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8 a 14 de Junho de 2017 - Semanal - Série V Ano XXII - N.º 131
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VILA DE CASCAIS FAZ 653 ANOS Uma exposição sobre o trabalho de Silva Júnior e o legado arquitectónico que deixou ao país e ao concelho, bem como o anúncio do Prémio História de Cascais- Ferreira de Andrade, marcaram as comemorações do 653.º aniversário da Vila de Cascais, assinalado a 7 de Junho. O feriado municipal fica, no entanto, reservado para dia 13 e os restantes eventos festivos distribuídos por toda a semana.
“SOU UMA PRIVILEGIADA POR ESTAR HÁ 25 ANOS NA SIC” A SIC está a comemorar 25 anos e vai estar, de norte a sul do país, numa digressão até 6 de Outubro. Uma iniciativa que vai contar com a presença das caras mais conhecidas do canal de Carnaxide, como Daniel Oliveira e Conceição Lino.
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RECLUSOS GANHAM APOIO E INCENTIVO PARA A SUA REINSERÇÃO SOCIAL
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Cascais apoia ex-reclusos Primeiro centro de apoio familiar do país abre na Encosta da Carreira
Cascais é o primeiro município do país a receber um Centro de Apoio Familiar (CAFAP) dedicado a filhos, familiares e vítimas de pessoas em reclusão, prestando ainda apoio à reintegração social de ex-detidos.
A ideia foi lançada pela Associação Confiar e prontamente apoiada pelo município e pela paróquia de Cascais, já que esta é uma organização cristã de inspiração católica. Precursora da designada Justiça Restaurativa (pro-
cesso já aplicado noutros países, no qual a vítima, o infractor e/ou outros indivíduos afectados por um crime participam em conjunto na resolução das questões resultantes daquele, com a ajuda de um terceiro imparcial), a Confiar “tem como
fim o testemunho solidário junto dos reclusos, ex-reclusos e respectivas famílias, bem como das vítimas do crime praticado e da reclusão parental, prestando-lhes assistência espiritual, moral, material, social, cultural e de reinserção na
comunidade”. Conforme explica Luís Gagliardini Graça, vice-presidente e director executivo da associação, o objectivo “é contribuir para a promoção pessoal e social do ex-recluso, visando a sua dignidade”. O primeiro Centro de Apoio Familiar da Confiar foi inaugurado na passada semana, no Bairro da Encosta da Carreira, em Cascais, em instalações cedidas pela Câmara Municipal, com gabinetes de apoio onde vão trabalhar assistentes sociais e psicólogas forenses. Ali serão também ministrados cursos de formação especializada de facilitadores em Justiça Restaurativa, destinados a técnicos de acção social e a docentes dos agrupamentos escolares, de modo a que estes possam fazer a ligação à rede de apoio social de Cascais. “Para além do curso de facilitadores em Justiça Restaurativa, o ISCSP - Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas fará a investigação e monitorização do impacto social do projecto”. Na inauguração do CAFAP, Carlos Carreiras, presidente da Câmara de Cascais, congratulou-se com o projecto, “fundamental para que quando alguém tem um momento menos bom, tenha a oportunidade de a comunidade não o deixar para trás e ainda mais fraco do que quando cometeu um acto irreflectido que o levou à reclusão”.
Por isso, o autarca deixou no ar uma outra forma de apoio a ex-reclusos, neste caso a concretizar pela agência municipal DNA: “Vamos encontrar forma de ajudar os ex-reclusos a desenvolver projectos para criarem as suas empresas e o seus próprios postos de trabalho”, anunciou. De referir ainda que os Laboratórios Germano de Sousa foram a primeira entidade privada a associar-se directamente a esta causa, apesar de vários apoios e donativos de empresas e particulares já registados, abrindo nas instalações do CAFAP, em Cascais, um centro de colheitas para análises, que funcionará a preços sociais e cujos lucros reverterão integralmente para a Confiar. José Germano de Sousa, administrador do grupo, sublinhou que “este é um primeiro passo que pode sensibilizar a população e outras empresas a ajudar esta instituição”. “Os empresários de Cascais podem seguir este caminho, sendo este o embrião para criar mais sinergias”, admitiu o administrador dos laboratórios Germano de Sousa. Depois do concelho de Cascais, a Confiar quer alargar a rede de centros de apoio familiar a todas as regiões, no âmbito da carta de compromisso autárquico para a promoção da Justiça Restaurativa já celebrada com outros municípios. Paulo Parracho
Exposição de Silva Júnior evoca 653 anos da vila O feriado municipal está reservado para 13 de Junho, mas o Dia do Município, que assinala o 653.º aniversário da elevação de Cascais a vila, comemorou-se a 7 de Junho, na Casa Sommer, com a inauguração da ‘Exposição Silva Júnior: Um Arquitecto em Cascais’ e com a revelação do vencedor da segunda edição do Prémio História de Cascais- Ferreira de Andrade. Instituído pela autarquia em 2015, com o intuito de incentivar o estudo da história de Cascais, o Prémio Ferreira de Andrade constitui uma homenagem a este vulto ilustre da historiografia local, autor de obras de referência entre as quais se destacam ‘Cascais, vila da corte: Oito séculos de história’, editada em 1964. A inauguração da exposição foi precedida pela apresentação da obra vencedora da 1.ª edição do Prémio que distinguiu Joana
Paulino Silveira com o estudo sobre ‘A linha de Cascais: Construção e modernização: Reflexos no turismo e no processo de suburbanização da cidade de Lisboa’, obra que já se encontra disponível online. A apresentação da obra esteve a cargo de José d’Encarnação, em representação do júri do Prémio. Os trabalhos apresentados a concurso em 2017 versam os seguintes temas: ‘Os Governos Municipais de Cascais entre o Antigo Regime e o Liberalismo’ (1792-1836), de Ana Maria Teixeira Gaspar; ‘Estudo Arqueológico da Villa Romana de Freiria’, de Guilherme de Jesus Pereira Cardoso; ‘Os Navios do fim do Mundo: A Paisagem Cultural Marítima de Cascais’, de Jorge Leonel Vaz Freire; ‘A Comunicação Política entre a Administração Central e o Poder Local: O caso da Câmara Municipal
de Cascais (1834-1851)’, de Miguel António Mendes Padeira e ‘Linha do Tempo de Cascais: Principais Acontecimentos da sua História 4’, de Rui Vaz Pais de Amaral. Na exposição dedicada à vida e obra de Silva Júnior, podem ser vistos alguns do seus mais emblemáticos projectos, cujos originais foram depositados pela Casa do Alentejo no Arquivo Histórico Municipal de Cascais. Esta mostra constitui uma homenagem a esta personalidade cuja obra fica marcada por importantes intervenções no concelho. No Estoril materializou o projecto do arquitecto Henri Martinet para a estação marítima, climatérica, termal e desportiva, idealizada por Fausto de Figueiredo. Em Cascais foi também autor do projecto de saneamento da vila, em 1914, tendo por base um inovador processo de depuração biológica.
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Cimeira decanta o futuro do vinho O
Centro de Congressos do Estoril acolhe os especialistas de vinhos mais influentes do mundo. O Must Fermenting Ideas - Wine Summit junta oradores, produtores, jornalistas, entre outros profissionais, que chegam do Brasil, Canadá, China, África do Sul ou de países de leste. A organização está a cargo do
jornalista Paulo Salvador e do crítico e especialista em vinhos Rui Falcão.
Mais de uma centena de empresas de 14 países, sobretudo da Europa, participam na primeira edição do Wine Summit, que tem como mote debater o futuro nas várias vertentes do vinho.
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Rui Falcão, um dos promotores, enumerou os dois principais motivos para os participantes pagarem mais de 700 euros para esta cimeira de três dias, de 7 a 9 de Junho, a ter lugar no Centro de Congressos do Estoril: “o networking (rede de contactos), tendo
em conta que os inscritos são sobretudo decisores, mas sobretudo pela parte científica”. “O propósito do Wine Summit é pensar no futuro, naquilo que são as grandes tendências para o mundo do vinho, numa forma global. O que é decisivo para quem tem de tomar decisões”, comentou. O promotor referiu que esta é uma conferência dirigida a profissionais e onde estarão “algumas das pessoas mais influentes do mundo do vinho, nos seus vários aspectos”,
num investimento de cerca de 600 mil euros. Com o objectivo de se tornar no evento anual “mais procurado e esperado” no sector, a cimeira do vinho vai tornar-se pela primeira vez uma realidade graças ao seu “carácter inédito, ao juntar o mundo do vinho numa abordagem transversal”, pela “ideia de discutir o futuro e pela credibilidade da organização”, segundo Rui Falcão. O promotor também acrescentou à lista de justificações o “facto de ser em Por-
Especialistas de todo o mundo reúnem-se no Estoril para apresentar vinhos, estratégias e ideias para o sector
tugal, que é um país que está em ascensão mediática, e que ao mesmo tempo, apesar de ser muito importante no mundo do vinho, acaba por ser um grande desconhecido internacionalmente”. O responsável perspectiva que a primeira edição seja a “primeira de muitas, seguramente”. “E o nosso objectivo, que não é nada modesto, é trans-
formar o Wine Summit num dos eventos mais marcantes do ano internacional e que se torne no evento mais procurado e esperado do ano internacionalmente no mundo do vinho”, admitiu. Da lista de sessões, no Centro de Congressos do Estoril, constam temas como produção de vinho em altitude, ‘marketing’, turismo, identidades regionais, tendências de
consumo, a eventual influência asiática na redefinição de paladares ou as variedades desconhecidas de vinhas. Segundo a organização, a cimeira reúne vinte oradores de dez países e a lotação é limitada a 500 pessoas. Portugal é o 11.º produtor mundial de vinho e o 5.º maior europeu, com as exportações a atingirem 727 milhões de euros em 2016.
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Novo infantário para 113 crianças em Alcabideche O Centro Social e Paroquial de São Vicente de Alcabideche inaugurou, no passado dia 2, uma nova Creche, estrutura integrada nas Escolas de São Vicente, geridas por aquela instituição. O Bispo Auxiliar do Patriarcado de Lisboa, D. Joaquim Mendes, procedeu à bênção do novo equipamento que tem capacidade para acolher 113 crianças, até aos 5 anos, 36 em creche e 75 no pré-escolar, tendo já inscrições abertas para o próximo ano lectivo. A bênção da creche, inserida no complexo de Alcabideche, foi precedida de uma outra inauguração: um amplo jardim e zona de lazer, destinado ao Lar de terceira idade da mesma instituição, agora remodelado. Em nome da direcção do Centro Social
e Paroquial de Alcabideche, Rogério Fangueiro destacou os apoios concedidos pela junta de freguesia local e pela Câmara de Cascais para a concretização destas obras, que considerou “fundamentais” para “melhorar a qualidade do ensino” ali ministrado, bem como o “bem-estar dos utentes do Lar”. O responsável apresentou ainda os projectos que a instituição ligada à Igreja Católica pretende levar a cabo no futuro: a construção de um novo lar com 25 quartos, para mais 47 utentes, e de um auditório a nascer no espaço da antiga creche e que “será partilhado com a junta de freguesia para ser aberto a toda a comunidade”. “Queremos que cada idoso ou cada criança sintam esta como a sua casa”, concluiu Rogério Fangueiro. PP
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opinião
Sociedade em mono doses
por ... Maria João Ribeiro O homem tal como o estudamos na escola primária, ainda na disciplina de “Meio físico e social”, está a desaparecer. O mais interessante é constatar que é o próprio homem o responsável por a sua espécie se estar a transformar numa condição em vias de extinção. Como se de um lento suicídio se tratasse,
o ser humano vai praticando actos – ou deixando de praticar outros - que o vão conduzindo até ao seu fim. À cabeça, para ilustrar este fenómeno, vem-nos a imagem do líder norte coreano, Kim Jong-un. O “querido líder” da Coreia do Norte suscita polémica ao ordenar aleatoriamente execuções, ao ordenar que todos os homens do seu povo tenham o seu corte de cabelo, ao comer e fumar excessivamente e, sobretudo, ao ir brincando aos lançamentos de mísseis com a esfera mundial. Alguns dizem que, pior do que Kim Jong-un, só mesmo Trump. Um arrepiante estudo levado a cabo por 35 psiquiatras americanos quebrou o silêncio para nos dizer que Donald Trump sofre de “instabilidade emocional grave” e com isso “é incapaz de servir com se-
gurança como presidente”. Desde este estudo que o mundo acorda todos os dias em desassossego. Dizem estes especialistas que “as falas e acções demonstram a inabilidade em tolerar visões diferentes das suas, levando a reacções raivosas”. A preocupação assume outro grau quando os psiquiatras concluem que as “suas palavras e comportamentos sugerem uma incapacidade profunda em simpatizar. Indivíduos com esses traços distorcem a realidade para que ela se encaixe no seu estado psicológico, atacando fatos e aqueles que os transmitem (jornalistas e cientistas)”. O terror parece estar instalado! Mas esperem…Eu acho que reconheço esses sinais na minha vizinha! E já vi algumas dessas atitudes naquele colega do escritório…E no empreitei-
ro que recuperou a minha casa! Serão eles perigosos manipuladores? Não. São apenas homens a largar a pele do manto da humanidade que já usamos vestido. São pessoas que adquiriram a consciência do seu individualismo e batem-se por ele até criarem uma casca grossa de egoísmo. É nessa carapaça que sentem que podem tudo: gritar com os outros, insultar o próximo, fazer gestos impróprios, encolher os ombros e até matar…Aos poucos o homem foi escolhendo ser solitário e recolher-se apenas na sua redoma deixando de ter interesse no outro. No Japão, país percursor das novas tendências mundiais, impera o “sekkusu shinai shokogun” ou “síndrome do celibato”, em que até os japoneses casados afirmam que foram deixando de se envolver sexual-
... é o próprio homem o responsável por a sua espécie se estar a transformar numa condição em vias de extinção.
mente com o seu cônjuge porque simplesmente não têm por ele qualquer interesse. Os mais jovens preferem brincar com ‘gadgets high tech’, ou equilibrar ‘fidget spinners’ nos dedos, do que relacionarem-se com outros seres humanos. A nova tendência de ir colocando os momentos de intimidade de lado dá pelo nome de sexless, mas acreditamos que rapidamente evoluirá para peopleless – o já vulgarizado, “cada um por si”. Este movimento já chegou
ao terrorismo, optando os malfeitores por actuarem sozinhos na qualidade de “lobos solitários”, em recusa de associação à “matilha dos sanguinários”. Por cá, mais do que um ministério das finanças que se reduz a um super ministro, Portugal apresenta cerca de 150 candidatos autárquicos que, virando a cara aos partidos políticos, se assumem numa relação independente.
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Médico de Família
ver&ouvir
Rodrigo Leão & Scott Matthew no Centro Olga Cadaval
Mergulhos podem causar lesões na coluna A Sociedade Portuguesa de Patologia da Coluna Vertebral (SPPCV) vai promover uma campanha de sensibilização para a prevenção das lesões da coluna, causadas por mergulhos em piscinas e praias, junto das crianças e dos jovens adolescentes. “Com esta iniciativa queremos sensibilizar os mais novos para os riscos que correm quando dão mergulhos, tanto nas piscinas como nas praias, em águas pouco profundas”, explica o ortopedista Manuel Tavares de Matos, presidente da SPPCV. E acrescenta: “As lesões da coluna na sequência de acidentes de mergulho são potencialmente graves e contribuem para as taxas elevadas de incapacidade permanente. É por isso essencial o alerta e a sensibilização junto dos mais novos”. Para prevenir as lesões na coluna recomenda-se que verifique sempre a profundidade da água antes de mergulhar e mantenha-se sempre dentro da zona supervisionada. Deve evitar-se mergulhar sob o efeito de bebidas alcoólicas. Os sinais e sintomas de lesão na coluna incluem: dor no local lesionado eventualmente com irradiação aos membros superiores, náuseas, cefaleias ou tonturas, fraqueza ou incapacidade em mover os braços ou pernas; formigueiro ou dormência nos membros e na área abaixo da lesão, estado de consciência alterado, dificuldades respiratórias, perda do controle da bexiga ou do intestino... Se presenciar um acidente e suspeitar de uma lesão da coluna deve contactar de imediato o 112 e chamar uma ambulância. Não deve mover a pessoa, uma vez que qualquer movimento numa coluna já danificada pode causar danos permanentes. Estima-se que aproximadamente 9 por cento de todos os casos de lesão na coluna estão relacionados com água. 59 por cento desses casos acontecem a pessoas com menos de 35 anos. 63 por cento das lesões são resultado dos mergulhos na água e 19 por cento estão relacionadas especificamente com o surf.
Katia Guerreiro nas Festas de Oeiras Uma das novas vozes do fado, mas de créditos já firmados, Katia Guerreiro é o nome sonante do cartaz das Festas de Oeiras para este fim-de-semana, na noite de feriado nacional, no que a concertos diz respeito. No dia anterior, a proposta para a mesma hora e o mesmo recinto, é apreciar o talento dos executantes da Banda Filarmónica da PSP. Destaque, ainda, para o ‘showcase’ das Golden Slumbers, domingo, pelas 18h00, no Passeio Marítimo (troço de Caxias). Jardim Municipal de Oeiras. Palco da Feira, sábado, dia 10 de Junho, às 22h00. As Festas de Oeiras terminam dia 18.
Jazz de elite no Cascais Jazz Club Rodrigo Leão, um dos mais aplaudidos compositores portugueses, apresenta-se em concerto em Sintra, em conjunto com o cantor Scott Matthew, com quem está a trabalhar para um novo álbum. Aliás, os dois conheceram-se na gravação de ‘Montanha
Mágica’, editado em 2011, e agora uniram as agendas e apresentam-se num espectáculo que promete ser memorável. Centro Cultural Olga Cadaval (Sintra), sexta-feira, dia 9 de Junho, a partir das 22h00.
‘A Física no Tempo’ estreia na Sociedade União Sintrense O Teatro União estreia este sábado, dia 10 de Junho, a peça ‘A Física no Tempo’, uma comédia científica intemporal e alucinante. Será possível viajar no tempo? Esta é a questão colocada num espectáculo teatral cheio de personagens diferentes do habitual, onde a ciência está em destaque. Ambassis e Paracelcius são dois cientistas da era Vitoriana, que ficam presos no presente devido a problemas com a sua máquina do tempo. Esta máquina revolucionária é responsável por trazer convidados que chegam desde o século XVII, actualidade ou até do futuro. Com texto e encenação de Ricardo Pereira, este espectáculo ensina coisas simples como a forma como funciona uma onda sonora ou se comporta a electricidade. Sede da Sociedade União Sintrense (Sintra), sábados, às 21h30.
No Cascais Jazz Club, as noites de sexta-feira e de sábado, dias 9 e 10, vão receber o saxofonista Nanã Sousa Dias e o pianista André Sarbib, em duo, apresentando temas originais bem como standards.
Nanã Sousa Dias e André Sarbib são dois dos mais famosos músicos portugueses, com vários discos a solo, participações em dezenas de discos de diversos artistas, bem como em espectáculos em grandes
Teatro sénior na Amadora O Teatro Sénior Identidades, uma parceria da Câmara da Amadora com a Escola Superior de Teatro e Cinema, apresenta-se na terça-feira, dia 13, nos Recreios da Amadora. Em palco vai estar a peça ‘Assembleia de Mulheres’, uma adaptação livre do trabalho do comediógrafo grego Aristófanes, encenada por Amélia Videira. Este é um projecto, que surgiu em Outubro de 2012, e é dirigido ao público sénior do concelho, promovendo o envelhecimento activo. Recreios da Amadora, 13 de Junho, às 15h00 e às 19h00.
salas e auditórios e festivais de jazz. Cascais Jazz Club (Largo Cidade Vitória, 36). Quinta, Sexta e Sábado 21h00/01h00. Três ‘sets’ de música ao vivo a partir das 21h30.
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“Estar nos 25 anos da SIC é um privilégio”
na berra
Canal leva caras conhecidas a todo o País
A SIC está a comemorar 25 anos e como tal promete comemorar em conjunto com todos os portugueses. Assim, até 6 de Outubro, a “Digressão SIC de Todos Nós”, percorrerá Portugal de norte a sul, passando pelas 18 capitais de distrito. Cada uma das cidades receberá, à sexta e ao sábado, numa das suas principais praças, o camião SIC que será o palco de actividades interactivas, onde todos poderão participar para conhecer melhor a sua televisão e fazer parte da sua história. A presença das caras mais popu-
lares da televisão de Carnaxide, a emissão do “Primeiro Jornal”, os directos para o programa “Juntos à Tarde” e os vários jogos e actividades existentes nestes dois dias, em que a Digressão estará em cada cidade, prometem divertir e emocionar os participantes. Conceição Lino será uma das embaixadoras a marcar presença, sendo das que está no canal de Carnaxide desde a primeira hora. Por isso, é com emoção que fala dos 25 anos da “sua televisão independente”: “Tenho tantas e tão boas memórias profissionais e como espectadora... Sou uma privilegiada por estar há 25 anos na SIC e ver
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todo o percurso deste canal. Isto ninguém me tira: Sou muito privilegiada”, conclui. “Vamos dar alegria e diversão às pessoas”, assegura Daniel Oliveira, que convida todos os espectadores a juntarem-se à festa, anunciando espectáculos multimédia de cerca de 20 minutos nos monumentos mais emblemáticos de cada cidade. “O nosso camião vai ter uma série de actividades em que as pessoas podem participar”, destaca o coordenador editorial de entretenimento e apresentador, apontando para o estúdio em que os visitantes “podem fazer de conta que são o
Rodrigo Guedes de Carvalho ou a Clara de Sousa e estão a apresentar o Jornal da Noite, em que podem simular num cenário virtual a apresentação de um programa da SIC ou a participação numa novela”. “O que propomos com o conjunto de actividades interactivas disponíveis é uma viagem ao Mundo SIC de forma impressionante e inovadora”, promete. Daniel Oliveira explica que esta iniciativa pretende “aproximar a SIC das pessoas”. “No fundo”, acrescenta, “assumir a identidade e a matriz de proximidade” que fazem parte deste canal “desde 1992”.
Questionado sobre as memórias que guarda destes 25 anos de SIC, Daniel Oliveira admite que o facto de ali “ter começado a trabalhar muito novo, com apenas 16 anos, faz com que as memórias sejam muito ricas”. Assim, recorda programas como Chuva de Estrelas, Donos da Bola ou a Noite da Má Língua como “marcantes” na história da televisão. “Estar nesta comemoração dos 25 anos é muito especial. Consigo perceber qual a emoção das pessoas ao visitar o universo SIC e contactar com muitas das nossas caras”, acrescenta, fazendo referência aos muitos embaixadores do canal que vão marcar presença em todas as capitais de distrito.
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JARDIM BOTÂNICO DE QUELUZ GANHA NOVA VIDA
Parques de Sintra investe 815 mil euros Suportado por um vasto conjunto documental, o projecto permitiu identificar cantarias - das fundações das estufas, do lago central e de estatuária - que, segundo os responsáveis da empresa, “tinham sido desmontadas em 1984 e entretanto integradas, ou esquecidas, noutros pontos dos Jardins de Queluz”. A recuperação consistiu na reposição das quatro estufas, de acordo com a interpretação dos desenhos históricos, dos resultados das sondagens arqueológicas realizadas no local e dos regulamentos actualmente em vigor, incluindo a incorporação das cantarias originais das fundações. No interior das estufas, foram plantados ananases, produzidos em tempos para os banquetes de Queluz.
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A intervenção contemplou ainda o restauro dos elementos pré-existentes, nomeadamente as balaustradas que delimitam os diferentes espaços do jardim, os alegretes e respectivos bancos e painéis azulejares, as cantarias do lago central e a estatuária, com vista à restituição do desenho oitocentista do jardim. Foi também executada uma rede de caminhos em saibro granítico, que delimita 24 canteiros, representando os espaços necessários às plantações representativas das 24 ordens de plantas de Carlos Lineu (botânico, zoólogo e médico sueco que classificou hierarquicamente as espécies de seres vivos). Nas bordaduras dos canteiros, foram plantadas aproximadamente 10 mil plantas de murta.
jecto ‘Eixo Verde e Azul’, está prevista a construção de uma bacia de retenção, “de modo a que, quer a ribeira do Jamor, quer a ribeira de Carenque, possam ter uma velocidade mais reduzida em caso de cheias”. Em curso está o restauro do Jardim de Malta, numa obra iniciada em Fevereiro e que deverá estar concluída até ao final do ano, num investimento estimado em cerca de 500 mil euros. “Já escavámos todo o Jardim de Malta em termos arqueológicos, descobrimos toda a rede de saneamento do século XVIII, e, dentro de duas ou três semanas, vamos começar a reposição do pavimento e dos buxos novos e das espécies recuperadas”, sublinhou Manuel Baptista. João Carlos Sebastião
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Representando um investimento de 815 mil euros, a reabilitação do Jardim Botânico integra o projecto global de recuperação do Palácio Nacional de Queluz, tendo como premissa restituir àquele espaço o traçado da cartografia de 1865, numa construção original que remonta ao século XVIII. Este jardim foi construído entre 1769 e
1780, sendo contemporâneo das realizações setecentistas do período barroco-rococó nos Jardins de Queluz. Sucessivamente destruído por fenómenos naturais, o Jardim Botânico perdeu a sua função original, ao nível do entretenimento e recreio, tendo sido transformado em roseiral em 1940. Em 1984, na sequência das cheias que afectaram a zona no ano anterior, o espaço foi transformado numa área que serviu como picadeiro da Escola Portuguesa de Arte Equestre (EPAE), cujos treinos e exibições foram transferidos entretanto para a Ajuda. Em 2012, a Parques de Sintra iniciou um processo de investigação histórica e sondagens arqueológicas que possibilitou o restauro deste jardim.
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O Jardim Botânico do Palácio Nacional de Queluz já pode ser visitado, mas a inauguração, agendada para esta segunda-feira, por ocasião do Dia Mundial do Ambiente, ficou adiada para 12 de Junho, por problemas de agenda da secretária de Estado do Ordenamento do Território e da Conservação da Natureza, Célia Ramos.
Para o presidente da PSML, Manuel Baptista, a obra realizada no Jardim Botânico é mais um passo “na continuação da recuperação do Palácio e jardins de Queluz, que constituem uma unidade, já que o monumento foi pensado com todos estes jardins, históricos, e que merecerem ser recuperados”. Com a transferência da EPAE para o Picadeiro Henrique Calado, na Ajuda, “foi possível recuperar o Jardim Botânico, o jardim pedagógico da Corte para que os jovens príncipes pudessem ter lições de botânica”, sublinhou este responsável, que dá conta que, em simultâneo, estão a projectar intervenções para evitar a cíclica destruição dos jardins de Queluz, como a limpeza da ribeira do Jamor. Também na Quinta Nova de Queluz, no âmbito do pro-
Foto PSML Wilson Pereira
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motores
Mais carro! Cresceu, reforçou qualidade ao nível do interior, equipamento e design. O espaço para passageiros também aumentou, tal como o conforto e a estabilidade. Em suma, mantendo preço apelativo, o novo Picanto é “mais carro”. Também disponível com motorização 1.2 de 84 cv, é no pequeno tricilíndrico de 998 cm3 e 67 cv que a marca coreana deposita as maiores expectativas comerciais. Não só porque permite um preço de venda simpático, mas sobretudo porque chega para as necessidades de quem procura um modelo
Nova geração reforça qualidade e argumentos do Kia Picanto
desta gama: prático, ágil e económico. O novo Picanto é isso tudo e mostra um salto qualitativo face à geração anterior, nomeadamente ao nível do design, mas também porque se tornou mais espaçoso, mercê do aumento de 15 mm na distância entre-eixos, tendo agora 2,4 metros de comprimento. O desenho moderno dos bancos, do tablier e da consola central fa-
vorece a ergonomia e os materiais utilizados são de qualidade acima da média para este segmento, favorecendo a imagem robusta de todo o conjunto. O pequeno Picanto revela grande à-vontade no tráfego citadino, seu habitat natural, mas não desilude em estrada, apesar da potência limitada, muito por influência da bem escalonada caixa de cinco velocidades. Porém, o que mais nos surpreendeu foi o consumo médio registado: 5,2 l/100 km. Um valor de referência para o segmento.
Outra nota positiva vai para o comportamento dinâmico bastante positivo, com a suspensão a absorver as irregularidades do piso de forma eficaz, reforçando o conforto a bordo. Quanto a equipamento, de série o novo Picanto já está bem dotado, mas a versão intermédia (EX) acrescenta-lhe itens como volante em pele, faróis de nevoeiro e jantes de liga leve de 15’’, vidros escurecidos, alarme, computador de bordo, entre outros, por apenas mais 700€. O controlo de estabilidade e de tracção, a ajuda no arranque em subida e o sensor de pressão de pneus são de série. A garantia de sete anos disponibilizada pela marca é prova de confiança e fiabilidade a ter em conta. Paulo Parracho
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saúde
Projecto Salva-Vidas chega a Cascais
João Baião participou activamente nesta iniciativa ao vender pulseiras na Parafarmácia do Jumbo de Cascais
A mecânica da iniciativa consiste na aquisição das Pulseiras Salva-Vidas nas parafarmácias dos hipermercados Jumbo (Espaços Saúde e Bem-Estar), pelo valor simbólico de 2€. Por cada grupo de 1500 vendidas as entidades promotoras do projecto oferecem um kit salva-vidas, composto por um desfibrilhador ZOLL com reanimação de alta qualidade e respectiva formação em Suporte Básico de Vida com Desfibrilhação Automática Externa e primeiros-so-
corros, a uma entidade identificada desde o início das vendas das referidas pulseiras. A entidade a receber este kit, após a venda das 1500 pulseiras, será a escola sede do Agrupamento de Escolas IBN Mucana, em Alcabideche. Actualmente, a morte súbita vitima cerca de 10 mil pessoas em Portugal todos os anos e, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 20 mil pessoas por dia em todo o mundo.
Em Portugal, o número de desfibrilhadores, um dos instrumentos mais eficazes de combate a esta problemática de saúde pública, é de cerca de um para cada 10 mil habitantes. Para Manuel Carrageta, presidente da Fundação Portuguesa de Cardiologia, “esta iniciativa pretende realmente salvar vidas. O objectivo é dotar escolas e instituições dos conhecimentos e meios necessários, porque nos casos de paragem cardiorrespiratória cada mi-
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Fundação Portuguesa de Cardiologia, em parceria com a Senilife e os hipermercados Jumbo, lançaram, no passado mês de Março, o Projecto Salva-Vidas, uma campanha pública de âmbito nacional de sensibilização para a morte súbita. Esta iniciativa chegou agora a Cascais, no dia 1 de Junho, local onde estiveram disponíveis pulseiras salva-vidas.
nuto conta para a possibilidade de sobrevivência da pessoa”. Após este evento, a vítima perde 10% de hipóteses de sobrevivência a cada minuto que passa. Ou seja, ao final de cinco minutos sem assistência, a vítima tem apenas 50% de probabilidade em sobreviver. O cérebro apenas sobrevive 3-5 minutos sem oxigénio. Desta forma, esta iniciativa visa despertar consciências e sublinhar a importância das técnicas de Suporte Básico de Vida (SBV), uma vez que uma reanimação cardiorrespiratória de alta qualidade aumenta em 2.72 vezes a probabilidade de sobrevivência do doente sem sequelas. O kit Salva-Vidas é composto por formação Suporte Básico de Vida com Desfibrilhação (SBV-DAE) creditada para seis formandos/seis horas; desfibrilhador automático externo; licenciamento do PNDAE (programa de desfibrilhação junto do INEM); formação de primeiros socorros (12 formandos/oito horas) e mala de primeiros-socorros advance. Pretende-se assim formar equipas e disponibilizar a escolas/ instituições os equipamentos e conhecimentos neces-
sários para responder a uma paragem cardiorrespiratória. A OMS aprovou uma declaração conjunta, com entidades internacionais, em que se recomenda o ensino destas técnicas de SBV em crianças em idade escolar, a partir dos 12 anos. As crianças em idade escolar têm uma postura menos inibida do que os adultos na formação em ressuscitação e tanto os profissionais médicos como os professores reconhecem o seu sucesso após a formação dada. Ao ter esta formação nas escolas, existe
um “efeito multiplicador” que pode aumentar a taxa de sobrevivência. Para Cristina Santos, directora-geral da Senilife, “esta acção pretende que ao disponibilizar os desfibrilhadores a um maior número de população, se salvem mais vidas. Os beneficiários são os alunos, os trabalhadores, os desportistas, o público e os nossos filhos. Todos podemos salvar uma vida”. Segundo Paulo Monteiro, director da área de Nutrição, Saúde e Bem-estar do Grupo Auchan (Hipermercados Jumbo), “associamo-nos a esta iniciativa pela importância que assume, e enquanto concretização dos nossos compromissos com a comunidade, resultantes da Certificação em Responsabilidade Social de que o Grupo é detentor”. A iniciativa realizada no Hipermercado Jumbo de Cascais contou com a participação activa do apresentador João Baião.
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Inovação na Educação: ‘Arduíno em sala de aula’
O professor Rui Silva, promotor do projecto, salientou a importância desta iniciativa no âmbito do curso profissional, dizendo que “confrontar os alunos com realidades novas, expondo-os a novas experiências enriquecedoras com o retorno evidenciado nos projectos apresentados, foi gratificante” Fernanda Ledesma, presidente da Associação de Professores de
Projecto no Agrupamento de Escolas da Cidadela O projecto ‘Arduino em sala de aula’ foi uma aposta inovadora na escola sede do Agrupamento de Escolas da Cidadela (Cascais) no corrente ano lectivo. O culminar deste projecto deu-se no passado dia 16 Maio com a apresentação de diversos projectos elaborados pelos alunos do Curso Profissional de Técnico de Gestão de Equipamentos Informáticos. Introduzir a robótica no contexto escolar, foi, sem dúvida, um desafio vencido. Esta experiência proporcionou aos alunos o contacto com a programação na área da electrónica, munindo-os de ferramentas que lhes permitam encontrar um rumo profissional nesta área prioritária.
O investimento inicial na aquisição de diversos Arduinos (plataforma de prototipagem electrónica) foi determinante para o sucesso do projecto. O Arduino pode ser usado de forma autónoma, isto é, pode ser utilizado, por exemplo, para controlar um robô ou a temperatura do ar condicionado, automatizar um carro, o escritório, a casa, utilizando para tal os vários sensores e componentes auxiliares como motores, resistores, leds, entre outros. Os alunos consideraram que os conteúdos abordados neste projecto se enquadraram plenamente na matéria abordada no curso que frequentam. O facto de verem em contexto real a aplicação dos conceitos, contribuiu para o empenho e motivação. Os
alunos estiveram entusiasmados, tendo adoptado uma postura pró-activa, apresentando projectos que se podem considerar muito interessantes. Em suma, este projecto está a ser uma experiência enriquecedora e uma mais-valia na aquisição de novos conceitos e consolidação de outros.
Informática, afirmou que “na Escola da Cidadela, foi assim: Assisto ao vivo, em cada escola, ao impacto da formação de professores que a ANPRI, com os nossos formadores”. O director, José João Gonçalves, agradeceu o empenho de todos os envolvidos neste projecto e afirmou sentir uma enorme satisfação ao ver o trabalho, esforço e empenho dos alunos.
O aluno Ruben Costa, afirmou que “este projecto é muito útil, tanto para Ensino Superior como para o quotidiano. Aprendemos como soldar componentes, ligar e criar circuitos funcionais que observamos no dia-a-dia, e aprendemos a programar uma nova linguagem.”
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repórter JR
Horta promove relações sociais
MELHORES DA VELA NA BAÍA DE CASCAIS Cascais acolhe, até dia 17, a estreia em Portugal do Cascais Dragon World Championship, um dos mais importantes circuitos do mundo de regatas à vela. Naquele que é considerado um dos maiores campos de regata do mundo estarão em competição 230 velejadores, entre os quais os melhores do planeta nesta classe e 72 barcos de 18 países. Portugal estará representado
com uma frota de onze barcos e velejadores de elevado gabarito, como José Sotto Mayor Matoso, Gustavo Lima e Frederico Melo, campeões Europeus em 2013 em Cascais. Patrick Monteiro de Barros, oito vezes Campeão Nacional Dragão e Velejador Olímpico, também estará em competição integrando na sua equipa o velejador olímpico Álvaro Marinho.
Mais camas de cuidados continuados
Moradores do Murtal ganham 28 parcelas de horta e uma vinha Cascais conta com mais uma vinha e horta comunitárias, desta vez no Murtal, União de freguesias de Carcavelos e Parede. São 28 parcelas de horta e 8 lotes de vinha, com 25 cepas cada lote, atribuídos a moradores e sócios de O Murtalense – Associação Desportiva, Cultural e Recreativa, parceiro que disponibilizou o terreno que lhe tinha sido, anteriormente, cedido. O investimento neste projecto, que totaliza 2.400m2, e na formação dos novos horticultores foi de 80 mil euros, totalmente financiados pela autarquia. O projecto das hortas comunitárias, e agora também vinhas, têm tido uma grande adesão por parte dos munícipes que reconhecem nestes espaços uma oportunidade para que diferentes gerações convivam, onde os mais velhos transmitem conhecimentos aos mais novos e para que estes possam dar mais valor à terra e ao ambiente. Carlos Carreiras, presidente da Câmara de Cascais, afirmou que “as hortas comunitárias são um ponto de encontro,
de partilha, solidariedade, de troca de experiências e emoções que é aquilo que compõe toda uma comunidade”. Já são cerca de 440 talhões atribuídos em hortas comunitárias e 30 lotes de vinha no concelho, mas a lista de inscritos não pára de crescer e são hoje mais de 1400 em lista de espera. Por isso, a Câmara Municipal de Cascais já projecta comprar mais terreno para satisfazer as necessidades. “Quanto mais entregamos mais a lista de espera aumenta” informou Carlos Carreiras, adiantando que está planeado adquirir o Convento de Santa Maria do Mar, no Arneiro, com cinco hectares de vinha. “Estas iniciativas são excelentes”, referiu Teresa Ribeiro, arquitecta responsável por este projecto no Murtal, acrescentando que: “estimulam muito a criação de micro-comunidades porque as pessoas conhecem-se neste espaço, tornam-se cúmplices e entreajudam-se, o que é muito benéfico em termos sociais”. Os muitos moradores do Murtal presentes, mos-
traram-se visivelmente satisfeitos com este ganho para a comunidade: “Sou reformado e não tinha nada que fazer. Por isso é muito bom ter para onde vir”, exclamou José Pires, um dos munícipes a quem foi atribuído um talhão. “É uma excelente iniciativa do município e enquanto houver espaço para fazer deve continuar a ser feito”, disse Patrícia Santos, a quem foi atribuída uma parcela de vinha. “Vêm os avós, filhos, os netos, sobrinhos, primos, toda a gente para aprenderem com os mais velhos”, acrescentou. A Sandra Bernardo também lhe calhou um talhão na horta comunitária. Arquitecta paisagista de formação, mas um pouco afastada da sua vocação académica, vê agora oportunidade de se voltar a dedicar ao que tanto gosta. Para além disso refere: “é muito bonito ver tanta gente jovem, em conjunto com gente mais velha, a voltarem a trabalhar a terra”. CMC
Cascais vai contar com mais uma Unidade de Cuidados Continuados e Residências Seniores. O projecto irá nascer num terreno da autarquia, cedido à Quimera Saúde, em S. Domingos de Rana, representará um aumento de 75 camas (37 para cuidados continuados e 38 para residência), mais 50
postos de trabalho e corresponderá a um investimento de mais de 3 milhões de euros. Segundo a autarquia, “este investimento na saúde vai ao encontro de uma necessidade real da população, cada vez mais envelhecida. A urgência destes equipamentos é a premência de suprir a única
lacuna identificada ao nível dos serviços de saúde”. Este projecto em concreto diferencia-se pela aposta na inovação tecnológica, única no país, e pela originalidade de ser servido de gatis e canis, permitindo que os donos não sejam separados dos seus animais de estimação.
Autarquia vai partilhar gestão da Quinta da Peninha A Câmara de Cascais, através da empresa municipal Cascais Ambiente, vai assumir parte da gestão da Quinta da Peninha, propriedade do ICN Instituto para a Conservação da Natureza. A assinatura do protocolo, que chegou a estar agendada para o passado dia 5, vai ter lugar nos próximos dias e visa, à semelhança do que sucede com a Quinta do Pisão, promover a protecção e conservação da natureza, abrindo o espaço à vivência do público. Com quase 60 hectares de património natural, a “Peninha-Tapadas” integra habitats prioritários, ou seja, áreas cujo valor é reconhecido à escala mundial, de que é exemplo o habitat da borboleta “Euphydryas aurinia”, nome comum Fritilária-dos-lameiros, espécie que se encontra ameaçada. A cargo da Parques de Sintra - Monte da Lua fica a recuperação do património edificado
da Quinta, bem como as infraestruturas de abastecimento de água e electricidade, sistema de saneamento, acessos e estacionamento. “No âmbito deste protocolo deverá ser desenvolvido e apresentado, dentro de três anos, um plano de investimento e gestão para a utilização, exploração e conservação da Quinta da Peninha, espaço que se quer vivido
pelo público, tal como acontece hoje com a Quinta do Pisão”, salienta uma nota da Câmara de Cascais. Nos últimos dias, a Peninha tem recebido jornalistas de toda a Europa, no âmbito da apresentação de um novo modelo da Jeep, marca de veículos 4x4 e SUV. No local está instalado um posto de apoio aos testes ali efectuados.
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