201512 Jornal da Golpilheira Dezembro 2015 by Jornal da Golpilheira

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Director: Luís Miguel Ferraz | Mensal | Ano XX | Edição 222 | Dezembro de 2015

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Escolas da Batalha com Antigos alunos do bons resultados a nível Internato de Leiria regional e nacional recordam ex-director

P. 13 | Comunidade Cristã

P. 16 | “Like Saúde” na Batalha

Abertura do Ano Santo da Misericórdia na Golpilheira

P. 19 | Cesário Santos presente

Projecto de prevenção Piloto da Golpilheira de dependências junta voltou às 24 Horas de parceiros sociais TT de Fronteira

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. abertura . história .

.editorial.

Jornal da Golpilheira [Natal é amor] Dezembro de 2015

.história.

Fernando Pessoa e Afonso de Albuquerque Fernando Pessoa

Luís Miguel Ferraz Director

Natal é... Natal é quando o homem quiser, costuma dizer-se. De facto, são muitos os significados atribuídos a esta festa cristã e também muitos os contextos de celebração que a envolvem. Festa da família, da paz, da harmonia, da solidariedade... poderíamos aqui acrescentar a lista de todos os bons valores que descobrimos na humanidade. E, sim, bem podemos dizer que todos nascem da mesma fonte: o Natal de Jesus Cristo, no seu sentido mais literal e próprio. Nesta edição pegámos no mote deixado pelas mães (e um pai) que apresentaram um teatro de sombras nas festas das escolas e do CRG. “Deus é Amor”, diz S. João. Então, sim, “Natal é Amor”.

‘Bora descobri-l’O?

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Fernando Pessoa morreu há 80 anos. Foi em 30 de Novembro de 1935. Desaparecia então a maior figura literária de Portugal contemporâneo e um dos maiores poetas mundiais, senão o maior, pois quantos houve que foram não só um só mas vários grandes poetas, todos de personalidades e de estilos vincadamente diferentes? Esta sua multiplicidade talvez a quisesse explicar nestes dois versos singulares: Deus não tem unidade, Como a terei eu? Repartiu-se e multiplicou-se por heterónimos (nomes supostos), entre outros os de Álvaro de Campos, Alberto Caeiro, Ricardo Reis, Bernardo Soares, cada um correspondendo a uma obra original, inigualável e de qualidade inatingível pelos homens de letras do seu tempo, a quase totalidade só publicada depois da sua morte. Em 1934, pouco tempo antes da morte, é editada a “Mensagem”, um outro “Os Lusíadas”, livro da misteriosa razão de ser de Portugal e da profecia dum futuro nacional mítico mas possível se as circunstâncias, que só dependem do desígnio de Deus, o permitirem. Em 1915, portanto há cem anos, foi, com Almada Negreiros, Mário de

português, militar e administrador de génio, alastrou Portugal desde o sul do Mar Vermelho até Malaca, criou o Estado Português da Índia que havia de durar até aos anos 50 do século XX, dominou o Oceano Índico e os pontentados daquela vasta área do Globo, sempre com forças e recursos diminutivos, firmando as suas vitórias na força anímica que era característica dos Portugueses dos séculos XV e XVI e nos avançados conhecimentos técnicos que a nossa gente adquirira e desenvolvera. Evoco-o nestes versos:

Quadro de Almada Negreiros retratando Fernando Pessoa. Na mesa vê-se o n.º 2 da revista “Orpheu”. Sá-Carneiro e outros, fundador da revista “Orpheu”, anunciadora da maior revolução nas Letras Portuguesas, tendo publicado no primeiro número (Janeiro-Fevereiro-Março) “O Marinheiro”, drama estático em um quadro, e sob o heterónimo Álvaro de Campos “Opiário” e “Ode Triunfal” e no 2.º e último número (Abril-

Maio-Junho) a “Ode Marítima” também sob o mesmo heterónimo

Afonso de Albuquerque

Em 16 de Dezembro de 2015, há 500 anos, morreu numa nau, à vista de Goa que anos antes conquistara, Afonso de Albuquerque. Foi a maior das figuras do Oriente

Fui só governador no Oriente mas cumpri então a divina missão de Portugal: criar o único império universal que cobria três continentes e todos os oceanos. Verguei outros impérios e os mais poderosos soberanos, mas sujeito às tradições dos homens e aos rumos da História acabei, vilipendiada a honra e ingorada a glória, de mal com os homens e de mal com o meu rei.

José Travaços Santos

Associativismo | Assembleia geral do CRG Conforme foi informado na edição de Setembro, não foi possível realizar a Assembleia Geral Ordinária marcada para o dia 25 desse mês e foi adiada para o dia 23 de Outubro. A ordem de trabalhos era a apresentação do Relatório da Direcção, Contas do Exercício de 2014 e Parecer do Conselho Fiscal. Nos termos dos estatutos, não comparecendo a maioria dos associados à hora marcada, será a reunião efectuada uma hora depois, no mesmo dia, com qualquer número de sócios, não podendo os restantes discordar daquilo que foi deliberado. Como tem vindo a acontecer nas últimas Assembleias Gerais, a presença de sócios é diminuta. De qualquer maneira, a mesma teve de se realizar com os presentes. Lido os os documentos em apreço pelo responsável pela contabilidade da Associação e prestados os esclarecimentos a algumas dúvidas que surgiram, foram estes pontos colocados à votação e aprovados por unanimidade. No períodos de “outros assuntos”, foi manifestado o desencanto da direcção do CRG pela fraca pre-

sença de sócios nestas assembleias.

O CRG merece mais respeito

Tendo em consideração todos os esforços daqueles que nos anos 60 lançaram à terra a semente que desabrochou nesta colectividade, os actuais sócios deviam ter mais respeito pela mesma. Não é a primeira vez que o escrevo e não sei se vale a pena continuar a escrever. São mais aqueles que se servem da associação, do que aqueles que servem a associação. Mais os que criticam e destroem, do que os que criticam e constroem. Não comparecer numa assembleia geral, local ideal para tudo se falar e esclarecer, é um profundo desprezo por esta casa que tanto custou a construir. É mais fácil à mesa do café apontar o que está mal ou está menos bem, mas não apresentar qualquer solução. Ser abordado para colaborar com uma das secções do nosso Clube, furtando-se sempre, dizendo “não tenho tempo”, isso não é para mim. Tive alguém que um dia me disse: nós na nossa vida, temos de ser donos de duas coisas, do tempo e do dinheiro.

Nós é que temos de mandar nestas duas coisas, pois quem não conseguir mandar nelas, será um escravo para toda a vida. E acrescentou: “A palavra não tenho tempo não existe no meu vocabulário”. Isto entristece-me e sinceramente temo pelo futuro desta grande associação, que tanto dignifica a nossa freguesia, o nosso concelho, o nosso distrito e o nosso País. Sei que a nossa Associação tem muitas actividades. Movimenta muitas pessoas, na sua maioria jovens, mas também não esquece os mais idosos. No entanto, faltam pessoas para liderar, para ajudar nas diversas tarefas que o CRG movimenta. Matéria-prima temos. Faltam-nos os colaboradores. Por isso, quando fores abordado para colaborares, não digas não. A colectividade precisa de ti, precisas de todos nós. Infelizmente nós não sabemos dar valor àquilo que temos. No entanto, se as actividades forem acabando uma a uma, vamos todos ficar com remorsos e arrependidos por na devida altura não termos ajudado.

Manuel Carreira Rito

Jornal da Golpilheira

. actualidade .

Dezembro de 2015 [Natal é amor]

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Vamos todos ajudar para garantir os fundos necessários sem recorrer à banca... Temos 100 mil euros, são precisos mais 200 mil. Temos 200 telhas que vão sair do velho telhado para trocar por 1.000 euros cada, em forma de donativo ou de empréstimo. Fique com esta recordação da cobertura que serviu a casa de Deus durante mais de meio século! Estas telhas representam o trabalho dos nossos pais e avós que sob elas rezaram... Cada telha será emoldurada e levará uma dedicatória desta campanha.

Como é óbvio, além desta campanha, aceitamos donativos ou empréstimos de qualquer valor. Será passado o respectivo recibo, que poderá deduzir nos impostos. A sua ajuda - grande ou pequena - será bem-vinda e terá uma lembrança.

Porque... a melhor recompensa será a bênção de Deus, que conhece a intenção e o coração de cada um!

Donativos e empréstimos recebidos (objectivo: 200 mil euros)

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Mensagem do Bispo diocesano

Natal de ternura e misericórdia No meio da agitação própria da época do Natal, nós os cristãos precisamos de um suplemento de interioridade para não reduzir o Natal a uma festa de consumo. De modo particular queremos vivê-lo em sintonia com o Ano Santo da Misericórdia.

A ternura e a misericórdia de Deus

O Natal de Jesus convida-nos a fazer uma peregrinação interior até Belém, a contemplar o mistério que hoje representamos na simbólica do presépio. Na contemplação da ternura do menino, juntamente com Maria sua mãe, descobrimos que a nossa vida pessoal e comunitária é visitada e habitada por um mistério de amor que excede toda a nossa imaginação, todas as nossas previsões e pretensões: a presença de Deus próximo na nossa carne humana, Deus de ternura e bondade, Deus misericordioso. “Ao ver o mundo oprimido pelo temor, Deus procura continuamente chamá-lo com amor: convida-o com a sua graça, atrai-o com a sua caridade, abraça-o com o seu afecto... A força do amor não mede as possibilidades, ignora os limites. O amor não desiste perante o impossível, não desarma perante as dificuldades” (São Pedro Crisólogo). É assim o amor misericordioso do nosso Deus. Mesmo quando nos afastamos, não deixa de nos amar, continua a estar próximo de nós com a sua misericórdia, com a sua disponibilidade a perdoar e a acolher-nos de novo e renovar-nos com o seu amor! Abramos-lhe, pois, o nosso coração!

Maria, Mãe de ternura e de misericórdia

“Na sua encarnação, o Filho de Deus convidou-nos à revolução da ternura”, lembra-nos o Papa Francisco apresentando o exemplo de Maria como “aquela que sabe transformar um curral de animais na casa de Jesus, com uns pobres paninhos e uma montanha de ternura... Sempre que olhamos para Maria voltamos a acreditar na força revolucionária da ternura e do afecto. Nela vemos que a humildade e a ternura não são virtudes dos fracos mas dos fortes, que não precisam de maltratar os outros para se sentir importantes”. Em todo o Natal está sempre presente a Mãe para nos ajudar a reforçar os laços da ternura e do afeto que nos devem unir a todos como filhos e irmãos. Que “a doçura do seu olhar nos acompanhe neste Ano Santo para podermos todos nós redescobrir a alegria da ternura de Deus”!

Filhos de Deus, testemunhas de ternura e misericórdia

É preciso que os filhos de Deus tornem visível aos homens de hoje a ternura de Deus e a sua misericórdia por toda a criatura, mas particularmente pelos pobres, pelos mais frágeis, os sós, os mais desprotegidos, todos os necessitados. A linguagem da misericórdia e da ternura é feita de atitudes, de gestos e ações concretas, capazes de criar relações calorosas de presença, de proximidade física e proximidade do coração, de partilha das alegrias e dores, de consolação dos aflitos, de perdão entre os desavindos, de fraternidade e solidariedade. Estas relações fazem parte da ecologia da vida humana saudável e feliz, que leva o Papa Francisco a afirmar: “deste modo, qualquer lugar deixa de ser um inferno e torna-se um ambiente de vida digna”. Não há Natal cristão sem esta marca! Mesmo a nível mundial, antes ainda dos tratados políticos, a misericórdia é necessária para aplanar terrenos e endireitar caminhos, a nível económico, jurídico e político, que abram a uma convivência boa de encontro e diálogo, de entendimento e de paz entre as gentes, os povos e as culturas. Aproveito esta oportunidade para lembrar aos diocesanos um bom modo de solidariedade e partilha com os mais necessitados neste Natal: a campanha promovida pela Cáritas “10 milhões de estrelas – um gesto pela paz”. Por um euro, cada pessoa pode adquirir uma vela para acender na noite de Natal e assim esta a ajudar a dar resposta a necessidades concretas de vítimas dos conflitos no Médio Oriente e também dos mais carenciados em Portugal. Não tenhamos medo da ternura e da misericórdia! Santo Natal e abençoado Ano Novo 2016!

Leiria, 14 de Dezembro de 2015 † António Marto

. sociedade .

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Jornal da Golpilheira [Natal é amor] Dezembro de 2015

Natal das Escolas da Golpilheira

Natal é o Menino Jesus... e amor da importância do amor entre todos nós!”. Tendo em conta que muitos já se esqueceram deste sentido essencial do Natal, podemos dizer que a festa não podia ter começado de melhor forma. Depois, foi a vez das crianças trazerem ao palco a sua simplicidade e alegria, que bem representam esses valores. Começaram os meninos do jardim-de-infância, com duas canções muito bem cantadas e coreografadas: “Noite de Natal” e “Sou uma estrelinha” (ver pág. 11). Seguiram-se os alunos do 1.º e do 4.º anos, com a música “A rena Rodolfo” e um poema de Natal muito bonito. Finalmente, os alunos do 2.º e 3.º anos cantaram “Broas de Mel” e leram também uns poemas de Natal. Mas também os pais quiseram dar um ar da sua graça, sobretudo as mães, apresentando um teatro

de sombras com a representação do nascimento de Jesus. Foi um momento muito bonito da festa, que deixou os meninos muito felizes. No final, deixaram a mensagem “Natal é Amor” e muitos corações para os seus filhos e todos os presentes na sala. Presentes houve também no final para os mais novos, distribuídos pela figura do pai-natal, que a pequenada gosta de chamar a plenos pulmões. E a terminar, para que o ambiente fosse mesmo de partilha e amizade, umas mesas recheadas de doces e guloseimas serviram de pretexto para que o convívio se prolongasse pela noite. Agora, resta gozar o descanso das férias e viver estes valores bonitos da quadra natalícia, para um regresso à escola cheio de energia, no início de Janeiro. LMF

Sala cheia

1.º e 4.º anos

Fotos: LMFerraz

A comunidade escolar do jardim-de-infância e da escola do 1.º ciclo da Golpilheira assinalou o final do ano lectivo com uma bonita festa de Natal, no passado dia 17 de Dezembro. Meninas e meninos, pais, professores, educadores e auxiliares encheram o salão do Centro Recreativo para celebrarem juntos esta quadra tão significativa para os melhores valores da humanidade. “O Natal é a época do ano em que, apesar do frio, sentimos o calor da partilha, da solidariedade e da amizade no ar, Natal é alegria, paz e harmonia”, começaram por dizer os apresentadores Lara e Diogo, no momento de boas-vindas. E quando perguntaram aos meninos presentes qual a figura mais importante da festa, ouviu-se em coro “é o Menino Jesus”. Eles completaram: “Este Menino veio ao mundo para nos lembrar

2.º e 3.º anos

Festa de Natal do CRG

Música, dança e teatro junta meio milhar

Fotos: LMFerraz

Mais de meio milhar de pessoas encheu o salão do Centro Recreativo da Golpilheira, no passado dia 18 de Dezembro, para mais uma festa de Natal dinamizada pela Escola de Música e Dança da colectividade. Só no palco, foram mais de uma centena de alunos a mostrar o resultado da sua aprendizagem neste primeiro período escolar. Primeiro os da música e

Alunos e professores de música

depois as várias classes e grupos de dança foram arrancando muitos aplausos dos colegas, pais e muitos amigos presentes. Também os professores foram chamados para receberem uma lembrança pelo seu trabalho e dedicação, pelas mãos de Belarmino Almeida, presidente da associação. Dado o sucesso da apresentação do dia anterior,

as mães – e um pai – da associação de escolas da Golpilheira foram convidados a voltar ao palco para a apresentar um teatro de sombras sobre o nascimento de Jesus. Mais uma vez, receberam calorosos aplausos e os parabéns pela criatividade e execução da peça “Natal é amor”. A noite terminou com habitual grito o pai-natal e presentes para todos.

Mais uma vez, a sala cheia

Turmas de dança

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entrevista . . .sociedade

Dezembro de 2015 [Natal é amor]

Futebol do CRG O tradicional almoço anual de Natal da equipa de Veteranos do CRG teve lugar no dia 13 de Dezembro, no salão de festas da Colectividade, com a presença das respectivas famílias. Com os aperitivos, a sala foi-se compondo e a refeição contou com saborosas entradas de rissóis, moelas, pastéis de bacalhau e os tão saborosos carapaus fritos, etc. Sopa, bacalhau com batas a murro, bifinhos com cogumelos, salada, sobremesas, cafés e digestivos completaram a ementa. Escusado será dizer, que não faltou o vi-

nho, a cerveja, sumos e outras bebidas. O nosso veterano “vitivinicultor” Vítor Cruz brindou-nos com uma embalagem de “vinho do Porto” caseiro e outra de vinho tinto da presente colheita. Estiveram presentes cerca de 110 pessoas, que para além de se alimentarem, também conviveram e muito. As crianças estavam muito felizes e brincavam umas com as outras, sempre vigiadas pelos seus pais. Este convívio tem com objectivo proporcionar uma tarde bem passada, entre pessoas que pratica-

mente todas se conhecem, mas que ao longo da época não têm disponibilidade de se encontrar. Assim, aproveitando esta época que tanto diz a todos nós, juntamos o útil ao agradável. Estávamos a chegar ao fim, e as crianças cada vez mais irrequietas. Imaginam porquê. Estavam à espera das prendas. Faltava chegar o pai-natal. O incansável Cunha, apesar de muito cansado, aceitou de boamente este cargo. Ao chamamento das meninas e meninos, ele lá apareceu para contentamento de todos. O saco

MCR

Almoço de Natal dos Veteranos

era pesado, mas ele não se negou e transportou-o até ao palco. Antes da entrega das tão desejadas prendas, Manuel Rito, director dos Veteranos, solicitou a presença de todos os elementos da actual direcção para subirem ao palco. Aproveitou para, em nome da direcção, agradecer a to-

dos a presença nesta festa e desejou um Feliz Natal e que 2016 fosse um ano repleto de coisas boas, especialmente de saúde, paz e amor. As prendas foram simples, mas oferecidas com muito carinho. As crianças foram chamadas pelos diversos escalões etários. Estas foram entregues

pelo pai-natal, que não se furtou a receber muitos beijinhos. Também foram distribuídas lembranças a cada veterano e esposas. Foi um convívio que durou algumas horas, mas que não foi frete para ninguém. Se Deus quiser, para o Natal de 2016 haverá mais. MCR divulgação/apoio

“As Lavadeiras do Vale do Lena” Decorreu no passado dia 6 de Dezembro, no Restaurante Etnográfico do Centro Recreativo Golpilheira, o tradicional almoço de Natal do rancho folclórico “As Lavadeiras do Vale do Lena” do CRG. Estiveram presentes a maioria dos elementos do nosso rancho, assim como alguns familiares. É de salientar a presença de muitos jovens, nomeadamente raparigas (o que é que os rapazes então à espera para integrarem o

MCR

Almoço de Natal do Rancho Folclórico

nosso rancho?), muito bem acompanhados pela “velha guarda”. O almoço esteve muito animado, não estivéssemos

nós na presença de pessoal muito alegre. O tempo aproveitou-se, não só para comer e beber, mas também para conversar e conviver.

Perto do final, o director do Rancho, Manuel Rito Ferraz, agradeceu a presença de todos, salientando a contribuição que cada um dá para que o agrupamento tenha a bonita idade de 26 anos, tendo já algumas actuações marcadas para o ano de 2016 e também o seu Festival de Folclore agendado. Desejou ainda um Feliz Natal e um ano de 2016 recheado de coisas boas. MCR pub

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Jornal da Golpilheira [Natal é amor] Dezembro de 2015

Convívio alargado ao Concelho

Jantar dos nascidos em 1965 Realizou-se no passado dia 4 de Dezembro, no Restaurante Etnográfico do CRG, um jantar de convívio dos nascidos em 1965 de todo o concelho da Batalha. Por ironia do destino, estiveram presentes 65, representando as quatro freguesias do Concelho. Estou convencido de que naquele ano, ainda dos anos 60, a produção do concelho foi muito maior. No entanto, para começar, não está nada mal. Tenho certeza de que em anos futuros muitos mais se juntarão. Sei que o esforço dos organizadores foi árduo, para juntar o maior número de jovens com 50 anos. O jantar foi prolongado, aproveitando os presentes para colocar, como se diz na gíria, “a escrita em dia”. As peripécias da sua juventude, não foram esquecidas, assim como os namoricos próprios daquela fase da vida. As malandrices da escola e catequese também estiveram presentes, não estivéssemos nós nos finais dos anos 60 e princípio dos anos 70. Para terminar, não faltou o tradicional bolo de aniversário, assim como os “parabéns a você”. Esta iniciativa é meritória, que deve encher de orgulho aos seus organizadores. Que haja coragem para prosseguir nos anos vindouros. Da nossa parte, os parabéns para todos. MCR

Aconteceu no passado dia 12 de Dezembro, na nossa colectividade, com repasto de almoço no Restaurante Etnográfico. Este encontro apenas se realizava de 10 em 10 anos, tendo sido o último da década no ano passado. Ficou combinado oficialmente, que a partir de agora (o tempo urge!), todos os anos no mês de Dezembro nos juntarmos e respectivas famílias. Já podem ir também os netos… sim, quase todos já temos netos. Como podem ver na foto, os presentes são poucos. No plano de baixo, está o Manel “Labita”, o Joaquim Vieira, o Manuel “Cabaça”. Na 2.ª fila, o Armando “Fidalgo”, eu próprio, José Jordão, e a Goreti Prior. Na última fila, o Vitorino, o Lúcio, o Manel Rito e a esposa Luisinha, a São, esposa do grande Inácio Verde que já não está entre nós, e a Cremilde Monteiro, que foi meu par de dança no rancho folclórico, feito na escola primária, pela nossa grande professora de Abraveses – Viseu, Maria Cândida dos Santos Martinho. A nossa professora, realmente, veio abrir horizontes nesta nossa aldeia, com bastantes iniciativas culturais: teatro, folclore, jogos, etc.

MCR

Confraternização dos nascidos em 1954

Dizia que a Cremilde foi o meu par nesse rancho, sempre alegre, como ainda hoje. Uma das danças cantadas foi “Indo eu a caminho de Viseu”. Também nessa altura, numa peça de teatro em que participei a fazer dueto com o Jorge (Amado não o grande poeta Brasileiro...). Eu fazia de água e o Amado de fogo. Claro que eu apagava o fogo que ele ateava! Pena não terem aparecido todos. Principalmente, os que ainda habitam por cá. Lembro os ausentes no estrangeiro: João Palmeirante e a esposa Fernanda Carvalho, ausentes em Inglaterra, o Manuel “Bo-

checha” no Luxemburgo, o Manel Cordeiro, penso que na Líbia. Lembro também com muita saudade os que já partiram, muito precocemente: o António João, nosso guarda-redes, filho do João Filipe, do Casal de Mil Homens, grande amigo; o Zé da Perpétua, também do Casal de Mil Homens, grande comparsa; o Manuel Pedro, da Cova do Picoto, amigalhão, que faz anos no mesmo dia que eu, a 2 de Outubro; o Raul Videira, do Salgueiral, grande conviva; e António “Rabana”, de Bico Sachos, o sereno. Até para o ano J.J.C.

LMF

Pais dos escuteiros da Batalha em Advento O Agrupamento 194 Batalha do Corpo Nacional de Escutas organizou, no passado dia 4 de Dezembro, um encontro de oração e convívio para os pais dos seus elementos. Foram cerca de três deze-

nas os que participaram na iniciativa, que visou ajudar à preparação espiritual para o Natal e intensificar o convívio entre todos. Num périplo junto ao Mosteiro, meditaram a Palavra de Deus, cantaram

e rezaram, terminando na capela do Centro Pastoral a escrever os seus votos de Advento para a “mudança de atitudes”. As folhas escritas serviram, depois, para fazer as bolas que enfeitaram a árvore de Natal.

O encontro terminou à volta de um chá, onde conviveram todos em ambiente de amizade e conheceram um pouco melhor as actividades em que participam os seus filhos.

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Dezembro de 2015 [Natal é amor]

Jantar de Natal dos Bombeiros da Batalha Realizou-se, no passado dia 5 de Dezembro, o jantar de Natal da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Batalha. O salão do quartel encheu-se com bombeiros, dirigentes, familiares e outros convidados, num ambiente familiar e de convívio onde não faltaram presentes para todos. A corporação recebeu também um presente, uma nova ambulância benzida pelo padre João Carlos, pároco de São Mamede, e

“apadrinhada” pela Câmara Municipal, pela Caixa Agrícola e uma empresa local. Na sessão de abertura, foi ainda feita a cerimónia de subida de posto de três voluntários: Carlos Henriques (chefe), Luís Vieira (chefe-adjunto) e Hugo Borges (2.º comandante). Nas intervenções durante o jantar, o comandante Fernando Bastos referiu que o encontro “visa, antes de mais, agradecer a quem se dedica à nobre causa da protec-

ção civil da população do Concelho, com coragem e perseverança, levando o espírito do Natal a todos os dias do ano”. Afirmando a sua disponibilidade para “dar sempre o melhor” para que possam cumprir essa missão com as melhores condições, o presidente desejou para 2016 “um ano mais solidário” e agradeceu “às famílias que apoiam os voluntários na retaguarda”. O presidente da Associação, Francisco Freitas,

LMF

Nova ambulância foi a prenda

agradeceu também a dedicação de todos os voluntários e das entidades e empresas que contribuem para o melhor apetrechamento dos bombeiros, concluindo que “é um prazer pertencer a esta equipa, que merece toda a dedi-

cação dos dirigentes e da população”. Também o presidente do Município, Paulo Batista Santos, interveio na ocasião, sublinhando o “espírito com que se dedicam aos outros, a qualidade da resposta que dão e a aposta

na formação permanente”. O autarca confidenciou que nos contactos que estabelece com as entidades regionais da protecção civil, “os bombeiros da Batalha são apontados como exemplares e uma instituição sólida”. divulgação

PASSAGEM DE ANO 2015-2016 LMF

NO SALÃO DE SÃO BENTO

Festa de Natal do Agrupamento

“Planeta Limpo do Filipe Pinto”

A Festa de Natal que a Associação de Pais e Encarregados de Educação do Agrupamento de Escolas da Batalha tem vindo a realizar de há alguns anos a esta parte, este ano contou com a participação especial do artista Filipe Pinto, vencedor do programa Ídolos, da SIC, que apresentará um teatro e concerto sobre a protecção e preservação do Planeta. Com o pavilhão multiusos a abarrotar de alunos, pais e professores, no passado dia 13 de Dezembro, actuaram ainda os alunos do Agrupamento e o Ginásio BatalhaFit. No final, houve prendas para todos, com destaque para o livro do projecto ambiental do artista convidado, com o título “O Planeta Limpo do Filipe Pinto”.

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. cultura . educação .

Jornal da Golpilheira [Natal é amor] Dezembro de 2015

. museu de todos.

Agrupamento Escolas Batalha Robótica partilhada internacionalmente

Brinquedos antigos em S. Mamede

Alunos e professores do Centro Escolar de São Mamede promoveram, durante o mês de Novembro, uma interessante exposição de brinquedos antigos. As peças foram cedidas pelos pais e avós das crianças e mostram o contraste entre as brincadeiras “do antigamente” e as ocupações lúdicas dos nossos dias.

IPL distingue escolas secundárias

O Instituto Politécnico de Leiria entregou, no passado dia 17 de Novembro, na cerimónia de abertura solene do ano lectivo, os Prémios IPL Leiria - Mérito Ensino Secundário aos melhores alunos que entraram este ano naquela instituição do Ensino Superior e às escolas secundárias de origem. No caso do AEB, foi distinguida a aluna Carolina Maria Gomes Ferreira, que ingressou no Curso de Fisioterapia. No final, também o Agrupamento foi distinguido, conforme a foto documenta.

Associação de Estudantes

O director do AEB deu posse, no passado dia 1 de Dezembro, aos novos órgãos sociais da Associação de Estudantes, presidida pela aluna Rita Carreira Vieira, do 11.º C. Votos de bom trabalho e de muitas e interessantes iniciativas em prol dos seus colegas e da sua escola! Fonte: Facebook do AEB

Dia Internacional da Pessoa com Deficiência com programação intensa no MCCB No dia 6 de Dezembro, o Museu da Comunidade Concelhia da Batalha (MCCB) realizou uma programação relativa às comemorações do Dia Internacional da Pessoa com Deficiência. A data, instituída pela ONU (Organização das Nações Unidas) em 1998, é comemorada no dia 3 de Dezembro e tem como objectivo promover uma maior compreensão dos assuntos respeitantes à deficiência e mobilizar a defesa da dignidade, dos direitos e do bem estar dentre as pessoas. Procura, também, aumentar a consciência dos benefícios trazidos pela integração das pessoas com deficiência em cada aspecto da vida. Contando com parcerias como o restaurante Vintage, a ASAE (Associação de Surdos da Alta Estremadura), Casa do Mimo e de um associado da ACAPO (Associação de Cegos e Amblíopes de Portugal), foi possível realizar uma programação diversificada para marcar este importante dia. Integraram a programação do MCCB uma oficina de texturas, reprodução de curtas-metragens e visita do mês relacionadas ao tema.

O clube de robótica e programação do Curso Técnico de Gestão de Programação de Sistemas Informáticos do Agrupamento de Escolas da Batalha (AEB) está, desde o início deste ano lectivo, a desenvolve um conjunto de actividades relacionadas com a programação de arduínos, programação de Apps para dispositivos móveis e construção/programação de robots. Após dois meses de actividades, já constroem autonomamente robots e estão a desenvolver processos de programação. Recentemente, um grupo de alunos e professores teve a oportunidade de representar a escola no estrangeiro, em Sassari, Itália, no Projecto Erasmus + KA2 / eTwinning - “MORE - MObile Resources on Education: let´s learn with each other”. Durante uma semana, participaram em várias oficinas sobre robótica e arduínos, colaboraram nas corridas de robôs e apresentaram os seus próprios projectos. A próxima experiência internacional será em Portugal e o AEB aguarda, de braços abertos, os parceiros de projecto, que virão de Itália, França e Eslovénia.

Desirée Nobre Salasar Estagiária em Acessibilidade Cultural no MCCB

Porém, destaca-se como ponto alto o almoço às escuras e as actividades “Convivendo com o Silêncio” e “Nada sobre nós, sem nós”. O almoço, iniciativa inovadora no Concelho, proporcionou aos participantes um momento de reflexão acerca de uma actividade normal que é o comer. Almoçar com os olhos vendados, descobrir aos poucos os cheiros, os ingredientes e os sabores que compunham o prato foram alguns desafios propostos ao grupo. Como colocar mais água no copo? Uma actividade que parece tão simples, pode tornar-se uma limitação quando perdemos a visão. Para além desta reflexão buscou-se dinamizar troca de experiências entre os participantes visto que havia uma pessoa com bai-

xa-visão no grupo. Nas palavras do participante: “Uma experiência enriquecedora para ambos os lados. Para nós (pessoas com deficiência) que mostramos que uma vida normal é possível através de algumas adaptações e para aqueles que vêem, para que valorizem as coisas simples da vida”. A actividade que seguiu desafiou participantes a comunicarem-se sem utilizar a voz. Com a participação de sete surdos e uma tradutora/intérprete, esta foi uma forma de sensibilizar para a surdez e para a importância de aprender Língua Gestual Portuguesa, uma vez que, além de ser uma língua oficial do País, é utilizada por mais de 30.000 portugueses. Para finalizar as comemorações, houve uma apre-

sentação de poesia e música onde os artistas foram pessoas com deficiência. De acordo com a Convenção dos Direitos da Pessoa com Deficiência, promulgada em Portugal no ano de 2009, toda e qualquer actividade que seja referente às pessoas com deficiência deverá contar com a participação das mesmas, assim destacamos a importância deste protagonismo na nossa programação. O MCCB acredita na relevância destas actividades, uma vez que, para além das importantes trocas que elas proporcionam, estamos a contribuir para uma sociedade mais crítica e inclusiva. As actividades de sensibilização visam um melhor entendimento acerca das limitações impostas pela sociedade para com as pessoas com deficiência. Na maioria das vezes, as limitações destas pessoas está nas nossas atitudes. Ressalta-se ainda que todas as actividades tiveram grande adesão e contaram com participantes dos concelhos da Batalha, Almada, Aveiro, Quinta do Conde, Tomar e Leiria.

Exposição de Presépios no Mosteiro da Batalha O Serviço Educativo do Mosteiro da Batalha organizou mais uma edição da exposição “Presépios no Mosteiro da Batalha”, que

estará patente ao público até 8 de Janeiro de 2016, na Capela Mor da Igreja do Mosteiro. Esta é uma iniciativa

que tem vindo a realizarse todos os anos, em colaboração com diversas instituições da comunidade local, visando promover

a interacção entre várias faixas etárias a partir de diferentes olhares sobre o significado dos presépios.

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Jornal da Golpilheira

. educação .

Dezembro de 2015 [Natal é amor]

Divulgado “ranking” das escolas

Colégio de São Mamede

O Ministério da Educação divulgou no início deste mês o “ranking” das escolas, uma lista de classificações conforme os resultados obtidos nos exames nacionais pelos alunos de cada estabelecimento do ensino básico e secundário. Todas as escolas são analisadas, mas só entram na lista numerada aquelas onde se realizaram mais de 50 exames. Foram ainda recolhidos dados que permitem leituras cruzadas e comparativas, como o contexto socioeconómico e educacional das famílias, as taxas de retenção escolar e o crescimento do sucesso escolar em relação a anos anteriores. Em termos absolutos, no ensino secundário, a Escola Básica e Secundária da Batalha (EBSB) ficou em 35.º lugar a nível

nacional, com média de 12,41 valores, sendo a 5.ª melhor entre as públicas, já que os primeiros 24 lugares são ocupados por escolas privadas. É, também, a escola com melhores resultados no distrito de Leiria. Tendo em consideração as escolas no mesmo contexto socioeconómico, é a melhor escola pública a nível nacional, sendo a que mais supera o valor esperado, com 2,15 valores acima. Quanto aos exames do 9.º ano, o Colégio de São Mamede (CSM) aparece melhor posicionado, num 186.º lugar nacional e 12.º distrital, com média de 3,13 valores, enquanto a EBSB surge em 245.º nacional e 14.º distrital, com média de 3,06. Nos exames do 6.º ano, invertem-se as posições, com a EBSB em 251.º lu-

gar nacional e 14.º distrital, com 3,12 valores, e o CSM em 690.º nacional e 43.º distrital, com 2,77 valores. Escola da Golpilheira No que respeita ao 4.º ano de escolaridade, entram mais escolas concelhias no comparativo (ver quadro), embora apenas a EBSB e o CSM surjam com numeração, pois só nestas se realizaram mais de 50 provas. A primeira teve média de 3,35 valores, ficando em 518.º lugar nacional e 19.º distrital, e o segundo teve média de 3,30, ficando em 604.º nacional e 26.º distrital. Na Escola Básica da Golpilheira, mais conhecida por “Escola do Paço”, realizaram-se 32 exames, com uma média geral de 3,53, o que a coloca em

3.º lugar no concelho da Batalha, acima da média concelhia. Foi uma subida considerável em relação a 2014, em que a nossa escola teve média de 2,94. Os dados adicionais do estudo, elaborado pela Universidade Católica e o jornal Público, permitem ainda verificar que a média dos anos de escolaridade dos pais dos alunos da Golpilheira é de 9,07 e a das mães é de 10,72, bem como que 62,80% dos alunos não usufrui de qualquer acção social escolar.

3,83 3,58 3,53 3,50 3,35 3,30 3,28 3,11 3,08 3,05

Município disponibiliza mais de 25 mil euros

Bolsas de estudo atribuídas

O programa de atribuição de Bolsas de Estudo do Município da Batalha vai distribuir este ano o montante de 26.775 euros a estudantes do ensino superior do Concelho. O montante em causa respeita à atribuição de 24 renovações e 26 novas bolsas, o que corresponde a um aumento de cerca de 20%

quanto ao número total de estudantes apoiados no ano lectivo transacto. Para Paulo Batista Santos, presidente da Câmara Municipal da Batalha, há um “forte empenho da autarquia em auxiliar as famílias com dificuldades em suportar o encargo da educação dos filhos”, acreditando-se que este

esforço financeiro “contribuirá dentro de poucos anos para que a população jovem do concelho da Batalha seja mais qualificada e detentora de ferramentas que auxiliem a enfrentar o exigente mercado de trabalho”. O programa de atribuição de bolsas de estudo prevê, como contra-

Voluntários no Banco Alimentar

Alguns alunos e ex-alunos do Colégio de São Mamede fizeram parte do grande número de voluntários que, pelo País fora, no dia 28 de Novembro, participaram na campanha de recolha do Banco Alimentar Contra a Fome. Acompanhados por professores, estiveram presentes no “Pingo Doce” de Fátima para dar um pouco do seu tempo em prol dos mais desfavorecidos. Com um sorriso rasgado, acolhiam todas as pessoas que se dirigiam ao supermercado. Cada saco de alimentos recolhido era retribuído com um obrigado. A sua colaboração permitiu recolher alimentos para dezenas de instituições de solidariedade social de Leiria e Fátima.

8.º ano visitou Coimbra

Quadro - Ensino básico Escola do Reguengo do Fetal Escola da Rebolaria Escola da Golpilheira Escola da Quinta do Sobrado Escola da Batalha (518.º nac.) Colégio S. Mamede (604.º nac.) Escola da Faniqueira Escola de Casais dos Ledos Escola de São Mamede Escola das Brancas

Batalha com bons resultados

partida, que os estudantes que beneficiam de ajuda financeira da autarquia integrem a bolsa de voluntariado municipal, prestando alguns serviços como o apoio ao associativismo ou as actividades culturais, especialmente nos períodos de férias.

Os alunos do 8.º ano deslocaram-se ao Museu Machado de Castro e ao Instituto da Juventude em Coimbra. A curiosidade e vontade de aprender foram uma constante num grupo sempre bem-disposto e animado. Tiveram a oportunidade de observar alguns aspectos importantes da cultura e arquitectura romanas quando, numa primeira fase, visitaram o Criptopórtico do Museu e puderam apreciar uma exposição do período renascentista, nomeadamente a escultura. No Instituto da Juventude, os alunos assistiram a uma peça de teatro “Matematicomania”, onde foram abordados temas como áreas, volumes, interpretação de exercícios ou estatística, de uma forma cómica e divertida. O almoço decorreu em jeito de piquenique, no Jardim Botânico.

Concurso de Presépios

O Natal é uma época que se vive, de maneira especial, em família. Neste sentido, todos os alunos do Colégio de São Mamede foram desafiados, pelas docentes de Educação Moral e Religiosa Católica e de Educação Visual, a elaborarem em família um presépio com materiais reciclados e/ou da Natureza. O resultado final deste concurso pode agora ser apreciado nas instalações do Colégio e os melhores estão expostos na Junta de Freguesia. pub

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Dezembro de 2015 [Natal é amor]

Olá a todos! Este mês estamos todos com o espírito do Natal, como podem ver pelos nossos desenhos. Mostramos também umas fotos da nossa bonita festa de Natal! Depois das férias, cá voltaremos. Feliz Natal e bom ano novo para todos!!!

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Jornal da Golpilheira

. sociedade .

[Natal é amor] Dezembro de 2015

Recordando João António D’Alcaravela

Encontro dos antigos alunos do Internato de Leiria Decorreu no passado dia 22 de Agosto um encontro entre antigos alunos do Internato Masculino de Leiria, não só para o convívio entre colegas de outros tempos, mas para ajudar à preparação de um livro que está a ser elaborado com as vivências da altura. A obra será também uma homenagem ao antigo director, padre frei João António D’Alcaravela, hoje com 83 anos de idade, que vai residir para os Estados Unidos da América, para continuar a sua missão. Não foi o primeiro encontro,

FONTE Pode a vida ser deserto Onde há fonte sem se ver. Porventura dela perto Passei já e sem beber. Só meu corpo refrescar, Fica a alma sequiosa. Sem ter água para dar, É jornada infrutuosa. Ir à fonte, porque não? Mas melhor dar de beber A quem chega e dou guarida. Mais tal faço, mor, então, Fonte em mim ele passa a haver Onde brota o dom da vida João D’Alcor

mas é sempre diferente, porque caras novas aparecem para matar saudades do seu mentor e dos colegas de carteira. Nesta Instituição, que acolheu crianças carenciadas, esteve o nosso conterrâneo Inácio Grosso Valério, há muitos anos emigrado na Alemanha, e o batalhense António Vieira Pinheiro, também ele emigrante, mas em França. Foi a eles que recorremos para obter algumas informações sobre o evento. Pelas 09h00, nas instalações dos Franciscanos, começou a recepção aos cerca de 30 participantes. De seguida, foram recordados contos, experiências e vivências da altura. Não faltou também a visita à Quinta dos Franciscanos e às antigas instalações do Internato, das quais poucos vestígios restam. Após a refeição de convívio, Frei Vicente cantou quatro maravilhosas canções, ouvidas num silêncio religioso, que encantaram e foram muito aplaudidas. O frei João D’Alcaravela ofereceu a cada um dos ex-alunos a sua última obra, “Psicossíntese – Uma Psicologia Integral”. Para além deste momento emotivo, houve outro aquando da apresentação de cada ex-aluno. Carregados de emoção, alguns com os olhos rasos de lágrimas, por alguns

momentos comoveram todos os presentes. Há a registar a presença do filho de um ex-aluno, já falecido, bem como de ex-alunos vindos propositadamente de Angola, Canadá e França. Seguiu-se a exposição de fotografias antigas, que levou os participantes a recordarem os distantes anos 60 e 70 do século XX. Este dia memorável não podia terminar sem a Santa Missa, presidida pelo ex-director e animada por canções de Frei Vicente. No final, despedida com um abraço fraterno do padre João D’Alcaravela, homem que, pelo seu carácter, inteligência, sabedoria, persistência e coragem, e apesar de grandes obstáculos que teve de ultrapassar, conseguiu fazer dos seus meninos, homens, pois sem a sua perseverança,

muitos se teriam perdido. Todo este trabalho é reconhecido unanimemente e está espelhado no carinho, na amizade, no amor e no respeito que todos os ex-alunos nutrem por ele. Foi um dia inesquecível para todos. Proporcionou momentos de reencontro para alguns que não se viam há mais de 50 anos. Está a ser programado um grande encontro para a apresentação e lançamento do livro, cujo título ainda não é conhecido, mas que compilará as vivências dos ex-alunos deste Internato. Manuel Carreira Rito Nota: Esta reportagem era para ter saído na edição de Setembro, mas não me foi possível por motivos de saúde. Publico-a agora, pois o assunto continua actual.

Testemunho Em entrevista concedida ao Jornal de Leiria, de 10-09-2015, lemos o testemunho de Manuel Gomes, ex-aluno do Internato Distrital de Leiria, natural de Castanheira de Pera e actualmente consultor do governo de Angola, onde já foi professor universitário. Refere que o ex-director tinha “uma visão completamente distinta do que era a educação”, procurando que “os jovens se integrassem na sociedade leiriense” e se tornassem bons cidadãos. Diz que o padre João D’Alcaravela o influenciou muito, tendo a educação religiosa como “secundária” e procurando sobretudo transmitir valores que ficaram para a vida: “Tenho uma filosofia muito franciscana; dou pouca importância aos bens materiais e preocupo-me mais com a família”.

Quem é Frei João

O padre João D’Alcaravela assumiu o cargo de director do Internato Masculino de Leiria no ano de 1960, estando neste cargo cerca de dez anos, marcando pela positiva, para sempre, os seus meninos, que dizia com orgulho serem “uma autêntica família”. Não foi por ocaso que, numa época em que foi destituído das suas funções, muitos se mantiveram fiéis a ele e exigiram o seu regresso, o que acabaram por conseguir. Temos de valorizar este facto, uma vez que estávamos em pleno Estado Novo. O nome com que assina várias obras é João D’Alcor. Tem um currículo recheado e muito vasto, só possível a pessoas com o seu calibre, que apenas resumimos. Com mestrado em Andragogia (Ciências da Educação) e doutoramento em Teologia Aplicada, foi o introdutor da Psicossíntese em Portugal. Tanto cá como no Canadá foi professor do ensino superior, conferencista e um verdadeiro trabalhador e dinamizador de projectos da área social, como o “Missions Appeal” (apoio a missões na Guiné Bissau e Moçambique). Conferencista na Universidades e Congressos (América do Norte e Europa), etc.

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Jornal da Golpilheira

. entrevista . eclesial .

Dezembro de 2015 [Natal é amor]

Comunidade Cristã da Golpilheira

Festa de homenagem

LMF

Abertura do Ano Santo da Misericórdia No passado dia 8 Dezembro, solenidade da Imaculada Conceição, iniciou-se por todo o mundo católico o Ano Santo da Misericórdia, aberto em Roma pelo Papa Francisco. Por todas as dioceses do mundo, o mesmo gesto se repetiu pelos respectivos bispos e em muitas paróquias os leigos foram convidados a associarem-se ao Santo Padre. Aconteceu também na paróquia da Batalha e, concretamente, na Missa da Golpilheira fez-se uma breve apresentação do início deste Ano

Grupo do 9.º ano da catequese

Santo, ideia promovida pelo nosso pároco, José Gonçalves, com partilha de algumas mensagens de Misericórdia apresentadas pelo grupo do 9.º ano. O Santo Padre diz que

“precisamos sempre de contemplar o mistério da misericórdia. É fonte de alegria, serenidade e paz. É condição da nossa salvação”. Francisco decidiu convocar o Ano Santo da

Misericórdia e a vivência deste Ano Jubilar, que termina a 20 de Novembro de 2016, Dia de Cristo Rei, “como tempo favorável para a Igreja, a fim de se tornar mais forte e eficaz o testemunho dos crentes”. Sejamos misericordiosos como o nosso Pai é Misericordioso, pois Deus acolhe. Que seja para nós uma experiência viva do amor misericordioso e de ternura do Pai. Também a Maria, Mãe de Ternura e de Misericórdia, pedimos a bênção para este Jubileu. Isabel Costa

Grupo da Golpilheira presente

Jantar de Natal dos acólitos

Bajouca agradeceu dedicação do padre Abel Uma multidão de paroquianos, familiares e amigos juntou-se no passado dia 8 de Dezembro para homenagear o padre Abel Santos, pároco da Bajouca durante 18 anos e, há poucos meses, retirado por motivos de saúde. Missa, almoço de confraternização e sessão solene foram os actos do programa. No início da sessão, foram mostradas fotografias do padre Abel em variadas circunstâncias e acções do seu ministério sacerdotal. Além do reconhecimento pelo serviço pastoral à comunidade em variados domínios, o sacerdote foi elogiado sobretudo por saber ser grato para com as pessoas, especialmente para com os colaboradores na paróquia. Já o vigário geral da Diocese, na sua intervenção, salientou o espírito sacerdotal e a disponibilidade de serviço ao povo de Deus demonstrados pelo homenageado e apontou como sua característica marcante a mansidão, imitando Jesus “manso e humilde de coração”. O padre Abel Santos é natural da Batalha e presentemente está na Casa do Clero em Fátima. Foi pároco não só na Bajouca, mas também em Carnide, Souto da Carpalhosa e Ortigosa. E foi assistente do Movimento da Mensagem de Fátima e de outros movimentos eclesiais. Leccionou também no Seminário de Leiria. JG | Presente Leiria-Fátima

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Relatório de contas LMF

A paróquia da Batalha ofereceu um jantar de Natal aos Acólitos de São Nuno e seus familiares, no Centro Pastoral, no passado dia 12 de Dezembro. Também cinco acólitos da Comunidade Cristã da Golpilheira e suas famílias participaram na iniciativa, depois da alguns anos de ausência, “uma situação que muito alegra este grupo e que consolida a união e participação de todos na mesma equipa paroquial dos que prestam este serviço do Altar”, frisou Joaquim Carrasqueiro, responsável do grupo.

Ambiente familiar

Também o padre Luciano Guerra, que preside regularmente a celebrações dominicais na paróquia, manifestou o seu contentamento por ver esta “família unidade”, referindo que tem “muito boa impressão do grupo paroquial de acólitos, educados, pontuais,

persistentes e rapazes e raparigas de fé”. Aproveitou para um apelo de Advento: “Rezem o Terço, ou ao menos uma dezena, todos os dias, como pediu Nossa Senhora em Fátima”. O pároco, padre José Ferreira Gonçalves, agradeceu a presença de todos

e sublinhou a importância deste e de outros grupos para a motivação e dinamização pastoral da paróquia. Para um serviço mais frutuoso, apelou à formação permanente, pedindo a todos o esforço da participação nas reuniões mensais de oração e reflexão.

Receitas Andores Peditórios (festeiros) Patrocínios Rifas Sorteios Peditório da Missa Várias receitas Encerramento Mês Maria Festival de sopas Receita dos 3 dias Total da receita Despesas Despesa para decoração Despesas de animação Bebidas Despesas restaurante e café da avó Outras despesas Total da despesa

(em euros) 2.083,78 1.277,60 3.598,50 1.213,43 616,80 113,74 339,58 500,05 1.026,95 24.379,72 35.150,15

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O Jornal da Golpilheira agradece a todas as entidades e empresas que apoiaram a sua edição ao longo de mais um ano. Mais do que anunciantes, são amigos e promotores deste projecto, em que acreditam e que consideram um valor cultural para a população da Golpilheira e para os muitos assinantes e leitores espalhados por Portugal e pelo estrangeiro. Saudamos também esses assinantes e leitores, que são a razão de ser do nosso trabalho e todos os colaboradores que ajudam a construir mensalmente este jornal com os seus textos e imagens. Para todos desejamos um Santo Natal e um Ano de 2016 repleto de felicidade!

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Jornal da Golpilheira [Natal é amor] Dezembro de 2015

Mais do dobro das propostas do ano passado

Orçamento muito participativo

Projecto “Like Saúde” na Batalha

Prevenção de dependências Foi apresentado no dia 14 de Dezembro, no Município da Batalha, o projecto “Like Saúde – Programa de Prevenção em comportamentos Aditivos e Dependências”, resultado de uma parceria do Município com o Centro de Respostas Integradas de Leiria, a Administração Regional de Saúde, a GNR, os estabelecimentos escolares concelhios e o Centro de Competência Entre Mar e Serra. Este projecto de trabalho em rede visa contribuir para a prevenção do consumo de substâncias psicoactivas em meio escolar, através de estratégias de

Batalha situada na 22.ª posição nacional

Reforço de tarifas sociais

Município é “transparente”

Foi apresentado a 11 de Dezembro, pela Transparência e Integridade Associação Cívica (TIAC), o Índice de Transparência Municipal, instrumento que mede o grau de transparência das câmaras municipais, através da análise da informação disponibilizada aos cidadãos nos seus sites autárquicos. O Município da Batalha ocupa, na listagem global dos 308 municípios, a 22.ª posição, subindo 6 lugares em relação ao ano anterior. São analisados 76 indicadores, agrupados em sete dimensões: Informação sobre a organização, composição social e funcionamento do Município, planos e relatórios, impostos, taxas, tarifas, preços e regulamentos, relação com a sociedade, contratação pública, transparência económico-financeira e urbanismo. Convidado como orador pela TIAC para a sessão de apresentação do Índice de Transparência Municipal, Paulo Batista Santos, presidente da Câmara da Batalha, enfatizou a importância deste instrumento que, no seu entender, mede no essencial a “quantidade da informação online disponibilizada pelos Municípios”. No entender do autarca, o divulgação do Índice deve ser encorajada, “no âmbito dos valores da transparência e da prestação de contas das autarquias para com os eleitores, promovendo a aproximação dos eleitos aos eleitores”. Ver o documento em poderlocal.transparencia.pt.

Foram 20 as propostas de projectos submetidos na 1.ª fase de auscultação do Orçamento Participativo da Batalha, o que representa o dobro da participação registado na última edição da iniciativa lançado pelo Município da Batalha. Utilizando pela primeira vez uma plataforma informática que gere todo o processo de consulta popular (op.cm-batalha.pt), o Município vai agora proceder à avaliação técnica e orçamental de todas as propostas submetidas publicamente. “O aumento de 50% das propostas submetidas ao Município em relação ao ano passado reflecte bem a importância que os munícipes atribuem ao Orçamento Participativo, sendo uma processo de consulta à população que interessa potenciar e estimular”, considera Paulo Batista Santos, presidente da autarquia. Em nota enviada à imprensa, a Câmara refere que as propostas recebidas “respeitam a acções tão diversas como pavimentação de estradas, instalação de postos de abastecimento para veículos movidos a energia eléctrica, criação de uma eco-via junto ao rio Lena, ou a construção de painéis temáticos em calçada portuguesa”. Os projectos estão em votação na internet.

Sessão de apresentação

trabalho integrado e continuado com alunos, envolvendo ainda o professores, auxiliares e as respectivas famílias. De acordo com Ana Filipa Soledade, técnica do Centro de Respostas Integradas de Leiria, o “Like Saúde”, enquanto programa de prevenção, “está

focalizado na melhoria do estado de saúde global dos jovens, através da definição de políticas relacionadas com o controlo de consumos de substâncias aditivas”. De acordo com a técnica, “é necessário apostar na prevenção deste tipo de consumos, num trabalho que deve mere-

cer a atenção de todos os organismos, com especial incidência junto dos pais e educadores”. Paulo Batista Santos, presidente da Câmara Municipal, considera que o projecto “merece da autarquia toda a adesão, apoio e investimento, dado tratar-se de uma resposta articulada que sensibiliza os jovens para os riscos do consumo de substâncias como o álcool, o tabaco e outras drogas”, representando mais uma aposta na Educação como “uma área estratégica e fundamental para o desenvolvimento do Concelho da Batalha”.

Taxas de saneamento eliminadas Na Assembleia Municipal de 27 de Novembro, o executivo municipal apresentou um estudo de sustentabilidade económica dos serviços de saneamento e de gestão de resíduos urbanos, como elemento de suporte para uma revisão tarifária que preconiza, já em 2016, a eliminação das taxas de ligação e conservação aos ramais de saneamento. A medida apresentada prevê, inclusivamente, a supressão do custo para os munícipes da ligação de ramais até 20 metros, como medidas de incentivo à ligação da rede pública de saneamento e no âmbito de uma reforma social das tarifas. Esta proposta municipal, que seguirá para discussão pública, assenta

nos seguintes pressupostos principais: a reformulação da estrutura tarifária e sua indexação aos escalões do consumo de águas de acordo com a recomendação da ERSAR, tendo por base o perfil e padrões de consumo dos utilizadores destes serviços; a implementação de tarifários especiais, designadamente tarifário social e tarifário para famílias numerosas; a recuperação tendencial do deficit de exploração sem pôr em causa a acessibilidade económica das famílias. Para Paulo Batista Santos, presidente da Câmara Municipal da Batalha, “impende sobre a autarquia a obrigação de adaptação do sistema tarifário e respectivos regulamentos às disposições resultantes da

entrada em vigor do novo regime jurídico dos serviços municipais de saneamento de águas residuais e gestão dos resíduos urbanos, sucessivamente adiado e em vigor desde 2009”. “Vamos fazê-lo de uma forma faseada, ao longo dos próximos 5 anos, implementando uma política social de preços e eliminando algumas das actuais taxas”, acrescenta o autarca. Nas Grandes Opções do Plano 2016-2019, a Batalha prevê investimentos de 4,37 milhões de euros até 2019 na ampliação e eficiência dos sistemas de saneamento de águas residuais, no âmbito do Portugal 2020, o que “corresponde a uma opção ambiental e de sustenta-

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bilidade com metas concretas, promovendo o aumento da taxa de cobertura da rede de saneamento e, em paralelo, adoptando novos mecanismos de gestão financeira e eficiência ambiental da rede, como forma de melhorar a qualidade e reduzir os custos deste serviço junto dos consumidores”, refere nota da autarquia. Segundo o presidente, estes investimentos “permitirão aumentar entre 8% a 11% o número de alojamentos servidos, colocando a Batalha num patamar elevado em termos nacionais ao nível da taxa de cobertura da rede de saneamento, objectivo que consideramos decisivo para o futuro do concelho e da protecção do meio ambiente”.

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. desporto .

Dezembro de 2015 [Natal é amor]

Campeonato Nacional de Futsal Seniores Femininos

À beirinha da qualificação para 2.º fase Golpilheira – 2 Povoense – 0 No seguimento ao balanço que efectuámos na passada edição do nosso jornal, salientámos que para atingirmos os nossos objectivos era necessário ganharmos os próximos jogos. No primeiro, disputado no dia 5 de Dezembro, no Pavilhão da Golpilheira, cumprimos o nosso dever. A equipa adversária é a última classificada da nossa série, mas a vitória não foi fácil. A ansiedade das nossas atletas é muita, implicando algum sub-rendimento das mesmas. Obtivemos os dois golos ainda na primeira parte, por intermédio de Rita Eusébio. O controlo do jogo nunca esteve em causa, mas a concretização em golo das muitas oportunidades que criamos ao longo dos jogos é um problema que ainda não conseguimos

resolver. Já perto do final do jogo, a protagonista do jogo foi expulsa, injustamente. Vimo-nos privados de uma jogadora durante dois minutos, o que obrigou as outras atletas a um esforço suplementar, o que é normal nestas situações. Registou-se ainda a lesão da nossa atleta Carolina Silva, o que provocou a baixa de duas jogadoras para o próximo encontro, também muito importante, contra o Louriçal. Vitória escassa, mas indiscutível. Louriçal – 1 Golpilheira – 2 Encontro disputado no dia 12 de Dezembro, no Pavilhão do Louriçal. Frente a frente, as duas equipas representantes da A. F. Leiria. Os jogos contra o Louriçal, por tradição, não são fáceis. Apenas a vitória interessava às duas equipas, já que na

tabela classificativa, apenas três pontos as separavam, com vantagem para a Golpilheira. Com um plantel curto, ainda mais curto era para este jogo, face à indisponibilidade da Rita Eusébio e da Carolina Silva. No entanto, a nossa treinadora, Teresa Jordão, conseguiu gerir a equipa, de maneira a sair vencedora deste jogo. Jogo muito táctico, especialmente na primeira parte, que terminou com um nulo. No segundo tempo, a nossa equipa imprimiu mais velocidade, causando várias dificuldades à equipa adversária, que não acertava com as marcações. Depois de algumas oportunidades desperdiçadas, Tita, muito oportuna, abriu o activo. A vantagem foi sol de pouca dura, não dando sequer para a saborear, já que na reposição da bola em jogo, o Louriçal conseguiu o em-

pate. Apesar desta contrariedade, continuávamos a ser a melhor equipa em campo. Numa jogada descaída pela esquerda, Carolina Costa obteve o nosso segundo golo. Depois desta vantagem, era importante mantê-la. Já perto do final, o Louriçal jogou com a guarda-redes volante, não tirando daqui qualquer proveito, uma vez que as nossas jogadoras defenderam muito bem. Mais uma vitória merecida e mais três pontos, muito importantes para a manutenção do quarto lugar, a uma maior distância dos nossos adversários directos. No próximo sábado, mais um jogo decisivo, contra a equipa dos Leões de Porto Salvo. Encontro a disputar no Pavilhão da Golpilheira a partir das 18h30. Vem apoiar a nossa equipa e traz a família. Manuel Carreira Rito

Organização Batalhabikers

sar do anunciado limite de 250, conseguiu-se com a ajuda de todos juntar mais um grande número de bens alimentares, roupas e brinquedos para a Loja Social da Batalha. Assim, serão ajudadas muitas famílias do Concelho a terem um Natal mais feliz e com comida na mesa. A dispensa estava vazia e ficou cheia com as

Equipas do CRG Futebol 11 Veteranos

09-01, 18h00 (Batalha) – Golpilheira/Arcuda de Albergaria dos Doze 16-01 (Santarém) – Tricofaites/Golpilheira 30-01 (Alqueidão da Serra) – Alqueidão da Serra/Golpilheira

FUTSAL

Campeonato Nacional de Seniores Femininos 05-12 – Golpilheira – 2/Povoense – 0 12-12 – Louriçal – 1/Golpilheira – 2 19-12 – Golpilheira - 2/Leões de Porto Salvo – 2 Próximos Jogos 03-01, 16h00 (São João da Talha) – Sporting/Golpilheira 09-01, 16h00 (Golpilheira) – Golpilheira/Ourentã

Campeonato Distrital de Juniores Femininos

06-12 – Academia Caranguejeira – 2/Golpilheira – 1 08-12 – Vidais – 1/Golpilheira – 9 – (Taça Distrital) 13-12 – Golpilheira – 14/Ribeira do Sirol – 0 19-12 – Louriçal – 0/Golpilheira – 19 Próximos Jogos 09-01 (Caranguejeira) – Acad. Caranguejeira/Golpilheira (Taça) 17-01, 15h00 (Caldas da Rainha) – Vidais/Golpilheira 31-01, 17h30 (Golpilheira) – Golpilheira/Núcleo Sport. Pombal

Campeonato Distrital de Juvenis Masculinos

12-12 – Juncalense – 0/Golpilheira – 3 Próximos Jogos 27-12, 11h00 (Golpilheira) – Golpilheira/Dino Clube (Taça) 16-01, 18h30 (Golpilheira) – Golpilheira/Concha Azul 24-01, 17h00 (Pederneira) – Pederneirense/Golpilheira 30-01, 18h30 (Golpilheira) – Golpilheira/Amarense

Campeonato Distrital de Iniciados Masculinos 13-12 – Golpilheira – 1/Núcleo Sport. Leiria – 3 19-12 – Barreiros – 2/Golpilheira – 3 Próximos Jogos 10-01, 15h30 (Golpilheira) – Golpilheira/Telheiro 16-01, 16h30 Ribeira do Sirol/Golpilheira

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Filipa Silva

BTT solidário juntou 280 ciclistas No passado dia 13 de Dezembro, os Batalhabikers organizaram mais um evento solidário, um passeio de BTT integrado no programa “O Natal Na Batalha Tem Mais Brilho”. Foi concretizado o objectivo de conseguir ajudar a quem mais precisa. Com cerca de 280 participantes inscritos e alguns “aparecidos” de última hora, ape-

inscrições solidárias deste evento. Estão de parabéns todos os que participaram e contribuíram, a excelente e incansável equipa Batalhabikers que trabalhou para este evento, bem como os voluntários que ajudaram no dia do passeio em cruzamentos e a tirar foto. A organização agradece ainda às empresas que apoiaram e tornaram

a “magia em realidade”, à Câmara por ceder as instalações e ao Gonçalo Rodrigues pela aula de Zumba. “Só podemos agradecer a todos e reforçar que foi um passeio cheio de atitude e magia! E com o objectivo alcançado de ajudar quem mais precisa”, concluem.

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Golpilheirense Cesário Santos presente

24 Horas de TT de Fronteira

A “máquina” em acção

também conduziu em bom ritmo, apesar das condições atmosféricas adversas. Por volta das 03h30, entrou o piloto Cesário Santos que, também apesar das condições atmosféricas nada favoráveis (continuação do intenso nevoeiro), tinha uma vantagem em relação aos seus colegas de equipa, uma vez que já tinha feito esta prova várias vezes, conhecendo melhor a pista. Aproveitando este conhecimento, a prova correulhe bastante bem, subindo algumas posições na classificação. No final do turno, por volta das 06h30, já com alguma claridade, o carro estava entre os dez primeiros na classificação geral e em 2.º na Classe T1.

A ordem dos pilotos foi sorteada entre os mesmos. O primeiro a entrar em acção foi o Miguel Casaca, que conseguiu manter a mesma posição durante o seu turno. Foi neste turno que aconteceu o acidente noticiado na comunicação social, onde felizmente não houve feridos com gravidade. Esta situação originou a entrada do carro de segurança, implicando que todos os pilotos continuassem em marcha lenta conservando os seus lugares, isto é, ficando impedidos de fazer qualquer ultrapassagem. Durante todo este tempo, os carros não podem ir às boxes, nem pode haver troca de pilotos. A prova esteve interrompida cerca de duas horas.

Um acidente ditou a desistência da equipa

Para o segundo turno, assumiu o volante o piloto Sérgio Brites, que continuou com um bom andamento, ganhando algumas posições. Por volta das 22h00, foi a vez do piloto Filipe Nascimento, que conseguiu também um bom desempenho, apesar de dificultado na sua acção pelo denso nevoeiro, não evitando perder duas ou três posições, o que não era grave. Por volta da 01h00, coube ao piloto Mário Duarte assumir os comandos da “máquina”, que

Em todos os turnos, os pilotos do RAV4 foram aconselhados a irem acompanhados por um co-piloto, devido a ser um carro mais exigente. O co-piloto do Cesário Santos foi o Nuno Leal, mais conhecido por Neca. Estes parceiros foram importantes no desenrolar de cada turno, uma vez que executaram várias tarefas, a pedido dos pilotos. Luzes, comunicação com as boxes e outras, a fim do piloto estar mais concentrado na condução, devido ao tipo e exigência da viatura que conduziam. A prova estava a decorrer dentro das expectativas iniciais, sem problemas mecânicos; era apenas mudar de piloto e abastecer, no inicio de cada turno. Infelizmente, faltando cerca de seis horas para terminar a prova, numa curva, o carro capotou, provocando a sua desistência. Felizmente ninguém se magoou, muito devido às condições de segurança que a viatura tem. Mesmo assim, é de enaltecer o trabalho extraordinário

Os golpilheirenses Nuno Leal (co-piloto) e Cesário Santos (piloto)

efectuados pelos mecânicos, orientados pelo seu chefe “Fera Racing”, que tudo fizeram para o carro continuar em prova, mas a electrónica traiu-os. É bom frisar que este carro já chegou a vencer grandes provas do Campeonato Nacional de TT. O relato destes elementos foi feito pelo próprio Cesário Santos, que deixou ao Jornal da Golpilheira esta declaração final: “Em meu nome e dos meus colegas pilotos e co-pilotos, agradeço a todos os que colaboraram para que esta minha participação fosse possível, em especial a M&B RACING, BOMCAR, FERA RACING, ITVM, CALHAU PNEUS. Foi o concretizar de mais um objectivo, que é um

Decorreu no último fim de semana de Novembro a 18.ª edição da tradicional prova de todo-o-terreno da vila de Fronteira. Nesta prova, cada equipa tem de ter no mínimo três pilotos e no máximo cinco, não podendo qualquer deles fazer mais de três horas seguidas na prova, sob pena de penalizações. Apesar da prova ter o seu início às 14h00 de sábado dia 28 de Novembro, já havia muito trabalho de preparação de toda a logística, assim como das viaturas. O nosso conterrâneo Cesário Santos (apaixonado pelo TT), participou uma vez mais nesta prova, pela equipa M&B RACING, apoiada pela BOMCAR, pela 7.ª vez consecutiva, sempre nesta equipa. No entanto, nesta prova, havia uma grande novidade, a “máquina”, um RAV4, na qual estava incluído o nosso piloto e mais quatro: Filipe Nascimento, Miguel Casaca, Mário Duarte e Sérgio Brites. Os patrocinadores desta equipa, tiveram ainda mais viaturas em prova, as famosas Nissan Navara, onde Cesário Santos, em provas anteriores, já tinha sido muito feliz: em 2010, 2.º lugar classe A, e em 2011, 3.º lugar classe C. Após os bons desempenhos nas edições anteriores, a equipa M&B RACING apostou num carro diferente, um RAV4, que pertence à classe T1. Este carro é considerado um “Fórmula 1” do TT. As perspectivas de uma boa classificação eram boas, confirmadas pelo desempenho nos treinos oficiais, efectuados no dia 27 de Novembro, para a grelha de partida, nos quais conseguiu a 16.ª posição.

dos meu maiores sonhos, desde criança – as provas TT. Aproveito também para agradecer a todos os golpilheirenses que nos apoiaram e que aumentam de ano para ano. Levaram várias tendas, nas quais pernoitaram, muito bem acompanhados por belos e saborosos petiscos e muita “água”. Os meus agradecimentos para o Jornal da Golpilheira, que todos os anos divulga a minha participação nesta grande prova. Agradeço também à minha família, especialmente à minha esposa e filha. Desejo um Feliz Natal e um próspero Ano Novo, para todos. Até para o ano se Deus quiser”. Manuel Carreira Rito

Golpilheirenses presentes levaram faixas de apoio

. temas .

Jornal da Golpilheira [Natal é amor] Dezembro de 2015

. solidariedade .

Por Luísa M. Monteiro

Pão para as crianças do padre João Este mês de Outubro recebemos: - Vítor Martins - 150 euros • Total deste ano: 1400 euros.

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.desenhos que falam.

. suspiros . [natal, o pedido_ a mim mesma numa madrugada que passa]

homens de sorte como provavelmente eu que tendes natais à vossa espera perus recheados rabanadas o pinheiro peço-vos não atrofieis os homens sós com a vossa alegria, se não lhes emprestais a vossa mão deixai-os florir como são, sem cansaços nem músicas de véspera, o natal é a possibilidade das coisas, deixai-os florir como são __ e no dia seguinte acolhei-os sem que saibam, levai-os a vossa casa, abri para eles a melhor garrafa de vinho e fazei em silêncio uns melhores dias a partir daí podereis chamar-lhes natal ainda, que o natal pode ser grande (e tudo isto é para eu me ouvir amanhã e depois e nesta noite pesada)

Texto e ilustração: Susana Jordão

Quadrado de cinco Hoje também é número primo, quadrado de cinco. Não é necessário esperar pelo anIversário para se ser aniversariante. Não é obrigatório valorizar para ter valor. Não é obrigatório renascer para se sentir vivo. Os dias repetem-se sem se manifestarem iguais. Não existem queixas justificáveis. Não existem lamentos inquestionáveis. Existem atitudes pessoais. Mesmo que não contenham em si o poder inexistente de mudar o mundo. Construímos a própria vida baseada em constantes e maioritariamente involuntárias decisões momentâneas, instantâneas e fragmentadas. Damos passos mecânicos, inimaginavelmente oleados por nós. Abrimos e fechamos gavetas. Guardamos a chave enquanto cuidamos dos outros. Esquecemo-nos de nós,

sem saber que isso, por si só é uma decisão incontrolada. Julgamos salvar pedaços enquanto destruímos fundações. Consertamos vizinhos e mantemos a porta aberta. Distribuímo-nos e subdividimo-nos alheiamente apelidando atos de partilha. Deixamo-nos levar na corrente de um espírito bicolor anual. Tudo fica cá, enquanto não praticamos soluções. Nada se organiza olhando o mar à distância. É preciso deixar doer. É preciso sentir os pés no chão quando o mundo tremer. E mesmo assim protegermosnos num mundo nosso, fechado e guardado. É preciso não somente dar a mão, mas apertá-la também. É urgente sentirmo-nos dentro e fundo. Cortar a respiração num sorriso prolongado. Desenrolar o novelo e atá-lo à outra margem de nós. En-

tregar o mundo ao amor. Deixá-lo ir sem perder a consciência real. Sorrir sem perceber. Perder as palavras num abraço enquanto os olhos se fecham e nos prendem. Dizer o que sentimos e achar constantemente insuficiente. Entregar tudo a cada segundo sem esforço. Ser o que melhor somos e perder o medo de sermos. Aceitar que existe o que nos criou. Desmascarem as decisões de opções. Descubram o mundo onde é impossível deixar partir enquanto se inunda o coração. Esperem o resto da vida por um passeio à beira-mar. Acreditem e assumam. Sem sazonalidade dêem. Levantem o véu e corram. Sejam. Porque o Natal sou eu.

. combatentes . Coluna da responsabilidade do Núcleo da Batalha da Liga dos Combatentes

Tempos de convulsões Andávamos nós entretidos com as “escaramuças” políticas entre esquerda e direita quando, mais uma vez, o mundo dito civilizado foi abalado pelos atentados ocorridos em Paris, por células fanáticas e suicidas, constituídas por membros do auto designado Estado Islâmico. Foi mais um ataque brutal, gratuito e desumano, apenas com o propósito de lançar o terror, a anarquia e o caos. Em boa verdade, estes ataques ocorrem quase diariamente no mundo árabe, designadamente na Síria, Iraque, Líbia, Tunísia, Egipto, Afeganistão, Paquistão… isto para referirmos apenas os países onde estas atrocidades, além de já serem quase rotineiras, vão também caminhando para a categoria de genocídio. Contudo, parece que só quando a catástrofe acontece na Europa ou USA é que o mundo ocidental dá a ideia de se preocupar genuinamente, como se, nestes países, quem morre em tais atentados não fossem seres humanos como nós. Um pouco em abstracto e consoante a cor política e a fé religiosa de cada um, os “culpados” serão vários, mas nós citamos apenas os três mais mediáticos que, ao fim e ao cabo, estão interligados entre si: as cada vez maiores desigualdades sociais; o fanatismo religioso e os jogos políticos, dominados pelo poder económico. De uma forma simplista, poderemos dizer que o acentuar das desigualdades sociais, praticamente por todo o mundo (incluindo Portugal, como a maioria de nós bem tem sentido…), em que a riqueza está cada vez mais nas mãos de meia dúzia de ricos, tem feito aumentar o número de pobres e indigentes. Ora, se até há um ou dois séculos atrás este contraste social era considerado um desígnio de Deus e uma sociedade crente, analfabeta e supersticiosa aceitava isso com resignação, hoje o mundo não passa de uma aldeia global, com a informação a espalhar-se à velocidade da luz, onde os desfavorecidos vão despertando e exigindo cada vez mais a aplicação da apregoada democracia em que lhe dizem que vivem, mas em que só alguns parecem dela beneficiar. Assim, este contínuo acentuar de desigualdades, infelizmente, apenas continua a fazer crescer o número de descontentes e revoltados, que passam a constituir, cada vez mais, um excelente campo de recrutamento para todos os extremismos, incluindo o religioso. Este tema daria “pano para mangas”. Porém, hoje ficamo-nos por aqui, mas talvez em próximos artigos voltemos ao assunto, em especial para abordarmos com mais pormenor a questão do fanatismo religioso e os jogos políticos, versus poder económico. Terminamos com uma breve nota política: temos um novo governo, constituído em moldes inéditos em Portugal. Gostese ou não, é um governo legítimo, por estar previsto na nossa constituição. Os mais mal informados até podem ignorar essa legitimidade. Outro tanto não se passa com a classe política, comentadores e escribas que, com o argumento de que em 40 anos nunca foi assim, agora também não devia ser!... Estas são opiniões simplesmente risíveis e tão só para ludibriar incautos e analfabetos. Destas falsas, mas intencionais extrapolações, resultam insultos de toda a espécie, à boa maneira dos fanáticos dos clubes de futebol, inclusive de cariz desumano e racista, dando os seus autores um deplorável exemplo de fanatismo e intolerância, ao julgarem depreciativamente quem não alinha com eles, segundo a cor da sua pele (monhé, preta) ou da sua deficiência física (a cega). Este comportamento é execrável, vergonhoso e indigno de gente dita civilizada, mas foi onde chegámos, muito por culpa da forma como grande parte da classe política se comporta. Boas festas a todos os batalhenses.

Jornal da Golpilheira

. temas .

Dezembro de 2015 [Natal é amor]

Ana Maria Henriques Médica Interna

Especialidades Médicas

Ao longo deste ano, foram abordadas algumas especialidades médicas. Muito sinteticamente: a medicina geral e familiar acompanha todas as fases da vida com uma grande proximidade; a medicina interna é especialista em integrar as várias doenças num doente; a cardiologia “olha” pelo coração; a pneumologia “obriga” a respirar fundo; a gastroenterologia “ajuda” na digestão; a nefrologia e urologia “coordena” as idas à casa de banho; a ginecologia e obstetrícia “traz” a vida ao mundo; a anestesiologia “adormece” as dores; a saúde pública coordena as saúdes. Mas existem muitas outras especialidades médicas. As cirurgias são realizadas por várias especialidades, como a cirurgia geral, cardíaca, torácica, maxilo-facial, vascular, plástica ou mesmo neurocirurgia. Cada uma destas áreas está especializada em cirurgias muito específicas, com necessidade de vários anos de formação / treino e obriga a inovações e novos conhecimentos constantes. Também especialidades como a ortopedia ou otorrinolaringologia realizam cirurgias aos ossos / ligamentos ou aos ouvidos / garganta / nariz, respectivamente, entre muitas outras especialidades médico-cirúrgicas. Existem também especialidades vocacionadas para as crianças. Além da pediatria, existe também cirurgia pediátrica, psiquiatria pediátrica e outras. Por outro lado, alguns médicos sub-especializam-se em crianças, como na ortopedia ou na imunoalergologia. Alguns médicos especialistas lidam menos ou mesmo nada com os doentes. O especialista em radiologia têm um papel fundamental na observação e elaboração do relatório dos exames de imagem realizados, garantindo que o exame está bem realizado. Os anátomo-patologistas observam os tecidos retirados em biópsias e avaliam as alterações patológicas destes, como células cancerígenas. Existem também os patologistas que são responsáveis pela elaboração das autópsias, ou os especialistas em genética médica, que olham para algo mais pequeno que são os nossos genes, detectam as alterações características de algumas doenças e têm um papel importante no estudo de doenças familiares. Outras especialidades são mais conhecidas. A oftalmologia é responsável pela saúde dos olhos, desde a prescrição de óculos de correcção até à realização de cirurgias. A dermatovenereologia, ou mais facilmente, a dermatologia, que trata de todos os problemas da pele. A psiquiatria, que promove a saúde mental e actua nos problemas da psique. A neurologia, que “olha” para o sistema nervoso, desde do cérebro até aos nervos periféricos. Outras especialidades são menos visíveis. A medicina do trabalho está presente em todos os locais de trabalho com importantes tarefas na gestão de possíveis doenças profissionais, entre outras. A medicina desportiva é fundamental no acompanhamento de atletas de alta competição. A medicina física e de reabilitação trabalha ao lado dos fisioterapeutas na prescrição e realização de exercícios de reabilitação. Actualmente, todos os recém-nascidos são observados por pediatras após o seu nascimento, depois todos os utentes são acompanhados pelo médico de família (especialista em medicina geral e familiar) ao longo da vida. Quando é necessário, o médico de família referencia a outra especialidade e integra as opiniões e medicações prescritas ao utente, sendo responsável pela gestão da saúde do utente e, em última instância, da comunidade.

Concerto celebrou o voluntariado

Contra o cancro todos contaram O Núcleo Regional do Centro da Liga Portuguesa Contra o Cancro (NRC-LPCC) promoveu, em nome dos doentes, um concerto de homenagem aos voluntários que, “segundo a definição das Nações Unidas, por interesse pessoal e espírito cívico, dedicam parte do seu tempo, sem remuneração, a apoiar os doentes com cancro, as suas famílias, bem como a divulgarem literacia em saúde no âmbito da prevenção”. O Núcleo assinalou o Dia Internacional do Voluntário, no passado dia 5 de Dezembro, num concerto comemorativo promovido para agradecer a todos os que voluntariamente têm participado na luta contra o cancro. “Contra o Cancro todos Contaram” decorreu no completamente lotado Pavilhão Centro de Portugal, onde actuaram o Coro Alma de Coimbra e o Gospel Choir de Coimbra. As palavras de Carlos Freire Oliveira, presidente do NRC-LPCC, foram de agradecimento “em nome dos doentes e seus familiares, pelo trabalho desenvolvido pelas muitas centenas de voluntários ao longo deste ano”. E reforçou que a entidade que representa “existe porque há uma doença grave e estigmatizada, chamada ‘cancro’, porque há pessoas que foram atingidas por esta doença e porque existem os voluntários que, com espírito de grande solidariedade, apoiam estes doentes e as suas famílias”. O voluntariado no NRC-LPCC é desenvolvido em diversas vertentes de actuação, nomeadamente o voluntariado comunitário, o voluntariado hospitalar (IPO e CHUC), o voluntariado de entreajuda (Movimento Vencer e Viver e Movimento de Apoio à Pessoa Ostomizada) e o voluntariado

. saúde .

ocupacional (Centro de Voluntariado Ocupacional). No agradecimento promovido pela iniciativa “Contra o Cancro todos Contaram”, foram ainda incluídos os cerca de 5.000 voluntários que anualmente colaboram, na região centro, na realização do Peditório Nacional.

Resultado do peditório no Concelho O Grupo de Apoio Comunitário da Batalha dá conhecimento à população, e a todos os voluntários da Liga Portuguesa Contra o Cancro, que o resultado global do concelho foi bastante positivo, graças ao esforço dos que colaboraram nesta causa, obtendo-se o total de 7.156,64 euros. Os valores por freguesia foram os seguintes: Batalha – 4.377,85 euros, Golpilheira - 609,93 euros, Reguengo do Fetal - 639,03 euros e São Mamede 1.529,83 euros. O nosso “BEM HAJA” Grupo Apoio Com. Batalha

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Irmandade Santa Casa da Misericórdia da Batalha Rua da Misericórdia • 2440-119 Batalha Tel./Fax: 244 766 366 • secretaria-scmb@sapo.pt Centro Comunitário da Misericórdia da Batalha Rua Comendador Joaquim Sales S. Carreira, 42 Tel. 244 768 390 | Tlm. 961 446 271 Centro Hospitalar Nossa Senhora da Conceição Rua Principal, 26 I Brancas I 2440-090 Batalha T. 244 769 430 | F. 244 769 439

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Dezembro de 2015 [Natal é amor]

.história. Contributo documental inédito Os Mateus do Couto: Mestres-de-obras do Real Mosteiro da Batalha

Miguel Portela Investigador Mateus do Couto, O Moço, filho de Luís Francisco e de Domingas do Couto, naturais de Caldas da Rainha e moradores nessa localidade, contraiu matrimónio em Oeiras, a 30 de setembro de 1648, com Luísa Gomes, filha de Jerónimo Gomes e de Maria dos Santos, naturais da Apelação, concelho de Loures (doc. 2). Sabemos que Luísa Gomes foi batizada a 6 de junho de 1610 na igreja da Apelação, figurando como Luísa Pinheira no registo de seu óbito, o qual ocorreu em Oeiras a 14 de dezembro de 1673, tendo sido sepultada na igreja dessa localidade (docs. 1 e 8). Luísa Gomes teve outros irmãos, nomeadamente Jerónimo, batizado a 5 de setembro de 1603 na mesma igreja (Arquivo Distrital de Lisboa [A.D. Lisboa.], Livro de Registo Mistos da Apelação, Livro M1, caixa n.º 1, assento (at.) n.º 2, fl. 8.); Maria, batizada a 29 de abril de 1607 (Ibidem, at. 3, fl. 12v.); Joana, batizada a 9 de junho de 1613 (Ibidem, at. 2, fl. 18v); e Ana Pinheira, casada com Mateus do Couto, O Velho, como demonstraremos mais à frente neste artigo. Identificámos um indivíduo de nome Diogo Francisco, que contraiu matrimónio a 26 de outubro de 1657, precisamente em Oeiras, com Antónia Carvalha, viúva de Domingos Gomes, o que se reveste de importância manifesta para alcançarmos a ação de Mateus do Couto, O Moço, na região de Peniche (Arquivo Distrital de Lisboa, Livro de Registos Mistos de Oeiras, Livro M2, caixa n.º 1, at. n.º 1, fl. 41v). Diogo Francisco foi mestre-de-obras na Fortificação de Paimogo (Lourinhã), procedendo às obras levadas a efeito nessa fortaleza entre os anos de 1672 e 1673 (A.D. Lisboa, Livro de Registos Mistos de Lourinhã, Livro M6, caixa n.º 2, at. n.º 3, fl. 30v). A 15 de julho de 1657, Mateus do Couto é apelidado de O Moço, figurando no registo de casamento de João Francisco com Maria Francisca, celebrado em Oeiras, como padrinho (A.D. Lisboa, Livro de Registos Mistos de Oeiras, Livro M2, caixa n.º 1, at. n.º 2, fl. 41). Em 15 de abril de 1699, Mariana Batista é identificada como filha do citado Diogo Francisco - nesta data mestre-de-obras em Peniche -, encontrando-se na igreja de S. Pedro de Peniche durante a celebração de batismo de Cipriano, filho de Ambrósio Rodrigues e de Vitória da Oliveira (Arquivo Distrital de Leiria [A.D.L.], Livro de Batismos de S. Pedro de Peniche, Dep. IV-40-A-40, at. n.º 2, fl. 76v). De igual modo, Mariana Batista participou, em Atouguia da Baleia, em 7 de outubro de 1703, como madrinha, no batismo de Manuel, filho de Manuel Simões e de Catarina Delgada (A.D.L., Livro Misto de Atouguia da Baleia, Dep. IV-39-D-19, at. n.º 2, fl. 43v). Da união entre Diogo Francisco e Antónia Carvalha, dados como moradores na Zambujeira (Lourinhã) e naturais de Oeiras, nasceu Diogo Francisco, batizado a 26 de novembro de 1673, tendo assistido nesse ato como padrinho de batismo justamente Mateus do Couto, O Moço, Sargento Maior de Sua Alteza, residente em Oeiras, distinção esta que surge em vários escritos até à data do seu falecimento (doc. 7). Atestamos, ainda, que Diogo Francisco, filho de Diogo Francisco, contraiu matrimónio a 5 de abril de 1696 na igreja de S. Pedro de Peniche com Máxima Ferreira, filha de António Ferreira Pestana e de Catarina Monteira, de S. Sebastião de Peniche, o que indicia a fixação desta família nesta vila (A.D.L., Livro de Casamento de S. Pedro de Peniche, Dep. IV-40-A-75, at. n.º 1, fl. 8v).

Observamos que Mateus do Couto, O Moço, residiu durante grande parte da sua vida em Oeiras, concretamente na Rua Direita (A.D. Lisboa, Livro de Batismos de Oeiras, Livro B3, caixa n.º 2, at. 4, fl. 107v [1650], at. n.º 2, fl. 108v [1650], at. n.º 1, fl. 109 [1650], at. n.º 4, fl. 109 [1650], at. n.º 1, fl. 113v [1651], at. n.º 2, fl. 113v [1651], at. n.º 3, fl. 119v [1653], Ibidem, Livro B4, caixa n.º 2, at. n.º 2, fl. 51v [1669], at. n.º 4, fl. 64 [1672], at. n.º 1, fl. 68 [1673]). Porém, surge por vezes referenciado como morador na Rua do Norte, concernente à Encarnação em Lisboa (A.D. Lisboa, Livro de Batismos de Oeiras, Livro B4, caixa n.º 2, at. n.º 6, fl. 37 [1666], doc. 6). Certificamos que nessa mesma rua habitava, em 1669, um seu familiar, Padre Alexandre do Couto (A.D. Lisboa, Livro de Registos de Óbitos da Encarnação - Lisboa, Livro O6, caixa n.º 26, at. n.º 7, fl. 57v). Anos antes, a 5 de outubro de 1664, havia falecido o seu tio Mateus do Couto, O Velho, viúvo de Ana Pinheira da Silva, que residira na Travessa das Salgadeiras em Lisboa (doc. 5). Ana Pinheira havia falecido a 12 de agosto de 1663, em Oeiras, sem ter deixado testamento, tendo sido sepultada na igreja dessa localidade (doc. 4). Consultando o processo que permitiria a Mateus do Couto, O Velho, tornar-se familiar do Santo Ofício, lavrado em 27 e 28 de julho de 1634, reconhecemos que este era cristão-velho, filho de Custódio do Couto, natural de Salir de Matos, e de Domingas Vaz ou Braz, de Caldas da Rainha, afirmando-se que a sua mulher, Ana Pinheira da Silva, era filha de Jerónimo Gomes e de Maria dos Santos, da Apelação. Quer isto dizer que os dois Mateus do Couto, O Velho e O Moço, casaram com duas irmãs - Ana Pinheira e Luísa Gomes (Instituto dos Arquivos Nacionais /Torre do Tombo [I.A.N/T.T.], Tribunal do Santo Ofício, Conselho Geral, Habilitações, Mateus do Couto, mç. 1). Mateus do Couto, O Velho, faleceu sem ter deixado descendência, conforme se pode testemunhar através do registo inscrito na ata da vereação da Câmara de Lisboa lavrado a 2 de janeiro de 1665 (OLIVEIRA, Eduardo Freire, Elementos para a Historia do Município de Lisboa, Lisboa, Typographia Universal, 1893, vol. VI, p. 529). Sabemos, por um alvará outorgado por D. João IV a 16 de fevereiro de 1647, que foi feita mercê a Mateus do Couto, O Moço, sobrinho de Mateus do Couto, O Velho, de 20 000 réis cada ano, para que continuasse o estudo de arquitetura com o dito seu tio (I.A.N./T.T., Chancelaria de D. João IV, liv. 19, fl. 285, publicado por SOUSA VITERBO, Diccionario Historico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Constructores Portuguezes ou a Serviço de Portugal, Lisboa, Imprensa Nacional, 1899, vol. I, pp. 257-258). Atestamos que a 15 de julho de 1650 foi celebrado, na Quinta de Oeiras, o consórcio de Nicolau Pinheiro, filho de José Fernandes e de Isabel Pinheira, moradores em Vidais, com Isabel Lopes, filha de João Lopes e de Catarina Gomes, moradores em Vila Franca, parentes da família dos Mateus do Couto e que, pela sua importância documental, aqui publicamos (doc. 3). Após o decesso de Mateus do Couto, O Velho, e por um alvará lavrado a 5 de abril de 1669, foi feita mercê a Mateus do Couto, O Moço, da propriedade do ofício de Arquiteto das Obras das Ordens Militares, com um ordenado anual de 80 000 réis, semelhante ao de seu tio, último titular desse cargo (I.A.N./T.T., Ordem de S. Tiago, Mercês, liv. 18, fl. 14v, publicado por SOUSA VITERBO, op. cit., pp. 257-258). Temos ainda notícia de que Mateus do Couto, O Moço, havia sido promovido ao “officio de Arquitetto e mestre das obras dos paços de Salvaterra e Almeirim e real mosteiro da Batalha”, conforme referido

num alvará lavrado em Lisboa a 15 de março de 1678 (Alvará publicado por CARVALHO, Ayres de, D. João V e a Arte do Seu Tempo, vol. II, s.l., Edição do Autor, 1962, p. 110). Sabemos que Mateus do Couto, O Moço, dispunha de alguns criados ao seu serviço, particularmente de Tomé da Silva, que pereceu em Oeiras a 31 de maio de 1687 (A.D. Lisboa, Livro de Óbitos de Oeiras, Livro O1, caixa n.º 26, at. n.º 2, fl. 60), ou ainda de Francisco de Sousa, casado com Francisca da Costa, ambos negros, tendo sido padrinho da filha destes, Maria Sebastiana, cujo batismo foi celebrado em Oeiras a 28 de janeiro de 1666 (A.D. Lisboa, Livro de Batismos de Oeiras, Livro B4, caixa n.º 2, at. n.º 6, fl. 37). Mateus do Couto, O Moço, viria a perecer a 4 de novembro de 1695 em Oeiras, tendo sido sepultado no interior da igreja dessa localidade (doc. 9). Apesar de o registo do seu óbito referir o facto de não ter sido feito testamento - o que deve ser entendido como não tendo elaborado, momentos antes de morrer, quaisquer disposições testamentárias -, havia lavrado nas Caldas da Rainha a 1 de abril de 1693 um documento com esse propósito, que se encontra publicado em CARVALHO, op. cit., pp. 135-137. Nesse testamento são referenciados vários membros da sua família a quem concedia certas dádivas, afirmando serem seus herdeiros universais Manuel do Couto, que criou em sua casa com amor de filho, e Camila do Sacramento, filha de seu irmão Custódio do Couto. Reafirmamos o facto de Manuel do Couto, filho de Mateus do Couto, O Moço, se relacionar com famílias da região de Peniche, figurando a 1 de maio de 1691 como Ajudante das Fortificações da Praça de Peniche, morador na Rua do Norte em Nossa Senhora do Alecrim (Lisboa), enquanto testemunha no consórcio de Duarte Ferreira, filho de Francisco Ferreira e de Domingas Duarte, com Páscoa da Silva, filha de Pedro da Silva, escudeiro, e de Marta da Silva. Este casamento foi celebrado em Lisboa na Igreja de Nossa Senhora do Socorro, constatando-se que Duarte Ferreira e Páscoa da Silva haviam sido batizados justamente em S. Pedro de Peniche (A.D. Lisboa, Livro de Casamentos de Nossa Senhora do Socorro, Livro C4, caixa n.º 19, at. n.º 1, fl. 146). Sabemos que, no ano de 1689, a 18 de outubro, Manuel do Couto foi nomeado Arquiteto e Mestre dos Paços de Almeirim e Salvaterra de Magos, assim como do Real Mosteiro da Batalha e da Província do Alentejo, cargos que Mateus do Couto, O Moço, havia exercido por mais de vinte anos, até essa altura (I.A.N/T.T., Chancelaria de D. Pedro II, liv. 58, fl. 80, publicado por SOUSA VITERBO, op. cit., pp. 249-251). De igual modo, Mateus do Couto, O Velho, havia sido nomeado, a 1 de junho de 1631, Arquiteto e Mestre dos Paços de Almeirim e Salvaterra de Magos, assim como do Real Mosteiro da Batalha e da Província do Alentejo (I.A.N/T.T., Chancelaria de D. Filipe III, Doações liv. 29, fl. 65v, publicado por SOUSA VITERBO, op. cit., pp. 546-547). A notoriedade dos Mateus do Couto, assim como de Manuel do Couto, é sobejamente compreendida pelos historiadores. Todavia, existe um longo caminho a percorrer no campo da investigação histórica de modo a lograrmos compreender, estudar e divulgar a vida e obra destes notáveis Homens do Portugal seiscentista e setecentista. Esperamos que a revelação destes elementos conduza à reescrita das biografias destes homens, que carecem de uma reposição célere levando em linha de conta a verdade historiográfica dos factos alicerçados nestes documentos inéditos, investigados e revelados pelo autor Miguel Portela.

Segundo fotografia de F. Rochini, in O Occidente - Revista Ilustrada de Portugal e do Estrangeiro, 2.º Ano, vol. II, N.º 25, de 1 de janeiro de 1879, p.1.

Apêndice documental Documento 1 1610, junho, 6, Apelação - Registo de batismo de Luísa Gomes, esposa de Mateus do Couto, O Moço. || A.D.Lisboa, Livro de Registo Mistos da Apelação, Livro M1, caixa n.º 1, at. n.º 1, fl. 62. [fl. 62] < Luiza > Baptizei Luiza filha de Jerónimo Gomes e de sua molher Maria dos Santos. Foi padrinho Domingos Lourenço morador em Unhos hoje seis de junho de seiscentos e dez. (a) Pedro Aires Crespo. Documento 2 1648, setembro, 30, Oeiras - Registo de casamento de Mateus do Couto, O Moço, com Luísa Gomes. || A.D.Lisboa, Livro de Registos Mistos de Oeiras, Livro M2, caixa n.º 1, at. n.º 1, fl. 25. [fl. 25] < Matheos do Couto e Luiza Gomes > Aos trinta dias do mes de setembro de mil e seiscentos e quarenta e oito annos recebi in face ecclesia na ermida de Santo Amaro junto ao lugar de Oeiras por hum despacho do Senhor Doutor Borges provisor dos casamentos gardando em tudo a forma do Sagrado Concilio Tridentino e Constituições deste Arcebispado de Lixboa a Matheos do Couto, filho de Luis Francisco e de Domingas do Couto naturaes e moradores na villa das Caldas da Rainha com Luiza Gomes filha de Hieronimo Gomes e de Maria dos Santos naturaes d’Apellação termo da cidade de Lixboa esta moradora neste lugar de Oeiras. Testemunhas que forão prezentes: Thome das Costa, Antonio da Costa, Anna Pinheira, Miguel Dominguos, Domingas Gonçalves, Gaspar Dias, Maria da Silva, e o mais povo junto e por verdade fis este termo em ut supra. (a) Antonio Jorge Cura. Documento 3 1650, julho, 15, Quinta de Oeiras - Registo de casamento de Nicolau Pinheiro com Isabel Lopes. || A.D.Lisboa, Livro de Registos Mistos de Oeiras, Livro M2, caixa n.º 1, at. n.º 2, fl. 29. [fl. 29] < Niculao Pinheiro com Izabel Lopes > Em quimze dias do mes de julho de mil e seiscentos e sincoenta annos fui a caza de Matheos do Couto na sua Quinta de Oeiras Engenheiro de Sua Magestade e por hum despacho do Senhor Doutor Pedro de Coimbra Freire Provisor dos Cazamentos recebi a Niculao Pinheiro estando doente em cama filho de Joze Fernandez e de Izabel Pinheira moradores nos Videis freguesia de Nossa Senhora da Piedade com Izabel Lopes filha de João Lopes e de Catarina Gomes moradores em Villa Franca freguesia de Nossa Senhora do Rozario gardando em tudo a forma do Sagrado Concilio Tridentino e Constituições deste Arcebispado de Lixboa. Testemunhas que prezente estavão: Thome da Costa, o Padre João Rodriguez de Saldanha, Matheos do Couto, Anna Pinheira, Anna Gomes, Maria da Silva, Domingos Antunes e sua filha Maria, e outras testemunhas, e por verdade fis este assento, era ut supra. (a) António Jorge Cura. Documento 4 1663, agosto, 12, Oeiras - Registo de óbito de Ana Pinheira, esposa de Mateus do Couto, O Velho. || A.D.Lisboa, Livro de Óbitos de Oeiras, Livro O1, caixa n.º 26, at. 7, fl. 15v. [fl. 15v] < Anna Pinheira. Não fez testamento. Fez hum officio > Aos doze do mes de agosto de seissentos e setenta e trez annos foi sepultado dentro nesta igreja

o corpo de Anna Pinheira mulher de Matheus do Coito oje em dia era ut supra. (a) Gaspar Maciel d’Amorim Cura. Documento 5 1664, outubro, 5, Encarnação (Lisboa) - Registo de óbito de Mateus do Couto, O Velho, marido de Ana Pinheira. || A.D.Lisboa, Livro de Registos de Óbitos da Encarnação - Lisboa, Livro O5, caixa n.º 26, at. n.º 1, fl. 91v. [fl. 91v] < Matheus do Couto > Aos sinco dias de otubro de mil seiscentos sessenta e quatro foi sepultado nesta igreja digo na igreja do Loretto Matheus do Couto viuvo < de Ana Pinheira da Silva >, morador que era na Travessa das Salgadeiras, não fes testamento. (a) O Cura Manoel Ferreira Lobatto. Documento 6 1668, março, 13, Encarnação (Lisboa) - Registo de óbito de Páscoa da Silva, que assistia em casa de Mateus do Couto, O Moço. || A.D.Lisboa, Livro de Registos de Óbitos da Encarnação - Lisboa, Livro O6, caixa n.º 26, at. n.º 5, fl. 38v. [fl. 38v] < Paschoa da Silva > Aos treze dias de março de mil seiscentos e sessenta e oito foi sepultado na Igreja do Carmo Paschoa da Silva filha de Miguel Domingues e de Maria da Silva natural de Oeiras assistente em caza de Matheos do Couto morador na Rua do Norte, não fes testamento. (a) O Cura Manoel Ferreira Lobatto. Documento 7 1673, novembro, 26, (Zambujeira) Lourinhã Registo de batismo de Diogo Francisco, filho de Diogo Francisco e de Antónia Carvalha. || A.D.Lisboa, Livro de Casamento de Oeiras, Livro M8, caixa n.º 2, at. 4, fl. 5. [fl. 5] < Zambujeira Diogo > Aos vinte e seis de novembro de seiscentos e setenta e tres baptizei eu o reytor João Garces Freyre a Diogo filho de Diogo Francisco e de Antonia Carvalha naturais do lugar de Oeiras termo de Lixboa e ora asistente no lugar da Zambujeira desta freguesia. Por Padrinhos: Matheus do Couto Sargento Maior de Sua Alteza morador em Oeiras. (a) o Reytor João Garces Freyre. Documento 8 1673, dezembro, 14, Oeiras - Registo de óbito de Luísa Pinheira, esposa de Mateus do Couto, O Moço. || A.D.Lisboa, Livro de Óbitos de Oeiras, Livro O1, caixa n.º 26, at. 6, fl. 37. [fl. 37] < D. Luiza Pinheira fez testamento > Aos catorze dias do mes de Dezembro de seiscentos e settenta e trez foy sepultada dentro da Igreja o corpo de D. Luiza Pinheira da molher de Matheus do Couto dia ut supra. (a) António de Oliveira Rybeiro Cura. Documento 9 1695, novembro, 4, Oeiras - Registo de óbito Mateus do Couto, O Moço. || A.D.Lisboa, Livro de Óbitos de Oeiras, Livro O1, caixa n.º 26, at. 5, fl. 77. [fl. 77] < Matheus do Couto > Em os quatro dias do mes de novembro de seiscentos e noventa e sinco foy sepultado dentro na Igreja o corpo de Matheus do Couto viuvo deste lugar. Faleceo com todos os sacramentos, não fes testamento. Dia ut supra. (a) Theotonio Luis.

Jornal da Golpilheira

. sugestões de leitura .

[Natal é amor] Dezembro de 2015

A colecção oficial para viver o Jubileu da Misericórdia

Paulus Editora . Espiritualidade .

Conselho Pontifício para a Promoção da Nova Evangelização

Os infinitos do amor José Luís Nunes Martins São 53 reflexões tão simples quanto profundas, nas quais se assumem as grandes questões da existência humana como um problema pessoal a que cada um deve dar resposta. Não há neste livro soluções, fórmulas ou receitas mágicas. Há sim um conjunto de elementos que podem funcionar como bases para sentir e pensar melhor. Todas as ilustrações são originais e assumem um papel importante. O amor, que se opõe ao egoísmo, move-nos para a perfeição. Abarca muitos infinitos, uns bons, outros desagradáveis e outros, muitos outros, difíceis de compreender… este livro é um desafio a um aperfeiçoamento íntimo.

Teresa Rita Lopes: Pessoa do Meu Desassossego Diálogo com José Jorge Letria Guerra e Paz Editores Teresa Rita Lopes é uma das pessoas que animam o nosso meio académico e ensaístico e procurou sempre formas criativas e inovadoras de manter intenso e renovado o interesse dos leitores pela obra múltipla deste génio que foi muitos sendo apenas um. Tem livros publicados em Portugal e em França e continua, com a energia e a vitalidade que todos lhe reconhecem, a escrever, a viajar e a ensinar, nunca dando por perdido o tempo que lhe permitiu construir uma obra sobre outra obra, sem desistir do teatro e da poesia e de continuar activa, e tantas vezes surpreendente, quando se trata de usar a Internet para escrever sobre aquilo que a emoção regista e não adia.

Os Milagres como Evangelho

Arrependimento

Sentido teológico dos milagres de Jesus Renato Filipe da Silva Oliveira Num mundo cada vez mais dominado pela ciência e pela técnica, no qual, a cada dia que passa, vai aumentando o enorme “edifício” do saber construído pelo ser humano, fará sentido falar em milagres? Não parecerá este um conceito esgotado e já pertencente ao passado? Com este trabalho, pretende-se essencialmente apresentar um conceito de milagre, tendo como base a Sagrada Escritura, e centrando-se naquela que tem sido a reflexão teológica desenvolvida ao longo dos últimos anos. Mais do que encontrar respostas unívocas e definitivas, tenta-se perceber o modo como a teologia bíblica enfrentou os desafios lançados pela crítica racionalista. Pela sua importância na estruturação da fé cristã e pela centralidade que assumiram para a própria reflexão teológica, o centro são os milagres de Jesus, ou, se preferirmos, os sinais de Jesus, os quais parecem constituir uma parte essencial da sua missão, como bem atesta a tradição evangélica.

Da nascente até à foz - Caminhos do Lis Joaquim Santos Fotos: José Artur Esta é mais uma obra de Joaquim Santos dedicada à cidade que confessa admirar e amar incondicionalmente. Desta feita, vira-se para o rio e mostra-nos “Da nascente até à foz - Caminhos do Lis”, que pretende ser uma homenagem ao curso de água que passa pela cidade e alimenta um extenso vale, das Cortes à Vieira de Leiria. A obra conta com profusa ilustração de fotografias de José Artur, um membro do Núcleo de Espeleologia de Leiria (NEL) que efectuou pela primeira vez fotos de mergulho no rio Lis. Texto e imagens ajudam a fazer a caracterização do rio e da paisagem e deliciará todos os têm um especial carinho à região leiriense. A obra foi apresentada no espaço cultural São Ópticas, na Av. Heróis de Angola, em Leiria, onde está patente uma exposição de algumas das fotografias do livro.

Porta da Misericórdia Card. Jorge Medina Estévez

O cardeal Medina continua a reflectir sobre as verdades fundamentais da fé e neste livro apresenta-nos com muita clareza o significado do arrependimento e do perdão, a maneira de os vivermos melhor e de os praticarmos no quotidiano cristão. Uma obra da colecção “Catequese Pastoral” muito apropriada para viver mais intensamente este Ano Santo as Misericórdia.

Maria Castanha descobre o Outono! Benedita Vaz Pinto Ilust. Constança Lino Cruz Vermelha / Book Experience A Cruz Vermelha Portuguesa apresenta a colecção “Bem-vindo a Portugal”. São quatro histórias que, nas quatro estações, nos revelam crianças que chegam a Portugal vindas de países como Angola, China, Síria e Ucrânia, representando, assim, algumas das comunidades de migrantes presentes no nosso país. Dirigido a crianças dos três aos dez anos, tem uma componente pedagógica, transmitindo uma mensagem de tolerância, e outra solidária, pois as receitas revertem para a Cruz Vermelha. “Maria Castanha descobre o Outono!” é a primeira delas, já disponível, sobre uma menina angolana que não conhece ninguém em Portugal, brinca sozinha e triste no parque durante um frio dia de Outono, até descobrir um fruto que não conhecia, as castanhas, e o bom que é saboreá-las com as outras crianças, de quem fica amiga.

Quando Ele nos abre as escrituras domingo após domingo Uma leitura bíblica do Lecionário - Ano C António Couto Este livro apresenta as reflexões de D. António Couto – biblista e bispo de Lamego – sobre os textos litúrgicos de todos os domingos do Ano C. Excelente roteiro para os fiéis acompanharem a liturgia anual e também para auxiliar os sacerdotes na preparação das suas homilias dominicais.

Casas Rurais na Alta Estremadura Fotografia: Joana Soares Texto: Ana Saraiva Desenho: João Roda CEPAE Esta é uma obra fantástica que junta fotografia, texto e ilustração para desvendar os segredos e a beleza das casas típicas da região onde nos inserimos. “No mundo rural toda a casa é um mundo. A casa rural é também, nesse sentido, a súmula documental de toda uma vivência humana extraordinariamente rica e enriquecedora. (…) Esta obra é antes de mais um olhar reflexivo, de quase contemplação, sobre esse património de uma determinada região, que continuando a degradar-se e a desaparecer com incómoda visibilidade, também nos oferece exemplos felizes de estudo, manutenção e recuperação”, refere Joaquim Ruivo no prefácio.

Volume 7

Volume 8

Os Papas e a Misericórdia

As Obras de Misericórdia Corporais e Espirituais

Ao promulgar este Jubileu, o Papa Francisco citou três Pontífices para indicar a sua atenção particular ao tema da Misericórdia: São João XXIII, Beato Paulo VI e São João Paulo II. Porém, nos últimos duzentos anos os Papas desempenharam um papel muito importante na orientação concreta da vida espiritual dos fiéis, ajudando-os na tomada de consciência da Misericórdia Divina, presente na nossa história em Jesus Cristo. Estas belas páginas são um testemunho precioso de como a referência à misericórdia é permanente no ensinamento da Igreja. E são também uma provocação para que a misericórdia passe para a vida quotidiana de cada crente na sua responsabilidade de tornar credível o Evangelho.

Ciclo Rural Teresa Paula Lemos António Maduro Ana Saraiva José Fernandes CEPAE Foi apresentado em Novembro o livro das actas das confe-

rências do “Ciclo Rural”

que o Centro do Património da Estremadura organizou, em 2011, em três dos municípios associados (Ourém, Leiria e Marinha Grande). Ali se debateram diversos assuntos patrimoniais ligados ao mundo rural, desde as carvoarias do Pilado (Marinha Grande), à matança do porco, até aos moinhos de água. Esses temas podem agora ser “revisitados” nos textos escritos neste pequeno livro recheado de interesse pelo que revela da “alma” rural que marca indelevelmente as raízes deste povo estremenho.

As obras de misericórdia corporais e espirituais inserem-se dentro do processo de solidariedade humana e especificamlhe uma característica essencial. «Foi a Mim que o fizestes» (Mt 25,40): Jesus identificou-Se com quem tem fome, sede, não tem roupa e é peregrino, está doente ou na prisão, com quem tem dúvidas ou está aflito e necessita de ajuda e de consolação para não cair na angústia. Ao mesmo tempo, pediu para perdoar e oferecer gestos concretos de bondade, paciência e proximidade a quem se encontrar em necessidade. Neste Jubileu, a Igreja será chamada a cuidar ainda mais destas feridas, a aliviá-las com o óleo da consolação, a ligá-las com a misericórdia e a curá-las com a solidariedade e a devida atenção.

A Globalização da Revolução Cultural Ocidental Marguerite A. Peeters Fundação AJB | Principia Uma ética nova, que se expressa através de uma nova linguagem, propagou-se por todo o mundo após o fim da Guerra Fria. Laicista nos seus aspectos radicais, esta ética é fruto das revoluções feminista, sexual e cultural ocidental e do longo caminho percorrido pelo Ocidente em direcção ao pós-modernismo. A governança global confere a esta desconstrução da antropologia judaico-cristã, na origem da disfunção socio-política actual, um carácter globalmente normativo.Este manual visa fornecer aos educadores as informações necessárias para alcançar, à luz da lei inscrita por Deus no coração de todos os homens, o discernimento dos conceitos-chave e dos mecanismos operacionais da globalização da revolução cultural ocidental. Visa também encorajar as pessoas de boa vontade, enraizadas na sua própria cultura, a serem fiéis à sua identidade, permanecendo quem são, e a oferecerem ao mundo actual um contributo que lhes é específico e esperado pelos que desejam regressar à realidade, à verdade e ao amor.

Jornal da Golpilheira

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Dezembro de 2015 [Natal é amor]

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Desejamos a todos festas muito felizes!

Jornal da Golpilheira

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[Natal é amor] Dezembro de 2015

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Agradecimento

Navegando sem rumo Maria Ferreira de Almeida

N. 26 – 07 – 1928 F. 01-12-2015 Seus sobrinhos e restantes familiares, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida agradecer todo o carinho e apoio nesta altura de profunda dor e sentimento de perda, bem como agradecer a todos os que acompanharam a sua querida familiar até à última morada, esperando agora que descanse em paz. A todos, muito obrigado.

Agradecimento

Manuel Carreira Rodrigues

N. 22 – 04 – 1949 F. 02 – 12 – 2015 Sua esposa Alice Rodrigues, filho Nuno Rodrigues, Nora Liliana Vieira e restantes familiares, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida agradecer todo o carinho e apoio nesta altura de profunda dor e sentimento de perda, bem como agradecer a todos os que com eles acompanharam o seu querido familiar ate à sua última morada, esperando agora que descanse em paz. “Aqueles que amamos não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si e levam um pouco de nós”

Agradecimento

Manuel do Rosário Monteiro F. 31-12-2014

1 ano de falecimento Parece-nos um sonho, mas foi a realidade! A tua sorte foi tão sombria, deixaste-nos saudades. Teus pais, irmãos e sobrinhos desejam de todo o coração que Deus Pai do Céu te tenha na glória eterna. Descansa em paz!

Naquele dia o sol brilhava, O mar parecia estar calmo, A sorte surgiu naquela madrugada Querido irmão, foi como se fosses à praia Mas não quiseste dizer nada. A solução foi navegar No barco, as gaivotas foram acompanhar-te Sem saberes o teu destino remaste, remaste Para poderes algo alcançar. Foi um sonho ou veres o céu e o mar! Triste, naquela barca seguias, As gaivotas estavam serenas Eram às dezenas, Apenas era a alegria que ele sentia. Naquela linda madrugada Sentia-se trémulo, Mas não sabia o que ia acontecer… Como se o mar estivesse enraivecido Naquela aflição e desespero Ficou com medo de se perder. Uma gaivota estava perdida Ele foi socorrê-la naquela aflição, De momento as gaivotas sorriram! Ele fixou o seu olhar para o céu: As gaivotas desanimadas Nunca mais o viram. Cremilde Monteiro

Atentado à Humanidade Paris 2015 Nuca tentes humilhar O pobre desgraçado Roto, nu e humilhado Deus irá te apartar. Não invoques a religião Para actos incomensuráveis Simplesmente lamentáveis!!! Porque pensas que já não há solução? Qualquer que seja a «crença» O livro em questão Há sempre solução Para fazer a diferença. Importa que sejamos assertivos Todos unidos no amor Respostas benignas de valor Seres humanos evolutivos. Vaz Pessoa

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Funerária Santos & Matias Serviços Fúnebres

Consigo desde 1980

244 765 764 – 96 7027733 Estr de Fátima, nº 10 B – Batalha Rua Principal – 141 – Brancas Siga-nos no Facebook

Deseja a todos aqueles que tiveram de recorrer aos seus serviços, votos de festas felizes e muita força e coragem para ultrapassar esta quadra com a ausência dos seus entes queridos.

Obituário

Informamos que a publicação dos agradecimentos por ocasião de falecimento é gratuita para naturais e residentes na Golpilheira. Publicaremos apenas quando nos for pedido pelos familiares ou agências funerárias.

Reflectir o valor do Natal

José Travaços Santos

É uma doce semente, De um valor em união É um dia diferente Por uma boa razão.

José Travaços Santos Analítico, perspicaz Homem de “mil encantos” Perfeccionista e capaz

Famílias sem poder, Vão perdendo a esperança Sem ordenado receber Não há valor para lembrança.

Audaz e estudioso Conhecimento perlífero Consciente, laborioso Simplesmente prolífero

O Natal é um dia diferente, Para muitos sem alegria E triste fica quem o sente No valor de cada dia.

Homem de causas Historiador, mestre de etnografia Sapientes premissas Tudo mais que sabia

É Natal, De alegria e tristeza Nunca é para todos igual Sentados à mesa.

Homenagem de “poeta” Deste “poeta” desconhecido Porque minha grande “meta” Torná-lo reconhecido

Viver com paciência, Um Natal com boa paz E um sorriso de inocência A felicidade dá-nos a paz.

Não é preciso falecer Para ter algum valor É preciso “reconhecer” Humanismo com “calor”.

Nas nossas vidas, Há sentimento e dor correm lágrimas sentidas Por falta de muito amor.

PS - Humilde poema deste humilde “poeta” ao Sr. José Travaços Santos, etnógrafo, historiador, poeta, polímata cultural.

Ao abrires o teu coração, É o abrir janelas fechadas E dar valor à solidão Aliviando lágrimas derramadas. Dar valor a quem merece, Numa vida dedicada e activa Que em nada se esquece Nesta quadra festiva. No meu coração há valor, Por isso quero dizer Há muita forma de amor É sim preciso não o esquecer. José António Carreira Santos Marinha Grande - Natal 2015

Natal Uma palavra tão singela Mas tem significado de verdade, Haver união das famílias, É um convite em toda a humanidade. Santo Natal e Feliz Ano Novo! Cremilde Monteiro

Vaz Pessoa

Jornal da Golpilheira

. a fechar .

Dezembro de 2015 [Natal é amor]

Número europeu de emergência Número de emergência para fogos florestais Bombeiros Voluntários da Batalha G.N.R. Batalha Junta de Freguesia Golpilheira Câmara Municipal Batalha Centro de Saúde da Batalha Centro Hospitalar N. S. C. - Brancas Hospital de Santo André Farmácia Padrão – Golpilheira Farmácia Padrão (Batalha) Farmácia Ferraz (Batalha) Escola Primária da Golpilheira Jardim-de-Infância da Golpilheira Agrupamento Escolas Batalha Segurança Social (Geral) Conservatória R. C. P. C. Batalha Finanças da Batalha Misericórdia da Batalha Correios (CTT) - Batalha Biblioteca Municipal Batalha Cinema/Auditório Municipal Museu Comunidade Concelhia Batalha Mosteiro de Santa Maria da Vitória Águas do Lena (Piquete: 939 080 820) Rodoviária – Agência Batalha Táxis da Batalha Centro Recreativo da Golpilheira Linha de Saúde Pública Linha de emergência Gás EDP - Avarias (24 horas)

112 117 244 768 500 244 769 120 244 767 018 244 769 110 244 769 920 244 769 430 244 817 000 244 767 856 244 765 449 244 765 124 244 766 744 244 767 178 244 769 290 808 266 266 244 764 120 244 765 167 244 766 366 244 769 101 244 769 871 244 769 870 244 769 878 244 765 497 244 764 080 244 765 505 244 765 410 244 768 568 808 211 311 808 200 157 800 506 506

Então, já fizeste o balanço do ano que está prestes a findar?

Foi para a frente e para traz. E então?...

Balanço .fotos do mês. LMF A revolta do pó... Na coreografia das “Upgrade” da festa de Natal do CRG deste ano, foi usado um adereço extra. O efeito foi bonito, sobretudo no final, quando as alunas decidiram presentear o professor David Brás com uma homenagem muito sentida. Houve quem ficasse invejoso na plateia, mas calma... era mesmo só pó de talco.

Ficha Técnica

Registo ICS . 120 146 / Depósito Legal . 104.295/96 Contribuinte . 501 101 829 Director . Luís Miguel Ferraz (CP 5023) Director-adjunto . Manuel Carreira Rito (TE-395) Composição . Paginação . Luís Miguel Ferraz Colaboradores . Ana Maria Henriques, António Ferraz (assinaturas), Carolina Carvalho (secretária), Cremilde Monteiro, Cristina Agostinho, Joaquim Santos, José António Santos, José Jordão Cruz, José Travaços Santos, Marco Ferraz (publicidade), Rui Gouveia, Sofia Ferraz. Propriedade/Editor . Centro Recreativo da Golpilheira (Instituição Utilidade Pública - D.R. 239/92 de 16/10) Presidente: Belarmino Videira dos Santos Almeida Sede . Estrada do Baçairo, 856 - 2440-234 Golpilheira Tel. 965022333 / 910 280 820 . Fax 244 766 710 Composição. Est. do Vale, 100 - 2440-232 Golpilheira Impressão . Empresa Diário do Minho, Lda . - Braga - Tel. 253303170 . Tiragem desta edição . 1500 exemplares Sítio: www.jornaldagolpilheira.pt Google+: www.google.com/+jornaldagolpilheira Facebook: www.facebook.com/jgolpilheira Twitter: www.twitter.com/jgolpilheira Email: geral@jornaldagolpilheira.pt Estatuto Editorial: www.jgolpilheira.wordpress.com/about

Já.

Recordar é viver…

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Orquestra Ligeira do CR Golpilheira. Actuação nas Capelas Imperfeitas do Mosteiro Santa Maria da Vitória. Encerramento das Comemorações dos 500 anos da Batalha, no dia 18 de Março de 2001. Estava esta Orquestra no seu auge. No entanto, devido a dificuldades de carácter económico, passado algum tempo a mesma desmantelou-se. Não foi por falta de empenhamento dos seus directores, que se empenharam bastante para garantir a sua continuidade. Bateram-se a diversas portas, inclusive a Câmara da Batalha. Infelizmente, na altura não havia verba para esta actividade. Foi pena. MCR

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