201712 Jornal da Golpilheira 246 - Dezembro de 2017

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O Banco da (nossa) terra.

Email: geral@jornaldagolpilheira.pt | Preço: € 1,00 | Director: Luís Miguel Ferraz | Mensal | Ano XXII | Edição 246 | Dezembro de 2017

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Nata e feli l z

2018 !

Natal é festa

Não deixemos que nos roubem o autêntico Natal

flickr.com/photos/jgolpilheira

Santo

P. 4, 6 e 7• Reportagens

P. 5 • Mensagem do Bispo de Leiria-Fátima

R. Inf. D. Fernando, 2 • 2440-901 BATALHA Tel. 244 769 270 • Fax 244 769 279

P. 10 • Vítimas dos incêndios

Batalha faz chegar ajudas a Mortágua

P. 11 • Promessa ou realidade?

Extensão de Saúde em discussão política

P. 19 • Piloto golpilheirense

Cesário Santos entra no nacional de TT PUB

Feliz Natal e Óptimo Ano Novo


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. abertura .

Jornal da Golpilheira [Natal é festa] Dezembro de 2017

.editorial.

.caderno mensal. Por José Travaços Santos

Luís Miguel Ferraz Director

Convite Nestes dias de palavras gastas e ditas sem conteúdo, em que o “santo Natal” e o “próspero ano novo” nos saem da boca sem os pensarmos, também nós nelas embarcamos. Mas queremos que sejam reflectidas e desejadas com sentido. Os nossos votos são, por isso, um convite: tenhamos a coragem de olhar nos olhos e no coração aqueles com quem nos cruzamos, saibamos descobrir que o Menino Jesus está mais presente na criança suja que chora do que no boneco bonitinho do presépio, tentemos encontrar Nossa Senhora naquela grávida que precisa de uma ajuda para deixar nascer o seu filho, vejamos esse São José sobrecarregado de trabalho – ou desempregado – vergado sob a impotência de conseguir um lar para a sua família. Já agora, retiremos de dentro de nós esse Herodes que quer ser o rei do universo. Dito (e feito) isto, boas festas! divulgação

Ao transcrever para o “Jornal da Golpilheira” um artigo meu de há 51 anos, publicado em “O Mensageiro” de Leiria, prestigioso semanário já desaparecido, o bom Amigo Dr. Joaquim Alves dos Santos, distinto jornalista e investigador de temas históricos e director doutro dos excelentes jornais da nossa região, o “Notícias de Colmeias”, em que também tenho a honra de colaborar, veio trazer-me à memória que, desde 1949, altura em que comecei a escrever para o jornal alcobacense “O Alcoa”, ando nesta faina a defender o nosso património, sem contudo ter conseguido resultados visíveis. Quatro temas, sobretudo, têm estado nas minhas preocupações: a Língua Portuguesa, alicerce da nossa identidade cada vez mais maltratado por todos nós, a estação arqueológica de Collippo que, se a investigássemos, poderia ter-nos desvendado importantes segredos sobre as populações que nos antecederam nesta zona e no nosso País e poderia ser presentemente um grande atractivo turístico da freguesia da Golpilheira e do concelho da Batalha, a igreja do Senhor dos Aflitos da Golpilheira e a da Santa Maria-a-Velha, primitivo templo da

LMF

Senhor dos Aflitos, da Golpilheira

nossa Vila e panteão das figuras maiores da arquitectura quatrocentista e quinhentista. A propósito desta igreja publiquei, em finais de Dezembro de 1962, em “O Alcoa”, um apelo para que não demolissem o que dela restava, a sua arruinada capela-mor. Foi um apelo em vão, porque passados dois ou três anos veio tudo abaixo. Sobre este templo há um trabalho precioso (“Santa Maria-a-Velha da Batalha – A Memória da Igreja – Séculos XIV a XX”, da Dr.ª Sandra Renata Carreira Vieira), edição de 2008 da nossa Câmara Municipal, que além de essencial para o seu conhecimento é também um seu expressivo memorial. Mas sobre a igreja quatrocentista do Senhor dos Aflitos da Golpilheira, que antes teve a invocação de Jesus (no fundo a mesma invocação) e sobre a sua vizinha de São Bento, que sucedeu à de S. Leonardo, já nomeada em 1211 numa relação de templos da nossa região, cerca de oito decénios depois da reconquista da região aos mouros, sublinho o que já disse há meses: a população da freguesia da Golpilhei-

ra deu uma lição de sensibilidade e de compreensão do valor destes monumentos, espaços religiosos e emocionais onde os antepassados da actual população iam rezar nos momentos de aflição ou iam participar festivamente na celebração dos seus oragos e em tantas outras manifestações da sua crença, e espaços arquitectónicos/históricos, normalmente reflexo do espírito das gentes locais que nada mais exprime com tanta clareza e muito menos pode substituir. E deu essa lição ao preservá-las, utilizá-las e cuidá-las, é o termo, com carinho. Que magnífico exemplo!

O Papa Francisco revela o espírito Cristão na defesa de Muçulmanos

A acção do Papa Francisco, que é praticamente única entre os responsáveis mundiais, devia merecer o aplauso geral e o apoio decisivo dos poderes que nos governam. Infelizmente, estamos longe disso acontecer. A sua ida, corajosa, a Myammar, actual designação da antiga Birmâ-

nia, proporcionou, mais uma vez, a forma do Sumo Pontífice revelar o sentido humano e humanitário do Cristianismo, ao empenhar-se na defesa duma minoria de muçulmanos residentes naquele país asiático e vítimas de perseguição pelos meios militares birmaneses. Evidentemente que teve de o fazer de forma habilmente diplomática para poder passar a mensagem sem criar atritos. Pena é que esta extraordinária lição não seja entendida pelos sectores mais exaltados do Islão, em cujos territórios, por sua vez, como se vê mesmo para além do tenebroso e agora (aparentemente) extinto “califado islâmico”, os cristãos são perseguidos e desumanamente tratados.

Exposição sobre a Expansão Portuguesa

Em Moscovo, nos Museus do Kremlin, está patente ao público uma notável exposição subordinada ao tema “Senhores do Oceano. Tesouros do Império Português do século XVI ao XVIII” e, segundo o que nos chega pela imprensa, tem sido assinalável êxito. Com o sentido de denegrir aquele período áureo da nossa História, e certos movimentos políticos lá sabem porque lhes convém fazê-lo, entre nós ora se ignora ora se deturpa. E nas nossas Escolas continua o silêncio. Às novas gerações nada se diz daquele tempo e muito particularmente não se tenta encontrar as razões da nossa ascensão, sobretudo no século XV. Donde e como nos vieram aquelas força, organização, capacidade de realização? Que país fomos então e que país somos agora?

Nascidos em 1978

Festeiros organizam almoço Os nascidos em 1978, naturais ou residentes na freguesia, vão organizar um almoço, no salão de festas da igreja, no próximo dia 21 de Janeiro de 2018. O objectivo é a angariação de fundos para começarem a preparar a festa do Padreiro, Senhor Bom Jesus dos Aflitos, que decorrerá

no fim-de-semana de 4 a 6 de Agosto de 2018. A ementa será constituída pelo famoso “frango da festa”, para matarmos saudades dessa saborosa iguaria que marca as festas de Verão na nossa freguesia. Toda a população é convi-

dada a inscrever-se para que o início das actividades desta comissão de festas seja marcado pela alegria do convívio e a certeza de que será mais um grande evento da Comunidade Cristã da Golpilheira.


Jornal da Golpilheira

. eclesial .

Dezembro de 2017 [Natal é festa]

Ainda a “Hora do Chícharo”

Igreja de Nossa Senhora de Fátima

Festa do Senhor Bom Jesus dos Aflitos - 2017

Torre da igreja de donativos já tem relógio novo

CAMPANHA

Como é óbvio, aceitamos donativos ou empréstimos de qualquer valor. Será passado o recibo, que poderá deduzir nos impostos. A sua ajuda será bem-vinda!

JCF

A recompensa será a bênção de Deus, que conhece a intenção de cada um! Donativos e empréstimos recebidos (objectivo: 200 mil euros)

Donativos

NOME

Campanha Telhas

OUTROS

Empréstimo

Saldo 2015

24.000,00 €

885,00 €

2.000,00 €

Saldo 2016 Saldo Janeiro de 2017 Saldo Fevereiro de 2017 Saldo Março de 2017 Saldo Abril de 2017 Saldo Maio de 2017 Saldo Junho 2017 Saldo Julho 2017 Saldo Agosto 2017 Saldo Setembro 2017 Outubro e Novembro Dezembro

20.000,00 €

70.193,97 € 260,00 € zero zero 20,00 € 20,00 € 20,00 € zero 10.100,00 € 630,00 € zero

62.000,00 €

Totais

47.000,00 €

82.128,97 €

64.000,00 €

1.000,00 € 1.000,00 €

1.000,00 €

Campanha continua

Entrega de telhas Como podemos ver, ainda não terminou a campanha das telhas e continua a haver quem queira juntar-se ao número dos beneméritos das obras de requalificação da Igreja de Nossa Senhora de Fátima. Cada donativo de 1.000 euros dá direito a levar uma importante recordação da velha igreja, devidamente emoldurada, assinada pelo pároco e com o reconhecimento da Comunidade Cristã. Faltam duas para chegarmos às 50… será que conseguimos?

Total Donativos 129.128,97 €

Colabore para esta obra igrejagolpilheira@gmail.com da Comunidade Cristã Miguel Ferraz - 910 280 820 da Golpilheira! José Carlos Ferraz - 914 961 543 Contactos:

A Comissão de Festas do Senhor Bom Jesus dos Aflitos de 2017 apresentou as contas, no domingo 10 de Dezembro, na Missa dominical da Comunidade Cristã da Golpilheira. Um numero grupo dos “Êxitos 77” (nascidos em 1977) marcou presença, envergando a camisola de que tanto se orgulham e que os identificou na realização dos festejos. Mais uma vez foi batido o recorde desta festa, em termos de saldo, o que significa que trabalharam bem, mas também que a comunidade está unida e solidária. Por isso agradeceram a todos os que ajudaram e aos que vieram participar nas festas, possibilitando este resultado muito positivo. A Comissão da Igreja agradeceu o seu trabalho e sublinhou a importância deste evento, para a celebração da fé, a honra do Padroeiro e a união das pessoas desta comunidade.

Receitas

Dia da Freguesia Festival de sopas Donativos ofertório Andores Patrocínios Rifas Jogos Quermesse Restaurante Bares Café d’avó Guloseimas

Total

Carlos Agostinho - 924 106 521 Cesário Santos - 962 343 232 Transferência Bancária - NIB: 0045 5080 4015 2316 6922 2 (enviar comprovativo de transferência)

230,41 1.586,50 4.488,80 315,00 1.510,00 5.709,93 1.550,00 458,00 1.944,16 17.267,19 5.872,30 2.909,03 198,00

44.039,32

Despesas

Rifas Eletricidade Arraial/mat. diversos Ferramentas Seguros e Licenças Fogo de artifício Animação Musical Restaurantes e bares Gás e carvão LMF

Precisamos da sua ajuda!

Apresentação de contas

Como divulgámos, o almoço dos chícharos, realizado a 6 de Novembro, rendeu 1600 euros. O objectivo era angariar fundos para a substituição do relógio da torre, o que foi claramente atingido, com a ajuda das cerca de 150 pessoas que participaram. O novo sistema, que incluiu os ponteiros e a limpeza e restauro do mostrador, custou 922,50 euros. Houve ainda o custo de 120 euros para aluguer da grua. Entretanto, por danos causados no último assalto à igreja, o lampadário das ofertas a Nossa Senhora de Fátima deixou de funcionar e teve de ser reparado. Está também já reposto no seu lugar, após um arranjo de 280 euros. Com o restante dinheiro do almoço, a que chamámos “Hora do Chícharo”, está a ser estudada a aquisição de um sistema de alarme e vídeo para vigilância interna, que permite a reabertura da igreja durante o dia em maiores condições de segurança. Sobre este assunto daremos, entretanto, mais novidades.

Vamos todos ajudar para garantir os fundos necessários sem recorrer à banca... Ainda precisamos de cerca de 80 mil euros. Temos telhas que sairam do velho telhado por donativos de 1.000 euros. Fique com esta recordação da cobertura que serviu a casa de Deus durante mais de meio século! Estas telhas representam o trabalho dos nossos pais e avós que sob elas rezaram... Cada telha será emoldurada e levará uma dedicatória desta campanha.

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100,00 297,72 912,89 364,69 1.080,20 1.600,00 6.070,00 10.678,49 582,00

Total

21.685,99

Saldo

22.353,33 pub

Tel./Fax: 244 768 353 Telm.: 918 700 998

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Jornal da Golpilheira

. reportagem .

[Natal é festa] Dezembro de 2017

Pais organizam e crianças protagonizam

Festa de Natal das Escolas da Golpilheira Decorreu no dia 14 de Dezembro, no salão de festas do Centro Recreativo, a tradicional festa de Natal do Jardim-de-Infância e da Escola do 1.º Ciclo da freguesia da Golpilheira. Organizada pela Comissão de Pais destas escolas, em parceria com os professores e auxiliares, nela participaram todos os alunos, que dinamizaram um gracioso programa. Começaram os meninos da sala A do Jardimde-Infância, a cantar “O Pinheirinho”, e seguiramse os da sala B, a cantar “Toc-Toc”. Depois, subiram ao palco os alunos do 1.º e 2.º anos do 1.º ciclo, que cantar em inglês “Santa song” e “We wish you a Merry Cristhmas”. Cantaram

também em português, “Dançando à volta do pinheiro”. Da música para o teatro, os alunos do 3.º ano apresentaram a peça “À procura de uma estrela”, com várias personagens a levarem ao Menino Jesus o fruto das suas profissões. E também cantaram: “Bolas de cristal”. Por fim, os meninos do 4.º ano cantaram “Vai nevar” e fizeram a apresentação “Dia do Pijama” em ginástica acrobática, também ao som de música natalícia, a lembrar a importância da família e do lar. Mas havia ainda uma surpresa, preparada por alguns ex-colegas que já estão no 2.º ciclo e que formaram um pequeno coro para cantar a várias vozes

alguns temas de Natal. Já não é surpresa, pois é hábito acontecer, mas é também muito esperado o momento em que os pais se apresentam em palco. Na verdade, foram só as mães, mas representam os pais… Este ano, fizeram uma bonita actuação com coreografia da “Lenda do Pinheiro de Natal” (foto na primeira página). A última “aparição” foi o pai-natal, que distribuiu uma lembrança por toda a pequenada. Foi um serão bem passado, em que a noite estava fria cá fora, mas muito quente dentro do salão completamente cheio. Por isso, se prolongou ainda largos minutos num lanche partilhado. MCR/LMF

Sala A do Jardim-de-Infância

Sala B do Jardim-de-Infância

1.º e 2.º anos

Ex-alunos também participaram

Fotos: LMFerraz

3.º ano

O “inevitável” pai-natal...

4.º ano

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. eclesial . infantil .

Dezembro de 2017 [Natal é festa]

Mensagem de Natal 2017

Não deixemos que nos roubem o autêntico Natal

Para muitos, o Natal é uma quadra de alegria que evoca as mais belas recordações pessoais e familiares. Para outros tem um sabor a tristeza porque sentem mais o isolamento, a solidão, os diversos dramas e provações da vida. Outros reduzem-no a mera festa mundana de consumismo para preencher por vezes um vazio interior.

A surpresa de Deus que se faz pequeno Contudo, o Natal é um convite dirigido a todos à alegria, à fraternidade, à esperança. Não deixa ninguém indiferente. Os cristãos encontram um motivo singular e único para o celebrar na fé que os distingue: a surpresa do mistério de Deus feito homem. Deus surpreendenos sempre porque o amor é uma eterna surpresa. Com o nascimento de Jesus, os cristãos proclamam a novidade da proximidade de Deus à vida dos homens e mulheres que Ele ama. No rosto frágil de um menino, Deus revela um rosto totalmente inesperado, uma inesperada omnipotência que é a do amor.

Obrigado a fugir à violência de Herodes pelos caminhos do exílio, Jesus revela Deus próximo dos homens mesmo nas situações em que eles podiam julgar-se abandonados por Deus. Deus faz-se pequeno para que não tenhamos medo de O receber nos braços; faz-se pequeno para que os mais pobres e humilhados não tenham medo Dele e Nele encontrem acolhimento como os pastores de Belém; faz-se pequeno para tocar o coração dos poderosos deste mundo. É este o rosto que nós contemplamos no Natal! Se não nos deixamos surpreender por Jesus é porque lhe fechamos a porta. Demos-lhe, pois, um lugar na nossa vida. Acolhamos a sua presença no presépio do nosso coração e dos nossos irmãos necessitados. Perguntemos-lhe: Senhor, que esperas de mim? Onde me esperas? Que queres de mim?

Benditas as mãos que se abrem, acolhem e socorrem O verdadeiro Natal de Cristo gera um novo despertar de fraternidade, partilha e solidariedade com os que à nossa volta conhecem a solidão, a pobreza, a precariedade. Os pastores a quem foi feito o primeiro anúncio do Natal de Jesus estão lá como representantes dos mais pobres, frágeis, necessitados e descartados da nossa sociedade. Neste Natal não podemos faltar-lhes com a nossa solidariedade generosa de modo particular às vítimas dos incêndios.

“Por isso, benditas as mãos que se abrem para acolher os pobres e socorrê-los: são mãos que levam esperança. Benditas as mãos que superam toda a barreira de cultura, religião e nacionalidade, derramando óleo de consolação nas chagas da humanidade. Benditas as mãos que se abrem sem pedir nada em troca, sem “se” nem “mas”, nem “talvez”: são mãos que fazem descer sobre os irmãos a bênção de Deus” (Papa Francisco). Apelo vivamente à participação de todos na iniciativa de solidariedade de Natal promovida pela Caritas Internacional e levada a cabo pela nossa Caritas Diocesana 10 milhões de estrelas, um gesto pela paz. Cada vela custa 1 euro. As verbas resultantes desta campanha revertem em 65% para a acção da Caritas Diocesana no apoio às famílias locais em situação de carência; e em 35% para apoiar as vítimas dos incêndios florestais em Portugal. Nesta festa de Natal em que celebramos o centésimo aniversário da restauração da nossa querida diocese de Leiria-Fátima não deixemos que nos roubem o autêntico Natal celebrado e vivido na fé, na alegria, na partilha, na generosidade e na esperança! A todos os diocesanos desejo Santo e Alegre Natal e Abençoado Ano de 2018!

Leiria, 12 de Dezembro de 2017 † António Marto

Escola do Paço ( 1.º Ciclo)

Contos de Natal Fada de Natal Numa bela manhã de Inverno, a Sininho estava a passear na aldeia das Fadas, quando de repente viu a casa da Mariana. Esta casa era torta, velha e com o telhado de palha… A Sininho entrou por uma janela que estava aberta, foi ter ao quarto da Mariana e perguntou: - Porque é que está a chover dentro de casa? - O meu quarto é de palha! – respondeu Mariana. - Então eu vou tentar resolver este problema… A Sininho foi ao telhado, tirou a varinha mágica e num piscar de olhos fez com que parasse de chover dentro de casa… O pai da Mariana ficou, foi até ao quarto dela e perguntou: - Já reparaste nisto filha? - Pai, foi a Fada do Natal… - Mas eu não acredito em Fadas… Foi então que a Sininho apareceu e o pai ficou espantado! No final, para comemorar, fizeram uma festa com chá de limão e bolachinhas…

Constança Mirão – 4.º ano

O menino que não acreditava no Pai Natal Era uma vez um menino que não acreditava no Pai Natal. “Isso de um velhote a deixar presentes em todas as casas do mundo num único dia, só pode ser fantasia. Já para não falar no trenó mágico e nas renas voadoras nunca avistados, coisa que só pode ser vista nos filmes”. O menino pensava que eram os pais que durante a noite colocavam os presentes debaixo da árvore de Natal. Certa noite, o menino estava a passear na rua e ouviu uns pais a dizer: “Neste Natal não temos dinheiro suficiente para comprar presentes para os nossos filhos, o dinheiro mal chega para a comida, vão ter de passar o Natal sem presentes”. Ao ouvir isto, o menino ficou com pena deles e teve uma ideia. Quando chegou a noite de Natal, o menino pegou em três presentes da sua árvore de Natal que eram para ele e foi a casa dos seus vizinhos pobres. Quando lá chegou entrou discretamente pela janela, deixou os presentes junto à lareira e foi-se embora. Quando os meninos acordaram, não queriam acreditar: “Que milagre, o Pai Natal existe mesmo!” Até os pais ficaram admirados. Ao voltar para casa, o menino que não acreditava no Pai Natal percebeu que o Pai Natal somos todos nós, quando fazemos boas ações para fazer os outros felizes.

Festa da Palavra do 4.º ano da catequese

Receber a Bíblia “pessoal”

à volta do altar, com as catequistas, ouviram o conselho do pároco a “lerem regularmente e escutarem sempre com atenção e amor a Palavra de Deus”. Esta será a sua Bíblia pessoal, que vão aprender a consultar, a gostar de ler, a usar como fonte de sabedoria para conhecer melhor a vontade de Deus. Foi esse o compromisso que assumiram na missa dominical, acompanhados dos seus pais e padrinhos de baptismo. LMF

Os meninos do 4.º ano da catequese celebraram, no passado dia 3 de Dezembro, a Festa da Palavra, uma ocasião marcada na caminhada do seu catecismo para receberem a Bíblia, o Livro dos livros, que estão a conhecer de forma especial durante este ano. O livro da Palavra de Deus foi aclamado em cortejo solene, antes das leituras, que foram feitas com especial solenidade. No final da celebração, foram chamados um a um para receberem a sua Bíblia. Depois, todos juntos

O grupo com a catequista e o pároco

Lucas Ferreira – 4.º ano

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. reportagem .

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MCR

MCR

[Natal é festa] Dezembro de 2017

“As Lavadeiras do Vale do Lena”

Para viagem de finalistas

Teve lugar no dia 10 de Dezembro, no Restaurante Etnográfico do CRG, o almoço de Natal do rancho “As Lavadeiras do Vale do Lena”. Estiveram

O salão do Centro de Recreativo da Golpilheira acolheu, no passado dia 2 de Dezembro, um “Festival de Sopas” organizado pelo grupo de finalistas

Rancho folclórico do CRG fez almoço de Natal presentes a quase totalidade dos elementos do nosso agrupamento folclórico. O almoço estava apetitoso, recebendo elogios por parte de todos. É bom

que este espírito natalício continue, já que se trata de uma quadra festiva onde deve imperar a paz e o amor. MCR

Estudantes trazem festival de sopas à Golpilheira do Agrupamento Escolas da Batalha deste ano lectivo de 2017/2018. O objectivo era a angariação de fundos para a sua viagem de finalistas e foram

muitas dezenas as pessoas que ajudaram os jovens a atingi-lo, aproveitando também para degustar as iguarias deste animado jantar.

Equipa do Centro Recreativo da Golpilheira Realizou-se no passado dia 10 de Dezembro, no salão de festas do CRG, o tradicional almoço de Natal da equipa de Veteranos da colectividade. À entrada estavam à nossa espera os aperitivos e digestivos. Este almoço foi animado pelo organista João Calado. Para entretenimento das crianças, o Tiago trouxe o seu insuflável. Estiveram presentes a maioria dos Veteranos, as-

sim como os seus familiares. A refeição estava deliciosa, agradando a todos. Após terminada a refeição, houve a distribuição de prendas a todos os Veteranos, assim como aos seus familiares. Como sempre, esta festa só é possível com o empenhamento de toda a direcção. Perto do fim, foi sorteado um cabaz de Natal, que contemplou o Adriano Vieira. Manuel Carreira Rito

MCR

Almoço de Natal juntou veteranos e familiares

Associação de Pais organizou

LMF

Festa de Natal do Agrupamento de Escolas A Associação de Pais e Encarregados de Educação do Agrupamento de Escolas da Batalha organizou a tradicional festa de Natal, no passado dia 10 de Dezembro. O cenário deste ano foi a tenda do Circo Royal, montada no recinto do antigo campo de futebol municipal, e não faltaram os palhaços para dar ao espaço o seu ambiente

próprio. Pela arena passou a actuação dos alunos de música da escola, vários números de dança pela Academia Diogo de Carvalho e, por fim, a artista Vânia Couto, do grupo de teatro Catrapum Catrapeia, com a encenação “Trago Música nos Meus Bolsos”. No final, já ao cair da noite fria e chuvosa, um espec-

táculo de fogo de artifício foi apresentado pela Pirotecnia Batalhense. Para casa, todas as crianças trouxeram como prenda um brinquedo e uma planta aromática, com a missão de cuidarem dela e, assim, ajudarem a tornar mais verde o ambiente que este ano foi tão fustigado pelos incêndios. LMF


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Dezembro de 2017 [Natal é festa]

Dança animou a noite

Crianças foram centro da festa de Natal

Fotos: LMFerraz

No dia 15 de Dezembro, o Centro Recreativo da Golpilheira organizou a tradicional festa de Natal da Golpilheira, em que as crianças são especialmente bem-vindas. O programa foi preenchido na totalidade pela Escola de Dança da colectividade, em que

as várias turmas apresentaram espectaculares coreografias, devidamente orientadas pelos professores Liliana, Joca e David. Foi um serão repleto de vida e cor, acompanhado pelo empenho de todos os alunos. Esteve muita gente presente, que muito aplau-

diu todas as classes. Nesta festa, também não podia faltar o pai-natal, que entregou a todas as crianças uma bonita prenda. Para terminar, houve um lanche partilhado. MCR

. entrevista . . reportagem

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Jornal da Golpilheira

. desporto .

[Natal é festa] Dezembro de 2017

FUTEBOL DE II Veteranos

07-10 – Braga/Tó-Mané3/Golpilheira – 3 14-10 – Golpilheira – 1/Pé Canhão – 2 28-10 – Golpilheira – 5/Condeixa a Nova- Coimbra – 1 Torneio de Veteranos do C. R. da Golpilheira 11-11 – Braga-TóMané – 1/Alqueidão da Serra – 0 Braga – Tó Mané – 1/Golpilheira – 0 Golpilheirta – 1/Alqueidão da Serra – 0 25-11 – Garcia – 0/Golpilheira – 2 02-12 – Golpilheira – 4/Crato – 2 10-12 – Festa de Natal dos Veteranos e Familiares Próximos Jogos 06-01 – Barreiros/Golpilheira 20-01 – (Lisboa) - Tenente Valdez/Golpilheira 03-02 – Sapatilha Condeixa a Nova Coimbra/Golpilheira

FUTSAL

Seniores Femininos - Camp. Nacional - 1.ª fase Sul 10-12 – Arneiros – 0/Golpilheira – 3 16-12 – Golpilheira – 6 /Venda da Luísa – 2 Próximos Jogos (Fim da primeira fase) 06-01 – 18h30 – (Golpilheira) – Golpilheira/Povoense 13-01 – 16h00 – (Lisboa) – Sporting/Golpilheira 20-01 – (Golpilheira) – Golpilheira/Benfica

Juniores Femininos - Torneio de Abertura – Série – B 26-11 – Golpilheira – 6/Louriçal – 1 02-12 – Ilha – 2/Golpilheira - 6 08-12 – Vidais – 1/Golpilheira – 6 17-12 – Golpilheira – 9/Ribeira do Sirol – 2 Próximos Jogos 14-01 – 16h00 – (Golpilheira) – Golpilheira/núcleo S. Pombal 27-01 – 17h00 – (Louriçal) – Louriçal/Golpilheira 04-02 – 16h00 – (Golpilheira) – Golpilheira/Ilha

Juniores Masculinos – Campeonato Distrital 1ª. Fase 25-11 – Golpilheira – 2/S. Bento-Arrabal – 0 01-12 - Núcleo S. Pombal – 4/Golpilheira – 2 03-12 – Golpilheira – 2/Casal Velho – 4 – (Taça Distrital) 08-12 – Golpilheira – 1/Dino Clube – 7 10-12 – GRAP – 4/Golpilheira – 1 16-12 – Golpilheira – 5/Telheiro - 2

Campeonato Distrital Juniores Femininos

Continua a saga das vitórias Golpilheira – 9 Ribeira do Sirol – 2 O encontro realizado no dia 16 de Dezembro, no pavilhão da Golpilheira, começou bem a equipa da casa, a inaugurar o marcador logo nos primeiros mi-

nutos, por Bia. O mais difícil estava feito, ou seja, a obtenção do primeiro golo. A partir daqui, o resultado avolumava-se. Até ao intervalo, obtivemos mais cinco golos, distribuídos por Joana, Filipa (2), Bia

e Bruna. No segundo tempo, continuámos à procura de mais golos, o que viemos a conseguir. Apesar da rodagem das nossas atletas, a equipa mostrava-se coesa. Foram marcados mais três

golos, por Bia e Filipa (2). O principal objectivo foi conseguido, para continuarmos a caminhar rumo ao título. A equipa forasteira conseguiu marcar dois golos. Resultado justo. MCR

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Vitória garante passagem Golpilheira – 6 Venda da Luísa – 2 O encontro disputado no pavilhão desportivo da Golpilheira, no dia 16 de Dezembro, era muito importante, pois a vitória colocava a nossa equipa praticamente classificada em 4.º lugar, o que lhe permitia o apuramento para a segunda fase. Começámos muito bem a partida, criando sucessivas oportunidades de golo, que por um ou outro motivo não foram concretizadas. De tanto insistir,

LMF

Equipas do CRG

conseguimos obter o nosso primeiro golo, numa excelente jogada concluída com êxito por Sarina.

O nosso domínio de jogo nunca esteve em causa, e ainda antes do intervalo marcámos mais três golos,

por Irina (2) e novamente por Sarina. Fomos para intervalo com um resultado favorável de 4-0. Após o descanso, permitimos que a equipa adversária conseguisse marcar dois golos. Era necessário fazer algo. Teresa Jordão continuou a rodar todas as jogadoras, o que permitia uma maior frescura da nossa equipa. Até final do jogo, conseguimos marcar mais dois golos, por Ká e Pisko. Bom jogo, com o resultado justo. MCR

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Jornal da Golpilheira Dezembro de 2017 [Natal ĂŠ festa]

. entrevista . pub .

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Jornal da Golpilheira

. sociedade .

[Natal é festa] Dezembro de 2017

Decorre de 12 de Dezembro a 11 de Fevereiro de 2018 o período de recolha de propostas para mais uma edição do Orçamento Participativo da Batalha. A Câmara Municipal afectou uma verba de 30 mil euros do Orçamento Municipal a esta rubrica, aberta aos projectos apresentados e votados pelos munícipes. As propostas são submetidas através da plataforma op.cm-batalha.pt, mediante registo prévio dos utilizadores. Na passada edição, estiveram a votação 14 projectos, tendo vencido a proposta de comparticipação na execução de vitrais para a Igreja de Nossa Senhora de Fátima, na freguesia da Golpilheira, com mais de metade dos 825 votos registados. Em anos anteriores, o orçamento participativo possibilitou já a requalificação da antiga Escola António Cândido da Encarnação e a pavimentação da Estrada Real D. Maria. Depois de fechado o período de inscrição de propostas, a sua conformidade ao regulamento e viabilidade técnica serão analisadas pela autarquia, devendo as votações decorrer de 16 de Março a 16 de Abril de 2018.

Museu da Comunidade Concelhia

Batalha distinguida no Brasil “À Descoberta dos Sentidos – Actividades de sensibilização para a inclusão e cidadania” e “Heróis do Museu – Observatório Museu/Escola” são os dois projectos do Museu da Comunidade Concelhia da Batalha (MCCB) reconhecidos com uma menção honrosa no VIII do Prémio Ibero-Americano de Educação e Museus 2017, cuja cerimónia decorreu no dia 14 de Dezembro em Brasília. Classificado entre os 20 primeiros projectos internacionais, entre 148 candidaturas de 18 países, o MCCB volta a receber uma importante distinção em concursos de museologia, o que atesta a qualidade desta infra-estrutura batalhense e dos projectos pedagógicos e culturais que desenvolve. O Prémio Ibero-Americano de Educação e Museus é considerado um dos mais importantes da museologia de toda a América Latina, sendo organizado pelo Instituto Brasileiro de Museus, criado pela Presidência da República do Brasil e gerido pelo Ministério da Cultura.

José Eusébio serviu a Câmara durante 35 anos

Veterinário deixa município

Ao fim de 35 anos como autoridade de saúde veterinária no Município da Batalha, José Augusto de Oliveira Eusébio denunciou o contrato que detinha com a autarquia como técnico superior. A decisão foi publicada em Diário da República, a 30 de Novembro deste ano, e indica como data de efeito o dia 23 de Outubro. Em declarações ao jornal da Golpilheira, o referido veterinário refere o seu “orgulho pela função desempenhada ao serviço dos batalhenses”, durante três décadas e meia e indica “motivos pessoais” para esta saída. Continuará a desenvolver a sua actividade regular, a nível particular.

Batalha envia ajuda a Mortágua Mortágua foi uma das regiões atingidas pelos incêndios do passado mês de Outubro. Daí veio o pedido de ajuda de uma das vítimas deste flagelo a um amigo batalhense. Esse pedido chegou ao conhecimento de Albertino Conceição, que decidiu pôr mãos à obra. Por telefone perguntou o que fazia falta e por e-mail chegou uma lista. A ele se juntou Bruno Batista e mais três amigos, bem como os Bombeiros Voluntários da Batalha, a quem pediram colaboração na logística. Seguiram e-mails para empresas dos concelhos da Batalha, Leiria e Porto de Mós e as ajudas começaram a chegar. Juntaram-se seis paletes de ração, uma de louça, três de artigos de plástico, uma de rolos de papel para casa de banho e cozinha, muitos detergentes para casa, produtos de higiene pessoal, etc. Também muitas pessoas anónimas foram entregando

DR

Novo orçamento participativo

Campanha mobilizou ajuda a vítimas dos incênidos

Recepção da comitiva em Mortágua

donativos e bens como produtos alimentares, roupas para cama, toalhas, panos para cozinha, sapatos, jogos para crianças, uma mobília de quarto individual, um colchão de cama de casal, etc. Tudo isto foi entregue, no passado dia 2 de Dezembro, com transporte oferecido pela empresa Ligação Veloz, no quartel dos Bombeiros Voluntários de Mortágua. A receber a comitiva estava o comandante, o segundo comandante e o presidente da direcção

dos bombeiros, bem como o presidente da câmara municipal. Para esta ocasião organizou-se um almoço de convívio com os bombeiros locais, cujos produtos foram também oferecidos pelo grupo batalhense. “A carne foi oferecida por dois talhos, o pão foi oferecido por dois padeiros e o vinho por um agricultor da Batalha e Porto de Mós”, conta Albertino Conceição. No final do almoço, houve oportunidade de fazer uma visita pelas áreas

ardidas, onde puderam ver “indústrias, casas, anexos de agricultura, terrenos de amanho, árvores de fruto… tudo consumido pelas chamas”. Um cenário desolador e que deixou muita gente em grandes dificuldades. “Pequenos gestos como este ajudarão, sem dúvida, a minorar um pouco os efeitos da catástrofe”, confia o organizador da iniciativa, que aproveita para agradecer “a todos os que nos ajudaram para que fosse possível juntar e enviar esta ajuda”.

São Mamede

Festa solidária dos nascidos em 1977 Os nascidos em 1977 da freguesia de São Mamede constituíram a comissão de festas desta paróquia no Verão passado e fazem um balanço muito positivo dessa experiência. No jantar de encerramento das contas, manifestaram vontade de voltar a reunir-se para realizar outros eventos a favor da sua terra. Foi assim que surgiu a ideia de uma festa solidária, que cumpriram no passado dia 18 de Novembro. A festa iniciou-se com um bailarico, abrilhantado pelo Paulo Eduardo, seguindo-se a actuação do conceituado artista David Antunes e, ainda, do grupo DualBand. Não faltou, portanto, animação nesta

DR

Propostas a apresentar até 11 de Fevereiro

Entrega do drone aos bombeiros

noite, bem como bifanas, filhós, café da avó e “muita alegria e generosidade de toda a população que fez questão de participar e tornar a festa num êxito”, referem numa nota enviada ao Jornal da Golpilheira.

O resultado foi a angariação de 2.200 euros, que repartiram pela paróquia de São Mamede e pelos Bombeiros Voluntários da Batalha. A oferta à corporação consubstanciou-se na aquisição de um “dro-

ne”, aparelho de voo não tripulado, que servirá para a ajudar na monitorização e prevenção de incêndios. Entretanto, deixam o aviso: “Fiquem atentos, pois este grupo ainda irá voltar a reunir-se”.


Jornal da Golpilheira

. sociedade .

Dezembro de 2017 [Natal é festa]

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Da promessa eleitoral à realidade?

Extensão de Saúde da Golpilheira motiva discussão política Um dos temas que “aqueceu” o debate político na recente campanha eleitoral foi a possibilidade de reabertura da Extensão de Saúde da Golpilheira, encerrada desde 2011. O tema foi lançado pela candidatura do Partido Socialista (PS) à Junta de Freguesia, assumindo-o como uma das prioridades, por exemplo, no colóquio organizado por este partido na Golpilheira, no dia 23 de Setembro, com a presença de vários deputados e dirigentes locais e nacionais. Dois dias depois, no debate autárquico organizado pelo Jornal da Golpilheira, a lista do PS afirmou mesmo que a reabertura seria uma certeza,

caso vencesse as eleições, o que acabaria por acontecer. No seguimento destes factos, o Município da Batalha inseriu no orçamento para 2018 uma verba de 31 mil euros para a preparação do edifício e anunciou que iria deixálo livre, a partir de Janeiro, terminando o programa “Saúde para Todos”, iniciado no ano passado em parceria com a Misericórdia da Batalha. Este serviço, recorde-se, trazia equipas médicas e de enfermagem à Golpilheira, alguns dias por semana, para prestação de serviços complementares aos prestados no posto médico da Unidade de Saúde Fa-

miliar “Condestável”, na vila da Batalha, onde está integrada a população da Golpilheira. Na mesma linha, o presidente da Câmara Municipal, Paulo Batista Santos, divulgou uma carta enviada, no início deste mês de Dezembro, ao minaistério da Saúde e aos deputados do PS eleitos pelo Círculo de Leiria, solicitando “esclarecimentos sobre a data prevista para a reabertura do Posto Médico da Golpilheira”, indicando que este tinha sido um “compromisso assumido publicamente pelo actual Governo”, nomeadamente, através dos deputados António Sales e Margarida Marques, no referido colóquio de 23 de

Setembro. “Estou convicto de que o actual Governo não irá falhar este compromisso relevante para a população e terá todas as condições de o realizar a breve prazo”, acrescentava o autarca. O mesmo conteúdo foi comunicado, também por carta, aos presidentes da Junta e da Assembleia de Freguesia da Golpilheira. Em resposta, o deputado António Sales acusou o presidente da Câmara da Batalha de “manobra de diversão” e negou que “tenha havido qualquer compromisso dos deputados pelo círculo Leiria relativamente à reabertura do Centro Saúde”. Lembrando que essa é uma decisão

que compete ao governo e que “os deputados não podem exercer compromissos” na matéria, o também presidente da Federação Socialista de Leiria refere ainda a “memória curta” de esta extensão de saúde ter sido encerrada quando o governo era presidio por Pedro Passos Coelho, do Partido Social Democrata (PSD). O deputado acusa, ainda, a autarquia batalhense por suspender o programa “Saúde para Todos”, alegando que possa tratar-se de “branqueamento de outro tipo de situações”. Em declarações ao Jornal da Golpilheira, a Junta de Freguesia da Golpilheira refere que, “mais do

que a discussão política”, está “interessada em trabalhar para que o problema se resolva com sucesso”. Nesse sentido, afirma ter feito já “vários contactos em ordem ao avançar do processo de reabertura, mas com serenidade e sem saltar etapas que possam vir a comprometer o seu desfecho”. A discussão política em torno deste assunto seria esperada e os seus contornos são também mais ou menos habituais neste tipo de confrontos partidários. A bem da população, o que se espera é que, no final, as acções correspondam às palavras proferidas. LMF

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Jornal da Golpilheira

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[Natal é festa] Dezembro de 2017

Reguengo do Fetal

Batalha tem novo espaço de qualidade

“Ana” levou palmeira centenária Era uma das imagens de marca da freguesia do Reguengo do Fetal, a palmeira centenária que se elevava na praça central, junto à igreja matriz. Na noite de domingo, 10 de Dezembro, a tempestade “Ana” cumpriu o ditado “e tudo o vento levou”, quebrando-a pelo meio e deitando-a abaixo”. Desapareceu, assim, um dos

Auditório da paróquia requalificado A paróquia da Batalha inaugurou, no início deste mês, a renovação do auditório São Nuno de Santa Maria, no complexo do centro pastoral paroquial. Sendo um espaço de grande capacidade, a rondar os 450 lugares sentados e com um palco de dimensões generosas, tinha equipamentos muito pobres e em grande estado de deterioração.

ícones da freguesia, havendo a registar apenas mais alguns danos materiais num dos telhados vizinhos. “Os trabalhos de remoção e limpeza foram de imediato accionados, os estragos serão repostos e tomadas as devidas providências para o início dos trabalhos de reparação dos danos”, informa a junta de freguesia na sua página de Facebook.

Nesta intervenção, recebeu novas cadeiras e outro mobiliário, bem como equipamento técnico de som e de apoio cénico. Fica assim, preparado para receber eventos diversificados, como conferências, concertos, teatro, etc., com elevado conforto. O objectivo da paróquia é, também, dar maior uso a este novo auditório, o maior que

existe no concelho, abrindo-o à sociedade civil. Nessa linha, foi estabelecido um protocolo com a Câmara Municipal, que apoiou a obra em 50 mil euros, e com o Agrupamento de Escolas da Batalha. Também a Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Batalha comparticipou o investimento e se tornou parceira deste projecto.

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Jornal da Golpilheira

. temas .

[Natal é festa] Dezembro de 2017

. impressões .

. combatentes .

Sobre a mesa de madeira, Maria e José olham para a rua à espera do grande dia. (Mas o menino há muito que dorme nas palhinhas.) E a vaca, o burro conversam, da parte de cá da manjedoura. Depois das festas, sinto pena de arrumar as figuras, fechá-las numa caixa - e é tão longe, a arrecadação. Deixo-as estar, então, fazem-nos companhia. Cá em casa é assim, temos Natal o ano inteiro. Quer se queira quer não.

Quais dos nossos descendentes serão os combatentes de amanhã?

Por Luísa M. Monteiro

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Coluna da responsabilidade do Núcleo da Batalha da Liga dos Combatentes

Uma enorme parte dos homens portugueses, com mais de 65 anos, tem histórias de vida ligadas à Guerra Colonial, tendo vivido episódios em teatros de guerra, na maior parte dos casos traumatizantes, sentidos e interpretados das mais diferenciadas formas. A guerra muda de tal forma o indivíduo, que nenhum voltou igual, e se a Nação pouco ou nada faz, no mínimo deveria mostrar reconhecimento. Se, hoje em dia, esses homens se sentem apoiados e acarinhados é porque existe uma instituição que os trata como tal, onde são entendidos da forma que devem e não como doentes incuráveis, deixados à sua mercê e à deriva. Apesar dos factos marcantes e dramáticos que viveram, foi um período que se constituiu como um factor de engrandecimento pessoal, fomentando uma maior consciencialização social e política, tornando-os mais ponderados e proactivos em relação à sua condição social, bem como à dos seus pares. É na Liga dos Combatentes que muitos destes heróis têm vindo a desenvolver actividades de cariz voluntário, no sentido de intervir no apoio aos

despoletar um novo movimento social, e se o poder político, central e local, não der ouvidos aos sucessivos avisos, de necessidade de apetrechar com mais e melhores meios e valências os Núcleos da Liga dos Combatentes poderão vir a ter à porta homens e mulheres, de uma geração completamente diferente, que encara os problemas de forma diversa, e que certamente não se deixarão ignorar como os seus antecessores. Lembremos que muitos serão ex-profissionais que juraram servir o País com o sacrifício da própria vida, e os que a não perderam, apenas aceitarão que esse mesmo país lhes retribua do mesmo modo. É o próprio comandante supremo das forças armadas que lembra que “o estado de guerra permanece até aos dias de hoje, em diferentes partes do mundo”, ele mesmo que considera que “a nação tem sido avarenta com os combatentes”. O garante da nossa independência e defensores da nossa constituição são os futuros combatentes, e esses são as crianças e jovens de hoje, os nossos filhos e netos. Não que os queiramos ver combatentes, mas mal de nós se

seus congéneres, antigos combatentes, em situação de vulnerabilidade. No que respeita à intervenção institucional, são parte integrante e fundamental da Liga dos Combatentes no apoio à protecção dos seus camaradas de armas, através da criação de respostas de acção concretas e adequadas a cada caso, promovendo assim um maior bem-estar psico-social, numa relação de confiança, atenção e respeito pela pessoa. Os combatentes são a espinha dorsal de qualquer país que, como o nosso, cresceu conquistando território. Sem eles, não haveria Portugal; sem eles não haveria liberdade. E os combatentes não acabaram com o fim da guerra do Ultramar. Os novos combatentes, que serviram na Bósnia, Kosovo, Afeganistão, ou noutros teatros de operações espalhados pelo mundo, ainda retêm os traumas em silêncio, ou pela sua “juventude”, ou pelo recente regresso, ou porque grande parte são profissionais ainda no activo, em pleno desempenho das suas funções, muitos deles, entre o vai e vem de teatros de operações. Um aparecimento de traumas, dentro de alguns anos, poderá

não houver homens e mulheres corajosos que ousem honrar a sua pátria, se para tal forem chamados, como os seus antepassados, ou que se entreguem voluntariamente a essa nobre profissão – ser militar, ser combatente. Eles protegerão o nosso território, povo, valores e cultura e necessitarão da continuidade do apoio prestado pela Liga dos Combatentes, e esta do apoio político, central e local, pois no futuro, quando os actuais políticos não tiverem voz activa nem poder decisório, poderão ver os seus filhos ou netos como os combatentes de amanhã, que certamente não quererão antever serem ignorados, tal como eles mesmos ignoraram os combatentes de ontem e ignoram os de hoje. Convida-se à reflexão, nesta quadra festiva que se avizinha, propícia ao perdão e reconciliação. Que este seja o Feliz Natal dos vossos sonhos, idealizados no espírito, sentidos no coração e partilhados na solidariedade por cada dia de um próspero 2018.

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Dezembro de 2017 [Natal é festa]

.saúde. Ana Maria Henriques Médica Interna

. Curiosidades do passado. #8

adolescente deve conseguir organizar o seu dia e os pais devem promover um papel activo na tomada de decisões do foro familiar e individual. A vigilância da saúde é muitas vezes descurada nesta etapa, mas os pais devem promover a ida às consultas e esclarecer as suas dúvidas e as dos adolescentes. Com a entrada no mercado de trabalho, a doença não está presente no pensamento e, quando surge, é sempre difícil de aceitar. É nesta fase de vida que os bons hábitos criados anteriormente se devem manter e as atitudes menos saudáveis devem ser questionadas e repensadas. Nestes anos, não é necessário fazer o tão falado “check up”, com uma lista interminável de exames, sendo estes até prejudiciais. A vigilância de saúde deve ser acompanhada pelo médico de família, cabendo a este a avaliação sobre a necessidade de alguns exames. Assim, a melhor maneira de evitar ter doenças é manter um estilo de vida saudável, manterse activo, ter uma boa relação com os familiares e amigos e, principalmente, estar atento a qualquer mudança no corpo ou sensação estranha. A reforma traz uma imensidão de possibilidades, devido ao tempo disponível, mas pode também trazer muitos problemas para quem cair no ciclo do isolamento e da inactividade. Ao chegar à idade da reforma, uma visita anual ao seu médico de família será suficiente, além de eventuais consultas por acontecimentos agudos. Se tiver diagnosticada alguma doença que necessite de maior vigilância, aí deverão ser respeitadas as indicações. Sendo que o isolamento é um dos principais factores de risco para todas as doenças e para um encurtamento do tempo de vida, este deve ser combatido por todas as entidades públicas, mas principalmente por cada um de nós. Com o envelhecimento e com a inerente diminuição de algumas capacidades, surge também a dificuldade em lidar e aceitar todo este processo. A procura do médico de família deve ser encorajada, para que o idoso seja acompanhado neste processo natural, mas também para tratar alguns problemas de saúde simples, vigiar problemas crónicos e referenciar para outro especialista problemas específicos.

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Objectivos de saúde nas diferentes idades O nascimento, crescimento e envelhecimento são algumas das poucas certezas que existem ao longo da vida. A saúde é um bem fundamental, uma necessidade básica e um dos pilares para o desenvolvimento de uma comunidade activa e produtiva. Assim, cabe à população exigir das entidades competentes serviços que garantam a vigilância adequada na saúde e uma resposta atempada na doença. Por outro lado, cabe também à população (a cada um de nós) respeitar o nosso organismo e mente, de forma a potenciar o estado de saúde e conhecer o funcionamento dos serviços, para assim usufruir da melhor maneira possível. O 1.º ano de vida é um turbilhão de emoções e novidades para os pais, mas uma vigilância atempada e bem orientada promove um desenvolvimento saudável, uma segurança para os pais e um mundo de descobertas para a criança. Com a vivência de novas experiências proporcionadas pelo infantário/pré-escola, surgem também outras doenças comuns na infância que requerem alguma vigilância mais apertada. As visitas ao médico de família garantem um conhecimento de toda a história (da criança e da família) e uma referenciação atempada para esclarecer dúvidas ou resolver problemas mais específicos. As consultas de vigilância de saúde infantil devem continuar ao longo dos anos, respeitando o calendário descrito nos boletins de saúde. A integração na escola primária é uma altura importante para o desenvolvimento da criança, logo, os pais devem estar atentos a dificuldades e necessidades específicas. O crescimento é acentuado no início da adolescência, o corpo muda todos os dias, os problemas diários são sentidos como catástrofes e as exigências vêm de todo o lado. Esta fase é muito importante, sendo que o resultado de todas as experiências e convivências vão moldar a personalidade do adulto em construção. O estabelecimento de uma relação com a equipa de saúde é ainda mais importante nesta etapa. Na fase final da adolescência, a independência é cada vez maior e a responsabilidade atribuída pelas acções deve corresponder a esta independência. O jovem

. museu de todos.

Joaquim Santos Jornalista e investigador

Capela de N.ª Sr.ª do Caminho restaurada por benemérito

A Capela de Nossa Senhora do Caminho foi restaurada em 1906 por um emigrante que, em forma de agradecimento pelo seu sucesso e pela ligação que tinha à sua terra, quis comparticipar nos custos do restauro deste imóvel e da imagem estava no interior: “Batalha, 24-7-906 – Capella de Nossa Senhora do Caminho – Restauração a expensas do benemerito dr. Joaquim Vicente da Silva Freire. – No extremo norte d’esta villa, na estrada denominada da “Rebolaria” e no vertice do angulo que esta estrada forma antes da Ponte Nova sobre o rio Lena, está situada a capella de Nossa Senhora do Caminho, tão venerada por todos os povos d’estas imediações e não menos lembrada de todos aqui, pela vontade de alcançarem um futuro feliz e prospero, abandonam o seu paiz, para em terras d’além mar empregarem a sua actividade com probabilidades de melhor remuneração material. E assim acontece com o benemérito dr. Joaquim Vicente da Silva Freire, que, apesar de há tantos annos longe da terra que lhe foi berço, jamais esqueceu a venerada imagem, e veio agora como agradecimento, restaurar a capellinha, que já pelos muitos annos da sua existencia se achava quasi em ruinas, sendo tambem retocada a imagem por um dos melhores artistas da capital. Por não possuirmos os dados necessários, não referimos á antiguidade d’esta capellinha; mas, por estar dentro da antiga cerca dos frades da Ordem de S. Domingos, é de presumir que a sua fundação seja do tempo da do Monumento de Nossa Senhora da Victoria. (…)”

O MCCB dedica à cidade romana de Collippo uma importante área. De formato circular, esta sala de exposição exibe no seu centro uma das peças mais fabulosas do Museu e até de Portugal, no que à herança romana diz respeito: a estátua em mármore do Magistrado Romano. A peça, de mais de uma tonelada de peso, já foi apresentada neste espaço gentilmente cedido pelo Jornal da Golpilheira e é um ícone do MCCB. Mas queremos dar destaque, para além das peças de arte que nos deixaram os romanos, aos utensílios utilizados no quotidiano, particularmente no que toca à produção industrial. Carpinteiros, ferreiros, cesteiros, pedreiros, oleiros, ourives faziam parte da mão-de-obra essencial ao desenvolvimento da cidade. Para além destes ofícios, assinalava-se também a tecelagem. A execução dos têxteis constituía uma das principais fontes de trabalho na época, sendo os tecidos e o vestuário relevantes no uso doméstico e nas trocas comerciais romanas. A tecelagem envolvia uma actividade de larga escala, com diversas fases de trabalho, não se limitando apenas ao simples cruzamento de fios para produzir

o tecido. Era também necessário trabalhar a matéria vegetal para ser transformada em fios que seriam cruzados de forma a criar a trama na moldura concebida pelo tear. Os teares verticais de pesos seriam os mais antigos e, possivelmente, muito recorrentes em Collippo, atendendo ao grande número de elementos aqui encontrados. Os três pesos de tear que destacamos foram encontrados nas escavações efectuadas em Collippo, tendo sido utilizados com o fim de criar tensão nos fios da urdidura (fios esticados longitudinalmente na tecelagem). Estão expostos numa vitrina que revela diversos artefactos das oficinas de Collippo. São feitos de argila e têm a particularidade de apresentarem inscrições e marcas incisas. Um deles contém a inscrição “SATVRN NNI”, referindo-se a Saturnino, que poderá ter sido o proprietário da oficina ou o operário executor da peça. Estes pesos estão no MCCB a título de empréstimo, ao abrigo de um acordo com o Município de Leiria. Reforçamos o convite a (re) visitar o Museu e a conhecer, em particular, a produção industrial que nos foi deixada pelos nossos antepassados romanos.

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Dezembro de 2017 [Natal é festa]

.história. Miguel Portela Investigador

Os empregados municipais, administrativos e públicos do concelho da Batalha em 1853 Temos vindo a investigar e a divulgar um conjunto de fontes documentais relativas ao território da região da antiga Estremadura, muito em particular dos concelhos de Alcobaça, Porto de Mós, Batalha, entre outros. De entre um vasto número de documentos consultados no Arquivo Distrital de Leiria, recolhemos um mapa da segunda metade do século XIX que enumera os vários empregados públicos e municipais do concelho da Batalha, pormenorizando os cargos e nomes das pessoas que os desempenham. Esse mapa foi subscrito pelo Administrador do Concelho, Joaquim Teixeira Bello da Silva Fróis, em 6 de novembro de 1853 (Arquivo Distrital de Leiria, Governo Civil de Leiria, Gestão de Recursos Humanos, Mapa de Funcionário Públicos [1853-1887], Piso-1, Dep. III/1/B/3, Mapa dos Empregados Públicos e Municipais do Concelho da Batalha, 1853). Luís da Silva Mouzinho de Albuquerque, na sua Memória inédita do edifício monumental da Batalha, editado em 1854, diz-nos que “A villa da Batalha hoje mui diminuta em povoação foi irregularmente construída em volta do mosteiro, sem que houvesse a attenção de deixar em torno d’elle um largo ou praça conveniente para offerecer um ou mais pontos de vista vantajosos para a contemplação da perspectiva exterior da fabrica; e entre as habitações que compõe a villa não ha uma só que não seja de aspecto pobre e mesquinho” (ALBUQUERQUE, Luiz da Silva Mousinho de, Memória inédita do edifício monumental da Batalha, Leiria: Typographia Leiriense, 1854, p. 36). Apesar da Batalha ser relatada no século XIX como uma vila, onde as suas habitações tinham um “aspecto pobre e mesquinho”, ofuscada com a monumentalidade do seu Convento de Dominicanos, o seu território era constituído por uma população maioritariamente trabalhadora, que se dedicava à agricultura. Neste contexto e através do conteúdo do Mapa dos Empregados Públicos e Municipais do Concelho da Batalha identificámos as pessoas que exerciam em 1853, os mais diversos cargos públicos e municipais que nos permitem indicar não só as datas da nomeação de cada uma dessas pessoas, como também, em alguns casos, revelar o valor dos seus ordenados e/ou gratificações no exercício das suas funções. Assim, damos a conhecer, a seguir, os dados recolhidos nesse mapa. Empregados Municipais O cargo de Presidente da Câmara da vila da Batalha era, em 1853, exercido por António Carreira Barreiros, o qual havia sido nomeado para essa função em 23 de novembro de 1851. Nessa mesma data, haviam também tomado posse os quatro Vereadores Municipais, Manuel Jorge Ribeiro, José Antunes Gabriel, Augusto Tomás e Joaquim Jordão. Em 1 de fevereiro de 1852, António Maria de Sousa Sampaio, Escrivão da Câmara da Batalha, tinha tomado posse desse cargo auferindo um ordenado e gratificações no valor de 21$100 réis, e de emolumentos 16$000 réis. O cargo de Zelador era

exercido por João Coelho, o qual havia tomado posse em 16 de julho de 1853. O Presidente do Conselho Municipal da vila da Batalha Doutor José Pedro Ferreira d’Oliveira exercia o cargo desde o final do mês de setembro de 1851. Faziam parte do Conselho Municipal da vila da Batalha nove Vogais, que tomaram posse em setembro de 1851, sendo os cargos exercidos por João Pereira, António da Silva, José Ferreira, Francisco Pereira, Francisco da Silva, António Maria Sampaio, José Pereira Capitão, Francisco Louro e António da Silva Frazão. Empregados Administrativos Exercia o cargo de Administrador do Concelho da vila da Batalha, em 1853, Joaquim Teixeira da Silva Fróis, que havia tomado posse em 1 de janeiro de 1847, o qual auferia de ordenado a quantia de 25$304 réis, e de gratificações 4$000 réis. António Faustino Bello exercia o cargo de Escrivão da Administração Concelhia desde 1 de janeiro de 1847, o qual auferia de ordenado 16$876, e de gratificações 4$000 réis. Em 17 de maio de 1849, tomou posse João Coelho para o exercer o cargo de Oficial de Diligências com um ordenado e gratificações de 8$428 réis. Sabemos também que só em 7 de março de 1851 tomou posse António José de Freitas Sampaio para o exercício das funções de Regedor da Paróquia. Na vila da Batalha achavam-se em exercício de funções como Cabos da Polícia, vinte homens, os quais haviam tomado posse entre 1844 e 1853, conforme podemos constatar no Quadro 1.

Quadro 1: Nome e data da nomeação de cada Cabo da Polícia da vila da Batalha em 1853 Cabos da Polícia Joaquim Ferreiro Manuel Ferreira António Ribeiro José Monteiro Manuel Filipe Manuel Lagoia José Francisco Alvorada Francisco Simões José Joaquim Vicente Carreira José António Perraita Bernardino Pereira d’Aguiar António Gomes Joaquim Cordeiro António Lucas José Mineiro Manuel Francisco Grosso Francisco Trezentos José Carreira Marto João Rosa

Vista panorâmica da vila da Batalha no início do século XX.

Data de nomeação 10 de janeiro de 1844 11 de janeiro de 1844 13 de janeiro de 1846 20 de maio de 1846 6 de junho de 1846 20 de junho de 1846 7 de janeiro de 1847 8 de janeiro de 1847 10 de janeiro de 1847 7 de março de 1848 8 de janeiro de 1851 17 de janeiro de 1851 15 de fevereiro de 1851 16 de janeiro de 1851 7 de janeiro de 1852 16 de setembro de 1852 17 de setembro de 1852 5 de maio de 1853 5 de maio de 1853 10 de maio de 1853

Empregados Paroquiais Exercia o cargo de Presidente da Junta da Paróquia o Reverendo Vigário António Pereira das Neves que havia sido indigitado em 14 de fevereiro de 1841. Faziam parte da Junta da Paróquia quatro Vogais cujos cargos eram exercidos por José Monteiro Júnior, Pedro Henriques Moreira, José Jacinto Alves Batalha e Francisco Pereira, e para os quais tomaram posse em 27 de dezembro de 1851. De igual modo, o cargo de Se-

cretário da Junta da Paróquia era exercido por Francisco da Silva Vieira Batalha que havia tomado posse em 2 de janeiro de 1852. Empregados da Junta do Lançamento das Côngruas Sabemos pelo mesmo documento que em 1853, são inumeradas várias pesPormenor do interior do Convento da Batalha em 1892. soas para o exercício de funções na Junta do Lanmodo, exerciam os cargos de Vogal e Secretário, çamento das Côngruas na Batalha, nomeadamente, respetivamente, António José de Freitas Sampaio, que como Presidente da Junta o Padre João Manuel da foi nomeado em 10 de março de 1852, e João Manuel Natividade que tomou posse em 13 de dezembro Ferreira, que foi nomeado em 22 de abril de 1851. de 1840, como Vogais António Rodrigues e Manuel Sabemos também, que o citado Vogal auferia a Ribeiro que exerciam o cargo desde 5 de novembro de quantia de 1$720 réis em gratificações, alternando 1845 e Joaquim Teixeira Bello da Silva Fróis e Joaquim conforme a importância do Lançamento da Décima, Vicente da Silva que desempenhavam idênticas funções sendo que o Secretário dessa Junta auferia a quantia desde 1 de janeiro de 1847. de 5$161 réis, alternando também, em função da importância do Lançamento da Décima. Empregados Judiciais No concelho da Batalha exercia o cargo de Juiz Empregados dos Correios da Batalha Ordinário António Luís da Silva Carnide, para o qual Constatamos que em 1853 encontrava-se a exerfoi nomeado em 23 de novembro de 1851, e recebia cer o cargo de Diretor dos Correios da Batalha, Joaquim de gratificações 12$000 réis. De idêntico modo, e Vicente da Silva, nomeado em 13 de julho desse ano. como substitutos, foram nomeados nessa data, João À data da realização do mapa que vimos aludindo, o Rodrigues Antunes e José da Silva Ferreira Rino. Diretor dos Correios servia interinamente por ordem O cargo de Subdelegado era exercido desde 10 de da Subinspecção Geral dos Correios. março de 1852, por António José de Freitas Sampaio, o qual recebia de gratificação 7$200 réis e que acumulava Empregados do Tabaco ainda o cargo de Contador, com uma gratificação de Foram arrolados neste mapa três pessoas que 2$000 réis. Neste concelho da Batalha exerciam o cargo exerciam as funções de Estanqueiros do Tabaco na de Escrivães, João de Freitas Sampaio, nomeado em 30 vila da Batalha, designadamente, João José Mendes da de agosto de 1851, com uma gratificação de 30$000 Costa, nomeado em 15 de setembro de 1846, António réis, e Vicente Liberato Rosa d’Aguiar, nomeado em 13 Rodrigues dos Santos, nomeado em 10 de maio de de setembro de 1853, também com uma gratificação 1843 e António Pereira Batalha, nomeado em 28 de de igual valor. Verificamos que no desempenho das agosto de 1846. funções como Oficial de Diligência encontrava-se em exercício João Carlos de Pina e Moura, o qual População Administrativa no Distrito de Leiria em foi nomeado em 29 de abril de 1850, auferindo em 1852 gratificações 2$000 réis. João Carlos de Pina e Moura Tendo por base os dados relativos à População acumulava ainda o cargo de Carcereiro recebendo para Administrativa do Distrito de Leiria em 1852, publio efeito 600 réis de gratificação. cados por Dom António Macedo em 1854, na sua Apesar de não ser referido o nome do Pregoeiro obra Estatistica do Districto Administrativo de Leiria, neste mapa, ficou arrolado que havia sido nomeado em constatamos que o concelho da Batalha é aquele que 29 de abril de 1850 e que era também Pregoeiro em apresenta um menor número de empregados municiPorto de Mós, vindo ao concelho da Batalha quando pais, administrativos e públicos, em todo o distrito, chamado. no caso concreto 74 empregados (MACEDO, Dom Como Juiz Eleito, e por nomeação de 27 de dezemAntónio da Costa de Souza de, Estatistica do Districto bro de 1851, encontrava-se em exercício de funções Administrativo de Leiria, Leiria: Typographia Leiriense, José Vieira Pequeno, o qual tinha como substitutos 1855, p. 22). e eleitos na mesma data, António Correia Marques Reconhecemos assim que os dados contidos e Francisco Vieira Pragoza. Como Escrivão do Juiz no Mapa dos Empregados Públicos e Municipais do Eleito, exercia o cargo António Joaquim, nomeado em Concelho da Batalha de 6 de novembro de 1853, são 29 de dezembro de 1851, e auferindo 12$000 réis de coerentes com os elementos publicados por Dom gratificação. António Macedo, conforme se pode confirmar no mapa O Juiz de Paz que se achava em exercício de funresumo desse autor. ções em 1853, era José Ferreira Rino que fora nomeado em 27 de dezembro de 1851, tendo como substitutos nomeados nessa mesma data, António Maria de Sousa Sampaio e Joaquim de Salles Simões. Como Escrivão, exercia o cargo João Henriques Moreira Batalha, por nomeação de 15 de fevereiro de 1847, e auferindo 30$000 réis de gratificação. Empregados da Junta do Lançamento da Décima Em 1853, exercia do cargo de Presidente da Junta do Lançamento da Décima na Batalha, Joaquim Teixeira Bello da Silva Fróis, nomeado em 22 de abril de 1851. De idêntico

Mapa resumo da População Administrativa no distrito de Leiria em 1852 (MACEDO, 1855: 22).


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Dezembro de 2017 [Natal é festa]

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Golpilheirense voltou às 24 Horas TT de Fronteira

Os três pilotos

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ses”, lembra, considerando que “o mais importante neste tipo de provas é chegar ao fim, independente da posição alcançada”. Todos os anos esta é uma experiência marcante na sua vida e não se cansa de agradecer à “equipa de mecânicos, chefiados pelo Fera Racing, cujo profissionalismo é um dos segredos para o carro chegar ao fim da prova”. Cesário agradece ainda ao seu co-piloto, Nuno Leal (Neca), também natural da Golpilheira, “que pelo terceiro ano consecutivo me acompanhou e me ajudou nas comunicações para as boxes e no controle de alguns obstáculos que apareciam imprevisivelmente na pista”. Mais um obrigado vai para a M&B RACING, empresa proprietária das viaturas, e para a BOMCAR, concretamente “ao Sérgio Brites e ao Mário Duarte, por me deixarem concretizar

própria do momento”, afirma. Por norma, são também as três horas mais rápidas da prova, em que cada piloto luta para garantir a sua posição e começam a delinear-se os lugares na tabela classificativa. O Cesário teve uma boa prestação, conseguindo ganhar cinco posições ao fim do primeiro turno. Quando regressou ao veículo para o segundo turno, o carro continuava bem posicionado e sem quaisquer problemas mecânicos, dando boas garantias para o resto da prova. Voltou a correr bem e conseguiu recuperar mais algumas posições, tal como os colegas de equipa. Assim, pelas 14h00 do dia 26, ao fim de 106 voltas ao recinto, puderam todos fazer a festa da conquista do 11.º lugar da geral. “Fizemos a festa todos juntos: pilotos, mecânicos e apoiantes, entre os quais estavam bastantes golpilheiren-

Um dos traços que permitia maior espectacularidade

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A festa no final da prova

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Nos passados dias 25 e 26 de Novembro, decorreu a 20.ª edição da famosa prova de todoo-terreno da vila de Fronteira e o golpilheirense Cesário Santos voltou a marcar presença, como tem sido hábito há vários anos. Pela segunda vez, conduziu o Bowler Wildcat, com motor 4000 da Jaguar, de 8 cilindros, a gasolina, da equipa M&B RACING. A ele se juntaram mais dois pilotos, Alexandrino Dinis e Rui Lopes, que se revezaram em turnos de três horas cada um. A prova de treinos cronometrados realizou-se na sexta-feira à tarde, em que a equipa conseguiu fazer o melhor tempo de 10,59 minutos, melhorando o registo do ano passado. “Foi um tempo muito bom, pois as condições atmosféricas eram mais favoráveis do que no ano passado e o piso estava bastante seco e rápido”, refere Cesário Santos ao Jornal da Golpilheira. Assim, saíram na 6.ª posição da grelha de partida, em 17.º lugar, entre os cerca de 100 carros que disputaram esta mítica prova. No sábado, dia 25, a prova teve início às 14h00. Tal como no ano passado, foi o piloto golpilheirense que teve a responsabilidade de fazer o arranque. “É uma das partes mais importantes, estando cerca de uma centena de veículos a arrancar ao mesmo tempo, em que temos de evitar o pequeno toque ou a pequena distracção e gerir a adrenalina

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Cesário Santos entra no campeonato nacional de TT

Presença da família foi motivação extra

o meu sonho de todo-o-terreno e me confiarem as suas viaturas”. Mas a principal palavra de gratidão vai para os muitos conterrâneos e amigos que se descolocam para o apoiar. “Ao ver o apoio e amizade de tanta gente, cada ano em maior número, fico emocionado e dou o meu melhor

Público vibrou com a prestação de máquinas e pilotos

também por eles”, diz. No final desta prova, uma surpresa estava reservada para o Cesário: o convite a integrar a equipa da M&B RACING no Campeonato Nacional de Todoo-Terreno 2018. “Não tenho palavras para agradecer o convite, em especial ao Sérgio Brites, que já insistia comigo há algum tempo, e espero corresponder já na primeira prova, a disputar em 16 e 17 de Março, a Baja TT do Pinhal, em Castelo Branco”. Na breve conversa que teve com o Jornal da Golpilheira, o Cesário quis terminar com uma referência ao apoio da família e à especial emoção que teve pela presença da sua filha, pela primeira vez: “Fizeram-me a surpresa de a pôr a fala comigo das boxes, durante a prova, e é emocionante ver o entusiasmo com que viveu a experiência do automobilismo e o ambiente de competição”. E não deixou também de deixar os votos de feliz Natal e bom ano 2018 a todos os leitores do “nosso Jornal”. LMF


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Jornal da Golpilheira

. sugestões de leitura de Natal .

[Natal é festa] Dezembro de 2017

Paulus Editora . Espiritualidade . Senhora da Boa Esperança

Casanova – A vida de um génio sedutior

Paz e futuro da humanidade - Atas do seminário

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Livro com CD Vozes do Mar Cânticos marianos ao ritmo jovem. Direcção musical e coral: António Ferreira. Livro /CD com 16 músicas.

Evangelho lido na tradição Cristã - Ano B Pablo Cervera Barranco «Ao longo dos evangelhos dominicais e festivos do segundo ano do ciclo trienal (ano B), o livro que o leitor tem nas suas mãos oferece uma seleta e ampla antologia de textos de autores cristãos de todos os tempos, dos Padres Apostólicos aos autores recentes, que comentaram ou, de um ou de outro modo, se referiram a estas perícopes evangélicas.» - Do prólogo

10 conselhos para os jovens segundo o Papa Francisco Ao longo do seu pontificado, o Papa Francisco dirigiu-se inúmeras vezes aos jovens. Incentivou-os, muitas vezes, a viver com verdade o Evangelho, o único meio que lhes permite serem felizes. Estes são os conselhos de Francisco para que os jovens sejam felizes.

O que diz a Bíblia sobre o fim do mundo Pierre de Martin de Viviés Do grande medo do ano Mil ao do apocalipse anunciado pelo calendário maia em 2012, o tema do fim do mundo estimulou desde sempre a imaginação e o medo dos homens. O que a Bíblia diz? Como interpretar os diversos livros bíblicos? Algumas passagens do Livro do Apocalipse parecem saídas de um romance de fantasia. Será que o autor nos dirá a data? Haverá sinais precursores? O que acontecerá no dia do juízo final? Este mundo em que «o lobo será hóspede do cordeiro, a pantera deitar-se-á ao lado do cabrito, o bezerro e o leãozinho pastarão juntos, e um menino os guiará» (Is 11,6-8) existirá? Devemos ter medo ou rejubilarmos?

O Milagre do Sol segundo as testemunhas oculares Bernardo Motta Principia Editora «Qualquer hipótese explicativa do que sucedeu a 13 de Outubro de 1917 deverá partir das testemunhas oculares. E, quanto mais variadas forem, no que toca à idade, à sua formação intelectual, às suas convicções religiosas (ou à ausência delas), aos seus locais de proveniência, tanto melhor no sentido de se chegar a um retrato o mais aproximado possível do que foi observado. Apenas conhecendo e compreendendo o que foi observado se poderá proceder à tentativa de explicar o que foi observado. Qualquer tentativa de explicar o fenómeno sem antes estudar o que dele disseram as testemunhas oculares está votada ao fracasso. Mais ainda, o exercício de analisar se um fenómeno empírico que aconteceu no passado constitui ou não um milagre deve ser feito de forma metódica, começando por aferir os factos usando as ferramentas da História. Depois, usar-se-á as ferramentas da ciência para procurar explicações naturais para esses factos determinados pela História. E, finalmente, só então, discutir-se-á a hipótese de ter ou não ocorrido um milagre.» Eis o empreendimento a que se propõe esta recolha e análise dos testemunhos pessoais que ficaram para a História do fenómeno ocorrido em Fátima a 13 de outubro de 1917. À venda em www.principia.pt

Nesta obra recolhem-se os textos pronunciados no seminário «Paz e futuro da Humanidade», em boa hora organizado pela Capelania Mor do Serviço de Assistência Religiosa das Forças Armadas e das Forças de Segurança. Decorreu no grande auditório da Academia Militar, no Campus da Amadora, no dia 31 de Maio de 2017. Este livro constitui, portanto, as actas desse evento cultural. Que estes textos sejam o primeiro fruto de uma reflexão, no meio castrense, sobre os grandes temas éticos, porquanto os militares e as polícias são os mais interessados numa equilibrada dinâmica social: é a eles que a Nação, organizada em Estado, confia o encargo de velar pela paz, segurança, liberdade e funcionamento da boa convivência democrática.

Nossa Senhora na História de Portugal -

Alianças com Santa Maria D. Francisco José Senra Coelho

Eternamente associado à reputação de sedutor, o veneziano Casanova é muito mais do que aquilo que a cultura popular fez dele. Esta nova biografia apresenta o lado intelectual desta figura história, não deixando de parte as suas conquistas, num relato brilhante da vida, aventuras e percalços do génio sedutor. Aventureiro e provido de uma curiosidade sem limites, Casanova faz jus ao espírito da cidade que o viu nascer, Veneza, considerada a cidade europeia mais libertina do século XVIII. Os seus pormenorizados e honestos diários, resgatados por Bergreen nesta epopeia, atestam a sua reputação de galã e dão a conhecer a sua mente extraordinária, que se reflecte num conjunto de viagens e ideias disruptivas, desde a invenção da lotaria nacional, passando pela amizade e rivalidade com Voltaire, ao plano para europeizar a Rússia. O talento singular de Laurence Bergreen traz-nos um retrato psicológico informativo e fascinante de uma personalidade central da sociedade ocidental, e apresenta-nos, simultaneamente, um retrato vívido, político e social, de um dos períodos mais entusiasmantes da História.

Tão perto de mim

Esta breve publicação de índole divulgativa pretende e a história de situar na História de Portugal a devoção mariana do seu povo. Trata-se de uma devoção encarnada na vida real do dia a dia e expressa nas diversas linguagens e simbologias da religiosidade popular, onde a realidade da promessa é frequente e muitas vezes o primeiro momento de uma aliança estabelecida entre o indivíduo ou o povo devoto e o sobrenatural, o Céu; neste caso, as alianças estabelecidas entre o povo português e Santa Maria. Prefácio de D. Manuel Clemente.

O que diz a Bíblia sobre anjos e demónios Pierre de Martin de Viviés Todos temos uma ideia, porventura bem precisa, sobre o que é um anjo e um demónio. Se os termos querubim ou serafim lhe evocam um anjinho bochechudo, esta viagem bíblica corre o risco de o desencantar. São muitas as obras esotéricas, romances e até mesmo videojogos que abordam este assunto. Mas o que a Bíblia diz sobre os anjos? Alguns textos são bastante conhecidos, como a narrativa do encontro do Arcanjo Gabriel com Maria ou o combate da mulher com o horrível dragão de fogo vermelho do Apocalipse, e ainda outros que nos podem parecer mais difíceis. Como especialista com uma explanação racional, o autor acompanha o leitor por entre uma realidade complexa, de conteúdo muitas vezes surpreendente.

José Jorge Letria Guerra e Paz Editores Enquanto criador cultural, jornalista, autarca, cidadão activo e presidente da SPA, José Jorge Letria tem convivido com conhecidas personalidades da vida cultural portuguesa. Neste livro-homenagem, recorda momentos marcantes que viveu com grandes autores, muitos dos quais se tornaram seus amigos. António Lobo Antunes, Carlos Paredes, Vasco Graça Moura, Urbano Tavares Rodrigues e Matilde Rosa Araújo são apenas alguns exemplos. Assim como Mário Soares, Ary dos Santos, David Mourão-Ferreira, Humberto Delgado e Luís de Sttau Monteiro, entre tantos outros. O livro inclui ainda poemas dedicados a Eduardo Lourenço, António Ramos Rosa e Mário Viegas.

As Piadas do Jotinha João Paulo Rodrigues Guerra e Paz Editores | Clube do Livro SIC João Paulo Rodrigues é um dos mais populares apresentadores e cómicos da televisão portuguesa. Decidiu falar às crianças, a partir dos 7 anos. Melhor ainda, decidiu pô-las a rir. Juntou as melhores piadas e ilustrações e, até, a sua caricatura. Este é o livro para pais, mães, filhos e netos se rirem sem parar. Antes das aulas ou depois dos TPC, nas férias de Natal, nas pausas enquanto estudam para os testes ou nas férias grandes, este livro é um convite para as crianças (adultos incluídos) rebolarem a rir com as divertidas anedotas de João Paulo Rodrigues. Colorido e bem-disposto, este é um livro animado, cheio de curiosidades, adivinhas e piadas para ler e contar aos amigos. Sempre com a presença do Jotinha, em caricaturas do ilustrador João Martins.

Viver é (Di)Fácil!

As viagens de Gulliver

Uma Pastelaria em Casa

Isabel Abecassis Empis Oficina do Livro

Jonathan Swift Guerra e Paz

Rita Nascimento Arte Plural Edições

Nesta nova edição revista e acrescentada, Isabel Abecassis Empis mostra-nos como os temas de há 9 anos continuam totalmente actuais. Os dois novos capítulos denotam, como os outros, uma possibilidade de falar de psicanálise com humor e simplicidade de uma forma descontraída e acessível para todos. Diz a autora que dois corolários orientam a sua comunicação: 1. Simples não tem de ser estéril. Profundo não tem que ser complicado. Específico não tem que ser hermético. 2. Para uma boa comunicação oral e escrita em matéria de ciências socias e humanas é fundamental aparecerem os três HUMs da comunicação: HUMor, HUManidade, HUMildade. E é a partir daqui que desmonta preconceitos e desafia normas, oferecendo-nos reflexões sobre a religião, a sexualidade, a relação entre pais e filhos, os dogmas aparentemente inabaláveis e, finalmente, a capacidade de transformarmos a maneira como vemos e vivemos a nossa vida.

As Viagens de Gulliver é um dos livros mais conhecidos da humanidade. Quem nunca ouviu falar deste gigante que um dia acorda rodeado de peq u e n o s s e re s ? Quem nunca viu uma das suas inúmeras adaptações a filme? No entanto, quem o leu? É a desgraça das grandes obras, sempre mais citadas do que lidas. Aqui, encontra-se o mundo. Gulliver, um inocente médico inglês, transforma-se num intrépido viajante. Naufragando em paragens desconhecidas, descobre civilizações fantásticas, excêntricas, mas também a cupidez, a inveja e a intriga. Os velhos vícios da humanidade, satirizados pelo olho cirúrgico de Swift, o grande ironista, numa prosa magnífica. Mas não falta também sonho e imaginação... Venha conhecer seres minúsculos e gigantes amáveis, ilhas voadoras habitadas por intelectuais absortos, gente que nunca morre, cavalos faladores que cultivam a razão e humanos bestiais; há ainda marinheiros, piratas e até um capitão português.

Neste livro a autora e chef de pastelaria lança ao leitor o desafio de preparar em sua casa o melhor da pastelaria tradicional. É certo que existem pastelarias tipicamente portuguesas em cada esquina, mas a premissa de «Uma Pastelaria em Casa» é a de que cada leitor pode transformar a sua cozinha numa pastelaria, um verdadeiro doce lar. Entre massas e cremes, a autora partilha as receitas dos clássicos mais deliciosos da nossa pastelaria, aplicando novamente o seu método de desdobrar uma receita base para vários bolos e doces. Totalmente ilustrado e repleto de truques e dicas, «Uma Pastelaria em Casa» promete ser um companheiro de aventuras culinárias para entusiastas da pastelaria portuguesa e para todos os que gostam de bolos e doces, um verdadeiro pecado gastronómico em forma de livro.


Jornal da Golpilheira

. entrevista . pub .

Dezembro de 2017 [Natal é festa]

35 anos ao seu serviço!

Desejamos a todos os clientes, amigos e colaboradores Feliz Natal e próspero Ano Novo! Rua da Batalha, 25 • 2440-233 GOLPILHEIRA • Tel. 244 765 711

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Jornal da Golpilheira

. tema . poesia . obituário .

[Natal é festa] Dezembro de 2017

.poesia.

São Francisco de Assis

A opinião do tempo Dar valor à razão É não valer a pena fingir Silencia o coração Não é justo mentir.

DR

É ter força de continuar, Valor que fortalece a ilusão E nos dá coragem a desabafar Sentindo em cada atitude razão.

Fundação AIS apresenta relatório 2015-2017

Perseguição aos Cristãos atinge uma dimensão nunca vista na História O mais recente relatório da Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) sobre a perseguição aos Cristãos no mundo, apresentado no passado dia 12 de Novembro, é taxativo: nunca na História se verificou uma perseguição tão violenta contra um grupo religioso como nos tempos actuais. Intitulado “Perseguidos e Esquecidos?”, o relatório demonstra que, nos 13 países analisados, a situação dos Cristãos deteriorou-se. E isso significa que, em muitos lugares, é a própria sobrevivência do Cristianismo que está em causa. No Iraque, por exemplo, “o êxodo dos Cristãos é tão grave que uma das Igrejas mais antigas do mundo está em vias de desaparecer no prazo de três anos”. E o mesmo se passa na Síria. A derrota do Daesh, os jihadistas do autoproclamado Estado Islâmico e de outros grupos que actuam no Médio Oriente,

“constitui a última esperança” para os Cristãos “ameaçados de extinção”. Mas esta ameaça alastrou a outras paragens, a outros países, a outros protagonistas. No entanto, sempre com o mesmo denominador comum: o ataque deliberado contra as comunidades cristãs. Se no Médio Oriente a violência é exercida normalmente por grupos jihadistas, há casos em que os ataques contra a comunidade cristã são realizados pelo próprio Estado. Na China e na Coreia do Norte, por exemplo, a perseguição tem o próprio cunho do Estado. A situação vivida na Coreia do Norte, o regime mais hermético do mundo, é mesmo alarmante, havendo relatos em que se descrevem “atrocidades inimagináveis” sofridas pelos Cristãos em campos de concentração. São relatos de trabalhos forçados, tortura, perseguição, fome,

violação, aborto forçado, violência sexual e morte extrajudicial. Também em África há cada vez mais sinais de um extremismo religioso que afecta as comunidades cristãs. É o caso da Nigéria, onde o grupo terrorista Boko Haram, afiliado no autoproclamado Estado Islâmico, tem gerado uma onda de violência imensa, provocando mais de 1,8 milhões de refugiados ou deslocados. O relatório “Perseguidos e Esquecidos?”, que compreende o período entre Agosto de 2015 e Julho de 2017, refere como exemplo a situação na Diocese de Kafanchan, na Nigéria, que nos últimos cinco anos sofreu duramente o terror deste grupo islamita com o assassinato de 988 pessoas e a destruição de 71 aldeias – na sua maioria cristãs –, assim como mais de 20 igrejas.

Sou tempo que voa, Sou vida sem tempo Que com o tempo magoa. Sou a razão perdida, Sou vida sobre o vento Não dou a vida por vencida. José António Carreira Santos

Abraço do Criador Aquele abraço Somente meu Somente teu Somente nosso Pai Nosso Aquele aperto Fugaz Desperto Somente o amor É capaz Mostrar o sabor Do que o abraço faz Mostrar em dois peitos Que se achegam Existe respeito Existe poder De crer De amizades feitos De saber Que nesse regaço De dois corações Que se tocam Que se retocam Não existe dor Somente a diferença Na esperança De ser criança Nos braços do Criador Vaz Pessoa

Rezava envolto em luz Envolvido por uma tal claridade Carregava a sua cruz Desde tenra idade Retirava-se no monte Alverne Na sua máxima pureza O monte era o «Caserne» Tendo Deus como sua única certeza « Levitava-se no ar» Acima de qualquer mortal Aonde queria ele chegar? Talvez abraçar o imortal Primeiro e único estigmatizado Reconhecido pela Santa Igreja Quanto ele era amado Nele não havia maldade, nem inveja Beijava leprosos e as suas chagas Despia a sua roupa para dar aos pobres Confortava as suas mágoas Atitudes divinas e nobres Após a sua morte De barba rala e aspecto franzino O seu aspecto ficou de outra «sorte» Muito belo, um brilho de menino Ausência de rigidez cadavérica corporal Exaltava perfumes «divinos» da natureza Não sofreu putrefacção; seria «moral»? Não creio; devido à sua «divina» pureza!!! Vaz Pessoa

Agradecimento

.obituário. António Moreira da Silva N. 29.01.1925 • F. 03.12.2017

Seus filhos, netos e restantes familiares, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, vêm de forma reconhecida agradecer todas as manifestações de carinho, conforto e apoio nesta altura de profunda dor e sentimento de perda. Porém, com os corações repletos de amor e gratidão trazidos pelas homenagens recebidas e todas as presenças durante a sua despedida. Também agradecem a todos os que de alguma forma cruzaram a sua vida e que acompanharam este querido familiar, esperando agora que descanse em Paz. A todos um bem-haja, por cada abraço e cada palavra de conforto.

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Obituário

Informamos que a publicação dos agradecimentos por ocasião de falecimento é gratuita para naturais e residentes na Golpilheira. Publicaremos apenas quando nos for pedido pelos familiares ou agências funerárias.

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. a fechar .

Dezembro de 2017 [Natal é festa]

Número europeu de emergência Número de emergência para fogos florestais Bombeiros Voluntários da Batalha G.N.R. Batalha Junta de Freguesia Golpilheira Câmara Municipal Batalha Centro de Saúde da Batalha Centro Hospitalar N. S. C. - Brancas Hospital de Santo André Farmácia Padrão – Golpilheira Farmácia Padrão (Batalha) Farmácia Ferraz (Batalha) Escola Primária da Golpilheira Jardim-de-Infância da Golpilheira Agrupamento Escolas Batalha Segurança Social (Geral) Conservatória R. C. P. C. Batalha Finanças da Batalha Misericórdia da Batalha Correios (CTT) - Batalha Biblioteca Municipal Batalha Cinema/Auditório Municipal Museu Comunidade Concelhia Batalha Mosteiro de Santa Maria da Vitória Águas do Lena (Piquete: 939 080 820) Rodoviária – Agência Batalha Táxis da Batalha Centro Recreativo da Golpilheira Linha de Saúde Pública Linha de emergência Gás EDP - Avarias (24 horas)

112 117 244 768 500 244 769 120 244 767 018 244 769 110 244 769 920 244 769 430 244 817 000 244 767 856 244 765 449 244 765 124 244 766 744 244 767 178 244 769 290 808 266 266 244 764 120 244 765 167 244 766 366 244 769 101 244 769 871 244 769 870 244 769 878 244 765 497 244 764 080 244 765 505 244 765 410 244 768 568 808 211 311 808 200 157 800 506 506

Este ano foi em grande! Somos campeões do futebol da Europa, ganhámos o festival da eurovisão, o Guterres é presidente da ONU...

...o Centeno é presidente do Eurogrupo, o Durão é quase presidente da Goldman Sachs, o Ronaldo ganhou a 5.º bola de ouro, Lisboa venceu o prémio de melhor destino turístico do mundo...

Não digas mais nada... vou já preparar o champanhe para festejar a entrada em 2018 com o maior ordenado médio da Europa!...

Grandezas

.fotos do mês.

LMF

Ficha Técnica

Registo ICS . 120 146 / Depósito Legal . 104.295/96 Contribuinte . 501 101 829 Director . Luís Miguel Ferraz (CP 5023) Director-adjunto . Manuel Carreira Rito (TE-395) Composição . Paginação . Luís Miguel Ferraz Colaboradores . Ana Maria Henriques, António Ferraz (assinaturas), Carolina Carvalho (secretária), Cremilde Monteiro, Cristina Agostinho, Fernando Vaz Machado, Joaquim Santos, José António Santos, José Jordão Cruz, José Travaços Santos, Marco Ferraz (publicidade), Rafael Silva, Rui Gouveia. Propriedade/Editor . Centro Recreativo da Golpilheira (Instituição Utilidade Pública - D.R. 239/92 de 16/10) Presidente: Fernando Figueiredo Ferreira Sede . Estrada do Baçairo, 856 - 2440-234 Golpilheira Tel. 965022333 / 910 280 820 . Fax 244 766 710 Composição. Est. do Vale, 100 - 2440-232 Golpilheira Impressão . Empresa Diário do Minho, Lda . - Braga - Tel. 253303170 . Tiragem desta edição . 1.100 exemplares Sítio: www.jornaldagolpilheira.pt Google+: www.google.com/+jornaldagolpilheira Facebook: www.facebook.com/jgolpilheira Twitter: www.twitter.com/jgolpilheira Email: geral@jornaldagolpilheira.pt Estatuto Editorial: www.jgolpilheira.wordpress.com/about

Principal diversão neste natal? Ver a malta a cair no gelo.

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Jornal da Golpilheira [Natal ĂŠ festa] Dezembro de 2017

A Junta de Freguesia da Golpilheira deseja a todos um feliz Natal e um bom ano novo de 2018!

Junta de Freguesia da Batalha Nesta quadra de alegria, paz e amor, desejamos a todos festas felizes!

Venha desfrutar das belezas naturais e artĂ­sticas da Freguesia da Batalha!


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