P. 4 e 5 | Escolas da Golpilheira
P. 7 | Reportagem em S. Bento
Festa em honra de Nossa Senhora da Esperança
Câmara regula horários e espaço público do comércio PUB
Regresso às aulas tranquilo na Freguesia
P. 12 | Projectos em discussão
Caixa da Batalha
Porque é ilegal, mal feito e criminoso. Excepto autores que fazem questão.
O Banco da (nossa) terra.
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Director: Luís Miguel Ferraz | Mensal | Ano XIX | Edição 219 | Setembro de 2015
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P. 3 | Comunidade Cristã da Golpilheira
Começaram as
obras na igreja Dia 11 de Outubro
. 0 ! s 0 2telha
A H N A P M CA 0 P. 2
LMFerraz
Festa de início da catequese e ano pastoral
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Festa de Nossa Senhora do Fetal Reguengo do Fetal | 2015 26 Set. | Sábado 20h30 - Cortejo, MISSA e procissão - Arraial: Nelson Rodrigues 3 Out. | Sábado 21h00 - MISSA e procissão - Arraial: Dinis Brites 4 Out. | Domingo 10h00 - Recolha de ofertas 11h00 - Cortejo e Missa 13h00 - Abertura do arraial - Animação durante a tarde
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. abertura . história .
.editorial.
Luís Miguel Ferraz Director
Aproximam-se dias importantes No próximo domingo vamos a votos, decidir em quem confiamos mais (ou em quem desconfiamos menos) para nos governar. O Jornal da Golpilheira não traz campanha (não passou pela nossa freguesia, que saibamos...), mas faz um apelo ao cumprimento do dever cívico de votar. Somos habitualmente das freguesias com menos abstenção no distrito e esperamos assim continuar, pois significa a maturidade e a responsabilidade da nossa população. Também a nível religioso grandes dias se aproximam, com o avançar das obras da igreja e o início de mais um ano pastoral. Mais uma vez, está em causa a responsabilidade e a capacidade de acção da nossa população, em especial dos fiéis da Comunidade Cristã da Golpilheira. Vamos lá a mostrar do que somos feitos!
Jornal da Golpilheira Setembro de 2015
.história.
Cooperativismo, alicerce da democracia económica e social (IV) Quem quiser fundar uma cooperativa dispõe do Código Cooperativo, para se guiar, que a Lei n.º 51/96, de 7 de Setembro daquele ano, implementou. O Código, que contém noventa e quatro artigos, sofreu seis alterações, a última das quais em 29 de Março de 2006. A sua versão integral e actualizada está acessível na Internet. Impossível, como é evidente, transcrevê-lo para as páginas do Jornal, foco, apenas e resumidamente, alguns dos seus artigos, sobretudo os que contêm a doutrina essencial à formação das cooperativas. Logo no artigo 2.º, n.º 1, se explicita a noção de cooperativa: As cooperativas são pessoas colectivas autónomas, de livre constituição, de capital e composição variáveis, que, através da cooperação e entreajuda dos seus membros, com obediência aos princípios cooperativos, visam, sem fins lucrativos, a satisfação das necessidades e aspirações económicas, sociais ou culturais daqueles. O art.º 3.º regista os princípios cooperativos: As cooperativas, na sua constituição e funcionamento, obedecem aos seguintes princípios cooperativos, que integrem a declaração sobre a identidade cooperativa adoptada pela Aliança Cooperativa Internacional: 1.º princípio – Adesão voluntária e livre. – As cooperativas são organizações voluntárias, abertas a todas as pessoas aptas a utilizar os seus serviços e dispostas a assumir as responsabilidades de membro, sem discriminações de sexo, sociais, políticas, raciais ou religiosas; 2.º princípio – Gestão democrática pelos membros. – As cooperativas são organizações democráticas geridas pelos seus membros, os quais participam activamente na formulação das suas medidas e na
MCR
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A Cooperativa Agrícola da Batalha é o exemplo de uma cooperativa de produção e de distribuição, bem organizada e bem gerida, com produtos de qualidade e uma inteligente mercadologia. Uma cooperativa de êxito, que se tem afirmado ao longo dos anos não obstante o acentuado declínio da vinha na nossa região.
tomada de decisões. Os homens e as mulheres que exerçam funções como representantes eleitos são responsáveis perante o conjunto dos membros que os elegeram. Nas cooperativas do primeiro grau, os membros têm iguais direitos de voto (um membro, um voto), estando as cooperativas de outros graus organizadas também de uma forma democrática; 3.º princípio – Participação económica dos membros. – Os membros contribuem equitativamente para o capital das suas cooperativas e controlamno democraticamente. Pelo menos parte desse capital é, normalmente, propriedade comum da cooperativa. Os cooperadores, habitualmente, recebem, se for caso disso, uma remuneração limitada pelo capital subscrito como condição para serem membros. Os cooperadores destinam os excedentes a um divulgação/apoio
Cobrança de Assinaturas
Caro assinante, este ano tivemos alguma dificuldade em efectuar o serviço de cobrança porta-a-porta. Um colaborador fez uma volta pela freguesia, mas não foi possível encontrar toda a gente, pelo que continuam algumas assinaturas em atraso. Se for o seu caso, agradecemos que pague no Centro Recreativo ou contacte connosco. Verifique na etiqueta do jornal qual o ano indicado em “PAGO”. Como sabe, a assinatura deverá ser paga antecipadamente, no início de cada ano. Agradecemos esse cuidado, pois evita-nos as despesas adicionais do serviço de cobrança. O nosso muito obrigado!
Centro Recreativo da Golpilheira
Assembleia Geral Ordinária 23 de Outubro Por impossibilidade técnica, não se realizou a Assembleia Geral Ordinária no passado dia 25 de Setembro. Assim, a Assembleia foi adiada para o dia 23 de Outubro, às 20h30, pelo que convoco todos os sócios a assistirem à reunião, com a seguinte ordem de trabalhos: 1. Relatório da Direcção, Contas do Exercício de 2014 e Parecer do Conselho Fiscal. 2. Outros assuntos de interesse para a Colectividade. Nos termos dos estatutos, não comparecendo a maioria dos associados à hora marcada, será a reunião efectuada às 21h30 do mesmo dia, com qualquer número de sócios, não podendo os restantes discordar daquilo que foi deliberado. Agradecemos a comparência de V/ Ex.as, o vice-presidente da Mesa da Assembleia, Carlos Agostinho Costa Monteiro
ou mais dos objectivos seguintes: desenvolvimento das suas cooperativas, eventualmente através da criação de reservas, parte das quais, pelo menos, será indivisível; benefício dos membros na proporção das suas transacções com a cooperativa, apoio a outras actividades aprovadas pelos membros; 4.º princípio – Autonomia e independência. – As cooperativas são organizações autónomas de entreajuda, controladas pelos seus membros. No caso de entrarem em acordos com outras organizações, incluindo os governos, ou de recorrerem a capitais externos, devem fazê-lo de modo que fique assegurado o controlo democrático pelos seus membros e se mantenha a sua autonomia como cooperativas. (…) Até para o mês que vem, de Deus quiser.
José Travaços Santos
Jornal da Golpilheira
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. actualidade .
Setembro de 2015
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Comunidade Cristã da Golpilheira
Começaram as obras na igreja de N.ª Sr.ª de Fátima Já começaram as obras na Igreja de Nossa Senhora de Fátima, o principal centro de culto da Golpilheira. Este é o momento crucial de uma intervenção que está a ser preparada há cerca de cinco anos. Como temos referido, partiu-se da necessidade e urgência da substituição do telhado, aproveitando-se a oportunidade para a elaboração
de um projecto que visa dotar o templo de melhores condições de conforto, iluminação, estética e adequação às normas litúrgicas em vigor. Será uma intervenção de fundo que irá preparar esta igreja para o futuro, como lugar aprazível e convidativo à celebração da fé. A obra está a cargo da empresa Arlindo Lopes
Dias, Unipessoal, Lda., do Olival, Ourém, que ganhou o concurso aberto pela Comissão da Igreja da Golpilheira, pelo valor global de 267.917,67 euros. O contrato foi assinado publicamente no dia 13 de Setembro, na Missa da comunidade, quando já estava a ser montada a grua que deu o primeiro sinal de acção.
Plantas e imagem ilustrativas (poderão sofrer ligeiras alterações)
A – Antecâmara | B – Torre | C – Acesso ao coro| D – Confessionário E – Imagem do Sagrado Coração de Jesus | F – Imagem de Nossa Senhora | G – WC | H – Sacrário I – Presbitério | J – Altar | K – Ambão| L – Cantores e músicos | M – Acesso à sacristia N – Sacristia | O – Rampa de acesso a cadeiras de rodas | P – Vitral | Q – Coro R – Tecto rebaixado sobre as imagens S – Zona técnica | T – Vitral grande U - Clarabóia sobre o altar.
Além do valor do contrato, há ainda a considerar uma verba de 12.000 euros para iluminação e a possibilidade de instalação de climatização, que poderá levar o total da empreitada para os 300 mil euros. Mas vai depender da resposta da população e das verbas a angariar. Escusado será dizer que todos são convidados a colaborar para se garantir a verba necessária a esta in-
tervenção, sem necessidade de recorrer à banca. O apelo é feito a quem queira fazer donativos e também a quem possa fazer o empréstimo de alguma quantia, devendo para o efeito contactar algum dos membros da comissão. A partir da próxima edição, o Jornal da Golpilheira irá publicar a relação de donativos e empréstimos concedidos. Dado que o templo e respectivos anexos estão
indisponíveis, a Missa dominical será no salão em frente à igreja nos próximos sete meses. No mesmo período, também as catequeses irão funcionar em espaços alternativos, que cada catequista irá anunciar às suas crianças. Veja fotos das obras, bem como da última Missa na igreja e da primeira no salão, em www.jornaldagolpilheira.pt. Luís Miguel Ferraz
No dia 11 de Outubro, na Golpilheira e São Bento
Festa de início da catequese e ano pastoral No domingo 11 de Outubro será o início da catequese e das restantes actividades pastorais da comunidade, um dia que se deseja festivo e mobilizador de todos. Já aqui falámos no processo de consolidação da identidade desta comunidade local. Na Missa das 09h30, tomará posse o novo Conselho Administrativo e Pastoral (CAP), uma equipa alargada que inclui as comissões das igrejas existentes e várias outras equipas de trabalho, em sectores como as celebrações litúrgicas, a catequese, a acção social e outros eventos religiosos. Em duas reuniões de preparação, o CAP começou a planear o novo ano e tomou já a primeira decisão importante: o nome que vai ter esta comunidade. Já se falou em “pastoral” e em “eclesial”, mas a maioria concordou que o mais adequado seria “Comunidade Cristã da Golpilheira”. Depois da Missa, haverá um breve encontro de cada catequista com os seus
alunos e respectivos pais, para combinarem os aspectos práticos deste ano catequético, sobretudo relacionados com datas e locais. Mas todos são convidados a voltar à tarde, desta vez para a festa de início da catequese a decorrer na igreja e no salão de São Bento, a partir das 15h30. Começará com uma oração mariana preparada por um grupo dos jovens que foram crismados no ano passado e que prometem uma bonita e original celebração. Depois, haverá uma procissão com a imagem de Nossa Senhora e com as ofertas que todos queiram trazer. No final, será o leilão e a merenda de convívio entre todos. Pede-se a todos as crianças e adolescentes da catequese que procurem marcar presença, pois será também uma ocasião para conhecerem melhor e conversarem uns com os outros, com os catequistas e com todos os membros desta comunidade.
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. educação .
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Jornal da Golpilheira Setembro de 2015
Escolas da Golpilheira com menos 4 alunos do que em 2014
Regresso às aulas tranquilo na Freguesia
1.º e 4.º anos
2.º e 3.º anos
Cá estamos a fazer a “contabilidade” de mais um regresso às aulas na nossa freguesia, como é hábito do Jornal da Golpilheira. Os últimos anos têm sido marcados por uma descida de alunos, com a excepção do ano passado, em que mais cinco crianças encheram a escola em relação a 2013, num total de 90. Este ano voltamos à linha descendente: apesar de haver mais um aluno na escola do 1.º CEB, há menos cinco no jardim-de-infância, cifrando-se o número total em 86 crianças nos estabelecimentos escolares da Golpilheira. Ainda assim, o mínimo histórico da Escola do 1.º Ciclo do Ensino Básico da Golpilheira mantém-se nos 45 alunos de 2012, ano que abriu, pela primeira vez na sua história, com apenas duas salas a funcionar. Desde então, tem vindo a subir um ou dois a cada ano, estando actualmente com 50, mas ainda distribuídos em apenas duas turmas. Em 1999, a escola primária tinha 67 alunos e o jardim de infância, porque só podia haver uma turma, tinha 25 meninos, num total de 92 crianças. Em 2005, quando já tinham aberto duas turmas no pré-escolar, estavam inscritas 108 crianças: 46 no jardim-de-infância e 62 nas duas escolas que funcionavam na freguesia, a da Golpilheira e a de Bico Sachos. Nesta última, estavam já apenas 7 alunos, pelo que, no ano seguinte, encerrou definitivamente. Em 2006, mesmo com todos os alunos do 1.º ciclo juntos no Paço, o número apenas subiu uma unidade, e o jardim-de-infância desceu drasticamente para 35, para um total de 98 crianças. De então para cá, os números variaram um pouco e, desde 2009, andaram sempre abaixo da centena. O ano mais “pobre” dessa primeira década foi 2010, com 77 alunos no total, sendo 46 no 1.º ciclo e 31 no jardim. Em 2011, tivemos 54 alunos na escola do Paço e apenas 30 na pré-primária, num total de 84 crianças. No ano seguinte,
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Jornal da Golpilheira
entrevista . .. educação
Setembro de 2015
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Números - 2015 / 16 Ano 1.º ano 2.º ano 3.º ano 4.º ano Total 1.º ciclo Pré-escolar Total geral
Masc. 8 3 12 2 25 23 48
Fem. 9 7 4 5 25 13 38
Total 17 10 16 7 50 36 86
Distribuição/salas - 2015 / 16 Escola do 1.º ciclo Professor Ano Masc. Fem. Total Sala 1.º 8 9 17 24 4.º 2 5 7 2.º 3 7 10 Miguel 26 Monteiro 3.º 12 4 16 Jardim-de-Infância Educadora Masc. Fem. Sala Isabel Pinheiro 12 6 18 Dora Felizardo 11 7 18 Manuel Ribeiro
Números/ano Ano 1999 2001 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
1.º CEB. Jardim 67 25 61 20 62 46 63 35 60 40 66 34 59 34 46 31 54 30 45 39 47 38 49 41 50 36
Total alunos 92 81 108 98 100 100 93 77 84 84 85 90 86
manteve-se esse número total, graças a mais 9 no jardim, os mesmos que teve a menos a primária. Esta descida fez com que já não fossem suficientes para termos mais do que duas turmas. Em 2013, não se registou grande variação, com mais dois alunos no 1.º Ciclo, passando a 47, e menos um no jardim infantil, com 38, pelo que o total apenas aumentou uma unidade, para 85. No ano passado, a subida foi mais significativa, mas este ano voltámos a descer, como referido. As aulas começaram com normalidade, estando todos os docentes e pessoal auxiliar devidamente atribuído e em funções. Texto e fotos: Luís Miguel Ferraz
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. educação .
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Colégio de São Mamede
DR
Nos dias 16 e 17 de Setembro, o Colégio de São Mamede iniciou as actividades deste ano lectivo com a recepção aos alunos. A directora, Manuela Santos, dirigiu algumas palavras de boas-vindas aos alunos e encarregados de educação, sublinhando o compromisso de toda a equipa do Colégio em ajudar a que seja
Turma no dia da recepção
um ano “pleno de conquistas e sucessos”. Nestas sessões, procedeuse à entrega de prémios aos alunos que, no ano lectivo anterior, se distinguiram pelo seu esforço, empenho e dedicação, bem como àqueles que alcançaram nível cinco a português e/ ou a matemática nas provas finais de ciclo.
DR
Ano lectivo inicia com prémios de mérito Batalha vai ter “Erasmus municipal”
A melhor turma ganha viagem O início deste ano lectivo ficará marcado pelo anúncio de uma novidade, iniciativa da Câmara Municipal, em articulação com o Agrupamento de Escolas da Batalha. Trata-se de um concurso intitulado “A Turma Mais”, que visa “melhorar os níveis de satisfação dos alunos e professores do Agrupamento em relação à disciplina na sala de aula, estimular o esforço de melhoria quanto ao desenvolvimento de aprendizagens formais e não formais, bem como promover, junto de toda a comunidade educativa, os princípios do rigor, da exigência e da disciplina”. Pretende-se ainda desenvolver “mecanismos
e estratégias capazes de envolver pais e encarregados de educação no processo de ensino e aprendizagens dos seus educandos. O concurso considerará três parâmetros considerados fundamentais no processo educativo, designadamente: a assiduidade/ pontualidade, estimulando para a diminuição do número de faltas injustificadas, através da responsabilização dos alunos e dos encarregados de educação, no campo da disciplina, dentro e fora da sala de aula; a contabilização de infracções disciplinares e dos comportamentos e atitudes que possam prejudicar o bom funcionamento das actividades
lectivas; e os resultados escolares, valorizando o desempenho escolar dos alunos e a promoção da excelência. Estes factores serão monitorizados ao longo dos três períodos escolares, para apuramento da turma que obtiver, no final do ano lectivo, o índice de variação mais elevado. Será também premiada a turma que tiver maior recuperação no índice de variação final do 2.º para o 3.º período. Será uma espécie de “Erasmus municipal”, já que o prémio será uma viagem a um país europeu para todos os alunos e docentes da turma.
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. reportagem .
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Setembro de 2015
Banda Kroll abriu serões
Patrícia Ferraz
Procissão
MCRito
Festeiros agradecem na despedida
Restaurante encheu várias vezes
Patrícia Ferraz
Quebra de panelas
Alcanede, andou pela freguesia a animar a população e a recolher os andores. Na procissão, acompanharam também o percurso com músicas de cariz religioso. À noite, voltaram a música e a dança ao palco, com Klimax Music a animar os muitos presentes. Corrida de frangos e quebras de panelas são jogos tradicionais que não faltam nas festa de São Bento, ao final da tarde de
que se acredita, é preciso mostrar nas obras do dia-a-dia e na prática de vida cristã essa fé que dizemos professar. Manifestação pública de fé é, também, a procissão que se segue e que leva pelas ruas da Cividade as ofertas e as imagens dos santos venerados neste espaço: a referida padroeira, São Bento e Santo António.Logo pela manhã, a Banda Filarmónica do Xartinho,
LMFerraz
LMFerraz
Terminou o ciclo de festas da nossa freguesia. A última delas, em honra de Nossa Senhora da Esperança, decorreu em S. Bento, nos dias 29 a 31 de Agosto, organizada por um grupo de naturais e residentes nascidos em 1965. Cinquentões, portanto. E bem podemos dizer que estiveram à altura do evento, logo a começar pela preparação do arraial, talvez o trabalho mais visível do muito que é preciso fazer para que tudo esteja a postos. A primeira noite ditou o regresso da Banda Kroll a São Bento, o palco onde se estrearam, já lá vão umas boas três dezenas de anos. A aposta foi acertada, tanto na estreia da banda naquela longínqua data, como no regresso deste ano, que encheu por completo o recinto de fãs. Até foi preciso reforçar o “stock” de frangos a meio da noite. O centro de qualquer festa cristã é a Missa, mas, infelizmente, muitos dos cristãos não têm essa noção. No adro da igreja de São Bento, o momento é sempre especialmente solenizado, tal como foi mais uma vez no passado dia 30 de Agosto, na festa em honra de Nossa Senhora da Esperança. A única nota menos positiva é mesmo não ser este o momento da maior enchente, mas o recinto estava composto. Na homilia, o pároco da Batalha, padre José Gonçalves, sublinhou precisamente esse aspecto da nossa vivência: não basta dizer
LMFerraz
Festa em honra de Nossa Senhora da Esperança
Klimax Music levou crianças ao palco
segunda feira. Mais uma vez se cumpriu a tradição, com imagens sempre animadas, tal a de ser o duo Zé Café e Guida a fechar as festas de São Bento. Assim foi, no dia 31 de Agosto, com o arraial embalado em ritmo de dança. Os “cinquentões” estão de parabéns pelo evento, que correu pelas melhores expectativas. E, com eles, as muitas dezenas
de pessoas que colaboraram para que tudo corresse às-milmaravilhas. O número de frangos vendidos costuma ser bitola de medida e este é significativo: 1055, segundo a organização. Se um frango dá, em média, para quatro, terão passado pelo restaurante cerca de 4000 pessoas. E é sempre difícil contar as que não comem… Mas, mais do que os números, interessa o ambiente de alegria e amizade, a diversão e a sã convivência. No momento da transição da bandeira, não surgiu nenhum grupo de voluntários, mas a Comissão da Igreja de São Bento acredita que em breve aparecerá. No final, um grandioso fogode-artifício selou com chavede-ouro os festejos. Que a Senhora da Esperança continue a acompanhar aqueles que por ali passaram e lhe dedicaram, pelo menos, uns minutos de oração. LMF pub
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. cultura .
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Setembro de 2015
Em honra de Nossa Senhora do Fetal
Em Setembro e Outubro
“O Acaso” traz teatro à Batalha O auditório municipal da Batalha acolhe em Setembro e Outubro quatro espectáculos de teatro, integrados na XX edição do Festival de Teatro “O Acaso”, organizado pelo “O Nariz – Teatro de Grupo”. A programação na Batalha, com entradas gratuitas, é a seguinte: - 23 de Setembro, 21h30: “FardoARDO” - Peripécia Teatro - 7 de Outubro, 21h30: “Viemos todos do outro lado” - O Nariz - 21 de Outubro, 21h30: “Muro” - Teatro Palmilha Dentada - 27 de Outubro, 16h30: “Depois de Darwin” - Teatro Extremo (sessão exclusiva para alunos do Agrupamento de Escolas da Batalha.
No primeiro domingo de Outubro, dia 4, irá decorrer no Reguengo do Fetal a tradicional festa em honra de Nossa Senhora do Fetal. Pelas 11h00, inicia-se a procissão na igreja matriz, embelezada pelas tradicionais ofertas com bolos de perna, palmas e as famosas “cavacas do Reguengo”. Às 11h30 será celebrada a Eucaristia, no Santuário da Senhora do Fetal, seguindo-se arraial animado pela tarde. Mas este dia é apenas o culminar dos festejos. Mantendo-se a tradição, na sexta-feira da semana anterior, dia 26 de Setembro, ocorreu a primeira procissão nocturna, que partiu da igreja matriz em direcção ao Santuário de Nossa Senhora do Fetal, a uns 800 metros de distância, regressando depois já com o andor da imagem mariana que é venerada naquele santuário. No sábado da semana
LMFerraz
DR
“Festa dos caracóis” no Reguengo
Imagem de 2014
dosamente preparadas pela população e dispostas em imaginativos desenhos, que formam imagens, palavras e motivos diversos de ornamentação. Também de salientar é um animado arraial que oferece música, gastronomia e espaço de convívio aos locais e visitantes, no largo da Fonte, bem no centro da freguesia.
seguinte, dia 3, volta a acontecer nova procissão, levando-se a imagem da Virgem de regresso ao seu santuário. Tudo começa com a Missa às 21h00 e termina com arraial popular. Ambas as procissões são iluminadas por milhares de cascas de caracóis alimentadas a azeite, colocadas ao longo do percurso e em locais afastados, produzindo um espectáculo visual que atrai anualmente muitas centenas de pessoas a estes festejos. As luminárias são cuida-
A paróquia e os caracóis Esta ancestral paróquia, com mais de 500 anos de história, é pre-
dominantemente rural e, até há bem pouco tempo, a quase totalidade da sua população dedicava-se à agricultura. Produzia-se, sobretudo, vinho, cereais e azeite. Esse mesmo azeite que, para além dos normais fins alimentares, era também utilizado nas candeias, como combustível para iluminação. Reza a história local que, à semelhança das candeias, eram utilizadas como recipiente as cascas de caracóis, adaptadas com um pequeno pavio. Assim nasceram estas originais iluminações festivas, que tanta fama dão à festa. A sua origem remonta aos séculos passados, mas foi na última década que, “fruto de muito trabalho, da colaboração das diversas entidades e muitos particulares”, tem crescido em quantidade e qualidade. LMF
Exposição na Batalha
Está patente no edifício Avis, na Batalha, uma exposição de esculturas da artista leiriense Patrícia Virgílio, intitulada “Obápio”. A entidade anfitriã é a Associação Arte Sem Fim, a comemorar um ano de actividade, que acolhe a mostra até ao próximo dia 25 de Outubro. O título significa “ovário” em ucraniano e as obras, com metro e meio de altura, representam essa parte da anatomia feminina. Numa parte, cinco peças de cerâmica (casulos) suspensas transmitem a sensação de protecção, mas também de fragilidade e de efemeridade. Noutra, sete artefactos em tecido e esquissos de concepção “mostram um patamar de maior maturidade na evolução artística da jovem criadora”. Na sua sede, no referido edifício, a Associação Arte Sem Fim assinala também o seu 1.º aniversário com a inauguração de um espaço redecorado e com novas ofertas culturais aos visitantes.
Mercado do Século XIX
Dança à chuva Apesar do mau tempo, realizou-se no passado dia 13 de Setembro, na Praça Mouzinho de Albuquerque, na Batalha, mais uma edição da reconstituição do mercado do século XIX. A chuva quase inviabilizou a iniciativa, organizada pelo Município da Batalha, com a colaboração de diversos ranchos folclóricos da nossa região.
Mesmo tendo de fugir alguns momentos dos aguaceiros maus fortes, a tarde um pouco mais cinzenta e triste não fez desanimar os participantes. O cenário estava montado, os produtos para venda preparados, motivos suficientes para motivar os corajosos figurantes. Quanto ao público, alguns tiveram medo da chuva, mas outros teima-
MCRito
“Obápio” de Patrícia Virgílio
Música e boa disposição
ram, apareceram e fizeram o mercado funcionar. Não teve o mesmo brilho de anos anteriores, mas aos poucos o tempo melhorou e a música e a dança ajudaram a dar ânimo à tarde.
No final, cumpriu-se o objectivo de reviver ambientes antigos e possibilitar aos grupos folclóricos uma mostra da sua etnografia. MCR
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Jornal da Golpilheira
. entrevista . . sociedade . solidariedade
Setembro de 2015
V Jornadas de Economia Social
Assembleia Municipal aprovou impostos
DR
Menos IMI para famílias com filhos A Assembleia Municipal da Batalha, reunida no passado dia 25 de Setembro, aprovou a proposta da Câmara quanto às taxas de IMI para 2015, a cobrar em 2016, continuando nos mínimos legais de 0,8% para os prédios rústicos e 0,3% para os prédios urbanos. Sobre estes valores, regista-se o agravamento de 30% sobre prédios urbanos degradados para os quais a Câmara tenha determinado a execução de obras de conservação necessárias e de 50% para prédios rústicos com áreas florestais em situação de abandono. Na mesma linha, as taxas são elevadas ao triplo nos casos de prédios urbanos que se encontrem devolutos há mais de um ano ou em ruínas. Por outro lado, continuam isentos de IMI por
um período de cinco anos os prédios urbanos em reabilitação e isentas de IMT as aquisições de prédios urbanos destinados exclusivamente a habitação própria e permanente, na primeira transmissão onerosa do prédio reabilitado, quando localizado na “área de reabilitação urbana”. Atribui-se também uma isenção parcial de 50% na taxa de IMI aos prédios de interesse público para
a prossecução da actividade cultural, recreativa ou desportiva, de propriedade das colectividades de desporto, cultura e recreio, as organizações não governamentais e outro tipo de associações não lucrativas, com sede no concelho da Batalha, sendo a isenção parcial aplicável às sedes e infra-estruturas desportivas. Definiu-se ainda a redução de 30% da taxa aplicável a prédios
Disponibilidade para receber refugiados
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“The Wall Street Jornal” elogia a Batalha
Um dos mais influentes jornais dos Estados Unidos da América, o “The Wall Street Journal”, destacou na edição de 10 de Setembro o trabalho e o planeamento do Município da Batalha para receber refugiados, no actual quadro da crise humanitária internacional. O artigo destaca a abertura em receber mãode-obra estrangeira por parte de algumas unidades fabris localizadas no concelho da Batalha, assim como o envolvimento de
IPSS, estabelecimentos de ensino, entre outras entidades e organismos batalhenses, que participarão também neste processo. A autora do artigo, Patrícia Kowsman, correspondente do “The Wall Street Journal” em Portugal, destaca que a Batalha, localizada num país europeu pobre, conseguiu conceber um plano de acolhimento aos refugiados de forma mais célere do que o verificado nos países ricos. A jornalista refere ainda que alguns municípios
têm pressionado o governo para que seja mais actuante nesta matéria humanitária, salvaguardando que existem alguns benefícios em receber a população refugiada. Sobre este “elogio” internacional, Paulo Batista Santos, presidente da autarquia, comenta que “Portugal, tal como os outros países europeus, tem a obrigação de acolher os refugiados da Síria e da Líbia, países que registam situações muito graves do ponto de vista humanitário”. E volta a defender que “este processo será um grande desafio, mas estamos disponíveis para ajudar e apoiar estas pessoas que sofrem, com especial incidência as crianças e que são as principais vítimas”.
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urbanos classificados de interesse público, de valor municipal ou património cultural. Uma novidade introduzida este ano é a redução do IMI para as famílias com filhos, em imóveis destinados a habitação própria e permanente coincidente com o domicílio fiscal do proprietário, nos seguintes termos: redução de 5% para famílias com 1 dependente, 7,5% com 2 dependentes e 10% com 3 ou mais dependentes. Na mesma sessão da Assembleia Municipal foi aprovada a taxa de Derrama de 2015, a cobrar em 2016, no valor de 1,2% sobre os lucros tributáveis. Determinou-se que a taxa será reduzida para 0,95% para as micro-empresas, cujo volume de negócios é inferior a 150 mil euros.
“O Futuro do 3.º Sector” Promovidas por 11 organizações de economia social, em parceria com a Escola Superior de Educação e Ciências Sociais do IPLeiria e o jornal Região de Leiria, as V Jornadas de Economia Social: o Futuro do 3.º Sector realizam-se no dia 8 de Outubro, quintafeira, das 09h00 às 17h30, no Tryp Leiria Hotel. Pelas 20h30 terá inicio o jantar-conferência, presidido pela secretária de Estado dos Assuntos Parlamentares e Igualdade, Teresa Morais. Pretende-se, a partir do contexto actual, suscitar a reflexão conjunta por parte dos técnicos, dirigentes, voluntários, decisores políticos, professores, estudantes e comunidade em geral, sobre temáticas relacionadas com o futuro e os desafios que se colocam às instituições do 3.º sector. As inscrições devem realizar-se até ao dia 5 de Outubro, em sites.ipleiria.pt/5jornadaseconomiasocial.
CCPJ promoveu
Caminhada Direitos da Criança A Comissão de Protecção de Crianças e Jovens da Batalha realizou, no passado dia 13 de Setembro, a 2.ª edição da “Caminhada pelos Direitos da Criança”, com o apoio do Município da Batalha. Em cerca de 6 km de caminho, várias dezenas de pessoas de todas as idades praticaram exercício saudável e contribuíram para a sensibilização para a causa dos direitos das crianças.
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. cultura .
Jornal da Golpilheira Setembro de 2015
Agrupamento de Escolas da Batalha
Câmara garante pagamento de ensino musical
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O Município da Batalha comunicou ao Orfeão de Leiria – Conservatório de Artes e ao Agrupamento de Escolas da Batalha que tem condições para assegurar o financiamento do Ensino Especializado da Música aos alunos do 5.º ano pub
do Agrupamento de Escolas da Batalha, no presente ano lectivo, caso se confirme a interrupção de financiamento estatal ao ensino artístico. Segundo nota da autarquia, “na base desta decisão, que será sempre operacionalizada em
articulação com a tutela e no quadro das competências atribuídas à Câmara Municipal, no âmbito do programa Aproximar Educação, pretende-se contribuir para a formação integral dos alunos matriculados no Agrupamento de Escolas,
que optaram pelo ensino musical”. Assegurar a continuidade deste ensino especializado é reconhecer “a importância da música na formação do aluno, porque ela faz parte da essência do ser humano”, justifica o presidente da autarquia.
Apoio
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Jornal da Golpilheira
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Setembro de 2015
Clínica de medicina dentária da Batalha
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. economia .
Jornal da Golpilheira Setembro de 2015
Município da Batalha amortiza empréstimos A Câmara Municipal da Batalha decidiu realizar uma amortização extraordinária de empréstimo a médio e longo prazo, no valor de 200 mil euros, aumentando para 9,5 milhões de euros a margem financeira, face ao limite legal de endividamento, no final do primeiro semestre deste ano. A informação surge no relatório da auditoria externa do Município, que dá conta de uma dívida total de operações orçamentais no valor de 2.307.292 euros, ou seja, apenas 19,6 % do máximo legal permitido para 2015. O mesmo documento revela o cumprimento da regra de equilíbrio orçamental por parte da Câmara Municipal da Batalha, com um saldo de 800 mil euros (diferença positiva entre as receitas correntes e as despesas correntes), havendo uma poupança para reforço das despesas de investimento. Nos primeiros seis meses deste ano, a receita líquida atingiu 6,6 milhões, correspondente a 52,3% do orçamento anual da receita, tendo a despesa paga atingido o valor de 5,3 milhões, o que regista um aumento face aos investimentos em curso, em especial às obras de valorização ambiental do Rio Lena/Parque Ecológico, o Eixo circular na Vila da Batalha que, por si só, representam 1,215 milhões de euros de despesas comprometida. “É fundamental assegurar o equilíbrio financeiro da autarquia e continuar o esforço de contenção das despesas de funcionamento, para libertar os meios necessários para projectos que consideramos prioritários para as populações”, comenta o presidente da autarquia, Paulo Batista Santos, adiantando que tem sido possível este exercício mesmo com a baixa de impostos, como foi o caso do IMI para famílias com filhos.
Verba para 2015-2016
Câmara destina 300 mil euros às associações do Concelho
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O executivo municipal destinou uma verba de 300 mil euros para o Programa de Apoio ao Associativismo do Concelho da Batalha, relativo ao biénio de 20152016. Este valor será distribuído por 50 mil euros para as actividades e programação cultural e recreativa, 150 mil euros para o apoio ao desporto e 100 mil euros para investimento. Ao longo de todo o mês de Outubro, as associações concelhias poderão efectuar as candidaturas exclusivamente através da plataforma online do movimento associativo concelhio, no endereço movabatalha. cm-batalha.pt, sendo comunicados os resultados no mês seguinte. Segundo o presidente da autarquia, Paulo Batista Santos, este apoio “representa, com bastante evidência, a importância que o executivo atribui aos projectos e iniciativas das associações do Concelho”.
Projectos serão alvo de discussão pública
Câmara regula horários do comércio Na última sessão de Assembleia Municipal, no passado dia 25 de Setembro, foi apreciados três projectos apresentados pelo executivo que se referem à regulamentação das actividades comerciais na área do Concelho. O primeiro refere-se aos horários de funcionamento dos estabelecimentos de comércio, serviços e restauração, para os quais a lei geral determina o regime livre ou dependente dos respectivos municípios. “Têm-se registado alguns problemas e não há um normativo comum, pelo que é importante a existência de regras que vinculem todos os promotores destas actividades”, defendeu Paulo Batista Santos, presidente da autarquia, apontando como uma das razões “a salvaguarda dos direitos de descanso nocturno dos residentes e outros alojados
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Auditoria destaca “redução do endividamento”
nos prédios ou na proximidade destes estabelecimentos”. A proposta aponta para horários gerais das 08h00 às 24h00, alargados às 02h00 para os que se situam a mais de 50 metros de habitações ou para as 04h00 nos mesmo casos e em que tenham espaços destinados à dança. O presidente referiu ainda a necessidade de articular o direito dos moradores com a promoção da actividade comercial, sobretudo
a ligada ao turismo, pelo que o regulamento prevê a criação de uma zona de excepção em redor da zona histórica da vila, onde a actividade comercial poderá ser alargada das 07h00 às 02h00, bem como uma série de regimes especiais com condições que poderão determinar pontualmente o alargamento ou redução dos horários previstos. Outros dois regulamentos em preparação visam a criação de regras
para a ocupação do espaço público e publicidade e para a instalação de infra-estruturas em espaço público. Também aqui é referido como objectivo “a salvaguarda da segurança, do ambiente e do equilíbrio urbano”, que tem sido garantido por regulamentos dispersos. Mais uma vez, pretende-se contribuir para que existam regras claras a respeitar por todos, havendo o cuidado de ajudar os comerciantes à sua implementação gradual. Para conseguir esses objectivos e garantir o maior consenso possível em torno destas propostas, o executivo anunciou que será entretanto aberto um período para a sua discussão pública, possibilitando o pronunciamento da população, nomeadamente, os empresários do Concelho.
Com 4,2 milhões de euros já aprovados
Batalha na corrida aos fundos europeus No âmbito dos Pactos para o Desenvolvimento e Coesão Territorial celebrados, no passado dia 31 de Agosto, entre as autoridades de gestão do Programa Operacional Regional do Centro (CENTRO 2020) e as comunidades intermunicipais (CIM) da região centro, o Município da Batalha viu aprovadas as candidaturas aos diferentes fundos europeus num valor total de 4,2 milhões de euros. Deste montante, 838 mil euros são dirigidos a projectos de eficiência energética e à promoção das energias renováveis nas infra-estruturas públicas, nomeadamente, nos edifícios públicos da administração local. O
maior investimento regista-se em infra-estruturas da educação do ensino básico e secundário, com uma dotação global de 3,4 milhões euros afectos aos projectos de construção do novo Centro Educativo do Reguengo do Fetal e à requalificação da Escola Básica e Secundária da Batalha. Além disso, o Município da Batalha integra diversos projectos de âmbito inter-municipal também aprovados, num valor global de 13, 7 milhões de euros, nas áreas da educação, prevenção e gestão de riscos, melhoria de acesso às TIC e programa de apoio à criação de emprego por conta própria, ao microempreendedorismo e à
criação de empresas. Também o Mosteiro da Batalha, enquanto Património da Humanidade classificado pela UNESCO, beneficiará de cerca de 4,8 milhões de euros de comparticipação em investimentos na protecção, promoção e desenvolvimento patrimonial, em projectos a executar até 2020. Mas a Batalha não quer parar por aqui. Em nota enviada à imprensa, o presidente da autarquia, Paulo Batista Santos, afirma que, para além já aprovados, “iremos apresentar novos projectos, de valor superior a 5 milhões de euros, para a requalificação urbanística de salvaguarda dos impactos do ruído e poluição do
Mosteiro da Batalha, a instalação de um Centro de Apoio à Rede Europeia de Investigadores (FABLAB), a instalação da Loja do Cidadão da Batalha e ainda a ligação à Área de Localização Empresarial de São Mamede (nó de ligação IC9 à EN 356)”. Segundo o autarca, este pacote de fundos europeus “constitui uma oportunidade para a qualificação de infraestruturas fundamentais para o desenvolvimento do concelho da Batalha, com enfoque nas questões do ambiente, da educação e formação, bem como no apoio às actividades económicas e à geração de emprego”.
Jornal da Golpilheira
. eclesial .
Setembro de 2015
Carta Pastoral para 2015-2017
Convocatória para 4 de Outubro
Na história e na vida Numa primeira parte, D. António Marto apre-
senta uma “meditação em estilo narrativo” sobre a figura de Maria na história da salvação, acompanhando a sua vida e missão pelos Evangelhos. Desde a anunciação do Anjo da sua escolha para Mãe de Jesus, toda a sua vida é um “sim” à escuta e acolhimento confiante da Palavra de Deus, sem vacilar nos momentos de dor e provação como o da morte de seu Filho na cruz, culminando na sua participação plena na Igreja nascente sobre a qual desce o Espírito Santo e na Igreja Celeste à qual foi “elevada em corpo e alma”. Mas não se esgotou aí o seu papel. Numa segunda parte desta nova Carta Pastoral, mostra-se como Maria sempre acompanhou a Igreja ao longo da história, manifestando-se como a medianeira atenta e amorosa junto dos homens, sobretudo nos momentos de maior aflição. Ocorrida no território da nossa diocese, Fátima é apenas um exemplo, mas será “a mais profética das aparições modernas”, como disse o Papa Bento XVI. “Apresenta-se como um sinal de Deus para a nossa geração, uma palavra profética para o nosso tempo, uma intervenção divina na história da humanidade mediante o rosto materno de Maria, uma luz sobre a história”, refere o Bispo diocesano. Quase cem anos volvidos sobre as Aparições, continua a impressionar a actualidade da sua mensagem para os nossos dias, na medida em que é um permanente apontar para o “primado de Deus e do seu Amor Trinitário”, agora não tanto contra os regimes ateus do início do século XX, mas mais contra “a indiferença e a insensibilidade em relação a Deus, o viver «como se Deus não existisse» e ainda
o neopaganismo em que o lugar de Deus é ocupado pelos novos ídolos”, como aponta D. António Marto. Este biénio será, assim, de “anúncio de graça e misericórdia”, de “centralidade eucarística”, de “oração e empenho pela paz”, de “compaixão em relação a quem sofre” e de “testemunho de fé e santidade”, em que a devoção ao Imaculado Coração de Maria surgirá como resposta às fragilidades dos corações humanos. Orientações pastorais Num terceiro bloco temático da carta, apresentam-se algumas “linhas de orientação pastoral”, que procuram concretizar esta reflexão na vida das pessoas e comunidades desta Igreja particular de LeiriaFátima (ver caixa). As propostas do Bispo vão desde o incremento da oração pessoal e familiar, sobretudo do Rosário, até alguns grandes momentos celebrativos diocesanos, como a abertura do Ano da Misericórdia, a visita da Virgem Peregrina de Fátima, a Peregrinação Diocesana no primeiro ano e as peregrinações vicariais no segundo, as “24 horas para o Senhor” e a celebração nas paróquias da festa litúrgica dos beatos Francisco e Jacinta Marto. O ponto alto será, obviamente, a Peregrinação Centenário de 13 de maio de 2017. Também ao nível da formação haverá algumas iniciativas especialmente dedicadas a estes temas, com a coordenação do Centro de Cultura e Formação Cristã. Os encontros vicariais, os retiros da Quaresma e alguns guiões temáticos irão também ajudar os fiéis e as comunidades a viverem mais intensa e conscientemente esta caminhada de dois anos.
Pede-se ainda que os responsáveis das comunidades tenham especial cuidado na promoção da espiritualidade mariana, nomeadamente pela difusão do Movimento da Mensagem de Fátima, e na vivência da misericórdia, concretamente na celebração do sacramento da Penitência e na pastoral social e missionária. Nas mãos de Maria O último ponto da Carta Pastoral é um “ato de entrega a Maria”, em que ganha especial destaque a oração do Papa Francisco perante a imagem de Nossa Senhora de Fátima, da Capelinha das Aparições, em Roma, no dia 13 de outubro de 2013. É nas mãos de Maria que D. António Marto confia este biénio, concluindo: “Oh! Quanto desejo que o Centenário das Aparições seja um verdadeiro momento de graça e de renovação espiritual para a nossa diocese, em que a fé de Maria nos preceda e acompanhe como farol luminoso e como modelo de maturidade cristã! Que ela nos ajude a viver sempre com maior entusiasmo, coragem e coerência a nossa fé cristã, a nossa vocação de filhos de Deus e membros vivos da Igreja, a nossa missão de construtores da fraternidade, da justiça e da paz.” LMF
Assembleia Diocesana
Caríssimos diocesanos, irmãos e irmãs em Cristo, Vamos iniciar um novo biénio pastoral, dedicado ao aprofundamento da relação com a Virgem Maria na nossa vida cristã, à luz das Aparições de Fátima. Guia-nos o lema “Maria, Mãe de Ternura e de Misericórdia”. Venho, por este meio, convocar os fiéis da Diocese para uma ASSEMBLEIA, que terá lugar na tarde do domingo, 4 de Outubro, no Seminário-Centro Pastoral Diocesano, em Leiria. Com ela, em comunhão visível, celebramos o Dia da Igreja Diocesana, fazemos juntos a abertura solene do novo ano, apresentando a carta pastoral e o programa comum, e invocamos a bênção divina da parte renovada do seminário destinada a centro pastoral diocesano. Muitas pessoas e comunidades contribuíram com as suas ofertas para as despesas, o que de coração lhes agradeço. Agora vamos ter a oportunidade de ver e usufruir dos novos espaços. Convido especialmente os padres, o Conselho Pastoral Diocesano, os membros dos Serviços e organismos diocesanos, as direcções dos Movimentos, Associações e Obras, os superiores ou representantes das comunidades religiosas masculinas e femininas, as direcções dos Institutos Seculares e Novas Comunidades, os membros dos conselhos pastorais paroquiais, catequistas, ministros da comunhão e outros fiéis colaboradores na vida e missão da Igreja diocesana. O programa será o seguinte: • 15h00 – no ginásio: oração, saudação do Senhor Bispo, conferência pelo padre Gonçalo Diniz sobre “Maria, ícone da misericórdia”, apresentação da carta pastoral e do programa do novo ano e momentos musicais. • 16h45 – na entrada principal: bênção dos espaços do Seminário-Centro Pastoral Diocesano e visita aos mesmos • 18h00 – Eucaristia na igreja do Seminário. Haverá também espaço e actividades de ocupação de crianças, de modo que os pais possam participar tranquilos no programa. Um evento como este testemunha a nossa união no amor de Cristo, exprime e reforça a comum pertença à mesma e grande família espiritual, promove a comunhão eclesial e imprime nos nossos corações maior sentido de corresponsabilidade na missão comum. Reservai, pois, na vossa agenda a disponibilidade para participar, não marcando qualquer outra actividade, informai e motivai os vossos colaboradores para vos acompanharem. Embora seja dia de eleições, espero que a participação na Assembleia não impeça ninguém de votar, cumprindo o seu direito e dever de cidadania. Peço a todos grande confiança em Deus e o melhor empenho na acção pastoral neste novo ano. Nossa Senhora, mãe de ternura e de misericórdia, a todos proteja e guie. † António Marto, Bispo de Leiria-Fátima PJ
Maria, Mãe de Ternura e de Misericórdia Já está disponível no sítio www.leiria-fatima.pt e será entretanto distribuída pelas paróquias a Carta Pastoral “Maria, Mãe de Ternura e de Misericórdia”, que o bispo de LeiriaFátima, D. António Marto, apresenta como documento orientador para o próximo biénio de 2015-2017. Centrado no contexto do Centenário das Aparições de Fátima, o documento parte também do Ano Jubilar da Misericórdia para apresentar Nossa Senhora como mãe, mestra e modelo do cristão, ao longo de toda a história e para a vida dos nossos dias. Não sendo ela o centro do cristianismo, tem no entanto “um lugar e uma missão singulares ao lado de Cristo e ao serviço de Cristo, da Igreja e da humanidade, precisamente como Mãe do Salvador, unida a Ele por laços indissolúveis”, refere o Bispo, aproveitando para esclarecer o “equívoco” de quem julga existirem várias “Nossas Senhoras” por serem muitos os nomes com que a designamos. Posto isto, tendo em conta que o objectivo último é a “renovação da vida cristã e da Igreja”, o convite para os próximos dois anos será o de ir além de “uma mera devoção sentimental” para experimentar um verdadeiro amor a Nossa Senhora, vivido como “contemplação da beleza do amor misericordioso de Deus por nós, pela humanidade dispersa que Ele quer reunir, (...) contemplação da beleza da Igreja como Povo do Senhor, de que ela é membro eminente e mãe amorosa (...) e da beleza da vida com Cristo, de quem ela foi mãe e primeira e perfeita discípula”.
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Jornal da Golpilheira
. temas .
Setembro de 2015
.desenhos que falam.
. combatentes .
Texto e ilustração: Susana Jordão
Coluna da responsabilidade do Núcleo da Batalha da Liga dos Combatentes
Retomando…
Os lados da última idade À hora certa, ao cimo das escadas, encontro-te entregue a uma cadeira mais ou menos confortável, sem que saibas quando sairás daí. Tudo porque eu te aí pus (1), porque tu aí estás (2), porque ele toma conta de ti (3). (1) Foi uma tomada de decisão dolorosamente consciente, quando a tua vida, com uma importância extrema e merecedora de dignidade, passa para a minha mão. Inversão dos papéis pré-estabelecidos, provocada pelo prolongamento da esperança média de vida. Sou eu que, com este quotidiano activo, causa de inestimáveis vontades superiores já incontroladas, tenho de rebentar de coragem e tomar a melhor decisão, pensan-
do em ti e tal como me ensinaste, nunca me esquecendo de mim. (2) Enchi-me de uma coragem desmedida por te deixar nas mãos a decisão do meu lugar. Nunca quis chegar a este ponto onde já não tomo conta de mim e te sobrecarrego. Não me sinto um peso como fardo, sinto-me um peso como responsabilidade, por infelizmente já não estar nesse lugar onde o pensamento lúcido ainda é capaz de discernir com clareza o caminho a seguir. Agora estou chato e teimoso, debilitado, neste lugar onde apenas travo esta luta ferozmente balizada, ansiando pela tua visita, sempre curta, e pelas saídas por trajetos conhecidos que parecem viagens no tempo.
(3) Guardo aqui o vosso tesouro e a responsabilidade de tratálo como se fosse meu. Prometo descobrir as maiores e melhores histórias que ele esconde atrás da idade, do cansaço e da doença. A par da vossa luta, a minha é a confiança, entre mim, a terceira parte desse vosso lado, de quem deixa, de quem fica, onde eu estou. Assumo estes três lados da última idade que sempre desconheceremos. Três personagens activas neste epílogo lentamente escrito, tendo como objectivo um final épico, onde a vitória se quer amavelmente digna, correndo o risco de, quando lá chegar, afinal esse mundo ter outra cor.
. do leitor . Carta aberta ao Agrupamento de Escolas, de uma filha, mãe e ex-aluna preocupada Caros Senhores, Chamo-me Ana Carina Santos, sou filha de Maria Celeste Dinis Vieira Santos. Talvez alguns de vocês reconheçam este nome, visto que tive o privilégio de estudar nas Escolas Básica e Secundária da Batalha ao que agora parece serem uns largos anos. Estou a escrever-vos esta carta, não porque pense que vou mudar o mundo ou sequer a vossa opinião com palavras, mas porque penso que a melhor maneira de enfrentar um problema é deixarmos transparecer as nossas opiniões e discutir. Foi assim que a minha mãe, o meu pai e a minha escola me educaram. É assim que eu espero educar o meu pequeno filho. A minha mãe sofre de depressão clínica há muitos anos. Muitos de vocês conhecerão a história, mas não a vou usar para justificar o que quer que seja. Devido a esse quadro
clínico, a minha mãe tem-se visto forçada a pedir baixas médicas, mais frequentemente com o passar dos anos. Este ano, as baixas foram utilizadas como pretexto para a retirar do cargo de Auxiliar de Acção Educativa que ocupava num Jardim de Infância há mais de 25 anos e recolocá-la na Escola Secundária da Batalha. É importante referir a maneira como a situação lhe foi comunicada: não foi, descobriu da pior maneira, pela boca de que a foi substituir. Eu compreendo a preocupação do agrupamento em alocar recursos humanos do modo mais eficiente possível. Mas parece-me que tudo o que fizeram foi retirar uma pessoa com uma extraordinária carreira de quase 30 anos a trabalhar com crianças para a colocar numa posição para a qual não se encontra preparada. Quando digo extraordinária, falo com conhecimento de causa, de alguém que testemunhou toda a vida o amor
e o carinho (às vezes exasperado) que a minha mãe devotou às crianças que lhe passaram pelas mãos. Testemunhei também o sofrimento, a luta e a desilusão de quem se vê sem outra opção que não seja pedir baixa médica. Antes que perguntem, não, a minha mãe não é nem nunca foi “mais uma que não quer trabalhar”. O que provavelmente o Agrupamento de Escolas da Batalha desconhece é o peso pessoal, absolutamente destrutivo que este tipo de decisão tem para uma pessoa já fragilizada e para todos aqueles que a rodeiam. Para mim, tem um significado ainda mais triste, visto que algumas das pessoas que participaram nesta escolha contribuiram, directa ou indirectamente para a minha educação e que permaneciam, até agora, um exemplo a seguir. É triste, muito triste. Melhores Cumprimentos,
Ana Carina Santos
Após dois artigos em que não falámos dos combatentes, de assuntos com eles relacionados ou que, de alguma forma, os possam interessar, retomarmos neste essa nossa “vocação”, tanto mais que, entretanto, fomos abordados por um grupo de camaradas que, entre outras questões, nos perguntou: “então como está o nosso monumento? Vai andar ou não?”. Naturalmente, pusemo-los ao corrente dos últimos desenvolvimentos deste processo que, de facto, tem sido ainda mais moroso e complicado do que antevemos quando, há cerca de 4 anos e meio, início do nosso 1.º mandato (Fevereiro de 2011), apresentámos tal pretensão à nossa autarquia. E este primeiro contacto até foi bastante promissor, pois a Câmara deu-nos toda a abertura à nossa iniciativa, não demorando a colocarnos à disposição três possíveis locais. Escolhemos um e, através de um camarada de outro Núcleo, com algum jeito para o desenho, este feznos um esboço inicial. Surgiu, entretanto, o primeiro “balde de água fria” no nosso entusiasmo, quando alguém do gabinete técnico da autarquia, com muito saber e experiência de situações semelhantes, nos alertou que dificilmente o então IGESPAR aprovaria tal monumento no local escolhido. (Como se sabe, na zona envolvente do Mosteiro, cuja fronteira, nas traseiras, vai até ao rio Lena, não pode haver quaisquer obras sem a aprovação daquela entidade, entretanto designada por Direcção Geral do Património Cultural – DGPC – com iguais competências). De facto, aquele desenlace confirmou-se, pois tal “projecto” foi-nos indeferido, partindo-se então para outro, da autoria de um credenciado técnico da própria autarquia, que também muito nos agradou e até parecia ter “pernas para andar”, face a um parecer informal, obtido junto de uma técnica do IGESPAR. Infelizmente, com as restrições orçamentais que já então se viviam, a autarquia terá sido compelida a dispensar um ou outro técnico ainda sem vínculo definitivo ao respectivo gabinete e o autor do projecto, assoberbado de trabalho, não pôde dar-lhe continuidade, impasse que se manteve até às últimas eleições autárquicas. Contudo, a nova edilidade continuou interessada na construção do monumento, embora entendesse ser mais nobre um outro local para a sua implantação, que aceitámos, ainda que o projecto que vinha sendo trabalhado tivesse que ser integralmente reformulado. Isso foi feito mas, já em Junho deste ano, a DGPC indeferiu-o, designadamente devido à sua volumetria, que considerou excessiva. Em 30 de Julho, em nova reunião na Câmara, foi abordada a hipótese de um monumento diferente e mais pequeno para o mesmo local, mas também se equacionou voltarmos ao local primitivo, com o projecto interrompido, sendo ainda aventada uma terceira localização, na margem direita do rio Lena, já fora da área de influência da DGPC, cuja aprovação, portanto, dependeria apenas do nosso Município. Provavelmente, quando estas informações chegarem aos nossos leitores já teremos tido nova reunião na Câmara sobre o assunto, sendo certo que aquela terceira hipótese não se nos afigura a melhor, pois o monumento perderia grande parte da visibilidade e importância que um local mais central na Vila lhe dará e achamos que os combatentes merecem. Periodicamente, manteremos os interessados informados do desenvolvimento do projecto. P.S. – Vamos ter eleições legislativas a 4 de Outubro. Hoje em dia, dado o estado a que chegámos, votar é mais que um dever dos eleitores e esperamos que o façam em consciência, sendo certo que todos estamos fartos de promessas não cumpridas e, ainda pior do que isso, que os governantes que elegemos façam exactamente o contrário do que nos prometeram. A experiência de eleições anteriores “diz-lhes” que o povo tem a memória curta, mas se calhar é tempo de lhes demonstrarmos que já não é bem assim…
Jornal da Golpilheira
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Setembro de 2015
. suspiros .
. saúde .
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Por Luísa M. Monteiro
é indelével a tinta do poeta, as palavras vieram para ficar___com rasto, as minhas são escritas no ar na nuvem que passa que se desfaz mal vem o sol, são palavras para serem vistas, e não escritas, olha ali vai uma. a escrita deixa marcas, é para todo o sempre, passa de pais para filhos, e homeros, a minha é volátil e sem razão, como posso dizer hoje o que amanhã não sinto?
Ana Maria Henriques Médica Interna
Ginecologia e obstetrícia
Mais conhecida por ser a especialidade das mulheres, esta sim faz justiça à sua reputação. Com uma pequena excepção, os homens só acompanham as doentes. Assim, os médicos especialistas em ginecologia e obstetrícia lidam com os problemas do aparelho reprodutor feminino e acompanham todo o processo da gravidez. As consultas hospitalares de ginecologia são acedidas através de referência pelo médico de família, no seguimento de uma admissão no serviço de urgência ou no pós-operatório. Dependendo da região geográfica, nestas consultas são seguidas mulheres com problemas menstruais, hemorragias durante a menopausa, corrimentos, dores ou qualquer outra anormalidade. As citologias realizadas periodicamente servem para detectar alterações celulares, que, quando detectadas, são depois reavaliadas e acompanhadas pelo ginecologistas em consulta. Alguns cancros são também acompanhados por estes médicos, inclusive cancros da mama nalguns centros. De referir também que, nas consultas de fertilidade, o homem também é utente e aqui são consultados casais com problemas em conceber e/ou manter uma gravidez. Existem também consultas de planeamento familiar, onde o homem também é bem-vindo. Por último, algumas grávidas são seguidas por estes especialistas nas consultas externas do hospital, sendo referenciadas pelo médico de família quando se inserem no grupo de grávidas de risco. Em alguns locais preconiza-se que uma das consultas de vigilância de uma gravidez normal seja realizada no hospital, normalmente perto das 38 semanas de gestação. Alguns problemas destas doentes são resolvidos com cirurgia e os especialistas em ginecologia são responsáveis por operar mulheres com miomas, quistos ováricos, tumores, prolapsos, curetagens, entre outros. As cirurgias
também podem ser feitas no bloco ambulatório, em que a doente tem alta rapidamente. Cirurgias laparoscópicas e de correcção da incontinência urinária são frequentes nesta modalidade. No serviço de internamento, os médicos e enfermeiros acompanham as doentes antes e depois da cirurgia, recebidas no serviço de urgência, em estudo para descobrir o diagnóstico correcto e grávidas que necessitam de internamento para manter a gestação saudável. É também aqui que estão internadas as grávidas que aguardam o início de trabalho de parto. Quando o trabalho de parto é iniciado e os critérios estiverem preenchidos, a grávida é transferida para o bloco de partos e aí é assistida pela equipa (médicos e enfermeiros especialistas) para que o parto decorra o melhor possível. Existe também uma sala para realizar as cesarianas, cirurgia realizada pelos especialistas em ginecologia e obstetrícia. Após o parto a mulher e o seu bebé são transferidos para o serviço de obstetrícia onde serão acompanhados por outra equipa especializada. Aqui são realizados muitos ensinos aos novos pais e, em articulação com a pediatria, são enviados para casa após uma breve estadia. O serviço de urgência funciona normalmente separado das restantes urgências e recebe problemas urgentes ginecológicos e grávidas com sinais de alarme. Aqui as doentes ou grávidas são encaminhadas para o internamento, consultas ou para o médico de família. É a este importante serviço que todas as grávidas devem recorrer quando o médico de família tem alguma dúvida ou quando surge alguma outra preocupação. Por último, mas não menos importante, estes especialistas também são responsáveis pela vigilância ecográfica da gravidez, realizando importantes avaliações e medições minuciosas para verificar o crescimento saudável do bebé.
. opinião . As festas seculares de S. Bento O meu pai José Henriques da Cruz, natural da Casa do Mato, contava-nos que estes festejos eram muito concorridos devido à mística da sua capela e, ao mesmo tempo, era local de ajuste de contas por rivalidades de vários lugares das redondezas, nomeadamente, os Andreus, a Quinta do Retiro, a Golpilheira e outros. Por vezes, era até pela conquista e disputa de namoradas. Contou-me o meu pai sobre o meu avô, que era natural da Quinta do Retiro, o Joaquim Rodrigues, que ali havia sofrido, apesar de pessoa muito pacífica, pelos problemas de disputas pela sua namorada e futura esposa, a minha avó Inácia, em virtude dos ciúmes por ela serem muitos, não se envolvendo contudo nas lutas. Ele tinha de namorar às escondidas pois não era homem de rixas. Claro que os confrontos físicos não eram apenas motivados pelas disputas de mulheres, também o eram pelas extremas dos terrenos, pelos assaltos a propriedades e roubo de animais e outros, incluindo os das competições nos trabalhos de campo, de grupos camponeses de outras terras exteriores à zona em causa, nomeadamente a Rebolaria, e nos
trabalhos efectuados por conta do mesmo patrão (lavrador). Tanto assim é que estas festas chegaram a estar interrompidas por mais de vinte anos. A justiça era ali em São Bento executada pelas próprias mãos. As autoridades competentes não conseguiam evitar os conflitos, daí o encerramento temporário do templo e dos festejos. Lembramo-nos bem do trilho que tínhamos de fazer para ir àquela festa, que nós miúdos percorríamos por caminhos estreitos e sinuosos até chegar ao elevado cabeço, onde se situava a tal capela mística de São Bento, que segundo a tradição popular oral é anterior ao Mosteiro da Batalha. Foi com muito gosto e nostalgia que voltei àquele festejo e lugar místico no passado dia 31 de Agosto, onde fiquei muito sensibilizado com o carinho com que fui presenteado por pessoas da nossa terra que não via há muito tempo e alegrei-me por ter verificado aí o são convívio entre as novas gerações, as minhas e as dos meus pais. Fui acompanhado pelo meu amigo Renato Paz, professor e investigador de questões históricas com publicações já editadas sobre a freguesia
José Jordão Cruz dos Milagres, a cidade de Tomar e a III invasão francesa (e que me informou estar disponível para colaborar com o Jornal da Golpilheira, mediante o meu convite). Voltando à questão das aldeias envolventes à Golpilheira, relembro aos mais jovens, a começar pela minha terra natal, o Casal Mil Homens, e passando pelo o Salgueiral, a Golpilheira, o Choupico, a Casa de Mato, a Cividade, o São Bento, o Casal Benzedor, o Picoto, a Cova do Picoto, o Carvalhal, o Bico do Sacho, as Hortas e não menosprezando outros que me não ocorrem actualmente. Aproveito para fazer a sugestão à nossa Junta de freguesia, no sentido de desenvolver os mecanismos de colocação de placas toponímicas nos locais acima descritos, para que a história local não se apague. Já sabemos que a Golpilheira é anterior à vila da Batalha e ficará enriquecida com estes detalhes.
Fundação Alain Afflelou
Exames e óculos grátis para crianças Pelo 8.º ano, a Fundação Alain Afflelou está a promover uma campanha de exames visuais gratuitos para crianças dos 5 aos 7 anos de idade, com oferta de óculos graduados e armações, caso venham a deles necessitar. Trata-se de
uma campanha de saúde visual contra o insucesso escolar, que visa transmitir aos pais e profissionais da educação a importância da detecção de possíveis problemas de visão nas crianças, evitando por vezes o insucesso escolar as-
sociado ao facto de ver mal nas aulas. A iniciativa decorre até 31 de Outubro nas ópticas aderentes, podendo ser consultada toda a informação em www.alainafflelou.pt.
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CLÍNICA DENTÁRIA E OSTEOPÁTICA DA BATALHA Direcção Clínica: Dr.ª ANA FREITAS
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Consultas de Segunda-Feira a Sábado
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Jornal da Golpilheira
. sugestões de leitura e música .
Setembro de 2015
.música.
Paulus Editora
. Espiritualidade .
Primeiro CD em agenda
Cheers Leaders querem mostrar valor
Apresentação de livro
“Estórias de um Missionário” No próximo dia 15 de Outubro, no auditório do Centro Hospital de Leiria (Hospital de Santo André), vai ocorrer a apresentação da 2.ª edição do livro “Estórias de um Missionário”, da autoria do leigo voluntário João José Pereira da Silva Antunes, com prefácio de D. Serafim de Sousa Ferreira e Silva, Bispo Emérito da Diocese de Leiria-Fátima. A edição contou com o apoio da União das Freguesias de Marrazes e Barosa e a venda do livro reverterá totalmente para a Conferência de São Vicente de Paulo dos Marrazes, que se encontra a braços com o apoio a mais de 300 famílias carenciadas da paróquia. A apresentação, com início às 12h00, estará a cargo do padre missionário espiritano Nuno Miguel Silva Rodrigues, moderada por Adélio Amaro, da Folheto Edições. Além destes e do autor, estão ainda na mesa da sessão o vereador da Cultura da Câmara Municipal de Leiria, Gonçalo Lopes, a presidente da União de Freguesias de Marrazes e Barosa, Isabel Afonso, um representante da Conferência de São Vicente de Paulo dos Marrazes. Haverá igualmente um momento musical, por Martinho Nunes de Brito, com raízes de Cabo Verde e também ele apoiante das causas missionárias.
Uma casa rica de misericórdia
- O Evangelho de Lucas em família Vincenzo Paglia - Presidente do Pontifício Conselho para a Família Em vista do Jubileu da Misericórdia, o Presidente do Pontifício Conselho para a Família propõe este livro com o intuito de ajudar a ler o Evangelho de São Lucas (chamado o Evangelho da Misericórdia), em família, todos os dias. O autor ao considerar o Evangelho a força e o tesouro mais precioso da Igreja, convida todas as famílias a pegarem no Evangelho, a lerem-no e a meditá-lo, sobretudo em família, para construírem uma nova fraternidade entre as pessoas e uma nova solidariedade entre as famílias.
A Espiritualidade do Catequista - Alimentar a alma, Crescer na Fé, Partilhar com os outros Janet Schaeffer, OP
Este livro foi pensado para acompanhar os catequistas no seu caminho espiritual, com pensamentos e discernimentos, questões para reflexão (e diálogo), sugestão de tarefas. Começa por olhar para a espiritualidade e as características específicas da espiritualidade cristã. Continua abordando o tema da vocação, oração e imagem de Deus que se comunica. Conclui elencando com as características e a espiritualidade para os catequistas.
101 Atividades da Bíblia
Nelson Fontes como vocalista, Tiago Marques na guitarra, Gilberto Ferreira no baixo e Miguel Ferreira na bateria formam os Cheers Leaders, banda formada no início deste ano no Vimeiro. Após participações em projectos anteriores, alguns deles em conjunto, decidiram dar largas à “sintonia musical e cumplicidade” entre eles, numa onda de rock/fusão “que mistura livremente diversos estilos musicais”. O vocalista andou por Leiria dois anos, enquanto estudante, e mantém amizades por estas bandas, inclusive com ex-colegas da Batalha. Decidiram-se então apresentar-se aos leitores do Jornal da Golpilheira, na esperança de conquistar por cá alguns apreciadores do seu trabalho. “O nome do grupo surgiu por brincadeira e traduz o ambiente descontraído que reina entre nós”, revelam. Mas o trabalho, esse é a sério, sobretudo agora que estão a entrar em estúdio para a gravação do seu primeiro álbum de originais, “que esperamos vir a ser uma boa experiência musical para os ouvintes e seguidores deste projecto, um disco cheio de diversidade sonora”. O seu ambiente de eleição é, no entanto, o dos concertos ao vivo, onde mostram a sua verdadeira personalidade, num “espectáculo intenso e com uma sonoridade consistente e genuína”. Os curiosos poderão comprovar isso mesmo aqui bem perto, no bar “O TI MARIA”, no centro histórico da Marinha Grande, no próximo dia 3 de Outubro. Irão tocar com a banda local Demon Nice Boy, uma amizade que já resultou em alguns concertos em conjunto. E podem também espreitar o facebook da banda (cheersleadersband), onde estão histórias, fotos, sons e contactos. Quanto ao futuro, “os Cheers Leaders pretendem ir o mais longe possível, agarrando as oportunidades para divulgar o projecto e demonstrar o seu valor em palcos e audiências maiores”.
Bethan James Lê as histórias de algumas das personagens mais importantes da Bíblia e diverte-te com as 101 actividades em que combinas, pintas, contas, descobres e colas! Inclui autocolantes.
Os Maias Eça de Queiroz Guerra e Paz Editores “Acabei de sopesar, folhear (e até cheirei!) a edição de Os Maias que a Guerra e Paz acaba de produzir. Excluindo as versões estrangeiras – que conheço mal –, acho esta a mais cuidada e elegante edição que conheço da obra”. A frase é de António Eça de Queiroz, sobrinho do famoso escritor com o mesmo apelido, e refere-se à novíssima edição de “Os Maias”, com chancela da Guerra e Paz editores. Helder Guégués foi o responsável por uma nova fixação do texto deste romance intemporal, segundo os mais rigorosos critérios ortográficos e tipográficos. Também Francisco José Viegas, romancista e ensaísta, se rende a este livro: «Em louvor e simplificação de “Os Maias”, de Eça de Queiroz (na Guerra e Paz): assim podia ser dito desta edição do grande romance do final do nosso século XIX, preparada por Hélder Guégués – bela edição, simplificação de critérios ortográficos, limpeza de duplas ortografias, paginação perfeita (margem interior maior do que a exterior, como deve ser). O resto são a beleza daquela língua, o esplendor dos retratos de época, a narração, a paleta que ilumina ou obscurece as personagens, o ritmo da história lisboeta, os tecidos das suas roupas, a cor da paisagem, a recordação de cada episódio. Um grande romance é infindável – mas é isto: a sua luminosidade, a nossa gratidão. De cada vez que sai uma edição de “Os Maias” corro a reler passagens, diálogos, descrições. E confiro. É como voltar ao princípio de quase tudo». Este é primeiro livro de uma nova colecção de clássicos da Literatura que a Guerra e Paz está a inaugurar nesta “rentrée” literária.
Remar Contra a Maré
Vamos Falar de Sexo
Avaliar é Preciso?
Luís Ferreira Lopes Guerra e Paz Editores
Bernardo Mendonça
Anabela Costa Neves
Maria João Ruela Guerra e Paz | Clube do Livro SIC
Antonieta Lima Ferreira Guerra e Paz Editores
Pela primeira vez em Portugal, dois jornalistas mergulharam na intimidade dos portugueses e fizeram um retrato vivo, expressivo e sem tabus da vivência da sexualidade no nosso país. Mais do que a porta de casa, estes homens e mulheres abriram a porta do quarto e revelaram a Bernardo Mendonça e Maria João Ruela os desejos mais cândidos ou sórdidos, os segredos até então nunca contados, as fantasias que sonham poder concretizar. Sozinhos, bem acompanhados, a dois ou a três, de todas as idades, gostos e preferências se faz este livro, em que cada um de nós se revê, aqui e ali, em pessoas, situações e… sensações. Em discurso directo, porque, afinal, a liberdade parece ter chegado também à nossa cama, Portugal.
Este guia responde a estas e a outras questões que atravessam o quotidiano de professores e formadores. Não só deles. De todos nós, que temos inevitavelmente de tomar decisões. No fundo, estamos sempre a avaliar. O guia sistematiza o que de mais útil, importante e cuidado existe publicado em Educação. Enquadram-se teoricamente as práticas, apresentam-se regras e procedimentos técnicos de construção de itens, acompanhados de exemplos, abordam-se temas prementes, como a distinção entre critérios de classificação e critérios de avaliação, e discutese de forma inovadora o processo de classificação, praticamente ausente da literatura da especialidade.
Em Portugal, há dezenas de empresas, portuguesas e estrangeiras, que têm crescido e sobrevivido à dura crise dos últimos anos. Baseado no programa “Sucesso.pt”, este é o livro que apresenta essas empresas. Venha conhecer, no terreno, junto dos empresários, chefias e trabalhadores, as histórias de luta, foco e garra. Luís Ferreira Lopes analisa as ameaças e oportunidades de negócios de diversos sectores, segmentos e nichos onde vencem muitos empreendedores, homens e mulheres, com muito trabalho e resiliência. Portugal não é um país cor-de-rosa. Mas esta descida ao país real, sem esconder os problemas, mostra quem faz bem e procura sempre fazer melhor. “Espero que as histórias que o Luís Ferreira Lopes conseguiu trazer a este livro sejam para todos nós a fonte de inspiração que Portugal precisa como de pão para a boca”, escreve Filipe de Botton no prefácio.
Jornal da Golpilheira
. entrevista . história .
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Setembro de 2015
.história. Os Viscondes de Nova Granada e o Hospital de S. José em Castanheira de Pera Postal ilustrado. Castanheira de Pera. Edição Manuel Lopes Bruno (Figueiró dos Vinhos).
Postal ilustrado. Hospital de S. José em Castanheira de Pera.
Miguel Portela Investigador Até meados do século XIX, Castanheira de Pera tinha na pastorícia, na agricultura e na produção artesanal de artigos de lã as principais fontes de subsistência das suas gentes. Por volta de 1860, viu surgir, com José Antão da Gestosa Fundeira, a primeira fábrica de lanifícios. Anos mais tarde, em 1866, o periódico “O Leiriense”, na sua edição de 8 de dezembro de 1866, 4.º ano, n.º 49, p. 2, informava os leitores sobre os avanços industriais desta povoação. Pela sua importância documental, citamos na íntegra esta notícia: «Está em construcção uma fabrica de lanifícios, na Castanheira de Ribeira de Pera, concelho de Pedrogão Grande, pertencente aos srs. Antonio Alves Bebiano e Domingos Bebiano, aquelle residente na cidade de Queluz de Minas, no imperio do Brazil. O Sr. Domingos Alves Bebiano acha-se ha dias em Pedrogão com a sua ex.ma familia, com o fim de darem começo aos trabalhos da nova fabrica, que tanta vantagem póde trazer áquelles povos e ao paiz em geral. Dizem-nos tambem que os mesmos cavalheiros projectam estabelecer alli uma fiação de casulo de sêda, pelo systema da de Leão, em França». Um dos mais notáveis filhos desta terra foi José Alves Barreto, filho legítimo de Manuel Alves Barreto e de Águeda Henriques dos Santos; neto paterno de Luís Alves e de Mariana da Silva do Fontão; e neto materno de António Henriques do Carregal Fundeiro e de Maria Henriques da Castanheira. Nasceu em 5 de março de 1859, tendo sido batizado em 18 de março desse ano (Doc. 1). Nessa época, Castanheira do Pedrógão, hoje Castanheira de Pera, era uma freguesia pertencente ao concelho de Pedrógão Grande. Extraímos uma notícia do periódico “A Regeneração”, na sua edição de 25 de fevereiro de 1933, 8.º ano, n.º 313, p. 4, relativa a José Alves Barreto, Visconde de Nova Granada (A.N.T.T., Registo Geral de Mercês de D. Carlos I, Liv. 26, fl. 122 - Carta do título de Visconde de Nova Granada), ano do seu decesso, que sintetiza em breves palavras alguns acontecimentos relevantes da vida desta personalidade: «A fim de se dedicar á vida comercial, seguiu para o Brasil, aos 19 anos de idade, fixando residência em S. Paulo. Dotado duma grande inteligência e duma excepcional actividade comercial, não tardou José Alves Barreto a grangear uma avultada fortuna. Casava, entretanto com a sr.ª D. Ana Miquelina, de nacionalidade brasileira, abandonando, pouco depois, a vida comercial, para se dedicar exclusivamente á cultura do café, que era, nessa altura, o ramo agricola mais rendoso de todo o Brasil.
Vendo, a toda a hora, aumentada a sua fortuna, que o colocava entre os mais abastados capitalistas da colónia portuguesa, o nosso compatriota não se esquecia das classes desprotegidas. O seu nome está ligado a varias instituições de beneficencia, entre as quais se destaca a Beneficencia Portuguesa de S. Paulo, de cuja direcção foi presidente e para a qual contribuiu com avultadíssimas quantias. Em 1895, conhecedor das necessidades da sua terra natal, José Alves Barreto tomou a iniciativa da construção dum hospital, em Castanheira de Pera, que dotou com todo o material necessario, escolhido entre o mais moderno. Foi por esta obra de benemerencia que o então rei D. Carlos o agraciou com o titulo de visconde de Nova Granada, nome duma importante propriedade que o extinto possuia. Além daquela grande obra de benemerencia, o sr. visconde de Nova Granada dotou Castanheira de Pera com uma escola, com a qual dispendeu avultadas quantias». Reconhecemos que no ano de 1901, a 5 de maio, foram lavrados e aprovados os Estatutos da Irmandade da Santa Casa da Misericórdia de Castanheira de Pera [Arquivo Distrital de Leiria (A.D.L.), Governo Civil de Leiria, Confrarias, Irmandades e Misericórdia de Castanheira de Pera, Dep. III-74-A-7]. Eram compostos por 74 artigos, arrolando-se no artigo 2.º que esta Irmandade se colocava sob a proteção de S. José, cuja imagem se venerava na capela do hospital do mesmo nome. Entre os vários fundadores que assinaram os estatutos figuravam diversas personalidades notáveis desta terra, designadamente o Visconde e Viscondessa de Nova Granada, José Alves Bebiano e Eduardo Pereira da Silva Correia. Este último, de acordo com o jornal “O Figueiroense” datado de 27 de abril de 1901, 4.º ano, n.º 191, p. 2, «Foi agraciado com a commenda de Nossa Senhora da Conceição, o excelentíssimo senhor Doutor Eduardo Pereira da Silva Correia, muito digno reitor da freguezia de Castanheira de Pera. Por tão honrosa, como merecida distincção que a sua excelência acaba de ser conferida, felicitamo-lo muito sinceramente, como admiradores que somos, de tão illustre cavalheiro». Meses depois de ter sido criada a Irmandade da Santa Casa da Misericórdia de Castanheira de Pera, a 26 de julho de 1901, os Viscondes de Nova Granada, como «senhores e
legitimos possuidores de uma caza de construcção apropriada para hospital, e a que deram a denominação de “Hospital de São José”, com a respetiva cerca competentemente morada, com entrada pelo lado sul fechada com um portão de ferro, sita n’este logar», procederam em escritura pública à doação deste Hospital à Santa Casa da Misericórdia de Castanheira de Pera. Este edifício, composto por lojas, primeiro andar e sótão, incluía também uma capela, sala de operações, quarto para mulheres, enfermaria, sala de espera, secretaria, entre muitos outros espaços. Atesta-se ainda que o edifício foi construído em terrenos com diferentes proveniências: uns foram cedidos pela Câmara de Figueiró dos Vinhos em 5 de outubro de 1895; outros foram ofertados a 13 de janeiro de 1901 pelos pais do Visconde; e uma outra parte foi edificada em terras que o Visconde adquiriu ao seu irmão, Sebastião Alves Barreto, em 22 de janeiro do mesmo ano. A leitura atenta desta escritura é um verdadeiro repositório de amor e entrega às causas sociais e humanitárias, permitindo reconhecer esta família como um conjunto de ilustres beneméritos e benfeitores, assim como vultos de importância manifesta no desenvolvimento e no progresso de Castanheira de Pera. A importância social e económica de Castanheira de Pera decorrente do desenvolvimento da indústria de lanifícios, a par dos investimentos de alguns beneméritos, sobretudo por parte dos Viscondes de Nova Granada, motivou os anseios da população, levando à criação do concelho de Castanheira de Pera em 1914. Hoje, Castanheira de Pera é um concelho que aposta de forma determinante na valorização e potencialização dos seus recursos naturais e paisagísticos através da promoção turística do concelho, continuando a ter na indústria dos lanifícios um exemplo vivo de empreendedorismo, inovação e competitividade. Documento 1 1859, março, 18, Castanheira do Pedrógão - Registo de batismo de José Alves Barreto. A.D.L., Livro de Batismos de Castanheira de Pera: 1831-1859, Dep. IV33-A-6, registo n.º 4, fl. 252. [fl.252] No dia dezoito de março de mil e oitocentos e sincoenta e nove em esta Egreja Parochial de S. Domingos
da Castanheira do Pedrogão, Bispado de Coimbra baptizei solenemmente e pus os Santos Oleos a José nascido a sinco do dito mes, filho legitimo de Manoel Alves Barreto, e de Agueda Henriques dos Santos da Castanheira, neto paterno de Luis Alves e de Marianna da Silva do Fontão, materno de Antonio Henriques do Carregal Fundeiro e de Maria Henriques da Castanheira. Padrinhos Jozé Antão da Gestoza Fundeira, e Maria Jozefa casada com Manoel Henriques dos Santos da dita Gestoza. E para constar faço este assento. (a) O Reitor Manuel Joaquim Rodrigues Corrêa. Documento 2 1901, julho, 26, Castanheira de Pera - Escritura de doação do Hospital de S. José, propriedade dos Viscondes de Nova Granada à Santa Casa da Misericórdia de Castanheira de Pera. A.D.L., Livro Notarial de Figueiró dos Vinhos, Dep. V-55-B-18, fls. 8v-11v. [fl.8v] Escriptura de doação que fazem os Excelentissimos Viscondes de Nova Granada, á Santa Casa de Mezericordia da Castanheira de Pera. Em 26 de julho de 1901. [fl. 9] Saibam quantos virem esta escriptura de doação pura e irrevogavel, que no anno do nascimento de Nosso Senhor Jezus Christo de mil novecentos e um aos vinte e seis de julho n’este logar da Castanheira de Pera, freguezia de São Domingos, concelho de Pedrogam Grande, Comarca de Figueiró dos Vinhos, onde eu Elisio Nunes de Carvalho, notario publico da sede desta comarca chamado vim aqui na secretaria da casa denominada Hospital de São Jozé, perante mim referido notario e as testemunhas edoneas, minhas conhecidas, adiante nomeadas e assignadas, foram prezentes como outhorgantes de um lado como doadores o Excellentissimo Visconde de Nova Granada e sua esposa a Excellentissima Viscondessa do mesmo titulo, residentes n’esta povoação, e d’outro lado como representantes da donataria Santa Casa da Mezericordia, d’esta freguesia, o Doutor Eduardo Pereira da Silva Correia, Reitor d’esta freguesia, Sebastião Alves Barreto, casado, proprietário, Manuel Correia de Carvalho, casado, industrial, Albino Ignacio Roza, casado, pharmaceutico, Manuel Joaquim Pereira, casado, negociante, Manuel Fernandes de Carvalho, casado, negociante, Jozé Alves Bebiano, casado, tintureiro, Jozé Coelho de Carvalho, casado, negociante e Jozé Joaquim Rodrigues Correia, casado, negociante todos residentes n’esta mesma povoação, o primeiro, provedor, o segundo, thezoureiro, o terceiro secretario e os restantes vogaes da meza da referida Santa Caza, todas pessoas que reconhecemos //
[fl. 9v] pelos proprios de que dou fé. E na minha prezença e no das mesmas testemunhas pelos primeiros outorgantes Excellentissimos Visconde da Nova Granada foi dito: Que são senhores e legitimos possuidores de uma caza de construcção apropriada para hospital, e a que deram a denominação de “Hospital de São José”, com a respetiva cerca competentemente morada, com entrada pelo lado sul fechada com um portão de ferro, sita n’este logar da Castanheira de Pera, e confronta pelos lados nascente, poente e norte com estradas publicas e sul com o mercado; Que a casa referida se compoe de lojas terreas, primeiro andar e sotam, achando-se o primeiro andar dividido e repartido pela forma seguinte: entrada e vestibulo, corredor ao centro, tendo ao fundo uma capela cujo padroeiro é São José, tem na ala direita as salas com os seguintes destinos: primeira para operações, segunda e terceira para quartos particulares para mulheres, tendo a segunda o dístico “enfermaria Doutor Florido”; quarta, para quarto de banho, quinta para copa e cozinha, e sexta para enfermaria de mulheres, tendo o seguinte dístico: enfermaria Doutor Eduardo Correia, e na ala esquerda as seguintes: primeira, sala de espera, segunda, secretaria, terceira, quarto particular, quarta entrada para sotam e sacristia, quinta, quarto para infermeiro e sexta enfermaria para homens com o se- // [fl. 10] guinte dístico: “Enfermaria Sebastião Alves Barreto; Que este p digo este edifício o mandaram elles outorgantes construir em terrenos que adquiriram parte por cedencia que para este fim lhe fez a Camara Municipal de Figueiró dos Vinhos, aonde esta freguezia já pertenceu em sua sessão de cinco de outubro de mil oitocentos noventa e sinco, outra parte por compra que delle fez a seu irmão Sebastião Alves Barreto por titulo particular de vinte e dois de janeiro de mil novecentos e um de que de’este succecivo dia pagou a respectiva contribuição por titulo onerozo na recebedoria do concelho de Pedrogam Grande, pelo conhecimento numero trezentos e um, e registado na conservatória desta comarca sob o numero seis mil e doze; e ainda parte por doação que seos paes e sogros Manoel Alves Barreto e mulher Dona Agueda Henriques dos Santos lhe fizeram por escriptura de treze de janeiro do corrente anno lavrada nas minhas notas no livro terceiro a folhas quarenta e duas. Que não tendo descendentes e podendo; Que desejando que n’esta caza seja montado um hospital para tractamento dos doentes pobres e de pencionistas, e para cujo fim já mandaram construir este edificio, do mesmo edifício e respectiva cerca, com exclusão da parte da cerca que fica ao norte e poente e que fica devi-
damente demarcada em dois marcos, um cravado junto da parede norte a vinte e dois metros e vinte e sete metros a contar da esquina da casa que fica no canto da cerca do lado referido, e outro cravado // [fl. 10v] junto do angulo da parede poente a vinte e um metros a sessenta e cinco seu limite a contar da esquina norte desta mesma parede, casa que se encontra n’este triangulo e arvores que tambem n’elle se acham, fazem doação á Santa Caza da Mezericordia d’esta freguezia, com a obrigação de ali montarem o referido hospital, o qual será regido pelos estatutos da mesma Santa Caza, nem podendo em tempo algum e sobre qualquer pretesto dar-lhe outra aplicação; que os dísticos das enfermarias não poderão ser alterados bem como tambem o não pode ser o da denominação que deram a este hospital, que é o de “Hospital de São José”; que é obrigação imposta pelos dadores Manoel Alves Barreto e esposa Dona Maria Agueda Henriques dos Santos na escriptura de doação já referida ficara subsistindo para todos os effeitos: Que o terreno da cerca que excluido da doação não tem serventia pela cerca do hospital, podendo elles doadores quando quizerem tapar o referido terreno com um muro que será feito em recta de marco a marco cujo muro poderão levantar até á altura que desejarem bem como tambem poderão levantar os outros muros que ficam ao norte e poente por isso que egualmente lhe fica pertencente. Para o effeito de pagamento de sello avido pela doação dão-lhe este valor de onze de reis. E pelos segundos outorgantes foi dito: Que em nome da Santa Caza // [fl. 11] que representam e nos termos do mesmo acto do artigo quarenta e quatro dos Estatutos da referida Santa Caza, devidamente approvados, acceita reconhecidas a valioza doação que á mesma Santa Caza acaba de lhes ser feita pelo Excellentissimos outorgantes Viscondes de Nova Granada com todas as condições n’esta escriptura exaradas. Adiante vão ser coladas e por mim inutelizadas sellos destampilhas no valor de tres mil e duzentos reis. Assim o disseram, outorgaram, e acceitaram e vão todos assignar com as testemunhas prezentes Manuel Antunes Ceppas, cazado, industrial e Domingos Fernandes de carvalho, solteiro, maior, commerciante, ambos residentes n’este lugar, depois de lido perante todos em vóz alta por mim Elisio Nunes de Carvalho, notario publico que o escrevi e assigno em publico e razo, resalvando a razura de linhas vinte e quatro a folhas dez que dei “do mesmo edificio”, e a outra linha que dei “aos vinte e seis de julho”. (Estampilhas no valor de 3.200 réis) (a) Viscondessa de Nova Granada (a) Visconde de Nova Granada (a) Eduardo Pereira da Silva Correia (a) Sebastião Alves Barreto (a) Manuel Correia de Carvalho (a) Albino Ignacio Roza (a) Manuel Joaquim Pereira (a) Manuel Fernandes de Carvalho (a) José Alves Bebianno (a) José Coelho de Carvalho (a) José Joaquim Rodrigues Correia // [fl. 11v.] (a) Manoel Antunes Ceppas (a) Domingos Fernandes de Carvalho (Estampilhas no valor de 800 réis) O notário (a) Eliseu Nunes de Carvalho
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Jornal da Golpilheira
. temas . poesia .
Setembro de 2015
Pão para as crianças do padre João Campanha de solidariedade
O padre João Monteiro da Felícia, missionário da Consolata natural da Golpilheira, está em missão no Brasil, onde oferece o seu amor a Jesus Cristo no serviço aos mais desfavorecidos. Aqueles que, ainda antes da fé, precisam de pão para a boca. Desde 2006, o Jornal da Golpilheira tem uma campanha permanente. Quem desejar telefonar ao padre João, o número é o 00 55 074 36192696. Este mês de Setembro recebemos: - Vítor Martins - 150 euros - António Monteiro de Almeida - 250 euros • Total deste ano: 1250 euros.
Dia Internacional do Idoso
Vai nascer Academia Sénior da Batalha Na próxima quintafeira, 1 de Outubro, o Município da Batalha assinala o Dia Internacional do Idoso, com a realização de um programa de animação a ter lugar no pavilhão multiusos da Vila, com início às 14h30. A iniciativa conta com o apoio das Instituições Particulares de Solidariedade Social e do grupo de voluntariado concelhio, traduzindo-se na realização de uma aula conjunta de ginástica geriátrica, programa implementado pelo Município há 10 anos, seguindo-se um momento de animação
DR
. solidariedade .
musical com o Grupo de Concertinas da Rebolaria e um lanche partilhado. Na cerimónia será também apresentada formalmente a Academia Sénior da Batalha, projecto que pretende ocupar os tempos livres de forma
saudável da população sénior do concelho, motivando-os para aprendizagens de diversas matérias como a informática, as artes plásticas e o exercício físico. A Academia Sénior da Batalha arrancará ainda no decurso de 2015.
O Município da Batalha “tem para com esta população enorme atenção e diversos tipos de ajudas e programas com o intuito de prestar, em diversos níveis, auxílios e respostas válidas”, refere Paulo Batista Santos, presidente da autarquia, dando como exemplo a disponibilização gratuita do serviço de teleassistência domiciliária, a comparticipação de medicamentos, a implementação do programa Novas Primaveras nas IPSS ou o empréstimo gratuito de ajudas técnicas a acamados.
Contacte:
• CRG - R. Baçairo, 856 • 2440-234 GOLPILHEIRA • Pe. José Gonçalves (Pároco da Batalha) • António Mont. Rosa (Casal Mil Homens)
...e poupe nos impostos! Os Missionários passam recibo, que poderá deduzir no IRS. Basta que junte o seu nome, morada e o n.º de contribuinte.
.obituário.
QUOTAS e ASSINATURAS Caro Sócio do Centro Recreativo ou Assinante do Jornal da Golpilheira
Lembre-se que poderá pagar as suas quotas ou assinaturas ao balcão do CRG.
Ajude a sua Associação!
Agradecimento
Agradecimento
Maria Júlia de Jesus Carvalho
N. 02-02-1926 • F. 27-08-2015 Seus Filhos, Noras, Netos e restante família na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como era seu desejo, vêm por este meio agradecer de forma especial a todas as pessoas de suas relações e amizade que neste momento de dor e tristeza manifestaram o seu pesar. A todos, o nosso muito obrigado.
José Valentim
N. 25-10-1926 • F. 09-09-2015 Seus filhos António Luís e José Joaquim Filipe Valentim, noras, netos e restantes familiares, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida agradecer todas as manifestações de carinho nesta altura de profunda dor e sentimento de perda, bem como agradecer a todos os que acompanharam o seu querido familiar até à última morada, esperando agora que descanse em paz. “Aqueles que amamos não morrem, Apenas partem antes de nós”
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Agência Funerária Santos & Matias, L.da SERVIÇOS
FÚNEBRES
Brancas (Residência e Armazém) – 244 765764 Batalha (Escritório) - 244 768685 fune_santosematias@sapo.pt • 96 702 7733
Obituário
Informamos que a publicação dos agradecimentos por ocasião de falecimento é gratuita para naturais e residentes na Golpilheira. Publicaremos apenas quando nos for pedido pelos familiares ou agências funerárias.
.poesia.
Colabore! Seja solidário... Pedra É o homem tão capaz de todos os milagres na pedra que, desbastando-a, faz que se anime o inerte e ganhe alma que nos desperte sensações e sentimentos. Afinal a pedra já contém os rudimentos da Arte, é só alguém tirar o que a pedra de mais tem e descobrir onde, no mais fundo do ser bruto, a Arte latente se esconde. José Travaços Santos
Canteiros de Santa Maria da Vitória Basta-me um ferro que raspe e fure, esquarteje e alise, e ergo torres que tocam os céus ou desenho pétalas em rosas de pedra. Homem de mão dos arquitectos estive sempre, anónimo obreiro, na realização dos grandes projectos. Dei forma aos seus sonhos, que fielmente reproduzi por mais bruta que fosse a matéria em que os esculpi. José Travaços Santos
Jornal da Golpilheira
. a fechar .
Setembro de 2015
Número europeu de emergência Número de emergência para fogos florestais Bombeiros Voluntários da Batalha G.N.R. Batalha Junta de Freguesia Golpilheira Câmara Municipal Batalha Centro de Saúde da Batalha Centro Hospitalar N. S. C. - Brancas Hospital de Santo André Farmácia Padrão – Golpilheira Farmácia Padrão (Batalha) Farmácia Ferraz (Batalha) Escola Primária da Golpilheira Jardim-de-Infância da Golpilheira Agrupamento Escolas Batalha Segurança Social (Geral) Conservatória R. C. P. C. Batalha Finanças da Batalha Misericórdia da Batalha Correios (CTT) - Batalha Biblioteca Municipal Batalha Cinema/Auditório Municipal Museu Comunidade Concelhia Batalha Mosteiro de Santa Maria da Vitória Águas do Lena (Piquete: 939 080 820) Rodoviária – Agência Batalha Táxis da Batalha Centro Recreativo da Golpilheira Linha de Saúde Pública Linha de emergência Gás EDP - Avarias (24 horas)
112 117 244 768 500 244 769 120 244 767 018 244 769 110 244 769 920 244 769 430 244 817 000 244 767 856 244 765 449 244 765 124 244 766 744 244 767 178 244 769 290 808 266 266 244 764 120 244 765 167 244 766 366 244 769 101 244 769 871 244 769 870 244 769 878 244 765 497 244 764 080 244 765 505 244 765 410 244 768 568 808 211 311 808 200 157 800 506 506
Pronto, começaram as obras na igreja... Como ficamos em relação àquela história de comprares uma telha?!
Pois fica sabendo que comprei duas!!! Sempre quero ver se acompanhas a parada...
Com essa é que tu me lixaste... Lá terei de comprar três...
Telha 2 (ou 3) .fotos do mês. MCR
Ficha Técnica
Registo ICS . 120 146 / Depósito Legal . 104.295/96 Contribuinte . 501 101 829 Director . Luís Miguel Ferraz (CP 5023) Director-adjunto . Manuel Carreira Rito (TE-395) Composição . Paginação . Luís Miguel Ferraz Colaboradores . Ana Maria Henriques, António Ferraz (assinaturas), Carolina Carvalho (secretária), Catarina Bagagem, Célia Capitão, Cremilde Monteiro, Cristina Agostinho, Filomena Meneses (assinaturas), Joaquim Santos, José António Santos, José Jordão Cruz, José Travaços Santos, Marco Ferraz (publicidade), Rui Gouveia, Sofia Ferraz. Propriedade/Editor . Centro Recreativo da Golpilheira (Instituição Utilidade Pública - D.R. 239/92 de 16/10) Presidente: Belarmino Videira dos Santos Almeida Sede . Estrada do Baçairo, 856 - 2440-234 Golpilheira Tel. 965022333 / 910 280 820 . Fax 244 766 710 Composição. Est. do Vale, 100 - 2440-232 Golpilheira Impressão . Empresa Diário do Minho, Lda . Tel. 253303170 Tiragem desta edição . 1300 exemplares Sítio: www.jornaldagolpilheira.pt Google+: www.google.com/+jornaldagolpilheira Facebook: www.facebook.com/jgolpilheira Twitter: www.twitter.com/jgolpilheira Email: geral@jornaldagolpilheira.pt
Vindimas • Este foi um mês de vindimas na nossa terra e parece que é ano de boa uva, a prometer também boa pinga. Além da receita económica para os produtores (cada vez menos), são ainda algumas as pessoas que têm vinha para fabrico caseiro. A actividade é também marcada pelo cenário bucólico do trabalho familiar e entre amigos (para alguns é a única agricultura que praticam)...
Recordar é viver …
Assinatura anual
Portugal: 10 euros • Europa: 15 euros • Resto Mundo: 20 euros
Nome ________________________________________ Rua __________________________________________ _______________________________ Nº ___________ Localidade ____________________________________ CP _ _ _ _ - _ _ _ ______________________________ Tel. _________________ Data Nasc. ___ / ___ / _____ Email: ________________________________________ Entregar ou enviar para: Centro Recreativo Est. Baçairo, 856 • 2440-234 GOLPILHEIRA
Ano de 1999. Esta foi mais uma tentativa de reactivar a secção de Atletismo do CR Golpilheira, que tantas alegrias nos deu, até meado dos anos oitenta, e cujas conquistas muito enriqueceram a nossa sala de troféus. Os seus dinamizadores, infelizmente, não conseguiram os seus objectivos. Apenas lembramos que os jovens nesta foto têm hoje mais dezasseis anos. Quem os reconhece? | MCR
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. apoio .
Jornal da Golpilheira
CAMPANHA Setembro de 2015
200 telhas!
Vamos todos ajudar para garantir os fundos necessários sem recorer à banca... Temos 100 mil euros, são precisos mais 200 mil. Temos 200 telhas que vão sair do velho telhado para trocar por 1.000 euros cada, em forma de donativo ou de empréstimo. Fique com esta recordação da cobertura que serviu a casa de Deus durante mais de meio século! Estas telhas representam o trabalho dos nossos pais e avós que sob elas rezaram... Cada telha levará uma dedicatória desta campanha.
Se não pode disponibilizar mil euros e quer fazer outro donativo ou empréstimo, a sua ajuda será bem-vinda e terá uma lembrança.
Mas... o mais importante será a bênção de Deus, que conhece a intenção e o coração de cada um! No salão da igreja, onde é celebrada a Missa, serão afixadas as contas da obra e a lista dos “compradores” de telhas, bem como de outros beneméritos.
Colabore para a construção desta obra comum da Comunidade Cristã da Golpilheira!
Precisamos da sua ajuda!