201612 Jornal da Golpilheira 234 - Dezembro de 2016

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Boas Festas!

P. 3 | Chegou a confirmação

Papa Francisco vem mesmo a Fátima em Maio

P. 12 | Indicadores positivos

Batalha tem menos desempregados P. 13 | Cimeira com o Papa

Batalha mostrou no Vaticano como acolheu refugiados P. 14 | Piloto da Golpilheira

Cesário voltou às 24h TT de Fronteira Centenário das Aparições

LMFerraz

P. 17 | Fé, cultura e festa

P. 4 | Festa de Natal das Escolas P. 5 | Mensagem do Bispo P. 5 | Almoço com carenciados P. 6 | Natal a brilhar na Batalha P. 7 | Festa de Natal do CRG P. 8 | Contos e histórias de Natal P. 9 | Convívio dos Veteranos P. 15 | Página infantil P. 26 | Poesia PUB

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Votos de Santo Natal e saudável ano 2017!

Feliz Natal e Óptimo Ano Novo


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. abertura . história .

Jornal da Golpilheira [Natal é união] Dezembro de 2016

.editorial.

.caderno mensal. Por José Travaços Santos Apenas a Igreja Católica tem pedido desculpa

Boas festas!

O Jornal da Golpilheira agradece a todas as entidades e empresas que apoiaram a sua edição ao longo de mais um ano. Mais do que anunciantes, são amigos e promotores deste projecto, em que acreditam e que consideram um valor cultural para a população da Golpilheira e para os muitos assinantes e leitores espalhados por Portugal e pelo mundo. Saudamos também esses assinantes e leitores, que são a razão de ser do nosso trabalho e todos os colaboradores que ajudam a construir mensalmente este jornal com os seus textos e imagens. E a prenda que vos damos é o melhor que podemos dar: boas notícias. Poderá conferir esta edição, que está cheia delas A todos desejamos as bênçãos de Deus-Menino neste Natal e ao longo de todo o novo ano de 2017!

“As Lavadeiras do Vale do Lena”

Rancho tem nova direcção O Rancho Folclórico “As Lavadeiras do Vale do Lena” do Centro Recreativo da Golpilheira teve eleições para nova direcção, no passado dia 25 de Novembro de 2016. A direcção eleita para os próximos dois anos fica assim constituída: Director - Manuel Rito Ferraz Director-adjunto - Joaquim da Silva Henriques Secretária - Lígia Margarida Monteiro Ferraz Tesoureira - Maria Celeste Carreira Vogal - Manuel Franco A nova direcção deseja a todos Boas Festas. Manuel Ferraz

Lembrar e tentar ajudar os cristãos perseguidos

No nosso tempo, em que o humanitarismo é cada vez mais palavra morta, a Fé Cristã e os Cristãos são o Credo e

1.º de Dezembro de 1640, reconstituição pelo pintor Alberto de Sousa.

o grupo humano mais perseguidos no Mundo. No Próximo Oriente, onde os Cristãos chegaram a ser parte substancial da população, a sua redução é constante, alvos de inúmeras restrições e de morticínios. Com pouquíssimas excepções, nos países muçulmanos os Cristãos têm completamente cerceada a sua liberdade de expressão. Na China, não obstante se contarem já por milhões os crentes cristãos, é-lhes impossível manifestar a sua Fé. E isto é apenas uma notícia por alto do que se está a passar na realidade. Mas o conhecimento destes factos, dos mais graves na História da Humanidade, tem sido sonegado no Ocidente e desvalorizada a sua gravi-

divulgação/apoio

Nascidos em 1954

Realizou-se dia 10 de Dezembro de 2016, no Restaurante Etnográfico do CRG, mais um encontro com almoço de convívio dos nascidos em 1954. Contou com 15 pessoas, notando-se a ausência de várias, umas por falta de disponibilidade e outras por serem emigrantes. Que bom seria podermos encontrar-nos todos! Apesar de poucos, foi uma tarde bem passada e divertida, que terminou com um belo passeio pela paisagem serrana. Esperamos que no próximo ano possamos contar com um maior número de pessoas. Boas Festas para todos. Manuel Ferraz

MCR

Convívio e passeio

DR

Luís Miguel Ferraz Director

A Igreja Católica, pela voz dos Sumos Pontífices, tem frequentemente pedido perdão por actos dum passado cada vez mais remoto. É a única instituição que o fez até hoje, dando assim inequívoca expressão aos princípios do Cristianismo. Parece que, no Mundo, governos, partidos e outras instituições públicas, com pecados e, inclusivamente, com crimes contra a Humanidade, nada têm para confessar nem motivos para pedir desculpa e enveredar por caminhos que privilegiam o bem comum e o respeito por todos os seres humanos. Ditaduras recentes e ditaduras que ainda vigoram, de Cuba à Coreia do Norte, e há dezenas pelo meio, nunca o fizeram nem dão sinais de alguma vez virem a fazê-lo. E, o que é mais estranho, continuam a ter o aplauso de facções que fingem, porque não pode ser outra coisa senão fingimento, ter preocupações humanitárias e lutarem pela felicidade dos Povos.

dade, pelo que têm passado despercebidos à maior parte dos crentes ocidentais. Neste mesmo momento há multidões de cristãos sem direitos, vítimas de maus tratos e com a vida em risco. Sabia disto, caro leitor? E o que têm feito os governos do Ocidente, que é supostamente cristão, em defesa destes verdadeiros mártires da nossa Fé?

14 de Agosto e 1.º de Dezembro

Há duas datas na nossa História que deviam ser comemoradas por todos os Portugueses: 14 de Agosto, consolidação da Independência e início da época mais brilhante da quase nove vezes

secular vida de Portugal, e 1.º de Dezembro, Restauração da Independência, dando às comemorações uma função didáctica essencialmente dirigida às novas gerações. A Independência da Pátria é condição essencial à liberdade dos cidadãos e imprescindível à realização e ao desempenho dos Países no Mundo. Extinta inexplicavelmente a comemoração do 1.º de Dezembro há dois anos atrás, foi com agrado que a vimos ser “ressuscitada” agora. Mas, cuidado, não se faça dela uma manifestação política ou, pior, partidária. Tem de ser nacional e participada por todos os Portugueses, a começar por nós, prezados leitores.


Jornal da Golpilheira

. campanha . eclesial .

Dezembro de 2016 [Natal é união]

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O seu donativo é mais CAMPANHA 200 telhas! necessário do que nunca Vamos todos ajudar para garantir os fundos necessários sem recorrer à banca... Ainda precisamos de cerca de 90 mil euros. Temos telhas que sairam do velho telhado por donativos de 1.000 euros. Fique com esta recordação da cobertura que serviu a casa de Deus durante mais de meio século! Estas telhas representam o trabalho dos nossos pais e avós que sob elas rezaram... Cada telha será emoldurada e levará uma dedicatória desta campanha. Como é óbvio, além desta campanha, aceitamos donativos ou empréstimos de qualquer valor. Será passado o recibo, que poderá deduzir nos impostos. A sua ajuda será bem-vinda!

A melhor recompensa será a bênção de Deus, que conhece a intenção e o coração de cada um!

Donativos e empréstimos recebidos (objectivo: 200 mil euros)

NOME Saldo 2015 Saldo Janeiro 2016 Saldo Fevereiro 2016 Saldo Março 2016 Saldo Abril 2016 Saldo Maio 2016 Saldo Junho 2016 Saldo Julho 2016 Saldo Agosto 2016 Saldo Setembro 2016 Saldo Outubro 2016 Saldo Novembro 2016 (durante este mês não houve donativos)

Donativos Campanha Telhas 24.000,00 €

885,00 €

2.000,00 € 2.000,00 € 2.000,00 € 4.000,00 € 3.000,00 € 3.000,00 € 2.000,00 € 1.000,00 € 1.000,00 €

6.347,87 € 285,00 € 1.180,00 € 24.080,00 € 13.570,00 € 22.266,10 € 370,00 € 1.325,00 € 0,00 € 600,00 € 170,00 €

Empréstimo 2.000,00 € 1.000,00 € 60.000,00 € 1.000,00 €

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Total Donativos 115.078,97 €

Contactos:

igrejagolpilheira@gmail.com Miguel Ferraz - 910 280 820 José Carlos Ferraz - 914 961 543 Carlos Agostinho - 924 106 521 Cesário Santos - 962 343 232 Transferência Bancária - NIB: 0045 5080 4015 2316 6922 2 (enviar comprovativo de transferência)

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Chegou a confirmação oficial do Vaticano

Papa Francisco vem mesmo a Fátima a 12 e 13 de Maio Depois de várias declarações informais da intenção do Papa Francisco em vir a Fátima por ocasião do Centenário das Aparições, foi anunciada no passado dia 16 de Dezembro a confirmação oficial de que o Sumo Pontífice presidirá à peregrinação de 12 e 13 de Maio, no Santuário de Fátima. A este propósito, o Bispo de Leiria-Fátima, D. António Marto, emitiu o comunicado que passamos a divulgar.

Peregrinação do Papa Francisco a Fátima

44.000,00 €

Totais

OUTROS

LMF/DR

Agora que a obra está pronta...

sua!

Colabore para a construção desta obra comum da Comunidade Cristã da Golpilheira!

Precisamos da sua ajuda!

Acabamos de receber a confirmação oficial de que o Papa Francisco vem em peregrinação ao Santuário de Nossa Senhora de Fátima, a 12 e 13 de maio de 2017, para presidir à celebração do Centenário das Aparições da Bem-Aventurada Virgem Maria na Cova da Iria. O primeiro sentimento que desejo exprimir é de júbilo e regozijo pela sua vinda até nós como Pastor universal da Igreja, pela sua presença física próxima, num face a face insubstituível que nos permite sentir de perto o seu afecto, ouvir directamente a sua mensagem, celebrar o Jubileu Centenário das Aparições numa dimensão universal de toda a Igreja que ele representa. Quando o Papa se faz peregrino, na qualidade de Pastor universal da Igreja, é toda a Igreja que peregrina com ele. Por isso, esta peregrinação jubilar reveste um grande significado pastoral e espiritual e um particular relevo a nível eclesial, nacional e mundial. Em segundo lugar quero exprimir um profundo e sentido agradecimento ao Santo Padre porque a sua visita é um dom que ele nos concede, um gesto que revela o seu amor filial a Nossa Senhora de Fátima e o seu afecto e desejo de estar próximo de nós. É um dom não só para Fátima, mas para toda a Igreja em Portugal e para o nosso país. Também nós queremos retribuirlhe o afecto e acolher a sua palavra. O Papa vem, de facto, confirmar os fiéis na beleza, na bondade e na verdade da fé como sentido para viver e confiança na bondade da vida de que todos temos particular necessidade. Porém, o modo de comunicar e se relacionar do Papa Francisco envolve todos os homens e mulheres de boa vontade. A modalidade singular de exercício do ministério, a sua abertura de coração a todos, o seu desejo apaixonado de que nenhum seja excluído, a autoridade do seu testemunho de quem vive o que diz, não deixam ninguém indiferente. Por isso, a expectativa do nosso povo é grande e estou certo de que o Papa Francisco encontrará entre nós a melhor e maior abertura e acolhimento. Por fim, gostaria de sublinhar a responsabilidade que pesa sobre nós a fim de que a visita papal não se reduza à experiência de uma emoção intensa e passageira. Desejamos que este evento seja sobretudo uma experiência significativa para a Igreja em Portugal, em correspondência aos apelos do Papa Francisco, na dimensão missionária de Igreja em saída e de misericórdia; um momento de graça que confirme e renove a nossa fé no caminho para Cristo, em oração com Maria e ofereça razões e sinais de esperança a todos os homens e mulheres da nossa terra. Bem-vindo, Papa Francisco!

† António Marto, Bispo de Leiria-Fátima


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. especial Natal .

Jornal da Golpilheira [Natal é união] Dezembro de 2016

Festa das Escolas da Golpilheira O Jardim-de-Infância e a Escola do 1.º Ciclo da Golpilheira fizeram a sua festa de Natal no passado dia 15 de Dezembro. Alunos, pais, professores, educadores, auxiliares e muitos familiares e amigos encheram por completo o salão do Centro Recreativo para uma noite muito animada. Porque o Natal é a festa de anos do Menino Jesus, foi por aí que se começou, com todos a cantarem alto e bom som os “parabéns”. Depois, o palco foi tomados pelos mais pequeninos do Jardim-de-Infância, com os da sala A a cantarem “O Pinheirinho”, os da sala B “Vem aí o Pai-Natal” e todos juntos “Broas de Mel”. Seguiram-se os alunos do 1.º e 2.º ano, que cantaram em inglês “Snowflake” e “We wish you a Merry Christmas”, com a ajuda da respectiva professora, e “É Natal a magia anda no ar”, com a ajuda da professora de música.

Sala A do Jardim

Fotos: LMFerraz

Natal é união

Mensagem final

Depois, foi a vez dos alunos do 3.º e 4.º ano, a cantar “É Natal” e a mostrar talentos com a ginástica do “Dia do Pijama”. Como é habitual, também a Associação de Pais se juntou à festa, com um grupo de mães a fazerem uma encenação intitulada “Estrelinha de Natal”, aquela que foi a mais brilhante naquela noite mágica, ao conduzir os magos e ao alumiar a gruta de Belém. Foi uma apresentação muito bonita, que terminou com a mensagem “Natal é união”. LMF

Turma do 1.º e 2.º anos

Sala B do Jardim

Todos os meninos do Jardim

Fotos: LMFerraz

Turma do 3.º e 4.º anos

Aclamação ao homem das prendas

Coreografia das mães


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. entrevista . especial Natal .

Dezembro de 2016 [Natal é união]

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Mensagem de D. António Marto

Natal com as cores da Misericórdia

A Beleza da Graça do Natal O presépio é o símbolo que mais visualiza plasticamente este aspeto. Contemplemo-lo nuns instantes com o encanto da mãe, Maria de Nazaré, que meditava tudo em seu coração. De facto, no presépio sorri-nos um menino recém-nascido, sinal da infinita ternura de Deus pelo nosso mundo sofredor, pela humanidade ferida, por cada um

cada um desejo que as festas natalícias tenham a marca da ternura, da misericórdia e da paz. Desejo-lhes pois: - Um Natal de fé viva para acolher a visita de Deus com a sua ternura na oração familiar e na celebração da eucaristia; - Um Natal de fraternidade para aquecer o coração dos que estão tristes e reacender neles a pequena chama da esperança; - Um Natal de diálogo para quebrar as cadeias do individualismo e os medos que nos impedem de ir ao encontro dos outros; - Um Natal de partilha para acabar com o escândalo da pobreza e converter os nossos hábitos de excesso de consumo e desperdício em modos de vida mais simples e mais sóbrios; - Um Natal de reconciliação e de paz para superar os conflitos que dividem as nossas famílias e as nossas comunidades.

DR

À medida que se aproxima o Natal gera-se uma onda de festa, de movimentação, de alegria, de solidariedade. Parece que tudo se passa à superfície, sobretudo se fixamos o olhar nas grandes superfícies que se tornam nos “novos templos do consumo”. É caso para nos interrogarmos: onde está a “graça” própria do Natal cristão? Este ano celebramos a festa do Natal num contexto eclesial muito significativo, precisamente na encruzilhada entre dois jubileus: no final do Ano Jubilar da Misericórdia e na abertura do Ano Jubilar Centenário das Aparições de Nossa Senhora em Fátima como Mãe de ternura e misericórdia. Estes dois acontecimentos convidam-nos a dar à vivência deste Natal a tonalidade da beleza das cores da misericórdia divina que o acontecimento natalício repercute em todo o mundo.

de nós. Não vem com ares de triunfo, mas na humildade desarmada e desarmante de um pequenino pobre e indefeso. Estende-nos as suas pequeninas mãos e espera que o tomemos nos braços e o acolhamos na nossa vida, no coração de cada um. O verdadeiro presépio que ele ama é o coração de cada um e o mundo imenso à medida da sua ternura! Este Jesus é “o rosto da Misericórdia de Deus”, que vem ao nosso encontro para comunicar ao mundo o amor entranhado de Deus que é ternura e misericórdia. Nele se realiza o encontro

de dois corações: o de Deus que vem ao encontro do coração do homem para o aquecer e o dilatar na sua capacidade de amor universal.

As Cores da Misericórdia Ninguém é alheio à proximidade de Deus e à força da sua ternura. Por isso, o meu pensamento e a minha oração estendem-se e abraçam a todos, crentes ou não, e a todas as famílias, particularmente aos que vivem a provação da pobreza, da solidão, do abandono, da doença, do luto, da separação, do desemprego, da prisão... A todos e a

O Valor de um Gesto Celebrar o mistério do Natal de Cristo com as cores da misericórdia exige realizar atitudes ou gestos concretos de proximidade, de ternura e de solidariedade para levar esperança a quantos estão no sofrimento e na aflição. À luz das diversas dimensões

do Natal acabadas de referir, cada um deverá interrogar-se como concretizar uma delas. Não bastam as palavras belas e vãs, as aparências sem conteúdo. Interroguemo-nos: onde está o amor fraterno, o espírito de paz, de perdão e reconciliação, o sentido de partilha e solidariedade? Apelo vivamente à participação de todos na iniciativa de solidariedade de Natal promovida pela Caritas Internacional e levada a cabo pela nossa Caritas Diocesana “10 milhões de estrelas” pela paz. Cada vela custa 1 euro. As verbas resultantes desta campanha revertem para a Caritas Diocesana no apoio às famílias locais e para a Caritas da Grécia a fim de dar resposta às necessidades de várias famílias vulneráveis de refugiados. “Sobre nós permanecem poisados os olhos misericordiosos da Santa Mãe de Deus. Ela é a primeira que abre a procissão e nos acompanha no testemunho do amor” (Papa Francisco): Confiemo-nos a Ela neste Natal com as nossas famílias e todos os que estão no sofrimento e na aflição. Desejo a todos Santo e Alegre Natal e apresento os meus melhores votos de Feliz Ano de 2017!

† António Marto, Bispo de Leiria-Fátima

Câmara ofereceu a “prenda” Realizou-se, no passado dia 18 de Dezembro, no salão de festas do Centro Recreativo da Golpilheira, um almoço solidário oferecido às família do concelho que vivem com mais dificuldades, oferecido pela Câmara Municipal da Batalha. Estiveram presentes mais de 100 pessoas, entre elas a família de refugiados sírios que foi acolhida e integrada no nosso concelho, na freguesia de São Mamede. Participaram, ainda, cerca de 15 voluntárias da Loja

Social da Batalha, os vereadores Carlos Agostinho e Cíntia Silva, a assistente social Liliana Ribeiro e o presidente do Município, Paulo Batista. Antes do início do almoço, Paulo Batista agradeceu a presença de todos, esperando que passassem um bom dia. Este almoço foi confeccionado no Restaurante Etnográfico do CRG e servido por vários elementos da direcção da colectividade e outros colaboradores. Ao som da música ambiente, a

refeição foi servida com muito profissionalismo e a todos agradou. Não faltaram as entradas, a sopa e o “fiel amigo” bacalhau. Seguiram-se os doces, a fruta, o tradicional bolo-rei e o café da Avó. Antes de terminar este belo almoço, foram distribuídos bolosrei às famílias presentes, assim como algumas prendas aos seus filhos. Parabéns ao Município da Batalha, por mais esta iniciativa solidária, nesta quadra natalícia. Manuel Carreira Rito

MCR

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Jornal da Golpilheira

. especial Natal .

[Natal é união] Dezembro de 2016

Espectáculos e animação variada

“10 milhões de estrelas – um gesto pela paz”

Campanha de Natal da Cáritas

Está em curso mais uma edição da operação “10 milhões de estrelas – um gesto pela paz”, que a Cáritas Internacional promove em todo o mundo, por ocasião do Natal, com a colaboração de milhares de Cáritas nacionais e diocesanas. É o caso da Cáritas Diocesana de Leiria-Fátima. Além das diversas iniciativas solidárias promovidas a nível local durante o Advento, a expressão mais visível desta campanha é o acendimento de uma pequena vela na noite de Natal, nos lares de todo o mundo que aderirem à campanha. “A simbologia da humildade de uma pequenina vela acesa quer dar visibilidade à esperança universal, evocada na noite de Natal, de um mundo de paz, mais justo e, necessariamente, mais solidário”, refere a organização. Cada vela custa 1 euro e pode ser adquirida na sede da Cáritas de Leiria, na loja da Gráfica, junto à Sé, no Seminário Diocesano, no Santuário de Fátima, nas paróquias e nas lojas Pingo Doce, bem como em muitos outros locais parceiros da iniciativa. As verbas que resultam desta campanha revertem, em 65%, para a Cáritas Diocesana, que a aplicará no apoio às famílias locais, e, em 35%, para dar resposta a necessidades de várias famílias vulneráveis de refugiados apoiadas pela Cáritas da Grécia.

Na edição de Novembro, publicámos o programa da iniciativa “O Natal na Batalha tem brilho”. As principais iniciativas já decorreram, mas há ainda algumas para aproveitar. E há, sobretudo, o ambiente festivo, as iluminações, as decorações e o grande presépio que recebe os visitantes logo à entrada da vila. Há também, claro, o calor e simpatia do nosso comércio local, que mais uma vez, com apoio da Câmara Municipal e da ACILIS – Associação de Comércio , Indústria e Serviços da Região de Leiria, celebra a quadra com uma oferta variada de soluções para as compras próprias da quadra. Um dos destaques da programação des te ano recai na Casa do Pai Natal, instalada na Galeria Mouzinho de

LMF

Natal a brilhar na Batalha

Concerto do Orfeão no Mosteiro

Albuquerque. O local, decorado integralmente com motivos natalícios, vai receber diversas oficinas temáticas alusivas a esta quadra festiva, com entrada gratuita. Quanto ao que tem acontecido, referimos a vinda do Avô Cantigas, no dia 4, e do palhaço Batato-

on, no dia 18. Destaque também para o grande concerto de Natal, no Mosteiro, no dia 17, com cerca de 200 alunos do Orfeão de Leiria – Conservatório de Artes a mostrarem a sua arte instrumental e vocal. Cenário imponente, a igreja do Mosteiro encheu-se

por completo para apreciar este momento. O circo é um dos cartazes típicos da quadra e não faltou. Especiais foram as sessões que receberam mais de 500 seniores e de 700 crianças, das escolas do 1.º CEB e dos Jardinsde-Infância do concelho, a convite do Município.

Ciclo Natalício no Mosteiro da Batalha O mosteiro de Santa Maria da Vitória, na Batalha, preparou um ciclo natalício que traz música variada ao monumento

nesta época festiva. No passado dia 11 de Dezembro, o Grupo Etnográfico Mil Raízes trouxe “Cantares ao Menino”. No dia 17

de Dezembro, o “Grande Concerto de Natal” esteve a cargo do Orfeão de Leiria. A completar o ciclo, no próximo dia 7 de

Janeiro, às 18h00, haverá “Concerto de Reis”, pelo Coro Municipal Marquês de Pombal.

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Dezembro de 2016 [Natal é união]

Festa de Natal do CRG

Música, dança e muitas prendinhas...

Fotos: LMFerraz

Uma casa cheia celebrou o Natal no Centro Recreativo da Golpilheira, no passado dia 16 de Dezembro. As estrelas principais foram os alunos das Escolas de Música e Dança da colectividade, que

levaram ao palco músicas e coreografias que prepararam durante este primeiro período escolar. Também por isso, grande parte do público era constituído por crianças e jovens, o que traz a esta festa anual

um colorido e uma alegria muito especiais. No final, todos (os pequeninos) tiveram direito a umas lembranças, entregues pelo homem vermelho de barbas brancas. Ficam as fotos a ilustrar.

. entrevista . especial Natal .

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. especial Natal .

Jornal da Golpilheira [Natal é união] Dezembro de 2016

Contos de Natal pelos alunos do 4.º ano da Golpilheira A aventura do Pai Natal

A maior viagem do Pai Natal

A menina recompensada na casa do Pai Natal

Eu, Pai Natal, fui de trenó com as minhas renas entregar os presentes. Na viagem reparava em todos os presépios de todas as casas e como eles eram belos. Ao chegar à última casa, já quase de dia, coloquei os presentes debaixo da Árvore de Natal e fiquei a admirar o presépio que era enorme e lindíssimo. De repente, fui apanhado pelo menino Francisco, ainda tentei dizer-lhe: - Volta já para a tua cama! Mas ele não foi e ainda respondeu: - Pai Natal, deixa-me ver o teu trenó, a tua fábrica e os duendes, que eu não conto a ninguém que te vi, claro! Então decidi levá-lo comigo na viagem para a fábrica, mas tive de fazer umas quatro ou cinco paragens, porque o Francisco não parava de mexer nos botões do meu trenó. Quando finalmente lá chegámos, ele ficou maravilhado com tantas máquinas a funcionar ao mesmo tempo e sozinhas, pois durante o período de descanso dos duendes elas trabalham em automático. Fomos até ao dormitório dos duendes, enquanto eles repousavam, e o Francisco não resistiu em puxar uma orelha de duende para ver se eram verdadeiras e o duende Resmungão acabou na enfermaria com a orelha a abanar. Fiquei um pouco assustado e como estava demasiado cansado de toda a entrega natalícia, resolvi levar o Francisco rapidamente a casa. - Francisco é melhor voltares a casa! Os teus pais não podem dar pela tua falta… - Obrigado Pai Natal e desculpa estes disparates… Na viagem de regresso à Lapónia já tinha amanhecido e fiquei super feliz ao ver a alegria de todas as crianças ao abrir os seus presentes de Natal.

No dia 24 de dezembro do ano de 2541, pela meianoite, fui entregar os presentes, como faço sempre, a todo o mundo com o meu novo trenó com renas a eletricidade e um porta-bagagens super-hiper-mega grande com esquis especiais. Ao preparar-me para aterrar na Suíça, deixei cair o presente errado na chaminé errada e tive de saltar imediatamente para o ir buscar, mas, com o balanço, os presentes caíram do trenó e como estavam as turbinas ligadas na mudança 4… o trenó foi parar ao Everest… A partir desse momento, passei a entregar presentes a pé. As pessoas ao verem um Pai Natal sem trenó ficaram preocupadas e decidiram oferecer-me um trenó que estava em exposição no Centro Comercial. A partir desse momento, tive de me despachar, fui direto aos Estados Unidos da América entregar os presentes que me sobraram e voltei rapidamente à fábrica onde os duendes estavam a embrulhar mais presentes. Depois fui ainda a África, Austrália e Nova Zelândia… fiquei cansadíssimo. Foi então que, de repente, encontrei uma esmeralda no chão do meu trenó com uma etiqueta: «Este presente é para ti Pai Natal». Eu fiquei bastante admirado e tão alegre que me deu uma vontade de gritaaar… Depois pensei que teria sido uma prenda da Mãe Natal, mas logo a seguir percebi logo que não, pois encontrei um anel de diamantes com outra etiqueta: «Feliz Natal, Mãe Natal». Claro que só podiam ser os meus amigos duendes que me desejavam um Feliz Natal a mim e à Mãe Natal. Para terminar esta noite em beleza, decidi fazer-lhes uma surpresa e, ao chegar a casa, tratei logo de marcar uma semana de férias para todos na Tailândia.

Na véspera de Natal do ano de 2016, eu estava com uma forte gripe, por causa do maldito frio do Pólo Norte. Estava bastante preocupado, pois o médico dizia-me que este ano não poderia entregar os presentes… Foi então que decidi ir até ao meu escritório para dar a pior notícia da minha vida, peguei no microfone com ligação a toda a fábrica e disse: - Meus queridos amigos duendes, peço-vos que desliguem todas as máquinas de prendas, porque (atchim) eu estou (atchim) muito engripado e não consigo (atchim) fazer a entrega natalícia. Logo de seguida, todas as máquinas pararam de funcionar… De repente, num cantinho do meu escritório ouviu-se um barulhinho estranho. Fui até lá e encontrei uma menina muito pequenina um pouco assustada. Peguei-lhe na mão e tentei acalmá-la: - Olá minha pequena. Não tenhas medo! Como te chamas? - Olá Pai Natal! Eu sou a Luna, não te preocupes porque eu não estou assustada. Estou apenas curiosa, pois queria apenas saber porque razão as prendas de Natal não serão entregues... - Olha minha querida Luna, como podes ver eu estou um pouco (atchim), quer dizer muito constipado (atchim) e não posso fazer a entrega este ano… - Meu querido Pai Natal, isso não pode acontecer! Eu posso ajudar a entregar os presentes, que acha? - Bem, tu és muito pequena, mas se achas que és capaz, porque não? - Pai Natal, só tenho uma dúvida... Como se ligam todas as máquinas? - Não te preocupes Luna, os duendes estão lá para te ajudar! E foi assim que a pequena Luna salvou o Natal e ajudou o Pai Natal na sua tarefa anual. E claro que, como recompensa, recebeu o presente desejado, uma rena mágica para poder visitar o Pai Natal de vez em quando.

Alexandre Santos, 4. º ano

Raquel Gaspar, 4.º ano

Alexandre Rosário, 4.º ano

Histórias do Natal A propósito desta quadra natalícia, fomos à procura de algumas histórias que ilustrassem um pouco do Natal vivido em tempos passados. Encontrámos alguns golpilheirenses que partilham connosco as suas memórias.

Um natal mais brilhante

Esta história é contada por Filomena Monteiro, sobre uma alegria que veio de surpresa. Tudo indicava que a sua neta iria nascer apenas em 2017, mais especificamente no mês de Fevereiro. Embora tenha sido esta a projecção, esta senhora foi surpreendida quando recebeu a notícia de que a sua neta tinha nascido e que iria conseguir passar o Natal junto de toda a família. A sua neta foi uma espécie de Menino Jesus, pois, tal como Ele, nasceu na altura do Natal. Desta forma, a Frederica acabou por tornar o Natal da sua família mais alegre e brilhante.

Alegria na comunidade

Maria da Luz, Clementina Rodrigues e Cilinha lembram que, durante muitos anos, era costume, na aldeia, a criação de uma fogueira que ia do Natal até à passagem de ano. Esta fogueira tinha lugar no Largo da Casa do Mato, junto à fonte, onde existia um carvalho que abrigava as pessoas da chuva e do vento. Era à porta da casa do Senhor Manuel Paúlo que tinha lugar a fogueira. O senhor Cesário era o responsável por trazer as cepas e os pneus para que a fogueira fosse possível. Era à volta dessa fogueira que a população se juntava e convivia e todos traziam algo para comer e para partilhar com os outros aldeões, como por exemplo filhoses, bolo rei, vinho, entre outros. O senhor Manuel Paúlo tratava de oferecer vinho e, especialmente, o abafado. A sua esposa fazia filhoses para quem aparecesse. Claro que a festa não se faz sem música! Esta estava a cargo do senhor António Bo-

checha, que abria a sua porta e emprestava o seu gira-discos para a população colocar música e divertir-se, dançando uns com os outros.

Natal em família

A história contada por Horácio Monteiro refere uma das suas maiores alegrias do natal. O Rafael nasceu no dia 16, e, como consequência disto, a felicidade era tanta que passou o Natal com o seu recém-nascido e a sua esposa. Ele e a sua esposa beberam champanhe a noite toda.

Nada como o chocolate para alegrar

Filomena Monteiro aproveita para contar outra história. Antigamente, as dificuldades financeiras eram muito comuns em todas as famílias portuguesas e estas dificuldades tornavam impossível o consumo de um alimento como o chocolate. Para combater

estas dificuldades e como consequência de um problema de saúde da sua irmã, o seu pai viu-se obrigado a emigrar para a Alemanha em busca de uma vida melhor. O seu pai esteve dois anos no estrangeiro e, na cantina do local onde ele trabalhava, eram oferecidas tabletes de chocolate aos seus empregados. Este senhor guardou essas tabletes e, quando chegava a Portugal na altura do Natal, dava esses chocolates aos seus filhos. No primeiro ano ofereceu uma tablete inteira. No natal seguinte, ofereceu metade e no ano posterior ofereceu um terço de uma tablete. Esta situação era possível pois o chocolate, naquela altura, não passava de validade. Deste modo, através de um alimento como o chocolate, a alegria reinou nas festas santas desta família. Foi um ingrediente que contribui para a felicidade desta família e que deu para esquecer, por escassos momentos, as dificuldades que esta passava.

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Dezembro de 2016 [Natal é união]

Festa de Natal dos Veteranos do CRG Realizou-se no passado dia 11 de Dezembro, no salão de festas da nossa colectividade, a tradicional Festa de Natal dos Veteranos. Estiveram presentes a maioria dos elementos que compõem esta excelente equipa, assim como muito dos seus familiares. As crianças foram as mais entusiastas, aproveitando muito bem o insuflável que o Tiago Faustino teve a gentileza de trazer. O almoço decorreu muito bem e a todos deixou satisfeitos. O Vítor Cruz colocou o projector a funcionar, através do qual passaram muitas fotografias dos jogos e convívios dos nossos Veteranos. Tudo foi preparado ao pormenor, marcando presença, também, os dois fadistas Sebastião Ribeiro e Manuel “Alentejano”, acompanhados pelo guitarrista Manuel Reis. Dois não, quatro, porque o “Lelito” e a D. Lurdes da Cruz também mostraram os dotes das suas vozes. A seguir à sobremesa e ao café, seguiu-se a tradicional distribuição de prendas. O pai-natal não faltou,

MCR

Um grupo marcado pela camaradagem

personalizado no António Lucas, a quem as crianças muito aplaudiram e deixaram os seus pedidos. Como não podia deixar de ser, foram estes os primeiros a receber as prendas. Todos ficaram alegres e felizes. Depois seguiram-se os adultos, ou seja os “Veteranos”. Não foram esquecidas as autarquias locais, ou seja, a Junta de Freguesia da Golpilheira e o Município da Batalha, que normalmente colaboram connosco. No momento dos discursos, Vítor Cruz, director deste grupo de Veteranos, agradeceu a presença de todos, esperando que tenham passado um bom dia. Manifestou ainda o desejo, de nos

encontrarmos, novamente, para o próximo ano. Proferiram algumas palavras os elementos que entraram na presente época. Luís Rito, actual treinador, disse que aceitou de bom grado o convite que lhe endereçaram. Está a fazer o melhor que pode e sabe para um bom desempenho da equipa. Uma das coisas que mais aprecia é o respeito entre todos. Luís Félix também aderiu a este grupo. Já sabia que era uma família extraordinária, confirmando na realidade toda a camaradagem e ambiente de grupo que existe. Deseja que este ambiente perdure por muitos e bons anos. Carlos Agostinho, em nome do Muni-

cípio da Batalha, agradeceu também esta iniciativa e a colaboração que existe entre o Município da Batalha e os Veteranos do CR Golpilheira. Informou que Paulo Batista, presidente do Município da Batalha, elemento que também pertence à nossa equipa de veteranos, não pôde estar presente devido a estar lesionado. A ele foram desejadas por todos, as rápidas melhoras, para voltar ao nosso grupo. Por fim, efectuou-se o sorteio dos dois cabazes. Com o segundo prémio foi contemplado o André “Nerú” e com o primeiro o Virgílio Lucas. Aproximavase a hora do Benfica/Sporting. No salão estava preparada uma televisão e um projector para podermos ver este “derby”. Não ficámos muitos, mas os suficientes para bebermos umas minis, enquanto devorávamos um presunto. Após o jogo, ainda houve alguns resistentes que apenas abandonaram o salão depois das 22h00. Se Deus quiser, para o ano há mais. MCR

Futsal Iniciados Apresentamos nesta edição mais uma equipa do CRG, desta vez, de Iniciados. Sublinhamos que estes directores também colaboram com as equipas de juniores e seniores femininos.

Equipas do CRG Futebol 11

Veteranos - Próximos jogos 07-01, 18h30 (Batalha) – Golpilheira/Caneças 28-01, 18h30 (Batalha) – Golpilheira/Tricofaites

FUTSAL

Seniores Femininos - Campeonato Nacional – Série Sul 03-12 – Posto Santo – 4/Golpilheira – 6

Apurada para a 2.ª fase do Campeonato

Classificação

J

V

E

D

GM

1 – Benfica

7

7

0

0

31

GS PTS 4

21

2 – Sporting

7

6

0

1

20

6

18

3 – Golpilheira

7

4

0

3

20

21

12

4 – Louriçal

7

4

0

3

20

17

12

Terminou a 1.ª fase 5 – Povoense 7 2 0 5 20 27 6 do Campeonato 6 – Del Negro 7 2 0 5 14 22 6 Nacional de futsal feminino. Apuram-se 7 – Q. Lombos 7 2 0 5 10 19 6 8 – Posto Santo 7 1 0 6 9 28 3 para a segunda fase as equipas classificadas até ao quarto lugar em cada zona. Na zona sul, uma dessas equipas é o CR Golpilheira, conforme se pode confirmar no quadro geral que publicamos. Próximos Jogos 08-01, 15h00 (São João da Talha) – Sporting/Golpilheira 14-01, 18h30 (Golpilheira) – Golpilheira/Quinta dos Lombos 22-01, 18h00 (Póvoa de Santa Iria) – Povoense/Golpilheira 28-01, 18h30 (Golpilheira) – Golpilheira/Del Negro

Juniores Femininos - Campeonato Distrital

03-12 – Ribeira do Sirol – 0/Golpilheira – 17 10-12 – Vieirense – 0/Golpilheira – 3 Próximos Jogos 04-01, 17h00 (Golpilheira) – Golpilheira/Vidais 07-01, 15h00 (Pombal) – N. S. Pombal/Golpilheira 15-01, 17h00 (Golpilheira) – Golpilheira/Caranguejeira

Juniores Masculinos – Campeonato Distrital - 1.ª Fase 01-12 – Golpilheira – 3/Mendiga – 5 03-12 – Casal Velho – 2/Golpilheira – 0 11-12 – Golpilheira – 1/Mendiga – 9 17-12 – Golpilheira – 0/Amarense – 3 (Taça Distrital) Próximos jogos 07-01, 17h00 (Juncal) – Juncalense/Golpilheira 14-01, 16h00 (Golpilheira) – Golpilheira/Pederneirense 22-01, 16h00 (Golpilheira) – Golpilheira/Casal Velho 28-01, 17h00 (Benedita) – Externato da Benedita/Golpilheira

Iniciados Masculinos - Campeonato Distrital

Nota: Na edição anterior faltou incluir na equipa de Juniores Femininos a atleta Maria Beatriz, Universal – 16 anos, cuja foto saiu na equipa de seniores, que também integra. | MCR

Teresa Jordão Treinadora

Tiago Sousa Treinador Adjunto

01-12 – Ribeira do Sirol – 1/Golpilheira – 9 04-12 – Golpilheira – 3/Pocariça – 1 08-12- Burinhosa – 6/Golpilheira - 3 11-12 – Burinhosa – 4/Golpilheira – 1 18-12 – Golpilheira – 3/Telheiro – 2 Próximos Jogos 07-01, 19h00 (C. Mateus-Leiria) – Casa B. Leiria/Golpilheira 15-01, 11h00 (Pousos) – GRAP-Pousos/Golpilheira

Abel Caetano Director

Joaquim Ferraz Director

Rui Almeida Director

José Folgado Director

Gonçalo Pinheiro Universal – 14 anos

Diogo Bagagem Pivô – 14 anos

Rodrigo Sousa Ala – 13 anos

Pedro Pedro Universal – 14 anos

Samuel Ferraz Fixo/Ala – 14 anos

Francisco Brito Ala – 13 anos

Paulo Bento Ala – 14 anos

Bernardo Folgado G. Redes – 11 anos

Daniel Caetano G. Redes – 13 anos

Raquel Gonçalves G. Redes – 14 anos


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Jornal da Golpilheira [Natal é união] Dezembro de 2016

A Junta e a Assembleia de Freguesia da Golpilheira desejam a todos um Santo e Feliz Natal e um ano 2017 cheio de prosperidade...

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Jornal da Golpilheira Dezembro de 2016 [Natal ĂŠ uniĂŁo]

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Jornal da Golpilheira

. cultura . sociedade .

[Natal é união] Dezembro de 2016

Equipa do Museu da Comunidade Concelhia da Batalha

Peça do mês:

Tronco Fóssil

Na sala de exposições de média duração do Museu da Comunidade Concelhia da Batalha (MCCB), há uma peça que chama especial atenção dos visitantes. Insere-se num circuito dedicado à exploração de minas de carvão e coloca-se em zona de destaque. Na sua base, uma advertência: “Este tronco tem 3 milhões de anos, mas é frágil e desfaz-se ao toque. Deixemo-lo envelhecer tranquilo”. Destacamos, nesta edição de Natal, um “velhinho” tronco recolhido em 1979 no Alto dos Crespos (Carnide - Pombal), e que nos foi cedido pelo Museu Nacional de História Natural e da Ciência. O tronco, de grandes dimensões, integra a exposição “Cem Anos de Carvão – Minas da Batalha: 1854-1954” e evidencia-se como um exemplar de lenhite em estrutura lenhosa, com baixo teor de incarbonização. A forma do tronco ainda é muito nítida, revelando-se a textura da sua casca. Pertencia a uma espécie arbórea da família das curpressáceas, próxima dos actuais zimbros e sabinas. O tronco veio de um barreiro, onde afloravam várias camadas geológicas da idade pliocénica (5 a 2,5 milhões de anos), estando entre outros vestígios fósseis semelhantes. Na peça é ainda possível ver alguns restos de argila que ficaram retidos no tronco, revelando a sua proveniência pantanosa. Mas este não é o único fóssil de milhões de anos existentes no MCCB. Na primeira vitrine do museu, alusiva às Origens do Território, encontram-se mais fósseis, sobretudo de animais que viveram esta zona há muitos milhões. De entre eles se assinalam os invertebrados marinhos e os ossos de dinossáurios encontrados nesta região. Alguns destes exemplares têm cerca de 180 milhões de anos, reportandonos para o período do Jurássico Inferior. Nesta viagem de eras de história da Terra, reforçamos o convite aos leitores do Jornal da Golpilheira a conhecer o tronco fóssil, bem como outros vestígios paleontológicos desta região. Recordamos que todos os primeiros domingos do mês a entrada no museu é gratuita para naturais e residentes no Concelho da Batalha, havendo sempre visita guiada às 11h30.

Câmara da Batalha cria zona de protecção

Pedreiras Históricas do Mosteiro As pedreiras de Valinho do Rei, em Concajido, e de Pidiogo, no Vale da Pedreira, receberam em 2014 a classificação de “Sítio de Interesse Municipal”. Próximas do lugar da Torre, a cerca de 5 quilómetros da vila da Batalha, são dois dos locais já confirmados por estudos científicos como origem da pedra que serviu para a construção do Mosteiro da Batalha e para a sua recuperação, após o terramoto de 1755. Desde a classificação, foram desenvolvidos alguns trabalhos de valorização daquele património, bem como de divulgação cultural, com a demarcação de percursos pedestres e outros apoios a visitantes. Agora, a Câmara Municipal anunciou a criação de uma zona especial de protecção a estas Pedreiras Históricas do Mosteiro da Batalha, ampliando as medidas de preservação existentes, nomeadamente, pela limitação de intervenções

DR

. museu de todos.

Pedreira do Valinho do Rei

numa faixa de cerca de 50 metros, não podendo ser concedidas licenças para obras de construção e para quaisquer trabalhos que alterem a topografia, os alinhamentos e as cérceas, sem prévio parecer favorável da administração do património cultural competente. Para o presidente da Câmara, Paulo Batista Santos, “esta é uma

medida que pretende valorizar a nossa memória colectiva e sobretudo potenciar o turismo cultural e científico na freguesia do Reguengo do Fetal”. Por outro lado, pretendese “ajustar os valores patrimoniais e algumas pretensões de exploração de pedra ornamental em apreciação pela Direcção Geral da Energia e Geologia”.

Indicadores do IEFP são positivos

Menos desempregados na Batalha Segundo o último boletim do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), no concelho da Batalha os dados relativos a Outubro de 2016 apontam para uma descida de 7,4% do número de desempregados inscritos, em comparação com o mesmo mês do ano anterior. No concelho da Batalha, o total de desempregados registados ascende a 402 e diminuiu 7,4% em comparação com o mês homólogo

de 2015, num total de menos 32 pessoas. A descida é maior nos desempregados homens (-11,3%) do que nas mulheres (-4,4%) e é especialmente positiva na categoria dos jovens à procura do primeiro emprego (-26,6%). É de notar ainda que, segundo dados da Pordata e do IEFP, o concelho da Batalha tem a menor taxa de desemprego da região e uma das menores do País. Em nota enviada à comunica-

ção social, o presidente do Município, Paulo Batista Santos, comenta que “é uma boa notícia para cerca de meia centena de batalhenses que saíram de uma situação de desemprego ao longo do último ano e é também um excelente indicador, porque o desemprego desce para todos, especialmente para os jovens, e isso representa mais esperança para o futuro do concelho da Batalha”.

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Jornal da Golpilheira

entrevista . . .sociedade

Dezembro de 2016 [Natal é união]

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Cimeira debateu acolhimento a refugiados

Espaço é especialmente dedicado aos mais novos

Pia do Urso com novo espaço pedagógico

“Toca do Urso” inaugurada DR

O Papa Francisco, através da Academia de Ciências Sociais da Santa Sé, uma instituição que está na sua direta dependência, organizou nos dias 9 e 10 de Dezembro, no Vaticano, em Roma, a Cimeira “Europa: os Refugiados são nossos irmãos e irmãs”, que abordou a problemática do acolhimento dos refugiados no espaço europeu. Neste encontro internacional, marcaram presença 72 autarcas de cidades como Paris, Madrid, Roma, Lesbos, entre outras de todas as partes do mundo, dando a conhecer o trabalho realizado nesta área e permitindo uma troca de experiências e de ideias sobre uma questão a que o Papa atribui enorme importância. Em representação de Portugal, marcaram presença os presidentes dos municípios da Batalha, Paulo Santos, e de Lisboa, Fernando Medina. No caso do concelho da Batalha, um dos municípios portugueses que tem lidado com a questão do acolhimento de refugiados, foi recebida uma família de sete pessoas, já plenamente integradas na freguesia de São Mamede, onde trabalham e estudam. Para o autarca da Batalha, a participação nesta cimeira internacional “é um motivo de orgulho, ainda para mais tendo a iniciativa partido de Sua Santidade o Papa Francisco”. Na comunicação apresentada, teve a oportunidade de dar a conhecer o trabalho que vem sendo realizado pela autarquia e restantes parceiros ao nível do

DR

Batalha presente no Vaticano a convite do Papa Francisco

Momento da intervenção do presidente batalhense

acolhimento desta família e da sua plena integração, quer dos mais novos em situação escolar, quer dos adultos. “Neste trajeto que temos percorrido, tem sido muito gratificante o que se tem construído, num diálogo que envolve empresas, escola e instituições de solidariedade, para além da colaboração de voluntários que, todos os dias, contribuem para o sucesso no acolhimento e na integração destes refugiados junto da nossa comunidade”, destacou. Referiu ainda Paulo Santos que o Papa Francisco tem sido uma voz inconformada com repetidos apelos à solidariedade da comunidade internacional, denunciando a indiferença e falta de acolhimento que os refugiados encontram depois de atravessarem o mar para chegar à Europa. O Presidente da Câmara da Batalha assinalou que “temos aprendido que não há como garantir a proteção aos refugiados se as necessidades crescentes, bem

como os interesses legítimos das comunidades anfitriãs, não forem levados em conta pela comunidade internacional”. E sublinhou que “ignorar essas necessidades, interesses e aspirações contribuirá para criar fadiga nas comunidades de acolhimento e elevar as tensões entre as diferentes comunidades no mesmo território”. No final da intervenção foi exibido um pequeno documentário vídeo (disponível no canal de vídeo do Youtube da Câmara da Batalha (no endereço youtube.com/cmbatalha) que revela a forma concerta como foi acolhida e integrada a família de refugiados que vive atualmente em São Mamede. O documentário mereceu a atenção e concordância dos presentes, reforçando a nota de agrado por muitos manifestada quanto ao exemplo do bom trabalho que está a ser feito no Concelho da Batalha, quanto a esta resposta humanitária. Rui Borges Cunha

Foi inaugurado no passado dia 7 de Dezembro, no Ecoparque Sensorial da Pia do Urso, em São Mamede, a “Toca do Urso”, uma estação de educação ambiental, que resulta de mais uma parceria entre a Câmara da Batalha e a SUMA – Serviços Urbanos e Meio Ambiente. Este é um um projecto de mobiliário urbano lúdico, com incidência ambiental, sem necessidade de supervisão ou dinamização técnica, que conjuga várias vertentes de aprendizagem, como a sensorial, a motora e a cognitiva. O novo espaço visa o público infantil e juvenil que visita a aldeia da Pia do Urso, seja em contexto familiar ou escolar, e apresenta 13 possíveis actividades a realizar em espaço interior ou exterior, de carácter variado. A “Toca do Urso” foi criada especificamente para o Ecoparque Sensorial e pretende ser um ponto de referência no itinerário dos visitantes, juntando-se a outras estruturas existentes, com particular destaque para a aprendizagem de atitudes e rotinas pró-ambientais através da exploração livre. Os conteúdos a explorar pelos utilizadores da nova estação versam os 3 Rs, o consumo sustentável, a economia circular, a pegada ecológica, os hábitos de urbanidade e o perfil de cidadania, na sua relação com a pressão e prestígio social. Paralelamente, no site do Município da Batalha (área ligações úteis) encontra-se disponível o link de acesso a uma plataforma interactiva com o mesmo nome, onde se encontram disponibilizados diversos conteúdos de educação ambiental, fichas pedagógicas, vídeos e o livro “Aventuras na Toca do Urso – Uma história sobre boas e más escolhas”. Marcaram presença na cerimónia de inauguração o presidente da Câmara da Batalha, Paulo Batista, e o presidente do conselho de administração da SUMA, Jorge Rodrigues. pub

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Jornal da Golpilheira [Natal é união] Dezembro de 2016

Cesário Santos voltou às 24 Horas TT de Fronteira

Mais uma prova, mais uma aventura Nos passados dias 26 e 27 de Novembro, decorreu a 19.ª edição da mítica prova de todoo-terreno da vila de Fronteira e o golpilheirense Cesário Santos voltou a marcar presença, como tem sido hábito nos últimos anos. O Jornal da Golpilheira tem publicado a experiência vivida por este conterrâneo e este ano não é excepção, pelo que passamos a registar o relato que no enviou. Este ano, conduzi pela primeira vez um Bowler Wildcat, motor 4000 da Jaguar, de 8 cilindros. É um carro totalmente diferente das habituais Nissan Navara e Toyota Rav que tenho conduzido, mas a experiência em todo-o-terreno e o facto de ter um carro a gasolina deu-me alguma vantagem para abordar esta prova. Além de mim, a equipa foi constituída por mais quatro pilotos - Sérgio Brites, Mário Duarte, Miguel Casaca e Filipe Nascimento – que se revezaram em turnos de três horas cada. Na sexta-feira à tarde, na prova de cronometrados, conseguimos fazer o melhor tempo de 11’26’’. Foi um tempo muito bom, pois as condições atmosféricas não eram as melhores e o piso estava muito sinuoso e escorregadio. Este tempo deu-nos a vantagem de sairmos na 7.ª posição da grelha de partida, em 21.º lugar, entre os cerca de 100 carros que disputaram esta mítica prova.

No sábado dia 26, a prova teve início às 14h00. Tive a responsabilidade de fazer o arranque, que, pela minha experiência, é uma das partes mais importantes, estando cerca de uma centena de veículos a arrancar ao mesmo tempo. Temos de evitar o pequeno toque, uma pequena distracção e gerir a adrenalina própria do momento. Por norma, são também as três horas mais rápidas da prova, em que cada um luta para garantir a sua posição e começam a delinear-se os lugares na tabela classificativa. Pela nossa parte, correu muito

bem, com 10 posições ganhas, pelo que entreguei o carro nas boxes em 11.º lugar, para primeira troca de piloto. O carro estava muito bom e dava-nos boas garantias para o resto da prova. No entanto, perto da 01h00 do dia 27, deparámo-nos com um problema na caixa de velocidades, que nos obrigou a uma paragem forçada de quatro horas. Ficou comprometida a hipótese de um lugar cimeiro, mas neste tipo de provas o mais importante é terminar. Graças ao excelente trabalho

por parte dos mecânicos, perto das 05h00, o carro estava pronto para voltar à competição, sendo mais um turno à minha responsabilidade. Voltou a correr bem e consegui recuperar algumas posições. Os colegas de equipa também continuaram a fazer um óptimo trabalho, não havendo mais complicações mecânicas na viatura. Finalmente, às 14h00 do dia 27, fizemos a festa todos juntos: pilotos, mecânicos e apoiantes, entre os quais estavam bastantes golpilheirenses. Como disse, o mais importante neste tipo de provas

é chegar ao fim, independente da posição alcançada. Uma palavra de agradecimento para a equipa de mecânicos, chefiados pelo Fera Racing; não tenho dúvidas de que são os melhores mecânicos e sem eles o carro não teria chegado ao fim da prova. Ao meu co-piloto, Nuno Leal (Neca), que pelo segundo ano consecutivo me acompanhou e me ajudou nas comunicações para as boxes, no controle de alguns obstáculos que apareciam imprevisivelmente na pista. Espero que nunca tenha receio de ir ao meu lado nesta aventura! À M&B RACING, empresa proprietária das viaturas, e à BOMCAR. E ainda, em especial, uma palavra de agradecimento e de gratidão a todos os meus amigos e golpilheirenses, que estiveram ao frio, à chuva… sempre a apoiar-me. Saliento que, de ano para ano, são cada vez mais. Ao Sérgio Brites e ao Mário Duarte, agradeço por me deixarem concretizar o meu sonho de todo-o-terreno e de depositarem toda a confiança das vossas viaturas. Até 2017, espero! Por fim, quero agradecer a toda a minha família por me apoiarem nesta aventura, mesmo para os que já não estão presentes! Estás sempre comigo, como sempre estiveste, obrigado (mãe!). Aproveito para desejar a todos os leitores deste Jornal um Feliz Natal e Bom Ano 2017.

Cesário Santos


Jornal da Golpilheira Dezembro de 2016 [Natal é união]

Olá a todos! Os meninos do Jardim-de-Infância desejam a todos UM FELIZ NATAL!

. página infantil .

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Jardim-de-Infância da Golpilheira


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. eclesial .

Jornal da Golpilheira [Natal é união] Dezembro de 2016

D. António Marto apelou ao “desejo missionário” Cerca de uma centena de pessoas participou na apresentação do livro “Missão do Gungo e o Céu ali tão perto”, da autoria de Joaquim Santos, no espaço cultural São Ópticas, em Leiria, no passado dia 11 de Dezembro. A obra resulta da experiência missionária feita pelo autor em Angola, em Julho deste ano, na missão que a Diocese de LeiriaFátima, através do grupo Ondjoyetu, mantém há cerca de uma década no Gungo, Diocese de Sumbe, com a qual está geminada. Em cerca de centena e meia de páginas de grande formato, este jornalista do Presente inclui o seu diário de viagem, algumas das notas que tomou, reflexões que fez e algumas das muitas fotografias que tirou durante a sua passagem pela missão. Além disso, contém um resumo histórico da actividade do grupo missionário, a partir de uma investigação feita

LMFerraz

Joaquim Santos apresentou livro sobre o Gungo

Momento da intervenção do Bispo

em Portugal e em Angola. “Foi do contacto com o Ondjoyetu que surgiu em mim a vontade de partir”, referiu Joaquim Santos na sessão, confessando ter sido uma experiência marcante de relação com quem “tem falta de tudo, mas tem o essencial do ser, vivendo no lixo num país com tanto luxo”. Constatando a ausência das necessidades mais básicas como habitação, alimen-

tação, saúde e educação, “é um povo que nos leva a questionar o nosso modo de vida, mostrando a felicidade de quem tem o mais importante, o coração aberto para dar amor e uma genuína gratidão pela ajuda que recebe dos missionários”. Daí a “facilidade com que se encontra a paz, mesmo no meio da guerra, e com que se reconhece o rosto de Deus nos mais pequeninos, como se

estivéssemos mais perto do Céu”. A sessão de apresentação contou com as intervenções dos padres Joaquim Domingos, director do Serviço de Animação Missionária da Diocese, e Vítor Mira, iniciador da Missão do Gungo e fundador do grupo Ondjoyetu, que sublinharam a importância do trabalho missionário da Igreja e deste grupo em particular.

“Quem passa por África fica com ela no coração” foi uma afirmação várias vezes repetida, bem como a constatação de que esta é uma experiência marcada pela “alegria de levar o Evangelho a quem dele mais precisa” e de “partilhar o pouco que se tem com a certeza de que Deus o fará frutificar”. Também Raul Castro, presidente do Município de Leiria, se associou a este momento, manifestando a satisfação por ver “muitos cidadãos do concelho envolvidos em projectos de responsabilidade social”. O autarca deixou o desejo de que este livro contribua para despertar noutros essa sensibilidade para “a ajuda às populações mais esquecidas”. No final, o Bispo de Leiria-Fátima, que assina o prefácio da obra, lembrou a sua própria passagem pela Missão do Gungo e como o sensibilizou ver centenas de crianças a correr

para saudar a chegada dos missionários. “Pediram-me que não lhes tirasse o padre Vítor, porque foi o único que não os abandonou durante a guerra”, disse D. António Marto, “sendo a imagem do missionário e de Deus que não abandona nunca os seus filhos”. Confessando ter lido o livro “de um só fôlego”, o Bispo diocesano frisou o retrato que faz das dificuldades daquele povo, da “partilha de vida e de carinho” de quem vai em missão pela promoção dos mais pobres, e da constatação comum de que “se recebe mais do que se dá”. “Joaquim Santos captou isto tudo muito bem e descreveu-o de forma incisiva, que não nos deixa indiferentes”, concluiu D. António Marto, com o voto de que “esta leitura desperte noutros o desejo missionário”. Luís Miguel Ferraz

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Jornal da Golpilheira

. eclesial .

Dezembro de 2016 [Natal é união]

Santuário de Fátima apresentou programa

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Fé, cultura e festa no Centenário das Aparições este período, visitarem o Santuário, aí participarem em alguma celebração ou rezarem, poderão receber a indulgência de Deus, expressão da sua misericórdia para connosco”, continuou o reitor, apontando este jubileu como “graças a Deus por todas as bênçãos que Ele derrama sobre nós em Fátima, através da mensagem transmitida neste lugar e dos seus protagonistas”. O padre Carlos Cabecinhas referiu ainda alguns gestos e sinais especiais que irão marcar o carácter festivo do ano de 2017, com destaque para o Pórtico Jubilar, inspirado no arco festivo que, em 1917 assinalou o lugar das aparições, e sob o qual foram fotografados Francisco, Jacinta e Lúcia. Também o Itinerário Jubilar do Peregrino e a Oração Jubilar de Consagração serão dois desses elementos de ajuda à vivência do Centenário pelos peregrinos. Sobre o tema do ano,

o bispo da diocese de Lamego, D. António Couto, proferiu a conferência “O Senhor fez maravilhas: Maria na história da Salvação”. Afirmando que “para quem tem olhos para ver, Fátima entrega a este mundo insensato e violento uma mão cheia de luz e de bom senso”, o orador sublinhou a actualidade de Fátima, pois “nunca se abriram tantas valas comuns nem se produziu tanto sofrimento” como nos nossos dias, fazendo ressurgir Deus “com uma violência inaudita”. No final, D. António Marto, Bispo de Leiria-Fátima, apontou três objectivos para este ano jubilar: “acção de graças, experiência de misericórdia e compromisso com a paz”. O compromisso é com Deus, “mas também com os irmãos, respondendo aos apelos feitos por Nossa Senhora à conversão”. Coube também ao Bispo diocesano a abertura solene deste ano, no do-

Festa da Palavra No passado dia 11 de Dezembro, as crianças do 4.º ano da catequese da Comunidade Cristã da Golpilheira celebraram a sua Festa da Palavra. Foi mais uma etapa importante do seu crescimento na

António Guerra

O Ano Jubilar do Centenário das Aparições de Fátima foi apresentado pelo Santuário, no passado dia 26 de Novembro, com o tema “O meu Imaculado Coração será o teu refúgio e o caminho que te conduzirá até Deus”. Tendo como centro a peregrinação aniversária de Maio de 2017, com a visita já confirmada do Papa Francisco, são muitas as celebrações a decorrer até Outubro. A inauguração da exposição “As cores do sol – A luz de Fátima no mundo contemporâneo” foi o primeiro momento da apresentação deste Ano Jubilar concedido ao Santuário de Fátima pelo Papa Francisco, entre os dias 27 de Novembro de 2016 e 26 de Novembro de 2017. “Um ano de especial graça” que convida “todos os peregrinos ao compromisso”, como afirmou o reitor do Santuário, padre Carlos Cabecinhas na jornada que se seguiu. “Os peregrinos que, durante

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fé, marcado em especial pelo momento em que receberam a sua Bíblia, o livro que, com certeza, os irá acompanhar por toda a vida como luz e inspiração no caminho da vida.

O grupo do 4.º ano e as catequistas

mingo 27 de Novembro, com a passagem no Pórtico Jubilar e a celebração da Missa, na Basílica da Santíssima Trindade. “Despertar” e “caminhar à luz de Deus” foram duas expressões que usou, em ligação com o tempo de Advento que se iniciou nesse dia. Na sua homilia,

deixou o desafio à vivência do ano jubilar “com alegria e esperança”, como “tempo favorável de acção de graças pelo dom da visita e da mensagem da Senhora e pelas graças recebidas”, “de experiência da ternura e da misericórdia de Deus; de devoção terna ao Imaculado Coração de

Maria; de conversão e de compromisso com Deus e a favor dos outros e da paz no mundo, a exemplo dos Pastorinhos”. A celebração terminou com a bênção papal, concedida por D. António Marto por mandato do Papa Francisco. LMF pub

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Jornal da Golpilheira

. temas .

[Natal é união] Dezembro de 2016

. impressões .

. combatentes .

Por Luísa M. Monteiro

Apanho do chão um pedaço de musgo caído do telhado, e o que poderia ter sentido - tristeza, pela minha velha casa, não habitada... -, transforma-se de súbito numa nostalgia, numa quase alegria, o musgo!, tantos presépios eu fiz em pequenina com o musgo apanhado nos quintais, cresci fiquei velha, toda a magia se apagou, nunca mais eu fiz presépios à maneira antiga — passei a ter em vez disso, por comodismo, esquecimento ou preguiça, uma pequeníssima árvore de natal permanentemente enfeitada por sobre um móvel de esquina no hall de entrada, como quem expõe um qualquer bibelot, e por debaixo repousa há dois anos consecutivos um mini-conjunto em cerâmica de Jesus Maria e José, amarelo-dourado, tudo lá está por estar, como poderia no seu lugar haver um búzio de cós, um guarda-joias, um boné, as chaves, os óculos de sol. ... quando me vi hoje com aquele pedaço de musgo na mão, parece de repente o meu tempo voltou atrás, prometi ao meu filho por estes dias vamos aos velhos quintais apanhar musgo para o presépio como a mãe fazia, montá-lo no canto da sala dos avós, entre o sofá grande e a floreira, junto às escadas. As pequenas pedras - que há muitos anos vieram salvo erro da serra para se construir a gruta, os caminhos, os montes onde pastavam as ovelhas e se erguia o moinho, um moleiro ao pé, um burrinho devem continuar no sítio de sempre, na adega, dentro de um saco de ráfia, debaixo de um tonel de vinho, junto à porta grande de madeira que dá para a rua.

.olival. José Jordão Cruz Engenheiro Téc. Agrário (Insc. 0755 O.E.T)

A oliveira santulhana - I1 A santulhana é uma árvore de porte grande, arborescência mediana, ramificação de comprimento grande ou curto, ramos de rugosidade mediana, acinzentados claros. Folhas grandes, compridas e largas ou estreitas com rebordo encurvado ou planas, de consistência flácida ou média, ângulo apical médio ou fechado e ângulo basal médio. Inflorescências curtas, com um número de flores por inflorescência elevado, botões florais de tamanho grande, com flores supra-numerárias. Fruto médio elipsoidal, de diâmetro, máximo na parte mediana, forma apical arredondada, de vértice não saliente, forma basal arredondada ou truncada, cavidade peduncular pequena, circular ou eliptiva-ovada, pouco profunda. Epicarpo violáceo na viragem e negro na maturação, com pruína e lentículas não visíveis ou pouco visíveis, abundantes, pequenas. Mesocarpo de consistência branda, não aderente ao endocarpo. Endocarpo médio, ovoide, de diâmetro máximo deslocado para o ápice, forma apical arredondada, com mucrão evidente, forma basal aguda, superfície lisa e linha de sutura com sulco pouco evidente. É uma cultivar transmontana muito difundida, produtiva, mas de frutificação não muito regular,

com certa rusticidade e suportando frio intenso. Baixa capacidade de propagação por estaca herbácea e média por estaca lenhosa. Um tanto susceptível à cochonilha, ferrugem e mosca da azeitona. Certa resistência do fruto ao desprendimento, mas queda acentuada no fim da maturação. Não apropriada à colheita por vibração. Fruto utilizado, normalmente, em conserva. Apresenta bom rendimento em azeite, muito rico em ácido linoleico. Esta espécie prefere terrenos secos e rochosos e o clima mediterrânico, adaptando-se bem às pendentes marginais dos cursos de água que se encaminham para o Douro, na transição da Terra Quente para a Terra Fria, designadamente em Santulhão, que deu o nome a esta variedade de azeitona, e em Lampaças, nas imediações da freguesia de Izeda, pertencente ao concelho de Macedo de Cavaleiros, distrito de Bragança, onde se desenvolvem extensos olivais com um rigoroso ritmo de plantio. Já nas encostas mais agrestes a plantação é feita ao covacho, emergindo cada árvore de uma caldeira murada que a protege. O efeito na paisagem deste meticuloso trabalho é surpreendente.

(continua)

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Coluna da responsabilidade do Núcleo da Batalha da Liga dos Combatentes

Novembro de 2016: Mês histórico, internacionalmente falando? Às vezes, há assuntos que, embora fora dos nossos propósitos habituais, são incontornáveis, tais como, pelo menos dois, de âmbito internacional, ocorridos no passado mês de Novembro, os quais, por certo, irão ser falados durante muito tempo: o 1.º, no dia 8, com os americanos a eleger o candidato Donald Trump à presidência dos Estados Unidos da América; o 2.º, no dia 25, com a morte, aos 90 anos, do lendário Fidel Alejandro Castro Ruz que, além do mais, governou a República de Cuba entre 1959 e 2006. Relativamente à eleição do multimilionário Donald Trump, por agora tudo se prende com a originalidade de se ter apresentado como um candidato de ruptura (embora em representação do partido republicano), relativamente ao sistema político vigente, pela forma como conduziu a sua campanha que, no mínimo, poderíamos caracterizar como altamente provocatória. Mas como a história é o reporte de factos passados, teremos de esperar pelo termo do seu mandato para se poder fazer uma apreciação mais correta sobre a sua influência, local e mundial. Quanto a Fidel Castro, falar da sua vida e actos não será fácil, pela forma como influenciou o seu país e concidadãos, mas também uma grande parte do mundo, podendo afirmarse que, se uma imensidão de gente o admirou, outra tanta o terá odiado, mesmo na sua amada Cuba, um arquipélago localizado na região das Caraíbas, constituído por uma miríade de ilhas, onde se destacam duas: a de Cuba (cerca de 105.000 km2 de superfície) e a da Juventude (2.200 km2). Cuba foi descoberta por Cristóvão Colombo em 1492, ao serviço da Coroa de Castela, cujo território passou a colonizar até 1898, ano em que, os independentistas, com o auxílio de tropas americanas, conseguiram derrotar os seus colonizadores espanhóis que, vencidos, tiveram de abandonar esta e outras possessões na região. Entre 1898 e 1902, Cuba foi governada por uma junta militar que, na prática, apenas defendia os interesses americanos. E, mesmo quando, em 1902, os cubanos conseguiram a almejada independência, esta só foi obtida com grandes restrições, impostas pelos USA, inclusive territoriais (Guantanamo: 117 km2, que ainda hoje ocupam), mas também proibindo as autoridades Cubanas de fazer alianças com outros países. Na prática, transformaram Cuba num seu “protectorado”, explorando-o a seu arbítrio, podendo dizer-se que, no decorrer das 5 décadas seguintes, o país viveu num cenário onde se misturavam a corrupção (especialmente governamental), o jogo, nos muitos casinos entretanto construídos, o uso indiscriminado de drogas e o incentivo à prostituição, tudo isto à custa da exploração e miséria do povo, do desemprego, salários baixos e afins. Teoricamente, Fulgêncio Batista era o presidente de Cuba em 1953, quando Fidel de

Castro (que era advogado) fez uma primeira tentativa armada para o derrubar, atacando, com um grupo de guerrilheiros, o quartel de Moncada (cidade de Santiago). A tentativa saiu gorada, Fidel foi preso e condenado a 15 anos de prisão, sendo, no entanto, amnistiado em 1955, após o que se exilou no México, donde regressou clandestinamente em 1956, acompanhado, entre outros, pelo célebre “Che Guevara”. Refugiando-se na Sierra Maestra, a mais alta de Cuba (1.999 mts), engrossou o seu exército de guerrilheiros, preparou-os melhor e, sem perda de tempo, mas em especial a partir de 1958, continuou os ataques contra o regime corrupto e ditatorial de Fulgêncio Batista, que, em 1 de Janeiro de 1959, derrubou definitivamente. Na prática, os americanos continuavam a dominar toda a economia de Cuba e não aceitaram a mudança do regime político, tanto mais que os seus bens começaram a ser nacionalizados e isso eles não podiam perdoar. Daí que, em 1961, ainda que indirectamente, tenham feito uma 1.ª grande tentativa para derrubar Fidel, fazendo desembarcar na Baía dos Porcos um contingente de dissidentes cubanos, que tinham previamente treinado e armado. Todavia, a operação foi um fiasco total e os “invasores” que não morreram em combate, renderam-se. Perante o perigo de novas tentativas de invasão dos USA, Fidel aceitou que a então União Soviética começasse a instalar em Cuba mísseis e outro armamento nuclear e o mundo esteve à beira de um holocausto, só evitado à última hora devido ao bom senso dos então presidentes de ambas as potências: Kennedy e Krutchev. A etapa seguinte dos americanos foi impor, em 1962, um bloqueio económico à ilha, decisão muito controversa que, provavelmente, acabou por contribuir, em definitivo, para o reforço da autoridade de Fidel Castro, que, como inicialmente se disse, acabou por se manter no poder por cerca de 48 anos. E se o seu regime ditatorial socialista foi condenado, não só pelos sistemas capitalistas, mas também por imensos democratas de vários pontos do globo, a verdade é que, após todos estes anos, também gerou muitas simpatias entre os povos, em especial os que viviam sob jugos ditatoriais de direita, como acontecia, por exemplo, em quase todos os países da América Latina. Além de que Cuba também começou a exibir grandes êxitos no campo social, como a eliminação do analfabetismo, a implementação de um sistema de saúde pública universal (dos melhores do mundo), diminuiu significativamente as taxas de mortalidade infantil, reduziu imenso o índice de desemprego, etc. Como, judiciosamente, disse Barack Obama, mais tarde e sem extremismos, a história julgará Fidel Castro. Um Natal feliz para os nossos associados, seus familiares e amigos, bem como para todos os batalhenses.


Jornal da Golpilheira

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. temas .

Dezembro de 2016 [Natal é união]

. opinião .

.saúde.

A lição do senhor “Pedro da Florinda”

Ana Maria Henriques Médica Interna

Profissionais nos serviços de saúde Ao longo deste ano, foram descritas algumas das profissões existentes nos serviços de saúde em Portugal. Todas elas são igualmente essenciais para o bom funcionamento destes serviços e a qualidade do serviço prestado depende muito da relação entre estes diferentes grupos profissionais. Mas além destas profissões, muitos são os funcionários nos “bastidores”. Estes são quem cria o ambiente favorável para que os doentes sejam tratados e cuidados, para que os materiais usados estejam acessíveis e em boas condições, são também quem possibilita o uso de computadores para as práticas diárias e quem mantém os espaço onde decorrem as actividades limpo e seguro. Na rouparia trabalham muitas pessoas que recolhem, tratam e distribuem toda a roupa que é usada num hospital. Pelas características peculiares desta roupa, é um trabalho difícil e meticuloso. Nos centros de saúde e alguns hospitais, o tratamento da roupa é realizado por empresas exteriores que, de um modo industrial, cuidam de todos os têxteis e fazem com que os serviços tenham a roupa necessária para o atendimento de todos os doentes. Num serviço de esterilização trabalham vários grupos de profissionais que tratam de todo o material usado no hospital que precisa de ser limpo e tratado de uma forma especial e mais profunda, a chamada esterilização. Os instrumentos que são reutilizáveis passam por processos de limpeza meticulosa e depois são embalados e esterili-

zados para poderem ser utilizados noutros doentes, impedindo assim a contaminação. Este material também é usado nos centros de saúde ou clínicas. Como qualquer estabelecimento ou serviço, nos serviços de saúde também existem armazéns, com muito material para armazenar e distribuir nos locais onde vai ser utilizado. Todos os funcionários destes armazéns são fundamentais para que o cuidado aos doentes possa ser realizado com os materiais mais adequados e em boas condições. Nos hospitais, os doentes internados e debilitados precisam de uma dieta adequada para a sua recuperação. A sua confecção e distribuição é da responsabilidade dos funcionários da cozinha e pode ser um alívio num dia de doença, uma boa refeição distribuída com um sorriso. Nalguns locais, a confecção é realizada fora e a comida é distribuídas pelos hospitais ou outros serviços. Para que todos os actos realizados ao doente estejam registados informaticamente, todo um grupo de informáticos tem que estar disponível para a resolução de problemas, num centro de saúde ou hospital. A informática permite que os exames realizados sejam mais rapidamente vistos e que se possa actuar de imediato. Permite também que se possa ter acesso a uma grande variedade de informação, com os registos de internamentos, consultas, exames e até medicação prescrita, em situações em que seja importante para o doente.

Todas as casas precisam de manutenção. Um hospital precisa de muita manutenção e uma grande equipa de diferentes profissionais prontos a consertar um cano, uma lâmpada ou uma cama avariada. Pela importância do seu trabalho, também têm de estar sempre disponíveis para resolver os problemas de manutenção que edifícios grandes necessitam. O sentimento de segurança é um pilar para a nossa vida e num hospital a sua importância não lhe fica atrás. Estes profissionais trabalham na vigilância, orientação e organização. São necessários 24 horas por dia e o seu trabalho possibilita uma boa organização das visitas, ordem em serviços atribulados como o serviço de urgência e a resolução de problemas graves quando solicitado. A higiene e limpeza dos espaços onde são acolhidos, cuidados e tratados os doentes é de extrema importância, assim as equipas de limpeza são necessárias também 24 horas por dia. Garantem um espaço limpo e adequado para a realização das diferentes actividades, sendo fundamentais em locais como o bloco operatório. Com esta conclusão, confirmamos a importância da equipa de saúde, em que vários profissionais trabalham lado a lado para dar a melhor resposta ao doente. Mas também se relata a importância de profissionais que dão apoio e possibilitam a sua actuação.

Começo por apresentar os pêsames à família. Só não estive presente nas exéquias, por não saber do seu falecimento. Permitam-me, caros conterrâneos, que partilhe convosco um episódio passado comigo há muitos anos. Como todos nós sabemos, o senhor Pedro Menezes Monteiro, tratado entre nós como o “Pedro da Florinda”, era na nossa aldeia um líder no trato, no saber estar (tinha sempre uma palavra agradável, de incentivo, de cidadania para os mais novos e mais velhos, tinha sempre algo a contar), no conhecimento, por exemplo na enologia, na matemática, entre outros. Para os mais novos saberem, era na sua adega que havia um pequeno laboratório de análises de vinho. Fomos lá tantas vezes, com a garrafinha de vinho para análise, vinho produzido pelo nosso pai, José Henriques da Cruz, saber o grau alcoólico, a acidez fixa e volátil, para se fazerem as correcções necessárias, caso fosse preciso, etc.. Para confirmar o que dizemos acerca da personalidade do senhor Pedro Menezes, aconteceu, no dia 21 de Dezembro de 1973, ao fim dum dia chuvoso, tinha eu acabado de fazer exame de condução com aproveitamento, portanto já era encartado, como se dizia… exame efectuado nesse dia em Lisboa, na área envolvente do campo pequeno. De regresso a casa, ao fim do dia, na companhia do meu instrutor, senhor Raul, sócio e dono da escola de condução da Batalha, parámos para jantar na Ponderosa, zona de restaurantes muito afamados para alimentar os viajantes. Quem encontrámos, também a jantar? O senhor Pedro Meneses. Com a sua abertura, não foi preciso nada, claro jantámos todos. Após o repasto e atendendo que o senhor Raul tinha de ir para Ourém, aonde vivia, ficou acordado que o novo encartado, de 19 anos, que era eu, regressava ao Casal de Mil Homens à boleia do senhor Pedro. É aqui que começa a minha verdadei-

ra lição de condução, dada com mestria. Disse ele: “Então menino, e agora? Como sabes, é preciso muita destreza para a arte de conduzir e em segurança”. Eu, com a timidez característica, ouvi com muita atenção. Então ensinou-me como um carro de pouca cilindrada, como o seu, poderia chegar primeiro ao seu destino do que um de alta cilindrada. O segredo era o da ultrapassagem ser feita em segurança. Assim, na prática, fez ao longo do percurso várias demonstrações de ultrapassagem. O segredo era o seguinte: nunca nos encostarmos muito ao carro da frente, quer seja camião ou carro ligeiro, deixar uma distância sempre confortável de segurança, de modo a termos boa visibilidade, para vermos bem se vem algum carro da frente, para calcularmos e tomar a decisão de ultrapassagem, e depois acelerar e deixar os outros para trás. Em suma, todo os veículos que se encostaram muito ao carro para ultrapassar ficaram para trás, pois nós à distancia tínhamos a tal visibilidade que nos permitia fazer a ultrapassagem em segurança… enquanto os outros lá continuavam pegados ao carro da frente, sempre com manobras perigosas, ultrapassa, não ultrapassa, assim sucessivamente, e com alguns carros potentes... mas não tiveram a sorte de ter como amigo o senhor Pedro. Assim tenho feito desde aquele dia de chuva, em que fiquei encartado, com o reforço duma aula prática tão pertinente. Tenho-me dado muito bem e apelo aos mais novos que também aprendam esta verdadeira lição deste mestre, de quem a lei da vida não permite estar já entre nós. Era esta homenagem singela que lhe queria fazer publicamente, embora quando nos encontrávamos lá falávamos desta lição tão importante para mim e que me serve de guia. E que transmite e transmito também aos outros e aos meus.

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. história .

Dezembro de 2016 [Natal é união]

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.história. Miguel Portela Investigador

O CÓDIGO DE POSTURAS MUNICIPAIS DE POMBAL EM 1838 - Parte 2 O “Código de Posturas Municipais do Concelho de Pombal” de 1838, enquanto documento histórico, retrata o modus operandi dos Pombalenses no início do século XIX, onde, para além das preocupações e medidas impostas para regulamentar os princípios básicos necessários à vida concelhia, espelha também a limpeza das estradas do campo, ruas, vila e povoações, o policiamento das lojas, vendas e açougues, a fiscalização dos serviços feitos em dias santos, a aferição das balanças, o controlo do exercício dos ofícios mecânicos e jornaleiros, a guarda de animais, a limpeza das fontes, lagoas, a repartição das águas, entre tantas outras matérias. O 11 de março de 1811 ficará para sempre marcado na História de Pombal. Nessa data a região de Pombal foi saqueada, destruída, com estragos e prejuízos avultados, vivendo-se tempos extremamente difíceis. Foi nesse contexto que nas décadas seguintes do século XIX, o concelho de Pombal muito lentamente iniciou a reconstrução das casas, igrejas, espaços públicos, voltando-se para o comércio e para a agricultura onde procurou sustento (As Invasões Francesas. In Joaquim Eusébio, Pombal 8 Séculos de História, Câmara Municipal de Pombal, 2007, 2.º edição - revista e aumentada, pp.154-164). Foi neste período agitado, também, do ponto de vista socioeconómico, com a difícil afirmação do Liberalismo que as primeiras posturas de Pombal surgiram para regular a vida dos habitantes deste concelho. As posturas constantes neste código patenteiam, na sua generalidade, as preocupações assumidas pela maioria dos concelhos do Portugal do início do século XIX, particularmente em matérias tão relevantes como a saúde pública, a economia, o comércio, a utilização dos espaços públicos, e acima de tudo das relações económicas e sociais locais e regionais. Pela sua importância enquanto fonte documental, reproduzimos os restantes capítulos do “Código de Posturas Municipais do Concelho de Pombal” correspondente ao ano de 1838, e que na edição anterior deste Jornal aí publicámos. CÓDIGO DE POSTURAS MUNICIPAIS DE POMBAL EM 1838 A.D.L., Administração Central, Governo Civil de Leiria, Dep. IV-24-B-11, Código de Posturas Municipais de Pombal, pp. 1-11. Titulo 7.º Da limpeza das estradas do campo; e guarda de animaes, gados, e aves. §. 1.º Toda a pessoa que tiver cães e os trouxer soltos desde o S. Lourenço até ao fim da vindima, pagará seu dono por cada um quinhentos réis. §. 2.º Toda a pessoa que encontrar cão a comer uvas em vinha sua sendo de dia pagará seu dono quinhentos réis, sendo de noite o poderá matar, estas penas são extensivas aos cães que se encontrarem comendo milho em seára ou eira alheia. §. 3.º Quem encontrar em sementeira, vinha, horta, ou outra qualquer novidade sua, em que receba dano, gallinha, galo, pato, ou perú, poderá condemnar seu dono em cincoenta réis por cada cabeça. §. 4.º A policia das estradas merece toda a attenção dos Corpos Municipaes, por isso toda a pessoa deste Concelho que tiver fazendas confinantes com as estradas públicas, será obrigado a te-las limpas de pedras, silvas, ramos de arvores, e de outros quaesquer obstaculos que se opponham ao livre tranzito dos povos, outrosim no caso de algumas aguas se juntarem // [p. 7] n’alguma testada que torne intranzitavel a estrada, serão os donos dos predios confinantes obrigados abrir, e conservar sempre abertos aqueductos que dêem vasão ás aguas, ou a repara-las como melhor lhe convier, de maneira que o público não padeça, o que não cumprir o que fica disposto neste paragrafo será condemnado por cada vez em duzentos réis por cada uma das transgressões em que for convencido. §. 5.º Nenhuma pessoa poderá tapar rocios ou bens do Concelho sem expressa licença da Camara, nem poderá mudar ou tapar estrada pública, ou parte della sem a mencionada licença, e fazendo o contrario será tudo posto no estado em que estava antes de tal innovação, e o innovador condemnado em quinhentos réis. §. 6.º Pessoa alguma tendo estrada passe por cima de fazenda particular, com pena de pagar duzentos réis, esta pena é extensiva a todos os que fazem atravessadouros por cima de fazendas alheias por não irem á volta da estrada; no caso de ser esta passagem com bois e carro, será a pena o dobro do

que fica declarado, ou com gado. §. 7.º Todas as pessoas que tiverem testadas confinantes com os rios que passam por este Concelho, serão obrigados a pôr nas bordas dos mesmos, arvores ou estacas que segurem as aguas que não sáiam do seu leito, e façam prejuisos, com pena de pagarem cada um que não cumprir esta Postura quinhentos réis, e serem postas as estacas e feitos os reparos á sua custa. §. 8.º Toda a pessoa deste Concelho que tiver gados cabrum, lanigero, bois, bestas, e porcos os deve sustentar nas fazendas de que for senhor e possuidor, sendo-lhes somente permittido apascentar os ditos gados além das ditas fazendas, em baldios que não tenham dono conhecido; além dos sobreditos dois casos só poderão pastar nas fazendas alheias com consentimento do dono dellas, sem este poderão ser condemnados os ditos gados pela maneira seguinte, ainda que lhe não façam outro damno além de comer a pastagem ou roer os matos: por boi cem réis, por besta maior oitenta réis, menor sessenta réis, por cabra cincoenta réis, por ovelha vinte réis, por porco trinta réis. §. 9.º Todo o boi, vaca, e besta maior que for achado em seara de trigo ou milho, pagará seu dono por cabeça quatrocentos réis, sendo em cevada, ou senteio, e feijões trezentos réis, em vinhas depois de rebentadas até á vendima quinhentos réis por cabeça, depois da vendima duzentos réis por cabeça, em herva cuja fazenda se acha reservada duzentos réis por cabeça, não estando reservada o que fica declarado no paragrafo antecedente; quanto aos bois e vacas em tanchoaes novos duzentos réis por cabeça, em olivaes cem réis por cabeça, ficam excluidas as crias que andarem com as mais, e ainda mamarem. §. 10.º As bestas menores nos damnos mencionados no paragrafo antecedente pagarão metade da condemnação que fica especificada para as bestas maiores, salvas tambem as crias nas circunstancias sobreditas. §. 11.º Todos os sobreditos bois e bestas sendo encontrados nos referidos damnos de noite pagarão a coima em dobro. §. 12.º Todo o porco ou porca que for encontrado em milho que já tenha grão, ou em vinha que já tenha uvas maduras pagará seu dono duzentos réis por cabeça, sendo os ditos damnos antes das referidas época, ou em trigo, cevada, senteio, couves, nabos, batatas ou forragens pagará cem réis por cabeça, sendo em erva o que fica marcado no paragrafo oitavo, sendo em azeitona em occasião de tormenta pagará seu dono cento e vinte por cada cabeça, em occasião que não haja tormenta cem réis, sendo em Boleta em oc- // [fl. 8] casião de tormenta cem réis, não havendo tormenta sessenta réis, ficam isentas as crias que ainda mamarem e não façam damno. §. 13.º Como de ordinario acontece que os donos dos porco no tempo da boleta, e azeitona, especialmente em occasião de tormenta, vão de noite mette-los na azeitona, e boleta alheia, por isso o dono de porcos, familiar ou pastor, que de noite for encontrado com os porco em azeitona e boleta alheira, ou varejando os carvalhos, ou em occasião de tormenta pagará dois mil reis de condemnação, e tres dias de cadêa, e os porcos a muleta do paragrafo em dobro. §. 14.º Toda a cabra ou chibo que for encontrada em vinha, bacêlos, depois de rebentados, até final de Junho, ou em couves, pagará seu dono de condemnação duzentos réis por cabeça, sendo em azeitona ou boleta em occasião de tormenta cento e vinte por cabeça, não havendo tormenta cem réis por cabeça; sendo em trigo, centeio, sevada, favas, batatas, ou outra qualquer qualidade de legumes cem réis por cabeça; sendo em pinhaes novos ou tanchoaes oitenta réis por cabeça, sendo em olivaies setenta réis, sendo em fazenda reservada sessenta réis, e em outra qualquer fazenda que tenha dono, e que não preste seu consentimento, o que fica marcado no paragrafo oitavo. §. 15.º Toda a ovelha ou carneiro que for encontrada em horta, vinhas, e bacêlos, depois de rebentados, em azeitona e boleta em occasião de tormenta pagará a seu dono sessenta réis por cabeça, sendo em trigo, cevada, senteio, legumes, ou furragiaes pagará seu dono quarenta réis por cabeça, sendo em azeitona ou boleta em occasião que não haja tormenta, ou em herva de fazenda reservada pagarão oitavo o que alli se acha estipulado, ficam isentas das referidas condemnações as crias das ovelhas e cabras, uma vez que não façam ainda damno, e quanto ás cabras em vinha desde o fim de Junho até á poda pagará seu dono oitenta réis por cabeça, o que aqui se declara por ser o unico no parágrafo 14. §. 16.º A muleta ou condemnação do paragrafo

nono de duzentos réis ao boi ou vaca que andar em tanchoaes novos, é tambem apllicavel quando os ditos animaes andarem em pomares roendo arvores de fructo. §. 17.º Da mesma fórma é extensiva ás tres qualidades de gado miudo a condemnação que fica marcada nos seus respectivos paragrafos andadno á boleta de carvalho, se forem encontrados em boleta ou azinho. §. 18.º Como de ordinario o maior número de damnos que fazem os gados mencionados é nos campos e logares remotos, onde ainda que o dóno da propriedade, seu familiar, ou criado, vá encontrar o gado, não tem testemunhas para o dar á coima, e por isso fica impune o culpado, por evitar pois acontecimentos que diariamente acontecem, toda a pessoa que encontrar qualquer das qualidades dos gados supra mencionados fazendo-lhe algum dos damnos alli indicados não tendo ahi testemunhas, nem conhecendo o gado o poderá encoimar ou dar á coima sem ellas levando o gado ou mandando-o a seu dono, e indicando-lhe o sitio e qualidade do damno em que o encontrou, fica ao arbitrio do encoimante não tendo no acto em que encontra o gado no damno ao menos uma testemunhas, que bastará, o leva-lo ou manda-lo ao dono como fica dito, ou leva-lo ou manda-lo ao corrraleiro do Concelho, que não o soltará nunca sem licença de quem lho entregou ou mandou entregar. §. 19.º A Camara nomeará um corraleiro que terá a chave do curral do Concelho, e perceberá de cada cabeça de gado de qualquer qualidade que seja dez réis, e será responsavel pela guarda do gado que lhe fôr entregue. // [p. 9] §. 20.º Toda a pessoa que tirar gado do curral do Concelho sem o curraleiro lhe abrir a porta pagará de condemnação quantro mil réis, e sendo tirado á força a quem o trouxer para o curral pagará quem o tirar os memos quatro mil réis. Titulo 8.º Da limpeza das fontes, lagoas, sua policia, e repartição das aguas. §. 1.º A policia das fontes, poços e lagoas deve merecer mui seria attenção desta Camara, porque do bom asseio e conservação dellas depende em grande parte a saude dos povos, e dos animaes, por isso os moradores de qualquer povoação que tem fonte para seu uso, serão os moradores que se utilizam das aguas da mesma obrigados a conserva-la reparada de ruinas, limpa, e asseiada, pena de pagar cada um pessoa que não concorrer para o asseio, e reparo da fonte, sendo mandado pelas Authoridades, a cuja inspecção pertence tal limpeza, ou rogado pelos visinhos em cento e vinte réis por cada pessoa omissa, não consentirão, nem nenhuma pessoa poderá lavar na fonte, nem tão proximo dellas que alguma imundicia volte á fonte, roupas, meadas, couros, pelles, nem outro objecto algum que possa tornar a agua menos asseada, com pena de duzentos réis a toda a pessoa que transgredir. §. 2.º Como é mui frequente em tempo de escassez de agua tirarem-na da fonte para regas, lavagens de roupas, curas de meadas, de maneira que quando os povos concorrem a procurar agua para beber ou para os misteres de sua casa a não acham, por evitar poisa tão abusivo costume toda a pessoa que em tempo de escassez de agua a tirar da fonte para outro mister que não seja para beber ou gastos de sua casa, pagará de condemnação quatrocentos réis. §. 3.º Sendo tambem mui escandaloso, e prejudicial aos gados o deitarem linhos em rios, cujas aguas envenenadas matam gente, e gados, nenhuma pessoa deite linho em rios ou poços, em sitio donde possa a agua ser bebida pela gente ou gados, pena de quinhentos réis de condemnação, esta pena é extensiva ás pessoas em que lagoas destinadas para beber os gados, lavam objectos que tornam as aguas menos asseadas, e prejudiciais aos gados, bem como é applicavel pela falta de limpeza, e asseio das lagoas, a pena do paragrafo primeiro para a limpesa e asseio das fontes. Louvação, e repartição das aguas. §. 4.º Havendo neste Concelho varias fontes, rios, e brejos, onde as aguas são annualmente repartidas por repartidor, e louvados, para que esta operação se faça com legalidade, e igualdade, se observará o seguinte: §. 5.º A Camara até á penultima Sessão do mez de Abril de cada anno, começando em Abril do corrente anno, fará expedir Editaes para os sitios onde as aguas que costumam ser repartidas, para que os interessados na repartição as mesmas concorram na primeira ou segunda Sessão desta Camara do mez de Maio, e ahi perante o Presidente da mesma procedera cada um dos sitios onde ha aguas a repartir, da eleição se lavrará a competente Acta, e

o Presidente deferirá aos Eleitos juramento. [p. 10] §. 6.º No caso de algum dos sitios onde há aguas a repartir não concorrerem os interessados para ter logar a eleição do paragrafo antecendente, poderá esta Camara por si fazer a nomeação do Repartidor e Louvados para onde não houve eleição, ou encarregar desta nomeação as Juntas, ou Regedores de Parochias da Freguezia da repartição das aguas, como mais conhecedores dos homens intelligentes e capazes a quem antes de encarregarem da repartição diferirão juramento. §. 7.º Feita a eleição ou nomeação do Repartidor e Louvados, reunindo-se tres dias depois de ajuramentados os ditos dois Louvados e Repartidor no sitio da agua, em que lhe está marcada a sua louvação e repartição, procederão a observar a largura dos regos, que conforme a agua não poderá ser muito menos de dois palmos, e a limpeza dos mesmos, marcando tres dias para a limpeza dos que o não estiverem, e findo este praso poderão condemnar em 500 réis o que tiver a sua testada de rega por limpar, mandando-a limpar á custa do omisso, esta mesma operação praticarão com as regueiras mestras, rios, fontes, e assudes, para que não haja o mais mínimo desperdicio nas aguas. §. 8.º Em todos os Sabbados de cada semana, logo que comesse a rega, o Repartidor reunido com os Louvados observarão principiando do nascente da agua; primeiro a quantidade da agua que ha a repartir; segundo a grandeza e qualidade das fazendas que a mesma ha de regar, tendo muito em vista a qualidade do terreno; ahi entre todos tres farão a repartição das aguas até Sabbado seguinte, em que todos tres observando de novo a necessidade das novidades, farão á vista della a nova repartição, continuando assim progressivamente, e fazendo ou mandando fazer de cada repartição que fizer um mappa para não haver engano na repartição uma vez feita. §. 9.º Á vista da repartição que o Repartidor com os Louvados fizer em cada Sabbado, já cada um dos interessados fica na intelligencia da agua que lhe pertenceu, e poderá assentando que a dita repartição não fica com igualdade, reclamar perante o dito Repartidor e Louvados a dita repartição, não se lhe deferindo poderá recorrer a esta Camara, que mandando dois novos Louvados conhecedores do terreno, estes observando a queixa do requerente, ouvindo os Louvaods e Repartidor reclamados, informarão a Camara da justiça ou injustiça do reclamante para a Camara deferir como fôr de justiça. §. 10.º Os Louvados e Repartidor que forem convencidos de ter feito a repartição com desigualdade, serão condemnados cada um em quinhentos réis; e sendo convencido de ter obrado na dita repartição com dolo, malicia, ou má vontade será cada um dos convencidos condemnado em dois mil réis, e a pagar ao prejudicado a perda que com seu dolo tiverem causado na seára do mesmo prejudicado a perda que com seu dolo tiverem causado na seára do mesmo prejudicado, que seá estimada por Louvados com audiencia do acusado, ou acusados. §. 11.º Todo o Repartidor que for convencido de ter dado a agua para dois na mesma hora, pagará mil réis de condemnação. §. 12.º Toda a pessoa que se servir da agua sem lhe

ser dada pelo Repartidor, pagará de condemnação mil réis. §. 13.º Toda a pessoa que á força tirar a agua da rega, onde por repartição do Louvado andar, para della se utilisar pagará de condemnação dois mil réis; e reincidindo ou sendo de noite, terá além da indicada pena, tres dias de cadêa; a mesma pena terão aquelles que alagarem as aguas nas presas, e assudes, ou alagarem os regos por onde a agua passa, ficando além da penas obrigados a reparar á sua custa o prejuiso que tiverem causado. // [p. 11] §. 14.º A repartição das aguas entende-se para milhos, feijões, hortas, e mais vegetaes. Paragrafo addicional. §. 1.º Toda a pessoa que com palavras e ralhos, injuriar, ou incommodar seu visinho, ou visinhos, pagará uma muleta de trezentos réis. Artigo unico. Todas as penas impostas pelas transgressões das Posturas constantes dos paragrafos de que se compoem os oito Titulos desta Compilação de Posturas, ficam applicadas para as despezas deste Concelho, salva a terça para a Fazenda Pública, e salva a do paragrafo 5.º Titulo 2.º que terá a applicação que na mesma fica marcada; qualquer das Authoridades a quem pela Legislação actual pertence o executar as Posturas das Camaras, pelos Zeladores que estas nomearem, ou pelos lezados, e quaesquer Officiaes da justiça poderão ser impostas as muletas por qualquer das transgressões das Posturas que ficam mencionadas, as quaes serão com tudo julgadas pelas Authoridades Judiciaes com audiencia dos acusados, uma vez que sendo pelo respectivo Escrivão da coima intimados, não declararem que se sujeitam á coima dada, e não querem mais despeza alguma, ou vindo mesmo espontaneamente antes da citação fazer a indicada declaração, que será notada no respectivo livro pelo dito Escrivão, e assignada pelo cofessante. O reparo das pontes, e estradas, deve ser tomado na devida consideração, por isso todas as pessoas deste Concelho, onde houver estradas ou pontes, serão obrigados a concorrer ao reparo das mesmas ou voluntariamente, ou convocados pelas Authoridades competentes, com pena do que faltar pagar uma muleta de duzentos réis para as despezas do Concelho. E assim, e por esta fórma se houveram as presentes Posturas por approvadas, que mandaram se imprimissem, e corressem sem embargo de qualquer outra em contrario. Pombal, em Camara de dezesete de Março de mil oitocentos trinta e oito. Eu Joaquim de Almeida Araujo, Seceretario da Camara a escrevi. O Presidente – Manoel José de Oliveira. O Fiscal – José Pascoal. António Diniz de Carvalho Gerardo Antonio da Costa, Antonio Jose de Faria. Lisboa – 1838 Na Typographia da Sociedade Propagadora dos Conhecimentos Uteis Rua direita do Arsenal = Num. 55.


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Jornal da Golpilheira

. sugestões de leitura .

[Natal é união] Dezembro de 2016

Paulus Editora . Espiritualidade . Descalça as tuas feridas - Crónicas para todos os dias

Marta Arrais Esta obra apresenta algumas das crónicas de Marta Arrais publicadas no site iMissio. Com grande sensibilidade às pequenas coisas do dia a dia, a autora reflecte sobre o amor e o perdão, a perda e o encontro, a fé e a complexidade da vida actual.

Histórias Assim Rudyard Kipling Bertrand Editora | Círculo de Leitores Ao longo deste livro maravilhosamente ilustrado, reencontramos o humor e delicadeza de Rudyard Kipling, Prémio Nobel da Literatura, em 1907. Nestes doze contos, o autor de “O Livro da Selva” soube criar uma cumplicidade imediata e ternurenta com os leitores. São histórias para serem lidas em voz alta, saboreadas e partilhadas com todos: Como a Baleia arranjou a sua garganta, Como o Camelo arranjou a sua bossa, Como o Rinoceronte arranjou a sua pele, Como o Leopardo arranjou as suas pintas, O Filho de Elefante, A Cantilena do velho Canguru, Como apareceram os Tatus, Como se escreveu a primeira Carta, Como se inventou o Alfabeto, O Caranguejo que brincou com o mar, O Gato que andava sozinho, A Borboleta que bateu com o pé.

O Meu Amor Existe Quero acordar a aurora! D. Manuel Linda Este livro apresenta uma série de reflexões escritas pelo bispo das Forças Armadas e das Forças de Segurança ao longo dos últimos anos, fundamentalmente para a revista Ecclesia – Semanário. Aborda temas variados referentes à Igreja, à Fé, à Política, à Cultura e à Família.

Misericordia et Misera Carta Apostólica do Papa Francisco “A misericórdia não se pode reduzir a um parêntese na vida da Igreja, mas constitui a sua própria existência, que torna visível e palpável a verdade profunda do Evangelho. Tudo se revela na misericórdia; tudo se compendia no amor misericordioso do Pai.”

Religiosidade alternativa, seitas, espiritualismo - Desafio cultural, educativo e religioso Conferência Episcopal Emilia-Romagna Movimentos religiosos alternativos, seitas e espiritualismo são alguns dos temas sobre os quais os bispos da Conferência Episcopal da EmiliaRomagna (Itália) reflectem neste documento. Trata-se de uma obra útil para a formação dos católicos em geral, e em particular dos catequistas e professores de religião. Através de uma linguagem simples e eficaz procura-se levar o leitor a um maior conhecimento e consciência do que está a emergir nas nossas sociedades sobre estes temas, para que se possa fazer uma avaliação mais ampla e correta destes desafios.

2000 Anos de Papas - De São Pedro a Francisco Roberto Monge Casa das Letras De São Pedro a Francisco, todos os papas que lideraram a Igreja Católica nos últimos 2000 anos têm uma história, um percurso e um papel na História. Este livro reúne e contextualiza, por ordem cronológica e de forma breve, os perfis biográficos de todos eles, ilustrados por gravuras retiradas da emblemática obra “Album dei Papi”, datada de 1885, da autoria do primeiro director dos Arquivos do Vaticano, Joseph Hergenröther. Apenas os três últimos papas foram retratados pelo lápis de Davide Le Grazzie. Os pontífices são homens reais que, apesar de muitas quedas, tendem à sublimação: na sua história alternam fraquezas e virtudes, traições e arrependimentos, limitações e santidade, sempre imersos no fluxo da história. Aos seus retratos soma-se ainda um perfil sucinto dos incontornáveis antipapas e um breve glossário sobre as principais heresias.

Margarida Rebelo Pinto Clube do Autor O livro mais romântico de Margarida Rebelo Pinto desde “O Diário da Tua Ausência”, “O Meu Amor Existe” é feito de vários registos do quotidiano, desabafos e confissões sobre a vida. Textos inéditos, apontamentos sobre a intimidade e poemas compõem o livro mais íntimo da autora. “Foi um livro escrito com a máxima sinceridade”, refere a autora, “sem filtros e com muita energia”. Sob a forma de um diário, “O Meu Amor Existe” é um relato humano e sensível sobre a vida e sobre o amor, tal qual um mergulho íntimo nos sentimentos da escritora portuguesa mais romântica da actualidade.

As Botas do Sargento Vasco Graça Moura Quetzal Editores Este livro, editado pela primeira vez em 2001, volta a estar disponível em Portugal. A partir de algumas das famosas telas de Paula Rego – Duas Meninas e um Cão, de 1987; A Filha do Soldado, 1987; Partida, 1988; A Filha do Polícia, 1987; A Dança, 1988; O Sonho de José, 1990 –, Vasco Graça Moura constrói uma narrativa dentro do espírito e do imaginário da pintora: há meninas, cães, empregadas domésticas, gatos e bailes ao luar, e a realidade sempre agarrada ao sonho. Na segunda parte do livro, conta-se a história de vida e artística de Paula Rego, através de fotografias, desenhos e de muitas passagens pela voz da artista, num registo acessível e adequado às faixas etárias visadas. Considerado por muitos como um dos maiores poetas portugueses contemporâneos, é autor de uma vasta obra poética, ensaística e ficcional e um nobilíssimo tradutor e divulgador das literaturas clássicas.

Gloria in Excelsis - As Mais Belas Histórias Portuguesas de Natal Vasco Graça Moura Quetzal Editores Mais de quarenta histórias natalícias da pena dos grandes clássicos portugueses dos séculos XIX e XX, escolhidas por Vasco Graça Moura. Ramalho Ortigão, Eça de Queirós, Fialho de Almeida, Raul Brandão, Aquilino Ribeiro, Ferreira de Castro, José Régio, Vitorino Nemésio, Gaspar Simões, Miguel Torga, Alves Redol, Sophia de Mello Breyner, Jorge de Sena, José Saramago, Natália Nunes, Maria Ondina Braga, Isabel da Nóbrega e José Eduardo Agualusa, entre muitos outros. Uma prenda mais do que apropriada – e que será com certeza muito apreciada – neste Natal.

Livro Perigoso Para Rapazes Conn e Hal Iggulden Guerra e Paz Editores O livro que ensina os rapazes a serem rapazes, a redescobrirem o prazer físico da brincadeira, o desafio do confronto com o mar, a floresta, as mais altas colinas, os grandes espaços a perder de vista. Um livro que conjuga actividades caseiras e ao ar livre com História, Ciência e Desporto. Quantos outros livros podem ensinar a construir sua própria casa na árvore, jogar póquer ou escrever com tinta invisível? O Livro Perigoso Para Rapazes resgata brincadeiras antigas, truques, jogos, revela curiosidades sobre o sistema solar, batalhas famosas e histórias de personagens que são exemplos de coragem e bravura.

Muros – Os muros que nos dividem José Jorge Letria Guerra e Paz Editores Construímos muros desde a Antiguidade: para defender o território e os bens, mas também para controlo e exclusão. Mata-se e morre-se em nome dos muros. Um livro sobre os muros clássicos, como a Muralha da China ou as de Adriano e de Antonino. Um livro sobre os muros que ainda hoje nos envergonham e dividem: entre o México e os EUA, entre as duas Coreias, na Cisjordânia, em Chipre. Um livro sobre o Muro de Berlim, que assombrou o nosso passado, mas também sobre os muros que se constroem hoje para impedir a migração dos refugiados que chegam à Europa. O Homem vai continuar a utilizar a tecnologia para criar novas barreiras. Afinal, como diz José Jorge Letria, «os muros são tão frágeis e contraditórios como os próprios seres humanos».

Um conto de inverno Trisha Ashley Quinta Essência Sophy Winter não é a típica dona de uma casa senhorial. Na verdade, à excepção de muitos sonhos e uns quantos pesadelos, nunca foi dona de nada. Porém, a sua sorte muda inesperadamente quando herda uma mansão no campo. É com o coração rejubilante que vai conhecer a sua herança. E o que vê não é (de todo) o que esperava. Winter’s End foi em tempos uma casa imponente, mas agora está decrépita e (pior!) repleta de excêntricos e infernais habitantes. Sophy fica desesperada. Mas o pior está para vir. Quando se espalha a notícia de que William Shakespeare visitara a mansão durante os seus dias de glória, a vila inteira fica de olhos postos em Sophy. Especialmente o sedutor Jack Lewis. Mas estará ele realmente apaixonado por ela… ou apenas na herança, subitamente tão apetecível? Entregue a si própria num casarão repleto de histórias, segredos, pó e (talvez) um ou dois fantasmas, o que deve Sophy fazer? Tão surpreendente quanto a própria herança é aquilo que está prestes a acontecer.

- A noite que fora de Natal - Carta do Pai Natal - Os Mortos Jorge de Sena / Mark Twain / James Joyce Guerra e Paz Editores

Três textos como três Reis Magos: um conto de Jorge de Sena, A Noite Que Fora de Natal; uma carta, Carta do Pai Natal, que o Pai Natal escreveu à filha de Mark Twain (e que talvez tenha sido, afinal, da autoria do escritor); outro conto, Os Mortos, de James Joyce. Três textos a rasgar a noite escura, cercados pelo silêncio e pela profunda satisfação que vem da leitura. Pode um livro, de tão amarelo, ser um livro de Natal? Se da noite negra que está na primeira página sair uma voz a anunciar a morte do Grande Deus Pã e esse for um conto de Jorge de Sena… E se das frias estrelas cintilantes dessa noite cair a carta que Mark Twain escreveu à filha… E se, noutra noite, que já não sendo ainda é de Natal, James Joyce juntar ao sentimento dos vivos a nostálgica memória dos mortos… Se tivermos tudo isto em papel e pintarmos a vermelho as três faces do miolo, então este é um livro de Natal, o mais belo livro amarelo de Natal.

Irmãos de Armas António Brito Clube do Autor Esta é a história dos Rolling Stones, treinados e armados para o combate na floresta. Irmãos de armas, sobreviveram a mortes e desvarios. Quando os desmobilizaram, largaram-nos no mundo, incapazes de sobreviver sem guerra. Só as mulheres da sua vida os ampararam e amaram na adversidade. Tudo começou no Dondo, Moçambique, em Setembro de 1970. Ou talvez antes. António Brito começa por apresentar ao leitor os protagonistas da narrativa, rapazes criados entre misérias várias, pés descalços e vestuário remendado, que encontramos mais tarde de espingarda na mão e turras debaixo de mira. Inspirado na experiência do autor na Guerra Colonial, “Irmãos de Armas” contém uma riqueza linguística e de detalhes que facilmente nos transportam para o cenário de guerra. A escrita é cinematográfica, o ritmo frenético.


Jornal da Golpilheira

. entrevista . pub .

Dezembro de 2016 [Natal é união]

34 anos ao seu serviço!

Desejamos a todos os clientes, amigos e colaboradores Feliz Natal e próspero Ano Novo! Rua da Batalha, 25 • 2440-233 GOLPILHEIRA • Tel. 244 765 711

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Jornal da Golpilheira

. obituário . poesia .

[Natal é união] Dezembro de 2016

. solidariedade .

.poesia.

Ajuda à Missão do Gungo O grupo missionário diocesano Ondjoyetu lançou a campanha “Um Jipe Para a Missão”, que visa a aquisição de fundos para um novo jipe destinado à Missão de S. José do Gungo, no Sumbe, em Angola. Poderá ajudar nos mealheiros missionários espalhados por vários espaços comerciais, pela aquisição da coleção de autocolantes criada para as escolas e catequeses, ou pela campanha de “crowdfunding” (angariação de fundos via internet), que pode ser encontrada no endereço http://ppl.com.pt/ pt/causas/ondjoyetu.

Natal Um sentimento de ternura e de saudade pelos que partiram (tantos são!) que retorna e se renova em cada Natal. Uma ânsia de fraternidade pelos vivos (quantos estão capazes dum gesto fraternal?) Mas basta um só gesto anualmente repetido para que renasça Cristo e o Seu Natal tenha outra vez sentido. Natal de 2016 José Travaços Santos

Jesus “Yeshua Hamashiac” Cristo

Agradecimento

.obituário.

Perante Ti, Senhor Em plena genuflexão Peço paz, peço amor Peço compaixão Peço alívio na dor Meditação e reflexão Pelo ser humano Puro ou impuro Fulano ou beltrano Que esteja em apuro Em qualquer dia do ano Na tua clemência, firma-o seguro Livra do desengano Torna o seu coração Limpo, não profano Chama-o à razão Converte o assassino Vislumbra melhor destino Apara as lágrimas De quem clama e chora Essas são teus estigmas Sempre; aqui e agora Nesses teus enigmas Recorres a quem implora Vaz Pessoa

Beneplácito de deus Maria do Rosário Almeida Rito

N. 02-04-1926 • F. 27-11-2016 Seus filhos, noras, netos e restante família, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como era seu desejo, vêm por este meio agradecer de forma muito especial a todas as pessoas de suas relações e amizade que neste momento de dor e tristeza manifestaram o seu pesar. A todos, o nosso muito obrigado.

Faz o bem Ao rico, ao pobre Ao inculto, ao nobre Olhando sempre a quem A quem merece A quem faz por alcançar algo A quem luta como um galgo A quem se cura, quando padece Faz mesmo o bem A recompensa vem de cima Nem que seja coisa mínima Beneplácito de Deus advém

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Santos & Matias CONSIGO DESDE 1980

SERVIÇO FUNERÁRIO PERMANENTE 244 765764 - 244 768685 96 7027733 - 96 6708993 R. Principal, 141 - Brancas • Est. Fátima, 10B - Batalha AGORA TAMBÉM EM PORTO DE MÓS - LOJA DOM FUAS

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Obituário

Informamos que a publicação dos agradecimentos por ocasião de falecimento é gratuita para naturais e residentes na Golpilheira. Publicaremos apenas quando nos for pedido pelos familiares ou agências funerárias.

Presépio

Natal de quem?

Estás deitado aconchegado pelo calor animal; a Mãe que te embala, José a seu lado e a ovelha que não cala um balido natural pela agitação do parto. Burro e vaca talvez não, mas no compor desse quarto, estábulo ou gruta o que seja, desculpa-se a confusão da invenção popular. Magos ou reis tanto faz – pastores foram de certeza –, eu neles me represento joelho no chão a adorar na mão um singelo cabaz cheio da minha pobreza. E vejo em Ti, ó Menino frágil, pobre assim deitado os meninos deste mundo assim também rejeitados por hotéis e nossas casas. Eu sei que és Deus que aí estás mas como Tu mesmo dirias, anos mais tarde, estarias nos mais pequenos de todos. Estás portanto, este Natal, na Síria, Iraque, Turquia, e em todas as outras guerras. Estás nos meninos que fogem das bombas ou das suas terras e a que ninguém abre a porta. Estás na criança morta famosa no facebook. Estás nas milhares que suplicam um lar de acolhimento atrás dos muros erguidos nas fronteiras da Europa. Estarás Tu em minha casa neste presépio de musgo? Estarás nalguma das caixas forradas a papel e laços que me enchem o chão da sala? Vejo casas a brilhar... nalguma delas estarás, Menino da Síria acolhido? Enquanto espero a resposta, vou ajeitando os bonecos no meu presépio fingido... Luís Miguel Ferraz

Mulheres atarefadas Tratam do bacalhau, Do peru, das rabanadas. - Não esqueças o colorau, O azeite e o bolo-rei! - Está bem, eu sei! - E as garrafas de vinho? - Já vão a caminho! - Oh mãe, estou pr’a ver Que prendas vou ter. Que prendas terei? - Não sei, não sei... Num qualquer lado, Esquecido, abandonado, O Deus-Menino Murmura baixinho: - Então e Eu, Toda a gente Me esqueceu? Senta-se a família À volta da mesa. Não há sinal da cruz, Nem oração ou reza. Tilintam copos e talheres. Crianças, homens e mulheres Em eufórico ambiente. Lá fora tão frio, Cá dentro tão quente! Algures esquecido, Ouve-se Jesus dorido: - Então e Eu, Toda a gente Me esqueceu? Rasgam-se embrulhos, Admiram-se as prendas, Aumentam os barulhos Com mais oferendas. Amontoam-se sacos e papéis Sem regras nem leis. E Cristo Menino A fazer beicinho: - Então e Eu, Toda a gente Me esqueceu? O sono está a chegar. Tantos restos por mesa e chão! Cada um vai transportar Bem-estar no coração. A noite vai terminar E o Menino, quase a chorar: - Então e Eu, Toda a gente Me esqueceu? Foi a festa do Meu Natal E, do princípio ao fim, Quem se lembrou de Mim? Não tive tecto nem afecto! Em tudo, tudo, eu medito E pergunto no fechar da luz: - Foi este o Natal de Jesus?!!! (João Coelho dos Santos, in Lágrima do Mar - 1996)

Toda a alma dorida De maldade sofrida Existe uma contrapartida Venceremos na vida Vaz Pessoa


Jornal da Golpilheira

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. a fechar .

Dezembro de 2016 [Natal é união]

Número europeu de emergência Número de emergência para fogos florestais Bombeiros Voluntários da Batalha G.N.R. Batalha Junta de Freguesia Golpilheira Câmara Municipal Batalha Centro de Saúde da Batalha Centro Hospitalar N. S. C. - Brancas Hospital de Santo André Farmácia Padrão – Golpilheira Farmácia Padrão (Batalha) Farmácia Ferraz (Batalha) Escola Primária da Golpilheira Jardim-de-Infância da Golpilheira Agrupamento Escolas Batalha Segurança Social (Geral) Conservatória R. C. P. C. Batalha Finanças da Batalha Misericórdia da Batalha Correios (CTT) - Batalha Biblioteca Municipal Batalha Cinema/Auditório Municipal Museu Comunidade Concelhia Batalha Mosteiro de Santa Maria da Vitória Águas do Lena (Piquete: 939 080 820) Rodoviária – Agência Batalha Táxis da Batalha Centro Recreativo da Golpilheira Linha de Saúde Pública Linha de emergência Gás EDP - Avarias (24 horas)

112 117 244 768 500 244 769 120 244 767 018 244 769 110 244 769 920 244 769 430 244 817 000 244 767 856 244 765 449 244 765 124 244 766 744 244 767 178 244 769 290 808 266 266 244 764 120 244 765 167 244 766 366 244 769 101 244 769 871 244 769 870 244 769 878 244 765 497 244 764 080 244 765 505 244 765 410 244 768 568 808 211 311 808 200 157 800 506 506

Bom Natal e Feliz Ano Novo!

Também para ti, com muita paz na terra, amor no coração, alegria na alma, e sobretudo saúde no corpo, que é o principal!

Blá, blá, blá... também tu com essa conversa da treta! Quero lá saber disso! Se me desejasses um aumento de ordenado...

Votos .fotos do mês.

LMF

Ficha Técnica

Registo ICS . 120 146 / Depósito Legal . 104.295/96 Contribuinte . 501 101 829 Director . Luís Miguel Ferraz (CP 5023) Director-adjunto . Manuel Carreira Rito (TE-395) Composição . Paginação . Luís Miguel Ferraz Colaboradores . Ana Maria Henriques, António Ferraz (assinaturas), Carolina Carvalho (secretária), Cremilde Monteiro, Cristina Agostinho, Fernando Vaz Machado, Joaquim Santos, José António Santos, José Jordão Cruz, José Travaços Santos, Marco Ferraz (publicidade), Rafael Silva, Rui Gouveia. Propriedade/Editor . Centro Recreativo da Golpilheira (Instituição Utilidade Pública - D.R. 239/92 de 16/10) Presidente: Fernando Figueiredo Ferreira Sede . Estrada do Baçairo, 856 - 2440-234 Golpilheira Tel. 965022333 / 910 280 820 . Fax 244 766 710 Composição. Est. do Vale, 100 - 2440-232 Golpilheira Impressão . Empresa Diário do Minho, Lda . - Braga - Tel. 253303170 . Tiragem desta edição . 1500 exemplares Sítio: www.jornaldagolpilheira.pt Google+: www.google.com/+jornaldagolpilheira Facebook: www.facebook.com/jgolpilheira Twitter: www.twitter.com/jgolpilheira Email: geral@jornaldagolpilheira.pt Estatuto Editorial: www.jgolpilheira.wordpress.com/about

Imagens do Natal na Batalha .

Está bonita a Batalha, sim senhores, neste Natal. O presépio gigante à entrada da vila será o mais imponente. Mas os outros bonecos também ficam engraçados.

Recordar é viver…

Assinatura anual

Portugal: 10 euros • Europa: 15 euros • Resto Mundo: 20 euros

Nome ________________________________________ Rua __________________________________________ _______________________________ Nº ___________ Localidade ____________________________________ CP _ _ _ _ - _ _ _ ______________________________ Tel. _________________ Data Nasc. ___ / ___ / _____ Email: ________________________________________ Entregar ou enviar para: Centro Recreativo Est. Baçairo, 856 • 2440-234 GOLPILHEIRA

Esta foto refere-se a mais um encontro casados/solteiros, no Campo das Barrocas. O número de atletas era muito equilibrado. No entanto, uma vez mais, prevaleceu a experiência e talento dos casados, para mais uma excelente vitória… Não me lembro por quantos, mas foram mais de meia dúzia de diferença.| MCR


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Jornal da Golpilheira [Natal é união] Dezembro de 2016

Boas festas!

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