PUB
Caixa da Batalha
Porque é ilegal, mal feito e criminoso. Excepto autores que fazem questão.
O Banco da (nossa) terra.
facebook.com/jgolpilheira google.com/+JornaldaGolpilheira twitter.com/jgolpilheira
Email: geral@jornaldagolpilheira.pt
CA Seguros | CA Consult | CA Gest
Preço: € 1,00
www.jornaldagolpilheira.pt
Director: Luís Miguel Ferraz | Mensal | Ano XIX | Edição 217 | Julho de 2015
R. Inf. D. Fernando, 2 • 2440-901 BATALHA Tel. 244 769 270 • Fax 244 769 279
P. 5 | Escolas da freguesia
Ano lectivo encerra com várias festas P. 7 e centr. | Festas de Agosto
Batalha recebe folclore, Rouxinol Faduncho, Expensive Soul, Marco Paulo e Mariza
^
P. 7 e últ. | 1 a 3 de Agosto
Festa do Sr. dos Aflitos
P. 4 | Aniversário do Centro Recreativo
LMFerraz
Uma festa cheia de
novidades
P. 3 | Comunidade cristã reunida em assembleia
Golpilheira prepara remodelação da igreja PUB
Produtos para cabeleireiro e estética Profissionais / Público em geral
Rua do Hospital, 3 A, r/c (frente ao quiosque) • 2440-503 BATALHA T: 244 093 252 / 924 392 918 • Facebook.com/cemporcentokosmetika
4% foi a nossa taxa de rentabilidade em 2014 ! · • Capital garantido • Sem encargos de subscrição ou de gestão • Os Planos Poupança da Generali são produtos tradicionais, sem risco • Taxa Garantida de 2% para 2015, acrescida da participação nos resultados
Consulte-nos e rentabilize as suas poupanças! Rua do Outeirinho, 20 • 2440-234 GOLPILHEIRA • Tel. 244 767 863 • Tlm. 914 961 543 • jcferraz.seguros@gmail.com
2
. abertura . história .
Julho de 2015
.história.
.editorial.
Luís Miguel Ferraz Director
Jornal da Golpilheira
Cooperativismo, alicerce da democracia económica e social (II) O que faz a força
A Golpilheira é conhecida como terra de muitas festas e de um dinamismo exemplar. Nem sempre faz justiça à fama, pois também temos a nossa quota-parte de braços cruzados, à boa maneira portuguesa do “deixa andar”. Mas a verdade é que a população tem conquistado alguma melhoria de vida a pulso e, quando somos chamados a pôr mãos à obra, correspondemos com solicitude e amor à camisola. As festas são talvez o mais visível de um bairrismo que se converte em vida e que mobiliza muitas dezenas de pessoas. Na verdade, no espaço de mês e meio, temos três à nossa conta. Ainda mal acabou a do Centro, já está aí a da igreja e, no último fim-de-semana deste mês, a de S. Bento. Mas nem só de festas vive o homem. Falemos de obras. Nos últimos vinte anos, a freguesia tem sido dotada com diversas infra-estruturas, como é o caso da extensão de saúde (é uma pena estar às moscas), o jardim-de-infância, o Restaurante Etnográfico, a Junta de Freguesia, dois salões da igreja, o pavilhão desportivo, etc., umas feitas pelas autarquias, outras pela população. Agora é a igreja da comunidade que está a precisar de obras e, mais uma vez, somos chamados a esta causa comum. Os primeiros indicadores são muito positivos e estou certo de que, dentro de alguns meses, teremos mais uma inauguração para levar à capa do jornal. Assim continuemos a pautar-nos pela união, que é o que faz a força.
Cooperativismo, alicerce da democracia económica e social (II) O sistema cooperativo podia ser a solução para muitas situações económicas e sociais do nosso tempo, que se apresentam complicadas e sem esperança principalmente para as classes menos favorecidas. Mas para isso, e antes de mais nada, é preciso, como dizia o Dr. António Sérgio, grande propugnador do sistema, que haja espírito cooperativista. Sem a vontade e o propósito de cooperar, quero dizer: de participar, dedicada e generosamente, com os outros na construção das cooperativas, nada é possível. A solidariedade é a primeira das suas exigências e honestidade, nas intenções e nos processos, a principal das virtudes exigidas. Ainda para exemplificar o espírito cooperativista e mostrar o que acontece quando ele não existe, o Dr. António Sérgio contava esta breve história: “Três homens tinham-se associado para comprar um burro que deveriam utilizar, cada um por sua vez, para levar ao moinho o respectivo trigo. O primeiro que se serviu do animal não lhe deu de comer, contando com que o faria no dia seguinte o segundo sócio. Este, supondo que o burro tinha sido alimentado na véspera, e que poderia por isso esperar, também nada lhe deu. O terceiro associado fez o mesmo raciocínio e procedeu de maneira idêntica. E morreu o burro”. Sendo os Portugueses um povo cristão, não lhes devia ser difícil comungar nos princípios cooperativistas que são, afinal, os princípios evangélicos. Infelizmente, o tipo de educação, que se generalizou, poucas vezes ou nunca contempla a cooperação, a solidariedade, o trabalho generoso em comum e em prol do comum, como virtudes essenciais à
O Papa João XXIII, a quem se devem as mais notáveis Encíclicas Sociais. construção de uma nova Sociedade, em que as desigualdades económicas e as injustiças sociais desaparecessem de vez. A este respeito, o Pensamento da Igreja, expresso nas Encíclicas, desde a “ Rerum Novarum” (“Das Coisas Novas”) do Papa Leão XIII, dos finais do século XIX, até às actuais, é bem claro. Numa das suas mensagens, proclamou João XXIII (meados do século XX): “Todo o homem, todo o cristão, tem o dever de ter em conta as necessidades de outrem e de fazer com que a exploração e a distribuição dos recursos da criação se subordinem aos interesses de todos. É preciso espalhar o sentido
social e comunitário do Cristianismo autêntico. Isto será dito com energia”. Setenta anos depois da “Rerum Novarum”, João XXIII publica a “Mater et Magistra” (Mãe e Mestra), encíclica particularmente vocacionada para a questão social. Corria o ano de 1961. No seu capítulo “Confirmação duma directiva”, diz: “(…)Todavia o nosso Predecessor Pio XII traça oportunamente esta orientação: a pequena e média propriedade na agricultura, nas artes e ofícios, no comércio e na indústria, devem ser garantidas e promovidas, assegurando-lhes as vantagens da grande organização através de uniões cooperativas (...)”. E no capítulo “Solidariedade e colaboração”, afirma: “É de recordar também que no sector agrícola, como de resto em qualquer outro sector produtivo, a associação é hoje uma exigência vital e tanto mais quando o sector tem como base a empresa de dimensões familiares. Os trabalhadores da terra devem sentir-se solidários uns com os outros e colaborar para dar vida a iniciativas cooperativistas e a associações profissionais ou sindicais, necessárias umas e outras para beneficiar dos progressos científico-técnicos na produção, para contribuir eficazmente para a defesa dos preços dos produtos, para se colocar num plano de igualdade face às outras categorias económico-profissionais dos outros sectores produtivos, ordinariamente organizados, para poder fazer ouvir a sua voz no campo político e nos órgãos da administração pública. As vozes isoladas quase não têm hoje possibilidade de se fazer sentir e menos ainda de se fazer ouvir”. Até para o mês que vem, se Deus quiser.
José Travaços Santos
divulgação/apoio
10.ª Festibatalha
MCR
Festa etnogáfica
Um dos grupos convidados
Realizou-se no dia 12 de Julho, na praça de D. João I, na Batalha, a décima edição da Festibalha, promovida pelo Rancho Folclórico Rosas do Lena, com a colaboração da Câmara Municipal da Batalha. Começou pels 15h30, com a abertura das barraquinhas de venda de produtos regionais. Entre esta hora e o início do Festival de Folclore, actuou a Escola de Concertinas Rosas do Lena. O Festival de Folclore iniciou-se às 17h30, com a participação do seguintes ranchos folclóricos: Rancho Folclórico Rosas do Lena (Batalha), Rancho Folclórico do Freixial (Leiria), Rancho Folclórico da Casa do Povo da Glória do Ribatejo (Salvaterra de Magos), Grupo Etnográfico de Lorvão (Coimbra) e Grupo Folclórico de Cantares e Balhados da Relva (Açores). Todos tiveram excelentes prestações, representando de forma irrepreensível as regiões etnofolclóricas da sua origem. Pelas 21h30, houve o desfile de marchas populares e baile com Licínio e Leonel. | MCR
>> Galerias fotográficas em www.jornaldagolpilheira.pt
Jornal da Golpilheira
. actualidade .
Julho de 2015
3
Comunidade cristã reunida em assembleia Cerca de sete dezenas de pessoas responderam ao convite da Comissão da Igreja da Golpilheira para uma assembleia da comunidade cristã local, realizada no passado dia 27 de Julho. O objectivo geral era “procurar caminhos de melhoria das condições de celebração da fé e de maior união entre todos os cristãos desta freguesia civil”. Nessa linha, o primeiro ponto apresentado foi o das obras de remodelação da igreja de Nossa Senhora de Fátima, principal centro de culto da comunidade. Os elementos da Comissão fizeram um resumo do processo ao longo dos últimos anos, que começou com a identificação da necessidade de substituir o telhado da igreja e a decisão de “aproveitar a ocasião para uma remodelação, para melhor conformidade litúrgica e conforto da assembleia”. O projecto global foi encomendado a uma equipa de arquitectos e sucessivamente melhorado com vários contributos de técnicos e da população, até à aprovação pelo Departamento do Património Diocesano de Leiria-Fátima. Após o lançamento de um concurso, está a decorrer por estes dias a fase final de negociação para a adjudicação da obra, que deverá rondar os 300 mil euros de investimento, um terço dos quais já angariados. Além de uma nova cobertura, a intervenção contempla a renovação
LMF
Golpilheira prepara remodelação da igreja
Comissão recebeu o apoio dos presentes
e adequação litúrgica do presbitério, a reformulação e requalificação da iluminação natural e artificial, a melhoria do conforto térmico, acústico e estético, e a configuração de espaços próprios para o coro litúrgico, a Reconciliação e a capela do Santíssimo, cujas plantas, imagens e maqueta foram apresentadas à assembleia.
União como chave No final, foi feito o apelo à união e à participação da comunidade neste projecto, como “condição essencial para o justificar e para a sua concretização”. Nessa linha, foi proposta a criação de uma entidade designada por Comunidade Eclesial da Golpilheira, como unidade pastoral dentro da paróquia da Batalha, tendo em
vista promover a comunhão e a identidade mais reforçada dos cristãos residentes nesta freguesia civil. A sua coordenação será de uma Comissão Administrativa e Pastoral, presidida pelo pároco, com responsabilidades de gestão patrimonial semelhantes às das comissões de igrejas não-paroquiais, acrescidas da dinamização pastoral da liturgia, da catequese e da acção sócio-caritativa, em ligação com o Conselho Pastoral Paroquial. Neste encontro estiveram presentes os padres José Gonçalves, pároco da Batalha, e Jorge Guarda, vigário geral da Diocese, que sublinharam a importância de fazer acompanhar a renovação do espaço celebrativo com a revitalização da Igreja viva que são as pessoas. Considerando que a
obra proposta é “adequada às necessidades, bem estruturada tecnicamente e de estética agradável”, ambos consideraram que “parece ser um esforço orçamental viável para esta comunidade, se para tal se mobilizar”. Houve ainda espaço para intervenções livres, numa tónica de apreciação positiva do que fora proposto e de confiança na sua execução. Alguns dos presentes adiantaram, de imediato, a sua intenção de colaborar com donativos ou empréstimos de capital, o que gerou uma onda de optimismo expressa com o braço no ar, em resposta à pergunta “quem concorda que se avance?”. Avancemos, pois. Luís Miguel Ferraz pub
Zelamos pela sua segurança!
4
. sociedade .
>> Centenas de fotos em www.jornaldagolpilheira.pt
Jornal da Golpilheira Julho de 2015
Aniversário do Centro Recreativo da Golpilheira
Uma festa cheia de novidades
LMF
Espuma O evento não podia ter começado melhor, com uma festa da espuma, na sexta-feira, dia 17 de Julho, animada pelos DJ Miguel Marques, João Guerra e Ulisses Rino, naturais da Golpilheira. E foi festa para todas as
idades: a criançada foi a primeira a abrir a pista e a desfrutar do divertimento da espuma. Apesar de molhados, a noite agradável fez com que não houvesse frio para ninguém, nem para os pais e amigos que eles faziam questão de vir abraçar frequentemente. O concurso “T-shirt congelada”, pela uma hora da manhã, fez com que também os mais velhos entrassem no recinto e ficassem espumados. O primeiro a descobrir a camisola dentro do lado e a vesti-la foi João Carlos Matias, que ganhou uma estadia de 4 noites em hotel de 4 estrelas, patrocínio do restaurante Burro Velho e da empresa TensIdeias. A partir daí, chegou também a juventude e… não vamos dizer
a que horas terminou a festa, mas que foi suficiente para esgotar as bifanas e a imperial, isso foi.
Sábado cheio Mais uma iniciativa inovadora nestas festas do CRG foi um jogo de futsal entre casados e solteiros, com estes últimos a terem de transpirar muito para vencer os de anel no dedo. Por falar em transpiração: logo depois, outra novidade, o Zorb Ball. O nome estrangeiro pode traduzir-se por “tipos a fazer sauna dentro de bolhas insufláveis gigantes, enquanto tentam jogar seja ao que for”. Primeiro tentaram jogar à bola. A cada chuto, uma ida ao chão e uma tentativa de reanimação de tanto calor. Dizem que
Arraial durante a actuação da Banda Kroll
Ambientes da festa O principal ambiente da festa é a praça anexa à colectividade. Mas, para muitos, a visita começa dentro do salão, apreciando um belo frango assado. Foi ali que encontrámos um casal francês, com os seus três filhos, que estavam a passar uns dias de férias na Batalha e resolveram dar uma saltada até à Golpilheira. À mesa do restaurante conversámos um pouco com eles. Mesmo sem conhecerem a língua portuguesa, aventuraram-se a vir à festa de que ouviram falar, e não se arrependeram. Apreciaram a gastronomia e, claro, a boa simpatia dos golpilheirenses. Depois da refeição, juntaram-se ao arraial para um pezinho de dança. É aí que outros ambientes de misturam. O café da avó, a quermesse e o bar são espaços onde não faltam clientes durante toda a noite. Em frente, aglomera-se a multidão que aprecia os bailarinos ou que espera o momento oportuno de ir dançar, no espaço em frente ao palco que encabeça a praça.
E como a novidade é a palavra-chave deste ano, ao fundo surgem dois insufláveis onde os mais pequenos gastam as energias em constantes correrias e saltos acrobáticos. Mais novidades? Ali ao lado, outra estreia: um desafio de força e equilíbrio, com um jantar para duas pessoas como prémio em cada noite, para quem aguentasse mais tempo pendurado na barra. No sábado foi João Januário, (64 segundos), no domingo foi Diogo Dinis (54 segundos) e na segunda-feira foi Bruno Sousa (69 segundos). Conclusão? Está de parabéns a direcção do CRG e o grupo que tomou em mãos a organização. Será bom manter-se esta dinâmica em próximos anos, chamando os mais jovens à colaboração, pois dependerá deles o futuro da associação. E está provado que criatividade, motivação e capacidade de realização não lhes faltam…
LMF
O Centro Recreativo da Golpilheira festejou os 46 anos da sua fundação com quatro dias de festa, este ano com a colaboração de um grupo de jovens (de todas as idades) que apostou forte num programa animado e com muitas novidades. O resultado foi a afluência de gente como há muitos anos não se via e um grande sucesso, à medida do que a colectividade merece.
Animação disparou na festa da espuma
não se via muito bem a bola… talvez por isso pouco acertavam nela. Tentaram então o futebol humano. Entre empurrões e rebolões, lá conseguiram correr mais um pouco, mas sempre a queixarem-se do calor dentro do frasco. Algumas dezenas de pessoas participaram, outras tantas ficaram a ver e foram as que mais se divertiram, pelos vistos. As senhoras presentes ficaram com ideias de comprar lá para casa… parece que a sauna resulta mesmo e é coisa boa para perder peso rapidamente. Estamos à espera de um campeonato a organizar na próxima época desportiva. Gargalhadas serão garantidas… Entretanto, já um leitão se passeava num recinto junto ao pavilhão. Bem… vamos passar à frente o nome de mais esta novidade na festa do CRG. Resumindo: um recinto com algumas centenas de quadrados numerados e rifas com os mesmos números; o número do quadrado onde o leitão primeiro fizesse as necessidades seria contemplado com o direito a levar o bicho para casa, oferta de José “Charréu”. Era para ser à tarde, mas guardou-se para a noite, para garantir mais público. Mas o animal não estava numa de colaborar e andou por ali a aguentar o cocó durante umas horas. Quando já estava praticamente sozinho e abandonado, pela meia-noite, lá se decidiu a defecar no número 451. Parece que se borrou para o Manuel Rito, do Casal de Mil Homens. E ele agradeceu. A noite foi animada pela conhecida Banda Kroll. Receita de sucesso para encher a praça, como há vários anos não se via numa festa da colectividade. Mais um voto positivo a favor da organização deste ano.
Rodas de Aço O grande destaque de domingo não pode deixar de ser a corrida (ou melhor: desfile) de carros de rolamentos “Rodas de Aço”. Esta será uma das tradições mais antigas e dos sucessos garantidos desta festa. Mas também este ano apresentou uma novidade: os corredores iam sendo coloridos com pó, à medida que iam descendo cada uma das três ladeiras da freguesia. Mais de 100 corredores inscritos, em cerca de 60 veículos, foram os principais responsáveis pela diversão das muitas centenas de pessoas de acorreram ao evento. Mais um sucesso destes festejos, a terminar em muitos banhos, pois o pó acabou por afectar muitos dos assistentes que foram envolvidos na brincadeira. Também houve um prémio para o carro mais original, um jantar para duas pessoas oferecido pelo Restaurante Etnográfico da Golpilheira, ganho pelo Joaquim Bagagem. Música e dança Elsa Gomes foi a artista convidada para a noite de domingo e colocou a praça em movimento de dança. Apresenta-se no cartaz como “entretainer” e, de facto, esteve a animar bem a noite. Até participou no concurso de resistência pendurada na barra... (ver caixa). Mais dança no dia seguinte, com o aquecimento inicial a cargo da professora Liliana Ramos, numa aula de zumba com cerca de duas dezenas de enérgicas atletas. Depois, veio o baile com o organista Isidro Alves, a fechar o cartaz. Luís Miguel Ferraz
Jornal da Golpilheira
>> Galerias fotográficas em www.jornaldagolpilheira.pt
. entrevista . sociedade . cultura .
Julho de 2015
5
Festas de encerramento do ano lectivo
Colégio de São Mamede
Gala de Finalistas
MCR
presentes os alunos, seus pais e familiares, professores e auxiliares. Neste local existe um escorrega improvisado, no qual as crianças se divertiram muito. Os adultos entusiasmaramse com os mais novos e, com a adrenalina toda, também usufruíram deste escorrega. Foi um excelente convívio, depois de um ano cansativo de aulas. Agora, estão aí as férias merecidas. Desfrutem bem delas. MCR
Organizado pela Comissão de Pais, decorreu no dia 21 de Junho, no Centro Escutista da Quinta do Escuteiro, localizado na Quinta do Sobrado, um convívio de encerramento de ano lectivo com os alunos, familiares, professores e auxiliares da escola do 1.º Ciclo do Ensino Básico da Golpilheira. É um local aprazível, com muita sombra, muito silêncio e muita fresquidão. Foi um almoço partilhado, onde nada faltou para comer e beber. Estiveram
DR
Escola do 1.º CEB da Golpilheira
No passado dia 26 de Junho, reuniram-se alunos, pais e colaboradores do Colégio de São Mamede, numa festa de Gala para comemorar o final de mais uma etapa para os alunos do 9.º ano de escolaridade. O jantar dançante decorreu num restaurante da Boa Vista, com entrega de diplomas, ocasião em que a direcção do Colégio felicitou os alunos pelo final de mais uma etapa das suas vidas e lhes desejou um futuro risonho e brilhante. Houve ainda oportunidade para uma apresentação de fotografias, que trouxeram à lembrança alguns momentos passados nos últimos anos.
Escorrega improvisado
Também o Jardim-de-Infância da Golpilheira assinalou em festa o final de mais um ano lectivo. Nas instalações da “escolinha”, no dia 3 de Julho, juntaram-se alunos, educadores e auxiliares, pais e outros familiares para um jantar muito animado. Os mais pequenos mostraram as suas habilidades em música, dança e recitação de lengalengas, as mães revelaram que também sabem dançar e os pais aplaudiram tudo com entusiasmo. Houve a entrega de diplomas para os que transitaram para mais
LMF
Jardim-de-Infância da Golpilheira
Os finalistas
um ano e das “pastas” aos que passam para a escola primária no próximo ano lectivo. Tudo terminou à volta da
mesa partilhada, com muitas iguarias a juntarem-se ao porco no espeto que a organização da festa tratou de garantir. Foi mais
um belo momento de convívio entre gerações (não faltaram muitos avós, como é claro) na nossa terra.
Realizou-se no dia 26 de Junho, no salão de festas da nossa colectividade, a festa de encerramento de ano lectivo das Escolas de Música e Dança do Centro Recreativo da Golpilheira. Com o lema “O Filme da Minha Vida”, os professores conseguiram os seus objectivos: prenderam o numeroso público de largas centenas de pessoas, que vibraram com o espectáculo que lhes foi apresentado. Estão de parabéns todos os participantes neste serão, que enalteceu o trabalho e dedicação
MCR
Escolas de Música e Dança do CRG
Concentração final em palco
dos professores em mais um ano lectivo. No final do grandioso espectáculo, foram distribuídas
lembranças a todos os intervenientes, havendo tempo ainda para beber café da avó e comer
umas filhós, confeccionados pelos pais dos alunos, e cuja receita reverteu a favor destas escolas.
No Mosteiro da Batalha
“Festival Zêzere Arts 2015”
No próximo dia 31 de Julho, às 16h00, o “Festival Zêzere Arts 2015” traz música para orquestra de cordas às Capelas Imperfeitas do Mosteiro da Batalha. Um programa de “romantismo e modernismo” será executado pela Orquestra do Festival, com Yuri Marquese (guitarra), Matilde Loureiro e Cristina Dimitrova (violinos), e direcção de Brian MacKay. O concerto é de entrada é livre e conta com o apoio do Mosteiro e da Câmara da Batalha. pub
6
. cultura .
>> Galerias fotográficas em www.jornaldagolpilheira.pt
Jornal da Golpilheira Julho de 2015
Maquete de Entivação:
porque a vida era arriscada no interior das minas
Em cem anos de actividade das Minas de Carvão da Batalha, a mina (das Alcanadas) reunia profissionais de todas as especialidades, nomeadamente, engenheiros, desenhadores, topógrafos, pedreiros, carpinteiros, serralheiros, electricistas, maquinistas e sobretudo os “operários de fundo”: mineiros, safreiros, vagoneiros, carregadores de fogo e entivadores. Os rapazes ocupavam-se em pequenas tarefas à superfície, descendo por vezes à mina para levar as refeições aos trabalhadores. Muitos dos instrumentos utilizados pelos mineiros das Minas das Alcanadas podem ser observados na nova exposição temporária do Museu da Comunidade Concelhia da Batalha (MCCB), entre os quais a peça que apresentamos este mês: a Maquete de Entivação. Cortesia do Instituto de Engenharia do Porto, esta maquete, em escala 1/12, representa o revestimento por palplanchas (tipo caixa), utilizada nas Minas de Carvão da Batalha. O revestimento servia para manter as escavações, ao restabelecer o equilíbrio das forças de pressão, durante o tempo que estivessem a ser utilizadas, protegendo os mineiros contra eventuais desabamentos. Este modelo foi produzido por Theodor Gersdorf, nas suas oficinas da Academia de Minas de Freiberg (Alemanha), no século XIX. Chegou à Escola Industrial do Porto, em 1882, para ser utilizado como material didáctico. A equipa do MCCB serve-se, assim, deste cortês espaço do Jornal da Golpilheira para convidar a uma visita desta exposição que em muito enriquece o Museu e que é a voz da comunidade. Recordamos que nos primeiros domingos do mês, às 11h30, há visita guiada para todos os interessados. Informamos ainda que nos próximos dias 9, 15 e 23 de Agosto, pelas 11h00, o Museu da Comunidade Concelhia organiza diversas actividades dirigidas a toda a família, com destaque para oficinas de expressão plástica, visitas temáticas e sensoriais. As inscrições são gratuitas e limitadas à capacidade do equipamento, devendo ser realizadas através dos contactos habituais do MCCB (244769878 ou geral@museubatalha.com). Fonte: Catálogo Cem anos de Carvão – Minas da Batalha 1854-1954, edição produzida no âmbito da exposição com o mesmo nome, patente no Museu da Comunidade Concelhia da Batalha, 2015.
Herói batalhense lembrado Decorreu no passado dia 18 de Julho, na vila da Batalha, mais uma cerimónia anual de homenagem a Joaquim Mouzinho de Albuquerque, Patrono da Arma de Cavalaria, assinalando o aniversário da morte deste oficial do exército. Foi uma organização conjunta do Município da Batalha e do Regimento de Cavalaria 6, numa cerimónia com os seguintes actos: apresentação da formatura à alta-entidade, homenagem aos mortos da Arma de Cavalaria, deposição de uma coroa de flores junto ao busto de Mouzinho, na praça com o seu nome, seguindo-se as intervenções do presidente da Câmara Municipal da Batalha e do director honorário da Arma de Cavalaria, o descerramento dos sabres de bronze no monumento e o desfile da força a cavalo. Por todos os intervenientes foi salientada a valentia, a coragem, o amor à Pátria, a seriedade e a inteligência deste ilustre
Rui Gouveia
Ana Moderno e Emilie Baptista Equipa do Museu da Comunidade Concelhia da Batalha
Evocação a Joaquim Mouzinho de Albuquerque
Uma marcha a cavalo de três dias antecedeu a homenagem
filho da Batalha, nascido na Quinta da Várzea. A cerimónia foi precedida por uma marcha a cavalo, constituída por 43 conjuntos, incluindo ofi-
MCR
. museu de todos.
ciais, sargentos e praças, que se iniciou na Escola das Armas, em Mafra, no dia 16 de Julho e passou pelas regiões de Soudos e de São Mamede, nos con-
celhos de Torres Novas e da Batalha, terminando nesta vila no dia 17 de Julho. MCR
Entidades civis e militares prestam honras ao busto de Mouzinho
Pintura na galeria Mouzinho de Albuquerque
“Himalayas” de Marília Carvalho Foi inaugurada no dia 16 de Julho e ficará patente até 5 de Agosto, na galeria Mouzinho de Albuquerque, a exposição “Himalayas”, de Marília Carvalho. Está aberta de terça a sexta-feira, das 14h30 às 18h00, e ao fim de semana, das 11h30 às 13h30 e das 14h30 às 19h00. “Montanhas do Nepal para a Humanidade – Montanhas de Humanidade para o Nepal”, assim se apresenta a página de facebook que contextualiza esta mostra (procurar por “Humanity-Moun-
tains”). A autora explica: “Não sou artista. É um hobby que vem de há anos. Experimentei primeiro a pintura a óleo e depois a pintura em acrílico, com duas amigas artistas, em
Portugal. No Nepal aprendi a pintar à espátula com pintores nepaleses que se tornaram meus amigos. A minha grande inspiração actual são os Himalaias, que se impregnaram em
mim com todas as suas majestosas cores e formas quando visitei o Tibete, o Nepal, o Butão, a Índia, o Sikkim e o Ladakh. Foi aqui que ‘redescobri’ a pintura de Nicholas Roerich que logo me fascinou e influenciou”. Naquela página adianta-se que parte da receita das vendas dos quadros reverte directamente para as crianças órfãs e famílias desfavorecidas nepalesas, que Marília Carvalho tem visitado e apoiado desde 2005. Mais informação para: lyaproject@gmail. com.
Jornal da Golpilheira
. sociedade . cultura .
7
Julho de 2015
Senhor Bom Jesus dos Aflitos (cartaz na última página)
No CIBA de S. Jorge
“12 Reis 12 Histórias”
Golpilheira promete festa rija A Comunidade Eclesial da Golpilheira estará em festa nos próximos dias 1 a 3 de Agosto, celebrando o seu Padroeiro, o Senhor Bom Jesus dos Aflitos. A Comissão de Festas, constituída pelos naturais e residentes nascidos em 1975, preparou um cartaz religioso e de arraial que, com certeza, trará até à Golpilheira muitas centenas de
pessoas para bons momentos de celebração e de convívio. A Missa da festa será no domingo, às 12h00, seguida de procissão, antecedida pela recolha de andores, a partir das 10h00, com acompanhamento da banda “Os Clássicos de Pataias”. A banda fará animação após o almoço e acompanhará a saudação ao Padroeiro, pelas 17h00. Haverá
também Missa, pelas intenções dos que colaboram nos festejos, na segunda-feira, às 18h30. O arraial abre no sábado, com o habitual serviço de restaurante, café da avó, bares, quermesse e outras animações, bem como a música de Zé Café e Guida. Na noite de domingo haverá actuação do rancho As Lavadeiras do Vale do Lena, pelas 18h00, e, à
noite, espectáculo com o duo Vitor e Gaby e a banda Apartirtudo. Cabe aos Fokaenergie animar o último serão, na segunda-feira. Destaque, no último dia, para a corrida de frangos e quebra de panelas, às 19h00, e a já famosa corrida de cântaros, às 23h00, seguida da transmissão da bandeira. O fogo-de-artifício final está marcado para as 24h00.
Festas com Rouxinol Faduncho, Expensive Soul, Marco Paulo e Mariza
Grandes artistas na Batalha em Agosto Está à porta mais uma edição das grandes festas que marcam o Verão da Batalha, à volta do feriado municipal de 14 de Agosto (ver cartazes nas centrais). A antecipar o grosso dos festejos, decorre no sábado 8 de Agosto, a partir das 21h30, no Largo do Condestável, a 30.ª Gala internacional de Folclore, organizada pelo Rancho Folclórico Rosas do Lena, da Rebolaria. Além do grupo anfitrião, actuarão o Grupo Folclórico “Kand Ja Kabid” (Estónia), o Rancho Folclórico de São Bartolomeu de Messines (Algarve), o Grupo Folclórico e Etnográfico de São Pedro de Paus (Douro), o Grupo de Bailados “El Trébol” (Argentina), o Grupo Folclórico da Região do Vouga (Beira Litoral) e o Grupo Folclórico “RDZPIT” (Polónia). O espectáculo começa com a recriação etnográfica “A Batalha a Cantar e a Dançar, da Quaresma a Santo António”, em que se revelam os cânticos da Quaresma, o desfile das ofertas da Santíssima Trindade, o Círio a Santo António denominado “encamisada” e o casamento tradicional.
Na quinta-feira seguinte, 13 de Agosto, abre o cartaz de grandes concertos de entrada gratuita, no antigo campo de futebol António Gomes Vieira, com o duo Zé Café e Guida, às 20h00, e Rouxinol Faduncho, a partir das 22h00. Depois, funciona a tenda electrónica, com os DJ Joana Perez e Miguel Rendeiro. As cerimónias civis e militares do dia do município, 14 de Agosto, começam pelas 12h00, na Capela do Fundador do Mosteiro da Batalha, e a sessão solene será pelas 15h00, nas Capelas Imperfeitas. Nela serão atribuídas medalhas de mérito municipal e lançado o livro “O Mosteiro de Santa Maria da Vitória no Século XVI. As Capelas Imperfeitas e o Renascimento em Portugal”, da autoria de António Luís Ferreira, edição da Câmara da Batalha. Pelas 17h00, iniciase uma recriação histórica medieval, no largo do Infante D. Henrique, com música, torneio apeado e exibição de material de guerra medieval. O recinto de concertos abre com o duo Célia e Luís, às 20h00, seguindo-se a actuação do grupo Expensive Soul e, pela madruga-
da, a tenda electrónica animada pelos DJ Pedro Diaz e No Maka. No sábado 15 de Agosto, feriado nacional, abre-se a porta ao desporto: às 09h30 começa a VIII Prova de Atletismo “Batalha Jovem”, na Zona Desportiva, e às 10h00 o Grande Prémio de Atletismo Mestre de Aviz (São Jorge – Batalha), hora a que decorrem actividades desportivas na praça Mouzinho de Albuquerque e se inicia mais um torneio de futebol 11 masculino inter-freguesias “São Nuno de Santa Maria”, no campo de futebol sintético. Pelas 16h30, nova recriação histórica medieval no Largo do Infante D. Henrique, em que “D. Nuno Álvares Pereira pede à mesnada (exército popular) da vila da Batalha que se apresente no campo de batalha para se assegurar de que não há retaliação de Castela”. A partida para os campos de Aljubarrota será às 17h00, quando outra “luta” se inicia no campo de futebol, em mais jogos do torneio interfreguesias. A recriação histórica continua no Largo do Infante D. Henrique e recinto das festas, a partir das 20h00, enquanto sobe
ao palco o duo Licínio e Leonel. O concerto da noite será com Marco Paulo, a partir das 22h00, seguindo-se tenda electrónica com os DJ Nuno Fernandez e Pedro Cazanova. Mais desporto decorre no domingo 16 de Agosto, a partir das 10h00, desta feita para as meninas, com um torneio de futebol 5 também inter-freguesias, no campo sintético. O almoço será em convívio com os emigrantes do Concelho, em mais uma edição anual deste encontro. Pelas 16h00, a Batalha recebe a “visita” de D. João de Portugal e D. Nuno Álvares Pereira, num cortejo da corte que “regressará” a Lisboa pelas 17h30. Entretanto regressa a animação medieval. A última noite das festas receberá a “Banda PT” às 20h00 e a fadista Mariza, a partir das 22h00. A fechar, uma sessão de fogo-de-artifício com a Pirotecnia Batalhense. Durante os vários dias do certame, decorre a 8.ª Mostra de Actividades Económicas, com exposição de viaturas e produtos locais, bem como animações infantis e tasquinhas tradicionais. Info: www.festasdabatalha.com
O projecto “12 Reis 12 Histórias” teve início em Janeiro e prolonga-se durante todo o ano, visando envolver de forma lúdica e participativa as crianças na busca pelo conhecimento da história de Portugal. Assim, uma vez por mês, a Biblioteca Municipal de Porto de Mós (BMPM) vai ao Centro de Interpretação Batalha de Aljubarrota (CIBA) dar a conhecer aos mais pequenos 12 histórias de reis de Portugal. Depois da história, os participantes são convidados a participar numa oficina criativa sobre o principal personagem da história, dinamizada pelo serviço educativo do CIBA Nos meses de Verão, nos dias 23 de Julho, 6 e 20 de Agosto, é o CIBA a ir BMPM, com a mesma temática: as histórias e as oficinas são dirigidas a crianças com mais de 5 anos, acompanhadas por adultos.
Em Porto de Mós
Aniversário da Batalha Real Porto de Mós vai assinalar os 630 anos passados sobre a Batalha Real, que havia de dar a independência definitiva a Portugal, a 14 de Agosto de 1385, nos campos de São Jorge. Promete-se “uma noite verdadeiramente emocionante, no local onde terão pernoitado as tropas portuguesas, o castelo de Porto de Mós”, com animação do grupo Xícara, de música “folk”. Com entradas livres, o evento terá ainda feira de artesanato e de doçaria regional. pub
IC2 - Santo Antão 2440-053 BATALHA Tel. 244 765 523 / 244 767 754 Fax. 244 767 754 E-mail. cruzarte@gmail.com Comércio Grossista de Flores e Artigos de Decoração Fabrico de Artigos em Vime
8
Jornal da Golpilheira
. economia .
Julho de 2015
Câmara assume pessoal da empresa municipal
Iserbatalha vai ser extinta
Para os concelhos da Batalha e Porto de Mós
Novo centro de actividades de tempos livres olha para crianças com necessidades especiais DR
Em comunicado enviado à imprensa, a Câmara Municipal da Batalha informa ter iniciado “os procedimentos para dissolver a empresa municipal Iserbatalha, (…) no âmbito da actual lei sobre o sector empresarial local, e internalizar os seus serviços e os trabalhadores no Município, garantindo a manutenção de todos os postos de trabalho”. Segundo o Município, pretende-se promover a consolidação na esfera municipal das actividades da empresa e, por outro lado, “pugnar pela optimização de recursos, contribuindo para o esforço de sustentabilidade financeira do Município, estimando-se poupanças superiores a 100 mil euros anuais”. Recorde-se que a Iserbatalha foi criada em Dezembro de 1999 e, em cerca de década de meia de existência, interveio em domínios das atribuições municipais da educação, cultura, tempos livres, desporto, acção social e saúde, equipamentos urbanos e ainda ambiente e protecção civil, assegurando a concretização dessas atribuições de forma mais ágil e eficiente. Mais recentemente, contribuiu igualmente para o fomento desportivo, recreativo e cultural, seja através da prestação de serviços de gestão de equipamentos desportivos municipais, seja na gestão da exploração do Museu da Comunidade Concelhia da Batalha ou do Centro de Interpretação do Parque Pia do Urso. A prestação destes serviços tem sido assegurada por subsídios à exploração por parte do Município, representando, por exemplo, em 2014, cerca de um milhão de euros. Para se perceber a sua dimensão, basta referir que os actuais 92 trabalhadores representam 53,5% do volume de emprego municipal. Porém, segundo a Autarquia, “as condições que justificaram a constituição e a existência da empresa alteraramse de modo significativo nos últimos tempos”, sobretudo pelo novo enquadramento legal que foi dado às empresas municipais e que lhes aplica as mesmas regras orçamentais e limites à contratação de pessoal das câmaras. Isto “retira a vantagem competitiva que estava inerente ao modelo de governação empresarial, potenciando ainda duplicações e despesas adicionais que a Câmara da Batalha pretende eliminar através do processo de internalização da empresa municipal”, explica o presidente da Câmara, Paulo Batista Santos. O processo de extinção deverá decorrer num prazo de 9 a 12 meses e terá como principal consequência a integração dos trabalhadores no quadros do Município, “equiparando-os a funcionários públicos”.
Nova loja abre na vila
100% Kosmétika na Batalha Abriu no passado dia 21 de Julho, na Rua do Hospital, em frente ao Quiosque da Batalha uma nova loja de produtos para os sectores de cabeleireiro e estética. Com o nome “100% Kosmétika”, a empresa promete “excelentes preços e condições especiais para profissionais”, mas faz também venda ao público em geral, estando a decorrer até final do mês uma campanha de abertura com 20% de desconto em todos os artigos. “Apesar de vivermos uma conjuntura algo incerta, decidimos arriscar e investir na Batalha, por considerarmos que é um mercado com potencialidades de sucesso”, refere Cláudia Santos, um dos sócios da nova empresa. A jovem empresária de 35 anos refere ainda a sua convicção de que “a nossa oferta de produtos e serviços se apresenta como uma mais-valia para o sector, tanto local como na área mais vasta da região”, pelo que acredita que os clientes surgirão, “tanto os profissionais como o público que procura qualidade a bom preço”. Quanto à escolha da Batalha para o lançamento, Cláudia Santos refere que a centralidade e dinamismo deste Concelho “foram factores decisivos, tendo em conta a estratégia de expansão futura da marca”.
Apoio ao desenvolvimento empresarial
Município declara “interesse público” A Assembleia Municipal da Batalha aprovou, no passado dia 26 de Junho, a proposta da Câmara de reconhecimento do “interesse público municipal” a várias unidades e explorações empresariais localizadas no concelho, como forma de regularizar as actividades e apoiar o seu desenvolvimento. Foram seis as empresas considera-
das, em diversas áreas de actividade, representando cerca de 300 postos trabalho e mais de dez milhões de euros de volume de facturação. Com este instrumento, poderá ficar regularizada a situação de não disporem de título válido de instalação, exploração ou exercício, incluindo situações de desconformidade com o Plano Director Municipal (PDM) ou
condicionantes ao uso do solo. Recorde-se que também nesta última sessão da Assembleia Municipal foi aprovado em definido a revisão do PDM da Batalha, documento cujas características principais apresentámos nas últimas edições do Jornal da Golpilheira.
A Casa do Mimo é um centro de actividades de tempos livres, sem fins lucrativos, destinado a dar resposta a crianças e jovens com e sem necessidades educativas especiais, dos 6 aos 18 anos, tendo em vista assegurar os tempos não lectivos (horário póslectivo e férias escolares) com actividades pedagógicas, lúdicas e terapêuticas, bem como proporcionar outros períodos de apoio às famílias, nomeadamente, aos fins-de-semana. O projecto “Casa do Mimo – Centro de Actividades e Tempos Livres” surgiu do empenho de um grupo de cidadãos e da Associação Serviço e Socorro Voluntário de São Jorge (ASSVSJ), que sentiu necessidade de dar resposta a uma lacuna relacionada com as estruturas de apoio às famílias/crianças com necessidades educativas especiais, nos concelhos da Batalha e Porto de Mós. No total, em ambos os concelhos, foram referenciados 240 alunos ao abrigo do Dec.-Lei 3/2008 de 7 de Janeiro. Muitas destas crianças e jovens não têm resposta nos equipamentos de actividades de tempos livres já existentes, por necessitarem de um acompanhamento mais individualizado, que os mesmos não possuem. Com este projecto, pretende-se oferecer um ambiente acolhedor onde, para além de um espaço de aprendizagem de qualidade, as crianças e jovens encontrem actividades criativas e lúdicas que as estimulem para a interacção com o meio envolvente e um espaço de respostas terapêuticas que estejam de acordo com as suas necessidades e das respectivas famílias, tendo em conta o princípio da equidade, a igualdade de oportunidades e o desenvolvimento biopsicossocial das crianças e jovens. A “Casa do Mimo” situa-se na Rua dos Bombeiros, na Batalha. As inscrições para o ano lectivo 2015/2016 estão abertas, estando previsto o início do funcionamento do ATL para o próximo mês de Setembro. Para mais informações, contacte a ASSVSJ para: 244481115, 910996453 ou casadomimo@ assvsaojorge.com.
>> Galerias fotográficas em www.jornaldagolpilheira.pt
Jornal da Golpilheira
entrevista . . .sociedade
Julho de 2015
Inauguração do Parque dos Infantes
Oferta de equipamentos e mais 30 mil euros
MCR
Presidente da Câmara experimenta o mini-golfe
creativa e de lazer. Na inauguração estiveram várias dezenas de populares e entidades convidadas, destacandose José Travaços dos Santos, convidado a discursar, e Alfredo Matos, antigo presidente da Assembleia Municipal da Batalha, que há muitos anos idealizou o projecto agora inaugurado. Presidiram à sessão o presidente do Município, Paulo Batista Santos, e o secretário de Estado do Desenvolvimento Regional, Manuel Castro Almeida. A primeira intervenção foi de José Travaços Santos, um Homem da Batalha, grande historiador
e etnólogo, que apresentou brilhantemente, aliás como é seu apanágio, a história da família de Avis, que fica perpetuada neste parque. Enalteceu também o trabalho desenvolvido durante largas dezenas de anos pelo Dr. Armindo Arede de Carvalho e por João Marto de Sousa Ramos, ilustres batalhenses cuja memória vai também ficar perpetuada no nome das duas rotundas agora inauguradas. Depois, Paulo Batista realçou o esforço feito pelo Município, ao avançar com estas obras, pois sabia que as tinha de pagar na totalidade antes da inau-
guração. Também o secretário de Estado destacou a forma como o Município tem sido gerido, o que lhe proporcionou apresentar esta candidatura: conseguiu ir buscar verbas que outros não foram capazes de concretizar a tempo e horas ou de que desistiram. A grande vantagem foi “a solidez financeira que o Município da Batalha apresenta e que perspectiva um bom futuro para todo o Concelho”. No final, houve um lanche volante, onde as pessoas aproveitaram para conviver e passear pelo novo espaço. Manuel Carreira Rito
Investimento municipal na educação
Mais dinheiro e cursos para escolas A Câmara da Batalha, em parceria com Ministério da Educação e Ciência (MEC), está a ultimar projectos de requalificação nas infra-estruturas escolares da Escola Básica e Secundária da Batalha e de um novo Centro Educativo no Reguengo de Fetal, estimados em cerca de 4,5 milhões de euros. Segundo a Autarquia, são projectos de iniciativa municipal, “no âmbito da recente descentralização de competências na área da educação”, contando com o apoio dos próximos
Câmara apoia Bombeiros No passado dia 1 de Julho, antecipando a época mais crítica de incêndios, o Município da Batalha entregou aos Bombeiros Voluntários 55 conjuntos completos de protecção individual, constituídos por calças, coletes, botas, luvas, capacetes e outros equipamentos. A compra destes equipamentos, num valor total de cerca de 23.500 euros, resulta de um protocolo celebrado com a Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria (CIMRL), no âmbito de uma candidatura ao financiamento comunitário, correspondendo ao Município 50% da verba nacional, sendo a restante comparticipada pelo Ministério da Administração Interna. Em comunicado, a Câmara Municipal informou ainda a decisão de reforçar em 30 mil euros o apoio de 90 mil euros aprovado para este ano. Este reforço visa apoiar as operações da Equipa de Intervenção Permanente, constituída por cinco elementos, numa parceria com os Bombeiros da Batalha e a Autoridade Nacional de Protecção Civil. Paulo Batista Santos, presidente da edilidade, enfatiza que “os bombeiros desempenham um importantíssimo papel na nossa comunidade, quer a nível local, quer regional, tornando-se essencial que cada operacional esteja bem equipado e protegido para que possa desempenhar em segurança as suas missões”. Nessa linha, “o município está atento às suas necessidades e reconhece publicamente o seu inestimável valor”. DR
Batalha tem mais encanto... Decorreu no passado dia 29 de Junho a inauguração de mais uma obra de qualidade, levada a cabo pela Câmara Municipal da Batalha, o novo Parque dos Infantes. Esta obra, o eixo circular rodoviário anexo e o novo parque de autocarros na zona desportiva ascenderam a cerca de dois milhões de euros de investimento, comparticipados em 85% pelo QREN. O Parque dos Infantes está ligado ao jardim mais antigo existente à beira do rio Lena, ligado por três pontes pedonais. É um espaço de lazer muito bem concebido, onde as pessoas de todas as idades se vão sentir muito bem. Além de jardim, tem diversos equipamentos de apoio: um circuito de manutenção, um espaço de recreio infantil, uma zona de desportos radicais, pistas de mini-golfe e uma ciclovia. O nome do parque evoca os Infantes da Dinastia de Aviz, apresentados em oito painéis com uma breve resenha histórica e poemas do livro “Mensagem”, de Fernando Pessoa. Cruza-se, assim, a cultura com a vertente re-
9
fundos comunitários. Ainda quanto à educação, a Câmara pretende promover “a oferta de cursos de ensino e formação profissional dual, no âmbito do ensino não superior, orientados para as necessidades das empresas locais e no apoio das actividades de natureza social, cultural e educativa, incluindo aquelas que contribuam para a promoção da saúde e prevenção das doenças, beneficiando das novas competências municipais”. A iniciativa parte da “estreita colabo-
ração com o Agrupamento de Escolas da Batalha” e é apresentada como uma das “oportunidades” da recente descentralização de competências, sobretudo para que os jovens, instituições e empresas locais tenham “melhores condições para desenvolver competências e qualificar os recursos humanos”. A esse propósito, o presidente do executivo, Paulo Batista Santos, deixa uma crítica a “algumas vozes do sindicado de professores de Leiria, coordenado pela Dr.ª Ana Rita
Carvalhais, cabeça-de-lista pelo círculo de Leiria da CDU às eleições legislativas” por serem “contra esta nova dinâmica de aproximação e parceria entre a escola e as comunidades”. Segundo o autarca, tratase de uma posição “por meras razões partidárias e na estrita defesa de interesses corporativos”, que não o fará recuar: “preparar os jovens para o futuro, contribuir para a qualidade das aprendizagens e valorizar a formação dos recursos das empresas são prioridades de que não abdicamos”.
“Vamos proteger quem nos protege”
Campanha chegou à Batalha Os Bombeiros da Batalha foram uma das 61 corporações nacionais contempladas com 5 equipamentos de protecção individual, no âmbito da campanha “Vamos proteger quem nos protege”, promovida pelo BiG em parceria com a Liga dos Bombeiros Portugueses. Os mais de 140 mil euros angariados permitiram a oferta de 305 fatos credenciados, nacional e internacionalmente, e totalmente adaptados para o combate aos incêndios. A entrega oficial decorreu no passado dia 29 de Maio, na sede dos Bombeiros Voluntários de Fátima, numa cerimónia onde estiveram presentes Paulo Figueiredo, do BiG, e Jaime Marta Soares, da Liga de Bombeiros Portuguesa, e ainda representantes das corporações sorteadas por todo o País para receber o fruto da campanha. A Campanha “Vamos proteger quem nos protege” arrancou no dia 20 de Maio de 2014, numa cerimónia assinalada pela entrega dos 95 equipamentos de protecção individual à corporação de Carregal do Sal, e prolongou-se até ao dia 30 de Setembro do mesmo ano. Este movimento, que procurou a mobilização e consciencialização da sociedade civil para a falta de equipamento adequado para os Bombeiros, apostou no poder das redes sociais e dos blogues para chegar a todos os portugueses, tendo para isso criado um sítio e uma página de facebook.
10
. pub .
Jornal da Golpilheira Julho de 2015 apoio
apoio
Serviços mecânicos de excelência! Agora com lavagem automática de pesados e furgões! Casal de Mil Homens 2440-231 Golpilheira Tel. 244 769 260 • 919 725 794 andreiauto@mail.telepac.pt
Adelino Bastos
Licença de Exploração Industrial N.º 50/2010 SEDE: TRV. DO AREEIRO, 225 • ZONA IND. JARDOEIRA • 2440-373BATALHA FILIAL: CASAL DE MIL HOMENS • 2440-231 GOLPILHEIRA TELS: 244 768 766 • 917 504 646
Jornal da Golpilheira
. pub .
Julho de 2015
11
www.burrovelho.com
Com vista para o Mosteiro da Batalha, espera-o um espaço acolhedor e uma atmosfera de conforto e bom gosto.
Reserve a sua mesa! Rua Nossa Senhora do Caminho, 6 A • 2440-121 BATALHA • T. 244 764 174
Clínica de medicina dentária da Batalha
Desde 1995 Dra. Sílvia Manteigas Dr. Ricardo Gomes Dra. Célia Neto - Ortodontia Dra. Joana Barros Ferreira - Odontopediatria
Consultas de segunda a sábado • 244 767 593 • 937 901 566
Telas • Esculturas • Azulejos Móveis • Peças Decorativas Sempre exclusivo e original!
os! VisiOtLeP-I LnH E I RA na G
Um toque de arte na decoração da sua casa...
Rua do Choupico, 129 Casal de Mil Homens 244765498 / 965170426 nelson.c.gomes@hotmail.com
12
>> Galerias fotográficas em www.jornaldagolpilheira.pt
. desporto .
Jornal da Golpilheira
DR
Julho de 2015
Desporto motorizado
Rali em São Mamede
pub
Encerramento da época desportiva MCR
A convite do Planalto Motor Clube, o Núcleo de Desportos Motorizados de Leiria (NDML) organizou uma “Especial Sprint” na freguesia de São Mamede, no domingo 19 de Julho. “Deslocámos toda a nossa logística humana e desportiva, bem como motivámos cerca de três dezenas dos nossos habituais concorrentes para garantir, à partida, o êxito da prova, factos que vieram a determinar o nosso agrado pelo dever cumprido e porque pensamos ter satisfeito as expectativas do clube local e da sua população”, refere o NDML. Quanto aos resultados, em Clássicos venceu Armando Rito, em Opel Corsa, seguido de José Jorge/João Moreira, em Opel Ascona 1904 SR, e de Nuno Antunes, em Peugeot 205. Por equipas, venceu “Antunes Motorsport”. Nos Desportivos, o primeiro lugar foi arrebatado por Flávio Almeida, em Mitsubishi Colt Evo, no segundo lugar ficou Nuno Azevedo/Afonso Amorim, em Porsche 911 Turbo, e em terceiro António Pedro Silva/Miguel Azevedo, em Porsche GT3. Por equipas, ganhou a “César Racing Team”. Em Protótipos, ganhou Marco Ferreira, em Semog Bravo Kc, seguido por Francisco Antunes, em Kartcross, e Marco Ruivo, em Morris Mini. Xana Duarte/ Rita Balseiro, em BMW 325i, levaram para casa o troféu da equipa feminina. O NDML está a preparar o “Lizauto Motorshow Especial Sprint”, a realizar a 20 de Setembro, na Zicofa.
Veteranos do CRG em convívio O convívio fez-se na mesma. Os presentes comeram, beberam e divertiram-se de várias formas. O principal do almoço foram as sardinhas assadas, que estavam deliciosas. Houve animação musical, a cargo do Telmo e da Cristiana, ambos na concertina, Gracinda na voz, Cunha e Quim Miguel tocaram vários instrumentos, assim como o Lelito e o Carlos Agostinho na viola. Houve ainda várias outras pessoas que deram uma mãozinha na tocata e na cantata. No final, houve um desfile da Marcha da Golpilheira, cujos padrinhos foram
A equipa de veteranos do CR Golpilheira assinalou em festa o final de mais uma época desportiva. O local escolhido foi o parque de merendas da praia das Paredes da Vitória, no passado dia 28 de Junho. Bem cedo, alguns elementos da direcção dos Veteranos transportaram para o local bebidas, mesas e alguns alimentos, pois nesta época do ano tem de se ir cedo para reservar lugar. No convívio era esperada a presença da maioria dos veteranos e suas famílias, o que infelizmente não aconteceu. Algumas faltas justificadas, mas outras nem tanto.
o Zé Café e a Guida, que também se encontravam no local e se associaram à festa. Agora, merecidas férias, uma vez que este mês de Junho foi extenuante: Tasquinhas da Batalha, VI Torneio Amizade e Encerramento da Época. Foi preciso muita mão-deobra para todas estas iniciativas. A direcção dos Veteranos agradece a todos quantos se empenharam para que estes eventos fossem possíveis. Boas férias. O regresso está previsto no início da segunda quinzena de Setembro. MCR
Campeonatos distritais Aberto das 9h00 às 13h00 e das 15h00 às 19h30 Telefone 244 768 256 | Telemóvel 917 861 577
R. Leiria, 73 - Cividade 2440-231 GOLPILHEIRA Tel/Fax 244767839 Tlm. 919640326 reciklena@iol.pt
Joaquim Vieira Reciclagem e comercialização de consumíveis informáticos
Profissionais de Caixilharia
Rua do Depósito de Água Tojeira • 2460-619 ALJUBARROTA
Tel. 262 596 896 geral@caixifer.com www.caixifer.com
Xadrez da região em destaque Realizou-se no dia 14 de Junho, na Casa do Povo do Reguengo do Fetal, o Campeonato Distrital Feminino de Xadrez de Leiria, organizado por aquela associação, em parceria com a Academia de Xadrez do Centro Recreativo e Desportivo da Torre (CRDT) e a Associação de Xadrez de Leiria (AXL), com o apoio da Junta de Freguesia local. Segundo a organização, destaca-se “o ambiente vivido entre os clubes e atletas participantes neste torneio, onde impera a competitividade mas também uma amizade e ‘fair play’ cada vez mais sólidos entre todas as jogadoras e responsáveis de cada clube”. Participaram nove xadrezistas, representando o CRDT, os Corvos do Lis (CL) e a Associação Peao Cavalgante (APC). Os resultados foram: 1.º lugar - Ana João Sousa (CL); 2.º lugar - Laura Vicente da Costa, (APC); 3.º lugar Sofia Castanheira Gomes (CRDT). No dia 19 de Julho, foi a vez do último torneio do Circuito Jovem da
DR
de Franclim Sousa
Torneio feminino
AXL, no Olival. A equipa da Torre levou apenas sete participantes e o objectivo de “usufruir do prazer do jogo”. Ainda assim, Sofia Gomes conquistou o 1.º lugar feminino e Joel Jesus foi o 1.º no torneio B e melhor sub-12. Foi também entregue a classificação final do circuito jovem do Circuito B, composto pelas etapas da Benedita, Torre, Rio Seco, Leiria, Louriçal e Ourém, onde participaram no total mais de 150 crianças. Também aqui, os campeões feminino e masculino são Sofia Gomes e Joel Jesus, do CRDT.
Recordamos que a Academia de Xadrez da Torre foi criada em Outubro de 2014 e pretende iniciar jovens e adultos na prática do xadrez, “um jogo fantástico, com milhares de anos, praticado por milhões de pessoas em todo o mundo e normalmente associado à inteligência, pois está comprovado que desenvolve a capacidade de cálculo matemático, coordenação espacial, raciocínio lógico, capacidade de memória, além de facilitar e promover a integração social, entre outros”, explica o formador Sérgio Gomes, que faz dupla com Francisco Gonçalves.
Jornal da Golpilheira
>> Galerias fotográficas em www.jornaldagolpilheira.pt
. desporto .
Julho de 2015
XII Torneio de Futsal Município da Batalha
Últimos resultados da Golpilheira
24-06 - Calvaria de Baixo -3/Golpilheira – 5 27-06 – Golpilheira – 1/Relvense – 3 30-06 – Golpilheira – 3/Rancho “O Penedo” – 3 03-07 – Amarense – 9/Golpilheira – 3
Amarense foi justo vencedor
Classificação final
1.º – Amarense 2.º – AR Batalhense 3.º – Demó 4.º – Relvense 5.º – Alcaidaria 6.º – Rebolaria 7.º – Associação do Casal de São Mamede 8.º – Golpilheira 9.º – Casa do Benfica da Batalha 10.º – Pinheiros 11.º – Rancho Folclórico “O Penedo” 12.º – Quinta do Sobrado 13.º – Jardoeira 14.º – Santo Antão 15.º – Calvaria de Baixo 16.º – Alcanadas
Defesas menos batidas
Série A – Rebolaria / Série B – Relvense e Demó
Melhores marcadores
Série A – Filipe Sousa – Alcaidaria – 10 golos Série B – João Gonçalves – Demó – 12 golos MCR
Continuando a notícia da edição anterior, voltamos a este torneio, em que a equipa que representou a nossa colectividade teve um muito comportamento meritório. Constituída por jovens, conseguiu um honroso oitavo lugar, entre as dezasseis equipas. Com os resultados obtidos na primeira fase na série B, classificámo-nos em quarto lugar, apurando-nos para a segunda fase. Nos quartos-de-final, defrontámos a AR Batalhense, com a qual perdemos por 4-1. Ainda efectuámos mais um jogo, na série de apuramento do 5.º ao 8.º lugares, com a Alcaidaria, que perdemos por 5-3. O desempenho dos nossos atletas foi muito bom e penso que, se continuarem a representar a nosso associação, podemos aspirar, dentro de poucos anos, a obter, pelo menos, um lugar no pódio. Na primeira fase efectuámos 7 jogos, obtendo 2 vitórias, 3 empates e 2 derrotas. Marcámos 22 golos e sofremos 26. O nosso melhor marcador foi o Hugo Mendes (Manike), com 8 golos. Parabéns também aos nossos adeptos que compareceram sempre em grande número, apoiando incondicionalmente a equipa.
13
Disciplina: Série A – Jardoeira / Série B – Demó
Vencedores fazem a festa da Taça
Jogos finais Tive oportunidade de assistir a muitos jogos. Para mim, o melhor e mais emocionante o que colocou frente-a-frente, nos quartos-de-final, o Amarense e a Rebolaria. Esta acabou a primeira parte a vencer por 3-0. Na segunda parte, podia ter aumentado a vantagem, mas não aproveitou. Os atletas do Amarense acreditaram que podiam dar a volta ao jogo. Já na primeira parte tinham enviado várias bolas aos postes e à trave. Trabalharam muito, mas conseguiram. A quatro segundos do final da segunda parte, num remate espectacular, obtiveram o golo do empate (3-3). No prolonga-
mento, veio a melhor preparação dos jogadores do Amarense, que marcaram mais três golos, fixando o resultado em 6-3. No encontro para apuramento dos 3.º e 4.º lugares, Relvense e Demó chegaram ao final do tempo regulamentar e do prolongamento empatados a zero. O jogo foi muito equilibrado, durante quase todo o tempo. Houve oportunidades de golo para ambos os lados, mas os guarda-redes estiveram intransponíveis. Na marcação das grandes penalidades, o favoritismo ia para a Demó, pois possuiu guarda-redes muito experiente e foi ele que defendeu uma, ditando o resultado final na vitória
desta equipa por 3-2. A final foi disputada por Amarense e AR Batalhense, no dia 11 de Julho. Uma final inédita e um excelente jogo, com ambas as equipas recheadas por excelentes executantes. No entanto, o Amarense tem uma vantagem, que se verificou ao longo do torneio: é uma equipa muito rotinada, mercê de quase todos os atletas disputarem o Campeonato Nacional da Segunda Divisão, com um cinco inicial e um banco bem composto. A primeira parte terminou empatada a um golo. Marcou primeiro a Amarense, por Pires, muito oportuno ao segundo poste. A ARB
Melhor jogador do torneio: João Gonçalves – Demó empatou, por Perfeito, na marcação exemplar de um livre, ainda longe da baliza. Na segunda parte, veio ao de cima a melhor preparação e rotina do Amarense, conseguindo mais dois golos por intermédio do mesmo Pires, o jogador desta final. Foi um justo vencedor, assim como a ARB foi um digno vencido. Todos de parabéns Este torneio durou cerca de um mês. Foi organizado pelo CRJI da Demó, em colaboração com o Município da Batalha. Disputaram-se 64 jogos e marcaram-se 374 golos. As várias equipas de arbitra-
gem mostraram 97 cartões amarelos e 10 vermelhos. Estes eventos dão muito trabalho e não deve ter sido fácil para a equipa organizadora, que tinha que deslocar todo o seu grupo de trabalho da Demó para a Batalha. Para todos estes “guerreiros e guerreiras”, os meus sinceros parabéns, extensivos ao Município da Batalha. E estão de parabéns também os numerosos adeptos que vieram apoiar as suas equipas e, claro, todos os atletas, não só os vencedores, mas os que chegaram à fase final e todos os participantes em geral. Manuel Carreira Rito
Pia do Urso “apetecível”
Autarcas do Norte visitam Centro de BTT O Centro de BTT da Batalha – Pia do Urso foi visitado por uma delegação de autarcas, técnicos superiores e gestores de associações de desenvolvimento local da região do Baixo-Tâmega, com o intuito de conhecerem mais em pormenor esta infra-estrutura desportiva
e turística do concelho da Batalha. A comitiva ficou a conhecer aspectos como o número de visitantes do Centro, tipologia de utilizadores e parcerias encetadas com restaurantes, unidades de alojamento e lojas de bicicletas. Inaugurado em 2012, o Centro de BTT da Ba-
talha-Pia do Urso foi o primeiro do País a ser homologado pela Federação Portuguesa de Ciclismo e tem registado uma média de 8.500 visitantes por ano, assumindo-se como um projecto estruturante em toda a região Centro na componente do Turismo de Natureza e de
Aventura. Para Paulo Batista Santos, presidente da Câmara Municipal da Batalha, o interesse de outras autarquias e organismos públicos e privados em torno desta infra-estrutura “é bem reveladora do potencial que apresenta”. O autarca destaca ainda
o trabalho e o empenho “inexcedíveis que o grupo de voluntários e patrulheiros responsáveis pela manutenção dos mais de 300 quilómetros da rede de percursos tem mantido desde a criação do Centro de BTT”. Com o intuito de renovar a rede de percursos
oferecida aos praticantes, o Município vai criar na Vila da Batalha, no novo Parque dos Infantes, junto ao rio Lena, um novo trilho com um grau de dificuldade acessível, dirigido aos mais pequenos e a toda a família.
14
Jornal da Golpilheira
. temas .
Julho de 2015
. suspiros .
. combatentes .
Texto e imagem por Luísa M. Monteiro
DO TERRAÇO VELHO E DECRÉPITO VEJO O RIO DA MINHA ALDEIA do terraço velho e decrépito onde estou sentada neste dia de primavera de luz, vejo o rio da minha aldeia este é pequeno e é mesmo o rio da minha aldeia que me traz vozes de homens a gritar num domingo à tarde de um café a fechar os cães vêm ao meu encalço buscar réstias em mim de um sol que está a pôr-se, vêm às festas e ao amor, lambemme a cara enquanto contemplo ao longe uma árvores alinhadas que me levam ao rio da minha aldeia escuto o vale da minha aldeia que é agora um vale morto os agricultores já se foram e no domingo à tarde não há um motor de rega que se ouça é dia do senhor o domingo à tarde, as aldeias fecham para a vida os cães ladram ao nada que passa, basta-lhes o vento para aflição ou um gato descomandado que lhes atravessa a rua, um melro num baixo esvoaçar ao longe uns avós orgulhosos chamam a neta, mimi vem cá, mimi vem cá e o rio continua ao longe a passar na minha aldeia, não leva sável como o de ruy belo, leva nada, eventualmente uns peixes esmorecidos e anónimos, mas é o rio da minha aldeia e tem nome de gente, prefiro o tejo é verdade que criou afetos maiores em mim, passei eu a ser de uma aldeia maior nos dias em que vivo. o tejo é imponente e doce, este é um riacho que desagua noutro que vai dar ao mar, o rio da minha aldeia precisa de um outro rio para ir dar ao mar, o tejo vai na sua imensidão sozinho dar ao mar, o tejo é mesmo ele mesmo o mar, é um rio autónomo e eu queria ser como ele, bastar-me a mim própria. mas não sou muito mais que o rio da minha aldeia, preciso de ti para ir dar ao mar, dessa mão suave e doce que me transporta daqui para fora e me faz correr mundos, chegar à antártida ou aos mares do norte, nas tuas mãos eu chego aos mares do norte, chego dez vezes ao mares do norte, não sei se alguma vez to tinha dito, entre tanto que te tenho dito, isto dos mares do norte é uma novidade, mas é uma constatação que tenho em mim e nem conheço outra.
.desenhos que falam.
Texto e ilustração: Susana Jordão
Mundo mudo Hoje o teu mundo não tem som. O mar perdeu aquele barulho calmo e tranquilo. As pessoas mexem os lábios quando passam por ti na rua e tu não respondes. Dizes que o mundo perdeu a simpatia e a vizinhança mudou, porque não te conhecem mais. Passas a correr como se o tempo se esgotasse. A pressa vive em ti. Preenches a agenda virtual com objectivos impossíveis e irreais que queres riscar. Aderes à corrida vespertina sem ouvir automóveis acelerados ou apupos
divertidos. Passam por ti e quase te atropelam reclamando a tua atenção. Não os ouves. Impedes-te de ver. Refugias-te num mundo que inocentemente implora a tua atenção. Agora tira os auscultadores! Desliga essa música alta e ouve. Ouve o barulho do silêncio, do mar, as conversas das pessoas na rua. Responde a quem te saúda. Sorri sabendo a que respondes. Apercebe-te que a vizinhança des-
confia da tua surdez. Equilibra-te no teu próprio limbo e conquista o caminho estreito que percorres. Sente o ritmo acelerado do coração e motiva-te ao seu ritmo. Isolate por concentração natural sem abafares o mundo inteiro com o teu refúgio. Levanta a cabeça e vê antes de seres visto. Sê o primeiro. Surpreende. Aproveita o ar envolto nas condições atmosféricas que não escolhes e volta com histórias para contas. Apaixona-te pelo que te envolve para te descobrires a ti enquanto conquistas segurança. Mas não te esqueças que há os sons do mundo que compõem e inspiram esses de beleza artificial por composição. Essa música que ouves, eu ouço também. Tão alta e tão profundamente como tu. Porque enquanto a ouvimos não nos ouvimos. E quanto mais decibéis atingirmos, mais mudos nos tornamos. E nesse entretanto calamo-nos e adiamos. Problemas e soluções. Porque não paras então para te ouvir? Para o ouvir? E resolvete antes de saíres. Não utilizes a música como moda ou motivo, usufrui como vontade e determinação. Nunca esqueças que o poder está no vazio que criamos por concentração e que são esses sons do mundo que produzem o nosso silêncio.
Coluna da responsabilidade do Núcleo da Batalha da Liga dos Combatentes
Hoje vamos falar da Golpilheira Como talvez alguns dos leitores do “Jornal da Golpilheira” já se terão apercebido, habitualmente os nossos artigos são, não só, publicados no seu Jornal, mas também no da Batalha, dado que a generalidade dos combatentes tem problemas comuns, independentemente do local onde residam. Sucedeu que, para este mês de Julho, fomos desafiados pela Exma. Direcção do Jornal da Batalha (que comemora 25 anos) a escrever sobre o progresso da Vila nestas duas décadas e meia; desafio que aceitámos. Naturalmente, tivemos de fazer pesquisas e foi aí que nos apercebemos que não foi só a Sede do Concelho que progrediu, mas também as suas freguesias e com um destaque especial para o singular caso de sucesso que tem sido a Golpilheira! Com efeito, a Golpilheira, elevada à condição de freguesia há apenas 30 anos, apesar de ser, territorialmente, a mais pequena e de menor população no concelho da Batalha, tem conseguido, naturalmente através dos seus dinâmicos autarcas e população, reivindicar e ver concretizados projectos, em especial de carácter colectivo e social, que provavelmente já a levou a igualar, se não mesmo a ultrapassar as restantes, bem mais antigas e maiores, tanto em dimensão como em população. Possivelmente, a circunstância de, no geral, as nove povoações que compõem a freguesia praticamente confinarem com a Sede (Golpilheira), terá algo a ver com o dinamismo que se tem visto, bem como pelo bairrismo de que dão mostras, puxando todos na mesma direcção. Mas, mesmo sendo isto verdade, se as suas gentes fossem acomodadas, como tantas outras, por certo ainda não tinham conseguido obter todos os equipamentos de que já dispõem e de que sabem desfrutar, como poucos. Passando por cima de certas infra-estruturas a que todas as populações, em geral, devem ter direito – jardim-de-infância, escola básica, extensão de saúde, etc – há depois outros a que é preciso fazer jus e, neste particular, os golpilheirenses também dão exemplos como ninguém! Com efeito, dispõem de um Centro Recreativo, amplo, funcional e ambivalente, do melhor que há no concelho, apesar de já ter mais de 45 anos, local de convívio e encontro diário de muitas dezenas de utentes. Há uma dúzia de anos inauguraram o seu fantástico restaurante etnográfico, mais um projecto inovador, diariamente frequentado por dezenas de clientes, residentes e forasteiros. Finalmente, há dois anos, conseguiram concretizar mais um dos seus grandes sonhos, ao inaugurarem um imponente pavilhão desportivo, de que há muito necessitavam e mereciam, pois se há terra que, de longa data, vem colocando a Batalha no mapa desportivo, tanto regional como nacional, é a Golpilheira, dado movimentar centenas de atletas, com destaque para a sua equipa sénior feminina de futsal que, época após época, vem disputando as provas nacionais da categoria e escalão, que já ganhou várias vezes. Para o caso dos golpilheirenses não andarem já a congeminar a construção de uma outra merecida infra-estrutura colectiva, na sua freguesia, atrevemonos a respigar parte de uma dica que o escriba deu à estampa no Jornal da Batalha, vai para 8 anos: “A Batalha tem o privilégio de ser atravessada pelo Rio Lena, sempre em terrenos planos, desde as Brancas à Golpilheira. Desafio os Batalhenses a fecharem os olhos e a imaginarem o seguinte cenário: entre estas duas localidades, ambas as margens do Lena com uma via pedestre em toda a sua extensão, ladeada de árvores, aqui e ali umas pequenas e artísticas pontes a ligarem as margens. Quantas centenas de pessoas (…), em especial cuidando da sua manutenção física, não se cruzariam diariamente por tais caminhos, oriundas da Vila e das aldeias adjacentes?” Não quererão os golpilheirenses pegar na ideia, ou em algo parecido? Na altura chamaram lunático ao escriba. Porém, depois dos melhoramentos inaugurados na Batalha no dia 29 de Junho, uma obra deste tipo talvez pudesse ser a cereja no topo do bolo…
Jornal da Golpilheira
. temas .
Julho de 2015
. saúde .
Ana Maria Henriques Enfermeira
15
Cap Magellan em campanha rodovioária
“Sécur’été” 2015 na estrada
Nefrologia
Todos conhecemos a importância do coração e dos pulmões para vivermos, mas a importância dos rins passa despercebida. Durante toda a nossa vida, as células geram energia mas também produtos tóxicos e substâncias menos boas. Além disso, a maioria dos medicamentos que tomamos têm restos que são tóxicos e que têm de ser retirados pelo rim. Estas substâncias entram em circulação e são filtradas pelo rim, para poderem sair do nosso corpo pela urina. Sem este mecanismo, é impossível sobreviver. Os especialistas em nefrologia promovem o bom funcionamento dos nossos dois rins. Estes especialistas têm a seu cargo os serviços de internamento, onde estão doentes sob vigilância com insuficiência renal, pelas mais diversas razões. Esta doença pode ser aguda (com aparecimento rápido), ou ser um processo prolongado que chegou a um ponto em que é preciso ajuda para retirar os produtos indesejados do corpo. Muitas vezes, porém, esta insuficiência renal vem a arrastar-se ao longo do tempo sem ser descoberta. No serviço de internamento também estão os doentes que precisam de substituir a função do rim urgentemente, iniciando assim uma terapia chamada hemodiálise. O serviço de hemodiálise é também da responsabilidade do nefrologista. Esta terapia de substituição da função dos rins usa uma máquina que filtra o sangue e é repetida várias vezes por semana. Devido à importância da função de filtragem que os rins têm, esta terapia pode ser necessária em situações de urgência. Os rins podem deixar de funcionar por várias razões, como infecções, cálculos renais (“pedras no rim”) ou outros tipo de doenças, mas as principais causas são menos floreadas e são a hipertensão arterial e o consumo de medicamentos (por exemplo analgésicos). Alguns dos doentes que estão em hemodiálise foram acompanhados durante algum tempo por estes especialistas em consultas externas. Aqui, estas consultas são essenciais para acompanhar o funcionamento do rim com análises e exames de imagem, planear com antecipação as possibilidades de tratamento e decidir a melhor altura para iniciar as terapias de substituição do rim. Os doentes em hemodiálise precisam de criar uma “veia” (fístula artério-venosa) para poderem filtrar o sangue na máquina, processo moroso e que precisa de uma antecipação de alguns meses. Na maioria dos hospitais é também realizado outro tipo de terapia de substituição que se chama diálise peritoneal. Este tratamento pode ser realizado em casa, durante a noite ou espaçado durante o dia. Os doentes que o realizam passam por um processo de aprendizagem que os torna capazes de realizar esta terapia sozinhos em casa, com acompanhamento regular em consultas. Quando existe a possibilidade de realizar transplante renal, as terapias de substituição deixam de ser necessárias (salvo algumas excepções) e os especialistas em nefrologia também são responsáveis pela preparação e seguimento dos doentes transplantados renais. No internamento, consulta externa, urgência ou hemodiálise, os especialistas em nefrologia garantem o bom funcionamento destes dois órgãos irmãos. Também os doentes têm um papel fundamental no seu bom funcionamento com regras tão simples como beber água suficiente (que os doente sob hemodiálise estão muito restringidos), manter a tensão arterial sob controlo e não abusar de medicação analgésica.
A Cap Magellan, principal associação de jovens luso-descendentes de França, organiza pelo 13.º ano consecutivo uma campanha de segurança rodoviária intitulada “Sécur’été”, dirigida aos portugueses e lusodescendentes, residentes em França, que se deslocam de carro a Portugal durante as férias de Verão. Decorrendo em três países – França, Espanha e Portugal – tem como principal objectivo a redução do número de acidentes durante os trajectos longos e depois das saídas nocturnas. O padrinho é, pelo 4.º ano, o apresentador de televisão José Carlos Malato, e são diversos os parceiros associados, entre os quais o Jornal da Golpilheira. A iniciativa arrancou em Paris, no passado dia 3 de Julho. “Procuramos sensibilizar o público para os perigos das viagens longas (fadiga, excesso de velocidade, etc.) e para as precauções a ter (preparação do veículo, parar de 2 em 2 horas para descansar, etc.), bem como informar os automobilistas sobre os códigos da estrada dos países atravessados (velocidades autorizadas, álcool, coletes reflectores, etc.) e alertar os jovens para os perigos da condução sob efeito do consumo de álcool e/ou de drogas, nomeadamente durante as saídas nocturnas”, informa a organização. Durante os meses de Julho
e Agosto, desenvolverão várias acções de sensibilização junto dos automobilistas: em áreas de serviço, nas auto-estradas em França e Espanha, nas fronteiras de Vilar Formoso, Vila Verde da Raia e Valença, ou ainda à saída de discotecas em Fafe, Chaves, Marinha Grande e Pombal. Apresenta-se este ano, como novidade, um encontro e debate intitulado “Portugueses de lá, Portugueses de cá”, no dia 2 de Agosto, na fronteira de Vilar Formoso. A partir das 11h00, diver-
sas personalidades institucionais colaborarão com os voluntários no contacto com os automobilistas e, à tarde, participarão com cerca de 60 jovens emigrantes num encontro informal com jovens locais, numa troca de experiências e sentimentos sobre o que é ser português fora de Portugal. Além de debater a diversidade cultural e o intercâmbio possível, abordarão temas como a União Europeia, o emprego, a emigração e a cultura portuguesa.
Spinning® na praia de São Martinho do Porto Nos próximos dias 7 e 8 de Agosto, em São Martinho do Porto, cerca de mil participantes irão pedalar no “Beach 24h Spinning® Tour Portugal”, a décima edição do maior acontecimento nacional de Spinning®, único no mundo por se realizar no areal de uma praia.
O evento foi criado e é organizado por Dino Pedras, instrutor de topo em Portugal, frequentemente convidado para apresentações por todo o mundo, pelo que são também esperados participantes internacionais. A recepção será a partir das 17h00, a abertura às 21h30 e o
início da prova às 22h00 do dia 7. Durante as 24 horas, nove dos melhores “masters internacionais” passarão pelo palco, ao final do dia 8, tendo por cenário a fantástica baía e as várias nuances do decorrer do dia. Esperamse, também, alguns milhares de visitantes. pub
CLÍNICA DENTÁRIA E OSTEOPÁTICA DA BATALHA Direcção Clínica: Dr.ª ANA FREITAS
CONSTRUÇÕES
• Medicina Dentária Geral • Psicoterapia e Hipnose Clinica • Osteopatia • Psicologia de Crianças e Adolescentes • Terapia da Fala • Aulas de Preparação para o Parto • Acunpuntura Médica, Estética e Tratamento da Dor Acordos: SSCGD, SAMS, Multicare, Advance Care, Associados do Montepio, WDA e outros
Contactos: 911 089 187 • 964 108 979 R. dos Bombeiros Voluntários, Loja D - BATALHA
Consultas de Segunda-Feira a Sábado
16
Jornal da Golpilheira
. sugestões de leitura . história .
Julho de 2015
.história.
Paulus Editora . Espiritualidade . Orações para velórios
Este pequeno livro apresenta diversas orações para os momentos de velório. Contém uma Coroinha aos defuntos, o rosário, as laudes e vésperas de defuntos e o rito de exéquias. Todas as orações são especialmente dedicadas ao momento delicado que é a morte de um ente querido, sendo por isso uma fonte de esperança e de paz.
10 milhões a rezar pelo Papa
Miguel Portela Investigador
Dia-a-dia com Deus
Este pequeno livro apresenta uma proposta de meditação para cada dia do ano a partir de mensagens inspiradoras sobre a fé e a relação com Deus.
O padre João Luís Silva escreveu uma oração pelo Papa Francisco e tem a meta de “colocar 10 milhões de portugueses a rezar pelo papa”. Recentemente, este sacerdote participou nos programas “A tarde é sua”, da TVI, e “Agora Nós”, da RTP. O padre João Luís explica que a ideia nasceu nos primeiros instantes do papa Francisco à varanda, pedindo que rezassem por ele. “Lembrei-me que seria justo todos os católicos responderem a este apelo do Papa Francisco e recordei expressões de diálogos entre São Pedro e Jesus. Fui buscar citações e compus uma pequenina oração”. O primeiro a rezar foi ele próprio e seguiu-se o convite aos paroquianos das suas comunidades, em Coruche. Fátima Lopes elogiou a iniciativa e disse ter “uma profunda admiração pelo Papa Francisco porque é uma pessoa normal, acessível a todos nós”. O padre João Luís afirma que, com esta oração, “há algo que une as pessoas, há um grupo que se une em oração pelo Papa, uma oração que é única e que é a mesma entre todas as pessoas; e isto provoca alegria em quem a faz”. Quem quiser juntar-se, poderá procurar a pagela nas livrarias Paulus ou na internet (paulus.pt/ estampa-coroa-do-papa-francisco).
IR é o Melhor Remédio
Mesmo Antes da Felicidade
Teresa Conceição Guerra e Paz|Clube do Livro SIC
Agnès Ledig Guerra e Paz | Clube Livro SIC
Um dos grandes e mais saborosos sucessos do “Jornal da Noite” (SIC) transforma-se, agora, em livro. Teresa Conceição que, com Martim Cabral, apresenta regularmente a rubrica “IR é o Melhor Remédio”, passou para livro alguns dos segredos mais bem guardados de Portugal. Com o mesmo apelo e sedução do programa de televisão, Teresa Conceição fez um livro belíssimo, cheio de sugestões e fotografias. É um livro de roteiros, viagens e comida deliciosa, praias, ilhas, rios ou castelos. Pela mão de Teresa Conceição, deixe-se levar à descoberta: o leitor vai desfrutar muito e pagar pouco. A melhor hospedagem: económica, confortável, romântica. Tascas e restaurantes com menus inovadores e portugueses para experimentar e repetir. São viagens com histórias – as que valem a pena.
Há muito tempo que Julie não acredita em contos de fadas. Nós também não. Aos 20 anos, Julie trabalha como caixa num supermercado. Mãe solteira de Lulu, um menino de três anos, não quer que lhe falte nada e todos os dias dá o melhor num emprego mal pago, que a deixa sem sonhos, à mercê de um chefe abusador. Até ao dia em que se cruza com Paul, um cliente sexagenário que se comove com a sua situação e lhe estende a mão. Será que Julie encontrou finalmente o caminho da felicidade ou estará o destino apenas a preparar-se para lhe puxar o tapete – outra vez? Às vezes só a morte nos ensina a cantar a vida.
Plenitude humana em Santa Teresa Anabela N. Rodrigues Por ocasião da celebração dos 500 anos de Santa Teresa de Ávila, a PAULUS Editora publica este estude sobre a plenitude humana a partir dos escritos e da vida da mística espanhola. O ponto de partida deste estudo é a humildade de quem quer aprender com a experiência espiritual de Santa Teresa para, ao aprofundar um testemunho tão rico de humanidade e de cristianismo, descobrir o modo como a unidade entre Fé e Vida, plenamente vivida, pode dar fundamentos para a acção apostólica.
José Tengarrinha: o passado que ilumina o futuro Diálogo com José Jorge Letria Guerra e Paz Editores José Tengarrinha marcou, com a sua personalidade e determinação, a vida política e cultural da segunda metade do século XX português. Foi um inquebrantável militante político, sabemos todos. Viveu a clandestinidade, sofreu prisão política e contribuiu para a construção da democracia. Mas há outra e inseparável dimensão na sua vida: foi também jornalista, publicitário e escritor. E edificou uma carreira académica prestigiada, em Portugal e no estrangeiro. Ensina-nos ele: «Devemos caminhar sem nos agarrarmos a um passado fixo nem a esquemas ortodoxos. A sociedade vai-se construindo e não será feita com um golpe de mágica.»
Museus da Igreja - Missão Pastoral e cultural André Neves Afonso Este livro apresenta as conclusões de um estudo feito pelo autor no âmbito do mestrado em museologia na Faculdade Belas-Artes da Universidade de Lisboa. Após reflectir sobre as razões pelas quais os museus eclesiásticos devem ser valorizados e promovidos, apresenta um modelo de organização que pode ser aplicado a qualquer diocese ou paróquia.
Cuidar, Curar, Fazer Viver
– A Missão da Igreja no Hospital Augusto Sima Guerra e Paz Editores Tendo por base mais de trinta anos de dedicação como capelão no Hospital Curry Cabral e no Hospital Miguel Bombarda, ambos em Lisboa, o padre Augusto Cima escreveu este livro “carregado de humanidade, de sabedoria, de comunhão inteira e sentida com o doente”, como escreve D. Manuel Martins, Bispo emérito de Setúbal, no prefácio. Quando alguém está no hospital, a sua vida entra, sem dúvida, em crise de qualidade. Não é fácil para o doente grave encarar com objectividade a sua condição humana no tempo da doença, porque a doença é necessariamente um tempo de sofrimento e de solidão. E é neste contexto que surge o papel do capelão e o acompanhamento espiritual dos doentes. O padre Augusto Cima apresenta um livro prático, para médicos e enfermeiros, religiosos e não religiosos, famílias e seus doentes. Um livro sobre a situação social e psíquica do doente no hospital: que conforto se pode encontrar para o problema do sofrimento.
Mestres Papeleiros Genoveses em Alcobaça (Breves apontamentos) O ano de 1863 é marcado pelo começo de uma nova geração de fabricantes de papel em Alcobaça. José Lázaro Gambino, genovês, mestre papeleiro, surge na época como fundador de uma fábrica de papel nesta vila. Essa fábrica era à data propriedade de Inácio Xavier de Figueiredo Oriol e anos mais tarde passaria para seu filho herdeiro, Francisco Xavier de Figueiredo Orial Pena, conforme se afirmara em 1905, se bem que a tenha arrendado à família Gambino. Francisco Xavier tinha 23 anos quando casou a 29 de abril de 1885 em Alcobaça, com D. Maria da Nazaré Pereira Rino da Batalha, ou seja, teria um ano de idade em 1863 (Arquivo Distrital de Leiria (A.D.L.), Livros Paroquiais de Alcobaça (L.P.A.), Casamentos de 1885, fl. 10v.-11). Podemos, ainda, aceitar esta asserção, pelo requerimento que Jaime Narciso da Costa, de Lisboa, fizera a 25 de janeiro de 1905, quando solicitava licença para laboração dessa mesma fábrica, que ainda se encontrava ativa nesse ano (A.D.L., Administração Central do Governo Civil de Leiria, Autos de Concessão, Fábrica de Papel de Alcobaça, 79-D-1, 1905; Almanach Commercial de Lisboa, CAMPOS, Carlos Augusto da Silva, Typografia Universal, Lisboa, 1886, p. 145). Na verdade, «as duas propriedades seguintes – Conjunto à levada nesta villa, aonde está a maquina de distilação, e outra casa contigua aos moinhos que possue na rua de Santo Antonio, d’esta mesma villa», terão sido arrendadas a 10 de agosto de 1865 por João da Silva Rino, da Quinta da Gafa, a José Lázaro Gambino, pelo tempo de dez anos, «pelo preço, o primeiro prédio, de cem mil reis, e o segundo, cincoenta mil reis annoaes». Afirma-se nesta escritura «que elle rendeiro não poderá dar às ditas propriedades outra appelicação que não seja para o uso de fabricas de papel» (Doc. 1). Nos meados do século XIX surgiram outros fabricantes de papel em Alcobaça, mormente, o facto de que no enlace, celebrado a 22 de janeiro de 1863,
em Alcobaça, entre José Bernardes de 24 anos, natural de Rio Maior, fabricante de fósforos, e Henriqueta Maria, de 26 anos, natural de Cela, terem sido testemunhas José Gambino e João Martins Poiares, fabricantes de papel justamente de Alcobaça (A.D.L., L.P.A., Casamentos de 1863, fl. 28v.-29). Este José Bernardes, papeleiro, viria a falecer de desastre, a 9 de março de 1877, na casa da rua da Levada, fábrica de papel, em Alcobaça (A.D.L., L.P.A., Óbitos de 1877, fl. 9v.-10). No ano seguinte e a 7 de março de 1864 em Alcobaça, Francisco Henriques do Rosário, casado, oficial de papel havia sido padrinho de um recémnascido de nome José (A.D.L., L.P.A., Batismos de 1864, fl. 6v.) e a 11 de junho de 1868, padrinho de batismo de Júlia, onde ficou averbado como fabricante de papel (A.D.L., L.P.A., Batismos de 1868, fl. 11). De igual modo, a 13 de fevereiro de 1869, no batismo de um Francisco, é arrolado como padrinho, Francisco Baptista, solteiro, fabricante de papel (A.D.L., L.P.A., Batismos de 1869, fl. 4). Conhecemos, alguns dados relativos à família Gambino, através do casamento celebrado a 6 de fevereiro de 1848 na paróquia de S. Miguel de Carregueiros, entre José Lázaro Gambino e Carolina Rosa, que moravam nessa data na Pedreira, concelho de Tomar (Arquivo Distrital de Santarém (A.D.S.), Livros Paroquiais da Pedreira (L.P.P), Casamentos de 1848, fl. 55v.). Desta união nasceu, entre outros filhos, Ana Gambino a 17 de maio de 1854, batizada a 5 de junho desse ano na Capela da Pedreira. Neste assento, seu pai surge mencionado como José Lázaro assistente nesta freguesia e natural do Reino e cidade de Génova, freguesia de Santo António de Mele, filho de Pelegro Gambino e de Benedita Barbarussa (A.D.S., L.P.P, Batismos de 1854, fl. 40v.-41). Ana Gambino casou com 24 anos em Alcobaça, a 30 de outubro de 1878, com José António de Sousa, de 22 anos, natural da Golegã e de profissão caixeiro (A.D.L., L.P.A., Casamentos de
Jornal da Golpilheira
. entrevista . história .
17
Julho de 2015
Figura 1 - Fábrica de papel em Alcobaça em 1905. Autos de Concessão, LRA-Piso-1/Dep.III/79/C/3-79/D/2, PT/ADLRA/AC/GCLRA/E/097-014 - Imagem cedida pelo Arquivo Distrital de Leiria (Agradecemos, muito penhoradamente, à Doutora Paula Cândido, Diretora do Arquivo Distrital de Leiria).
1878, fl. 10v.-11). Deste enlace nasceu Áurea, a 19 de fevereiro de 1880, mas cujo registo de batismo se fez 29 de março de ano, onde José António de Sousa surge como empregado na fábrica da Fervença (A.D.L., L.P.A., Batismos de 1880, fl. 48v.-49). Não é de excluir a possibilidade de José Lázaro Gambino ter também trabalhado na fábrica de Papel do Prado, atendendo ao facto de os padrinhos de batismo terem sido “Nicolao Testa e sua irmã Ana, ambos do Prado, junto a esta dita Pedreira.” Estes eram primos de José Lázaro Gambino, uma vez que sua mãe, Antónia Gambino, casada com Bartolomeu Testa, era irmã de Pelegro Gambino, seu pai. Sabemos também, que a 20 de julho de 1880 fora batizado em Porto de Mós, um filho de António Branco, oficial do papel, e de Maria Vitória, ambos naturais da freguesia de Pedrógão, concelho de Torres Novas e moradores em Rio Alcaide, onde laboravam. Os padrinhos desse batismo foram, Francisco Gambino, solteiro, fabricante de papel e a madrinha Isabel Mendes da Costa, casada com Pelegro Gambino, ambos residentes em Rio Alcaide (A.D.L., Livros Paroquiais de Porto de Mós (L.P.P.M.), Batismos de 1880, fl. 22-22v.). Comprovamos assim, que a família Gambino, posicionarase nas principais fábricas da região centro do país, enquanto fabricantes de papel, especialmente no Sobreirinho, no Prado (Tomar), em Rio Alcaide (Porto de Mós) e Alcobaça (PORTELA, Miguel, A indústria papeleira na região de Leiria no Portugal oitocentista. Apontamentos para o estudo do fabrico do papel no distrito de Leiria, Cadernos de Estudos Leiriense-2, Editor: Carlos Fernandes, Textiverso, 2014, pp. 181-200). A 6 de outubro de 1883, José Lázaro Gambino procedeu ao trespasse da sua fábrica de papel, com o papel, trapo e utensílios nela existentes nessa
data, a seu filho António Gambino, por um valor superior a dois contos de réis, sendo que uma das condições do trespasse acordado entre ambos foi de António Gambino dar sociedade a seu irmão Francisco Gambino logo que este chegasse à maioridade. Referimos, ainda, que nesta escritura foram «testemunhas presentes Francisco Henriques do Rosario, casado, e Joaquim do Nascimento Jordão Junior, solteiro, maiores, ambos empregados na sobredita fabrica de papel, e moradores n’esta villa» (Doc. 2). Legitimamos, também, que a circulação de mestres papeleiros entre os diversos centros da indústria papeleira em Portugal, se fazia com alguma frequência, motivada pela dinâmica empresarial da época e por falência ou (re)abertura de algumas fábricas na região centro do nosso país. Veja-se o caso de João Martins, fabricante de papel, natural de S. Silvestre da Lousã, casado com Ludovina da Costa, natural de Tomar e que a 15 de agosto de 1866 se encontrava a trabalhar em Alcobaça, batizando nessa data seu filho José e a 8 de setembro de 1869 batizando sua filha Ana (A.D.L., L.P.A., Batismos de 1866, fl. 23v.). Neste último registo a madrinha de batismo foi Ana Gambino, solteira que vivia em casa de seus pais, José Lázaro Gambino de Carolina Mendes (A.D.L., L.P.A., Batismos de 1869, fl. 14). Na Chorographia Moderna, publicada em 1876, faz-se referência à existência de duas fábricas de papel restringidas no distrito de Leiria: uma em Porto de Mós e outra em Alcobaça (BAPTISTA, João Maria, Coadjuvado por seu filho, OLIVEIRA, João Justino Baptista de, Chorographia Moderna do Reino de Portugal, Typographia da Academia Real das Sciencias, Lisboa, 1876, vol. IV, pp: 7-10; 150-151). No Almanach Commercial de Lisboa, de 1886, alude-se a duas fábricas de papel no distrito de Leiria, sendo que uma se
refere à fábrica de José Gambino em Alcobaça, cuja fundação se regista justamente em 1863, e a outra corresponde a uma fábrica de papel propriedade de Ângelo da Silva Coelho em Porto de Mós (Almanach Commercial de Lisboa, Op. Cit., p. 145). Ângelo da Silva Coelho foi proprietário e fabricante de papel em Rio Alcaide, tendo sido casado com Guilhermina Rita da Conceição, conforme se registou no batismo de seu filho João, a 15 de julho de 1883, na freguesia de S. João Batista dessa vila (A.D.L., L.P.P.M., Batismos de 1883, fl. 79v.-80). Anos mais tarde, e a 30 de novembro de 1897, Francisco Gambino, solteiro e proprietário, morador em Alcobaça, requeria ao Administrador do Concelho licença para instalar uma fábrica de papel para embrulho nessa vila (A.D.L., Administração Central do Governo Civil de Leiria, Autos de Concessão, Fábrica de Papel de Alcobaça, 79-C-3, 1897, fl. 2). Após o falecimento de Pelegro Gambino e de José Lázaro Gambino, ocorridos em Alcobaça, a 7 de agosto e a 19 de setembro de 1898, respetivamente, a indústria papeleira em Portugal perderia dois exímios mestres papeleiros genoveses que deixando a sua pátria, souberam contribuir para o engrandecimento e riqueza da região centro do nosso país (A.D.L., L.P.A., Óbitos de 1898, fl. 10v.11; 13). José Lazáro Gambino poderá ser um descendente de familiares de José Gambino que a 5 de Maio de 1710 com Bartolomé Piombino contratualizaram fabricar papel em Faramello na Galiza, ou ainda de um António Gambino, filho de João Gambino e Maria Gambina, naturais de Voltri (Génova), onde foi batizado na igreja de Santo Ambrósio. Este António Gambino, casou a 31 de julho de 1715 na igreja S. Pedro do Carvalhal termo da vila de Óbidos (atualmente freguesia
do concelho do Bombarral), com Ana Maria, filha de Manuel Gomes dos Santos e de Mariana da Conceição, moradores na Quinta da Granja do Carvalhal (A.D.L., Livros Paroquiais do Bombarral (L.P.B.), Casamentos de 1715, fl. 82). António Gambino faleceu a 7 de Setembro de 1743 tendo sido sepultado na igreja de S. Pedro do Carvalhal (A.D.L., L.P.B, Óbitos de 1743, fl. 198). No Almanach Palhares, publicado em 1903, por seu turno, há menção ao fabrico industrial de papel, em Porto de Mós, sem que, no entanto, saibamos se se tratava de uma ou mais fábricas (Almanach Palhares, Burocratico, Commercial e Industrial do Continente, Ilhas e Ultramar, Propriedade de PALHARES, A. e MORGADO, A., Coordenado por SANTONILLO e MORGADO, A., Typographia da Papelaria Palhares, Lisboa, 1903, 5.º Ano, p. 603). Tratar-se-á, talvez, das duas fábricas que se referenciam no Annuario Comercial de Portugal, de 1904, sendo que uma era propriedade de Afonso Dias Moreira Padrão e a outra de Luiz António Rodrigues Gaivoto. Também na vila de Alcobaça se continuava a fabricar papel, nesse ano de 1903, existindo duas fábricas, sendo uma propriedade de António Marques Trindade, a outra de José António de Sousa marido de Ana Gambino (PORTELA, Miguel “Houve ou não fabrico de papel na Batalha no século XVI? Notas sobre o fabrico de papel no Distrito de Leiria”, Boletim Semestral da Comunidade Concelhia da Batalha, Edição n.º 2, Batalha, 2014, pp. 17-18.). Pelo exposto, não temos dúvidas em afirmar que a família Gambino ficará na História da Indústria em Portugal, assim como Alcobaça que durante todo o século XIX, sobressaiu no desenvolvimento industrial e no fabrico de papel no distrito de Leiria e no país.
Apêndice documental Documento 1
1865, agosto, 10, Alcobaça – Arrendamento de propriedades entre João da Silva Ferreira e José Gambino, ambos moradores em Alcobaça, para uso exclusivo de fábricas de papel. Arquivo Distrital de Leiria, Livro Notarial de Alcobaça, Dep. V-5-D-27, fl. 115v.-116. [fl. 115v.] Arrendamento entre o Illustrissimo João da Silva Ferreira Rino da Quinta da Gafa e José Gambino d’Alcobaça Saibam quantos esta escriptura virem que no anno do nascimento de Nosso Senhor Jesus Crhisto de mil oitocentos sessenta e cinco, aos dez d’Agosto nesta villa d’Alcobaça e meu cartório forão presentes o Illustrissimo João da Silva Ferreira Rino, da sua Quinta da Gafa, e José Gambino, morador nesta villa, um, e outro de mim conhecedor, e das // [fl. 116] testemunhas ao diante nomeadas e assignadas, de que dou fé, perante as quaes pelo primeiro outorgante foi dito que dava de arrendamento ao referido José Gambino as duas propriedades seguintes – Conjunto à levada nesta
villa, aonde está a maquina de distilação, e outra casa contigua aos moinhos que possue na Rua de Santo Antonio, d’esta mesma villa pelo tempo de dez annos que já comessarão no primeiro de Julho último pelo preço, o primeiro prédio, de cem mil reis, e o segundo, cincoenta mil reis annoaes, uma e outra quantias em bom metal sonante, pagas em semestres, tendo logar o primeiro no ultimo de dezembro deste anno, e assim sussecivamente com mais as condições seguintes = Que elle rendeiro não poderá dar às ditas propriedades outra appelicação que não seja para o uso de fabricas de papel: Que o espaço que o espaço que fica das columnas para a parte da maquina, tanto na loja como no andar de cima, da primeira propriedade fica excluido do arrendamento, por ser destinado a serviço da maquina, sem que elle rendeiro possa de modo algum embaraçalo: Que nunca poderá tirar a agoa a agoa da levada de modo que possa prejudicar o exercício dos moinhos acima ditos: Que faltando a qualquer dos pagamentos no dia de seu vencimento elle locador poderia logo de mandalo pelo que dever, ou despedilo ficando este contracto sem effeito. Pelo referido Joze Gambino foi dito que acceitava este arrendamento pelo referido tempo de dez annos e se obrigava a cumprir todas as condições mencionadas que bem entendia, e que obrigava seus bens em geral, e com especial hypotheca todos os utencilios, e objectos que fazem parte das ditas fabricas. Disserão mais elles outorgantes que no caso de falecer algum d’elles antes de acabar o prazo do arrendamento este, se concervará em nome dos herdeiros tanto do locatario como do rendeiro; declararão finalmente que o rendeiro tambem poderá servir-se dos dois barracões que se achão na propriedade da Rua de Santo António: Assim o outorgarão e acceitarão e eu tabelião o outorguei e acceitei em nome de quem tocar pondo testemunhas a tudo presentes Francisco dos Santos Liborio, e Carlos dos Santos Liborio que assignarão com os outorgantes, depois de lido deante de todos por mim João dos Santos Liborio que o escrevi. João da Silva Ferreira Rino João dos Santos Liborio Joze Gambino
Documento 2
1883, outubro, 6, Alcobaça Trespasse da fábrica de papel de José Gambino a seu filho António Gambino, ambos moradores em Alcobaça. Arquivo Distrital de Leiria, Livro Notarial de Alcobaça, Dep. V-4-B-25, fl. 48-49. [fl. 48] Traspasse d’uma fabrica de papel que faz Jose Gambino, casado, d’esta villa, a seu filho Antonio Gambino, solteiro, ambos d’esta villa. Saibam quantos esta escriptura virem que no anno do nascimento de Nosso Senhor Jesus Christo de mil oitocentos e oitenta e três, nos seis dias do mes d’outubro, n’esta villa d’Alcobaça, no meu escriptorio, compareceram d’uma parte como primeiro outhorgante Jose Gambino, casado, e como segundo outhorgante (da outra parte) seu filho Antonio Gambino, solteiro, de maior idade, ambos fabricantes de papel, moradores nesta villa, e pessoas do meu conhecimento, pelo que dou fé serem os proprios. Na presença das testemunhas
idóneas, adiante nomeadas e assignadas, pelo primeiro outhorgante foi dito: Que elle tem estabelecida em esta villa, uma fabrica de papel, a qual traspassa ao segundo outhorgante seu filho com todo o papel, trapo, e utensílios, que n’elle e nos respectivos armazéns e cazas d’arrecadação actualmente existem. Que faz estre traspasse pela quantia de dois contos cento e quarenta e cinco mil cento e noventa reis, sendo um conto seiscentos e quarenta e cinco mil cento e noventa reis, importancia do papel e trapos, e quinhentos mil reis valor dos utensílios; Que o traspasse é feito com as condições seguintes: 1.ª Que a importancia total dos dois contos cento e quarenta e cinco mil cento e noventa reis fica em poder do segundo outhorgante para satisfazer em prestações nunca superiores a cincoenta mil reis nas epochas em que o primeiro outhorgante as exijir, devendo prender o pagamento de qualquer d’essas prestações o intervallo de quinze dias a contar do aviso que pelo primeiro outhorgante for feito ao segundo para as pagar. 2.ª Que alem das ditas prestações fica o segundo outhorgante obrigado a pagar mais ao primeiro outhorgante no fim de cada mes a contar de hoje a quantia que durante esse mes se tiver gasto, com o sustento d’elles outhorgantes e de toda a // [fl. 48v.] sua família. 3.ª Que o pagamento das prestações por conta do capital, e das despezas com o sustento d’elles outhorgantes e de sua família será feito em moedas correntes de metal sonante. 4.ª Que se o senhorio das cazas, em que se acha estabelecida a fabrica e respectivos armazens, despedir o rendeiro antes de se achar completamente solvido o capital do valor do traspasse, serão os utensílios avaliados n’essa occasião, e abater-se-ha no capital em divida tudo quanto elles valerem a menos dos quinhentos mil reis em que por esta escriptura se acham estimados. 5.º Que este traspasse tem principio desde o dia de hoje; e todas as dividas, activos e passivos do entabelecimento, contribuições directas e indirectas, rendas de cazas e armazens até hoje ficam por conta e risco do primeiro outhorgante, e de hoje em diante por conta e risco do segundo. 6.ª Que o segundo outhorgante fica obrigado a dar sociedade a seu irmão Francisco Gambino logo que este chegue á maioridade; e d’essa epocha em diante ficará este contracto de traspasse considerado como feito com ambos os sócios em partes iguais. E debaixo d’estas condições se obriga elle primeiro outhorgante a fazer este traspasse sempre bom em juizo e fóra d’elle. Pelo segundo outhorgante foi dito: Que aceita este contracto na forma exarada. Assim o outhorgaram e acceitaram, e mandaram fazer esta escriptura, que vão assignar com as testemunhas presentes Francisco Henriques do Rosario, casado, e Joaquim do Nascimento Jordão Junior, solteiro, maiores, ambos empregados na sobredita fabrica de papel, e moradores n’esta villa, depois de lida perante todos em voz alta por mim taballião Francisco Elizeu Ribeiro, que a escrevi; vou collar um sello de quinhentos reis, correspondente a esta escriptura, e assigno em publico e razo. Joze Gambino // [fl. 49] (a) Antonio Gambino (a) Francisco Henriques do Rozario (a) Joaquim do Nascimento Jordão Junior
Postal ilustrado - Vista do Açude e do Rio Alcaide - Porto de Mós.
18
Jornal da Golpilheira
. temas . poesia .
Julho de 2015
. solidariedade .
.poesia.
Pão para as crianças do padre João
Projectos Eu tinha tantos projectos Tantos sonhos para realizar Pensando que tudo era fácil Era jovem, pouco sabia avaliar. Tinha uma beleza perfumada Por tantos era acarinhada, Sentia a esperança no coração Como uma flor brilhante rosada.
Campanha de solidariedade
Este mês de Julho recebemos: - Vítor Martins - 150 euros - Anónimo - 50 euros
• Total deste ano: 850 euros.
Colabore! Seja solidário... Contacte:
• CRG - R. Baçairo, 856 • 2440-234 GOLPILHEIRA • Pe. José Gonçalves (Pároco da Batalha) • António Mont. Rosa (Casal Mil Homens)
...e poupe nos impostos! Os Missionários passam recibo, que poderá deduzir no IRS. Basta que junte o seu nome, morada e o n.º de contribuinte.
Naquelas noites de luar No jardim uma flor sorria. Nalgumas horas de descanso Fazia renda e ainda um livro lia.
MCR
O padre João Monteiro da Felícia, missionário da Consolata natural da Golpilheira, está em missão no Brasil, onde oferece o seu amor a Jesus Cristo no serviço aos mais desfavorecidos. Aqueles que, ainda antes da fé, precisam de pão para a boca. Desde 2006, o Jornal da Golpilheira tem uma campanha permanente. Quem desejar telefonar ao padre João, o número é o 00 55 074 36192696.
Iniciativa junta Regueira de Pontes e Golpilheira
Encontro da família Almeida
Realizou-se no dia 4 de Julho, no Parque de Merendas da Lagoa, na Ortigosa, o segundo encontro da família Almeida. Foi uma iniciativa de dois irmãos, naturais da Regueira de Pontes, o Belarmino, que ali reside, e a Lisete, que vive na Golpilheira, onde a família entretanto já se estendeu. A mensagem foi transmitida à maior parte dos seus membros, tanto da Golpilheira como da Regueira de Pontes, e foram muitos os “Almeidas” presentes neste almoço partilhado de convívio. Foi uma tarde muito bem passada, num local com muitas condições para este tipo de convívio. O entusiasmo foi tanto que ficou marcado já o 3.º encontro para o próximo dia 30 de Agosto, no mesmo local. O principal petisco para esse dia serão as sardinhas assadas. | MCR
.obituário. Agradecimento
José Pereira Alves N. 13-06-1937 • F. 27-06-2015 Natural da Golpilheira Residente em Casal do Alho Sepultado na Batalha Sua esposa, filhos, genros, noras, netos e restante família, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como era seu desejo, vêm por este meio agradecer de forma especial a todas as pessoas de suas relações e amizade que neste momento de dor e tristeza manifestaram o seu pesar. A todos, o nosso muito obrigado.
MCR
(Zé Palmeirante)
Ginástica Geriátrica
Com a imprescindível colaboração do Município da Batalha, que fornece uma professora para esta actividade, realizam-se duas aulas por semana no salão de festas do Centro Recreativo da Golpilheira, ou nas suas imediações. Estas aulas têm a presença de muitas pessoas, algumas delas com mais de 60 e até de 80 anos. É uma actividade muito querida, que mobiliza não só pessoas da nossa freguesia, mas também de freguesias vizinhas. O exercício físico faz muito bem à saúde, por isso continuem... | MCR
A saudade invade suavemente Valorizo a razão do meu ser, Dá-me talento e energia Desperta o alento do meu viver. Penso palavra por palavra Escrevo o que vai na minha alma, A prudência e a paciência são o meu valor A poesia traz-me o silêncio e a calma. Cremilde Monteiro
Quis o destino falar Não fui compreendido, logo aí errei não acreditava no som da tua voz. Pensei porquê tão feroz nem por sonho sonhava a rudez de tão ingrato tom. Andei um pedaço desorientado, chorei para desabafar ainda com ilusão analisei é este o meu fado que em nada me tem contemplado. Procurei e encontrei o que esperava e reconheci a desilusão. Quis o destino falar e olhando para trás alguém me estava a escutar e me disse não vás. Se errei se pensei se andei e se procurei o quê nem eu sei. José António Carreira Santos
pub
Agência Funerária Santos & Matias, L.da SERVIÇOS
FÚNEBRES
Brancas (Residência e Armazém) – 244 765764 Batalha (Escritório) - 244 768685 fune_santosematias@sapo.pt • 96 702 7733
Obituário
Informamos que a publicação dos agradecimentos por ocasião de falecimento é gratuita para naturais e residentes na Golpilheira. Publicaremos apenas quando nos for pedido pelos familiares ou agências funerárias.
Jornal da Golpilheira
. a fechar .
Julho de 2015
Número europeu de emergência Número de emergência para fogos florestais Bombeiros Voluntários da Batalha G.N.R. Batalha Junta de Freguesia Golpilheira Câmara Municipal Batalha Centro de Saúde da Batalha Centro Hospitalar N. S. C. - Brancas Hospital de Santo André Farmácia Padrão – Golpilheira Farmácia Padrão (Batalha) Farmácia Ferraz (Batalha) Escola Primária da Golpilheira Jardim-de-Infância da Golpilheira Agrupamento Escolas Batalha Segurança Social (Geral) Conservatória R. C. P. C. Batalha Finanças da Batalha Misericórdia da Batalha Correios (CTT) - Batalha Biblioteca Municipal Batalha Cinema/Auditório Municipal Museu Comunidade Concelhia Batalha Mosteiro de Santa Maria da Vitória Águas do Lena (Piquete: 939 080 820) Rodoviária – Agência Batalha Táxis da Batalha Centro Recreativo da Golpilheira Linha de Saúde Pública Linha de emergência Gás EDP - Avarias (24 horas)
112 117 244 768 500 244 769 120 244 767 018 244 769 110 244 769 920 244 769 430 244 817 000 244 767 856 244 765 449 244 765 124 244 766 744 244 767 178 244 769 290 808 266 266 244 764 120 244 765 167 244 766 366 244 769 101 244 769 871 244 769 870 244 769 878 244 765 497 244 764 080 244 765 505 244 765 410 244 768 568 808 211 311 808 200 157 800 506 506
Estiveste na assembleia da página 3?
Nâo... tive de ver o episódio da novela, que a Maria está quase a casar com o Zé que matou o João que é filho do Manuel que engravidou a Josefina que afinal é virgem...
Assinatura anual
Portugal: 10 euros • Europa: 15 euros • Resto Mundo: 20 euros
Nome ________________________________________ Rua __________________________________________ _______________________________ Nº ___________ Localidade ____________________________________ CP _ _ _ _ - _ _ _ ______________________________ Tel. _________________ Data Nasc. ___ / ___ / _____ Email: ________________________________________ Entregar ou enviar para: Centro Recreativo Est. Baçairo, 856 • 2440-234 GOLPILHEIRA
Ah! Ia jurar que tinha ouvido a tua voz lá no fundo da igreja a gritar: “Eu empresto mil euros!”...
Mil euros .fotos do mês. MCR
Recordar é viver …
Ficha Técnica
Registo ICS . 120 146 / Depósito Legal . 104.295/96 Contribuinte . 501 101 829 Director . Luís Miguel Ferraz (CP 5023) Director-adjunto . Manuel Carreira Rito (TE-395) Composição . Paginação . Luís Miguel Ferraz Colaboradores . Ana Maria Henriques, António Ferraz (assinaturas), Carolina Carvalho (secretária), Catarina Bagagem, Célia Capitão, Cremilde Monteiro, Cristina Agostinho, Filomena Meneses (assinaturas), Joaquim Santos, José António Santos, José Jordão Cruz, José Travaços Santos, Marco Ferraz (publicidade), Rui Gouveia, Sofia Ferraz. Propriedade/Editor . Centro Recreativo da Golpilheira (Instituição Utilidade Pública - D.R. 239/92 de 16/10) Presidente: Belarmino Videira dos Santos Almeida Sede . Estrada do Baçairo, 856 - 2440-234 Golpilheira Tel. 965022333 / 910 280 820 . Fax 244 766 710 Composição. Est. do Vale, 100 - 2440-232 Golpilheira Impressão . Empresa Diário do Minho, Lda . Tel. 253303170 Tiragem desta edição . 1300 exemplares Sítio: www.jornaldagolpilheira.pt Google+: www.google.com/+jornaldagolpilheira Facebook: www.facebook.com/jgolpilheira Twitter: www.twitter.com/jgolpilheira Email: geral@jornaldagolpilheira.pt
19
Parque de merendas Vale do Lena Reabriu recentemente o Parque de Merendas do Vale do Lena. Este parque situa-se à beira do nosso rio, no Casal de Mil Homens, perto da ponte. É um local frondoso, fresco, acolhedor, com água límpida, peixes e outra fauna e flora. Ali se comem alguns petiscos, bebem-se uns copos e joga-se uma cartada. No entanto, há alguns que abusam na comida e depois só dormem.
O Campo das Barrocas estava pronto a receber o primeiro jogo de casados/solteiros. Dia 1 de Janeiro de 1975. No final do jogo, foi entregue uma taça, executada pelo nosso amigo Inácio Verde, que foi entregue ao saudoso padre Inácio, a qual se encontra guardada religiosamente na nossa sala de troféus, na sede do CR Golpilheira. Do resultado não me lembro. Normalmente, nestes encontros, para além do convívio, ganham os casados, até porque beneficiam da equipa de arbitragem que também é composta por casados. Recordo-me de que o massagista teve de intervir muitas vezes, uma vez que naquela altura o “spay” era substituído pelo garrafão de vinho. De maca, aliás, de padiola, tiveram de sair alguns atletas. Velhos tempos… MCR (Esta foto foi gentilmente cedida pelo Sr. Mário Costa)
Tasca do Cansado A nossa terra é habitada por gente muito trabalhadora, mas que também gosta dos convívios gastronómicos. É natural que também, nas horas vagas, sejam amigos das petiscadas. O Joaquim Rodrigues, mais conhecido por Joaquim Paúlo, é o proprietário desta tasca, já muito famosa. Por vezes, aluga-a, mas tem azar... nunca recebe o dinheiro do aluguer. Como é perto da minha casa, visito-o, com frequência, na sua oficina. Apareço de surpresa e, por sorte, nesse dia há petisco. Os presentes começam logo a gozar comigo. Eu só lhes respondo: “vocês não me convidam, mas eu apareço”. Não tenho vergonha e eles não têm coragem de me mandar embora. Ali se passam bons e cordiais serões, com amigos de várias localidades. Qualquer semelhança entre estas duas fotos é mera coincidência. E, já agora, a comissão não se responsabiliza por qualquer acidente ocorrido no recinto de festas... MCR
Jornal da Golpilheira • Julho de 2015
. cartaz .
20