201710 Jornal da Golpilheira 244 - Outubro de 2017

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2 ano1.

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O Banco da (nossa) terra.

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P. 6 • XXVIII Festival

Rancho folclórico em noite de festa

P. 4, 5, 8 e 9 • Resultados das eleições autárquicas e tomadas de posse

PS fez história na Golpilheira

P. 13 • Nascidos em 1977

Convívio de festeiros do Senhor dos Aflitos

Na Batalha, PSD venceu com maioria absoluta a Câmara, a Assembleia Municipal e três Juntas de Freguesia, mas perdeu a Golpilheira. José Filipe regressou à presidência que já ocupou no passado pelo PSD e pelo CDS-PP.

P. 14 • Reguengo e S. Mamede

Incêndios também chegaram à Batalha P. 15 • Desporto do CRG

P. 24 | Cartaz

Apresentação das equipas de futsal feminino

23ª Golpilheira Semana Cultural

da

LMF

9 a 19 de Novembro de 2017 PUB


2

. abertura .

Jornal da Golpilheira

.editorial.

.caderno mensal. Por José Travaços Santos

Luís Miguel Ferraz Director

O Chafariz da Vila

21 anos, ao seu serviço Neste mês em que comemoramos o nosso 21.º aniversário, destacamos o tema das eleições e dos executivos e assembleias que tomaram posse. Houve continuidade de pessoas nuns casos, mudanças e novidades noutros. O que se espera é que não mude o essencial, quando o essencial for o serviço às populações e a garantia das condições para a vida com qualidade e justiça para todos. Este tópico ganha especial importância num mês em que voltou a abater-se sobre tantas famílias e bens públicos e privados o drama dos incêndios. Não vale a pena gastar muitas palavras para lamentar o sucedido. Talvez nem para acusar hipotéticos culpados. Mas valerá sempre a pena não perder a memória destas tragédias, para transformar em acção os bons propósitos. É tarefa de todos nós, na mudança de hábitos, num maior cuidado pela natureza e pelos outros, na colaboração activa em iniciativas que visem a prevenção e a recuperação dos danos. Mas é também tarefa – específica – de quem dirige instituições do Estado. Por mais razões e desculpas que se apontem, não resta qualquer dúvida de que o Estado falhou em toda a linha na missão básica de proteger pessoas e bens. E isso, não há pedido de desculpas que resolva. É devido e ajuda a embalar a dor, mas é mentiroso se não for acompanhado por um claro compromisso de fazer mais e melhor no futuro. No mês em que comemoramos mais um aniversário, é também esse o nosso único voto: tentar fazer mais e melhor para servir os assinantes, anunciantes e leitores em geral, que são a razão de ser destes 21 anos. divulgação

Outubro de 2017

Matei a sede a uma vila inteira, sendo a única fonte que a servia, e, em tempos de epidemia, a minha água corria sempre fresca e pura. A minha pia, bebedouro do manso gado, foi singular lavatório de quem, em casa, nem uma gota de água tinha, e o meu estatuto de vizinha do principal monumento português deu-me a honra de ser da mesma matéria e feita à semelhança do que nele se fez. Tive, porém, vida curta e fim inglório, sacrificada a uma estrada fui arrasada e das minhas pedras, cada uma pequena obra de arte, tristemente já não resta nada. A fotografia que ilustra este mês a secção, tirada por franceses, aí pelos primeiros anos da década de 50 do século XX, foi-me amavelmente cedida pelo conterrâneo e amigo Alfredo José Saldanha Barros, que possui uma das maiores, senão a maior, colecções de imagens, de livros e de inúmeras peças de louça e doutros objectos com estampas do Mosteiro e da Vila da Batalha. O artístico e monumental chafariz foi desmontado nos anos 60, por efeito da construção da estrada que passa em frente do Mosteiro. Não tendo sido as suas pedras devidamente acauteladas nos anos seguintes, tudo se sumiu, perdendo-se assim um dos valores batalhenses que, não sendo antigo, se enquadrava perfeitamente nas vizinhanças do Mosteiro e era mais um motivo de interesse, e de embelezamento, da nossa sede do Concelho. Demais, era um testemunho da forma como a população se abastecia de água, antes do cómodo abastecimento ao domicílio que desfruímos hoje.

Aliança ou Império Europeu?

Duma desejável aliança entre povos europeus (como poderia haver outras entre Portugal e os povos mediterrânicos, ou entre Portugal e o Brasil), duma entreajuda ou cooperação, da União Europeia resultou um império, cada vez mais centralizado em Bruxelas, com ordens e ordem indiscutíveis e com benesses que se pagam com língua de palmo. Os ingleses, ratos com séculos de experiência, já deram por ela e arrumaram a quota a tempo de voltarem a ser protagonistas do seu futuro. Quanto a nós, há sempre uma questão a resolver: como foi possível a adesão de Portugal ao sistema, sem se ter feito uma consulta ao Povo Português? Além de enganosa, a integração revelou-se antidemocrática. A propósito, recorto do diário “Público”, de 14 de Outubro, do espaço habitual do Dr. José Pacheco Pereira, uma opinião que considero reflectir rigorosamente o que se passa com este Portugal encaixotado na União Europeia:

“Portugal não tem nem política financeira própria, nem política de defesa, nem política externa. É um protectorado da União Europeia, numa altura em que a União Europeia não sabe como se proteger a si própria, quanto mais os seus Estados vassalos”.

Louvor aos Bombeiros

Como se tem visto, nestes meses trágicos, em que os maiores incêndios deste século vêm consumindo o País, apenas uma instituição tem valido às populações: os Bombeiros. Verdadeiros e únicos heróis dum tempo vazio de solidariedade e de serviço em prol do comum, temos obrigação de pôr em relevo o seu exemplo e de os apoiar, na medida dos nossos recursos. Para já, podemos aproveitar o dia 1 de Novembro, Dia de todos os Santos, para, no cumprimento da lindíssima tradição, tão portuguesa e tão da nossa região, de presentear os vizinhos, os visitarmos no seu quartel e lhe deixarmos o santorinho da nossa gratidão e da nossa afeição. Vamos a isso?

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Jornal da Golpilheira

. eclesial .

Outubro de 2017

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Igreja de Nossa Senhora de Fátima

CAMPANHA de donativos

LMF

Vamos todos ajudar para garantir os fundos necessários sem recorrer à banca... Ainda precisamos de cerca de 80 mil euros. Temos telhas que sairam do velho telhado por donativos de 1.000 euros. Fique com esta recordação da cobertura que serviu a casa de Deus durante mais de meio século! Estas telhas representam o trabalho dos nossos pais e avós que sob elas rezaram... Cada telha será emoldurada e levará uma dedicatória desta campanha.

Como é óbvio, aceitamos donativos ou empréstimos de qualquer valor. Será passado o recibo, que poderá deduzir nos impostos. A sua ajuda será bem-vinda!

Início da catequese

Catequistas fizeram compromisso No dia 8 de Outubro, deuse início a mais um ano de catequese na paróquia da Batalha, tendo também iniciado as actividades na Comunidade Cristã da Golpilheira. A Missa dominical contou com a presen-

A recompensa será a bênção de Deus, que conhece a intenção de cada um! Donativos e empréstimos recebidos (objectivo: 200 mil euros)

NOME

Donativos Campanha Telhas

OUTROS

24.000,00 €

885,00 €

2.000,00 €

Saldo 2016 Saldo Janeiro de 2017 Saldo Fevereiro de 2017 Saldo Março de 2017 Saldo Abril de 2017 Saldo Maio de 2017 Saldo Junho 2017 Saldo Julho 2017 Saldo Agosto 2017 Pe. Manuel Antunes Anónimos

20.000,00 €

70.193,97 € 260,00 € zero zero 20,00 € 20,00 € 20,00 € zero 10.100,00 € 25,00 € 605,00 €

62.000,00 €

Totais

46.000,00 €

82.128,97 €

64.000,00 €

1.000,00 €

ça das crianças e adolescentes que formam os vários grupos, do 1.º ao 10.º ano, bem como dos pais e dos catequistas. No final da celebração, estes subiram ao altar, de onde fizeram o seu compromisso de anunciar a Palavra

de Deus e testemunhar a vida cristã nas sessões de catequese que irão orientar, como colaboradores dos pais na tarefa de ajudarem ao crescimento na fé dos seus filhos.

Empréstimo

Saldo 2015

1.000,00 €

Grupo de catequistas da Golpilheira

Contactos: igrejagolpilheira@gmail.com Miguel Ferraz - 910 280 820 José Carlos Ferraz - 914 961 543 Carlos Agostinho - 924 106 521 Cesário Santos - 962 343 232 Transferência Bancária - NIB: 0045 5080 4015 2316 6922 2 (enviar comprovativo de transferência)

Colabore para a construção desta obra da Comunidade Cristã da Golpilheira!

Precisamos da sua ajuda!

DR

Total Donativos 128.498,97 € Grupo de Acólitos de São Nuno

Golpilheira presente

Acólitos peregrinam a Fátima O Santuário de Fátima acolheu, no passado dia 5 de Outubro, a Peregrinação Jubilar dos Acólitos da Diocese de LeiriaFátima, com o propósito, não só de se associarem às celebrações do Centenário das Aparições, mas também evocarem o padroeiro dos acólitos de Portugal, São Francisco Marto, canonizado a 13 de Maio deste ano pelo Papa Francisco. Nesta peregrinação estiveram presentes os Acólitos de São

Nuno, da paróquia da Batalha, onde a Golpilheira também está inserida. O programa iniciou às 09h30 com concentração e acolhimento no Albergue do Peregrino. A Eucaristia, na Basílica da Santíssima Trindade, foi presidida pelo Bispo de Leiria-Fátima, D. António Marto. No período da tarde, os acólitos tiveram algumas actividades na igreja paroquial de Fátima, Casa dos Pastorinhos, Loca do Anjo, Poço

do Arneiro e Valinhos. Para terminar, às 18h00, teve lugar a consagração a Nossa Senhora, na Capelinha das Aparições. O Bispo diocesano deixou a mensagem de que “o acólito está ao serviço da Palavra de Deus como luz, não para adornar, mas para servir a Palavra de Deus, que é Luz”, lembrando que “Jesus quer que sejamos seus colaboradores”. Cristina Agostinho


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Jornal da Golpilheira

. autárquicas 2017 .

Outubro de 2017

PSD venceu a Câmara da Batalha, Assembleia Municipal e três freguesias Resultados nacionais Assim, o PS conquistou 37,82% (1.956.618) dos votos [36,26% e 1.812.029 em 2013], elegendo 159 presidentes de câmara [149 em 2013], 142 dos quais com maioria absoluta [120 em 2013], num total de 952 mandatos nos executivos municipais [923 em 2013]. O PSD registou 16,07% (831.536) dos votos [16,70% e 834.455 em 2013], elegendo 79 presidentes de câmara [86 em 2013], 74 dos quais com maioria absoluta [76 em 2013], num total de 493 mandatos [531 em 2013]. Perdeu 7 câmaras. Seguiu-se a CDU, com 9,45% (489.089) dos votos [11,06% e 552.690 em 2013), elegendo 24 presidentes de câmara [34 em 2013], 18 dos quais com maioria absoluta [29 em 2013], num total de 171 mandatos [213 em 2013].

A análise às eleições autárquicas é relevante, sobretudo, em cada concelho e em cada freguesia, pois é aí que os votos se convertem em eleitos e condicionam directamente a composição dos executivos. Ainda assim, é de salientar, no total nacional, uma clara maioria de votos, câmaras, assembleias municipais e de freguesia conquistados pelas listas apresentadas pelo PS, em relação às de outros partidos. Quererá isto dizer que este partido soube escolher e apresentar a votos os candidatos mais acertados para essas autarquias, mas não deverá ser alheio a este resultado o actual bom momento político que vive a solução governativa assegurada pelo PS, com apoio dos partidos de esquerda.

Inscritos / Votação / Abstenção* Território Nacional

Inscritos

Votação

N.º

Abstenção

N.º

%

%

54.97% 4.238.379

45.03%

Distrito Leiria

420.401

227.163

54.03%

193.238

45.97%

Concelho da Batalha

14.154

8.073

57.04%

6.081

42.96%

Golpilheira

1.335

881

65.99%

454

34.01%

Batalha

7.445

4.062

54.56%

3.383

45.44%

Reguengo do Fetal

1.977

1.109

56.10%

868

43.90%

S. Mamede

3.397

2.021

59.49%

1.376

40.51%

Freguesias

9.411.442 5.173.063

N.º

*Como existem ligeiras diferenças nos números de votantes para câmaras, assembleias municipais e assembleias de freguesia, apresentamos os relativos às câmaras.

Câmara Municipal Território

Listas >

PSD

Votos - Total do Concelho Votos na Golpilheira Votos na Batalha Votos no Reguengo Votos em S. Mamede

% Votos % Votos % Votos % Votos % Votos Presidente Mandatos

53.80% 4.343 50.28% 443 51.80% 2.104 47,52% 527 62.79% 1.269 1 5

Mandatos

PS 20.02% 1.616 27.81% 245 21.32% 866 27.68% 307 9.80% 198 0 1

CDS-PP 11.99% 968 9.88% 87 10.44% 424 12.08% 134 15.98% 323 0 1

CDU 3.64% 294 2.84% 25 5.17% 210 2.25% 25 1.68% 34 0 0

Brancos

Nulos

6.59% 3.96% 532 320 5.22% 3.97% 46 35 7.09% 4.19% 288 170 6.31% 4.15% 70 46 6.33% 3.41% 128 69 Maioria Absoluta PSD

Assembleia Municipal Território

Listas >

% Votos - Total do Concelho Votos % Votos na Votos Golpilheira % Votos na Votos Batalha % Votos no Votos Reguengo % Votos em S. Votos Mamede Deputados

PSD 52.47% 4.218 46.31% 408 47.76% 1.940 47.48% 527 67.62% 1.343 13

PS 21.33% 1.715 30.65% 270 24.08% 978 26.94% 299 8.46% 168 5

CDS-PP 11.98% 963 10.78% 95 11.69% 475 11.80% 131 13.19% 262 3

CDU 3.69% 297 2.38% 21 5.34% 217 2.70% 30 1.46% 29 0

Brancos 6.61% 531 6.02% 53 7.19% 292 6.67% 74 5.64% 112

Nulos 3.92% 315 3.86% 34 3.94% 160 4.41% 49 3.63% 72

LMF

PS fez história na Golpilheira

PSD festejou na Batalha

As listas do CDS-PP isolado somaram 2,59€ (134.099) dos votos [3,04% e 152.073 em 2013], elegendo 6 presidentes de câmara [5 em 2013], 5 dos quais com maioria absoluta [os mesmos em 2013], num total de 41 mandatos [47 em 2013]. Teve menos percentagem, votos e mandatos do que em 2013, mas conquistou mais 1 câmara. Num total de 308 câmaras, as restantes sete foram distribuídas por outros partidos ou coligações: 2 para o PSD/CDS-PP/PPM, 1 para o PSD/CDS-PP/PPM, 1 para o PS/BE/JPP/PDR/ NC, 1 para L/PS, 1 para JPP e 1 para o NC. Para as assembleias municipais e assembleias de freguesia, as percentagens acompanharam sensivelmente os mesmos valores, sendo de referir apenas um claro aumento de peso dos grupos de cidadãos nos executivos das juntas de freguesia, conseguindo 402 [342

Foi uma queda drástica, sobretudo pelas 10 câmaras perdidas. Na quarta posição surge a coligação PSD/CDS-PP, com 8,79% (454.521) dos votos [7,59% e 379.110 em 2013], elegendo 16 presidentes de câmara [os mesmos em 2013], 15 dos quais com maioria absoluta [os mesmos em 2013], num total de 169 mandatos [154 em 2013]. Aumentou votação, percentagem e mandatos, mas manteve o número de câmaras. Os diversos grupos de cidadãos independentes surgem em 5.º lugar, com 6,79% (351.352) dos votos [6,89% e 344.531], elegendo 17 presidentes de câmara [13 em 2013], 13 dos quais com maioria absoluta [8 em 2013], num total de 130 mandatos [112 em 2013]. Apesar de ser o 6.º mais votado (3,29% e 170.039), o BE atingiu os 12 mandatos, mas não conquistou qualquer câmara.

Assembleias de Freguesia Território Listas > % Votos no Votos total do Presidente Concelho Mandatos % Freguesia Votos da Presidente Golpilheira Mandatos % Freguesia Votos da Batalha Presidente Mandatos % Freguesia Votos do Presidente Reguengo Mandatos % Freguesia Votos de S. Presidente Mamede Mandatos

PSD 52,87% 4.267 3 24 35.87% 316 0 4 45.72% 1.857 1 7 51.08% 566 1 5 75.64% 1.528 1 8

PS 17,53% 1.415 1 10 43.81% 386 1 4 17.60% 715 0 3 28.34% 614 0 3

CDS-PP SSB 12,04% 7,26% 972 586 0 0 4 2 13.05% 115 0 1 10.61% 14,43% 375 586 0 0 1 2 12.45% 138 0 1 16.98% 343 0 3

CDU Brancos Nulos 1,78% 4,91% 3,61% 144 396 291 0 0 3.41% 3.86% 30 34 Maioria PS 3.55% 5.64% 3.82% 144 229 155 0 Maioria Absoluta 0 PSD 4.87% 5.76% 54 36 Maioria Absoluta PSD 4.11% 3.27% 83 66 Maioria Absoluta PSD

em 2013], mantendo o terceiro valor mais elevado. A maioria das juntas foi para o PS, com 1.295 [1282 em 2013], seguindo-se o PSD com 825 [912 em 2013]. A abstenção nestas eleições rondou os 45%, ligeiramente abaixo dos 47% de 2013, o que é um bom sinal, mas ainda com valores preocupantes, dado tratar-se da eleição para as autarquias, os órgãos de governo mais próximos dos cidadãos.

Distrito de Leiria Este foi o ano em que o PS passou a partido mais votado no distrito de Leiria, terminando com a hegemonia do PSD nos últimos anos. Assim, garantiu 34,86% (79.200) dos votos [33,58% e 72.297 em 2013], conquistando 7 câmaras municipais [6 em 2013], 6 delas com maioria absoluta [4 em 2013], incluindo Leiria, capital de distrito, e um total de 46 mandatos [44 em 2013]. O PSD, com 26,37% (59.913) dos votos [35,48% e 76.374 em 2013], conquistou 8 das 16 câmaras municipais [9 em 2013], 7 delas com maioria absoluta [as mesmas em 2013], num total de 41 mandatos [50 em 2013]. Mantém-se, ainda assim, como partido com mais câmaras no distrito. A maior subida e novidade foi a conquista da câmara restante [Peniche] por um dos grupos de cidadãos independentes, que

somaram 8,68% (19.712) dos votos [3,31% e 7.131 em 2013], com 11 mandatos [4 em 2013]. A CDU perdeu a câmara que tinha, conseguindo apenas 5,79% (13.157) dos votos [8,72% e 18.761 em 2013], e um total de 3 mandatos [7 em 2013]. A coligação PSD/MPT conquistou 3 mandatos e o CDS-PP elegeu 2 pessoas para os executivos [5 em 2013]. As percentagens para as assembleias municipais acompanharam a mesma tendência, verificando-se nas assembleias de freguesia a subida dos grupos de cidadãos ao terceiro lugar mais votado. Assim, o PS teve 33,24% (75.515) dos votos [30,21% e 65.042 em 2013], conseguindo 41 presidentes de junta [31 em 2013. O PSD ficou pelos 24,28% (55.150) dos votos [34,56% e 74.395 em 2013], mas manteve a maioria das juntas, com 47 presidências [61 em 2013]. Os independentes tiveram 11,03% (25.062) dos votos [8,69% e 18.705 em 2013], presidindo a 14 juntas [13 em 2013]. A CDU venceu 2 juntas [3 em 2013], com 6,30% (14.303) dos votos [8,19% e 17.632 em 2013]. A coligação PSD/CDS-PP ganhou 4 juntas, o CDS-PP ganhou uma e o PSD/MPT ganhou 1 também. A nível distrital, a abstenção em Leiria superou os valores nacionais, situando-se na casa dos 46%. Ainda assim, melhorou o valor distrital de quase 50% em 2013.

Concelho da Batalha Neste contexto, a Batalha continua a ser um verdadeiro bastião do PSD, com este partido a ganhar com maioria absoluta a câmara, a assembleia municipal e três das juntas de freguesia. Ainda assim, piorou o resultado ao perder a Golpilheira, como adiante veremos.


Jornal da Golpilheira

. entrevista . autárquicas 2017 .

PS festejou na Golpilheira

No caso da câmara municipal, Paulo Batista Santos concorreu ao segundo mandato e garantiu a vitória para o PSD, com 53,80% (4.343) dos votos [55,23% e 4.210 em 2013), levando consigo mais quatro vereadores para o executivo. O PS conseguiu a reeleição de Carlos Repolho para a vereação, com 20,02% (1.616) dos votos [15,74% e 1.200 em 2013), e o CDS-PP elegeu Horácio Francisco, com o resultado de 11,99% (968) dos votos [em 2013 o candidato fora Nuno Barraca, que teve 11,32% e 863 votos]. A CDU não conseguiu eleger José Valentim, ficando-se pelos 3,64% (294) dos votos [3,97% e 303 em 2013]. Valores semelhantes se registaram na votação para a assembleia municipal: PSD com 52,47% (4.218) dos votos e 13 deputados eleitos [54,62%, 4.164 e 14 em 2013]; PS com 21,33% (1.715) dos votos e 5 deputados eleitos [15,05%, 1.147 e 3 em 2013]; CDSPP com 11,98% (963) dos votos e 3 deputados eleitos [12,30%, 938 e 3 em 2013]. A CDU perdeu o deputado que tinha, ficando-se pelos 3,69% (297) dos votos [4,54% e 346 em 2013]. No cômputo global das quatro freguesias, o PSD conseguiu 3 maiorias absolutas [4 em 2013] e 24 mandatos [os mesmos em 2013], com 52,87% (4.267) dos votos [52,60% e 4.010 em 2013]; o PS conquistou uma freguesia [nenhuma em 2013]

e elegeu 10 mandatos [9 em 2013], com 17,53% (1.415) dos votos [14,95% e 1.140 em 2013]; o CDSPP elegeu 4 mandatos [6 em 2013], com 12,04% (972) dos votos [16,95% e 1.292 em 2013]; a CDU não elegeu qualquer mandato [1 em 2013], com 1,78% (144) dos votos [2,66% e 203 em 2013]. A grande novidade foi o aparecimento de uma lista de independentes à junta da Batalha, que conseguiu eleger 2 mandatos, com 7,26% (586) dos votos. Poderá verificar nos quadros anexos como se distribuíram estes lugares em cada uma das assembleias de freguesia. Facto positivo foi o valor da abstenção ser menor do que as médias distrital e nacional, com 43%, valor sensivelmente idêntico a 2013.

Freguesia da Golpilheira A grande reviravolta surgiu na Golpilheira, cuja assembleia de freguesia o PS conseguiu conquistar pela primeira vez, apresentando o candidato José Filipe, que já fora aqui presidente de junta no passado, tanto pelo PSD como pelo CDS-PP. Assim, o PS ganhou a presidência e mais 4 mandatos na assembleia, com 43,81% (386) dos votos [39,91% e 344 em 2013]. Seguiu-se o PSD, elegendo quatro mandatos, com 35,87% (316) dos votos [49,77% e 429 em 2013]. O CDS-PP conseguiu eleger um mandato, com 13,05% (115) dos votos

[não concorreu em 2013]. No entanto, o PSD venceu também na Golpilheira as outras duas eleições: para a câmara teve 50,28% (443) dos votos [54,06% e 466 em 2013]; para a assembleia municipal teve 46,31% (408) dos votos [54,87% e 473 em 2013]. O PS teve 27,81% (245) dos votos [25,52% e 220 em 2013] para a câmara; e 30,65% (270) dos votos 26,33% e 227 em 2013] para a assembleia municipal. Quanto ao CDS-PP, teve 9,88 (97) dos votos para a câmara [4,52% e 39 em 2013], e 10,78% (95) dos votos para a assembleia municipal [4,18% e 36 em 2013. Os votos da Golpilheira na CDU, foram de 2,84% (25) para a câmara [3,48% e 30 em 2013] e de 2,38% (21) para a assembleia municipal [3,25% e 28 em 2013. A abstenção na Golpilheira fixou-se nos 34,01%, baixando dos 36,15% de 2013, o que temos de saudar com muito positivo; votaram 881 dos 1.335 eleitores inscritos [862 de 1.350 em 2013]. Mais uma vez, a Golpilheira teve a mais alta taxa de participação de todas as freguesias do concelho e bem acima das médias concelhia, distrital e nacional. A nossa população mostra, assim, um nível de maturidade democrática e de responsabilidade cívica acima da média. Luís Miguel Ferraz

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Outubro de 2017

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Mesa da Junta de Freguesia ao fundo e Mesa da Assembleia em primeiro plano

Tomada de posse da Junta e Assembleia de Freguesia

PS assume as rédeas do poder na Golpilheira Decorreu no passado dia 19 de Outubro a sessão de tomada de posse da Junta e da Assembleia de Freguesia da Golpilheira. A presidência da junta estava decidida, uma vez que é automaticamente atribuída ao primeiro candidato da lista mais votada, neste caso, José Moreira Filipe, do PS. Apesar de não ter maioria absoluta, o partido vencedor viu viabilizada a sua proposta para constituição completa da junta, em virtude da não oposição dos outros dois partidos com representantes eleitos, PSD e CDS-PP. Assim, além do presidente, foram instalados Sandra Isabel Soares Alves como secretária e José Carlos Reis Ferraz como tesoureiro. Quanto à Assembleia de Freguesia, tomaram posse: Joaquim Monteiro, Nelson Gomes, Andreia Azevedo e Celine Lucas, pelo PS; Cristina Agostinho, José Santos Silva, Catarina Bagagem e José Guerra da Silva, pelo PSD; e Paulo Bagagem, pelo CDS. Para eleição da mesa, foi feita votação uninominal, tendo sido eleito presidente José

Guerra Silva, do PSD, 1.º secretário Paulo Bagagem, do CDS, e 2.ª secretária Andreia Azevedo, do PS. Perante as cerca de meia centena de pessoas que enchiam a sala de sessões, os presidentes da junta e da assembleia dirigiram saudações aos novos membros destes órgãos e sublinharam a importância do trabalho em conjunto pelo desenvolvimento da freguesia. Ambos apelaram a que as questões partidárias sejam postas de lado e que “a Golpilheira seja o nosso único partido”, como sublinhou José Guerra da Silva, ao encerrar a sessão.

Esta ocasião foi também aproveitada para algumas palavras de “despedida” de Carlos Santos, que terminava neste dia o seu terceiro mandato à frente da Junta. Sublinhando o bom ambiente de colaboração e dedicação que teve por parte dos colegas autarcas e da população em geral, o ex-presidente manifestou-se honrado com a função que desempenhou e que deixa com a “consciência de ter feito o melhor quem podia para deixar a freguesia melhor” do que a encontrou. Foi também esse o voto que expressou aos novos eleitos.

O regresso de um histórico Recordamos que a “cadeira do poder” não é novidade para José Moreira Filipe, que já integrava o primeiro executivo como tesoureiro, aquando da criação da Freguesia da Golpilheira, em 1985-1989, eleito pelas listas do PSD. Aceitou, depois, o desafio de encabeçar as listas do CDSPP, vindo a cumprir dois mandatos como presidente, em 19891993 e em 1993-1997. De regresso ao PSD, voltou a ser eleito por duas vezes para a presidência, nos mandatos de 1997-2001 e 2001-2005. Agora, depois de um interregno de 12 anos, regressa à função de presidente da junta, desta feita eleito nas listas do PS, levando este partido a ganhar pela primeira vez as eleições na Golpilheira. Pode bem dizer-se que é o regresso de um “histórico” da nossa autarquia local.


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Jornal da Golpilheira

. cultura .

Outubro de 2017

XXVIII Festival de Folclore da Golpilheira Organizado pelo rancho folclórico “As Lavadeiras do Vale do Lena”, do Centro Recreativo da Golpilheira, decorreu no passado dia 14 de Outubro, no salão de festas da colectividade, a 28.ª edição do Festival de Folclore da Golpilheira. Contou com o apoio da Câmara Municipal da Batalha, da Junta de Freguesia da Golpilheira, do Jornal da Golpilheira e do Centro Recreativo da Golpilheira. Para além do agrupamento anfitrião, participaram o Rancho da Freguesia de Covas, Tábua, e o Rancho de Pedrógão Pequeno, Sertã. Por motivos de última hora, não pôde comparecer, como fora anunciado, o Rancho de Alcácer do Sal. Ainda assim, não deixou de uma noite bem preenchida e com bons motivos para suscitar o aplauso das várias dezenas de pessoas que compunham o salão do CRG. Mal se

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Noite de festa celebrou a etnografia

Representantes dos ranchos e convidados em palco, num bonito cenário

imaginaria que as terras dos dois ranchos convidados estariam, no dia seguinte, debaixo dos piores cenários de incêndios que assolariam o País no dia seguinte. Aproveitamos este parêntesis para enviar o nosso abraço de solidariedade a todos os amigos

da Cova e do Pedrógão Pequeno que connosco partilharam esta noite anterior a esse pesadelo. Voltando ao festival, o primeiro momento foi de convívio, num jantar servido pelo Restaurante Etnográfico, atestado pela boa disposição dos elementos

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dos grupos, quando se perfilaram para uma primeira passagem pelo palco. Ali ficaram os porta-estandartes para a sessão de abertura, com a presença dos convidados, entre os quais os representantes das autarquias locais e das associações regionais

e nacionais de folclore. Todos tiveram oportunidade de proferir algumas palavras, que foram, sobretudo, para enaltecer o papel do folclore na preservação das tradições portuguesas e para dar os parabéns ao rancho “As Lavadeiras do Vale do Lena” por mais esta organização. O espectáculo que se seguiu foi a demostração dessas palavras, com cada um dos ranchos a demonstrar em palco toda a beleza das danças e cantares das regiões que representam. Nota interessante, a presença de bastantes jovens e até algumas crianças nos três agrupamentos desta noite. Além do encanto especial que dão às danças em que já participam, significam também a esperança em que esteja assegurado o futuro da etnografia e da preservação dos usos e costumes dos nossos antepassados. LMF


Jornal da Golpilheira Outubro de 2017

. entrevista . pub .

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. autárquicas 2017 .

>> Galerias fotográficas em www.jornaldagolpilheira.pt

Jornal da Golpilheira Outubro de 2017

Tomada de posse dos órgãos municipais A tomada de posse dos órgãos municipais eleitos nas autárquicas de 2017 decorreu na tarde do passado dia 16 de Outubro. Com o auditório municipal completamente cheio, a sessão começou pela assinatura do compromisso por parte dos novos membros do Executivo: Paulo Batista Santos, Carlos Agostinho Monteiro, Liliana Pereira Moniz, André Costa Loureiro e Germano Santos Pragosa, pelo PSD, Carlos Emanuel Repolho, pelo PS, e Horácio Moita Francisco, pelo CDS-PP. Seguiu-se a mesma cerimónia para os deputados à Assembleia Municipal, 13 do PSD, 5 do PS e 3 do CDS-PP, chamos pela ordem por que foram eleitos: Júlio Órfão, Ana Barraca, Fernando Oliveira, Alfredo Matos, Luciano Gonçalves, Francisco Coutinho, Augusto Nascimento, Elisabete Moita, Luís Ferraz, Sérgio Silva, Leonor Faustino, Sónia Costa, Rita Vieira, Carlos Santos, Rui Rodrigues, Eduardo Monteiro, Raquel Ferreira, Fernando Marques, José Ferreira, José Matos e Cristóvão Ribeiro. Fazem ainda parte deste elenco os presidentes de junta eleitos, a saber: Rosa Abraúl de Sousa, da Batalha, Horácio Gonçalves de Sousa, do Reguengo do Fetal, Marco Ribeiro Vieira, de São Mamede, e José Moreira Filipe, da Golpilheira. A primeira intervenção coube a António Lucas, que aproveitou para fazer o balanço da sua

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Autacas defendem parcerias e união de esforços

Presidente da Assembleia Municipal discursa junto à mesa do Executivo

actividade autárquica dos últimos 28 anos, sendo 4 enquanto vereador, 4 como vice-presidente, 16 na presidência da Câmara e os últimos 4 como presidente da Assembleia Municipal. Lembrou algumas das obras mais emblemáticas e, sobretudo, o “segredo” do sucesso, que atribui à equipas que com ele trabalharam e aos “excelentes funcionários” da autarquia. O novo presidente da Assembleia Municipal, Júlio Órfão, aproveitou também para manifestar a sua “disponibilidade para colaborar com todos em prol do desenvolvimento do Concelho” e adiantou algumas das linhas mestras que pretende

seguir, como o diálogo, o espírito construtivo e a promoção de uma “maior aproximação dos batalhenses à discussão política local”. Para tal, pretende que este órgão autárquico seja imagem de “transparência, competência e tolerância”.

Planos para o futuro Antes da habitual sessão de cumprimentos, Paulo Batista Santos, presidente reeleito para a Câmara, começou por agradecer a todos os que com ele trabalharam no mandato anterior “em prol da melhoria de vida dos cidadãos”. Depois, confessando-se “muito satisfeito” com o actual executivo, o presidente

está convicto de que “não há desculpa para que não seja bemsucedido”. Quanto às directrizes para os próximos quatro anos, a primeira preocupação “são as pessoas”, garantiu Paulo Santos, dando como exemplo o empenho que estava a ser posto pelos autarcas no acompanhamento aos incêndios que, àquela hora, ainda lavravam em dois pontos do concelho. Concretizando, uma das linhas de batalha será aproveitar a onda da descentralização, na linha do que aconteceu com a educação, “estando o concelho da Batalha pronto para aceitar novas responsabilidades nas áreas da saúde, da acção social ou

da protecção civil”. Outra será a continuidade da aposta na educação e na cultura, em que deverão ser reforçadas as parcerias com as instituições concelhias como escolas e associações. Uma terceira prioridade será a promoção do envelhecimento activo e da qualidade de vida dos idosos, também na linha do que tem sido a acção do último mandato. Uma das tónicas do discurso do presidente foi a aposta nas parcerias com os concelhos vizinhos e na partilha de projectos intermunicipais, pois “a Batalha sempre foi mais forte quando se juntou a outros e partilhou com eles as suas mais-valias”, como é o caso do turismo. Convicto de que “sempre que nos fechámos empobrecemos”, o autarca afirmou que não irá “lutar pelo concelho em desfavor dos outros”, mas sim a favor de toda a região. Na mesma linha, Paulo Santos sublinhou a importância do trabalho em equipa e elogiou, também, a “dedicação e espírito de serviço” dos recursos humanos da autarquia. E a última palavra foi para a sua família, a quem agradeceu o apoio e reiterou manter-se “fiel aos princípios e valores” em que acredita, apontando que “é na fé e da família” que sustenta a sua força, “mesmo quando não é fácil ouvirmos o que ouvimos” durante a última campanha. “Agora, as eleições terminaram, vamos trabalhar”, concluiu. Luís Miguel Ferraz

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. entrevista . autárquicas 2017 .

Outubro de 2017

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CDS vota contra proposta do presidente

Câmara terá três vereadores e meio em funções Na sequência da posse do novo executivo municipal da Batalha para o mandato 2017/2021, o presidente, Paulo Batista Santos, designou o mesmo número de vereadores com funções atribuídas do mandato anterior: Carlos Monteiro (vice-presidente), Liliana Moniz e André Loureiro ficarão a tempo inteiro ao serviço da autarquia, enquanto Germano Pragosa desempenhará funções a meio tempo. Em nota enviada à comunicação social, Paulo Santos justifica que “a exigência de novas competências associadas à governação local determina um maior envolvimento em funções de vereadores” e defende que “os eleitos têm o dever de cumprir o programa que apresentaram aos batalhenses, naturalmente conscientes que liderar o concelho da Batalha não é uma tarefa de um homem só, tem de ser um projecto colectivo e participado. Assim, o presidente assumirá os seguintes pelouros: Administração Geral e

Planeamento Estratégico; Recursos Humanos; Desenvolvimento Económico e Emprego; Acção Social e Saúde; Obras Municipais; Obras Particulares; Seniores e Habitação Social; Reforma Organizacional; Segurança e Protecção Civil; Freguesias. Na delegação de competência, o vice-presidente ficará com: Educação e Acção Social Escolar; Sector Empresarial Local; Contabilidade e Finanças; Auditoria e Controlo de Gestão; Património e Aprovisionamento; Expediente Geral e Arquivo; Loja do Cidadão; Modernização administrativa; Candidaturas Fundos Estruturais. A vereadora Liliana Moniz assumirá: Cultura; Ambiente e Qualidade de Vida; Turismo e Museu; Bibliotecas e Arquivo Histórico Municipal; Defesa do Consumidor; Mobilidade e transportes urbanos; Reabilitação e Valorização Urbana; Projecto Academia Sénior. O vereador André Loureiro terá os pelouros

de: Desporto e Tempos Livres; Juventude e Empreendedorismo; Associativismo; Casa da Juventude; Equipamentos desportivos, infra-estruturas e edifícios municipais; Informática e Sistemas de Informação; Portal Municipal. Quanto ao vereador Germano Pragosa, ficará com: Obras Correntes; Armazém e oficinas; Mercados e Venda Ambulante; Parque de Viaturas, Transportes e Logística; Parques, Jardins e Cemitérios; Toponímia, Sinalética e Trânsito; Canil e Gatil; Iluminação Pública e eficiência energética.

CDS vota contra Em comunicado enviado à imprensa, o vereador do CDS, Horácio Francisco fez saber que votou contra esta proposta, considerando que estas nomeações “são reveladoras de uma gestão que poderíamos dizer eivada de enormes arbitrariedades, lesiva e devastadora e de uma verdadeira afronta aos dinheiros públicos pagos por todos os munícipes

da Batalha”. O vereador aponta que o município tem “4 chefes de divisão e um quadro técnico com 18 colaboradores, mais 33 colaboradores assistentes técnicos” e considera que “não se justifica” este numero de vereadores. E vai mais longe, acusando que “é legítimo pensar que tal medida desnecessária revela o despesismo, aparentemente reveladora da criação dos denominados ‘jobs for the boys’, o clientelismo do PSD, com o aparente propósito de manter os seus denominados comparsas políticos, o que mostra que tais senhores vivem dependentes da política”. Calculando o valor de 700.000 euros em honorários para o executivo durante o mandato, Horácio Francisco defende que este valor deveria ser investido “na educação, nomeadamente no alargamento dos manuais escolares até ao 9.º ano, na cultura e no associativismo, base principal de desenvolvimento de um concelho e de um país”.

Recordamos que a legislação define, para os municípios abaixo dos 20.000 eleitores, o número de um vereador a tempo inteiro, ou dois a meio tempo, deixando, no entanto, ao presidente da câmara a liberdade de propor o número que entender mais adequado. É nes-

ta base que Paulo Santos optou por uma política de “dar trabalho e responsabilidade aos vereadores que foram eleitos pelo povo”, justificando que, “caso não fossem eles a desempenhar estas funções, teriam de ser contratadas outras pessoas para as cumprir”. LMF pub

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Jornal da Golpilheira

. sociedade .

Outubro de 2017

Associação apoia crianças “especiais”

Antiga escola entregue à Casa do Mimo A Câmara Municipal da Batalha decidiu ceder o edifício municipal onde funcionou a Escola Primária António Cândido da Encarnação, na Vila Facaia, Batalha, à Associação Casa do Mimo (ACM). Trata-se de um processo “iniciado há alguns meses e que visa dotar o concelho da Batalha com um espaço dedicado a crianças com necessidades educativas especiais e que requerem cuidados adequados às suas diferenças”, refere a autarquia em nota à imprensa. O presidente, Paulo Santos, sublinha que foi “uma decisão que mereceu um amplo consenso na vereação e que reconhece o trabalho extraordinário

desta associação”. Recorde-se que a ACM tem por objecto o apoio a crianças com necessidades educativas especiais, com diversas finalidades de solidariedade social, entre as quais se destaca o apoio a crianças e jovens com deficiência e incapacidade, assim como a promoção da sua integração social e comunitária. Esta associação já desenvolve há alguns anos um relevante trabalho na

Batalha, enquanto centro de actividades lúdico-pedagógicas, em áreas como apoio ao estudo, fisioterapia, terapia da fala, educação especial, musicoterapia, psicomotricidade, terapia ocupacional, entre outras. Neste novo espaço, poderá alargar as suas actividades terapêuticas e ocupacionais e aumentar o número de utentes. A antiga escola primária ocupa uma área cerca de mil metros quadrados, incluído o espaço envolvente, e serve actualmente de depósito de apoio ao Museu Municipal, que será reconduzido para outro local com melhores condições de acondicionamento, conservação e registo do acervo.

Só 34 municípios no “positivo”

População cresce na Batalha A Batalha é um dos 34 municípios portugueses, num total de 308, que viram a sua população aumentar entre 2011 e 2016, de acordo com o estudo “Retrato Territorial de Portugal” divulgado este mês pelo Instituto Nacional de Estatística. O concelho da Batalha registou um aumento populacional de 0,01%, sendo o único a crescer no distrito de Leiria. A edição de 2017 desta publicação bienal do Instituto Nacional de Estatística (INE) é inteiramente dedicada ao estudo aprofundado de três temáticas: a diferenciação territorial do turismo; a sustentabilidade demográfica dos territórios; e a competitividade e a inovação nas regiões portuguesas. E estrutura-se em três domínios: qualificação

territorial, qualidade de vida e coesão e crescimento e competitividade. Quanto à diferenciação territorial do turismo, o Município da Batalha apresenta o indicador mais elevado da região de Leiria no número de dormidas por 100 habitantes, em 2016. Quanto à sustentabilidade demográfica dos territórios, além do referido aumento populacional, a Batalha apresenta igualmente a proporção mais elevada de mulheres em idade fértil, face ao total de população residente feminina, o que “perspectiva um bom indicador futuro ao nível da fecundidade”, adianta o município em nota enviada à comunicação social. Por fim, na análise sobre a competitividade e a inovação nas regiões portuguesas, a região de Leiria, a Área

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Metropolitana de Lisboa, o Alentejo Litoral e o Algarve eram as únicas a superarem o valor médio nacional do PIB per capita. “Os indicadores agora conhecidos confirmam as perspectivas positivas que temos registado ao nível da fixação de novas famílias, da boa capacidade de empregabilidade das empresas e dos níveis de qualidade de vida que a Batalha conheceu no período analisado pelo estudo do INE”, comenta Paulo Santos, presidente da Câmara da Batalha. E adianta que “o facto de registarmos crescimento populacional e mantermos boas referências ao nível da fecundidade, reforçam a necessidade dos investimentos que estamos a realizar nas áreas da educação e de apoio às famílias com filhos”.


Jornal da Golpilheira

. entrevista . cultura .

Outubro de 2017

. museu de todos.

Prémio Ibero-americano de Educação e Museus

Museu da Batalha na corrida

Equipa do Museu da Comunidade Concelhia da Batalha

O Museu da Comunidade Concelhia da Batalha (MCCB) é um dos 33 finalistas do conceituado Prémio Ibero-Americano de Educação e Museus que concorrem à categoria de “projectos de promoção de boas práticas de acção em contexto educativo”. Os projectos batalhenses são o “À Descoberta dos Sentidos”, com activida-

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des de sensibilização para a inclusão e cidadania, e o “Heróis do Museu – Observatório Museu/ Escola”. Já na 8.ª edição, este prémio ibero-americano recebeu a inscrição de 148 projectos de 18 países. Os vencedores nas duas categorias a concurso receberão 75.000 dólares, para além de menções honrosas, a distribuir aos 20 pri-

meiros classificados. Considerado um dos prémios mais importantes da museologia de toda a América Latina, a iniciativa é realizada pelo Instituto Brasileiro de Museus, criado pela Presidência da República daquele país em 2009 e gerido pelo Ministério da Cultura. No entender de Paulo Batista Santos, presiden-

te da Câmara da Batalha, “a nomeação do MCCB como finalista é, por si só, uma importante vitória, atendendo à dimensão dos restantes projectos concorrentes”. A comunicação dos vencedores será conhecida no dia 31 de Dezembro, em cerimónia a realizar em Brasília.

Colóquio no Mosteiro

Estudos da arquitectura religiosa

Peça do mês:

Lápide funerária – século XVII/XVIII A peça do MCCB que destacamos nesta edição representa o declínio das obras de construção no Mosteiro da Batalha, marcando o início de um longo período de decadência e esquecimento para o monumento e a sua vila. A memória perdida da vila e do antigo convento foi recuperada pelos desenhos, gravuras e descrições de relatores oficiais e visitantes, na maioria estrangeiros, aquando da passagem pela região. O MCCB disponibiliza um livro virtual com exemplares inéditos das ilustrações deixadas em variadas obras. O terramoto de Lisboa, de 1755, e as invasões napoleónicas, no início do século XIX, deixaram um rasto de morte e destruição, cujas marcas ainda hoje se conseguem reconhecer no Mosteiro. A par das destruições no monumento e noutras construções de então, muitas vidas foram destruídas. Por outro lado, a extinção das ordens religiosas, ditadas pelo governo liberal de 1834, trouxe maus dias para o Mosteiro e para a região. Esta lápide é uma homenagem às vítimas involuntárias destas décadas negras na História de Portugal. Os tempos difíceis de então espelham-se na simplicidade desta pedra em tons de branco-pérola. A peça contém cerca de 2/3 da obra original. Nela decifra-se parte da mensagem: “Sepultura de M… Couto… Rodo… e de seus herdeiros…”. Este é mais um dos objectos que se podem tocar no Museu, dando a pessoas cegas ou com baixa visão, e a todos os visitantes, a possibilidade de tomarem contacto com uma peça de enorme carga simbólica na história local. A experiência complementa-se com a áudio-descrição (informação detalhada sobre a forma, a cor e a textura da pedra, associados ao enquadramento histórico) presente no áudio-guia entregue aos visitantes. Reforça-se, com a apresentação desta emblemática peça, o convite a visitar o Museu, relembrando que aos primeiros domingos do mês os residentes e naturais do concelho têm entrada gratuita.

Com direcção científica de Virgolino Jorge, o Mosteiro da Batalha vai organizar um congresso, nos dias 10 e 11 de Novembro, sob o tema “Número e medida na arquitectura religiosa em Portugal” A euritmia arquitectónica resulta de um desenho assente em factores conjugados de número e medida. As pesquisas efectuadas

em antigas construções religiosas no país – catedrais, mosteiros e conventos – testemunham a aplicação atenta e consciente desses preceitos básicos de racionalidade e estética. Este colóquio visa suscitar o interesse por um saber técnico específico do domínio da Arquitectura, ainda pouco valorizado e explorado em Portugal e a

exigir maior debate e aprofundamento críticos. A determinação da métrica adoptada num edifício de outrora é de importância decisiva para o investigador da Construção. Na sua utilidade e imprescindibilidade, o conhecimento e o respeito pelos princípios geométricos essenciais possibilitam um acertado juízo da obra

e garantem conclusões significativas acerca da integralidade e coerência tridimensional dos espaços gerados. A análise e a discussão especializadas desta matéria congregam estudiosos de diversas áreas disciplinares, sobretudo arquitectos, engenheiros e historiadores, alguns deles com presença neste congresso. pub

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Jornal da Golpilheira Outubro de 2017

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Jornal da Golpilheira

. sociedade .

DR

Outubro de 2017

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Salão dos bombeiros encheu-se

LMF

Espectáculo solidário

Festival de Acordeão ajuda bombeiros da Batalha

Grupo organizador

Nascidos em 1977 na despedida

Convívio de festeiros do Sr. dos Aflitos A comissão de festas de 2017 em honra do Senhor Bom Jesus dos Aflitos, padroeiro da Comunidade Cristã da Golpilheira, organizou um convívio, no dia 15 de Outubro, convidando os que ajudaram na sua preparação e organização. “Êxitos 77” é o nome de código adoptado pelo grupo dos nascidos em 1977, que cum-

priram com distinção a tarefa a que se propuseram. No salão da igreja juntaramse algumas dezenas de pessoas, num lanche em que o porco no espeto foi a iguaria principal. O momento é sempre aproveitado para agradecer a quem colaborou para o sucesso dos festejos e para recordar alguns dos bons

momentos vividos naquele fimde-semana de 28 a 31 de Julho. Festa de 2018 Recordamos que a festa do próximo ano continuará a tradição de ser assumida pela respectiva “fornada” de quarentões e está já marcada para os dias 4 a 6 de Agosto de 2018.

A 2.ª edição do Festival de Acordeão na Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Batalha realizou-se no passado dia 4 de Outubro. Com a participação de artistas nacionais e internacionais, “decorreu com bastante êxito e afluência de público”, refere uma nota enviada pela organização. E evento foi idealizado e organizado pelo sócio António Caseiro, “a quem os bombeiros agradecem profundamente”. Os objectivos foram largamente ultrapassados, “pois, se inicialmente a intenção era obter fundos para adquirir um desfibrilhador automático externo (DAE), essa meta foi superada graças à adesão popular e aos patrocinadores”. Segundo a direcção dos Bombeiros, “vai ser possível modernizar o interior de algumas ambulâncias, de modo a poder servir a população com mais eficácia, como é sempre nosso timbre”. pub

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. sociedade .

Jornal da Golpilheira Outubro de 2017

Campanha de reflorestação na Batalha A Câmara Municipal da Batalha, em conjunto com diversas entidades do sector privado da hotelaria e da restauração, vai realizar, de 15 de Novembro a 31 de Dezembro, a campanha “Reflorescer Batalha”. A iniciativa visa proceder à reflorestação das áreas ardidas nos últimos incêndios de Outubro nas freguesias de São Mamede e do Reguengo do Fetal, através da aquisição de árvores cujas espécies integram a flora característica da região, designadamente o carvalho, o sobreiro e a azinheira. A campanha em causa, cuja adesão é gratuita, pretende consciencializar o público para a importância da floresta, ao mesmo tempo que evidencia a crescente preocupação das populações sobre esta importante matéria. “Uma iniciativa de manifesto interesse, atendendo aos impactos negativos dos incêndios”, considera Paulo Batista Santos, presidente da Câmara Municipal. Ocupando a floresta e os espaços verdes lugar de destaque no concelho da Batalha, designadamente com a existência de áreas protegidas como a Rede Natura 2000, entende a Câmara Municipal que esta campanha pretende salvaguardar a preservação do ambiente e dos ecossistemas, bem como o desenvolvimento económico.

Propostas apresentadas ao governo

Batalha pela gestão preventiva da floresta Em carta dirigida ao primeiro-ministro e ministros com a tutela da Agricultura e Ambiente, o presidente da Câmara Municipal da Batalha, Paulo Batista Santos, sugere ao governo propostas concretas sobre o Programa Nacional de Fogo Controlado, criado em Maio deste ano com o objectivo da mitigação dos incêndios, no âmbito da protecção dos recursos florestais e em resultado das dificuldades que identificamos na gestão preventiva da floresta. O autarca recorda que “a tragédia dos incêndios florestais este ano foi transversal à generalidade do território nacional, flagelo a que não escapou o concelho da Batalha, com o registo de dois fogos florestais ocorridos nos dias 15 e 16 de Outubro, embora sem a dimensão ou graves consequência que afectaram outros territórios, em larga medida em resultado da medidas preventivas de gestão dos combustíveis realizadas no âmbito do projecto-piloto ‘Prevenir Já’, desenvolvido em parceria com o Grupo de Intervenção, Protecção e Socorro (GIPS) da GNR”. Neste sentido, defende que “as circunstâncias de excepção registadas este ano ao nível dos incêndios interpelam a todos na procura de medidas e acções que possam minimizar riscos futuros, em linha com as medidas já apresentadas no âmbito da Reforma da Floresta e contributos para a actualização do Plano Nacional de Defesa da Floresta Contra Incêndios”. O documento identifica, ainda, como objectivo prioritário “a realização das redes de gestão de combustíveis e a sua manutenção com recurso ao empenhamento do GIPS e da Força Especial de Bombeiros”, o que “reduz significativamente o custo da sua execução, favorecendo o uso eficaz dos recursos e potenciando o aumento da área executada por cada dia de operação, melhorando assim a utilização dos recursos públicos existentes”.

No Reguengo do Fetal e São Mamede

Incêndios chegaram à Batalha O “pior dia do ano”, nome atribuído ao domingo 15 de Outubro, também trouxe o flagelo dos incêndios ao concelho da Batalha, com duas ocorrências nas freguesias do Reguengo do Fetal e de São Mamede. Ambas foram comunicadas ao início da noite e rapidamente se estenderam, levando à activação do Plano Municipal de Emergência pelas 07h00 da madrugada de segunda-feira. A eficaz acção dos Bombeiros Voluntários da Batalha e mobilização das populações levou a que a situação ficasse controlada durante este dia, sendo o referido plano desactivado 24 horas depois. Em comunicado à imprensa, a Câmara Municipal informou que “não se registaram quaisquer vítimas humanas nem danos materiais assinaláveis, para além das zonas florestais consumidas”. O município assegurou o apoio logístico e refeições aos bombeiros, tendo sido também relevante a ajuda de pessoas voluntárias para este serviço, como foi o caso dos escuteiros e outros jovens do concelho. Agradecendo a “extraordinária acção dos Bombeiros” e o apoio da “população e empresas” locais, a autarquia deixou “uma forte palavra de solidariedade aos concelhos vizinhos mais gravemente afectados e às populações que viveram nestas últimas horas situações de enorme angustia e perda”. O “pior dia” Recorde-se que a porta-voz da protecção civil descreveu este dia como “o pior do ano em matéria de incêndios florestais”, com mais de 500 ocorrências, sobretudo no Norte e Centro do País. Cerca de 50.000 hectares terão sido consumidos pelas chamas, bem como dezenas de

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Município e privados em acção

Jovens voluntários no apoio aos bombeiros da Batalha

casas, edifícios industriais, áreas agrícolas e criações de animais. O número mais grave, no entanto, foi o das 45 vítimas mortais oficialmente confirmadas, elevando para mais de uma centena o já pesado número das 64 falecidas a 17 de Junho, no concelho do Pedrógão Grande. Entre os motivos, estarão os ventos fortes causados pelo furacão Ophelia, as temperaturas invulgares acima dos 30 graus e a situação de seca mais grave desde há 87 anos, que muitos especialistas atribuem ao aquecimento global. E, claro, a “mão criminosa” que é por demais evidente na maioria dos casos. Mas também parece evidente a falha humana na prevenção e no combate,

Corpo encontrado Segundo informação da autarquia, durante os trabalhos de rescaldo, no dia 16 de Outubro, na freguesia de São Mamede, foi encontrado o “cadáver de um cidadão idoso e recentemente regressado à freguesia, já desaparecido há uma semana, cuja causa da morte, aparentemente acidental, não se relaciona com a ocorrência do incêndio”.

sendo inúmeras as acusações de incompetência, descoordenação e incapacidade de resposta adequada por parte das estruturas do Estado. Houve demissões e remodelações hierárquicas, mas haverá, com certeza, muito mais a fazer para que cenários destes não se repitam. Perdemos o Pinhal do Rei Embora sem perda de vidas humanas, o distrito de Leiria sofreu a perda de quase 80% do Pinhal do Rei, plantado no século XIII. De certo modo, morremos todos um pouco, os portugueses todos, que perderam um património económico, histórico e natural de valor incalculável, um pulmão essencial e uma parte da alma deste Portugal que ardeu. Várias mobilizações populares têm surgido, nas ruas e nas redes sociais, dispostas a fazer regressar o Pinhal de Leiria. Urgente é planificar que tipo de acções deverão seguir-se, conforme o parecer técnico de quem perceba do assunto e também a disposição do Estado, que é (era) o dono deste património. O governo já anunciou essa preocupação, que esperamos não venha a ficar no papel.


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. desporto .

Outubro de 2017

Futsal Júnior Feminino

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Desporto do CRG Apresentação das equipas Está a pleno vapor a época desportiva de 2017-2018. Nesta edição, apresentamos as equipas femininas de futsal do CRG. No próximo mês, apresentaremos a equipa masculina.

Teresa Jordão Treinadora

Carlos Folgado Delegado

Ana Henriques 16 anos - Pivô

Beatriz Gomes 14 anos - Ala

Beatriz Lindo 16 anos - Pivô

Beatriz Soares 17 anos - Fixo

Beatriz Vilic 14 anos - Ala

Bruna Folgado 17 anos - Ala/Pivô

Carina Vieira 16 anos - Ala/Pivô

Filipa Louro 18 anos - Ala/Pivô

Inês Pereira 18 anos - Universal

Joana Dinis 14 anos - Guarda-Redes

Joana Rodrigues 16 anos - Ala/Pivô

Lea Vaz 15 anos - Ala

Raquel Gonçalves 15 anos - Guarda-Redes

Sara Casalinho 17 anos - Universal

Futsal Sénior Feminino

Teresa Jordão Treinadora

Rui Almeida Treinador Adjunto

Susana Vila Nova Treinadora de G.Redes

Tásia Ferreira Fisioterapeuta

Nuno Monteiro Delegado

Ana Lopes 30 anos - Ala/Pivô

Ana Oliveira 22 anos - Guarda-Redes

Beatriz Soares 17 anos - Universal

Carolina Ribeiro 22 anos - Ala

Carolina Silva 26 anos - Fixo/Ala

Diana Monteiro 19 anos - Guarda-Redes

Ema Toscano 26 anos - Fixo

Fabiana Silva 19 anos - Universal

Inês Pereira 18 anos - Universal

Irina Araújo 40 anos - Fixo

Joana Matias 25 anos - Ala

Liliana Salema 33 anos - Universal

Margarida Marques 30 anos - Ala

Raquel Amarante 26 anos - Ala/Pivô

Rita Ferraz 20 anos - Universal

Sarina Santos 22 anos - Ala


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Jornal da Golpilheira

. temas .

Outubro de 2017

. impressões . Por Luísa M. Monteiro

Acho deliciosa a conversa entre as pessoas de muita idade. Tão fresca, tão pueril. Quando logo pela manhã [elas] se encontram no café, ou ao fim da tarde, é um regalo para mim, quando posso, abrir melhor os olhos para ver, melhor os ouvidos para ouvir, – e aprender. Que lições eu retenho. Quanta jovialidade.

. Curiosidades do passado . #6

Economia Comportamental: a psicologia na economia - Nobel da Economia 2017 – Professor da Universidade de Chicago, foi distinguido com o Nobel da Economia 2017 por entender a psicologia da economia. Richard Thaler dedicou a sua carreira a mostrar a razão por que as teorias económicas falham tantas vezes: ignoram que na base de tudo estão seres humanos, imprevisíveis, por vezes irracionais e ocasionalmente simplesmente errados nas decisões que tomam. O que distingue a economia comportamental do conceito tradicional de economia ou da chamada economia neoclássica é o conceito de racionalidade. Para a economia neoclássica, o agente económico é racional, ele consegue coordenar, ter escalas de preferências, fazer análises de custo-benefício de forma desinteressada e, através dessa análise, agir em benefício próprio. Mas, na verdade, agimos muitas vezes de um modo irracional. Nesse sentido, a economia comportamental mostra que somos racionais e irracionais, mas sobretudo agentes reais. Temos razões diferentes para agir e, por isso, torna-se muito mais difícil criar modelos económicos. O Nobel da Economia de 2017 defende que não é caso para deitar fora toda a pesquisa económica convencional, mas esta deve servir de base para a criação de “modelos mais realistas”, em que se deixa de “arranjar desculpas” para os “embaraçosos desvios empíricos” que teimam, por vezes, em colocar em causa teorias que se querem inatacáveis. Muitos economistas, ainda, consideram que a economia comportamental é pouco mais do que o estudo de fenómenos avulsos que não têm qualquer relevância para os grandes resultados económicos e sociais, sejam os modelos políticos num dado país, ou modelos financeiros, ou ainda o sucesso ou insucesso de um qualquer produto ou empresa. As pequenas decisões, muitas vezes irracionais, não importam; pelo menos, é nisso que os teóricos convencionais acreditam, para não verem questionada a validade das suas teorias. Os analistas do comportamento, para além dos efeitos das decisões de mercado, estão também interessados na escolha pública, que descreve outros tipos de decisões económicas que podem ter enviesamentos resultantes do interesse pessoal, abrindo dois campos de estudo: as Finanças Comportamentais e a Política Comportamental. Thaler defende ainda a ideia de que a pior forma de induzir um comportamento, individual ou colectivo, é criar uma lei ou uma regra. Mas os seres humanos podem ser conduzidos a agir de uma determinada forma, quase inconscientemente, bastando para isso um pequeno “empurrãozinho”. “Nudge” é o título do livro mais marcante que Thaler escreveu. Richard Thaler vai receber mais de um milhão de dólares pelo prémio e, respondendo à pergunta de como iria gastá-lo, disse: “Vou gastá-lo da forma mais irracional que puder”.

Coluna da responsabilidade do Núcleo da Batalha da Liga dos Combatentes

Combatentes, ex-combatentes, antigos combatentes, ou veteranos?

.economia. Cristina Agostinho Mestre em Gestão Empresarial

. combatentes .

Joaquim Santos Jornalista e investigador

Junta de bois cai junto à fonte da Golpilheira A junta de bois de Manuel Grosso, do Casal de Mil Homens, caiu numa cavidade junto da fonte da Golpilheira, havendo a necessidade de árduo trabalho de muita gente da terra, que acudiu aos gritos de socorro para resolver o problema. A notícia foi publicada no jornal “Portugal”, de 27 de Agosto de 1939. O jornal refere a freguesia da Golpilheira, mas seria desconhecimento ou uma forma de identificar a gentes (fregueses) desta localidade batalhense, porque a freguesia civil só viria a ser criada em 1984. “No dia 21 do corrente, cêrca das 11 horas e meia, quando Manuel Grôsso, do Casal Mil Homens, da fréguezia da Golpilheira, do vizinho concelho da Batalha, passava com uma junta de bois por um caminho existente junto à fonte pública da Golpilheira, e onde existe uma mãi de água, a tampa, que há pouco tempo havia sido levantada para limpeza da nascente, deu de si, por não ter sido convenientemente ajustada, o que deu lugar a um dos animais ter caído lá dentro da mãi de água, donde, só saiu à custa de grandes esforços de muita gente que acudiu aos gritos de socorro, e após duas horas de trabalho. Chama-se, pois, a atenção da Junta de Fréguezia da Golpilheira para êste assunto, não tenhamos a lamentar qualquer desgraça no local.”

Autor desconhecido, (1939, 27 de Agosto, n.º 153), Portugal, p. 4.

Grave desastre com fabricante de cabedais do Casal da Faniqueira Um grave desastre com um “muar” feriu com gravidade um Sr. José de Sousa, tendo de seguir para o Hospital Manuel de Aguiar, para necessária assistência médica. A notícia foi publicada no jornal “Leiria ilustrada” de 10 de Abril de 1915, um ano em que se vivia em Portugal uma profunda crise da República e a situação da Guerra Mundial que provocava a incerteza e o medo. “Grave desastre – Quando na quinta-feira passava o sr. José de Sousa, fabricante de cabedais no Casal da Faniqueira, freguesia da Batalha, regressava a sua casa, a cavalo num muar, ao chegar perto do chalet do sr. Roberto Charters, o animal espantando-se em virtude de um automovel que passava na estrada, levou o sr. Sousa de encontro a uma arvore com tão grande violencia que ficou com a cabeça e rosto gravemente feridos, pelo que teve de recolher ao hospital D. Manuel de Aguiar, onde ficou em tratamento.”

Autor desconhecido (1915, 10 de Abril, nº 484), Grave desastre, Leiria Illustrada, p. 3

Como os acontecimentos nas últimas décadas, bem como no século passado, nos têm lembrado, uma característica significativa das relações civil-militares é a maneira como os estados reconhecem os sacrifícios que os homens e mulheres das forças armadas deram ao seu país, seja ou não em serviço activo, e providenciam o necessário apoio para os mesmos e para as suas famílias. As contribuições destes cidadãos reflectem o seu especial “contracto de responsabilidade ilimitada” com o estado: a obrigação de que, no decorrer das operações, eles têm que arriscar as suas vidas, mesmo, impensável, durante o treino militar, para estarem preparados para o que mais ninguém conseguirá executar. Ao considerar o que, e como, os diferentes estados fornecem aos seus servidores, juntamente com as formas como os próprios, e a sociedade em geral, percebem a adequação e a legitimidade das acções governamentais, deixa-nos uma questão fundamental e subjacente: o que são esses homens e mulheres que serviram, entregando, se necessário, a própria vida? A importância da questão é ilustrada pelo facto de que a mesma, aparentemente simples, e de quantos existirão, é muito menos de determinar quais as suas necessidades e como elas podem ser satisfeitas. Além disso, as definições deveriam não só moldar a escala do que é considerado como população afectada, mas também enquadrar o aspecto jurídico-legal, dentro do qual as suas necessidades, direitos e preocupações evoluem e de como são tratados. Como os diferentes governos e público em geral os “definem” de diversas maneiras, as suas próprias definições constituem o contexto em que são desenvolvidas estratégias para responder às necessidades desses homens e mulheres. Ao fazêlo, os governos são conscientes de que, não importando, no entanto, o modo de como são definidos, as suas experiências e necessidades dependem do local em que vivem, bem como da sua idade, sexo, estado civil e etnia; o ramo das forças armadas em que serviram; as circunstâncias em como foram contratados ou dispensados; e uma série de outros aspectos sociais da sua vida pós-militar, tal como o desemprego, habitação e saúde física e mental. As definições, nos últimos anos, influenciaram a forma como os governos interagiram com os grupos de interesse para desenvolver uma estratégia de alocação de recursos, escassos, para essa parte da população. Esta estratégia teve que abordar uma série de questões, como a limitação da exclusão social experimentada por alguns, definida não apenas em termos de posição no mercado de trabalho, mas também por participação social mais ampla, inclusive sendo valorizada e lembrada pela sociedade civil. Não importa como os definamos, mas sim aquilo pelo que passaram, valorizá-los e fornecer políticas reais para a sua saúde e bem-estar psicossocial a incluir em legislação futura. O que são, então, estes homens e mulheres? Veterano Adjectivo 1. Que é antigo no serviço militar. Substantivo masculino 4. Soldado que tem muitos anos de serviço. 5. Militar reformado.

Combatente Ex-combatente Adjectivo de dois géneros 1. Que ou quem combate ou está preparado para combater. Substantivo de dois géneros Substantivo de dois géneros Pessoa que já foi combatente 2. Soldado ou guerreiro. de guerra, especialmente em relação à guerra nas ex-colónias portuguesas em África e na Ásia.

As definições encontradas nada têm a ver com o sentido que lhes são dadas e a sua utilização varia, dependendo se se trata de associações ou se, pelo contrário, do governo em si. Em todos os casos, uma consideração importante é a extensão em que essas definições são mais ou menos restritivas, em termos de critérios como a natureza, localização e duração do tempo em que serviram a pátria como militares. Como se pode verificar na tabela, temos uma definição que não adjectiva mulheres e outra não contempla as missões modernas, todas generalistas, uma mais inclusiva, por se basear no recebimento do salário militar de um dia, outra mais exclusiva, exigindo que o pessoal tenha passado por algum tipo de risco, activamente. Na língua portuguesa não se define antigo combatente! Dependendo da definição empregada, os governos, consoante alinham à esquerda ou à direita, gerarão diferentes números, bem como políticas destinadas a resolver as suas necessidades, mas sem nunca se terem preocupado em defini-los num todo. Estes homens e mulheres são geralmente chamados pelas Leis em vigor de Antigos Combatentes, pelos Decretos-Lei de Veteranos, e com a panóplia de documentos legislativos e com a facilidade com que se produzem em Portugal, são chamados de tudo, mas quando se trata de requererem os seus benefícios e direitos não se encaixam em nada.


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. temas .

Outubro de 2017

.saúde. Ana Maria Henriques Médica Interna

A idade da reforma Apesar de existir uma idade mínima para ser atingida, a reforma é um passo do percurso profissional muito variável na idade e muito diferente nas consequências na vida de cada um. Enquanto alguns pedem a reforma antecipada, outros são praticamente obrigados a deixar de trabalhar. Assim, a vida depois da reforma é muito diferente de caso para caso. Independentemente das causas ou da idade, os reformados deixam um ritmo de trabalho com horários rígidos e o tempo livre aumenta para quase todos. Apesar de ser um momento esperado por muitos, alguns problemas podem advir da reforma e o reajuste necessário para esta etapa pode ser difícil e demorado. Ao chegar à idade da reforma, a vigilância no centro de saúde não se modifica muito. Uma visita anual será suficiente, além de eventuais consultas por acontecimentos agudos. Se tiver diagnosticada alguma doença que necessite de maior vigilância, aí deverão ser respeitadas as indicações do seu médico de família. Após os 65 anos, a toma da vacina da gripe é recomendada a toda a população, sendo fornecida gratuitamente nos Centros de Saúde. Este mês de Outubro é a altura indicada para este tipo de protecção. Com os dias menos ocupados, a manutenção de actividades físicas e intelectuais é fundamental para manter as capacidades e para garantir dias produtivos e felizes. As capacidades intelectuais podem ser estimuladas de diferentes maneiras. Aquele passatempo que sempre despertou interesse pode agora ser aprendido, aprofundado e poderão surgir resultados muito interessantes. A costura, a pintura, as remodelações em casa, a leitura, a escrita, a música, são tudo actividades que estimulam as nossas capacidades intelectuais. Além do mais, aprender algo novo faz com que o nosso cérebro crie novas ligações entre os neurónios existentes, ou mesmo crie novos neurónios, sendo assim uma mais valia na prevenção de doenças como as demências. As capacidades físicas são essenciais para que o nosso corpo mantenha um bom funcionamento, tenha robustez

para resolver algumas pequenas doenças e também para que todos os órgãos estejam a funcionar bem. A actividade física deve ser uma parte integrante do dia a dia e devem ser escolhidas actividades de que se goste, que produzam prazer e que resultem em algum cansaço físico. Caminhadas com o parceiro, filhos ou mesmo netos na natureza parecem ser umas das melhores actividades que podem ser aconselhadas (por diferentes motivos), mas aulas de hidroginástica, caminhadas pela cidade (nem que seja a passear o animal de estimação), ou mesmo a dança são igualmente adequadas para manter as capacidades físicas. Por que não juntar o melhor de dois mundos e aprender a dançar ou a nadar, é um estímulo físico e intelectual, além de um desafio muito interessante. Um dos principais factores de risco para todas as doenças e para um encurtamento do tempo de vida é o isolamento social. Este isolamento deve ser combatido por todas as entidades públicas, mas principalmente por cada um de nós. Após a reforma, pode ser difícil encontrar um objectivo para sair da cama todos os dias, mas existem alguns truques que podem contrariar este isolamento. Integrar uma associação da terra, participar em viagens organizadas, ajudar os filhos na gestão do dia-a-dia com os netos, ter amigos e vizinhos com possibilidade de encontros frequentes, participar em projectos de voluntariado para a comunidade… Muitas são as possibilidades, mas o importante é lutar contra a solidão e o isolamento como se de um cancro se tratasse. A reforma traz uma imensidão de possibilidades, devido ao tempo disponível, mas pode também trazer muitos problemas para quem cair no ciclo do isolamento e da inactividade. Algumas culturas desconhecem o conceito de reforma e a actividade profissional de uma pessoa vai reduzindo com o aumento da idade, mas pode ser sempre mantida. Apesar de a nossa actual organização dificultar esta possibilidade, a manutenção de algum nível de actividade e produtividade é importante para que esta nova etapa de vida seja vivida em todo o seu esplendor.

. conceitos . Pedro Afonso Médico Psiquiatra

A ideologia de género A agenda política do Bloco é promover a ambiguidade da identidade sexual e considerar normal aquilo que, na maioria dos casos, é patológico, pelo que são muitos os perigos desta aberração legislativa. Já há muitos anos que tem vindo a ser implementada em Portugal (e também noutros países) uma ideologia que se designa por “ideologia do género”. Esta teoria assenta na ideia radical de que os sexos masculinos e femininos não passam de uma construção mental, cabendo à pessoa escolher a sua própria identidade de género (já existem identificadas mais de 30!). Trata-se de um movimento cultural com impacto na família, na política, na educação, na comunicação social e que reclama a utilização de uma nova linguagem. A Assembleia da República discute um projecto-lei do Bloco de Esquerda que permite a mudança de sexo aos 16 anos e, no caso de os pais se oporem a esta ideia, possibilita que os menores possam intentar judicialmente contra estes. A agenda política do BE é a seguinte: promover a ambiguidade da identidade sexual e considerar normal aquilo que, na maioria dos casos, é patológico. Convém alertar as pessoas para os perigos desta aberração legislativa, pois os deputados não sabem de medicina, nem tão-pouco de psiquiatria. Os casos de perturbação de identidade sexual (disforia de género) são complexos e levam por vezes os jovens ao suicídio, pelo que este assunto deve ser tratado com uma enorme prudência. Considerar que estes casos se resolvem com um pacote legislativo, é uma visão simplista, redutora e perigosa deste problema. A estratégia por detrás desta mutação social, que agora se pretende implementar pela via legislativa, é fazer crer que a ideologia de género é cientificamente correcta. As teses desta ideologia são apresentadas como um dado científico consensual e indiscutível, mas isto é absolutamente falso. A natureza

tem regras, cabe à ciência compreendê-las e descodificá-las. Portanto, compete à ciência elaborar as teorias que ajudem a desvendar a realidade e não o contrário, como acontece na ideologia do género: elaborou-se uma teoria e para a validar procurase alterar a realidade. As consequências deste conflito estão à vista. Nunca como hoje se baralhou e confundiu tanto a mente de crianças e adolescentes. E isto não tem nada a ver com liberdade, mas com uma doutrinação promovida por alguns partidos que se apoderaram ideologicamente do Estado e que desejam proceder à reeducação das massas. Neste contexto, esta proposta legislativa não poderia ser mais tirânica: os pais são expulsos do processo educativo, os psiquiatras e psicólogos são totalmente desvalorizados, sendo-lhes retiradas competências, e os menores passam a ser “propriedade” do Estado que, no plano educativo e legislativo, lhes impõe um novo sistema de valores baseado na ideologia do género. É espantoso assistir-se a uma indolência perante uma ideologia que se entranhou na sociedade como se fosse um dogma de fé. Mas esta ideologia não exprime a verdade da pessoa humana. Trata-se afinal de uma aventura ideológica, inspirada pelo desejo do Homem controlar a natureza; neste caso, o Homem decidiu declarar guerra à natureza.

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Na identidade sexual não é sensato defender a supremacia absoluta da dimensão biológica sobre a dimensão psicológica/sociocultural. O ideal é que haja uma harmonia entre ambas, não sendo ético provocar desordens psicopatológicas artificiais, através da difusão de uma ideologia radical destinada a criar um “homem novo”. Considero uma irresponsabilidade que Estado fomente, seja de que forma for, a ambiguidade da identidade sexual dos adolescentes, deixando-os ficar entregues a si próprios, através de um projecto-lei leviano e irresponsável. Como psiquiatra oponho-me a esta iniciativa legislativa do Bloco de Esquerda, pois ela não respeita a ciência médica. Não podemos permitir que os adolescentes sejam objecto de experiências de engenharia social. É necessário criar condições para que as crianças e os adolescentes possam crescer livres e mentalmente saudáveis, respeitando o direito que os pais têm de dar a formação moral que considerarem melhor para os seus filhos. Os casos de disforia do género devem ser referenciados para a psiquiatria, de modo a serem acompanhados pelos vários profissionais de saúde competentes, pois as doenças não se tratam por decreto-lei. Além disso, a história ensina-nos que sempre que a medicina se subjugou à ideologia, os resultados foram desastrosos para a humanidade. pub

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Olá a todos!

Cá estamos para mais um ano de muita brincadeira e belas obras de arte! Temos colegas novos que também vão mostrar as suas habilidades!... Estejam atentos!

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Jornal da Golpilheira

. sugestões de leitura .

Outubro de 2017 Três Amigos e Um Desejo

Paulus Editora . Espiritualidade .

Refugiados – 50 vidas sem pátria e com história

Senhor Bispo, o Pároco Fugiu

José Jorge Letria Guerra e Paz Editores

Benedita de Albuquerque Ilust.: João Bacelar Oficina do Livro

Jean Mercier

Hoje, uma em cada 113 pessoas na Terra está deslocada, refugiada ou à espera de asilo. É a maior crise migratória forçada desde a Segunda Guerra Mundial: 65,6 milhões de seres humanos precisam de ajuda e protecção. E eles podem ajudar-nos mais do que parece. Afinal, Albert Einstein, Sigmund Freud, Victor Hugo, Karl Popper eram refugiados. Conheça a história de superação de 50 refugiados que fizeram do nosso mundo, um mundo melhor. O mundo ajudou-os, eles devolveram em dobro a ajuda que receberam.

Há muito tempo atrás, quando os animais ainda falavam e o mundo parecia mágico, três grandes felinos encontraram-se na savana. O Tigre, Smart, a Chita Speed e o Leão Strong, eram três felinos semelhantes com um desejo comum: gostavam de ser diferentes! Uma estrela cadente concedeu-lhes o desejo, mas ao mudarem de aparência, perderam as suas características e ficaram num grande dilema... Conseguirá o Tigre recuperar a sua inteligência, a Chita a sua velocidade e o Leão a sua força? Só a Árvore dos desejos os poderá ajudar! Sozinhos, conseguirão eles lá chegar?

Os Três Mosqueteiros

Eutanásia, Suicídio Ajudado, Barrigas de Aluguer

«Não posso mais. Prefiro desaparecer.» É a nota deixada pelo padre Benjamim no dia do seu desaparecimento. Fugiu? E com quem? Há uma mulher envolvida? Negócios ilícitos? Suicidou-se? Porquê? «O mistério adensa-se.» Este é um romance que poderia ser um momento na vida de muitos padres.

O que diz a Bíblia sobre o casal Bertrand Pinçon O casal está presente em quase todas as páginas das Escrituras, desde as primeiras páginas da Bíblia, com Adão e Eva, Abraão e Sara, Isaac e Rebeca... São várias as histórias singulares de casais que ilustram a grande história entre Deus e o seu povo. A relação conjugal entre um homem e uma mulher é a figura humana mais apta para nos falar da aliança entre Deus e um povo escolhido ao serviço de toda a Humanidade. Inversamente, a relação amorosa, vivida em coerência com a aliança divina, é portadora de uma origem que transcende o casal. O objectivo do autor é mostrar de que forma os textos bíblicos, que descrevem os contornos do projecto de Deus para nós, falam da nossa vida, especialmente desta relação que une um homem e uma mulher para toda a vida. Por muito maravilhoso que seja, este compromisso de confiança não existe sem uma história e sem provações.

O que diz a Bíblia sobre a velhice Loïc Gicquel des Touches Hoje em dia, nas sociedades ocidentais, a velhice é muitas vezes uma época da vida mal-amada, que até inspira medo. Porém, na Bíblia, uma idade avançada é sinal de bênção. «O ancião floresce ainda a partir da sua seiva e da sua verdura», diz um salmo. A Bíblia não nega a fraqueza física, nem a doença ou a tristeza, e nem mesmo a angústia que algumas pessoas vivem depois da idade adulta. Mas como demonstra o autor através de alguns exemplos, como os de Abraão e de Sara, escolhidos por Deus numa idade bastante avançada, as pessoas idosas são também chamadas a uma profunda fecundidade espiritual.

Para que nada se perca

- Novos pensamentos sobre o Concílio Vaticano II Raniero Cantalamessa O objectivo deste livro, segundo o autor, é ser uma pequena “cesta” onde possa levar algumas migalhas daquele banquete àqueles que, naquele tempo, ainda não tinham nascido ou eram demasiado pequenos para tomarem parte activa no Concílio. O autor, pregador oficial da Casa Pontifícia, procurou desenvolver uma reflexão sobre os principais documentos do Concílio que são as quatro «constituições»: sobre a Igreja (Lumen gentium), sobre a Liturgia (Sacrosanctum Concilium), sobre a Palavra de Deus (Dei Verbum) e sobre a Igreja no mundo (Gaudium et spes) e, ainda, o «decreto» sobre o Ecumenismo (Unitatis redintegratio).

Guia de leitura, estudo e reflexão da Exortação Verbum Domini do Papa Bento XVI Ricardo Figueiredo «Ao longo do nosso caminho sinodal reuniram-se centenas de grupos com milhares de participantes, reflectindo os cinco capítulos da exortação apostólica Evangelii gaudium, do Papa Francisco. Sugeriu-se também que se constituíssem grupos para reflectir e aplicar o decidido. Foi especialmente para tal que surgiu a presente publicação. Partindo da exortação apostólica pós-sinodal Verbum Domini, do Papa Bento XVI, “sobre a Palavra de Deus na vida e na missão da Igreja”, o Padre Ricardo Figueiredo oferece-nos um Guia de leitura, estudo e reflexão para os nossos grupos – que bem podemos continuar a chamar “sinodais” – nesta fase de recepção da CSL.» D. Manuel Clemente, Patriarca de Lisboa

Alexandre Dumas Adaptação de Elizabete Agostinho Guerra e Paz Editores Athos, Porthos e Aramis são os três valentes mosqueteiros ao serviço do rei francês Luís XIII, heróis deste fantástico livro, recheado de aventuras, espadas e intrigas. Mas a personagem principal é D’Artagnan, um jovem com muitos sonhos – tal como tu – que partiu para Paris porque queria ser… mosqueteiro, claro! No século XVII, pertencer à companhia do senhor de Tréville, capitão dos mosqueteiros d’el-rei, era uma honra, só ao alcance dos mais bravos e corajosos. E quem não quer defender também a rainha, Ana de Áustria, infanta de Espanha e Portugal? Dizem que ela se apaixonou pelo duque de Buckingham. Se o rei descobre, haverá guerra pela certa! Há também um enigmático homem com uma cicatriz na testa. Estará ao serviço de quem? E parece que o cardeal de Richelieu anda a tramar alguma… Prepara a tua espada e junta-te a estes destemidos amigos na luta pelo bem, escapa aos inimigos e defende as donzelas em apuros. TODOS POR UM E UM POR TODOS!

Sou dos anos 80 – Não tenho medo de nada Joana Emídio Marques Guerra e Paz Editores Se viveste nos anos 80, comeste bolachas Maria molhadas no leite, usaste roupa que picava e pijamas de turco, se colavas pastilhas elásticas debaixo da mesa e sobreviveste como um herói, este livro é para ti. Aposto que ainda hoje dizes: «Eu? Eu não tenho medo de nada.» E se não tens medo de nada, então viaja no tempo até à década em que vivíamos eufóricos entre os bonecos da Playmobil e a Tucha, o jogo do elástico e o macaquinho do chinês, em que as mães tinham o poder da palavra e do chinelo, em que roíamos as tampas das canetas Bic, íamos visitar a família à aldeia nas férias grandes, tínhamos um mealheiro com moedas de 50 centavos e lutávamos meses a fio para ganhar um presente. Aqui não encontras uma enciclopédia de cromos, mas uma viagem pelas experiências, sonhos, transgressões que moravam em cada objecto, em cada série de desenhos animados, em cada jogo e que fizeram de nós não coleccionadores de coisas, mas detentores de uma sabedoria que é urgente recordar e partilhar.

Slow. As Coisas Boas Levam Tempo. Desacelerar Para Viver Melhor Raquel Tavares Oficina do Livro Há quanto tempo sente que não tem tempo? O tempo e a forma como o vivemos é uma questão abordada por diferentes pensadores desde há muito na história da Humanidade, mas revela-se hoje como uma das questões mais actuais, ao ponto de gerar tendências culturais que contrariam a ditadura da rapidez, da quantidade e da superficialidade. Uma dessas tendências é o Movimento Slow, um movimento de equilíbrio, onde a valorização da serenidade, do saborear de cada momento, da contemplação, das boas conversas, da bondade consigo próprio, com os outros e com o planeta, possa ser uma das formas privilegiadas de enriquecer a vida. O Slow Food esteve na raiz do Movimento Slow e nasceu da necessidade de defesa das tradições gastronómicas, em Itália no final da década de 1980. Ao longo dos anos o conceito slow desenvolveu-se, abrangendo várias áreas da sociedade. Hoje são comuns os termos Slow Food, Slow Work, Slow Travel, Slow School ou Slow Aging, entre outros. O que une estes conceitos é o mesmo princípio: uma cultura de vida que defende que viver em modo mais lento pode ser um instrumento de desenvolvimento humano e do potencial de cada um.

Miguel Oliveira da Silva Caminho O título deste livro apresenta questões que a todos afectam, que não nos podem deixar indiferentes. As respostas que lhes damos – e as que lhes saibamos vir a dar – afectam a nossa vida, a nossa dignidade, os valores que praticamos e legamos aos nossos filhos. São questões que exigem um informado e sereno debate de cidadãos, timbre de uma genuína democracia participativa. Mas não basta questionar-se e questionar: há que transformar estas realidades. Perante o alargamento de direitos individuais nos extremos da vida humana, somos responsáveis pelo modo como o Estado assegura ou não a protecção dos mais vulneráveis: os jovens produto de tecnologias genéticas e reprodutivas, e as pessoas humanas em sofrimento intolerável que reclamam querer morrer. Como ser equitativo no acesso a estas tecnologias, e qual é aqui a relação entre o Serviço Nacional de Saúde e o sector privado? Quando, e como, têm os pais a obrigação de assegurar que os seus filhos possam conhecer a verdade sobre a sua história biológica: quem lhes deu o esperma ou o óvulo, qual a mulher que os gerou e pariu, quantos meios-irmãos poderá ter? Como deve o Estado responder ao pedido de eutanásia e suicídio ajudado? Na crescente tensão entre direitos fundamentais nestas áreas, aonde os novos e velhos deveres e o seu instável ponto de equilíbrio, numa sociedade tolerante e plural?

Break Heaven

– Um livro para executivos que querem ascender ao seu próximo nível Aida Chamiça RH Editora «Uma leitura estimulante e desafiadora, em que as situações práticas transportam o leitor para uma verdadeira sessão de coaching executivo, como se estivesse ali sentado, a assistir em silêncio. Os contos marcam um ritmo de prazer e inspiração, os exercícios um convite a uma transformação. A sabedoria transversal a todo o livro tem sólidas referências académicas, ainda que partilhadas de uma forma simples e despretensiosa que advém da curiosidade inata que tem levado a Aida a nunca parar de aprender e da sua longa experiência em coaching de executivos. Um livro único, com a assinatura inconfundível da Aida Chamiça: discreto, profissional, suave, impactante e extraordinariamente transformador.»

Os Três Pastorinhos Rita Carvalho Livro com realidade aumentada AAA Editores Depois de “Papa Francisco”, que aqui apresentámos em Julho, eis que surge mais uma obra da colecção que Rita Carvalho está a editar com inclusão de realidade aumentada. Este “Os Três Pastorinhos” é, na verdade, o primeiro, pois conta a história que dá origem a tudo o que se passa em Fátima e que motivou a vinda dos Papas. Disponíveis nos principais estabelecimentos comerciais de Fátima e livrarias católicas do País, são mais do que livros, já que incluem a referida tecnologia permite, além da leitura, o acesso a outros conteúdos, como vídeos, apresentações e textos, por meio de uma aplicação, gratuita, para smartphones e tablets. “São livros biográficos, escritos ao estilo jornalístico, têm uma leitura fácil de fazer e ilustrações muito cuidadas, em aguarela, da autoria de Ricardo Drumond”, sintetiza a autora, que destaca ainda o facto de ambas as publicações incluírem referência à peregrinação do Papa Francisco a Fátima em Maio último, no primeiro livro, e à canonização de Francisco e Jacinta Marto, no segundo.


Jornal da Golpilheira

. entrevista . história .

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Outubro de 2017

.história. Miguel Portela Investigador

O Capitão Eugénio dos Santos de Carvalho: um ilustre filho de Aljubarrota Contributo para o estudo genealógico da família Costa Negreiros Breves notas de contextualização São já muitos os dados genealógicos, de alguns mestres envolvidos nas mais diversas atividades em Portugal nos séculos XVII e XVIII, que temos vindo a publicar, muito em particular no que respeita a ladrilhadores, azulejadores, pintores, carpinteiros, vidraceiros, canteiros, mestres de obras, engenheiros e arquitetos (vejam-se, entre outros, os recentes estudos por nós publicados PORTELA, Miguel, A Azulejaria em Portugal nos séculos XVII e XVIII: dados genealógicos dos mestres Manuel dos Santos e Miguel de Azevedo, O Figueiroense, Edição compartilhada com O Ribeira de Pera, Diretor: Fernando C. Bernardo, II Série, N.º 36, 16 de julho de 2017, p. 9; Ibidem, À (re)descoberta do mestre azulejador e ladrilhador António de Abreu, O Figueiroense, Edição compartilhada com O Ribeira de Pera, Diretor: Fernando C. Bernardo, II Série, N.º 37, 16 de agosto de 2017, p. 9; Ibidem, A Azulejaria em Portugal nos séculos XVII e XVIII: O mestre ladrilhador Pedro de Almeida, Jornal da Golpilheira, Diretor: Luís Miguel Ferraz, Ano XXI, Edição 242, agosto - 2017, p. 21; Ibidem, O Capitão Rodrigo Franco: contributo genealógico inédito, O Figueiroense, Edição compartilhada com O Ribeira de Pera, Diretor: Fernando C. Bernardo, II Série, N.º 38, 16 de setembro de 2017, p. 9; Ibidem, O Capitão Rodrigo Franco: um notável homem do Portugal Setecentista, Jornal da Golpilheira, Diretor: Luís Miguel Ferraz, Ano XXI, Edição 243, setembro - 2017, p. 21). Estes estudos, contribuem de forma relevante para o aprofundar do conhecimento desses mesmos mestres, assim como das suas relações familiares e profissionais, pelo que continuaremos a investigação, estudo e divulgação, especialmente daqueles que por várias razões estão intimamente ligados à antiga Estremadura Portuguesa. Nesse sentido, o estudo que aqui se publica, congrega os dados genealógicos do Capitão Eugénio dos Santos de Carvalho, que foi um dos mais importantes Engenheiros do Portugal setecentista. Elementos genealógicos do Capitão Eugénio dos Santos de Carvalho Eugénio dos Santos de Carvalho, filho de António dos Santos e Carvalho e de Francisca Maria, natural de Aljubarrota, foi batizado na Igreja de Nossa Senhora dos Prazeres de Aljubarrota. Seu pai, António dos Santos e Carvalho havia sido batizado na freguesia do lugar da Cerdeirinha, em Mortágua e sua mãe Francisca Maria havia sido batizada na freguesia de Nossa Senhora de Aljubarrota (doc. 7). Em 28 de outubro de 1747, na Igreja de Nossa Senhora das Mercês, em Lisboa, Eugénio dos Santos de Carvalho contraiu matrimónio com D. Francisca Teresa de Jesus, filha do Sargento-mor Engenheiro Manuel da Costa Negreiros e de Teresa Maria de Jesus, tendo assistido a esta celebração matrimonial o Conde de Atalaia e o Conde de Soure (doc. 2). D. Francisca Teresa de Jesus havia sido batizada na Igreja do Socorro, em Lisboa, em 25 de novembro de 1725, ao qual ato batismal assistiu como padrinho, D. José Miguel de Portugal, Conde de Vimioso (doc. 1). Do matrimónio de Eugénio dos Santos de Carvalho com D. Francisca Teresa de Jesus, e enquanto moradores na rua do Carvalho, nas Mercês, em Lisboa, nasceram os seguintes filhos: D. Maria, nascida em 28 de outubro de 1750, e batizada em 5 de novembro desse ano, na Igreja de Nossa Senhora das Mercês, tendo sido seu padrinho o Infante D. Pedro (doc. 3); José, nascido em 29 de março de 1752, e batizado em 23 de abril de 1752, na Igreja de Nossa Senhora das Mercês, tendo

sido seu padrinho D. Diogo de Noronha, Marquês de Marialva, Governador das Armas da Corte e Província da Estremadura, e “chegado a pessoa de Sua Magestade Fidilissima”, e sua madrinha D. Teresa José de Noronha e Menezes, Condessa de Soure (doc. 5); D. Maria, nascida em 23 de março de 1756, e batizada em 19 de abril desse ano, tendo sido seu padrinho D. José de Noronha, Conde de Vila Verde (doc. 6) e D. Teresa, nascida em 25 de outubro de 1759, e batizada em 15 de novembro desse ano, tendo sido seu padrinho “o Illustrissimo e Excelentissimo Conde de Oeiras, Sebastião Jozé de Carvalho e Mello do Concelho de Sua Magestade Fedelissima, e seu Secretario de Estado dos Negocios do Reyno” (doc. 7). Desde 23 de abril de 1752 que o Capitão Eugénio dos Santos de Carvalho é referido como sendo Cavaleiro professo na Ordem de Cristo (doc. 5). Reconhecemos a presença de alguns escravos ao serviço do Capitão Eugénio dos Santos de Carvalho, nomeadamente, Josefa da Conceição, natural de Angola, cuja filha Ana foi batizada em 6 de novembro de 1750, assistindo como padrinho desse batismo o Padre Silvestre da Costa Negreios, cunhado de Eugénio dos Santos (doc. 4). Eugénio dos Santos de Carvalho, “cavaleiro professo na Ordem de Christo, e Capitão Engenheiro”, veio a falecer em 25 de agosto de 1760, na rua da Rosa das Partilhas, nas Mercês, tendo sido sepultado no Convento de S. Francisco, sendo referido no assento do seu óbito que, nessa data, lhe “ficarão hum filho, e duas filhas menores” (doc. 8). Em 12 de agosto de 1762, e perante seu tio, Padre Silvestre da Costa Negreiros, Presbítero do hábito de São Pedro, D. Francisca Teresa de Jesus, viúva do Capitão Eugénio dos Santos de Carvalho, contraiu matrimónio com José Bento Ferreira de Faria, solteiro, natural e batizado na freguesia de S. Salvador em Joane (c. Vila Nova de Famalicão) filho de António Ferreira Veiga e de Maria Luís de Santo António (doc. 9). Constatamos que José Bento Ferreira de Faria veio a falecer em 27 de setembro de 1780 (doc. 10) tendo D. Francisca Teresa de Jesus falecido poucos anos depois, em 28 de junho de 1784, ficando lavrado no seu registo de óbito que “ficoulhe hum filho menor, e do primeiro matrimonio que foy com o Capitão Eugenio dos Santos de Carvalho, ficoulhe hum filho e huma filha mayores. Fez testamento, e não deixo por herdeiros a seus filhos, e na terça ao filho do segundo matrimonio” (doc. 11). Em síntese Os novos elementos que aqui apresentamos vêm contribuir para o conhecimento da vida do Capitão Eugénio dos Santos de Carvalho, assim como o da sua família. Porém, existe ainda um longo caminho a percorrer no campo da investigação histórica de modo a podermos compreender, estudar e divulgar o alcance da vida e obra deste notável homem do Portugal setecentista.

APÊNDICE DOCUMENTAL Documento 1 1725, novembro, 25, Lisboa [Socorro] – Registo de batismo de Francisca filha de Manuel da Costa Negreiros e de Teresa Maria. I.A.N./T.T. [A.D.L.], Livro de Batismos da Paróquia do Socorro [1722-1728], Livro B8, Caixa n.º 2, assento n.º 3, fl. 106. Em vinte e sinco de novembro de mil setecentos vinte, e sinco baptizei a Francisca filha de Manoel da Costa Negreiros, e de Thereza Maria moradores na rua de João de Oiteiro, e recebidos nesta freguezia. Foi padrinho Dom Jozeph Miguel de Portugal, Conde de Vimiozo de que fiz este asento que asignei. (a) O Cura João Ribeiro Cirne

Documento 2 1747, outubro, 28, Lisboa [Mercês] – Registo de casamento do Capitão Eugénio dos Santos de Carvalho com D. Francisca Teresa de Jesus. I.A.N./T.T. [A.D.L.], Livro de Casamentos da Paróquia das Mercês [1697-1761], Livro C2, Caixa n.º 20, assento n.º 1, fl. 98. Aos vinte e outo dias do mez de outubro do anno de mil e setecentos e quarenta e sete, em observancia de hum decreto de Eminentissimo e Reverendissimo Senhor Cardeal Patriarcha, pellas sinco horas da tarde no oratorio de Manoel da Costa Negreiros morador na rua do Carvalho desta freguezia de Nossa Senhora das Mercez estando eu prezente o Padre Joachim Ribeiro de Carvalho Parocho desta freguezia, e de minha licença perante o Reverendo Padre Silvestre da Costa Negreiros, e perante as testemunhas abayxo nomeadas, e asignadas com banhos desta cidade correntes, e em virtude de hum alvará de cazamento do Muito Reverendo Doutor Luis da Silva Pedrozo, Menistro da Curia Patriarchal, e Provizor dos Cazamentos em todo este Patriarchado, assim como manda a Santa Madre Igreja de Roma, Concilio Tridentino, e Constituiçõens deste Patriarchado, se cazarão por palavras de prezente Eugenio dos Santos e Carvalho, filho legitimo de Antonio dos Santos e Carvalho, e de Francisca Maria, natural da villa de Aljubarrota, Bispado de Leiria, e baptizado na Parochial Igreja de Nossa Senhora dos Prazeres da dita villa, com Francisca Thereza de Jezus filha legitima de Manoel da Costa Negreiros, e de Thereza Maria de Jezus baptizada na Parochial Igreja de Nossa Senhora do Socorro desta cidade e ambos moradores nesta freguezia de Nossa Senhora das Mercez. Testemunhas prezentes os Illustrissimos e Excelentissimos Condes de Atalaya, e de Soure, e outras muitas, era e dia ut supra. (a) O Cura Joachim Ribeiro de Carvalho (a) Conde da Atalaya (a) Conde de Soure Documento 3 1750, novembro, 5, Lisboa [Merçês] – Registo de batismo de D. Maria filha do Capitão Eugénio dos Santos de Carvalho e de D. Francisca Teresa de Jesus. I.A.N./T.T. [A.D.L.], Livro de Batismos da Paróquia das Mercês [1746-1762], Livro B3, Caixa n.º 3, assento n.º 2, fl. 82v. Aos sinco dias do mez de novembro do anno de mil, e setecentos e sincoenta, baptizou de minha licença o Reverendo Padre Silvestre da Costa Negreiros a Donna Maria que nasceo aos vinte e outo do mez de outubro do anno prezente filha do Cappitão Eugenio dos Santos de Carvalho, natural da villa de Aljubarrota, e baptizado na freguezia de Nossa Senhora dos Prezeres da dita villa do Bispado de Leiria, e de sua mulher Dona Francisca Thereza de Jezus, baptizada na freguezia de Nossa Senhora do Socorro desta cidade, e recebidos nesta Parochial Igreja de Nossa Senhora das Merces, e moradores na Rua do Carvalho desta freguezia. Padrinho o Serenissimo Senhor Infante Dom Pedro, tocou com Alvara do mesmo Senhor Luis Antonio de Araujo, Guarda Ropa do dito Senhor. (a) O Cura Joachim Ribeiro de Carvalho Documento 4 1750, novembro, 6, Lisboa [Merçês] – Registo de batismo de Ana filha de Josefa da Conceição, escrava do Capitão Eugénio dos Santos de Carvalho. I.A.N./T.T. [A.D.L.], Livro de Batismos da Paróquia das Mercês [1746-1762], Livro B3, Caixa n.º 3, assento n.º 1, fl. 83. Aos seis dias do mez de novembro do anno de mil e setecentos e sincoenta, baptizei á Anna que nasceo aos vinte e sete do mez de outubro do anno prezente, filho de Jozefa da Conceição, mulher preta, natural de Angola, escrava do Cappitão Eugenio dos Santos de Carvalho, moradores na rua do Carvalho desta freguezia e de pay incognito. Padrinho o Reverendo Padre Silvestre da Costa Negreiros morador na freguezia do Socorro. (a) O Cura Joachim Ribeiro de Carvalho Documento 5 1752, abril, 23, Lisboa [Mercês] – Registo de batismo de José filho do Capitão Eugénio dos Santos de Carvalho e de sua esposa D. Francisca Teresa de Jesus. I.A.N./T.T. [A.D.L.], Livro de Batismos da Paróquia das Mercês [1746-1762], Livro B3, Caixa n.º 3, assento n.º 1, fl. 116. Aos vinte e trez dias do mez de abril do anno de mil e setecentos e sincoenta e dous, de minha licença, baptizou o Reverendo Padre Silvestre da Costa Negreiros, Prezbitero do habito de São Pedro, e morador na freguezia de Nossa Senhora do Socorro, a seo sobrinho por nome Jozé, que nasceo a vinte e nove do mez de março do anno prezente, filho do Cappitão Eugenio dos Santos de Carvalho, cavaleiro professo na Ordem de Christo, baptizado na freguezia de Nossa Senhora dos Prazeres da villa de Aljubarrota do Bispado de Leiria e de sua mulher Donna Francisca Thereza de Jezus, baptizada

Praça do Pelourinho em Aljubarrota segundo desenho de João Christino da Silva, in revista, Occidente, n.º 242, ano 8, VIII volume, de 11 de setembro de 1885. na freguezia de Nossa Senhora do Socorro desta cidade de Lisboa, e recebidos nesta de Nossa Senhora das Mercez, e moradores na rua do Carvalho desta freguezia. Padrinhos o Illustrissimo e Execelentissimo Dom Diogo de Noronha, Marquez de Marialva, Governador das Armas da Corte e Provincia da Estremadura, e chegado a pessoa de Sua Magestade Fidilissima, e madrinha a Illustrissima e Excelentissima Donna Thereza Jozé de Noronha e Menezes, Condeça de Soure, tocou com Alvará de procuração sua seo marido Dom João da Costa, Conde de Soure moradores nesta freguezia. (a) O Cura Joachim Ribeiro de Carvalho Documento 6 1756, abril, 10, Lisboa [Mercês] – Registo de batismo de D. Maria filha do Capitão Eugénio dos Santos de Carvalho e de sua esposa D. Francisca Teresa de Jesus. I.A.N./T.T. [A.D.L.], Livro de Batismos da Paróquia das Mercês [1746-1762], Livro B3, Caixa n.º 3, assento n.º 1, fl. 14. Aos dez dias do mez de abril do anno de mil e setecentos e sincoenta e seis, baptizou de minha licença o Reverendo Padre Sylvestre da Costa Negreiros Presbitero do habito de São Pedro, a sua sobrinha materna, Donna Maria, que nasceo aos vinte e trez de março do anno prezente filha do Cappitão Eugenio dos Santos de Carvalho, baptizado na freguezia de Nossa Senhora dos Prazeres da villa de Aljubarrota do Bispado de Leiria; e de sua mulher Donna Francisca Thereza de Jezus, baptizada na freguezia de Nossa Senhora do Socorro desta cidade, e recebidos nesta de Nossa Senhora das Mercês, e o pai da baptizada he cavalleiro professo na Ordem de Christo, e moradores na rua do Carvalho desta freguezia. Padrinho o Illustrissimo e Excelentissimo Dom Jozé de Noronha, Conde de Vila Verde morador em Bellem. (a) O Cura Joachim Ribeiro de Carvalho Documento 7 1759, novembro, 15, Lisboa [Mercês] – Registo de batismo de D. Teresa filha do Capitão Eugénio dos Santos de Carvalho e de sua esposa D. Francisca Teresa de Jesus. I.A.N./T.T. [A.D.L.], Livro de Batismos da Paróquia das Mercês [1746-1762], Livro B3, Caixa n.º 3, assento n.º 2, fl. 106v. < Dona Thereza > Aos quinze dias do mes de novembro do anno de mil e settecentos e sincoenta e nova annos, baptizou de minha licença o Reverendo Padre Silvestre da Costa Negreiros Presbitero do habito de São Pedro a sua sobrinha materna Dona Thereza, que nasceo aos vinte e sinco do mes de outubro deste prezente anno filha do Capitão Eugenio dos Sanctos de Carvalho baptizado na freguezia de Nossa Senhora dos Prazeres da villa de Aljebarrota, Bispado de Leiria, e de sua mulher Dona Francisca Thereza de Jezus baptizada na freguezia de Nossa Senhora do Socorro desta cidade, e o pay da baptizada Cavalleiro professo na Ordem de Christo, moradores na rua do Carvalho. Nepta pella parte paterna de Antonio dos Santos de Carvalho baptizado na freguezia do lugar da Sardeirinha termo da villa de Mortagoa, Bispado de Coimbra, e de Francisca Maria já defuntos, baptizada na dita freguezia de Nossa Senhora dos Prazeres da villa de Aljebarrota e nela recebidos, Bispado de Leyria. E pella materna de Manoel da Costa de Negreiros baptizado na freguezia do Socorro e nella recebidos, e de Dona Thereza Maria de Jezus baptizada na freguezia de Nossa Senhora da Penna todos desta cidade. Padrinho o Illustrissimo e Excelentissimo Conde de Oeiras, Sebastião Jozé de Carvalho e Mello do Concelho de Sua Magestade Fedelissima, e seu Secretario de Estado dos Negocios do Reyno, de que fis este acento, que asignei. (a) O Coadjutor Jozé Fernandes Documento 8 1760, agosto, 25, Lisboa [Mercês] – Registo de óbito do Capitão Eugénio dos Santos de Carvalho. I.A.N./T.T. [A.D.L.], Livro de Óbitos da Paróquia das Mercês [1745-1779], Livro O2, Caixa n.º 31, assento n.º 1, fl. 14. < Eugenio dos Santos e Carvalho. Testamento > Aos vinte e sinco dias do mez de agosto do anno de mil e setecentos e secenta, faleceo da vida prezente na rua da Roza das Partilhas desta freguezia, com todos os Sacramentos; Eugenio dos Santos e Carvalho, cavaleiro professo na Ordem de Christo, e Capitão Engenheiro; cazado que era com Donna Francisca Thereza Maria de Jezus, e lhe ficarão hum filho, e duas filhas menores. Fez testamento, e deixou por seo testamenteiro a dita sua mulher. Foi sepultado no Convento de São

Francisco da cidade. (a) O Cura Joachim Ribeiro de Carvalho Documento 9 1762, agosto, 12, Lisboa [Mercês] – Registo de casamento de D. Francisca Teresa de Jesus, viúva do Capitão Eugénio dos Santos de Carvalho com José Bento Ferreira de Faria. I.A.N./T.T. [A.D.L.], Livro de Casamentos da Paróquia das Mercês [1761-1774], Livro C3, Caixa n.º 21, assento n.º 1, fl. 15. < Jozé Bento Ferreira de Faria com D. Francisca Thereza de Jezus > Aos dose dias do mez de agosto do anno de mil setecentos e secenta e dous pellas seis horas da tarde, em observancia de hum decreto do Excelentissimo Senhor Cardeal Patriarcha de Lisboa, no oratorio das cazas de morada sitas na rua do Carvalho desta freguezia de Nossa Senhora das Merces desta cidade de Lisboa, de Donna Francisca Thereza de Jezus, viuva do Capitão Eugenio dos Santos e Carvalho, de minha licença perante o Reverendo Padre Silvestre da Costa Negreiros, Presbitero do habito de São Pedro, e morador nesta freguezia estando prezente eu o Padre Joachim Ribeiro de Carvalho, Parocho desta freguezia e na prezença das testemunhas abaixo nomeadas e asignadas e em virtude de hum alvará de cazamento do Muito Reverendo Doutor Joaquim Salter de Mendonça, Ministro da Curia Patriarchal, e nella e todo o Patriarchado Juiz dos Cazamentos, e por palavras de prezente com fiança aos banhos, e no mais assim como manda a Santa Madre Igreja de Roma, Concilio Tridentino e Constituiçõens desta Patriarchado, de suas proprias e livres vontades, se cazarão por marido e mulher Jozé Bento Ferreira de Faria, solteiro, natural e batizado na freguezia de São Salvador de Joanis Arcebispado de Braga, e filho legitimo de Antonio Ferreira Veiga, e de Maria Luis de Santo Antonio morador na dita rua do Carvalho; com Donna Francisca Thereza de Jezus, viuva do Capitão Eugenio dos Santos e Carvalho, que faleceo nesta freguezia, baptizada na freguezia de Nossa Senhora do Socorro desta cidade e filha de Manoel da Costa Negreiros, e de sua mulher Dona Thereza Maria de Jezus, e moradora na dita rua do Carvalho; sendo testemunhas prezentes Policarpio Joze Machado, morador na freguezia de São Paulo e David Rodrigues Braga, morador na freguezia do Socorro, e outras muitas de que fis este assento no dito dia, e era que asignei ut supra. (a) O Cura Joachim Ribeiro de Carvalho (a) Policarpio Joze Machado (a) David Rodrigues Braga Documento 10 1780, setembro, 27, Lisboa [Mercês] – Registo de óbito de José Bento Ferreira de Faria esposo de D. Francisca Teresa de Jesus. I.A.N./T.T. [A.D.L.], Livro de Óbitos da Paróquia das Mercês [1779-1800], Livro O3, Caixa n.º 32, assento n.º 2, fl. 16v. < Joze Bento Ferreyra de Faria > Aos vinte e sete dias do mes de setembro de mil e setecentos e outenta faleceu com todos os sacramentos Joze Bento Ferreyra de Faria cazado com Dona Francisca Thereza de Jezus; morador na rua do Carvalho; não fes testamento; ficalhe hum filho menor; esta sepultado no jazigo desta freguezia; de que fis este assento, que asigney. (a) O Parocho Jozé Ballester Documento 11 1784, junho, 28, Lisboa [Mercês] – Registo de óbito de D. Francisca Teresa de Jesus, viúva de José Bento Ferreira de Faria, tendo sido casada primeira vez com o Capitão Eugénio dos Santos de Carvalho. I.A.N./T.T. [A.D.L.], Livro de Óbitos da Paróquia das Mercês [1779-1800], Livro O3, Caixa n.º 32, assento n.º 6, fl. 41. < D. Francisca Thereza de Jezus > Aos vinte e oito dias do mez de junho de mil setecentos oitenta e quatro na rua do Carvalho, falesceu sem sacramentos Dona Francisca Thereza de Jezus, viuva de Joze Bento Ferreira de Faria; ficoulhe hum filho menor, e do primeiro matrimonio que foy com o Capitão Eugenio dos Santos de Carvalho, ficoulhe hum filho e huma filha mayores. Fez testamento, e não deixo por herdeiros a seus filhos, e na terça ao filho do segundo matrimonio. Está sepultada no jacigo [sic], de que fiz este assento, que assigney. (a) O Coadjutor Miguel Antonio do Couto


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Jornal da Golpilheira

. do leitor . poesia . obituário .

Outubro de 2017

.poesia. Cruz negra

DR

Toda a vida São vicissitudes Um caminho, estrada ou avenida Letargias ou atitudes

Golpilheirenses em passeio

Convívio em Londres Um grupo de amigos da Golpilheira aproveitou o feriado de 5 de Outubro para fazer uma visita a Londres e encontrar-se com outros seus conterrâneos. Aqui estão em convívio, em casa do golpilheirense José Marques. “Uma boa maneira de aproveitarem estes feriados para conhecer o mundo”, refere uma leitora que partilhou a foto com o nosso Jornal.

Helena Carreira e António Ferraz

Todo o percurso É um ensino Para os cépticos, concurso Para os crentes, destino Todas as etapas Coloridas de várias cores Funciona como sobre-capas Para esconder nossas dores

Mulher moderna em acção Aprimora o seu zelo Eliminou o sabão Eliminou o seu pêlo Gel de banho especial Perfume topo de gama Tudo é artificial Para criar, alguma fama O pêlo ela elimina Em sítio de indecoro Dá-lhe um ar de menina Ao macho, provoca choro Toda a moda, um dia morre O pêlo lá floresce Com laser, nada ocorre Jamais o dito cresce

Toda a nossa existência São mágoas e choros A verdadeira essência De nossos indecoros Sempre sofremos Mais tarde ou mais cedo Simplesmente merecemos Esse é o segredo Vaz Pessoa

Tome cuidado ao fazer Semelhante decisão Pode vir a acontecer Não haver revogação Augusto Sesimbra

Bodas de Ouro Matrimoniais

Acordei De um sonho arrepiante A reviver algo que vi E o que vi foi um instante. O começo metia dó O intenso fumo Tirou o brilho ao sol Tornou-se noite. Ouviam-se sirenes Por todo o lado Um inferno se apoderou da mata O nosso ex-libris Hoje é imagem desoladora Algo que era orgulho da cidade Marinha Grande está de luto Deserta triste é carvão Dói o coração Já sem solução. Horas de horror Vividas Pelo país Vidas perdidas e muito mais É o que resta de uma vaga de traição De terrorismo organizado Continua-se sem fazer nada ao culpado Não importa quem morre Ou quem perde tudo Até quando justiça digna! Palavras de revolta. José António Carreira Santos Marinha Grande, 18-10-2017

Agradecimento

.obituário. Maria Júlia Monteiro de Sousa

N. 10-12-1930 • F. 18-10-2017

DR

O casal Helena Carreira e António Ferraz celebrou, no passado dia 17 de Setembro, as suas Bodas de Ouro Matrimoniais. Foi neste dia, há precisamente 50 anos, que uniram as suas vidas, na igreja do Mosteiro da Batalha. A comemoração foi assinalada na igreja de Nossa Senhora de Fátima, na Comunidade Cristã da Golpilheira, onde sempre viveram e que sempre frequentaram. Presidiu à celebração o padre Luís Inácio João, actual pároco dos Parceiros, que é amigo do casal desde longa data, já que foi precisamente na paróquia da Batalha que iniciou a sua vida sacerdotal. Concelebrou o padre Luciano Guerra, que preside regularmente nesta igreja,

Bom dia minha gente

Atentado à natureza feminina

e participaram algumas dezenas de familiares e amigos dos “noivos”, entre os quais os elementos do grupo coral de que ambos fazem parte. A manhã terminou com o almoço no Res-

taurante Etnográfico da Golpilheira, com a família mais próxima, continuando o ambiente de alegria e festa iniciado na celebração eucarística. Em nome de todos os que viveram estes momentos e têm

partilhado estes 50 anos de união desta família, deixamos os nossos votos de mais alguns longos anos de vida e saúde em conjunto. Os filhos, Marco e Miguel

Seus filhos, Joaquim de Sousa Antunes da Cunha e Maria de Fátima Sousa da Cunha, nora, genro, netos e restantes familiares, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, como era seu desejo, vêm por este meio agradecer todo o apoio e carinho que lhes foi dedicado nesta altura de profunda dor e sentimento de perda, bem como agradecer a todos os que acompanharam a sua querida familiar até à última morada, esperando agora que descanse em paz. A todos, muito obrigados. “Permanecem vivos aqueles que deixam a sua marca naqueles que ficam… Descansa em paz.”

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Obituário

Informamos que a publicação dos agradecimentos por ocasião de falecimento é gratuita para naturais e residentes na Golpilheira. Publicaremos apenas quando nos for pedido pelos familiares ou agências funerárias.

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SERVIÇO FUNERÁRIO PERMANENTE 244 765764 - 244 768685 96 7027733 - 96 6708993 R. Principal, 141 - Brancas • Est. Fátima, 10B - Batalha AGORA TAMBÉM EM PORTO DE MÓS - LOJA DOM FUAS

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Jornal da Golpilheira

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. a fechar .

Outubro de 2017

Número europeu de emergência Número de emergência para fogos florestais Bombeiros Voluntários da Batalha G.N.R. Batalha Junta de Freguesia Golpilheira Câmara Municipal Batalha Centro de Saúde da Batalha Centro Hospitalar N. S. C. - Brancas Hospital de Santo André Farmácia Padrão – Golpilheira Farmácia Padrão (Batalha) Farmácia Ferraz (Batalha) Escola Primária da Golpilheira Jardim-de-Infância da Golpilheira Agrupamento Escolas Batalha Segurança Social (Geral) Conservatória R. C. P. C. Batalha Finanças da Batalha Misericórdia da Batalha Correios (CTT) - Batalha Biblioteca Municipal Batalha Cinema/Auditório Municipal Museu Comunidade Concelhia Batalha Mosteiro de Santa Maria da Vitória Águas do Lena (Piquete: 939 080 820) Rodoviária – Agência Batalha Táxis da Batalha Centro Recreativo da Golpilheira Linha de Saúde Pública Linha de emergência Gás EDP - Avarias (24 horas)

112 117 244 768 500 244 769 120 244 767 018 244 769 110 244 769 920 244 769 430 244 817 000 244 767 856 244 765 449 244 765 124 244 766 744 244 767 178 244 769 290 808 266 266 244 764 120 244 765 167 244 766 366 244 769 101 244 769 871 244 769 870 244 769 878 244 765 497 244 764 080 244 765 505 244 765 410 244 768 568 808 211 311 808 200 157 800 506 506

Ontem vi na televisão um filme antigo muito fixe! Não sei se conheces... “Rambo, o regresso do herói”!

Ando numa de clássicos: “O Senhor dos anéis”, “Nascido para matar”, “O resgate do soldado Ryan”, “Os homens do presidente”, “E tudo o vento levou”...

Eu é mais concursos... Vou até casa ver o meu preferido: “A tua cara não me é estranha!”

Teleições

.fotos do mês.

DR

Ficha Técnica

Registo ICS . 120 146 / Depósito Legal . 104.295/96 Contribuinte . 501 101 829 Director . Luís Miguel Ferraz (CP 5023) Director-adjunto . Manuel Carreira Rito (TE-395) Composição . Paginação . Luís Miguel Ferraz Colaboradores . Ana Maria Henriques, António Ferraz (assinaturas), Carolina Carvalho (secretária), Cremilde Monteiro, Cristina Agostinho, Fernando Vaz Machado, Joaquim Santos, José António Santos, José Jordão Cruz, José Travaços Santos, Marco Ferraz (publicidade), Rafael Silva, Rui Gouveia. Propriedade/Editor . Centro Recreativo da Golpilheira (Instituição Utilidade Pública - D.R. 239/92 de 16/10) Presidente: Fernando Figueiredo Ferreira Sede . Estrada do Baçairo, 856 - 2440-234 Golpilheira Tel. 965022333 / 910 280 820 . Fax 244 766 710 Composição. Est. do Vale, 100 - 2440-232 Golpilheira Impressão . Empresa Diário do Minho, Lda . - Braga - Tel. 253303170 . Tiragem desta edição . 1200 exemplares Sítio: www.jornaldagolpilheira.pt Google+: www.google.com/+jornaldagolpilheira Facebook: www.facebook.com/jgolpilheira Twitter: www.twitter.com/jgolpilheira Email: geral@jornaldagolpilheira.pt Estatuto Editorial: www.jgolpilheira.wordpress.com/about

Assinatura anual

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Nome ________________________________________ Rua __________________________________________ _______________________________ Nº ___________ Localidade ____________________________________ CP _ _ _ _ - _ _ _ ______________________________ Tel. _________________ Data Nasc. ___ / ___ / _____ Email: ________________________________________ Entregar ou enviar para: Centro Recreativo Est. Baçairo, 856 • 2440-234 GOLPILHEIRA

Jantar dos nascidos em 1966 No passado sábado 21 de Outubro, 37 nascidos em 1966 da região da Batalha juntaram-se para um jantar de convívio. É a segunda vez que marcam encontro do grupo e repetiram a dose de muita música, dança e recordações das vivências da escola e da catequese, além da boa comida e da animada cavaqueira. Assim conta a Isabel Costa, e nós acreditamos...

divulgação


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. divulgação .

Jornal da Golpilheira

23ª Golpilheira

Outubro de 2017

Semana Cultural

da

9 a 19 de Novembro de 2017 Dia 9 • Quinta-feira

Dia 10 • Sexta-feira

Dia 11 • Sábado

21h00 Exposição 21h30 Cinema “Golpilheira No salão infantil do CRG é cultura”

21h00 Arraial Popular de S. Martinho no largo de

Bico Sachos

Inauguração da mostra coletiva comunitária (artistas e artesãos locais) no Restaurante Etnográfico > Patente até dia 19

Castanhada e petiscos, com animação do rancho “As Lavadeiras do Vale do Lena”

Dia 12 • Domingo

Dia 15 • Quarta-feira 21h00 Colóquio

13h00 Almoço +60

SAÚDE “O Cuidador – Técnicas de mobilização e cuidados a pessoas dependentes” Almoço oferecido aos maiores de 60 anos Tarde de animação

Dia 17 • Sexta-feira 21h30 Fado humorístico

no Restaurante Etnográfico • Caldo Verde • Petiscos Tudo por • Café da avó 10 euros • Filhós

Emanuel

Moura

Inscrições no CRG 244 768 568

Dia 19 • Domingo

Dinamização: Centro Hospitalar Misericórdia da Batalha

Prevenção rodoviária Com o instrutor: Fernando Ferreira

Dia 18 • Sábado 22h00 Desfile

Moda

Golpilheira 2 0 1 7 Colecções FC...IN e Fátima Cruz

• Dia da Freguesia •

11h00 Passeio Pedestre “Golpilheira em Movimento” 13h00 Almoço e tarde de convívio no largo da Junta 17h00 Missa de Defuntos e romagem ao cemitério Organização: Junta de Freguesia, Centro Recreativo, Comunidade Cristã da Golpilheira, Jardim-de-Infância, Escola do 1.º Ciclo

APOIOS

Dia 16 • Quinta-feira 21h00 Colóquio

Porco no e speto, caldo verd e, petisco s, bebidas, fi lhós, café da avó, doce, feirin ha de pro dutos locais, e m uito mais.. .


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