201611 Jornal da Golpilheira 233 - Novembro de 2016

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P. 4, 5 e 13 | Organização do CRG

LMFerraz

Semana Cultural foi um êxito

Última hora!

Já voltou o multibanco à Golpilheira

P. 7 | Muitas iniciativas

Natal a brilhar na Batalha com programa variado

P. 9 | Orçamento municipal

Batalha prevê investir 23,8 milhões até 2020

P. 14| Perseguição religiosa

P. 16 | Futsal Feminino Júnior

Relatório de 2016 Chegaram as e o fenómeno do faixas de campeãs “hiper-extremismo” da época passada

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. abertura . história .

Novembro de 2016

.caderno mensal. Por José Travaços Santos Um projecto para Portugal

Luís Miguel Ferraz Director

Dá Deus nozes “Dá Deus nozes a quem não tem dentes” é um dos provérbios mais curiosos da nossa sabedoria popular. Normalmente, usamo-lo quando vemos alguém que tem algo que invejamos, certos de que lhe daríamos muito melhor uso. Aliás, há quem passe a vida com a convicção de que tem os melhores dentes do mundo, mas as nozes – seja o carro novo, o ordenado chorudo, a sorte no jogo, a mulher bonita ou o homem charmoso, a fama, o poder ou qualquer outra riqueza –, essas só calham aos outros. Proponho o exercício inverso, de aplicarmos o provérbio em relação às nozes que nos dão e que nós desperdiçamos, com a leve desculpa de que no podem sujar a dentadura. Lamentamos a falta de formação, mas achamos uma seca qualquer sessão que aconteça à nossa porta. Criticamos os jornais e notícias sensacionalistas, mas são esses que compramos e lemos. Apontamos o dedo a quem não promove a descentralização da cultura, mas não deixamos o sofá para ir a um teatro ou concerto que nos visite a aldeia. Choramos a nossa sede, ao mesmo tempo que a água nos corre aos pés. E com isto fiz a minha apreciação à última edição da Semana Cultural da Golpilheira. divulgação/apoio

O sistema político em Portugal tem criado uma crescente apatia popular em relação a tudo aquilo em que o Povo deveria interferir decisivamente. As pessoas descrêem da Política e do Poder e, simplesmente, afastam-se, porque sabem que a sua opinião não conta. Quantos referendos se fizeram no nosso País? Nem meia dúzia. A Constituição e a adesão à União Europeia, ou a forma como deveria ter sido feita, nunca foram referendadas. E isto tem sido ignorado ou constantemente desvalorizado. Contudo, eram dois referendos essenciais, na medida em que a Constituição e a adesão à União Europeia alteraram profundamente a vida dos Portugueses, tanto quanto a presente situação é consequência de ambas. Por outro lado, nunca se prestaram contas do di-

nheiro recebido da União Europeia e da forma como foi gasto e por quem foi gasto, e a monstruosa dívida às instituições de Bruxelas continua a acumular-se sem que dessas verbas fabulosas se tivesse tirado qualquer proveito para a evolução da nossa economia. E esta desastrosa aplicação dos fundos recebidos não tem merecido explicações credíveis e presta-se, hoje, a um verdadeiro jogo infantil de “‘paga-se, não se paga”, brincadeira que ainda afecta mais a solução do gravíssimo problema e, evidentemente, fere a dignidade do Povo Português.

Escola de Canteiros da Batalha A Escola de Canteiros, de cuja oficina no Claustro de D. Afonso V, no tempo do saudoso mestre Alfredo Neto Ribeiro, reproduzo uma imagem, deveria ser instituição a reestruturar e a voltar à nossa Vila, onde tem toda a razão de existir. Evidentemente que, para isso, seria preciso elaborar cuidadosamente um plano de aproveitamento rendível da instituição e de futura colocação dos seus formandos, quer nas obras de restauro do Mosteiro, que são constantes, quer noutros monumentos e edifícios particulares da região e do País, quer no incentivo à utilização, nas novas constru-

DR

.editorial.

Jornal da Golpilheira

ções, do calcário, quer, ainda, na promoção, com fins turísticos, das tradicionais peças artísticas criadas pelos canteiros batalhenses. Creio que estamos a desperdiçar uma arte que distingue e honra a Batalha e a contribuir, se nada se fizer, para a sua extinção. Sobretudo, se não se utilizarem a experiência e os conhecimentos dos que frequentaram a Escola e hoje são profissionais conhecidos no País pela excelência do seu trabalho, vários já incluídos no escol do nossos escultores.

Olivença Relata o Boletim (n.º 23 -

II série, deste mês de Novembro) do Grupo dos Amigos de Olivença (instituição que tem a sua sede na Casa do Alentejo, em Lisboa) que na Cimeira Ibero-Americana, realizada na Colômbia há pouco, os estadistas presentes “salientaram a necessidade de se colocar um ponto final à situação colonial de Gibraltar”, sem que fosse feita qualquer referência ao caso de Olivença. Será de pedir aos nossos estadistas que expliquem a razão deste silêncio com que se pretende ir protelando a solução da delicada questão até ao seu esquecimento final. Quantos portugueses ainda têm conhecimento do caso de Olivença?

Direcção faz plano

Actividades no Centro Recreativo Na reunião de direcção do Centro Recreativo da Golpilheira do passado dia 22 de Novembro, foi decido agendar alguns eventos para dinamizar a associação. Independentemente de outras iniciativa que possam surgir, ficaram já marcados os seguintes eventos para os próximos meses: 16-12-2016 – Festa de Natal das crianças no salão 14-02-2017 – Jantar romântico do Dia dos Namorados, no Restaurante Etnográfico 18-02-2017 – Jantar com música ao vivo no Restaurante Etnográfico 05-03-2017 – Almoço dos Amigos do CRG. A nossa Colectividade faz precisamente neste dia, oficialmente, 48 anos de existência. Foi fundada, conforme alvará atribuído pelo Governo Civil de Leiria, em 05-03-1969. Neste almoço vão ser assinados protocolos com algumas empresas que vão colaborar com descontos na aquisição dos seus produtos ou serviços aos sócios da colectividade com as quotas em dia. 08-03-2017 – Dia da Mulher. Jantar de convívio com algumas surpresas. 18-03-2017 – Baile da “Pinhata”. Este é um baile tradicional, que se realizava antigamente entre o Carnaval e a Páscoa. 19-03-2017 – Dia do Pai. Jantar comemorativo desta data. 07-05-2017 – Dia da Mãe. Jantar alusivo a este dia. 07 a 10-07-2017 – Festejos do 48.º Aniversário do CRG.


Jornal da Golpilheira

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. campanha . eclesial .

Novembro de 2016

2016 com saldo de 21.306,91 euros

Agora que a obra está pronta...

O seu donativo é mais CAMPANHA 200 telhas! necessário do que nunca Vamos todos ajudar para garantir os fundos necessários sem recorrer à banca... Ainda precisamos de cerca de 90 mil euros. Temos telhas que sairam do velho telhado por donativos de 1.000 euros. Fique com esta recordação da cobertura que serviu a casa de Deus durante mais de meio século! Estas telhas representam o trabalho dos nossos pais e avós que sob elas rezaram... Cada telha será emoldurada e levará uma dedicatória desta campanha. Como é óbvio, além desta campanha, aceitamos donativos ou empréstimos de qualquer valor. Será passado o recibo, que poderá deduzir nos impostos. A sua ajuda será bem-vinda!

A melhor recompensa será a bênção de Deus, que conhece a intenção e o coração de cada um!

Donativos e empréstimos recebidos (objectivo: 200 mil euros)

NOME Saldo 2015 Saldo Janeiro 2016 Saldo Fevereiro 2016 Saldo Março 2016 Saldo Abril 2016 Saldo Maio 2016 Saldo Junho 2016 Saldo Julho 2016 Saldo Agosto 2016 Saldo Setembro 2016 Saldo Outubro 2016 Anónimo Anónimo Anónimo

Donativos Campanha Telhas 24.000,00 €

885,00 €

2.000,00 € 2.000,00 € 2.000,00 € 4.000,00 € 3.000,00 € 3.000,00 € 2.000,00 € 1.000,00 € 1.000,00 €

6.347,87 € 285,00 € 1.180,00 € 24.080,00 € 13.570,00 € 22.266,10 € 370,00 € 1.325,00 € 0,00 € 600,00 € 100,00 € 20,00 € 50,00 €

44.000,00 €

Totais

OUTROS

71.078,97 €

Empréstimo 2.000,00 € 1.000,00 € 60.000,00 € 1.000,00 €

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2 991,82€ 265,50€ 2 374,20€

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543,40€

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64.000,00 €

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Receita

Quermesse

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os 43 telhas.

A Comissão de Festas do Senhor Bom Jesus dos Aflitos de 2016, constituída pelos nascidos em 1976 apresentou as contas da festa este mês, na Eucaristia dominical da comunidade. Os fiéis aplaudiram o excelente trabalho do grupo, que cumpriu plenamente a sua tarefa, ao realizar uma festa que foi do agrado de todos. Também do ponto de vista financeiro, no ano em que se inaugurou a igreja restaurada, o resultado foi excelente, com um saldo recorde de 21.306,91 euros. Estão de parabéns, bem como todos os contribuíram para o bom sucesso desta festa religiosa do padroeiro da Comunidade Cristã da Golpilheira. O resumo das contas é o seguinte:

Banca da Gomas

Total Donativos 115.078,97 €

Contactos:

Apresentação de contas da Festa do Senhor Bom Jesus dos Aflitos

74,00€

Andor do “Casal Mil Homens”

165,00€

Andor da “Família 14”

200,00€

Andor de “Helena Nunes e Família” Andor de “Ana Marques; António Ferraz; Lídia Monteiro e Maria da Luz” Andor das “Primas - Cristina Rito; Gracinda Patrício; Luísa Amado e Lurdes do Vagarinho” Andor Cova do Picoto / Festeiros

250,00€ 350,00€ 630,00€ 370,00€

Publicidade e Donativos

3 683,50€

Festeiros

2 702,30€

Ofertas e Peditório na Igreja

268,61€

Rifas

2 078,00€

Festival das Sopas

1 640,23€ Total

39 636,70€

Despesa Restauração, Alimentação e Bebidas

9 641,13€

Animação

4 315,00€

Fogo de Artifício

1 650,00€

Arraial

802,34€

Carvão e Gás

473,00€

Licenças e Seguros

462,38€

Electricidade

323,97€

Outras Despesas

262,32€

Convívio

399,65€ Total

18 329,79€

Saldo Global da Festa

21 306,91€

Festeiros convidam

Colabore para a construção desta obra comum da Comunidade Cristã da Golpilheira!

Precisamos da sua ajuda!

Convívio de encerramento da festa de S. Bento A Comissão de Festas de Nossa Senhora da Esperança de 2016 convida todos os que ajudaram nesta festa para um convívio de encerramento, no dia 3 de Dezembro, sábado, a partir das 20h00, no salão de São Bento.


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. reportagem semana cultural .

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Jornal da Golpilheira

LMFerraz

Dia 11

MCRito

Dia 13

LMFerraz

Dia 12

LMFerraz

Novembro de 2016

Dia 17

22.ª Semana Cultural foi um êxito Castanhada

A 22.ª edição da Semana Cultural organizada pelo Centro Recreativo da Golpilheira (CRG) iniciou-se no dia 11 de Novembro, dia de São Martinho, no Largo de S. Leonardo, na Cividade, com uma tradicional castanhada. Os petiscos também marcaram presença, assim como a boa água-pé, oferecida por alguns residentes daquele lugar. Este arraial popular contou com a animação do Rancho Folclórico “As Lavadeiras do Vale do Lena”, do CRG. Cantaram, dançaram, levaram outros a dançar e até fizeram uma

pequena demonstração da descamisada, momento especialmente apreciado pela crianças presentes. O tempo também ajudou, para que este serão tivesse a presença de várias dezenas de pessoas.

Infantil

No dia 12, teve lugar no salão de festas do CRG a já tradicional sessão infantil de cinema. O início da projecção do filme acalmou as irrequietas crianças. Com o decorrer da exibição, a pequenada riu-se e divertiu-se muito, acompanhados também pelos mais graúdos. No final, foram distribuídas pi-

pocas a todos os presentes.

Senior

No dia 13, realizou-se o almoço oferecido pelo CRG aos maiores de 60 anos. Marcaram presença cerca de 120 pessoas. Antes de se iniciar o almoço, de pé, rezámos uma oração. A refeição estava excelente, sendo apreciada por todos. Esta só terminou após as filhós e o café da avó. Nos intervalos, a Helena Pimparel animou a tarde, com a colaboração de alguns dos presentes. Contaram algumas anedotas e cantaram várias cantigas, que prenderam a atenção

e alegraram todos os participantes. No final, foi distribuída uma lembrança a cada um deles. Esta é uma iniciativa que deve estar sempre presente neste tipo de eventos.

Saúde

A programação regressou no dia 17, com um colóquio sobre Saúde, dinamizado pelo Centro Hospitalar de Nossa Senhora da Conceição, da Santa Casa da Misericórdia da Batalha. A palestra esteve a cargo da médica Catarina Faria, que abordou o tema das doenças mentais, especialmente Alzeimer. Esta doença surge nor-

malmente nos idosos, colocando diversos problemas ao doente, como também à sua família. Esta é uma doença neuro-degenerativa, incurável, progressiva, que vai matando o cérebro. Nesta situação, os doentes não conseguem interagir. Lembram-se mais das memórias antigas do que das recentes. No entanto, aos poucos, mesmo as antigas vão desaparecendo. Em Portugal, estima-se que haja cerca de 153 mil pessoas portadores deste tipo de demência. Prevê-se que no mundo inteiro, no ano de 2050, haja cerca de 115 milhões de indivíduos afectados por esta doença.

Mas alguma coisa pode ser feita por estes doentes, sobretudo no campo da prevenção e retardamento dos piores sintomas. A alimentação cuidada e o exercício físico e mental são os meios mais eficazes para estimular o fluxo sanguíneo para o cérebro e combater todo o género de demências.

Moda

No dia 18, teve lugar o já habitual desfile de moda (ver foto-reportagem na página 13). É sempre um serão muito agradável de assistir, uma vez que aparecem sempre grandes e surpreendentes novidades.


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. entrevista . reportagem semana cultural. .

Dia 19

Este ano, também não fugiu à regra, sob a responsabilidade dos proprietários do grupo de lojas FC..IN, os golpilheirenses Vítor e Fátima Cruz. O cenário estava muito bonito, idealizado e executado pelo Vítor e seu filho, Rúben Cruz. As modelos fizeram várias passagens pela passarela, com roupas e calçado diferentes, desde os mais práticos aos mais clássicos. A parte final foi dedicada à apresentação da “Party Collection”, uma colecção de vestidos de festa e cerimónia da marca “Tamanho Único”, da criadora Melissa Cruz, filha do

LMFerraz

LMFerraz

Dia 18

LMFerraz

Novembro de 2016

casal de empresários e um novo talento a florescer na área do desenho de moda. Este desfile estava muito bem organizado, não ficando a dever nada àqueles que vemos na televisão. Foi feito com grande profissionalismo e também muito valorizado pela exímia actuação musical do saxofonista Pedro Morais, que animou a abertura, momentos de intervalo e encerramento. Este ano, esteve muito público a assistir a este espectáculo. No final, Fátima Cruz agradeceu às modelos a sua disponibilidade e a todas as pessoas que colaboraram, entre as

quais, Sarah Silva, do Casal de Mil Homens, que fez a maquilhagem das modelos, e do Atelier do Cabelo, que tratou dos penteados.

Música e Contos

No dia 19, decorreu no salão de festas do CRG um espectáculo com o grupo musical “Índios da Meia Praia”, uma banda leiriense de tributo a Zeca Afonso e aos “amigos da luta”. Participaram também Ana Moderno e Pedro Oliveira, do grupo de teatro “O Nariz”, com a apresentação de alguns contos. Foi um excelente serão, com um bom ambiente familiar, estando as pessoas

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Dia 20

dispostas em mesas colocadas em semi-círculo em frente aos artistas, onde foram servidos alguns petiscos e bebidas. As canções foram muito bem executadas e mereceram o reconhecimento por parte do público presente, que interagiu com os músicos e os aplaudiu com intensidade. E o mesmo se passou em relação aos contos. Estavam cerca de meia centena de pessoas presentes. É pena que eventos com esta qualidade não tenham mais adesão da população, pois são oportunidades que se perdem de um bom espectáculo realizado “à porta de casa”.

Dia da Freguesia

No encerramento da semana, o domingo 20 foi o Dia da Freguesia, envolvendo a Junta, as escolas, a Igreja e outras forças vivas da nossa terra. Devido ao mau tempo, a comemoração foi transferida da zona da Junta de Freguesia para o salão de festas do CRG, uma excelente ideia, já que choveu muito. Não houve barraquinhas montadas, porque não passavam na porta. No entanto, o espaço é bastante amplo e deu para colocar mesas, cadeiras e até o insuflável para as crianças. Para colocar os diversos produtos para venda, fo-

ram feitas várias divisões, também com mesas. Não faltou o tradicional porco no espeto, preparado e assado pelos irmãos José Carlos e Armando Sousa. As sopas de caldo verde e sopa da pedra, preparadas na cozinha do Restaurante Etnográfico do CRG, estavam deliciosas. A tarde foi de convívio, havendo oportunidade para esgotar 20 quilos de castanhas assadas. Como se percebe, apesar do dia muito chuvoso, esteve muita gente presente, e os produtos à venda esgotaram quase todos. Manuel Carreira Rito


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. sociedade .

Jornal da Golpilheira Novembro de 2016

Convívios de nascidos no mesmo ano

1966

1958

1956

1961

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1958

O almoço que reuniu bastantes jovens nascidos em 1956 realizou-se no dia 30 de Outubro, no Restaurante Etnográfico do Centro Recreativo da Golpilheira. Para alguns, foi a oportunidade de se reverem, uma vez que parte deles vivem longe da nossa freguesia. A animação foi o mote deste almoço, onde foram recordadas peripécias da juventude. Nestas recordações, não faltaram os saudosos tempos da Escola do Paço. Um almoço para recordar. | MCR

O jantar dos nascidos em 1961 realizou-se no dia 5 de Novembro, no Restaurante Etnográfico do CRG. Apesar do esforço dos seus promotores, não marcaram presença muitos dos jovens nascidos naquele ano. Eram poucos, mas bons e a festa fez-se à mesma. Com esta iniciativa, esperam trazer mais colegas no próximo ano. O jantar foi muito animado, como é apanágio destes encontros. As recordações de infância vieram ao de cima, confirmando a camaradagem existente entre todos. | MCR

No dia 5 de Novembro, realizou-se pela primeira vez um jantar dos nascidos em 1966, num grupo de cerca 47 pessoas, que fazem este ano 50 anos. Todos conviveram, comeram, beberam e dançaram muito; mas o mais importante foi mesmo convívio e o reencontrar colegas, amigos ou vizinhos que não se viam há alguns anos. Foi estarmos todos juntos! O jantar estava aberto às pessoas do Concelho, embora a maioria fosse da Golpilheira, de onde partiu a iniciativa. Muito se falou e recordou, mas a Escola Primária, a Igreja e a Catequese foi o que mais nos fez sentir e reviver a nossa infância e adolescência, que muito positivamente nos marcou. Queremos dar continuidade… | Isabel Costa

Ainda no Restaurante Etnográfico do CRG, realizou-se no dia 6 de Novembro o convívio de amigos nascidos em 1958. Os organizadores esforçaram-se para estarem presentes o maior número de pessoas. Conseguiram-no muito bem, até porque mobilizaram também as esposas ou os esposos da colheita daquele ano. O almoço correu bem. A organização tem vários projectos para anos futuros. São excelentes ideias, mas levá-las à prática não vai ser fácil. No entanto, não desistam dos vossos sonhos. | MCR

Tradições populares

O Dia do Bolinho Depois de reposto este feriado, o tradicional Dia do Bolinho voltou à normalidade. Após a Missa dominical, as crianças, algumas acompanhadas pelos pais, e outros jovens,

MCR

1955

1961

MCR

DR

No passado dia 22 de Outubro, teve lugar mais um jantar convívio dos nascidos e residentes na Golpilheira do ano de 1955, alguns acompanhados de seus cônjuges. Foi o segundo encontro anual consecutivo com a presença de novos amigos, um dos quais vindo de Lisboa (Fernando Filipe e esposa), outro vindo da América (Vítor Lopes da Cruz) e outra que, sendo de cá, foi especial, pois brindou-nos com os seus cantares. Refiro-me à “Melita” que, como podemos observar pela fotografia, pôs toda a gente a cantar o “Apita o Comboio”. Foram momentos de grande motivação, alegria, franco convívio e de muitas recordações. Não podemos deixar de registar a chamada dos presentes e também dos faltosos. Os presentes: Henrique Bento, Maria da Luz e o António Ferraz, Melita, Américo e Alzira, Piedade Lopes e o Moniz, José cunha, Vítor Teixeira, Vítor Lopes da Cruz, Franclim e Lurdes Carreira, Fernando Almeida, Fernando Carreira (Lucas) e namorada, Fernando Filipe e esposa, Luís Fernando, Fernanda Rodrigues, Virgílio Carreira. Não puderam estar presentes, mas não foram esquecidos: Madalena Filipe, Fátima Matias e Sérgio Padinha. Foi pena a Melita ter tido a sua aparelhagem estragada, mas vamos ver se para a próxima já estará em condições de a usar. Não se pode perder um talento por falta de equipamento. Até eu estarei disposto a acompanhá-la à viola, se para tal houver vantagem. A todos um bom ano e para o próximo “traz outro amigo também”. | Luís Fernando

DR

1955

em magotes, percorreram as casas dos nossos lugares. O anúncio da sua chegada, repete-se em cada casa: “Ó Tia, dá Bolinho?”. Abrem as suas saquitas, para receberem as

ofertas. Este ano, foram mais de 60 as crianças e jovens que visitaram a rua do Casal do Benzedor, onde moro. É de esperar que esta bonita tradição se mantenha. | MCR


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entrevista . . .sociedade

Novembro de 2016

7 divulgação

Muitas iniciativas

Natal a brilhar na Batalha Tem sido habitual nos últimos anos e este ano não é excepção. O concelho da Batalha vai promover eventos relacionados com a época natalícia durante todo o mês de Dezembro. Estas festividades vão envolver eventos como circo, concertos, várias actividades relacionadas com a animação infantil,

sessões de cinema e a já habitual “casa do pai-natal”. Apesar de serem eventos mais direccionados para as crianças, existem também actividades para os adultos, como o passeio de BTT, que vai ter lugar no dia 18 de Dezembro. A maioria dos eventos vão ocorrer durante os fins-de-semana do mês de Dezembro. A juntar a es-

tes eventos, está também a característica decoração de Natal que se espalha por toda a Batalha, dando assim uma maior alegria e um maior espírito natalício às ruas do centro da vila. Estas actividades vão decorrer até ao dia 6 de Janeiro e vão estar espalhadas pela Vila para qualquer família visitar e desfrutar. Rafael Silva

Presépios de Amor & Barro

Natal no CIBA Na tarde do próximo dia 1 de Dezembro, entre as 14h30 e as 17h30, o artesão e ceramista José Siphioni vem ao Centro de Interpretação da Batalha de Aljubarrota (CIBA), em S. Jorge, orientar uma oficina sobre o tema “Presépios de Amor & Barro”. Destinada a adultos

e crianças, o resultado será um presépio único e irrepetível para a família se orgulhar. Nas férias de Natal, o CIBA vai ter um programa temático para os mais pequenos. Além dos habituais conteúdos da História de Portugal, todos os dias há uma tarefa nata-

lícia para realizar e enriquecer o Natal lá de casa: decoração, culinária ou presentes. As inscrições são até 14 de Dezembro e podem ser para um dia ou para a semana inteira. Informações e inscrições através do 244 480 062 ou servico.educativo@ fundacao-aljubarrota.pt. pub


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. sociedade .

Jornal da Golpilheira Novembro de 2016

A Câmara da Batalha, em articulação com o Agrupamento de Escolas, deu início, no passado dia 2 de Novembro, a um projecto de combate à obesidade infantil intitulado “Batalha Saudável”. Dirigido aos cerca de 750 alunos do Pré-Escolar e do 1.º CEB, a iniciativa visa proceder à classificação do estado nutricional desta população, bem como dotar as crianças de conhecimentos sobre a importância de uma alimentação saudável. Numa primeira fase, está a ser efectuada a avaliação da composição corporal das crianças, através da medição do peso, altura e cálculo do IMC (Índice de Massa Corporal), através das Curvas de Crescimento da Organização Mundial da Saúde. Com a recolha e a sistematização destes dados, realizar-se-ão diversas abordagens aos alunos, no âmbito de temáticas consideradas essenciais, designadamente o tipo de lanches consumidos nas escolas, a importância do pequenoalmoço e o consumo de fruta. O projecto contempla, em paralelo, sessões dirigidas aos pais e aos educadores, bem como a distribuição de diverso material informativo.

Segunda vaga de ampliação

Banco CTT abre na Batalha Abriu este mês uma agência do Banco CTT na Loja CTT Batalha, chegando assim ao nosso concelho a “segunda vaga de ampliações da rede” desta nova instituição bancária que iniciou a sua actividade em Março deste ano. Também a Loja CTT dos Marrazes passou a acolher este serviço. Em nota enviada à imprensa, os CTT referem que o seu “plano de expansão e de proximidade física” prevê “chegar aos 200 balcões em todo o País antes do final deste ano, sendo que neste momento estão abertos mais de 100”. Assim, os clientes da Batalha e dos Marrazes passam a encontrar nestas lojas uma área dedicada aos serviços bancários, devidamente sinalizada e separada das áreas de serviços postais. “O Banco CTT tem uma oferta simples e competitiva”, refere a instituição, apontando como argumentos mais fortes a ausência de comissões de manutenção de contas, de anuidade de cartões de débito e crédito e de transferências nos canais digitais, bem como um descoberto autorizado para contas associadas ao ordenado ou pensão e depósitos a prazo entre um mês e um ano com taxa de juro a 0,5%. O horário do Banco CTT na Loja CTT Batalha será entre as 09h00 e as 12h30 e entre as 14h30 e as 18h00, funcionando a dos Marrazes sem intervalo para almoço.

de Franclim Sousa

Aberto das 9h00 às 13h00 e das 15h00 às 19h30 Telefone 244 768 256 | Telemóvel 917 861 577

Jardim da Golpilheira é “Herói da Fruta” O Jardim-de-Infância da Golpilheira aderiu ao projecto “Heróis da Fruta – Lanche Escolar Saudável”, organizado pela Associação Portuguesa Contra a Obesidade Infantil (APCOI) e que o Jornal da Golpilheira tem apoiado nos últimos anos. No concelho da Batalha, também o Centro Infantil Moinho de Vento está incluído entre as 57 escolas do Distrito que aderiram a este programa de educação alimentar e de prevenção da obesidade infantil. Neste ano lectivo de 2016/2017, são abrangidos 53.399 alunos de 2.665 turmas, de 900 jardinsde-infância e escolas básicas do 1.º ciclo de todos os distritos de todo o País, incluindo Madeira e Açores. Estão, ainda, envolvidos mais de 80 autarquias parceiras e empresas solidárias. No lançamento desta 6.ª edição, no passado dia

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Combate à obesidade infantil

Projecto de alimentação saudável já arrancou

14 de Novembro, o presidente e fundador da APCOI, Mário Silva, afirmou que “estes alunos vêm juntar-se aos mais de 236 mil que já participaram neste projecto nos anos lectivos anteriores”. O tema deste ano é “Festas Saudáveis”, porque “actualmente, há muitos dias de festa nas escolas, praticamente todas as semanas há pelo menos um bolo de aniversário”, refere Mário Silva, defendendo que se evite o consumo excessivo de doces, refrigerantes e outras guloseimas, trocando alguns

desses alimentos por frutas e legumes. O lançamento constou da inauguração em todas as escolas inscritas do “Quadro de Mérito – Hoje comi fruta”, no qual os alunos ganham “Super Estrelas” junto ao seu nome, como forma de recompensa diária pela ingestão de fruta ao lanche. Nas próximas semanas, os professores e educadores serão convidados a explorar este e outros temas, através de fichas de trabalho e de actividades pedagógicas para realizar na sua

sala de aula, que além de incentivarem ao consumo de fruta nas quantidades recomendadas pela OMS (Organização Mundial de Saúde), levam também às crianças lições importantes sobre alimentação saudável, actividade física, higiene e sustentabilidade que as ajudarão a crescer saudáveis, activas e felizes. As turmas participantes terão ainda de realizar um vídeo musical para ensinar aos adultos o que aprenderam ao longo do ano. As músicas mais criativas serão escolhidas por um júri composto por nomes de referência no panorama musical português: João Gil, Ana Bacalhau (dos Deolinda), Amor Electro, Henrique Feist, Maria João, Mário Laginha, Vanessa Silva, Rita Redshoes, OqueStrada, HMB, Frankie Chavez, Filipe Pinto e também o cantor infantil Avô Cantigas.

Protocolo de cooperação e amizade

Batalha unida a Cabo Verde Os municípios da Batalha e de São Miguel (Ilha de Santiago – Cabo Verde), representados pelos respectivos presidentes, Paulo Batista e Herménio Fernandes, assinaram um Protocolo de Cooperação e Amizade, no passado dia 18 de Novembro, nas instalações renovadas do Posto de Turismo da Batalha. O acordo assenta no “tripé” empresarial, ensino e acção social. Paulo Batista começou por frisar que o concelho da Batalha é “dinâmico, mérito dos empresários, fruto da sua capacidade empreendedora, por vezes correndo alguns riscos, que normalmente conseguem superar”. Na qualidade de anfitrião, agradeceu a presença do seu homó-

MCR

Programa municipal nas escolas

Presidente de São Miguel (Cabo Verde) jantou na Golpilheira

nimo de São Miguel, aos empresários representados em grande número e à comunicação social. Afirmou que Cabo Verde tem grandes potencialidades, onde os nossos empresários poderão investir: “esta ilha está localizada numa zona estratégica, que pode servir de ponte para ajudar a desenvolver novos negócios com outros países vizinhos”. O protocolo contempla a atribuição de

bolsas de estudo a jovens alunos de São Miguel, que pretendam formar-se em Portugal, assim como a alunos do concelho da Batalha que pretendam conhecer a realidade de Cabo Verde. Herménio Fernandes referiu que estava muito honrado por assinar este protocolo, “muito objectivo e que tentaremos colocar em prática”. A troca de experiências nos sectores

empresarial, cultural, social e associativo pode vir a enriquecer os dois municípios, sendo os contactos facilitados por se falar a mesma língua. Segundo o presidente de São Miguel, “podemos reforçar os nossos laços de amizade, que podem trazer benefícios recíprocos. Por tudo aquilo que vi e tive oportunidade de visitar, vejo que este é um concelho muito dinâmico. Vamos aproveitar esta dinâmica, colocandoa ao serviço dos dois municípios”. Agradeceu a forma cordial como foi recebido e informou que uma delegação de empresários do concelho da Batalha irá deslocar-se a Cabo Verde, entre Janeiro e Março do próximo ano. Manuel Carreira Rito


Jornal da Golpilheira

..entrevista sociedade. .

Novembro de 2016

Orçamento municipal da Batalha aprovado

Investimento de 23,8 milhões até 2020 O executivo e a Assembleia Municipal da Batalha aprovaram este mês um orçamento de 14,8 milhões de euros para o próximo ano, prevendose nas Grandes Opções do Plano realizar investimentos de valor superior 23,8 milhões de euros nos próximos quatro anos. A maioria dos projectos visados já tem aprovação a cofinanciamento por fundos comunitários e pelo Fundo de Turismo. Em relação ao orçamento de 2016, regista-se um crescimento de 39%, no montante de 4,2 milhões de euros, com uma variação positiva de 74% no que corresponde à despesa de capital, ou seja, investimento. Já quanto à despesa corrente, os custos de funcionamento, prevêse para 2017 uma redução de 3% em relação ao ano passado. Nas rubricas de investimento, têm maior peso as funções sociais e, em particular, a educação, assumindo maior expressão os projectos de remodelação da escola sede do

Parque de eventos é um dos projectos na calha

Agrupamento de Escolas da Batalha, com cerca de 3 milhões de euros, e a construção do Centro Escolar Reguengo do Fetal, com cerca de 774 mil euros. O ambiente e o ordenamento do território são duas áreas que conhecem fortes investimentos, seja pela expansão da rede de saneamento, no valor de 3 milhões de euros comparticipados por fundos europeus (POSEUR – Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos), seja nas intervenções de regeneração urbana como a requalificação do Edifício Dr. Gens (antiga câmara municipal), a operação urbanística de salvaguarda dos impactos do ruído e poluição sobre o Mostei-

ro da Batalha, ou ainda a reconversão do edifício do antigo hospital da Misericórdia para “Unidade de Apoio à Rede Europeia do Conhecimento” nível do ordenamento do território, num total de 3,2 milhões de euros. A cultura e o desporto são domínios que conhecem também um incremento, destacando-se projectos inter-municipais como a acção colectiva “Lugares Património Mundial do Centro”, que junta Coimbra, Batalha, Alcobaça e Tomar, ou o programa “OP(us) – Ópera no Património”. Programas de envelhecimento activo, Academia Sénior e apoio à construção de duas novas unidades residenciais para ido-

sos, na Batalha e em São Mamede, são acções em destaque para 2017 e que representam uma importante resposta para a população idosa do concelho. No orçamento de 2017 destaca-se ainda a opção de impostos locais nos valores mínimos e taxas municipais reduzidas, como estímulo ao investimento local e medida de apoio às famílias. O Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) mantém-se no valor mais baixo de 0,3% e com descontos no quadro do IMI familiar. Em nota enviada pela autarquia, o presidente Paulo Batista Santos conclui que “a opção que realizámos de optimizar os fundos europeus para projectos ambientais e de regeneração urbana, a par de uma política fiscal amiga das pessoas, está a dar frutos ao nível da realização de novos projectos de qualidade e também na fixação de negócios e de novas famílias na Batalha”.

Cidadãos convidados a escolher 31 de Dezembro, através da plataforma electrónica op.cm-batalha.pt ou directamente na Câmara ou nas Juntas de Freguesia. Com uma dotação orçamental reservada de 30 mil euros, este é um meio de consultar e dar iniciativa aos cidadãos na decisão

sobre o que consideram ser importante para o desenvolvimento local. “Pretende tornar a gestão do Município mais próxima do cidadão e mais transparente e plural”, como refere Paulo Santos, presidente do Município. Com uma participa-

Entre os primeiros 10 concelhos nacionais

Economia dinâmica na Batalha Segundo dados divulgados na aplicação web “Municípios Online”, da Marktest, empresa especializada na área de estudos de mercado e processamento de informação, o concelho da Batalha aparece no topo nacional quanto ao dinamismo económico. A lista é encabeçada pelo concelho de Loulé e resulta da análise de 16 indicadores diferentes. Em nota enviada pela autarquia, o presidente Paulo Batista Santos comenta que estes dados “evidenciam a pujança e a vitalidade das empresas concelhias, muito devido às estratégias de internacionalização e da busca de novos mercados além fronteiras”. E sublinha o excelente momento que o sector do Turismo regista, “com sinais evidentes de crescimento nas unidades hoteleiras e nos estabelecimentos de restauração”. A autarquia informa, ainda, que o concelho da Batalha contar em breve com um novo projecto de apoio ao empreendedorismo e de acolhimento de iniciativas “startup” nacionais e internacionais, a instalar na “Unidade de apoio à Rede Europeia do Conhecimento para a Juventude”, investimento já aprovado no âmbito do Plano de Acção de Regeneração Urbana (PARU) da Batalha e que ascende a 520 mil euros, comparticipado em 85% por fundos europeus.

Obra já está em curso

Batalha vai ter novo canil e gatil

Orçamento participativo tem 30 mil euros A Câmara da Batalha volta a disponibilizar aos munícipes a possibilidade de elegerem e seleccionarem um projecto a incluir no orçamento de 2017. O prazo para a submissão de propostas para o “orçamento participativo” decorre até ao dia

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ção regular por parte da população, o orçamento participativo já permitiu a recuperação da antiga Escola António Cândido da Encarnação ou da antiga Estrada Real D. Maria, projecto vencedor da última edição.

Um novo espaço destinado a canil/gatil municipal já entrou em obra, procurando responder às novas exigências de salubridade e bem-estar para os animais, bem como criar condições de acesso e visita pedagógica, nomeadamente pelas escolas. O objectivo será “a sensibilização das crianças e prevenção do abandono dos animais de companhia”. A informação foi adiantada pela Câmara da Batalha, indicando um investimento na ordem dos 145 mil euros e a conclusão dos trabalhos dentro de quatro meses. O canil/gatil foi “dimensionado em função do número de espécies esperadas, que normalmente são em número reduzido face ao histórico local, podendo albergar cerca de três dezenas de animais, entre cães e gatos”, com áreas adequadas às suas necessidades. Está prevista também “uma zona exterior ao edifício para a prática de exercício físico”. pub

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CONSTRUÇÕES


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. sociedade .

Jornal da Golpilheira Novembro de 2016

Câmara faz exigência à EDP

Iluminação pública mal regulada “Falhas persistentes na gestão da iluminação pública no concelho da Batalha, nomeadamente ao nível do sistema de arranque da iluminação e, subsequentemente, o enorme desfasamento no ligar e desligar da iluminação em função da luminosidade”. Este foi o motivo de um “pedido de intervenção urgente” apresentado pelo município da Batalha à EDP Distribuição. A situação terá sido reportada também por vários munícipes junto desta empresa. Segundo nota enviada pelo município, “tratase de um problema que se vem agravando desde a mudança de horário de inverno, a 30 de Outubro, e regista diariamente reclamação por parte dos munícipes em vários pontos do concelho”, uma situação que se “agravou desde o passado dia 14 de Novembro, registando-se falhas em muitas localidades do concelho, uma vez que a iluminação está a arrancar pelas 19 horas e o período nocturno inicia-se pelas 17h30”. A Câmara Municipal da Batalha esclarece ainda que os recentes trabalhos de substituição das luminárias públicas em alguns locais para a tecnologia LED não interfere com os horários da iluminação que “são geridos por sistemas de temporização da concessionária EDP”. Na reclamação feita à EDP, o presidente Paulo Batista Santos indica que “o Município da Batalha está, como sempre esteve, disponível para colaborar na urgente resolução do problema que, no nosso ponto de vista, deverá no menor curto espaço de tempo merecer as intervenções de rectificação nos aparelhos temporizadores da iluminação pública”.

Deputados do PS exigem resposta

Finanças deverão vender depósitos do IVV ao Município da Batalha Os deputados à Assembleia da República eleitos pelo PS no círculo de Leiria apresentaram ao ministro das Finanças, no passado dia 4 de Novembro, uma pergunta relativa à proposta de compra pelo Município da Batalha dos terrenos e depósitos do Instituto da Vinha e do Vinho que se encontram na Vila, junto ao rio Lena. “Tem conhecimento desta situação” e “tenciona o Ministério das Finanças dar orientações à Direcção Geral do Tesouro e Finanças no sentido de serem desencadeadas as diligências necessárias ao desbloqueio” foram as duas questões elaboradas, após a apresentação do assunto. O documento, enviado ao Jornal da

Novos recordes de atendimentos

Turismo aumenta na Batalha O ano de 2016 registou um crescimento consolidado de turistas no concelho da Batalha, com expressão significativa na ocupação hoteleira e nos estabelecimentos de restauração. A afirmação é da Câmara Municipal, adiantando que “esta tendência verifica-se também nos atendimentos efectuados no Posto de Turismo da Vila e que, de acordo com os dados oficiais do Turismo do Centro, contabilizaram nos primeiros nove meses do

ano 20.246 visitantes, cerca de 2.300 atendimentos mensais”. O número em causa posiciona o Posto de Informação Turística da Batalha no 4.º lugar da lista dos postos de informação afectos ao Turismo do Centro com maior actividade, num território constituído por mais de 100 concelhos. Embora seja mais procurado por estrangeiros, este posto regista aumento no atendimento também no caso dos visitantes nacionais.

O presidente do Município, Paulo Batista Santos, comenta que estes números “evidenciam que o sector do Turismo se encontra numa trajectória francamente positiva e que 2016 ficará na história como um dos melhores anos para esta actividade económica na Batalha”. Quanto ao próximo ano, será “de grande importância neste contexto, devido às comemorações do Centenário das Aparições de Fátima e da visita do Papa Francisco”.

Golpilheira, começa por recordar que “a Câmara Municipal tem vindo a reivindicar a necessária intervenção de requalificação deste imóvel, que se encontra em situação de abandono e que, por essa razão, coloca o território do município perante um problema ambiental grave - depósitos muito antigos, que contêm materiais de

estando até disponível para a “aquisição do imóvel (para demolir), até ao montante de 95.000 euros, valor resultante da avaliação feita por perito habilitado e independente”. Os deputados pedem, nesse sentido, que a Direcção-Geral do Tesouro e Finanças, que é o actual proprietário, responda à pretensão da Câmara da Batalha, nomeadamente, pondo à venda os referidos equipamentos. Alegam urgência na resposta, pois está em causa “um projecto que se reveste do maior interesse público e cuja candidatura a fundos comunitários, para garantir o respectivo financiamento, tem prazos apertados”.

construção susceptíveis de conter amianto e, portanto, com um elevado potencial de nocividade e de perigo para a saúde pública”. Lembra, ainda, que a autarquia tem “um plano de uso e ocupação desta parcela de solo urbano, com o objectivo de ali criar uma área de fruição e lazer aproveitando a sua localização na zona ribeirinha”,

No primeiro mês do novo transporte

“Gira” já levou meio milhar Segundo a Rodoviária do Lis, no primeiro mês do “GiraBatalha”, o novo serviço de transporte urbano lançado a 3 de Outubro, foram transportados 454 passageiros. O número diz respeito a apenas dois dos três circuitos disponibilizados, dado que o “Transporte a Pedido” se iniciou apenas a 3 de Novembro. Para efeitos de cálculo, a Rodoviária do Lis aponta o transporte, na modalidade “Ligação Directa a Leiria via A19” de 290 passageiros, enquanto

que o “Circuito Urbano” contou com 164 utentes. Estes números, considera Paulo Santos, Presidente do Município da Batalha, “constituem uma agradável surpresa, atendendo ao facto de o serviço ter iniciado em Outubro e o mesmo assentar em critérios de funcionamento novos para a generalidade da população”. O autarca destaca que o conceito global do “GiraBatalha” se apresenta como uma solução de mobilidade bastante com-

pleta, criada a pensar nas necessidades da população, com destaque para os jovens estudantes, população sénior e ainda nos milhares de turistas que visitam a Batalha. Resultado de uma parceria que envolve o Município da Batalha e a Rodoviária do Lis, o “GiraBatalha” disponibiliza preços acessíveis e uma amplitude de horários e circuitos.

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. cultura .

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Novembro de 2016

Actividades inclusivas nos dias 3 e 4 de Dezembro

Museu da Batalha atento a deficientes O Município da Batalha, através do Museu da Comunidade Concelhia da Batalha, comemora o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, nos próximos dias 3 e 4 de Dezembro, com um programa diversificado e aberto a todos. No dia 3, sábado, data da comemoração do Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, pelas 15h00, contará com a colaboração do grupo da Casa do Mimo, centro de actividades de tempos livres destinado a dar resposta a crianças e jovens com e sem necessidades educativas especiais, que apresentará um teatro de sombras, intitulado “D. João I”. Depois, entre as 16h00 e as

18h00, serão exibidas algumas curtas-metragens que abordam a inclusão e a deficiência. Já no domingo, dia 4, a habitual visita do mês aos primeiros domingos, às 11h30, vai ter uma abordagem especial, pela via do teatro. Quatro famílias do concelho da Batalha serão protagonistas de uma visita encenada a ter lugar no percurso expositivo do museu. À tarde, a partir das 14h00, é a fotografia que comanda as regras, através de uma oficina que convida a fotografar às escuras, numa descoberta sensorial, com a privação do sentido da visão (olhos vendados). Serão percorridos diversos pontos de interesse

da Vila, nos quais os participantes captarão algumas imagens para, depois, verem e áudiodescreverem os resultados. Participarão nesta iniciativa pessoas cegas e com baixa visão, para que todos juntos possam partilhar a mesma experiência, que se espera sensibilizadora e enriquecedora. A iniciativa conta com a colaboração da ACAPO e será orientada pela fotógrafa Maria Kowalski. No mesmo dia, entre as 16h00 e as 18h00, voltam a ser exibidas curtas-metragens. Todas as actividades são gratuitas, sendo apenas necessária a inscrição para a oficina “fotografia às escuras”.

Rosas do Lena apresenta plano de actividades para 2017

Preservação do rico espólio etnográfico “Manter a fidelidade à cultura popular da região, a defesa da cultura portuguesa, a pureza do seu cancioneiro e a qualidade na forma de o revelar” é o principal objectivo apontado pela equipa eleita este mês para dirigir o rancho folclórico Rosas do Lena, na sua maioria reconduzida nos últimos oito anos. Em nota enviada ao Jornal da Golpilheira, a direcção apresenta o seu plano de actividades para este ano, referindo que assenta o seu trabalho “em bases sólidas, pelo que serão contínuos o estudo da etnografia regional e a sua investigação através da recolha dos últimos testemunhos ainda audíveis e a consulta a etnógrafos e a etnomusicólogos”. Foi este trabalho que permitiu ao agrupamento contar hoje com “uma valiosa biblioteca sobre temas etnográficos e um museu que é uma lição viva sobre as distinções nacionais e regionais”, além de um “vasto espólio com imensas peças”. A manutenção deste património implica angariação de fundos e colaboração de voluntários, estando actualmente concentrados os esforços “na limpeza e conservação de todas as peças, nomeadamente as metálicas, e o combate à humidade que afecta o edifício”.

Investir-se-á, ainda, na habitual revisão anual do traje e na confecção de peças de vestuário e complementos. Museu “infestado” É no edifício que alberga o museu, uma casa com cerca de dois séculos, que surgem os maiores problemas. “Por ter paredes meias com um prédio devoluto e extremamente arruinado”, estão a ser registadas “infiltrações de águas pluviais e de ratos e insectos daninhos que, naquele prédio, encontram condições favoráveis à sua proliferação”, refere o rancho, adiantando contar com o habitual apoio da Câmara Municipal para resolver o problema. Por outro lado, espaço “é extremamente acanhado para o seu espólio, que continua a aumentar pela oferta generosa de valores artísticos, arqueológicos, históricos, etnográficos ou ainda de outra natureza”. Exige-se, portanto, um constante investimento em armários e vitrinas para a sua conservação. Recordamos que este museu é de visita gratuita, mediante marcação ou nas iniciativas regularmente promovidas por parceiros como o Município, o Mosteiro e o Agrupamento de

Escolas da Batalha. Actividades programadas Mas é talvez ainda mais importante o espólio imaterial “do valioso cancioneiro regional e da sua divulgação”, cuja manutenção exige “estudo aturado e preparação”. Para isso, os elementos ensaiam, pelo menos uma vez por semana, e mantêm em funcionamento a Escola de Concertinas e de Harmónios, orientada pelo mestre Joaquim Moreira Ruivo. Quanto às actividades previstas, delas vamos dando conta na véspera da respectiva realização. Nova direcção Assembleia-geral Presidente: Joaquim Moreira Ruivo 1.º Secretário: Sara Filipa Moleano Calé 2.º Secretário: Beatriz Oliveira Moreira Direcção Presidente: José António Vieira Bagagem Vice-Presidente: Nelson Silva Grosso 1.º Secretário: Daniela Filipa Oliv. Moreira 2.º Secretário: Nancy Ribeiro Fonseca Tesoureiro: Manuel Gregório Vic. Moreira Vice-tesoureiro: João Carlos Ferr. Moreira Vogais: Paulo Jorge Bagagem J. Oliveira Maria Isabel de Sousa Martins Ligeiro Maria da Luz Carreira Bastos Ferr. Moreira Catarina Marques Pinheiro Jéssica Vieira Tomás Conselho Fiscal Presidente: Rui Manuel Soares Batista Secretário: Augusto da Costa Ligeiro Relator: Fernando Ribeiro dos Santos

. museu de todos. Ana Moderno e Emilie Baptista Museu da Comunidade Concelhia da Batalha

Peça do mês: Vitral “O Sonho dos Magos”, século XV É no vitral que se mantêm vivas expressões, emoções e imagens que permanecem em cores, dando luz a diversos monumentos portugueses. No Mosteiro de Santa Maria da Vitória, os vitrais são verdadeiras preciosidades, não só pela sua raridade no nosso país, mas também pelo seu elevado valor artístico, constituindo a primeira evidência desta arte em Portugal. De acordo com Pedro Redol, técnico superior do Mosteiro e investigador sobre a temática do vitral, estas obras de arte remontam aos “finais dos anos trinta e começo dos anos quarenta do século XV, pelo primeiro mestre vitralista da Batalha de seu nome Luís Alemão, artista oriundo da região da Francónia, na Alemanha” (Redol, 2003). Segundo o autor, as obras mais antigas evidenciam-se “nos fragmentos das janelas das naves laterais e painéis dos janelões da igreja, painéis de bandeiras da igreja e da Capela do Fundador” (idem), ilustrando o sentimento de como era pintar com a luz. A composição e a estrutura dos materiais utilizados nos vitrais obtinham-se através da fusão de óxidos ácidos, substâncias altamente complexas. Após a sua concepção, o vidro representava uma tela. Os materiais utilizados na pintura denominavam-se de grisalhas e amarelo de prata e conferiam cor às imagens criadas. Com vista a potenciar uma maior resistência, utilizavam-se materiais de calafetagem à base de chumbo, para tornar os painéis de vitral estanques e garantir a durabilidade das suas estruturas. “O trabalho exigia mestria e rigor técnico”. Por cada obra realizada, “os mestres vidreiros da Batalha recebiam, de acordo com os seus contratos, um mantimento anual fixo, normalmente numa parte em moeda e noutra em géneros” (ibidem). Após as grandes encomendas régias da Batalha, a atenção foi direccionada para manter intactas as frágeis obras, que, ao longo dos anos, revelou ser uma grande preocupação. Hoje, o Mosteiro mantém um centro de conservação e restauro de vitral, onde se preservam alguns dos mais antigos fragmentos. No MCCB, é possível apreciar a beleza de um fragmento de vitral do Mosteiro da Batalha, intitulado “O Sonho dos Magos”, que testemunha a perpetuação de um legado artístico único e intemporal. Datado do século XV, o vitral é proveniente da nave lateral norte da igreja do Mosteiro, criando a forma da figura de um dos reis magos que se dirigiram a Belém para adorar o Menino. O vitral é composto por diversos vidros coloridos e pintados, encaixados por calhas de chumbo, criando a forma de uma figura humana vestida de azul com um cinto em tons avermelhados e um ceptro na mão. Com esta pequena viagem pela arte do vitral, reforçamos o convite aos leitores do Jornal da Golpilheira a conhecer esta e outras peças de arte, algumas delas oriundas do fabuloso estaleiro de artistas que foi o Mosteiro da Batalha. Recordamos que todos os primeiros domingos do mês a entrada no museu é gratuita para naturais e residentes no Concelho da Batalha, havendo sempre visita guiada às 11h30. Fonte: Redol, P. (2003). O Mosteiro da Batalha o Vitral em Portugal nos Séculos XV e XVI. Câmara Municipal da Batalha.


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. página infantil .

Jornal da Golpilheira Novembro de 2016

Olá a todos! Cá estamos nós de novo! O Outono chegou e temos brincado muito! Mas também fizemos muitos trabalhos, que partilhamos convosco nesta página, sobre as muitas coisas novas que aprendemos: a alimentação, a actual estação do ano, as árvores, os bichinhos que hibernam, os frutos da época, etc. Também fizemos o bolinho, o magusto e a festa do leite. Agora, começámos a preparar-nos para o Natal, que chega num instante. Até à próxima edição.

Jardim-de-Infância da Golpilheira


Jornal da Golpilheira

>> Galerias fotográficas em www.jornaldagolpilheira.pt

. reportagem semana cultural .

Novembro de 2016

Loja FC..IN mostra tendências (fundo amarelo) e Melissa Cruz apresenta colecção própria (fundo vermelho)

Golpilheira (Ver texto nas páginas 4 e 5)

Fotos: LMFerraz

MODA 2016

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. eclesial .

Jornal da Golpilheira Novembro de 2016

Fundação AIS apresenta Relatório sobre Liberdade Religiosa no Mundo

O “novo fenómeno” do “híper-extremismo” A Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) apresentou, no passado dia 14 de Novembro, o seu Relatório sobre a Liberdade Religiosa no Mundo, produzido a nível internacional por uma equipa de especialistas que inclui académicos, religiosos e jornalistas, avaliando a evolução, entre Junho de 2014 e Junho deste ano, das questões relacionadas com a liberdade religiosa em 164 países. Segundo este Relatório, nunca o fundamentalismo religioso foi tão letal como agora. Morte, destruição, deslocamento de pessoas numa escala sem precedentes, e instabilidade regional são algumas das consequências do advento, nos últimos anos, de um “novo fenómeno de

violência com motivação religiosa”, que pode ser denominado de “híperextremismo islamita”. O resultado é inquietante e coloca em perigo a paz, a estabilidade e a harmonia social em todo o mundo. “Em algumas regiões do Médio Oriente, que incluem o Iraque e a Síria, este híper-extremismo está a eliminar todas as formas de diversidade religiosa e ameaça fazer o mesmo em certas zonas de África e do subcontinente asiático.” Como notam os autores do Relatório, a emergência deste híper-extremismo visível também em actos de pura selvajaria, denota intenções genocidas, que já foram, aliás, denunciadas, no que diz respeito ao auto-proclamado “Estado Islâmico”,

pelas Nações Unidas e pelo parlamento de diversos países, nomeadamente em Portugal. No nosso país, recorde-se, a Assembleia da República reconheceu, em Abril deste ano, “formalmente, e por unanimidade”, o “terrível genocídio” contra os cristãos e outras minorias étnicas e

religiosas, em África e no Médio Oriente. Outra das consequências desta violência de inspiração religiosa do extremismo islâmico tem sido o aumento extraordinário do número de refugiados, actualmente estimado em cerca de 65,3 milhões, segundo as Nações Uni-

das, com fugas maciças de populações oriundas essencialmente de países como o Afeganistão, Síria e Somália. No documento, os especialistas da Fundação AIS alertam para as consequências, para os países do Ocidente, da chegada deste número, sem

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Zelamos pela sua segurança!

precedentes, de refugiados, cujo tecido sócio-religioso inevitavelmente será desestabilizado. Esses problemas tenderão, ainda segundo o Relatório da AIS, a serem agravados com o surgimento de atentados terroristas fundamentalistas nos países ocidentais. Na leitura deste Relatório, importa destacar que a liberdade religiosa não tem sido apenas vítima da actuação de grupos religiosos radicais, mas continua a ser objecto de “repressão” em países como tem sido o caso da China, do Turquemenistão, Coreia do Norte ou Eritreia. O texto integral e diversos estudos de caso poderão consultados em www.fundacao-ais.pt.


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. eclesial .

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Espaço natural e ambiental na Batalha

Quinta do Escuteiro fez 30 anos

LMFerraz

A Quinta do Escuteiro, propriedade do Corpo Nacional de Escutas (CNE) da Região de Leiria, comemorou 30 anos da sua oficialização no passado dia 22 de Outubro. Para assinalar a efeméride, foram promovidas diversas actividades abertas a toda a população, entre as quais a plantação de 30 árvores e o descerramento de uma placa comemorativa. Implantado na extremidade da Quinta do Sobrado, na Batalha, este é um parque escutista com capacidade para acolher 400 pessoas em regime de acampamento e 40 pessoas em regime de acantonamento, com a possibilidade de acolher actividades de campo diversas, construções, celebrações, jogos, fogos de conselho, observação de aves, etc. Assumindo uma missão promoção ecológica, o espaço está dotado de um Centro de Acolhimento e Formação Ambiental. Uma das opções do CNE de Leiria tem sido a de abrir a Quinta do Escuteiro à comunidade em geral, nomeadamente, através do convite a escolas, colectividades e outros grupos interessados em aproveitar das condições naturais deste espaço privilegiado. Um dos exemplos é a Feira de São Nuno, no dia 10 de Junho, organizada em parceria com as associações locais, com animação, partilha de experiências e troca de produtos e serviços entre os participantes. | LMF

1.º ano da catequese da Golpilheira

Festa do Acolhimento A Festa do Acolhimento é uma das celebrações da catequese vividas com mais carinho pelas comunidades. Ver um grupo de crianças a iniciar o seu 1.º ano significa a renovação

de um ciclo de formação que começa e representa aquele “abraço” que Jesus fazia questão de oferecer aos “mais pequeninos”. Foi o que aconteceu na Comunidade Cristã da

Golpilheira, no passado dia 6 de Novembro, para as 11 crianças que formam o grupo do 1.º ano da catequese. Cada uma delas foi “apadrinhada” por um adolescente ou jovem crismado

recentemente, que assim assume, na continuidade da sua formação, ajudar outros a fazer a mesma caminhada na fé. No final, tiraram uma foto com eles, os catequistas e os pais.

Agrupamento 194 Batalha

Na paróquia da Batalha

Novos chefes de escuteiros

Conselhos tomaram posse ficada pelo pároco, padre José Ferreira, com o objectivo de “apresentar a todos e dignificar a missão que estes cristãos aceitam desempenhar na comunidade”. Agradecendo a disponibilidade dos que aceitaram estes serviços para o próximo triénio, o pároco sublinhou ainda a “importância de se renovarem estas equipas, dando oportunidade de participação a

todos e promovendo o dinamismo nas comunidades cristãs. Recordamos que o Conselho Administrativo e Pastoral da Comunidade Cristã da Golpilheira tomou posse, também de forma pública, na celebração dominical do dia 11 de Outubro de 2015. Foi reestruturado com a eleição das comissões das igrejas da Golpilheira e de São Bento, também na

celebração da comunidade do domingo 3 de Abril de 2016. Em ordem a harmonizar este processo com a paróquia, será provável que este triénio venha a prolongar-se até ao mês de Novembro de 2019, em ordem a fazer-se a tomada de posse conjunta na Festa de Cristo Rei daquele ano, em união com os restantes conselhos e comissões da paróquia da Batalha.

DR

O Conselho Pastoral e o Conselho para os Assuntos Económicos da paróquia da Batalha tomaram posse na Missa do domingo 20 de Novembro, no Mosteiro de Santa Maria da Vitória. Também as comissões de três das igrejas não paroquiais da Batalha fizeram o seu compromisso nesta celebração. Foi a primeira vez que este ato se realizou com esta forma pública, justi-

O Agrupamento 194 Batalha do Corpo Nacional de Escutas foi enriquecido com quatro novos dirigentes, que fizeram a sua promessa na Missa do domingo 6 de Novembro, na igreja do Mosteiro de Santa Maria da Vitória. É mais um passo na consolidação deste agrupamento, que está de “boa saúde” desde a sua reactivação, há precisamente 30 anos.

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. desporto .

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Novembro de 2016

São Silvestre da Batalha

O Atlético Clube da Batalha – ACB vai promover, no dia 17 de Dezembro, a 4.ª edição da Prova São Silvestre da Batalha, que pretende, uma vez mais, envolver todas as faixas etárias e continuar a tradição de uma elevada participação de atletas. Recorde-se que, no ano passado, o número de participante chegou quase ao milhar e este ano a organização espera receber cerca de 1500 pessoas, até porque este ano tem a novidade de a prova ter sido escolhida para integrar o Campeonato Distrital de Atletismo de Leiria. A tarde começa pelas 15h00, numa prova destinada aos mais novos, a ser realizada junto ao Mosteiro, com partida e chegada na Rua de Nossa Senhora do Caminho. Pelas 17h00 é dado o sinal de partida para a prova principal, cujo trajecto terá uma extensão de 10 quilómetros e tem passagem pela freguesia da Golpilheira. Também pelas 17h00 e com passagem pela Golpilheira, inicia-se a versão de caminhada, com uma extensão de cerca de 7 quilómetros. Os “padrinhos” da edição deste ano da São Silvestre de Batalha são Susana Feitor e Paulo Guerra, contando-se ainda com o habitual apoio da Câmara Municipal.

Batalhabikers organizam

Futsal Feminino Júnior

Chegaram as faixas de campeãs da época passada Foram entregues, no passado dia 30 de Outubro, às atletas juniores de futsal as medalhas e faixas de campeãs distritais da época passada. Também a treinadora e directores receberam estas insígnias, após o que foi entregue a taça à equipa, que ficará a perpetuar memória desta conquista na nossa sala de troféus. Recordamos que,

além do campeonato, esta equipa venceu a Taça Distrital e classificou-se em 5.º lugar na Taça Nacional. Na breve sessão, foi ainda entregue uma camisola autografada por toda a equipa à Isabel Grosso Valério, funcionária no Pavilhão Desportivo da Golpilheira, pela sua disponibilidade e colaboração com esta e outras equipas do CR

Golpilheira que aqui treinam e jogam. Foi também entregue ao Manuel Carreira Rito uma camisola autografada, pela colaboração e apoio que dedica às equipas de futsal da nossa colectividade, também na área da divulgação no Jornal da Golpilheira. Aproveitamos para apresentar a composição desta equipa na presente época.

Teresa Jordão Treinadora

Bruna Ala/Pivô – 16 anos

Joana Rodrigues Ala/Pivô – 16 anos

Ana Henriques Pivô – 15 anos

Beatriz Lindo Universal – 15 anos

Lea Vaz Fixo/Ala – 14 anos

Joana Dinis Ala – 13 anos

Filipa Louro Ala – 17 anos

Carina Vieira Ala – 15 anos

Beatriz Bagagem Ala – 17 anos

Raquel Gonçalves G. Redes – 14 anos

Beatriz Vitic Ala – 13 anos

Faby (também sénior) 18 anos - Universal

Diana (também sénior) 18 anos - G. Redes

Filipa (também sénior) 16 anos - Universal

BTT solidário no Natal

Mais uma vez, o grupo de ciclismo Batalhabikers vai organizar uma corrida de BTT com fins solidários, no próximo dia 18 de Dezembro. Serão propostos dois percursos, um fácil de 16 quilómetros e outro médio/fácil de 35 quilómetros. Inserida na campanha “O Natal na Batalha tem mais brilho”, a inscrição no evento será feita através da

LMF

Todas as idades a correr ou a andar

oferta de bens alimentares, roupas usadas de criança e adulto, brinquedos, etc., a distribuir posteriormente pelas famílias carenciadas. A organização disponibiliza reforço alimentar, seguro, dorsal e lavagem de bicicletas, sendo no final servida uma refeição de sopa e porco no espeto, preços baixos. A participação será limitada às primeiras 250 pessoas.

Este ano, a organização fez um desafio à turma do 8.º C do Agrupamento de Escolas da Batalha, através do professor Ramiro, da disciplina de EV, em ordem a fazerem um concurso para o cartaz. A vencedora foi Juliana Vieira, ficando Mariana Ribeiro em 2.º, Mariana Videira em 3.º e Diana Santos em 4.º lugar. O cartaz vai também ajudar a “brilhar” este evento.


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. entrevista desporto .

Novembro de 2016

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Equipas do CRG Futebol 11 Veteranos

MCR

29-10 – Golpilheira – 1/Melgaço – 1 05-11 – Caneças – 2/Golpilheira – 0 12-11 – Golpilheira – 1/Odiaxere – 1 19-11 – Golpilheira – 4/C. M. Lisboa – 0 Próximos jogos 11-12 – Festa de Natal da Equipa de Veteranos e familiares, no CRG 07-01, 18h30 (Batalha) – Golpilheira/Caneças 28-01, 18h30 (Batalha) – Golpilheira/Tricofaites

FUTSAL

Golpilheira com o Odiáxere

Veteranos do CRG

Mais dois bons convívios Golpilheira – 1 Odiáxere – 1 Este desafio teve lugar no parque desportivo do Município da Batalha, no dia 12 de Novembro. Foi a primeira vez que estas duas equipas se encontraram. No campo, decorreu tudo dentro da normalidade, com respeito e correcção entre todos os intervenientes. Jogo muito equilibrado, com um resultado final justo. A seguir ao banho, lá estava o nosso “aguadeiro” Barroca, ansioso para começar a tirar as tampas das minis. É exímio neste abastecimento, já que a mercadoria nunca esgota. A fase seguinte foi o jantar de confraternização, no Restaurante Etnográfico do C. R. da Golpilheira. O diálogo foi constante, apenas interrompido pelo serviço da ementa, que obrigava a interrom-

per a conversa. Como é habitual, a refeição estava muito boa e bem servida. No final, a tradicional troca de lembranças, com os directores das duas equipas satisfeitos com a forma como tudo decorreu, manifestando o desejo de este convívio continuar nos próximos anos. Após a visita às nossas instalações, que surpreenderam os nossos parceiros de Odiáxere, pela sua grandeza e grande espólio em troféus e fotografias. Esta equipa é muito alegre e divertida, apesar de nem todos os seus componentes serem portugueses. Havia pelo menos mais duas nacionalidades representadas: a Brasileira e a Moldava. Novas amizades se criaram, que continuaram a ser cimentadas na adega do Vítor Cruz, com o excelente “Vinho do Porto” e abafado caseiros. A

continuação deste encontro será no dia 6 de Maio do próximo ano, em Odiáxere, Lagos. Até lá, muita paz e saúde para todos. Golpilheira – 4 C. M. Lisboa – 0 Este jogo realizou-se no parque desportivo do Município da Batalha, no dia 19 de Novembro. Foi a segunda vez que estas duas equipas se encontraram neste campo. Neste desafio, a Golpilheira esteve melhor e foi uma justa vencedora. Banho tomado, seguido da obrigatória passagem pelas “geleiras”, excelentemente tratadas e acariciadas pelo nosso “aguadeiro” Barroca, que uma vez mais não deixou os seus créditos por mãos alheias. Com as minis a servir de aperitivo, seguimos para o jantar, no Restaurante Etnográfico do C. R. da Golpilheira. Colo-

cados frente a frente, para facilitar o diálogo, lá nos fomos aconchegando. Depois das entradas, seguiuse a sopa e o Bacalhau “à Ti Júlia”, as sobremesas, os digestivos e os cafés. No discurso dos responsáveis de ambas as equipas, foi comum o balanço muito positivo deste encontro. Duas equipas, com atletas que se encaixam bem e que se respeitaram em todas as partes. Após a troca de lembranças, fomos uma vez mais visitar as instalações da nossa associação. Este serão de convívio terminou na adega do Vítor Cruz, onde o “Vinho do Porto” e o abafado caseiros a todos deliciaram, provocando um bom “rombo” nos cascos. A nossa retribuição a esta visita será no dia 4 de Março do próximo ano, em Lisboa. Manuel Carreira Rito

Seniores Femininos - Campeonato Nacional – Série Sul 29-10 – Golpilheira – 6/Povoense – 4 05-11 – Del Negro – 3/Golpilheira – 4 12-11 – Golpilheira – 1/Benfica – 5 26-11 – Golpilheira – 2 /Louriçal – 1 Próximos Jogos 03-12 (Angra do Heroismo – Açores) – Posto Santo/Golpilheira 08-01 (São João da Talha) – Sporting/Golpilheira 14-01, 18h30 (Golpilheira) – Golpilheira/Quinta dos Lombos Juniores Femininos - Campeonato Distrital

30-10 – Golpilheira – 2/Núcleo S. Pombal – 2 06-11 – Caranguejeira – 1/Golpilheira – 2 13-11 – Golpilheira – 15/Louriçal – 0 19-11 – Golpilheira – 9/Vidais – 0 – (Taça Distrital) 27-11 – Golpilheira – 18/Ilha – 1 Próximos Jogos 03-12, 17h00 (Pousos) – Ribeira do Sirol/Golpilheira 10-12, 17h00 (Vieira de Leiria) – Vieirense/Golpilheira 18-12, 17h00 (Golpilheira) – Golpilheira/Vidais 07-01, 15h00 (Pombal) – Núcleo S. Pombal/Golpilheira 15-01, 17h00 (Golpilheira) – Golpilheira/Caranguejeira

Juniores Masculinos – Campeonato Distrital - 1.ª Fase 29-10 – Golpilheira – 3/Casal Velho – 3 05-11 – Golpilheira – 1/Juncalense – 3 12-11 – Externato da Benedita – 5/Golpilheira – 1 13-11 – Golpilheira – 2/Quinta do Sobrado – 4 19-11 – Pederneirense – 0/Golpilheira – 1 26-11 – Golpilheira – 1/Amarense – 7 Próximos Jogos 01-12, 15h00 (Golpilheira) – Golpilheira/Mendiga 03-12, 17h00 (Casal Velho) – Casal Velho/Golpilheira

Iniciados Masculinos - Campeonato Distrital

30-10 – Golpilheira – 4/Burinhosa – 5 01-11 – Golpilheira – 6/Mirense – 6/Mirense – 1 – (Taça Distrital) 06-11 – Telheiro – 1/Golpilheira – 4 13-11 – Golpilheira – 10/Casa B. Leiria – 4 20-11 – Golpilheira – 2/GRAP – 5 Próximos Jogos 01-12, 15h00 (Correia Mateus-Leiria) – Ribeira do Sirol/Golpilheira 04-12, 15h00 (Golpilheira) – Golpilheira/Pocariça 11-12, 11h00 (Burinhosa) – Burinhosa/Golpilheira 18-12, 15h00 (Golpilheira) – Golpilheira/Telheiro 07-01, 19h00 (Correia Mateus-Leiria) – Casa B. Leiria/Golpilheira

Campeonato nacional de futsal feminino

Em luta pelo apuramento à 2.ª fase Golpilheira – 6 Povoense – 4 Disputou-se no passado dia 29 de Outubro, no pavilhão da Golpilheira, o jogo entre a Golpilheira e o Povoense, da 3.º jornada do campeonato nacional de futsal feminino. Finalmente, conseguimos a primeira vitória, que era

necessária para nos classificarmos para a 2.ª fase da competição. Iniciámos muito bem a partida, com Jéssica Pedreiras a marcar por duas vezes. No entanto, a equipa forasteira reduziu a vantagem, obtendo o seu primeiro golo. A nossa equipa soube reagir e, an-

tes do intervalo, marcámos mais dois golos, por Inês Cruz e novamente Jéssica Pedreiras. No reinício da segunda parte, a equipa do Povoense conseguiu o segundo golo, reduzindo para 4-2. Fomos à procura de mais golos. Não tardou a sua obtenção: Ká e Inês Cruz

marcaram um golo cada, colocando o resultado em 6-2. Até final da partida, a equipa adversária conseguiu mais dois golos, fixando o resultado final em 6-4. Golpilheira – 1 Benfica – 5 O encontro da 5.ª jornada, disputado no dia 12

deste mês, no pavilhão da Golpilheira, sabia-se à partida que era um jogo bastante difícil. Na primeira parte, conseguimos equilibrar o jogo, sofrendo apenas um golo, já perto do intervalo. No segundo tempo, a supremacia do Benfica tornou-se mais evidente, conseguindo

chegar ao 0-4. A nossa equipa lutou sempre e conseguiu obter o tento de honra, por intermédio de Licas. Antes do fim do encontro, o Benfica marcou mais um golo, confirmando assim a vitória por 5-1. MCR


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Jornal da Golpilheira

. temas .

Novembro de 2016

. combatentes .

.carta aberta .

QUOTAS e ASSINATURAS

Espaço dedicado à Professora Cândida

Caro Sócio do Centro Recreativo ou Assinante do Jornal da Golpilheira

Lembre-se de que poderá pagar as suas quotas ou assinaturas ao balcão do CRG.

Ajude a sua Associação!

A perenidade da Liga dos Combatentes

MCR

Aquando do meu discurso, na homenagem deste ano à nossa professora Maria Cândida dos Santos Martinho, fiz o repto às entidades municipais presentes, nomeadamente ao presidente da Junta, da justeza em atribuirmos uma rua, um jardim, um largo... à nossa querida professora. Esta segunda homenagem demonstrou a toda a população da nossa aldeia, aos nossos concidadãos espalhados pelo mundo, o quão foi importante a nossa professora, naqueles tempos, onde a cultura nas aldeias de Portugal era muito incipiente, isto é, quase nula. O acesso à informação era apenas a quem dispunha de rádio e aos poucos que tinham televisão, esses, sim, poderiam respirar um pouco com notícias e programas de entretimento, como programas dos serões para trabalhadores, as rádio-novelas, os jogos de futebol radiofónicos e notícias clandestinas do que se passava no mundo democrático. A nossa professora colmatou muito a falta a quem não tinha conhecimento ou informação, como é sobejamente conhecido de todos nós, com actividades lúdicas, teatro, dança, passeios de estudo, nomeadamente, ao jardim zoológico. Ora, com tanta actividade, ficámos todos enriquecidos por ter ali aquela pessoa diferente… Isto prova a fibra de uma jovem de 18 anos, vinda

de uma aldeia do interior do País, no caso Abraveses – Viseu, onde supostamente a cultura ainda seria ainda muito mais precária. Ela tinha no seu sangue o que quase todos daquele tempo não tinham. Sabemos, também, que a professora Cândida, aqui na nossa Golpilheira, teve de mostrar a sua fibra, ao enfrentar o desdém das colegas e até de alguns habitantes mais desconfiados, o que se pode compreender pela a inércia dos tempos. Ela pôs sempre em prática o que entendia ser melhor, para um melhor rendimento escolar, com estas práticas que no fundo eram muito mais pedagógicas. Por isto tudo, apelo ao poder político local a melhor atenção e que não caia no esquecimento este pedido. Se for preciso criar uma comissão, voluntários não faltam, para levar esta intenção a bom porto. A comissão organizadora desta última homenagem tudo fará para concretizar a ideia. Merecemos todos! E a Golpilheira fica mais rica.

José Jordão Cruz

.olival.

Caro leitor, agora vamos descansar um pouco no que toca a artigos relativos a castas de uvas. Vamos escrever alguns artigos sobre variedades de oliveiras. Vamos começar por uma variedade designada de Santulhana, variedade autóctone de Trás-os-Montes, que nos dá um azeite simplesmente excepcional (mais abaixo daremos a composição organolética). Não é por consumirmos só deste azeite, mas realmente, para mim, é o melhor azeite do mundo. Já provei azeite de Itália, Espanha e Grécia e não vi igual. Por isso, os serviços oficiais, há alguns anos que se dedicam a estudar meios de preservar e multiplicar esta variedade pelos viveiristas. Os resultados dos estudos realizados constituem ampla base de novos conhecimentos que poderão permitir intervenções técnicas no sentido de uma melhoria na qualidade dos produtos tradicionais e no estabelecimen-

to de novos olivais. Neste sentido, a obtenção de clones mais produtivos e sanitariamente isentos de vírus, resultantes da selecção das variedades Negrinha de Freixo e Santulhana é da maior importância para o País e, em particular, para a região. Por outro lado, o material vegetativo a obter poderá, posteriormente, estar disponível para ser certificado e entregue à actividade viveirista. Também os conhecimentos científicos adquiridos dos estudos realizados permitem um melhor controlo dos processos tradicionais de fabrico de azeitona de mesa das duas cultivares, de modo a garantir a qualidade, tipicidade e homogeneidade do produto final. A floração da oliveira Olea europaea L. tem sido objecto de estudo pelo interesse científico das anomalias de floração e pelo potencial interesse económico da cultivar. Tradicionalmente cultivada em Trás-os-Montes,

DR

José Jordão Cruz Engenheiro Téc. Agrário (Insc. 0755 O.E.T)

A oliveira santulhana - 1

Coluna da responsabilidade do Núcleo da Batalha da Liga dos Combatentes

tem aptidão para extracção de azeite e para conserva. Santulhana é pouco produtiva pelo elevado número de flores danificadas que se observa na plena floração (Medeira et al., 2000; Maia et al., 2001), apresentando vingamentos do fruto inferiores a 1%. As lesões florais iniciam-se durante a diferenciação dos primórdios florais, numa fase de intensa actividade mitótica. Neste trabalho são apresentados vários aspectos desses organismos, entre as diferentes peças florais e no interior dos tecidos, cujas características de pleomorfismo tem dificultado a sua identificação. A partir das observações realizadas em microscopia óptica, electrónica de transmissão e varrimento foi possível verificar que os mesmos organismos encontrados à superfície das peças florais podem desenvolver-se no interior dos tecidos, com possibilidade de se enquistarem. (continua)

Acabada de comemorar 95 anos de idade, a Liga dos Combatentes é uma das mais antigas instituições de cariz social, existentes no nosso país. Trata-se de uma organização cívica e patriótica portuguesa que reúne os antigos combatentes das forças armadas e de segurança, pessoa colectiva de utilidade pública administrativa, tutelada pelo Ministério da Defesa Nacional. Lembremos que a sua criação nasceu da necessidade, sentida por um grupo de proeminentes cidadãos exemplares e solidários, de ajudar órfãos, viúvas e pais das dezenas de milhares de jovens portugueses que combateram na 1.ª Grande Guerra (1914-1918). E, para além dos milhares que pereceram no conflito, também grande parte dos que regressaram vivos vieram doentes, estropiados, gazeados, incapazes de prover ao seu sustento e dos seus familiares e que foram simplesmente deixados ao abandono pelos sucessivos governos de então. Recordemos que, por essa época, a situação política em Portugal, nascida da implantação da República, oito anos antes (5 de Outubro de 1910), era uma anarquia total, com os governos a caírem, uns após outros, pouco depois de tomarem posse, isto num país cada vez mais empobrecido, empobrecimento que, como já acontecia antes e infelizmente continua a acontecer nos nossos dias, atinge sempre a esmagadora maioria da população, em contraponto com as autoproclamadas elites que, não tanto estranhamente como alguns espíritos mais ingénuos possam pensar, conseguem sempre aumentar as suas riquezas, na proporção directa em que a miséria geral aumenta. No início da década de 60 do século passado, provavelmente mais de metade dos sobreviventes daquele conflito já teria perecido, tanto mais que, à época, a esperança média de vida da população portuguesa era significativamente menor do que nos nossos dias. Daí não ser despiciente que, pelo menos alguns dos líderes da Liga dos Combatentes, começassem a temer a extinção da instituição. É então que começam as guerras independentistas nas ex-colónias portuguesas, sucessivamente em Angola, Guiné e Moçambique,

conflitos que duraram 13 anos, durante os quais foram mobilizados para ali combaterem cerca de um milhão de jovens, só de Portugal continental insular. Não vamos repisar sobre os milhares que por lá morreram, nem as dezenas de milhar que regressaram com mazelas mais ou menos graves, tanto físicas como mentais. Recordaremos apenas que, em termos de apoio socioeconómico e psíquico, não houve grandes diferenças, relativamente ao que já tinha acontecido no rescaldo do conflito mundial de 1914-1918. Lembraríamos ainda que, na sequência da revolução de Abril de 1974 e, pese embora esta ter sido feita praticamente sem derramamento de sangue, tal não evitou grandes lutas ideológicas fratricidas, ao ponto de, nos anos subsequentes, os combatentes, mandados arriscar a vida “sem saberem ler nem escrever”, mas apenas no cumprimento das ordens do poder político à época instituído, quase terem sido considerados criminosos de guerra! Valeu (e continua a valer) a muitos milhares deles a existência da Liga dos Combatentes que, não tardando em adaptar-se aos novos tempos, mais uma vez, em tudo quanto lhe foi (tem sido) possível, os vai ajudando, designadamente em termos de dignidade e orgulho, por terem servido a Pátria sem esperarem qualquer contrapartida, mesmo tendo consciência de que muitos não regressariam com vida, como de facto não regressaram. Hoje, 42 anos após o termo do conflito africano, para além de, felizmente, estimar-se haver ainda mais de 700.000 combatentes vivos (também devido ao aumento médio da esperança de vida, que entretanto subiu mais de 10 anos), a Liga dos Combatentes continua a renovar-se a cada dia que passa, agora também com combatentes de outra estirpe, os milhares de militares que têm feito parte das chamadas “missões de paz”; missões que não são tanto de paz quanto a designação indica, o que leva muita gente, quase sempre por ignorância, a tecer comentários, não raro depreciativos, acerca destes nossos bravos compatriotas. Este assunto merece aprofundamento e voltaremos a ele em próxima oportunidade.


Jornal da Golpilheira

. temas .

Novembro de 2016

.saúde.

Tema para formação

Pessoal administrativo

DR

nais de saúde ou a pedido do doente), é responsável pelo aviso ao doente relativo à data das consultas e, no dia da consulta, é responsável pela efectivação da consulta, com consequente pagamento da taxa moderadora. Existe também o gabinete do utente, sempre disponível para o esclarecimento de alguma dúvida. Para todos estes circuitos funcionarem bem é preciso toda uma grande equipa de profissionais que trabalham noutros locais menos visíveis, como o centro de formação, os recursos humanos e mesmo na direcção do hospital. Nos centros de saúde, a função do pessoal administrativo é semelhante à das consultas externas, visto que aqui a maior parte do trabalho funciona em consultas marcadas. Mas nestes locais tão importantes para a organização do sistema nacional de saúde, é também fundamental existirem administrativos com capacidade para tentar entender quais as necessidades reais dos doentes e conseguir organizar a agenda dos médicos e enfermeiros. Uma das funções mais difíceis destes profissionais é gerir a ansiedade dos utentes sobre a urgência da marcação de alguma consulta ou exame. É importante entender que apesar de colaborar na gestão da agenda, são muitos os factores que influenciam estas marcações.

Uma petição apresentada à Assembleia da República, depoimentos publicados em jornais, ou opiniões veiculadas pela rádio ou pela televisão, têm contribuído para uma certa crispação e confusão da opinião pública. Na realidade, ao falar-se de morte assistida e de suicídio assistido está-se a praticar uma grave confusão de conceitos. Morte assistida é aquela em que alguém é assistente, companhia e ajuda. Neste sentido, ninguém quer morrer sozinho, mas sim na companhia daquele(s) a quem escolhesse para o(a) acompanhar. Na realidade, o que os proponentes de uma revisão da lei desejam é a legalização da eutanásia, esta definida como a morte a pedido, que ocorre quando alguém é morto por outrem após ter dirigido insistente pedido a esta última pessoa (geralmente um profissional de saúde). O suicídio assistido, por sua vez, consiste numa ajuda ao suicídio, quando a pessoa solicita a outrem que lhe forneça os meios necessários para se suicidar. Do ponto de vista de conceito e da prática, trata-se da mesma questão: alguém não quer continuar a viver e solicita a outra pessoa que a mate ou lhe dê os meios necessários para conseguir esse fim. Dizem os proponentes da legalização desta prática que ela se justifica (1) por a pessoa ter o direito a dispor da sua vida e (2) por haver vidas em que o sofrimento e a incapacidade retiram toda a qualidade e dignidade a essa mesma vida. Por isso, doentes incuráveis, em grande sofrimento, lúcidos, deveriam ter o direito de por termo à vida com a ajuda de terceiros. Estes argumentos não são consistentes, em primeiro lugar, porque a autonomia assim invocada, enquanto capacidade de dispor da própria vida, nunca é absoluta, antes deve ser entendida como autonomia relacional, modulada e influenciada pelo enquadramento da pessoa no ambiente familiar, social e cultural em que vive. Ninguém é dono de ninguém, nem sequer do próprio corpo, componente do seu eu indissociável de todas as outras. A autonomia, em matéria de cuidados de saúde, nunca é absoluta e, ainda que deva impe-

rar no sentido da autodeterminação, circunscreve-se sempre num âmbito relacional, mediada pelo estabelecimento duma relação interpessoal Quanto ao argumento do sofrimento, este também não resiste à análise crítica. Se é certo que muitas doenças evoluem com dor e sofrimento, também é verdade que a medicina encontrou meios terapêuticos poderosos para afastar esses companheiros da doença. Não obstante, e ainda que possa ser argumentável que haverá sempre uma réstia de sofrimento ao qual a actual ciência não consegue responder, este deverá, no nosso entender, impelir a uma procura de resposta efectiva. Certo é que a medicina actual dispõe de meios para tratar todas as situações dolorosas. Se a eutanásia e a ajuda ao suicídio fossem legalizadas, as consequências seriam desastrosas. É claro que seria necessário mudar radicalmente todo o enquadramento legal, acabando o preceito constitucional de que a vida humana é inviolável. O princípio básico do respeito pela vida, não como valor mas como plataforma sobre a qual assentam todos os valores e direitos, seria irremediavelmente fracturado. O actual enquadramento legal e éticodeontológico das profissões da área da saúde teria de ser completamente revisto já que, pelo menos os códigos deontológicos médicos e de enfermagem advogam a vida e defendem o direito da pessoa doente e, como tal, o dever destes profissionais em promover a dignidade e qualidade de vida da pessoa que padece de doença incurável e/ou se encontra em fase terminal de vida. Não podemos ignorar, ao discutir esta questão, a experiência entretanto acumulada nos três países em que, há cerca de dez anos, se encontra legalizada a eutanásia – Bélgica, Holanda e Luxemburgo. A primeira constatação é de que apenas nestes três países tal aconteceu; a imensa maioria dos estados do mundo não seguiu o seu exemplo, talvez por se ter verificado que nestes três países o enquadramento legal e a prática evoluíram no sentido de um alargamento e banalização da eutanásia. Acresce ainda que associações internacionais (e.g., Organização Mundial da Saúde,

DR

Morte a pedido, eutanásia, morte assistida

Ana Maria Henriques Médica Interna

Nos serviços de saúde, a maioria dos funcionários possuem algum grau de formação nas mais diversas áreas da saúde e têm competências específicas na promoção da saúde e prevenção e tratamento da doença. Mas para todos estes profissionais conseguirem realizar o seu trabalho, existe um grande número de pessoas que organizam, gerem e possibilitam o exercício de todas as outras profissões. Uma grande parte deste trabalho é realizado pelo pessoal administrativo. Estes profissionais estão presentes em vários locais e a maioria do seu trabalho implica o relacionamento com o público, logo, são exigidas capacidades relacionais. Têm uma grande expressão nos hospitais, sendo o primeiro contacto do utente com os serviços em praticamente todas as ocasiões. Assim, a maioria destes funcionários tem algum tipo de formação nesta área. Num serviço de urgência, cabe aos administrativos inscrever o doente e garantir que todos os dados informáticos do doente estão disponíveis e correctos, de modo a facilitar o trabalho dos outros profissionais. É também importante a facturação e a informação sobre o pagamento das taxas moderadoras. No serviço de internamento são eles que garantem a correta identificação, a marcação de exames durante e após o internamento, contacto com empresas de transporte, contacto com outras instituições, organização do processo clínico para arquivo, etc. Na realização de exames e no bloco operatório, estes profissionais gerem as agendas (em colaboração com outros profissionais), garantem a correcta facturação, garantem o correcto encaminhamento dos resultados e outra correspondência e colaboram na gestão destes serviços tão movimentados. Nas consultas externas, o pessoal administrativo colabora na marcação das consultas, colabora nas mudanças de datas (a pedidos de outros profissio-

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Conselho da Europa e Associação Europeia de Cuidados Paliativos) sustentam a premissa de que não se deve acelerar nem retardar a morte, estando aqui implícita a negação das práticas de eutanásia e suicídio assistido e obstinação terapêutica, respectivamente. A eutanásia, que inicialmente e à semelhança do que agora propõem os signatários do manifesto, ficava sujeita a regras restritivas e limitada a casos excepcionais, foi-se tornando cada vez mais abrangente e facilitada, a ponto de abranger pessoas em coma, inconscientes, pessoas com demências, e até menores de idade. Na Holanda, neste preciso momento, o Governo prepara-se para legislar de modo a permitir a eutanásia a pessoas não doentes, sem sofrimento, que devido à sua idade avançada entendam desejar ser mortas na incerteza de virem a adoecer ou de ficarem diminuídas ou incapazes. Acontece ainda que as autoridades médicas rejeitam a eutanásia (os cinco bastonários da Ordem dos Médicos ainda vivos pronunciaramse neste sentido) por entenderem que o dever do médico é respeitar a vida do doente, prestar-lhe todo o auxílio e cuidado, garantindo a melhor qualidade de vida possível e uma morte digna, serena, sem dor nem sofrimento. Isto é possível e constitui o objectivo a alcançar. Não, a eutanásia não é a solução e a sua legalização teria consequências catastróficas para nós, enquanto indivíduos e cidadãos.

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. livros .

Novembro de 2016

Paulus Editora . Espiritualidade . Advento e Natal para Crentes e Não-Crentes Isabel Figueiredo, Jorge Reis-Sá

Continuando a colecção «Para Crentes e NãoCrentes», este livro apresenta meditações escritas por Isabel Figueiredo e Jorge Reis-Sá para cada domingo do Advento e Natal. Um escreve para quem crê, dando pistas de acções concretas no final de cada reflexão. O outro reflecte sobre a vida, o amor, a família, a paternidade, a maternidade, o futuro partindo dos textos para este tempo de Advento e Natal.

Anunciai Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica

Esta é a quarta e última carta ligada ao Ano da Vida Consagrada, na continuidade de Alegrai-vos, Perscrutai e Contemplai, que a Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica preparou. Trata-se de uma verdadeira exortação a construir projectos com sentido, em que a cultura de um novo humanismo possa gerar a capacidade e a possibilidade de dar significado à existência no âmbito da comunicação, compreensão e referência aos valores. A vida consagrada é chamada a desenvolver a sua missão com modalidades novas, em novos contextos e a estar presente, por eleição evangélica, nas situações de miséria e de opressão, de dúvida e de desconforto, de medo e de solidão, manifestando que a ternura de Deus não tem limites. O fio condutor desta carta é o convite da Igreja a sair de si mesma e a dirigir-se a todas as periferias.

A Palavra Vivida - Homilias dominicais Mons. Vítor Feytor Pinto

Este livro recolhe as reflexões que Mons. Vítor Feytor Pinto escreveu para a revista Liturgia Diária ao longo de quatro anos. Pela sua profundidade pastoral e actualidade, foram agora publicadas num único volume.

Histórias maravilhosas da Bíblia

Bíblia infantil com passagens seleccionadas do Antigo e do Novo Testamento, belas ilustrações e textos curtos. Ideal para crianças entre os 5 e os 10 anos.

Nós também podemos ser santos?! Maria Stella Salvador

«Se Deus nos manda ser santos, certamente nos ajudará nessas dificuldades e nos dará os meios de o conseguir. Certamente que Ele não nos dá aquilo que não queremos e não pedimos. Mas quando o pedimos e voltamos a pedir com sinceridade, Ele mostra-nos os abismos da nossa miséria, para que entremos na verdadeira humildade, que tudo espera d’Ele, como criança que tudo espera de seu pai. Foi desta ideia, de ter nela meditado várias vezes, que nasceu este livro, cujo nome é uma pergunta que é também uma exclamação de quem nunca terá pensado nisso ou que, se pensou, julgou impossível de realizar. Mas se pensarmos que para Deus não há impossíveis (Lc 1,37), veremos que, pedindo-Lhe insistentemente esta graça e confiando que Ele a concederá, um dia, sim, havemos de a alcançar.» (Introdução)

A pastoral das grandes cidades Lluís Martínez Sistach (org.)

A obra apresenta as intervenções no I Congresso Internacional sobre a Pastoral das Grandes Cidades, que teve lugar em Barcelona (20 a 22 de maio de 2014) e no Vaticano (24 a 26 de Novembro de 2014). O encontro foi promovido pelo então arcebispo de Barcelona, cardeal Lluís Martínez Sistach, depois de conversas com o cardeal Bergoglio antes do conclave que o elegeu Papa Francisco. No regresso a Barcelona, o cardeal Sistach resolveu organizar o congresso em duas fases: na primeira, foram ouvidos especialistas; na segunda, os pastores analisaram e debateram a pastoral das grandes cidades. São essas intervenções e debates que podem ser lidos neste livro.

Deus ou Nada Robert Sarah (com Nicolas Diat) Lucerna

Indecoroso Therese Oneill Guerra e Paz Editores

Nesta fascinante entrevista autobiográfica, Robert Sarah, um dos mais desassombrados cardeais da Igreja Católica, dá um testemunho ímpar da sua fé e comenta muitos dos acontecimentos, desafios e controvérsias das últimas décadas. A missão da Igreja, a alegria do Evangelho, os Papas, o mundo moderno, África e o Ocidente, a moral, a verdade, o mal e Deus são alguns dos temas que aborda com grandes clareza e sabedoria. Robert Sarah nasceu na Guiné-Conacri e sentiu-se chamado ao sacerdócio muito novo. Graças à perseguição religiosa do Governo ditatorial de Sékou Touré, teve de estudar em França e no Senegal. Em 1979, aos 34 anos, tornou-se o bispo mais novo da Igreja Católica, quando João Paulo II o incumbiu de presidir ao arcebispado de Conacri. Mais uma vez, a perseguição política em virtude da sua luta enérgica e corajosa pela liberdade dos Guineenses, obrigou João Paulo II a chamá-lo para Roma, onde foi secretário da Congregação para a Evangelização dos Povos. Em 2010, o Papa Bento XVI nomeou-o cardeal e escolheu-o para prefeito do Pontifício Conselho Cor Unum. Em 2014, o Papa Francisco nomeou-o prefeito da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos. Toda a vida de Robert Sarah, o menino do mato que se tornou cardeal, foi sendo construída sobre a rocha da fé, a defesa da verdade, a humildade, a simplicidade e a coragem, e decorreu como uma espécie de milagre, uma sucessão de momentos que parecem impossíveis sem a intervenção do Céu.

No interior deste livro vai encontrar capítulos com títulos tão surpreendentes como estes: «Fazer a corte: como conquistar o coração de um homem sem abrir a boca», «A noite de núpcias, ou um ganso mal afogado» e ainda «O teu útero gordo e preguiçoso precisa de amor». Este não é um livro de mexericos, é uma viagem à vida quotidiana das mulheres na época vitoriana. É uma obra inteligente que espreita pelo buraco da fechadura. E que se vê do lado de lá da porta? Donzelas trituradas por espartilhos, espigas de milho para limpar as vergonhas, púdicas e quietas virgens na noite de núpcias. E quando a ti’Xica descia para lhe fazer uma visita? Um desastre completo! Não chega? Ainda há mais. Camas separadas para evitar a tentação. Cosméticos à base de chumbo. Enfim, um sem número de loucuras inventadas por sisudos doutores, cuja única preocupação eram as partes íntimas da pobre mulher vitoriana. Esta foi uma época retratada romântica e sonhadoramente em filmes, livros e séries de televisão.

Lídia Jorge: A Literatura é o Prolongamento da Infância Diálogo com José Jorge Letria Guerra e Paz Editores | SPA Lídia Jorge é «uma cronista do tempo que passa, mas uma cronista que não dispensa a alucinação e a fantasia», como a própria se define. Não esquece a vida livre – mas dura – do Algarve rural em que nasceu, em 1946, nem os actos de violência que presenciou em África, nos últimos anos da Ditadura, experiências marcantes que transpôs para a literatura. Romancista e contista, Lídia Jorge aventurou- -se ainda pelo ensaio, o teatro e a literatura infantil. Numa conversa intimista, a escritora fala do seu percurso, da infância longe do pai e do avô, que partiram para África quando tinha três anos, dos professores marcantes na Universidade de Lisboa – Lindley Cintra, David Mourão- -Ferreira e o padre Manuel Antunes, entre outros – e, sobretudo, da grande paixão pelos livros e da luta por criar, através da escrita e pelas suas próprias mãos, alguma coisa que acrescente beleza ao mundo.

Cântico dos Cânticos / Manual de Civilidade Para Meninas Salomão / Pierre-Félix Louÿs Guerra e Paz Editores Este é um livro de amor. Do amor sagrado e do amor blasfemo. Da ternura à violência, o amor é uma paixão fundadora dessa cultura que se espraia do Médio Oriente judeu, passando pela costa mediterrânica, até às praias atlânticas do sul e do norte da Europa. Este Livro Amarelo começa com o Cântico dos Cânticos, momento raro da Bíblia em que a carne, a fusão amorosa, é poeticamente exaltada. Ao Cântico junta-se o Manual de Civilidade para Meninas, texto profano de 1915, de linguagem crua e revoltada. Por processos e linguagens decididamente opostas, Salomão, putativo autor do Cântico, e Pierre-Félix Louÿs, indesmentível autor do Manual, procuram o mesmo paraíso perdido, esse lugar ou momento de diáfana nudez que antecedeu a mentira, a hipocrisia e o preconceito. Este Livro Amarelo é o encontro de dois textos com a mesma fé, a de que o Amor é soberano.

O Herói do Cacifo - Col. Os azares de Max Crumbly Rachel Renée Russell Gailivro Chama-se Max Crumbly e é o protagonista da nova colecção da escritora do best-seller “Diário de uma Totó”, que promete agora entusiasmar também os rapazes portugueses com o seu humor excêntrico e suspense de cortar o coração. Neste primeiro título, “O Herói do Cacifo”, Max Crumbly está prestes a enfrentar o sítio mais assustador de sempre: a Escola de South Ridge. Há muitas coisas boas na nova escola, mas há também um grande problema – o Doug, o rufia da escola, cujo passatempo é enfiar Max no seu cacifo. Se o Max conseguisse ser como o herói da sua BD favorita… mas a capacidade quase sobre-humana de sentir o cheiro da piza a um quarteirão de distância não o vai salvar. O que não significa que Max não faça o possível para ser o grande herói que a escola precisa.

Os Filhos dos Nazis Tania Crasnianski Guerra e Paz Editores Até 1945, os seus pais eram heróis. Depois da derrota alemã, o mundo passou a chamar-lhes carrascos. Gudrun, Edda, Niklas, entre outros, são filhos de Himmler, Göring, Hess, Frank, Bormann, Höss, Speer e Mengele, apelidos que são sinónimos do terror nazi. Estas crianças alemãs passaram a II Guerra Mundial no meio do luxo, acarinhados por pais afectuosos, que ao fim do dia regressavam a casa após uma jornada de morte. Para eles, o fim do III Reich foi um desastre. Inocentes, tiveram de lidar com os crimes perpetrados pelos pais: uns condenaram-nos, outros continuaram a reverenciá-los. Crianças assombradas por uma herança que não puderam repudiar. Que ligações mantiveram com os seus pais? Como se vive com um nome diabolizado pela História e pela Humanidade? Sentir-se-ão responsáveis pelas atrocidades nazis? Setenta anos depois, quando a memória se começa a perder, este é um documento perturbador, um documento apaixonante, um documento essencial.

Confronto do Stresse - Fatores Psicossociais e Saúde no Trabalho Marco Ramos Editora RH A saúde é essencialmente a capacidade de autoregulação psicobiológica e de adaptação social. Enquanto capacidade, é uma condição de proficiência organizacional. No trabalho, a saúde joga-se na forma como lidamos quotidianamente com as contrariedades que nos perturbam. Essa forma de lidar designa-se de confronto do stresse. Como será o tipo de confronto do stresse que mais se relaciona com a saúde no trabalho? Poderá ele depender de factores psicossociais, relativos à organização e realização do trabalho? Com base no estudo da realidade portuguesa do trabalho (mental e emocional), o presente livro desvenda a configuração mais salutogénica de estratégias de confronto do stresse, bem como os factores psicossociais que mais parecem apoiar esses esforços de adaptação. Espera-se que ele possa concorrer para trabalhos mais saudáveis, trabalhadores mais capazes e organizações mais produtivas.

Caos e Complexidade - Novos Conceitos para a Gestão das Organizações

Luís Curral, Pedro Marques-Quinteiro, Pedro Lind e Catarina Gomes Editora RH Vivemos em sociedade, inseridos em organizações, somos profissionais, temos passatempos, amigos, família e, como tal, assumimos diferentes papéis para enfrentar as diferentes situações com as quais somos confrontados. Somos um em milhões! E se é verdade que as nossas acções têm implicações nos outros indivíduos e sistemas, isto é, não ocorrem isoladas sem qualquer impacto, o mesmo ocorre com as acções dos milhões que são, simultaneamente, diferentes e iguais a nós. Isto leva-nos à imprevisibilidade, à incerteza e ao caos. Podemos a este ponto questionar-nos: podemos mudar enquanto indivíduo único? Podemos! No entanto, toda e qualquer decisão tomada terá impacto na vida de outrem, bem como na nossa. Cabe-nos a nós medir o impacto que pretendemos com as nossas decisões e determinar os comportamentos que queremos exibir para ir ao encontro do que concordamos ser a forma mais coerente de agir de situação em situação. E mesmo aí tal não nos garante o resultado desejado.

Sonetos de Shakespeare Trad. Vasco Graça Moura Quetzal Editores Os 154 sonetos de William Shakespeare na sua versão integral, traduzidos pelo poeta, ensaísta e grande tradutor dos clássicos Vasco Graça Moura. Nos Sonetos, o tempo trai a beleza e as pompas, a velhice trai a juventude, o amigo trai o amigo, o homem trai a mulher, a mulher trai o homem, a tristeza e o desânimo traem a alegria, a decadência trai a pujança, a escassez trai a abundância, os sentimentos são traídos... Todas essas situações de falha e de carência são regeneradas pelo estro poético, erguido contra tudo e contra todos, contra o Tempo, contra a sociedade, contra o próprio eu que anima estes poemas nos vários subciclos que integram a série. Toda a panóplia maneirista se encontra presente, nos adereços, como o espelho, o relógio, o instrumento musical, no sentimento da voracidade do Tempo e na sensação de efemeridade e decadência de tudo, na melancolia humoral, na falta angustiada vivida pela ausência ou distância do ser amado, na presença da morte a recortar-se, nas alusões à doença e à sepultura, no dilaceramento de raiz misógina que não impede uma relação erótica fortíssima com a Dark Lady, na dialéctica entre verdadeiro e falso, fidelidade e perjúrio, beleza e fealdade, nas próprias variações e transições temáticas de uns sonetos para os outros.

Polis, Poiesis João Melo Caminho A poesia lírica de João Melo deixa evidente o estado de alienação no qual se encontra o mundo, mesmo em transformação. Ao buscar a sistematização de sua obra, sob a luz da memória, encontro o coro em canto polifónico que atravessa o tempo. «Poiesis, polis», contracanto à História, garante que esta não será compreendida como um sistema fechado, com um fim previsto e definido pelo mito, pelo poder do mito, pelo poder em si, mas – pelo contrário – será aberta ao coro de muitas vozes, como o poeta se abre em seu compromisso com o mundo sempre em andamento, pulverizando os arquivos da Memória que se quer viva e plena de sentidos. In Prefácio, de Mário César Lugarinho (Universidade de São Paulo, Brasil)


Jornal da Golpilheira

. história .

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Novembro de 2016

.história. Miguel Portela Investigador

O CÓDIGO DE POSTURAS MUNICIPAIS DE POMBAL EM 1838 - Parte 1 No período liberal, a Constituição de 1822 estabelecia, no seu rol de atribuições às câmaras municipais, o de fazer posturas ou leis municipais. Sabemos, que a organização territorial de Portugal, resultante da primeira reforma administrativa do Liberalismo, teve o seu desenvolvimento com o Decreto n.º 23, de 16 de maio de 1832, ou seja, com a implantação do sistema administrativo português, que dividiu o país em províncias, comarcas e concelhos. Todavia, com o afastamento de Mouzinho da Silveira, viria a surgir uma nova organização administrativa regulamentada pelo Decreto de 18 de julho de 1835. Em 1836, com a entrada em vigor do Código Administrativo de Passos Manuel, manteve-se a divisão territorial, sendo que as Câmaras Municipais eram eleitas anualmente, tendo como número de vereadores, 5 no caso dos concelhos cujo número de fogos não excede-se os 1000; 7 para os casos de concelhos que tivessem entre 1000 e 6000 fogos; e 9 para os concelhos que compreendiam os 6000 a 12000 fogos (Código Administrativo de 1836, Titulo I, Capítulo III, art.º 22). O concelho de Pombal, no ano de 1837, rondava sensivelmente os 15000 habitantes e os 3500 fogos (Arquivo Distrital de Leiria, Relação das freguesias do concelho de Pombal - 1837). Foi nesse período, que o concelho de Pombal procedeu à elaboração e aprovação das suas posturas municipais. De entre várias posturas aprovadas decorrentes da legislação em vigor à época, salientamos as mais antigas posturas conhecidas de Pombal, as quais foram aprovadas em 1838. Reproduz-se seguidamente o “Código de Posturas Municipais de Pombal” correspondente ao referido ano, de um opúsculo impresso na Tipografia da Sociedade Propagadora dos Conhecimentos Uteis, Rua Direita do Arsenal, n.º 55 - Lisboa, que pela sua relevância enquanto documento histórico, retrata o modus operandi dos Pombalenses face às preocupações em saúde pública, segurança e sociabilidade vividas na primeira metade do século XIX pelos habitantes desse concelho (Estas Posturas Municipais foram publicadas parcialmente por Joaquim Eusébio, Pombal 8 Séculos de História, Câmara Municipal de Pombal, 2007 (2.º edição - revista e aumentada), doc. 82, pp. 336-341). Este código reveste-se de importância manifesta para se entender as preocupações e as medidas impostas para regular os princípios básicos necessários à vida concelhia, nomeadamente no que se refere à limpeza das ruas da vila e das grandes povoações, ao policiamento rural, aos serviços feitos em dias Santos, à gestão comercial, particularmente das lojas, vendas e açougues, à aferição das balanças, ao exercício dos ofícios mecânicos e jornaleiros, entre tantas outras matérias. Torna-se ainda mais relevante se atendermos ao facto destas mesmas preocupações surgirem cerca de três décadas após a região de Pombal ter sido assolada nas Invasões Francesas. Sabemos que estas Posturas Municipais de Pombal foram aprovadas e mandadas imprimir, por deliberação da sessão da Câmara Municipal de Pombal de 16 de março de 1838. Estiveram presentes e assinaram a ata dessa sessão da Câmara, o presidente da câmara Manuel José de Oliveira, o fiscal procurador José Pascoal, os vereadores António Diniz de Carvalho, Gerardo António da Costa, António José de Faria, tendo sido exarada pelo secretário da câmara Joaquim de Almeida de Araújo (Para um estudo aprofundado das vereações da Câmara de Pombal nesta época, veja-se a importante obra de Fernanda Pinto, Vereações da Câmara de Pombal 1812-1926 - “Memórias que fazem História”, Município de Pombal, 2010).

CÓDIGO DE POSTURAS MUNICIPAIS DE POMBAL EM 1838 A.D.L., Administração Central, Governo Civil de Leiria, Dep. IV-24-B-11, Código de Posturas Municipais de Pombal, pp. 1-11. [p. 1] Compilação das diversas posturas do Concelho de Pombal Titulo 1.º Da limpeza das Ruas, Villas, e grandes Povoações. §. 1.º A limpeza das ruas, e o aceio das mesmas é o objecto mais digno da attenção dos Corpos Municipaes, não só por concorrer em grande parte para a saude dos habitantes, mas tambem por facilitar transito dos mesmos: por isso §. 2.º Nesta Villa, onda a limpeza se acha arrematada, será o rendeiro da mesma obrigado, ao menos em todas as segundas feiras, a fazer a limpeza de todas as ruas, praças, rocios, travessas, e largos transportando immediatamente o lixo para logar distante da Villa, onde não prejudique a saude, com pena de duzentos réis ou seja falta de limpeza; ou por falta da transportação do lixo junto da mesma limpeza. §. 3.º No caso de findar, e não continuar o arrendamento da limpeza, fica esta encarregada aos moradores da Villa que a praticarão no indicado dia na frente de suas casas, e quintaes, transportando os lixos, e lamas, para logares distantes da Villa, e nunca no rio da ponte para cima, onde se costuma colhêr agua para uso de casa, com a mesma pena de duzentos réis, no caso de transgressão a alguma das partes deste paragrafo 3.º. §. 4.º Da mesma maneira, nenhuma pessoa tanto desta como das outras Villas que fazem parte deste Concelho, poderão dentro das mesmas fazer esterqueiras, estrumeiras, ou outros quaesquer depósitos que se tornem nocivos á saude dos habitantes, mas logo que extrahirem os estrumes das cavallarices ou outros corraes de gados, os farão transportar a logar fóra da Villa, onde se não fação nocivos, com a pena no caso de transgressão a alguma das partes deste paragrafo de trezentos réis, e serem tirados á sua custa. §. 5.º As disposições do paragrafo 3.º ficam em tudo sendo applicaveis a todas as Villas, e grandes povoações pertencentes a este Concelho. §. 6.º Nenhuma pessoa poderá lançar dentro das Villas ou povoações, nem em logar junto a ellas, bestam cão, gato, ou outro qualquer animal morto, pena de pagar por cada uma das differentes cousas, de cem até trezentos réis, segundo a qualidade do animal. §. 7.º Da mesma fórma nenhuma pessoa poderá lançar ou conservar nas ruas das Villas de que se compoem este Concelho, ou grandes povoações, cal, arêa, caliça, entulhos, madeiras, ou outros quaesquer objectos de igual natureza, e quem o contrario fizer pagará de pena duzentos réis, e cem de serem os indicados objectos removidos á sua custa. Com tudo é permittido o lançar, e conservar os ditos objectos nas ruas, ou logares públicos, áquellas pessoas que estiverem fazendo obras ou concertos em suas // [p. 2] casas, devendo com tudo conservar esses objectos encostados ás suas paredes, de maneira que não empessão a passagem. §. 8.º A nenhuma pessoa dentro das Villas é concedido mais que o espaço de tres dias para conservarem nas ruas, e logares públicos, as madeiras que mandarem vir para queimarem, ou para outros misteres de suas casas, e o que o contrario fizer pagará duzentos réis, e lhe serão as madeiras tomadas para as despezas do Concelho. Aquella concessão é com a rigorosa obrigação de que de maneira alguma seja impedida a passagem, ou a corrente das aguas. §. 9.º Para que seja conservado o aceio, e limpeza das ruas, nenhuma pessoa poderá dentro das Villas, suas ruas, e mais povoações deste Concelho, trazer ás soltas sem pastor porco, pena de pagar por cada cabeça cento e vinte réis, da qual somente são isentos vindo em caminho recto do pasto ou indo para elle com pastor; e

sendo encontrados de noite nos indicados logares será a dita pena em dobro. §. 10.º Como de ordinario grande parte dos habitantes desta Villa de Pombal se utilizam para os misteres da sua casa da agua do rio que passa ao poente da mesma, nenhuma pessoa da ponte para cima poderá lançar na agua do mesmo, objecto algum que de alguma maneira perturbe o aceio, e limpeza das mesmas aguas. Titulo 2.º Da Policia Rural, e dos serviços feitos em dias Sanctificados. §. 1.º Nenhum carreiro poderá andar dentro das Villas, e povoações deste Concelho, em cima ou atrás do carro, mas sempre diante, com a pena de que sendo encontrado de outra maneira pagar duzentos réis pela primeira vez, trezentos pela segunda, e assim progressivamente, pelo perigo que póde acontecer, e tem acontecido de serem atropeladas pessoas, e animaes; as disposições deste paragrafo ficam sendo applicaveis aos que transitam com cavalgaduras, e dentro das Villas, e povoações as soltam diante só com a differença da muleta que será para estes metade do que fica applicado para aquelles. §. 2.º Da mesma maneira ninguem em dia de feira ou mercado nesta Villa, ou nas mais do Concelho, em que as ditas feiras ou mercados houver, terá preza na rua besta, ou nas praças públicas, nem bois nos ditos logares presos aos carros, pena de cada um dos transgressores pagar cem réis, e o dobro reincidindo. §. 3.º Por eviar os graves damnos que resultam de se extrahir terra ou arêa dos logares públicos dentro das Villas, e povoações, pelas covas que ficam abertas, nenhuma pessoa poderá extrahir os ditos objectos em terreno público do Concelho, e sem licença das Camaras, ficando com tudo no caso da concessão desta, obrigado a entupir a cova que tiver feito, e responsavel pelo prejuiso que causar, e com a pena no caso de transgressão ao que fica disposto neste paragrafo de pagar de muleta duzentos réis. §. 4.º As disposições do paragrafo antecedente quanto á imposição da muleta, ficam extensivas a todos os moradores deste Concelho, que construindo covas junto ás estradas, e perto das povoações, para nellas guardarem bagaço, as não tiverem tapadas de maneira que nellas se não precipite pessoa ou animal algum. // [p. 3] §. 5.º Como sem Religião, nenhuma sociedade póde existir, e achando-se vedado pelos preceitos da Igreja os trabalhos em dias Sanctificados com tudo muitos dos moradores deste Concelho em abuso daquelle Sancto preceito, e em despreso da Moral pública, se tem entregado sem rebuço algum aos trabalhos ruraes dos campos, querendo erradamente attribuir ás Instituições Politicas a sua immoralidade, por isso todo o Lavrador que lavrar, o carreiro que carrêar [salvo se levar mantimentos para os Mercados ou outros objectos de urgente necessidade], o jornaleiro que trabalhar sem necessidade urgente approvada pelo Parocho ou pelas Juntas de Parochia, pagarão a muleta sendo lavrador, ou carreiro, de quatrocentos réis, e jornaleiro sento e sessenta, o producto destas muletas será applicado para a despeza das Parochias, salva a terça para a Fazenda Pública, e poderá ser imposta pelas Authoridades Judiciaes, por seus Officiaes, pelos zeladores, ou por qualquer outra pessoa, mas sempre perante os Juizes Eleitos das Freguezias dos transgressores, e com audiencia destes. Titulo 3.º Policias sobre as Lojas, Vendas, e Açougues. §. 1.º Nenhuma pessoa poderá abrir, e conservar loja dentro neste Concelho sem licença da Camara, pena de pagar de muleta quinhentos réis, esta pena é extensiva a todas as pessoas que sem a mencionada licença venderem no mercado pannos, baêtas, quinquilherias, e mercearia em loja aberta. §. 2.º Nenhum taverneiro ou pessoa que venda vinho, ou agua-ardente, poderá ter a sua taverna aberta ou vender os ditos géneros depois de corrido o sino da Camara, que vem a ser até ás nove horas de

inverno, e ás dez de verão, pena de pagar a muleta de trezentos réis. §. 3.º Como os vadios e pessoas ociosas são o maior mal da sociedade, e supposto as Leis incubam ás Authoridades Judiciaes e Administrativas, o extinguir e apartar da mesma sociedade tal gente, com tudo como não seja quasi possivel purgar a terra de similhante flagello, pertence tambem a esta Camara, por regulamentos policiaes, vedar-lhe toda a aflluencia, por isso todo o taverneiro ou pessoa que vender em sua casa vinho, ou outra similhante bebida, e nella admittir jogo de qualquer qualidade que seja, de dia ou de noite, pagará de muleta ou condemnação novecentos réis, e cada um dos que assistirem vendo jogar cento e vinte réis, porque de ordinario o fazem para aprenderem ou tomar parte no mesmo vicio. §. 4.º Toda a pessoa que for encontrada jogando com filhos familias em qualquer parte, pagará de condemnação novecentos réis. §. 5.º Todas as vezes que nesta Villa houver alguma Procissão de gloria Nacional, seram os chefes de familia obrigados a mandar a ella um pessoa de sua casa, com a pena de pagar cada um que faltar cincoenta réis, e adverte-se que é nas Procissões de Gloria Nacional a que a Camara assiste, e que pelos Parochos serão annunciadas á Missa Conventual com a devida antecipação para os povos ficarem scientes. §. 6.º Toda a pessoa que vender em sua casa, ou em logares públicos, ou particulares, alguma carne de rez que estivesse doente ou morresse de alguma doença, ou que tenha corrupção, além do perdimento da carne, que desta fórma se encontrar, será condemnado em seis mil réis pela primeira vez, e pela segunda em igual quantia, e vinte dias de cadêa. // [p. 4] §. 7.º A casa ou açougue em que se vender a carne, conservará sempre o melhor asseio e limpeza; e quando não for encontrada em estado conveniente ou constar a sua indecência pagará quinhentos réis. §. 8.º A pessoa que vender carne em sua casa ou açougue, ou o cortador, quando não tenha as balanças em perfeito asseio e bem afferidas, pagará mil réis pela primeira vez no primeiro caso, e no segundo serão além disso, feito o devido Auto, remettidos á Authoridade competente para serem punidos na fórma da Ord. Liv. 5.º tt.º 58. §. 9.º Toda a pessoa que vender carne afferirá os pesos de dous em dous mezes, pena de pagar mil réis segundo a Ord. Liv. 1.º tt.º 18. §. 29, e nunca poderá pesar a carne com a balança na mão, nem arremeçalla á balança e tiralla de repente sem aquella parar, com a pena por qualquer das indicadas transgressões dos ditos mil réis. Titulo 4.º Dos aferimentos e certeza das balanças. §. 1.º Para que seja exactamente cumprida a Regia Resolução de Sua Magestade, que manda que nas Villas, e povoações hoje annexas aos novos Concelhos, se conservem as medidas que tinham ao tempo da sua extincção até á publicação do novo, e geral Padrão, tem esta Camara nomeado differentes aferidores para as partes agora incorporadas neste Concelho com medidas daquelles extinctos Concelhos; por isso toda a pessoa que nesta Villa, e em todo o Concelho pesar ou medir por balança, pesos, e medidas, que não estiverem aferidas pelos aferidores respectivos á repartição de cada um dos vendeiros ou onde venderem, pagará cada um de condemnação, e por cada peso e medida que tiver por aferir cem réis. §. 2.º Toda a pessoa que vender nesta Villa e seu Concelho, seja de dentro ou de fóra delle, será obrigado a aferir e referir duas vezes no anno, uma em Janeiro outra em Julho, com pena de duzentos réis ao dono do peso ou medida que for encontrado sem a marca da aferição ou referição. §. 3.º O aferidor por seu trabalho perceberá dez réis pela aferição de um alqueire, meio alqueire, quarta, selemim, almude, meio almude, quartão, canada, meia canada, quartilho, meio quartilho, vara e alqueires; e tambem dez réis para cada peso de ferro, sendo obrigado a passar ás partes um escripto gratuito com declaração da

qualidade da medida ou pesos que aferio marcando-os com a era, e sua firma que adoptar, cuja fará presente neste Camara para por ella se fiscalisar e poder impôr a pena aos transgressores, que fica marcada no paragrafo antecedente. §. 4.º Sendo caso que appareça algum peso ou medida com a marca do aferidor, e que não estejam conformes com os pesos e medidas do Padrão, será o aferidor condemnado por cada peso ou medida que fôr encontrado inexacto em duzentos réis, esta pena é extensiva ao mesmo aferidor no caso de apparecer o peso e medida sem marca, e constar do escripto a sua aferição. §. 5.º O aferidor com a pena indicada no artigo antecedente não afira medidas de canada, meia canada, quartilho, e meio quartilho que não sejam de páo ou barro. §. 6.º Todos os vendeiros tanto das lojas como das feiras e mercados, teram suas balanças com mancebos, em que estejam penduradas, pena de // [p. 5] pagarem quinhentos réis; serão igualmente obrigados a ter os pesos determinados na Ord. Liv. 1.º tt.º 18. §. 41 e seguinte, certos e conformes com os Padrões, com pena além da indicada condemnação, de serem Autoados e castigados perante as Authoridades Judiciaes com as penas da citada Ord. Titulo 5.º Dos Officios Mecanicos, e Jornaleiros. §. 1.º Todo o moleiro que for encontrado com as medidas pertencentes ao moinho, por aferir, estando certas, pagará de condemnação quinhentos réis, e sendo encontradas diminutas se lhe lavrará Auto, que será remettido á Authoridade Judicial competente, para além da muleta lhe impôr as penas da Lei. §. 2.º Para que nos lagares se faça a partilha do azeite com a maior exactidão, serão os lagareiros ou donos dos lagares obrigados a ter nelles alqueire, meio alqueire; canada, meia canada, quartilho e meio quartilho aferidos pelos aferidores do Concelho, ou Repartição onde estiver situado o lagar, com a pena de quinhentos réis pela falta de qualquer dos objectos indicados neste paragrafo. §. 3.º Todo o lavrador, carreio, official de officio, ou jornaleiro que prometter ir em certo e determinado dia trabalhar com alguma pessoa, e faltar, será condemnado na importancia do que havia de ganhar naquelle dia. §. 4.º Todo o official mecanico ou jornaleiro que for encontrado jogando qualquer qualidade de jogo em dia de semana dentro da Villa e Concelho, ou ao Domingo antes da Missa, ou em dias Sanctificados, serão condemnados cada um dos transgressores desta Postura em trezentos réis. Titulo 6.º Das pessoas que causam damno em terras ou fazendas alheias. §. 1.º O direito de propriedade é um Direito Sagrado, por isso toda a pessoa de qualquer sexo, idade, estado, ou qualidade, que fôr encontrada em fazenda alheia furtando fructa de qualquer qualidade que seja, hortaliça, pão, legumes, palha, lenha, ou outra qualquer novidade, como uvas e azeitonas, será condemnada em seiscentos réis, o dono encontrando

pessoalmente o delinquente o poderá encoimar sem testemunha, uma vez que o mesmo encoimante seja pessoa que mereça o credito público, na falta do proprio dono qualquer de seus familiares poderá ser testemunhas, bastando uma para se impôr a muleta, o Juiz Eleito, o seu Escrivão, e qualquer Zelador podem sem testemunha impôr ao roubado a muleta, a qual será sempre julgada com Audiencia do muletado, perante o Juiz mencionado da Freguezia do encoimado. §. 2.º Toda a pessoa que fôr encontrada em fazenda alheia cortando ou apanhando erva, ou entre searas, ou nas mesmas searas sem licença de seus donos, ou desfolhando milhos, parreiras, ou causando outro qualquer damno pagará seiscentos réis ao dono dos predios, e qualquer dos emprega- // [p. 6] dos a quem pertence a imposição das Posturas, poderão impôr a muleta sem testemunhas, uma vez que pessoalmente encontrem o delinquente, fóra deste caso só com testemunhas poderá ser imposta. §. 3.º Toda a pessoa que cortar arvore alheira de fructo ou infructifera, pagará de condemnação mil réis, além da pena criminal pelo furto, que poderá ser imposta pelo dono da arvore segundo o seu valor. §. 4.º Toda a pessoa que fôr encontrada limpando oliveiras, carvalhos, cortando ramos de qualquer arvores tirando-lhe cavacos, cascando-as, cortando verga em vimieiros, choupos, ou salgueiros alheios, ou constar por testemunha ocular, quem praticou os mencionados factos será condemnado por cada um dos indicados objectos em quinhentos réis. §. 5.º Toda a pessoa que cortar salgueiros, ou ramos delles, no salgueiro público desta Villa ou arrancar estacas do tapume do rio, pagará mil réis, e sendo encontrado em flagrante delito poderá ser preso, uma vez que quem o encontrar seja Official de Justiça, e apresentado á Authoridade Judicial para o punir segundo a gravidade do delito. §. 6.º Nenhuma pessoa poderá tirar da fazenda alheia cousa alguma sem licença de seu dono, o que sem ella tirar limpas de oliveiras, estacas de vinha vides, estacas de assudes ou tapumes de valados, será condemnado em trezentos réis, esta muleta é tambem applicavel a toda a pessoa que furtar matos ou estrumes alheios, ou seja os ditos matos que já estavam cortados ou roçando-os sem licença de seu dono. §. 7.º Nenhuma pessoa deste Concelho lance fogo ou faça queimada alguma, ainda que seja em seu proprio mato, sem licença da Camara, e fazendo-o pagarão de condemnação mil réis, além de ficarem sujeitas ás penas criminaes, e responsaveis ao prejuiso de ter terceiro. §. 8.º Como de ordinario os furtos mencionados nos sobreditos parágrafos deste Titulo 5.º são em grande parte commettidos de noite, o que os torna tanto mais aggravantes, por isso no caso de algum dos perpetradores delles ser encontrado no furto de noite ou se provar por testemunhas quem praticou o furto, será a condemnação que fica marcada nos ditos paragrafos imposta em dobro.


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Jornal da Golpilheira

. obituário . poesia .

Novembro de 2016

.poesia.

DR

PelaRegião

Colégio de São Mamede

Visita à Assembleia da República Os alunos do 9.º ano do Colégio de São Mamede foram até Lisboa, no dia 26 de Outubro, conhecer o Palácio de São Bento e a casa da democracia, a Assembleia da República. Conheceram a história do edifício, as personagens históricas que por ali passaram, os corredores, estátuas e símbolos do nosso país. Estiveram sentados nas cadeiras do plenário, muitas vezes ocupadas por deputados ou outras figuras ilustres! Depois, foram almoçar à zona de Belém, ao lado do Mosteiro dos Jerónimos, onde aproveitaram para deliciar um pastel de Belém que estava bem quentinho! Voltaram à Assembleia da República e assistiram à sessão plenária em silêncio, ao debate onde participaram os deputados e algumas figuras ilustres da nação. Os alunos chegaram a São Mamede muito satisfeitos.

Novo Ano Nova Vida

.obituário.

Agradecimento

Maria da Conceição Pereira dos Santos de Sousa N. 12-01-1954 F. 07-11-2016

Seu marido Ernesto Sousa Henriques, filhos Hélder e Sérgio e restantes familiares, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, como era seu desejo, vêm por este meio agradecer todo o apoio e carinho que lhes foi dedicado nesta altura de profunda dor e sentimento de perda, bem como agradecer a todos os que acompanharam a sua querida familiar até à última morada, esperando agora que descanse em paz. A todos, muito obrigados. “Permanecerás viva nos nossos corações. Descansa em paz.”

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Dia dos Finados,

O passado não esquece! Pesares Ressuscitados Sempre houve obstáculos na vida, O fumo da vingança Manhãs sentidas É seguir em frente e com optimismo Portas abertas Só devemos saber algo na hora devida. São valores perdidos, Almas retidas Penso que seja benéfico Na mais bela natureza Mentes despertas A minha simples mensagem Valores jamais esquecidos Para toda a humanidade Deixam rastos de tristeza. Recordações eternas É preciso haver muita coragem. Tanto esforço pelo caminho, Vislumbres apenas É como o sol a nascer Ódio raiva ou inveja Cruzes, memórias, lapelas A água a correr Vêem pela calada devagarinho Portas e janelas As crianças e jovens a sorrir Não há quem os veja. Como uma flor a abrir. O fumo e o clarão, Fados em esperas Jovens saibam passar um Natal Anunciam a maldita cobardia Sítios determinados De felicidade carinho e amizade, De quem usa a traição Vidas efémeras Alegrai os corações dos vossos pais Em cada dia. Sentimentos sobrecarregados Esse dia, no tempo de criança deixa saudade. Sem piedade nem dó, Vaz Pessoa Os velhinhos recordam o natal com saudades Transformam tudo em pó Nota: Dedicado a todos e a tudo. Passado e presente, há alegrias e tormentos Por onde andas justiça Sempre houve surpreendentes sentimentos A todos os que têm sentimentos Castiga sem preguiça. Como na vida há obstáculos e lamentos. e memórias; a tudo o que move a Famílias em desespero, Com o viver, aprendeu-se o saber Soldados da paz alma humana. O olhar e sorrisos encantaram, Sem apoio nada faz Com as lágrimas choraram A angústia é o tempero. O consolo duns e outros desabafaram. Tanta gente sem solução, Novo ano nova vida Ignorando por que razão Todos os povos sejam felicitados Isto é apenas o meu lamento, A cura dos doentes ou deficientes De tanta família em sofrimento. Caterina Benincasa Os sorrisos sejam desejados. Vidas perdidas por defesa Casamento místico O convívio é alegria florida O que não alivia a tristeza. Seu «cônjugue», Jesus o Nazareno E o remédio duma paz ferida, Toca o som da sirene tão triste, Carácter altruístico É benéfico haver verdadeira união Passa a ser um momento louco Para haver diálogo e sinceridade devida. Seus Estigmas, fenómeno O matagal e não só não resiste Cremilde Monteiro – 07-11-2016 O povo grita com aflição e fica rouco. Padroeira Continental Ano após ano, Santa Doctora Católica Nada mudou cada vez mais ansiedade Figura eclesiástica Cada momento cada desengano Alma angélica E os assassinos continuam em liberdade. José António Carreira Santos - 15-08-2016 Trocaste teu coração Permuta em Jesus Errata: Seria só, uma visão? No poema “Os es- Ou Deus já o tinha previsto? pinhos são caminhos”, publicado Protectora, Padroeira Agradecimento na passada edição, Contra doenças corporais o original que re- Contra o fogo, era «mangueira» cebemos continha Contra todas as tentações sexuais um erro na última Maria Celeste Diniz quadra. Lírios, rosas, livros N. 24-08-1933 F. 08-10 -2016 A pedido do autor, Crucifixo, caveira, pomba Natural da Costa – Maceira publicamos o texto Mil imagens, mil «cheiros» Residente na Cividade - Golpilheira correcto: “Rosas De Deus, ninguém zomba da Batalha / SuSeu marido, filhos, genros, nora, netos e restante faperaste os teus es- Tuas lágrimas arrepiam mília, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente pinhos / Na região Que S(i)ena, Doctora Catarina como era seu desejo, vêm por este meio agradecer de foste muralha / Quantos milagres haviam forma muito especial a todas as pessoas de suas relações Desbravando teus Ao invocar, tua Alma Divina e amizade que neste momento de dor e tristeza manicaminhos”. festaram o seu pesar. Vaz Pessoa A todos, o nosso muito obrigado. Nota: Simplesmente minha Doctora de Igreja predilecta

Obituário

Informamos que a publicação dos agradecimentos por ocasião de falecimento é gratuita para naturais e residentes na Golpilheira. Publicaremos apenas quando nos for pedido pelos familiares ou agências funerárias.


Jornal da Golpilheira

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. a fechar .

Novembro de 2016

Número europeu de emergência Número de emergência para fogos florestais Bombeiros Voluntários da Batalha G.N.R. Batalha Junta de Freguesia Golpilheira Câmara Municipal Batalha Centro de Saúde da Batalha Centro Hospitalar N. S. C. - Brancas Hospital de Santo André Farmácia Padrão – Golpilheira Farmácia Padrão (Batalha) Farmácia Ferraz (Batalha) Escola Primária da Golpilheira Jardim-de-Infância da Golpilheira Agrupamento Escolas Batalha Segurança Social (Geral) Conservatória R. C. P. C. Batalha Finanças da Batalha Misericórdia da Batalha Correios (CTT) - Batalha Biblioteca Municipal Batalha Cinema/Auditório Municipal Museu Comunidade Concelhia Batalha Mosteiro de Santa Maria da Vitória Águas do Lena (Piquete: 939 080 820) Rodoviária – Agência Batalha Táxis da Batalha Centro Recreativo da Golpilheira Linha de Saúde Pública Linha de emergência Gás EDP - Avarias (24 horas)

112 117 244 768 500 244 769 120 244 767 018 244 769 110 244 769 920 244 769 430 244 817 000 244 767 856 244 765 449 244 765 124 244 766 744 244 767 178 244 769 290 808 266 266 244 764 120 244 765 167 244 766 366 244 769 101 244 769 871 244 769 870 244 769 878 244 765 497 244 764 080 244 765 505 244 765 410 244 768 568 808 211 311 808 200 157 800 506 506

Ando um bocado confuso com esta coisa dos elogios ao Fidel pela malta da Esquerda...

...então o homem não prendeu, matou e mandou matar uns milhare de pessoas que não concordavam com ele lá em Cuba?!

Fidel...idades .fotos do mês.

MCR

Apanha da azeitona Acompanhámos, no passado dia 19 de Novembro, num olival da família “14”, o trabalho da apanha da azeitona, próprio desta época do ano. As oliveiras produziram razoavelmente e estavam muito bem tratadas. O “rancho” era numeroso, já que o objectivo era apanhar toda a azeitona deste olival naquele dia, já que estava prevista muita chuva para os próximos dias. Para contribuir para esta pretensão, o Augusto deslocou-se propositadamente da Suíça e foi o operador da máquina da apanha. A azeitona que estavam a apanhar, é das espécies Verdeal, Galega e Picoal. Em comparação com anos anteriores, há menos azeitona, mas tem mais qualidade, produzindo mais azeite. A produção em azeite é entre 17 e 19%, quando nos anos anteriores, normalmente, foi entre os 10 e os 12%.

Ficha Técnica

Registo ICS . 120 146 / Depósito Legal . 104.295/96 Contribuinte . 501 101 829 Director . Luís Miguel Ferraz (CP 5023) Director-adjunto . Manuel Carreira Rito (TE-395) Composição . Paginação . Luís Miguel Ferraz Colaboradores . Ana Maria Henriques, António Ferraz (assinaturas), Carolina Carvalho (secretária), Cremilde Monteiro, Cristina Agostinho, Fernando Vaz Machado, Joaquim Santos, José António Santos, José Jordão Cruz, José Travaços Santos, Marco Ferraz (publicidade), Rafael Silva, Rui Gouveia. Propriedade/Editor . Centro Recreativo da Golpilheira (Instituição Utilidade Pública - D.R. 239/92 de 16/10) Presidente: Fernando Figueiredo Ferreira Sede . Estrada do Baçairo, 856 - 2440-234 Golpilheira Tel. 965022333 / 910 280 820 . Fax 244 766 710 Composição. Est. do Vale, 100 - 2440-232 Golpilheira Impressão . Empresa Diário do Minho, Lda . - Braga - Tel. 253303170 . Tiragem desta edição . 1500 exemplares Sítio: www.jornaldagolpilheira.pt Google+: www.google.com/+jornaldagolpilheira Facebook: www.facebook.com/jgolpilheira Twitter: www.twitter.com/jgolpilheira Email: geral@jornaldagolpilheira.pt Estatuto Editorial: www.jgolpilheira.wordpress.com/about

Não percebes nada disto: se o ditador for de Direita é fascista e assassino; mas se for de Esquerda, é herói e salvador da Pátria! Isso dos mortos é apenas uma necessidade da revolução...

Recordar é viver…

Assinatura anual

Portugal: 10 euros • Europa: 15 euros • Resto Mundo: 20 euros

Nome ________________________________________ Rua __________________________________________ _______________________________ Nº ___________ Localidade ____________________________________ CP _ _ _ _ - _ _ _ ______________________________ Tel. _________________ Data Nasc. ___ / ___ / _____ Email: ________________________________________ Entregar ou enviar para: Centro Recreativo Est. Baçairo, 856 • 2440-234 GOLPILHEIRA

Esta fotografia foi tirada no dia 8 de Fevereiro de 1976, no Campo das Barrocas. Os cozinheiros estavam a preparar um petisco, que foi acompanhado com batatas cozidas, conforme se pode observar. Aquela menina pequenina, penso ser a Isabel do Edmundo.| MCR


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Jornal da Golpilheira Novembro de 2016

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