201610 Jornal da Golpilheira 232 - Outubro de 2016

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20 ANOS especial p. 8 a 17

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Veja as mensagens que nos enviaram e a reprodução das primeiras páginas e alguns conteúdos dos números “0” e “1”, de quando ainda se chamava “Das DuasUma”. Ah!... e veja os anúncios: são esses amigos nossos que ajudam a garantir o jornal estes anos todos, alguns deles desde o início!

O Banco da (nossa) terra.

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Email: geral@jornaldagolpilheira.pt | Preço: € 1,00 | Director: Luís Miguel Ferraz | Mensal | Ano XXI | Edição 232 | Outubro de 2016

P. 3 | Comunidade Cristã

P. 5 | Inédito desde 1978

Início da catequese Direcção do CRG com regresso dos eleita entre duas pequenos-almoços listas candidatas

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R. Inf. D. Fernando, 2 • 2440-901 BATALHA Tel. 244 769 270 • Fax 244 769 279

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Caixa da Batalha

P. 7 | Também na Golpilheira

P. 20 | Inquérito revela

P. 36 | 11 a 20 de Novembro

Misericórdia da Batalhenses estão Semana Cultural Batalha traz-nos optimistas com o está de regresso e saúde ao domicílio futuro do concelho espera-nos a todos PUB

P.SEGUROS 13 de HOSPITALIZAÇÃO e BAIXA POR DOENÇA e ACIDENTE + SAÚDE HOSPITALIZAÇÃO + SAÚDE INCAPACIDADES (Baixa Médica) + SAÚDE PREVENÇÃO CANCRO ACIDENTES PESSOAIS HOSPITALIZAÇÃO ACIDENTES PESSOAIS INCAPACIDADES (Baixa Médica) Consulte-nos! Temos a melhor solução para si! Não fique desprevenido! Rua do Outeirinho, 20 • 2440-234 GOLPILHEIRA • Tel. 244 767 863 • Tlm. 914 961 543 • jcferraz.seguros@gmail.com


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. abertura . história .

Jornal da Golpilheira [20 anos] Outubro de 2016

.editorial.

.história. Por José Travaços Santos

Um projecto para Portugal Luís Miguel Ferraz Director

Venham mais 20

Não é fácil explicar por palavras os sentimentos que se cruzam ao fazer esta edição. Não deixa de ser igual a todas as outras no trabalho que dá, nas noites longas ao teclado, no reforço de cafés para enganar o cansaço, na cabeça a latejar de tanto escrever e corrigir textos, escolher e tratar fotos, arrumar e desarrumar conteúdos nas páginas, ver e rever as inevitáveis gralhas que teimam em escaparse. Não deixa de ser igual a todas as outras também nas alegrias que desperta, no sentimento de (mais um) dever cumprido, nas notícias boas que nos fazem sorrir, ou nas menos boas que nos motivam a esperança de dias melhores. Mas, mesmo sendo igual a tantas outras, é diferente. Primeiro, porque é das maiores que já fizemos, o que significa tudo o que atrás dissemos em dose reforçada. Depois, talvez porque os números “redondos” nos dão uma especial aptidão para memórias e festas, para olhar atrás e sonhar à frente. E não é todos os dias que se fazem 20 anos, como diria o guerreiro francês Jacques de Chabannes (o tal senhor de La Palice). Assim, nesta edição celebramos a igualdade de tantas edições, surgidas com o mesmo amor e empenho nestes 20 anos, sempre com o mesmo desígnio de fazer o melhor possível para levar um jornal digno aos assinantes e leitores

em geral. Mas celebramos também a diferença desta edição de 20.º aniversário. Porque é fácil começar grandes projectos, o difícil é mantê-los. A diferença, então, está em si, caro leitor, caro assinante, caro anunciante. Porque a vossa fidelidade justifica o recomeçar tudo de novo a cada mês. Porque o vosso apoio permite a garantia de meios para custear a (cada vez mais cara) produção e expedição editorial. Porque a vossa amizade nos transmite o calor que falta nas noites frias e a frescura que sabe bem nos dias mais tórridos. Tudo isto para dizer um obrigado. A todos os que colaboram regularmente na redacção e produção de conteúdos. A todos os que ajudam a angariar verbas para esse trabalho. A todos os que aceitam o nosso pedido insistente para “fazer um anúncio” (seja sempre, ou de vez em quando). A todos os que estão envolvidos profissionalmente na produção técnica e impressão do jornal. A todos os que, por esse mundo fora, o levam até centenas e centenas de casas onde alguém o espera. A todos os que pagam regularmente a sua assinatura (e também aos mais esquecidos). E todos os que o lêem com interesse e carinho. A todos, o nosso muito obrigado por estes 20 anos de vida! E venham mais 20...

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Entre outros propósitos absolutamente inconcebíveis no século XXI, o denominado Estado Islâmico pretende recriar o império medieval que os Árabes estabeleceram, pela força das armas, a partir do século VIII e que chegou a estender-se das portas da China à Península Ibérica.

DR

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Nenhum projecto para Portugal estará completo se não privilegiar as Forças Armadas como uma das indispensáveis formadoras cívicas das sucessivas gerações de portugueses. Garantia da nossa independência e da liberdade do nosso Povo, cabelhes igualmente defender os valores que alicerçaram a Pátria na sua fundação, na sua consolidação e nos empreendimentos que a projectaram universalmente: os valores do patriotismo, do generoso serviço comum em prol do comum, do sacrifício, da disciplina individual e colectiva, da cidadania responsável e útil, a cidadania dos deveres, da seriedade de intenções e propósitos. Escreveu Joaquim Mouzinho de Albuquerque, o mais puro e mais autentico Português dos finais do século XIX, na carta que escreveu ao Príncipe Real D. Luís Filipe, quando el-Rei D. Carlos nomeia Mouzinho preceptor do Príncipe: “Este reino é obra de soldados”. E se o reino já não existe, a obra da pátria portuguesa pode continuar, deve continuar, a ser obra de soldados, quero dizer: daqueles em que continuam a pesar aqueles princípios e valores. A imagem que reproduzo dá-nos conta da campanha do nosso Exército na angariação de voluntários. Foi tirada no princípio deste mês de Outubro, na Batalha.

Antes do Estado Islâmico já esta intenção germinava em varias facções extremistas muçulmanas. Embora tal pretensão seja tão estranha e disparatada como seria o nosso país querer retomar o seu império colonial, a verdade é que para os fundamentalistas islâmicos é ponto assente, pelo que o Mundo e muito particularmente as nações visadas, como Portugal e a Espanha, têm de se precaver e de tomar as providências que a gravidade da ameaça, que não é para brincadeiras, requer. Deve começar-se por esclarecer as pessoas da falta de senso e de razão histórica da pretensão. No caso ibérico, a ocupação da península, que nunca chegou a ser na totalidade, deveu-se à força das armas dos invasores muçulmanos que apanharam a região envolta em desentendimentos, divisões e traições, que tantas vezes são a causa principal de trágicas derrotas. Recomposto o tono peninsular, os seus povos em breve começaram

a reconquista do espaço que era seu por direito histórico, onde os seus antepassados tinham fincado as raízes duma civilização oposta, em diversos e determinantes aspectos, à dos árabes. Civilização forjada já nos valores do Cristianismo. E são esses valores, para nós caros caros e insubstituíveis, que hoje contam, particularmente no Ocidente: a liberdade de pensamento, de expressão e de escolha, a fraternidade na paz, a igualdade de todos os seres humanos sem excepções de género, que contempla tanto o homem como a mulher, ambos sujeitos dos mesmos direitos e dos mesmo deveres. Sem uma formação que assente principalmente sobre estes pontos, muita gente não compreenderá, o que é extremamente grave, os perigos que a ameaça fundamentalista do Estado Islâmico representa para a nossa civilização e para a vida a que estamos habituados.

um encontro de convívio entre os nascidos em 1961 que queiram inscrever-se. Contactos: José Carlos (Zé da Ilha) – 926553887; João Henriques (Lelo) – 916138735; Luís José (Barroca) – 919943139; CRG – 244768568.

António Matos – (Brincafestas – Golpilheira) – 917622086; Mário Bagagem – 919370246; Tozé – Quinta Do Sobrado – 919655156).

José Travaços Santos

divulgação/apoio

Associação dos Bombeiros Voluntários da Batalha

Convocatória

Nos termos do art.º 37.º e 41.º dos Estatutos da Associação, convocam-se todos os Associados desta Associação, para a Assembleia Geral Extraordinária, que terá lugar no dia 28 de Outubro (sexta-feira), pelas 20:30 horas, no Quartel, com a seguinte Ordem de Trabalho: - Ponto Primeiro: Apresentação e votação da proposta de alteração aos Estatutos. Caso à hora marcada não esteja presente a maioria absoluta dos Associados, a Assembleia realizar-se-á meia hora mais tarde (21 horas), em segunda convocação, com os Associados presentes, nos termos do n.º 1 do art.º 42.º dos Estatutos da Associação. Nota: Todos os documentos referentes à Ordem de trabalhos e que serão apreciados poderão ser consultados na página de Internet da Associação (www.bv-batalha.pt). Batalha, 17 de Outubro de 2016 O Presidente da Assembleia Geral, António José Martins Sousa Lucas

Convívios por anos de nascimento Nascidos em 1956

Os nascidos em 1956, que completam este ano os 60 anos de vida, naturais ou residentes na Golpilheira, são convidados a participar numa festa de convívio. Será no dia 30 de Outubro, às 13h00, no Restaurante Etnográfico do CRG. Contactos: Madalena Rosa (919486644) ou Teresa Silva (919446780).

Nascidos em 1961

Vai realizar-se no dia 5 de Novembro de 2016, pelas 20h00, no Restaurante Etnográfico do CRG,

Nascidos em 1965

Os nascidos em 1965 do concelho da Batalha vão organizar um jantar de confraternização no dia 19 de Novembro, a partir das 20h00, no restaurante Marmita do Zé Grande, em S. Mamede. Inscrições até 13 de Novembro, para: Pedro Vieira (Pintor) – 917590401; Paulo Soares (Torre) – 966513573; Carlos Sebastião (Feirante Lapa Furada) –967225544;

Nascidos em 1966

Os nascidos em 1966 vão organizar um jantar de convívio, no dia de 5 de Novembro de 2016, às 20h00. Contactos: Isabel Costa 917282929 e Albertina Silva 965641467.

Nascidos em 1972

Os nascidos em 1972 vão promover um jantar de convívio, no dia 4 de Novembro, a partir das 20h00, no restaurante Burro Velho, na Batalha. Contactos: 916526877 ou 919499814.


Jornal da Golpilheira

. campanha . eclesial .

Outubro de 2016 [20 anos]

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O seu donativo é mais CAMPANHA 200 telhas! necessário do que nunca

A melhor recompensa será a bênção de Deus, que conhece a intenção e o coração de cada um!

(objectivo: 200 mil euros)

NOME

Donativos Campanha Telhas

OUTROS

Saldo 2015 Saldo Janeiro 2016 Saldo Fevereiro 2016 Saldo Março 2016 Saldo Abril 2016 Saldo Maio 2016 Saldo Junho 2016 Saldo Julho 2016 Saldo Agosto 2016 Saldo Setembro 2016 Anónimo Anónimo

24.000,00 €

885,00 €

2.000,00 € 2.000,00 € 2.000,00 € 4.000,00 € 3.000,00 € 3.000,00 € 2.000,00 € 1.000,00 € 1.000,00 €

6.347,87 € 285,00 € 1.180,00 € 24.080,00 € 13.570,00 € 22.266,10 € 370,00 € 1.325,00 € 0,00 € 500,00 € 100,00 €

Totais

44.000,00 €

70.908,97 €

Empréstimo 2.000,00 € 1.000,00 € 60.000,00 € 1.000,00 €

64.000,00 €

igrejagolpilheira@gmail.com Miguel Ferraz - 910 280 820 José Carlos Ferraz - 914 961 543 Carlos Agostinho - 924 106 521 Cesário Santos - 962 343 232 Transferência Bancária - NIB: 0045 5080 4015 2316 6922 2 (enviar comprovativo de transferência)

43 telhas.

Garanta já a

Começaram no passado domingo 16 de Outubro as actividades do ano pastoral de 2016-2017 na Comunidade Cristã da Golpilheira. A principal movimentação gera-se à volta do início da catequese, com o compromisso dos catequistas feito durante a celebração da Missa e a sua apresentação aos respectivos grupos. No final, realizaram-se breves encontros com as crianças e os pais, de modo a preparar o ano catequético e tudo já está organizado para que seja uma caminhada produtiva para todos.

Total Donativos 114.908,97 €

Contactos:

Já vendemos

Começou o novo ano pastoral

Donativos e empréstimos recebidos

sua!

LMF

Vamos todos ajudar para garantir os fundos necessários sem recorrer à banca... Ainda precisamos de cerca de 90 mil euros. Temos telhas que sairam do velho telhado por donativos de 1.000 euros. Fique com esta recordação da cobertura que serviu a casa de Deus durante mais de meio século! Estas telhas representam o trabalho dos nossos pais e avós que sob elas rezaram... Cada telha será emoldurada e levará uma dedicatória desta campanha. Como é óbvio, além desta campanha, aceitamos donativos ou empréstimos de qualquer valor. Será passado o recibo, que poderá deduzir nos impostos. A sua ajuda será bem-vinda!

LMF

Agora que a obra está pronta...

Pequeno-almoço dominical uma vez por mês

Regressou neste domingo, também, a tradição dos pequenos-almoços após a Missa. Não será já todos os domingos, mas está programado vir a realizar-se uma vez em cada mês, em princípio ao segundo domingo. Este calendário será ajustada e anunciado com antecedência, pois poderá haver necessidade de alterar essa data. Quando o clima não permitir que seja no adro da igreja, será no salão do Senhor do Aflitos. É já o caso do mês de Novembro, em que o pequenoalmoço não poderá ser no segundo domingo, pois não haverá Missa de manhã, mas sim Ofício de Defuntos à tarde, como abaixo explicamos. Assim, o pequeno-almoço será logo no primeiro domingo, dia 6, em que na Missa se fará a Festa do Acolhimento com os meninos do 1.º ano da catequese. Portanto, no final, todos serão convidados a conviver à voltas das mesas onde não faltarão iguarias apetitosas para o lanche da manhã. Traga uns trocados para as comprar, tendo ainda o gosto adicional de estar a contribuir para as obras da igreja.

Missa de Defuntos e romagem ao cemitério

Colabore para a construção desta obra comum da Comunidade Cristã da Golpilheira!

Precisamos da sua ajuda!

Será no domingo 13 de Novembro, pelas 17h00, a habitual Missa com Ofício de Defuntos na igreja da Golpilheira, seguida de romagem ao cemitério. É uma celebração especial em cada ano, neste “mês das almas”, em que somos convidados a lembrar com especial carinho os nossos entes queridos que já partiram para Deus e de rezar para descansem em paz e intercedam por nós junto do Pai.


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Jornal da Golpilheira

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. cultura .

[20 anos] Outubro de 2016

XXVII Festival de Folclore da Golpilheira Organizado pelo rancho folclórico “As Lavadeiras do Vale do Lena”, do C. R. da Golpilheira, decorreu no passado dia 1 de Outubro, no salão de festas da colectividade, mais uma edição do Festival de Folclore da Golpilheira. Contou com o apoio da Câmara Municipal da Batalha, da Junta de Freguesia da Golpilheira, do Jornal da Golpilheira e do Centro Recreativo da Golpilheira. Para além do rancho anfitrião (Alta Estremadura), participaram o Rancho Regional de São João de Ver – Santa Maria da Feira (Douro Litoral Sul), Rancho Regional do Campo (Entre Douro e Minho) e Rancho Folclórico “Os Camponeses de Malpique” – Santa Margarida de Coutada (Templários). Depois da recepção, seguiu-se o jantar convívio no salão de festas. A refeição foi farta e apetitosa, garantindo o bom desempenho neste evento de todos os intervenientes. Chegada à hora marcada, os

DR

Uma festa folclórica de alto nível

Representantes de todos os ranchos em palco

grupos, um a um, fizeram a sua primeira passagem pelo palco, onde se posicionou cada um dos porta-estandartes, para receberem as lembranças distribuídas nestas ocasiões. Para entrega destas lembranças, foram convidados o presidente da Junta de Freguesia da Golpilheira, Carlos Santos, o coordenador do Con-

“As Lavadeiras do Vale do Lena”

Foi fundado em 12 de Julho de 1989, está sediado no lugar e freguesia de Golpilheira, concelho de Batalha, distrito de Leiria e representa o Folclore da Alta Estremadura. Golpilheira foi, em tempos, um lugar vocacionado para a agricultura. Nas margens do Rio Lena cultivava-se milho, hortas, vinho, azeite e legumes. As danças e cantares, foram recolhidos de pessoas nascidas na última década do século XIX. Eram as que “bailhavam” a céu aberto, nas alpendoradas e de portas a dentro – nas Eiras; nas Descamisadas; nos Terreiros, pelos Santos Populares; nos Serões dos Enxovais; nos Serões dos Casamentos; nas Adiafas da Vindima e Azeitona e na “Casa da Brincadeira”. Os Trajes de Trabalho, Domingueiro ou de Cerimónia, eram os que se usavam a rigor na segunda metade do século XIX. As alfaias, ferramentas e pertences, correspondentes a cada actividade, estão representados no Malhador, na Ciranda, na Vindimadeira, no Lagareiro, no Abegão, na Jantareira, na Lavadeira e no Par de Noivos Pobres. Os instrumentos usados na tocata são os tradicionais da região. Este Rancho Folclórico é sócio efectivo da Federação do Folclore Português, desde Janeiro de 1996 e é sócio fundador da Associação Folclórica da Região de Leiria – Alta Estremadura. Em 2009, foi condecorado com a Medalha de Prata do Município da Batalha. Orgulha-se das inúmeras actuações que fez, durante estes anos de existência, de Norte a Sul do País, mas também da participação em Festivais Internacionais em Espanha, por duas vezes, França e Roménia. A beleza dos Trajes, Danças e Cantares, preserva e divulga a sua cultura e tradição.

selho Técnico da Região da Alta Estremadura da Federação do Folclore Português, José Vaz, o dirigente da Associação Folclórica da Região de Leiria e Alta Estremadura, Carlos Cunha, o presidente do Centro Recreativo da Golpilheira, Belarmino Almeida, o elemento da tocata do nosso rancho folclórico, Ar-

Rancho Regional de São João de Ver

Fundado em 1981, é sócio efectivo da Federação de Folclore Português, Federação da Cultura Portuguesa, INATEL, FAOJ e RENAJ. É constituído por 55 elementos, dos mais diversos extractos sociais e etários. Mostra e divulga “Trajes, Danças e Cantares, Usos e Costumes”, das Terras de Santa Maria da Feira. Assumese fiel representante dos seus antepassados e pertence ao Douro Litoral, Diocese do Porto, Distrito de Aveiro. Tem sede provisória no Lugar da Granja, Vila de S. João De Ver. Percorreu já um longo caminho, nomeadamente, centenas de actuações de norte a sul de Portugal. Actuações para a Rádio e Televisão, gravação para França em cassete vídeo, várias cassetes gravadas, representante de Portugal em Grandes Festivais Internacionais, tais como, Festinatel 12 dias em Lisboa 1998, França 1990, Espanha 1991 e Madeira 1996. Após o já distante Março de 1981, até hoje, é já longa a caminhada do Rancho Regional de S. João de Ver. Tristezas e alegrias, euforias e desânimos, mas uma coisa ficou, a certeza e a vontade que nos permitem concluir, que afinal valeu a pena ter começado. Tocata: Acordeão, Concertina, Violão, Viola Braguesa, Cavaquinho, Ferrinhos, Bombo e Reco Reco. Trajes que representa: Lavradores Ricos, Feira, Romaria, Festa, Domingar, Apanhador de Pinhas, Carqueja, Ceifeiros, Vendedeira de Água, Semana Santa, Pastores, Serandeiro e Passeio tudo em Linha. Ainda tem e divulga em Escolas, Feiras, Festas e Romarias, Exposição de Trabalhos Manuais do Linho, desde a semente à peça.

tur Monteiro, e um grande amigo do nosso rancho, José Travaços Santos, enorme conhecedor, defensor e amante do folclore. Após a distribuição das lembranças, cada um dos elementos teceu algumas considerações, coincidentes nalgumas opiniões, enaltecendo o desempenho e a importância dos grupos folcló-

Rancho Regional do Campo

Surge a 11 de Abril de 1986, composto por 40 elementos, que se honra de representar, hoje, com justa legitimidade o puro folclore e etnografia desta região. Está situada a 13 Km do Porto, na parte Norte do Douro – Região Entre Douro e Minho, com a beleza paisagística, onde o verde dos campos, contrasta com o cinzento dás lousas. Divulga num reportório rico e variado as danças e cantares da sua região, as quais constituem, um dos principais motivos para as pessoas se juntarem nas horas de lazer. A tocata do rancho consta de diversos instrumentos que num conjunto agradavelmente harmonioso, reproduzem o ritmo alegre e comunicativo da música tradicional. Quanto aos trajes, apresenta o grupo os trajes usados outrora, identificando-se com os usos e costumes da sua região, sendo trajes de trabalho; traje de feira; traje de romaria; traje de domingar; traje de noivos e traje de missa ou culto rico. O seu único objectivo é divulgar as suas tradições e sensibilizar as camadas mais jovens para os valores culturais do povo a que pertencem.

ricos, nos usos e costumes dos nossos antepassados. Nunca é de mais, louvar o trabalho de todos os grupos nacionais, todos diferentes, mas todos iguais na defesa da nossa identidade. No Festival de Folclore propriamente dito, cada um dos ranchos demonstrou em palco toda a beleza das danças e cantares das regiões que representam. Uma admiração que eu tenho é observar que, por vezes, ranchos folclóricos de regiões próximas apresentam danças, trajes e cantares sempre diferentes. Penso que é aqui que está a grande diferença entre o nosso folclore e o de outros países. Houve algumas recriações que nos fizeram recuar a meados do século XX, que muito enriqueceram este belo serão de folclore. Como habitual, apresentamos abaixo uma resenha do historial e caracterºisticas princicpais de cada um dos grupos participantes. Manuel Carreira Rito

“Os Camponeses de Malpique”

Fundado a 14 de Setembro de 1985, no lugar de Malpique, freguesia de Santa Margarida da Coutada, concelho de Constância e distrito de Santarém. O processo “Camponeses”, veio colmatar uma lacuna de âmbito sociocultural existente na região, mais concretamente de índole popular tradicional. O facto de mais de 50% da população residente no concelho de Constância até meados dos anos 50 do séc. XX, depender exclusivamente para a sua sobrevivência da actividade agrícola, sustentada nas várias quintas espalhadas pela região, permitiu desenvolver um profundo trabalho de pesquisa etnográfica e folclórica, visível na forma como este grupo se apresenta ao público nas várias recriações que interpreta e no enorme acervo etnográfico que tem em sua posse. Os trajes que apresenta são o retrato fiel dos hábitos usados pelas suas gentes de antanho, nas variantes de trabalho e de domingar, onde predominam os cotins e os riscados entre outros tecidos de menor expressão colectiva. As suas músicas são por norma de melodiosa cadência, muito própria das gentes da Charneca Ribatejana, com marcada influência das regiões limítrofes, nomeadamente do Alto Alentejo e Beira Baixa. Como prova cabal do trabalho que desenvolve, é este grupo, sócio efectivo da Federação do Folclore Português; da Confederação Portuguesa das Colectividades de Cultura, Recreio e Desporto; é Centro de Cultura e Desporto da Fundação Inatel e é portador da Medalha do Concelho de Constância, por reconhecidos méritos na pesquisa, defesa e preservação das memórias colectivas e tradicionais das suas gentes. Na certeza que este é um trabalho nunca terminado, vincamos a promessa de uma constante luta pela verdade das vivências dos nossos avoengos.


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..entrevista sociedade. .

Outubro de 2016 [20 anos]

Assembleia geral foi a mais numerosa dos últimos 20 anos

Direcção do CRG eleita entre duas listas

Novos órgãos sociais Assembleia Geral Presidente : Carlos Agostinho Monteiro Vice-Presidente: Manuel Carreira A. Rito Secretário: Maria de Fátima G. Monteiro Secretário: M. Helena Pimparel R. Guerra

Direcção

LMFerraz

Com 68 sócios presentes, a sessão da Assembleia Geral do Centro Recreativo da Golpilheira (CRG) do passado dia 21 de Outubro foi a mais participada desde há muitos anos. É preciso recuar a 1995 para se encontrar um registo de presenças de 79 sócios. No ano seguinte já são apenas 27 participantes e, até ao ano 2000, andaram entre os 35 e os 50. A partir daí, há oscilações entre as 25 e as 44 pessoas, até que surgem apenas 13 em 2008 e não mais voltaram a ultrapassar as cerca de duas dezenas no máximo. O problema agravou-se desde 2011, com seis assembleias realizadas em que a participação rondou uma dezena e as últimas duas, em 2015, tiveram apenas 5 sócios presentes. O motivo do “regresso” dos sócios terá sido a movimentação de alguns para a constituição de uma lista às eleições deste ano, marcadas para a Assembleia Geral Ordinária do dia 23 de Setembro. Já com a presença de 26 pessoas, nessa sessão foram aprovadas as contas relativas ao exercício de 2015, tal como noticiámos na passada edição. No entanto, o referido processo de constituição de listas não tinha sido concluído e, por não haver candidaturas apresentadas, o ponto 2 da agenda de trabalhos foi adiado para nova sessão desta

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Presidente: Fernando Figueiredo Ferreira Vice-Presidente: Rui Vieira Fernandes Tesoureiro: Carlos Patrício Ferreira 1.º Secretário: Joaquim Monteiro F. Vieira 2.º Secretário: José Carlos Pereira Sousa Vogal: Hélder M. Fernandes Monteiro Vogal: Hélder Monteiro Silva Vogal: José dos Santos Silva Vogal: Rui Pedro da Silva Nazário Vogal: Tiago Emanuel Bento Sousa Imagem imagem que há muito não se via

assembleia, um mês depois. Como viria a verificar-se, foi produtivo este mês de interregno, resultando na apresentação, não de uma, mas de duas listas, outro facto inédito desde 1978. Isto significa, desde logo, que cerca de 40 pessoas estavam dispostas a dedicar-se ao trabalho nos corpos gerentes da associação, o que é um sinal claro de que o futuro do Centro está assegurado. As listas foram apresentadas com identificação nominal dos candidatos e respectivos cargos, tendo a votação dado a vitória à lista A, com 42 votos, recebendo a lista B os restantes 26 votos.

Apelos à união Após o aplauso da assembleia pela vitória, Fernando Ferreira, presidente da nova direcção, falou em nome da lista vencedora para agradecer a confiança dos

Conselho Fiscal sócios e afirmar que conta com a colaboração de todos nas actividades e na dinamização da vida associativa do CRG. O presidente da direcção cessante e candidato ao mesmo cargo na lista vencida, Belarmino Almeida, agradeceu a colaboração recebida por muitos sócios e população da Golpilheira nos anteriores mandatos e desejou o melhor sucesso aos novos eleitos. Várias intervenções frisaram a importância desta colectividade para a vida da freguesia e até do concelho da Batalha, bem como a necessidade de todos contribuírem para o seu crescimento e desenvolvimento. Apesar de terem existido duas listas, o espírito existente foi de colaboração entre todos e de desejo de união em torno de um mesmo projecto associativo. Foi também diversas vezes

apontado como positivo o elevado número de sócios presentes, ao contrário do que tem acontecido sobretudo na última década, em que as assembleias chegaram a fazer-se com menos de uma dezena de pessoas. Fez-se ainda o apelo a que este nível de participação se mantivesse e, se possível, aumentasse ainda mais, pois a colectividade merece esse interesse e precisa desse envolvimento por parte dos sócios, em ordem a cumprir mais eficazmente os seus objectivos. Por fim, foi apresentado e aprovado por unanimidade um voto de louvor à direcção cessante, por ter assumido os destinos do CRG num momento especialmente difícil, em que o peso da dívida externa era elevadíssimo, e ter conseguido recuperar essa situação financeira para a posição de equilíbrio orçamental.

Presidente: Isabel Maria Monteiro Costa Vice-Presidente: Célia Pereira Capitão Secretário: José Henriques Grosso

Revisão dos estatutos Também adiado da sessão do passado mês de Setembro ficara o ponto 3 da agenda, de uma proposta de alteração ao objecto social da colectividade. Sobre o assunto, foi indicada a necessidade de uma revisão mais alargada aos estatutos, o que implicará um estudo aprofundado e uma proposta devidamente fundamentada juridicamente. Assim, decidiu-se adiar este ponto e mandatar a direcção para constituir uma comissão de trabalho, em ordem à elaboração de uma revisão dos actuais estatutos, a apresentar numa próxima sessão da assembleia geral. LMF/MCR

Caixa vai voltar a ser instalada no CRG Por volta das 05h30 do dia 12 de Outubro, foi assaltado o terminal de multibanco da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Batalha instalado na sede do Centro Recreativo da Golpilheira (CRG). O alarme da colectividade disparou e foi ouvida uma explosão e movimentações de automóveis por alguns habitantes das proximidades. Mas as primeiras pessoas a chegar ao local já não viram nada além do espaço vandalizado. Alegadamente, foi usado gás para rebentar com a caixa multibanco e foi levado o cofre que continha o dinheiro. Mas outros

LMFerraz

Multibanco assaltado, multibanco reposto

Comunicação social veio à Golpilheira

pormenores estão ainda sob investigação pela Directoria da Polícia Judiciária de Coimbra, que se deslocou ao local com a GNR ao início dessa manhã. Também

presentes de imediato estiveram vários órgãos de comunicação social regionais e nacionais, que levaram o assunto a ser notícia por todo o país, em jornais, rá-

dios, televisões e redes sociais. Os prejuízos mais evidentes foram os causados no equipamento, propriedade da Caixa Agrícola, bem como em algumas portas interiores do edifício e na janela exterior que ostentava em cada um dos lados o logótipo e um excerto dos estatutos do CRG. A janela foi substituída logo no dia seguinte e o restante estrago será, entretanto, reparado. Instalada neste espaço desde o início de 2003, esta caixa de multibanco é muito útil à freguesia e usada por muitas pessoas da região, pois as alternativas mais

próximas ficam a cerca de 4 quilómetros, no centro da vila da Batalha ou na freguesia da Azóia. Daí que a preocupação mais imediata da população fosse saber se voltaria este serviço. Em declarações ao Jornal da Golpilheira, a gerência da Caixa Agrícola da Batalha garantiu que “foi pedido um novo equipamento logo no dia seguinte”. Segundo a mesma fonte, a substituição “ainda deverá demorar cerca de dois meses, já que o novo terminal teve de encomendado e não existe para entrega imediata”. LMF


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>> Galerias fotográficas em www.jornaldagolpilheira.pt

. cultura .

Jornal da Golpilheira [20 anos] Outubro de 2016

Lenita Gentil vem à Batalha

Noite de fados solidária A Creche Jardim Mouzinho de Albuquerque, da paróquia da Batalha, vai organizar uma “Grande noite de fados” no dia 5 de Novembro, pelas 21h30, no salão paroquial. Em palco estará os fadistas Lenita Gentil, Francisco Sobral e Diana Vilarinho, acompanhados pelos músicos Rodolfo Godinho, na guitarra portuguesa, Cajé Garcia, na viola, e Máximo Ciuro, na viola baixo. A iniciativa visa angariar receitas para a aquisição de uma viatura, já que a actual é antiga e não em condições para o transporte de crianças. Os bilhetes estão à venda no Quiosque da Batalha e as reservas podem ser feitas pelos telefones 966797226 ou 244765486.

Câmara e Mosteiro dão as mãos A Câmara Municipal da Batalha e a Direcção Geral do Património Cultural (DGPC) assinaram um protocolo, no passado dia 11 de Outubro, com o objectivo da “articulação de esforços e vontades de ambos os organismos para a realização de actividades de índole cultural e artística no Mosteiro de Santa Maria da Vitória e espaços contíguos ao monumento”. O acordo prevê que a realização das actividades no monumento deve pautar-se por “critérios de valor artístico e cultural, capazes de alicerçar, entre outros, conceitos como a relevância artística, a coerência e a articulação programática e a promoção monumental e turística do conjunto”. A cerimónia realizou-se no Palácio da Ajuda, em Lisboa, com a presença da directora-geral da DGPC, Paula Araújo da Silva, do presidente do Município da Batalha, Paulo Batista Santos, e do director do Mosteiro da Batalha, Joaquim Ruivo, sendo deste último a responsabilidade de “operacionalizar e dinamizar com a Câmara os objectivos deste protocolo precursor no âmbito dos Monumentos Património da Humanidade”.

MCR

Acordo visa a qualidade da oferta cultural

Rancho da Golpilheira participou

Mercado voltou ao século XIX Realizou-se no dia 25 do passado mês de Setembro, na Praça Mouzinho de Albuquerque, na Batalha, mais uma reconstituição do Mercado do Século XIX, que anualmente tem sido organizado pelo Município da Batalha. Estiveram presentes os seguintes ranchos folclóricos: Penedo, Rosas do Lena, As Lavadeiras do Vale do Lena, Casa do Povo do Reguengo do Fetal, Roda Viva, Costa, Barreira e Ma-

Património da Humanidade acessível a todos

Batalha quer mais turistas O Turismo do Centro apresentou recentemente dois projectos que contemplam o Município da Batalha e que visam aumentar o número de turistas na região. Os programas pretendem promover os locais classificados como Património da Humanidade no Centro e o turismo inclusivo, ou seja, facilitar a deslocação e estadia de turistas com limitações.

A primeira rede de turismo acessível em Portugal está a ser testada em oito municípios, sendo os outros Alcobaça, Caldas da Rainha, Lourinhã, Nazaré, Óbidos, Peniche e Torres Vedras. O grupo alvo são as pessoas que têm dificuldade em fazer turismo devido a limitações físicas, como os cidadãos portadores de deficiência, idosos, grávidas, pessoas que sofrem de nanis-

mo ou gigantismo. O projecto enquadra-se no programa “All for All”, na sequência do qual o Governo lançou duas linhas de financiamento num total de 5 milhões de euros para adaptar os espaços públicos. O presidente da Câmara Municipal da Batalha, Paulo Batista Santos, referiu na ocasião “a vontade do Município continuar a assegurar a marca

ceira. A tarde de sol, ajudou que esta reconstituição fosse visitada por muito público. Trajados a rigor, os elementos de todos os ranchos folclóricos cumpriam as suas tarefas. Uns ocupavam as bancas para venderem os produtos caseiros, outros cantavam e dançavam, ao som dos instrumentos tradicionais. Nos espaços “mortos”, as tocatas juntavam-se e tocavam músicas bem ao gosto popular. Não faltou a carroça

de ‘Concelho mais acessível’, em projectos-âncora como o Ecoparque Sensorial da Pia do Urso ou o Museu da Comunidade Concelhia da Batalha. Já o projecto “Património Mundial da Humanidade do Centro”, que contará com uma dotação superior a 2 milhões de euros, irá ser concfretizado em duas fases ao longo dos próximos dois anos, visnado aumentar o número de dormidas e a estadia média dos turistas na região, através do património classificado de Alcobaça, Batalha,

com o vinho e a tradicional sardinha assada. Não faltaram ainda outras demonstrações como: o jogo de cântaros à cabeça; a peixeira; rezas de mau olhado; bordadeiras e jogos tradicionais com crianças, jogo de cartas e jogo do pau. Foi uma tarde bem passada, onde não faltaram inúmeros turistas que ficaram encantados. Manuel Carreira Rito

Tomar e Coimbra. Neste caso, a desenvolver também em parceria com o Turismo do Centro de Portugal, o autarca da Batalha destaca a importância de “qualificar a oferta turística da região e potenciar a promoção e dinamização em rede dos lugares património mundial”. E acrescenta que, “para a Batalha, este é um projecto estratégico que irá colocar o Concelho na linha da frente do que melhor de faz ao nível nacional nas componentes turística e de valorização do património cultural”.

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entrevista . . .sociedade

Outubro de 2016 [20 anos]

Protocolo com Crédito Agrícola viabiliza novos projectos

Misericórdia da Batalha inicia serviço de reabilitação ao domicílio Uma das valências financiadas pela Caixa anualmente com 45 mil euros será o Serviço de Apoio Domiciliário Integrado que levará cuidados de reabilitação a casa das pessoas, em complemento à actual resposta de apoio domiciliário. Este novo Serviço de Cuidados de Reabilitação no Domicílio, a implementar na área das freguesias da Batalha e da Golpilheira, será prestado por uma equipa multidisciplinar de apoio à promoção da autonomia, como enfermeiros e fisioterapeutas. Oferecerá cuidados de saúde, de fisioterapia e terapia ocupacional de utentes acamados, portadores de deficiência ou de demência que, em período de convales-

cença ou em fase de agravamento do seu estado de saúde ou dependência, necessitem de apoio especializado nas vertente reabilitativa, de enfermagem e de apoio clínico, em articulação com os cuidados primários de saúde pública. Entretanto, um acordo de financiamento entre as duas instituições permitiu que se iniciassem já as as obras de uma residência para idosos, um equipamento social claramente em falta para a área concelhia. Esta nova infra-estrutura está a surgir no espaço anexo ao Hospital de Nossa Senhor da Conceição, nas Brancas, também propriedade da Misericórdia da Batalha.

Dia Internacional do Idoso na Batalha

Mais de 300 seniores em convívio A Câmara da Batalha assinalou no dia 1 de Outubro, no pavilhão multiusos da Vila, o Dia Internacional do Idoso, com a participação de mais de 300 seniores. O programa contemplou uma sessão de ginástica, no âmbito do programa municipal de ginástica geriátrica, um momento musical pelo grupo Coralis, de Leiria, diversos rastreios dinamizados pela Associação

Portuguesa de AVC, um lanche e um baile-convívio. A iniciativa contou ainda com o apoio das Instituições Particulares de Solidariedade Social do Concelho e participaram os formandos da Academia Sénior da Batalha, projecto iniciado no ano transacto e tem como objectivo dotar a população concelhia com mais de 55 anos de ocupação saudável dos tempos livres.

Verbas atribuídas rondam os 120 mil euros

Câmara apoia os Bombeiros da Batalha A Câmara Municipal da Batalha oficializou este mês um protocolo com a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Batalha, que prevê a atribuição de um apoio financeiro no valor de 120 mil euros anuais. A comparticipação é distribuída por 60 mil euros para despesas de funcionamento, 30 mil euros para investimento, bem como 30 mil euros para o funcionamento da Equipa de Intervenção Permanente (EIP), conforme está determinado pela actual lei. A continuidade desta política de apoio camarário aos bombeiros deve-se à “importância e reconhecimento” para com o trabalho dos Bombeiros Voluntários, considera Paulo Batista Santos, presidente da autarquia, que afirmou no momento protocolar que “faz sentido reconhecer a prontidão demonstrada pelo corpo activo e pela própria direcção, face ao flagelo dos incêndios registados no Verão que agora terminou”.

Protocolo com o Município

Orfeão de Leiria traz música às escolas Foi outorgado este mês um protocolo de colaboração entre o Município da Batalha e o Orfeão de Leiria – Conservatório de Artes, que visa garantir o ensino da música aos alunos do 1.º ciclo do ensino básico do concelho, no âmbito das actividades de enriquecimento curricular (AEC). O acordo estabelece que a docência da música deverá ser realizada de forma articulada e construtiva, assente num carácter lúdico, procurando ao mesmo tempo amenizar a sobrecarga lectiva decorrente da permanência prolongada nas instalações da escola pelos alunos. De acordo com Paulo Santos, presidente da Câmara da Batalha, são investidos cerca de 14 mil euros neste projecto e a escolha do Orfeão de Leiria deveu-se à “disponibilidade desta instituição para garantir um corpo docente qualificado”. Assim, mais de 500 alunos, entre os quais os da escola da Golpilheira, já estão a usufruir desta nova oferta de expressão musical nas AEC.

Alunos reclamam mais equipamentos

DR

A Santa Casa da Misericórdia da Batalha e a Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Batalha assinaram no início deste mês um protocolo de colaboração que veio viabilizar o alargamento da oferta de serviços sociais no Concelho. Tendo em conta a relevância da prestação de serviços sociais às populações pela Misericórdia, em áreas como apoio a idosos e deficientes, saúde e outras, e o papel de mecenas social que a Caixa da Batalha tem vindo a assumir desde a sua fundação, esta foi a forma de colocar ambas as instituições a trabalhar no mesmo sentido, em prol da melhoria da qualidade de vida, sobretudo, das pessoas mais carenciadas.

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Nas palavras que dirigiu aos participantes, Paulo Batista Santos, presidente da Câmara Municipal da Batalha, enfatizou “a disponibilidade da autarquia no garante do apoio aos mais idosos”, dando como exemplos o serviço de tele-assistência domiciliária, a comparticipação de medicamentos e programas como o Novas Primaveras ou a Academia Sénior.

Novos ecopontos e pilhões nas escolas Foram instalados no Agrupamento de Escolas da Batalha 20 ecopontos e 5 pilhões. Esta foi a resposta do Município ao projecto desenvolvido pela turma do 9.º A na área ambiental, que consistiu no levantamento das necessidades deste tipo de equipamentos. A entrega dos novos recipientes para reciclagem decorreu com a presença dos alunos e professor envolvidos e mereceu a comparência do director do Agrupamento, Luís Novais, e do presidente da Câmara Municipal, Paulo Batista Santos. “A acção dos jovens em prol do ambiente e da separação dos resíduos, transmitida oportunamente à Câmara, mereceu toda a nossa atenção e disponibilidade”, confirmou o autarca na ocasião. E sugeriu este projecto “deveria ser seguido por todos os alunos, pois a preocupação em torno das questões do ambiente é um assunto de manifesto interesse”. pub


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. especial aniversário .

Jornal da Golpilheira

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Escreve-me uma carta de amor (ou não) No editorial do mês passado, fizemos um apelo aos leitores a que escrevessem uma carta ao Jornal da Golpilheira, a propósito dos seus 20 anos de existência. Aqui ficam as que recebemos. Não são muitas, mas são boas. Obrigado aos que nos dedicaram esta atenção. | Jornal da Golpilheira

Jornal da Golpilheira Foi em Setembro de 1996 Que te deste a conhecer, Trazias no rosto um sorriso Que era impossível esconder!

[20 anos] Outubro de 2016 Talvez nem todos nos tenhamos apercebi do ainda de que temos no “Jornal da Golpilheira” um meio de informação e de formação de invulgar qualidade. Meio de comunicação objectivo e que abarca, espantosamente para o seu número de pági nas, uma quantidade significativa de acontecimentos, inici ativas e novidades de toda a região, e meio igualmente de cultura que privilegia aquilo que merece referência pela sua elevação e pelo contributo para o desenvolvimento da comunidade, a tudo isto acrescenta uma redacção cuidada em português claro e escorreito, uma colaboração variada e qualificada e plena liberdade de opinião. Os meios de comunicação social, de tam anho maior ou mais pequeno, citadinos ou provincia nos, só serão verdadeiramente grandes se reunirem esta s características e alcançarem estes objectivos que são, na realidade, atributos do “Jornal da Golpilheira”. Ao seu director, o brilhante jornalist a Dr. Luís Miguel Ferraz, seu obreiro principal e garantia da sua continuidade, ao seu director-adjunto Manuel Carreira Rito, dedicação sem limites, e a todos os colaboradores um abraço de reconhecimento e de admiração de

José Travaços Santos, historiador e etnógrafo

“Das DuasUma” foi o nome que te deram… Cinco anos o aguentaste, Mas como só a nós pertencias Rapidamente o abandonaste! Há quinze anos que és só nosso, Mas como não somos invejosos, Deixamos-te falar dos outros Para agradares os mais curiosos! É verdade que às vezes, Falas mais dos outros do que de nós… Ficamos um bocadinho tristes, Mas sabemos analisar os contras e os prós! Não só os vizinhos nos conhecem, Tu chegas longe, ao além, Atravessas oceanos E não desistes de ninguém! Mas, neste preciso momento, Vou confessar-te um segredo… Não te abro a porta da minha casa, Mas consigo ver-te mais cedo! É um defeito que tens! Não penses que tens só qualidades! És bonito, elegante, vaidoso… Mas também enfrentas algumas dificuldades! Raramente te observo Do princípio ao fim… Mas hoje decidi, Dedicar-te um pouco de mim! Vi-te nascer E acompanhei o teu crescimento. Decorridos vinte anos, Admito que tens muito mais talento! PARABÉNS! É a palavra final de carinho Desta minha dedicatória Que é apenas um miminho!

Lígia Ferraz

s seus 20 anos ao Parabéns ao Jornal da Golpilheira pelo ão dos eventos lgaç divu serviço da comunicação social, pela lha e na região Bata da realizados na Golpilheira, no concelho s e também casa as noss às e por fazer chegar essa informação o recebem. que es rant aos quatro cantos do mundo, aos emig ctores e dire seus dos Parabéns pelo excelente trabalho Lava“As o lóric Folc cho colaboradores. São os votos do Ran ra. ilhei Golp da o eativ Recr deiras do Vale do Lena”, do Centro

Manuel Ferraz, director do Rancho Lígia Ferraz, directora técnica do Rancho

Está a nascer um novo dia. Aderi à tua proposta: “Escreveme uma carta de amor (ou não)”. Já convivo contigo há mais de 15 anos. Procurei e procuro sempre rechear-te de boas notícias. No entanto, não é possível. Há vitórias e derrotas, o bem e o mal, o dia e as trevas. Fui ao meu arquivo e folheei muitas das mais de 5.500 páginas escritas durante estes 20 anos. Algumas estão um pouco amareladas, mas as notícias estão lá, algumas das quais já tinha esquecido. Desfolhei-as com muito cuidado, como a brisa que acaricia os cabelos longos duma jovem. O cheiro do teu papel emocionou-me. Tenho colaborado muito contigo e, até ver, não estou cansado. Estou sempre ansioso pela saída da próxima edição. Olha, sabes uma coisa: vou dizer-te baixinho, que gosto muito de ti. A cada edição que sai, estás mais bonito. Apenas tenho pena daquelas pessoas que não sabem dar o valor a todo o trabalho que está por detrás de cada edição. No entanto, alegrame ouvir que também há muita gente que gosta de te ler e ver, em especial os nossos emigrantes, espalhados pelos quatro cantos do Mundo.

Manuel Carreira Rito, director-adjunto do JG

Querido Amigo Luís Miguel Ferraz, no editorial do zes, envolvendo-se com a organização das mesmas, Jornal da Golpilheira do mês de Setembr o de 2016, com as suas ideias e cont ributos. pedias uma carta de aniversário de um período que Mas, o que mais quero destacar nest soma duas décadas de existência. Aco es 20 anos mpanho esse de Jornal da Golpilhei ra, vais perdoar esta confidênprojecto desde a sua génese, do tempo do “Das Du- cia, é o empenho e o cumprimento dos objectivos asuma”, em que desenvolveste com o Adélio Amaro com que fazes, mês após mês, esse periódico que o jornalismo local na Barreira e na Golp ilheira, e tam- se destaca e conquis tou um lugar na história do bém em todo o tempo em que foi adop tado apenas jornalismo concelhio . Fazes com amor, dedicas-te o projecto exclusivo dessa freguesia do concelho da com paixão, entregas-te com o coração, vives intenBatalha, adoptando o título e a reformu lação neces- samente o palpitar de cada notícia ou reportagem, sária de Jornal da Golpilheira, desde o ano de 2001. retiraste um tempo incontável à tua família para Muita coisa teria de escrever para resu mir estes conseguires levar a bom porto cada número, cada 20 anos do Jornal da Golpilheira. Com o jornalista de exemplar do Jornal da Golpilheira. Pela forma como profissão, apreciador deste tipo de proj ectos locais/ te entregas, porque testemunhei na proximidade, regionais, tendo o privilégio de acompan har de perto queria expressar o meu amor por ti e por esse jornal, esse periódico, fruto da nossa longa amizade, mas pela tua família que tomei há bastantes anos como também como acompanhante deste tipo de jorna- se fosse minha, tam bém à Golpilheira como terra lismo, o que posso afiançar garantid amente é que amiga e próxima. E foi o amor que nutres pelo jornatodos os golpilheirenses se podem orgu lhar de ter lismo que desenvolves no Jornal da Golpilheira que esse título jornalístico. me tocou, que me fez ter no horizon O Jornal da Golpilheira, para além de ser te a percepção um peri- de que temos uma das mais exigentes profissões do ódico que acrescentou história a essa terra , foi muito mundo, mas também, de certeza absoluta, uma das além de toda essa realidade valiosa, com a promoção melhores e mais estim ulantes actividades. Os 20 de colóquios/debates de temáticas de interesse geral anos de jornalismo na Golpilheira são um fundo loe local, fez publicar um livro histórico, com o cunho cal de extrema importâ ncia. A forma como o fizeste do historiador Saul Gomes, uma referênc ia nacional distingue-se. Luís Mig uel, és muito mais jornalista na investigação e um leiriense que não esquece al- do que director. Mas foste e estiveste à altura nas guns concelhos do distrito de Leiria. O jornal que duas indispensáveis funções nesse jornal. diriges tem igualmente apoiado as inst ituições da freguesia da Golpilheira e desse concelho da Batalha, Joaquim Santos, director do Notícias de Colm divulgando as suas iniciativas, mas tam eias bém, por ve-


Jornal da Golpilheira

. especial. entrevista aniversário. .

Outubro de 2016 [20 anos]

grande virO jornalismo regional sempre teve essa . Sempre ença pert de tude: a de nos ligar a um espaço ntos diassu s cujo nos fez envolver num quotidiano o lugar ente isam prec zem mais respeito à polis, que é a. cívic o privilegiado de cidadania e de acçã alização Ora, num tempo de massificação e virtu pensar, a poss se que crescentes, e contrariamente ao ação tific den (re)i à s o jornalismo regional, incita-no nte cupa preo de po com um espaço próprio. Num tem prómia, ano de do desenraizamento, quando o esta de convicções e pria do pós-modernismo, nos desliga a essa granaind tem certezas, o jornalismo regional , e alicerce, lado um de virtude de ser “cimento”, por pelo outro. ainda ser o E ainda um outro grande valor: o de e pluralisade rsid dive jornalismo que mais preserva a menta docu te lmen mo informativos, o que mais caba espes urai cult s mica e deixa para a posteridade dinâ ais soci s ança mud as cíficas e o que melhor reflecte ço. espa e po tem ado tão específicas de um determin s grandes Ainda não manietado e manipulado pelo ada “dermin dete a grupos financeiros, ou enfeudado enta alim se er, vend ontologia” jornalística que, para reo alism jorn o mo, do escândalo e do sensacionalis asos, men Pelo ro. gional tem, talvez, o melhor futu sim o desejo. directo com O melhor futuro, que lhe dá o contacto resas da emp as com is, a população, com as elites loca oriahist os com vo, região, com o movimento associati

onsabilidade de dores locais. De tal modo, que a resp ser partilhada por a projectos jornalísticos locais, acab por todos os cidadãos da polis. evivem sem E se é certo que os jornais não sobr futuro de do lema publicidade (aí reside o grande prob , é que bém tam ade, todo o jornalismo regional), a verd jordos ção uten os custos de funcionamento e man is a táve adap mais nais regionais são mais reduzidos, ão. gest de ade bilid crises e, portanto, com maior flexi qua ores melh as Ora – não posso deixar de o –, e ntro enco as pre lidades do jornalismo regional sem ilheira. Mas continuo a encontrar no Jornal da Golp pcional de exce não admira: formado nessa “escola” o director po, Cres jornalismo que foi a do prof. Matias abdicado tem não do Jornal da Golpilheira, Luís Ferraz, deste icas prát ores daquilo que eu considero as melh tipo de jornalismo. ra mantémE, por isso mesmo, o Jornal da Golpilhei situdes vicis às es se há 20 anos. Resilientes, resistent az e Ferr Luís o ta, das crises e aos cansaços da labu ecproj seu o gral o seus colaboradores mantêm inte ente tem anen perm to desde a sua fundação, dando , ao associatiespaço à cultura, à opinião, à História r. Tudo o que, leito vismo, à relação directa com o seu e continua a io ssár na realidade, é importante, nece fazer a diferença. Muito obrigado!

e o apelo que Depois de ler o jornal e de reflectir sobr . É um marco vras pala elas sing s fez, decidi escrever esta jornal numa aldeia muito importante os 20 anos de um acordo com as nocomo a nossa. Nem sempre estou de de analisar, a infortícias que publica. Na minha maneira realce ao que se mação que publica mensalmente dá mais na nossa. Há muita faz fora da terra do que propriamente era útil divulgar. matéria na freguesia para explorar que ca, mas sim um críti uma é que Com isto, não pense rço que tem dado estímulo ao trabalho, dedicação e esfo isso quero darPor al. jorn do iço nestes 20 anos ao serv lhe os meus sinceros parabéns. rever como Certamente haveria muita coisa para desc a. Por vezes, é a é útil este jornal para a nossa freguesi para estarem inúnica voz que chega a casa das pessoas nossos emigrantes formadas e é o elo de ligação com os espalhados por esse mundo fora. comemorar o Agora vou eu fazer um apelo: para exposição no CRG aniversário, por que não fazer uma mostrar o espólio do que foi publicado nestes 20 anos e er do passado que (se houver). Certamente era um reviv com um almoço muitas recordações nos traria, e terminar CRG. convívio e o lucro reverter a favor do Um bem haja,

um natural da Golpilheira

O Jornal da Golpilheira é um elo de ligação entre os que estão longe e os qu e estão perto. É um bocadinho da terra natal que chega pelo correio todos os meses e traz notícias loc ais. É também um meio de informação para que os hab itantes da nossa freguesia sejam mais informado s e mais esclarecidos sob re assuntos importantes par a a terra, para o país e par a o mundo. É também uma montra para os nossos feitos, alegrias e conquistas. Ana Maria Henriques, médic a

lha

Joaquim Ruivo, Director do Mosteiro da Bata

Começo por felicitar o Jornal da Golpilheira pelo seu 20.º aniversário e estender essa felicitação ao seu director , Luís Miguel Ferraz, e através dele a toda a equipa que mensalmente concorre para que este jornal chegue aos seus leito res como uma publicação de referênc ia e qualidade, assente num jornalism o independente, objectivo e imparci al, sempre em defesa da Golpilheira, da sua população e da região onde se inse re. O Jornal da Golpilheira é hoje uma referência na imprensa da região de Leiria e um dos mais conceituados jornais regionalistas do nosso país. Ao longo dos seus 20 anos de existênc ia tornou-se o mais importante veículo de divulgação das mais diversas actividad es e acontecimentos locais e regionais, patenteando aos leitores uma diversidade de temáticas regionais e nacionais, sobretud o no que concerne à história, à educaçã o, à religião, à poesia, à gastronomia, à cult ura, à economia e acima de tudo a um lequ e vasto de notícias que se prendem com a própria comunidade da Golpilheira, nas suas mais diversas vertentes. O Jornal da Golpilheira assume um papel de manifesta relevância na comunid ade da Golpilheira, digo até indispensáve l como meio de preservação da memória colectiva, dos usos e costumes, da sua hist ória social, económica, religiosa e cultural . Por todas estas razões, o Jornal da Golpilheira, marcou gerações, fortalece u laços de proximidade, divulgou história s do passado, noticia o presente e idea liza constantemente o futuro próximo em cada edição.

Miguel Portela, investigador

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Jornal da Golpilheira: duas décadas de Jornalismo de proximidade

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Paulo Batista dos Santos Presidente da Câmara Municipal da Batalha

São vinte anos de existência que o Jornal da Golpilheira assinala na presente edição. É um bom motivo para celebrarmos em conjunto esta data simbólica, que se traduz por duas décadas de jornalismo de proximidade e que assenta o seu foco na promoção da Freguesia e das gentes da Golpilheira. Sei bem das dificuldades que este projecto editorial tem registado ao longo dos vinte anos que agora assinala. Um corpo redactorial bastante reduzido, mas dotado de grande polivalência, que tem tido o mérito de, mês a mês, conseguir fazer sair mais uma edição deste mensário. Serve esta pequena descrição para assinalar algumas das dificuldades que o jornalismo regional atravessa e que caracteriza a maioria dos projectos redactoriais do país. Ainda assim, e mormente as dificuldades com que a maioria destes jornais e rádios se debatem, em áreas como a escassez de recursos humanos e técnicos, quebras acentuadas das receitas de publicidade e custos elevados associados ao porte pago, podemos e devemos orgulhar-nos do jornalismo regional. Creio mesmo estarmos numa das regiões do país que, de uma forma genérica, congrega projectos de grande qualidade jornalística e que, dentro das especificidades inerentes de cada título, têm realizado um trabalho bastante meritório na promoção e na defesa dos interesses das populações onde se inserem. É através deste desiderato que a imprensa regional tem de afirmar-se. Num tempo em que a agenda dos media nacionais é cada vez mais homogénea e concentrada quanto à sua propriedade, é extremamente importante salvaguardar para leitores, ouvintes e telespectadores ângulos, abordagens e histórias originais, de proximidade e singulares. Este é o papel mais importante confiado ao jornalismo regional, em que a defesa intransigente das populações deverá nortear sempre a sua conduta. Felicito o Jornal da Golpilheira, o seu Director e todos os leitores deste importante jornal local, seja no Concelho ou na Diáspora.

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Jornal da Golpilheira Outubro de 2016 [20 anos] Estávamos no início do Verão de 1996 quando dois jovens jornalistas, Luís Miguel Ferraz e Adélio Amaro, começaram a falar na possibilidade de fundar um jornal para servir os leitores da Golpilheira e da Barreira. Rapidamente passaram à acção e prepararam tudo para o aparecimento do “Das DuasUma”: o nome significava isso mesmo, uma publicação para as duas freguesias. Em Setembro desse ano surgia o número “0”, uma espécie de teste para ver a receptividade que o jornal iria ter. Esta é a capa dessa edição. Nas duas páginas seguintes mostramos alguns dos conteúdos nela incluídos, relacionados com o jornal e com a Golpilheira. Depois, continue a folhear e veja a edição n.º 1...

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Jornal da Golpilheira Outubro de 2016 [20 anos] De facto, a recepção ao jornal experimental foi fantástica. As pessoas começaram logo a falar do “Das Duasuma” e deram-nos toda a força para continuar. Até os anunciantes (nossos amigos, na verdade) deram a sua palavras de que iriam continuar a apoiar. Cá está a capa da edição número 1, de Outubro de 1996, a tal que nos faz celebrar os aniversários em Outubro. Nas duas Nas duas páginas seguintes mostramos alguns dos conteúdos nela incluídos, relacionados com o jornal e com a Golpilheira. Em Janeiro de 2001, este título iria dar lugar ao actual Jornal da Golpilheira. E hoje, cá estamos a festejar os 20 anos da sua fundação!

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Jornal da Golpilheira

. entrevista . eclesial .

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Outubro de 2016 [20 anos]

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Nas 1.ºas sextas-feiras do mês

Oração jovem para todas as idades

Shemá na Golpilheira

Senhora do Fetal voltou a brilhar do concelho da Batalha para participar nesta expressão de devoção com séculos de tradição. Além da celebração religiosa, a afluência justifica-se pelo cuidado posto pelos paroquianos do Reguengo do Fetal em de-

A ancestral romaria ao Santuário de Nossa Senhora do Fetal decorreu na última semana de Setembro, sendo o encerramento e ponto alto a procissão do dia 1 de Outubro. Largas centenas de fiéis rumaram àquela pitoresca freguesia

corar ruas, praças e casas com milhares de lamparinas de azeite feitas com cascas de caracóis. Os efeitos cénicos iluminam de forma muito peculiar esta noite de celebração mariana, deixando no ar um ambiente de beleza e

de intimidade com a noite, especialmente convidativos à meditação e oração. E, claro, também para deleite do turista e para os fotógrafos que têm muito por onde escolher para captar imagens de rara beleza. LMF

“Com a firme vontade de conversão “ Vindos das várias paróquias da vigararia da Batalha, cerca de duas centenas de peregrinos começaram a juntar-se no Largo Cónego Maia, junto à Sé de Leiria, pelas 17h00 do passado domingo, dia 23 de Outubro, para percorrer esse breve mas significativo caminho que os levou até à Porta Santa. O desafio inicial foi então lançado: “atravessar a Porta Santa com a firme vontade de conversão para podermos ser cada vez mais misericordiosos com os outros como o Pai o é connosco”. Ao longo desse percurso, os peregrinos tiveram a oportunidade de fazer quatro breves paragens, acompanhando o Evangelho de São Lucas, para que cada um pudesse tomar consciência da misericórdia de Deus: a primeira etapa

Manuel Sousa

Vigararia da Batalha na Porta Santa

Procissão aproxima-se da Porta Santa

foi dedicada a reconhecer o amor de Deus revelado no dom da vida, recebida no Baptismo; a segunda, à misericórdia com que Deus restabelece esta vida em nós pelo sacramento da Reconciliação; a terceira etapa foi marcada pelo dom da ternura e da misericórdia que Jesus manifesta ao dar-nos Maria por Mãe; e a última etapa foi centrada no dom da Eucaristia na qual se celebra a misericórdia do Senhor Jesus que se entrega por nós, para nos dar a vida eterna: “é Ele que permanece como alimento que

constantemente nos fortalece para sermos sinal da misericórdia divina. Nesse Pão repartido, também nós somos convidados a aprender a repartir a nossa vida”. O cântico “Eu estou à porta e chamo…” acompanhou o momento da passagem da Porta Santa, um passo que foi “sinal do profundo desejo de se querer deixar envolver pela misericórdia do Pai”, fazendo-o “com fé e esperança, com a alegria do encontro, com o desejo de renovação”. Já no interior da Sé, o percurso continuou de uma forma mais livre, ha-

vendo apenas um breve momento de oração junto de cada um dos sinais da misericórdia aí presentes. Foi dando também a oportunidade de cada um poder celebrar o sacramento da Reconciliação. Pelas 18h30, a celebração da Eucaristia marcou o final desta Peregrinação, durante a qual se realçou a importância da oração humilde diante de Deus para criar o espaço para o acolhimento da misericórdia de Deus, fonte de uma vida misericordiosa para com os outros. E foi com esse desafio de ser portadores da misericórdia que se terminou com o convite a sair pela Porta Santa: por ela entrados para acolher a misericórdia de Deus; por ela saímos para levar a misericórdia de Deus aos outros. P. José Henrique

LMFerraz

LMFerraz

Tradicional romaria

O grupo de jovens “Para Sempre”, da paróquia da Batalha, virá dinamizar uma oração à igreja da Golpilheira em todas as primeiras sextas-feiras do mês, até Junho do próximo ano. Trata-se de uma oração intitulada “Shemá” (que quer dizer “escuta”) e que se baseia no estilo praticado na comunidade francesa de Taizé, à base de cânticos, momentos encenados, escuta e partilha da Palavra de Deus, com o envolvimento de todos os participantes. É um dinamismo especialmente vocacionado para os jovens, mas que pode servir para uma oração por fiéis de todas as idades. Isso mesmo ficou provado no passado dia 7 de Outubro, na primeira edição desta iniciativa, em que cerca de uma centena de pessoas de todas as idades participou e gostou da experiência.

Festa até ao fim

Encerramento da Festa do Senhor dos Aflitos

Festeiros de 2016 em convívio

Realizou-se no passado dia 2 de Outubro um convívio de encerramento da actividade da Comissão de Festas de 2016 em honra do Senhor Bom Jesus dos Aflitos. Como habitual, convidaram as pessoas que colaboraram nos diversos serviços de preparação e realização da festa, o que rondam sempre cerca de uma centena de pessoas. Assim, foi uma tarde animada e de congratulação pelo bom sucesso da festa e por tudo ter corrido da melhor forma. A Comissão informou que, entretanto, encerrará as contas e anunciará à comunidade o resultado financeiro a entregar à Comissão da Igreja da Golpilheira. pub

CONSTRUÇÕES


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Jornal da Golpilheira

. sociedade .

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Edifício da Câmara em obras

Loja do Cidadão está a nascer Já funciona há algum tempo o Espaço do Cidadão, no edifício da Câmara Municipal da Batalha. Mas o projecto da autarquia é ampliar a oferta de serviço e instituir uma verdadeira Loja do Cidadão. É com essa finalidade que estão já em curso as obras de ampliação da sede camarária, prevendo a sua conclusão no primeiro trimestre do próximo ano. Serão três novos módulos acrescentados ao edifício existente e nele completamente integrados. Esta ampliação, que representa um investimento na ordem do meio milhão de euros, permitirá acolher em melhores condições os serviços do Instituto de Registos e Notariado, da Autoridade Tributária e da Segurança Social, bem como o atendimento que já era efectuado no actual Espaço do Cidadão.

Câmara promove a regularização

Terrenos baldios para freguesias Historicamente, o Município da Batalha fez inscrever os baldios do concelho em seu nome, como forma de evitar a crescente apropriação de baldios nas freguesias do Reguengo do Fetal e de São Mamede. Assim, desde 1989, a generalidade dos cerca de 150 terrenos baldios integrados no designado perímetro florestal da Batalha encontram-se inscritos na titularidade da autarquia. A actual legislação, no entanto, determina que os baldios devem estar inscritos na matriz em nome do próprio baldio. Assim, o Município iniciou agora o processo de devolução destes terrenos à gestão das respectivas juntas de freguesia, que têm os poderes delegados de administração pelas assembleia de compartes. Em nota da Câmara, o presidente Paulo Batista Santos reconhece que “este é um processo com cerca de 30 anos, nem sempre bem compreendido pelas populações das freguesias de São Mamede e do Reguengo do Fetal, e que pretendemos resolver de vez no concelho da Batalha”, apontando como limite o final deste ano.

Inquérito revela sentimento da população

Batalhenses optimistas com o futuro São uma maioria de 52,2% os batalhenses que se confessam claramente “optimistas” em relação ao futuro do concelho da Batalha, estando 28,5% “nem pessimistas nem optimistas”, 7,1% “pessimistas”, 4,5% “muito optimistas” e apenas 0,3% “muito pessimistas”. Esta é uma das principais conclusões de um estudo realizado nos dias 5 a 12 de Outubro, pelo IPOM – Instituto de Pesquisa de Opinião e Mercado, que envolveu 692 munícipes inquiridos nas quatro freguesias do Concelho. No caso da Golpilheira, foram consultadas 66 pessoas. A ficha técnica do estudo apresenta um grau de confiança de 95,5% e revela como objectivo “conhecer melhor a percepção dos munícipes sobre alguns assuntos relacionados com a avaliação e planeamento do concelho da Batalha”, numa fase em que a Câmara Municipal desenvolve os trabalhos de preparação do plano e orçamento para 2017. Entre outras questões, a autarquia quis saber quais os projectos previstos para o próximo ano que os munícipes consideram

mais importantes, de modo a garantir uma maior aproximação entre as opções municipais e as prioridades dos eleitores. As políticas sociais em geral e o apoio aos idosos e carenciados foram os projectos mais votados pelos batalhenses como “muito ou muitíssimo importantes” (57,2%), seguindo-se as medidas de apoio à criação do emprego e ao investimento (50,0%) e a qualidade da rede viária (49,6%). Com 47,6%, surge o apoio à cultura e promoção turística como prioridade muito relevante, valor equiparado aos sectores da educação e apoio ao desporto (47,5%). Ainda como prioridade surge com um valor expressivo o investimento na rede de esgotos e saneamento (48%). Numa escolha múltipla entre seis projectos e iniciativas em curso, a opção “Academia Sénior e Ginástica para Idosos” é a que recebe mais votos (21,2%), seguindo-se a “redução dos impostos municipais” (20,8%). A “requalificação das Escolas do 1.º Ciclo e Secundária da Batalha” também recebe forte apoio por parte dos inquiridos (18,1%). Em ní-

veis intermédios ficaram a “Ampliação das Zonas Industriais da Jardoeira e São Mamede (12,4%) e a “Loja do Cidadão da Batalha” (11,1%). Curiosamente, o que menos entusiasmo recebeu foi um dos mais vistosos, o “Novo Jardim dos Infantes nas margens do Rio Lena” (2,6%). Relativamente à avaliação do trabalho do executivo municipal, questão de controlo para a validação do estudo, uma larga maioria dos entrevistados expressa uma ideia positiva, com 42,8% das opiniões a ditarem nota de “razoável”, 34,2% de “bom” e 7,5% de “muito bom”, esta última a mesma percentagem que o classifica de “fraco”. O mesmo sucede quando os batalhenses são convidados a comparar o trabalho do actual executivo com o anterior. Para 49% dos consultados, a acção deste executivo é igual à do anterior. Nos extremos da balança, o “melhor” (24,3%) e “muito melhor” (2,3%) ganham ao “pior” (10,7%) e “muito pior” (0,3%), enquanto 13,4% das pessoas “não sabe ou não responde”. Já na comparação com

os municípios vizinhos, são muitos (30,9%) os que optam pelo “não sabe ou não responde” e também os que consideram que a actuação do executivo da Batalha é “igual” aos outros (24,3%). Ainda assim, nos extremos da balança, o “melhor” (34,4%) e “muito melhor” (5,9%) ganham ao “pior” (3,5%) e “muito pior” (1,0%) Também a acção do presidente da câmara é classificada neste inquérito, recebendo orde nadamente as notas de “boa” (45,2%), “razoável” (35%), “muito boa” (6,4%), “fraca” (4,9%) e “muito fraca” (0,3%), sendo 8,2% os consultados que não manifestaram opinião. No comunicado em que a autarquia revelou os resultados deste inquérito, o presidente da Câmara, Paulo Batista Santos, conclui que “este estudo representa um indicador instantâneo, mas representativo das opiniões dos batalhenses, e que nos ajudará a fundamentar melhor as opções próximas do executivo e, se for o caso, a corrigir algumas situações para o futuro”.

Aprovada como “boa” candidatura | Regeneração urbana avança na Batalha A candidatura do Plano de Acção de Regeneração Urbana da Batalha (PARU) a fundos da União Europeia foi “admitida e aprovada com a classificação global de boa”, nos termos da comunicação recebida da entidade gestora do Programa Operacional do Centro (Centro 2020). O PARU da Vila da Batalha prevê um investimento global de 4,9 milhões de euros, sendo a componente pública na

ordem dos 3,2 milhões de euros. O investimento privado ronda os 1,7 milhões de euros, com base em intenções já manifestadas no âmbito do plano aprovado, conforme regista o plano de acção realizado em parceria com o Centro de Investigação em Gestão e Sustentabilidade do Instituto Politécnico de Leiria (CIGS / IPLeiria). Recordamos que este instrumento de ordenamento de território junta

investimento privado e público e incide sobre uma área de reabilitação cuja delimitação foi aprovada em Fevereiro de 2014. Um dos projectos de maior relevo é a readaptação do antigo campo de futebol, junto ao Mosteiro da Batalha, para vir a ser uma praça desportiva e centro de eventos, com investimento estimados em 1,25 milhões de euros (na imagem).


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entrevista . . .sociedade

Outubro de 2016 [20 anos]

apoio

Novos circuitos de transporte público Iniciou no início deste mês um novo serviço de transporte urbano na Batalha e de ligação a Leiria, complementar à oferta das carreiras normais, que pretende dar resposta à população concelhia e, em especial, aos seniores e estudantes. O serviço, intitulado “Gira Batalha”, resulta de uma parceria do Município com a Rodoviária do Lis e vai disponibilizar três modalidades de transporte:

DR

“Gira Batalha” já gira

Um dos autocarros do novo serviço

- Circuito Urbano, com passagens em locais e serviços considerados essenciais, onde se incluem o Centro de Saúde da Batalha, o edifício dos Paços

do Concelho e o Hospital Nossa Senhora da Conceição, nas Brancas; - Ligação directa a Leiria, via A19, que circulará de forma pendular,

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A 2wPM, empresa de tecnologias da informação da Batalha, em conjunto com a Primavera, realizou um evento sobre “Transformação Digital”, no Hotel Villa Batalha, no passado dia 12 de Outubro. Segundo nota da empresa, “esta iniciativa deveu-se aos longos anos de parceria com a Primavera, e para a celebração dos 20 anos da 2wPM, tendo sido convidados a participar os clientes e amigos, mas também o público empresarial que tivesse interesse pelo tema, tendo comparecido cerca de meia centena de pessoas”. O mote do evento levou a pensar a transformação digital e a reflectir

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. história .

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.história. Miguel Portela Investigador

Novas Achegas para a História do Fabrico do Papel em Alcobaça Manuel dos Santos Libório e Francisco Xavier Pedroso: dois notáveis industriais O fabrico de papel em Alcobaça A indústria papeleira na região de Alcobaça remonta ao século XVI, todavia foi no século XIX que granjeou notável prestígio no distrito de Leiria. O conhecimento que temos revelado acerca desta indústria em Alcobaça vai sendo reescrito tendo em conta documentos que temos vindo a redescobrir no Arquivo Distrital de Leiria. Em 2014, numa investigação realizada por nós, havia sido consultado nesse arquivo um mapa resumo onde se encontram referenciados os mapas industriais expedidos pelo concelho de Alcobaça para o Governo Civil de Leiria entre os anos de 1842 e 1850 (PORTELA, Miguel, A indústria papeleira na região de Leiria no Portugal oitocentista, Cadernos de Estudos Leirienses- 3, Editor: Carlos Fernandes, Textiverso, 2014, pp. 181-200). Contudo, constatamos que esse mapa resumo omite e contém informação discutível que não consta dos vários mapas a que tivemos agora acesso. Assim, no mapa expedido em 14 de junho de 1843 é indicado explicitamente como proprietário e mestre do papel, Joaquim Pedroso. De igual modo, nos mapas datados de 14 de fevereiro de 1845, 15 de fevereiro de 1849, e 26 de janeiro de 1850, é indicado o nome de Francisco Pedroso como proprietário e mestre do papel (Arquivo Distrital de Leiria [A.D.L.], Governo Civil de Leiria, Mapas das fábricas do papel 1842-1850). Neste contexto, o nome de João Pedroso, apontado por nós no estudo de 2014, não figura nestes mapas individualizados, surgindo apenas mencionado no mapa resumo, o que levanta dificuldades de entendimento, pelo que, face aos documentos consultados e aqui apresentados, inclusive os livros paroquiais de Alcobaça, tal nome nunca é referenciado, pelo que se entende que terá sido um lapso do indivíduo que procedeu no século XIX à organização do mapa resumo. Relembramos também, que na segunda metade do século XIX, o fabrico de papel veio a alcançar, com a família Gambino, - mestres papeleiros genoveses vindos de Torres Novas para Tomar, e posteriormente de Tomar para Porto de Mós e Alcobaça -, uma dinâmica de importância manifesta e uma projeção notável no distrito de Leiria e no país (PORTELA, Miguel, “Mestres Papeleiros Genoveses em Alcobaça. Breves Apontamentos”, Jornal da Golpilheira, Diretor: Luís Miguel Ferraz, Ano XIX, Edição 217, julho - 2015, pp. 16-17; PORTELA, Miguel e MADURO, António Valério, Património industrial de Alcobaça e Nazaré nos séculos XVIII-XX – Parte I, Cadernos de Estudos Leirienses- 9, Editor: Carlos Fernandes, Textiverso, 2016, pp. 365-382). Dados genealógicos de Manuel dos Santos Libório Manuel dos Santos Libório, filho de João dos Santos Libório e de sua esposa, Josefa de Sousa, nasceu em Alcobaça em 2 de outubro de 1818, tendo sido batizado dois dias depois na igreja do Santíssimo Sacramento dessa vila (A.D.L., Livro de Batismo de Alcobaça [1811-1821], Dep. IV24-A-15, assento n.º 1, fl. 117). Do casamento de seus pais, houve: José, nascido a 6 de novembro de 1820 e batizado em 11 desse mês e ano (Ibidem, assento n.º 1, fl. 194194v); António, batizado em 18 de

dezembro de 1822 (A.D.L., Livro de Batismo de Alcobaça [1821-1832], Dep. IV-24-A-16, assento n.º 2, fl. 32-32v); Carlos, nascido a 4 de abril de 1825 e batizado em 28 desse mês e ano (Ibidem, assento n.º 1, fl. 67v); Emília, batizada em 18 de setembro de 1826 (Ibidem, assento n.º 3, fl. 83v84); Maria, nascida a 30 de janeiro de 1828, e batizada a 12 de fevereiro desse ano (Ibidem, assento n.º 1, fl. 98) e Joaquina, nascida a 3 de abril de 1830 e batizada dois dias depois (Ibidem, assento n.º 1, fl. 123v). Manuel dos Santos Libório, contraiu matrimónio na igreja do Santíssimo Sacramento em Alcobaça, em 28 de julho de 1847, com Maria do Espírito Santo, filha de José Pereira Gomes e de Maria Joaquina (doc. 1). Todavia, Maria do Espírito Santo veio a falecer pouco anos depois, em 29 de abril de 1850 (A.D.L., Livro de Óbitos de Alcobaça [1830-1856], Dep. IV-24-B-9, assento n.º 424, fl. 126v). Em 11 de fevereiro de 1852, Manuel dos Santos Libório, volta a contrair matrimónio, tendo como esposa, Guilhermina Teresa Pinta, filha de António Pinto e de Teresa Maximina Pinta (doc. 3). Dados genealógicos de Francisco Xavier Pedroso Francisco Xavier Pedroso, filho de Joaquim Pedroso e de Maria da Conceição, foi batizado na freguesia de Santo Estevão de Alenquer, tendo contraído matrimónio na igreja matriz em Alcobaça, em 23 de janeiro de 1850, com Emília de Sousa Libório, irmã de Manuel dos Santos Libório, e filha de João dos Santos Libório e de Josefa de Sousa (doc. 2). Dessa união, nasceram duas filhas com o mesmo nome: Elísia, nascida a 4 de junho de 1850, e batizada a 8 de julho desse ano (A.D.L., Livro de Batismo de Alcobaça [1837-1860], Dep. IV-24-A-18, assento n.º 467, fl. 89) e Elísia, nascida a 29 de janeiro de 1854 e batizada a 8 de fevereiro desse ano (Ibidem, assento n.º 2, fl. 104). Francisco Xavier Pedroso veio a falecer anos mais tarde, com 35 anos de idade, em 29 de janeiro de 1855, tendo sido sepultado em Alcobaça (A.D.L., Livro de Óbitos de Alcobaça [1830-1856], Dep. IV-24-B-9, assento n.º 594, fl. 145). Uma sociedade para fabrico de papel Em 11 de janeiro de 1853, foi lavrada na Pederneira uma escritura entre Manuel dos Santos Libório e Francisco Xavier Pedroso, seu cunhado, ambos com estabelecimentos de fabrico de papel em Alcobaça, tendo como finalidade encetarem uma sociedade, a partir da data da assinatura dessa escritura, para conjuntamente fabricarem papel, em Alcobaça (doc. 4). Declararam esses industriais nesse contrato, que “tinhão accordado que a mesma sociedade ficasse basiada nos prencipios - condições - e obrigações seguintes - Que o primeiro socio Liborio entra com o fundo de quatrocentos cincoenta e seis mil oitocentos e noventa reis - E o segundo socio Pedroso entra com o seu fundo de quatrocentos cetenta mil novecentos e settenta reis”. Nesse sentido, afirmaram “Que annoalmente utilisarão da sociedade trinta e oito mil e quatrocentos reis, para saptisfação da venda do predio aonde se acha colocado o establecimento do segundo socio Pedroso = Que quando se entenda, e resolverem incorporem ambosos estabelecimentos n’um só, isto é o

segundo socio, no primeiro socio Liborio será o segundo sócio+ (que sahia da sociedade) digo socio+ Pedroso - indemnenizado (tirado da sociedade) quantia de vinte e oito mil e oitocentos reis e bem assim cinco por cento ao anno, correspondentes aos fundos com que entrou”. Alguns meses mais tarde, precisamente em 29 de junho de 1853, Manuel dos Santos Libório alcançou, por escritura lavrada em Alcobaça, a parte da sociedade das fábricas de papel detidas por Francisco Xavier Pedroso, seu cunhado, pela quantia de 350 000 réis. Francisco Xavier Pedroso afirmara nesse ato notarial que, por haver “sufrido em seus interesses na sociedade que tem com o dito Manoel dos Santos Liborio nas fabricas de papel estabelecidas nesta villa” e porque continuava o seu “máo estado da sua saúde, não pode desempenhar os deveres a que está ligado, por isso tinha resolvido vender como com effeito vendido tinha ao dito Manoel dos Santos Liborio os engenhos e suas pertenças que tem estabelecido em caza dos herdeiros de Francisco // [fl. 46v] de Francisco Pereira da Trindade nesta Villa, bem como o resto dos materiais que ainda conserva hinerentes á mesma fabrica por trezentos e cincoenta mil reis” (doc. 5). Sabemos ainda, que Manuel dos Santos Libório aceitou que seu cunhado, mesmo não passando bem de saúde, continuasse a administrar os estabelecimentos, conservando-o “nessa administração, ou direcção pelo que lhe pagaria quatrocentos reis por dia, menos naquelles dias que deixou de cumprir seus deveres”. Todavia, Francisco Xavier Pedroso veio a falecer, conforme já referimos, em 29 de janeiro de 1855, ficando Manuel dos Santos Libório sem o apoio de seu cunhado nos negócios do fabrico do papel. Desconhecemos o que terá sucedido, nos anos seguintes, ao estabelecimento de fabrico do papel de Manuel dos Santos Libório. Contudo, podemos constatar que em 1863, já com a família Gambino, se reativou a atividade papeleira em Alcobaça. Síntese Pelo exposto, não temos dúvidas em afirmar que Alcobaça ficará para sempre ligada à História da Indústria do Papel. A Alcobaça oitocentista sobressaiu no desenvolvimento industrial em especial no fabrico de papel no distrito de Leiria, quer através destes dois industriais, Manuel dos Santos Libório e Francisco Xavier Pedroso, quer através da família Gambino, que a partir de 1863 prosseguiu e deu prestígio a esta indústria até ao início do século XX.

Postal ilustrado – Vista geral de Alcobaça. rentes e legaes sem impedimento algum, de manhaã se receberão por palavras de prezente, unindo-se em matrimonio conforme o Concilio Tridentino // [fl. 20v] e Constituição deste Patriciado [sic] de Lisboa, Manoel dos Santos Liborio, e Maria do Espirito Santos, aquelle filho legitimo de João dos Santos Liborio, e Jozepha de Souza já defunta desta freguezia e esta filha legitima de Joze Pereira Gomes, já defuncta, e Maria Joaquina desta freguezia de que fiz este assento que assinei ficando seus papeis no arquivo desta paroquia. O Prior Francisco Antonio Jardim Thomaz Silveiro Rapozo João Pereira

Documento 2

1850, janeiro, 23, Alcobaça – Registo de casamento de Francisco Xavier Pedroso de Alenquer com Emília de Sousa Libório de Alcobaça. A.D.L., Livro de Casamentos de Alcobaça [1772-1852], Dep. IV-24-A-43, assento n.º 2, fl. 34v-35. [fl. 34v] < De manhaã 23-1-1850 Francisco Pedrozo e Emilia de Souza Liborio > Aos vinte e tres dias do mez de janeiro de mil e outocentos e cincoenta annos, á porta principal da Igreja Matriz do Santissimo Sacramento da villa d’Alcobaça, (outrora Templo de Santa Maria della), na minha prezença, e das signatarias testemunhas, Joaquim do Nascimento Pereira do Valle, e Francisco Joze Pereira aquelle desta freguezia, e este da Cella, tendo seus papeis correntes e legaes, sem impedimento algum se receberão de manhaã, por palavras de prezente, unindo-se em matrimonio Francisco // [fl. 35] Pedrozo, e Emilia de Souza Liborio, conforme o Concilio Tridentino, e Constituição deste Patriarchado, aquelle filho legitimo de Joaquim Pedrozo, e Maria da Conceição, d’Allenquer, e esta de João dos Santos Liborio e Jozefa de Souza, já falecida desta freguezia em cujo arquivo ficarão seus papeis correntes de que fiz este assento que assignei. O Prior Francisco Antonio Jardim Joaquim do Nascimento Pereira do Valle Francisco Joze Pereira

Documento 3

Apêndice documental Documento 1

1847, julho, 28, Alcobaça – Registo de casamento de Manuel dos Santos Libório com Maria do Espírito Santo. A.D.L., Livro de Casamentos de Alcobaça [1772-1852], Dep. IV-24-A-43, assento n.º 1, fl. 20-20v. [fl. 20] < De manhaã 28-7-1847 Manoel dos Santos Liborio e Maria do Espirito Santo > Aos vinte e outo dias do mez de julho de mil e outocentos e quarenta e sete annos á porta principal da Igreja Matriz do Santissimo Sacramento da villa d’Alcobaça (outrora Templo de Santa Maria da mesma), em minha prezença e das signatarias testemunhas, Thomaz Silverio Rapozo, e João Pereira ambos desta freguezia, tenho seus papeis cor-

1852, fevereiro, 11, Alcobaça – Registo de casamento de Manuel dos Santos Libório com Guilhermina Teresa Pinta. A.D.L., Livro de Casamentos de Alcobaça [1852-1867], Dep. IV-24-A-45, assento n.º 2, fl. 2. [fl. 2] < De manhaã 11-2-1852 Manoel dos Santos Liborio e Guilhermina Thereza Pinta > Aos onze dias do mez de fevereiro de mil e outocentos e cincoenta e dois annos, à porta principal da Igreja Matriz do Santissimo Sacramento da villa d’Alcobaça, (outrora Templo de Santa Maria della), na minha prezença, e das signatarias testemunhas Joaquim Silverio Rapozo desta villa e Antonio Ferreira Pinto, da de São Martinho, tendo seus papeis correntes e legaes, sem impedimento algum, de manhaã se receberão por palavras de prezente unindo-se em matrimonio, conforme o Concilio Tridentino, e Constituição deste Patriarchado de Lisboa, Manoel dos

Santos Liborio, e Guilhermina Thereza Pinta, aquelle filho legitimo de João dos Santos, e Jozefa de Souza já defuncta, e esta filha legitima d’Antonio Pinto já defuncto, e de Thereza Maximina Pinta, todos desta freguezia. Seus papeis ficarão correntes no arquivo desta paroquia, de que fiz este assento que assinei. O Prior Francisco Antonio Jardim Testemunhas: Joaquim Silverio Rapozo Antonio Ferreira Pinto

Documento 4

1853, janeiro, 11, Pederneira – Escritura entre Manuel dos Santos Libório e Francisco Xavier Pedroso, ambos com estabelecimentos de fabrico de papel em Alcobaça, para a partir da data da assinatura da escritura encetarem conjuntamente o fabrico de papel, em sociedade. A.D.L., Livro Notarial de Nazaré, Dep. V-86-B-23, fl. 3v-4v. [fl. 3v] Escriptura de sociedade entre Manoel dos Santos Liborio, e Francisco Xavier Pedroso d’Alcobaça Saibão quantos esta virem que sendo no anno do Nascimento de Nosso Senhor Jezus Christo de mil oitocentos e cincoenta e tres, e aos onze dias do mez de janeiro do dito anno n’esta villa da Pederneira e meu cartorio forão prezentes perante mim tabellião Manoel dos Santos Liborio e Francisco Xavier Pedroso da villa d’Alcobaça pessoas conhecidas de mim tabellião e das testemunhas ao diante nomeadas e assignadas que deceram áquelles serem estas as proprias posto minha fé. E logo por elles ambos ditos Manoel dos Santos Liborio e Francisco Xavier Pedroso me foi declarado na prezença das indicadas testemunhas - que elles ambos da ditta villa d’Alcobaça, possião cada um um establecimento de fabrica de papel - e que achando-se agóra convencionados em continuarem no mesmo fabrico de papel debaixo de sociedade d’ambos, cuja sociedade por esta escriptura fica d’esde já constituida - e por tempo ilimitado - tinhão accordado que a mesma sociedade ficasse basiada nos prencipios - condições - e obrigações seguintes - Que o primeiro socio Liborio entra com o fundo de quatrocentos cincoenta e seis mil oitocentos e noventa reis - E o segundo socio Pedroso entra com o seu fundo de quatrocentos cetenta mil novecentos e settenta reis - Que estes fundos consta são de duas selações recipro corrente assignadas por ambos, e em seu poder existente a que lhe corresponder = Que os lucros e prejuisos da sociedade serão devedidos em partes igoais = Que annoalmente utilisarão da sociedade trinta e oito mil e quatrocentos reis, para saptisfação da venda do predio aonde se acha colocado o establecimento do segundo socio Pedroso = Que quando se entenda, e resolverem incorporem ambosos estabelecimentos n’um só, isto é o segundo socio, no primeiro socio Liborio - será o segundo sócio+ (que sahia da sociedade) digo socio+ Pedroso - indemnenizado (tirado da sociedade) quantia de vinte e oito mil e oitocentos reis e bem assim cinco por cento ao anno, correspondentes aos fundos com que entrou – Que a sociedade só se poderá desfazer quando procedendo-se a balanço se // [fl. 4] verifique que na sociedade há prejuizos – e

desta forma, cada um dos sócios so hira com o que entrou, deduzidos os prejuízos que se tiverem appurado – Ficando por comsequências [sic] com a hypothecas dos mesmos prejuizos os objectos que fazem o todo, ou parte dos mesmos fundos. Assim o diserão, louvarão, outorgarão, e reciprocamente acceitarão; em como pessoa publica outrolante [sic] fiz em nome dos ausentes e mais pessoas a quem tocar possa, sendo a tudo testemunhas prezentes – João Barbosa Caiado official de deligencias d’este juiz ordinario e Joze Pedro Nazareth tesoureiro da Igreja Matriz d’esta villa, e solteiro, ambos aqui residentes que assignão com os ditos socios depois d’estes lhe ser lida por mim ho asignão Luiz Cavalleiro e o sobredito tabellião a escrevi e assigno. Joaquim Luiz Cavalleiro Recebi quinhentos e vinte reis Manoel dos Santos Liborio Francisco Xavier Pedrozo José Pedro Nazareth João Barbosa

Documento 5

1853, junho, 29, Alcobaça – Escritura que fez Manuel dos Santos Libório para aquisição da parte da sociedade das fábricas de papel em Alcobaça, detida por Francisco Pedroso pela quantia de 350 000 réis. A.D.L., Livro Notarial de Alcobaça, Dep. V-1-C-16, fl. 46-46v. [fl. 46] Saibão quantos esta virem que sendo no anno do Nascimento de Nosso Senhor Jezus Christo de mil oitocentos cincoenta e tres aos vinte nove de junho nesta villa de Alcobaça e meu cartorio compareceo presente Francisco Pedroso morador nesta villa e bem assim Manoel dos Santos Liborio da mesma ambos conhecidos de mim tabellião de que dou fé serem os proprios. E por elle Francisco Pedroso foi dito na presença das testemunhas ao diante nomeadas e assignadas que conhecendo a grande diminuição que tem sufrido em seus interesses na sociedade que tem com o dito Manoel dos Santos Liborio nas fabricas de papel estabelecidas nesta villa, e continuando o máo estado da sua saúde, não pode desempenhar os deveres a que está ligado, por isso tinha resolvido vender como com effeito vendido tinha ao dito Manoel dos Santos Liborio os engenhos e suas pertenças que tem estabelecido em caza dos herdeiros de Francisco // [fl. 46v] de Francisco Pereira da Trindade nesta villa, bem como o resto dos materiais que ainda conserva hinerentes á mesma fabrica por trezentos e cincoenta mil reis quantia que elle vendedor disse ja por vezes havia recebido do comprador de que outrosim dou fé, e portanto lhe dá plena e geral quitação da mencionada quantia com transferencia de todo o direito e acção que tem nos ditos engenhos, e suas pertenças. E seguidamente foi dito pelo referido Manoel dos Santos Liborio que elle para si aceitava esta escriptura na forma della e mais disse que se elle vendedor quizece administrar, e dirigir os trabalhos daquelles estabelecimentos o conservaria nessa administração, ou direcção pelo que lhe pagaria quatrocentos reis por dia, menos naquelles dias que deixou de cumprir seus deveres, e senão se conservando a vista dos trabalhos respectivos desde as seis horas athe ás oito da manhãa, das nove athe ao meio dia e das duas da tarde athe as sete desde o primeiro de abril ao ultimo de agosto, e das oito ao meio dia, e da huma da tarde athe as cinco desde o primeiro de setembro ao ultimo de março. E pelo referido Pedroso foi dito aceitava a offerecida administração e direcção pelo preço e condições mencionadas. Testemunhas a tudo prezentes Antonio Raimundo Pereira e Joze Antonio de Matos ambos desta villa que aqui assignarão com as contrahuentes depois de ser lida por mim tabellião Pedro Joaquim Figueira que o escrevi e assigno. Pedro Joaquim Figueira Francisco Xavier Pedrozo Manoel dos Santos Liborio Joze Antonio de Mattos Antonio Raimundo Pereira (Estampilhas inutilizadas no valor de 2200 réis e 160 réis) Escritura dois mil réis Em testemunho de verdade Armando Pereira da Silva


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. desporto .

[20 anos] Outubro de 2016

Desporto no CRG

Futsal Júnior Masculino Na edição passada, apresentámos os componentes da equipa de futsal feminino senior. Apresentamos nesta

edição mais uma equipa que representa o Centro Recreativo da Golpilheira. Desta vez, trata-se da equipa de Futsal

Júnior Masculino. Na próxima edição iremos a outra... MCR

Sandra Silva Treinadora

João Matos Treinador Adjunto

Carlos Patrício Direcção

Nuno Gomes Direcção

Manuel Rito Direcção

Joaquim Cardoso Direcção

Simão Bagagem 15 anos – G. Redes

João Ferraz 15 anos – Universal

Dylan Costa 16 anos – Pivot

João Carlos 18 anos – Universal

David Matos 17 anos – Universal

José Carvalho 15 anos – Ala

Rodrigo Fernandes 17 anos – Pivot

Dinis Silva 16 anos – Universal

Rui Martins 17 anos – Ala

Ruben Belo 18 anos – Ala

Daniel Dias 16 anos – Ala

Gonçalo Henriques 15 anos – Universal

Pedro Almeida 15 anos – Ala

Alexandre Ferreira 17 anos – Universal

João Pedro 16 anos – Ala

Miguel Jorge 16 anos – Ala

André Barbeiro 17 anos – Universal

Todas as idades a correr ou a andar

Batalhabikers organizam

Campeonato Nacional de Jovens de Xadrez

O Atlético Clube da Batalha – ACB vai promover, no dia 17 de Dezembro, a 4.ª edição da Prova São Silvestre da Batalha, que pretende, uma vez mais, envolver todas as faixas etárias e continuar a tradição de uma elevada participação de atletas. Recorde-se que, no ano passado, o número de participante chegou quase ao milhar e este ano a organização espera receber cerca de 1500 pessoas, até porque este ano tem a novidade de a prova ter sido escolhida para integrar o Campeonato Distrital de Atletismo de Leiria. A tarde começa pelas 15h00, numa prova destinada aos mais novos, a ser realizada junto ao Mosteiro, com partida e chegada na Rua de Nossa Senhora do Caminho. Pelas 17h00 é dado o sinal de partida para a prova principal, cujo trajecto terá uma extensão de 10 quilómetros e tem passagem pela freguesia da Golpilheira. Também pelas 17h00 e com passagem pela Golpilheira, inicia-se a versão de caminhada, com uma extensão de cerca de 7 quilómetros. Os “padrinhos” da edição deste ano da São Silvestre de Batalha são Susana Feitor e Paulo Guerra, contandose ainda com o habitual apoio da Câmara Municipal.

Mais uma vez, o grupo de ciclismo Batalhabikers vai organizar uma corrida de BTT com fins solidários, no próximo dia 18 de Dezembro. Serão propostos dois percursos, um fácil de 16 quilómetros e outro médio/fácil de 35 quilómetros. Inserida na campanha “O Natal na Batalha tem mais brilho”, a inscrição no evento será feita através da oferta de bens alimentares, roupas usadas de criança e adulto, brinquedos, etc., a distribuir posteriormente pelas famílias mais carenciadas. A organização disponibiliza reforço alimentar, seguro, dorsal e lavagem de bicicletas, sendo no final servida uma refeição de sopa e porco no espeto, preços baixos. A participação será limitada às primeiras 250 pessoas a inscreverem-se.

O Campeonato Nacional de Jovens de Xadrez SemiRápidas 2016/2017 reuniu 254 jogadores na Figueira da Foz. A jogadora Maria Gomes, do Reguengo do Fetal, representando o Clube Cultural e Desportivo Corvos do Lis, de Leiria, obteve a medalha de bronze, correspondente 3.º lugar no pódio, nos sub-8 femininos. Em nota enviada ao JG, a equipa directiva dos Corvos do Lis agradece “a todos os que muito têm contribuído para o seu desempenho e crescimento”, bem como a todas as pessoas que têm trabalhado para “promover e desenvolver a saudável prática do xadrez na nossa região”.

BTT solidário no Natal

Atleta da Batalha trouxe o bronze

DR

Prova de São Silvestre da Batalha


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. entrevista desporto .

Outubro de 2016 [20 anos]

Veteranos de Futebol Tricofaites – 2 Golpilheira – 1 Este encontro realizou-se no passado dia 8 de Outubro, no complexo desportivo de Vila Chã de Ourique. Esta equipa era nossa conhecida, uma vez que na época passada já nos tínhamos encontrado. Numa tarde de sol, o encontro foi bem disputado, com correcção, intervalado aqui e ali por alguns despiques verbais. Nada mais que isto. A nossa equipa tem neste momento ao “leme” o Luís Rito e o Manuel Sousa. Apesar de algumas oportunidades criadas, apenas conseguimos marcar perto do intervalo, por Zezinho. A ganhar pela diferença mínima, tentámos controlar o jogo a meio campo, mas aos poucos e poucos a equipa da casa ia criando perigo. Adivinhava-se o empate, mais cedo ou mais tarde, o que veio a acontecer. A partir daqui, fomos à procura do segundo golo. Ocasiões não faltaram, mas os nossos avançados tinhas as botas calçadas ao “contrário”. Já muito perto do fim, os Tricofaites, contando com grande infelicidade do nosso guarda-redes, marcaram o segundo golo. Antes do apito final do árbitro, criámos uma grande oportunidade para marcar, mas o “chapéu” de Zezinho saiu por cima da barra.

MCR

Encontro de amigos em Santarém

Presidente dos Tricofaites foi bom anfitrião

Fim do jogo. Habituais cumprimentos e merecido duche. Depois foi subir as escadas do bar e tragar umas minis, que souberam a mel. A hora do jantar aproximava-se. O nosso guia levou-nos até ao lugar da “bucha”, sede dos Tricofaites, que já conhecíamos. O bar também estava aberto. O barril de imperial levou um grande esticão. Para comer e beber, o pessoal nunca se nega. Nesta altura, teve de entrar o homem do “aguilhão”, para mandar sentar o “gado”. A ementa foi recheada, com entradas de melão com presunto, fritos vários, queijos e azeitonas. Seguiu-se sopa de carne, febras de cebolada com arroz. Tudo isto regado com vinho tinto, cerveja, sumos e águas. Não faltaram a sobremesa, mousse de chocolate. E para aconchegar a refeição, café e digestivos. Durante este jantar tivemos o prazer de ouvir acordeão, cana, ferrinhos,

tambor, etc. Foi um jantar que se prolongou por algumas horas, mas não cansou ninguém. Como é usual nestes encontros, vendem- se umas rifas. Desta vez foi para sortear uma garrafa de bebida. Sorteio efectuado, e não é, como aconteceu o ano passado, a rifa sorteada tinha sido comprada pelo presidente dos Tricofaites, José Guerra? Com a sua gentileza, como é seu timbre, ofereceu-a ao nosso director Victor Cruz, para a bebermos aquando da vinda à Golpilheira. Estava quase na hora de partida. José Guerra chamou Victor Cruz e ofereceulhe uma lembrança para os Veteranos da Golpilheira. Agradeceu em seu nome pessoal e da equipa dos Tricofaites a presença da nossa equipa. Tinha a certeza de que tudo tinha corrido bem e esperava que na Golpilheira acontecesse o mesmo. Vitor Cruz agradeceu estas palavras

e garantiu que os vamos receber da melhor forma que sabemos e podemos. Não se esqueceu de fazer o convite para, no final do jantar na Golpilheira, irmos à sua adega provar o vinho do porto caseiro. Durante este jantar também esteve presente o presidente da União das Freguesias da Cidade de Santarém, que realçou o trabalho que a equipa dos Tricofaites tem desenvolvido, prestigiando sempre a região de Santarém. É uma equipa de amigos, que primam pelo bem receber e pelo bem-estar de todos aqueles que os rodeiam. Por fim, e como as últimas são as primeiras, apesar de ter sido já realçado pelo José Guerra, em nome dos Veteranos da Golpilheira, uma palavra de apreço, gratidão e carinho, para as esposas, namoradas ou companheiras dos Tricofaites, que nos proporcionaram esta refeição deliciosa. Beijinhos para todas. Manuel Carreira Rito

Nova direcção

Director: Victor Cruz Secretário: Rui Coelho Tesoureiro: Virgílio Lucas Vogal: Horácio Monteiro Vogal: Tiago Faustino Vogal: Victor Santos (Vitinho) Vogal: Paulo Calhau Colaborador: João Henriques(Lelo) Colaborador: Luís José (Barroca) Treinador: Luís Rito Adjunto: Manuel Sousa Massagista: António Lucas Árbitro: Rui Baptista (Colina)

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Equipas do CRG Futebol 11 Veteranos

01-10 – Golpilheira – 2/Pilado – 3 08-10 – “Tricofaites” – Santarém – 2/Golpilheira – 1 Próximos Jogos 29-10 – 18h30 – (Batalha) – Golpilheira/Melgaço 05-11 – (Caneças) – Caneças/Golpilheira 12-11 – 18h30 – (Batalha) – Golpilheira/Odiaxe - Lagos 19-11 – 18h30 – (Batalha) – Golpilheira/C. M. Lisboa

FUTSAL

Seniores Femininos

Vencedora do Torneio Valentes Transmontanas – Chaves 08-10 – Golpilheira – 14/Cidade As Burgas – “B” – 0 08-10 – Golpilheira – 5/G. D. Chaves – 2 Campeonato Nacional – Série Sul 15-10 – Golpilheira – 1/Sporting – 3 22-10 – Quinta dos Lombos - 1/Golpilheira – 0 Próximos Jogos 29-10 – 18h30 – (Golpilheira) – Golpilheira/Povoense 05-11 – 16h00 – (Amadora) – Del Negro/Golpilheira 12-11 – 18h30 – (Golpilheira) – Golpilheira/Benfica 19-11 – 16h00 – (Açores) – Posto Santo/Golpilheira 26-11 – 18h30 – (Golpilheira) - Golpilheira/Louriçal

Juniores Femininos - Campeonato Distrital

16-10 – Golpilheira – 8/Vieirense – 0 23-10 – Vidais - 2/Golpilheira – 13 Próximos Jogos 30-10 – 17h00 – (Golpilheira) – Golpilheira/N. S. Pombal 06-11 – 16h00 – (Caranguejeira) – Caranguejeira/Golpilheira 13-11 – 18h00 – (Golpilheira) – Golpilheira/Louriçal 19-11 – (Golpilheira) – Golpilheira/Vidais – (Taça Distrital) 27-11 – 17h00 – (Golpilheira) – Golpilheira/Ilha

Juniores Masculinos – Campeonato Distrital - 1.ª Fase 01-10 – Juncalense – 4/Golpilheira – 3 05-10 – Golpilheira – 0/Externato da Benedita – 6 08-10 – Quinta do Sobrado – 11/Golpilheira – 1 15-10 – Golpilheira – 1/Pederneirense – 2 16-10 – Amarense – 3/Golpilheira – 2 22-10 – Mendiga - 2/Golpilheira – 3 Próximos Jogos 29-10 – 16h00 – (Golpilheira) – Golpilheira/Casal Velho 05-11 – 19h00 – (Golpilheira) – Golpilheira/Juncalense 12-11 – 17h00 – (Benedita) – Externato da Benedita/Golpilheira 13-11 – 16h00 – (Golpilheira) – Golpilheira/Quinta do Sobrado 19-11 – 19h00 – (Pederneira) – Pederneirense /Golpilheira 26-11 – 19h00 – (Golpilheira) – Golpilheira/Amarense

Iniciados Masculinos - Campeonato Distrital

23-01 – Pocariça - 0/Golpilheira – 7 Próximos Jogos 30-10 – (Golpilheira) – Golpilheira/Burinhosa 01-11 – (Golpilheira) – Golpilheira/Mirense – (Taça Distrital) 06-11 – 15h00 – (Telheiro) – Telheiro/Golpilheira 13-11 – 11h00 – (Golpilheira) – Golpilheira/C. B. Leiria 20-11 – 15h00 – (Golpilheira) – Golpilheira/Grap/Pousos

Gala do Desporto de Leiria 2015/2016

Campeonato Nacional de Futsal Feminino Golpilheira – 1 Sporting – 3 Não começámos da melhor forma esta primeira fase do campeonato nacional. Apesar da nossa equipa se ter preparado bem, participando em dois torneios, classificando-se num em 2.º lugar e noutro em 1.º, não foi suficiente para contrariar a equipa sportinguista. A nossa

equipa entrou nervosa, originando falhas nos passes e nas marcações. Sofremos um golo muito cedo, obtido por Cátia Morgado. A partir daqui, tentámos e conseguimos dar uma boa resposta, embora a equipa adversária continuasse a ser mais perigosa. Fomos para intervalo, a perder pela margem mínima. Marco Ramos, treina-

dor da Golpilheira, aproveitou o tempo de descanso para fazer algumas rectificações. Passámos a jogar taco-a-taco e só não empatámos o jogo, por mera infelicidade. Mais feliz foi Cátia Morgado, que obteve o segundo golo. As nossas jogadoras não baixaram os braços e, numa bela jogada, Licas reduziu a desvantagem. Estavam

criadas as condições para empatarmos o jogo. Para isso, a nossa equipa expôsse mais, proporcionando rápidos contra-ataques. Num destes lances, a inevitável Cátia obteve o terceiro golo. Foi um rude golpe para as nossas aspirações. Mas perder uma batalha não é perder a guerra. MCR

Atleta do CRG distinguida

O Município de Leiria distinguiu alguns atletas, técnicos, dirigentes e clubes, em mais uma edição da Gala do Desporto de Leiria. Fruto do trabalho que o Centro Recreativo da Golpilheira vem desenvolvendo a nível desportivo, nomeadamente no futsal feminino, a atleta da equipa júnior de futsal Maria Beatriz Soares (Bia) foi distinguida como atleta revelação. Os nossos parabéns pelo prémio. | MCR


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Outubro de 2016 [20 anos]

A Junta de Freguesia da Golpilheira dá os parabéns ao “nosso” jornal, pelos 20 anos de existência e por se ter consolidado como símbolo de excelência da nossa terra.

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. temas .

[20 anos] Outubro de 2016

. impressões .

. solidariedade . Pão para as crianças do padre João Campanha de solidariedade

O padre João Monteiro da Felícia, missionário da Consolata natural da Golpilheira, está em missão no Brasil, onde oferece o seu amor a Jesus Cristo no serviço aos mais desfavorecidos. Aqueles que, ainda antes da fé, precisam de pão para a boca. Desde 2006, o Jornal da Golpilheira tem uma campanha permanente. Quem desejar telefonar ao padre João, o número é o 00 55 074 36192696. Este mês recebemos:

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...e poupe nos impostos! Os Missionários passam recibo, que poderá deduzir no IRS. Basta que junte o seu nome, morada e o n.º de contribuinte.

Por Luísa M. Monteiro

Almoço em estado líquido Sento-me no snack para almoçar, comer qualquer coisa que empate o estômago, me desvie por momentos deste meu eu pertinente - só servimos bebidas, diz-me a empregada - só - pergunto estranhando, pois ainda há pouco por lá pedira uma bifana -, traga-me nesse caso uma água por favor. Ora isto decorreu precisamente no dia em que o meu almoço foi todo ele em estado líquido - mas logo me conformei pois, ao revirar os olhos, vi com uma certa clareza, com ar prazenteiro, que não estava afinal sozinha no processo: três senhoras a meu lado almoçavam recostadas três garrafas de ginger ale, e o tipo de bigode imediatamente atrás, uma água tónica - fresquinha!, em conclusão olhando bem, podia verificar, todos se encontravam no seu repasto calmos e muitíssimo bemdispostos, com um certo ar galhofeiro Após o almoço, limpámos a boca, pagámos o conveniente, com ou sem gorgeta não reparei, e entrámos sorridentes e em fila no snack da frente - para tentarmos reservar o lanche.

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.vinha. José Jordão Cruz Engenheiro Téc. Agrário (Insc. 0755 O.E.T)

Presume-se que esta casta de uvas brancas tenha sido introduzida numa povoação, com cerca de 4,4 milhões de habitantes, a Emília-Romanha. É uma rica região administrativa do Norte da Itália, definição mais ou menos equivalente ao conceito de Estado no Brasil. É uma criação recente, precisamente de 1970, quando foram unidas politicamente duas sub-regiões distintas, a Emília, a Oeste, e a Romanha, a Leste. Sua capital é Bolonha, cidade com tradição humanista, de esquerda, terra onde surgiu o mais famoso molho usado para as massas. É em Bolonha que está a universidade mais antiga do mundo. Bolonha costuma ser também citada como um marco informal das fronteiras que separam a Emília da Romanha. Ninguém parece saber com exactidão onde termina uma e começa outra. A afirmação é um exagero, mas há um ditado popular que brinca com essa questão e mostra as

diferenças culturais entre os moradores das duas áreas. Se, ao entrar numa casa, um visitante recebe um copo de água, ele está na Emília. Se, prossegue o adágio, ganha uma taça de vinho, está na Romanha. Para o romanholo, a chegada de alguém é motivo de festa – e é nesses momentos, não no dia-a-dia, que ele costuma abrir uma garrafa de tinto. A Romanha gosta de projectar para si mesma uma imagem acolhedora, associada ao vinho. Mas essa percepção não é muito forte fora dos limites locais. Na história da casta Albana, também conhecida com outros nomes,( A. della Bagarona, A. della Compadrona , A. della Gaina, A. Della serra, A.della Forcella, A. Gentile di Bertinoro), variedade aparentemente nativa da Romanha, é sensível às doenças criptogâmicas, como a podridão e o míldio. Por isso, climas quentes e secos serão o ideal. Além de Borgonha, cultiva-

DR

Casta de uvas Albana

se também em: Folí, Modena, Pesaro, Ravena, Rimini e Emila Romagna, como dissemos atrás. Para surpresa de muitos, foi criada em 1987 a primeira DOCG para vinhos brancos na Itália: o status da antiga e modesta DOC Albana di Romagna, que actualmente compreende uma zona de produção com 853 hectares de uva plantados entre Bolonha e o balneário de Rimini, foi elevado a essa nova categoria. Esta casta é muito utilizada no fabrico de espumante “Romana Albana Espumante”.

. combatentes . Coluna da responsabilidade do Núcleo da Batalha da Liga dos Combatentes

Hoje falemos apenas de nós: sede e monumento Há duas justíssimas aspirações dos combatentes e restantes associados do nosso Núcleo, as quais desde há anos vimos tentando satisfazer, mas que, infelizmente, até agora, ainda nenhuma conseguimos materializar: uma mudança da sede para local mais acessível e digno, e a construção na nossa Vila de um monumento aos combatentes concelhios. Para além de frequentes abordagens individuais, não há um só evento em que não sejamos questionados por alguns dos nossos sócios, quanto ao “ponto de situação” destes dois tópicos, e a nossa resposta, salvo uma ou outra nuance, tem sido a de que continuamos a procurar soluções para ambos os casos, isto em parceria com a edilidade batalhense, pois, sem a ajuda desta, não temos, no presente, qualquer hipótese de concretizar nenhum destes projectos. E, atrás, dissemos “no presente”, porque, no que se refere à sede, o problema principal é financeiro, dado que, se tivéssemos verbas para tal, podíamos avançar para a compra ou aluguer de um imóvel, o que, como os nossos associados bem sabem, não nos é possível, por a situação socioeconómica do Núcleo o não comportar. O convívio de Natal, que nos últimos anos tem sido realizado em conjunto com outros Núcleos do Oeste (presentemente Alcobaça, Batalha, Caldas da Rainha, Leiria, Marinha Grande, Peniche e Rio Maior), tem contribuído para aumentar a estranheza dos nossos sócios, por não conseguirmos resolver nenhum destes casos. É que, conversando com os camaradas dos outros Núcleos, vão sabendo que nas sedes de todos os conselhos a que aqueles pertencem há, no mínimo, um monumento aos combatentes e ainda que, pelo menos com alguns, as instalações sociais têm sido cedidas pelas respectivas autarquias ou estas têm prestado outras ajudas, em especial no aluguer.

Caros associados, temos de ter a noção de duas realidades, no que diz respeito à Batalha: 1.ª – Quanto ao Monumento aos Combatentes, a sua construção na zona urbana (e em que outro local poderia ser?) emperra no enorme obstáculo do projecto necessitar da aprovação prévia da Direcção Geral do Património Cultural. Apesar deste óbice, acrescido de um chumbo oficial que já nos aplicaram, no entanto, cremos que será uma questão de tempo até virmos a conseguir atingir este objextivo. 2.ª - No que diz respeito à nossa sede, a situação afigurase-nos, pelo menos no presente, ainda mais complicada. Todos sabemos que na nossa Vila são escassíssimos os imóveis públicos e se, por ventura, sabemos da existência de algum que nos poderia servir, temos de ter a noção de outra realidade, legítima e incontornável: é aos nossos autarcas camarários que cabe gerir todo o património municipal, designadamente imóveis, sendo também soberanos quanto aos critérios que utilizam na sua cedência. Enfim, praticamente gorada a possibilidade de nos vir a ser atribuído o usufruto de um imóvel adequado às nossas necessidades (pois a sua propriedade, obviamente, continuaria a ser camarária), pensamos que apenas nos restará uma de duas hipóteses a debater proximamente com a nossa autarquia: a possibilidade de nos ajudar a suportar o custo de uma renda mensal ou, no limite, até a de contribuir monetariamente na aquisição de um imóvel. Mas esta não passará, por certo, de mais um das nossas utopias. Aproxima-se o Natal, época em que há grande ofertório de prendas, havendo até quem, pelo menos nestas ocasiões, ainda acredite em milagres. Neste contexto, quem sabe se não chegou a nossa vez de também nos calhar uma prenda no “sapatinho”, quiçá, surgindo por aí um “bom samaritano” com ganas de nos ajudar?


Jornal da Golpilheira

. temas .

Outubro de 2016 [20 anos]

.saúde.

Liga Portuguesa Contra o Cancro

Peditório nacional está na rua

Ana Maria Henriques Médica Interna

Outros técnicos auxiliares de diagnóstico e terapêutica Para além das profissões mais conhecidas que foram referidas nos meses anteriores, muitos são os intervenientes no processo de diagnóstico e tratamento de doenças. Assim sendo, qualquer utente dos serviços de saúde se cruzará com alguns destes outros profissionais de saúde. Transversal a todos os referidos aqui é a exigência de uma licenciatura que, entre temas específicos, fornece conhecimentos para lidar com pessoas doentes e com necessidades especiais. Os técnicos de radiologia estão presentes nos hospitais, alguns centros de saúde e clínicas. Eles executam e colaboram em exames auxiliares de diagnóstico de imagem, como radiografias, tomografias computorizadas (TAC), mamografias, ressonância magnética, entre outros. Também desempenham um papel na radiologia de intervenção. Além da execução também registam e interpretam os resultados, controlando sempre a qualidade do exame e garantido a segurança de todos. Os técnicos de análises clínicas são os responsáveis pela recolha de amostras, por todo o seu processamento e pela apresentação dos resultados. Trabalham em hospitais e clínicas onde tratam da recolha das amostras. Assim, estes técnicos trabalham com o sangue, urina, expectoração, etc, seleccionam as técnicas adequadas, para obter os valores das análises pretendidas. Quaisquer valores fora do normal são repetidos e confirmados por estes técnicos. Os técnicos de ortoptista e os técnicos de audiologia avaliam a função, detectam doenças e planeiam as próteses adequadas para dois órgãos diferentes, os olhos e os ouvidos, respectivamente. No ortoptista são realizados exames e são recomendados os óculos com a graduação adequada. Estes profissionais trabalham em hospitais, clínicas e lojas de venda de óculos. Os técnicos de audiologia fazem um trabalho semelhante, detectando o grau da doença e recomendando o aparelho auditivo mais adequado. O terapeuta da fala é o profissional

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que avalia, previne e trata perturbações da comunicação humana, quer seja a linguagem oral, escrita ou outras não verbais. Este profissional actua na comunicação, linguagem, fala e deglutição e o seu trabalho pode ser realizado em clínicas, escolas, hospitais e lares. É principalmente visível no tratamento de dislexia nas crianças e na reabilitação pós AVC em doentes com problemas na fala. A terapia ocupacional é caracterizada pela adaptação do meio ambiente ao utente e pela potencialização das capacidades do utente. Este profissional é fundamental na reabilitação de uma pessoa que ficou dependente de uma cadeira de rodas, por exemplo, colaborando na adaptação da sua casa, seleccionando as ajudas técnicas necessárias e capacitando o utente a ser o mais autónomo possível. Este tipo de trabalho é desenvolvido principalmente em clínicas de reabilitação e fornece ao utente as ferramentas para conseguir viver em sociedade na nova condição. Além deste aspecto físico, os terapeutas ocupacionais também se ocupam da parte cognitiva, sendo fundamentais em internamentos de psiquiatria, por exemplo, onde coordenam trabalhos manuais e actividades criadoras, reabilitando as capacidades motoras finas e a mente. Os técnicos de cardiopneumologia têm a sua actividade centrada no estudo funcional do coração, vasos e pulmões. Já os técnicos de electrofisiologia têm como órgão de eleição o sistema nervoso central e periférico (cérebros e nervos). Eles são responsáveis por realizar exames que avaliam a função destes órgãos, tais como o electrocardiograma, espirometria e electromiografia. Além das técnicas de saúde aqui descritas, ainda se pode enumerar outras mais, como o técnico de saúde ambiental, radioterapia, prótese dentária, ortoprotesia, medicina nuclear, higienista oral e anatomia patológica. Todas estas profissões são essenciais para o bom funcionamento do sistema de saúde e para promover a saúde, tratar a doença e reabilitar os doentes.

A Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC) vai realizar o seu Peditório Nacional entre os dias 29 de Outubro e 1 de Novembro de 2016. A iniciativa é a mais importante fonte de financiamento da instituição, nomeadamente para dar resposta aos cada vez mais frequentes pedidos de apoio. O Peditório Nacional é ainda veículo privilegiado para a divulgação da LPCC e está organizado em diversas áreas geográficas do país, de acordo com as orientações dos respectivos Núcleos Regionais. Além do contributo financeiro da população, a organização está também a pedir a inscrição de voluntários que queriam colaborar com esta causa e ajudar na recolha de donativos durante os dias do peditório. O Núcleo Regional do Centro da LPCC convidou várias personalidades com impacto nacional/distrital para se associarem a esta causa.

Em Leiria, é o músico David Fonseca o rosto da campanha.

“Florestar Portugal” de 19 a 27 de Novembro

Árvores para combater incêndios A AMO Portugal – Associação Mãos à Obra Portugal está a organizar uma grande acção de florestação, entre os dias 19 a 27 de Novembro, sob o lema “Florestar Portugal”. A proposta é a plantação de árvores autóctones e “árvores bombeiras” (vidoeiros, castanheiros e carvalhos), árvores que não só resistem ao fogo como também contribuem para travar o avanço das chamas, de forma a limitar, futuramente, o flagelo dos incêndios. Além disto, estas árvores mantêm-se verdes durante o Verão, proporcionando um ambiente relativamente húmido e abrigado, daí arderem com mais dificuldade. Outras espécies propostas são azinheira, cerejeira-brava, medronheiro, zambujeiro, sobreiro, borrazeira-negra, salgueiro-branco, ulmeiro, amieiro, freixo e choupo-negro. “Os benefícios que as florestas proporcionam não permanecem apenas no local onde as árvores se encontram, pois ao afectarem de forma positiva os sistemas naturais globais, disponibilizam benefícios para toda a humanidade”, refere a AMO em comu-

nicado. Mais informações sobre esta iniciativa em www.amoportugal.org. pub

Dr. Luís Alvelos Dias Gomes

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Jornal da Golpilheira

. institucional .

[20 anos] Outubro de 2016

Centro Recreativo da Golpilheira Relatório da Direcção e Contas de 2015

1 – Introdução No dia cinco do mês de Março do ano de mil novecentos e sessenta e nove, um conjunto de pessoas residentes na Golpilheira decidiram fundar o Centro Recreativo da Golpilheira, tornando-se seus associados. Aos vinte dias dos mês de Agosto de mil novecentos e oitenta, por escritura pública lavrada no Cartório Notarial da Batalha, a associação consignou os estatutos pelos quais se veio a reger, através de uma alteração aprovada pela Assembleia Geral, conforme a acta número treze do dia dezoito de Janeiro de mil novecentos e oitenta. Aos trinta dias do mês de Setembro do ano de mil novecentos e noventa e dois, por despacho do Sr. Primeiro Ministro, expresso no Diário da República número duzentos e trinta e nove do dia dezasseis de Outubro de mil novecentos e noventa e dois, a associação foi declarada de utilidade pública. Aos vinte e dois dias do mês de Julho de mil novecentos e noventa e oito, a Associação do Centro Recreativo da Golpilheira registou-se na Conservatória do Registo Comercial da Batalha como Instituição de Utilidade Pública. Na mesma data procedeu ao registo dos seus fins sociais, composição dos órgãos de gestão e de representação. O Centro Recreativo da Golpilheira tem como finalidade a promoção do bem-estar das suas populações, nos seus múltiplos aspectos, em especial na protecção social da saúde, da velhice e da invalidez dos habitantes com residência permanente na freguesia da Golpilheira e lugares limítrofes, integração social e comunitária de todos os indivíduos, promoção cultural, desportiva e recreativa, desenvolver esforços com vista ao equilíbrio ambiental e paisagístico da região, promover a formação profissional de qualificação, reconversão, aperfeiçoamento ou especialização com vista ao aumento da qualidade de vida dos trabalhadores e a sua realização profissional e humana, promover a investigação, divulgação e preservação dos elementos históricos e sócio - culturais referentes à Golpilheira e zonas limítrofes.

2 – Actividades Sócio-Culturais e Desportivas Ao longo do exercício de 2015, o Centro Recreativo da Golpilheira, conjuntamente com a colaboração dos seus associados, desempenhou diversas actividades de carácter sócio-cultural e desportivas. Todas as secções inerentes ao Centro Recreativo da Golpilheira participaram de bom grado nas actividades, sendo de destacar as seguintes: Aniversário do Clube Semana Cultural Tasquinhas/Fiaba T.T. – Todo Terreno Carnaval O Centro Recreativo da Golpilheira é composto pelas seguintes secções: Bar Futsal Veteranos Escola Música Jornal

Rancho Folclórico Sociedade Inserção (Restaurante) Escolas de Futebol Direcção Escritório Merecem especial realce os projectos em curso no CRG, que trarão à nossa coletividade um acréscimo no seu dinamismo e também assim um acréscimo no seu já riquíssimo património humano, cultural e social. Somente o bom empenho de alguns associados e membros dos órgãos sociais contribuiu para satisfazer compromissos e colmatar necessidades que foram surgindo. Antes de iniciar a exposição de resultados deste relatório, seguem algumas considerações que não se podem descurar, para melhor compreensão do que expomos. - Os gastos e rendimentos foram repartidos (conforme mapas em anexo) em função dos rendimentos próprios de cada uma das secções; - As depreciações estão processadas segundo o método das quotas constantes à taxa mínima; - O inventário encontra-se valorizado ao custo de aquisição.

3 – Actividades Financeiras 3.1 - Resultados Líquidos do Exercício Análise dos Resultados por Secção: Centros de Custo

Bar Futebol 11 Futsal Veteranos Escola Música Jornal Rancho Folclórico Festa Aniversário Sociedade Inserção Tasquinhas Escolas de Futebol T.T. Carnaval Direcção/Escritório Imposto s/ Rendimento TOTAL

RLE (€)

2.653,02 0,00 -2.840,61 2.531,37 7.041,97 355,36 -988,31 5.751,54 -17.786,21 2.846,32 5.387,96 2.453,73 600,00 -30.030,98 -149,56 -21.605,97

3.2 - Rendimentos e Ganhos Em termos de rendimentos, o Centro Recreativo da Golpilheira gerou um total de 401.335,35 €, oriundos das actividades desenvolvidas ao longo do ano de 2015 em todas as secções. A repartição do tipo de rendimentos obtidos encontra-se conforme os pontos seguintes, sendo que é feito sempre o comparativo com o período homólogo de 2014. a) Vendas Jornal Bar Restaurante Total

2015 2014 17.494,26 17.201.33 54.481,13 53.459.98 227.354,79 236.076.30 306.737,61 306.737,61

Em relação ao período anterior, regista-se um decréscimo de 2,41 % nas vendas, apenas relativo ao Restaurante, uma vez que, tanto no Bar como no Jornal, se verificou um ligeiro aumento. b) Outros Rendimentos e Ganhos - Rendimentos Suplementares Serviços Sociais Aluguer Equipamentos Outros Total

2015 68,32 6.600,00 607,06 7.275,38

2014 6.653,12 345,00 1.461,87 8.459,99

Estes rendimentos ascendem a 7.275,38 €, sendo na sua larga maioria respeitantes a aluguer de salas.

- Descontos de Pronto Pagamento Obtidos Jornal Veteranos Futsal Festa Aniversário Total

2015 2,84 0,12 0,00 150,00 152,96

2014 0,00 0,00 435,05 0,00 435,05

- Rendimentos e Ganhos em Investimentos não Financeiros Subsídios investimento Quotas Receitas Eventos Diferença de impostos Total

2015 872,90 2.153,09 62.634,17 0,10 65.660,16

2014 872,90 5.761,18 62.788,60 15,27 69.422,68

Relativamente a estes rendimentos, destacam-se as receitas obtidas de eventos efectuados durante ambos os anos. - Donativos Junta Freg. Golp. Câm. M. Batalha Junta Freg. S. Mamede Fed. Port. Futebol Ent. Privadas Total

2015 1.050,00 17.898,00 100,00 1.533,30 2.794,90 23.376,20

2014 0,00 28.624,36 28.624,36 394,80 6.124,13 35.143,29

Estes donativos dizem respeito às diversas secções do Centro Recreativo da Golpilheira pelo que, em anexo, é possível verificar a sua discriminação. Na sua totalidade, os donativos revelam um decréscimo de 33,48 %, ao montante auferido em 2014. Tal deve-se essencialmente ao decréscimo significativo da Câmara Municipal da Batalha. 3.3 - Gastos e Perdas Por sua vez, o Centro Recreativo da Golpilheira incorreu em gastos inferiores aos verificados no período anterior no desenvolvimento de todas as suas actividades distribuídas pelas diversas secções. a) Custo das Mercadorias Vendidas e Matérias Consumidas O custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas apresentou um valor ligeiramente inferior ao verificado no período anterior. Este gasto representa 36,95 % do total dos gastos da Associação. b) Fornecimentos e Serviços Externos 2015 2014 6.232,59 6.187,56 Subcontratos Serviços Especializados Trabalhos Especializados 5.999,78 5.045,00 200,00 525,00 Public. e Propaganda 0,00 0,00 Vigilância e Segurança 2.410,00 5.753,29 Honorários 6.894,70 8.767,97 Conserv. e Reparação 1.243,00 1.287,50 Serviços Bancários Materiais Ferramentas e Utensílios 2.790,63 1.510,81 1.730,78 1.435,84 Material de Escritório 0,00 19,89 Livros e Doc. Técnica 565,41 1.565,59 Artigos para Oferta Outros 777,21 797,14 Jornais/Revistas/Imp. 0,00 116,68 Pneus Energia e Fluídos 17.140,03 17.204,10 Electricidade 0,00 9,06 Combustíveis 510,85 634,64 Água Desloc., Estadas e Transp. 2.473,74 193,25 Deslocações e Estadas 3.002,72 2.090,00 Transportes de pessoal Serviços Diversos 0,00 0,00 Rendas e Alugueres 4.127,07 5.390,03 Comunicação 3.380,39 3.401,48 Seguros 25,00 0,00 Contencioso e Notariado 870,41 Limp., Higiene e Conforto 1.854,18

6.795,85 9.193,39 68.153,93 71.998,63

Outros Fornecimentos Total

Nesta rubrica assistimos a um decréscimo deste tipo de gastos de 5,34% face a 2014, manifestando-se mais significativamente, ao nível de conservação e reparação e de outros serviços relativos a viaturas ligeiras de passageiros. c) Gastos com o Pessoal   2015 Remunerações do Pessoal 70.585,72 Vencimentos 6.968,46 Subsidio Férias 5.783,46 Subsidio Natal 0,00 Férias não gozadas 0,00 Ajudas de Custo 13.241,83 Prémios 5.295,10 Subsidio Refeição Comp. Ut. Viat. Própria 2.214,00 0,00 Rescisão Contrato 19.421,29 Enc. s/ Remunerações 1.517,74 Seguros AT, DP e Outros 375,00 Outros Gastos c/ Pessoal 125.402,60 Total

2014 69.561,12 5.885,52 5.789,74 0,00 0,00 12.784,32 6.131,72 3.099,60 0,00 21.280,90 1.511,32 0,00 126.044,24

Estes gastos registaram um decréscimo de 0,51%, derivado à rotatividade de pessoal. Os Gastos com o Pessoal representam 29,66% do total de gastos registados em 2014. d) Gastos de Depreciação e de Amortização 2015 30.755,89

2014 32.029,70

No exercício de 2015, a empresa incorreu em gastos com amortizações dos activos fixos no montante de 30.755,89 €, o que face a 2014 representa um decréscimo de 3,98 %. e) Outros Gastos e Perdas 2015

2014

422,33 1.000,00 1.312,37 0,00 0,00 2.533,10 35.078,53 40.346,33

135,59 0,00 1.375,65 0,00 436,51 3.384,25 35.936,82 41.268,82

Impostos IVA Imposto Selo Taxas Outros Correcções Rel. Ex. Ant. Donativos Quotizações Ofertas e A. Inventários Insuf. Estim. p/ Impostos Outros não especificados Outras Entidades Total

70,77 32,00 409,50

59,83 32,00 590,92

f) Gastos e Perdas de Financiamento 2015 1.350,19 39,35 1.389,54

Juros suportados Outros juros Total

2014 1.786,56 70,44 1.857,00

Na globalidade, o Centro Recreativo da Golpilheira apresenta gastos no total de 422.791,76 € e rendimentos na soma de 401.335,35 €, pelo que no final de 2015, o resultado líquido apurado regista o valor negativo de 21.605,97 €.

4 – Activo, Passivo e Fundo Social Seguidamente apresentam-se mapas que permitem apreciar a evolução dos investimentos realizados ao longo do exercício de 2015, bem como a discriminação dos mesmos. Evolução dos Investimentos 2014/2015: 2014 Activos Fixos Tangíveis Terrenos e Recursos Naturais Edifícios e Outras Construções Equipamento Básico Equipamento de Transporte Equipamento Administrativo Outros Activos Fixos Tangíveis Amortizações Activo Fixo Tangível

86.790,84 797,552,35 118.201,47 35.000,00 88.106,29 101.680,08 -681.805,04

2015

Variação

86.790,84 0,00 797,552,35 0,00 118.201,47 0,00 35.000,00 0,00 88.106,29 0,00 101.680,08 0,00 -712.560,93 -30.755,89

Activos Intangíveis 25.210,00 25.210,00 0,00 Projectos de Desenvolvimento -25.210,00 -25.210,00 0,00 Amortizações Activo Fixo Intangível Investimentos Financeiros 249,40 249,40 0,00 Participações Capital - Outros Métodos 11,21 90,60 79,39 Outros investimentos financeiros 545.786,60 515.110,10 -30.676,50 Total de Activo Não Corrente

Durante o período de 2015, o Centro Recreativo da Golpilheira não efectuou investimentos em activos, exceptuando os relacionados com a contratação de pessoal. Evolução do Activo Corrente: 2014 5.589,56 15.315,83 2.252,92 1.909,24 1.611,45 14.158,93 14.140,06 54.977,99

Inventários Clientes Estado e Outros Entes Públicos Outras Contas a Receber Diferimentos (Seguros) Caixa Depósitos Bancários Total

2015 Variação 5.658,37 68,81 15.925,14 609,31 3.464,18 1.211,26 14,18 -1.895,06 989,91 -621,54 4.924,73 -9.234,20 3.735,31 -10.404,75 34.711,82 -20.266,17

Relativamente às rubricas que compõem o activo corrente, nomeadamente as dívidas de terceiros e caixa e equivalentes, verificase um significativo decréscimo de 36,86 % face a 2014. Tal deve-se essencialmente à diminuição acentuada verificada em Caixa e Depósitos Bancários. Evolução do Passivo: Financiamento Obtidos Fornecedores Estado Outros Entes Públicos Outras Contas a Pagar Diferimentos (Subsídios Investimento) Total

2014 2015 Variação 154.224,09 128.839,97 -25.384,12 55.103,97 48.956,64 -6.147,33 7.774,27 19.210,66 11.436,39 141.360,75 132.992,01 -8.368,74 7.026,78 6.153,88 -872,90 365.489,86 336.153,16 -29.336,70

Como se constata pelo quadro acima, registou-se também uma diminuição do passivo de 8,03 % comparativamente com o exercício de 2014, que se verifica essencialmente ao nível dos Financiamentos Obtidos, Fornecedores e Outras Contas a Pagar. Esta última, importa referir que é composta, na sua maioria, por valores que alguns Associados e membros dos Órgãos Sociais têm colocado à disposição do centro, como empréstimos particulares, de modo a fazer face a compromissos bancários e necessidades de tesouraria.

5 – Evolução Previsível da Associação A título de conclusão, espera-se que perseverem no incremento dos diversos departamentos que compõe a Associação de forma particular. Esta evidencia potencialidades de crescimento mas este só é possível com a colaboração de todos os seus associados.

6 – Plano de Actividades Quanto ao desenvolvimento do Plano de Actividades para o próximo mandato, o mesmo será apresentado separadamente pela Direcção da Associação.

7 – Proposta de Aplicação dos Resultados Apesar do bom desempenho da associação, esta gerou um prejuízo contabilístico, ou seja, incorreu em gastos superiores aos rendimentos obtidos. Desde modo, a direcção do Centro Recreativo da Golpilheira propõe deixar ficar o Resultado Apurado no período de 2015, no montante negativo de 21.605,97 € (vinte e um mil, seiscentos e cinco euros e noventa e sete cêntimos) na conta de “Resultados Transitados”. Golpilheira, 23 de Setembro de 2016 A Direcção


Jornal da Golpilheira

. institucional .

Outubro de 2016 [20 anos] Balanço Analítico

Demonstração de Resultados Geral

Rubricas

2015

2014

ACTIVO

Activo não corrente

Activos fixos tangíveis Part. Financeiras - out. métodos

RENDIMENTOS E GASTOS

Clientes Estado e outros entes públicos

249,40

249,40

90,60

11,21

515.110,10

545.786,60

5.658,37

5.589,56

15.925,14

15.315,83

3.464,18

2.252,92

Trabalhos para a própria entidade

14,18

1.909,24

989,91

1.611,45

Custos das mercadorias vendidas e das matérias consumidas

8.660,04

28.298,99

Fornecimentos e serviços externos

34.711,82

54.977,99

Gastos com o pessoal

549.821,92

600.764,59

Outras contas a receber Diferimentos Caixa e depósitos bancários   Total do ACTIVO

Prestação de Serviços

545.525,99

Activo corrente Inventários

Vendas de Mercadorias

514.770,10

Outros activos financeiros

FUNDO SOCIAL PRÓPRIO

Vendas e serviços prestados (Volume de Negócios) Subsídios à exploração

2015

2014

299.330,18

306.737,61

0,00

0,00

299.330,18

306.737,61

5.533,70

0,00

ESTATUTO EDITORIAL

0,00

O Jornal da Golpilheira é um órgão de comunicação social local, de periodicidade mensal, que visa oferecer informação, formação e divertimento aos seus leitores, em especial, à população da freguesia da Golpilheira.

Ganhos/perdas imputados de subsidiárias, associadas e empreendimentos conjuntos Variação nos inventários da produção

0,00

-156.231,20 -159.202,66 -68.153,93

-71.998,63

-125.402,60 -126.044,24

Imparidade de inventários (perdas/reversões)

Fundo Social

Provisões (aumentos/reduções) 394.410,73

394.410,73

Outras reservas

102.184,14

102.184,14

Imparidade de investimentos não depreciáveis/amortizações (perdas/reversões)

Resultados Transitados

-261.320,14

-248.456,35

Aumentos/reduções de justo valor

-21.605,97

-12.863,35

213.668,76

235.274,73

Financiamentos Obtidos

117.158,36

146.589,86

Outras contas a pagar

107.743,98

104.137,73

Gastos/reversões de depreciação e de amortização

224.902,34

250.727,59

Imparidade de investimentos depreciáveis/amortizáveis (perdas/reversões)

Fornecedores

48.956,64

55.103,97

Estado e outros entes públicos

19.210,66

7.774,27

Financiamentos Obtidos

11.681,61

7.634,23

Outras Contas a Pagar

25.248,03

37.223,02

Resultado liquido do exercício Total do Fundo Social PASSIVO Passivo não corrente

Passivo Corrente

Diferimentos

6.153,88

7.026,78

111.250,82

114.762,78

Total do Passivo

336.153,16

365.489,86

Total do Fundo Social e Passivo

549.821,92

600.764,59

Outros rendimentos e ganhos

96.464,80

113.476,28

Outros gastos e perdas

-40.858,60

-41.952,12

10.682,35

21.016,24

-30.755,89

-32.029,70

-20.073,54

-11.013,46

6,67

6,67

-1.389,54

-1.857,00

-21.456,41

-12.863,79

-149,56

0,00

-21.605,97

-12.863,79

Resultado antes de depreciações, gastos de financiamentos e impostos

Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) Juros e rendimentos similares obtidos Juros e gastos similares suportados Resultado antes de impostos Imposto sobre o rendimento do período Resultado líquido do período

Relatório e Parecer do Conselho Fiscal Exmos. Senhores Associados: De acordo com os estatutos e demais legislação aplicável, o conselho fiscal, apresenta o seu relatório e o parecer sobre o relatório da Direcção, balanço e demais documentos de prestação de contas do Centro Recreativo da Golpilheira, referentes ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2015. Examinamos as demonstrações financeiras do Centro Recreativo da Golpilheira as quais compreendem o Balanço em 31/12/2015, (que evidencia um total de 549.821,92 euros e um total de Fundo Social de 213.668,76 euros), as demonstrações dos resultados por naturezas e os correspondentes anexos. É da responsabilidade da Direcção a preparação das demonstrações financeiras que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira da Associação, o resultado das suas operações, bem como a adopção de políticas e critérios contabilísticos adequados e a manutenção de um sistema contabilístico de controlo interno apropriado. É da responsabilidade do Conselho Fiscal, expressar uma opinião baseada no exame daquelas demonstrações financeiras. O exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as regras estatuárias, as quais exigem que o mesmo seja planeado e executado com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável e se as demonstra-

ções financeiras estão isentas de distorções materialmente relevantes. Para tanto o referido exame inclui: A verificação, numa base de amostragem do suporte das quantias e divulgações constantes das demonstrações financeiras e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pela Direcção utilizadas na sua preparação; A apreciação sobre se são adequadas as políticas contabilísticas adoptadas e a sua divulgação, tendo em conta as circunstâncias; A verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade; e A apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras. O nosso exame abrangeu também a verificação da concordância da informação financeira constante do relatório de gestão e da Direcção, com as demonstrações financeiras. Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa opinião. OPINIÃO: Em nossa opinião as referidas demonstrações financeiras apresentam de forma verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes a posição financeiras do Centro Recreativo da Golpilheira em 31/12/2015, o resultado das suas ope-

O Jornal da Golpilheira é autónomo face aos poderes políticos, confessionais ou outros, orientando a sua conduta no espírito da liberdade de informação, de pensamento e de expressão. Não obstante, assume pautar-se pelos princípios de inspiração cristã. O Jornal da Golpilheira, consciente da importância do passado para a leitura do presente, aposta na recolha e investigação das raízes e vivências desta freguesia e constitui ele mesmo um legado às gerações futuras, como repositório dos seus elementos históricos, culturais, etnográficos e sociais em geral.

Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões)

Fundo Próprio Resultados Aplicados

31

rações no exercício findo naquela data, em conformidade com o Sistema de Normalização Contabilístico (S.N.C.). PARECER: 1. No âmbito das competências legais e estatutariamente conferidas, acompanhamos a gestão da Associação, tendo procedido às verificações dos livros, registos e documentos e à conformidade da sua escrituração com o S.N.C. e com observação dos requisitos legais. 2. A Direcção, os serviços administrativos, e nomeadamente os de apoio à contabilidade prestaram-nos todos os esclarecimentos que solicitamos. 3. O balanço, a demonstração de resultados por naturezas e o respectivo anexo, assim como o relatório de gestão estão elaborados de acordo com a lei vigente, reflectindo com exactidão, não só a situação da Associação como também os resultados do exercício. 4. Em conclusão somos do parecer que: a) Sejam aprovados o relatório de gestão e da Direcção, o balanço, a demonstração de resultados por naturezas, e o respectivo anexo referentes ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2015. b) Seja aprovada a proposta da Direcção para aplicação dos resultados. Golpilheira, 23 de Setembro de 2016 O Conselho Fiscal

O Jornal da Golpilheira, comprometido na realidade presente como forma de preparar seriamente o futuro, assume-se como tribuna e voz dos anseios das populações, tendendo ao progresso das suas condições de vida, num desenvolvimento integrado de todas as suas forças vivas. Procurando a selecção criteriosa da informação, defende uma linha editorial positiva e construtiva, tendo sempre presente a salvaguarda do interesse colectivo. Não descurando o profissionalismo do trabalho apresentado, promoverá a real participação das gentes da terra na elaboração dos seus conteúdos, incluindo as pessoas mais simples, como expressão da riqueza e diversidade do seu viver, pensar e sentir. O Jornal da Golpilheira compromete-se a respeitar os princípios deontológicos da imprensa e a ética profissional, de modo a não poder prosseguir apenas fins comerciais, nem abusar da boa fé dos leitores, encobrindo ou deturpando a informação.

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Jornal da Golpilheira

. livros .

[20 anos] Outubro de 2016

Paulus Editora . Espiritualidade . O Rosário para Crentes e Não-Crentes José Luís Nunes Martins Paulo Pereira da Silva À semelhança de Via-Sacra para Crentes e Não-Crentes, José Luís Nunes Martins e Paulo Pereira da Silva escrevem para quem acredita e quem não crê. Os autores meditam os 20 mistérios do Rosário com um olhar diferenciado para crentes e para não-crentes. Acompanhando Cristo através do olhar da sua mãe, os autores apresentam 40 reflexões breves, mas desafiadoras a um olhar mais profundo sobre a nossa vida. Um caminho profundo, pessoal e íntimo em busca do sentido do Amor. Todos os mistérios são ilustrados pelas cativantes fotografias de Francisco Pereira Gomes.

Seremos julgados pelo amor Padre Amorth c/ Stefano Stimamiglio Este volume nasce do desejo de encher os corações daquela esperança que se fundamenta na Palavra de Deus. Trata de um dos temas que têm suscitado muito interesse editorial: a possessão, a opressão, a obsessão e a infestação diabólica. Através de uma linguagem clara procura-se dar algumas noções base para uma primeira abordagem na obscura fenomenologia ligada ao culto satânico e aos seus “remédios” espirituais, tendo sempre presente o juízo final de Deus sobre os homens e sobre a história iluminada pela salvação que nos vem de Cristo. Destacam-se alguns aspectos: a doutrina católica sobre os anjos decaídos, os fundamentos do satanismo e os seus cultos, as consequências espirituais que daí derivam, os remédios (exorcismos, orações de libertação e outras práticas de piedade), as noções básicas da escatologia cristã.

Ofício de São Domingos Livro com CD Livro de pautas com o Ofício em honra a São Domingos criado pelo compositor Fr. José Prucha, da Ordem dos Pregadores (Dominicanos). Este mesmo projecto é também uma homenagem a este compositor português dominicano. Aqui podemos encontrar um Hino a São Domingos, as Primeiras e Segundas vésperas, o Ofício de Leitura, as Laudes e a Hora intermédia. Inclui também um outro Hino a São Domingos da autoria de Fr. Filipe Rodrigues, e com harmonização do Pe. António Cartageno. As peças são interpretadas pelo Coro Laudate de São Domingos de Benfica, com direcção do maestro José Eugénio e Luís Serqueira no órgão.

Uma leitura da exortação

A Alegria do Amor

Maurizio Gronchi A exortação apostólica pós-sinodal assinada pelo Papa Francisco sobre o amor na família apresenta muitas sugestões para revolucionar a pastoral familiar na Igreja. Um texto com tão grande riqueza necessita de uma leitura comentada, como esta que apresentamos, para ajudar os bispos, os párocos, os agentes pastorais, os casais e todos os crentes a acolher tão grande desafio.

Cuidados Paliativos

Diagnóstico e intervenção espiritual Alberto Paulo Madureira Mendes O livro trata a intervenção no sofrimento espiritual, o maior causador de sofrimento na fase final da vida. Escrita a partir do trabalho final de mestrado em Cuidados Paliativos, a obra foca-se no doente e na família, apresentando ferramentas para avaliar a dimensão espiritual. «A pessoa em sofrimento está muito vulnerável, é como um “santuário” ao qual nos devemos aproximar com todo o respeito e veneração, mas somente entrar quando as portas se forem abrindo. A abordagem espiritual da pessoa doente exige assim muita maestria técnica e humana, em que o centro deverá ser sempre a pessoa que sofre e aquilo ou aqueles que para ela têm mais significado.»

Boas Esposas

Conversas do Café Gelo

Louisa May Alcott Guerra e Paz Editores

Victor Sousa Lopes Guerra e Paz Editores

Finda a Guerra Civil Americana, a família March prepara o casamento de Meg. Passaram três anos desde que se fechou a cortina sobre Mulherzinhas, as irmãs Meg, Jo, Beth e Amy estão mais crescidas e o pai regressou a casa, tornando-se pastor numa paróquia. As irmãs March enfrentam agora a vida adulta, trilham os seus próprios caminhos, longe da casa dos pais, e lutam pelos seus sonhos, numa viagem de auto-descoberta. Em Boas Esposas, acompanhamos os bons e maus momentos desta etapa de crescimento, os problemas, as provações, as aprendizagens. Meg lida com os desafios da vida de casada, Jo procura vingar como escritora, Beth luta contra a doença, Amy viaja. A presente edição deste grande clássico da literatura inclui as ilustrações originais, de 1869, uma cronologia biobibliográfica da autora, uma caracterização das personagens, excertos do diário de Louisa May Alcott e uma carta ao seu editor, a propósito da edição de Boas Esposas.

Enquanto o mundo vivia um dos maiores conflitos de sempre – a II Guerra Mundial –, Lisboa celebrava o duplo centenário da Independência (1140) e da Restauração (1640), e o povo agradecia a Salazar por manter Portugal em aparente neutralidade. Nesta viagem aos anos 40 do século XX, encontramos uma década de grandes acontecimentos e muitos contrastes, narrados em jeito de crónica, na perspectiva de um contemporâneo da época, o narrador ficcionado Alberto Matias, que o autor conheceu no emblemático Café Gelo. Dos refugiados acolhidos no nosso país aos espiões infiltrados na capital, passando pela consagração de Egas Moniz com o Nobel da Medicina, ou os filmes, peças de teatro e músicas que marcaram uma geração, são passados em revista os momentos que marcaram a política, as artes, o desporto ou a economia, incluindo os menos conhecidos, sobretudo pelos mais novos.

A Célebre Rã Saltadora do Condado de Calaveras / Rikki-Tikki-Tavi Mark Twain / Rudyard Kipling Guerra e Paz Editores Há bichos selvagens aos saltos na história da literatura. Do cão de Ulisses à baleia de Jonas, os nossos livros fundadores cercam-nos de animais. Neste Livro Amarelo, Mark Twain e Rudyard Kipling fazem de uma rã saltadora e de um heróico mangusto, os protagonistas de dois contos exemplares. Dois contos que estão longe de ser contos gémeos. O de Mark Twain é marcado por uma viva ironia. O de Kipling, por um amável moralismo. Mas são ambos contos próximos da oralidade: Mark Twain escreve de ouvido; Rudyard Kipling escreve para o ouvido. Dois hinos à leitura numa edição bilingue.

A Espada e a Azagaia Mia Couto Caminho A Espada e a Azagaia é o segundo livro (o primeiro, Mulheres de Cinza, foi publicado em Outubro de 2015) de uma trilogia — As Areias do Imperador — sobre os derradeiros dias do chamado Estado de Gaza, o segundo maior império em África dirigido por um africano. Ngungunyane (ou Gungunhane como ficou conhecido pelos portugueses) foi o último dos imperadores que governou toda a metade Sul do território de Moçambique. Derrotado em 1895 pelas forças portuguesas comandadas por Mouzinho de Albuquerque, o imperador Ngungunyane foi deportado para os Açores onde veio a morrer em 1906. A Espada e a Azagaia relata a guerra travada no Sul de Moçambique, no final do século XIX, entre Portugal e o Império de Gaza, e que teve como protagonistas Mouzinho de Albuquerque e Gungunhana. Este volume termina com a vitória das tropas portuguesas em Coolela e Chaimite e a prisão de Gungunhana.

Angola Amordaçada, a Imprensa Ao Serviço do Autoritarismo Domingos da Cruz Guerra e Paz Editores A liberdade de expressão é essencial para um regime livre e democrático. Posição defendida por grandes nomes da filosofia, como Norberto Bobbio, John Stuart Mill ou Habermas, e pelo actual sistema de defesa e protecção internacional dos direitos Humanos, de que Angola é signatária. Mas a defesa teórica e formal deste princípio não impede a sua destruição por Estados autoritários. É necessário estar atento. Domingos da Cruz comprova a censura e violação sistemáticas da liberdade política em Angola. Esta é uma investigação fundamentada e honesta sobre um país e um regime com conhecidas ligações a Portugal. Fruto de uma tese louvada pela academia, analisa em profundidade os ataques à liberdade de expressão, perpetrados pelo regime angolano. Possivelmente, este ensaio foi mais uma acha para a fogueira que condenou o autor a oito anos de cadeia. Inclui-se uma lista impressionante de histórias verídicas de ataques a jornalistas e activistas dos direitos Humanos, que, algumas vezes, acabaram em assassínio.

O Diário da Rapariga dos Saltos Glória Dias Oficina do Livro Neste livro, Glória conta aos fãs um pouco do seu início de vida em Inglaterra e em seguida aborda vários temas que interessam às jovens, falando da sua experiência e dando conselhos sobre (entre outros): Inseguranças; Como sobreviver à menstruação; Peito pequeno; Receber notas; Como gerir um relacionamento; Ansiedade; Bullying; Faculdade; Conselhos para começar um canal no YouTube. Um livro muito útil e divertido para jovens entre os 13 e os 18 anos. Irá ter vídeos exclusivos sobre os temas abordados no livro.

José Fonseca e Costa, Um Africano Sedutor Jorge Leitão Ramos Guerra e Paz Editores Na geração de realizadores do Cinema Novo, José Fonseca e Costa foi aquele que melhor soube equilibrar a vontade de um cinema de autor com a vontade de ter público. E foi um grande cineasta de mulheres, mulheres que, no seu cinema, sempre tiveram um lugar de destaque – e de afecto, de paixão, de respeito e de fascínio – mesmo quando não tinham o papel principal. Espero que este livro lhe possa fazer justiça. Porque, pior que uma biografia em louvaminha, só um biógrafo ingrato.

O Perfume Secreto Fiona McIntosh Quinta Essência Na véspera da Primeira Guerra Mundial, Fleurette, a única filha da rica casa perfumista Delacroix, está a ser forçada a casar com um homem que detesta, Aimery De Lasset, diretor da mais famosa fábrica de perfumes em França. Apenas os sinos da catedral a dobrarem para convocar os homens para a linha de frente na noite do casamento a salvam de consumar a noite de núpcias. Quando recebe uma carta do irmão afastado de Aimery a advertir contra a união de ambos, Fleurette fica com o fardo de um segredo terrível. É um segredo que tem o poder de destruir as duas famílias e seus impérios perfume de uma vez por todas. O Perfume Secreto é uma festa inebriante para os sentidos, uma história muito apaixonada e dramática sobre o dever, o engano e o desejo.

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Jornal da Golpilheira

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Jornal da Golpilheira

. poesia .

[20 anos] Outubro de 2016 divulgação / apoio

.poesia. Isabeleza Oh, musa do Liz que nessas águas te banhas que me fazes feliz com o teu encanto, me apanhas Oh, sereia despida de preconceitos parede meia com os meus preceitos Oh, tágide minha! que nessas águas devagar caminha encobres minhas mágoas

Esgrimir a morte

Casanova da escrita

Morte, nada és Nem medo Nem receio algum Venha tarde Venha cedo Sem alarde Alma em jejum Enfrento-te dona morte Meu espírito passaporte Outra margem aguarda Minha presença Dona morte com sua licença Aqui estou eu, na vanguarda Vaz Pessoa

Sou um amante Um doidivanas Dicionário consulto Procuro palavra nova Saber novo, resoluto Presenteio-a, senhora poesia Erudito Casanova Contos, crónicas luto Ofereço uma rosa À minha amiga prosa No meu jardim De mil e umas letras Dos poetas sou jasmim Ser poeta são alvíssaras Vaz Pessoa

Filho da madrugada

Oh, divindade que me fazes despir da minha «maldade» nessas límpidas águas surgir O teu corpo indefinível de uma beleza diferente só algo, é que é visível a minha mente, não mente Então qual é o teu papel? Livre de mágoa, só beleza chamas-te Isabel não! com certeza és Isabeleza Augusto Sesimbra

QUOTAS e ASSINATURAS Caro Sócio do Centro Recreativo ou Assinante do Jornal da Golpilheira

Lembre-se que poderá pagar as suas quotas ou assinaturas ao balcão do CRG.

Ajude a sua Associação!

Os espinhos são caminhos Pé ante pé Bailado, traje Sincronia, finca-pé Na região laje Rosas do Lena Costumes, tradição Nesta cantilena Música, palco, acção História, meio-século Cultura, sofrer, abnegação No mundo, espectáculo Presenteando a emigração

Rosas, rosas, rosas Perfumando nosso Lena Teu futuro são promessas Tornas grande, esta freguesia pequena Rosas da Batalha Superaste os teus caminhos Na região foste muralha Desbravando os teus caminhos Vaz Pessoa

Minha terra tão bela, com o tempo abriu-me a janela nos sentimentos vividos na poesia vivendo em mim a esperança e a alegria. Longos anos percorridos neste caminho, o valor é a dedicação e o carinho em cada letra uma lembrança nascida no sentimento de esperança. São pedaços de humildade, que neles sinto sinto felicidade, sonhos acabados de sonhar, alta madrugada a desabafar. Só o meu coração sente o quanto afinal estou contente em cada escrito um valor a explosão da tristeza chamada dor. Sou assim por ironia do destino, esta brincadeira nasceu em menino para lá das nuvens vi o sol e acordei, depois de acordado recordei o que sonhei. Voltei onde nasci, porque deram valor ao que escrevi. Minha terra, por estares ao meu lado, palavras para quê se a vida é de obrigado. Nota: Poema lido no lançamento do livro “Almas unidas num só espírito”, no auditório da Câmara Municipal de Torres Vedras, onde sou co-autor. - José António Carreira Santos

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No nosso 18º aniversário, agradecemos a preferência de todos os clientes e amigos! Um espaço ampliado e renovado, para o servir com mais variedade e qualidade!

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Jornal da Golpilheira

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. a fechar .

Outubro de 2016 [20 anos]

Número europeu de emergência Número de emergência para fogos florestais Bombeiros Voluntários da Batalha G.N.R. Batalha Junta de Freguesia Golpilheira Câmara Municipal Batalha Centro de Saúde da Batalha Centro Hospitalar N. S. C. - Brancas Hospital de Santo André Farmácia Padrão – Golpilheira Farmácia Padrão (Batalha) Farmácia Ferraz (Batalha) Escola Primária da Golpilheira Jardim-de-Infância da Golpilheira Agrupamento Escolas Batalha Segurança Social (Geral) Conservatória R. C. P. C. Batalha Finanças da Batalha Misericórdia da Batalha Correios (CTT) - Batalha Biblioteca Municipal Batalha Cinema/Auditório Municipal Museu Comunidade Concelhia Batalha Mosteiro de Santa Maria da Vitória Águas do Lena (Piquete: 939 080 820) Rodoviária – Agência Batalha Táxis da Batalha Centro Recreativo da Golpilheira Linha de Saúde Pública Linha de emergência Gás EDP - Avarias (24 horas)

112 117 244 768 500 244 769 120 244 767 018 244 769 110 244 769 920 244 769 430 244 817 000 244 767 856 244 765 449 244 765 124 244 766 744 244 767 178 244 769 290 808 266 266 244 764 120 244 765 167 244 766 366 244 769 101 244 769 871 244 769 870 244 769 878 244 765 497 244 764 080 244 765 505 244 765 410 244 768 568 808 211 311 808 200 157 800 506 506

Portugal está em altas, é o que te digo! Somos campeões europeus de futebol, temos o Guterres na ONU, temos o clima de Inverno do Brasil...

Nem me fales no clima, que a coisa está a ficar muito séria! Se nestes dias já andamos de manga curta e até vamos à praia...

S. Martinho .fotos do mês. De pequenino...

Ficha Técnica

Registo ICS . 120 146 / Depósito Legal . 104.295/96 Contribuinte . 501 101 829 Director . Luís Miguel Ferraz (CP 5023) Director-adjunto . Manuel Carreira Rito (TE-395) Composição . Paginação . Luís Miguel Ferraz Colaboradores . Ana Maria Henriques, António Ferraz (assinaturas), Carolina Carvalho (secretária), Cremilde Monteiro, Cristina Agostinho, Fernando Vaz Machado, Joaquim Santos, José António Santos, José Jordão Cruz, José Travaços Santos, Marco Ferraz (publicidade), Rui Gouveia. Propriedade/Editor . Centro Recreativo da Golpilheira (Instituição Utilidade Pública - D.R. 239/92 de 16/10) Presidente: Belarmino Videira dos Santos Almeida Sede . Estrada do Baçairo, 856 - 2440-234 Golpilheira Tel. 965022333 / 910 280 820 . Fax 244 766 710 Composição. Est. do Vale, 100 - 2440-232 Golpilheira Impressão . Empresa Diário do Minho, Lda . - Braga - Tel. 253303170 . Tiragem desta edição . 1500 exemplares Sítio: www.jornaldagolpilheira.pt Google+: www.google.com/+jornaldagolpilheira Facebook: www.facebook.com/jgolpilheira Twitter: www.twitter.com/jgolpilheira Email: geral@jornaldagolpilheira.pt Estatuto Editorial: www.jgolpilheira.wordpress.com/about

...nem quero imaginar o que vai acontecer quando chegar o Verão de S. Martinho!

LMF

O futsal do Centro Recreativo da Golpilheira tem, desde o ano passado, uma equipa muito especial. Ainda não andam em competições (para já), mas já gostam de mostrar as suas habilidades. Trata-se de uma equipa de “Petizes”, entre os 3 e os 8 anos, para qual todos os pais interessados podem enviar os seus filhos ou filhas. A treinadora é Teresa Jordão, que dedica um especial carinho a esta primeira fase de formação, acreditando que poderá estar aí o sucesso futuro. Lá diz o ditado que “de pequenino se torce o pepino”...

Recordar é viver…

Assinatura anual

Portugal: 10 euros • Europa: 15 euros • Resto Mundo: 20 euros

Nome ________________________________________ Rua __________________________________________ _______________________________ Nº ___________ Localidade ____________________________________ CP _ _ _ _ - _ _ _ ______________________________ Tel. _________________ Data Nasc. ___ / ___ / _____ Email: ________________________________________ Entregar ou enviar para: Centro Recreativo Est. Baçairo, 856 • 2440-234 GOLPILHEIRA

Estas fotografias, tiradas no dia 17 de Maio de 1976, dizem respeito ao lançamento da Primeira Pedra da Sede do Centro Recreativo da Golpilheira. Foi à saída da Missa dominical. A primeira foto ilustra o momento em que foi colocada a Primeira Pedra, presenciada por diversos conterrâneos e apadrinhada pelo Padre Luís Inácio João. Na segunda, uma enorme multidão que quase “engole” o carro betoneira que trouxe a argamassa para começar a encher os alicerces. Dia que jamais será esquecido, por aqueles que tiveram a felicidade de nele participar ou simplesmente de o presenciar. | MCR


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. divulgação .

Jornal da Golpilheira [20 anos] Outubro de 2016

22ª Golpilheira Semana Cultural

da

11 a 13 + 17 a 20 de Novembro de 2016

Dia 11 • Sexta-feira

21h00 Arraial Popular de S. Martinho no largo de S. Leonardo

na Cividade Castanhada e petiscos, com animação do rancho folclórico “As Lavadeiras do Vale do Lena” do CRG

Dia 13 • Domingo

13h00 Almoço +60

Almoço oferecido aos maiores de 60 anos Tarde de animação

Dia 12 • Sábado 21h00 Sessão infantil No CRG, uma noite especialmente dedicada aos mais novos, com surpresas...

Dia 17 • Quinta-feira 21h00 Colóquio sobre

SAÚDE Dinamização:

17h00 Missa de Defuntos e romagem ao cemitério

Dia 18 • Sexta-feira 22h00 Desfile

Moda

Golpilheira 2 0 1 6

Centro Hospitalar N.ª Sr.ª da Conceição Misericórida da Batalha

Dia 19 • Sábado 22h00 Espectáculo

Tributo musical a Zeca Afonso

Índios da

meia praia

C/ apontamentos teatrais por Ana Moderno

este ano há boas novidades! Dia 20 • Domingo • Dia da Freguesia • 09h30 Missa 11h00 Passeio Pedestre “Golpilheira em Movimento” 13h00 Almoço e tarde de convívio no largo da Junta Organização: Junta de Freguesia, Centro Recreativo, Cpmunidade Cristã da Golpilheira, Jardim-de-Infância, Escola do 1.º Ciclo

APOIOS

Porco no e speto, caldo verd e, petisco s, bebidas, fi lhós, café d a a vó, doce, feirin ha de pro d u to s locais, e m uito mais.. .


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