Jornal da Região de Cascais de 15 a 21 de Fevereiro

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CASCAIS

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DIRECTOR INTERINO: João Carlos Sebastião | DISTRIBUIÇÃO GRATUITA de 15 a 21 de Fevereiro 2018 - Semanal - Série V Ano XXIII - N.º 164

NOVA IMAGEM NO CENTRO DE CASCAIS

O Edifício Dom Pedro Cascais vai dar uma nova dignidade à zona envolvente da estação, após anos e anos em que a paisagem ficou marcada pelo ‘esqueleto’ de um imóvel no terreno do antigo Hotel Nau.

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RICARDINHO “HOJE SOMOS OS SENHORES DO FUTSAL” Aos 32 anos, Ricardinho conquistou um dos poucos títulos que lhe faltava no currículo: campeão europeu pela selecção nacional. Cinco vezes considerado como o melhor do mundo, o ‘Mágico’ levou Portugal a um triunfo inédito, na Eslovénia, frente à Espanha. “O futsal conseguiu tocar o céu”, realçou.

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Estoril e Sintra com maior ocupação hoteleira

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egundo dados revelados pela Associação de Hotelaria de Portugal, os destinos turísticos com maiores aumentos na taxa de ocupação, durante o mês de Dezembro, foram o Alentejo (mais 8%), Estoril/Sintra (mais 5,7%) e Minho (5,1%).

A taxa de ocupação na hotelaria portuguesa cresceu 3,2 pontos percentuais em Dezembro de 2017, atingindo os 47%, e os preços dos quartos aumentaram 8%, face ao mesmo mês de 2016. De acordo com um comunicado da Associação da Hotelaria de Portugal (AHP), em Dezembro de 2017 a hotelaria portuguesa cresceu nos seus principais indicadores. A taxa de ocupação por quarto em Portugal cresceu 3,2 pontos percentuais, em comparação com Dezembro de 2016, atingindo os 47%. Os destinos turísticos com maiores aumentos na taxa de ocupação foram o Alentejo (mais 8%), Estoril/Sintra (mais 5,7%) e Minho (5,1%). Em Dezembro, o ARR (preço médio por quarto ocupado) fixou-se nos 77 euros, representando um crescimento de 8% face ao período homólogo. Os destinos turísticos Minho (mais 14%), Viseu (mais 13%) e Oeste (mais 12%) registaram os maiores crescimentos neste indicador. O RevPAR (preço médio por quarto disponível) fixou-se

nos 36 euros, com um crescimento de 16%, face a Dezembro de 2016. A estadia média fixou-se nos 1,81 dias a nível nacional, mais 1% do que em igual período do ano anterior, com o Minho (mais 5%), Lisboa e Oeste (mais 4%) a registarem as maiores subidas. No período em análise, a Madeira foi o destino com melhor resultado em termos de ocupação, com uma taxa de ocupação (62%), enquanto em preços foi Lisboa (95 euros), tal como no RevPAR (55 euros). Os resultados consolidados do ano de 2017 serão apresentados pela AHP no dia 1 de Março, no decorrer da BTL – Bolsa de Turismo de Lisboa.

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Novo edifício muda centro de Cascais

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pós anos e anos sem solução à vista, está já em construção o edifício Dom Pedro Cascais, junto à estação da CP, no terreno do antigo Hotel Nau. Um empreendimento residencial com 28 apartamentos (tipologias T0, T2 e T3) que promete dar uma nova dignidade a uma das entradas da vila, dispondo ainda de dois amplos espaços comerciais.

Edifício Dom Pedro Cascais alberga 28 apartamentos, com áreas entre os 50 e os 204 metros quadrados

Em Setembro de 2019, a zona da estação de Cascais vai ostentar uma nova imagem com a conclusão das obras de construção do edifício Dom Pedro, que substitui, definitivamente, o antigo Hotel Nau. O novo empreendimento residencial abrange 28 apartamentos nas tipologias T0, T2 e T3, sendo promovido pela empresa Inovar Cascais e comercializado pela JLL, num investimento de 18 milhões de euros.

“O investimento são dois anos, muitas horas e acima dos 18 milhões de euros”, sintetizou Tomás Champalimaud, da Inovar Cascais, promotora do empreendimento que vai dar uma nova imagem ao centro de Cascais. “Aquela porta da vila estava ao abandono e depois das obras, que deverão estar concluídas em Setembro de 2019, Cascais vai ter uma nova entrada”, reforça o promotor.

Na cerimónia de apresentação do empreendimento, realizada no Clube Naval de Cascais, Tomás Champalimaud realça que a nova proposta para a zona da estação “obrigou a muitas discussões entre os promotores e a equipa projectista e um envolvimento da Câmara, que preconizou a construção de um edifício mais pequeno e com menor volumetria, para se enquadrar melhor na arquitectura da vila”.

Para além do novo imóvel, da autoria do ateliê de arquitectura Subvert Studio, também a zona envolvente vai beneficiar de requalificação “com algumas alterações de trânsito, alterando a vivência e o ambiente em redor da estação de Cascais”. O projecto contempla 28 apartamentos, com áreas entre os 50 e os 204 metros quadrados, sendo o piso térreo destinado a duas amplas lojas. A ideia inicial chegou a equacionar a existência de uma unidade de saúde, mas essa vertente foi abandonada porque “Cascais está bem servida, hoje em dia, de serviços de saúde”, embora os espaços comerciais possam ser adaptados “a uma clínica, a um restaurante ou a um escritório”. Mas, em vez de pequenas unidades comerciais de rua, os promotores optaram por projectar dois espaços de maior dimensão, para acolher lojas âncora “que constituam uma referência em Cascais”. O novo empreendimento, que já se encontra em fase de construção, tem quatro pisos, em vez dos sete do projecto aprovado em anterior mandato, com uma redução, ainda, da volumetria na ordem dos 20 por cento. “É um projecto equilibrado, não pretendíamos algo que fosse chocante no centro da vila, e o resultado correu bem”, sublinha o promotor Tomás Cham-

palimaud, estimando que, em Setembro de 2019, os 28 apartamentos já estejam totalmente comercializados. Projectado pelo arquitecto Tiago Rebelo de Andrade, o novo empreendimento apresenta linhas contemporâneas, com uma linguagem arquitectónica que honra a memória marítima da zona, sendo marcada pela sua fachada integralmente feita em filigrana cerâmica, com vista a relembrar o movimento das ondas. “O Dom Pedro Cascais está muito ligado à sua própria localização, junto ao mar, transformando a linguagem náutica numa linguagem arquitectónica, que se reflectem nas formas, materiais e cores”, salientou o arquitecto. O projecto venceu o concurso de ideias promovido pela Câmara de Cascais, em 2015, para acabar com ‘o esqueleto’ do imóvel embargado em 2007, por constituir “um elemento dissonante da envolvente local”. O resultado traduziu-se na criação de “um edifício de referência e um legado”, conjugando as vontades dos “promotores, da Câmara e de todos os intervenientes”, realçou Tiago Rebelo de Andrade. Aquando da assinatura da escritura de compra e venda do terreno do antigo Hotel Nau, onde agora está ser edificado o edifício Dom Pedro Cascais, o presidente do município, Carlos Carreiras, fez votos que “em breve teremos toda aquela zona do largo da estação requalificada”. “A entrada de Cascais vai, finalmente, ter a dignidade que merece, num processo em que a Câmara Municipal de Cascais conseguiu reduzir em 20% a altura e volumetria do projecto inicialmente aprovado para aquele espaço”, sublinhou Carlos Carreiras. João Carlos Sebastião

“Cascais está na boca do mundo” Os valores dos apartamentos do Edifício Dom Pedro Cascais variam dos “330 mil euros até um pouco mais de dois milhões de euros”, com “a média do valor por m2 a rondar os sete mil euros”, adiantou ao JR Patrícia Barão, responsável da JLL, empresa que comercializa o empreendimento. Para Patrícia Barão, os preços estão dentro dos praticados no mercado. “Temos sentido uma procura cada vez maior por projectos com características diferenciadoras, como é o caso do Dom Pedro”, frisou.

Segundo esta responsável da JLL, o edifício tem motivado o interesse de clientes internacionais, mas também por parte de portugueses, “porque acreditam que investir neste projecto é uma excelente alternativa a terem os seus valores em aplicações financeiras”. Este projecto residencial tem características únicas, segundo Patrícia Barão, pela sua localização em pleno centro histórico de Cascais, “uma vila pequena onde a oferta de imobiliário é adequada à sua escala”.

“Cascais está cada vez mais na boca do mundo. Portugal, hoje em dia, está no mapa e Cascais é um dos expoentes do nosso país, pelo mar, o clima, a animação cultural, a arquitectura e a gastronomia”, reforça esta profissional especializada em imobiliário, para quem “Cascais é uma vila apaixonante para os mercados internacionais que nos visitam e que percebem que o investimento na zona tem uma grande valorização, por constituir uma vila simples e sofisticada”.

Arquitecto Tiago Rebelo de Andrade, Patrícia Barão e Tomás Champalimaud na apresentação do edifício


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Governo garante verbas para a Linha de Cascais

Investimento será incluído no Portugal 2020

O ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, afirmou que o Governo vai colocar uma verba para modernização e renovação da Linha de Cascais no âmbito da reprogramação do Portugal 2020. “Este Governo colocará na sua proposta de reprogramação do Portugal 2020 uma verba para investimento de modernização e renovação da Linha de Cascais”, afirmou Pedro Marques durante a sua audição regimental na comissão parlamentar de Economia, Inovação e Obras Públicas. O governante explicou que para aquela linha é prioritária a “renovação da via e intervenção na cantenária, até para preparar mudança de tensão” para quando for feita a ligação à Linha de Cintura (ligar Alcântara-Mar a Alcântara-Terra). “Na combinação de dois anos, 2016 e 2017, o investimento na infra-estrutura e material circulante da Linha de Cascais, multiplicámos praticamente por 100 o investimento do ano 2014 do governo PSD/ CDS-PP na linha”, apontou o ministro do Planeamento e das Infraestruturas. “É que não só não inscreveram na programa-

ção de Portugal 2020” como investiram “78.725 mil euros”, precisou Pedro Marques, acrescentando que “78 mil euros dá para fazer um projecto, provavelmente”. “Nós já conseguimos em dois anos mais de sete milhões de euros na Linha de Cascais e vamos fazer muito mais na reprogramação do Portugal 2020 e havemos de articular esses investimentos” com as câmaras de Cascais e de Lisboa, para a ligação à Linha de Cintura e para integração na rede ferroviária nacional. Questionado sobre o investimento na rede ferroviária, Pedro Marques afirmou: “Há sinais que vamos poder dar do ponto de vista de coesão de território, não se faz tudo num ano, não se faz tudo numa legislatura, há uma discussão por fazer que é a questão dos investimentos prioritários no contexto da próxima década, do próximo ciclo”. O ministro disse que os pagamentos em encargos com PPP rodoviários atingiram em 2017 1.449 milhões de euros, o que compara com 1.685,7 milhões de euros em 2016. “Que fique claro que houve uma redução com PPP entre 2016 e 2017”, disse.

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Câmara estima em seis milhões a reabilitação do Forte de Santo António da Barra

Marcelo Rebelo de Sousa visitou o local no sábado O presidente da Câmara de Cascais acredita que a visita do Presidente da República ao Forte de Santo António da Barra, no passado sábado, vai acelerar a cedência do espaço ao município, cuja reabilitação está estimada em seis milhões de euros. Carlos Carreiras, que já na passada semana tinha alertado para o avançado estado de degradação do antigo forte militar no Estoril, disse à Lusa que a visita do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, acompanhado pelo ministro da

Defesa, José Azeredo Lopes, vai dar um impulso ao processo de cedência do edifício à autarquia, que pretende torná-lo sede de duas instituições. A visita de sábado, explicou Carlos Carreiras, que foi uma iniciativa do Presidente da República, serviu também para confirmar que as obras de recuperação, inicialmente orçadas em dois milhões de euros, têm agora um custo estimado, “numa avaliação ainda muito superficial”, de pelo menos seis milhões de euros, face às necessidades de intervenção na estrutura e na sua envolvente.

O forte pode vir a ser a sede da BioMarine, uma organização que se dedica às estratégias ligadas ao mar, a nível mundial, e do instituto Political Forum, responsável pelas Conferências do Estoril. O Forte de Santo António da Barra, edificado durante a ocupação filipina, teve um papel relevante no âmbito da Restauração da Independência (1640), constituindo um ponto importante do sistema de defesa marítima de Lisboa. Mais recentemente, foi utilizado pelo Colégio de Odivelas e, durante o Estado Novo, como residência de férias do ditador António Oliveira Salazar. O edifício, situado numa escarpa junto à marginal de Cascais na zona de São João do Estoril, encontra-se abandonado e vandalizado: muitos grafitis foram pintados nas muralhas assim como nas dependências interiores, incluindo a capela, guaritas e nos quartos dos pisos superiores. Os painéis decorativos de azulejos instalados no Forte de Santo António da Barra são alusivos aos Descobrimentos, mas a maior parte encontra-se vandalizada: desenhos com temas marítimos e estrofes de ‘Os Lusíadas’ de Luís de Camões e também um excerto de ‘A Mensagem’ de Fernando Pessoa. A referência mais recente ao mar é o desenho do veleiro ‘Cutty Sark’ mas encontra-se no rótulo de uma garra-

O autarca garantiu, no entanto, que tem condições para assegurar os custos e que assim que estiver concretizada a cedência administrativa do Forte de Santo António da Barra para o município – actualmente está sob a alçada do Ministério das Finanças – a autarquia tem equipas preparadas para dar início à intervenção, que deverá prolongar-se por um ano e meio. “Sei que o primeiro-ministro está também bastante interessado em resolver a questão. Acredito que é desta que as coisas se resolvem”, disse Carlos Carreiras.

Carlos Carreiras defende debate sobre património O presidente da Câmara de Cascais, Carlos Carreiras, defendeu que deve ser promovido um amplo debate sobre o património do Estado que se encontra abandonado e que pode ser fonte de rendimentos, a nível nacional. “O Estado, na maior parte dos casos não sabe as propriedades que tem; quando sabe o que tem não sabe o que fazer com elas e quando sabe o que fazer com elas precisa das autarquias para as dinamizar”, disse à agência Lusa Carlos Carreiras. Segundo o autarca, “muito do património do Estado nem sequer está registado” sendo que se está a “falar de um activo que pode atingir vários

‘biliões’ de euros” que, afirma, podem contribuir para as contas públicas.“É um desperdício, num tempo em que não podemos desperdiçar nada”, disse o autarca social-democrata Carlos Carreiras. Carlos Carreiras disse à Lusa que a autarquia está disposta a recuperar o Forte de Santo António da Barra, uma edificação do início da ocupação filipina e que se encontra abandonada e vandalizada. Além da situação do Forte de Santo António da Barra, o presidente da Câmara de Cascais defende um “amplo debate” a nível nacional sobre o património abandonado, em todo o país, e lamenta a falta de interesse por

parte da Assembleia da República. “Tenho esperança de que quando se está a discutir o Orçamento Geral do Estado (…) se passe para a ‘contabilidade patrimonial’, mas os anos passam e nunca há interesse por parte da Assembleia da República e da opinião pública”, diz o autarca que vê no património uma fonte de rendimento, caso possa ser aproveitado. “O património é nosso e estamos a desperdiçá-lo, estamos a perder, em alguns casos a criação de postos de trabalho, e o próprio Estado podia, deste modo, criar mais emprego e conseguir mais contribuições sociais. Estamos sempre a perder”, lamenta.

fa de uísque estilhaçada junto a uma parede onde está colocada uma placa de mármore branco descerrada em Novembro 1973 pelo então Presidente da República, Américo Thomaz, que recorda que Salazar ocupou o forte “nos meses de Verão” entre 1950 e 1968. A 3 de Agosto de 1968, uma queda no chão de pedra do forte de Santo António da Barra provocou um hematoma a Salazar e a consequente degradação do estado de saúde do ditador que viria a morrer em 1970. Junto ao portão do forte, uma das poucas frases perceptíveis pintadas por desconhecidos diz: “esta cadeira mata fachos”, escrita com tinta azul, a única referência política ao incidente que acabou por vitimar Salazar. O portão do complexo tem um pequeno aloquete que aparenta ser novo e que impede a entrada de veículos, mas a rede ao lado das grades está cortada deixando o espaço exposto de dia e de noite. “Da parte da Câmara estamos completamente impotentes e isso deixa-nos revoltados porque estamos a ver uma coisa que podemos fazer de forma positiva e, que, ao fim ao cabo, não podemos fazer nada”, lamentava o autarca de Cascais, ainda antes da visita de Marcelo Rebelo de Sousa ao local. Lusa


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Preço das casas para arrendar aumenta 26%

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O preço dos apartamentos para arrendar registou um aumento de 26% em 2017 face a 2016, revelou o portal de imobiliário Imovirtual, indicando que a maior procura pelo arrendamento se verificou em Lisboa, Porto, Sintra, Cascais e Amadora. De acordo com os dados globais de 2017 do portal Imovirtual, além do mercado de arrendamento, “o preço dos apartamentos para venda aumentou 12% relativamente a 2016”, com a maior procura pela compra de casa a verificar-se nos concelhos de Lisboa, Porto, Sintra, Cascais e Vila Nova de Gaia. Neste sentido, “Lisboa, Porto, Sintra e Cascais foram os concelhos que registaram uma maior procura de casa no portal, tanto para arrendar como para comprar”, segundo os dados de 2017. Relativamente aos preços, “Cascais liderou no preço médio por metro quadrado de venda e Lisboa no arrendamento”, concluiu o Imovirtual. Em 2017, os concelhos mais caros para comprar casa foram Cascais (2.410 euros/ metro quadrado), Lisboa (1.895 euros/metro quadrado), Espinho (1.850 euros/metro quadrado), Albufeira (1.747 euros/metro quadrado) e Loures (1.650 euros/metro quadrado). “Já no preço médio por metro quadrado de apartamentos para arrendar, Lisboa ocupou o primeiro lugar (14 euros/metro quadrado), seguida de Cascais (12,90 euros/metro quadrado), Oeiras (10,40 euros/metro quadrado), Porto (9,73 euros/ metro quadrado) e Loures (8,81 euros/ metro quadrado)”, revelou o portal de imobiliário, referindo ainda que “o preço do arrendamento no distrito de Lisboa aumentou 28%, no distrito do Porto 10% e no distrito de Setúbal 8%, face a 2016”. Em relação às casas de férias para arrendar, Vila Real de Santo António foi o concelho mais procurado em 2017, seguido do Porto,

Loulé, Alcobaça e Tavira, informou o Imovirtual. Segundo o barómetro da Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP), relativo a Dezembro de 2017, “quase 75% do ‘stock’ para arrendamento é escoado em menos de três meses”. Sobre a percepção do mercado de arrendamento urbano, no que diz respeito à procura e à oferta, “74% das imobiliárias considera que a procura aumentou, enquanto apenas 16% denotam um aumento da oferta”, avançou o barómetro da APEMIP. “Não é de agora que se registam estes desequilíbrios entre oferta e procura no arrendamento. Desde há muito que a APEMIP tem realçado este fenómeno, que se tem vindo a acentuar, uma vez que a falta de oferta tem incitado ao aumento de preços, sobretudo nas principais cidades, onde os valores de oferta estão longe de estar ao alcance das possibilidades das famílias portuguesas”, declarou o presidente da APEMIP, Luís Lima. Os dados do barómetro de Dezembro demonstram que “cerca de 50% dos negócios concretizados situavam-se no intervalo de rendas entre os 300 euros e os 500 euros”, o que para o representante das empresas de mediação “revelam o intervalo de preços mais procurado pelas famílias para activos T1 e T2, tipologias que também reúnem o grosso da procura”. “No entanto, é cada vez mais difícil encontrar casas a estes preços e grande parte dos jovens e famílias acabam por aceitar arrendar por valores que ultrapassam a sua taxa de esforço”, declarou Luís Lima, alertando que “a habitação em Portugal está a caminhar para uma situação perigosa”, em que “as famílias se deparam com o fenómeno ‘nem-nem’: nem conseguem comprar, nem conseguem arrendar, tais são os valores que se apresentam no mercado”.

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BREVES DUPLICAÇÃO DO RAMO DO NÓ DE MIRAFLORES Estão em fase de arranque as obras de melhoramento do acesso da A5 à CRIL (Circular Regional Interior de Lisboa) e duplicação do ramo B do Nó de Miraflores. A intervenção está a cargo da Infraestruturas de Portugal e da Brisa Concessão Rodoviária e vão decorrer, segundo informam as duas empresas em comunicado, no período nocturno até ao dia 17 de Abril. Os trabalhos estão devidamente assinalados e IP e a Brisa vão procurar minimizar os incómodos para os automobilistas, garantindo que os resultados, após a realização das obras, se traduzem numa “auto-estrada melhor adaptada às necessidades de quem a utiliza”.

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Acção de formação para resposta em casos de catástrofe

SUBSTITUIÇÃO E REPARAÇÃO DE PÓRTICOS NA A5 A Brisa Concessão Rodoviária está a efectuar, durante os meses de Fevereiro e Março, obras de substituição, reforço e reparação de semi-pórticos na Auto-estrada da Costa do Estoril (A5), entre Lisboa e Cascais, com os trabalhos a decorrerem ao longo de quatro semanas. A concessionária informa que está a procurar minimizar os inconvenientes decorrentes desta intervenção que, após a sua conclusão, vai melhorar a segurança de circulação.

VENCEDORES DA MEIA MARATONA José Gaspar da ODIMARQ- Serralharia Civil Lda. foi o grande vencedor da prova masculina da Meia Maratona de Cascais, repetindo a proeza do ano passado. Em segundo lugar, ficou Avelino Eusébio, do Gabinete de Fisioterapia do Desporto (GFD), e João Ferreira (Estoril Praia) obteve o terceiro lugar. Na prova feminina, a vencedora foi Vera Nunes (Sport Lisboa e Benfica), seguida de Cláudia Pereira (GFD) e de Cristina Garcia (Associação de Moradores de Atibá).

Formação decorreu, ao longo de três dias, no quartel dos Bombeiros Voluntários da Parede

Com formadores multidisciplinares, entres os quais médicos, enfermeiros e técnicos experientes na área da emergência e catástrofe, este curso foi composto por dez módulos, divididos em quatro meses online e três dias presenciais, que decorreram entre os dias 8 e 11 de Fevereiro.

Esta acção abordou temas como Suporte de Vida - Abordagem à vítima e reanimação, emergências médicas, trauma, medicina de catástrofe, língua gestual portuguesa, intervenção psicossocial em crise, emergência e catástrofe, legítima defesa em ambiente hostil, comunicação social

na emergência pré-hospitalar e Point-Of-Care Ultrasound – Ecografia em Emergência. Esta formação contou com a colaboração da ‘Research Center in Emergency and Disaster Medicine’ CRIMEDIM, Itália, e da University of Medicine and Pharmacy, Gr. T. Popa, Iasi, Roménia.

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quartel dos Bombeiros da Parede re-

cebeu a 2.ª edição do Curso Intensivo de Actuação em Emergência e Catástrofe, através de uma plataforma online e de uma fase presencial. Uma formação que visa treinar profissionais de saúde em todas as suas competências técnicas, humanas e práticas para obterem a confiança necessária em situações de catástrofe e acidentes multi-vítimas.

A formação destinou-se a médicos, estudantes de medicina, enfermeiros, alunos de enfermagem e outros profissionais de saúde (técnicos de cardiopneumologia, bombeiros, técnicos de ambulância de emergência, membros da Protecção Civil), tendo contado com 34 formandos, provenientes, além de Portugal Continental e Ilhas, de países como Espanha, Estados Unidos da América e Cabo Verde. Esta acção formativa conferiu especial destaque aos conceitos de triagem, liderança e trabalho em equipa por meio de simulações em condições adversas. Foram realizados dois exercícios práticos de treino operacional em que os formandos e os parceiros estratégicos (bombeiros, Serviço Municipal de Protecção Civil da Câmara de Cascais e forças policiais) desenvolveram uma resposta multidisciplinar sobre a metodologia do Sistema

Integrado de Operações de Protecção e Socorro e do Sistema Integrado de Emergência Médica, adaptando-os à especificidade do curso. Esta formação torna-se inovadora e possibilita dotar os formandos com competências que lhes permitam abordar correctamente uma vítima e executar as manobras de suporte básico de vida e suporte avançado de vida em situações de paragem cardiorrespiratória e técnicas de abordagem em trauma, mas também dotar os formandos com conhecimentos de preparação psicológica. Estiveram presentes a empresa Elos Vitais, Helpcare, Associação de Bombeiros de Parede e a Junta de Freguesia de São Domingos de Rana e na equipa de Simulações avançadas a DIREXercicíos com a ajuda de 25 participantes devidamente caracterizados que assumiram o papel de vítimas nos diversos cenários.

Tarifa social da água Por proposta do Bloco de Esquerda, a Assembleia Municipal de Cascais aprovou recentemente, por unanimidade, uma recomendação sobre a aplicação da Tarifa Social da Água. “Pretende-se com esta recomendação o estabelecimento de regras mais justas para o acesso à Tarifa Social da Água, em que, tal como no sector de energia, seja retirado o estigma da prova, por parte do munícipe, da sua insuficiência económica”, referem os responsáveis do Bloco de Esquerda em comunicado. Com esta medida, o universo dos beneficiários da Tarifa Social da Água seria aumentado, já que seriam elegíveis as mesmas pessoas que beneficiam da Tarifa Social da Energia. Em comunicado, o BE aguarda agora que o executivo camarário efectue uma

avaliação do impacto financeiro da medida: “em primeiro lugar, a determinação do universo dos utilizadores elegíveis e, em segundo lugar, a determinação das isenções e descontos que consubstanciarão a Tarifa Social da Água praticada; e, depois, submeta à Assembleia Municipal a sua proposta para atribuição automática da Tarifa Social da Água com base no Decreto-Lei n.º 147/2017, de 5 de Dezembro”. Para o BE, “é essencial e basilar a resolução deste problema, não só pela redução da burocracia que, no formato actual, coloca o ónus do pedido no utilizador e o estigmatiza pelas exigências dessa mesma burocracia, como também para a mitigação dos problemas dos serviços prestados pela empresa Águas de Cascais nos últimos tempos”.


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“O futsal conseguiu tocar o céu” Ricardinho foi o rosto dos campeões europeus “Eu sou apenas a cara deste grupo de trabalho”. As palavras de humildade de Ricardinho, perante as altas individualidades do Estado e o batalhão de jornalistas presentes no Palácio de Belém, entre os quais o JR, retratam a personalidade de um jogador de ‘palmo e meio’ de altura, com 1,64 metros, mas com uma alma enorme de campeão. Aos 32 anos, levou a modalidade “a tocar o céu”. “Partimos de Rio Maior para a Eslovénia para tentar fazer história”, recordou o capitão da selecção que, a 10 de Fevereiro, conquistou um feito inédito para a modalidade e um dos poucos títulos que lhe faltava no currículo. Cinco vezes considerado como o melhor do mundo, Ricardinho, apelidado de ‘Mágico’ pelas jogadas fantásticas que levam ao rubro os adeptos, sentiu que os seus colegas lhe queriam oferecer esta conquista. Uma vitória memorável novamente num dia 10 e num jogo decisivo com outras particularidades parecidas com a final de 10 de Julho de 2016, em que a equipa das quinas, liderada por Fernando Santos, se tornou campeã da Europa de futebol, no Stade de France, em Paris. Nesse dia, tudo parecia condenado quando o melhor do mundo, CR7, se lesionou, mas Éder fez o impossível.

Desta vez, foi Ricardinho que se lesionou, a poucos minutos do final da partida, já depois de Bruno Coelho também ficar condicionado. Mesmo limitado, o jogador do Benfica conseguiu fazer o 2-2, que levou o jogo para prolongamento e, no último minuto do tempo regulamentar, marcou o livre directo que levou ao rubro uma nação inteira. “Não é todos os dias que se vê onze milhões a festejar, e não é só em Portugal, é no mundo inteiro. Estou muito orgulhoso de ser português”, salientava Ricardinho, a antecipar os festejos com que a selecção de futsal foi brindada à chegada a Portugal. “Tinhamos um sonho, esse sonho tornou-se realidade. Dia 10 vai ficar para a história. O futsal conseguiu tocar o céu”, realçou o melhor do mundo, a jogar em Espanha, no Inter Movistar, que já brilhou no Benfica e disputou campeonatos como o japonês e o russo. “Estamos muito orgulhosos. Começámos lá debaixo e hoje somos os senhores do futsal”, reforçou Ricardinho, no discurso de agradecimento ao Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, pela recepção realizada logo após a chegada a Lisboa e ainda antes de depositar a taça na Cidade do Futebol, em Oeiras, ao lado dos troféus do Euro 2016 e do Mundial de Futebol de Praia de 2015.

“Portugal já merecia um título assim, estivemos próximos na Hungria [em 2010], mas acho que a diferença para esta final foi que o espírito de grupo era totalmente diferente e conseguimos dar as mãos para ganhar este troféu”, confessou o capitão, na Cidade do Futebol, onde os jogadores, treinados por Jorge Braz, contaram os segredos desta caminhada de sucesso. “Nós temos um grupo no WhatsApp e o nome foi mudado para campeões europeus, ainda durante o estágio (Rio Maior), antes de chegarmos à Eslovénia”, revelou. Também após a sua lesão, “o Bruno Coelho, quando faltava um minuto e meio, disse-me: ‘Fica tranquilo que vamos ter um livre de 10 metros e eu vou meter a bola lá dentro’”. Bruno Coelho foi, aliás, um dos jogadores com mais premonições, já que, logo após o sorteio da fase final, enviou uma SMS ao seleccionador nacional e a colegas a dizer: “Vamos ser campeões!”. Questionado pelo Jornal da Região se sentia que, aos 32 anos, esta era a derradeira oportunidade de conquistar o título europeu, Ricardinho respondeu, mais uma vez, com espírito de campeão: “Mesmo que eu não ganhasse agora, ganharíamos um dia e o importante é Portugal ganhar”.

O R10 realçou, aliás, que os seus companheiros “parecia que me queriam dar este troféu, pagar algo que não me devem”. A ambição, essa, fala mais alto e já pensa no Mundial de 2020. “Obviamente, somos ambiciosos. Temos aqui um grupo de jogadores jovens, alguns experientes, nunca velhos, e a Federação Portuguesa de Futebol está a fazer um trabalho fantástico, está a optar por criar o verdadeiro jogador português, com a base nos sub-18, sub-19 e sub-21”, recusando mesmo a naturalização de atletas estrangeiros.

Sobre o regresso à equipa espanhola que representa, não se mostrou preocupado: “já me tocou muitas vezes entrar cabisbaixo no balneário. Eu tinha dito que este era o ano de olhar lá de cima cá para baixo”. Para já, antes dos festejos em família em Valbom (Gondomar), que aconteceram poucas horas depois nesse domingo inesquecível, o ‘Mágico’ só pediu para o deixarem “estar neste barco a desfrutar com os meus companheiros porque custou muito e quero desfrutar destas águas”. João Carlos Sebastião

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Paulo Gonzo: ‘Diz-me’

Negrais recebe ‘Quem é o Jeremias?’ ‘Os Porcos’ em Agualva-Cacém Octávio de Matos, com mais de 60 anos de carreira e um nome incontornável do teatro de revista e da comédia, com inúmeras participações em cinema, telenovelas e séries na televisão, continua activo e senhor de uma graça cada vez mais refinada! Venha comprová-lo na comédia ‘Quem é o Jeremias?’ e agarre-se bem porque vai entrar numa alta velocidade de gargalhadas e em derrapagens de riso. Sociedade Recreativa de Negrais, dia 16, às 21h00. Bilhetes a 12,5 e 10 euros.

Paulo Gonzo apresenta-se em Sintra com um concerto intimista, em que o principal destaque recai no álbum ‘Diz-me’, editado em Março de 2017, que entrou directamente para o primeiro lugar do top nacional de vendas. Com mais de 40 anos de carreira, Paulo Gonzo continua a conquistar o seu público, sendo uma referência obrigatória da música pop produzida em Portugal nos últimas quatro décadas.

Com o seu espectáculo ‘Intimista’, destinado a auditórios e locais especiais, explora diferentes abordagens do repertório de sempre. Cantor e compositor, Paulo Gonzo é um artista que consegue apelar tanto ao público feminino como ao masculino. Está garantido um espectáculo de grande qualidade artística. Centro Cultural Olga Cadaval, dia 17, às 21h30. Bilhetes a 20 e 15 euros.

Concerto didáctico ‘Pedro e o Lobo’ tória de Pedro e o Lobo. A narrativa do valente Pedro, que conseguiu apanhar o grande Lobo, será interpretada pelo quinteto de sopros da Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras, com direcção artística do maestro Nikolay Lalov. Oeiras vai receber o concerto didáctico ‘A música do Serguei Prokofiev’, com a eterna his-

Palácio Marquês de Pombal, dia 18, às 11h00.Entrada gratuita.

“Todos os animais são camaradas. Então, porque permanecemos nesta miséria? Porque tudo o que produzimos é roubado pelos humanos. Eis aí, camaradas, a resposta a todos os nossos problemas. Resume-se numa só palavra – Homem”. É este o pronto de partida para a peça Quimera Flutuante, uma adaptação da obra ‘Animal Farm’ de George Orwell.

Auditório Municipal António Silva (Agualva-Cacém), dias 23 e 24, às 21h00. Bilhetes de 3 a 5 euros.

Gala de Flamenco com ‘La Zambra’ ‘La Zambra’ é uma bailarina formada em pedagogia da dança pelo Conservatório Superior de Danza de Madrid e titulada profissional de Danza Española pelo Conservatório profissional de Almeria. La Zambra estudou, desde muito jovem, com os melhores profissionais do mundo flamenco. O seu espectáculo encerra o Festival de Flamen- Lounge D do Casino Estoril, dia co que decorreu ao longo do 22, a partir das 22h00, com enmês de Fevereiro. trada livre.

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Foto PSML Emídio Copeto

‘Domingos ao Piano’ no Palácio de Monserrate

Raul Pinto actua no terceiro domingo de cada mês O pianista Raul Pinto é o protagonista do ciclo ‘Domingos ao Piano’, que se iniciou em Janeiro, no Palácio de Monserrate, em Sintra, contando, este ano, com convidados. O ciclo, que se prolonga até ao final do ano, propõe, na edição deste ano, um “cruzamento de artes”, tendo o piano como principal elemento, segundo a organização. O ciclo prevê um recital de piano, um domingo por mês, com repertório variado, com compositores como

Frédèric Chopin, Ludwig van Beethoven, Franz Schubert, Vianna da Motta ou Nuno Miguel Silva. “Na edição deste ano, será explorada uma temática diferente em cada mês. O piano encontra-se, assim, com a poesia, a dança e outros instrumentos musicais, através de actuações pontuais de convidados”, afirma em comunicado a Parques de Sintra-Monte da Lua (PS-ML), empresa que gere o palácio, a par de outros parques e monumentos em Sintra.

O pianista Raul Pinto, que coordena o ciclo e marca presença nos 12 recitais, afirma que é proposta “uma estrutura de programação consistente e regular das várias artes performativas, dentro de um carácter intimista”. “Tendo um intérprete pianista como base, e considerando que a circulação de saberes, ideias e experiências é tão importante para um são desenvolvimento cultural quanto a potenciação dos recursos locais, esta iniciativa afirma-se como um espaço de

encontro de discursos artísticos”, refere Raul Pinto. O pianista, de 47 anos, natural de Santa Marta de Penaguião, estudou na Academia de Música de Vila Real e concluiu o Curso de Piano no Conservatório do Porto, tendo sido aluno de Francisco José Monteiro, Jorge Martins e Hélia Soveral. Raul Pinto fez estágios de aperfeiçoamento com, entre outros pianistas, Alicia de Larrocha, Vladimir Viardo, Helena Sá e Costa, Jörg Demus e António Rosado, que também participa neste ciclo ‘Domingos ao Piano’ no próximo dia 20 de Maio. No primeiro domingo, dia 21 de Janeiro, Raul Pinto interpretou a integral das Valsas de Chopin (18101849). Em Fevereiro, no dia 18, Raul Pinto interpreta valsas, tangos e chorinhos, do compositor brasileiro Ernesto Nazareth (1863-1934) e, no dia 18 Março, interpreta ‘Improvisos’, de Franz Schubert, convidando o compositor Virgílio de Melo. Virgílio de Melo, compositor e musicógrafo, iniciou estudos musicais no Conservatório Nacional de Lisboa, em violino e composição, tendo sido aluno, entre outros, de Constança Capdeville e de Santiago Kastner, e estudou composição com Emmanuel Nunes, em Paris. No dia 15 de Abril, Chopin volta a ser o compositor escolhido. Desta feita Raul Pinto vai interpretar ‘Nocturnos e Improvisos’, sendo convidada Clara Marchana. Esta coreógrafa e bailarina concluiu, em 1996, o curso de Artes Circenses na Escola Profissional de Artes e Ofícios do Espectáculo (Chapitô), tendo continuado os seus estudos em Técnica de Dança Clássica e Dança Contemporânea na Pro-Dança, no Centro em Movimento, e no Fórum Dança, onde frequentou o curso de Pesquisa e Criação Coreográfica. Marchana frequentou a Escola Superior de Dança e, em 2005, terminou o curso de actor/encenador na Escola Superior de Teatro e Cinema. Na dança tem trabalhado

com Amélia Bentes nas criações coreográficas ‘Sem Chão Sem Fim’, estreada em Janeiro de 2015 no Castelo de S. Jorge, em Lisboa, com a qual realizou uma digressão nacional em 2016. A bailarina volta a Monserrate a 15 de Julho, para apresentar ‘Dança Contemporânea-Narrativa Interior (baseada nas óperas de Wagner)’, num programa que inclui a interpretação das composições ‘Pièce Romantique’ e ‘Sérénade’, de Cécile Chaminade (1857-1944), e ‘Feuille d’album’, de Franz Liszt (1811-1886), que o compositor dedicou ao rei Fernando II, marido de D. Maria II, e que mandou edificar o Palácio da Pena, o Chalet da condessa d’Edla, sua segunda mulher e a reflorestação da serra. Em Maio, em que o convidado é o pianista António Rosado, o programa é composto por peças de Beethoven (1770-1827). Sobre António Rosado, a revista francesa Diapason afirmou que é um “intérprete que domina o que faz. Tem tanto de emoção e de poesia, como de cor e de bom gosto”. O pianista estreou em Portugal, entre outras peças, as Sonatas de Enescu e Paráfrases de Liszt, tendo sido o primeiro pianista português a realizar as integrais dos Prelúdios e também dos Estudos de Claude Debussy. Rosado fez igualmente a integral das sonatas de Mozart. No segundo semestre do ano, regressa Clara Marchana, com um excerto do bailado ‘Lago dos Cisnes’, de Tchaikovsky. O compositor António Sousa Dias é outro dos convidados, em Outubro, assim como o trompetista Nuno Miguel Silva. O Palácio de Monserrate, em 2017, recebeu 149.156 visitantes. O monumento, construído no século XIX, “combina influências góticas, indianas e sugestões mouriscas, bem como motivos exóticos e vegetalistas que se prolongam harmoniosamente no exterior”, segundo a mesma fonte.

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Concertos para Bebés festejam 20 anos Temporada divide-se entre Sintra e Leiria O projecto Concertos para Bebés, criado e sediado em Leiria, mas que tem presença constante em Sintra, assinala em 2018 duas décadas de existência, comemoradas com um programa diversificado e um novo festival, anunciou a companhia Musicalmente.

do âmbito da música clássica sobrevive no nosso país sem subsídios ou o apoio de uma grande instituição e, nisso, os Concertos para Bebés são um ‘case study’”. A equipa integra quatro músicos desde o primeiro momento e são eles que, a cada mês, com convidados, estreiam um novo programa: “Fazer um concerto bonito é fácil. O que é difícil é fazer 20 anos de concertos bonitos, diferentes todos os meses”, sublinha Paulo Lameiro. Ao longo de duas décadas, foram realizados 1.069 concertos, com repertórios desde a música do século XIV à contemporânea. Assistiram 256.560 pessoas, 64.140 das quais bebés até aos 5

O director artístico da companhia e criador dos Concertos para Bebés, Paulo Lameiro, explica o carácter “pioneiro” do projecto. “A música para bebés já era trabalhada muito antes de 1998. Mas, pela primeira vez, levámos música ao palco para ser ouvida para bebés. E a nível financeiro também somos pioneiros, porque nenhum projecto

anos. Da China ao Brasil, o projecto chegou a 85 salas de 63 países. “Temos hoje, no mundo, centenas de projectos artísticos que se inspiraram em nós e que nos citam como fonte para o seu trabalho, na música, na dança, nos cruzamentos disciplinares. Neste momento, há três projectos que são ‘copy/paste’ do nosso, um no Brasil e dois em Catalunha”, acrescenta Paulo Lameiro. Ao todo, foram convidados 113 solistas, entre eles Maria João, Bernardo Sassetti, Mário Laginha, Pedro Carneiro ou Pedro Jóia. Em 2018, Luísa Sobral juntou-se à lista. Outras novidades neste ano são as histórias cantadas de

Ana Sofia Paiva e o convite lançado a um bailarino como solista, Francisco Ferreira.“É uma temporada rica e muito diversificada”, sintetiza o director artístico. Internacionalmente, o ano vai ser muito intenso, com 32 concertos em Burgos, Saragoça, Bilbau e Barcelona, incluindo sete apresentações no palco principal do Palau de la Música Catalana. Até lá, os convidados dos Concertos para Bebés foram Luísa Sobral, nos dia 11 em Leiria e 13 em Sin-

tra, e vão ser os solistas Musicalmente em Março (dia 11 em Leiria, dia 25 em Sintra). O ‘hang’ de Daniel Reis estará em destaque nos concertos de Abril (dia 8 em Leiria e 29 em Sintra), enquanto a gaita-de-foles de Paulo e Cláudia Marinho levará vibrações de Trás-os-Montes em Maio (dia 13 em Leiria, 20 em Sintra). ‘O Romântico medieval’ inspira os concertos de Junho (dia 10 em Leiria, dia 17 em Sintra), com tarotas e oboés de Simão Francisco.

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Julho embala bebés com o fado de Vânia Conde e Ricardo Parreira (dia 15 em Sintra), enquanto Mário Laginha regressa a 16 de Setembro. O projecto de música electrónica Surma está em destaque em Outubro (dia 21 em Sintra), ao passo que as histórias de Ana Sofia Paiva juntam-se à música em Novembro (18 em Sintra). A fechar o ano, o bailarino Francisco Ferreira leva ‘Corpos que soam’ aos Concertos para Bebés, dia 16 de Dezembro (Sintra).

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Revista Egoísta distinguida em concurso criativo Publicação obtém 83.º prémio em 18 anos O número 60 da revista Egoísta foi distinguido com o 1.º Prémio no Concurso Criativo Antalis/2017, anunciou a Estoril Sol, que a publica. “Com esta distinção, a revista Egoísta obtém, em 18 anos, o seu 83.º prémio, tendo sido já reconhecida a nível nacional e internacional nas áreas do jornalismo, ‘design’, edição, criatividade e publicidade, o que a torna numa das publicações mais premiadas de Portugal e da Europa”, assinala a Estoril Sol em comunicado. O Prémio Antalis distingue a melhor criação impressa em papéis reciclados e/ou criativos. Para esta capa, a escolha foi o papel ‘Curious Matter Adiron Blue 270g’, e que segundo a Estoril Sol, a distinção “demonstra que a selecção de um papel é, por si só, um acto criativo”. Esta edição da Egoísta, que saiu em Abril do ano passado, tinha sido já distinguida na cerimónia dos Papies 2017 com um Gran-

de Prémio na categoria de Revista. A ‘política’ é a temática deste número da revista Egoísta, que incluiu uma entrevista ao primeiro-ministro. Referindo-se à publicação, a sua editora, Patrícia Reis, afirmou que a escolha “começou com um ‘poster’ de grande dimensão que revela o que a Assembleia da República pode ser um dia e um editorial do director da revista, Mário Assis Ferreira, que explana na exactidão o que a política é”. “Há ainda uma entrevista ao primeiro-ministro, António Costa, onde se fala sobre cultura, oposição – ‘a oposição que se governe’, como afirma na entrevista – o futuro e não se refere uma única vez a palavra geringonça”, afirmou a escritora Patrícia Reis. O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, surge através de um portfólio de João Porfírio. Na área da fotografia é recordado o funeral do Presidente cubano Fidel Castro, na primeira semana de Dezembro do ano passado, pela objecti-

va de João Pina, e são reproduzidas imagens de momentos africanos, por Ralph Ziman. Um texto sobre política internacional é assinado por Paulo Portas, contando este número com ensaios/ ideias de Daniel Oliveira, Ana Plácido, Adolfo Mesquita Nunes, Maria Manuel Viana, Eduardo Pitta, Michelle Obama, Rui Patrício, Ana Saragoça e João Gomes de Almeida. A revista publicou também um poema inédito de Manuel António Pina (1943-2012), escrito para uma das filhas, no momento em que chegou aos 18 anos, “um poema sobre a liberdade e o que isso acarreta”, disse à Lusa Patrícia Reis, editora da revista. Quanto à área da ficção, este número conta com as colaborações dos escritores Dulce Maria Cardoso, Bruno Vieira Amaral, Patrícia Portela, José Luís Peixoto, Carlos Domingues, tendo Patrícia Reis destacado um conto em exclusivo para a Europa da escritora nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie.

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Jaguar à solta

Novo modelo apresentado em Cascais

Saiba mais sobre este modelo em www.jornaldaregião.pt

Fundada em 1935, a Jaguar tem sido fiel à inspiração do seu fundador, William Lyons, que procurou desafiar os limites que se colocam à indústria automóvel, conjugando performance e design. Uma aposta presente, mais uma vez, no novo modelo da marca, o SUV E-PACE, que foi recentemente apresentado nas instalações do Revor Cascais, concessionário oficial. O novo modelo, com um preço base na ordem dos 46,289 mil euros, apresenta motorizações a diesel, D150cv, D180cv e D240cv, e a gasolina, P250cv e P300cv

O modelo agora lançado insere-se no processo de renovação da marca em Portugal, que se traduz no investimento em novas instalações no Parque das Nações (Lisboa) e no Porto, complementares do stand existente em Cascais. Segundo André Castro Pinheiro, director executivo (CEO) do Revor, “o grupo está a passar por um processo de renovação e de fortalecimento da sua presença no mercado, através do investimento em novas instalações na zona da Expo e no Grande Porto, num valor total de nove milhões de euros”. Segundo

este responsável, “este investimento servirá para o fortalecimento da REVOR com a marca Jaguar e seus clientes, nomeadamente através das suas instalações na zona da Expo, no centro de Lisboa e em Cascais”. A Revor foi criada há mais de 30 anos, com o nome de Jaguar Automóveis, sendo, nessa ocasião, o importador oficial da marca em território nacional. Ao longo da sua história, tem fortalecido a ligação à marca e vindo a criar relações com os clientes que, ainda hoje, se mantêm fieis à Jaguar e à Revor, frisam os responsáveis do grupo.

Actualmente, revela André Castro Pinheiro, “o Grupo Revor emprega cerca de 100 colaboradores e atingiu um volume de negócios de mais de 50 milhões de euro em 2017”. O lançamento do novo modelo ocorreu num evento que juntou um espectáculo audiovisual e uma experiência sensorial: a oportunidade de contactar de perto com o novo E-PACE. No primeiro caso, tiveram oportunidade de conhecer melhor o novo modelo em diversos ambientes, desde as ruas que desenham a cidade aos estradões que marcam os vales e montanhas.

Mas, não faltou também a oportunidade de testar a performance e agilidade deste SUV compacto e desportivo. Em jeito de balanço, André Castro Pinheiro considera que “esta acção na Revor Cascais, onde se misturou um espectáculo audiovisual que percorre diferentes ambientes, complementado pela oportunidade de realizar um teste dinâmico ao novo Jaguar, simboliza a história e tradição da marca, o compromisso da Revor com a região da Grande Lisboa e os seus clientes, e a dinâmica do novo modelo apresentado”.

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7.º Programa de Aceleração powered by Parques de Sintra-Monte da Lua Até ao próximo dia 31 de Março, estão abertas as candidaturas ao 7.º Programa de Aceleração de Sintra Start powered by Parques de Sintra Monte da Lua (PS-ML). “O objectivo deste programa é ajudar os empreendedores a validarem as suas ideias de negócio, para poderem avançar com uma maior probabilidade de sucesso” enuncia João Cabral, director executivo da incubadora de empresas. O novo programa irá iniciar-se no dia 7 de Abril, com uma nova classe que poderá incluir até 20 novas ideias relacionadas, quer com projectos de base tecnológica, quer com projectos direccionados para comércio, serviços e turismo.

“O modelo de programa tem a duração de três meses, ao longo dos quais os empreendedores e as suas ideias vão ser postas à prova. Funciona como um teste de ácido, para perceberem se existe realmente um problema ou necessidade para a solução que pretendem implementar, e se esta é a adequada aos segmentos de clientes que acreditam que a vai comprar. São aceites projectos de áreas muito diferentes porque estão todos numa fase muito inicial de ideação e terão de passar pelo mesmo processo de validação antes de avançarem para uma etapa de maior especialização dentro dos seus verticais”, reforça João Cabral.

Câmara de Sintra e Grupometal criaram a StartUp Sintra em 2014

As equipas que participarem no programa beneficiarão de sessões de formação sobre as melhores práticas de descoberta de clientes e validação das suposições do seu modelo de negócio, haverá também workshops temáticos sobre áreas variadas, que vão desde como criar planos financeiros, a candidaturas a fundos europeus, experiência de clientes, marketing on-line, técnicas de pitch, complementadas pelo apoio de mentores especializados, que irão ajudar as equipas com a sua experiência e rede de contactos. Decorridos três anos desde o lançamento do primeiro programa de aceleração, “é com orgulho que vemos o sucesso de projectos que ajudámos a crescer, como o caso da Beyondevices, que recebeu um investimento recorde por parte da Portugal Ventures, da Homeit. pt que cresceu e integrou o programa de aceleração da StarUp Braga e fechou a sua primeira ronda de investimento, a Package Point que vende embalagens on-line para os cinco continentes ou a Topíssima que vende roupa de fitness feminina on-line e que está a tornar-se uma ‘love brand’ por parte da sua legião de seguidoras”, enunciou João Cabral com orgulho no trabalho desenvolvido por estas equipas. Mas, nem só de startups que passaram pelos programas de aceleração é composto o ecos-

Empresa Parques de Sintra-Monte da Lua volta a apoiar o programa de aceleração de 2018

sistema da StartUp Sintra. Empreendedores residentes em Sintra, mas que tinham escritórios em outros concelhos, aproveitaram a oportunidade para fazer parte deste ecossistema, como é o caso da Sensefinity, referência nacional para a área de IoT, a SKSoft no desenvolvimento de software e a Satori Media Ventures na área de marketing digital, e a Front Wave, uma empresa especializada na indústria dos Mármores, liderada por professores do Instituto Superior Técnico. A StartUp Sintra tem sido um actor importante na dinâmica do sector das novas economias de StartUps que tem vindo a colocar Portugal no mapa como o lugar certo para a aposta no empreendedorismo. Nesse enquadramento, é cada vez maior a procura por parte de brasileiros que vêem Portugal como um lugar natural para o desenvolvimento das suas empresas tecnológicas, mantendo o Brasil como seu mercado alvo, como é o caso de três StartUps que passaram pelo último programa de aceleração, a Preço do Gás, a Digital Manager Guru e a Git Scrum.

João Cabral considera que tem sido “um caminho muito proveitoso desde que a Câmara Municipal de Sintra, em 2014, na pessoa do seu presidente, Dr. Basílio Horta, teve a visão de iniciar a criação da StartUp Sintra, em parceria com o Grupometal e a Associação Empresarial de Sintra, e ver em conjunto que a facturação das empresas presentes no ecossistema já ultrapassa os 3.000.000,00 de euros, contribuindo para o aumento das exportações do País”.

Depois do sucesso do apoio da Parques de Sintra-Monte da Lua ao programa realizado no ano de 2017, em que a StartUp Preço do Gás venceu o prémio de 1.500,00€ de projecto com maior potencial de sucesso, a PS-ML volta a apoiar a edição de 2018, estando novamente destinado um prémio de 1.500,00€ ao projecto vencedor. As candidatura à participação no programa estão abertas em www.startupsintra.com/ candidatura.

João Cabral, director executivo da StartUp Sintra

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JORNAL DA REGIÃO

15 a 21 de Fevereiro de 2018

repórter JR

Nova unidade de saúde familiar

Patrimoniices por... José d’Encarnação

Ora então descubra lá: Onde é que isto está!

Resposta a cerca de 13.500 utentes O Centro de Saúde da Parede conta, desde a passada semana, com a Unidade de Saúde Familiar (USF) Mare. Nesta unidade irão trabalhar sete médicos, sete enfermeiros e cinco administrativos no secretariado clínico, servindo um total de cerca de 13.500 utentes inscritos. A Mare terá um horário de funcionamento de segunda a sexta-feira, das 8h00 às 20h00. “Estamos a melhorar, todos juntos, a prestação de cuidados de saúde aos nossos munícipes”, palavras de Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, na cerimónia de descerramento de placa de inauguração. Os protocolos feitos com a ARS têm dado frutos no concelho, “como é o caso do acréscimo que está a ser levado a cabo no Centro de Saúde de São Domingos de Rana. Para além disso já está na calha aumentar as instalações provisórias do Centro de Saúde de Carcavelos. E por parte da ARS já temos o programa para o novo Centro de Saúde de Carcavelos, junto à actual Legrand. Por sua vez, Cascais terá um novo Centro de Saúde, associado à também nova Escola Secundária de Cascais”, salientou Carlos Carreiras. “São boas notícia na área da saúde e para o desenvolvimento do concelho”, acrescentou o presidente da Câmara. Esta é a

FICHA TÉCNICA

prova de que quando as “relações entre o Poder Local e o Poder Central resultam, os frutos são positivos, para os cidadãos e para os munícipes de Cascais”, disse Carlos Carreiras. Para Helena Baptista da Costa, directora executiva do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) de Cascais, “este é um dia feliz para nós, que defendemos que os cidadãos são o centro das nossas atenções. Esta é a 12.ª unidade de USF que a ACES de Cascais abre. Neste momento, temos 99% de todas as nossas unidades organizadas em unidades de saúde familiar”,acrescentou. Rosa Valente Matos, secretária de Estado da Saúde, presente na cerimónia, afirmou que o Serviço Nacional de Saúde está de parabéns. “O SNS são as pessoas, os médicos, os enfermeiros, os auxiliares, os administradores. São todos aqueles que fazem que o Serviço Nacional de Saúde, seja um serviço de excelência”. Com um total de 198.616 utentes inscritos em dois centros de saúde, o ACES de Cascais tem em funcionamento 12 Unidades de Saúde Familiar (USF), uma Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados (UCSP) e uma Unidade de Recursos Assistenciais Partilhados (URAP). CMC

Acertou!... Na parede virada a oriente do conjunto de edifícios que enquadram o farol da Guia. Trata-se da placa azulejada que o Automóvel Clube de Portugal ali mandou colocar em meados do século passado, para orientar os automobilistas nas suas viagens de lazer e não só. – Mas – perguntar-se-á – e colocada ali, que mal se vê e rara será a pessoa que nela, algum dia, reparou… porquê? Dir-se-á, em primeiro lugar, que essa parede ficava na altura ao rés da estrada, visível, portanto, para os automobilistas.

– Mas… Guia? Era assim sítio tão importante para ser assinalado? – Sim, o actual farol data de 1761, mas já desde o século XVI que ali se acendiam fachos para ajudar os mareantes. Além disso, no lado poente, há a capela de Nossa Senhora da Guia, acoplada a essa edificação onde está a placa, cujo interior, confesso, não sei bem como ora se apresentará, mas que, segundo as crónicas, terá tido primeiro ocupação conventual e foi depois residência de faroleiros. De grande devoção das gentes do mar, ali se fazia peregrinação anual, com mui luzidia festa. Mandada construir por António Ribeiro da Fonseca, em 1570, a capela, reedificada em 1810, porque o terramoto de 1755 muito a danificara, é referida nestes termos no Guia de Portugal (vol. I, 1924, p. 622): «O portal, manuelino, já tem pormenores da Renascença; no interior, interessantes azulejos policromos e duas tábuas dos fins do século XVI, portuguesas, mas reflectindo já a influência italiana». Que tal?

‘Boa Viagem’ no Palácio da Cidadela ‘Bernardino Machado: professor, político e homem da ciência” e ’Bernardino Machado: memórias da família no contexto da I Guerra Mundial’ é o título dos painéis de mais uma conversa ‘Boa Viagem’, agendada para este sábado, dia 17, a partir das 15h00, no Palácio da Cidadela. Estas conversas, que arrancaram a 3 de Fevereiro, decorrem a propósito da exposição ‘De Lisboa até à Guerra. 100 anos da primeira visita de Estado’, que está

patente até ao próximo dia 4 de Março. Com entrada livre, mediante inscrição prévia, as conversas desta semana contam com as intervenções de Ana Luísa Santos (Museu da Ciência da Universidade de Coimbra), António Carvalho (director do Museu Nacional de Arqueologia) e dos netos de Bernardino Machado, Elzira Machado Rosa e Manuel Sá Marques, que neste caso vão abordar as memórias da família no contexto da I Guerra Mundial.

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Médico de Família Angina de peito A angina de peito é causada pelo estreitamento ou obstrução das artérias que conduzem o sangue ao coração o que provoca uma diminuição dos níveis de oxigénio e nutrientes às células do músculo cardíaco. Essa obstrução normalmente resulta da formação de placas de gordura no interior das artérias (aterosclerose). A hipertensão arterial, o colesterol elevado, a diabetes, o tabagismo, a obesidade e o sedentarismo contribuem significativamente para aumentar o risco de sofrer deste problema de saúde. Apesar da angina afectar mais frequentemente pessoas idosas, pode ocorrer em ambos os sexos e em todas as faixas etárias. A maioria das pessoas com angina queixa-se de sensação de aperto, queimadura ou opressão no peito, por baixo do esterno, mas pode também atingir a garganta, a mandíbula, as costas, os braços ou até mesmo o estômago. Esta dor pode ser acompanhada de falta de ar/dificuldade em respirar, suores, náuseas, tonturas, e mal-estar geral. É, geralmente, despertada pelo esforço físico e cede com o repouso ao fim de 5-10 minutos ou com a toma de um comprimido de nitroglicerina sublingual. A angina de peito pode ser estável, quando a dor segue um padrão específico, surgindo na prática de actividade física ou na presença de emoções extremas; ou pode ser instável, quando os sintomas são menos previsíveis e o seu aparecimento ocorre em repouso, durante o sono ou com um esforço mínimo. O seu diagnóstico baseia-se na história clínica do doente, na sua observação e na realização de exames complementares, como um eletrocardiograma (registo dos impulsos eléctricos do coração que mostra indicações de uma artéria bloqueada) ou um ecocardiograma (visualização da estrutura e funcionamento do coração com recurso ao ultrassom). Pode ser necessário fazer um cateterismo cardíaco/angiografia coronária (uma série de radiografias das artérias coronárias) para confirmar a lesão das artérias do coração. Para prevenir a angina de peito é importar adoptar estilos de vida saudáveis: não fumar; reduzir o colesterol; controlar a tensão arterial e a diabetes; fazer uma alimentação saudável; praticar exercício físico; vigiar o peso e evitar o stress. João Brum Silveira, presidente da Associação Portuguesa de Intervenção Cardiovascular


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Fastighetsbyran Compradores Suecos em Fila de Espera para comprarem casa em Portugal Fastighetsbyran, a Maior Agência imobiliária Sueca em Portugal continua a crescer: “Podemos comparar o frio que temos sentido nos últimos dias em Cascais e Oeiras a um maravilhoso Pré-Verão na Suécia” diz Elin Breithold, Agente Imobiliária Sénior na º Fastihghetsbyran desde a abertura em Portugal, em 2015. “É possível que 2018 seja o último ano em que os Reformados Suecos possam beneficiar do regime de isenção de impostos se comprarem casa em Portugal. Esta situação está a causar uma grande afluência deste público na nossa agência. A maior parte dos nossos clientes veêm das maiores cidades Suecas, tendo vendido

as suas casas para virem viver para Portugal. Mesmo apesar do recente aumento de valores, muitos dos nossos clientes considera ser mais favorável viver em Portugal do que na Suécia. Por exemplo, os valores das casas em Estocolmo central quase que duplicaram nos últimos 10 anos. As casas mais procuradas são da tipologia Apartamento T2 ou T3 com varanda, preferencialmente viradas a Sul ou Oeste; se tiverem vista agradável ou acesso a piscina, conseguimos arranjar compradores que pagam a pronto e em dinheiro”.

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