Edição de Cascais 124 do Jornal da Região

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JORNAL DA REGIÃO Director: Paulo Parracho • 19 a 25 de Abril de 2017 Série IV • Edição N.º 124 • Ano XXII • DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

Praias sem bandeira azul Devido a um lamentável lapso de paginação, o tema sobre a época balnear em Cascais acabou por não ser publicado na edição anterior, como anunciávamos em capa. Pelo facto pedimos desculpa e retomamos o assunto na página 2.

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Luísa Sobral

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Distribuído com o

MARCA CASCAIS ESTÁ NO TOPO DA LISTA

Num estudo que avaliou os 308 municípios portugueses na área de Negócios (investimento), Visitar (turismo) e Viver (talentos), Cascais surge na terceira posição, logo a seguir às cidades de Lisboa e Porto. Para a Câmara Municipal de Cascais, trata-se do reconhecimento de uma estratégia de afirmação do concelho, tanto em termos internos, mas especialmente na área internacional.

“Sentimos que acreditam na nossa canção” A compositora do tema ‘Amar Pelos Dois’, que venceu o Festival da Canção 2017, vai substituir o irmão e intérprete da canção, Salvador Sobral, nos primeiros ensaios da Eurovisão, já que aquele só segue para a Ucrânia dois dias antes da sua actuação devido a problemas de saúde.

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QUEDA DE AERONAVE EM TIRES SÓ TERÁ RELATÓRIO DENTRO DE 1 MÊS Autarquia garante toda a segurança no aeródromo municipal

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ACTUALIDADE

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JORNAL DA REGIÃO

Época balnear sem Bandeiras Azuis Câmara não concorda com análises mensais à qualidade das águas

A Câmara de Cascais já prepara o arranque da época balnear, que vai acontecer no dia 1 de Maio e, para o efeito, realizou uma reunião com diversas entidades e os respectivos concessionários. Mantém-se o diferendo em torno das análises à qualidade das águas e Cascais não apresentou qualquer candidatura a Bandeira Azul. Cascais não apresentou, este ano, candidaturas às Bandeiras Azuis. O presidente da Câmara, Carlos Carreiras, justificou ao Jornal da Região que os critérios implementados pelo próprio município “são mais exigentes do que os da Bandeira Azul” e concretiza: “em relação às análises das águas, não concordamos com a existência de apenas análises mensais, pelo que realizamos análises todas as semanas por um laboratório independente e devidamente acreditado”. Já em 2016, Cascais recusou-se a hastear os galardões ambientais por as praias da Poça, Conceição e Duquesa terem sido desclassificadas com base em análises mensais.

Carlos Carreiras acentua que a inexistência do galardão ambiental não vai ter consequências negativas para o concelho. “Rigorosamente nada. As praias da Linha de Cascais são das mais concorridas do país porque são bonitas, seguras e têm qualidade ambiental e natural”, frisou o edil, que garante que, ao longo do mês em curso, serão rea-

lizados alguns investimentos nas áreas envolventes das zonas balneares para melhorar o acesso por parte dos banhistas. A época balnear arranca, oficialmente, a 1 de Maio e prolonga-se até 30 de Setembro. “De resto, é a maior época balnear do país. A primeira a começar e, muitas vezes, a última a fechar”, salienta Carlos Carreiras, que apon-

ta a questão da segurança como uma prioridade do município. A antecipação da época balnear para o próximo mês, resulta de, tal como aconteceu em anos anteriores, uma parceria entre concessionários e município de Cascais. “Onde não há concessões, a Câmara suporta o custo integral”, revela Carlos Carreiras.

Orçamento Participativo em fase de arranque

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Está em fase de arranque a sétima edição do Orçamento Participativo de Cascais, um processo de democracia participativa que constitui o primeiro a nível nacional, em termos de votos, e o segundo mais votado na Europa. Em seis anos, foram 4.389 os participantes nas sessões

públicas de participação, o que resultou na votação de 89 projectos por uns expressivos 219.307 votos. Ao todo, o investimento canalizado para a concretização de obras via OP ascende aos 15,8 milhões de euros. Este ano, há ajustes nas normas do processo de participação do OP.

A maior alteração de todas é a diversidade. A partir desta edição, foram criadas novas categorias como protecção animal, desporto, cultura e requalificação de edifícios, alargando para 19 as áreas em que é possível apresentar projectos. Visando uma maior equidade serão excluídas

propostas para espaços que tenham beneficiado de obras OP no último ano. Nesta edição, não contam as propostas imateriais, que não registaram adesão nos últimos dois anos, e aumenta o número de propostas aceites por sessão, até aqui limitado a sete independentemente de haver mais

“A Câmara de Cascais assegura segurança e qualidade durante e fora da época balnear, não sendo uma competência sua. O investimento é feito ao longo de todo o ano, 365 dias por ano, e não apenas na época balnear. É isso que nos garante a excelente qualidade das águas, das areias, e a boa manutenção dos apoios de praia e de todas as infra-estruturas. Nas áreas não concessionadas, o município assegura a presença dos nadadores-salvadores com a concordância da Capitania de Cascais”, reforça. Quanto ao eventual prolongamento da época balnear se as temperatura assim o ditarem, o edil realça que “a segurança é essencial e a ida das pessoas à praia não se limita aos períodos oficiais da época balnear. Por isso, tentaremos sempre que possível acompanhar os movimentos das pessoas. Por norma, prolongamos a época balnear até 15 de Outubro”. JCS de 120 participantes. Agora, com mais de 151 participantes, podem ser aprovadas oito propostas, subindo para nove se participarem mais de duas dezenas de pessoas. Ao longo das oito primeiras sessões públicas de participação é possível apresentar propostas para as freguesias ou união de freguesias onde as mesas se realizam. Na nona e última sessão, que decorrerá na Praça 5 de Outubro, frente

Conselhos a seguir A época balnear arranca, oficialmente, a 1 de Maio, mas dadas as condições meteorológicas, nomeadamente para o período das férias escolares da Páscoa, vão levar (e já levaram no passado fim-de-semana) muitos banhistas a frequentar as praias neste período. Ao longo deste mês, as praias não se encontram vigiadas e, por isso, a Câmara de Cascais aconselha os banhistas a seguirem os conselhos da Autoridade Marítima Nacional para que sejam cumpridas todas as regras de segurança: -Não vire as costas ao mar nem caminhe na areia molhada. A areia molhada constitui um sinal que a água chegou recentemente àquele local, havendo o risco nessa zona de ser arrastado por um eventual golpe de mar mais severo; -Mantenha as crianças sob vigilância e não as deixe brincar na zona de areia molhada nem junto à linha de água; -Tenha especial atenção quando entrar na água, tendo em conta que os perfis de gradiente (declive) das praias ainda não estão suavizados, existindo condições mais favoráveis para se formarem agueiros; -Lembre-se que a temperatura da água do mar é ainda muito baixa, pelo que potencia o choque térmico; -Em caso de dúvida relativamente ao estado do mar ou caso não saiba nadar, não arrisque e evite entrar na água. aos Paços do Concelho, será possível apresentar propostas para todo o território municipal, sendo também apresentadas as propostas submetidas online e no OP Jovem. Apresentação de propostas online: 17 a 28 de Abril em www.cascaisparticipa.pt e a primeira sessão, em Alcabideche, está agendada para 29 de Abril, a partir das 15h00, no auditório da Escola Secundária Ibn Mucana.


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Novos radares ainda surpreendem

Aumenta cerco à região de Lisboa Criado em Julho do ano passado, com a instalação de um primeiro radar na auto-estrada que liga Cascais a Lisboa (A5), O Sistema Nacional de Controlo de Velocidade (SINCRO) já está a funcionar em pleno na região da Grande Lisboa. Nas principais vias de acesso à capital estão implantadas mais de 21 estruturas fixas (a juntar às já existentes na cidade e na CRIL), sendo que o sistema prevê uma rotatividade dos equipamentos pelos 50 pontos de medição e controlo de velocidade espalhados pelo país. Ou seja, nem sempre há controlo de velocidade nos locais assinalados, mas por via das dúvidas o melhor é cumprir os limites impostos em cada local para não ser surpreendido por coimas com valor mínimo de 120 euros e subtracção de pontos na carta de condução. Todavia, muitos automobilistas ainda não tomaram consciência do funcionamento pleno do SINCRO. Talvez por que a sinalização nem sempre está colocada de forma visível, “passam frequentemente em transgressão pelos pontos assinalados”, revelou ao JR fonte policial, admitindo que “as primeiras notificações já começaram a chegar a casa dos infractores”, sem contudo precisar números. Confrontada pelo JR, a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) também não divulgou o número de autos já emitidos,

mas segundo o Ministério da Administração Interna, “a comunicação da informação dos radares é efectuada através da aplicação Sistema de Gestão de Eventos de Trânsito (SIGET), que faz o interface com o Sistema de Contraordenações de Trânsito (SCoT), para a emissão das notificações aos condutores”. Isto é, após a infracção, a notificação processa-se de modo automático. Numa abordagem a vários condutores nas áreas de serviço da A5 (Oeiras) e do IC19 (Cacém), foi fácil perceber que a maioria ainda desconhece o funcionamento do sistema, muito menos os locais onde estão instalados os equipamentos de controlo de velocidade. “Já ouvi falar que iam instalar radares no IC19, mas ainda não os vi”, confessa José Joaquim, habitual utilizador daquela via, nas suas deslocações da Amadora, onde reside, para o seu local de trabalho, em Sintra. “Nos túneis da CRIL já fui apanhado. Mas aí, apesar da minha distracção, os radares estão bem sinalizados....”, revela o automobilista surpreendido pelo mapa em que lhe mostramos os três radares implantados na via rápida mais movimentada do país: dois no sentido Sintra-Lisboa (no Cacém, ao km 10,250, e na descida de Queluz, km 5,350) e um no sentido contrário, na chamada curva do Palácio de Queluz (km 5,3). “Agora, já vou com mais cuidado”, prometeu José Joaquim.

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Reduzir acidentes ou caça à multa? Pois é, mas embora descolorado pelo sol e parcialmente encoberto pela vegetação, o sinal que limita a velocidade a 50 km/h faz com que aquele seja um dos principais pontos de infracção de toda a região. “Não faz sentido. Temos semáforos em toda a via e os carros param quando ultrapassam os limites. Ali, é apenas caça à multa”, diz indignado outro automobilista, morador no Estoril, ouvido pelo JR no posto de abastecimento de Santo Amaro. Aliás, no mesmo dia, a PSP realizava em simultâneo uma acção de fiscalização na mesma via, mas em sentido contrário, com um carro descaracterizado estacionado na berma da estrada. “Caíam que nem tordos....” gracejou um popular, que assistiu a toda a operação.

distribuídos em Sintra, Cascais, Oeiras e Amadora cerca de

600.000 visitas no site do Jornal da Região todos os meses

25.000 assinaturas leitores que recebem as edições em formato digital

Novos conteúdos regionais e generalistas, aliados à estreia de colunas de opinião, reforçam a posição do Jornal da Região como o meio mais lido da Grande Lisboa. O acesso a toda a informação editorial e publicitária agora mais facilitado com modernas plataformas de navegação. A Região, Portugal e o Mundo cada vez mais perto de si.

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EN6-Marginal Sentido Lisboa- Cascais Quem regressa a Cascais pela Marginal deve tomar atenção ao passar junto à praia de Santo Amaro de Oeiras onde, ao km 7,875, está instalado um dispositivo que regista como infracção todas as velocidades acima de 50 km/h. Colocado após uma curva e com a sinalização respectiva parcialmente encoberta por vegetação, este é um dos pontos com maior registo de contra-ordenações.

A5

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Sentido Lisboa- Cascais

120 A A5 tem quatro radares em locais estratégicos: junto ao Estádio Nacional, nos dois sentidos (km 6,825 e km 7,750), no acesso de Miraflores à CRIL (km 4,965) e já na entrada para Lisboa, na descida da Pimenteira, ao km 1,1. Todos com limite de 120 km/h.

Em Oeiras, também a EN6-3, que liga a Marginal à CREL e à A5, junto ao Estádio Nacional, tem activo o sistema de controlo de velocidade nos dois sentidos (km 0,950 e 0,730), enquanto na A5 são mais três os equipamentos implantados: Na curva do Estádio (km 7,750) e na descida de Miraflores, após a saída n.º5 (km 4,965), no sentido Cascais-Lisboa; na descida que antecede a saída para o Estádio Nacional (km 6,825), no sentido contrário. Já em Lisboa, na descida da Pimenteira (km 1,1) está o primeiro dos 50 radares instalados em todo o país. Nestes quatro locais, a velocidade máxima é de 120 km/h.

cada vez mais líder

60.000 exemplares

Ao Sábado distribuído com o

Outro condutor, Manuel Thomaz, residente em Oeiras, também não sabia da existência dos novos radares no seu concelho, precisamente aquele que mais equipamentos tem prontos a funcionar: sete, em três estradas. “Se calhar já fui multado, mas ainda não recebi nada...”, admite, especialmente porque o radar mais traiçoeiro está instalado na Avenida Marginal (EN6, km 7,85), no sentido Lisboa-Cascais, precisamente na descida para Santo Amaro de Oeiras, onde nunca passa “a menos de 80 km/hora”.

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70 A ligação da A5 e da CREL à Marginal pela EN63, junto ao Estádio Nacional, esconde outra “armadilha”: a placa que indica o limite máximo de 70 km/h está ocultada pela vedação da Casa das Selecções e o radar é logo a seguir.

O presidente do Automóvel Club de Portugal considera “positivo” o novo sistema de radares, mas defende que os dispositivos devem ser colocados onde há “pontos negros” e “não em locais onde sejam caça à multa”. Para Carlos Barbosa, os radares não devem ser colocados em “auto-estradas, só porque as pessoas passam depressa”, mas sim nas estradas nacionais, onde acontece o maior número de acidentes. São nestes locais que “devem haver bastantes radares, para que as pessoas tenham consciência de que não podem andar em velocidade excessi-

vas nas estradas nacionais”, defendeu. Sobre as vantagens do novo sistema, Carlos Barbosa apontou que “vai trazer, pelo menos, mais prevenção e mais consciência aos condutores, que efectivamente não podem abusar da velocidade permitida por lei”. O presidente da Prevenção Rodoviária Portuguesa (PRP), José Miguel Trigoso, também considera positivo o novo sistema, afirmando que “é um primeiro passo” para controlar a velocidade nas estradas e prevenir acidentes. Paulo Parracho

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JORNAL DA REGIÃO

BREVES DIA DOS MONUMENTOS E SÍTIOS

CASCAIS RECEBE IBERIAN PORSCHE

O BIG Smart Cities apresentou, esta segunda-feira, 17 de Abril, a criação da primeira ‘cidade experimental’ para ‘startups’ no município. O anúncio foi feito por ocasião da apresentação da 5.ª edição desta competição de empreendedorismo, cujos vencedores vão poder testar, em ambiente real, as soluções tecnológicas para as cidades inteligentes do futuro. O BIG Smart Cities tem como objectivo descobrir e apoiar ideias de negócio de base tecnológica e de inovação que melhorem o dia-a-dia de quem vive, visita e trabalha nos centros urbanos, para um futuro mais ‘smart’. Este é o 5.º ano desta competição que já envolveu 15.000 pessoas, 960 ideias e cinco milhões de euros de investimento.

Esta terça-feira, dia 18 de Abril, assinalou-se o Dia Internacional dos Monumentos e Sítios. Cascais comemorou a data com actividades gratuitas dirigidas à população em geral. Para possibilitar a maior participação da população, o ponto alto das comemorações terá lugar no próximo domingo, 23 de Abril, das 14h00 às 18h00, com a abertura ao público das Grutas do Poço Velho, situadas no centro da Vila. Uma das propostas para esta terça-feira foi uma visita guiada, às 15h00, ao Marégrafo de Cascais, único analógico em actividade em Portugal que dará a conhecer aos participantes o sistema mecânico construído em 1877 por A. Borrel, em Paris, que regista diariamente a evolução das marés.

Portugal vai receber a primeira edição do Iberian Porsche Meeting, que vai passar por Cascais, Évora e Portimão, no fim-de-semana de 8 e 9 de Julho. Depois de, em Junho de 2013, a baía de Cascais e a serra de Sintra terem recebido a maior exposição itinerante do icónico modelo alemão, o 911, que comemorava o 50.º aniversário, é chegada a vez de inovar. Empenhando-se na criação de um evento mais plural e dinâmico, a marca abre agora o espectro a toda a sua gama de desportivos, convidando os proprietários a partilharem a sua paixão e a comparecerem no maior encontro de coupés, descapotáveis e Gran Turismo com a chancela da insígnia.

ACTUALIDADE

CIDADES INTELIGENTES EM CASCAIS

Queda de aeronave faz cinco mortos População de Tires alarmada com tragédia

Após a queda de uma aeronave no parque de descargas do Lidl, em Tires, os moradores da zona temem pela sua segurança. O presidente da Câmara de Cascais garante que não há motivos para alarme. Ana Rodrigues, que mora a cerca de cem metros do local do acidente, estava no quintal a estender a roupa quando percebeu que algo não estava bem com uma aeronave que “dava piruetas no ar” de uma maneira pouco habitual. “Achei estranho, não costumam fazer isso. Continuou a rodar e cheguei a pensar que ia cair no meu quintal, a direcção era essa. Agarrei nos meus filhos e fugi para dentro”, contou. Ainda ouviu “um grande estrondo e depois outros dois” antes de voltar a olhar para fora, quando despontavam as chamas no parque de descargas do supermercado Lidl e da habitação atingida pelo incêndio provocado pela queda do avião onde seguiam quatro pessoas. Francisco Benvinda, que trabalha a poucos metros do lo-

ocorrida com a morte de cinco pessoas, mas sublinhou que estas ocorrências não têm sido frequentes. “Nos últimos anos, este foi o acidente mais grave, porque as situações que têm havido têm causado poucos danos”, afirmou Carreiras, quando questionado sobre a localização do aeródromo em meio urbano. Reconhecendo que as consequências do acidente de segunda-feira poderiam ter sido mais graves, o autarca lembrou que o aeródromo já existia antes das construções à volta e, ainda assim, “todas as casas foram sendo construídas cumprindo as regras de segurança”, frisou.

Marcelo explica passagem por Tires

Aeronave despenhou-se junto a um camião que fazia descargas no Lidl de Tires, provocando várias explosões

cal, ouviu o mesmo “estrondo enorme” antes de sair à rua e ver a enorme coluna de fumo negro que segundos depois se levantou no céu. Apesar de os aviões serem uma

constante para quem mora em torno do aeródromo, Francisco Benvinda afirma que está “sempre à rasca, sempre com medo”. Num café junto ao sítio do aci-

dente, moradores atónitos, alguns a chorar, eram confortados por amigos e familiares. Por seu lado, Carlos Carreiras, presidente da Câmara de Cascais lamentou a tragédia

O presidente da Câmara de Cascais destacou também a presença do Presidente da República no local. “Pude assistir que foram muito importantes as palavras que ele teve para confortar as pessoas que lá estavam em ansiedade”, disse. O Presidente da República explicou que na segunda-feira esta-

va próximo de Tires e por esse motivo quis passar onde aconteceu uma tragédia que “podia ter sido muito pior”. “Estava próximo e as noticias que tinha eram, felizmente, por que depois não se confirmou, muito piores”, declarou Marcelo Rebelo de Sousa. O Chefe de Estado acrescentou que teve informações na segunda-feira de que “habitações podiam ter sido atingidas também” na queda da aeronave. “Temia-se isso e entendi que devia, estando ali ao lado, estar presente naquele momento que podia ter sido muito pior”, prosseguiu, antes de endereçar os sentimentos a quem perdeu familiares e amigos no acidente. O bimotor Piper, modelo Cheyenne II, despenhou-se após percorrer cerca de dois quilómetros, no parque de descargas do supermercado LIDL, numa densa área habitacional. O piloto tinha nacionalidade suíça e os passageiros, duas mulheres e um homem, tinham nacionalidade francesa. Além da tripulação, morreu também um homem que estava no local onde se despenhou a aeronave. O Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários (GPIAAF) anunciou que vai publicar, no prazo de 30 dias, o relatório preliminar sobre a queda de uma aeronave em Tires

ICNF recusa “questão economicista” no abate de árvores em Sintra-Cascais O presidente do Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF) assegurou que o corte de mais de um milhar de árvores no Parque Natural de Sintra-Cascais “não é uma questão economicista”, mas uma obrigação legal. “Estamos numa mata, naquele corredor, onde a função não é produção, a função é de recreio, é de lazer e é de conservação” e a intervenção prevista visa a transformação do espaço “numa área com

melhores condições”, afirmou Rogério Rodrigues, na Assembleia da República. O dirigente falava numa audição da Comissão Parlamentar de Ambiente, Ordenamento do Território, Descentralização, Poder Local e Habitação, para prestar esclarecimentos sobre um requerimento do Partido Ecologista “Os Verdes” sobre o eventual abate de milhares de árvores em pleno território do Parque Natural de Sintra-Cascais.

A marcação de mais de um milhar de árvores ao longo de cinco quilómetros junto da Estrada Nacional 9-1, entre a Malveira da Serra e a Lagoa Azul, e dentro da serra, tem motivado a contestação de deputados, associações ambientalistas, cidadãos e autarcas. O presidente do ICNF recusou as críticas manifestadas contra o projectado corte de arvoredo, alegando que o instituto que tutela a área protegida de Sintra-Cascais

já levou ao terreno “outros técnicos” externos aos serviços para avaliar a intervenção prevista.“Se tudo isto se tivesse passado com os procedimentos normais neste momento [as árvores] estavam a ser abatidas, com isto levará algum tempo até ao cabal esclarecimento”, admitiu Rogério Rodrigues, acrescentando que se aproxima o “período crítico dos incêndios”, que condicionam o desenvolvimento do processo.

O dirigente admitiu que vão “continuar as avaliações para nos próximos 15 dias tentar perceber se está tudo dirimido” e verificar se ainda pode avançar com o procedimento de corte e venda do material lenhoso, caso contrário “só depois do Verão”. Em resposta às dúvidas manifestadas pela maioria dos deputados das diferentes forças partidárias, o presidente do ICNF assegurou que a inter-

venção dá “cumprimento a normas que estão no plano municipal de defesa da floresta”. “Estaria a mentir, se dissesse que fiz um estudo prévio para o abate das 1.400 árvores”, afirmou Rogério Rodrigues, explicando que os silvicultores e biólogos do ICNF propuseram o corte de 1.400 árvores, de mais de 5.000 árvores que deveriam ser abatidas, que após duas avaliações “passou para 1.352”.


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6CM124-4-130719 a 25 de Abril de 2017

JORNAL DA REGIÃO

Inscrições Abertas 1º e 2º Ciclo 2017/ 2018

VENHA CONHECER-NOS!

Projecto educativo “SER FELIZ!” Creche • Pré Escolar • Primeiro Ciclo • Segundo Ciclo Aberto todo o ano

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19 a 25 de Abril de 2017

Exposição contra o machismo

por Maria João Ribeiro

Mostra assinala 1.º aniversário do NewsMuseum

O NewsMuseum, o Museu das Notícias em Sintra, inaugura a 25 de Abril, data que assinala o seu primeiro aniversário, a exposição temporária ‘Macho Media’, uma experiência multimédia interactiva em torno dos principais marcos e episódios mediáticos da luta contra o machismo e a emancipação feminina. Para a inauguração da exposição, que terá lugar pelas

15h30, foi convidado um leque de personalidades femininas com relevância em várias áreas da vida pública nacional. A ocasião servirá também para homenagear Manuela de Azevedo, a primeira jornalista a obter a carteira profissional em Portugal. Alguns dos principais conteúdos da exposição vão ser apresentados num filme exposto em 200.º, numa espécie de tablet gigante que

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13 Maio – Milagre anunciado?

reveste as paredes do Lounge do museu. Pelas restantes salas, o visitante é desafiado a interagir e confrontado com dados e perguntas que desafiam estereótipos, avaliando, até, o seu grau de machismo. “Poucas pessoas saberão que Carolina Beatriz Ângelo foi a primeira mulher a votar em Portugal, em 1911, mas que foram precisos mais 63 anos para o voto se tornar universal, precisamente a partir de 25 de Abril de 1974. Pela lente dos media, o NewsMuseum passa em revista os marcos desta luta centenária, de forma totalmente inesperada e inovadora”, resume Rodrigo Moita de Deus, director do NewsMuseum. A exposição foi desenvolvida em parceria com a plataforma feminista Capazes e estará patente até ao final do ano.

Portugal prepara-se com entusiasmo para o próximo dia 13 de Maio! Confere-se a meteorologia, ainda imprevisível, dada a distância temporal. Há merchandising por produzir e outro já pronto a distribuir. Por todo o lado fazem-se pedidos e rezas. Em cada esquina lançam-se apostas. O dia tão aguardado dá já fortes dores de cabeça às autoridades e a segurança do evento está a ser delineada ao milímetro. Temem-se ataques. Definem-se limites e áreas de actuação. Espera-se um milagre! Nenhum pormenor pode escapar para garantir todas as condições à actuação do Salvador. Não, não nos referimos à “visita relâmpago” do Papa às comemorações do centenário das aparições de Fátima, mas sim da “participação trovão” de Salvador Sobral

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INICIATIVAS

JORNAL DA REGIÃO

no Festival da Eurovisão da Canção. O rapaz do vestuário descuidado e do cabelo desgrenhado é o mesmo da voz doce e da interpretação mais sentida que o Festival da Canção já escutou. Enquanto a sua música mexe com os nossos corações, Salvador, porém, luta com o seu e está na lista de espera para um transplante cardíaco. Enquanto escrevo, sabemos que o cantor não vai participar nos ensaios técnicos para o festival devido aos seus problemas cardíacos e será substituído pela irmã, a cantora Luísa Sobral, até ao início dos ensaios gerais. Alheio aos conflitos que opõem Kiev à Rússia e à própria organização do festival, Salvador vai somando vitórias e é o primeiro português a chegar ao top 5 das músicas preferidas e candidatas à vitória da Eurovisão - e o único, até hoje, a obter pontos nas votações das Organizações Gerais de Amantes da Eurovisão! Apesar do cantor referir que não é par-

ticularmente fã deste festival, tampouco das músicas suas adversárias, e de revelar que a sua actuação será muito simples – sem bailarinos e coreografias –, é quase certo que Salvador passará a semifinal do dia 9 de Maio. Quem sabe no próximo dia 13 de Maio, o dia da final, Portugal não vê ser revelado um já muito aguardado segredo e desfruta da aparição de ver Salvador no pódio do Festival da Eurovisão, sem qualquer “Oração” – a pior participação de sempre de Portugal na Eurovisão, cantada por António Calvário que não obteve um único ponto! Até lá, e porque o batimento cardíaco parece compassar o destino das boas participações portuguesas, contamos que o Salvador consiga mais do que o sexto e, até hoje, melhor lugar alcançado por Portugal com “o meu coração não tem cor” de Lúcia Moniz, em 1996, e faça o seu coração “amar pelos dois”: por ele e por nós! Força Salvador!


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O Canto de Hécate... por Ana Anes

A culpa é dos planetas Retrógados

Anda muita gente aflita, porque temos nesta altura, uns planetas retrógrados a mexerem com o nosso sistema. Quando alguma coisa está retrógrada, não quer dizer que a vida vá andar para trás. No Sir! Pode ser que reencontremos bens perdidos e pessoas que não víamos há muito tempo, reavaliemos situações, seja altura de fazer re-booth de situações e projectos que estavam parados. Já eu, renovo todo o meu stock de makeup de matte para os bronzers para ficar mais brilhante do que a Bond Girl que morreu pintada de ouro em cima da cama no Goldfinger. E como não posso dançar, ouço música. E como arranjo sempre espaço para agradecer a alguém nesta coluna (agora que sou bem comportada), desta vez, a grande vénia vai para o John Mayer que é um dos maiores poetas da nossa geração com umas mãos que fazem o que só ele sabe fazer: umas belissímas jam sessions. O JM lançou o álbum do ano que é uma autêntica carta de Amor, “The Search For Everything”, e canta, também, ao vivo a minha música preferida “Slow dancing in a burning Room”, que é uma ode à Paixão, ao

Desejo e ao Amor, e - por favor, ouçam - mas ouçam com alguém de quem gostem mesmo. Se há coisa que aprendi, é que há músicas que foram escritas para serem dançadas ou ouvidas com a tal pessoa. Já num registo mais pragmático, quero agradecer ao meu dentista. Obrigada. Agora, para além de uma dor de pé tenho uma dor de dentes, resultado de uma destartarização que faço sempre antes do meu aniversário. Tenho para mim que os dentistas são como as Finanças. Vamos lá com a melhor das boas intenções e descobrem sempre alguma coisa sobre o nosso passado e é sempre urgente. A mim, calhou-me uma desvitalização. Chapeau, também, para os Táxis de Cascais. Gosto muito que as senhoras telefonistas já saibam que eu precise do carro à porta e me perguntem se estou melhor. Estou. Mas a resposta é sempre a mesma: “ainda demora dois meses”. E depois, ouvir histórias, como a de uma velhinha de 80 anos que convidou um taxista para ir até casa com ele “apanhar ar, enquanto estava de cuecas e soutien no sofá”, perante o choque do rapaz, isto sim, vale a pena ouvir. Para já, eu acho que os homens não sejam tão púdicos assim (mas fiz-me de parva) e tenho cá para mim que a dita sénior andava a ouvir as guitarradas do John Mayer para justificar estes calores. Já eu, sei que os tenho quando o ouço. Mas ainda assim, não convido taxistas para minha casa. Talvez aos 90, quando for uma velhinha frisky e gostar de ouvir umas boas guitarradas na casa de repouso.

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VER & OUVIR

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Miguel Araújo em concerto em Sintra

Com o terceiro álbum de originais previsto para o final deste mês, Miguel Araújo apresenta neste espectáculo alguns temas do novo disco mas também os sucessos já conhecidos do público. Considerado um dos artistas mais completos da sua geração, o compositor, letrista, cantor e músico detém já uma eclética e multifacetada carreira.

Centro Cultural Olga Cadaval, Auditório Jorge Sampaio. Dia 21 de Abril, pelas 22h00

‘Stand up comedy’ com Herman José Aquele que é considerado por muitos o melhor humorista contemporâneo português, vem até Algés para arrancar muitas gargalhadas, como tem feito ao longo de mais de 40 anos de carreira. Um artista intemporal que cativou gerações e liderou programas que ficaram, irremediavelmente, na história do humor. Mercado de Algés. Dia 20 de Abril, a partir das 21h30.

JORNAL DA REGIÃO

Nilton apresenta-se na Amadora

‘Tem horas certas?’ é o nome do espectáculo que Nilton traz à Amadora. Conheça as dúvidas que Nilton coloca em quase duas horas de puro entretenimento, quando, entretanto, pelo meio aparece o Alcides, um dos muitos personagens que o comediante traz para o palco.

Cineteatro D. João V (Damaia). Dia 22 de Abril, a partir das 21h30.

Cascais comemora 25 de Abril As comemorações do 43.º aniversário do 25 de Abril contam com a presença de seis bandas filarmónicas do concelho e com a participação de alunos da Escola Profissional de Teatro de Cascais, bem como de outros

actores convidados, para representações relativas à data em comemoração. Baía de Cascais. Dia 25 de Abril, das 15h00 às 16h30.

Comédia de ‘Miguel 7 Estacas’ no Casino Estoril

‘D. Quixote de La Mancha’ regressa aos palcos

Na comemoração dos 400 anos da publicação da obra de Miguel Cervantes, Armando Caldas, do Intervalo Grupo de Teatro, baseou-se na versão de Orson Welles para trazer a cena a famosa história. A peça, que esteve em cena cerca de um ano, vai

voltar a ganhar vida com esta temporada de actuações. Auditório Municipal Lourdes Norberto (Linda-a-Velha). Em cena desde dia 21 de Abril até ao mês de Junho, às sextas e sábados, pelas 21h30, e aos domingos (em Abril e Maio), às 16h00.

Sugestões JR CINEMA

Velocidade Furiosa 8

Com a presença da actriz Charlize Theron, o filme marca o regresso de um enorme sucesso de bilheteira. A força de elite vai atravessar o mundo para impedir que um anarquista lance o caos, trazendo de volta a casa o homem que os tornou numa família.

LIVRO

Enquanto continua a enviar formulários para a Segurança Social, na tentativa de conseguir a pré-reforma, Miguel 7 Estacas traz a palco os seus icónicos personagens, criados

‘A Comida dos Miúdos Cá de Casa’, de Ágata Roquette

Mãe de dois rapazes, com sete e cinco anos, a nutricionista partilha neste manual conselhos e dicas simples e práticas para melhorar a alimentação das crianças, entre alimentos que devem ser consumidos ou evitados, e as necessidades nutricionais aquando da prática de desporto.

MÙSICA

ao longo de mais de 25 anos de carreira. Um espetáculo conduzido por Carlos Vidal. Auditório do Casino Estoril, de 21 a 24 de Abril, às 22h00.

‘Vintage’, Ala dos Namorados

O cancioneiro pop português de meados do século XX, que inclui músicas como ‘Olhos Castanhos’, ‘Ele e Ela’, ou ‘Cartas de Amor’, são trazidas para o universo musical da Ala dos Namorados. O disco inclui ainda quatro temas originais dentro desta harmonia vintage.


NA BERRA

“Escrevi a canção para o meu irmão”

‘Amar Pelos Dois’ é a música que saiu vitoriosa do Festival da Canção 2017, a 5 de Março. Mas desde que foi dada a conhecer ao público, na primeira semi-final, tornou-se amada por todos os portugueses, e não só, já que se encontra em quarto lugar entre as favoritas à vitória europeia, num total de 42 canções. “Quando a escrevi a letra, sinceramente, não esperava chegar tão longe, porque não representa a típica música de festival. Quando chegámos à semi-final é que comecei a perceber que o tema se tinha tornado num pseudo-fenómeno e achei que talvez tivéssemos hipóteses. Chegámos ao ponto dos próprios colegas que concorreram connosco dizerem que tinham votado em nós”, revela Luísa

Sobral, que compôs ‘Amar Pelos Dois’ a pensar especificamente na voz do irmão, o cantor Salvador Sobral, já que queria dar a conhecer o talento e o trabalho daquele, que na sua opinião, ainda não tinha tido a repercussão merecida. A simplicidade da letra e da melodia, a voz “incrível” de Salvador Sobral e o sentimento colocado na interpretação, têm sido apontadas como as características que tornaram o tema num fenómeno de popularidade, de forma praticamente consensual: “O meu irmão tem uma voz que toca o coração das pessoas. Tenho muito orgulho na canção que escrevi e na maneira como ele a canta”, afirma. O balanço que Luísa faz da participação é, inevitavelmente, positivo, para a carreira de ambos, embora

Luísa e Salvador Sobral rumam à Eurovisão no início de Maio

seja muito mais evidente na situação do Salvador, que deu um ‘salto’ a nível profissional: “No meu caso, o festival lembrou que também sou compositora e que adoro escrever para outras pessoas”, frisa Luísa Sobral. Com a final da Eurovisão em Kiev, na Ucrânia, a aproximar-se – com a primeira semi-final a acontecer a 9 de Maio e a grande final a 13 –, Luísa Sobral vai substituir o irmão nos primeiros ensaios, já que aquele só viaja dois dias antes de actuar devido aos seus problemas de saúde: “Ele vai estar presente nos ensaios essenciais, nos técnicos farei eu o ‘boneco’”. Apesar das expectativas, a cantora desvaloriza a pressão, referindo que ambos estão muito felizes pois sentem “que as pessoas acreditam nesta canção”.

Com o mais recente álbum ‘Luísa’, lançado em Novembro de 2016, Luísa Sobral encontra-se em concertos por Portugal e inicia a tournée no estrangeiro mais para o último trimestre deste ano. A cantora foi ainda mãe há dez meses.

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Organização/Secretariado


19 a 25 de Abril de 2017

INICIATIVAS

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Sintra recebe arte do improviso

6.º Espontâneo tem lugar de 20 a 23 de Abril Não tem espaço na sua casa ou empresa?

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Acesso 24h por dia

Mobília Arquivo Bicicletas Mercadorias

Particulares e empresas

Portugal, Espanha, França, Reino Unido, Brasil, Colômbia e Estados Unidos são os principais países representados nesta sexta edição do Espontâneo.

Espaço 1

Espaço 4

Espaço 2

Espaço 5

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Espaço 3

Parque Industrial Meramar VI Amadora ( Junto às Portas de Benfica ) Telf.: 21 004 38 50 • Fax: 21 004 38 99 e-mail: vendanova@espacoparatudo.pt

Rua D. Nuno Álvares Pereira, 188 Matosinhos (Junto à Esc. Sec. Gonçalves Zarco) Telf.: 22 938 40 58 • Fax: 22 938 40 59 e-mail.: matosinhos@espacoparatudo.pt Parque Industrial Meramar III Av. Salgueiro Maia, 979 (Junto aos CTT) 2785-501 São Domingos de Rana Telf.: 211 348 158 e-mail.: aboboda@espacoparatudo.pt

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C112-5-1621

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O Festival Internacional de Teatro de Improviso está de regresso a Sintra, mais precisamente ao Centro Cultural Olga Cadaval, com quatro dias preenchidos com o que de melhor se faz na arte de improvisação teatral a nível nacional e internacional. Nascido em 2012, este é o único festival no nosso país dedicado exclusivamente ao improviso teatral e oferece espectáculos únicos com estreias absolutas, ‘workshops’ e inúmeros momentos de comédia improvisada. O Espontâneo tem vindo a afirmar-se cada vez mais neste meio ao trazer convidados de topo: “Já tivemos improvisadores de dezenas de países e temos vindo a alargar muito o espectro de artistas e este ano destaca-se, sobretudo, a qualidade dos convidados”, revela Marco Graça, do grupo organizador ‘Os Improváveis’. Entre os improvisadores internacionais convidados destacam-se Susan Messing, lendária norte-americana, e Gustavo Miranda (Colômbia) e André Giraldo (Brasil), do elenco do famoso espectáculo ‘Portátil’, do grupo de comédia brasileiro ‘Porta dos Fundos’, que actuam nos dias 21 e 22 de Abril, respectivamente, pelas 22h30. “A Susan Messing é uma lenda nesta área e é professora nas escolas que criaram a improvisação teatral. Ela vem à

Europa de propósito para o ‘Espontâneo’ e vai apresentar o espectáculo ‘Messing With a Friend’, que está sempre esgotado nos Estados Unidos. O Gustavo Miranda e o André Giraldo, juntamente com o também brasileiro César Gouvea – director de uma das maiores companhias de improvisação do Brasil –, apresentam ‘Passageiro’, uma peça estreada há 10 anos e que agora é feita em exclusivo para o festival. É uma apresentação mais poética e ligada ao ‘clown’”, explica Marco Graça. O primeiro dia do festival – a 20 de Abril – conta com a actuação de Maria Peters e Rhiannon Vivian, duas improvisadoras inglesas que chegam com ‘Warm Leggers’, um musical inspirado nas sonoridades dos anos 80. O francês Franck Buzz encerra o ‘Espontâneo 2017’ com ‘Improlight Box’, um espectáculo “completamente fora da caixa” que usa a projecção de vídeo e luzes cénicas como inspiração para os improvisadores, que vão ser todos os convidados: “Aqui há menos lugar à palavra e mais ao físico. Visualmente é um ‘show’ lindíssimo”, desvenda o organizador do festival. Para aproveitar a presença dos artistas convidados, vão ser apresentados ‘ensembles’ com o elenco internacional, que antecedem os espectáculos principais no sábado e no domingo: “Um deles só vamos saber como vai ser no próprio dia, porque convidámos o espanhol Javier Pastor, que é um génio a conceber formatos e

conceitos para o mundo da improvisação. Noutro, vamos fazer uma exibição ambientada na obra ‘Os Miseráveis’, para a qual vamos usar figurinos de época para transportar o público mais rapidamente para aquele ambiente”. Durante as manhãs e tardes do festival decorrem workshops de improvisação teatral, liderados pelos artistas presentes, com o objectivo de consolidar as técnicas neste domínio. O ‘Espontâneo 2017’ é um festival dirigido a toda a família, interactivo, vivo e imaginativo que expõe uma arte teatral que vai ganhar hábito e que mostra o que de melhor já se faz em Portugal e no estrangeiro: “Há quem associe a improvisação só à comédia, mas esta é uma arte muito mais abrangente e nós vamos demonstrar isso mesmo, com uma oferta muito variada. A improvisação em Portugal ainda é um recém nascido e, por isso, queremos convidar o público a descobrir um mundo desconhecido, pois é com esse espírito que temos o astronauta como mascote e símbolo do festival. Garanto que vão ser espectáculos fenomenais”, realça Marco Graça, destacando ainda uma curiosidade: “É engraçado quando as pessoas dão a entender que há guiões ou cenas combinadas... isso significa que há uma linguagem técnica tão forte que permite improvisar uma peça teatral de raiz ao ponto de parecer que é ensaiado, e é o que acontece aqui”. O Espontâneo é uma co-produção ‘Instantâneos’ e da Câmara Municipal de Sintra.


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MOTORES

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JORNAL DA REGIÃO

Carrinha do ano Design, qualidade de construção e equipamento justificam prémios conquistados pela Volvo V90

Merecedora de vários troféus internacionais, entre os quais o de Carrinha do Ano 2017 em Portugal, a Volvo V90 incorpora tecnologia de ponta e sistemas de assistência ao condutor, igualmente distinguidos. Pegámos na versão D5 AWD Inscription e percebemos a razão de tanto prémio... Basta contemplar a elegância e imponência desta carrinha para a classificar entre os melhores exemplares aqui apresenta-

dos. Faz parte de um programa de renovação da Volvo, a que se junta a berlina S90, tendo por base uma plataforma modúlavel de aço e alumínio também utilizada noutros modelos da marca sueca. Com distância entre-eixos considerável, esta é das maiores carrinhas do segmento premium (4963 mm), o que resulta, já se percebe, num interior com es-

paço para tudo, em especial nos confortáveis lugares traseiros, a que se junta uma bagageira de 560 litros. De resto, muito semelhante ao XC90, o interior roça o sublime, tanto no que toca ao design como na qualidade de materiais e, sobretudo, no nível de equipamento. O tablet invertido colocado ao centro e que serve para controlar quase todas as funções da V90 reforça a espectacularidade do desenho interior. A posição de condução é perfeita, tal como as poltronas dianteiras, onde quase podemos adormecer, sem perigo, em plena condução. O sentido é exagerado, mas serve para explicar que a V90 está muito próxima da condução autónoma. O sistema Pilot Assist eleva ao máximo os

níveis de segurança e previne qualquer desatenção do condutor. Consegue gerir, autonomamente, velocidade, distância para o veículo da frente e manutenção de faixa de rodagem em velocidades até 130 km/h e trava diante de um obstáculo inesperado na via. Acreditem que é um gozo sentir o carro a conduzir-se sem a nossa mão, alertando-nos após vinte segundos de que a brincadeira termina por ali. Quanto a motores, a versão testada pelo JR estava equipada com o D5 2.0, de 235 cv, com caixa auto de oito velocidades. Trata-se de um 4 cilindros, turbodiesel reforçado pelo sistema Power Pulse, que garante resposta para todas as situações. Os modos de condução disponíveis (Eco, Normal, Dynamic e Individual), adequam o funcionamento da caixa, motor, suspensão e direcção à performance pretendida.

Volvo V90 D5 AWD Motor: Turbodiesel, 4 cilindros, 1969 cc Potência: 235 cv/4000 rpm Binário máximo: 480 Nm/1750 rpm Velocidade máxima: 240 km/h Consumo/emissões: 4,9 l/100 km, 129 g/km Preço : 69.819 €

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INICIATIVAS

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COOLJAZZ regressa em 14.ª edição

O Parque dos Poetas e os Jardins do Marquês de Pombal são os palcos da 14.ª edição do EDPCOOLJAZZ. Nestes dois cenários naturais serão recebidos os concertos e as noites inesquecíveis, que prometem, desde já, os nomes que fazem parte do cartaz deste ano. O festival mais ‘cool’ está de volta a Oeiras com sete noites de boa música, entre 18 e 29 de Julho, que têm como principais aliados o património natural e um ambiente único. Os nomes nacionais e internacionais – de peso – já anunciados não passam ao lado. Para o arranque da 14.ª edição, no dia 18 de Julho, chega, aos Jardins do Marquês de Pombal, a dupla de guitarristas mexicana, Rodrigo y Gabriela, que têm marcado o mundo com actuações arrebatadoras, plenas de mestria técnica e emotividade, que viajam entre Jimi Hendrix, jazz fusão e flamenco. Logo no dia seguinte, a 19 de Julho, os icónicos, inconfundíveis e intemporais The Pretenders tomam conta do Parque dos Poetas, com grandes êxitos mundiais, de algumas das suas músicas que marcaram gerações, não esquecendo os temas do novo álbum, ‘Alone’. O cantor e saxofonista norte-americano, Maceo Parker, actua no dia 20 de Julho, nos Jardins do Marquês de Pombal. Com uma carreira de renome internacional de quase cinco décadas, Maceo Parker foi saxofonista do lendário James Brown, sendo reconhecido pela sua excepcional musicalidade e habilidade,

com marca inabalável na alma do funk e do jazz. Novamente nos Jardins do Marquês de Pombal, mas desta feita a 23 de Julho, tem lugar o concerto de Maria Gadú. A cantora brasileira vem apresentar ‘Guelã ao Vivo’, um espectáculo gravado em São Paulo e editado em 2016, para marcar o fim da longa digressão que se seguiu ao lançamento do disco de originais. Uma noite com músicas cheias de sentimento, que transmitem uma maturidade musical inegável, a que alia a sua voz rouca e ecléctica. Para 25 de Julho, Jorge Palma e Jake Bugg são os nomes que se juntam para dois concertos diferentes, nos Jardins do Marquês de Pombal. ‘Jorge Palma e um piano’ é o mote para uma noite onde o músico português apresenta o espectáculo ‘Só’, num concerto que conta com um trabalho de vídeo de André Tentúgal que potencializa temas como ‘Estrela do Mar’, ‘Bairro do Amor’, ‘Terra dos Sonhos’, ‘Deixa-me Rir’, ‘Só’ e ‘Frágil’. Já o cantor e compositor inglês, e talentoso ‘blues boy’, traz os temas mais emblemáticos, extraídos do álbum ‘The One’. Também o dia 26 de Julho conta com as confirmações da banda ‘Jamie Lidell & The Royal Pharaohs’ e de Luísa Sobral. Contando com toda a

sua mestria musical, Jamie Lidell, juntamente com os outros sete elementos da sua banda, vai reproduzir os melhores ‘hits’ do seu recente disco ‘Building a Beginning’, que é uma mistura de soul up e baladas reflexivas. Já a cantora portuguesa, uma das mais aclamadas da sua geração, traz, através da sua voz doce, canções em que entoam os estilos de blues e folk. O britânico Jamie Cullum encerra com chave de ouro o festival, no dia 29 de Julho no Parque dos Poetas, ele que foi o primeiro confirmado desta 14.ª edição. O carismático e versátil músico inglês, que redefiniu o jazz ao uni-lo a géneros como o pop rock, regressa ao EDPCOOLJAZZ, onde esteve em 2013, edição do 10.º aniversário. A abertura de portas tem lugar às 19h00, e todos os concertos iniciam-se pelas 21h30. Mais informações em www.edpcooljazz.com.

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Jamie Cullum, Luísa Sobral e The Pretenders são alguns artistas confirmados


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Prémio Literário Fernando Namora em 20.ª edição

REPÓRTER JR

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Cascais afirma-se como marca municipal Cascais é a terceira ‘Melhor Marca Municipal’. Depois da análise aos 308 municípios portugueses, a Bloom Consulting Portugal colocou Cascais no pódio de um ranking que avalia as áreas de Turismo (visitar), Negócios (investir) e Talento (viver), subindo em apenas quatro anos da 10.ª para a terceira posição. Cascais foi ainda considerada a segunda melhor marca na região de Lisboa. Os municípios de Lisboa e Porto arrecadaram os primeiro e segundo lugares, respectivamente. A distinção foi entregue ao presidente da câmara, Carlos Carreiras, em cerimónia realizada no Salão Nobre da edilidade, pela mão do director-geral da Bloom Consulting Portugal, Filipe Roquette. “Este prémio é o reconhecimento daquilo em que nós sempre acreditámos, ou seja,

a definir uma estratégia, implementar essa estratégia e depois os resultados naturalmente começam a aparecer”, adiantou Carlos Carreiras. “A marca do município de Cascais tem revelado uma presença muito forte em termos nacionais e internacionais”, explica Filipe Roquette, acrescentando que “a procura tem vindo a subir ao nível de turistas, empresários e munícipes. Cascais aparece cada vez mais como uma marca consolidada, forte, procurada, que comunica bem e como tal tem reconhecimento dos seus público-alvo”. Para esta distinção contaram “os vários indicadores turísticos e sociais. Cascais tem-se posicionado bem, nas áreas do emprego e das empresas criadas, ou seja, tem vindo a afirmar-se bastante bem no crescimento da população”, adianta Filipe Roquette.

Na comunicação através do site e das redes sociais, o município de Cascais também marcou a diferença no Prémio Bloom Consulting Portugal City Brand Ranking 2017. “Cascais tem tido um bom engagement e a boa participação dos seus públicos tem crescido. É o segundo município com mais seguidores no Facebook e isso mostra bastante o entusiasmo e a procura que existe pela marca”, conclui o responsável da Bloom Consulting Portugal. O City Brand Ranking© 2017 mede a performance da marca de cada município, perante os seus públicos-alvo. Baseia-se em factos concretos que incluem o desempenho económico, turístico e social dos municípios, desempenho na comunicação através dos seus sites e redes sociais e capacidade de atrair procuras online por todo o mundo.

Está aberto o concurso para atribuição do Prémio Literário Fernando Namora que, este ano, realiza a sua 20.ª edição. Instituído pela Estoril Sol, este prémio, no valor de 15 mil euros, ocupa um espaço único no panorama das Letras portuguesas. O prazo de recepção das obras concorrentes termina a 31 de Maio. O Prémio Literário Fernando Namora destina-se a galardoar uma obra de ficção (romance ou novela), de autor português, editada em 2016, desde que o escritor não tenha sido premiado nas três edições anteriores. O júri será presidido por Guilherme D`Oliveira Martins. Com periodicidade anual, o Prémio Literário Fernando Namora consolida uma tradição prestigiada nos meios literários. Afonso Cruz, com o seu romance “Flores”, foi o vencedor no ano passado. O júri, além de Guilherme D`Oliveira Martins, integra, ainda, José Manuel Mendes, pela Associação Portuguesa de Escritores; Maria Carlos Gil Loureiro, pela Direcção Geral do Livro e das Bibliotecas; Manuel Frias Martins, pela Associação Portuguesa dos Críticos Literários; e, ainda, Maria Alzira Seixo e Liberto Cruz, convidados a título individual, e Nuno Lima de Carvalho e Dinis de Abreu, em representação da Estoril Sol.

Cascais comemora Dia Mundial do Livro O Dia Mundial do Livro comemora-se a 23 de Abril, mas em Cascais, a data será assinalada também nos dias 21, 22, 23 (Dia Mundial do Livro) e 29 de Abril, com um programa que visa incentivar à leitura e chamar a atenção do livro como bem cultural, essencial para promover a literacia e como factor de desenvolvimento económico. Neste âmbito, no dia 21, entre as 8h00 e as 9h30, a Câmara Municipal de Cascais vai ao encontro dos munícipes na estação ferroviária da CP em Cascais para lhes oferecer um livro.

Nos dias 22, 23 e 29 de Abril, o programa será especialmente dedicado à apresentação de obras que dão a conhecer diversos aspectos dos costumes da vila piscatória, das paisagens, das atracções turísticas, do desporto e de personalidades que marcaram a história de Cascais. No sábado, 22 de Abril, às 18h00, no Museu Condes de Castro Guimarães, terá lugar o lançamento do livro “A Sua Excelência a Rainha D. Amélia - Um raro acervo musical”, e também de um CD que dão a conhecer as peças musicais que foram dedicadas à rainha D.

Amélia e os géneros musicais que Sua Majestade gostava de ouvir no seu quotidiano. Personalidade com fortes ligações à Vila, D. Amélia contribuiu para modelar um gosto musical em Portugal nos finais do séc. XIX. Nesta sessão, haverá um concerto, com algumas das obras que lhe foram dedicadas. No domingo, dia 23, a Casa de Santa Maria acolhe a apresentação da obra ‘’Cascais...Uma Vila...Mil Olhares’’ que dá a conhecer as paisagens da vila piscatória, assim como as gentes de Cascais, os seus costumes, as praias de areia branca e os seus encantadores recantos,

da autoria do Grupo ‘Cascais... Uma Vila Mil Olhares’. No sábado, 29 de Abril, no Farol Museu de Santa Marta será lançado o 6.º livro da colecção “Vem Surfar com a Pipa, Jaime e Kika”, de Filipa Leandro, com ilustrações de Sofia Oliveira. Trata-se uma história divertida que dá a conhecer Cascais/Linha do Estoril como o paraíso do morador e do turista... do surfista e do apreciador de um bom gelado, e que também nos leva ao passado e nos mostra como é que Cascais passou a ser um dos principais lugares turísticos do país.

FICHA TÉCNICA: Director: Paulo Parracho | Chefe de Redacção: João Carlos Sebastião | Colaboradores: Jorge A. Ferreira e Sónia Salgueiro Silva | Design Gráfico: Rita Rodrigues | Direcção comercial: Vanessa Bandeira | Departamento Comercial: Rosa Valente e Gonçalo Santos | Secretariado: Paula Santos | Distribuição e Logística: António Oliveira | Informática: Joade Jinkings | ERC: Registo n.º 119748 | Propriedade: Monde Visionnaire, Comunicação Social, S.A. | Sede: Rua do Alto do Forte, n.º 5 2635-036 Rio de Mouro – Sintra | Capital Social: 50.000 Euros | NRPC: 513 212 809 | Tiragem: 60.000 exemplares | Impressão: Grafedisport Impressão e Artes Gráficas, S.A. – Queluz de Baixo | Depósito Legal n.º 100139/96 | Redacção e Departamento Comercial: Rua do Alto do Forte, n.º 5 2635-036 Rio de Mouro – Sintra | Tel.: 21 807 98 34 | E-mail Redacção: jr-editor@jornaldaregiao.pt | Comercial: comercial@jornaldaregiao.pt | Classificados: classificados@jornaldaregiao.pt

JORNAL DA REGIÃO

Médico de Família Deteção precoce dos sintomas AVC

O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é uma doença que afeta os vasos sanguíneos que irrigam o sistema nervoso central, apresentando-se de forma súbita e manifestando-se por vários sintomas neurológicos consoante a zona afetada. Resulta quer da oclusão do vaso sanguíneo (AVC isquémico, enfarte, trombose ou embolia) quer da rotura do mesmo (AVC hemorrágico, hemorragia ou hematoma). Apesar de todos os esforços, continua a ser a principal causa de morte e de dependência no nosso país. Dentro das causas apontadas temos vários fatores de risco que aumentam a probabilidade da sua ocorrência. A idade é o principal fator de risco não modificável – o envelhecimento aumenta a probabilidade da sua ocorrência e é inevitável. No entanto existem vários fatores de risco que, por serem modificáveis com determinadas atitudes, têm impacto na redução da ocorrência do AVC como a hipertensão arterial, o tabagismo, a diabetes, o sedentarismo e a dieta inadequada. A Via Verde do AVC é uma rede nacional cujo objetivo é “colocar os doentes com AVC” de forma rápida no hospital com o tratamento mais adequado à situação. Dos tratamentos disponíveis para o AVC isquémico o mais eficaz apenas pode ser aplicado até às 4,5 a 6 horas após o último momento em que o doente foi visto bem. Ele diminui a probabilidade de dependência após o AVC e é tanto mais eficaz quanto mais cedo for administrado. Assim se percebe que quanto mais depressa os doentes chegarem ao hospital melhor poderá ser o

seu prognóstico. Apesar de disponível no nosso país há vários anos ainda é acessível a um pequeno número de doentes e isto deve-se à pouca informação da população para os sinais de alerta para o AVC e da falta de sensibilização para encarar estes sintomas como se tratando de uma emergência médica. Diagnosticar um AVC é fácil e poderá alterar o futuro destas pessoas. São definidos 3 sinais de alerta que são os 3 F’s: alteração da FALA, Assimetria da FACE (“Boca ao lado”) e diminuição da FORÇA (de um lado do corpo quer seja membro superior ou inferior). Perante qualquer um destes sintomas o próprio ou qualquer testemunha deverá de imediato ligar o 112 e descrever com precisão o que está a acontecer – é muito importante ter em atenção à hora em que os sintomas se iniciaram. Por exemplo: se um familiar saiu de casa às 10 horas e o doente estava bem, voltou às 11 horas e encontrou o doente com alteração da fala então devemos aceitar como hora de início dos sintomas as 10 horas (que foi a última hora em que foi visto bem) e não as 11 horas (pois as manifestações podem ter tido início às 10:05 horas). Apenas conhecendo esta emergência médica, sabendo a regra dos 3 F’s e ativando o 112 (não recorrendo pelos seus próprios meios ao centro de saúde ou ao hospital mais próximo) poderemos aplicar o tratamento a um maior número de doentes e diminuir a probabilidade de ficarem dependentes. Drª Cátia Carmona Neurologista Hospital de Cascais


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Cecília Honório é a candidata do Bloco

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Ex-deputada critica Câmara de Cascais A ex-deputada Cecília Honório é a candidata do Bloco de Esquerda à Câmara Municipal de Cascais e acusou a Direita de “errar nas prioridades” para o concelho, dizendo “ser um mito” que este é município rico. “A imagem de Cascais como concelho rico é um mito, como o demonstram a quebra do poder de compra abaixo da evolução nacional, a taxa de desemprego, os baixos salários, um concelho centrado no comércio e turismo e sem capacidade de fixação da mão-de-obra mais qualificada”, afirmou Cecília Honório, na apresentação da sua candidatura que decorreu no Parque Urbano Quinta de Rana e que contou com a presença da coordenadora Catarina Martins. A candidata do BE acusou a maioria PSD/CDS-PP, que

governa o concelho há 16 anos, de estar “agarrada a uma visão elitista e ao presidencialismo” e de “errar nas prioridades”.

“A imagem de Cascais como concelho rico é um mito” “Precisamos de transportes públicos de qualidade gratuitos para jovens e desempregados, precisamos de estacionamento gratuito, ciclovias e uma resposta articulada pelo direito à mobilidade das populações que aqui vivem, aqui trabalham e se deslocam diariamente para outros concelhos”, disse Cecília Honório.

Elegendo a inversão das políticas de habitação como uma prioridade para fixar mais jovens no concelho, Cecília Honório, que vive e trabalha no município, salientou que Cascais “é uma terra de grandes desigualdades”. “Para os dirigentes do PSD, que não têm nenhuma vergonha de dizer em voz alta que Cascais não é para toda a gente, respondemos: estão completamente enganados”, disse. A candidata centrou as suas críticas no presidente da Câmara, Carlos Carreiras (PSD), e apontou as suas recentes declarações como coordenador autárquico do PSD sobre Lisboa como sinal de “nervosismo”. “Tão nervosos que para o presidente da câmara e responsável pelas autárquicas do PSD, é lhe indiferente quem ganha, se a sua candi-

data se a do CDS”, criticou Cecília Honório. A antiga deputada invocou ainda outras declarações de Carreiras, em que este terá dito não ver diferenças entre Catarina Martins e a candidata de extrema-direita às presidenciais francesas, Marine Le Pen. “Precisavam que o diabo vos salvasse, como o diabo não veio agora entretêm-se a inventar outros papões”, acusou Cecília Honório, contra-

pondo que o BE só é radical a defender os direitos e rendimentos do trabalho. Contra o perpetuar da Direita no poder, a antiga deputada invocou o compromisso nacional do BE nestas autárquicas, de propor um programa para a transparência que passa também pelo registo de interesses para todos os eleitos e eleitas. Maria Cecília Vicente Duarte Honório, 55 anos, foi deputada do Bloco de Esquerda en-

tre 2009 e 20015, pelos círculos de Lisboa e de Faro. Integrou a Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias e a Comissão de Ética, Cidadania e Comunicação, bem como a Subcomissão de Igualdade. É doutorada em História das Ideias Políticas e professora do Ensino Secundário. Luís Salgado será o candidato do BE à Assembleia Municipal de Cascais.

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