Notariais de Figueiró dos Vinhos, Dep. V-54-C-14, fl. 150v.). Através desta escritura, concluímos que o fabrico do papel, a 7 de dezembro de 1683, já não se fazia neste engenho. De igual modo, reconhecemos que Pedro Curado, em julho de 1693, surge como «official de moledador e serrador he morador na ribeira de Annadavis termo da vila de Figueiro» num contrato de obrigação onde é referido como «Pedro Curado do engenho do papel» (doc. 2). Assim, desde 17 de junho de 1663, data correspondente ao alvará passado a Francisco Dufour para poder fazer, às suas custas, o engenho do papel, e essa data, vão aproximadamente vinte anos de atividade dessa iniciativa industrial nesta região. Sabemos, também, que a família Curado continuou a residir no engenho do papel após 1683, nomeadamente Manuel Curado e sua esposa, Domingas Curado, conforme se regista no batismo de sua filha Maria, datado de 22 de maio de 1685, e no de sua filha Isabel, datado de 4 de abril de 1688 (A.D.L., Livro de Batismos de Figueiró dos Vinhos, Dep. IV-33-E-40, assento n.º 3, fl. 152/62, assento n.º 2, fl. 166/76). Podemos ainda acrescentar as referências a Pedro Curado do engenho do papel nos registos paroquiais, mormente no registo de batismo de Manuel, datado de 22 de agosto de 1688 ou do registo de batismo de um outro Manuel, da-

tado 30 de julho de 1690 (A.D.L., L.B.F.V., Dep. IV-33-E-40, assento n.º 2, fl. 167v./77v., assento n.º 2, fl. 168v./78v.). Quererá isto dizer que o engenho do papel retomara a sua atividade nestes anos? Pouco se sabe, de seguro, sobre este problema. Não nos parece de rejeitar, todavia, a insistente tradição dos párocos de Figueiró dos Vinhos que, de forma reiterada, insistissem em registar diversos familiares da família Curado justamente no engenho do papel. Podemos concluir, assim, que esta indústria terá sido o motor de arranque para que a região envolvente de Figueiró dos Vinhos, no século XVIII, principalmente com os pólos da Lousã, Espinhal e Góis, conhecesse a época de ouro de toda a Indústria do Papel.

Apêndice documental Documento 1

1670, agosto, 7, Figueiró dos Vinhos - Procuração que fez Pedro Curado e seu irmão António Curado, filhos de Pedro Curado, moradores na Ponte de S. Simão para assistirem no engenho do papel por um período de dois anos. Arquivo Histórico do Ministério de Obras Públicas, Superintendência das Ferrarias de Tomar e Figueiró – Registo de Correspondência Recebida, 1655-1761, fls. 168v.-169v. [fl. 168v.] Obrigasão que fez Pedro Curado e seu irmão Antonio filhos de Pedro Curado. Anno do nasimento de nosso Senhor Jesus Christo de mil e seissentos e setenta annos aos sete dias do mes de agosto do dito anno nesta villa de Figueiro dos Vinhos no engenho do papel do tenente general Pedro Dufour termo desta villa onde elle dito thenente estava de huma parte da outra Pedro Curado e seu irmão Antonio filhos de Pedro Curado morador na ponte de Sam Simão e logo estando todos juntos pello dito Pedro Curado foi dito ao dito Pedro Dufour que elle avia quatro annos que asistia no engenho do papel e tinha já eiperiensia da forma em que se obrava o dito papel e por quanto não fora obriguado ao dito emgenho elle se obriguava de prezente como de feito logo se obregou e seu irmão Antonio de oje em diante ambos asistirem no dito emgenho por tempo de dous annos que comesaram a correr de oje em diante trabalharem ambos nelle e fazer todo o serviso pertensente a fabriquo do papel e se sugeitarem a fazer toudo o que pello mestre do papel que he Sarramim (?) lhe for mandado e elle Pedro Dufour com tal obriguasam de que em quoanto asistirem assistirem ambos no dito emgenho de fiquarem livres do serviso da guerra e de gozarem

Ponte de S. Simão. Aguda. Figueiró dos Vinhos

os prevelegios comsentidos por Sua Magestade as pessoas obriguadas ao dito emgenho na forma do alvara de Sua Magestade e que juntamente elle dito Pedro Dufour lhe paguara todos os mezes pera elle de seu sustento vistir e calsar cada hum mes de tres mil e duzentos e sinquoenta reis pagos todos os mezes e por estar prezente o dito Pedro Dufour Thenente general dartelharia foi dito que elle aseitava aos ditos Pedro Curado e seu irmão Antonio na forma sobredita de gozar dos previllegios consedidos aos obriguados ao dito emgenho na forma do alvará de Sua Magestade // [fl. 169] E delle paguar pera ambos todos os mezes os ditos tres mil e duzentos e Sincoenta reis por mes enquoanto durar o tempo dos dous annos e luguo por estar prezentes Pedro Curado seu pai morador na ponte de Sam Simão termo da villa d’Aguda foi dito que elle ficava por fiador dos ditos seus filhos e de não faltarem no dito tempo dos dous annos no serviso do dito emgenho do papel e por todos serem contentes m andara fazer este contrato neste livro estando por testemunhas Sarramim (?) franses mestre do papel e Antonio Borges da Rocha que todos aqui asinarão Thomas Correa escrevão das ferrarias a escrevi. De Pedro + Curado obriguado Antonio + obriguado Pedro Curado Pedro Dufour

Documento 2

1693, julho, 23, Ferrarias de Figueiró - Contrato de obrigação de Pedro Curado do engenho do papel. Arquivo Histórico do Ministério de Obras Públicas, Superintendência das Ferrarias de Tomar e Figueiró – Registo de Correspondência Recebida, 1655-1761, fls. 84v.-85. [fl. 84v.] Obriguação que fes Pedro Curado do engenho do papel. Aos vinte tres dias do mes de

julho de seissentos noventa e tres annos nesta ferrarias de Figueiro ahi perante mim escrivão compareseu Pedro Curado official de moledador e serrador he morador na ribeira de Annadavis termo da vila de Figueiro he por elle me foi aprezentado huma petisam com hum despacho do dezembarguador Bernardino Guonssalves de Moura superentendente he juiz conservador das ferrarias de Thomar e Figueiro pra este ao pee da dita petissam rrequerendome que eu escrivam lhe tomasse a dita petisam hem forma do despacho delle lhe tomasse este termo de obriguasam pello qual se queria obriguar como de effeito se obrigou a servir a Sua Magestade que Deus guarde nas ditas fferrarias no offissio de moledador de ballas bombas he granadas todas as vezes que ffosse nesesario na dita ocupassam como tambem pera a serragem das madeiras e estando sempre serto he pronto para o dito servisso sem delle se afastar nem izentar suposto seja ocupado em outro qual // [fl. 85] qualquer trabalho ou ocupassam porque de todo se queria desocupar por avodir ao servisso do dito servisso que se obriguava com comdissam que se lhe paguaria seu jornal he dias que fosse ocupado no dito servisso na forma custumada como athe guora se lhe pagou comforme seu trabalho he de gouzar dos previllegios comsedidos pello rregimento he alvara de Sua Magestade as pessoas obriguadas ao servisso do dito senhor nas ditas ferrarias he que a tudo comprir he guaardar esta obriguasam disse que obriguava sua pessoa e bens movens he de raiz avidos e por aver de que fis este termo de obriguasam que o dito Pedro Curado asinou com testemunhas que foran prezentes Manoel Guomes mestre de ferreiro asistente nas ditas ferrarias e Pedro de Seixas feitor dellas he eu Antonio Borges de Passos escrivam da dita ferraria que escrevi. Pero Curado


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Jornal da Golpilheira

. diversos .

Maio de 2015

. solidariedade .

.poesia.

Notícias do Brasil

Vida atarefada

Carta das famílias da Bahia aos amigos de Portugal Carta do padre João É com muita alegria que nós, que Olá amigos! Cá estou neste “outro” fazemos parte da Equipa Solidária da Brasil. A crise é forte e muita gente não Paróquia de São João Batista de Jaguatem como pagar as contas. Aqui no Nor- rari – Bahia, vos saudamos. deste, se chover tem, se não chover morQueremos agradecer a todos vocês rem os animais e as pessoas passam mal. pela colaboração dada com muito cariNeste ano, a chuva veio, graças a Deus, nho às nossas crianças e famílias, pois mas tudo aumentou de maneira terrível. com a vossa colaboração distribuímos As ajudas que chegam daí são bem- as cestas básicas, tiramos estas famílias vindas e eu vou ajudando como posso. da FOME e de DOENÇAS. Como podem ver pela cartinha que As famílias agradecem, mas também vos envio abaixo, o povo fica muito nós queremos em nome delas agradecer agradecido. É um ajudando o outro. É a vocês. E também agradecer ao nosso obras e fé misturadas, como nos sugere querido e irmão padre João Monteiro da o Evangelho. Felícia, que veio para o nosso meio nos Pessoalmente, também vos agradeço trazer alegria e tirar algumas famílias da de coração! miséria, juntamente com a contribuição Cumprimentos a todos os amigos, de vocês. P. João da Felícia Se não fosse esse nosso irmão a nos ajudar, como estariam essas famílias? Ainda precisando de ajuda de todos e todas vocês. Junto ao agradecimento vai também a nossa oração por todos vocês e que Deus nosso Pai criador lhes dê tudo em dobro. O P. João nos ajudou com as vossas preCampanha de solidariedade ciosas ajudas. AgradeO padre João Monteiro da Felícia, missionário da cemos, não só pelo diConsolata natural da Golpilheira, está em missão no nheiro e pela ajuda que Brasil, onde oferece o seu amor a Jesus Cristo no vocês todos nos dão, serviço aos mais desfavorecidos. Aqueles que, ainda mas pela caridade que antes da fé, precisam de pão para a boca. Desde fazem com este povo 2006, o Jornal da Golpilheira tem uma campanha da caatinga tão carenpermanente. Quem desejar telefonar ao padre João, te de nossa cidade, que o número é o 00 55 074 36192696. precisa muito de ajudas solidárias como estas. Este mês de Maio recebemos: Temos a certeza - Nenhum donativo que a vossa generosi• Total deste ano: 650 euros. dade vai ainda contiColabore! Seja solidário... nuar. Pedimos a Nossa Contacte: Senhora de Fátima que • CRG - R. Baçairo, 856 • 2440-234 GOLPILHEIRA proteja todos vocês. • Pe. José Gonçalves (Pároco da Batalha) Não vos esquecemos • António Mont. Rosa (Casal Mil Homens) nunca. ...e poupe nos impostos! Atenciosamente, Os Missionários passam recibo, que Equipa de Caridade poderá deduzir no IRS. Basta que junte o da Paróquia São João seu nome, morada e o n.º de contribuinte. Batista de Jaguarari

Pão para as crianças do padre João

. vinha .

Se a tua vida estiver deprimida O que pensas? Talvez vontade de fugir... Tem calma, e desabafa o que sentes Com a alegria de viver A esperança do amanhã, tudo se irá conseguir. José Jordão Cruz Engenheiro Téc. Agrário (Insc. 0755 O.E.T)

Ó vida, ó linda vida Se eu adivinhasse a sorte Até eu cantava e sorria Para me livrar da morte.

Casta Gamay

Pensas, olhas e vais atrás do tempo Sorris ou choras, por vezes sem saber porquê A vida e a sorte são como o mar à deriva Valoriza e reflecte... pensa bem no que se vê. A vida é como uma semente! Dos cardos nem sempre é libertada Se a vida for levada com mais amor A angústia da vida não é tão pesada. A vida sorri em cada madrugada E liberta-nos em cada momento Na canseira do trabalho do dia-a-dia A vida é cruzada a cada momento. Vida perdida, vida achada, Muitas vezes és desculpada. Ó vida! Mesmo que não queiras Andas sempre atarefada. Organiza bem a tua vida E analisa o teu pensar. Vida, por vezes és sofrida, Um sorriso ajuda a libertar. Cremilde Monteiro

Um sinal de amor Meu amor sei que está na hora De ires à tua responsabilidade. Não tenhas pressa com a demora num momento se perde a liberdade. Meu amor tens que ir embora, reconheço teres que ir trabalhar pois tem que ser mesmo agora A hora certa me está a esperar.

Esta casta de uvas tintas existe em França, pensa-se que desde o século III. Existe a Gamay branca, a griz e a cinza. É uma das castas mais antigas do mundo. É uma casta muito utilizada na zona de Côte d’Or. Em algumas zonas de França, esta casta é misturada com a conhecida Pinot Noir, que também se cultiva no nosso país. A mistura destas duas castas dá o vinho a que se chama “Passetoutgrain”. O solo arenoso, rico em ardósia, no norte de França, região do Beaujolais, oferece as condições ideais para a uva Gamay, mas também o do sul lhe é propício. Esta casta de uvas também se cultiva na Suíça, ocupando uma área de cerca de 15%, é a segunda casta mais utilizada neste país. Na África do Sul, Itália, Califórnia e Canadá também é cultivada, embora em poucas vinhas, mas em áreas grandes. Não sabemos qual o porta-enxerto, “americano“, que melhor afinidade tem com esta casta. Todavia, pensamos que qualquer um se adapta, com mais ou menos sucesso. Dado que estamos a falar de seres vivos, o sucesso da enxertia depende também do ano, do clima, da temperatura do momento. O mesmo acontece com as pessoas... há anos em que sofremos com as mudanças bruscas de temperatura, etc. “A uva Gamay dá origem a vinhos mais ácidos, com aroma de frutas, pouco tanino e álcool. A cor é vermelho rubi, tendendo ao azul. Esses vinhos são melhor apreciados jovens e frescos. O vinho desta casta, Beaujolais Nouveau, é colocado no mercado com a idade de apenas dois meses”.

Meu amor vai devagarinho, não tenhas pressa de chegar com calma fazes o caminho. Meu amor tenho esperança quero te ver regressar tem calma, já não és criança. José António Carreira Santos

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Agência Funerária Santos & Matias, L.da SERVIÇOS

FÚNEBRES

Brancas (Residência e Armazém) –  244 765764 Batalha (Escritório) -  244 768685 fune_santosematias@sapo.pt • 96 702 7733

Obituário

Informamos que a publicação dos agradecimentos por ocasião de falecimento é gratuita para naturais e residentes na Golpilheira. Publicaremos apenas quando nos for pedido pelos familiares ou agências funerárias.


Jornal da Golpilheira

. a fechar .

Maio de 2015

Número europeu de emergência Número de emergência para fogos florestais Bombeiros Voluntários da Batalha G.N.R. Batalha Junta de Freguesia Golpilheira Câmara Municipal Batalha Centro de Saúde da Batalha Centro Hospitalar N. S. C. - Brancas Hospital de Santo André Farmácia Padrão – Golpilheira Farmácia Padrão (Batalha) Farmácia Ferraz (Batalha) Escola Primária da Golpilheira Jardim-de-Infância da Golpilheira Agrupamento Escolas Batalha Segurança Social (Geral) Conservatória R. C. P. C. Batalha Finanças da Batalha Misericórdia da Batalha Correios (CTT) - Batalha Biblioteca Municipal Batalha Cinema/Auditório Municipal Museu Comunidade Concelhia Batalha Mosteiro de Santa Maria da Vitória Águas do Lena (Piquete: 939 080 820) Rodoviária – Agência Batalha Táxis da Batalha Centro Recreativo da Golpilheira Linha de Saúde Pública Linha de emergência Gás EDP - Avarias (24 horas)

112 117 244 768 500 244 769 120 244 767 018 244 769 110 244 769 920 244 769 430 244 817 000 244 767 856 244 765 449 244 765 124 244 766 744 244 767 178 244 769 290 808 266 266 244 764 120 244 765 167 244 766 366 244 769 101 244 769 871 244 769 870 244 769 878 244 765 497 244 764 080 244 765 505 244 765 410 244 768 568 808 211 311 808 200 157 800 506 506

Então lá vamos ter mais uma Fiaba! Vamos aí muita animação...

Não te sabia tão entusiasmado com o artesanato local...

Registo ICS . 120 146 / Depósito Legal . 104.295/96 Contribuinte . 501 101 829 Director . Luís Miguel Ferraz (CP 5023) Director-adjunto . Manuel Carreira Rito (TE-395) Composição . Paginação . Luís Miguel Ferraz Colaboradores . Ana Maria Henriques, António Ferraz (assinaturas), Carolina Carvalho (secretária), Catarina Bagagem, Célia Capitão, Cremilde Monteiro, Cristina Agostinho, Filomena Meneses (assinaturas), Joaquim Santos, José António Santos, José Jordão Cruz, José Travaços Santos, Marco Ferraz (publicidade), Rui Gouveia, Sofia Ferraz. Propriedade/Editor . Centro Recreativo da Golpilheira (Instituição Utilidade Pública - D.R. 239/92 de 16/10) Presidente: Belarmino Videira dos Santos Almeida Sede . Estrada do Baçairo, 856 - 2440-234 Golpilheira Tel. 965022333 / 910 280 820 . Fax 244 766 710 Composição. Est. do Vale, 100 - 2440-232 Golpilheira Impressão . Empresa Diário do Minho, Lda . Tel. 253303170 Tiragem desta edição . 1300 exemplares Sítio: www.jornaldagolpilheira.pt Blog: www.jgolpilheira.blogspot.pt Facebook: www.facebook.com/jgolpilheira Twitter: www.twitter.com/jgolpilheira Email: geral@jornaldagolpilheira.pt

Ah... Gosto muito! Sobretudo do artesanato à base de churrasco e canecas de barro... cheias!

FIABA .fotos do mês. LMF Lobos

Realizou-se de 7 a 10 de Maio mais uma Feira do Livro e do Jogo da Batalha. Muitas crianças e adultos aproveitaram para as compras de literatura e assistiram aos diversos espectáculos que animaram o certame. Nesta cena, podemos ver muitos meninos a pensar na avózinha... e alguns adultos a sonhar ser o lobo mau...

Ficha Técnica

Recordar é viver …

Assinatura anual

Portugal: 10 euros • Europa: 15 euros • Resto Mundo: 20 euros

Nome ________________________________________ Rua __________________________________________ _______________________________ Nº ___________ Localidade ____________________________________ CP _ _ _ _ - _ _ _ ______________________________ Tel. _________________ Data Nasc. ___ / ___ / _____ Email: ________________________________________ Entregar ou enviar para: Centro Recreativo Est. Baçairo, 856 • 2440-234 GOLPILHEIRA

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Rancho Folclórico “As Lavadeiras do Vale do Lena” do C. R. da Golpilheira. Estávamos no início dos anos noventa do século passado. Esta fotografia retrata um dos primeiros Festivais de Folclore organizados pelo nosso rancho. MCR


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. actualidade .

Jornal da Golpilheira Maio de 2015

XXV Feira de Artesanato e Gastronomia da Batalha

FIABA promove as gentes e os produtos locais Com a presença de mais de 60 artesãos de todo o País e 17 tasquinhas, a 25.ª edição da FIABA – Feira de Artesanato e Gastronomia da Batalha tem lugar de 4 a 7 de Junho. A presente edição contará com a realização da Mostra do Mundo Rural, com a participação de 10 produtores locais que apresentarão alguns dos produtos de excelência do Concelho, tais como o mel, o azeite, o vinho, a doçaria, entre outros. Na componente da gastronomia, o destaque recai para a participação das associações concelhias, que servirão ao público as iguarias tradicionais desta conceituada região estremenha. Lá estará, como é hábito, a tasquinha do Centro Recreativo da Golpilheira. Na componente da animação do evento, são diversos os motivos de interesse, destacando-se a participação dos conceituados grupos “Silva Jeans Music (dia 4), “Galandum Galundaina” e “The Joes Band” (dia 5) e “Banda Hifi” (dia 6). A encerrar o evento, no dia 7, estará o conhecido e popular “Augusto Canário e Amigos”. Mas essa tarde de domingo será de “Portugal em Festa”, com a realização e transmissão, das 14h00 às 20h00, desse conhecido programa da estação televisiva SIC. Ainda na animação, destacamos a participação do rancho folclórico “As Lavadeiras do Vale do Lena” do Centro Recreativo da Golpilheira, pelas 16h00 de sábado, seguido do Rancho Folclórico da Casa do Povo do Reguengo do pub

Fetal, de uma apresentação do Agrupamento de Escolas da Batalha e de arruada com Tocandar. A música tradicional estará também na abertura do certame, com a tocata do Rancho Folclórico do Penedo, no final de tarde de sext-feira, com a tocata do Rancho Folclórico Rosas do Lena, e antes do espectáculo de encerramento, com arruada pelos Gaitilena – Gaiteiros da Batalha. O evento volta a ter, no antigo campo de futebol, uma zona de diversões para miúdos e graúdos, com insufláveis e outras animações. Em paralelo, no domingo 7 de Junho, decorre mais uma edição do FIABA BTT, organizado pela Associação Batalha Bikers, e outra do Passeio de Motorizadas Antigas, organizada pelos Bombeiros Voluntários da Batalha, ambas com concentração marcada para as 09h00, junto ao pavilhão multiusos. Paulo Batista Santos, presidente da Câmara Municipal da Batalha, está apostado em promover este certame como “um evento de grande importância para a Batalha e para toda a região, na promoção do Concelho, das suas gentes e produtos locais”. É nesse sentido que, nos últimos 25 anos, “se tem vindo a consolidar e é hoje uma marca que projecta e qualifica a Batalha e todo o movimento associativo concelhio”. A XXV FIABA será inaugurada no dia 4 de junho, às 18h30, no Largo Cónego Simões Inácio, decorrendo depois a outorga dos Protocolos de Apoio ao Associativismo Concelhio.

A anteceder esse momento, pelas 17h30, será inaugurado o projeto de base comu-

nitária “Hortas da Vila”, dinamizado em parceria pelo Município e pela ADAE –

Associação de Desenvolvimento da Alta Estremadura, com localização na Estrada

Nacional 356, entre as rotundas das Cancelas e das Brancas. pub


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