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Email: geral@jornaldagolpilheira.pt | Preço: € 1,00 | Director: Luís Miguel Ferraz | Mensal | Ano XXI | Edição 236 | Fevereiro de 2017
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P.4 • Vigararia da Batalha rumou a Fátima
P.9 • Futsal Feminino Júnior da Golpilheira
P.8 • Golpilheira em concurso escolar
P. 13 • Cartazes para 18 de Março
Peregrinação sob o signo da paz Vote no “Hino da Fruta” do Jardim-de-Infância
Campeãs Distritais festejaram
P. 10 • Treinadora da Golpilheira
Teresa Jordão nomeada para “Quinas de Ouro”
CRG faz “Fit&Dance” e um “Baile da Pinhata”
P. 24 • Há festa no domingo no CRG
Na Batalha, o Carnaval também serão três dias
P.5 • Votação aberta na internet (op.cm-batalha.pt), de 14 de Março a 16 de Abril
Vitrais da igreja da Golpilheira na corrida aos 30.000 euros do Orçamento Participativo PUB
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. abertura .
Jornal da Golpilheira Fevereiro de 2017
.editorial.
.caderno mensal. Por José Travaços Santos A propósito do filme “Silêncio” sobre o martírio dos Jesuítas
Veja e vote! A participação livre dos cidadãos na gestão da vida comum é a grande conquista que as democracias gostam de apregoar. Mas o facto é que nos vemos confrontados com imensas barreiras legais, jurídicas ou mesmo psicológicas a esse exercício. Fruto disso, muitos preferem ignorar essa gestão pública – chamada política – e desistem de participar, remetendo-se ao conformismo das limitações impostas ou enveredando pela mera crítica a quem assume as rédeas do poder. Basta ver os níveis de abstenção em eleições e referendos para o constatar. Também é um facto que não são muitos os instrumentos para que o cidadão comum possa aceder ao nível das decisões políticas. Por norma, além do voto, resta-lhe esperar que os eleitos cumpram as promessas feitas e trabalhem eficazmente para que a sociedade funcione da melhor forma possível. Vem isto a propósito do Orçamento Participativo que várias autarquias e outras entidades públicas têm proposto, como é o caso da Câmara da Batalha (ver pág. 5). Dá-se ao cidadão a possibilidade de apresentar projectos e, depois, o poder de escolher aquele que deverá ser posto em prática. É bom que saibamos aproveitar essa oportunidade e participemos activamente na decisão. Este ano, com a vantagem de podermos votar numa proposta que poderá beneficiar em muito o património da nossa freguesia. Veja e vote!
Imagem do filme “Silêncio” de Martin Scorcese
DR
Luís Miguel Ferraz Director
O filme americano “Silêncio”, com argumento baseado em livro do escritor japonês Shuzaku Endo, que relata o martírio dos cristãos no Japão do século XVII, particularmente de padres Jesuítas portugueses, realizado por Martin Scorsese, veio acordar-nos para a história da Companhia de Jesus e da sua acção no Mundo. Os Jesuítas não se limitaram a espalhar a Fé Cristã, pois, dando expressão a todos os propósitos evangélicos de elevação e progresso da Humanidade, espalharam igualmente o Saber que, naqueles séculos, era mais avançado no Ocidente, e a Ciência que em Portugal atingira, na construção naval, na navegação, na astronomia, na geografia e noutros ramos do conhecimento, padrões elevados. O celebrado hospital de Goa, por eles fundado e gerido, era referido em 1601 por viajantes franceses, que a ele acorreram, como melhor do que qualquer hospital europeu e num relato, que é minucioso, descrevem como ali se acolhiam e tratavam simultaneamente centenas de doentes, sem destrinçar portugueses, nativos e estrangeiros, católicos, hindus ou doutras religiões, a todos prodigalizando cuidados dos mais avançados que havia. Este relato é transcrito pelo escritor e jornalista Rocha Martins no seu notável “Arquino Nacional” no ano de 1934, de que vim a servir-me para artigos no “Jornal da Batalha” de Janeiro a Junho de 2015. Por sua vez, o escritor leiriense Dr. Américo Cortez Pinto, na sua obra “Talant de Bien Faire – A Divisa do Infante e a Criação do Estado da Índia”, obra que devia ser reeditada e dada a conhecer nas nossas Escolas, refere a grande Universidade de S. Paulo, também em Goa e igualmente dirigida pelos Jesuítas, por onde passaram milhares de estudantes de 16 países e regiões do Oriente. Foi a primeira uni-
versidade asiática. E o milenar Observatório Astronómico de Pequim, parado no tempo, era por aquela altura reformado e modernizado pelos nossos Jesuítas. Por outro lado, e o assunto daria para várias edições do nosso Jornal, no Brasil os Jesuítas, entre a divulgação do Ensino e a fundação de povoações, empreendiam campanhas em defesa dos nativos brasileiros, o que viria a acarretar-lhes, logo no tempo do Marquês de Pombal, as primeiras perseguições, lamentavelmente repetidas no Liberalismo e, sobretudo, na 1.ª República. No Brasil, onde emergiam figuras de invulgar dimensão humanista e humanitária, como o Padre António Vieira. Humanismo e humanitarismo que Sua Santidade o Papa Francisco, padre Jesuíta, espelha bem no espírito não acomodado, no proselitismo inovador e na exaltação da fraternidade, preceito essencial para a Humanidade, que Cristo exaltou e espalhou.
Regionalização, para quê?
De vez em quando surgem notícias sobre o desejo, de alguns sectores políticos, de impor
a regionalização em Portugal continental, cópia servil do que se passa em países europeus de vasto território e de condições históricas diferentes das nossas, pelo que se torna indispensável ir lembrando que o nosso País, nesta ponta sudoeste da Europa, é uma faixa estreita, entre a Espanha e o Atlântico, sem dimensões para poder ser cortado às fatias, nem razões de ordem cultural, étnica, histórica ou outras para lhe desenharem regiões que seriam sempre arbitrárias e fictícias e constituiriam um perigo para a necessária coesão do nosso nove vezes centenário território. Percebe-se a gula dalguns partidos pela regionalização, mas que ganharia o Povo Português quando tivesse de sustentar, além do governo central e do seu parlamento, mais três ou quatro governos regionais e respectivos parlamentos e outros apêndices? Há sim que descentralizar serviços e que passar muitas decisões para os Municípios e, inclusivamente, para as antigas capitais de distrito, até agora espoliadas (e com que sentido?), como foi o caso de Leiria, de funções que aproximavam dos cidadãos a administração pública.
divulgação/apoio
Rosas do Lena promove a 26 de Março No dia 26 de Março, o rancho folclórico Rosas do Lena, da Rebolaria, promove mais um encontro de grupos que entoam os tradicionais Cânticos da Quaresma. Será junto à porta lateral Sul do Mosteiro da Batalha, a partir das 15h00. Trata-se de uma manifestação que revela a religiosidade e a grande sensibilidade do povo da Alta Estremadura, na qual costumam participar também alguns grupos da Golpilheira.
MCR
Cânticos da Quaresma no Mosteiro
Jornal da Golpilheira
. campanha . eclesial .
Fevereiro de 2017
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Agora que a obra está pronta...
O seu donativo é mais CAMPANHA 200 telhas! necessário do que nunca Vamos todos ajudar para garantir os fundos necessários sem recorrer à banca... Ainda precisamos de cerca de 90 mil euros. Temos telhas que sairam do velho telhado por donativos de 1.000 euros. Fique com esta recordação da cobertura que serviu a casa de Deus durante mais de meio século! Estas telhas representam o trabalho dos nossos pais e avós que sob elas rezaram... Cada telha será emoldurada e levará uma dedicatória desta campanha. Como é óbvio, além desta campanha, aceitamos donativos ou empréstimos de qualquer valor. Será passado o recibo, que poderá deduzir nos impostos. A sua ajuda será bem-vinda!
A melhor recompensa será a bênção de Deus, que conhece a intenção e o coração de cada um!
Donativos e empréstimos recebidos (objectivo: 200 mil euros)
NOME
Donativos Campanha Telhas
Saldo 2015 Saldo 2016 Saldo Janeiro de 2017 Saldo Fevereiro de 2017
24.000,00 € 20.000,00 €
Totais
44.000,00 €
OUTROS
Igreja da Golpilheira mostra-se solidária
Empréstimo
885,00 € 70.193,97 € 260,00 € zero
2.000,00 € 62.000,00 €
71.338,97 €
64.000,00 €
Os grupos de catequese da Golpilheira participaram, no último Natal, nas duas campanhas promovidas pela Diocese de Leiria-Fátima. Uma foi referente aos mealheiros da infância missionária, que se faz habitualmente todos os anos, com os grupos do 1.º, 2.º e 3.º anos da catequese. Aqui, as crianças recortam e pintam semanalmente o mealheiro de papel e entregaram na Missa do domingo da Epifania do Senhor. O valor recolhido foi de 235 euros. Outra campanha que este ano surgiu e fomos solicitados a participar, com muito orgulho também, foi a do “Cavalinho Branco”, um jipe para a Missão do Grupo Missionário Ondjoyetu no Sumbe, em Angola. Aqui participaram os grupos de catequese da Golpilheira do 4.º ao 10.º ano, com a preparação de “kits” autocolantes na elaboração de um puzzle com a foto deste grupo missionário com as crianças. O valor total recolhido foi de 404 euros. Como vemos, apesar de precisarmos de dinheiro para as nossas obras, não deixamos de ser solidários com os que mais precisam, nomeadamente, as pessoas que vivem em situações muito piores do que nós, como é o caso das populações servidas por tantos missionários espalhados pelo mundo. É assim a Igreja, solidária na partilha mútua do pouco que temos. Isabel Costa
Total Donativos 115.338,97 €
Contactos:
igrejagolpilheira@gmail.com Miguel Ferraz - 910 280 820 José Carlos Ferraz - 914 961 543 Colabore para a construção desta obra comum Carlos Agostinho - 924 106 521 Cesário Santos - 962 343 232 da Comunidade Cristã da Golpilheira! Transferência Bancária - NIB: 0045 5080 4015 2316 6922 2
Precisamos da sua ajuda!
(enviar comprovativo de transferência)
Encontro de catequistas da vigararia No passado dia 3 de Fevereiro, cerca de 100 catequistas, pais e outros educadores participaram num encontro promovido pelos serviços de catequese da vigararia da Batalha, no salão paroquial do Juncal. Também da Golpilheira estiveram alguns presentes. Foi convidada Elsa Rodrigues, especialista em psicologia clínica e da saúde, para abordar o tema “Descodificar comportamentos” e aprofundar o papel da catequese no de-
senvolvimento da criança e do adolescente. De uma forma agradável e por vezes brincalhona, a oradora foi ajudando a perceber o que está por detrás dos comportamentos dos educandos e das atitudes a tomar. Vincou que educar é pôr a caminho e citou o Papa Bento VI, que escreveu: “Educar significa conduzir para fora de si mesmo, ao encontro da realidade, rumo a uma plenitude que faz crescer a pessoa”. Por isso, todo o
educador deverá perceber que educar é colaborar no projecto de vida, ajudando a descobrir a dimensão física, psíquica, intelectual e espiritual do educando, quer seja na infância, adolescência ou juventude. É normal as crianças porem os pais à prova, para saberem até onde podem ir. A este propósito, Elsa Rodrigues alertou para o perigo de poderem confundir o amor incondicional dos pais com a submissão destes a tudo o que elas
desejem. O mimo nunca é demais, mas são necessárias regras, pois a falta de definição e imposição de limites por parte dos pais pode levar ao “síndroma de imperador”. E comentava: “Não temos crianças hiperactivas, temos é pais hiper-passivos”. O modo mais adequado para fazer caminho com o educando é deixálo falar, tentar perceber o que ele pretende. Conter os nervos ou a raiva e escutar mais do que falar
DR
“Descodificar comportamentos”
foi o conselho deixado à assembleia, sublinhando que isso “envolve treino, paciência e tempo da parte do educador”. Após um período de perguntas e respostas, se-
guiu-se um animado convívio com café da avó e variados acepipes, trazidos pelos participantes. Américo Sabino, catequista do Juncal
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Jornal da Golpilheira
. eclesial .
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Vigararia da Batalha rumou a Fátima
“a visita da Imagem Peregrina e todas as graças concedidas por Nossa Senhora a esta Diocese” e celebrou “a ternura e a misericórdia de Deus, que, tal como por Maria em 1917 neste local, se mostra hoje e sempre presente na nossa história”. Se o contexto nacional e mundial das Aparições era conturbado e “dramático”, também hoje continuamos a ver os “horrores da violência” entre as nações, mas também “em casa, nas escolas, no namoro, no trabalho, nos ambientes sociais onde o insulto, o desprezo e a humilhação do outro parecem não ter fim”, alertou o Bispo na homilia. Daí
Momento de formação A sessão de oração e formação começou com uma detalhada apresentação multimédia sobre a história e a mensagem das aparições. Depois, coube à irmã Ângela Oliveira desenvolver uma catequese orante sobre o tem pastoral do Centenário das Aparições, “O meu Imaculado Coração será o teu refúgio e o caminho que te conduzirá até Deus”. Partindo de quatro núcleos temáticos – fé, Igreja, paz e consagração – mostrou como Fátima veio recordar a centralidade de Deus no percurso da história e da humanidade. Como resposta, é-nos pedida a atitude de adoração, o caminho em comunidade eclesial, a oração pela paz e compromisso na sua construção, a entrega confiante da vida a Deus.
Jantar de partilha
a actualidade das leituras da celebração, com o mandamento de “amar os inimigos” a concretizar no “vencer o mal com o bem” e numa “não-violência criativa e activa, que começa no cultivo da paz na raiz do coração de cada um”.
Oração e alegria Após a Missa, seguiu-se o jantar partilhado (ver caixa) e nem o frio da noite afastou muitas dezenas de corajosos de levaram o programa até ao fim. O Rosário será o momento de oração mais emotivo, com a ternura própria de uma “conversa com a Mãe”. Na Capelinha das Aparições, em união com povos e raças de todo o mundo, rezando em mais de uma dezena de línguas, sente-se a possibilidade da paz concretizada sob o mesmo tecto e sob o mesmo manto protector de Maria. Também os peregrinos que vieram das paróquias de Aljubarrota, Batalha, Calvaria, Juncal, Pedreiras e Reguengo do Fetal ajudaram a formar a multidão que rezou a cantou à Virgem, terminando numa calorosa procissão de velas pelas 23h00. “A peregrinação foi vivida com envolvimento dos peregrinos na variedade dos seus momentos, que foram também expressando a sua alegria em poder participar nesta iniciativa”, refere o padre José Henrique Pedrosa, vigário da Batalha. Recorda “o tempo de catequese que foi variado, formativo e entusiasmou os participantes” e “o envolvimento dos jovens nos vários postos da actividade”, bem como “os momentos celebrativos intensos e envolventes”. O vigá-
O jantar de convívio, no Albergue do Peregrino, juntou cerca de duas centenas de pessoas. É o momento mais descontraído, mas nem por isso menos importante, pois permite o encontro cara a cara, o convívio entre fiéis das várias paróquias, a partilha da comida, da conversa e da amizade. É também o momento em que o Bispo diocesano pode estar mais próximo dos participantes, e D. António Marto não desperdiça essa ocasião para conviver com o maior número possível dos seus diocesanos. A proximidade e alegria do Pastor foi um dos aspectos positivos apontados por alguns dos presentes nesta peregrinação vicarial. rio sublinha ainda o jantar partilhado como “momento muito participado e bom tempo de convívio”, concluindo que “valeu a pena, estão de parabéns os que prepararam os vários momen-
tos e todos os peregrinos saíram bem-dispostos e enriquecidos deste dia de peregrinação”. Luís Miguel Ferraz
Isabel Costa
Em Fátima, tudo começa onde tudo começou. A Capelinha das Aparições, que assinala do local exacto da primeira Aparição de Nossa Senhora, em Maio de 1917, foi o ponto de concentração dos peregrinos que participaram na peregrinação vicarial da Batalha, no passado dia 18 de Fevereiro. Após a saudação a Nossa Senhora, pelas 16h00, em gesto de gratidão pelo dom da visita da Imagem Peregrina a esta vigararia, formaram-se dois grupos: cerca de 120 jovens partiram à descoberta da Mensagem pelo recinto, enquanto umas 350 pessoas se reuniram em formação e oração no Centro Paulo VI (ver caixas). Pudemos contar, pelo menos, três dezenas de adultos e duas dezenas de jovens idos da Comunidade Cristã da Golpilheira. O momento central foi a Eucaristia, ao final da tarde, numa apinhada Basílica de Nossa Senhora do Rosário, em que o Bispo diocesano, D. António Marto, se juntou aos “queridos peregrinos, jovens e adultos, da vigararia da Batalha”. Com eles agradeceu
Fotos: LMFerraz
Uma peregrinação sob o signo da paz
Jovens em actividade Um grupo de 120 jovens aceitou o convite da vigararia para esta peregrinação, a maioria dos quais frequentam o 10.º ano da catequese e estão a preparar-se para o Crisma, acompanhados por 30 animadores. Em actividades dinamizadas por 10 dirigentes do Agrupamento de Escuteiros da Batalha, andaram pelo recinto durante a tarde, em “visita guiada” à descoberta da Mensagem “escondida” nos diversos espaços, imagens e símbolos. Passaram pelo Centro Paulo VI, a Cruz Alta, as duas basílicas, a Via Sacra e a Casa do Jovem na colunata, aprendendo a sua história e a sua relação com as Aparições. Na ficha de trabalho, uma referência ao pedaço do “Muro de Berlim” exposto numa das entradas a Sul do recinto lançava a pergunta final: “o que está a limitar a vossa liberdade e vos impede de ir mais longe?”.
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entrevista . . eclesial . .sociedade
Fevereiro de 2017
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Votação de 14 de Março a 16 de Abril Tal como noticiámos anteriormente, a Câmara da Batalha voltou a disponibilizar este ano uma verba de 30 mil euros para o Orçamento Participativo, isto é, para o projecto apresentado pelos cidadãos que vier uma votação online, no sítio op.cm-batalha.pt. Este é um meio de consultar e dar iniciativa aos cidadãos na decisão sobre o que consideram ser importante para o desenvolvimento local. Recordamos que os dois últimos projectos vencedores foram a recuperação da antiga Escola António Cândido da Encarnação e a pavimentação da antiga Estrada Real D. Maria, ambos na Batalha. Neste ano, foram submetidas 24 propostas, das quais foram aprovadas 14, mais quatro do que no ano passado. O período de votação decorrerá de de 14 de Março a 16 de Abril, altura em que cada cidadão poderá registar-se na plataforma e escolher o seu projecto favorito. No final ficará a saberse qual o vencedor, cabendo à Câmara executá-lo.
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Igreja da Golpilheira na corrida ao Orçamento Participativo
Ao todo, incluindo a torre, são seis grandes janelões a preencher com vitrais
Os 14 projectos a concurso referem-se a diversas áreas, desde as estradas aos serviços de apoio social e respeitam a diversas freguesias ou à globalidade do concelho. Apenas um é exclusivamente para a freguesia da Golpilheira, com o título “Vitrais para Igreja de Nossa Senhora de Fátima”, inserido na área de “cultura, desporto e associativismo”. Trata-se de uma proposta orçada em 30.000 euros, o máximo do valor previsto, considerando-se que seria um apoio essencial para
concretizar a fase final da restauração desta igreja, cujo custo total rondará os 50.000 euros.
Vitrais para a Golpilheira Para dar a conhecer aos leitores o que se pretende, passamos a transcrever a justificação apresentada no portal (goo.gl/EEFbeI): «A Igreja de Nossa Senhora de Fátima, na freguesia da Golpilheira, foi alvo de uma profunda remodelação este ano, sendo
reinaugurada a 29 de Maio de 2016, numa celebração presidida pelo Bispo de Leiria-Fátima, D. António Marto. Além da mudança do telhado, todo o interior foi reestruturado, tornando este templo moderno, acolhedor e adequado às normas litúrgicas em vigor. O investimento total foi na ordem dos 350 mil euros, suportados em grande parte pelos donativos dos fiéis e entidades diversas, estando ainda em fase de liquidação cerca 1/4 desse valor. «O resultado final tem
sido por todos elogiado, com a ressalva de um elemento que viria completar a intervenção e dar ao espaço a sua identidade definitiva: os vitrais nos seus amplos vãos de entrada de luz. Já foram pedidos três orçamentos para este fim, rondando os 45.000 a 50.000 euros. A comunidade local poderá contribuir generosamente para esse fim, mas o valor resulta demasiado elevado para as possibilidade actuais, pelo que a dotação do orçamento participativo (30.000 euros) seria a resposta a esta necessidade. «Além de ser um área integrada na cultura/associativismo, uma vez que tal obra contribuirá para o enriquecimento da população e do seu património, por via da acção da Comissão da Igreja, ela contribui ainda para o plano do turismo concelhio, pela beleza acrescida que traria a este templo. Sublinhamos, neste contexto, que esta igreja recebeu o altar e outras peças litúrgicas que serviram durante as últimas décadas na Basílica de Nossa Senhora do Ro-
sário, no Santuário de Fátima, o que lhe veio dar um enorme valor patrimonial, artístico e potencialmente turístico.» A concretização desta proposta dependerá dos votos que receber, estando nas mãos dos golpilheirenses e outros amigos votar e convencer outros a votarem, nomeadamente através da partilha da ligação nas redes sociais. Recordamos que os interessados deverão aceder ao sítio op.cm-batalha.pt, fazer um registo simples e rápido com o seu endereço de email ou perfil de facebook, escolher a proposta em causa e... votar. A partir do dia 14 de Março. LMF
ro balanço do programa Batalha Restaura é francamente positivo, porque favorece a reabilitação dos imóveis degradados e tem contribuído para a requa-
lificação dos centros urbanos, bem como cumpre um importante papel social no apoio à reabilitação de habitações degradadas”.
Reabilitação urbana recebe 32.700 euros A Câmara Municipal da Batalha aprovou os primeiros projectos de reabilitação a realizar no âmbito do Programa Municipal de Apoio e Incentivo à Reabilitação Urbana e Recuperação de Edifícios do Concelho da Batalha – “Batalha Restaura”. O programa em causa resulta de uma iniciativa municipal que pretende estimular a reabilitação dos imóveis, criando este sistema de incentivos que, apesar de não financiar a totalidade
das obras a realizar, permite através da concessão de apoios financeiros e/ou apoios técnicos, proceder à realização de obras no edificado. Recorde-se que o programa “Batalha Restaura”, um projecto pioneiro lançado em meados no ano transacto, foi criado na expectativa de adesão dos interessados dos imóveis, tendo por base um regulamento que define não só as acções de intervenção no edificado, mas também
o desenho da colaboração entre o Município e os proprietários e as regras de concessão dos apoios financeiros aos mesmos. Nesta primeira fase do programa foram apresentadas 52 candidaturas, a que correspondem projectos de reabilitação em todas as freguesias do concelho, tendo a Comissão Técnica avaliado todos e nesta primeira fase aprovado 14 candidaturas, a que corresponde um apoio municipal de 32.700 euros.
Os projectos aprovados representam um investimento potencial na ordem dos 250 mil euros e constituem uma oportunidade de desenvolver operações de regeneração urbana em todas as freguesias do concelho, integrando também como prioritárias as candidaturas de projectos situados dentro das áreas de reabilitação urbanas, designadas por ARU. Para o presidente da Câmara Municipal, Paulo Batista Santos, “o primei-
DR
“Batalha Restaura” apoia 14 projetos
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Jornal da Golpilheira
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Retiro Popular na Quaresma de 2017
“Eu nunca te deixarei”
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Já está disponível o guião para o retiro popular que o Bispo D. António Marto propõe aos diocesanos de Leiria-Fátima para esta Quaresma de 2017. O tema geral é “Eu nunca te deixarei – Catequeses orantes sobre o acontecimento de Fátima”. “Neste tempo propício da Quaresma, somos convidados a uma atitude de conversão do coração. Neste contexto, é-nos particularmente cara a mensagem oferecida à humanidade em Fátima. Apresentando o olhar de esperança e de misericórdia com que Deus nos olha, somos encorajados a não nos deixarmos vencer pela indiferença que banaliza o mal, mas a deixar que o nosso coração se identifique com Cristo e a assumir a sua atitude de compromisso diante da vida.” É assim que D. António Marto, Bispo de Leiria-Fátima, apresenta esta proposta de retiro popular aos seus diocesanos para esta Quaresma de 2017. Lembrando que um dos principais aspectos da Mensagem de Fátima é “oferecer à vida da Igreja e do mundo este horizonte de esperança que é a certeza da presença de Deus”, o Bispo defende que é “fundamental
que os cristãos e as nossas comunidades dediquem tempo a acolher e saborear esta presença de Deus que, pela oração e pelo compromisso comunitário, nos conduzirá ao acolhimento dos irmãos e ao compromisso com a justiça e a paz”.
Percurso temático O guião apresenta seis temas, percorrendo os três ciclos das aparições, começando pelas do Anjo, em 1916, e centrando-se nas de Nossa Senhora, na Cova da Iria, em 1917, e em Tuy e Pontevedra, à Irmã Lúcia, entre 1925 e 1929. Aprofunda, igualmente, a vida e espiritualidade dos três videntes, Jacinta, Francisco e Lúcia. Na introdução faz-se um resumo desse percurso: «Somos primeiro levados a reconhecer a atitude fundamental a que nos convida o Anjo, nas suas aparições aos três Pastorinhos: “adoração e compromisso” (1). Focamos, depois, o olhar na certeza que nos dá a Senhora do Rosário, de que o seu coração sem mancha é “refúgio e caminho até Deus” (2). O tema seguinte contempla a “graça e misericórdia” (3) de Deus, a partir
de uma leitura do último ciclo de aparições. Voltamos depois o olhar para o traço espiritual característico da beata Jacinta Marto, a “compaixão” (4) com que se comprometia com os irmãos. O penúltimo tema levanos a assumir o estilo crente do beato Francisco Marto, que fazia da “contemplação” (5) o alimento da sua intimidade com Deus. Por fim, contemplamos os traços espirituais de Lúcia: “fidelidade e missão” (6), certa de que a promessa de Deus é caminho de felicidade para todos.» O caderno inclui ainda diversas sugestões de cânticos e orações, terminando com o “Ato de Entrega”, oração composta pelo Papa Francisco a Nossa Senhora de Fátima.
Proposta para todos Recordamos que o retiro popular é proposto a todos os fiéis cristãos, de qualquer idade, às famílias e ao povo de Deus em larga escala, mesmo aos que pouco frequentam as igrejas, bem como “às pessoas que manifestam sede de espiritualidade e desejam encontrar na Palavra de Deus ajuda para iluminar e orientar a própria vida com sentido”. Poderá
Guião deste ano segue a temática mariana do ano passado
fazer-se em família ou grupos de famílias, em grupos já existentes (coro, catequistas, ministros da comunhão) ou constituídos com base em alguma afinidade (pais de crianças da catequese, pessoas convidadas, colegas de trabalho, membros da mesma comunidade). Cada encontro, de cerca de uma hora, inclui momentos de oração, de leitura e compreensão da Palavra de Deus, de meditação pessoal e partilhada, de canto e de compromisso na mudança de vida. Pode realizar-se numa igreja ou sala comunitária, mas também em casas particulares, cuidando-se da preparação de um ambiente acolhedor e propício ao recolhimento. No final, pode haver um momento de confraternização. O importante é que sejam verdadeiros espaços de “escuta de Deus, de meditação e de experiência da fé”, mais do que “lições ou reflexões teóricas”, para que ajudem cada participante a “alimentar e revigorar a fé, ajudar a
viver melhor a relação pessoal com Deus e conduzir à experiência da beleza da fé, à comunhão fraterna, ao compromisso maduro da vida cristã, na Igreja e no mundo, e ao testemunho do amor de Deus no quotidiano”.
Formato digital e livro O guião do retiro popular pode ser descarregado no portal da Diocese (www.leiria-fatima. pt), em formato de texto ou em PDF paginado. Foi feita também uma edição de 5.000 exemplares em livro, que será distribuída nas paróquias aos grupos que o procurem junto do pároco. Quem o desejar, poderá também fazer a sua aquisição na loja da Gráfica de Leiria, numa transversal da Praça Rodrigues Lobo, no centro da cidade de Leiria, bem como na livraria do Santuário de Fátima. Cada exemplar tem o custo de 1 euro. Como tem sido habitual, haverá desconto para quantias iguais ou superiores a 50 exemplares. LMF
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Fevereiro de 2017
Mudança de data
Agenda
Almoço dos Amigos do CRG Na última edição anunciámos o regresso do outrora famoso “Almoço dos Amigos” do Centro Recreativo da Golpilheira, para o dia 5 de Março, data do 48.º aniversário do CRG. Por motivos logísticos, esta data teve de ser alterada, estando agora marcado o almoço para o
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presas, nesta edição serão assinados protocolos com algumas empresas, que vão colaborar com descontos na aquisição dos seus produtos ou serviços aos sócios do Centro com as quotas em dia, uma novidade a ser apresentada a todos na ocasião. Espera-se uma adesão
dia 30 de Abril. Recordamos que se deseja juntar em convívio sócios e outras pessoas ligadas à vida da colectividade. Serão nomeados alguns sócios honorários, pessoas que se destacaram pela sua ajuda na dinamização da associação. Além de outras sur-
dos sócios a esta iniciativa, já que há alguns anos não se realiza, e o objectivo é que seja um grande e verdadeiro convívio de amigos desta associação da freguesia da Golpilheira. Os interessados poderão fazer desde já a sua inscrição.
Eventos marcados no CRG 05-03 – 48º. Aniversário do C. R. Golpilheira. 08-03 – Dia da Mulher. Jantar convívio com algumas surpresas. 18-03 – Baile da “Pinhata”. Este é um baile tradicional, que se realiza entre o Carnaval e a Páscoa. Vai ser animado pela Banda Kroll. 19-03 – Dia do Pai. Jantar comemorativo desta data. 8 e 9-04 – 15ª. Edição do TT “Anjos sobre Rodas”. 30-04 – Almoço dos Amigos do C. R. da Golpilheira. Este almoço estava agendado para o dia 05-03. Por razões logísticas, foi adiado para o dia 30-04. 07-05 – Dia da Mãe. Jantar alusivo a este dia. 14, 15, 16 e 17-07 – Festejos do 48.º Aniversário da nossa Associação. Programa em elaboração.
Assembleia Geral do CRG Realizou- se no dia 17 de Fevereiro uma assembleia geral extraordinária do Centro Recreativo da Golpilheira, com a seguinte ordem de trabalhos: 1 – Alteração dos Estatutos; 2 – Sócios a homenagear no Almoço dos Amigos do CRG; 3 – Outros assuntos de interesse para a colectividade. Com cerca de duas dezenas de sócios presentes, a assembleia geral começou pela aprovação das actas da sessão anterior, passando à discussão do primeiro ponto de agenda. O presidente da Mesa da Assembleia Geral, Carlos Agostinho, começou por perguntar se algum dos sócios presentes tinha alguma proposta a apresentar para alteração dos estatutos e informou que tinha recebido um proposta por correio electrónico. Também o sócio Manuel Carreira Rito entregou uma proposta de alteração de
alguns artigos. Foram analisados alguns artigos dos actuais estatutos, havendo bastantes dúvidas sobre como deveriam ser actualizados. Surgiu então a proposta de ser nomeada uma comissão de redacção, para no mais breve espaço de tempo fazer um trabalho prévio a apresentar à aprovação da assembleia. A proposta foi aprovada por unanimidade e a comissão ficou constituída pelos sócios Carlos Agostinho Costa Monteiro, Manuel Carreira de Almeida Rito, Luís Miguel Ferraz, Fernando Figueiredo Ferreira, Paulo da Cruz Bagagem e Andreia Portugal Azevedo. Quanto ao segundo ponto da ordem de trabalhos, a direcção propôs que fossem elevados à categoria de sócios honorários Carlos Henriques Soares e Manuel Ferreira Antunes Vieira. A razão para estas nomeações é que ambos,
LMFerraz
Estatutos em processo de revisão
Assembleia aprovou novos sócios honorários
cada qual na sua época, tiveram grande participação na construção e desenvolvimento da associação. Votados individualmente, ambos foram aprovados por maioria. O sócio Armando Pereira de Sousa, propôs também dois nomes
para receberem a distinção de sócios honorários, Guilhermina Rito Monteiro Pereira e Joaquim António Henriques Ferreira, baseado também nos trabalhos executados por ambos em prol do CRG. A primeira recebeu a aprovação da
maioria, mas o segundo teve uma maioria de abstenções, 4 votos contra e apenas 3 votos favoráveis. A este respeito, houve várias declarações de votos, justificando que este sócio deixou obra feita, mas esta não era a altura ideal para
proceder a esta distinção, pois ainda era uma pessoa activa e que poderia ainda voltar a trabalhar pela colectividade. O sócio Armando Sousa propôs ainda que no Almoço dos Amigos fosse entregue uma lembrança aos sócios com 30 ou mais anos, com as quotas em dia, o que foi aprovado. No final, houve algumas intervenções sobre a necessidade de se preservar o património documental e de se melhorar a comunicação institucional da associação, nomeadamente, com uma página própria na internet. Falouse ainda da adesão a uma agenda de eventos locais, em parceria com outras forças vivas da freguesia, em ordem a uma melhor gestão da marcação de iniciativas de cada um. MCR
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CONSTRUÇÕES
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. educação .
Jornal da Golpilheira Fevereiro de 2017
Jardim-de-infância da Golpilheira está na corrida
“Heróis da fruta” aguardam o nosso voto São 53.399 alunos e 2.665 turmas, de 900 jardins-de-infância e escolas básicas do 1.º ciclo de todos os distritos do país, incluindo as regiões autónomas da Madeira e dos Açores, os participantes neste ano lectivo na 6.ª edição do projecto “Heróis da Fruta – Lanche Escolar Saudável”. Entre esses, concorrem 39 escolas do distrito de Leiria, sendo duas do concelho da Batalha, o Centro Infantil Moinho de Vento e o Jardimde-Infância da Golpilheira. Cada escola compôs um “Hino da Fruta”, em que as crianças partilham a cantar as lições que aprenderam ao longo do projecto sobre a importância dos hábitos saudáveis. Cabe agora ao público votar no seu tele-disco preferido,
publicado no sítio www. heroisdafruta.com. Os 3 mais votados em cada região, bem como o mais partilhado de cada distrito
ou região autónoma, formarão os 80 finalistas que um júri irá depois apreciar. Para votar no hino da Golpilheira, basta telefonar
para 760 457 056 (custo da chamada 0,60 euros + IVA). Em comunicado enviado à imprensa, Mário Silva, presidente e fundador da Associação Portuguesa Contra a Obesidade Infantil (APCOI) e mentor do projecto “Heróis da Fruta – Lanche Escolar Saudável”, lembrou que “cada voto em qualquer hino da fruta reverte como donativo para a «Missão 1 Quilo de Ajuda», um fundo social que permitirá a distribuição gratuita de cabazes semanais nas escolas, para apoiar a inclusão de fruta no lanche escolar dos alunos mais carenciados do País”. Mário Silva acrescenta ainda que “todas as pessoas que votarem nos hinos da fruta ficarão também
habilitadas a ganhar fantásticos prémios, mais de mil experiências à escolha para parques aquáticos, zoológicos, museus, aquários, centros de ciência viva e parques de diversões, bem como um super-prémio de uma viagem de sonho aos Açores”. Recordamos que este projecto da APCOI já envolveu um total 236.227 alunos nestes seis anos, sendo o maior programa gratuito de educação para a saúde de âmbito nacional, com uma das maiores taxas de sucesso de sempre em reeducação alimentar infantil em Portugal. Segundo a associação, a aplicação do modelo pedagógico dos “Heróis da Fruta” aumenta em pelo menos 42% o consumo de fruta diário das crianças que
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E.N. 1 - N.º 67 Santo Antão 2440-053 BATALHA Tel. 244 767 923 Fax 244 765 330 E-mail: geral@itvm.com.pt
Zelamos pela sua segurança!
nele participam, atingindo as quantidades recomendadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Além disso, “leva também às crianças lições importantes sobre alimentação saudável, higiene oral, actividade física, economia e poupança, respeito pelo ambiente e bem-estar emocional, que as ajudam a crescer saudáveis, activas e felizes”. A APCOI é uma organização não governamental, sem fins lucrativos, fundada em 2010, cuja missão é ajudar a criar um mundo melhor para as futuras gerações, através de iniciativas que valorizem a saúde das crianças, promovam o combate ao sedentarismo ou à má nutrição e previnam a obesidade infantil e todas as doenças associadas.
Jornal da Golpilheira
. desporto .
MCR
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Futsal Feminino Júnior
Campeãs distritais festejaram em casa A equipa de futsal feminino júnior do Centro Recreativo da Golpilheira sagrou-se uma vez mais Campeã Distrital, desde a antepenúltima jornada. Esta equipa efectuou 14 jogos, conseguindo 13 vitórias e 1 empate, com 130 golos marcados e apenas 9 sofridos. É obra. O jogo da
consagração foi disputado em casa, no Pavilhão Desportivo da Golpilheira, no passado dia 19 de Fevereiro. Golpilheira – 17 Ribeira do Sirol – 0 Este último jogo do campeonato colocou frente a frente duas equipas com realidades
bem diferentes. O jogo teve sentido único, apesar de ao intervalo estarmos a ganhar apenas por 4-0. No segundo tempo, o nosso domínio acentuou-se e conseguimos mais 13 golos. De realçar que Bea, no seu dia de aniversário, marcou 6 golos e Fabiana 4.
Taça Distrital
A derrota do desportivismo Caranguejeira – 2 Golpilheira – 2
(2-1 nas grandes penalidades) Realizou-se no passado dia 29 de Janeiro, no Pavilhão Desportivo da Caranguejeira, o jogo referente à meia final da Taça Nacional de Futsal Feminino. Era um jogo para a nossa equipa vencer. Começámos melhor
e Bruna, num excelente remate, abriu o activo. Como lhe competia, a equipa da casa foi à procura do golo. Esta procura obrigava a subir as linhas, o que proporcionava rápidos contra-ataques da nossa equipa. Podíamos ter matado o jogo, tantas foram as oportunidades criadas. Como normalmente se diz
na gíria, quem não marca sofre. Foi o que aconteceu, com a Caranguejeira a obter o golo do empate. Antes do intervalo, surgiu uma situação caricata. Num ataque por parte do nosso emblema, uma jogadora da Caranguejeira caiu, ficando deitada no chão. O árbitro parou o jogo. A
A festa No final do jogo, atletas, directores, treinadora e adeptos e simpatizantes fizeram a festa. Foi distribuída a cada uma uma camisola com a gravação de mais este feito, para recordação. Seguiu-se um lanche de convívio com alguns familia-
res, no salão de festas do CRG. A Bea, como aniversariante, levou um bolo com o qual todas as presentes se deliciaram. Em conjunto, cantaram-lhe os merecidos parabéns. Esta é uma equipa muito unida, com a maioria dos pais a acompanhá-las. Aqui há atletas com talento para re-
forçar, mais ou menos a curto prazo, a nossa equipa sénior. Assim dá gosto trabalhar. Agora, segue-se a Taça Nacional. Aguardamos a saída do calendário de jogos.
atleta foi assistida. A lesão não foi nada de grave. Na reposição da bola em jogo, a nossa jogadora afastouse, no sentido de a jogadora adversária devolver a bola, ou enviá-la para fora, como é regra do desportivismo. Infelizmente, não foi isto que aconteceu. A atleta da Caranguejeira mandou um remate na direcção da baliza e a bola entrou. Não sabemos se foi por ingenuidade, ou propositadamente, que o fez. As jogadoras da
casa nem sequer festejaram o golo e todos os presentes ficaram incrédulos. Poderia esperar-se que, na reposição da bola em jogo, as jogadoras da Caranguejeira se afastassem e permitissem a obtenção dum golo para a nossa equipa. Mas não foi isto que aconteceu. Talvez pela avidez dos seus responsáveis em ganhar o jogo a qualquer preço, o que não nos parece correcto. Onde é que está o desportivismo? As nossas atletas não
desistiram e foram à procura do golo. Perto do final, surgiu o golo merecido, apontado por Bea, colocando o marcador em 2-2. Seguiuse o prolongamento de dez minutos, divididos em duas partes de cinco. Apesar das oportunidades criadas, não conseguimos marcar. Fomos para a lotaria das penalidades. Foi mais feliz a equipa da casa, concretizando duas penalidades e a nossa apenas uma. Eliminação injusta da nossa equipa.
Manuel Carreira Rito
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Jornal da Golpilheira
. desporto .
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Futsal masculino de juniores
Futsal masculino de iniciados
Um jogo emotivo
Equipa em crescendo Golpilheira – 3 Serro Ventoso – 1 Depois de um primeiro campeonato em que a equipa de futsal de iniciados do CRG se classificou entre os primeiros, começou já um segundo campeonato desta época. O encontro foi disputado no dia 19 de Fevereiro, no Pavilhão Desportivo da Golpilheira, entre a Golpilheira e Serro Ventoso. Foi uma partida muito equilibrada na primeira parte, verificando-se um nulo
Golpilheira – 4/Juncal – 3 No dia 5 de Fevereiro, disputou-se no Pavilhão Desportivo da Golpilheira o jogo de futsal masculino júnior entre a Golpilheira e o Juncal. Foi bem disputado, conforme se pode verificar pelo resultado. A nossa equipa tem vindo a crescer jogo após jogo. Apesar desta melhoria, não conseguimos que fosse o nosso adversário a inaugurar o marcador. No entanto, o golo
da época, foi com normalidade que chegámos ao segundo golo, num pontapé forte de Gonçalo. No entanto, a equipa forasteira não se dava por vencida. Num rápido contra-ataque, obtive o seu golo de honra. Fomos à procura do terceiro. Já bem perto do fim, Rodrigo Sousa, isolado, não desperdiçou a oportunidade e marcou um excelente golo. Resultado justo, premiando o esforço dos nossos atletas. MCR
do empate surgiu pouco depois, por intermédio de Dinis. Passámos por um período menos bom, aproveitado pela equipa do Juncal para desfazer a igualdade ainda antes do intervalo. No reatamento da partida, fomos para cima da equipa forasteira, empatando a partida (2-2), por João Carlos. Pelo decorrer do jogo, previa-se que a vitória seria difícil. Foi novamente o Juncal
que se colocou em vantagem (3-2). Nada estava decidido. Briosos como são os nossos atletas, não baixaram os braços. Alex empatou novamente o jogo (3-3). Bem perto do final, Miguel colocou a nossa equipa em vantagem (4-3), resultado com o qual terminou a partida. Jogo emotivo, com resultado justo. MCR
MCR
MCR
ao intervalo. No segundo tempo, os comandados de Teresa Jordão entraram melhor no jogo, adivinhando-se o golo a qualquer momento. Foi através de um lance de bola parada, muito bem trabalhado. Pedro meteu muito bem a bola ao segundo poste, para Paulinho, de pé esquerdo, obter o primeiro golo. A nossa equipa não estava satisfeita apenas com um golo de vantagem. Mostrando uma grande evolução desde o início
Em Fátima
Treinadora de Futsal da Golpilheira
O Grupo de Atletismo de Fátima vai promover mais uma edição da Caminhada Internacional pela Paz, no próximo dia 26 de Março, integrada no programa oficial das Comemorações do Centenário das Aparições de Fátima. A concentração será no Posto de Turismo de Fátima, com partida marcada para as 10h30. A corrida terá extensão de 10 km e a caminhada de 5 km. “Numa altura em que o mundo atravessa momentos difíceis no que diz respeito à paz entre povos e nações, ganham ainda mais importância as iniciativas em que nos possamos juntar em torno deste ob-
A Federação Portuguesa de Futebol (FPF), a Associação Nacional dos Treinadores de Futebol (ANTF) e o Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol (SJPF) juntaram-se para organizar a II edição da Gala das Quinas de Ouro, que irá decorrer no próximo dia 20 de Março. Este evento de grande dimensão tem como objectivo principal reconhecer o trabalho dos portugueses e portuguesas com melhor desempenho no futebol, futsal e futebol de praia em 2016 (em Por-
jectivo comum que tanta falta faz para o normal desenvolvimento da vida humana”, refere a organização em comunicado. O evento é direccionado às famílias e a todas as pessoas empenhadas em potenciar a entreajuda e a solidariedade, criando um momento de atitude positiva e de promoção do
espírito da paz no mundo. O momento alto do programa será a passagem dos participantes pela Capelinha das Aparições, onde se realizará uma pequena celebração de invocação pela paz. As inscrições podem fazer-se no sítio caminhadapelapaz.com ou pelo tel. 249 532 251.
Teresa Jordão nomeada para os prémios“Quinas de Ouro”
MCR
DR
Corrida e caminhada pela paz
tugal ou no estrangeiro). A escolha de três nomeados por categoria foi
feita pelo Conselho das Quinas de Ouro, presidido pelo antigo internacional português e Melhor do Mundo FIFA em 2001, Luís Figo. E uma das nomeadas, na categoria de treinadora de futsal feminino, é Teresa Jordão, técnica ao serviço do Centro Recreativo da Golpilheira. A votação é feita “online” por treinadores e jogadores, mas também pelos adeptos, pelo que cada um de nós poderá registar o seu voto na plataforma quinasdeouro.fpf.pt.
Jornal da Golpilheira
. entrevista desporto .
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Futsal Feminino Sénior
Apuramento garantido para a 2.ª fase do campeonato nacional Golpilheira – 2 Del Negro – 1 O desafio disputado no dia 28 de Janeiro, no Pavilhão Desportivo da Golpilheira, tinha de ser vencido pela equipa da Golpilheira, para não se hipotecar o seu primeiro objectivo, o apuramento para a segunda fase do campeonato nacional. Tendo consciência deste facto, as nossas atletas entraram com vontade de o resolver o mais breve possível. Tal não aconteceu. Fomos para intervalo com o resultado em branco. No segundo tempo, forçámos o andamento do encontro e foi com justiça que Ká obteve o nosso primeiro golo. A vantagem de
apenas um golo é sempre muito perigosa. Sempre com grande réplica das nossas adversárias, que defendiam muito bem e partiam em rápidos contraataques, todas as cautelas eram poucas. Já perto do final, chegou o segundo golo, obtido por Jéssica Pedreiras, que nos dava mais tranquilidade. No entanto, após a reposição da bola e aproveitando a passividade das nossas jogadoras, obtiveram o seu golo de honra, com um excelente remate. Poucos segundos depois, acabou o jogo. Vitória sofrida mas merecida. Foi após os resultados desta jornada (11.ª), que conseguimos o nosso
primeiro objectivo. Ficavam a faltar três jornadas. Até este momento já foram disputas duas, com uma derrota e uma vitória. Golpilheira – 4 Posto Santo (Açores) – 1 O encontro disputado no dia 18 de Fevereiro, no Pavilhão Desportivo da Golpilheira, era frente a uma equipa que estava ao nosso alcance. No entanto, não começámos bem, dando possibilidade à equipa dos Açores de inaugurar o marcador. A perder por 0-1, o nosso treinador, Ricardo Ramos, efectuou algumas alterações que deram os seus frutos. Treinador muito interventivo,
correcto, não se cansa de incentivar as nossas jogadoras. Depois de tanta insistência, Raquel marcou o golo da igualdade. O nosso objectivo estava a ficar mais perto. Fomos à procura dele, conseguindo-o, com um golo de Andreia, resultado com o qual fomos para o descanso. Na segunda parte, com a equipa adversária mais desgastada, conseguimos mais dois golos, por intermédio de Irina e Inês, fixando o resultado final em 4-1. Para aquilo que se passou nesta tarde no Pavilhão da Golpilheira, resultado justo. Manuel Carreira Rito
Veteranos do CRG
MCR
Momento de convívio
MCR
Presidentes trocam lembranças
roca” a fazer a tradicional
Equipas do CRG Futebol 11 Veteranos
28-01 – Golpilheira – 1/ “Tricofaites” - Santarém – 1 04-02 – Pilado – 4/Golpilheira – 0 11-02 – Golpilheira – 1/Casal Cambra – 3 Próximos jogos 04-03 – C.M. Lisboa/Golpilheira 11-03 – Miranda do Corvo/Golpilheira 25-03 – Golpilheira/Penela 01-04 – Melgaço/Golpilheira
FUTSAL
Seniores Femininos - Campeonato Nacional – Série Sul 28-01 – Golpilheira – 2/Del Negro – 1 04-02 – Santa Iria – 2/Golpilheira – 3 – (Taça de Portugal) 12-02 – Benfica – 5/Golpilheira – 1 18-02 – Golpilheira – 4/Posto Santo -1 (Açores) Próximos Jogos 25-02, 16h00 – (Louriçal) – Louriçal/Golpilheira 04-03 – Vermoim /Golpilheira – 5.ª eliminatória da Taça de Portugal Juniores Femininos - Campeonato Distrital
29-01 – Caranguejeira – 2/Golpilheira – 2, após prolongamento; 2-1 nas penalidades (Taça Distrital) 04-02 – Louriçal – 0/Golpilheira – 8 11-02 – Ilha – 0/Golpilheira – 16 19-02 – Golpilheira – 17/Ribeira do Sirol – 0
Juniores Masculinos – Campeonato Distrital - 1.ª Fase 28-01 – Externato da Benedita – 3/Golpilheira – 2 03-02 – Mendiga – 2/Golpilheira – 2 05-02 – Golpilheira – 4/Juncalense – 3 11-02 – Pederneirense – 3/Golpilheira – 5 18-02 – Casal Velho – 2/Golpilheira – 4 Próximos Jogos 25-02, 15h00 (Golpilheira) – Golpilheira/Externato da Benedita
Iniciados Masculinos - Campeonato Distrital
O regresso dos “Tricofaites” Golpilheira – 1 Tricofaites (Santarém) – 1 Realizaram-se as duas primeiras partes do encontro entre estas equipas amigas no campo municipal da Batalha, no passado dia 28 de Janeiro. O encontro decorreu com grande correcção por parte de todos os atletas envolvidos. O resultado (o que menos importa nestes jogos) ajusta-se ao que se passou no sintético. Depois do retemperado banho, lá estava o inevitável “Bar-
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operação stop, com uma mini em cada mão. Este é, em todos os jogos em casa, o aperitivo para o jantar. Desta vez, não ficou envergonhado, já que ainda sobraram minis. Seguiu-se a curta viagem até ao Restaurante Etnográfico do C. R. Golpilheira, local onde normalmente recebemos as equipas que nos visitam, uma vez que a “barriguita” de
todos começava a dar horas. Sentados à mesa para começar a terceira parte, as entradas começavam a ser devoradas, acompanhadas por cerveja fresca e o bom vinho da Adega Cooperativa da Batalha. A disposição das mesas facilita o diálogo entre todos, o que é muito agradável. Seguiu-se a sopa, que estava deliciosa. O segundo prato também estava mui-
Golpilheira – 3/Serro Ventoso – 1 Próximos jogos 11-03, 15h00 (Correia Mateus – Leiria) – C. Benf. Leiria/Golpilheira 19-03, 15h00 (Golpilheira) – Golpilheira/Mirense 02-04, 17h00 (Juncal) – Juncalense/Golpilheira
to bom, agradando a todos. Por esta altura, o sempre bem disposto Cunha percorreu as mesas, para vender as rifas para o sorteio duma garrafa de whisky. A receita deste sorteio é para ajudar a custear algumas despesas com estes encontros. Para completar o jantar, seguiramse os doces tradicionais, o café e os digestivos. O jantar alargou-se até perto da meia-noite, o que traduz o convívio entre todos. É de realçar que este convívio se realizou pelo segundo ano consecutivo. Estava na altura da entrega das usuais lembranças nestes encontros. Da nossa parte, um agradecimentos muito especial à nossas cozinheiras e serventes de mesa. Victor Cruz, responsável pelos nossos Veteranos agradeceu a presença,
uma vez mais, da equipa dos “Tricofaites”. Adiantou ainda que estes dois grupos encaixam muito bem e que da sua parte quer continuar a receber esta fabulosa equipa de Veteranos. Convidou, como é da praxe, todos os presentes para se deslocarem à sua adega, a fim de degustarem “vinho do Porto” e abafado caseiros. José Guerra, responsável pelos Veteranos dos “Tricofaites” agradeceu as palavras dirigidas pelo responsável dos nossos Veteranos. Realçou também a amizade que existe entre estas duas equipas, que também quer manter no futuro. São convívios como estes que dão força para continuar com as equipa de Veteranos. MCR
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. página infantil .
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Olá a todos! Cá estamos para mostrar os nossos trabalhos artísticos!
Jardim-de-Infância da Golpilheira
Jornal da Golpilheira Fevereiro de 2017
. divulgação .
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. economia .
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“Via verde” para o licenciamento A Autarquia da Batalha criou o Gabinete de Apoio ao Licenciamento (GAL), uma estrutura coordenada directamente pelo presidente e inserida na Divisão de Ordenamento do Território e Obras Públicas (DOTOP), que será uma espécie de “via verde” para apoiar as empresas e particulares nos processos de licenciamento de unidades comerciais e industriais. A nova estrutura é constituída por um arquitecto, um jurista, um técnico superior da DOTOP e um técnico de apoio administrativo, funcionando no edifício dos Paços do Concelho. O GAL pretende facilitar o relacionamento entre os agentes económicos e o Município, criando condições para a prestação de um serviço de encaminhamento e apreciação mais rápido e directo dos processos administrativos de licenciamento dos estabelecimentos de actividades económicas no concelho da Batalha. Segundo informação da Autarquia, esta “via verde” do licenciamento “promove a simplificação e celeridade na tramitação e apreciação dos processos, tendo como objectivo a redução dos prazos de apreciação e decisão dos projectos em 50% do tempo, relativamente aos prazos legais fixados, privilegiando, para o efeito, os contactos directos por via de correio electrónico, por forma a agilizar o procedimento”. Serão ainda promovidas reuniões conjuntas com os técnicos do Município das várias áreas e os técnicos autores dos projectos, sempre que tal se justifique. No âmbito do GAL, haverá apoio personalizado tendo como objectivo prestar informações ou esclarecimentos e uma apreciação preliminar das operações urbanísticas, da parte instrutória e técnica, com comunicação ao promotor no prazo máximo de três dias úteis. “Os empresários, quando decidem fazer um investimento querem aplicá-lo rapidamente; se a Câmara Municipal não tiver capacidade de resposta e, ao fim de pouco tempo, se não conseguir aprovar a licença, o investimento, muitas vezes, pode perderse”, comenta o presidente da Câmara, Paulo Batista Santos. O autarca enfatiza que o objectivo do novo gabinete municipal será “agilizar os processos de licenciamento comercial e industrial”, incentivando, por esta via, “os agentes económicos a investirem no concelho, sem prejudicar o necessário rigor na análise dos processos”, dado que o gabinete é constituído por técnicos especializados. “Com este gabinete pretendemos dar um maior estímulo aos agentes económicos que têm como objectivo investir no concelho, proporcionando-lhes a resolução das suas pretensões no mais curto espaço de tempo possível”, sintetiza Paulo Batista Santos. O GAL terá como principais funções analisar e acompanhar os pedidos de informação prévia e de licenciamento ou autorização dos processos urbanísticos essencialmente destinados às actividades industriais, empreendimentos de turismo, alojamento local, atividades artesanais e produtivas locais, estabelecimentos de restauração e bebidas, actividades de exploração agrícola e pecuária e atividades de exploração florestal.
Desenvolvida geminação com Trujillo
Batalha potencia empreendedorismo jovem com inspiração espanhola No passado dia 7 de Fevereiro, teve lugar na sede do Município da Batalha, entre os responsáveis das autarquias da Batalha e de Trujillo (Espanha), a assinatura de um protocolo de cooperação respeitante ao empreendedorismo jovem. Recordamos que estes dois municípios são geminados desde 25 de Agosto de 1992. O alcaide de Trujjillo, Alberto Casero, foi recebido na sala de reuniões do Município da Batalha pelo presidente batalhense, Paulo Baptista, com os votos de que este seja mais um passo para estreitar parcerias entre os dois municípios. O protocolo agora assinado é inspirado numa iniciativa de Trujillo. Trata-se do “Centro Inovo”, uma incubadora de empresas com grande prestígio em Espanha, apesar de ter iniciado a sua actividade apenas em 2014. Paulo Batista disse ter muita honra em colher essa experiência
MCR
Empresas com atenção especial da Câmara
Os dois autarcas conversam sobre a obra batalhense
para potenciar o projecto batalhense que visa incentivar o empreendedorismo jovem. Por sua vez, Alberto Casero agradeceu o convite e explicou que o Centro Inovo é um posto muito importante no acolhimento e desenvolvimento de projectos inovadores de jovens empresários, sendo já uma referência por a maioria dos projectos terem tido êxito. Os seus espaços, com projectos inovadores e personalizados, funciona nuns antigos silos de cereais, devidamente
adaptados ao seu eficiente funcionamento. Tem um custo de laboração anual de cerca 600 mil euros. Terminou a sua intervenção dando felicitações ao Município da Batalha, que tem muitas situações em comum. No seguimento da cerimónia, os autarcas e comitiva que os acompanhou, foi visitar o edifício Dr. Gens, paredes meias com o Carvalho do Outeiro. Este edifício encontrase em obras de recuperação e adaptação para o funcionamento da Universi-
dade Sénior e Centro de Investigação. Este Centro de Investigação vai ter a parceria do Instituto Politécnico de Leiria. Há ainda um outro edifício antigo, que foi o Hospital da Misericórdia, que vai ser recuperado e adaptado para o funcionamento da Casa da Juventude. O investimento na recuperação destes dois edifícios rondará os 1,3 milhões de euros, comparticipados em 85% por fundos comunitários. A fase de execução destas obras é de um ano. Manuel Carreira Rito
Batalha acolheu encontro nacional
Rede Maior Empregabilidade O Município da Batalha acolheu, no passado dia 14 de Fevereiro, a 12.ª reunião da Rede Maior Empregabilidade, iniciativa da Agência Nacional para a Qualificação e o Ensino Profissional (ANQEP), em parceria com o Grupo Fórum Estudante, a Associação Nacional de Escolas Profissionais (ANESPO), o Agrupamento de Escolas da Batalha e a Câmara Municipal. A Rede Maior Empregabilidade visa criar fóruns de discussão e de trabalho com o intuito de estudar os factores críticos de suces-
so no ensino profissional, partilhar boas práticas de promoção da empregabilidade e valorizar o ensino profissional em estreita ligação ao mercado de trabalho. Na sessão de trabalho realizada na Batalha, participaram cerca de uma centena de directores de escolas com a valência de ensino profissional. Numa óptica de valorizar o ensino profissional, também mais de uma centena de alunos dos Cursos Profissionais do Agrupamento de Escolas da Batalha participaram, no dia anterior, no “Dia Aberto
nas Empresas”, uma iniciativa de âmbito nacional que propicia aos jovens o contacto e a visita a unidades empresariais diversas no concelho. Alunos e os docentes envolvidos nesta iniciativa, com frequência dos Cursos de Turismo e Comércio e de Gestão e Programação de Sistemas, tiveram a oportunidade de visitar diversas empresas inovadoras localizadas na Batalha, por forma a aproximar a escola e a formação aí ministrada ao mercado de trabalho. No entender de Paulo Santos, presidente da
Câmara da Batalha, a realização de uma iniciativa como o Dia Aberto nas Empresas, “reveste-se da maior importância e deve assumir para o Agrupamento de Escolas e para o Município grande empenho”, na certeza de que “ao promovermos o contacto entre alunos, escola e empresas, estamos a estreitar os laços de formação, mas também a prestarmos um verdadeiro contributo à educação de base profissional, tão necessária no contexto do País”.
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. economia . sociedade .
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Mais uma edição de sucesso
Casa do Mimo
Festival de Sopas do Rancho
A Associação Casa do Mimo, da Batalha, vai organizar um jantar de fados solidário, no dia 3 de Março, às 20h30, no Restaurante Vintage – Hotel Mestre Afonso. A artista convidada será Cristina Maria, acompanhada à viola por Cajé Garcia e à guitarra portuguesa por Sandro Costa. Recordamos que a Associação Casa do Mimo é um centro de actividades lúdico-pedagógicas para crianças e jovens com necessidades educativas especiais, sediada na Batalha. Este evento visa angariar fundos para as suas actividades regulares e reunir pessoas que “acreditam que podem fazer a diferença” com a sua participação solidária.
No salão da igreja da Golpilheira
Festival de sopas dos escuteiros
MCR
O rancho folclórico “As Lavadeiras do Vale do Lena”, do Centro Recreativo da Golpilheira, organizou, no passado dia 11 de Fevereiro, o seu 5.º Festival de Sopas. Foi registado um aumento significativo de visitantes que, além de poderem degustar as magníficas sopas e sobremesas que se encontravam à sua disposição, contribuíram para que, mais uma vez, este evento fosse um sucesso. A todos muito obrigado! A direcção do Rancho agradece aos restaurantes que ofereceram a sua sopa e a todos os componentes do grupo que tiveram a amabilidade de contribuir com uma ou mais sopas. Um agradecimento tam-
Jantar de fados solidário
Uma das mesas das sopas
bém especial para todas as outras pessoas que, com o seu trabalho, tornaram
possível a realização deste 5.º Festival de Sopas. Ao Jornal da Golpilheira, um
muito obrigado pela sua divulgação e apoio! A direcção do Rancho
O Agrupamento 194 Batalha do Corpo Nacional de Escutas vai organizar um festival de sopas, no próximo dia 4 de Março, no Salão do Senhor dos Aflitos, da igreja da Golpilheira. A entrada é aberta a todos os interessados, com custo de 5 euros por pessoa, incluindo taça, bebida e sopa à descrição, havendo desconto de 1 euro para quem traga a taça. As crianças até aos 5 anos não pagam e dos 5 aos 10 anos pagam apenas 3 euros. divulgação
Apresentação de resultados
Empresas da região Centro com a melhor execução no Portugal 2020 Até ao final de 2016, no âmbito do Portugal 2020, foram aprovados na região Centro 2615 projectos de empresas, com uma proposta de investimento global de 2,3 mil milhões de euros e um apoio dos fundos europeus de cerca de 1,1 mil milhões de euros (Programas Centro 2020 e Compete 2020). De acordo com Ana Abrunhosa, presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), “1820 destes projectos já têm pagamentos num total de 233 milhões de euros. A diferença entre o fundo aprovado e o fundo pago decorre sobretudo do facto de a maior parte dos projectos terem sido apro-
vados no segundo semestre de 2016 e a execução de projectos de investimento produtivo e de outra natureza (qualificação, internacionalização e I&D) leva algum tempo (prazo máximo 2 anos). Com este valor, a região Centro é a região que apresenta uma maior taxa de pagamentos (21%). Isto significa que as empresas da região Centro revelam, para além de um importante dinamismo na apresentação de candidaturas, uma elevada maturidade dos projectos e boas condições para os executar”. Em termos de valor de projectos aprovados e de pagamentos, destacam-se na região Centro as Comunidades Intermunicipais
(CIM) da Região de Aveiro, da Região de Leiria, da Região do Oeste e da Região de Coimbra. Em termos globais, no âmbito do Sistema de Incentivos do Portugal 2020, foram aprovados, até ao final de 2016, 7897 projectos de empresas, que totalizam uma intenção de investimento de 5.2 mil milhões de euros, com um apoio de fundos europeus de 2.8 mil milhões de euros. Destes projectos, 4550 já receberam pagamentos, num total de 477 milhões de euros, superando-se assim a meta governamental de 450 milhões de euros de pagamentos às empresas no final de 2016. CCDR Centro
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. eclesial .
Jornal da Golpilheira Fevereiro de 2017
Mais de 2.000 escuteiros da região juntaram-se em Caxarias
Batalha esteve na festa “4 em 1” do Dia de BP
Coração cheio de paz O dia começou bem cedo, com os primeiros escuteiros a chegar pelas 08h30, e a primeira actividade, uma hora depois, foi a Festa da Eucaristia, presidida por D. António Marto, Bispo de Leiria-Fátima. Foi talvez o momento de maior participação, com o pavilhão desportivo da escola local abarrotar, incluindo com representantes de
LMFerraz
classificar o dia, em que é muito apreciado também o convívio com colegas de outras paróquias e o reencontro de amigos feitos em actividades passadas. Como há sempre alguma coisa que não corre tão bem, ouvimos aqui e ali alguns comentarem que as actividades eram mais dirigidas a Lobitos e Exploradores e teria sido melhor haver propostas diferentes para Pioneiros e Caminheiros. Isto é, além das dinâmicas mais “infantis”, diferenciar as actividades para os mais velhos. Fica a sugestão, porque para o ano haverá outro Dia de BP...
Sessão de encerramento
autarquias e outras entidades locais. O Bispo aproveitou para saudar todos os presentes, deixando-se contagiar pela alegria, dinamismo e juventude que inundava o espaço. Referindo vários valores que identificam este movimento e todos os cristãos em geral, foi sobretudo a paz o que mais frisou. A propósito das leituras deste domingo, com a mensagem de amor ao próximo e aos inimigos, D. António Marto lembrou que são ainda muitos os cenários de ódio e violência que marcam a actualidade, não apenas a nível global, mas na vida concreta do dia a dia das pessoas, em ambientes que deveriam ser de amor e de harmonia, como o namoro e o casamento, a festa e o desporto, o trabalho e a escola. Concre-
LMFerraz
Sob o tema “Em Festa com BP” e com o lema “a festa das festas”, o passado domingo 19 de Fevereiro foi especialmente cheio de motivos de alegria para mais de 2.100 membros do Corpo Nacional de Escutas da Região de Leiria, a que se juntaram cerca de 600 pais e outros familiares e amigos. O Agrupamento 194 Batalha esteve presente em peso e também alguns familiares participaram nas actividades durante todo o dia. O primeiro motivo de festa era o aniversário de Robert Baden-Powell, fundador do escutismo que nasceu a 22 de Fevereiro de 1857 e que dá o mote a este Dia de BP celebrado anualmente por todo o mundo em redor desta data. Na Diocese de Leiria-Fátima, em ano de Centenário das Aparições de Fátima, também esta efeméride não poderia ficar esquecida, pelo que Nossa Senhora esteve bem presente no imaginário e nas actividades do dia. Pela proximidade do 23.º Acampamento Nacional, a motivação e preparação para esse grande evento foi o terceiro motivo da festa, na perspectiva da participação de cerca de 1.500 escuteiros da região de Leiria. Ao todo, esperam-se mais de 20.000 participantes neste evento com lema “Abraçar o Mundo”, a decorrer no Campo Nacional de Actividades Escutistas de Idanha-a-Nova, de 30 de Julho a 6 de Agosto. Por fim, foram festejados os aniversários dos Agrupamentos presentes, em especial as Bodas de Prata do 1078 Caxarias, motivo pelo qual foi escolhida esta paróquia para a iniciativa, tal como já tinha sido há 25 anos, no ano da sua fundação.
Um dos grupos da Batalha
tamente neste último, sendo a assembleia maioritariamente de crianças, adolescente e jovens, o Bispo apelou à denúncia e recusa dos fenómenos de violência em ambiente escolar, usualmente denominados por “bullying”. Uma tarefa que se cumpre pela “pacificação do coração” e pelo “combate do mal com o bem”, de um modo “activo e criativo” perante as situações concretas com que cada cristão se depara. Um dia cheio de vida Após a Eucaristia, a festa continuou, com actividades em vários postos espalhados pela vila, até cerca das 16h00. Cerca de duas centenas de familiares e algumas pessoas da localidade aceitaram o convite a juntar-se nessas dinâmicas, podendo comprovar o espírito e o dinamismo
que anima os jovens deste movimento católico. “Superou todas as nossas expectativas”, comentava o Panda Astuto. Trata-se de Pedro Ascenso, chefe regional do CNE de Leiria, visivelmente satisfeito com o modo como decorreu este “dia cheio de vida”, não apenas pela numerosa participação, “a quase totalidade dos 2.400 escuteiros da Diocese”, mas também pela “alegria, interesse e adesão fantástica de todos os participantes às actividades propostas”. E “até o bom tempo ajudou, com um sol magnífico a pontuar o dia”. Cerca de duas dezenas de escuteiros com quem íamos falando ratificavam essa opinião. “Fixe”, “altamente”, “divertido”, “interessante” e, claro, “festa”, foram algumas das palavras usadas para
Bolo para um exército Como em qualquer festa, sobretudo com tantos aniversários, era indispensável um bolo. Assim, ao final da tarde, todos se reuniram em redor da mesa... e lá estava ele: um salame gigante, como tudo nesta festa, enchia um ringue exterior, medindo “apenas” 108,70 metros, medida que será enviada para a organização do Livro do Guiness. Deu e sobrou para os quase 3.000 presentes, pois já estavam a chegar mais pais com os necessários meios de transporte para o regresso dos filhos. Após o canto de parabéns e a merenda, o pavilhão voltou a encher-se para a sessão de encerramento. Houve apresentação em filme da história do Agrupamento aniversariante de Caxarias e a distinção de algumas das pessoas que ajudaram a construir essa história. Houve discursos de chefes nacionais e regionais, onde a palavra de ordem foi “sair com vontade de mudar o mundo”, como se de um “exército do bem” se tratasse. Dissemos que Nossa Senhora esteve presente no imaginário. E foi virados para a sua imagem, em destaque no palco, que todos terminaram este dia, em oração. Sem ser preciso mandar calar ninguém, foi o único momento da sessão em que não se ouviu um único barulho, uma única conversa paralela, um único som dissonante das palavras da Ave Maria. A prova de que o silêncio também pode fazer parte da festa. Luís Miguel Ferraz
Jornal da Golpilheira
. sociedade .
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Amigos em convívio na Golpilheira
Substituição de equipamentos municipais
MCR
Batalha investe em viaturas eléctricas Tasca do Cansado
MCR
A “Tasca do Cansado” é a mais afamada “casa de petiscos” do Casal do Benzedor. Aqui se fazem alguns serões com bons petiscos e melhores vinhos. Os últimos foram arroz de tordos, melhor dizendo tordos com arroz, já que eram muitos. Este petisco dá muito trabalho, uma vez que estas aves têm muitas penas. Geralmente são sempre os mesmos a depená-los. Enfim, uns trabalham e no final todos comem. O último petisco foi no passado sábado. Depois de bem comidos e melhor bebidos, segue-se o jogo de cartas. Passou-se da tradicional sueca, para o jogo a seis, três para cada lado, onde um de cada equipa manda. Em geral, a disputa das partidas começa bem. No entanto no decorrer do jogo, todos querem mandar. Com esta situação temos o caldo entornado, até que o mais nervoso abandona o jogo. Normalmente, a equipa que perde tem de ir comprar álcool, para esfregar as costas a fim de amainar as dores. Embora alguns se aborreçam, no próximo petisco, marcarão sempre a sua presença. São assim os serões na “Tasca do Cansado”. A “Tasca dos Cabeçudos” situa-se na estrada da Canoeira. Aqui também se comem bons petiscos, regados com bom vinho. O último foi no passado
DR
As “tascas” particulares
Tasca dos Cabeçudos
dia 11 de Fevereiro, com borrego guisado com batatas. Estava uma delícia. Foi comer e chorar por mais. Com este petisco, iniciou-se a nova época de funcionamento desta agradável tasca. Pelo que me informaram, brevemente
serão cozinhados coelhos, caçados nos Açores, dizem eles. Mas eu duvido. Alguém que os esfolou disseme que nem um bago de chumbo tinha encontrado. Deduzo que, para não ficarem em pouco, depois duma viagem tão longa,
trouxeram coelhos da coelheira. Para mim não faz mal, pois eu até gosto de coelho. Venha lá o próximo encontro familiar. Fico à espera com alguma impaciência. MCR
.opinião. Petição pela fixação de prazos máximos de Horácio Matos para as decisões dos tribunais Sendo a segurança, a par da alimentação, ainda hoje as bases elementares sobres as quais se desencadeia todo o restante desenvolvimento humano, pretende esta petição levar para a Assembleia da República a imperiosa necessidade deste Órgão de Soberania legislar no sentido de se fixarem prazos máximos para que os tribunais decidam as acções judiciais que cidadãos, empresas, insti-
tuições e outras organizações submetem à justiça. Encabeçando a justiça ou a falta dela, a lista dos principais problemas que são apontados ao País a nível interno e externo há anos e anos para justificar a nossa difícil situação e sabendo-se hoje que os nossos parceiros europeus e mundiais conseguem apresentar decisões judiciais em prazos fixados em poucos meses, não podemos
aceitar que em Portugal um tribunal não tenha prazo para concluir uma acção que nesse tribunal deu entrada, situação que permite a existência de processos que levam anos e anos quando não décadas a serem concluídos, tantas vezes já fora do tempo útil e necessário para a efectivação de uma imprescindível justiça. Necessitando naturalmente as pessoas, as instituições,
as empresas e outras organizações de saberem qual o limite temporal com que podem minimamente contar para que seja realizada a justiça, apelam os autores desta petição a todos os cidadãos a subscrição da mesma para que se atinjam as subscrições exigidas por lei e que garantem a sua discussão em plenário da Assembleia da República. Ver em goo.gl/M8FttP.
A Câmara Municipal da Batalha vai iniciar a substituição gradual de veículos dos serviços urbanos ambientais por veículos eléctricos destinados à mesma utilização no âmbito da actividade desenvolvida pela Autarquia, num investimento inicial de 109 mil euros, valor sujeito a candidatura e apoio em 50% pelo novo Fundo Ambiental. Esta opção de aquisição de viaturas e equipamentos de limpeza urbana mais antigos e/ou com maiores consumos de combustível, visa a redução dos consumos e das emissões de gases com efeito de estufa e, simultaneamente, contribuir para a redução de emissões poluentes e ruído em meio urbano. Os equipamentos seleccionados como prioritários foram orientados para os serviços de limpeza urbana, de jardins ou de apoio a serviços ambientais, bem assim pretende-se a substituição de duas viaturas de maior circulação no espaço municipal e afectas aos serviços de fiscalização e ordenamento do território. De igual modo está prevista a instalação de pontos de carregamento de veículos eléctricos, fomentando assim o uso desta tecnologia mais eficiente em termos ambientais. Os equipamentos identificados para a limpeza urbana são uma lavadoura com sistema de aspiração, 100% eléctrica, e dois triciclos de apoio à manutenção de jardins e apoio ao serviço ambiental. Este investimento é elegível no âmbito do novo Fundo Ambiental. Recorde-se que o Fundo Ambiental, em vigor desde Janeiro de 2017, tem por finalidade “apoiar políticas ambientais para a prossecução dos objectivos do desenvolvimento sustentável, contribuindo para o cumprimento dos objectivos e compromissos nacionais e internacionais, designadamente os relativos às alterações climáticas, aos recursos hídricos, aos resíduos e à conservação da natureza e biodiversidade”. Para o presidente da Câmara da Batalha, Paulo Batista Santos, “é fundamental para a qualidade de vida dos cidadãos que o Município da Batalha cumpra os objectivos da eficiência energética e esteja na vanguarda das políticas de defesa do ambiente”. “Estamos convictos de que a substituição de veículos de serviços municipais por veículos eléctricos é o caminho correto e que gera eficiência na gestão de frotas e equipamentos, mantendo ao mesmo nível de serviços aos cidadãos”, acrescenta o edil da Batalha.
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Jornal da Golpilheira
. temas .
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.economia.
. combatentes .
Cristina Agostinho Mestre em Gestão Empresarial e Empresária de Estética e Saúde
Serviços públicos: SNS
Coluna da responsabilidade do Núcleo da Batalha da Liga dos Combatentes
A importância da economia digital Actualmente, comprar roupa, comida, electrodomésticos, ver um filme, ouvir música ou arrendar uma casa, poucas serão as opções que não se encontram à venda “online”. As diferentes plataformas em que é possível fazê-lo potenciam o fenómeno: computadores, “smartphones” ou “tablets”. Por seu lado, a conveniência do sofá e a possibilidade de, à distância de um clique, ter em casa o que está a ser comercializado em qualquer país europeu, ou em qualquer parte do mundo, torna garantidamente o comércio electrónico muito apetecível… A economia digital faz mexer o “online” e o “offline” e assumiu-se como uma das novas tendências, quer seja dos padrões de consumo quer do próprio mercado de trabalho. E se hoje a economia da internet já está a fazer nascer novos negócios e a prender mais portugueses ao comércio electrónico – em Abril de 2016, a “PayPal” reportava que meio milhão de portugueses utiliza este sistema de pagamento para comprar “online” – as estimativas apontam para que, em 2020, o comércio electrónico represente 54% do PIB e mais de 90 mil milhões de euros, de acordo com o estudo “Economia Digital” promovido pela ACEPI – Associação da Economia Digital e pelo IDC Portugal – International Data Corporation. Assistimos, assim, neste decénio, a uma perfeita revolução tecnológica. Os desafios das empresas numa era em que a economia está de mãos dadas com as tecnologias digitais são vários. Por um lado, é necessário aumentar o investimento em Investigação & Desenvolvimento para novas áreas de negócio. Conceitos como o de “realidade virtual”, “big data” (grande volumes de dados), “cloud
. impressões .
computing” (capacidade de computação em nuvem), “internet of things” (a internet que liga os equipamentos utilizados no dia-a-dia a redes), os produtos impressos em 3D ou sistemas de robótica encontram-se em vertiginoso crescimento. Quanto aos sectores mais tradicionais, também eles estão a beneficiar da nova era digital, inovando nos produtos, nos serviços, processos ou modelos de negócio. Nas áreas como a comunicação, design, marketing ou vendas, já é possível ter uma noção da importância e do impacto da digitalização. E destacam-se já os ganhos de eficiência que as empresas obtém quando simplificam, optimizam e automatizam os processos. As novas tecnologias de virtualização de produtos e processos estão a permitir às empresas lançar novos produtos e serviços, de forma mais rápida e com custos e riscos menores. No entanto, é preciso igualmente apostar na formação, na requalificação e reconversão dos recursos humanos. Será preciso actuar em diversas áreas: melhorar a atractividade das áreas industriais para captar mais jovens, criar novos cursos, mais especialização… Estará o mercado de trabalho, tal como conhecemos, em risco? Haverá muitos mais empregos e carreiras em risco, se não aproveitarmos as oportunidades geradas pela economia digital, quer nos sectores gerados por ela, quer nos sectores que dela podem tirar partido, como utilizadores. É fundamental, neste contexto, informar e sensibilizar as pessoas para a importância da competitividade da economia digital e das novas TIC. A digitalização da economia é inevitável.
Por Luísa M. Monteiro
Despejo a lata de grão na panela a ouvir Clarice Lispector no tablet, que deponho nestes momentos vazios sobre a mesa da cozinha — há sempre uma música, uma entrevista que me ajudam com felicidade a ultrapassar as tarefas banais.
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É recorrente ouvirem-se críticas, algumas bastante contundentes e exacerbadas, ao funcionamento da generalidade dos serviços públicos portugueses, destacando-se, entre estas “vítimas”, o Serviço Nacional de Saúde, a Justiça, a Educação, a Segurança Social e a própria governação, tanto central como local. Sem espaço para uma abordagem conjunta a tantas componentes, gostaríamos, todavia, de o fazer, o que só poderá acontecer ao longo de vários artigos. Porém, desde já, ressalvamos que não somos especialistas em qualquer dessas áreas, pelo que nos limitaremos a expressar uma opinião, baseada, em primeiro lugar, na nossa já longa experiência de vida, mas também na vasta informação que diariamente chega a todos nós, principalmente através dos muitos órgãos de informação existentes no nosso país e ainda por relatos de familiares, de amigos ou meros conhecidos, que já terão vivido experiências, negativas na sua óptica, porque das positivas raramente falam, ainda que estas estejam em esmagadora maioria. Debruçando-nos hoje sobre o Serviço Nacional de Saúde, designadamente os hospitais públicos, os centros de saúde e/ou unidades de saúde familiar, todos os dias nos chega ao conhecimento, em especial através de um ou dois jornais e de um ou outro canal televisivo (por sinal, sempre os mesmos), de desgraças ocorridas com doentes, das longas horas de espera nas urgências hospitalares, das imensas filas de gente, desde as primeiras horas da madrugada, à porta dos centros de saúde, para conseguirem uma consulta, etc., etc., etc. E estas queixas são transversais à generalidade da sociedade (excluem-se os mais abastados, que podem recorrer aos estabelecimentos e agentes privados da saúde, claro!), tal como a quase todas as faixas etárias, ou seja, gente ainda jovem, de meia-idade e até mesmo das gerações mais velhas, rotuladas da 3.ª idade. Começaremos por recordar que o nosso Serviço Nacional de Saúde foi apenas criado, no papel, em 1979 e não foi de um dia para o outro que se implantou. Como quer que seja, as gerações mais jovens dele puderam usufruir desde a sua implementação e as da meiaidade andam lá perto. Já quanto à 3.ª idade, apetece-nos questionar: o que tínhamos nós antes da criação do SNS? A resposta é simples: praticamente zero! Ou seja, quem tinha o azar de adoecer, mas tivesse dinheiro, ia-se safando; quem o não tivesse e era a maioria da população, ou se curava através de mezinhas caseiras e “remédios” afins (até com recurso a “bruxas”, é bom recordar) ou ia, prematuramente, “desta para melhor”. Ainda há 60 e até há 50 anos, a mortali-
dade infantil era uma terrível calamidade no nosso país. Quem é que, hoje na casa dos 70 ou 60 anos, não foi a funerais de um bebé, de um colega de infância ou da escola? Ora, hoje por hoje, a mortalidade infantil está praticamente banida do território nacional e as excepções são quase sempre devidas a malformações com que os bebés já nascem e que, irreversivelmente, levam à sua morte, a curto ou médio prazo. Não raro, assistimos a reportagens em que vimos centenas de crianças e jovens internadas nos IPO, com doenças cancerígenas. Causanos dor, só de assistirmos, é certo. Todavia, dessas, hoje o SNS cura a maioria; de há 40 anos para atrás, raramente uma se safaria. E praticamente a mesma estatística é aplicável aos adultos. Há 40 anos, a esperança de vida da população era inferior à de hoje em mais de 10 anos. Quando agora se diz que antigamente as pessoas viviam mais do que agora, é pura falácia, pois o facto de uma ou outra atingir os 80, 90 ou até os 100 anos, eram meras excepções. Nos nossos dias, é rara a família que não tem um ou mais elementos acima dos 80 (o signatário, já com 75 anos, tem 4 irmãos vivos entre os 82 e 87). Por alguma razão se diz que somos um país de velhos porque, de facto, somos cada vez mais, em contraste com os nascimentos, que de há mais de 40 anos a esta parte se têm vindo a reduzir drasticamente (o que, como sabemos, é bastante mau para o futuro do nosso país, mas essa é uma análise que não cabe na crónica de hoje). A verdade, caríssimos, é que, no presente, graças ao nosso SNS, Portugal, no contexto europeu, onde, alegadamente, existem os melhores sistemas de saúde do mundo, está, pelo menos, na primeira metade da tabela desses melhores. Chegados a este ponto, alguns dos nossos possíveis leitores poderão interrogar-se: “quanto é que este tipo ganhará, ao estar para aqui a defender o SNS? Quem o ler e não conhecer o Sistema, até poderá ficar com a ideia que o SNS é um modelo perfeito, 100% eficaz!” Não, caros amigos, o SNS está longe de ser perfeito, mas está ainda mais longe de ser a desgraça que alguns lhe apontam, às vezes até com segundas intenções pois, como todos sabemos, a saúde é, cada vez mais e por esse mundo fora, um negócio de biliões… Concluindo por hoje, no próximo artigo tentaremos abordar algumas das lacunas apontadas, e também com razão, ao funcionamento do SNS. Muita saúde para todos os nossos associados e batalhenses, em geral.
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Jornal da Golpilheira
. temas .
Fevereiro de 2017
.olival.
.saúde.
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A Oliveira Cobrançosa A oliveira cobrançosa é uma das variedades de oliveiras que a Quintal Vitis vende, com a marca Quintal Olea. De todas as que vendemos, a oliveira cobrançosa é que sai mais. Tal como a oliveira santulhana de que já falámos, está é de origem portuguesa, de Trás-os-Montes, mas é plantada em praticamente todo o País, estando também a ser multiplicada e plantada em Espanha. De realçar que – e infelizmente, dizemos nós – a sua multiplicação também é feita por viveiristas espanhóis, que já têm campos de pés-mãe. Os nossos vizinhos e “hermanos”, na realidade, multiplicam quase todas as oliveiras para a plantação de olivais da Península Ibérica e países mediterrânicos. De certo modo compreende-se, pois os viveiristas espanhóis têm dimensão, reduzindo muito o custo de multiplicação. Não esquecemos que Espanha é cinco vezes maior do que Portugal, tendo a vantagem de as exportar também para outros países, por ter a chamada economia de escala. Daí termos muito poucos viveiristas de oliveiras, geralmente pequenas empresas familiares, que se localizam mais em Trás-os-Montes. A oliveira cobrançosa é bastante regular na sua produção e é produtiva. Solos férteis são a melhor opção para instalar um olival. A sua produção é direccionada para o azeite, mas ultimamente muito utilizada para azeitona de conserva, especialmente no Alentejo. Sendo bem fertilizada, dá azeitonas de óptimo calibre, podemos dizer bem grandes, para a chamada azeitona de mesa, que nos proporciona um bom complemento de entradas, quando nos sentamos à mesa. Esta cultivar de oliveiras multiplica-se bem, isto é, de mediana propagação, por estaca herbácea, quer dizer através de ramos verdes. Em relação a doenças na folha-
gem, são muito reduzidas, até com problemas climatéricos. Falamos por experiência, própria, pois temos um olival em que as doenças são praticamente inexistentes. Apenas é mais atreita ao olho de pavão. A queda da azeitona é muito reduzida até à sua maturação fisiológica; a partir daí, a natureza encarrega-se de a deitar abaixo, como é evidente. Tem uma boa vantagem o desprendimento da azeitona, pode ser por vibração com relativa facilidade. Tendo a oliveira cobrançosa esta característica, já esta a começar a ser plantada em olivais super-intensivos. Esta moda dos super-intensivos veio de Espanha, com a variedade arbequina, originária da Catalunha. É a variedade que povoa os olivais no sul de Portugal. Por isso, os portugueses estão a tentar com este modo de produção intensivo, cerca de 3.000 oliveiras por cada hectare, utilizar as cultivares de oliveiras portuguesas. A oliveira portuguesa cobrançosa dá um bom rendimento em azeite. A produção entra em velocidade de cruzeiro ao fim do 6.º ano de plantação, com produções – dizem os especialistas – de 7.000 a 8.000 kgs/Ha. A partir de Outubro, no Alentejo, já se começa a apanhar azeitona cobrançosa para conserva. Para azeite, em meados de Novembro.
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Primeiro ano de vida Logo após o nascimento, ainda na maternidade, surgem muitos desafios a que o bebé tem de responder. Avaliar o bem estar e as medições essenciais, garantir que o bebé entra em contacto com a pele da mãe e que consegue mamar bem são alguns dos principais. Durante o internamento no Hospital, o bebé é avaliado pela equipa de pediatria e, se for detectada alguma alteração ou dúvida é logo encaminhado por esta equipa. Faz também vacinas, o rastreio de doenças metabólicas (teste do pezinho) e o rastreio auditivo neo-natal (não aplicável em todos os casos). Durante os primeiros dias de vida, o bebé perde algum do peso, mas este deve ser recuperado até ao 15.º dia de vida. Para garantir esta recuperação e um bom aumento ponderal, o bebé deve mamar quando tiver fome e o aleitamento materno é o mais completa e fácil de preparar. As equipas de saúde dos hospitais e dos centros de saúde estão sempre disponíveis para esclarecer qualquer dúvida e todos promovem o aleitamento materno como ideal. Sempre que este não possa ser efectuado (quer por razões maternas quer do bebé) o leite de substituição é uma alternativa segura. Para uma suplementação essencial nestas idades todos os bebés devem fazer vitamina D até ao primeiro ano de vida (salvo in-
dicação médico do contrário). Na alta hospitalar, a segurança no transporte é confirmada pela equipa de enfermagem e são fornecidos ensinamentos muito úteis nestes dias. A primeira visita ao centro de saúde deve ser efectuado entre o 3.º e 6.º dia com o enfermeiro de família e a primeira consulta com o médico de família deve ser marcada para a primeira semana de vida. Depois deste início de vida, o bebé deve ser vigiado no centro de saúde ao 1.º, 2.º, 4.º, 6.º e 9.º meses e quando fizer um ano de vida. Nos primeiros meses, serão feitas outras consultas de enfermagem onde o peso, a altura e as vacinas serão abordadas. Qualquer dúvida pode ser aí esclarecida, ou marcar outra consulta com o médico de família. Estas consultas de vigilância são muito importantes para a equipa de saúde conhecer o bebé, detectar problemas e encaminhar para uma especialidade específica e para orientar os pais nos problemas mais comuns. Em todos os transportes, a segurança é um elemento chave e nada deve ser esquecido. Sempre que o bebé estiver numa superfície alta, nunca deve ser deixado sozinho nem sem vigilância permanente. Durante o segundo mês, surgirão cólicas, o bebé tenta comunicar com os
que o rodeiam e pode começar a rebolar. Entre os 2 e os 4 meses, o bebé fica bem sentado com apoio, o que aumenta o seu campo de visão e possibilita que brinque com as mãos. Os brinquedos não devem ser mais pequenos que uma moeda de 2 euros e devem ter cores vivas. O início do infantário é conhecido por ser também o início de várias pequenas doenças. O acompanhamento médico com brevidade é aconselhado em algumas situações. A diversificação alimentar começa aos 4/6 meses, seguindo as indicações da equipa de saúde, e com ela o reforço da higiene oral. Com o crescimento surgem os primeiros dentes, começa a sentar-se, gatinhar e pôr-se de pé. Ao fim do primeiro ano de vida, alguns hábitos de vida já foram criados. A alimentação, o comportamento, horas de sono e brincadeiras educativas são pontos chave na educação durante o primeiro ano. É também estabelecida uma relação de carinho e segurança com os pais que perdura, assim, quanto mais tempo for passado a brincar com o bebé, preferencialmente ao ar livre, e com os membros da família, maiores serão os laços criados e o sentimento de pertença deste pequeno ser.
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Jornal da Golpilheira
. sugestões de leitura .
Fevereiro de 2017
Paulus Editora . Espiritualidade . Cartas que a oração escreveu
- Um seminarista à Ir. Lúcia
P. João Luís Silva Este livro apresenta uma série de cartas que o autor escreveu imaginariamente à Ir. Lúcia, vidente de Fátima, como se de um diálogo espiritual se tratasse. O padre João Luís Silva, da arquidiocese de Évora, é licenciado em Educação de Adultos e Desenvolvimento Comunitário pela UTAD e em Teologia pela UCP. A partir da Capelania da Santa Casa da Misericórdia, em Coruche, fundou o Grupo de Oração Pastorinhos de Fátima. Acumulando com a paroquialidade, foi nomeado assistente espiritual do Secretariado Diocesano do Movimento da Mensagem de Fátima, onde se tem dedicado à divulgação deste tema, em catequeses, pregações, exposições e programas televisivos.
Teoria da Reencarnação
- Uma visão crítica de D. Boaventura Kloppenburg
Hélio Cordeiro dos Santos Esta obra apresenta a tese de dissertação vencedora do Prémio Paulus de Edição 2016. Trata-se de um estudo sobre a teoria da reencarnação à luz crítica de D. Boaventura Kloppenburg, um bispo brasileiro que estudou e argumentou contra a reencarnação. «A relevância da abordagem crítica à reencarnação não é tanto de ordem teológica, mas de ordem pastoral, devido à sua crescente difusão, mesmo entre católicos, o que torna oportuna a presente pesquisa, já que este é um tema que tem causado muita perturbação e confusão na vida pastoral das comunidades.»
A visita ao doente - Boas e más práticas José Carlos Bermejo Às vezes, entramos em casa do doente (até mesmo sem um simples aviso e sem “bater à porta” da sua vida) com a intenção de penetrar em áreas existenciais às quais ainda não nos foi dado acesso. Prudência e respeito são as atitudes que é preciso ter em todas as visitas ao doente. As chaves propositivas, teóricas e práticas, que este livro nos revela convidam-nos a retirar o véu que está diante dos nossos olhos e nos impede de ver que nem sempre agimos correctamente, que as nossas atitudes e acções são, por vezes, de mera curiosidade ou invadem o coração, o lar do doente.
Quando o Sol Dançou – Fátima e Portugal Jeffrey S. Bennett Guerra e Paz Editores Esta é uma história que todos os portugueses conhecem. Entre Maio e Outubro de 1917, três jovens pastores presenciaram seis aparições da Virgem Maria perto de Fátima. Na última aparição, estima-se que estivessem presentes cerca de 70 mil pessoas, assistindo ao milagre profetizado nos meses anteriores e assim comprovando que as visões dos pastores teriam origem divina. O milagre «aconteceu», e os presentes afirmaram que o «Sol dançou». De 1917 até aos dias de hoje, Fátima tornou-se um elemento fundamental na sociedade portuguesa. Na Cova da Iria, local ermo, nasceu um santuário gigantesco, e o culto a Nossa Senhora de Fátima não mais cessou, influenciando a vida de milhares de pessoas. Bennett lança-se numa investigação que procura deslindar as complexas relações sociais que permitiram e levaram ao surgimento e manutenção deste culto. Explora as antigas tradições marianas da zona de Leiria, o combate entre republicanos e monárquicos e a ascensão do salazarismo, bem como as eventuais motivações psicológicas dos pastorinhos e dos primeiros devotos. Traça assim um retrato fascinante sobre um dos períodos mais turbulentos da história de Portugal.
Atos de Fé Dário Pedroso, sj Assinalando o início de uma nova colecção do padre Dário Pedroso, este livro fala-nos da fé, ajuda-nos a rezar a nossa fé e a dar razões do nosso Credo. A pintura de capa, “Jesus Cristo caminha sobre as águas”, de Giovanni Battista Caliari, é uma bela metáfora sobre este livro: na escuridão e nos medos da nossa vida, Jesus vem ao nosso encontro e sustentanos com a certeza da fé. Este livro de espiritualidade apresenta 32 afirmações da nossa fé a partir do amor de Deus que podem ser rezadas diante do Santíssimo Sacramento do altar, meditadas pessoalmente ou partilhadas em grupos de oração.
Nossa Senhora de Fátima e o poder da oração José de Carvalho Nesta obra, queremos contribuir para que todos possam, mais dignamente, acompanhar e preparar-se para estas solenes cerimónias centenárias que se estão a organizar um pouco por todo os lugares do Mundo, mas especialmente em Portugal. Com este livro, onde se junta um texto conciso, mas rigoroso e imagens de uma beleza extraordinária, vamos relembrar a Mensagem de Nossa Senhora, as orações ensinadas e mandadas rezar pela Virgem, mas também pelo Anjo. Acompanharemos, ainda, o relato das seis Aparições de Nossa Senhora. E tudo isto, como sabemos, no Portugal e Mundo do ano de 1917. Um País e um Mundo divididos por crises, perseguições, guerras e opressão, onde três crianças foram escolhidas para anunciar uma Mensagem de Paz e de Esperança. - o autor.
A Ordem Negra James Rollins Bertrand Editora «A Ordem Negra», novo thriller do autor norte-americano James Rollins, chegou hoje às livrarias portuguesas e promete não desiludir os fãs da série Força Sigma. Este livro de cortar a respiração conta a história de um sinistro incêndio numa livraria de Copenhaga que vai desencadear uma perseguição feroz por quatro continentes. Descobre-se um plano para roubar a Bíblia que em tempos pertenceu a Charles Darwin e o comandante Gray Pierce mergulha num mistério que remonta à Alemanha nazi… e às horrendas experiências realizadas num laboratório agora abandonado da Polónia. Entretanto, um isolado mosteiro no Nepal é assolado pela loucura, quando os monges budistas se dedicam ao canibalismo e à tortura. A médica que se encontra a investigar o sucedido torna-se, de repente, o alvo de um assassino implacável. Cabe a Gray Pierce e à Força Sigma denunciar uma intriga secular que ameaça destruir a ordem mundial e mudar para sempre o destino da humanidade.
Zeca Afonso: O que faz Falta José Jorge Letria Guerra e Paz Editores Foi há 30 anos que nos despedimos de José Afonso – o eterno Zeca Afonso –, poetacantor símbolo da nossa liberdade. Porque é urgente preservar a memória de um dos maiores criadores e intérpretes da música popular portuguesa, José Jorge Letria, um dos companheiros do cantor antes do 25 de Abril, fala-nos da vida e obra de Zeca Afonso. E, como num dos temas que todos conhecemos, «traz outro[s] amigo[s] também»: diversos músicos e amigos juntam os seus depoimentos a este livro, contando histórias curiosas, divertidas, memoráveis. Esta é uma viagem de descoberta do homem por trás da música e da intervenção política. E é também um registo importante de momentos históricos, incluindo os bastidores da escolha do tema «Grândola, vila morena» como senha para dar início à revolução que nos devolveu a liberdade!
A Tentação de D. Fernando Jorge Sousa Correia Clube do Autor Estamos em pleno século XIV, um século marcado por várias crises decorrentes de sucessivos maus anos agrícolas, pestes endémicas e guerras contra Castela. No trono está D. Fernando, um rei inconstante e fraco. Eis o pano de fundo do romance histórico A Tentação de D. Fernando. D. Fernando I nasceu a 31 de Outubro de 1345 e morreu a 22 de Outubro de 1383. Entre uma e outra data, Portugal viveu momentos conturbados, de grande tensão política, económica e social, que deram origem a guerras e alianças perigosas. Mas foram sobretudo as intrigas políticas e os escândalos da Corte que inspiraram Jorge Sousa Correia a escrever este novo romance. Com talento narrativo, este é um romance com rigor documental, ficção e realidade em doses generosas. Uma reconstrução feita com saber e mestria de um período histórico em permanente sobressalto, com guerras, tratados de paz, promessas de casamentos para ajudar a confirmar a paz, desrespeito pelos tratados assinados e… volta tudo ao início. Sem grandeza e fulminado pela paixão, D. Fernando é um cavaleiro sem sorte que deixa o reino à beira do precipício. Porém, na iminência do domínio castelhano, o nobre povo português revolta-se e procura na figura do Mestre de Avis um “regedor e defensor do reino”.
Marca Pessoal, SA - Como Comunicar, Agir e Vestir a Sua Marca Pessoal para Ter Mais Sucesso Manon Rosenboom Alves RH Editora Porque é que certas pessoas parecem ter sucesso mais facilmente do que outras? Hoje em dia não basta ter um curso superior nem um MBA para se destacar ou para ser valorizado conforme deseja. É essencial ter consciência das suas qualidades únicas e saber como comunicá-las junto das pessoas ou empresas que são importantes para si. Através do método dos três VV (Valor interior – Valor exterior – Valor atribuído), descobrirá como usar esta informação para ter uma marca pessoal de sucesso, por forma a atingir os seus objectivos pessoais e profissionais. Com base em métodos comprovados, estudos científicos e determinadas experiências, vai entender como tirar o maior partido das suas características pessoais, comunicação verbal, não-verbal e online, etiqueta e vestuário para desenvolver, reforçar e manter a sua marca pessoal.
A História da Gata das Botas Beatrix Potter Ilust. Quentin Blake ASA Mais de cem anos depois de ter sido originalmente escrito, chega às livrarias “A História da Gata das Botas”, um texto de Beatrix Potter recentemente redescoberto e agora publicado pela primeira vez em formato ilustrado, que se tornou um fenómeno de vendas imediato no Reino Unido . Esta é uma história deliciosamente cómica, que por razões várias nunca foi publicada em vida da autora, sendo aliás a primeira vez que é editada como história individual e integralmente ilustrada. O manuscrito foi redescoberto em 2014 por Jo Hanks, que o considera “do melhor de Beatrix Potter”. Contém duplas identidades, pérfidos vilões e várias personagens bem conhecidas de outros contos, entre as quais o Senhor Raposa, a Dona Rute, a Senhora Gata Malhadinha e o malandreco Pedro Coelho, embora mais velho, mais lento e mais corpulento. A obra conta com as ilustrações de outra figura incontornável da literatura infantil mundial, Quentin Blake, que afirma: “Existem muitas outras razões pelas quais ela nunca terá regressado a este conto, mas devo confessar que há certos momentos em que não consigo resistir e penso que ela o estaria a guardar para mim”.
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Jornal da Golpilheira
. entrevista . história .
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Fevereiro de 2017
.história. Miguel Portela Investigador
Manuel Valente oficial entalhador da tribuna da Igreja de S. Pedro de Peniche - Contributo documental inédito A região de Peniche, entre os finais do século XVII e as primeiras décadas do século XVIII, evidenciou-se por um número significativo de empreitadas artísticas que foram levadas a efeito nos muitos edifícios religiosos existentes nessa vila, tendo aí convergido vários artistas, - arquitetos, pedreiros, aparelhadores, entalhadores, pintores, escultores, azulejadores, entre tantos outros. Os recentes estudos que temos vindo a publicar revelam e demonstram a importância desta região no contexto da História da Arte em Portugal (PORTELA, Miguel, Uma oficina de entalhadores em Serra d’El-Rei no século XVIII. Contributo para o estudo da obra de Luís Correia, mestre entalhador da tribuna da Igreja Matriz de Maiorga - parte I, Cadernos de Estudos Leirienses- 8, Editor: Carlos Fernandes, Textiverso, 2016, pp. 287303; Idem, Francisco dos Santos, mestre dos azulejos da Igreja de S. Sebastião de Peniche: da atribuição à contratualização - Contributo documental inédito, Jornal da Golpilheira, Diretor: Luís Miguel Ferraz, Ano XX, Edição 228, junho - 2016, p. 25; Idem, Manuel da Silva mestre dos azulejos da Igreja de Nossa Senhora da Ajuda de Peniche. Contributo documental inédito, O Figueiroense, Edição compartilhada com O Ribeira de Pera, Diretor: Fernando C. Bernardo, II Série, N.º 24, 16 de julho de 2016, pp. 8-9; Idem, Uma oficina de entalhadores em Serra d’El-Rei no século XVIII. Contributo para o estudo da obra de Luís Correia, mestre entalhador da tribuna da Igreja Matriz de Maiorga - parte II, Cadernos de Estudos Leirienses- 9, Editor: Carlos Fernandes, Textiverso, 2016, pp. 273281; Idem, Francisco da Silva, pintor de brutesco na Igreja de Nossa Senhora da Conceição de Peniche: da atribuição à contratualização - Contributo documental inédito, Jornal da Golpilheira, Diretor: Luís Miguel Ferraz, Ano XX, Edição 230, agosto - 2016, p. 21). A capela-mor da Igreja de S. Pedro de Peniche, recentemente intervencionada (2013-2014), é um desses muitos exemplos, a qual revela o esplendor e a riqueza de antanho permitindo-nos contemplar um dos mais significantes e admiráveis retábulos Portugueses. Permaneciam desconhecidos, até agora, os oficiais que trabalharam na tribuna dessa igreja, tendo sido apontado o período de execução dessa obra como situado entre os anos de 1710 e 1711 (FLOR, Susana V; FLOR, Pedro; FERREIRA, Sílvia; ALMADA, Carmen Olazabal, A igreja de São Pedro de Peniche no tempo do Barroco, Invenire - Revista de Bens Culturais da Igreja, 2015, pp. 24-33). Constatamos também, que a Irmandade do Santíssimo Sacramento, responsável pelas obras desta capela-mor cujo seu compromisso foi confirmado pelo arcebispo de Lisboa, D. Luís de Sousa, em 6 de março de 1695. Neste contexto, alcançámos perceber que as quantias desembolsadas e arroladas nos livros de despesas desta Irmandade, concernentes a uma possível empreitada desta obra,
mais não são do que o pagamento dos trabalhos de execução e aplicação do emolduramento em talha das pinturas do pintor Pedro Peixoto, datadas de 1711, que hoje podem ser admiradas na capela-mor desta igreja. A originalidade, riqueza e particularidades da talha desta tribuna fazem-nos recuar no tempo e situar a obra da capela-mor na última década do século XVII. A documentação por nós compulsada veio revelar um ato notarial, lavrado no cartório notarial de Peniche, em 4 de fevereiro de 1699, onde se reconhece, “Manoel Vallente natural do lugar de Bucellas termo da cidade de Lisboa e ora asistente em esta villa por official de emtalhador da obra da tribuna da igreja de S. Pedro desta dita villa” (Documento 1). Com efeito, este é um dos nomes que nos finais do século XVII executaram a tribuna da Igreja de S. Pedro de Peniche. Esta obra retabular, produzida para esta igreja, comprova o estatuto alcançado por Manuel Valente. Lembremo-nos que este oficial de entalhador viveu em Lisboa, às Portas da Cruz, tendo em 21 de abril de 1703, sido fiador de Manuel Álvares, entalhador, conforme arrolado no contrato da empreitada do retábulo do Beato Estanislau, na Igreja Jesuíta do Colégio de Santarém, onde também presenciaram e assinaram como testemunhas desse ato notarial, António Jorge, oficial de carpinteiro e André de Matos, pintor (FERREIRA, Sílvia, A Talha Barroca de Lisboa (1670-1720). Os Artistas e as Obras. Tese de Doutoramento em História (Especialidade Arte, Património e Restauro) apresentada na Universidade de Lisboa, Faculdade de Letras em 2009, Volume 2, Documento n.º 80, pp. 347-349). Revisitámos assim, mais uma página pouco conhecida da História de Peniche, particularmente de Manuel Valente, oficial de entalhador, cuja vida e obra permanece completamente desconhecida. Esperamos que a revelação deste documento conduza a um aprofundamento da História da Arte na região de Peniche tendo em conta a verdade historiográfica dos factos alicerçada neste documento inédito, revelado pelo autor Miguel Portela.
Documento 1
1699, fevereiro, 4, Peniche - Procuração que fez Manuel Valente, morador em Bucelas, oficial de entalhador da obra da tribuna da Igreja de S. Pedro de Peniche, a seu irmão Vicente Valente de Bucelas. Arquivo Municipal de Peniche, Livro Notarial de Peniche [1699], Caixa 31, Livro 36, fls. 29v-30v. [fl. 29v] Fora Procuraçam bastante que faz Manoel Valente do lugar de Bucellas termo de Lixboa official emtalhador a qual fez a seu irmam Vicente Valente do mesmo lugar de Bucellas. Em nome de Deos Amem. Saibam quantos este publico instromento de
poder e procuraçam bastante feita pella melhor forma quiser possa e mais e tenha mais força e vigor em direito virem que no anno do nassimento de Nosso Senhor Jesus Christo deste presente anno de mil e seissentos e noventa e nove annos aos quatro dias do mes de fevereiro do dito anno nesta villa de Peniche terra e jurisdiçam de Dom Hironimo Casamiro d’Ataide Conde da villa de Atougia e Senhor desta dita villa e nas casas de morada de mim tabaliam ao diante nomeado pareceo presente Manoel Vallente natural do lugar de Bucellas termo da cidade de Lisboa e ora asistente em esta villa por official de emtalhador da obra da tribuna da igreja de S. Pedro desta dita villa pessoa conhecida de mim tabaliam e ahi por elle me foi dito perante as testemunhas ao diante nomeadas e no fim desta vão asignadas que elle por este publico instromento de sua bastante procuraçam fasia constituia e ordenava como de feito loguo fes constituio e ordenou por seu certo e suficiente em tudo bastante procurador em tudo ao bundoso e seo irmam Visente Valente morador em a dita cidade de Lixboa diguo morador em o dito lugar de Bucellas termo da cidade de Lisboa ademistrador da presente procuraçam ao qual disse que dava e outroguava todo o seu livre e com // [fl. 30] e cumprido poder mandado espicial e geral tanto quanto em direito se comcede pera que por elle outroguante como se elle pessoalmente estivesse possa dito seu procurador assim como dito lugar de Bucellas como em a cidade de Lisboa e em todo o seu termo e mais partes deste reino aonde quer que com este poder se achar procurar se queser defender e loguo todo o seu direito e justissa em todas as suas causas movidas e por mover pleitos demandas requerimentos que se tratem e tratarem perante quaisquer juizes menistros tribunais que seja seccollares e ecleziasticos assim em os que for autor como em os que for reo estando em juiso o fora delle e todos os termos e actos judiciais e extrajudiciais eleguendo defendendo mostrando por elle outorgante todo o seu direito e justissa fasendo projectos requerimentos pedimentos embragos desembragos sobre sospeissoins consentir em solturas as penhoras lanços posses pidindo instromentos e cartas testemunhaveis libellos artiguos pitisoins e outros comtrariarem darem e asignar accoins por petisois comtestar testemunhas papeis embargos e tudo o mais genero de prova presentar e jurar n’alma delle outroguante de calunia ou outro qualquer libello ou outro juramento que com direito lhe for dado e as partes adiverssas o fose dar e nellas deixar se bem lhes parecer e que possa por sospeicoins a todos os jolguadores e officiais de justissa que fintarlhe sam sospeitos e por tais os recusar em outros de novo comsentir ou se louvar nos recusados e não lhes tomar o comsentir sem sospeita e que possa comtrariar libellos asignar outros quaisquer papeis que comter elle outroguante em juizo e se ofrecerem e que possa faser todos e que possa fase todos [sic] e quaisquer justificacoins e faser asignar a todo petisois que fiserem
Pormenor da tribuna da Igreja de S. Pedro de Peniche a bem de sua justissa e necessarios lhe faser e que possa despachar as sentenssas ou dadas em seu favor comsentir e faser e executar das comtrarias apellar as suas embraguar e tudo seguir e renumciar emthemorallo [sic] do oficial despacho do supremo asignado o lancço nos bens que os devedores comdenados deçem a penhora como licença da justissa nam havendo lançador e pedirlhe sejão arrematados e tomara delles posse do qual fara seus instromentos e que especialmente lhe dam poder pera que elle dito seu irmam Vicente Valente seu procurador possa arrendar e aforar todas as suas fasendas que no dito lugar de Bucelas tiver e fora delle a quem quiser e lhe parecer pellos campos e pressos [sic] que lhos parecer e podendo cobrar as ditas rendas das quais dera quitacam cobrandoos assim em publico como em raso como pellas partes pedidas forem e dos arrendamentos que fiser tambem podera fazer escrito e asignados escrituras de rendas podera amanlhar e benefeiciar a dita fasenda nam dando della posse de coiza alguma e pessoa alguma senão todo defendendo na forma dita esta procuraçam bastante pera o que de todo sem ser a escritura dos poderes desta procuração nella contheudos declarados dos mais que pera o dito efeito necessario lhe forem e em direito so comcedem que aqui ha porá expressos declaradoss tam compridamente como se de cada mão delles fizera e expressa declarada mençam e que outrossim dava poder no dito seu procurador pera que possa sobreestabelecer os poderes desta procuracam e em hum em muitos [fl. 30v] em hum e muitos procuradores com estes limitados poderes que rovoguava quando quiser ficando este sempre firme e valiozo pera della usar e disse que rezervava pera sim toda a nova citaçam porque esta quer que seja feita em sua propria pessoa pera dar melhor imformaçam derogo pera o quantto lhe for feito em elle dito seu procurador e em todo o que dito lhe elle dito seu procurador e mais sobreestabalecidos e qualquer delles tudo tam inteiramente com toda a livre geral adeministraçam como se elle outroguante fizera e dissera se a presente estivera e outro assim disse que elle dava poder ao dito seu
procurador e mais sobeestabelecidos pera que possam cobrar das suas mãons hover todas e quaisquer dividas que lhe devam de qualquer estado e cendo [sic] com que seja assim em o dito lugar de Bucellas como em qualquer outra parte deste Reino e Senhorios de Portugual assim de fasendas mercadorias assim por escritos escrituras e conhocementos de qualquer callidade e sustancia que seja de qualquer pessoa ou pessoas que lhe devão e adiante tiverem e deverem ou de sentenssas verbos de livros testamentos heranças folhas de inventario cartas mesivas do redito contas correntes e fintadas por todo por qualquer via o resam que seja e lhe venha e que podera elle dito seu procurador e mais sobeestabelesidos a contas tomadas com emtregua a todas as pessoas que lhe devam e o hamde dar as poderem para isso mandar citar perante quem direito for fasendo a isso tanto e perante outrossim pello dito outroguamte for mais dito que tudo o que pello dito seu procurador e mais sobrestabelecidos for feito dito requerido e obriguado obrado asignado e elle outroguante o overa sempre por bem feito firme e valioso em tudo e no comthido nesta procuraçam disse mais que elles os relevam do emcarreguo da satisfaçam e fiadores que o direito em tal caso quer carregua em feé e testemunho de verdade assim o outorgou dallo ele todo o pedio a mim tabaliam lhe fisesse este instromento de sua bastante procuraçam em esta minha nota pera della dar os treslados que este theor são cumprirem que pedio e aseita e eu tabaliam o aseito em nome de quem tocar possa ausente como pessoa publica e estipollante e aseitante que este estipolei e aseitei testemunha que a tudo foram presentes que todos asignaram com o dito outroguante de seus signais que disseram costumavam faser Bertholomeu Soares moço solteiro homem do mar e Eusebio Ribeiro estudante filho de mim tabaliam moradores em esta villa e todos pessoas conhecidas de mim tabaliam e eu Manoel Nunes Ribeiro tabaliam do judicial que o escrevi. (a)E usébio Ribeiro (a) Bertholomeu + Soares (a) Manoel Vallentte
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Jornal da Golpilheira
. do leitor . obituário .
Fevereiro de 2017
.poesia. Enleio
O tema da eutanásia, que tem vindo a ser cada vez mais debatido em Portugal, chegou à Assembleia da República. Neste momento encontramse no Parlamento duas petições, uma a favor e outra contra (esta com quase o dobro das assinaturas da primeira). Para além disso, o Bloco de Esquerda e o PAN já anunciaram a sua intenção de apresentar propostas de lei sobre o tema. Por isso, queiramos ou não, é hora de reflectirmos sobre que Sociedade e que Estado desejamos. É talvez a única vantagem deste debate, obrigar-nos a ajuizar claramente sobre a posição que nós, enquanto país, enquanto sociedade, temos diante da vida humana. Porque, ao contrário do que tem vindo a ser afirmado, não se está a discutir a autonomia pessoal, não estamos a debater a possibilidade de as pessoas decidirem o que fazer com a sua vida. Na eutanásia, é a pessoa que pede para morrer, mas sãos os médicos que decidem se ela pode ou não. Não há autonomia pessoal, quando são precisos três médicos (como é proposto pelo PAN)
Lágrima que me visitas Nem sempre me fazes falta, É mais agradável ver um enleio Ou a transbordar a maré alta. Jesus, ao ver lindo enleio, Reflectiu no sol e no mar, e sorriu! Enleou-se naquele enleio Jamais ninguém o viu. Enleio vaidoso e superante Suave e lindo no seu olhar, Alegra o sorriso do meu encanto, Sabes dançar como as ondas do mar. Enleio vai subindo, subindo Vai subindo e sem medo, Enleio, fazes-me superar o encanto Como o mar quando bate no rochedo. Se o vento for perturbante E sentir o abismo no meu coração, Tento saber tudo libertar Ao ver uma gaivota na minha mão. A lágrima é como a chuva no enleio Ou como o barco no mar a navegar, Faz transbordar o nosso encanto Quando a maré estiver a acalmar. Cremilde Monteiro
A vida e a poesia Tu apenas tu, Me aceitas dando razão São a alguns traços Da minha vida Que em poesia faz confusão. Escrevo o meu sentimento, Em cada letra a dor De outra forma não me alimento E nem sempre sinto o amor. Escrevo no papel, A vida e a poesia É a amargura no fel Que a muitos faz azia. Em grito meu já basta, Lamento a minha opinião Mas a vida tem sido madrasta Sangra de dor meu coração. E é em cada letra a tristeza, No desabafo na poesia O que faço dá-me alegria E é para mim riqueza. São estas as palavras sentidas, Que me atrevo desabafar São muitas horas vividas Pensando sozinho a chorar. 03-01-2017 José António Carreira Santos
Eutanásia: Que Estado desejamos? Que sociedade queremos construir?
Éden Feminino
No salão da estrela Notável residência Figura tão bela Sobressaía-se sua presença Dona Etelvina Busto vitoriano Sua aura divina Respeito decano Sua voz agridoce Suas palavras, éditos Justiça recta e doce Seus pareceres, créditos Na memória Perpetuada, Dona Etelvina Sua vida foi glória Sua presença Divina Augusto Sesimbra
Porque as fizeste assim Belas, inteligentes Provocadoras, tentadoras, indigentes Tentações minhas enfim Possuidoras de um domínio Berço da nossa chegada Mãe, filha, amada Respeito, amor, fascínio De tez caucasiana Preferência ao meu coração Lindas, para alegrar minha visão Na minha alma cigana Dispo-me de preconceitos Alvitro mil e ideais Casamentos surreais Orbitam nos meus pensamentos Vaz Pessoa
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para decidir se uma pessoa pode ou não ser morta. O que está em discussão é saber que resposta tem a sociedade a oferecer aos doentes, aos idosos, aos que sofrem. Oferecemos cuidados médicos, cuidados sociais, oferecemos o nosso amor e a nossa compaixão ou a morte? A sociedade em que vivemos está baseada no valor da vida humana. A democracia assenta na ideia de que cada pessoa tem um tal valor que não pode haver, aos olhos da lei, cidadãos de primeira e cidadãos de segunda. Esta conquista do reconhecimento que toda a vida é digna, que toda a vida tem igual importância para a sociedade, demorou
Dona Etelvina; realeza Divina
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Largo do Rossio - 35C - Porto de Mós
DR
.opinião.
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Obituário
Informamos que a publicação dos agradecimentos por ocasião de falecimento é gratuita para naturais e residentes na Golpilheira. Publicaremos apenas quando nos for pedido pelos familiares ou agências funerárias.
séculos e é um bem que tem de ser protegido. Com a eutanásia, a sociedade afirma que há vidas que valem menos. Que há vidas menos dignas. Que há circunstâncias onde o Estado já não protege a vida, mas antes a elimina. A legalização da eutanásia seria a vitória da cultura do descarte. De uma cultura individualista e egoísta, onde o outro não me interessa, onde o outro só tem valor enquanto é saudável e capaz de produzir. A morte termina, não o sofrimento, mas a vida. Ou seja, acaba o sofrimento, mas acaba também a felicidade, o amor e toda a beleza que existe na vida de cada homem, até
Agradecimento
daqueles que estão doentes ou envelhecidos. “Só uma palavra nos liberta de todo o peso e da dor da vida: essa palavra é o amor”, dizia Sófocles. Uma sociedade que oferece a morte aos que sofrem é uma sociedade que desistiu de amar o próximo. Que se rendeu a uma mentalidade utilitarista, onde o valor do outro depende daquilo que ele tem para nos oferecer! A questão da morte a pedido é, por isso, uma batalha civilizacional. Uma batalha que cada um que acredita que toda a vida tem dignidade deve travar! E pode fazê-lo de maneira muito simples: escrevendo aos deputados do seu distrito, escrevendo às estruturas partidárias da sua região, pedindo-lhes para que, no Parlamento, recusem esta sociedade da morte e do descarte e promovam antes uma sociedade solidária, onde cada vida humana tem valor, independentemente das suas circunstâncias. Nenhum daqueles que acredita no valor da vida está dispensado de, nesta hora fulcral, dar o seu contributo, por mais modesto que seja, para (re)construir uma sociedade assente no valor e na dignidade da vida humana.
José Maria Seabra Duque, jurista e promotor da petição “Toda a Vida Tem Dignidade”
.obituário. Luzia do Carmo Pedrosa
N. 02-11-1929 • F. 31-01-2017 Natural da Bajouca Residente no Casal de Mil Homens Sua filha, genro, netos e restante família, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como era seu desejo, vêm por este meio agradecer de forma muito especial a todas as pessoas de suas relações e amizade que neste momento de dor e tristeza manifestaram o seu pesar. A todos, o nosso muito obrigado.
Jornal da Golpilheira
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. a fechar .
Fevereiro de 2017
Número europeu de emergência Número de emergência para fogos florestais Bombeiros Voluntários da Batalha G.N.R. Batalha Junta de Freguesia Golpilheira Câmara Municipal Batalha Centro de Saúde da Batalha Centro Hospitalar N. S. C. - Brancas Hospital de Santo André Farmácia Padrão – Golpilheira Farmácia Padrão (Batalha) Farmácia Ferraz (Batalha) Escola Primária da Golpilheira Jardim-de-Infância da Golpilheira Agrupamento Escolas Batalha Segurança Social (Geral) Conservatória R. C. P. C. Batalha Finanças da Batalha Misericórdia da Batalha Correios (CTT) - Batalha Biblioteca Municipal Batalha Cinema/Auditório Municipal Museu Comunidade Concelhia Batalha Mosteiro de Santa Maria da Vitória Águas do Lena (Piquete: 939 080 820) Rodoviária – Agência Batalha Táxis da Batalha Centro Recreativo da Golpilheira Linha de Saúde Pública Linha de emergência Gás EDP - Avarias (24 horas)
112 117 244 768 500 244 769 120 244 767 018 244 769 110 244 769 920 244 769 430 244 817 000 244 767 856 244 765 449 244 765 124 244 766 744 244 767 178 244 769 290 808 266 266 244 764 120 244 765 167 244 766 366 244 769 101 244 769 871 244 769 870 244 769 878 244 765 497 244 764 080 244 765 505 244 765 410 244 768 568 808 211 311 808 200 157 800 506 506
Então, sentiste ou não o tremor de terra no dia 1 deste mês?
Senti e bem! Até o Trump sentiu na América, que julgou que fosse um atentado terrorista lá para os lados da Suécia!
E o Sócrates também sentiu, que até pensou que fosse o livro do Cavaco a sair das impressoras....
Tremores .fotos do mês.
MCR
Ficha Técnica
Registo ICS . 120 146 / Depósito Legal . 104.295/96 Contribuinte . 501 101 829 Director . Luís Miguel Ferraz (CP 5023) Director-adjunto . Manuel Carreira Rito (TE-395) Composição . Paginação . Luís Miguel Ferraz Colaboradores . Ana Maria Henriques, António Ferraz (assinaturas), Carolina Carvalho (secretária), Cremilde Monteiro, Cristina Agostinho, Fernando Vaz Machado, Joaquim Santos, José António Santos, José Jordão Cruz, José Travaços Santos, Marco Ferraz (publicidade), Rafael Silva, Rui Gouveia. Propriedade/Editor . Centro Recreativo da Golpilheira (Instituição Utilidade Pública - D.R. 239/92 de 16/10) Presidente: Fernando Figueiredo Ferreira Sede . Estrada do Baçairo, 856 - 2440-234 Golpilheira Tel. 965022333 / 910 280 820 . Fax 244 766 710 Composição. Est. do Vale, 100 - 2440-232 Golpilheira Impressão . Empresa Diário do Minho, Lda . - Braga - Tel. 253303170 . Tiragem desta edição . 1200 exemplares Sítio: www.jornaldagolpilheira.pt Google+: www.google.com/+jornaldagolpilheira Facebook: www.facebook.com/jgolpilheira Twitter: www.twitter.com/jgolpilheira Email: geral@jornaldagolpilheira.pt Estatuto Editorial: www.jgolpilheira.wordpress.com/about
“Jantar dos namorados” .
Na noite de 14 de Fevereiro, o Restaurante Etnográfico do Centro Recreativo da Golpilheira organizou um jantar dedicado aos namorados. A decoração esteve a condizer, a animação do par Gonza Events pôs toda a gente em ritmo de festa. E os participantes, esses, foram golpilheirenses que quiseram provar que isto de namorar não tem idade...
Recordar é viver…
Assinatura anual
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Neste mês, vamos voltar a uma das fases mais entusiásticas da construção da sede do C. R. da Golpilheira. Trata-se dos trabalhos para enchimento da primeira placa. Aqui apenas se vê uma betoneira, mas na realidade eram três. O balde que se vê era de um tractor, gentilmente cedido pela Cerâmica do Vale Gracioso. A massa era transportada em carros de mão. Grandes e gloriosos tempos. Decorria a segunda metade dos anos setenta..| MCR
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. actualidade .
Jornal da Golpilheira Fevereiro de 2017
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Fernando Alvim vem animar
Na Batalha, o Carnaval também são 3 dias São várias as iniciativas promovidas e apoiadas pelo Município da Batalha para o próximo fim-de-semana de Carnaval, procurando oferecer um leque variado de diversões aos diferentes públicos. Serão três os momentos centrais, em três dias diferentes. Na sexta-feira, dia 24 de Fevereiro, os principais protagonistas serão as crianças e os idosos. Os mais novos andarão em desfile de mascarados pelas ruas da vila, a partir das 10h30, esperandose uma participação a rondar as 800 crianças. Também pelas ruas da Golpilheira deverão andar durante este dia as crianças do nosso jardim-de-infância e da escola do 1.º ciclo da freguesia. Os mais velhos terão um baile de máscaras a eles especialmente dedicado, às 14h30, na tenda coberta instalada na zona desportiva da Batalha. Haverá prémios para os melhores mascarados, estando prevista a participação massiva dos utentes das Instituições Particulares de Solidariedade Social do Concelho.
O dia com maior e mais alargada participação será, no entanto, o domingo 26 de Fevereiro, em que se realiza o tradicional corso de grupos e carros alegórico pelas ruas da vila. Inicia-se às 15h00, na zona desportiva da Batalha, com larga participação das associações e das escolas concelhias, num número superior a 500 figurantes. Entre eles estarão três grupos vindos da Golpilheira, nomeadamente, o Centro Recreativo e as Comissões das Igrejas da Golpilheira e de São Bento. Para ajudar à animação, a autarquia contratou alguns grupos de música de rua, que integrarão o desfile. Recordamos que as melhores participações, nas categorias de “carros alegóricos” e de “conjuntos” serão premiados pela Câmara Municipal, com o intuito de valorizar o trabalho e a dedicação das colectividades nesta actividade. E como o Carnaval são três dias, como diz o ditado popular, na noite de segunda-feira, dia 27, voltará o ambiente de festa com uma
Domingo de festa no CRG Como referimos, são três os grupos que participam da freguesia da Golpilheira. Do Centro Recreativo, há já muitos anos que é habitual uma animada e numerosa presença, sendo de sublinhar o 1.º prémio conquistado no ano passado na categoria de “conjuntos”. Quem também arrecadou um prémio – o 2.º lugar na categoria de “carros alegóricos” – foi a participação da Comissão da Igreja da Golpilheira. Foi a primeira vez que se inscreveu um grupo desta comissão, tal como aconteceu pela Comissão da Igreja de São Bento, ambos representando a Comunidade Cristã da Golpilheira
(CCG). Dada a experiência positiva, a CCG resolveu inscrever ambos os grupos de novo este ano, visando promover a união e o convívio entre os membros da comunidade, mostrando que os cristãos devem estar presentes nos eventos sociais, onde podem dar testemunho da sua alegria e sã convivência. Por outro lado, será mais uma ajuda para a angariação de fundos para as obras da igreja de Nossa Senhora de Fátima, cuja dívida ainda ronda os 100 mil euros. E com tudo isto serão umas duzentas pessoas a ir da Golpilheira participar no Carnaval da Batalha como figurantes. Além destas, irão mais umas centenas, com certeza, para apreciar o desfile. Daí que tenha surgido a ideia de organizar um convívio no final do corso, para todos poderem continuar em ambiente de festa. Assim, o encontro é aberto a todos os interessados, no Centro Recreativo da Golpilheira, onde haverá serviço de sopas e petiscos para o jantar e música para a folia. LMF
rituais que a todos enchem de alegria. Tudo isto é hoje o Carnaval da civilização moderna. Por vezes há excessos. Os cristãos podem sempre celebrar o Carnaval, contrariando expressões que poderiam comprometer os valores da dignidade humana e do respeito pelos outros. Há muitas maneiras de celebrar o Carnaval. Recordo, em 1965, ter estado em Bolonha, onde o Carnaval era organizado pelo próprio Cardo Lercaro, arcebispo da cidade. O corso era constituído por cenas bíblicas, acontecimentos sociais, afirmação satírica de personagens sempre com um humor que interpelava e que divertia sem magoar. Na Alemanha, há celebração de carnavais que têm carácter pedagógico, criando responsabilidade na atenção aos mais fracos. Tantas vezes nestes festejos faz-se recolha de fundos que irão resolver problemas onde a solidariedade se torna urgente. Hoje, o Carnaval cristão não dispensa as expressões de ale-
gria, as máscaras, as pequenas partidas, as festas. O tempo de Carnaval não é tempo de pecado, como durante séculos foi visto. É oportunidade de abrir o coração a atitudes colectivas de alegria, com palavras e gestos que preparam para o tempo quaresmal. Para os cristãos, a alegria é sempre um fruto do Espírito Santo que com o amor nos concede a paz (cf. GL 5, 22). Há também quem aproveite o tempo de Carnaval simplesmente para descansar das tarefas diárias. Para outros, estes dias convertem-se em tempo de oração e até mesmo de retiro espiritual. Há ainda quem tenha no Carnaval oportunidade de estudar ou de ler coisas que ficaram atrasadas. São formas diferentes de viver estes três dias, antes de entrar na Quaresma. O Carnaval, na roda do ano, faz parte dos rituais cristãos e constitui oportunidade para o louvor, a diversão, a simplicidade que traz à vida a alegria de Deus. Mons. Feytor Pinto, in Família Cristã
da tenda electrónica com entrada livre, no mesmo espaço montado na zona desportiva da vila. Com organização entregue ao Centro Cultural e Desportivo da Quinta do Sobrado e Palmeiros, o cartaz tem como convidado especial o animador e radialista Fernando Alvim, acompanhado pelo DJ Nuno Fernandez.
.opinião. Os Cristãos e o Carnaval O Carnaval faz parte da cultura dos povos desde a Antiguidade. Os gregos, por volta do ano 600 a. C., realizavam os seus cultos aos deuses, com tempos de austeridade precedidos de dias de grandes festas. Também na civilização romana se repetiam os mesmos rituais. Esta época de festas, antes do culto de agradecimento aos deuses no politeísmo, acabou por ser adoptada pela Igreja Católica, já nos finais do séc. VI d. C., como forma de expressão de alegria, antes de se entrar na Quaresma, o tempo de preparação para a Páscoa. Foi no ano de 590 d. C. que a Igreja Católica celebrou pela primeira vez o Carnaval. Cumpre-se neste caso o que foi habitual em muitas outras situações, dar-se a dimensão espiritual e mesmo religiosa às antigas festas pagãs da Grécia e de Roma. A palavra Carnaval tem origem latina e pode provir de várias expressões: “carne vale”, isto é, adeus à carne, que quer dizer a frugalidade nos alimen-
tos de poucas calorias, na penitência quaresmal; ou “carnis valles”, que significa os prazeres da carne, sinal do culto de uma liberdade que em nada põe limites; ou ainda, “carnis levale”, com a tradução de levar para muito longe a carne. Em todas estas versões está sempre a afirmação de que se deixa o que é agradável e dá prazer, característica do tempo da Quaresma, que é tempo de conversão. A Igreja Católica celebra o Carnaval como tempo de alegria, antes de entrar na Quaresma. Durante a preparação para a Páscoa vivem-se dias de penitência e de austeridade. Justifica-se, por isso, os três dias de carnaval como tempo de diversão com maior liberdade. Celebrar o Carnaval faz parte da vida cristã. As crianças vestem-se como se fossem para bailes de máscaras; os jovens pregam partidas que, sendo inocentes, provocam a gargalhada geral; os adultos contam histórias de carnavais passados e até as populações com tradições antigas celebram