201604 Jornal da Golpilheira 226 - Abril de 2016 by Jornal da Golpilheira

P. 3 e 28 | Reinauguração da Igreja de Nossa Senhora de Fátima

Festa marcada para o domingo 29 de Maio 2 00 . t P

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Director: Luís Miguel Ferraz | Mensal | Ano XX | Edição 226 | Abril de 2016

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P. 8 | Torneio Hip Hop School Fitness

P. 9 | 14.º Passeio de TT “Anjos sobre Rodas”

Mais um grande convívio de desporto motorizado

Golpilheira trouxe

1.º e 2.º lugares

Golpilheira “Dobradinha”

LMFerraz

P. 13 | Futsal Júnior Feminino conquista Campeonato e Taça do Distrito

P. 5 | Visita à Diocese de 1 a 13 de Maio

Batalha acolhe Imagem Peregrina de N.ª Sr.ª de Fátima

P. 7 | Presidente da República

Batalha recebeu Marcelo no Dia do Combatente

P. 14 | Catequese da Golpilheira

P. 18 | Torneio da Costa do Sol

Grupo de 34 adolescentes Veteranos da Golpilheira do 10.º ano crismados voltaram à Madeira PUB

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. abertura . história .

Abril de 2016

.história.

Um projecto para Portugal 5

Luís Miguel Ferraz Director

Primavera Depois do Inverno, morte figurada, A Primavera, uma assunção de flores. A vida Renascida E celebrada Num festival de pétalas e cores. Miguel Torga Os dias abertos e limpos da Primavera afastam-nos as memórias das chuvas e tempestades. E, mesmo quando persistem chuvas e tempestades, há mais dia e – portanto – mais tempo para a esperança. E há um sol diferente a trazer-nos cores de vida e sons de paz e sorrisos do amor que, no Inverno, se nos adormece mais no coração. Todas as conquistas saborosas resultam de sacrifícios maiores. Seja um prémio que se levanta no palco, após horas e horas de ensaios, quedas e dores. Seja uma celebração de vitória, após anos e anos de combate, de sangue e de suor. Seja um templo que se reabre, após dias e dias de lutas, problemas e decisões difíceis. Nesta edição, abrem-se horizontes de Primavera a cada esquina. Alegrias vencidas e festa anunciada. Como dizia o poeta, é preciso celebrar essa “vida renascida”. É preciso fazer comunidade e dela fazer um “festival de pétalas e cores”. Todos somos convidados... divulgação/apoio

A regionalização não é sistema que se aplique ao nosso País. Apenas se justifica em países de maiores dimensões, com diversidade de idiomas e substanciais diferenças culturais entre as suas partes ou com seculares divisões, como é o caso da nossa vizinha Espanha que se reparte por quatro nações: Castela, Catalunha, País Basco e Galiza. Portugal é uma única nação do Minho ao Algarve, com o mesmo idioma e a mesma cultura. Sob este ponto de vista, não há razão para se criarem divisões que seriam totalmente artificiais. No caso duma regionalização, que seria sempre forçada, antinatural, onde seriam inseridos os concelhos de Batalha, Leiria, Porto de Mós, Alcobaça, Nazaré, Marinha Grande, Pombal, Ourém, entre outros, pertencentes histórica, geográfica e etnograficamente ao aro da Alta Estremadura? Numa região centro/ norte encabeçada por Coimbra? Numa região centro/sul encabeçada por Lisboa? Numa região Estremadura/Ribatejo, unindo os distritos de Leiria, Santarém, Lisboa? Mas há outros motivos que devem ser considerados: três, quatro ou cinco regiões administrativas, desenhadas à régua e a esquadro, corresponderiam a outros tantos governos regionais e parlamentos e às respectivas clientelas, fomentando o aumento da classe política e o aumento substancial da despesa pública a suportar pelo Povo Português. Em vez da regionalização, o nosso País precisa duma descentralização focada nos municípios e nas associações de municípios, por eles livre e responsavelmente criadas, servindo-se exclusivamente da prata da casa.

São os municípios em Portugal o natural e histórico intermediário entre o Povo e o Poder Central, mas para desempenharem a contento a sua função têm de ser independentes na sua condução, economicamente desafogados e contando, o que é imprescindível, com a esclarecida, activa e generosa participação dos seus munícipes. Só assim poderão cumprir em pleno o seu importante e insubstituível papel e, sobretudo, a sua missão patriótica de evitar outros e onerosos intermediários. Não há outro espaço em Portugal, a não ser nos municípios, onde o exercício democrático do poder seja tão susceptível de se praticar nem onde a representatividade das populações seja tão eficiente e preponderante.

6 Os Correios acabam de publicar uma pagela com um selo no valor de dois euros e uma gravura sobre a acção missionária do Padre António Vieira, retratando-o a evangelizar os povos do Brasil, e diversos outros selos evocando outras figuras da Companhia de Jesus, sob o tema “Jesuítas Construtores da Globalização”. A ilustrar este pequeno artigo, reproduz-se a pagela. É uma homenagem justíssima, e necessária à verdade sobre a Companhia de Jesus, que por cá, desde o Marquês de Pombal até à 1.ª República, foi abjectamente vilipendiada. Desde o século XVI que os Jesuítas, na religião, nas ciências, nas letras, na divulgação do conhecimento, na educação, prestam serviços relevantes à Humanidade. No seu seio foram formados alguns dos maiores vultos da história humana, o mais recente dos quais é o notabilíssimo Papa Francisco. Embora muito pela rama, dada a limitada extensão destes artigos, é de recordar, entre

Convívio de 1961

Os jovens nascidos na Golpilheira em 1961 estão a preparar um convívio a realizar no mês de Outubro do corrente ano, no Centro Recreativo da Golpilheira. Pretendem que esta mensagem passe para todos, uma vez que querem juntar o maior número de pessoas. Para inscrição, apenas é necessário ligar para um dos seguintes elementos: José Carlos (Ilha) – 926553887, Luís José (Barroca) – 919943199 ou João Lelo – 916138735.

tantos só em Portugal, os Padres António Vieira, que Fernando Pessoa considerava o “imperador da Língua Portuguesa”, Manuel da Nóbrega e José de Anchieta, e algumas das obras mais proeminentes, que criaram de raiz ou que dirigiram, como o Colégio de S. Paulo, em Goa, verdadeira e primeira universidade do Oriente, que chegou a ser frequentada por mais de dois mil alunos de dezasseis países e regiões asiáticos, o Colégio de S. Paulo no Brasil, o grande hospital de Goa, único também no Oriente, onde se tentava aplicar os mais modernos e eficientes processos de cura até ali desconhecidos naquelas paragens, ou a acção de modernização, naqueles recuados séculos, do observatório astronómico de Pequim. Seria bom que esta feliz ideia dos Correios constituísse um primeiro passo na reabilitação da memória dos jesuítas e na reposição da verdade sobre a sua acção, sempre revestida de humanismo e de humanitarismo, ao longo de quase cinco séculos.

José Travaços Santos

Inscrições para a festa

Inscrições abertas

Homenagem à professora Cândida Como temos já anunciado, está a ser preparada uma festa de homenagem à professora Cândida, que leccionou na escola primária da Golpilheira há algumas décadas atrás. Será no próximo dia 21 de Maio, no salão do Centro Recreativo da Golpilheira.

.editorial.

Jornal da Golpilheira

Irá começar com o almoço, por volta das 12h30, continuando com várias acções lúdicas, nomeadamente, teatro, música, entre outras surpresas. Esta festa está aberta aos ex-alunos, esposas, companheiras, filhos e netos. Para que este

Foto do tempo da professora Cândida

convívio seja um sucesso, agradecemos a vossa inscrição para os seguintes elementos da comissão organizadora: Manuel Carreira Rito – 919929927; José Frazão de Matos – 911716837; Luís Fernando Cruz – 96875628; José Jordão da Cruz – 918640222.

Jornal da Golpilheira

. campanha .

Abril de 2016

Reinauguração da Igreja de Nossa Senhora de Fátima

Festa marcada para o domingo 29 de Maio Ver última página!

CAMPANHA

Donativos e empréstimos recebidos

200 telhas!

Vamos todos ajudar para garantir os fundos necessários sem recorrer à banca... Ainda precisamos de cerca de 100 mil euros. Temos telhas que sairam do velho telhado para trocar por donativos de 1.000 euros. Fique com esta recordação da cobertura que serviu a casa de Deus durante mais de meio século! Estas telhas representam o trabalho dos nossos pais e avós que sob elas rezaram... Cada telha será emoldurada e levará uma dedicatória desta campanha. Como é óbvio, além desta campanha, aceitamos donativos ou empréstimos de qualquer valor. Será passado o respectivo recibo, que poderá deduzir nos impostos. A sua ajuda será bem-vinda!

Donativos

NOME

Campanha Telhas

Saldo 2015 Saldo Janeiro 2016 Saldo Fevereiro 2016 Saldo Março 2016 Adriano Monteiro Guerra José Monteiro Grosso Diamantino Monteiro Grosso Anónimo José Monteiro Almeida Pereira Santuário de Fátima Anónimo Coro Infantil e Juvenil da Golp. Anónimo Anónimo Adelino Bastos e Graça Videira Anónimo Anónimo Uma desistência

24.000,00 €

Totais

34.000,00 € 32.777,87 €

OUTROS 885,00 €

2.000,00 € 6.347,87 € 2.000,00 € 285,00 € 2.000,00 € 1.180,00 € 1.000,00 € 1.000,00 € 550,00 € 1.000,00 € 550,00 € 150,00 € 1.000,00 € 7.500,00 € 10.000,00 € 5.000,00 € 100,00 € 155,00 € 1.000,00 € 25,00 € 50,00 € -1.000,00 €

Empréstimo

(objectivo: 200 mil euros)

Último acto foi donativo de 5.000 para a igreja

2.000,00 €

Extinção do Coro Infantil e Juvenil

1.000,00 € 60.000,00 €

O Coro Infantil e Juvenil da Golpilheira foi iniciado em 1982, por Mário Monteiro Costa, golpilheirense que na altura tinha 49 anos. É agora extinto, por não haver quem dê continuidade aos ensaios e por falta de elementos do coro, porque as crianças têm muitas actividades no local, o que não acontecia na altura. Ao longo dos anos, o coro juntou algum dinheiro, proveniente das pessoas da freguesia, da Câmara Municipal da Batalha, da Caixa de Crédito Agrícola e Caixa Geral de Depósitos da Batalha, da Junta de Freguesia da Golpilheira e ainda do resultado da realização de 8 feirinhas organizadas por Mário Costa e 1 organizada por Marta Frazão, que tomou conta do Coro durante 4 anos, onde se angariaram 900 euros. Em reunião da direcção do coro, realizada em 19 de Janeiro de 2013, conforme acta n.º 26, foi decidida a finalidade deste dinheiro. Depois de pagas todas as despesas correntes, foi comprado um móvel para guardar os troféus recebidos durante as actuações ao longo destes anos em todo o País, assim como para arquivo de assuntos do coro como: fotografias, partituras e letras de cânticos populares, alguma correspondência e contabilidade, que ficará na Junta de Freguesia da Golpilheira. O restante seria distribuído como donativo: 300 euros para a campanha “Pão para as crianças do Padre João”, missionário da Golpilheira que está no Brasil; 550 euros para o Centro Recreativo da Golpilheira, cujo palco se utilizou algumas vezes; e 5.000 euros para a Igreja de Nossa Senhora de Fátima, em cujas salas o coro ensaiava. A entrega deste donativo à Igreja foi o último acto do coro, realizado de forma pública, na Missa da Comunidade Cristã da Golpilheira, no passado domingo 17 de Abril de 2016. A direcção agradece a todas as pessoas que foram de outras direcções e a todas em geral que ajudaram na organização das feirinhas e aniversários. Como forma de agradecimento, a Comissão da Igreja entregou uma telha ao antigo maestro Mário Costa, que ficará exposta no referido armário de memórias.

63.000,00 €

Total global - 129.777,87 €

A melhor recompensa será a bênção de Deus, que conhece a intenção e o coração de cada um! Contactos:

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igrejagolpilheira@gmail.com Miguel Ferraz - 910 280 820 José Carlos Ferraz - 914 961 543 Carlos Agostinho - 924 106 521 Cesário Santos - 962 343 232 Transferência Bancária - NIB: 0045 5080 4015 2316 6922 2

(enviar comprovativo de transferência)

Colabore para a construção desta obra comum da Comunidade Cristã da Golpilheira!

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Precisamos da sua ajuda!

. eclesial .

Jornal da Golpilheira

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Abril de 2016

Tradição de Quaresma

Procissão do Enterro do Senhor até ao pregador, que o vai desenrolando no momento final e mais emotivo do sermão. Este ano, este episódio aconteceu já no final da celebração, no interior do Mosteiro. Destacam-se, ainda, durante a procissão, as personagens humanas de S. João Evangelista, Maria Madalena e Verónica. Em vários momentos da procissão, esta canta uma melodia em latim, que clama: “Ó vós todos os que passais pelo caminho: prestai atenção e vede se há dor como a minha”. É um dos quadros mais apreciados pelos muitos passantes e turistas que aproveitam para acompanhar o evento. LMF

Posse de novas comissões Na celebração da Missa dominical do passado dia 3 de Abril, tomaram posse as comissões das igrejas da Golpilheira e de São Bento para os próximos 3 anos. Em plena obra de requalificação da Igreja de Nossa

LMFerraz

MCR

Uma tradição quaresmal que mais gente atrai à paróquia da Batalha é a procissão do Enterro do Senhor, na Sexta-Feira Santa. No passado dia 25 de Março, mais uma vez uma multidão de fiéis celebrou durante a tarde a liturgia da Adoração da Cruz, no Mosteiro, seguindo depois em procissão solene pelas ruas da vila, acompanhando a imagem do Senhor Morto no seu esquife. Um dos momentos marcantes é o sermão feito a meio do percurso, onde o tema do sofrimento e da morte convida à emoção da assistência e à actualização da mensagem cristã. A encenação marca também presença, com a imagem de Nossa Senhora a levar o Santo Sudário

Comunidade Cristã da Golpilheira

Visita Pascal na Golpilheira

Comissão da Golpilheira

Assim, visitaram a nossa casa o sacerdote e alguns fiéis, trazendo a mensagem de Cristo Ressuscitado. Também aproveitam para levantar as ofertas que os paroquianos voluntariamente fazem. Só faltam as amêndoas e confeitos como antigamente… | MCR

LMF JG

e Pastoral da Comunidade Cristã da Golpilheira e que se afirmaram prontos para um trabalho de equipa e colaboração entre todos, para o cuidado pastoral da comunidade e a salvaguarda do seu património comum.

A Comissão da Igreja da Golpilheira ficou assim constituída: Presidente – P. José Ferreira Gonçalves; Vice-presidente – Luís Miguel Ribeiro Ferraz; Tesoureiro – José Carlos Reis Ferraz; 1.ª Secretária – Luísa Maria Silva Moreira; 2-ª Secretária – Lígia Margarida Monteiro Ferraz; Vogais – Artur Jorge Henriques Monteiro, Carlos Agostinho Monteiro, Carlos Manuel Pereira Matias, Joaquim Manuel Cruz Bagagem, Luís de Sousa Guerra, Luís Miguel Oliveira Meneses, Maria do Rosário Matos Leal e Sofia Pereira Ribeiro.

Momento do sermão

Decorreu no dia 3 de Abril a tradicional visita pascal na Comunidade Cristã da Golpilheira. Este ano, uma das equipas contou com a colaboração do padre Juvenal, da Igreja Ortodoxa da Ucrânia, que está na Batalha há cerca de um ano a acompanhar a comunidade imigrante.

Senhora de Fátima, ambas as comissões foram reforçadas, com a consciência de que há muito trabalho a fazer no futuro. Esse reforço foi feito, sobretudo, com pessoas que já constituíam o Conselho Administrativo

Comissão de São Bento

A Comissão da Igreja de São Bento ficou assim constituída: Presidente – P. José Ferreira Gonçalves; Vice-presidente – Cesário Rodrigues Santos; Tesoureiro – Nelson Carreira Gomes; 1.ª Secretária – Sofia Isabel Monteiro Ferraz; 2.º Secretário – Licínio Manuel Henriques Monteiro; Vogais – Maria de Lurdes Matos Monteiro, Carlos Alberto Santos Pereira, Sandra Cristina Henriques Silva, Isabel Maria Pereira Rodrigues, Clorinda Maria Monteiro Almeida, Maria Encarnação Cordeiro Henriques Ferreira e Maria da Graça Monteiro Videira.

As 3 equipas encontraram-se ao almoço

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Jornal da Golpilheira

. entrevista . eclesial .

Abril de 2016

Alunos encheram a vila presenteando-os com o livro “Batalha, Maravilha de Portugal” e uma camisola alusiva à actividade. Já no pavilhão multiusos, fez-se uma breve apresentação das escolas com o seu respectivo estandarte, seguindo-se um “peddypaper” à volta do Mosteiro, com uma verdadeira “mancha verde” a abraçar o monumento. Após o almoço, cada escola entregou uma peça em que coloriu uma parte do mundo a construir e fez-se festa. Ouvimos música, cantámos, dan-

çámos e rimos muito com as várias actividades. Para terminar, os participantes regressaram ao Mosteiro, onde ouviram o presidente da Câmara da Batalha, Paulo Batista Santos, e o Bispo de Leiria-Fátima, D. António Marto. Animados pelas suas palavras, terminaram a jornada em ambiente de oração. Foi muito bom ver muitos alunos a conviver e a brincar juntos. O dia foi extraordinário e os alunos divertiram-se muito. Alunos do Agrupamento de Escolas da Batalha

No pavilhão multiusos

Protocolo com a paróquia

Câmara apoia melhorias na igreja do Mosteiro Com o intuito de garantir a reabilitação do património arquitectónico e religioso da Igreja do Mosteiro da Batalha, tendo em vista a melhoria das condições associadas ao culto e à fruição do monumento, o Município vai custear as despesas associadas aos trabalhos de recuperação dos bancos e respectivos estofos, através de um protocolo de colaboração outorgado com a Paróquia da Batalha. A aplicação de modernos estofos e a realização de trabalhos de carpintaria é a intervenção mais visível, num investimento total superior a 18 mil euros,

No passado dia 13 de Abril, os alunos do 2.º ciclo da disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica (EMRC) da Diocese de Leiria-Fátima viveram uma jornada especial de actividades na vila da Batalha. “Um mundo a construir...” foi o lema que inspirou o dia e o desafio que foi lançado aos participantes. Logo pela manhã, o Município acolheu os cerca de 850 alunos e professores no espaço envolvente do Mosteiro de Santa Maria da Vitória,

O pároco assina o protocolo

potenciando “a componente estética e o conforto do espaço para os milhares de fiéis que semanalmente assistem às missas e participam noutras celebrações religiosas”, refere Paulo Batista Santos, presidente da autarquia.

Na mesma ocasião, a Câmara anunciou a atribuição de cerca de 6.000 euros a 14 associações locais, destinados a apoiar actividades formativas em áreas como a ginástica, a informática ou as artes decorativas.

Em visita à Diocese de 1 a 13 de Maio

Batalha acolhe Imagem Peregrina de Fátima A Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Fátima está a percorrer as dioceses de Portugal, desde Maio de 2015. Esta “peregrinação” vai terminar com a passagem pela Diocese de Leiria-Fátima, nos próximos dias 1 a 13 de maio, data em que regressará ao seu Santuário. Numa nota pastoral dirigida aos diocesanos, o Bispo de Leiria-Fátima refere que “normalmente somos nós quem faz uma peregrinação ao seu santuário. Desta vez é Ela que vem até nós”, apresentando a imagem como “belo símbolo da Mãe da Ternura e da Misericórdia que vem visitar os filhos nos lugares onde vivem e trabalham”. Apontando Isabel, mãe de João Batista, e os Pastorinhos de Fátima como “modelo para acolhermos Nossa Senhora”, o Bispo pede “o empenho de todos para que a sua visita seja uma grande bênção para toda a diocese e um momento forte de oração, de evangelização, de revitalização da fé”. Terminará assim o percurso que a Virgem Peregrina fez por todas as dioceses de Portugal, ao longo do último ano, “recebida em apoteose por toda a parte”. Da nossa diocese espera-se que “também mostre o seu brio e a acolha de todo o coração, exprimindo com entusiasmo a gratidão e o louvor por ter sido particularmente agraciada com o dom das Aparições em Fátima”. O Bispo diocesano recorda, ainda, os três aspectos que apontava na sua carta pastoral para este biénio e que deseja ver aprofundados: “acolher a mãe que, com o seu olhar e o seu coração materno, nos ajuda a contemplar a ternura e a misericórdia de Deus; recebê-la como a mãe que reúne os filhos, ao seu redor, para que todos e cada um se sintam membros vivos desta grande família que é a Igreja do seu Filho Jesus; escutá-la como a mãe que convida os filhos a serem, como ela, Igreja missionária, em saída, que levam a ternura, o calor e a alegria do Evangelho a todas as periferias humanas.” A visita deverá ser ocasião para a oração pelas vocações ao sacerdócio e à vida consagrada, pelas crianças e pelos adolescentes, pelos jovens e pelas famílias, mas também para a prática mais consciente das Obras de Misericórdia, “nos que sofrem e nos pobres, nos abandonados e nos desorientados, nos que buscam a fé e nos que aspiram pela liberdade, a paz e a justiça!” “Peço aos pais e aos avós que contem aos seus filhos e netos essas maravilhas do Céu”, refere também a nota pastoral.

Luís de Oliveira

“Um mundo a construir...”

Programa No sítio da Diocese (www.leiria-fatima.pt), poderá ver a nota pastoral do Bispo e também o programa detalhado da visita. Referimos apenas que a Imagem Peregrina chegará à Diocese de Leiria-Fátima às 19h00 do dia 1 de Maio, em Matos da Ranha, onde D. António Marto presidirá a uma pequena celebração. A viagem para Leiria será acompanhada por um grupo de motares e pela GNR, até ao largo dos Paços do Concelho, de onde se fará uma procissão a pé para a Sé. Aí, pelas 20h15, o Bispo fará a celebração de acolhimento e a consagração da Diocese a Nossa Senhora de Fátima, sua padroeira. Quanto à vigararia da Batalha, a Imagem será acolhida pelas 21h30 do dia 9 de Maio, junto à capela da Jardoeira, seguindo em procissão de velas para o Mosteiro da Batalha, onde se fará uma vigília de oração pela noite. No dia 10, o Mosteiro volta a abrir às 09h00 e, às 10h30, haverá uma celebração da Eucaristia com participação dos idosos. A Imagem segue então para uma passagem pelas paróquias, com o seguinte percurso: 12h30 – partida para a Calvaria; 13h00 – chegada à Calvaria; 14h30 – chegada ao Juncal; 16h00 – chegada a Aljubarrota, 17h30 – chegada às Pedreiras; 19h00 – chegada ao Reguengo do Fetal e procissão da igreja paroquial para o Santuário de Nossa Senhora do Fetal. No largo deste santuário será celebrada a Missa, às 19h30, e daí se fará a despedida, com a Imagem a seguir para o Alqueidão da Serra, já na vigararia de Porto de Mós.

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. sociedade .

Jornal da Golpilheira Abril de 2016

38.º aniversário dos Bombeiros da Batalha

O pagamento das quotas pedido como “prenda” file das forças em parada, realizou-se um almoço de confraternização para bombeiros, órgãos sociais e outros convidados.

No passado dia 17 de Abril foram assinalados os 38 anos de existência da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Concelho da Batalha (AHBVCB). O dia começou com o hastear de bandeiras no quartel da Batalha, seguindo-se uma romagem ao Cemitério Municipal, onde foram depositadas coroas de flores nos túmulos dos bombeiros já falecidos. Pelas 11h00, no Mosteiro da Batalha, foi celebrada Missa em homenagem aos bombeiros, tendo-se seguido uma sessão solene, com a presença do comandante dos Bombeiros Voluntários da Batalha, Fernando Bastos, os presidentes da assembleia-geral e da direcção, respectivamente, António Lucas e Francisco Feitas, o presidente da Federação dos Bombeiros do Distrito de Leiria, Rui Vargas, o representante da Liga dos Bombeiros Portugueses, Mário Cerol, o Comandante Operacional Distrital

Bombeiros em parada

(CODIS) de Leiria, Sérgio Gomes, e o presidente da Câmara Municipal da Batalha, Paulo Batista dos Santos. Com muita população a acompanhar a cerimónia, na praça Mouzinho de Albuquerque, o comandante lembrou o papel importante dos “soldados da paz” ao serviço do concelho e lamentou que esse esforço nem sempre seja reconhecido e compensado. Fernando Bastos defendeu mais apoios e “incentivos, mesmo a

nível local, para estimular principalmente os jovens a ingressarem no corpo de bombeiros”. Já o presidente da associação centrou a sua intervenção nos resultados da gestão, sublinhando que vive “sempre com finanças apertadas”. Sendo as receitas provenientes de serviços da corporação, dos apoios de entidades como a Câmara Municipal e a Caixa Agrícola da Batalha e das quotas do associados, e nesta última vertente que se tem veri-

ficado maior dificuldade de recebimento. O apelo foi, por isso, para que os sócios mantenham as suas quotas em dia e não esperem que alguém vá fazer a cobrança a casa, pois é cada vez mais difícil encontrar voluntários para esse serviço. “Um euro por mês não é muito”, enfatizou Francisco Freitas, convidando os batalhenses que ainda não são sócios a fazerem a sua inscrição, até pelas vantagens que isso lhes garante. No final da cerimónia e des-

Land Rover restaurado Uma prenda que chegou no dia do aniversário foi a primeira viatura da corporação, um Land Rover, completamente restaurada. A oferta foi do Núcleo Regional de Leiria do Landmania Clube de Portugal, que “apadrinhou” o veículo em Abril do ano passado e nele tem trabalhado ao longo de um ano. O jipe estava parado no quartel há cerca de 15 anos e com danos profundos, tendo com destino certo. Estes “amantes” da marca quiseram evitar esse fim e a viatura pôde este ano desfilar à cabeça do desfile, para alegria de todos os que a viram muitas vezes em acção no passado e daqueles que apreciam a preservação da imagem histórica da corporação. LMF

76.º aniversário do Núcleo da Batalha da Liga dos Combatentes As comemorações do 76.º aniversário do Núcleo da Batalha da Liga dos Combatentes, no passado dia 8 de Abril, tiveram como centro um colóquio sobre a 1.ª Grande Guerra. A sessão contou com o apoio da Câmara e do Agrupamento de Escolas da Batalha da Batalha, decorreu no auditório municipal completamente cheio e com larga participação de alunos, no âmbito das jornadas culturais do Agrupamento, que decorriam por aqueles dias. Após o filme “O Silêncio”, rodado na Sala do Capítulo do Mosteiro da Batalha, o primeiro orador da tarde foi Joaquim Santos, jornalista e escritor leiriense, que abordou o tema “O Jornalismo Leiriense e a Grande Guerra de 1914-1918”, que defendeu como tese de mestrado e sobre o qual editou um livro. O orador lembrou o papel do padre Lacerda, fundador e director do jornal

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Evocação da I Grande Guerra e da paz

Sessão esgotou o auditório

leiriense O Mensageiro, na assistência religiosa e material aos soldados durante o conflito. Defensor da restauração do serviço de capelães militares, foi ele mesmo um dos primeiros voluntários a partir para a frente de batalha. Também intervieram na sessão José Travaços Santos, ilustre historiador batalhense, e Vitorino Guerra, investigador dos conflitos bélicos participados por Portugal no século XX. Ambos referiram as condições difíceis

em que decorreu a participação de Portugal da Grande Guerra, com os soldados “mal preparados e sem grande meios” a revelarem-se verdadeiros heróis, “mesmo sem perceberem os motivos da guerra que combatiam”. Mesmo o aparente desaire da batalha de La Lys, em que muitos pereceram e em que o exército aliado teve de se retirar vencido, “acabou por ser um episódio da estratégia que conduziria à vitória final”.

No encerramento, o presidente da Liga, general Chito Rodrigues, sublinhou o papel dos combatentes na luta pela paz e a importância da evocação das guerras “para aprendermos com o passado o que não devemos repetir”, afirmação muito aplaudida pela plateia mais jovem. “Também hoje os combatentes cumprem o mesmo dever de defesa da pátria e da paz no mundo”, abraçando o cumprimento da sua missão, “ditada por políticas com que nem sempre concordam e que nem sempre são boas políticas”. A intervenção de Paulo Batista Santos, presidente da autarquia, centrou-se na afirmação de que “a democracia portuguesa e muito do que nós somos hoje se deve à missão e ao sacrifício dos combatentes do passado”. E a terminar, ouviu-se o Hino dos Combatentes, pelo Coral do Núcleo.

Um filme raro Durante a sessão foi exibido o filme “A transladação do Soldado Anónimo Português – Uma cerimónia patriótica”, uma das raras gravações feitas em 1921, com início em França, passagem em Lisboa e em Leiria e final na Batalha. Ali se mostra toda a emoção que envolveu a vinda dos corpos, um de França e outro de Moçambique, dos dois Soldados Desconhecidos, imolados no conflito mundial de 1914-1918 que, desde então, repousam no Túmulo do “Soldado Desconhecido”, na Sala do Capítulo do Mosteiro da Batalha. Propriedade da Cinemateca Nacional, este filme é uma autêntica relíquia que, para os batalhenses, tem ainda um significado extra, pois termina exactamente com vários minutos de filmagens da Batalha, em 1921! LMF

Jornal da Golpilheira

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entrevista . . .sociedade

Abril de 2016

Batalha acolheu cerimónias oficiais com o Presidente da República A vila da Batalha viveu um dia grande no passado 9 de Abril, assistindo à celebração do Dia do Combatente presidida pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa. A cerimónia oficial é anualmente promovida pela Liga dos Combatentes, e assinalou este ano o 98.º aniversário da Batalha de La Lys e a 80.ª romagem ao Túmulo do Soldado Desconhecido. Presentes, também, o ministro e o secretário de Estado da Defesa Nacional, entre diversos outras entidades. O primeiro acto, já com o Presidente da República, foi uma Missa de sufrágio pelos combatentes falecidos, presidida pelos Bispo das Forças Armadas e de Segurança, D. Manuel Linda. Lembrando que os mortos em combate “não foram números, abstracções ou meras peças de rodagem, eram pessoas como nós, portadoras de idêntico sangue nas veias e de igual dignidade”, o Bispo referiu o actual cenário da crise humanitária europeia como fruto de uma entrega da redenção à economia, abandonando Deus e o homem. E frisou que o papel das forças armadas continua a ser o de dissuasor de violências e de garantia da paz: “Honramos os nossos soldados que já partiram se criarmos as condições para que os nossos militares e polícias possam continuar a prosseguir as tarefas de convivência pacífica, porque foram estes os valores que os levaram ao sacrifício”. No final da Eucaristia, a cerimónia continuou em frente ao Mosteiro, com os três ramos das Forças Armadas em Parada, bem como os estandartes dos muitos núcleos nacionais da Liga dos Combatentes e várias centenas de pessoas que quiseram associar-se à efeméride. A primeira intervenção coube ao presidente da Liga dos Combatentes, general Chito Rodrigues, que contextualizou a evocação desta data como glorificação do “soldado despolitizado, cumpridor de missões na convicção do cumprimento do dever, que morrendo pela Pátria é colocado no altar pelos companheiros do lado”, tanto na Grande Guerra como nas guerras coloniais.

Fotos: LMFerraz

Marcelo presidiu ao Dia do Combatente

Desfile das forças em parada

Evocação dos combatentes O momento mais aguardado era, no entanto, a alocução do Presidente da Republica, que começou por afirmar que as fronteiras da Pátria “não se transpõem nem se conquistam, vão para além do espaço maiores do que o tempo, erguem a alma de um povo, esboçam a sua cultura, despertam a sua vontade no cumprimento de um desígnio comum que se vai revelando na história” e que “Portugal nasceu no regaço dos soldados, viveu a sua infância e juventude ao abrigo e cuidado dos combatentes e assim se fez nação”. Quanto ao papel do combatente, considerou

Presidente saúda as forças em parada

que “anseia pela paz, luta pela paz, pois mais do que qualquer outro conhece o horror da guerra e carrega no seu íntimo as feridas mais profundas e as cicatrizes mais devastadoras”. Por isso, “a recordação transforma-se em homenagem o lembrar aqueles cujas marcas de guerra perdurarão para sempre e aqueles que tombaram no cumprimento do dever, entregando a sua vida a um valor muito superior: a liberdade dos outros”. A evocação da sua memória, “ilumina as nossas vidas e estimula a nossa vontade de assegurar a paz, a estabilidade e a segurança internacionais”, disse Marcelo, convicto de que “a passagem dos anos dá maior relevo e significado a esta comemoração nacional”. Afirmando reconhecimento e gratidão a esses heróis e seus familiares, representados nos “ossos” do Soldado Desconhecido que repousam “neste lugar sagrado”, o Presidente da República considerou que “a história do nosso país cria surpresa e admiração a quem a estuda: uma nação pequena, com recursos limitados, veio a desempenhar um papel único na Europa e no mundo”. Desde a independên-

cia e ao longo dos séculos “compreendeu a força das alianças”, também na Grande Guerra, onde cumpriu um “pesado encargo” ao constituir um corpo expedicionário de 55 mil homens: “La Lys foi um testemunho elevado de determinação e de bravura dos nossos soldados, e apesar da derrota contribuiu para que a retirada possibilitasse a prossecução da batalha noutra frente e, cinco meses volvidos, desfilávamos em França comemorando a vitória dos aliados”. São essas lições que “têm de ser recordadas às novas gerações”, o que os militares poderão fazer “melhor do que ninguém”.

Batalhas da actualidade Quanto à actualidade, “estenderam-se os horizontes de batalha” e existem “diferentes ameaças, altamente pesadas, dispersas e despidas de qualquer ética militar, num mundo cada vez mais complexo, onde as antigas defesas já não nos servem”. Apesar da mudança de paradigma, “a formação, os valores, os princípios e fundamentos mantêm-se fiéis aos princípios doutrinários que sempre caracterizaram os nossos militares”. “Nada nem

ninguém fará vacilar a nossa vontade de lutar pelas causas da pátria, da paz, da liberdade, de democracia, da dignidade da pessoa humana”, defendeu Marcelo, assumindo o “crescente protagonismo de Portugal no cenário internacional”, que “nos prestigia como nação solidária”. E terminou: “É com elevado sentido de orgulho que, como Comandante Supremo das Forças Armadas, presto hoje a minha homenagem aos combatentes do passado, aos combatentes de sempre, e assumo firme e convictamente a missão de apoiar os combatentes de hoje e asseguro tudo fazer para que o espírito de D. Nuno Álvares Pereira se mantenha como modelo e guia dos combatentes do futuro”.

Homenagem ao Soldado Desconhecido Depois dos discursos e do desfile das forças em parada, a comitiva dirigiu-se ao Museu das Oferendas, onde o Presidente da República assinou o Livro de Ouro da Liga dos Combatentes e saudou a última bandeira nacional erguida em Macau, oferecida a este museu neste dia, pelo último governador daquele território, general Rocha Vieira. Cumprimentando pessoalmente cada um dos representantes dos núcleos da Liga, Marcelo Rebelo de Sousa dirigiu-se então à Sala do Capítulo, para o momento mais solene desta manhã, com as várias entidades civis e militares a deporem coroas de flores no Túmulo do Soldado Desconhecido. A encerrar, ouviu-se o Hino da Liga dos Combatentes e o Hino Nacional. Luís Miguel Ferraz

Presidente na homenagem ao Soldado Desconhecido

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Jornal da Golpilheira Abril de 2016

Dançarte no CRG A Escola de Música e Dança do Centro Recreativo da Golpilheira vai organizar a uma apresentação no próximo dia 29 de Abril, pelas 21h30. O Dançarte é sempre uma oportunidade para encher o salão com muitos familiares e amigos dos dançarinos e toda a população é convidada a vir apreciar os seus talentos nas coreografias de hip-hop.

Escolas da Golpilheira

Convívio de fim de ano A Associação de Pais e Encarregados de Educação das Escolas do 1.º Ciclo e Jardim-de-Infância da Freguesia da Golpilheira vai promover um convívio de final de ano lectivo, para alunos, pais, professores e colaboradores das escolas da freguesia. Será no dia 19 de Junho, com um piquenique partilhado, na Quinta do Escuteiro, na Batalha.

Para uma escola no Quénia

Sopas solidárias no CRG No próximo dia 30 de Abril, a partir das 19h30, abrem-se as portas do Centro Recreativo da Golpilheira para um Festival de Sopas Solidário, cujos fundos revertem para a construção de uma escola para 78 meninas em Mathare, no Quénia. Esta escola será construída por uma portuguesa, Diana Vasconcelos, natural de Amarante (Porto), que é fundadora do projecto “Há ir e voltar” (ver hairevoltar.wordpress.com). Como não nos esquecemos da população carenciada da região, apelamos para que traga roupa, brinquedos, produtos alimentares ou de higiene, para serem distribuídos pelas crianças mais carenciadas do concelho. Deste modo, convidamos toda a população do concelho da Batalha a apoiar esta causa e assim fazer a diferença. Durante o festival será explicado o projecto e apresentadas outras formas de ajudar, bem como mostra de vídeos e imagens da evolução desta causa. Agradecemos a todos a vossa colaboração neste projecto, pois não conseguimos mudar o mundo, mas podemos tentar mudar algumas realidades. Jéssica Rito

Achas que sabes cantar? Sabes tocar um instrumento? Queres usar esses dons?

Junta-te a nós, no grupo coral da Golpilheira! Telefona para o 965 022 333 ou manda email para igrejagolpilheira@gmail.com

Torneio Hip Hop School Fitness

Golpilheira trouxe 1.º e 2.º lugares Realizou-se no passado dia 16 de Abril, no Teatro José Lúcio da Silva, em Leiria, mais uma edição do Torneio de Hip Hop “School Fitness”, organizado pelo Colégio Dinis de Melo, de Amor. A Escola de Dança do Centro Recreativo da Golpilheira conquistou o primeiro lugar no escalão infantil, com as “Upgrade Kids” a levarem a melhor entre as 8 equipas em competição. Já no escalão sénior, as “Upgrade” subiram também ao pódio, conquistando um honroso 2.º lugar entre 12 equipas a concurso. Outro grupo do CRG foram as “Dali Crew”, que tiveram também uma excelente prestação na prova. Estão de parabéns os professores Liliana Ramos e David Brás e todas as dançarinas e o dançarino que subiram ao palco, bem como os seus familiares e amigos que ajudaram a encher o teatro e não se pouparam nos aplausos desta verdadeira noite de festa. LMF

Fotos: LMFerraz

No dia 29 de Abril

Upgrade Kids

Upgrade

Dali Crew

Iniciativa dos nascidos em 1976

Festival de sopas prepara festa de Verão A Comissão de Festas do Senhor Bom Jesus dos Aflitos 2016, constituída pelos “quarentões” naturais e residentes na freguesia, organizou um festival de sopas, no salão de São Bento, no passado dia 9 de Abril. Cerca de 300 pessoas compareceram e puderam apreciar cerca de 3 dezenas de sopas diferentes, numa noite em que o convívio reinou. Para este grupo, foi uma primeira experiência de trabalho em conjunto, como que a preparar

o grande evento que vão assumir nos próximos dias 30 de Julho a 1 de Agosto. E não podia ter corrido

melhor, tanto pela resposta da população, como pela amizade e empatia que se viveu no grupo. As verbas

angariadas são também uma ajuda para as despesas com os preparativos da festa de Verão.

Jornal da Golpilheira

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Abril de 2016

14.º Passeio de TT “Anjos sobre Rodas” da Golpilheira

não faltando até o carrotanque do José Romão, para lavagem das estradas de alcatrão, onde os veículos eram obrigados a atravessar. O percurso, ao contrário dos anos anteriores, foi mais para nascente, metendo mais “serra”. Cedo compareceram

Realizou-se no passado dia 10 de Abril mais um Passeio de Todo-o-Terreno “Anjos sobre Rodas”, organizado pelo Centro Recreativo da Golpilheira, que vai na sua 14.ª edição. Depois de alguns meses de preparação, tudo estava organizado ao pormenor,

Apontamento de humor

Força animal deu uma ajuda

os primeiros jipes, motas de quatro e duas rodas. Foram cerca de 80 jipes e 70 “motards”, implicando cerca de 250 participantes. À medida que a hora da partida se aproximava, a adrenalina aumentava. Tudo decorreu dentro da normalidade. Na preparação deste TT, estava programado o almoço no local do “trial”. No entanto, o mau tempo não o permitiu, realizando-se este no salão do CRG, onde foram entregues as lembranças. Após o almoço, os veículos dirigiram-se para a Canoeira, onde estava traçada a pista para o “trial”. Nos obstáculos mais fáceis,

Preparação para o TT

Night Party no CRG Na preparação para a prova de TT do dia 10 de Abril, o Núcleo de Desportos Motorizados do CRG organizou uma festa nocturna (“Night Party”), no dia 2. Este serão musical foi diversificado, com demonstração de Hip Hop por parte dos alunos da Escola de Dança do CRG, uma aula aberta de zumba, ministrada pelas professoras Liliana Ramos e Isabel Vieira, a actuação do conjunto “Molla Band”, e encerrando com o DJ Di

Carllo. Parte da bilheteira da aula de zumba reverteu a favor dos Bombeiros Voluntários da Batalha. Foi um serão muito parti-

cipado, que decorreu em ordem, com disciplina e sem nenhum tipo de incidentes. MCR

todos passaram. No entanto, naqueles de maior dificuldade, muitos tentaram, mas apenas alguns o conseguiram. Em certas situações, foi necessária a colaboração da “giratória” do Cesário. No local estavam montadas duas caravanas com várias bebidas, mas onde a imperial era rainha. Não faltaram as tradicionais bifanas à “Barroca e Manel”, para aconchegar o estômago dos mais esfomeados. E se não fosse a

chuva aparecer por volta das 19h00, a festa tinha ido pela noite dentro. Tudo

decorreu com normalidade e sem qualquer incidente. Manuel Carreira Rito

Um excêntrico camuflado

Pequeno gesto de agradecimento

TT fez oferta aos Bombeiros No dia 12 de Abril, foi entregue ao presidente da direcção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Batalha (BVB), Francisco Freitas, parte do valor da aula de zumba realizada na Night Party do dia 2 de Abril, no salão de festas do CRG, no valor de 100 euros. A entrega foi efectuada por dois elementos do Núcleo de Desportos Motorizados da nossa colectividade, o Paulinho e a Dalila, acompanhados também pelo presidente da nossa Associação, Belarmino Almeida. O nosso gesto foi registado com agrado por parte da direcção dos

MCR

Muito público veio apreciar as acrobacias dos pilotos

MCR

Fotos: LMFerraz

Mais um grande convívio de desporto motorizado

Bombeiros. O nosso presidente agradeceu a colaboração que os BVB sempre têm dado às nossas iniciativas sempre que solicitados. Colocou também à disposição dos Bombeiros tudo aquilo que temos e desenvolvemos, incluindo as nossas

instalações para algo que os Bombeiros pretendam promover. Temos no ção de que gostávamos de ter contribuído com mais. No entanto, neste momento não nos é possível. Esperamos, no futuro, fazê-lo. MCR

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Jornal da Golpilheira Abril de 2016

CPCJ alerta para os maus-tratos Apesar das muitas campanhas de sensibilização para este grave problema social, continuam a ser frequentes as notícias de maus-tratos infligidos a crianças, muitas vezes no seio das próprias famílias. Mantém-se, por isso, actual e premente a campanha “Laço Azul”, que visa precisamente denunciar e procurar meios de prevenção desses abusos. A Comissão de Protecção de Crianças e Jovens (CPCJ) da Batalha associa-se com várias iniciativas a esta campanha, sendo o momento mais significativo uma largada de balões, no próximo dia 29 de Abril, pelas 10h15, no largo Mouzinho de Albuquerque. Contando com o apoio da Câmara Municipal, a CPCJ convida as creches e infantários do concelho a estarem presentes com as suas crianças neste evento.

25.º edição juntou mais de 150 em Paris

Convívio de emigrantes batalhenses Realizou-se no passado dia 9 de Abril, na cidade de Ormesson-Sur-Marne, região de Paris, a 25.ª edição do convívio de batalhenses radicados em França, num evento que juntou mais de 150 participantes. Sendo um dos convívios de emigrantes com maior longevidade que se realiza em Paris, a iniciativa contou com forte adesão dos batalhenses radicados naquele país, tendo ainda marcado presença diversos eleitos luso-descendentes, um representante do Cônsul de Paris e Carlos Gonçalves, deputado eleito pelo círculo da Emigração, bem como uma delegação do Município da Batalha, liderada pelo seu presidente, Paulo Batista Santos. Na ocasião, o autarca da Batalha referiu que o

Campanha “Laço Azul”

Comitiva batalhense e organização

convívio de batalhenses se reveste da maior importância, considerando que a iniciativa “prestigia o Concelho da Batalha e todos aqueles que, estando em Portugal ou no estrangeiro, sentem como seu o concelho da Batalha”. Estes 25 anos de convívio de emigrantes fazem do even-

to uma iniciativa especial, que serve para a autarquia “manter um contacto estreito com a sua comunidade, os seus anseios e a partilha de informação”. Precisamente com o intuito de promover turisticamente o território, associando as vantagens fiscais do chamado Esta-

pub

E.N. 1 - N.º 67 Santo Antão 2440-053 BATALHA Tel. 244 767 923 Fax 244 765 330 E-mail: geral@itvm.com.pt

Zelamos pela sua segurança!

tuto de Residente Não Habitual, o Município da Batalha, através da parceria que mantém com a Câmara de Comércio e Indústria Franco-Portuguesa, marcou presença na maior feira realizada em França e dirigida aos seniores (Salon des Seniores).

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Abril de 2016

“Florir Portugal”

Exposição no Turismo da Batalha

Fotografias do 25 de Abril 1974

Batalha já está a florir

Congressos nacionais do partido MCR

Realizou-se no passado dia 6 de Abril, no auditório do Mosteiro da Batalha, a apresentação do projecto “Florir Portugal”, com a participação de Joaquim Ruivo, director do Mosteiro de Santa Maria da Vitória, Paulo Batista, presidente da Câmara Municipal da Batalha, Tó Romano, da Evadream – Florir Portugal, e Virgílio Castelo, actor apoiante da iniciativa. O percurso entre a entrada nascente e o auditório estava decorado a preceito. Os vasos com diversas plantas e flores estavam em simbiose com o tema a apresentar. Joaquim Ruivo deu as boas-vindas aos presentes, realçando este projecto ambicioso. Destacou que era o local ideal para apresentação desta ideia: “a Batalha floresceu à volta do seu Mosteiro, que a Batalha floresça também em seu redor”. O mentor deste projecto é o arquitecto Tó Romano. Frisou que cidades e vilas estão a colocar-se na linha da frente com a adesão a esta ideia e a Batalha vai também cimentar a sua excelente imagem, uma vez que “entrar neste comboio vai dar-lhe uma mais-valia”. Não pode ser apenas a Câmara Municipal a abraçar a iniciativa, “mas também arrastar todos os seus munícipes para a mesma”. Esta sua ideia é

O Município da Batalha associa-se às comemorações da Revolução dos Cravos, com uma exposição fotográfica intitulada “25 de Abril de 1974”, com imagens da autoria de Alfredo Cunha e textos de Adelino Gomes. A mostra, com entrada gratuita, estará patente até 8 de Maio, no Posto de Turismo da Batalha.

Batalha representada no PSD

Mesa da sessão

um sonho pelo qual está a lutar. As iniciativas que promove têm uma reacção natural, até pelo que vê nos telejornais. “Passamos por uma crise de afectos, desintegrante das famílias, com tensões entre os casais, solidão entre os idosos; pertencemos a uma Nação que cada vez está mais dentro do seu bote, mas podemos combater tudo isto florindo Portugal”, defendeu. A beleza das flores mima-nos. As floras nas janelas das casas de todos nós alegram-nos. E colocou o seguinte cenário: “Imaginem Portugal todo florido”. As flores têm capacidade de atracção que exercem sobre o seu humano. Afectos que as flores nos transmitem, sinónimos de paz e amor, melhoram a imagem de Portugal. “Todo este cenário empurraria o nosso País para florescer em todos os sentidos: vamos falar com todos os nossos vizinhos, amigos e familiares, para colaborarem nesta iniciativa arrojada”, convidou. O actor Virgílio Castelo, afirmando-se “profissio-

nal do sonho”, não teve dificuldade em associar-se ao projecto de Tó Romano. Aceita que é uma “ideia mística”, mas acredita no lema “o sonho comanda a vida” e que podemos superar-nos, como prova a Batalha de Aljubarrota. “É necessário saber lidar com a ideia no movimento, pois não é possível parar o movimento da vida; somos capazes de ver mais longe do que os outros vêm e, por muito atrevida que possa ser esta ideia, vai ser possível”, considerou o actor. “Esta utopia está baseada na lei do amor. Não é só uma condição de afectos. Há vida nas flores, relação afectiva crescente. Se todos colaborarmos e acreditarmos, vamos equilibrar a nossa balança da lei do amor”. Paulo Batista, presidente da Câmara da Batalha, começou por reconhecer que “a Batalha com flores é mais bonita” e por isso “cuidamos, com muito carinho e assiduidade, das nossas flores e plantas”. O Município já há vários anos que está pre-

ocupado com os espaços verdes, procurando tê-los sempre com boa apresentação. Indo ao encontro do sonho de Tó Romano, “vamos mobilizar os nossos serviços e também todos os munícipes para a concretização desta maravilhosa ideia”, disse o presidente, pronto a “ajudar a florir a Batalha e a florir o País”. Até porque “com um cenário mais florido, é possível as pessoas andarem bem dispostas e alegres”. A este propósito, Paulo Batista referiu a visita da Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Fátima à Diocese, que vai passar pela Batalha no dia 9 de Maio: “É desejável e agradável que nos percursos da peregrinação haja flores, muitas flores”. E para começar o trabalho da “Batalha Florida”, convidou cada um dos presentes a levar para casa um vaso com flores. MCR

Dia da Unidade do Comando Territorial de Leiria A Batalha foi o palco escolhido, este ano, para a comemoração do Dia da Unidade do Comando Territorial de Leiria da Guarda Nacional Republicana. A festa foi no dia 1 de Abril, junto ao Mosteiro de Santa Maria da Vitória, cons-

tando do programa uma cerimónia militar, a imposição de condecorações, a homenagem aos militares falecidos e um desfile das forças em parada. Das intervenções realizadas, foi comum realçar a proximidade destas forças

com a população e o seu desempenho na sua protecção. Foram apontadas algumas faltas de meios humanos e materiais, dependentes do poder central para melhor servirem as populações. MCR

MCR

GNR em festa na Batalha

GNR em parada

O PSD e a JSD da Batalha marcaram presença no 36.º Congresso Nacional do PSD, em Espinho, de 1 a 3 de Abril. Entre delegados e observadores, esteve presente uma forte representação do distrito de Leiria, estando da Batalha Paulo Santos, presidente do Município, Eduardo Almeida, presidente da JSD, Cíntia Silva, presidente da concelhia do PSD e vereadora do Município, e André Loureiro, vereador do Município. Também com fortes ligações à Batalha e por três vez consecutivas cabeça de lista pelo PSD pelo distrito de Leiria nas legislativas, Teresa Morais foi eleita vicepresidente do PSD nacional neste congresso. Foi “um justo reconhecimento pelo trabalho desenvolvido nos planos partidário e governativo”, refere André Sousa, golpilheirense que é secretário geral da JSD Batalha. Ainda do distrito de Leiria, Rui Rocha, presidente da Distrital, foi eleito vice-presidente da Mesa do Congresso e Renato Guardado, vereador na Câmara de Pombal e líder da JSD de Leiria, foi eleito para o Conselho Nacional, o mais importante órgão do partido entre congressos. Em comunicado enviado ao Jornal da Golpilheira, André Santos sublinha “a aprovação da moção distrital temática que defende a necessidade de intervenção urgente no IC2, IC8 e na requalificação da Linha do Oeste”. Juventude nacional na Batalha A Batalha será, precisamente, o local escolhido para o 24.º Congresso Nacional da Juventude Social Democrata (JSD), nos próximos dias 29 e 30 de Abril e 1 de Maio. Na Exposalão, o evento reunirá mais de 900 congressistas de todo o País a “debater o futuro da JSD” e elegerá os novos órgãos nacionais desta estrutura juvenil. A sessão de encerramento do congresso contará com a presença de Pedro Passos Coelho, presidente nacional do partido.

. cultura .

Jornal da Golpilheira Abril de 2016

Defesa pro-activa do Património O CEPAE – Centro do Património da Estremadura, com sede na Batalha, elegeu no passado mês de Março os novos corpos gerentes para o biénio 2016-2018. Assim, o novo presidente é Micael Sousa, de 33 anos, adjunto de vereação no Município de Leiria. A restante direção é composta pelo vice-presidente Adélio Amaro, a secretária Helena Godinho, a tesoureira Ana Luísa Moderno e o vogal Sérgio Barroso. Em comunicado à imprensa, a nova direcção refere que “pretende dar continuidade aos projectos e trabalho meritoso das anteriores direcções”, nomeadamente, “as iniciativas de publicação, formações, oficinas e parcerias para salvaguarda, promoção e valorização do património da Estremadura”. O seu plano de actividades inclui, para o curto e médio prazo, “estabelecer um plano de comunicação interno” com os objectivos de: “marcar reuniões com os municípios associados para fortalecer ligação ao CEPAE; contactar directamente e de forma personalizada os vários associados, para os convidar a participar nas iniciativas a desenvolver; criar grupos de trabalho por temas entre associados; gestão e avaliação das quotizações com contactos no sentido de efectuar regularizações”. Quanto à “comunicação externa”, apontam-se como metas: “reformulação do sítio da internet e redes sociais; campanha de angariação de novos associados; contactos directos com investigadores e outras instituições no sentido de aprofundar parcerias para um trabalho forte em rede; contactos com os distribuidores e livrarias locais para disponibilizar obras com a chancela do CEPAE”. Outra linha de acção será “reforçar o serviço de documentação do CEPAE para facilitar a sua consulta por estudantes e investigadores, disponibilizar fontes documentais online e o catálogo das fontes documentais impressas disponíveis para consulta na sua sede”. Outra ainda, no campo da “cidadania e lazer”, será: “encontrar patrocinadores e parceiros para estabelecer concurso de temáticas de património junto da população geral (concurso de fotografia do património e concurso de história e memórias das gentes e dos lugares); e o contacto com os jornais locais e regionais de modo a tentar garantir espaços/rubricas para as questões do património local, abrindo essa participação aos cidadãos interessados nesses temas”. Por fim, a nova direcção pretende, a curto e médio prazo, “realizar pelo menos uma oficina de formação sobre um tema ligado ao património e fazer pelo menos uma publicação documental”, devendo esperar-se outras iniciativas do género ao longo do biénio.

Dia dos Monumentos e Sítios

Passeio pelo passado histórico O Município da Batalha, através do Museu da Comunidade Concelhia da Batalha, comemorou o Dia Mundial dos Monumentos e Sítios, este ano dedicado ao Património do Desporto. Para assinalar a data, lançou-se o desafio à comunidade a “mexer-se” numa caminhada pela antiga zona da cerca conventual do Mosteiro de Santa Maria da Vitória. O percurso, no passado dia 17 de Abril, levou os participantes a recordar o antigo muro e outras estruturas de apoio ao convento (moinho, lagar de azeite) e evocou as memórias das actividades de recreio e lazer dos frades dominicanos, nomeadamente a caminhada e a pesca. Assinalou ainda a riqueza da vegetação mediterrânea, particularmente desperta nesta estação da Primavera.

Batalha defende atribuição de estatuto

Mosteiro quer ser Panteão Nacional A Assembleia da República discutiu, no passado dia 31 de Março, um projecto de lei para que seja reconhecido o estatuto de Panteão Nacional ao Mosteiro dos Jerónimos. O Município da Batalha aproveitou a ocasião para pedir o mesmo estatuto para o Mosteiro de Santa Maria da Vitória, em comunicação enviada às várias bancadas parlamentares e, no dia da discussão, alguns deputados referiram essa pretensão. A autarquia considera que esta distinção se justifica, “atendendo ao facto de na Capela do Fundador do monumento repousarem alguns dos nomes com maior significado histórico de toda a Idade Média e que representam, quer a independência nacional, quer a expansão encetada através dos Des-

LMFerraz

CEPAE com nova direcção

Túmulo de D. João I e D. Filipa de Lencastre

cobrimentos”. De facto, ali repousam D. João I, o garante da Independência de Portugal, e sua esposa D. Filipa de Lencastre, bem como a “Ínclita Geração” dos infantes D. Henrique, o Navegador e Mestre da Ordem de Cristo, D. João, Mestre da Ordem de Santiago e sua esposa D. Isabel, D. Fernando, Mestre da Ordem de Avis, que morreu com

fama de santo no cativeiro de Fez, e ainda D. Afonso V e D. João II. Já nas Capelas Imperfeitas, está localizado o Panteão de D. Duarte, um dos maiores vultos da Dinastia de Avis e da cultura portuguesa. O presidente da Câmara, Paulo Batista Santos, espera que “a proposta tenha merecido bom acolhimento de todas as forças políticas represen-

tadas na Assembleia da República” e que o Mosteiro de Santa Maria da Vitória, classificado como Monumento Nacional e Património Mundial da Humanidade pela UNESCO, seja assumido “como um dos monumentos de referência nacional e celebrativa”, também por nele repousar o Soldado Desconhecido.

Novo ciclo de visitas temáticas

“O Mosteiro (re)visitado” O Mosteiro de Santa Maria da Vitória volta a lançar em 2016 uma série de visitas guiadas, sob o lema “O Mosteiro (re)visitado”. A primeira será já a 30 de Abril, com Virgolino Ferreira Jorge a guiar os participantes pelo antigo abastecimento de água do monumento. Segundo este especialista, “um mosteiro medieval, para funcionar em condições higio-sanitárias adequadas, carecia de uma infra-estrutura hidráulica sólida e tecnicamente eficiente, desde a captação de águas subterrâneas, seu transporte por gravidade, armazenamento e distribuição pelo interior do mosteiro, até à evacuação normal dos efluentes domésticos e pluviais. As comunidades

religiosas necessitavam de sistemas de abastecimento de água corrente para a cozinha, para beber, para a sua higiene corporal (abluções, barbear, tonsurar, etc.), para o saneamento das latrinas e, ainda, para usos agrícolas (irrigação dos jardins e pomares) e actividades industriais (accionamento de noras, moinhos, forjas, etc.)”. Esta visita decorrerá das 14h30 às 18h00 e pretende mostrar o importante contributo dos mosteiros para o conhecimento hidrotécnico medieval. Os participantes, em número limitado a 30 pessoas, deverão trajar fato de trabalho informal (calças e ténis), pois a visita inclui o reconhecimento do sistema adu-

tor, num trajecto rural de cerca de um quilómetro. Todas as visitas termi-

nam nos terraços, caso as condições atmosféricas o permitam.

Jornal da Golpilheira

. cultura .

Abril de 2016

Promoção do turismo de natureza

Rancho Rosas do Lena

O Município da Batalha esteve presente na Nauticampo – Salão Internacional de Navegação de Recreio, Desporto, Aventura e Caravanismo, que decorreu na FIL, de 6 a 10 de Abril, com o objectivo de dar a conhecer ao público e aos operadores turísticos a sua oferta turística na área da natureza e da aventura. A participação nesta feira de referência “integra-se no âmbito da estratégia de promoção turística do município em concretizar acções de promoção da oferta e dos agentes turísticos localizados no Concelho”, refere nota da autarquia. Em concreto,

Batalha presente na Nauticampo

No espaço da autarquia na feira foi também exibido o vídeo promocional concelhio, intitulado “Batalha: História e Modernidade de mãos dadas”, apresentado na última edição da Bolsa de Turismo de Lisboa e que dentro em breve poderá ser visualiza-

do nos aviões de médio e longo curso da companhia área TAP. O certame foi ainda o pretexto para “uma alteração profunda em termos gráficos de todos os materiais promocionais concelhios, traduzidos em diversos idiomas”.

Banda Sinfónica da GNR

MCR

Grande concerto na Batalha Realizou-se na noite de 2 de Abril, no Mosteiro da Batalha, um concerto memorável por parte da portentosa Banda Sinfónica da Guarda Nacional Republicana. Organizada pelo Comando Territorial de Leiria da GNR, integrado nas comemorações do seu aniversário, teve apoio do Município da Batalha, e a presença de muito público.

Durante o concerto

Regida pelo maestro sargento-mor Armindo Pe-

O rancho folclórico Rosas do Lena, da Rebolaria, vai encher a galeria municipal Mouzinho de Albuquerque com a 2.º edição da exposição “O Museu desceu à Vila”. A inauguração será às 16h00 do dia 30 de Abril e revelará muitos artefactos e ilustrações das manifestações populares nas festas religiosas, nomeadamente na Santíssima Trindade, da paróquia da Batalha, e no Sírio a Santo António, na denominada “Encamisada” da Rebolaria. O mote da exposição será “a alma do Povo nas festividades” e, no fundo, será uma descida do Museu da Alta Estremadura até ao centro das vila, até ao dia 8 de Maio.

Rosas do Lena agradece “atenções”

Imagem do espaço da autarquia

foram mostrados os percursos pedestres das freguesias, o Centro de BTT da Batalha - Pia do Urso, os circuitos de escalada e espeleologia no Reguengo do Fetal, além do Mosteiro de Santa Maria da Vitória e do Museu da Comunidade Concelhia.

O Museu desce à Vila

reira Luís, era composta por mais de meia centena de

músicos. Esta banda nasceu em 1833, por decreto de D. Maria II, denominando-se Banda da Guarda Municipal. Mais tarde, com a implantação da República, passou a designar-se Banda de Música da Guarda Nacional Republicana. O programa constou da execução de seis peças, sendo a última, “Huapango”, de J. Pablo Moncayo. | MCR

“Louvor” ao Jornal da Golpilheira Sendo um verdadeiro “embaixador” da cultura popular, tradições e costumes da nossa região, o rancho folclórico Rosas do Lena quis manifestar a sua gratidão a quem apoia o seu trabalho e ajuda a que ele chegue mais longe. Assim, na última assembleia geral, realizada a 18 de Março, aprovou por unanimidade “um voto de louvor e de agradecimento” ao Jornal da Golpilheira e ao seu director, “pela feliz e generosa divulgação que têm feito das actividades do Rancho Folclórico Rosas do Lena, dando a conhecêlas em termos cativantes e levando-as, de forma prestigiante para o agrupamento, ao público da Região”. No comunicado que chegou ao nosso Jornal, dá-se ainda conta de que na mesma assembleia foram aprovados, também por unanimidade, votos de louvor e de agradecimento à Câmara Municipal da Batalha e seu presidente, Paulo Batista dos Santos, à vereação e serviços técnicos do Município, na pessoa do seu chefe, Manuel Gameiro, ao jornal “Folclore” e seu director, Manuel João Silva Barbosa, e ao Jornal da Batalha e seu director, Carlos Santos Ferreira. NR - Quanto a nós, fica o agradecimento pela distinção e a nota de que não é mais do que a obrigação da comunicação social regional a divulgação e promoção do bom trabalho que é feito a nível social, cultural ou desportivo das instituições que abnegadamente o promovem. O rancho Rosas do Lena é, sem dúvida, uma dessas instituições, que sempre terá os serviços do Jornal da Golpilheira à sua disposição. LMF pub

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Jornal da Golpilheira Abril de 2016

Catequese da Golpilheira

Grupo de 34 adolescentes do 10.º ano foram crismados Deus e do sacramento que os tornou adultos e fortaleceu na fé, confirmando agora o Baptismo em nome próprio. Esperamos que continuem pessoalmente com responsabilidade e dinâmica a sua caminhada na fé, fiéis ao seu compromisso e sempre ajudados pelos pais, padrinhos, catequistas e por toda a Comunidade. A estes jovens em particular, aos seus pais e familiares, ao padre José e à nossa Comunidade e a todos os envolvidos, o nosso obrigado por toda esta caminhada de 10 anos em Cristo, acreditando sempre! Catequistas Isabel Costa e Celeste Grosso

António Sequeira | Fotovisão

No passado domingo 24 de Abril, o grupo do 10.º ano da Catequese da Golpilheira recebeu o sacramento do Crisma, pelas mãos do Bispo de Leiria- Fátima, D. António Marto, numa celebração no Mosteiro da Batalha. Este grupo já caminhava junto há dez anos, com a catequista Isabel Costa e, nestes últimos três anos, também com a Celeste Grosso. Era composto por 34 elementos, dos quais 10 frequentaram pela primeira vez a catequese na Golpilheira. Todos se sentiram muito felizes e orgulhosos de uma cerimónia digna de

O grupo da Golpilheira com as catequistas

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Jornal da Golpilheira Abril de 2016

Olá a todos! Cá estamos nós a mostrar os nossos belos trabalhos! Entretanto, já estamos a preparar belas surpresas para o Dia da Mãe!

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Jardim-de-Infância da Golpilheira

Jornal da Golpilheira

. economia .

Abril de 2016

Novos serviços na Batalha

Mais apoio ao consumidor O Município da Batalha organizou, no dia 26 de Abril, uma conferência intitulada “Serviços Públicos Essenciais: da Electricidade aos Telefones e à Televisão”, que contou com as comunicações de Mário Frota, presidente da APDC – Associação Portuguesa de Direito do Consumo, e de Lino Ferreira, presidente da ACILIS – Associação Comercial e Industrial de Leiria, Batalha e Porto de Mós. Na sessão foi assinado um protocolo de colaboração entre o Município da Batalha e a APDC, tendo em vista a disponibilização gratuita, na autarquia, de um Serviço de Apoio e de Informação sobre os Direitos do Consumidor. O novo serviço, de âmbito gratuito e disponível a todos os munícipes, inclui a promoção de acções de informação e aconselhamento relativos aos direitos do consumidor, a instituição de mecanismos de mediação de litígios de consumo e ainda a realização de acções de formação dirigidas aos alunos e à população em geral relativas a esta temática. Os seus objectivos são “informar, esclarecer e aconselhar a população concelhia sobre os direitos e deveres em matérias de conflitos de consumo, oriundas das aquisições de bens e serviços, estando ainda prevista a mediação de conflitos resultantes de actos de consumo”. Para Paulo Batista Santos, presidente da Câmara Municipal da Batalha, pretende-se “garantir o cumprimento da lei e facultar aos munícipes de todo o concelho informação qualificada relativa aos direitos do consumidor”.

Fundos comunitários são a principal fonte para o investimento

Contas municipais estão “saudáveis” do Município que, apesar das novas regras impostas ao endividamento e à disciplina orçamental vê reforçada a sua solidez financeira e assegura robustez para enfrentar o novo quadro comunitário de apoio, mantendo uma política fiscal mais ajustada à capacidade económica dos seus munícipes, que se traduziu numa redução da receita de IMI na ordem dos trezentos mil euros”, refere o executivo em nota enviada à imprensa. O presidente, Paulo Batista Santos, destaca “que a dívida estrutural do Município diminuiu 16,41% em relação ao exercício anterior, registando o nível mais baixo dos últimos 20 anos”, facto que “tem permitido realizar uma abordagem aos programas comunitários,

A Assembleia Municipal do passado dia 22 de Abril aprovou por unanimidade as contas do Município da Batalha referentes a 2015, que expressam uma elevada taxa de execução orçamental, acima dos 92%, e um saldo positivo de 2,04 milhões de euros de meios libertos líquidos, indicadores que traduzem “o nível de eficiência atingido na gestão do orçamento camarário e a boa capacidade de autofinanciamento da autarquia”. Outro expressivo indicador da boa capacidade financeira da Câmara é o prazo médio de pagamentos a fornecedores, que em 2015 se situou nos 9 dias, não existindo dívida em atraso superior a 90 dias. “A criteriosa gestão dos fundos tem estado na base da estabilidade orçamental

extravasando o âmbito regional e mesmo nacional”. Nesse âmbito, o Município concretizou em 2015 um ambicioso plano de investimentos que ascendeu a 8 milhões de euros, sendo os principais no domínio do ordenamento do território e do saneamento, logo seguido dos serviços auxiliares de ensino e dos resíduos sólidos. Para além do recurso aos programas operacionais regionais e nacio-

nais (PORTUGAL 2020 e CENTRO 2020), o Município concorreu ao Programa Horizonte 2020, dirigido directamente por Bruxelas, no qual se privilegia a constituição de redes de parceiros europeus, catalisadoras de acções de intercâmbio para fomento de projectos nos domínios da inovação, da investigação, do ensino e da promoção da cultura e do património. Registe-se ainda o facto de o Município da Batalha ter obtido uma das mais elevadas taxas de execução do Programa Comunitário MAIS CENTRO em 2015, em relação aos municípios da região Centro, com uma percentagem de execução superior a 97%, e valor FEDER aprovado que ascendeu aos 7,4 milhões de euros.

Convite a novas empresas

Ajuda aos munícipes

Câmara ajuda a preencher o IRS Os colaboradores da Câmara Municipal da Batalha vão prestar auxílio aos munícipes do Concelho no preenchimento pela internet das suas declarações de IRS. O serviço é gratuito e está a ser disponibilizado no edifício da autarquia, no Espaço do Cidadão. “É mais um apoio aos cidadãos da Batalha, com o objectivo de responder às suas necessidades e facilitar a sua vida, sobretudo a população mais idosa, de mais baixa escolaridade e que vive com dificuldades económicas, tendo naturais dificuldades de acesso à internet e em preencher as declarações de IRS”, considera o presidente, Paulo Batista Santos. Recorde-se que, este ano, seja em papel ou pela internet, o prazo de entrega das declarações referentes aos rendimentos auferidos em 2015 é o mesmo: o mês de Abril para os contribuintes das categorias A e H e o mês de Maio para as restantes categorias.

No âmbito dos trabalhos desenvolvidos no Plano Estratégico do Concelho da Batalha 2020, a Câmara Municipal definiu como prioridade a melhoria das áreas de acolhimento empresarial, nomeadamente ao nível da ampliação da Zona Industrial Concelhia da Batalha (ZICB), na Jardoeira, e também na definição de uma nova Área de Acolhimento Empresarial em São Mamede (AAESM), que suporta, igualmente, a concretização de nova ligação rodoviária entre o IC9 e a EN 356, na zona de São Mamede. As novas áreas de localização empresarial irão ampliar consideravelmente a oferta de lotes empresariais na área do Município da Batalha e localizam-se estrategicamente junto dos principais eixos rodoviários, a ZICB

Batalha amplia zonas industriais

com ligação directa à A 19/A8 e a AAESM junto ao nó acesso da A1 em Fátima. O Plano de Pormenor da ZICB foi publicado a 21 de Março em Diário da República, conforme decisão da Assembleia Municipal em Fevereiro deste ano, e permitirá uniformizar as áreas de construção com as regras em vigor para as actividades económicas no novo Plano Director Municipal (PDM), em vigor

desde Agosto de 2015. O Município da Batalha pretende igualmente apresentar estas infra-estruturas empresariais no âmbito da “pré-qualificação de áreas de acolhimento empresarial” da Região Centro, a decorrer até ao dia 3 de Maio e tem em vista o mapeamento das necessidades da Região Centro em termos de áreas para acolhimento empresarial, sendo uma fase de pré-qualificação que cul-

minará com a identificação dos investimentos a financiar no quadro 2014-2020. Para o presidente da Câmara Municipal da Batalha, Paulo Batista Santos, “este caminho de inovação e apoio à localização empresarial foi uma opção assumida desde o início do actual mandato autárquico e que agora conhece um forte desenvolvimento no incentivo à fixação de novos projectos empresariais, mais também, não menos relevante, permite melhores condições de expansão às empresas já fixadas na Batalha”. Dispor de uma fiscalidade reduzida, apoio ao desenvolvimento de projetos e possibilidade de isenção de taxas municipais são outros factores que a autarquia coloca à disposição dos empreendedores e das empresas locais.

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Jornal da Golpilheira

. entrevista desporto .

Abril de 2016

Campeonato Nacional de Futsal Feminino

Equipas do CRG

Não está fácil...

Futebol 11 Veteranos

16-04 – Golpilheira – 1/ “Tricofaites” – 4 Próximos Jogos 30-04 – (Penela) – Penela/Golpilheira 07-05 – (Tremês) – Tremês/Golpilheira 14-05 – (Braga) – Tó Mané – Braga/Golpilheira

FUTSAL

Campeonato Nacional de Seniores Femininos

MCR

Benfica – 5/Golpilheira – 1 Este encontro disputou-se no dia 25 de Março, no Pavilhão n.º 2 da Luz. Foi a 6.ª jornada deste Campeonato Nacional. O Benfica está a ter a 2.ª fase de apuramento de campeão nacional muito abaixo das expectativas, uma vez que tinha vencido todos os jogos na primeira fase. À partida para esta jornada, encontrava-se abaixo da Golpilheira na classificação geral. Esperava-se um jogo equilibrado, o que na realidade não veio a acontecer. A nossa equipa entrou, talvez, com algum excesso de confiança. No entanto, as coisas não começaram a sair bem. Erravam-se muitos passes e a agressividade, no bom sentido, na defesa não existia. Cedo o Benfica se adiantou no marcador. Mas, até ao intervalo, não conseguiram marcar mais nenhum golo, devido em grande parte à grande exibição de Joana Lara.

Jogo no estádio da Luz

No segundo tempo, o domínio do Benfica acentuou-se, chegando mesmo aos 5-0. O nosso golo de honra foi obtido por Raquel, através dum potente remate. A nossa equipa esteve muito mal a defender. A provar isto é que apenas um golo da equipa da casa foi construído pelas suas jogadoras, já que os outros quatro foram perdas de bola das nossas atletas. A goleada só não foi maior, porque na baliza, no segundo tempo, esteve uma destemida Verónica. A equipa da Golpilheira sabe e pode fazer muito mais.

Golpilheira – 3 Quinta dos Lombos – 5 Este desafio foi disputado no Pavilhão da Golpilheira, no dia 9 de Abril, a contar para a 7.ª e última jornada da 1.ª volta. Frente a frente, duas equipas que se conhecem muito bem e nos jogos entre ambas fazem melhores resultados fora de casa. Começou melhor a equipa forasteira, que se adiantou no marcador. A nossa equipa foi à procura do empate e conseguiu, por intermédio de Licas. Mas, ainda antes do intervalo, a Quinta dos Lombos fez mais dois golos.

No segundo tempo, mercê de um maior domínio, a equipa visitante obteve o quarto golo. Após este golo, a nossa equipa teve o melhor período de jogo, criando várias oportunidades, mas marcando mais um golo, por Inês. Parecia que estava o caminho aberto para a marcação de mais golos. No entanto, foram os Lombos, comprovando a sua eficácia, a marcar o quinto golo. Ainda conseguimos reagir, e Inês conseguiu reduzir para 3-5, resultado com o qual terminou o jogo. MCR

Juniores “A” Futsal Feminino - 1ª. Fase da Taça Nacional

MCR

Benfica é o único adversário “de peso” Benfica – 6/Golpilheira – 1 Este jogo foi disputado no dia 25 de Março, no Pavilhão n.º 2 da Luz. Ambas as equipas vinham de vitórias registadas na primeira jornada. Temos uma equipa de bastante valor, comprovado pela dobradinha (Taça e Campeonato Distrital), da AF Leiria. Não entramos mal no jogo e, numa bela jogada, conseguimos marcar o

26-03 – Benfica – 5/Golpilheira – 1 09-04 – Golpilheira – 3/Quinta dos Lombos – 5 16-04 – Santa Luzia – 4/Golpilheira – 2 23-04 – Golpilheira – 1/Restauradores Avintenses – 4 Próximos Jogos 30-04 – 18h00 – Novasemente Cavalinho/Golpilheira 14-05 – 18h30 – (Golpilheira) – Golpilheira/Sporting 21-05 – 16h00 – (Vermoim) – Vermoim/Golpilheira 28-05 – 16h00 – (Golpilheira) – Golpilheira/Benfica

Taça Nacional de Juniores Femininos 25-03 – Benfica – 6/Golpilheira – 1 03-04 – Silves – 1/Golpilheira – 4 10-04 – Cariense – 1/Golpilheira – 5 17-04 – Golpilheira – 1/Benfica – 4 24-04 – Golpilheira – 6/Silves – 0

Iniciados Femininos - Taça Promoção

02-04 – Núcleo S. Pombal – 10/Golpilheira – 1 17-04 – Golpilheira – 0/Fátima – 4 Próximos Jogos 30-04 – 11h30 – (Golpilheira) – Golpilheira/Ribeira do Sirol

Torneio Complementar de Juvenis Masculinos – Série B 02-04 – Catarinense – 5/Golpilheira – 2 09-04 – Golpilheira – 4/Núcleo S. Pombal – 2 16-04 – Telheiro – 2/Golpilheira – 2 23-04 – Golpilheira – 4/A. Clube de Leiria – 2 Próximos Jogos 01-05 – 11h30 – (Olho Marinho) – Olho Marinho/Golpilheira 07-05 – 18h30 – (Golpilheira) – Golpilheira/Ribeira do Sirol 14-05 – 16h00 – (Casal Marra) – Amarense/Golpilheira 21-05 – 15h00 – (São Martinho do Porto) – Concha Azul/Golpilheira 28-05 – 15h00 – (Golpilheira) – Golpilheira/Casal Velho

Campeonato Distrital de Iniciados Masculinos

16-04 – Ribeira do Sirol – 1/Golpilheira – 2 23-04 – Barreiros – 2/Golpilheira – 4 Próximos Jogos 08-05 – 15h00 – (Golpilheira) – Golpilheira/Telheiro 15-05 – 11h00 – (Marrazes) – A. Clube de Leiria/Golpilheira

Jogo no estádio da Luz

primeiro golo da partida, por Ritinha. A perder, o

Benfica reagiu e, passado pouco tempo, conseguiu

empatar. Ainda antes do intervalo, desfizeram a

igualdade, marcando o seu segundo golo. No segundo

tempo, a equipa da casa acentuou o domínio, marcando mais quatro golos, apesar do grande e valoroso desempenho da nossa guarda-redes Diana. Vencemos todos os jogos, com excepção do Benfica, com o qual voltámos a perder, em casa, por 1-4. Mas, com os resultados alcançados até agora, já conseguimos o apuramento para a 2.ª fase. | MCR pub

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Jornal da Golpilheira Abril de 2016

XI Torneio de Futebol da Costa do Sol

Veteranos da Golpilheira na Madeira que o avião iria descolar em direcção ao aeroporto do Funchal. Colocaram-se duas hipóteses: se o tempo permitisse aterrávamos no Funchal, caso contrário teríamos de regressar a Lisboa. Estava instalada alguma preocupação e desânimo na nossa comitiva, uma vez que estávamos todos preparados para visitar “A Tasca da Poncha”, na Ribeira Brava. Foram momentos de alguma tensão. A determinada altura, o avião começou a descer e a confiança de aterrar no Funchal veio ao de cima, mas nada estava garantido. Depois duma abordagem lenta e segura, o avião lá aterrou em segurança. Mal o trem de aterragem tocou a pista, as fortes palmas fizeram-se ouvir no seu interior. Recepção Finalmente no destino, com algumas horas de atraso e com alguma angústia. Durante todo este impasse, mantivemo-nos em contacto com um elemento da Câmara Municipal da Ponta do Sol (CMPS), para o colocar a par da situação. Como se pode depreender, devido a toda esta situação, o programa previamente elaborado pelos responsáveis pela nossa deslocação não se pode cumprir. Esperava-nos um autocarro da Câmara, que nos levou de imediato para a recepção no salão nobre do Município, onde se encontrava o seu presidente, vereadores, presidentes das juntas de freguesia do Concelho e outras entidades. Sérgio Silva, o mentor e grande dinamizador deste Torneio de Veteranos, começou por agradecer a presença da nossa comitiva, que muito

é destilado para obtenção da aguardente de cana. A outra parte vai para a produção de mel, bolos e outros derivados. Aqui jantámos num são convívio, acompanhado com um grupo de música tradicional e popular. Até houve “bailarico”, que serviu de aquecimento a alguns veteranos para o torneio do dia seguinte. Chegada a hora do recolher obrigatório, fomos todos dormir. Um serão inesquecível.

Fotos: MCR

A equipa de Veteranos do Centro Recreativo da Golpilheira deslocou-se à ilha da Madeira, nos passados dias 18 a 20 de Março, para participar no XI Torneio de Futebol da Costa do Sol. A comitiva era composta pelos seguintes elementos: Paulo Batista (presidente da Câmara Municipal da Batalha e atleta), Carlos Agostinho (vereador da Câmara e atleta), José Silva (tesoureiro da Junta de Freguesia da Golpilheira), Joaquim Cardoso (vice-presidente do CRG), Manuel Rito, Virgílio Lucas, Joaquim Cunha, João Henriques, Joaquim Vieira (directores dos Veteranos e atletas), Luís José (director dos Veteranos e responsável pelo abastecimento de líquidos para a equipa), António Lucas (director dos Veteranos e massagista), Luís Miguel e Paulo Rito (treinadores e atletas), Cesário Santos, Horácio Monteiro, João Prior, Manuel Sousa, Mário Costa, Maurício Silva, Rui Fernandes, Rui Coelho, Tiago Faustino e Victor Cruz (atletas), José Carlos e Daniel Nunes (adeptos). A concentração efectuou-se na sede da nossa colectividade, por volta das 04h00 do dia 18 de Março. Seguiu-se a viagem rumo ao aeroporto de Lisboa, num autocarro da Câmara Municipal da Batalha. Depois de efectuadas todas as formalidades, o avião levantou voo, com destino ao aeroporto de Funchal. A viagem estava a ser muito tranquila, com alguns elementos da nossa comitiva a animar os passageiros do avião. Já perto das manobras para aterragem, recebemos a informação da cabine de bordo que, devido à instabilidade do tempo, não podíamos aterrar no Funchal. Devido a esta situação climatérica, o avião tinha de desviar a sua rota em direcção ao aeroporto de Porto Santo. Aterragem tranquila. Depois do reabastecimento do avião, estivemos cerca de duas horas dentro deste, à espera de informações. A determinada altura, fomos informados

Pose no jardim

o honra. Esperava que levassem boas recordações desta estadia na Madeira. O presidente da CMPS deu as boas vindas a todos os presentes, congratulouse com a vinda da equipa de Veteranos do CRG, do concelho da Batalha. Nestes intercâmbios, um dos grandes beneficiados é o Turismo da Madeira, pois todos os que a visitam ficam entusiasmados com a beleza da ilha e a hospitalidade dos madeirenses, que servem de catalisadores para outras visitas. Afirmou que Ponta do Sol é um concelho pequeno, com apenas oito mil habitantes, mas muito dinâmico e trabalhador. O presidente da Câmara da Batalha mostrou-se bastante conhecedor deste concelho, assim como da sua história. A ambos os municípios fora atribuído o Foral pelo mesmo Rei, com apenas alguns anos de diferença. Aproveitou para realçar também alguns bons motivos para visitar a Batalha, nomeadamente o majestoso Mosteiro de Santa Maria da Vitória. Salientou ainda

Recepção na Câmara de Ponta do Sol

o facto de a Batalha estar muito próxima de Fátima e da Nazaré, beneficiando desta circunstância. No final houve troca de lembranças e a tradicional foto de família. O estômago começava a dar horas, altura mais do que oportuna para seguirmos para o almoço. Uma sala na sede do Pontassolense esperava-nos. Foi servida uma ementa tradicional da região, composta por papas de farinha de milho e outros ingredientes, bifes de atum grelhados, que estavam uma delícia. A bebida preferida para esta refeição foi o vinho branco fresco, muito e bom. A partir desta altura, os nossos veteranos começaram a espalhar magia, atraindo a simpatia dos residentes. Após este almoço, dirigimo-nos para o hotel “Saccharum-Calheta”. Este hotel de quatro estrelas deixou toda a comitiva “embriagada”, tal eram as suas condições de acolhimento. Para além do conforto dos quartos, da “magia dos elevadores”, do excelente restaurante, apetrechado com

muitas outras coisas, como o Museu, constituído por diversos objectos de um “Engenho da Cana-de-Açúcar”, salão de jogos, piscinas interiores e exteriores, salas de música ao vivo e outros espaços de lazer. É realmente um hotel imponente, construído na Calheta, mesmo à beira do mar. Após a nossa instalação neste complexo hoteleiro, dirigimo-nos para os “Engenhos da Calheta”. Aqui tivemos uma visita guiada, por uma bonita e simpática jovem, ao seu excelente Museu e respectivas instalações produtivas. Ficámos a conhecer o processo de recepção e moagem da cana sacarina, assim como o processo de destilação do seu sumo, grande parte do qual, depois de fermentado,

O torneio Este torneio fez parte da XI Feira Regional da Canade-Açúcar. Realizou-se no dia 19 de Março, no Campo Municipal dos Canhas, no Serrado da Cruz. Nele participaram as seguintes equipas: Centro Recreativo da Golpilheira, Associação Desportiva Pontassolense, Estrela da Calheta Futebol Clube e Clube Desportivo Nacional Pretos – Brancos. Os jogos tiveram a duração de 30 minutos, sem intervalo. Os resultados foram os seguintes: CD Nacional – 3/CR Golpilheira – 0; Estrela da Calheta FC – 1/AD Pontassolense – 0; CD Nacional – 1/Estrela da Calheta FC – 0; CR Golpilheira – 0/ AD Pontassolense – 3; CD Nacional – 1/AD Pontassolense – 1 (3-4 nas penalidades); CR Golpilheira – 0/ Estrela da Calheta FC – 1. Os jogos da nossa equipa

Agradecimento Na passagem do 11.º aniversário da Feira da Cana-deAçúcar, cujo programa sempre contou com um torneio de veteranos, envolvendo equipas de Norte a Sul de Portugal Continental, dei por mim a reflectir sobre estes anos de feira e evolução e o respectivo investimento feito com sucesso. O sucesso nesta feira não se teria verificado se não estivesse o Presidente da Câmara Municipal da Ponta do Sol e a Casa do Povo da Ponta do Sol. Na minha dupla função de empresário e desportista, não poderia nem quero deixar passar esta oportunidade de louvar e agradecer ao Eng. Rui Marques, que agarrou a oportunidade de a trazer para a Ponta do Sol, e seus autarcas, um desejo há muito reivindicado pelos produtores de cana-de-açúcar da Ponta do Sol e que outros, por negligência, perderam. É difícil negar que a canade-açúcar, indirectamente, faz gerar receitas nas esferas da economia madeirense, com a sua produção, comercialização e consumo. Ao longo dos anos, habituei-me a lidar com os produtores de cana-de-açúcar, a sentir os seus problemas e as suas angústias. Obrigado pela lição.

Sérgio Silva (Parte do discurso de abertura do torneio)

Jornal da Golpilheira

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. entrevista desporto .

Taça de “Fair Play”

decorreram com muito “fair play”, aliás como é nosso apanágio. Soubemos respeitar, tal como as outras equipas participantes, o espírito para o qual foram criadas as equipas de Veteranos. No entanto, os jogos entre as equipas Madeirenses, bem disputados, com lealdade, “rijinhos” como se diz na gíria, mas sempre dentro dos limites, talvez pela proximidade, que origina uma sã e salutar rivalidade entre elas. Tudo decorreu dentro da normalidade e, apesar de não termos marcado nenhum golo aos nossos adversários, conseguimos marcar dois na nossa baliza, motivados pelo vento, em duas jogadas idênticas. A classificação foi a seguinte: 1.º CD Nacional Pretos – Brancos; 2.º AD Pontassolense; 3.º - Estrela da Calheta FC; 4.º CR Golpilheira. Uma vez que as três primeiras equipas tinham duas vitórias cada, a classificação apurou-se pela diferença entre golos marcados e sofridos. Após um reconfortante banho, seguimos para o almoço. A refeição foi muito farta e boa, acompanhada por excelente vinhos e outras bebidas. Foi um grande momento de convívio e confraternização entre todos os participantes. No final, teve lugar a troca de lembranças e a distribuição de prémios do torneio. A jornada deste dia ainda não estava terminada. Efectuadas as tradicionais despedidas, com um desejo mútuo de um “até breve”, no Continente ou na Madeira. Estamos sempre prontos para receber e sermos recebidos, desta forma entusiástica. O hotel foi o local de destino, para descansarmos um pouco. Feira da Cana-de-Açúcar Aliviados um pouco do cansaço, seguimos de au-

tocarro da Calheta para a Ponta do Sol, a fim de assistirmos à inauguração da XI Feira Regional da Cana-deAçúcar. Estiveram presentes nesta inauguração o secretário geral da Agricultura da Madeira, o presidente da CMPS, o presidente da Junta de Freguesia da Ponta do Sol e outras entidades. A comitiva começou por visitar os “standes”, degustando algumas bebidas e iguarias. Em todos conversaram e trocaram impressões com os seus expositores. Como eram muitos, esta visita demorou algum tempo, marcado sempre pela boa disposição. No fim, subiram ao palco, onde foram efectuados alguns discursos. Começou pelo presidente da Junta de Freguesia, que informou que esta feira era uma grande homenagem aos produtores da cana sacarina, que arduamente trabalham nesta cultura. Mencionou alguns apoios que os agricultores podem ter. Depois discursou o presidente da Câmara, que enalteceu os grandes investimentos que se têm feito nesta zona, para melhorar as acessibilidades e os locais de cultivo, para assim facilitar a vida aos agricultores. Está disponível para continuar a colaborar com estes trabalhadores da terra, a fim de melhorar a sua qualidade de vida. Esta cerimónia

E é isto...

terminou com o secretário de geral da Agricultura da Madeira a afirmar que tudo tem feito para canalizar valores, para que a produção seja um sucesso. Não é por acaso que este ano se prevê uma produção de mais dez mil toneladas de cana sacarina. Disse também estar empenhado na colocação dos produtos derivados da cana-de-açúcar no mercado externo e interno. No cumprimento da sua missão, estará sempre ao lado dos agricultores, pois são estes que estão na base da criação de riqueza proporcionada por este produto. Ainda tivemos oportunidade de ver e ouvir o Grupo de Folclore da Ponta do Sol, um grande embaixador desta “Pérola do Atlântico”. Houve tempo para saborear o pão do caco e beber umas imperiais. Visitas locais No último dia, de comum acordo, houve uma alteração ao programa. A CMPS colocou à nossa disposição um autocarro, para visitarmos alguns locais emblemáticos desta linda e formosa ilha. Saímos do hotel com destino a Porto Moniz. Uma viagem de vários quilómetros, por estradas sinuosas, que serpenteavam a serra, repleta de vegetação, donde se podiam observar paisagens maravilhosas, entre-cortadas entre a terra e o mar. Porto Moniz é um lugar muito bonito, junto ao mar, bordado e acariciado por várias piscinas naturais, nas quais, apesar do tempo ameno, havia algumas pessoas a tomar banho. As lojas de artigos regionais convidavam à compra de algumas lembranças. Após algum tempo a contemplar as belezas naturais desta localidade, partimos rumo ao almoço.

Este foi farto de tudo (comida, bebida e convívio). O entusiasmo e a boa disposição eram a nota dominante. Muitas fotos se tiraram, para mais tarde recordar. De volta ao autocarro, após esta refeição bem regada, a conversa foi muito animada durante todo o percurso. O vinho foi muito e bom e galvanizou o espírito de cada um, ficando mais alegre, recordando muitas histórias da nossa juventude. Houve tempo para visitamos o Cabo Girão, um miradouro de grande altitude, sobranceiro ao oceano, donde se avistam paisagens maravilhosas, entre a serra e o mar. No Funchal, passeámos na marginal, apreciando a grandiosidade do mar e a encosta enfeitada de casas, que nos faz lembrar um presépio. A nossa deslocação à Madeira estava a terminar. Para trás ficaram três dias magníficos que jamais esqueceremos. Ao chegarmos ao aeroporto, recebemos ali uma má notícia. O nosso voo estava atrasado duas horas, devido à greve dos controladores aéreos. Durante este tempo de espera, tinha de se ocupar o tempo de alguma forma. Uns dormiram, outros beberam, outros jogaram as cartas e os outros conversaram. À hora prevista, lá partimos rumo a Lisboa e regresso à Golpilheira, no autocarro da CMB, onde chegámos depois das três da madrugada. Em nome dos Veteranos do CRG, aproveito para agradecer a todos aqueles que tornaram possível esta nossa deslocação, muito especialmente a Sérgio Silva. A todos estamos muito gratos. Até ao próximo encontro. Manuel Carreira Rito

MCR

Abril de 2016

As duas equipas

“Tricofaites” de Santarém visita Golpilheira

Uma celebração à amizade

Golpilheira – 1 / “Tricofaites” de Santarém – 4 Noventa dias após a inesquecível recepção que tivemos por parte desta equipa em Santarém, chegou a hora de retribuirmos com a nossa hospitalidade. Esta retribuição teve lugar no dia 16 de Abril. Começou no campo de jogos municipal da Batalha, num jogo com muita correcção e respeito por parte de ambas as equipas. Foi mais forte a equipa forasteira, que venceu o encontro por 4-1. Após o merecido banho, o nosso “pingueiro” Barroca lá estava à nossa espera. Mala traseira do carro aberta, geleiras preparadas com minis fresquinhas e uns torresmos para aconchegar o estômago. Éramos muitos e desta vez conseguimos esgotar as minis, o que não é normal. O aperitivo para o jantar estava feito. Seguimos para o Restaurante Etnográfico do CR da Golpilheira, onde se serviu o jantar e prosseguiu o convívio. Neste jantar esteve também presente André Loureiro, vereador do Desporto do Município da Batalha, que muito nos honrou. Só faltou o “Madeirense” para abrilhantar o serão com as suas canções e boas anedotas. O jantar decorreu muito bem, em são convívio, acompanhado de muitas e boas bebidas. O amigo Cunha, como de costume, andou de mesa em mesa a vender as rifas para o sorteio da garrafa de whisky. Esta saiu a um nosso veterano, que a ofereceu ao José Guerra, presidente dos “Tricofaites”. Caminhava para o fim este nosso encontro de amizade. Manuel Rito, dos Veteranos da Golpilheira, depois de algumas palavras dirigidas aos presentes, entregou a José Guerra dos “Tricofaites” o bonito troféu, executado pelo artista da nossa terra Nelson Gomes. O director dos “Tricofaites” também dirigiu algumas palavras. Afirmou que estas duas equipas de veteranos encaixam muito bem e respeitam a filosofia daqueles que idealizaram as equipas de veteranos. Agradeceu ao pessoal da cozinha e aos serventes de mesa o excelente serviço que nos proporcionaram. André Loureiro afirmou que se sentia muito bem nestes encontros, uma vez que estava com a sua gente. Prometeu acompanhar-nos na deslocação aos “Tricofaites”, uma vez que nos vamos encontrar novamente, no próximo calendário de jogos. O serão ainda não estava terminado. Fizemos uma visita guiada às nossas instalações, que muito agradou aos nossos visitantes. Nos jogos em casa estamos sempre convidados pelo nosso veterano, Victor Cruz, exímio produtor de “vinho do Porto”, a visitar a sua adega. Não é todos os dias que se bebe, tirado directamente do pipo, pela “escaravelha”, esta espectacular bebida. Confidenciou-me que esta época a “tiragem” está a ser anormal. No entanto, garantiu-me, que o stock garante novas visitas. Chegou a hora das despedidas, com um até breve. | MCR

. educação .

>> Galerias fotográficas em www.jornaldagolpilheira.pt

Jornal da Golpilheira Abril de 2016

Agenciazero.net

Num investimento total que ascende a 26 mil euros, o Município da Batalha atribuiu no presente ano lectivo 50 bolsas de estudo a alunos do concelho matriculados no ensino superior e que apresentam carência financeira. Regista-se um acréscimo de 6.750 euros e 9 alunos, em relação ao ano passado. É de referir que todos os alunos que beneficiam de ajuda financeira da autarquia são convidados a integrar a bolsa de voluntariado e a prestar serviços em actividades comunitárias diversas no concelho, a realizar no período de férias. Para o próximo ano lectivo, a Câmara anunciou já o alargamento deste apoio a bolseiros de Cabo Verde, no âmbito do protocolo subscrito entre a Associação dos Municípios da Região Fogo e Brava, com a Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria, um protocolo de cooperação e troca de boas práticas abrangendo varias áreas de cooperação e realizado no âmbito de solidariedade para com a população local.

Músicos portugueses já elegeram

Melhores “hinos da fruta” As quatro escolas vencedoras da 5.ª edição do projecto “Heróis da Fruta – Lanche Escolar Saudável”, a maior iniciativa gratuita de educação para a saúde em Portugal, promovida pela APCOI – Associação Portuguesa Contra a Obesidade Infantil, são: Centro Escolar de Mouriz (Paredes, Porto), Centro Escolar de São Miguel (Vila Nova de Poiares, Coimbra); EB1 Oliveira do Castelo (Guimarães, Braga); EB/JI Quinta de São João (Seixal, Setúbal). Foram ainda atribuídas 19 menções honrosas pela qualidade das letras e dos vídeos ou pela participação dos respectivos encarregados de educação. “Criatividade” das letras e vídeos dos “hinos da fruta” foi o principal critério de eleição do júri composto por nomes de referência no panorama artístico português. A escolha foi feita entre 438 hinos da fruta candidatos, após um primeiro apuramento de 80 finalistas por votação pública que envolveu mais de 100 mil pessoas, entre votos e partilhas na internet. O júri apreciou esta numerosa participação e aproveitou para sublinhar a importância desta campanha para a promoção de hábitos saudáveis de alimentação. Os alunos vencedores vão receber até ao final do ano lectivo a “Super Festa dos Heróis da Fruta” na sua escola, uma peça de teatro interactiva para celebrar a importância da alimentação na saúde dos mais novos e várias ofertas entre as quais se incluem: lanches saudáveis, águas, livros, revistas, mochilas, pulseiras, ímanes, balões e muito mais. Mais informações em www.heroisdafruta.com

Jornadas culturais com a comunidade O Agrupamento de Escolas da Batalha (AEB) promoveu, nos passados dias 7 e 8 de Abril, a 4.ª edição das suas Jornadas Culturais, com o objectivo de “proporcionar espaços e momentos de aprendizagem não formal e divulgar as boas práticas nos diversos níveis de ensino e áreas leccionados”. Mostras de boas práticas, espectáculos, exposições, oficinas e palestras encheram estes dois dias, sendo de destacar no primeiro a entrega dos prémios de mérito aos melhores alunos, entre os quais alguns do 1.º CEB da Golpilheira (fotos ao lado). Outro momento alto foi o encerramento com mais um grandioso sarau de educação física. A iniciativa contou com a parceria da Câmara Municipal da Batalha, da Guarda Nacional Republicana, do Instituto Politécnico de Leiria, do Departamento de Física da Universidade de Coimbra, da Universidade de Aveiro, da Cooperativa Agrícola do Concelho da Batalha, da Liga dos Combatentes (Núcleo da Batalha) e da Associação de Pais das Escolas da Batalha. “Foi uma verdadeira mostra do dinamismo, da inovação e da qualidade do trabalho

Fotos: LMFerraz

Atribuídas 50 bolsas de estudo

Agrupamento de Escolas da Batalha

de toda a comunidade que constitui o Agrupamento de Escolas da Batalha”, refere o director, Luís Novais, sublinhando “o encontro entre o pré-escolar, o ensino profissional, o ensino vocacional e os vários níveis de ensino”. Personalidade Procurando o envolvimento de toda a comunidade social em que insere, a novidade deste ano, a continuar nos próximos, foi a homenagem a uma personalidade do Concelho, integrada na cerimónia onde se distinguem os antigos

colaboradores e se entregam os certificados e prémios de mérito aos alunos que se destacaram pelo aproveitamento e comportamento no último ano lectivo. A primeira personalidade escolhida foi José Travaços Santos, uma figura incontornável da cultura e da história locais, sobretudo na área da etnografia e do folclore, onde tem prestado inúmeros serviços a diversas instituições que trabalham na preservação e promoção das tradições regionais. Por muitos apelidado de “enciclopédia viva”, José

Travaços recebeu já várias distinções locais, nacionais e internacionais, entre as quais o “Óscar” do Folclore Mundial. Localmente, é de lembrar uma das últimas homenagens que recebeu, em 2013, que deu o seu nome à Biblioteca Municipal da Batalha.

Alunos e professores de França, Itália e Eslovénia

Erasmus+ na Escola da Batalha

No âmbito do projecto MORE (Mobile Resources on Education: let’s learn each other), do programa Erasmus+, decorreu no início deste mês na Batalha uma mobilidade que envolveu 12 alunos e 7 professores oriundos de países como França, Itália e Eslovénia. Este grupo juntou-se aos alunos e professores do Agrupamento de Escolas da Batalha envolvidos no projecto. Durante uma semana, alunos e professores participaram em várias oficinas sobre programação de robôs e construção de APP para dispositivos móveis e fize-

Mais de 26 mil euros investidos

ram algumas visitas culturais na região (Batalha, Fátima, Nazaré e Alcobaça), bem como um dia de visita a Lisboa e a Sintra. Uma das particularida-

des do projecto foi a interacção com alunos mais novos, nomeadamente do 1.º CEB, o que, a nível das demonstrações dos robôs, se tem revelado um sucesso.

Esta é a última mobilidade do projecto que envolveu alunos, depois das mobilidades realizadas em 2015, em Pau (França), Medvode (Eslovénia) e Sassari (Itália).

Jornal da Golpilheira

. entrevista . história .

Abril de 2016

.história. Miguel Portela Investigador

António de Oliveira: Mestre Entalhador Setecentista em Serra d’El-Rei - Contributo documental inédito O território de Serra d’El-Rei assim como a região estremenha, demonstram ainda nos dias de hoje, uma riqueza artística que teve o seu auge no século XVIII, com a vinda de vários mestres, - pedreiros, aparelhadores, entalhadores, pintores, escultores, entre tantos outros -, e que aqui exerceram a sua arte engrandecendo os mais variados edifícios religiosos. Um desses mestres foi António de Oliveira, oficial de entalhador, filho de Amaro Francisco e de Francisca Luís, natural da freguesia de S. Vicente de Vila Franca de Xira, que contraiu matrimónio em 14 de janeiro de 1722, na igreja de S. Sebastião de Serra d’El-Rei, com Maria dos Santos filha de António Gonçalves e de Maria Francisca, naturais de Serra d’El-Rei (doc. 3). Este mestre entalhador já se encontrava nesta região em 1720, onde participou como padrinho de batismo de António, filho de Luís Correia, outro mestre entalhador, e de sua mulher Margarida das Chagas (doc. 2; PORTELA, Miguel, Uma oficina de entalhadores em Serra d’El-Rei no século XVIII. Contributo para o estudo da obra de Luís Correia, mestre entalhador do retábulo da Igreja Matriz de Maiorga. Cadernos de Estudos Leirienses- 7, Editor: Carlos Fernandes, Textiverso, 2016 [no prelo]). Do casamento de António de Oliveira com Maria dos Santos nasceram entre outros filhos: Francisco, que foi batizado a 29 de abril de 1728 e veio a falecer a 24 de março de 1729; Rosa, que foi batizada a 2 de março de 1730 e António, que sabemos ter sido batizado a 31 de março de 1733 (doc. 4, 5, 6 e 7). Provavelmente será ainda filho deste consórcio, um João de Oliveira que surge referido em 3 de janeiro de 1748, no registo de batismo de Tomásia filha de António de Oliveira e de sua segunda esposa, Luzia Ferreira (doc. 11). No que concerne às obras artísticas executadas pelo mestre entalhador António de Oliveira, de momento apenas comprovamos a execução, entre 1732 e 1733, do retábulo da capelamor da igreja de Nossa Senhora do Rosário das Caldas da Rainha, mandado conceber pela Confraria de Nossa Senhora do Rosário, conforme ficou arrolado: “Achou que despendera mais com catorze mil e coattrosenttos reis que se deram ao mestre emtalhador Antonio de Olivieyra da Serra delRei a contta do retabullo que esta fazendo para a capella mor e tem justo em sesentta mil reis e assim a seguranssa das ditas moedas como da dita obra tem feytto obrigasam anbonada em Joam Fialho o Velho desta villa. 14400” (A.D.L., Confraria de Nossa Senhora do Rosário, Livro de Despesas e Receitas da Confraria do Rosário [1710-1739], Dep. VI-2-B-5, fl. 117, publicado em PORTELA, Miguel - “As obras setecentistas na Igreja de Nossa Senhora do Rosário das Caldas da Rainha”, in Jornal da Golpilheira, Diretor: Luís Miguel Ferraz, Ano XIX, Edição 221, novembro de 2015, p. 17). De igual modo, reconhecemos que o mestre vidreiro, António Rodrigues de Miranda e sua esposa foram padrinhos de batismo de António, filho do entalhador António de Oliveira e de sua esposa Maria dos Santos, celebrado em Serra d’El-Rei, em 31 de março de 1733. Estas relações de amizade e trabalho entre vários mestres de diferentes artes traduzem-se em obras executadas em parceria por estes artistas (doc. 7). Podemos ainda ser observar estas relações no registo de batismo de Matias, celebrado a 23 de fevereiro de 1718, filho de António Jorge, pedreiro e de sua mulher Antónia da Conceição, onde se refere como madrinha desse ato, Maria dos Santos, filha de António Gonçalves e que viria a ser anos mais tarde esposa de António de Oliveira

(doc. 1). Neste contexto, António Rodrigues de Miranda, mestre vidraceiro, que residiu na região de Serra d’El-Rei, executou no período de 1732 a 1733, as vidraças para a Igreja de Nossa Senhora do Rosário das Caldas da Rainha (PORTELA, 2015: 17). António Rodrigues de Miranda era filho de António Rodrigues, soldado e de Maria Dias, e foi batizado a 4 de julho de 1669, na Igreja de S. Sebastião de Serra d’El-Rei, tendo casado nessa mesma igreja em 23 de janeiro 1732 com Josefa Caetana de Santa Rosa, dos Casais do Pinhal (Óbidos), filha de Pedro da Silva e de sua mulher Francisca Maria da Amoreira, (A.D.L., L.M., Dep. IV-40-C-81, at. n.º 1, fl. 11; Ibidem, at. n.º 1, fl. 207; PORTELA, Miguel - “Mestres de Vidraças na Estremadura nos Séculos XVII e XVIII”, in Jornal da Golpilheira, Diretor: Luís Miguel Ferraz, Ano XX, Edição 223, janeiro de 2016, p. 25). Desse consórcio nasceram entre outros filhos: Ana, que foi batizada a 26 de julho de 1736 na igreja de S. Sebastião em Peniche (A.D.L., L.B., Dep. IV-40-C-82, at. n.º 2, fl. 44v-45), tomando o nome de Ana Joaquina de São José. Esta casou na referenciada igreja em 2 de outubro de 1752 com António de Horta, filho de Pedro Gomes e de Maria de Horta de Atouguia da Baleia (A.D.L., L.M., Dep. IV-40-C-81, at. n.º 2, fl. 232v-233; PORTELA, 2016: 25). Entre 1733 e 1741 asseveramos que terá perecido Maria dos Santos, esposa de António de Oliveira. Todavia, não nos foi possível descobrir o registo de seu decesso, pois o livro de óbitos da paróquia de Serra d’El-Rei, correspondente a este período não se acha no Arquivo Distrital de Leiria. Quanto a António de Oliveira, viúvo, tornou a contrair matrimónio em 13 de junho de 1741, na igreja de São Tiago em Torres Vedras, com Luzia Ferreira, filha de Manuel Alves e de Maria Ferreira natural da freguesia de Santiago de Torres Vedras (doc. 8). A presença de António de Oliveira em Torres Vedras poderá indiciar que executava nesse período alguma empreitada nessa vila ou na região, onde também tinha família, conforme podemos observar no registo de batismo de sua filha Rosa celebrado em 1730 (doc. 6). Deste consórcio sabemos terem nascido: Ana, que foi batizada a 15 de abril de 1742; Antónia, que foi batizada a 22 de junho de 1744 e Tomásia, que foi batizada a 3 de janeiro de 1748 (doc. 9, 10 e 11). Com estes elementos aqui apresentados, revisitámos uma página pouco conhecida da História de Serra d’El-Rei, nomeadamente de um mestre entalhador que aqui fixou residência e constituiu família, assim como contribuímos para um maior conhecimento dos artistas que aqui viveram e exerceram a sua arte, revelando-se parte significativa do seu percurso social e profissional.

Apêndice documental Documento 1 1718, fevereiro, 23, Serra d’El-Rei Registo de batismo de Matias filho de António Jorge, pedreiro e de sua mulher Antónia da Conceição, tendo sido madrinha de batismo Maria dos Santos, filha de António Gonçalves. A.D.L., L.M., Dep. IV-40-C-81, at. n.º 4, fl. 69v-70. [fl. 69v] < Mathias de Antonio Jorge > Em os vinte e tres de fevereiro de setesentos e dezoito eu o padre Antonio da Couxa Delgado parrocho // [fl. 70] Parrocho em esta freguezia de São Sebastião da Serra DelRey baptizei solemnemente a Mathias que nasceo a dezassete do dito mes filho de Antonio Jorge pedreiro e Antonia da Conceição.

Forão padrinhos Sebastião Pires e Maria dos Santos filha de Antonio Gonsalves todos moradores em o dito lugar e freguezia de que fis este termo que asignei. E pus os Santos oleos. (a) Parrocho Antonio da Couxa Delgado Documento 2 1720, novembro, 23, Serra d’El-Rei - Registo de batismo de António filho de Luís Correia, mestre entalhador e de sua mulher Margarida das Chagas. A.D.L., L.M., Dep. IV-40-C-81, at. n.º 2, fl. 76v. [fl. 76v] < Antonio de Luis Correa > Em os vinte e tres dias de novembro de setesentos e vinte eu Antonio da Couxa Delgado Parrocho nesta freguezia de São Sebastião da Serra delRei baptizei com solemnidade e pus os Santos oleos a Antonio filho de Luis Correa e Margaida [sic] das Chagas o qual nasceo em quatorze do dito mes e anno forão padrinhos Antonio de Olyveira oficial de entalhador e Maria Gorgia molher de Lopo Soares Henriques moradores em o dito lugar de que fis este termo que asignei. (a) Parocho Antonio da Couxa Delgado Documento 3 1722, janeiro, 14, Serra d’El-Rei - Registo de casamento de António de Oliveira com Maria dos Santos. A.D.L., Livro de Registo Mistos de Serra d’El-Rei, Dep. IV-40-C-81, at. n.º 1, fl. 192. [fl. 192] < Antonio de Olyveira - Maria dos Santos > Aos quatorze de janeiro de setesentos e vinte e dous annos em minha prezença e das testemunhas abaixo asignadas se receberão nesta igreja por marido e molher Antonio de Oliveira filho de Amaro Francisco defunto, e Francisca Luiz da freguezia de S. Vicente de Villa Franca de Xira do Arcebispado de Lixboa Oriental e Maria dos Santos filha de Antonio Gonsalviz defunto e Maria Francisca da freguezia de S. Sebastião da Serra delRey do Patriarchado de Lixboa Occidental, aonde ambos se dezobrigarão a Quaresma paçada a cujo matrimonio assisti por ordem que me veio do Juiz dos cazamentos o Doutor Jacinto Robalo, prucedendo todas as mais circunstancias que despõe os Sagrados Canones e Constituições deste Patriarchado de que fis este termo Antonio da Couxa Delgado Parocho em esta freguezia de S. Sebastião da Serra delRey o escrevi. (a) Parocho Antonio da Couxa Delgado (a) Manoel de Oliveira (a) De Simão + Francisco (a) Joseph Correa Documento 4 1728, abril, 29, Serra d’El-Rei - Registo de batismo de Francisco filho de António de Oliveira e de sua mulher Maria dos Santos. Arquivo Distrital de Leiria (A.D.L.), Livro de Batismos da Freguesia de Serra d’El-Rei [1725-1748], Dep. IV40-C-82, at. n.º 1, fl. 13. [fl. 13] < Francisco de Antonio de Oliveira Pus os Santos Oleos Parocho Couxa > Em os vinte e nove de abril de mil e setesentos e vinte e oito annos, eu o Padre Antonio da Couxa Delgado Parrocho em esta Igreja de São Sebastião da Serra DelRey baptizei soleniter Francisco filho legitimo de Antonio de Oliveira baptizado na freguezia de São Vicente de Vila Franca de Xira e de Maria dos Santos baptizada na dita freguezia de São Sebastião, e neto pela parte paterna de Amaro Francisco baptizado

Postal ilustrado da Praça da República nas Caldas da Rainha, onde se localizava a Igreja de Nossa Senhora do Rosário, demolida em dezembro de 1835. na dita freguezia de São Vicente e de Francisca Luis da freguezia de Santiago dos Velhos aonde foi baptizada junto a villa de Bucellas, e pela materna de neto de Antonio Gonçalvez, e Maria Francisca baptizados na dita freguezia de São Sebastião. Forão padrinhos o Padre João de Andrade e sua sobrinha Maria Vactoria moradores no dito lugar da Serra DelRey e nasceo o baptizado a dezanove do dito mes e anno e de tudo fis este termo que asignei dia mes, e era ut supra. (a) Parocho Antonio da Couxa Delgado Documento 5 1729, março, 24, Serra d’El-Rei - Registo de casamento óbito de Francisco filho de António de Oliveira e de Maria dos Santos. A.D.L., Livro de Batismos, Casamentos e Óbitos da Freguesia de Serra d’El Rei [1673-1732], Dep. IV-40-C-81, at. n.º 4, fl. 148-148v. [fl. 148] < Francisco de Antonio de Olyveira > Em os vinte e quatro de março de mil e setesentos e vinte e nove annos faleceo Francisco filho de Antonio de Olyveira, e de Maria dos Santos foi sepul // [fl. 148v] sepultado neste igreja junto defronte da porta da pia baptismal de que fis este termo que asignei dia mes, e era ut supra. (a) Parocho Antonio da Couxa Delgado Documento 6 1730, março, 2, Serra d’El-Rei - Registo de batismo de Rosa filha de António de Oliveira e de sua mulher Maria dos Santos. A.D.L., Livro de Batismos da Freguesia de Serra d’El-Rei [1725-1748], Dep. IV-40-C-82, at. n.º 2, fl. 22. [fl. 22] < Roza de Antonio de Oliveyra > Em os dous de março de mil, e setesentos e trinta annos eu Antonio da Couxa Delgado Parocho em esta freguezia de São Sebastião da Serra DelRey baptizei solemnemente e pus os Santos oleos a Roza que nasceo em vinte e tres de fevereiro do dito anno filha legitima de Antonio de Olyveira o qual foi baptizado em a freguezia de São Vicente de Villa Franca de Xira, e de Maria dos Santos, baptizado em a freguezia de São Sebastião, neta pella parte paterna de Amaro Francisco baptizado na dita freguezia de S. Vicente, e de Francisca Luis e pella materna de Antonio Gonsalves, e Maria Francisca baptizados na dita freguezia de São Sebastião. Forão padrinhos Antonio Gonsalviz tio da criança, Manoel de Olyveira ambos moradores em Torres Vedras de que fis este asento dia, mes, e era ut supra, e me asignei. (a) Parocho Antonio da Couxa Delgado Documento 7 1733, março, 31, Serra d’El-Rei - Registo de batismo de António filho de António de Oliveira e de sua mulher Maria dos Santos. A.D.L., Livro de Batismos da Freguesia de Serra d’El-Rei [1725-1748], Dep. IV-40-C-82, at. n.º 1, fl. 33v. [fl. 33v] < Antonio de Antonio de Oliveyra > Em os trinta e hum de março de mil e setecentos e trinta e tres baptizei

solemnemente e pus os Santos Oleos a Antonio que nasceo em vinte e hum do dito mes filho legitimo de Antonio de Oliveira e de Maria dos Santos natural desta freguezia de São Sebastião e o dito António António [sic] de Oliveira de Villa Franca freguezia de São Vicente neto pella paterna de Amaro Francisco natural Dados [sic] Bispos da dita freguezia de São Vicente arcebispado de Lisboa Oriental e de Francisca Luis natural de Santiago dos Velhos e pella paterna digo pella parte materna de Antonio Gonsalves e de Maria Francisca baptizada em São Leonardo de Athouguia e Antonio Gonçalves baptizado nesta freguezia. Forão padrinhos Antonio Rodrigues de Miranda e sua molher Josepha Caethana de Santa Roza moradores nesta freguezia e por ser asim verdade fis este asento no dia mes e era ut supra. (a) O padre Antonio dos Santos Documento 8 1741, junho, 13, Torres Vedras - Registo de casamento de António de Oliveira com Luzia Ferreira. A.D.L., Livro de Casamentos da Paróquia de São Tiago [1707-1771], Livro C2, Caixa n.º 4, at. n.º 1, fl. 72v-73. [fl. 72v] < Antonio de Oliveira com Luiza Ferreira > Aos treze dias do mes de junho de mil e setecentos e quarenta e hum annos de manham nesta igreja de Santiago da villa de Torres Vedras na forma do Sagrado Concilio Tridentino, e Constituicoins que servem neste Patriarchado se cazaram por palavras de prezente com Alvara do doutor Estevam Teixeira de Mesquitta, Antonio de Oliveira veuvo de Maria dos Santos filho legitimo de Amaro Francisco, e de sua molher Francisca Luis natural de Villa Franca de Xira freguezia de Sam Vicente da ditta villa, e morador na Serra de Elrei freguezia de S. Sebastiam termo da villa da Atouguia da Ballea, aonde o contrahente se dezobrigou as quaresmas passadas com Luiza Ferreira filha de Manoel Alves // [fl. 73] Alves, e de sua molher Maria Ferreira natural, e baptizada nesta freguezia de Santiago da ditta villa de Torres Vedras aonde he moradora e se desobrigou a quaresma proxima passada e outras na freguezia de S. Julião da cidade de Lisboa, asistiram ao ditto matrimonio na minha prezensa como testemunhas Manoel de Mattos, Jaima Franco Duarte, Manoel de Torres moradores nesta villa de que fis este assento que asinei com as sobredittas testemunhas dia mes e anno ut supra. (a) O Prior Antonio Alves (a) Manoel de Mattos (a) Jayme Franco Duarte (a) Manoel de Torres Documento 9 1742, abril, 15, Serra d’El-Rei - Registo de baptismo Ana filha de António de Oliveira e de sua mulher Luzia Ferreira. A.D.L., Livro de Batismos da Freguesia de Serra d’El-Rei [1725-1748], Dep. IV-40-C-82, at. n.º 3, fl. 63-63v. [fl. 63] < Anna de Antonio de Oliveira Pus os Santos oleos. O cura Monteiro > Em os quinze dias mes do abril de mil e setesentos e quarenta e dous annos

eu o padre Manoel Monteiro Franco cura na freguezia de São Sebastião deste lugar de Serra delRey termo da villa // [fl. 63v] villa de Atouguia da Baleo baptizei solemnemente subconditione por ser baptizada em caza por nacer com perigo de vida, e quem baptizou não hera pessoa perita a Anna que nasceo em o primeiro dia do ditto mes filha legitima de Antonio de Oliveira natural do lugar da Dos Bispos [sic] freguezia de São Vicente de Villa Franca de Xira e de sua molher Luzia Ferreira natural da villa de Torres Vedras freguezia de Santiaguo da ditta villa. Forão padrinhos Ambrozio Monteiro Correa e Antonia de Almeida ambos deste dito lugar de que fis este assento dia mes, e anno, ut supra. (a) O cura Manoel Monteiro Franco Documento 10 1744, junho, 22, Serra d’El-Rei - Registo de batismo de Antónia filha de António de Oliveira e de sua mulher Luzia Ferreira. A.D.L., Livro de Batismos da Freguesia de Serra d’El-Rei [1725-1748], Dep. IV-40-C-82, at. n.º 2, fl. 73-73v. [fl. 73] < Antonia de Antonio de Oliveira > Em os vinte e dous dias do mes de junho de mil e setesentos e quarenta e quatro annos eu o padre Manoel Monteiro Franco cura na freguezia de São Sebastião deste lugar da Serra de ElRey termo da villa de Atouguia da Balea baptizei solemnemente e pus os Santos Oleos a Antonia que nasceo em os treze dias do ditto mes filha legitima de Antonio de Oliveira natural de Villa Franca de Xira freguezia de São Vicente da ditta villa, e de sua molher Luzia // [fl. 73v] Luzia Ferreira natural da villa de Torres Vedras freguezia de Santhiago da ditta villa, forão padrinhos Manuel de Souza da ditta villa de Torres Vedras e Maria Antonia deste lugar de que fis este assento dia mes, e anno, ut supra. (a) O cura Manoel Monteiro Franco Documento 11 1748, janeiro, 3, Serra d’El-Rei - Registo de batismo de Tomásia filha de António de Oliveira e de sua mulher Luzia Ferreira. A.D.L., Livro de Batismos da Freguesia de Serra d’El-Rei [1725-1748], Dep. IV-40-C-82, at. n.º 1, fl. 89. [fl. 89] < Thomazia de Antonio de Oliveira > Em os tres dias do mes de janeiro de mil e settecentos e quarenta e oito annos eu o padre Manoel Monteiro Franco cura da freguezia de São Sebastião deste lugar da Serra delRey baptizei solemnente e pus os Santos Oleos a Thomazia que nasceu em os vinte dias do mes de dezembro de mil e settecentos e quarenta e sette anos filha legitima de Antonio de Oliveira natural de Villa Franca de Xira freguezia de São Vicente da ditta villa e de sua molher Luzia Ferreira natural da villa de Torres Vedras freguezia de Santhiaguo da ditta villa. Forão padrinhos José de Oliveira irmão da baptizada e Anna Maria Salazar deste ditto lugar de que fis este assento dia mes e anno ut supra. (a) O cura Manoel Monteiro Franco

Jornal da Golpilheira

. poesia . temas .

Abril de 2016

Um talento inesquecível A Nicolau Breyner Ao grande ser humano, Que nos deu tanta alegria Ainda hoje parece engano Ninguém este momento previa. Portugal inteiro chora, Este enorme talento nacional A saudade não morre agora Ficará numa dor sem igual. Nicolau ficou na memória, De várias gerações Reais momentos fizeram história A despedida marcou emoções. O povo contigo sorria, Nesta hora sem ti chorou A saudade nascia No momento que a notícia chegou. A vida tem estas surpresas, Porque vivemos de ilusão Quando não se espera nasce tristeza É forte dor sangrando no coração. Quis esta mensagem, Com justo valor a um valor Nacional Nicolau merece esta homenagem Nas minhas lágrimas será imortal. José António Carreira Santos

Enganar o contratempo Bruxelas 2016

Em cada segundo Que passa Há sempre no mundo Algo que o «traça» Em cada momento Que reflicto Há um lamento Há um choro, há um grito Em cada minuto Que me absorve Há um tumulto Que me comove Em cada hora Que rapidamente desvanece Há um atraso, uma demora Nada é o que parece Neste (in)finito tempo Pendente dos pensamentos Tentando enganar o contratempo Com os nossos alheamentos Vaz Pessoa

.poesia.

Há sempre uma hora

De respirar ar puro, Num caminho duro Mas com fortaleza Se ultrapassa a tristeza. O tempo é agora, Se assim o entender Há sempre uma hora Não há tempo para esquecer. O tempo é vida, Quando ela nos ensina E é dura e bem sentida Quando de vagar é peregrina. Há sempre uma hora, Por vezes difícil de compreender Pode ser grande demora Mas a hora ninguém a vai esquecer. Há sempre uma hora, E é de quem a adora Mas quem nasceu Também um dia morreu. Chega a hora da partida, É algo que faz parte da nossa vida E é momento que temos que aceitar E o tempo de vida nos faz acreditar. Acaba a solidão, As amarguras e as tristezas Porque connosco morreu o coração De isso tenhamos as justas certezas. José António Carreira Santos

A sortitude ou a genialidade do poeta O arquitecto geometriza O poeta idealiza O operário executa O poeta ideias disputa O engenheiro dá o aval O poeta diz o que vai mal O político promete O poeta genialidades remete Deus coordena tudo O poeta é um sortudo Vaz Pessoa

Veritas “habemus Francesco” Deus têm desígnios Inteligibilidades sobrenaturais Interdito a seres mortais Humanismo antigénios Horas determinadas Pendão eclesiástico Flexível, não estático Cristo, seguidor de coordenadas Elidir de preconceito Elícito do amor Compassivo na dor Carácter insuspeito Christus veritas Veritas “habemus Francesco” In Christo sempervirent “fresco” Incognitarum Deo sciscitari. Vaz Pessoa

LMFerraz

. combatentes .

Coluna da responsabilidade do Núcleo da Batalha da Liga dos Combatentes

Mês de Abril especial Neste mês de Abril, o Núcleo de Combatentes da Batalha está na “crista da onda”, no que se refere ao número de eventos em que está envolvido: 4, dos quais um é de âmbito nacional e os outros 3 de amplitude mais restrita, sendo que, quando este artigo chegar ao conhecimento dos leitores, três deles já foram consumados. O 1.º evento ocorreu no dia 2 e tratou-se da repetição de um passeio que fizemos no dia 12 de Março (117 pessoas, 2 autocarros), visitando Setúbal, Troia (travessia de ferryboat), Grândola e Alcácer do Sal. O passeio terá agradado de tal forma que tivemos de o repetir, agora com mais 100 pessoas e de novo dois autocarros. O 2.º evento desenrolou-se no dia 8 e teve para nós um significado especial, pois tratou-se da comemoração do nosso 76.º aniversário. Esta comemoração dividiuse em duas partes distintas: a primeira ocorreu pelas 14h30, sob a forma de um colóquio acerca da 1.ª Grande Guerra, conforme vos demos conta nos dois artigos anteriores, e a segunda desenrolou-se no Salão de Festas dos nossos “Soldados da Paz”, traduzida num jantarconvívio, com uma adesão de participantes de tal modo elevada que chegámos a recear termos de recusar algumas inscrições dos mais retardatários, o que, felizmente, não chegou a acontecer. Mas foi, sem dúvida, o 3.º evento o mais marcante e ba-

dalado, quer a nível de toda a comunidade batalhense, quer nacional! Estamos a falar do Dia do Combatente e da efeméride da batalha de La Lys, cujas cerimónias alusivas, de âmbito nacional, todos os anos se realizam na nossa Vila. Só que este ano estas cerimónias tiveram um brilho especial, pois foram presididas pelo nosso novel Presidente da República, Prof. Dr. Marcelo Duarte Nuno Rebelo de Sousa que, mesmo ainda há tão pouco tempo na Presidência, devido à sua forma de ser e de estar, já se transformou num fenómeno de popularidade, de tal relevância, que arrasta atrás de si multidões cada vez maiores, como se voltou a confirmar no dia 9 de Abril, aqui, na Vila de Santa Maria da Vitória! Nem a chuva desmotivou a multidão, ainda que nos tenha feito temer efeitos nefastos nos velhos, mas sempre garbosos combatentes que, vindos de quase todo o País, a aguentaram estoicamente, empunhando as muitas dezenas de guiões dos seus Núcleos, primeiro formados na retaguarda das tropas em parada e depois marchando orgulhosamente em continência ao Sr. Presidente da República. E se, por algum momento, qualquer destes Combatentes das savanas e tenebrosas florestas africanas, chegou a interrogar-se porquê S. Pedro decidira abrir as torneiras, precisamente naquela altura, por certo que não tardou a esquecer a contrariedade quando, de

novo, todos formados no interior do Mosteiro, Sua Excelência o Sr. Presidente da República e Comandante Supremo das Forças Armadas, quebrou mais uma vez o protocolo, para os ir cumprimentar pessoalmente, um a um! Foi, temos a certeza, um dos momentos mais marcantes na vida destes bravos que, há mais de 40 anos, partiram em defesa da Pátria, a enfrentar um inimigo desconhecido, quase sempre emboscado e invisível. E ainda com a agravante de, ao regressarem - os que tiveram essa sorte - em vez de receberem algum reconhecimento, terem sido recebidos com indiferença, para não dizermos ostracizados, quase como se fossem criminosos de guerra! Foi preciso passarem décadas para, ainda que lentamente, começarem a sentir que lhes ia sendo retirado aquele estigma e agora, neste 9 de Abril de 2016, no seu dia – O Dia do Combatente! – Cremos que todos se voltaram a sentir cidadãos de pleno direito, graças à prestigiante deferência que o mais alto magistrado da Nação teve para com eles. Bem haja, Sr. Presidente! Vivam os Combatentes! … E já não vamos pormenorizar o 4.º evento de Abril (dia 29), porque muito pouco representa, perante os momentos extraordinários que os Combatentes viveram na Batalha, como acima relatamos.

Jornal da Golpilheira

. temas .

Abril de 2016

. saúde infantil .

.vinha.

.saúde. Ana Maria Henriques Médica Interna

José Jordão Cruz Engenheiro Téc. Agrário (Insc. 0755 O.E.T)

Assistentes operacionais Panorama vitivinícola mundial - 2 O consumo mundial Os dados disponíveis apontam para uma ligeira quebra do consumo mundial, em 2014, estimado em torno dos 240 Mhl. Os países tradicionalmente consumidores continuam em declínio ou estagnação, em contraste com novos pólos de consumo mundial. A Europa, que representava, em 2000, 40% do consumo mundial, fica-se, na actualidade, pelos 31%. Os EUA consolidam a sua primeira posição (30,7 Mhl/+1,1%), seguidos pela França (27,9 Mhl/-3,1%), pela Itália (20,4 Mhl/-6,3%) e pela Alemanha (20 Mhl/0,6%). O consumo na China, logo à seguir ao da Alemanha, estima-se em 15,8 Mhl, com uma quebra de 7,3% em relação a 2013 (comportamento que tende acompanhar a desaceleração económica). Em Portugal (12.º pais em consumo de vinho), verificouse uma quebra na ordem dos 2,4% no consumo interno, mantendo-se em torno dos 4 Mhl (65% da sua produção). Nesta época do ano, ainda não se dispõe de dados definitivos sobre o consumo de vinho que, no entanto, se estimam num intervalo de 235,7 a 248,8 Mhl. Constatase, contudo, a manutenção da tendência de internacionalização dos mercados. Este ano, à semelhança do anterior, o equilíbrio do mercado encontra-se garantido. A produção de 2015 permitirá cobrir as necessidades do consumo e usos industriais (brandy, vinagre e vermute).

Na próxima edição abordaremos o sector dos vinhos rosé”.

No seguimento do assunto da edição anterior, vamos falar do mercado internacional de vinho. As exportações mundiais de vinho em 2014 continuaram a crescer em volume (+3% em relação a 2013), mas estagnaram em valor. Há dez anos, 27% da produção mundial de vinho era consumida fora dos países de produção, hoje essa quota atinge já os 43%. O sector do vinho continua desta forma a sua internacionalização. Em Portugal, pelo sexto ano consecutivo (2009 a 2015), as exportações aumentaram em volume e, mais ainda, em valor. No total, exportaram-se 2,8 Mhl (46% da sua produção) em 2014, com um valor de 728,7 milhões de euros, dos quais 690 milhões em vinhos engarrafados, mais 4,1% do que em 2013. As projecções para 2015 (com base no TAM) apontam para um aumento em valor das exportações para mais de 740 milhões de euros (+1,8%) com um pequeno crescimento em volume (até Setembro) de 0,7%. Em 2014, menos vinho a granel e mais vinho engarrafado, com um valor médio global por litro de 1,09 euros. As exportações extra-UE ultrapassaram pela primeira vez em volume o mercado Europeu, com 51%. Em valor, a UE continua a representar um mercado mais interessante (56%), com um preço médio superior (vinhos engarrafados), 1,97 euros por litro, contra 1,16 euros por litro (dados 2015 até Setembro).

Atenção redobrada no Verão Aproxima-se o Verão e as idas a praias e piscinas, momentos de diversão que podem tornar-se perigosos quando a segurança das crianças é descurada. O alerta é da Unidade de Atendimento Urgente dos Hospitais Lusíadas (UAUHL), no Algarve, que pretende sensibilizar os pais e cuidadores para os riscos inerentes a esta época. Em Portugal, morrem por ano, em média, 19 crianças por afogamento. Nos casos de sobrevivência, as crianças podem apresentar lesões neurológicas que acarretam danos que influenciam a sua vida e a família no futuro. O afogamento na criança ou acidente por submersão é um acontecimento rápido e silencioso que ocorre, com frequência, em ambientes familiares, quando o adulto interrompe a vigilância. Piscinas, lagos de jardim, fontes, ou mesmo quantidades reduzidas de água como banheiras, baldes, alguidares ou poças de água, são locais de risco e um pequeno desvio de atenção pode ser fatal. Outro dos acidentes característicos desta época, que afectam adultos e crianças, são as queimaduras solares. A pele das crianças é mais frágil e, por este motivo, a exposição directa ao sol deve ser evitada entre as 11h00 e as 17h00, devendo o protector solar ser aplicado de duas em duas horas. É também

importante manter as crianças hidratadas, pelo que é necessário que os pais incentivem os filhos a aumentar o consumo de líquidos durante esta estação. As intoxicações alimentares são um problema frequente nesta época, tornando-se fundamental controlar as condições dos alimentos. Deve optar-se por alimentos bem cozinhados, evitar alimentos com molhos ou cremes, no caso de dúvidas relativamente à sua conservação, e evitar saladas ou alimentos crus quando há dúvidas quanto à lavagem. No caso de intoxicação alimentar, é importante beber muita água e seguir um regime durante uns dias, evitando alimentos ricos em gordura e preferindo alimentos com confecções simples, como cozidos ou grelhados, sem adição de molhos. As UAUHL de Faro e de Albufeira referem ainda que funcionam 24 horas por dia, todos os dias do ano, vocacionadas para prestar atendimento em situações agudas, graves, urgentes e emergentes, com uma avançada capacidade tecnológica na realização do diagnóstico e tratamento. Ainda no Algarve, a Clínica Lusíadas Forum Algarve disponibiliza um serviço de atendimento sem necessidade de marcação prévia na área da Pediatria.

Os assistentes operacionais são um numeroso grupo profissional, presente em todas as áreas dos cuidados de saúde. A esta denominação sobrepõe-se a antiga de auxiliar de acção médica, muitas vezes ainda utilizada. Com diferentes experiências e conhecimentos, este grupo de trabalhadores exerce funções tão distintas como acompanhamento de doentes, algumas limpezas ou mesmo auxílio nos cuidados de higiene. A maioria destes profissionais têm uma formação específica, por vezes dada pela entidade empregadora. Aqui são fornecidos ensinamentos importantes para saber lidar com a organização dos cuidados de saúde, com a pessoa doente e com os outros grupos profissionais, entre muitos outros aspectos. Num hospital, são inúmeros os locais de trabalho destes assistentes operacionais. As mais visíveis são nos serviços de internamento, onde colaboram nos cuidados de higiene, auxiliam nas refeições, zelam pela higiene da unidade do doente (cama, lençóis, mesa de cabeceira), auxiliam nas actividades de outros grupos profissionais, etc. Ainda nos serviços de internamento têm outras funções menos visíveis como reposição de material necessários para as funções dos médicos, enfermeiros e outros técnicos, supervisionar a entrada de visitas e muitas outras funções essenciais ao bom funcionamento de um serviço de internamento. Em serviços mais específicos, como o bloco operatório, as funções são semelhantes e igualmente essen-

ciais. Nas consultas externas os assistentes operacionais desempenham funções mais organizativas, dando indicações aos doentes, auxiliando e acompanhando se necessário. Ouras funções, que passam despercebidas mas que representam um enorme encargo, são as de organização da rouparia (trabalhando com toda a roupa necessária para os doentes e profissionais), armazém, esterilização e muitos outros. Nos centros de saúde, as funções são semelhantes às desempenhadas nas consultas externas, acompanhando e auxiliando nas necessidades dos utentes que recorrem às consultas. Nalguns centros de saúde, onde existe atendimento urgente, também são desempenhadas algumas funções mais parecidas com as desempenhadas nos serviços de internamento. Nos lares de idosos e unidades de internamento de curta e longa duração, as funções deste grupo profissional são muito semelhantes às desempenhadas nos serviços de internamento hospitalares. Têm algumas particularidades como o facto de os cuidados serem diferentes (porque não são hospitalares) e a presença em menor número de outros profissionais de saúde. Muitas outras funções não foram aqui descritas, pois por serem profissionais menos diferenciados, estão aptos para trabalhar em diferentes áreas e com diferentes funções. São também muito visíveis e até por vezes a primeira cara que recebe os utentes e doentes nos serviços de saúde.

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CLÍNICA DENTÁRIA E OSTEOPÁTICA DA BATALHA Direcção Clínica: Dr.ª ANA FREITAS

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Jornal da Golpilheira

. livros .

Abril de 2016

Paulus Editora . Espiritualidade

A Ella e a Surpresa do Dia da Mãe Bertrand Editora

A Ponte Inevitável Amoris laetitia - A Alegria do Amor

Palavras ao teu coração

2.ª Exortação Apostólica do Papa Francisco

Maria Stella Salvador

Em pleno Jubileu da Misericórdia, o Papa Francisco apresenta a tão esperada exortação apostólica pós-sinodal sobre o amor na família. Nela constata que «o desejo da família permanece vivo, especialmente entre os jovens, e isto incentiva a Igreja». Fruto da reflexão do sínodo dos bispos que aconteceu em dois momentos, Outubro de 2014 e Outubro de 2015, o Papa Francisco vê esta exortação como «uma proposta para as famílias cristãs, que as estimule a apreciar os dons do matrimónio e da família e a manter um amor forte e cheio de valores como a generosidade, o compromisso, a fidelidade e a paciência».

A autora apresenta uma série de meditações sobre diversos temas centrais da nossa fé. O valor deste livro consiste em fazer-nos sentir, almas pequenas e humildes, as muitas perfeições de Jesus, em meditações brevíssimas e bem ordenadas, para acender de novo o fogo da caridade nos nossos corações, com o santo desejo de pôr em prática estas mesmas virtudes de Jesus na nossa vida do dia-a-dia.

O Santo Rosário para famílias

É um livrinho ilustrado de devoção e espiritualidade que n o s a p re s e n t a o s mistérios do Rosário comentados pelos quatro últimos Papas(Paulo VI, João Paulo II, Bento XVI e Francisco). Para além das referências bíblicas, os mistérios têm também uma oração e uma prece. Dirigido ao público devocional e a todos os que pretendem uma oração mais profunda e meditativa. Contém uma linguagem simples e acessível a partir dos 15 anos.

Luís F. Rodrigues

O Espírito Santo na tua vida Odile Haumonté Depois do Concílio Vaticano II e do aparecimento do Renovamento no Espírito, os livros de espiritualidade sobre o Espírito Santo e a vida no Espírito são numerosos, mas a presente obra aborda o mesmo assunto sob um ângulo original, concreto e prático: como viver o dia-a-dia no Espírito Santo. Como, através dos seus sete dons, o Espírito Santo está presente, vive e a age na vida e nas numerosas ocupações de cada um, e como os seus nove frutos – doçura, paz, benevolência... – se podem expandir.

As origens do Cristianismo - Padres Apostólicos Isidro Pereira Lamelas Os escritos e autores “apostólicos” correspondem à terceira geração cristã, depois dos Apóstolos e do período sub-apostólico em que se inscrevem as chamadas “cartas pastorais” do Novo Testamento. Estamos, pois, na nova fase pósapostólica, em que a memória dos Apóstolos continua viva através dos seus discípulos ou sucessores. Estamos, contudo, perante um conjunto de escritos que, longe de ser homogéneo, nos surpreende, desde logo, pela sua generosa diversidade, que vai do género epistolar e profético-apocalítico ao catequético-litúrgico, passando pelo género homilético ou o formato sui generis de Papias.

O homem que não tinha idade Fernando Correia Guerra e Paz Editores | Clube do Livro SIC Pode um romance ser um grito de alerta? Este é um grito de revolta e um grito de amor. Este é o romance que todos os pais e todos os filhos, todos os avós e todos os netos têm de ler. João, o herói deste livro, pode ser velho e pode ser viúvo. Mas João não quer ser abandonado num depósito de trapos e sombras. João quer ter direito a uma vida livre, quer ter direito a amar e ser amado, quer fazer coisas e ser útil com as próprias mãos. Um grande romance de Fernando Correia. O romance em que o autor revela o mais íntimo e pessoal de si mesmo.

Só no escuro podes ver as estrelas Cristina Boavida Guerra e Paz Editores | Clube do Livro SIC Deixemos falar Sofia, a protagonista deste romance: «A polícia acha que roubei o carro de Pedro. E não tarda nada, também vai descobrir que não paguei a conta do hotel na praia. Isto para não falar nos assaltos aos bancos e na gasolina que ficou por pagar no Alentejo. Estou a ser perseguida por um grupo de tresloucados… Um quer à força fazer-me testes ao cérebro. Outra odeia-me porque acha que lhe quero roubar o namorado, o que, confesso, não deixa de ter algum fundo de verdade. E como se isto tudo não bastasse, estou para aqui feita parva, apaixonada por um gajo que não só não gosta de sexo como pode, a qualquer momento, desaparecer da face da Terra. Apaixonada?» Este é o estado de espírito de Sofia, depois da noite em que tudo mudou. Antes, estava desempregada, tinha um namorado desinteressante e vivia com uma mãe deprimida. Mas de uma noite para a outra, o seu mundo fica virado do avesso e um estranho entra na sua vida. Sofia nem consegue acreditar... que lhe caiu um homem do céu... literalmente.

Já Bocage Não Sou

Direito de Autor

José Jorge Letria

AA. VV.

Guerra e Paz Editores

Júlio Verne

Lisboa, ano da graça de 1805. À boca da morte, Bocage, o poeta maldito, recorda a sua vida. Vendo a gadanha da velha senhora avançar, deixa para a posteridade o testemunho de uma existência intensa. Os longos anos passados no Oriente, as aguerridas lutas poéticas, a inveja dos poetas menores, a feroz luta contra a censura eclesiástica e os excessos fradescos, a perseguição política movida pelos «moscas» de Pina Manique e a prisão, tudo temperado por uma vida amorosa rocambolesca e libertina. Com a combatividade que é seu timbre, José Jorge Letria traz para o nosso tempo o século XVIII, um século revolucionário, gerador de novas ideias e novos sentimentos, mas também de perseguições e obscurantismo. Resgata Bocage, nome cimeiro da poesia portuguesa, figura contraditória e complexa, cuja memória transcende muito o anedotário popular e a piada fácil a que é tantas vezes associado.

Assiste-se nos últimos anos a um aumento brutal da pirataria online, a par da destruição de empregos nas indústrias criativas e da comunicação social, enquanto os trabalhadores culturais se vêem impedidos de cobrarem a remuneração pelas suas criações a que legitimamente têm direito. Ao mesmo tempo, a justiça tarda em responder e a legislação vigente torna-se obsoleta em relação às inovações cibernéticas. Vive-se um momento de mudança de paradigma, com as suas vítimas e vencedores, que importa estudar e compreender, para assim se poder agir e minimizar os seus efeitos perversos. O direito de autor assume, assim, uma particular relevância neste contexto. Qual a relação entre estas realidades? Qual o futuro da arte e da cultura? Qual é o papel da justiça e como deve agir? Neste volume, recolhem-se ensaios de juristas, advogados, magistrados e figuras das indústrias culturais, procurando responder a estas questões.

Neste livro, Júlio Verne narra a tentativa de um cavalheiro inglês, Phileas Fogg, fazer uma viagem de circum-navegação à volta do mundo em 80 dias. Phileas é um homem de hábitos firmes. Todos os dias acorda às 8h da manhã, todos os dias faz a barba às 9h37 e sai em direcção ao clube onde vai ler o jornal. Só uma aposta obstinada e desmesurada o levaria a mudar de hábitos. Phileas aposta com os outros cavalheiros do clube que é capaz de dar a volta ao mundo em apenas 80 dias. Este livro teve êxito absoluto e imediato. Foi publicado em 1873, em folhetins, que eram avidamente procurados pelos leitores. Os correspondentes dos principais jornais mundiais acompanhavam a aventura do fleumático cavalheiro como se se tratasse de alguém real. O entusiasmo foi tal, que houve companhias de navegação que ofereceram fortunas para que as personagens fizessem a última etapa num dos seus navios.

Guerra e Paz Editores A 6 de Agosto de 2016, a Ponte 25 de Abril comemora 50 anos. Pela primeira vez, um livro conta-nos os 140 anos da história que começa no momento em que o engenheiro Miguel Pais propôs, em 1876, uma rudimentar ponte de ferro entre Lisboa e Montijo. Este é também o livro dos 90 anos que decorreram desde que se avançou com a ideia de uma ponte entre Lisboa e a Margem Sul, até ao momento em que a ideia se transforma em realidade. E este é, claro, o livro da história dos 50 anos da ponte que se chamou Salazar e hoje se chama 25 de Abril. Que erradamente alguns coloquem a sua génese em Salazar, e outros, igualmente errados, pensem que a obra deve ser menorizada porque foi construída durante o Estado Novo, é um dos equívocos que se esclarecerá neste livro. Entalada entre o amor e o ódio em que as respectivas posições ideológicas a colocam, a ponte é muito mais do que uma iniciativa de Salazar ou um projecto político subordinado aos ditames do Estado Novo. A ponte tem um historial abrangente, que ultrapassa não só Salazar e o Estado, como também Portugal.

Este é o novo título da colecção “Ella, a Elefanta”, editado antes do Dia da Mãe, mesmo a tempo dos mais pequenos poderem preparar juntamente com a Ella um dia muito divertido para as suas mães. Ella, a Elefanta é dirigida ao público infantil entre os 3 e os 5 anos, e acompanha o enorme sucesso nacional e internacional de Peppa Pig, colecção também publicada pela Bertrand Editora. Ella é a encantadora, generosa e carinhosa elefanta de chapéu vermelho mágico, que faz as delícias dos petizes no canal Panda, em Portugal. Neste livro, a Ella e o Frankie planearam o melhor Dia da Mãe de sempre, mas uma tempestade inesperada estraga tudo. Será que a Ella e o Frankie vão conseguir encontrar uma solução para salvar este dia tão especial? Talvez o chapéu mágico da Ella possa ajudar!

A volta ao mundo em oitenta dias Guerra e Paz Editores

Vamos Comprar um Poeta Afonso Cruz Caminho

O Quotidiano a Secar em Verso Eugénia de Vasconcelos Guerra e Paz Editores Uma casa, um lugar: o coração, o tempo onde, afinal, existíssemos fora deste problema da habitação. É nómada a tua língua e a minha, dizemos palavras sem morada, desmontando a cada dia as tendas e a poesia sem retorno e sem adeus. Não posso chegar nem a ti nem a Ele, nem deixar de caminhar para ti e até Ele. Vivo, amo e digo como quem reza, entre isto e a morte inscrevo o vazio da fé, nele levanto uma casa, um lugar: o coração. - Excerto.

Numa sociedade imaginada, o materialismo controla todos os aspectos das vidas dos seus habitantes. Todas as pessoas têm números em vez de nomes, todos os alimentos são medidos com total exactidão e até os afectos são contabilizados ao grama. E, nesta sociedade, as famílias têm artistas em vez de animais de estimação. A protagonista desta história escolheu ter um poeta e um poeta não sai caro nem suja muito – como acontece com os pintores ou os escultores – mas pode transformar muita coisa. A vida desta menina nunca mais será igual... Uma história sobre a importância da Poesia, da Criatividade e da Cultura nas nossas vidas, celebrando a beleza das ideias e das acções desinteressadas.

Jornal da Golpilheira

. livros .

Abril de 2016

João Seabra e teatro animam o certame

Receitas de Vida para Melissa Teresa Driscoll Bertrand Editora A comovente despedida de uma mãe. Melissa tem oito anos quando a mãe morre. Nunca chegam a despedir-se. Treze anos mais tarde, é-lhe entregue um diário que a mãe escreveu para ela. Quando alisa as páginas e começa a ler as últimas palavras da mãe, Melissa é imediatamente transportada para a infância. A emoção que sente é imensa, mas este presente é também um cruel lembrete de que não tornará a ver a mãe. À medida que percorre as páginas do seu precioso livro, lê os conselhos que a mãe lhe deixou e prepara os pratos seguindo as suas receitas, mas vai também descobrindo os segredos da mãe. Segredos esses que podem mudar para sempre a vida de Melissa.

Sala de Espera Daniel Sampaio Caminho Neste livro de Daniel Sampaio encontramos algumas respostas para temas dos nossos dias. Algumas questões tratadas para as quais encontrará propostas de solução: Como proceder perante a utilização excessiva dos computadores pelos mais novos; O que se entende por alienação parental, guarda partilhada e responsabilidades parentais em divórcios litigiosos; O que são pais tóxicos e como podem os filhos reagir; O padrasto pode fazer de pai ou não; Por que razão está tão difícil a relação entre o professor e o aluno nas nossas escolas; Vale a pena ensinar Os Lusíadas como se faz agora; Que atitude tomar perante os jovens que bebem em excesso; Que fazer com as recordações do Natal da nossa infância; Vale a pena acreditar na mentira do ranking das escolas? Se gosta de ler, também aqui encontrará críticas a livros de ficção. Se prefere cinema, leia também apreciações a filmes recentes. São textos curtos que não o deixarão indiferente.

A 15.ª edição da Feira do Livro da Batalha acontece de 5 a 8 de maio, na Praça Mouzinho de Albuquerque, na vila da Batalha. A iniciativa conta com as principais livrarias da região, a que se juntam, pela primeira vez, três alfarrabistas. À venda e com descontos significativos, podendo mesmo chegar aos 50%, estará uma vasta selecção de publicações para todos os leitores, incluindo o infantil, romance e temas da actualidade, engloban-

Feira do Livro está de regresso à Batalha

João Seabra na televisão

do áreas distintas como a economia, a história, a geografia e a filosofia. Realce para o programa de animação da Feira do Livro da Batalha, que oferecerá espectáculos gratuitos dirigidos a toda a família, com destaque para a

participação, a 5 de maio, às 21h30, de João Seabra, ventríloquo e participante do programa televisivo “Got Talent Portugal”, que apresentará os seus conhecidos amigos “Macaco Sidónio” e “Burro Zoina”. A animação compreende

ainda teatro de rua, com as companhias “Lendias d`Encantar” (Espantalhadas), “Passos e Compassos” (A Velha Ampulheta) e, no domingo 8 de maio, às 17h00, a “Art`Encena” (Sapatinhos Vermelhos). Integrada na programação da Feira, decorrerá no sábado, 7 de maio, às 16h30, a sessão pública de apresentação dos vencedores do concurso literário e de ilustração “O Fio da Memória – o Conto”, numa organização da autarquia da Batalha.

A Feira decorre nos seguintes horários: 5 de maio das 09h30 às 21h00, 6 de maio das 09h30 às 23h00, 7 de maio das 11h00 às 23h00 e 8 de maio das 11h00 às 20h00. Com o intuito de promover e estimular a leitura junto do público infantil, o Município da Batalha oferece a cada criança do PréEscolar e do 1.º CEB da rede pública um chequelivro no valor de 2,5 euros. A programação poderá ser consultada em biblioteca.cm-batalha.pt.

Iniciativa original no 10.º aniversário

Guerra e Paz envia “carta aberta” à imprensa Uma “Carta aberta à imprensa de um irmão mais velho” foi a iniciativa que a editora Guerra e Paz encontrou para assinalar o seu 10.º aniversário. Pela originalidade e beleza do seu conteúdo, partilhamos com os leitores essa carta da editora que colabora regularmente com o Jornal da Golpilheira: Querida Irmã Imprensa, Obrigado. Com que outra palavra poderia começar esta carta de amor e respeito? Repito, obrigado. Eu, Guerra e Paz, já ando de braço dado contigo há dez anos. A 10 de Abril de 2006, na sessão do meu nascimento, na Fundação Gulbenkian, estávamos juntos, jornais, rádios, televisões e livros. Estreámonos com um novo livro de Agustina, Fama e Segredo na História de Portugal, que ainda não sabíamos que seria o último da nossa grande autora. E, ao lado de Agustina, estava outro livro, a lição ética, cívica e de sabedoria que é a Correspondência entre Jorge de Sena e Sophia de Mello Breyner. Ano a ano, fomos publicando 40 a 50 novos títulos. E confirmámos, nestes dez anos, a mudança do mundo. Os olhos que nos liam,

que liam livros e jornais, que ouviam rádio e viam plácida e descansadamente filmes e televisão, movem-se à prodigiosa velocidade da luz de iphones para tablets, de laptops para plasmas. Hoje, temos um Usain Bolt em cada olho: nenhum olhar pára mais do que 9,4 segundos em coisa nenhuma. Álvaro de Campos cantou, como os Futuristas, a velocidade. Sabiam lá eles o que era a estonteante velocidade. A mudança só mete medo a quem só tem para oferecer o espectáculo da sua morte. A Imprensa, jura-vos este vosso irmão editor, não perecerá. Jornais, revistas, rádios, programas, noticiários, telejornais, televisões são a sala moral da civilização. À minha irmã Imprensa não a assusta a promessa de duas bofetadas, porque quando foi preciso não teve medo, apesar de desarmada e só de olhar puro, de levar um tiro no campo de batalha. Para melhor e mais limpidamente renascer, a seguir. Os livros são, no meio dos mais extremos confrontos, um lugar de paz, quase inócuo, uma não-notícia. Mas vinha pedir-te, maninha Imprensa, que, no meio das tuas mil preocupações, dos leaks, dos off-shores, das

armas de destruição maciça, não te esqueças deste teu irmão mais velho que é o livro. Porque é no livro que começam todas as notícias. Cada leitor de livros é um leitor atento dos jornais, cada leitor de livros é um inteligente ouvinte da rádio, cada leitor de livros é um interessado espectador de reportagens, de documentários, de histórias da televisão. Sempre que um editor não vende um livro, quantos leitores perde um jornal? Que massa de pensamento crítico perde a rádio, a televisão e o cinema? É nos livros que começa a paixão da leitura. É nos livros que começa a paixão do pensamento. É nos livros que começa a paixão lúdica de ler, ouvir e ver histórias. Por puro egoísmo que seja, para reforçares a massa crítica dos teus leitores, ouvintes e espectadores, não deixes no esquecimento o teu irmão mais velho. Querida Irmã Imprensa, mostra corajosamente nos teus jornais, rádios, televisões, esse anacrónico e bizarro artefacto chamado livro. Mostra as capas – os leitores gostam de ver capas – entrevista os autores que, se escreveram um livro, é porque alguma coisa têm para dizer. Mas sobretudo critica-os, analisa-

os, comenta-os, porque se os livros te admiram, querida maninha Imprensa, é porque tu tens opinião própria e independente, porque tu só és o que és porque pensas pela tua cabeça. E mostra as capas e repete o título – acredita, não é espaço que desperdiças, é mais uma mente e um coração que ganhas para a tua batalha diária. Sou a Guerra e Paz editores e faço 10 anos. Um ano de uma editora de livros vale por 7 anos humanos. Porque o livro é exactamente como o cão e por isso é que o livro é, também, o melhor amigo do homem. Neste 10.º aniversário, ao longo deste humaníssimo ano de 2016, publicámos ou vamos publicar clássicos da língua portuguesa, Os Maias e A Cidade e as Serras, de Eça, O Que Fazem Mulheres e o Amor de Perdição de Camilo, o Dom Casmurro, de Machado de Assis. Viste as capas, irmã Imprensa? Ah, e publiquei ou vou publicar clássicos universais, A Ilha do Tesouro, O Amante de Lady Chatterley, A Volta ao Mundo em 80 Dias, O Retrato de Dorian Gray. E que lindas capas, que lindas capas, mana Imprensa! Sim, confirmo, vai sair agora o Pequeno Livro Vermelho, de Mao Tsé-tung,

depois de já terem saído o Manifesto Comunista e o Mein Kampf. Juro-te que nunca os viste assim, vestidos como graficamente os desenhei e vesti. Bem sei, queres uma novidade. Já o pai Guttenberg me dizia que é da tua idiossincrasia. Olha, convido-te a vires dançar. O Leonard Cohen já nos dançou até ao fim do mundo. E gostámos. Eu convido-te a vires dançar um livro. Chama-se À Espera de Bojangles. Eu sei que gostas muito do Bojangles, da canção. Estás enganada se achas que não se pode ouvir uma canção da inenarrável e negríssima Nina Simone sair das palavras de um livro de um romancista francês. Solta-se música e borbulha neste livro o mais capitoso champagne. É uma criança de dez anos que nos conta tudo. Num livro que o pai e a mãe dela dançam, cantam e riem letra a letra. Por amor e com amor. O mesmo «amour fou», o mesmo amor louco com que tu, minha irmã Imprensa, e eu, editor, de meu nome Guerra e Paz, amamos a palavra, e pela palavra atraímos, seduzimos e levamos ao êxtase quem nos lê.

Teu irmão mais velho, Guerra e Paz

Jornal da Golpilheira

. solidariedade . obituário .

Abril de 2016

. solidariedade . Pão para as crianças do padre João Campanha de solidariedade

O padre João Monteiro da Felícia, missionário da Consolata natural da Golpilheira, está em missão no Brasil, onde oferece o seu amor a Jesus Cristo no serviço aos mais desfavorecidos. Aqueles que, ainda antes da fé, precisam de pão para a boca. Desde 2006, o Jornal da Golpilheira tem uma campanha permanente. Quem desejar telefonar ao padre João, o número é o 00 55 074 36192696. Desde Janeiro, recebemos:

- António Rosa - 50 euros - Manuel Pinheiro Ferraz - 70 euros - Vítor Martins - 300 euros • Total deste ano: 420 euros.

Memória

Nascido no ano de 1961, nos Pinheiros de Leiria, bem cedo começou a demonstrar, mercê dos seus dotes naturais, que seria um excelente praticante de futebol. Tive a felicidade de jogar com ele, na equipa do Centro Recreativo da Golpilheira, clube que representou na época de 1977/78. O Belmiro, apesar de ter jogado apenas naquela época, era e continuará a ser uma referência para todos nós. Está na minha memória e dos outros jogadores e expectadores, aquele célebre jogo Casa do Pessoal da Maceira/Golpilheira. Estivemos a perder por 3-0. Fomos para o intervalo a perder por 3-1, golo do Henrique Bento. Na segunda parte, demos a volta ao marcador. Marcou Pinho por duas vezes. Já perto do final, na marcação de um livre, que era uma das suas especialidades, Belmiro marcou o golo da vitória. No final, uma invasão pacífica dos nossos adeptos que a todos queriam abraçar. No ano de 1993, promovemos no nosso mítico “Campo das Barrocas” uma festa convívio, onde juntámos a maior parte dos atletas que representaram o CRG nos últimos 30 anos. Belmiro foi um dos presentes, conforme prova a foto acima. Partiu prematuramente, no dia 4 do corrente mês de Abril. Que descanse em paz! | MCR

Pedro Meneses é uma figura incontornável da nossa freguesia. Nasceu a 17 de Setembro de 1927. Bem cedo demonstrou ser uma pessoa inteligente e muito sociável, muito por via da inspiração nos conselhos da mãe. Tirou o Curso Comercial na Escola Comercial e Industrial de Leiria “Domingos Sequeira”. Também muito cedo começou no mundo do trabalho, ligado à agricultura, comércio e depois à indústria. Tive o privilégio de estar em contacto com ele, com maior ou menor assiduidade, nestes últimos 40 anos. Primeiro, devido às funções que ele desempenhava nos comandos do Centro Recreativo da Golpilheira, e em cujas sucessivas direcções eu também participei. Depois, por motivos profissionais. Foi presidente da Assembleia Geral do CRG desde 1974 a 2015. Estou em condições de afirmar que Pedro Meneses fica para sempre ligado a todas as obras sociais de relevo da nossa Golpilheira. Primeiro, a Igreja, depois o CRG, para o qual, além de director, ofereceu o terreno onde se encontra a sua sede. Por fim, a Junta de Freguesia da Golpilheira, pela qual tanto lutou, investiu e foi o seu primeiro presidente. Era um homem sábio, com uma filosofia de vida incontornável, sociável, conversador e conselheiro. Dizia, em tom de brincadeira, “eu faço anos todos os dias”. Queria sempre pagar a despesa no bar. Graças a homens desta fibra, amantes da sua terra, a nossa Golpilheira, a “aldeia mais bonita de Portugal”, conforme eu costumo dizer, é pujante em actividades, de iniciativas, de ideias e onde as paredes dos edifícios públicos têm vida. Partiu no dia 30 de Março de 2016. | MCR

Belmiro Pereira da Ratinha

Colabore! Seja solidário... Contacte:

• CRG - R. Baçairo, 856 • 2440-234 GOLPILHEIRA • Pe. José Gonçalves (Pároco da Batalha) • António Mont. Rosa (Casal Mil Homens)

...e poupe nos impostos! Os Missionários passam recibo, que poderá deduzir no IRS. Basta que junte o seu nome, morada e o n.º de contribuinte.

.obituário.

Pedro José Meneses Monteiro

Agradecimento

Maria Elisa Moreira Nogueira N. 15-04-1934 • F. 30-03-2016 Natural do Brogal – Parceiros Residente na Golpilheira

Seu marido, filhas, genro, netos e restante família, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como era seu desejo, vêm por este meio agradecer de forma muito especial a todas as pessoas de suas relações e amizade que neste momento de dor e tristeza manifestaram o seu pesar. A todos, o nosso muito obrigado.

Pedro José Meneses Monteiro

N. 17-09-1927 • F. 30-03-2016 Sua esposa, filhos, netos e restantes familiares, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida agradecer todas as manifestações de carinho, nesta altura de profunda dor e sentimento de perda, bem com agradecer a todos os que acompanharam o seu querido familiar até à última morada. “Permanecerás para sempre nos nossos corações e nas nossas lembranças”

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Agência Funerária Santos & Matias, L.da SERVIÇOS

FÚNEBRES

Brancas (Residência e Armazém) –  244 765764 Batalha (Escritório) -  244 768685 fune_santosematias@sapo.pt • 96 702 7733

Obituário

Informamos que a publicação dos agradecimentos por ocasião de falecimento é gratuita para naturais e residentes na Golpilheira. Publicaremos apenas quando nos for pedido pelos familiares ou agências funerárias.

Florinda d’Ascensão Pereira Colipo N. 25-12-1925 • F. 21-04-2016

Seu filho Abel Pereira Calado, nora, netas e restantes familiares, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, como era seu desejo, vêm agradecer todo o apoio e carinho para com eles nesta altura de profunda dor e sentimento de perda. Agradecem ainda a todos os que acompanharam a sua querida familiar até à última morada. Que descanse em paz. “ Aqueles que amamos não morrem, apenas partem antes de nós”

Jornal da Golpilheira

. a fechar .

Abril de 2016

Número europeu de emergência Número de emergência para fogos florestais Bombeiros Voluntários da Batalha G.N.R. Batalha Junta de Freguesia Golpilheira Câmara Municipal Batalha Centro de Saúde da Batalha Centro Hospitalar N. S. C. - Brancas Hospital de Santo André Farmácia Padrão – Golpilheira Farmácia Padrão (Batalha) Farmácia Ferraz (Batalha) Escola Primária da Golpilheira Jardim-de-Infância da Golpilheira Agrupamento Escolas Batalha Segurança Social (Geral) Conservatória R. C. P. C. Batalha Finanças da Batalha Misericórdia da Batalha Correios (CTT) - Batalha Biblioteca Municipal Batalha Cinema/Auditório Municipal Museu Comunidade Concelhia Batalha Mosteiro de Santa Maria da Vitória Águas do Lena (Piquete: 939 080 820) Rodoviária – Agência Batalha Táxis da Batalha Centro Recreativo da Golpilheira Linha de Saúde Pública Linha de emergência Gás EDP - Avarias (24 horas)

112 117 244 768 500 244 769 120 244 767 018 244 769 110 244 769 920 244 769 430 244 817 000 244 767 856 244 765 449 244 765 124 244 766 744 244 767 178 244 769 290 808 266 266 244 764 120 244 765 167 244 766 366 244 769 101 244 769 871 244 769 870 244 769 878 244 765 497 244 764 080 244 765 505 244 765 410 244 768 568 808 211 311 808 200 157 800 506 506

Então, parece que está a chegar a hora da grande inauguração da nossa igreja!

É verdade! Parece que está a ficar muito bonita e que a população está ajudar bem para ficar tudo pago...

Agora que falas nisso, deixa-me ir ver se ainda há telhas...

Telha 2 .fotos do mês. MCR

Ficha Técnica

Registo ICS . 120 146 / Depósito Legal . 104.295/96 Contribuinte . 501 101 829 Director . Luís Miguel Ferraz (CP 5023) Director-adjunto . Manuel Carreira Rito (TE-395) Composição . Paginação . Luís Miguel Ferraz Colaboradores . Ana Maria Henriques, António Ferraz (assinaturas), Carolina Carvalho (secretária), Cremilde Monteiro, Cristina Agostinho, Joaquim Santos, José António Santos, José Jordão Cruz, José Travaços Santos, Marco Ferraz (publicidade), Rui Gouveia, Sofia Ferraz. Propriedade/Editor . Centro Recreativo da Golpilheira (Instituição Utilidade Pública - D.R. 239/92 de 16/10) Presidente: Belarmino Videira dos Santos Almeida Sede . Estrada do Baçairo, 856 - 2440-234 Golpilheira Tel. 965022333 / 910 280 820 . Fax 244 766 710 Composição. Est. do Vale, 100 - 2440-232 Golpilheira Impressão . Empresa Diário do Minho, Lda . - Braga - Tel. 253303170 . Tiragem desta edição . 1500 exemplares Sítio: www.jornaldagolpilheira.pt Google+: www.google.com/+jornaldagolpilheira Facebook: www.facebook.com/jgolpilheira Twitter: www.twitter.com/jgolpilheira Email: geral@jornaldagolpilheira.pt Estatuto Editorial: www.jgolpilheira.wordpress.com/about

Veteranos da Bola A equipa de Veteranos do CRG foi a um torneio à Madeira. Consta que também jogaram à bola...

Recordar é viver…

Assinatura anual

Portugal: 10 euros • Europa: 15 euros • Resto Mundo: 20 euros

Nome ________________________________________ Rua __________________________________________ _______________________________ Nº ___________ Localidade ____________________________________ CP _ _ _ _ - _ _ _ ______________________________ Tel. _________________ Data Nasc. ___ / ___ / _____ Email: ________________________________________ Entregar ou enviar para: Centro Recreativo Est. Baçairo, 856 • 2440-234 GOLPILHEIRA

O Rancho Folclórico “As Lavadeiras do Vale do lena”, do C. R. da Golpilheira, para além de divulgar as danças, cantares, usos e costumes da nossa região etno-folclórica, procura também recriar algumas tarefas executadas pelas gentes da nossa terra. Aqui está uma excelente demonstração duma “descamisada”, executada ao serão, em tempos idos, não muito longínquos. MCR

. última .

Jornal da Golpilheira Abril de 2016

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Reinauguração da Igreja de N.ª Sr.ª de Fátima

Decorridos cerca de 7 meses de obras, está marcada a festa da reinauguração da Igreja de Nossa Senhora de Fátima, principal centro de culto da Comunidade Cristã da Golpilheira. Será no próximo dia 29 de Maio, domingo, com a Missa às 11h00, presidida pelo Bispo de LeiriaFátima, D. António Marto. Há ainda alguns acabamentos a decorrer, mas confiamos que tudo estará a postos para a reabertura do templo, que se apresentará aos fiéis com um interior totalmente renovado e com muitas surpresas reservadas para a apresentação que nesse dia se fará. Escusado será dizer que toda a comunidade e amigos da Golpilheira estão convidados para esta celepub

LMFerraz

Festa marcada para o dia 29 de Maio

Está quase...

bração e para todo um dia que se pretende de festa e alegria. Por isso, o convite é extensível também para o almoço que será gratuito e aberto a todos os presentes, bem como para uma tarde de animação e convívio. Na próxima edição daremos todos os pormenores

desta festa e apresentaremos de forma mais detalhada os melhoramentos que foram feitos na Igreja de Nossa Senhora de Fátima, com o principal objectivo de proporcionar a todos os fiéis um espaço mais belo, acolhedor e digno para a celebração da fé. A Comissão da Igreja